df Águas claras 14

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 5 a 20 de fevereiro de 2015 ANO 2 . EDIÇÃO 14 @dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8212-9001 Conheça a administradora de Águas Claras A nova administradora de Águas Claras é a típica moradora da cidade: jovem, casada e mãe dedicada. Aos 32 anos, formada em arquitetura e urbanismo, trabalha na Administração Regional há nove anos, quando entrou por concurso assim que se formou. Escolhida pelo governador Rodrigo Rollemberg para cuidar da cidade, subiu ao posto após a indicação da deputada distrital Telma Rufino, sua ex-colega de trabalho. Patrícia Fleury foi responsável pelo planejamento e ordenamento territorial da cidade nos últimos quatro anos e diversos projetos de urbanização saíram de sua prancheta, como parques e praças. Em entrevista exclusiva ao DF Águas Claras, a administradora expõe suas preocupações e projetos (páginas 7 a 9). Moradores ocupam área ociosa com horta comunitária Projeto mantém horta orgânica em área públi- ca. Associação de moradores convoca voluntários para usufruir das hortaliças e ajudar no plantio. Uma opção de atividade ao ar livre em meio aos altos prédios do Setor Vertical (Páginas 10 e 11). Carnaval só para mulheres A sambista Dhi Ribeiro lança bloco de carna- val Ladies, só para mulheres, em Águas Claras. Bloco será comandado pelos Lordes do Areal e Águas Claras (página 15).

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5 a 20 de fevereiro de 2015

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Page 1: Df Águas Claras 14

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

5 a 20 de fevereiro de 2015

ANO 2 . EDIÇÃO 14

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8212-9001

Conheça a administradora de Águas Claras

A nova administradora de Águas Claras é a típica moradora da cidade: jovem, casada e mãe dedicada. Aos 32 anos, formada em arquitetura e urbanismo, trabalha na Administração Regional há nove anos, quando entrou por concurso assim que se formou. Escolhida pelo

governador Rodrigo Rollemberg para cuidar da cidade, subiu ao posto após a indicação da deputada distrital Telma Rufino, sua ex-colega de trabalho. Patrícia Fleury foi responsável pelo planejamento e ordenamento territorial da cidade nos últimos quatro anos e diversos projetos de urbanização saíram de sua prancheta, como parques e praças. Em entrevista exclusiva ao

DF Águas Claras, a administradora expõe suas preocupações e projetos (páginas 7 a 9).

Moradores ocupam área ociosa com horta comunitária

Projeto mantém horta orgânica em área públi-ca. Associação de moradores convoca voluntários para usufruir das hortaliças e ajudar no plantio. Uma opção de atividade ao ar livre em meio aos altos prédios do Setor Vertical (Páginas 10 e 11).

Carnaval só para mulheres

A sambista Dhi Ribeiro lança bloco de carna-val Ladies, só para mulheres, em Águas Claras. Bloco será comandado pelos Lordes do Areal e Águas Claras (página 15).

Page 2: Df Águas Claras 14

5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015 DF ÁGUAS CLARAS2

@dfaguasclaras

Editor: Alcir Alves de Souza (DRT 767/DF)Editor Regional: Rafael Souza (DRT 10260/DF)Reportagem: Luiz Kaffa (DRT 8888/DF)Lígia Moura (DRT 7858/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

OPINIÃO

[email protected]

CLÉBER BARRETO

[email protected]

jornaldoguara.com61 33814181

#turmadoprédio

O jornal DF Águas Claras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DF Águas Claras

Responsável: Cléber Barreto Endereço: Av. Araucárias lt 1835/2005 sala 308 Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com

61 [email protected]

População de mãos dadas com a nova administradora

Minhas boas vindas a Patrícia Fleury. O DFÁguasCla-ras será uma extensão da administração e estará sempre de portas abertas.O nosso objetivo será sempre contri-buir para uma cidade melhor e por isso teremos o com-promisso de ajudar fiscalizando, cobrando e principal-mente apresentando soluções para os nossos problemas.

Creio que a cidade anseia por melhoras e creio tam-bém, que alguém maior que todos nós colocou nas suas mãos a representação de uma cidade inteira.

Estaremos juntos nessa!!!

Depois de uma semana de decisões na cidade, onde ficamos conhecendo o nome (Patrícia Fleury) que dará continuidade na adminis-tração de Águas Claras, estivemos também presentes na Reunião promovida pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) juntamente com Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras (AMAAC). Tivemos o compromisso de transmitir ao vivo pela Web Rádio DFÁguasClaras o con-teúdo da reunião, às pessoas que por algum motivo não puderam comparecer.

(A reprise está disponível na programação da Rádio)

Confesso que pra mim foi uma surpresa ver a casa cheia, pois, há algum tempo acompanhando as reuniões e ouvindo as pessoas que estão há mais tempo nelas, pude ver que havia um desinte-resse da população para as questões politicas de Águas Claras. Agora digo que esta realidade é outra, a popu-lação se fez presente e foi ouvida e nossos representan-tes puderam perceber a força que a união do presencial e do virtual tiveram no resulta-do final.

A mudança começa com a presença da população

Termino com as sabias palavras do professor e grande amigo Paulo Goulart Jr:

OLHANDO NO RETROVISOR:

Políticos: “Ainda bem que acabou essa reunião cheia de

mimimi, vamos traficar influência”.

Comunidade: “Cobramos e denunciamos e, agora, vamos esperar os políticos agirem”

OLHANDO ONDE O FAROL ILUMINA:

Políticos: “Vamos trabalhar pois a população está atenta e participativa, está ajudando na administração, e

estará vendo tudo que estamos fazendo”

Comunidade: “Continuaremos a participar, política não é só

eleição, e acompanharemos diariamente as ações das administrações públicas, agindo preventivamente e

sugerindo soluções, e procurando fazer nossa parte”

Vamos olhar onde o farol ilumina!

Page 3: Df Águas Claras 14

Traga sua família para o Bailinho de Carnaval mais tradicional de Águas Claras!

14 e 15 de Fevereiro das 15h às 19h

Bailinho Infantil15/02

Marchinhas de Carnaval

Área Baby Mães Amigas

CarnaPet14/02

Concurso de Fantasia Pet

Distribuição de Brindes

Convide seus amiguinhos, coloque uma fantasia e venha

brincar com a gente.

Será um dia alegree superdivertido!

Produza seu pet com uma roupinha bem colorida

e venha com sua família cair na folia!

Informações Concurso de Fantasia [email protected]

Balão ManiaPintura de Rosto

MinigincanaChuva de Confete

Animadores Foto Instantânea E muita diversão!

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APOIO: REALIZAÇÃO:

Page 4: Df Águas Claras 14
Page 5: Df Águas Claras 14

5 DF ÁGUAS CLARAS 5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015CIDADE

Mudanças alteram trânsito na cidade

Desde o dia 16 de janeiro último, algumas mu-danças foram feitas no

transito da cidade. A intenção do Departamento de Trânsito do Distrito Federal – DETRAN – DF, é dar maior fluidez e segu-rança ao transito nestes locais. O órgão alterou o transito das avenidas Sibipiruna, Jacarandá, e nas ruas Açaí, Babaçu, Macaú-ba e Jerivá. Baseadas no projeto original da região administrati-va, as mudanças aumentarão a capacidade viária das avenidas Sibipiruna e Jacarandá, que con-tam com grande fluxo de veícu-los diariamente.

No período de adaptação às mudanças, os motoristas e pe-destres contarão com o auxílio da Administração Regional de Águas Claras, com a presença de agentes de trânsito nos locais mais problemáticos das vias, com sinalização vertical e hori-zontal, além de cones e painéis eletrônicos móveis para orientar os usuários.

A mudança porém, não é unanimidade entre os morado-res e usuários das vias que foram objeto das mudanças. A insa-tisfação pode ser notada pelo grande número de posts com reclamações anotadas em redes

sociais, principalmente nos gru-pos chamados @DFaguasclaras, parceiros dos jornal DFáguas-claras.

A publicitária e produtora cultural Beatriz Schwinke Souto relata que notou no grupo mui-tos usuários insatisfeitos com o aumento das distancias entre os retornos, com a dificuldades aumentadas em relação ao trân-sito perto das escolas naquelas vias e principalmente pela falta de consulta do DETRAN aos usuários das vias alteradas.

Já o empresário Guilherme Duarte Magalhães está animado com as mudanças. . “Usava fre-quentemente as vias para aces-sar a Universidade em que eu estudava, e era uma bagunça de carros fazendo conversões irre-gulares o que poderia causar aci-dentes, com as mudanças, com certeza diminuirá significativa-mente o risco eminente” explica o morador da cidade.

Detran implanta sistema binário em avenidas da cidade. Órgão aposta na melhora da fluidez do trânsito próximo à CAESB

Quais as vantagens trazidas pelas mudanças?

As mudanças visam dar mais condições de tráfego na área dire-tamente afetada, na medida em que aumenta a capacidade viária das duas Avenidas (Sibipiruna e Jaca-randá) que já operam com grande fluxo, chegando a congestionar em determinados períodos do dia.

Haverá um trabalho de educa-

ção, ou orientação durantes estes primeiros dias?

Equipes de fiscalização estão atuando na área, orientando os condutores quanto ao sentido úni-co, e há painéis eletrônicos com mensagens informativas.

Há controvérsias, entre os

moradores e usuários, sobre a necessidade destas mudanças em

detrimento de outras, na visão destes, mais necessárias, como o Balão da Unieuro. Há estudos ou estão previstas mais mudanças em outros locais?

A implantação da sinalização dá continuidade à implantação do projeto de circulação viária originá-rio da cidade, que está sendo imple-mentado à medida em que estrutu-ras viárias estão sendo realizadas, como no caso a instalação do cruza-mento semafórico entre a Avenida das Araucárias e Avenida Jacarandá. No balão da Unieuro não há pro-blema viário estrutural, e sim um problema derivado da instalação indevida do acesso à Universidade diretamente no balão. A Diretoria de Engenharia estuda medidas que possam solucionar os problemas de trânsito no local.

Fonte: Ascom/Detran

Detran responde

“Os carros descem em alta velocidade, e a via não tem calçada

para pedestres. Não adianta mudar o sentido do trânsito apenas. Mais uma vez as ações de transito beneficiam apenas os que estão

dentro dos carros e esquecem que ora somos motoristas e passageiros

e ora somos pedestres”. Manoel netto, servidor público

“Toda mudança visando oferecer mais conforto e segurança aos

motoristas e pedestres sempre é bem vinda. Sendo assim as mudanças

que estão sendo empreendidas nas ruas e avenidas em Águas Claras,

com certeza melhorará nossa segurança, principalmente após a

complementação da sinalização nos locais afetados”.

José Júlio de oliveira - presidente da asMaV

FON

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Page 6: Df Águas Claras 14

5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015 DF ÁGUAS CLARAS6 CIDADE

DENNIS RODRIGO meu lugar em Águas claras

Águas Claras é uma cidade privilegiada. É uma das poucas do Distrito Federal

que pode se orgulhar de ter um co-mércio amplo e sofisticado. Gran-des marcas estão presentes na ci-dade e a cada dia mais empresários se estabelecem, para a comodida-de de quem escolheu morar aqui. Em especial na área gastronômica, Águas Claras conta com casas re-nomadas, referência culinária em todo o país.

Quem investiu em Águas Cla-ras, comprou um lote ou uma loja com intenção de alugar e trazer renda para sua família, sofre com a concorrência desleal de invasores. Daqueles que ocupam a área pú-blica para montar pequenos negó-cios.

A área pública, como o próprio nome diz, deveria ser de todos. Espaços abertos, com praças, jar-dins, estacionamentos e estruturas que servissem a todos os morado-res. Servem ainda para aumentar a sensação de espaço na cidade, principalmente no Setor Vertical, composto majoritariamente por

prédios. Mas, autorizados ou não pelo poder público, algumas pes-soas se apoderam desse espaço, usufruindo-o para seu lucro pes-soal e impedindo que a população e o governo dê uso melhor para as áreas verdes.

O empresário, para abrir seu negócio, precisa fazer um grande investimento, logicamente espe-rando um bom retorno. Além do aluguel e a altíssima carga tributá-ria, precisa investir em sua loja, pa-gar funcionários, e principalmente, enfrentar a burocracia brasileira. Ainda assim, está sujeito à ação, co-mumente abusiva, da fiscalização.

Agora, imagine se fosse possí-vel abrir uma empresa, uma lan-chonete, por exemplo, sem pre-cisar de nada disso, nem mesmo pagar aluguel e IPTU. Sem precisar enfrentar a burocracia ou a fiscali-zação, sem pagar impostos e ainda estar em um lugar privilegiado de Águas Claras. Isso é o que fazem quem ocupa área pública para montar quiosques ou instalar co-mércio ambulante, mesmo que por pouco tempo. Os quiosques, que

pela legislação deveriam ocupar de 25 a 60 metros quadrados, che-gam a ocupar mais de 100 metros quadrados, o dobro de muitas lojas na cidade. E acabam por concorrer com quem paga pelo seu ponto e recolhe imposto. Nas fotos acima, um quiosque em um local nobre da cidade, que funciona sem ser incomodado pela fiscalização, bem em frente a um prédio com lojas comerciais, que foram todas autua-das e multadas pela Agefis. Como o empresário correto pode compe-tir com esses ocupantes?

Cabe agora à nova administra-dora de Águas Claras e ao gover-nador Rodrigo Rollemberg dar uma resposta à população. Esse governo vai permitir que esses ab-surdos se perpetuem? Vai premiar o comércio informal em detri-mento das pessoas que trabalham duro para manter seus negócios abertos, pagar seus impostos e ge-rar emprego? É dar uma solução para que as pessoas tenham a se-gurança de que investir em Águas Claras vai continuar sendo um ex-celente negócio.

Áreas públicas ocupadas: prejuízo para a nossa cidade

Page 7: Df Águas Claras 14

7 DF ÁGUAS CLARAS 5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015ENTREVISTA

Patrícia Fleury

Como foi sua indicação ao cargo de Administradora de Águas Claras?

Como trabalho na Adminis-tração há alguns anos, as pessoas já me conhecem, conhecem meu trabalho, houve um convite, atra-vés da Deputada Telma Rufino, que acertou com o governador a minha indicação, principalmente pelo critério técnico.

Quais serão seus principais desafios?

A principio, neste momento, estou me acostumando com a fun-ção. É diferente você assessorar, como eu fiz durante nove anos, e agora passar a tomar as decisões. Mas, ao mesmo tempo estou me sentindo muito confortável, por

que eu estou em casa, aqui é mi-nha casa. O meu maior desafio é organizar a cidade que está meio abandonada, assim como Brasília Águas Claras também está. Mas o que vejo como principal desa-fio, como um todo, é a regulariza-ção de Arniqueiras. Nós teremos que correr atrás disto. Existe um projeto pra isto, mas, considero que deve haver principalmente vontade política e aceitação, por parte da comunidade, para que este projeto seja efetivado. Já na área vertical, eu analiso como urbanista, há uma urgência na questão da acessibilidade, princi-palmente das calçadas da cidade. Há um projeto para o remaneja-mento destas calçadas, principal-mente nas avenidas castanheiras

e Araucárias, onde temos um re-cuo, em área pública, que poderá ser melhor aproveitado. Estamos

trabalhando ainda pra que a RA consiga equipamentos para a ma-nutenção permanente da infraes-trutura da cidade. Precisamos

também de um posto de saúde, de uma delegacia, entre outras obras.

E temos os problemas do trânsito na cidade. Engarrafa-mentos, problemas nas entra-das e saídas da cidade. Quais são seus planos para solucioná--los?

Esta questão do transito es-barra na própria estrutura das vias, que são muito estreitas. Mas, temos conseguido, com interven-ções junto ao DETRAN, fazer pequenas alterações no transi-to, como aconteceu há semanas atrás, quando implantamos um sistema de trânsito binário nas avenidas Sibipiruna e Jacarandá, que acabam diminuindo um pou-co os problemas que temos com

esta questão, que é bem comple-xa. Faltam ainda as ligações sobre as linhas do metrô que precisam ser terminadas e que, quando concluídas trarão um fluxo de car-ros bem melhor. Mas, ainda não temos previsão para o início des-tas obras.

Como será a sua relação com o legislativo? Como a senhora vai trabalhar com as emendas parlamentares?

Bom o interessante é traba-lhar junto aos parlamentares que tem ligação com a cidade, como é o caso da Telma Rufino, que já se comprometeu com a busca de emendas de outros parlamentares para a cidade. Acho que o melhor jeito é encaminhar as emendas

A nova administradora de Águas Claras é a típica moradora da cidade: jovem, casada e mãe dedicada. Aos 32 anos, formada em arquitetura e urbanismo, trabalha na Administração Regional há nove anos,

quando entrou por concurso assim que se formou. Escolhida pelo governador Rodrigo Rollemberg para cuidar da cidade, subiu ao posto após a indicação da deputada distrital Telma Rufino, sua ex-colega de trabalho. Patrícia Fleury foi responsável pelo planejamento e

ordenamento territorial da cidade nos últimos quatro anos e diversos projetos de urbanização saíram de sua prancheta, como parques e praças. Em entrevista exclusiva ao DF Águas Claras, a administradora expõe suas preocupações e projetos.

A jovem moradora de Águas Claras é a nova representante do governo na cidade

“É diferente você assessorar, como

eu fiz durante nove anos, e agora passar a tomar as decisões. Mas, ao

mesmo tempo estou me sentindo muito

confortável, por que eu estou em casa,

aqui é minha casa”

Page 8: Df Águas Claras 14

8 DF ÁGUAS CLARAS ENTREVISTA

parlamentares para as respectivas Secretarias, para que elas execu-tem seus projetos aqui dentro. Sei, por exemplo, que a Secre-taria de Educação tem projetos para implantação de escolas aqui. Existe uma espécie de lenda que diz que a população da cidade não quer que sejam implantados equipamentos públicos por aqui. Mas a realidade é outra. Quan-do, por exemplo, a população viu que para se vacinar era necessário ir para Taguatinga, passou a en-tender melhor a necessidade de equipamentos públicos de saúde e de outras espécies para uso da população local. Temos que lutar para que os lotes institucionais, mesmo os que são vendidos atra-vés de licitação, permaneçam com a essência e destinação originais.

E os parques da cidade? Al-gum projeto específico?

O parque Águas Claras e o parque do Areal são parques ecológicos administrados pelo IBRAM. De nossa parte, sempre fazemos parcerias com o IBRAM para a implantação de melhorias e manutenção destes parques. O parque Águas Claras, por exem-plo, está precisando de manuten-ção, e nós já vamos entrar em con-tato com o IBRAM para mais esta parceria. Há também um projeto de cercamento do parque, mas, nós não vemos como algo positi-vo, pois, iria cercear o movimen-to, a entrada e a saída das pessoas, a pé, de bicicleta, então, pretendo conversar com a parlamentar au-tora da emenda para ver se rever-temos a dotação para outra ação dentro do parque. Quanto aos parques Central e parque Sul, que são administrados por nós, são ur-banos, não têm cunho ecológico e que por isto mesmo tem modo de administração diferentes. Nestes parques nós podemos, por exem-plo, implementar equipamentos de lazer com características mais urbanas e menos ecológicas. O parque Central é um parque enor-me que nós temos um projeto, um plano de ocupação para ele. O que falta ainda é o projeto exe-cutivo, de engenharia, topografia, sondagem e outros complemen-

tares. Este projeto nós vamos ten-tar conseguir agora, ou junto à Se-cretaria de Obras, ou contratando diretamente pela Administração. Há estudos para parcerias com a iniciativa privada, o que pode-riam trazer mais recursos para a manutenção do parque Central. O parque Sul, nós temos um pro-jeto para ele, com possibilidade de parceria muito boa. Temos vários projetos de abertura de clí-nicas naquela área. Porém, temos um impedimento por conta da CIPLAN, que é uma cimenteira, uma fábrica de cimento, que tem sede naquela área. Com a nova LUOS, creio que a CIPLAN será remanejada dali, abrindo chances de parceria. O parque Sul já tem um processo adiantado de projeto executivo na Secretaria de Obras.

Outra reclamação recorren-te dos moradores e visitantes da cidade é em relação à falta de estacionamentos na cidade. Como vai tratar este problema?

Todo ano nós fazemos levan-tamentos sobre o número de va-gas de estacionamento na cidade. Nós temos muitas, mas, muitas vagas de estacionamento público. Agora, as pessoas querem sem-pre ficar o mais próximo possível dos seus destinos e, aí sim, fica realmente mais difícil se encon-trar vagas em algumas áreas mais movimentadas. Quando asfalta-mos as duas Boulevard – norte e sul - nós criamos ao longo das

“Temos que lutar para que os lotes

institucionais, mesmo os que são vendidos através

de licitação, permaneçam

com a essência e destinação

originais”

“Fico muito incomodada quando

vejo cadeirantes ou carrinhos de

bebê passando pelo meio da via urbana

em virtude das más condições das

calçadas”

Page 9: Df Águas Claras 14

vias nove quilômetros, de um lado e de outro, de vagas de esta-cionamentos. Com a melhoria da acessibilidade também vamos ate-nuar em quantidade considerável este problema, as pessoas recla-mam, e com razão, de que quan-do saem de casa sem carro não têm calçadas em boas condições para seguirem seus destinos. Fico muito incomodada quando vejo cadeirantes ou carrinhos de bebê passando pelo meio da via urbana em virtude das más condições das calçadas.

E a residência oficial, existe um projeto de retomada daque-la área?

Já existiu uma proposta feita há algum tempo pelo deputado Chico Leite, para que a área fosse anexada ao Parque Águas Claras. Isso depende muito também de vontade política e de um proje-to de lei que preveja isto. Este é o caminho natural pra que isso aconteça. Não sei se a Câmara Le-gislativa, ou algum deputado vai comprar esta briga.

Seria interessante que a fis-calização ficasse por conta da própria administração e não da AGEFIS?

Seria ótimo por que teríamos o fiscal daqui. Nós temos fiscais que residem aqui. Assim, como morador, ele teria mais possibi-lidades de observação, de diag-

nóstico e soluções de problemas específicos da cidade. Mas, na realidade de hoje, nós realmente necessitamos que a AGEFIS, seja mais próxima da administração, esteja mais presente junto a quem conhece a cidade e ouve a popu-lação.

Como será a montagem da sua equipe na administração?

Nós pretendemos trabalhar dentro da linha que o próprio go-vernador propõe, ou seja, valori-zando o servidor efetivo, usando critérios que identifiquem o perfil correto para a respectiva área de atuação deste servidor, para que todos possam se sentir bem e dar o melhor de sí. Como já estou na Administração há nove anos, tenho a vantagem de já saber as características de cada um e, na medida do possível, posso aloca--los nas posições em que ficarão satisfeitos e renderão mais para a gestão pública.

Uma reclamação recorrente da população é o distanciamen-to dos gestores e autoridades em geral em relação à popula-ção. Como pretende solucionar esta questão?

Esta é uma relação que é esta-belecida de acordo com as carac-terísticas de cada administrador. Mas, eu acho que a Administra-

ção não é minha, não é dos ser-vidores da Casa, a Administração é da população. A Administração está aqui para atender a comuni-dade, então nós temos que rece-ber a comunidade, nós não temos mil olhos para saber o que acon-tece na cidade. Então eu preciso deste contato com a comunidade.

Preciso das redes sociais para di-minuir esta distância. Enquanto servidora da casa, eu já partici-pava dos grupos pra sentir este termômetro de necessidades da população. Resolvemos várias de-mandas desta forma.

Como nova administradora,

qual a expectativa a população pode ter, em relação à sua gestão?

Eu espero poder dar o máximo de mim. Águas Claras é a minha cidade, pela qual sou apaixonada. Tenho muito orgulho de morar e de trabalhar aqui. Então, no que depender de mim, vou correr atrás mesmo e vou tentar resolver.

ENTREVISTA 9 21 A 27 DE NOVEMBRO DE 2014

Page 10: Df Águas Claras 14

5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015 DF ÁGUAS CLARAS10

Para quem vive entre pré-dios, como os moradores do Setor Vertical de Águas

Claras, áreas verdes e abertas como parques e praças são mui-to valorizadas. Por isso, é comum que pequenas multidões se aglo-merem nestes locais abertos entre prédios aos finais de semana.

Para quem gosta de plantar, ainda é complicado encontrar um local adequado nos prédios de apartamento. Pensando nisto, um grupo de moradores de Águas Claras criou a horta comunitária. Um espaço para terapia ocupacio-nal, preservação das áreas verdes e uma alternativa de alimentação saudável, com o plantio de tempe-ros e hortalizças orgânicas. ,

A ideia não é nova. Em 2009, o próprio Governo do Distrito Federal criou o projeto Hortas Comunitárias, mas era tocado pelo poder público, com pouca participação popular. A maioria das hortas foi descontinuada no último governo. A consciência da utilização dos espaços públicos para fins comuns, especialmen-te para produção de alimentos, é uma prática que vem ganhando

número cada vez maior de sim-patizantes no mundo. O modelo de núcleos urbanos, isolados do meio rural estimula o consumo de produtos industrializados, artifi-ciais e cheios de agrotóxicos.

“Estamos consumindo ali-mentos cada vez mais caros e de baixa qualidade para a saúde. Desaprendemos a cultivar nosso próprio alimento. Essa é a prin-cipal motivação para a criação da horta”, explica Shirley Araújo Gomes, servidora publica e Dire-tora de Sustentabilidade da Asso-ciação de Moradores e Amigos de Águas Claras, a AMAAC.

A vontade de se implantar hortas urbanas em Águas Claras tinha sido levantada por alguns membros da associação em 2014, quando o francês Gabriel Bizzoto, que residia no Brasil há mais de

15 anos, entrou em contato com a AMAAC apresentando um pro-jeto de hortas comunitárias. Ele participa há muitos anos de um movimento internacional chama-do Zeitgeinst que busca implantar iniciativas sustentáveis. O modelo econômico, segundo esse movi-mento, degrada o meio ambiente,

é preciso que todos façam algo para reverter esse quadro. Gabriel Bizzotto e um grupo de mais cin-co pessoas deram início ao plantio do primeiro canteiro que se trans-formaria na horta que hoje se conhece. “Acompanhei o plantio do canteiro do meu prédio, mas somente entrei no grupo uma se-mana depois” conta Shirley que participa do grupo ativamente.

O projeto tem como base que as pessoas envolvidas possam (re) aprender as técnicas agrícolas e de agricultura urbana. Muito mais do que simplesmente plantar, o grupo tem diversos objetivos, dentre eles, cuidar do paisagismo do Parque Central, que está até hoje abandonado pelas autorida-des, sensibilizar as crianças para a importância dos recursos natu-rais (terra, sol, água, animais), por meio da organização comunitária, realizar a democracia direta, sem nenhuma autoridade ou governo, e aprender como tudo isso fun-ciona e reconstruir a vizinhança, já que Águas Claras é praticamen-te uma cidade de condomínios fe-chados e apartamentos isolados.

Por este motivo o grupo quer que a horta seja um ponto de encontro onde às pessoas do bairro possam fazer amizades. Esse experimento social permite que as pessoas te-nham maior conscientização so-bre o assunto.

Gabriel Bizzotto, analista de sistemas, explica que tinha von-tade de criar algo nesse sentido, desde abril de 2013. Mas, quem o motivou mesmo a levantar e pegar na enxada foi Ron Finley, um mo-rador de South Central Los An-geles, um bairro pobre onde não há comida saudável. “Finley co-meçou a plantar na rua, no modo “Guerilla Gardening” (como po-pularizado por Richard Reynolds em Londres), para promover a importância de uma alimentação saudável em meio a uma epide-mia de falência renal e diabetes no bairro dele” conta Gabriel.

Para George Luís Athayde, a horta de Águas Claras é mais uma iniciativa para alimentar o instin-to gregário, tão importante e tão negligenciado pela modernida-de extremamente individualista. Além disso, para ele é uma comu-

CIDADE

Moradores aproveitam áreas ociosas para fazer horta

Um oásis verde entre os prédios de Águas Claras proporciona

momentos de lazer e possibilitam uma vida mais saudável

Os canteiros, as mudas e até as placas foram confeccionadas pelos

voluntários. Eles convocam os demais moradores de Águas

Claras para colaborar e usufruir da horta

Page 11: Df Águas Claras 14

11 DF ÁGUAS CLARAS 5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015

nhão bastante funcional, uma vez que se aprende a mexer na terra, a entender de plantas e sua relação com o ambiente e com nossa saú-de. Ou seja, recobrar algo natural em nós, mas que há muito jaz es-quecido.

Os cuidados com a terraPara que a horta funcione to-

dos trabalham em equipe. Para comprar as ferramentas, por exemplo, todos contribuem, ou seja, tudo é comunitário. Se faltar alguma coisa, as pessoas orga-nizam mutirões e compram. As sementes, como são baratas, são compradas por alguns e outros tiram das frutas de casa. Na hor-ta o grupo usa o adubo orgânico, incluindo esterco de animais e restos de alimentos (cascas de legumes e verduras oriundos das casas dos moradores da região). A compostagem é feita no local. São reservados “canteiros”, onde as pessoas depositam os restos de alimentos e cobrem de terra, além

de uma camada de folhas secas por cima. Com o tempo, ocorre a decomposição e transformação em adubo. Recentemente, a hor-ta recebeu um minhocário que já vem produzindo bastante adubo. O resultado desse cuidado com a terra não poderia ser diferente: conforme o grupo vai aprenden-do, plantam tomates, beterraba, cebolinha, salsa, alface, flores, manjericão, melão, pimenta, aba-caxi, batata doce, cenoura, feijão, mandioca... Na mesma área onde se encontra a horta já foram plan-tadas mais de 10 espécies de árvo-res nativas do cerrado e frutíferas. Já a produção de hortaliças e aro-máticas é apenas uma consequên-cia disso tudo.

Para que a horta funcione bem, existem regras. Gabriel con-ta que existe um escala para regar. Tem o time da manhã às 8h e o time da tarde às 16h30. Além dis-so, o grupo planeja uma reformu-lação que minimize o consumo de água, com barreiras de vento,

trepadeiras para dar sombra, can-teiros capilares e irrigação.

Os BenefíciosOs benefícios de uma horta

comunitária são vários: as pessoas ocupam melhor os espaços públi-cos, a cidade se torna mais bonita, terrenos baldios recebem atenção e deixam de ser foco de doenças como a Dengue, abre espaço para a prática de atividades de educa-ção ambiental, promove a inte-ração entre vizinhos e o fortale-cimento da comunidade, produz alimentos livres de agrotóxico, entre outros.

Como o projeto começouO primeiro mutirão realiza-

do aconteceu em 11 de maio de 2014 e com o passar do tempo conquistou adeptos. Hoje, por meio do Facebook, o grupo tem 900 membros, porém os volun-tários frequentes não passam de 20. Todos os integrantes são livres para fazer o que quiser, já que o

espaço é público, porém o que é pedido é que seja um espaço de expressão criativa. Gabriel assu-miu a liderança do projeto, no sentido de “ser o orientador”, so-bre técnicas de manejo e plantio. Para ele, o contato coletivo com a natureza desperta não apenas a preocupação ambiental, mas uma nova relação entre os envolvidos.

Hoje ele afirma que a horta tem vida própria e que a maior parte dos envolvidos sabe o que fazer para mantê-la. O grupo organiza e distribui tarefas, sem depender de uma pessoa especifica e tudo o que é recebido compartilham, além de estarem de braços abertos para receber conselhos, sugestões, dicas e propostas.

CIDADE

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13 DF ÁGUAS CLARAS 5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015CULTURA

Rodrigo Fernandes no Stand Up do Ferreira

totalMentedesnecessário

Stand Up com Rodrigo Fernandes

9 de fevereiro - 21h

Couvert: R$ 30,00

(Mesas antecipadas para 04 pessoas

de R$ 120 por R$ 80)

Classificação: 14 anos.

Informações: 3024-8834

Dando continuidade ao projeto Solos no Stand Up do Ferreira nesse

mês de Fevereiro, o convidado será Rodrigo Fernandes, funda-dor do Blog Jacaré Banguela. O evento de stand up mais tradicio-nal de Brasília agora é produzido pela Casa de Artistas. Cheio de novidades, o show sempre conta com nomes de sucesso em todo o Brasil e ainda com artistas reco-nhecidos em Brasília.

Totalmente Desnecessário é o nome do show de standup comedy do humorista Rodrigo Fernandes, autor do blog Jacaré Banguela que completa 11 anos em 2015. O texto se baseia em fa-tos da vida do comediante, como sua ida pela primeira vez a uma

academia e ser zuado por uma Panicat, além de observações do dia a dia como a ligação entre roupa florida e o Alzheimer. A apresentação também conta com observações sobre o hábito das pessoas na internet, a futura gera-ção de avós e os relacionamentos de hoje em dia.

O nome do show é retirado da primeira nota que o comediante recebeu na vida em relação ao seu show. Em uma apresentação na sua terra natal (Cuiabá - MT) Rodrigo Fernandes fez uma piada em uma premiação e atualmente está sendo processado por ela.

è rpeciso reservar mesas ante-cipadamente no telefone ao lado. O Bar do Ferreira fica no Sho-pping Quê!.

Comediante é atração da casa de Stand Up mais popular de Brasília

Serviço

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15 DF ÁGUAS CLARAS 5 A 20 DE FEVEREIRO DE 2015

administração

Escrever sobre administração para um jornal destinado a uma região específica? Quais benefí-cios as melhores práticas adminis-trativas podem trazer para as em-presas e organizações de Águas Claras?

Nascida a partir de uma rea-lidade industrial, a aplicação da ciência administração foi amplia-da para tudo que se faz atualmen-te, seja no setor primário, secun-dário ou terciário da economia, na administração pública e privada, e até como você administra sua em-presa individual.

A reflexão sobre a realidade, a aplicação de boas ações admi-nistrativas melhoram o desem-penho das empresas em cumprir

seu desígnio primordial: atender as necessidades da sociedade por produtos e serviços.

Fui à farmácia com uma recei-ta na mão comprar um remédio. A atendente não entendeu a letra do médico, e sem me consultar ou falar alguma coisa, fotografou a receita e ficou digitando no celu-lar. Provavelmente enviou a ima-gem por wathsapp para alguém decifrar a letra, pelo menos foi o que deduzi. Perguntei o que esta-va havendo, e para meu espanto a atendente virou as costas e conti-nuou digitando, sem responder. Nem me olhou, simplesmente me deu as costas. “Por favor! Algum problema com a receita?” e nova-mente fui ignorado.

Peguei a receita largada em cima do balcão e fui embora, ela nem reparou.

Uau... que atendimento ruim... não volto mais nessa farmácia. Veja o prejuízo para essa empresa.

O atendimento é fundamen-

tal, ele define o sucesso de todo o esforço produtivo de uma empre-sa. A empresa dona da farmácia investiu seu capital para montar seu empreendimento, comprar um estoque de remédios, pagar as despesas de água, luz e telefone, mas esqueceu de treinar as pes-soas que trabalham no contato com os clientes.

As empresas não existem para produzir lucro, elas existem para atender as necessidades das pes-soas, gerar satisfação inclusive quando entrega seu produto.

O lucro não ó objetivo primei-ro das empresas. Então, as empre-sas não precisam ser lucrativas? Precisam ser lucrativas, mas esse lucro somente será conquistado

depois de atender uma necessi-dade social dos indivíduos: um remédio, um corte de cabelo, um alimento ou uma bebida.

As empresas instaladas em Águas Claras e região atendem as necessidades da sociedade? Os moradores conseguem suprir suas necessidades nesta região? Há oferta de serviços médicos su-ficientes?

Ouço reclamações e observo atendimento deficiente em nosso comércio, mas ele pode melhorar, e garanto: quem melhorar o aten-dimento consegue um diferencial competitivo.

Sou Paulo Goulart Jr, um paulistano formado em

administração de empresas, professor de ensino superior e técnico de nível médio há dez

anos, e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Este professor

mora atualmente em Águas Claras, e espero contribuir com

os empreendedores desta cidade.

PAULO GOULART JR

As empresas não existem para produzir lucro, elas existem para atender as

necessidades das pessoas, gerar satisfação inclusive quando entrega seu produto

Empresas de Águas ClarasDhi Ribeiro monta bloco de carnaval

A sambista guaraense

sairá em 2015 com o bloco

Ladie’s comandado apenas por

mulheres

O mais novo bloco do DF sairá em Águas Claras, acompanhando a es-

cola de samba Lordes do Areal e Águas Claras, no dia 14 de fe-vereiro, a partir das 16 horas, na quadra 301. As mulheres coman-darão a festa, mas os homens serão bem vindos para acompa-nhar o bloco.

A voz de Dhi Ribeiro, sam-bista e intérprete da música popular brasileira reconhecida nacional e internacionalmente, acompanhará todo o trajeto do bloco com músicas tradicionais

dos carnavais brasileiros, axé e MPB. "Vamos fazer um Carnaval de verdade, com a comunidade participando de todas as etapas da sua organização. É como todo bloco começa e deve ser. Com os foliões construindo com alegria uma grande celebração, que é o Carnaval", argumenta a cantora.

O Concurso Rainha e Rei da Bateria, com a apresentação dos protótipos da Escola Lordes do Areal e Águas Claras aconteceu no dia 30 de janeiro no Clube da Saúde, no Guará, com Dhi Ri-beiro, Samba Flores e Bateria da

Escola Furiosa.Dia 6 de fevereiro acontece-

rá o Concurso de Instrumentos, no Clube da Saúde, às 21 horas, uma prévia do Carnaval da Lor-des com seu novo bloco Ladie`s, que em 2015 desenvolverá di-versos projetos sociais com a co-munidade feminina do Areal.

A cantora e a diretoria da Lordes

do Areal e Águas Claras

durante ensaio da escola de

samba

Bloco Ladies com Lordes do Areal

e Águas Claras

Primeiro lote de camisetas a R$30 individual

e R$50 o par

www.lordesdoareal.com.br

Telefone: (61) 84951611(61) 86822779

Serviço

CULTURA

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