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FICHA CATALOGRÁFICA

Prefixo Editorial: 88441Número ISBN: 978-85-88441-88-0Título: Manual de contabilidade para pequenas empresasTipo de Suporte: INTERNET

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AUTOR

EDUARDO ARAÚJO DE AZEVEDO

Contador; mestre em Contabilidade e Controladoria pela Universidade de São Paulo;professor da Universidade Federal do Ceará, no período de 1983 a 2010, onde ministrou asdisciplinas: contabilidade de custos, análise de custos e contabilidade gerencial;coordenador do curso de Ciências Contábeis da UFC, no período de 2004 a 2009; instrutorda ACEP, onde ministra as disciplinas: controladoria, gestão estratégica de custos, gestãode sistemas de custos nos cursos de pós graduação lato sensu; instrutor do CETREDE,onde ministra a disciplina formação do preço de venda no curso de pós graduação emPlanejamento Tributário; gerente da Célula de Gestão do ISSQN da Secretaria de Finançasde Fortaleza (CE), no período de 2010 a 2011; Assessor de estudos e programação daSecretaria de Finanças de Fortaleza (CE), no período de 2012 a 20113; especialista emmatéria tributária aplicada a empresas de pequeno porte; consultor do SEBRAE; membro doComitê Estadual para Implementação da Lei Geral no Estado do Ceará; vice-presidente doConselho Regional do Estado do Ceará, no período de 2006 a 2009; Diretor da FortesTreinamentos; co-autor do livro Escrituração Contábil Simplificada, editado pelo ConselhoFederal de Contabilidade; autor do livro eletrônico Curso de Escrituração Contábil paraPequenas Empresas, editado pela Editora Fortes, em 2013 – 2ª edição; autor de váriosartigos sobre o Simples Nacional; professor, instrutor e conferencista sobre a legislaçãoaplicada às microempresas e empresas de pequeno porte no território nacional.

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PREFÁCIO

O cenário atual construído em consequência das mudanças sociais, políticas, jurídicas eéticas e das inovações tecnológicas e de comunicação entre pessoas e empresas exige dosprofissionais contábeis postura diferente em relação aos procedimentos técnicos e àrealização do papel que sempre foi desempenhado pela contabilidade no cumprimento desua missão. Os avanços observados na contabilidade, vista como ramo do conhecimento,ocorrem de forma semelhante a qualquer outra ciência, embora a graduação da velocidade ea intensidade das transformações experimentem situações particulares, na relação diretacom as variáveis ambientais e suas interações com a contabilidade. Mas, como áreaadministrativa, o impacto das mudanças atuais é bem maior em virtude do estreitorelacionamento e subordinação às leis societárias, fiscais e tributárias. Os procedimentoscontábeis usuais nas pequenas empresas, principalmente, são voltados para funçõesburocráticas que exigem preenchimentos de guias, formulários e outras tarefas relacionadasao cumprimento de obrigações acessórias impostas pelo fisco federal, estadual e municipal.Essas atividades, de cunho eminentemente administrativo com contornos tecnicistas,absorvem o tempo das pessoas que formam as organizações contábeis, impossibilitando arealização das reais funções da contabilidade, como órgão de assessoramento técnico apessoas e entidades, por meio da construção e comunicação de informações úteis aoprocesso de gestão. Os recursos tecnológicos disponíveis - conjunto hardware e software -estão contribuindo para a redução dos procedimentos burocráticos impostos a pessoas eentidades, de forma objetiva, segura e consistente. É um caminho aceito e absorvido pelasociedade, portanto, sem retrocesso.

Estamos diante de fatos importantes para a classe contábil, pois brevemente será possível oresgate das condições necessárias para o exercício das funções próprias da contabilidade,ou seja, a criação de “valor” para seus usuários, sendo reconhecida e valorizada por isso.Como marcos importantes focados na escrituração contábil aplicada às pequenas e mediasempresas podemos destacar: a) a aprovação pelo Congresso Nacional do Estatuto Nacionalda Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, que instituiu a escrituração contábilsimplificada; b) a edição pelo Conselho Federal de Contabilidade da NBC TG 1000, quedisciplina as Normas Internacionais de Contabilidade para as pequenas e medias empresasno Brasil; da ITG 2000, que normatiza a escrituração contábil; e da ITG 1000, que apresentaum modelo contábil para microempresas e empresas de pequeno porte. Portanto, é precisoqualificar permanentemente os contabilistas que estão no pleno exercício profissional, sem aoportunidade de voltar aos bancos das faculdades para reaprender a contabilidade nosníveis de exigência do mercado e, principalmente, do Fisco, bem como dos estudantes querecebem da academia formação teórica básica, embora muito aquém do mínimo necessáriopara a prática do cotidiano profissional.

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CAPÍTULO 1

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

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1.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO

O processo contábil responsável pelo cumprimento da missão da contabilidade éformado por três indissociáveis pilares:

a) identificação das transações e eventos econômicos;

b) mensuração e registro; e,

c) divulgação e comunicação.

A escrituração é o conjunto de procedimentos utilizados pelo sistema contábil que visa

à transformação de dados em informações úteis à administração das empresas e entidades.

Segundo Crepaldi (2003:93), “A escrituração da entidade será mantida em registros

permanentes com obediência dos preceitos da legislação comercial e da Lei nº 6.404/76 e

aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, devendo observar métodos ou critérios

contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de

competência.”.

Analisando o dever legal de escriturar é suficiente recorrer ao disposto no art. 1.179, daLei nº 10.406/02 – Código Civil Brasileiro para, por meio de simples leitura ao que nele estáredigido, concluir que os Contabilistas e seus clientes-empresários devem preocupar-se comas providências de que trata o presente capítulo. Veja-se por transcrição:

“Art. 1.179 – O empresário e a sociedade empresária são obrigados aseguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base naescrituração uniforme de seus livros, em correspondência com adocumentação respectiva, e a levantar anualmente o balançopatrimonial e o de resultado econômico.”

Pelo texto trazido a exame, comporta observar que o legislador não foi apenas determinativono que se refere à escrituração contábil; foi também, preciso e cristalino, ao fazer referênciasobre “escrituração uniforme dos livros” e ainda, ao estabelecer uma indissociávelcorrespondência com a documentação respectiva; o que de certa forma vincula algunsContabilistas aos crimes que eventualmente venham ser praticados pelos clientes-empresários.

Seguindo a mesma orientação adotada pela legislação tributária federal, relativamente aoimposto de renda e à contribuição social calculados sobre o lucro presumido, quando éexigida apenas a escrituração do Livro Caixa e dispensada a escrituração contábil completa,diga-se, exclusivamente para fins de apuração da base de cálculo dos tributos mencionados,é importante dizer que a LC nº 123/06 conservou a exigência, conforme se depreende pelaleitura do seguinte dispositivo:

“Art. 26 As microempresas e empresas de pequeno porte optantes peloSimples Nacional ficam obrigadas a:

..........

§ 2o As demais microempresas e as empresas de pequeno porte, alémdo disposto nos incisos I e II do caput deste artigo, deverão, ainda,manter o livro-caixa em que será escriturada sua movimentaçãofinanceira e bancária.”

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Vale observar, que o Livro Caixa é um livro de escrituração contábil auxiliar, destinado aoregistro da movimentação das entradas e saídas de dinheiro na empresa. Porém, analisandoo dispositivo acima compilado, nota-se que houve uma inovação em relação à finalidadeoriginal; tendo sido acrescentada a parte da movimentação bancária. Desta forma, pode-seconcluir que não se trata de livro “caixa em termos contábeis”, mas de um livro para registroda “movimentação financeira”, ou seja, do “controle das disponibilidades” da empresa.

As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional devemmanter um sistema completo de escrituração contábil; podendo, opcionalmente, adotarmodelo simplificado a ser regulamentado pelo Comitê Gestor, conforme se conclui pelasimples leitura do dispositivo da Lei Geral, abaixo transcrito:

“Art. 27 As microempresas e empresas de pequeno porte optantes peloSimples Nacional poderão, opcionalmente, adotar contabilidadesimplificada para os registros e controles das operações realizadas,conforme regulamentação do Comitê Gestor.”

O Comitê Gestor do Simples Nacional, conforme disposto na Resolução CGSN nº 28/08,posteriormente recepcionada pelo art. 65 da Resolução CGSN nº 94/11, ao regulamentar oartigo supra, conferiu poderes ao Conselho Federal de Contabilidade para editar resoluçõesdisciplinando o significado de Contabilidade Simplificada, em conformidade com asdisposições previstas no Código Civil Brasileiro; senão vejamos pela transcrição que segue:

“Art. 2º Fica acrescido o art. 13-A na Resolução CGSN nº 10, de 28de junho de 2007, com a seguinte redação:

Art. 13-A. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes peloSimples Nacional poderão, opcionalmente, adotar contabilidadesimplificada para os registros e controles das operações realizadas,atendendo-se às disposições previstas no Código Civil e nas NormasBrasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal deContabilidade.”

O Conselho Federal de Contabilidade, por sua vez, elaborou a NBC T 19.13 (NormaBrasileira de Contabilidade Técnica), aprovada pela Resolução nº 1.115/07, de 19 dedezembro de 2007, cujo teor refere-se exclusivamente à simplificação dos procedimentoscontábeis, quando elaborados por pequenas empresas que atendem às característicasdefinidas no Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

Posteriormente, logo após a aprovação das IFRS (sigla em inglês das Normas Internacionaisde Relatórios Financeiros), o Conselho Federal de Contabilidade editou a NBC T 19.41,aprovada pela Resolução nº 1.255/09, de 10 de dezembro de 2009, cuja ementa éContabilidade para Pequenas e Medias Empresas.

Recentemente, o Conselho Federal de Contabilidade promoveu significativo ajuste naestruturação das Normas Brasileiras de Contabilidade, por meio das Resoluções CFC N°s1.328/11 e 1.329/11, de 18.03.2011.

A partir da vigência destas normas, as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicassimplificadas para as PMEs, que compreendem a norma de PME editada pelo CFC a partirdo documento emitido pelo IASB, bem como as ITs (interpretações técnicas) e os CTs(comunicados técnicos) editados pelo CFC sobre o assunto, serão numerados de 1000 a1999.

Como conseqüência dessas alterações, a NBC T 19.41 passou a denominar-se NBC TG1000.

No bojo do conjunto das transformações recentes implementadas pelo Conselho Federal deContabilidade encontra-se a Resolução CFC N° 1.330/11, de 18 de março de 2011, cuja

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Contabilidade encontra-se a Resolução CFC N° 1.330/11, de 18 de março de 2011, cujaementa é Aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil.

Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidadepara a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bemcomo a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e aresponsabilidade do profissional de contabilidade.

Deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e do porte, naelaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outrasnormas aplicáveis, se houver.

Revoga todas as Resoluções anteriores que tratam de escrituração contábil, ou seja:Resoluções CFC nºs 563/83, 596/85, 597/85, 612/85, 684/90, 685/90, 790/95, 848/99 e1.115/07.

E, concluindo o ciclo de normatização dos procedimentos contábeis para pequenasempresas, o CFC editou em 05 de dezembro de 2012 a Resolução CFC Nº 1.418/12, cujaementa é “Aprova a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de PequenoPorte.”.

A ITG 1000 é uma versão atualizada da NBC T 19.13 que foi revogada pela ITG 2000,registrando-se os seguintes destaques:

a) conceitua “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte”, com base na Receita Brutaseguindo os mesmos parâmetros fixados na Lei Complementar nº 123/06;

b) determina que a adoção dessa norma pelas microempresas e empresas de pequeno porteé opcional à utilização da NBC TG 1000 ou às NBC TG Completas;

c) institui a Carta de Responsabilidade da administração da entidade para salvaguardar aresponsabilidade do profissional da Contabilidade quanto às informações prestadas e aoscontroles existentes na entidade que possam vir a afetar os registros e informaçõesproduzidas pela Contabilidade da Entidade;

d) determina a obrigatoriedade pela elaboração do Balanço Patrimonial, a Demonstração doResultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social, mas estimula aelaboração das seguintes Demonstrações Contábeis: Demonstração dos Fluxos de Caixa,Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstrações das Mutações do PatrimônioLíquido;

e) permite a utilização de Plano de Contas Simplificado, contendo, no mínimo 4(quatro)níveis e sugere um modelo aplicável a empresas que realizem atividades comerciais,industriais e prestação de serviços.

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1.2 CONCEITO DE PEQUENA EMPRESA

Apesar do conceito de pequena empresa ser diferente nos dois normativos citados noitem anterior, ou seja: para o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de PequenoPorte, pequena empresa é tipificada com base no limite de receita bruta e no atendimento deoutras exigências de natureza fiscal e societária; mas, segundo as Normas Brasileiras deContabilidade para Pequenas e Medias Empresas – que segue a regra internacional –pequena empresa é um conceito excludente de grande empresa, sendo esta (grandeempresa) caracterizada por: a) ter obrigação de prestação de contas públicas; b) possuirativos em condição fiduciária; e, c) ser considerada de grande porte, segundo a legislaçãosocietária (possuir ativo de valor superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta superior a R$300.000.000,00), a ITG 1000 optou por seguir a regra contida na Lei Complementar nº123/06.

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1.3 PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS PARA PEQUENASEMPRESAS

Dentre os procedimentos contábeis previstos na Resolução CFC Nº 1.330/11, pode serdestacado:

a) a escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios deContabilidade;

b) o nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades deinformação de seus usuários;

c) a escrituração deve ser executada:

1. em idioma e em moeda correntes nacionais;

2. em forma contábil;

3. em ordem cronológica de dia, mês e ano;

4. com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e

5. com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, emelementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

d) a escrituração em “forma contábil” de que trata o item 2 deve conter, no mínimo:

1. data do registro contábil;

2. conta devedora;

3. conta credora;

4. histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de históricopadronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar registrada em livro próprio;

5. valor do registro contábil;

6. informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integramum mesmo lançamento contábil.

e) o registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordemseqüencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na suafalta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis;

f) a terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica datransação;

g) a entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência,sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve terregistros contábeis que permitam a identificação das transações de cada uma dessasunidades;

h) documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos naescrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros eoutras peças, de origem interna ou externa, que apóiem ou componham a escrituração;

i) a documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ouextrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos ecostumes”;

j) os erros na escrituração devem ser corrigidos por meio de estorno, transferência ecomplementação;

k) os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, asdatas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.

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1.4 LIVROS CONTÁBEIS E FISCAIS

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1.4.1 LIVROS CONTÁBEIS

Os livros utilizados na escrituração contábil atendem a diversas finalidades e sãoprevistos em leis que tratam de aspectos societários e fiscais. O Código Civil Brasileiro,aprovado pela Lei nº 10.406/02, trata da escrituração contábil nos arts. 1.179 a 1.195,destacando-se os seguintes dispositivos:

“Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados aseguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base naescrituração uniforme de seus livros, em correspondência com adocumentação respectiva, e a levantar anualmente o balançopatrimonial e o de resultado econômico.

§ 1º Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficama critério dos interessados.

§ 2º É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário aque se refere o art. 970.

Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável oDiário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituraçãomecanizada ou eletrônica.

Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda correntenacional e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês eano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras,emendas ou transportes para as margens.

Art. 1.184. No Diário serão lançados, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta oureprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.

§ 1º Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que nãoexcedam o período de 30 dias, relativamente às contas cujas operaçõessejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desdeque utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registroindividualizado, e conservados os documentos que permitam suaperfeita verificação.”

Analisando os dispositivos do Código Civil Brasileiro, acima transcritos, pode-seestabelecer uma classificação dos livros mercantis em Livros Obrigatórios e LivrosAuxiliares.

Segundo Crepaldi (2003:98): “Livros Obrigatórios são aqueles que são exigidos porpoderes públicos e servem como objeto de fiscalização das empresas por parte dos órgãosdo governo”; sendo classificados em dois grupos:

a) Livros que são exigidos pelo atual Código Civil Brasileiro; e,

b) Livros que são exigidos por leis especiais.

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais eregimentais, e com fundamento no disposto na alínea “f” do art. 6º do Decreto-Lei n.º9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, expediu a Resolução CFC nº 1.330/11, queaprovou a ITG 2000 – Escrituração Contábil, que especificou quais são os Livros ContábeisObrigatórios, conforme item transcrito a seguir:

“10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o LivroRazão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais

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Razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, taiscomo: a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional dacontabilidade regularmente habilitado; e b) serem autenticados no registropúblico competente.”

Ainda, segundo Crepaldi (2003:99): “Livros Auxiliares são aqueles que, embora nãoestejam obrigados por lei, são necessários ao bom funcionamento do sistema contábil dasempresas e do ponto de vista do interesse dos administradores”. Dentre os Livros Auxiliaresdestacam-se os livros “caixa” e “contas correntes”.

Existem formalidades intrínsecas que devem ser observadas na escrituração dos livroscontábeis obrigatórios, destacadas a seguir:

a) no Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individuação, clareza ereferência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatosque provoquem variações patrimoniais;

b) quando os livros Diário e Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhassoltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diário e Balanços”;

c) admite-se o uso de códigos e abreviaturas nos históricos dos lançamentos, desde quepermanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e abreviaturas no LivroDiário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas tratadas adiante;

d) a escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos edemonstrações contábeis são atribuições legais da entidade e do profissional dacontabilidade legalmente habilitado;

e) a escrituração contábil é complementada com as assinaturas do titular ou dorepresentante legal da entidade e do profissional de contabilidade legalmente habilitado.

Os livros de escrituração obrigatórios devem conter as seguintes formalidadesextrínsecas:

I – Livro não digital:

ser encadernado;ter suas folhas numeradas seqüencialmente;possuir Termos de Abertura e Encerramento assinados pelo titular ourepresentante legal da entidade e pelo profissional habilitado no ConselhoRegional de Contabilidade;ser registrado nos órgãos de registro de pessoas jurídicas.

II – Livro digital:

ser assinado digitalmente pela entidade e pelo profissional contábil legalmentehabilitado;ser autenticado no registro público competente.

Caso seja adotada a escrituração por partidas resumidas e por períodos que nãoexcedam um mês, conforme previsão no Código Civil Brasileiro (art. 1.184, §1º), aindividuação tem que ser efetuada em Livros Auxiliares. Neste caso, os livros auxiliarespassam a ser obrigatórios, ficando sujeitos ao cumprimento das formalidades exigidas paraestes livros.

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1.4.2 LIVROS FISCAIS

A legislação tributária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípiosdisciplina a obrigatoriedade de escrituração de livros fiscais necessários ao controle dasoperações realizadas pelas empresas, no âmbito de suas competências.

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1.4.3 LIVROS CONTÁBEIS E FISCAIS PREVISTOS NA LEI GERAL

Particularmente, em relação às empresas submetidas às regras estabelecidas peloEstatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, cabe observar que oComitê Gestor do Simples Nacional, ao regulamentar o Capítulo IV da Lei Geral, Seção VII,que trata das Obrigações Acessórias, expediu a Resolução CGSN nº 10/07, que disciplinoua obrigatoriedade da escrituração de livros contábeis e fiscais por meio dos seguintesdispositivos:

“Art. 3º As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotarpara os registros e controles das operações e prestações realizadas:

I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a suamovimentação financeira e bancária;II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registradosos estoques existentes no término de cada ano-calendário, quandocontribuinte do ICMS;III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado àescrituração dos documentos fiscais relativos às entradas demercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e decomunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quandocontribuinte do ICMS;IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dosdocumentos fiscais relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS,quando contribuinte do ISS;V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dosdocumentos fiscais relativos serviços tomados sujeitos ao ISS;VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, casoexigível pela legislação do IPI.

§ 1º Os livros discriminados neste artigo poderão ser dispensados, no todo ouem parte, pelo ente tributante da circunscrição fiscal do estabelecimento docontribuinte, respeitados os limites de suas respectivas competências.

§ 2º Além dos livros previstos no caput, serão utilizados:

I - Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, peloestabelecimento gráfico para registro dos impressos que confeccionarpara terceiros ou para uso próprio;II - Livros específicos pelos contribuintes que comercializemcombustíveis;III - Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiramhabitualmente no processo de intermediação de veículos, inclusivecomo simples depositários ou expositores.

§ 3° A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário edo Livro Razão, dispensa a apresentação do Livro Caixa.”

Assim, resumindo, conclui-se que os Livros Obrigatórios para a Microempresa eEmpresa de Pequeno Porte caracterizada nos termos da Lei Geral são:

a) Contábeis:

1. Diário;

2. Razão;

b) Fiscais:

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1. Registro de Inventário, se contribuinte do ICMS;

2. Registro de Entradas de Mercadorias, se contribuinte do ICMS;

3. Registro dos Serviços Prestados, se contribuinte do ISS;

4. Registro de Serviços Tomados, se contribuinte do ISS;

c) Outros:

1. Outros, para os casos específicos.

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1.5 REGISTRO DE OPERAÇÕES

Os fatos contábeis devem ser registrados segundo as ocorrências, utilizando o métododas partidas dobradas, obedecendo aos procedimentos estabelecidos no Plano de Contas(planificação contábil) e em perfeita conformidade com a documentação comprobatória, quedeve ser mantida em boa ordem e guarda; principalmente documentos que instruíramapuração dos impostos e contribuições devidas e o cumprimento das obrigações acessóriasa que se referem os arts. 25 e 26 da Lei Geral enquanto não decorrido o prazo decadencial enão prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes.

Todavia, qualquer que seja o sistema de escrituração – eletrônico, mecânico ou manual– a entrada dos dados no sistema deve ser feita com a utilização dos elementos queconformam a “partida” contábil, ou seja: data, número de identificação do lançamento emordem seqüencial, conta devedora, conta credora, histórico e valor.

Mesmo se for adotada a integração de sistemas, por meio de processo deimportação/exportação de dados, a base para a captação dos elementos de entrada nosistema aplicativo de contabilidade (software contábil) é formada pelos elementos da“partida”.

As abordagens até aqui expendidas, sejam por força da Lei nº 10.406/02, Código CivilBrasileiro ou pela LC nº 123/06, aplicável a ME e EPP, combinado ainda com Resoluçõesdo CGSN e, também, do Conselho Federal de Contabilidade, não deixam dúvidas no que serefere à obrigatoriedade da escrituração contábil; ainda que processada sob modalidadesimplificada, cumprindo as exigências mínimas contidas nas normas editadas pelo ConselhoFederal de Contabilidade.

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1.6 PLANO DE CONTAS

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1.6.1 CONCEITO E UTILIDADE

O Plano de Contas é uma matriz operativa onde são fixadas as regras que devem sercumpridas durante o processo de escrituração contábil, proporcionando perfeita harmoniaentre as características gerais da empresa e o produto esperado pelos usuários dasinformações contábeis, assegurando assim padronização de procedimentos e racionalizaçãona execução dos serviços, conforme se depreende pela fundamentação conceitualapresentada a seguir.

“Plano de Contas é a estrutura básica da escrituração contábil, pois é com suautilização que se estabelece o banco de dados com informações para geração detodos os relatórios e livros contábeis, tais como: Diário, Razão, Balancete,Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados e Análises, além de outros.”(CFC, 2002:31).

“Plano de Contas é uma peça na técnica contábil que estabelece previamente aconduta a ser adotada na escrituração, através da exposição das contas em seustítulos, funções, funcionamento, grupamentos, análises, derivações, dilatações ereduções.” (Sá, 2004:22).

“Plano de Contas é um conjunto de determinadas contas em função do ramo deatividade e porte de cada empresa. Nele são apresentadas as contas, títulos edescrição de cada uma, bem como os regulamentos e convenções que regem ouso do plano e de suas contas integrantes do sistema contábil da entidade, tendocomo finalidade servir de guia para o registro e a demonstração dos fatoscontábeis.” (Crepaldi, 2003:70).

“Ao preparar um projeto para desenvolver um Plano de Contas, a empresa deveter em mente as várias possibilidades de relatórios gerenciais e para uso externoe, dessa maneira, prever as contas de acordo com os diversos relatórios a seremproduzidos.” (FIPECAFI, 2007:19), e, concluindo, afirma: “Se anteriormente issoera de grande importância, atualmente, com os recursos tecnológicos dainformática, passou a ser essencial, pois tais relatórios propiciarão tomados dedecisões mais ágeis e eficazes por parte dos usuários.”

Com base no acima compilado, pode-se resumir que um Plano de Contas deve possuiras seguintes características e orientações:

a)é uma matriz destinada a orientar a execução de serviços contábeis visando àpadronização de procedimentos e a racionalização de tarefas;b) estabelece previamente a conduta a ser adotada na escrituração;c)relaciona as contas onde são registrados os fatos contábeis pertinentes às atividadesde cada empresa, contendo, além dos títulos as respectivas funções e as regras defuncionamento;d) deve ser estruturado agrupando as contas para que se possam realizar análisessetoriais e ser flexível para permitir dilatações e reduções sem prejuízo do conjunto;e) deve considerar que é a base para a construção de banco de dados que alimentarelatórios gerenciais e para uso externo.

“A definição da Função e do Funcionamento das rubricas do Elenco de Contas é

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“A definição da Função e do Funcionamento das rubricas do Elenco de Contas éimportante para que se possa padronizar a classificação dos fatos contábeis e os relatóriosque resultarem da escrituração, assegurando tratamento uniforme, independentemente doprofissional que esteja executando os trabalhos.”. (CFC, 2002:40).

A sugestão de Modelo de Plano de Contas apresentada neste livro, apesar deconservar as características de “simplificação” preconizadas no Estatuto Nacional daMicroempresa e Empresa de Pequeno Porte, foi elaborada com base na legislaçãosocietária prevista nas Leis nº 6.404/76 e 11.638/07, e visa tão somente apresentar umabase para orientar a elaboração do Plano de cada empresa, respeitando suas característicase especificidades.

O modelo proposto aplica-se a empresas que exercem atividades mistas – comércio,indústria e serviços – realizadas conjuntamente. Caso não sejam realizadas as trêsatividades, existem duas opções a seguir pela empresa. Primeira: utilização do modelocompleto excluindo as contas que não são utilizadas, mantendo as demais e conservando acodificação geral para facilitar o uso, principalmente para organizações contábeis quetrabalham para empresas de vários ramos. Segunda: construção de Planos de Contasespecíficos para cada ramo de atividade, partindo do modelo geral e refazendo a codificaçãopara conciliar as peculiaridades inerentes a cada um.

Escolhida a segunda opção, alguns ajustes importantes devem ser considerados,como, por exemplo: as empresas comerciais não necessitam dos grupos 3 – CUSTOS e 4 –PRODUÇÃO. Neste caso, as Despesas e as Receitas ocupariam o espaço aberto com aeliminação daquelas contas e as contas de Apuração receberiam a codificação iniciada como algarismo 5.

A Organização Contábil que possua clientes enquadrados nos diversos ramos deatividade pode adotar a estrutura do Modelo completo para todas as empresas, excluindo ascontas que não são utilizadas, porém mantendo a codificação básica para facilitar autilização dos Planos, pois uma conta com a mesma nomenclatura tem o mesmo código emtodas as empresas.

Atende também a utilização de Plano de Eventos, caso seja adotado. A finalidade doPlano de Eventos é a gravação dos vários elementos comuns nas “partidas” que se repeteme formam eventos contábeis. Por exemplo: cada compra a prazo constitui uma transação oufato contábil; o conjunto das compras a prazo constitui o evento contábil compras a prazo.Sua contabilização será:

Os elementos variáveis deste evento são apenas: a data, o nome do fornecedor, o

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Os elementos variáveis deste evento são apenas: a data, o nome do fornecedor, onúmero do documento fiscal e o valor da operação. A utilização desse procedimentominimiza erros de classificação contábil e agiliza a escrituração, principalmente quando ovolume de transações é numeroso e, principalmente, se a escrituração contábil é importadade outros aplicativos, tais como: compras, produção, fiscal, pessoal, etc.

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1.6.2 ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO DE CONTAS

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1.7 BALANCETES

Balancete é um demonstrativo dos saldos de todas as contas que foram movimentadasno período, detalhando: saldo inicial; valores lançados no débito; valores lançados nocrédito; saldo final; e, a natureza do saldo (devedor ou credor).

Balancete de Verificação é o relatório que detalha a movimentação financeira das

contas movimentadas no período e seus respectivos saldos anteriores e atuais. Sua

finalidade é apresentar uma visão global da situação da empresa, em determinada momento,

e analisar individualmente os saldos das contas para verificar se apresentam divergências

de valores e natureza.

No final do exercício, fazem-se lançamentos especiais denominados Ajustes Pré-Balanço que são procedimentos necessários para registrar fatos precedentes à apuração de

valores relativos aos itens seguintes, dentre outros:

a) apuração do custo das mercadorias vendidas;

b) realização de despesas antecipadas;

c) contabilização da depreciação, amortização e exaustão;

d) provisão para créditos de liquidação duvidosa;

e) ajustes de exercícios anteriores;

Após os lançamentos dos ajustes pré-balanço é elaborado um novo balancete que sedenomina Balancete Final que é a posição final das contas e será utilizada para aelaboração das demonstrações contábeis, depois de feitos os lançamentos relativos:

a) a provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido;

b) apuração do resultado do exercício;

c) destinação do resultado líquido do exercício.

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1.8 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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1.8.1 ASPECTOS GERAIS

As empresas que optarem por realizar a Escrituração Contábil Simplificada sãoobrigadas a elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as NotasExplicativas ao final de cada exercício social e, quando houver necessidade, a entidadedeve elaborá-los em períodos intermediários.

Além das Demonstrações Contábeis descritas no item precedente, as entidades sãoestimuladas pelo Conselho Federal de Contabilidade no sentido de elaborarem também aDemonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e aDemonstração do Patrimônio Líquido, nos termos da NBC TG 1000 – Contabilidade paraPequenas e Médias Empresas.

O conjunto completo das Demonstrações Contábeis fixado na NBC TG 1000 é oseguinte:

a) balanço patrimonial ao final do período;b) demonstração do resultado do período de divulgação;c) demonstração do resultado abrangente do período de divulgação;d) demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;e) demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação;f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas eoutras informações explanatórias.

Os itens 28 ao 39 da ITG 1000 fixam regras para elaboração e apresentação dasDemonstrações Contábeis, cujo texto segue por transcrição:

“28. As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas, no mínimo, com asseguintes informações:

(a) a denominação da entidade;

(b) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto; e

(c) a apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e nasegunda, dos valores do período anterior.

29. No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos como AtivoCirculante e Não Circulante e os passivos como Passivo Circulante e NãoCirculante.

30. O Ativo deve ser classificado como Ativo Circulante quando se espera queseja realizado até 12 meses da data de encerramento do balanço patrimonial. Noscasos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, prevalece o ciclooperacional.

31. Todos os outros ativos devem ser classificados como Ativo Não Circulante.

32. O Passivo deve ser classificado como Passivo Circulante quando se esperaque seja exigido até 12 meses da data de encerramento do balanço patrimonial.Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, prevalece o ciclooperacional.

33. Todos os outros passivos devem ser classificados como Passivo NãoCirculante.

34. No mínimo, o Balanço Patrimonial deve incluir e evidenciar os grupos decontas apresentados no Anexo 2 desta Interpretação.

35. No mínimo, a Demonstração do Resultado deve incluir e evidenciar os gruposde contas apresentados no Anexo 3 desta Interpretação.

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36. Itens adicionais, nomes de grupos e subtotais devem ser apresentados noBalanço Patrimonial ou na Demonstração do Resultado se forem relevantes emateriais para a entidade.

37. As despesas com tributos sobre o lucro devem ser evidenciadas naDemonstração do Resultado do período.

38. Quaisquer ganhos ou perdas, quando significativos, por serem eventuais enão decorrerem da atividade principal e acessória da entidade, devem serevidenciados na Demonstração do Resultado separadamente das demaisreceitas, despesas e custos do período.

39. No mínimo, as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis devem incluir:

(a) declaração explícita e não reservada de conformidade com estaInterpretação;

(b) descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades;

(c) referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração dasdemonstrações contábeis;

(d) descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pelaentidade;

(e) descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e

(f) qualquer outra informação relevante para a adequada compreensão dasdemonstrações contábeis.”.

Para os fins a que se destina este curso, considerando a permissão da Norma para asimplificação na apresentação dos relatórios, serão elaborados somente o BalançoPatrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício.

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1.8.2 BALANÇO PATRIMONIAL

O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa equantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade edeve ser elaborado em conformidade com a Seção 4 da NBC TG 1000.

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1.8.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

A Demonstração do Resultado é a demonstração contábil destinada a evidenciar acomposição do resultado formado num determinado período de operações da entidade.Observado o princípio da competência, evidenciará a formação dos vários níveis deresultados mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas,devendo ser elaborada em conformidade com a Seção 5 da NBC TG 1000.

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(*) As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional nãoregistram as provisões para o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido,pois estes tributos compõem o valor do Simples Nacional, classificado como Deduções daReceita Bruta.

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1.8.4 NOTAS EXPLICATIVAS

As Notas Explicativas contêm informações adicionais àquelas apresentadas nobalanço patrimonial e na demonstração do resultado e fornecem descrições narrativas edetalhes de itens integrantes dessas demonstrações e informações acerca de outros itensque não se qualificam para reconhecimento nos relatórios contábeis divulgados.

Segundo a ITG 1000 Modelo Contábil para Pequenas Empresas (item 39), no mínimo,as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis devem incluir:

(a) declaração explícita e não reservada de conformidade com esta Interpretação;

(b) descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades;

(c) referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração dasdemonstrações contábeis;

(d) descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade;

(e) descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e

(f) qualquer outra informação relevante para a adequada compreensão dasdemonstrações contábeis.

Segue exemplo de notas explicativas para pequenas empresas.

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Exercícios findos em 31.12.2013 e 31.12.2012

Nota 1: A empresa XXX declara, para todos os fins societários, tributários, trabalhistas,administrativos e jurídicos de um modo geral, que realizou sua contabilidade nos exercíciosmencionados em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade, em especial,com a ITG 1000 Modelo Contábil para Pequenas Empresas.

Nota 2: As atividades empresariais constam do objeto social descrito no contrato social ereferem-se ao comércio varejista de móveis para escritórios. No período em apreço, asoperações foram restritas à cidade de Fortaleza, cujos negócios são realizados com clientesque se dirigem ao show room da empresa, situado à rua X.

Nota 3: As práticas contábeis mais significativas adotadas estão resumidas a seguir:

a) Caixa e Equivalente de Caixa: correspondem aos valores de caixa, depósitos bancáriosde livre movimentação e investimentos temporários que possam ser sacados a qualquermomento com riscos insignificativos de alterações de valor.

b) Estoques: São demonstrados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido,que representa o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos oscustos de execução e as despesas de vendas. O custo é determinado utilizando-se o métododa média ponderada móvel.

c) Contas a Receber e a Pagar: Classificadas no Circulante são mensuradas pelo valor decusto ou de realização/exigibilidade, dos dois o menor. Aquelas classificadas no longo prazosão demonstradas a valor presente, utilizando-se a taxa de juros usuais para cada transaçãocorrespondente.

d) Imobilizado: Os bens são demonstrados pelo custo de aquisição e a depreciação écalculada pelo método linear, utilizando as taxas medias normatizadas pela RFB.

e) Receitas e Despesas são registradas com base no regime de competência, observando

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e) Receitas e Despesas são registradas com base no regime de competência, observandoos Princípios Contábeis pertinentes, especialmente os Princípios da Realização e do CustoHistórico e da Confrontação.

f) Capital Social: O Capital social integralizado é de R$ 100.000,00, composto de 100quotas no valor de R$ 1.000,00 cada uma, sendo que 80% pertencem ao sócio A e 20% aosócio B.

Nota 4: Políticas Contábeis são princípios, bases, convenções, regras e práticas específicosaplicadas pela entidade na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.

Os principais destaques são:

a) As informações contidas nas Demonstrações Contábeis foram registradas e encontram-seexpressas em moeda corrente nacional, sem considerar os efeitos inflacionários do período.

b) A empresa adotou as regras contidas na ITG 1000 Modelo Contábil para PequenasEmpresas e, subsidiariamente, a NBT TG 1000 Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas.

Nota 5: A empresa não possui contingências passivas de qualquer natureza.

Nota 6:

a) todos os bens registrados no ativo imobilizado estão cobertos com seguro contra incêndioe furto, cujo montante segurado supera o valor de mercado desses bens, conforme contratonº XXX, firmado com a Cia Seguradora Y, com vencimento para 14.10.2014.

b) a empresa firmou contrato de parceria e exclusividade para venda dos produtos da Cia Z,pelo prazo de 10 anos, estimando-se elevação nas vendas na ordem de 25% ao ano, comalavancagem operacional de 2,8, ou seja: para cada 1 ponto percentual de aumento nasvendas haverá majoração de 2,8 pontos percentuais no lucro líquido do exercício.

Cidade/UF e data

Administrador (nome e cargo)

Contador (nome e nº do CRC com UF)

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CAPÍTULO 2

MODELO DE PLANO DE CONTAS PARA EMPRESAS COM ATIVIDADESMISTAS

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2.1 ELENCO DE CONTAS

1 ATIVO1.1 ATIVO CIRCULANTE1.1.1 DISPONÍVEL1.1.1.1 CAIXA1.1.1.1.01 Caixa Geral1.1.1.1.02 Fundo Fixo1.1.1.2 BANCOS CONTA MOVIMENTO1.1.1.2.01 Banco A1.1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS1.1.1.3.01 Banco A1.1.2 CONTAS A RECEBER1.1.2.1 CLIENTES1.1.2.1.01 Cliente A1.1.2.2 CARTÕES DE CRÉDITO1.1.2.2.01 Administradora A1.1.2.8 OUTRAS CONTAS A RECEBER1.1.2.8.01 Conta A1.1.2.9 (-) PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 1.1.2.9.01 Perdas Estimadas com Crédito de Liquidação Duvidosa1.1.3 ESTOQUES 1.1.3.1 MERCADORIAS PARA REVENDA1.1.3.1.01 Estoque Inicial1.1.3.1.02 Compras1.1.3.1.03 Fretes e Carretos1.1.3.1.04 ICMS – Substituição Tributária1.1.3.1.05 ICMS – Antecipado1.1.3.1.10 (-) Devoluções de Compras1.1.3.1.11 (-) ICMS sobre Compras1.1.3.1.12 (-) COFINS sobre Compras1.1.3.1.13 (-) PIS sobre Compras1.1.3.1.19 (-) Custo das Mercadorias Vendidas1.1.3.2 PRODUTOS ACABADOS1.1.3.2.01 Estoque Inicial1.1.3.2.02 Produção1.1.3.2.09 (-) Custo dos Produtos Vendidos1.1.3.3 MATÉRIAS PRIMAS1.1.3.3.01 Estoque Inicial1.1.3.3.02 Compras1.1.3.3.03 Fretes e Carretos1.1.3.3.04 ICMS – Substituição Tributária1.1.3.3.05 ICMS – Antecipado1.1.3.3.10 (-) Devoluções de Compras1.1.3.3.11 (-) ICMS sobre Compras1.1.3.3.12 (-) COFINS sobre Compras1.1.3.3.13 (-) PIS sobre Compras1.1.3.3.19 (-) Transferência para Consumo1.1.3.4 MATERIAIS DE EMBALAGEM1.1.3.4.01 Estoque Inicial1.1.3.4.02 Compras1.1.3.4.03 Fretes e Carretos1.1.3.4.04 ICMS – Substituição Tributária1.1.3.4.05 ICMS – Antecipado1.1.3.4.10 (-) Devoluções de Compras

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1.1.3.4.10 (-) Devoluções de Compras1.1.3.4.11 (-) ICMS sobre Compras1.1.3.4.12 (-) COFINS sobre Compras1.1.3.4.13 (-) PIS sobre Compras1.1.3.4.19 (-) Transferência para Consumo1.1.3.9 MATERIAIS DE CONSUMO1.1.3.9.01 Estoque Inicial1.1.3.9.02 Compras1.1.3.9.03 Fretes e Carretos1.1.3.9.04 ICMS – Antecipado1.1.3.9.10 (-) Devoluções de Compras1.1.3.9.19 (-) Transferência para Consumo1.1.4 OUTROS CRÉDITOS1.1.4.1 IMPOSTOS A RECUPERAR1.1.4.1.01 IPI1.1.4.1.02 ICMS1.1.4.1.03 ICMS Antecipado1.1.4.1.04 COFINS1.1.4.1.05 PIS1.1.4.1.06 IRPJ1.1.4.1.07 CSLL1.1.4.1.08 IRF1.1.4.1.09 ISSF1.1.9 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE1.1.9.1 DESPESAS ANTECIPADAS1.1.9.1.01 Seguros a Apropriar1.1.9.1.02 IPTU a Apropriar

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE1.2.1 APLICAÇÕES FINANCEIRAS – LP 1.2.1.1 APLICAÇÕES FINANCEIRAS1.2.1.1.01 Banco A1.2.2 CONTAS A RECEBER – LP 1.2.2.1 CLIENTES1.2.2.1.01 Cliente A1.2.5 INVESTIMENTOS1.2.5.1 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS1.2.5.1.01 Sociedade de Propósito Específico A1.2.5.1.02 Cooperativa de Crédito A1.2.6 IMOBILIZADO1.2.6.1 BENS EM OPERAÇÃO1.2.6.1.01 Terrenos1.2.6.1.02 Construções e Benfeitorias1.2.6.1.03 Máquinas, Aparelhos e Equipamentos1.2.6.1.04 Ferramentas1.2.6.1.05 Matrizes 1.2.6.1.06 Móveis & Utensílios1.2.6.1.07 Equipamentos de Informática1.2.6.1.08 Instalações Comerciais1.2.6.1.09 Veículos e Acessórios1.2.6.2 (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA1.2.6.2.01 Construções e Benfeitorias1.2.6.2.02 Máquinas, Aparelhos e Equipamentos1.2.6.2.03 Ferramentas1.2.6.2.04 Matrizes1.2.6.2.05 Móveis & Utensílios1.2.6.2.06 Equipamentos de Informática

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1.2.6.2.06 Equipamentos de Informática1.2.6.2.07 Instalações Comerciais1.2.6.2.08 Veículos e Acessórios1.2.7 INTANGÍVEL1.2.7.1 BENS INCORPÓREOS1.2.7.1.01 Marcas e Patentes1.2.7.1.02 Sistemas Aplicativos (softwares)1.2.7.2 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA1.2.7.2.01 Marcas e Patentes1.2.7.2.02 Sistemas Aplicativos (softwares)

2 PASSIVO2.1 CIRCULANTE2.1.1 CONTAS A PAGAR2.1.1.1 SALÁRIOS A PAGAR2.1.1.1.01 Salários 2.1.1.1.02 Férias a Pagar2.1.1.1.03 13º Salário a Pagar2.1.1.2 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS2.1.1.2.01 INSS a Recolher2.1.1.2.02 FGTS a Recolher2.1.1.2.03 FGTS sobre férias e 13º salário a Recolher2.1.1.2.04 Contribuição Sindical a Recolher2.1.1.3 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS2.1.1.3.01 Simples Nacional a Recolher2.1.1.3.02 IPI a Recolher2.1.1.3.03 ICMS a Recolher2.1.1.3.04 COFINS a Recolher2.1.1.3.05 PIS a Recolher2.1.1.3.06 IRPJ a Recolher2.1.1.3.07 CSLL a Recolher2.1.1.3.08 ISS a Recolher2.1.1.3.09 IRF a Recolher2.1.1.3.10 ISSF a Recolher2.1.1.3.11 ICMS Substituição Tributária a Recolher2.1.1.4 FORNECEDORES2.1.1.4.01 Fornecedor A2.1.1.5 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS2.1.1.5.01 Banco A2.1.1.6 (-) ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER2.1.1.6.01 Juros Passivos2.1.1.7 LUCROS A DISTRIBUIR2.1.1.7.01 Sócio A2.1.1.9 OUTRAS CONTAS A PAGAR2.1.1.9.01 Aluguéis a Pagar2.1.1.9.02 Energia Elétrica a Pagar2.1.1.9.03 Telefone a Pagar2.1.1.9.04 Água e Esgotos a Pagar2.1.1.9.05 Prolabore a Pagar

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE2.2.1 CONTAS A PAGAR – LP 2.2.1.1 FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS2.2.1.1.01 Banco A2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO2.3.1 CAPITAL SOCIAL

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2.3.1 CAPITAL SOCIAL2.3.1.1 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO2.3.1.1.01 Capital Nacional2.3.1.2 (-) CAPITAL SOCIAL A REALIZAR2.3.1.2.01 Sócio A2.3.2 RESERVAS DE CAPITAL2.3.2.1 RESERVAS DE CAPITAL2.3.2.1.01 Ágio na Emissão de Ações2.3.3 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL2.3.3.1 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL2.3.3.1.01 Variações de Elementos Ativos2.3.3.1.02 Variações de Elementos Passivos2.3.4 RESERVAS DE LUCROS2.3.4.1 RESERVAS DE LUCROS2.3.4.1.01 Reserva Legal2.3.4.1.02 Reserva de Lucros a Realizar2.3.4.1.03 Retenção para Aumento de Capital2.3.5 (-) QUOTAS EM TESOURARIA2.3.5.1 (-) QUOTAS EM TESOURARIA2.3.5.1.01 Quotas de Capital Realizado2.3.9 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS2.3.9.1 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS2.3.9.1.01 Lucros Acumulados2.3.9.1.02 Prejuízos Acumulados

3 CUSTOS3.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO3.1.1 CUSTOS INDUSTRIAIS3.1.1.1 INSUMOS3.1.1.1.01 Matérias primas3.1.1.1.02 Materiais de embalagem3.1.1.2 MÃO-DE-OBRA DIRETA3.1.1.2.01 Salários3.1.1.2.02 Encargos Sociais3.1.1.2.03 Vale Transporte3.1.1.2.04 Refeições3.1.1.2.05 Uniformes3.1.1.2.06 Assistência Médica3.1.1.3 OUTROS CUSTOS DIRETOS3.1.1.3.01 Materiais de consumo3.1.1.9 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO3.1.1.9.01 Salários3.1.1.9.02 Encargos Sociais3.1.1.9.03 Vale Transporte3.1.1.9.04 Refeições3.1.1.9.05 Uniformes3.1.1.9.06 Assistência Médica3.1.1.9.10 Energia elétrica3.1.1.9.11 Manutenção3.1.1.9.12 Aluguel de bens imóveis3.1.1.9.13 Locação de bens móveis3.1.1.9.14 Água e Esgoto3.1.1.9.15 Materiais de consumo3.1.1.9.90 Prêmios de Seguro3.1.1.9.91 Depreciação e Amortização

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3.1.2 CUSTOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS3.1.2.1 CONSUMO DE MATERIAIS3.1.2.1.01 Materiais Aplicados3.1.2.2 MÃO-DE-OBRA DIRETA3.1.2.2.01 Salários3.1.2.2.02 Encargos Sociais3.1.2.2.03 Vale Transporte3.1.2.2.04 Refeições3.1.2.2.05 Uniformes3.1.2.2.06 Assistência Médica3.1.2.3 OUTROS CUSTOS DIRETOS3.1.2.3.01 Materiais de consumo3.1.2.9 CUSTOS INDIRETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS3.1.2.9.01 Salários3.1.2.9.02 Encargos Sociais3.1.2.9.03 Vale Transporte3.1.2.9.04 Refeições3.1.2.9.05 Uniformes3.1.2.9.06 Assistência Médica3.1.2.9.10 Energia elétrica3.1.2.9.11 Manutenção3.1.2.9.12 Aluguel de bens imóveis3.1.2.9.13 Locação de bens móveis3.1.2.9.14 Água e Esgoto3.1.2.9.15 Materiais de consumo3.1.2.9.16 Ferramentas3.1.2.9.90 Prêmios de Seguro3.1.2.9.91 Depreciação e Amortização

4 PRODUÇÃO4.1 PRODUÇÃO4.1.1 PRODUÇÃO4.1.1.1 PRODUÇÃO4.1.1.1.01 De Bens4.1.1.1.02 De Serviços

5 DESPESAS5.1 DESPESAS DIVERSAS5.1.1 DESPESAS OPERACIONAIS5.1.1.1 CUSTO DAS VENDAS5.1.1.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas5.1.1.1.02 Custo dos Produtos Vendidos5.1.1.1.03 Custo dos Serviços Prestados5.1.1.2 DESPESAS COM PESSOAL5.1.1.2.01 Salários5.1.1.2.02 Encargos Sociais5.1.1.2.03 Vale Transporte5.1.1.2.04 Refeições5.1.1.2.05 Uniformes5.1.1.2.06 Assistência Médica5.1.1.3 DESPESAS ADMINISTRATIVAS5.1.1.3.01 Prólabore 5.1.1.3.02 Aluguel de Imóveis5.1.1.3.03 Locação de Bens5.1.1.3.04 Energia Elétrica

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5.1.1.3.04 Energia Elétrica5.1.1.3.05 Telefone e Internet5.1.1.3.06 Água e Esgoto5.1.1.3.07 Tarifas Bancárias5.1.1.3.08 Material de Consumo5.1.1.3.09 Material de Expediente5.1.1.3.10 Correios5.1.1.4 DESPESAS DE VENDAS5.1.1.4.01 Fretes e Carretos5.1.1.4.02 Comissões e Corretagens5.1.1.4.03 Despesas de Viagens e Estadas5.1.1.4.04 Perdas Estimadas por Insolvências5.1.1.5 DESPESAS TRIBUTÁRIAS5.1.1.5.01 IPTU5.1.1.5.02 IPVA5.1.1.5.03 IOF5.1.1.5.04 Multas Fiscais5.1.1.5.05 COFINS s/Outras Receitas5.1.1.5.06 PIS s/Outras Receitas5.1.1.5.07 IRPJ s/Aplicações Financeiras5.1.1.5.08 Impostos e Taxas Diversas5.1.1.6 DESPESAS FINANCEIRAS5.1.1.6.01 Juros Passivos5.1.1.6.02 Juros de Mora5.1.1.6.03 Descontos Concedidos5.1.1.6.04 Variações Monetárias Passivas5.1.1.6.05 Variações Cambiais Passivas5.1.1.7 DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO5.1.1.7.01 Depreciação5.1.1.7.02 Amortização5.1.1.8 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS5.1.1.8.01 Multas de Trânsito5.1.1.8.02 Multas Fiscais5.1.1.8.03 Gastos com Festividades

5.1.2 DESPESAS COM ATIVIDADES DESCONTINUADAS5.1.2.1 DESPESAS DIVERSAS5.1.2.1.01 Alugueis

6 RECEITAS6.1 RECEITAS DIVERSAS6.1.1 RECEITAS OPERACIONAIS6.1.1.1 RECEITA BRUTA DE VENDAS6.1.1.1.01 Vendas de Mercadorias6.1.1.1.02 Vendas de Mercadorias com Substituição Tributária6.1.1.1.03 Vendas de Mercadorias para o Exterior6.1.1.1.10 Vendas de Produtos de Fabricação Própria6.1.1.1.11 Vendas de Produtos de Fabricação Própria com Substituição Tributária6.1.1.1.12 Vendas de Produtos de Fabricação Própria para o Exterior6.1.1.1.20 Vendas de Serviços Prestados6.1.1.1.21 Vendas de Serviços Prestados com Substituição Tributária6.1.1.1.22 Vendas de Serviços Prestados para o Exterior 6.1.1.2 (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA6.1.1.2.01 Simples Nacional6.1.1.2.02 ISS Substituição Tributária6.1.1.2.03 ICMS6.1.1.2.04 ISS

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6.1.1.2.04 ISS6.1.1.2.05 COFINS6.1.1.2.06 PIS6.1.1.2.09 Devoluções de Vendas6.1.1.3 RECEITAS FINANCEIRAS6.1.1.3.01 Juros Ativos6.1.1.3.02 Rendimentos de Aplicações Financeiras6.1.1.4 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS6.1.1.4.01 Recuperação de Despesas6.1.1.4.02 Ganhos de Capital

6.1.2 RECEITAS COM ATIVIDADES DESCONTINUADAS 6.1.2.1 RECEITAS DIVERSAS6.1.2.1.01 Ganhos de Capital

7 CONTAS DE APURAÇÃO7.1 CONTAS DIVERSAS7.1.1 BALANÇO 7.1.1.1 BALANÇO DE ABERTURA7.1.1.1.01 Ativo7.1.1.1.02 (-) Passivo 7.1.1.2 BALANÇO DE ENCERRAMENTO7.1.1.2.01 Ativo7.1.1.2.01 (-) Passivo7.1.2 RESULTADO7.1.2.1 RESULTADO DO EXERCÍCIO7.1.2.1.01 Resultado Final de Exercício

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2.2 FUNÇÃO E FUNCIONAMENTO

1.1.1.1 CAIXAFunçãoRegistrar a movimentação de dinheiro, cheques e outros documentos compensáveis empoder da empresa.FuncionamentoDebita-se pelo recebimento (entrada).Credita-se pelo pagamento (saída).Saldo DEVEDOR.

1.1.1.2 BANCOS CONTA MOVIMENTOFunção Registrar a movimentação de dinheiro da empresa em poder de estabelecimentos bancários,mantido em conta de disponibilidades.FuncionamentoDebita-se pelos depósitos bancários, resgates de aplicações financeiras e recebimentos decrédito na empresa, por via bancária, de qualquer origem.Credita-se pela emissão de cheques, transferência de valores para aplicação financeira edébitos na conta bancária.Saldo DEVEDOR.Nota: Caso a empresa possua cheque especial liberado na própria conta corrente, o saldoda conta pode tornar-se credor, pois essa operação constitui uma forma de empréstimo. Porisso o saldo credor deve ser transferido para conta do passivo circulante, por ocasião doencerramento do período.

1.1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS FunçãoRegistrar os valores aplicados em instituições financeiras, tais como: certificados dedepósitos bancários, fundos de investimentos, etcFuncionamentoDebita-se pela transferência de valores para aplicação financeira e pelos rendimentosgerados no período.Credita-se pelo resgate ou liquidação da aplicação financeira e pelos impostos incidentesquando do resgate.Saldo DEVEDOR.

1.1.2.1 CLIENTESFunçãoRegistrar os valores a receber de clientes, decorrentes das vendas a prazo de mercadorias,produtos e serviços.FuncionamentoDebita-se pela emissão da fatura contra o cliente e pelos juros decorrentes de eventuaisatrasos de pagamento.Credita-se pelo recebimento total ou parcial do título, pela anulação da venda (devolução),pelos descontos concedidos por qualquer motivo e pela baixa como incobrável. Saldo DEVEDOR.

1.1.2.2 CARTÕES DE CRÉDITOFunçãoRegistrar a movimentação dos valores a receber de clientes decorrentes das vendas demercadorias, produtos e serviços realizadas com cartões de crédito.Funcionamento

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FuncionamentoDebita-se pela emissão do cupom ou pelo demonstrativo fornecido pela administradora decartão. Credita-se pelos recebimentos creditados em conta corrente bancária.Saldo DEVEDOR.1.1.2.8 OUTRAS CONTAS A RECEBERFunçãoRegistrar a movimentação de outros créditos da empresa junto a terceiros não oriundos deoperações de vendas a prazo. FuncionamentoDebita-se pela aquisição do direito da empresa junto ao devedor. Credita-se pelo resgate ou amortização do débito.Saldo DEVEDOR.

1.1.2.9 (-) PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAFunçãoRegistrar a movimentação referente à constituição e utilização da provisão para devedoresduvidosos.FuncionamentoDebita-se pela baixa dos títulos considerados incobráveis, a crédito da conta “Clientes”.Credita-se pelo valor da provisão constituída por ocasião do encerramento do exercíciosocial, em contrapartida com “Perdas Estimadas por Insolvências”. Saldo CREDOR.

1.1.3.1 MERCADORIAS PARA REVENDAFunçãoRegistrar a movimentação no estoque de mercadorias adquiridas para revenda. FuncionamentoDebita-se pelas compras efetuadas, inclusive pelos valores acessórios tais como fretes,carretos, seguros e impostos antecipados. Credita-se pelo valor dos créditos fiscais permitidos pela legislação pertinente e pela baixadecorrente da transferência para despesa como custo das mercadorias vendidas.Saldo DEVEDOR.

1.1.3.2 PRODUTOS ACABADOSFunçãoRegistrar a movimentação no estoque de produtos fabricados pela empresa industrial.FuncionamentoDebita-se pela entrada de produtos provenientes do setor fabril da empresa, acompanhadopor documento de controle interno.Credita-se pela baixa decorrente da transferência para despesa como custo dos produtosvendidos.Saldo DEVEDOR.

1.1.3.3 MATÉRIAS PRIMASFunçãoRegistrar a movimentação de matérias primas adquiridas para utilização no processoindustrial. FuncionamentoDebita-se pelas compras efetuadas, inclusive pelos valores acessórios tais como fretes,carretos, seguros e impostos antecipados. Credita-se pelo valor dos créditos fiscais permitidos pela legislação pertinente e pela baixadecorrente da transferência para consumo no processo industrial.Saldo DEVEDOR.

1.1.3.4 MATERIAIS DE EMBALAGEM

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1.1.3.4 MATERIAIS DE EMBALAGEMFunçãoRegistrar a movimentação de materiais de acondicionamento e embalagem adquiridos parautilização no processo industrial. FuncionamentoDebita-se pelas compras efetuadas, inclusive pelos valores acessórios tais como fretes,carretos, seguros e impostos antecipados. Credita-se pelo valor dos créditos fiscais permitidos pela legislação pertinente e pela baixadecorrente da transferência para consumo no processo industrial.Saldo DEVEDOR.

1.1.3.9 MATERIAIS DE CONSUMOFunçãoRegistrar a movimentação de materiais de consumo adquiridos para utilização no processoindustrial. Refere-se aos demais materiais consumidos no processo industrial que nãointegram fisicamente os produtos fabricados, tais como: materiais de limpeza, demanutenção, de reposição, pequenas ferramentas que não compõem o imobilizado. FuncionamentoDebita-se pelas compras efetuadas, inclusive pelos valores acessórios tais como fretes,carretos e seguros e impostos antecipados. Credita-se pela baixa decorrente da transferência para consumo no processo industrial.Saldo DEVEDOR.

1.1.4.1 IMPOSTOS A RECUPERARFunçãoRegistrar e controlar os impostos a serem recuperados ou compensados em períodossubseqüentes. FuncionamentoDebita-se pela exclusão do valor do bem adquirido (estoque ou imobilizado), com base naescrituração fiscal, ou pela retenção efetuada por terceiros. Credita-se por ocasião da recuperação ou compensação em contrapartida com a conta queregistra o tributo a recolher. Saldo DEVEDOR.

1.1.9.1 DESPESAS ANTECIPADASFunçãoRegistrar as aplicações de recursos em despesas cujos benefícios ou prestação de serviçosse farão durante o próprio exercício e o seguinte, tais como: prêmios de seguros, assinaturase anuidades, aluguéis pagos antecipadamente etc. FuncionamentoDebita-se pelo pagamento ou ocorrência da despesa.Credita-se pela apropriação mensal.Saldo DEVEDOR.

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTEAs contas do Ativo não classificadas no CIRCULANTE constituem o subgrupo ATIVO NÃOCIRCULANTE. Algumas têm as mesmas Funções, Funcionamento e Saldos das suascongêneres do Circulante, tais como 1.2.1.1 e 1.2.2.1. Outras contas classificadas nestesubgrupo são:

1.2.5.1 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIASFunçãoRegistrar os investimentos permanentes em outras empresas. Nota: a Lei Geral veda acaracterização como microempresa ou empresa de pequeno porte de empresa que participado capital de outras empresas, mas exclui da vedação as participações em cooperativas de

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do capital de outras empresas, mas exclui da vedação as participações em cooperativas decrédito, centrais de compras, bolsas de subcontratação, consórcios simples ou associaçõesassemelhadas.FuncionamentoDebita-se pela aquisição ou subscrição da participação societária em consórcio simples,centrais de compras ou cooperativa de crédito.Credita-se pela baixa decorrente de venda da participação.Saldo DEVEDOR.

1.2.6.1 BENS EM OPERAÇÃOFunçãoRegistrar e controlar as imobilizações permanentes em terrenos, construções e benfeitorias,máquinas, aparelhos e equipamentos, ferramentas, matrizes, móveis e utensílios,equipamentos de informática, instalações comerciais, veículos, etc.FuncionamentoDebita-se a conta específica deste item sempre que ocorrer a aquisição dos bens, pelo valortotal dispendido que inclui frete, carreto, seguro, impostos não recuperáveis.Credita-se sempre que houver alienação ou baixa, bem como pelos créditos tributáriospermitidos pela legislação pertinente em contrapartida com a conta 1.1.4.1 – IMPOSTOS A RECUPERAR no Ativo Circulante ou no Ativo Realizável a Longo Prazo.Saldo DEVEDOR.

1.2.6.2 DEPRECIAÇÃO ACUMULADAFunçãoRegistrar e controlar as depreciações decorrentes do desgaste dos bens pelo uso e pelaação do tempo e a desvalorização pela obsolescência. FuncionamentoDebita-se pela alienação e baixa de bens imobilizados correspondentes. Credita-se pelo valor da quota de depreciação ou amortização em contrapartida com custoou despesa.Saldo CREDOR.

1.2.7.1 BENS INCORPÓREOSFunçãoRegistrar e controlar os bens incorpóreos de natureza permanente, inclusive o fundo decomércio.Debita-se a conta específica deste item sempre que ocorrer a aquisição de bens.Credita-se pela alienação e baixa.Saldo DEVEDOR.

1.2.7.2 AMORTIZAÇÕES ACUMULADASFunçãoRegistrar e controlar as amortizações dos recursos aplicados em ativo intangível. FuncionamentoDebita-se pela alienação e baixa de bens intangíveis correspondentes. Credita-se pelo valor da quota de amortização em contrapartida com custo ou despesa.Saldo CREDOR.

2.1.1.1 SALÁRIOS A PAGARFunçãoRegistrar os valores a pagar aos empregados relativos aos salariais bem como os descontosque ocorram na folha de pagamento.FuncionamentoDebita-se pelos descontos e pelos pagamentos de adiantamento e saldo líquido final.Credita-se pelos salários.

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Credita-se pelos salários.Saldo CREDOR.

2.1.1.2 OBRIGAÇÕES TRABALHISTASFunção Registrar e controlar as obrigações da empresa decorrentes da legislação trabalhista emrelação à previdência social, ao fundo de garantia por tempo de serviço e aos sindicatos detrabalhadores.FuncionamentoDebita-se pela liquidação da obrigação.Credita-se pelo provisão das obrigações e pelos descontos feitos na folha de pagamento,recibos de férias e termos de rescisão-de-contrato de trabalho.Saldo CREDOR.

2.1.1.3 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS FunçãoRegistrar e controlar as obrigações decorrentes dos tributos devidos ou retidos pelaempresa.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento de tributos.Credita-se pelo provisão e retenção dos tributos.Saldo CREDOR.

2.1.1.4 FORNECEDORESFunçãoRegistrar e controlar as obrigações com os fornecedores decorrentes das aquisições de bense serviços.FuncionamentoDebita-se pelas amortizações e liquidação das obrigações.Credita-se pela contratação da obrigação.Saldo CREDOR.

2.1.1.5 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOSFunçãoRegistrar e controlar as obrigações com instituições financeiras decorrentes da obtenção deempréstimos e financiamentos.FuncionamentoDebita-se pelas amortizações e liquidação das obrigações.Credita-se pelo recebimento ou disponibilidade do crédito e pelo provisão dos encargosfinanceiros.Saldo CREDOR.

2.1.1.6 (-) ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER FunçãoRegistrar e controlar o saldo de encargos financeiros pagos antecipadamente a instituiçõesfinanceiras relativos a empréstimos e financiamentos.FuncionamentoDebita-se pelos valores pagos.Credita-se pela apropriação registrada em conta de despesa financeira.Saldo DEVEDOR.

2.1.1.7 LUCROS A DISTRIBUIR FunçãoRegistrar o valor destinado a distribuição com os sócios, em virtude de previsão contratual oudeliberação pelo colégio de sócios.

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deliberação pelo colégio de sócios.FuncionamentoDebita-se pelos valores pagos.Credita-se pelo valor destinado à distribuição.Saldo CREDOR.

2.1.1.9 OUTRAS CONTAS A PAGAR FunçãoRegistrar e controlar outras obrigações junto a pessoas ou empresas decorrentes dasaquisições de bens, serviços e outras finalidades.FuncionamentoDebita-se pelas amortizações e liquidação das obrigações.Credita-se pela contratação da obrigação.Saldo CREDOR

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTEAs contas do Passivo não classificadas no CIRCULANTE constituem o subgrupo PASIVONÃO CIRCULANTE. Algumas têm as mesmas Funções, Funcionamento e Saldos das suascongêneres do Circulante, por exemplo a conta 2.2.1.1. Outras contas classificadas nestesubgrupo são:

2.3.1.1 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO FunçãoRegistrar as subscrições de capital.FuncionamentoDebita-se pela redução de capital em virtude de restituição ou compensação de prejuízos.Credita-se pelas subscrições do capital inicial e dos aumentos posteriores.Saldo CREDOR.

2.3.1.2 CAPITAL SOCIAL A REALIZARFunçãoRegistrar as subscrições e integralizações de capital.FuncionamentoDebita-se pelas subscrições.Credita-se pelas integralizações.Saldo DEVEDOR.

2.3.2.1 RESERVAS DE CAPITALFunçãoRegistrar as contrapartidas dos valores recebidos pela empresa e que não transitam peloResultado como Receita.FuncionamentoDebita-se pela incorporação da reserva ao Capital Social, compensação de prejuízos ouajustes efetuados.Credita-se pela constituição da reserva.Saldo CREDOR.

2.3.3.1 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIALFunçãoRegistrar as contrapartidas de aumentos e diminuição de valor atribuído a elementos do ativo(§5º do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e §3º do art. 226 da Lei nº 11.638/07) e dopassivo, em decorrência de sua avaliação a preço de mercado.FuncionamentoDebita-se pelo ajuste e pela transferência para o Resultado do Exercício.Credita-se pelo ajuste e pela transferência para o Resultado do Exercício.

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Credita-se pelo ajuste e pela transferência para o Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR ou CREDOR, dependendo dos somatórios dos ajustes feitos a débito e acrédito.

2.3.4.1 RESERVAS DE LUCROSFunção Registrar as apropriações de lucros da empresa, qualquer que seja a finalidade: reservalegal, reservas estatutárias, reservas para contingências, reservas de lucros a realizar etc.FuncionamentoDebita-se pela utilização da reserva para incorporação ao Capital Social, reversão dareserva, compensação de prejuízos e distribuição aos sócios.Credita-se pela constituição da reserva.Saldo CREDOR.

2.3.5.1 QUOTAS EM TESOURARIAFunçãoRegistrar as aquisições de quotas de capital de sócios pela empresa.FuncionamentoDebita-se pela aquisição da quota.Credita-se pela alienação a outro sócio e redução do Capital Social.Saldo DEVEDOR.

2.3.9.1 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOSFunçãoRegistrar o valor do lucro líquido do período antes da destinação e o prejuízo apurado paracompensação com lucros de períodos subseqüentes, com outras reservas ou redução doCapital Social.Funcionamento Debita-se pelos valores correspondentes à destinação dos lucros e pelos prejuízosverificados em contrapartida com o Resultado do Exercício.Credita-se pelo valor do lucro líquido apurado e pela compensação com o Resultado,Reserva ou Capital Social. Saldo CREDOR, DEVEDOR ou nulo.Nota: A Lei nº 11.638/07 determina que os lucros verificados em cada exercício sejamdestinados para distribuição aos sócios, formação de reservas ou aumento de capital. Noentanto, o saldo existente em 31.12.2007 pode permanecer nesta conta enquanto não fordestinado. Portanto, transitoriamente, esta conta pode apresentar saldo CREDOR.CUSTOS INDUSTRIAIS

3.1.1.1 INSUMOSFunçãoRegistrar, em conta específica, o consumo de matérias primas e materiais de embalagem.FuncionamentoDebita-se pela requisição de materiais ao almoxarifado da empresa.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo industrial.Saldo DEVEDOR.

3.1.1.2 MÃO-DE-OBRA DIRETAFunçãoRegistrar, em conta específica, o valor de salários, encargos e benefícios sociais relativosaos empregados lotados no setor fabril da empresa.FuncionamentoDebita-se pele pagamento e provisão dos salários e encargos sociais.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo industrial.Saldo DEVEDOR.

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Saldo DEVEDOR.

3.1.1.3 OUTROS CUSTOS DIRETOSFunçãoRegistrar, em conta específica, o consumo de outros custos diretamente identificados com osprodutos fabricados pela empresa.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e ocorrência do custo.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo industrial.Saldo DEVEDOR.

3.1.1.9 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃOFunçãoRegistrar, em conta específica, os custos comuns à fabricação de vários produtos, sempossibilidade de sua identificação com um produto individualmente.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e ocorrência do custo.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo industrial.Saldo DEVEDOR.CUSTOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

3.1.2.1 CONSUMO DE MATERIAISFunçãoRegistrar, em conta específica, o consumo de materiais aplicados na prestação de serviçosque constitua objeto da empresa.FuncionamentoDebita-se pela requisição de materiais ao almoxarifado da empresa.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo da prestação de serviços.Saldo DEVEDOR.

3.1.2.2 MÃO-DE-OBRA DIRETAFunçãoRegistrar, em conta específica, o valor de salários, encargos e benefícios sociais relativosaos empregados lotados no setor de prestação de serviços.FuncionamentoDebita-se pele pagamento e provisão dos salários e encargos sociais.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo da prestação de serviços.Saldo DEVEDOR.

3.1.2.3 OUTROS CUSTOS DIRETOSFunçãoRegistrar, em conta específica, o consumo de outros custos diretamente identificados com osserviços prestados pela empresa.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e ocorrência do custo.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo da prestação de serviços.Saldo DEVEDOR.

3.1.2.9 CUSTOS INDIRETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSFunçãoRegistrar, em conta específica, os custos comuns à prestação de vários serviços, sempossibilidade de sua identificação com um serviço individualmente.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e ocorrência do custo.Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo da prestação de serviços.

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Credita-se pela transferência do saldo para apuração do custo da prestação de serviços.Saldo DEVEDOR.PRODUÇÃO

4.1.1.1 PRODUÇÃOFunçãoApurar e transferir o custo dos produtos fabricados e dos serviços prestados.FuncionamentoDebita-se pela apuração do custo, em contrapartida com as contas de custos.Credita-se pela transferência dos produtos e serviços para estoque.NÃO deve apresentar saldo, podendo transitoriamente registrar saldo CREDOR.DESPESAS

5.1.1.1 CUSTO DAS VENDAS FunçãoRegistrar o custo das mercadorias vendidas, dos produtos fabricados e dos serviçosprestados pela empresa.FuncionamentoDebita-se pelo custo inventariado das mercadorias, produtos e serviços ou mediante autilização da fórmula: Estoque Inicial + Compras (ou Produção) – Estoque Final.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

5.1.1.2 DESPESAS COM PESSOALFunçãoRegistrar, em conta específica, as despesas com salários, encargos e benefícios sociais.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e ocorrência da despesa.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

5.1.1.3 DESPESAS ADMINISTRATIVASFunçãoRegistrar, em conta específica, as despesas com a estrutura administrativa da empresa.Debita-se pelo pagamento e ocorrência da despesa.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

5.1.1.4 DESPESAS DE VENDASFunçãoRegistrar, em conta específica, as despesas com a atividade comercial da empresa. FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e ocorrência da despesa.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

5.1.1.5 DESPESAS TRIBUTÁRIASFunçãoRegistrar, em conta específica, as despesas com impostos, taxas e contribuições nãoincluídos nas Deduções da Receita Bruta nem constitua imposto sobre a renda.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e provisão do tributo.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

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5.1.1.6 DESPESAS FINANCEIRASFunçãoRegistrar, em conta específica, as despesas com encargos financeiros relativos aempréstimos obtidos e juros moratórios. FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e provisão do encargo.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

5.1.1.7 DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃOFunçãoRegistrar, em conta específica, as quotas mensais de depreciação e amortização. FuncionamentoDebita-se pelo registro mensal da quota.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

5.1.1.8 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAISFunçãoRegistrar, em conta específica, despesas eventuais.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento, provisão e ocorrência da despesa.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

5.1.2 DESPESAS COM ATIVIDADES DESCONTINUADAS5.1.2.1 DESPESAS DIVERSASFunçãoRegistrar, em conta específica, as despesas atividades operacionais que tenham sidointerrompidas ou abandonadas e outras despesas que não fazem parte do negócio habitualda empresa.FuncionamentoDebita-se pelo pagamento e ocorrência da despesa.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.RECEITAS

6.1.1.1 RECEITA BRUTA DE VENDASFunçãoRegistrar, em conta específica, as receitas de vendas de mercadorias, produtos e serviçosprestados, destacando as receitas de vendas de mercadorias, produtos e serviços sujeitosao regime de substituição tributária, as vendas para o exterior e as vendas de operaçõesnormais. FuncionamentoDebita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Credita-se pela ocorrência da receita, com base nos documentos fiscais emitidos pelaempresa.Saldo CREDOR.

6.1.1.2 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTAFunçãoRegistrar, em conta específica, os impostos e contribuições calculados sobre o valor dareceita bruta, tais como: SIMPLES NACIONAL, ISS Substituição Tributária, ICMS, ISS, PIS eCOFINS, bem como o valor das devoluções de vendas, cancelamento de serviços prestados

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COFINS, bem como o valor das devoluções de vendas, cancelamento de serviços prestadose os abatimentos concedidos incondicionalmente.FuncionamentoDebita-se pelo provisionamento dos impostos e contribuições ao final de cada mês.Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Saldo DEVEDOR.

6.1.1.3 RECEITAS FINANCEIRAS FunçãoRegistrar, em conta específica, as receitas de juros cobrados dos clientes em eventuaisatrasos de pagamentos de títulos e os rendimentos de aplicações financeiras.FuncionamentoDebita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Credita-se pela ocorrência e provisionamento da receita.Saldo CREDOR.

6.1.1.4 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAISFunçãoRegistrar, em conta específica, receitas operacionais decorrentes de atividadesinterrompidas ou abandonadas e outras receitas de atividades eventuais ou que não façamparte do negócio habitual da empresa.FuncionamentoDebita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Credita-se pela ocorrência da receita.Saldo CREDOR.RECEITAS NÃO OPERACIONAIS

6.1.2.1 RECEITAS DIVERSASFunçãoRegistrar, em conta específica, as receitas não operacionais, por exemplo: Resultado naAlienação de Imobilizado.FuncionamentoDebita-se pela apuração do Resultado do Exercício.Credita-se pela ocorrência da receita.Saldo CREDOR.CONTAS DE APURAÇÃO

7.1.1.1 BALANÇO DE ABERTURAFunçãoRegistrar a contrapartida de todas as contas, por ocasião do início de cada exercício.FuncionamentoDebita-se pela contrapartida das contas com saldo credor.Credita-se pela contrapartida das contas com saldo devedor.Não deve registrar SALDO, pois a soma dos valores lançados a débito é igual à soma dosvalores lançados a crédito.

7.1.1.2 BALANÇO DE ENCERRAMENTOFunçãoRegistrar a contrapartida de todas as contas, por ocasião do encerramento de cada exercício.FuncionamentoDebita-se pela contrapartida das contas com saldo credor.Credita-se pela contrapartida das contas com saldo devedor.Não deve registrar SALDO, pois a soma dos valores lançados a débito é igual à soma dosvalores lançados a crédito.

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7.1.2.1 RESULTADO DO EXERCÍCIOFunçãoReceber as receitas e as despesas do período que está sendo encerrado, para a apuraçãodo resultado; registrar a contrapartida da provisão para o imposto de renda e contribuiçãosocial, se for o caso; e, destinar o resultado líquido apurado.FuncionamentoDebita-se pelas despesas, em contrapartida destas; pela provisão para o imposto de renda econtribuição social sobre o lucro líquido, se for o caso, em contrapartida destas; e, peladestinação do resultado para reservas, lucros a distribuir ou compensação de prejuízosacumulados.Credita-se pelas receitas, em contrapartida destas e pela transferência para prejuízosacumulados, se ocorrer.Não deve registrar SALDO, pois apura e destina o resultado na mesma data.

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CAPÍTULO 3

ESCRITURAÇÃO

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3.1 INTRODUÇÃO

Visando exemplificar a identificação das contas movimentadas pelas transaçõeseconômicas mais usuais em pequenas empresas comerciais, nesta seção são apresentadasalgumas dessas transações e seus respectivos lançamentos por meio de partidas contábeis.

Após os lançamentos indicados no parágrafo anterior, serão feitos os seguintesprocedimentos:

a) Emissão do balancete de verificação;

b) Apresentação de novas informações necessárias para os cálculos e lançamentos dosajustes pré-balanço;

c) Emissão do balancete final;

d) Lançamento de apuração e destinação do resultado do exercício e encerramento dascontas de resultado;

e) Elaboração da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício);

f) Elaboração do Balanço Patrimonial.

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3.2 SUMÁRIO DAS TRANSAÇÕES ECONÔMICAS (MÊS DEZEMBRO DE2013)

01. Subscrição do capital social. Sócio A: R$ 50.000,00; Sócio B: R$ 50.000,00.

02. Integralização do capital social, em dinheiro. Sócio A: R$ 20.000,00; Sócio B: R$20.000,00.

03. Depósito bancário: R$ 40.000,00.

04. Pagamento de taxas de registro empresarial, com emissão do cheque 000001: R$125,00.

05. Registro de tarifa bancária debitada em conta: R$ 65,00.

06. Compra de mobiliário, a prazo, ao Fornecedor A, conforme NF 00N1: R$ 2.500,00.

07. Compra de equipamentos de informática, a prazo, ao Fornecedor B, conforme NF 00N2:R$ 1.600,00.

08. Pago pela compra de uniformes, conforme NF 00N3, com emissão de cheque 000002:R$ 800,00.

09. Compra de mercadoria para formação do estoque, a prazo, ao Fornecedor C, conformeNF 00N4: R$ 85.000,00.

10. Registro do frete relativo à compra de estoque, a prazo, ao Transportador A, conforme CT00C1: R$ 2.250,00.

11. Pago pela compra de vale transporte, com emissão de cheque 000003: R$ 300,00.

12. Saque para formação do fundo fixo de caixa, conforme CH 000004: R$ 850,00.

13. Pagamento de prêmio de seguro das instalações, no dia 10 do mês corrente, comvigência para 12 meses, com emissão de cheque 000005: R$ 3.600,00.

14. Contratação de empréstimo bancário, no dia 15 do mês corrente, com vencimento para60 dias, no valor de R$ 120.000,00. Crédito em conta corrente: R$ 114.240,00.

15. Registro de IOF sobre liberação de empréstimo: R$ 1.180,00.

16. Pagamento antecipado ao Fornecedor D, referente compra de mercadorias paraformação de estoque, conforme CH 000006: R$ 150.000,00.

17. Recebimento da mercadoria adquirida ao Fornecedor D, conforme NF 00N5: R$300.000,00.

18. Pagamento da folha de Adiantamento Quinzenal de salário, com transferência bancáriapara as contas dos empregados: R$ 4.800,00.

19. Venda de mercadorias a vista, com recebimento em dinheiro: R$ 15.000,00.

20. Depósito bancário: R$ 14.500,00.

21. Venda de mercadorias, com recebimento em cheques pré-datados do Cliente A: R$25.000,00.

22. Venda de mercadorias, com pagamentos feitos no cartão de crédito da Administradora A:R$ 70.000,00.

23. Venda de mercadorias, a prazo, ao cliente B: R$ 32.000,00.

24. Pagamento da folha do 13º salário, com transferência bancária para as contas dosempregados, sendo: Proventos: R$ 1.000,00; desconto do INSS: R$ 90,00; valor líquido: R$910,00.

25. Registro da folha de pagamento mensal, sendo: valor bruto dos proventos: R$ 12.000,00;

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25. Registro da folha de pagamento mensal, sendo: valor bruto dos proventos: R$ 12.000,00;valor do salário família: R$ 200,00; desconto do INSS: R$ 1.080,00.

26. Pagamento da conta de energia elétrica, com emissão de cheque 000007: R$ 1.150,00.

27. Pagamento da conta de água e esgotos, com emissão de cheque 000008: R$ 930,00.

28. Pagamento da conta de telefone, com emissão de cheque 000009: R$ 2.320,00.

29. Registro do aluguel do prédio, para pagamento no dia 10 do mês seguinte: R$ 4.200,00.

30. Apresentação de despesas com material de expediente pagas com recursos do fundofixo, conforme CH 000010: R$ 320,00.

31. Registro da provisão para férias de empregados: R$ 1.333,33.

32. Registro da provisão para 13º salário de empregados: R$ 1.000,00.

33. Registro de FGTS sobre salário mensal: R$ 960,00.

34. Registro de FGTS sobre férias e 13º salário: R$ 186,67.

35. Registro do prolabore a pagar no mês seguinte, sendo: valor bruto: R$ 2.000,00;desconto para o INSS: R$ 220,00.

36. Registro do Simples Nacional: R$ 12.950,40 (9,12% sobre R$ 142.000,00).

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3.3 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS

01. Subscrição do capital social. Sócio A: R$ 50.000,00; Sócio B: R$ 50.000,00.

D 2312.01 Sócio A – R$ 50.000,00

D 2312.02 Sócio B – R$ 50.000,00

C 2311.01 Capital Nacional – R$ 100.000,00

H Subscrição do capital inicial, conforme contrato social registro na JUCEC sobreNIRE 0000000000000001.

02. Integralização do capital social, em dinheiro. Sócio A: R$ 20.000,00; Sócio B: R$20.000,00.

D 1111.01 Caixa Geral – R$ 40.000,00

C 2312.01 Sócio A – R$ 20.000,00

C 2312.02 Sócio B – R$ 20.000,00

H Recebido dinheiro em espécie para integralização do capital social

03. Depósito bancário: R$ 40.000,00.

D 1112.01 Banco A

C 1111.01 Caixa Geral

H Depósito bancário, referente integralização de capital social – R$ 40.000,00

04. Pagamento de taxas de registro empresarial, com emissão de cheque 000001: R$125,00.

D 5115.08 Impostos e Taxas Diversas

C 1112.01 Banco A

H CH 000001, referente pagamento de taxas para registro empresarial – R$ 125,00

05. Registro de tarifa bancária debitada em conta: R$ 65,00.

D 5113.07 Tarifas Bancárias

C 1112.01 Banco A

H Tarifa abertura de c/c – R$ 65,00

06. Compra de mobiliário, a prazo, ao Fornecedor A, conforme NF 00N1: R$ 2.500,00.

D 1261.06 Móveis & Utensílios

C 2114.01 Fornecedor A

H Compra de mobiliário, conforme NF 00N1 – R$ 2.500,00

07. Compra de equipamentos de informática, a prazo, ao Fornecedor B, conforme NF00N2: R$ 1.600,00.

D 1261.07 Equipamentos de Informática

C 2114.02 Fornecedor B

H Compra de computador portátil, conforme NF 00N2 – R$ 1.600,00

08. Pago pela compra de uniformes, conforme NF 00N3, com emissão de cheque000002: R$ 800,00.

D 5112.05 Uniformes

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C 1112.01 Banco A

H CH 000002, referente NF 00X3 – R$ 800,00

09. Compra de mercadoria para formação do estoque, a prazo, ao Fornecedor C,conforme NF 00N4: R$ 85.000,00.

D 1131.02 Compras

C 2114.03 Fornecedor C

H Compra de mercadorias, conforme NF 00N4 – R$ 85.000,00

10. Registro do frete relativo à compra de estoque, a prazo, ao Transportador A,conforme CT 00C1: R$ 2.250,00.

D 1131.03 Fretes e Carretos

C 2114.04 Transportador A

H Frete referente NF 00X4, conforme CT 00C1 – R$ 2.250,00

11. Pago pela compra de vale transporte, com emissão de cheque 000003: R$ 300,00.

D 5112.03 Vale Transporte

C 1112.01 Banco A

H CH 000003, referente compra de vale transporte – R$ 300,00

12. Saque para formação do fundo fixo de caixa, conforme CH 000004: R$ 850,00.

D 1111.02 Fundo Fixo

C 1112.01 Banco A

H CH 000004, referente abertura de fundo fixo – R$ 850,00

13. Pagamento de prêmio de seguro das instalações, no dia 10 do mês corrente, comvigência para 12 meses, com emissão de cheque 000005: R$ 3.600,00.

D 1191.01 Seguros a Apropriar

C 1112.01 Banco A

H CH 000005, referente pagamento da apólice de seguro nº ... – R$ 3.600,00

14. Contratação de empréstimo bancário, no dia 15 do mês corrente, com vencimentopara 60 dias: R$ 120.000,00. OBS: Valor líquido creditado em conta: R$ 114.240,00.

D 1112.01 Banco A – R$ 114.240,00

D 2116.01 Juros Passivos – R$ 5.760,00

C 2115.01 Banco A – R$ 120.000,00

H Crédito referente empréstimo, conforme contrato 00000000X, com juros antecipados

15. Registro de IOF sobre liberação de empréstimo: R$ 1.180,00.

D 5115.03 IOF

C 1112.01 Banco A

H IOF referente contrato 00000000X – R$ 1.180,00

16. Pagamento antecipado ao Fornecedor D, referente compra de mercadorias paraformação de estoque, conforme CH 000006: R$ 150.000,00.

D 2114.05 Fornecedor D

C 1112.01 Banco A

H CH 000006, referente pagamento antecipado de compras – R$ 150.000,00

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17. Recebimento da mercadoria adquirida ao Fornecedor D, conforme NF 00N5: R$300.000,00.

D 1131.02 Compras

C 2114.05 Fornecedor D

H Compra de mercadorias, conforme 00N5 – R$ 300.000,00

18. Pagamento da folha de Adiantamento Quinzenal de salário, com transferênciabancária para as contas dos empregados: R$ 4.800,00.

D 2111.01 Salários

C 1112.01 Banco A

H Pago adiantamento quinzenal – R$ 4.800,00

19. Venda de mercadorias a vista, com recebimento em dinheiro: R$ 15.000,00.

D 1111.01 Caixa Geral

C 6111.01 Vendas de Mercadorias

H Recebido vendas a vista, conforme NF ... – R$ 15.000,00

20. Depósito bancário: R$ 14.500,00.

D 1112.01 Banco A

C 1111.01 Caixa Geral

H Depósito bancário, referente venda a vista com recebimento em espécie – R$14.500,00

21. Venda de mercadorias, com recebimento em cheques pré-datados do Cliente A: R$25.000,00.

D 1121.01 Cliente A

C 6111.01 Vendas de Mercadorias

H Venda com cheques pré-datados, conforme NF ... – R$ 25.000,00

22. Venda de mercadorias, com pagamentos feitos no cartão de crédito daAdministradora A: R$ 70.000,00.

D 1122.01 Administradora A

C 6111.01 Vendas de Mercadorias

H Vendas com cartão Administradora A, conforme NF ... – R$ 70.000,00

23. Venda de mercadorias, a prazo, ao cliente B: R$ 32.000,00.

D 1121.02 Cliente B

C 6111.01 Vendas de Mercadorias

H Venda, conforme NF ... – R$ 32.000,00

24. Pagamento da folha do 13º salário, com transferência bancária para as contas dosempregados, sendo: Proventos: R$ 1.000,00; desconto do INSS: R$ 90,00; valorlíquido: R$ 910,00.

D 2111.03 13º a Pagar

C 2112.01 INSS a Recolher

H Desconto do INSS sobre folha do 13º salário – R$ 90,00

C 1112.01 Banco A

H Pago folha de 13º salário – R$ 910,00

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25. Registro da folha de pagamento mensal, sendo: valor bruto dos proventos: R$12.000,00; valor do salário família: R$ 200,00; desconto do INSS: R$ 1.080,00.

D 5112.01 Salários

C 2111.01 Salários a Pagar

H Folha de pagamento do mês 12/20XX – R$ 12.000,00

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

D 2112.01 INSS a Recolher

C 2111.01 Salários a Pagar

H Salário família do mês 12/20XX – R$ 200,00

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

D 2111.01 Salários a Pagar

C 2112.01 INSS a Recolher

H Desconto do INSS sobre folha do mês 12/20XX – R$ 1.080,00

26. Pagamento da conta de energia elétrica, com emissão de cheque 000007: R$1.150,00.

D 5113.04 Energia Elétrica

C 1112.01 Banco A

H CH 000007, referente pagamento da conta de energia do mês M – R$ 1.150,00

27. Pagamento da conta de água e esgotos, com emissão de cheque 000008: R$930,00.

D 5113.06 Água e Esgotos

C 1112.01 Banco A

H CH 000008, referente pagamento da conta de água do mês M – R$ 930,00

28. Pagamento da conta de telefone, com emissão de cheque 000009: R$ 2.320,00.

D 5113.05 Telefone e Internet

C 1112.01 Banco A

H CH 000009, referente pagamento da conta de telefone do mês M – R$ 2.320,00

29. Registro do aluguel do prédio, para pagamento no dia 10 do mês seguinte: R$4.200,00.

D 5113.02 Aluguel de Imóveis

C 2119.01 Alugueis a Pagar

H Aluguel do mês M – R$ 4.200,00

30. Apresentação de despesas com material de expediente pagas com recursos dofundo fixo, conforme CH 000010: R$ 320,00.

D 5113.09 Material de Expediente

C 1112.01 Banco A

H CH 000010, referente compra de material de expediente com recursos do fundo fixo– R$ 320,00

31. Registro da provisão para férias de empregados: R$ 1.333,33.

D 5112.02 Encargos Sociais

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C 2111.02 Férias a Pagar

H Provisão para férias e adicional, referente mês M – R$ 1.333,33

32. Registro da provisão para 13º salário de empregados: R$ 1.000,00.

D 5112.02 Encargos Sociais

C 2111.03 13º Salário a Pagar

H Provisão para 13º salário, referente mês M – R$ 1.000,00

33. Registro de FGTS sobre salário mensal: R$ 960,00.

D 5112.02 Encargos Sociais

C 2112.02 FGTS a Recolher

H FGTS sobre folha de salários do mês M – R$ 960,00

34. Registro de FGTS sobre férias e 13º salário: R$ 186,67.

D 5112.02 Encargos Sociais

C 2112.03 FGTS sobre férias e 13º salário a Recolher

H FGTS sobre provisão para férias e 13º salário do mês M – R$ 186,67

35. Registro do prolabore a pagar no mês seguinte, sendo: valor bruto: R$ 2.000,00;desconto para o INSS: R$ 220,00.

D 5113.01 Prolabore

C 2119.05 Prolabore a Pagar

H Prolabore do mês M – R$ 2.000,00

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

D 2119.05 Prolabore a Pagar

C 2112.01 INSS a Recolher

H Desconto do INSS sobre prolabore do mês M – R$ 220,00

36. Registro do Simples Nacional: R$ 12.950,40 (9,12% sobre R$ 142.000,00).

D 6112.01 Simples Nacional

C 2113.01 Simples Nacional a Recolher

H Simples Nacional referente mês M – R$ 12.950,40

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3.4 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

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Balancete de Verificação

Empresa: LIVRO MANUAL DE CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS

CNPJ: 12.345.678/XXX1-95

Período: 01/12/XXX3 a 31/12/XXX3

Conta DescriçãoSaldo

AnteriorDébitos Créditos Saldo atual D/C

1 *** Ativo *** 0,00 746.540,00 221.850,00 524.690,00 D

11AtivoCirculante

0,00 742.440,00 221.850,00 520.590,00 D

111 Disponível 0,00 224.590,00 221.850,00 2.740,00 D

11101 Caixa 0,00 55.850,00 54.500,00 1.350,00 D

11101.0001 Caixa Geral 0,00 55.000,00 54.500,00 500,00 D

11101.0002 Fundo Fixo 0,00 850,00 0,00 850,00 D

11102Bancos contaMovimento

0,00 168.740,00 167.350,00 1.390,00 D

11102.0001 Banco A 0,00 168.740,00 167.350,00 1.390,00 D

112Contas aReceber

0,00 127.000,00 0,00 127.000,00 D

11201 Clientes 0,00 57.000,00 0,00 57.000,00 D

11201.0001 Cliente A 0,00 25.000,00 0,00 25.000,00 D

11201.0002 Cliente B 0,00 32.000,00 0,00 32.000,00 D

11202Cartões deCrédito

0,00 70.000,00 0,00 70.000,00 D

11202.0001AdministradoraA

0,00 70.000,00 0,00 70.000,00 D

113 Estoques 0,00 387.250,00 0,00 387.250,00 D

11301 Mercadorias 0,00 387.250,00 0,00 387.250,00 D

11301.0001 Compras 0,00 385.000,00 0,00 385.000,00 D

11301.0002Fretes eCarretos

0,00 2.250,00 0,00 2.250,00 D

119DespesasExercícioSeguinte

0,00 3.600,00 0,00 3.600,00 D

11901DespesasAntecipadas

0,00 3.600,00 0,00 3.600,00 D

11901.0001Seguros aApropriar

0,00 3.600,00 0,00 3.600,00 D

12Ativo NãoCirculante

0,00 4.100,00 0,00 4.100,00 D

126 Imobilizado 0,00 4.100,00 0,00 4.100,00 D

Bens em

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12601Bens emOperações

0,00 4.100,00 0,00 4.100,00 D

12601.0006Móveis &Utensílios

0,00 2.500,00 0,00 2.500,00 D

12601.0007Equipamentosde Informática

0,00 1.600,00 0,00 1.600,00 D

2 *** Passivo *** 0,00 263.060,00 687.570,40 424.510,40 C

21PassivoCirculante

0,00 163.060,00 547.570,40 384.510,40 C

211Contas aPagar

0,00 163.060,00 547.570,40 384.510,40 C

21101Salários aPagar

0,00 6.880,00 14.533,33 7.653,33 C

21101.0001Salários aPagar

0,00 5.880,00 12.200,00 6.320,00 C

21101.0002 Férias a Pagar 0,00 0,00 1.333,33 1.333,33 C

21101.0003 13º Salário 0,00 1.000,00 1.000,00 0,00 C

21102ObrigaçõesTrabalhistas

0,00 200,00 2.536,67 2.336,67 C

21102.0001INSS aRecolher

0,00 200,00 1.390,00 1.190,00 C

21102.0002FGTS aRecolher

0,00 0,00 960,00 960,00 C

21102.0003FGTS sobreFérias e 13º

0,00 0,00 186,67 186.67 C

21103ObrigaçõesTributárias

0,00 0,00 12.950,40 12.950,40 C

21103.0001SimplesNacional aRecolher

0,00 0,00 12.950,40 12.950,40 C

21104 Fornecedores 0,00 150.000,00 391.350,00 241.350,00 C

21104.0001 Fornecedor A 0,00 0,00 2.500,00 2.500,00 C

21104.0002 Fornecedor B 0,00 0,00 1.600,00 1.600,00 C

21104.0003 Fornecedor C 0,00 0,00 85.000,00 85.000,00 C

21104.0004TransportadorA

0,00 0,00 2.250,00 2.250,00 C

21104.0005 Fornecedor D 0,00 150.000,00 300.000,00 150.000,00 C

21105EmpréstimosBancários

0,00 0,00 120.000,00 120.000,00 C

21105.0001 Banco A 0,00 0,00 120.000,00 120.000,00 C

21106(-) Enc.Financ. aTranscorrer

0,00 5.760,00 0,00 5.760,00 D

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21106.0001JurosPassivos

0,00 5.760,00 0,00 5.760,00 D

21109Outras Contasa Pagar

0,00 220,00 6.200,00 5.980,00 C

21109.0001Alugueis aPagar

0,00 0,00 4.200,00 4.200,00 C

21109.0002Prolabore aPagar

0,00 220,00 2.000,00 1.780,00 C

23PatrimônioLíquido

0,00 100.000,00 140.000,00 40.000,00 C

231 Capital Social 0,00 100.000,00 140.000,00 40.000,00 C

23101Capital SocialSubscrito

0,00 0,00 100.000,00 100.000,00 C

23101.0001CapitalNacional

0,00 0,00 100.000,00 100.000,00 C

23102(-) CapitalSocial aRealizar

0,00 100.000,00 40.000,00 60.000,00 D

23102.0001 Sócio A 0,00 50.000,00 20.000,00 30.000,00 D

23102.0002 Sócio B 0,00 50.000,00 20.000,00 30.000,00 D

5*** Despesas***

0,00 28.870,00 0,00 28.870,00 D

51DespesasDiversas

0,00 28.870,00 0,00 28.870,00 D

511DespesasOperacionais

0,00 28.870,00 0,00 28.870,00 D

51102Despesascom Pessoal

0,00 16.580,00 0,00 16.580,00 D

51102.0001 Salários 0,00 12.000,00 0,00 12.000,00 D

51102.0002EncargosSociais

0,00 3.480,00 0,00 3.480,00 D

51102.0003ValeTransporte

0,00 300,00 0,00 300,00 D

51102.0005 Uniformes 0,00 800,00 0,00 800,00 D

51103DespesasAdministrativas

0,00 10.985,00 0,00 10.985,00 D

51103.0001 Prolabore 0,00 2.000,00 0,00 2.000,00 D

51103.0002Alugueis deImóveis

0,00 4.200,00 0,00 4.200,00 D

51103.0004EnergiaElétrica

0,00 1.150,00 0,00 1.150,00 D

51103.0005Telefone eInternet

0,00 2.320,00 0,00 2.320,00 D

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Internet

51103.0006Água eEsgotos

0,00 930,00 0,00 930,00 D

51103.0007TarifasBancárias

0,00 65,00 0,00 65,00 D

51103.0009Material deExpediente

0,00 320,00 0,00 320,00 D

51105DespesasTributárias

0,00 1.305,00 0,00 1.305,00 D

51105.0003 IOF 0,00 1.180,00 0,00 1.180,00 D

51105.0008Impostos eTaxasDiversas

0,00 125,00 0,00 125,00 D

6*** Receitas***

0,00 12.950,40 142.000,00 129.049,60 C

61ReceitasDiversas

0,00 12.950,40 142.000,00 129.049,60 C

611ReceitasOperacionais

0,00 12.950,40 142.000,00 129.049,60 C

61101Receita Brutade Vendas

0,00 0,00 142.000,00 142.000,00 C

61101.0001Vendas deMercadorias

0,00 0,00 142.000,00 142.000,00 C

61102(-) Deduçõesda ReceitaBruta

0,00 12.950,40 0,00 12.950,40 D

61102.0001SimplesNacional

0,00 12.950,40 0,00 12.950,40 D

SOMAS 0,00 1.050.460,40 1.050.460,40 0,00

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3.5 INFORMAÇÕES PARA CÁLCULO DOS AJUSTES PRÉ-BALANÇO

a) Cálculo do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas)

A administração da empresa forneceu o inventário de estoques na data deencerramento do exercício social, cujo valor é R$ 298.750,00.

Assim, o CMV foi calculado com utilização da fórmula clássica: CMV = estoque inicial +compras – estoque final, cujos valores são:

Estoque inicial: R$ 0,00

Compras: R$ 387.250,00

Estoque final: R$ 298.750,00

Portanto, o CMV será: 0,00 + 387.250,00 – 298.750,00 = 88.500,00

Lançamento contábil:

D 5111.01

C 1131.19

H CMV do exercício 2013 – R$ 88.500,00

b) Devedores Duvidosos

A perda estimada com crédito de liquidação duvidosa foi constituída à razão de 3%sobre o saldo da contas “clientes”, não se computando os débitos de cartão de crédito emvirtude da garantia de recebimento.

Cálculo da provisão: 3% sobre R$ 57.000,00 = 1.710,00

Lançamento contábil:

D 5114.04

C 1129.01

H Perda estimada com crédito de liquidação duvidosa constituída no exercício 2013 – R$1.710,00

c) Depreciação

Lançamento contábil:

D 5117.01

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C 1262.05

H Quota de depreciação de móveis & utensílios do exercício 2013 – R$ 20,83

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

D 5117.01

C 1262.06

H Quota de depreciação de equipamentos de informática do exercício 2013 – R$ 44,44

d) Juros sobre Empréstimos

Lançamento contábil:

D 5116.01

C 2116.01

H Juros sobre contrato 0000000X, referente ao período de 16 a 31.12 – R$ 1.508,41

e) Despesas Antecipadas

Foi contratado seguro das instalações, no dia 10.12.2013, com vigência para 12meses, cujo prêmio importou em R$ 3.600,00.

Cálculo da amortização: R$ 3.600,00 / 365 dias X 21 dias = R$ 207,12

Lançamento contábil:

D 5113.11

C 1191.01

H Amortização do prêmio de seguros – R$ 207,12

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3.6 BALANCETE FINAL

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Balancete Final

Empresa: LIVRO MANUAL DE CONTABILIDADEPARA PEQUENAS EMPRESAS

CNPJ: 12.345.678/XXX1-95

Período: 01/12/XXX3 a 31/12/XXX3

ContaDescri

ção

SaldoAnterio

r

Débitos

Créditos

Saldoatual

D/C

1***Ativo***

0,00746.54

0,00312.33

2,39434.20

7,61D

11AtivoCirculante

0,00742.44

0,00312.26

7,12430.17

2,88D

111Disponível

0,00224.59

0,00221.85

0,002.740,0

0D

11101 Caixa 0,0055.850,

0054.500,

001.350,0

0D

11101.0001

CaixaGeral

0,0055.000,

0054.500,

00500,00 D

11101.0002

FundoFixo

0,00 850,00 0,00 850,00 D

11102

Bancos contaMovimento

0,00168.74

0,00167.35

0,001.390,0

0D

11102.0001

BancoA

0,00168.74

0,00167.35

0,001.390,0

0D

112

ContasaReceber

0,00127.00

0,001.710,0

0125.29

0,00D

11201Clientes

0,0057.000,

000,00

57.000,00

D

11201.0001

ClienteA

0,0025.000,

000,00

25.000,00

D

11201.0002

ClienteB

0,0032.000,

000,00

32.000,00

D

11202Cartões deCrédito

0,0070.000,

000,00

70.000,00

D

11202.0001

Administradora A

0,0070.000,

000,00

70.000,00

D

(-)Prov

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11209DevedoresDuvidosos

0,00 0,001.710,0

01.710,0

0C

11209.0001

Provisão paraRiscosCrédito

0,00 0,001.710,0

01.710,0

0C

113Estoques

0,00387.25

0,0088.500,

00298.75

0,00D

11301Mercadorias

0,00387.25

0,0088.500,

00298.75

0,00D

11301.0001

Compras

0,00385.00

0,000,00

385.000,00

D

11301.0002

FreteseCarretos

0,002.250,0

00,00

2.250,00

D

11301.0007

(-)CustoMercadorias Vendida

0,00 0,0088.500,

0088.500,

00C

119

DespesasExercícioSeguinte

0,003.600,0

0207,12

3.392,88

D

11901

DespesasAntecipadas

0,003.600,0

0207,12

3.392,88

D

11901.0001

Seguros aApropriar

0,003.600,0

0207,12

3.392,88

D

12

AtivoNãoCirculante

0,004.100,0

065,12

4.034,73

D

126Imobilizado

0,004.100,0

065,12

4.034,73

D

12601

BensemOperações

0,004.100,0

00,00

4.100,00

D

12601.Móveis&

0,002.500,0

0,002.500,0

D

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0006 Utensílios

0,000

0,000

D

12601.0007

EquipamentosdeInformática

0,001.600,0

00,00

1.600,00

D

12602

(-)DepreciaçãoAcumulada

0,00 0,00 65,27 65,27 C

12602.0005

Móveis&Utensílios

0,00 0,00 20,83 20,83 C

12602.0006

EquipamentosdeInformática

0,00 0,00 44,44 44,44 C

2***Passivo ***

0,00263.06

0,00689.07

8,81426.01

8,81C

21

PassivoCirculante

0,00163.06

0,00549.07

8,81386.01

8,81C

211ContasaPagar

0,00163.06

0,00549.07

8,81386.01

8,81C

21101Salários aPagar

0,006.880,0

014.533,

337.653,3

3C

21101.0001

Salários aPagar

0,005.880,0

012.200,

006.320,0

0C

21101.0002

FériasaPagar

0,00 0,001.333,3

31.333,3

3C

21101.0003

13ºSalário

0,001.000,0

01.000,0

00,00 C

21102

ObrigaçõesTrabalhistas

0,00 200,002.536,6

72.336,6

7C

21102.0001

INSS aRecolher

0,00 200,001.390,0

01.190,0

0C

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21102.0002

FGTSaRecolher

0,00 0,00 960,00 960,00 C

21102.0004

FGTSsobreFériase 13º

0,00 0,00 186,67 186.67 C

21103

ObrigaçõesTributárias

0,00 0,0012.950,

4012.950,

40C

21103.0001

SimplesNacional aRecolher

0,00 0,0012.950,

4012.950,

40C

21104Fornecedores

0,00150.00

0,00391.35

0,00241.35

0,00C

21104.0001

Fornecedor A

0,00 0,002.500,0

02.500,0

0C

21104.0002

Fornecedor B

0,00 0,001.600,0

01.600,0

0C

21104.0003

Fornecedor C

0,00 0,0085.000,

0085.000,

00C

21104.0004

TransportadorA

0,00 0,002.250,0

02.250,0

0C

21104.0005

Fornecedor D

0,00150.00

0,00300.00

0,00150.00

0,00C

21105

EmpréstimosBancários

0,00 0,00120.00

0,00120.00

0,00C

21105.0001

BancoA

0,00 0,00120.00

0,00120.00

0,00C

21106

(-) Enc.Financ. aTranscorrer

0,005.760,0

01.508,4

14.251,5

9D

21106.0001

JurosPassivos

0,005.760,0

01.508,4

14.251,5

9D

21109

OutrasContasaPagar

0,00 220,006.200,0

05.980,0

0C

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21109.0001

Alugueis aPagar

0,00 0,004.200,0

04.200,0

0C

21109.0002

Prolabore aPagar

0,00 220,002.000,0

01.780,0

0C

23

PatrimônioLíquido

0,00100.00

0,00140.00

0,0040.000,

00C

231CapitalSocial

0,00100.00

0,00140.00

0,0040.000,

00C

23101

CapitalSocialSubscrito

0,00 0,00100.00

0,00100.00

0,00C

23101.0001

CapitalNacional

0,00 0,00100.00

0,00100.00

0,00C

23102

(-)CapitalSocialaRealizar

0,00100.00

0,0040.000,

0060.000,

00D

23102.0001

SócioA

0,0050.000,

0020.000,

0030.000,

00D

23102.0002

SócioB

0,0050.000,

0020.000,

0030.000,

00D

5***Despesas ***

0,00120.86

0,800,00

120.860,80

D

51

DespesasDiversas

0,00120.86

0,800,00

120.860,80

D

511

DespesasOperacionais

0,00120.86

0,800,00

120.860,80

D

51101

CustodasVendas

0,0088.500,

000,00

88.500,00

D

51101.0001

CustoMercadoriasVendidas

0,0088.500,

000,00

88.500,00

D

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51102

Despesas comPessoal

0,0016.580,

000,00

16.580,00

D

51102.0001

Salários

0,0012.000,

000,00

12.000,00

D

51102.0002

EncargosSociais

0,003.480,0

00,00

3.480,00

D

51102.0003

ValeTransporte

0,00 300,00 0,00 300,00 D

51102.0005

Uniformes

0,00 800,00 0,00 800,00 D

51103

DespesasAdministrativas

0,0011.192,

120,00

11.192,12

D

51103.0001

Prolabore

0,002.000,0

00,00

2.000,00

D

51103.0002

Alugueis deImóveis

0,004.200,0

00,00

4.200,00

D

51103.0004

EnergiaElétrica

0,001.150,0

00,00

1.150,00

D

51103.0005

Telefone eInternet

0,002.320,0

00,00

2.320,00

D

51103.0006

Água eEsgotos

0,00 930,00 0,00 930,00 D

51103.0007

TarifasBancárias

0,00 65,00 0,00 65,00 D

51103.0009

Material deExpediente

0,00 320,00 0,00 320,00 D

51103.0014

SegurocontraIncêndio

0,00 207,12 0,00 207,12 D

51104

Despesas comVendas

0,001.710,0

00,00

1.710,00

D

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51104.0004

PerdasEstimadasInsolvências

0,001.710,0

00,00

1.710,00

D

51105

DespesasTributárias

0,001.305,0

00,00

1.305,00

D

51105.0003

IOF 0,001.180,0

00,00

1.180,00

D

51105.0008

Impostos eTaxasDiversas

0,00 125,00 0,00 125,00 D

51106

DespesasFinanceiras

0,001.508,4

10,00

1.508,41

D

51106.0001 0,00

1.508,41

0,001.508,4

1D

51107

Depreciação eAmortização

0,00 65,27 0,00 65,27 D

51107.0001

Depreciação

0,00 65,27 0,00 65,27 D

6***Receitas ***

0,0012.950,

40142.00

0,00129.04

9,60C

61

ReceitasDiversas

0,0012.950,

40142.00

0,00129.04

9,60C

611

ReceitasOperacionais

0,0012.950,

40142.00

0,00129.04

9,60C

61101

ReceitaBrutadeVendas

0,00 0,00142.00

0,00142.00

0,00C

61101.0001

VendasdeMercadorias

0,00 0,00142.00

0,00142.00

0,00C

(-)

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61102Deduções daReceitaBruta

0,0012.950,

400,00

12.950,40

D

61102.0001

SimplesNacional

0,0012.950,

400,00

12.950,40

D

SOMAS 0,001.142.4

51,201.142.4

51,200,00

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3.7 LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Após o levantamento do Balancete Final, devem ser adotados os seguintesprocedimentos:

a) calcular e registrar as provisões para o imposto de renda da pessoa jurídica e para acontribuição social sobre o lucro líquido para as empresas tributadas pelo lucro real,presumido ou arbitrado.

Lançamentos contábeis:

D 2391.01 Lucros Acumulados

C 2113.06 IRPJ a Recolher

C 2113.07 CSLL a Recolher

H Provisão constituída n/exercício – R$

OBS. Se a empresa for optante pelo Simples Nacional, não se faz a provisão, pois o IRPJ ea CSLL ja estão embutidos no cálculo do Simples Nacional.

b) destinar o lucro líquido do exercício, conforme dispuser o contrato social ou oestatuto social, conforme o caso.

As transações registradas como exemplo neste capítulo resultaram no lucro líquido deR$ 8.188,80.

A título de exemplo, o lucro líquido terá a seguinte destinação:

A distribuir entre os sócios: 40% (R$ 3.275,52); e

Utilizado para formação de reserva: 60% (R$ 4.913,28).

Lançamentos contábeis:

D 2391.01 Lucros Acumulados

C 2117.01 Lucros a Distribuir/Sócio A - R$ 1.637,76

C 2117.02 Lucros a Distribuir/Sócio B - R$ 1.637,76

H Valor do lucro líquido do exercício a ser distribuído entre os sócios, conformecláusula N, do contrato social – R$ 3.275,52.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

D 2391.01 Lucros Acumulados

C 2341.03 Retenção para Aumento de Capital

H Valor do lucro líquido do exercício utilizado para formação de reserva – R$ 4.913,28

c) Em seguida, será feito o encerramento do exercício e elaboradas as demonstraçõescontábeis previstas na legislação societária.

Lançamentos contábeis:

D Todas as contas de Receitas

C 2391.01 Lucros ou Prejuízos Acumulados

H Encerramento do exercício

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x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

D 2391.01 Lucros ou Prejuízos Acumulados

C Todas as contas de Despesas

H Encerramento do exercício

OBS: Esses lançamentos são feitos automaticamente pelo software, sob o comando de“Encerramento do Exercício”.

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3.8 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Empresa: livro Manual de Contabilidade para Pequenas Empresas

CNPJ: 12.345.678/XXX1-95

Período: 01/12/XXX3 a 31/12/XXX3

Descrição Valor (R$)

Receita Bruta de Vendas 142.000,00

Vendas de Mercadorias 142.000,00

(-) Deduções da Receita Bruta 12.950,40

Simples Nacional 12.950,40

Receita Liquida 129.049,60

(-) Custo das Vendas 88.500,00

Custo das Mercadorias Vendidas 88.500,00

Lucro Bruto 40.549,60

(-) Despesas Operacionais 30.852,39

Despesas com Pessoal 16.580,00

Despesas Administrativas 11.192,12

Despesas com Vendas 1.710,00

Despesas Tributárias 1.305,00

Depreciação e Amortização 65,27

Resultado Operacional antes doResultado Financeiro 9.697,21

Resultado Financeiro 1.508,41

Receitas Financeiras 0,00

(-) Despesas Financeiras 1.508,41

Resultado Líquido do Período 8.188,80

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BALANÇO PATRIMONIAL

Empresa: livro Manual de Contabilidade para Pequenas Empresas

CNPJ: 12.345.678/XXX1-95

Período: 01/12/XXX3 a 31/12/XXX3

ATIVO Valor (R$)

CIRCULANTE 430.172,88

Caixa 1.350,00

Bancos Conta Movimento 1.390,00

Contas a Receber 125.290,00

Estoque 298.750,00

Despesas do Exercício Seguinte 3.392,88

NÃO CIRCULANTE 4.034,73

Imobilizado 4.100,00

(-) Depreciação Acumulada 65,27

TOTAL DO ATIVO 434.207,61

PASSIVO Valor (R$)

CIRCULANTE 389.294,33

Salários a Pagar 7.653,33

Obrigações Trabalhistas 2.336,67

Obrigações Tributárias 12.950,40

Fornecedores 241.350,00

Empréstimos Bancários 115.748,41

Outras Contas a Pagar 5.980,00

Lucros a Distribuir 3.275,52

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 44.913,28

Capital Social 100.000,00

(-) Capital a Realizar 60.000,00

Reservas de Lucros 4.913,28

TOTAL DO PASSIVO 434.207,61

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APÊNDICE

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APÊNDICE

LEI COMPLEMENTAR 123/2006

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Centro de Documentação e Informação

LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006

(Republicada no DOU de 6/3/2012 em atendimento ao disposto no art. 5º da

Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)

Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e daEmpresa de Pequeno Porte; altera dispositivosdas Leis nº 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julhode 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho -CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º demaio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereirode 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 dejaneiro de 1990; e revoga as Leis nº 9.317, de 5de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de1999.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamentodiferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porteno âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,especialmente no que se refere:

I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação,inclusive obrigações acessórias;

II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusiveobrigações acessórias;

III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisiçõesde bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regrasde inclusão.

IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV doparágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal. (Inciso acrescido pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 1º Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade derevisão, a partir de 1º de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta LeiComplementar.

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§ 2º (VETADO)

§ 3º Ressalvado o disposto no Capítulo IV, toda nova obrigação que atinja as microempresase empresas de pequeno porte deverá apresentar, no instrumento que a instituiu,especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido paracumprimento. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 4º Na especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido de que trata o §3º, deverá constar prazo máximo, quando forem necessários procedimentos adicionais, paraque os órgãos fiscalizadores cumpram as medidas necessárias à emissão de documentos,realização de vistorias e atendimento das demandas realizadas pelas microempresas eempresas de pequeno porte com o objetivo de cumprir a nova obrigação. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 5º Caso o órgão fiscalizador descumpra os prazos estabelecidos na especificação dotratamento diferenciado e favorecido, conforme o disposto no § 4º, a nova obrigação seráinexigível até que seja realizada visita para fiscalização orientadora e seja reiniciado o prazopara regularização. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 6º A ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido ou dadeterminação de prazos máximos, de acordo com os §§ 3º e 4º, tornará a nova obrigaçãoinexigível para as microempresas e empresas de pequeno porte. (Parágrafo acrescido pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 7º A inobservância do disposto nos §§ 3º a 6º resultará em atentado aos direitos egarantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 2º O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas eempresas de pequeno porte de que trata o art. 1º desta Lei Complementar será gerido pelasinstâncias a seguir especificadas:

I - Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda,composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil,como representantes da União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois)dos Municípios, para tratar dos aspectos tributários; e

II - Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com aparticipação dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor,para tratar dos demais aspectos, ressalvado o disposto no inciso III do caput desteartigo;

III - Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e daLegalização de Empresas e Negócios - CGSIM, vinculado à Secretaria da Micro ePequena Empresa da Presidência da República, composto por representantes daUnião, dos Estados e do Distrito Federal, dos Municípios e demais órgãos de apoio ede registro empresarial, na forma definida pelo Poder Executivo, para tratar doprocesso de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas. (Incisocom redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 1º Os Comitês de que tratam os incisos I e III do caput deste artigo serão presididos ecoordenados por representantes da União.

§ 2º Os representantes dos Estados e do Distrito Federal nos Comitês referidos nos incisos Ie III do caput deste artigo serão indicados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária -CONFAZ e os dos Municípios serão indicados, um pela entidade representativa dasSecretarias de Finanças das Capitais e outro pelas entidades de representação nacional dosMunicípios brasileiros.

§ 3º As entidades de representação referidas no inciso III do caput e no § 2º deste artigo

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§ 3º As entidades de representação referidas no inciso III do caput e no § 2º deste artigoserão aquelas regularmente constituídas há pelo menos 1 (um) ano antes da publicaçãodesta Lei Complementar.

§ 4º Os Comitês de que tratam os incisos I e III do caput deste artigo elaborarão seusregimentos internos mediante resolução.

§ 5º O Fórum referido no inciso II do caput deste artigo tem por finalidade orientar eassessorar a formulação e coordenação da política nacional de desenvolvimento dasmicroempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a suaimplantação, sendo presidido e coordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa daPresidência da República. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 12.792, de 28/3/2013)

§ 6º Ao Comitê de que trata o inciso I do caput deste artigo compete regulamentar a opção,exclusão, tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança, dívida ativa, recolhimento edemais itens relativos ao regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, observadasas demais disposições desta Lei Complementar.

§ 7º Ao Comitê de que trata o inciso III do caput deste artigo compete, na forma da lei,regulamentar a inscrição, cadastro, abertura, alvará, arquivamento, licenças, permissão,autorização, registros e demais itens relativos à abertura, legalização e funcionamento deempresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte, atividade econômica ou composiçãosocietária.

§ 8º Os membros dos Comitês de que tratam os incisos I e III do caput deste artigo serãodesignados, respectivamente, pelos Ministros de Estado da Fazenda e da Secretaria daMicro e Pequena Empresa da Presidência da República, mediante indicação dos órgãos eentidades vinculados. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 9º O CGSN poderá determinar, com relação à microempresa e à empresa de pequenoporte optante pelo Simples Nacional, a forma, a periodicidade e o prazo:

I - de entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB de uma única declaração comdados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores da contribuição para aSeguridade Social devida sobre a remuneração do trabalho, inclusive a descontada dostrabalhadores a serviço da empresa, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS eoutras informações de interesse do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, do InstitutoNacional do Seguro Social - INSS e do Conselho Curador do FGTS, observado o dispostono § 7º deste artigo; e

II - do recolhimento das contribuições descritas no inciso I e do FGTS. (Parágrafo acrescidopela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 10. O recolhimento de que trata o inciso II do § 9º deste artigo poderá se dar de formaunificada relativamente aos tributos apurados na forma do Simples Nacional. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 11. A entrega da declaração de que trata o inciso I do § 9º substituirá, na formaregulamentada pelo CGSN, a obrigatoriedade de entrega de todas as informações,formulários e declarações a que estão sujeitas as demais empresas ou equiparados quecontratam trabalhadores, inclusive relativamente ao recolhimento do FGTS, à Relação Anualde Informações Sociais e ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 12. Na hipótese de recolhimento do FGTS na forma do inciso II do § 9º deste artigo, deve-se assegurar a transferência dos recursos e dos elementos identificadores do recolhimentoao gestor desse fundo para crédito na conta vinculada do trabalhador. (Parágrafo acrescidopela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 13. O documento de que trata o inciso I do § 9º tem caráter declaratório, constituindoinstrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos, contribuições e dos débitosfundiários que não tenham sido recolhidos resultantes das informações neleprestadas. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

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CAPÍTULO IIDA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresasde pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual deresponsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de EmpresasMercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ouinferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); eII - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita

bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a

R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

§ 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto davenda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados eo resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e osdescontos incondicionais concedidos.

§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite a que se refereo caput deste artigo será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou aempresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.

§ 3º O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária comomicroempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento nãoimplicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elasanteriormente firmados.

§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta LeiComplementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, paranenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídicacom sede no exterior;

III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou sejasócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos destaLei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata oinciso II do caput deste artigo;

IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital deoutra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita brutaglobal ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídicacom fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata oinciso II do caput deste artigo;

VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e dedesenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento einvestimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos,valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de segurosprivados e de capitalização ou de previdência complementar;

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privados e de capitalização ou de previdência complementar;

IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma dedesmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

X - constituída sob a forma de sociedade por ações.

XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante doserviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. (Inciso acrescidopela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 5º O disposto nos incisos IV e VII do § 4º deste artigo não se aplica à participação nocapital de cooperativas de crédito, bem como em centrais de compras, bolsas desubcontratação, no consórcio referido no art. 50 desta Lei Complementar e na sociedade depropósito específico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, e em associaçõesassemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária eoutros tipos de sociedade, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dosinteresses econômicos das microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 6º Na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma dassituações previstas nos incisos do § 4º, será excluída do tratamento jurídico diferenciadoprevisto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12, com efeitos apartir do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva.

§ 7º Observado o disposto no § 2º deste artigo, no caso de início de atividades, amicroempresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual previsto noinciso I do caput deste artigo passa, no ano-calendário seguinte, à condição de empresa depequeno porte.

§ 8º Observado o disposto no § 2º deste artigo, no caso de início de atividades, a empresa depequeno porte que, no ano-calendário, não ultrapassar o limite de receita bruta anualprevisto no inciso I do caput deste artigo passa, no ano-calendário seguinte, à condição demicroempresa.

§ 9º A empresa de pequeno porte que, no ano-calendário, exceder o limite de receita brutaanual previsto no inciso II do caput fica excluída, no mês subsequente à ocorrência doexcesso, do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído oregime de que trata o art. 12, para todos os efeitos legais, ressalvado o disposto nos §§ 9º-A,10 e 12.

§ 9º-A. Os efeitos da exclusão prevista no § 9º dar-se-ão no ano-calendário subsequente seo excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) dolimite referido no inciso II do caput .

§ 10. A empresa de pequeno porte que no decurso do ano-calendário de início de atividadeultrapassar o limite proporcional de receita bruta de que trata o § 2º estará excluída dotratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime deque trata o art. 12 desta Lei Complementar, com efeitos retroativos ao início de suasatividades.

§ 11. Na hipótese de o Distrito Federal, os Estados e os respectivos Municípios adotarem umdos limites previstos nos incisos I e II do caput do art. 19 e no art. 20, caso a receita brutaauferida pela empresa durante o ano-calendário de início de atividade ultrapasse 1/12 (umdoze avos) do limite estabelecido multiplicado pelo número de meses de funcionamentonesse período, a empresa não poderá recolher o ICMS e o ISS na forma do SimplesNacional, relativos ao estabelecimento localizado na unidade da federação que os houveradotado, com efeitos retroativos ao início de suas atividades.

§ 12. A exclusão de que trata o § 10 não retroagirá ao início das atividades se o excessoverificado em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) do respectivolimite referido naquele parágrafo, hipótese em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano-calendário subsequente.

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§ 13. O impedimento de que trata o § 11 não retroagirá ao início das atividades se o excessoverificado em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) dos respectivoslimites referidos naquele parágrafo, hipótese em que os efeitos do impedimento ocorrerão noano-calendário subsequente.

§ 14. Para fins de enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte,poderão ser auferidas receitas no mercado interno até o limite previsto no inciso IIdo caput ou no § 2º, conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportaçãode mercadorias ou serviços, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadoraou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, desdeque as receitas de exportação também não excedam os referidos limites de receita brutaanual. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicadano DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

§ 15. Na hipótese do § 14, para fins de determinação da alíquota de que trata o § 1º do art.18, da base de cálculo prevista em seu § 3º e das majorações de alíquotas previstas emseus §§ 16, 16- A, 17 e 17-A, será considerada a receita bruta total da empresa nosmercados interno e externo. (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 16. O disposto neste artigo será regulamentado por resolução do CGSN. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 3º-A. Aplica-se ao produtor rural pessoa física e ao agricultor familiar conceituado na Leinº 11.326, de 24 de julho de 2006, com situação regular na Previdência Social e noMunicípio que tenham auferido receita bruta anual até o limite de que trata o inciso IIdo caput do art. 3º o disposto nos arts. 6º e 7º nos Capítulos V a X, na Seção IV do CapítuloXI e no Capítulo XII desta Lei Complementar, ressalvadas as disposições da Lei nº 11.718,de 20 de junho de 2008.

Parágrafo único. A equiparação de que trata o caput não se aplica às disposições doCapítulo IV desta Lei Complementar. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

Art. 3º-B. Os dispositivos desta Lei Complementar, com exceção dos dispostos no CapítuloIV, são aplicáveis a todas as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidaspelos incisos I e II do caput e § 4º do art. 3º, ainda que não enquadradas no regime tributáriodo Simples Nacional, por vedação ou por opção. (Artigo acrescido pela Lei Complementarnº 147, de 7/8/2014)

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CAPÍTULO IIIDA INSCRIÇÃO E DA BAIXA

Art. 4º Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e entidades envolvidos naabertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, deverão considerar aunicidade do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas,para tanto devendo articular as competências próprias com aquelas dos demais membros, ebuscar, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidadede exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário.

§ 1º O processo de abertura, registro, alteração e baixa da microempresa e empresa depequeno porte, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento, deverãoter trâmite especial e simplificado, preferencialmente eletrônico, opcional para oempreendedor, observado o seguinte: (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementarnº 147, de 7/8/2014)

I - poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autógrafa, ocapital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas ao estado civil eregime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida peloCGSIM; e

II - o cadastro fiscal estadual ou municipal poderá ser simplificado ou ter suaexigência postergada, sem prejuízo da possibilidade de emissão de documentos fiscaisde compra, venda ou prestação de serviços, vedada, em qualquer hipótese, aimposição de custos pela autorização para emissão, inclusive na modalidadeavulsa. (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 2º (REVOGADO)

§ 3º Ressalvado o disposto nesta Lei Complementar, ficam reduzidos a 0 (zero) todos oscustos, inclusive prévios, relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao funcionamento, aoalvará, à licença, ao cadastro, às alterações e procedimentos de baixa e encerramento e aosdemais itens relativos ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores referentes ataxas, a emolumentos e a demais contribuições relativas aos órgãos de registro, delicenciamento, sindicais, de regulamentação, de anotação de responsabilidade técnica, devistoria e de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas. (Parágrafo comredação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 3º-A. O agricultor familiar, definido conforme a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, eidentificado pela Declaração de Aptidão ao Pronaf - DAP física ou jurídica, bem como o MEIe o empreendedor de economia solidária ficam isentos de taxas e outros valores relativos àfiscalização da vigilância sanitária. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 4º No caso do MEI, de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar, a cobrançaassociativa ou oferta de serviços privados relativos aos atos de que trata o § 3º deste artigosomente poderá ser efetuada a partir de demanda prévia do próprio MEI, firmado por meio decontrato com assinatura autógrafa, observando-se que:

I - para a emissão de boletos de cobrança, os bancos públicos e privados deverãoexigir das instituições sindicais e associativas autorização prévia específica a seremitida pelo CGSIM;

II - o desrespeito ao disposto neste parágrafo configurará vantagem ilícita peloinduzimento ao erro em prejuízo do MEI, aplicando-se as sanções previstas emlei. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 5º (VETADO na Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

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Art. 5º Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três)âmbitos de governo, no âmbito de suas atribuições, deverão manter à disposição dosusuários, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, informações,orientações e instrumentos, de forma integrada e consolidada, que permitam pesquisasprévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pessoasjurídicas, de modo a prover ao usuário certeza quanto à documentação exigível e quanto àviabilidade do registro ou inscrição.

Parágrafo único. As pesquisas prévias à elaboração de ato constitutivo ou de sua alteraçãodeverão bastar a que o usuário seja informado pelos órgãos e entidades competentes:

I - da descrição oficial do endereço de seu interesse e da possibilidade de exercício daatividade desejada no local escolhido;

II - de todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção de licenças deautorização de funcionamento, segundo a atividade pretendida, o porte, o grau derisco e a localização; e

III - da possibilidade de uso do nome empresarial de seu interesse.

Art. 6º Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevençãocontra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas,deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos naabertura e fechamento de empresas, no âmbito de suas competências.

§ 1º Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas que sejamresponsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento somente realizarãovistorias após o início de operação do estabelecimento, quando a atividade, por suanatureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

§ 2º Os órgãos e entidades competentes definirão, em 6 (seis) meses, contados dapublicação desta Lei Complementar, as atividades cujo grau de risco seja considerado alto eque exigirão vistoria prévia.

§ 3º Na falta de legislação estadual, distrital ou municipal específica relativa à definição dograu de risco da atividade aplicar-se-á resolução do CGSIM. (Parágrafo acrescido pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 4º A classificação de baixo grau de risco permite ao empresário ou à pessoa jurídica aobtenção do licenciamento de atividade mediante o simples fornecimento de dados e asubstituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências e restrições pordeclarações do titular ou responsável. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147,de 7/8/2014)

§ 5º O disposto neste artigo não é impeditivo da inscrição fiscal. (Parágrafo acrescido pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 7º Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, osMunicípios emitirão Alvará de Funcionamento Provisório, que permitirá o início de operaçãodo estabelecimento imediatamente após o ato de registro.

Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste artigo, poderá o Município concederAlvará de Funcionamento Provisório para o microempreendedor individual, paramicroempresas e para empresas de pequeno porte:

I - instaladas em área ou edificação desprovidas de regulação fundiária e imobiliária,

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inclusive habite-se; ou (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

II - em residência do microempreendedor individual ou do titular ou sócio damicroempresa ou empresa de pequeno porte, na hipótese em que a atividade não geregrande circulação de pessoas.

Art. 8º Será assegurado aos empresários e pessoas jurídicas: ("Caput" do artigo comredação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

I - entrada única de dados e documentos; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014)

II - processo de registro e legalização integrado entre os órgãos e entes envolvidos,por meio de sistema informatizado que garanta:

a) sequenciamento das seguintes etapas: consulta prévia de nome empresarial e deviabilidade de localização, registro empresarial, inscrições fiscais e licenciamento deatividade;

b) criação da base nacional cadastral única de empresas; (Inciso acrescido pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

III - identificação nacional cadastral única que corresponderá ao número deinscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ. (Inciso acrescido pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 1º O sistema de que trata o inciso II do caput deve garantir aos órgãos e entidadesintegrados:

I - compartilhamento irrestrito dos dados da base nacional única de empresas;

II - autonomia na definição das regras para comprovação do cumprimento deexigências nas respectivas etapas do processo. (Parágrafo acrescido pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 2º A identificação nacional cadastral única substituirá para todos os efeitos as demaisinscrições, sejam elas federais, estaduais ou municipais, após a implantação do sistema aque se refere o inciso II do caput , no prazo e na forma estabelecidos pelo CGSIM. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 3º É vedado aos órgãos e entidades integrados ao sistema informatizado de que trata oinciso II do caput o estabelecimento de exigências não previstas em lei. (Parágrafo acrescidopela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 4º A coordenação do desenvolvimento e da implantação do sistema de que trata o inciso IIdo caput ficará a cargo do CGSIM. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

Art. 9º O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes aempresários e pessoas jurídicas em qualquer órgão dos 3 (três) âmbitos de governo ocorreráindependentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias outrabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dosadministradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades doempresário, dos titulares, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradasantes ou após o ato de extinção. ("Caput" do artigo com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

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§ 1º O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de empresários, desociedades empresárias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresaou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas alterações sãodispensados das seguintes exigências:

I - certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída pordeclaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estarimpedido de exercer atividade mercantil ou a administração de sociedade, em virtudede condenação criminal;

II - prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo oucontribuição de qualquer natureza.

§ 2º Não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no § 2º doart. 1º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994.

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 4º A baixa do empresário ou da pessoa jurídica não impede que, posteriormente, sejamlançados ou cobrados tributos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da faltado cumprimento de obrigações ou da prática comprovada e apurada em processoadministrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelaspessoas jurídicas ou por seus titulares, sócios ou administradores. (Parágrafo com redaçãodada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 5º A solicitação de baixa do empresário ou da pessoa jurídica importa responsabilidadesolidária dos empresários, dos titulares, dos sócios e dos administradores no período daocorrência dos respectivos fatos geradores. (Parágrafo com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 6º Os órgãos referidos no caput deste artigo terão o prazo de 60 (sessenta) dias paraefetivar a baixa nos respectivos cadastros.

§ 7º Ultrapassado o prazo previsto no § 6º deste artigo sem manifestação do órgãocompetente, presumir-se-á a baixa dos registros das microempresas e a das empresas depequeno porte.

§ 8º (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 9º (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 10. (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 11. (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 12. (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 10º Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura efechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo:

I - excetuados os casos de autorização prévia, quaisquer documentos adicionais aosrequeridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis eAtividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas;

II - documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel onde será instaladaa sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovação do endereçoindicado;

III - comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicascom seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento deato de inscrição, alteração ou baixa de empresa, bem como para autenticação deinstrumento de escrituração.

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Art. 11º Fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza documental ouformal, restritiva ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento deempresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, que exceda o estrito limite dos requisitospertinentes à essência do ato de registro, alteração ou baixa da empresa.

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CAPÍTULO IVDOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES

Seção I

Da Instituição e Abrangência

Art. 12º Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos eContribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SimplesNacional.

Art. 13º O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único dearrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;

II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XIIdo § 1º deste artigo;

III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observadoo disposto no inciso XII do § 1º deste artigo;

V - Contribuição para o PIS/PASEP, observado o disposto no inciso XII do § 1º desteartigo;

VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargoda pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991,exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dediquem àsatividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta LeiComplementar;

VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e SobrePrestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e deComunicação - ICMS;

VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

§ 1º O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos oucontribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quaisserá observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ouValores Mobiliários - IOF;

II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II;

III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ouNacionalizados - IE;

IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR;

V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos emaplicações de renda fixa ou variável;

VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bensdo ativo permanente;

VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de

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Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF;

VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;

X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, naqualidade de contribuinte individual;

XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoajurídica a pessoas físicas;

XII - Contribuição para o PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importação debens e serviços;

XIII - ICMS devido:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição

tributária; (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação

estadual ou distrital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo,

inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem

como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou

industrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;

e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de

documento fiscal;

f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação

do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito

Federal:

1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV

do § 4º do art. 18 desta Lei Complementar;

2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a

diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a

agregação de qualquer valor;

h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou

mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do

imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

XIV - ISS devido:

a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na

fonte;

b) na importação de serviços;

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XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou

dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores.

§ 2º Observada a legislação aplicável, a incidência do imposto de renda na fonte, na

hipótese do inciso V do § 1º deste artigo, será definitiva.

§ 3º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional

ficam dispensadas do pagamento das demais contribuições instituídas pela União,

inclusive as contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação

profissional vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição

Federal, e demais entidades de serviço social autônomo.

§ 4º (VETADO).

§ 5º A diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que tratam as alíneas g

e h do inciso XIII do § 1º deste artigo será calculada tomando-se por base as

alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.

§ 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional:

I - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa

ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de

substituta tributária; e

II - poderá disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o

regime de antecipação do ICMS previsto na alínea g do inciso XIII do § 1º

deste artigo.

§ 7º (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 8º (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

XIV - ISS devido:

a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na

fonte;

b) na importação de serviços;

XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou

dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores.

§ 2º Observada a legislação aplicável, a incidência do imposto de renda na fonte, na

hipótese do inciso V do § 1º deste artigo, será definitiva.

§ 3º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional

ficam dispensadas do pagamento das demais contribuições instituídas pela União,

inclusive as contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação

profissional vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição

Federal, e demais entidades de serviço social autônomo.

§ 4º (VETADO).

§ 5º A diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que tratam as alíneas g

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e h do inciso XIII do § 1º deste artigo será calculada tomando-se por base as

alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.

§ 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional:

I - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa

ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de

substituta tributária; e

II - poderá disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o

regime de antecipação do ICMS previsto na alínea g do inciso XIII do § 1º

deste artigo.

§ 7º (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 8º (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 14º Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste dobeneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio damicroempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os quecorresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados.

§ 1º A isenção de que trata o caput deste artigo fica limitada ao valor resultante da aplicaçãodos percentuais de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre areceita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual,tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacionalno período.

§ 2º O disposto no § 1º deste artigo não se aplica na hipótese de a pessoa jurídica manterescrituração contábil e evidenciar lucro superior àquele limite.

Art. 15º (VETADO).

Art. 16º A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição demicroempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato doComitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário.

§ 1º Para efeito de enquadramento no Simples Nacional, considerar-se-á microempresa ouempresa de pequeno porte aquela cuja receita bruta no ano-calendário anterior ao da opçãoesteja compreendida dentro dos limites previstos no art. 3º desta Lei Complementar.

§ 1º-A. A opção pelo Simples Nacional implica aceitação de sistema de comunicaçãoeletrônica, destinado, dentre outras finalidades, a:

I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos osrelativos ao indeferimento de opção, à exclusão do regime e a ações fiscais;

II - encaminhar notificações e intimações; e

III - expedir avisos em geral.

§ 1º-B. O sistema de comunicação eletrônica de que trata o § 1º-A será regulamentado peloCGSN, observando-se o seguinte:

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I - as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, em portal próprio, dispensando-se a sua publicação no Diário Oficial e o envio por via postal;

II - a comunicação feita na forma prevista no caput será considerada pessoal paratodos os efeitos legais;

III - a ciência por meio do sistema de que trata o § 1º-A com utilização de certificaçãodigital ou de código de acesso possuirá os requisitos de validade;

IV - considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetivara consulta eletrônica ao teor da comunicação; e

V - na hipótese do inciso IV, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, acomunicação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

§ 1º-C. A consulta referida nos incisos IV e V do § 1º-B deverá ser feita em até 45 (quarenta ecinco) dias contados da data da disponibilização da comunicação no portal a que se refere oinciso I do § 1º-B, ou em prazo superior estipulado pelo CGSN, sob pena de ser consideradaautomaticamente realizada na data do término desse prazo.

§ 1º-D. Enquanto não editada a regulamentação de que trata o § 1º-B, os entes federativospoderão utilizar sistemas de comunicação eletrônica, com regras próprias, para asfinalidades previstas no § 1º-A, podendo a referida regulamentação prever a adoção dessessistemas como meios complementares de comunicação.

§ 2º A opção de que trata o caput deste artigo deverá ser realizada no mês de janeiro, até oseu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção,ressalvado o disposto no § 3º deste artigo.

§ 3º A opção produzirá efeitos a partir da data do início de atividade, desde que exercida nostermos, prazo e condições a serem estabelecidos no ato do Comitê Gestor a que se refereo caput deste artigo.

§ 4º Serão consideradas inscritas no Simples Nacional, em 1º de julho de 2007, asmicroempresas e empresas de pequeno porte regularmente optantes pelo regime tributáriode que trata a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, salvo as que estiverem impedidas deoptar por alguma vedação imposta por esta Lei Complementar.

§ 5º O Comitê Gestor regulamentará a opção automática prevista no § 4º deste artigo.

§ 6º O indeferimento da opção pelo Simples Nacional será formalizado mediante ato daAdministração Tributária segundo regulamentação do Comitê Gestor.

Seção II

Das Vedações ao Ingresso no Simples Nacional

Art. 17º Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional amicroempresa ou a empresa de pequeno porte:

I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoriacreditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e areceber, gerenciamento de ativos (asset management ), compras de direitos creditóriosresultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

II - que tenha sócio domiciliado no exterior;

III - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta,federal, estadual ou municipal;

IV - (REVOGADO)

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V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com asFazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não estejasuspensa;

VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros,exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporteurbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em áreametropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Inciso com redaçãodada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014,com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao dapublicação)

VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energiaelétrica;

VIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis emotocicletas;

IX - que exerça atividade de importação de combustíveis;

X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras,explosivos e detonantes;

b) bebidas a seguir descritas:

1 - alcoólicas;

2 - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

3 - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

4 - cervejas sem álcool;

XI - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

XIII - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

XIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;

XV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir aprestação de serviços tributados pelo ISS;

XVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal,municipal ou estadual, quando exigível.

§ 1º As vedações relativas a exercício de atividades previstas no caput deste artigo não seaplicam às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades referidas nos§§ 5º-B a 5º-E do art. 18 desta Lei Complementar, ou as exerçam em conjunto com outrasatividades que não tenham sido objeto de vedação no caput deste artigo.

I - (REVOGADO)

II - (REVOGADO)

III - (REVOGADO)

IV - (REVOGADO)

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V - (REVOGADO)

VI - (REVOGADO)

VII - (REVOGADO)

VIII - (REVOGADO)

IX - (REVOGADO)

X - (REVOGADO)

XI - (REVOGADO)

XII - (REVOGADO)

XIII - (REVOGADO)

XIV - (REVOGADO)

XV - (REVOGADO)

XVI - (REVOGADO)

XVII - (REVOGADO)

XVIII - (REVOGADO)

XIX - (REVOGADO)

XX - (REVOGADO)

XXI - (REVOGADO)

XXII - (VETADO)

XXIII - (REVOGADO)

XXIV - (REVOGADO)

XXV - (REVOGADO)

XXVI - (REVOGADO)

XXVII - (REVOGADO)

XXVIII - (VETADO)

§ 2º Também poderá optar pelo Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequenoporte que se dedique à prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedaçãoexpressa neste artigo, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedaçãoprevistas nesta Lei Complementar.

§ 3º (VETADO).

§ 4º Na hipótese do inciso XVI do caput , deverá ser observado, para o MEI, o disposto no art.4º desta Lei Complementar.

Seção III

Das Alíquotas e Base de Cálculo

Art. 18º O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte,optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotasconstantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar sobre a base de cálculode que trata o § 3º deste artigo, observado o disposto no § 15 do art. 3º. ("Caput" do artigocom redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao

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8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente aoda publicação)

§ 1º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita brutaacumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração.

§ 2º Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes dastabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao númerode meses de atividade no período. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º dejaneiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

§ 3º Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota determinada na formado caput e dos §§ 1º e 2º deste artigo, podendo tal incidência se dar, à opção docontribuinte, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês,sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário.

§ 4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento, as receitasdecorrentes da: (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

I - revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I desta LeiComplementar; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

II - venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas naforma do Anexo II desta Lei Complementar; (Inciso com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

III - prestação de serviços de que trata o § 5º-B deste artigo e dos serviços vinculadosà locação de bens imóveis e corretagem de imóveis desde que observado o disposto noinciso XV do art. 17, que serão tributados na forma do Anexo III desta LeiComplementar; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

IV - prestação de serviços de que tratam os §§ 5º-C a 5º-F e 5º-I deste artigo, queserão tributadas na forma prevista naqueles parágrafos; (Inciso com redação dadapela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

V - locação de bens móveis, que serão tributadas na forma do Anexo III desta LeiComplementar, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (Inciso com redação dadapela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

VI - atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS, que serão tributadas naforma do Anexo II desta Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente aoICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III desta LeiComplementar; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

VII - comercialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos pormanipulação de fórmulas:

a) sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal,mediante prescrições de profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico,produzidos no próprio estabelecimento após o atendimento inicial, que serãotributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar;

b) nos demais casos, quando serão tributadas na forma do Anexo I desta LeiComplementar. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 4º-A. O contribuinte deverá segregar, também, as receitas:

I - decorrentes de operações ou prestações sujeitas à tributação concentrada em umaúnica etapa (monofásica), bem como, em relação ao ICMS, que o imposto já tenhasido recolhido por substituto tributário ou por antecipação tributária comencerramento de tributação;

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II - sobre as quais houve retenção de ISS na forma do § 6º deste artigo e § 4º do art.21 desta Lei Complementar, ou, na hipótese do § 22-A deste artigo, seja devido emvalor fixo ao respectivo município;

III - sujeitas à tributação em valor fixo ou que tenham sido objeto de isenção ouredução de ISS ou de ICMS na forma prevista nesta Lei Complementar;

IV - decorrentes da exportação para o exterior, inclusive as vendas realizadas pormeio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista noart. 56 desta Lei Complementar;

V - sobre as quais o ISS seja devido a Município diverso do estabelecimentoprestador, quando será recolhido no Simples Nacional. (Parágrafo acrescido pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 5º As atividades industriais serão tributadas na forma do Anexo II desta LeiComplementar.

I - (REVOGADO)

II - (REVOGADO)

III - (REVOGADO)

IV - (REVOGADO)

V - (REVOGADO)

VI - (REVOGADO)

VII - (REVOGADO)

§ 5º-A (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente aoda publicação)

§ 5º-B Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, serão tributadasna forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestação deserviços:

I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas,profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos depilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto asprevistas nos incisos II e III do § 5º-D deste artigo;

II - agência terceirizada de correios;

III - agência de viagem e turismo;

IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestrede passageiros e de carga;

V - agência lotérica;

VI - (REVOGADO)

VII - (REVOGADO)

VIII - (REVOGADO)

IX - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como deusinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;

X - (REVOGADO)

XI - (REVOGADO)

XII - (REVOGADO)

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XIII - transporte municipal de passageiros;

XIV - escritórios de serviços contábeis, observado o disposto nos §§ 22-B e 22-C desteartigo;

XV - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ouapresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais,cinematográficas e audiovisuais.

XVI - fisioterapia; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

XVII - corretagem de seguros. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 5º-C Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades deprestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta LeiComplementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuiçãoprevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhidasegundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis:

I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma desubempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoraçãode interiores;

II - (REVOGADO)

III - (REVOGADO)

IV - (REVOGADO)

V - (REVOGADO)

VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

VII - serviços advocatícios. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 5º-D Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades deprestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo V desta LeiComplementar:

I - administração e locação de imóveis de terceiros; (Inciso com redação dada pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, comprodução de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao dapublicação)

II - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

III - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

IV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desdeque desenvolvidos em estabelecimento do optante;

V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

VI - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas,desde que realizados em estabelecimento do optante;

VII - (REVOGADO)

VIII - (REVOGADO)

IX - empresas montadoras de estandes para feiras;

X - (REVOGADO)

XI - (REVOGADO)

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XII - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

XIII - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos emétodos óticos, bem como ressonância magnética;

XIV - serviços de prótese em geral.

§ 5º-E. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades deprestação de serviços de comunicação e de transportes interestadual e intermunicipal decargas, e de transportes autorizados no inciso VI do caput do art. 17, inclusive namodalidade fluvial, serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcelacorrespondente ao ISS e acrescida a parcela correspondente ao ICMS prevista no AnexoI. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 5º-F As atividades de prestação de serviços referidas no § 2º do art. 17 desta LeiComplementar serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, salvo se,para alguma dessas atividades, houver previsão expressa de tributação na forma dosAnexos IV, V ou VI desta Lei Complementar. (Parágrafo com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção deefeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

§ 5º-G. (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente aoda publicação)

§ 5º-H. A vedação de que trata o inciso XII do caput do art. 17 desta Lei Complementar nãose aplica às atividades referidas no § 5º-C deste artigo.

§ 5º-I. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as seguintesatividades de prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo VI desta LeiComplementar:

I - medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;

II - medicina veterinária;

III - odontologia;

IV - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia,fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;

V - serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação;

VI - arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia,testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho eagronomia;

VII - representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios eserviços de terceiros;

VIII - perícia, leilão e avaliação;

IX - auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;

X - jornalismo e publicidade;

XI - agenciamento, exceto de mão de obra;

XII - outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação deserviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica,científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ounão, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V desta LeiComplementar. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014,publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro doprimeiro ano subsequente ao da publicação)

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§ 6º No caso dos serviços previstos no § 2º do art. 6º da Lei Complementar nº 116, de 31 dejulho de 2003, prestados pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte, otomador do serviço deverá reter o montante correspondente na forma da legislação domunicípio onde estiver localizado, observado o disposto no § 4º do art. 21 desta LeiComplementar.

§ 7º A sociedade de propósito específico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar quehouver adquirido mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte que seja suasócia, bem como a empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias ouserviços de empresa optante pelo Simples Nacional, com o fim específico de exportaçãopara o exterior, que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emissão danota fiscal pela vendedora, não comprovar o seu embarque para o exterior ficará sujeita aopagamento de todos os impostos e contribuições que deixaram de ser pagos pela empresavendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na formada legislação relativa à cobrança do tributo não pago, aplicável à sociedade de propósitoespecífico ou à própria comercial exportadora.(Parágrafo com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção deefeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

§ 8º Para efeito do disposto no § 7º deste artigo, considera-se vencido o prazo para opagamento na data em que a empresa vendedora deveria fazê-lo, caso a venda houvessesido efetuada para o mercado interno.

§ 9º Relativamente à contribuição patronal previdenciária, devida pela vendedora, asociedade de propósito específico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar ou acomercial exportadora deverão recolher, no prazo previsto no § 8º deste artigo, o valorcorrespondente a 11% (onze por cento) do valor das mercadorias não exportadas nos termosdo § 7º deste artigo.

§ 10. Na hipótese do § 7º deste artigo, a sociedade de propósito específico de que trata o art.56 desta Lei Complementar ou a empresa comercial exportadora não poderão deduzir domontante devido qualquer valor a título de crédito de Imposto sobre Produtos Industrializados- IPI da Contribuição para o PIS/PASEP ou da COFINS, decorrente da aquisição dasmercadorias e serviços objeto da incidência.

§ 11. Na hipótese do § 7º deste artigo, a sociedade de propósito específico ou a empresacomercial exportadora deverão pagar, também, os impostos e contribuições devidos nasvendas para o mercado interno, caso, por qualquer forma, tenham alienado ou utilizado asmercadorias.

§ 12. Na apuração do montante devido no mês relativo a cada tributo, para o contribuinte queapure receitas mencionadas nos incisos I a III e V do § 4º-A deste artigo, serão consideradasas reduções relativas aos tributos já recolhidos, ou sobre os quais tenha havido tributaçãomonofásica, isenção, redução ou, no caso do ISS, que o valor tenha sido objeto de retençãoou seja devido diretamente ao Município. (Parágrafo com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 13. Para efeito de determinação da redução de que trata o § 12 deste artigo, as receitasserão discriminadas em comerciais, industriais ou de prestação de serviços na forma dosAnexos I, II, III, IV, V e VI desta Lei Complementar. (Parágrafo com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção deefeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

§ 14. A redução no montante a ser recolhido no Simples Nacional relativo aos valores dasreceitas decorrentes da exportação de que trata o inciso IV do § 4º-A deste artigocorresponderá tão somente aos percentuais relativos à Cofins, à Contribuição para oPIS/Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS, constantes dos Anexos I a VI desta LeiComplementar. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014,publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiroano subsequente ao da publicação)

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I - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

II - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

§ 15. Será disponibilizado sistema eletrônico para realização do cálculo simplificadodo valor mensal devido referente ao Simples Nacional.

§ 15-A. As informações prestadas no sistema eletrônico de cálculo de que trata o § 15:

I - têm caráter declaratório, constituindo confissão de dívida e instrumento hábil esuficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sidorecolhidos resultantes das informações nele prestadas; e

II - deverão ser fornecidas à Secretaria da Receita Federal do Brasil até o vencimentodo prazo para pagamento dos tributos devidos no Simples Nacional em cada mês,relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior.

§ 16. Na hipótese do § 12 do art. 3º, a parcela de receita bruta que exceder o montantedeterminado no § 10 daquele artigo estará sujeita às alíquotas máximas previstas nosAnexos I a VI desta Lei Complementar, proporcionalmente conforme o caso, acrescidas de20% (vinte por cento). (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeirodo primeiro ano subsequente ao da publicação)

§ 16-A. O disposto no § 16 aplica-se, ainda, às hipóteses de que trata o § 9º do art. 3º, a partirdo mês em que ocorrer o excesso do limite da receita bruta anual e até o mês anterior aosefeitos da exclusão.

§ 17. Na hipótese do § 13 do art. 3º, a parcela de receita bruta que exceder os montantesdeterminados no § 11 daquele artigo estará sujeita, em relação aos percentuais aplicáveisao ICMS e ao ISS, às alíquotas máximas correspondentes a essas faixas previstas nosAnexos I a VI desta Lei Complementar, proporcionalmente conforme o caso, acrescidas de20% (vinte por cento). (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeirodo primeiro ano subsequente ao da publicação)

§ 17-A. O disposto no § 17 aplica-se, ainda, à hipótese de que trata o § 1º do art. 20, a partirdo mês em que ocorrer o excesso do limite da receita bruta anual e até o mês anterior aosefeitos do impedimento.

§ 18. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito das respectivascompetências, poderão estabelecer, na forma definida pelo Comitê Gestor,independentemente da receita bruta recebida no mês pelo contribuinte, valores fixosmensais para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por microempresa que aufira receitabruta, no ano-calendário anterior, de até o limite máximo previsto na segunda faixa dereceitas brutas anuais constantes dos Anexos I a VI, ficando a microempresa sujeita a essesvalores durante todo o ano-calendário, ressalvado o disposto no § 18-A. (Parágrafo comredação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014,com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao dapublicação)

§ 18-A. A microempresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta previsto no§ 18 fica impedida de recolher o ICMS ou o ISS pela sistemática de valor fixo, a partir do mêssubsequente à ocorrência do excesso, sujeitando-se à apuração desses tributos na formadas demais empresas optantes pelo Simples Nacional. (Parágrafo acrescido pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção deefeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

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§ 19. Os valores estabelecidos no § 18 deste artigo não poderão exceder a 50% (cinqüentapor cento) do maior recolhimento possível do tributo para a faixa de enquadramento previstana tabela do caput deste artigo, respeitados os acréscimos decorrentes do tipo de atividadeda empresa estabelecidos no § 5º deste artigo.

§ 20. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam isenção ouredução do ICMS ou do ISS devido por microempresa ou empresa de pequeno porte, ouainda determine recolhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do § 18 deste artigo,será realizada redução proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida emresolução do Comitê Gestor.

§ 20-A. A concessão dos benefícios de que trata o § 20 deste artigo poderá ser realizada:

I - mediante deliberação exclusiva e unilateral do Estado, do Distrito Federal ou doMunicípio concedente;

II - de modo diferenciado para cada ramo de atividade.

§ 20-B. A União, os Estados e o Distrito Federal poderão, em lei específica destinada à MEou EPP optante pelo Simples Nacional, estabelecer isenção ou redução de COFINS,Contribuição para o PIS/PASEP e ICMS para produtos da cesta básica, discriminando aabrangência da sua concessão. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 21. O valor a ser recolhido na forma do disposto no § 20 deste artigo, exclusivamente nahipótese de isenção, não integrará o montante a ser partilhado com o respectivo Município,Estado ou Distrito Federal.

§ 22. (REVOGADO)

§ 22-A. A atividade constante do inciso XIV do § 5º-B deste artigo recolherá o ISS em valorfixo, na forma da legislação municipal.

§ 22-B. Os escritórios de serviços contábeis, individualmente ou por meio de suas entidadesrepresentativas de classe, deverão:

I - promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar e à primeira declaração anual simplificada damicroempresa individual, podendo, para tanto, por meio de suas entidadesrepresentativas de classe, firmar convênios e acordos com a União, os Estados, oDistrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados;

II - fornecer, na forma estabelecida pelo Comitê Gestor, resultados de pesquisasquantitativas e qualitativas relativas às microempresas e empresas de pequeno porteoptantes pelo Simples Nacional por eles atendidas;

III - promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para asmicroempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional por elesatendidas.

§ 22-C. Na hipótese de descumprimento das obrigações de que trata o § 22-B deste artigo, oescritório será excluído do Simples Nacional, com efeitos a partir do mês subseqüente ao dodescumprimento, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor.

§ 23. Da base de cálculo do ISS será abatido o material fornecido pelo prestador dosserviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa à Lei Complementar nº116, de 31 de julho de 2003.

§ 24. Para efeito de aplicação dos Anexos V e VI desta Lei Complementar, considera-sefolha de salários, incluídos encargos, o montante pago, nos 12 (doze) meses anteriores aodo período de apuração, a título de remunerações a pessoas físicas decorrentes do trabalho,incluídas retiradas de pró-labore, acrescidos do montante efetivamente recolhido a título de

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incluídas retiradas de pró-labore, acrescidos do montante efetivamente recolhido a título decontribuição patronal previdenciária e para o FGTS. (Parágrafo com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção deefeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

§ 25. Para efeito do disposto no § 24 deste artigo, deverão ser consideradas tão somente asremunerações informadas na forma prevista no inciso IV do caput do art. 32 da Lei nº 8.212,de 24 de julho de 1991.

§ 26. Não são considerados, para efeito do disposto no § 24, valores pagos a título dealuguéis e de distribuição de lucros, observado o disposto no § 1º do art. 14.

Art. 18-A O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos

impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais,

independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo.

§ 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual aque se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), que tenhaauferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais),optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática previstaneste artigo.

§ 2º No caso de início de atividades, o limite de que trata o § 1º será de R$ 5.000,00 (cincomil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e ofinal do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

§ 3º Na vigência da opção pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo:

I - não se aplica o disposto no § 18 do art. 18 desta Lei Complementar;

II - não se aplica a redução prevista no § 20 do art. 18 desta Lei Complementar ouqualquer dedução na base de cálculo;

III - não se aplicam as isenções específicas para as microempresas e empresas depequeno porte concedidas pelo Estado, Município ou Distrito Federal a partir de 1ºde julho de 2007 que abranjam integralmente a faixa de receita bruta anual até olimite previsto no § 1º;

IV - a opção pelo enquadramento como Microempreendedor Individual importaopção pelo recolhimento da contribuição referida no inciso X do § 1º do art. 13 destaLei Complementar na forma prevista no § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julhode 1991;

V - o Microempreendedor Individual recolherá, na forma regulamentada pelo ComitêGestor, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas:

a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), a título dacontribuição prevista no inciso IV deste parágrafo;

b) R$ 1,00 (um real), a título do imposto referido no inciso VII do caput do art.13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ICMS; e

c) R$ 5,00 (cinco reais), a título do imposto referido no inciso VIII do caput doart. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ISS;

VI - sem prejuízo do disposto nos §§ 1º a 3º do art. 13, o MEI terá isenção dostributos referidos nos incisos I a VI do caput daquele artigo, ressalvado o disposto noart. 18-C.

§ 4º Não poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo o MEI:

I - cuja atividade seja tributada na forma dos Anexos V ou VI desta Lei

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Complementar, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na formaregulamentada pelo CGSN; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 147,de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1ºde janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

II - que possua mais de um estabelecimento;

III - que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou

IV - que contrate empregado.

§ 4º-A. Observadas as demais condições deste artigo, poderá optar pela sistemáticade recolhimento prevista no caput o empresário individual que exerça atividade decomercialização e processamento de produtos de natureza extrativista.

§ 4º-B. O CGSN determinará as atividades autorizadas a optar pela sistemática derecolhimento de que trata este artigo, de forma a evitar a fragilização das relações detrabalho, bem como sobre a incidência do ICMS e do ISS.

§ 5º A opção de que trata o caput deste artigo dar-se-á na forma a ser estabelecida em atodo Comitê Gestor, observando-se que:

I - será irretratável para todo o ano-calendário;

II - deverá ser realizada no início do ano-calendário, na forma disciplinada peloComitê Gestor, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário daopção, ressalvado o disposto no inciso III;

III - produzirá efeitos a partir da data do início de atividade desde que exercida nostermos, prazo e condições a serem estabelecidos em ato do Comitê Gestor a que serefere o caput deste parágrafo.

§ 6º O desenquadramento da sistemática de que trata o caput deste artigo será realizado deofício ou mediante comunicação do MEI.

§ 7º O desenquadramento mediante comunicação do MEI à Secretaria da Receita Federaldo Brasil - RFB dar-se-á:

I - por opção, que deverá ser efetuada no início do ano-calendário, na formadisciplinada pelo Comitê Gestor, produzindo efeitos a partir de 1o de janeiro do ano-calendário da comunicação;

II - obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em alguma das situações previstas no §4º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mêssubseqüente àquele em que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos apartir do mês subseqüente ao da ocorrência da situação impeditiva;

III - obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no ano-calendário, o limite de receitabruta previsto no § 1º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o últimodia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos:

a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subseqüente ao da ocorrência doexcesso, na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vintepor cento);

b) retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, nahipótese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);

IV - obrigatoriamente, quando o MEI exceder o limite de receita bruta previsto no §2º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mêssubseqüente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos:

a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subseqüente ao da ocorrência do

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excesso, na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vintepor cento);

b) retroativamente ao início de atividade, na hipótese de ter ultrapassado o referidolimite em mais de 20% (vinte por cento).

§ 8º O desenquadramento de ofício dar-se-á quando verificada a falta de comunicação deque trata o § 7º deste artigo.

§ 9º O Empresário Individual desenquadrado da sistemática de recolhimento previstano caput deste artigo passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do SimplesNacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, ressalvado o dispostono § 10 deste artigo.

§ 10. Nas hipóteses previstas nas alíneas a dos incisos III e IV do § 7º deste artigo, o MEIdeverá recolher a diferença, sem acréscimos, em parcela única, juntamente com a daapuração do mês de janeiro do ano-calendário subseqüente ao do excesso, na forma a serestabelecida em ato do Comitê Gestor.

§ 11. O valor referido na alínea a do inciso V do § 3º deste artigo será reajustado, na formaprevista em lei ordinária, na mesma data de reajustamento dos benefícios de que trata a Leinº 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a manter equivalência com a contribuição de quetrata o § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

§ 12. Aplica-se ao MEI que tenha optado pela contribuição na forma do § 1º deste artigo odisposto no § 4º do art. 55 e no § 2º do art. 94, ambos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de1991, exceto se optar pela complementação da contribuição previdenciária a que se refere o§ 3º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

§ 13. O MEI está dispensado, ressalvado o disposto no art. 18-C desta Lei Complementar,de:

I - atender o disposto no inciso IV do caput do art. 32 da Lei nº 8.212, de 24 de julhode 1991;

II - apresentar a Relação Anual de Informações Sociais (Rais); e

III - declarar ausência de fato gerador para a Caixa Econômica Federal paraemissão da Certidão de Regularidade Fiscal perante o FGTS.

§ 14. O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste artigo.

§ 15. A inadimplência do recolhimento do valor previsto na alínea "a" do inciso V do § 3º temcomo consequência a não contagem da competência em atraso para fins de carência paraobtenção dos benefícios previdenciários respectivos.

§ 15-A. Ficam autorizados os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a promover aremissão dos débitos decorrentes dos valores previstos nas alíneas b e c do inciso V do § 3º,inadimplidos isolada ou simultaneamente. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014)

§ 15-B. O MEI poderá ter sua inscrição automaticamente cancelada após período de 12(doze) meses consecutivos sem recolhimento ou declarações, independentemente dequalquer notificação, devendo a informação ser publicada no Portal do Empreendedor, naforma regulamentada pelo CGSIM. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 16. O CGSN estabelecerá, para o MEI, critérios, procedimentos, prazos e efeitosdiferenciados para desenquadramento da sistemática de que trata este artigo, cobrança,inscrição em dívida ativa e exclusão do Simples Nacional.

§ 17. A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à Secretaria da ReceitaFederal do Brasil equivalerá à comunicação obrigatória de desenquadramento da

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Federal do Brasil equivalerá à comunicação obrigatória de desenquadramento dasistemática de recolhimento de que trata este artigo, nas seguintes hipóteses:

I - alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual a que se refere oart. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);

II - inclusão de atividade econômica não autorizada pelo CGSN;

III - abertura de filial.

§ 18. Os Municípios somente poderão realizar o cancelamento da inscrição do MEI casotenham regulamentação própria de classificação de risco e o respectivo processosimplificado de inscrição e legalização, em conformidade com esta Lei Complementar e comas resoluções do CGSIM. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 19. Fica vedada aos conselhos representativos de categorias econômicas a exigência deobrigações diversas das estipuladas nesta Lei Complementar para inscrição do MEI em seusquadros, sob pena de responsabilidade. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014)

§ 20. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte poderão seremitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para oempreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do SimplesNacional. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 21. Assegurar-se-á o registro nos cadastros oficiais ao guia de turismo inscrito comoMEI. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 22. Fica vedado às concessionárias de serviço público o aumento das tarifas pagas peloMEI por conta da modificação da sua condição de pessoa física para pessoajurídica. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 23. (VETADO na Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 24. Aplica-se ao MEI o disposto no inciso XI do § 4º do art. 3º. (Parágrafo acrescido pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 18-B A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em

relação a esta contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se

refere o inciso III do caput e o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e o

cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual.

§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relação ao MEI que for contratadopara prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e demanutenção ou reparo de veículos. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014)

§ 2º O disposto no caput e no § 1º não se aplica quando presentes os elementos da relaçãode emprego, ficando a contratante sujeita a todas as obrigações dela decorrentes, inclusivetrabalhistas, tributárias e previdenciárias.

Art. 18-C Observado o disposto no art. 18-A, e seus parágrafos, desta Lei Complementar,poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua um único empregadoque receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.

§ 1º Na hipótese referida no caput , o MEI:

I - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seuserviço na forma da lei, observados prazo e condições estabelecidos pelo CGSN;

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II - é obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, na formaestabelecida pelo CGSN; e

III - está sujeito ao recolhimento da contribuição de que trata o inciso VI do caput doart. 13, calculada à alíquota de 3% (três por cento) sobre o salário de contribuiçãoprevisto no caput, na forma e prazos estabelecidos pelo CGSN.

§ 2º Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida acontratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem ascondições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 3º O CGSN poderá determinar, com relação ao MEI, a forma, a periodicidade e o prazo:

I - de entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil de uma única declaração comdados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores dos tributos previstosnos arts. 18-A e 18-C, da contribuição para a Seguridade Social descontada doempregado e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e outrasinformações de interesse do Ministério do Trabalho e Emprego, do Instituto Nacionaldo Seguro Social (INSS) e do Conselho Curador do FGTS, observado o disposto no §7º do art. 26;

II - do recolhimento dos tributos previstos nos arts. 18-A e 18-C, bem como do FGTS eda contribuição para a Seguridade Social descontada do empregado.

§ 4º A entrega da declaração única de que trata o inciso I do § 3º substituirá, na formaregulamentada pelo CGSN, a obrigatoriedade de entrega de todas as informações,formulários e declarações a que estão sujeitas as demais empresas ou equiparados quecontratam empregados, inclusive as relativas ao recolhimento do FGTS, à Relação Anual deInformações Sociais (Rais) e ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

§ 5º Na hipótese de recolhimento do FGTS na forma do inciso II do § 3º, deve-se assegurar atransferência dos recursos e dos elementos identificadores do recolhimento ao gestor dessefundo para crédito na conta vinculada do trabalhador.

§ 6º O documento de que trata o inciso I do § 3º deste artigo tem caráter declaratório,constituindo instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e dos débitosfundiários que não tenham sido recolhidos resultantes das informações neleprestadas. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 18-D A tributação municipal do imposto sobre imóveis prediais urbanos deveráassegurar tratamento mais favorecido ao MEI para realização de sua atividade no mesmolocal em que residir, mediante aplicação da menor alíquota vigente para aquela localidade,seja residencial ou comercial, nos termos da lei, sem prejuízo de eventual isenção ouimunidade existente. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 18-E O instituto do MEI é uma política pública que tem por objetivo a formalização depequenos empreendimentos e a inclusão social e previdenciária.

§ 1º A formalização de MEI não tem caráter eminentemente econômico ou fiscal.

§ 2º Todo benefício previsto nesta Lei Complementar aplicável à microempresa estende-seao MEI sempre que lhe for mais favorável.

§ 3º O MEI é modalidade de microempresa.

§ 4º É vedado impor restrições ao MEI relativamente ao exercício de profissão ouparticipação em licitações, em função da sua respectiva natureza jurídica. (Artigo acrescidopela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

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Art. 19º Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita previstas nosAnexos I a VI desta Lei Complementar, os Estados poderão optar pela aplicação de sublimitepara efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional em seus respectivosterritórios, da seguinte forma: ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei Complementarnº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1ºde janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)

I - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de até 1%(um por cento) poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, dasfaixas de receita bruta anual até 35% (trinta e cinco por cento), ou até 50%(cinquenta por cento), ou até 70% (setenta por cento) do limite previsto no inciso IIdo caput do art. 3º;

II - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de mais de1% (um por cento) e de menos de 5% (cinco por cento) poderão optar pela aplicação,em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até 50% (cinquentapor cento) ou até 70% (setenta por cento) do limite previsto no inciso II do caput doart. 3º; e

III - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja igual ousuperior a 5% (cinco por cento) ficam obrigados a adotar todas as faixas de receitabruta anual.

§ 1º A participação no Produto Interno Bruto brasileiro será apurada levando em conta oúltimo resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou outro órgãoque o substitua.

§ 2º A opção prevista nos incisos I e II do caput , bem como a obrigatoriedade prevista noinciso III do caput , surtirá efeitos somente para o ano-calendário subsequente, salvodeliberação do CGSN.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se ao Distrito Federal.

Art. 20º A opção feita na forma do art. 19 desta Lei Complementar pelos Estados importaráadoção do mesmo limite de receita bruta anual para efeito de recolhimento na forma do ISSdos Municípios nele localizados, bem como para o do ISS devido no Distrito Federal.

§ 1º A empresa de pequeno porte que ultrapassar os limites a que se referem os incisos I ouII do caput do art. 19 estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na formado Simples Nacional, a partir do mês subsequente ao que tiver ocorrido o excesso,relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da Federação que oshouver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 13 do art. 3º.

§ 1º A Os efeitos do impedimento previsto no § 1º ocorrerão no ano-calendário subsequentese o excesso verificado não for superior a 20% (vinte por cento) dos limites referidos.

§ 2º O disposto no § 1º deste artigo não se aplica na hipótese de o Estado ou de o DistritoFederal adotarem, compulsoriamente ou por opção, a aplicação de faixa de receita brutasuperior à que vinha sendo utilizada no ano-calendário em que ocorreu o excesso da receitabruta.

§ 3º Na hipótese em que o recolhimento do ICMS ou do ISS não esteja sendo efetuado pormeio do Simples Nacional por força do disposto neste artigo e no art. 19 desta LeiComplementar, as faixas de receita do Simples Nacional superiores àquela que tenha sidoobjeto de opção pelos Estados ou pelo Distrito Federal sofrerão, para efeito de recolhimentodo Simples Nacional, redução na alíquota equivalente aos percentuais relativos a essesimpostos constantes dos Anexos I a VI desta Lei Complementar, conforme o caso. (Parágrafo

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impostos constantes dos Anexos I a VI desta Lei Complementar, conforme o caso. (Parágrafocom redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente aoda publicação)

§ 4º O Comitê Gestor regulamentará o disposto neste artigo e no art. 19 desta LeiComplementar.

Seção IV

Do Recolhimento dos Tributos Devidos

Art. 21 Os tributos devidos, apurados na forma dos arts. 18 a 20 desta Lei Complementar,deverão ser pagos:

I - por meio de documento único de arrecadação, instituído pelo Comitê Gestor;

II - (REVOGADO)

III - enquanto não regulamentado pelo Comitê Gestor, até o último dia útil daprimeira quinzena do mês subseqüente àquele a que se referir;

IV - em banco integrante da rede arrecadadora do Simples Nacional, na formaregulamentada pelo Comitê Gestor.

§ 1º Na hipótese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte possuir filiais, orecolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.

§ 2º Poderá ser adotado sistema simplificado de arrecadação do Simples Nacional, inclusivesem utilização da rede bancária, mediante requerimento do Estado, Distrito Federal ouMunicípio ao Comitê Gestor.

§ 3º O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legaisna forma prevista na legislação do imposto sobre a renda.

§ 4º A retenção na fonte de ISS das microempresas ou das empresas de pequeno porteoptantes pelo Simples Nacional somente será permitida se observado o disposto no art. 3ºda Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, e deverá observar as seguintesnormas:

I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documentofiscal e corresponderá ao percentual de ISS previsto nos Anexos III, IV, V ou VI destaLei Complementar para a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresade pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da prestação; (Inciso comredação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início deatividades da microempresa ou empresa de pequeno porte, deverá ser aplicada pelotomador a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à menor alíquotaprevista nos Anexos III, IV, V ou VI desta Lei Complementar; (Inciso com redaçãodada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014,com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao dapublicação)

III - na hipótese do inciso II deste parágrafo, constatando-se que houve diferençaentre a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá à microempresa ouempresa de pequeno porte prestadora dos serviços efetuar o recolhimento dessadiferença no mês subseqüente ao do início de atividade em guia própria do Município;

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IV - na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte estar sujeita àtributação do ISS no Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá aretenção a que se refere o caput deste parágrafo;

V - na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte não informar aalíquota de que tratam os incisos I e II deste parágrafo no documento fiscal, aplicar-se-á a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à maior alíquotaprevista nos Anexos III, IV, V ou VI desta Lei Complementar; (Inciso com redaçãodada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014,com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao dapublicação)

VI - não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços quando a alíquotado ISS informada no documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que orecolhimento dessa diferença será realizado em guia própria do Município;

VII - o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto departilha com os municípios, e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu aretenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido no Simples Nacional.

§ 4º-A. Na hipótese de que tratam os incisos I e II do § 4º, a falsidade na prestação dessasinformações sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores damicroempresa e da empresa de pequeno porte, juntamente com as demais pessoas que paraela concorrerem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária.

§ 5º O CGSN regulará a compensação e a restituição dos valores do Simples Nacionalrecolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido.

§ 6º O valor a ser restituído ou compensado será acrescido de juros obtidos pela aplicaçãoda taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulosfederais, acumulada mensalmente, a partir do mês subsequente ao do pagamento indevidoou a maior que o devido até o mês anterior ao da compensação ou restituição, e de 1% (umpor cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada.

§ 7º Os valores compensados indevidamente serão exigidos com os acréscimos moratóriosde que trata o art. 35.

§ 8º Na hipótese de compensação indevida, quando se comprove falsidade de declaraçãoapresentada pelo sujeito passivo, o contribuinte estará sujeito à multa isolada aplicada nopercentual previsto no inciso I do caput do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de1996, aplicado em dobro, e terá como base de cálculo o valor total do débito indevidamentecompensado.

§ 9º É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive denatureza não tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional.

§ 10. Os créditos apurados no Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção deoutros débitos para com as Fazendas Públicas, salvo por ocasião da compensação de ofíciooriunda de deferimento em processo de restituição ou após a exclusão da empresa doSimples Nacional.

§ 11. No Simples Nacional, é permitida a compensação tão somente de créditos paraextinção de débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo.

§ 12. Na restituição e compensação no Simples Nacional serão observados os prazos dedecadência e prescrição previstos na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (CódigoTributário Nacional).

§ 13. É vedada a cessão de créditos para extinção de débitos no Simples Nacional.

§ 14. Aplica-se aos processos de restituição e de compensação o rito estabelecido peloCGSN.

§ 15. Compete ao CGSN fixar critérios, condições para rescisão, prazos, valores mínimos de

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§ 15. Compete ao CGSN fixar critérios, condições para rescisão, prazos, valores mínimos deamortização e demais procedimentos para parcelamento dos recolhimentos em atraso dosdébitos tributários apurados no Simples Nacional, observado o disposto no § 3o deste artigoe no art. 35 e ressalvado o disposto no § 19 deste artigo.

§ 16. Os débitos de que trata o § 15 poderão ser parcelados em até 60 (sessenta) parcelasmensais, na forma e condições previstas pelo CGSN.

§ 17. O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de jurosequivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao daconsolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente aomês em que o pagamento estiver sendo efetuado, na forma regulamentada pelo CGSN.

§ 18. Será admitido reparcelamento de débitos constantes de parcelamento em curso ou quetenha sido rescindido, podendo ser incluídos novos débitos, na forma regulamentada peloCGSN.

§ 19. Os débitos constituídos de forma isolada por parte de Estado, do Distrito Federal ou deMunicípio, em face de ausência de aplicativo para lançamento unificado, relativo a tributo desua competência, que não estiverem inscritos em Dívida Ativa da União, poderão serparcelados pelo ente responsável pelo lançamento de acordo com a respectiva legislação,na forma regulamentada pelo CGSN.

§ 20. O pedido de parcelamento deferido importa confissão irretratável do débito e configuraconfissão extrajudicial.

§ 21. Serão aplicadas na consolidação as reduções das multas de lançamento de ofícioprevistas na legislação federal, conforme regulamentação do CGSN.

§ 22. O repasse para os entes federados dos valores pagos e da amortização dos débitosparcelados será efetuado proporcionalmente ao valor de cada tributo na composição dadívida consolidada.

§ 23. No caso de parcelamento de débito inscrito em dívida ativa, o devedor pagará custas,emolumentos e demais encargos legais.

§ 24. Implicará imediata rescisão do parcelamento e remessa do débito para inscrição emdívida ativa ou prosseguimento da execução, conforme o caso, até deliberação do CGSN, afalta de pagamento:

I - de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não; ou

II - de 1 (uma) parcela, estando pagas todas as demais.

Art. 21-A (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 21-B Os Estados e o Distrito Federal deverão observar, em relação ao ICMS, o prazomínimo de 60 (sessenta) dias, contado a partir do primeiro dia do mês do fato gerador daobrigação tributária, para estabelecer a data de vencimento do imposto devido porsubstituição tributária, tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e porantecipação tributária com ou sem encerramento de tributação, nas hipóteses em que aresponsabilidade recair sobre operações ou prestações subsequentes, na formaregulamentada pelo Comitê Gestor. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

Seção V

Do Repasse do Produto da Arrecadação

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Art. 22º O Comitê Gestor definirá o sistema de repasses do total arrecadado, inclusiveencargos legais, para o:

I - Município ou Distrito Federal, do valor correspondente ao ISS;

II - Estado ou Distrito Federal, do valor correspondente ao ICMS;

III - Instituto Nacional do Seguro Social, do valor correspondente à Contribuiçãopara manutenção da Seguridade Social.

Parágrafo único. Enquanto o Comitê Gestor não regulamentar o prazo para orepasse previsto no inciso II do caput deste artigo, esse será efetuado nos prazosestabelecidos nos convênios celebrados no âmbito do colegiado a que se refere aalínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal.

Seção VI

Dos Créditos

Art. 23º As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacionalnão farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuiçõesabrangidos pelo Simples Nacional.

§ 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária nãooptantes pelo Simples Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidentesobre as suas aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porteoptante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrializaçãoe observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacionalem relação a essas aquisições.

§ 2º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito de que trata o § 1º deste artigo deverá serinformada no documento fiscal e corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos Anexos Iou II desta Lei Complementar para a faixa de receita bruta a que a microempresa ou aempresa de pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da operação.

§ 3º Na hipótese de a operação ocorrer no mês de início de atividades da microempresa ouempresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, a alíquota aplicável ao cálculo docrédito de que trata o § 1º deste artigo corresponderá ao percentual de ICMS referente àmenor alíquota prevista nos Anexos I ou II desta Lei Complementar.

§ 4º Não se aplica o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo quando:

I - a microempresa ou empresa de pequeno porte estiver sujeita à tributação do ICMSno Simples Nacional por valores fixos mensais;

II - a microempresa ou a empresa de pequeno porte não informar a alíquota de quetrata o § 2º deste artigo no documento fiscal;

III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal que abranja a faixade receita bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeitano mês da operação;

IV - o remetente da operação ou prestação considerar, por opção, que a alíquotadeterminada na forma do caput e dos §§ 1º e 2º do art. 18 desta Lei Complementardeverá incidir sobre a receita recebida no mês.

§ 5º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do Distrito Federal, poderá

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§ 5º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do Distrito Federal, poderáser concedido às pessoas jurídicas e àquelas a elas equiparadas pela legislação tributárianão optantes pelo Simples Nacional crédito correspondente ao ICMS incidente sobre osinsumos utilizados nas mercadorias adquiridas de indústria optante pelo Simples Nacional,sendo vedado o estabelecimento de diferenciação no valor do crédito em razão daprocedência dessas mercadorias.

§ 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional disciplinará o disposto neste artigo.

Art. 24º As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacionalnão poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.

Parágrafo único. Não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo,alíquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou contribuiçãoapurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela União, Estado, Distrito Federalou Município, exceto as previstas ou autorizadas nesta Lei Complementar.

Seção VII

Das Obrigações Fiscais Acessórias

Art. 25º A microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacionaldeverá apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil declaração única esimplificada de informações socioeconômicas e fiscais, que deverá ser disponibilizada aosórgãos de fiscalização tributária e previdenciária, observados prazo e modelo aprovadospelo CGSN e observado o disposto no § 15- A do art. 18.

§ 1º A declaração de que trata o caput deste artigo constitui confissão de dívida einstrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenhamsido recolhidos resultantes das informações nela prestadas.

§ 2º A situação de inatividade deverá ser informada na declaração de que trata o caput desteartigo, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor.

§ 3º Para efeito do disposto no § 2º deste artigo, considera-se em situação de inatividade amicroempresa ou a empresa de pequeno porte que não apresente mutação patrimonial eatividade operacional durante todo o ano-calendário.

§ 4º A declaração de que trata o caput deste artigo, relativa ao MEI definido no art. 18-Adesta Lei Complementar, conterá, para efeito do disposto no art. 3o da Lei Complementar nº63, de 11 de janeiro de 1990, tão-somente as informações relativas à receita bruta totalsujeita ao ICMS, sendo vedada a instituição de declarações adicionais em decorrência dareferida Lei Complementar.

§ 5º A declaração de que trata o caput , a partir das informações relativas ao ano-calendáriode 2012, poderá ser prestada por meio da declaração de que trata o § 15-A do art. 18 destaLei Complementar, na periodicidade e prazos definidos pelo CGSN. (Parágrafo acrescidopela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 26º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacionalficam obrigadas a:

I - emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo cominstruções expedidas pelo Comitê Gestor;

II - manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram a apuraçãodos impostos e contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias aque se refere o art. 25 desta Lei Complementar enquanto não decorrido o prazo

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decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes.

§ 1º O MEI fará a comprovação da receita bruta mediante apresentação do registro devendas ou de prestação de serviços na forma estabelecida pelo CGSN, ficando dispensadoda emissão do documento fiscal previsto no inciso I do caput , ressalvadas as hipóteses deemissão obrigatória previstas pelo referido Comitê.

I - (REVOGADO)

II - (REVOGADO)

III - (REVOGADO)

§ 2º As demais microempresas e as empresas de pequeno porte, além do disposto nosincisos I e II do caput deste artigo, deverão, ainda, manter o livro-caixa em que seráescriturada sua movimentação financeira e bancária.

§ 3º A exigência de declaração única a que se refere o caput do art. 25 desta LeiComplementar não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros.

§ 4º É vedada a exigência de obrigações tributárias acessórias relativas aos tributosapurados na forma do Simples Nacional além daquelas estipuladas pelo CGSN e atendidaspor meio do Portal do Simples Nacional, bem como, o estabelecimento de exigênciasadicionais e unilaterais pelos entes federativos, exceto os programas de cidadaniafiscal. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 4º-A. A escrituração fiscal digital ou obrigação equivalente não poderá ser exigida damicroempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo se,cumulativamente, houver:

I - autorização específica do CGSN, que estabelecerá as condições para aobrigatoriedade;

II - disponibilização por parte da administração tributária estipulante de aplicativogratuito para uso da empresa optante. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementarnº 147, de 7/8/2014)

§ 4º-B. A exigência de apresentação de livros fiscais em meio eletrônico aplicar-se-ásomente na hipótese de substituição da entrega em meio convencional, cuja obrigatoriedadetenha sido prévia e especificamente estabelecida pelo CGSN. (Parágrafo acrescido pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 4º-C. Até a implantação de sistema nacional uniforme estabelecido pelo CGSN comcompartilhamento de informações com os entes federados, permanece válida normapublicada por ente federado até o primeiro trimestre de 2014 que tenha veiculado exigênciavigente de a microempresa ou empresa de pequeno porte apresentar escrituração fiscaldigital ou obrigação equivalente. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 5º As microempresas e empresas de pequeno porte ficam sujeitas à entrega de declaraçãoeletrônica que deva conter os dados referentes aos serviços prestados ou tomados deterceiros, na conformidade do que dispuser o Comitê Gestor.

§ 6º Na hipótese do § 1º deste artigo:

I - deverão ser anexados ao registro de vendas ou de prestação de serviços, na formaregulamentada pelo Comitê Gestor, os documentos fiscais comprobatórios dasentradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bem como osdocumentos fiscais relativos às operações ou prestações realizadas eventualmenteemitidos;

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II - será obrigatória a emissão de documento fiscal nas vendas e nas prestações deserviços realizadas pelo MEI para destinatário cadastrado no Cadastro Nacional daPessoa Jurídica (CNPJ), ficando dispensado desta emissão para o consumidor final.

§ 7º Cabe ao CGSN dispor sobre a exigência da certificação digital para o cumprimento deobrigações principais e acessórias por parte da microempresa, inclusive o MEI, ou empresade pequeno porte optante pelo Simples Nacional, inclusive para o recolhimento do FGTS.

§ 8º O CGSN poderá disciplinar sobre a disponibilização, no portal do SIMPLES Nacional,de documento fiscal eletrônico de venda ou de prestação de serviço para o MEI,microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 9º O desenvolvimento e a manutenção das soluções de tecnologia, capacitação eorientação aos usuários relativas ao disposto no § 8º, bem como as demais relativas aoSimples Nacional, poderão ser apoiadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas - SEBRAE. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 10. O ato de emissão ou de recepção de documento fiscal por meio eletrônico estabelecidopelas administrações tributárias, em qualquer modalidade, de entrada, de saída ou deprestação, na forma estabelecida pelo CGSN, representa sua própria escrituração fiscal eelemento suficiente para a fundamentação e a constituição do crédito tributário. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 11. Os dados dos documentos fiscais de qualquer espécie podem ser compartilhados entreas administrações tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e, quandoemitidos por meio eletrônico, na forma estabelecida pelo CGSN, a microempresa ouempresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional fica desobrigada de transmitirseus dados às administrações tributárias. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014)

§ 12. (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 13. (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 14. (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 15. O CGSN regulamentará o disposto neste artigo. (Parágrafo acrescido pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 27º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacionalpoderão, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles dasoperações realizadas, conforme regulamentação do Comitê Gestor.

Seção VIII

Da Exclusão do Simples Nacional

Art. 28º A exclusão do Simples Nacional será feita de ofício ou mediante comunicação dasempresas optantes.

Parágrafo único. As regras previstas nesta seção e o modo de sua implementação serãoregulamentados pelo Comitê Gestor.

Art. 29º A exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se-á

quando:

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I - verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;

II - for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificadade exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo nãofornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ouatividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizama requisição de auxílio da força pública;

III - for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso aoestabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suasatividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

IV - a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;

V - tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto nesta LeiComplementar;

VI - a empresa for declarada inapta, na forma dos arts. 81 e 82 da Lei nº 9.430, de 27de dezembro de 1996, e alterações posteriores;

VII - comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

VIII - houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação damovimentação financeira, inclusive bancária;

IX - for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas superaem 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período,excluído o ano de início de atividade;

X - for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições demercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipótesesjustificadas de aumento de estoque, for superior a 80% (oitenta por cento) dosingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

XI - houver descumprimento reiterado da obrigação contida no inciso I do caput doart. 26;

XII - omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de documentode informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária,segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe presteserviço.

§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos II a XII do caput deste artigo, a exclusão produziráefeitos a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo a opção pelo regimediferenciado e favorecido desta Lei Complementar pelos próximos 3 (três) anos-calendárioseguintes.

§ 2º O prazo de que trata o § 1º deste artigo será elevado para 10 (dez) anos caso sejaconstatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza oumantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributoapurável segundo o regime especial previsto nesta Lei Complementar.

§ 3º A exclusão de ofício será realizada na forma regulamentada pelo Comitê Gestor,cabendo o lançamento dos tributos e contribuições apurados aos respectivos entestributantes.

§ 4º (REVOGADO)

§ 5º A competência para exclusão de ofício do Simples Nacional obedece ao disposto no art.33, e o julgamento administrativo, ao disposto no art. 39, ambos desta Lei Complementar.

§ 6º Nas hipóteses de exclusão previstas no caput , a notificação:

I - será efetuada pelo ente federativo que promoveu a exclusão; e

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II - poderá ser feita por meio eletrônico, observada a regulamentação do CGSN.

§ 7º (REVOGADO)

§ 8º A notificação de que trata o § 6º aplica-se ao indeferimento da opção pelo SimplesNacional.

§ 9º Considera-se prática reiterada, para fins do disposto nos incisos V, XI e XII do caput :

I - a ocorrência, em 2 (dois) ou mais períodos de apuração, consecutivos oualternados, de idênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada emrelação aos últimos 5 (cinco) anos-calendário, formalizadas por intermédio de auto deinfração ou notificação de lançamento; ou

II - a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização deartifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha afiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo.

Art. 30º A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação das microempresas ou dasempresas de pequeno porte, dar-se-á:

I - por opção;

II - obrigatoriamente, quando elas incorrerem em qualquer das situações de vedaçãoprevistas nesta Lei Complementar; ou

III - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário de início deatividade, o limite proporcional de receita bruta de que trata o § 2º do art. 3º;

IV - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário, o limite de receitabruta previsto no inciso II do caput do art. 3º, quando não estiver no ano-calendáriode início de atividade.

§ 1º A exclusão deverá ser comunicada à Secretaria da Receita Federal:

I - na hipótese do inciso I do caput deste artigo, até o último dia útil do mês dejaneiro;

II - na hipótese do inciso II do caput deste artigo, até o último dia útil do mêssubseqüente àquele em que ocorrida a situação de vedação;

III - na hipótese do inciso III do caput:

a) até o último dia útil do mês seguinte àquele em que tiver ultrapassado emmais de 20% (vinte por cento) o limite proporcional de que trata o § 10 do art.3º; ou

b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao deinício de atividades, caso o excesso seja inferior a 20% (vinte por cento) dorespectivo limite;

IV - na hipótese do inciso IV do caput:

a) até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20%(vinte por cento) do limite de receita bruta previsto no inciso II do caput do art.3º; ou

b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, nahipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) o limite dereceita bruta previsto no inciso II do caput do art. 3º.

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§ 2º A comunicação de que trata o caput deste artigo dar-se-á na forma a ser estabelecidapelo Comitê Gestor.

§ 3º A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à Secretaria da ReceitaFederal do Brasil, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacionalnas seguintes hipóteses:

I - alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária emComandita por Ações, Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, noBrasil, de Sociedade Estrangeira;

II - inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional;

III - inclusão de sócio pessoa jurídica;

IV - inclusão de sócio domiciliado no exterior;

V - cisão parcial; ou

VI - extinção da empresa.

Art. 31º A exclusão das microempresas ou das empresas de pequeno porte do SimplesNacional produzirá efeitos:

I - na hipótese do inciso I do caput do art. 30 desta Lei Complementar, a partir de 1ºde janeiro do ano-calendário subseqüente, ressalvado o disposto no § 4º deste artigo;

II - na hipótese do inciso II do caput do art. 30 desta Lei Complementar, a partir domês seguinte da ocorrência da situação impeditiva;

III - na hipótese do inciso III do caput do art. 30 desta Lei Complementar:

a) desde o início das atividades;

b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de nãoter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) o limite proporcional de quetrata o § 10 do art. 3º;

IV - na hipótese do inciso V do caput do art. 17 desta Lei Complementar, a partir doano-calendário subseqüente ao da ciência da comunicação da exclusão;

V - na hipótese do inciso IV do caput do art. 30:

a) a partir do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte porcento) do limite de receita bruta previsto no inciso II do art. 3º;

b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de nãoter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) o limite de receita brutaprevisto no inciso II do art. 3º.

§ 1º Na hipótese prevista no inciso III do caput do art. 30 desta Lei Complementar, amicroempresa ou empresa de pequeno porte não poderá optar, no ano-calendáriosubseqüente ao do início de atividades, pelo Simples Nacional.

§ 2º Na hipótese dos incisos V e XVI do caput do art. 17, será permitida a permanência dapessoa jurídica como optante pelo Simples Nacional mediante a comprovação daregularização do débito ou do cadastro fiscal no prazo de até 30 (trinta) dias contados a partirda ciência da comunicação da exclusão.

§ 3º O CGSN regulamentará os procedimentos relativos ao impedimento de recolher o ICMSe o ISS na forma do Simples Nacional, em face da ultrapassagem dos limites estabelecidosna forma dos incisos I ou II do art. 19 e do art. 20.

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§ 4º No caso de a microempresa ou a empresa de pequeno porte ser excluída do SimplesNacional no mês de janeiro, na hipótese do inciso I do caput do art. 30 desta LeiComplementar, os efeitos da exclusão dar-se-ão nesse mesmo ano.

§ 5º Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, uma vez que o motivo da exclusão deixede existir, havendo a exclusão retroativa de ofício no caso do inciso I do caput do art. 29desta Lei Complementar, o efeito desta dar-se-á a partir do mês seguinte ao da ocorrência dasituação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do ano-calendário em que a referidasituação deixou de existir.

Art. 32º As microempresas ou as empresas de pequeno porte excluídas do SimplesNacional sujeitar-se-ão, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão,às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

§ 1º Para efeitos do disposto no caput deste artigo, na hipótese da alínea a do inciso IIIdo caput do art. 31 desta Lei Complementar, a microempresa ou a empresa de pequenoporte desenquadrada ficará sujeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos respectivosimpostos e contribuições, devidos de conformidade com as normas gerais de incidência,acrescidos, tão-somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimentode ofício.

§ 2º Para efeito do disposto no caput deste artigo, o sujeito passivo poderá optar pelorecolhimento do imposto de renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido na formado lucro presumido, lucro real trimestral ou anual.

§ 3º Aplica-se o disposto no caput e no § 1º em relação ao ICMS e ao ISS à empresaimpedida de recolher esses impostos na forma do Simples Nacional, em face daultrapassagem dos limites a que se referem os incisos I e II do caput do art. 19, relativamenteao estabelecimento localizado na unidade da Federação que os houver adotado.

Seção IX

Da Fiscalização

Art. 33º A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessóriasrelativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses previstas no art. 29desta Lei Complementar é da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias de Fazendaou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento,e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, acompetência será também do respectivo Município.

§ 1º As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados poderão celebrar convênio com osMunicípios de sua jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput desteartigo.

§ 1º-A. Dispensa-se o convênio de que trata o § 1º na hipótese de ocorrência de prestaçãode serviços sujeita ao ISS por estabelecimento localizado no Município.

§ 1º-B. A fiscalização de que trata o caput , após iniciada, poderá abranger todos os demaisestabelecimentos da microempresa ou da empresa de pequeno porte, independentementeda atividade por eles exercida ou de sua localização, na forma e condições estabelecidaspelo CGSN.

§ 1º-C. As autoridades fiscais de que trata o caput têm competência para efetuar olançamento de todos os tributos previstos nos incisos I a VIII do art. 13, apurados na forma doSimples Nacional, relativamente a todos os estabelecimentos da empresa,independentemente do ente federado instituidor.

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§ 1º-D. A competência para autuação por descumprimento de obrigação acessória éprivativa da administração tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida.

§ 2º Na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte exercer alguma dasatividades de prestação de serviços previstas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar,caberá à Secretaria da Receita Federal do Brasil a fiscalização da Contribuição para aSeguridade Social, a cargo da empresa, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julhode 1991.

§ 3º O valor não pago, apurado em procedimento de fiscalização, será exigido emlançamento de ofício pela autoridade competente que realizou a fiscalização.

§ 4º O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste artigo.

Seção X

Da Omissão de Receita

Art. 34º Aplicam-se à microempresa e à empresa de pequeno porte optantes pelo SimplesNacional todas as presunções de omissão de receita existentes nas legislações de regênciados impostos e contribuições incluídos no Simples Nacional.

Seção XI

Dos Acréscimos Legais

Art. 35º Aplicam-se aos impostos e contribuições devidos pela microempresa e pelaempresa de pequeno porte, inscritas no Simples Nacional, as normas relativas aos juros emulta de mora e de ofício previstas para o imposto de renda, inclusive, quando for o caso, emrelação ao ICMS e ao ISS.

Art. 36º A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da pessoa jurídica doSimples Nacional, nos prazos determinados no § 1º do art. 30 desta Lei Complementar,sujeitará a pessoa jurídica a multa correspondente a 10% (dez por cento) do total dosimpostos e contribuições devidos de conformidade com o Simples Nacional no mês queanteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00 (duzentos reais),insuscetível de redução.

Art. 36-Aº A falta de comunicação, quando obrigatória, do desenquadramento domicroempreendedor individual da sistemática de recolhimento prevista no art. 18-A desta LeiComplementar nos prazos determinados em seu § 7º sujeitará o microempreendedorindividual a multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), insusceptível de redução.

Art. 37º A imposição das multas de que trata esta Lei Complementar não exclui a aplicaçãodas sanções previstas na legislação penal, inclusive em relação a declaração falsa,adulteração de documentos e emissão de nota fiscal em desacordo com a operaçãoefetivamente praticada, a que estão sujeitos o titular ou sócio da pessoa jurídica.

Art. 38º O sujeito passivo que deixar de apresentar a Declaração Simplificada da PessoaJurídica a que se refere o art. 25 desta Lei Complementar, no prazo fixado, ou que a

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Jurídica a que se refere o art. 25 desta Lei Complementar, no prazo fixado, ou que aapresentar com incorreções ou omissões, será intimado a apresentar declaração original, nocaso de não-apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazoestipulado pela autoridade fiscal, na forma definida pelo Comitê Gestor, e sujeitar-se-á àsseguintes multas:

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montantedos tributos e contribuições informados na Declaração Simplificada da PessoaJurídica, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega da declaração ouentrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 3ºdeste artigo;

II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ouomitidas.

§ 1º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput deste artigo, seráconsiderado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado paraa entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração.

§ 2º Observado o disposto no § 3º deste artigo, as multas serão reduzidas:

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes dequalquer procedimento de ofício;

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração noprazo fixado em intimação.

§ 3º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 200,00 (duzentos reais).

§ 4º Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicasestabelecidas pelo Comitê Gestor.

§ 5º Na hipótese do § 4º deste artigo, o sujeito passivo será intimado a apresentar novadeclaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da intimação, e sujeitar-se-á àmulta prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto nos §§ 1º a 3º desteartigo.

§ 6º A multa mínima de que trata o § 3º deste artigo a ser aplicada ao MicroempreendedorIndividual na vigência da opção de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar será de R$50,00 (cinqüenta reais).

Art. 38-Aº O sujeito passivo que deixar de prestar as informações no sistema eletrônico decálculo de que trata o § 15 do art. 18, no prazo previsto no § 15-A do mesmo artigo, ou que asprestar com incorreções ou omissões, será intimado a fazê-lo, no caso de não apresentação,ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela autoridade fiscal,na forma definida pelo CGSN, e sujeitar-se-á às seguintes multas, para cada mês dereferência:

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, a partir do primeiro dia doquarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre omontante dos impostos e contribuições decorrentes das informações prestadas nosistema eletrônico de cálculo de que trata o § 15 do art. 18, ainda que integralmentepago, no caso de ausência de prestação de informações ou sua efetuação após oprazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 2º deste artigo; e

II - de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ouomitidas.

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§ 1º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput , será considerado comotermo inicial o primeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatosgeradores e como termo final a data da efetiva prestação ou, no caso de não prestação, dalavratura do auto de infração.

§ 2º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada mês dereferência.

§ 3º Aplica-se ao disposto neste artigo o disposto nos §§ 2º, 4º e 5º do art. 38.

§ 4º O CGSN poderá estabelecer data posterior à prevista no inciso I do caput e no § 1º.

Art. 38-B (Vide Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Seção XII

Do Processo Administrativo Fiscal

Art. 39º O contencioso administrativo relativo ao Simples Nacional será de competência doórgão julgador integrante da estrutura administrativa do ente federativo que efetuar olançamento, o indeferimento da opção ou a exclusão de ofício, observados os dispositivoslegais atinentes aos processos administrativos fiscais desse ente.

§ 1º O Município poderá, mediante convênio, transferir a atribuição de julgamentoexclusivamente ao respectivo Estado em que se localiza.

§ 2º No caso em que o contribuinte do Simples Nacional exerça atividades incluídas nocampo de incidência do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não seconsiga identificar a origem, a autuação será feita utilizando a maior alíquota prevista nestaLei Complementar, e a parcela autuada que não seja correspondente aos tributos econtribuições federais será rateada entre Estados e Municípios ou Distrito Federal.

§ 3º Na hipótese referida no § 2º deste artigo, o julgamento caberá ao Estado ou ao DistritoFederal.

§ 4º A intimação eletrônica dos atos do contencioso administrativo observará o disposto nos§§ 1º-A a 1º-D do art. 16.

§ 5º A impugnação relativa ao indeferimento da opção ou à exclusão poderá ser decidida emórgão diverso do previsto no caput , na forma estabelecida pela respectiva administraçãotributária.

§ 6º Na hipótese prevista no § 5º, o CGSN poderá disciplinar procedimentos e prazos, bemcomo, no processo de exclusão, prever efeito suspensivo na hipótese de apresentação deimpugnação, defesa ou recurso.

Art. 40º As consultas relativas ao Simples Nacional serão solucionadas pela Secretaria daReceita Federal, salvo quando se referirem a tributos e contribuições de competênciaestadual ou municipal, que serão solucionadas conforme a respectiva competência tributária,na forma disciplinada pelo Comitê Gestor.

Seção XIII

Do Processo Judicial

Art. 41º Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples

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Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pelaProcuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no § 5º deste artigo.

§ 1º Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à Procuradoria-Geral daFazenda Nacional, em relação aos tributos de sua competência, na forma a ser disciplinadapor ato do Comitê Gestor.

§ 2º Os créditos tributários oriundos da aplicação desta Lei Complementar serão apurados,inscritos em Dívida Ativa da União e cobrados judicialmente pela Procuradoria-Geral daFazenda Nacional, observado o disposto no inciso V do § 5º deste artigo.

§ 3º Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá delegar aosEstados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicialdos tributos estaduais e municipais a que se refere esta Lei Complementar.

§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo aos impostos e contribuições que não tenham sidorecolhidos resultantes das informações prestadas:

I - no sistema eletrônico de cálculo dos valores devidos no Simples Nacional de quetrata o § 15 do art. 18;

II - na declaração a que se refere o art. 25.

§ 5º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo:

I - os mandados de segurança nos quais se impugnem atos de autoridade coatorapertencente a Estado, Distrito Federal ou Município;

II - as ações que tratem exclusivamente de tributos de competência dos Estados, doDistrito Federal ou dos Municípios, as quais serão propostas em face desses entesfederativos, representados em juízo por suas respectivas procuradorias;

III - as ações promovidas na hipótese de celebração do convênio de que trata o § 3ºdeste artigo;

IV - o crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente emface de descumprimento de obrigação acessória, observado o disposto no § 1º-D doart. 33;

V - o crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS de que tratam as alíneas b e c doinciso V do § 3º do art. 18-A desta Lei Complementar. (Inciso com redação dada pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

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CAPÍTULO VDO ACESSO AOS MERCADOS

Seção I

Das Aquisições Públicas

(Seção única transformada em Seção I pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014,publicada no DOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiroano subsequente ao da publicação)

Art. 42º Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas eempresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato.

Art. 43º As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação emcertames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito decomprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

§ 1º Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado oprazo de 5 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que oproponente for declarado o vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério daadministração pública, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamentodo débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidãonegativa. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 2º A não-regularização da documentação, no prazo previsto no § 1º deste artigo, implicarádecadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado à Administração convocar os licitantesremanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar alicitação.

Art. 44º Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência decontratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 1º Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelasmicroempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento)superiores à proposta mais bem classificada.

§ 2º Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1º deste artigo seráde até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.

Art. 45º Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate,proceder-se-á da seguinte forma:

I - a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderáapresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame,situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado;

II - não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, naforma do inciso I do caput deste artigo, serão convocadas as remanescentes queporventura se enquadrem na hipótese dos §§ 1º e 2º do art. 44 desta LeiComplementar, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas eempresas de pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 1º e

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2º do art. 44 desta Lei Complementar, será realizado sorteio entre elas para que seidentifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.

§ 1º Na hipótese da não-contratação nos termos previstos no caput deste artigo, o objetolicitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

§ 2º O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não tiver sidoapresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.

§ 3º No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bemclassificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco)minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão.

Art. 46º A microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos creditóriosdecorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades da União, Estados, DistritoFederal e Município não pagos em até 30 (trinta) dias contados da data de liquidaçãopoderão emitir cédula de crédito microempresarial.

Parágrafo único. A cédula de crédito microempresarial é título de crédito regido,subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de crédito comercial, tendo comolastro o empenho do poder público, cabendo ao Poder Executivo sua regulamentação noprazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação desta Lei Complementar.

Art. 47º Nas contratações públicas da União, dos Estados e dos Municípios, poderá serconcedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas depequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbitomunicipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo àinovação tecnológica, desde que previsto e regulamentado na legislação do respectivo ente.

Parágrafo único. No que diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevierlegislação estadual, municipal ou regulamento específico de cada órgão mais favorável àmicroempresa e empresa de pequeno porte, aplica-se a legislação federal. (Parágrafo únicoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 48º Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administraçãopública: ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

I - deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação demicroempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor sejade até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Inciso com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

II - poderá, em relação aos processos licitatórios destinados à aquisição de obras eserviços, exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa ou empresa depequeno porte; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

III - deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível,cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação demicroempresas e empresas de pequeno porte. (Inciso com redação dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 1º (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 2º Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, os empenhos e pagamentos do órgão ouentidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas e

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entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas eempresas de pequeno porte subcontratadas.

§ 3º Os benefícios referidos no caput deste artigo poderão, justificadamente, estabelecer aprioridade de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte sediadaslocal ou regionalmente, até o limite de 10% (dez por cento) do melhor preçoválido. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 49º Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:

I - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

II - não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos enquadrados comomicroempresas ou empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente ecapazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;

III - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas depequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representarprejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;

IV - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993, excetuando- se as dispensas tratadas pelos incisos I eII do art. 24 da mesma Lei, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente demicroempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se o disposto no inciso I doart. 48. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Seção II

Acesso ao Mercado Externo

(Seção acrescida pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente aoda publicação)

Art. 49-A A microempresa e a empresa de pequeno porte beneficiárias do SIMPLESusufruirão de regime de exportação que contemplará procedimentos simplificados dehabilitação, licenciamento, despacho aduaneiro e câmbio, na forma do regulamento.

Parágrafo único. As pessoas jurídicas prestadoras de serviço de logística internacionalquando contratadas por beneficiários do SIMPLES estão autorizadas a realizar atividadesrelativas a licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação edesconsolidação de carga, bem como a contratação de seguro, câmbio, transporte earmazenagem de mercadorias, objeto da prestação do serviço, na forma doregulamento. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada noDOU de 8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro anosubsequente ao da publicação)

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CAPÍTULO VIDA SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Seção I

Da Segurança e da Medicina do Trabalho

Art. 50º As microempresas e as empresas de pequeno porte serão estimuladas pelo poderpúblico e pelos Serviços Sociais Autônomos a formar consórcios para acesso a serviçosespecializados em segurança e medicina do trabalho.

Seção II

Das Obrigações Trabalhistas

Art. 51º As microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas:

I - da afixação de Quadro de Trabalho em suas dependências;

II - da anotação das férias dos empregados nos respectivos livros ou fichas deregistro;

III - de empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais deAprendizagem;

IV - da posse do livro intitulado "Inspeção do Trabalho"; e

V - de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a concessão de fériascoletivas.

Art. 52º O disposto no art. 51 desta Lei Complementar não dispensa as microempresas e asempresas de pequeno porte dos seguintes procedimentos:

I - anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;

II - arquivamento dos documentos comprobatórios de cumprimento das obrigaçõestrabalhistas e previdenciárias, enquanto não prescreverem essas obrigações;

III - apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo deServiço e Informações à Previdência Social - GFIP;

IV - apresentação das Relações Anuais de Empregados e da Relação Anual deInformações Sociais - RAIS e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados -CAGED.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 53º (REVOGADO)

Seção III

Do Acesso à Justiça do Trabalho

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Art. 54º É facultado ao empregador de microempresa ou de empresa de pequeno portefazer-se substituir ou representar perante a Justiça do Trabalho por terceiros que conheçamdos fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário.

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CAPÍTULO VIIDA FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA

Art. 55º A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista, metrológico, sanitário,ambiental, de segurança e de uso e ocupação do solo das microempresas e empresas depequeno porte deverá ter natureza prioritariamente orientadora, quando a atividade ousituação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esseprocedimento. ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 1º Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração, salvoquando for constatada infração por falta de registro de empregado ou anotação da Carteirade Trabalho e Previdência Social - CTPS, ou, ainda, na ocorrência de reincidência, fraude,resistência ou embaraço à fiscalização.

§ 2º (VETADO).

§ 3º Os órgãos e entidades competentes definirão, em 12 (doze) meses, as atividades esituações cujo grau de risco seja considerado alto, as quais não se sujeitarão ao dispostoneste artigo.

§ 4º O disposto neste artigo não se aplica ao processo administrativo fiscal relativo a tributos,que se dará na forma dos arts. 39 e 40 desta Lei Complementar.

§ 5º O disposto no § 1º aplica-se à lavratura de multa pelo descumprimento de obrigaçõesacessórias relativas às matérias do caput , inclusive quando previsto seu cumprimento deforma unificada com matéria de outra natureza, exceto a trabalhista. (Parágrafo acrescidopela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 6º A inobservância do critério de dupla visita implica nulidade do auto de infração lavradosem cumprimento ao disposto neste artigo, independentemente da natureza principal ouacessória da obrigação. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 7º Os órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital e municipaldeverão observar o princípio do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido porocasião da fixação de valores decorrentes de multas e demais sançõesadministrativas. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 8º A inobservância do disposto no caput deste artigo implica atentado aos direitos egarantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial. (Parágrafoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 9º O disposto no caput deste artigo não se aplica a infrações relativas à ocupação irregularda reserva de faixa não edificável, de área destinada a equipamentos urbanos, de áreas depreservação permanente e nas faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutoviasou de vias e logradouros públicos. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

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CAPÍTULO VIIIDO ASSOCIATIVISMO

Seção Única

Da Sociedade de Propósito Específico formada por Microempresas e Empresas de

Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional

Art. 56º As microempresas ou as empresas de pequeno porte poderão realizar negócios decompra e venda de bens e serviços para os mercados nacional e internacional, por meio desociedade de propósito específico, nos termos e condições estabelecidos pelo PoderExecutivo federal. ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

§ 1º Não poderão integrar a sociedade de que trata o caput deste artigo pessoas jurídicasnão optantes pelo Simples Nacional.

§ 2º A sociedade de propósito específico de que trata este artigo:

I - terá seus atos arquivados no Registro Público de Empresas Mercantis;

II - terá por finalidade realizar:

a) operações de compras para revenda às microempresas ou empresas de pequenoporte que sejam suas sócias;

b) operações de venda de bens adquiridos das microempresas e empresas de pequenoporte que sejam suas sócias para pessoas jurídicas que não sejam suas sócias;

III - poderá exercer atividades de promoção dos bens referidos na alínea b do incisoII deste parágrafo;

IV - apurará o imposto de renda das pessoas jurídicas com base no lucro real,devendo manter a escrituração dos livros Diário e Razão;

V - apurará a COFINS e a Contribuição para o PIS/PASEP de modo não-cumulativo;

VI - exportará, exclusivamente, bens a ela destinados pelas microempresas e empresasde pequeno porte que dela façam parte;

VII - será constituída como sociedade limitada;

VIII - deverá, nas revendas às microempresas ou empresas de pequeno porte quesejam suas sócias, observar preço no mínimo igual ao das aquisições realizadas pararevenda; e

IX - deverá, nas revendas de bens adquiridos de microempresas ou empresas depequeno porte que sejam suas sócias, observar preço no mínimo igual ao dasaquisições desses bens.

§ 3º A aquisição de bens destinados à exportação pela sociedade de propósito específiconão gera direito a créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo SimplesNacional.

§ 4º A microempresa ou a empresa de pequeno porte não poderá participar simultaneamentede mais de uma sociedade de propósito específico de que trata este artigo.

§ 5º A sociedade de propósito específico de que trata este artigo não poderá:

I - ser filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sedeno exterior;

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II - ser constituída sob a forma de cooperativas, inclusive de consumo;

III - participar do capital de outra pessoa jurídica;

IV - exercer atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, decaixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de créditoimobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio,de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou deprevidência complementar;

V - ser resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma dedesmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

VI - exercer a atividade vedada às microempresas e empresas de pequeno porteoptantes pelo Simples Nacional.

§ 6º A inobservância do disposto no § 4º deste artigo acarretará a responsabilidade solidáriadas microempresas ou empresas de pequeno porte sócias da sociedade de propósitoespecífico de que trata este artigo na hipótese em que seus titulares, sócios ouadministradores conhecessem ou devessem conhecer tal inobservância.

§ 7º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo até 31 de dezembro de 2008.

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CAPÍTULO IXDO ESTÍMULO AO CRÉDITO E À CAPITALIZAÇÃO

Seção I

Disposições Gerais

Art. 57º O Poder Executivo federal proporá, sempre que necessário, medidas no sentido demelhorar o acesso das microempresas e empresas de pequeno porte aos mercados decrédito e de capitais, objetivando a redução do custo de transação, a elevação da eficiênciaalocativa, o incentivo ao ambiente concorrencial e a qualidade do conjunto informacional, emespecial o acesso e portabilidade das informações cadastrais relativas ao crédito.

Art. 58º Os bancos comerciais públicos e os bancos múltiplos públicos com carteiracomercial e a Caixa Econômica Federal manterão linhas de crédito específicas para asmicroempresas e para as empresas de pequeno porte, devendo o montante disponível esuas condições de acesso ser expressos nos respectivos orçamentos e amplamentedivulgadas.

Parágrafo único. As instituições mencionadas no caput deste artigo deverão publicar,juntamente com os respectivos balanços, relatório circunstanciado dos recursos alocados àslinhas de crédito referidas no caput deste artigo e aqueles efetivamente utilizados,consignando, obrigatoriamente, as justificativas do desempenho alcançado

§ 2º O acesso às linhas de crédito específicas previstas no caput deste artigo deverá tertratamento simplificado e ágil, com divulgação ampla das respectivas condições eexigências. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 58-A Os bancos públicos e privados não poderão contabilizar, para cumprimento demetas, empréstimos realizados a pessoas físicas, ainda que sócios de empresas, comodisponibilização de crédito para microempresas e empresas de pequeno porte. (Artigoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 59º As instituições referidas no caput do art. 58 desta Lei Complementar devem se

articular com as respectivas entidades de apoio e representação das microempresas e

empresas de pequeno porte, no sentido de proporcionar e desenvolver programas de

treinamento, desenvolvimento gerencial e capacitação tecnológica.

Art. 60º (VETADO).

Art. 60-A Poderá ser instituído Sistema Nacional de Garantias de Crédito pelo PoderExecutivo, com o objetivo de facilitar o acesso das microempresas e empresas de pequenoporte a crédito e demais serviços das instituições financeiras, o qual, na forma deregulamento, proporcionará a elas tratamento diferenciado, favorecido e simplificado, semprejuízo de atendimento a outros públicos-alvo.

Parágrafo único. O Sistema Nacional de Garantias de Crédito integrará o Sistema FinanceiroNacional.

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Art. 60-B Os fundos garantidores de risco de crédito empresarial que possuam participaçãoda União na composição do seu capital atenderão, sempre que possível, as operações decrédito que envolvam microempresas e empresas de pequeno porte, definidas na forma doart. 3º desta Lei. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 60-C (VETADO na Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 61º Para fins de apoio creditício às operações de comércio exterior das microempresas edas empresas de pequeno porte, serão utilizados os parâmetros de enquadramento ououtros instrumentos de alta significância para as microempresas, empresas de pequenoporte exportadoras segundo o porte de empresas, aprovados pelo Mercado Comum do Sul -MERCOSUL.

Seção II

Das Responsabilidades do Banco Central do Brasil

Art. 62º O Banco Central do Brasil disponibilizará dados e informações das instituiçõesfinanceiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional, inclusive por meio do Sistema deInformações de Crédito - SCR, de modo a ampliar o acesso ao crédito para microempresas eempresas de pequeno porte e fomentar a competição bancária. ("Caput" do artigo comredação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 1º O disposto no caput deste artigo alcança a disponibilização de dados e informaçõesespecíficas relativas ao histórico de relacionamento bancário e creditício das microempresase das empresas de pequeno porte, apenas aos próprios titulares.

§ 2º O Banco Central do Brasil poderá garantir o acesso simplificado, favorecido ediferenciado dos dados e informações constantes no § 1º deste artigo aos seus respectivosinteressados, podendo a instituição optar por realizá-lo por meio das instituições financeiras,com as quais o próprio cliente tenha relacionamento.

Seção III

Das Condições de Acesso aos Depósitos Especiais do Fundo de

Amparo ao Trabalhador - FAT

Art. 63º O CODEFAT poderá disponibilizar recursos financeiros por meio da criação deprograma específico para as cooperativas de crédito de cujos quadros de cooperadosparticipem microempreendedores, empreendedores de microempresa e empresa depequeno porte bem como suas empresas.

Parágrafo único. Os recursos referidos no caput deste artigo deverão ser destinadosexclusivamente às microempresas e empresas de pequeno porte.

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CAPÍTULO XDO ESTÍMULO À INOVAÇÃO

Seção I

Disposições Gerais

Art. 64º Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se:

I - inovação: a concepção de um novo produto ou processo de fabricação, bem comoa agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo queimplique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade,resultando em maior competitividade no mercado;

II - agência de fomento: órgão ou instituição de natureza pública ou privada quetenha entre os seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular epromover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação;

III - Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da administraçãopública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades depesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico;

IV - núcleo de inovação tecnológica: núcleo ou órgão constituído por uma ou maisICT com a finalidade de gerir sua política de inovação;

V - instituição de apoio: instituições criadas sob o amparo da Lei nº 8.958, de 20 dedezembro de 1994, com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, ensino eextensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico.

VI - instrumentos de apoio tecnológico para a inovação: qualquer serviçodisponibilizado presencialmente ou na internet que possibilite acesso a informações,orientações, bancos de dados de soluções de informações, respostas técnicas,pesquisas e atividades de apoio complementar desenvolvidas pelas instituiçõesprevistas nos incisos II a V deste artigo. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014)

Seção II

Do Apoio à Inovação

Art. 65º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e as respectivas agênciasde fomento, as ICT, os núcleos de inovação tecnológica e as instituições de apoio manterãoprogramas específicos para as microempresas e para as empresas de pequeno porte,inclusive quando estas revestirem a forma de incubadoras, observando-se o seguinte:

I - as condições de acesso serão diferenciadas, favorecidas e simplificadas;

II - o montante disponível e suas condições de acesso deverão ser expressos nosrespectivos orçamentos e amplamente divulgados.

§ 1º As instituições deverão publicar, juntamente com as respectivas prestações de contas,relatório circunstanciado das estratégias para maximização da participação do segmento,assim como dos recursos alocados às ações referidas no caput deste artigo e aquelesefetivamente utilizados, consignando, obrigatoriamente, as justificativas do desempenhoalcançado no período.

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§ 2º As pessoas jurídicas referidas no caput deste artigo terão por meta a aplicação de, nomínimo, 20% (vinte por cento) dos recursos destinados à inovação para o desenvolvimentode tal atividade nas microempresas ou nas empresas de pequeno porte.

§ 3º Os órgãos e entidades integrantes da administração pública federal, estadual emunicipal atuantes em pesquisa, desenvolvimento ou capacitação tecnológica terão pormeta efetivar suas aplicações, no percentual mínimo fixado neste artigo, em programas eprojetos de apoio às microempresas ou às empresas de pequeno porte, transmitindo aoMinistério da Ciência, Tecnologia e Inovação, no primeiro trimestre de cada ano, informaçãorelativa aos valores alocados e a respectiva relação percentual em relação ao total dosrecursos destinados para esse fim. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº147, de 7/8/2014)

§ 4º Ficam autorizados a reduzir a 0 (zero) as alíquotas dos impostos e contribuições aseguir indicados, incidentes na aquisição, ou importação, de equipamentos, máquinas,aparelhos, instrumentos, acessórios, sobressalentes e ferramentas que os acompanhem, naforma definida em regulamento, quando adquiridos, ou importados, diretamente pormicroempresas ou empresas de pequeno porte para incorporação ao seu ativo imobilizado:

I - a União, em relação ao IPI, à COFINS, à Contribuição para o PIS/PASEP, àCOFINS-Importação e à Contribuição para o PIS/PASEP-Importação; e

II - os Estados e o Distrito Federal, em relação ao ICMS.

§ 5º A microempresa ou empresa de pequeno porte, adquirente de bens com o benefícioprevisto no § 4º deste artigo, fica obrigada, nas hipóteses previstas em regulamento, arecolher os impostos e contribuições que deixaram de ser pagos, acrescidos de juros emulta, de mora ou de ofício, contados a partir da data da aquisição, no mercado interno, oudo registro da declaração de importação - DI, calculados na forma da legislação que rege acobrança do tributo não pago.

§ 6º Para efeito da execução do orçamento previsto neste artigo, os órgãos e instituiçõespoderão alocar os recursos destinados à criação e ao custeio de ambientes de inovação,incluindo incubadoras, parques e centros vocacionais tecnológicos, laboratóriosmetrológicos, de ensaio, de pesquisa ou apoio ao treinamento, bem como custeio de bolsasde extensão e remuneração de professores, pesquisadores e agentes envolvidos nasatividades de apoio tecnológico complementar. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementarnº 147, de 7/8/2014)

Art. 66º No primeiro trimestre do ano subseqüente, os órgãos e entidades a que alude o art.67 desta Lei Complementar transmitirão ao Ministério da Ciência e Tecnologia relatóriocircunstanciado dos projetos realizados, compreendendo a análise do desempenhoalcançado.

Art. 67º Os órgãos congêneres ao Ministério da Ciência e Tecnologia estaduais e municipaisdeverão elaborar e divulgar relatório anual indicando o valor dos recursos recebidos,inclusive por transferência de terceiros, que foram aplicados diretamente ou pororganizações vinculadas, por Fundos Setoriais e outros, no segmento das microempresas eempresas de pequeno porte, retratando e avaliando os resultados obtidos e indicando asprevisões de ações e metas para ampliação de sua participação no exercício seguinte.

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CAPÍTULO XIDAS REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS

Seção I

Das Regras Civis

Subseção I

Do Pequeno Empresário

Art. 68º Considera-se pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto nos arts.970 e 1.179 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), o empresárioindividual caracterizado como microempresa na forma desta Lei Complementar que aufirareceita bruta anual até o limite previsto no § 1o do art. 18-A.

Subseção II

(VETADO)

Art. 69º (VETADO).

Seção II

Das Deliberações Sociais e da Estrutura Organizacional

Art. 70º As microempresas e as empresas de pequeno porte são desobrigadas da realizaçãode reuniões e assembléias em qualquer das situações previstas na legislação civil, as quaisserão substituídas por deliberação representativa do primeiro número inteiro superior àmetade do capital social.

§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica caso haja disposição contratual emcontrário, caso ocorra hipótese de justa causa que enseje a exclusão de sócio ou caso umou mais sócios ponham em risco a continuidade da empresa em virtude de atos de inegávelgravidade.

§ 2º Nos casos referidos no § 1º deste artigo, realizar-se-á reunião ou assembléia de acordocom a legislação civil.

Art. 71º Os empresários e as sociedades de que trata esta Lei Complementar, nos termos dalegislação civil, ficam dispensados da publicação de qualquer ato societário.

Seção III

Do Nome Empresarial

Art. 72º As microempresas e as empresas de pequeno porte, nos termos da legislação civil,acrescentarão à sua firma ou denominação as expressões "Microempresa" ou "Empresa dePequeno Porte", ou suas respectivas abreviações, "ME" ou "EPP", conforme o caso, sendo

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Pequeno Porte", ou suas respectivas abreviações, "ME" ou "EPP", conforme o caso, sendofacultativa a inclusão do objeto da sociedade.

Seção IV

Do Protesto de Títulos

Art. 73º O protesto de título, quando o devedor for microempresário ou empresa de pequenoporte, é sujeito às seguintes condições:

I - sobre os emolumentos do tabelião não incidirão quaisquer acréscimos a título detaxas, custas e contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira deprevidência, fundo de custeio de atos gratuitos, fundos especiais do Tribunal deJustiça, bem como de associação de classe, criados ou que venham a ser criados sobqualquer título ou denominação, ressalvada a cobrança do devedor das despesas decorreio, condução e publicação de edital para realização da intimação;

II - para o pagamento do título em cartório, não poderá ser exigido cheque deemissão de estabelecimento bancário, mas, feito o pagamento por meio de cheque, deemissão de estabelecimento bancário ou não, a quitação dada pelo tabelionato deprotesto será condicionada à efetiva liquidação do cheque;

III - o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, seráfeito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso deimpossibilidade de apresentação do original protestado;

IV - para os fins do disposto no caput e nos incisos I, II e III do caput deste artigo, odevedor deverá provar sua qualidade de microempresa ou de empresa de pequenoporte perante o tabelionato de protestos de títulos, mediante documento expedido pelaJunta Comercial ou pelo Registro Civil das Pessoas Jurídicas, conforme o caso;

V - quando o pagamento do título ocorrer com cheque sem a devida provisão defundos, serão automaticamente suspensos pelos cartórios de protesto, pelo prazo de 1(um) ano, todos os benefícios previstos para o devedor neste artigo,independentemente da lavratura e registro do respectivo protesto.

Art. 73-A São vedadas cláusulas contratuais relativas à limitação da emissão ou circulaçãode títulos de crédito ou direitos creditórios originados de operações de compra e venda deprodutos e serviços por microempresas e empresas de pequeno porte. (Artigo acrescido pelaLei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

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CAPÍTULO XIIDO ACESSO À JUSTIÇA

Seção I

Do Acesso aos Juizados Especiais

Art. 74º Aplica-se às microempresas e às empresas de pequeno porte de que trata esta LeiComplementar o disposto no § 1º do art. 8º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e noinciso I do caput do art. 6º da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, as quais, assim como aspessoas físicas capazes, passam a ser admitidas como proponentes de ação perante oJuizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas.

Art. 74-Aº O Poder Judiciário, especialmente por meio do Conselho Nacional de Justiça -CNJ, e o Ministério da Justiça implementarão medidas para disseminar o tratamentodiferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte em suasrespectivas áreas de competência. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de7/8/2014)

Seção II

Da Conciliação Prévia, Mediação e Arbitragem

Art. 75º As microempresas e empresas de pequeno porte deverão ser estimuladas a utilizaros institutos de conciliação prévia, mediação e arbitragem para solução dos seus conflitos.

§ 1º Serão reconhecidos de pleno direito os acordos celebrados no âmbito das comissões deconciliação prévia.

§ 2º O estímulo a que se refere o caput deste artigo compreenderá campanhas dedivulgação, serviços de esclarecimento e tratamento diferenciado, simplificado e favorecidono tocante aos custos administrativos e honorários cobrados.

Seção III

Das Parcerias

Art. 75-A Para fazer face às demandas originárias do estímulo previsto nos arts. 74 e 75

desta Lei Complementar, entidades privadas, públicas, inclusive o Poder Judiciário, poderão

firmar parcerias entre si, objetivando a instalação ou utilização de ambientes propícios para a

realização dos procedimentos inerentes a busca da solução de conflitos.

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CAPÍTULO XIIIDO APOIO E DA REPRESENTAÇÃO

Art. 76º Para o cumprimento do disposto nesta Lei Complementar, bem como paradesenvolver e acompanhar políticas públicas voltadas às microempresas e empresas depequeno porte, o poder público, em consonância com o Fórum Permanente dasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte, sob a coordenação da Secretaria da Micro ePequena Empresa da Presidência da República, deverá incentivar e apoiar a criação defóruns com participação dos órgãos públicos competentes e das entidades vinculadas aosetor.

Parágrafo único. A Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da Repúblicacoordenará com as entidades representativas das microempresas e empresas de pequenoporte a implementação dos fóruns regionais nas unidades da federação. (Artigo com redaçãodada pela Lei nº 12.792, de 28/3/2013)

Art. 76-A As instituições de representação e apoio empresarial deverão promover programas

de sensibilização, de informação, de orientação e apoio, de educação fiscal, de regularidade

dos contratos de trabalho e de adoção de sistemas informatizados e eletrônicos, como forma

de estímulo à formalização de empreendimentos, de negócios e empregos, à ampliação da

competitividade e à disseminação do associativismo entre as microempresas, os

microempreendedores individuais, as empresas de pequeno porte e equiparados. (Artigoacrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

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CAPÍTULO XIVDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 77º Promulgada esta Lei Complementar, o Comitê Gestor expedirá, em 30 (trinta) meses,as instruções que se fizerem necessárias à sua execução.

§ 1º O Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria daReceita Previdenciária, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão editar, em 1(um) ano, as leis e demais atos necessários para assegurar o pronto e imediato tratamentojurídico diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de pequenoporte.

§ 2º A administração direta e indireta federal, estadual e municipal e as entidadesparaestatais acordarão, no prazo previsto no § 1º deste artigo, as providências necessárias àadaptação dos respectivos atos normativos ao disposto nesta Lei Complementar.

§ 3º (VETADO).

§ 4º O Comitê Gestor regulamentará o disposto no inciso I do § 6º do art. 13 desta LeiComplementar até 31 de dezembro de 2008.

§ 5º A partir de 1º de janeiro de 2009, perderão eficácia as substituições tributárias que nãoatenderem à disciplina estabelecida na forma do § 4º deste artigo.

§ 6º O Comitê de que trata o inciso III do caput do art. 2º desta Lei Complementar expedirá,até 31 de dezembro de 2009, as instruções que se fizerem necessárias relativas a suacompetência.

Art. 78º (REVOGADO)

Art. 79º Será concedido, para ingresso no Simples Nacional, parcelamento, em até 100(cem) parcelas mensais e sucessivas, dos débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social- INSS, ou com as Fazendas Públicas federal, estadual ou municipal, de responsabilidadeda microempresa ou empresa de pequeno porte e de seu titular ou sócio, com vencimentoaté 30 de junho de 2008.

§ 1º O valor mínimo da parcela mensal será de R$ 100,00 (cem reais), consideradosisoladamente os débitos para com a Fazenda Nacional, para com a Seguridade Social, paracom a Fazenda dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal.

§ 2º Esse parcelamento alcança inclusive débitos inscritos em dívida ativa.

§ 3º O parcelamento será requerido à respectiva Fazenda para com a qual o sujeito passivoesteja em débito.

§ 3º-A O parcelamento deverá ser requerido no prazo estabelecido em regulamentação doComitê Gestor.

§ 4º Aplicam-se ao disposto neste artigo as demais regras vigentes para parcelamento detributos e contribuições federais, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor.

§ 5º (VETADO)

§ 6º (VETADO)

§ 7º (VETADO)

§ 8º (VETADO)

§ 9º O parcelamento de que trata o caput deste artigo não se aplica na hipótese dereingresso de microempresa ou empresa de pequeno porte no Simples Nacional.

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Art. 79-A (VETADO)

Art. 79-B Excepcionalmente para os fatos geradores ocorridos em julho de 2007, os tributosapurados na forma dos arts. 18 a 20 desta Lei Complementar deverão ser pagos até o últimodia útil de agosto de 2007.

Art. 79-C A microempresa e a empresa de pequeno porte que, em 30 de junho de 2007, seenquadravam no regime previsto na Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e que nãoingressaram no regime previsto no art. 12 desta Lei Complementar sujeitar-se-ão, a partir de1º de julho de 2007, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

§ 1º Para efeito do disposto no caput deste artigo, o sujeito passivo poderá optar pelorecolhimento do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ e da Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido - CSLL na forma do lucro real, trimestral ou anual, ou do lucropresumido.

§ 2º A opção pela tributação com base no lucro presumido dar-se-á pelo pagamento, novencimento, do IRPJ e da CSLL devidos, correspondente ao 3º (terceiro) trimestre de 2007 e,no caso do lucro real anual, com o pagamento do IRPJ e da CSLL relativos ao mês de julhode 2007 com base na estimativa mensal.

Art. 79-D Excepcionalmente, para os fatos geradores ocorridos entre 1º de julho de 2007 e

31 de dezembro de 2008, as pessoas jurídicas que exerçam atividade sujeita

simultaneamente à incidência do IPI e do ISS deverão recolher o ISS diretamente ao

Município em que este imposto é devido até o último dia útil de fevereiro de 2009, aplicando-

se, até esta data, o disposto no parágrafo único do art. 100 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro

de 1966 - Código Tributário Nacional - CTN.

Art. 79-E A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembrode 2011 que durante o ano-calendário de 2011 auferir receita bruta total anual entre R$2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um centavo) e R$ 3.600.000,00 (trêsmilhões e seiscentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacionalcom efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão porcomunicação da optante.

Art. 80º O art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, fica acrescido dos seguintes §§ 2ºe 3º, passando o parágrafo único a vigorar como § 1º:

"Art. 21. ...................................................................................

.................................................................................................

§ 2º É de 11% (onze por cento) sobre o valor correspondente ao limitemínimo mensal do salário-de-contribuição a alíquota de contribuição dosegurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relaçãode trabalho com empresa ou equiparado, e do segurado facultativo queoptarem pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo decontribuição.

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§ 3º O segurado que tenha contribuído na forma do § 2º deste artigo epretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins deobtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagemrecíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei nº 8.213,de 24 de julho de 1991, deverá complementar a contribuição mensalmediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento), acrescido dos jurosmoratórios de que trata o disposto no art. 34 desta Lei." (NR)

Art. 81º O art. 45 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintesalterações:

"Art. 45. ...................................................................................

................................................................................................

§ 2º Para apuração e constituição dos créditos a que se refere o § 1º desteartigo, a Seguridade Social utilizará como base de incidência o valor damédia aritmética simples dos maiores salários- de-contribuição, reajustados,correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivodecorrido desde a competência julho de 1994.

...................................................................................................

§ 4º Sobre os valores apurados na forma dos §§ 2º e 3º deste artigo incidirãojuros moratórios de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) ao mês, capitalizadosanualmente, limitados ao percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento), emulta de 10% (dez por cento)......................................................................................................

§ 7º A contribuição complementar a que se refere o § 3º do art. 21 desta Leiserá exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício."(NR)

Art. 82º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 9º .....................................................................................

§ 1º O Regime Geral de Previdência Social - RGPS garante a cobertura detodas as situações expressas no art. 1º desta Lei, exceto as de desempregoinvoluntário, objeto de lei específica, e de aposentadoria por tempo decontribuição para o trabalhador de que trata o § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212,de 24 de julho de 1991.

..............................................................................................." (NR)

"Art............................................................................................

I - ..............................................................................................

....................................................................................................

c) aposentadoria por tempo de contribuição;

...................................................................................................

§ 3º O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, semrelação de trabalho com empresa ou equiparado, e o segurado facultativoque contribuam na forma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de

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que contribuam na forma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de1991, não farão jus à aposentadoria por tempo de contribuição." (NR)

"Art. 55. ...................................................................................

..................................................................................................

§ 4º Não será computado como tempo de contribuição, para efeito deconcessão do benefício de que trata esta subseção, o período em que osegurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuído na forma do §2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se tivercomplementado as contribuições na forma do § 3º do mesmo artigo." (NR)

Art. 83º O art. 94 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, fica acrescido do seguinte § 2º,passando o parágrafo único a vigorar como § 1º:

"Art. 94. ...................................................................................

.................................................................................................

§ 2º Não será computado como tempo de contribuição, para efeito dosbenefícios previstos em regimes próprios de previdência social, o período emque o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuído naforma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo secomplementadas as contribuições na forma do § 3º do mesmo artigo." (NR)

Art. 84º O art. 58 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:

"Art. 58. ...................................................................................

...................................................................................................

§ 3º Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequenoporte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transportefornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido portransporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como aforma e a natureza da remuneração." (NR)

Art. 85º (VETADO).

Art. 85-A Caberá ao Poder Público Municipal designar Agente de Desenvolvimento para aefetivação do disposto nesta Lei Complementar, observadas as especificidades locais.

§ 1º A função de Agente de Desenvolvimento caracteriza-se pelo exercício de articulaçãodas ações públicas para a promoção do desenvolvimento local e territorial, mediante açõeslocais ou comunitárias, individuais ou coletivas, que visem ao cumprimento das disposiçõese diretrizes contidas nesta Lei Complementar, sob supervisão do órgão gestor localresponsável pelas políticas de desenvolvimento.

§ 2º O Agente de Desenvolvimento deverá preencher os seguintes requisitos:

I - residir na área da comunidade em que atuar;

II - haver concluído, com aproveitamento, curso de qualificação básica para a formação de

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II - haver concluído, com aproveitamento, curso de qualificação básica para a formação deAgente de Desenvolvimento; e

III - possuir formação ou experiência compatível com a função a ser exercida; (Inciso comredação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)

IV - ser preferencialmente servidor efetivo do Município. (Inciso acrescido dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

§ 3º A Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República juntamentecom as entidades municipalistas e de apoio e representação empresarial prestarão suporteaos referidos agentes na forma de capacitação, estudos e pesquisas, publicações, promoçãode intercâmbio de informações e experiências. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº12.792, de 28/3/2013)

Art. 86º As matérias tratadas nesta Lei Complementar que não sejam reservadasconstitucionalmente a lei complementar poderão ser objeto de alteração por lei ordinária.

Art. 87º O § 1º do art. 3º da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990, passa avigorar com a seguinte redação:

"Art. 3º .....................................................................................

§ 1º O valor adicionado corresponderá, para cada Município:

I - ao valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações deserviços, no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, emcada ano civil;

II - nas hipóteses de tributação simplificada a que se refere o parágrafo únicodo art. 146 da Constituição Federal, e, em outras situações, em que sedispensem os controles de entrada, considerar-se-á como valor adicionado opercentual de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta.

..............................................................................................." (NR)

Art. 87-A Os Poderes Executivos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios

expedirão, anualmente, até o dia 30 de novembro, cada um, em seus respectivos âmbitos de

competência, decretos de consolidação da regulamentação aplicável relativamente às

microempresas e empresas de pequeno porte. (Artigo acrescido dada pela LeiComplementar nº 147, de 7/8/2014)

Art. 88º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, ressalvado oregime de tributação das microempresas e empresas de pequeno porte, que entra em vigorem 1º de julho de 2007.

Art. 89º Ficam revogadas, a partir de 1º de julho de 2007, a Lei nº 9.317, de 5 de dezembrode 1996, e a Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999.

Brasília, 14 de dezembro de 2006; 185º da Independência e 118º da República.

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LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Guido Mantega

Luiz Marinho

Luiz Fernando Furlan

Dilma Rousseff

ANEXO I

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

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Receita Bruta em 12 meses(em R$)

Alíquota

IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

CPP ICMS

Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

ANEXO II

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria

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Receita Bruta em 12 meses(em R$)

Alíquota

IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

CPP ICMS IPI

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

De 900.000,01 a1.080.000,00

8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

ANEXO III

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de

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Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e dePrestação de Serviços não relacionados nos §§ 5º-C e 5º-D do art. 18 desta LeiComplementar.

Receita Bruta em 12meses (em R$)

Alíquota

IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

CPP

ISS

Até 180.000,00 6,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00% 4,00%

2,00%

De 180.000,01 a360.000,00

8,21%

0,00%

0,00%

1,42%

0,00% 4,00%

2,79%

De 360.000,01 a540.000,00

10,26%

0,48%

0,43%

1,43%

0,35% 4,07%

3,50%

De 540.000,01 a720.000,00

11,31%

0,53%

0,53%

1,56%

0,38% 4,47%

3,84%

De 720.000,01 a900.000,00

11,40%

0,53%

0,52%

1,58%

0,38% 4,52%

3,87%

De 900.000,01 a1.080.000,00

12,42%

0,57%

0,57%

1,73%

0,40% 4,92%

4,23%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

12,54%

0,59%

0,56%

1,74%

0,42% 4,97%

4,26%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

12,68%

0,59%

0,57%

1,76%

0,42% 5,03%

4,31%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

13,55%

0,63%

0,61%

1,88%

0,45% 5,37%

4,61%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

13,68%

0,63%

0,64%

1,89%

0,45% 5,42%

4,65%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

14,93%

0,69%

0,69%

2,07%

0,50% 5,98%

5,00%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

15,06%

0,69%

0,69%

2,09%

0,50% 6,09%

5,00%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

15,20%

0,71%

0,70%

2,10%

0,50% 6,19%

5,00%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

15,35%

0,71%

0,70%

2,13%

0,51% 6,30%

5,00%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

15,48%

0,72%

0,70%

2,15%

0,51% 6,40%

5,00%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

16,85%

0,78%

0,76%

2,34%

0,56% 7,41%

5,00%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

16,98%

0,78%

0,78%

2,36%

0,56% 7,50%

5,00%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

17,13%

0,80%

0,79%

2,37%

0,57% 7,60%

5,00%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

17,27%

0,80%

0,79%

2,40%

0,57% 7,71%

5,00%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

17,42%

0,81%

0,79%

2,42%

0,57% 7,83%

5,00%

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ANEXO IV

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviçosrelacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar.

Receita Bruta em 12 meses (emR$)

Alíquota

IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

ISS

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,0010,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,0010,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,0011,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,0012,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,0012,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,0013,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,0013,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,0014,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,0014,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,0015,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,0015,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,0015,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,0016,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,0016,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

ANEXO V

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviçosrelacionados no § 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar.

1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

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(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)

Receita Bruta (em 12 meses)

2) Nas hipóteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde "<"significa menor que, ">" significa maior que, "≤" significa igual ou menor que e "≥" significamaior ou igual que, as alíquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/PASEP, CSLL,COFINS e CPP corresponderão ao seguinte:

TABELA V-A

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Receita Bruta em 12meses (em R$) (r)<0,10

0,10≤(r)

e

(r) <0,15

0,15≤(r)

e

(r) <0,20

0,20≤(r)

e

(r) <0,25

0,25≤(r)

e

(r) <0,30

0,30≤(r)

e

(r) <0,35

0,35≤(r)

e

(r) <0,40

(r) ≥0,40

Até 180.000,00 17,50%15,70%13,70%11,82%10,47%9,97% 8,80% 8,00%

De 180.000,01 a360.000,00

17,52%15,75%13,90%12,60%12,33%10,72%9,10% 8,48%

De 360.000,01 a540.000,00

17,55%15,95%14,20%12,90%12,64%11,11%9,58% 9,03%

De 540.000,01 a720.000,00

17,95%16,70%15,00%13,70%13,45%12,00%10,56%9,34%

De 720.000,01 a900.000,00

18,15%16,95%15,30%14,03%13,53%12,40%11,04%10,06%

De 900.000,01 a1.080.000,00

18,45%17,20%15,40%14,10%13,60%12,60%11,60%10,60%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

18,55%17,30%15,50%14,11%13,68%12,68%11,68%10,68%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

18,62%17,32%15,60%14,12%13,69%12,69%11,69%10,69%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

18,72%17,42%15,70%14,13%14,08%13,08%12,08%11,08%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

18,86%17,56%15,80%14,14%14,09%13,09%12,09%11,09%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

18,96%17,66%15,90%14,49%14,45%13,61%12,78%11,87%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

19,06%17,76%16,00%14,67%14,64%13,89%13,15%12,28%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

19,26%17,96%16,20%14,86%14,82%14,17%13,51%12,68%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

19,56%18,30%16,50%15,46%15,18%14,61%14,04%13,26%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

20,70%19,30%17,45%16,24%16,00%15,52%15,03%14,29%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

21,20%20,00%18,20%16,91%16,72%16,32%15,93%15,23%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

21,70%20,50%18,70%17,40%17,13%16,82%16,38%16,17%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

22,20%20,90%19,10%17,80%17,55%17,22%16,82%16,51%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

22,50%21,30%19,50%18,20%17,97%17,44%17,21%16,94%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

22,90%21,80%20,00%18,60%18,40%17,85%17,60%17,18%

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3) Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINSe CPP apurada na forma acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV.

4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS e CPP arrecadadasna forma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B,onde:

(I) = pontos percentuais da partilha destinada à CPP;

(J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados após o resultado do fator(I);

(K) = pontos percentuais da partilha destinada à CSLL, calculados após o resultado dosfatores (I) e (J);

(L) = pontos percentuais da partilha destinada à COFINS, calculados após o resultado dosfatores (I), (J) e (K);

(M) = pontos percentuais da partilha destinada à contribuição para o PIS/PASEP, calculadosapós os resultados dos fatores (I), (J), (K) e (L);

(I) + (J) + (K) + (L) + (M) = 100

(N) = relação (r) dividida por 0,004, limitando-se o resultado a 100;

(P) = 0,1 dividido pela relação (r), limitando-se o resultado a 1.

TABELA V-B

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Receita Bruta em 12meses (em R$)

CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP

I J K L M

Até 180.000,00N x

0,9

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 180.000,01 a360.000,00

N x

0,875

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 360.000,01 a540.000,00

N x

0,85

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 540.000,01 a720.000,00

N x

0,825

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 720.000,01 a900.000,00

N x

0,8

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 900.000,01 a1.080.000,00

N x

0,775

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

N x

0,75

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

N x

0,725

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

N x

0,7

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

N x

0,675

0,75 X

(100 -I)

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

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X PX P - K)

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

N x

0,65

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

N x

0,625

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

N x

0,6

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

N x

0,575

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

N x

0,55

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

N x

0,525

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

N x

0,5

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

N x

0,475

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

N x

0,45

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

N x

0,425

0,75 X

(100 -I)

X P

0,25 X

(100 - I)

X P

0,75 X

(100 - I - J- K)

100 - I - J -K - L

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ANEXO VI

(Anexo acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de8/8/2014, com produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente aoda publicação)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviçosrelacionados no § 5º-I do art. 18 desta Lei Complementar.

1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)

Receita Bruta (em 12 meses)

2) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas naforma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B doAnexo V desta Lei Complementar.

3) Independentemente do resultado da relação (r), as alíquotas do Simples Nacionalcorresponderão ao seguinte:

TABELA VI

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Receita Bruta em 12 meses (emR$) Alíquota

IRPJ, PIS/Pasep,CSLL, Cofins eCPP

ISS

Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%

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ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio

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ReceitaBrutaem 12meses (emR$)

ALÍQUOTA IRPJ CSLL

COFINS

PIS/PASEP CPP ICMS

Até180.000,00

4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De180.000,01 a360.000,00

5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De360.000,01 a540.000,00

6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De540.000,01 a720.000,00

7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De720.000,01 a900.000,00

7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De900.000,01 a1.080.000,00

8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De1.080.000,01 a1.260.000,00

8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De1.260.000,01 a1.440.000,00

8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De1.440.000,01 a1.620.000,00

9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De

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De1.620.000,01 a1.800.000,00

9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De1.800.000,01 a1.980.000,00

9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De1.980.000,01 a2.160.000,00

10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De2.160.000,01 a2.340.000,00

10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De2.340.000,01 a2.520.000,00

10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De2.520.000,01 a2.700.000,00

10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De2.700.000,01 a2.880.000,00

11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De2.880.000,01 a3.060.000,00

11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De3.060.000,01 a3.240.000,00

11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De3.240.000,01 a3.420.000,00

11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De3.420.0

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3.420.000,01 a3.600.000,00

11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

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ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE2006(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria

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ReceitaBrutaem 12meses(emR$)

ALÍQUOTA

IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

CPP ICMS IPI

Até180.000,00

4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%

De180.000,01 a360.000,00

5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

De360.000,01 a540.000,00

7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

De540.000,01 a720.000,00

8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

De720.000,01 a900.000,00

8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

De900.000,01 a1.080.000,00

8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

De1.080.000,01 a1.260.000,00

8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

De1.260.000,01 a1.440.000,00

8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

De1.440.000,01 a1.620.000,00

9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

De1.620.0

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1.620.000,01 a1.800.000,00

9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

De1.800.000,01 a1.980.000,00

10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

De1.980.000,01 a2.160.000,00

10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

De2.160.000,01 a2.340.000,00

10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

De2.340.000,01 a2.520.000,00

10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

De2.520.000,01 a2.700.000,00

10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

De2.700.000,01 a2.880.000,00

11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

De2.880.000,01 a3.060.000,00

11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

De3.060.000,01 a3.240.000,00

11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

De3.240.000,01 a3.420.000,00

12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

De3.420.000,01 a 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

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00,01 a3.600.000,00

12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

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ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e dePrestação de Serviços não relacionados nos §§ 5º-C e 5º-D do art. 18 desta LeiComplementar.

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ReceitaBruta em12meses(em R$)

ALÍQUOTA IRPJ CSLL

COFINS

PIS/PASEP CPP ISS

Até180.000,00

6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%

De180.000,01 a360.000,00

8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%

De360.000,01 a540.000,00

10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

De540.000,01 a720.000,00

11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

De720.000,01 a900.000,00

11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

De900.000,01 a1.080.000,00

12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

De1.080.000,01 a1.260.000,00

12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

De1.260.000,01 a1.440.000,00

12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%

De1.440.000,01 a1.620.000,00

13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

De1.620.000,01 a 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

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00,01 a1.800.000,00

13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

De1.800.000,01 a1.980.000,00

14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%

De1.980.000,01 a2.160.000,00

15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%

De2.160.000,01 a2.340.000,00

15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%

De2.340.000,01 a2.520.000,00

15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%

De2.520.000,01 a2.700.000,00

15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%

De2.700.000,01 a2.880.000,00

16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%

De2.880.000,01 a3.060.000,00

16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%

De3.060.000,01 a3.240.000,00

17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%

De3.240.000,01 a3.420.000,00

17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%

De3.420.000,01 a3.600.0

17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

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3.600.000,00

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ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação deserviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar.

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ReceitaBrutaem 12meses(em R$)

Alíquota IRPJ CSLL COFINSPIS/PASEP ISS

Até180.000,00

4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

De180.000,01 a360.000,00

6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

De360.000,01 a540.000,00

7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

De540.000,01 a720.000,00

8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

De720.000,01 a900.000,00

8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

De900.000,01 a1.080.000,00

9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De1.080.000,01 a1.260.000,00

10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De1.260.000,01 a1.440.000,00

10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

De1.440.000,01 a1.620.000,00

11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

De1.620.000,01 a 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

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0,01 a1.800.000,00

12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

De1.800.000,01 a1.980.000,00

12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

De1.980.000,01 a2.160.000,00

13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

De2.160.000,01 a2.340.000,00

13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

De2.340.000,01 a2.520.000,00

14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

De2.520.000,01 a2.700.000,00

14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

De2.700.000,01 a2.880.000,00

15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

De2.880.000,01 a3.060.000,00

15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

De3.060.000,01 a3.240.000,00

15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

De3.240.000,01 a3.420.000,00

16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

De3.420.000,01 a3.600.00

16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

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3.600.000,00

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ANEXO V DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006.(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação deserviços relacionados no § 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar.

1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)

Receita Bruta (em 12 meses)

2) Nas hipóteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde “<”significa menor que, “>” significa maior que, “≤” significa igual ou menor que e “≥” significamaior ou igual que, as alíquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL,Cofins e CPP corresponderão ao seguinte:

TABELA V-A

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ReceitaBrutaem 12meses(emR$)

(r)<0,10

0,10≤(r)

e

(r) <0,15

0,15≤(r)

e

(r) <0,20

0,20≤(r)

e

(r) <0,25

0,25≤(r)

e

(r) <0,30

0,30≤(r)

e

(r) <0,35

0,35≤(r)

e

(r) <0,40

(r) ≥0,40

Até180.000,00

17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

De180.000,01 a360.000,00

17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

De360.000,01 a540.000,00

17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

De540.000,01 a720.000,00

17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

De720.000,01 a900.000,00

18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

De900.000,01 a1.080.000,00

18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

De1.080.000,01 a1.260.000,00

18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

De1.260.000,01 a1.440.000,00

18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

De1.440.000,01 a1.620.000,00

18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

De1.620.0

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1.620.000,01 a1.800.000,00

18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

De1.800.000,01 a1.980.000,00

18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

De1.980.000,01 a2.160.000,00

19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

De2.160.000,01 a2.340.000,00

19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

De2.340.000,01 a2.520.000,00

19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

De2.520.000,01 a2.700.000,00

20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

De2.700.000,01 a2.880.000,00

21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

De2.880.000,01 a3.060.000,00

21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

De3.060.000,01 a3.240.000,00

22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

De3.240.000,01 a3.420.000,00

22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

De3.420.000,01 a 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

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00,01 a3.600.000,00

22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

3) Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins eCPP apurada na forma acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV a estaLei Complementar.

4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas naforma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B, onde:

(I) = pontos percentuais da partilha destinada à CPP;

(J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados após o resultado do fator(I);

(K) = pontos percentuais da partilha destinada à CSLL, calculados após o resultado dosfatores (I) e (J);

(L) = pontos percentuais da partilha destinada à COFINS, calculados após o resultado dosfatores (I), (J) e (K);

(M) = pontos percentuais da partilha destinada à contribuição para o PIS/Pasep, calculadosapós os resultados dos fatores (I), (J), (K) e (L);

(I) + (J) + (K) + (L) + (M) = 100

N = relação (r) dividida por 0,004, limitando-se o resultado a 100;

P = 0,1 dividido pela relação (r), limitando-se o resultado a 1.

TABELA V-B:

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ReceitaBruta em12 meses(em R$)

CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP

I J K L M

Até180.000,00

N x0,9

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De180.000,01a360.000,00

N x0,875

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De360.000,01a540.000,00

N x0,85

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De540.000,01a720.000,00

N x0,825

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De720.000,01a900.000,00

N x0,8

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De900.000,01a1.080.000,00

N x0,775

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De1.080.000,01 a1.260.000,00

N x0,75

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De1.260.000,01 a1.440.000,00

N x0,725

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De1.440.000,01 a1.620.000,00

N x0,7

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De1.620.000,01 a1.800.000,00

N x0,675

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De1.800.000,01 a

N x0,65

0,75 X(100 - I)

0,25 X(100 - I)

0,75 X(100 - I - J -

100 - I - J - K - L

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1 a1.980.000,00

0,65 (100 - I)X P

(100 - I)X P

(100 - I - J - K)

K - L

De1.980.000,01 a2.160.000,00

N x0,625

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De2.160.000,01 a2.340.000,00

N x0,6

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De2.340.000,01 a2.520.000,00

N x0,575

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De2.520.000,01 a2.700.000,00

N x0,55

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De2.700.000,01 a2.880.000,00

N x0,525

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De2.880.000,01 a3.060.000,00

N x0,5

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De3.060.000,01 a3.240.000,00

N x0,475

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De3.240.000,01 a3.420.000,00

N x0,45

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De3.420.000,01 a3.600.000,00

N x0,425

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

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ANEXO VI

(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito)

(Vigência: 1o de janeiro de 2015)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de

serviços relacionados no § 5o-I do art. 18 desta Lei Complementar.

1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)

Receita Bruta (em 12 meses)

2) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas naforma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B doAnexo V desta Lei Complementar.3) Independentemente do resultado da relação (r), as alíquotas do Simples Nacional

corresponderão ao seguinte:

TABELA VI

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Receita Bruta em 12 meses(em R$) Alíquota

IRPJ, PIS/Pasep,CSLL, Cofins eCPP

ISS

Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,0019,94% 15,71% 4,23%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

20,34% 16,08% 4,26%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

20,66% 16,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

21,17% 16,56% 4,61%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

21,38% 16,73% 4,65%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

21,86% 16,86% 5,00%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

21,97% 16,97% 5,00%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

22,06% 17,06% 5,00%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

22,14% 17,14% 5,00%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

22,21% 17,21% 5,00%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

22,21% 17,21% 5,00%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

22,32% 17,32% 5,00%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

22,37% 17,37% 5,00%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

22,41% 17,41% 5,00%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

22,45% 17,45% 5,00%

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APÊNDICE

RESOLUÇÃO CGSN N° 94/2011

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RESOLUÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL Nº 94, de 29 DENOVEMBRO DE 2011

Art. 1 º Esta Resolução dispõe sobre o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuiçõesdevidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, e dá outras providências. ( LeiComplementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

TÍTULO I

DA PARTE GERAL

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I

Das Definições

Art. 2 º Para fins desta Resolução, considera-se:

I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, asociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que serefere o art. 966 da Lei n º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 , devidamente registrados noRegistro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,desde que: ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , caput )

a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ouinferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 3 º , inciso I)

b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superiora R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais); ( Lei Complementar nº123, de 2006 , art. 3 º , inciso II)

II - receita bruta (RB) o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, opreço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendascanceladas e os descontos incondicionais concedidos. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art.3 º , caput e § 1 º )

III - período de apuração (PA) o mês-calendário considerado como base para apuração dareceita bruta; ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 18, capute § 3 º ; art. 21, inciso III)

IV - empresa em início de atividade aquela que se encontra no período de 180 (cento e oitenta)dias a partir da data de abertura constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

V - data de início de atividade a data de abertura constante do CNPJ. ( Lei Complementar nº123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 1 º Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitasno mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente, receitasdecorrentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou dasociedade de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que as receitasde exportação de mercadorias também não excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 14)

§ 2 A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional paraexportação de mercadorias previstos no § 1 º fica excluída do Simples Nacional no mês subsequente à ocorrência doexcesso, ressalvado o disposto no § 3 º . ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , §§ 9 º e 14)

§ 3 º Os efeitos da exclusão prevista no § 2 dar-se-ão no ano-calendário subsequente se o excesso verificado em

o

o

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§ 3 º Os efeitos da exclusão prevista no § 2 dar-se-ão no ano-calendário subsequente se o excesso verificado emrelação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) de cada um dos limites previstos no § 1 º . ( LeiComplementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , §§ 9 º -A e 14)

Seção II

Das Empresas em Início de Atividade

Art. 3 º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, cada um dos limites previstos no § 1 º do art. 2 º será de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início deatividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. ( LeiComplementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , § 2 º )

§ 1 º Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou em exportaçãode mercadorias, for superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses desseperíodo, a EPP estará excluída do Simples Nacional, devendo pagar a totalidade ou a diferença dos respectivostributos devidos de conformidade com as normas gerais de incidência, com efeitos retroativos ao início de atividade,ressalvado o disposto no § 2 º . ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , § 10)

§ 2 º A exclusão a que se refere o § 1 º não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em relação àreceita bruta acumulada não for superior a 20% (vinte por cento) do limite referido, hipótese em que os efeitos daexclusão dar-se-ão tão-somente a partir do ano-calendário subsequente. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art.3 º , § 12)

§ 3 º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, os limites de quetrata o § 1 º do art. 2 º serão os previstos no caput deste artigo. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º ,inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 2 º )

CAPÍTULO II

DO SIMPLES NACIONAL

Seção I

Da Abrangência do Regime

Subseção I

Dos Tributos Abrangidos

Art. 4 º A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação,no montante apurado na forma desta Resolução, em substituição aos valores devidos segundo a legislação específicade cada tributo, dos seguintes impostos e contribuições: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, incisos I aVIII)

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);

II - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o disposto no inciso IX do art. 5 º ;

III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o dispostono inciso IX do art. 5 º ;

V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso IX do art. 5 º ;

VI - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoajurídica, de que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da MEe da EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços: (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 13, inciso VI; art. 18, § 5 º -C)

a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob aforma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bemcomo decoração de interiores;

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b) serviço de vigilância, limpeza ou conservação;

VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações deServiços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);

VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Subseção II

Dos Tributos não Abrangidos

Art. 5 º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher os seguintes tributos, devidos na qualidade decontribuinte ou responsável, nos termos da legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, além daquelesrelacionados no art. 4 º : (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, § 1 º , incisos I a XV)

I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou ValoresMobiliários (IOF);

II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros (II);

III - Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados(IE);

IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);

V - Imposto de Renda relativo:

a) aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de rendafixa ou variável;

b) aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativopermanente;

c) aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoasfísicas;

VI - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);

VII - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;

VIII - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade decontribuinte individual;

IX - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços;

X - ICMS devido:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força dalegislação estadual ou distrital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo,inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bemcomo energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou àindustrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;

e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada dedocumento fiscal;

f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime deantecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estadose Distrito Federal:

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1. com encerramento da tributação;

2. sem encerramento da tributação, hipótese em que serácobrada a diferença entre a alíquota interna e ainterestadual, sendo vedada a agregação de qualquervalor;

h) nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal de bens oumercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento doimposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

XI - ISS devido:

a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção nafonte;

b) na importação de serviços;

XII - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dosMunicípios, não relacionados neste artigo e no art. 4 º .

§ 1 º Relativamente ao disposto na alínea "a" do inciso V, a incidência do imposto de renda na fonte será definitiva,observada a legislação aplicável. (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 13, § 2 º )

§ 2 º A diferença entre a alíquota interna e a interestadual do ICMS de que tratam as alíneas "g" e "h" do inciso Xdo caput será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo SimplesNacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, § 5 º )

§ 3 º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica dispensada do pagamento das: (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 13, § 3 º )

I - contribuições instituídas pela União, não abrangidas pela Lei Complementar n º 123, de2006;

II - contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissionalvinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Federal, e demaisentidades de serviço social autônomo.

Seção II

Da Opção pelo Regime

Subseção I

Dos Procedimentos

Art. 6 º A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendoirretratável para todo o ano-calendário. (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 16, caput )

§ 1 º A opção de que trata o caput deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindoefeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no § 5 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 2 º )

§ 2 º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 16, caput )

I - regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-seao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo;

II - efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido.

§ 3 º O disposto no § 2 º não se aplica às empresas em início de atividade. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.

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16, caput )

§ 4 º No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento nas vedaçõesprevistas no art. 15, independentemente das verificações efetuadas pelos entes federados. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput )

§ 5 º No caso de início de atividade da ME ou EPP no ano-calendário da opção, deverá ser observado o seguinte:(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 3 º )

I - a ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscriçãomunicipal e, caso exigível, a estadual, terá o prazo de até 30 (trinta) dias, contados do últimodeferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional;

II - após a formalização da opção, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios a relação dos contribuintes paraverificação da regularidade da inscrição municipal ou, quando exigível, da estadual;

III - os entes federados deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade nainscrição municipal ou, quando exigível, na estadual:

a) até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativamente às informaçõesdisponibilizadas pela RFB do dia 20 (vinte) ao dia 31 (trinta e um) do mêsanterior;

b) até o dia 15 (quinze) de cada mês, relativamente às informaçõesdisponibilizadas pela RFB do dia 1 º (primeiro) ao dia 9 (nove) do mesmomês;

c) até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, relativamente às informaçõesdisponibilizadas pela RFB do dia 10 (dez) ao dia 19 (dezenove) do mesmomês;

IV - confirmada a regularidade na inscrição municipal ou, quando exigível, na estadual, ouultrapassado o prazo a que se refere o inciso III, sem manifestação por parte do ente federado,a opção será deferida, observadas as demais disposições relativas à vedação para ingresso noSimples Nacional e o disposto no § 7 º ;

V - a opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se oente federado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastrosestadual e municipal, hipótese em que a opção será considerada indeferida.

§ 6 º A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios relação dos contribuintes referidos nesteartigo para verificação quanto à regularidade para a opção pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a relação doscontribuintes que tiveram a sua opção deferida. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput )

§ 7 º A ME ou EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início deatividade depois de decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data de abertura constante do CNPJ, observados osdemais requisitos previstos no inciso I do § 5 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 3 º )

§ 8 º A opção pelo Simples Nacional, por escritórios de serviços contábeis, implica em que, individualmente ou pormeio de suas entidades representativas de classe, devam: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 22-B)

I - promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 93 e àprimeira declaração anual simplificada do Microempreendedor Individual (MEI), podendo,para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios e acordoscom a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãosvinculados;

II - fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), resultados depesquisas quantitativas e qualitativas relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacionalpor eles atendidas;

III - promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantespelo Simples Nacional por eles atendidas.

Art. 7º A ME ou EPP poderá efetuar agendamento da opção de que trata o § 1 º do art. 6 º , observadas as seguintes

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disposições: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput )

I - estará disponível, em aplicativo específico no Portal do Simples Nacional, entre o primeirodia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção;

II - sujeitar-se-á ao disposto nos §§ 4 º e 6 º do art. 6 º ;

III - na hipótese de serem identificadas pendências impeditivas ao ingresso no SimplesNacional, o agendamento será rejeitado, podendo a empresa:

a) solicitar novo agendamento após a regularização das pendências,observado o prazo previsto no inciso I; ou

b) realizar a opção no prazo e condições previstos no § 1 º do art. 6 º ;

IV - inexistindo pendências, o agendamento será confirmado, gerando para a ME ou EPPopção válida com efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário subsequente;

V - o agendamento:

a) não se aplica à opção para ME ou EPP em início de atividade;

b) poderá ser cancelado até o final do prazo previsto no inciso I.

§ 1 º A confirmação do agendamento não implica opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensaisdos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI), que deverá ser efetuado no prazo previsto no inciso II doart. 93. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput ; art. 18-A, § 14)

§ 2 º Não haverá contencioso administrativo na hipótese de rejeição do agendamento. (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 16, caput )

Art. 8 º Serão utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de AtividadesEconômicas (CNAE) informados pelos contribuintes no CNPJ, para verificar se a ME ou EPP atende aos requisitospertinentes. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput )

§ 1 º O Anexo VI relaciona os códigos da CNAE impeditivos ao Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 16, caput )

§ 2 º O Anexo VII relaciona os códigos ambíguos da CNAE, ou seja, os que abrangem concomitantemente atividadeimpeditiva e permitida ao Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput )

§ 3 º A ME ou EPP que exerça atividade econômica cujo código da CNAE seja considerado ambíguo poderáefetuar a opção de acordo com o art. 6 º , se: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput )

I - exercer tão-somente as atividades permitidas no Simples Nacional, e;

II - prestar a declaração que ateste o disposto no inciso I.

§ 4 º Na hipótese de alteração da relação de códigos impeditivos ou ambíguos, serão observadas as seguintes regras:(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput)

I - se determinada atividade econômica deixar de ser considerada como impeditiva ao SimplesNacional, a ME ou EPP que exerça essa atividade passará a poder optar por esse regime detributação a partir do ano-calendário seguinte ao da alteração desse código, desde que nãoincorra em nenhuma das vedações do art. 15;

II - se determinada atividade econômica passar a ser considerada impeditiva ao SimplesNacional, a ME ou EPP optante que exerça essa atividade deverá efetuar a sua exclusãoobrigatória, porém com efeitos para o ano-calendário subsequente.

Subseção II

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Dos Sublimites de Receita Bruta

Art. 9 º Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita das tabelas constantes dos Anexos I aV, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação das faixas de receita bruta acumulada, para efeito derecolhimento do ICMS relativo aos estabelecimentos localizados em seus respectivos territórios, observados osseguintes sublimites: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 19, caput )

I - até R$ 1.260.000,00 (um milhão, duzentos e sessenta mil reais), ou até R$ 1.800.000,00(um milhão e oitocentos mil reais), ou até R$ 2.520.000,00 (dois milhões, quinhentos e vintemil reais), para o Estado ou Distrito Federal cuja participação anual no Produto Interno Bruto(PIB) brasileiro seja de até 1% (um por cento); (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 19,inciso I)

II - até R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) ou até R$ 2.520.000,00 (doismilhões, quinhentos e vinte mil reais), para o Estado ou Distrito Federal cuja participaçãoanual no PIB brasileiro seja de mais de 1% (um por cento) e de menos de 5% (cinco porcento). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 19, inciso II)

§ 1 º O Estado ou Distrito Federal cuja participação anual no PIB brasileiro seja igual ou superior a 5% (cinco porcento) fica obrigado a adotar todas as faixas de receita bruta acumulada. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.19, inciso III)

§ 2 º Para fins do disposto no caput e no § 1 º , a participação no PIB brasileiro será apurada levando em conta oúltimo resultado anual divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até o último dia útil desetembro do ano-calendário da manifestação da opção. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 19, § 1 º )

§ 3 º A opção prevista nos incisos I e II do caput , bem como a obrigatoriedade de adotar todas as faixas de receitabruta acumulada conforme o § 1 º , produzirá efeitos somente para o ano-calendário subsequente, salvo deliberaçãodo CGSN. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 19, § 2 º )

Art. 10. A opção feita na forma do art. 9 º pelo Estado ou Distrito Federal importará adoção do mesmo sublimitede receita bruta acumulada para efeito de recolhimento do ISS dos Municípios nele localizados, bem como do ISSdevido no Distrito Federal. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 20, caput )

Art. 11. Os Estados e o Distrito Federal, na hipótese de adoção, para efeito de recolhimento do ICMS em seusterritórios, de sublimite de receita bruta acumulada, estabelecido na forma do art. 9 º , deverão manifestar-semediante Decreto do respectivo Poder Executivo, até o último dia útil de outubro, observado o disposto no art. 9 º .(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 20, § 4 º )

§ 1 º Os Estados e o Distrito Federal notificarão o CGSN da opção a que se refere o caput , até o último dia útil domês de novembro. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 20, § 4 º )

§ 2 º O CGSN divulgará por meio de Resolução a opção efetuada pelos Estados e Distrito Federal, durante o mês dedezembro. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 20, § 4 º )

Art. 12. A EPP que ultrapassar o sublimite de receita bruta acumulada, estabelecido na forma do art. 9 º estaráautomaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequenteao que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da federação que oshouver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 1 a 3 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 20, § 1 º )

§ 1 º Os efeitos do impedimento previsto no caput ocorrerão no ano-calendário subsequente se o excesso verificadonão for superior a 20% (vinte por cento) dos sublimites referidos. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 20, §1 º -A)

§ 2 º Na hipótese de adoção de sublimite na forma dos incisos I e II do art. 9 º , caso a receita bruta acumuladapela empresa no ano-calendário de início de atividade ultrapasse o limite de R$ 105.000,00 (cento e cinco milreais), R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais), respectivamente,multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, o estabelecimento da EPP localizado na unidadeda federação que o adotou estará impedido de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, com efeitosretroativos ao início de atividade, ressalvado o disposto no § 4 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , §11)

o

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§ 3 º O impedimento a que se refere o § 2 º não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em relaçãoà receita bruta acumulada não for superior a 20% (vinte por cento) dos respectivos limites referidos, hipótese emque os efeitos do impedimento dar-se-ão tão somente a partir do ano-calendário subsequente. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 13)

§ 4 º O ICMS o ISS voltarão a ser recolhidos na forma do Simples Nacional no ano subsequente caso o Estado ouDistrito Federal venha a adotar, compulsoriamente ou por opção, a aplicação de limite ou sublimite de receita brutasuperior ao que vinha sendo utilizado no ano-calendário em que ocorreu o excesso da receita bruta, exceto se onovo sublimite também houver sido ultrapassado. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 20, § 2 º )

§ 5 º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, o estabelecimento daEPP localizado em unidade da federação que adotar sublimite na forma dos incisos I e II do art. 9 º , fica impedidode recolher o ICMS e o ISS no Simples Nacional já no ano de ingresso nesse regime, caso a receita brutaacumulada auferida durante o ano-calendário de início de atividade ultrapasse o limite de R$ 105.000,00 (cento ecinco mil reais), R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais),respectivamente, multiplicados pelo número de meses desse período. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º ,§ 11)

§ 6 º Na hipótese do § 2 º , a EPP impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional ficarásujeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidade com as normasgerais de incidência, acrescidos, tão-somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimento deofício, ressalvada a hipótese do § 3 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 32, §§ 1 º e 3 º )

Subseção III

Do Resultado do Pedido de Opção

Art. 13. O resultado do pedido de opção poderá ser consultado através do Portal do Simples Nacional. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 16, caput )

Art. 14. Na hipótese de ser indeferida a opção a que se refere o art. 6 º , será expedido termo de indeferimento porautoridade fiscal integrante da estrutura administrativa do respectivo ente federado que decidiu o indeferimento,inclusive na hipótese de existência de débitos tributários. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 6 º )

Parágrafo único. Será dada ciência do termo a que se refere o caput à ME ou à EPP pelo ente federado que tenhaindeferido a sua opção, segundo a sua respectiva legislação, observado o disposto no art. 110 (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 16, §§ 1 º -A e 6 º ; art. 29, § 8 º )

Seção III

Das Vedações ao Ingresso

Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 17, caput)

I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário emcurso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercadointerno ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias, observado o disposto nos§§ 2 º e 3 º do art. 2 º e §§ 1 º e 2 º do art. 3 º ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º ,inciso II e §§ 2 º , 9 º , 9 º -A, 10, 12 e 14)

II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.3 º , § 4 º , inciso I)

III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede noexterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso II)

IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia deoutra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que tratao inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso III, § 14)

V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outraempresa não beneficiada pela Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita brutaglobal ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar

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global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IV, § 14)

VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com finslucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata oinciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso V, § 14)

VII - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VI)

VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 3 º , § 4 º , inciso VII)

IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixaeconômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, decorretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa dearrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdênciacomplementar; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VIII)

X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoajurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IX)

XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.3 º , § 4 º , X)

XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoriacreditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber,gerenciamento de ativos ( asset management ), compras de direitos creditórios resultantes devendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços ( factoring ); (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 17, inciso I)

XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17,inciso II)

XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal,estadual ou municipal; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso III)

XV - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as FazendasPúblicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso V)

XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VI)

XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VII)

XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VIII)

XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 17, inciso IX)

XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 17, inciso X)

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo,munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

b) bebidas a seguir descritas:

1. alcoólicas;

2. refrigerantes, inclusive águas saborizadasgaseificadas;

3. preparações compostas, não alcoólicas (extratosconcentrados ou sabores concentrados), paraelaboração de bebida refrigerante, com capacidade dediluição de até dez partes da bebida para cada parte doconcentrado;

4. cervejas sem álcool;

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XXI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividadeintelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constituaprofissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, dedespachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 17, inciso XI)

XXII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 17, inciso XII)

XXIII - que realize atividade de consultoria; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17,inciso XIII)

XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 17, inciso XIV)

XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir aprestação de serviços tributados pelo ISS; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, incisoXV)

XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipalou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4 º )

§ 1 º O disposto nos incisos V e VIII do caput não se aplica à participação no capital de cooperativas de crédito,bem como em centrais de compras, bolsas de subcontratação, no consórcio referido no art. 50 e na sociedade depropósito específico, prevista no art. 56, ambos da Lei Complementar n º 123, de 2006, e em associaçõesassemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e outros tipos de sociedade, quetenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das ME e EPP. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 5 º )

§ 2 º As vedações relativas ao exercício de atividades previstas no caput não se aplicam às pessoas jurídicas que sedediquem exclusivamente às atividades seguintes ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenhamsido objeto de vedação no caput : (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º )

I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais ede ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatóriospara concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos incisos XIII e XIV desteparágrafo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B, inciso I)

II - agência terceirizada de correios; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art.18, § 5 º -B, inciso II)

III - agência de viagem e turismo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18,§ 5 º -B, inciso III)

IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre depassageiros e de carga; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B,inciso IV)

V - agência lotérica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B,inciso V)

VI - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem,solda, tratamento e revestimento em metais; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B, inciso IX)

VII - transporte municipal de passageiros; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ;art. 18, § 5 º -B, inciso XIII)

VIII - escritórios de serviços contábeis, observado o disposto no § 8 º do art. 6 º ; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -B, inciso XIV)

IX - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ouapresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais,cinematográficas e audiovisuais; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, §5 º -B, inciso XV)

X - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma desubempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de

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subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração deinteriores; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -C, inciso I)

XI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -C, inciso VI)

XII - cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso I)

XIII - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso II)

XIV - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso III)

XV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde quedesenvolvidos em estabelecimento da optante; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, §1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso IV)

XVI - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso V)

XVII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde querealizados em estabelecimento da optante; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ;art. 18, § 5 º -D, inciso VI)

XVIII - empresas montadoras de estandes para feiras; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso IX)

XIX - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 17, § 1 º ; art. 18, § 5 º -D, inciso XII)

XX - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodosóticos, bem como ressonância magnética; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ;art. 18, § 5 º -D, inciso XIII)

XXI - serviços de prótese em geral. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 1 º ; art. 18,§ 5 º -D, inciso XIV)

§ 3 º Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou EPP que se dedique à prestação de outros serviços quenão tenham sido objeto de vedação expressa neste artigo, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses devedação previstas nesta Resolução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, § 2 º )

§ 4 º A vedação à opção por empresas que exerçam a atividade mediante cessão ou locação de mão de obra, de quetrata o inciso XXII do caput , não se aplica às atividades referidas nos incisos X e XI do § 2 º . (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 18, § 5 º -H)

Seção IV

Do Cálculo dos Tributos Devidos

Subseção I

Da Base de Cálculo

Art. 16. A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante peloSimples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime deCaixa), conforme opção feita pelo contribuinte. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, caput e § 3 º )

§ 1 º O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano-calendário. (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 18, § 3 º )

§ 2 º Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos osestabelecimentos. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, caput )

§ 3º Para efeitos do disposto neste artigo: ( Redação dada pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

I - a receita bruta auferida ou recebida será segregada na forma do art. 25; (Lei Complementarnº 123, de 2006, art. 18, § 4º) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de

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nº 123, de 2006, art. 18, § 4º) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de2012 )

II - considera-se a receita bruta total mensal auferida ou recebida nos mercados interno eexterno. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15). (Incluído pela Resolução CGSN nº98, de 13 de março de 2012 )

Art. 17. Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, emperíodo de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte: (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 1 º )

I - o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período deapuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês;

II - caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitassegregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos mesessubsequentes, até ser integralmente deduzido.

Parágrafo único . Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas peloRegime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 1 º )

Art. 17-A. Na hipótese de cancelamento de documento fiscal em período de apuração posterior ao da operação ouprestação, o valor do documento cancelado deve ser deduzido da receita bruta total no período de apuração daoperação ou prestação originária. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º) (Incluídopela Resolução CGSN nº 109, de 20 de agosto de 2013)

§ 1º Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo Regime deCaixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente ou tomador. (LeiComplementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º) (Incluído pela Resolução CGSN nº 109, de 20de agosto de 2013)

§ 2º Na hipótese de nova emissão de documento fiscal em substituição ao cancelado, o valor correspondente deveser oferecido à tributação no período de apuração relativo ao da operação ou prestação originária. (LeiComplementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º) (Incluído pela Resolução CGSN nº 109, de 20de agosto de 2013)

Art. 18. A opção pelo regime de reconhecimento de receita bruta de que trata o § 1 º do art. 16 deverá serregistrada em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional, quando da apuração dos valores devidosrelativos ao mês de: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 3 º )

I - novembro de cada ano-calendário, com efeitos para o ano-calendário subsequente, nahipótese de ME ou EPP já optante pelo Simples Nacional;

II - dezembro, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou EPP eminício de atividade, com efeitos da opção pelo Simples Nacional no mês de dezembro;

III - início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas demais hipóteses, com efeitos para opróprio ano-calendário.

Parágrafo único. A opção pelo Regime de Caixa servirá exclusivamente para a apuração da base de cálculo mensal,aplicando-se o Regime de Competência para as demais finalidades, especialmente, para determinação dos limites esublimites, bem como da alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta recebida no mês. (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 18, § 3 º )

Art. 19. Para a ME ou EPP optante pelo Regime de Caixa: ( Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 3 º )

I - nas prestações de serviços ou operações com mercadorias com valores a receber a prazo, aparcela não vencida deverá obrigatoriamente integrar a base de cálculo dos tributos abrangidospelo Simples Nacional até o último mês do ano-calendário subsequente àquele em que tenhaocorrido a respectiva prestação de serviço ou operação com mercadorias;

II - a receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base de cálculo dos tributosabrangidos pelo Simples Nacional, na hipótese de:

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a) encerramento de atividade, no mês em que ocorrer o evento;

b) retorno ao Regime de Competência, no último mês de vigência do Regimede Caixa;

c) exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dos efeitos daexclusão;

III - o registro dos valores a receber deverá ser mantido nos termos do art. 70.

Subseção II

Das Alíquotas

Art. 20. Para fins desta Resolução, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes dastabelas dos Anexos I a V. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, caput e §§ 5 º a 5 º -G)

Art. 21. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aaplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V, sobre as receitas determinadas na forma dos arts. 16a 19 e 25 a 26, observado o disposto nos arts. 22 a 24, 33 a 35 e 133. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.18, caput e §§ 5 º a 5 º -G)

§ 1 º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada nos 12(doze) meses anteriores ao do período de apuração. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 1 º )

§ 2 º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito dedeterminação da alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta totalacumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 18, § 2 º )

§ 3 º Na hipótese do § 2 º , nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinaçãoda alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do períodode apuração, multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 2 º )

§ 4 º Na hipótese de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo SimplesNacional, o sujeito passivo utilizará: (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, § 2 º )

I - a regra prevista no § 3 º até alcançar 12 (doze) meses de atividade;

II - a regra prevista no § 1 º a partir de 13 (treze) meses de atividade.

§ 5 º Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas de receita bruta das tabelas dos Anexos I a V,quando, cumulativamente, a receita bruta acumulada: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

I - nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração for superior a qualquer um doslimites previstos no § 1 º do art. 2 º , observado o disposto nos §§ 2 º a 4 º do caput ;

II - no ano-calendário em curso for igual ou inferior aos limites previstos no § 1 º do art. 2 º .

Subseção III

Da Majoração da Alíquota

Art. 22. Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em curso ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00(três milhões e seiscentos mil reais), desde que todos os estabelecimentos estejam localizados em entes federados quenão adotem sublimites, a parcela da receita bruta total que exceder esse limite estará sujeita às alíquotas máximasprevistas nas tabelas dos Anexos I a V, majoradas em 20% (vinte por cento). (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 3 º , § 15; art. 18, § 16)

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§ 1 º Aplica-se o disposto no caput na hipótese de a ME ou EPP no ano-calendário de início de atividadeultrapassar o limite de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entreo início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 15; art. 18, § 16-A)

§ 2 º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o limite previsto no caput ,observado o disposto no § 1 º , e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, § 16)

§ 3 º Para a ME ou EPP que não possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total queexceder o limite previsto no caput , observado o disposto no § 1 º , será obtido: (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16 e 16-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação da relação a que se refere o § 2 º pela receita bruta total, e, ainda,pela respectiva alíquota máxima majorada em 20% (vinte por cento);

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o §2 º pela receita correspondente, e, ainda, pela respectiva alíquota máxima majorada em 20%(vinte por cento).

§ 4 º Para a ME ou EPP que não possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que nãoexceder o limite previsto no caput , observado o disposto no § 1 º , será obtido: (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16 e 16-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere § 2 º pelareceita bruta total, e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26;

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um)inteiro e a relação a que se refere § 2 º pela receita correspondente e, ainda, pela respectivaalíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26.

§ 5 º Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que exceder olimite previsto no caput , observado o disposto no § 1 º , será obtido mediante o somatório das expressões formadaspela multiplicação da relação a que se refere o § 2 º pela receita correspondente de cada estabelecimento segregadana forma do art. 25, e, ainda, pela respectiva alíquota máxima majorada em 20% (vinte por cento). (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16 e 16-A)

§ 6 º Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação à parcela da receita bruta total que nãoexceder o limite previsto no caput , observado o disposto no § 1 º , será obtido mediante o somatório das expressõesformadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um) inteiro e a relação a que se refere o § 2 º pela receitacorrespondente de cada estabelecimento segregada na forma do art. 25, e, ainda, pela respectiva alíquota obtida naforma dos arts. 25 e 26. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16e 16-A)

Art. 23. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não possuir filiais e ultrapassar o sublimiteestabelecido pelo Estado ou pelo Distrito Federal, na forma do art. 9 º , a parcela da receita bruta total que: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - exceder esse sublimite, mas não o limite previsto no caput do art. 22, estará sujeita àalíquota correspondente à respectiva faixa de receita apurada nos termos do § 1 º do art. 21,subtraída do percentual do ICMS ou do ISS dessa faixa de receita, conforme o caso, e acrescidado percentual do ICMS ou do ISS da faixa do referido sublimite majorado em 20% (vinte porcento);

II - exceder o limite máximo do Simples Nacional, de que trata a limite previsto no caput doart. 22, estará sujeita à alíquota máxima prevista nas tabelas dos Anexos I a V, subtraída dopercentual do ICMS ou do ISS dessa respectiva faixa de receita e acrescida do percentual doICMS ou do ISS da faixa do referido sublimite, sendo esse resultado majorado em 20% (vintepor cento).

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§ 1 º Aplica-se o disposto nos incisos I e II do caput , na hipótese de a ME ou EPP auferir receitas previstas emmais de um dos incisos do art. 25. (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art.18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

§ 2 º Na hipótese de início de atividade, aplica-se: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ;art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - o disposto no inciso I do caput , caso a ME ou EPP ultrapasse o sublimite deR$ 105.000,00 (cento e cinco mil reais), R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$210.000,00 (duzentos e dez mil reais), conforme o caso, multiplicados pelo número de mesescompreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradasas frações de meses como um mês inteiro;

II - o disposto no inciso II do caput , caso a ME ou EPP ultrapasse o limite de R$ 300.000,00(trezentos mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início deatividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mêsinteiro.

§ 3 º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o sublimite previstono caput , observado o disposto no inciso I do § 2 º , e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no quecouber. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

§ 4 º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o limite previsto no caput doart. 22, observado o disposto no inciso II do § 2 º , e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no quecouber. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

§ 5 º O valor devido em relação à parcela da receita bruta total que exceder o sublimite previsto no caput , ou noinciso I do § 2 º , mas não o limite previsto no caput do art. 22, observado o disposto no inciso II do § 2 º , seráobtido: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação da receita bruta total pela diferença entre as relações a que se referemos §§ 3 º e 4 º e, ainda, pela alíquota obtida na forma do inciso I do caput ;

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da receita correspondentepela diferença entre as relações a que se referem os §§ 3 º e 4 º e, ainda, pela respectivaalíquota obtida na forma do inciso I docaput , observado o disposto no § 1 º .

§ 6 º O valor devido em relação à parcela da receita bruta total que não exceder o sublimite previsto no caput ,observado o disposto no inciso I do § 2 º , será obtido: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3 º pela receitabruta total e, ainda, pela alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26, no que couber;

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre 1 (um)inteiro e a relação a que se refere o § 3 º pela receita correspondente e, ainda, pela respectivaalíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26.

§ 7 º O valor devido em relação à parcela da receita bruta total que exceder o limite previsto no caput do art. 22,observado o disposto no inciso II do § 2 º , será obtido: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e §6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação da relação a que se refere o § 4 º pela receita bruta total, e, ainda,pela alíquota obtida na forma do inciso II do caput ;

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II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o §4 º pela receita correspondente, e, ainda, pelas respectivas alíquotas obtidas na forma do incisoII do caput .

Art. 24. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional possuir filiais e ultrapassar pelo menos umdos sublimites previstos no art. 9 º , a parcela da receita bruta total que: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - exceder sublimite previsto no art. 9 º para os estabelecimentos localizados em unidadesfederadas que adotem esse sublimite, mas não exceder o limite de que trata o caput do art. 22,estará sujeita à alíquota correspondente à respectiva faixa de receita apurada nos termos do §1 º do art. 21, subtraída do percentual do ICMS ou do ISS dessa faixa de receita, conforme ocaso, e acrescida do percentual do ICMS ou do ISS da faixa do referido sublimite majorado em20% (vinte por cento);

II - exceder o limite previsto no caput do art. 22 estará sujeita:

a) para os estabelecimentos localizados em unidades federadas que adotemsublimite, à alíquota máxima prevista nas tabelas dos Anexos I a V,subtraída do percentual do ICMS ou do ISS dessa respectiva faixa dereceita e acrescida do percentual do ICMS ou do ISS da faixacorrespondente ao sublimite, sendo esse resultado majorado em 20% (vintepor cento);

b) para os estabelecimentos localizados em unidades federadas que nãoadotem sublimite, à alíquota máxima prevista nas tabelas dos Anexos I a Vmajorada em 20% (vinte por cento);

§ 1 º Aplica-se o disposto nos incisos I, II e III do caput , na hipótese de a ME ou EPP auferir receitas previstas emmais de um dos incisos do art. 25. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art.18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

§ 2 º Na hipótese de início de atividade, aplica-se: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ;art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - o disposto nos incisos I e II do caput , caso a ME ou EPP ultrapasse o sublimite de R$105.000,00 (cento e cinco mil reais), R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) ou R$210.000,00 (duzentos e dez mil reais), conforme o caso, multiplicados pelo número de mesescompreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradasas frações de meses como um mês inteiro;

II - o disposto no inciso III do caput , caso a ME ou EPP ultrapasse o limite de R$ 300.000,00(trezentos mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início deatividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mêsinteiro.

§ 3 º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder sublimite previsto no art. 9 º ea receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º ,inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

§ 4 º Deverá ser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder o limite de que tratao caput do art. 22 e a receita bruta total, nos termos dos arts. 16 a 19, no que couber. (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

§ 5 º Para os estabelecimentos localizados em entes federados que não adotem sublimites, o valor devido em relaçãoà parcela da receita bruta total que não exceder o limite de que trata o caput do art. 22, observado o disposto noinciso II do § 2 º , será obtido: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art.18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 4 º pelarespectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26;

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II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos arelação a que se refere o § 4 º pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquotaobtida na forma dos arts. 25 e 26.

§ 6 º Para os estabelecimentos em entes federados que adotem sublimite previsto no art. 9 º , observado o dispostono inciso I do § 2 º , o valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que não exceder esse sublimiteserá obtido: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação de 1 (um) inteiro menos a relação a que se refere o § 3 º pelarespectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na forma dos arts. 25 e 26;

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos arelação a que se refere o § 3 º pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquotaobtida na forma dos arts. 25 e 26.

§ 7 º Para todos os estabelecimentos, o valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exceder olimite de que trata o caput do art. 22, observado o disposto no inciso II do § 2 º , será obtido: (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação da relação a que se refere o § 4 º pela respectiva receita bruta mensale, ainda, pela alíquota obtida na forma do inciso III do caput ;

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da relação a que se refere o §4 º pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma do inciso IIIdo caput .

§ 8 º Para os estabelecimentos em entes federados que adotem sublimite previsto no art. 9 º , observado o dispostono inciso I do § 2 º , o valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exceder esse sublimite, masnão o limite de que trata o caput do art. 22, observado o disposto no inciso II do § 2 º , será obtido: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 3 º , § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)

I - na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo de receita prevista no art. 25,mediante a multiplicação da diferença entre as relações a que se referem os §§ 3 º e 4 º pelarespectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na forma do inciso I do caput ;

II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre as relaçõesa que se referem os §§ 3 º e 4 º pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquotaobtida na forma do inciso I docaput .

Subseção IV

Da Segregação de Receitas e Aplicação da Alíquota

Art. 25. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá considerar a receita destacadamente, por mês e porestabelecimento, para fins de pagamento, conforme o caso, aplicando a alíquota prevista na:

I - tabela do Anexo I , sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, caput e §§ 3 º , 4 º , incisosI e V, 12, 13 e 14, inciso I)

a) não sujeitas à substituição tributária, sem a tributação concentrada emuma única etapa (monofásica) e sem a antecipação tributária comencerramento de tributação, exceto as receitas especificadas na alínea "c";

b) sujeitas à substituição tributária, ou a tributação concentrada em umaúnica etapa (monofásica), ou, com relação ao ICMS, a antecipação

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única etapa (monofásica), ou, com relação ao ICMS, a antecipaçãotributária com encerramento de tributação, desconsiderando-se ospercentuais dos respectivos tributos, exceto as receitas especificadas naalínea "c";

c) para exportação, desconsiderando os percentuais relativos ao ICMS,Cofins e PIS/Pasep;

II - tabela do Anexo II , sobre a receita decorrente da venda de mercadorias por elasindustrializadas: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, §§ 3 º , 4 º , incisos II, IV e V, 5 º , 5 º -G, 12, 13 e 14, inciso II)

a) não sujeitas à substituição tributária, sem a tributação concentrada emuma única etapa (monofásica) e, com relação ao ICMS, sem a antecipaçãotributária com encerramento de tributação, exceto as receitas especificadasnas alíneas "c" e "d";

b) sujeitas à substituição tributária, ou a tributação concentrada em umaúnica etapa (monofásica), ou, com relação ao ICMS, a antecipaçãotributária com encerramento de tributação, desconsiderando-se ospercentuais dos respectivos tributos, exceto as receitas especificadas nasalíneas "c" e "d";

c) com incidência simultânea de IPI e de ISS, desconsiderando o percentualrelativo ao ICMS e acrescida do percentual corresponde ao ISS previsto natabela do Anexo III , exceto as receitas especificadas na alínea "d";

d) para exportação, desconsiderando os percentuais relativos ao IPI, ICMS,Cofins e PIS/Pasep;

III - tabela do Anexo III , sobre a receita decorrente: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, §§ 3 º , 4 º , inciso III, 5 º -A, 5 º -B, 5 º -E, 5 º -F e 22-A)

a) da locação de bens móveis, desconsiderando-se os percentuais relativosao ISS;

b) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII e IX do § 2º e no §3º, todos do art. 15, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devidoa outro Município; (Redação dada pela Resolução CGSN nº 104, de 12 dedezembro de 2012)

c) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII e IX do § 2º e no §3º, todos do art. 15, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devidoao próprio Município do estabelecimento; (Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012)

d) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII e IX do § 2º e no §3º, todos do art. 15, com retenção ou com substituição tributária do ISS,desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS; (Redação dada pelaResolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012)

e) da prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis previsto noinciso VIII do § 2º do art. 15 e observado o disposto no § 8º do art. 6º,desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS, quando o imposto forfixado pela legislação municipal em valor fixo nos termos do art. 34;(Redação dada pela Resolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012 )

f) da prestação de serviços de transportes intermunicipais e interestaduais decargas e de comunicação sem substituição tributária de ICMS,desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS e adicionando-se opercentual relativo ao ICMS previsto na tabela do Anexo I ;

g) da prestação de serviços de transportes intermunicipais e interestaduaisde cargas e de comunicação com substituição tributária de ICMS,desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;

IV - tabela do Anexo IV , sobre a receita decorrente da prestação dos serviços previstos nosincisos X e XI do § 2 º do art. 15: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e §6 º ; art. 18, §§ 3 º , 4 º , inciso III, 5 º -C)

a) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro

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a) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outroMunicípio;

b) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprioMunicípio do estabelecimento;

c) com retenção ou com substituição tributária do ISS, desconsiderando-se opercentual relativo ao ISS;

V - tabela do Anexo V , sobre aquela receita decorrente da prestação dos serviços previstos nosincisos XII a XXI do § 2 º do art. 15: (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 2 º , inciso I e §6 º ; art. 18, §§ 3 º , 4 º , inciso III, 5 º -D)

a) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outroMunicípio, adicionando-se os percentuais do ISS previstos na tabeladoAnexo IV ;

b) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprioMunicípio do estabelecimento, adicionando-se os percentuais do ISSprevistos na tabela do Anexo IV ;

c) com retenção ou com substituição tributária do ISS, sem a adição dospercentuais relativos ao ISS previstos na tabela do Anexo IV ;

§ 1 º A receita decorrente da locação de bens móveis, referida na alínea "a" do inciso III do caput , é tão-somenteaquela oriunda da exploração de atividade não definida na lista de serviços anexa à Lei Complementar n º 116, de31 de julho de 2003. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 2 º Consideram-se também receitas de exportação, para fins do disposto na alínea "c" do inciso I e na alínea "d"do inciso II, as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específicoprevista no art. 35 da Lei Complementar n º 123, de 2006. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 4 º ,inciso V)

§ 3º Na hipótese de o escritório de serviços contábeis não estar autorizado pela legislação municipal a efetuar orecolhimento do ISS em valor fixo diretamente ao Município, o imposto deverá ser recolhido pelo Simples Nacionalna forma das alíneas “c” e “d” do inciso III do caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)(Redação dada pela Resolução CGSN nº 107, de 9 de maio de 2013 )

Art. 26. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional obter receitas decorrentes da prestação deserviços previstas no inciso V do art. 25, deverá apurar o fator (r), que é a relação entre a: (Lei Complementar n º 123, de 2006, Anexo V )

I - folha de salários, incluídos encargos, nos 12 (doze) meses anteriores ao período deapuração; e

II - receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração.

§ 1 º Para efeito do disposto no inciso I do caput , considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montantepago nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração, a título de salários, retiradas de pró-labore,acrescidos do montante efetivamente recolhido a título de contribuição para a Seguridade Social destinada àPrevidência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18,§ 24)

§ 2 º Para efeito do disposto no § 1 º :

I - deverão ser considerados os salários informados na forma prevista no inciso IV do art. 32 daLei n º 8.212, de 1991; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 25)

II - consideram-se salários o valor da base de cálculo da contribuição prevista nos incisos I eIII do art. 22 da Lei n º 8.212, de 1991, agregando-se o valor do décimo-terceiro salário nacompetência da incidência da referida contribuição, na forma do caput e dos §§ 1 º e 2 º do art.7 º da Lei n º 8.620, de 5 de janeiro de 1993. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, §24)

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§ 3 º Não são considerados para efeito do disposto no inciso II do § 2 º valores pagos a título de aluguéis e dedistribuição de lucros. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 26)

§ 4 º Na hipótese de a ME ou EPP ter menos de 13 (treze) meses de atividade, adotar-se-ão, para a determinação dafolha de salários anualizada, incluídos encargos, os mesmos critérios para a determinação da receita bruta totalacumulada, estabelecidos no art. 21, no que couber. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6º )

Subseção V

Da Substituição Tributária

Art. 27. A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, somente será permitida seobservado, cumulativamente: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 4 º )

I - o disposto no art. 3 º da Lei Complementar n º 116, de 2003;

II - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal ecorresponderá ao percentual de ISS previsto nas tabelas dos Anexos III, IV ou V para a faixade receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação, assimconsiderada:

a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mêsanterior ao da prestação;

b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem omês anterior ao da prestação, multiplicada por 12 (doze), na hipótese de aempresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze) meses daprestação;

III - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividade daME ou EPP deverá ser aplicada pelo tomador a alíquota correspondente ao percentual de ISSreferente à menor alíquota prevista nas tabelas dos Anexos III, IV ou V;

IV - na hipótese do inciso III, constatando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e aefetivamente apurada, caberá à ME ou à EPP prestadora dos serviços efetuar o recolhimentodessa diferença no mês subsequente ao do início de atividade em guia própria do Município;

V - na hipótese de a ME ou EPP estar sujeita à tributação do ISS no Simples Nacional porvalores fixos mensais, não caberá a retenção a que se refere ocaput , salvo quando o ISS fordevido a outro Município;

VI - na hipótese de a ME ou EPP não informar no documento fiscal a alíquota de que tratamos incisos II e III, aplicar-se-á a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente àmaior alíquota prevista nas tabelas dos Anexos III, IV ou V;

VII - não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços quando a alíquota do ISSinformada no documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que o recolhimento dessadiferença será realizado em guia própria do Município;

VIII - o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto de partilha comos Municípios, e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a retenção não haveráincidência de ISS a ser recolhido no Simples Nacional.

§ 1 º Na hipótese do caput , caso a prestadora de serviços esteja abrangida por isenção ou redução do ISS em facede legislação municipal ou distrital que tenha instituído benefícios à ME ou à EPP optante pelo Simples Nacional,na forma prevista no art. 31, caberá à mesma informar no documento fiscal a alíquota aplicável na retenção nafonte, bem como a legislação concessiva do respectivo benefício. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º ,inciso I e § 6 º )

§ 2 º Na hipótese de que tratam os incisos II e III do caput , a falsidade na prestação dessas informações sujeitará oresponsável, o titular, os sócios ou os administradores da ME ou EPP, juntamente com as demais pessoas que paraela concorrerem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 21, § 4 º -A)

Art. 28. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condição de substitutatributária, as receitas relativas à operação própria decorrentes: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso

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I e § 6 º ; art. 18, § 3 º )

I - da revenda de mercadorias sujeitas à substituição tributária deverão ser incluídas nasreceitas segregadas na forma da alínea "a" do inciso I do art. 25;

II - da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas à substituição tributária deverãoser incluídas nas receitas segregadas na forma da alínea "a" do inciso II do art. 25.

§ 1 º Na hipótese do caput , a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher a parcela dos tributosdevidos por responsabilidade tributária diretamente ao ente detentor da respectiva competência tributária. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 13, § 6 º , inciso I)

§ 2 º Em relação ao ICMS, no que tange ao disposto no § 1 º , o valor do imposto devido por substituição tributáriacorresponderá à diferença entre: (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 13, § 6 º , inciso I)

I - o valor resultante da aplicação da alíquota interna do ente a que se refere o § 1 º sobre opreço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante,ou sobre o preço a consumidor usualmente praticado; e

II - o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o valor daoperação ou prestação própria do substituto tributário.

§ 3 º Na hipótese de inexistência dos preços mencionados no inciso I do § 2 º , o valor do ICMS devido porsubstituição tributária será calculado da seguinte forma: imposto devido = [base de cálculo x (1,00 + MVA) xalíquota interna] - dedução, onde: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, § 6 º , inciso I)

I - "base de cálculo" é o valor da operação própria realizada pela ME ou EPP substitutatributária;

II - "MVA" é a margem de valor agregado divulgada pelo ente a que se refere o § 1 º ;

III - "alíquota interna" é a do ente a que se refere o § 1 º ;

IV - "dedução" é o valor mencionado no inciso II do § 2 º .

§ 4 º Para fins do caput , no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional não será considerado receita devenda ou revenda de mercadorias o valor do tributo devido a título de substituição tributária, calculado na forma do§ 2 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, § 6 º , inciso I)

Art. 29. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condição de substituídatributária, as receitas decorrentes: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, §§ 4 º ,inciso IV, 12, 13 e 14)

I - da revenda de mercadorias sujeitas à substituição tributária deverão ser segregadas na formada alínea "b" do inciso I do art. 25;

II - da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas à substituição tributária deverãoser segregadas na forma da alínea "b" do inciso II do art. 25.

Subseção VI

Da Imunidade

Art. 30. Na apuração dos valores devidos no Simples Nacional, a imunidade constitucional sobre alguns tributosnão afeta a incidência quanto aos demais, caso em que a alíquota aplicável corresponderá ao somatório dospercentuais dos tributos não alcançados pela imunidade. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e §6 º )

Subseção VII

Da Isenção, Redução ou Valor Fixo do ICMS ou ISS e dos Benefícios e Incentivos Fiscais

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Art. 31. O Estado, o Distrito Federal ou o Município tem competência para, com relação à ME ou à EPP optantepelo Simples Nacional, na forma prevista nesta Resolução: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, §§ 18, 20e 20-A)

I - conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS;

II - estabelecer valores fixos para recolhimento do ICMS ou do ISS.

Art. 32. A concessão dos benefícios previstos no art. 31 poderá ser realizada: (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 18, § 20-A)

I - mediante deliberação exclusiva e unilateral do Estado, do Distrito Federal ou do Municípioconcedente;

II - de modo diferenciado para cada ramo de atividade.

§ 1 º Na hipótese de o Estado, o Distrito Federal ou o Município conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS,à ME ou à EPP optante pelo Simples Nacional, o benefício deve ser concedido na forma de redução do percentualoriginal do ICMS ou do ISS constante das tabelas dos Anexos I a V.

§ 2 º Caso o Estado, o Distrito Federal ou o Município opte por aplicar percentuais de redução diferenciados paracada faixa de receita bruta, estes devem constar da respectiva legislação, de forma a facilitar o processo de geraçãodo DAS pelo contribuinte.

§ 3 º Na hipótese do § 2 º , o percentual de redução do ICMS ou do ISS deve ser calculado, para cada faixa dereceita bruta dos últimos doze meses, da seguinte forma:

Percentual diferenciado do ICMS ou do ISS concedido pelo entefederativo

PERCENTUAL DE = 1 - ___________________________________________________________________ REDUÇÃO

Percentual original de ICMS ou do ISS constante da LC 123/2006

§ 4 º Deverão constar da legislação veiculadora da isenção ou redução da base de cálculo todas as informações aserem observadas pela ME ou EPP, a exemplo dos QUADROS I a V do Anexo VIII , que abrangem situaçõeshipotéticas.

§ 5 º Na hipótese de concessão de redução para determinada atividade econômica pela qual o percentual final dotributo tenha carga igualitária para todas as faixas de receita bruta, o quadro teria exemplificadamente aconfiguração do QUADRO IV do Anexo VIII .

Art. 33. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências,independentemente da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, poderão adotar valores fixos mensais,inclusive por meio de regime de estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ICMS e do ISS devidopor ME que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficandoa ME sujeita a esses valores durante todo o ano-calendário. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 18)

§ 1 º Os valores fixos estabelecidos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em determinado ano-calendário só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º ,inciso I e § 6 º )

§ 2º Os valores fixos mensais estabelecidos no caput não poderão exceder a: (Lei Complementar nº 123, de 2006,art. 18, § 19) ( Redação dada pela Resolução CGSN nº 100, de 27 de junho de 2012 )

I - R$ 62,50 (sessenta e dois reais e cinquenta centavos), no caso de ICMS; e

II - R$ 100,00 (cem reais), no caso de ISS.

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§ 3 º A ME que possua mais de um estabelecimento ou que esteja no ano-calendário de início de atividade ficaimpedida de utilizar o disposto neste artigo. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 4 º O limite de que trata o caput deverá ser proporcionalizado na hipótese de a ME ter iniciado suas atividades noano-calendário anterior, utilizando-se da média aritmética da receita bruta total dos meses desse ano-calendário,multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 5 º Para a determinação da alíquota do Simples Nacional, utilizar-se-ão as tabelas dos Anexos I a V,desconsiderando-se os percentuais do ICMS ou do ISS, conforme o caso. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.18, § 20)

§ 6 º O valor fixo apurado na forma deste artigo será devido ainda que tenha ocorrido retenção ou substituiçãotributária dos impostos de que trata o caput , observado o disposto no inciso V do art. 27. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 7 º Na hipótese de ISS devido a outro Município, o imposto deverá ser recolhido nos termos dos arts. 20 a 26 e132, sem prejuízo do recolhimento do valor fixo devido ao Município de localização do estabelecimento. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 8 º O valor fixo de que trata o caput deverá ser incluído no valor devido pela ME relativamente ao SimplesNacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 18)

Art. 34. Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18, § 22-A)

Art. 35. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam isenção ou redução específicapara as ME ou EPP, em relação ao ICMS ou ao ISS, será realizada a redução proporcional, relativamente à receitado estabelecimento localizado no ente federado que concedeu a isenção ou redução, da seguinte forma: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18, §§ 20 e 21)

I - sobre a parcela das receitas sujeitas a isenção, serão desconsiderados os percentuais doICMS ou do ISS, conforme o caso;

II - sobre a parcela das receitas sujeitas a redução, será realizada a redução proporcional dospercentuais do ICMS ou do ISS, conforme o caso.

Art. 36. A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar ou destinar qualquer valor a título deincentivo fiscal. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 24)

Parágrafo único. Não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outrosfatores que alterem o valor de imposto ou contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pelaUnião, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas na Lei Complementar n º 123, de2006. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 24, parágrafo único).

Subseção VIII

Dos Aplicativos de Cálculo

Art. 37. O cálculo do valor devido na forma do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio do ProgramaGerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), disponível no Portal doSimples Nacional na internet. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, §§ 15 e 15-A)

§ 1 º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá, para cálculo dos tributos devidos mensalmente e geraçãodo Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), informar os valores relativos à totalidade das receitascorrespondentes às suas operações e prestações realizadas no período, no aplicativo a que se refere o caput,observadas as demais disposições estabelecidas nesta Resolução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15)

§ 2 º As informações prestadas no PGDAS-D: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15-A)

I - têm caráter declaratório, constituindo confissão de dívida e instrumento hábil e suficientepara a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das

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para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes dasinformações nele prestadas; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15-A, inciso I)

II - deverão ser fornecidas à RFB mensalmente até o vencimento do prazo para pagamento dostributos devidos no Simples Nacional em cada mês, previsto no art. 38, relativamente aos fatosgeradores ocorridos no mês anterior. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15-A,inciso II)

§ 3 º O cálculo de que trata o caput , relativamente aos períodos de apuração até dezembro de 2011, deverá serefetuado por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), tambémdisponível no Portal do Simples Nacional na internet. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15)

§ 4 º Aplica-se ao PGDAS o disposto no § 1 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15)

Art. 37-A . A alteração das informações prestadas no PGDAS-D será efetuada por meio de retificação relativa aorespectivo período de apuração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º) ( Incluído pelaResolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

§ 1º A retificação terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, eservirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já informados. (Lei Complementar nº123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

§ 2º A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto alterar os débitos relativos aos períodos de apuração:(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 138, Parágrafo único)( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

I - cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU, ou, comrelação ao ICMS ou ao ISS, transferidos ao Estado ou Município que tenha efetuado oconvênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006; ou ( Incluído pelaResolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

II - em relação aos quais a ME ou EPP tenha sido intimada sobre o início de procedimentofiscal. ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

§ 3º Depois da remessa para inscrição em DAU ou da transferência dos valores de ICMS ou ISS para o Estado ouMunicípio que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006, aretificação de valores informados no PGDAS-D, relativos a determinado período de apuração, que resulte emalteração do montante do débito, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato nopreenchimento da declaração, poderá ser efetuada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º; Lei nº5.172, de 1966, art. 138, Parágrafo único) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

I - pela RFB, com relação aos tributos federais e, na ausência de convênio mencionado nesteparágrafo, ao ICMS e ISS; ou ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de2012 )

II - pelo Estado ou Município, com relação ao ICMS ou ISS, quando firmado o convêniomencionado neste parágrafo. ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

Subseção IX

Dos Prazos de Recolhimento dos Tributos Devidos

Art. 38 . Os tributos devidos, apurados na forma desta Resolução, deverão ser pagos até o dia 20 (vinte) do mêssubsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21,inciso III)

§ 1 º Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á porintermédio da matriz. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 1 º )

§ 2 º O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista nalegislação do imposto sobre a renda. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 3 º )

§ 3 º Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido no caput , os tributos deverão ser pagos até odia útil imediatamente posterior . (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 21, inciso III)

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Seção V

Da Arrecadação

Art. 39. A ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento deArrecadação do Simples Nacional (DAS), conforme modelo constante do Anexo IX . (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 21, inciso I)

Art. 40. O DAS será gerado exclusivamente: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso I)

I - para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI;

II - para as demais ME e para as EPP:

a - até o período de apuração dezembro de 2011, por meio do PGDAS;

b - a partir do período de apuração janeiro de 2012, por meio do PGDAS-D.

§ 1 º O DAS relativo a rotinas de cobrança, parcelamento, autuação fiscal ou dívida ativa poderá ser gerado poraplicativos próprios disponíveis no Portal do Simples Nacional ou na página da RFB na internet. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso I)

§ 2 º É inválida a emissão do DAS em desacordo com este artigo, bem como é vedada a impressão do modeloconstante do Anexo IX para fins de comercialização. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso I)

Art. 41. O DAS será emitido em duas vias e conterá: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso I)

I - a identificação do contribuinte (nome empresarial e CNPJ);

II - o mês de competência;

III - a data do vencimento original da obrigação tributária;

IV - o valor do principal, da multa e dos juros e/ou encargos;

V - o valor total;

VI - o número único de identificação do DAS, atribuído pelo aplicativo de cálculo;

VII - a data limite para acolhimento do DAS pela rede arrecadadora;

VIII - o código de barras e sua representação numérica.

Art. 42. Fica vedada a emissão de DAS com valor total inferior a R$ 10,00 (dez reais). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 21, inciso I)

Parágrafo único. O valor devido do Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais) deverá serdiferido para os períodos subsequentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais). (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 21, inciso I)

Art. 43. O DAS somente será acolhido por instituição financeira credenciada para tal finalidade, denominada, paraos fins desta Resolução e da Resolução CGSN n º 11, de 23 de julho de 2007, agente arrecadador. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

§ 1 º No DAS acolhido em guichê de caixa, após validação dos seus dados, será aposta chancela de recebimento,denominada autenticação, que compreende a impressão, de forma legível, no espaço apropriado, dos seguintescaracteres: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

I - sigla, símbolo ou logotipo do agente arrecadador;

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II - número da autenticação;

III - data do pagamento;

IV - valor;

V - identificação da máquina autenticadora.

§ 2 º As operações de autenticação do DAS deverão ser feitas somente nas duas vias, sendo uma via para ocontribuinte e outra para o agente arrecadador. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

§ 3 º É vedada a reprodução de autenticação por meio de decalque a carbono ou por qualquer outra forma. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

§ 4 º Em substituição à autenticação prevista no § 1 º , o agente arrecadador poderá emitir cupom bancário comocomprovante de pagamento efetuado pelo contribuinte, conforme modelo constante no Anexo X . (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso IV)

Seção VI

Do Parcelamento dos Débitos Tributários Apurados no Simples Nacional

Subseção I

Das Disposições Gerais

Art. 44. Os débitos apurados na forma do Simples Nacional poderão ser parcelados respeitadas as disposiçõesconstantes desta Seção, observando-se que:

I - o prazo máximo será de até 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas; (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 21, § 16)

II - o valor de cada parcela mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de jurosequivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic paratítulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao daconsolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente aomês em que o pagamento estiver sendo efetuado; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21,§ 17)

III - o pedido de parcelamento deferido importa confissão irretratável do débito e configuraconfissão extrajudicial; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 20)

IV - serão aplicadas na consolidação as reduções das multas de lançamento de ofício previstasnos incisos II e IV do art. 6 º da Lei n º 8.218, de 29 de agosto de 1991, nos seguintespercentuais: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 21)

a) 40% (quarenta por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamentono prazo de trinta dias, contado da data em que foi notificado dolançamento; ou

b) 20% (vinte por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento noprazo de trinta dias, contado da data em que foi notificado da decisãoadministrativa de primeira instância;

V - no caso de parcelamento de débito inscrito em dívida ativa, o devedor pagará custas,emolumentos e demais encargos legais. (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 21, § 23)

§ 1 º Somente serão parcelados débitos já vencidos e constituídos na data do pedido de parcelamento, excetuadas asmultas de ofício vinculadas a débitos já vencidos, que poderão ser parceladas antes da data de vencimento. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2 º Somente poderão ser parcelados débitos que não se encontrem com exigibilidade suspensa na forma do art.151 do Código Tributário Nacional (CTN). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 3 º Os débitos constituídos por meio de Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF) de que trata o art. 79

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poderão ser parcelados desde a sua lavratura, observando-se o disposto no § 2 º . (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 21, § 15)

§ 4 º É vedada a concessão de parcelamento para sujeitos passivos com falência decretada. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção II

Dos Débitos Objeto do Parcelamento

Art. 45. O parcelamento dos tributos apurados no Simples Nacional não se aplica:

I - às multas por descumprimento de obrigação acessória; (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 21, § 15; art. 41, § 5 º , inciso IV)

II - à CPP para a Seguridade Social para a empresa optante tributada com base: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 13, VI)

a) nos anexos IV e V da Lei Complementar n º 123, de 14 de dezembro de2006, até 31 de dezembro de 2008;

b) no anexo IV da Lei Complementar n º 123, de 14 de dezembro de 2006,a partir de 1 º de janeiro de 2009;

III - aos demais tributos ou fatos geradores não abrangidos pelo Simples Nacional, previstos no§ 1 º do art. 13 da Lei Complementar n º 123, de 2006, inclusive aqueles passíveis de retençãona fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.21, § 15)

Subseção III

Da Concessão e Administração

Art. 46. A concessão e a administração do parcelamento serão de responsabilidade: (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 21, § 15, art. 41, § 5 º , inciso V)

I - da RFB, exceto nas hipóteses dos incisos II e III;

II - da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), relativamente aos débitos inscritosem Dívida Ativa da União (DAU); ou

III - do Estado, Distrito Federal ou Município em relação aos débitos de ICMS ou de ISS:

a) transferidos para inscrição em dívida ativa, em face do convênio previstono § 3 º do art. 41 da Lei Complementar n º 123, de 2006; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 19);

b) lançados pelo ente federado antes da disponibilização do sistema de quetrata o art. 78, nos termos do art. 129, desde que não inscritos em DAU;(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 19)

c) devidos pelo MEI e apurados no Sistema de Recolhimento em ValoresFixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI).

§ 1 º Até o dia 15 de cada mês, a PGFN informará à Secretaria-Executiva do CGSN, para publicação no Portal doSimples Nacional, a relação de entes federados que firmaram até o mês anterior o convênio de que trata a alínea "a"do inciso III do caput . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2 º O parcelamento de que trata a alínea "b" do inciso III do caput deste artigo deverá ser efetuado de acordocom a legislação do ente federado responsável pelo lançamento. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 19)

§ 3 º No âmbito do Estado, Distrito Federal ou Município, a definição do(s) órgão(s) concessor(es) obedecerá àlegislação do respectivo ente federado. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

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Subseção IV

Do Pedido

Art. 47. Poderá ser realizada, a pedido ou de ofício, revisão dos valores objeto do parcelamento para eventuaiscorreções, ainda que já concedido o parcelamento. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

Art. 48. O pedido de parcelamento implica adesão aos termos e condições estabelecidos nesta Seção. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

Art. 49. O parcelamento de débitos da empresa, cujos atos constitutivos estejam baixados, será requerido em nomedo titular ou de um dos sócios. (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 21, § 15)

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também aos parcelamentos de débitos cuja execução tenha sidoredirecionada para o titular ou para os sócios. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção V

Do Deferimento

Art. 50. O órgão concessor definido no art. 46 poderá, em disciplinamento próprio: (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 21, § 15)

I - condicionar o deferimento do parcelamento à confirmação do pagamento tempestivo daprimeira parcela;

II - considerar o pedido deferido automaticamente após decorrido determinado período da datado pedido sem manifestação da autoridade;

III - estabelecer condições complementares, observadas as disposições desta Resolução.

§ 1 º Caso a decisão do pedido de parcelamento não esteja condicionada à confirmação do pagamento da primeiraparcela, o deferimento do parcelamento se dará sob condição resolutória, tornando-se sem efeito caso não sejaefetuado o respectivo pagamento no prazo estipulado pelo órgão concessor. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 21, § 15)

§ 2 º Na hipótese do § 1 º , tornando-se sem efeito o deferimento, o contribuinte será excluído do Simples Nacional,com efeitos retroativos, caso o parcelamento tenha sido solicitado para possibilitar o deferimento do pedido deopção. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 3 º É vedada a concessão de parcelamento enquanto não integralmente pago parcelamento anterior, salvo nashipóteses de reparcelamento de que trata o art. 53. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção VI

Da Consolidação

Art. 51. Atendidos os requisitos para a concessão do parcelamento, será feita a consolidação da dívida,considerando-se como data de consolidação a data do pedido. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 1 º Compreende-se por dívida consolidada o somatório dos débitos parcelados, acrescidos dos encargos, custas,emolumentos e acréscimos legais, devidos até a data do pedido de parcelamento. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 21, § 15)

§ 2 º A multa de mora será aplicada no valor máximo fixado pela legislação. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 21, § 15)

Subseção VII

Das Prestações e de seu Pagamento

Art. 52. Quanto aos parcelamentos de competência da RFB e da PGFN: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.21, § 15)

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I - o valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida consolidada pelonúmero de parcelas solicitadas, observado o limite mínimo de R$ 300,00 (trezentos reais),exceto quanto aos débitos de responsabilidade do MEI, quando o valor mínimo será estipuladoem ato do órgão concessor; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15) (Redação dadapela Resolução CGSN nº 105, de 21 de dezembro de 2012 )

II - as prestações do parcelamento vencerão no último dia útil de cada mês; (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 21, § 15)

III - o repasse para os entes federados dos valores pagos e a amortização dos débitos parceladosserá efetuado proporcionalmente ao valor de cada tributo na composição da dívidaconsolidada. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 22)

§ 1 º O Estado, Distrito Federal ou Município, quando na condição de órgão concessor, conforme definido no art.46, poderá estabelecer a seu critério o valor mínimo e a data de vencimento das parcelas de que tratam os incisos I eII do caput . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2 º O valor de cada parcela, inclusive do valor mínimo previsto no inciso I do caput , estará sujeito ao disposto noinciso II do art. 44. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção VIII

Do Reparcelamento

Art. 53. No âmbito de cada órgão concessor, serão admitidos até 2 (dois) reparcelamentos de débitos do SimplesNacional constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido, podendo ser incluídos novos débitos,concedendo-se novo prazo observado o limite de que trata o inciso I do art. 44. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 21, § 18)

§ 1 º A formalização de reparcelamento de débitos fica condicionada ao recolhimento da primeira parcela em valorcorrespondente a: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

I - 10% (dez por cento) do total dos débitos consolidados; ou

II - 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico dereparcelamento anterior.

§ 2 º Para os débitos inscritos em DAU será verificado o histórico de parcelamento no âmbito da RFB e da PGFN.(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

§ 3 º Para os débitos administrados pelo Estado, Distrito Federal ou Município, na forma do art. 46, será verificadoo histórico em seu âmbito. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

§ 4 º A desistência de parcelamento cujos débitos foram objeto do benefício previsto no inciso IV do art. 44 , com afinalidade de reparcelamento do saldo devedor, implica restabelecimento do montante da multa proporcionalmenteao valor da receita não satisfeita e o benefício da redução será aplicado ao reparcelamento caso a negociação desteocorra dentro dos prazos previstos nas alíneas "a" e "b" do mesmo inciso. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.21, §§ 15 e 18)

§ 5 º O reparcelamento para inclusão de débitos relativos ao ano-calendário de 2011, no prazo estabelecido peloórgão concessor: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)

I – não contará para efeito do limite de que trata o caput ;

II – não estará sujeito ao recolhimento de que trata o § 1 º .

Subseção IX

Da Rescisão

Art. 54. Implicará rescisão do parcelamento: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 24)

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I - a falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não; ou

II - a existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela doparcelamento.

§ 1 º É considerada inadimplente a parcela parcialmente paga. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 2 º Rescindido o parcelamento, apurar-se-á o saldo devedor, providenciando-se, conforme o caso, oencaminhamento do débito para inscrição em dívida ativa ou o prosseguimento da cobrança, se já realizada aquela,inclusive quando em execução fiscal. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

§ 3 º A rescisão do parcelamento motivada pelo descumprimento das normas que o regulam implicarárestabelecimento do montante das multas de que trata o inciso IV do art. 44 proporcionalmente ao valor da receitanão satisfeita. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, § 15)

Subseção X

Das Disposições Finais

Art. 55. A RFB, a PGFN, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar normas complementaresrelativas ao parcelamento, observando-se as disposições desta Seção. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, §15)

Seção VII

Dos Créditos

Art. 56. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não fará jus à apropriação nem transferirá créditos relativosa impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 23)

§ 1 º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária, não optantes pelo Simples Nacional,terão direito ao crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPPoptante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou à industrialização e observado, comolimite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições, aplicando-se o disposto nos arts. 58 a 60. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 23, §§ 1 º e 6 º )

§ 2 º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do Distrito Federal, poderá ser concedido às pessoasjurídicas e àquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples Nacional créditocorrespondente ao ICMS incidente sobre os insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de indústria optante peloSimples Nacional, sendo vedado o estabelecimento de diferenciação no valor do crédito em razão da procedênciadessas mercadorias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, § 5 º )

§ 3 º As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e daContribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observadas as vedações previstas e demaisdisposições da legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às aquisições de bens e serviçosde pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 23, § 6 º ; Lei n º 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 3 º ; Lei n º10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 3 º )

Seção VIII

Das Obrigações Acessórias

Subseção I

Dos Documentos e Livros Fiscais e Contábeis

Art. 57. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional utilizará, conforme as operações e prestações que realizar, osdocumentos fiscais, inclusive os emitidos por meio eletrônico, autorizados pelos entes federados onde possuirestabelecimento. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4 º )

§ 1 º Relativamente à prestação de serviços sujeita ao ISS, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional utilizará aNota Fiscal de Serviços, conforme modelo aprovado e autorizado pelo Município, ou Distrito Federal, ou outro

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documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Município da sua circunscrição fiscal. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4 º )

§ 2 º A utilização dos documentos fiscais fica condicionada: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e§ 4 º )

I - à inutilização dos campos destinados à base de cálculo e ao imposto destacado, deobrigação própria, sem prejuízo do disposto no art. 56; e

II - à indicação, no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpodo documento, por qualquer meio gráfico indelével, das expressões:

a) "DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELOSIMPLES NACIONAL"; e

b) "NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI".

§ 3 º Na hipótese de o estabelecimento da ME ou EPP estar impedido de recolher o ICMS e o ISS pelo SimplesNacional, em decorrência de haver extrapolado o sublimite estabelecido, em face do disposto no art. 12: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4 º )

I - não se aplica a inutilização dos campos prevista no inciso I do § 2 º ;

II - o contribuinte deverá consignar, no campo destinado às informações complementares ou,em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, as expressões:

a) "ESTABELECIMENTO IMPEDIDO DE RECOLHER O ICMS/ISSPELO SIMPLES NACIONAL, NOS TERMOS DO § 1 º DO ART. 20 DALEI COMPLEMENTAR N º 123, DE 2006";

b) "NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI".

§ 4 º Quando a ME ou EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará aindicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documentofiscal utilizado na operação ou prestação. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4 º )

§ 5 º Na hipótese de devolução de mercadoria a contribuinte não optante pelo Simples Nacional, a ME ou EPP faráa indicação no campo "Informações Complementares", ou no corpo da Nota Fiscal Modelo 1, 1-A, ou Avulsa, dabase de cálculo, do imposto destacado, e do número da nota fiscal de compra da mercadoria devolvida, observado odisposto no art. 63. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4 º )

§ 6 º Ressalvado o disposto no § 4 º , na hipótese de emissão de documento fiscal de entrada relativo à operação ouprestação prevista no inciso XIII do § 1 º do art. 13 da Lei Complementar n º 123, de 2006, a ME ou a EPP fará aindicação da base de cálculo e do ICMS porventura devido no campo "Informações Complementares" ou, em suafalta, no corpo do documento, observado o disposto no art. 63. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, incisoI e § 4 º )

§ 7 º Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, não se aplicará o disposto nos §§ 5 º e6 º , devendo a base de cálculo e o ICMS porventura devido ser indicados nos campos próprios, conformeestabelecido em manual de especificações e critérios técnicos da NF-e, baixado nos termos do Ajuste SINIEF queinstituiu o referido documento eletrônico. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4 º )

§ 8 º Na prestação de serviço sujeito ao ISS, cujo imposto for de responsabilidade do tomador, o emitente fará aindicação alusiva à base de cálculo e ao imposto devido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documentofiscal utilizado na prestação, observado o art. 27, no que couber. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26,inciso I e § 4 º )

§ 9 º Relativamente ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão ser observadas as normasestabelecidas nas legislações dos entes federados. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4 º )

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§ 10. Os documentos fiscais autorizados anteriormente à opção poderão ser utilizados até o limite do prazo previstopara o seu uso, desde que observadas as condições desta Resolução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26,inciso I e § 4 º )

Art. 58. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir nota fiscal com direito ao crédito estabelecido no§ 1 º do art. 23 da Lei Complementar n º 123, de 2006, consignará no campo destinado às informaçõescomplementares ou, em sua falta, no corpo da nota fiscal, a expressão: "PERMITE O APROVEITAMENTO DOCRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE R$...; CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE ...%, NOS TERMOS DOART. 23 DA LEI COMPLEMENTAR N º 123, DE 2006". (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 23, §§ 1 º , 2 º e 6 º ; art. 26, inciso I e § 4 º )

§ 1 º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito a que se refere o caput , corresponderá ao percentual: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 23, §§ 1 º , 2 º , 3 º e 6 º ; art. 26, inciso I e § 4 º )

I - previsto na coluna "ICMS" nas tabelas constantes dos Anexos I ou II, para a faixa de receitabruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês anterior ao da operação, assim considerada:

a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mêsanterior ao da operação;

b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem omês anterior ao da operação, multiplicada por 12 (doze), na hipótese de aempresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze) meses daoperação;

II - de ICMS referente à menor alíquota prevista nas tabelas constantes dos Anexos I ou II, nahipótese de a operação ocorrer no mês de início de atividade da ME ou EPP optante peloSimples Nacional.

§ 2 º No caso de redução de ICMS concedida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do art. 35, a alíquota deque trata o § 1 º será aquela considerando a respectiva redução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 23, §§ 1 º , 2 º , 3 º e 6 º ; art. 26, inciso I e § 4 º )

§ 3 º Na hipótese de emissão de NF-e, o valor correspondente ao crédito e à alíquota referida no caput deste artigodeverão ser informados nos campos próprios do documento fiscal, conforme estabelecido em manual deespecificações e critérios técnicos da NF-e, nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido documentoeletrônico. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 23, § 6 º ; art. 26, inciso I e § 4 º )

Art. 59. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não poderá consignar no documento fiscal a expressãomencionada no caput do art. 58, ou caso já consignada, deverá inutilizá-la, quando: (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 23, §§ 1 º , 2 º e 4 º ; art. 26, inciso I e § 4 º )

I - estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;

II - tratar-se de operação de venda ou revenda de mercadorias em que o ICMS não é devido naforma do Simples Nacional;

III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal, nos termos do art. 37, queabranja a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês da operação;

IV - a operação for imune ao ICMS;

V - considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados os valoresdevidos na forma do Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês (Regimede Caixa);

VI - tratar-se de prestação de serviço de comunicação, de transporte interestadual ou detransporte intermunicipal.

Art. 60. O adquirente da mercadoria não poderá se creditar do ICMS consignado em nota fiscal emitida por ME ouEPP optante pelo Simples Nacional, de que trata o art. 58, quando: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 23, §§1 º , 2 º , 3 º , 4 º e 6 º )

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I - a alíquota de que trata o § 1 º do art. 58 não for informada na nota fiscal;

II - a mercadoria adquirida não se destinar à comercialização ou à industrialização;

III - a operação enquadrar-se em situações previstas nos incisos I a VI do art. 59.

Parágrafo único . Na hipótese de utilização de crédito a que se refere o § 1 º do art. 56, de forma indevida ou amaior, o destinatário da operação estornará o crédito respectivo conforme a legislação de cada ente, sem prejuízo deeventuais sanções ao emitente, nos termos da legislação do Simples Nacional. (Lei Complementar n º123, de 2006,art. 23, §§ 1 º , 2 º , 4 º e 6 º )

Art. 61. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar para os registros e controles das operações eprestações por ela realizadas: (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 26, §§ 2 º e 4 º )

I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira ebancária;

II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes notérmino de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;

III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentosfiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte ede comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte doICMS;

IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscaisrelativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;

V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativosaos serviços tomados sujeitos ao ISS;

VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação doIPI.

§ 1 º Os livros discriminados neste artigo poderão ser dispensados, no todo ou em parte, pelo ente tributante dacircunscrição fiscal do estabelecimento do contribuinte, respeitados os limites de suas respectivas competências. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 26, § 4 º )

§ 2 º Além dos livros previstos no caput , serão utilizados: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, § 4 º )

I - Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico pararegistro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio;

II - livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis;

III - Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processode intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores.

§ 3 º A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão, dispensa aapresentação do Livro Caixa. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 4 º O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou recepção eletrônica deinformações poderá exigi-los de seus contribuintes optantes pelo Simples Nacional, observados os prazos e formasprevistos nas respectivas legislações. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 5 º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada ao cumprimento das obrigações acessóriasprevistas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo respectivo ente tributante. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 6 º O Livro Caixa deverá: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, § 2 º ; Lei n º 10.406, de 10 de janeiro de2002, art. 1.182)

I - conter termos de abertura e de encerramento e ser assinado pelo representante legal daempresa e pelo responsável contábil legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na

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empresa e pelo responsável contábil legalmente habilitado, salvo se nenhum houver nalocalidade;

II - ser escriturado por estabelecimento.

Art. 62. Os documentos fiscais relativos a operações ou prestações realizadas ou recebidas, bem como os livrosfiscais e contábeis, deverão ser mantidos em boa guarda, ordem e conservação enquanto não decorrido o prazodecadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.26, inciso II)

Art. 63. Os livros e documentos fiscais previstos nesta Resolução serão emitidos e escriturados nos termos dalegislação do ente tributante da circunscrição do contribuinte, com observância do disposto nos Convênios e AjustesSinief que tratam da matéria, especialmente os Convênios Sinief s/n, de 15 de dezembro de 1970, e nº 6, de 21 defevereiro de 1989, bem como o Ajuste Sinief n º 7, de 30 de setembro de 2005 (NF-e). (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 26, inciso I)

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos livros e documentos fiscais relativos ao ISS. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I)

Art. 64. Será considerado inidôneo o documento fiscal utilizado pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacionalem desacordo com o disposto nesta Resolução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I)

Art. 65. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá, opcionalmente, adotar contabilidade simplificadapara os registros e controles das operações realizadas, atendendo-se às disposições previstas no Código Civil e nasNormas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 27)

Parágrafo único . Aplica-se ao empresário individual com receita bruta anual de até R$ 60.000,00 (sessenta milreais) a dispensa prevista no § 2 º do art. 1.179 da Lei n º10.406, de 10 de janeiro de 2002. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 68)

Subseção II

Das Declarações

Art. 66. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional apresentará a Declaração de Informações Socioeconômicas eFiscais (DEFIS). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, caput )

§ 1 º A DEFIS será entregue à RFB por meio de módulo do aplicativo PGDAS-D, até 31 de março do ano-calendário subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15-A; art. 25, caput )

§ 2 º Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida,a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, caput )

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;

II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

§ 3 º Em relação ao ano-calendário de exclusão da ME ou da EPP do Simples Nacional, esta deverá entregar aDEFIS abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição de optante, no prazoestabelecido no § 1 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, caput )

§ 4 º A DEFIS poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da administração tributária e terá amesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o disposto no parágrafo único do art. 138 doCTN. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, caput )

§ 5 º As informações prestadas pelo contribuinte na DEFIS serão compartilhadas entre a RFB e os órgãos defiscalização tributária dos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.25, caput )

§ 6 º A exigência da DEFIS não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros. (Lei Complementar n º

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123, de 2006, art. 26, § 3 º )

§ 7 º Na hipótese de a ME ou EPP permanecer inativa durante todo o ano-calendário, informará esta condição naDEFIS. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, § 2 º )

§ 8 º Para efeito do disposto no § 7 º , considera-se em situação de inatividade a ME ou EPP que não apresentemutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 25, § 3 º )

§ 9º As informações socioeconômicas e fiscais de que trata o caput, relativamente ao ano-calendário 2011, deverãoser prestadas à RFB por meio da Declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais(DASN), por meio da internet, até 20 de abril de 2012. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)(Redação dada pela Resolução CGSN nº 99, de 16 de abril de 2012 )

§ 10. Fica mantida a obrigatoriedade de entrega da DASN de que trata o § 9 º relativa aos anos-calendários 2007 a2010, observados, para efeito de aplicação de penalidades, os prazos anteriormente fixados em atos do CGSN.

§ 11. Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta oufundida, até o ano-calendário 2011, a DASN relativa à situação especial deverá ser entregue até: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 25, caput )

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;

II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

§ 12. A DASN constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos que nãotenham sido recolhidos resultantes das informações nela prestadas. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, §1 º )

§ 13. Aplica-se à DASN o disposto nos §§ 2º, 3º e 5º a 8º e no art. 37-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.25, caput). ( Redação dada pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 ) ( Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

Art. 67. Relativamente aos tributos devidos, não abrangidos pelo Simples Nacional, nos termos do art. 5 º , a MEou EPP optante pelo Simples Nacional deverá observar a legislação dos respectivos entes federados quanto àprestação de informações e entrega de declarações. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, § 1 º )

Art. 68. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada à entrega da Declaração Eletrônica deServiços, quando exigida pelo Município, que servirá para a escrituração mensal de todos os documentos fiscaisemitidos e documentos recebidos referentes aos serviços prestados, tomados ou intermediados de terceiros. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 26, § 5 º )

Art. 69. A declaração a que se refere o art. 68 substitui os livros referidos nos incisos IV e V do art. 61, e seráapresentada ao Município ou ao Distrito Federal pelo prestador, pelo tomador, ou por ambos, observado o dispostona legislação de sua circunscrição fiscal. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, § 5 º )

Subseção III

Do Registro dos Valores a Receber no Regime de Caixa

Art. 70. A optante pelo Regime de Caixa deverá manter registro dos valores a receber, no modelo constantedo Anexo XI , no qual constarão, no mínimo, as seguintes informações, relativas a cada prestação de serviço ouoperação com mercadorias a prazo: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, § 3 º ;art. 26, § 4 º )

I - número e data de emissão de cada documento fiscal;

II - valor da operação ou prestação;

III - quantidade e valor de cada parcela, bem como a data dos respectivos vencimentos;

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IV - a data de recebimento e o valor recebido;

V - saldo a receber;

VI - créditos considerados não mais cobráveis.

§ 1 º Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a uma mesma prestação de serviço ou operaçãocom mercadoria, estes deverão ser registrados conjuntamente. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso Ie § 6 º ; art. 18, § 3 º ; art. 26, § 4 º )

§ 2 º A adoção do Regime de Caixa pela ME ou EPP não a desobriga de manter em boa ordem e guarda osdocumentos e livros previstos nesta Resolução, inclusive com a discriminação completa de toda a suamovimentação financeira e bancária, constante do Livro Caixa. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º ,inciso I e § 6 º ; art. 18, § 3 º ; art. 26, inciso II e § 4 º )

§ 3 º Fica dispensado o registro na forma deste artigo em relação às prestações e operações realizadas por meio deadministradoras de cartões, inclusive de crédito, desde que a ME ou EPP anexe ao respectivo registro os extratosemitidos pelas administradoras relativos às vendas e aos créditos respectivos. (Lei Complementar n º123, de 2006,art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, § 3 º ; art. 26, § 4 º )

§ 4 º Aplica-se o disposto neste artigo para os valores decorrentes das prestações e operações realizadas por meio decheques: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, § 3 º ; art. 26, § 4 º )

I - quando emitidos para apresentação futura, mesmo quando houver parcela à vista;

II - quando emitidos para quitação da venda total, na ocorrência de cheques não honrados;

III - não liquidados no próprio mês.

§ 5 º A ME ou EPP deverá apresentar à administração tributária, quando solicitados, os documentos quecomprovem a efetiva cobrança dos créditos considerados não mais cobráveis. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, § 3 º ; art. 26, § 4 º )

§ 6 º São considerados meios de cobrança: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 3 º ; art. 26, § 4 º )

I - notificação extrajudicial;

II - protesto;

III - cobrança judicial;

IV - registro do débito em cadastro de proteção ao crédito.

Art. 71. Na hipótese de descumprimento do disposto no art. 70, será desconsiderada, de ofício, a opção peloRegime de Caixa, para os anos-calendário correspondentes ao período em que tenha ocorrido o descumprimento.(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, § 3 º ; art. 26, § 4 º )

Parágrafo único. Na hipótese do caput , os tributos abrangidos pelo Simples Nacional deverão ser recalculados peloRegime de Competência, sem prejuízo dos acréscimos legais correspondentes. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 18, § 3 º ; art. 26, § 4 º )

Subseção IV

Da Certificação Digital para a ME e EPP

Art. 72. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá ser obrigada ao uso de certificação digital paracumprimento das seguintes obrigações: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 7 º )

I - entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informaçõesà Previdência Social - GFIP, bem como o recolhimento do FGTS, quando o número deempregados for superior a 10 (dez);

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II - emissão da Nota Fiscal Eletrônica, quando a obrigatoriedade estiver prevista em norma doConselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) ou na legislação municipal.

§ 1 º Poderá ser exigida a utilização de códigos de acesso para cumprimento das obrigações não previstas nos incisosdo caput . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 26, § 7 º )

§ 2 º Para entrega da GFIP e recolhimento do FGTS, quando o número de empregados for superior a 2 (dois) einferior a 11 (onze), poderá ser exigida a certificação digital desde que autorizada a outorga de procuração nãoeletrônica a pessoa detentora de certificado digital. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ;art. 26, § 7 º )

Seção IX

Da Exclusão

Subseção I

Da Exclusão por Comunicação

Art. 73. A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP, dar-se-á:

I - por opção, a qualquer tempo, produzindo efeitos: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.30, inciso I e art. 31, inciso I e § 4 º )

a) a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no própriomês de janeiro;

b) a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicadanos demais meses;

II - obrigatoriamente, quando:

a) a receita bruta acumulada ultrapassar um dos limites previstos no § 1 º do art. 2 º , hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada:

1. até o último dia útil do mês subsequente àultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de umdos limites previstos no § 1 º do art. 2 º , produzindoefeitos a partir do mês subsequente ao do excesso; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 30, inciso IV, § 1 º , inciso IV; art. 31, inciso V, alínea "a")

2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não terultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um doslimites previstos no § 1 º do art. 2 º , produzindo efeitosa partir do ano-calendário subsequente ao do excesso;(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 30, inciso IV,§ 1 º , inciso IV; art. 31, inciso V, alínea "b")

b) a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade,ultrapassar um dos limites previstos no caput do art. 3 º , hipótese em que aexclusão deverá ser comunicada:

1. até o último dia útil do mês subsequente àultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de umdos limites previstos no art. 3 º , produzindo efeitosretroativamente ao início de atividades; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 30, inciso III, §1 º , inciso III, alínea "a"; art. 31, inciso III, alínea"a")

2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não terultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um dos

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ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um doslimites previstos no art. 3 º , produzindo efeitos a partirde 1 º de janeiro do ano-calendário subsequente; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 30, inciso III, §1 º , inciso III, alínea "b"; art. 31, inciso III, alínea"b")

c) incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI aXXVI do art. 15, hipótese em que a exclusão: (Lei Complementar nº 123,de 2006, art. 30, inciso II) ( Redação dada pela Resolução CGSN nº 100,de 27 de junho de 2012 )

1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mêssubsequente ao da ocorrência da situação de vedação;(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 30, § 1 º ,inciso II)

2. produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mêsseguinte ao da ocorrência da situação de vedação; (LeiComplementar n º123, de 2006, art. 31, inciso II)

d) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou comas Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidadenão esteja suspensa, hipótese em que a exclusão: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso V; art. 30, inciso II)

1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mêssubsequente ao da situação de vedação; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 30, § 1 º , incisoII)

2. produzirá efeitos a partir do ano-calendáriosubsequente ao da comunicação; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 31, inciso IV)

e) Revogado. ( Revogada pela Resolução CGSN nº 100, de 27 de junho de2012 )

§ 1 º A comunicação prevista no caput será efetuada noPortal do Simples Nacional, em aplicativo próprio. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 30, § 2 º )

§ 2º Na hipótese prevista na alínea "c" do inciso II docaput, deverão ser consideradas as disposiçõesespecíficas relativas ao MEI, quando se tratar deausência de inscrição ou de irregularidade em cadastrofiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.(Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 17, § 4º)(Redação dada pela Resolução CGSN nº 104, de 12 dedezembro de 2012)

Art. 74. A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatóriade exclusão do Simples Nacional nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 30, § 3 º )

I - alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária emComandita por Ações, Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, deSociedade Estrangeira;

II - inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional;

III - inclusão de sócio pessoa jurídica;

IV - inclusão de sócio domiciliado no exterior;

V - cisão parcial; ou

VI - extinção da empresa.

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Parágrafo único. A exclusão de que trata o caput produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao daocorrência da situação de vedação. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 31, inciso II)

Subseção II

Da Exclusão de Ofício

Art. 75. A competência para excluir de ofício a ME ou EPP do Simples Nacional é: ( Lei Complementar n º 123, de2006, art. 29, § 5 º ; art. 33)

I - da RFB;

II - das Secretarias de Fazenda, de Tributação ou de Finanças do Estado ou do DistritoFederal, segundo a localização do estabelecimento; e

III - dos Municípios, tratando-se de prestação de serviços incluídos na sua competênciatributária.

§ 1 º Será expedido termo de exclusão do Simples Nacional pelo ente federado que iniciar o processo de exclusão deofício. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 29, § 3 º )

§ 2 º Será dada ciência do termo de exclusão à ME ou à EPP pelo ente federado que tenha iniciado o processo deexclusão, segundo a sua respectiva legislação, observado o disposto no art. 110. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 16, § 1 º -A a 1 º -D; art. 29, §§ 3 º e 6 º )

§ 3 º Na hipótese de a ME ou EPP impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisãodefinitiva for desfavorável ao contribuinte, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76.(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 39, § 6 º )

§ 4 º Não havendo impugnação do termo de exclusão, este se tornará efetivo depois de vencido o respectivo prazo,observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 29, §3 º ; art. 39, § 6 º )

§ 5 º A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na internet, pelo ente federado que apromoveu, ficando os efeitos dessa exclusão condicionados a esse registro. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 29, § 3 º ; art. 39, § 6 º )

§ 6 º Fica dispensado o registro previsto no § 5 º para a exclusão retroativa de ofício efetuada após a baixa noCNPJ, ficando os efeitos dessa exclusão condicionados à efetividade do termo de exclusão na forma prevista nos §§3 º e 4 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 29, § 3 º )

§ 7 º Ainda que a ME ou EPP exerça exclusivamente atividade não incluída na competência tributária municipal,se possuir débitos tributários junto à Fazenda Pública Municipal, o Município poderá proceder à sua exclusão doSimples Nacional, observado o disposto no inciso V do caput e no § 1 º , ambos do art. 76. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, §§ 3 º e 5 º ; art. 33, § 4 º )

Subseção III

Dos Efeitos da Exclusão de Ofício

Art. 76. A exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional produzirá efeitos:

I - quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória, a partir das datas deefeitos previstas no inciso II do art. 73; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 29, inciso I;art. 31, incisos II, III, IV, V e § 2 º )

II - a partir do mês subsequente ao do descumprimento das obrigações de que trata o § 8 º doart. 6 º , quando se tratar de escritórios de serviços contábeis; (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 18, § 22-C; art. 31, inciso II)

III - a partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas hipóteses em que:

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a) for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ouEPP incorria em alguma das hipóteses de vedação previstas no art. 15; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 16, caput )

b) for constatada declaração inverídica prestada nas hipóteses do § 4 º doart. 6 º e do inciso II do § 3 º do art. 8 º ; (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 16, caput )

IV - a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacionalpelos 3 (três) anos-calendário subsequentes, nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 29, incisos II a XII e § 1 º )

a) for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa nãojustificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas,bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentaçãofinanceira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nasdemais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública;

b) for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa deacesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro localonde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

c) a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;

d) tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto na LeiComplementar n º 123, de 2006;

e) a ME ou EPP for declarada inapta, na forma da Lei n º 9.430, de 27 dedezembro de 1996, e alterações posteriores;

f) comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

g) houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir aidentificação da movimentação financeira, inclusive bancária;

h) for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagassupera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmoperíodo, excluído o ano de início de atividade;

i) for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições demercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadashipóteses justificadas de aumento de estoque, foi superior a 80% (oitentapor cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano deinício de atividade;

j) não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de formareiterada, observado o disposto nos arts. 57 a 59 e ressalvadas asprerrogativas do MEI nos termos da alínea “a” do inciso II do art. 97;( Redação dada pela Resolução CGSN nº 101, de 19 de setembro de 2012 )

k) omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento deinformações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista outributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinteindividual que lhe preste serviço, de forma reiterada;

V - a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência, na hipótese de ausência ouirregularidade no cadastro fiscal federal, municipal ou, quando exigível, estadual; (LeiComplementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XVI; art. 31, inciso II) ( Redação dada pelaResolução CGSN nº 100, de 27 de junho de 2012 )

VI - a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, na hipótese depossuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas PúblicasFederal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa. (Lei Complementarnº 123, de 2006, art. 17, inciso V; art. 31, inciso IV) ( Redação dada pela Resolução CGSN nº100, de 27 de junho de 2012 )

§ 1º Na hipótese dos incisos V e VI do caput, a comprovação da regularização do débito ou do cadastro fiscal, noprazo de até 30 (trinta) dias contados da ciência da exclusão de ofício, possibilitará a permanência da ME ou daEPP como optante pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, § 2º) ( Redação dada pelaResolução CGSN nº 100, de 27 de junho de 2012 )

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§ 2 º O prazo de que trata o inciso IV do caput será elevado para 10 (dez) anos caso seja constatada a utilização deartifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim desuprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável na forma do Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 29, incisos II a XII e § 2 º )

§ 3 º A ME ou EPP excluída do Simples Nacional sujeitar-se-á, a partir do período em que se processarem osefeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 32, caput )

§ 4 º Para efeito do disposto no § 3 º , nas hipóteses do § 1 º do art. 3 º , a ME ou EPP excluída do SimplesNacional ficará sujeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidadecom as normas gerais de incidência, acrescidos, tão-somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início deprocedimento de ofício, ressalvada a hipótese do § 2 º do art. 3 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 32, §1 º )

§ 5 º Na hipótese das vedações de que tratam os incisos II a XIV e XVI a XXV do art. 15, uma vez que o motivoda exclusão deixe de existir, havendo a exclusão retroativa de ofício no caso do inciso I do caput , o efeito destadar-se-á a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do ano-calendário em que a referida situação deixou de existir. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 31, § 5 º )

§ 6 º Considera-se prática reiterada, para fins do disposto nas alíneas "d", "j" e "k" do inciso IV do caput : (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 29, § 9 º )

I - a ocorrência, em dois ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados, deidênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos cincoanos-calendário, formalizadas por intermédio de auto de infração ou notificação delançamento, em um ou mais procedimentos fiscais;

II - a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização de artifício,ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com ofim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo.

§ 7º Para fins do disposto no inciso IV do caput, consideram-se despesas pagas as decorrentes de desembolsosfinanceiros relativos ao curso das atividades da empresa, e inclui custos, salários e demais despesas operacionais enão operacionais. ( Incluído pela Resolução CGSN nº 100, de 27 de junho de 2012 )

Seção X

Da Fiscalização e das Infrações e Penalidades do Simples Nacional

Subseção I

Da Competência para Fiscalizar

Art. 77. A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao SimplesNacional é do órgão de administração tributária: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, caput )

I - do Município, desde que o contribuinte do ISS tenha estabelecimento em seu território ouquando se tratar das exceções de competência previstas no art. 3 º da Lei Complementar n º 116, de 2003;

II - dos Estados ou do Distrito Federal, desde que a pessoa jurídica tenha estabelecimento emseu território;

III - da União, em qualquer hipótese.

1 º No exercício da competência de que trata o caput : (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, §§ 1 º -B e 1 º -C)

I - a ação fiscal, após iniciada, poderá abranger todos os estabelecimentos da ME e da EPP,independentemente das atividades por eles exercidas, observado o disposto no § 2 º ;

II - as autoridades fiscais não ficarão limitadas à fiscalização dos tributos instituídos pelo

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II - as autoridades fiscais não ficarão limitadas à fiscalização dos tributos instituídos pelopróprio ente federado fiscalizador, estendendo-se sua competência a todos os tributosabrangidos pelo Simples Nacional.

§ 2 º Na hipótese de realização, por órgão da administração tributária do Estado, do Distrito Federal ou doMunicípio, de ação fiscal em contribuinte com estabelecimento fora do âmbito de competência do ente federado,este deverá comunicá-la à administração tributária do outro ente federado para que, havendo interesse, se integre àação fiscal. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 3 º A comunicação de que trata o § 2 º dar-se-á por meio do sistema eletrônico de que trata o art. 78, no prazomínimo de 10 (dez) dias antes do início da ação fiscal. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 4 º As administrações tributárias estaduais poderão celebrar convênio com os Municípios de sua jurisdição paraatribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 1 º )

§ 5 º Dispensa-se o convênio de que trata o § 4 na hipótese de ocorrência de prestação de serviços porestabelecimento localizado no Município, sujeita ao ISS. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 1 º -A)

§ 6 º A competência para fiscalizar de que trata este artigo poderá ser plenamente exercida pelos entes federados, deforma individual ou simultânea, inclusive de forma integrada, mesmo para períodos já fiscalizados. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 33, §§ 1 º -B e 4 º )

§ 7 º Na hipótese de ação fiscal simultânea, a autoridade fiscal deverá tomar conhecimento das ações fiscais emandamento, de forma a evitar duplicidade de lançamentos referentes ao mesmo período e fato gerador. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 33, §§ 1 º -B e 4 º )

§ 8 º Na hipótese do § 4 º e de ação fiscal relativa a períodos já fiscalizados, a autoridade fiscal deverá tomarconhecimento das ações já realizadas, dos valores já lançados e das informações contidas no sistema eletrônico a quese refere o art. 78, observando-se as limitações práticas e legais dos procedimentos fiscalizatórios. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 33, §§ 1 º -B e 4 º )

§ 9 º A seleção, o preparo e a programação da ação fiscal serão realizadas de acordo com os critérios e diretrizes dasadministrações tributárias de cada ente federado, no âmbito de suas respectivas competências. (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

Subseção II

Do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização

Art. 78. As ações fiscais serão registradas no Sistema Único de Fiscalização, Lançamento e Contencioso (Sefisc),disponibilizado no Portal do Simples Nacional, com acesso pelos entes federados, devendo conter, no mínimo: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

I - data de início da fiscalização;

II - abrangência do período fiscalizado;

III - os estabelecimentos fiscalizados;

IV - informações sobre:

a) planejamento da ação fiscal, a critério de cada ente federado;

b) fato que caracterize embaraço ou resistência à fiscalização;

c) indício de que o contribuinte esteja praticando, em tese, crime contra aordem tributária;

d) fato que implique hipótese de exclusão de ofício do Simples Nacional, nostermos do art. 75;

V - prazo de duração e eventuais prorrogações;

VI - resultado, inclusive com indicação do valor do crédito tributário apurado, quando houver;

o

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VII - data de encerramento.

§ 1 º A autoridade fiscal deverá registrar o início da ação fiscal no prazo de até 7 (sete) dias. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 2 º O Sefisc conterá relatório gerencial com informações das ações fiscais em determinado período. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 3 º O mesmo ente federado que abrir a ação fiscal deverá encerrá-la, observado o prazo previsto em sua respectivalegislação. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

Subseção III

Do Auto de Infração e Notificação Fiscal

Art. 79. Verificada infração à legislação tributária por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, deverá serlavrado Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF), emitido por meio do Sefisc. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 33, §§ 3 º e 4 º )

§ 1 º O AINF é o documento único de autuação, a ser utilizado por todos os entes federados, em relação aoinadimplemento da obrigação principal prevista na legislação do Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 33, §§ 3 º e 4 º )

§ 2 º No caso de descumprimento de obrigações acessórias deverão ser utilizados os documentos de autuação elançamento fiscal específicos de cada ente federado. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, §§ 1 º -D e 4 º )

§ 3 º A ação fiscal relativa ao Simples Nacional poderá ser realizada por estabelecimento, porém o AINF deverá serlavrado sempre com o CNPJ da matriz, observado o disposto no art. 77. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.33, § 4 º )

§ 4 º Para a apuração do crédito tributário, deverão ser consideradas as receitas de todos os estabelecimentos da MEou EPP, ainda que a ação fiscal seja realizada por estabelecimento. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33,§ 4 º )

§ 5 º A competência para autuação por descumprimento de obrigação acessória é privativa da administraçãotributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 1 º -D)

§ 6 º A receita decorrente das autuações por descumprimento de obrigação acessória será destinada ao ente federadoresponsável pela autuação de que trata o § 5 º , caso em que deverá ser utilizado o documento de arrecadaçãoespecífico do referido ente que promover a autuação e lançamento fiscal, sujeitando-se o pagamento às normasprevistas em sua respectiva legislação. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 1 º -D; art. 41, § 5 º , incisoIV)

§ 7 º Não se exigirá o registro no Sefisc de lançamento fiscal que trate exclusivamente do disposto no § 5 º .

§ 8 º Os débitos relativos aos impostos e contribuições resultantes das informações prestadas na DASN ou noPGDAS-D encontram-se devidamente constituídos, não sendo cabível lançamento de ofício por parte dasadministrações tributárias federal, estaduais ou municipais. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, § 15-A,inciso I; art. 25, § 1 º ; art. 41, § 4 º )

Art. 80. O AINF será lavrado em 2 (duas) vias e deverá conter: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

I - data, hora e local da lavratura;

II - identificação do autuado;

III - identificação do responsável solidário, quando cabível;

IV - período autuado;

V - descrição do fato;

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VI - o dispositivo legal infringido e a penalidade aplicável;

VII - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la, no prazofixado na legislação do ente federado;

VIII - demonstrativo de cálculo dos tributos e multas devidos;

IX - identificação do autuante;

X - hipóteses de redução de penalidades.

Parágrafo único. O documento de que trata o caput deverá contemplar todos os tributos abrangidos pelo SimplesNacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, §§ 1 º -C e 4 º )

Art. 81. O valor apurado no AINF deverá ser pago por meio do DAS, utilizando-se de aplicativo disponível noPortal do Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso I; art. 33, § 4 º )

Subseção IV

Da Omissão de Receita

Art. 82. Aplicam-se à ME e à EPP optantes pelo Simples Nacional todas as presunções de omissão de receitaexistentes nas legislações de regência dos tributos incluídos no Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 34)

§ 1 º A existência de tributação prévia por estimativa, estabelecida em legislação do ente federado não desobrigará:

I - da apuração da base de cálculo real efetuada pelo contribuinte ou pelas administraçõestributárias; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, caput e § 3 º )

II - da emissão de documento fiscal previsto no art. 57, ressalvadas as prerrogativas do MEI,nos termos do inciso II do art. 97. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 1 º )

§ 2 º Nas hipóteses em que o lançamento do ICMS decorra de constatação de aquisição, manutenção ou saídas demercadorias ou de prestação de serviços sem documento fiscal ou com documento fiscal inidôneo, nas atividades queenvolvam fiscalização de trânsito e similares, os tributos devidos serão exigidos observada a legislação aplicável àsdemais pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional, consoante disposto nas alíneas "e" e "f" do inciso XIIIdo § 1 º do art. 13 da Lei Complementar n º 123, de 2006. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 13, § 1 º ,inciso XIII, alíneas "e" e "f"; art. 33, § 4 º )

Art. 83. No caso em que a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional exerça atividades incluídas no campo deincidência do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não se consiga identificar a origem, aautuação será feita utilizando a maior das alíquotas relativas à faixa de receita bruta de enquadramento docontribuinte, dentre as tabelas aplicáveis às respectivas atividades. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 39, §2 º )

§ 1 º Na hipótese de as alíquotas das tabelas aplicáveis serem iguais, será utilizada a tabela que tiver a maioralíquota na última faixa, para definir a alíquota a que se refere o caput . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.2 º , inciso I e § 6 º ; art. 39, § 2 º )

§ 2 º A parcela autuada que não seja correspondente aos tributos federais será rateada entre Estados, DistritoFederal e Municípios na proporção dos percentuais de ICMS e ISS relativos à faixa de receita bruta deenquadramento do contribuinte, dentre as tabelas aplicáveis. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso Ie § 6 º ; art. 39, § 2 º )

Subseção V

Das Infrações e Penalidades

Art. 84. Constitui infração, para os fins desta Resolução, toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, da MEou da EPP optante que importe em inobservância das normas do Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 33, § 4 º )

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Art. 85. Considera-se também ocorrida infração quando constatada: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º ,inciso I e § 6 º ; art. 33, § 4 º )

I - omissão de receitas;

II - diferença de base de cálculo;

III - insuficiência de recolhimento dos tributos do Simples Nacional.

Art. 86. Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, optantes pelo Simples Nacional, as normas relativasaos juros e multa de mora e de ofício previstas para o imposto de renda, inclusive, quando for o caso, em relação aoICMS e ao ISS. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 35)

Art. 87. O descumprimento de obrigação principal devida no âmbito do Simples Nacional sujeita o infrator àsseguintes multas: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 35)

I - 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de faltade pagamento ou recolhimento; (Lei n º 9.430, de 1996, art. 44, inciso I)

II - 150% (cento e cinquenta por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso defalta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses previstas nos arts. 71 (sonegação), 72(fraude) e 73 (conluio) da Lei n º 4.502, de 30 de novembro de 1964, independentemente deoutras penalidades administrativas ou criminais cabíveis; (Lei n º 9.430, de 1996, art. 44, incisoI e § 1 º )

III - 112,50% (cento e doze e meio por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, nocaso de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses de não atendimento pelo sujeitopassivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou para apresentararquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento dedados utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturarlivros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal; (Lei n º 9.430, de 1996, art. 44,inciso I e § 2 º )

IV - 225% (duzentos e vinte e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, noscasos de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses previstas nos arts. 71 (sonegação),72 (fraude) e 73 (conluio) da Lei n º 4.502, de 1964, e caso se trate ainda de não atendimentopelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou paraapresentar arquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos deprocessamento de dados utilizados para registrar negócios e atividades econômicas oufinanceiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal,independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. (Lei n º 9.430,de 1996, art. 44, inciso I e §§ 1 º e 2 º )

Parágrafo único. Aplicam-se às multas de que tratam os incisos do caput deste artigo as seguintes reduções:

I - 50% (cinquenta por cento), na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito noprazo de 30 (trinta) dias contados da data em que tiver sido notificado do lançamento; (Lei n º 9.430, de 1996, art. 44, § 3 º ; Lei n º 8.218, de 29 de agosto de 1991, art. 6 º , inciso I)

II - 30% (trinta por cento), na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito noprazo de 30 (trinta) dias contados da data em que tiver sido notificado:

a) da decisão administrativa de primeira instância à impugnaçãotempestiva; (Lei n º 9.430, de 1996, art. 44, § 3 º ; Lei n º 8.218, de 1991,art. 6º , inciso III)

b) da decisão do recurso de ofício interposto por autoridade julgadora deprimeira instância. (art. 44, § 3 º , da Lei n º 9.430, de 1996, art. 44, § 3 º ; Lei n º 8.218, de 1991, art. 6 º , § 1 º )

Art. 88. A ME ou EPP que deixar de apresentar a DASN ou que a apresentar com incorreções ou omissões ou,ainda, que a apresentar fora do prazo fixado, será intimada a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos, conforme ocaso, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á a multa: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.38)

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I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dostributos informados na DASN, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega dadeclaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no§ 3 º deste artigo;

II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

§ 1 º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput , será considerado como termo inicial o diaseguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou,no caso de não apresentação, da lavratura do auto de infração. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 38, § 1º )

§ 2 º Observado o disposto no § 3 º deste artigo, as multas serão reduzidas: (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 38, § 2 º )

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquerprocedimento de ofício;

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixadoem intimação.

§ 3 º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 200,00 (duzentos reais). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.38, § 3 º )

§ 4 º Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas peloCGSN, observado que a ME ou EPP: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 38, §§ 4 º e 5 º )

I - será intimada a apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciênciada intimação;

II - sujeitar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto nos §§1 º a 3 º .

Art. 89. A ME ou EPP que deixar de prestar mensalmente à RFB as informações no PGDAS-D, no prazo previstono inciso II do § 2 º do art. 37, ou que as prestar com incorreções ou omissões, será intimado a fazê-lo, no caso denão apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, esujeitar-se-á às seguintes multas, para cada mês de referência: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 38-A)

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, a partir do primeiro dia do quarto mêsdo ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre o montante dos impostose contribuições decorrentes das informações prestadas no PGDAS-D, ainda que integralmentepago, no caso de ausência de prestação de informações ou sua efetuação após o prazo, limitadaa 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 2 deste artigo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 38-A, inciso I)

II - de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 38-A, inciso II)

§ 1 Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput , será considerado como termo inicial oprimeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores e como termo final a data daefetiva prestação ou, no caso de não prestação, da lavratura do auto de infração. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 38-A, § 1 º )

§ 2 A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada mês de referência. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 38-A, § 2 º )

§ 3 º Observado o disposto no § 2 º deste artigo, as multas serão reduzidas: (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 38, § 2 º ; art. 38-A, § 3 º )

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquerprocedimento de ofício;

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado

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II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixadoem intimação.

§ 4 º Considerar-se-ão não prestadas as informações que não atenderem às especificações técnicas estabelecidas peloCGSN, observado que a ME ou EPP: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 38, §§ 4 º e 5 º ; art. 38-A, § 3 º )

I - será intimada a prestar novas informações, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciênciada intimação;

II - sujeitar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto nos §§1 º a 3 º .

Art. 90. A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da ME ou EPP do Simples Nacional, nos termosdo art. 73, sujeitará a multa correspondente a 10% (dez por cento) do total dos tributos devidos de conformidadecom o Simples Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00 (duzentosreais), insusceptível de redução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 36)

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TÍTULO II

DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO

Art. 91. Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário a que se refere o art. 966 da Lei n º 10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendárioanterior e em curso de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e que: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A,§ 1 º e § 7 º , inciso III)

I - exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XIII desta Resolução; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4 º -B e 17)

II - possua um único estabelecimento; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 4 º ,inciso II)

III - não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 18-A, § 4 º , inciso III)

IV - não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 96. (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 18-C)

§ 1 º No caso de início de atividade, o limite de que trata o caput será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A,§ 2 º )

§ 2 º Observadas as demais condições deste artigo, e para efeito do disposto no inciso I do caput , poderáenquadrar-se como MEI o empresário individual que exerça atividade de comercialização e processamento deprodutos de natureza extrativista. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 4 º -A)

§ 3º Para fins deste Título, o tratamento diferenciado e favorecido previsto para o MEI aplica-se exclusivamente navigência do período de enquadramento no sistema de recolhimento de que trata o art. 92, exceto na hipótese doinciso II do parágrafo único do art. 103. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14). ( Redação dada pelaResolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 ) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012)

CAPÍTULO II

DO SISTEMA DE RECOLHIMENTO EM VALORES FIXOS MENSAIS DOS TRIBUTOS ABRANGIDOS PELO SIMPLESNACIONAL - SIMEI

Seção I

Da Definição

Art. 92. O Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional -SIMEI é a forma pela qual o MEI pagará, por meio do DAS, independentemente da receita bruta por ele auferidano mês, observados os limites previstos no art. 91, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas:(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 3 º , inciso V)

I - contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empresário, na qualidade decontribuinte individual, na forma prevista no § 2° do art. 21 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de1991, correspondente a:

a) até a competência abril de 2011: 11% (onze por cento) do limite mínimomensal do salário de contribuição; (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 18-A, § 3 º , inciso V, alínea "a" e § 11)

b) a partir da competência maio de 2011: 5% (cinco por cento) do limitemínimo mensal do salário de contribuição; (Lei n º 8.212, de 24 de julho de1991, art. 21, § 2 º , inciso II, alínea "a"; Lei n º 12.470, de 31 de agosto

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1991, art. 21, § 2 º , inciso II, alínea "a"; Lei n º 12.470, de 31 de agostode 2011, arts. 1 º e 5 º )

II - R$ 1,00 (um real), a título de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto;

III - R$ 5,00 (cinco reais), a título de ISS, caso seja contribuinte desse imposto.

§ 1 º O valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com os códigos de atividadeseconômicas previstos na CNAE registrados no CNPJ, observando-se: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 4 º -B)

I - o enquadramento previsto no Anexo XIII ;

II - as atividades econômicas constantes do CNPJ na primeira geração do DAS relativo ao mêsde início do enquadramento no SIMEI ou ao primeiro mês de cada ano-calendário.

§ 2 º A tabela constante do Anexo XIII aplica-se tão-somente no âmbito do SIMEI. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 18-A, § 4 º -B)

§ 3 º Na hipótese de qualquer alteração do Anexo XIII , seus efeitos dar-se-ão a partir do ano-calendáriosubsequente, observadas as seguintes regras: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4 º -B e 14)

I - se determinada atividade econômica passar a ser considerada permitida ao SIMEI, ocontribuinte que exerça essa atividade poderá optar por esse sistema de recolhimento a partirdo ano-calendário seguinte ao da alteração, desde que não incorra em nenhuma das vedaçõesprevistas neste Capítulo;

II - se determinada atividade econômica deixar de ser considerada permitida ao SIMEI, ocontribuinte optante que exerça essa atividade efetuará o seu desenquadramento do referidosistema, com efeitos para o ano-calendário subsequente, observado o disposto no § 4 º .

§ 4 º Não se efetuará o desenquadramento de ofício pelo exercício de atividade não permitida caso a ocupaçãoestivesse permitida quando do enquadramento no SIMEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

§ 5º Na hipótese prevista no § 4º, o valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com aúltima tabela de atividades permitidas na qual conste a referida ocupação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.18-A, § 14) (Incluído pela Resolução CGSN nº 107, de 9 de maio de 2013 )

Seção II

Da opção pelo SIMEI

Art. 93. A opção pelo SIMEI: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, caput e §§ 5 º e 14)

I - será irretratável para todo o ano-calendário;

II - para a empresa já constituída, deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último diaútil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, em aplicativodisponibilizado no Portal do Simples Nacional, ressalvado o disposto no § 1 º .

§ 1 º Para as empresas em início de atividade, a realização da opção pelo Simples Nacional e enquadramento noSIMEI será simultânea à inscrição no CNPJ, observadas as condições previstas neste Capítulo, quando utilizado oregistro simplificado de que trata o § 1 º do art. 4 º da Lei Complementar n º 123, de 2006, não se aplicando paraesse efeito o disposto no art. 6 º . (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, caput e §§ 5 º e 14)

§ 2 º Na opção pelo SIMEI, o MEI deverá declarar: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

I - que não se enquadra nas vedações para ingresso no SIMEI;

II - que se enquadra nos limites previstos no art. 91.

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§ 3 º Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção pelo SIMEI, de que trata o inciso II do caput , ocontribuinte poderá: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

I - regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no SIMEI, sujeitando-se à rejeiçãoda solicitação de opção caso não as regularize até o término desse prazo;

II - efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se já houver sido confirmada.

Art. 94. Na vigência da opção pelo SIMEI não se aplicam ao MEI:

I - valores fixos que tenham sido estabelecidos por Estado, Município ou Distrito Federal naforma do disposto no § 18 do art. 18 da Lei Complementar n º123, de 2006; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 3 º , inciso I)

II - reduções previstas no § 20 do art. 18 da Lei Complementar n º 123, de 2006, ou qualquerdedução na base de cálculo; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 3 º , inciso II)

III - isenções específicas para as ME e EPP concedidas pelo Estado, Município ou DistritoFederal que abranjam integralmente a faixa de receita bruta acumulada de até R$ 60.000,00(sessenta mil reais); (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 3 º , inciso III)

IV - retenções de ISS sobre os serviços prestados; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21,§ 4 º , inciso IV)

V - atribuições da qualidade de substituto tributário. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.18-A, § 14)

§ 1 º A opção pelo SIMEI importa opção simultânea pelo recolhimento da contribuição para a Seguridade Social,relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, na forma prevista no inciso II do § 2 º doart. 21 da Lei n º 8.212, de 1991. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 3 º , inciso IV)

§ 2 º O MEI terá isenção dos tributos referidos nos incisos I a VI do caput do art. 13 da Lei Complementar n º 123,de 2006, observadas as disposições dos §§ 1 º e 3 º do mesmo artigo e ressalvada, quanto à contribuição patronalprevidenciária, a hipótese de contratação de empregado prevista no art. 96. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 18-A, § 3 º , inciso VI e art. 18-C)

§ 3 º Aplica-se ao MEI o disposto no § 4 º do art. 55 e no § 2 º do art. 94, ambos da Lei n º 8.213, de 1991, excetose optar pela complementação da contribuição previdenciária a que se refere o § 3 º do art. 21 da Lei n º 8.212, de1991. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 12)

§ 4 º O recolhimento da complementação prevista no § 3 º será disciplinado pela RFB. (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 18-A, §§ 12 e 14)

§ 5 º A inadimplência do recolhimento da contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empresário,na qualidade de contribuinte individual, prevista no inciso I do art. 92, tem como consequência a não contagem dacompetência em atraso para fins de carência para obtenção dos benefícios previdenciários respectivos. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 15)

Seção III

Do Documento de Arrecadação - DAS

Art. 95. Para o contribuinte optante pelo SIMEI, o Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI possibilitaráa emissão simultânea dos DAS, para todos os meses do ano-calendário. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.18-A, § 14; art. 21, inciso I)

§ 1 º A impressão de que trata o caput estará disponível a partir do início do ano-calendário ou do início deatividade do MEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14; art. 21, inciso I)

§ 2 º O pagamento mensal deverá ser efetuado no prazo definido no art. 38, observado o disposto no caput do art.92. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14; art. 21, inciso III)

Seção IV

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Da Contratação de Empregado

Art. 96. O MEI poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo previstoem lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional, definido em lei federal ou por convençãocoletiva da categoria. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C) ( Redação dada pela Resolução CGSN nº 98,de 13 de março de 2012 )

§ 1 º Na hipótese referida no caput , o MEI: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-C, § 1 º )

I - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço naforma da lei, observados prazo e condições estabelecidos pela RFB ;

II - fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, devendo cumprir odisposto no inciso IV do art. 32 da Lei n º 8.212, de 1991;

III - está sujeito ao recolhimento da CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica,de que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 1991, calculada à alíquota de 3% (três por cento)sobre o salário de contribuição previsto no caput .

§ 2 Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outroempregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecidapelo Ministério do Trabalho e Emprego. (Lei Complementar n º 123, de 2006. art. 18-C, § 2 º )

§ 3º Não se inclui no limite de que trata o caput valores recebidos a título de horas extras e adicionais deinsalubridade, periculosidade e por trabalho noturno, bem como os relacionados aos demais direitos constitucionaisdo trabalhador decorrentes da atividade laboral, inerentes à jornada ou condições do trabalho, e que incidem sobre osalário. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de2012 )

§ 4º A percepção de valores a título de gratificações, gorjetas, percentagens, abonos e demais remunerações decaráter variável implica o descumprimento do limite de que trata o caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.18-C) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

CAPÍTULO III

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Seção I

Da Dispensa de Obrigações Acessórias

Art. 97. O MEI: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, §§ 1 º e 6 º , inciso II)

I - fará a comprovação da receita bruta mediante apresentação do Relatório Mensal deReceitas Brutas de que trata o Anexo XII , que deverá ser preenchido até o dia 20 (vinte) domês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;

II - em relação ao documento fiscal previsto no art. 57, ficará:

a) dispensado da emissão:

1. nas operações com venda de mercadorias ouprestações de serviços para consumidor final pessoafísica;

2. nas operações com mercadorias para destinatárioinscrito no CNPJ, quando o destinatário emitir notafiscal de entrada;

b) obrigado à sua emissão:

1. nas prestações de serviços para tomador inscrito noCNPJ;

o

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2. nas operações com mercadorias para destinatárioinscrito no CNPJ, quando o destinatário não emitir notafiscal de entrada.

§ 1 º O MEI fica dispensado da escrituração dos livros fiscais e contábeis, da Declaração Eletrônica de Serviços eda emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ressalvada a possibilidade de emissão facultativa disponibilizada peloente federado. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 26, § 2 º )

§ 2 º Nas hipóteses dos incisos do caput :

I - deverão ser anexados ao Relatório Mensal de Receitas Brutas os documentos fiscaiscomprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bemcomo os documentos fiscais relativos às operações ou prestações realizadas eventualmenteemitidos; (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 26, § 6 º , inciso I)

II - o documento fiscal de que trata o inciso II do caput atenderá aos requisitos: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 26, § 1 º )

a) da Nota Fiscal Avulsa, quando prevista na legislação do ente federado;ou

b) da autorização para impressão de documentos fiscais do ente federado dacircunscrição do contribuinte.

Art. 98. A simplificação ou postergação da exigência referente ao cadastro fiscal estadual ou municipal do MEI nãoprejudica a emissão de documentos fiscais de compra, venda ou prestação de serviços, vedada, em qualquerhipótese, a imposição de custos pela autorização para emissão, inclusive na modalidade avulsa. (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 4 º , § 1 º , inciso II)

Art. 99. O MEI que não contratar empregado na forma do art. 96 fica dispensado de:

I - prestar a informação prevista no inciso IV do art. 32 da Lei n º 8.212, de 1991, no que serefere à remuneração paga ou creditada decorrente do seu trabalho, salvo se presentes outrashipóteses de obrigatoriedade de prestação de informações, na forma estabelecida pela RFB;(Lei Complementar n º123, de 2006, art. 18-A, § 13, inciso I)

II - apresentar a Relação Anual de Informações Sociais - RAIS; (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 18-A, § 13, inciso II)

III - declarar ausência de fato gerador para a Caixa Econômica Federal para emissão daCertidão de Regularidade Fiscal junto ao FGTS. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 13, inciso III)

Seção II

Da Declaração Anual para o MEI - DASN-SIMEI

Art. 100. Na hipótese de o empresário individual ser optante pelo SIMEI no ano-calendário anterior, deveráapresentar, até o último dia de maio de cada ano, à RFB, a Declaração Anual Simplificada para oMicroempreendedor Individual (DASN-SIMEI) que conterá tão somente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.25, caput e § 4º) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 )

I - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior;

II - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior, referente às atividadessujeitas ao ICMS;

III - informação referente à contratação de empregado, quando houver.

§ 1 º Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a DASN-SIMEI relativa à situação especial

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deverá ser entregue até: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, caput )

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;

II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos .

§ 2º Em relação ao ano-calendário de desenquadramento do empresário individual do SIMEI, inclusive no caso de odesenquadramento ter decorrido da exclusão do Simples Nacional, o contribuinte deverá entregar a DASN-SIMEIabrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição de enquadrado, no prazoestabelecido no caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput) (Redação dada pela Resolução CGSN nº104, de 12 de dezembro de 2012)

§ 3 º A DASN-SIMEI poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da administração tributária eterá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o disposto no parágrafo único do art.138 do CTN. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 25, caput )

§ 4 º As informações prestadas pelo contribuinte na DASN-SIMEI serão compartilhadas entre a RFB e os órgãos defiscalização tributária dos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.25, caput )

§ 5 º A exigência da DASN-SIMEI não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 26, § 3 º )

§ 6 º Os dados informados na DASN-SIMEI relativos ao inciso III do caput poderão ser encaminhados peloServiço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ao Ministério do Trabalho e Emprego, observadosprocedimentos estabelecidos entre as partes, com vistas à exoneração da obrigação da apresentação da RelaçãoAnual de Informações Sociais (RAIS) por parte do MEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14; art.25, caput e § 4 º )

Seção III

Da Declaração Única do MEI - DUMEI

Art. 101. A partir da instituição, em ato próprio do CGSN, da Declaração Única do MEI (DUMEI), de que trata o§ 3 º do art. 18-C da Lei Complementar n º 123, de 2006, o MEI ficará dispensado da apresentação da DASN-SIMEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-C, § 4 º )

Seção IV

Da Certificação Digital para o MEI

Art. 102. O MEI não estará obrigado ao uso da certificação digital para cumprimento de obrigações principais ouacessórias, bem como para recolhimento do FGTS. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 26, § 7 º )

Parágrafo único. Independentemente do disposto no caput , poderá ser exigida a utilização de códigos de acessopara cumprimento das referidas obrigações. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º ; art. 26,§ 7 º )

Seção V

Da Perda do Direito ao Tratamento Diferenciado

Art. 103. O empresário perderá a condição de MEI nas hipóteses previstas no art. 105, deixando de ter direito aotratamento diferenciado e se submetendo às obrigações acessórias previstas para os demais optantes pelo SimplesNacional, caso permaneça nesse regime, ressalvado o disposto no parágrafo único. (Lei Complementar n º123, de2006, art. 18-A, § 9 º )

Parágrafo único. Na hipótese de o empresário individual exceder a receita bruta anual de que trata o art. 91, aperda do tratamento diferenciado previsto no art. 97 ocorrerá:

I - a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na

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I - a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, nahipótese de não ter extrapolado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);

II - a partir do mês subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de ter extrapolado oreferido limite em mais de 20% (vinte por cento).

CAPÍTULO IV

DA CESSÃO OU LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Art. 104. O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.18-B)

§ 1 º Cessão ou locação de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependênciasou nas de terceiros, de trabalhadores, inclusive o MEI, que realizem serviços contínuos relacionados ou não com suaatividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.2 º , inciso I e § 6 º )

§ 2 º Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e quenão pertençam à empresa prestadora dos serviços. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 3 º Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetemperiódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de formaintermitente ou por diferentes trabalhadores. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 4 º Por colocação à disposição da empresa contratante, entende-se a cessão do trabalhador, em caráter nãoeventual, respeitados os limites do contrato. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 5 º A vedação de que trata o caput não se aplica à prestação de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura,alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-B, caput e § 1 º )

§ 6 º Na hipótese do § 5 º , a empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI deverá, comrelação a esta contratação: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-B, caput e § 1 º )

I - recolher a CPP a que se refere o inciso III do caput e o § 1 º , ambos do art. 22 da Lei n º 8.212, de 1991;

II - prestar as informações de que trata o inciso IV do art. 32 da Lei n º 8.212, de 1991;

III - cumprir as demais obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual.

§ 7 º O disposto no § 6 º aplica-se a qualquer forma de contratação, inclusive por empreitada. (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 8 º Quando presentes os elementos:

I - da relação de emprego, a contratante do MEI ou de trabalhador a serviço deste ficarásujeita a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias eprevidenciárias. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-B, § 2 º )

II - da relação de emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá contratar MEI outrabalhador a serviço deste, sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações dela decorrentes,inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.2 º , inciso I e § 6 º ; Lei n º8.212, de 1991, art. 24, parágrafo único)

CAPÍTULO V

DO DESENQUADRAMENTO

Art. 105. O desenquadramento do SIMEI será realizado de ofício ou mediante comunicação do contribuinte. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 6 º )

§ 1 º O desenquadramento do SIMEI não implica necessariamente exclusão do Simples Nacional. (Lei

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Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

§ 2 º O desenquadramento mediante comunicação do contribuinte, em aplicativo disponibilizado no Portal doSimples Nacional, dar-se-á:

I - por opção, produzindo efeitos: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 7 º , incisoI)

a) a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no própriomês de janeiro;

b) a partir de 1 º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicadanos demais meses;

II - obrigatoriamente, quando:

a) exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta previsto no art. 91,devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mêssubsequente àquele em que tenha ocorrido o excesso, produzindo efeitos:(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 7 º , incisos III e IV)

1. a partir de 1 º de janeiro do ano-calendáriosubsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese denão ter ultrapassado o referido limite em mais de 20%(vinte por cento);

2. retroativamente a 1 º de janeiro do ano-calendário daocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado oreferido limite em mais de 20% (vinte por cento);

b) deixar de atender qualquer das condições previstas nos incisosdo caput do art. 91, devendo a comunicação ser efetuada até o último diaútil do mês subsequente àquele em que ocorrida a situação de vedação,produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao da ocorrência da situaçãoimpeditiva; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 7 º , incisoII)

III – Revogado. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012 )

§ 3 º A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à RFB equivalerá à comunicação obrigatória dedesenquadramento da condição de MEI, nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, §17)

I - houver alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual a que se refere oart. 966 da Lei n 10.406, de 2002; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, §§ 1 º e17)

II - incluir atividade não constante do Anexo XIII desta Resolução; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4 º -B e 17)

III - abrir filial. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 4 º , inciso II)

§ 4 º O desenquadramento de ofício dar-se-á quando, ressalvado o disposto no § 4 º do art. 92: (Lei Complementarn º 123, de 2008, art. 18-A, § 8 º ):

I – verificada a falta da comunicação obrigatória de que trata o § 2 º , contando-se seus efeitosa partir da data prevista nas alíneas "a" ou "b" do inciso II, conforme o caso;

II – constatado que, quando do ingresso no SIMEI, o empresário individual não atendia àscondições previstas no art. 91 ou prestou declaração inverídica na hipótese do § 2 º do art. 93,sendo os efeitos deste desenquadramento contados da data de ingresso no regime.

o

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§ 4º-A Na hipótese de exclusão do Simples Nacional, o desenquadramento do SIMEI: (Lei Complementar nº 123,de 2008, art. 18-A, §§ 1º, 14 e 16) (Incluído pela Resolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012 )

I - será promovido automaticamente, quando da apresentação, pelo contribuinte, dacomunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional ou do registro, no sistema, pelo entefederado, da exclusão de ofício; (Incluído pela Resolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de2012)

II - produzirá efeitos a contar da data de efeitos da exclusão do Simples Nacional. ( Incluídopela Resolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012)

§ 5 º O contribuinte desenquadrado do SIMEI passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do SimplesNacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, observado o disposto nos §§ 6 º a 8 º . (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 9 º )

§ 6 º O contribuinte desenquadrado do SIMEI e excluído do Simples Nacional passará a recolher os tributos devidosde acordo com as respectivas legislações de regência. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 14)

§ 7 º Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário não exceder em mais de 20% (vinte por cento) oslimites previstos no art. 91, conforme o caso, o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos, novencimento estipulado para o pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativos ao mês de janeirodo ano-calendário subsequente, aplicando-se as alíquotas previstas nas tabelas dos Anexos I a V, observando-se, comrelação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo XIII . (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18-A, § 10)

§ 8 º Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário exceder em mais de 20% (vinte por cento) os limitesprevistos no art. 91, conforme o caso, o contribuinte deverá informar no PGDAS as receitas efetivas mensais,devendo ser recolhidas as diferenças relativas aos tributos com os acréscimos legais na forma prevista na legislaçãodo Imposto sobre a Renda, sem prejuízo do disposto no § 6 º . (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 18-A, § 7 º , inciso IV, "b" e § 14)

CAPÍTULO VI

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 106. A falta de comunicação, quando obrigatória, do desenquadramento do MEI do SIMEI nos prazosprevistos no inciso II do § 2 º do art. 105 sujeitará o contribuinte a multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais),insusceptível de redução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 36-A)

Art. 107. O MEI que deixar de apresentar a DASN-SIMEI ou que a apresentar com incorreções ou omissões ou,ainda, que a apresentar fora do prazo fixado, será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos, conforme ocaso, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á a multa: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.38)

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dostributos decorrentes das informações prestadas na DASN-SIMEI, ainda que integralmente pago,no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte porcento), observado o disposto no § 3 º deste artigo;

II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

§ 1 º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput , será considerado como termo inicial o diaseguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou,no caso de não apresentação, da lavratura do auto de infração. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 38, § 1º )

§ 2 º Observado o disposto no § 3 º deste artigo, as multas serão reduzidas: (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 38, § 2 º )

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquerprocedimento de ofício;

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado

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II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixadoem intimação.

§ 3 º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais). (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.38, § 6 º )

§ 4 º Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas peloCGSN, observado que o MEI: (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 38, §§ 4 º e 5 º )

I - será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciênciada intimação;

II - sujeitar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto nos §§1 º a 3 º .

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 108. Aplicam-se subsidiariamente ao MEI as demais regras previstas para o Simples Nacional. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 18-A, §§ 1 º e 14)

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TÍTULO III

DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICAIS

CAPÍTULO I

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Seção I

Do Contencioso Administrativo

Art. 109. O contencioso administrativo relativo ao Simples Nacional será de competência do órgão julgadorintegrante da estrutura administrativa do ente federado que efetuar o lançamento do crédito tributário, oindeferimento da opção ou a exclusão de ofício, observados os dispositivos legais atinentes aos processosadministrativos fiscais desse ente. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 39, caput )

§ 1 A impugnação relativa ao indeferimento da opção ou à exclusão poderá ser decidida em órgão diverso doprevisto no caput , na forma estabelecida pela respectiva administração tributária. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 39, § 5 º )

§ 2 º O Município poderá, mediante convênio, transferir a atribuição de julgamento exclusivamente ao respectivoEstado em que se localiza. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 39, § 1 º )

§ 3º No caso em que o contribuinte do Simples Nacional exerça atividades incluídas no campo de incidência doICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não se consiga identificar a origem, o julgamento caberáao Estado do Município autuante, salvo na hipótese de o lançamento ter sido efetuado pela RFB, caso em que ojulgamento caberá à União. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, caput e §§ 2º e 3º)

§ 4 º O ente federado que considerar procedente recurso administrativo do contribuinte contra o indeferimento desua opção deverá registrar a liberação da respectiva pendência em aplicativo próprio disponível no Portal doSimples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput e § 6 º ; art. 39, §§ 5 º e 6 º )

§ 5 º Na hipótese do § 4 º , o deferimento da opção será efetuado automaticamente pelo sistema do SimplesNacional caso não tenha havido pendências com outros entes federados, ou, se existirem, após a liberação da últimapendência que tenha motivado o indeferimento. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput e § 6 º ; art.39, §§ 5 º e 6 º )

§ 6 º Na hipótese de provimento de recurso administrativo relativo à solicitação de opção efetuada antes daimplantação do aplicativo de que tratam os §§ 4 º e 5 º , o ente federado deverá promover a inclusão do contribuinteno Simples Nacional pelo aplicativo de registro de eventos, desde que não restem pendências com outros entesfederados. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, caput e § 6 º ; art. 39, §§ 5 º e 6 º )

§ 7º O ente federado, independentemente dos registros em seus sistemas próprios, deverá registrar, no sistema decontrole do contencioso em nível nacional, as fases e os resultados do processo administrativo fiscal relativo aolançamento por meio do AINF, bem como qualquer outra situação que altere a exigibilidade do crédito tributáriopor ele exigido. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (Incluído pela Resolução CGSN nº109, de 20 de agosto de 2013)

Seção II

Da Intimação Eletrônica

Art. 110. A opção pelo Simples Nacional implica aceitação de sistema de comunicação eletrônica, a serdisponibilizado no Portal do Simples Nacional, destinado, dentre outras finalidades, a: (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 16, §§ 1 º -A a 1 º -D)

I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos os relativosao indeferimento de opção, à exclusão do regime e a ações fiscais;

II - encaminhar notificações e intimações; e

III - expedir avisos em geral.

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§ 1 Quando disponível, o sistema de comunicação eletrônica de que trata o caput observará o seguinte: (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 16, § 1 º -B)

I - as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, no Portal do Simples Nacional,dispensando-se a sua publicação no Diário Oficial e o envio por via postal;

II - a comunicação feita na forma prevista no caput deste artigo será considerada pessoal paratodos os efeitos legais;

III - a ciência por meio do sistema de que trata o caput deste artigo com utilização decertificação digital ou de código de acesso possuirá os requisitos de validade;

IV - considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetivar aconsulta eletrônica ao teor da comunicação; e

V - na hipótese do inciso IV, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a comunicaçãoserá considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

§ 2 º Quando disponível o sistema de comunicação eletrônica, a consulta referida nos incisos IV e V do §1 deverá ser feita em até quarenta e cinco dias contados da data da disponibilização da comunicação no portal aque se refere o inciso I do § 1 , sob pena de ser considerada automaticamente realizada na data do término desseprazo. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 1 º -C)

§ 3 º Enquanto não disponível o aplicativo relativo à comunicação eletrônica do Simples Nacional, os entesfederados poderão utilizar sistemas de comunicação eletrônica, com regras próprias, para as finalidades previstasno caput. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 16, § 1 º -D)

§ 4 º O sistema de comunicação eletrônica do Simples Nacional, previsto neste artigo:

I - não exclui outras formas de intimação previstas nas legislações dos entes federados; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 39, caput )

II - não se aplica ao MEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 39, inciso I, § 6 º )

Seção III

Do Processo de Consulta

Subseção I

Da Legitimidade para Consultar

Art. 111. A consulta poderá ser formulada por sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 40)

Parágrafo único. A consulta também poderá ser formulada por entidade representativa de categoria econômica ouprofissional, caso haja previsão na legislação do ente federado competente. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 40)

Art. 112. No caso de ME ou EPP possuir mais de um estabelecimento, a consulta será formulada peloestabelecimento matriz, devendo este comunicar o fato aos demais estabelecimentos. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 40)

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput quando a consulta se referir ao ICMS ou ao ISS. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 40)

Subseção II

Da Competência para Solucionar Consulta

Art. 113. É competente para solucionar a consulta: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 40)

o

o o

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I - o Estado ou o Distrito Federal, quando se tratar do ICMS;

II - o Município ou o Distrito Federal, na hipótese do ISS;

III - o Estado de Pernambuco, quando se referir ao ISS no Distrito Estadual de Fernando deNoronha;

IV - a RFB, nos demais casos.

§ 1 º A consulta formalizada junto a ente não competente para solucioná-la será declarada ineficaz. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 40)

§ 2 º Na hipótese de a consulta abranger assuntos de competência de mais de um ente federado, a ME ou EPPdeverá formular consultas em separado para cada administração tributária. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.40)

§ 3 º No caso de descumprimento do disposto no § 2 º , a administração tributária receptora declarará a ineficáciacom relação à matéria sobre a qual não exerça competência. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 40)

§ 4 º Será observada a legislação de cada ente competente quanto ao processo de consulta, no que não colidir comesta Resolução. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 40)

§ 5 º Os entes federados terão acesso ao conteúdo das soluções de consultas relativas ao Simples Nacional. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 40)

Art. 114. A consulta será solucionada em instância única, não cabendo recurso nem pedido de reconsideração,ressalvado o recurso de divergência, quando previsto na legislação de cada ente federado. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 40)

Subseção III

Dos Efeitos da Consulta

Art. 115. Os efeitos da consulta eficaz, formulada antes do prazo legal para recolhimento de tributo, observarão alegislação dos respectivos entes federados. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 40)

CAPÍTULO II

DA RESTITUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO

Seção I

Do Processo de Restituição

Art. 116. O Processo de restituição de tributos arrecadados no âmbito do Simples Nacional observará o dispostoneste Capítulo. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, §§ 5 º a 14)

Seção II

Do Direito à Restituição

Art. 117. A ME ou EPP, no caso de recolhimento indevido ou em valor maior que o devido, poderá requererrestituição. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, §§ 5 º a 14)

Parágrafo único. Entende-se como restituição, para efeitos desta Resolução, a repetição de indébito decorrente devalores pagos indevidamente ou a maior pelo contribuinte, por meio do DAS. ( Lei Complementar n º 123, de2006 , art. 21, § 5 º )

Art. 118. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional somente poderá solicitar a restituição de tributos abrangidospelo Simples Nacional diretamente ao respectivo ente federado, observada sua competência tributária. ( LeiComplementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 5 º )

§ 1 º O ente federado deverá: ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 5 º )

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I - certificar-se da existência do crédito a ser restituído, pelas informações constantes nosaplicativos de consulta no Portal do Simples Nacional;

II - registrar os dados referentes à restituição processada no aplicativo específico do SimplesNacional, para bloqueio de novas restituições ou compensações do mesmo valor. ( Redaçãodada pela Resolução CGSN nº 100, de 27 de junho de 2012 )

§ 2 º O processo de restituição deverá observar as normas estabelecidas na legislação de cada ente federado,observando-se os prazos de decadência e prescrição previstos no CTN. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art.21, §§ 12 e 14)

§ 3 º Os créditos a serem restituídos no Simples Nacional poderão ser objeto de compensação de ofício com débitosjunto à Fazenda Pública do próprio ente. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 10)

Seção III

Da Compensação

Art. 119. A compensação dos valores do Simples Nacional recolhidos indevidamente ou em montante superior aodevido, será efetuada por aplicativo a ser disponibilizado no Portal do Simples Nacional, observando-se asdisposições desta seção. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, §§ 5 º a 14)

§ 1 º Quando disponível o aplicativo de que trata o caput:

I - será permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos junto aomesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo; ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art.21, § 11)

II - os créditos a serem compensados na forma do inciso I serão aqueles oriundos de períodopara o qual já tenha sido apropriada a respectiva DASN apresentada pelo contribuinte, até oano-calendário 2011, ou a apuração validada por meio do PGDAS-D, a partir do ano-calendário 2012; ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 5 º )

III - o valor a ser restituído ou compensado será acrescido de juros obtidos pela aplicação dataxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais,acumulada mensalmente, a partir do mês subsequente ao do pagamento indevido ou a maiorque o devido até o mês anterior ao da compensação ou restituição e de 1% (um por cento),relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art.21, § 6 º )

IV - observar-se-ão os prazos de decadência e prescrição previstos no CTN. ( Lei Complementarn º 123, de 2006 , art. 21, § 12)

§ 2 º Os valores compensados indevidamente serão exigidos com os acréscimos moratórios previstos para o impostode renda, inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e ao ISS. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art.21, § 7 º )

§ 3 º Na hipótese de compensação indevida, quando se comprove falsidade de declaração apresentada pelo sujeitopassivo, o contribuinte estará sujeito à multa isolada aplicada no percentual previsto no inciso I do caput do art. 44da Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, aplicado em dobro, e terá como base de cálculo o valor total dodébito indevidamente compensado. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 8 º )

§ 4 º Será vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza nãotributária, para extinção de débitos do Simples Nacional. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 9 º )

§ 5 º Os créditos apurados no Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção de outros débitos junto àsFazendas Públicas, salvo quando da compensação de ofício oriunda de deferimento em processo de restituição ouapós a exclusão da empresa do Simples Nacional. ( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 10)

§ 6 º É vedada a cessão de créditos para extinção de débitos no Simples Nacional. ( Lei Complementar n º 123, de2006 , art. 21, § 13)

§ 7º Nas hipóteses previstas no § 5º, o ente federado deverá registrar os dados referentes à compensação processadano aplicativo específico do Simples Nacional, para bloqueio de novas compensações ou restituições do mesmo valor.( Lei Complementar n º 123, de 2006 , art. 21, § 5º) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 100, de 27 de junho de

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2012 )

CAPÍTULO III

DOS PROCESSOS JUDICIAIS

Seção I

Da Legitimidade Passiva

Art. 120. Serão propostas em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da FazendaNacional (PGFN), as ações judiciais que tenham por objeto: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, caput )

I - ato do CGSN e o Simples Nacional;

II - tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

§ 1 º Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à PGFN, em relação aos tributos de suacompetência, nos termos dos arts. 123 e 124. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 1 º )

§ 2 º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão atuar em conjunto com a União na defesa dosprocessos em que houver impugnação relativa ao Simples Nacional, caso o eventual provimento da ação gereimpacto no recolhimento de seus respectivos tributos. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 1 º )

Art. 121. Excetuam-se ao disposto no inciso II do art. 120:

I - informações em mandados de segurança impugnando atos de autoridade coatora pertencentea Estado, Distrito Federal ou Município; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 5 º ,inciso I)

II - ações que tratem exclusivamente de tributos dos Estados, do Distrito Federal ou dosMunicípios, as quais serão propostas em face desses entes federados, cujas defesas incumbirãoàs suas respectivas representações judiciais; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 5 º , inciso II)

III - ações promovidas na hipótese de celebração do convênio previsto no art. 126; (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 41, § 5 º , inciso III)

IV - ações relativas ao crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamenteem face de descumprimento de obrigação acessória; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.41, § 5 º , inciso IV)

V - ações relativas ao crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS de responsabilidade doMEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 5 º , inciso V)

Parágrafo único . O disposto no inciso III alcança todas as ações conexas com a cobrança da dívida, desde queversem exclusivamente sobre tributos estaduais ou municipais. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 3 º e§ 5 º , inciso III)

Art. 122. Na hipótese de ter sido celebrado o convênio previsto no art. 126 e ter sido proposta ação contra a União,com a finalidade de discutir tributo da competência do outro ente federado conveniado, deverá a PGFN, naqualidade de representante da União, requerer a citação do Estado, Distrito Federal ou Município conveniado, paraque integre a lide. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 3 º )

Seção II

Da Prestação de Auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN

Art. 123. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio de suas administrações tributárias ou outrosórgãos de sua estrutura interna, quando assim determinado por ato competente, prestarão auxílio à PGFN emrelação aos tributos de suas respectivas competências independentemente da celebração de convênio, em prazo nãoinferior à terça parte do prazo judicial em curso. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 1 º )

§ 1 º O requerimento feito pela PGFN, bem como as informações a lhe serem prestadas pelo respectivo ente

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federado, serão, preferencialmente, feitos por meio eletrônico, ao órgão de representação judicial do respectivoEstado, Distrito Federal ou Município. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 1 º )

§ 2 º A resposta será dirigida diretamente ao chefe da unidade solicitante seccional, estadual, regional ou geral daPGFN. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 1 º)

§ 3 º Transcorrido o prazo estabelecido sem que tenha sido prestado o auxílio solicitado pela PGFN aos Estados,Distrito Federal e Municípios, tal fato será informado ao ente federado competente. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 41, § 1 º )

Art. 124. As informações prestadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, em cumprimento ao §1 º do art. 120, deverão conter: (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 41, § 1 º )

I - descrição detalhada dos fundamentos fáticos que ensejaram o ato de lançamento, que poderáser representada por cópia do relatório fiscal relativo ao lançamento, desde que os contenha;

II - cópia da legislação e resoluções pertinentes, incluindo eventuais consultas e pareceresexistentes sobre a matéria, e indicação de sítio na internet em que porventura estejadisponibilizada a legislação;

III - cópia de documentos relacionados ao ato de fiscalização;

IV - data em que prestada a informação, nome do informante, sua assinatura, endereçoeletrônico e telefone para contato.

Seção III

Da Inscrição em Dívida Ativa e sua Cobrança Judicial

Art. 125. Os créditos tributários oriundos do Simples Nacional serão apurados, inscritos em DAU e cobradosjudicialmente pela PGFN, excetuando-se: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 2 º )

I - a hipótese de convênio; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 3 º )

II - o crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente em face dedescumprimento de obrigação acessória; (Lei Complementar n º123, de 2006, art. 41, § 5 º ,inciso IV)

III - o crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS apurado no SIMEI. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, § 5 º , inciso V)

§ 1 º O encaminhamento pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, dos créditos tributários para inscrição naDAU, será realizado com a observância dos requisitos previstos no art. 202 do CTN, no art. 2 º da Lei n º 6.830, de22 de setembro de 1980, e, preferencialmente, por meio eletrônico. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, §§1 º e 2 º )

§ 2 º A movimentação e encaminhamento serão realizados via processo administrativo em meio convencional, emcaso de impossibilidade de sua realização por meio eletrônico. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, §§ 1 º e2 º )

§ 3 º A PGFN proporá a forma padronizada de encaminhamento eletrônico ou convencional de débitos parainscrição na DAU, a ser aprovado em ato do CGSN. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 41, §§ 1 º e 2 º )

§ 4 º A notificação da inscrição em DAU ao ente federado, dos créditos relativos aos tributos de sua competência,dar-se-á por meio de aplicativo a ser disponibilizado no Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar n º 123, de2006, art. 41, §§ 1 º e 2 º )

§ 5 º O pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional inscritos em DAU deverá ser efetuado por meiodo DAS. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 21, inciso I)

§ 6 º Os valores arrecadados a título de pagamento dos créditos tributários inscritos em dívida ativa serãoapropriados diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, na exata medida de suas respectivasquotas-partes, acrescidos dos consectários legais correspondentes. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 22,

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incisos I e II)

Seção IV

Do Convênio

Art. 126. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão manifestar seu interesse na celebração de convêniocom a PGFN, nos termos do § 3 º do art. 41 da Lei Complementar n º 123, de 2006, para que efetuem a inscriçãoem dívida ativa e cobrança dos tributos de suas respectivas competências. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.41, § 3 º )

Art. 127. A existência do convênio implica a delegação pela União da competência para inscrição, cobrança edefesa relativa ao ICMS ou ao ISS, quando esses tributos estiverem incluídos no Simples Nacional. (LeiComplementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º) (Redação dada pela Resolução nº 108, de 12 de julho de 2013 )

§ 1º A delegação prevista no caput dar-se-á sem prejuízo da possibilidade de a União, representada pela PGFN,integrar a demanda na qualidade de interessada. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º) (Redação dadapela Resolução nº 108, de 12 de julho de 2013)

§ 2 º Na hipótese deste artigo, não se aplica o disposto no § 5 º do art. 125. (Lei Complementar n º 123, de 2006,art. 41, § 3 º )

§ 3º Depois da transferência dos dados relativos aos débitos de ICMS ou de ISS ao Estado ou Município que tenhafirmado o convênio de que trata o caput, a responsabilidade pela sua administração fica transferida ao respectivoente federado, observados os termos do citado convênio. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º)( Redação dada pela Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 ) ( Incluído pela Resolução CGSN nº 98, de13 de março de 2012 )

Seção V

Da Legitimidade Ativa

Art. 128. À exceção da execução fiscal, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possuem legitimidade ativapara ingressar com as ações que entenderem cabíveis contra a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional,independentemente da celebração do convênio previsto no art. 126. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º ,inciso I e § 6 º)

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TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 129 . Enquanto não disponibilizado o Sefisc, deverão ser utilizados os procedimentos administrativos fiscaisprevistos na legislação de cada ente federado, observado o disposto nos arts. 125 e 126. (Lei Complementar n º 123,de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 1 º As ações fiscais abertas pelos entes federados em seus respectivos sistemas de controle deverão ser registradasno Sefisc. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 2 º A ação fiscal e o lançamento serão realizados tão-somente em relação aos tributos de competência de cada entefederado. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 3 º Na hipótese do § 2 º , a apuração do crédito tributário deverá observar as disposições da Seção IV do CapítuloII do Título I, relativas ao cálculo dos tributos devidos. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 18, caput e §§ 5 º a 5 º -G; art. 33, § 4 º )

§ 4 º Deverão ser utilizados os documentos de autuação e lançamento fiscal específicos de cada ente federado. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 5 º O valor apurado na ação fiscal deverá ser pago por meio de documento de arrecadação de cada ente federado.(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 6 º O documento de autuação e lançamento fiscal poderá também ser lavrado somente em relação aoestabelecimento objeto da ação fiscal. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 33, § 4 º )

§ 7 º Aplica-se a este artigo o disposto nos arts. 86 e 87. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 35)

§ 8º Depois da disponibilização do Sefisc, poderão ser utilizados alternativamente os procedimentos administrativosfiscais previstos na legislação de cada ente federado até 31 de dezembro de 2013, para fatos geradores ocorridos até31 de dezembro de 2011, e até 31 de dezembro de 2014, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de2012, observado o disposto neste artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º) (Redação dada pelaResolução CGSN nº 109, de 20 de agosto de 2013)

Art. 130. A EPP optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2011 que durante o ano-calendário de2011 auferir receita bruta total anual entre R$ 2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um centavo) eR$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional comefeitos a partir de 1 de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante. (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 79-E)

Art. 130-A. Os débitos apurados na forma do Simples Nacional referentes aos anos-calendário 2007 e 2008,inscritos em Dívida Ativa da União, poderão ser parcelados mediante regramento diverso do estabelecido na SeçãoVI do Capítulo II desta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15) (Redação dada pelaResolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012)

Parágrafo único. As regras aplicáveis ao parcelamento dos débitos referidos no caput serão definidas medianteportaria a ser editada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §15) (Redação dada pela Resolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012 )

Art. 130-B. Consideram-se transmitidas em 31 de março de 2013 as informações prestadas no PGDAS-D entre osdias 1º e 5 de abril de 2013, relativas aos meses do ano de 2012. (Incluído pela Resolução CGSN nº 106, de 2 deabril de 2013)

Art. 130-C. Fica a RFB autorizada a, em relação ao parcelamento de débitos do Simples Nacional concedido até 31de dezembro de 2015, não aplicar o disposto no § 1º do art. 53. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)(Incluído pela Resolução CGSN nº 109, de 20 de agosto de 2013 )

CAPÍTULO II

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção I

Da Isenção do Imposto de Renda sobre Valores Pagos a Titular ou Sócio

Art. 131. Consideram-se isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário os valoresefetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, salvo os quecorresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 14,caput )

§ 1 º A isenção de que trata o caput fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art.15 da Lei n º 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ouda receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do SimplesNacional no período, relativo ao IRPJ. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 14, § 1 º )

§ 2 º O disposto no § 1 º não se aplica na hipótese de a ME ou EPP manter escrituração contábil e evidenciar lucrosuperior àquele limite. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 14, § 2 º )

§ 3 º O disposto neste artigo se aplica ao MEI. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 3 º , inciso I; art. 18-A, §1 º )

Seção II

Da Tributação dos Valores Diferidos

Art. 132. O pagamento dos tributos relativos a períodos anteriores à opção pelo Simples Nacional, cuja tributaçãotenha sido diferida, deverá ser efetuado no prazo estabelecido na legislação do ente federado detentor da respectivacompetência tributária. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

Seção III

Do Cálculo da CPP não Incluída no Simples Nacional

Art. 133. O valor devido da Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social, a cargo dapessoa jurídica, não incluído no Simples Nacional, seguirá orientação de norma específica da RFB. ( LeiComplementar nº 123, de 2006 , art. 13, inciso IV; art. 33, § 2 º )

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput na hipótese de a ME ou a EPP auferir receitas sujeitas ao AnexoIV , de forma isolada ou concomitantemente com receitas sujeitas aos Anexos I, II, III ou V. ( Lei Complementarnº 123, de 2006 , art. 13, inciso IV; art. 33, § 2 º )

Art. 133-A. Na hipótese de a base de cálculo da Contribuição descrita no art. 133 ser estabelecida, total ouparcialmente, na forma prevista nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, a RFB poderádeterminar que o recolhimento correspondente seja efetuado por meio de DAS gerado pelo PGDAS-D, observado ovencimento previsto no art. 38. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso II e § 6º) (Incluído pelaResolução CGSN nº 109, de 20 de agosto de 2013)

Parágrafo único. No caso de a empresa exercer atividades mistas, o recolhimento de que trata o caput não poderáafetar a base de cálculo e os percentuais da CPP devida no Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006,art. 24, parágrafo único) (Incluído pela Resolução CGSN nº 109, de 20 de agosto de 2013 )

Seção IV

Do Roubo, Furto, Extravio, Deterioração, Destruição ou Inutilização

Art. 134. Em caso de roubo, furto, extravio, deterioração, destruição ou inutilização de mercadorias, bens do ativopermanente imobilizado, livros contábeis ou fiscais, documentos fiscais, equipamentos emissores de cupons fiscais ede quaisquer papéis ligados à escrituração, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar asprovidências previstas na legislação dos entes federados que jurisdicionarem o estabelecimento. (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

Seção V

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Do Portal

Art. 135. O Portal do Simples Nacional na internet contém as informações e os aplicativos relacionados ao SimplesNacional, podendo ser acessado por meio da página da RFB na internet, endereço eletrônico<http://www.receita.fazenda.gov.br>, sendo facultada sua disponibilização por links nos endereços eletrônicosvinculados à União, Estados, Distrito Federal, Municípios, ao Confaz, à Associação Brasileira das Secretarias deFinanças das Capitais (Abrasf) e à Confederação Nacional dos Municípios (CNM). ( Lei Complementar nº 123, de2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

Seção VI

Da Certificação Digital dos Entes Federados

Art. 136. Os servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão dispor de certificaçãodigital para ter acesso à base de dados do Simples Nacional, no âmbito de suas respectivas competências, emespecial para: ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

I - deferimento ou indeferimento de opções;

II - cadastramento de fiscalizações, lançamentos e contencioso administrativo;

III - inclusão, exclusão, alteração e consulta de informações;

IV - importação e exportação de arquivos de dados.

Art. 137. A especificação dos perfis de acesso aos aplicativos e à base de dados do Simples Nacional seráestabelecida por meio de portaria da Secretaria-Executiva do CGSN. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

Art. 138. O processo de cadastramento dos usuários dos entes federados para acesso ao Simples Nacional, conformeprevisto no art. 136, dar-se-á da seguinte forma: (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

I - o cadastramento do usuário-mestre será efetuado por meio de aplicativo, disponível napágina de acesso para os entes federados, no Portal do Simples Nacional, observado o dispostonos §§ 3 º e 4 º ;

II - o usuário-mestre poderá cadastrar diretamente outros usuários ou, se preferir, cadastrarusuários-cadastradores;

III - os demais usuários serão cadastrados pelos usuários-cadastradores.

§ 1 º A atribuição de perfis de acesso a cada tipo de usuário caberá: ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º ,inciso I e § 6 º )

I - ao usuário-mestre, em relação aos usuários-cadastradores e outros usuários;

II - aos usuários-cadastradores, em relação aos outros usuários.

§ 2 º Todos os níveis de usuários, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, deverãopossuir certificação digital. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 3 º Inicialmente, o usuário-mestre será o representante do ente federado no cadastro do Fundo de Participação dosEstados (FPE) ou do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), denominado "responsável pelo FPEM". ( LeiComplementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

§ 4 º São aptos a alterar o usuário-mestre, por meio do aplicativo previsto no inciso I do caput : (LeiComplementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

I - o "responsável pelo FPEM";

II - o usuário-mestre que se encontrar cadastrado, para designar um novo usuário-mestre.

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§ 5 º A substituição do usuário-mestre poderá ser oficiada diretamente ao Presidente do CGSN, quando, porquestões circunstanciais, não for possível a utilização do aplicativo tratado no inciso I do caput : ( LeiComplementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

I - pelo titular do ente federado; ou

II - pelo titular do órgão de administração tributária, hipótese em que deverá ser anexadacópia do ato designatório.

§ 6 º No ofício a que se refere o § 5 º deverá constar o nome completo, o cargo e o respectivo número de inscriçãono Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do usuário-mestre designado. ( Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º ,inciso I e § 6 º )

Seção VII

Do Índice Remissivo

Art. 139. O Índice Remissivo das normas constantes desta Resolução consta do Anexo XIV . (Lei Complementarn º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

Seção VIII

Da Vigência e da Revogação de Atos Normativos

Art. 140. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1 º de janeiro de2012. (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 2 º , inciso I e § 6 º )

Art. 141. Ficam revogados os arts. 2 º ao 6 º , 13 e 14 e Anexos I e II da Resolução CGSN n º 11, de 23 de julho de2007, bem como as seguintes Resoluções do CGSN: (Lei Complementar nº 123, de 2006 , art. 2 º , inciso I e § 6 º )

I - Resolução CGSN n º 4, de 30 de maio de 2007 ;

II - Resolução CGSN n º 6, de 18 de junho de 2007 ;

III - Resolução CGSN n º 8, de 18 de junho de 2007 ;

IV - Resolução CGSN n º 10, de 28 de junho de 2007 ;

V - Resolução CGSN n º 13, de 23 de julho de 2007 ;

VI - Resolução CGSN n º 15, de 23 de julho de 2007 ;

VII - Resolução CGSN n º 18, de 10 de agosto de 2007 ;

VIII - Resolução CGSN n º 30, de 7 de fevereiro de 2008 ;

IX - Resolução CGSN n º 34, de 17 de março de 2008 ;

X - Resolução CGSN n º 38, de 1 º de setembro de 2008 ;

XI - Resolução CGSN n º 39, de 1 º de setembro de 2008 ;

XII - Resolução CGSN n º 51, de 22 de dezembro de 2008 ;

XIII – Resolução CGSN n º 52, de 22 de dezembro de 2008 ;

XIV - Resolução CGSN n º 58, de 27 de abril de 2009 ;

XV – Resolução CGSN n º 92, de 18 de novembro de 2011 .

CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

Presidente do Comitê

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Anexo I da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, §1º, inciso I)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio

(Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da

Res. CGSN nº 117/2014)

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Receita Bruta em 12 meses(em R$)

Alíquota IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

CPP ICMS

Até 180.000,00 4,00% 0,00%

0,00%0,00% 0,00% 2,75%

1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00%

0,00%0,86% 0,00% 2,75%

1,86%

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27%

0,31%0,95% 0,23% 2,75%

2,33%

De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35%

0,35%1,04% 0,25% 2,99%

2,56%

De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35%

0,35%1,05% 0,25% 3,02%

2,58%

De 900.000,01 a1.080.000,00

8,28% 0,38%

0,38%1,15% 0,27% 3,28%

2,82%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

8,36% 0,39%

0,39%1,16% 0,28% 3,30%

2,84%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

8,45% 0,39%

0,39%1,17% 0,28% 3,35%

2,87%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

9,03% 0,42%

0,42%1,25% 0,30% 3,57%

3,07%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

9,12% 0,43%

0,43%1,26% 0,30% 3,60%

3,10%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

9,95% 0,46%

0,46%1,38% 0,33% 3,94%

3,38%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

10,04% 0,46%

0,46%1,39% 0,33% 3,99%

3,41%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

10,13% 0,47%

0,47%1,40% 0,33% 4,01%

3,45%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

10,23% 0,47%

0,47%1,42% 0,34% 4,05%

3,48%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

10,32% 0,48%

0,48%1,43% 0,34% 4,08%

3,51%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

11,23% 0,52%

0,52%1,56% 0,37% 4,44%

3,82%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

11,32% 0,52%

0,52%1,57% 0,37% 4,49%

3,85%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

11,42% 0,53%

0,53%1,58% 0,38% 4,52%

3,88%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

11,51% 0,53%

0,53%1,60% 0,38% 4,56%

3,91%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00 11,61% 0,54

% 0,54%1,60% 0,38%4,60%

3,95%

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Anexo II da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, §1º, inciso II)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria

(Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da

Res. CGSN nº 117/2014)

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Receita Bruta em 12meses (em R$)

Alíquota IRPJ CSLL

COFINS

PIS/PASEP CPP ICMS IPI

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75%

1,25%

0,50%

De 180.000,01 a360.000,00

5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75%

1,86%

0,50%

De 360.000,01 a540.000,00

7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75%

2,33%

0,50%

De 540.000,01 a720.000,00

8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99%

2,56%

0,50%

De 720.000,01 a900.000,00

8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02%

2,58%

0,50%

De 900.000,01 a1.080.000,00

8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28%

2,82%

0,50%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30%

2,84%

0,50%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35%

2,87%

0,50%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57%

3,07%

0,50%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62%

3,10%

0,50%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94%

3,38%

0,50%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99%

3,41%

0,50%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01%

3,45%

0,50%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05%

3,48%

0,50%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08%

3,51%

0,50%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44%

3,82%

0,50%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49%

3,85%

0,50%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52%

3,88%

0,50%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56%

3,91%

0,50%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38%

4,60%

3,95%

0,50%

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Anexo III da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, §1º, inciso III)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes de Locação de BensMóveis e de Prestação de Serviços Relacionados no Inciso III do § 1º do art. 25-A da

Resolução CGSN nº 94, de 2011

(Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da

Res. CGSN nº 117/2014)

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Receita Bruta em 12meses (em R$)

Alíquota

IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

CPP ISS

Até 180.000,00 6,00% 0,00%0,00%

0,00% 0,00% 4,00%2,00%

De 180.000,01 a360.000,00

8,21% 0,00%0,00%

1,42% 0,00% 4,00%2,79%

De 360.000,01 a540.000,00

10,26% 0,48%0,43%

1,43% 0,35% 4,07%3,50%

De 540.000,01 a720.000,00

11,31% 0,53%0,53%

1,56% 0,38% 4,47%3,84%

De 720.000,01 a900.000,00

11,40% 0,53%0,52%

1,58% 0,38% 4,52%3,87%

De 900.000,01 a1.080.000,00

12,42% 0,57%0,57%

1,73% 0,40% 4,92%4,23%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

12,54% 0,59%0,56%

1,74% 0,42% 4,97%4,26%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

12,68% 0,59%0,57%

1,76% 0,42% 5,03%4,31%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

13,55% 0,63%0,61%

1,88% 0,45% 5,37%4,61%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

13,68% 0,63%0,64%

1,89% 0,45% 5,42%4,65%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

14,93% 0,69%0,69%

2,07% 0,50% 5,98%5,00%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

15,06% 0,69%0,69%

2,09% 0,50% 6,09%5,00%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

15,20% 0,71%0,70%

2,10% 0,50% 6,19%5,00%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

15,35% 0,71%0,70%

2,13% 0,51% 6,30%5,00%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

15,48% 0,72%0,70%

2,15% 0,51% 6,40%5,00%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

16,85% 0,78%0,76%

2,34% 0,56% 7,41%5,00%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

16,98% 0,78%0,78%

2,36% 0,56% 7,50%5,00%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

17,13% 0,80%0,79%

2,37% 0,57% 7,60%5,00%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

17,27% 0,80%0,79%

2,40% 0,57% 7,71%5,00%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

17,42% 0,81%0,79%

2,42% 0,57% 7,83%5,00%

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Anexo IV da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, §1º, inciso IV)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação deServiços Relacionados no Inciso IV do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de2011

(Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da

Res. CGSN nº 117/2014)

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Receita Bruta Total em 12meses (em R$)

Alíquota IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

ISS

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

De 900.000,01 a1.080.000,00

9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

Anexo V-A

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação deServiços Relacionados no Inciso VI do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011

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(Vigência: 01/01/2015)

(Incluído pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da Res.

CGSN nº 117/2014)

Receita Bruta em 12 meses (emR$) Alíquota

IRPJ, PIS/Pasep,CSLL, Cofins e

CPPISS

Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,0020,34% 16,08% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,0020,66% 16,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,0021,17% 16,56% 4,61%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,0021,38% 16,73% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,0021,86% 16,86% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,0021,97% 16,97% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,0022,06% 17,06% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,0022,14% 17,14% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,0022,21% 17,21% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,0022,21% 17,21% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,0022,32% 17,32% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,0022,37% 17,37% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,0022,41% 17,41% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,0022,45% 17,45% 5,00%

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Anexo V da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25-A, §1º, inciso V)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes da Prestação deServiços Relacionados no Inciso V do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94, de2011

(Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art. 10 da

Res. CGSN nº 117/2014)

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Receita Bruta em 12meses (em R$)

(r)<0,10

0,10=<(r)e(r) <0,15

0,15=<(r)e(r) <0,20

0,20=<(r)e(r) <0,25

0,25=<(r)e(r) <0,30

0,30=< (r)e(r) < 0,35

0,35 =< (r)e(r) < 0,40

(r) >=0,40

Até 180.000,0017,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

De 180.000,01 a360.000,00

17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

De 360.000,01 a540.000,00

17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

De 540.000,01 a720.000,00

17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

De 720.000,01 a900.000,00

18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

De 900.000,01 a1.080.000,00

18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

De 3.240.000,01 a3.420.000,00

22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

Anexo VI da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 8º, §

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Anexo VI da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 8º, §1º)Códigos previstos na CNAE impeditivos ao Simples Nacional(Vigência: 01/01/2015)(Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014)(Alterado pela Resolução CGSN nº 119, de 19 de dezembro de 2014) (Videart. 4º da Res. CGSN nº 119/2014)

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Subclasse CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

1111-9/01 FABRICAÇÃO DE AGUARDENTE DE CANA-DE-AÇÚCAR

1111-9/02FABRICAÇÃO DE OUTRASAGUARDENTES E BEBIDASDESTILADAS

1112-7/00 FABRICAÇÃO DE VINHO

1113-5/01 FABRICAÇÃO DE MALTE,INCLUSIVE MALTE UÍSQUE

1113-5/02 FABRICAÇÃO DE CERVEJASE CHOPES

1220-4/01 FABRICAÇÃO DE CIGARROS

1220-4/02 FABRICAÇÃO DECIGARRILHAS E CHARUTOS

1220-4/03 FABRICAÇÃO DE FILTROSPARA CIGARROS

2092-4/01 FABRICAÇÃO DE PÓLVORAS,EXPLOSIVOS E DETONANTES

2550-1/01

FABRICAÇÃO DEEQUIPAMENTO BÉLICOPESADO, EXCETO VEÍCULOSMILITARES DE COMBATE

2550-1/02FABRICAÇÃO DE ARMAS DEFOGO, OUTRAS ARMAS EMUNIÇÕES

2910-7/01FABRICAÇÃO DEAUTOMÓVEIS, CAMIONETASE UTILITÁRIOS

3091-1/01 FABRICAÇÃO DEMOTOCICLETAS

3511-5/01 GERAÇÃO DE ENERGIAELÉTRICA

3511-5/02

ATIVIDADES DECOORDENAÇÃO ECONTROLE DA OPERAÇÃODA GERAÇÃO ETRANSMISSÃO DE ENERGIAELÉTRICA

3512-3/00 TRANSMISSÃO DE ENERGIAELÉTRICA

3513-1/00 COMÉRCIO ATACADISTA DEENERGIA ELÉTRICA

3514-0/00 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIAELÉTRICA

4110-7/00INCORPORAÇÃO DEEMPREENDIMENTOSIMOBILIÁRIOS

COMÉRCIO ATACADISTA DEBEBIDAS NÃO

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4635-4/99 BEBIDAS NÃOESPECIFICADASANTERIORMENTE

4636-2/02COMÉRCIO ATACADISTA DECIGARROS, CIGARRILHAS ECHARUTOS

4912-4/01

TRANSPORTE FERROVIÁRIODE PASSAGEIROSINTERMUNICIPAL EINTERESTADUAL

4922-1/01

TRANSPORTE RODOVIÁRIOCOLETIVO DE PASSAGEIROS,COM ITINERÁRIO FIXO,INTERMUNICIPAL, EXCETOEM REGIÃO METROPOLITANA

4922-1/02

TRANSPORTE RODOVIÁRIOCOLETIVO DE PASSAGEIROS,COM ITINERÁRIO FIXO,INTERESTADUAL

4929-9/04 (Suprimido pela Res. CGSN nº 119/214)

ORGANIZAÇÃO DEEXCURSÕES EM VEÍCULOSRODOVIÁRIOS PRÓPRIOS,INTERMUNICIPAL,INTERESTADUAL EINTERNACIONAL

4929-9/99 (Suprimido pela Res. CGSN nº 119/214)(Vide art. 4º da Res. CGSN nº 119/2014)

OUTROS TRANSPORTESRODOVIÁRIOS DEPASSAGEIROS NÃOESPECIFICADOSANTERIORMENTE

5011-4/02 (Suprimido pela Res. CGSN nº 119/214)(Vide art. 4º da Res. CGSN nº 119/2014)

TRANSPORTE MARÍTIMO DECABOTAGEM - PASSAGEIROS

5310-5/01 ATIVIDADES DO CORREIONACIONAL

6022-5/02 (Suprimido pela Res. CGSN nº 119/214)(Vide art. 4º da Res. CGSN nº 119/2014)

ATIVIDADES RELACIONADASÀ TELEVISÃO PORASSINATURA, EXCETOPROGRAMADORAS

6204-0/00 (Suprimido pela Res. CGSN nº 119/214)(Vide art. 4º da Res. CGSN nº 119/2014)

CONSULTORIA EMTECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

6410-7/00 BANCO CENTRAL

6421-2/00 BANCOS COMERCIAIS

6422-1/00 BANCOS MÚLTIPLOS, COMCARTEIRA COMERCIAL

6423-9/00 CAIXAS ECONÔMICAS

6424-7/01 BANCOS COOPERATIVOS

6424-7/02 COOPERATIVAS CENTRAISDE CRÉDITO

COOPERATIVAS DE CRÉDITO

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6424-7/03 COOPERATIVAS DE CRÉDITOMÚTUO

6424-7/04 COOPERATIVAS DE CRÉDITORURAL

6431-0/00 BANCOS MÚLTIPLOS, SEMCARTEIRA COMERCIAL

6432-8/00 BANCOS DE INVESTIMENTO

6433-6/00 BANCOS DEDESENVOLVIMENTO

6434-4/00 AGÊNCIAS DE FOMENTO

6435-2/01 SOCIEDADES DE CRÉDITOIMOBILIÁRIO

6435-2/02 ASSOCIAÇÕES DEPOUPANÇA E EMPRÉSTIMO

6435-2/03 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS

6436-1/00

SOCIEDADES DE CRÉDITO,FINANCIAMENTO EINVESTIMENTO -FINANCEIRAS

6437-9/00 SOCIEDADES DE CRÉDITOAO MICROEMPREENDEDOR

6438-7/01 BANCOS DE CÂMBIO

6438-7/99

OUTRAS INSTITUIÇÕES DEINTERMEDIAÇÃO NÃOMONETÁRIA NÃOESPECIFICADASANTERIORMENTE

6440-9/00 ARRENDAMENTOMERCANTIL

6450-6/00 SOCIEDADES DECAPITALIZAÇÃO

6461-1/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕESFINANCEIRAS

6462-0/00 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕESNÃO FINANCEIRAS

6463-8/00OUTRAS SOCIEDADES DEPARTICIPAÇÃO, EXCETOHOLDINGS

6470-1/01FUNDOS DE INVESTIMENTO,EXCETO PREVIDENCIÁRIOSE IMOBILIÁRIOS

6470-1/02 FUNDOS DE INVESTIMENTOPREVIDENCIÁRIOS

6470-1/03 FUNDOS DE INVESTIMENTOIMOBILIÁRIOS

6491-3/00 SOCIEDADES DE FOMENTOMERCANTIL - FACTORING

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6492-1/00 SECURITIZAÇÃO DECRÉDITOS

6499-9/01 CLUBES DE INVESTIMENTO

6499-9/02 SOCIEDADES DEINVESTIMENTO

6499-9/03 FUNDO GARANTIDOR DECRÉDITO

6499-9/04 CAIXAS DE FINANCIAMENTODE CORPORAÇÕES

6499-9/05 CONCESSÃO DE CRÉDITOPELAS OSCIP

6499-9/99

OUTRAS ATIVIDADES DESERVIÇOS FINANCEIROSNÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

6511-1/01 SOCIEDADE SEGURADORADE SEGUROS VIDA

6511-1/02 PLANOS DE AUXÍLIO-FUNERAL

6512-0/00 SOCIEDADE SEGURADORADE SEGUROS NÃO-VIDA

6520-1/00 SOCIEDADE SEGURADORADE SEGUROS SAÚDE

6530-8/00 RESSEGUROS

6541-3/00 PREVIDÊNCIACOMPLEMENTAR FECHADA

6542-1/00 PREVIDÊNCIACOMPLEMENTAR ABERTA

6611-8/01 BOLSA DE VALORES

6611-8/02 BOLSA DE MERCADORIAS

6611-8/03 BOLSA DE MERCADORIAS EFUTUROS

6611-8/04ADMINISTRAÇÃO DEMERCADOS DE BALCÃOORGANIZADOS

6612-6/01 CORRETORAS DE TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS

6612-6/02DISTRIBUIDORAS DETÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS

6612-6/03 CORRETORAS DE CÂMBIO

6612-6/04CORRETORAS DECONTRATOS DEMERCADORIAS

6612-6/05AGENTES DEINVESTIMENTOS EM

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6612-6/05 INVESTIMENTOS EMAPLICAÇÕES FINANCEIRAS

6619-3/01 SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO ECUSTÓDIA

6619-3/03 REPRESENTAÇÕES DEBANCOS ESTRANGEIROS

6619-3/04 CAIXAS ELETRÔNICOS

6619-3/99 (Suprimido pela Res. CGSN nº 119/214)(Vide art. 4º da Res. CGSN nº 119/2014)

OUTRAS ATIVIDADESAUXILIARES DOS SERVIÇOSFINANCEIROS NÃOESPECIFICADASANTERIORMENTE

6810-2/02 ALUGUEL DE IMÓVEISPRÓPRIOS

6810-2/03 LOTEAMENTO DE IMÓVEISPRÓPRIOS

6911-7/02 ATIVIDADES AUXILIARES DAJUSTIÇA

6912-5/00 CARTÓRIOS

7820-5/00 LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRATEMPORÁRIA

7830-2/00FORNECIMENTO E GESTÃODE RECURSOS HUMANOSPARA TERCEIROS

8112-5/00 CONDOMÍNIOS PREDIAIS

8411-6/00 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAEM GERAL

8412-4/00

REGULAÇÃO DASATIVIDADES DE SAÚDE,EDUCAÇÃO, SERVIÇOSCULTURAIS E OUTROSSERVIÇOS SOCIAIS

8413-2/00 REGULAÇÃO DASATIVIDADES ECONÔMICAS

8421-3/00 RELAÇÕES EXTERIORES

8422-1/00 DEFESA

8423-0/00 JUSTIÇA

8424-8/00 SEGURANÇA E ORDEMPÚBLICA

8425-6/00 DEFESA CIVIL

8430-2/00 SEGURIDADE SOCIALOBRIGATÓRIA

8550-3/01 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXASESCOLARES

9411-1/00

ATIVIDADES DEORGANIZAÇÕESASSOCIATIVAS PATRONAIS E

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ASSOCIATIVAS PATRONAIS EEMPRESARIAIS

9412-0/01ATIVIDADES DEFISCALIZAÇÃOPROFISSIONAL

9412-0/99

OUTRAS ATIVIDADESASSOCIATIVASPROFISSIONAIS (Retificado noDOU de 22/12/2014, Seção 1,pág. 17)

9420-1/00 ATIVIDADES DEORGANIZAÇÕES SINDICAIS

9430-8/00ATIVIDADES DEASSOCIAÇÕES DE DEFESADE DIREITOS SOCIAIS

9491-0/00ATIVIDADES DEORGANIZAÇÕES RELIGIOSASOU FILOSÓFICAS

9492-8/00 ATIVIDADES DEORGANIZAÇÕES POLÍTICAS

9493-6/00

ATIVIDADES DEORGANIZAÇÕESASSOCIATIVAS LIGADAS ÀCULTURA E À ARTE

9499-5/00ATIVIDADES ASSOCIATIVASNÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

9900-8/00 ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕESEXTRATERRITORIAIS

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Anexo VII da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 8º, §2º)Códigos previstos na CNAE que abrangem concomitantemente atividadeimpeditiva e permitida ao Simples Nacional(Vigência: 01/01/2015)(Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014)(Alterado pela Resolução CGSN nº 119, de 19 de dezembro de 2014) (Videart. 4º da Res. CGSN nº 119/2014)

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Subclasse CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

4635-4/02 COMÉRCIO ATACADISTA DE CERVEJA, CHOPE EREFRIGERANTE

4635-4/03 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS COM ATIVIDADE DEFRACIONAMENTO E ACONDICIONAMENTO ASSOCIADA

4684-2/99 COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS PRODUTOS QUÍMICOSE PETROQUÍMICOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

4924-8/00 TRANSPORTE ESCOLAR

4929-9/02TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS,SOB REGIME DE FRETAMENTO, INTERMUNICIPAL,INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

4929-9/04 (Incluídopela Res. 119/2014)(Vide art.4º da Res.119/2014)

ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOSPRÓPRIOS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL EINTERNACIONAL

4929-9/99 (Incluídopela Res. 119/2014)(Vide art.4º da Res.119/2014)

OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROSNÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

4950-7/00 TRENS TURÍSTICOS, TELEFÉRICOS E SIMILARES

5011-4/02 (Incluídopela Res. 119/2014)(Vide art.4º da Res.119/2014)

TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - PASSAGEIROS

5091-2/02 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA,INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

5099-8/01 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARA PASSEIOS TURÍSTICOS

5099-8/99 OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

5111-1/00 TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS REGULAR

5112-9/01 SERVIÇO DE TÁXI AÉREO E LOCAÇÃO DE AERONAVES COMTRIPULAÇÃO

5112-9/99 OUTROS SERVIÇOS DE TRANSPORTE AÉREO DEPASSAGEIROS NÃO-REGULAR

5229-0/01 SERVIÇOS DE APOIO AO TRANSPORTE POR TÁXI, INCLUSIVECENTRAIS DE CHAMADA

5229-0/99 OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTESTERRESTRES NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

6201-5/01 DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOBENCOMENDA

6202-3/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DECOMPUTADOR CUSTOMIZÁVEIS

6203-1/00 DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DECOMPUTADOR NÃO-CUSTOMIZÁVEIS

6619-3/02 CORRESPONDENTES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

6619-3/99 (Incluído

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6619-3/99 (Incluídopela Res. 119/2014)(Vide art.4º da Res.119/2014)

OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOSFINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

7810-8/00 SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA

8299-7/99OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PRESTADOSPRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

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Anexo VIII da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 32, §4º)

Benefícios – Isenções e Reduções

QUADRO I DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DENOVEMBRO DE 2011

ICMS – HIPÓTESE DE REDUÇÕES NAS BASES DE CÁLCULO

(exemplo nas três primeiras faixas de faturamento)

Receita Bruta em12 meses (em R$)

Percentual deICMS na LC123/2006

Percentual deICMS a serobservado pelasempresas optantespelo SimplesNacional no EstadoX

Percentual deredução a serinformado noPGDAS

Até 180.000,00 1,25% 0,70% 44,00%

De 180.000,01 a360.000,00

1,86% 1,02% 45,16%

De 360.000,01 a540.000,00

2,33% 1,28% 45,06%

QUADRO II DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DENOVEMBRO DE 2011

ICMS – HIPÓTESE DE ISENÇÕES E REDUÇÕES NAS BASES DECÁLCULO

(exemplo nas três primeiras faixas de faturamento)

Receita Bruta em 12meses (em R$)

Percentual deICMS na LC123/2006

Percentual deICMS a serobservado pelaME ou EPPoptante peloSimples Nacionalno Estado X

Percentual deredução a serinformado noPGDAS

Até 180.000,00 1,25%

O Estadoconcedeu isençãopara essa faixa dereceita bruta

INFORMARISENÇÃO

De 180.000,01 a360.000,00

1,86% 0,78% 58,06%

De 360.000,01 a540.000,00

2,33% 0,99% 57,51%

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QUADRO III DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DENOVEMBRO DE 2011

ISS – HIPÓTESE DE REDUÇÕES NAS BASES DE CÁLCULO

(exemplo nas três primeiras faixas de faturamento)

Receita Bruta em 12meses (em R$)

Percentual deISS na LC123/2006

Percentual de ISSa ser observadopelas empresasoptantes peloSimples Nacionalno Município X

Percentual deredução a serinformado noPGDAS

Até 180.000,00 2,00% 2,00% 0,00%

De 180.000,01 a360.000,00

2,79% 2,35% 15,77%

De 360.000,01 a540.000,00

3,50% 2,75% 21,43%

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QUADRO IV DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DENOVEMBRO DE 2011

ISS – HIPÓTESE DE FIXAÇÃO DE ALÍQUOTA ÚNICA PARA TODAS ASFAIXAS DE RECEITA BRUTA, PARA DETERMINADA ATIVIDADE

Receita Bruta em 12meses (em R$)

Percentual deISS naLC123/2006

Percentual de ISSa ser observadopelas empresasoptantes peloSimples Nacionalno Município X daatividade Y

Percentual deredução a serinformado noPGDAS

Até 180.000,00 2,00% 2,00% 0,00%

De 180.000,01 a360.000,00

2,79% 2,00% 28,32%

De 360.000,01 a540.000,00

3,50% 2,00% 42,86%

De 540.000,01 a720.000,00

3,84% 2,00% 47,92%

De 720.000,01 a900.000,00

3,87% 2,00% 48,32%

De 900.000,01 a1.080.000,00

4,23% 2,00% 52,72%

De 1.080.000,01 a1.260.000,00

4,26% 2,00% 53,05%

De 1.260.000,01 a1.440.000,00

4,31% 2,00% 53,60%

De 1.440.000,01 a1.620.000,00

4,61% 2,00% 56,62%

De 1.620.000,01 a1.800.000,00

4,65% 2,00% 56,99%

De 1.800.000,01 a1.980.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 1.980.000,01 a2.160.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 2.160.000,01 a2.340.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 2.340.000,01 a2.520.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 2.520.000,01 a2.700.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 2.700.000,01 a2.880.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 2.880.000,01 a3.060.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 3.060.000,01 a3.240.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 3.240.000,01 a 5,00% 2,00% 60,00%

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De 3.240.000,01 a3.420.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

De 3.420.000,01 a3.600.000,00

5,00% 2,00% 60,00%

QUADRO V DO ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DENOVEMBRO DE 2011

ISS – HIPÓTESE DE ISENÇÕES E REDUÇÕES NAS BASES DE CÁLCULO

(exemplo nas três primeiras faixas de faturamento)

Receita Bruta em 12meses (em R$)

Percentual deISS na LC123/2006

Percentual de ISSa ser observadopela ME ou EPPoptante peloSimples Nacionalno Município X

Percentual deredução a serinformado noPGDAS

Até 180.000,00 2,00%

O Municípioconcedeu isençãopara essa faixa dereceita bruta

INFORMARISENÇÃO

De 180.000,01 a360.000,00

2,79% 2,00% 28,32%

De 360.000,01 a540.000,00

3,50% 2,79% 20,29%

(*) RETIFICAÇÃO No Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, publicada naspáginas 50 a 72 da Seção 1 do Diário Oficial da União (DOU) nº 230, de 1º de dezembro de2011, onde se lê: “1091-1/01”, leia-se: “1091-1/02”; onde se lê: “FABRICAÇÃO DEPRODUTOS DE PANIFICAÇÃO INDUSTRIAL”, leia-se: “FABRICAÇÃO DE PRODUTOSDE PADARIA E CONFEITARIA COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUÇÃO PRÓPRIA”.

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Anexo IX da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 39)

Documento de Arrecadação do Simples Nacional - DAS

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Anexo X da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 43, §4º)

Modelo do Comprovante de Pagamento

COMPROVANTE DE PAGAMENTO - SIMPLES NACIONAL

Agente arrecadador: CNC NNN AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

CÓDIGO DE BARRAS 99999999999 99999999999 99999999999 99999999999

DATA DO PAGAMENTO DD/MM/AAAA

VALOR TOTAL 999.999.999,99

AUTENTICAÇÃO XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Observações:

a) O agente arrecadador deverá ser identificado:

1) pela sigla “CNC” seguido do Código Nacional de Compensação; ou

2) O nome empresarial do agente arrecadador.

b) O agente arrecadador poderá inserir no comprovante qualquer informação adicional quejulgar necessária, desde que fora do espaço reservado para a impressão dos dadosobrigatórios.

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Anexo XI da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 70)

Registro de Valores a Receber

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NOMEEMPRESARIAL

CNPJ

Data daoperação ouprestação

Número(s)do(s)documento(s)fiscal(is) (1)

Valortotal

Quantidadedeparcelas

Número daparcela

Valordaparcela

Datadovencimento

Datadorecebimento

Valorpago

Saldoareceber

Valorconsideradoincobrável

1

2

...

n

1

2

...

n

1

2

...

n

1

2

...

n

1

2

...

n

1

2

...

n

(1) observar o disposto no § 1º do art. 70 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembrode 2011

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Anexo XII da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 97,inciso I)

Relatório Mensal de Receitas Brutas

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RELATÓRIO MENSAL DAS RECEITAS BRUTAS

CNPJ:

Empreendedor individual:

Período de apuração:

RECEITA BRUTA MENSAL - REVENDA DE MERCADORIAS (COMÉRCIO)

I - Revenda de mercadorias com dispensade emissão de documento fiscal

R$

II - Revenda de mercadorias comdocumento fiscal emitido

R$

III - Total das receitas com revenda demercadorias (I + II)

R$

RECEITA BRUTA MENSAL - VENDA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS(INDÚSTRIA)

IV - Venda de produtos industrializadoscom dispensa de emissão de documentofiscal

R$

V - Venda de produtos industrializadoscom documento fiscal emitido

R$

VI - Total das receitas com venda deprodutos industrializados (IV + V)

R$

RECEITA BRUTA MENSAL - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

VII - Receita com prestação de serviçoscom dispensa de emissão de documentofiscal

R$

VIII - Receita com prestação de serviçoscom documento fiscal emitido

R$

IX - Total das receitas com prestação deserviços (VII + VIII)

R$

X - Total geral das receitas brutas no mês(III + VI + IX)

R$

LOCAL E DATA: ASSINATURA DO EMPRESÁRIO:

ENCONTRAM-SE ANEXADOS A ESTERELATÓRIO:

- Os documentos fiscais comprobatóriosdas entradas de mercadorias e serviçostomados referentes ao período;

- As notas fiscais relativas às operaçõesou prestações realizadas eventualmenteemitidas.

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ANEXO XIII(arts. 91, inciso I e 92, § 2º, inciso I)Atividades Permitidas ao MEI(Alterado pela Resolução CGSN nº 104, de 12 de dezembro de 2012) (Videart. 5º da Res. CGSN nº 104/2012)(Alterado pela Resolução CGSN nº 111, de 11 de dezembro de 2013) (Videart. 6º,I, da Res. 111/2013)(Alterado pela Resolução CGSN nº 117, de 2 de dezembro de 2014) (Vide art.10 da Res. CGSN nº 117/2014)

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OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

ABATEDOR(A) DE AVES 1012-1/01

ABATE DE AVES N N

ABATEDOR(A) DE AVES COMCOMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTO

4724-5/00

COMÉRCIO VAREJISTA DEHORTIFRUTIGRANJEIROS

N S

ACABADOR(A) DE CALÇADOS 1531-9/02

ACABAMENTO DE CALÇADOS DECOURO SOB CONTRATO

S S

AÇOUGUEIRO(A) 4722-9/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES -AÇOUGUES

N S

ADESTRADOR(A) DE ANIMAIS 9609-2/03

ALOJAMENTO, HIGIENE EEMBELEZAMENTO DE ANIMAIS

S N

ADESTRADOR(A) DE ANIMAIS(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 117/2014)

9609-2/07(Retificado noDOU de22/12/2014,Seção1, pág.17)

ALOJAMENTO DE ANIMAISDOMÉSTICOS

S N

ADESTRADOR(A) DE CÃES DEGUARDA

8011-1/02

SERVIÇOS DE ADESTRAMENTO DECÃES DE GUARDA

S N

AGENTE DE CORREIOFRANQUEADO EPERMISSIONÁRIO

5310-5/02

ATIVIDADES DE FRANQUEADAS DOCORREIO NACIONAL S S

AGENTE DE VIAGENS 7911-2/00

AGÊNCIAS DE VIAGENS S N

AGENTE FUNERÁRIO 9603-3/04

SERVIÇOS DE FUNERÁRIAS S N

AGENTE MATRIMONIAL 9609-2/02

AGÊNCIAS MATRIMONIAIS S N

ALFAIATE1412-6/02

CONFECÇÃO, SOB MEDIDA, DE PEÇASDO VESTUÁRIO, EXCETO ROUPASÍNTIMAS

S N

ALINHADOR(A) DE PNEUS4520-0/04

SERVIÇOS DE ALINHAMENTO EBALANCEAMENTO DE VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

AMOLADOR(A) DE ARTIGOS DECUTELARIA

9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

ANIMADOR(A) DE FESTAS9329-8/99

OUTRAS ATIVIDADES DE RECREAÇÃOE LAZER NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

ANTIQUÁRIO(A) 4785- COMÉRCIO VAREJISTA DE N S

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ANTIQUÁRIO(A) 4785-7/01

COMÉRCIO VAREJISTA DEANTIGUIDADES

N S

APLICADOR(A) AGRÍCOLA 0161-0/01

SERVIÇO DE PULVERIZAÇÃO ECONTROLE DE PRAGAS AGRÍCOLAS

S N

APURADOR(A), COLETOR(A) EFORNECEDOR(A) DE RECORTESDE MATÉRIAS PUBLICADAS EMJORNAIS E REVISTAS

6399-2/00

OUTRAS ATIVIDADES DE PRESTAÇÃODE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NÃOESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

S N

ARMADOR(A) DE FERRAGENS NACONSTRUÇÃO CIVIL

2599-3/01

SERVIÇOS DE CONFECÇÃO DEARMAÇÕES METÁLICAS PARA ACONSTRUÇÃO

S N

ARQUIVISTA DE DOCUMENTOS 8211-3/00

SERVIÇOS COMBINADOS DEESCRITÓRIO E APOIO ADMINISTRATIVO

S N

ARTESÃO(Ã) DE BIJUTERIAS 3212-4/00

FABRICAÇÃO DE BIJUTERIAS EARTEFATOS SEMELHANTES

N S

ARTESÃO(Ã) EM BORRACHA2219-6/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DEBORRACHA NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

ARTESÃO(Ã) EM CERÂMICA2349-4/99

FABRICAÇÃO DE PRODUTOSCERÂMICOS NÃO-REFRATÁRIOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

N S

ARTESÃO(Ã) EM CIMENTO 2330-3/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS ARTEFATOSE PRODUTOS DE CONCRETO,CIMENTO, FIBROCIMENTO, GESSO EMATERIAIS SEMELHANTES

N S

ARTESÃO(Ã) EM CORTIÇA, BAMBUE AFINS

1629-3/02

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOSDIVERSOS DE CORTIÇA, BAMBU,PALHA, VIME E OUTROS MATERIAISTRANÇADOS, EXCETO MÓVEIS

N S

ARTESÃO(Ã) EM COURO1529-7/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DECOURO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

ARTESÃO(Ã) EM GESSO 2330-3/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS ARTEFATOSE PRODUTOS DE CONCRETO,CIMENTO, FIBROCIMENTO, GESSO EMATERIAIS SEMELHANTES

N S

ARTESÃO(Ã) EM LOUÇAS, VIDRO ECRISTAL

2399-1/01

DECORAÇÃO, LAPIDAÇÃO, GRAVAÇÃO,VITRIFICAÇÃO E OUTROS TRABALHOSEM CERÂMICA, LOUÇA, VIDRO ECRISTAL

S N

ARTESÃO(Ã) EM MADEIRA1629-3/01

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOSDIVERSOS DE MADEIRA, EXCETOMÓVEIS

N S

ARTESÃO(Ã) EM MÁRMORE,GRANITO, ARDÓSIA E OUTRASPEDRAS

2391-5/03

APARELHAMENTO DE PLACAS EEXECUÇÃO DE TRABALHOS EMMÁRMORE, GRANITO, ARDÓSIA EOUTRAS PEDRAS

S S

ARTESÃO(Ã) EM METAIS2599-3/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOSDE METAL NÃO ESPECIFICADOS N S

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ARTESÃO(Ã) EM METAIS 3/99 DE METAL NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

ARTESÃO(Ã) EM METAISPRECIOSOS

3211-6/02

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DEJOALHERIA E OURIVESARIA

N S

ARTESÃO(Ã) EM OUTROSMATERIAIS

3299-0/99

FABRICAÇÃO DE PRODUTOSDIVERSOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

ARTESÃO(Ã) EM PAPEL1749-4/00

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DEPASTAS CELULÓSICAS, PAPEL,CARTOLINA, PAPEL-CARTÃO EPAPELÃO ONDULADO NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

N S

ARTESÃO(Ã) EM PLÁSTICO 2229-3/99

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DEMATERIAL PLÁSTICO PARA OUTROSUSOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

ARTESÃO(Ã) EM VIDRO 2319-2/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE VIDRO N S

ASTRÓLOGO(A)9609-2/99

OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOSPESSOAIS NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

AZULEJISTA4330-4/05

APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DERESINAS EM INTERIORES EEXTERIORES

S N

BALANCEADOR(A) DE PNEUS4520-0/04

SERVIÇOS DE ALINHAMENTO EBALANCEAMENTO DE VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

BALEIRO(A) 4721-1/04

COMÉRCIO VAREJISTA DE DOCES,BALAS, BOMBONS E SEMELHANTES

N S

BANHISTA DE ANIMAISDOMÉSTICOS

9609-2/03

ALOJAMENTO, HIGIENE EEMBELEZAMENTO DE ANIMAIS

S N

BANHISTA DE ANIMAISDOMÉSTICOS (Redação dada pelaResolução CGSN nº 117/2014)

9609-2/08(Retificado noDOU de22/12/2014,Seção1, pág.17)

HIGIENE E EMBELEZAMENTO DEANIMAIS DOMÉSTICOS

S N

BARBEIRO(A) 9602-5/01

CABELEIREIROS S N

BARBEIRO (Redação dada pelaResolução CGSN nº 117/2014)

9602-5/01

CABELEIREIROS, MANICURE EPEDICURE

S N

BARQUEIRO(A)5099-8/99

OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOSNÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S S

COMÉRCIO VAREJISTA DE

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BARRAQUEIRO(A)4712-1/00

COMÉRCIO VAREJISTA DEMERCADORIAS EM GERAL, COMPREDOMINÂNCIA DE PRODUTOSALIMENTÍCIOS - MINIMERCADOS,MERCEARIAS E ARMAZÉNS

N S

BENEFICIADOR(A) DE CASTANHA 1031-7/00

FABRICANTE DE CONSERVAS DEFRUTAS

N S

BIKEBOY (CICLISTA MENSAGEIRO) 5320-2/02

SERVIÇOS DE ENTREGA RÁPIDA S N

BIKE PROPAGANDISTA7319-0/99

OUTRAS ATIVIDADES DE PUBLICIDADENÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

BOLACHEIRO(A)/BISCOITEIRO(A) 1092-9/00

FABRICAÇÃO DE BISCOITOS EBOLACHAS

N S

BOMBEIRO(A) HIDRÁULICO 4322-3/01

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS,SANITÁRIAS E DE GÁS

S N

BONELEIRO(A) (FABRICANTE DEBONÉS)

1414-2/00

FABRICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DOVESTUÁRIO, EXCETO PARASEGURANÇA E PROTEÇÃO

N S

BORDADEIRO(A)1340-5/99

OUTROS SERVIÇOS DE ACABAMENTOEM FIOS, TECIDOS, ARTEFATOSTÊXTEIS E PEÇAS DO VESTUÁRIO

S N

BORRACHEIRO(A) 4520-0/06

SERVIÇOS DE BORRACHARIA PARAVEÍCULOS AUTOMOTORES

S N

BRITADOR 2391-5/01

BRITAMENTO DE PEDRAS, EXCETOASSOCIADO À EXTRAÇÃO

N S

CABELEIREIRO(A) 9602-5/01

CABELEIREIROS S N

CABELEIREIRO(A) (Redação dadapela Resolução CGSN nº 117/2014)

9602-5/01

CABELEIREIROS, MANICURE EPEDICURE

S N

CALAFETADOR(A)4330-4/05

APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DERESINAS EM INTERIORES EEXTERIORES

S N

CALHEIRO (A)

(Incluído pela Resolução CGSN nº104, de 2012)

4399-1/99

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARACONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

CAMINHONEIRO(A) DE CARGASNÃO PERIGOSAS

4930-2/02

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA,EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS EMUDANÇAS, INTERMUNICIPAL,INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

N S

CAMINHONEIRO (A) DE CARGASNÃO PERIGOSAS,INTERMUNICIPAL EINTERESTADUAL

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

4930-2/02

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA,EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS EMUDANÇAS, INTERMUNICIPAL,INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

N S

CANTOR(A)/MÚSICO(A) 9001- PRODUÇÃO MUSICAL S N

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CANTOR(A)/MÚSICO(A)INDEPENDENTE

9001-9/02

PRODUÇÃO MUSICAL S N

CAPOTEIRO(A) 4520-0/08

SERVIÇOS DE CAPOTARIA S N

CARPINTEIRO(A) 1622-6/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS ARTIGOS DECARPINTARIA PARA CONSTRUÇÃO

N S

CARPINTEIRO(A) INSTALADOR(A)4330-4/02

INSTALAÇÃO DE PORTAS, JANELAS,TETOS, DIVISÓRIAS E ARMÁRIOSEMBUTIDOS DE QUALQUER MATERIAL

S N

CARREGADOR (VEÍCULOS DETRANSPORTES TERRESTRES)

5212-5/00

CARGA E DESCARGA S N

CARREGADOR DE MALAS9609-2/99

OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOSPESSOAIS NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

CARROCEIRO - COLETA DEENTULHOS E RESÍDUOS

3811-4/00

COLETA DE RESÍDUOS NÃO-PERIGOSOS

S N

CARROCEIRO - TRANSPORTE DECARGA

4930-2/01

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA,EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS EMUDANÇAS, MUNICIPAL

S N

CARROCEIRO - TRANSPORTE DEMUDANÇA

4930-2/04

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DEMUDANÇAS

S S

CARTAZISTA, PINTOR DE FAIXASPUBLICITÁRIAS E DE LETRAS

8299-7/99

OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOSPRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀSEMPRESAS NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

CHAPELEIRO(A)1414-2/00

FABRICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DOVESTUÁRIO, EXCETO PARASEGURANÇA E PROTEÇÃO

N S

CHAVEIRO(A) 9529-1/02

CHAVEIROS S N

CHOCOLATEIRO(A)1093-7/01

FABRICAÇÃO DE PRODUTOSDERIVADOS DO CACAU E DECHOCOLATES

N S

CHURRASQUEIRO(A) AMBULANTE 5612-1/00

SERVIÇOS AMBULANTES DEALIMENTAÇÃO

N S

CHURRASQUEIRO(A) EMDOMICÍLIO

5620-1/02

SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO PARAEVENTOS E RECEPÇÕES - BUFÊ

S S

CLICHERISTA 1821-1/00

SERVIÇOS DE PRÉ-IMPRESSÃO S N

COBRADOR(A) DE DÍVIDAS 8291-1/00

ATIVIDADES DE COBRANÇAS EINFORMAÇÕES CADASTRAIS

S N

COLCHOEIRO(A) 3104-7/00

FABRICAÇÃO DE COLCHÕES N S

COLETOR DE RESÍDUOS NÃO-PERIGOSOS

3811-4/00

COLETA DE RESÍDUOS NÃO-PERIGOSOS

S N

COLETOR DE RESÍDUOSPERIGOSOS

3812-2/00

COLETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS S N

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COLOCADOR(A) DE PIERCING 9609-2/06

SERVIÇOS DE TATUAGEM ECOLOCAÇÃO DE PIERCING

S N

COLOCADOR(A) DEREVESTIMENTOS

4330-4/05

APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DERESINAS EM INTERIORES EEXTERIORES

S N

COMERCIANTE DE INSETICIDAS ERATICIDAS

4789-0/05

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSSANEANTES DOMISSANITÁRIOS

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOSPARA PISCINAS

4789-0/05

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSSANEANTES DOMISSANITÁRIOS

N S

COMERCIANTE DE ANIMAIS VIVOSE DE ARTIGOS E ALIMENTOSPARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

4789-0/04

COMÉRCIO VAREJISTA DE ANIMAISVIVOS E DE ARTIGOS E ALIMENTOSPARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DEARMARINHO

4755-5/02

COMERCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DEARMARINHO

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DEBEBÊ

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DECAÇA, PESCA E CAMPING

4763-6/04

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DECAÇA, PESCA E CAMPING

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DECAMA, MESA E BANHO

4755-5/03

COMERCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DECAMA, MESA E BANHO

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DECOLCHOARIA

4754-7/02

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DECOLCHOARIA

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DECUTELARIA

4759-8/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSARTIGOS DE USO PESSOAL EDOMÉSTICO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DEILUMINAÇÃO

4754-7/03

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DEILUMINAÇÃO

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DEJOALHERIA

4783-1/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DEJOALHERIA

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DEÓPTICA

4774-1/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DEÓPTICA

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DERELOJOARIA

4783-1/02

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DERELOJOARIA

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DETAPEÇARIA, CORTINAS EPERSIANAS

4759-8/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DETAPEÇARIA, CORTINAS E PERSIANAS N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DEVIAGEM

4782-2/02

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DEVIAGEM

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS DOVESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

4781-4/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DOVESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOSERÓTICOS

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

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COMERCIANTE DE ARTIGOSESPORTIVOS

4763-6/02

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOSESPORTIVOS

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOSFOTOGRÁFICOS E PARAFILMAGEM

4789-0/08

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOSFOTOGRÁFICOS E PARA FILMAGEM N S

COMERCIANTE DE ARTIGOSFUNERÁRIOS

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOSMÉDICOS E ORTOPÉDICOS

4773-3/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOSMÉDICOS E ORTOPÉDICOS

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOS PARAHABITAÇÃO

4759-8/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSARTIGOS DE USO PESSOAL EDOMÉSTICO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE ARTIGOSUSADOS

4785-7/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSARTIGOS USADOS

N S

COMERCIANTE DE BEBIDAS 4723-7/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE BEBIDAS N S

COMERCIANTE DE BICICLETAS ETRICICLOS; PEÇAS EACESSÓRIOS

4763-6/03

COMÉRCIO VAREJISTA DE BICICLETASE TRICICLOS; PEÇAS E ACESSÓRIOS N S

COMERCIANTE DE SUVENIRES,BIJUTERIAS E ARTESANATOS

4789-0/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE SUVENIRES,BIJUTERIAS E ARTESANATOS

N S

COMERCIANTE DE BRINQUEDOSE ARTIGOS RECREATIVOS

4763-6/01

COMÉRCIO VAREJISTA DEBRINQUEDOS E ARTIGOSRECREATIVOS

N S

COMERCIANTE DE CAL, AREIA,PEDRA BRITADA, TIJOLOS ETELHAS

4744-0/04

COMÉRCIO VAREJISTA DE CAL, AREIA,PEDRA BRITADA, TIJOLOS E TELHAS N S

COMERCIANTE DE CALÇADOS 4782-2/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS N S

COMERCIANTE DE CARVÃO ELENHA

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE CESTAS DECAFÉ DA MANHÃ

4729-6/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSALIMENTÍCIOS EM GERAL OUESPECIALIZADO EM PRODUTOSALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE COSMÉTICOSE ARTIGOS DE PERFUMARIA

4772-5/00

COMÉRCIO VAREJISTA DECOSMÉTICOS, PRODUTOS DEPERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL

N S

COMERCIANTE DE DISCOS, CDS,DVDS E FITAS

4762-8/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE DISCOS,CDS, DVDS E FITAS

N S

COMERCIANTE DEELETRODOMÉSTICOS EEQUIPAMENTOS DE ÁUDIO E

4753-9/00

COMÉRCIO VAREJISTAESPECIALIZADO DEELETRODOMÉSTICOS E

N S

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EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO EVÍDEO

9/00 ELETRODOMÉSTICOS EEQUIPAMENTOS DE ÁUDIO E VÍDEO

COMERCIANTE DE EMBALAGENS4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DEEQUIPAMENTOS DE TELEFONIA ECOMUNICAÇÃO

4752-1/00

COMÉRCIO VAREJISTAESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOSDE TELEFONIA E COMUNICAÇÃO

N S

COMERCIANTE DEEQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOSDE INFORMÁTICA

4751-2/01

COMÉRCIO VAREJISTAESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS ESUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA

S S

COMERCIANTE DEEQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOSDE INFORMÁTICA

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

4751-2/01

COMÉRCIO VAREJISTAESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS ESUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA

N S

COMERCIANTE DEEQUIPAMENTOS PARAESCRITÓRIO

4789-0/07

COMÉRCIO VAREJISTA DEEQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO N S

COMERCIANTE DE EXTINTORESDE INCÊNDIO

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE FERRAGENS EFERRAMENTAS

4744-0/01

COMÉRCIO VAREJISTA DEFERRAGENS E FERRAMENTAS

N S

COMERCIANTE DE FLORES,PLANTAS E FRUTAS ARTIFICIAIS

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE FOGOS DEARTIFÍCIO

4789-0/06

COMÉRCIO VAREJISTA DE FOGOS DEARTIFÍCIO E ARTIGOS PIROTÉCNICOS

N S

COMERCIANTE DE GÁSLIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

4784-9/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE GÁSLIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

N S

COMERCIANTE DEINSTRUMENTOS MUSICAIS EACESSÓRIOS

4756-3/00

COMÉRCIO VAREJISTAESPECIALIZADO DE INSTRUMENTOSMUSICAIS E ACESSÓRIOS

N S

COMERCIANTE DE LATICÍNIOS 4721-1/03

COMÉRCIO VAREJISTA DE LATICÍNIOSE FRIOS

N S

COMERCIANTE DELUBRIFICANTES

4732-6/00

COMÉRCIO VAREJISTA DELUBRIFICANTES

N S

COMERCIANTE DE MADEIRA EARTEFATOS

4744-0/02

COMÉRCIO VAREJISTA DE MADEIRA EARTEFATOS

N S

COMERCIANTE DE MATERIAIS DECONSTRUÇÃO EM GERAL

4744-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAISDE CONSTRUÇÃO EM GERAL

N S

COMERCIANTE DE MATERIAISHIDRÁULICOS

4744-0/03

COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAISHIDRÁULICOS

N S

COMERCIANTE DE MATERIALELÉTRICO

4742-3/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIALELÉTRICO

N S

COMERCIANTE DE 4771- COMÉRCIO VAREJISTA DE N S

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COMERCIANTE DEMEDICAMENTOS VETERINÁRIOS

4771-7/04

COMÉRCIO VAREJISTA DEMEDICAMENTOS VETERINÁRIOS

N S

COMERCIANTE DE MIUDEZAS EQUINQUILHARIAS

4713-0/02

LOJAS DE VARIEDADES, EXCETOLOJAS DE DEPARTAMENTOS OUMAGAZINES

N S

COMERCIANTE DE MOLDURAS EQUADROS

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE MÓVEIS 4754-7/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE MÓVEIS N S

COMERCIANTE DE OBJETOS DEARTE

4789-0/03

COMÉRCIO VAREJISTA DE OBJETOSDE ARTE

N S

COMERCIANTE DE PEÇAS EACESSÓRIOS NOVOS PARAVEÍCULOS AUTOMOTORES

4530-7/03

COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS EACESSÓRIOS NOVOS PARA VEÍCULOSAUTOMOTORES

N S

COMERCIANTE DE PEÇAS EACESSÓRIOS PARA APARELHOSELETROELETRÔNICOS PARA USODOMÉSTICO

4757-1/00

COMÉRCIO VAREJISTAESPECIALIZADO DE PEÇAS EACESSÓRIOS PARA APARELHOSELETROELETRÔNICOS PARA USODOMÉSTICO, EXCETO INFORMÁTICA ECOMUNICAÇÃO

N S

COMERCIANTE DE PEÇAS EACESSÓRIOS PARAMOTOCICLETAS E MOTONETAS

4541-2/05

COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS EACESSÓRIOS PARA MOTOCICLETAS EMOTONETAS

N S

COMERCIANTE DE PEÇAS EACESSÓRIOS USADOS PARAVEÍCULOS AUTOMOTORES

4530-7/04

COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS EACESSÓRIOS USADOS PARAVEÍCULOS AUTOMOTORES

N S

COMERCIANTE DE PERUCAS4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE PLANTAS,FLORES NATURAIS, VASOS EADUBOS

4789-0/02

COMÉRCIO VAREJISTA DE PLANTAS EFLORES NATURAIS N S

COMERCIANTE DE PNEUMÁTICOSE CÂMARAS-DE-AR

4530-7/05

COMÉRCIO A VAREJO DEPNEUMÁTICOS E CÂMARAS-DE-AR

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOS DEHIGIENE PESSOAL

4772-5/00

COMÉRCIO VAREJISTA DECOSMÉTICOS, PRODUTOS DEPERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOS DELIMPEZA

4789-0/05

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSSANEANTES DOMISSANITÁRIOS

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOS DEPANIFICAÇÃO

4721-1/02

PADARIA E CONFEITARIA COMPREDOMINÂNCIA DE REVENDA

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOS DETABACARIA

4729-6/01

TABACARIA N S

COMERCIANTE DE PRODUTOSFARMACÊUTICOSHOMEOPÁTICOS

4771-7/03

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSFARMACÊUTICOS HOMEOPÁTICOS N S

COMERCIANTE DE PRODUTOS 4771- COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS

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COMERCIANTE DE PRODUTOSFARMACÊUTICOS, SEMMANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS

4771-7/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSFARMACÊUTICOS, SEM MANIPULAÇÃODE FÓRMULAS

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOSNATURAIS

4729-6/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSALIMENTÍCIOS EM GERAL OUESPECIALIZADO EM PRODUTOSALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOSPARA FESTAS E NATAL

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE PRODUTOSRELIGIOSOS

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE REDES PARADORMIR

4789-0/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSPRODUTOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE SISTEMA DESEGURANÇA RESIDENCIAL

4759-8/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSARTIGOS DE USO PESSOAL EDOMÉSTICO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE TECIDOS 4755-5/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE TECIDOS N S

COMERCIANTE DE TINTAS EMATERIAIS PARA PINTURA

4741-5/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE TINTAS EMATERIAIS PARA PINTURA

N S

COMERCIANTE DE TOLDOS EPAPEL DE PAREDE

4759-8/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROSARTIGOS DE USO PESSOAL EDOMÉSTICO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

COMERCIANTE DE VIDROS 4743-1/00

COMÉRCIO VAREJISTA DE VIDROS N S

COMPOTEIRO(A) 1031-7/00

FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DEFRUTAS

N S

CONFECCIONADOR(A) DECARIMBOS

3299-0/02

FABRICAÇÃO DE CANETAS, LÁPIS EOUTROS ARTIGOS PARA ESCRITÓRIO

N S

CONFECCIONADOR(A) DEFRALDAS DESCARTÁVEIS

1742-7/01

FABRICAÇÃO DE FRALDASDESCARTÁVEIS

N S

CONFEITEIRO(A) 1091-1/01

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DEPANIFICAÇÃO INDUSTRIAL

N S

CONFEITEIRO(A)1091-1/02

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DEPADARIA E CONFEITARIA COMPREDOMINÂNCIA DE PRODUÇÃOPRÓPRIA.

Retificado pela Resolução CGSN nº 94, de2011)

N S

CONTADOR(A)/TÉCNICO(A)CONTÁBIL

6920-6/01

ATIVIDADES DE CONTABILIDADE S N

COSTUREIRO(A) DE ROUPAS, 1412- CONFECÇÃO DE PEÇAS DE

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COSTUREIRO(A) DE ROUPAS,EXCETO SOB MEDIDA

1412-6/01

CONFECÇÃO DE PEÇAS DEVESTUÁRIO, EXCETO ROUPAS ÍNTIMASE AS CONFECCIONADAS SOB MEDIDA

S S

COSTUREIRO(A) DE ROUPAS, SOBMEDIDA

1412-6/02

CONFECÇÃO, SOB MEDIDA, DE PEÇASDO VESTUÁRIO, EXCETO ROUPASÍNTIMAS

S N

COVEIRO 9603-3/03

SERVIÇOS DE SEPULTAMENTO S N

COZINHEIRO(A) QUE FORNECEREFEIÇÕES PRONTAS EEMBALADAS PARA CONSUMO

5620-1/04

FORNECIMENTO DE ALIMENTOSPREPARADOSPREPONDERANTEMENTE PARACONSUMO DOMICILIAR

N S

CRIADOR(A) DE ANIMAISDOMÉSTICOS

0159-8/02

CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO N S

CRIADOR(A) DE PEIXESORNAMENTAIS EM ÁGUA DOCE

0322-1/04

CRIAÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAISEM ÁGUA DOCE

N S

CRIADOR(A) DE PEIXESORNAMENTAIS EM ÁGUASALGADA

0321-3/04

CRIAÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAISEM ÁGUA SALGADA E SALOBRA N S

CROCHETEIRO(A) 1422-3/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DOVESTUÁRIO, PRODUZIDOS EMMALHARIAS E TRICOTAGENS, EXCETOMEIAS

N S

CUIDADOR(A) DE ANIMAIS (PETSITTER) (Incluído pela ResoluçãoCGSN nº 117/2014)

9609-2/08

HIGIENE E EMBELEZAMENTO DEANIMAIS S N

CUIDADOR(A) DE IDOSOS EENFERMOS

8712-3/00

ATIVIDADES DE FORNECIMENTO DEINFRA-ESTRUTURA DE APOIO EASSISTÊNCIA A PACIENTE NODOMICÍLIO

S N

CUNHADOR(A) DE MOEDAS EMEDALHAS

3211-6/03

CUNHAGEM DE MOEDAS E MEDALHAS N S

CURTIDOR DE COURO 1510-6/00

CURTIMENTO E OUTRASPREPARAÇÕES DE COURO

N S

CUSTOMIZADOR(A) DE ROUPAS1340-5/99

OUTROS SERVIÇOS DE ACABAMENTOEM FIOS, TECIDOS, ARTEFATOSTÊXTEIS E PEÇAS DO VESTUÁRIO

S N

DEDETIZADOR(A) 8122-2/00

IMUNIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGASURBANAS

S N

DEPILADOR(A)9602-5/02

ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROSSERVIÇOS DE CUIDADOS COM ABELEZA

S N

DIARISTA (Incluído pela ResoluçãoCGSN nº 117/2014)

9700-5/00

SERVIÇOS DOMÉSTICOS S N

DIGITADOR(A) 8219-9/99

PREPARAÇÃO DE DOCUMENTOS ESERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIOADMINISTRATIVO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

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DISC JOCKEY (DJ) OU VIDEOJOCKEY (VJ)

9001-9/06

ATIVIDADES DE SONORIZAÇÃO E DEILUMINAÇÃO

S N

DISTRIBUIDOR(A) DE ÁGUAPOTÁVEL EM CAMINHÃO PIPA

3600-6/02

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PORCAMINHÕES

S S

DOCEIRO(A) 5620-1/04

FORNECIMENTO DE ALIMENTOSPREPARADOSPREPONDERANTEMENTE PARACONSUMO DOMICILIAR

N S

DUBLADOR(A) 5912-0/01

SERVIÇOS DE DUBLAGEM S N

EDITOR(A) DE JORNAIS (Suprimidopela Resolução CGSN nº 117/2014)

5812-3/00

EDIÇÃO DE JORNAIS S N

EDITOR(A) DE JORNAIS DIÁRIOS(Incluído pela Resolução CGSN nº117/2014)

5812-3/01 EDITOR DE JORNAIS DIÁRIOS S N

EDITOR(A) DE JORNAIS NÃODIÁRIOS (Incluído pela ResoluçãoCGSN nº 117/2014)

5812-3/02 EDITOR DE JORNAIS NÃO DIÁRIOS S N

EDITOR(A) DE LISTA DE DADOS EDE OUTRAS INFORMAÇÕES

5819-1/00

EDIÇÃO DE CADASTROS, LISTAS E DEOUTROS PRODUTOS GRÁFICOS

S N

EDITOR(A) DE LIVROS 5811-5/00

EDIÇÃO DE LIVROS S N

EDITOR(A) DE REVISTAS 5813-1/00

EDIÇÃO DE REVISTAS S N

EDITOR(A) DE VÍDEO 5912-0/99

ATIVIDADES DE PÓS-PRODUÇÃOCINEMATOGRÁFICA, DE VÍDEOS E DEPROGRAMAS DE TELEVISÃO NÃOESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

S N

ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS4520-0/03

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EREPARAÇÃO ELÉTRICA DE VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

ELETRICISTA EM RESIDÊNCIAS EESTABELECIMENTOSCOMERCIAIS

4321-5/00

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃOELÉTRICA S N

ENCADERNADOR(A)/PLASTIFICADOR(A)

1822-9/01

SERVIÇOS DE ENCADERNAÇÃO EPLASTIFICAÇÃO

S N

ENCANADOR 4322-3/01

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS,SANITÁRIAS E DE GÁS

S N

ENGRAXATE9609-2/99

OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOSPESSOAIS NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

ENTREGADOR DE MALOTES5320-2/01

SERVIÇOS DE MALOTE NÃOREALIZADOS PELO CORREIONACIONAL

S S

ENVASADOR(A) EEMPACOTADOR(A)

8292-0/00

ENVASAMENTO E EMPACOTAMENTOSOB CONTRATO

S N

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ESTAMPADOR(A) DE PEÇAS DOVESTUÁRIO

1340-5/01

ESTAMPARIA E TEXTURIZAÇÃO EMFIOS, TECIDOS, ARTEFATOS TÊXTEIS EPEÇAS DO VESTUÁRIO

S N

ESTETICISTA9602-5/02

ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROSSERVIÇOS DE CUIDADOS COM ABELEZA

S N

ESTETICISTA DE ANIMAISDOMÉSTICOS

9609-2/03

ALOJAMENTO, HIGIENE EEMBELEZAMENTO DE ANIMAIS

S N

ESTETICISTA DE ANIMAISDOMÉSTICOS (Redação dada pelaResolução CGSN nº 117/2014)

9609-2/08(Retificado noDOU de22/12/2014,Seção1, pág.17)

HIGIENE E EMBELEZAMENTO DEANIMAIS DOMÉSTICOS

S N

ESTOFADOR(A) 9529-1/05

REPARAÇÃO DE ARTIGOS DOMOBILIÁRIO

S N

FABRICANTE DE ABSORVENTESHIGIÊNICOS

1742-7/02

FABRICAÇÃO DE ABSORVENTESHIGIÊNICOS

N S

FABRICANTE DE AÇÚCARMASCAVO

1071-6/00

FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR EM BRUTO N S

FABRICANTE DE AMENDOIM ECASTANHA DE CAJU TORRADOSE SALGADOS

1031-7/00

FABRICANTE DE CONSERVAS DEFRUTAS N S

FABRICANTE DE ÁGUASNATURAIS

1122-4/99

FABRICAÇÃO DE OUTRAS BEBIDASNÃO-ALCOÓLICAS NÃOESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE ALIMENTOSPRONTOS CONGELADOS

1096-1/00

FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS EPRATOS PRONTOS

N S

FABRICANTE DE AMIDO EFÉCULAS DE VEGETAIS

1065-1/01

FABRICAÇÃO DE AMIDOS E FÉCULASDE VEGETAIS

N S

FABRICANTE DE ARTEFATOS DEFUNILARIA

2532-2/01

PRODUÇÃO DE ARTEFATOSESTAMPADOS DE METAL

N S

FABRICANTE DE ARTEFATOSESTAMPADOS DE METAL

2532-2/01

PRODUÇÃO DE ARTEFATOSESTAMPADOS DE METAL

N S

FABRICANTE DE ARTEFATOSESTAMPADOS DE METAL, SOBENCOMENDA OU NÃO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

2532-2/01

PRODUÇÃO DE ARTEFATOSESTAMPADOS DE METAL

S S

FABRICANTE DE ARTEFATOSPARA PESCA E ESPORTE

3230-2/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS PARAPESCA E ESPORTE

N S

FABRICANTE DE ARTEFATOSTÊXTEIS PARA USO DOMÉSTICO

1351-1/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS TÊXTEISPARA USO DOMÉSTICO

N S

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FABRICANTE DE ARTIGOS DECUTELARIA

2541-1/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DECUTELARIA

N S

FABRICANTE DE AVIAMENTOSPARA COSTURA

3299-0/05

FABRICAÇÃO DE AVIAMENTOS PARACOSTURA

N S

FABRICANTE DE BALAS,CONFEITOS E FRUTASCRISTALIZADAS

1093-7/02

FABRICAÇÃO DE FRUTASCRISTALIZADAS, BALAS ESEMELHANTES

N S

FABRICANTE DEBOLSAS/BOLSEIRO

1521-1/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PARAVIAGEM, BOLSAS E SEMELHANTES DEQUALQUER MATERIAL

N S

FABRICANTE DE BRINQUEDOSNÃO ELETRÔNICOS

3240-0/99

FABRICAÇÃO DE OUTROSBRINQUEDOS E JOGOS RECREATIVOSNÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE CALÇADOS DEBORRACHA, MADEIRA E TECIDOSE FIBRAS

1539-4/00

FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DEMATERIAIS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE CALÇADOS DECOURO

1531-9/01

FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DECOURO

N S

FABRICANTE DE CHÁ 1099-6/05

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS PARAINFUSÃO (CHÁ, MATE, ETC.)

N S

FABRICANTE DECINTOS/CINTEIRO

1414-2/00

FABRICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DOVESTUÁRIO, EXCETO PARASEGURANÇA E PROTEÇÃO

N S

FABRICANTE DE CONSERVAS DEFRUTAS

1031-7/00

FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DEFRUTAS

N S

FABRICANTE DE CONSERVAS DELEGUMES E OUTROS VEGETAIS

1032-5/99

FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DELEGUMES E OUTROS VEGETAIS,EXCETO PALMITO

N S

FABRICANTE DEDESINFESTANTES

2052-5/00

FABRICAÇÃO DE DESINFESTANTESDOMISSANITÁRIOS

N S

FABRICANTE DE EMBALAGENSDE CARTOLINA E PAPEL-CARTÃO

1732-0/00

FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS DECARTOLINA E PAPEL-CARTÃO

N S

FABRICANTE DE EMBALAGENSDE MADEIRA

1623-4/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DETANOARIA E DE EMBALAGENS DEMADEIRA

N S

FABRICANTE DE EMBALAGENSDE PAPEL

1731-1/00

FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS DEPAPEL

N S

FABRICANTE DE ESPECIARIAS 1095-3/00

FABRICAÇÃO DE ESPECIARIAS,MOLHOS, TEMPEROS E CONDIMENTOS

N S

FABRICANTE DE ESQUADRIASMETÁLICAS

2512-8/00

FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DEMETAL

N S

FABRICANTE DE ESQUADRIASMETÁLICAS SOB ENCOMENDA OUNÃO

(Redação dada pela Resolução

2512-8/00

FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DEMETAL

S S

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(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

FABRICANTE DE FIOS DE ALGODÃO

1311-1/00

PREPARAÇÃO E FIAÇÃO DE FIBRAS DEALGODÃO

N S

FABRICANTE DE FIOS DE LINHO,RAMI, JUTA, SEDA E LÃ

1312-0/00

PREPARAÇÃO E FIAÇÃO DE FIBRASTÊXTEIS NATURAIS, EXCETO ALGODÃO

N S

FABRICANTE DE FUMO EDERIVADOS DO FUMO

1220-4/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOSDO FUMO, EXCETO CIGARROS,CIGARRILHAS E CHARUTOS

N S

FABRICANTE DE GELÉIA DEMOCOTÓ

1099-6/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOSALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE GELO COMUM 1099-6/04

FABRICAÇÃO DE GELO COMUM N S

FABRICANTE DE GUARDA-CHUVAS E SIMILARES

3299-0/01

FABRICAÇÃO DE GUARDA-CHUVAS ESIMILARES

N S

FABRICANTE DE GUARDANAPOSE COPOS DE PAPEL

1742-7/99

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DEPAPEL PARA USO DOMÉSTICO EHIGIÊNICO-SANITÁRIO NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE INSTRUMENTOSMUSICAIS

3220-5/00

FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOSMUSICAIS, PEÇAS E ACESSÓRIOS

N S

FABRICANTE DE JOGOSRECREATIVOS

3240-0/99

FABRICAÇÃO DE OUTROSBRINQUEDOS E JOGOS RECREATIVOSNÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE LATICÍNIOS 1052-0/00

FABRICAÇÃO DE LATICÍNIOS N S

FABRICANTE DE LETREIROS,PLACAS E PAINÉIS NÃOLUMINOSOS

3299-0/03

FABRICAÇÃO DE LETRAS, LETREIROSE PLACAS DE QUALQUER MATERIAL,EXCETO LUMINOSOS

N S

FABRICANTE DE LETREIROS,PLACAS E PAINÉIS NÃOLUMINOSOS, SOB ENCOMENDAOU NÃO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

3299-0/03

FABRICAÇÃO DE LETRAS, LETREIROSE PLACAS DE QUALQUER MATERIAL,EXCETO LUMINOSOS

S S

FABRICANTE DE LUMINÁRIAS EOUTROS EQUIPAMENTOS DEILUMINAÇÃO

2740-6/02

FABRICAÇÃO DE LUMINÁRIAS EOUTROS EQUIPAMENTOS DEILUMINAÇÃO

N S

FABRICANTE DE MALAS1521-1/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PARAVIAGEM, BOLSAS E SEMELHANTES DEQUALQUER MATERIAL

N S

FABRICANTE DE MASSASALIMENTÍCIAS

1094-5/00

FABRICAÇÃO DE MASSASALIMENTÍCIAS

N S

FABRICANTE DE MEIAS 1421-5/00

FABRICAÇÃO DE MEIAS N S

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FABRICANTE DE MOCHILAS ECARTEIRAS

1521-1/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PARAVIAGEM, BOLSAS E SEMELHANTES DEQUALQUER MATERIAL

N S

FABRICANTE DE PAINÉIS ELETREIROS LUMINOSOS

3299-0/04

FABRICAÇÃO DE PAINÉIS E LETREIROSLUMINOSOS

N S

FABRICANTE DE PÃO DE QUEIJOCONGELADO

1099-6/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOSALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE PÃO DE QUEIJOCONGELADO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 111, de 2013)

1091-1/01

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DEPANIFICAÇÃO INDUSTRIAL N S

FABRICANTE DE PAPEL 1721-4/00

FABRICAÇÃO DE PAPEL N S

FABRICANTE DE PARTES DEPEÇAS DO VESTUÁRIO - FACÇÃO

1412-6/03

FACÇÃO DE PEÇAS DO VESTUÁRIO,EXCETO ROUPAS ÍNTIMAS

S S

FABRICANTE DE PARTES DEROUPAS ÍNTIMAS - FACÇÃO

1411-8/02

FACÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS S S

FABRICANTE DE PARTES DEROUPAS PROFISSIONAIS - FACÇÃO

1413-4/03 FACÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS S S

FABRICANTE DE PARTES PARACALÇADOS

1540-8/00

FABRICAÇÃO DE PARTES PARACALÇADOS, DE QUALQUER MATERIAL

S S

FABRICANTE DE POLPAS DEFRUTAS

1031-7/00

FABRICAÇÃO DE CONSERVAS DEFRUTAS

N S

FABRICANTE DE PRODUTOS DEPERFUMARIA E DE HIGIENEPESSOAL

2063-1/00

FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS,PRODUTOS DE PERFUMARIA E DEHIGIENE PESSOAL

N S

FABRICANTE DE PRODUTOS DELIMPEZA

2062-2/00

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DELIMPEZA E POLIMENTO

N S

FABRICANTE DE PRODUTOS DESOJA

1099-6/99

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOSALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

FABRICANTE DE PRODUTOS DETECIDO NÃO TECIDO PARA USOODONTO-MÉDICO-HOSPITALAR

3292-2/02

FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EACESSÓRIOS PARA SEGURANÇAPESSOAL E PROFISSIONAL

N S

FABRICANTE DE PRODUTOSDERIVADOS DE CARNE

1013-9/01

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DECARNE

N S

FABRICANTE DE PRODUTOSDERIVADOS DO ARROZ

1061-9/02

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DOARROZ

N S

FABRICANTE DE RAPADURA EMELAÇO

1071-6/00

FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR EM BRUTO N S

FABRICANTE DE REFRESCOS,XAROPES E PÓS PARAREFRESCOS

1122-4/03

FABRICAÇÃO DE REFRESCOS,XAROPES E PÓS PARA REFRESCOS,EXCETO REFRESCOS DE FRUTAS

N S

FABRICANTE DE ROUPAS 1411-

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FABRICANTE DE ROUPASÍNTIMAS

1411-8/01

CONFECÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS N S

FABRICANTE DE SABÕES EDETERGENTES SINTÉTICOS

2061-4/00

FABRICAÇÃO DE SABÕES EDETERGENTES SINTÉTICOS

N S

FABRICANTE DE SUCOSCONCENTRADOS DE FRUTAS,HORTALIÇAS E LEGUMES

1033-3/01

FABRICAÇÃO DE SUCOSCONCENTRADOS DE FRUTAS,HORTALIÇAS E LEGUMES

N S

FABRICANTE DE SUCOS DEFRUTAS, HORTALIÇAS ELEGUMES

1033-3/02

FABRICAÇÃO DE SUCOS DE FRUTAS,HORTALIÇAS E LEGUMES, EXCETOCONCENTRADOS

N S

FABRICANTE DE VELAS,INCLUSIVE DECORATIVAS

3299-0/06

FABRICAÇÃO DE VELAS, INCLUSIVEDECORATIVAS

N S

FARINHEIRO DE MANDIOCA 1063-5/00

FABRICAÇÃO DE FARINHA DEMANDIOCA E DERIVADOS

N S

FARINHEIRO DE MILHO 1064-3/00

FABRICAÇÃO DE FARINHA DE MILHO EDERIVADOS, EXCETO ÓLEOS DE MILHO

N S

FERRAMENTEIRO(A) 2543-8/00

FABRICAÇÃO DE FERRAMENTAS N S

FERREIRO/FORJADOR 2543-8/00

FABRICAÇÃO DE FERRAMENTAS N S

FILMADOR(A) 7420-0/04

FILMAGEM DE FESTAS E EVENTOS S N

FORNECEDOR(A) DE ALIMENTOSPREPARADOS PARA EMPRESAS

5620-1/01

FORNECIMENTO DE ALIMENTOSPREPARADOSPREPONDERANTEMENTE PARAEMPRESAS

N S

FOSSEIRO (LIMPADOR DE FOSSA)3702-9/00

ATIVIDADES RELACIONADAS AESGOTO, EXCETO A GESTÃO DEREDES

S N

FOTOCOPIADOR(A) 8219-9/01

FOTOCÓPIAS S N

FOTÓGRAFO(A)7420-0/01

ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DEFOTOGRAFIAS, EXCETO AÉREA ESUBMARINA

S N

FOTÓGRAFO(A) AÉREO7420-0/02

ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DEFOTOGRAFIAS AÉREAS ESUBMARINAS

S N

FOTÓGRAFO(A) SUBMARINO7420-0/02

ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DEFOTOGRAFIAS AÉREAS ESUBMARINAS

S N

FUNILEIRO / LANTERNEIRO4520-0/02

SERVIÇOS DE LANTERNAGEM OUFUNILARIA E PINTURA DE VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

GALVANIZADOR(A) 2539-0/02

SERVIÇOS DE TRATAMENTO EREVESTIMENTO EM METAIS

S N

GESSEIRO(A) 4330-4/03

OBRAS DE ACABAMENTO EM GESSO EESTUQUE

S N

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GRAVADOR(A) DE CARIMBOS 8299-7/03

SERVIÇOS DE GRAVAÇÃO DECARIMBOS, EXCETO CONFECÇÃO

S N

GUARDA-COSTAS (Incluído pelaResolução CGSN nº 117/2014)

8011-1/01

ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA ESEGURANÇA PRIVADA

S N

GUARDADOR(A) DE MÓVEIS 5211-7/02

GUARDA-MÓVEIS S N

GUIA DE TURISMO 7912-1/00

OPERADORES TURÍSTICOS S N

GUINCHEIRO (REBOQUE DEVEÍCULOS)

5229-0/02

SERVIÇOS DE REBOQUE DE VEÍCULOS S N

HUMORISTA E CONTADOR DEHISTÓRIAS

9001-9/01

PRODUÇÃO TEATRAL S N

INSTALADOR(A) DE ANTENAS DETV

4321-5/00

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃOELÉTRICA

S N

INSTALADOR(A) DEEQUIPAMENTOS DE SEGURANÇADOMICILIAR E EMPRESARIAL, SEMPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DEVIGILÂNCIA E SEGURANÇA

4321-5/00

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃOELÉTRICA S N

INSTALADOR(A) DEEQUIPAMENTOS PARAORIENTAÇÃO À NAVEGAÇÃOMARÍTIMA, FLUVIAL E LACUSTRE

4329-1/02

INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOSPARA ORIENTAÇÃO À NAVEGAÇÃOMARÍTIMA, FLUVIAL E LACUSTRE

S N

INSTALADOR(A) DE ISOLANTESACÚSTICOS E DE VIBRAÇÃO

4329-1/05

TRATAMENTOS TÉRMICOS,ACÚSTICOS OU DE VIBRAÇÃO

S N

INSTALADOR(A) DE ISOLANTESTÉRMICOS

4329-1/05

TRATAMENTOS TÉRMICOS,ACÚSTICOS OU DE VIBRAÇÃO

S N

INSTALADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

3321-0/00

INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

S N

INSTALADOR(A) DE PAINÉISPUBLICITÁRIOS

4329-1/01

INSTALAÇÃO DE PAINÉISPUBLICITÁRIOS

S N

INSTALADOR(A) DE REDE DECOMPUTADORES

6190-6/99

OUTRAS ATIVIDADES DETELECOMUNICAÇÕES NÃOESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

S N

INSTALADOR(A) DE SISTEMA DEPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

4322-3/03

INSTALAÇÕES DE SISTEMA DEPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

S N

INSTALADOR(A) E REPARADOR(A) DE ACESSÓRIOSAUTOMOTIVOS

4520-0/07

SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO,MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEACESSÓRIOS PARA VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

INSTALADOR(A) E REPARADOR(A)DE ELEVADORES, ESCADAS EESTEIRAS ROLANTES

4329-1/03

INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO EREPARAÇÃO DE ELEVADORES,ESCADAS E ESTEIRAS ROLANTES

S N

8020-0/02

(Retifica

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INSTALADOR(A) E REPARADORDE COFRES, TRANCAS E TRAVASDE SEGURANÇA (Incluído pelaResolução CGSN nº 117/2014)

(Retificado noDOU de08/01/2015,Seção1, pág.13)

OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS DESEGURANÇA S N

INSTALADOR(A) E REPARADOR(A)DE SISTEMAS CENTRAIS DE ARCONDICIONADO, DE VENTILAÇÃOE REFRIGERAÇÃO

4322-3/02

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DESISTEMAS CENTRAIS DE ARCONDICIONADO, DE VENTILAÇÃO EREFRIGERAÇÃO

S N

INSTRUTOR(A) DE ARTE ECULTURA EM GERAL

8592-9/99

ENSINO DE ARTE E CULTURA NÃOESPECIFICADO ANTERIORMENTE

S N

INSTRUTOR(A) DE ARTESCÊNICAS

8592-9/02

ENSINO DE ARTES CÊNICAS, EXCETODANÇA

S N

INSTRUTOR(A) DE CURSOSGERENCIAIS

8599-6/04

TREINAMENTO EM DESENVOLVIMENTOPROFISSIONAL E GERENCIAL

S N

INSTRUTOR(A) DE CURSOSPREPARATÓRIOS

8599-6/05

CURSOS PREPARATÓRIOS PARACONCURSOS

S N

INSTRUTOR(A) DE IDIOMAS 8593-7/00

ENSINO DE IDIOMAS S N

INSTRUTOR(A) DE INFORMÁTICA 8599-6/03

TREINAMENTO EM INFORMÁTICA S N

INSTRUTOR(A) DE MÚSICA 8592-9/03

ENSINO DE MÚSICA S N

JARDINEIRO(A) 8130-3/00

ATIVIDADES PAISAGÍSTICAS S N

JORNALEIRO(A) 4761-0/02

COMÉRCIO VAREJISTA DE JORNAIS EREVISTAS

N S

LAPIDADOR(A) 3211-6/01

LAPIDAÇÃO DE GEMAS S S

LAVADEIRO(A) DE ROUPAS 9601-7/01

LAVANDERIAS S N

LAVADEIRO(A) DE ROUPASPROFISSIONAIS

9601-7/03

TOALHEIROS S N

LAVADOR(A) E POLIDOR DECARRO

4520-0/05

SERVIÇOS DE LAVAGEM,LUBRIFICAÇÃO E POLIMENTO DEVEÍCULOS AUTOMOTORES

S N

LAVADOR(A) DE ESTOFADO E SOFÁ

9609-2/99

OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOSPESSOAIS NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

LIVREIRO(A) 4761-0/01

COMÉRCIO VAREJISTA DE LIVROS N S

LOCADOR DE ANDAIMES 7732-2/02

ALUGUEL DE ANDAIMES S N

LOCADOR(A) DE APARELHOS DE 7729- ALUGUEL DE APARELHOS DE JOGOS

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LOCADOR(A) DE APARELHOS DEJOGOS ELETRÔNICOS

7729-2/01

ALUGUEL DE APARELHOS DE JOGOSELETRÔNICOS

N N

LOCADOR(A) DE EQUIPAMENTOSCIENTÍFICOS, MÉDICOS EHOSPITALARES, SEM OPERADOR

7739-0/02

ALUGUEL DE EQUIPAMENTOSCIENTÍFICOS, MÉDICOS EHOSPITALARES, SEM OPERADOR

N N

LOCADOR(A) DE EQUIPAMENTOSRECREATIVOS E ESPORTIVOS

7721-7/00

ALUGUEL DE EQUIPAMENTOSRECREATIVOS E ESPORTIVOS

N N

LOCADOR(A) DE FITAS DE VÍDEO,DVDS E SIMILARES

7722-5/00

ALUGUEL DE FITAS DE VÍDEO, DVDS ESIMILARES

N N

LOCADOR(A) DE LIVROS,REVISTAS, PLANTAS E FLORES

7729-2/99

ALUGUEL DE OUTROS OBJETOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

N N

LOCADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS SEMOPERADOR

7731-4/00

ALUGUEL DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS SEMOPERADOR

N N

LOCADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARACONSTRUÇÃO SEM OPERADOR,EXCETO ANDAIMES

7732-2/01

ALUGUEL DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃOSEM OPERADOR, EXCETO ANDAIMES

N N

LOCADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARAESCRITÓRIO

7733-1/00

ALUGUEL DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO N N

LOCADOR(A) DE MATERIALMÉDICO

7729-2/03

ALUGUEL DE MATERIAL MÉDICO N N

LOCADOR(A) DE MÓVEIS EUTENSÍLIOS, INCLUSIVE PARAFESTAS

7729-2/02

ALUGUEL DE MÓVEIS, UTENSÍLIOS EAPARELHOS DE USO DOMÉSTICO EPESSOAL; INSTRUMENTOS MUSICAIS

N N

LOCADOR(A) DE INSTRUMENTOSMUSICAIS

7729-2/02

ALUGUEL DE MÓVEIS, UTENSÍLIOS EAPARELHOS DE USO DOMÉSTICO EPESSOAL; INSTRUMENTOS MUSICAIS

N N

LOCADOR(A) DE OBJETOS DOVESTUÁRIO, JÓIAS EACESSÓRIOS

7723-3/00

ALUGUEL DE OBJETOS DO VESTUÁRIO,JÓIAS E ACESSÓRIOS N N

LOCADOR(A) DE OUTRASMÁQUINAS E EQUIPAMENTOSCOMERCIAIS E INDUSTRIAIS NÃOESPECIFICADOSANTERIORMENTE, SEMOPERADOR

7739-0/99

ALUGUEL DE OUTRAS MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS COMERCIAIS EINDUSTRIAIS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE, SEM OPERADOR

N N

LOCADOR(A) DE PALCOS,COBERTURAS E OUTRASESTRUTURAS DE USOTEMPORÁRIO, EXCETO ANDAIMES

7739-0/03

ALUGUEL DE PALCOS, COBERTURAS EOUTRAS ESTRUTURAS DE USOTEMPORÁRIO, EXCETO ANDAIMES

S N

LOCUTOR(A) DE MENSAGENSFONADAS E AO VIVO

9609-2/99

OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOSPESSOAIS NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

MÁGICO(A)9329-8/99

OUTRAS ATIVIDADES DE RECREAÇÃOE LAZER NÃO ESPECIFICADAS S N

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MÁGICO(A) 8/99 E LAZER NÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

MANICURE/PEDICURE9602-5/02

ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROSSERVIÇOS DE CUIDADOS COM ABELEZA

S N

MANICURE/PEDICURE

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 111, de 2013)

9602-5/01

CABELEIREIROS S N

MANICURE/PEDICURE (Redaçãodada pela Resolução CGSN nº117/2014)

9602-5/01

CABELEIREIROS, MANICURE EPEDICURE S N

MAQUIADOR(A)9602-5/02

ATIVIDADES DE ESTÉTICA E OUTROSSERVIÇOS DE CUIDADOS COM ABELEZA

S N

MARCENEIRO(A) 3101-2/00

FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COMPREDOMINÂNCIA DE MADEIRA

N S

MARCENEIRO (A) SOBENCOMENDA OU NÃO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

3101-2/00

FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COMPREDOMINÂNCIA DE MADEIRA S S

MARMITEIRO(A) 5620-1/04

FORNECIMENTO DE ALIMENTOSPREPARADOSPREPONDERANTEMENTE PARACONSUMO DOMICILIAR

N S

MECÂNICO(A) DE MOTOCICLETASE MOTONETAS

4543-9/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMOTOCICLETAS E MOTONETAS

S N

MECÂNICO(A) DE VEÍCULOS4520-0/01

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EREPARAÇÃO MECÂNICA DE VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

MERCEEIRO(A)/VENDEIRO(A)4712-1/00

COMÉRCIO VAREJISTA DEMERCADORIAS EM GERAL, COMPREDOMINÂNCIA DE PRODUTOSALIMENTÍCIOS - MINIMERCADOS,MERCEARIAS E ARMAZÉNS

N S

MERGULHADOR(A)(ESCAFANDRISTA)

7490-1/02

ESCAFANDRIA E MERGULHO S N

MOENDEIRO(A)1069-4/00

MOAGEM E FABRICAÇÃO DEPRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

N S

MONTADOR(A) DE MÓVEIS 3329-5/01

SERVIÇOS DE MONTAGEM DE MÓVEISDE QUALQUER MATERIAL

S N

MONTADOR(A) E INSTALADOR DESISTEMAS E EQUIPAMENTOS DEILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO EMVIAS PÚBLICAS, PORTOS EAEROPORTOS

4329-1/04

MONTAGEM E INSTALAÇÃO DESISTEMAS E EQUIPAMENTOS DEILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO EM VIASPÚBLICAS, PORTOS E AEROPORTOS

S N

MOTOBOY 5320-2/02

SERVIÇOS DE ENTREGA RÁPIDA S N

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MOTOTAXISTA 4923-0/01

SERVIÇO DE TÁXI S N

MOVELEIRO(A)3103-9/00

FABRICAÇÃO DE MÓVEIS DE OUTROSMATERIAIS, EXCETO MADEIRA EMETAL

N S

MOVELEIRO(A) DE MÓVEISMETÁLICOS

3102-1/00

FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COMPREDOMINÂNCIA DE METAL

N S

OLEIRO(A) 2342-7/02

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DECERÂMICA E BARRO COZIDO PARAUSO NA CONSTRUÇÃO, EXCETOAZULEJOS E PISOS

N S

OPERADOR(A) DE MARKETINGDIRETO

7319-0/03

MARKETING DIRETO S N

ORGANIZADOR(A) DEEXCURSÕES EM VEÍCULOPRÓPRIO, MUNICIPAL

4929-9/03

ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EMVEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS,MUNICIPAL

S N

OURIVES 9529-1/06

REPARAÇÃO DE JÓIAS S N

PADEIRO(A) 1091-1/01

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DEPANIFICAÇÃO

N S

PANFLETEIRO(A) 7319-0/02

PROMOÇÃO DE VENDAS S N

PAPELEIRO(A) 4761-0/03

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DEPAPELARIA

N S

PASTILHEIRO(A)4330-4/05

APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DERESINAS EM INTERIORES EEXTERIORES

S N

PEDREIRO 4399-1/03

OBRAS DE ALVENARIA S N

PEIXEIRO(A) 4722-9/02

PEIXARIA N S

PERSONAL TRAINER (Incluído pelaResolução CGSN nº 111, de 2013)

9313-1/00

ATIVIDADES DE CONDICIONAMENTOFÍSICO

S N

PINTOR(A) DE AUTOMÓVEIS4520-0/02

SERVIÇOS DE LANTERNAGEM OUFUNILARIA E PINTURA DE VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

PINTOR(A) DE PAREDE 4330-4/04

SERVIÇOS DE PINTURA DE EDIFÍCIOSEM GERAL

S N

PIPOQUEIRO(A) 5612-1/00

SERVIÇOS AMBULANTES DEALIMENTAÇÃO

N S

PIROTÉCNICO(A) 2092-4/02

FABRICAÇÃO DE ARTIGOSPIROTÉCNICOS

N S

PISCINEIRO(A) (Incluído pelaResolução CGSN nº 117/2014)

8129-0/00

ATIVIDADES DE LIMPEZA NÃOESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

S N

PIZZAIOLO(A) EM DOMICÍLIO 5620-1/02

SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO PARAEVENTOS E RECEPÇÕES - BUFÊ

S S

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POCEIRO/CISTERNEIRO/CACIMBEIRO

4399-1/05

PERFURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DEPOÇOS DE ÁGUA

S N

PRODUTOR DE PEDRAS PARACONSTRUÇÃO, NÃO ASSOCIADAÀ EXTRAÇÃO

2391-5/02

APARELHAMENTO DE PEDRAS PARACONSTRUÇÃO, EXCETO ASSOCIADO ÀEXTRAÇÃO

N S

PROFESSOR(A) PARTICULAR 8599-6/99

OUTRAS ATIVIDADES DE ENSINO NÃOESPECIFICADAS ANTERIORMENTE

S N

PROMOTOR(A) DE EVENTOS8230-0/01

SERVIÇOS DE ORGANIZAÇÃO DEFEIRAS, CONGRESSOS, EXPOSIÇÕES EFESTAS

S N

PROMOTOR(A) DE TURISMOLOCAL

7990-2/00

SERVIÇOS DE RESERVAS E OUTROSSERVIÇOS DE TURISMO NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

PROMOTOR(A) DE VENDAS 7319-0/02

PROMOÇÃO DE VENDAS S N

PROPRIETÁRIO(A) DE ALBERGUENÃO ASSISTENCIAL

5590-6/01

ALBERGUES, EXCETO ASSISTENCIAIS S N

PROPRIETÁRIO(A) DE BAR ECONGÊNERES

5611-2/02

BARES E OUTROSESTABELECIMENTOSESPECIALIZADOS EM SERVIR BEBIDAS

N S

PROPRIETÁRIO(A) DE CAMPING 5590-6/02

CAMPINGS S N

PROPRIETÁRIO(A) DE CANTINAS 5620-1/03

CANTINAS - SERVIÇOS DEALIMENTAÇÃO PRIVATIVOS

N S

PROPRIETÁRIO(A) DE CARRO DESOM PARA FINS PUBLICITÁRIOS

7319-0/99

OUTRAS ATIVIDADES DE PUBLICIDADENÃO ESPECIFICADASANTERIORMENTE

S N

PROPRIETÁRIO(A) DE CASA DECHÁ

5611-2/03

LANCHONETES, CASAS DE CHÁ, DESUCOS E SIMILARES

N S

PROPRIETÁRIO(A) DE CASA DESUCOS

5611-2/03

LANCHONETES, CASAS DE CHÁ, DESUCOS E SIMILARES

N S

PROPRIETÁRIO(A) DE CASAS DEFESTAS E EVENTOS

8230-0/02

CASAS DE FESTAS E EVENTOS S N

PROPRIETÁRIO(A) DEESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

5223-1/00

ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS S N

PROPRIETÁRIO(A) DE FLIPERAMA 9329-8/04

EXPLORAÇÃO DE JOGOSELETRÔNICOS RECREATIVOS

S N

PROPRIETÁRIO(A) DEHOSPEDARIA

5590-6/99

OUTROS ALOJAMENTOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

PROPRIETÁRIO(A) DELANCHONETE

5611-2/03

LANCHONETES, CASAS DE CHÁ, DESUCOS E SIMILARES

N S

PROPRIETÁRIO(A) DE PENSÃO 5590-6/03

PENSÕES (ALOJAMENTO) S N

PROPRIETÁRIO(A) DERESTAURANTE

5611-2/01

RESTAURANTES E SIMILARES N S

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PROPRIETÁRIO(A) DE SALA DEACESSO À INTERNET

8299-7/07

SALAS DE ACESSO À INTERNET S N

PROPRIETÁRIO(A) DE SALÃO DEJOGOS DE SINUCA E BILHAR

9329-8/03

EXPLORAÇÃO DE JOGOS DE SINUCA,BILHAR E SIMILARES

S N

QUEIJEIRO(A)/ MANTEIGUEIRO(A) 1052-0/00

FABRICAÇÃO DE LATICÍNIOS N S

QUITANDEIRO(A)4729-6/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSALIMENTÍCIOS EM GERAL OUESPECIALIZADO EM PRODUTOSALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

QUITANDEIRO(A) AMBULANTE 5612-1/00

SERVIÇOS AMBULANTES DEALIMENTAÇÃO

N S

RECARREGADOR(A) DECARTUCHOS PARAEQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

4751-2/02

RECARGA DE CARTUCHOS PARAEQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA S S

RECICLADOR(A) DE BORRACHA,MADEIRA, PAPEL E VIDRO

3839-4/99

RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

N S

RECICLADOR(A) DE BORRACHA,MADEIRA, PAPEL E VIDRO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

3839-4/99

RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE S S

RECICLADOR(A) DE MATERIAISMETÁLICOS, EXCETO ALUMÍNIO

3831-9/99

RECUPERAÇÃO DE MATERIAISMETÁLICOS, EXCETO ALUMÍNIO

N S

RECICLADOR (A) DE MATERIAISMETÁLICOS, EXCETO ALUMÍNIO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

3831-9/99

RECUPERAÇÃO DE MATERIAISMETÁLICOS, EXCETO ALUMÍNIO S S

RECICLADOR(A) DE MATERIAISPLÁSTICOS

3832-7/00

RECUPERAÇÃO DE MATERIAISPLÁSTICOS

N S

RECICLADOR (A) DE MATERIAISPLÁSTICOS

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

3832-7/00

RECUPERAÇÃO DE MATERIAISPLÁSTICOS S S

RECICLADOR(A) DE SUCATAS DEALUMÍNIO

3831-9/01

RECUPERAÇÃO DE SUCATAS DEALUMÍNIO

N S

RECICLADOR (A) DE SUCATAS DEALUMÍNIO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

3831-9/01

RECUPERAÇÃO DE SUCATAS DEALUMÍNIO S S

REDEIRO(A) 1353-7/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DECORDOARIA

N S

RELOJOEIRO(A) 9529-1/03

REPARAÇÃO DE RELÓGIOS S N

REMOVEDOR E EXUMADOR DE 9603- ATIVIDADES FUNERÁRIAS E SERVIÇOSRELACIONADOS NÃO ESPECIFICADOS S N

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REMOVEDOR E EXUMADOR DECADÁVER

9603-3/99 RELACIONADOS NÃO ESPECIFICADOS

ANTERIORMENTES N

RENDEIRO(A)1359-6/00

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOSTÊXTEIS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

REPARADOR(A) DE APARELHOS EEQUIPAMENTOS PARADISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DEENERGIA ELÉTRICA

3313-9/99

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAISELÉTRICOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

REPARADOR (A) DE ARTIGOS DETAPEÇARIA

(Incluído pela Resolução CGSN nº104, de 2012)

9529-1/05

REPARAÇÃO DE ARTIGOS DOMOBILIÁRIO S N

REPARADOR(A) DE ARTIGOS EACESSÓRIOS DO VESTUÁRIO

9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE BALANÇASINDUSTRIAIS E COMERCIAIS

3314-7/10

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARAUSO GERAL NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE BATERIAS EACUMULADORES ELÉTRICOS,EXCETO PARA VEÍCULOS

3313-9/02

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEBATERIAS E ACUMULADORESELÉTRICOS, EXCETO PARA VEÍCULOS

S N

REPARADOR(A) DE BICICLETA9529-1/04

REPARAÇÃO DE BICICLETAS,TRICICLOS E OUTROS VEÍCULOS NÃO-MOTORIZADOS

S N

REPARADOR(A) DE BRINQUEDOS 9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE CORDAS,VELAMES E LONAS

3319-8/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEQUIPAMENTOS E PRODUTOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DEEMBARCAÇÕES PARA ESPORTEE LAZER

3317-1/02

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEMBARCAÇÕES PARA ESPORTE ELAZER

S N

REPARADOR(A) DEEQUIPAMENTOS ESPORTIVOS

9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DEEQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS EPNEUMÁTICOS, EXCETOVÁLVULAS

3314-7/02

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS EPNEUMÁTICOS, EXCETO VÁLVULAS

S N

REPARADOR(A) DEEQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES NÃO-ELETRÔNICOS

3319-8/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEQUIPAMENTOS E PRODUTOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

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REPARADOR(A) DE EXTINTOR DEINCÊNDIO

3314-7/10

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARAUSO GERAL NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE FILTROSINDUSTRIAIS

3314-7/10

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARAUSO GERAL NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE GERADORES,TRANSFORMADORES E MOTORESELÉTRICOS

3313-9/01

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEGERADORES, TRANSFORMADORES EMOTORES ELÉTRICOS

S N

REPARADOR(A) DE GUARDACHUVA E SOMBRINHAS

9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DEINSTRUMENTOS MUSICAIS

9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS DEESCREVER, CALCULAR E DEOUTROS EQUIPAMENTOS NÃO-ELETRÔNICOS PARA ESCRITÓRIO

3314-7/09

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS DE ESCREVER, CALCULARE DE OUTROS EQUIPAMENTOS NÃO-ELETRÔNICOS PARA ESCRITÓRIO

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS EAPARELHOS DE REFRIGERAÇÃOE VENTILAÇÃO PARA USOINDUSTRIAL E COMERCIAL

3314-7/07

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E APARELHOS DEREFRIGERAÇÃO E VENTILAÇÃO PARAUSO INDUSTRIAL E COMERCIAL

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS EAPARELHOS PARA A INDÚSTRIAGRÁFICA

3314-7/99

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEOUTRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOSPARA USOS INDUSTRIAIS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARA AINDÚSTRIA DA MADEIRA

3314-7/99

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEOUTRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOSPARA USOS INDUSTRIAIS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARA AINDÚSTRIA TÊXTIL, DOVESTUÁRIO, DO COURO ECALÇADOS

3314-7/20

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA AINDÚSTRIA TÊXTIL, DO VESTUÁRIO, DOCOURO E CALÇADOS

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARAAGRICULTURA E PECUÁRIA

3314-7/11

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARAAGRICULTURA E PECUÁRIA

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS PARA ASINDÚSTRIAS DE ALIMENTOS,BEBIDAS E FUMO

3314-7/19

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA ASINDÚSTRIAS DE ALIMENTOS, BEBIDASE FUMO

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINASMOTRIZES NÃO-ELÉTRICAS

3314-7/01

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS MOTRIZES NÃO-ELÉTRICAS

S N

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REPARADOR(A) DE MÁQUINASPARA BARES E LANCHONETES

3314-7/10

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARAUSO GERAL NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINASPARA ENCADERNAÇÃO

3314-7/99

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEOUTRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOSPARA USOS INDUSTRIAIS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE MÁQUINAS,APARELHOS E EQUIPAMENTOSPARA INSTALAÇÕES TÉRMICAS

3314-7/06

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEMÁQUINAS, APARELHOS EEQUIPAMENTOS PARA INSTALAÇÕESTÉRMICAS

S N

REPARADOR(A) DE MÓVEIS 9529-1/05

REPARAÇÃO DE ARTIGOS DOMOBILIÁRIO

S N

REPARADOR(A) DE PANELAS(PANELEIRO)

9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE TANQUES,RESERVATÓRIOS METÁLICOS ECALDEIRAS, EXCETO PARAVEÍCULOS

3311-2/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DETANQUES, RESERVATÓRIOSMETÁLICOS E CALDEIRAS, EXCETOPARA VEÍCULOS

S N

REPARADOR(A) DE TOLDOS EPERSIANAS

9529-1/05

REPARAÇÃO DE ARTIGOS DOMOBILIÁRIO

S N

REPARADOR(A) DE TONÉIS,BARRIS E PALETES DE MADEIRA

3319-8/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEQUIPAMENTOS E PRODUTOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

REPARADOR(A) DE TRATORESAGRÍCOLAS

3314-7/12

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DETRATORES AGRÍCOLAS

S N

REPARADOR(A) DE VEÍCULOS DETRAÇÃO ANIMAL

3319-8/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEQUIPAMENTOS E PRODUTOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

RESTAURADOR(A) DEINSTRUMENTOS MUSICAISHISTÓRICOS

3319-8/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEQUIPAMENTOS E PRODUTOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

RESTAURADOR(A) DE JOGOSACIONADOS POR MOEDAS

3319-8/00

MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DEEQUIPAMENTOS E PRODUTOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

RESTAURADOR(A) DE LIVROS 9529-1/99

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEOUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOSPESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

S N

RESTAURADOR(A) DE OBRAS DEARTE

9002-7/02

RESTAURAÇÃO DE OBRAS DE ARTE S N

RESTAURADOR(A) DE PRÉDIOSHISTÓRICOS

9102-3/02

RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DELUGARES E PRÉDIOS HISTÓRICOS

S N

RETIFICADOR(A) DE MOTORESPARA VEÍCULOS AUTOMOTORES

2950-6/00

RECONDICIONAMENTO ERECUPERAÇÃO DE MOTORES PARA S N

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PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 6/00 RECUPERAÇÃO DE MOTORES PARAVEÍCULOS AUTOMOTORES

S N

REVELADOR(A) FOTOGRÁFICO 7420-0/03

LABORATÓRIOS FOTOGRÁFICOS S N

SALGADEIRO(A) 5620-1/04

FORNECIMENTO DE ALIMENTOSPREPARADOSPREPONDERANTEMENTE PARACONSUMO DOMICILIAR

N S

SALINEIRO/EXTRATOR DE SALMARINHO

0892-4/01

EXTRAÇÃO DE SAL MARINHO N S

SALSICHEIRO(A)/LINGUICEIRO(A) 1013-9/01

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DECARNE

N S

SAPATEIRO(A) 9529-1/01

REPARAÇÃO DE CALÇADOS, DEBOLSAS E ARTIGOS DE VIAGEM

S N

SEGURANÇA INDEPENDENTE(Incluído pela Resolução CGSN nº117/2014)

8011-1/01

ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA ESEGURANÇA PRIVADA S N

SELEIRO(A)1529-7/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DECOURO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

SEPULTADOR 9603-3/03

SERVIÇOS DE SEPULTAMENTO S N

SERIGRAFISTA 1813-0/99

IMPRESSÃO DE MATERIAL PARAOUTROS USOS

S S

SERIGRAFISTA PUBLICITÁRIO 1813-0/01

IMPRESSÃO DE MATERIAL PARA USOPUBLICITÁRIO

S S

SERRALHEIRO(A) 2542-0/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DESERRALHERIA, EXCETO ESQUADRIAS

N S

SERRALHEIRO (A), SOBENCOMENDA OU NÃO

(Redação dada pela ResoluçãoCGSN nº 104, de 2012)

2542-0/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DESERRALHERIA, EXCETO ESQUADRIAS S S

SINTEQUEIRO(A)4330-4/05

APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DERESINAS EM INTERIORES EEXTERIORES

S N

SOLDADOR(A) / BRASADOR(A) 2539-0/01

SERVIÇOS DE USINAGEM, TORNEARIAE SOLDA

S N

SORVETEIRO(A)4729-6/99

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOSALIMENTÍCIOS EM GERAL OUESPECIALIZADO EM PRODUTOSALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

N S

SORVETEIRO(A) AMBULANTE 5612-1/00

SERVIÇOS AMBULANTES DEALIMENTAÇÃO

N S

TANOEIRO(A)1623-4/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DETANOARIA E DE EMBALAGENS DEMADEIRA

N S

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TAPECEIRO(A) 1352-9/00

FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DETAPEÇARIA

N S

TATUADOR(A) 9609-2/06

SERVIÇOS DE TATUAGEM ECOLOCAÇÃO DE PIERCING

S N

TAXISTA 4923-0/01

SERVIÇO DE TÁXI S N

TECELÃO(Ã)1322-7/00

TECELAGEM DE FIOS DE FIBRASTÊXTEIS NATURAIS, EXCETO ALGODÃO

N S

TECELÃO(Ã) DE ALGODÃO 1321-9/00

TECELAGEM DE FIOS DE ALGODÃO N S

TÉCNICO(A) DE SONORIZAÇÃO EDE ILUMINAÇÃO

9001-9/06

ATIVIDADES DE SONORIZAÇÃO E DEILUMINAÇÃO

S N

TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO DECOMPUTADOR

9511-8/00

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DECOMPUTADORES E DEEQUIPAMENTOS PERIFÉRICOS

S N

TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO DEELETRODOMÉSTICOS

9521-5/00

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEEQUIPAMENTOSELETROELETRÔNICOS DE USOPESSOAL E DOMÉSTICO

S N

TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO DETELEFONIA

9512-6/00

REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DEEQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO

S N

TELHADOR(A)4399-1/99

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARACONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOSANTERIORMENTE

S N

TINTUREIRO(A) 9601-7/02

TINTURARIAS S N

TORNEIRO(A) MECÂNICO 2539-0/01

SERVIÇOS DE USINAGEM, TORNEARIAE SOLDA

S N

TOSADOR(A) DE ANIMAISDOMÉSTICOS

9609-2/03

ALOJAMENTO, HIGIENE EEMBELEZAMENTO DE ANIMAIS

S N

TOSADOR(A) DE ANIMAISDOMÉSTICOS (Redação dada pelaResolução CGSN nº 117/2014)

9608-2/08(Retificado noDOU de22/12/2014,Seção1, pág.17)

HIGIENE E EMBELEZAMENTO DEANIMAIS DOMÉSTICOS

S N

TOSQUIADOR(A) 0162-8/02

SERVIÇO DE TOSQUIAMENTO DEOVINOS

S N

TRANSPORTADOR(A)AQUAVIÁRIO PARA PASSEIOSTURÍSTICOS

5099-8/01

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARAPASSEIOS TURÍSTICOS S N

TRANSPORTADOR(A) ESCOLAR 4924- TRANSPORTE ESCOLAR S N

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TRANSPORTADOR(A) ESCOLAR 4924-8/00

TRANSPORTE ESCOLAR S N

TRANSPORTADOR(A) DEMUDANÇAS

4930-2/04

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DEMUDANÇAS

S S

TRANSPORTADOR(A)INTERMUNICIPAL DEPASSAGEIROS SOB FRETE EMREGIÃO METROPOLITANA (Incluídopela Resolução CGSN nº 117/2014)

4929-9/02

TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVODE PASSAGEIROS, SOB REGIME DEFRETAMENTO, INTERMUNICIPAL,INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

N S

TRANSPORTADOR(A)INTERMUNICIPAL EINTERESTADUAL DE TRAVESSIAPOR NAVEGAÇÃO FLUVIAL(Incluído pela Resolução CGSN nº117/2014)

5091-2/02

TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DETRAVESSIA, INTERMUNICIPAL,INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

N S

TRANSPORTADOR(A) MARÍTIMODE CARGA

5011-4/01

TRANSPORTE MARÍTIMO DECABOTAGEM - CARGA

N S

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPALDE CARGAS NÃOPERIGOSAS(CARRETO)

4930-2/01

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA,EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS EMUDANÇAS, MUNICIPAL

S N

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPALDE PASSAGEIROS SOB FRETE

4929-9/01

TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVODE PASSAGEIROS, SOB REGIME DEFRETAMENTO, MUNICIPAL

S N

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPALDE TRAVESSIA POR NAVEGAÇÃO

5091-2/01

TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DETRAVESSIA, MUNICIPAL

S N

TRANSPORTADOR(A) MUNICIPALHIDROVIÁRIO DE CARGAS

5021-1/01

TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃOINTERIOR DE CARGA, MUNICIPAL,EXCETO TRAVESSIA

S N

TRICOTEIRO(A) 1422-3/00

FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DOVESTUÁRIO, PRODUZIDOS EMMALHARIAS E TRICOTAGENS, EXCETOMEIAS

N S

VASSOUREIRO(A) 3291-4/00

FABRICAÇÃO DE ESCOVAS, PINCÉIS EVASSOURAS

N S

VENDEDOR(A) AMBULANTE DEPRODUTOS ALIMENTÍCIOS

5612-1/00

SERVIÇOS AMBULANTES DEALIMENTAÇÃO

N S

VENDEDOR(A) DE AVES VIVAS,COELHOS E OUTROS PEQUENOSANIMAIS PARA ALIMENTAÇÃO

4724-5/00

COMÉRCIO VAREJISTA DEHORTIFRUTIGRANJEIROS N S

VERDUREIRO 4724-5/00

COMÉRCIO VAREJISTA DEHORTIFRUTIGRANJEIROS

N S

VIDRACEIRO DE AUTOMÓVEIS4520-0/01

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EREPARAÇÃO MECÂNICA DE VEÍCULOSAUTOMOTORES

S N

VIDRACEIRO DE EDIFICAÇÕES 4330-4/99

OUTRAS OBRAS DE ACABAMENTO DACONSTRUÇÃO

S N

VIGILANTE INDEPENDENTE(Incluído pela Resolução CGSN nº

8011-1/01

ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA ESEGURANÇA PRIVADA S N

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(Incluído pela Resolução CGSN nº117/2014)

1/01 SEGURANÇA PRIVADA S N

VINAGREIRO 1099-6/01

FABRICAÇÃO DE VINAGRES N S

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Anexo XIV da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 139)

Índice Remissivo

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TIPO ASSUNTO ARTIGO

TÍTULO I DA PARTE GERAL

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I Das Definições Art. 2º

Seção II Das Empresas em Início de Atividade Art. 3º

CAPÍTULO II DO SIMPLES NACIONAL

Seção I Da Abrangência do Regime

Subseção I Dos Tributos Abrangidos Art. 4º

Subseção II Dos Tributos não Abrangidos Art. 5º

Seção II Da Opção pelo Regime

Subseção I Dos Procedimentos Art. 6º

Subseção II Dos Sublimites de Receita Bruta Art. 9º

Subseção III Do Resultado do Pedido de Opção Art. 13

Seção III Das Vedações ao Ingresso Art. 15

Seção IV Do Cálculo dos Tributos Devidos

Subseção I Da Base de Cálculo Art. 16

Subseção II Das Alíquotas Art. 20

Subseção III Da Majoração da Alíquota Art. 22

Subseção IV Da Segregação de Receitas e Aplicação da Alíquota Art. 25

Subseção V Da Substituição Tributária Art. 27

Subseção VI Da Imunidade Art. 30

Subseção VII Da Isenção, Redução ou Valor Fixo do ICMS ou ISS edos Benefícios e Incentivos Fiscais

Art. 31

Subseção VIII Dos Aplicativos de Cálculo Art. 37

Subseção IX Dos Prazos de Recolhimento dos Tributos Devidos Art. 38

Seção V Da Arrecadação Art. 39

Seção VI Do Parcelamento dos Débitos Tributários Apurados noSimples Nacional

Subseção I Das Disposições Gerais Art. 44

Subseção II Dos Débitos Objeto do Parcelamento Art. 45

Subseção III Da Concessão e Administração Art. 46

Subseção IV Do Pedido Art. 47

Subseção V Do Deferimento Art. 50

Subseção VI Da Consolidação Art. 51

Subseção VII Das Prestações e de seu Pagamento Art. 52

Subseção VIII Do Reparcelamento Art. 53

Subseção IX Da Rescisão Art. 54

Subseção X Das Disposições Finais Art. 55

Seção VII Dos Créditos Art. 56

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Seção VIII Das Obrigações Acessórias

Subseção I Dos Documentos e Livros Fiscais e Contábeis Art. 57

Subseção II Das Declarações Art. 66

Subseção III Do Registro dos Valores a Receber no Regime deCaixa

Art. 70

Subseção IV Da Certificação Digital para ME e EPP Art. 72

Seção IX Da Exclusão

Subseção I Da Exclusão por Comunicação Art. 73

Subseção II Da Exclusão de Ofício Art. 75

Subseção III Dos Efeitos da Exclusão de Ofício Art. 76

Seção X Da Fiscalização e das Infrações e Penalidades doSimples Nacional

Subseção I Da Competência para Fiscalizar Art. 77

Subseção II Do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização Art. 78

Subseção III Do Auto de Infração e Notificação Fiscal Art. 79

Subseção IV Da Omissão de Receita Art. 82

Subseção V Das Infrações e Penalidades Art. 84

TÍTULO II DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 91

CAPÍTULO IIDO SISTEMA DE RECOLHIMENTO EM VALORESFIXOS MENSAIS DOS TRIBUTOS ABRANGIDOSPELO SIMPLES NACIONAL - SIMEI

Seção I Da Definição Art. 92

Seção II Da Opção pelo SIMEI Art. 93

Seção III Do Documento de Arrecadação - DAS Art. 95

Seção IV Da Contratação de Empregado Art. 96

CAPÍTULO III DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Seção I Da Dispensa de Obrigações Acessórias Art. 97

Seção II Da Declaração Anual para o MEI - DASN-SIMEI Art. 100

Seção III Da Declaração Única do MEI - DUMEI Art. 101

Seção IV Da Certificação Digital Art. 102

Seção V Da Perda do Direito ao Tratamento Diferenciado Art. 103

CAPÍTULO IV DA CESSÃO OU LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA Art. 104

CAPÍTULO V DO DESENQUADRAMENTO Art. 105

CAPÍTULO VI DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 106

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 108

TÍTULO III DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS

CAPÍTULO I DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Seção I Do Contencioso Administrativo Art. 109

Seção II Da Intimação Eletrônica Art. 110

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Seção III Do Processo de Consulta

Subseção I Da Legitimidade para Consultar Art. 111

Subseção II Da Competência para Solucionar Consulta Art. 113

Subseção III Dos Efeitos da Consulta Art. 115

CAPÍTULO II DA RESTITUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO

Seção I Do Processo de Restituição Art. 116

Seção II Do Direito à Restituição Art. 117

Seção III Da Compensação Art. 119

CAPÍTULO III DOS PROCESSOS JUDICIAIS

Seção I Da Legitimidade Passiva Art. 120

Seção II Da Prestação de Auxílio à Procuradoria-Geral daFazenda Nacional - PGFN

Art. 123

Seção III Da Inscrição em Dívida Ativa e sua Cobrança Judicial Art. 125

Seção IV Do Convênio Art. 126

Seção V Da Legitimidade Ativa Art. 128

TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 129

CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção I Da Isenção do Imposto de Renda sobre Valores Pagosa Titular ou Sócio

Art. 131

Seção II Da Tributação dos Valores Diferidos Art. 132

Seção III Do Cálculo da CPP não Incluída no Simples Nacional Art. 133

Seção IV Do Roubo, Furto, Extravio, Deterioração, Destruição ouInutilização

Art. 134

Seção V Do Portal Art. 135

Seção VI Da Certificação Digital dos Entes Federados Art. 136

Seção VII Do Índice Remissivo Art. 139

Seção VIII Da Vigência e da Revogação de Atos Normativos Art. 140

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

NBC T 19 – ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS

NBC T 19.13 – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA ASMICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Disposições Gerais

1 Esta norma estabelece critérios e procedimentos específicos a serem observados pela entidade para a

escrituração contábil simplificada dos seus atos e fatos administrativos, por meio de processo manual,

mecanizado ou eletrônico.

2 Esta norma aplica-se a entidade definida como empresário e sociedade empresária enquadrada como

microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da legislação vigente.

3 A permissão legal de adotar uma escrituração contábil simplificada não desobriga a microempresa e a

empresa de pequeno porte a manter escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que

provocaram ou possam vir a provocar alteração do seu patrimônio.

Formalidades da Escrituração

4 A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e

em conformidade com as disposições contidas nesta norma, bem como na NBC T 2.1, NBC T 2.2, NBC T 2.3,

NBC T 2.4, NBC T 2.5, NBC T 2.6, NBC T 2.7 e NBC T 2.8, excetuando-se, nos casos em que couber, as

disposições previstas nesta norma no que se refere a sua simplificação.

5 As receitas, despesas e custos devem ser escriturados contabilmente com base na sua competência.

6 Nos casos em que houver opção pelo pagamento de tributos e contribuições com base na receita recebida, a

microempresa e empresa de pequeno porte devem efetuar ajustes a partir dos valores contabilizados, com vistas

ao cálculo dos valores a serem recolhidos.

Demonstrações Contábeis

7 A microempresa e a empresa de pequeno porte devem elaborar, ao final de cada exercício social, o Balanço

Patrimonial e a Demonstração do Resultado, em conformidade com o estabelecido na NBC T 3.1, NBC T 3.2 e

NBC T 3.3.

8 É definidas na NBC T 3.1, 3.2 e 3.3lizados.

ve efetuar ajustes extra-contabr a provocar alterado e qualquer caso que venha a ocfacultada a elaboração da

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, da

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e das Notas Explicativas, estabelecidas na NBC T 3.4,

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NBCT 3.5, NBCT 3.6 e NBC T 6.2.

9 O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado devem ser transcritos no Livro Diário, assinados por

profissional de contabilidade legalmente habilitado e pelo empresário, conforme dispõe a NBC T 2, item 2.1.4.

Plano de Contas Simplificado

10 O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado levando em consideração as especificidades,

porte e natureza das atividades e operações a serem desenvolvidas pela microempresa e empresa de pequeno

porte, bem como em conformidade com as suas necessidades de controle de informações no que se refere aos

aspectos fiscais e gerenciais.

11 O Plano de Contas Simplificado deve conter, no mínimo, 04 (quatro) níveis, conforme segue:

(a) Nível 1: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.

(b) Nível 2: Ativo: Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente.

Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo e Patrimônio

Líquido.

Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais e Receitas Não

Operacionais.

Custos e Despesas Operacionais e Não Operacionais.

(c) Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo:

Nível 1 – Ativo

Nível 2 – Ativo Circulante

Nível 3 – Bancos Conta Movimento

(d) Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:

Nível 1 – Ativo

Nível 2 – Ativo Circulante

Nível 3 – Bancos Conta Movimento

Nível 4 – Banco A

12 O Plano de Contas Simplificado deve contemplar, pelo menos, a segregação dos seguintes valores:

(a) Receita de Vendas de Produtos, Mercadorias e Serviços;

(b) Devoluções de Produtos, Mercadorias e Serviços Cancelados;

(c) Custo dos Produtos Vendidos;

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(c) Custo dos Produtos Vendidos;

(d) Custo das Mercadorias Vendidas;

(e) Custo dos Serviços Prestados;

(f) Despesas Operacionais, relativas aos demais gastos necessários à manutenção das atividades econômicas, não

incluídas nos custos;

(g) Outras Receitas Operacionais;

(h) Receitas Não Operacionais; e

(i) Despesas Não Operacionais.

13 O Plano de Contas Simplificado deve conter, no mínimo, o elenco de contas descrito no Anexo I, além de

sua função e funcionamento.

Anexo I

Plano de Contas Simplificado

Elenco de Contas

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Códigos

Nome das contas

1 ATIVO

1.1 ATIVO CIRCULANTE

1.1.1 Caixa

1.1.1.01 Caixa Geral

1.1.2 Bancos C/Movimento

1.1.2.01 Banco A

1.1.3 Contas a Receber

1.1.3.01 Clientes

1.1.3.02 Outras Contas a Receber

1.1.3.09 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

1.1.4 Estoque

1.1.4.01 Mercadorias

1.1.4.02 Produtos Acabados

1.1.4.03 Insumos

1.1.4.04 Outros

1.2 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

1.2.1 Contas a Receber

1.2.1.01 Clientes

1.2.1.02 Outras Contas

1.3 PERMANENTE

1.3.1 INVESTIMENTOS

1.3.1.01 Participação em Cooperativas

1.3.2 IMOBILIZADO

1.3.2.01 Terrenos

1.3.2.02 Construções e Benfeitorias

1.3.2.03 Máquinas e Ferramentas

1.3.2.04 Veículos

1.3.2.05 Móveis

1.3.2.10 (-) Depreciação Acumulada

1.3.2.11 (-) Amortização Acumulada

2 PASSIVO

2.1 CIRCULANTE

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2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher

2.1.1.01 SIMPLES NACIONAL

2.1.1.02 INSS

2.1.1.03 FGTS

2.1.2 Contas a Pagar

2.1.2.01 Fornecedores

2.1.2.02 Outras Contas

2.1.3 Empréstimos Bancários

2.1.3.01

Banco A – Operação X

2.2 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

2.2.1 Empréstimos Bancários

2.2.1.01 Banco A – Operação X

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.3.1 Capital Social

2.3.1.01 Capital Social Subscrito

2.3.1.02 Capital Social a Realizar

2.3.2. Reservas

2.3.2.01 Reservas de Capital

2.3.3 Lucros/Prejuízos Acumulados

2.3.3.01 Lucros/Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores

2.3.3.02 Lucros/Prejuízos do Exercício Atual

3 CUSTOS E DESPESAS

3.1 Custos dos Produtos Vendidos

3.1.1 Custos dos Materiais

3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados

3.1.2 Custos da Mão-de-Obra

3.1.2.01 Salários

3.1.2.02 Encargos Sociais

3.2 Custo das Mercadorias Vendidas

3.2.1 Custo das Mercadorias

3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas

3.3 Custo dos Serviços Prestados

3.3.1 Custo dos Serviços

3.3.1.01 Materiais Aplicados

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3.3.1.02 Mão-de-Obra

3.3.1.03 Encargos Sociais

3.4 Despesas Operacionais

3.4.1 Despesas Gerais

3. 4.1. 01 Mão-de-Obra

3.4.1.02 Encargos Sociais

3.4.1.03 Aluguéis

3.5 Despesas Não Operacionais

3.5.1 Despesas Gerais

3.5.1.01 Custos Alienação Imobilizado

4 RECEITAS

4.1 Receita Líquida

4.1.1 Receita Bruta de Vendas

4.1.1.01 De Mercadorias

4.1.1.02 De Produtos

4.1.1.03 De Serviços Prestados

4.1.2 Deduções da Receita Bruta

4.1.2.01 Devoluções

4.1.2.02 Serviços Cancelados

4.2 Outras Receitas Operacionais

4.2.1 Diversos

4.3 Receitas Não Operacionais

4.3.1 Diversos

4.3.1.01Receita de Alienação Imobilizado

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NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – CTG 1000, DE 30 DE AGOSTODE 2013.

Dispõe sobre a adoção plena da NBC TG 1000

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no

disposto na alínea “f” do art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, faz saber que foi

aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

CTG 1000 – ADOÇÃO PLENA DA NBC TG 1000

1. O Conselho Federal de Contabilidade, com o objetivo da adoção plena da NBC TG 1000 –

Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, analisou o processo de implementação desde a sua edição

até a presente data, com base em vários aspectos, entre os quais:

(a) as iniciativas promovidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), que preveem

ciclos de revisão das normas editadas, tendo em vista as dificuldades de implementação existentes em

cada jurisdição;

(b) o Brasil foi um dos primeiros países a adotar as International Financial Reporting

Standards (IFRS) na região da América Latina, sobretudo para as Pequenas e Médias Empresas

(PMEs), cujo pioneirismo implica um período necessário para a compreensão e implementação dos

novos padrões;

(c) com a edição, em 2012, da ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de

Pequeno Porte, o CFC flexibilizou a adoção da NBC TG 1000 para as entidades definidas como

microempresas e empresas de pequeno porte.

2. Diante do exposto no item 1, fica permitida para as entidades que ainda não conseguiram atender

plenamente a todos os requisitos da NBC TG 1000 que a sua adoção plena ocorra nos exercícios iniciados a

partir de 1º de janeiro de 2013.

3. Define-se como entidades que ainda não adotaram plenamente a NBC TG 1000 aquelas que:

(a) não apresentaram demonstrações contábeis em períodos anteriores, em conformidade com a NBC

TG 1000;

(b) apresentaram demonstrações contábeis anteriores mais recentes em atendimento a outras

exigências que não são consistentes com a NBC TG 1000; ou

(c) apresentaram demonstrações contábeis anteriores mais recentes em conformidade com a NBC TG

1000, porém de forma parcial.

4. Nesse contexto, ressalta-se que:

(a) a entidade incluída em uma das situações descritas no item 3 deve seguir os procedimentos da

“adoção inicial” previstos na Seção 35 da NBC TG 1000, incluindo suas isenções;

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(b) a entidade que adotar pela primeira vez a NBC TG 1000 pode observar todas as isenções previstas

no item 35.10 da Seção 35, inclusive a relacionada ao custo atribuído (deemed cost ) para o ativo

imobilizado e propriedades para investimento;

(c) no que se refere à reapresentação do exercício anterior mais recente, para fins de

comparabilidade, destaca-se que, caso seja impraticável a realização dos ajustes exigidos para a

elaboração do balanço de abertura na data de transição (1º/01/12), a entidade deve fazer a divulgação

em notas explicativas de tais fatos, conforme previsto no item 35.11 da NBC TG 1000.

5. Este Comunicado entra em vigor na data de sua publicação.

Brasilia, 30 de agosto de 2013.

Contador Juarez Domingues Carneiro

Presidente

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

ITG 1000 – MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DEPEQUENO PORTE

Alcance

1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados pelas

entidades definidas e abrangidas pela NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que

optarem pela adoção desta Interpretação, conforme estabelecido no item 2.

2. Esta Interpretação é aplicável somente às entidades definidas como “Microempresa e Empresa de

Pequeno Porte”, conforme definido no item 3.

3. Para fins desta Interpretação, entende-se como “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” a

sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o

empresário a que se refere o Art. 966 da Lei n.º 10.406/02, que tenha auferido, no ano calendário anterior,

receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06.

4. A adoção dessa Interpretação não desobriga a microempresa e a empresa de pequeno porte a

manutenção de escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que provocaram, ou

possam vir a provocar, alteração do seu patrimônio.

5. A microempresa e a empresa de pequeno porte que optarem pela adoção desta Interpretação devem

avaliar as exigências requeridas de outras legislações que lhe sejam aplicáveis.

6. A microempresa e a empresa de pequeno porte que não optaram pela adoção desta Interpretação

devem continuar a adotar a NBC TG 1000 ou as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Gerais

completas, quando aplicável.

Definições

7. As definições de termos utilizados nesta Interpretação constam no Glossário de Termos, incluído na

NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aprovado pela Resolução CFC n.º

1.285/10.

Escrituração

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8. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade, aprovados

pela Resolução CFC n.º 750/93, e em conformidade com as disposições contidas nesta Interpretação.

9. As receitas, as despesas e os custos do período da entidade devem ser escriturados contabilmente, de

acordo com o regime de competência.

10. Os lançamentos contábeis no Livro Diário devem ser feitos diariamente. É permitido, contudo, que os

lançamentos sejam feitos ao final de cada mês, desde que tenham como suporte os livros ou outros registros

auxiliares escriturados em conformidade com a ITG 2000 – Escrituração Contábil, aprovada pela Resolução

CFC n.º 1.330/11.

11. Para transações ou eventos materiais que não estejam cobertos por esta Interpretação, a entidade deve

utilizar como referência os requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração Contábil e na

NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.

12. Para salvaguardar a sua responsabilidade, o profissional da Contabilidade deve obter Carta de

Responsabilidade da administração da entidade para a qual presta serviços, podendo, para tanto, seguir o

modelo sugerido no Anexo 1 desta Interpretação.

13. A Carta de Responsabilidade deve ser obtida conjuntamente com o contrato de prestação de serviços

contábeis de que trata a Resolução CFC n.º 987/03 e renovada ao término de cada exercício social.

14. A Carta de Responsabilidade tem por objetivo salvaguardar o profissional da Contabilidade no que se

refere a sua responsabilidade pela realização da escrituração contábil do período-base encerrado, segregando-

a e distinguindo-a das responsabilidades da administração da entidade, sobretudo no que se refere à

manutenção dos controles internos e ao acesso às informações.

Critérios e procedimentos contábeis

15. O custo dos estoques deve compreender todos os custos de aquisição, transformação e outros custos

incorridos para trazer os estoques ao seu local e condição de consumo ou venda.

16. O custo dos estoques deve ser calculado considerando os custos individuais dos itens, sempre que

possível. Caso não seja possível, o custo dos estoques deve ser calculado por meio do uso do método

“Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) ou o método do custo médio ponderado. A escolha entre o

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PEPS e o custo médio ponderado é uma política contábil definida pela entidade e, portanto, esta deve ser

aplicada consistentemente entre os períodos.

17. Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Para

estoques de produtos acabados, o valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no

curso normal dos negócios menos as despesas necessárias estimadas para a realização da venda. Para estoques

de produtos em elaboração, o valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no

curso normal dos negócios menos os custos estimados para o término de sua produção e as despesas

necessárias estimadas para a realização da venda.

18. Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo seu custo. O custo do ativo

imobilizado compreende o seu preço de aquisição, incluindo impostos de importação e tributos não

recuperáveis, além de quaisquer gastos incorridos diretamente atribuíveis ao esforço de trazê-lo para sua

condição de operação. Quaisquer descontos ou abatimentos sobre o valor de aquisição devem ser deduzidos do

custo do imobilizado.

19. O valor depreciável (custo menos valor residual) do ativo imobilizado deve ser alocado ao resultado do

período de uso, de modo uniforme ao longo de sua vida útil. É recomendável a adoção do método linear para

cálculo da depreciação do imobilizado, por ser o método mais simples.

20. Se um item do ativo imobilizado apresentar evidências de desvalorização, passando a ser improvável

que gerará benefícios econômicos futuros ao longo de sua vida útil, o seu valor contábil deve ser reduzido ao

valor recuperável, mediante o reconhecimento de perda por desvalorização ou por não recuperabilidade

(impairment).

21. São exemplos de indicadores da redução do valor recuperável, que requerem o reconhecimento de

perda por desvalorização ou por não recuperabilidade:

(a) declínio significativo no valor de mercado;

(b) obsolescência;

(c) quebra.

22. Terreno geralmente possui vida útil indefinida e, portanto, não deve ser depreciado. Edificação possui

vida útil limitada e, portanto, deve ser depreciado.

23. As receitas de venda de produtos, mercadorias e serviços da entidade devem ser apresentadas líquidas

dos tributos sobre produtos, mercadorias e serviços, bem como dos abatimentos e devoluções, conforme

exemplificado no Anexo 3 desta Interpretação.

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24. A receita de prestação de serviço deve ser reconhecida na proporção em que o serviço for prestado.

25. Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a receber de clientes, deve ser feita uma

estimativa da perda. A perda estimada com créditos de liquidação duvidosa deve ser reconhecida no

resultado do período, com redução do valor a receber de clientes por meio de conta retificadora denominada

“perda estimada com créditos de liquidação duvidosa”.

Demonstrações contábeis

26. A entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas

ao final de cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade deve elaborá-los em períodos

intermediários.

27. A elaboração do conjunto completo das Demonstrações Contábeis, incluindo além das previstas no item

26, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das

Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não serem obrigatórias para as entidades alcançadas por esta

Interpretação, é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade.

28. As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas, no mínimo, com as seguintes informações:

(a) a denominação da entidade;

(b) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto; e

(c) a apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e na segunda, dos valores do

período anterior.

29. No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos como Ativo Circulante e Não Circulante

e os passivos como Passivo Circulante e Não Circulante.

30. O Ativo deve ser classificado como Ativo Circulante quando se espera que seja realizado até 12 meses

da data de encerramento do balanço patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12

meses, prevalece o ciclo operacional.

31. Todos os outros ativos devem ser classificados como Ativo Não Circulante.

32. O Passivo deve ser classificado como Passivo Circulante quando se espera que seja exigido até 12

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meses da data de encerramento do balanço patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a

12 meses, prevalece o ciclo operacional.

33. Todos os outros passivos devem ser classificados como Passivo Não Circulante.

34. No mínimo, o Balanço Patrimonial deve incluir e evidenciar os grupos de contas apresentados no

Anexo 2 desta Interpretação.

35. No mínimo, a Demonstração do Resultado deve incluir e evidenciar os grupos de contas apresentados

no Anexo 3 desta Interpretação.

36. Itens adicionais, nomes de grupos e subtotais devem ser apresentados no Balanço Patrimonial ou na

Demonstração do Resultado se forem relevantes e materiais para a entidade.

37. As despesas com tributos sobre o lucro devem ser evidenciadas na Demonstração do Resultado do

período.

38. Quaisquer ganhos ou perdas, quando significativos, por serem eventuais e não decorrerem da atividade

principal e acessória da entidade, devem ser evidenciados na Demonstração do Resultado separadamente das

demais receitas, despesas e custos do período.

39. No mínimo, as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis devem incluir:

(a) declaração explícita e não reservada de conformidade com esta Interpretação;

(b) descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades;

(c) referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis;

(d) descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade;

(e) descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e

(f) qualquer outra informação relevante para a adequada compreensão das demonstrações contábeis.

Plano de contas simplificado

40. O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado considerando-se as especificidades e

natureza das operações realizadas, bem como deve contemplar as necessidades de controle de informações no

que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais.

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41. O Plano de Contas Simplificado, apresentado no Anexo 4 desta Interpretação, deve conter, no mínimo,

4 (quatro) níveis, conforme segue:

Nível 1: Ativo;

Passivo e Patrimônio Líquido; e

Receitas, Custos e Despesas (Contas de Resultado).

Nível 2: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.

Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido.

Receitas de Venda, Outras Receitas Operacionais, Custos e Despesas Operacionais.

Nível 3: Contas sintéticas que representam o somatório das contas analíticas que recebem os

lançamentos contábeis, como, por exemplo, Caixa e Equivalentes de Caixa.

Nível 4: Contas analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como, por exemplo, Bancos

Conta Movimento.

42. Uma exemplificação dos 4 (quatro) níveis descritos no item 41 é a seguinte:

Nível 1 – Ativo

Nível 2 – Ativo Circulante

Nível 3 – Caixa e Equivalentes de Caixa

Nível 4 – Bancos Conta Movimento

ANEXO 1

CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

Local e data

À

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EMPRESA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS XYZ

CRC n.º XX:

Endereço:

Cidade e Estado CEP

Prezados Senhores:

Declaramos para os devidos fins, como administrador e responsável legal da empresa <<DENOMINAÇÃO

SOCIAL>>, CNPJ xxxxxxx, que as informações relativas ao período base <<xx.xx.xx>>, fornecidas a Vossas

Senhorias para escrituração e elaboração das demonstrações contábeis, obrigações acessórias, apuração de impostos e

arquivos eletrônicos exigidos pela fiscalização federal, estadual, municipal, trabalhista e previdenciária são

fidedignas.

Também declaramos:

(a) que os controles internos adotados pela nossa empresa são de responsabilidade da administração e estão

adequados ao tipo de atividade e volume de transações;

(b) que não realizamos nenhum tipo de operação que possa ser considerada ilegal, frente à legislação

vigente;

(c) que todos os documentos que geramos e recebemos de nossos fornecedores estão revestidos de total

idoneidade;

(d) que os estoques registrados em conta própria foram por nós avaliados, contados e levantados fisicamente

e perfazem a realidade do período encerrado em <<ANO BASE>>;

(e) que as informações registradas no sistema de gestão e controle interno, denominado <<SISTEMA EM

USO>>, são controladas e validadas com documentação suporte adequada, sendo de nossa inteira

responsabilidade todo o conteúdo do banco de dados e arquivos eletrônicos gerados.

Além disso, declaramos que não temos conhecimento de quaisquer fatos ocorridos no período base que possam

afetar as demonstrações contábeis ou que as afetam até a data desta carta ou, ainda, que possam afetar a

continuidade das operações da empresa.

Também confirmamos que não houve:

(a) fraude envolvendo administração ou empregados em cargos de responsabilidade ou confiança;

(b) fraude envolvendo terceiros que poderiam ter efeito material nas demonstrações contábeis;

(c) violação ou possíveis violações de leis, normas ou regulamentos cujos efeitos deveriam ser considerados

para divulgação nas demonstrações contábeis, ou mesmo dar origem ao registro de provisão para contingências

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passivas.

Atenciosamente,

.........................................

Administrador da Empresa ABC

Representante Legal

ANEXO 2

BALANÇO PATRIMONIAL

em 31.12.x1 e 31.12.x0

Expresso em R$

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31.12.X1

31.12.X0 31.12.X1 31.12.X0

ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa Fornecedores

Contas a Receber Empréstimos e Financiamentos

Estoques Obrigações Fiscais

Outros Créditos Obrigações Trabalhistas e Sociais

Contas a Pagar

Provisões

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

Contas a Receber Financiamentos

Investimentos

Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Intangível Capital Social

(-) Depreciação e AmortizaçãoAcumuladas Reservas de Capital

Reservas de Lucros

Lucros Acumulados

(-) Prejuízos Acumulados

TOTAL TOTAL

ANEXO 3

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

em 31.12.x1 e 31.12.x0

Expresso em R$

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31.12.x1 31.12.x0

VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIÇOS

Vendas de Produtos, Mercadorias e Serviços

(-) Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções

= RECEITA

(-) CUSTO DAS VENDAS

Custo dos Produtos, Mercadorias e Serviços

= LUCRO BRUTO

(-) DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas Administrativas

Despesas com Vendas

Outras Despesas Gerais

= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

(+/-) RESULTADO FINANCEIRO

Receitas Financeiras

(-) Despesas Financeiras

(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

= RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE OLUCRO

(-) Despesa com Contribuição Social (*)

(-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (*)

= RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

(*) As entidades que estão enquadradas no Simples Nacional devem evidenciar os tributos na linha “Deduções de

Tributos, Abatimentos e Devoluções”. Neste caso, devem desconsiderar essas contas.

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ANEXO 4

PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO

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Código Descrição das Contas

1

1.1

1.1.1

1.1.1.01

1.1.1.02

1.1.2

1.1.2.01

1.1.2.02

1.1.3

1.1.3.01

1.1.3.02

1.1.3.03

1.1.4

1.1.4.01

1.1.4.02

1.1.4.03

1.3

1.3.1

1.3.1.01

1.3.1.02

1.3.2

1.3.2.01

1.3.2.02

1.3.3

1.3.3.01

1.3.3.02

1.3.3.03

ATIVO

ATIVO CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa

Bancos Conta Movimento

Contas a Receber

Clientes

(-) Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa

Estoque

Mercadorias

Produtos Acabados

Insumos

Outros Créditos

Títulos a Receber

Impostos a Recuperar

Outros Valores a Receber

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Realizável a Longo Prazo

Contas a Receber

(-) Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa

Investimentos

Participações Societárias

Outros Investimentos

Imobilizado

Terrenos

Edificações

Máquinas e Equipamentos

Veículos

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1.3.3.04

1.3.3.05

1.3.3.06

1.3.4

1.3.4.01

1.3.4.02

2

2.1

2.1.1

2.1.1.01

2.1.2

2.1.2.01

2.1.2.02

2.1.3

2.1.3.01

2.1.3.02

2.1.3.03

2.1.4

2.1.4.01

2.1.4.02

2.1.4.03

2.1.5

2.1.5.01

2.1.5.02

2.1.5.03

2.1.6

2.1.6.01

2.1.6.02

2.1.6.03

Veículos

Móveis e Utensílios

(-) Depreciação Acumulada

Intangível

Softwares

(-) Amortização Acumulada

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores Nacionais

Fornecedor

Empréstimos e Financiamentos

Empréstimos Bancários

Financiamentos

Obrigações Fiscais

SIMPLES NACIONAL

ICMS a Recolher

ISSQN a Recolher

Obrigações Trabalhistas e Sociais

Salários a Pagar

FGTS a Recolher

INSS dos Segurados a Recolher

Contas a Pagar

Telefone a Pagar

Energia a Pagar

Aluguel a Pagar

Provisões

Provisão de Férias

Provisão de 13º Salário

Provisão de Encargos Sociais sobre Férias e 13º Salário

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2.2

2.2.1

2.2.1.01

2.2.2

2.2.2.01

2.3

2.3.1

2.3.1.01

2.3.1.02

2.3.2

2.3.2.01

2.3.2.02

2.3.3

2.3.3.01

2.3.3.02

3

3.1

3.1.1

3.1.1.01

3.1.1.02

3.1.1.03

3.1.1.04

3.1.2

3.1.2.01

3.1.2.02

3.1.3

3.1.3.01

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Financiamentos

Financiamentos Banco A

Outras Contas a Pagar

Empréstimos de Sócios

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social

Capital Subscrito

(-) Capital a Integralizar

Reservas

Reservas de Capital

Reservas de Lucros

Lucros/Prejuízos Acumulados

Lucros Acumulados

(-) Prejuízos Acumulados

RECEITAS, CUSTOS E DESPEAS (CONTAS DE RESULTADO)

RECEITAS

Receitas de Venda

Venda de Produtos

Venda de Mercadorias

Venda de Serviços

(-) Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções

Receitas Financeiras

Receitas de Aplicações Financeiras

Juros Ativos

Outras Receitas Operacionais

Receitas de Venda de Imobilizado

Receitas de Venda de Investimentos

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3.1.3.02

3.1.3.03

3.2

3.2.1

3.2.1.01

3.2.1.02

3.2.1.03

3.2.2

3.2.2.01

3.2.2.02

3.2.2.03

3.2.3

3.2.3.01

3.2.3.02

3.2.4

3.2.4.01

3.2.4.02

3.2.4.03

Receitas de Venda de Investimentos

Outras Receitas

CUSTOS E DESPESAS

Custos dos Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos

Custos dos Insumos

Custos da Mão de Obra

Outros Custos

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Despesas com Vendas

Outras Despesas Gerais

Despesas Financeiras

Juros Passivos

Outras Despesas Financeiras

Outras Despesas Operacionais

Despesas com Baixa de Imobilizado

Despesas com Baixa de Investimentos

Outras Despesas

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

ITG 2000 – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Objetivo

1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a

escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a

manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade.

Alcance

2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e do porte,

na elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas aplicáveis,

se houver.

Formalidades da escrituração contábil

3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade.

4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades de

informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo

sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente

proporcional à complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e,

exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem necessariamente observar

um padrão pré-definido.

5. A escrituração contábil deve ser executada:

a) em idioma e em moeda corrente nacionais;

b) em forma contábil;

c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;

d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e

e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que

comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:

a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;

b) conta devedora;

c) conta credora;

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d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado,

neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;

e) valor do registro contábil;

f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo

lançamento contábil.

7. O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial

relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que

comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

8. A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica da transação.

9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não digital,

devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

a) serem encadernados;

b) terem suas folhas numeradas sequencialmente;

c) conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da

entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de

Contabilidade.

10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital,

devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente

habilitado;

b) serem autenticados no registro público competente.

11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que

permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em

registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.

12. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e demonstrações

contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profissional da contabilidade legalmente

habilitado.

13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as

assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente

habilitado.

Livro diário e livro razão

14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e

referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem

variações patrimoniais.

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15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas

soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.

16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escrituração contábil, os

formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou tipograficamente e encadernados em forma

de livro.

17. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e

encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente

deve ser mantido pela entidade.

18. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração

contábil.

19. A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente e por

averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do profissional de contabilidade

a comunicação formal dessas exigências à entidade.

Escrituração contábil de filial

20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência, sucursal ou

assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve ter registros contábeis que

permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades.

21. A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil.

22. A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade.

23. Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de detalhamento dos registros

contábeis da matriz.

24. As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades, bem como entre estas, devem

ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações contábeis da entidade.

25. As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades devem ser registradas na matriz

e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da administração da entidade.

Documentação contábil

26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração

da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou

externa, que apoiam ou componham a escrituração.

27. A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas

essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”.

28. Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio magnético, desde que

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assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado,

devendo ser submetidos ao registro público competente.

Contas de compensação

29. Contas de compensação constituem sistema próprio para controle e registro dos fatos relevantes

que resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade cujos efeitos materializar-se-ão no futuro e que

possam se traduzir em modificações no patrimônio da entidade.

30. Exceto quando de uso mandatório por ato de órgão regulador, a escrituração das contas de

compensação não é obrigatória. Nos casos em que não forem utilizadas, a entidade deve assegurar-se que

possui outros mecanismos que permitam acumular as informações que de outra maneira estariam controladas

nas contas de compensação.

Retificação de lançamento contábil

31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na

escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:

a) estorno;

b) transferência; e

c) complementação.

32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o motivo da

retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.

34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente

debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada.

35. Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente complementar, aumentando ou

reduzindo o valor anteriormente registrado.

36. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as datas

efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.

37. As despesas com tributos sobre o lucro devem ser evidenciadas na

Demonstração do Resultado do período.

38. Quaisquer ganhos ou perdas, quando significativos, por serem eventuais e não

decorrerem da atividade principal e acessória da entidade, devem ser evidenciados na

Demonstração do Resultado separadamente das demais receitas, despesas e custos

do período.

39. No mínimo, as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis devem incluir:

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(a) declaração explícita e não reservada de conformidade com esta Interpretação;

(b) descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades;

(c) referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das

demonstrações contábeis;

(d) descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela

entidade;

(e) descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e

(f) qualquer outra informação relevante para a adequada compreensão das

demonstrações contábeis.

Plano de contas simplificado

40. O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado considerando-

se as especificidades e natureza das operações realizadas, bem como deve contemplar

as necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e

gerenciais.

41. O Plano de Contas Simplificado, apresentado no Anexo 4 desta Interpretação,

deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis, conforme segue:

Nível 1: Ativo;

Passivo e Patrimônio Líquido; e

Receitas, Custos e Despesas (Contas de Resultado).

Nível 2: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.

Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido.

Receitas de Venda, Outras Receitas Operacionais, Custos e Despesas

Operacionais.

Nível 3: Contas sintéticas que representam o somatório das contas analíticas

que recebem os lançamentos contábeis, como, por exemplo, Caixa e

Equivalentes de Caixa.

Nível 4: Contas analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como,

por exemplo, Bancos Conta Movimento.

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42. Uma exemplificação dos 4 (quatro) níveis descritos no item 41 é a seguinte:

Nível 1 – Ativo

Nível 2 – Ativo Circulante

Nível 3 – Caixa e Equivalentes de Caixa

Nível 4 – Bancos Conta Movimento

ANEXO 1

CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

Local e data

À

EMPRESA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS XYZ

CRC n.º XX:

Endereço:

Cidade e Estado CEP

Prezados Senhores:

Declaramos para os devidos fins, como administrador e responsável legal da empresa

<<DENOMINAÇÃO SOCIAL>>, CNPJ xxxxxxx, que as informações relativas ao período

base <<xx.xx.xx>>, fornecidas a Vossas Senhorias para escrituração e elaboração das

demonstrações contábeis, obrigações acessórias, apuração de impostos e arquivos

eletrônicos exigidos pela fiscalização federal, estadual, municipal, trabalhista e

previdenciária são fidedignas.

Também declaramos:

(a) que os controles internos adotados pela nossa empresa são de responsabilidade

da administração e estão adequados ao tipo de atividade e volume de transações;

(b) que não realizamos nenhum tipo de operação que possa ser considerada ilegal,

frente à legislação vigente;

(c) que todos os documentos que geramos e recebemos de nossos fornecedores

estão revestidos de total idoneidade;

(d) que os estoques registrados em conta própria foram por nós avaliados, contados e

levantados fisicamente e perfazem a realidade do período encerrado em <<ANO

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BASE>>;

(e) que as informações registradas no sistema de gestão e controle interno,

denominado <<SISTEMA EM USO>>, são controladas e validadas com documentação

suporte adequada, sendo de nossa inteira responsabilidade todo o conteúdo do banco

de dados e arquivos eletrônicos gerados.

Além disso, declaramos que não temos conhecimento de quaisquer fatos ocorridos no

período base que possam afetar as demonstrações contábeis ou que as afetam até a data

desta carta ou, ainda, que possam afetar a continuidade das operações da empresa.

Também confirmamos que não houve:

(a) fraude envolvendo administração ou empregados em cargos de responsabilidade

ou confiança;

(b) fraude envolvendo terceiros que poderiam ter efeito material nas demonstrações

contábeis;

(c) violação ou possíveis violações de leis, normas ou regulamentos cujos efeitos

deveriam ser considerados para divulgação nas demonstrações contábeis, ou mesmo

dar origem ao registro de provisão para contingências passivas.

Atenciosamente,

.........................................

Administrador da Empresa ABC

Representante Legal

ANEXO 2

BALANÇO PATRIMONIAL

em 31.12.x1 e 31.12.x0

Expresso em R$

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31.12.X1

31.12.X0

31.12.X1

31.12.X0

ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIOLÍQUIDO

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa Fornecedores

Contas a Receber Empréstimos e Financiamentos

Estoques Obrigações Fiscais

Outros Créditos Obrigações Trabalhistas eSociais

Contas a Pagar

Provisões

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

Contas a Receber Financiamentos

Investimentos

Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Intangível Capital Social

(-) Depreciação e AmortizaçãoAcumuladas

Reservas de Capital

Reservas de Lucros

Lucros Acumulados

(-) Prejuízos Acumulados

TOTAL TOTAL

ANEXO 3

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

em 31.12.x1 e 31.12.x0

Expresso em R$

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31.12.x1 31.12.x0

VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIÇOS

Vendas de Produtos, Mercadorias e Serviços

(-) Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções

= RECEITA

(-) CUSTO DAS VENDAS

Custo dos Produtos, Mercadorias e Serviços

= LUCRO BRUTO

(-) DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas Administrativas

Despesas com Vendas

Outras Despesas Gerais

= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADOFINANCEIRO

(+/-) RESULTADO FINANCEIRO

Receitas Financeiras

(-) Despesas Financeiras

(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

= RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOSSOBRE O LUCRO

(-) Despesa com Contribuição Social (*)

(-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (*)

= RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

(*) As entidades que estão enquadradas no Simples Nacional devem evidenciar os

tributos na linha “Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções”. Neste caso, devem

desconsiderar essas contas.

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ANEXO 4

PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO

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Código Descrição das Contas

1

1.1

1.1.1

1.1.1.01

1.1.1.02

1.1.2

1.1.2.01

1.1.2.02

1.1.3

1.1.3.01

1.1.3.02

1.1.3.03

1.1.4

1.1.4.01

1.1.4.02

1.1.4.03

1.3

1.3.1

1.3.1.01

1.3.1.02

1.3.2

1.3.2.01

1.3.2.02

1.3.3

1.3.3.01

1.3.3.02

1.3.3.03

ATIVO

ATIVO CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa

Bancos Conta Movimento

Contas a Receber

Clientes

(-) Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa

Estoque

Mercadorias

Produtos Acabados

Insumos

Outros Créditos

Títulos a Receber

Impostos a Recuperar

Outros Valores a Receber

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Realizável a Longo Prazo

Contas a Receber

(-) Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa

Investimentos

Participações Societárias

Outros Investimentos

Imobilizado

Terrenos

Edificações

Máquinas e Equipamentos

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1.3.3.03

1.3.3.04

1.3.3.05

1.3.3.06

1.3.4

1.3.4.01

1.3.4.02

2

2.1

2.1.1

2.1.1.01

2.1.2

2.1.2.01

2.1.2.02

2.1.3

2.1.3.01

2.1.3.02

2.1.3.03

2.1.4

2.1.4.01

2.1.4.02

2.1.4.03

2.1.5

2.1.5.01

2.1.5.02

2.1.5.03

2.1.6

2.1.6.01

2.1.6.02

2.1.6.03

Veículos

Móveis e Utensílios

(-) Depreciação Acumulada

Intangível

Softwares

(-) Amortização Acumulada

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores Nacionais

Fornecedor

Empréstimos e Financiamentos

Empréstimos Bancários

Financiamentos

Obrigações Fiscais

SIMPLES NACIONAL

ICMS a Recolher

ISSQN a Recolher

Obrigações Trabalhistas e Sociais

Salários a Pagar

FGTS a Recolher

INSS dos Segurados a Recolher

Contas a Pagar

Telefone a Pagar

Energia a Pagar

Aluguel a Pagar

Provisões

Provisão de Férias

Provisão de 13º Salário

Provisão de Encargos Sociais sobre Férias e 13º Salário

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2.2

2.2.1

2.2.1.01

2.2.2

2.2.2.01

2.3

2.3.1

2.3.1.01

2.3.1.02

2.3.2

2.3.2.01

2.3.2.02

2.3.3

2.3.3.01

2.3.3.02

3

3.1

3.1.1

3.1.1.01

3.1.1.02

3.1.1.03

3.1.1.04

3.1.2

3.1.2.01

3.1.2.02

3.1.3

3.1.3.01

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Financiamentos

Financiamentos Banco A

Outras Contas a Pagar

Empréstimos de Sócios

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social

Capital Subscrito

(-) Capital a Integralizar

Reservas

Reservas de Capital

Reservas de Lucros

Lucros/Prejuízos Acumulados

Lucros Acumulados

(-) Prejuízos Acumulados

RECEITAS, CUSTOS E DESPEAS (CONTAS DE RESULTADO)

RECEITAS

Receitas de Venda

Venda de Produtos

Venda de Mercadorias

Venda de Serviços

(-) Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções

Receitas Financeiras

Receitas de Aplicações Financeiras

Juros Ativos

Outras Receitas Operacionais

Receitas de Venda de Imobilizado

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3.1.3.01

3.1.3.02

3.1.3.03

3.2

3.2.1

3.2.1.01

3.2.1.02

3.2.1.03

3.2.2

3.2.2.01

3.2.2.02

3.2.2.03

3.2.3

3.2.3.01

3.2.3.02

3.2.4

3.2.4.01

3.2.4.02

3.2.4.03

Receitas de Venda de Investimentos

Outras Receitas

CUSTOS E DESPESAS

Custos dos Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos

Custos dos Insumos

Custos da Mão de Obra

Outros Custos

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Despesas com Vendas

Outras Despesas Gerais

Despesas Financeiras

Juros Passivos

Outras Despesas Financeiras

Outras Despesas Operacionais

Despesas com Baixa de Imobilizado

Despesas com Baixa de Investimentos

Outras Despesas

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ITG 2000 (R1) – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3, ...) foi adicionada à siglada Norma para identificar o número da consolidação e facilitar a pesquisa no site do CFC.As citações desta Norma em outras é identifica pela sua sigla sem a referência a R1, R2, R3,pois essas referências são sempre da norma em vigor, evitando, assim, que em cadaalteração da norma não haja necessidade de se ajustar as citações em outras normas.

Sumário Item

OBJETIVO 1

ALCANCE 2

FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 3 – 36

Livro diário e livro razão 14 – 19

Escrituração contábil de filial 20 – 25

Documentação contábil 26 – 28

Contas de compensação 29 – 30

Retificação de lançamento contábil 31 – 36

Objetivo

1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela

entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de

qualquer processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de

arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade.

Alcance

2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da

natureza e do porte, na elaboração da escrituração contábil, observadas as

exigências da legislação e de outras normas aplicáveis, se houver.

Formalidades da escrituração contábil

3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de

Contabilidade.

4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às

necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação

não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser

observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à

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complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela

aplicáveis e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o

requeira, não devem necessariamente observar um padrão pré-definido.

5. A escrituração contábil deve ser executada:

a. em idioma e em moeda corrente nacionais;

b. em forma contábil;

c. em ordem cronológica de dia, mês e ano;

d. com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou

emendas; e

e. com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua

falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no

mínimo:data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;

a. conta devedora;

b. conta credora;

c. histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de

histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro

próprio;

d. valor do registro contábil;

e. informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que

integram um mesmo lançamento contábil.

7. O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em

ordem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou

interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos

contábeis.

8. A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência

econômica da transação.

9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em

forma não digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

a. serem encadernados;

b. terem suas folhas numeradas sequencialmente;

c. conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular

ou representante legal da entidade e pelo profissional da

contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de

Contabilidade.

10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em

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forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

a. serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da

contabilidade regularmente habilitado;

b. serem autenticados no registro público competente.

b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registropúblico ou entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1))

11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos,

desde que permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos

e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro especial revestido das

formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.

12. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos

e demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas

do profissional da contabilidade legalmente habilitado.

13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-

se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do

profissional da contabilidade legalmente habilitado.

Livro diário e livro razão

14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com

individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as

operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações

patrimoniais.

15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize

fichas ou folhas soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e

Balanços”.

16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua

escrituração contábil, os formulários de folhas soltas, devem ser numerados

mecânica ou tipograficamente e encadernados em forma de livro.

17. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de

impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético

autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade.

18. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais

da escrituração contábil.

19. A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão

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competente e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial,

sendo atribuição do profissional de contabilidade a comunicação formal dessas

exigências à entidade.

Escrituração contábil de filial

20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial,

agência, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração

descentralizado, deve ter registros contábeis que permitam a identificação das

transações de cada uma dessas unidades.

21. A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil.

22. A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade.

23. Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de

detalhamento dos registros contábeis da matriz.

24. As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades, bem como

entre estas, devem ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações

contábeis da entidade.

25. As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades devem ser

registradas na matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da

administração da entidade.

Documentação contábil

26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam

lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os documentos,

livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam

ou componham a escrituração.

27. A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas

ou extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas

pelos “usos e costumes”.

28. Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio

magnético, desde que assinados pelo responsável pela entidade e pelo

profissional da contabilidade regularmente habilitado, devendo ser submetidos ao

registro público competente.

Contas de compensação

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Contas de compensação

29. Contas de compensação constituem sistema próprio para controle e registro dos

fatos relevantes que resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade

cujos efeitos materializar-se-ão no futuro e que possam se traduzir em

modificações no patrimônio da entidade.

30. Exceto quando de uso mandatório por ato de órgão regulador, a escrituração das

contas de compensação não é obrigatória. Nos casos em que não forem

utilizadas, a entidade deve assegurar-se que possui outros mecanismos que

permitam acumular as informações que de outra maneira estariam controladas

nas contas de compensação.

Retificação de lançamento contábil

31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado

com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:

a. estorno;

b. transferência; e

c. complementação.

32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve

precisar o motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o

totalmente.

34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta

indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a

conta adequada.

35. Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente

complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.

36. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus

históricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.

Em razão dessa alteração, as disposições não alteradas desta Interpretação são

mantidas e a sigla da ITG 2000, publicada no DOU, Seção 1, de 22.3.11, passa a

ser ITG 2000 (R1). A alteração desta Interpretação entra em vigor na data de sua

publicação.

Brasília, 5 de dezembro de 2014.

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Contador José Martonio Alves Coelho

Presidente

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – ITG 2000 (R1), DE 5 DEDEZEMBRO DE 2014

Altera a Interpretação Técnica ITG 2000que dispõe sobre escrituração contábil.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais eregimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do art. 6º do Decreto-Lei n.º9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário aalteração da seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

1.Altera a alínea (b) do item 10 da ITG 2000 – Escrituração Contábil, que passa avigorar com a seguinte redação:

(b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registropúblico ou entidade competente.

2. Em razão dessa alteração, as disposições não alteradas desta Interpretação são

mantidas e a sigla da ITG 2000, publicada no DOU, Seção 1, de 22.3.11, passa a

ser ITG 2000 (R1).

3. A alteração desta Interpretação entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 5 de dezembro de 2014.

Contador José Martonio Alves Coelho

Presidente

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REFERÊNCIAS

a) Livro: escrituração contábil simplificada para micro e pequenas empresas – CFC ;

b) Código Civil Brasileiro – Lei nº 10.406/02;

c) Lei das Sociedades por Ações – Lei nº 6.404/76;

d) Lei Geral das micro e pequenas empresa – Lei Complementar nº 123/06;

e) Resoluções do Comitê Gestor do Simples Nacional;

f) Normas Brasileiras de Contabilidades, editadas pelo CFC;

g) IFRS (Normas Internacionais de Relatórios Financeiros) – para pequenas e mediasempresas.

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