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  • EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO

    1 DIACADERNO

    1AZUL

    PROVA DE CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

    *AZUL75SAB1*

    A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTES AZUL. MARQUE-A EM SEU CARTO-RESPOSTA.

    2014

    Vamos ouvir o rudo cantado.

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES:

    1 9HULTXH QR &$5725(63267$ VH RV VHXV GDGRV HVWmRUHJLVWUDGRV FRUUHWDPHQWH &DVR KDMD DOJXPD GLYHUJrQFLDFRPXQLTXHDLPHGLDWDPHQWHDRDSOLFDGRUGDVDOD

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    K QmRFXPSULUFRPRGLVSRVWRQRHGLWDOGR([DPH

    Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 2

    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 45

    QUESTO 01

    Fon-Fon!, ano IV, n. 36, 3 set. 1910. Disponvel em: objdigital.bn.br. Acesso em: 4 abr. 2014.

    A charge, datada de 1910, ao retratar a implantao da rede telefnica no Brasil, indica que estaA permitiria aos ndios se apropriarem da telefonia mvel.B ampliaria o contato entre a diversidade de povos indgenas.C faria a comunicao sem rudos entre grupos sociais distintos.D restringiria a sua rea de atendimento aos estados do norte do pas.E possibilitaria a integrao das diferentes regies do territrio nacional.

    QUESTO 02

    Sou uma pobre e velha mulher,Muito ignorante, que nem sabe ler.Mostraram-me na igreja da minha terraUm Paraso com harpas pintadoE o Inferno onde fervem almas danadas,Um enche-me de jbilo, o outro me aterra.

    VILLON, F. In: GOMBRICH, E. Histria da arte. Lisboa: LTC, 1999.

    Os versos do poeta francs Franois Villon fazem referncia s imagens presentes nos templos catlicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo deA UHQDURJRVWRGRVFULVWmRVB incorporar ideais herticos.C HGXFDURVpLVDWUDYpVGRROKDUD divulgar a genialidade dos artistas catlicos.E valorizar esteticamente os templos religiosos.

    *AZUL75SAB2* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 3

    QUESTO 03

    Os dois principais rios que alimentavam o Mar de Aral, Amurdarya e Sydarya, mantiveram o nvel e o volume do mar por muitos sculos. Entretanto, o projeto de estabelecer e expandir a produo de algodo irrigado aumentou a dependncia de vrias repblicas da sia Central da irrigao e monocultura. O aumento da demanda resultou no desvio crescente de gua para a irrigao, acarretando reduo drstica do volume de tributrios do Mar de Aral. Foi criado na sia Central um novo deserto, com mais de 5 milhes de hectares, como resultado da reduo em volume.

    TUNDISI, J. G. gua no sculo XXI: enfrentando a escassez. So Carlos: Rima, 2003.

    A intensa interferncia humana na regio descrita provocou o surgimento de uma rea desrtica em decorrncia da

    A eroso.B salinizao.C laterizao.D compactao.E sedimentao.

    QUESTO 04

    o carter radical do que se procura que exige a radicalizao do prprio processo de busca. Se todo o espao for ocupado pela dvida, qualquer certeza que aparecer a partir da ter sido de alguma forma gerada pela prpria dvida, e no ser seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dvida.

    SILVA, F. L. Descartes: a metafsica da modernidade. So Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).

    Apesar de questionar os conceitos da tradio, a dvida UDGLFDO GD ORVRD FDUWHVLDQD WHP FDUiWHU SRVLWLYR SRUcontribuir para o(a)

    A GLVVROXomRGRVDEHUFLHQWtFRB recuperao dos antigos juzos.C exaltao do pensamento clssico.D surgimento do conhecimento inabalvel.E fortalecimento dos preconceitos religiosos.

    QUESTO 05

    NEVES, E. Engraxate. Disponvel em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 fev. 2013.

    Considerando-se a dinmica entre tecnologia e organizao do trabalho, a representao contida no cartum caracterizada pelo pessimismo em relao

    A ideia de progresso.B concentrao do capital.C noo de sustentabilidade.D organizao dos sindicatos.E obsolescncia dos equipamentos.

    QUESTO 06

    $RGHDJUDUVHDFULVHPXQGLDOGHDVLWXDomRda economia cafeeira se apresentava como se segue. A produo, que se encontrava em altos nveis, teria que seguir crescendo, pois os produtores haviam continuado a expandir as plantaes at aquele momento. Com efeito, a produo mxima seria alcanada em 1933, ou seja, no ponto mais baixo GDGHSUHVVmRFRPRUHH[RGDVJUDQGHVSODQWDo}HVGH1927-1928. Entretanto, era totalmente impossvel obter FUpGLWR QR H[WHULRU SDUD QDQFLDU D UHWHQomR GH QRYRVestoques, pois o mercado internacional de capitais se encontrava em profunda depresso, e o crdito do governo desaparecera com a evaporao das reservas.

    FURTADO, C. Formao econmica do Brasil. So Paulo: Cia. Editora Nacional, 1997 (adaptado).

    Uma resposta do Estado brasileiro conjuntura econmica mencionada foi o(a)

    A atrao de empresas estrangeiras.B reformulao do sistema fundirio.C incremento da mo de obra imigrante.D desenvolvimento de poltica industrial.E QDQFLDPHQWRGHSHTXHQRVDJULFXOWRUHV

    *AZUL75SAB3*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 4

    QUESTO 07

    Mas plantar pra dividirNo fao mais isso, no.Eu sou um pobre caboclo,Ganho a vida na enxada.O que eu colho divididoCom quem no planta nada.Se assim continuarvou deixar o meu serto,mesmo os olhos cheios dguae com dor no corao.Vou pro Rio carregar massaspros pedreiros em construo.Deus at est ajudando:est chovendo no serto!Mas plantar pra dividir,No fao mais isso, no.

    VALE, J.; AQUINO, J. B. Sina de caboclo. So Paulo: Polygram, 1994 (fragmento).

    No trecho da cano, composta na dcada de 1960, retrata-se a insatisfao do trabalhador rural com

    A a distribuio desigual da produo.B RVQDQFLDPHQWRVIHLWRVDRSURGXWRUUXUDOC a ausncia de escolas tcnicas no campo.D os empecilhos advindos das secas prolongadas.E a precariedade de insumos no trabalho do campo.

    QUESTO 08

    O cidado norte-americano desperta num leito construdo segundo padro originrio do Oriente Prximo, PDV PRGLFDGR QD (XURSD 6HWHQWULRQDO DQWHV GH VHUtransmitido Amrica. Sai debaixo de cobertas feitas de algodo cuja planta se tornou domstica na ndia. No restaurante, toda uma srie de elementos tomada de emprstimo o espera. O prato feito de uma espcie de cermica inventada na China. A faca de ao, liga feita pela primeira vez na ndia do Sul; o garfo inventado na Itlia medieval; a colher vem de um original romano. L notcias do dia impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha.

    LINTON, R. O homem: uma introduo antropologia. So Paulo: Martins, 1959 (adaptado).

    A situao descrita um exemplo de como os costumes resultam da

    A assimilao de valores de povos exticos.B experimentao de hbitos sociais variados.C recuperao de heranas da Antiguidade Clssica.D fuso de elementos de tradies culturais diferentes.E valorizao de comportamento de grupos

    privilegiados.

    QUESTO 09

    TEXTO I

    Disponvel em: http://twistedsifter.com. Acesso em: 5 nov. 2013 (adaptado).

    TEXTO II

    A ndia deu um passo alto no setor de teleatendimento para pases mais desenvolvidos, como os Estados Unidos e as naes europeias. Atualmente mais de 245 mil indianos realizam ligaes para todas as partes do mundo DPGHRIHUHFHUFDUW}HVGHFUpGLWRVRXWHOHIRQHVFHOXODUHVou cobrar contas em atraso.

    Disponvel em: www.conectacallcenter.com.br. Acesso em: 12 nov. 2013 (adaptado).

    Ao relacionar os textos, a explicao para o processo de territorializao descrito est no(a)

    A aceitao das diferenas culturais.B DGHTXDomRGDSRVLomRJHRJUiFDC incremento do ensino superior.D qualidade da rede logstica.E custo da mo de obra local.

    QUESTO 10

    O jovem espanhol Daniel se sente perdido. Seu diploma de desenhista industrial e seu alto conhecimento de ingls devem ajud-lo a tomar um rumo. Mas a taxa de desemprego, que supera 52% entre os que tm menos de 25 anos, o desnorteia. Ele est convencido de que seu futuro profissional no est na Espanha, como o de, pelo menos, 120 mil conterrneos que emigraram nos ltimos dois anos. O irmo dele, que engenheiro-agrnomo, conseguiu emprego no Chile. Atualmente, Daniel participa de uma oficina de procura de emprego em pases como Brasil, Alemanha e China. A oficina oferecida por uma universidade espanhola.GUILAYN, P. Na Espanha, universidade ensina a emigrar. O Globo, 17 fev. 2013 (adaptado).

    A situao ilustra uma crise econmica que implica

    A valorizao do trabalho fabril.B expanso dos recursos tecnolgicos.C H[SRUWDomRGHPmRGHREUDTXDOLFDGDD GLYHUVLFDomRGRVPHUFDGRVSURGXWLYRVE LQWHQVLFDomRGRVLQWHUFkPELRVHVWXGDQWLV

    *AZUL75SAB4* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 5

    QUESTO 11

    Compreende-se assim o alcance de uma reivindicao que surge desde o nascimento da cidade na Grcia antiga: a redao das leis. Ao escrev-las, no VH ID]PDLVTXHDVVHJXUDUOKHVSHUPDQrQFLDH[LGH]As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetvel de ser aplicada a todos da mesma maneira.

    VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado).

    Para o autor, a reivindicao atendida na Grcia antiga, ainda vigente no mundo contemporneo, buscava garantir o seguinte princpio:

    A Isonomia igualdade de tratamento aos cidados.B Transparncia acesso s informaes

    governamentais.C Tripartio separao entre os poderes polticos

    estatais.D Equiparao igualdade de gnero na participao

    poltica.E Elegibilidade permisso para candidatura aos

    cargos pblicos.

    QUESTO 12

    Panayiotis Zavos quebrou o ltimo tabu da clonagem humana transferiu embries para o tero de mulheres, que os gerariam. Esse procedimento crime em inmeros pases. Aparentemente, o mdico possua um laboratrio secreto, no qual fazia seus experimentos. No tenho nenhuma dvida de que uma criana clonada ir aparecer em breve. Posso no ser eu o mdico que ir cri-la, mas vai acontecer, declarou Zavos. Se nos esforarmos, podemos ter um beb clonado daqui a um ano, ou dois, mas no sei se o caso. No sofremos presso para entregar um beb clonado ao mundo. Sofremos presso para entregar um beb clonado saudvel ao mundo.CONNOR, S. Disponvel em: www.independent.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).

    A clonagem humana um importante assunto de UHH[mR QR FDPSR GD ELRpWLFD TXH HQWUH RXWUDVquestes, dedica-se a

    A UHHWLU VREUH DV UHODo}HV HQWUH R FRQKHFLPHQWR GDvida e os valores ticos do homem.

    B legitimar o predomnio da espcie humana sobre as demais espcies animais no planeta.

    C relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos valores de certo e errado, de bem e mal.

    D legalizar, pelo uso das tcnicas de clonagem, os processos de reproduo humana e animal.

    E fundamentar tcnica e economicamente as pesquisas sobre clulas-tronco para uso em seres humanos.

    QUESTO 13

    Quando meio-dia nos Estados Unidos, o Sol, todo mundo sabe, est se deitando na Frana. Bastaria ir Frana num minuto para assistir ao pr do sol.

    SAINT-EXUPRY, A. O Pequeno Prncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1996.

    A diferena espacial citada causada por qual caracterstica fsica da Terra?

    A Achatamento de suas regies polares.B Movimento em torno de seu prprio eixo.C Arredondamento de sua forma geomtrica.D Variao peridica de sua distncia do Sol.E Inclinao em relao ao seu plano de rbita.

    QUESTO 14

    Uma norma s deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prtico, a um acordo quanto validade dessa norma.HABERMAS, J. Conscincia moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

    Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a)

    A liberdade humana, que consagra a vontade. B razo comunicativa, que requer um consenso.C FRQKHFLPHQWRORVyFRTXHH[SUHVVDDYHUGDGHD WpFQLFDFLHQWtFDTXHDXPHQWDRSRGHUGRKRPHPE poder poltico, que se concentra no sistema partidrio.

    QUESTO 15

    O ndio era o nico elemento ento disponvel para ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocncia e alma na medida do possvel. A discusso religiosa e jurdica em torno dos limites da liberdade dos ndios se confundiu com uma disputa entre jesutas e colonos. Os padres se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobia desenfreada dos colonos.

    CALDEIRA, J. A nao mercantilista. So Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).

    Entre os sculos XVI e XVIII, os jesutas buscaram a converso dos indgenas ao catolicismo. Essa aproximao dos jesutas em relao ao mundo indgena foi mediada pela

    A demarcao do territrio indgena.B manuteno da organizao familiar.C valorizao dos lderes religiosos indgenas.D preservao do costume das moradias coletivas.E comunicao pela lngua geral baseada no tupi.

    *AZUL75SAB5*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 6

    QUESTO 16

    Queijo de Minas vira patrimnio cultural brasileiroO modo artesanal da fabricao do queijo em Minas Gerais foi registrado nesta quinta-feira (15) como patrimnio

    cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunio do conselho realizada no Museu de Artes e Ofcios, em Belo Horizonte. O presidente do Iphan e do conselho ressaltou que a tcnica de fabricao artesanal do queijo est inserida na cultura do que ser mineiro. Folha de S. Paulo, 15 maio 2008.

    Entre os bens que compem o patrimnio nacional, o que pertence mesma categoria citada no texto est representado em:

    A

    Mosteiro de So Bento (RJ)

    D

    Conjunto arquitetnico e urbanstico da cidade de Ouro Preto (MG)

    B

    Tiradentes esquartejado (1893), de Pedro Amrico

    E

    Stio arqueolgico e paisagstico da Ilha do Campeche (SC)

    C

    Ofcio das paneleiras de Goiabeiras (ES)

    *AZUL75SAB6* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 7

    QUESTO 17

    PAIVA, M. Disponvel em: www.redes.unb.br. Acesso em: 25 maio 2014.

    A discusso levantada na charge, publicada logo aps a promulgao da Constituio de 1988, faz referncia ao seguinte conjunto de direitos:

    A Civis, como o direito vida, liberdade de expresso e propriedade.

    B Sociais, como direito educao, ao trabalho e proteo maternidade e infncia.

    C Difusos, como direito paz, ao desenvolvimento sustentvel e ao meio ambiente saudvel.

    D Coletivos, como direito organizao sindical, participao partidria e expresso religiosa.

    E Polticos, como o direito de votar e ser votado, soberania popular e participao democrtica.

    QUESTO 18

    Todo homem de bom juzo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecer que um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em sua peregrinao; tanto mais que h tantos outros acidentes que diariamente podem a ocorrer que seria coisa pavorosa queles que a navegam querer p-los todos diante dos olhos quando querem empreender suas viagens.

    J. P. T. Histoire de plusieurs voyages aventureux. 1600. In: DELUMEAU, J. Histria do medo no Ocidente: 1300-1800. So Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).

    Esse relato, associado ao imaginrio das viagens martimas da poca moderna, expressa um sentimento de

    A gosto pela aventura.B fascnio pelo fantstico.C temor do desconhecido.D interesse pela natureza.E purgao dos pecados.

    QUESTO 19

    TEXTO IOlhamos o homem alheio s atividades pblicas

    no como algum que cuida apenas de seus prprios interesses, mas como um intil; ns, cidados atenienses, decidimos as questes pblicas por ns mesmos na crena de que no o debate que empecilho ao, e sim o fato de no se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ao.

    TUCDIDES. Histria da Guerra do Peloponeso. Braslia: UnB, 1987 (adaptado).

    TEXTO II8PFLGDGmRLQWHJUDOSRGHVHUGHQLGRSRUQDGDPDLV

    nada menos que pelo direito de administrar justia e exercer funes pblicas; algumas destas, todavia, so limitadas quanto ao tempo de exerccio, de tal modo que no podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem s-lo depois de FHUWRVLQWHUYDORVGHWHPSRSUH[DGRV

    ARISTTELES. Poltica. Braslia: UnB, 1985.

    Comparando os textos I e II, tanto para Tucdides (no sculo V a.C.) quanto para Aristteles (no sculo IV a.C.), DFLGDGDQLDHUDGHQLGDSHORD

    A prestgio social.B acmulo de riqueza.C participao poltica.D local de nascimento.E grupo de parentesco.

    QUESTO 20

    Antes de o sol comear a esquentar as terras da faixa ao sul do Saara conhecida como Sahel, duas dezenas de mulheres da aldeia de Widou, no norte do Senegal, regam a horta cujas frutas e verduras alimentam a populao local. um pequeno terreno que, visto do cu, forma uma mancha verde um dos primeiros pedaos da Grande Muralha Verde, barreira vegetal que se estender por 7 000 km do Senegal ao Djibuti, e parte de um plano conjunto de vinte pases africanos.

    GIORGI, J. Muralha verde. Folha de S. Paulo, 20 maio 2013 (adaptado).

    O projeto ambiental descrito proporciona a seguinte consequncia regional imediata:

    A Facilita as trocas comerciais.B 6ROXFLRQDRVFRQLWRVIXQGLiULRVC Restringe a diversidade biolgica.D Fomenta a atividade de pastoreio.E (YLWDDH[SDQVmRGDGHVHUWLFDomR

    *AZUL75SAB7*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 8

    QUESTO 21

    Estatuto da Frente Negra Brasileira (FNB)

    Art. 1 - Fica fundada nesta cidade de So Paulo, para se irradiar por todo o Brasil, a Frente Negra Brasileira, unio poltica e social da Gente Negra Nacional, para a DUPDomRGRVGLUHLWRVKLVWyULFRVGDPHVPDHPYLUWXGHda sua atividade material e moral no passado e para reivindicao de seus direitos sociais e polticos, atuais, na Comunho Brasileira.

    'LiULR2FLDOGR(VWDGRGH6mR3DXOR, 4 nov. 1931.

    Quando foi fechada pela ditadura do Estado Novo, em 1937, a FNB caracterizava-se como uma organizao

    A poltica, engajada na luta por direitos sociais para a populao negra no Brasil.

    B EHQHFHQWHGHGLFDGDDRDX[tOLRGRVQHJURVSREUHVbrasileiros depois da abolio.

    C paramilitar, voltada para o alistamento de negros na luta contra as oligarquias regionais.

    D democrtico-liberal, envolvida na Revoluo Constitucionalista conduzida a partir de So Paulo.

    E internacionalista, ligada exaltao da identidade das populaes africanas em situao de dispora.

    QUESTO 22

    No sculo XIX, o preo mais alto dos terrenos situados no centro das cidades causa da especializao dos bairros e de sua diferenciao social. Muitas pessoas, que no tm meios de pagar os altos aluguis dos bairros elegantes, so progressivamente rejeitadas para a periferia, como os subrbios e os bairros mais afastados.

    RMOND, R. O sculo XIX. So Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado).

    8PDFRQVHTXrQFLDJHRJUiFDGRSURFHVVRVRFLRHVSDFLDOdescrito no texto a

    A criao de condomnios fechados de moradia.B decadncia das reas centrais de comrcio popular.C acelerao do processo conhecido como cercamento.D ampliao do tempo de deslocamento dirio da

    populao.E conteno da ocupao de espaos sem

    infraestrutura satisfatria.

    QUESTO 23

    Trs dcadas de 1884 a 1914 separam o sculo XIX que terminou com a corrida dos pases europeus para a IULFDHFRPRVXUJLPHQWRGRVPRYLPHQWRVGHXQLFDomRnacional na Europa do sculo XX, que comeou com a Primeira Guerra Mundial. o perodo do Imperialismo, da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na sia e na frica.

    ARENDT, H. As origens do totalitarismo. So Paulo: Cia. das Letras, 2012.

    O processo histrico citado contribuiu para a ecloso da Primeira Grande Guerra na medida em queA difundiu as teorias socialistas.B acirrou as disputas territoriais.C superou as crises econmicas.D PXOWLSOLFRXRVFRQLWRVUHOLJLRVRVE conteve os sentimentos xenfobos.

    QUESTO 24

    Alguns dos desejos so naturais e necessrios; outros, naturais e no necessrios; outros, nem naturais nem necessrios, mas nascidos de v opinio. Os desejos que no nos trazem dor se no satisfeitos no so necessrios, mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando difcil obter sua satisfao ou parecem geradores de dano.

    EPICURO DE SAMOS. Doutrinas principais. In: SANSON, V. F. 7H[WRVGHORVRD.Rio de Janeiro: Eduff, 1974.

    1RIUDJPHQWRGDREUDORVyFDGH(SLFuro, o homem tem FRPRPA alcanar o prazer moderado e a felicidade.B valorizar os deveres e as obrigaes sociais.C aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com

    resignao.D UHHWLU VREUH RV YDORUHV H DV QRUPDV GDGDV SHOD

    divindade.E defender a indiferena e a impossibilidade de se

    atingir o saber.

    QUESTO 25

    SANZIO, R. Detalhe do afresco A Escola de Atenas'LVSRQtYHOHPKWWSOFIKXIVFEUAcesso em: 20 mar. 2013.

    No centro GD LPDJHP R OyVRIR 3ODWmR p UHWUDWDGRDSRQWDQGR SDUD R DOWR (VVH JHVWR VLJQLFD TXH Rconhecimento se encontra em uma instncia na qual o homem descobre aA suspenso do juzo como reveladora da verdade.B realidade inteligvel por meio do mtodo dialtico.C salvao da condio mortal pelo poder de Deus.D essncia das coisas sensveis no intelecto divino.E ordem intrnseca ao mundo por meio da sensibilidade.

    *AZUL75SAB8* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 9

    QUESTO 26

    75 275 a 31 40031 399 a 00 a 19 16819 169 a 293 119

    Saldo dodeslocamento Fluxo de pessoas

    15 000 a 31 40031 401 a 58 30058 301 a 103 200limite de municpio

    Confins

    Ribeirodas

    Neves

    VespasianoSanta Luzia

    Sabar

    Nova Lima

    Betim

    Ibirit

    Regio Metropolitanade Belo Horizonte

    Itabirito

    Contagem Belo Horizonte

    Nota: O saldo considera apenas as pessoas que se deslocavam para o trabalho e retornavam aos seus municpios diariamente.

    BRASIL. IBGE. $WODVGRFHQVRGHPRJUiFR (adaptado).

    2X[RPLJUDWyULRUHSUHVHQWDGRHVWiDVVRFLDGRDRSURFHVVRGH

    A fuga de reas degradadas.B inverso da hierarquia urbana.C busca por amenidades ambientais.D conurbao entre municpios contguos.E desconcentrao dos investimentos produtivos.

    QUESTO 27

    A urbanizao brasileira, no incio da segunda metade do sculo XX, promoveu uma radical alterao nas cidades. Ruas foram alargadas, tneis e viadutos foram construdos. O bonde foi a primeira vtima fatal. O destino do sistema IHUURYLiULRQmRIRLPXLWRGLIHUHQWH2WUDQVSRUWHFROHWLYRVDLXGHQLWLYDPHQWHGRVWULOKRV

    JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponvel em: www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).

    A relao entre transportes e urbanizao explicada, no texto, pela

    A retirada dos investimentos estatais aplicados em transporte de massa.B demanda por transporte individual ocasionada pela expanso da mancha urbana.C presena hegemnica do transporte alternativo localizado nas periferias das cidades.D aglomerao do espao urbano metropolitano impedindo a construo do transporte metrovirio.E predominncia do transporte rodovirio associado penetrao das multinacionais automobilsticas.

    *AZUL75SAB9*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 10

    QUESTO 28

    A Comisso Nacional da Verdade (CNV) reuniu representantes de comisses estaduais e de vrias instituies para apresentar um balano dos trabalhos feitos e assinar termos de cooperao com quatro organizaes. O coordenador da CNV estima que, at o momento, a comisso examinou, por baixo, cerca de 30 milhes de pginas de documentos e fez centenas de entrevistas.

    Disponvel em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado).

    A notcia descreve uma iniciativa do Estado que resultou da ao de diversos movimentos sociais no Brasil diante de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa iniciativa

    A anular a anistia concedida aos chefes militares.B rever as condenaes judiciais aos presos polticos.C perdoar os crimes atribudos aos militantes

    esquerdistas.D comprovar o apoio da sociedade aos golpistas

    anticomunistas.E esclarecer as circunstncias de violaes aos direitos

    humanos.

    QUESTO 29

    A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto , o universo), que no se pode compreender antes de entender a lngua e conhecer os caracteres com os quais est escrito. Ele est escrito em lngua matemtica, os caracteres so tringulos, FLUFXQIHUrQFLDV H RXWUDV JXUDV JHRPpWULFDV VHPcujos meios impossvel entender humanamente as palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto.

    GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1978.

    1R FRQWH[WR GD 5HYROXomR &LHQWtFD GR VpFXOR ;9,,DVVXPLUDSRVLomRGH*DOLOHXVLJQLFDYDGHIHQGHUD

    A continuidade do vnculo entre cincia e f dominante na Idade Mdia.

    B necessidade de o estudo lingustico ser acompanhado do exame matemtico.

    C oposio da nova fsica quantitativa aos pressupostos GDORVRDHVFROiVWLFD

    D importncia da independncia da investigao FLHQWtFDSUHWHQGLGDSHOD,JUHMD

    E inadequao da matemtica para elaborar uma explicao racional da natureza.

    *AZUL75SAB10* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 11

    QUESTO 30

    Parecer CNE/CP n 3/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

    Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na rea da educao, demanda da populao afrodescendente, QR VHQWLGR GH SROtWLFDV GH Do}HV DUPDWLYDV 3URS}H Ddivulgao e a produo de conhecimentos, a formao de atitudes, posturas que eduquem cidados orgulhosos de seu pertencimento tnico-racial descendentes de africanos, povos indgenas, descendentes de europeus, de asiticos para interagirem na construo de uma nao democrtica, em que todos igualmente tenham seus direitos garantidos.

    BRASIL. Conselho Nacional de Educao. Disponvel em: www.semesp.org.br. Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado).

    A orientao adotada por esse parecer fundamenta uma poltica pblica e associa o princpio da incluso social a

    A prticas de valorizao identitria.B medidas de compensao econmica. C dispositivos de liberdade de expresso. D HVWUDWpJLDVGHTXDOLFDomRSURVVLRQDOE instrumentos de modernizao jurdica.

    QUESTO 31

    A Praa da Concrdia, antiga Praa Lus XV, a maior praa pblica de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu centro uma esttua do rei. Situada ao longo do Sena, ela a interseco de dois eixos monumentais. Bem nesse cruzamento est o Obelisco de Luxor, decorado com hierglifos que contam os reinados dos faras Ramss II e Ramss III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo francs e, em 1836, instalado na praa diante de mais de 200 mil espectadores e da famlia real.

    NOBLAT, R. Disponvel em: www.oglobo.com. Acesso em: 12 dez. 2012.

    A constituio do espao pblico da Praa da Concrdia ao longo dos anos manifesta o(a)

    A lugar da memria na histria nacional.B carter espontneo das festas populares.C lembrana da antiguidade da cultura local.D triunfo da nao sobre os pases africanos.E declnio do regime de monarquia absolutista.

    QUESTO 32

    Em 1879, cerca de cinco mil pessoas reuniram-separa solicitar a D. Pedro II a revogao de uma taxa de 20 ris, um vintm, sobre o transporte urbano. O vintm era a moeda de menor valor da poca. A polcia no permitiu que a multido se aproximasse do palcio. Ao grito de Fora o vintm!, os manifestantes espancaram condutores, esfaquearam mulas, viraram ERQGHV H DUUDQFDUDP WULOKRV 8P RFLDO RUGHQRX IRJRcontra a multido. As estatsticas de mortos e feridos so imprecisas. Muitos interesses se fundiram nessa revolta, de grandes e de polticos, de gente mida e de simples cidados. Desmoralizado, o ministrio caiu. Uma grande exploso social, detonada por um pobre vintm.

    Disponvel em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).

    A leitura do trecho indica que a coibio violenta das manifestaes representou uma tentativa de

    A capturar os ativistas radicais.B proteger o patrimnio privado.C salvaguardar o espao pblico. D conservar o exerccio do poder.E sustentar o regime democrtico.

    QUESTO 33

    Existe uma cultura poltica que domina o sistema e fundamental para entender o conservadorismo brasileiro. H um argumento, partilhado pela direita e pela esquerda, de que a sociedade brasileira conservadora. Isso legitimou o conservadorismo do sistema poltico: existiriam limites para transformar o pas, porque a sociedade conservadora, no aceita mudanas bruscas. ,VVR MXVWLFDRFDUiWHU YDJDURVRGD UHGHPRFUDWL]DomRHda redistribuio da renda. Mas no assim. A sociedade muito mais avanada que o sistema poltico. Ele se mantm porque consegue convencer a sociedade de que a expresso dela, de seu conservadorismo.

    NOBRE, M. Dois ismos que no rimam. Disponvel em: www.unicamp.br. Acesso em: 28 mar. 2014 (adaptado).

    A caracterstica do sistema poltico brasileiro, ressaltada no texto, obtm sua legitimidade da

    A disperso regional do poder econmico.B polarizao acentuada da disputa partidria.C orientao radical dos movimentos populares.D FRQGXomRHFLHQWHGDVDo}HVDGPLQLVWUDWLYDVE sustentao ideolgica das desigualdades existentes.

    *AZUL75SAB11*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 12

    QUESTO 34

    Disponvel em: www.banktrack.org. Acesso em: 7 maio 2013 (adaptado).

    A imagem indica pontos com ativo uso de tecnologia, correspondentes a que processo de interveno no espao?

    A Expanso das reas agricultveis, com uso intensivo de maquinrio e insumos agrcolas.

    B 5HFXSHUDomRGHiJXDVHXWUR]DGDVHPGHFRUUrQFLDda contaminao por esgoto domstico.

    C Ampliao da capacidade de gerao de energia, com alterao do ecossistema local.

    D Impermeabilizao do solo pela construo civil nas reas de expanso urbana.

    E Criao recente de grandes parques industriais de mediano potencial poluidor.

    QUESTO 35

    A conveco na Regio Amaznica um importante mecanismo da atmosfera tropical e sua variao, em termos de intensidade e posio, tem um papel importante na determinao do tempo e do clima dessa regio. A nebulosidade e o regime de precipitao determinam o clima amaznico.

    FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A. Uma reviso geral sobre o clima da Amaznia. Acta Amaznica, v. 28, n. 2, 1998 (adaptado).

    O mecanismo climtico regional descrito est associado caracterstica do espao fsico de

    A resfriamento da umidade da superfcie.B variao da amplitude de temperatura.C disperso dos ventos contra-alsios.D existncia de barreiras de relevo.E FRQYHUJrQFLDGHX[RVGHDU

    QUESTO 36

    Disponvel em: www.telescopionaescola.pro.br. Acesso em: 3 abr. 2014 (adaptado).

    A partir da anlise da imagem, o aparecimento da Dorsal Mesoatlntica est associada ao()

    A separao da Pangeia a partir do perodo Permiano.B deslocamento de fraturas no perodo Trissico.C afastamento da Europa no perodo Jurssico.D formao do Atlntico Sul no perodo Cretceo.E constituio de orogneses no perodo Quaternrio.

    *AZUL75SAB12* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 13

    QUESTO 37

    Disponvel em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2013.

    Na imagem, ressaltado, em tom mais escuro, um grupo de pases que na atualidade possuem caractersticas poltico-econmicas comuns, no sentido de

    A adotarem o liberalismo poltico na dinmica dos seus setores pblicos.B constiturem modelos de aes decisrias vinculadas social-democracia.C institurem fruns de discusso sobre intercmbio multilateral de economias emergentes.D promoverem a integrao representativa dos diversos povos integrantes de seus territrios.E apresentarem uma frente de desalinhamento poltico aos polos dominantes do sistema-mundo.

    QUESTO 38

    Disponvel em: http://sys2.sbgf.org.br. Acesso em: 13 maio 2013 (adaptado).

    A preservao da sustentabilidade do recurso natural exposto pressupe

    A impedir a perfurao de poos.B coibir o uso pelo setor residencial.C substituir as leis ambientais vigentes.D reduzir o contingente populacional na rea.E introduzir a gesto participativa entre os municpios.

    *AZUL75SAB13*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 14

    QUESTO 39

    O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organizao de outro pacto de poder que SXGHVVHVXEVWLWXLURDUUDQMRLPSHULDOFRPJUDXVXFLHQWHde estabilidade. O prprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: de l, dos estados, que se governa a Repblica, por cima das multides que tumultuam agitadas nas ruas da capital da Unio.A poltica dos estados a poltica nacional.

    CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a Repblica que no foi. So Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado).

    Nessa citao, o presidente do Brasil no perodo expressa uma estratgia poltica no sentido de

    A governar com a adeso popular.B atrair o apoio das oligarquias regionais.C conferir maior autonomia s prefeituras.D democratizar o poder do governo central.E DPSOLDUDLQXrQFLDGDFDSLWDOQRFHQiULRQDFLRQDO

    QUESTO 40

    A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que comea a ser construda apenas em 1905, foi criada, ao contrrio das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma ferrovia de penetrao, buscando novas reas para a agricultura e povoamento. At 1890, o caf era quem ditava o traado das ferrovias, que eram vistas apenas como auxiliadoras da produo cafeeira.

    CARVALHO, D. F. Caf, ferrovias e crescimento populacionalRRUHVFLPHQWRGDUHJLmRnoroeste paulista. Disponvel em: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br.

    Acesso em: 2 ago. 2012.

    Essa nova orientao dada expanso ferroviria, durante a Primeira Repblica, tinha como objetivo a

    A articulao de polos produtores para exportao.B criao de infraestrutura para atividade industrial.C integrao de pequenas propriedades policultoras.D YDORUL]DomRGHUHJL}HVGHEDL[DGHQVLGDGHGHPRJUiFDE SURPRomR GH X[RV PLJUDWyULRV GR FDPSR SDUD D

    cidade.

    QUESTO 41

    Em 1961, o presidente De Gaulle apelou com xito aos recrutas franceses contra o golpe militar dos seus comandados, porque os soldados podiam ouvi-lo em rdios portteis. Na dcada de 1970, os discursos do aiatol Khomeini, lder exilado da futura Revoluo ,UDQLDQDHUDPJUDYDGRVHPWDPDJQpWLFDHSURQWDPHQWHlevados para o Ir, copiados e difundidos.

    HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve sculo XX (1914-1991). So Paulo: Cia. das Letras, 1995.

    Os exemplos mencionados no texto evidenciam um uso GRVPHLRVGHFRPXQLFDomRLGHQWLFDGRQD

    A manipulao da vontade popular.B promoo da mobilizao poltica.C insubordinao das tropas militares.D implantao de governos autoritrios.E valorizao dos socialmente desfavorecidos.

    QUESTO 42

    TEXTO IO presidente do jornal de maior circulao do pas

    destacava tambm os avanos econmicos obtidos QDTXHOHV YLQWH DQRVPDV DR MXVWLFDU VXDDGHVmRDRVmilitares em 1964, deixava clara sua crena de que a interveno fora imprescindvel para a manuteno da democracia.

    Disponvel em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).

    TEXTO IINada pode ser colocado em compensao

    perda das liberdades individuais. No existe nada de bom quando se aceita uma soluo autoritria.

    FICO, C. A educao e o golpe de 1964. Disponvel em: www.brasilrecente.com. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).

    Embora enfatizem a defesa da democracia, as vises do movimento poltico-militar de 1964 divergem ao focarem, respectivamente:

    A Razes de Estado Soberania popular.B Ordenao da Nao Prerrogativas religiosas.C Imposio das Foras Armadas Deveres sociais.D Normatizao do Poder Judicirio Regras morais.E Contestao do sistema de governo Tradies

    culturais.

    *AZUL75SAB14* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CH - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 15

    QUESTO 43

    A transferncia da corte trouxe para a Amrica portuguesa a famlia real e o governo da Metrpole. Trouxe tambm, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo portugus. Personalidades diversas e funcionrios rgios continuaram embarcando para o Brasil atrs da corte, dos seus empregos e dos seus parentes aps o ano de 1808.

    NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). Histria da vida privada no Brasil. So Paulo: Cia. das Letras, 1997.

    Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independncia da Amrica portuguesa por terem

    A incentivado o clamor popular por liberdade.B enfraquecido o pacto de dominao metropolitana.C motivado as revoltas escravas contra a elite colonial.D obtido o apoio do grupo constitucionalista portugus.E provocado os movimentos separatistas das provncias.

    QUESTO 44

    Respeitar a diversidade de circunstncias entre as pequenas sociedades locais que constituem uma mesma nacionalidade, tal deve ser a regra suprema das leis internas de cada Estado. As leis municipais seriam as cartas de cada povoao doadas pela assembleia provincial, alargadas conforme o seu desenvolvimento, alteradas segundo os conselhos da experincia. Ento, administrar-se-ia de perto, governar-se-ia de longe, alvo a que jamais se atingir de outra sorte.

    BASTOS, T. A provncia (1870). So Paulo: Cia. Editora Nacional, 1937 (adaptado).

    O discurso do autor, no perodo do Segundo Reinado no Brasil, tinha como meta a implantao do

    A regime monrquico representativo.B sistema educacional democrtico.C modelo territorial federalista.D padro poltico autoritrio.E poder oligrquico regional.

    QUESTO 45

    De volta do ParaguaiCheio de glria, coberto de louros, depois de

    ter derramado seu sangue em defesa da ptria e libertado um povo da escravido, o voluntrio volta ao seu pas natal para ver sua me amarrada a um tronco horrvel de realidade!...

    $*267,1,$YLGDXPLQHQVHDQRQMXQ,Q/(02652UJUma histria do Brasil atravs da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro:

    Letras & Expresses, 2001 (adaptado).

    1DFKDUJH LGHQWLFDVH XPD FRQWUDGLomR QR UHWRUQR GHparte dos Voluntrios da Ptria que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870), evidenciada na

    A negao da cidadania aos familiares cativos.B concesso de alforrias aos militares escravos.C perseguio dos escravistas aos soldados negros.D punio dos feitores aos recrutados compulsoriamente.E suspenso das indenizaes aos proprietrios

    prejudicados.

    *AZUL75SAB15*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 16

    CINCIAS DA NATUREZA

    E SUAS TECNOLOGIAS

    Questes de 46 a 90

    QUESTO 46

    Christiaan Huygens, em 1656, criou o relgio de pndulo. Nesse dispositivo, a pontualidade baseia-se na regularidade das pequenas oscilaes do pndulo. Para manter a preciso desse relgio, diversos problemas foram contornados. Por exemplo, a haste passou por ajustes at que, no incio do sculo XX, houve uma inovao, que foi sua fabricao usando uma liga metlica que se comporta regularmente em um largo intervalo de temperaturas.

    YODER, J. G. Unrolling Time: Christiaan Huygens and the mathematization of nature. Cambridge: Cambridge University Press, 2004 (adaptado).

    Desprezando a presena de foras dissipativas e considerando a acelerao da gravidade constante, para que esse tipo de relgio realize corretamente a contagem do tempo, necessrio que o(a)

    A comprimento da haste seja mantido constante.B massa do corpo suspenso pela haste seja pequena. C material da haste possua alta condutividade trmica.D amplitude da oscilao seja constante a qualquer

    temperatura.E energia potencial gravitacional do corpo suspenso se

    mantenha constante.

    QUESTO 47

    Na dcada de 1940, na Regio Centro-Oeste, produtores rurais, cujos bois, porcos, aves e cabras HVWDYDPPRUUHQGRSRUXPDSHVWHGHVFRQKHFLGD]HUDPuma promessa, que consistiu em no comer carne e derivados at que a peste fosse debelada. Assim, durante trs meses, arroz, feijo, verduras e legumes formaram o prato principal desses produtores.

    O Hoje, 15 out. 2011 (adaptado).

    3DUDVXSULURGpFLWQXWULFLRQDODTXHRVSURGXWRUHVUXUDLVse submeteram durante o perodo da promessa, foi importante eles terem consumido alimentos ricos em

    A vitaminas A e E.B frutose e sacarose.C aminocidos naturais.D aminocidos essenciais.E cidos graxos saturados.

    QUESTO 48

    $ OLEHUDomR GRV JDVHV FORURXRUFDUERQRV &)&Vna atmosfera pode provocar depleo de oznio (O3) na estratosfera. O oznio estratosfrico responsvel por absorver parte da radiao ultravioleta emitida pelo Sol, a qual nociva aos seres vivos. Esse processo, na camada GHR]{QLRpLOXVWUDGRVLPSOLFDGDPHQWHQDJXUD

    +

    +

    hQ

    Legenda

    CFCIO

    Quimicamente, a destruio do oznio na atmosfera por gases CFCs decorrncia da

    A clivagem da molcula de oznio pelos CFCs para produzir espcies radicalares.

    B produo de oxignio molecular a partir de oznio, catalisada por tomos de cloro.

    C oxidao do monxido de cloro por tomos de oxignio para produzir tomos de cloro.

    D reao direta entre os CFCs e o oznio para produzir oxignio molecular e monxido de cloro.

    E reao de substituio de um dos tomos de oxignio na molcula de oznio por tomos de cloro.

    QUESTO 49

    O potencial brasileiro para transformar lixo em energia permanece subutilizado apenas pequena parte dos resduos brasileiros utilizada para gerar energia. Contudo, bons exemplos so os aterros sanitrios, que utilizam a principal fonte de energia ali produzida. Alguns aterros vendem crditos de carbono com base no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do Protocolo de Kyoto.

    Essa fonte de energia subutilizada, citada no texto, o

    A etanol, obtido a partir da decomposio da matria orgnica por bactrias.

    B gs natural, formado pela ao de fungos decompositores da matria orgnica.

    C leo de xisto, obtido pela decomposio da matria orgnica pelas bactrias anaerbias.

    D gs metano, obtido pela atividade de bactrias anaerbias na decomposio da matria orgnica.

    E gs liquefeito de petrleo, obtido pela decomposio de vegetais presentes nos restos de comida.

    *AZUL75SAB16* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 17

    QUESTO 50

    comum aos fotgrafos tirar fotos coloridas em DPELHQWHV LOXPLQDGRV SRU OkPSDGDV XRUHVFHQWHVque contm uma forte composio de luz verde. $FRQVHTXrQFLDGHVVHIDWRQDIRWRJUDDpTXHWRGRVRVobjetos claros, principalmente os brancos, aparecero esverdeados. Para equilibrar as cores, deve-se usar XP OWUR DGHTXDGR SDUD GLPLQXLU D LQWHQVLGDGH GD OX]YHUGH TXH FKHJD DRV VHQVRUHV GD FkPHUD IRWRJUiFD1D HVFROKD GHVVH OWUR XWLOL]DVH R FRQKHFLPHQWR GDcomposio das cores-luz primrias: vermelho, verde e azul; e das cores-luz secundrias: amarelo = vermelho + verde, ciano = verde + azul e magenta = vermelho + azul.

    'LVSRQtYHOHPKWWSQDXWLOXVVXFSW$FHVVRHPPDLRDGDSWDGR

    1DVLWXDomRGHVFULWDTXDOGHYHVHUROWro utilizado para TXHDIRWRJUDDDSUHVHQWHDVFRUHVQDWXUDLVGRVREMHWRV"

    A Ciano.

    B Verde.

    C Amarelo.

    D Magenta.

    E Vermelho.

    QUESTO 51

    Para impedir a contaminao microbiana do suprimento de gua, deve-se eliminar as emisses de HXHQWHVHTXDQGRQHFHVViULRWUDWiORFRPGHVLQIHWDQWHO cido hipocloroso (HClO), produzido pela reao entre cloro e gua, um dos compostos mais empregados como desinfetante. Contudo, ele no atua somente como oxidante, mas tambm como um ativo agente de clorao. A presena de matria orgnica dissolvida no suprimento de gua clorada pode levar formao de clorofrmio (CHCl3) e outras espcies orgnicas cloradas txicas.

    SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Qumica ambiental.So Paulo: Pearson, 2009 (adaptado).

    Visando eliminar da gua o clorofrmio e outras molculas orgnicas, o tratamento adequado a

    A OWUDomRFRPRXVRGHOWURVGHFDUYmRDWLYR

    B XRUHWDomRSHODDGLomRGHXRUHWRGHVyGLR

    C coagulao, pela adio de sulfato de alumnio.

    D correo do pH, pela adio de carbonato de sdio.

    E RFXODomRHPWDQTXHVGHFRQFUHWRFRPDiJXDHPmovimento.

    *AZUL75SAB17*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 18

    QUESTO 52

    A talidomida um sedativo leve e foi muito utilizado no tratamento de nuseas, comuns no incio da gravidez. Quando foi lanada, era considerada segura para o uso de grvidas, sendo administrada como uma mistura racmica composta pelos seus dois enantimeros (R e S). Entretanto, no se sabia, na poca, que o enantimero S leva malformao congnita, afetando principalmente o desenvolvimento normal dos braos e pernas do beb.

    COELHO, F. A. S. Frmacos e quiralidade. Cadernos Temticos de Qumica Nova na Escola, So Paulo, n. 3, maio 2001 (adaptado).

    Essa malformao congnita ocorre porque esses enantimeros

    A reagem entre si.B no podem ser separados.C no esto presentes em partes iguais.D interagem de maneira distinta com o organismo.E so estruturas com diferentes grupos funcionais.

    QUESTO 53

    (PERUDVHMDXPFRQFHLWRIXQGDPHQWDOSDUDDELRORJLDRWHUPRHYROXomRSRGHDGTXLULUVLJQLFDGRVGLIHUHQWHVQRsenso comum. A ideia de que a espcie humana o pice do processo evolutivo amplamente difundida, mas no compartilhada por muitos cientistas.

    Para esses cientistas, a compreenso do processo citado baseia-se na ideia de que os seres vivos, ao longo do tempo, passam por

    A PRGLFDomRGHFDUDFWHUtVWLFDVB incremento no tamanho corporal.C FRPSOH[LFDomRGHVHXVVLVWHPDVD melhoria de processos e estruturas.E HVSHFLDOL]DomRSDUDXPDGHWHUPLQDGDQDOLGDGH

    QUESTO 54

    O biodiesel no FODVVLFDGRFRPRXPDVXEVWkQFLDSXUDPDVFRPRXPDPLVWXUDGHpVWHUHVGHULYDGRVGRViFLGRVgraxos presentes em sua matria-prima. As propriedades do biodiesel variam com a composio do leo vegetal ou gordura animal que lhe deu origem, por exemplo, o teor de steres saturados responsvel pela maior estabilidade do biodiesel frente oxidao, o que resulta em aumento da vida til do biocombustvel. O quadro ilustra o teor mdio de cidos graxos de algumas fontes oleaginosas.

    Fonteoleaginosa

    Teor mdio do cido graxo (% em massa)Mirstico(C14:0)

    Palmtico(C16:0)

    Esterico(C18:0)

    Oleico(C18:1)

    Linoleico(C18:2)

    Linolnico(C18:3)

    Milho < 0,1 11,7 1,9 25,2 60,6 0,5Palma 1,0 42,8 4,5 40,5 10,1 0,2Canola < 0,2 3,5 0,9 64,4 22,3 8,2Algodo 0,7 20,1 2,6 19,2 55,2 0,6

    Amendoim < 0,6 11,4 2 ,4 48,3 32,0 0,9MA, F.; HANNA, M. A. Biodiesel Production: a review. Bioresource Technology, Londres, v. 70, n. 1, jan. 1999 (adaptado).

    Qual das fontes oleaginosas apresentadas produziria um biodiesel de maior resistncia oxidao?

    A Milho.B Palma.C Canola.D Algodo.E Amendoim.

    *AZUL75SAB18* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 19

    QUESTO 55

    Uma pessoa, lendo o manual de uma ducha que DFDERXGHDGTXLULU SDUDD VXD FDVD REVHUYDRJUiFRque relaciona a vazo na ducha com a presso, medida em metros de coluna de gua (mca).

    Vaz

    o (L

    /min

    )

    14

    12

    10

    8

    6

    4

    2

    01 2 4 6 83 5 7 9

    Presso Esttica (mca)

    Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas toma um banho por dia, com durao mdia de 8 minutos, permanecendo o registro aberto com vazo mxima durante esse tempo. A ducha instalada em um ponto seis metros abaixo do nvel da lmina de gua, que se mantm constante dentro do reservatrio.

    $RQDOGHGLDVHVVHVEDQKRVFRQVXPLUmRXPYROXPHde gua, em litros, igual a

    A 69 120.

    B 17 280.

    C 11 520.

    D 8 640.

    E 2 880.

    QUESTO 56

    Diesel uma mistura de hidrocarbonetos que tambm apresenta enxofre em sua composio. Esse enxofre um componente indesejvel, pois o trixido de enxofre gerado um dos grandes causadores da chuva cida. Nos anos 1980, no havia regulamentao e era utilizado leo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm). Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de enxofre em sua composio. Atualmente, produzido um diesel com teores de enxofre ainda menores.

    Os impactos da m qualidade do leo diesel brasileiro. Disponvel em: www.cnt.org.br.

    Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).

    A substituio do diesel usado nos anos 1980 por aquele difundido em 2012 permitiu uma reduo percentual de emisso de SO3 de

    A 86,2%.

    B 96,2%.

    C 97,2%.

    D 99,6%.

    E 99,9%.

    *AZUL75SAB19*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 20

    QUESTO 57

    Um sistema de iluminao foi construdo com um circuito de trs lmpadas iguais conectadas a um gerador (G) de tenso constante. Esse gerador possui uma chave que pode ser ligada nas posies A ou B.

    +

    1 2

    3

    A

    BG

    X X

    X

    Considerando o funcionamento do circuito dado, a lmpada 1 brilhar mais quando a chave estiver na posio

    A B, pois a corrente ser maior nesse caso.B B, pois a potncia total ser maior nesse caso.C A, pois a resistncia equivalente ser menor nesse

    caso.D B, pois o gerador fornecer uma maior tenso nesse

    caso.E A, pois a potncia dissipada pelo gerador ser menor

    nesse caso.

    QUESTO 58

    $ FDSDFLGDGH GH OLPSH]D H D HFLrQFLD GH XPsabo dependem de sua propriedade de formar micelas estveis, que arrastam com facilidade as molculas impregnadas no material a ser limpo. Tais micelas tm em sua estrutura partes capazes de interagir com substncias polares, como a gua, e partes que podem interagir com substncias apolares, como as gorduras e os leos.

    SANTOS, W. L. P.; ML, G. S. (Coords.). Qumica e sociedade.So Paulo: Nova Gerao, 2005 (adaptado).

    A substncia capaz de formar as estruturas mencionadas

    A C18H36.

    B C17H33COONa.

    C CH3CH2COONa.

    D CH3CH2CH2COOH.

    E CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.

    QUESTO 59

    A revelao das chapas de raios X gera uma soluo que contm ons prata na forma de Ag(S2O3)23. Para evitar a descarga desse metal no ambiente, a recuperao de prata metlica pode ser feita tratando eletroquimicamente essa soluo com uma espcie adequada. O quadro apresenta semirreaes de reduo de alguns ons metlicos.

    Semirreao de reduo E 0 (V)

    Ag(S2O3)23 (aq) + e Ag (s) + 2 S2O32 (aq) +0,02

    Cu2+ (aq) + 2 e Cu (s) +0,34

    Pt2+ (aq) + 2 e Pt (s) +1,20

    Al3+ (aq) + 3 e Al (s) 1,66

    Sn2+ (aq) + 2 e Sn (s) 0,14

    Zn2+ (aq) + 2 e Zn (s) 0,76

    BENDASSOLLI, J. A. et al. Procedimentos para a recuperao de Ag de resduos lquidos e slidos. Qumica Nova, v. 26, n. 4, 2003 (adaptado).

    Das espcies apresentadas, a adequada para essa recuperao

    A Cu (s).B Pt (s).C Al3+ (aq).D Sn (s).E Zn2+ (aq).

    *AZUL75SAB20* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 21

    QUESTO 60

    Existem bactrias que inibem o crescimento de um fungo causador de doenas no tomateiro, por consumirem o IHUURGLVSRQtYHOQRPHLR$VEDFWpULDVWDPEpPID]HP[DomRGHQLWURJrQLRGLVSRQLELOL]DPFiOFLRHSURGX]HPDX[LQDVsubstncias que estimulam diretamente o crescimento do tomateiro.

    PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclercio e promoo de crescimento em tomateiro mediados por rizobactrias.Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2, mar.-abr. 2011 (adaptado).

    Qual dos processos biolgicos mencionados indica uma relao ecolgica de competio?A Fixao de nitrognio para o tomateiro.B Disponibilizao de clcio para o tomateiro.C Diminuio da quantidade de ferro disponvel para o fungo.D Liberao de substncias que inibem o crescimento do fungo.E Liberao de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro.

    QUESTO 61

    Uma regio de Cerrado possui lenol fretico profundo, estao seca bem marcada, grande insolao e recorrncia de incndios naturais. Cinco espcies de rvores nativas, com as caractersticas apresentadas no TXDGURIRUDPDYDOLDGDVTXDQWRDRVHXSRWHQFLDOSDUDXVRHPSURMHWRVGHUHRUHVWDPHQWRQHVVDUHJLmR

    Caracterstica rvore 1 rvore 2 rvore 3 rvore 4 rvore 5

    Superfcie foliar Coberta por tricomas Coberta por cera Coberta por ceraCoberta por

    espinhosCoberta por

    espinhosProfundidade das

    razes Baixa Alta Baixa Baixa Alta

    4XDOpDiUYRUHDGHTXDGDSDUDRUHRUHVWDPHQWRGHVVDUHJLmR"

    A 1B 2C 3D 4E 5

    QUESTO 62

    8PVLVWHPDGHSLVWmR FRQWHQGRXPJiVpPRVWUDGRQD JXUD6REUHD H[WUHPLGDGH VXSHULRU GRrPEROR TXHpode movimentar-se livremente sem atrito, encontra-se um objeto. Atravs de uma chapa de aquecimento possvel fornecer calor ao gs e, com auxlio de um manmetro, medir sua presso. A partir de diferentes valores de calor IRUQHFLGRFRQVLGHUDQGRRVLVWHPDFRPRKHUPpWLFRRREMHWRHOHYRXVHHPYDORUHVKFRPRPRVWUDGRQRJUiFRForam estudadas, separadamente, quantidades equimolares de dois diferentes gases, denominados M e V.

    Objeto

    Manmetro

    Chapa de aquecimentoCalor fornecido

    M

    V

    hh

    A diferena no comportamento dos gases no experimento decorre do fato de o gs M, em relao ao V, apresentarA maior presso de vapor.B menor massa molecular.C maior compressibilidade.D menor energia de ativao.E PHQRUFDSDFLGDGHFDORUtFD

    *AZUL75SAB21*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 22

    QUESTO 63

    A aplicao excessiva de fertilizantes nitrogenados na agricultura pode acarretar alteraes no solo e na gua pelo acmulo de compostos nitrogenados, principalmente a forma mais oxidada, favorecendo a proliferao de algas e plantas aquticas e alterando o ciclo do nitrognio, representado no esquema. A espcie nitrogenada mais oxidada tem sua quantidade controlada por ao de microrganismos que promovem a reao de reduo GHVVDHVSpFLHQRSURFHVVRGHQRPLQDGRGHVQLWULFDomR

    I

    II

    V

    IV

    N2

    NH3

    NH4+ NO2

    NO3

    III

    O processo citado est representado na etapa

    A I.B II.C III.D IV.E V.

    QUESTO 64

    O pndulo de Newton pode ser constitudo por cinco pndulos idnticos suspensos em um mesmo suporte. Em um dado instante, as esferas de trs pndulos so deslocadas para a esquerda e liberadas, deslocando-se para a direita e colidindo elasticamente com as outras duas esferas, que inicialmente estavam paradas.

    O movimento dos pndulos aps a primeira coliso est representado em:

    A

    B

    C

    D

    E

    *AZUL75SAB22* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 23

    QUESTO 65

    A forma das molculas, como representadas no papel, nem sempre planar. Em um determinado frmaco, a molcula contendo um grupo no planar biologicamente ativa, enquanto molculas contendo substituintes planares so inativas.

    O grupo responsvel pela bioatividade desse frmaco

    A

    B

    C

    D

    E

    QUESTO 66

    A elevao da temperatura das guas de rios, lagos e mares diminui a solubilidade do oxignio, pondo em risco as diversas formas de vida aqutica que dependem desse gs. Se essa elevao de temperatura acontece SRUPHLRVDUWLFLDLVGL]HPRVTXHH[LVWHSROXLomRWpUPLFDAs usinas nucleares, pela prpria natureza do processo de gerao de energia, podem causar esse tipo de poluio.

    Que parte do ciclo de gerao de energia das usinas nucleares est associada a esse tipo de poluio?

    A Fisso do material radioativo.

    B &RQGHQVDomRGRYDSRUGiJXDQRQDOGRSURFHVVR

    C Converso de energia das turbinas pelos geradores.

    D Aquecimento da gua lquida para gerar vapor-dgua.

    E Lanamento do vapor-dgua sobre as ps das turbinas.

    *AZUL75SAB23*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 24

    QUESTO 67

    Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o movimento de uma esfera de metal em dois planos inclinados sem atritos e com a possibilidade de se alterarem os ngulos de inclinao, conforme mostra a JXUD1DGHVFULomRGRH[SHULPHQWRTXDQGRDHVIHUDGHPHWDOpDEDQGRQDGDSDUDGHVFHUXPSODQRLQFOLQDGRGHXPdeterminado nvel, ela sempre atinge, no plano ascendente, no mximo, um nvel igual quele em que foi abandonada.

    Nvel de abandonoda esfera

    ngulo do plano dedescida

    ngulo do plano desubida

    Galileu e o plano inclinado'LVSRQtYHOHPZZZVLFDXISEEU$FHVVRHPDJRDGDSWDGR

    Se o ngulo de inclinao do plano de subida for reduzido a zero, a esfera

    A manter sua velocidade constante, pois o impulso resultante sobre ela ser nulo.B manter sua velocidade constante, pois o impulso da descida continuar a empurr-la.C diminuir gradativamente a sua velocidade, pois no haver mais impulso para empurr-la.D diminuir gradativamente a sua velocidade, pois o impulso resultante ser contrrio ao seu movimento.E aumentar gradativamente a sua velocidade, pois no haver nenhum impulso contrrio ao seu movimento.

    QUESTO 68

    Uma proposta de dispositivo capaz de indicar a qualidade da gasolina vendida em postos e, consequentemente, evitar fraudes, poderia utilizar o conceito de refrao luminosa. Nesse sentido, a gasolina no adulterada, na temperatura ambiente, apresenta razo entre os senos dos raios incidente e refratado igual a 1,4. Desse modo, fazendo incidir o IHL[HGHOX]SURYHQLHQWHGRDUFRPXPkQJXOR[RHPDLRUTXH]HURTXDOTXHUPRGLFDomRQRkQJXORGRIHL[HUHIUDWDGRindicar adulterao no combustvel.

    (PXPDVFDOL]DomRURWLQHLUDRWHVWHDSUHVHQWRXRYDORUGH4XDOIRLRFRPSRUWDPHQWRGRUDLRUHIUDWDGR"

    A Mudou de sentido.B 6RIUHXUHH[mRWRWDOC Atingiu o valor do ngulo limite.D Direcionou-se para a superfcie de separao.E Aproximou-se da normal superfcie de separao.

    *AZUL75SAB24* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 25

    QUESTO 69

    Em um laboratrio de gentica experimental, observou-se que determinada bactria continha um gene TXHFRQIHULDUHVLVWrQFLDDSUDJDVHVSHFtFDVGHSODQWDVEm vista disso, os pesquisadores procederam de acordo FRPDJXUD

    1 - Bactria

    2 - Isolamento doDNA bacteriano

    3 - Clonagemdo DNA

    4 - Extrao dogene de interesse

    5 - Fabricaodo gene

    6 - Insero do gene nas clulas do tecido da planta7 - Planta

    Disponvel em: http://ciencia.hsw.uol.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).

    Do ponto de vista biotecnolgico, como a planta UHSUHVHQWDGDQDJXUDpFODVVLFDGD"

    A Clone.

    B Hbrida.

    C Mutante.

    D Adaptada.

    E Transgnica.

    QUESTO 70

    Visando minimizar impactos ambientais, a legislao brasileira determina que resduos qumicos lanados diretamente no corpo receptor tenham pH entre 5,0 e 9,0. Um resduo lquido aquoso gerado em um processo industrial tem concentrao de ons hidroxila igual a 1,0 u 1010 mol/L. Para atender a legislao, um qumico separou as seguintes substncias, disponibilizadas no almoxarifado da empresa: CH3COOH, Na2SO4, CH3OH,K2CO3 e NH4Cl.

    Para que o resduo possa ser lanado diretamente no corpo receptor, qual substncia poderia ser empregada no ajuste do pH?

    A CH3COOH

    B Na2SO4C CH3OH

    D K2CO3E NH4Cl

    *AZUL75SAB25*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 26

    QUESTO 71

    Parte do gs carbnico da atmosfera absorvida pela gua do mar. O esquema representa reaes que ocorrem naturalmente, em equilbrio, no sistema ambiental marinho. O excesso de dixido de carbono na atmosfera pode afetar os recifes de corais.

    Dixido de carbono atmosfrico

    CO2

    Dixido de carbono dissolvido

    1

    +CO2 H2Ogua

    H2CO3

    cidocarbnico

    HCO3ons bicarbonato

    H+ons hidrognio

    ons carbonato

    CO32

    Conchasdeformadas

    Menoscido

    Maiscido

    2 3

    Disponvel em: http://news.bbc.co.uk. Acesso em: 20 maio 2014 (adaptado).

    O resultado desse processo nos corais o(a)

    A seu branqueamento, levando sua morte e extino.B H[FHVVRGH[DomRGHFiOFLRSURYRFDQGRFDOFLFDomR

    indesejvel.C menor incorporao de carbono, afetando seu

    metabolismo energtico.D estmulo da atividade enzimtica, evitando a GHVFDOFLFDomRGRVHVTXHOHWRV

    E dano estrutura dos esqueletos calcrios, diminuindo o tamanho das populaes.

    QUESTO 72

    O funcionamento dos geradores de usinas eltricas baseia-se no fenmeno da induo eletromagntica, descoberto por Michael Faraday no sculo XIX. Pode-se observar esse fenmeno ao se movimentar um m e uma espira em sentidos opostos com mdulo da velocidade igual a v, induzindo uma corrente eltrica de intensidade i,FRPRLOXVWUDGRQDJXUD

    S N

    v

    A

    i

    v

    B

    $PGHVHREWHUXPDFRUUHQWHFRPRPHVPRVHQWLGRGDDSUHVHQWDGD QD JXUD XWLOL]DQGR RVPHVPRVPDWHULDLVoutra possibilidade mover a espira para a

    A esquerda e o m para a direita com polaridade invertida.

    B direita e o m para a esquerda com polaridade invertida.

    C esquerda e o m para a esquerda com mesma polaridade.

    D direita e manter o m em repouso com polaridade invertida.

    E esquerda e manter o m em repouso com mesma polaridade.

    QUESTO 73

    Segundo a teoria evolutiva mais aceita hoje, as mitocndrias, organelas celulares responsveis pela produo de ATP em clulas eucariotas, assim como os cloroplastos, teriam sido originados de procariontes ancestrais que foram incorporados por clulas mais complexas.

    Uma caracterstica da mitocndria que sustenta essa teoria a

    A capacidade de produzir molculas de ATP.B presena de parede celular semelhante de

    procariontes.C presena de membranas envolvendo e separando a

    matriz mitocondrial do citoplasma.D capacidade de autoduplicao dada por DNA circular

    prprio semelhante ao bacteriano. E SUHVHQoD GH XP VLVWHPD HQ]LPiWLFR HFLHQWH jV

    reaes qumicas do metabolismo aerbio.

    *AZUL75SAB26* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 27

    QUESTO 74

    No heredograma, os smbolos preenchidos representam pessoas portadoras de um tipo raro de doena gentica. Os homens so representados pelos quadrados e as mulheres, pelos crculos.

    Qual o padro de herana observado para essa doena?

    A Dominante autossmico, pois a doena aparece em ambos os sexos.

    B Recessivo ligado ao sexo, pois no ocorre a WUDQVPLVVmRGRSDLSDUDRVOKRV

    C Recessivo ligado ao Y, pois a doena transmitida GRVSDLVKHWHUR]LJRWRVSDUDRVOKRV

    D 'RPLQDQWH OLJDGR DR VH[R SRLV WRGDV DV OKDV GHhomens afetados tambm apresentam a doena.

    E Codominante autossmico, pois a doena herdada SHORVOKRVGHDPERVRVVH[RVWDQWRGRSDLTXDQWRda me.

    QUESTO 75

    Um pesquisador percebe que o rtulo de um dos vidros em que guarda um concentrado de enzimas digestivas est ilegvel. Ele no sabe qual enzima o vidro contm, PDVGHVFRQDGHTXH VHMD XPDSURWHDVHJiVWULFD TXHage no estmago digerindo protenas. Sabendo que a digesto no estmago cida e no intestino bsica, ele monta cinco tubos de ensaio com alimentos diferentes, adiciona o concentrado de enzimas em solues com pH determinado e aguarda para ver se a enzima age em algum deles.

    O tubo de ensaio em que a enzima deve agir para indicar que a hiptese do pesquisador est correta aquele que contm

    A cubo de batata em soluo com pH = 9.B pedao de carne em soluo com pH = 5.C clara de ovo cozida em soluo com pH = 9.D poro de macarro em soluo com pH = 5.E bolinha de manteiga em soluo com pH = 9.

    QUESTO 76

    Alguns sistemas de segurana incluem detectores de movimento. Nesses sensores, existe uma substncia que se polariza na presena de radiao eletromagntica de certa regio de frequncia, gerando uma tenso que pode VHU DPSOLFDGD H HPSUHJDGD SDUD HIHLWR GH FRQWUROHQuando uma pessoa se aproxima do sistema, a radiao emitida por seu corpo detectada por esse tipo de sensor.

    WENDLING, M. Sensores. Disponvel em: www2.feg.unesp.br.Acesso em: 7 maio 2014 (adaptado).

    A radiao captada por esse detector encontra-se na regio de frequncia

    A da luz visvel.B do ultravioleta.C do infravermelho.D das micro-ondas.E das ondas longas de rdio.

    QUESTO 77

    O estudo de compostos orgnicos permite aos DQDOLVWDV GHQLU SURSULHGDGHV ItVLFDV H TXtPLFDVresponsveis pelas caractersticas de cada substncia descoberta. Um laboratrio investiga molculas quirais cuja cadeia carbnica seja insaturada, heterognea e UDPLFDGD

    A frmula que se enquadra nas caractersticas da molcula investigada

    A CH3(CH)2CH(OH)CONHCH3.B CH3(CH)2CH(CH3)CONHCH3.C CH3(CH)2CH(CH3)CONH2.D CH3CH2CH(CH3)CONHCH3.E C6H5CH2CONHCH3.

    QUESTO 78

    Com o objetivo de substituir as sacolas de polietileno, alguns supermercados tm utilizado um novo tipo de plstico ecolgico, que apresenta em sua composio amido de milho e uma resina polimrica termoplstica, obtida a partir de uma fonte petroqumica.

    ERENO, D. Plsticos de vegetais. Pesquisa Fapesp, n. 179, jan. 2011 (adaptado).

    Nesses plsticos, a fragmentao da resina polimrica facilitada porque os carboidratos presentes

    A dissolvem-se na gua.B absorvem gua com facilidade.C caramelizam por aquecimento e quebram.D so digeridos por organismos decompositores.E decompem-se espontaneamente em contato com

    gua e gs carbnico.

    *AZUL75SAB27*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

    00417080085Oval

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 28

    QUESTO 79

    Em um hospital havia cinco lotes de bolsas de sangue, rotulados com os cdigos I, II, III, IV e V. Cada ORWHFRQWLQKDDSHQDVXPWLSRVDQJXtQHRQmRLGHQWLFDGR8PDIXQFLRQiULDGRKRVSLWDOUHVROYHXID]HUDLGHQWLFDomRutilizando dois tipos de soro, anti-A e anti-B. Os resultados obtidos esto descritos no quadro.

    Cdigodos lotes

    Volume de sangue (L) Soro anti-A Soro anti-B

    I 22 No aglutinou AglutinouII 25 Aglutinou No aglutinouIII 30 Aglutinou AglutinouIV 15 No aglutinou No aglutinouV 33 No aglutinou Aglutinou

    Quantos litros de sangue eram do grupo sanguneo do tipo A?

    A 15B 25C 30D 33E 55

    QUESTO 80

    O principal processo industrial utilizado na produo de fenol a oxidao do cumeno (isopropilbenzeno). A equao mostra que esse processo envolve a formao do hidroperxido de cumila, que em seguida decomposto em fenol e acetona, ambos usados na indstria qumica como precursores de molculas mais complexas. Aps o processo de sntese, esses dois insumos devem ser separados para comercializao individual.

    Cumeno

    + O2Catalisador

    OOH

    H2O / H2SO4

    OH

    Hidroperxidode cumila

    Fenol

    +

    O

    Acetona

    Considerando as caractersticas fsico-qumicas dos dois insumos formados, o mtodo utilizado para a separao da mistura, em escala industrial, a

    A OWUDomRB ventilao.C decantao.D evaporao.E destilao fracionada.

    QUESTO 81

    Os parasitoides (misto de parasitas e predadores) so insetos diminutos que tm hbitos muito peculiares: suas larvas podem se desenvolver dentro do corpo de outros RUJDQLVPRV FRPR PRVWUD D JXUD $ IRUPD DGXOWD VHalimenta de plen e acares. Em geral, cada parasitoide ataca hospedeiros de determinada espcie e, por isso, esses organismos vm sendo amplamente usados para o controle biolgico de pragas agrcolas.

    6$17200()$5,$0/3DUDVLWRLGHVLQVHWRVEHQpFRVHFUXpLVCincia Hoje, v. 49, n. 291, abr. 2012 (adaptado).

    A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa cadeia alimentar?

    A Consumidor primrio, pois ataca diretamente uma espcie herbvora.

    B Consumidor secundrio, pois se alimenta diretamente dos tecidos da lagarta.

    C Organismo hetertrofo de primeira ordem, pois se alimenta de plen na fase adulta.

    D Organismo hetertrofo de segunda ordem, pois apresenta o maior nvel energtico na cadeia.

    E Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior do corpo da lagarta e a leva morte.

    *AZUL75SAB28* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 29

    QUESTO 82

    Um professor utiliza essa histria em quadrinhos para discutir com os estudantes o movimento de satlites. Nesse sentido, pede a eles que analisem o movimento do coelhinho, considerando o mdulo da velocidade constante.

    SOUSA, M. Cebolinha, n. 240, jun. 2006.

    Desprezando a existncia de foras dissipativas, o vetor acelerao tangencial do coelhinho, no terceiro quadrinho,

    A nulo.B paralelo sua velocidade linear e no mesmo sentido.C paralelo sua velocidade linear e no sentido oposto.D perpendicular sua velocidade linear e dirigido para

    o centro da Terra.E perpendicular sua velocidade linear e dirigido para

    fora da superfcie da Terra.

    QUESTO 83

    A utilizao de processos de biorremediao de resduos gerados pela combusto incompleta de compostos orgnicos tem se tornado crescente, visando minimizar a poluio ambiental. Para a ocorrncia de resduos de naftaleno, algumas legislaes limitam sua concentrao em at 30 mg/kg para solo agrcola e PJ/SDUDiJXDVXEWHUUkQHD$TXDQWLFDomRGHVVHresduo foi realizada em diferentes ambientes, utilizando-se amostras de 500 g de solo e 100 mL de gua, conforme apresentado no quadro.

    Ambiente Resduo de naftaleno (g)Solo I 1,0 u 102Solo II 2,0 u 102gua I 7,0 u 106gua II 8,0 u 106gua III 9,0 u 106

    O ambiente que necessita de biorremediao o(a)

    A solo I.B solo II.C gua I.D gua II.E gua III.

    *AZUL75SAB29*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

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    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 30

    QUESTO 84

    Ao sintonizarmos uma estao de rdio ou um canal de TV em um aparelho, estamos alterando algumas caractersticas eltricas de seu circuito receptor. Das inmeras ondas eletromagnticas que chegam simultaneamente ao receptor, somente aquelas que oscilam com determinada frequncia resultaro em mxima absoro de energia.

    O fenmeno descrito a

    A difrao.B refrao.C polarizao.D interferncia.E ressonncia.

    QUESTO 85

    Imunobiolgicos:diferentes formas de produo, diferentes aplicaes

    Aplicao do imunobiolgico I

    Produo do imunobiolgico III

    Aplicao do imunobiolgico III

    Aplicao do imunobiolgico II

    Vrus,bactrias

    A B

    Embora sejam produzidos e utilizados em situaes distintas, os imunobiolgicos I e II atuam de forma semelhante nos humanos e equinos, pois

    A conferem imunidade passiva.B transferem clulas de defesa.C suprimem a resposta imunolgica.D estimulam a produo de anticorpos.E desencadeiam a produo de antgenos.

    QUESTO 86

    Grande quantidade dos maus odores do nosso dia a dia est relacionada a compostos alcalinos. Assim, em vrios desses casos, pode-se utilizar o vinagre, que contm entre 3,5% e 5% de cido actico, para diminuir ou eliminar o mau cheiro. Por exemplo, lavar as mos com vinagre e depois enxagu-las com gua elimina o odor de peixe, j que a molcula de piridina (C5H5N) uma das substncias responsveis pelo odor caracterstico de peixe podre.

    SILVA, V. A.; BENITE, A. M. C.; SOARES, M. H. F. B. Algo aqui no cheira bem... A qumica do mau cheiro. Qumica Nova na Escola, v. 33, n. 1, fev. 2011 (adaptado).

    $HFLrQFLDGRXVRGRYLQDJUHQHVVHFDVRVHH[SOLFDSHOD

    A sobreposio de odor, propiciada pelo cheiro caracterstico do vinagre.

    B solubilidade da piridina, de carter cido, na soluo cida empregada.

    C inibio da proliferao das bactrias presentes, devido ao do cido actico.

    D degradao enzimtica da molcula de piridina, acelerada pela presena de cido actico.

    E reao de neutralizao entre o cido actico e a piridina, que resulta em compostos sem mau odor.

    QUESTO 87

    Quando adolescente, as nossas tardes, aps as aulas, consistiam em tomar s mos o violo e o GLFLRQiULRGHDFRUGHVGH$OPLU&KHGLDNHGHVDDUQRVVRamigo Hamilton a descobrir, apenas ouvindo o acorde, quais notas eram escolhidas. Sempre perdamos a aposta, ele possui o ouvido absoluto.

    O ouvido absoluto uma caracterstica perceptual de SRXFRV LQGLYtGXRVFDSD]HVGH LGHQWLFDUQRWDV LVRODGDVsem outras referncias, isto , sem precisar relacion-las com outras notas de uma melodia.LENT, R. O crebro do meu professor de acordeo. Disponvel em: http://cienciahoje.uol.com.br.

    Acesso em: 15 ago. 2012 (adaptado).

    No contexto apresentado, a propriedade fsica das ondas que permite essa distino entre as notas a

    A frequncia.B intensidade.C forma da onda.D amplitude da onda.E velocidade de propagao.

    *AZUL75SAB30* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 31

    QUESTO 88

    Grandes fontes de emisso do gs dixido de enxofre so as indstrias de extrao de cobre e nquel, em decorrncia da oxidao dos minrios sulfurados. Para evitar a liberao desses xidos na atmosfera e a consequente formao da chuva cida, o gs pode ser lavado, em um processo conhecido como dessulfurizao, conforme mostrado na equao (1).

    CaCO3 (s) + SO2J&D623 (s) + CO2 (g) (1)

    3RU VXD YH] R VXOWR GH FiOFLR IRUPDGR SRGH VHUoxidado, com o auxlio do ar atmosfrico, para a obteno do sulfato de clcio, como mostrado na equao (2). Essa etapa de grande interesse porque o produto da reao, popularmente conhecido como gesso, utilizado SDUDQVDJUtFRODV

    2 CaSO3 (s) + O2J&D624 (s) (2)

    As massas molares dos elementos carbono, oxignio, enxofre e clcio so iguais a 12 g/mol, 16 g/mol, 32 g/mol e 40 g/mol, respectivamente.

    BAIRD, C. Qumica ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2002 (adaptado).

    Considerando um rendimento de 90% no processo, a massa de gesso obtida, em gramas, por mol de gs retido mais prxima de

    A 64.B 108.C 122.D 136.E 245.

    QUESTO 89

    Na dcada de 1990, clulas do cordo umbilical de recm-nascidos humanos comearam a ser guardadas por criopreservao, uma vez que apresentam alto potencial teraputico em consequncia de suas caractersticas peculiares.

    O poder teraputico dessas clulas baseia-se em sua capacidade de

    A multiplicao lenta.B comunicao entre clulas.C adeso a diferentes tecidos.D diferenciao em clulas especializadas.E reconhecimento de clulas semelhantes.

    QUESTO 90

    As lentes fotocromticas escurecem quando expostas luz solar por causa de reaes qumicas reversveis entre uma espcie incolor e outra colorida. Diversas reaes podem ser utilizadas, e a escolha GR PHOKRU UHDJHQWH SDUD HVVH P VH EDVHLD HP WUrVprincipais aspectos: (i) o quanto escurece a lente; (ii) o tempo de escurecimento quando exposta luz solar; e (iii) o tempo de esmaecimento em ambiente sem forte luz solar. A transmitncia indica a razo entre a quantidade de luz que atravessa o meio e a quantidade de luz que incide sobre ele.

    Durante um teste de controle para o desenvolvimento de novas lentes fotocromticas, foram analisadas cinco amostras, que utilizam reagentes qumicos diferentes. No quadro, so apresentados os resultados.

    AmostraTempo de

    escurecimento(segundo)

    Tempo de esmaecimento

    (segundo)

    Transmitncia mdia da lente

    quando exposta luz solar (%)

    1 20 50 802 40 30 903 20 30 504 50 50 505 40 20 95

    Considerando os trs aspectos, qual a melhor amostra de lente fotocromtica para se utilizar em culos?

    A 1B 2C 3D 4E 5

    *AZUL75SAB31*Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br

  • 2014

    CN - 1 dia | Caderno 1 - AZUL - Pgina 32

    2014

    *AZUL75SAB32* Prova disponvel em: www.vestibulandoweb.com.br