revista de domingo

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Bioma ameaçado A caatinga, um dos biomas mais ricos do país em flora e fauna, está sob forte ameaça, alterada pela ação humana. Na lista das cidades que mais têm degradado, o Rio Grande do Norte aparece com Mossoró e Touros. Mossoró (RN), domingo, 27 de maio de 2012 N o 514 Comente! /photos/jornaldefatorn @defato_rn /jornaldefatorn

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Page 1: Revista de Domingo

Bioma ameaçadoA caatinga, um dos biomas mais ricos do país em flora e fauna, está sob forte

ameaça, alterada pela ação humana. Na lista das cidades que mais têm degradado, o Rio Grande do Norte aparece com Mossoró e Touros.

Mossoró (RN), domingo, 27 de maio de 2012 No 514

Comente!

/photos/jornaldefatorn@defato_rn /jornaldefatorn

ciano magenta amarelo preto

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Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Edi to ra – Izaira Talita• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Marcelo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Odrama da seca revela outra situação preocupante: a degradação do bioma caatinga. Uma das riquezas da região Nordeste, a caatinga tem sido alterada

por diversos fatores provocados pelo homem, a cada ano que passa. Uma pesquisa divulgada em 2010 pelo Ministério do Meio Ambiente colocou Mossoró como um dos 20 municípios que mais contribuíram com a degradação da caatinga. Para especialistas, este é um assunto preocupante, mas que tem repercutido pouco na mídia.

Em outra reportagem, a Gerência de Cultura anuncia todas as atividades que acontecerão no decorrer do Mossoró Cidade Junina deste ano. Alguns eventos como o Pingo da Mei’Dia e Sorrindo no São João continuam da mesma forma, mas outros, como a Cidadela, foram ampliados. Na reporta-gem, a programação completa do evento. Na seção de en-trevista, uma conversa com o médium espírita Marcel Ma-riano, que fala sobre a importância da família na doutrina espírita e como essa estrutura pode ser resgatada pelos in-divíduos.

Na coluna Adoro Comer, do publicitário Davi Moura, mais dicas importantes de como aproveitar bem a gastronomia local e se deliciar com alguns pratos ofertados em Mossoró. Não perca mais esta leitura da sua revista DOMINGO

Esdras MarchezanChefe de Reportagem

editorial

pede socorroA caatinga

Com

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Você conhece os benefícios do suco de uva?

Nutrição

A coluna mais deliciosa que você já leu!

O que vem de interessante na edição deste ano do Mossoró Cidade Junina

A caatinga, um bioma rico e degradado

Rafael Demétrius esclarece sobre qual é o momento certo de pedir demissão

Estreia

Evento

Meio ambiente

Coluna

p4

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2

p10

Page 3: Revista de Domingo

3Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Com o barulho do carro da pro-paganda eleitoral que parou na frente do bar, Ele despertou do

cochilo pesado, bêbado. Olhou o copo quase cheio de cerveja em cima da me-sa, sem vontade. Não entrava mais, en-joado.

Lá fora a meninada em redor do car-ro de som tocando músicas de campa-nha, a dançar numa alegria tonta e ba-rulhenta. Ele lembrou dos tempos de menino, quando dançava ao som da ban-da de música nos leilões da festa em honra da padroeira da cidade. Os olhos lhe marejaram, vermelhos da irritação do álcool.

De repente o carro se foi dali, deixan-do na rua um silêncio perfurado pelos ecos daquele barulho de sons e vozes em conjunto. Tornou a olhar o copo de cerveja, a mesma indisposição enjoada... Mas o entornou de uma vez, numa ca-reta de repugnância amarga.

Põe-se a pensar na vida. A dele. O passado ainda bem aos olhos.

Movido pelas circunstâncias da vida, questões de foro íntimo, procurara no alcoolismo um meio de suportar a vida que lhe fora tão adversa, desde a infân-cia, tornando-se objeto da humilhação da cidade, pouco parecido com pano de enxugar chão. .

E não era a vida que desejava para si, nem a ela poderia, por mais que fin-gisse o contrário, intimamente acostu-mar-se. Contrariava-lhe a mentalidade, isto é, era-lhe uma contraposição à for-mação do espírito.

Falcatrueiros de todo jeito, frauda-dores de aposentadorias, criminosos de peculato e adjacências, degenerados sociais encobertos pelo prestígio da po-sição e do dinheiro, enfim o rebotalho moral de terno e gravata faziam-lhe go-zação, algumas vezes mal disfarçada, outras de forma direta, e grosseira.

Ele sofria isso, demais, no seu lá den-tro, ainda mais pela certeza interior de haver-se dado à bebida sem ter inclina-ção nenhuma... simplesmente, e ape-

CARNIÇA À RAPINA

JOSÉ NICODEMOS*

conto

nas, tangido pela violência das embosca-das da vida. Torta, pareceu-lhe, no entan-to, a melhor via de esquecimento. No que foi incapaz de refletir.

Ele sofria isso, demais, no seu lá dentro, ainda mais pela certeza interior de haver-se dado à bebida sem ter inclinação nenhuma...

A verdade é que a bebida, que de or-dinário deforma a personalidade, e arru-ína o caráter, nunca o tornou insensível, como é o mais comum, às humilhações, palavras e gestos, daquela massa apo-drecida por dentro, e que posta num monturo faria nódoa, lembrando o verso de “A caridade e a justiça”.

Não tirava da cabeça, porém, o pro-pósito de recuperar-se, mas ia deixando para mais adiante, afinal já havia se ex-posto aos perdigotos dos patifes. Mas, de repente parou para refletir no irrefletido momento a que se entregara à bebida como forma de esquecimento das adver-sidades da vida, e não pôde reconhecer-se, ou antes, ver razões nessa atitude desastrada..

Com grande arrependimento do pas-so em falso, mas voluntário, ergueu a cabeça.

Cruel maldição: aos olhos do rebota-lho mental continua Ele um bêbado, um alcoólatra de inclinação mórbida, tal-vez... Mas não guarda queixas nem res-sentimentos – pesa-lhe a consciência de haver dado carniça à rapina...

Page 4: Revista de Domingo

4 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

entrevista

Marcel Mariano é baiano, licenciado em História e bacharel em Direito, assessor jurídico da Va-ra da Infância e da Juventude de Salvador (BA). Lecionou durante 10 anos na Academia da Po-

lícia Militar do Estado da Bahia dando aula de Estatuto da Criança e do Adolescente para o corpo de oficiais. Realiza palestras técnicas jurídicas para diversos organismos na Bahia e em outros estados para trabalhar a qualificação dos profis-sionais que lidam com a infância e com a juventude. Ele está em Mossoró desde ontem pelo 12º ano consecutivo como pa-lestrante da Semana Espírita de Mossoró iniciada ontem para realizar o seminário com a temática Constelação Familiar.

MARCEL MARIANO

Por Izaíra Thalita - [email protected] | Twitter: @izairathalita

Resgate do valor da família e doutrina espírita

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5Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

entrevista

DOMINGO – Você tem um trabalho reconhecido como assessor jurídico da Vara da Infância e da Juventude em Salvador (BA). Dentro dos problemas que você observa há uma relação dire-ta entre os crimes contra a infância e a falta de uma família estruturada?

MARCEL MARIANO – Sem sombra de dúvidas. Invariavelmente por detrás de cada criança/adolescente explorado ou violado existe uma família que per-deu o rumo e por isso não teve mais controle sobre os filhos. Pais alcoólatras, mães na viciação do crack ou mergul-hadas por mãos inescrupulosos na pros-tituição deram origem a uma fuga dos filhos de dentro de casa para as ruas, buscando salvaguarda de maus-tratos e alimento para sobrevier. E ali encon-trou outro ambiente deteriorado, o que criou um círculo vicioso, onde a criança e o adolescente ficam encurralados: se voltarem para casa, passam fome e privação de direitos, e se ficarem nas ruas contaminam-se com a podridão social. O trabalho da 1ª Vara da Infância e Juventude é socorrer esse imenso mar de problemas, ofertando algum controle legal, repressão aos crimes e possibili-dade de reinserção na família de origem, mesmo que esteja trincada nas suas peças fundamentais.

O CONCEITO de família também vem mudando conforme a própria so-ciedade. Há uma crise de valores na estrutura familiar ou esses valores es-tão mudando para melhor?

EXISTE uma crise ética na socie-dade. Ela envolve homens e mulheres, que estão submetidos a novos papéis sociais, papéis esses desafiadores. A mulher foi para o mercado de trabalho e não deixou ninguém na retaguarda que cuidasse dos filhos. Estes foram deixados aos cuidados das babás, das empregadas domésticas, da televisão e ora da internet. O genitor sempre esteve no mercado de trabalho como simples mantenedor material da família, sem um maior envolvimento na educação da prole. E hoje somos constrangidos a uma amarga colheita desses frutos, herança de uma plantação infeliz que fizemos ao fazer essas escolhas. Preciso é resgatar o real valor da família, que reside na unidade de seus membros constituti-vos. Mas vejo com otimismo o futuro da família, gravitando para dias mais en-solarados.

COMO se deu a sua inserção nos estudos e na doutrina espírita?

TORNEI-ME espírita muito jovem, com 16 anos de idade, levado por mãos amigas para equacionar problemas de

mediunidade, que me aturdiam desde a mais tenra infância. Ali encontrei re-spostas às minhas indagações e solução para meus conflitos interiores, assinal-ados por distúrbios na área da mediuni-dade e compromissos com minha própria reabilitação diante das leis de Deus, leis essas que defraudei um dia em existên-cia transata. Até hoje, 31 anos depois, encontro-me vinculado ao labor espíri-ta sem solução de continuidade. Dentro do Movimento Espírita baiano, profiro palestras há 31 anos consecutivos, sem solução de continuidade, já tendo visi-tado igualmente sete países (EUA e seis países europeus), sempre ministrando seminários e exposições de temáticas espíritas.

À LUZ do espiritismo como os con-flitos familiares podem ser supera-dos?

COM diálogo e paciência, determi-nação e confiança no Poder Divino. Os pais são responsáveis pela boa condução dos filhos e estes são responsáveis pelos próprios atos, respondendo cada um na medida de sua consciência espiritual e seu nível de entendimento sobre a vida e os atos que pratica.

QUAIS são os desafios da família contemporânea?

SE autoconhecer, superando os de-safios da convivência tumultuada que nossos dias nos impõem. Definir clara-mente os papéis de pai, mãe e filhos, cada um buscando dar conta de sua atuação no seio da constelação familiar em que está inserido. E, sobretudo, trazer Jesus de volta ao contexto da família, inserindo-O como o seu mem-bro mais ilustre.

DIANTE da sua experiência em pal-estras, que questões preocupam mais as famílias?

AS DROGAS, sobretudo o crack, que vem dizimando os jovens e arruinando as famílias como um todo. A ausência de diálogo entre pais e filhos, ocorrendo não raro que os pais são os últimos a saber quando os filhos de desviaram do caminho. E a substituição do autori-tarismo, fundado na violência física e na surra pela autoridade, que é o exer-cício da moral recheada de bons exem-plos.

A SUA vinda a Mossoró para par-ticipar da Semana Espírita já se config-urou uma tradição. Como você observa o crescimento desse evento nesses anos?

COMO uma grave responsabilidade que carrego nos ombros frágeis, não

sabendo como agradecer aos nobres amigos que me têm convidado a cada ano para essa jornada de dois dias. Vejo que a cada evento mais e mais pessoas acorrem ao seminário, sempre buscan-do refletir conjuntamente sobre as graves questões que os temas centrais proporcionam, o que equivale dizer que estamos todos crescendo juntos. Nada ensino que não esteja nos livros e cada vez que ministro um seminário, apren-do um pouco mais.

AINDA há dificuldades por parte da sociedade de conhecer o Espiritismo?

EU diria que conhecer não é o X do problema. Novelas, filmes, minisséries estão por toda parte, favorecendo o con-hecimento do Espiritismo. A maior di-ficuldade das pessoas é compreender o Espiritismo, assimilando seus princípios e adotando a conduta que ele recomen-da, já que existe uma viciação dos sen-tidos, onde a maioria deseja uma re-ligião que lhes satisfaça os caprichos e fundamente as aberrações, enquanto a Doutrina Espírita apenas sugere que o indivíduo seja melhor, assumindo seus atos e amadurecendo para a vida. Muita gente teima em permanecer verde quando já deveria ter amadurecido pa-ra aceitar a vida como ela é, não como muitos gostariam que ela fosse. Com-preender uma coisa é que é a questão primordial.

O QUE é preciso para uma abertura ainda maior em relação à compreensão do Espiritismo?

MATURIDADE do senso intelecto-moral como nos disse Allan Kardec, codificador do Espiritismo. Sem isso, toda e qualquer doutrina religiosa é simples passatempo para espíritos primários, infantis, esperando que De-us resolva seus problemas mediante remuneração ao sacerdócio organizado. Deus não pactua com César e cada filho terá que solucionar, por si mesmo, seus conflitos interiores. Preciso é estudar-se a si mesmo, dia a dia.

COMO as pessoas interessadas po-dem manter contato com você ou ter acesso as suas palestras?

INDO para o seminário nas datas já assinaladas. Lá estaremos nos interva-los sempre dispostos e disponíveis para trocar algumas ideias com quem venha a nos procurar. E na internet existem inúmeras exposições que proferimos pelo Brasil afora, onde a pessoa poderá colher maiores informes sobre o con-teúdo que desenvolvemos nesse ou naquele lugar aonde já fomos. Muito obrigado!

Page 6: Revista de Domingo

Vai começar!Vai começar!

Estão sendo finalizados os preparativos para o início do Mossoró Cidade Junina deste ano que promete, além de muita diversão, resgate do melhor da cultura junina do Estado.

6 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

evento

Page 7: Revista de Domingo

evento

7Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

O mês de junho inicia com um gosto especial para os mosso-roenses. Um clima de festa que

já toma conta das ruas da cidade, nas bandeiras e balões coloridos que orna-mentam avenidas, preparando a todos para o evento Mossoró Cidade Junina 2012.

A festa do interior do Rio Grande do Norte, que já se tornou uma das maiores do Nordeste, abre dia 9 com o Pingo da mei’dia e prossegue até o dia 30 deste mês, trazendo diversos eventos que fa-zem parte da tradição junina em Mosso-ró.

Dentro do grande evento, serão rea-lizados seminários, shows, exposições, feira de artesanato e de culinária, arrai-ás nos bairros e o concurso de quadrilhas, violeiros, comidas típicas.

Enquanto a programação não come-ça efetivamente, a decoração ganha es-paço com cores em toda a parte e ele-mentos que compõem os festejos juni-nos. Para isso, uma grande equipe de mais de sessenta pessoas, entre costu-reiros, aderecistas, marceneiros e equi-pe de apoio prepara em um grande gal-pão de produção o material que ganha as ruas. Toda a parte de decoração da cidade está sendo feita aproveitando o material já existente na Gerência de Cul-tura, porém de maneira criativa.

Outro grande momento do Cidade Junina é a realização do concurso de qua-drilhas. A Arena Deodete Dias já está quase pronta para o início das apresen-tações dos grupos que concorrem em mais de dez categorias, entre elas matu-to, estilizado, tradicional, interestadual tradicional e estilizado, infantil e ou-tras.

TAPERA CORMantendo o sucesso do ano passado,

a iniciativa que este ano será ampliada é a exposição Tapera Cor, onde objetos que integram a cultura popular nordes-tina serão expostos na área próxima ao Cafezal no Memorial da Resistência du-rante os dias 14 a 17, 21 a 24, 27 a 30 de junho e 1 de julho.

“O Tapera Cor vai trazer para o Me-morial ambientes que representam o homem sertanejo, numa parceria da Ge-rência de Cultura com a UnP”, ressalta a gerente de Cultura do Município, Clézia Barreto.

FÓRUMOutra atração do evento é a realização

do XIV Fórum do Cangaço, realizado pe-la Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC). O evento traz como te-ma principal das discussões “A violência

no sertão do Nordeste no tempo do can-gaço” com a participação de palestrantes, escritores renomados que estudam e pu-blicam sobre a temática do cangaço.

CIDADELASomando-se os shows na Estação das

Artes e o concurso de quadrilhas que será realizado na Arena Deodete Dias, um público ainda maior estará espalha-do pelas praças que integram o corredor cultural de Mossoró neste ano. Serão

mais de trinta atrações artísticas na Pra-ça de Eventos, Praça da Convivência e Cidadela. Esta mantém uma programa-ção voltada para as crianças, com espaços de brinquedos e brincadeiras lúdicas, e para os adultos, com atrações musicais em outros estilos, como pop e MPB.

É opção para todos os gostos, para vivenciar os festejos juninos com muita diversão e cultura. Confira um resumo da programação geral cultural e divirta-se com toda a família.

Editoria de Arte: Neto Silva

Page 8: Revista de Domingo

DegradaçãoA Caatinga é um dos biomas brasileiros mais alterados pela ação humana e já teve mais de 45% de sua área alterada. No ranking nacional, Mossoró está entre as vinte cidades que mais contribuíram com a degradação.

8 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

meio ambiente

N ão é apenas a ausência das chuvas que castigam a ve-getação típica do Nordeste,

como acontece neste momento diante de uma grande seca.

A caatinga é considerada o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que em grande parte do patri-mônio biológico desse ecossistema não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo. Mas nem mesmo esse cará-ter exclusivo tem sido motivo suficien-te para impedir que a caatinga seja alvo da destruição. Rapidamente, a ca-atinga já entrou para a lista de “bioma sob forte ameaça”, pois já teve 45% de

toda a sua área alterada pela ação hu-mana, perdendo apenas para a Mata Atlântica.

Entre os fatores dessa degradação, estão principalmente o desmatamento para a produção agropecuária, o cres-cimento urbano das cidades e a ausên-cia de uma fiscalização para impedir o corte irregular de madeira para produ-ção de carvão ou outras finalidades.

“Esse bioma é considerado um dos mais ricos de flora e fauna entre os bio-mas brasileiros. Como consequência, a biodiversidade encontrada na caatinga vai sendo perdida aceleradamente. Nos demos ao luxo de desmatar toda uma

Mata Atlântica, desmatamos o cerrado para a expansão agrícola. Agora eu per-gunto: Será a vez do nosso bioma caa-tinga?”, indaga Ramiro Gustavo, pro-fessor doutor do Departamento de Ci-ências Biológicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), um estudioso da caatinga enquanto bioma.

O professor Ramiro Gustavo assu-miu a direção do Centro de Estudos e Pesquisas do Meio Ambiente e Desen-volvimento Regional do Semiárido (CE-MAD) na UERN, onde realiza vários projetos que tratam de sua área de es-tudos. Doutor em Ciências Biológicas

Page 9: Revista de Domingo

9Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

meio ambiente

No último relatório emitido pelo Ministério de Meio Ambiente em 2010, é possível saber como está a situação da degradação do bioma ca-atinga. Nesse relatório, há uma lista-gem de 20 cidades que mais contri-buíram no Brasil com a degradação da caatinga.

O Rio Grande do Norte aparece com destaque nesta listagem mais

que negativa, com duas cidades: Mos-soró e Touros, respectivamente em 16a e 18a colocação (Veja Info). “Es-sa notícia não sai na revista Veja”, critica o professor Ramiro Gustavo, referindo-se à reportagem que colo-ca a cidade como as que mais se de-senvolveram. Nesse caso específico, um desenvolvimento urbano e habi-tacional que desmata a caatinga.

Cidades e desmatamentopela USP, ele atua principalmente na Educação voltada para a defesa e prote-ção do Meio Ambiente – Desenvolvimen-to Sustentado e Rural no Nordeste.

Na opinião do estudioso, falta infor-mação ao homem do campo em saber lidar com o meio em que está inserido sem degradá-lo, mas faltam iniciativas públicas que mostrem opções de susten-tabilidade econômica sem a degradação do meio:

“Falta, principalmente nos assenta-mentos rurais, mostrar as opções para que as famílias planejem a sustentabili-dade, sem que, pra sobreviver, precisem queimar a madeira da caatinga para fazer carvão e com a venda, poder dá de comer

Juazeiro solitário em área desmatada para agropecuária

no oeste potiguar.

Juazeiro solitário em área desmatada para agropecuária

no oeste potiguar.

Page 10: Revista de Domingo

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

meio ambiente

aos filhos. Por outro lado, a maior degra-dação parte das grandes empresas pro-dutoras do agronegócio. Estamos des-matando para produzir frutas do tipo exportação, para alimentar os estrangei-ros e acabando com nosso bioma, en-quanto a população come apenas o refu-go. Será que está valendo a pena?”, res-salta Ramiro.

FISCALIzAçãOA fiscalização ambiental é outro gran-

de problema apontado pelos estudiosos que acompanham essa degradação ace-lerada do bioma que perpassa vários es-tados do Nordeste. “O que existe são algumas ações pontuais de uma ou outra instituição, comunidades ou ONGs. Não há uma soma de esforços para impedir o avanço e as fiscalizações são precárias”, ressalta o professor.

QUESTãO NA RIO+20Agora a caatinga deverá ser levada

como proposta de discussão também pa-ra a Rio+20, evento mundial que pre-tende discutir a situação ambiental.

“Queremos que a caatinga mereça um espaço na Rio+20. Participei de con-ferências preparatórias sobre o evento em que listamos os principais pontos”.

Marcos Garcia - Professor Dr. Ramiro Gustavo é um estudioso

da Caatinga e fala sobre os principais riscos ao bioma.

É possível mudar essa situação através da educação ambiental. Nes-te momento o CEMAD e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental, Meio Ambiente e Susten-tabilidade da UERN, estão realizando atividades do projeto “Divulgando a Educação Ambiental na construção de saberes e exercício da cidadania na Escola Pública em Mossoró-RN”.

O projeto mostra a possibilidade de levar estudos e resultados positivos, alternativas e técnicas de exploração dos recursos ambientais capazes de proporcionar a melhoria da qualidade de vida das comunidades escolares, sem causar danos ao meio ambiente.

“Queremos, através do projeto, mostrar aos professores e alunos da rede pública municipal de ensino que existem estudos e resultados positi-vos, alternativas e técnicas de explo-ração dos recursos ambientais capa-zes de proporcionar a melhoria da qualidade de vida das comunidades, sem causar danos ao meio ambiente”, ressalta o professor Ramiro. As esco-las já estão sendo visitadas.

Como mudar?

Page 11: Revista de Domingo

11Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

SucoSão muitos os benefícios de incorporar o hábito de ingerir suco de uva na alimentação

nutrição

rejuvenescedor

Há muito se fala dos benefícios do vinho tinto para o cora-ção. Uma taça diária, dizem

as pesquisas, pode fazer a diferença no histórico cardíaco de uma pessoa.

No entanto, o suco de uva é mais nutritivo, traz mais benefícios à saúde que a bebida fermentada e contém os mesmos antioxidantes do vinho em maior concentração, além de outras substâncias igualmente benéficas.

Do ponto de vista terapêutico, trata-se de um dos mais preciosos sucos. O suco de uva é estimulante das funções hepáticas, constituindo mesmo a base de remédios farmacêuticos para o fíga-do (essa função é desempenhada não apenas pelo suco, como também pela uva e folhas de parreira).

E quando o assunto é a produção nacional, as notícias são ainda melho-res: pesquisas realizadas pela Univer-sidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, apontam que a uva cul-tivada no Brasil é uma das mais saudá-veis do planeta, com mais nutrientes

que as rivais de países como Chile, Ar-gentina, Portugal e Estados Unidos.

Além dos benefícios ao coração, o consumo diário do suco de uva ajuda no combate ao colesterol, ao envelheci-mento das células e até ao câncer, ga-rantem os especialistas em nutrição.

O suco 100% natural, sem adição de água, açúcar, corantes e conservantes, mantém todas as características e subs-tância encontradas na fruta em sua forma natural.

Boa parte dos benefícios provocados pelo suco deve-se à presença de subs-tâncias como o resveratrol, conhecido por combater as doenças do coração, pois comprovadamente inibe o agrupa-mento de plaquetas e aumenta o coles-terol LDL e dilata os vasos sanguíneos. A uva vermelha possui alto teor de an-tioxidante quercetina.

ELIXIR DA LONGEVIDADEO segredo das uvas e do suco de uva

no combate ao envelhecimento é sim-ples e poderoso. As uvas contêm 20

antioxidantes conhecidos que funcio-nam em conjunto para combater os ra-dicais livres que promovem as doenças e envelhecimento, de acordo com pes-quisadores da Universidade da Califór-nia, em Davis. Os antioxidantes encon-tram-se nas cascas e sementes e, quan-to mais vibrante for a casca, maior o seu poder antioxidante. Isso significa que as uvas vermelhas e roxas e o suco de uva roxa são os mais poderosos.

SUCOS INTEGRAISJá há disponível no mercado um suco

de uva industrializado benéfico à saúde: O suco de uva integral natural que além dos benefícios já citados, ainda auxilia no emagrecimento.

Resultado de uma pesquisa, o suco integral foi dado a um determinado gru-po de animais. Os resultados apontaram que os animais que consumiram o suco tiveram medidas reduzidas, assim como os níveis de glicose, mesmo consumindo a mesma quantidade de comida que os outros.

O suco de uva tinto integral contém, além do resveratrol, vitaminas A, B6 e C e outras substâncias necessárias para o bom funcionamento do organismo, como ferro e potássio.

Page 12: Revista de Domingo

12 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

x

Há momentos em que não adianta se enganar: sair da empresa é o melhor caminho para evoluir na carreira. Em geral, isso não se justifica apenas por

um problema, mas é o resultado de uma soma de fatores, como desentendimentos constantes com o chefe imediato, desvalorização profissional e isolamento dentro da empresa. Entra nesse momento um dos maiores desafios para qualquer profissional: compreender qual é o melhor momento para se deixar uma empresa. Pedir demissão não é uma tarefa fácil, mas pode ser a melhor alternativa para a carreira. Os motivos que levam a pedidos de demissão são os mais variados, como ambiente inadequado, incompatibilidade com a cultura da empresa e desencontro com as perspectivas profissionais, e muitas vezes, a solução mais adequada é rever a trajetória e procurar algo novo. Um dos sinais mais evidentes de que é hora de partir é quando o profissional percebe que a compa-nhia não tem como oferecer as condições ideais para seu plano de crescimento. Às vezes, a pessoa passa dez anos na mesma posição, não se desenvolve e não percebe. É preciso ter certeza de que a empresa pode dar o que ela quer e em um prazo determinado. Por isso, aproveite bem o seu tempo e veja se é chegada a hora de pedir demissão.

RAFAEL DEMETRIUS

A Meta vai oferecer nos dias 4 e 5 de junho o Primeiro Workshop de Análise Financeira, Crédito e Cobrança. Um programa completo para colocar as finanças de sua casa em ordem. No primeiro dia de seminário você terá uma consultoria completa para organizar as fi-nanças de sua empresa, no segundo dia aprenderá a como planejar sua política comercial e uma metodologia eficiente de cobrança. Os melhores consultores financeiros de Mossoró e região estarão esperando por você. Faça já a sua inscrição pelo telefone (0xx84) 3314-1024 ou mande um e-mail para [email protected].

Altos e baixos todas as companhias experimentam, mas se a sua Empresa não apresenta sinais de melhora e sim uma tendência a continuar caindo então comece a se mexer para mudar. Quando se inicia a temível fase de perder clientes, negócios e consequen-temente receita na maioria dos casos a falência é quase certa.

Sua vida mudou, você agora tem família, resolveu ter filhos e a sua companhia não lhe oferece os benefícios condizentes com sua nova situação? É hora de renegociar. Se você tiver certeza de que nada vai mudar em relação a isso, procure uma Empresa que lhe ofereça um plano de benefícios que se encaixe nas suas necessidades.

Manter uma boa relação profissional com os superiores imediatos não é uma coisa muito simples de se fazer. Quando existem afini-dades, obviamente tudo fica mais fácil, mas quando existem di-vergências profundas quanto a pontos de vista que são peça chave para o negócio, a tendência é se criar uma cisão que se agrava com o passar dos anos até que a convivência se torne insuportável. Uma vez que acaba a relação de confiança que deve existir entre líder e colaborador, dificilmente as coisas podem voltar a serem conserta-das. Portanto, para evitar maiores transtornos, o ideal é mudar.

Toda Empresa tem seu jeito peculiar de trabalho. A este conjunto de normas, procedimentos e processos internos convencionamos chamar de “Cultura da Empresa”. Se as práticas utilizadas em sua Empresa batem de frente com seus próprios valores pessoais, então procure um lugar onde os valores nos quais você acredita sejam considerados.

O principal fator que nos faz levantar da cama pela manhã e enca-rar mais um dia de luta é gostar do que fazemos. Quando trabalhamos em algo que gostamos, encaramos nosso trabalho não como uma obrigação, mas sim como uma atividade prazerosa. Se você deixou de sentir isso e reconhece que não existem perspectivas de mudan-ças no horizonte, então é hora de pegar a estrada.

Sua Empresa resolveu mudar o foco, e agora costuma mentir para os clientes, roubar informações dos concorrentes ou começou a se envolver em negócios obscuros então é hora de repensar seus con-ceitos. Como funcionário, você representa a companhia onde quer que você vá, portanto, a imagem que farão de você como profis-sional será, invariavelmente, a mesma que se tem de sua Empresa. Se o seu código de ética pessoal conflitar com as práticas de seu empregador, então vá jogar em outro time.

Por algum motivo seu comportamento não se encaixa mais no perfil que a Empresa procura. De repente você começou a faltar dias demais, chegar atrasado sempre, deixar de cumprir prazos. Isto pode acontecer sem nem ao menos percebermos, quando, por exemplo, problemas alheios à nossa vontade nos fazem mudar. Antes que sua reputação seja manchada, procure um novo lugar onde as cobranças possam se adequar ao seu perfil.

ANÁLISE FINANCEIRA

A empresa apresenta um quadro de constante decadência

Mudanças pessoais

Desgaste excessivo da relação com a gerência

Valores incompatíveis com a cultura da empresa

Perdeu a graça…

Morreu a ética

Mudança de comportamento

É hora de pedir demissão?

sua carreira

Page 13: Revista de Domingo

13Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

BRUNO CORIOLANO*

Recentemente, resolvi colocar a mochila nas costas e me mandar para a Europa, com a

intenção de aprender um pouco mais sobre o Velho Mundo, para ser mais pre-ciso; sobre os países que falam o inglês como língua estrangeira ou como língua franca. Todos dizem que naquele conti-nente as pessoas são conhecidas por estudarem diversos idiomas ao mesmo tempo. Algo facilmente explicado devi-do, entre outras coisas, ao fato da aces-sibilidade e mobilidade para praticar e vivenciar o idioma estudado.

Entre os países que visitei está a Ir-landa. Todos sabem algo sobre a Ilha Esmeralda, como é conhecida por mui-tos. São coisas como a banda U2, a cer-veja preta, Guinness, referências à cor verde (Saint Patrick’s day), Pubs, escri-tores Oscar Wilde e James Joyce, entre outras coisas. Seja lá o que for, sabemos algo sobre a Irlanda.

Para quem já teve contato com outras culturas, não é difícil perceber que a re-ceptividade do povo irlandês é bem di-ferente; eles são atenciosos, prestativos e pacientes. Para entrar no país, as regras são as mesmas da Comunidade Euro-peia: um turista pode ficar até 90 dias no país sem a necessidade de obtenção de visto. Uma coisa boa para os estudan-tes e que eles podem trabalhar até 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias para ajudar nos custos.

Ao chegar ao aeroporto, você já se depara com algo que chama a atenção de qualquer estudante de línguas: todas as sinalizações estão escritas em inglês, língua oficial, e em gaélico irlandês, tam-bém conhecido como “irish”, segunda língua oficial do país. Embora pouco - ou quase - não falada, essa segunda língua está presente na cultura irlandesa. O turista não escutará os nativos se comu-

UM PAÍS QUE ENCANTA LOGO DE CARA! )(

nicando nesse idioma, pois a língua in-glesa é usada por (quase) toda a popula-ção. Segundo informações obtidas com um taxista, com quem aproveitei para perguntar tudo que tive direito, o gaéli-co (irish) é tido como algo que mantém as raízes e o orgulho daquele povo. Em-bora seja ensinado nas escolas, quase ninguém fala mais o idioma.

É bastante comum encontrar polone-ses vivendo principalmente em Dublin, capital da República da Irlanda (lembro aqui que existem duas “Irlandas”). Dos imigrantes, esse povo é maioria, seguido dos brasileiros, que são muitos espalha-dos pela capital, estejam eles trabalhan-do, estudando ou a turismo.

Na Irlanda, é possível comer quase igual ao Brasil, pois é fácil encontrar pro-dutos de várias partes do mundo em su-permercados irlandeses. Por falar neles, a maioria oferece produtos com suas pró-prias marcas, o que deixa o custo mais barato. O prato mais tradicional do país

é o guisado irlandês (irish stew); trata-se de um guisado muito conhecido por lá que leva batata, carne de carneiro e ou-tros ingredientes à época. Outra refeição muito famosa, acredito ser a mais conhe-cida também, é o café de manhã (irish breakfast), servido com torradas, carne de porco, ovos, feijão doce, bacon, salsi-chas e alguns ingredientes que podem variar de acordo com a região. Pode pa-recer estranho ao primeiro contato, mas vale a pena experimentar.

Lembro aqui que na Irlanda dirige-se usando a mão inglesa, ou seja, do lado inverso ao nosso. Sabendo que isso pode causar alguma confusão para turistas desacostumados, as ruas são bem sina-lizadas com dizeres tipo “olhe para o la-do direto” sempre que for atravessar. Como o espaço é curto, no próximo arti-go falaremos de temas como religião, celebrações, misticismos e algumas curiosidades sobre aquele país. Até a próxima.

* Bruno Coriolano, é professor de Língua Inglesa como Língua Estrangeira e possui o blog www.portaldalinguainglesa.blogspot.com

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DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de maio de 2012

Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

adoro comer

A Faculdade Vale do Jaguaribe (FVJ) organiza um MBA multidisciplinar em Nutrição Organizacional. Forma o profissional para que trabalhe com Assessoria para o Atendimento Nutricional nas organizações. Seu objetivo é oferecer as melhores soluções na área alimentícia. Sua atuação é bem abrangente, desde fornecedoras de ali-mentos, como restaurantes, escolas etc.. O investimen-to mensal é R$ 280,00 para uma carga horária de 400 horas. São apenas 50 vagas e as aulas aconteceram no Hotel VillaOeste, todos os sábados a cada quinze dias. A inscrição é R$ 75,00 e o responsável é Josias Caitano, no colégio Darwin. A previsão de início do curso é agora para junho, tão logo a turma se forme. Para obter mais informações, ligue para os telefones (84) 8800-5677 e/ou (84) 9904 1550 ([email protected]).

Cerveja geladíssima, Clube do Whisky, drinques deli-ciosos e vários outros tipos de bebida. As opções nem são tantas e parecem até se referir a qualquer bar, mas o Seu Marza é, sem dúvida, um dos melhores lugares para se beber em Mossoró. O ambiente é muito agradáv-el, os garçons atenciosos e sempre simpáticos, a músi-ca é bastante eclética, mas foge do lugar-comum da nossa região. Ainda tem a Quarta-feira do Whisky, dia de comprar a dose por R$ 5,90. Para quem ainda não conhece o Seu Marza, o barzinho fica na Rua Amaro Duarte, 450, em frente à Praça do Rotary.*Dica de Bruno Viana, colunista do blog Adoro Comer da sessão Adoro Beber.

Você sabe a diferença entre as barrinhas de cereais e as barrinhas de proteína? As barras de cereais são fon-tes de energia e seu consumo é apropriado antes da atividade física. As barras de proteína possuem mais proteínas do que carboidratos em sua composição, por isso devem ser usadas no pós-treino. As barras NÃO devem ser usadas para substituir refeições. O melhor horário para consumi-las é entre as refeições, no lanche, como uma forma de variar na alimentação.*Dica de Kaline Melo, colunista do blog Adoro Comer da sessão Dica da Nutricionista.

Quem passou pelo Mossoró West Shopping nos últimos dois meses percebeu a existência do Mr. Empada. A marca é de um chef mineiro que veio tentar a vida em Natal e começou a vender empadas na praia. Só que coisa boa se espalha rápido e cai na boca do povo, né? Com uma porção de empreendedorismo, Álvaro re-solveu tentar o modelo de franquia e hoje são mais de 8 lojas no Nordeste. Ponto positivo para a do sabor quatro queijos e a Havaiana, que é feita com lombinho canadense defumado e abacaxi. Bem refrescante!

Os festejos juninos já estão bem próximos e a dica para aguentar todas as noites de farra é degustar co-midinhas bem leves e fáceis. Bom para a saúde e bom para otimizar o tempo na cozinha. Essa saladinha su-percolorida foi obra da minha querida Mãe – Marizete Cândida -, que fez especialmente para o blog e para a coluna. Com muitas frutas, é uma boa pedida para acompanhar alimentos leves, como peixe, ou mesmo servir de petisco, acompanhando uma bolachinha. Confira:

- Junho é o mês mais animado e delicioso do ano. Além dos festejos de São João, a variedade de comidas típicas é enorme. E, para que você fique livre para dançar quadrilha e comer bastante, o Impacto Buffet, do casal de amigos Izaías e Jane, criou um pacote sob medida para você e sua turma: a promoção Delícias Juninas. Pratos conhecidos como beiju, mungunzá, escondidinho, pamonha e canjica e até outros mais elaborados, como creme de camarão, coquetel cremoso, serão servidos por apenas R$ 21,90 por pessoa. As reservas podem ser feitas pelo telefone (84) 3312-3954 ou pelo e-mail [email protected].

Fui à Praça da Convivência louco para comer chur-rasco e fiquei pensando no melhor lugar. Eis que aca-bo sentando ao lado do Real Botequim e me lembrei que nos dias de domingo e segunda você pede 1 e ganha 2 de alguns dos itens do cardápio. De todos, o pão de alho é campeão, sempre. Especialmente quan-do vem bem-feito, macio e com sabor. O franguinho com queijo e as empadas de queijo do reino são ex-celentes, boas para quem não curte tanto churrasco em si. Tem a linguiça toscana de frango. Fora a carne e outros petiscos, como as coxinhas, que são enormes! Para acompanhar isso tudo, fica a dica da boa e velha caipirinha. Tente ousar para conseguir um novo sabor: indico a de cajarana, supersuave e gostosa!

Especialização Ainda em clima de barzinho

E para os que vivem de dieta

Novidade deliciosa

Receita da semana

Promoção junina

Coma 2, pague 1

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adoro comer

Salada Verãoda Marizete

INGREDIENTES

• Folhas de alface• Cebolinha• Queijo de coalho ralado• 1 xícara cenoura ralada• 1 xícara de tomate em cubinhos• 1 xícara de pimentão em cubinhos• 12 morangos médios picados• 3 kiwis médios em cubinhos• 1 xícara de passas• 1 manga rosa média• 1 xícara de abacaxi em cubinhos• 1 copo de iogurte desnatado• 1 caixa de creme de leite light• 1 colher grande de maionese light.

Obs.: Na receita, quando a quantidade "xícara" for mencionada, trata-se de uma xícara grande de café.

COMO FAZER

• Em uma vasilha média ou saladeira, forre todo o fundo com as folhas de alface devidamente lavadas e enxutas;• Misture o iogurte, o creme de leite e a maionese no liquidificador. Reserve;• Em um depósito grande, coloque todas as frutas e vegetais já picados e misture. Acrescente o creme feito e misture com cuidado, até unir tudo;• Na saladeira, despeje os vegetais e frutas com creme em cima do alface;• Salpique a cenoura ralada por cima da mistura. Utilize uma casca de tomate e a cebolinha para enfeitar.

Leve, fácil e bom acompanhamento!

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Bioma ameaçadoA caatinga, um dos biomas mais ricos do país em flora e fauna, está sob forte

ameaça, alterada pela ação humana. Na lista das cidades que mais têm degradado, o Rio Grande do Norte aparece com Mossoró e Touros.

Mossoró (RN), domingo, 27 de maio de 2012 No 514

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