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Região Norte de BH, Confins, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Santa Luiza e Vespasiano www.tribunabh.com / issuu.com/tribucity Ano 1 - N. 4 - RMBH - 15, maio a 20, junho de 2015 O Aeroporto Internacional de Con- fins foi o quinto pior de um total de 15 grandes aeroportos brasilei- ros avaliados no primeiro trimestre de 2015. Motivos são as altas tarifas praticadas e as intermináveis obras que se arrastam e prejudicam a mo- Carlos Alberto/ImprensaMG Atualmente a sala de embarque do Aeroporto Internacional de Confins não apresenta esta tranquilidade devido às obras que reduziram o espaço “Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade.” É com o espírito de não se deixar afetar por es- peculações econô- micas que o Colégio M2, tricampeão nos resultados do Enem no Vetor Nor- te, tornou-se um exemplo dessa ousadia. “Não adianta ficar recla- mando do governo, de tudo e de todos. Podemos vencer qualquer crise com mais criatividade e bus- car melhorar a qualidade de pro- Tarifas decolam no aeroporto de Confins bilidade do passageiro. O arrocho mais recente contra os passageiros e usuários do aeródromo foi a taxa do estacionamento que deu um sal- to de 100%, passando de 30 para 60 reais. No próximo dia 11 de ju- nho, com autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), as tarifas de embarques domésti- cos vão subir 8,89%, passando de R$ 23,37 para R$ 25,45. A tarifa para o embarque internacional au- mentou de R$ 83,78 para R$ 87,46. Estes reajustes anuais nas tarifas aeroportuárias são valores pagos pelas companhias aéreas pelos procedimentos de conexão, pou- so, permanência, armazenagem e capatazia à BH Airport, concessio- nária que administra o aeroporto de Confins. Detalhes na página 3 Receita contra a crise: qualidade e criatividade dutos oferecidos”, afirma o diretor geral Emiro Barbini. A escola regis- trou um aumento de 40% em suas matrículas em 2015, e agora se pre- para para inaugurar seu berçário, um dos mais modernos e bem equi- pados do Estado. Página 2 Serra do Cipó: convite para curtir a natureza Parte da Serra do Espinhaço foi trans- formada no Parque Nacional da Ser- ra do Cipó na déca- da de 1980, e englo- ba terras de Santana do Riacho, Jabotica- tubas, Morro do Pilar, Itabira e Itambé do Mato Dentro. A cria- ção do Parque con- seguiu frear a devastação que se apresentava na região e a preser- var uma reserva da biosfera re- conhecida pela Organização das Nações Unidas – ONU. A Serra do Cipó ainda apresenta matas pre- servadas, pássaros, animais de grande porte como o Lobo-gua- rá e dezenas de cachoeiras que encantam os visitantes. Quem sai de Belo Horizonte vence os 100 km de distância passando por Lagoa Santa. Veja detalhes na página 8 Cachoeira do Cornelio, Serra do Cipo Segundo especialistas, investir em educação é fundamental para evitar crises futuras Santos Filho JDurham/MorgueFile Por uma região metropolitana de verdade Página 2 Conheça as rádios de Lagoa Santa Página 4 Em Sociedade, com Janaína Viana Página 6 O limite vencendo a pirraça Página 4 vetor_norte.indd 1 21/05/2015 14:59:02

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Tarifas decolam no aeroporto de Confins

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Page 1: Tribuna Vetor Norte Ed4

Região Norte de BH, Confins, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Santa Luiza e Vespasiano

www.tribunabh.com / issuu.com/tribucity Ano 1 - N. 4 - RMBH - 15, maio a 20, junho de 2015

O Aeroporto Internacional de Con-fins foi o quinto pior de um total

de 15 grandes aeroportos brasilei-ros avaliados no primeiro trimestre de 2015. Motivos são as altas tarifas praticadas e as intermináveis obras que se arrastam e prejudicam a mo-

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Atualmente a sala de embarque do Aeroporto Internacional de Confi ns não apresenta esta tranquilidade devido às obras que reduziram o espaço

“Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade.” É com o espírito de não se deixar afetar por es-peculações econô-micas que o Colégio M2, tricampeão nos resultados do Enem no Vetor Nor-te, tornou-se um exemplo dessa ousadia. “Não adianta ficar recla-mando do governo, de tudo e de todos. Podemos vencer qualquer crise com mais criatividade e bus-car melhorar a qualidade de pro-

Tarifas decolam no aeroporto de Confins

bilidade do passageiro. O arrocho mais recente contra os passageiros e usuários do aeródromo foi a taxa do estacionamento que deu um sal-to de 100%, passando de 30 para 60 reais. No próximo dia 11 de ju-nho, com autorização da Agência

Nacional de Aviação Civil (ANAC), as tarifas de embarques domésti-cos vão subir 8,89%, passando de R$ 23,37 para R$ 25,45. A tarifa para o embarque internacional au-mentou de R$ 83,78 para R$ 87,46. Estes reajustes anuais nas tarifas

aeroportuárias são valores pagos pelas companhias aéreas pelos procedimentos de conexão, pou-so, permanência, armazenagem e capatazia à BH Airport, concessio-nária que administra o aeroporto de Confins. Detalhes na página 3

Receita contra a crise:qualidade e criatividade

dutos oferecidos”, afirma o diretor geral Emiro Barbini. A escola regis-trou um aumento de 40% em suas matrículas em 2015, e agora se pre-para para inaugurar seu berçário, um dos mais modernos e bem equi-pados do Estado. Página 2

Serra do Cipó: convite para curtir a natureza

Parte da Serra do Espinhaço foi trans-formada no Parque Nacional da Ser-ra do Cipó na déca-da de 1980, e englo-ba terras de Santana do Riacho, Jabotica-tubas, Morro do Pilar, Itabira e Itambé do Mato Dentro. A cria-ção do Parque con-seguiu frear a devastação que se apresentava na região e a preser-var uma reserva da biosfera re-conhecida pela Organização das Nações Unidas – ONU. A Serra do Cipó ainda apresenta matas pre-servadas, pássaros, animais de

grande porte como o Lobo-gua-rá e dezenas de cachoeiras que encantam os visitantes. Quem sai de Belo Horizonte vence os 100 km de distância passando por Lagoa Santa. Veja detalhes na página 8

Cachoeira do Cornelio, Serra do CipoSegundo especialistas, investir em educação é fundamental para evitar crises futuras

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Por uma região metropolitana de verdade

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Conheça as rádiosde Lagoa Santa

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Em Sociedade,com Janaína Viana

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O limite vencendo a pirraçaPágina 4

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Crise se vence com qualidade e criatividade

Em meio a baixas perspectivas para 2015, Colégio M2 mostra que é possível enfrentar a crise com mais investimento

Enquanto a maior parte das pessoas e empresas ficam temerosas em situações de crise e fazem de tudo para cortar in-vestimentos e custos, outras enxergam oportunidades de crescer com criativida-de. O ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, imortalizou a análise de um momento de crise com sua célebre frase: “quando escrito em chinês a pala-vra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade.” É com o espírito de não se deixar afetar por especulações econô-micas que o Colégio M2, tricampeão nos resultados do Enem no Vetor Norte, tor-nou-se um exemplo dessa ousadia. “Não adianta ficar reclamando do governo, de tudo e de todos. Nós podemos vencer qualquer crise com mais criatividade e buscar melhorar a qualidade de produtos oferecidos”, afirma o diretor geral Emiro Barbini. A escola registrou um aumento de 40% em suas matrículas em 2015 e agora se prepara para inaugurar seu berçário, um dos mais modernos e bem equipados do Estado. “Também investimos no que chamamos de Arena M2, com quadra po-liesportiva em tamanho oficial conjugada com um palco para apresentações cul-turais”, afirma Barbini. Na esteira dos in-vestimentos, também se encontram uma nova biblioteca, além de vários serviços de tecnologia e melhoria pedagógica.

O segredo de tanto investimento em uma época desacreditada por econo-mistas é garantir a qualidade e abusar da criatividade. “Qualquer pai dos nos-sos alunos espera o melhor da escola. Nosso investimento, principalmente em tecnologias, faz com que não exista cri-se que afete a nossa qualidade”, ressal-ta. Serviços e aplicativos conectados ao mundo virtual foram contratados pela escola para facilitar a vida dos pais e alunos, manter a instituição mais próxi-ma do estudante, facilitar a comunicação com os pais e aprofundar o processo de ensino e aprendizagem.

Dentre as novidades tecnológicas, um aplicativo para o celular que permite uma comunicação rápida e direta com os pais dispensa as antigas circulares trazidas pelos alunos na mochila. “Também insta-lamos o Tuneduc, uma plataforma online que acompanha e indica melhoras dos alunos no Enem, faz gráficos e compa-rativos e mostra os caminhos de se apri-morar mais o estudo para o exame”, res-salta Barbini. Além dele, o XD Education, a chamada “sala 3D”, traz objetos de

TRIBUNA VETOR NORTEAno I - N. 4 – Maio, 2015

EDITORES:Eugênio Luiz Oliveira - R. Prof. MG 03478 JPLuiz Lucas Martins - R. Prof. MG 02485 JP

FOTOGRAFIA: Santos Filho

COLABORADORES: Beatris Neves Braga, Janaína Viana

REDAÇÃO: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte - M. Gerais - 31170-130 - Telefax: (31) 3484 0480, (31) 9955 8447 e (31) 8491 7780.ENDEREÇOS DIGITAIS: vetornorte@tribunabh. com – www.tri-bunabh.com, Twitter: @tribunabh e Edição Digital: www.issuu.com/tribucity

CIRCULAÇÃO: O Tribuna Vetor Norte é distribuído junto

aos comerciantes e moradores de parte da Região Norte de Belo Horizonte e nos municípios de Confins, Jaboticatu-bas, Lagoa Santa e Vespasiano; tem como base de partida o bairro Cidade Nova, devido ao principal eixo de ligação com a região norte de Belo Horizonte, a Linha Verde.

PERIODICIDADE: 15, maio a 20, junho de 2015.

O TRIBUNA VETOR NORTE é uma publicação da Logos Edito-ra Ltda., registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ 25.712.977/0001- 62. Inscrição Estadual nº 62.881.449.00-81 e Inscrição Municipal: 0108809/001-7

Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa.

Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Por uma região metropolitana

de verdade

aprendizagem em três dimensões para que os estudantes possam assimilar os conhecimentos adquiridos em salas de aula com atividades completamente inte-rativas e modernas. “O Weduc, também instalado recentemente na escola, é um serviço de aprendizagem pela web e a escola ainda conta com o sistema TOTVS no pedagógico, secretaria e financeiro” enumera Barbini.

O berçário, que será inaugurado no fim de maio, terá um amplo e moder-no espaço para atender os bebês, com acompanhamento de pediatras, babysis-ters e serviço de enfermagem. Para os alunos um pouco mais velhos, da Educa-ção Infantil, o M2 também inaugura uma extensa biblioteca, para que os peque-nos possam desenvolver o gosto pela lei-tura de forma lúdica e alegre. Os alunos até o Ensino Médio ainda contam com o K12, um famoso sistema de ensino bilín-gue em que o estudante sai formado com um diploma brasileiro e outro válido pa-ra universidades norte-americanas. Com tantos investimentos físicos e pedagógi-cos, a tão falada crise de 2015 promete passar despercebida pela escola. “Todo esforço de melhoria depende da gente mesmo. Não adianta esperar pelo outro, seja ele governo, empresa, qualquer coi-sa. A qualidade da escola se relaciona com o nosso compromisso com a educa-ção e a criatividade depende da nossa observação aguçada por tudo que está ao nosso redor”, afirma Barbini.

O Vetor Norte é uma das portas de entrada de par-cela significativa da Região Metropolitana de Belo Horizonte; em função disso, podemos dizer com toda a tranquilidade, que essa parcela da capital mineira é um dos símbolos geográficos da região, algo em tudo amplificado com a instalação, ali, da centralida-de político governamental do Estado – a denominada Cidade Administrativa.

A reflexão sobre essa realidvade, no entanto, colo-ca sob luzes uma verdade bem diferente. Da mesma forma como as regionais em Belo Horizonte são uma ficção, na medida em que seus gestores têm relati-vamente nenhuma autonomia efetiva nos elementos centrais de decisão, visto que os temas de maior re-levância permanecem concentrados nas secretarias temáticas, também as regiões metropolitanas são apenas um esboço de boa vontade sem eco algum na vida das pessoas.

Por óbvio que a ideia por trás das regiões metropoli-tanas é muito boa: problemas comuns a várias cidades devem ser enfrentados de forma compartilhada, racio-nalizando esforços e recursos, otimizando os esperados resultados.

O problema é que tudo ficou no discurso, e isso é uma realidade praticamente desde que as regiões me-tropolitanas foram criadas no Brasil há certa de meio século.

As leis que as instituíram, com certa pompa e cir-cunstância, deu-lhes organicidade até invejável, com um amontoado de entidades representativas das cida-des metropolitanas, mas, por outro lado, não lhes con-feriu competência concreta alguma e, pior ainda, não lhes outorgou recursos próprios.

Ou seja, as regiões metropolitanas são, apenas, um exemplo primoroso daquilo que o adagiário popular fala muito, e muito sabiamente: “de boas intenções o inferno está cheio”.

Sem poderes efetivos e sem dinheiro, as regiões metropolitanas se converteram em local para bate-pa-po político institucional, e só; aqueles vários órgãos representativos, e os outros que lhe dão suporte, termi-naram se convertendo em um generoso manancial de cargos políticos, uma nova emanação da tão-amada “teta governamental”.

Não é difícil ver isso, mais revelador ainda, da opaci-dade que machuca a sensibilidade gerencial brasileira, não é nada difícil de superar tal futilidade; o que falta é, apenas, boa vontade em se fazer algo de concreto, algo capaz de ajudar as populações das cidades me-tropolitanas.

Quanto ao conteúdo, os temas com séria interface entre as cidades conglomeradas são de percepção singela, ainda que, claro, abrir mão do naco de poder não seja algo fácil para os ambiciosos seres humanos; já quanto aos recursos, repartir o bolo já existente com a entidade agregadora de cidades também é relativa-mente simples, do ponto de vista conceitual, podendo se dar com reserva de algum tributo para ela ou então com algo do tipo do Fundo de Participação dos Esta-dos e dos Municípios.

Sem atribuições claras e sem recursos, tudo não passa de uma miragem, de mais uma ilusão jogada ao ar.

Aliás, da mesma forma, não nos esqueçamos como o são a Federação e o sistema judiciário; aquele, com unidades dependentes em tudo da União e este, mer-gulhado em uma legislação que insiste em ancorar, bem fundo no lodaçal da impunidade os inúmeros pro-cessos que poderiam servir de contraponto pedagógi-co ao nosso povo e aos nossos líderes, e que, hoje, é a arena de alguns missionários quixotescos pelo fim da impunidade.

Empresário Emiro Barbini, diretor-geral do Colégio M2; presidente do Sindicato das Escolas Particulares de MG -SINEP-MG e da Federação dos Estabelecimentos de Ensino de MG - FENEN-MG

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Tribuna Vetor Norte • RMBH-MG • Edição 03 • 15, maio a 20, junho de 20152 - OPINIÃO

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Page 3: Tribuna Vetor Norte Ed4

Desde que Belo Hori-zonte foi escolhida sede da Copa do Mundo FIFA, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Con-fins, está em obras, algu-mas quase parando, ou-tras completamente pa-ralisadas. O principal mo-tivo seria a falta de pa-gamentos por parte da Empresa Brasileira de In-fraestrutura Aeroportuá-ria (Infraero) às empreitei-ras que cumprem contra-tos antigos no aeroporto. As dívidas pelas interven-ções somariam mais de R$ 3 milhões.

Depois de muita ne-gociação a construtora Cowan decidiu suspen-der parte das demissões dos operários que havia iniciado em março e pro-mete terminar a amplia-

Obras se arrastam, mas tarifas aceleram em Confins

Novo terminal do Aeroporto Internacional de Confins ainda é apenas uma promessa. Infraero quer repassar obras para a BH Aiport

ção da pista do aeroporto dentro de 90 dias. Segun-do o governo, a emprei-teira já concluiu 55% das obras previstas. Por outro lado, a ampliação do no-vo terminal de passagei-ros está completamente parada. Passageiros con-vivem com tapumes e falta de espaços e cadeiras nas áreas de embarques. A In-fraero tenta negociar pa-ra que a BH Airport, con-cessionária que adminis-tra Confins, assuma os tra-balhos. Se as negociações fracassarem, nova licita-ção terá que ser aberta.

Obras que se arrastam e prejudicam a mobilidade do passageiro talvez seja o motivo que levou a Se-cretaria de Aviação Civil a classificar Confins como o quinto pior grande aero-

porto do Brasil de um to-tal de 15 avaliados. A nota alcançada foi de apenas 3,85 pontos, para o má-ximo de cinco pontos. A média geral dos aeropor-tos no primeiro trimestre de 2015 é de 4,07. Viraco-pos, em Campinas (SP), é o mais bem avaliado do Brasil, recebeu a nota de 4,38 pontos.

TARIFAS – Somando-se à lentidão das obras que se arrastam, as tari-fas explodem em Confins. Primeiro foi a taxa de es-tacionamento que dobrou de preço. A diária pas-sou de R$ 30,00 para R$ 60,00. No dia 11 de maio a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) au-torizou reajuste de 8,89% para as tarifas de embar-ques domésticos, que

do pelo Grupo CCR (75%) e pelo grupo internacio-nal Flughafen Zürich AG (25%), que somam 51 % do capital total. O leilão do aeroporto aconteceu em dezembro de 2013, mas somente no dia 7 de abril de 2014 o consórcio, que recebeu o nome de BH Airport, assumiu as opera-ções. A Infraero, empresa estatal aeroportuária de-tém o restante dos 49% do capital. A concessão é pelo prazo de 30 anos. No período, os operado-res têm que fazer obras de ampliação e moderni-zação para transformar de fato Confins num ae-roporto internacional, em um “Hub”, interligando as grandes cidades do Brasil e do mundo. É aguardar para ver.

passarão de R$ 23,37 pa-ra R$ 25,45. A tarifa má-xima de embarque inter-nacional passará de R$ 83,78 para R$ 87,46. Es-tes reajustes anuais nas tarifas aeroportuárias são valores pagos ao BH Air-port pelas companhias aéreas pelos procedi-mentos de conexão, pou-so, permanência, armaze-nagem e capatazia den-tro dos aeroportos, mas o custo dessas operações, como sempre acontece, é repassado para o passa-geiro no ato da compra da passagem. Os reajustes estão previstos no contra-to de concessão e come-çam a valer a partir do dia 11 de junho.

Atualmente o Aeropor-to de Confins é operado por um consórcio integra-

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A Prefeitura de Lagoa San-ta, por meio do setor e Abas-tecimento, tem fornecido total assistência e suporte aos pe-quenos e médios produtores da área rural do município no que se refere à cessão de tra-tores para o auxílio no cultivo. De acordo com informações do setor, em breve, a Prefeitu-ra também dará início aos tra-balhos de recuperação e ma-nutenção das estradas rurais.

O setor de Agropecuária coloca à disposição dos pro-dutores rurais tratores agrí-colas e uma vasta linha de equipamentos, que vão des-de arado, com discos de re-versão, a roçadeiras hidráuli-cas. Os implementos agríco-las têm ajudado a diminuir o tempo gasto no preparo da terra para o plantio e contri-buído para o aumento da pro-dutividade.

Setor de Agropecuária auxilia pequenos e médios produtores rurais

Prefeitura de Lagoa Santa vai disponibilizar tratores e arados reversíveis para os produtores rurais

Rep

rodu

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No dia 30 de Dezem-bro de 1998, às 20 horas, começava a história da ra-diodifusão em Lagoa Santa sob o comando do Dr. Ar-mando Lopes de Oliveira, professor especializado em física quântica e nuclear; filósofo e empreendedor. Armando Lopes soube aproveitar os benefícios da Lei Federal nº 9612/1998 que naquela época regu-lamentava os serviços de radiodifusão comunitária em todo território nacional, dentre as outorgas desti-nadas para Minas Gerais duas foram estabelecidas em Lagoa Santa, a primei-ra Rádio Nova Onda 87,9 que se tornou uma ferra-menta necessária para a comunicação das ações do Executivo, Legislativo, Judiciário além de ser mul-tiplicadora do clamor po-pular na região Centro-Sul da cidade.

Dois anos depois, o jor-nalista referência nacional em esportes, Luiz Carlos Valadares, adquire o direi-

O radialista Souza Aroeira (à direita) entrevistando, na Rádio Super FM, o diretor do Tribuna, jornalista Eugênio Oliveira

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Por Beatriz Neves Braga*

Pirraça está associada com o como os pais lidam com a questão dos limites a serem estabelecidos. O Dr. Haim Ginott, no livro Between Parent And Child, afirma que: “Permissividade é a aceitação dos filhos como pessoas que têm direito ao acesso a todos os tipos de sentimentos”. O ti-po certo de permissividade traz confiança e uma capaci-dade crescente de expressar pensamentos e sentimentos.

Falta de limites ao com-portamento traz ansiedade e uma demanda progressi-va de privilégios que não po-dem ser concedidos. Os li-mites de comportamento de-vem ser estabelecidos clara-mente. Algumas coisas dão para negociar, outras não. Is-so é limite e o intuito é ajudar a criança a controlar os seus impulsos e lhe proporcionar a oportunidade de desenvolver o seu autocontrole.

Os limites são fatores im-portantes a qualquer socieda-de, pois dizem claramente a uma pessoa que ela é tão va-liosa e que não lhe é permiti-do envolver-se em situações comprometedoras, impensa-das ou mesmo egoístas. É im-portante compreender a dis-ciplina como imprescindível para uma vida saudável.

Para Dolto (2011), a ado-ração à criança é uma arma-dilha, assim como a adula-ção, mas muitas vezes ocor-re a ponto dos adultos esque-

1998, nascimento da radiodifusão em Lagoa SantaPirraça x limite

cerem seus próprios desejos. Por exemplo, na casa, nasce uma criança, e todos ficam centrados nas necessidades dela. “Mas não! Uma criança não tem, de modo nenhum, tantas necessidades!” É pre-ciso fazer diferença entre ne-cessidades e desejos. É pre-ciso dar nomes às coisas. A criança necessita que tudo seja dito e, quando ela dese-ja algo que não podemos dar, não lhe dizer que está errada, mas que não lhe podemos dar. Esse era o caso de uma criança que queria um brin-quedo e a mãe lhe diz: “Não tenho dinheiro esta tarde. De-vo comprar o jantar em vez desse brinquedo”. E a crian-ça responde: “Para mim dá na mesma não jantar”. A mãe diz: Mas nós também conta-mos e devemos ser conside-rados, todos jantaremos.

O que defendo é justamen-te essa possibilidade de dar à criança um sentimento de li-berdade de pensamentos e expressões, portanto, de fa-to, de abertura para a vida, de capacidade de utilizar o

que ela tem em si, seus dese-jos, mas, ao mesmo tempo, de protegê-la dando-lhe uma lei. Às vezes não é não, e ponto, de uma maneira a mostrar-lhe a existência de outros, com outras necessidades.

Quanto mais cedo a crian-ça souber que é uma entre os outros, ao invés de ser o cen-tro da família, por todo o tem-po, a pirraça poderá ser ex-tinguida com muita facilida-de, mas, para isso ela tem de ter outros amiguinhos de sua idade. Se a criança só tem amigos adultos, ela po-de não conseguir. O conví-vio, apenas com os pais, não é indicado, pois para ela, os pais são como crianças, ela os domina.

Por exemplo, o bebê que é muito forte. Todo be-bê é muito forte com relação à mãe e ao pai. É por isso que ele tem de conviver com criança de sua idade muito cedo e as mães têm de con-viver umas com as outras já que é assim que vão apren-der a tornar relativas às difi-culdades e proezas do (a) próprio (a) filho (a) em com-paração com as das outras crianças. Assim, as pirraças apresentadas por gritos, ro-lar pelo chão, choro, chu-tes, socos e as diversas si-tuações constrangedoras às quais, muitas vezes, os pais estão expostos, poderão ser minimizadas até sua comple-ta extinção. É o limite vencen-do a pirraça. (*) Beatriz Braga é Psicoterapeuta

Estradas rurais – Já está programado para o fim do pe-ríodo chuvoso deste ano, o iní-cio dos trabalhos de recupera-ção das estradas rurais. “Com a conclusão das intervenções pretende-se melhorar o aces-so às propriedades rurais e contribuir para melhorar o es-coamento da produção,” ga-rante o gerente do setor, Jor-ge Moreira.

O serviço do trator é agen-dado no próprio setor de Agro-pecuária, através do telefo-ne (31) 3681 9626, sendo que o produtor paga uma taxa de serviço no valor de 20 UPMF – Unidade Padrão Municipal Fis-cal. A guia de pagamento de-ve ser retirada no setor de im-postos da Prefeitura de Lagoa Santa, que fica na Rua São João, 290, Centro, com horá-rio de funcionamento a partir de 12 horas.

to de concessão da Rádio Super FM 87,9 atendendo a região Norte de Lagoa San-ta, com uma programação bem diversificada voltada para a cidadania comuni-tária. Carlos Valadares trou-xe para a rádio de Lagoa Santa sua larga experiência em televisão (Globo, SBT e Record) e das rádios In-confidência e Itatiaia, onde liderou a primeira equipe radiofônica mineira a fazer cobertura própria de uma Copa do Mundo, em 1974, na Alemanha Ocidental.

Em 2008, assume a di-retoria o radialista Souza Aroeira para dar continuida-de e reestruturar a Rádio Su-per FM, seguindo as novas normas federais e técnicas necessárias para continui-dade do serviço de radio-difusão. Em 2012, Aroeira passa a auxiliar a nova dire-toria da Rádio Nova Onda, para conclusão da renova-ção de outorga, se tornando um voluntário nas conexões técnicas e sociais das duas emissoras.

Beatriz Braga

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Tribuna Vetor Norte • RMBH-MG • Edição 03 • 15, maio a 20, junho de 20154 - LAGOA SANTA

COMPORTAMENTO

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Ligue se encontrar problemas demanutenção na iluminação pública.Se você precisar do serviço de iluminação pública da Prefeitura, que inclui a manutenção da rede, é só ligar grátis, que o problema vai ser resolvido pela empresa responsável contratada. Você pode entrar em contato das 8 às 22h, de segunda a sexta, pelo telefone, ou a qualquer hora e dia pelo site. Ou seja: se, em um poste, a lâmpada, o relé ou o sensor queimaram, ou ainda se a lâmpada está ficando acesa durante o dia, você deve ligar para o Disque Luz. É importante lembrar que as demais situações, como fornecimento e casos de vandalismo ou desastres naturais continuam sendo de responsabilidade da Cemig. Se faltou luz, ligue para Cemig.

Disque Luz. Precisou, ligou, tá resolvido.

Disque Luz:0800 601 6688Disque Luz:0800 601 6688Disque Luz:0800 601 6688

Fique ligado e anote os telefones e os sites:

Problemas de manutenção - Disque Luz: 0800 601 6688 ou www.disqueluz.com.brProblemas de fornecimento, vandalismo e desastres naturais - Cemig: 116 ou www.cemig.com.br

www.lagoasanta.mg.gov.br | www.facebook.com/prefeituralagoasanta

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SOCIEDADE Tribuna Vetor Norte • RMBH-MG • Edição 03 • 15, maio a 20, junho de 20156 -

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O Parque Nacional da Serra do Cipó, que tem 34 mil hectares e pe-rímetro de 85 quilômetros, com alti-tudes variando 750 a 1600 metros, foi criado em 1984 e engloba terras de Santana do Riacho, Jaboticatu-bas, Morro do Pilar, Itabira e Itambé do Mato Dentro. Inclui as nascentes do Rio Cipó, que despenca serra enfrentando os grandes blocos de pedras do fundo do canyon das Bandeirinhas. A densa cobertura inicial na larga várzea do rio inclui árvores centenárias, como angico, tamboril, gameleira e muitas painei-ras. As árvores foram, em sua maio-ria, queimadas para a formação de pastos e, secundariamente, para a produção de carvão. Felizmente, ainda sobraram murtas sucupiras brancas que atapetam o chão de flores roxas nos meses de outubro.

Cachoeiras – Em algumas man-chas de matas que foram preserva-das na região do parque sobrevivem animais, de grande porte, como as capivaras, raposas, macacos, lo-bos-guará e, em risco de extinção o tamanduá bandeira. A parte alta formada por campos rupestres, com suas plantas típicas, como a sempre viva, a canela de ema, a candela, a bromélia e o pepalanto. Mas o gran-

Parque Nacional da Serra do Cipó: Reserva da BiosferaPor Eugênio Marcos Andrade Goulart

de espetáculo do parque talvez sejam as cachoeiras. Entendidos as colocam entre as melhores do mundo! Isso porque deslizam sobre o quartzito, uma rocha que aceita ser corroída pela água ao longo dos milênios, formando panelas, ou que, por ser passível de fraturas, é que-brada pela força das cheias, origi-nando grandes poços. Além disso, pela situação geográfica, a tempe-ratura da água nos meses de calor é agradabilíssima.

A área de Proteção Ambiental do Morro da Pedreira, criada em 1990, tem a finalidade de proteger o en-torno do parque e possui o dobro do seu tamanho. Pela lei as terras permanecem em mãos de particu-lares que, todavia tem limitações em seu uso, especialmente no que diz respeito ao corte de árvores e mine-ração. O nome da área foi escolhido para homenagear o movimento eco-lógico que programou um abraço ao morro da Pedreira, ameaçado pelo reinicio da exploração predató-ria no final da década de 80.

Após uma fervorosa campanha de muitos anos, a Serra do Espi-nhaço ganhou, em 2005, o valio-so título de Reserva da biosfera, conferido pela Organização das

Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o que ajudará muito em sua preserva-ção. Por enquanto, a área abran-gida vai de Ouro Preto a Diamanti-na, com cerca de três milhões de hectares. A importância da Serra do Espinhaço é maior ainda por ela ser o divisor de dois biomas, a Mata Atlântica (a Leste) e o Cerra-do (a Oeste), que estão entre os 25 biomas mais ameaçados de toda a Terra, segundo uma incontestável avaliação de ambientalista interna-cional. Estas áreas, chamadas de hot spots (pontos críticos), foram selecionadas a partir de constata-ções de que nossa imensa biodi-versidade não é homogeneamente distribuída e que 60% de todas as espécies e organismos vivos exis-tem em uma área inferior a 1,5% da superfície do planeta.

Todo este bloco de montanhas de Minas Gerais merece ser elevado a Reserva da Biosfera, sendo que o Parque Nacional da Serra do Cipó é o melhor cartão de visitas para quem quer conhecer o Espinhaço.

(*) Goulart, Eugênio Marcos Andrade é autor de “O caminho dos currais do Rio das Velhas: a Estrada Real do Sertão”, Belo Horizonte, coopmed, 2009. 213p

Aspecto da vegetação típica da Serra do Cipó na Serra do Espinhaço

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O Brasil fechou o mês de mar-ço com 209 milhões de acessos em banda larga, o que represen-tou um crescimento de 43% frente a março de 2014. Segundo levan-tamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebra-sil), no período de doze meses, entre abril de 2014 e março deste ano, 63 milhões de novos aces-sos foram ativados, num ritmo de ativação de duas novas conexões por segundo.

A banda larga móvel, pelas re-des de 3G e 4G, liderou a expan-são dos acessos à internet, che-gando, em março, a 184,4 milhões de conexões, com 50% de cres-cimento em relação a março de 2014. A banda larga pela tecnolo-gia de quarta geração (4G), que já chega a 153 cidades e permite velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, fechou março com 9,3 mi-lhões de chips ativos. Ao todo, as redes de terceira geração estão instaladas em 3.966 municípios, onde moram 93% dos brasileiros. Nos últimos cinco anos, o núme-ro de acessos no Brasil, cresceu cinco vezes, passando de 37 mi-lhões em 2010 para 192 milhões em 2014.

Na banda larga fixa, os aces-sos somaram 24,5 milhões em março. Desse total, dois milhões de conexões foram ativadas no período de 12 meses, com cres-cimento de 9%. A infraestrutura de banda larga fixa está presente em todos os municípios brasilei-ros. É por meio dessas redes que as concessionárias atendem com banda larga gratuita a mais de 66 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio, pelo progra-ma Banda Larga nas Escolas.

Banda larga móvel está presente em 3.966 municípios brasileiros e já alcança 184 milhões de acessos. O 4G está em 153 cidades e tem 9,3 milhões de chips ativos

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Acessos em banda larga alcança 209 milhões em março

Tribuna Vetor Norte • RMBH-MG • Edição 03 • 15, maio a 20, junho de 20158 - TURISMO

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