jornal crq-x - 14º edição

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A QUÍMICA DA BOLA Estamos num ano histórico, veja como a Química marcará presença! R. Floriano Peixoto, 2020 - José Bonifácio Fortaleza /CE - CEP: 60.025-131 Ano IX – Ed. XXI – Junho de 2014. INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA-CE NEWS CRQX Veja nesta edição: DIA NACIONAL DO PROFISSIONAL DA QUÍMICA ACONTECE NO MUNDO DA QUÍMICA HEMODIÁLISE SEGURA DEPENDE DA QUALIDADE DA ÁGUA.

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Jornal CRQ-X - 14º Edição

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Page 1: Jornal CRQ-X - 14º Edição

A QUÍMICADA BOLAEstamos num ano histórico, veja comoa Química marcará presença!R. Floriano Peixoto, 2020 - José Bonifácio

Fortaleza /CE - CEP: 60.025-131 Ano IX – Ed. XXI – Junho de 2014.

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA-CE

N E W SCRQX

Veja nesta edição:

DIA NACIONAL DO PROFISSIONALDA QUÍMICA

ACONTECE NO MUNDODA QUÍMICA

HEMODIÁLISE SEGURA DEPENDEDA QUALIDADE DA ÁGUA.

Page 2: Jornal CRQ-X - 14º Edição

A Responsabilidade Social do Pro�ssional da Química.

EDITORIAL.

O Estado mo derno, ao mesmo temp o em que assegura as l ib erdades individuais, condiciona- as a cer tas restr içõ es, em prol do interesse públ ico.

B o cayuva Bulcão.

A responsabilidade do pro�ssional perante a sociedade está intimamente ligada ao exercício de sua atividade técnica, na área de sua especialidade, e ao compromisso perante o Conselho Regional de Química da sua jurisdição. Qualquer atividade exercida pelo pro�ssional da química, dentro de sua especialidade, independente da assunção de responsabilidade técnica perante entidade pública ou privada, expressa uma responsabilidade para com o órgão �scalizador da sua pro�ssão. Assim, o pro�ssional da química, conforme Art. 25 da Lei nº 2.800, para o exercício de sua pro�ssão, é obrigado ao registro no Conselho Regional de Química, a cuja jurisdição estiver sujeito, �cando obrigado ao pagamento de sua anuidade ao respectivo CRQ.

Dentro deste contexto, o pro�ssional deve desempenhar corretamente sua atividade para a obtenção de bons produtos e a execução de serviços de boa qualidade em benefício da sociedade, bem como estar devidamente regularizado no CRQ de sua jurisdição, que só poderá exercer sua ação social através da �scalização do exercício pro�ssional com a adesão do pro�ssional da química.

Acredite: ler nunca é demais. Não importa se é um livro, uma revista de moda ou bulas de remédios, o que importa é que você leia com bastante frequência. A leitura não só te informa como também melhora a memoria, a capacidade de concentração e o conhecimento sobre a língua.

LER MUITO

entidades que produzam, fabricam, comercializam, forneçam, transportam, distribuam produtos químicos, produtos industriais, insumos da área da Química e prestam serviços de natureza Química.

O Conselho Federal de Química, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 1° e 8°, alínea f, e artigos 15 e 24 da Lei n° 2.800 de 18/06/1956, e tendo em vista os mandamentos estatuídos nos artigos 334, 335, 337, 341, 350 do Decreto-Lei n° 5.452/43 - Consolidação das Leis do Trabalho, a Lei n° 8.078 de 11/09/90 - Código de Defesa do Consumidor;

Considerando o Decreto Federal n° 85.877 de 07 de abril de 1981, que estabelece normas para execução da Lei

Considerando as Resoluções Normativas do Conselho Federal de Química de números 12/59 e 133/92, que dispõem acerca da Responsabilidade Técnica dos

Considerando as Resoluções Ordinárias do Conselho Federal de Química de números 927/70, 9.593/2000 e a Resolução n° 241/2011, que tratam da aplicação do

educacional do prestador de serviços; resolve:

Art. 1° - Para efeito desta Resolução são adotadas as

I - Operações Unitárias - Operações onde ocorrem transformações físicas e/ou físico-químicas e/ou fenômenos de transporte, realizadas em equipamentos

por meio da aplicação dos fenômenos de transporte permitem e complementam:

a) A otimização e interação das conversões químicas nos processos industriais;

b) A preparação das matérias primas a serem processadas;

c) A otimização e racionalização energética dos processos;

líquidos e gasosos.

II - Matéria-Prima da Área da Química - Material natural de origem mineral, animal ou vegetal ou ainda material sintético, o qual após as transformações químicas e/ou operações unitárias a que é submetido no processo

desejado.

III - Insumo da Área da Química - Produtos químicos ou produtos industriais utilizados como matéria básica em qualquer etapa de um processo de fabricação de outros produtos.

IV - Produto Químico - Produto que contém uma ou mais substâncias químicas, obtido por qualquer processo, sob controle de qualidade,

particular estabelecido entre consumidor e fabricante.

V - Produtos Industriais da Área da Química - Produtos obtidos por processos industriais, sob controle de qualidade, através reações químicas controladas e/ou operações unitárias, agentes físico-químicos ou biológicos, derivados de matéria-prima de origem animal, vegetal, mineral ou de material sintético, de modo a atender aos padrões estabelecidos pela legislação vigente.

VI - Responsabilidade Técnica na Área da

química legalmente habilitado envolvendo o

produtos fabricados ou serviços prestados, de conformidade com normas estabelecidas.

VII - Químico-Responsável ou Responsável

supervisão de laboratório de controle de qualidade e/ou controle de processos, de setores de indústria, da fabricação de produtos e/ou serviços químicos, e bem assim de produtos industriais obtidos por meio de reações químicas dirigidas (controladas) e operações unitárias da indústria química.

VIII - Correlatos - Qualquer produto e/ou

Dispõe sobre a responsabilidade técnica de �rmas ou entidades que produzam, fabricam, comercializam, forneçam, transportam, distribuam produtos químicos, produtos industriais, insumos da área da Química e prestam serviços de natureza Química.

O Conselho Federal de Química, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 1° e 8°, alínea f, e artigos 15 e 24 da Lei n° 2.800 de 18/06/1956, e tendo em vista os mandamentos estatuídos nos artigos 334, 335, 337, 341, 350 do Decreto-Lei n° 5.452/43 - Consolidação das Leis do Trabalho, a Lei n° 8.078 de 11/09/90 - Código de Defesa do Consumidor;

Considerando o Decreto Federal n° 85.877 de 07 de abril de 1981, que estabelece normas para execução da Lei 2800/56 sobre o exercício da pro�ssão de químico;

Considerando as Resoluções Normativas do Conselho Federal de Química de números 12/59 e 133/92, que dispõem acerca da Responsabilidade Técnica dos Pro�ssionais da Química;

Considerando as Resoluções Ordinárias do Conselho Federal de Química de números 927/70, 9.593/2000 e a Resolução n° 241/2011, que tratam da aplicação do Código de Ética dos Pro�ssionais da Química;

Considerando que a legislação que de�ne as atribuições pro�ssionais se baseia na natureza da formação educacional do prestador de serviços; resolve:

Art. 1° - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes de�nições:

I - Operações Unitárias - Operações onde ocorrem transformações físicas e/ou físico-químicas e/ou fenômenos de transporte, realizadas em equipamentos especí�cos, tanto em escala piloto como industrial, que por meio da aplicação dos fenômenos de transporte permitem e complementam:

a) A otimização e interação das conversões químicas nos processos industriais;

b) A preparação das matérias primas a serem processadas;

c) A otimização e racionalização energética dos processos;

d) A separação e/ou puri�cação dos produtos intermediários e/ou �nais dos processos;

[email protected]

e) O controle e tratamento de e�uentes sólidos, líquidos e gasosos.

II - Matéria-Prima da Área da Química - Material natural de origem mineral, animal ou vegetal ou ainda material sintético, o qual após as transformações químicas e/ou operações unitárias a que é submetido no processo industrial, transforma-se no produto �nal desejado.

III - Insumo da Área da Química - Produtos químicos ou produtos industriais utilizados como matéria básica em qualquer etapa de um processo de fabricação de outros produtos.

IV - Produto Químico - Produto que contém uma ou mais substâncias químicas, obtido por qualquer processo, sob controle de qualidade, que satisfaça uma especi�cação o�cial ou particular estabelecido entre consumidor e fabricante.

V - Produtos Industriais da Área da Química - Produtos obtidos por processos industriais, sob controle de qualidade, através reações químicas controladas e/ou operações unitárias, agentes físico-químicos ou biológicos, derivados de matéria-prima de origem animal, vegetal, mineral ou de material sintético, de modo a atender aos padrões estabelecidos pela legislação vigente.

VI - Responsabilidade Técnica na Área da Química - Função que exerce o pro�ssional da química legalmente habilitado envolvendo o sentido ético-pro�ssional pela qualidade dos produtos fabricados ou serviços prestados, de conformidade com normas estabelecidas.

VII - Químico-Responsável ou Responsável Técnico - Pro�ssional da Química registrado em CRQ, que exerce direção técnica, che�a ou supervisão de laboratório de controle de qualidade e/ou controle de processos, de setores de indústria, da fabricação de produtos e/ou serviços químicos, e bem assim de produtos industriais obtidos por meio de reações químicas dirigidas (controladas) e operações unitárias da indústria química.

VIII - Correlatos - Qualquer produto e/ou

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CONHEÇA A RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 254, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013 DO CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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equipamento que para ser utilizado na Área Tecnológica requer a aplicação do conhecimento de Química de conformidade com o artigo 341 do Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943 - CLT.

Art. 2° - Constituem atribuições privativas dos pro�ssionais da Química, a responsabilidade técnica de �rmas individuais de pro�ssionais e as demais �rmas, coletivas ou não ou de entidades que têm como atividades a área da Química:

a) prestação de serviços, produção, fabricação, comercialização, distribuição, fornecimento, transporte de produtos químicos, produtos industriais, insumos e correlatos para qualquer �nalidade;

b) assessoramento técnico na produção, industrialização, comercialização, distribuição ou fornecimento dos produtos e insumos supramencionados;

c) análise química e físico-química, químico-biológica, �toquímica, bromatológica, químico-toxicológica, sanitária e legal, padronização e controle de qualidade;

d) produção e tratamento prévio e complementar de produtos químicos, produtos industriais, insumos da área da Química e de resíduos resultantes destas atividades;

e) tratamento, em que se empreguem reações químicas controladas e operações unitárias, de águas para �ns potáveis, industriais ou para piscinas públicas e coletivas, esgoto sanitário e de rejeitos urbanos e industriais;

f ) mistura, ou adição recíproca, acondicionamento, fracionamento, embalagem e reembalagem dos produtos químicos e industriais, insumos e seus derivados, cuja manipulação requeira conhecimentos de Química;

g) estocagem de produtos tóxicos, corrosivos, in�amáveis ou explosivos;

h) fabricação, fracionamento ou importação de ingredientes destinados à alimentação ou seus aditivos tecnológicos, nutricionais ou sensoriais destinados a alimentação humana ou animal, e bem assim, a realização de análises químicas, físico-químicas, microbiológicas, de aditivos, resíduos e contaminantes eventuais desses produtos.

Art. 3° - Compete aos pro�ssionais de Química, a respon-sabilidade técnica do exercício das atividades menciona-das no art. 2°, quando referentes à:

a) órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou a seus departamentos especializados, no âmbito de suas atribuições;

b) estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos com destinação farmacêutica para uso humano e

veterinário, insumos para produtos dietéticos e para cosméticos, com ou sem ação terapêutica;

c) �rmas e entidades públicas ou privadas que atuem nas áreas de Química e de tecnologia agrícola ou agropecuária, de Mineração e de Metalurgia;

d) controle de qualidade de águas potáveis, de águas de piscina, praias e balneários;

e) exame e controle da poluição em geral e da segu-rança ambiental, quando causadas por agentes químicos e biológicos;

f ) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos cosméticos com ou sem ação terapêutica, produtos de uso veterinário sem indicação terapêu-tica, produtos saneantes, inseticidas, raticidas, antis-sépticos e desinfetantes;

g) estabelecimentos industriais que fabriquem produtos dietéticos e alimentares;

h) segurança do trabalho em estabelecimentos públicos ou particulares;

i) laboratórios de análises químicas de estabeleci-mentos metalúrgicos.

Parágrafo Único - Estão incluídas neste artigo (ex vi art. 334, § 2° Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943 - CLT) a responsabilidade técnica das ativi-dades constantes do Decreto n° 20.377/31, referen-tes às alíneas d, e e f descritas a seguir:

d) o fabrico dos produtos biológicos;

e) as análises reclamadas peia clínica médica;

f ) a função de químico bromatologista, biologista e legista.

Art. 4° - Cabe aos pro�ssionais da Química (ex vi art. 341 Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943 - CLT) a responsabilidade técnica pela execução de todas as atividades que, não especi�cadas na presente Resolução, exijam por sua natureza a aplicação de conhecimentos de Química.

Art. 5° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no DOU.

BRASIL, 13 DE DEZEMBRO DE 2013

JESUS MIGUEL TAJRA ADADPresidente do Conselho

ROBERTO LIMA SAMPAIODiretor Secretário

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[email protected]

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II - Matéria-Prima da Área da Química - Material natural de origem mineral, animal ou vegetal ou ainda material sintético, o qual após as transformações químicas e/ou operações unitárias a que é submetido no processo

III - Insumo da Área da Química - Produtos químicos ou produtos industriais utilizados como matéria básica em qualquer etapa de um processo de fabricação de outros produtos.

IV - Produto Químico - Produto que contém uma ou mais substâncias químicas, obtido por qualquer processo, sob controle de qualidade,

particular estabelecido entre consumidor e

V - Produtos Industriais da Área da Química - Produtos obtidos por processos industriais, sob controle de qualidade, através reações químicas controladas e/ou operações unitárias, agentes físico-químicos ou biológicos, derivados de matéria-prima de origem animal, vegetal, mineral ou de material sintético, de modo a atender aos padrões estabelecidos pela

VI - Responsabilidade Técnica na Área da

química legalmente habilitado envolvendo o

produtos fabricados ou serviços prestados, de conformidade com normas estabelecidas.

VII - Químico-Responsável ou Responsável

supervisão de laboratório de controle de qualidade e/ou controle de processos, de setores de indústria, da fabricação de produtos e/ou serviços químicos, e bem assim de produtos industriais obtidos por meio de reações químicas dirigidas (controladas) e operações unitárias da indústria química.

VIII - Correlatos - Qualquer produto e/ou

Mais uma vez a emoção está no ar. Ou melhor, nos campos de futebol e o maior evento de todos os tempos nesse esporte acontece dessa vez no Brasil. Um espetáculo que mexe com todos, inclusive com a Química. Uma verdadeira equipe de produtos químicos marca presença nos estádios. E, apesar de alguns nomes que, caso fosse necessário serem pronunciados durante a partida, certamente levariam os “Galvões Buenos” ao desespero. Mas, sem essa equipe química o futebol perderia muito do seu colorido.

Repare no gramado. Lá podem estar os fertilizantes agrícolas superfosfato triplo, cloreto de potássio e sulfato de amônio, que jogam em conjunto com os herbicidas para manter verde, �rme e uniforme, a base em que rola a “pelota”. E por falar em bola, adivinhe só quem suporta tantos chutes: o poli (cloreto de vinila), que substituiu com vantagens o couro de procedência animal na fabricação do artigo essencial a qualquer partida: a bola de futebol. O poli (cloreto de vinila), muito conhecido em todo o mundo como PVC, é, aliás, um verdadeiro polivalente. Ele poderá ser encontrado nas bandeiras agitadas pelos torcedores, no sistema para drenar o campo e até mesmo na cobertura das cadeiras do estádio. Faça chuva ou faça sol, a manta de PVC estará lá, garantindo o espetáculo. Mas há outros integrantes na equipe química. Para os pés dos jogadores, estão escalados o ABS ou o polipropileno, utilizados na fabricação das travas das chuteiras, além de resinas de poliuretano, elastômeros e adesivos especiais, tudo para permitir passes que encantem (ou desencantem) a torcida.

Para os uniformes, estão escaladas as micro�bras de poliéster, mais resistentes a puxões (atenção para o cartão amarelo), mais leves e confortáveis. E, para segurar a bola, evitar dúvidas e liberar o grito de gol, lá está a rede de náilon, cobrindo o que os locutores de rádio costumavam de�nir como “a cidadela”.

A Química, é claro, também vai estar na torcida, pintando rostos com tintas especiais, fazendo barulho com cornetas de polietileno e tambores que utilizam �lmes de poliéster em vez de couro animal, e saudando as equipes com o nitrato de potássio, empregado na fabricação de fogos de artifício. A Química, pelo que você já percebeu, tem participação garantida em todos os grandes espetáculos!

FONTE: CRQ-VII/DJALMA NUNES

AGRADECIMENTOS Agradecemos às empresas registradas no CRQ que enriqueceram nossos eventos recentes com seus produtos, durante os co�ee-breaks:

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A QUÍMICA DA BOLA

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IMPORTANTE

SABER!

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HEMODIÁLISE SEGURA DEPENDE DA QUALIDADE DA ÁGUA.

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depende da hemodiálise para continuar existindo. A

tratamento a volumes de água que variam de 18 a 36 litros por ano. Por isso, se essa água não for corretamente tratada, contaminantes químicos, bacteriológicos e tóxicos poderão ser transferidos para o paciente, causando doenças e até mesmo a morte.

Para controlar a qualidade do insumo principalmente da diálise, a água utilizada nas sessões, a clínica de hemodiálise tem a opção de contratar um laboratório de análises químicas, cuja competência estará em realizar exames diários, mensais e semestrais na água. Além disso, é recomendável que a clínica disponha de um sistema de depuração da água. Nesse sentido atua a chamada osmose reversa, um equipamento que tem a

Esse processo tem a propriedade de remover íons, sais, metais, ou seja, ele retém componentes que vem na água e que não interessam para hemodiálise, explica o químico Marcelo Leal, responsável técnico do Laboratório (RS), que monitora a água de sete clinicas de hemodiálises.

A participação do químico está relacionada ao monitoramento

manutenção técnica deve ser rigorosa. As várias partes envolvidas, clínica, assistência técnica do equipamento, laboratório tem competências diferentes, mas se existir uma falha no sistema de osmose reversa, por exemplo, a água

feita pelo laboratório.

A clinica gerencia tudo e quando contrata assistência, precisa ter critério, ser rigorosa. O fornecedor precisa ter compromisso ético com o cliente, destaca Marcelo Leal.

É função do laboratório, encaminhar à clinica de hemodiálise um técnico químico treinado para que a coleta de amostra seja feita de maneira adequada. Nesta etapa, a esterilização e a despirogenização de todo o material de coleta é imprescindível. A amostra deve ser preservada em temperatura abaixo de 8º C até chegar ao laboratório. Lá acontece o processamento do material, quando é realizada a contagem total de bactérias.

Na rede de abastecimento da hemodiálise, é permitido 200 colônias de

a clinica de hemodiálise informando se a água está de acordo com os limites estabelecidos pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Desde 2004, com a publicação da Resolução, nº 154, que estabelece o regulamento técnico para o funcionamento dos serviços de diálise, as

tabela com os componentes que devem ser controlados na água e os valores máximos permitidos. Além disso, a água que vem da rede pública deve apresentar potabilidade, conforme a Portaria nº 518, do Ministério da Saúde.

FONTE: CRQ-V/MARCELO LEAL

Padrão de qualidade da água tratada utilizada na preparação de solução para diálise:Excelência em qualidadePara garantir o reconhecimento formal da competência do laboratório que realiza ensaios, a Anvisa instituiu a Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas). A rede é composta

habilitados pela Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública (GGLAS/Anvisa), e/ou credenciamento pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e qualidade Industrial (Inmetro). A GGLAS/Anvisa habilita os laboratórios segundo critérios estabeleci-dos na ABNT ISO/ IEC 17025,BPL, BPC e a ISO/ Guias 43, instrumentos internacionais sobre qualidade de serviços e produtos. O objetivo é assegurar a excelência na qualidade dos serviços prestados pelas entidades que fazem parte do Reblas.

CaruaruAtualmente, existem parâmetros claros que estabelecem as condições da água utilizada nas sessões de hemodiálise, mas não foi sempre assim. Em 1996, no município pernambucano de Caruaru, mais de 60 doentes renais perderam a vida devido à contaminação. A água, transportada por caminhão pipa e sem tratamento adequado, apresentava toxina de ciano bactéria. Amplamente divulgado na época, o caso alertou para a necessi-dade de um controle mais rígido, nas normas que regulam a qualidade da água empregada, nesse tipo de tratamento. Felizmente, o acidente ocorrido em Caruaru acabou se tornando um divisor na história de hemodiálise no Brasil.Fonte: Anvisa

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a) Palestra do CRQ-X na UFC de Russas.No dia 05 de abril, o Fiscal Robério Rodrigues Pereira da Silva, acompanhado da Profª Ana Maria de Queiroz, proferiu palestra na cidade de Russas para os alunos do Curso de Licenciatura em Química Virtual (semipresencial), versando sobre Atividades do CRQ e as Atribuições dos Licenciados em Química.

b) Palestra na UFCNo dia 18 de março do corrente ano, o Presidente do CRQ-X, Prof. Cláudio Sampaio Couto, acompanhado do Fiscal do Conselho Robério Rodrigues Pereira da Silva, pronunciou palestra para os alunos do Curso de Bacharelado em Química da Universidade Federal do Ceará, em sala de aula do curso, no Campus do Pici, versando sobre a responsabilidade social dos Conselhos e Ordens das Profissões Regulamentadas, o Sistema CFQ-CRQ’s, a Fiscalização do Exercício Profissional, as Categorias de Profissionais da Química, as Atribuições e Campo de Atuação dos Profissionais.

c) Reunião da ACQ – Academia Cearense de QuímicaA ACQ reuniu-se no dia 14 de abril do corrente ano, com a presença dos Acadêmicos: Duílio de Menezes Fontenele (Cadeira 2), Cláudio Sampaio Couto (Cadeira 3), João José Hiluy Filho (Cadeira 4), Ary Marques da Silva (Cadeira 7), João Aldésio Pinheiro Holanda (Cadeira 10), Roberto Lima Sampaio (Cadeira 12), José Osvaldo Beserra Carioca (Cadeira 13), Airton Marques da Silva (Cadeira 14), Sérgio Maia Melo (Cadeira 15), Cláudia Christina Bravo e Sá Carneiro (Cadeira 17), Raimundo Guilherme Campos Corrêa (Cadeira 20), Maria Eugênia Silva Vargas (Cadeira 22), Maria Alcione Almeida Chagas (Cadeira 23), Maria de Fátima Santana Neves (Cadeira 24), Selene Maia de Morais (Cadeira 26) e Emelvira Bravo de Paiva e Sá (Cadeira 27), decidindo que no decorrer deste ano desenvolverá as seguintes atividades, necessárias à consolidação e atualização da Academia: Reforma do Estatuto e do Regimento Interno, publicação de Revista com os Currículos dos novos Acadêmicos (Cadeiras 4, 5, 8, 20, 26, 27, 28 e 29), Inauguração da Galeria dos Acadêmicos e Dinamização do site da Academia: www.acq.org.br .No dia 12 de maio deste ano a ACQ realizou nova reunião com a finalidade de eleger sua Diretoria e seu Conselho Fiscal para o exercício de maio de 2014 a maio de 2017.

ACONTECE NOMUNDO DA QUÍMICA.

d) 16º Simpósio Internacional de Biotecnologia e Exposição – IBS 2014.De 14 a 19 de setembro deste ano será realizado em Fortaleza, no Centro de Eventos, o 16º Simpósio Internacional de Biotecnologia e Exposição, sob a coordenação do Prof. José Osvaldo Beserra Carioca.Este evento contará com a presença de renomados conferencistas nacionais e internacionais, desenvolvendo o tema “Biotecnologia Para o Desenvolvimento da Economia Verde”, com as seguintes atividades: Fórum de Bionegócios, Exposição Cultural de Bioeconomia e Plataforma Internacional de Pesquisas.Inscrições na Secretaria – fone: (85) 3287.3455 – email: [email protected].

e) IPOG realizou Palestra: O Poder da Liderança Inspiradora.No último dia 07 de maio, o IPOG realizou palestra gratuita sob o tema O Poder da Liderança Inspiradora, com a facilitadora Tathiane Deândhela e Silva.Foram abordados os seguintes assuntos: Como explorar todo o talento e potencial da sua equipe, Segredos para melhorar a produtividade e resultados na empresa, Os resultados financeiros adquiridos por meio de uma equipe de alta performance.Frequentemente a instituição, que também é parceira do CRQ, realiza esse tipo de eventos gratuitos e úteis a todos os profissionais. Fique ligado www.ipog.edu.br .

f ) Curso Perito Judicial – 31 de maio e 1º de junho de 2014.Realizado pelo CONPEJ – CONSELHO NACIONAL DOS PERITOS JUDICIAIS em Fortaleza, o curso tratou de aspectos técnicos da atividade pericial, com o objetivo de fornecer os conhecimentos necessários para dar aos profissionais a capacidade de atuar na esfera Judicial e Extrajudicial, conforme sua especialidade.

g) Vem aí o 12º Simpósio Brasileiro de Educação Química - SIMPEQUI.A Associação Brasileira de Química promoverá de 06 a 08 de agosto de 2014, o SIMPEQUI - 12º Simpósio Brasileiro de Educação Química.Mais informações pelo fone (85) 3226.4958 e pelo site http://www.abq.org.br/

O homem é a águia que voa.A mulher o rouxinol que canta.

Voar é dominar o espaço;Cantar é conquistar a alma

Victor Hugo

Page 6: Jornal CRQ-X - 14º Edição

Dispõe sobre a responsabilidade técnica de �rmas ou entidades que produzam, fabricam, comercializam, forneçam, transportam, distribuam produtos químicos, produtos industriais, insumos da área da Química e prestam serviços de natureza Química.

O Conselho Federal de Química, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 1° e 8°, alínea f, e artigos 15 e 24 da Lei n° 2.800 de 18/06/1956, e tendo em vista os mandamentos estatuídos nos artigos 334, 335, 337, 341, 350 do Decreto-Lei n° 5.452/43 - Consolidação das Leis do Trabalho, a Lei n° 8.078 de 11/09/90 - Código de Defesa do Consumidor;

Considerando o Decreto Federal n° 85.877 de 07 de abril de 1981, que estabelece normas para execução da Lei 2800/56 sobre o exercício da pro�ssão de químico;

Considerando as Resoluções Normativas do Conselho Federal de Química de números 12/59 e 133/92, que dispõem acerca da Responsabilidade Técnica dos Pro�ssionais da Química;

Considerando as Resoluções Ordinárias do Conselho Federal de Química de números 927/70, 9.593/2000 e a Resolução n° 241/2011, que tratam da aplicação do Código de Ética dos Pro�ssionais da Química;

Considerando que a legislação que de�ne as atribuições pro�ssionais se baseia na natureza da formação educacional do prestador de serviços; resolve:

Art. 1° - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes de�nições:

I - Operações Unitárias - Operações onde ocorrem transformações físicas e/ou físico-químicas e/ou fenômenos de transporte, realizadas em equipamentos especí�cos, tanto em escala piloto como industrial, que por meio da aplicação dos fenômenos de transporte permitem e complementam:

a) A otimização e interação das conversões químicas nos processos industriais;

b) A preparação das matérias primas a serem processadas;

c) A otimização e racionalização energética dos processos;

d) A separação e/ou puri�cação dos produtos intermediários e/ou �nais dos processos;

[email protected]

e) O controle e tratamento de e�uentes sólidos, líquidos e gasosos.

II - Matéria-Prima da Área da Química - Material natural de origem mineral, animal ou vegetal ou ainda material sintético, o qual após as transformações químicas e/ou operações unitárias a que é submetido no processo industrial, transforma-se no produto �nal desejado.

III - Insumo da Área da Química - Produtos químicos ou produtos industriais utilizados como matéria básica em qualquer etapa de um processo de fabricação de outros produtos.

IV - Produto Químico - Produto que contém uma ou mais substâncias químicas, obtido por qualquer processo, sob controle de qualidade, que satisfaça uma especi�cação o�cial ou particular estabelecido entre consumidor e fabricante.

V - Produtos Industriais da Área da Química - Produtos obtidos por processos industriais, sob controle de qualidade, através reações químicas controladas e/ou operações unitárias, agentes físico-químicos ou biológicos, derivados de matéria-prima de origem animal, vegetal, mineral ou de material sintético, de modo a atender aos padrões estabelecidos pela legislação vigente.

VI - Responsabilidade Técnica na Área da Química - Função que exerce o pro�ssional da química legalmente habilitado envolvendo o sentido ético-pro�ssional pela qualidade dos produtos fabricados ou serviços prestados, de conformidade com normas estabelecidas.

VII - Químico-Responsável ou Responsável Técnico - Pro�ssional da Química registrado em CRQ, que exerce direção técnica, che�a ou supervisão de laboratório de controle de qualidade e/ou controle de processos, de setores de indústria, da fabricação de produtos e/ou serviços químicos, e bem assim de produtos industriais obtidos por meio de reações químicas dirigidas (controladas) e operações unitárias da indústria química.

VIII - Correlatos - Qualquer produto e/ou

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CONHEÇA A RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 254, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013 DO CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA

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A Responsabilidade Social do Pro�ssional da Química.

EDITORIAL.

O Estado mo derno, ao mesmo temp o em que assegura as l ib erdades individuais, condiciona- as a cer tas restr içõ es, em prol do interesse públ ico.

B o cayuva Bulcão.

A responsabilidade do pro�ssional perante a sociedade está intimamente ligada ao exercício de sua atividade técnica, na área de sua especialidade, e ao compromisso perante o Conselho Regional de Química da sua jurisdição. Qualquer atividade exercida pelo pro�ssional da química, dentro de sua especialidade, independente da assunção de responsabilidade técnica perante entidade pública ou privada, expressa uma responsabilidade para com o órgão �scalizador da sua pro�ssão. Assim, o pro�ssional da química, conforme Art. 25 da Lei nº 2.800, para o exercício de sua pro�ssão, é obrigado ao registro no Conselho Regional de Química, a cuja jurisdição estiver sujeito, �cando obrigado ao pagamento de sua anuidade ao respectivo CRQ.

Dentro deste contexto, o pro�ssional deve desempenhar corretamente sua atividade para a obtenção de bons produtos e a execução de serviços de boa qualidade em benefício da sociedade, bem como estar devidamente regularizado no CRQ de sua jurisdição, que só poderá exercer sua ação social através da �scalização do exercício pro�ssional com a adesão do pro�ssional da química.

Acredite: ler nunca é demais. Não importa se é um livro, uma revista de moda ou bulas de remédios, o que importa é que você leia com bastante frequência. A leitura não só te informa como também melhora a memoria, a capacidade de concentração e o conhecimento sobre a língua.

LER MUITO

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Mais uma vez a emoção está no ar. Ou melhor, nos campos de futebol e o maior evento de todos os tempos nesse esporte acontece dessa vez no Brasil. Um espetáculo que mexe com todos, inclusive com a Química. Uma verdadeira equipe de produtos químicos marca presença nos estádios. E, apesar de alguns nomes que, caso fosse necessário serem pronunciados durante a partida, certamente levariam os “Galvões Buenos” ao desespero. Mas, sem essa equipe química o futebol perderia muito do seu colorido.

Repare no gramado. Lá podem estar os fertilizantes agrícolas superfosfato triplo, cloreto de potássio e sulfato de amônio, que jogam em conjunto com os herbicidas para manter verde, �rme e uniforme, a base em que rola a “pelota”. E por falar em bola, adivinhe só quem suporta tantos chutes: o poli (cloreto de vinila), que substituiu com vantagens o couro de procedência animal na fabricação do artigo essencial a qualquer partida: a bola de futebol. O poli (cloreto de vinila), muito conhecido em todo o mundo como PVC, é, aliás, um verdadeiro polivalente. Ele poderá ser encontrado nas bandeiras agitadas pelos torcedores, no sistema para drenar o campo e até mesmo na cobertura das cadeiras do estádio. Faça chuva ou faça sol, a manta de PVC estará lá, garantindo o espetáculo. Mas há outros integrantes na equipe química. Para os pés dos jogadores, estão escalados o ABS ou o polipropileno, utilizados na fabricação das travas das chuteiras, além de resinas de poliuretano, elastômeros e adesivos especiais, tudo para permitir passes que encantem (ou desencantem) a torcida.

Para os uniformes, estão escaladas as micro�bras de poliéster, mais resistentes a puxões (atenção para o cartão amarelo), mais leves e confortáveis. E, para segurar a bola, evitar dúvidas e liberar o grito de gol, lá está a rede de náilon, cobrindo o que os locutores de rádio costumavam de�nir como “a cidadela”.

A Química, é claro, também vai estar na torcida, pintando rostos com tintas especiais, fazendo barulho com cornetas de polietileno e tambores que utilizam �lmes de poliéster em vez de couro animal, e saudando as equipes com o nitrato de potássio, empregado na fabricação de fogos de artifício. A Química, pelo que você já percebeu, tem participação garantida em todos os grandes espetáculos!

FONTE: CRQ-VII/DJALMA NUNES

AGRADECIMENTOS Agradecemos às empresas registradas no CRQ que enriqueceram nossos eventos recentes com seus produtos, durante os co�ee-breaks:

www.paodequeijogostomineiro.com.brwww.deliciamineira.com.br

Fone: (85) 3211.3050facebook.com/polpas.brasil Fone: 3298.6323 – 9613.3021

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A QUÍMICA DA BOLA

equipamento que para ser utilizado na Área Tecnológica requer a aplicação do conhecimento de Química de conformidade com o artigo 341 do Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943 - CLT.

Art. 2° - Constituem atribuições privativas dos pro�ssionais da Química, a responsabilidade técnica de �rmas individuais de pro�ssionais e as demais �rmas, coletivas ou não ou de entidades que têm como atividades a área da Química:

a) prestação de serviços, produção, fabricação, comercialização, distribuição, fornecimento, transporte de produtos químicos, produtos industriais, insumos e correlatos para qualquer �nalidade;

b) assessoramento técnico na produção, industrialização, comercialização, distribuição ou fornecimento dos produtos e insumos supramencionados;

c) análise química e físico-química, químico-biológica, �toquímica, bromatológica, químico-toxicológica, sanitária e legal, padronização e controle de qualidade;

d) produção e tratamento prévio e complementar de produtos químicos, produtos industriais, insumos da área da Química e de resíduos resultantes destas atividades;

e) tratamento, em que se empreguem reações químicas controladas e operações unitárias, de águas para �ns potáveis, industriais ou para piscinas públicas e coletivas, esgoto sanitário e de rejeitos urbanos e industriais;

f ) mistura, ou adição recíproca, acondicionamento, fracionamento, embalagem e reembalagem dos produtos químicos e industriais, insumos e seus derivados, cuja manipulação requeira conhecimentos de Química;

g) estocagem de produtos tóxicos, corrosivos, in�amáveis ou explosivos;

h) fabricação, fracionamento ou importação de ingredientes destinados à alimentação ou seus aditivos tecnológicos, nutricionais ou sensoriais destinados a alimentação humana ou animal, e bem assim, a realização de análises químicas, físico-químicas, microbiológicas, de aditivos, resíduos e contaminantes eventuais desses produtos.

Art. 3° - Compete aos pro�ssionais de Química, a respon-sabilidade técnica do exercício das atividades menciona-das no art. 2°, quando referentes à:

a) órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou a seus departamentos especializados, no âmbito de suas atribuições;

b) estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos com destinação farmacêutica para uso humano e

veterinário, insumos para produtos dietéticos e para cosméticos, com ou sem ação terapêutica;

c) �rmas e entidades públicas ou privadas que atuem nas áreas de Química e de tecnologia agrícola ou agropecuária, de Mineração e de Metalurgia;

d) controle de qualidade de águas potáveis, de águas de piscina, praias e balneários;

e) exame e controle da poluição em geral e da segu-rança ambiental, quando causadas por agentes químicos e biológicos;

f ) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos cosméticos com ou sem ação terapêutica, produtos de uso veterinário sem indicação terapêu-tica, produtos saneantes, inseticidas, raticidas, antis-sépticos e desinfetantes;

g) estabelecimentos industriais que fabriquem produtos dietéticos e alimentares;

h) segurança do trabalho em estabelecimentos públicos ou particulares;

i) laboratórios de análises químicas de estabeleci-mentos metalúrgicos.

Parágrafo Único - Estão incluídas neste artigo (ex vi art. 334, § 2° Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943 - CLT) a responsabilidade técnica das ativi-dades constantes do Decreto n° 20.377/31, referen-tes às alíneas d, e e f descritas a seguir:

d) o fabrico dos produtos biológicos;

e) as análises reclamadas peia clínica médica;

f ) a função de químico bromatologista, biologista e legista.

Art. 4° - Cabe aos pro�ssionais da Química (ex vi art. 341 Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943 - CLT) a responsabilidade técnica pela execução de todas as atividades que, não especi�cadas na presente Resolução, exijam por sua natureza a aplicação de conhecimentos de Química.

Art. 5° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no DOU.

BRASIL, 13 DE DEZEMBRO DE 2013

JESUS MIGUEL TAJRA ADADPresidente do Conselho

ROBERTO LIMA SAMPAIODiretor Secretário

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Periodicidade: trimestralEXPEDIENTE

Rua Floriano Peixoto, 2020 - Centro - Fortaleza /CE - CEP: 60.025-131 - Fone: (85) 3226.4958 - www.crqx.org.br - Email: [email protected]

CONSELHEIROSJoão Aldésio Pinheiro HolandaWladiana Oliveira MatosJoão José Hiluy FilhoLaury Cristiny Borges PereiraMaria Alcione Almeida ChagasAirton Marques da SilvaAry Marques da SilvaCélia Maria Carneiro da C. D. NogueiraMaria Eugênia Silva Vargas

CONSTITUIÇÃO DO COLEGIADO DO CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA ‒ 10ª REGIÃO.

CONSELHEIROS SUPLENTESSolange Assunção QuintellaAntônio Carlos MagalhãesLuciana Rocha Barros GonçalvesAgenor Azevedo Correa Maria Goretti de Vasconcelos SilvaMaria de Fátima Santana NevesKrisnamurti Campelo Bedê e SilvaRuy Flavio de Perucchi NovaisRuth Maria Bonfim Vidal

PRESIDENTECláudio Sampaio Couto

VICE-PRESIDENTEJoão Aldésio Pinheiro Holanda

TESOUREIROAry Marques da Silva

SECRETÁRIAMaria Eugênia Silva Vargas

COMISSÃO TÉCNICAJosé Maria Frota

REPRESENTANTE DO CRQ-X NO CARIRI Expedito Flávio dos Santos Tiragem: 3.000 Exemplares

Editoração Gráfica: W ComunicPeriodicidade: trimestral

Revisão: Tereza Emília Carneiro eProf. Cládio Sampaio Couto,e Lia Quinderé.

Neste mês de junho de 2014, o Sistema Conselho Federal de Química – Conselhos Regionais de Química, está completando 58 anos de sua criação, conforme Lei 2.800 promulgada em 18 de junho de 1956. Embora a Química como ciência e no ensino já fosse exercida também desde anos anteriores por pro�ssionais de áreas a�ns especialmente farmacêuticos, médicos e agrônomos, somente após esta Lei é que a pro�ssão de Químico passou a ser exercida principalmente por graduados nos Cursos superiores de Química, especi�camente Bacharéis e Licenciados em Química, Químicos Industriais e Engenheiros Químicos e pelos Técnicos em Química, pro�ssionais de nível médio. Com a criação e implantação dos Conselhos Regionais de Química, nos diversos Estados do Brasil, a pro�ssão desenvolveu-se e consolidou-se, sendo a criação do Conselho Regional de Química – 10ª Região no Ceará com sede em Fortaleza, conforme Resolução Normativa nº 70, de 26-05-1983 do CFQ, uma grande vitória dos pro�ssionais da química deste Estado.Hoje, no Ceará como no Brasil, a pro�ssão desenvolveu-se e consolidou-se, sendo exercida por um conjunto de pro�ssionais da química, formado pelas categoriais pioneiras já mencionadas e por outros pro�ssionais de natureza tecnológica, da área da engenharia química e técnicos.Ao comemorarmos mais um ano de promulgação da Lei 2.800, o CRQ-X parabeniza todos os pro�ssionais registrados neste Conselho, pelo muito que eles fazem para o desenvolvimento da química e do estado do Ceará.

Nota: Em virtude da realização da Copa do Mundo no Brasil, envolvendo os meses de junho e julho, as comemorações referentes ao Dia Nacional do Pro�ssional da Química de 2014 serão realizadas possivelmente em novembro por ser o mês da instalação o�cial do CRQ-X.

DIA NACIONAL DO PROFISSIONAL DA QUÍMICA