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www.registo.com.pt SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 10 de Janeiro de 2013 | ed. 239 | 0.50 O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14 Horta das Figueiras | 7005-320 Évora 266771284 PUB CCDRA inicia trabalhos do novo QREN Pág.03 A CCDR Alentejo iniciou os tra- balhos de preparação, a nível regional, do novo ciclo de programação dos fundos estruturais para o período 2014-2020, con- tando para o efeito com a necessária cola- boração e parceria dos actores regionais representativos das diferentes dimensões que a estratégia de desenvolvimento re- gional e a operacionalização dos seus ins- trumentos de execução devem incorporar. Prémios de Mérito, Valor e Excelência Escolar Pág.06 V O Presidente da Câmara Mu- nicipal do Crato, João Teresa Ribeiro e o Diretor do Agrupamento de Escolas do Crato, José Ranita Ruas entregaram, no passado dia 4 de janeiro, os Diplomas de Mérito aos alunos do ensino básicos que se destacaram no ano letivo 2011/2012 pelo seu valor e excelência escolar. Nesta cerimónia realizada nas instalações da Escola Básica Integrada. Escrita na paisagem - Convite para um banquete Pág.10 A programação de Outros Cine- mas regressa à normalidade da isv em ho- rário de inverno. Partimos da vontade de divulgar cinema arredado dos circuitos co- merciais, mais raro ou de mais difícil circu- lação. E trazemos, a cada mês, 4 propostas que são outras tantas linhas de trabalho: cinema-ensaio (onde o cinema se faz mais intensamente pensamento), no-sound, ci- nema documental e cinema-em-festa. “Bifanas de Vendas Novas - Alentejo®” Pág.09 O Regulamento municipal de uso da marca “Bifanas de Vendas Novas - Alentejo®”, que estabelece as regras inerentes à obtenção de autori- zação e subsequente utilização desta marca por parte de terceiros, foi apro- vado pela Câmara Municipal, na sua reunião de 12 de dezembro e pela As- sembleia Municipal no dia 27 de de- zembro de 2012. D.R. Pensionistas, Educação e Saúde em ALERTA VERMELHO 07

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Edição 239 do Semanário Registo

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Page 1: Registo ed239

www.registo.com.pt

SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 10 de Janeiro de 2013 | ed. 239 | 0.50€

O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14Horta das Figueiras | 7005-320 Évora

266771284

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CCDRA inicia trabalhos do novo QRENPág.03 A CCDR Alentejo iniciou os tra-balhos de preparação, a nível regional, do novo ciclo de programação dos fundos estruturais para o período 2014-2020, con-tando para o efeito com a necessária cola-boração e parceria dos actores regionais representativos das diferentes dimensões que a estratégia de desenvolvimento re-gional e a operacionalização dos seus ins-trumentos de execução devem incorporar.

Prémios de Mérito, Valor e Excelência Escolar Pág.06 V O Presidente da Câmara Mu-nicipal do Crato, João Teresa Ribeiro e o Diretor do Agrupamento de Escolas do Crato, José Ranita Ruas entregaram, no passado dia 4 de janeiro, os Diplomas de Mérito aos alunos do ensino básicos que se destacaram no ano letivo 2011/2012 pelo seu valor e excelência escolar. Nesta cerimónia realizada nas instalações da Escola Básica Integrada.

Escrita na paisagem - Convite para um banquetePág.10 A programação de Outros Cine-mas regressa à normalidade da isv em ho-rário de inverno. Partimos da vontade de divulgar cinema arredado dos circuitos co-merciais, mais raro ou de mais difícil circu-lação. E trazemos, a cada mês, 4 propostas que são outras tantas linhas de trabalho: cinema-ensaio (onde o cinema se faz mais intensamente pensamento), no-sound, ci-nema documental e cinema-em-festa.

“Bifanas de Vendas Novas - Alentejo®”Pág.09 O Regulamento municipal de uso da marca “Bifanas de Vendas Novas - Alentejo®”, que estabelece as regras inerentes à obtenção de autori-zação e subsequente utilização desta marca por parte de terceiros, foi apro-vado pela Câmara Municipal, na sua reunião de 12 de dezembro e pela As-sembleia Municipal no dia 27 de de-zembro de 2012.

D.R

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Pensionistas, Educação e Saúde em ALERTA VERMELHO 07

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2 10 Janeiro ‘13

Director Nuno Pitti Ferreira ([email protected])

Propriedade

PUBLICREATIVE - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural; Contribuinte 509759815 Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 Évora - Tel: 266 751 179 fax 266 751 179 Direcção Silvino Alhinho; Joaquim Simões; Nuno Pitti Ferreira; Departamento Comercial [email protected] Redacção Pedro Galego Fotografia Luís Pardal (editor) Paginação Arte&Design Luís Franjoso Cartoonista Pedro Henriques ([email protected]); Colaboradores António Serrano; Miguel Sampaio; Luís Pedro Dargent: Carlos Sezões; António Costa da Silva; Marcelo Nuno Pereira; Eduardo Luciano; José Filipe Rodrigues; José Rodrigues dos Santos; José Russo; Figueira Cid Impressão Funchalense – Empresa Gráfica S.A. | www.funchalense.pt | Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 - Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal | Telfs. +351 219 677 450 | Fax +351 219 677 459 ERC.ICS 125430 Tiragem 10.000 ex Distribuição Nacional Periodicidade Semanal/Quinta-Feira Nº.Depósito Legal 291523/09 Distribuição PUBLICREATIVE

Ficha TécnicaSEMANÁRIO

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w.egoisthedonism.w

ordpress.comPedro H

enriques | Cartoonista

“Uma semana normal”A Abrir

A mensagem de novo ano do Presisente da República constitui um marco político de grande relevância para o corrente ano de 2013. A sua mensagem foi reforçada na exe-celente entrevista concedida ao Jornal Ex-presso no dia 5 de Janeiro.

No fundamental o Presidente apresenta duas ideias a reter: 1) O País está numa es-piral recessiva. Com esta ideia deita abaixo toda a política económica do Governo. Não basta que as taxas de juro da dívida soberana desçam, nem basta que a Balança de Paga-mentos se equilibre.

É peciso uma política para promover a re-cuperação económica e combater o desem-prego.

Enquanto o Governo vê uma luz ao fundo do túnel, o Presidente vê um ciclo vicioso de crise que gera mais crise. Com esta análise dá um recado ao Governo, para que este altere a sua política e seja mais firme nas negocia-ções na União Europeia que conduza quer à redução dos juros quer a um ritmo mais lento de ajustamento e de convergência para a meta

orçamental de défice de 0,5% e da dívida pú-blica para 60% do PIB. 2) O País não pode ter uma crise Política a somar à crise económica e social.

O Presidente defende a estabilidade Go-vernativa, responsabilizando os Partidos da Coligação pela garantia da coesão política necessária à manutenção do Governo; o Pre-sidente dá um recado à oposição e em espe-cial ao Partido Socialista para que não con-tem com o Presidente para apoiar um cenário de crise e de eleições antecipadas.

O Presidente tudo fará para impedir a reali-zação de eleições antecipadas. Naturalmente que neste aspeto será a realidade e serão os fatos que ditarão a decisão do Presidente, pois não parece curial que, num cenário de incum-primento de todas as metas orçamentais, de agravamento do desemprego, de aumento da conflitualidade social, de desgaste da Gover-nação, da eventual inconstitucionalidade de normas do Orçamento de Estado e de derra-pagem orçamental no primeiro trimestre de 2013, tudo fique na mesma.

Num cenário como este, apocalítico, o Pre-sidente não terá margem para evitar eleições antecipadas, até porque o Partido Socialista já declarou que não aceita outro cenário caso exista uma situação de impasse político.

O Presidente assumiu com esta mensagem o protagonismo político que tantos reclamaram, incluindo eu próprio. Ele estará no epicentro da crise em 2013 e ao querer controlar o pro-cesso pode ter inflamado a situação política.

Com efeito, ao pedir a fiscalização su-cessiva do Orçamento, seguido de pedidos equivalentes do PS e dos restantes Partidos da esquerda, ele junta-se à oposição a este Governo e se o Tribunal Constitucional vier a declarar algumas normas inconstitucionais obrigando o Governo a encontrar novas so-luções, está de fato criado um problema de Governabilidade.

O Governo ficará ferido de morte após, pelo segundo ano consecutivo, ver o seu Or-çamento afetado juridicamente. O Governo pode escolher continuar em funções, alte-rando o Orçamento, ou apresentar a sua de-

missão. Suponho que Passos Coelho e Vitor Gaspar decidam pela alteração do Orçamen-to, mas duvido que Paulo Portas aceite ficar entrincheirado sem margem de manobra, a suportar um Governo ligado às máquinas.

Do ponto de vista político o CDS terá tudo a ganhar com a saída do Governo, para capi-talizar o seu desacordo público com algumas medidas do Governo, a pensar quer nas elei-ções autárquicas quer nas prováveis eleições legislativas.

Para a salvaguarda do interesse geral, ao contrário de muitos e também do Presidente, entendo que será preferível ter eleições an-tecipadas em 2013 do que suportar a conti-nuidade de um Governo em morte lenta, se o cenário apocalítico acima referido se con-firmar.

Para todos os efeitos, desejo que este cená-rio não se confirme e que os sinais de recupe-ração económica possam surgir evitando uma crise política de consequências imprevisívies. Desejo a todos os leitores desta coluna um Feliz 2013.

A Mensagem do PresidenteAntónio SerrAnoDeputado

Depois de imensas antecipações e alarmis-mos, o mundo não terminou em 21 de De-zembro de 2012. Não vou aqui explorar muito o inexplicável fascínio das sociedades pelo apocalipse…é algo que merecia um estudo académico mais aprofundado e uma longa dissertação. Como continuamos por cá, tere-mos, enfim, de enfrentar um novo ano com seus desafios e problemas específicos.

Para Portugal, dado o nosso contexto de envolvimento no programa de assistência fi-nanceira, cada trimestre será encarado com enorme expectativa: qualquer dado estatísti-co sobre evolução do PIB, taxa de desempre-go, défice do Estado e contas externas será decisivo para a evolução da psicologia da cri-se para a psicologia da recuperação.

A capacidade de realizar a reforma do Es-tado Social com o maior consenso nacional possível será decisiva. Governo, oposição e parceiros sociais terão de mostrar a sua ma-turidade e flexibilidade nas negociações, de-cisões e tomadas de posição que surgirão ao longo dos meses. Se, como esperamos, Por-tugal regressar aos mercados financeiros em 2013, tal será um balão de oxigénio fantástico e dará uma enorme força moral para os últi-mos meses da troika em Portugal.

Mas, como vivemos num mundo cada vez mais globalizado e interdependente, tenho a profunda convicção que o que se passará lá fora será decisivo. O mundo não conhecerá tantos “momentos eleitorais chave” como em

2012, ano em que Estados Unidos, Egipto, Rússia e França foram a votos e a China pas-sou a liderança a uma nova geração, sem os riscos de uma eleição. A única grande eleição de relevo, na Alemanha, seguramente confir-mará Merkel no poder por mais uns anos, por muito que tal desagrade à esquerda europeia.

A resposta integrada da Europa às expec-tativas do mundo será decisiva. Uma maior integração fiscal, orçamental, bancária e, também, política, será um caminho que mos-trará a todos que os Europeus sabem o que querem e para onde vão. E que será útil para o clima de confiança da economia global. A nível mundial, a resolução das situações da Síria (guerra civil) e do Irão (corrida ao nu-clear) será decisiva para baixar a tensão sobre eventuais crises geopolíticas e energéticas. O bom crescimento (sustentável) das econo-mias emergentes, como Brasil, India, China ou Indonésia, será também importante para que a economia mundial possa criar riqueza e empregos – estamos a falar de mercados com centenas de milhões de consumidores, com crescente poder de compra.

Uma nota final…Esperamos que as revolu-ções tecnológicas silenciosas, de que as notí-cias geralmente nunca falam, continuem em bom ritmo em 2013 – na genética, na robóti-ca, nas tecnologias de informação ou na na-notecnologia. São elas que, verdadeiramente, resolverão os grandes problemas da humani-dade nas próximas décadas.

2013Que expectativas?

cArLoS SeZÕeSGestor

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Actualeste trabalho teve início com um primeiro contributo das entidades do Sistema científico e tecnológico regional.

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Iniciados trabalhos de preparação do período de programação 2014-2020

A CCDR Alentejo iniciou os trabalhos de preparação, a nível regional, do novo ciclo de programação dos fundos estruturais para o período 2014-2020, contando para o efeito com a necessá-ria colaboração e parceria dos actores regionais representativos das dife-rentes dimensões (económica, social, ambiental, politica e administrativa) que a estratégia de desenvolvimen-to regional e a operacionalização dos seus instrumentos de execução devem incorporar.

Este trabalho teve início com um pri-meiro contributo das entidades do Sis-tema Científico e Tecnológico Regional em torno da Especialização Inteligen-te, e continuidade com uma reunião com as CIM - Comunidades Intermu-

esta segunda-feira, realizou-se outra reunião na ccDrA

nicipais da Região Alentejo e a ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regio-nal do Alentejo, no sentido de envolvi-mento dos Agentes da Administração Local nesta preparação.

Esta segunda-feira, realizou-se ou-tra reunião na CCDRA, com a presen-ça dos representantes das direcções regionais da administração pública regional, associações empresariais re-gionais, instituições de ensino supe-rior e politécnico, empresas públicas, e diversas outras entidades regionais representativas das dimensões eco-nómica, social, ambiental, politica e administrativa, de modo a permitir dispor dos contributos destas entida-des públicas e privadas para, de forma articulada, se perspectivar a visão, os objectivos estratégicos de desenvolvi-mento e a operacionalização de pro-gramas e de planos de acção para o período 2014-2020.

Ponte Velha de Terena Classificada O Governo português, através da secretaria de Estado da Cultura, classificou 40 edifí-cios e conjuntos arquitetónicos, em todo o país, como monumentos de interesse públi-co, segundo portarias publicadas no Diário Da República, no passado dia 31 de Dezem-bro de 2012. A ponte velha da vila de Terena é um dos monumentos classificados.

A relação de monumentos classificados integra ainda imóveis, quintas de diversas épocas e estilos arquitetónicos, igrejas, ca-pelas e pontes. O Castelo de Castro, no con-celho de Amares ou o Teatro da Trindade, na Figueira da Foz, são exemplos de mo-numentos classificados no Norte e Centro

do país. No sul, o destaque vai para a Ponte Velha de Terena, no concelho do Alandro-al e para o Tanque Romano da Herdade do Correio-Mor, concelho de Elvas.

Construída em meados do século XVI, a Ponte Velha de Terena é hoje em dia uma das pontes históricas do Alentejo. Composta por seis arcos de volta perfeita com aduelas de cantaria de granito, apresenta talha-ma-res elevados acima do fecho dos arcos, assu-mindo função de contrafortes, a montante e jusante. A Câmara Municipal de Alandroal congratula-se com esta decisão do Governo, que vem reforçar o reconhecimento sobre o rico património arquitectónico do concelho.

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Actual

Juan Louro cambeiro é um fotógrafo da escola analógica, mas com influências claras a nível de edição fotográfica.

Exposições de Fotografia “Ao Cabo” e “Simplesmente Évora”

A Câmara Municipal de Évora apresenta no Palácio de D. Manuel, de 7 de janeiro a 9 de fevereiro, duas exposições de fotogra-fia intituladas “Ao Cabo” e “Simplesmente Évora”, a primeira da autoria de Juan Lou-ro Cambeiro e a segunda de Telmo Rocha, duas mostras que integraram o Festival de Fotografia de Ourense (Galiza) “Outo-no Fotográfico 2012”.

Juan Louro Cambeiro é um fotógrafo da escola analógica, mas com influências claras a nível de edição fotográfica com utilização a outros recursos, e no seu tra-balho fotográfico de “Ao Cabo” apresenta a Costa da Morte, que é uma franja com-preendida entre os municípios espanhóis de Carnota e Malpica, um território míti-co que os romanos consideravam como o fim do mundo. Em “Simplesmente Évora”, Telmo Rocha apresenta a cidade alenteja-na em 20 fotografias a preto e branco, em que explora três temas: o património, as

De 7 de janeiro a 9 de fevereiro no Palácio de D. Manuel

pessoas e as atividades.Os trabalhos fotográficos apresentados

nestas duas exposições foram idealiza-dos no âmbito do Oralidades, um projeto internacional que se realiza ao abrigo do Programa Europeu Cultura 2007-2013 e que envolve uma parceria entre os muni-

cípios de Évora, Idanha-a-Nova e Mértola (Portugal), Ourense (Espanha), Ravenna (Itália), Birgu (Malta) e Sliven (Bulgária), unidos num vasto programa de coopera-ção e intercâmbio cultural que pretende valorizar o património cultural imaterial comum do território da Europa do Sul a

partir das suas componentes identitárias, da sua memória e partilha.

Estas mostras podem ser visitadas gra-tuitamente de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00, encer-rando aos domingos todo o dia e aos sába-dos apenas na parte da manhã.

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Actual

reconhecer, valorizar e premiar as aptidões e atitudes dos alunos reveladas a nível cultural.

Prémios de Mérito, Valor e Excelência Escolar 2011/2012O Presidente da Câmara Municipal do Crato, João Teresa Ribeiro e o Diretor do Agrupamento de Escolas do Cra-to, José Ranita Ruas entregaram, no passado dia 4 de janeiro, os Diplomas de Mérito aos alunos do ensino bási-cos que se destacaram no ano letivo 2011/2012 pelo seu valor e excelência escolar.

Nesta cerimónia realizada nas ins-talações da Escola Básica Integrada Professora Ana Maria Ferreira Gordo, participou toda a comunidade educa-tiva, alunos, pais e encarregados de educação, professores, auxiliares e de-mais pessoal não docente.

Os alunos distinguidos com o pré-mio municipal de excelência, que visa reconhecer os melhores resultados es-colares, comportamento e assiduidade são: do 1º ano - Leonor Vinagre e Lucas de Souza; 2º ano - Afonso Fernandes e Mariana Martins; 3º ano– José Maria Bento; 4º ano– Diogo Gorgulho; 6º ano - António Ferreira e Maria Barradas; 8º ano - Rita Morais.

Já quanto aos prémios de valor que distinguem atitudes exemplares de su-peração de dificuldades, capacidade de iniciativa de cariz social ou comunitá-rio e boa assiduidade, foram atribuídos aos alunos: do 1º ano – Maria Beatriz Raimundo, 2º ano – Maria Ana Mar-tins e Afonso Fernandes; 4º ano – Du-

arte Carita , Madalena Antunes, Pilar Gouveia e Margarida Ferreira; 5º ano – Ana Rita Luz, Diogo Gorgulho e Antó-nio Barradas; 7º ano – Diogo Oliveira; 8º ano – Barbara Nascimento; 9º ano – Catarina Gonçalves e Tânia Libâneo.

Para assegurar a continuidade deste

investimento municipal para o desen-volvimento pleno e harmoniosos dos seus jovens munícipes e valorização da dimensão humana do trabalho es-colar, a Câmara Municipal do Crato, na sua reunião de 9 de janeiro, apro-vou a atribuição destes Prémios Es-

colares Municipais para o ano letivo 2012/2013, no respeito pela Lei de Ba-ses do Sistema Educativo que consagra a importância de reconhecer, valori-zar e premiar as aptidões e atitudes dos alunos reveladas a nível cultural, pessoal e social.

Os fenómenos de mudança assumem, hoje, uma dimensão global e interativa, em que alterações nos subsistemas do meio envol-vente induzem alterações nos subsistemas funcionais e organizacionais das empresas que, por sua vez, consubstanciam mudan-ças nos princípios e práticas de gestão. É a interatividade deste processo que garante a evolução da própria gestão.

Podemos afirmar, de forma simples, que gerir é decidir. A boa gestão pode, assim, ser entendida como a melhor escolha, de entre várias alternativas possíveis. Nesta perspetiva, gerir com competência implica conhecimento acumulado. Importando, no entanto, ter em atenção que esse conheci-mento, só por si, não cria valor, pois isso só acontecerá se esse conhecimento for, efeti-vamente, aplicado.

O conhecimento é considerado o princi-pal fator produtivo deste século. Sobre o assunto, Peter Drucker, já em 1995, no seu livro Managing in a Time of Great Chan-ge, tinha sido premonitório ao afirmar, sem reservas, que na chamada sociedade do co-nhecimento “os tradicionais fatores de pro-dução, a terra, o trabalho e o capital, não desaparecem, mas tornam-se secundários, pois podem ser obtidos, e facilmente, desde que exista conhecimento especializado”.

Neste contexto, os “novos trabalhadores” terão de ter o seguinte perfil: alguém que

aprendeu a aprender de forma contínua e permanente (sob pena de rapidamente fi-car obsoleto), revelando, em simultâneo, capacidades para aplicar os conhecimentos adquiridos. Esta exigência de perfil torna evidente que o crescimento e o desenvol-vimento económico das organizações em-presariais e dos próprios países, terão que basear-se na vantagem comparativa emer-gente, o conhecimento e a sua aplicação, o que implica mão-de-obra qualificada e bem remunerada. A lógica da vantagem com-parativa com base em mão-de-obra barata deixa de fazer qualquer sentido neste con-texto.

Sabemos que a força motriz de todo e qualquer processo de crescimento e de-senvolvimento está nas pessoas. São, cada vez mais, elas que determinam a diferença competitiva. O ser humano é o único que tem caraterísticas auto-sustentadas para ser dinâmico, coordenar as várias atividades empresariais e autonomamente responder, com saber, aos incertos e exigentes desa-fios da denominada sociedade do conheci-mento.

Neste sentido, a postura dos gestores as-sume especial importância no processo de criação e manutenção de vantagens compe-titivas. Estas, exigem um alinhamento per-manente da empresa a situações específicas de ambiente e tecnologia.

Daí a importância para o gestor atual de ser contingente e desenvolver capacidades de diagnóstico, para aplicar os conceitos e instrumentos de gestão mais adequados aos problemas situacionais que lhe vão surgin-do. Conseguir isso implica saber gerir mui-to bem o fator produtivo do século XXI (o conhecimento) e, ao mesmo tempo, ser pos-suidor de capacidade para contextualizar a sua aplicação.

O conhecimento tem caraterísticas que os outros fatores produtivos tradicionais (ter-ra, capital e trabalho) não têm: (i) é intan-gível, (ii) é altamente móvel, (iii) e quando se partilha, em vez de diminuir (como os outros fatores), ele aumenta. Portanto, o gestor que souber gerir melhor estas cara-terísticas, colocará provavelmente a sua empresa à frente de outras cujos gestores o não consigam fazer.

Em suma, o gestor moderno deve ser pragmático e perspicaz, ter espírito empre-endedor e saber ponderar os diversos pon-tos de vista, para depois decidir de acordo com o seu próprio corpo de conhecimentos e corrigir, rapidamente, os erros à medida que eles forem cometidos. Só com esta pos-tura dinâmica será possível dar sustentabi-lidade a um sistema de gestão competente, com compromisso de crescimento econó-mico e com responsabilidade social.

Por fim, importa salientar que esta pos-

tura deverá ter como referencial um rumo, bem definido e ancorado em horizontes temporais alargados, ou seja, ter subjacente uma Estratégia clara e consistente.

Esta nota é particularmente importante, na medida em que Portugal está a viver um contexto económico-social muito difí-cil, sendo repetida à exaustão a existência de défices de toda a ordem (orçamental, de produtividade, de competitividade…) e quase não se falando naquele que considero ser o pai de todos os défices: o défice de gestão estratégica. Com efeito, quando a vi-são estratégica é deficiente (ou inexistente), as decisões que são tomadas acabam, fre-quentemente, por se revelar desadequadas, originando carência de meios monetários e/ou de competitividade, traduzindo-se isso em défices de toda a ordem. Acabando es-tes, afinal, por não ser senão o resultado de lacunas de pensamento estratégico… e res-petiva ação.

São, hoje, ainda muito pertinentes as ideias avançadas por Wacker em 1999: “Devo admitir que não tenho a menor ideia do que vai acontecer amanhã… mas exis-te uma coisa que eu sei. Só uma. É que o otimista terá um bom futuro e o pessimista terá um futuro difícil. O interessante é que as mesmas coisas acontecerão a ambos”.

Portanto, valerá a pena ser otimista… apesar do contexto atual.

Gestão: Conhecimento e Estratégia para uma Competitividade Acrescida

António De SouSADocente do Departamento de Gestão da universidade de Évora

Dinâmicas da Gestão

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Actual

Pedro Mota Soares declarou que algumas sugestões do FMi “partem de pressupostos errados”.

Governo não descarta nenhuma das propostas do FMI

Reagindo oficialmente pelo Governo numa conferência de imprensa marcada para esse efeito, e que decorreu em São Bento, Moedas sublinhou que o relatório do FMI “é um contributo, entre outros, que vamos solicitar à sociedade civil e mesmo a outras organizações internacio-nais, como é o caso da OCDE”.

Esta fora aliás a mensagem que o Go-verno já passara durante o dia, primeiro por fonte oficial do Ministério das Finan-ças em resposta a questões do Económico e mais tarde por Álvaro Santos Pereira. Pelo meio Pedro Mota Soares, ministro do CDS, declarou que algumas sugestões do FMI “partem de pressupostos errados”.

Referindo-se a um relatório que propõe um corte de até 20% nas pensões e uma redução permanente de até 7% nos salá-rios da Função Pública, bem como a dis-pensa de 50 mil professores, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro não descartou a aplicação de nenhuma dessas medidas.

“Estas discussões são sérias demais para recebermos o relatório num dia e estar aqui já a eliminar medidas. Seria irresponsável estar aqui a dizer que esta ou aquela medida pode ou não pode ser”, argumentou o governante, frisando que o Executivo só hoje recebeu a versão final do documento que “não faz parte do me-morando da ‘troika’, nem da ‘troika’”.

“Estamos a estudar o menu de medi-das que nos foi apresentado” por um “re-latório muito completo, muito bem feito, muito trabalhado” que “é um contributo quantificado que tem variadíssimas op-

um relatório propõe um corte de até 20% nas pensões e uma redução permanente de até 7% nos salários da Função Pública, bem como a dispensa de 50 mil professores

ções”, salientou, esperando que o docu-mento do FMI “seja lido por todos”.

Durante os 20 minutos em que falou com os jornalistas, Carlos Moedas insistiu que “o Estado que temos não é o Estado que queremos”, que “precisamos de cons-truir um Estado que não pese tantos aos cidadãos” e que “aquilo que temos hoje não é sustentável”.

Zorrinho diz que é “co-validar” os cortes de quatro mil milhões com os partidos e a sociedade civil

O PS diz que o Governo “não tem legi-timidade para fazer cortes” na despesa pública de quatro mil milhões de euros,

como os que foram divulgados hoje a pro-pósito de um estudo do FMI. “Porque a le-gitimidade é conseguida co-validando as propostas na sociedade civil e junto dos outros partidos”, explicou o líder parla-mentar, Carlos Zorrinho.

Em declarações aos jornalistas, Zorri-nho acusou o Governo de estar de “cabeça perdida” e de toda esta situação que se ge-rou com a divulgação do estudo ser uma “trapalhada inaceitável”.

Quanto à conferência de imprensa que o secretário de Estado adjunto do primei-ro-ministro, Carlos Moedas, deu ao início da tarde para justificar que o plano do FMI divulgado na imprensa não é a ver-

são final que “só hoje” chegou às mãos do Executivo, Carlos Zorrinho diz que foi “patética”.

Questionado se o Governo não tem le-gitimidade para ouvir outras instituições antes de apresentar o seu plano, o líder da bancada socialista foi peremptório: “O Governo esquece-se sempre de ouvir os partidos e os parceiros sociais”.

Comunistas querem tudo esclarecido em “português”

O líder parlamentar do PCP respondeu ao Governo que aguarda a versão em por-tuguês do relatório do Fundo Monetário Internacional sobre o corte nas funções do Estado, do qual afirmou ter recebido apenas uma versão em inglês.

“Verifico que o relatório em causa, ela-borado a pedido do Governo português, está escrito em inglês. Na certeza de que o Governo da República Portuguesa não deixou de acautelar a existência de, pelo menos, uma versão em português, fico a aguardar que a possa enviar ao grupo parlamentar do PCP o mais brevemente possível”, afirmou Bernardino Soares.

O líder da bancada comunista respon-dia, assim, à mensagem de correio ele-trónico enviada pelo secretário de Esta-do Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, em que o governante lhe reme-tia o “relatório da missão técnica do ‘fiscal affairs department’ do Fundo Monetário Internacional sobre o tema da reforma do Estado”.

Em causa está um relatório do Fundo Monetário Internacional com propostas para o corte da despesa pública em 4 mil milhões de euros, que o Governo recebeu hoje e divulgou na sua página na Inter-net, depois de este ter sido noticiado pelo Jornal de Negócios - segundo o executivo, numa versão preliminar.

De acordo com Carlos Moedas, a ver-são final deste documento só foi recebida pelo Governo ao meio-dia, tendo sido de imediato divulgada.

Ecopilhas ultrapassa os 4 milhões de pilhas e baterias a favor do IPO Este Natal, durante o 4º. Peditório Nacio-nal de Pilhas e Baterias a favor do Insti-tuto Português de Oncologia (IPO), a Eco-pilhas, com a ajuda de muitos cidadãos e instituições, conseguiu atingir um núme-ro histórico ao recolher mais de 4 milhões de pilhas e baterias usadas.

Este resultado permite a doação de uma Torre de Endoscopia para o bloco operató-rio do Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

José Carlos Malato foi o rosto da quarta edição do Peditório Nacional de Pilhas e Baterias, dando assim o seu apoio a esta

4º. Peditório nacional de Pilhas e Baterias usadas

iniciativa de sensibilização para a impor-tância da recolha seletiva de pilhas e ba-terias e da luta contra o cancro.

Os mais de 4 milhões de pilhas e bate-rias usadas foram colocadas pelos cida-dãos e pelas mais diversas instituições, nos 16.000 Pilhões existentes no comér-cio, escolas, hospitais, hotéis, empresas e ecopontos.

Eurico Cordeiro, Diretor-Geral da Eco-pilhas, refere “o Peditório Nacional de Pilhas e Baterias é uma das principais iniciativas de responsabilidade social da Ecopilhas. O empenho de milhares de cidadãos e instituições na campanha foi absolutamente extraordinário, tendo contribuído para que o resultado deste ano ultrapassasse todas as expectativas.

A ajuda do José Carlos Malato foi deter-minante para a divulgação desta inicia-tiva.”

O quarto Peditório Nacional de Pilhas e Baterias foi divulgado em vários suportes de comunicação, como rádio e outdoor, e pela primeira vez na rede social facebook, através da página Ecopilhas.

À semelhança de 2011, a Ecopilhas teve como principal parceiro nesta iniciativa a cadeia de supermercados LIDL, que dis-ponibilizou as suas lojas para a divulga-ção e recolha de pilhas e baterias usadas.

Sobre a EcopilhasA Ecopilhas, Sociedade Gestora de Resídu-os de Pilhas e Acumuladores, é uma em-presa sem fins lucrativos constituída pe-

los principais Produtores e Importadores de Pilhas e Acumuladores que operam no mercado português. Tem como fun-ção principal assegurar o funcionamento do SIPAU (Sistema Integrado de Pilhas e Acumuladores Usados), gerindo um con-junto de operações que asseguram a reco-lha selectiva, armazenagem temporária, triagem e reciclagem das pilhas e acumu-ladores portáteis e industriais usados.

A Ecopilhas é também Entidade de Re-gisto dos Produtores de Pilhas e Acumu-ladores Portáteis e Industriais.

Entre 2004, ano em que a Ecopilhas teve o seu arranque operacional e 2011, a Entidade Gestora assegurou a recolha e envio para reciclagem de mais de 137 mi-lhões de pilhas e acumuladores portáteis.

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Exclusivo

esta zona passa de agora em diante a estar sob uma ZeP devido à sua classificação como ciP.

Convento de São Francisco e Fábrica Robinson recebem CIP

O Conjunto constituído pela Igreja e Antigo Convento de São Francisco e Fábrica Robinson recebeu a classifica-ção definitiva de Conjunto de Interesse Público (CIP), na sequência da qual foi igualmente fixada uma zona especial de proteção (ZEP).

De acordo com a Portaria n.º 740-DX/2012 de 24 de dezembro de 2012, esta zona passa, de agora em diante, a estar sob uma ZEP, devido à sua classificação como CIP o que implica que, em termos arquitetónicos e de urbanismo a zona circundante ao Espaço Robinson (cerca de 50 metros) se rege por regras de prote-ção muito específicas, quer de constru-ção, quer de conservação dos imóveis aí existentes, incluindo cores utilizadas, revestimentos exteriores, trabalhos no subsolo e espaços verdes, que não pode-

têm igualmente como objetivo a preservação das características arquitetónicas da Zona

rão ser utilizados para outros fins que não os atualmente em vigor. Também a publicidade exterior passa a ter regras muito próprias, que têm igualmente como objetivo a preservação das carac-terísticas arquitetónicas da Zona.

Para Nuno Santana, Presidente do Conselho de Administração da Funda-ção Robinson, “Esta proteção que é dada a uma área significativa, junto do centro histórico da cidade de Portalegre conju-gada com o fato de se referir à Zona de In-tervenção da Fundação Robinson é, por um lado, o reconhecimento de algo de que nos apercebemos há muito tempo, há cerca de uma década, o valor arquite-tónico e patrimonial dessa vasta área ge-ográfica; por outro lado, é a confirmação de que a missão e objetivos primordiais da Fundação Robinson são importantís-simos não só para a cidade e concelho de Portalegre, mas para o país no seu todo. É ainda a confirmação de que a decisão, que foi tomada, de não extinguir a Fun-dação Robinson foi uma decisão extra-

ordinariamente acertada uma vez que ela é o melhor instrumento que temos para levar a cabo o que agora fica preco-nizado na lei. Evidentemente que este reconhecimento, que muito me orgulha como Portalegrense, deveria ter conse-quências na forma como se olha para a Fundação Robinson.”

Acerca da Fundação Robinson: O en-cerramento da Fábrica de cortiça Robin-son veio criar um vazio de cerca de 7ha de terreno situado no coração da cidade velha, com uma significativa área cons-truída, para além de um edifício princi-pal que é o verdadeiro rosto da Fábrica na memória da Cidade. Para travar a dispersão da sua periferia, a Fundação Robinson delineou um programa de reabilitação das instalações da antiga Fábrica e da sua envolvente que, para além de recuperar o seu vasto patrimó-nio e a sua ligação histórica à cidade, propõe redefinir as funções dos diver-sos edifícios, com impactos no respeito

e conservação dos sistemas de valores e do património natural, arqueológico-industrial e cultural da comunidade local, na melhoria do meio ambiente, na qualidade de vida e no habitat das pessoas de forma integrada e sustentá-vel, tendo consciência do “efeito” deste projecto nos cidadãos que vão utilizar ou viver este espaço.

A Fundação Robinson é, assim, uma entidade jurídica de direito privado que nasceu do entendimento entre a Socieda-de Corticeira Robinson e a Câmara Muni-cipal de Portalegre sobre o potencial pa-trimonial que o mundo da Fábrica detém.

Enquanto organização à qual está afecto um património, a Fundação pre-tende complementar e/ou cooperar com as entidades públicas na realização de tarefas e projectos nas diferentes áreas da sociedade civil, como a educação e a cultura, mas também as artes visuais, do corpo e performativas, a investiga-ção científica e tecnológica, entre mui-tas outras.

Coopberço vencedora com a árvore “Rolhinhas Divertidas”O vencedor do concurso “Árvores de Natal Recicladas 2013”, promovido pela Câmara Municipal de Évora, foi revelado esta semana, tendo sido elei-to o trabalho intitulado “Rolhinhas Divertidas”, realizado pela Coopberço-Cooperativa de Solidariedade Social, C.R.L..

A eleição do melhor trabalho foi feita pelos visitantes do espaço ao longo do período da exposição, que decorreu en-tre os dias 12 de Dezembro de 2012 e 7 de Janeiro de 2013, patente no Átrio dos Paços do Concelho.

Concorreram 27 trabalhos, provenien-tes de 24 entidades do concelho, entre

jardins-de-infância e escolas do 1º, 2º e 3º ciclo, Cruz Vermelha, ADBES; Agru-pamentos de Escuteiros, num total 818 crianças, 69 jovens, 17 seniores e 40 pro-fessores e educadores envolvidos.

Este concurso é apoiado pela TMN/ Moche e pelo AKI que oferecem pré-mios aos participantes e à entidade

vencedora e tem como objetivos princi-pais: Sensibilizar os jovens e população em geral para as questões ambientais; Incentivar a criatividade e originali-dade na construção de uma árvore de Natal recorrendo à reutilização de ma-teriais; e Reconhecer e premiar proje-tos inovadores.

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Exclusivo

Para a autarquia, o registo da marca “Bifanas de Vendas novas-Alentejo®” é uma forma de reconhecimento.

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Aprovado regulamento de uso da marca “Bifanas de Vendas Novas - Alentejo®”

O Regulamento municipal de uso da marca “Bifanas de Vendas Novas - Alen-tejo®”, que estabelece as regras inerentes à obtenção de autorização e subsequente utilização desta marca por parte de tercei-ros, foi aprovado pela Câmara Municipal, na sua reunião de 12 de dezembro e pela Assembleia Municipal no dia 27 de de-zembro de 2012.

Através deste instrumento, será do-ravante possível a qualquer estabeleci-mento com sede fiscal ou estabelecimen-to físico em Vendas Novas que tenham como atividade principal o comércio e confeção de “bifanas tipo Vendas Novas”, mesmo que a sua atividade seja desenvol-vida noutra zona do país, formalizar o seu pedido de autorização junto do Município de Vendas Novas para uso da marca.

Para a autarquia, o registo da marca “Bifanas de Vendas Novas-Alentejo®” é uma forma de reconhecimento e dife-renciação deste produto tão apreciado e afamado e que já é marca registada desde 2011, estando orientado para a promoção

Foi aprovado pela câmara Municipal, na sua reunião de 12 de dezembro

deste importante produto a nível local e nacional, através da sua regulamentação enquanto marca coletiva. Para além de consolidar a notoriedade local e nacional da “bifana”, são objetivos da utilização

e disseminação da marca, diferenciar e valorizar a oferta junto dos principais clientes e apoiar ao nível do marketing e da promoção o pequeno empresário da restauração.

Docente da UE classificado em 1º lugar em curso internacional Luís Miguel Lourenço Martins, docente do Departa-mento de Medicina Veterinária da Univer-sidade de Évora foi classificado em 1º lugar no curso internacional “Tools and tricks to diagnose and manage a pruritic dog”.

Este curso, aprovado pela “Ameri-can Association of Veterinary State Boards - Registry of Aproved Con-tinuing Education” (AAVSB-RACE) e acreditado pelo “The European College of Veterinary Dermatology” (ECVD), foi participado por mais de 100 formandos de todo mundo.

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Todo o ritual comporta a necessidade de crença dos participantes no sentido que os actos devem exprimir e só tem eficácia porque se produz uma identificação entre o oficiante e os outros participantes.

Todos esses elementos têm vindo, como escrevi antes, a enfraquecer na tourada a cavalo portuguesa. Subsiste contudo um elemento original que contrasta com a lide a cavalo: a intervenção dos forcados.

O homem a pé que vai à cara do touro, e os que o rodeiam, são ligeiros e frágeis frente a animais de seiscentos quilos, dotados duma energia espantosa, agressi-vos: temíveis c¬ombatentes.

O espectador não pode recusar a evidência do choque físico que reúne touro e homem num abraço que pode ser mortal. O embolamento do touro, que enfraquece radicalmente a lide a cavalo, torna-se na pega na mínima, necessária precaução.

O que salta à vista é um certo teor de loucura: porquê expor-se assim a um combate que se sabe tão desigual, a um choque de tamanha violência, a ris-cos enormes? O antropólogo Jean-Luc Boileau sugere-nos o conceito apropriado num livro intitulado “Conflito e laço social” (1995).

É “Âgon”, o gosto pelo combate. É dessa raiz que vêm “agonístico” e “antagonis-mo”. Opor-se aos seus iguais, pela força, exprimir – e resolver – a rivalidade entre pares, é o que está em jogo nos rituais gregos (e provavelmente mais antigos, indo-europeus) de combate.

Ao combate real entre homens e à guerra substitui-se o combate ritual, en-tre homens e animais: aqui o Touro, no Norte da Europa, na América do Norte, o Urso.

Em todos os casos, a luta é um corpo a corpo. Como o Homem nestes rituais afirma a sua pertença à Natureza ao mes-mo tempo que a sua diferença, o animal toma o lugar do rival humano.

Tudo concorre para que o público possa participar emocionalmente no combate: são homens a pé e sem armas (espada, bandarilhas), nem logros (capa, muleta): como o espectador. Longe está o aparato dos cavaleiros vestidos de cetim e de tricórnios de falsos nobres.

O interessante processo que se desen-rola perante os nossos olhos é o enobreci-mento do peão, do homem de mãos nuas que aceita o combate por puro gosto do combate, ou seja, pelo puro prestígio que dele decorre. A pega, derradeira verdade da corrida de touros portuguesa.

*CIDEHUS - Universidade de Évora e Academia Militar

[email protected] 31 de Dezembro de 2012

Um olhar antropológico

Tauromaquias – 6. Âgon, o gosto pelo combate

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JoSÉ roDriGueS DoS SAntoS*Antropólogo

Radar

o centrum Sete Sóis Sete Luas apresenta a exposição de escultura “As portas intransponíveis” de Massimo Bertolini (itália).

Convite para um banquete

A programação de Outros Cinemas re-gressa à normalidade da isv em horário de inverno (21h 30m), preço único (2€) e ideais renovados.

Partimos da vontade de divulgar ci-nema arredado dos circuitos comerciais, mais raro ou de mais difícil circulação. E trazemos, a cada mês, 4 propostas que são outras tantas linhas de trabalho: cinema-ensaio (onde o cinema se faz mais inten-samente pensamento), no-sound (filmes mudos, antigos e recentes), cinema docu-mental (sobretudo abordando temáticas artísticas) e cinema-em-festa, neste ano em que o Escrita na Paisagem faz 10 anos e o tema festa paira sobre toda a progra-mação.

É precisamente com este cinema-em-festa que começamos, propondo um fil-me-escândalo do ‘enfant terrible’ da nova vaga checa, Jan Němec. O filme, Convite para um banquete (1966), foi banido da Checoslováquia, considerado ofensivo para o regime, e contribuiu para o afasta-mento do autor do sistema nacional che-co de produção cinematográfica.

Que história se conta nesta obra-prima? A de um peculiar convite para um ban-

escrita na Paisagem faz 10 anos e o tema festa paira sobre toda a programação

O Labirinto de Saramago e de Bertolini

19 portas. 19 símbolos de passagem. 19 estações. Um labirinto e o homem no centro, perdido. Esta é a representação seca e sugestiva que o escultor italiano Massimo Bertolini faz da obra “O ano da morte de Ricardo Reis”, composto por 19 capítulos, de José Saramago. Bertolini reconstrói um mundo de palavras com uma escultura feita de vidro, aço, papel, recortes de imprensa, cartazes rasgados, plástico, madeira e ferro, chamando o espectador para ser parte integrante da obra, conduzindo-o no labirinto, mas deixando também muitos vestígios a fim de encontrar o ponto de fuga. Os mil ma-teriais que o artista usa são indícios que o espectador sensível e o leitor atento de Saramago saberá utilizar, para decifrar o sentido de uma época que pouco se carac-teriza por tê-lo.

O Centrum Sete Sóis Sete Luas de Ponte de Sor começa o novo ano com esta des-concertante exposição que transmite me-lancolia e inquietude, força e fragilidade ao mesmo tempo. As portas de Bertolini são portas tridimensionais, circum-nave-gáveis, mas intransponíveis. Estas estão paradas, em frente das quais o espectador é convidado à reflexão para puder sair do labirinto. Uma vez encontrada a saída o labirinto em si mesmo deixa de existir.

Se gosta de exposições originais, que le-

o centrum Sete Sóis Sete Luas de Ponte de Sor começa o novo ano com esta desconcertante exposição

quete de aniversário, ao ar-livre, que se transforma numa introdução ao confor-mismo, à obediência e à ordem festiva da política! E se não pôde deixar de ser lido como visão crítica do regime comunista checo, ele hoje interpela-nos com maior

veemência sobre os regimes e a ordem do poder. Em regime festivo, sim, este corro-sivo Convite para um banquete traz-nos a festa na sua declinação mais intensa. En-tre a festa da política e a política da festa, o convite é para hoje, para agora.

vam o visitante a colocar-se em discussão e se é amante de Saramago, venha desco-brir os significados escondidos das escul-turas de Bertolini, no sábado 19 janeiro, pelas 17horas, na inauguração da exposi-ção, no Centrum Sete Sóis Sete Luas.

O artista, que estará presente na vernissa-ge, nos dias antecedentes (16,17,18 de janei-

ro) realizará vários laboratórios de criativi-dade para os estudantes de Ponte de Sor.

Bertolini nasceu em Pisa, em 1957 e formou-se em escultura na Academia de Belas Artes de Carrara. Realizou muitas exposições individuais e coletivas em toda a Europa, ganhando muito êxito á nível internacional.

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11 Anuncie no seu jornal REGISTOtodos os anuncios classificados de venda, compra, trespasse, arrendamento ou emprego, serão publicados gratuitamente nesta página

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Page 13: Registo ed239

SEMANÁRIO

Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 ÉvoraTel. 266 751 179 Fax 266 751 179Email [email protected]

O Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e o Grupo Coral Misto da Associação “Os Cardadores” Cantaram aos Reis, na vila medie-val de Monsaraz.

Esta iniciativa organizada pelo Município de Reguengos de Mon-saraz visou recriar a tradição alen-tejana de à noite, pelas ruas e à porta de alguns senhores da loca-lidade, serem cantados temas de cariz religioso alusivos ao nasci-mento do Menino Jesus, seguidos de “chacotas profanas”, ou seja, quadras soltas de improviso para as famílias a quem era dirigido o peditório. Neste final de tarde, os dois grupos corais vão interpretar temas como “Quais são os Três Ca-valheiros” e “Boas Festas” à porta da Loja Castas e Castiços da CAR-MIM e do Restaurante Lumumba, mas também para os executivos da Junta de Freguesia de Monsa-raz, no Largo Nuno Álvares Pe-reira, e da Câmara Municipal de

Reguengos de Monsaraz, junto ao Presépio de Rua. Esta iniciativa em Monsaraz tem como objetivo a defesa da cultura, dos usos e dos costumes da região, mas também a divulgação do cante alentejano e de quem o interpreta na perspe-tiva da sua consolidação e susten-tabilidade enquanto mais-valia de um concelho que aposta no turismo cultural.

Pedro Mestre é um dos can-tores do Grupo Coral Misto da Associação “Os Cardadores”, de Castro Verde, e tem desenvolvido vários projetos relacionados com a viola campaniça. Este colecio-nador de instrumentos de corda, com destaque para as violas de arame, dedica-se também à reco-lha etnográfica, possuindo um considerável acervo audiovisual relativo à cultura imaterial. Nes-te âmbito colaborou em algumas obras como “Viola Campaniça, O Outro Alentejo” (2001), de José Al-

berto Sardinha, “Tocadores Portu-gal Brasil, Sons em Movimento” (2006), de Lia Marchi e “Cadernos de Danças do Alentejo” (2010).

Monsaraz é uma terra de exce-lentes vozes e teve o seu primeiro grupo coral dedicado à divulga-ção do cante alentejano no início de 1975, extinguindo-se em 1980. Cinco anos depois, sob a égide da Assembleia de Freguesia de Mon-saraz, o grupo voltou a reconsti-tuir-se, tendo como membros a maioria dos elementos do ante-rior, mas desapareceu em 1990. Em 2003 renasce novamente o Grupo Coral da Freguesia de Mon-saraz composto maioritariamente por pessoas nascidas e residen-tes na freguesia, tendo escolhido como traje um fato domingueiro em uso nesta região no final do século XIX e início do século XX. O seu primeiro trabalho discográfi-co, “Monsaraz, Varanda do Alque-va”, foi editado em 2005.

Beja

Remodelação da Avenida Vasco da Gama A Câmara Municipal de Beja e a Junta de Freguesia de São João Baptista vão dar início a uma obra de remo-delação e beneficiação da Avenida Vasco da Gama.Esta obra consiste na substituição do piso betuminoso da placa central do topo Norte da Avenida Vasco da Gama por calçada, instalação de sistema de rega auto-mática e replantação de árvores e sebes arbó-reas. Para além destes trabalhos serão ainda corrigidas depressões e sobre-elevações nas faixas de rodagem e pas-seios envolventes. Esta intervenção está também inserida na estratégia do Município BejaEcoPolis e no âmbito das acções integradas de beneficia-ção do espaço público, neste caso em colabo-ração com a Junta de Freguesia de São João Baptista que inicia já esta quarta-feira.

Monsaraz

D.R.

A Câmara Municipal de Beja tem acompanhado de perto e com bas-tante preocupação os problemas relativos à estação arqueológica de Pisões. Após as reuniões com a Direcção Regional da Cultura do Alentejo e com a Universidade de Évora, a Câmara Municipal de Beja reuniu ontem com a UE, que é a proprietária do terreno, no sentido de ajudar a poder resolver com a maior brevidade possível os prob-lemas existentes. O acompanha-mento da situação por parte da Câ-mara Municipal de Beja tem sido efectiva e regular, estando esta autarquia bastante empenhada, dentro das suas limitações, em ajudar a que as entidades compe-tentes e responsáveis pelo espaço possam ultrapassar os problemas existentes. A responsabilidade/tutela pela estação arqueológica de Pisões pertencia à Direção Re-gional de Cultura do Alentejo que tinha também uma funcionária em permanência no local, a qual se reformou no passado semestre, sem que tenha sido substituída. A titularidade/propriedade do terreno só recentemente teve de-senvolvimentos, tendo a Univer-sidade de Évora sido reconhecida como dona do terreno e mostrado abertura em discutir a situação.

Estação arqueologica de Pisões

Beja

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Grupos corais Cantaram aos Reis em Monsaraz