conduta espírita

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Conduta Esprita8Conduta EspritaDITADO PELO ESPRITOANDR LUIZFEDERAO ESPRITA BRASILEIRADEPARTAMENTO EDITORIALRua Souza Valente, 1720941-040 Rio-RJ Brasil- 7 -ISBN 85-7328-082-421a edioDo 235 ao 244 milheiroCapa de CecconiB.N. 12.99305-BB; 000.01-O; 8/1998Copyright 1960 byFEDERAO ESPRITA BRASILEIRA(Casa-Mter do Espiritismo)Av. L-2 Norte Q.603 Conjunto F70830-030 Braslia-DF BrasilComposio, fotolitos e impresso offset dasOficinas do Departamento Grfico da FEBRua Souza Valente, 1720941-040 Rio, RJ BrasilC.G.C. n 33.644.857/0002-84 IE n 81.600.503Impresso no BrasilPRESITA EN BRAZILOPedidos de livros FEB DepartamentoEditorial, via Correio ou, em grandes encomendas,via rodovirio: por carta, telefone (021)589-6020, ou FAX (021) 589-6838.CIP-BRASIL. CATALOGAO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.L979c21.ed.Luiz, Andr (Esprito)Conduta esprita / ditado pelo esprito Andr Luiz; [psicografado por] WaldoVieira. 21. ed. Rio de Janeiro: Federao Esprita Brasileira, 1998ISBN 85-7328-082-41. Espritas Conduta. 2. Espiritismo. 3. Obras psicografadas. I. Vieira, Waldo,1932-. II. Ttulo.98-1017. CDD 133.93CDU 133.7190698 240698 005507

NDICEConduta esprita .......................................................................................................10Mensagem ao leitor ...................................................................................................111 - Da mulher..........................................................................................................122 - Do jovem...........................................................................................................133 - Do dirigente de reunies doutrinrias ...............................................................164 - Do mdium........................................................................................................155 - No lar ................................................................................................................166 - Na via pblica ...................................................................................................177 - Em viagem ........................................................................................................188 - No trabalho ........................................................................................................199 - Na sociedade .....................................................................................................2010 - Nos embates polticos .......................................................................................2111 - No templo..........................................................................................................2212 - Na obra assistencial...........................................................................................2313 - Na propaganda ..................................................................................................2414 - Na tribuna..........................................................................................................2515 - Na imprensa ......................................................................................................2616 - Na radiofonia ....................................................................................................2717 - Nos conclaves doutrinrios ...............................................................................2818 - Perante ns mesmos ..........................................................................................2919 - Perante os parentes............................................................................................3020 - Perante os companheiros...................................................................................3121 - Perante a criana ...............................................................................................3222 - Perante os doentes.............................................................................................3323 - Perante os profitentes de outras religies ..........................................................3424 - Perante os Espritos sofredores .........................................................................3525 - Perante os mentores espirituais .........................................................................3626 - Perante a orao ................................................................................................3727 - Perante a mediunidade ......................................................................................3828 - Perante o passe..................................................................................................3929 - Perante o fenmeno...........................................................................................4030 - Perante os sonhos ..............................................................................................4131 - Perante a Ptria .................................................................................................4232 - Perante a Natureza ............................................................................................4333 - Perante os animais.............................................................................................4434 - Perante o corpo .................................................................................................4535 - Perante a enfermidade .......................................................................................4636 - Perante a desencarnao....................................................................................4737 - Perante as frmulas sociais ...............................................................................4838 - Perante o tempo.................................................................................................4939 - Perante os fatos momentosos ............................................................................5040 - Perante as revelaes do passado e do futuro ...................................................5141 - Perante o livro ...................................................................................................5242 - Perante a instruo ............................................................................................5343 - Perante a Cincia...............................................................................................5444 - Perante a Arte....................................................................................................5545 - Perante a Codificao Kardequiana ..................................................................5646 - Perante a prpria Doutrina ................................................................................5747 - Perante Jesus .....................................................................................................58

CONDUTA ESPRITA (*)Abraando o Espiritismo, pedes, a cada passo, orientao para as atitudes que a vida te solicita.Pensando nisso, Andr Luiz traou as normas que constituem este eptome de conduta.No encontramos aqui pginas jactanciosas com a presuno de ensinardiretrizes de bom-tom, mas simples conjunto de lembretes para uso pessoal, nocaminho da experincia, feio de roteiro de nossa lgica doutrinria.Certa feita, disse o Divino Mestre: Quem me segue, siga-me, e, noutracircunstncia, afirmou: Quem me segue no anda em trevas.Reconhecemos, assim, que no basta admirar o Cristo e divulgar-lhe ospreceitos. imprescindvel acompanh-lo para que estejamos na bno da luz.Para isso, imperioso lhe busquemos a lio pura e viva.De igual modo acontece na Doutrina Esprita que lhe revive o apostolado deredeno.Quem procure servi-la, deve atender-lhe as indicaes. E quem assimproceda, em parte alguma sofrer dvidas e sombra.Assim, ler este livro equivale a ouvir um companheiro fiel ao bom senso. E seo bom senso ajuda a discernir, quem aprende a discernir sabe sempre como devefazer.EMMANUELUberaba, 17 de janeiro de 1960.

MENSAGEM AO LEITORAmigo:No temos aqui um compndio guisa de cdigo para boas maneiras, tendo em vista a etiqueta e a cerimnia dos protocolos sociais.Reunimos algumas pginas com indicaes crists para que venhamos aburilar as nossas atitudes no campo esprita em que o Senhor, por acrscimo demisericrdia, nos situou os coraes.Assim, pois, rogamos no se veja em nossos apontamentos esse ou aquelepropsito de culto s convenes do mundo exterior, nem teorizao de disciplinassuperficiais. que, na atualidade, mourejam, somente no Brasil, mais de um milho detrabalhadores do Espiritismo, e decerto, por amor nossa Doutrina de Libertao,ser justo sintonizar as nossas manifestaes, no campo vulgar da vida, com osprincpios superiores que nos comandam as diretrizes.Sabemos que a liberdade espiritual o mais precioso caracterstico de nossomovimento. Entretanto, se somos independentes para ver a luz e interpret-la, nopodemos esquecer que o exemplo digno a base para a nossa verdadeira unio emqualquer realizao respeitvel.Da conduta dos indivduos depende o destino das organizaes.Este livro no tem a presuno de traar diretrizes absolutas aocomportamento esprita. Compreendemos, com Allan Kardec, que, em Espiritismo,foi pronunciada a primeira palavra, mas, em face do carter progressivo de seuspostulados, ningum poder dizer a ltima.Relevem-nos, desse modo, quantos lerem as presentes ntulas, traadas decaminho a caminho.Escrevendo-as, tivemos em mira to-somente a nossa prpria necessidadede aperfeioamento, ante a crescente extenso dos espritas em nossos crculos deao, com a certeza de que somos indistintamente tutelados de Nosso SenhorJesus-Cristo, o nosso Mestre Divino, achando-nos todos chamados, por Ele,aprender na abenoada Escola Terrestre.ANDR LUIZUberaba, 17 de janeiro de 1960.

1DA MULHERCompenetrar-se do apostolado de guardi do instituto da famlia e da sua elevadatarefa na conduo das almas trazidas ao renascimento fsico.Todo compromisso no bem de suma importncia no mundo espiritual.Afastar-se de aparncias e fantasias, consagrando-se s conquistas morais quefalam de perto vida imperecvel, sem prender-se ao convencionalismo absorvente.O retorno condio de desencarnado significa retorno conscincia profunda.Afinar-se com os ensinamentos cristos que lhe situam a alma nos servios damaternidade e da educao, nos deveres da assistncia e nas bnos da mediunidadesantificante.Quem foge oportunidade de ser til engana a si mesmo.Sentir e compreender as obrigaes relacionadas com as unies matrimoniais doponto de vista da vida multimilenria do Esprito, reconhecendo a necessidade dasprovaes regenerativas que assinalam a maioria dos consrcios terrestres.O sacrifcio representa o preo da alegria real.Opor-se a qualquer artificialismo que vise transformar o casamento numa simplesligao sexual, sem as belezas da maternidade.Junto dos filhos apagam-se dios, sublima-se o amor e harmonizam-se as almaspara a eternidade.Reconhecer grave delito no aborto que arroja o corao feminino vala doinfortnio.Sexo desvirtuado, caminho de expiao.Preservar os valores ntimos, sopesando as prprias deliberaes com prudncia erealismo, em seus deveres de irm, filha, companheira e me.O trabalho da mulher sempre a misso do amor, estendendo-se ao infinito.E, respondendo, disse-lhe Jesus: Marta, Marta, ests ansiosa e afadigada com muitascoisas, mas uma s necessria; e Maria escolheu a boa parte, a qual no lhe ser tirada. (LUCAS,10:41 e 42).

2DO JOVEMModerar as manifestaes de excessivo entusiasmo, exercitando-se na ponderaoquanto s lutas de cada dia, sem, contudo, deixar-se intoxicar pela circunspecosistemtica ou pela sombra do pessimismo.O culto da temperana afasta o desequilbrio.Anotar a extenso das suas foras, consultando sempre os coraes maisamadurecidos no aprendizado terrestre, sobre as diretrizes e os passos fundamentais daprpria existncia, prevenindo-se contra provveis desvios.Invigilncia conservada, desastre certo.Guardar persistncia e uniformidade nas atitudes, sem dispersar possibilidades emmltiplas tarefas simultneas, para que no fiquem apenas parcialmente executadas.Inconstncia e indisciplina so portas de frustrao.Abster-se do mergulho inconsciente nas atividades de carter festivo, evitando,outrossim, o egosmo domstico que inspire a desero do trabalho de ordem geral.A imprudncia constri o desajuste, o desajuste cria o extremismo e o extremismogera a perturbao.Apagar intenes estranhas aos deveres de humanidade e ao aperfeioamentomoral de si mesmo.A insinceridade ilude, primeiramente, aquele que a promove.Buscar infatigavelmente equilbrio e discernimento na sublimao das prpriastendncias, consolidando maturidade e observao no veculo fsico, desde os primeirosdias da mocidade, com vistas vida perene da alma.Os compromissos assumidos pelo Esprito reencarnante tm comeo no momentoda concepo.Foge tambm aos desejos da mocidade; e segue a justia, a f, o amor e a paz com os que,de corao puro, invocam o Senhor. Paulo. (II TIMTEO, 2:22)

3DO DIRIGENTE DE REUNIES DOUTRINRIASSer atencioso, sereno e compreensivo no trato com os enfermos encarnados edesencarnados, aliando humildade e energia, tanto quanto respeito e disciplina naconsecuo das prprias tarefas.Somente a forja do bom exemplo plasma a autoridade moral.Observar rigorosamente o horrio das sesses, com ateno e assiduidade, fugindode realizar sesses medinicas inopinadamente, por simples curiosidade ou ainda paraatender a solicitao sem objetivo justo.Ordem mantida, rendimento avanado.Em favor de si mesmo e dos coraes que se lhe associam experincia, no sedeixar conduzir por excessiva credulidade no trabalho direcional, nem alimentar, igualmente,qualquer preveno contra pessoas ou assuntos.Quem se demora na margem, sofre atraso em caminho.Interdizer a participao de portadores de mediunidade em desequilbrio nas tarefassistematizadas de assistncia medinica, ajudando-os discretamente no reajuste.Um doente-mdium no pode ser um mdium-sadio.Colaborar para que se no criem situaes constrangedoras para qualquerassistente, seja ele mdium, enfermo ou acompanhante, procurando a paz de todos emtodas as circunstncias.O proveito de uma sesso fruto da pazImpedir, sem alarde, a presena de pessoas alcoolizadas ou excessivamenteagitadas nas assemblias doutrinrias, excetuando-se nas tarefas programadas para taiscasos.A caridade no dispensa a prudncia.Esclarecer com bondade quantos se apresentem sob exaltao religiosa ou comexcessivo zelo pela prpria Doutrina Esprita, feio de fronteirios do fanatismo.O conselho fraterno existe como necessidade mtua.Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou smbolos de qualquer natureza nassesses, assegurando a pureza e a simplicidade da prtica do Espiritismo.Mais vale um sentimento puro que centenas de manifestaes exteriores.Rejeitar sempre a condio simultnea de dirigente e mdium psicofnico, por nopoder, desse modo, atender condignamente nem a um nem a outro encargo.Em qualquer atividade, a disciplina sedimenta o xito.Fugir de julgar-se superior somente por estar na cabina de comando.No a posio que exalta o trabalhador, mas sim o comportamento moral com quese conduz dentro dela.Como, pois, recebestes o Senhor Jesus -Cristo, assim tambm andai nele. Paulo.(COLOSSENSES, 2:4.)

4DO MDIUMEsquivar-se suposio de que detm responsabilidades ou misses de avultada transcendncia, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer outra pessoa.O seareiro do Cristo sempre servo, e servo do amor.*No horrio disponvel entre as obrigaes familiares e o trabalho que lhe garante a subsistncia, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento s sesses, tais como visitas inesperadas, fenmenos climatricos e outros motivos, sustentando lealdade ao prprio dever.Sem euforia ntima no h exerccio medinico produtivo.*Preparar a prpria alma em prece e meditao, antes da atividade medinica, evitando, porm, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanaes doutrinrias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que no se prive do ensinamento.A orao luz na alma refletindo a Luz Divina.*Controlar as manifestaes medinicas que veicula, reprimindo, quanto possvel, respirao ofegante, gemidos, gritos e contores, batimentos de mos e ps ou quaisquer gestos violentos.O medianeiro ser sempre o responsvel direto pela mensagem de que se faz portador.*Silenciar qualquer prurido de evidncia pessoal na produo desse ou daquele fenmeno.A espontaneidade o selo de crdito em nossas comunicaes com o Reino do Esprito.*Mesmo indiretamente, no retirar proveito material das produes que obtenha.No h servio santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.*Extinguir obstculos, preocupaes e impresses negativas que se relacionem com o intercmbio medinico, quais sejam, a questo da conscincia vigilante ou da inconscincia sonamblica durante o transe, os temores inteis e as suscetibilidades doentias, guiando-se pela f raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.Quem se prope avanar no bem, deve olvidar toda causa de perturbao.*Ainda quando provenha de crculos bem-intencionados, recusar o txico da lisonja.No rastro do orgulho, segue a runa.Fugir aos perigos que ameaam a mediunidade, como sejam a ambio, a ausncia de autocrtica, a falta de perseverana no bem e a vaidade com que se julga invulnervel.O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si prprio.Mas a manifestao do Esprito dada a cada um, para o que for til. Paulo. (I CORNTIOS, 12:7.)

5NO LARComear na intimidade do templo domstico a exemplificao dos princpios que esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o prprio procedimento, dentro e fora dele.F esprita no clima da famlia, fonte do Espiritismo no campo social.Calar todo impulso de clera ou violncia, amoldando-se ao Evangelho de modo aestabelecer a harmonia em si mesmo, perante os outros.A humildade constri para a Vida Eterna.Proporcionar s crianas os fundamentos de uma educao slida e bem orientada,sem infundir- -lhes medo ou fantasias, comeando por dar-lhes nomes simples e naturais,evitando a pompa dos nomes famosos, suscetveis de lhes criar embaraos futuros.O lar a escola primeira.Sempre que possvel, converter o santurio familiar em dispensrio de socorro aosmenos felizes, pela aplicao daquilo que seja menos necessrio mantena domstica.A Seara do Cristo no tem fronteira.Se est sozinho com a sua f, no recesso do prprio lar, deve o esprita atenderfielmente ao testemunho de amor que lhe cabe, lembrando-se de que responder, emqualquer tempo, pelos princpios que abraa.A ribalta humana situa-nos sempre no papel que devamos desempenhar.Ao menos uma vez por semana, formar o culto do Evangelho com todos aquelesque lhe co-participam da f, estudando a verdade e irradiando o bem, atravs de preces ecomentrios em torno da experincia diria luz dos postulados espritas.Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da prpria casa um templo do Cristo.Evitar o luxo suprfluo nos aposentos, objetos e costumes, imprimindo em tudocaractersticas de naturalidade, desde os hbitos mais singelos at os pormenoresarquitetnicos da prpria moradia.No h verdadeiro clima esprita cristo, sem a presena da simplicidade conosco.Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua prpria famlia e a recompensar seuspais, porque isto bom e agradvel diante de Deus. Paulo. (I TIMTEO, 5:4.)

6NA VIA PBLICADemonstrar, com exemplos, que o esprita cristo em qualquer local.A Vinha do Senhor o mundo inteiro.Colaborar na higiene das vias pblicas, no atirando detritos nas caladas e nassarjetas.As pessoas de bons costumes se revelam nos menores atos.Consagrar os direitos alheios, usando cordialidade e brandura com todo transeunte,seja ele quem for.O culto da caridade no exige circunstncias especiais.Cumprimentar com serenidade e alegria as pessoas que convivem conosco,inspirando-lhes confiana.A saudao fraterna carto de paz.Exteriorizar gentileza e compreenso para com todos, prestando de boamenteinformaes aos que se interessem por elas, auxiliando as crianas, os enfermos e aspessoas fatigadas em meio ao trnsito pblico, nesse ou naquele mister.Alguns instantes de solidariedade semeiam simpatia e jbilo para sempre.Coibir-se de provocar alarido na multido, atravs de gritos ou brincadeirasinconvenientes, mantendo silncio e respeito, junto s residncias particulares, e justavenerao diante dos hospitais e das escolas, dos templos e dos presdios.A elegncia moral o selo vivo da educao.Abolir o divertimento impiedoso com os mutilados, com os enfermos mentais, com osmendigos e com os animais que nos surjam frente.Os menos felizes so credores de maior compaixo.Proteger, com desvelo, caminhos e jardins, monumentos e pisos, rvores e demaisrecursos de beleza e conforto, dos lugares onde estiver.O logradouro pblico salo de visita para toda a comunidade.Vede prudentemente como andais. Paulo. (EFSIOS, 5:15.)

7EM VIAGEMDistribuir, por onde viajar, exortaes de alegria e esperana, com quantos lhepartilhem o itinerrio.O verdadeiro esprita jamais perde oportunidade de fazer o bem.Tratar generosamente os companheiros do caminho.A qualidade da f que alimentamos transparece de toda ao.Ceder, dentro das possibilidades naturais, as melhores posies nas viaturas aoscompanheiros mais necessitados.Um gesto simples define uma causa.Sem esquecer os prprios objetivos, prever com estudo judicioso e minudente ospercalos e as metas da viagem.A previdncia exprime vigilncia.Nas aproximaes afetivas, comuns queles que viajam, fixar demonstraes deotimismo para que a tristeza no prejudique a obra da confiana.O otimismo gera paz e simpatia.Na ateno devida aos companheiros, cuidar com estima e apreo de todas asencomendas, recados e notcias de que seja portador.O intercmbio amigo destri o insulamento.No se esquecer do respeito, da gentileza e da cordialidade com que se devemtratar indistintamente funcionrios e servidores em veculos, hotis, reparties e lugarespblicos.Aquele que anda, imprime sinais por onde passa.Andai como filhos da luz. Paulo. (EFSIOS, 5:8.)

8NO TRABALHODesde que se encontre em condies orgnicas favorveis, dedicar-se ao exerccioconstante de uma profisso nobre e digna.O engrandecimento da vida exige o tributo individual do trabalho.Situar em posies distintas as prprias tarefas diante da famlia e da profisso, daDoutrina que abraa e da coletividade a que deve servir, atendendo a todas as obrigaescom o necessrio equilbrio.O dever, lealmente cumprido, mantm a sade da conscincia.Examinar os temas de servio que lhe digam respeito, para no estagnar os prpriosrecursos na irresponsabilidade destrutiva ou na rotina perniciosa.Da busca incessante da perfeio, procede a competncia real.Ajudar aos colegas de trabalho e compreend-los, contribuindo para ahonorabilidade da classe a que pertena.O esprita responde por sua qualificao nos mltiplos setores da experincia.Cultuar a caridade nas tarefas profissionais, inclusive naquelas que se refiram stransaes do comrcio.O utilitarismo humano uma iluso como as outras.Jamais prevalecer-se das possibilidades de que disponha no movimento espritapara favoritismos e vantagens na esfera profissional.Quem engana a prpria f, perde a si mesmo.Em nenhuma ocasio, desprezar as ocupaes de qualquer natureza, desde quenobres e teis, conquanto humildes e annimas.O trabalho recebe valor pela qualidade dos seus frutos.Meu Pai trabalha at agora, e eu trabalho tambm. Jesus. (JOO, 5:17.)

9NA SOCIEDADEDesistir de somente aparentar propsitos de evangelizao, mas reformar-seefetivamente no campo moral, no se submetendo a qualquer hbito menos digno, aindamesmo quando consagrado por outrem.A evoluo requer da criatura a necessria dominao sobre o meio em que nasceu.Perdoar sempre as possveis e improcedentes desaprovaes sociais sua f,confessando, quando preciso for, a sua qualidade religiosa, principalmente atravs da boareputao e da honradez que lhe exornam o carter.Cada Esprito responde por si mesmo.Libertar-se das injunes sociais que funcionem em detrimento da f que professa edesapegar-se do desculpismo sistemtico com que possa acomodar-se a qualquer atitudemenos feliz.A negligncia provoca desperdcios irreparveis.Afastar-se dos lugares viciosos com discrio e prudncia, sem crtica, nem desdm,somente relacionando-se com eles para emprestar-lhes colaborao fraterna a favor dosnecessitados.O cristo sabe descer furna do mal, socorrendo-lhe as vtimas.Em injuno alguma, considerar ultrapassadas ou ridculas as prticas religiosasnaturais do Espiritismo, como meditar, orar ou pregar.A Doutrina Esprita uma s em todas as circunstncias.Tributar respeito aos companheiros que fracassaram em tarefas do corao.H lutas e dores que s o Juiz Supremo pode julgar em s conscincia.Atender aos supostos felizes ou infelizes, cultos e incultos, com respeito e bondade,distino e cortesia.A condio social apenas apresentao passageira e todos os papis sopermutveis na sucesso das existncias.Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificao de uns para com osoutros. Paulo. (ROMANOS, 14:19.)

10NOS EMBATES POLTICOSSituar em posio clara e definida as aspiraes sociais e os ideais espritascristos, sem confundir os interesses de Csar com os deveres para com o Senhor.S o Esprito possui eternidade.Distanciar-se do partidarismo extremado.Paixo em campo, sombra em torno.Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna esprita em palanque depropaganda poltica, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.O despistamento favorece a dominao do mal.Cumprir os deveres de cidado e eleitor, escolhendo os candidatos aos postoseletivos, segundo os ditames da prpria conscincia, sem, contudo, enlear-se nas malhasdo fanatismo de grei.O discernimento caminho para o acerto.Repelir acordos polticos que, com o empenho da conscincia individual, pretextemdefender os princpios doutrinrios ou aliciar prestgio social para a Doutrina, em troca devotos ou solidariedade a partidos e candidatos.O Espiritismo no pactua com interesses puramente terrenos.No comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra oucooperao possam exercer alguma influncia.A f nunca ser produto para o mercado humano.Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos comresponsabilidades administrativas de interesse pblico, mas sim orar em favor deles, a fimde que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.Para que o bem se faa, preciso que o auxlio da prece se contraponha ao ltegoda crtica.Impedir palestras e discusses de ordem poltica nas sedes das instituiesdoutrinrias, no olvidando que o servio de evangelizao tarefa essencial.A rigor, no h representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da polticahumana.Nenhum servo pode servir a dois senhores. Jesus. (LUCAS, 16:13.)

11NO TEMPLOEntrar pontualmente no templo esprita para tomar parte das reunies, sem provocar alarido ou perturbaes.O templo local previamente escolhido para encontro com as Foras Superiores.Dedicar a melhor ateno aos doutrinadores, sem conversao, bocejo ou tossebulhenta, para que seja mantido o justo respeito ao lar da orao.Os atos da criatura revelam-lhe os propsitos.Evitar aplausos e manifestaes outras, as quais, apesar de interpretarem atitudessinceras, por vezes geram desentendimentos e desequilbrios vrios.O silncio favorece a ordem.Com espontaneidade, privar-se dos primeiros lugares no auditrio, reservando-ospara visitantes e pessoas fisicamente menos capazes.O exemplo do bem comea nos gestos pequeninos.Coibir-se de evocar a presena de determinada entidade, no curso das sesses,aceitando, sem exigncia, os ditames da Esfera Superior no que tange ao bem geral.A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos.Acostumar-se a no confundir preguia ou timidez com humildade, abraando osencargos que lhe couberem, com desassombro e valor.A disposio de servir, por si s, j simplifica os obstculos.Desaprovar a conservao de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos quepossam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, to usados em diversos meiosreligiosos.Os aparatos exteriores tm cristalizado a f em todas as civilizaes terrenas.Oferecer a tribuna doutrinria apenas a pessoas conhecidas dos irmos dirigentesda Casa, para no acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregaes de princpiosestranhos aos postulados espritas.Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.Nas reunies doutrinrias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditriosou vendas de tmbolas, vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que taisexpedientes podem ser tomados conta de pagamento por benefcios.A pureza da prtica da Doutrina Esprita deve ser preservada a todo custo.Porque onde estiverem dois ou trs reunidos em meu nome, a estou eu no meio deles. Jesus. (MATEUS, 18:20.)

12NA OBRA ASSISTENCIALPelo menos uma vez por semana, cumprir o dever de dedicar-se assistncia, em favor dos irmos menos felizes, visitando e distribuindo auxlios a enfermos e lares menos aquinhoados.Quem ajuda hoje, amanh ser ajudado.Prestar servio espiritual e material nas casas assistenciais de internao coletiva,sem perceber remuneraes e sem criar constrangimento s pessoas auxiliadas.S impe restries ao bem quem se acomoda com o mal.Na casa assistencial de carter esprita, alimentar a simplicidade doutrinria,desistindo da exibio de quaisquer objetos, construes ou medidas que expressemsuprfluo ou luxo.O conforto excessivo humilha as criaturas menos afortunadas.Viver em familiaridade respeitosa com todos, desde o servo menor at o dirigentemais responsvel e categorizado, nos lares e escolas, hospitais e postos de socorrofraterno.A humildade assegura a visita contnua dos Emissrios do Senhor.Jamais reter, inutilmente, os excessos no guarda-roupa e na despensa, objetos semuso e reservas financeiras que podem estar em movimento nos servios assistenciais.No h bens produtivos em regime de estagnao.Converter em socorro ou utilidades, para os menos felizes, relquias e presentes,jias e lembranas afetivas de familiares e amigos desencarnados, ciente de que os valoresmateriais sem proveito, mantidos em nome daqueles que j partiram, representam para elesamargo peso na conscincia.Posse intil, grilho mental.Seja qual for o pretexto, nunca permitir que as instituies espritas venham adepender econmica, moral ou juridicamente de pessoa ou organizao meramente poltica,de modo a evitar que sejam prejudicadas em sua liberdade de ao e em seu carterimpessoal.A obra esprita crist no se compadece com qualquer cativeiro.Sempre que os movimentos doutrinrios, em particular os de assistncia social,envolvam a aceitao de muitos donativos, apresentar periodicamente os quadrosestatsticos dos recebimentos e distribuies, como satisfao justa e necessria aoscooperadores.O desejo de acertar aumenta o crdito de confiana.Organizar a diretoria e o corpo administrativo das instituies assistenciaisexclusivamente com aqueles companheiros que se eximam de perceber ordenados,laborando apenas com finalidade crist, gratuitamente.O trabalho desinteressado sustenta a dignidade e o respeito nas boas obras.E quanto fizerdes, por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando aEle graas a Deus, o Pai. Paulo. (COLOSSENSES, 3:17.)

13NA PROPAGANDAEscudar-se na humildade constante, ao desenvolver qualquer atividade depropaganda doutrinria, evitando alarde, sensacionalismo, demonstraes publicitriaspretensiosas ou mtodos de ao suscetveis de perturbar a tranqilidade pblica.Sem orientao segura, no h propaganda produtiva.Com critrio e temperana, estender a propaganda libertadora dos postuladosespritas at ao recesso das penitencirias e das colnias de isolamento sanitrio, semdepreciar crenas ou sentimentos.Os mais doentes requerem maior ajuda.Incentivar o intercmbio fraterno entre as pessoas e as organizaes doutrinrias,atravs de cartas e publicaes, livros e mensagens, visitas e certames especializados,buscando a unificao das tarefas e o esclarecimento comum.A permuta de experincias equilibra o progresso geral.Pelo rdio ou pela imprensa leiga, no se estender demasiadamente, a fim de noafastar o aprendiz incipiente.A Doutrina deve ser ministrada em pequenas pores.Para no se desviar das finalidades espritas, selecionar, com ponderao e bomsenso, os meios usados na propaganda, mormente aqueles que se relacionem comatividades comerciais ou mundanas.Torna-se intil a elevao dos objetivos, sempre que haja rebaixamento moral nosmeios.Usar com prudncia ou substituir toda expresso verbal que indique costumes,prticas, idias polticas, sociais ou religiosas, contrrias ao pensamento esprita, quaissejam sorte, acaso, sobrenatural, milagre e outras, preferindo-se, em qualquercircunstncia, o uso da terminologia doutrinria pura.Uma palavra inadequada pode macular a bandeira mais nobre.Arredar de si qualquer ansiedade, no tocante modificao rpida do ponto de vistados companheiros.A f significa um prmio da experincia.Conquanto precisemos batalhar incansavelmente no esclarecimento geral, usandoprocessos justos e honestos, no esquecer que a propaganda principal sempre aqueladesenvolvida pelos prprios atos da criatura, atravs da exemplificao eloqente de nossareforma ntima, nos padres do Evangelho.A Doutrina Esprita prescinde do proselitismo de ocasio. necessrio que Ele cresa e que eu diminua. Joo Batista. (JOO, 3:30.)

14NA TRIBUNAPalestrar com naturalidade, governando as prprias emoes, sem azedume, semnervosismo e sem momices, fugindo de prelecionar mais que o tempo indicado no horrioprevisto.A palavra revela o equilbrio.Calar qualquer propsito de destaque, silenciando exibies de conhecimentos, eajustar-se Inspirao Superior, comentando as lies sem fugir ao assunto em pauta,usando simplicidade e precatando-se contra a formao da dvida nos ouvintes.Cada pregao deve harmonizar-se com o entendimento do auditrio.Respeitando pessoas e instituies nos comentrios e nas referncias, nuncaestabelecer paralelos ou confrontos suscetveis de humilhar ou ferir.Verbo sem disciplina gera males sem conta.Sustentar a dignidade esprita diante das assemblias, abstendo-se de historietasimprprias ou anedotas reprovveis.O orador responsvel pelas imagens mentais que plasme nas mentes que oouvem.Nas conversaes, no se reportar abusiva e intempestivamente a fatos e estudosdoutrinrios de entendimento difcil, devendo selecionar oportunidades, quanto a pessoas eambientes, para tratar de temas delicados.A irreflexo tambm falta de caridade.Manter-se inaltervel durante a alocuo, face de qualquer situao imprevista.Os momentos delicados desenvolvem a nossa capacidade de auxiliar.Procurar abolir, em suas palestras, os vocbulos imprprios, as expressespejorativas e os termos da gria das ruas.O culto da caridade inclui a palavra em todas as suas aplicaes.Sempre que possvel, preferir o uso de verbos e pronomes na primeira pessoa doplural, ao invs da primeira pessoa do singular, a fim de que no se isole da condio doscompanheiros naturais do aprendizado, com quem distribui avisos e exortaes.Somos todos necessitados de regenerao e de luz.No saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas s a que for boa para promover aedificao, para que d graa aos que a ouvem. Paulo. (EFSIOS, 4:29.)

15NA IMPRENSAEscrever com simplicidade e clareza, conciso e objetividade, esforando-se pela reviso severa e incessante, quanto ao fundo e forma, de originais que devam ser entregues ao pblico.O patrimnio inestimvel dos postulados espritas est empenhado em nossasmos.Empregar com parcimnia e discernimento a fora da imprensa, no atacandopessoas e instituies, para que o escndalo e o estardalhao no encontrem pasto emnossas fileiras.O comentrio desairoso desencadeia a perturbao.Selecionar atentamente os originais recebidos para publicao, em prosa e verso, deautores encarnados ou de origem medinica, segundo a correo que apresentarem quanto essncia doutrinria e nobreza da linguagem.Sem o culto da pureza possvel, no chegaremos perfeio.Sistematicamente, despersonalizar, ao mximo, os conceitos e as colaboraes,convergindo para Jesus e para o Espiritismo o interesse dos leitores.O personalismo estreito ensombra o servio.Purificar, quando no se puder abolir, o teor dos anncios comerciais e das notciasde carter mundano.A imprensa esprita crist representa um veculo de disseminao da verdade e dobem.Toda escritura divinamente inspirada proveitosa... Paulo. (II TIMTEO, 3:16.)

16NA RADIOFONIADivulgar, em cada programa de rdio, televiso, ou programas outros de expansodoutrinria, conceitos e pginas das obras fundamentais do Espiritismo.A base indispensvel em qualquer edificao.Por nenhum motivo, desprezar o apuro e a melhoria dos processos tcnicos noaprimoramento constante das programaes, a fim de no prejudicar a elevao do ensino.O pensamento correto sofre influncia da forma errnea por que veiculado.Nos comentrios, palestras e citaes, esquivar-se de aluses ofensivas oudesrespeitosas aos direitos e s idias alheias, especialmente quelas que se refiram screnas religiosas e aos interesses coletivos.A boca invigilante, muitas vezes, discorrendo sobre o amor, condena e fere.Recordar que a matria radiofonizada deve obedecer ao critrio da simplicidade e dorespeito, em correlao com fatos comuns e atuais, clareando-se os temas obscuros ou queexijam maior esforo de compreenso.Os radiouvintes possuem ndices culturais diversos, professando todas as religies.Ao elaborar programas radiofnicos, variar os assuntos, preferindo a irradiao depginas breves.O interesse dos radiouvintes depende da qualidade das irradiaes.Declarar a qualidade doutrinria das programaes, sem disfarces sutis ou mesmopoticos, com lealdade prpria f.Sem definio declarada, ningum vive fiel a si mesmo.Comunicar sinceridade e sentimento aos conceitos que irradia, jamais apresentandoestudos e pginas doutrinrias, pelas emissoras, de modo automtico, sem meditar no queesteja falando ou lendo para os ouvidos alheios.Quem sente o que diz, vive o que pensa.Tu, porm, fala o que convm s doutrina. Paulo. (TITO, 2:1.)

17NOS CONCLAVES DOUTRINRIOSSomente empreender conclaves doutrinrios como iniciativas de aproximao eplanejamento de trabalho, a serem naturalmente entrosadas com as organizaes centraise regionais, responsveis pela marcha evolutiva do Espiritismo.No h ordem sem disciplina.Escolher como representantes de entidades e instituies, nos certames, oscompanheiros de boa-vontade que seja, de fato, competentes quanto aos objetivosdoutrinrios visados.A aptido de servir metade do xito.Participar com seriedade dos conclaves espritas, sem procurar diletantismo oupassatempo, sentido-os como deveres, em vez de t-los simplesmente conta dedivertimento e excurso turstica.O tempo no volta.Dignificar a hospitalidade de companheiros que oferecem ao conclavista a intimidadedo prprio lar, mantendo-se com firmeza no trabalho a que foi chamado.A fidelidade ao dever expressa nobreza de conscincia.Abster-se de subvenes governamentais de qualquer procedncia para seremaplicadas em movimentos exclusivamente doutrinrios que no apresentem caractersticasde assistncia social.Quem sabe suportar as prprias responsabilidades, d testemunho de f.Respeitar os atos religiosos dos adeptos de outras crenas, evitando querelas edesentendimentos na execuo dos programas traados para os conclaves doutrinrios.Com Jesus, s encontramos motivos para ajudar.Fixar no somente as lembranas afetivas ou alegres, mas, sobretudo, asresolues, experincias e avisos do certame de que participe.Quem guarda o ensinamento, aprende a lio.Difundir, entre os ncleos interessados, as resolues prticas das concentraesdoutrinrias, de modo a no deix-las em reduzido crculo de companheiros ou na poeira doesquecimento.A continuidade do bem garante o melhor.Fazei todas as coisas sem murmuraes nem contendas. Paulo. (FILIPENSES, 2:14.)

18PERANTE NS MESMOSVigiar as prprias manifestaes, no se julgando indispensvel e preferindo aautocrtica do auto-elogio, recordando que o exemplo da humildade a maior fora para atransformao das criaturas.Toda presuno evidencia afastamento do Evangelho.Agir de tal modo a no permitir, mesmo indiretamente, atos que signifiquemprofissionalismo religioso, quer no campo da mediunidade, quer na direo de instituies,na redao de livros e peridicos, em tradues e revises, excurses e visitas, pregaese outras quaisquer tarefas.A explorao da f anula os bons sentimentos.Render culto amizade e gentileza, estendendo-as, quanto possvel, aoscompanheiros e s organizaes, mas sem escravizar-se ao ponto de contrariar a prpriaverdade, em matria de Doutrina, para ser agradvel aos outros.O Espiritismo caminho libertador.Recusar vrias funes simultneas nos campos social e doutrinrio, para no sever na contingncia de prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido dedemisso, em tarefa esprita, quase sempre equivale a ausncia lamentvel.O afastamento do dever desero.Efetuar compromissos apenas no limite das prprias possibilidades, buscando solveros encargos assumidos, inclusive os relacionados com as simples contribuies e osauxlios peridicos s instituies fraternais.Palavra empenhada, lei no corao.Libertar-se das cadeias mentais oriundas do uso de talisms e votos, pactos eapostas, artifcios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindveis.O esprita est informado de que o acaso no existe.Esquivar-se do uso de armas homicidas, bem como do hbito de menosprezar otempo com defesas pessoais, seja qual for o processo em que se exprimam.O servidor fiel da Doutrina possui, na conscincia tranqila, a fortaleza inatacvel.Examinai-vos a vs mesmos, se permaneceis na f; provai-vos a vs mesmos. Paulo.(II CORNTIOS, 13:5.)

19PERANTE OS PARENTESDesempenhar todos os justos deveres para com aqueles que lhe comungam as teias da consanginidade.Os parentes so os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades doEsprito encarnado.Intensificar os recursos de afeto, compreenso e boa-vontade para os afins maisprximos que no lhe compreendam os ideais.O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas.Dilatar os laos da estima alm do crculo da parentela.A humanidade a nossa grande famlia.Acima de todas as injunes e contingncias de cada dia, conservar a fidelidade aospreceitos espritas cristos, sendo cnjuge generoso e melhor pai, filho dedicado ecompanheiro benevolente.Cada semelhante nosso degrau de acesso Vida Superior, se soubermos receblopor verdadeiro irmo.Melhorar, sem desnimo, os contactos diretos e indiretos com os pais, irmos, tios,primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei no venha a cobrar-lhenovas e mais enrgicas experincias em encarnaes prximas.O cumprimento do dever, criado por ns mesmos, lei do mundo interior a que nopoderemos fugir.Imprimir em cada tarefa diria os sinais indelveis da f que nutre a vida, iniciandotodas as boas obras no mbito estreito da parentela corprea.Temos, na famlia consangnea, o teste permanente de nossas relaes com aHumanidade.Mas se algum no tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua famlia, negou a f e pior do que o infiel. Paulo. (I TIMTEO, 5:8.)

20PERANTE OS COMPANHEIROSGuardar comunicabilidade e ateno ante os companheiros de luta, ainda mesmopara com aqueles que se mostrem distantes do Espiritismo.Todos somos estudantes na grande escola da Vida.Respeitar as idias e as pessoas de todos os nossos irmos, sejam eles nossosvizinhos ou no, estejam presentes ou ausentes, sem nunca descer ao charco daleviandade que gera a maledicncia.Quem reprova algum conosco, decerto que nos reprova perante algum.Quando emprestar objetos comuns, no porfiar sobre a sua restituio, sustentandose,firme, no propsito de auxiliar os outros de boamente, naquilo em que lhes possa sertil.Desapego alicerce de elevao.Perdoar sem condies queles que no nos correspondam s esperanas ou quedireta ou indiretamente nos prejudiquem, inclusive os obsessores e outros irmos infelizes.Perdo nas almas, luz no caminho.Fugir de elogiar companheiros que estejam agindo de conformidade com as nossasmelhores aspiraes, para no lhes criar empecilhos caminhada enobrecedora, emboranos constitua dever prestar-lhes assistncia e carinho para que mais se agigantem nasboas obras.O elogio sempre dispensvel.Suprimir toda crtica destrutiva na comunidade em que aprende e serve.A Seara de Jesus pede trabalhadores decididos a auxiliar.Coibir-se de qualquer acumpliciamento com o mal, a ttulo de solidariedade nesse ounaquele sentido.Quem tisna a conscincia, desce perturbao.Nunca fazer acepo de pessoas e nem demonstrar cordialidade fraterna somenteem circunstncias que lhe favoream convenincias e interesses materiais.A Lei Divina registra o mvel de toda ao.Nisto todos conhecero que sois meus discpulos: se vos amardes uns aos outros. Jesus.(JOO, 13:35.)

21PERANTE A CRIANAVer no corao infantil o esboo da gerao prxima, procurando ampar-lo em todas as direes.Orientao da infncia, profilaxia do futuro.Solidarizar-se com os movimentos que digam respeito assistncia criana, melhorandomtodos e ampliando tarefas.Educar os pequeninos sublimar a Humanidade.Colaborar decididamente na recuperao das crianas desajustadas e enfermas, pugnandopela diminuio da mortalidade infantil.Na meninice corprea, o Esprito encontra ensejo de renovar as bases da prpria vida.Os pais espritas podem e devem matricular os filhos nas escolas de moral esprita crist,para que os companheiros recm-encarnados possam iniciar com segurana a nova experinciaterrena.Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandrio dacarne.Distribuir incessantemente as obras infantis da literatura esprita, de autores encarnados edesencarnados, colaborando de modo efetivo na implantao essencial da Verdade Eterna.O livro edificante vacina a mente infantil contra o mal.Observar quando se deve ou no conduzir as crianas a reunies doutrinrias.A ordem significa artigo de lei para toda idade.Eximir-se de prometer, s crianas que estudam, quaisquer prmios ou ddivas comorecompensa ou (falso) estmulo pelo xito que venham a atingir no aproveitamento escolar, para noviciar-lhes a mente.A noo de responsabilidade nos deveres mnimos o ponto de partida para o cumprimentodas grandes obrigaes.No permitir que as crianas participem de reunies ou festas que lhes conspurquem ossentimentos, e, em nenhuma oportunidade, oferecer-lhes presentes suscetveis de incentivar-lhesqualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicaes.A criana sofre de maneira profunda a influncia do meio.Furtar-se de incrementar o desenvolvimento de faculdades medinicas em crianas, nem lhespermitir a presena em atividades de assistncia a desencarnados, ainda mesmo quando elasapresentem perturbaes de origem medinica, circunstncia esta em que devem receber auxlioatravs da orao e do passe magntico.Somente pouco a pouco o Esprito se vai inteirando das realidades da encarnao.Em toda a divulgao, certame ou empreendimento doutrinrio, no esquecer a posiosingular da educao da infncia na Seara do Espiritismo, criando sees e programas dedicados criana em particular.Sem boa semente, no h boa colheita.Deixai vir a mim os meninos, e no os impeais, porque deles o reino de Deus. Jesus.(LUCAS, 18:16.)

22PERANTE OS DOENTESCriar em torno dos doentes uma atmosfera de positiva confiana, atravs de preces,vibraes e palavras de carinho, fortaleza e bom nimo.O trabalho de recuperao do corpo fundamenta-se na reabilitao do Esprito.Mesmo quando sejam ligados estreitamente ao corao, no se deixar abater facedos enfermos, mas sim apresentar-lhes elevao de sentimento e f, fugindo aexclamaes de pena ou tristeza.O desespero fogo invisvel.Discorrer sempre que necessrio sobre o papel relevante da dor em nosso caminho,sem quaisquer lamentaes infelizes.A resignao nasce da confiana.Em nenhuma circunstncia, garantir a cura ou marcar o prazo para orestabelecimento completo dos doentes, em particular dos obsidiados, sob pena de cair emleviandade.Antes de tudo vige a Vontade Sbia do Pai Excelso.Dar ateno e carinho aos coraes angustiados e sofredores, sem falar ou agir demodo a humilh-los em suas posies e convices, buscando atender-lhes snecessidades fsicas e morais dentro dos recursos ao nosso alcance.A melhoria eficaz das almas deita razes na solidariedade perfeita.Procurar com alegria, ao servio da prpria regenerao, o convvio prolongado comparentes ou companheiros atacados pela invalidez, pelo desequilbrio ou pelasenfermidades pertinazes.O antdoto do mal a perseverana no bem.Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmos, a mimmesmo o fizestes. Jesus. (MATEUS, 25:40.)

23PERANTE OS PROFITENTES DE OUTRAS RELIGIESEstimar e reverenciar os irmos de outros credos religiosos.O sarcasmo no edifica.No exasperar-se em oportunidade alguma, ainda mesmo pretextando defesa dospostulados religiosos que lhe alimentam o corao, a fim de evitar o vrus da clera e asincurses das foras inferiores no prprio ntimo.A exasperao leva ao desequilbrio e queda.Aproveitar o tempo e as energias, fugindo s discusses estreis em torno dasorigens da Vida e do Universo ou sobre tpicos fundamentais do Espiritismo.Espritos existem que se esforam para no crer em sua prpria existncia.Em nenhuma circunstncia, pretender conduzir algum ou alguma instituio, dessaou daquela prtica religiosa, humilhao e ao ridculo.O Sol, em nome de Deus, ilumina o passo de todas as criaturas.Suportar construtivamente as manifestaes constantes de cultos exticos eestranhos simplicidade e pureza do Espiritismo, oferecendo, tanto quanto possvel, auxlioe cooperao, sem pretensiosas exigncias aos companheiros que a tais cultos seprendem.Muitos irmos distantes sero, em futuro prximo, excelentes cultores da DoutrinaEsprita.A ttulo de preservar o corpo doutrinrio do Espiritismo, ou de defender a Verdade,no faltar com a compreenso esprita crist nem agarrar-se a conceituaes radicais einamovveis.Quando apaixonado e desmedido, o zelo obscurece a razo.Sistematicamente, no impor ou forar a transformao religiosa dos irmos alheios f que lhe consola o corao.Toda imposio, em matria religiosa, revela fanatismo.Silenciar todo impulso a polmicas com irmos aprisionados a caprichos de naturezareligiosa.Discusso, em bases de ironia e azedume, pancadaria mental.Irmos, no vos queixeis uns contra os outros, para que no sejais condenados. (TIAGO, 5:9.)

24PERANTE OS ESPRITOS SOFREDORESAbster-se da realizao de sesses pblicas para assistncia a desencarnadossofredores, de vez que semelhante procedimento falta de caridade para com os prpriosEspritos socorridos, que sentem, torturados, o comentrio crescente e malso em torno deseu prprio infortnio.Ainda mesmo nas aparncias do bem, o mal sempre mal.Evitar, quanto possvel, sesses sistematizadas de desobsesso, sem a presena dedirigentes que renam, em si, moral evanglica e suficiente conhecimento doutrinrio.Quanto mais luz, mais possibilidade de iluminao.Falar aos comunicantes perturbados e infelizes, com dignidade e carinho, entre aenergia e a doura, detendo-se exclusivamente no caso em pauta.Sabedoria no falar, cincia de ensinar.Sustar mltiplas manifestaes psicofnicas ao mesmo tempo, no sentido depreservar a harmonia da sesso, atendendo a cada caso por sua vez, em ambiente deconcrdia e serenidade.A ordem prepara o aperfeioamento.Em oportunidade alguma, polemizar, condenar ou ironizar, no contacto com osirmos infelizes da Espiritualidade.A azedia no cura o desespero.Oferecer a intimidade fraterna aos comunicantes, aplicando o carinho da palavra e ofervor da prece, na execuo da enfermagem moral que lhes necessria.A familiaridade estende os valores da confiana.Suprimir indagaes no trato com as entidades infortunadas, nem sempre em diacom prpria memria, como acontece a qualquer doente grave encarnado.A enfermagem imediata dispensa interrogatrio.Mas grande ganho a piedade com contentamento. Paulo. ( I TIMTEO, 6:6.)

25PERANTE OS MENTORES ESPIRITUAISPonderar com especial ateno as comunicaes transmitidas como sendo daautoria de algum vulto clebre, e somente acat-las pelos conceitos com que se enquadrem essncia doutrinria do Espiritismo.A luz no se compadece com a sombra.Abolir a prtica da invocao nominal dessa ou daquela entidade, em razo dosinconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscandoidentificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bensque espalhem.O fruto d notcia da rvore que o produz.Apagar a preocupao de estar em permanente intercmbio com os Espritosprotetores, roubando-lhes tempo para consult-los a respeito de todas as pequeninas lutasda vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo.O tempo precioso para todos.Acautelar-se contra a cega rendio vontade exclusiva desse ou daquele Esprito,e no viciar-se em ouvir constantemente os desencarnados, na senda diria, sem maiorconsiderao para com os ensinamentos da prpria Doutrina.Responsabilidade pessoal, patrimnio intransfervel.Honrar o nome e a memria dos mentores que lhe tenham sido companheiros ouparentes consangneos na Terra, abstendo-se de enderear-lhes petitrios desregrados oudescabidas exigncias.A comunho com os bons cria para ns o dever de imit-los.Furtar-se de crer em privilgios e favores particulares para si, to-somente porqueesse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra pessoal de encorajamento e carinho.Auxlio dilatado, compromisso mais amplo.Amados, no creiais a todo Esprito, mas provai se os Espritos so de Deus. (I JOO, 4:1.)

26PERANTE A ORAOProferir a prece inicial e a prece final nas reunies doutrinrias, facilitando-se, dessaforma, a ligao com os Benfeitores da Vida Maior.A prece entrelaa os Espritos.Quanto possvel, abandonar as frmulas decoradas e a leitura maquinal das precesprontas, e viver preferentemente as expresses criadas de improviso, em plenaemotividade, na exaltao da prpria f.H diferena fundamental entre orar e declamar.Abster-se de repetir em voz alta as preces que so proferidas por amigos outros nasreunies doutrinrias.A orao, acima de tudo, sentimento.Prevenir-se contra a afetao e o exibicionismo ao proferir essa ou aquela prece,adotando conciso e espontaneidade em todas elas, para que no se faam veculo deintenes especiosas.Fervor dalma, luz na prece.Durante os colquios da f, recordar todos aqueles a quem tenhamos melindrado ouferido, ainda mesmo inconscientemente, rogando-lhes, em silncio e a distncia, onecessrio perdo de nossas faltas.Os resultados da orao, quanto os resultados do amor, so ilimitados.Cancelar as solicitaes incessantes de benefcios para si mesmo, centralizando opensamento na intercesso em favor dos menos felizes.Quem ora em favor dos outros, ajuda a si prprio.Controlar a modulao da voz nas preces pblicas, para fugir teatralidade e conveno.O sentimento tudo.Vigiai e orai, para que no entreis em tentao. Jesus. (MATEUS, 26:41.)

27PERANTE A MEDIUNIDADEReprimir qualquer iniciativa tendente a assinalar a mediunidade, o mdium ou os fatos medinicos como extraordinrios ou msticos.O intercmbio medinico acontecimento natural e o mdium um ser humanocomo qualquer outro.Certificar-se de que o exerccio natural da mediunidade no exime o mdium daobrigao de viver profisso honesta na sociedade a que pertence.No pode haver assistncia digna onde no h dever dignamente cumprido.Precaver-se contra as peties inadequadas junto mediunidade.Os mdiuns so companheiros comuns que devem viver normalmente asexperincias e as provas que lhes cabem.Por nenhuma razo elogiar o medianeiro pelos resultados obtidos atravs dele,lembrando-se que sempre possvel agradecer sem lisonjear.Para ns, todo o bem puro e nobre procede de Jesus-Cristo, nosso Mestre e Senhor.Ainda mesmo premido por extensas dificuldades, colocar o exerccio da mediunidadeacima dos eventos efmeros e limitados que varrem constantemente os panoramas sociaise religiosos da Terra.A mediunidade nunca ser talento para ser enterrado no solo do comodismo.Conversar sobre fenmenos medinicos e princpios espritas apenas em ambientesreceptivos.H terrenos que ainda no esto amanhados para a semeadura.Prosseguir sem vacilaes no consolo e no esclarecimento das almas, esquecendoespinheiros e pedras do vale humano, para conquistar a luz da imortalidade que fulgura noscimos da vida.Desenvolver-se algum mediunicamente, a bem do prximo, ascender emespiritualidade.E nos ltimos dias acontecer, diz o Senhor, que do meu esprito derramarei sobre todacarne. (ATOS, 2:17.)

28PERANTE O PASSEQuando aplicar passes e demais mtodos da teraputica espiritual, fugir indagao sobre resultados e jamais temer a exausto das foras magnticas.O bem ajuda sem perguntar.*Lembrar-se de que na aplicao de passes no se faz precisa a gesticulao violenta, a respirao ofegante ou bocejo de contnuo, e de que nem sempre h necessidade de toque direto no paciente.A transmisso do passe dispensa qualquer recurso espetacular.*Esclarecer os companheiros quanto inconvenincia da petio de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gnero de auxlio no se transforme em mania. falta de caridade abusar da bondade alheia.*Proibir rudos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcolicos, tanto quanto ajuntamento de gente ou a presena de pessoas irreverentes e sarcsticas nos recintos para assistncia e tratamento espiritual.De ambiente poludo, nada de bom se pode esperar.*Interromper as manifestaes medinicas no horrio de transmisses do passe curativo.Disciplina alma da eficincia.*Interditar, sempre que necessrio, a presena de enfermos portadores de molstias contagiosas nas sesses de assistncia em grupo, situando-os em regime de separao para o socorro previsto.A f no exclui a previdncia.*Quando oportuno, adicionar o sopro curativo aos servios do passe magntico, bem como o uso da gua fluidificada, do autopasse, ou da emisso de fora socorrista, a distncia, atravs da orao.O Bem Eterno bno de Deus disposio de todos.E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha est moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mos para que sare, e viva.(MARCOS, 5:23.)

29PERANTE O FENMENONo desenvolvimento das tarefas doutrinrias, colocar o fenmeno medinico em suaverdadeira posio de coadjuvante natural da convico, considerando-o, porm,dispensvel, na construo moral a que nos propomos.A Doutrina Esprita luz inaltervel.Conduzir as possibilidades de divulgao do Espiritismo, em qualquer setor, notrabalho da evangelizao, conferindo-lhe preferncia sobre a ao fenomenolgica.Ante os imperativos da responsabilidade moral, todo fenmeno secundrio.Atingir outros estados de compreenso das verdades que nos enriquecem a f,acatando as aspiraes dos metapsiquistas, dos parapsiclogos e dos estudiososacadmicos em geral, sem, contudo, comprometer-se, demasiado, com osempreendimentos que lhes digam respeito.Viver segundo o Evangelho eis a nossa necessidade fundamental.Jamais partilhar de assemblias espritas visando unicamente a sucessoespetaculares.As manifestaes medinicas no so a base essencial do Espiritismo.Descentralizar a ateno das manifestaes fenomnicas havidas em reunies deque participe, para deter-se no sentido moral dos fatos e das lies.Na mediunidade, o fenmeno constitui o envoltrio externo que reveste o fruto doensinamento.Irmos, no sejais meninos no entendimento... Paulo. (CORNTIOS, 14:20.)- 41 -30PERANTE OS SONHOSEncarar com naturalidade os sonhos que possam surgir durante o descanso fsico,sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer fatos ou idias que se reportem a eles.H mais sonhos em viglia que no sono natural.Extrair sempre os objetivos edificantes desse ou daquele painel entrevisto em sonho.Em tudo h sempre uma lio.Repudiar as interpretaes supersticiosas que pretendam correlacionar os sonhoscom jogos de azar e acontecimentos mundanos, gastando preciosos recursos eoportunidades da existncia em preocupao viciosa e ftil.Objetivos elevados, tempo aproveitado.Acautelar-se quanto s comunicaes inter vivos, no sonho vulgar, pois, conquantoo fenmeno seja real, a sua autenticidade bastante rara.O Esprito encarnado tanto mais livre no corpo denso, quanto mais escravo semostre aos deveres que a vida lhe preceitua.No se prender demasiadamente aos sonhos de que recorde ou s narrativasonricas de que se faa ouvinte, para no descer ao terreno baldio da extravagncia.A lgica e o bom senso devem presidir a todo raciocnio.Preparar um sono tranqilo pela conscincia pacificada nas boas obras, acendendoa luz da orao, antes de entregar-se ao repouso normal.A inrcia do corpo no calma para o Esprito aprisionado tenso.Admitir os diversos tipos de sonhos, sabendo, porm, que a grande maioria deles seoriginam de reflexos psicolgicos ou de transformaes relativas ao prprio campoorgnico.O Esprito encarnado e o corpo que o serve respiram em regime de reciprocidade noreino das vibraes.E rejeita as questes loucas... Paulo. (II TIMTEO, 2:23.)- 42 -31PERANTE A PTRIASer til e reconhecido Nao que o afaga por filho, cumprindo rigorosamente osdeveres que lhe tocam na vida de cidado.Somos devedores insolventes do bero que nos acolhe.No desdobramento das tarefas doutrinrias, e salvaguardando os patrimniosmorais da Doutrina, somente recorrer aos tribunais humanos em casos prementes eespecialssimos.Prestigiando embora a justia do mundo, no podemos esquecer aincorruptibilidade da Justia Divina.Situar sempre os privilgios individuais aqum das reivindicaes coletivas, emtodos os setores.Ergue-se a felicidade imperecvel de todos, do pedestal da renncia de cada um.Cooperar com os poderes constitudos e as organizaes oficiais, empenhando-sedesinteressadamente na melhoria das condies da mquina governamental, no mbito dosprprios recursos.Um ato simples de ajuda pessoal fala mais alto que toda crtica.Quando chamado a depor nos tribunais terrestres de julgamento, pautar-se emharmonia com os princpios evanglicos, compreendendo, porm, que os irmos incursosem teor elevado de delinqncia necessitam, muitas vezes, de justa segregao paratratamento moral, quanto os enfermos graves requisitam hospitalizao para o devidotratamento.Diante das Leis Divinas, somos juizes de ns mesmos.Nunca adiar o cumprimento de obrigaes para com o Estado, referendando oselevados princpios que ele esposa, buscando a quitao com o servio militar, mesmoquando chamado a integrar as foras ativas da guerra.Os percalos da vida surgem para cada Esprito segundo as exigncias dos prpriosdbitos.Expressar o patriotismo, acima de tudo, em servio desinteressado e constante aopovo e ao solo em que nasceu.A Ptria o ar e o po, o templo e a escola, o lar e o seio de Me.Substancializar a contribuio pessoal ao Estado, atravs da execuo rigorosa dasobrigaes que lhe cabem na esfera comum.O genuno amor Ptria, longe de ser demagogia, servio proveitoso eincessante.Da a Csar o que de Csar, e a Deus o que de Deus. Jesus. (LUCAS, 20:25.)- 43 -32PERANTE A NATUREZADe alma agradecida e serena, abenoar a Natureza que o acalenta, protegendo,quanto possvel, todos os seres e todas as coisas na regio em que respire.A Natureza consubstancia o santurio em que a sabedoria de Deus se torna visvel.Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo.Campo ajudado, po garantido.Cooperar espontaneamente na ampliao de pomares, tanto quanto auxiliar aarborizao e o reflorestamento.A vida vegetal moldura protetora da vida humana.Prevenir-se contra a destruio e o esbanjamento das riquezas da terra emexploraes abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate desordenado das rvoresgenerosas e o explosivo na pesca.O respeito Criao constitui simples dever.Utilizar o tesouro das plantas e das flores na ornamentao de ordem geral,movimentando a irrigao e a adubagem na preservao que lhes necessria.O auxlio ao vegetal exprime gratido naquele que lhe recebe os servios.Eximir-se de reter improdutivamente qualquer extenso de terra sem cultivo ou semaplicao para fins elevados.O desprezo deliberado pelos recursos do solo significa malversao dos favores doPai.Aplicar as foras naturais como auxiliares teraputicos na cura das variadasdoenas, principalmente o magnetismo puro do campo e das praias, o ar livre e as guasmedicinais.Toda a farmacopia vem dos reservatrios da Natureza.Furtar-se de mercadejar criminosamente com os recursos da Natureza encontradosnas faixas de terra pelas quais se responsabilize.O mordomo ser sempre chamado a contas.Pois somos cooperadores de Deus Paulo. (I CORNTIOS, 3:9.)- 44 -33PERANTE OS ANIMAISAbster-se de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domsticos ouselvagens, aves e peixes, a ttulo de recreao, em excurses peridicas aos campos, lagose rios, ou em competies obstinadas e sanguinolentas do desportismo.H divertimentos que so verdadeiros delitos sob disfarce.No contacto com os animais a que devote estima, governar os impulsos de proteoe carinho, a fim de no cair em excessos obcecantes, a pretexto de am-los.Toda paixo cega a alma.Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida animal, no agindo com exignciasdescabidas para a satisfao de caprichos alimentares nem com requintes condenveis empesquisas laboratoriais, restringindo-se to-somente s necessidades naturais da vida e aosimpositivos justos do bem.O uso edifica, o abuso destri.Opor-se ao trabalho excessivo dos animais, sem lhes administrar mais amplaassistncia.A gratido tambm expressa justia.No socorro aos animais doentes, usar os recursos teraputicos possveis, semdesprezar mesmo aqueles de natureza medinica que aplique a seu prprio favor.A luz do bem deve fulgir em todos os planos.Apoiar, quanto possvel, os movimentos e as organizaes de proteo aos animais,atravs de atos de generosidade crist e humana compreenso.Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posio de necessidadeperante a lei.Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade. Paulo. (I CORNTIOS, 16:14.)- 45 -34PERANTE O CORPOCultivar a higiene pessoal, sustentando o instrumento fsico qual se ele fosse vivereternamente, preservando-se, assim, contra o suicdio indireto.O corpo o primeiro emprstimo recebido pelo Esprito trazido carne.Precatar-se contra txicos, narcticos, alcolicos, e contra o uso demasiado dedrogas que viciem a composio fisiolgica natural do organismo.Existem venenos que agem gota a gota.Conduzir-se de modo a no exceder-se em atitudes superiores prpriaresistncia, nem confiar- -se a intempestivas manifestaes emocionais, que criamcalamitosas depresses.O abuso das energias corpreas tambm provoca suicdio lento.Distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede criaturapara equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguard-la contra os desviossuscetveis de corromp-la.O sexo uma fonte de bnos renovadoras do corpo e da alma.Fugir de alimentar-se em excesso e evitar a ingesto sistemtica de condimentos eexcitantes, buscando tomar as refeies com calma e serenidade.Grande nmero de criaturas humanas deixa prematuramente o Plano Terrestrepelos erros do estmago.Sempre que lhe seja possvel, respirar o ar livre, tomar banhos de gua pura ereceber o sol farto, vestindo-se com decncia e limpeza, sem, contudo, prender-se adorao do prprio corpo.Critrio e moderao garantem o equilbrio e o bem-estar.Por motivo algum, desprezar o vaso corpreo de que dispe, por mais torturado queele seja.Na Terra, cada Esprito recebe o corpo de que precisa.Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso esprito, os quais pertencem a Deus. Paulo. (I CORNTIOS, 6:20.)- 46 -35PERANTE A ENFERMIDADESustentar inalterveis a f e a confiana, sem temor, queixa ou revolta, sempre queenfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar.Cada prova tem uma razo de ser.Com o necessrio discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentoscapazes de intoxicar a vida orgnica.Para o servio da cura, todo medicamento exige dosagem.Desfazer idias de temor ante as molstias contagiosas ou mutilantes, usando adisciplina mental e os recursos da prece.A fora poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distrbiosorgnicos e psquicos.Sabendo que todo sofrimento orgnico uma prova espiritual, dentro das leiscrmicas, jamais recear a dor, mas aceit-la e compreend-la com desassombro econformao.A intensidade do sofrimento varia segundo a confiana na Lei Divina.Aceitar o auxlio dos missionrios e obreiros da medicina terrena, no exigindoproteo e responsabilidade exclusivas dos mdicos desencarnados.A Eterna Sabedoria tudo dispe em nosso proveito.Afirmar-se mentalmente em segurana, acima das enfermidades insidiosas que lhepossam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavrasde desespero ou cansao, na fortaleza de sua f.A doena pertinaz leva purificao mais profunda.Aproveitar a molstia como perodo de lies, sobretudo como tempo de aplicaodos valores alusivos convico religiosa.A enfermidade pode ser considerada por termmetro da f.Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Jesus.(MATEUS, 11:28.)- 47 -36PERANTE A DESENCARNAOResignar-se ante a desencarnao inesperada do parente ou do amigo, vendo nissoa manifestao da Sbia Vontade que nos comanda os destinos.Maior resignao, maior prova de confiana e entendimento.Dispensar aparatos, pompas e encenaes nos funerais de pessoas pelas quais seresponsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadver otempo preciso de preparao para o enterramento ou a cremao.Nem todo Esprito se desliga prontamente do corpo.Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceo, pensamentos derespeito, paz e carinho, seja qual for a sua condio.A caridade dever para todo clima.Proceder corretamente nos velrios, calando anedotrio e galhofa em torno dapessoa desencarnada, tanto quanto cochichos imprprios ao p do corpo inerte.O companheiro recm-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou dosilncio que o ajudem a refazer-se.Desterrar de si quaisquer conversaes ociosas, tratos comerciais ou comentriosimprprios nos enterros a que comparecer.A solenidade morturia ato de respeito e dignidade humana.Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas eflores, em donativos s instituies assistenciais, sem esprito sectrio, fazendo o mesmonas comemoraes e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.A saudade somente constri quando associada ao labor do bem.Ajuizar detidamente as questes referentes a testamentos, resolues e votos, antesda desencarnao, para no experimentar choques provveis, ante inesperadasincompreenses de parentes e companheiros.O corpo que morre no se refaz.Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetao,quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existnciahumana.A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.Em verdade, em verdade vos digo que, se algum guardar a minha palavra, nunca ver amorte. Jesus. (JOO, 8:51.)- 48 -37PERANTE AS FRMULAS SOCIAISAbolir o uso dispensvel do luto e dos psames, por motivo de funerais, tanto quantoa participao em apadrinhamentos e cerimnias ritualsticas de qualquer natureza.O esprita no se prende a exterioridades.Nas visitas de confraternizaes, suprimir protocolos ou etiquetas pretensiosas.A confiana pede clima familiar.Banir dos Templos Espritas as cerimnias que, em nome da Doutrina, visem consagrao de esponsais ou nascimentos.O Espiritismo no pode olvidar a simplicidade crist que ele prprio revive.Afastar-se de festas lamentveis, como aquelas que assinalam a passagem docarnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento oumanifestaes exteriores espetaculares.A verdadeira alegria no foge da temperana.Estudar previamente e com bastante critrio as apresentaes de pregadores oumdiuns, bem como as homenagens a companheiros e parentes encarnados edesencarnados, para no incorrermos na exaltao da vaidade e do orgulho ou ferir amodstia e a humildade daqueles a quem prezamos.A lisonja veneno em forma verbal.Proscrever o uso de distintivos e emblemas no movimento doutrinrio.Excessiva exterioridade, afastamento da simplicidade crist.Dispensar sempre as frmulas sociais criadas ou mantidas por convencionalismosou tradies que estanquem o progresso.Toda complexidade atrasa o relgio da evoluoO sbado foi feito por causa do homem, e no o homem por causa do sbado. Jesus.(MARCOS, 2:27.)

38PERANTE O TEMPOEm nenhuma condio, malbaratar o tempo com polmicas e conversaes estreis,ocupaes fantasistas e demasiado divertimento.Desperdiar tempo esbanjar patrimnio divino.Autodisciplinar-se em todos os cometimentos a que se proponha, revestindo-se donecessrio discernimento.Fazer muito nem sempre traduz fazer bem.Fugir de chorar o passado, esforando-se por reparar toda ao menos correta.O passado a raiz do presente, mas o presente a raiz do futuro.Afastar aflies descabidas com referncia ao porvir, executando honestamente osdeveres que o mundo lhe designa no minuto que passa.O amanh germinar das sementes do hoje.Quanto possvel, plasmar as resolues do bem no momento em que surjam, de vezque, posteriormente, o campo da experincia pode modificar-se inteiramente.Ajuda menos, quem tarde serve.Ainda que assoberbado de realizaes e tarefas, jamais descurar o bem que possafazer em favor dos outros.Quando procuramos o bem, o prprio bem nos ensina a encontrar o tempo deauxiliar.Ainda no chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre est pronto. Jesus.(JOO, 7:6.)

39PERANTE OS FATOS MOMENTOSOSEm tempo algum empolgar-se por emoes desordenadas ante ocorrncias queapaixonem a opinio pblica, como, por exemplo, delitos, catstrofes, epidemias,fenmenos geolgicos e outros quaisquer.Acalmar-se acalmar os outros.Nas conversaes e nos comentrios acerca de notcias terrificantes, abster-se desensacionalismo.A caridade emudece o verbo em desvario.Guardar atitude ponderada, face de acontecimentos considerados escandalosos,justapondo a influncia do bem ao assdio do mal.A palavra cruel aumenta a fora do crime.Resguardar-se no abrigo da prece em todos os transes aflitivos da existncia.As provaes gravitam na esfera da Justia Divina.Aceitar nas maiores como nas menores decepes da vida humana, por maisestranhas ou desconcertantes que sejam, a manifestao dos Desgnios Superioresatuando em favor do aprimoramento espiritual.Deus no erra.Ainda mesmo com sacrifcio, entre acidentes inesperados que lhe firam asesperanas, jamais desistir da construo do bem que lhe cumpre realizar.Cada Esprito possui conta prpria na Justia Perfeita.Vede que ningum d a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para comos outros, como para com todos. Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:15.)

40PERANTE AS REVELAES DO PASSADO E DO FUTUROObservar o maior critrio em tudo o que se refira a revelaes do pretrito, fugindoao reerguimento infrutfero de cadveres que devem prosseguir sepultados na cinza dotempo.O passado a causa viva, mas no soluciona o presente.Convencer-se de que, por enquanto, ningum se inteirar de acontecimentosanteriores encarnao atual, por motivos banais ou frvolos.A Sabedoria Superior, em revelando o passado de algum, cogita do bem de todos.Afugentar preocupaes com existncias transcorridas, de vez que qualquerinformao nesse sentido deve ser espontnea por parte do Plano Superior, que julgaacertadamente quanto ao que mais convm responsabilidade.O que passou est gravado.Tranqilizar-se quanto a sucessos porvindouros, analisando com lgica rigorosatodos os estudos referentes a predies.A profecia real tem sinais divinos.Jamais impressionar-se com prognsticos astrolgicos desfavorveis, na certeza deque, se as influncias inclinam, a nossa vontade fora determinante.Temos conosco a vida que procuramos.Guardar em mente que muitas almas regressam Vida Maior carregando consigoenormes frustraes pelos equvocos a que se afeioaram, por terem aceitado revelaesdestitudas de crdito.Somos herdeiros de nossos prprios atos.Todas as coisas me so lcitas, mas nem todas as coisas me convm. Paulo. (ICORNTIOS, 6:12.)

41PERANTE O LIVROConsagrar diariamente alguns minutos leitura de obras edificantes, esquecendo oslivros de natureza inferior, e preferindo, acima de tudo, os que, por alimento da prpriaalma, versem temas fundamentais da Doutrina Esprita.Luz ausente, treva presente.Digerir primeiramente as obras fundamentais do Espiritismo, para entrar em seguidanos setores prticos, em particular no que diga respeito mediunidade.Teoria meditada, ao segura.Dentro do tempo de que disponha, conhecer as obras reunidas na biblioteca dotemplo ou ncleo doutrinrio a que pertena.Livro lido, idia renovada.Apreciar com indulgncia as obras de combate ao Espiritismo, compreendendo-lhesa significao, calando defesas precipitadas ou apaixonadas, para recolher, com elas,advertncias e avisos destinados ao aperfeioamento da obra que lhe compete.Vale-se o bem do mal, para fazer-se maior.Oferecer obras doutrinrias aos amigos, inclusive as que jazem mofando sem maioraplicao dentro de casa, escolhendo o gnero e o tipo de literatura que lhes possaoferecer instruo e consolo.Livro nobre, caminho para a ascenso.Disciplinar-se na leitura, no que concerne a horrios e anotaes, melhorando por simesmo o prprio aproveitamento, no se cansando de repetir estudos para fixar oaprendizado.Aprende mais, quem estuda melhor.Sem excluso de autor ou de tema versado, analisar minuciosamente as obras quevenha a ler, para no sedimentar no prprio ntimo os txicos intelectuais de falsosconceitos, tanto quanto as absurdidades literrias em torno das quais giram asconversaes enfermias ou sem proveito.Os bons e os maus pensamentos podem nascer de composies do mesmoalfabeto.Divulgar, por todos os meios lcitos, os livros que esclaream os postulados espritas,prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro daredeno com Jesus.A biblioteca esprita viveiro de luz.Examinai tudo. Retende o bem. Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:21.)

42PERANTE A INSTRUOEm todas as circunstncias, lembrar-se de que o Espiritismo expressa, antes detudo, obra de educao, integrando a alma humana nos padres do Divino Mestre.Cultura atendida, progresso mais fcil.Solidarizar-se com os empreendimentos que visem a alfabetizao de crianas,jovens e adultos.O alfabeto o primeiro degrau de ascenso cultura.Pugnar pela laicidade absoluta do ensino mantido oficialmente, esclarecendo osestudantes, sejam crianas ou jovens, sempre que necessrio, quanto convenincia de seabsterem, cordialmente, quando possvel, das aulas e solenidades de ensino religioso nosinstitutos de instruo que veiculem noes religiosas contrrias Doutrina do Espiritismo.O lar e o templo so as escolas da f.Aperfeioar os mtodos de ministrao do ensino doutrinrio mente infantil,buscando nesse particular os recursos didticos suscetveis de reafirmarem a seriedade e ocritrio seguro de aproveitamento na elaborao de programas.Na academia do Evangelho, todos somos alunos.Renovar as matrias tratadas nos programas de evangelizao, segundoorientaes atualizadas.O Espiritismo progride sempre.Dedicar ateno constante melhoria dos processos pedaggicos, no sentido deoferecer aos pequeninos viajores recm-chegados da Espiritualidade a rememoraonecessria daquilo que aprenderam e dos compromissos que assumiram antes do processoreencarnatrio.Quem aprende pode ensinar e quem ensina aperfeioa o aprendizado.Dispor o problema da educao com Jesus, acima dos interesses de sociedades encleos, unificando, sempre que possvel, os trabalhos esparsos, imprimindo maior relevos obras de evangelizao, no preparo essencial do futuro.A educao da alma a alma da educao.Portanto, ide e ensinai... Jesus. (MATEUS, 28:19.)

43PERANTE A CINCIAColaborar com as iniciativas que enobream as pesquisas e os estudos dainteligncia sem propsitos destrutivos.Toda cincia que objetiva o progresso humano vem do Socorro Celestial.Exaltar a contribuio inestimvel da medicina terrestre em sua marcha progressivapara a suprema redeno da sade humana.O mdico, consciente ou inconscientemente, est ligado ao Divino Mdico.Sopitar quaisquer impulsos inamistosos para com os representantes da cincia,sobre temas doutrinrios ou problemas assistenciais.Na prestao de servio, temos o exemplo renovador.Quando chamado a responsabilidades no setor cientfico, superar limitaes epreconceitos, sem perder a simplicidade e a modstia.No h sabedoria real sem humildade vivida.Desaprovar os procedimentos que, embora rotulados de cientficos, venham deencontro aos ensinamentos espritas. cincia humana sobrepe-se a Cincia Divina.A cincia incha, mas o amor edifica. Paulo. (I CORNTIOS, 8:1.)

44PERANTE A ARTEColaborar na cristianizao da arte, sempre que se lhe apresentar ocasio.A arte deve ser o Belo criando o Bom.Repelir, sem crtica azeda, as expresses artsticas torturadas que exaltem aanimalidade ou a extravagncia.O trabalho artstico que trai a Natureza nega a si prprio.Burilar incansavelmente as obras artsticas de qualquer gnero.Melhoria buscada, perfeio entrevista.Preferir as composies artsticas de feitura esprita integral, preservando-se apureza doutrinria.A arte enobrecida estende o poder do amor.Examinar com antecedncia as apresentaes artsticas para as reunies festivasnos arraiais espritas, dosando-as e localizando-as segundo as condies das assembliasa que se destinem.A apresentao artstica como o ensinamento: deve observar condies e lugar.E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardar os vossos coraes e os vossossentimentos em Cristo Jesus. Paulo. (FILIPENSES, 4:7.)

45PERANTE A CODIFICAO KARDEQUIANARecordemos constantemente os ensinos insubstituveis e sempre momentosos queiluminam as pginas da Codificao Kardequiana, de onde extratamos alguns brevestpicos:Assim como o Cristo disse: No vim destruir a lei, porm, cumpri-la, tambm oEspiritismo diz: No venho destruir a lei crist, mas dar-lhe execuo." Nada ensina emcontrrio ao que ensinou o Cristo; mas desenvolve, completa e explica, em termos claros epara toda a gente, o que foi dito apenas sob forma alegrica.(O Evangelho segundo o Espiritismo)Espritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instru-vos, este o segundo. NoCristianismo se encontram todas as verdades; so de origem humana os erros que nele seenraizaram.(O Evangelho segundo o Espiritismo)Os Espritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre,repassada da mais alta moralidade, escoimada de qualquer paixo inferior; a mais purasabedoria lhes transparece dos conselhos, que objetivam sempre o nosso melhoramento eo bem da Humanidade.(O Livro dos Espritos)O homem no conhece os atos que praticou em suas existncias pretritas, maspode sempre saber qual o gnero das faltas de que se tornou culpado e qual o cunhopredominante do seu carter. Bastar ento julgar do que foi, no pelo que , sim pelassuas tendncias.(O Livro dos Espritos)A lei de Deus a mesma para todos; porm, o mal depende principalmente davontade que se tenha de o praticar. O bem sempre o bem e o mal sempre o mal, qualquerque seja a posio do homem. Diferena s h quanto ao grau de responsabilidade.(O Livro dos Espritos)Reconhece-se o verdadeiro esprita pela sua transformao moral e pelos esforosque emprega para domar suas inclinaes infelizes.(O Evangelho segundo o Espiritismo)No podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o prximo, todos osdeveres do homem se resumem nesta mxima: Fora da caridade no h salvao.(O Evangelho segundo o Espiritismo)Medita estas coisas; ocupa-te nelas para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Paulo.(I TIMTEO, 4:15.)

46PERANTE A PRPRIA DOUTRINAApagar as discusses estreis, esquivando-se criao de embaraos queprejudiquem o desenvolvimento sadio da obra doutrinria.O esprito da verdadeira fraternidade funde todas as divergncias.No restringir a prtica doutrinria exclusivamente ao lar, buscando contribuir, deigual modo, na seara esprita de expresso social, auxiliando ainda a criao e amanuteno de ncleos doutrinrios no ambiente rural.Todos estamos juntos nos dbitos coletivos.Orar por aqueles que no souberem ou no puderem respeitar a santidade dospostulados espritas, furtando-se de apreciar-lhes a conduta menos feliz, para no favorecera incurso da sombra.O comentrio em torno do mal, ainda e sempre, o mal a multiplicar-se.Desapegar-se da crena cega, exercitando o raciocnio nos princpios doutrinrios,para no estagnar-se nas trevas do fanatismo.Discernimento no simples adorno.Antes de criticar as instituies espritas que julgue deficientes, contribuir, empessoa, para que se ergam a nvel mais elevado.Quem ajuda, aprecia com mais segurana.Auxiliar as organizaes espiritualistas ou as correntes filosficas que ainda norecebem orientao genuinamente esprita, compreendendo, porm, que a sua tarefapessoal j est definida nas edificaes da Doutrina que abraa.O fruto no amadurece antes do tempo.Recordar a realidade de que o Espiritismo no tem chefes humanos e de quenenhum dos seareiros do seu campo de multiformes atividades imprescindvel no cenriode suas realizaes.Cristo, nosso Divino Orientador, no vive ausente.Que fazeis de especial? Jesus. (MATEUS, 5:47.)

47PERANTE JESUSEm todos os instantes, reconhecer-se na presena invisvel de Jesus, que nosampara nas obras do Bem Eterno.Aceitou-nos o Cristo de Deus desde os primrdios da Terra.Nos menores cometimentos, identificar a Vontade Superior, promovendo em todaparte a segurana e a felicidade das criaturas.Cada corao humano uma pea de luz potencial e Jesus o Sublime Artfice.Lembrar-se de que o Senhor trabalha por ns sem descanso.Repouso indbito, desero do dever.Sem excluso de hora ou local, precaver-se contra o reproche e a irreverncia paracom a Divina Orientao.O acatamento prece silenciosa.Negar-se a interpretar o Eterno Amigo por vulgar revolucionrio terreno.Reconheamo-lo como a Luz do Mundo.Renunciar s comemoraes natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem,preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmos menos felizes, como louvor ideal aoSublime Natalcio.Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em Esprito.Identificar a posio que lhe cabe em relao a Jesus, o Emissrio de Deus,evitando confrontos inaceitveis.O homem que exige seja o Cristo igual a ele, pretende, vaidosamente, nivelar-secom o Cristo.Em todas as circunstncias, eleger, no Senhor Jesus, o Mestre invarivel de cadadia.Somos o rebanho, Jesus o Divino Pastor.E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o corao, como ao Senhor, e no aos homens Paulo. (COLOSSENSES, 3:23.)Waldo VieiraPelo Esprito Andr Luiz