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| Quarta-feira, 22 de dezembro de 2010 | O tempo do Natal é o momento da gratidão a Deus, à família e aos amigos. Em nosso caso, de maneira espe- cial aos companheiros do se- tor imobiliário e de todo o segmento empresarial de São José dos Pinhais e da grande Curitiba. Aos nossos clientes, a mensagem de fé, otimismo e reconhecimento de eles são os responsáveis diretos pela expansão e aumento extraor- dinário da qualidade do mer- cado imobiliário regional. São eles a razão da nossa ação pro- fissional diária, incessante, com todo o empenho e muito boa vontade. É imperioso que se desta- que a ação social que abrange em particular duas grandes entidades de apoio social e promoção humana. A Apae (Associação dos Pais e Ami- gos dos Excepcionais) e a APPAM (Associação dos Pais e Amigos das crianças Porta- doras da Mielomeningocele), ambas com sede em São José dos Pinhais. O apoio que todos nós prestamos a essas duas enti- dades é fundamental para as crianças e suas famílias. É im- portante para a consciência humanística da nossa cidade, inclusive com as parcerias de grande mérito, como ocorreu neste mês de dezembro quan- do a Loja Havan entregou um cheque no valor de R$ 7 mil para a APPAM. Devemos re- gistrar também ações sociais junto ao Hospital Pequeno Príncipe e outras entidades do gênero. Estas e outras ações se re- fletem na imagem da nossa cidade e na imagem da nossa atividade profissional, o se- tor imobiliário. A propósito, o assunto foi amplamente comentado du- rante o almoço de confrater- nização da Rede de Imóveis do Paraná realizado aqui na nossa cidade. Na oportunida- de conversamos com nossos companheiros da rede, que tem na presidência o valoro- so companheiro Devanir da Motta. Há um otimismo ge- neralizado em relação ao de- senvolvimento dos negócios em nossa cidade e em toda a grande Curitiba. Assim, encerramos mais um ano da graça de Nosso Senhor agradecendo ao Criador pelas bênçãos e os benefícios e dese- O tempo de agradecer Artigo Adelino Venturi Uma incursão pelos bair- ros de Curitiba a fim de en- contrar manifestações do sa- grado no arquitetônico. De acordo com a diretora da Nuna Planejamento e Mar- keting Imobiliário, Adriana Samaan, este foi um dos ob- jetivos do trabalho Santo de Casa, realizado em parceria com o fotógrafo Felipe Fon- toura. Durante uma semana, diversas regiões da cidade foram visitadas à procura de símbolos que representassem esta relação. “O que mais se percebeu foi a forma tradicional de guardar a imagem dos san- tos, numa espécie de oratório, na fachada das residências, próximo ao telhado. Alguns têm uma lâmpada ou vidro para proteção, mas a maio- ria não. Encontramos até imó- veis comerciais as imagens dos santos de devoção”, con- ta Adriana. Segundo a diretora da Nuna, a maioria destes imó- veis está localizada nos bair- ros residenciais e mais tra- dicionais da cidade, onde moram muitos descendentes de italianos e poloneses. “Es- tas edificações remontam a uma tradição colonial, forte- mente marcada pela influên- cia europeia no país e que tinha como religião oficial o Trabalho identifica a relação entre a arquitetura e o sagrado em Curitiba catolicismo”, analisa. Adriana revela que a repre- sentação se dá em imóveis de diferentes padrões, dos mais modestos aos mais luxuosos, mas é predominante nas ca- sas térreas, de madeira ou al- venaria, bastante coloridas e com mais de 40 anos de cons- trução. “Esta diferenciação entre o padrão das moradias também é refletida na forma de mostrar o santo. Quanto mais luxuosa a residência, maior é a preocupação com o requinte e os elementos que decoram o oratório”, informa. Com relação aos santos, Nossa Senhora é a preferida dos proprietários-devotos. “A ligação com o feminino, que remete à mãe e ao lar é muito forte”, comenta Adriana. Também são recorrentes as imagens de São Judas Tadeu (patrono das causas difíceis e desesperadas), São Jorge (santo guerreiro) e São José (protetor da família, dos tra- balhadores e dos justos). Para a diretora da Nuna, o trabalho impressionou pela riqueza das imagens e pela raridade dos achados, o que simboliza a transição cultu- ral e religiosa em curso no país. “Antigamente, as pes- soas creditavam seu sucesso e fracasso especialmente a uma intervenção divina. Hoje, este desempenho também é associado, em maior grau, à capacidade e ao talento do in- divíduo e aos recursos que não passam pela crença reli- giosa. Além disso, novas re- ligiões, com doutrinas e sím- bolos próprios, têm surgido e se consolidado”, comenta. Adriana defende que, in- dependente da crença, estas representações sejam preser- vadas pelo seu valor históri- co e cultural. “Neste sentido, este patrimônio deve ser man- tido, servindo de referência para as próximas gerações. Mas, infelizmente, estas ri- quezas estão sendo esqueci- das”, diz. Trabalho impressionou pela riqueza das imagens e pela raridade dos achados Felipe Fontoura Na confraternização da Rede de Imóveis a Família Venturi (Adelino, Ana Corina e Eduardo) e os amigos Julio Cezar e Francisca Salazar jando a todos os nossos ami- gos, companheiros, e de ma- neira especial aos nossos lei- tores do Metrópole um feliz Natal e um Ano Novo repleto de bênçãos e prosperidade.

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Imobiliario 22-12-2010

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| Quarta-feira, 22 de dezembro de 2010 |

O tempo do Natal é omomento da gratidão a Deus,à família e aos amigos. Emnosso caso, de maneira espe-cial aos companheiros do se-tor imobiliário e de todo osegmento empresarial de SãoJosé dos Pinhais e da grandeCuritiba. Aos nossos clientes,a mensagem de fé, otimismoe reconhecimento de eles sãoos responsáveis diretos pelaexpansão e aumento extraor-dinário da qualidade do mer-cado imobiliário regional. Sãoeles a razão da nossa ação pro-fissional diária, incessante,com todo o empenho e muitoboa vontade.

É imperioso que se desta-que a ação social que abrangeem particular duas grandesentidades de apoio social epromoção humana. A Apae(Associação dos Pais e Ami-gos dos Excepcionais) e aAPPAM (Associação dos Paise Amigos das crianças Porta-doras da Mielomeningocele),ambas com sede em São Josédos Pinhais.

O apoio que todos nósprestamos a essas duas enti-dades é fundamental para ascrianças e suas famílias. É im-portante para a consciênciahumanística da nossa cidade,inclusive com as parcerias degrande mérito, como ocorreuneste mês de dezembro quan-do a Loja Havan entregou umcheque no valor de R$ 7 milpara a APPAM. Devemos re-gistrar também ações sociaisjunto ao Hospital PequenoPríncipe e outras entidades dogênero.

Estas e outras ações se re-fletem na imagem da nossacidade e na imagem da nossaatividade profissional, o se-tor imobiliário.

A propósito, o assunto foiamplamente comentado du-rante o almoço de confrater-nização da Rede de Imóveisdo Paraná realizado aqui nanossa cidade. Na oportunida-de conversamos com nossoscompanheiros da rede, quetem na presidência o valoro-so companheiro Devanir daMotta. Há um otimismo ge-neralizado em relação ao de-senvolvimento dos negócios

em nossa cidade e em toda agrande Curitiba.

Assim, encerramos mais umano da graça de Nosso Senhoragradecendo ao Criador pelasbênçãos e os benefícios e dese-

O tempo de agradecerArtigo

Adelino Venturi

Uma incursão pelos bair-ros de Curitiba a fim de en-contrar manifestações do sa-grado no arquitetônico. Deacordo com a diretora daNuna Planejamento e Mar-keting Imobiliário, AdrianaSamaan, este foi um dos ob-jetivos do trabalho Santo deCasa, realizado em parceriacom o fotógrafo Felipe Fon-toura. Durante uma semana,diversas regiões da cidadeforam visitadas à procura desímbolos que representassemesta relação.

“O que mais se percebeufoi a forma tradicional deguardar a imagem dos san-tos, numa espécie de oratório,na fachada das residências,próximo ao telhado. Algunstêm uma lâmpada ou vidropara proteção, mas a maio-ria não. Encontramos até imó-veis comerciais as imagensdos santos de devoção”, con-ta Adriana.

Segundo a diretora daNuna, a maioria destes imó-veis está localizada nos bair-ros residenciais e mais tra-dicionais da cidade, ondemoram muitos descendentesde italianos e poloneses. “Es-tas edificações remontam auma tradição colonial, forte-mente marcada pela influên-cia europeia no país e quetinha como religião oficial o

Trabalho identifica a relação entre aarquitetura e o sagrado em Curitiba

catolicismo”, analisa.Adriana revela que a repre-

sentação se dá em imóveis dediferentes padrões, dos maismodestos aos mais luxuosos,mas é predominante nas ca-sas térreas, de madeira ou al-venaria, bastante coloridas ecom mais de 40 anos de cons-trução. “Esta diferenciaçãoentre o padrão das moradiastambém é refletida na formade mostrar o santo. Quantomais luxuosa a residência,maior é a preocupação com orequinte e os elementos quedecoram o oratório”, informa.

Com relação aos santos,Nossa Senhora é a preferidados proprietários-devotos. “Aligação com o feminino, que

remete à mãe e ao lar é muitoforte”, comenta Adriana.Também são recorrentes asimagens de São Judas Tadeu(patrono das causas difíceise desesperadas), São Jorge(santo guerreiro) e São José(protetor da família, dos tra-balhadores e dos justos).

Para a diretora da Nuna,o trabalho impressionou pelariqueza das imagens e pelararidade dos achados, o quesimboliza a transição cultu-ral e religiosa em curso nopaís. “Antigamente, as pes-soas creditavam seu sucessoe fracasso especialmente auma intervenção divina. Hoje,este desempenho também éassociado, em maior grau, à

capacidade e ao talento do in-divíduo e aos recursos quenão passam pela crença reli-giosa. Além disso, novas re-ligiões, com doutrinas e sím-bolos próprios, têm surgidoe se consolidado”, comenta.

Adriana defende que, in-dependente da crença, estasrepresentações sejam preser-vadas pelo seu valor históri-co e cultural. “Neste sentido,este patrimônio deve ser man-tido, servindo de referênciapara as próximas gerações.Mas, infelizmente, estas ri-quezas estão sendo esqueci-das”, diz.Trabalho impressionou pela riqueza das imagens e pela

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Na confraternização da Rede de Imóveis a Família Venturi(Adelino, Ana Corina e Eduardo) e os amigos Julio Cezare Francisca Salazar

jando a todos os nossos ami-gos, companheiros, e de ma-neira especial aos nossos lei-tores do Metrópole um felizNatal e um Ano Novo repletode bênçãos e prosperidade.

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No auge da construção, ocanteiro de obras de um em-preendimento residencialcom aproximadamente 15mil metros quadrados chegaa reunir cerca de 100 profis-sionais. Com tantos trabalha-dores juntos e um grande vo-lume de materiais utilizadosao mesmo tempo, o anda-mento do processo precisaestar organizado. Para isso,um planejamento prévio detoda a construção é funda-mental a fim de prevenir fu-turos problemas. Para a Cons-trutora Hugo Peretti, queacumula uma experiência nosetor de 65 anos, esta práticajá faz parte da rotina e evitaprejuízos ou atrasos na entre-ga dos imóveis em Curitiba.

“O planejamento dasobras faz parte de uma novavisão na construção civil.Antes o processo era muitoempírico, mas a tendência éconstruir com domínio detodo o processo, levando emconsideração aspectos impor-tantes ligados ao como, quan-do e onde fazer. Não se ima-gina mais construir sem pla-nejar. É preciso saber quan-do será a fixação de uma tor-neira até o assentamento doprimeiro tijolo”, afirma o en-genheiro civil e vice-presiden-

Planejamento no canteiro de obras ésinônimo de sucesso na construção civil

te do CREA-PR, GilbertoPiva.

Esta prática traz diversosbenefícios para a construçãocivil. Entre eles está a redu-ção do desperdício de mate-riais, o aumento da produti-vidade e o consequente com-prometimento com o cliente,uma vez que os empreendi-mentos são entregues no pra-zo determinado, sem atrasos.“Temos melhor organizaçãocom o planejamento e rara-mente temos problemas du-rante a obra. Com isso, sem-pre supervisionamos a quali-dade, que é uma exigência docliente”, afirma o engenheirocivil da Construtora Hugo Pe-retti, Raphael Mehl.

Logo após a conclusão doprojeto arquitetônico, os en-genheiros da empresa reali-zam um estudo sobre comoserá a dinâmica de trabalhono terreno e a organização doespaço. Mehl destaca quetodo o planejamento precisaprever o número de profissio-nais e o perfil da mão-de-obra em cada fase da cons-trução, a estrutura para mo-vimentação e a acomodaçãodos trabalhadores (vestiários,refeitórios e sanitários), o vo-lume de material que o espa-ço irá receber e as áreas para

Hugo Peretti em uma das visitas às obras do empreendimento da construtora

acomodação dos equipamen-tos que serão utilizados naobra. Aproximadamente 30dias antes do início dos tra-balhos, materiais, equipa-mentos e equipes precisamestar prontos.

ELEMENTOSIMPORTANTES PARA O

PLANEJAMENTOO vice-presidente do

CREA-PR alerta que algunsfatores precisam de atençãoespecial durante o planeja-mento. De acordo com Piva,as características climáticasda Região Sul interferem di-retamente no andamento dasobras. “O inverno rigorosodiminui a produtividade dastelhas e dos tijolos. É possí-vel prever a compra adianta-da destes produtos no crono-grama”, orienta.

Os períodos de chuvastambém interferem no traba-lho, principalmente nas obrasde fundação, quando os em-preendimentos estão desco-bertos ou na fase de acaba-mentos externos. É precisoplanejar ainda os prazos deentregas dos fornecedores, osequipamentos que serão uti-lizados e os possíveis deslo-camentos de mão-de-obraentre os empreendimentos daempresa.

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Prática deixa de ser empírica e trazresultados positivos para as obras, comodiminuição do desperdício e maior produtividade

Mercado imobiliário favo-recido pelo crédito em expan-são, lançamentos voltadospara segmentos de média ebaixa renda, obras de infraes-trutura para megaeventos,programas habitacionais co-mo Minha Casa, Minha Vida.Segundo pesquisa semestralrealizada em novembro pelaAssociação Brasileira da In-dústria de Blocos de Concreto(BlocoBrasil), o setor de pré-fabricados leves (blocos e pi-sos intertravados de concreto)deve manter o crescimentoatual, expectativa influencia-da principalmente por essesfatores.

O objetivo da pesquisa,feita com associados da Bloco-Brasil, foi identificar as ma-crotendências setoriais do mer-

Otimismo segue em alta

no mercado de blocos

e pisos de concreto

Comprar um imóvel com o objetivo de alu-gar ou diversificar os investimentos ainda é umaalternativa comum entre muitos investidores.A certeza de investir em algo concreto, de poderentrar e conferir onde o dinheiro esta aplicado éalgo que traz tranquilidade e segurança. Porém,se avaliarmos os resultados, o mercado de hojedisponibiliza outras formas mais rentáveis de seinvestir em imóveis. O mais comum, e que aospoucos começa a ganhar espaço, é o investimen-to em fundos imobiliários.

Antes de comprar um imóvel para investir,seja para alugar ou para esperar a valorizaçãofutura do empreendimento, é preciso fazer umasérie de análises. O problema de inadimplênciade inquilinos é algo real que também precisa fa-zer parte desta conta. Há problemas de infraes-trutura, além do fato de, entre um inquilino eoutro, o imóvel ficar vazio e consequentementepermanecer meses com rentabilidade igual azero. Em média, estima-se que os aluguéis garan-tem uma rentabilidade bruta entre 0,5% a 0,7%do valor investido – isso sem contar o tempodespendido para a realização e solução de todosos problemas que podem surgir.

Outro ponto que precisa ser consideradopreviamente é a questão da liquidez. Se precisar,por algum motivo, se desfazer o imóvel de for-ma rápida, certamente, terá de reduzir o preço epode até amargar algum prejuízo. Os processosde venda geralmente são demorados e, para con-seguir a rentabilidade com a valorização do imó-vel, é preciso paciência.

Optar pelo investimento em um fundo apre-senta uma série de vantagens. Apesar de o inves-tidor não ser o proprietário de todo o imóvel, eleé cotista do fundo e é proprietário de uma partedo empreendimento, que pode ser um grandecomplexo comercial, seja um edifício com inú-meros escritórios ou um grande shopping center.

Se por um lado o investidor não pode dizercom todas as letras “este imóvel é meu”, por ou-tro, ele tem uma série de vantagens. A primeira éa facilidade de investimento e a ausência de ne-gociação e problemas com os inquilinos. Em umfundo de investimento, o gestor do empreendi-

Segundo pesquisa mercado de pré-fabricados de concreto deve

manter crescimento no próximo ano

cado de pré-fabricados levesde concreto e a expectativa decrescimento dos fabricantes.

Os resultados apontaramque 63% das indústrias deblocos de concreto esperamcrescer entre 10% e 30% nosprimeiros seis meses de 2011,enquanto 21% das indústriasestimam crescer acima de 30%no próximo semestre.

Apoiado pelo crescimentoeconômico, o mercado de tra-balho no setor de blocos deconcreto deve adotar algumasmedidas para aumentar a pro-dutividade. As principais sãoa aquisição de novos equipa-mentos e a contratação denovos funcionários.

Dentre os fatores respon-sáveis por essa melhora na in-dústria de blocos de concreto

estão o aquecimento da eco-nomia, fator que estimulou ocrescimento do mercado imo-biliário, o programa habita-cional do governo MinhaCasa, Minha Vida, e as obrasde infraestruturas relaciona-das à Copa do Mundo de 2014e aos Jogos Olímpicos de 2016.

“Esta nova pesquisa de-monstra que os fabricantes deblocos e pisos intertravados deconcreto estão confiantes namanutenção e crescimento daatividade econômica no pri-meiro semestre de 2011 e,também, que pretendem in-vestir em máquinas e equipa-mentos e em processos paramelhorar a produtividade dasfábricas”, avalia o arquitetoCarlos Alberto Tauil, consul-tor técnico da BlocoBrasil.

A tecnologia do 3D, que ésucesso nos cinemas, ganha ago-ra espaço nas estratégias de ven-das imobiliárias. A última novi-dade nesse sentido é o aparta-mento decorado em 3D imersivodesenvolvido pela Neorama parao London Blue, da Brookfield In-corporações.

No estande do empreendi-mento, localizado na capitalpaulista, em vez do tradicionalambiente decorado, há uma salade projeção. Sentando em cadei-ras confortáveis e utilizandoóculos especiais, o visitante po-

Apartamento em realidade3D é inovação Neorama paraa Brookfield Incorporações

derá vivenciar uma experiênciaultrarrealista, como se estivessepasseando pelo apartamento epelas áreas comuns do prédio.

“O decorado 3D será umitem essencial dos estandes imo-biliários da próxima década”,aposta o arquiteto Márcio Car-valho, diretor da Neorama. Es-pecialista em soluções criativaspara o mercado imobiliário, aempresa vem desenvolvendo, deforma pioneira, filmes em reali-dade 3D para empreendimentosde alto padrão.

“O apartamento virtual

pode tanto complementar quan-to substituir o decorado em de-terminados nichos, fora possibi-litar a remotização da experiên-cia”, diz. Ele explica: “Aquilo queantes estava restrito ao estandede vendas, pode agora, por con-ta da tecnologia, ser levado paraoutros espaços reais ou virtuais”.

Segundo o executivo, alémdo impacto das imagens tridi-mensionais, a utilização do 3Dimersivo encontra justificativana própria necessidade das incor-poradoras em inovar na comu-nicação com os clientes.

Fundo Imobiliário: a

melhor alternativa para

investir em imóveismento assume a responsabilidade pelas ne-gociações e todos os problemas que possamacontecer.

Em um fundo, é possível investir emimóveis com pequenos valores. Ou seja, oinvestidor não precisa despender centenasde milhares de reais em um único imóvel.Ele pode comprar cotas de diferentes imó-veis localizados em regiões diferentes. Arentabilidade também é maior, ficando nacasa de 0,8% ao mês, e o problema de liquidezé mais fácil de ser solucionado. Apesar denão ser tão simples como sair de um fundo derenda fixa, a liquidez dos fundos imobiliá-rios tem aumentado. Para sair do investimen-to, a cota é vendida para outro investidor.

Outro ponto que precisa ser considera-do e que afeta diretamente a rentabilidadesão os impostos. Ao receber o pagamentodos alugueis, o investidor sofre alta tributa-ção de Imposto de Renda. A alíquota segue atabela progressiva e, de acordo com o valor,pode chegar à casa de 27,5%. No fundo, nãohá uma tributação direta do investidor, massim da rentabilidade como acontece em todaa indústria de fundos.

Como se trata de uma operação finan-ceira, no entanto, é preciso ficar atento ástaxas cobradas pelos gestores e à política dofundo. Também é preciso conhecer o perfildos inquilinos destes empreendimentos. Arentabilidade também esta atrelada ao pa-gamento dos aluguéis. A diferença é que orisco de inadimplência está distribuído en-tre todos os inquilinos e não concentradoem apenas um ou dois.

Como em todo tipo de investimento, épreciso considerar a necessidade e as vanta-gens da diversificação. Os fundos imobiliá-rios garantem esta diversificação para in-vestimentos em imóveis.

Mauro Calil é professor e educadorfinanceiro, fundador do Centro deEstudos e Formação de Patrimônio

Calil&Calil

OPINIÃO POR MAURO CALIL

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