edição 255 - fevereiro 2016

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VIDEO MAPPING - Tecnologia vem atendendo novas demandas fora do segmento do entretenimento | ILUMINAÇÃO: DVD Natiruts - Uso de automação e tecnologia LED ganha espaço nas produções de reggae | PRODUÇÃO: Show David Gilmour - Turnê no Brasil contou com a assinatura do Lighting Designer Mark Brickman | MONITORES ATIVOS JBL: LSR305 têm características da M2 Master Reference do engenheiro Frank Filipetti | LOGIC PRO: Saiba manipular e corrigir a altura do som com efeito flex pitch

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12 VitrineO novo monitor de palco MAX2da d&b audiotechnik é pequeno eleve e, mesmo assim, proporcionauma ampla resposta de frequênciade cobre de 55Hz a 18kHz comuma dispersão cônica de 75°.

16 Rápidas e RasteirasA Radiola lança o videoclipeIII.III.III.III.III.III (lê-se3.3.3.3.3.3). Neste trabalho, abanda baiana mostra umaprodução inusitada de músicagravada em um único canal(Mono).

22 Gustavo VictorinoConfira as notícias mais quentesdos bastidores do mercado.

NESTA EDIÇÃO

24 Play RecO novo álbum do Nenhum deNós, Sempre É Hoje, lançadoem formato digital pela Decke físico pela Ímã Records, traza participação especial dacantora e compositoraRoberta Campos.

28 Mixer Digital

O eMotion LV1 é um consolemixer digital revolucionário paraengenheiros de house mix,monitor e broadcast. Baseado natecnologia Waves SoundGrid, osoftware entrega um som dequalidade para a qual a Waves jáé reconhecida.

64 Vida de Artista

Nesta edição, Sá retorna aNova Iorque e descreve umanova visão da Big Apple.

SumárioSumárioAno. 22 - fevereiro / 2016 - Nº 255

Monitores Ativos JBLA JBL projetou a LSR305 com todas as características avançadas

adquiridas da marca M2 Master Reference Monitor, do renomado

engenheiro Frank Filipetti. Um Controlador de Guias de Ondas

cria imagem dimensional estéreo.

Conhecido no início como mapa devideo, ou video mapping, ou ainda

realidade aumentada, o mapa deprojeção está se convertendo em

grande velocidade em umaexperiência de comunicação para

complementar grandes eventos einstalações para marcas,

administrações públicas ouentretenimento. Trata-se de uma

tendência favorecida por conta daacessibilidade cada vez maior a

ferramentas, recursos econhecimentos necessários para

colocar de pé essasexperiências monumentais.

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Expediente

DiretorNelson [email protected] administrativaStella [email protected]@backstage.com.brCoordenadora de redaçãoDanielli [email protected]ãoDanielli MarinhoReportagem:Luiz de Urjaiss e Miguel SáColunistasCezar Galhart, Cristiano Moura, GustavoVictorino, Jorge Pescara, Lika Meinberg, LuizCarlos Sá, Marcello Dalla, Ricardo Mendes eVera MedinaEdição de Arte / DiagramaçãoLeandro J. Nazá[email protected] Gráfico / CapaLeandro J. NazárioFoto: Divulgação

Publicidade / AnúnciosPABX: (21) [email protected]

Webdesigner / MultimídiaLeonardo C. [email protected] AlvesPABX: (21) [email protected] de CirculaçãoErnani [email protected] de CirculaçãoAdilson SantiagoCrí[email protected]

Backstage é uma publicação da editoraH.Sheldon Serviços de Marketing Ltda.

Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - JacarepaguáRio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549CNPJ. 29.418.852/0001-85

Distribuída pela DINAP Ltda.Distribuidora Nacional de Publicações,Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678Cep. 06045-390 - São Paulo - SPTel.: (11) 3789-1628CNPJ. 03.555.225/0001-00

Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Épermitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviadacópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dosanúncios veiculados.

CADERNO TECNOLOGIA36 Logic Pro

Nesta edição, o foco será as possibilidadesde manipulação e correção de altura dossons, ou seja, nos efeitos de Pitch disponí-veis no Logic. O objetivo é saber mais comoutilizar o Flex Pitch em gravações vocais,primeiramente revisando para que servemas ferramentas Flex Time e Flex Pitch.

44 Vitrine iluminaçãoO ILED FOX SPOT 50 PLUS éum moving head tem comocaracterísticas um Pan comautorreposicionamento, Pan fino,Tilt com autor-reposicionamento,Tilt fino, Velocidade de pan / tilt,Disco de cores (7+branco) /Efeitos rainbow, Disco de Gobos(6+aberto intercambiáveis) eefeito shake.

52 Iluminação CênicaNa sua primeira passagem na Américado Sul, David Gilmour trouxe naprodução da turnê, e também nodesenvolvimento dos projetos deiluminação, a participação de um dosmais importantes Lighting Designersde todos os tempos, Marc Brickman,que possui em seu currículo a ilumina-ção para os Jogos Olímpicos realizadosem 1992, em Barcelona.

40 ProToolsA possibilidade de ajustar onível de sinal diretamentenos clips sem precisar usarAudioSuite demorou parasair para os usuários de ProTools. Apenas na versão 10ela foi implementada.

CADERNO ILUMINAÇÃO

LEDS colorem o reggaeO uso de LEDs vem conquistando as produções de reggae. Na estrada

com sua nova turnê, a banda Natiruts, conta com a ajuda dessa

tecnologia e automação para compor e facilitar a execução do projeto

cenográfico do novo DVD do grupo.

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CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br

maior objetivo da publicidade é comunicar algo a um público que sejaum possível consumidor de determinado produto ou serviço. Essa co-

municação, por sua vez, tem como ideal destacar as características dessesserviços ou produtos dentro de uma gama de outros similares, que geral-mente oferecem os mesmos benefícios, ou efeitos quase parecidos.O que se deve levar em conta, no entanto, não é somente o layout nemo que cada produto representa em termos de custos, por exemplo. Qua-lidade, tradição e comprometimento com seu público final é imprescin-dível para que uma marca perdure no mercado e realmente esteja comum pé à frente dos concorrentes, assim como a confiabilidadeconstruída ao longo dos anos.Um dos pontos que deve ser levado em consideração é a qualidade que ousuário/técnico/engenheiro ou lighting designer empregará a fim de im-primir uma “assinatura” final ao seu trabalho. Escolher uma marca de tra-dição, por exemplo, usualmente é o primeiro passo para alcançar esse su-cesso. Associado a essa premissa, é preciso considerar a relação custo-be-nefício, que vai muito além de uma simples conta matemática.Nos últimos anos, o país vem recebendo uma série de eventos internaci-onais, que incluíram o retorno do Rock in Rio, passando por recentes fes-tivais estrangeiros que deram certo por aqui como o Tomorrowland. Ain-da este ano o Rio de Janeiro será sede das cerimônias de abertura e encer-ramento dos Jogos Olímpicos, e seria impossível pensar em eventos dessamagnitude sem escolher equipamentos de qualidade, tanto de áudioquanto de luz.Imaginar que shows e eventos de tamanha importância estejam confiados aequipamentos de pouca ou nenhuma procedência, por exemplo, é como darum tiro no pé do setor de entretenimento e regredir na construção de umaimagem solidificada por meio de muito trabalho de profissionais e empre-sas que realmente se importam com a qualidade.E esse resultado não pode ser alcançado com contabilidade simplória,sem empregar os fundamentos mais básicos do marketing, como valoragregado ao produto final.

Boa leitura.

Danielli Marinho

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Você se importacom o quecompra?

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M-9000M2http://toacorp.com.br/produtos/m-9000m2/O M-9000M2 foi desenvolvido para uso em conjuntocom módulos opcionais, que são instalados em seu pa-inel traseiro, de acordo com a necessidade de cada cli-ente ou projeto. O equipamento é totalmente digital e

pode ser configurado para operar com até 8 entradas e 8 saídas de áudio, simultane-amente. Suas conexões de contato seco podem ser ampliadas e os ajustes podem serarmazenados em bancos de memória internos para seleção futura via painel frontalou via controle externo. É equipado com DSP para processamento de áudio e podeser controlado remotamente, via contato seco, ou também por sistemas AMX ouCrestron, via porta RS-232C.

MONITOR DE PALCO MAX2www.dbaudio.com

O novo monitor de palco MAX2 da d&b audiotechnik foi apresentado ao públicona feira Prolight + sound 2015 de Frankfurt e, desde então, vemconquitando artistas e intérpretes de todos os gêneros. Aunidade passiva pode ser montada em uma barra sobreo subwoofer da d&b e ser utilizada como um pequenosistema full-range completo ou executar tarefas demonitoração de palco, como foi projetado original-mente. O MAX2 é pequeno e leve e, mesmo assim, pro-porciona uma ampla resposta de frequência que cobre de55Hz a 18kHz com uma dispersão cônica de 75°. O motor deneodímio de baixas frequências (LF) de 15” e o motor de com-pressão montado coaxialmente de 1,4’’ compartilham da mesma estrutura do imã, quepermite um desenho compacto e discreto da caixa de madeira compensada protegida poruma grade metálica rígida.

VL 3200BR SUBwww.harman.comFocada em atender as exigências dos técnicos de áudio e do público brasi-

leiro, a Harman lança no país o JBL VL 3200BR Sub, subwoofer dealto desempenho que completa o módulo para linearray VL 3200 BR lançado em 2015. Com a adição destemodelo, a Harman disponibiliza agora um novo sistemacompleto de PA, desenvolvido e produzido no Brasilseguindo os rigorosos padrões de qualidade da JBL. Comcomponentes que garantem alta performance e longavida útil, o sistema VL 3200BR é ideal para aplicaçõesem eventos dos mais diversos portes. As caixas para

line array JBL VL3200BR oferecem opções de montagem emFly ou Stacked, sistema de içamento através de perfis e guia de ondas emalumínio. Além disso, articuladores e anguladores podem ser travadosdentro do perfil do sistema de içamento, através de pinos quick pin. O su-porte dos amplificadores Crown IT-HD, oferece controle, monitoração esonoridade, com 12 unidades sendo alimentadas por apenas 3 amplifica-dores IT 4 X 3500 HD.

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KSM8 DUALDYNEwww.shurebrasil.com

A Shure anunciou duran-te a NAMM 2016 o KSM8Dualdyne™, o primeiromicrofone dinâmico comdiafragma duplo no mun-do. O equipamento trazum inovador projeto de en-genharia e o maior avançotecnológico em microfonesdinâmicos em mais de 50anos. Projetado para apre-sentações ao vivo em que a clareza vocal e a quali-dade de som são absolutamente essenciais, o KSM8proporciona a engenheiros de som um microfonedinâmico praticamente sem efeito de proximidade,com domínio do ruído fora do eixo e precisão desaída que não requer a presença dos picos e roll-offscaracterísticos de outros modelos do mesmo tipo.Ao oferecer uma reprodução vocal incomparável, oKSM8 elimina quase totalmente a necessidade deequalização e processamento. Produzido para ga-rantir uma reprodução vocal da mais alta qualida-de e controle de reforço de som para apresentaçõesao vivo de nível internacional em locais profissi-onais, o KSM8 possui o mais puro padrão polarcardioide já desenvolvido até hoje, proporcionan-do inigualável consistência em desempenho noeixo, não importando a técnica vocal de quem outiliza. O modelo amplia a linha de microfonescom fio da Shure, que inclui vários produtos quesão referência na indústria, como os microfonesUnidyne® 55 e SM58®.

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SUB B22www.dbaudio.com

O B22 é um subwoofer omnidirecional que atendediferentes propostas e projetos. Os dois drives deneomídio de 18” garantem um alto nível de pressãosonora e uma frequência de resposta expandida.Apesar de ser o maior sub da d&b omnidirecional,quando usado em conjunto de três e em arranjo CSA(Cardioid Subwoofer Array) eles exibem rejeição im-pressionante na parte traseira. Para aumentar a flexi-bilidade, o B22-SUB também pode ser operado nomodo INFRA, que aumenta a resposta de freqüência paracomplementar outros subwoofers d&b. Quando utilizado como um sis-tema de infrabass, o B22-SUB trabalha a 32 Hz, com uma gama de funcio-namento de 68 Hz superior, em comparação com o modo padrão, que operaa partir de 37 Hz a 90 Hz.

DS10www.dbaudio.com

O DS10 é projetado espe-cificamente para amplifi-cadores d&b. Ele fornece16 canais de saída AES3através do protocolo detransporte de áudio Dante pormeio de rede Ethernet, quatro canais de en-trada AES3 e um switch de rede 5 portas integrado.Usando o DS10, vários canais podem ser enviados a partir do con-sole para os amplificadores, utilizando um único cabo de rede. Nos amplifica-dores, o DS10 distribui os sinais de áudio às entradas AES3 dentro dos amplificadores d&b. O DS10 envia infor-mações de metadados, como etiquetas de canal Dante e informações de cabeamento, através da corrente canalAES3 para a última geração de amplificadores d&b. Quatro canais de entrada AES3 permitem seu uso como umno-break Dante na hosemix. Além disso, o DS10 oferece um modo de “bypass” que permite a operação de umseparador de AES3, distribuindo diretamente os quatro canais de entrada AES3 a todas as saídas AES3.

DE990TN E DE1090TNwww.bcspeakers.comEsses novos drivers, lançados na ProLight + Sound 2015, passam a

integrar a linha de produção da BCSpeakers. Os dois modelosoferecem um design com diâmetro menor, diafragma largo,

que suporta uma ampla resposta de frequência, baixafrequência de crossover e alta potência do que as alter-nativas de diafragmas com diâmetros similares. ODE990TN tem como característica uma bobina devoz CCAW de 3,4 polegadas (86 milímetros) com

plugue de fase otimizada e diafragma de titânio. Já o ODE1090TN apresenta uma bobina de voz CCAW de

4,0 polegadas (100 mm), montado em um diafragma detitânio, e possui um ímã de neodímio único.

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16 BANDA BLOCO LANÇA DVD

NOVO DIRETOR NAFULCRUM ACOUSTICA Fulcrum Acoustic, empresa de

alta performance profissional em

tecnologia para alto-falantes, anun-

ciou que William Sauer é o novo Dire-

tor de Marketing e Comunicação da

empresa. Com experiência em servi-

ços B2B, Sauer se junta à Fulcrum

após ter atuado como gerente de

marketing para a firma de advoca-

cia Harris Beach PLLC e como ge-

rente de comunicação da Manning

and Napier, além de ter passagens

por algumas agências como Idea-

first, Arteffects e Imagesmith. Sauer

ficará baseado fora do escritório de

Nova Iorque e pode ser contatado

no: [email protected]

em único canal

GRAVAÇÃO

Para finalizar o ano de 2015 e apro-veitando o momento da produçãode seu quarto disco, a Radiola lançao videoclipe III.III.III.III.III.III (lê-se3.3.3.3.3.3). Neste trabalho, a ban-

da baiana mostra uma produçãoinusitada de música gravada em

um único canal (Mono). O videoapresenta o processo de gravaçãoda música, parceria de Nancy Vié-gas e Glauber Guimarães, conside-rada uma das melhores de 2012pelo site Embrulhador. A faixa in-tegra o disco ArRede – Tempo SemNome, terceiro disco da Radiola,contemplado no edital “Produçãode Conteúdo em Música da Secult-

O New Kids on the Bloco, primeirabanda bloco pop do Brasil, lançouem janeiro de 2016 seu primeiro EPpela Universal Music com distribui-ção nas principais plataformas digi-tais: Spotify, Deezer e iTunes. O EP é

PRO AUDIO PRODUCCIONES FAZ UM POINTE

A Pro Audio Producciones del Nor-te, uma empresa que emprega solu-ções em video, iluminação, gerado-res e estruturas, investiu em 24Robe Pointe. A empresa, criada ha25 anos por Victor Gutierrez, temsua base no nordeste do México.

BA”. As imagens ficaram por contade Felipe Kowalczuk, premiado dire-tor baiano e a edição foi feita porNancy Viegas no Estudio Casas dasMaquinas. O inusitado é que a faixafoi gravada e mixada ao vivo, comum único microfone, sendo capta-dos ao mesmo tempo vozes e instru-mentos medidos pela distancia domicrofone. O registro foi feito emum gravador de rolo com fita magné-tica, seguindo a estética do disco, queutilizou equipamentos analógicosna sua produção. Confira no canalhttps://youtu.be/puesL7FCBVM.Para mais informações:www.bandaradiola.com.br/arrede

composto pelas músicas “I WantYou Back” (NSync), “I Want It ThatWay” (BackStreet Boys) e “SayYou´ll Be There” (Spice Girls).Para mais informações, acesse: www.newkidsonthebloco.com.br

Os equipamentos recém-adquiri-dos foram usados no show de Ro-meo Santos, e pedido do LD JorgeCaraballo, e também têm sido uti-lizados em vários festivais EDMdeste ano, juntamente com o even-to Machaca Rock Fest 2015.

NOITE FRIAChegando ao primeiro ano de lan-çamento de seu álbum de estreia ealcançando a consolidação da car-reira em Salvador, o cantor Cajatinicia o trabalho de divulgação domaterial em nível nacional come-çando pelo seu primeiro clipe ofi-cial, a faixa título de seu álbum,“Noite Fria”. O clipe é um recorteda história da música, onde um in-divíduo enfrenta uma noite con-turbada e se afunda em problemaspessoais, precisando da ajuda deseus amigos para se livrar do malque assola sua mente.

SURFISTAS NA MÚSICAO Grupo Oriente lança o clipe da música

Ondas Grandes e conta com a participa-

ção do Top Surfer, Filipe Toledo, o caçula

do Circuito Mundial de Surfe (WCT). Para

narrar a história do próximo trabalho do

Grupo Oriente, o vídeo fala sobre os de-

safios e sonhos que cada pessoa carre-

ga. A música faz um paralelo entre as difi-

culdades encontradas na vida e no es-

porte e da determinação necessária para

vencê-las. Traz o sonho de dois jovens de

uma comunidade carioca de se tornarem

surfistas profissionais. Além da participa-

ção de Toledo, a também top surfer

Silvana Lima, o ator Jonathan Negueba, o

especialista em tubos, Bruno Santos e o

bodyboarder Dudu Pedra fazem fazer

do elenco desse novo projeto musical.

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CADAC MÉDIO FORMATO

A empresa polonesa Tommexinstalou recentemente seis con-soles CDC no Miejskie Cen-trum Kultury, como parte damodernização do centro cultu-ral da cidade de Plonsk. Este éum dos mais recentes lugares daEuropa que recebeu os modelosde console da CADAC de mé-dio formato para som ao vivo.

A Light & Sound foi escolhida para fornecer todo equipamento desonorização e iluminação do Festival Música em Trancoso de 2016.O eventode repercussão nacional recebe diversos artistas nacionais e internacionais.Realizado no Teatro L’Occitane, em Trancoso, teve sua primeira edição em2012 dando sequencia nos anos seguintes. Para saber mais sobre o FestivalMúsica em Trancoso acesse http://musicaemtrancoso.org.br/ ou https://www.youtube.com/watch?v=K_f6AGciVOg

FESTIVAL EM TRANCOSO

PINTURA EMINSTRUMENTOSEmpresa líder na America La-

tina em pintura e arte em ins-

trumentos musicais, a Music

Kolor amplia participação lo-

cal e inicia processo de inter-

nacionalização. Fundada em

2010 e maior empresa de pin-

tura e arte em instrumentos

musicais da América Latina,

atualmente atende a grandes

nomes da música, nacionais e

internacionais, como Pearl

Jam, Scalene, Supercombo,

Cachorro Grande e outros. A

empresa realiza serviços de

pinturas premium em instru-

mentos musicais, desde as

cores sólidas, sunburst, fos-

forescentes, customizadas

com criações enviadas pelos

clientes. A ideia é que a em-

presa tenha crescimentos de

mais de 100% neste ano.

SEMINÁRIO DE ÁUDIO MACHINE AMPLIFICADORES E B&C SPEAKERS EM SÃO PAULO

No dia 19 de janeiro a sede daMachine Amplificadores (SP) foilocal para um seminário sobre cai-xas acústicas, alto falantes e áudioprofissional. O evento contou coma participação de lojistas, usuários eclientes da Machine Amplificado-res. Na abertura do evento, o dire-tor da fábrica, João Carlos dos San-

tos, abordou todo o trajeto percorri-do pela Machine até os dias de hoje.Na sequência, o engenheiro da fá-brica Rodolfo Pascoto, responsávelpelo desenvolvimento dos produtos,falou sobre os parâmetros de ThieleSmall utilizados para a construçãode caixas acústicas, além de fazer ademonstração das caixas e dos lines

fabricados pela Machine. Já oprojetista em sistemas eletro-acústicos, Claudio A. Abreu,da Sonic Mesh Eletroacús-tica, falou sobre a utilizaçãode Line Arrays e suas varian-tes e da parceria técnica; di-dática e industrial com a Ma-chine e de novos produtos enichos de mercado.O evento teve ainda a par-ticipação do palestrante eengenheiro Gustavo Bohn,gerente e representante ex-clusivo dos alto falantesB&C Speakers para toda aAmérica Latina. Bohn ex-plicou sobre a B&C no mun-do e falou de seus produtos eparceiros industriais emtodo os continentes.A ideia é que as empresasenvolvidas neste semináriocriem mais cursos destina-dos ao áudio profissional.

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PARCERIA TOA E EMT

OS EQUIPAMENTOS TOAAproveitando os equipamentosinstalados na EM&T, TOA e Gru-po Discabos também utilizam oespaço como showroom para de-monstração dos equipamentos.A TOA Corporation possui umavasta linha de alto-falantes, alémde microfones, mixers, amplifica-dores e outros sistemas especiais,incluindo intercom por IP e eva-cuação por voz.No auditório da EM&T foram ins-talados o amplificador digital DA-500FHL, o processador DP-K1, osubwoofer FB-150 e a Line ArrayHX-7, sendo que a instalação daHX-7 no EM&T é a primeira emsolo brasileiro.

Recentemente a EM&T –Escola de Música e

Tecnologia revitalizou seusistema de som e

incorporou equipamentosda tradicional marcajaponesa TOA em seu

auditório. O objetivo éproporcionar uma ótima

experiência sonora a seusalunos e visitantes.

O HX-7 foi desenvolvido para aten-der grandes ambientes e utiliza atecnologia de guia de ondas frontais,SYNC-Drive, perfeita para reprodu-ção sonora clara em espaços com altonível de reverberação e ruído, garan-tindo maior diretividade, cobertura,inteligibilidade e proporcionandouma melhor experiência em som.A TOA Corporation é uma marcajaponesa que está há mais de 80anos no mercado de áudio, e que hádois anos vem crescendo no Brasilpor meio da parceria com o GrupoDiscabos para distribuição dosseus produtos.

SOBRE A EMTA EM&T promoveu uma verda-

deira revolução no ensinode Música e temsido destaque emquase todas as re-des de televisão emídia impressa dopaís. Seu prestígio étambém reconheci-do no exterior de on-de vem muitos alunose de onde vieram 5certificados interna-cionais de qualidade.Esses certificados fo-

MAIS INFORMAÇÕES:www.emt.com.br

www.discabos.com.br

www.toacorp.com.br

ram atribuídos a EM&T em fun-ção de sua metodologia, instala-ções e nível de serviços prestadosaos alunos, colocando a escolaentre as mais modernas e bemequipadas escolas de música detodo o mundo. Recentemente re-cebeu apresentações de artistasinternacionais renomados comoSteve Vai e Andy Timmons.

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CONEXÃO BRASIL-URUGUAI

Conhecido nacionalmente pelos sucessos Piradinha e Blusa Branca, o cantore compositor Gabriel Valim embarcou para o Uruguai, onde fará uma partici-pação especial no videoclipe da música Muevelo, da banda El Super Hobby,que está despontando na América Latina como Chile, Argentina, Paraguaie claro, Uruguai. A canção, de composição do cantor em parceria comMartin Laguna (integrante da banda), é um reggaeton contagiante, com par-tes da letra em espanhol e português. O clipe de Muevelo será gravado em umcassino na cidade de Rivera, no Uruguai.

ANE BRUN TOUR COM DLIVE

A empresa sueca Parashoot comple-tou a turnê da cantora e compositoranorueguesa Ane Brun usando o novosistema dLive, da Allen&Heath, paragerenciar a house mix e monitores. AParashoot adquiriu o dLive recente-mente, compreendendo as marcasS7000 Control Surface e DM64 Mix-Rack, e usou imediatamente na turnêpara mixar House Mix e monitor nomesmo console. A última turnê dacantora, utiliza mais loops de batidas

e instrumentos eletrônicos. O setupdo sistema inclui 11 In Ears mixStereo, 4 Mono Aux, delay analógicoe 1 wedge mix, 14 FX, 57 canais, 12grupos de DCA, 2 grupos de Stero, 2grupos Mono, 2 Matrizes Stereo e 2Matrizes Mono. A gravação dos showspodem ser operadas via cartão Dante,que fica na superfície de comando,mais um cartão MADI que fica naMixRack para qualquer tipo de ali-mentação para broadcast.

NOVOS PRODUTOS ANTILOPEA Antilope traz para a NAMM 2016 dois

novos produtos – um master clock HD e

um protótipo Thunderbolt compatível

com outra interface de áudio. A compa-

nhia também vai lançar um novo conceito

de controle remoto tanto para estúdio e

performances ao vivo, bem como uma

nova marca de efeitos DSP que será

lançada brevemente, assim que for

anunciada a parceria.

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DO BRASIL PARA O MUNDOSabem o que Peter Frampton, ZZ Top,Spyro Gyra, Living Color e o DJ Tiëstotêm em comum? São usuários que aplau-diram aqui e lá fora a brasileiríssima FZÁudio (www.fzaudio.com.br), fabricantede sistemas voltados às mais variadasaplicações e necessidades. Criada hámais de 20 anos pelo engenheiro FabioZacarias, a FZ conquistou um espaço queatravessou as nossas fronteiras e hoje acoloca entre as maiores empresas do seg-mento na América Latina e uma dasmais respeitadas no mundo. Definitiva-mente, orgulho brasileiro em tecnologiae áudio profissional. Brazil... zil... zil !

PERDA 1Lemmy foi mais do que um músico ino-vador no seu instrumento... Ele fez doMötorhead uma referência no rock vis-ceral e sanguíneo que habita o lado obs-curo de todos nós... A voz rouca, anasa-lada e quase afônica criou um paradigmasonoro de canto tal qual o poder de umafaca quente no corte da manteiga. Adici-onar ainda a saturação de válvulas fritan-do o timbre do seu baixo fez do seu somalgo único e visceral. Genial até hoje, epara sempre uma lenda ...

PERDA 2David Bowie era camaleão, arrojado evanguardista no limite da capacidade decompreensão daqueles que admiravam asua música e a eterna busca pelo novo.Navegou em mares dicotômicos da músi-ca provando que o talento precisa espaço

para se manifestar. Foi rock, pop, tecno,eletrônico, baladeiro, trash e romântico...E sempre ousado. Ficou para a históriacomo o mais camaleônico dos camaleões.

PERDA 3A morte de Gleen Frey, do grupo Eagles,silencia um dos maiores compositoresdo pop americano do século passado.Aos 67 anos, o músico era o autor dosmaiores sucessos da icônica banda.Grandes hits do Eagles, como Des-perado, Take It Easy, Tequila Sunrise,Lyin’ Eyes e Heartache Tonight foramcriados pelo músico que ao lado do ba-terista Don Henley marcou uma gera-ção inteira com baladas inesquecíveis. Enada jamais será maior do que a maiorde suas criações, afinal a clássica HotelCalifórnia foi escolhida pelos america-nos como a melhor música pop do sécu-lo XX e dona do mais perfeito solo deguitarra já criado até hoje.

FESTA NACIONALDA MÚSICA 2016No final de janeiro, o jornalista Fer-nando vieira, criador do maior encontroda música brasileira, bateu o martelo edefiniu Porto Alegre como a sede da edi-ção 2016 da Festa Nacional da Música. Oanúncio oficial foi feito no evento delançamento da revista anual da Festa edo DVD da edição 2015. Com a presençado prefeito e do governador do estado, aFesta 2016 volta para a capital gaúcha,local onde nasceu há 35 anos.

GUNS E OS FESTIVAISPor que os festivais mundo a fora se agar-ram às bandas antigas para ter público eatrair a mídia? A volta do Guns N’Rosesmeio na marra parece provar que no que-sito qualidade, os velhinhos ainda pare-cem anos luz à frente das raras novida-des interessantes. Movido$ ao in$u$-peito de$ejo de e$tarem junto$, a bandavolta incentivada por cifras astronômi-cas e como forma de aditivar o Festivalde Coachella, em abril nos EUA. Difícilserá evitar que o Axl Rose e o Slash seagarrem na porrada no palco. A grana

E o mundo nãoacabou... Apesar

das previsíveisquedas nas vendas,

o comércio varejistasobreviveu às

sombrascatastróficas definal de ano. A

ordem é arregaçaras mangas e pensar

em 2016 de formadiferenciada ecautelosa. Até

porque, o mundonão vai acabar

mesmo...

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GUSTAVO VICTORINO | [email protected]

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pode ter acabado, mas o ódio entreos dois eu duvido.

ANAFIMA“A ANAFIMA é uma entidadeque conglomera marcas brasilei-ras, produzidas aqui, de preferên-cia, ou em outros países”... comessa frase o presidente da entidade,Daniel Neves, comemora o cresci-mento da Associação Nacional dosFabricantes de Instrumentos Musi-cais e Áudio. A diretoria eleita parao biênio 16/17 é composta por exe-cutivos referenciais no mercado econsolida a representatividade doórgão. Rodrigo Kniest (Harman doBrasil), Mauricio Cunha (Odery),Raul del Nero (Grupo Renaer),Gustavo Lermen (Bomber), An-selmo Rampazzo (RMV), SimoneStorino (Izzo) Daniel Klajman (Tec-niforte) e Fabio Zacarias (FZ Áudio)são os nomes que compõe a nova di-retoria eleita no final do ano passa-do. Perto de conquistar uma centenade associados, a Anafima cresce aolhos vistos como mais uma insti-tuição de defesa do segmento.

FRASEDe um lobo do mercado ao definir asincongruências do setor na busca demetas comuns... “Achar que fabri-cantes e importadores vão se dar asmãos é imaginar raposas e galinhasvivendo pacificamente num mesmocercado. Quando a fome bater...”

NAMM SHOWA crise passou longe do maior en-contro do mercado em territórioamericano. O NAMM Show acon-tece anualmente na Califórnia eesse ano registrou recorde de inscri-tos. Os negócios se mantiveram nomesmo patamar dos anos anterio-res, sem quedas ou catastrofismo. Apseudocrise chinesa passou ao largodo mercado e ficou como simplesboato que serve apenas de combus-tível para os espertos de sempre.

Como reflexo para o Brasil, a eternaluta contra a criminosa cotação dodólar que insiste em nos alijar domundo moderno.

SEGURANÇAEm plena era da tecnologia, muitagente se pergunta porque os velhoscabos de transmissão de áudio oudados ainda sobrevivem. A respos-ta parece simplória, mas é unâni-me e conclusiva... Segurança! Ne-nhum sistema ainda se mostrousuficientemente confiável a pontode se transmitir pelo ar sinais deperiféricos digitais ou analógicos aponto de garantir a segurança dosistema e sua fidelidade. Inobs-tante isso, a disponibilização debandas de transmissão passa aindapor legislação específica em cadapaís e a sua uniformização globalainda é uma utopia.

SOMNos muitos prêmios cinematográfi-cos que os americanos adoram dis-tribuir todo o início de ano, culmi-nando com o Oscar, a edição de somvem ganhando importância por umdetalhe pouco conhecido, mas cadavez mais importante para diretores eatores. Enquanto a maioria imaginaque as explosões, ruídos e efeitos so-noros fazem a qualidade de um tra-balho (a própria Academia dissimu-la isso na hora de nomear os indica-dos), o fundamental para a obra é asonoridade e inteligibilidade das fa-las e é nessa hora que entra o expert.Poucos percebem, mas alguns atorestêm dicção complicada e precisamde overdub (regravação sobre a trilhaoriginal) para se tornarem compre-ensíveis. Em casos mais graves, o téc-nico precisa inclusive alterar digital-mente a voz do ator em cenas de açãopara que a sua fala seja compreendidapelo espectador. Harrison Ford, JeffBridges, Cate Blanchett e SylvesterStallone são apenas alguns dos fre-gueses da técnica.

LEI ROUANETA Lei Federal nº 8.313/91, maisconhecida por Lei Rouanet precisade uma urgente revisão nos seusdispositivos e critérios de conces-são. Artistas renomados e, portan-to, independentes de protecionis-mo estatal, aprovam projetos carose de cunho meramente comercialcom extrema facilidade. O maestroJoão Carlos Martins, por exemplo,teve milhões aprovados em proje-tos que ele sequer conhecia. E tudopela mão de produtores esperta-lhões que indevidamente usavamo nome do artista. Já eventos vol-tados ao lançamento de jovens epromissores talentos ou de cunhoestritamente cultural são disseca-dos à exaustão ou simplesmenterejeitados pela sempre suspeita bu-rocracia de Brasília. Está na horado MPF abrir uma nova pastinhana capital do país.

PLÁGIO, CÓPIA OUINSPIRAÇÃO?A guerra entre a Apple e a Samsungem território americano abriu maisuma polêmica no mundo da altatecnologia. A empresa americanaacusou a coreana de ferir seuscopyrights no design e conteúdo desmartphones. Como o tribunalque julgou era americano, a Sam-sung, claro, perdeu. Mas a decisãogerou polêmica porque os funda-mentos da sentença, mesmo nãoreconhecendo uma cópia pura esimples, mencionou a “inspira-ção” como fator indenizatório aodetentor da ideia original. A subje-tividade é tanta que isso pratica-mente acabaria com a titulari-dade planetária de design indus-trial e desenvolvimento de siste-mas. Setores como o automobi-lístico e o áudio profissional seri-am varridos do mapa por senten-ças absurdas assim. É racionalque os gringos se protejam, masbom senso sempre faz falta.

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O compositor Sylvio Fraga lança seu segundo CD Cigarrano Trovão. O disco é feito de canções e até a faixa instru-mental é pensada como canção. Suas estruturas, har-monias, melodias e ritmos são influenciados por tudoque Sylvio e o grupo escutam. Música do mundo intei-ro, em diferentes estilos: Rock, MPB, Samba, BossaNova, Jazz e Clássica. O quinteto é formado por BrunoAguilar no baixo, José Arimatéa no trompete, LucasCypriano no piano e Mac Willian Caetano na bateria.“As canções são influenciadas por tudo que ouço. Mastambém são influenciadas e geradas por tudo queacontece na minha vida. O ritmo de estar em casa, de

andar na rua, a construção de um poema etc. Comodisse Keith Jarret: é uma grande falácia achar que a mú-sica vem da música; é como dizer que bebês vêm debebês”, conta o músico.

CIGARRA NO TROVÃOSylvio Fraga

O novo álbum, Sempre É Hoje, lançado em formato di-gital pela Deck e físico pela Ímã Records, traz a partici-pação especial da cantora e compositora

SEMPRE É HOJENenhum de Nós e Roberta Campos

A cantora Frida lança novo clipe da música De OlhosFechados. O single, que foi gravado em Boston (EUA)a convite da Converse pelo projeto Converse RubberTracks Worldwide e o clipe dirigido por Edson

Gandolfi, aborda avida sob um olharsimples, desde o té-dio do dia a dia atéas escolhas que po-dem mudar tudo.Formada por SandroSilveira (guitarra evoz), Andriel Cimi-

no (guitarra), Vinicius Braga (baixo) e Luis Mausolff(bateria), desde 2009 o nome Frida vem chamando aatenção no cenário musical do Brasil e do exterior. Ogrupo venceu a etapa nacional do concurso ibero-americano Universia U-Rock, foi escolhida por votopopular como revelação da Região Sul pelo portal OiNovo Som, se apresentando no teatro Oi Futuro (RJ),participou nos festivais El Mapa de Todos, Noite Se-nhor F e Morrostock e foi destaque no portal britâni-co Independent Music News em 2014 como uma dasdez bandas brasileiras mais promissoras. Recente-mente foi indicado na categoria Melhor Álbum Popno Prêmio Açorianos de Música 2015. Assista ao cli-pe De Olhos Fechados http://bit.ly/1TDfWlM

DE OLHOS FECHADOSFrida

Roberta Campos, na faixa Foi Amor, de autoria da mi-neira com o vocalista Thedy Correa. O grupo gaúchoagora deixa disponível no YouTube o clipe dessa músi-ca. O vídeo foi dirigido por Claudio Veríssimo, que játrabalhou com a banda no clipe do primeiro singledesse álbum, Milagre, e no DVD Contos Acústicos deÁgua e Fogo, ganhador do Prêmio Açorianos de Mú-sica de 2013. As imagens foram feitas em diversasocasiões, começando pelas gravações do disco nosestúdios em Caxias do Sul e no Rio de Janeiro. Ovídeo também traz cenas da banda e da cantora emum show em Porto Alegre. Roberta também parti-cipou de apresentações em Belo Horizonte, Rio deJaneiro e São Paulo. Para assistir, acesse: https://youtu.be/vHJoP0hyAaw

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Fotos: Divulgação

eMotion LV1 dá um controle nuncavisto antes sobre cada aspecto do seu

som ao vivo. Cada um dos canais demixagem tem seu próprio rack de plug-incapaz de rodar mais de oito plug-insWaves. Isso significa que você pode mixarao vivo com centenas de seus plug-ins fa-voritos – todos funcionando dentro doseu próprio mixer. Todos os presets deplug-ing e cadeias salvos no eMotion LV1poder ser compartilhados com o plug-inWaves MultiRack e Studio Rack, permi-tindo que você consiga uma mobilidadeentre os ambientes de estúdio e ao vivo.

LV1 CHANNEL STRIP – WAVESEMO PLUG-INSO canal strip do mixer – com seu padrãode EQ, filtros e processadores dinâmicos –é provido pelos plug-ins da Waves eMoDynamics, eMo F2 Filter e eMo Q4 Equa-lizer. Todos os três foram desenhados parauma máxima claridade e eficiência em umambiente ao vivo. Todos os três estão in-cluídos no eMotion LV1 mixer.

FLUXO DE TRABALHO INTUITIVOVocê pode ter controle do eMotionLV1 usando um hardware de controle

AO VIVO

UMA NOVA ERAPARA O SOM

AO VIVO

O eMotion LV1 é umconsole mixer digitalrevolucionário para

engenheiros de housemix, monitor e

broadcast. Baseado natecnologia Waves

SoundGrid, o softwaremixer entrega um som

de qualidade para aqual a Waves já é

reconhecida, bem comoo rápio e conveniente

fluxo de trabalhonecessário às demandas

dos ambientes.

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padrão de fábrica, com telas multitouch e dispositivos portáteis di-versos, que variam de quatro telastouch screens até um simples lap-top ou tablet. Não importa qual dis-positivo está usando, o eMotionLV1 tem o mesmo fluxo de trabalhointuitivo, com uma construção deinterface para usuário para flexibi-lidade e velocidade.

Total Portabilidade

eMotion LV1 usa a infraestruturado SoundGrid para rede de audio.Isso pode ser configurado como umsetup portátil ou fixo, e pode conec-tar a qualquer SoundGrid compatí-vel com I/O ou servidor. Isso signifi-ca que você pode facilmente carre-gar seu mixer com você e ir paraqualquer lugar a qualquer hora.Dessa forma você pode ter a todomomento que precise para traba-lhar nas suas sessões, mesmo que es-teja offline ou com total audio, e tercerteza de que você está 100% pron-to para o seu show.

Nova Era da mixagem ao vivoComo um engenheiro de som ao vivo,você provavelmente quer três coisas noseu show: ótima qualidade sonora, rapi-dez e facilidade na operação do seu con-sole e o mínimo de surpresas de últimahora. O eMotion LV1 dá tudo isso e fazisso de uma forma revolucionária.

eMotion LV1 é um software digi-

tal baseado na tecnologia WavesSoundGrid que pode rodar no seu

PC ou Mac. Isso significa uma sé-rie de coisas:

- Significa que você tem qualidadesonora esperada da Waves, bem ali noseu console de mixagem. Isso tambémsignifica que você tem uma precisãode controle sobre seu som quando eleestiver rodando o plug-in que vocêsquiser da sua mesa.- Significa que você tem toda a flexi-bilidade que o software permite paraoperar seu console fácil e rapidamen-te, mesmo que esteja usando telasmulti-touch ou qualquer outro con-trole de superfície.

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- E significa que seu console é 100%portátil, ajudando você a estar 100%preparado para o seu show.

FÁCIL E RÁPIDO DE OPERARCada aspecto da interface da eMotionLV1 foi desenhado para encontrar suasnecessidades quando ela mais conta.Aqui estão apenas algumas característi-cas que vão fazer sua vida ficar mais fácildurante o show:- A janela principal do mixer dá todas asmais importantes informações que você

precisa de uma vez só – todos os canaisinput e parâmetros, roteadores, entradade plug-in, incluindo um desliador Touchand Slice para controle fácil e rápido detodos os parâmetros de plug-in.- Controle flexível de seus racks de plug-ins – mude instantaneamente a ordemdos plug-ins dentro de cada insert exter-no do seu rack de plug-ins, e muito mais.- Suporte para mais de quatro telasmulti touch, bem como superfícies vari-adas de padrões de controle.- Exatamente a mesma interface amigável,

Todo mixer digitalcom software de

interface permiteque você edite suassessões offline, semaudio, quando você

está fora do localdo ao vivo. A

eMotion LV1 vaialém disso e

permite que vocêrealmente mix

suas sessões, comáudio, seja

aonde for

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Características Técnicas

•64 stereo/mono canais de entrada, 36

buss/canais de retorno

•Roda 8 SoundGrid-plug-ins compatíveis

diretamente com cada canal.

•Canal padrão de processamento provi-

do pela Waves eMo plugins

•16 auxes, 8 audio groups (stereo/mono),

L/R/C/Mono, 8 matrixes

•16 DCA faders, 8 mute groups, 8 user-

assignable shortcut keys

•32-bit floating point mix engine; acima de

96 kHz sample rate •Compatibilidade

com superfícies de controle padronizadas

•Conexão com diversos I/O SoundGrid I/

Os e drivers e com múltiplas DAWs

•Compatível com Windows/Mac 64 bit

independente do display ou dispositivode controle que você está usando.

ESTEJA SEMPREPREPARADOTodo mixer digital com software deinterface permite que você edite suassessões offline, sem audio, quandovocê está fora do local do ao vivo. AeMotion LV1 vai além disso e permi-te que você realmente mix suas ses-sões, com áudio, seja aonde for.Veja como isso funciona. Para usar aeMotion LV1 com áudio, você preci-sa se conectar ao PC ou MAC que es-teja rodando a mixer aos dispositivoscompatíveis com o SoundGrid, umainterface de áudio ou um servidor.Mas aqui está a beleza da história: issopode ser feito de qualquer computa-dor, de qualquer interface Sound-Grid, de qualquer servidor SoundGrid,não necessariamente os mesmos que

você usará na hora do show. No local, seucomputador deverá ser um desktop commonitores grandes touchscreen, mas emcasa pode usar um pequeno laptop outablet. No local, você pode tirar vanta-gem da rede ShoundGrid para conectarum grande número de interfaces comdiversas I/O, bem como extra mixers,extra DAWs para playback e gravação, emuito mais. Mas em cada, no seu quartode hotel, ou durante viagem de ônibusdurante a turnê, pode ser usada um pe-queno servidor e uma interface leve ecompacta a fim de fazer a mix.Isso significa que você sempre pode le-var seu sistema completo de mixagem,muito mais que 64 canais estéreo,processadores ilimitados – numa pe-quena mala or até mesmo na mochila.Rode uma sessão de áudio pré gravadana LV1 e trabalhe no seu audio mix realantes mesmo do show a qualquer hora,em qualquer lugar.

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Fotos: Divulgação

ste monitor de duas vias de 5” biamplificado vem com um trans-

dutor de baixa frequência Magneti-cally-Shielded de 5” e um transdutor dealta frequência de 1” além de controlede imagem do guia de ondas. Esse Clas-se-D de 41 Watts RMS amplificado paraLF, e 41 Watts RMS amplificado paraHF, possui balanço XLR e ¼ TRS de saí-da com Controle de Nível e Controlesde Trim HF e LF.

E

MONITORESATIVOS JBL

O JBL LSR305 é um monitor de estúdio que pode ser uma boasolução para engenheiros de áudio ou produtores musicais.

Eles são ótimos para mixagem de música direto da sua DAW,edição de vídeo, ou qualquer outra iniciativa onde seja

necessário precisão e detalhes sonoros. A JBL projetou aLSR305 com todas as características avançadas adquiridas

da marca M2 Master Reference Monitor, do renomadoengenheiro Frank Filipetti. Um inovador Controlador deGuias de Ondas cria uma imagem dimensional estéreo.

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CONTROLE DE IMAGEM NOGUIA DE ONDASEsse recurso foi desenvolvidopara a marca M2 Master Re -ference Monitor e, com a intro-dução da JBL 3 Series, agora é in-cluída pela primeira vez em ummonitor de referência compactoe acessível. O projeto, que aindatem patente pendente, do Con-trole de Imagem do Guia de Ondascontrola precisamente o som quesai dos falantes tanto nos pla-nos vertical quanto horizontalassegurando que a apresentaçãona posição do ouvinte seja neu-tra e precisa.Transdutores JBL são lendários parasuas performances. As 3 séries dewoofers de tiro longo e seu tweeterNeodymium composto de tecido deamortecimento foram desenhadosa partir do zero a fim de reproduzir a

Especificações técnicas

Alcance de frequência: 43 Hz – 24 kHz

Pico máximo SPL – 108dB SPL

Pico máximo de entrada - +23dBu

Tamanho LF Driver – 127 mm (5”)

Tamanho HF Driver – 25 mm (1”)

LF Driver Power Amp – 41 W Classe D

HF Driver Power Amp – 41 W Classe D

LF Trim Control - +2 dB, 0, -2 dB

HF Trim Control - +2 dB, 0, -2 dB

Entradas - 1 x XLR, 1 x TRS Balanced

AC Input Voltage: 100-240 VAC +/-

10% 50/60 Hz

potência dos transientes e dasmicro dinâmicas da sua mix. Essesdrivers entregam um baixo pro-

fundo e impressionante e uma res-posta de alta frequência suave parao ouvido humano.

Este monitor de duas vias de 5” bi

amplificado vem com um transdutor de baixa

frequência Magnetically-Shielded de 5” e um

transdutor de alta frequência de 1”

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O JBL’s Patented Slip Stream™ trabalhaem conjunto com o woofer para produzirresposta de um baixo profundo em to-dos os níveis de reprodução. A formadupla do equipamento é precisamenteprojetada para uma maior extensão debaixa freqüência e reduzida turbulência.

Grande potência, ótimo som – O eficien-te amplificador Class D 3 Series conferebastante potência para entregar uma saí-da e um headroom dinâmico necessáriospara a maior parte do estilos produzidos.Já as saídas XLR e TRS 6mm dá a opçãoque você precisa para conectar suas 3Series a qualquer fonte de sinal enquan-to a qualidade do sinal profissional é as-

segurada. Outra característica é a entra-da sensitiva selecionável. A chave sensí-vel de -10dB/+4dB assegura compatibi-lidade com ampla gama de fontes de si-nal, permitindo a conexão da 3Series aalta saída profissional sem qualquer peri-go de sobrecarga de entrada.LF Trim e HF Trim – a chave Trim tan-to para alta como baixa frequência dáum excelente controle sobre o som da3Series na sua sala. Esse recurso pode serusado para ajuste fino do baixo e dotremble a fim de compensar a acústicada sala ou gosto pessoal.

Para saber online

www.jblaudio.com.br

O JBL’s PatentedSlip Stream™trabalha em

conjunto com owoofer para

produzir respostade um baixo

profundo em todosos níveis dereprodução.

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R E C U R S O S F L E XR E C U R S O S F L E X

ALANDO UM POUCODE HISTÓRIA

Nos anos 90, com a incorporação dos re-

cursos de áudio no Logic Pro, surgiramtambém os recursos para manipulação de

tempo (bpm) e altura dos sons (pitch).Podemos citar o Time and Pitch Ma-

chine, uma ferramenta do Sample Editor.Inicialmente, havia uma representação

gráfica para fazer os ajustes na ferramentaTime and Pitch Machine, como se pode

notar na figura 1.

Esta função permitia a edição destru-

tiva do áudio e seu ajuste detalhado tan-to em termos de altura quanto do tempo

do arquivo e de forma independente(uma variável de cada vez em alguns ca-

sos). Hoje esta mesma função pode serencontrada em abrindo o Editor, File >

Functions > Time and Pitch Machine(vide figura 2). Outra opção que depois

F

Xsurgiu para tratar das alterações na altu-

ra é o plug-in Pitch Shifter, conforme afigura 3, com configurações para bateria

(drums), vocais (vocals) e fala (speech).Este plug-in não considerava os artefa-

tos, tais como formantes na voz e podeser acessado nos Audio FX nos canais

na categoria Pitch > Pitch Shifter.Tivemos também o surgimento do plug-

in Vocal Transformer que trata particu-larmente de altura de vocais, conforme

figura 4, acessado em Audio FX nos ca-

nais na categoria Pitch > Vocal Trans-

former. Este plug-in incluiu os forman-tes, podendo alterar bastante vozes in-

clusive seus gêneros. E, completandoeste ciclo, tivemos um corretor de altura,

ainda na mesma categoria de Audio FXem Pitch > Pitch Correction, conforme

a figura 5. Para pequenas correções denotas longas, é um plug-in interessante.

LOGIC PROVera Medina é produtora, cantora,

compositora e professora de canto e

produção de áudio

Vamos focar nestamatéria as

possibilidades demanipulação e

correção de alturados sons, ou seja,

nos efeitos de Pitchdisponíveis no

Logic. Nossoobjetivo é conhecermais como utilizar

o Flex Pitch emgravações vocais.

Vamosprimeiramente

revisar para queservem as

ferramentas FlexTime e Flex Pitch.

Figura 1

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Para um trabalho mais detalhado, os

resultados no mínimo eram variados,pois não havia um reconhecimento

preciso e uma flexibilidade na resposta.

Como já abordamos este assunto emoutras ocasiões, vamos revisar as fun-

cionalidades do Logic Pro X no quediz respeito à compressão ou expan-

são do tempo e correção de altura. As

ferramentas atuais do Logic Pro X sãoconhecidas como Flex: Flex Time e

Flex Pitch. Elas permitem uma mani-pulação do áudio de forma mais deta-

lhada do que tínhamos antes com osplug-ins ou Time and Pitch Machine.

FLEX TIME:Com a ferramenta Flex Time é possí-vel analisar um arquivo de áudio e

fazê-lo funcionar com o BPM da ses-são, sem a mudança de altura. Obvia-

mente, quando se usa qualquer uma

destas ferramentas há um limite nasalterações possíveis para que não co-

mecem a surgir artefatos indesejá-veis. Os quatro tipos de análise do ar-

Figura 2

Figura 3

Figura 4

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quivo que o Logic Pro permite são:•Monophonic (monofônico): para

arquivos mono, por exemplo, grava-ção de violão, guitarra, vocal, etc.

•Polyphonic (polifônico): para ar-quivos que possuam vários instru-

mentos gravados ao mesmo tempo.•Slicing (fatiado): para arquivos

que possuam uma divisão rítmicabem clara, ainda que vários ins-

trumentos gravados.•Rhytmic (rítmico): principal-

mente para gravações de bateria ouarquivos com definição rítmica.

Além destas, temos ainda duas op-ções baseadas em efeitos conheci-

das como Speed e Tempophone,para resultados mais criativos.

O Flex Time é ativado através dobotão na página Arrange ou uso

do atalho Command + F. Depoisé necessário ligar o modo Flex na

própria trilha. Veja na figura 6 osdois ícones em roxo. Nesta figura

o projeto está em 120 BPM e o ar-quivo de áudio em 130 BPM. A

onda fica com fundo branco parasinalizar que foi comprimida. O

Logic Pro faz uma análise rápidado arquivo e escolhe o algoritmo

apropriado entre as opções jáapresentadas. Ao mudar o BPM

do projeto, o arquivo seguirá o quefor definido. Essa função é muito

útil para verificar qual o melhortempo de uma música ou outras

possibilidades criativas.

FLEX PITCHO Flex Pitch surgiu no Logic Pro

como uma demanda para o trata-mento da afinação, mudanças

Para saber online

[email protected]

www.veramedina.com.br

Figura 7

Figura 5

Figura 6

detalhadas na altura de notas emanipulação de formantes e vi-

brato. Essas manipulações sóeram possíveis com plug-ins de

terceiros, tais como Melodyneda Celemony ou Auto Tune da

Antares, ambos com preços sal-gados. Embora os plug-ins de

terceiros possam abranger maisdetalhes do que o Flex Pitch, o

que já pode ser feito é mais doque suficiente atualmente. O

arquivo de áudio submetido aomodo Flex Pitch pode ser quan-

tizado para uma determinadaescala ou cada uma das notas

pode ser movida para a alturadesejada. Há 6 controles dispo-

níveis nos retângulos que apa-recem em cima de cada parte

analisada: Pitch Drift (a formaque cada nota faz sua transição

para a outra), Pitch Control,Gain Control, Vibrato e For-

mant (mudança do timbre semmudança de pitch). Vide figura

7. O Flex Pitch permite quevocê defina as partes do arquivo que

devem ser alteradas, assim como hácontroles de quantização, entre

outros. Na próxima edição a-profundaremos o uso do Flex

Pitch na manipulação de vo -cais. Desta forma, reveja todos

os conceitos sobre os recursosFlex para que nosso trabalho

seja proveitoso. Grande abraçoe até a próxima edição!

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LUXO DE SINAL - MAISIMPORTANTE DO QUE NUNCA

A ordem com que o sinal é processadoafeta o resultado, portanto, é essencialentender como acontece o proces-samento no Pro Tools. Engana-se quemacha que não há diferença entre o ajustede ganho com Clip Gain, ou com oFader do canal.

O ajuste de Clip Gain é um ajuste direto naonda sonora e acontece antes dos inserts,então isto significa que o Clip Gain inter-fere em compressores, noise gates, distor-

F ção, equalizadores e os demais proces-sadores que podem estar nos inserts (fig. 1).

MÉTODOS PARA AJUSTESPONTUAIS NA ONDATodo clip no Pro Tools (a partir da ver-são 10), possui um ícone no canto infe-rior esquerdo (fig. 2) e basta clicar e ar-rastar o mouse sobre ele para fazer o

ajuste na onda. Simples assim. Porém, afunção contempla mais algumas op-ções interessantes que costumam pas-sar desapercebidas.

UM MERGULHO PROFUNDO NA FUNÇÃO CLIP GAIN

AJUSTES NOTA A NOTA, SÍLABA A SÍLABAAJUSTES NOTA A NOTA, SÍLABA A SÍLABA

NO PRO TOOLSNO PRO TOOLSCristiano Moura é produtor, en-

genheiro de som e ministra cur-

sos na ProClass-RJ

A possibilidade deajustar o nível desinal diretamente

nos clips semprecisar usar

AudioSuitedemorou para sair

para os usuários dePro Tools. Apenas

na versão 10 ela foiimplementada, mas

por outro lado, foiextremamente bem

implementada,principalmente noque se refere à suaintegração com a

automaçãoconvencional doPro Tools. Neste

artigo vamosexplorar estes doisambientes. Tanto o

ajuste de ganhoquanto a

integração com aautomação.

Fig. 1 - Fluxo de sinal no Pro Tools 10.01

Fig. 2 - Ícone do Clip Gain

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Além de ajustes de ganho estáticos(mesmo ganho em todo o clip), existe apossibilidade de fazer ajustes dinâmicos(ganho variável), similar ao processonas curvas de automação.Para isso, é necessário habilitar avisualização gráfica do Clip Gain pelomenu View > Clip > Clip Gain Line.Com a linha visível, é possível criarpontos com o Grabber Tool ou dese-nhar curvas com o Pencil Tool, exata-mente como se faz com as linhas deautomação (fig. 3).Outro destaque é a função Nudge ClipGain. É uma possibilidade de ajustar oganho apenas com o atalho do teclado.Basta acionar o atalho Control (Mac) /Start Key (Win) + Shift + Seta paracima ou para baixo para amplificar ouatenuar em incrementos de 0.5dB.

DEMAIS FUNÇÕES COM OBOTÃO DIREITOAo clicar com o botão direito em umclip, outras opções úteis serão apresen-tadas: “Bypass Clip Gain”, para compa-rar seu ajuste e a versão original, “CopyClip Gain”, “Render Clip Gain”, paraoficializar seu ajuste e registrar numa

nova onda sonora, e “Clear Clip Gain”,usado para apagar todas suas modifica-ções de uma só vez.

MANTENDOCOMPATIBILIDADE COMOUTRAS VERSÕESNos dias de hoje é muito comum traba-lhar em edição num estúdio de menorporte e partir para mixagem num estú-dio maior. Um problema que pode acon-tecer é quando o estúdio de grande porteainda não está utilizando o Pro Tools 10,e logo não tem acesso ao Clip Gain.Neste caso, a recomendação é fazeruma cópia da sessão compatível uti-

Fig. 3A - Ajustes dinâmicos de ganho

Fig. 3 - Ajuste estático versus Ajuste dinâmico

Fig. 4 - configuração para compatibilidade com versõesanteriores do Pro Tools

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lizando a função “Save Copy In…” nomenu File. Na caixa de diálogo que apare-ce existem diversas funções, mas para ga-rantir compatibilidade, o mais importan-te é logo na parte superior, no campo“Session Format”, escolher a opção ProTools 7 -> 9 Session (fig. 4).Isso garante que todos seus ajustes de ClipGain sejam processados e sejam entreguesde forma perfeita ao estúdio de mixagem.Apesar de chegar ao resultado esperado,lembre-se de que os arquivos foramprocessados e não seria fácil revertercaso necessário. Então, a seguir, vamosver outra possibilidade um pouco maiscomplexa, porém extremamente útil.

CONVERSÃO DE CLIP GAINPARA AUTOMAÇÃOClip Gain é simplesmente um gráficoque informa como o Pro Tools deve in-terpretar o ganho de um determinadotrecho, certo?Bem, a automação de volume não é mui-to diferente.Curiosamente desconhecida, a possibili-dade de converter Clip Gain para auto-mação é um dos pontos mais fortes comrelação à implementação da função.Para fazer a conversão, basta selecionar oclip e acessar o menu Edit > Auto-mation > Convert Clip Gain to VolumeAutomation. A figura 5 mostra o resul-tado desta função aplicado à figura 3.Esta é uma excelente alternativa decomo levar uma sessão do Pro Tools 10para um Pro Tools 9 ou inferior, manten-do os ajustes de Clip Gain “editáveis”.ATENÇÃO: por que perder tempo como primeiro método? Por que então nãoutilizar apenas este segundo método?Porque este método só deve ser utiliza-do se não houver inserts na pista.Lembre-se: “fluxo de sinal - mais im-

portante do que nunca”. Ao converterClip Gain para automação, o ponto emque o ajuste de ganho foi alterado. An-tes, ele acontecia antes do insert, e ago-ra acontece depois do insert.Com isso, se houver processadores nosinserts (principalmente os que manipulamganho), o resultado sonoro será diferente.

COMBINANDO CLIP GAIN EVOLUME AUTOMATIONAinda no menu Edit > Automation, vejaque existem outras variantes. É possível fa-zer o inverso (converter Volume Automa-tion para Clip Gain), e há uma opção cha-mada de “Coalesce Clip Gain to VolumeAutomation” que merece nossa atenção.Num cenário onde já exista automação devolume e você queira incorporar tambémos ajustes de Clip Gain a ela, simplesmenteconverter não será suficiente, pois um va-lor vai cancelar o outro. Ou seja, se no ClipGain tem +3dB e no Volume tem +2dB,com a função “Convert” Clip Gain to Vo-lume Automation, os 2dB do volume serãoapagados e só teremos uma linha de auto-mação em +3dB (do Clip Gain).Já com o Coalesce, o Pro Tools vai ver osdois valores e escrever na automação oresultado. Então, se no Clip Gain tem+3dB e no Volume tem +2dB, teremosuma linha de automação em +5dB.E com isso encerramos este artigo. Fi-quem à vontade para escrever e sugerirnovos temas. Abraços!

Para saber online

[email protected]

http://cristianomoura.com

Fig. 5 - Conversão de Clip Gain para Volume Automation

Clip Gain ésimplesmente um

gráfico queinforma como o

Pro Tools deveinterpretar oganho de umdeterminado

trecho, certo? Bem,a automação de

volume não émuito diferente.

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ILED FOX SPOT 50 PLUSwww.gobos.com.br

Esse moving head tem como características um Pan com autorrepo-sicionamento, Pan fino, Tilt com autorreposicionamento, Tilt fino,Velocidade de pan / tilt, Disco de cores (7+branco) / Efeitosrainbow, Disco de Gobos (6+aberto intercambiáveis) / efeito shake,Rotação do Gobo bidirecional variável, Shutter / Pulse / Random,Dimmer linear, Foco, Prisma de 3 faces / rotação bidirecional, Reset/ 7 programas em memória / som ativo, além de 13 canais DMX,abertura de 120º, gobos no diâmetro externo 21,8mm / área de luz:14,5mm, espessura máxima do gobo de cristal de 0.55mm e AC de90-260V 50/60Hz.

EMOTION™ DIGITAL LIGHTwww.elationlighting.com

O EMOTION ™ é um moving light plug and play DMX assim como osdemais moving lights. No entanto abriga um servidor de mídia on-board com arte e vídeos que podem ser facilmente manipulados a partirde um console de iluminação digital DMX royalty-free. Ao contráriodos últimos produtos de iluminação digitais, utiliza apenas 32 canaisDMX (54 no modo estendido) para que os usuários possam facilmenteoperar e integrar dispositivos elétricos com o seu sistema de ilumina-ção. Além disso, o equipamento tem a capacidade de carregar conteúdopersonalizado remotamente na unidade - logotipos personalizados, pa-drões de gobos, animações e filmes – com uma gama enorme de possi-bilidades criativas.

EMULATION TOUCHwww.elationlighting.com

A Elation lança no mercado esse novo controlador deiluminação Emulation Touch ™ . Fácil de usar com umainterface amigável, emulação Touch ™, o equipamentofoi projetado exclusivamente para uso com o aplicativoCuety ™, o software programador intuitivo EmulationTouch ™. Disponível agora para iPad® da App Store daApple e disponível em breve para tablets Android ™ apartir da loja de aplicativos Android ™, a interface dousuário Cuety ™ permite aos usuários tirar total vanta-gem da mobilidade e multi-touch de exibição de umtablet. São duas versões de interface de hardware queestão disponíveis - Toque Emulation 1 ™ e emulaçãoTouch 2 ™. Os dispositivos de emulação Touch ™contêm o mecanismo para execução de um show, cal-cula tempos de fade e torna os efeitos dinâmicos. O sis-

tema é baseado em lista de sugestão padrão para controle de até 64luminárias com 64 playbacks e 48 pistas por reprodução, que inclui um poderoso ge-

rador de FX. Ambas as versões incluem uma porta Ethernet RJ45 para Art-Net e Transmissão de ACN (CSN),bem como um DMX-512 port, oticamente isolado.

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COLORDASH S-PAR 1www.chauvetlighting.com

A Chauvet lança o primeiro de uma série de produtos da nova geração deequipamentos COLORdash LED Series: o COLORdash S-Par 1. Umdispositivo elétrico IP65 wash RGBA é um dos grandes avanços, permi-tindo uma mistura de cores. Isso porque seus 27 LEDs vermelhos, ver-des, azuis e âmbar aparecem com uma fonte de luz homogeneizada gran-de e não como pixels individuais. Este recurso elimina a separação decores que tipicamente ocorre durante a mistura de luzes LED, produzin-do uma paleta de cores superior, provocando um tom emulsionado dire-tamente a partir da lente. Apresentando uma gama de temperaturas decores (de 2800K-10000K), o COLORdash S-Par 1 pode produzir looksque vão do branco quente à luz do dia. Os usuários também podem tirarproveito de suas muitas predefinições de temperatura de cor. A unidadetambém está equipada com um dimmer eletrônico com 4 opções demodo dim, um obturador / strobe eletrônico; e programas auto-matizados. Ele é controlável através do protocolo DMX, com perfisDMX 3 (5, 6 ou 11 canais), permitindo aos projetistas flexibilidade deprogramação. Um display OLED, com proteção de senha e interfacetouchscreen, garante uma operação segura e fácil.

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a atualidade, o mapa de projeção, ouvideo mapping tem sido mais usado

para designar a transformação median-te luz projetada de espaços e estruturas.

NClayton Brito

gerente da Christie no Brasil

[email protected]

Fotos: Ralph / Divulgação

CADERNO ILUMINAÇÃO

Esta atividade se conhece tambémcomo mapa de video, mapa de pixels,mapa monumental, mapa arquitetôni-co, projeção cênica, projeção ambientalou projeção em grande escala.

CADERNO ILUMINAÇÃO

PROVEITO DOSC O M O T I R A R

PROVEITO DOS

MAPAS DE PROJEÇÃO

Conhecido no iníciocomo mapa devideo, ou video

mapping, ou aindarealidade

aumentada, omapa de projeção

está se convertendoem grande

velocidade em umaexperiência de

comunicação paracomplementar

grandes eventos einstalações para

marcas,administrações

públicas ouentretenimento.Trata-se de uma

tendênciafavorecida por

conta daacessibilidade cada

vez maior aferramentas,

recursos econhecimentos

necessários paracolocar de pé essas

experiênciasmonumentais.

Michel Djaoui - Cathedrale St Jean

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Ainda que a aparição de uma for-ma artística específica consista emutilizar projeções para transformarcom elas uma grande superfície te-nha várias décadas de história,suas fontes remontam há muitosséculos atrás. Há indícios de quesão de mais de 2 mil anos da GréciaClássica e os antigos chineses usa-vam câmaras escuras o esteno-peicas para projetar imagens de seuentorno. Na Europa do séculoXVII, utilizavam-se velas e lâmpa-das de óleo como fontes de ilumi-nação, como se fossem “lanternasmágicas” que projetavam sobre su-perfícies transparências pintadasem placas de vidro.Nos anos 80 do século 20, os artis-tas começaram a levar seus traba-

lhos para o expe-rior, empregandopotentes projeto-res de grandes di-mensões no que sepode considerar umaprévia dos espetácu-los de projeções ar-quitetônicas de hoje.Os grandes projetos devideo mapping são fru-to de uma combinaçãoque deu certo de ideias potentes e es-truturas atrativas, tecnologias ade-quadas, mão de obra qualificada, e deum trabalho criativo que seja colo-car de pé um espetáculo que maravi-lhe o público que está assistindo.Iniciar nesta modalidade, exige umconhecimento claro dos agentes

que estão envolvidos, astecnologias e as exigências em funci-onamento, mas também no desen-volvimento de uma grande ideia e umplano que estejam no adequados aomesmo tempo, transcendendo a es-trutura ou objeto que vão nos servirimediatamente de tela de fundo.Para isso, neste artigo vamos falarsobre uma série de conceitos e re-

Alfa Show 4D Moscow ~ ETC

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quisitos essenciais para obter o máximorendimento de nossa inversão em pro-jetos de projeção mapeada.

DEFINIÇÃO DOSATORES-CHAVESO conceito, criação e valorização dedisplays de mapas de projeção com po-der de impacto no público implica emum grande número de atores. Mencio-namos aqui alguns dos grupos que cola-boram em uma instalação típica, masnão vamos nos esquecer que a partici-pação de um ou outro variará em funçãodo projeto.- Clientes: deles parte a solicitação deuma instalação de projeção mapeada e adefinição dos requisitos fundamentaisdo projeto. Existem muitos tipos de cli-entes, desde uma marca comercial, mu-seu ou administração pública a gestoresde salas de festas ou parques temáticos.

- Companhias de espetáculos: empre-sas especializadas e centradas na realiza-ção de todos tipo de negócios que envol-vam eventos. Geralmente, alugam aprojeção e o harware que vão precisarpara cenografar os eventos e proporcio-nam as habilidades e o know how parafazer o design, gestão e execução dos es-petáculos de projeção mapeada.- Desenvolvedores de conteúdo: se bemque muitas companhias de espetáculoscontam com a capacidade criativa den-tro da própria empresa, os estúdios deprodução focam especificamente nosmateriais projetados, concebendo eproduzindo grafismo de vídeos e gráfi-cos animados a fim de transformar obje-tos e estruturas.- Integradores de sistemas: os profissio-nais de auidovisual e as empresas de sis-temas de TI contam com a experiêncianecessária e conhecem tudo o que se pre-cisa para por em marcha projetos de êxito– das melhores opções tecnológias àspossíveis limitações de luz ou de ruído.- Audiência: Nada importa, nem atecnologia nem a criatividade se nãoconseguimos despertar no público queassiste ao espetáculo aquilo que preten-demos, que pode ser, simplesmente, ma-ravilhar o público ou criar nele a notori-edade da marca que buscávamos.

LRT - Rheinpartie

LRT - Rheinpartie

O conceito, criaçãoe valorização de

displays de mapasde projeção com

poder de impactono público implica

em um grandenúmero de atores

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ELEMENTOS DE DISPLAYDA PROJEÇÃO MAPEADA- Sistemas de warping, blendig eescala: os sistemas de produção ereprodução são os que organizam ecoreografam as entradas dos motiongraphics, viedo, fotogramas, sons ecâmeras ao vivo no comprimento ena largura de uma grande tela ilumi-nada com vários projetores e fon-tes. Existem casos em que os tama-nhos de um visual excede a capaci-dade de um só projetor, quando

isso acontece, se recorre ao edgeblending e ferramentas similarespara unir multiplos displays emuma única imagem livre de divi-sões perceptíveis. Outras vezes, serecorre à tecnologia para se criarum mosaico de imagens. Tanto aescala quanto o warping e o blen-ding se consegue com software oucom gerenciamento de hardwarese interruptores apoiada por umsoftware com capacidade para so-brepor, misturar, definir, configu-rar e unir fontes.- Sistemas de warping e blending:os sistemas de produção e reprodu-ção são os que organizam e coreo-grafam as entradas de montiongraphics, video, fotogramas, som ecâmera ao vivo o comprimento e alargura de uma grande tela ilumi-nada com vários projetores e fon-

tes. Existem casos em que o tama-nho de um visual excede a capaci-dade apenas um projetor, quandoisso ocorre, se recorre ao edge blen-ding e ferramentas similares paracosturar multiplos displays em umaúnica imagem livre de divisões per-ceptíveis. Outras vezes, se recorre àtecnologia para criar um mosaicode visuais. Tanto a escala como owarping e o blending são alcança-dos através de software ou softwarede gerenciamento de hardware eComutadores Suportados pela ca-pacidade de sobrepor, misturar, de-finir, configurar e fundir fontes.- Displays: muitos fabricantes dedisplays oferecem projetores direcio-nados ao consumidor ou de uso pro-fissional, mas muitos poucos entreeles contam com a capacidade técni-ca, a experiência ou o suporte ne-cessários para gerir visuais com umacapacidade brilho suficiente paramapear superfícies de qualquer ta-manho. A mesma base tecnológicautilizada em salas de cinema digitalmais avançadas serve aos diversos epotentes projetores comerciais que seempregam no mapping. Na hora deeleger um projetor terá que contem-plar basicamente que potência de luzdemanda o projeto.- Dispositivos de reprodução:ainda que a partir de qualquerfonte de vídeo ou PC seja possívelenviar um sinal de display a umprojetor ou dispositivo de geren-ciamento e controle, diversas em-presas têm desenvolvido sistemasde produção com base em Pcs es-pecificamente adaptados às exi-gências do funcionamento dosprojetos de projeção mapeada. São

Alfa Show - 4D - Moscow - ETC

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dispositivos capazes de enviar vídeosem compressão e pesados para realizaro processamento de vídeo em temporeal. Alguns incorporam controles desistemas de escadas e blending.- Software: A existência de empresas es-pecializadas de software, focadas em ferra-mentas para o desenvolvimento de traba-lhos e projeção complexos, facilita a insta-lação e otimização de projetos de contem-plação pública. Muitas delas oferecem fer-ramentas com que gerem o blending deborda difusa e o warping da imagem, aju-dando assim que um processo comprido eminuciosos de alinhamento de projeçõese empilhamento de projetores se conver-tam e uma tarefa relativamente rápida efácil. Há também aplicações disponíveisde software de uso fácil e flexível, conce-bidos para realizar projeções em temporeal, para usuários como VJ com espetácu-los ao vivo ou cenógrafos de teatro.

- Sistemas de Visão: há um punhadode empresas desenvolveram soluçõesque eliminam grande parte da comple-xidade envolvida na gestão e unificarvários monitores. Falamos de sistemascapazes de derretimento nas imagensdivulgadas por vários projetores -a pos-sibilidade também se estende aos pro-jetores comerciais, os profissionaisnão-somente. O resultado é um siste-ma unificado e dúcteis exibida.- Caixas: Existem empresas especializa-das na concepção e fabricação de caixaspara sistemas de projeção sensíveis, prote-gendo-as contra os efeitos nocivos do ca-lor, frio e condensação em instalaçõestemporárias e permanentes.- Outros aspectos sensoriais: a audiçãoe olfato são outros elementos a considerarcomo apoio e reforço de um evento demapeamento de projeção e pode ajudar acriar uma experiência multissensorial.

A existência deempresas

especializadas desoftware, focadas

em ferramentaspara o

desenvolvimento detrabalhos e projeção

complexos, facilitaa instalação eotimização de

projetos decontemplação

pública.

Michel Djaoui - Place des Terreaux - Marie Jeanne Gauthé

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ealização inimaginável para muitosfãs que esperavam pelo momento por

décadas, mesmo após a confirmação ofici-al e depois da aquisição dos ingressos, falta-va ainda o encontro entre ídolo e milharesde apreciadores do trabalho de uma dasmais importantes bandas da História daMúsica para que um sonho se tornasse rea-lidade, finalmente. Esse era o cenário queantecedia a apresentação de uma lendaviva na Pedreira Paulo Leminski, emCuritiba, local que, em 2015, já havia rece-bido shows de ícones como Kiss, Motör-head, Judas Priest e Ozzy Osbourne.David Jon Gilmour naturalmente fazparte de qualquer lista dos maiores gui-

R tarristas de todos os tempos. Composi-tor, intérprete e um dos vocalistas dabanda inglesa Pink Floyd, são muitos osadjetivos que podem descrever os talen-tos, as competências e qualidades desseícone que é inspiração para milhares deguitarristas e músicos em todo o mundo.Na produção da turnê, e também no de-senvolvimento dos projetos de ilumi-nação, a participação de um dos maisimportantes Lighting Designers de todosos tempos: Marc Brickman.Brickman possui em seu currículo im-pressionantes realizações como produ-tor e Lighting Designer. Projetou a ilumi-nação para as cerimônias de eventos

CÊNICACÊNICAILUMINAÇÃOILUMINAÇÃO

Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de even-

tos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design

de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba. Pesquisa-

dor em Iluminação Cênica, atualmente cursa Pós-Gra-

duação em Iluminação e Design de Interiores no IPOG.

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ESPLENDORESPLENDOR-----

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ESPETÁCULO &

Na iluminaçãocênica, turnês,

festivais, shows eespetáculos também

se tornamreferências e

parâmetros paraLighting Designerse para os fãs. Esses

podem estarassociados aos

recursos cênicos ouaos resultados

específicos, alémdos elementos

visuais edeterminadas

cenas, memoráveis.Na sua primeira

passagem naAmérica do Sul,David Gilmourproporcionou a

realização desonhos de milhares

de fãs, seja pelorepertório repleto

de canções clássicasdo Pink Floyd, ou

pela presença dealgumas referênciasàs turnês marcantes

dessa importantebanda.

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tais como os XXV Jogos Olímpicos deVerão realizados em 1992 em Barce-lona (Espanha) e para os XVIII JogosOlímpicos de Inverno em 1998 emNagano (Japão). Além de projetos deiluminação arquitetural, produçõesteatrais e trabalhos também para séri-es e cinema (com destaques para A.I.:

Inteligência Artificial, 2001; e Minority

Report: A Nova Lei, 2002), realizouturnês com Paul McCartney (The

New World Tour, 1993), Cirque duSoleil (Viva Elvis, 2010), Blue ManGroup (The Complex Rock Tour Live,2004), Nine Inch Nails (Fragility, 1999a 2000), John Mayer (Battle Studies

Summer Tour, 2009 a 2010), BlackEyed Peas (E.N.D. World Tour, 2010),Genesis (We Can’t Dance Tour, 1992),Whitney Houston (I’m Your Baby

Tonight Tour, 1991), Bruce Springsteen(Born To Run Tour, 1974 a 1977), entreoutros. Desde o início da década de

1980 trabalha com David Gilmour (edesde aquele período com o PinkFloyd, sendo o LD das turnês The Wall

Tour, 1980 a 1981; A Momentary Lapse

of Reason Tour, de 1987 a 1989; e The

Division Bell Tour, em 1994) e com acarreira solo de Roger Waters (nota-bilizando-se nas turnês Roger Waters

2007 e The Wall Live, de 2010 a 2013).Brickman inclusive é considerado umdos precursores na utilização de auto-mação na iluminação cênica, uso demoving heads e moving lights e lasersna produção de shows, mais especifica-mente a partir das turnês do PinkFloyd, na metade da década de 1980.Conceitualmente, muitos dos ele-mentos e recursos utilizados nas últi-mas turnês do Pink Floyd estavampresentes, a começar pela imponênciade “Mr Screen” – tela de projeção cir-cular cercada por cinquenta movingspots, alinhados à borda da circunfe-

Fonte

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eza

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Apresentação de David Gilmour em Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) – no destaque, cena de “Wish You Were

Here” - “Rattle That Lock Tour”, 14/12/2015.

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rência que compreende a tela principal.Ainda com significativa interferência dailuminação natural, e pontualmente nohorário de 20h, David Gilmour iniciou oshow com um solo desacompanhadopara a introdução do espetáculo, inicia-do com 5 A.M., canção que abre seu últi-mo disco, Rattle That Lock (2015), sequen-ciado pela faixa-título e pela terceira can-ção do mesmo álbum, Faces of Stone.Conforme Brickman destacava no espe-táculo, nas primeiras canções, a presençade David Gilmour no palco determinavaas escolhas e a condução da iluminação,enfatizando a figura do guitarrista em suacondição essencial e singular de artistasolo – deixando clara a descontextua-lização com o Pink Floyd. Projetores ecanhões seguidores valorizavam cadamomento do músico, que permanecia es-tático, revelando sutilmente os compo-nentes da banda, sem deixar de destacara contribuição de todos eles.Entretanto, a partir da quarta canção,

ocorreu uma transformação na produ-ção cênica, com a imponente presençados moving heads nas estruturas superio-res, remetendo aos elementos que fize-ram parte das últimas turnês do PinkFloyd, presentes e percebidos pelo pú-blico. Isso se tornou evidente com Wish

You Were Here, primeira canção do PinkFloyd que foi perfeitamente executada,para delírio e emoção coletiva.Na sequência, novamente, canções do tra-balho solo do guitarrista – A Boat Lies

Waiting e The Blue (esta, do álbum On an

Island, de 2006). Cenas insólitas e mono-cromáticas se tornavam fundamentaispara uma mais apurada concentração efoco nos solos e texturas musicais presen-tes nas composições e interpretação do ar-tista e da excelente banda que o acompa-nha na turnê [Phil Manzanera, ex-RoxyMusic, nas guitarras e backing vocals; GuyPratt, nos baixos e backing vocals (e vocalprincipal em Run Like Hell); Jon Carin, nosteclados, guitarras e backing vocals (e

Apresentação de David Gilmour em Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) – no destaque, cena de Us And Them - Rattle

That Lock Tour, 14/12/2015.

Fonte

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ConformeBrickman

destacava noespetáculo, nas

primeiras canções,a presença de

David Gilmour nopalco determinava

as escolhas e acondução dailuminação,

enfatizando afigura do

guitarrista em suacondição essencial

e singular deartista solo –

deixando clara adescontextualização

com o Pink Floyd.

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vocal principal em Time e Comfortably

Numb), Kevin McAlea, teclados eacordeão, Steve DiStanislao, na bate-ria backing vocals, João Mello (saxofo-nes, violão), Bryan Chambers e LucitaJules, backing vocals].Com Money, Gilmour e banda pro-porcionariam uma sequência de can-ções e referências a um dos mais im-portantes discos de todos os tempos:The Dark Side Of The Moon (1973). O

telão projetou as imagens utilizadaspelo Pink Floyd desde a década de1970, em uma justaposição de men-sagens, texturas visuais e sonorida-

des que culminaram com Us and

Them, um dos pontos altos de umshow balizado nas mais elevadas ex-pectativas. A predominância de ma-tizes azuis propiciava tranquilidade ereflexão, contextualizados com amensagem e com as sensações pro-vocadas pela canção.In Any Tongue (do último disco solo) eHigh Hopes (do disco The Division Bell,do Pink Floyd, lançado em 1994), fe-

charam a primeira parte, interrompidapor uma parada (break) de vinte mi-nutos, programada para a turnê. Navolta do intervalo, Astronomy Domi-

Apresentação de David Gilmour em Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) – no destaque, cena de Coming Back to

Life- Rattle That Lock Tour, 14/12/2015.

Fonte

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A predominância de matizes azuis

propiciava tranquilidade e reflexão,

contextualizados com a mensagem e com

as sensações provocadas pela canção.

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ne (em homenagem a Sid Barrett) e Shine On You

Crazy Diamond (Parts I-V) demonstraram as marcasda banda, e principalmente de Marc Brickman. Sena primeira canção, centenas de cenas se sucediamfreneticamente, com intervalos próximos de doissegundos para perturbadas composições de cores eprojeções de iluminação – em contrastes e combina-ções de choque - ; na segunda, em oposição, suavestransições, com ênfase nas imagens projetadas notelão e na interpretação de Gilmour, nostálgica,saudosista e brilhante.Brickman não poupava recursos, com delicadeza e le-veza, próprios de sua formação profissional, iniciadano teatro, posteriormente transferida para shows eturnês, desde a década de 1970. Combinações enal-tecendo unidade e afastamento, além das técnicas deiluminação cênica, combinavam-se com outros prin-cípios do Design, tais como ritmo, assimetria, repeti-ção, contraste e equilíbrio.Na sucessão de clássicos do Pink Floyd, Fat Old Sun (doálbum Atom Heart Mother, de 1971) e Coming Back to Life

(também do disco The Division Bell). As minuciosasalternâncias nos resultados visuais e luminosos propor-

cionavam adequados cenários, dinamizados em sincro-nismo com as variações das intensidades e densidadescom as quais as canções se apresentavam. Mescladas aorepertório, outras do trabalho solo, The Girl in the Yellow

Dress e Today (ambas de Rattle That Lock), comple-mentadas com Sorrow (Momentary Lapse of Reason,1987) e fechando com outro ponto alto, Run Like Hell

(The Wall, 1979). Nesta, particularmente, o aproveita-mento máximo dos recursos de “Mr. Screen”, com ima-gens do público e dos músicos projetados e emolduradospor fachos vertiginosos, em matizes que cobriram deze-nas de cores, secundárias e complementares.Para o bis, e última parte do show, uma sequência espe-tacular. No telão, a projeção da animação original cri-ada por Ian Emes para Time”/”Breathe (Reprise), e maisuma vez, o brilhante trabalho de Brickman, resultantede uma sutileza enfaticamente teatral com a valoriza-ção e enaltecimento dos músicos, iluminados commatizes douradas, azuis, rubras e brancas, em transi-ções relacionadas às sensações e humores das canções,uniformemente para todos os músicos, sem distinções.Para finalizar, Comfortably Numb, composição deRoger Waters e David Gilmour, integrante do álbum

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Apresentação de David Gilmour em Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) – no destaque, cena de Run Like Hell - Rattle That Lock Tour, 14/12/2015

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Para saber mais

[email protected]

The Wall (1979), e possivelmente,uma das mais conhecidas cançõesdo Pink Floyd [nota do autor: mar-cada por dois dos mais brilhantessolos de guitarra da História]. Pro-jeções de lasers se somavam em umaatmosfera densa e apoteótica, sen-do, indiscutivelmente, o clímax deum show meticulosamente desen-volvido para ser inesquecível.Momentos incomparáveis fize-ram desse um dos shows mais im-pactantes e especiais, por todas asreferências e climas percebidosem todas as vinte e uma cançõesque fizeram parte do repertório, epela reciprocidade e interação dopúblico participante daquela a-presentação histórica, espetacu-lar e esplendorosa. Abraços e até apróxima conversa!

Figura 6: Apresentação de David Gilmour em Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) – no destaque, cena

de Comfortably Numb - Rattle That Lock Tour, 14/12/2015

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NO REGGAENO REGGAEom um recém-lançado DVD nomercado, a banda de reggae Natiruts

colocou o pé na estrada para apresentarseu mais novo trabalho: Natiruts Reggae

Brasil. Além do repertório com hits na-cionais, o trabalho traz um novo ele-mento: a arte urbana que compõe o ce-nário. Esteticamente arrebatador, o gi-gante painel de LED teve sua arte con-cebida através de uma parceria entre agaleria de street art A7MA e os VJs docoletivo Embolex. O conceito inova-

C

[email protected]

Fotos: Divulgação

dor começou já na concepção do projetodo DVD, usando artistas urbanos.Fernão Cimpra, da empresa responsávelpelo projeto de LED - É-Mídia/EmbolexCreative Pool -, conta que o trabalhosurgiu “meio sem querer”, quando elefez algumas imagens para o show solo deAlexandre Carlo (vocalista da Na-tiruts). “Acho que o pessoal gostou. Aíum ex-produtor do Natiruts, o Bing, meprocurou dizendo que eles fariam umDVD com imagens de artistas de umagaleria de arte de SP chamada A7MA.Eles queriam algo inovador, trouxeramreferências e nos deram toda a liberdade

CADERNO ILUMINAÇÃO

LEDSDepois deconquistar

principalmente asproduções dos

shows de sertanejos,o uso de LEDs

ocupam novonicho: as produções

de reggae. Naestrada com sua

nova turnê, abanda Natiruts

conta com a ajudade tecnologia LED e

automação paracompor e facilitar

a execução doprojeto

cenográfico.

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para criar animações que mesclamfragmentos de trabalhos de diver-sos artistas”, explica Fernão.Ainda de acordo com Fernão, aideia inicial era brincar com essematerial. “Depois o Sylvio Ekman(arquiteto que também participoudo projeto junto com Fernão) e eupensamos em um projeto de telaque fosse o mais imersivo possível.A banda ficou parecendo que estádentro da tela, uma espécie de 3Dsem óculos”, acrescenta. “Os carasda galeria A7MA fizeram telas ex-clusivas para cada artista, de acor-

do com a música de cada um. De-pois, essas telas foram passadaspara o pessoal da computação grá-fica - do Embolex - que descons-truíram os desenhos, dando movi-mento às telas, em sincronia com amúsica”, conta Alexandre Carlo.Foram dois meses apenas para exe-cutar o projeto. “Utilizamos umsinc via timecode que entravanuma Grand MA, e mandava luz evídeos em tempo real. Tudo sin-cronizado em dois módulos dessamesa de luz. Esse é um formato quepermitiu um trabalho menos fo-

cado em loopsque se repetem, mas sim emnarrativas que se relacionam coma música de forma livre, e absoluta-mente sincadas com o tempo mu-sical”, fala Fernão, acrescentandoque essa foi a primeira vez que fezum show em que a operação foi to-talmente automatizada. “Isso per-mitiu que fizéssemos dois dias degravação com cenários exatamen-te idênticos, o que facilita muito aedição final do DVD”, completa.Quando perguntado se o conceitodos LEDs também levou em conta

Conceito 3D dava impressão de que banda estava inserida no painel

Equipe que participou da produção do DVD

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uma possível turnê, Fernão ressalta queesse é um novo projeto de telas onde fo-ram incluídas 16 músicas novas paraesse novo show, e que portanto, a equi-pe não sabia disso antes de fazer oDVD. “Na turnê tudo é mais solto e asimagens têm que seguir o que rola nasmúsicas. Optamos por combinar mo-mentos sincados pelo timecode e ou-tras músicas em que misturo as ima-gens ao vivo, criando um ritmo deedição que acompanha a música. Ago-ra não usamos mais a Grand MA Videoe sim um media server com o softwareResolume Arena 5 sincado com a mesade luz GrandMA via DMX”, coloca.O setlist do DVD é bastante fiel ao doshow original, gravado em Salvador, eque contou com a participação de gran-des nomes do reggae e da música popfeita no país: Gilberto Gil, Edson Go-mes, Ivete Sangalo, Toni Garrido (Cida-de Negra), Saulo Fernandes e DM deBoa, Armandinho, Marcelo Mira (Al-ma Djem), Zeider Pires (Planta & Raiz),Hélio Bentes (Ponto de Equilíbrio),Tati Portella e Sander Fróis (Chimar-ruts), Duda Diamba, Marceleza (Mas-kavo), Edu Ribeiro e Sine Calmon.Para entregar o projeto foi necessário

uma equipe de sete animadores de AfterEffects, um arquiteto, Fernão, que diri-giu tudo a partir da Embolex, além dosartistas da A7MA, da equipe do Nati-ruts e da ZeroNeutro, do diretor doDVD, Raoni Carneiro e sua equipe. “Fo-ram os técnicos que montaram os LEDse estruturas de box truss. É gente de-mais, não sei dizer quantos exatamen-te”, pondera Fernão.Há mais de 15 anos no mercado, aEmbolex tem em seu portfólio festivaisde música eletrônica, além de bandascomo Nação Zumbi, Instituto, ZafricaBrasil, Fernanda Porto, entre outros,além de trabalhos para museus, centrosculturais utilizando o próprio projeto deaudiovisual ao vivo.

DVD contou com a participação de grandes nomes do reggae e música pop como Gil, Ivete Sangalo e Toni Garrido

Setlist do DVD é fiel ao show gravado em Salvador

Na turnê tudo émais solto e as

imagens têm queseguir o que rola

nas músicas.Optamos por

combinarmomentos

sincados pelotimecode e outras

músicas em quemisturo as

imagens ao vivo,criando um ritmo

de edição queacompanha a

música

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ste mês meu assunto é... férias! Sinto-me escreven-do uma coluna de turismo. Senão, diga-me: que

profissional da música amigo/a seu/sua vai a Nova Yorke não vê o Papa, ou seja, não vai aos shows, não entra emloja de discos, não corre atrás de instrumentos, cordas,palhetas, tecnologia, não batalha um ingresso de musi-cal, não deixa, enfim, nem por um segundo, sua amadaprofissão falar mais alto? Só um louco.Então, parafraseando Neruda, con-fesso que fiz isso.Antes que os mais deslum-brados me acusem de negli-gência, amadorismo ou coi-sa que o valha, faço minhadefesa. Já estive lá antespor quatro longas vezes, atrabalho e a passeio, emépocas e estações diferen-tes. Mas jamais havia enca-rado a Grande Maçã em ple-no Natal debaixo de névoa,chuva e frio intenso. E foi issoque me fascinou e que talvez metenha mantido longe do óbvio profis-sional. Nova York estava mais novaiorquina que nunca.

E

A maçaA maçãNO INVERNO

Em vez do outono lindamente colorido, o CentralPark presenteou meus passeios com ventos gélidos,árvores nuas e esquilos retardatários procurando avi-damente suas últimas migalhas possíveis, acompanha-dos por maratonistas de shorts e camisetas, correndocomo se fosse para salvar suas vidas, o que me pareciapossível, já que eles suavam desesperadamente e seusuor perigava congelar. Dentro do meu casaco de neve,sofrendo com o vento polar que escalavrava minhaboca, eu me divertia contando os patos e fazendo meucelular converter Fahrenheit em Celsius.Aí eu me pergunto: como é que pode alguém morarnuma cidade que bate os 40 no verão, desce a menos 10

no inverno, mal tem uma colinazinha pra variar aque-la reta entediante, sofre de meia dúzia de praias meia-boca e quando rola um solzinho pálido de dezembro osarranha-céus atrapalham? Alguma coisa deve se escon-der ali. A resposta é velha, usada e abusada: grana. Mesmosendo um maluco irresponsável você pode ficar milioná-rio em Nova York. Na Indonésia, no Iraque, em Bangla-

desh ou no Butão a coisa fica um poucomais complicada, a não ser que você

seja rei ou um ditador bem-suce-dido em suas promessas de fazer

o povo progredir. Já em NovaYork você pode até ser ummúsico brasileiro. Sabendocavar não vai faltar, mes-mo se você tenha que enca-rar uma meia dúzia de bar-mitzvah e casamentos porano. Ninguém é de ferro.

Não tive – nem jamais penseiem ter - gás suficiente pra enca-

rar o ano novo no Times Squarevendo aquela bola brega desabar

morro abaixo. Confortavelmente ins-talado no Upper East Side, longe da Muvuca Turística,

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[email protected] | LUIZCARLOSSA.BLOGSPOT.COM

passei o Ano Novo numa pequena,porém decente, cantina italiana per-to da minha base. Foi tranquila e felizessa passagem. Ganhamos buzinas echapeuzinhos de cone. Eu, minha mu-lher e meu filho menor nos bastamos esopramos candidamente as buzinas aosabor de um zinfandel californiano eum espumante ofertado pela casa,marromeno-porém-de-graça. Com odólar quatro vezes acima de qualquerpossibilidade, ele desceu correto. Aonosso lado, famílias do bairro e umgarçon que me agradeceu tão efusiva-mente a gruja de 20 dólares que olheide novo a carteira pra ver se não ti-nha dado cem por engano. Saindodali, com o otimismo exacerbadopelo zinfandel, quase acreditei na teseda nossa presidenta, baseada numa“crise mundial”. Mas que nada, comodizia Benjor. Eles estão bem. Meuspasseios ao supermercado próximo aohotel, onde comprava meus vinhos,pãezinhos e frescuras semelhantes,me convenceram de uma coisa quefunciona em qualquer país do mun-do: se as velhinhas estão simpáticas, aeconomia vai bem. Elas sorriam paramim e quando percebiam que eu eraestrangeiro – maldito sotaque! – der-ramavam-se em gentilezas. Um ami-go maldoso que voltou de lá poucoantes da minha ida já me tinha ditoque eles estavam bem menos arro-gantes depois do nine-eleven, mas euachei isso por demais cruel. É verdadeque o trauma foi significativo e bemvisível, mas depois de quase dez anosde ausência de uma megalópole des-

sas você n& atilde;o tem tanta con-dição para avaliar certas mudanças.Uma, no entanto, me foi bem óbvia:Nova York está mais magra. Mesmocom a deliciosa comida de rua, pareceque a saída cirúrgica tirou os obesosde circulação. Eles estão mais saudá-veis, vistos inclusive os corredoresmalucos invernais que citei aí acima.O som do metrô continua bem apreci-ável. Um grupo multiétnico compostopor rastas jamaicanos e improváveisindianos tirou um som magnífico naLexington. Tinha também um robo-zinho coreano de uns dez anos de ida-de que tocava Beethoven na estaçãoda Grand Central. Parecia que tocarBeethoven ou comer uma pizza davana mesma pra ele. O garoto sorria ale-atoriamente e dava a impressão de quepoderia estar lendo o New York Timesao mesmo tempo em que fazia aquilo.O pai passava o chapéu. E tome dólarno chapéu. Confesso que pensei muitona minha viola de 12 naquela hora...Numa dessas viagens, entrou um vio-linista no trem. Apresentou-se comum inglês shakespeariano, largou umDebussy extremamente bem executa-do na cabeça da rapaziada e em segui-da, sem meias medidas, atacou umbluegrass digno das Rockies. O pessoallá estuda. Os mendigos ilegais que en-travam em seguida não encontravamacolhida decente. Quem sabe traba-lhar, ganha melhor. Ah, a meritocra-cia, que falta nos faz aqui!Mês que vem falo mais de turismo.Me engulam, zagalamente.Estou de férias!

O som do metrô continua bem

apreciável. Um grupo multiétnico

composto por rastas jamaicanos e

improváveis indianos tirou um som

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Empresa ......................... Telefone ............... Home Page/e-mail .................................................... Pág

AES Brasil .................................................................www.aesbrasilexpo.com.br ...................................................... 04

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Augusto Menezes .................. (71) 3371-7368......... [email protected] ................................................ 21

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B&C Speakers Brasil ............. (51) 3348-1632......... www.bcspeakers.com .............................................................. 13

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CSR Representações .............. (11) 2711-3244.........www.csr.com.br ....................................................................... 27

Decomac Antari .................... (11) 3333-3174.........www.decomac.com.br ............................................................. 55

Decomac DAS ...................... (11) 3333-3174.........www.decomac.com.br ............................................................. 07

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