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júlio tigre

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jú li o t ig r e lincoln Guimarães Retícula é uma pequena rede, mas também um instrumento para medir I diamentro dos astros. Nas imagens impressas é o nome que se dá àqueles conjuntos de pontos que configuram áreas pretas ou de cor. Os pontos tendem a não ser percebidos por si mesmos. O trabalho de Julio tigre é constituído de três peças que recebem este nome. São redes sem linhas, só com pontos, mas ainda assim, tessituras; lida com partículas e estrelas, com o pequeno e o grande.

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júlio

tigr

e

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Retícula

Retícula é uma pequena rede, mas também um instrumento para medir I diamentro dos astros. Nas imagens impressas é o nome que se dá àqueles conjuntos de pontos que configuram áreas pretas ou de cor. Os pontos tendem a não ser percebidos por si mesmos. O trabalho de Julio tigre é constituído de três peças que recebem este nome. São redes sem linhas, só com pontos, mas ainda assim, tessituras; lida com partículas e estrelas, com o pequeno e o grande.

um deles é um livro sem palavras, grande e bom o bastante para abrigar grandes estampas. No entanto, cada página é totalmente ocupada por um círculo de cor uniforme e escura. trata-se da menor partícula de uma ima-gem gráfica, o elemento mínimo que compõe uma imagem. a gigantesca bola faz parte de uma imagem hipotética, também necessariamente gigante. O único modo de aproximar-se dela, em toda a magnitude de sua escala, é por meio deste atlas. O trabalho parte da ideia de recolher algo incomensu-ravelmente grande e que está, portanto, além das possibilidades humanas de apreensão pela experiencia direta. trata-se de mapas de mundos inexistentes, porém concebíveis, assim como os livros não escritos citados por Borges.

lincoln Guimarães

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ÓRIONacRílIcO, leNteS e luz.80 cm de dIâmetRO.2008

eSpaRGIRIaacRílIcO e tuBOS de eNSaIO80 cm de dIâmetRO.2008

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atlaS300 mONOtIpIaS SOBRe papel. eNcadeRNadaS80x70 cm2008.

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capIlaReSceRâmIca eSmaltada

14x160x100 cm

capIlaReS

uma curvatura na ponta do cone torna mais complicada a sua geometria. ao mesmo tempo, torna-o semelhante a chifres, línguas e ondas. a forma resultante pode ser a manifestação, visível de um modelo matemático ou a representação por semelhança de certas formas da natureza. um monte deles espalhado pelo chão cria uma extensa retícula que carrega consigo a mesma ambiguidade: pode ser um diagrama cuja lógica de expansão é calculável por uma equação,mas também uma macro membrana ou textura ampliada, a pele encrespada de um bicho vivo ou qualquer coisa a afirmar uma asper-eza vista em primeiríssimo plano. enfim, sucedem-se as impressões e vai-se longe com analogias por semelhança. Sobretudo para longe do objeto que nos interessa, pois seu corpo extenso e coeso não precisa para existir de uma motivação que esteja fora dele mesmo.

lincoln Guimarães

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JuaN+vIdRO, pláStIcO, uRINa, ÓleOS eSSeNcIaIS, ReSINaS e aGua.dImeNSõeS vaRIáveIS.2007

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FátuO

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FátuONaFtaleNO mOldadO, pIGmeNtO FOSFOReSceNte SOBRe RuINa.dImeNSõeS vaRIáveIS.2007

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cuRRículO

JulIO ceSaR da SIlva (JúlIO tIGRe)possui Graduação em artes plasticas pela universidade Federal do espírito Santo (1999). doutorando no programa: lenguages y poéticas en el arte contemporaneo na universidad de Granada, espanha desde 2007. tem experiência na área de artes, com ênfase em escultura, Instalaçao, video/per-formance.SIlva, J. c.de amores e utopias, “das monomanias”, pintura, Galeria ana terra, 2009. Julio tigre.de amores e utopias, “Jardim elétrico”, vídeo, Galeria ana terra, 2009. SIlva, J. c.Nomadismo e territorialização,, 2008. SIlva, J. c.acua 2007, “Soma”, arte contemporáneo universitarios andaluces, 2007. SIlva, J. c., BaRRetO, Waldir, maRtORaNO, d.Brasil, “camundongo”, video açào, mediterráneo centro artístico, alm-ería, 2007. Julio tigre.vI concurso de dibujo, “menu del dia”, Real academia de Bellas artes de Nuestra Senora de las angustias, 2007. SIlva, J. c.pojeto Inquilino, “Fátuo”, Intervençào, 2006. SIlva, J. c.projeto Inquilino, “Rotor”, video instalaçao, 2006. SIlva, J. c.projeto Inquilino av. maruípe, 2005. SIlva, J. c.Superfície 3 - maeS - museu de arte do espirito Santo- tres contemporâ-neos, 2005. SIlva, J. c.três instantes e um quarto -Fumaça, campo e desova, 2005. SIlva, J. c.ventre acústico, uma arqueologia acústica, 2005. SIlva, J. c.da natureza das fronteiras e invasões, “Superfície 2” - castelinho do Fla-mengo, 2004. Julio tigre.mito e arte, Filosofia e suas fronteiras, “equivalências”, Galeria de arte e pesquisa uFeS, 2004. SIlva, J. c.Ruído,”Q Nem Saúva” museu de arte do espirito Santo, 2003. SIlva, J. c.trisomatos, “Soma” vídeo, casa porto das artes, 2003.

SIlva, J. c.trisomatos,”Soma” instalação, casa porto das artes, 2003. SIlva, J. c.desiderata, “Superfície”, escultura, museu vale do Rio doce, 2002. SIlva, J. c.“Substrato”, Instalação, Galeria Homero massena, 2002. SIlva, J. c.4ºSalão capixaba do mar, “profundidades”,Instalação, 2002. SIlva, J. c.“um lugar para tudo em seu lugar”, Instalação, Galeria do Yázigi, 2001. SIlva, J. c.3ºSalão capixaba do mar, “Ilha”, Instalação, 2001. SIlva, J. c.poeugenesia, “ainda Não” Galeria de arte e pesquisa uFeS, 2000. SIlva, J. c.14º Salão paranaense de cerâmica, “duo” (espiritus coralis),, 2000. SIlva, J. c.2º Salão capixaba do mar, “mare ab amaro” Instalação, 2000. SIlva, J. c.3º Salão Yázigi de artes, “para evitar a queda e conter a memória”, objetos, 2000. SIlva, J. c.Sedução, “pheromones” Instalação, Galeria espaço universitário uFeS, 1999. Julio tigre.5º Salão da Bahia, “S/título”, museu de arte moderna da Bahia, 1998. SIlva, J. c.espaço Yazigi “clorofila” Intervensão em area pública, 1997. SIlva, J. c.“Febre”, instalação, Galeria de arte e pesquisa uFeS, 1997. SIlva, J. c.3º Seminário Internacional de Gravura, “pemélope” Objeto instalado, mu-seu metropolitano de arte de curitiba, 1997. SIlva, J. c.“couro de Bolhas” Instalação, antiga estação Ferroviária pedro Nolasco, vila velha, 1996. SIlva, J. c.“Solvenir” instalação, Galeria do Yazigi, vitoria, 1996. SIlva, J. c.3º Salão man-Bahia, “Bite”, Instalação, museu de arte moderna da Bahia, 1996. SIlva, J. c.“volátil” Instalação, Galeria de arte e pesquisa uFeS, 1995.

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