direito tributrio e sistema fiscal angolano 1218908269374718 9

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  • CURSO DE CONTABILISTAS SENIORESMDULO DE FISCALIDADE

    Por: Ngouabi Mariano SalvadorLicenciado e Ps Graduado em Cincias Jurdico Empresariais (UAN)Assistente Jurdico do Ministrio das FinanasProfessor de Finanas Pblicas - Direito Financeiro da Universidade Lusada de Angola

  • CAPITULOI:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCALSUMRIO:

    1-Noes fundamentais:1.1-Direito Financeiro, Direito Tributrio e Direito Fiscal :noo e relaes entre si;1.2 O imposto e o seu cotejo com figuras afins;1.3- As fases da vida do imposto: a incidncia, o lanamento e a liquidao;1.4- Classificao dos impostos quanto a natureza das taxas.

  • CAPITULOI:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCALDireito Financeiro: um ramo de Direito Publico constitudo por um conjunto de normas jurdicas que regulam a obteno, a gesto, o dispndio e o controlo os meios financeiros pblicos;Direito Tributrio: um ramo de Direito constitudo por um conjunto de normas reguladoras da aquisio de taxas e impostos pelo Estado DireitoDireito Fiscal: um ramo do Direito Tributrio composto pelo conjunto de normas que respeitam incidncia, ao lanamento e cobrana de impostos.

  • CAPITULOI:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCAL1.2- O conceito de imposto:O imposto uma prestao unilateral, definitiva, pecuniria ou patrimonial, estabelecida por lei a favor do Estado ou de outra pessoa colectiva pblica, sem carcter de sano, com vista a cobertura das despesas pblicas ( finalidades fiscais do imposto) ou a prossecuo de objectivos de ordem econmica e social ( finalidades extra fiscais do impostos)

  • CAPITULOI:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCALO imposto :a)Uma prestao unilateral no conferindo ao contribuinte o direito a qualquer contrapartida especfica;

    b) Prestao definitiva uma vez que o contribuinte no tem direito a exigir qualquer reembolso ( como no emprstimo) ou retribuio como na requisio administrativa);

  • CAPITULO I:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCALc) Prestao pecuniria ou patrimonial: Geralmente, a obrigao de imposto apresenta uma natureza pecuniria ( realizada em dinheiro); todavia, actualmente, continua a haver impostos cuja prestao no feita em dinheiro, como o caso do imposto de selo ( em que prestao tributria consiste numa actividade, o pagamento por meio de estampilhas fiscais. A obrigao de imposto s cumprida quando se inutiliza a estampilha fiscal, e no quando se compra a estampilha)

  • CAPITULOI:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCALd) Prestao Estabelecida por Lei: quer-se dizer, que a Lei a nica fonte da obrigao tributria, portanto, os impostos resultam exclusivamente da Lei ( art. 14. n. 2 da Lei Constitucional)

    e) Sujeito activo - entidade pblica : O imposto uma prestao patrimonial, estabelecida a favor de uma pessoa colectiva de direito pblico, que tanto pode ser o estado, uma autarquia local, ou qualquer outra pessoa colectiva de Direito Pblico, que a lei designe como titular do respectivo direito pblico

  • CAPITULOI:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCALf) Carcter no sancionatrio: o seu pagamento no constitui sano de um acto ilcito. O imposto distingue-se, com esta caracterstica, da multa, que visa sancionar condutas ilcitas, tuteladas pela exigncia de certas quantias em dinheiro queles que violam a lei.

    g) Realizao de fins pblicos : a finalidade normal e clssica do imposto, consiste na atribuio patrimonial a uma pessoa colectiva de direito pblico dos meios necessrios prossecuo de fins pblicos.

  • CAPITULOI:INTRODUCAO AO ESTUDO DO DIREITO FISCAL

    Porm, actualmente, o imposto no tem s a finalidade de atribuir meios financeiros ao estado para este satisfazer necessidades colectivas ( finalidade fiscal) mas tambm prosseguir fins extra-fiscais, como seja a justa repartio da riqueza e dos rendimentos (art. 14 n. 1 da Lei Constitucional)

  • 1.3-Fases da vida do imposto

    1- Incidncia

    Incidncia objectivaIncidncia subjectiva2- Lanamento3- Liquidao4- Cobrana (pagamento)

  • 1 - A incidncia: a fase em que, em abstracto, se definem os pressupostos tributrios que fazem nascer a obrigao de imposto, definindo-se de forma abstracta, a matria colectvel do imposto e so identificados os sujeitos passivos da relao jurdica fiscal a que o mesmo dar lugar. a fase, em suma, em que a lei determina o que vai estar sujeito a imposto (incidncia objectiva) e quem vai estar sujeito a imposto (incidncia subjectiva).

  • 2 - O lanamento: corresponde ao momento do incio da aplicao da lei. a fase em que, do geral e abstracto da incidncia, se passa ao individual e concreto; nesta fase processam -se as operaes conducentes identificao particular dos sujeitos passivos e determinao concreta da matria colectvel sobre a qual vai incidir o imposto.

  • 3 - A liquidao: a operao aritmtica de aplicao de uma taxa matria colectvel apurada na fase do lanamento, para determinao do montante exacto de imposto devido pelo sujeito passivo (colecta). Naqueles impostos em que a lei prev a possibilidade de dedues colecta, a liquidao abrange tambm os clculos decorrentes destas dedues.4 - A cobrana (pagamento): cobrana e pagamento so expresses que traduzem a mesma realidade jurdica. A primeira assumida do ponto de vista da administrao fiscal, que cobra o imposto; a segunda encarada do ponto de vista do contribuinte, que o paga. a fase final da vida do imposto, para que tende toda a relao jurdica fiscal. Com a cobrana (pagamento) os valores correspondentes ao imposto vo dar entrada nos cofres do Estado e com isso a relao jurdica fiscal, normalmente, extinguir-se-.

  • 4 - A cobrana (pagamento): cobrana e pagamento so expresses que traduzem a mesma realidade jurdica. A primeira assumida do ponto de vista da administrao fiscal, que cobra o imposto; a segunda encarada do ponto de vista do contribuinte, que o paga. a fase final da vida do imposto, para que tende toda a relao jurdica fiscal. Com a cobrana (pagamento) os valores correspondentes ao imposto vo dar entrada nos cofres do Estado e com isso a relao jurdica fiscal, normalmente, extinguir-se-.

  • 1.4- Classificao dos impostos quanto a natureza das taxas: proporcionais, progressivos e regressivos

    1-IMPOSTOS PROPORCIONAIS so aqueles em que o montante de imposto a pagar cresce na mesma razo que a matria colectvel. A matria colectvel duplica, o imposto duplica; a matria colectvel triplica, o imposto triplica...Por outras palavras, so aqueles que tm uma taxa fixa, nica e constante, qualquer que seja o valor da matria colectvel (no exemplo da figura, 10%).Ex de imposto proporcional : Imposto Industrial 35%)

  • 2- IMPOSTOS PROGRESSIVOS, por sua vez, so aqueles em que a colecta de imposto cresce proporcionalmente mais em relao matria colectvel. A matria colectvel duplica, e imposto mais do que duplica...Ex: Imposto sobre o Rendimento do Trabalho

  • Em relao aos impostos progressivos, importa salientar que no h impostos que sejam indefinidamente progressivos. Nem podia haver, sob pena de, a certa altura, se atingir uma taxa de 100% e o imposto consumir toda a matria colectvel. As taxas do imposto progressivo so crescentes at determinado momento, a partir do qual a taxa passa a ser nica. No caso no nosso IRT, a taxa mxima de tributao de 15%

  • 3-IMPOSTOS REGRESSIVOS so aqueles em que a colecta de imposto proporcionalmente cresce menos em relao matria colectvel. A matria colectvel duplica, e imposto menos do que duplica. Quer dizer, so impostos com um leque decrescente de taxas; a taxa aplicvel vai-se reduzindo, medida que a matria colectvel aumenta. No exemplo da figura, taxas de 10%, 9%, 8%, 7% e 6%, para uma matria colectvel de 100, 200, 300, 400 e 500, respectivamente

  • CAPTULO II: TEORIA DA NORMA FISCAL

    SUMRIO:2.1- As fontes de Direito Fiscal;2.2- A Lei Constitucional angolana e os princpios de Direito Fiscal;2.3- Aplicao das leis fiscais no tempo e no espao

  • 2.1- As fontes do Direito Fiscal

    Fontes de Direito: so os modos de formao e revelao das normas jurdicas; Fontes de Direito Fiscal, so pois, os modos de formao e revelao das normas jurdicas tributrias.

    Numa perspectiva hierrquica podemos identificar como sendo fontes de Direito Tributrio as seguintes:

    1- A Lei Constitucional: que indiscutivelmente a primeira fonte do Direito Tributrio ( art. 14. n. 1 e 2 da LC)

  • 2.1- As fontes do Direito Fiscal

    2-A Lei e o Decreto Lei ( lei em sentido formal)- na medida em que a criao ou a extino dos impostos e dos seus elementos essenciais, designadamente, a sua incidncia, taxas, benefcios fiscais e garantias dos contribuintes, so exclusivamente tratados por diplomas legais com esta naturezaEx: o imposto sobre o rendimento de trabalho regulado pela Lei 10/99.

  • 2.1- As fontes do Direito Fiscal

    3-Regulamentos Tributrios: como so os casos dos Decretos, das Resolues do Conselho de Ministros; Decretos executivos do Ministros das Finanas; Despachos do Ministro, etc., que versam sobre aspectos tributrios no essenciais, como por exemplo, o lanamento, a liquidao e a cobrana dos impostos4- Tratados e Convenes Internacionais: Como por exemplo, os acordos de Dupla Tributao ( de que Angola no parte ), a conveno da SADC que define a regio Austral como sendo uma zona de comrcio livre para os pases membros ( ainda no ratificada por Angola)

  • 2.1- As fontes do Direito FiscalFontes Indirectas:a) doutrina;b) jurisprudncia;c)costume

  • 2.2- A constituio angolana e os princpios jurdico -fiscais.

    Principio da Legalidade Tributria : este principio est constitucionalmente consagrado no art. 14. n 2 da LC , nos termos do qual, os impostos s podem ser criados e extintos por lei, que determina a sua incidncia, taxas, benefcios fiscais e garantias dos contribuintes

  • A constituio angolana e os princpios jurdico -fiscais.

    Principio da Igualdade Tributria: segundo o qual, todos os cidados que tenham capacidade contributiva so obrigados, por lei, a cumprir com o dever de pagar impostos.Este principio decorre do principio constitucional da igualdade de todos os cidados perante a Lei, previsto no art. 18 da LC

  • 2.3- Aplicao da Lei Fiscal no tempo e no espao

    2.3.1- Aplicao da Lei Fiscal no Tempo

    Em relao esta matria, faz-se recurso aos seguinte princpios:1- Princpio da no retroactividade da Lei Fiscal quanto aos elementos essenciais dos impostos: este principio significa que nestas matrias uma lei fiscal no regula os factos ocorridos antes da sua entrada em vigor

  • 2- Princpio da Retroactividade da Lei nova quanto ao processo administrativo ( elementos no essenciais) Neste caso, a lei nova passvel de aplicao factos que tenham ocorrido antes da sua vigncia

    2.3.2- Aplicao da Lei Fiscal no Espao

    1- Princpio da Territorialidade segundo o qual, a Lei Fiscal de um Estado apenas abrange os factos e situaes que ocorram no territrio desse Estado e os rendimentos que nele tenham a sua fonte

  • CAPITULO III:SISTEMA FISCAL ANGOLANOSUMARIO:3.1- O Sistema Fiscal Angolano: Breve caracterizao3.2- Imposto Directos: Imposto sobre os Rendimentos de Trabalho e o Imposto Industrial3.3- A Lei sobre a Tributao de empreitadas, O Imposto de Consumo, Imposto de selo, Sisa, Imposto Predial Urbano e a Segurana social

  • 3.1- O Sistema Fiscal angolano: Breve caracterizao

    Os principais impostos angolanos, excluindo a tributao especifica dos sectores petrolferos e diamantferos, so:Imposto sobre o rendimento de trabalho;Imposto industrial: Imposto sobre os rendimentos das empresas;Imposto sobre aplicao de capitais; impostos sobre remuneraes do capital (juros e dividendos);Imposto de consumo; imposto sobre transaces comerciais;Outros: Sisa ou imposto sobre transferncia de propriedades a titulo oneroso; imposto de sucesses e doaes e imposto de Taxa de importao emolumentos aduaneiros,selo, etc.

  • O Sistema Fiscal angolano: Breve caracterizao

    Os impostos recolhidos da actividade petrolfera, em 2005, representaram cerca de 82% da arrecadao fiscal do Estado angolano e cerca de 57% do PIB.Os impostos mais relevantes, em termos de receitas, so:- imposto industrial 2.3% do PIB )- imposto de consumo (1.8% do PIB )- tributao sobre o comercio externo (1.5% do PIB)

  • CAPITULO III:SISTEMA FISCAL ANGOLANOO sistema fiscal angolano encontra-se alinhado com o modelo dominante na frica Austral, quer em termos de taxas praticadas quer em termos de estrutura, afigurando-se, capaz de concorrer com os seus pares em condies de igualdade pela reteno do factor trabalho ou capital

  • PAISTAXAS (IRT)TAXAS ( I RC)TAXAS ( IVA)AFRICA DO SUL0 402914BOTSWANA0 - 253010MALAWI0 403017.5MOAMBIQUE10-323017NAMIBIA0-353515TANZANIA0 - 303020ZIMBABWE0 - 403015ANGOLA0 -1535- -

  • IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO TRABALHOLEI 10/99, DE 29 DE OUTUBROA estrutura actual deste imposto a seguinte:A base de incidncia : a remunerao total mensal ( incluindo todas as regalias auferias) recebida pela prestao do Trabalho, contratuais ou no, pagveis em dinheiro ou em espcie, fixas ou variveis, peridicas ou ocasionais, qualquer que seja a provenincia ou local, a moeda ou a forma de clculo e pagamento.As taxas aplicadas a trabalhadores por conta de outrem so as seguintes, procedendo-se a reteno na fonte:

    REMUNERAO EM KZTAXAS LIBERATRIASAt 8.500 IsentoDe 8.501 a 11.0002% sobre o valor superior a 8.500De 11 001 a 16.00050 Kz + 4% do valor superior a 11.000De 16 001 a 21 000250 kz + 6% do valor superior a 16.000De 21 001 a 26.000550 Kz + 8% do valor superior a 21.000 De 26.001 a 36.000950 Kz + 10% do valor superior a 26.000De 36.001 a 56.0001950 Kz + 12.5% do valor superior a 56000De 56.001 a 76.0004.450 Kz + 14% do valor superior a 56000Mais de 76.0017.250 Kz + 15% do valor superior a 76.000

  • IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO TRABALHOLEI 10/99, DE 29 DE OUTUBROOs trabalhadores por conta prpria esto sujeitos a IRT taxa fixa de 15% sobre 70% do seu rendimento total , retidos na fonte pela entidade pagadora das prestaes laboraisNo constituem matria colectvel do IRT os seguintes rendimentos:Subsdios de natalidade, de falecimento, de acidente ou doena de trabalho, desemprego e funeral, penses por velhice, invalidez e sobrevivncia; prmio de aposentao, subsdios de frias, dirios, dcimo terceiro ms, subsdio de representao, viagem, deslocaes, etc.Consideram-se isentos do pagamento de IRT:Funcionrios e empregados das misses diplomticas, desde que haja reciprocidade de tratamento; pessoal a servio de organismos internacionais, pessoal ao servio de ONG conforme acordo com anuncia prvia do Ministro das Finanas, os deficientes fsicos e mutilados de guerra com 50% de invalidez, cidados com idade superior a 60 anos e cidados a cumprir o servio militar

  • IMPOSTO INDUSTRIALDIPLOMA LEGISLATIVO N. 35/72 DE 29 DE AbrilModificado pela Lei 18/92, de 3 de Julho,Lei 7/96, de 19 de AbrilDec. Executivo n. 84/99, de 11 de JunhoLei n. 5/99, de 6 de AgostoIncidncia Objectiva: incide sobre os rendimentos comerciais e industriaisConsideram-se rendimentos de natureza comercial ou industrial, nomeadamente os provenientes das seguintes actividades:a) Actividades por conta prpria cujos rendimentos no se encontram sujeitos a imposto sobre os rendimentos de Trabalho ( IRT)b) Actividades relativas a exploraes agrcolas, silvcolas ou pecunirias;Actividade de mediao ou representao na realizao de contratos de qualquer natureza, bem como de agentes de actividades industriais ou comerciais

  • IMPOSTO INDUSTRIALDIPLOMA LEGISLATIVO N. 35/72 DE 29 DE AbrilModificado pela Lei 18/92, de 3 de Julho,Lei 7/96, de 19 de AbrilDec. Executivo n. 84/99, de 11 de JunhoLei n. 5/99, de 6 de AgostoIncidncia Subjectiva:Pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, com domiclio, sede ou direco efectiva em Angola( residentes para efeitos fiscais em Angola), bem como, as que no so residentes fiscais em territrio angolano nem disponham de um estabelecimento estvel, desde que exeram no pas actividades de natureza comercial;Os lucros realizados por pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que exeram no pas actividades comerciais ou industriaisAs empresas com sede, domicilio, ou direco efectiva em Angola, so tributados pela totalidade dos lucros obtidos, quer os mesmos sejam obtidos no pas ou no estrangeiro

  • IMPOSTO INDUSTRIALDIPLOMA LEGISLATIVO N. 35/72 DE 29 DE AbrilModificado pela Lei 18/92, de 3 de Julho,Lei 7/96, de 19 de AbrilDec. Executivo n. 84/99, de 11 de JunhoLei n. 5/99, de 6 de AgostoAs empresas que, embora tenham sede, domiclio ou direco efectiva no estrangeiro ou possuam estabelecimento estvel em territrio nacional so tributadas sobre:- Os lucros imputveis ao estabelecimento estvel situado em territrio nacional;

  • IMPOSTO INDUSTRIALDIPLOMA LEGISLATIVO N. 35/72 DE 29 DE AbrilModificado pela Lei 18/92, de 3 de Julho,Lei 7/96, de 19 de AbrilDec. Executivo n. 84/99, de 11 de JunhoLei n. 5/99, de 6 de Agosto

    GRUPOS DE TRIBUTAO1- Grupo A: a tributao incide sobre os lucros efectivamente obtidos pelos contribuintes e determinados atravs da sua contabilidade.So obrigatoriamente tributadas no Grupo A:a) As empresas estatais;b) As sociedades annimas e em comandita por aces;c) As demais sociedade comerciais e civis sob a forma comercial, com capital superior a 35 Unidades de Correco Fiscal ( 1 U.C.F= 53 Kz);d) as instituies de Crdito, casas de cmbio e sociedade de seguros;e) Os contribuintes cujo volume de negcios seja, na mdia dos ltimos trs anos superior a 70 U.C.F

  • IMPOSTO INDUSTRIALDIPLOMA LEGISLATIVO N. 35/72 DE 29 DE AbrilModificado pela Lei 18/92, de 3 de Julho,Lei 7/96, de 19 de AbrilDec. Executivo n. 84/99, de 11 de JunhoLei n. 5/99, de 6 de Agosto

    2- Grupo B : A tributao incide sobre os lucros presumidosSo tributados do Grupo B os contribuintes no abrangidos nos Grupos A e C, bem como os que devam imposto apenas pela prtica de alguma operao ou acto isolado de natureza comercial ou industrial

    3- Grupo C: Tributao baseada nos lucros que os contribuintes normalmente poderiam ter obtidoSo tributados pelo Grupo C os contribuintes que, sendo pessoas singulares, preencham cumulativamente as seguintes condies:a) Exeram, por conta prpria, uma das actividades constantes da tabela contida no art. 63. do Cdigo de Imposto Industrial;b) Trabalhem sozinhos, ou sejam apenas auxiliados por familiares ou estranhos em nmero no superior a trs;No disponham de escrita, ou a tenham to rudimentar que no permita verificar o seu movimento comercial

  • TAXAS

    A taxa geral do imposto industrial de 35%.Os rendimentos provenientes de actividades exclusivamente agrcolas esto sujeitos uma taxa reduzida de 20%A taxa geral do imposto industrial passvel, mediante autorizao do Ministro das finanas, de sofrer uma reduo para metade ( 17.5%), relativamente s empresas que procedam instalao de indstria em regies economicamente deprimidas, bem como, s empresas que procedam instalao de industriais de aproveitamento de recursos locais, por um perodo de at 10 anos

  • Lei sobre a Tributao de Empreitadas (Lei 7/97, de 10 de Outubro) A Lei 7/97, de 10 de Outubro, estabelece um regime excepcional de tributao por reteno na fonte, em sede de imposto industrial, dos rendimentos emergentes dos contratos de empreitadas, subempreitada e prestao de servios. Este regime aplicvel s pessoas singulares ou colectivas, quer tenham ou no sede, direco efectiva ou estabelecimento estvel no pas, que de forma acidental ou permanente exeram a actividade, desde que no abrangidas pelo Imposto sobre o Rendimento do TrabalhoConstitui matria colectvel:a) Tratando-se de construo, beneficiao, reparao ou conservao de bens do activo fixo imobilizado 3,5% do valor do Contrato, qualquer que seja a forma que se apresente;b) Tratando-se de uma prestao de servios 5.25% do valor do Contrato.

  • IMPOSTO DE CONSUMO

    Lei 9/99, de 1 de OutubroDecreto n. 41/99, de 10 de Dezembro, aprova o Regulamento do Imposto de ConsumoO imposto de consumo incide objectivamente sobre:a) A produo e importao de bens, includos as matrias primas ou produtos semi-acabados com destino a produo, seja qual for a sua origem.b) A arrematao ou venda realizadas pelos servios aduaneiros ou outros quaisquer servios;c) A utilizao de bens ou matrias primas fora do processo produtivo e que beneficiaram da desonerao do imposto;d) Servios de Telecomunicaes, Hotelaria e similares, consumo de gua e electricidade

  • Esto isentos do pagamento do Imposto de Consumo:a) os bens exportados pelo prprio produtor ou entidade vocacionada para o efeito, reconhecida nos termos da Lei;b) Os bens importados pelas representaes diplomticas e consulares, quando haja reciprocidade de tratamento;c) os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos artesanais;d) as matrias primas e os materiais subsidiados, incorporados no processo de fabrico, os bens, equipamento e peas sobressalentes, desde que devidamente certificadas pelos ministrios de tutela, com declarao de exclusividade

  • No esto sujeitos ao pagamento do Imposto de Consumo:a) produtos agrcolas e pecurios no transformados;b) Produtos primrios de silvicultura;c) Produtos de pesca;d) Produtos minerais no transformados

  • TAXAS DO IMPOSTO DE CONSUMO

    Varia de 5% a 30%H uma taxa geral correspondente a 10% ( lista I)Os bens agravados so taxados na ordem dos 15% a 30% ( lista II)Taxa Bonificada de 5% (lista III)

  • IMPOSTO DE SELO

    IMPOSTO DE SELO

    O imposto de Selo incide sobre todos os actos, contratos, documentos, ttulos, livros, papis e outros produtos previstos na tabela Geral do Imposto de Selo ( actualizada pelo decreto Executivo n. 71/04, 9 de Julho)O valor tributvel do imposto de Selo o que resulta da Tabelo Geral do Imposto . Exemplo de taxas:Aumento de capital social - 0.25%Locao residencial 0.7% do aluguerLocao residencial 0.7% do aluguerContrato de Venda - 0.5% do contrato

  • IMPOSTO PREDIAL URBANODiploma Legislativo n. 4044, de 13 de Outubro de 1970

    IMPOSTO PREDIAL URBANOO imposto Predial urbano incide sobre o rendimento efectivo ou potencial de prdios urbanos ( valor de rendas ou da equivalente utilidade que se obtiver, ou que se tenha a possibilidade de se obter)A taxa em vigor de 30%Todavia, para efeitos de determinao da matria colectvel devero ser deduzidas as despesas com a manuteno e conservao do imvel, estabelecendo a lei, como montante a considerar para este efeito, 20% das rendas efectivamente recebidasEncontram-se excludos da incidncia deste imposto os prdios adstritos ao exerccio de actividades sujeitas ao imposto industrial, quando no houver pagamento de renda; colocados ao servio de instituies pblicas; escolas, museus , etc;Benefcio Fiscal: Os prdios habitacionais novos podem beneficiar de iseno por prazo de 5 15 anos em funo das prioridades da politica habitacional do Estado.

  • IMPOSTO SOBRE AS SUCESSES E DOAESDiploma Legislativo n. 230, de 18 de Julho de 1931Modificado pela Lei n. 15/92, de 3 de JulhoImposto sobre as sucesses e doaes um imposto progressivo sobre as transmisses a ttulo oneroso e as sucesses em dinheiro, ttulo do estado, aces, ttulos de crdito de sociedades e bancos e qualquer um mvel ou imvel, bem como, de direitos de habitao ou de gua.

    TaxasNas transmisses entre cnjuges ou a favor de descendentes e ascendentes correspondentes a kz.3.000.000 aplica-se uma taxa de 10%. Acima deste valor a taxa de 15%;Entre quaisquer pessoas a taxa de 20% nas transmisses cujo valor seja de at kz.3.000.000. Quanto o valor for superior ao mencionado a taxa a correspondente a 30%

  • SISA SOBRE A TRANSMISSO DE IMOBILIRIOS POR TTULO ONEROSODiploma Legislativo n. 230 de 18 de Julho de 1931.Modificado pela Lei 15/92, de 3 de Julho

    SISAA sisa devida pelas transmisses de propriedade imobiliria ( venda, troca, extino de direitos, arrendamentos a longo prazo 20 anos pelo menos -), rstica ou urbana, com excepo das transmisses de propriedade perptua ou temporria das concesses feitas pelo Governo para a explorao de empresas industriais de qualquer natureza, tenha ou no principiado a explorao.Tambm devida a Sisa pela cesso de quotas de sociedades que possuam imveis desde que o cessionrio fique a deter pelo menos 17% do capital socialA taxa da sisa varivel entre 2% e 10%

  • SEGURANA SOCIAL

    SEGURANA SOCIALA lei 7/04, de 15 de Outubro _ lei do Sistema de segurana nacional- define as bases em que assenta o Sistema de Segurana Social, que tem por objectivo garantir a subsistncia material dos cidados nas situaes de falta ou diminuio de capacidade para trabalho, bem como, em caso de morte, dos familiares sobreviventes.Nos termos da Lei so beneficirios do sistema de segurana social.a) os trabalhadores por conta de outrem;b) os trabalhadores por conta prpriac) os cidados estrangeiros que trabalhem em Angola, desde que tal se encontre previsto, desde que se encontre previsto lei ou por acordos internacionais

  • A inscrio no sistema obrigatria, excepto quanto aos trabalhadores por conta prpria e aos estrangeiros que provem estarem abrangidos pelo seguro social obrigatrio do pas de origemA base de incidncia das contribuies para o sistema de Segurana social corresponde aos salrios e remuneraes adicionais definidos no Decreto n. 8-c/91, de 16 de Maro, quer para os trabalhadores por conta prpria, quer para os trabalhadores por conta de outrem.Consideram-se salrios e remuneraes adicionais os proventos que, nos termos da Lei Geral do Trabalho e da Lei salarial, o trabalhador tem direito pela prestao do trabalho e pela cessao do contrato, designadamente:O salrio base;Os salrios especiais que, nos termos da Lei salarial, sejam atribudos para certos postos de trabalho que exijam um tratamento salarial especfico;Os prmios e outros estmulos materiais atribudos por fora da Lei Salarial e seus diplomas regulamentares

  • As retribuies pela prestao de trabalho extraordinrio e pala prestao de trabalho nocturnoOs subsdios de residncia, de renda de casa ou outros de natureza anloga, que tenham carcter de regularidade;As indemnizaes por despedimentos sem justa causa e as quantias pagas aos trabalhadores em cumprimento de acordo de cessao de trabalhoOs subsdios de alimentao , de funo e responsabilidade

  • TaxasAs taxas de contribuio para o sistema so de 8% para as entidades empregadoras e de 3% para os trabalhadores por conta de outremAs entidades empregadoras so responsveis pela entrega das contribuies at ao dia 20 do ms seguinte quele a que dizem respeito, bem como pela entrega das folhas de remuneraes

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