jornal novo de valongo 12 setembro

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Nº 28 12 setembro de 2013 mensal diretor: agostinho ribeiro Seguro diz que “José Ribeiro é o homem certo” Vereador do PSD Sérgio Sousa em entrevista * “...o acompanhamento da concessão (da água) ao longo dos seus 13 anos pode ter pecado aqui e ali por alguma inércia.” * “A Junta de Freguesia (Alfena) precisa de ver devolvido o rigor e a credibilidade que perdeu nos últimos anos, de por as contas em ordem.” Divulgação grátis De 12 a 15 de setembro, visite na Expoval, o stand do BNI Elite e as empresas ali representadas Patinagem do Núcleo Recreativo de Valongo em destaque Candidatos às Juntas de Freguesia apresentam os seus argumentos Dívida escondida? 14 milhões em processos judiciais ameaçam município de Valongo ASSINE O JORNAL NOVO DE VALONGO E RECEBA-NOS EM SUA CASA SE É EMPRESÁRIO DIVULGUE A SUA EMPRESA OU PRODUTO contacte [email protected]

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Edição 28 do jornal onde fica a saber o que se passa nas cinco freguesias do concelho. Propostas das 20 candidaturas às Juntas de Freguesias Situação sobre os processos instaurados à Câmara Municipal Entrevista ao vereador do PSD Sérgio Sousa

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Page 1: JORNAL NOVO DE VALONGO 12 SETEMBRO

Nº 28

12 setembro de 2013 mensal diretor: agostinho ribeiro

Seguro diz que “José Ribeiro é o homem certo”

Vereador do PSD Sérgio Sousa

em entrevista

* “...o acompanhamento da concessão (da água) ao longo dos seus 13 anos pode ter pecado aqui e ali por alguma inércia.”

* “A Junta de Freguesia (Alfena) precisa de ver devolvido o rigor e a credibilidade que perdeu nos últimos anos, de por as contas em ordem.”

Divulgação grátis

De 12 a 15 de setembro, visi te na Expoval, o stand do BNI Elite e as empresas ali representadas

Patinagem do Núcleo Recreativo de Valongo

em destaque

Candidatos às Juntas de Freguesia apresentam os

seus argumentos

Dívida escondida?14 milhões em processos judiciais ameaçam município de Valongo

ASSINE O JORNAL NOVO DE VALONGO E RECEBA-NOS EM SUA CASASE É EMPRESÁRIO DIVULGUE A SUA EMPRESA OU PRODUTO

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Page 2: JORNAL NOVO DE VALONGO 12 SETEMBRO

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12 setembro de 2013 Opinião

FICHA TÉCNICA - JORNAL NOVO DE VALONGO - O Jornal do Concelho de Valongo - Edição nº 28 - 12 setembro de 2013 - Direção: Agostinho Ribeiro;

Administração: Chama Festiva,Lda; Lda; Colaboradores: José Pedro Loureiro; Carlos Silva; Abel Sousa; Francisca Costa; JMB; António Cardoso; Teixeira da Silva

Paginação e Grafismo: ADCR Registo ERC 125820 Av Dr Fernando Melo, 261 2ª Esq. Frente

Endereço CTT - Apartado 22 4440-999 VALONGO Endereço eletrónico geral @jnvalongo.com ou jornaldevalongo @gmail.com telm 911116453

“A MENTIRA, SOMENTE A MENTIRA ...”OPINIÃO

O JNV permite aos assinantes que emitam opinião. Envie por e-mail para [email protected], com identificação completa e contacto. Mais um motivo para assinar o JNV

“A MENTIRA, SOMENTE A MENTIRA, NADA MAIS QUE A MENTIRA”...

“Nunca se mente tanto como em véspera de eleições, durante a guerra e depois da caça.”

(Discursos - Otto Bismarck)

Não é fácil reagir com alguma fleuma quando alguém que, sendo embora adversário no campo das ideias, é também (e ainda) presiden-te de Câmara e de quem se esperaria portanto alguma elevação em termos de argumentação na defesa do res-pectivo projecto de candidatura, se distancia tanto da verdade para atacar os adversários.

Na falta de outros argumentos não hesita em recorrer à mentira para explicar porque é que nenhum dos ‘grandes projectos’ defendidos por ele e por Fernando Melo conseguiu ir além disso: de projectos falhados.

Vejamos:

Primeira grande mentira: “O investimento da Jerónimo

Martins não está cá por culpa do PS.”

Bastará ler as actas da Câmara para constatar que o presidente/can-didato está a faltar à verdade:

Em 16 de Fevereiro de 2012 foi aprovado em reunião de Câmara o Relatório de Ponderação da Altera-ção Pontual ao PDM, com os votos contra dos vereadores eleitos pela Coragem de Mudar.

Em 17 de Maio de 2012, a SE-AOT/DGOTDU, remeteram à CCDR-N a pedido desta entidade um exaustivo documento que em síntese considera o pedido de alteração pon-tual com vistas à construção de uma plataforma logística da Jerónimo Martins em Alfena, intrínsecamente ligado à aprovação final do PDM.

De entre as várias conclusões, importa destacar esta:

“Muito embora se desconheça o objectivo e incidência especial da alteração ao PDM que motiva a pre-tensão da CCDR-N, o sentido da al-teração de redacção pretendida leva a concluir que a delimitação da REN realizada em simultâneo com a revi-são do PDM é adequada à alteração do PDM, permitindo a sua aprova-ção, publicação e posterior execu-ção.” – fim de citação.

no número certo e precisa apenas de assegurar emprego de qualidade aos amigos, familiares, amigos dos fami-liares e familiares dos amigos!

Basta referir que está a decorrer um procedimento concursal votado em reunião de Câmara de 12 de Abril deste ano, para a contratação de 3 di-rigentes de direcção intermédia de 1º. grau e 12 de direcção intermédia de 2º. Grau.

Por outro lado, parte da mobilida-de de que se fala, está consubstancia-da numa equipa multidisciplinar cuja chefia está a cargo de Arminda Clara Poças, prima de João Paulo Baltazar (deliberação nº. 296/2013 publicada no DR de 28 de de Janeiro) e cuja ac-tuação não tem sido nada pacífica.

Dizer-se que com menos chefias a Câmara é ingovernável, é passar um atestado de menoridade a muitas dezenas de presidentes de Câmara de dimensão semelhante à da nossa, já para não falar na inevitável compara-ção que se poderia fazer com empre-sas de vanguarda no sector privado.

Portanto, também aqui é possível fazer economia e sobretudo, ganhar em qualidade através de uma menor dispersão de competências que a cada chefia estão atribuídas.

Por outro lado, afirmar com o ar mais natural do mundo não haver na lista do PS “uma única pessoa com experiência de gestão no terreno” é quase anedótico!

Desde logo, porque omite aquele que tem de ser o papel das chefias no terreno (necessariamente em menor quantidade como já vimos) e às quais os vereadores não se devem substi-tuir e depois, porque por exclusão de partes, deixa entender que na actual equipa do PSD existe alguém com “experiência de gestão no terreno”...

A necessidade de mantermos o debate num patamar de elevação e urbanidade aceitáveis, forçam-nos a não comentar este dislate.

Terceira grande mentira:Sobre o IMI, foi decidido na reu-

nião de Câmara de 17 de Novembro de 2009 e por proposta dos vereado-res eleitos pela Coragem de Mudar, que a taxa para 2010 se situaria nos 0,36%.

Por proposta do presidente João Paulo Baltazar, o Imposto Munici-pal sobre Imóveis (IMI) fixou-se em 0,36%, valor muito inferior ao dos municípios vizinhos (…).

(Informação de campanha de João Paulo Baltazar).

E a mentira prossegue com com o curioso ‘rigor’ deste gráfico marte-lado, onde uma diferença de 0,04% é visualizada graficamente como se fosse de 0,20%!

A proposta do PSD era de facto de 0,40% e a do PS de 0,30%. Con-forme se pode constatar na leitura da acta da referida reunião de Câmara de 17 de Novembro de 2009:

“Interveio o senhor presidente Dr. Fernando Melo, dizendo que havia três propostas em apreciação, sendo a proposta apresentada pela Coragem de Mudar aquela que mais se aproxi-mava da proposta do Partido Social Democrata, pelo que efectuaria na proposta da Câmara as alterações propostas pelos eleitos pela Coragem de Mudar” – fim de citação.

Em anos subsequentes e em re-sultado do preocupante agravamento das dificuldades para todos os por-tugueses, a taxa foi sendo mantida inalterada.

A verdade porém, é que as difi-culdades não pararam de aumentar assustadoramente e isso deveria ter exigido algum esforço da Câmara para contribuir para algum alívio do sufoco através de uma baixa ainda que muito modesta da taxa do IMI.

Ao contrário do que diz João Pau-lo Baltazar, não existe nenhum com-promisso escrito que o impeça…

Mais: Ao longo do debate que foi acontecendo em torno da discussão, primeiro do Plano de Saneamento Fi-nanceiro e depois do PAEL, ele foi afirmando que o Município de Va-longo não estava no grupo dos muni-cípios onde as condições resultantes da sua adesão ao PAEL seriam mais gravosas, podendo portanto decidir à vontade sobre medidas de alívio da carga tributária se isso fosse conside-rado absolutamente necessário (exis-tem referências nas actas da Câmara onde estes documentos foram deba-tidos, bem como nas da Assembleia Municipal onde os mesmos foram também apreciados).

Acresce a tudo isto, que resulta-do da desastrosa gestão do PSD no nosso Concelho, a qualidade de vida em Valongo caíu de forma visível em comparação com a dos nossos vizinhos, podendo dizer-se que em termos de proporcionalidade (a velha relação qualidade-preço, se preferir-mos) o nosso IMI não é dos mais bai-xos mas sim dos mais altos da área metropolitana do Porto.

Concluindo:P’ra mentira ser segura e atingir

profundidade, tem que trazer à mistu-ra qualquer coisa de verdade”.

(António Aleixo - Poeta popular)Até para que a quadra de António

Aleixo adquira pleno sentido, a esta entrevista ‘falta-lhe um bocadinho assim’...

Celestino Neves

A partir daqui é provável que possa existir alguma informação da CCDR-N que João Paulo Baltazar não refere – talvez porque lhe seja desfavorável.

Portanto, por muito que custe ao presidente/candidato admiti-lo, foi neste ponto que o processo do eventual investimento da Jerónimo Martins encravou. E parado o PDM este assunto também não conseguiu avançar!

Mas sobre o encravanço do PDM, basta compaginar esta afir-mação com a crítica feita pelo Dr. Queijo Barbosa, vice presidente da Assembleia Municipal e membro da Comissão de Acompanhamento da revisão deste instrumento (sessão da Assembleia Municipal de 1 de Julho de 2013) sobre o arrastamento inex-plicável do processo e referindo ter sido informado nesse mesmo dia do agendamento de uma reunião para debater o processo, num dos dias se-guintes que então referiu.

A verdade, é que por motivos que a todos escapam – menos ao presi-dente da Câmara que os conhece mas omite – o PDM está ‘algures por aí’ e por tabela, também qualquer pre-tensão relacionada com a plataforma logística da Jerónimo Martins.

Segunda grande mentira/mistifi-cação:

A Câmara não tem chefias a mais - ou precisa de todas as que estão previstas no procedimento concursal para chefias, a decorrer.

Ou seja:João Paulo Baltazar considerava

ter trabalhadores a mais em 29 de Julho de 2011, parece ter a ‘coisa’ equilibrada nessa área nesta data e também não tem excesso de chefias!

(…) E a maneira como se foi facilitan-

do às pessoas a progressão na carrei-ra, levou à pirâmide invertida. Agora temos muitos quadros intermédios e administrativos, mas depois não te-mos contínuos. As pessoas adquirem um estatuto e já não querem pegar na vassoura” (…)

(Excerto de uma entrevista con-cedida a um Jornal regional)

(…)“Agora temos 650 funcionários.

(…) Foi necessário criar alguma mo-bilidade interna nas funções de mui-tas pessoas” (…)

(Entrevista recente ao mesmo Jornal)

Pois...Em 29 de Julho (na primeira

entrevista aqui referida) João Paulo Baltazar falava em obrigar os que es-tavam a mais a pegarem na vassoura, agora em 2013 e a menos de 1 mês das eleições, já tem ‘os da vassoura’

AVISOEleições Gerais para os órgãos

das Autarquias Locais-2013

O Grupo de Cidadãos Eleitores “ Unidos Por Campo e Sobrado” vem, nos termos e para os efeitos do nº4 do art. 21 da lei nº19/2003, de 20 de junho, alterado pelo art. 1º da Lei nº 55/2010, de 24 de Dezembro, comunicar que consti-tui Mandatário Financeiro Modesto Oliveira.

Page 3: JORNAL NOVO DE VALONGO 12 SETEMBRO

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Processos de 14 milhões ameaçam MunicípioDÍVIDA ESCONDIDA?! Mais

de 90 processos correm termos em tribunal contra o município e que to-talizam este valor demasiado elevado para uma câmara que muitos dizem falida e já com uma divida pesada.

Nestes processos existem vários montantes envolvidos, e por desor-ganização ou conveniência, cons-tatamos que o próprio executivo raramente acerta nos mesmos. Na informação periódica que é obrigado a remeter aos deputados da Assem-bleia Municipal e à qual este Jornal teve acesso, verificamos inúmeras omissões e estranhas, mas relevantes, desconformidades.

As omissões têm a ver com o facto de na informação prestada não indicarem os montantes envolvidos ou então, como é o caso de um do-cumento que nos foi enviado, os va-lores são indicados mas numa versão de tal forma ilegível, que nem com uma lupa – e fizemos mesmo a ex-periência com a dita – se consegue algum rigor na consulta dos mesmos. Entretanto conseguimos acesso a uma outra listagem com a informa-ção detalhada e visível para poder-mos confirmar este valor.

Mais estranho é que por exemplo na informação remetida aos deputa-dos municipais para a Assembleia de 29 de Abril de 2013, e à qual tivemos acesso, constatamos um total de 92 processos, que tivemos de pesquisar nos Tribunais, por falta de outra in-formação mais próxima, com mon-tantes que podem oscilar entre uns modestos 1.800 EUR e uns signifi-cativos 2.127.000 EUR. Nesta infor-mação, o total aproximado – porque pode existir um ou outro que entre-tanto tenha sido resolvido sem que a informação tenha sido atualizada – é de 14.098.437,00 EUR! 14 MI-LHÕES DE EUROS!!!

Já na informação remetida aos deputados para a sessão da Assem-bleia de 1 de Julho de 2013, igual-mente omissa nos valores, sem que se

conheçam decisões que justifiquem essa omissão, encontramos descon-formidades em relação à primeira que referimos. Constavam 66 proces-sos, entre os quais alguns que embora não sendo recentes, não constavam da primeira lista e a falta de outros que constam, sem que se saiba o que foi feito dos mesmos. A somar a tudo isto, existe ainda uma terceira rela-ção elaborada pelo gabinete jurídico e contencioso, cuja data não conse-guimos precisar – a tal que nem com a lupa se consegue ler – onde o total de processos é de 84.

Curiosamente, chegou-nos a in-formação sobre um pedido remetido à Câmara por um dos grupos munici-pais pedindo o ponto da situação rela-tivamente ao processo 693/07.8BEP-NF-A do TAF de Penafiel - pedido esse que não foi atendido - e que curiosamente não consta de nenhuma das relações atrás referidas.

Em relação a valores, fica a faltar a informação relativa aos que apare-cem de novo, mas teme-se que esse valor se situe entre o montante que tem vindo a ser referido pelo candi-dato do PS à Câmara, o Dr. José Ma-nuel Ribeiro (mais de 7 milhões de EUR) e o montante que pesquisamos nos tribunais de 14.098.437,00 EUR ao qual deve ser descontado o valor que a Câmara foi condenada recente-mente superior a 500.000€.

Um dos casos que consta na úl-tima informação e que se soma aos últimos em que a Câmara foi efeti-vamente já condenada refere-se a um empresário conhecido no concelho e que por uma questão de reserva não identificamos, em que a Câmara está condenada a pagar 300 mil EUR e não o tendo feito, se encontra já na fase de ‘fixação judicial de prazo’.

Se a estes valores somarmos os juros legais de 4%, ainda que contabi-lizemos apenas um ano – e há muitos que têm já vários anos – temos aqui um cenário de verdadeira catástrofe para uma Câmara que já não execu-

ta obra por falta de dinheiro e que se encontra como é do conhecimento de todos, amarrada a um pesadíssimo programa de resgate (o PAEL) de mais de 16 milhões de EUR mais ju-

12 setembro de 2013 Atualidade

ros, por um prazo de 14 anos.Este passivo responsabilidade do

atual executivo passará a ser respon-sabilidade do próximo que ganhar as eleições mas certamente vai ser

preciso muita coragem, muito empe-nho e muita criatividade para iniciar a reversão sustentada deste buraco financeiro e muito rigor para não o aumentar.

O candidato do PS à Câmara Mu-nicipal de Valongo,José Manuel Ribeiro, apresentou no dia 20 de agosto - aquilo a que chama “o futuro pulmão da cidade de Er-mesinde” o “Parque do Leça” , o qual está localizado na zona da Resineira, em Entrecampos, perto da Travagem.Trata-se de um espaço de 120 mil metros quadrados «que contem-pla ainda um antigo moinho, em ruínas, propriedade da Câmara de Valongo, que será reabilitado e aproveitado para um pequeno bar/restaurante».«Vamos transformar este sonho em realidade», disse José Manuel Ribeiro. O candidato defendeu

que Ermesinde «precisa de mais verde» e é fundamental «devolver o Rio Leça aos ermesindenses», porque este faz «parte da genética das pessoas desta cidade».«Esta é uma oportunidade que va-mos agarrar. Temos uma ideia que fica mais barata para concretizar do que a última multa que a Câmara teve que pagar por demolir uma casa de forma ilegal… Por isso, aqui nascerá o Parque do Leça», rei-terou José Manuel Ribeiro, acres-centando que o local será dotado de todas as condições para a «prática do exercício físico, convívios em família, com percursos medicaliza-dos», entre outras valências.José Manuel Ribeiro defendeu ain-

da que num “local paradisíaco” como aquele não vão faltar interes-sados «em entrar no projeto», por-que ali será feita «uma grande obra e que terá um impacto enorme» na melhoria da qualidade de vida dos ermesindenses.Acompanhado por Tavares Queijo, candidato à Junta de Freguesia de Ermesinde, e por outros elementos que integram a lista à Câmara de Valongo, entre os quais o número dois, Sobral Pires, José Manuel Ri-beiro fez questão de guiar os pre-sentes pelo futuro Parque do Leça, mostrando as inúmeras potenciali-dade de um espaço que está atual-mente «abandonado e maltratado».

Parque do Leça Um novo pulmão para Ermesinde

Depois de criadas as condições para o desenvolvimento do Futsal, o GDR Retorta criou e estruturou e fez crescer dentro da secção de Desporto a modalida-de de Futsal, de uma forma de base sólida para que no futuro se possa, alcançar os êxitos desejados, se para a Retorta o mais importante não são os resultados, o trabalho realizado acaba por dar os seus frutos.

Fruto da trabalho realizado o balanço da segunda temporada, além de po-sitivo acaba por dignificar aqueles que trabalham e colaboram com a Retorta, em apenas dois anos de futsal a Retorta consegui subir de divisão duas das suas equipas, uma escalão de infantis que ascendeu a 1ª. Divisão Distrital, a outra no escalão sénior que alcançaram a subida à Divisão de Honra da AFPorto em Futsal.

Para esta época os planteis da Retorta já iniciaram os treinos no seu pavilhão Multiusos, com os jogadores a mostrarem muita entrega.

Nesta que será a terceira época no Futsal, o número de equipas federadas passou de três para cinco, tendo sido criados os escalões de Juvenis e Juniores, o que em termos de numero de atletas, treinadores e dirigentes, incluindo a Aca-demia, a Retorta vê envolvidas na secção de Futsal, mais de 130 elementos, que durantes os próximos meses vão animar e dar cor e vida ao projecto comandado por uma direcção dinâmica que assenta o seu trabalho em princípios de sustenta-bilidade, nunca perdendo de vista aqueles que são os seus objectivos principais, criar, desenvolver e expandir a modalidade, pretende manter e reforçar o espírito de grupo, a competitividade e a cultura de vitória, isso tudo sem nunca esquecer o lema que os tem guiado deste a fundação e já lá vão mais 70 anos que é “Hu-mildes nos fervores o lema é dizer as gentes, não nos julgamos melhores mas apenas diferentes!...”

Já rola a bola na Retorta

Page 4: JORNAL NOVO DE VALONGO 12 SETEMBRO

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12 setembro de 2013

Partido SocialistaPS

Bloco de EsquerdaBE

Centro Democrático Social / CDS-PP

Autárquicas Valongo

2013. Ano de muitas mudanças no panorama político au-tárquico nacional e o município de Valongo não poderá ser excepção.

Durante as últimas décadas, o futuro de Valongo esteve entregue à coligação PSD/CDS-PP no que toca à Câmara Mu-nicipal, e ao PS na Junta de Freguesia de Valongo. Os prota-gonistas mudaram mas os seus sucessores não estão ilibados do descalabro económico-social que o município enfrenta. De facto, estes já faziam parte dos executivos que conduzi-ram a cidade à ruptura.

De uma forma triste, e no que remete ao ano de 2009, em que decorreram as últimas eleições autárquicas, devo dizer que, em 2013, o Bloco de Esquerda não teve a necessidade de criar um programa eleitoral de raiz, mas sim apenas o cuidado de o alargar, aprimorar e actualizar para os tempos actuais. E porquê? Porque muito pouco mudou na cidade e freguesia e a generalidade das questões a levantar continuam a ser as mes-mas. Seguindo o trilho dos últimos 20 anos, a cidade estará condenada ao estatuto de mero dormitório da cidade do Porto. A mudança é necessária já.

Assim como a cidade precisa urgentemente de uma re-vitalização profunda, também o BE sentiu a necessidade de construir uma força pronta a lidar com a conjuntura actual. Nestas eleições, o Bloco apresenta um grupo sólido e jovem, constituído por aderentes e independentes. Nenhuma porta foi fechada e todos aqueles que traziam ideias de relevo foram ouvidos. E também por aí passa a candidatura de esquerda. Os cidadãos precisam de ter uma voz activa no poder de de-cisão e definição dos investimentos públicos, e o orçamento participativo deve ser uma decisão de todos nós, contribuindo para o combate à corrupção.

O lema “Concelho Jovem, Concelho Vivo” é outra das bandeiras que o Bloco pretende levar a bom porto. Os jovens necessitam de ver Valongo como um local de excelência para viver, trabalhar, sair e divertir, em vez de apenas um sítio para dormir. Fomentar a cultura e criar oportunidades de emprego são duas iniciativas que há muito deveriam ter sido tomadas como de importância extrema, mas às quais nunca foi dado o devido destaque. Ao mesmo tempo, a fixação da população carenciada e de jovens em início de vida activa só pode suce-der com a implementação de uma bolsa municipal de arren-damento, aliada a um incentivo de utilização das centenas de prédios desocupados na freguesia.

Nas eleições de 29 de Setembro, a escolha é clara. Valon-go necessita de uma mudança, necessita de virar à esquerda para conseguir, nos próximos 4 anos, retirar o município do 27º posto nacional de municípios mais endividados.

Vota Bloco!

Cara(o)s Valonguenses,

Lina Moreira é a Candidata do CDS-PP à Junta de Freguesia de Valongo, onde reside há 45 anos. É bacharel em Línguas e Secretariado pelo Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-tração do Porto e actualmente exerce funções, como assistente técnica, no IPO do Porto. É também um dos elementos que for-ma a Comissão Politica Concelhia do CDS-PP.

É do conhecimento generalizado, que atravessamos um perí-odo difícil que afecta um considerável número de famílias, pelo que esse será um dos principais motivos da área de intervenção da candidatura de Lina Moreira. Assim sendo, o apoio social é um dos três pilares em que o CDS-PP se propõe trabalhar, e no qual Lina Moreira foca a sua maior atenção, podendo destacar-se as seguintes medidas:

• Colaborar com a Câmara Municipal e actuais proprie-tários no sentido de reabilitar / reaproveitar os prédios devolutos / inacabados para habitação de custos controlados e regime de rendas sociais.

• Criar um prémio monetário para os alunos que frequen-tam as escolas de 2,3 ciclos e secundária da freguesia de Valongo e que tenham obtido a melhor classificação no seu nível de ensi-no.

• Incentivar as famílias para a troca de manuais escolares de modo a favorecer aqueles que não os podem adquirir.

• Promover a realização de workshops e sessões de es-clarecimento / orientação para jovens à procura do primeiro em-prego e desempregados.

• Colaborar com as associações existentes na freguesia no apoio aos idosos e aos que vivem sós, criando para o efeito uma linha telefónica de SOS.

• Reforçar a distribuição de refeições às famílias mais carenciadas.

• Criar iniciativas válidas no Centro de Dia a fim de esti-mular a criatividade e o intelecto daqueles que o frequentam.

O segundo pilar está directamente relacionado com a regula-rização das finanças locais. Para tal procuraremos:

• Evitar o gasto desnecessário com a criação de infra-es-truturas que não servem devidamente a população da freguesia.

• Direccionar os dinheiros públicos para a melhoria das condições de vida dos valonguenses.

A terceira linha de orientação prende-se com a conservação dos activos de Freguesia, e para tal propomo-nos:

• Manter os espaços verdes e os parques infantis limpos e seguros, exercendo uma influência directa junto do executivo da Autarquia.

• Conservar em bom estado os fontanários e os tanques públicos.

• Apoiar a realização de feiras de artesanato, nomeada-mente na divulgação dos produtos concelhios (pão, biscoito, ar-dósia…), bem como feiras medievais, como meios de atração de visitantes e promoção do comércio local.

• Reaproveitar os edifícios existentes (antigas escolas primárias, o antigo quartel dos bombeiros, …) para instalação de pequenas e médias empresas, escritórios de advogados no início de carreira, mediante o sistema de rendas controladas.

Concluindo, estas são as principais medidas que norteiam a candidatura de Lina Moreira, sendo certo que trabalharemos com afinco para bem servir os Valonguenses, na esperança de, juntos, edificarmos um futuro melhor.

Cara (o) Valonguense

Com Valongo no coração e apoiado por uma equipa experiente e dedicada candidato-me a continuar um projeto que assumi neste úl-timo ano com total dedicação. Com o vosso voto farei ainda mais e melhor.As minhas prioridades são as famílias e o seu bem-estar. Nestes últimos 4 anos acompanhei de perto os problemas econó-micos e sociais dos Valonguenses, e seguindo os ensinamentos e experiência do Senhor António Oliveira (saudoso presidente que geriu esta Junta durante 20 anos) consegui, apoiado por uma equipa experiente e dedicada, trabalhar em prol da nossa terra, apoiar so-cialmente associações e famílias e ainda obter no final do mandato bons resultados financeiros. Os Valonguenses podem orgulhar-se do nosso trabalho e da saúde financeira da nossa Junta, pois apesar do investimento feito nas pessoas, e em contraste com o que se passa no País e na Câmara Municipal, mantemos um saldo positivo de 500 mil euros que servirá para que no próximo mandato façamos ainda mais obra e mais apoio social

O que fizemos: Interrompemos o passeio anual de Seniores e canalizamos essa verba para apoiar famílias carenciadas. Ajudamos as associações e coletividades da nossa terra, atribuindo cerca de 200 mil euros para o desenvolvimento das suas atividades de apoio social; Fornecemos material de higiene e limpeza para escolas do ensino básico; Investimos cerca de 50 mil euros no apoio de actividades realizadas pelo agrupamento de Escolas Vallis Longus com os alu-nos, Apoiamos os alunos do ensino básico com uma verba de 8 mil euros para fotocópias e outras necessidades escolares, apesar de não ser de nossa competência; Criamos um programa de recolha de manuais escolares que já ajudou mais de 200 crianças; Criamos um programa de recolha de roupas infantis que já ajudou mais de 300 famílias e mais ainda iremos ajudar. Mantivemos a aposta no Centro de Convívio, financiado exclusivamente pela junta, que promove e dinamiza atividades que valorizam os utentes; Organizamos o primeiro encontro Inter-Associativo da Freguesia de Valongo, que se baseia na dinamização do largo do Centenário, em cooperação com as colectividades da Freguesia du-rante as Comemorações do São Mamede. Pavimentamos o acesso à Sra. dos chãos e S. Bartolo-meu; Melhoramos as acessibilidades internas do cemitério local e organização do espaço;

Compromissos para ajudar a “Mudar Valongo” Manter a aposta na área social ajudando mais famílias ca-renciadas; Manter como prioritário o apoio às nossas crianças e jo-vens na sua Educação Continuar a apoiar as Associações e Coletividades da Fre-guesia; Manter a aposta no encontro Inter-Associativo aquando das comemorações do São Mamede, nosso Padroeiro; Continuar a desenvolver actividades desportivas e lazer que promovam a saúde, o bem-estar físico e a nossa freguesia como espaço de excelência para o desporto outdoor; Promover à escala nacional o nosso património natural, como a serra de Santa Justa e o Vale de Couce; Valorizar e dinamizar a aldeia de Couce; Criar o livro branco da Freguesia - canal de transmissão de problemas e sugestões que afetam as pessoas; Continuar a desenvolver actividades culturais na Fregue-sia como encontros de poesia, literatura e artes em geral; Exigir a aquisição de terreno para ampliação do cemitério para melhor servirmos a população e a construção de um segundo cemitério na Freguesia.Temos uma equipa motivada e experiente, queremos Mudar Valon-go.

Dia 29 de setembro vote pela mudança, vote Partido Socialista

Page 5: JORNAL NOVO DE VALONGO 12 SETEMBRO

12 setembro de 2013

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Autárquicas Valongo

Tive a honra de ser convidado pela coligação partidária “A VITÓRIA DE TODOS” para encabeçar uma lista candidata à Assembleia de Freguesia de Valongo, da qual, no caso de ser vencedora, sairá o futuro presidente da Junta de Freguesia de Valongo.

Consciente da grave situação do país e da freguesia na área social, e constatando a fraca prestação de ajuda, nesta área, pelo atual executivo da Junta de Freguesia de Valongo, decidi aceitar o desafio, na condição de ser esta a área prioritária da minha intervenção, nos próximos anos.

Quem me conhece já sabe da atividade que tenho vindo a de-senvolver na prestação de serviços à sociedade, em Instituições da nossa freguesia e tenho consciência de que à frente do exe-cutivo da Junta poderei não só dar continuidade a este trabalho mas desenvolvê-lo ainda mais, prestando outros tipos de ajuda a quem mais precisa.

SER SOLIDÁRIO é a minha palavra de ordem.Assim, serei permanentemente ativo junto de todos os que

têm responsabilidades na freguesia, no concelho e no país, sejam entidades oficiais ou instituições particulares de solidariedade social, pois só o esforço de todos será possível combater o flage-lo da pobreza e da exclusão social que, em Portugal e particular-mente em Valongo, atinge números assustadores.

Aceitar com resignação, ou numa atitude de compaixão, que tanta gente viva abaixo do limiar da pobreza é abdicar de afirmar os ideais da democracia e da justiça social.

Ninguém poderá ficar indiferente, pois que, como já alguém disse POBREZA É FICAR INDIFERENTE.

Entendo como prioritário -Criar um Gabinete Técnico de Apoio Psicossocial e, em co-

laboração com as instituições já existentes e colaborar na dete-ção e acompanhamento de núcleos familiares em situações de maior dificuldade.

-Organizar e apoiar atividades que permitam angariar bens e/ou fundos para ajudar causas solidárias.

-Promover e/ou apoiar iniciativas com vista à criação de em-prego, nomeadamente emprego próprio.

-Promover e apoiar a criação de hortas sociais.Daí o “slogan” que escolhi: SER SOLIDÁRIO. VALONGO

MERECE.E realmente Valongo e os valonguenses merecem.Merecem ter na Junta de Freguesia pessoas que estejam aten-

tas a todos os problemas da população e tentem resolvê-los.De acordo com o nosso programa prometemos, ainda, intervir

quer de forma direta, quer através da CMV e das associações,• NA ATIVIDADE CULTURAL• NO ASSOCIATIVISMO• NA IDENTIDADE E PATRIMÓNIO• NA JUVENTUDE E DESPORTO• NA POPULAÇÃO SÉNIOR• NO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA • NAS COMUNICAÇÕES E TRANSPORTESNão deixaremos de reinvidicar, junto da CMV e de outras

Instituições, sempre que estejam em causa melhores condições de vida para os valonguenses.

As pessoas sempre em primeiro lugar.Para a execução do nosso projeto escolhi pessoas que vocês

conhecem; Homens e Mulheres que conhecem as necessidades da freguesia e que estão, tal como eu, disponíveis e com vontade de tornar Valongo uma freguesia onde as pessoas gostam de vi-ver e na qual sentem orgulho.

Finalmente, apelo a todos os valonguenses para que no dia 29 de setembro exerçam o seu direito de voto, pois só assim po-derão eleger quem melhor poderá zelar pelos seus interesses.

Manuel Poças

Coligação Democrática Unitária - CDU

Unidos por ValongoXIV

A vitória de todos PPD/PSD-PPM

As listas de candidatos aos órgãos autárquicos deixaram de ser feudos dos partidos políticos.

Apesar das dificuldades e limitações que se colocam hoje, é possível, os cidadãos organizarem-se em movimentos cívicos e apresentarem lista(s) Independentes aos diversos órgãos de uma autarquia.

E sem os condicionalismos e dificuldades que os partidos têm aquando da feitura das listas. As máquinas partidárias com ligações a lobbies de interesses são, quase sempre, pouco cuida-dosas na escolha dos seus representantes onde quase sempre a meritocracia é secundada em favor do militante A ou B que dá mais garantias de respeitar a disciplina partidária muitas vezes em prejuízo do interesse coletivo.

Os Unidos Por Valongo – movimento cívico independente – quer ser a pedrada no charco num mundo partidário que, com as suas atitudes cansou o eleitorado.

Falando numa linguagem mais clara, diremos que iremos tra-balhar em regime de voluntariado e encaminharemos o dinheiro proveniente do(s) cargo(s) a exercer para um Fundo de Apoio às famílias em dificuldade na cidade. E desde já desafiamos as outras candidaturas a fazerem o mesmo.

Em breve os cidadãos da cidade de Valongo tomarão conhe-cimento das nossas ideias e propostas que resultam da vivência que cada um de nós tem da terra onde reside e do contacto que à largos meses vimos desenvolvendo junto do povo da freguesia de Valongo.

Temos ouvido os anseios, as preocupações e as expectativas do povo de Valongo.

Propostas verdadeiras e realistas e não megalómanas pois os tempos de crise que vivemos não são para grandes “flores”. Não queremos mentir à população e, por isso não apresentamos pro-postas para “encher o olho” mas apenas aquelas que caibam na capacidade de decisão da Junta de Freguesia.

Queremos ser verdadeiros! Queremos uma Junta de Freguesia sem burocracia e com res-

posta rápida às solicitações dos cidadãos.Em Valongo queremos dizer não ao conformismo e à mo-

leza dos atuais autarcas que comandam os destinos da Fregue-sia como se fosse uma repartição pública. Colaboração estreita com a Câmara Municipal que vier a ser eleita, reforço nos apoios sociais e empenhamento ativo no movimento associativo são o propósito dos homens e mulheres que tiveram a ousadia de en-frentar este desafio democrático.

É nosso propósito instalar um Centro de Dia e Apoio Domi-ciliário na zona de Susão, pois trata-se de uma parte da Fregue-sia com um número elevado de idosos e sem apoio de qualquer equipamento social.

As “marcas” da freguesia – o Pão, a Serra de Santa Justa, a Lousa e o Hóquei em Patins - merecerão de nós o reconhecimen-to, pois são baluartes da nossa identidade.

A cidade merece que olhem para o se interior e por isso toma-remos ou apoiaremos iniciativas que visem evitar a degradação e promovam a sua reabilitação.

Desejamos ter um relacionamento aberto com os Agrupa-mentos Escolares e colaboraremos na medida do possível para que as nossas crianças e jovens tenham acesso ao material esco-lar, aos manuais escolares e apoio ao serviço de refeições, pois, as famílias, têm hoje um orçamento familiar muito reduzido.

A tarefa que temos pela frente não é fácil. Hoje, nada é fácil, e, por isso queremos enfrentar o ato eleitoral de Setembro com determinação, transparência e disponibilidade para servir a causa pública.

Para este caminho contamos com todos os Valonguenses!

OS UNIDOS POR VALONGO

A CDU faz falta a Valongo!

A CDU apresenta aos eleitores uma equipa composta por Valonguenses de diversas idades e ofícios, todos com vontade de trabalhar para o desenvolvimento sustentado da nossa fre-guesia.

O seu cabeça de lista, Luís Filipe Torres Vaz tem 51 anos, é natural de Boticas e reside em Valongo há 18 anos. Foi docente do ensino preparatório/secundário, gestor de unidades de res-tauração colectiva na área do Grande Porto, gerente em duas livrarias no Porto e comercial numa empresa têxtil de Santo Tirso. Como desportista, foi campeão nacional de halterofilis-mo pelo F.C. do Porto e no plano associativo foi dirigente no Corpo Nacional de Escutas, Agrupamento de Valongo, durante 15 anos.

É com o lema de servir a população que se candidata à Presidência da Junta de Freguesia, fazendo desde já duas pro-messas incontornáveis: trabalho e honestidade.

A CDU assume a responsabilidade, tanto a nível nacional como local, de defender os interesses das populações. Com o sentido de responsabilidade, dedicação, honestidade e compe-tência que nos são reconhecidas, queremos merecer a confian-ça da população e construir a alternativa necessária.

Os candidatos da CDU à Junta de Freguesia de Valongo disponibilizar-se-ão para exercer as responsabilidades que os Valonguenses entenderem atribuir-lhes, independentemente dos cargos e das funções que vierem a assumir.

• Prestaremos regularmente contas do nosso trabalho à população.

• Trabalharemos na dinamização da actividade cívica e associativa, em colaboração com as associações locais, na perspectiva de um envolvimento e participação saudável de to-dos os cidadãos, promovendo a educação, a cultura, o desporto e o lazer.

• Agiremos no sentido de impulsionar uma cidade com qualidade ambiental, exigindo respeito pela natureza, cuidados com os espaços verdes e a limpeza urbana e a protecção das espécies animais e vegetais de grande raridade presentes nas serras circundantes da freguesia.

• Procuraremos que os meios financeiros da Junta de Freguesia sejam efectivamente aplicados na freguesia, na pavi-mentação de caminhos, em melhoramentos e reparações pon-tuais de locais públicos.

• Seremos vigilantes quanto ao cumprimento do PDM e de outras regras urbanísticas que defendem a preservação dos espaços naturais e dos poucos espaços de utilização pública existentes.

• Pressionaremos as entidades competentes no sentido de melhorar a rede de transportes da freguesia, de forma a ser-virem todos os aglomerados habitacionais.

• Estudaremos a relocalização da feira semanal num espaço mais central e definitivo, podendo ser usado um local polivalente, destinado a diversos fins.

• Promoveremos actividades permanentes e diversifi-cadas destinadas à população Sénior.

• Estudaremos a criação na Junta de um serviço de ac-ção social.

A Junta da Freguesia de Valongo precisa da CDU, uma for-ça independente de todos os poderes instalados. A CDU faz falta a Valongo!

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12 setembro de 2013 Autárquicas Alfena

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Coligação Democrática Unitária - CDU

A vitória de todos PPD/PSD-PPM

Partido SocialistaPS

“Sempre por Alfena”, é com este slogan que Guilherme Ro-que e o PSD se apresentam de novo a eleições em Alfena. Gui-lherme Roque, um autarca experiente, lidera uma equipa de 44 pessoas que se propõe voltar a governar a Junta de Freguesia.

De entre os candidatos que integram a sua lista, particular relevo para a presença de muitos jovens, num sinal claro de que Guilherme Roque aposta muito no futuro da Freguesia.

A mensagem principal do candidato e de todos o que o acom-panham, assenta sobretudo na honestidade e verdade. As pessoas estão descrentes com os políticos e com a política e precisam de gente que seja capaz de falar verdade, e de nunca prometer aquilo que de antemão sabem que não vão cumprir.

Por outro lado, tal como diz o slogan do candidato, Guilher-me Roque esteve, está e estará “Sempre por Alfena”. Também aqui o candidato marca a diferença, porque é uma pessoa que nunca virou costas às suas convicções políticas e nunca abando-nou os Alfenenses.

Assim, no passado dia 7 de Julho no jardim do Centro Cul-tural de Alfena teve lugar a apresentação da candidatura de Gui-lherme Roque à Junta de Freguesia de Alfena.

A cerimónia, que decorreu entre as 16h00 e as 18h00, teve a presença de cerca 350 pessoas que vieram manifestar o apoio ao candidato do PSD.

O evento serviu para marcar o início de campanha, uma cam-panha de proximidade e de honestidade, próxima das pessoas como quer e gosta o candidato. Já no dia 3 de Agosto, e na pre-sença de mais de meio milhar de pessoas foi inaugurada a sede da candidatura, numa cerimónia cheia de cor e entusiasmo, na qual os “Jovens por Alfena” tiveram um papel preponderante.

Entretanto, a candidatura tem vindo a realizar as tradicionais arruadas, diárias, contando sempre com a presença de muitas pessoas onde impera a juventude e onde a receptividade dos Al-fenenses tem sido francamente notável. Tem sido recorrente o reconhecimento por parte das pessoas, da honestidade e do ca-rácter de Guilherme Roque, bem como o facto de este nunca ter abandonado Alfena nem os Alfenenses, o que deixa o candidato manifestamente emocionado e confiante.

No passado sábado, dia 7 de Setembro, os jardins do Centro Cultural de Alfena encheram para se ouvir cantar o Fado. Mais uma iniciativa organizada pelos “Jovens por Alfena” que contou com a presença de cerca de três centenas de pessoas, numa jus-ta homenagem dos Alfenenses ao Fado, património imaterial da humanidade.

As arruadas diárias vão continuar, e estão previstas outras iniciativas, tais como um passeio de bicicleta e uma corrida co-lorida pelas ruas de Alfena e ainda um arraial com concerto mu-sical.

Guilherme Roque não faz promessas, optou antes por apre-sentar propostas e compromissos, muito daquilo que se propõe fazer passa pela mudança de atitude e comportamentos de quem está à frente dos destinos da Junta de Freguesia.

É urgente que a Junta de Freguesia recupere o respeito e prestígios de outrora e seja vista por todos como uma referência de credibilidade, respeito e rigor.

O entusiasmo em torno da candidatura e a recepção que a mesma está a ter nas ruas, junto dos Alfenenses, através do reconhecimento de que Guilherme Roque é uma referência de competência, rigor e credibilidade, aliadas ao facto de ser um autarca experiente e que nunca abandonou os Alfenenses a tro-co de nada, de nenhum cargo na Câmara ou qualquer empresa Municipal e tem pautado a sua vida político-partidária assente em fortes convicções, faz com que se pressinta cada vez mais que Guilherme Roque e a candidatura estão no bom caminho e irão certamente merecer a confiança dos eleitores Alfenenses no próximo dia 29 de Setembro.

Caros AlfenensesNão é a primeira vez que me candidato à Junta de Freguesia

da nossa terra.Ao fazê-lo novamente, faço-o com a consciência de que me

disponho a contribuir para uma melhor resposta da nossa Junta aos interesses da população.

O tempo que passamos são de dificuldades económicas para a grande maioria da população Portuguesa e, porque dela fazemos parte, também sentimos aqui em Alfena essas dificul-dades.

Ao longo dos últimos mandatos, temos sido governados por pessoas que vão tratando mal os nossos problemas locais e de forma muito estranha. Por vezes, com falsas distâncias dos par-tidos políticos, dando a entender que algumas independências são criadas para que não se acusem os verdadeiros responsáveis pelas más governações que temos tido.

Quem verdadeiramente tem estado a governar a Freguesia, o PSD, dividido em Unidos de facto, vão se entendendo com as políticas camarárias. Sempre que foi necessário fazer aprovar qualquer medida na Assembleia Municipal que pudesse colocar em risco o PSD, os Unidos faziam o jeito e resolviam a situa-ção, unindo-se aos superiores interesses de quem sempre teve a sua tutela.

Do PS, quase não se deu pela sua existência durante 4 anos de mandato. É a política do deixa andar, à espera que as coisas corram mal para depois, em tempo de eleições, vir dizer que os outros nada fizeram.

Não concordo com este tipo de tratamento que se dá aos problemas da população.

Uma Junta de Freguesia não serve só para passar atestados e outras burocracias necessárias para o nosso dia-a-dia. Tem que ter um papel importante na dinamização cultural, desportiva e associativa como forma de mobilizar os cidadãos para uma ati-tude mais saudável do viver em sociedade.

Dizemos que é tempo da população dar mais força à CDU. Porquê?

Em primeiro lugar, porque não estamos comprometidos com este desprezo para com Alfena. Penso ser possível fazer mais e melhor pela nossa terra, se formos capazes de juntar opiniões e métodos de trabalho numa maior dinâmica com a população.

Em segundo lugar, porque não entendo o funcionamento de uma Junta de Freguesia como uma coutada familiar, mas sim como um órgão onde verdadeiramente se discutam os interesses de toda a população. Defenderei e exigirei sempre em acordo com o que for de melhor para todos e não só para alguns.

Sei que isso dá chatices, é verdade. Que exige mais tempo para discussão entre todos os eleitos, também é verdade. Mas todos nós que nos candidatamos temos que estar preparados para tal e ser capazes de o fazer no interesse da nossa popula-ção.

E em terceiro lugar, porque pertenço a uma força, a CDU que se apresenta às eleições com o propósito de trabalhar e dis-cutir melhor todos os problemas de Alfena. Temos a experiên-cia de trabalho em muitos órgãos do poder local, onde medimos forças com qualquer um, no trabalho realizado para as popula-ções e sem qualquer benefício pessoal.

É com essa experiência, confiança e a minha própria vonta-de, bem como de todos os nossos candidatos, maioritariamente jovens e gente de trabalho, que a CDU apresentou a minha can-didatura à Presidência da Junta de Freguesia de Alfena, com a certeza de que farei o melhor pela nossa terra.

A CDU faz falta em Alfena!Francisco Gouveia

“Temos que mudar Alfena porque merecemos muito me-lhor!”

Caros cidadãos de Alfena, jovens, menos jovens, queridos seniores,

Sou natural de Alfena e sou conhecido dos Alfenenses. Serei um Presidente da Junta de Freguesia com a mesma atitude que tenho no dia-a-dia, pautando-me pelos valores da transparência, da dedicação, do rigor, da seriedade e da justiça.

Comigo todos os Alfenenses serão tratados com respeito e de igual modo, quer sejam pobres ou ricos, e independentemente das ideologias políticas de cada um.

Vamos fazer diferente, porque é isso que pode trazer mais prestígio à Junta de Freguesia da nossa cidade, que só tem per-dido oportunidades porque não se dá ao respeito e passa mais tempo em guerras de alecrim e manjerona do que a defender o interesse de Alfena e dos Alfenenses.

Não faz parte da nossa maneira de ser criticar por criticar e muito menos, utilizar os argumentos dos nossos adversários para contra-argumentar de forma redutora.

Porém, quando ouvimos alguns dizerem que ‘Alfena está di-ferente para melhor e que vamos continuar a construir o futuro’, só podemos discordar.

Alfena está seguramente melhor do que estava há duas ou três décadas atrás, mas isso estão quase todas as aldeias vilas e cidades do nosso País!

Alfena está no entanto bem longe do lugar que merece, quer em termos de comparação com freguesias de Concelhos vizi-nhos, quer – e isto é que é profundamente lamentável - em com-paração com as nossas quatro irmãs de Valongo.

Mas sobretudo, Alfena está bem pior do que aquilo que nos prometeram há bem poucos anos atrás!

Alguns dirão, ainda que em muitos casos tenham estado en-volvidos ou ser responsabilizados diretamente por este desigual desenvolvimento, que o que importa é olhar para o futuro e ‘que agora sim, agora é que é’...

Agora sim, agora é que tem de ser! Mas quem o diz, quem promete que a partir de agora tudo

tem de ser diferente, já nos prometeu isso muitas vezes e afinal nada foi diferente.

Quem desce ao detalhe nas promessas que nos faz, esque-cendo-se que muitas já as vimos, ouvimos e lemos um milhão de vezes, não pode estar a pensar que acreditemos que agora é que é – sobretudo porque agora vai ser muito mais difícil que o seja.

Em bom rigor e dadas as circunstâncias dos tempos que vive-mos, faria até todo o sentido que nem sequer estivéssemos aqui a prometer nada.

Mas mesmo assim comprometemo-nos e prometemos: Rigor na administração da nossa Junta de Freguesia. Total abertura para acolher a as ideias dos outros, por-

que temos a perfeita noção de que é assim que deve ser e que ninguém sabe tudo sobre todas as coisas.

Exigência e firmeza no relacionamento com a Câma-ra, independentemente de quem a governa, no sentido de que os meios sempre escassos de que dispõe possam ser melhor distri-buídos por todos.

Para além destas ideias gerais que capeiam este nosso compromisso com Alfena, prometemos a seriedade que aqueles que nos conhecem melhor, facilmente reconhecerão.

Para terminar quero apelar ao voto no partido socialista para a freguesia de Alfena, para a Assembleia Municipal e para a Câ-mara. A Câmara de Valongo tem sido “madrasta” dos Alfenenses e praticamente não canaliza investimento para a nossa cidade, apesar de cá viverem mais de 16% da população do concelho. Por este motivo apoiamos a candidatura de José Manuel Ribeiro. É importante para os Alfeneses que a câmara mude de executivo. Só com um novo executivo podemos finalmente ter a atenção e o respeito que Alfena merece. Acredito muito na atitude do fu-turo Presidente da Câmara Municipal de Valongo, o meu amigo e camarada José Manuel Ribeiro, porque conheço-o muito bem, e sei do respeito que tem por Alfena e pelos Alfenenses. Não me esqueço que foi ele o autor do Projecto de Lei que elevou a nossa Vila à categoria de Cidade!

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12 setembro de 2013 Autár. Alfena/Ermesinde

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Unidos por AlfenaV

Centro Democrático Social / CDS-PP

Partido SocialistaPS

Cara(o)s Ermesindenses,

Artur Pais, nascido em Cinfães há 65 anos, é um dos mui-tos Ermesindense que apesar de ter nascido fora da Freguesia, elegeu Ermesinde como opção de vida.

É nesta cidade que vive há mais de 25 anos, e foi aqui que criou a sua família e desenvolveu a sua carreira profissional. Reformado dos Caminhos de Ferro Portugueses onde exerceu várias tarefas, nomeadamente gestão, comercial e seguran-ça de circulação, passando à reforma como chefe de estação. Foram muitos os locais ao longo do país onde exerceu a sua profissão, contando sempre com o reconhecimento daqueles que com ele privaram da classe ferroviária, a que muito se honra pertencer.

Durante o período de 2005-2009 exerceu o cargo de Presi-dente da Junta de Freguesia de Ermesinde e, após alguma re-flexão, aceitou o desafio lançado por muitos amigos e Erme-sindenses para ser o candidato de novo à Junta de Freguesia de Ermesinde nas próximas eleições do dia 29 de Setembro, pelas listas do CDS-PP.

Fá-lo com o sentido de responsabilidade, não só por gosto pela cidade de Ermesinde que o acolheu, mas também por dever de cidadania.

Ermesinde, como muitas cidades do nosso país, tem os seus problemas emergentes, principalmente nesta fase de si-tuação económica que todos de alguma forma sentimos no nosso dia-a-dia.

As principais preocupações de Artur Pais, vão no sentido de reforçar - e revindicar – uma maior atenção desta Fregue-sia por parte do Executivo da Autarquia, e como tal, destaca no topo das suas prioridades a acção junto da Câmara Muni-cipal.

No caso de ser o escolhido pelos Ermesindense no dia 29 de Setembro, destaca como preocupações algumas que já persegue há alguns anos, nomeadamente:

- A construção do mercado de Ermesinde - algo que já foi prometido há 12 anos e que não passou do papel;

- A construção do terceiro cemitério - equipamento de fundamental numa cidade tão populacional como Ermesinde devido ao limite da capacidade dos actuais cemitérios.

- O combate ao desemprego, em todas as faixas etárias activas dentro dos meios que a junta dispõe, em articulação com o centro de emprego.

O projecto de vida de Artur Pais é conhecido: é filho de gente humilde, cresceu “a pulso agarrando as oportunidades que a vida me proporcionou” e esta sua candidatura, vai no sentido de colocar ao serviço de Ermesinde, a sua experiência e a sua determinação na defesa dos interesses desta Freguesia – “Procurarei ser um presidente presente e de proximidade, tentando resolver os problemas que surgem a todos nós como munícipes. Contem comigo e eu conto com todos os Erme-sindenses”

UNIDOS POR ALFENA

Falar do Poder Local é falar de proximidade é falar de um poder com rosto onde os problemas de todos e de cada um têm que ser tratados com muito humanismo, pois as pessoas têm um nome.

Nós, “Unidos por Alfena”, somos um grupo de cidadãos que deixou o conforto da mera critica e decidiu agir e lançar mãos à obra à conquista de um futuro melhor para Alfena, dando vida a um projeto que arrancou em 2005 e que revolu-cionou Alfena.

Não somos políticos, não trabalhamos para partidos, para nós ,“ Unidos por Alfena” , existe apenas um único par-tido que é Alfena.

Vamos continuar a trabalhar e a lutar, dando o nosso contributo para o crescimento e desenvolvimento da nossa terra .

Queremos que Alfena continue a ser uma terra solidária e desde logo os aspetos sociais e humanos serão sempre a nossa primeira preocupação: acima de tudo as pessoas.

Queremos Alfena virada para o Leça. O Rio é a nos-sa maior riqueza natural. Muito foi feito pela sua limpeza e despoluição, é preciso agora que a população possa usufruir dele.

Queremos Alfena como a Terra do Brinquedo Tradicio-nal Português, pois aqui estão as suas origens.

Queremos que Alfena continue com associações fortes e interventivas pois nestes tempos de dificuldade a vida as-sociativa ganha nova dimensão e importância na quebra da solidão e da exclusão social.

Queremos a nossa Juventude empenhada na sua valo-rização pessoal e preocupada em colaborar na construção do futuro da sua terra.

Queremos e vamos trabalhar para que Alfena seja, cada vez mais, uma terra de gente feliz e onde vale a pena viver.

Sabemos que só trabalhando em equipa, só estando Unidos, seremos capazes de concretizar os sonhos dos Alfe-nenses. É isso que faremos.

Unidos Por Alfena

Arnaldo Pinto Soares

Cara (o) Ermesindense

Ermesinde é uma cidade adormecida, com inúmeras necessida-des, algumas das quais a exigir urgente intervenção.

Âmbito Social: Afirmamos, desde o primeiro dia, a Solidarieda-de como o nosso grande objetivo social.

Queremos intervir juntamente com as instituições de solidarie-dade social e outras entidades, no levantamento das reais necessi-dades da população, no sentido de melhor prestar apoio aos mais carenciados. Desta forma achamos ser necessário criar um conselho da cidade, no qual a Junta de Freguesia será parte ativa.

Interviremos na Rede de Luta Contra a Solidão e Exclusão So-cial e de Apoio a Idosos, a criar pelo município.

Daremos prioridade aos idosos criando uma rede de voluntários para o seu acompanhamento diários nas mais comuns tarefas, nome-adamente o combate à solidão e cuidados médicos.

Ambiente: Pugnaremos pela requalificação do Rio Leça e suas margens apoiando nomeadamente a criação do Parque do Leça, fu-turo pulmão da cidade.

Requalificaremos toda a zona envolvente ao mercado, criando um parque de convívio e lazer, no espaço da atual feira, que será igualmente intervencionada para proporcionar melhores condições de trabalhos a feirante e utentes.

Exigiremos às várias entidades que procedam à limpeza e con-servação dos espaços públicos, tais como, jardins pouco visíveis, resultantes de cedências em zona de urbanização, e passagens infe-riores às linhas do caminho-de-ferro.

Comércio: Pugnaremos pela revitalização do Comércio Tradi-cional, procurando com os comerciantes criar uma associação que dinamize a sua atividade, desenvolvendo iniciativas recreativas e culturais de forma a atrair os ermesindenses ao centro da cidade.

Procuraremos rever o estacionamento pago para estimular o co-mércio.

Mobilidade e Transportes: Há lugares e zonas populacionais completamente esquecidas, nomeadamente no que respeita ao trans-porte público.

Exigiremos a construção da nova estrada de ligação a Mirante de Sonhos, para que ali chegue o transporte público (autocarro dos ST CP).

Queremos ver alterado o Nó de acesso da A4 em Ermesinde para acabar com as filas diárias.

Estudaremos a eventual alteração do sentido de trânsito e esta-cionamento nalgumas ruas da cidade, de forma a melhorar a circu-lação automóvel.

Educação: Exigiremos a modernização urgente das Escolas Se-cundárias e EB2,3 para que os nossos alunos continuem a estudar em Ermesinde.

Apoiaremos as crianças e jovens mais carenciados, nomeada-mente, na aquisição de material escolar.

Desporto: Apoiaremos as camadas jovens das associações/clu-bes da nossa cidade.

Por Ermesinde, Mais e Melhor

Tavares Queijo, 63 anos de idade, transmontano de nascimento, ermesindense do coração, cidade onde vivo há 60 anos. Fui Técni-co Superior da Segurança Social. Fundei e dirigi a Casa do Pessoal do Centro Regional da Segurança Social do Porto. Fui dirigente da Federação das Casas de Pessoal de Saúde e da Segurança Social. Pertenço aos corpos sociais de várias instituições de Ermesinde, des-tacando-se os Bombeiros Voluntários de Ermesinde, o Centro Social de Ermesinde, Ermesinde Cidade Aberta e a Associação Desportiva e Recreativa da Gandra. Militante do Partido Socialista.

Em conclusão, um percurso de solidariedade.

E de solidariedade se fará o meu mandato.

Por iniciativa dos membros do Partido Socialista eleitos para o executivo da Junta de Freguesia de Ermesinde, criou-se o Fundo de Emergência Social no valor de 25000 euros, com o qual apoiamos os mais carenciados da cidade. Como partido da oposição não nos foi possível fazer mais.

Como Presidente da Junta de Freguesia farei mais e melhor. Re-forçarei o Gabinete de Ação Social para mais rapidamente identifi-carmos os problemas que socialmente afligem a população, ao mes-mo tempo que estabelecerei parcerias com instituições e associações de cariz social, para criarmos uma frente ampla de modo a tornar mais eficaz a resolução das carências sociais que tanto nos afligem.

Terei o meu gabinete de presidente sempre aberto para receber os ermesindenses e com eles resolver os seus problemas.

Tudo farei para tornar Ermesinde uma cidade mais solidária para com aqueles que sofrem, para com aqueles que precisam de uma palavra, de um gesto, de uma ajuda para voltarem a sorrir.

Através das redes sociais peço-vos que comigo colaborem para oportunamente apresentar o programa da minha candidatura.

Prometo-vos trabalho, para convosco, por Ermesinde, fazer Mais e Melhor.

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12 setembro de 2013 Atualidade

António José Seguro elogia “um dos melhores do PS”

José Manuel Ribeiro quer Valongo no mapa

A tarde de sábado, dia 7 de se-tembro, começou com uma carava-na automóvel que percorreu todo o concelho de Valongo. Quase duas centenas de viaturas passaram a mensagem de que o concelho pre-cisa de uma mudança.

A caravana começou em Sobra-do, no Largo do Passal, e terminou em Ermesinde, no Parque Urbano onde centenas de apoiantes da can-didatura «Mudar Valongo» marca-ram presença para assistir à apre-sentação das listas dos candidatos do PS ao município, incluindo As-sembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.

Uma cerimónia onde esteve o secretário-geral do PS que elogiou a escolha de José Manuel Ribeiro, “um dos melhores” que o Partido Socialista tem.

“Um homem de convicções e que só tem, acima disso, o amor à sua terra, ao concelho de Valongo”, defendeu António José Seguro.

O dirigente nacional não tem, assim, dúvidas que “o futuro de Va-

longo” escreve-se com dois nomes: José Ribeiro.

António José Seguro sublinhou ainda que a política que defende “é a que coloca a resolução dos pro-blemas das pessoas em primeiro lugar”, porque “só assim esta tem dignidade”.

“E é por isso que aqui estou. Porque acredito que o José Ribei-ro será um excelente presidente da Câmara porque quer servir a popu-lação de Valongo”.

Já o candidato do PS à Câma-ra de Valongo teceu críticas à atual gestão porque Valongo marcou pas-so, ficou para trás porque “quem nos governou, não o fez bem”.

“O legado desta gestão é muito negativo. Nós temos um caminho diferente, outras ideias, queremos dar mais esperança às pessoas”, fri-sou, acrescentando que a sua equi-pa apostará numa “gestão cem por cento transparente”.

José Manuel Ribeiro, que quer ver resolvido o «cancro» da saída da A4 em Ermesinde, anunciou ainda

a criação de uma equipa especiali-zada para trabalhar na captação de investimento para o concelho.

“Criaremos um grupo dedicado à identificação e captação de opor-tunidades de investimento. Valon-go é considerado no Plano Regio-nal de Ordenamento do Território da Região Norte como o concelho com maior vocação para a localiza-ção de infraestruturas de natureza logística, mas poucas empresas se instalam cá”, sublinhou, pedindo ainda o “apoio de todos” para a “vi-tória da mudança” no dia 29.

“Vamos colocar Valongo no mapa. Está na hora de mudar. Va-mos vencer”, concluiu.

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Perto do Estádio Municipal de Valongo

Publicidade12 setembro de 2013

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12 setembro de 2013 Autárquicas Ermesinde

Bloco de EsquerdaBE

A vitória de todos PPD/PSD-PPM

CIDADE JOVEM, CIDADE VIVA! – Viver ERMESIN-DE

Prioridades para Ermesinde

Ermesinde cresceu, mas pouco se desenvolveu, continu-ando a ser um dormitório sem qualidade de vida. Os candida-tos do Bloco de Esquerda entendem que a actual situação não é uma fatalidade. Estas são as prioridades para iniciarmos a rota do desenvolvimento local:

- Bolsa Municipal de Arrendamento. Com cerca de 1500 casas desabitadas, Ermesinde deve ter uma bolsa pública de arrendamento a preços controlados, para famílias carencia-das e jovens.

- Justiça social. A ajuda de emergência em situações de carência deve seguir critérios de justiça e não de compadrio e “amiguismo”. Isenção de taxas de serviços públicos para pessoas e famílias em comprovada situação de carência eco-nómica.

- Urbanismo de rosto humano. Criação de pequenos re-cantos de lazer nas zonas habitacionais, dinamização e recu-peração dos espaços verdes e dos equipamentos desportivos e de lazer.

- Casa das Novas Gerações. Transformar a Vila Beatriz num espaço para a infância e juventude, com equipamentos e actividades lúdicas, biblioteca e acesso à internet.

- Plataforma das Artes. Instalar no Fórum Cultural de Er-mesinde um espaço onde os criativos da cidade possam de-senvolver projectos de artes plásticas e artes do espectáculo.

- Programação cultural de excelência. Forma de fixar a população, atrair forasteiros e dinamizar economia local. Re-vitalização da Mostra Internacional de Teatro e lançamento de Festival de Cantautores.

- Eventos desportivos de referência. Dinamizam a eco-nomia local e estimulam o gosto pela prática desportiva na população.

- Renovação do Mercado. Conjugar as tradicionais ban-cas de venda de frescos com lojas de serviços e produtos con-temporâneos.

- Energia sustentável. Instalação de painéis fotovoltaicos e placas térmicas nos edifícios públicos para um consumo energético mais económico e amigo do ambiente.

- Hortas biológicas e comunitárias. Abertas a todos os in-teressados, com apoio técnico, visando o autoconsumo e a venda em lojas sociais a preços controlados.

- Orçamento participativo. Dar aos cidadãos o poder de decisão e definição dos investimentos a fazer pelas autar-quias locais, contribuindo para o combate à corrupção

- Protecção e defesa animal. Criação de um centro de pro-tecção e defesa animal, com uma política activa de acolhi-mento e adopção.

Programa completo disponível em http://concelhojove-mconcelhovivo.blogspot.pt e em https://www.facebook.com/ConcelhoJovemConcelhoVivo.

A lista de candidatura do BE é maioritariamente jovem, independente e totalmente paritária (13 mulheres e 13 ho-mens).

A candidatura do Bloco de Esquerda à Assembleia de Freguesia de Ermesinde.

Coligação Democrática Unitária - CDU

Aos cidadãos de ErmesindeAs eleições Autárquicas, que se vão realizar em 29 de Se-

tembro próximo, acontecem num período muito difícil para toda a população Portuguesa, para todos os trabalhadores e, em espe-cial, para as mulheres, os jovens e os reformados.

Os responsáveis pelas políticas que têm sido levadas à práti-ca pela mão do governo PSD/CDS, com o apoio do PS que não se pode livrar das responsabilidades ao assinar todos os acordos que foram sendo articulados com a chamada Troika internacio-nal, vão agora a votos.

É o tempo ideal para todos questionar, através do voto, o que merecem estes três partidos, que tanto têm prejudicado o país e, consequentemente, a nossa população local, que também sofre os efeitos dessas políticas.

Lá como cá, ou seja, tanto no governo como no poder local, os mesmos responsáveis se entenderam durante este mandato de 4 anos que agora termina. Nenhum deles mostra arrependimen-to.

O PSD e o PS dirigiram e governaram a Junta de Freguesia de Ermesinde, quase sem se dar por si. Foi um poder dado de bandeja ao PSD por parte do PS, que nunca mostrou qual a razão de ser a sua oposição durante estes anos.

A Junta de Freguesia, para além dos normais serviços de se-cretaria de uma qualquer repartição pública, nada mais fez de especial. Contribuiu sim, para o agravamento das condições de vida da população ao aumentar, em percentagens absurdas, os serviços de Secretaria, Cemitério e Feira e Mercados, com a jus-tificação de que estes serviços eram demasiado baratos.

Foi um mandato perdido. Estamos perante uma nova etapa. O seu Voto é decisivo.

Decisivo para alterar um certo estilo de funcionamento, em que um partido (PS) fica à espera que o outro (PSD) não faça nada, para depois poder atirar culpas a quem tem a presidência da Junta.

Quem perde é sempre a população.Por isso, é importante acabar com esta situação.É fundamental para a população de Ermesinde que se altere

este estilo de funcionamento, responsabilizando quem esteja em-penhado e seja capaz de demonstrar capacidade e vontade em dar outro rumo à cidade.

É altura de discutir questões de interesse para o nosso futuro colectivo e definir objectivos de desenvolvimento em áreas de intervenção social, cultural e desportiva, económica, urbana e outras.

Este trabalho pode e deve ser feito com todos aqueles que a população eleger, conseguindo reunir forças e vontades de todos para o fazer.

Pela minha parte, como candidato à Junta de Freguesia, a população de Ermesinde pode contar comigo para trabalhar, con-tribuindo com outra dinâmica no relacionamento com a popula-ção em geral e dar outra imagem do que é o poder local e dos problemas que se podem resolver.

A CDU, ao apresentar-me como candidato à Presidência da Junta de Freguesia de Ermesinde, assume a sua responsabilidade perante a população, partindo do princípio de que em qualquer situação, assumirá sempre o compromisso com a população.

Caberá a mim, responder por esse trabalho, que me dará a oportunidade de demonstrar que é perfeitamente possível reali-zar outra política, trabalhando de forma diferente sem qualquer ideia de favorecimento pessoal, mas com o sentido claro de o fazer em função dos interesses da população.

Quando dizemos que somos de confiança, queremos dizer isso mesmo! Confie em nós.

Vote na CDU.Adelino Machado Soares

Depois de “Projetar o Futuro”,” Ermesinde no Caminho Certo”

Em 2009, fui eleito Presidente da Junta da Freguesia de Ermesinde, cargo que assumi com muita responsabilidade.

Consciente do trabalho que me esperava, honrei ao máxi-mo os compromissos assumidos por mim e pela minha equipa e com muito esforço e dedicação conseguimos elevar a Cida-de de Ermesinde.

Tivemos a coragem que nunca ninguém tinha tido. Avan-çamos com projetos inovadores e que fizeram de Ermesinde uma referência.

Nos Cemitérios, onde havia lama, temos passeios cimen-tados. Criámos um Fundo Emergência Social, fizemos uma forte aposta na Acção Social. Apoiamos as nossas Associa-ções e fizemos parcerias. Criámos um Programa Desportivo dirigido à População Sénior. Abrimos a Loja Social, assu-mimos a dinamização do Prolongamento de Horário para os alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo. No que respeita ao Mercado Municipal, levamos a cabo obras de beneficiação do seu interior e concentramos todos os comerciantes no piso térreo.

Tomámos medidas urgentes em serviços esquecidos, ino-vamos, mostramos que somos dignos do voto de confiança que nos foi dado.

Com as condições criadas, podemos agora prestar um serviço ainda mais próximo da população e dedicar o nosso esforço a áreas como o Emprego e o Empreendedorismo, o Apoio a Pequenas e Médias Empresas, Requalificação dos Espaços Verdes e Equipamentos de Apoio à Terceira Idade.

É nossa intenção lutar contra as dificuldades com que as famílias se deparam. Para tal iremos criar um Programa de Bolsas Escolares que irá combater o abandono de alunos de mérito por dificuldades financeiras.

Abriremos portas aos jovens da nossa freguesia com a participação em Intercâmbios onde poderão obter novas aprendizagens e criar novas oportunidades.

Dinamizaremos estágios profissionais para jovens à pro-cura do primeiro emprego facilitando-lhes a entrada no mer-cado de trabalho.

Apostaremos na criação de um centro de ajudas técnicas que disponibilize material para doentes tais como camas arti-culadas, cadeiras de rodas, colchões, andarilhos, e outro ma-terial que muitas das vezes, por não existir disponível, obriga a um grande esforço financeiro das famílias ou põe em causa o conforto do doente.

Ermesinde sabe o que quer. Ermesinde sabe o que pode esperar de nós. Ermesinde conhece-nos.

Ermesinde merece uma equipa experiente, consolidada, representativa de todos lugares da nossa Freguesia. Já mos-tramos do que somos capazes e sabemos que Ermesinde sa-berá escolher a melhor equipa para liderar a nossa Freguesia nos próximos quatro anos.

Luis Ramalho

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12 setembro de 2013 Aut. Campo-Sobrado

A vitória de todos PPD/PSD-PPM

Coligação Democrática Unitária - CDU

Unidos por Campo e Sobrado - IV

Os elementos da lista que a CDU apresenta propõem aos seus conterrâneos de Campo e Sobrado colocar-se ao seu ser-viço e desenvolver todas as actividades que estejam ao alcan-ce da junta para a melhoria de vida em ambas as freguesias. Propõem-se também fazer todos os esforços junto de outras entidades no sentido de resolver problemas que a junta, só por si, não poderá resolver.

A CDU mantém na Junta de Campo, freguesia onde tem eleitos, a sua postura habitual: somos uma força política res-ponsável e construtiva. Com a combatividade que sempre ca-racteriza os seus eleitos, propondo um rumo, avançámos com dezenas de propostas, fizemos chegar à Junta de Freguesia as preocupações e as dificuldades, levámo-las até à Câmara, à Assembleia Municipal e mesmo à Assembleia da República.

É altura de estar com quem esteve sempre consigo!

O candidato a Presidente da União das Freguesias de Campo e Sobrado, Manuel Santos aceitou este desafio por coerência, por convicções e por um percurso de experiência na vida autárquica.

No que diz respeito à união das freguesias, estamos des-de o início contra a imposição da extinção ou agregação das freguesias e lutamos com todas as forças, ao lado das popula-ções, contra tal possibilidade.

Aprovada e promulgada a lei de agregação das freguesias “nós não atiramos a toalha ao chão”, continuaremos a lutar pela sua revogação colocando sempre em primeiro lugar os interesses das populações.

Mesmo nos tempos adversos em que vivemos continua-mos com vontade de trabalhar com todos, na certeza de que iremos contribuir por uma terra mais viva e fraterna, onde haja lugar a intervenção e participação de cada um.

A minha experiência na vida autárquica e o trabalho re-alizado nos pelouros que me foram confiados permitiu-me ter uma perspectiva que valoriza um projecto autárquico pri-vilegiado pelo contacto, a proximidade e a participação das populações e das forças vivas.

Sim, queremos reforçar e ampliar essa dinâmica e esse trabalho

Ao contrário de outros, que dizem que Campo e Sobrado, “Juntos somos mais fortes!”, nós dizemos que com a extinção das freguesias de Campo e Sobrado, “Juntos ficamos mais fracos!”.

Os candidatos da CDU de Sobrado e Campo estão à altura dos desafios de uma luta que será necessário travar contra o continuado encerramento de espaços públicos essenciais.

A CDU faz falta à União de Freguesias de Campo e So-brado!

As próximas eleições de Setembro serão um grande de-safio para as freguesias de Campo e Sobrado. Como candi-dato pela coligação “A Vitória de Todos – PPD/PSD – PPM” sinto-me capaz de corresponder a esta nova realidade que não desejei e com a qual não concordo. Apesar de vizinhas, Campo e Sobrado são duas vilas de grande dimensão e com uma história e identidade muito fortes que é fundamental pre-servar e alimentar.

Entendo que a autonomia de ambas as freguesias defendia melhor os interesses das populações mas face à imposição legal, é nosso compromisso trabalhar em prol de Campo e Sobrado e tudo fazer para garantir um aumento da qualidade de vida das suas populações.

Assim, a equipa que encabeço, e que é constituída equi-tativamente por pessoas das duas freguesias, compromete-se publicamente com a manutenção dos edifícios sede das actu-ais Juntas de Freguesia bem como com o reforço dos serviços que hoje são prestados à população. Iremos alargar o horário de funcionamento da Junta até às 20h, um dia por semana e protocolaremos com o IEFP a possibilidade das apresenta-ções quinzenais, em caso de desemprego, poderem ser feitas nos nossos balcões.

Serei um Presidente a tempo inteiro, dedicando-me a So-brado e a Campo em permanência, sem distinções. É ainda nosso compromisso alternar entre Sobrado e Campo as ses-sões da Assembleia de Freguesia e as reuniões públicas da Junta.

Hoje em dia, um presidente de uma junta de freguesia, não se fica pela simples representação institucional da autarquia. Uma boa parte do trabalho é, e será cada vez mais, a gestão do território, a gestão da própria autarquia. Uma boa gestão financeira, uma boa gestão dos recursos humanos, uma boa gestão do património e dos investimentos será sempre sinó-nimo de uma boa gestão da coisa pública e resultará sempre num maior benefício para o cidadão e para a economia local.

O tempo da gestão fácil, como se fez em Campo, do gas-tar o que não é nosso mas sim de todos sem qualquer tipo de preocupação, de fazer obras por fazer, sem perceber a sua importância ou benefício para a população acabou. Acabou porque não temos dinheiro (o PS em Campo gastou os mais de 250 mil euros da venda de terrenos que transitaram do úl-timo mandato) e mesmo que tivéssemos não o faríamos dessa forma!

Mas encaro este projecto com optimismo. Estou convicto que tenho, aliás que temos, capacidade e criatividade sufi-cientes para fazer mais e melhor. Estarei com as freguesias, pelas freguesias, e para as freguesias. Não tenham quaisquer dúvidas quanto a esse compromisso.

A escolha pertence-vos, pertence à vossa consciência e para a tomarem, única e simplesmente, pedimos que nos ou-çam e questionem. Que participem. Que exijam. Queremos que o vosso voto conte. Queremos que o vosso voto nos acompanhe durante 4 anos e nos lembre, como se algum dia fosse possível esquecer, que estamos lá, em nome de todos, para fazer a diferença.

Porque Juntos somos mais fortes e seremos A VITÓRIA DE TODOS!

João Paulo Pereira

Caros amigos e amigas de Sobrado de CampoAo apresentar a lista candidata a União de Freguesias de Campo e

Sobrado quero em primeiro lugar fazer uma saudação as corporações de Bombeiros de todo o Pais e em particular às Corporações do nosso Concelho- Ermesinde e Valongo- que vivem um momento difícil pois foram perdidas vidas e bens no combate aos incêndios que têm assolado o nosso Pais.

Fica aqui o registo do nosso pesar as famílias e as corporações.Caros amigosApresentamos publicamente os homens e mulheres que compõem a

lista de independentes a União de Freguesias. Publicamente demonstra-mos a nossa discórdia pela nova solução que gerou o descontentamento em ambas as freguesias e esperamos que o futuro faça recuar os respon-sáveis por esta solução. Os grandes partidos são os grandes responsáveis pois por ação ou omissão são os responsáveis pela junção destes dois centros urbanos.

Tudo faremos, Os unidos por campo e sobrado tudo farão por res-peitar a história e a tradição destas vilas onde uma população laboriosa tudo tem feito para engrandecer o nosso concelho.

No passado as populações de Sobrado e Campo muito sofreram causticadas pelo encerramento de grandes unidades que lançaram no desemprego centenas de trabalhadores e hoje uma juventude criativa e empreendedora quer entusiasmada quer por os seus conhecimentos ao serviço da cultura, do desporto e do movimento associativo em geral

Partimos para estas eleições com determinação e empenhamento pois o aparecimento de uma lista independente e o facto novo- a novida-de - que as populações das duas vilas devem considerar.

No regime democrático há lugar para candidatos independentes e nós pela positiva queremos demonstrar as virtualidades desta candida-tura. Com dificuldades logísticas que não ignoramos mas com vontade de trabalhar com afinco para que os nossos concidadãos tenham mais qualidade de vida.

A luta pela criação de emprego, a promoção das zonas empresariais de sobrado e Zona industrial em campo, o apoio ao desenvolvimento agrícola e as pequenas e medias empresas são os nossos objetivos.

Como não deixaremos de apoiar os nossos clubes mais representa-tivos e o aparecimento de uma escola de formação de ciclismo que tem tanta tradição em sobrado. A vila de Sobrado viveu recentemente dias de entusiasmo pela vitoria na volta a Portugal. A União Ciclista de Sobrado contará com o nosso apoio incondicional.

No campo da cultura a nossa equipa acompanhara com atenção o processo de reconhecimento da bugiada como património imaterial que esta em curso pois consideramos que esta festa já ultrapassou à muito as fronteiras do concelho e é uma mais valia em termos de turismo para a nossa terra. Os seus dirigentes e todos aqueles que em regime de vo-luntariado servem as nossas associações merecem de nos palavras de incentivo e de disponibilidade para as ajudarmos, com respeito pela sua autonomia e independência.

Queremos ser amigos do movimento associativo!Valorizaremos a Casa das Artes em Sobrado.Os centros culturais de ambas as vilas e as respetivas comissões

fabriqueiras serão parceiros importantes no combate a solidão, a po-breza e a exclusão social nas paroquias. Queremos a sua ajuda e não fazer concorrência ao trabalho que desenvolvem e que merecem o nosso aplauso.

Um forte apoio aos agrupamentos escolares, a tomada de iniciativas de apoio aos jovens – apoio na aquisição de material escolar, oferta dos livros escolares para os alunos do 1º ciclo e pagamento de todas as vaci-nas que estão fora do plano anual de vacinação, até aos 5 anos de idade. O empenhamento nas acções de combate à exclusão social e à pobreza através da criação de um programa de apoio a situações de emergência social, integrarão as nossas prioridades

Meus caros amigos e amigasO caminho não e fácil mas quem anda por convicções e de forma in-

teressada merecera estou convencido, o reconhecimento do eleitorado.É isso que esperamos e estou certo que os próximos tempos de-

monstrarão a justeza do aparecimento desta lista independente.

duas caras um projeto; 2 freguesias; uma equipaJoão Reboredo por Campo e Joaquim Silveira por SobradoCampo e Sobrado somos nós em defesa da autonomia

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12 setembro de 2013 Aut. Campo-Sobrado

Vereador diz-se de consciência tranquila e respeita decisão do partido em não o reconduzir

Sérgio Sousa com sentimento do “dever cumprido”Partido Socialista

PSCentro Democrático

Social / CDS-PP

Cara(o)s amig(a)os,

JORGE MANUEL FERREIRA DA ROCHA, actualmente fun-cionário da Câmara Municipal de Valongo, é uma figura conhecida das Freguesias de Campo e Sobrado. Fez todo o seu percurso aca-démico no Concelho de Valongo, tendo posteriormente ingressado no seminário de Vila Viçosa onde fez a maior parte dos estudos que marcaram profundamente o seu carácter.

Desde muito cedo que mantém uma ligação ao CDS-PP, porém sempre se distanciou dos primeiros lugares de listas eleitorais. Nes-tas eleições decidiu aceitar ser cabeça de lista das duas Freguesias que agora se agrupam - Sobrado e Campo. Fá-lo sobretudo porque se sente “cansado de ver as múltiplas promessas esquecidas, e as re-petidas faltas de dinamismo e de ideias” dos que têm estado à frente dos destinos da freguesia, características negativas que atribui tam-bém aos que vêm sendo eleitos em Sobrado, terra que frequenta e conhece profundamente e onde conta com muitos amigos.

Jorge Rocha candidata-se com uma sólida equipa, e projectos que assentam nos pilares fundamentas do CDS-PP, e que se desta-cam da seguinte forma.

CONSCIÊNCIA SOCIAL – A realidade do País, bem espelhada nas freguesias de Campo e Sobrado, impõe que o eleito tudo faça para garantir que os habitantes socialmente mais frágeis vivam com dignidade. Os representantes do CDS-PP lutarão para que a todos sejam garantidos direitos fundamentais como emprego, saúde e edu-cação, e que vivam em condições mínimas de dignidade.

RIGOR NA ADMINISTRAÇÃO – Todos já percebemos que o despautério, a incompetência e a falta de rigor nos levaram a esta triste situação. Os candidatos do CDS-PP têm a certeza, e querem prová-lo, que o rigor nas contas permitirá fazer muitíssimo mais. Um euro mal gasto tira o pão a uma família. O CDS-PP incumbir-se-á de eliminar o desperdício.

DINAMISMO – Os autarcas que se têm sucedido em Campo e Sobrado, sem humildade para assumiram a sua falta de preparação ou de vontade, explicam a mediocridade dos seus mandatos com a “falta de verbas”. É possível, e muitos sabem-no, fazer muitíssimo mais com as verbas actualmente ao dispor das autarquias. O que se impõe, quando se administra dinheiros do Povo, é servi-lo com imaginação. Perguntem a qualquer mãe, e ela explicará como com tão pouco dinheiro consegue ter comida na mesa, vestir e educar os filhos. É a isso que nos comprometemos: governar ao cêntimo!

COOPERAÇÃO – Nunca foi possível, muito menos agora, administrar isoladamente. Porém muitos preferem fazê-lo, mesmo sabendo que estão a prejudicar quem os elegeu. O CDS-PP tem a certeza que só a constante cooperação permitirá resultados que be-neficiarão todos. Por isso o nosso compromisso de cooperação, para nós a âncora da coesão das freguesias e do município, da melhoria da qualidade de vida e da competitividade da região. Iremos pugnar e consolidar uma forte interacção entre as freguesias, e entre estas e a Câmara Municipal, potenciando como factor positivo a articulação de políticas e acções. Defenderemos junto dos executivos das outras freguesias a criação de uma associação que tornará mais forte a voz de todos.

Os autarcas eleitos pelo CDS-PP pautar-se-ão pela promoção do desenvolvimento territorial de forma integrada, procurando utilizar os recursos e o potencial de desenvolvimento de cada uma das fre-guesias. Para tal toda a gente será chamada a participar. Queremos envolver e mobilizar os agentes privados, as associações e outros agentes sociais, com o objectivo de fomentar um maior investimen-to dos agentes económicos e uma maior participação dos agentes culturais.

O nosso objectivo é o bem comum.

Sérgio Sousa, 39 anos, natural de Ermesinde onde viveu até há 13 anos, tendo ido morar para Alfena. Trabalha há 19 anos, no sector financeiro. É licenciado em Estudos Europeus e em Di-reito, advogado de profissão. Foi Vereador da CMV no último ano. Nunca havia exercido até à data cargos desta natureza. Considera-se, e muito em espe-cial após ter tido esta experiên-cia, um «outsider» da política… pelo menos desta forma de fazer política.

JNV – Quanto tempo exerceu a função de Vereador e porque aceitou o convite?SS – Iniciei funções em Outu-bro de 2012, nas quais perma-neço até à presente data.Quando o Sr. Presidente me chamou e informou da renúncia do Vereador de então, fui muito claro, estávamos a um ano do final do mandato e questionei-o se queria que eu assumisse funções, se a minha presença era importante, pois caso con-trário assumiria apenas o papel de vereador sem tempo ou pe-louros e nesse caso poderia na mesma contar comigo e com o meu apoio.

JNV – O que lhe foi dito na al-tura?SS – O Sr. Presidente disse que queira contar comigo a tempo inteiro, para assumir pelouros e responsabilidades conferindo assim maior capacidade de tra-balho ao Executivo que à data apenas tinha 3 pessoas a traba-lhar, aliada ao facto de a minha área de formação ser uma mais-valia e complemento à equipa. E porque nestas coisas sou muito prático pedi-lhe apenas alguns dias para pensar pois precisa-va de falar com 2 pessoas, mas rapidamente lhe daria resposta. Assim, depois de falar com a Família e com o Partido em Al-fena, decidi aceitar o desafio e comuniquei-o ao Sr. Presidente.

JNV – Como foi a entrada no Executivo?SS – Esperava começar a tra-balhar de imediato, no mesmo dia em que iniciei funções. Mas infelizmente não foi isso que aconteceu. Todos recordar-se-ão que os Vereadores eleitos pela Coragem de Mudar deci-diram criar um «fait-divers» à volta da atribuição de um tem-po inteiro. Uma questão sem qualquer razão de ser, quer em termos jurídicos quer em ter-mos políticos. Mas infelizmente a política tem destas coisas e para pessoas como eu que vem de fora do sistema, chegam e se deparam com um cenário des-tes, começam logo a entender a razão da política se encontrar tão desacreditada.

JNV – Que balanço faz do seu trabalho?SS – O balanço em última ins-tância só pode ser feito pelos ci-dadãos e pelos funcionários da Autarquia. Mas estou satisfeito por ter dado início a novas me-todologias de trabalho assentes no rigor, respeito pela lei, jus-tiça e na proximidade, comple-mentado com «pedagogia», ou seja, explicar o porquê das deci-sões, quer aos técnicos quer aos Munícipes. Realizei mais de 100 audiências a Munícipes na Câmara, tendo sempre por base matérias muito sensíveis e delicadas e envol-vendo quase sempre assuntos referentes à fiscalização. Enten-

dia antes e continuo a entender hoje, que a Câmara deve ser mais transparente e amiga quan-do se relaciona com os Muníci-pes, para isso é muito importan-te melhorar a fundamentação das suas decisões, às quais está obrigada nos termos da Lei e ainda adoptar comportamentos pró-activos, disponibilizando o conhecimento e experiência dos seus técnicos para apontar so-luções aos Cidadãos. Por outro lado senti que os técnicos têm necessidade de ter um decisor que seja interventivo e que asse-gure o respeito da legalidade. q

JNV – Em Janeiro houve uma alteração da macro-estrutura da Câmara, viu os seus poderes serem reforçados, como enca-rou isso?SS – A revisão da macroes-trutura decorreu de alterações legislativas. Mas a verdade é que se inicialmente tinha como responsabilidade os pelouros do Ambiente e da Fiscalização a partir de Janeiro e com a revi-são da macroestrutura acumu-lei o Contencioso, os Assuntos Jurídicos, a Divisão de Docu-mentação, Informação e Apoio a Munícipes. Encarei isso como uma prova de confiança e o vo-lume de trabalho não me assus-ta, as verdadeiras dificuldades estão na gestão política e não no trabalho, não deveria ser assim, mas a verdade é que isso para mim foi uma novidade.

JNV – E foi nomeado Presi-dente do Conselho de Admi-nistração dos SMAES. Como encontrou os SMAES?SS – Encarei esta nomeação como uma manifesta prova de confiança do Presidente e da Câmara no meu trabalho, mas encarei-a sobretudo como uma autêntica «prova de fogo», um desafio enorme, pois trata-se de uma área na qual existe na opinião pública uma opinião generalizadamente negativa sobre o relacionamento da con-cessionária com os Munícipes. Havia muito trabalho por fazer. Juntamente com os meus dois colegas de Administração, que têm sido incansáveis no desem-penho de funções, decidimos retomar de imediato as reuniões do Conselho, passámos a reunir quinzenalmente, ao invés de reuniões mensais até então, pois havia muito trabalho para por em dia.

JNV – Muito se fala sobre a concessão das águas, foram feitos estudos e até foi nome-ada uma comissão municipal para avaliar a concessão. Qual a sua opinião?SS – Antes de responder a essa questão sensível importa fazer um ponto de situação relativa-mente a um conjunto de maté-rias que foram sendo resolvidas nestes últimos meses e que, sen-do «invisíveis» teimavam em perdurar. Retomamos em pleno o acompanhamento e a fiscali-zação efectiva da concessão, todas as semanas os Adminis-tradores dos SMAES deslocam-se à empresa para acompanhar todo o tipo de matérias. O plano de investimento contratualmen-te estabelecido e ao qual a con-cessionária está obrigada e em atraso desde 2012, foi posto em dia, foram articulados os proce-dimentos ao nível das contra-ordenações, conseguimos sen-sibilizar a concessionária para não avançar com processos de contra-ordenação contra as fa-mílias e pessoas que não efec-

“Continuar a fazer mais por Campo e melhor por Sobrado”

Este é o meu objetivo como candidato pelo Partido Socialista à presidência da Junta de Campo e Sobrado. Com o lema Juntos Conseguimos, Alfredo Sousa reuniu uma equipa de gente motivada, competente e dedicada para continuar o dinamismo e estratégia de desenvolvimento na freguesia de Campo e promove-lo na freguesia de Sobrado.

Muito temos feito pela freguesia de Campo e se mais não fize-mos foi por falta de apoio e interesse do atual executivo camarário. Acreditamos que passados 20 anos de uma gestão ruinosa do PSD, o Partido Socialista nas próximas eleições vai ganhar a Câmara Muni-cipal de Valongo e finalmente teremos o total apoio e cooperação no trabalho de ajuda e apoio à população, para assim melhorarmos sig-nificativamente a nossa capacidade de ação e o nosso desempenho. Trataremos as gentes de Campo e Sobrado de forma semelhante, atenta e preocupada, nunca aceitaremos ser tratados como cidadãos de 2ª. Trabalharemos para todos com dedicação e com afinco.

O que fizemos?Criamos o Gabinete Social que tem vindo a assumir um pa-

pel preponderante na resolução dos problemas sociais, através do atendimento, esclarecimento e orientação da população. Além da já habitual recolha de alimentos para as famílias mais carenciadas da freguesia, a Junta de Freguesia de Campo foi a única Junta de Fre-guesia do concelho de Valongo que, através do seu Gabinete Social, proporcionou à população o esclarecimento e apoio técnico no re-querimento das Taxas Moderadoras.

Apoiamos o Agrupamento de Escolas de Campo na aquisição de materiais de higiene e limpeza e na realização das diversas ativida-des e visitas de estudo dos alunos.

Premiamos o melhor aluno dos três últimos do Ensino Básico (7º, 8º, 9º) com a atribuição de uma Bolsa de Mérito.

Mantivemos a manutenção da Componente de Apoio à Família (CAF), permitindo conservar esta resposta, fundamental para mui-tas famílias de Campo, fazendo esta Junta de Freguesia um grande esforço financeiro para o conseguir.

Implementamos os projetos do Babybasquet para as crianças que frequentam o jardim-de-infância do Agrupamento de Escolas de Campo e o Minibasquete, hoje já com 4 equipas, no total de 80 atletas federados.

Requalificamos espaços totalmente abandonados, com o intuito de melhorar o nível de qualidade de vida da população.

Construímos um armazém que, além de dar resposta a uma ne-cessidade premente de garagem e armazenamento de materiais e equipamentos da Junta de Freguesia, visa dotar a Vila de Campo com um espaço multiusos, no piso superior, onde as Associações locais poderão desenvolver várias atividades.

Iniciamos o projeto do Centro Cívico, uma obra que permitirá o usufruto do espaço de laser do Rio Ferreira e, ainda, o alargamento da feira semanal, sem qualquer apoio da Câmara Municipal.

O que Vamos Fazer?Manter os mesmo eventos e apoios e ainda:Manter as Juntas de Freguesia de Campo e Sobrado abertas para

a prestação de todos os serviços de proximidade. Continuar a defesa intransigente para a rápida construção do

Centro de Saúde de Campo, cuja cedência do terreno já foi proto-colada;

Manter a componente de apoio à família (CAF), nas escolas e jardim-de-infância de Campo e Sobrado até às 19 horas, ajudando as famílias a conciliar a vida familiar com a profissional.

Promover, no mais curto de espaço de tempo, a requalificação da Via da Lomba, a Via da Gandra e Rua do Elias, em Sobrado.

Promover a requalificação e aproveitamento das levadas, açudes e das suas margens, dinamizando zonas de lazer;

Promover a criação do parque de convívio e de jogos no Campo Velho, em Sobrado;

Promover a criação do Museu das Bugiadas e Mouriscadas;Promover um maior dinamismo empresarial para atrair investi-

mento e, consequentemente, emprego.Manter o Gabinete de Atendimento Social e Criar um Programa

de Emergência Social, para apoiar as famílias que, comprovadamen-te, vivem em dificuldades extremas

Continuar com as diligências junto do IEFP de Valongo para realização das apresentações quinzenais no âmbito do desemprego.

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Vereador diz-se de consciência tranquila e respeita decisão do partido em não o reconduzir

Sérgio Sousa com sentimento do “dever cumprido”

12 setembro de 2013 Atualidade

tuaram a ligação à rede pública de abastecimento de água face às dificuldades financeiras que o País atravessa, conseguiu-se proceder à alteração da entidade que assegura o pagamento dos ordenados aos trabalhadores dos SMAES sem qualquer per-da de direitos dos trabalhadores, estamos em fase de conclusão de um processo que leve ao encerramento da contabilidade dos SMAES, processo que não tem razão de existir mas que ninguém conseguiu encará-lo de frente até agora. Sem falar nas inúmeras reuniões com téc-nicos quer da Câmara quer das Águas de Valongo, deslocações aos locais onde se fazem obras, audições a Munícipes. Foram 5 meses de intenso e profícuo tra-balho, só possível graças ao Sr. Craveiro e ao Sr. Luís Azevedo, meus pares no Conselho.

JNV – Mas o que tem a dizer sobre a concessão?SS – É minha convicção que a concessão pode vir a necessitar de um reequilíbrio contratual uma vez que as circunstâncias e as condições económicas, que são dinâmicas, mudaram. Mas seria irresponsável da minha parte, sem ter mais elementos concretos, avançar com um diagnóstico. Acho que os res-ponsáveis políticos, todos sem excepção, deveriam assumir uma postura mais construtiva e responsável, aguardando pelo estudo que está a ser feito e que deve ser concluído em breve para tomar uma posição. É pre-maturo assumir que a concessão foi ruinosa como dizem alguns, pois foi feito muito investimen-to no Concelho que de outra forma poderia não ter sido pos-sível fazê-lo, investimento esse «invisível» porque está debaixo dos nossos pés, mas também é verdade que o acompanhamen-to da concessão ao longo dos seus 13 anos pode ter pecado aqui e ali por alguma inércia. Uma coisa garanto, em 5 meses de trabalho nos SMAES, este Conselho de Administração já reuniu, debateu com técnicos, com trabalhadores e resolveu mais assuntos que nos últimos anos e isto não são palavras mi-nhas, são palavras de trabalha-dores dos SMAES, da Câmara e de Munícipes. Só espero e faço votos de quem possa vir a suce-der-nos mantenha esta postura e a melhore ainda mais.

JNV – Em entrevista recente o Presidente da Câmara falou de algumas matérias sensíveis, tais como o concurso de reco-lha de resíduos, a zona indus-trial de Alfena e o investimento da Jerónimo Martins. O que tem a dizer sobre isso?SS – Concordo com o Sr. Presi-dente quando defende, sobre o concurso de recolha de resídu-os, que a Câmara deve sempre optar por contratar serviços ao melhor preço garantindo ainda a qualidade do mesmo. Mas tam-bém defendo que devemos ser intransigentes e rigorosos com quem contratamos serviços e também devemos ser exempla-res no cumprimento das obri-gações legais a que estamos adstritos.Quanto ao investimento da “Jerónimo Martins” a resposta é mais complexa. Como sabe nunca participei na decisão e votação deste dossier. A minha opinião sobre investimentos, em abstracto, que se traduzam na criação de postos de trabalho é igual à de todos, ou seja, sou

a favor. Aliás, haverá alguém contra? Quanto ao terreno onde a mesma poderá vir a ser cons-truída, como todos esperamos, falta apenas o despacho do Sr. Secretário de Estado com vista à desafectação de REN, e que está na sua posse, tanto quanto sei, há muito tempo.Mas deixe-me dar a minha opi-nião sobre aquela zona em con-creto. Fala-se muito da criação de uma zona industrial naquela mesma área, do outro lado da rua, em condições análogas à que já lá se encontra. Sou fron-talmente contra, já o era no passado, continuo a sê-lo hoje e serei no futuro.E entendo que as Câmaras Mu-nicipais devem estar particular-mente atentas a estes fenóme-nos para que possam garantir os indispensáveis equilíbrios entre o interesse público e o interesse privado mas sempre no estrito e rigoroso cumprimento da lega-lidade, esse é o verdadeiro desa-fio de autarcas responsáveis. Fala-se muito na opinião públi-ca, que naquele local terão havi-do compra e venda de terrenos com o objectivo de ganhar di-nheiro através da desafectação posterior dos referidos terrenos, não sei se isso é verdade, mas uma coisa é certa, não pactuo nem concordo com soluções pontuais, ou temos uma visão integrada daquilo que queremos para o Concelho e onde quere-mos edificar equipamentos, ou então este tipo de soluções, mer-gulhadas ainda por cima nestas incertezas e dúvidas, comigo, não teriam lugar nunca. JNV – Para quem vem de fora da política o que tem a dizer sobre o funcionamento da Câ-mara?SS – Após um ano de trabalho posso afirmar que a Câmara precisa de decisores, ou seja, vereadores interventivos, ca-pazes e competentes, que asse-gurem confiança aos técnicos e funcionários que lá trabalham e que sejam implementados pro-cedimentos que alterem o rela-cionamento da Câmara com os cidadãos. É preciso assegurar que as decisões da Câmara se-jam efectivadas, mas também que a Câmara respeita a Lei e não força os cidadãos a recorrer aos Tribunais para fazer valer os seus direitos. A Câmara tem de ser uma pessoa de bem, respei-tada e vista como uma referên-cia no território que administra. E isto ainda não é uma reali-dade… Por isso fico verdadei-ramente surpreendido quando me vêm dizer que alguns dos candidatos dizem que “«aquilo» é só lá ir 4 horas por dia, com direito a telemóvel e a motoris-ta”… Também acho que deve-mos ter à frente dos destinos da Autarquia gente experimentada, com curriculum de vida e pro-fissional, estou convencido que qualquer pessoa pensa assim, só não entendo a razão dos parti-dos não perceberem isso…Ser responsável autárquico im-plica trabalhar a tempo inteiro, 24 horas por dia, analisar e es-tudar os dossiers, ter preparação técnica, experiência profissio-nal, respeitar a Lei e saber dar o exemplo aos cidadãos, nome-adamente nos dias que correm em que tantos sacrifícios são pedidos. Por isso mesmo en-tendi manter os meus hábitos, chegar às mesmas horas dos funcionários, utilizar prefe-rencialmente a minha viatura, frequentar os mesmos locais e nunca apresentar facturas de

gastos pessoais na Câmara. As coisas têm e precisam urgente-mente de mudar…

JNV – Qual a sua opinião sobre os funcionários da Câmara?SS – A mesma que tinha antes de lá ter entrado. São pessoas fantásticas, profissionais com-petentes, disponíveis, muitas das vezes para além do horário de trabalho e em fins de sema-na. Do meu ponto de vista o que falta na Câmara é apenas um real e mais efectivo acom-panhamento por parte dos deci-sores políticos. É essencial que quem vai desempenhar funções políticas tenha vocação, experi-ência de vida pessoal e profis-sional, que seja respeitado e que não se limite a ir lá proferir uns despachos com uns meros «con-cordo».

JNV – Comenta-se que duran-te a época de campanha exis-tem «instruções» para aliviar a fiscalização. É verdade?SS – Sei que se comenta isso. Já antes de ter assumido funções ouvia isso. Quem me conhece sabe que sou um defensor in-transigente do rigor e da lega-lidade. Também entendo que só podemos e devemos actuar no respeito pelos limites da Lei e nunca senti dificuldades em tra-balhar assim. Procurei sempre garantir e demonstrar que a Câ-mara assegura, de facto, igual-dade de tratamento para todos. Se esta postura não é do agrado de todos? Paciência! mas não pactuei nem pactuo com com-portamentos de «alívio» ou «intensificação» de acções de fiscalização em função de con-junturas eleitorais, custe o que custar, doa a quem doer. Isso não está no meu ADN, talvez por isso muitas pessoas me iam dizendo que não sou muito po-lítico e que assim não iria ficar muito tempo… A essas pessoas sempre disse que não sei ser e estar de outra maneira, e vendo aquilo que é a política que te-mos no nosso País, posso afir-mar que isso é o melhor elogio que me poderiam fazer!

JNV – Diz-se na freguesia que o PSD de Alfena e Guilherme Roque, o candidato à Junta de Freguesia de Alfena queriam que integrasse a lista candidata à Câmara. Porque motivo não integra a lista, o que aconte-ceu?SS – De facto, quer o PSD de Alfena, de forma unânime, quer o candidato do PSD à Junta de

Freguesia, defenderam e as-sumiram no lugar e momento próprio, que eu deveria integrar a lista candidata à Câmara Mu-nicipal em lugar elegível devido às minhas características mas sobretudo pelo trabalho que vi-nha a fazer e pela receptividade do mesmo junto das pessoas. Deixe-me dizer que esse apoio me sensibilizou muito, em par-ticular o de Guilherme Roque, por ser um verdadeiro modelo enquanto autarca, mas também enquanto militante do PSD, pois apesar de tudo o que viveu nunca virou costas ao partido e aos Alfenenses, é uma pessoa 100% leal para quem o acompa-nha e faz disso o seu modo de estar, um caso impar nos dias que correm e mesmo sem ser Presidente de Junta, nos últi-mos meses, funcionava como o «verdadeiro» Presidente de Jun-ta. Todos os dias me contactava, pedia para me deslocar a locais da Freguesia para resolver pro-blemas. Este relacionamento e o trabalho que estávamos a re-alizar foi fantástico e só tenho pena de não o poder continuar a fazer no futuro. O Guilherme como Presidente de Junta e eu como Vereador. Os motivos pelos quais não integro a lista? Trata-se de uma decisão do PSD de Valongo e do candidato à Câ-mara do meu partido. É uma de-cisão legítima e a qual tenho de respeitar.Ninguém me vai ver a adoptar comportamentos análogos a muitos políticos locais que ten-do sido afastados pelos respec-tivos partidos aparecem agora como apoiantes indefectíveis de outras candidaturas, talvez à procura de um cargo ou lugar. Não me revejo nesse tipo de comportamento, isso descredi-biliza a política e os políticos. Sou uma pessoa de convicções e gosto de estar acompanhado de gente séria, com opinião pró-pria e convicções fortes, mesmo que isso desagrade a alguns....

JNV – Conhece os candidatos que integram a lista do PSD à Câmara? E os restantes de ou-tros partidos?SS – De todos os partidos que concorrem à Câmara nestas elei-ções conheço alguns candidatos e não conheço outros. No meu partido passa-se o mesmo, mas isso é normal, de resto quem tem de os conhecer é o respon-sável pela elaboração da lista.

JNV – Conhece a 1ª candidata do PSD a Vereadora por Alfe-

na?SS – Não! Não conheço.

JNV – E sobre Alfena, qual a sua opinião sobre a relação da Câmara com Alfena? As pes-soas em Alfena queixam-se de que pouco ou nada foi feito, concorda?SS – Alfena é uma freguesia onde a iniciativa individual é preponderante. As pessoas es-tão tão habituadas a arregaçar as mangas e a fazer em vez de estar à espera que façam por elas, que isso foi uma das coisas que mais me surpreendeu quan-do vim morar para Alfena há 13 anos. Até 2005, graças a uma postura muito interventiva da Junta, de Guilherme Roque e a um bom relacionamento com o vereador de Alfena, à data o Sr. Eng.º Expedito Moreira muita coisa foi feita na freguesia. En-tretanto, deixando de existir este elo e de pessoas competentes e interessadas à frente dos desti-nos da Junta, foram-se perden-do dinâmicas. Alfena passou a ficar esquecida e a viver de «fo-gachos», de projectos pontuais e circunstâncias, sem estratégia de longo prazo. Passou a estar envolta em polémicas, com uma Junta de Freguesia descredibili-zada e ausente. Tudo isto, aliado ao facto de estarmos em clima de recessão económica, levou a que a cidade fosse ficando sem alguns dos projectos tão ansia-dos e merecidos. Alguns dos in-vestimentos feitos pela Junta de Freguesia nos últimos 2 man-datos também não produziram a rentabilidade esperada. Nos últimos anos pouco ou nada foi feito, é preciso inverter essa situação, mas sem mentiras ou falsas promessas, disso os Al-fenenses estão fartos, temos de falar verdade às pessoas!

JNV – O Presidente da Câma-ra, é público e notório teve uma grande aproximação, nos últi-mos meses, ao actual Presiden-te de Junta. Qual a sua opinião sobre isso?SS – Só o Sr. Presidente pode responder a essa pergunta. Eu acho que o último mandato na Junta de Freguesia de Alfena, com todo o respeito pelos inter-venientes, foi o pior desde o 25 de Abril. Um movimento inde-pendente que obteve a maioria absoluta nas eleições de 2009 e dispôs de todas as condições para governar com tranquilida-de e aprovar tudo, não poderia terminar o mandato em clima de guerrilha interna, com de-

sentendimentos profundos, chegando ao ponto de alguns membros do Executivo terem apresentado queixas ou de-núncias do Presidente da Junta junto do Tribunal de Contas por alegados «erros de gestão». De-pois para completar este quadro «negro», desentendem-se quan-to à execução de projectos que defenderam em período eleito-ral, por exemplo, uns queriam a realização de obras debaixo do viaduto da A41, outros já não o queriam. Para tudo isto só en-contro uma justificação: jogos políticos. Acho que quem tem estado à frente dos destinos da Junta fez o melhor que pode e que sabia, mas isso não chega e os Alfe-nenses merecem mais e melhor. A Junta de Freguesia precisa de ver devolvido o rigor e a cre-dibilidade que perdeu nos últi-mos anos, de por as contas em ordem.

JNV – Quem acha que vai ganhar as eleições, quer em Valongo para a Câmara, quer em Alfena para a Junta de Fre-guesia?SS – Não sei quem vai ganhar as eleições. Mas sei quem quero que ganhe. Como disse anterior-mente não viro as costas ao meu partido. Sou Social-democrata e quero sempre que o PSD ganhe as eleições. Em Alfena acredito que Gui-lherme Roque e o PSD vão ga-nhar. Alfena precisa hoje e nos tempos difíceis que vivemos, de um Homem sério, experien-te, que nunca virou as costas à sua gente e que sabe o que é gerir com rigor, credibilidade e honestidade uma Junta de Fre-guesia. O Guilherme, ao con-trário de outros, não precisa de se justificar perante os Alfenen-ses, de lhes pedir desculpa por os ter abandonado, de explicar porque entra e sai dos partidos consoante o momento e as cir-cunstâncias… Aproveito ainda para dizer que conheço cada um dos candidatos do meu partido às restantes Juntas de Freguesia, e quer Luís Ramalho, Manuel Poças e João Paulo Pereira são excelentes candidatos e as po-pulações de Ermesinde, Valon-go e de Campo-Sobrado ficarão muito bem servidas.

JNV – O que pensa fazer no futuro? O que gostava de ver realizado em Alfena?SS – Sei muito bem o que fazer a partir do dia 29. Sempre o sou-be, desde a primeira hora caso não me mantivesse nas funções de Vereador. Tenho a minha carreira profissional, o meu em-prego ao qual irei regressar com toda a naturalidade, exercendo a advocacia, algo que gosto muito e me faz sentir realizado. Nun-ca encarei a política como pro-fissão, ao contrário de muitos, para mim o exercício de cargos públicos deve sempre ser visto como algo de passagem, em que servimos e depois devemos ce-der lugar a outros.Em Alfena, vou continuar a ba-ter-me pela criação do Parque de Lazer, pela criação de circui-tos pedonais, no fundo pela va-lorização ambiental e melhoria da qualidade de vida da Cidade, gostava ainda que as artérias principais pudessem ser melho-radas pois causam transtornos profundos na qualidade de vida das pessoas que frequentam a nossa cidade. Alfena e os Alfe-nenses merecem-no!

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Ana Raquel Martins lider da JS afirma “quem paga a fatura são sempre os mesmos”

12 setembro de 2013 Diversos

A Juventude Socialista de Valon-go divulgou recentemente junto dos valonguenses aquilo a que chamou de cheque que cada cidadão deve por conta da Câmara Municipal.

Para Ana Raquel Martins, presi-dente da JS, “o lançamento do che-que advém do facto do Partido So-cialista e o seu candidato JMR terem optado (e bem) por uma campanha baseada nas ideias, nos projetos e no contacto com os cidadãos, sem entrar em “guerras” de palavras e de acusa-ções, mas apercebemo-nos que existe um desconhecimento profundo sobre a gestão desta autarquia que, de for-ma leviana e incompetente, levou à atual situação de dívida.

A JS, no seu jeito interventivo e irreverente, quer denunciar aquilo que o atual executivo tenta “masca-rar”, surgindo assim a ideia de en-viar um cheque à população, porque embora esta dívida resulte da gestão danosa do PSD, nos últimos 20 anos, são os munícipes de Valongo que a vão pagar, com cada equipamento que se encerre, com cada lâmpada que se apague.

60 milhões de dívidas não têm justificação, não podem ser escamo-teados e têm de ser denunciados”.

Para a dirigente juvenil “uma Câ-mara existe para servir os cidadãos e prestar um serviço público, não existe para dar prejuízo muito menos em montantes que hipotecam durante anos a fio o concelho e a qualidade de vida dos cidadãos.

Uma câmara deve apresentar obra mas com boas contas e gestão competente. Neste caso específico sabemos de onde veio a dívida e qual o montante, mas onde está a obra? Onde está? Nas avenidas fantasmas? Nas centralidades tão anunciadas e que resultaram num total fracasso? Nos mais de 92 processos que correm no tribunal contra a Câmara, muitos deles por favorecimento a empresas e empresários?

Sobre a utilização do dinheiro, refere Ana Raquel Martins “também nós queremos saber isso. Presumimos e parte dele sabemos para onde foi, mas só após a mudança é que sabere-mos com mais pormenor. Claro que nos últimos anos governou-se, não para garantir e melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos, mas ao contrário, governou-se em favor de uns em detrimento de outros. A divi-da era evitável,sem a mínima dúvida. Temos, felizmente, vários exemplos de municípios com obra feita, sem endividamento e que pagam a forne-cedores e empresas a horas”.

Acerca das políticas de juventude do atual executivo, a presidente da JS Valongo refere que “as opiniões, para não serem fraudulentas, devem ser baseadas em dados concretos. Ora, este executivo não apresenta qual-quer política para a Juventude, logo é difícil tecer uma opinião sobre algo que inexiste.

A JS defende uma política estru-turada para a Juventude, com sede

própria no Conselho Municipal da Juventude, donde deverão ser ema-nadas as orientações para essa mes-ma política. E não nos bastamos com medidas avulsas ou torneios de qual-quer um desporto. Temos uma ideia concreta sobre o que queremos para a juventude em Valongo porque fala-mos e discutimos diariamente com a juventude. Seja nas escolas, nas as-sociações, nos eventos que promove-mos ou no próprio contacto de rua. É necessária uma intervenção estrutu-rante e transversal que aglutine des-porto, cultura, solidariedade, empre-

go, empreendedorismo e, acima de tudo, participação da juventude nas escolhas do Concelho. Queremos e lutamos por uma juventude interven-tiva e participativa. É esse o nosso objectivo”.

No que concerne à participação da JS na campanha, Raquel Martins responde que se pode esperar tudo e nada. “Tudo que incite a juventude a um sobressalto democrático contra o atual estado deste Concelho e nada

A Encasa, marca registada da empresa Delgado Móveis, ultrapas-sou fronteiras para além do concelho de Valongo, sendo já presença em vários países. Com 24 anos de exis-tência nesta industria com duas lojas abertas ao público abriu em 2000 também em Paços de Ferreira, e tem vindo paulatinamente a marcar o seu lugar.

O gerente, José Delgado, desde os 12 anos que trabalha em mobiliário e não tem medo de desafios, embora saiba que “há que ter cuidado com os investimentos, porque o mercado está em permanente evolução”.

Depois da aposta em novas ins-talações fabris, o desafio agora é a internacionalização, sendo que fatia importante da produção é já para outros mercados como os de França, Espanha, Suiça, Noruega e Angola.

As novas instalações, certificadas e com licença de utilização indus-trial, possuem o mais moderno equi-pamento para um produto de quali-dade assim como todas as condições de laboração, quer no que respeita o ambiente, quer no que respeita os tra-balhadores.

A Delgado Móveis tem tido gran-de preocupação com o ambiente e daí usar na sua atividade madeira prove-niente de florestas sustentadas.

A oferta é vasta, com uma gama diversificada de modelos exclusivos em mobiliário para habitações, hote-laria e escritórios.

A estratégia da empresa foi al-terada com a dificuldade de escoa-mento de produto e a aposta atual tem sido uma parceria com um grupo que está a construir hotéis em Paris, Argélia e outros países. Atualmente a percentagem de exportação é de cer-

ca de 30%. Quanto ao futuro, José Delgado

vê alguma luz ao fundo do túnel, re-ferindo que “este ano aumentamos cerca de 10% as vendas, o que prova que estamos no caminho certo”.

Com duas dezenas de funcio-nários a Delgado Móveis até pode necessitar, a curto prazo de novos funcionários, devido ao aumento da procura.

Com várias encomendas em car-teira que fazem prever um contínuo aumento de trabalho, embora José Delgado acredite que “esse cresci-mento também se deve ao encerra-mento das fábricas com menos ca-pacidade de resistência. Acho que a pior fase já passou”.

Nas instalações da fábrica em Sobrado, a Delgado Móveis Encasa possui uma área de showroom com cerca de 500 metros e com peças inte-ressantes a preços com desconto que pode ir até aos sessenta por cento.

“Falta de incentivo da autarquia”

O empresário queixa-se da falta de apoio das autarquias locais, sobre-tudo da Câmara Municipal de Valon-go, referindo que “não há qualquer incentivo e com as dificuldades que a Câmara nos tem criado, parece que nos querem empurrar do concelho para fora, mas nós temos resistido. Durante mais de 20 anos de existên-cia nunca tivemos qualquer incentivo ou apoio. No que se refere a projetos, a situação é complicada, sempre que apresentamos propostas, as respostas foram sempre negativas e nunca nos deram alternativas. A situação deixa-me um bocado triste e desiludido,

porque as autarquias locais devem incentivar os empresários locais. Te-nho instalações comerciais em Paços de Ferreira e a situação é muito dife-rente. Por exemplo quando o IMI foi alterado, fui convidado, assim como todos os empresários que estão ins-talados naquele concelho, para uma reunião alargada para se debater o assunto. A Câmara ouviu os nossos anseios e esteve ao lado dos empre-sários. No concelho de Valongo te-nho duas fábricas e uma loja e nunca fui convidado para abordar qualquer tema. Há diferença de atitudes e pos-turas entre as duas câmaras, que até são do mesmo partido”.

JS enviou “cheque” aos valonguenses

Delgado Móveis na rota da qualidade

Candidatura autárquicaJosé Delgado integra a lista do

PS à União das Freguesias de Campo e Sobrado, como número dois.

As razões para esta integração têm a ver com “a amizade de longa data com Alfredo Sousa. Ele con-vidou-me e acho que ele é a pessoa indicada para estar à frente das duas freguesias. Por outro lado tenho ra-zões de queixa da actual Câmara e essa foi mais uma razão para ter aceitado o convite para este desafio. Se puder contribuir para uma mudan-ça, farei os possíveis. Este concelho precisa de mudança, de renovação e precisa urgentemente de um novo rumo”

que coloque em causa um desenvol-vimento sustentado do nosso Conce-lho. Não exigimos obras faraónicas, contentamo-nos com a abertura do executivo às nossas propostas e su-gestões. Só o facto de sermos ouvi-dos, parece uma meta irrealista para o atual executivo e isto tem de mu-dar”.

Sobre as expetativas para as elei-ções de 29 de Setembro, a respon-sável responde que está convicta de

um bom resultado: “contactámos dia-riamente com as pessoas e notamos que os cidadãos do concelho estão cansados desta gestão insensível e irresponsável. Os cidadãos querem governantes que trabalhem para ga-rantir o seu bem-estar e qualidade de vida e já perceberam que não é com este executivo que o conseguirão”.

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12 setembro de 2013 Educação/Desporto

No início de mais um ano letivo, com preocupações acrescidas para alunos, encarregados de educação e professores, o JNV ouviu o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo, Orlando Rodrigues.

JNV- Está tudo pronto para o ar-ranque do novo ano escolar?

OR - O arranque do novo ano es-colar, que agora começa, acontece cada vez mais de forma atempada e organi-zada. As escolas têm já uma experien-cia necessária para manter uma organi-zação perfeita para o arranque do ano lectivo. Desde há alguns anos que o ministério da educação coloca a maio-ria dos professores atempadamente e as aulas começam com tranquilidade na segunda semana de Setembro. O arran-que do ano lectivo é cada vez mais um problema resolvido.

JNV - Sente os professores moti-vados e confiantes?

OR - Para os professores mais uma vez, este ano letivo, começa com o pro-blema da insegurança no emprego e a falta de emprego. É dramático ver os milhares de professores que todos os anos vivem esta situação e este ano de uma forma ainda mais grave. São mui-tos os docentes que todos os anos ficam sem colocação na escola fruto de medi-das cada vez mais restritivas do minis-tério da educação quer no número de alunos por turma, quer no desenho cur-ricular, quer ainda noutras medidas que levam a uma diminuição muito grande no número de professores. Todos estes professores dão muito às escolas e aos alunos e não vêm reconhecido o seu trabalho e a sua dedicação ao ensino. É urgente repensar a situação destes mi-lhares de docentes.

JNV - E como encaram os alunos o regresso às aulas?

OR - Para os alunos o início do ano escolar é um misto de magia e emoção com a alegria de encontrar os amigos, os professores e a escola onde passam muito tempo juntos. É um momento especial para todos os alunos sobre-tudo para os que vêm de novo. É uma nova comunidade que se forma, uma grande comunidade com muitos alunos professores e funcionários. Todas estas pessoas vão conviver no mesmo espaço durante muito tempo.

JNV - E os pais?OR Para os pais este é também um

dia diferente porque passam a entregar os filhos na escola confiando-os aos professores com o objectivo de que aprendam e se formem para terem su-cesso na sua vida. Esta é uma confiança absoluta dos pais na escola procurando esta corresponder sempre à expectati-va dos pais. É necessário compreender também as dificuldades das famílias para apoiarem os filhos na escola so-bretudo as dificuldades financeiras e de tempo disponível. A responsabilização dos pais para a importância do acom-panhamento dos filhos na escola tam-bém deve acontecer. O sucesso educa-tivo dos alunos depende não apenas da escola e dos professores mas também da participação dos pais no acompa-nhamento do processo educativo dos

filhos.

JNV - Considera que a escola tem uma ação de apoio social cada vez mais evidente e necessária?

OR - Para a escola o aluno é o cen-tro da vida escolar em função do qual tudo funciona. Neste tempo de crise as escolas estão cada vez mais atentas às necessidades dos alunos relativamente à questão social, sobretudo a alimen-tação e a situação familiar. No entanto face às exigências que são feitas às es-colas estas têm pouca capacidade para prestarem o apoio necessário a cada aluno porque os problemas são muitos e variados.

A autarquia podia e devia, ter aqui um papel importante constituindo equi-pas multidisciplinares com psicólogos e assistentes sociais de forma a respon-der às necessidades dos alunos e das famílias libertando as escolas dessas funções para as quais não tem recursos. Este seria um apoio importante para as escolas que devem estar libertas para fazer o que sabem fazer bem que é o processo de ensino aprendizagem. A questão social bem podia ficar na de-pendência da autarquia que tem recurso para o fazer e que sabe fazer bem ou deveria saber.

JNV - Existem carências e dificul-dades no agrupamento escolar?

OR - Existem e neste novo ano as escolas vão continuar a viver com difi-culdades. As dificuldades são variadas desde logo as instalações e a sua ma-nutenção.

Vamos continuar, mais um ano es-colar, com o mau estado de conserva-ção dos edifícios escolares das escolas de Valongo nomeadamente as Escolas Secundárias de Ermesinde e de Valon-go. Estas escolas que deveriam ter sido intervencionadas pela empresa Parque Escolar não o foram e por isso alunos e professores trabalham em más con-dições e com a limitação dos espaços. O mesmo acontece com as escolas bá-sicas de Valongo e de Ermesinde que precisam de grande melhoria dos seus espaços.

JNV - A câmara Municipal deve-ria intervir?

OR - A autarquia que tem recursos humanos qualificados podia ser um parceiro importante das escolas na re-solução dos vários problemas das ins-talações escolares nomeadamente os edifícios escolares e os jardins. A defi-ciente qualidade dos edifícios escolares destas escolas de Valongo tem levado à saída de alunos para as escolas da Maia e para as escolas de outros concelhos à nossa volta. Também aqui a autarquia poderia ter tido um outro envolvimento de forma a garantir as obras de melho-ria destas escolas. Note-se que Valongo foi o único concelho à nossa volta que não teve nenhuma escola renovada pela empresa parque escolar. Deveríamos ter sido mais persistentes na exigência das obras de melhoria.

No novo ano escolar, que agora co-meça, esperamos que haja uma melho-ria significativa nos diferentes órgãos na área da educação nomeadamente o Conselho Municipal de Educação. É fundamental que este órgão exerça as

competências que lhe assistem por lei que defina a política educativa para o concelho o que não está a acontecer. As discussões precisam de ser mais pro-fundas e com a envolvência de todos os seus intervenientes já que a educação no concelho passa pelas diferentes áre-as de intervenção local.

Também a Comissão de Protecção de Crianças e jovens de Valongo preci-sa de ter mais recursos para cumprir as suas funções de acompanhamento dos jovens e crianças em risco de abandono escolar, de violência e de marginaliza-ção. É necessário um acompanhamento mais próximo das famílias e dos alunos com uma efectiva presença no terreno de forma a tomar conhecimento real dos problemas dos alunos e das famí-lias e encontrar as soluções para eles.

JNV - Mas a autarquia tem pro-gramas de apoio às famílias, não fun-cionam?

OR - A Componente de Apoio à fa-mília, as CAF, quer do Pré-escolar que a autarquia entregou a outras institui-ções locais, quer a CAF do 1º ciclo que nas escolas de Campo está entregue à respectiva associação de pais com um bom funcionamento, entendemos que a autarquia deveria ter um papel mais interventivo, porque a competência é sua, e não o que efetivamente fez, que foi entregar pura e simplesmente esta componente, a outras entidades.

Acresce que no âmbito das CAF do

Entrevista a Orlando Rodrigues, diretor do Agrupamento de Escolas de Campo

Um novo ano escolar, uma esperança renovada

Pré-escolar está o pessoal não docente que ao fim de vários anos de serviço à autarquia de Valongo esta não lhes re-novou o contrato. No concelho foram mais de 100 pessoas, algumas com ex-periencia de trabalho, com alunos, de seis anos e que após não ter sido reno-vado o contrato pela autarquia as outras entidades contrataram-nas para exacta-mente as mesmas funções como CEI, contractos de emprego inserção, a um custo muito baixo. Esta é uma situação de grande injustiça para estes trabalha-dores que são usados pelas entidades a baixo custo.

Também neste ano lectivo o servi-ço de refeições do 1º ciclo será entre-gue a associações locais o que preocu-pam as escolas já que estas entidades não têm suporte financeiro em caso de

atraso de pagamento quer do ministério da educação quer da autarquia. Verifi-ca-se desta forma que paulatinamente a autarquia de Valongo está a abandonar o exercício das suas competências em matéria de educação.

JNV - Qual tem sido a atenção dada pela Câmara à educação?

OR - Neste novo ano escolar que agora começa gostaríamos que a edu-cação fosse um desígnio no concelho de Valongo, que fosse uma prioridade, o principal investimento no sentido da melhoria das qualificações dos cida-dãos de forma a fazer de Valongo um concelho desenvolvido e com futuro. O futuro de Valongo passa essencialmen-te pela qualificação das pessoas.

A Patinagem Artística é, das várias modalidades do Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo, uma das de maior destaque, pelos resultados evidenciados ao longo dos anos. A sua credibilidade é sustentada pelo vínculo que man-tém à Associação de Patinagem do Porto e à Federação Portuguesa de Patinagem.

Atualmente, conta com vinte e cinco atletas, preparados física e artisticamente pela treinadora Cláudia Martins. A maioria dos atletas são raparigas, o que se jus-tifica, por um lado, pelo facto de os rapazes valonguenses amantes de patinagem procurarem mais frequentemente singrar no hóquei em patins, pela tradição da mo-dalidade em Valongo, e por outro lado pelo estigma que muitas ve-zes atribui feminidade à modali-dade.

A secção sobrevive à custa das mensalidades dos atletas e de pa-trocínios concedidos por diversas entidades / empresas.

Os treinos, que até agora se realizavam no Pavilhão Municipal de Valongo, passarão a repartir-se por este espaço e pelo novo pavi-lhão de Campo, o número dois, que

será inaugurado no próximo sábado, dia catorze. Os atletas, federados, treinam em dois grupos distintos, devido à especificidade e às exigên-cias dos níveis de competição em que se encontram e participam em provas de promoção, campeonatos, torneios e festivais.

No próximo dia vinte e oito, sá-bado, pelas dezassete horas, realiza-remos o nosso XII Festival, no Pavi-lhão Municipal de Valongo. Trata-se de um evento no qual os atletas têm oportunidade de, em clima de festa,

proporcionar um espetáculo de qualidade à comunidade local, no qual exibem muito do que vão alcançando ao longo de um ano de trabalho e dedicação. Para en-riquecer ainda mais esse espetá-culo, convidámos outros clubes, pertencentes às Associações de Patinagem do Porto, do Minho e de Aveiro. Aproveitámos para apresentar aqui o nosso convite a todos. Venham assistir ao nosso festival!

Patinagem do Núcleo organiza festival dia 28

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Publicidade12 setembro de 2013

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Visite na Expoval, em Ermesinde, de 12 a 15 de setembro o Espaço BNI Elite (Stands 51,52 e 53) e conheça algumas das empresas que fazem parte do BNI Elite.Faça perguntas, saiba mais sobre o BNI e sobre as empresas que o integram.Recorde-se que as reuniões do BNI Elite são no restaurante Regional Valonguense, às terças feiras, das 6h45 às 8 da manhã.

Givers Gain - Dar para receber

Visite-nos na Expoval e nas nossas instalações

em Valongo