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DIA DA ABUNDÂNCIA | ESPECIALISTAS (teatro) | INNI FESTIVAL | PURGA (teatro) | TEMPORADA 2011/12 do São Luiz Teatro Municipal

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Em destaque Dia da Anbundância | Pág. 3

Teatro Especialistas | Pág. 6

FestivaisInni Festival | Pág. 7

TeatroPurga | Pág. 8

AntevisãoSão Luiz Teatro Municipal: temporada 2011/2012 | Pág. 9

Curtas | Pág. 10

Em Agenda | Pág. 11

í

Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira Designer: Rute FigueiraFoto de Capa: Francisco Levita, Largo do Chiado

Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 [email protected]

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11 a 17 de JULHO de´11 #220

Ficha

técn

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índice

TeatroIrene Cruzem Purga | Pág. 9

Page 3: Lisboa Cultural 220

página 3

UM DIA EM CHEIO

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Prestes a ir de férias, o Maria Matos Teatro Mu-nicipal encerra a temporada com um programa dentro e fora de portas, com música, teatro, per-formances e actividades ao ar livre. Com início às 16 horas do dia 16 de Julho, o Dia da Abundância começa com um convite aos mais novos, que ali podem pintar com a seiva das árvores ou inven-tar personalidades. Seguem-se Quizoola!, uma peça que dura seis horas, em que o público pode chegar, partir e voltar sempre que o entender; ou o concerto do dinamarquês Jacob Kirkega-ard, que preparou um espectáculo a partir das frequências e ressonâncias das estruturas e ma-teriais do próprio teatro. Tudo isto e muito mais, num dia que promete ser… abundante!

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O dia 16 de Julho marca o fim da temporada do Ma-ria Matos Teatro Municipal (MMTM) que prepa-rou uma programação especial subordinada ao tema da abundância. Das 16 às 24 horas, dentro e fora do teatro, são inúmeras as actividades. Ao

longo de quatro horas, o Jardim das Estacas acolhe oficinas onde os mais pequenos vão poder criar postais, fazer desenhos em co-munhão com a natureza, multiplicar espécies ou assistir a insta-lações-oficinas como Chilreios Urbanos, em que pássaros de todo o mundo conversam com outros animais, ou Chapéus e outras sombras, onde se podem ler cartas nas nuvens. Mais para o fim da tarde, João Calixto & João Chicó apresentam A debandada, um espectáculo de teatro e música onde quatro personagens, perdidas numa situação que não desejavam, procuram insisten-temente uma saída enquanto cantam “voltemos para casa!”.

Depois de em Março último ter lançado o desafio a criadores para apresentarem projectos artísticos destinados ao espaço público, ligados à ecologia, desenvolvimento sustentável, biodiversidade e aquecimento global, o MMTM, em conjunto com a Transforma, dá agora a conhecer o trabalho de cinco artistas portugueses e estrangeiros em TERRA². Ao longo do dia pode conhecer as ins-talações do francês Damien Chivialle e de José Miguel Quinhones (Portugal), bem como assistir às performances Manifesto, do por-tuguês Alexandre Osório; Fio: pedra que corre no Rio, da brasileira Tana Guimarães; ou 40 graus à sombra, dos portugueses Bárbara Ramalho, Carolina Rocha, Rita Monteiro e Sara Machado.

Numa sessão contínua entre as 18h e as 24h, a Forced Entertain-ment apresenta Quizoola!, um espectáculo que tem como ponto de partida 2.000 perguntas de Tim Etchells, escritor e director artístico da companhia britânica. Em palco, três actores com ma-quilhagem de palhaço esborratada, vão escolhendo perguntas e improvisando respostas, imprimindo desta forma uma energia viva à peça, onde nunca se sabe muito bem qual será o resultado final. O público pode entrar, ficar o tempo que quiser e sair quan-do também assim o entender.

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Francisco Lopez

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Do teatro para a música, com destaque para o concerto de Jacob Kirkegaard, dina-marquês que ao longo dos últimos 15 anos tem dedicado a sua atenção a “instrumen-tos”, no mínimo, estranhos, explorando sons que normalmente passam desperce-bidos. A partir de frequências e ressonâncias das estruturas e materiais do próprio teatro, Kirkegaard preparou um concerto que promete ser surpreendente.

Com uma programação tão ecléctica, que se prolonga por oito horas, o MMTM reavi-vou a ideia de cozinha comunitária e convida todos para jantar. Para isso, basta levar um ou mais ingredientes que permitam ajudar na confecção do Banquete Respigador. Uma cozinha improvisada, um chef e um pequeno exército de voluntários irão pre-parar uma refeição, com os ingredientes recebidos ao longo do dia, que será servida entre as 20 e as 22 horas.

Conhecido por dar concertos com a audiência vendada, cabe a Francisco López o es-pectáculo de encerramento deste Dia da Abundância. Sempre preocupado em captar tudo o que o mundo lhe oferecia, para depois processar a seu bel-prazer, o espanhol, cujos trabalhos o têm colocado na vanguarda do experimentalismo, recolheu sons de Lisboa que ouvimos todos os dias e apresenta uma das suas mais épicas e demolido-ras montagens auditivas, com o público a ser colocado no centro da sua tempestade sonora.Sara Ferreira

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Dia da Abundância

Maria Matos Teatro Municipal

16 de Julho | Das 16h às 24h

www.teatromariamatos.pt

Jacob kirkegaard

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página 6tteatro

Eles usam fato e gravata, obedecem a rituais precisos e discorrem ciência e técnica por todos os poros. São os Especialistas, aqueles “cromos que os políticos usam para validar as suas crenças”, nas palavras do encenador Miguel Seabra. Com dramaturgia de Natália Luiza, o espectáculo pro-põe uma abordagem bem humorada sobre a instrumentalização do saber em prol de interesses dos decisores políticos e dos lobbies, focando-se em três especialistas (interpretados por Ema-nuel Aranda, Filipe Costa e Rui M. Silva) na área da Sustentabilidade Ambiental que, durante uma conferência, esgrimem argumentos “altamente científicos” para defender o caminho proposto nessa matéria.

Apesar dos tiques dos “cromos” serem levados ao extremo numa meticulosa encenação do ab-surdo, Especialistas faz uso dos “formalismos destas pessoas para buscar uma estilização física dos clichés, seja nos gestos seja na linguagem”, capaz de questionar precisamente o papel da ci-dadania na era do saber cientifico. Ao público, esta nova produção do Teatro Meridional garante o riso, mas também uma reflexão sobre os riscos que as sociedades actuais incorrem ao “desti-tuir o cidadão comum de ter opinião e de se posicionar relativamente a uma série de questões do seu quotidiano” por acção deste “poder”, conforme sublinha Natália Luiza.

Frederico Bernardino

NA ERA DOS ESPECIALISTAS

Especialistas

Encenação de Miguel Seabra

Teatro Meridional Até 7 de Agosto

Quarta a domingo | 22h

Sessão de “Noites no Teatro”13 de Julho

Gratuito para estudantes mediante marcação prévia

T. 218 170 600

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Começa em Lisboa, mas depois propaga-se por outras cidades, como Porto, Mindelo ou Barcelona. O Inni é um festival que é também um encontro intimista entre público e artistas, a ter lugar, entre 15 e 30 de Julho, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, Espaço M (Rua D. Estefânia), Love Supreme (Rua das Portas de Santo Antão) e Arte e

Manha - Espaço Cultural (Avenida Duque de Loulé).

Nesta primeira edição, o festival apresenta um programa que inclui teatro, per-formances, exposições, dança, música e muito mais. Assim, no sábado dia 16, às 21h30, no auditório da Orlando Ribeiro, há Coração Vibrátil, uma peça de dança/teatro, com António M. Rodrigues, Dora Vicente, Sara Fernandes, Rui Ventura e Marlon Fortes.

No dia 17, também no auditório da biblioteca, entre as 15 e as 19 horas, decorrerá o workshop Toque, Percepção e Consciência do Movimento, com Dora Vicente; se-guindo-se, pelas 20 horas, o concerto interactivo Sons de Cura e do Amor, por José Martins. Já no dia 18, a partir de Fernando Pessoa, a Eclipse Companhia de Arte apresenta O Segundo Raio de Luz de Luar, uma peça de teatro com movimento, vídeo e música ao vivo, que volta a ser apresentada nos dias 19, 20, 23 e 27.Sara Ferreira

página 7ffestivais

INNI FESTIVAL

Inni Festival

15 a 30 de Julho

Vários locais

www.eclipse-arte.blogspot.com

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Nos arrabaldes de uma aldeia da Estó-nia, logo a seguir à independência do pequeno país báltico da União Sovi-ética, a jovem Zara encontra refúgio na casa isolada de uma idosa. Apesar

da desconfiança, a velha Aliide estabelece com a fo-ragida uma relação de cumplicidade que a transpor-ta às memórias dolorosas de um passado de medo e violência. Mesmo com o fim do domínio soviético, outras tiranias imperam e ambas percebem que en-quanto mulheres estão condenadas a ser elos mais fracos num mundo de homens. Resta-lhe assumir o papel de sobreviventes e tentar a sua própria purga, que parece ser o único caminho possível para recu-perar a liberdade e a dignidade que lhes roubaram.

Purga marca a estreia nos palcos portugueses do trabalho da escritora e dramaturga fino-estoniana Sofi Oksanen. Para o encenador João Lourenço, a peça é “um retrato de mulheres que perdem famí-lia, amor, liberdade, auto-estima, e se tornam capa-zes de fazer, também elas, coisas terríveis perante circunstâncias extremas”. Simultaneamente, Purga é um olhar cru sobre a Estónia do século XX, “desde o estalinismo aos fenómenos que irromperam a se-guir à independência, como o tráfico de mulheres”. Através do percurso das protagonistas, Aliide (Irene Cruz/Ana Guiomar) e Zara (Patrícia André), traça-se um paralelismo entre “o sofrimento pessoal e o so-frimento de todo um país”. Frederico Bernardino

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A PURIFICAÇÃO DAS SOBREVIVENTES

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Purga

Encenação de João Lourenço

Teatro Aberto

Quarta a sábado | 21h30Domingo | 16h

Até 31 de Julho

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página 9aantevisão

Um “teatro da cidade”, feito com e para os ci-dadãos de Lisboa. Esta é a linha orientadora de José Luís Ferrei-

ra para o São Luiz Teatro Municipal (SLTM). Um espaço que seja “popular, no sentido de “investir nas formas de acesso generalizado à produção con-temporânea”, via aberta para a “apro-ximação” e diálogo entre os públicos e os artistas, promovendo aquilo que Lorca considerou o “prazer inteligen-te”. Porque, “as artes e a cultura são parte da vida das pessoas”.

O novo director artístico do SLTM fez a sua primeira apresentação de uma temporada, sublinhando a continuida-de mas, ao mesmo tempo, os primei-ros indícios de uma marca orientadora do futuro daquele que é, porventura, um dos mais importantes equipamen-tos culturais da cidade. Assim, a Tem-porada 2011/2012 tem os olhos postos na multiculturalidade e na transversa-lidade das formas de arte, no respeito pela “vocação intercontinental” de Lisboa.

O escritor António Lobo Antunes é o primeiro protagonista da temporada,

com várias evocações da sua obra lite-rária, a partir de 15 de Setembro: Que Cavalos São Aqueles que Fazem Sombra no Mar?, encenado e interpretado por Maria de Medeiros, numa produção da companhia francesa MC93; José Neves faz “uma leitura posta em som” de Cartas de Guerra; é lançado o livro editado pelo Centro de Cultura e Es-tudos Portugueses da Universidade de Massachussets, Facts and Fictions of António Lobo Antunes; e há a an-testreia do novo filme de Solveig Nor-dlund, A Morte de Carlos Gardel, adap-tação da obra homónima do escritor.

No teatro, destacam-se o espectáculo de Matthew Lenton inserido no pro-jecto Companhia Teatral Europeia, a que o SLTM se associou, intitulado Saturday Night; a nova peça de Luísa Costa Gomes Dias a Fio, pelo Grupo Cassefaz; ou A Vida de Maria, de Rai-ner Maria Rilke, por Miguel Loureiro, um encenador “assumidamente cató-lico” que propõe aqui “um acto mili-tante”. A música, tem presença forte no SLTM, seja pelo acolhimento a fes-tivais, seja pelos grandes concertos de José Luis Greco (Novembro) e Ricardo Ribeiro (Dezembro).Frederico Bernardino

UM TEATRO DA CIDADE

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A iniciativa chama-se Curtas Paragens e começa este mês, aos domingos à noite, no Teatro do Bairro, para depois partir em itinerância por cineclubes de todo o país. O objectivo da Ar de Filmes, produtora de cinema e teatro, é promover a descentralização do circuito de exibição do cinema português, à semelhança do que sucedeu com Filme do Desassossego, de João Botelho. A selecção de curtas inclui obras como Paisagem Urbana com Rapariga e Avião (na foto) e Pickpocket, de João Figueiras; Vacas, de Isabel Aboim Inglez; A Única Vez, de Nuno Amorim; ou Algo Importante, de João Fazenda. O preço do bilhete é 3 euros.

Prémio Gulbenkian Arte 2011 para Pedro Carneiro

Plataforma Berlim 2011 procura criadores

Arte dos chocalheiros candidata a Património Imaterial

Circuito nacional de curtas no Teatro do Bairro

O percussionista e compositor Pedro Carneiro foi distinguido com o Prémio Gulbenkian Arte 2011. O júri, composto por João Marques Pinto, José Gil, Raquel Henriques da Silva, Salwa Castelo-Branco e Jorge Silva Melo, destacou “o instrumentista de génio” e a mestria com que se tem dedicado a um instrumento “pouco comum”, a marimba, que fazem dele “um dos mais importantes percussionistas da actualidade”. Pedro Carneiro, natural de Lisboa, onde nasceu em 1975, tem-se também destacado como director artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa, da qual foi co-fundador.

A Plataforma Berlim, encontro de artes visuais, procura obras de criadores ibero-americanos residentes na Alemanha, América Latina, Espanha e Portugal. As artes convidadas para a edição deste ano são a Dança, Dança-Teatro, Performance, Teatro Físico e Instalação. A organização oferece o espaço para a apresentação do trabalho, apoio técnico profissional e divulgação, além da possibilidade de estar em contacto com outros artistas ibero-americanos da cidade e com um público interessado e atento às novas tendências. Os projectos deverão ser enviados até ao dia 25 de Julho, para o e-mail [email protected].

A arte dos chocalheiros, que tem um dos seus núcleos de resistência em Alcáçovas, concelho de Viana do Alentejo, deverá passar a integrar, em 2012, a lista da UNESCO para Património Imaterial da Humanidade. O projecto de candidatura sublinha que este ofício tradicional remonta ao período romano, sendo uma arte e técnica representativa da história das trocas culturais peninsulares que se faziam nas rotas da transumância, entre a Cantábria e os campos de Ourique. Para o antropólogo Paulo Lima, coordenador do projecto, a candidatura integra “um plano de salvaguarda urgente de uma arte em vias de extinção”.

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:::EXPOSIçÕES:::

Coming AshoreCom curadoria de Paul Goodwin, da TATE Britain, e inserido no festival CCB Fora de Si, o projecto CONTENTORES apresenta Coming Ashore (Chegando a Terra), duas instalações de Inês Ama-do e de Sonia Boyce centradas na poé-tica do espaço, a partir da herança his-tórica de Belém, enquanto ponto de partida para as viagens, trocas comer-ciais e conquistas imperiais do tempo dos Descobrimentos. Para ver, até 31 de Julho, na Praça do Império, junto ao Centro Cultural de Belém.

RestoEm Resto, uma exposição da autoria Ramiro Guerreiro, com curadoria de Antónia Gaeta, contemplam-se qua-tro momentos específicos: uma “Sala de Leitura”, a “Grelhagem sobre aber-tura pré-existente”, uma “Sala para Performance” e uma outra, que se apresenta como “Gabinete de Projec-to”. Um projecto que é quase uma ce-lebração muda e não-apologética de um outro tempo, patente no Pavilhão Branco do Museu da Cidade, até 4 de Setembro.

EXPOSIçÕES

- Lisboa, da Avenida Dona Amélia à Almirante Reis | Até 16 de Julho Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboahttp://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt

- Colecção de Sílvia Prudêncio | Até 22 de Julho | Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboa

- Aqui retratam-se pessoas | Até 26 de Julho | Biblioteca-Museu Repú-blica e Resistência – Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419 | 217 712 310

- Dança na Terra | Pintura de Maria Dulce Martins | Até 30 de Julho Biblioteca Municipal por Timor | http://blx.cm-lisboa.pt

- Urban Africa – Uma viagem fotográfica por David Adjaye | Até 31 de Julho | Entrada livre | Pavilhão Preto – Museu da Cidade www.museudacidade.pt

- 2 Faces | Ilustração e fotografia | Até 31 de Julho | Cinema São Jorge www.projecto2faces.com

- Pequenos Pessoas | Até 31 de Agosto | Casa Fernando Pessoa http://mundopessoa.blogs.sapo.pt

- Hemeroteca Municipal de Lisboa: História e Património | Mostra do-cumental | Até 31 de Agosto | Átrio e escadaria da Hemeroteca Munici-pal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

- A João Guimarães Rosa: fotografias de Maureen Bisilliat Até 1 de Setembro | Casa Fernando Pessoa http://mundopessoa.blogs.sapo.pt

- Play | Até 18 de Setembro | Galeria Quadrum | Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus 52 | 218 170 534

- M&M – MNAA/MUDE Artes e Design | Museu Nacional de Arte An-tiga – até 2 de Outubro | MUDE – até 4 de Setembro | www.mude.pt

- A Voz das Vítimas | Até 5 de Outubro | Antiga Cadeia do Aljube Rua Augusto Rosa, n.º 42, à Sé

- Duarte Pacheco – Do Técnico ao Terreiro do Paço | Até 23 de No-vembro | Entrada livre | Instituto Superior Técnico de Lisboa | Átrio do pavilhão central | 218 417 622

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Resto

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Uma bizarra salada

FESTIVAIS

- Festival ao Largo | Até 31 de Julho | Largo de São Carlos | Entrada livre | www.festivalaolargo.com

MúSICA

- Música em São Lázaro | Com os alunos da classe de guitarra e violino da Escola Clave & Som | 13 de Julho | 18h | Biblioteca de São Lázaro | 218 852 672

- OutJazz | Até Setembro | Vários locais | Entrada livre | www.ncs.pt

TEATRO

- Sonho de Uma Noite de Verão | Encenação de António Pires | Teatro do Bairro | até 16 de Julho

OUTROS EVENTOS

- Mais mercado em Campo de Ourique | Aos sábados, das 9h às 15h | Mercado de Campo de Ourique | Rua Coelho da Rocha

:::TEATRO:::

Tem o medo muitos olhosKlimp está trancado há nove meses num bunker, sem saber porquê. Sus-peita que possa estar a ser observado e receia ser vítima de uma experiência de psicologia social. Ou de puro sadismo. Está só mas não está calado. Fala para uma câmara, para as testemunhas que presume ter, para os seus amores, ou antigos amores. Assim é Tem o medo muitos olhos, uma peça que a associa-ção cultural Gato que Ladra apresenta no Teatro da Comuna até 30 de Julho. No âmbito das Noites no Teatro temos bilhetes para a sessão de dia 14 de Ju-lho. Gratuito para estudantes median-te marcação prévia através do telefone 218 170 600.

Uma bizarra salada“Meio queijo da Suíça | Mais chucrute com linguiça | Naftalina e benzovaque | Mais película de Kodak | Ananás e ani-sette | Mais pickles e chiclete | Alcatra, bife do acém | Misturar e mexer bem”. Junte-se uma orquestra em convulsão, um maestro irritável, duas persona-gens insólitas e o resultado é: Uma bi-zarra salada. Um espectáculo que jun-ta a Orquestra Metropolitana, Bruno Nogueira e Luísa Cruz, sob os olhares atentos de Beatriz Batarda e Cesário Costa, para ver no São Luiz Teatro Mu-nicipal, entre 15 e 17 de Julho.