aprendendo & praticando eletrônica vol 39

46
MINUTE RI PROFlSSIONA EK CAIXA DE SURPRESA ROSO JARDlNEIR ,11:0 -0'" • ANTI-ROUBO RESGATE P/CARRO II

Upload: rolfbr

Post on 10-Jul-2015

979 views

Category:

Documents


10 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 1/46

 

MINUTE RI

PROFlSSIONAEK

CAIXA DESURPRESA

ROSO

JARDlNEIR

, 1 1 : 0 -0'" •

• ANTI-ROUBO

RESGATE P/CARRO II

Page 2: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 2/46

 

~BprDmEDITORA

la a • • L1 1 1 • • • • _ B"ft

EMARK ELETRONICA

DiretoresCarlos W. Malagoli

Jairo P. Marques

Wilson Malagoli

A P R E N D E N O O & •

~ r D n l c a~SMa Marques

ColaboradoresJose A. Sousa (Desenho Tecnico)

Joao Pacheco (Ouadrinhos)

PublicidadeKAPROM PROPAGANDA LTDA.

(011) 223-2037

Composic;ioKAPROM

Fotolitos de CapaDELIN

(011) 35-7515

Fotolito deMioloFOTOTRA~O LTDA.

ImpressaoEDITORA PARMA LTDA.

Disbibui~ao Nacional clExclusividadeFERNANDO CHINAGLIA DISTR.

Rua Teodoro da Silva, 907

Rio de Janeiro - (021) 268-9112

Distribui~ao PortugalDISTRISUIDORA JAR DIM LTDA.

APRENDENDO E PRATICANDOELETRONICA

(Kaprom Editora, Distr. e Propaganda Ltda.

- Emark Eletr6nica Comercial Ltda.)

- Heoacao. Administracao e Publicidade:

Rua General Os6rio, 157 - CEP 01213Sao Paulo - SP Fone: (011) 223-2037

Parece que fo i ontem (a expressao e tao velha quanto an d ar p ra Trerlle , m as a uruca

que nos ocorre ), m as jl1 decorrem tres anos e alguns rneses (APE esta e m p le no quartoano de atividade ) do dia em que se reuniram Editores, Autores, Tecnicos e Patrocinado-

res para - num a s6 tarde - criarem os solidos alicerces de um a Revista que hoje pode os-

te nta r, s em a m e no r r no de sfia , 0 trtu lo d e "C ar np ea " e ntre 0 p ub lic o H o bb ys ta d e E le tr 6n ic a

no B rasil (e, agora, tarnbern cam inhando a p assos largos p ara assum ir tal posicao em Por-

tugal...)!. N ao foram anos "faceis", jl1 q ue a lu ta p ara m an ter in toca do s o s p re oe itos e im acu -

la da a filoso fia q ue n ortea ra m 0 nascim ento de APE fo i (e e ... ) ardua, Mas nao abrim os

m ao d e faze r u ma R evista dirigida ao H ob bysIa, an tes d e tud o! B uscam os, d esd e 0 in rc io , a

m ais p erfe ita "ide ntid ad e" com 0 p ub lic o L eito r, n os s eu s in te re ss es m a is d ir eto s, n as s ua s

p ote ncia lida des e a te n o ate nd im ento a s su as p r6p ria s "d isp on ib ilida de s fina no eira s .....

A ssim , A PE in sisle em 5 6 p ub lica r p roje tos rea lizeive is, fug in do da p oslcao (n a no ssa o pl-

nia o, p an ftetaria ... ) de sim ples d ivulg ado ra d e rele ase s da s p ode ro sas in du str ias do ra mo

eletr6nico, ou de m ere rnostruario de "novidades" ele tr6n icas que nunca - na p ratica - es-

ta rao a re al disp osica o d o no sso (p obre ... ) m ercad o e p ub lico ...

E ss a p os ica o, a bs olu ta m en te h on es ta e re alis ta , ja m ais in va lid ou , c on tu do , a q ua li-

d ad e e v alid ad e tecnlcas d e A PE , g ra <;:a s, p rin cip alm ente, a g ra nd e cria tiv id ad e e ao p ro -

ve rb ia l "jo go d e c in tu ra " d e to da a E qu ip e T ec nic a, L ab ora to ris ta s, P ro je tis ta s e R ed ato re s,

que conseguem - lite ra lm ente - "extra ir I1gua de pedra", trazendo a cada exem plar urn

"m on te " de no vida de s, seja m a nrvel circuita l, seja m a n rve l d e id eia s a plica tiva s, se jam no

ap ro veita men te inte lige nte de "ve lho s" con ceito s, so b n ova s ro up age ns M cn icas ... E tu do

is so a pr es en ta do d a fo rm a r na i s a bso lu ta m en te "d es co mp lic ad a" posslvel , c on fo rm e se m -p re foi re qu erido e ap re ciad o p elo nosso Un iv er so Le it or !

P eq ue na s a lteracoe s ou rn od lfica coe s o corre ra m, d ura nte e sse s tres a no s "e coi-

sa", porern todas elas na dire<;:ao pedida pelo publico Hobbysta ... Conform e sem pre

d ts se rn os, "a qu i V oc es mandam" e a im en sa q uan tid ade de cartas m en salm en te re ceb id as

(a in da q ue , p or p ur a fa lta d e e sp ac o e dito ria l, p ou ca s d ela s s eja m r es po nd id as d ire ta m en te

no C OR REIO TEC NIC O ... ) sempre p aram etrou os cam inhos e tendsnclas p ouco a p ouco

in se rid as n a co nfiqu ra ca o fin al d e A PE !

Assim, 0 que esperam os no decorrer do quarto ana da Revista, e que V~s conti-

n uem escre ven do , "p alp itan do", cr itica nd o, su ge rin do , "e sp em ean do " e ... direcio na nd o a

su a R evista p ra fica de E letr6n ica (com o se mp re 0 fiz er am , a ua s . .. ) ! P od em o s g ara ntir q ue

fantastieas no vid ade s estao p ara "e sto urar" n as p l1g in as de A PE , a gua rd an do a pe nas 0

m om en ta op ortun o (as gran de s d ificu lda de s econ 6m icas qu e a ssola m 0 B ra sil e 0mundo,

n os u ltim os te mp os, tern re prese nta do u rn con std erave l "lreio " a a lgu ns "salto s" q ue p re-

te nd em o s d ar ... ). 0 im portante e lem brar que "quando torm os, irem os com V0dJ5', pois

esse e 0 desenho de APE, responsavel p elo enorm e (e fl1cil de entender ... ) suoesso da

no ss a Revi st a!O brig ad o, e ... fiq ue m co no sc o!

OEDrTOR

R E V I S T A N Q J 9

NESTE NUMERO:8 - MINUTERIA PROF IS SIONAL

E K14 - CAIX A D E SURPRES A

2 0 - ROBD JARDINE IRO

25 - ANTI-ROUBO RESGATE

P /CARRO II

3 7 - DESRATIZADOR ELETRON ICO

4 0 - TEMPORIZADOR AUTOMATI-

CO PARA UGACOES TELErO-NICAS

44 - MODULOS P/CONTROLE RE-

MOTO INFRA-VERMELHO

49 -BASE DE TEMPO DE PR&

ClsAo (1 Hz - BAIX O CUS TO)

E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-

nham a presente Edicao, sem a autoriz acao expressa dos Editores. as ProjetosEletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacoes como hobby

ou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua cornercializaclio ou industrial i-

zac;ao sem a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamento

ou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando anenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores.

1

Page 3: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 3/46

 

Dtro15 DE. bUM PlGlME-IQA6 MQNi .K£N6 I LDGO 0H O I ? ! ? Y 5T A P £ .R . .G E l ?S Q.. l£, P O D E - ( fU N - r A IG C I I 2 .O U i 1 D 6 ,OU MOt7U~ PARAUM RfbUl. ;- rAVOIIMAlb COM?L£IO~ ..

6 E -el R.CUlT05

M C R J V OU

CAR. .6Ab

G)lZV~ 12V

1

MOD 1 5 t. MOD. Z

MOD .

i

MOD .

3

'" f; C.lrwUl-rO~ OlE. -r~.HEJACOM 81~1~ Al1f;R.NA~, c;tVEM\E.R. FA\~ t: t ~6 co«

P A 1 1 y c ; . I £ ! > ' . '

- = j,

Page 4: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 4/46

 

InstrueoesGerais para asMontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas aindasem muita pratica e constituem urn verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valend~ para

a realizacfio de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A.P.E., sejarn osmostrados em livros ou outras publicaefies ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagemde qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes tnstrueoes, cujo carater Geral ePermanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar

de A.P.E.

O S COMPONE NT ES

• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complexes, existem, basica-mente, dois tip os de pecas: as POLARI-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pIa Iiou de Iipra ca", scmproblemas. 0 urnco requisito Ii reconhe-cer-se previaineute 0 valor (c ou tros

par:imetros) do componcnte, para liga-lono lugar certo do circuito, 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para a

lei t ura dos v alores e codigos dos _RESIS-TORES, CAPAClTORES POL!ESTER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirern duvidas ou"esquecimentos", as Instrucoes do"TABELAO" devem ser consultadas.

• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pemas" tern posicao certa e unica paraserern ligados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os I?IODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fets, unijuncoes, e tc.), CAPA-CITORES ELETROLlTICOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. E muito im-portante que, antes de se iniciar qualquermontagem, 0 leiter identifique correta-mente os "n omes" e posicoes relativas

dos terminais desses cornponentes, ja quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-cuito, alern de eventuais danos ao pro-prio componente erroneamente ligado.

o 'TABELAO" mostra a grande maioriados componen tes normahnen te u tiliza-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"

nao esteja relacionado no "TABELAO",as ne cessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva montagem, atraves de ilustracoesc1aras e obje tivas.

LIGANDO E SO LD AN D O

• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim asinstru\Oes a seguir referern-se aos cuida-dos basicos necessaries a essa tecnica de

montagem. 0 carater geral das recomen-

dacoes, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).

• Deve ser sempre u tilizado ferro de soldarleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagem, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuJadas. Depois de limpa e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levernenteestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que f'acilitara 0 con-tato termico com os terminais.

• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhante, sem qualquer rest-duo de oxidacoes, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limpas asilhas e pistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos contidos na transpiracaohumana (mesmo que as maos parecarnlimp as e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os terminais de cornp onentestam rem devern estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique lirnpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue " bern ...

• Verificar sempre se nao existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatadaalguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentesna placa. Pequenas falhas no cobrepodern ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda euidadosamenteaplicada. 1 a eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.

.Coloque todos os componentes na placaorientando-se sempre pelo "chapeado "mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atcncao aos componentcsPOLARIZADOS e as suas posicoes rela-tivas (INTEGRADOS, TRANSISTORES,DIODOS, CAPACITORES ELETROLI-TlCOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).

• Atencao tarn bern aos valores das demais

pecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer

duvida, con suite os desenhos da respec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".

• Durante as soldagens, evite sobreaque-cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagem "njio da certo" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.

• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou fait a (quepode oeasionar rna concxao) desta. Urnborn ponto de solda deve ficar liso e bri-Ihante ao terminar. Se a soIda, aposesfriar, mostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanto mecanicamente).

• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)

apos rigorosa conferencia quanta aosvalores, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, ligacoesperifericas (aquelas externas it placa),etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.

• ATENC;:AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utilizacao dos proje tos. Evite au t ilizacao de pecas com valores ou carac-terfsticas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PEC;:AS. Leia sernpreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser ten tadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso.Eventualmen te, nos proprios textos des-critivos existem sugest6es para experi-

mentacoes. Procure seguir tais sugestoesse quiser ten tar algurn a modificacao ...

.ATENc;:Ao as isolacoe s, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhem sob tensoes e/ou corren tes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta 11 rede de C.A. domiciliar ( 110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de prom overessa conexao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazarnen-to" das pastas qu imicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfon tes de energia).

Page 5: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 5/46

 

4 'TA BELAO A .P .E :AESI$TORES

VALOR EM OHMS

OHMS

----t=J-

1,-e 2" CODIGOCOR faixas 3.a faixa 4.afaixa

preto 0

marrom 1 x 10 1%

vennelho 2 x 100 2%

laran ja 3 x 1000 3%

amarelo 4 x 10000 4%

verde 5 x 100000

azul 6 x 1000000

violeta 7

cinza B

branco 9

curo x 0,1 5%

prata x 0,01 10%

(serncor) 20%

~ POLIESTER

1•• " ,_'/'" ,t ALGARISMO

2 ~ w -' ALGARISMO3·- -, " ."_ MULTIPLlCAOOR4· - / ...",

.. "." , " -,'. ~TOLE~ANCIA

~ TENSAO

FAIXAS

VALOR EM

- - - - J I-- PICOFARADS

1~e 2. CODIGOfaixas 3~ faixa 4~ faixa 5~ fai-xaOR

TOLERANCIA

preto 0 20% AT~ lOpF ACIMA DE lOpF

marrom 1 xlO

vermelho 2 x 100 250V B = O,lOpF F 1% M 20%laranja 3 x 1000

'F >amarelo 4 x 10000 400V

C = O,25pF G 2% +100%

verde 5 x 100000 D O,50pF H 3% S + 50%

azul 6 x 1000000 630V F lpF 5% Z + 80%violeta 7

cinza BG 2pF K 10%

bran co 9 10%

EXEMPLOS

EXEMPLOS

MARROM AMARELO VERMELHOMAR ROM VE'RMELHO MAR ROM PRETO VIOLETA VERMELHO

PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 472 K

MAR ROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M

OURO PRATA MAR ROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J

toon 22 Kn 10KpF 110nF) 4K7pF 14n7) 220KpF 1220nF)103 M

lMn

5% 10% 1% 10% 20% 10%

250 V 630 V 400 V

EXEMPLOS

4,7 KpF 14n7)

22KpF 122nF)

lOOpF

10KpF 110nF)

[KEMPLOS

TIC 206 - TIC 216

TIC 226 - TIC 236

SCR.

0%

20%

20%

EXEMPLOS

TiCl06-TIC116

TIC 126

OIOOOS

~

EXUIPU)S

f " . . .N4148

A lH4001

10% IN 4002

1 N4003

20%1N 4004

5% 1 N 4007

20%

LED.

TRANSisTORES BIPOLARES

SERI[~Be

~. .o

[XEMPLOS

NPN

Be~68C&47

Be 548

Be 849

PNP

BC~S6

BCS~7

BC55&

Be ~59

StRI~F

. .~o

.EXEMPLO

BF 494 (NPNJ

EXEMPLOS

NPN

BD13~

B0'37

80139

PNP

B0136

00138

80140

ExEMPLOS

NPN

TIPZ9

TlP31

TIP41TIP 49

CIAC.

PNP

TIP.JO

TIP32

TIP 42

[

~z

We,

TUJ

CAPACITORES ELETROdTiCOS

~I r = - -=.= ; J : : : ! ' T a r -AXIAL

INTEGRAOO~

[]1 2 3 4

VIS70S

S~5- 741- 3140

LM360N& - LM 386

RADIAL

""'''. . . ~o"""".".~" ..., ~

pc" CIN.-. - EXEMPLOS 1 2 3 4 ~ 6 1 e

CIReUITOS

o234 ~ 6 1 6 9

CHAVE H-H

POTENCIOMETRO

2

~

PUSH - BUT TON

I 4001-4011-4013-4093 VISTOS POR CINA- EXEMPLOS

LM 324t-LM3&0 - 4069-TBA820 I 4011-4049- 4060 - lM 39'4 - lM 3915 _TUO~;~

01000 ZENER FOTO-TRANSISTOR WtC. ELETRETO

[~ e ~-ITI

[XEMPLO ~f'V\ +IVI ~ ~

TIL7& ~E ~

PILHAS

~+

1

mCERAWICOTRI HEft

1 2

PlASTI co

Page 6: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 6/46

 

2

"Com uma plaquinha "feita em casa" ,

realizei a montagem da BATALHA ES-

PACIAL, projeto mostrado em APE n()35 (montagem 177) ... Depois de "penar'

urn pouco para encontrar as corretas li-

gacoes das oito chaves de jogar (os er-

ros que aconteceramforam meus, 000 deAPE •••), consegui fazer a "coiso" fun-

cionar, e gostei muito do resultado •••Te-

nho dois filhos, que estdo se divertindo

muito com 0 jogo (alguns coleguinhas ja

me "ameacaram": tenho que construir

jogos semelhantes tambem para eles •••).

ARora uma sugestdo: 000 seria 'posstvel

(sem aumentar 0 numero de Integrados

no circuito, ja que mantendo unicamente

o 7805 0 custo permaneceria haixo •.. ),

sofisticar 0 sistema de determinacdo do

ponto escolhido, dentro do quadrante,

seja para "esconder" 0 alvo, seja para

De tempos em tempos precisamos relembrar a ll Turma as (inevit8veis)

"regrinhas" do CORREIO TECNICO ... Mais ainda agora, que APE rece-

beu algumas re-ortentacoes no seu formato Editorial, na organiza~aotematica das suas matBrias e S~6es (embom - reafirmamos - 0 "es-

tilao" continue rigorosamente 0 .._ .... textos descontrafdos, diretos,

sem frescuras, e muila informa~ao, sempre indo direto ao ponto ...). Sao

muitas (mesmo) as eartas mensalrnente recebidas dos Leito-

resiHobbystas, e assim uma "violenta" triagem se faz necessaria (ia que

o eepaco destinado a ll presente S~ao nao permite a resposta direta a

mais do que uns 2"10ou 3"10do total da correspondencia recebida ...). As-

sim, procuramos, de infcio, "agrupar temas", ou seja: se dentro das cen-

tenas de Cartas recebidas em determinado perfodo, muHas referem-se

especificamente a determinada montagem, assunto ou problema, enta~

tal assunto esta aulomatic:anente selecionado para resposta! Escolhe-

mos .... das vanas cartas sobre 0 assunto e usamos como "ancora"

para a devida Resposta (nao da para citar, nominalmente, cada um dos

LeitoresiHobbystas cuja consulta esia sendo respondida naquele

item •.•). 0 segundo criterio da triagem e w e n d e originalidade ou valida-

de. .. Nesse caso, mesmo que apenas uma Carta tratou do assunto, sera

selecionada para Resposta, ja que julgamos 0 tema de interesse geral

para a Tunna! 0 ultimo criterio e puramente cronol6gico: todo Mundo

"entra na fila" (que js esta "enonnfssima", com um inevitavel atraso de

meses ..•) e, pela ordem de chegada, as Cartas VaG sendo aqui aborda-

das (a menos que ja tenham sido selecionadas pelos criterlos princi-

paiS, anterionnente mencionados ...). Nos sentimos muito, de verdade,

mas nio 1m ouba lllllneira (a nao ser transformando APE numa unica e

imensa "SeC;ao de Cartas .....). Respostas individuais, "personalizadas",

pelo Correio, nao podemos dar (nao sobraria, aqui, ninguan para fazer a

APE .•.). Pel os mesmos e 6bvios motivos, nao temos condi~ao de fazer

atendimento telef6nico e muito menos pessoal, "ao vivo ..... Bem que

gostarlamos, mas ... NAo DA! Agora, de uma coisa Voces todos podem

ter absoluta certeza: TODAS as Cartas sao Iidas, analisadas e conside-

radas, pois esse e 0 nosso metodo de trabalho, de autc-avallacao e de

parametrar os rumos da Revista, que e DE VOCES, sob todos os aspec-

tos!

"Correio Tecnico"

AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARua General OsOrIo, 157 - CEP 01213 - sao Paulo - SP

"bombarded-to", talvez usando um pe-

queno teclado numerico, feito esses uti li-

zados nos telefones digitais (de "te-clas" •..)? Acredito que assim tanto a

aparencia, quanto a propria operaciio

da BATALHA, ficariam mais "avan{:a-

das", do que com as 4 chaves comuns (e

o painelzinho de interpretaciio) existen-

tes no projeto original ••." - Hon6rio

Trevisan - Juiz de Fora - MG

A sua ideia de "sofisticar" a digitacao

do ponto escolhido nos quadrantes da

BESPA e - obviamente - valida, Hon6-

rio.; S6 que, na pratica, para imple-

rnenta-Ia sem 0auxflio de mais Integra-

dos, a "coisa" nao fica tao facil assirn!

Seriarn necessarias extensas matrizcs de

diodos, chaveando cclulas de "memoria"

(BIESTAVEIS) inevitavclrncntc basca-

das em transistores (ja que V o c e quer

"fugir" de novos Integrados ... ), que

transformariam os m6dulos de comandoem caixas incrivelmente congestionadas,

cuja montagem final ficaria muito maisdificil do que ja Ihe foi (conforme des-

creveu) ados modules originais! A

opcao l6gica seria "interfacear" os te-

clades (tipo "telefone" ou tipo "calcula-

dora" e a plaquinha "mae" atraves de

Integrados decodificadores especfficos,

decimal para binario, capazes de "reco-nhecer" 0 DUmero da tecIa premida e

"traduzir" esse valor, em binario, para

as entradas do comparador de magnitu-

des (C.1. 7485 ... ). Essa opcao, emboranao complexa, a myel de montagem,

inevitavelmente aumenta 0custo do cir-

cuito e - proporcionaImente - aumenta

tambern 0 seu consumo geral de Cor-

rente (a "familia" TTL e meio "gasto-

na", em termos de Corrente "puxada"

da alimentacao), 0que ja comecaria a

invalidar a energizacao por pilhas, anu-

lando a portabilidade da BESPA e ane-

xando 0 custo de uma pequena fonte de

alimentacao ligada a C.A. local ... Assim,para que a BATALHA ESPACIAL nao

perca 0 seu "espfrito" de obter 0 m3xi-

mo usando 0minimo (urn dos eternosaxiomas que norteiam 0 desenvolvimen-

to de projetos para publicacao emAPE ), e melhor deixar tudo como

esta Mesmo porque (nas suas proprias

palavras ... ), a garotada adorou (e ja vai

aprendendo urn pouco de notacao bina-

ria, durante os jogos) ... !

"0 esquema n'! 32, mostrado em APE n'!

35, ALARME DE PRECISAO PIDES-

VIO DE TEMPERATURA, e exatanrente

o que eu estava precisando para atender

a uma encomenda de um amigo, peque-

no industrial, que me prometeu remune-

rar justamente no caso de eu desenvol-ver um circuito simples e barato, capaz

de realizar 0monitoramento preciso (em

torno de 1 ou 2 graus) de umafaixa de

temperatura (nunca superior a 80() •••).

Eu teria que construir vdrios MONITO-

RES com as caracteristicas descritas,

porem me defronto com urn pequeno

"galho", puramente financeiro: no meu

estoque tenho muitos lntegrados de

"familia" digital C.MOS, principalmcnte

con juntos de gates tipo 4001 e 4011,

mas raros conjuntos de Amp.Ops., como

o LM35N utilizado no citado circuito II~'

32 de API: II~'35... Niio estou "a jim" de

investir muita grana 110 assuttto, {'assim

queria saber sc mio /I'ossrl'cl "colIl'cr-

tcr" 0 circuito basico, para utilizacdo

Page 7: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 7/46

 

6C OR RE ia T EC NIC O

dos Integrados que jd tenho, em boa

quantidade ••• Outra coisa: quanto aos

termo-resistores, 0 industrial que me fez

a encomenda t em ; no seu estoque, vdrios

tennlstores (todos NrC, porem em diver-

sos valores diferentes •••) Haveria a

chance de aproveitamento tambem des-

ses componenses (ainda por razoes pu-ramente economicas .••), sem ter que "in-

dividualizar " muito os circuitos •••? Sei

que minha solicitaciio deve Jugir das

normas do CORREIO, porem peco-lhes

essa ajuda, na qualidade de Leitor assi-duo, fii incondicional; verdadeiro "ma-caco de auditorio" de APE (que jd me

valeu muitas vezes, a nivel profissional;

em muitos problemas que encontrei •••)" -

Noemir Gaudencia Nogueira - Campi-

nas - SPRealmente, Noemir, seu pedido cai nacategoria de "projetos especfficos", que

nonnalmente nio mostramos aqui noCORREIO (caso contrario a Secao vi-raria urn balciio de "caridade" tecnol6-gica, e n6s niio temos a menor vocacaopara "Madre Tereza de Calcuta" daEletronica ...). Entretanto, suas conside-racoes "comoveram" os Tecnicos donosso Laborat6rio e, levando em contaque na raiz do seu problema existemcondicoes que podem tambern estaratingindo muitos outros Leito-res/Hobbystas, af esta (fig. A) a respos-ta ao seu dilema fmanceiro e pratico:note que, embora 0 diagrama mostre, nocoracao do circuito, urn Integrado

C.MOS 4011, nadioha precisara sermudado para utilizacao de urn 4001(melhor do que isso, s6 dois disso...). 0trim-pot TPI deve ser usado para 0

ajuste da "sobre-temperatura" da janelarequerida, enquanto que TP2 e usadopara 0 ajuste da "sub-temperatura", ouseja: no primeiro determina-se 0 vetor"mais alto" da jane1a termica e no se-gundo 0 vetor "mais baixo" ... Depois detal ajuste feito (por metodos parecidoscom os descritos no artigo original quemostrou 0 ALARME DE PRECISAOPIDESVIO DE TEMPERATURA),sempre que 0 meio controlado tiver sua

+1001116.

temperatura deslocada para "fora" dadita janela (mais alta ou mais baixa, niioimporta), 0 alarme soara, atraves dobuzzer piezo eletrico ... 0 circuito e taosimples e barato quanto 0 original e 0

unico "preco" que sera pago pela alte-racao sera 0 uso de dois termfstores

(contra apenas urn no projeto original).o principal ponto, porem, e que (aten-dendo sua solicitacao), os NTC niio pre-cisam ser iguais em valor nominal! TM 1e TM2 podem ter valores radicalmentediferentes, e ainda assim 0 circuito fi-cara preciso, facil de ajustar... Bastaconsiderar 0 seguinte: em qualquer caso,o valor do trim-pot anexo devera serigual a cerca do dobro da resistencia

nominal do termistor a ele acoplado!Assim, se por exernplo TMI for urnNTC de 10K, TPI devera ser urn trim-pot de 22K, e se TM2 for urn termfstor

de 470K, TP2 devera ser urn trim-potde 1M... Essa regrinha vale para quais-quer valores dos NTC realmente em-pregados, na faixa que vai de poucascentenas de ohms ate varies megohms,sem problemas! Para a enorme impedan-cia de entrada dos gates C.MOS, prati-camente qualquer valor sera "visto"como uma "quirela" ... ! Outra coisa: agrande gama de Tensiio de alimentacaonormalmente "aceita" pelos IntegradosC.MOS permite manter a faixa opera-cional dentro dos 6 a 12V originalmenteindicados (0 consurno, em stand by, serate menor do que 0 mostrado pelo cir-

cuito cujo esquema foi publicado na pag.28 de APE n~35...), Esperamos ter dadourn born "empurrao" na sua possibilida-de de concretizar a "encomenda" doamigo industrial... Se, com isso, Vocefaturar muito, na pr6xima vez que pas-sarmos por Campinas teremos grandeprazer em ver Voce circulando numconversfvel importado (nem precisamandar aquela convencional "caixinha"de 10%, que ja esta se tornando "Lei" -ver como siio feitas as negociatas e astrocas "a nfvel de Ministerio" , no nossoamado Pais...).

"Tenho algumas consultas tecnicas so-

bre 0 projeto do ALARME INDUS-

TRIAL DE NAO ROTAf,;AO, que muito

me interessou (saiu em APE nq 34, apdg, 12•..). Primeiro queria saber se niio

e posstvel adaptar 0modulo otico infra-

vermelho para funcionar niio por re-

flexdo do feixe, mas por interrupciio des-

te, uma vez que disponho, num maquind-rio que pretendo controlar, de urn volan-

te perfurado em toda a sua volta, 0 que

me parece bastante propicio a tal modi-

ficaciio ... Sei que, teoricamente, niio de-vem existir problemas maiores nessa

, ,;.,_o -: @

adaptaciio, mas temo que a intensidade

do feixe infra-vermelho, "visto" frontal-

mente pelo sensor, possa interferir com

uma correta interpretaciio da velocidadeou da frequencia dos pulsos •••Outra coi-

sa: gostaria de saber se e posstvel adap-

tar 0modulo de sensoreamento do pro-

jeto original (sem a parte destinada ao

disparo do alarme sonoro •••) para ur n

conversor que ,me possibilitasse "ler" di-

retamente 0 regime de rotacdo, num fre-

quencfmetro •••" - Valter Annunciata -

Salvador - BA.

Antes da resposta ao Valter, pedimosaos Leitores que - observando 0 presen-te CORREIO, notem como APE, em-bora sendo uma Revista ni1idamente di-

recionada ao Hobbysta, tambem atinge(e como... ) os interesses diretos de va-rios profissionais e tecnicos que traba-Iham nas mais diversas areas onde a Ele-tronica "da as cartas"! Mas vamos aosproblemas do Valter ... Nada obsta, caroLeitor, que Voce re-oriente 0 modulo

6tico do ANARO, confonne sugere 0

diagrama da fig. B. de modo a efetuar 0

sensoreamento nao mais por reflexdo dofeixe, mas sim por "quebra" do dito cu-jo! Quando elaboramos a ideia bdsica docircuito, tfnhamos em mente simplificarou universalizar ao maximo a sua utili-zacao, daf termos optado pelo m6duloreflexivo (que, convenhamos, e de maisfacil adaptacao a maior mimero de con-dicoes/maquinarios ...). A ideia que Vocetern, de que a intensidade do feixe in-fra-vermelho, frontal, podera ser exces-siva - se for constatada tal possibilidade- e facilmente contornavel, simplesmen-te atenuando 0 feixe, pelo aurnento ex-perimental do valor original do resis-tor-sene do TIL32 (ou TIL38). Os470R originais podem, sem'problemas,serem "incrementados" para lK oumesmo 2K2, com funcionamento ade-quado a circunstancias mais especffi-cas... E bom lembrar, contudo, do signi-ficado pratico da tabelinha do MO-NOESTA VEL, mostrada na pag. 17 deAPE n~ 34, que esta vinculada il

ocorrencia de apenas UM pulso por vol-ta, na sua relacao entre RPM e PPS...Existem duas saidas praticas para osproblemas de "quantidade" de pulsos:(A) vedar com material opaco (ainda

que leve, para nao prejudicar 0 "balan-co" do volante ...), todos os furos menos

Page 8: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 8/46

 

CORREIO TECNICO7

wn. ou (B) considerar matematicamente"multiplicada" a rotacao, em funcao daexata quantidade de furos ... Exemplo: seo rotor tiver. 10 furos, e a ro~ao for de30 voltas por minuto (30RPM), a tabeladevera ser considerada pelo seu item de"300" RPM, e assim proporcionalmen-te.; Agora, quanto it possibilidade deusar 0 m6dulo de sensoreamento (emqualquer das modalidades, por reflexaoou por interrupcao do feixe ...) como"conversor" para leitura da rotacao emfrequencfmetro, nada mais simples, Val-ter! Observe 0 diagrama da fig. C e noteque todo 0 bloco circuital a partir doprimeiro gate do 400 1 (rever 0 esquemaoriginal, a pag, 12de APE n!?34...) deveser alterado (na verdade, simplifica-do...), nao havendo mais a necessidadedos "agucadores" de pulso, nem do ori-ginal MONOEST A VEL e nem do dri-

ver dotado de curta temporizacao paraacionamento do buzzer! A "coisa" todapode ser configurada con forme esquemada fig. C, que apresentara ao fre-quencirnetro pulsos muito bern defmi-dos, facilmente "interpretaveis" por tal

instrumento de medi9ao... Apenas porseguranca, e no sentido de universalizaro acionamento, 0 trim-pot de 1M na no-va safda do sistema, servira para, atravesdo seu cuidadoso ajuste, adequar 0 nfveldos slnais fornecidos pelo modulo sen-sor a s necessidades ou requerimentos dom6dulo de Entrada do citado fre-quencimetro. Com essa configuracaosimples, obviamente Voce tera que ado-tar uma Tabela de Conversao, capaz detraduzir 0 valor numerico mostrado nodisplay do frequencfmetro, em valoresde RPM ... Entretanto, existe uma outrapossibilidade, mais "tecnica", que emanter 0monoestavel do circuito origi-nal (bloco em torno dos gates delirnita-dos pelos pinos 11-12-13 e 8-9-10 do4001), recalculando os valores de Rx eCx (estamos nos referindo ao esquemada pag, 12 de APE n!?34 ...), de modo aefetuar uma rustica, porem precisa di-visao de Frequencia, com 0 que a "tra-

ducao" da Frequencia em RPM poderaate ser obtida diretarnente ...! Calcule e

@[),tQU, "PARA TRAS ; 'TUOO 'GUAL AO"AHARO" ORIG'NAL

dos transfstores de safda, apresentandodesconformidades nas suas impedanciase indutancias, com relacao a s necessida-des do circuito do PIAU ... Se Ia namesma "sucata" de radinho que Voce"depenou", existir um outto trafmho,este devera ser 0 de safda, cujos para-metros situam-se em condicao bern maispr6xima das requeridas pelo circuito do

PINTO AUTOMATlCO ... Se, por aca-so, nesse segundo trafinho, um dos ladostiver tI& fios, nao se preocupe: bastaignorar 0 fio central desse lado, consi-derando tal enrolamento como 0 prinD-rio (P) do componente, e assim ligan-do-o ao circuito do PIAU ... Outras ten-tativas que Voce podera fazer, se real-mente 0 tal "trafmho azul" for 0 tinicodisponfvel: pelo 80m "agudo" que foiobtido, numa das posicoes, parece-nosurn caso nitido de indutaneia inferior anecessaria, que Voce pode tentar corri-gir pelo aumento em "larga margem" dovalor do capacitor original de lOn, paralOOnate 470n (experimente ...). Tambemse 0 "recorte" do 80m (que simula apr6pria "modulacao" do "piado") ocor-rer de forma muito rapida, ouvindo-seurn trinado e nao urn piado, experimenteaumentar 0 valor do capacitor eletroliti-co original de 220u, para 470u ou mes-mo 1000u, na busca de um pinto que,afinal, se comporte como um PINTO!EM TEMPO: n a o somos especialistas noassunto, como Voce maldosamente insi-nuou, tanto quenas nossas casas, ate osespelhos sao cortados, comecando na al-tura da barriga, de modo a refletir ape-

nas 0 que interessa ...

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

?S Q U E M A S A V U l S O S - M A N U A l S D E S E R V I C O - E S Q U E M A R I D S ~,., (para 5014, TELEVISlIO, VfOEOCASSETE, C~"'ERA! COP) ~

~ c o ~ ~ I ~ T : S : ~ : : R ~ : ~ ~ ~ E ; ~ ~ ; i D : ~ ~ : ~ ~ : : ; : ' c : : : ~ : : : : : : 0 : ) . . c n1,.s ) =~ <Mesa para ajuste de o o s t e s , Saca c f l Lndr o s ) ~

~ E 5 QUE MAT E C A A U R 0 R A ~~ Rua Aurora n9 1741178 r Sta Ifig~nia - CEP 01209 - S~o Paulo - SP - fanes - 220·2799 ~

c:c:c:c:c:c:~c:~~~~c:c:c:c:c:c:CC

I.---r--------------

_._Z20P

41A1 1

) o 4 r - l _ ~u '2~ ,r--r

AJ llA·ly~_~AO •T FREQUENCIIAETRO

----------------__._----'

2 7 8

experimente, que todas as "safdas" aquidescritas sao tecnicamente possfveis,viaveis e praticas!

BBBBBB8B"Meu PINTO niio funciona! Estou me

referindo a montagem n'.!178, publieada

em APE n'.!35•••Fiz todo 0cireuito rigo-

rosamente de aeordo eom 0 artigo, in-

clusive a plaquinha, eonferida e re-con-ferida "mil" vezes •••A tmica diferenca eque, niio encontrando 0 transformador-

zinho tipo "pinta vermelha", eoloquei

urn trafinho de envoltorio azul, removido

de urn velho radinho de pilhas, inutili-

zando ••• Como niio tinha muita certeza

de qual enrolomento era °prinrDrio ou

secunddrio; fiz a experiencia dos dois

lados, e nada •••Numa das posicoes, eon-

segui obter uma especie de "grito", su-

per-agudo, em nada semelhante ao piar

de urn pinto ... Sera que Voces de APE,

reeonheeidos espeeialistas no assunto,

niio poderiam me dar alguma "died' de

onde proeurar 0 defeito e de como cor-

rigir os problemas do meu PINTO •••?" -

A. V.N. - Campo Grande - MS.

Voce nos assustou, A.V.N ....! Estava-mos quase recomendando que consul-tasse urn andrologista, ou mesmo urnpsicologo, com essa hist6ria de "pintoque nao funciona", de "fazer a expe-riencia dos dois lados" e do "grito agu-do, numa das posicoes ..."! Mas 0 "ga-lho" todo do seu PINTO esta mesmo notrafmho que Voce aproveitou do velhoradio de pilhas... Quase sempre, 0 trans-

formador azul refere-se a urn compo-nente com funcao de driver (excitador)

Page 9: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 9/46

 

• MINUTERIA PROFlSSIONAL EK

MINUTERIA PROFI5510NAl EK-l (110) EK-2 (220)

C.A.

LAMP

250w(IIOl

500w(2201

X

470p -

40v

TIC2260

TIC 2160

ATENCAO: VAlORE5 ENTRE PARENTESES P/220v

Fig.l

- A ··MINUTERIA PROFISSIO-

NAL EK" - Os Leitores "comple-

tos" de APE, ou seja: aquela

imensa maioria que 18 a~ os nd-meros das paginas, j~ devem ter

vistos, muitas vezes, oa Rel~ao

de KITs ofertados pela Cooces-

sionaria Exclusiva (EMARK

ELETRONICA). sob 0 item

"PARA INSTALADORES E

APLICAC;OES PROFISSIO-

NAlS", 0andncio da MINlJTE..RIA PROFISSIONAL EK, apare-

lho que, att 0 momento, apenasera fomecido MONT ADO (ono

era comercializado na forma de

KIT, e 0seu "esquema" om ti-

nha sido divulgado, devido a

acordos comerciais anteriores •••).

Entretanto agora, ouma especial

autorizacao, 0 Leitor/Hobbysta

pode realizar totalmeote (ou, se

quiser, adquirir 0 coojunto naforma de KIT...)0dispositivo, se-ja para usa proprio, seja para re-venda ou instal~ao para tercei-

ros! Aproveitem, que unao 6sempre" que surgem oportunida-

des tao boas, e diretameote vali-

das em seus aspectos purameote

comerciais! Para os (poucos,

acreditamos ...) que ainda oso 88-

bem 0 que t! 5 uma uMINUTE-

RIA", l~vilo as explicacoes:

As Iampadas oormalmeote insta-

ladas nas residencias, im6veis

comerciais, industriais, etc, sao

cootroladas por interruptores tipo

"Iiga-desliga", ou seja: uma vez

aciooados, se antes estavam "des-ligados", passam a "ligados", E

NUMA DIVULGACAO EXCLUSIVA, ESPECIALMENTE AUTORIZADAPELOS ATUAIS DETENTORES DOS DIREITOS DE INDUSTRIALI·

ZACAO E COMERCIALIZACAO DO PROJETO, A.P.E. TRAZ A MON·TAGEM DA MlNUTERIA PROFISSIONAL EK, UMA SOLUCAO BARA·TA, ROBUSTA, CONFIAVEL E DE FACIL INSTALACAO, QUE AGRA·DARA A TODOS OS HOBBYSTAS, MAS CERTAMENTE AOS PROFIS·SIONAIS ELETRICISTAS E INSTALADORES! UM CIRCUITO DE EX-TREMA SIMPLICIDADE, UMA DEZENA DE COMPONENTES FACEISDE ENCONTRAR (E DE BAIXO PRECO.•.) SOBRE UMA PLAQUINHACUJO LAY OUT FOI ESPECIALMENTE CRIADO E DIMENSIONADOPARA ACOPLAMENTO ELETRO·MECANICO As "COSTAS" DE UMINTERRUPTOR CONVENCIONAL (PUSH·BUTTON N.A.) TIPO "FAME"OU "MINITOC", COM 0 QUE SE OBTEM PERFEITA ELEGANCIA EPRATICIDADE, TANTO NA INSTALACAO QUANTO NO PR6PRI0 USODA EKI UM VERDADEIRO "SEGREDO PROFISSIONAL", AGORA RE-

VELADO AOS (PRIVILEGIADOS...) LEITORES/HOBBYSTAS DEA.P.E.!

Page 10: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 10/46

 

MONTAG EM 189· MINUTERIA PROFISSIONAL EK9

ASSIM FICAM, at6 que algu6m

os desative ••• Iise estavam, pre-

viamente, "ligados", passam a"desligados", E'TAMBEM AS-

SIM FICAM, at6 que alguem no-

vamente os acione ••• Sao, por de-

fini~ao, CHAVES BIESTA-VEIS ... Existem, porem, ambien-

tes (em praticamente todos os

im6veis, de qualquer tamanho e

para qualquer tipo de uso ...) que

sao apenas transitoriamente ocu-

pados (em outras palavras: "pes-

soas ficam neles por pouco tem-

po" ...), quais sejam: corredores,

escadas, m-eas de distribuicao,

etc. Nas modemas construcoes,

por raz6es de arquitetura e de

aproveitamento de espaco, esses

ambientes quase sempre niio saodotados de fontes naturais de ilu-

min~o (janelas ...), com 0que a

Wriea maneira de ilumina-los 6

atraves de Uimpadas estrategica-

mente colocadas •••Acontece que-

mesmo se forem usados vdrios in-terruptores conjugados - as pes-

soas, em atitude "normal", ape-

nBS "se lembram de aeeoder" a

luz, ao entrar no local ... Muito ra-rameute (quase nnnca •••) se lem-

bram de, ao deixar 0 ambien-

te, desligar a iluminacao •••Ocorre

entao que, embora realmente ocu-

pado - digamos - por menos de

5% do tempo, a energia para a

iluminacao 6 "gasta" durante

quase 100% do tempo, nurn evi-

dente (e enorme ... ) desperdfcio

de... DINHEIRO! Watts e Kilo-

watts custam - atualmente - "osolhos da cara" (basta dar uma

olhadinha rapida na conta de

energia, no fun do ~s ... ) e tudo

o que pudermos fazer para eco-

nomizar nesse sentido, sera - ob-

viamente - benefice para todos.Assim, a instalacao de interrupto-

res temporizados automaticos

(justamente a tal "MINUTE-

RIA" ...) em corredores e escadas

de residencias, predios de aparta-

mentos, Meas de passagem ou dis-

tribuicao em ediffcios comerciais

ou industriais, constitui quase que

uma "obrigacao", uma atitude in-

teligente e vantajosa, sob todos os

aspectos... Vma MINlITERIA,

portanto, nao 6 mais do que urn,

interruptor de controle de lampa-

das(s), porem : funcionando sob

um sistema MONOESTAVEL (e

noo BIESTAVEL, como ocorre

nos interruptores convencio-

nais •.•)! Acionado a partir de urn

"botao de apertar" (push-button,

tipo Normalmente Aberto) , uma

vez premido, a Iluminacao 6 ener-gizada, assim ficando por cerca

de 1 minuto (daf 0nome ...), ao

fim do qual, automaticamente, se

desliga! Dessa forma, nao Mco-

mo "esquecer" as luzes do local

(de uso transit6rio, como j~ dis-

semos ... ) acesas! Ao fun de urn

nmco ~s, a reducao nos

"KW Ib" (kilowatts/bora) real-

mente consumidos no dito local,

sera brutal! Isso faz com que, em

pouqufssimo tempo, essa econo-

mia (traduzida em cruzeiros ...)acabe por "pagar" 0proprio (bai-

xo) custo da construcao e insta-

l~ao da MINUTERIA... Enfim:

vantagens "em cima" de vanta-

gens. Devido a tais circunstan-

cias, a Instalacao de MINUfE-

RIAS pelos eletricistas profissio-

nais constitui urn dos seus campos

rnais "ferrets" de tmbalho, geran-

do 6bvios lucros ao profissional

instalador! A nossa MINTJTERIA

PROFISSIONAL EK (daqui pra

frente chamaremos apenas de

"EK", para simplificar ...) 6 do ti-po individual, ou seja: um botao,

controlando uma lampada (ou urn

conjunto iluminador, ainda que

formado por mais de urna lampa-

da). A Potencia total controlavel

situa-se em ate 250W para redes

de 11OV, ou at6 500W em redes

de 220V ... Alem desse excelente

parametro de Potencia (afinal de

contas, serao muito raros os cor-

redores com dimens6es que re-queiram "500W" de lampadas pa-

ra sua perfeita iluminacao •••), aocontrario do que ocorre com a

maioria dos circuitinhos do gene-

ro, a EK trabalha em "onda com-

pleta", ou seja: pode acionar tan-

to lampadas incandescentes (as

mais comuns), quanto fluorescen-

tes (as mais economicas ...). E tern

mais: 0circuito 6 do tipo "serie",

ou seja, sua instalacao 6 feita

simplesmente "em substituicao"

do interruptor normal, nao sendo

necessaria qualquer modificacao

na fixacao original ... E nao ficam

por af as vantagens: 0proprio lay

out do Circuito Impresso especffi-

co foi cuidadosamente criado para

compatibilizar a montagem com a

"traseira" dos mterruptores mo-

mentaneos convencionais (tipo

"FAME" ou "MINITOC" ... ),

tanto mecanica quanto eletrica-mente, tomando ainda mais facil e

direta a instalacao geraI do siste-

ma dentro de caixas padronizadas

normalmente j~ existentes nas pa-redes do local! E tudo uma

questao de "tirar e por" ...

- FlG. 1 - 0 CIRCUITO - Mais

"enxugado", impossfvel! 0 es-

queminha da EK rnostra toda a

incrfvel simplicidade do circuito,

cujo principal "truque" constitui

no uso de urn transistor especial

(mas de facffima aquisicao), capaz

de manejar uma Tensao cole-

tor/emissor muito mais alta do

que os convencionais 30 ou 40V

"aguentaveis" pelos "BC" da vi-

da... 0BF422 tem 0tamanho e a

"cara" de urn BC, mas pode tra-

balhar sob Tensoes de at6 250V,

adequando-se, portanto, ao circui-

to e a sua simplificacao •••0con-

trole direto de Potencia (chavea-

mento da lfunpada) 6 feito pelo

TRIAC (TIC216D ou

TIC226D ...). Ocone aqui 0pri-

meiro "galhinho" do projeto: 0

dito TRIAC opera sob CA (e

alem disso, "queremos" onda

completa, para plena excitacao da

lampada ...) mas 0BF422, sendourn transfstor bipolar, tmbalha sob

CC ... Tudo foi resolvido - com

grande simplicidade - pela incor-

poracao no m6dulo de entrada, de

urna mera ponte de diodos (4 x

lN4004). Dessa forma, embora a

carga fmal possa tmbalhar sob

C.A. plena, 0bloco do circuitocentrado no BF422 recebe nftida

CC, cuidadosamente isolada pelo

quinto diodo IN4004. Observem,

agora, 0que acontece ao ser aper-

tado 0push-button PB: os pulsos

de Tensao positiva (120 a cada

segundo, devido a presence da

ponte de diodos ...) sao diretamen-

te levados ao eapacitor de 4700,

que se carrega imediatamente (ob-

servem que 0dito capacitor 6 para

"apenas" 40V, porque a propria

lampada controlada, instalada em~e com 0 arranjo - detalhes

Page 11: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 11/46

 

10MONTAGEM 189 - MINUTE RIA PROFISSIONAL EK

mais adiante - estabelece uma se-

gura "divisao" na "voltagem", de

modo a nlio sobrepassar os para-

metrosllimites do tal capacitor ...).

Vrna vez liberado 0push-button,

o capacitor inicia a sua descarga,

lenta, atraves do conjunto de re-

sistores serie com os valores de

68K (rede de IIOV) ou 150K (re-

des de 220V) e 82K ... Enquantodecorre tal descarga, a juncao dos

citados resistores mostrara Tensao

suficiente para manter "ligado" 0

BF422 (cuja base esta, justamen-te, ligada a esse ponto ...). Com 0

transfstor acionado seu percurso

co1etor/emissor fica liberado para

(a partir do limite estabelecido pe-

10 resistor de coletor, no valor de

4K7 ou 10K - dependendo da

Tensao da rede local) fomecer ao

terminal de gate do TRIAC a

conveniente polarizacao, capaz de

po-lo em plena conducaol Duran-te esse perfodo, portanto, a(s)

lfunpada(s), intercalada(s) entre a

fonte de energia CA e 0circuito,

recebe total energia, em ambos os

semi-cic1os... Decorrido aproxi-

madamente 1 minuto, a carga es-

tabelecida sobre 0 capacitor atin-

ge nfveis baixos demais para man-

ter 0 BF422 polarizado "em con-

ducao", com 0 que passa a ser"negada" a autorizacao de gate

que mantinha 0 TRIAC "Iiga-

do" .•. A energia C.A. plena ~,

entao, cortada para a carga, per-

manecendo no circuito apenas a

lenue polarizacao CC de "espe-

ra", limitada pela propria lampa-

da, retificada pela ponte de dio-

dos, e isolada pelo quinto diodo,

no aguardo de novo comando

(pressao sobre 0push-button PB).

Observem que, em circuitos desse

tipo, praticamente a determinacaodo Tempo total fica por conta

apenas do capacitor, uma vez que

nao ~ possfvel "mexer" com mui-

ta desenvoltura nos valores dos

resistores... Isso ocorre porque os

tais resistores, simultaneamente,

fazem parte da rede de Constante

de Tempo e de polarizat;io do

transfstor! Urn re-calculo dos va-

lores resistivos para urna eventual

alteracao no perfodo do tempori-

zador, implicaria em modificar

substancialmente a propria polari-

zac;ao de base do BF422 , alem

dos limites aceitaveis pelo com-

ponente (e pelas necessidades fi-

nais do circuito •..). Dessa forma,

qualquer tentativa de alterar 0

perfodo, devera ser feita em pas-

sos mais ou menos "radicais" ,

atraves do valor do capacitor ...Acontece que - por exemplo -

2200 dariam um temporizacao

curta demais, enquanto que - num

outro exemplo - 10000 proporcio-

nariam tempo muito longo, alem

de - devido ao Uunanho do pro-

prio componente - passar a difi-

cultar a sua acomodacao na placa,

literalmente "prensada" contra a

traseira do interruptor momenta-

neo convencional (conforme ve-

remos adiante ..•). Felizmente 0

valor comercial de 4700 "<b1 cer-

tinho", proporcionando uma

Temporizacao aproximada de 1

minuto (com urna tolerancia rela-

tivamente larga, inevitavel devido

as caracterfsticas dos proprios ele-

trolfticos •.•). Se considerarmos

que em 1 minuto, uma pessoa em

passo normal (mesmo a mais lerda

delas •••) caminha pelo menos uns

50 metros (algumas pessoas an-

dam - sem "apressar-se", cerca de

100 metros em 1minuto ...), e que

muito dificilmente os im6veis

apresentam urn corredor ou lancede escada com dimenscSes maiores

do que estas, entao esta tudo "nos

conformes" ...

•••••

- AG. 2 - CIRCUITO IMPRESSO

ESPECiFICO - 0lay out ~ sim-

ples, descomplicado, "desconges-

tionado", porern exige rigorosa

precisao nas dimensOes e po-

sic;6es, principalmente dos furos

de fixacao e demais "ilhas" ..•A c6pia feita pelo Leitor/Hobbys-

ta deve seguir precisamente 0

diagrama (em escala 1:1) jl1que 0

menor "desvio" ou modificacao

em dimensoes especfficas, podera

obstar 0 perfeito "casamento"mecanico com 0 "rabo" do inter-

ruptor momentaneo ao qual a EK

vl1ser acoplada. Observem que os

dois cfrculos maiores (ambos con-

tendo uma "cruzeta" de demar-

cacao do centro geometrico de fu-

rac;ao...) destinam-se justamente. ~

fixacao a traseira do push-butron

LlSTA DE PECAS

• 1 - TRIAC TIC216D ou

TIC226D

• 1 - Transfstor BF422

• 5 - Diodos IN4004

• 1- Resistor 4K7 x 1I4W (rede

IIOV)

• 1- Resistor 10K x 1I4W (rede

220V)

• 1- Resistor 82K x 1I4W

• 1- Resistor 68K (rede 1l0V)

• 1- Resistor 150K (rede 220V)

• 1 - Capacitor (eletrolftico)

4700 x 40V (ATEN<;AO:

embora tecnicamente um

eletrolftico para maior

Tensao possa ser utilizado,

essa substituicao nao ~ re-

comendada, por problemas

de dimensao, que interfe-

rirao na acomodacao final

no restrito lay out do Cir-

cuito Impresso).

• 1- Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(5,4 x 4,0 cm.).

• - Fio e solda para as li-

gacoes,

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1- Interrupter convencional,

tipo "campainha" ou "mi-nuteria", tipo "FAME" ou

"MINITOC" (ATENc;AO:

ouIIos modelos ou marcas

provavelmente nao "ca-sarao" com a furacao pre-

"leiautada" na placa deImpresso, alem de - pela

diferente disposicao e ta-

manho dos seus terminais e

"torres" , dificultarem 0

proprio acoplamento roeca-nico da dita placa ...).

• - OBSERVA<;AO: nao saonecessaries parafusoslpor-

cas para a fixacdo, uma vez

que 0 layout foi dimensio-

nado para completo "apro-

veitamento" dos parafusos

e furos rosqueados jd exis-

tentes nos citados modelosl

mareas de push-buttons. ••

padronizado para instalac;cSes el&

tricas •.. Notem, pela Tabela a se-

guir, os diametros reais para as

furacoes intemas:

Page 12: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 12/46

 

M ONTAG EM 18 9· M INUTERIA PRO F IS S IONAL EK1 1

Fig.2

. x · · - - - - - - . . D :70U" 40V •

Fig.3

- Foro maior - 4,6 mm (didmetro do

fum)

- F uro menor - 2,6 mm (difunetro

do fum)

- Demais furos/ilhas - 0,8 a 1,0 mm

(confonne convencional para ter-

minais de componentes).

Tambem as aureolas urn tanto

"grossas", dos dois furos espe-

ciais (demarcados com cruzetas),

devem ter suas dimens6es respei-

tadas (em funcao do desenho), jl 1

que delas dependera 0 perfeito

contato eletrico com as "torres"

metalicas existentes no "rabo" do

interruptor, e ~s quais a EK sera

mecanicamente acoplada pelos

pnSprios parafusos jl 1 vindos com

a peca •.• No mais, os tradicionais

cuidados na tracagem, corrosao,~ao e limpeza (redobrados

quando estamos "transando" uma

~ ESTRUTURA DO

'=.) r-«: .>NT.MOMENTANEO

====~~~~~~==~/~ "FAME"

.I~I ~ -------~I~' , ......ADO DOS

"TORRES: ®1'/~0i COMPONENTES

DE CONEXAO . I. \ORIGINAlS DO PARAFUSOS PLACA EK

INTERRUPTOR ORIGINAlS DO (LADO COBREADO)INTERRUPTOR

TRIAC CAP.

INCLINADO y 7 0 1 J

( 40v

,Y [ g j® ,"ESPELHO~_'"

- FIG. 3 - "CHAPEADO" DA

MONT AGEM - A figura mostra a

placa, agora pelo seu lado "semcobre", com as pecas todas posi-cionadas. E muito importante (pe-

la rigidez dos parfunetros mecani-

cos envolvidos) que os compo-

nentes fiquem - todos - bern ren-

tes ~ superffcie do fenolite, com

uma unica excecao: 0TRIAC. Es-

te devera ser soldado mantendo

suas "pemas"· com uma certa

"folga" sobre a placa, que permi-

ta, depois, urn leve "entortamen-

to" na posicao (originalmente

vertical) da peca, Esse "entorta-

mento" sera necessario para a

acomodacao da placa na traseira

do interruptor, confonne veremos

na proxima figura... Atencao aos

"tradicionais" componentes pola-

rizados, cujas posicoes relati-

vas n a o podem. sob nenhuma

hip6tese, serem invertidas, sob

pena de dano irreversfvel ao cir-

cuito/componente:

circuito, onde serao ligados OS

fios provenientes da(s) JJ.mpada(s)

controlada(s) e da C.A. Os cfrcu-

los demarcados com "A" e "B"

indicam as furacoes de maior ca-libre (comparar com 0lado co-

breado da placa, visto na fig. an-terior ...) destinadas ao acopla-

mento eletro/mecanico com 0in-

terruptor (detalhes na proxima fi-

gura).

montagem que deva trabalhar sob

altas - relativamente - Tens6es,

Correntes e Potencies ... ).

- FIG. 4 - "CASANDO" A EK

COM 0 INTERRUPTOR - Ob-

servem cuidadosamente 0diagra-

rna 4-A, no qual enfatiza-se que 0

lado dos componentes (d~i Cir-

cuito Impresso) deve confrontar a

traseira do interruptor momentA-

neo tipo "FAME" ou "MINI-

TOC" ... Lembrar que a fix~ao

deve ser feita ap6s alguns cuida-

dos previos: soldar dois pedacosde fio (de calibre conveniente)

aos pontos "X-X" da placa (para

posterior conexeo ~ cabagem

C.A. jl 1 existente na caixa de ins-

tal~ao) e "deitar" urn pouco,

"para fora" da placa, 0TRIAC

(TIC216D ou TIC226D), confor-

me mostra 4-B. Esse "tombamen-

to" do TRIAC se mostrara valido

quando da acoplagem do interrup-

tor ao respectivo "espelbo". Osparafusos originais existentes nos

"toques/terminais" do interruptor

tipo push-bultllD N.A. devem ser

removidos, e em seguida utiliza-

dos para fix~o mecanica (e co-

nexao eletrica) da placa da EK,

observando (4-A) que as "cabe-

cas" dos ditos parafusos fazem

finne contato eletrico com as

"aureolas" sobreadas dos pro-

prios furos de fIX~ao, estabele-

cendo-se, assim, a incorporacao

do interruptor ao circuito (con-fonne "esquema" - fig. 1).

Fig.4

- Polaridade do capacitor eletrolfti-

co

- Posicao do transistor (lado chatovoltado para a borda da placa).

- Posicao do TRIAC (lado metali-

zado voltado para 0interior da

placa).

- Polaridade dos 5 diodos (todos ni-

tidamente demarcados com suas

"faixas" indicadoras de catodo.

- Posicao/valor dos resistores, in-

clusive as variacoes de resistencia

em funcao da Tensao darede

C.A. local - ver "esquema", na

fig. 1, e LIST A DE PE<;;AS...

Os pontos "X-X" representam as

conexoes de Entrada/Safda do

Page 13: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 13/46

 

12MONTAG EM 18 9· M INUTERtA PROF IS S IONAL EK

INS TRUCOES P/INS TALACAO MINUTERIA- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

®EUTRO

.!.!Q.220~

V.C.A. FASE~~:-_.----~------~

MINUTERIA

EK

PROFISS IONAL

LAMPADAS

MAX. 300w (110)

MAX.600w(220)

EXXo D o }~ I INSTALACAO

x O < Q = = = ~ D oPLACA DA EK

Fig •.5

- 5-A - Disposicao generica da ins-

talac;ao da EK, na cabagem deC.A. j~ existente no local... Ob-

servem que a EK fica exatamente

"onde ficava" 0interruptor con-

vencional (BlEST AVEL) que

originalmente controlava a(s)

lfunpada(s). Aproveitem para no-

tar que mais de uma lfunpada po-

de ser controlada, desde que a

soma das suas "wattagens" nao

ultrapasse os maximos ab80lutos

referenciados no diagrama. Embo-

ra os TRIACs sugeridos possammanejar Potencia maiores, para

isso eles teriam que ser dotados

de dissipadores que inviabiliza-

riam, mecanicamente, a acomo-

dac;80 da placa na traseira do in-

terruptor (quiC;ii na propria caixa

padrio da instalac;io ..•). Alem

disso, maiores Correntes apenas

seriam possfveis com a substi-

tui~o tambem dos 4 diodos da

"ponte" intema do circuito, 0que

- FlG. 5 - INSTRU<;OES PARA A

INST ALA<;AO - Nos tres dia-gramasdafigura,temos~

1es informacoes visuais para a

correta instalacao da EK, que de-vem ser observadas com atenc;ao:

nao parece conveniente, nem em

termos de "tamanhos", nem em

termos de custo ...

- 5-B - Detalhe da instalac;iio final,vendo-se a caixa padriio (de pare-

de) aberta, a traseira do conjunto

interruptorlEK, e as conexoes ne-

cessarias ••• NAO ESQUECER de

isolar nmito bern as conexoes dos

pedacos de fio vindos da EK com

a cabagem C.A. jii instalada.

Lembrar tambem que ~ OBRI.GA TORIO desligar a energia no

ramal, durante. a execucao das

vistas conexOes! Isso ~ uma nor-

ma elementar de seguranca, mas

alguns mais "distrafdos" podem

se esquecer, assumindo riscos

enonnes de se transformarem em

"churrasquinho"... CUIDADO,

portanto! Niio "brinquem" com

C.A. de 1l0-220V ... !

- 5-C - Detalhe da plaquinha da

EK, vista pelo lado dos compo-nentes, claramente mostrando a

safda dos fios de instalac;ao, liga-

dos aos pontos "X·X"... Su-

gestiio: quem quiser fazer uma

instalacao realmente profissional,

limpa e segura, podera dotar os

EK= (110) 300w

(220)600w

INSTALA<;AO

dois pedacos de fio de urn par de

conetores tipo "Sindal", pam-

fusdveis, 80S quais a cabagem

original da rede C.A. podera ser

ligada com perfei~io e "higieoeel~trica"... Os corpos plUticosdesses sugeridos conetopores se

encarregam de promover boa iso-

laC;io extema uligac;Oes, enquan-to que seus "miolos" met4licos e

parafusos embutidos, respondem

por boas conexoes e16tricas ...

•••••

Depois de tudo instalado, 656

re-ligar a energia no ramal e expe-rimentar a EK, premindo 0botaodo interruptor... As luzes controla-

das deverio acender por urn perfo-do de aproximadamente 1 minuto

(entre 40 segundos e I minuto e 20

segundos, oa realidade, devido W i

inevitaveis (e largas ... ) toleriDciaa,

apagando-se automaticamente aofinal do tempo ... S e lAmpadas fluo-

rescentes forem as eontroladas, tal-

vez seja nec~o experimeo~

em "qual fio" da C.A. a EK deter-

minani perfeito funcionamento ...

Entretanto, em instalac;6es jii ens-

tentes, tal preocupacac nio vem ao

Page 14: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 14/46

 

MON TA G EM 18 9 - M IN UTER IA

caso, jl 1 que 0 Interrupter originalj4 deve estar posicionado no "po-lo" correto da C.A.

Para finalizar, lembrem-se

que a face cobreada do CircuitoImpresso da EK ~ sensfvel a oxi-

da~Oes (alem de poder determinar"curtos" acidentais, se a instal~aonao for coberta pelos devidos cui-dados•••). Assim, 6 recomendavelurn "banho" impenneabilizador

com esmalte ou spray de silicone,sobre a tal face cobreada... Outrasolucao, tambem valida, 6 simples-mente revestir a face traseira daplaca, cobreada, com pedacos de fi-ta isolante de boa qualidade ...

•••••

IK180

M U L l I M E T R O 1 m IK i8 0SENSIBIUDADE: 2 K OHM (VD C I V AG )

V OL T D C: 2 .5110 150 15OO! 10 00 V .

V O LT AC: 10 150 / 50 0V

CO RRE NT E A C: 50 0~ / 10 m! 2 50 m A

RESISTENCIA: 0 - 0 .5M OHM (,IO! ,IK )

DECIBElS: -IOdB a le + 56<1 B

DlMENSOES: 10 0 X 65 X 32 mm

PESO: 15 0 g ramas

PRECISAO: , 3% do FE em DC

(a 23 0 , SOC) , 4 % do F E em AC

= 3% do C A em RESISTENCIA

EMARK ELETRONICA COMERCIAL LTDA.Au. General 0$6(10. 155/185

TEL.:(011) 221·4779·223-1153FAX: (011) 222 ..3145

TELEX: (011) 22616· E MA K.· B A

S O F T W A R E PI PC

P_CAT E I : N I I ; A

T... ledeConhnuodade

.E",~laemdBT... t.... mS.t"

T ~ !. 'O I50 f!SO IICOOV

: ;t ~% r~rJ:,cd......~I~

11~5I1t (IOOV, . .II * J i I I ( . ~ , , " " " ' ' ' ' ' ' ' _ ~ 1 . o

i: : m! ~ OI O! ImA O A

: tJ X. 'u~Ml~_~.

lOIJIl _t"",. I

nnlll I..IIII " I " ~ ,

~ED.O DE GOLBA A GAZ OU ~ACA.ICO

~g:;I£, .I .~ iX~~g~;~~ 'XEDL:£ 3T,1HAPEJgA.lMlIA""A I S

~~P.ECO DE LANCAt1:EN"" yo- CRS 198.aa0/9G I

:=~· : :=m\Wm~~'·.. .::lt'\WI""'\WII'"U·~W'II\WN .."" ...

r ~!p "' ~" NACn ll r ~ ol pl ~H JA l PN ~AG ol ; r ~ rLENCrnE r "M ~o In l~~AS( )

J 1 t 1 . 8 . B . . a . i . t f ( ) ~ H . l l ~ l l E . 2 1P O lS [ R EP R ES E I IT A MH O AS n E L H O RE 5 "ARCA~

I\ \ \ \ \ \ \ \ . " . '.. '. . .. . \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \1ULTlt1ETRO DE BOLSO

stU EQUIPAMEN'rO SljPE~l~AAEN\O LCV ~ljUlmll.O OE.

? O O t E S T A R E M BO LS O, ; > O~ I A\ lL E uERS A\ ll P O l S ATE~E

PROMOCAO A 1 0 ~ A s. _ _ tj S _ SUA5.__11ED~ISAO

IO !.G .A 3CJ!. . r q : : : : ; ; 1 ; " . " O P _2: 0 ..:... 30

o H ",.,...• : 9 H

t1.. ,-I . ...

I ..IC iU E D E SC O N T O . t1 S , I' t1 S

( Ol ll 2 23 S 70 ? t.

~~CR$ 195.~@~ICR$ 292.000,00

O S C I l . O O O l P I O ST EI 1 0S 0 ~ E I J I O J P RE Il l B O J I A S I L

(1111) 2 2 3 - 6 7 1 1 1

I A T E N D E M O S P O I IR E N IIO IS O P O S T A L

13

AA[J[]S~~-~PdTEliS IM PLE SM EN TE A M ELHOR E SCO L

DE ENS INO A D IS TA NC IA D O P Ais

E IS os CURSOS :

A RGO ,S IP OT EL

R. Clemente Alvares, 247· S30 Paulo SPCaixa Postal 11916· CEP 05090 . Fone 261 2305

Nome •• _ • • _ •• • _ •

Endereco , ••• , • ••• _ ••• •• _

Crdade • • • .CEP

Curso •

Page 15: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 15/46

 

• CAIXADESURPRESA

IN4148RELE

MC2RCl (6,,)

lN4148

(§)143

- A ·'CAIXA SURPRESA" - Mui-

tos dos LeitoreslHobbystas devem

conhecer 0 "velho truque" doUVRO CHOCANTE", brinca-deira que externamente, simula

razoavelmente urn livro de verda-de, porem dentro, em vez de p4-ginas e textos, contem urn simples

sistema eletrico baseado em trans-fonnador elevador de Tensao,alimentado a pilhas e chaveado

por urn sistema mecAnico naomuito sofisticado... Por fora. as

capas do "livro" sao recobertaspor papel metaIizado, ligado aos

terminals do enrolamento de alta

Tensdo do tmnsfonnadoninho in-

ferno •.. Quando algu~m, em slim-

de normal e automatica, segura 0

livro e 0 abre, toma om "choque"(descarga de alta Tensiio e baixa

Corrente), pam gliudio dos cir-

cunstantes (em linguagem quev o c e s entendem: "a NImIl racba

o bico .••U) que - obviamente - ha-viarn preparado cuidadosamente a

UMA GOSTOSA (DEPENDE "PRA QUEM.....) VARIACAO NA VELHABRINCADEIRA DE "DAR CHOQUE EM CURIOSO", AGORA CONFI·GURADA NUMA INOCENTE CAIXA QUE, AO SER ABERTA PELO"XERETA", DESCARREGA UMA OU DUAS CENTENAS DE VOLTSNAS MAos DO DITO CUJO (SOB BAIXrSSIMA CORRENTE, GARAN-TlNDO A "INOFENSIBILIDADE" DA BRINCADEIRA ..•), QUE E PARAELE "APRENDER A NAo FUCAR.•.". UM INEDITO SISTEMA DEGATI·LHAMENTO 6T1CO ELIMINA TODOS OS PROBLEMINHAS MECANI.COS NORMALMENTE ENFRENTADOS PELO CONS'rRUTOR DE DIS·POSITIVOS DO GENERO, FACILITANDO BASTANTE A ACOMO·DACAo FINAL DA CAIXA ESCOLHIDAI ALIMENTADO POR PILHAS

OU BATERIA, 0 CIRCUITO PODE FICAR LIGADO, EM "ESPERA",POR LONGOS PERrODOS SEM QUE ISSO DETERMINE SUBSTAN·CIAL DESGASTE A FONTE DE ENERGIA...0DISPARO ("CHOQUE")E TEMPORIZADO, DE MODO QUE MESMO QUE 0 "ELETROCUTA·DO", LARGUE IMEDIATAMENTE A CAIXA (SEGURAMENTE ELELARGARA, ATERRORIZADO PELO "CHOQUE" ..•), FECHANDO·A, 0CIRCUITO RETORNARA AUTOMATICAMENTE A CONDICAo DESTAND BY EM CERCA DE 1 SEGUNDO, GARANTINDO CONSUMO..., DE PILHAS OU BATERIAI UMA MONTAGEM "IMPERDrVEL"

PARA 0 HOBBYSTA SADICO rroeos SOMOS "ISSO Ar" •••E "BA·BAQUICE" DIZER QUE "RIMOS DE FELICIDADE" •••A GENTE so RIMESMO, COM VONTADE, NA CONSTATACAo DA "DESGRACAALHEIA"; BASTA ANALISAR 0TEMADETODA EQUALQUER PlADA

QUE 0 LEITOR JA TENHA OUVIDO, E DA QUAL TENHA • REALMEN-TE-RIDO •••.

Page 16: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 16/46

 

MONTAG EM 19 0 - CAIX A D E S URPRES A15

brincruieira, de modo a "pegar

a vftima" •••Para que haja urn ape-

10 irresitfvel ao "bobao", nor-

malmente a capa do dito "livro"

contem tftulos ou ilustracoes pro-vocantes, mis femininos (ou mas-

culinos, dependendo da linha de

interesses de quem se deseja "pe-

gar" ...), inscricoes do tipo "Des-

~ das Transas de Tubmka-

mon e Nefertiti", coisas assim...

Tudo muito engracado (para quem

nao toma 0"cheque" .... ), porem

com urn inevitavel desfecho: 0

sistema eletro-mecanico ~ fragil, e

devido a violencia do manuseio (0

"eletrocutado", com 0susto, cos-

tuma jogar 0"livro" longe ou fe-

cha-lo bruscamente, com 0que

logo, logo, 0 sistema fica inutili-zado ...). A nossa CAIXA SU-

PRESA nada mais ~ do que umamodema e sofisticada vari~ao

desse mesmo tema, sddico - reco-

nhecemos - porem gostosfssimo

(desde, reafirmamos, que nao seja

"a genre" a tomar 0choque •••),corrigindo uma serie de falhas e

probleminhas nonnalmente encon-

trados no "velho livro chocan-

te" ...0"objeto do crime" agora

~ - como 0 nome indica - uma

simples caixa, que pode ser ob-viamente muito mais robusta do

que urn livro - em cuja tampa sao

colocadas (disfarcadas como "de-

coracao" ...) trilhas condutivas al-

temadas (papel metalizado, ou

mesmo pistas cobreadas de Cir-

cuito Irnpresso, caso em que a tal

tampa podera ser feita e revestidade placas de fenolite cobreado,

preparadas especialmente) inevi-

tavelmente tocadas pela pessoa

que se aventure a abrir 0contai-

ner •.. 0 "gatilho" para 0"cho-

que" ~ elaborado a partir de urn

sistema totalmente 6tico, sem par-

te mecanicas m6veis que possam

quebrar-se, "entortar" ou degas-

tar-se ••• 0 disparo da alta Tensao

sobre a tampa da caixa ~ tempori-

zado (cerca de 1 segundo), de

modo que ao ser liberada a tal

tampa (pelo inevitavel susto que 0

"cara" toma ... ), decorrido esse

pequeno intervalo de tempo, tudo

retoma it condicao inicial... Cir-

cuito, pilhas (ou bateria) e sistema

6tico de disparo, ficam dentro dacaixa, solidarnente presos e prote-

gidos, de modo a garantir boa so-

lidez e durabilidade ao conjunto e

tambem impossibilitando a al-

guem, mais "esperto" , desligar

"de fora", 0sistema ... Para que

haja 0 proverbial atrativo, capazde induzir a pessoa a abrir a dita

caixa, nada mais simples do que

aplicar rotulos interessantes, co-

mo "CONTEM AFRODISiACO

INSTANTANEO" (se Voce quer

"pegar" 0 Vovo•••) ou "DELI-

CIOSOS CHOCOLATES" (se a

"vftima" deve ser aquele sobri-

nho "pestinha", "pentelho", e

mais todos aqueles "nomes" pe-los quais Voce costuma chama-lo

quando a m a e dele nso esta porperto ... ). Abandonada "inocente-

mente" sobre uma mesa, em localde transite obrigat6rio das "viti-

mas" potenciais, "nao dii ou-

tra" ••. E s6 ficar por perto e...

ouvir os berros (0 grito sera - en-fatizamos - s6 de "susto", j;i que

a descarga se dii sob Corrente

muittssimo baixa, insuficiente pa-ra causar danos ffsicos - por me-

nores que sejam - ao pobre "xere-ta" ..•).

- FlG. 1- 0 CIRCUITO - Convem,

para um facil acompanhamento docircuito, analisa-lo "de tras pra

frente" ... Entao vamos: 0"nncleo

da maldade" esta no gerador de

alta Tensao, que "pega" os mfse-

ros 9 volts de um conjunto de 6

pilhas pequenas (ou mesmo urna

bateriazinha, tipo "tijolinho" ...) e

os transforma em pulsos de cente-

nas de volts, para aplicacao it

tampa "maceteada" da caixa ...

Tudo, por af, se resume num rele

comum, dotado de dois conjuntos

de contatos reversfveis, Um des-

ses conjuntos de contatos chaveia

os 9V da alimentacao para 0so-CIIIldmo de um transformador de

forca comum, pequeno (para 200

ou 250mA). 0primmio do dito

transformador, mostra a tensao

que for pulsada no secundmio,

elevada pela relacao de espiras

original (no caso 22016, jii que

usamos urn trafo para 6-0-6V,

com enrolamento de "alta" de

0-110-220). Com tal relacao, a

tensao surgida no prim4rio (notem

que 0transformador, no caso, ~usado "ao contrario", jii que apli-

camos a energia no seu secun<J'-rio e a recolhemos para utilizacaopratica no primmo) pode atingir

a~ 300V (sem carga. ..). Embora a

capacidade de' Corrente, nesse ti-

po de confi~ao,jii seja muito

baixa, urn resistor de "mode-

racao", no valor de 47K, restrin-ge ainda mais a possibilidade de

que urna Corrente excessiva possa

alcancar os terminais de AT (Alta

Tensao), isso para garantir que 0

coitado do "chocado" nao sofra

nenhuma especie de dano ffsico ...

Voltando "atras" (iii que estamos

venda 0circuito "de t:riis pra fren-

te") na sequencia de blocos, te-

mos 0responsavel pelo chavea-

mento em pulsos do lICCUIldmo

(usado como ·"prioMirio'") do tra-.fo, que ~0proprio rele. Ignoran-

do momentaneamente a presencado transistor BD136, e supondo

que 0terminal "de baixo" da bo-

bina do rele esta diretamente liga-

do it linha do negativo da alimen-

ta~ao, observem que a energia da

fonte, ao ser aplicada, se desen-

volve totalmente sobre a bobina

do rele, via contatos NF e C do

dito cujo. Isso determina a ime-

diata "puxada" do contato m6vel

C para a posicao NA, "abrindo"o contato NF... Quando isso ocor-re, a bobina ~ desenergizada, vol-

tando 0contato movel C a "en-

costar" em NF, quando entao tu-

do recomeca.i, A velocidadc

(Frequencia) desse "liga-desliga"

~ basicamente determinada pela

indutancia da bobina do reI! ... No

caso, contudo, anexamos em para-lelo 0 capacitor eletroHtico de

lOu, de modo a "maneirar" urn

pouco a tal Frequencia, preser-

vando mecanicamente os contatos

do rele (que nao foram feitos para

trabalhar em velocidade de cha-

veamento tao elevadas •..). Notem

que 0transfstor BDl36 trabalha

como urn simples "autorizador"

da passagem geral de energia para

a bobina do rele, de modo que,

enquanto 0 tal "BD" estiver

"cortado", nao havera 0 "Iiga-

desliga" automatico e cfclico na

bobina do rele... Jii estando 0

transistor "conduzindo", ocorrera

o rapido chaveamento, em pulsos,

descrito anteriormente. Agoravamos dar uma olhada hi no "co-

Page 17: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 17/46

 

16MONTAG EM 190 - CAIXA DE SURPRESA

meco" (esquerda do diagrama ...)

do circuito: urn foto-transfstor

TIL 78 monitora as condicoes de

luminosidade ambiente, polariza-

do em coletor por urn resistor de

470K, de modo que, nao havendo

luz, os pinos 1-2 do gale 1-2-3 deurn Integrado 4001B "ve" nfvel

digital "alto". Jii com 0TIL 78

iluminado (ainda que tenuamen-

te), a tal entrada do gale "sente"

estado ou Tensao "baixa" ... A

safda desse gale (pino 3), mos-

trando sempre urn nfvel digital in-

vertido com relacao ao presente

na entrada, aciona - por sua vez -

urn simples MONOEST AVEL es-

truturado com dois outros gates

do mesmo Integrado (pinos

11-12-13 e 8-9-10) e cujo perfodo

e estabelecido pelo capacitor de

1u e resistor de 1M5 (aproxima-

damente 1 segundo). Uma vez

disparado 0 MONOEST AVEL

(pela presenca de urn nfvel "alto"

no pino 3 do 4001, ocasionado

pela iluminacao do TIL 78...), sua

safda (pino 10) mostrara estado

"alto" pelo perfodo de Tempori-

zacao. Esse myel, invertido pelo

ultimo gale (pinos 4-5-6), apare-

cern como "baixo", durante 0

perfodo do MONOEST AVEL, na

safda final, pino 4. Quando (e s6

quando ...) isso ocorre, 0 transfstor

jii analisado (BDI36), PNP, serafortemente polarizado para satu-

racao, via resistor de base no va-lor de 330R... Resumindo tudo:

apenas quando 0TIL 78 conseguir

"enxergar" urna "luzinha", 0

MONOESTAVEL de 1 segundo

disparan1, "ligando" 0 BD136,

com 0 que 0 conjunto rele/se-

cundario do trafo entrara em "fl-

brilacao", manifestando pulsos

que, elevados pelo dito transfor-mador, aparecerao como centenas

de volts no prim;hio (contidos, em

Corrente, pelo resistor de 47K,.e

apresentados aos terminais

"AT" .•.). Urn diodo IN4148, em

conjunto com capacitor eletrolfti-

co de lOOu, desacopla a alimen-

tacao, "isolando-a" nos dois

estagios do circuito, de modo que

o setor centrado no 400 1B nao

possa sofrer interferencias do blo-

co correspondente ao rele/tra-

fo/transfstor ... Para que haja, con-tudo, suflciente "energia mo-

LISTA DE PECAS

• 1- Circuito Integrado C.MOS

4001B

• 1 - Transistor BD136 (PNP,

media Potencia, born ga-

nho)

• 1 - Foto-transfstor TIL78

.2 - Diodos IN4148 ou equival.

• 1- Resistor 330R x 1/4W

• 1- Resistor 47K x 1I4W

• 1- Resistor 470K x 1I4W

• 1- Resistor IM5 x 1I4W

• 1 - Capacitor (eletrolftico ) 1u

x 16V (ou Tensao maior,

ate 60V)

• 1- Capacitor (eletrolftico) lOux 16V

• 1 - Capacitor (eletrolftico )

lOOux 16V

• 1- Capacitor (eletrolftico)2.200u x 16V

• 1- Rel~ clbobina para 6 VCC

e dois conjuntos de conta-

tos reversfveis tipo

MC2RC 1ou equival.

• 1 - Transformador de

c/priInmio

0-1l0-220V e

para 6-O-6V

250mA

forca

para

SflCIJIIdmio

x 200 a

• 1- P1aca de Circuito Impresso

especffica para a montagem(9,5 x 5,8 cm.),

• 1 - "Clip" para bateria de 9V

(ou suporte para 6 pilhas

pequenas) - VER TEXTO

• 1- Interruptor simples (chave

H-H mini) - OPCIONAL

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa, em madeira ou plas-tico, de preferencia em

forma cubica (ou prisma re-

tangular), com medidas mf-

nimas de 12 x 12 x 12 cm.,dotada de tampa basculante

(com dobradicas ou equiva-

lente).

• - Material metalico ou con-

dutivo, para a confeccao

das "grades" a serem apos-

tas i\ tampa da caixa. Pode

ser usado metal fino, em

Iaminas, papel metalizado

ou mesmo placas de fenoli-

te cobreado, corroidas de

acordo com os padroes su-

geridos no presente aritgo,

e coladas em sobreposi9ao

i\s superffcies da tampa

(VER TEXTO).

• - Adesivos, parafusos/por-

cas, caracteres decalcaveis

ou transferfveis, etc .• paraf1X~OeS gerais e acaba-mente da caixa,

- FIG. 2 - 0 CIRCUITO IMPRES-

SO ESPECiFIco - Para que tudo

flque bern compacto, optamos por

"Ieiautar" 0 Circuito Impresso

especfflco incluindo a colocacao

do transformador sobre a propria

placa •.. Com isso, os mesmos pa-

rafusos usados para fix~ao das

"orelhas" do dito trafo, tambemserviriio como fixadores gerais da

placa junto i\ caixa, dando bastan-

te solidez ao conjunto... Quanto

ao Impresso, seu diagmma 6 sim-

ples, nao muito "amontoado",

visto em escala 1:1na figura •••Os

maiores cuidados que 0 Lei-

tor/Hobbysta devera ter referem-

se ao desenho (tracagem), cor-

rosdo e furacao da regiao cornpre-

endida pelas ilhas destinadas a re-cepcao das "perninhas" do lnte-

grado (inevitavelmente proximasumas das outras... No mais, tudo

mentanea" do bloco de Potencia,

a alimentacao geral (9V) passa

antes pelo armazenamento e desa-

coplamento proporcionado pelo

capacitor eletrolftico de grande

valor, 2200u.:. Alem disso, em

"anti-paralelo" com a bobina do

rele, para preservar 0 transfstor

driver contra os "chutes" deTensao desenvolvidos no indutor

durante os chaveamentos, temos

urn diodo IN4148, em posicao

convencional... 0 consurno de

Corrente em espera - ~ muito bai-

xo, quase "imedfvel" ... Mesmo

durante 0 perfodo de aproxima-

damente 1 segundo no qual as

"coisas esquentam", a demanda

media nao ~ exagerada (grande

parte dela sustentada pela propria

carga acumulada no capacitor

"grandao" de 2200u) ...

Page 18: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 18/46

 

MONTAG EM 19 0 - CAIX A D E S URPRES A

Fig. 2

Fig.3

se resume em copiar 0padraomostrado e realizar a confeccaonos rretodos tradicionais, mais do

que conhecidos pelos Hobbys-

tas••• Observar os furos de borncalibre, j4 demarcados, destinados

l fix~ao do citado transforma-

dor.••

- FIG. 3 - "CHAPEADO" DA

MONT AGEM - 0 diagrama mos-tra agora a placa pelo seu lado

nao cobreado, todas as pecasprincipais j4 posicionadas, em

vista "estilizada" ...0componen-

tes cuja insercso de terminaisme-Ieee maior atencao:

- Iotegrado 4OO1B,com sua extre-

midade marcada voltada para a

borda da placa.

- Diodos IN4148, ambos com suas

extremidades de catodo, marcadaspor urn anel ou "cinta" em cor

contrastante, nitidamente indica-

das••.- Capacitores eletrolfticos, todos

TILle I+ A J J ~ UASUR ~ !c

E I ELADODOS T I

COMPONENTES _ 01I

com as polaridades marcadas com

clareza (lembrem-se que qualquer

inversao podera "danar" tudo).

- Transformador, com seu enrola-

mento secnndmo voltado para a

posicao ocupada pelo pequenorele, Durante as soldagens, 0Lei-tor observara que em ambos os

enrolamentos do trafo existe pelo

17

menos urn. tenninalJfio sem co-

nexiio... No entanto, para fins

esteticos e de boa ecomodacaozfi-xacao do componente, talllb6m

tais fios deveriio ser soldados nasrespectivas ilhas "mortas" (nao

ligadas a qualquer trilha cobrea-da...).

- Transfstor BD136, com sua fa-ce nio metalizada voltada para 0

rele...- Relacao valor/posicao dos resisto-

res (e tambem dos capacitores ele-trolfticos), j4 que qualquer troca

podera invalidar 0funcionamento

do circuito.

Terminadas as soldagens (6 born

j4 fixar as lapelas do.transforma-

dor a placa, ainda que proviso-riamente, por parafusoszporcas •••),todas as posicoes, c6digos, valo-res, polaridades, devem ser confe-

ridos. Tamoem devem ser obser-

vados (quanto a sua qualidade.••)os pontos de solda, pela face co-

breada da placa, sempre lembran-

do que sao danosas as juncoes

foscas ou com superffcies irregu-

lares. Boas soldagens terminam

brilhantes, lisas, sem excrescen-cias... Tarnbem podem ser consi-deradas "ruins" as soldagens com

excesso de liga (a solda "escor-

re", "vazando" e fazendo "pon-

tes" com as conexOes proximas)ou com falta dela (fica apenas

uma "bolinha" de solda, "empo-

leirada" na extremidade do termi-

nal, porem sem fazer efetivo con-tato com a ilha cobreada•••). Ape-

nas depois de satisfeitas todas asverificacoes, podem ser "amputa-

M ADE CONDU TI"'- IIA

TAIIPA D o l CAlXA Fig. 4

Page 19: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 19/46

 

18

das" as sobras de tenninais ...

- FIG. 4 - CONEXOES EXTER-

NAS A PLACA - Antes de iniciar

as lig~Oes extemas ao Circuito

Impresso, ~ bom identificar corre-

tamente suas ilhas perifericas(comparar com a figura anterior),

todas elas codificadas para evitar

erros ou confus6es •••0diagrama

mostra a placa pelo lado nao co-

brea.do ••• Observar as lig~Oes da

alimentacao, bem como a codifi-

cacao de polaridade e das cores

dos fios provenieotes do "clip"

da bateria (ou do suporte de pi-

lhas). Notem que 0nterruptor ge-

ral (opcional) deve ser iotercalado

00 fio do positivo (vennelho).

Verificar bem as ligacoes do fo-to-transistor TIL78, com sua

"perna mais curta" (terminal de

ooletor', saindo da base do com-

ponente junto aoseu lado que

apresenta om pequeno chanfro ...)

ligada ao ponto "C" da placa (0

"outro" terminal, obviamente li-

gado ao ponto "E"...). Finalmen-te, observar com muita atencao as

conexOes das safdas de alta

Tensao, preseotes nos furos

"A- T", e que deveriio ser leva-

das, por fios flexfveis, no ade-

quado comprimento, aos dois

"polos" da grade condutiva a sec

aplicada sobre a tampa da caixa ...

•••••A TAL "G RADE CONDUTlVA" ...

A GRADE CONDUTIV A

coostitui 0 revestimento/contato

eletrico da tampa da caixa, justa-

mente onde 0"trouxa poe a mao"ao abrir a dita cuja, condicao sem a

qual nao havera como "eletrocutara flgura" .•. 0 importante ~ - con-

fonne sugere a propria figura 4 -

que os dois setores ou "pol os" fi-

quem, ao mesmo tempo, eletrica-

mente isolados, mas fisicamente

proximos, de modo que a mao da

pessoa possa atingir ambos os con-

tatos eletricos ao segurar a tampa •..

A disposicao mais logica, justa-

mente, ~ a do "duplo grato com

dentes intercalados", sugerida no

diagrama, embora outros arranjos

possam ser estudados •.• Observemque guardadas as necessaries carac-

MONTAG EM 19 0 - CAIX A D E S URPRES A

~:.,....---D08RADI~AS

~ PLACA

TIL1S r · I (]

terfsticas eletricas, mecanicas e di-mensionais, podem ser usados file-

tes de papel metalizado, lAminas de

metal fino e flexfvel (que sejam f'-ceis de colar sobre a tampa), ou

ainda, 0 que nos parece mais prati-

co e elegante, placas de Circuito

Impressa sobre as quais seria "de-

capado" 0 cobre, no padriio sugeri-

do (via corrosao normal, com Per-

cloreto de Ferro). As placas pode-riam ser dimensionadas de acordo

com os exatos tamanhos e fonnas

da tampa da caixa (e das suas late-

rais solidarias ...), confonne vere-

mos DB flgura seguinte .••

•••••- FIG. 5 DEf ALHES DA

CONSTRUc;Ao FiSICA DA

"CAIXA DE SURPRESA" -

Conforme vemos em 5-A, convem

que a placa do circuito seja rigi-

dameote fixada ao fundo da caixa

(talvez pelos mesmos parafusos -

desde que suficientemente longos

- que prendem 0 transforma-

dor ..• ), de modo que a "cabeca"

sensora do foto-transfstor TIL 78

fique apontada para a "boca" da

caixa... Isso ~ fundamental para

que 0 foto-sensor "veja" a lumi-

nosidade extema, assim que a

tampa ~ levantada, caso contn1rio

o circuito nao funcionara ..• A ba-

teria (ou suporte com 6 pilhas pe-

quenas) tambem deve ser rigida-

mente fixada, com 0 auxflio de

bracadeira, parafusos/porcas ..•

Uma 6tima sugestao ~ "calcar"

tudo, dentro da caixa, com peda-

~os de espwna de nylon ou blocos

de isopor (nao esquecendo dedeixar "livre" 0 "olho" do

15DlA~OEUTRICA

_ENTRE CAIXA

E TAMPA

Fig. 5

TIL78 •••). Em 5-B vemos uma su-

gestae pratica 0 4 abordada •••) pa-ra 0 acabamento e instalacao da

grade condutiva ft tampa da cai-

xa... Observem que, 00 exemplo,

a caixa como om todo deve ser

feita de material isolante (madeira

ou plastico), sendo que apenas na

tampa (tanto em sua parte supe-

rior, quanto nas laterais •••) devemser coladas as r u - e a s metalizadaspara a safda da alta Tensao (ele-

tricamente ligadas 80S pontos

"A" e "T" da placa, confonne

indica a fig. 4. UM ALERTA:

sob nenhuma hip6tese pode haver

contato eletrico estabelecido entre

os tais pontos "A" e "T". j4 quenesse caso, alem da alta Tensio

niio atingir a pessoa que abre a

caixa, podem 0C0ITe£ daaos ao

proprio circuito.s, Em qualquer

caso, 0unico "caminho" aceint-vel para a tal Tensiio ~ A PRO-

PRIA MAO DE QUEM ABRE A

TAMPA! Finalrnente, em 5-C t e o -

mos outra sugestao, agora partin-do de uma caixa tota1mente me~-

lica, -,na qual, porem, tampa e

"corpo" sao eletricamente isola-

dos, eventua1mente atraves de do-

bradicas plasticas, e de om "en-

costo" de plastico ou borracha,

"separaodo" eletricamente 0

"corpo" da tampa... Nesse caso,

"corpo" e tampa devem, indivi-

dualmente (e separadamente •••). ser ligados aos terminals "A" e

"T" da placa do circuito. Em to-

do e qualquer caso ou arranjo, ~

importante "calcular" bem os ta-

manhos, posi~6es e a "ergono-mia" do conjunto, de modo que

to~osamente, ao abrir a tampa, apessoa 1Ienba. que estabelecer -com a mao - contato el6trico com

os dois "polos" dos terminais dealta Tensiio, senlio nada feito: nlio

h4 "choque" ... !

• • • • •

Page 20: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 20/46

 

MONTAGEM 190· CAIXA DE SURPRESA

TESTANDO E... "CHOCANDO" ...

Para testar 0 circuito (sem le-

var "choque" ...) recomenda-se ao

Hobbysta ernprestar a luva de bor-

racha que a rnamiie ou a esposa

usam nos seus trabalhos de cozi-nha ... Enquanto com uma das maos

se abre a tampa, com a outra segu-

ra-se um dos tenninais de uma lam-

padazinha de Neon (tipo NE-2),

encostando-se 0oulro terminal da

dita cuja nurn dos metes ou polos

metalicos da GRADE CONDUTI-

VA... Se tudo estiver correto, em

ambiente nao rnuito iluminado, po-

dera ser visto 0 brilho tenue do

Neon, excitado pelos pulsos de alta

Tensao gerados... EM TEMPO:

usar, nesse teste, a talluva de bor-racha apenas na mao que levanta a

tampa, NAo naquela que segura

um dos tenninais da lampada de

Neon! se as coisas forern feitas

confonne descrito, nao havera risco

de "choque" ...

Daf por diante, ~ sd ficar ob-

servando, deixando a caixa nurn

ponto (sobre uma mesa, por exem-

W a E T R O N LIVROS

EI. .ETH6NcA B Asc.A - TEORIA PRATICACr$ 46.000,00· da Eletncidade at~ Eletr6nlca

Digital, cornponentes etetrorucos. instrumentcs

e anause de crrcuitos, Cada assunto ~ acorn-

pannaco de uma nratica.

INSTRlAENTOS PIOACINA E L E T H O N I C ACr$ 46.000,00· Concenos, prancas, unidades

e iemcas. aoucacces. Multfmetro, Oscuoscopio,

Gerador de Sinars, Tester Digital, Mlcrocompu-

tador e c.sposiuvcs diversos.

RAD Io - T EO RIA E CONSERTOS

Cr$ 46.000,00- Estudo do receptor, calibragem

e consertos. AMlFM, ondas medias, -ondas

curtas, estereo, toea-discos, gravador cassete,

CO·compact disc.

C O C ON PA CT D IS C - TE OA Io\ CQNSERTOS

Cr$ 46.000,00'- Teoria da qravacao digital a la-ser, estaqios, do CD player, mecamca, sistema

6bco e orcuitos. Tacmcas de limpeza, censer-

vacao, ajustes e consertos.

lB .EV ISAo - CORES PFETO JBRANCO

Cr$ 46.000,00 - Princlpios de transmissao e cir-

CUitOSdo receptor. Derertos mais usuais, Iocali·

zacao de eSljgio deteituoso. t~cnicas de con-

seno e calibragem.V IlE O-CA SSET E - T EO AIo\ COHSERTOS

Cr$ 46.000,00· Aspectos te6ricos e descncao

de circuitos. Toma como base 0 original NTSCe versao PAL·M. Teoria, t~cnicas de conserto

e transcoo.ncacao.

E 1 . E T R O N I c A DIGITAl.

Cr$ 46.000,00 - da L6gica ate sistemas rmcro-

processados, com apncacoes em diversasareas. televis40, vldeo'Cassete, video-game,

compulador e Eletr6nica Industrial.

plo ...) onde as pessoas a vejam ... A

natural curiosidade do ser humano

fara 0 resto!

Quanto aos "argumentos pu-

blicitarios" que 0Leitor/Hobbysta

usara para "atrair" os incautos, fi-

cam por conta da criatividade decada urn. Querern urna 6tima su-

gestae ... ? Em numero j~ antigo de

APE, mostramos urn projeto de

"passarinho eletrOnico", que simu-

la, com grande fidelidade, 0canto e

o "cornportamento" (intervalos,

trinados, etc.) de pequenas aves •.•

Se urn circuito desse for ernbutido

na caixa, juntamente com 0hard-

ware da CASUR, a "atracao s e r efatal" ••• Todo rnundo vai querer

abrir a caixa para "ver 0 passari-

nho", e daf...

B..EmONIcA DE vbeo-GNo£Cr$ 46.000,001' lntroducao a jogos eleti'OnlCOS

meroprocessados, ~cnicas de programal;4o e

consertos. Anlilise de esquemas e~triCOs do

ATARI e ODISSEY.

CONSTR~ SEU C'OIIAITAOORCr$ 46.000,00 - Microprocessador Z-BO, eletrO-

nica (hardware) e proqramacac (software).

Projeto do MICRO-GALENA para treino de

assembly e manutencao de micros.

M N « 1 T E N C A o DE MICROSCr$ 46.000,00 - Instrumentos e t~cnicas, tester

estanco, LSA, analisador de assinatura, ROMde debugging, passo-a-passo, cacador de en-

dereco, porta m6vel, prova l6gica.

ClACtnOS DE YCROS

Cr$ 46.000,00 - An41ise dQs orcuitos do MSX(HOT BIT/EXPERT), TK, TRS-60 (CP 500),

APPLE, IBM-XT. Inclui microprocessadores,

mapas de mem6ria, conetores e perif~ricos.

f'ERF'Bwx)s PARA YCROS

Cr$ 46.000,00 - Teoria, especincacoes, carac-

terlsticas, padrOes, interac40 com 0 micro e

aphcacoes. Interfaces, conectores de exoansao

dos principais micros.

so ATENDEMOS COM PAGAMENTOAHTE-

CPADO ATRAVES DE VALE POSTAl. PARA

AGtNClo\ CENTRAL - SP OU Ct£a£ NO-..w..A BMRK El.ETRONlCA coa.ERCIAl.L~ RUA GENERAL OS6RIO, 165 CEP

01213 - sA o PAULO' SP + CR$15.000,0(pA·RA DESPESA DO CORREIO.

P A C O TE S E C O N O M IC O S (R E TR D N IC O S )

O F E R T A o ! ! !

C E R A M I C O S

PACOTE NQ120 L:====~1.000 Pecas (PRE-FORMATADO)

SUPER-OFERTA!!!

Contern todas as capacidades que voce uti-

liza no dla-a-dla, Adquira quantos Pacotes

desejar e use no dia-a-cla, Mas nao perca,

este estoque ~ limitado.

Cr$ 29.COO,00

P A C O T E E L E T R D N I C O

Os mais variados tipos

de PACOTES! !

Todos com os mais

utels e variados

componentes

D l O D O S

PACOTE N!!27

200 Pecas. Contendoos mais variados e

usuais tipos de Retifi-

cadores, Zeners, Si-

). nal, etc.

, Cr$ 23.000,00

E L E T R O L f T I C O S

PACOTE N!!23

100 Pecas. Com di-versit icados e varia-

dos tipos de capaci-

dades, voltagens e

U modelos.

l\ Cr$ 28.000,00

C E R A M I C O S

PACOTE N!! 22

200 Pecas, (TerminalPadrao). Os tipos de

capacidades e volta-

gens sao l ruirneros e

" usuais.

\ \ Cr$ 15.000,00

PACOTE Hi 10

~ 0 tradicional Pacote,com os rnais varlados I.i·pos de cornponentes pa-ra 0 uso no dla-a-d la ,tais como, conectores,placas, disjuntores, cha-ves, pinos, semlconouto-res.

T R A N S f s T O R E S

PACOTE N!!21

200 Pecas, Com os

mais diversos BC's e

BF's • para uso em

oscllacores • drlves-

amplificadores, etc.

\ Cr$ 25.000,00

R E S I S T O R E S

PACOTE N!!26

300 Pecas, Enormevariedade de valores

e wattagens - com ti-

pos diversos para 0

"-\ uso diario,

\\ Cr$16.000,OO

P O T E N C I D M E T R O S

PACOTE N!!2820 Pecas, Super-oferta /Imperdlvel !!!

Nao perca a chance

de adquirir a preco

super-oferta nestes

mais diversos tipos e

modelos de usc

~ geral.

\ Cr$31.000,OO

Cr$ 13.500,00

Page 21: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 21/46

 

MONTAGE"" 1 9 1

• ROBO JARDlNEIRO I10M I J \" 1 ~M3

LED~~-:'

IOMI) ) I O K<§B) ) l O O K

470R{

®. . , , , . .+

14 :0 K 1_,... .... 3 12 II .... 9 10~~ ~ . ~ i~+ ES-9v

2 7 13 IN414e~1~I~e

-OOIl~

© 16v

10K ~1N4~e 4 M 7

. . .. _ _ _ _ . ~ or

IN~~4eS

+ 47K ....

® 1).1':i1611

Fig.1

- 0 '"ROB() JARDINElRO" - Nas

suas concepeoes mais elementa-res, circuitos eletronicos sensoresde umidade nao eonstituem novi-dade para os Hobbystas "jura-mentados", jd que surgem com re-lativa frequencia nas mais diver-sas publicacoes de Eletronica,Revistas, Livros, etc. Isso se devea dois fatores: primeiro que dis-positivos/circuitos do genero sao,

seguramente, muito dteis, princi-palmente na .monitoracso das

condicoes de solo (ou de outrossubstratos organicos) que abrigaplantas delicadas e segundo que ~fkil estabelecer-se um prntieo eefetivo sensoreamento das con-di.;Oes de umidade num solo, sim-plesmente providenciando a me-

di.;ao - por qualquer rmtodo - da

Resistencia ohmica de tal substra-to (quanto maior for 0 teor de

ligua, menor sera a Resistencia, evice-versa, de forma bern proper-cional e "linear" •••). Ao desen-

Page 22: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 22/46

 

M ONTAG EM 19 1 - ROeO J ARD INEIRO21

volvennos 0ROBO JARDINEI-

RO (ou apenas ROJA, para sim-plificar ... ) nlio fugimos dessas

premisses: em essencia, a i~ia

n80'~ "inMita" ... Jl1a forma final

do armnjo, principalmente 0au-

tomatismo da sua alimen~iio e 0seu con sumo extremamente otimi-

zado (que perrnite utilizar 0RO-

JA, ininterruptamente, por perfo-

dos de Tempo extremamente lon-

gos.i.), seguramente sio :in6ditos!

o dispositivo sequer apresenta

chaves, botOes ou comandos ex-

temos: apenas um LED indicador

e tres "agulhas" sensoras, de me-

tal inoxidavel.i, Enquanto tais

agulhas estiverem fora do solo

(daqui pra frente, entendam "so-

lo" como todo e qualquer substra-to utilizado para 0 plantio, terra,

compostos diversos, "xaxim" ,

"term vegetal", etc.), 0 ROJA

permanecera com sua alimen~ao

intema automaticamente DESLI-

GADA. n10 havendo, portanto,

nenhum consumo de energia ... In-

troduzindo-se, contudo, as agu-

lhas no solo, imediatamente 0

ROJA "se liga", sem que 0usua-

rio precise acionar qualquer botao

ou chave... Se corretamente ajus-

tado (a calibracao 6 muito facil,

Voces verao ...), enquanto 0solo

apresentar boas condtcees de

umidade,o ROJA "Olio esut nem

af"... Fica "quietinho", em

plantio, consumindo "pratica-

mente nada", em termos de ener-

gia ... Quando a umidade, pela na-

tural evaporacao e pelos drenos

efetuados pela propria planta,

descer a nfveis incapazes de sus-

tentar 0 vegetal, 0 ROJA manifes-

ta seu aviso, piscando 0LED in-

dicador, uma vez por segundo, em

lampejos breves que nao podem

ser ignorados... Ele assim ficara

("avisando") at6 que 0solo seja

devidamente regado, quando

entao 0alarme cessara, retoman-

do 0 sistema l condicao de

"plantae". Notem que mesmo du-

rante 0perfodo em que 0"aviso"

esta se manifestando (LED pis-

cando ...), 0consumo de energia

(gracas a um projeto totalmente

desenvolvido visando maxima

economia energetica ...) permane-

cent em nfveis muito baixos ...Com isso, ainda que durante dias

ninguem esteia presente para no-

tar o alarme (raca de malvados:

colocam a pobre plantinha num

vasa e acham que dar pra frente

ela devera "se virar", sozinha,

como se nao fosse urn ser vivo,

carente de permanentes cuidadose atencoes •..), as pilhas ou bateria

"se aguentarao" muito bern (ve-

remos mais sobre 0 consurno

quando - lfrente - falarmos sobre

os aspectos tecnicos do circui-

to... ). Com tais habilidades, 0

ROJA (depois de montado e cali-

brado) pode, perfeitamente, ser

utilizado por absolutos "Ieigos"

em Eletronica (como, infelizmen-

te, 6 0caso da maioria das pes-

soas que "se liga" em plantas ... ).

o custo final da montagem 6 taobaixo que permite - inclusive - a

construcao (a partir de um "inves-

timento" total bastante modera-

do ...) de inumeras unidades, con-

di9ao ideal para quem tern "urn

monte" de vasos Com plantas de-licadas (violetas, samambaias, or-

qufdeas, begonias, etc.), Obser-

vern, ainda, que embora tenhamos

mencionado varias vezes 0termo

"vaso", nada impede que 0ROJA

seja usado tambem extemamente,

no solo mesmo (na terra ...), desde

que sua construcso e acabamento

guarde alguns cuidados simples

de impermeabilizacao (falaremos

sobre isso ... ). Finalizando essa

apresentacao, lembramos que

mesmo n a o sendo 0proprio Lei-

torlHobbysta urn "fanatico" por

plantas e flores, com toda certeza

algu6n af em casa, 0 6... A

mamae, a esposa, ou mesmo a

noiva ou namorada, quase sempre

t!m uma "queda" por esses

fantasticos "adomos" que a Natu-

reza nos oferece, e por cuja bele-. za pagamos 0preco simples de

alguns cuidados elementares... 0

ROJA, assim, constitui excelente

(e utilfssimo) presente para qual-

quer dessas queridas pessoas que

poderao at6 passar a olbar com

"melhores olhos", a sua - do Lei-

tor - "mania por Eletronica" ...

- flG. 1 - 0 CIRCUITO - 0 dia-

grama mostra, "de cara", que

apesar das relativas sofisticacoes

no seu funcionamento e automa-tismo, 0circuito do ROJA nao

tern nadinha de complicado, bene-

ficiado que foi - tecnicamente -

pela presenca central de urn Inte-

grado digital da famflia C.MOS

(4093), versatil, "muquirana" (em

termos de demanda energetica) e

confiavell 0 primeiro bloco docircuito reside numa simples

"chave eletronica" (gale do 4093

delimitado pelos pinos 1-2-3), cu-

ja entrada 6 pre-colocada em nfvel

. digital "alto" (via resistor de 10K

mais trim-pot sene de 3M3,

atraves do qual a sensibilidade do

sensor pode ser ajustada), prote-

gida por resistor de 10K. Uma das

agulba sensoras ("S") esta eletri-

camente solidaria a tal entrada ...

Estando 0 conjunto de agulhas

("S-C-N") no solo, enquanto ma-nifestar-se entre os pontos "S" e

"N" uma Resistencia menor do

que a soma do resistor de 10K

com 0momentaneo valor assumi-

do pelo trim-pot de 3M3, a entra-da do gateI"chave" (pinos 1-2)

"vern" nfvel digital "baixo" •..

Tal condi~ao se verifica com solo

umido. J~ quando 0solo secar, a

Resistencia presente entre os pon-

tos "S" e "N" aumentara, at6 que

ultrapassando 0 valor do conjunto

1OKff.P. de 3M3, promovera 0

surgimento de nfvel digital "alto"

na dita entrada no gateI"chave" ...

Urn segundo gale (pinos

11-12-13) inverte a safda do pri-

meiro, de modo que no pino 11

teremos as seguintes condieoes:

com 0solo dmido, nfvel "baixo"

e com 0 solo seeo, nfvel "alto" •••

Por enquanto, "guardem" essa in-

formacao, enquanto analisamos

outro bloco sensor do circuito: 0

correspondente 11 "chave de auto-

rizacao" .... Esta 6 responsabilida-

de do gale delimitado pelos pinos

4-5-6, cuja entrada (pinos 5-6),

protegida pelo resistor de 10K,

esta previamente colocada em nf-

vel "alto", via rede polarizadora

de elevadlssimo valor (20M),

formada pot dois resistores de

10M, em serie .•• Notem que outra

agulba sensora apresenta-se a tal

entrada ("C"), de modo que, es-

tando "C" e "N" fora do solo

(Resistencia "iofinita" entre tais

pontos ... ), a dita entrada "ve" es-

tado "alto" , consequentementemostrando nfvel "baixo" na safda

Page 23: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 23/46

 

22MONTAG E Nl19 1 - RO B6 J AR DINE IR O

do respectivo galle (pino 4). Con-

tudo, assim que 0 conjunto de

agulhas 6 enfiado no solo, mesmo

estando este muito seco, 0 valor

6hmico "visto" entre "C" e "N"

sent forcosamente menor do que

20M, com 0 que a entrada do galle

sentint myel "baixo", levando a

safda (pino 4) do bloco inversor a

nfvel "alto" ... Verifiquemos, ago-

ra, a atuac;ao do ultimo bloco

correspondente ao "avisador"

driver do LED monitor. Este 6cireuitado em torno do quarto ga-

te do 4093 (pinos 8-9-10), que

pode oscilar em baixfssima Fre-

quencia (cerca de 1 Hz), sob 0

auxfiio da rede RC fonnada pelo

capacitor de 1u, resistores de 4M7

e 47K (mais os dois diodos

IN4148 ...). Observem que a "es-quisita" configuracao dos resisto-

res "seriados" com diodos em

opostas polaridades, detennina

forte assimetria no ciclo final da

oscilll5ao de modo que, com 0

AST AVEL funclonando, sua sal-

da (pino 10) ficara, a cada ciclo,

"baixa" par apenas 11100 de se-

gundo, em seguida "alta" por

991100 de segundo, e assim por

diante... Observando que apenas

o estado "baixo" na dita safda

permite 0acendimento do LED(protegido 0 conjunto pelo resis-

Fig.2

tor de 470R ...), e considerando

que, em repouso (noo oscilando),

a safda mostra sempre estado "al-

to", 0 tempo pelo qual 0 LED'

permanece aceso, em qualquer

circunsdncia, 6 absolutamente

mlnimo! Como 0 LED, por sf, 6 0principal "gastador" de energia

(Corrente) de todo 0cireuito, te-

mos af a principal razao da enor-

me durabilidade a ser esperada

das pilhas ou bateria (0 cireuito

"puxa" menos de l00uA em

stand by, e cerca de lmA, me-dios, com 0 LED piscando!). Ve-

jamos agora a inter-acao entre as

"chaves" eletronicas ji'i descritas

e 0m6dulo ASTA VEL. .• 0 osci-

lador 6 do tipo controlado, dotado

de uma entrada de enable (pino

9), de cujo momentaneo estadodigital depende 0funcionamento

(ou nao) do ASTA VEL: pino 9

"alto" 0oscilador "anda", pino 9

"baixo" 0 oscilador "para" (res-

tando sua safda - pino 10 - "alta"

e "im6vel" ...). Observem que 0

tal pino de autorizacao esta, nor-

malmente , "levantado" ou "tor-

nado baixo" pela presenca do re-

sistor de lOOK itlinha do positivo

da alimentacao. Entretanto, a

simples matriz dupla de diodos,

ligas its safdas correspondentesaos pinos 11 e 4 do 4093, deter-

mina que, bastando estar "baixa"

qualquer (ou as duas ... ) dessas

safdas, 0 pino de enable do

ASTAVEL "vent" tal inibicyao,

com 0que 0oscilador nao fun-

ciooant . 0 oscilador que aciona 0

LED apenas pode entrar em ac;ao

se tanto 0 pino 11 quanto 0 4 es-

tiverem "altos", quando entao

ambos os diodos da matriz se

transformarao em "paredes" de

elevadfssima impedancia, deixan-

do de interferir com a polarizacao

dada ao pino de enable do

AST AVEL. Esse conjunto de cir-

cunstancias apenas ocorrese as

agulhas sensoras estiverem enfia-

das no solo e se 0tal solo estiver

seco! Qualquer outro conjunto de

condicoes inibin1 completamente

o funcionamento do oscilador e -

consequentemente - 0 eventual

"acendimento" do LED monitor!

Nesse conjunto ldgico, simples,

porem "inteligente" C'inteligen-

te", sim, j4 que "ele toma de-

LIS T A D E P EC;AS

• 1- Cireuito Integrado C.MOS

4093

• 1 - LED comurn, vermelho,

redondo, 5 mm, bom redi-

mento luminoso..4 - Diodos IN4148 ou equiva-

lentes

• 1- Resistor 470R x 1I4W

• 3 - Resistores 10K x 1/4W

• 1- Resistor 47K x 1I4W

• 1- Resistor 4M7 x 1/4W.2 - Resistores 10M x 1I4W

• 1- Trim-pot vertical 3M3

• 1- Capacitor (eletrolltico) 1u

x 16V (ou Tensao maior,

a~ 6OV)

• 1- Capacitor eletrolftico l00u

x16V• 1- Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(5,6 x 4,0 em.)

• 1 - "Clip" para bateria de 9V

(OPCIONALMENfE su-porte para 4 ou 6 pilhas

pequenas)

• - Fio e solda para as Ii-gac;6es.

OPCIONAISIDIVERSOS

• 3 - Agulhas de ~o. Iongas(mlnimas 5 ou 6 em. ) . Po-dem ser usadas agulhas de

costura manual comuns

inox, dotadas de "olbo'!

(furo para passagem da li-

nha) na extremidade oposta

~ ponta, 0 que facilitara

muito a implementac;ao fi-

nal - VEJAM DEr ALHES

MAIS ADIANIE.

• 1- Caixa para abrigar 0circui-

to. Pode ser usado urn c0n-

tainer plastico padronizado,

de facil aquisicao nas lojasde componentes (nas con-

venientes dimens6es).

• - Massa adesiva de

epoxy ("'Durepoxy" ou si-

milar) para fU~oes diver-

sas.

• 1- Soquete (ilh6s) para fi-xac;ao e "apresenta~o" do

LED no painel principal do

oontainer escolhido.

• - Parafusos/porcas para fi-xa~Oes intemas.

Page 24: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 24/46

 

MONTAGEM 191 - Roa6 JARDINEIRO23

c i86 e& . • • ") reside toda a sofisti-

~o comportamental do ROJA!o cireuito ~ alimentado por 6 a

9V, que poderiio ser fomecidos

por 4 ou 6 pilhas pequenas, con-

dicionadas no respective suporte,

ou por dnica bateriazinha de 9V(tipo "tijolinho"). Urn capacitor

de 1000 - como ~ convencional -

desacopla a alimen~o de modo

que as naturais modificacoes de

impedAncia interna das pilhas ou

bateria, com 0 USO, nao POSSBm'

interferir com 0 funcionamento de

setores mais "delicados" do cir-

cuito .•.

- FIG. 2 - LAY our DO CIR-

CUITO IMPRESSO ESPECfFI-

CO - Como a quantidade de pecas~ reduzida, 0proprio arranjo de

ilhas e pistas apresenta suficiente

"descomphcacao" e baixo "con-

gestionamento" para que sua rea-U za .;ao fique ao a lcaace mesmo

do Hobbysra ainda sem moira prd-

tica.. Recomendam-se - certa-

mente - os eternos cuidados,

exaustivamente descritos em

APE, para a tracagem, corrosao,

limpesa, fwa~o e verifica~ao fi-

nal do Impresso, tudo isso antes

de co~ar as soldagens ... Umaleitura atenta as INSTRUC::OES

GERAIS PARA AS MONTA-

GENS ajudara D'IIIito aos recem-Hobbystas ... Lembrar sempre que,

mesmo partindo de componentes

corretos e perfeitos, polaridades

certas, soldagens perfeitas, etc.,

umcircuito NAo FUNCIONAR1\

se 0 seu substrato, a placa de Im-

presso, tiver uma merdinha de urn

defeitinho (lapso ou "curto" nos

caminhos cobreados), quase in-

visfvel a olho nu, ••

- FIG. 3 - "CHAPEADO" DA

MONT AGEM - Assim como

ocorre na fig. anterior, a placa ~

vista em tamanho natural (escala1:1), porem agora "olhada pelo

outro lado" (nao cobreado), jli

com a esti1~o de todos os

componentes (menos LED, ali-

men~o e agulhas sensoras ... )

com seus valores, c6digos, pola-

ridades e parametres claramente

indicados, de modo que mesmo

ummontador principiante nso en-contrani dificuldades em posicio-

----====~S-----===~C ROJA

----==::::::;=8N LADO DOS\'- __ .....,- __ -'/I...__ CO_M_PO_NE_NTE_S_ .......

AGULHASDE Ac;O(lNOX)40 S em COMP.

nar corretamente as pecas para

soldagem... Alguma duvidazinha

que "sobrar" podera ser sanada a

partir de uma leitura ao TA-

BELAo APE, sempre encartado

nas primeiras paginas da Revista,I' junto A s INSTRVC;6ES GE-

RAIS (tambem pennanentes •.•).

Como sempre, enfatizamos que os

maiores cuidados devem ser dis-pensados licolocacao dos compo-

nentes polarizados (lntegrado,

diodos, capacitores eletrolfticos),

mas tambem a rel~io valorlpo-

si~io das demais pecas tern gran-de importancia (se dois resistores

- por exemplo - urn de 10K e urn

de 10M tiverem SUBS posi¢es

trocadas, 0circuito olio funcio-

nara •••). Urn lembrete: os term:i-

nais do trim-pot vertical sao mais

grossos do que a ~a das "per-

nas" das demais pecas, necessi-

tando assim de uma furacao de

maior calibe, na placa, para a de-

vida ins~ao (observem, na fig.

2, que as "ilhas" destinadas 80S

pinos do dito trim-pot sao mais

"taludas", justamente para permi-tir furacoes de maior parametro),Algumas ilhas perifericas (junto

"OLHO"'----

DA AGULHA

INSERIDO NO

TOQUINHO

6-tvB A T . auPILHAS _

Fig.4

A s bordas) da placa, na ftgura, en-contram-se ainda sem lig~s .••

Destinam-se elas As conex6es ex-

ternas II placa, que serio vistas a

seguir. Apenas devem ser corta-.

das (pelo lado cobreado da placa)"sobras" de term:inais, ap6s cui-

dadosa conferencia final, inclum-do a verifie~ao do estado de ca-

da ponto de solda. ..

- FIG. 4 - CONEXOES EXTER-

NAS A PLACA - A face mostra-da da placa ~ ainda (como na fig.anterior) a nao cobreada ••. S6 que

agora, para "despoluir 0 visual".

os componentes sobre a placa nao

sao vistos, j' que a enfase esti

nas conexoes externas. Observar

os seguintes pontos:

- Polaridade da alimen~ (fto do

positivo, vermelho, ligado aoponto "+" e fio negativo. preto,

80 ponto "_").

- Conexoes do LED, com a correta

identificacdc dos seus terminais"A" e "K" (ver TABELAO, se

preciso ...) aos respectivos pontosdaplaca.

- Liga~o/fix~ao das tres agulhas

TOQUINHODE FlOIRIGIDO,NU E FINO

7~~SOLDA 'PLACA

/ ~~DOS COMPONENTES)

/'

"REFORc;O"

MECANICO

CI MASSA

DE "EPOXY" Fig.S

Page 25: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 25/46

 

24MONTAG EM 19 1 - ROB 6 J ARD INEIRO

sensoras, cujos detalhamentos

estio na proxima figura.

Quanto ls conex6es da alimen-

~o, deverao ser feitas com fios

nao muito longos, para que nada

fique "sobrando" dentro da caixa,quando da acomodacao final. J40

LJ;ID tanto pode ficar ligado dire-

tamente ~ placa (conforme mos-

trado), quanto atraves de urn parde fios finos, 0que permitira uma

certa flexibilidade na instalacao

final (em qualquer caso, os com-

primentos de fios deverao ater-se

ao suficiente - fios "sobrando",

alem de feios, constituem fonte

potencial de problemas em qual-

quer montagem ...).

-FIG. 5 - DETALHES DA U-

GA<;AOtFlXA<;AO DAS AGU-

LHAS SENSORAS - Se forem

usadas as sugeridas (ver item

OPCIONAISIDIVERSOS da

USTA DE PE<;AS) agulhas de

costura manual, com "olho" na

traseira (epa!), tanto a sua ligacao

eletrica, quanta a sua fixacao

mecfurica ficarao grandemente fa-

cilitadas, usando-se 0 metodo

ilustrado:

lhas, elas podem ser soldadas aos

pedacinhos de fio. A solda cos-

tuma "pegar" bern no aco da agu-lhas, mas se houver alguma difi-culdade, basta lixar um pouco 0

"rabo" das ditas agulhas, "fos-

cando" 0metal, de modo que aliga fundida possa agregar direiti-

nho durante a soldagem •.•

- Efetuadas as ligacoes eletricas, as

posicoes das agulhas devem ser

"normalizadas" (enquanto ainda

existe uma certa flexibilidade no

conjunto) , restando as tres bem

alinhadas e paralelas, como se es-tivessem num prolongamento do

proprio plano da placa •..

- FinaImente, reforcos mecanicos

devem ser promovidos, aplican-

do-se a massa de epoxy sobre asagulhas, junto ~ borda da placa,

conforme ilustra a figura. Depois

do adesivo solidificar, a rigidez

meclinica do conjunto sera muitoboa.

Uma sugestiio: quem quiser tomar

"menos perigoso" ao manuseio 0

conjunto "tri-ponteagudo", po-dera simplesmente limar (arre-

dondando um pouco ...) as pontas

das agulhas, prevenindo aciden-

tes, no futuro ...

- TreSs "toquinhos" de fio l IDO, rf-gido e n11(epa, de novo ... !), de- - FIG.6 - "ENCAIXAMENfO" E

vem ser iniciaImente soldados M FUNCIONAMENfO (IN-

ilhas/furos "S", "C" e "N", de CLUINDQ CALIDRAt;;Ao ... ) -

modo que sobressaiam dois ou A disposi~ao final sugerida na

tres milf'metros pela face niio co- fig. 6-A nos parece a mais 6bvia e

breada da placa. funcionai, com as tres agulhas

- Os "olhos" (furos) das agulhas ----------------,

sao entiio usados para fix~iio

provis6ria aos tais "toquinhos",

Alinhando-se previamente as agu-

CAIXA

PEQUENA,

B E M V E D A D A

Fig.6

projetando-se extemamente

atraves de furos estrategicamente

feitos numa das laterais do coo-

tainer', ficando 0LED indicador

bern posicionado, numa condicao

de f4cil visibilidade ao operador.

Quem pretender utilizacao exter-na, ao ar livre, para 0ROJA, po-

dera vedar bern as juntas da caixa

com silicone, fazendo 0mesmo na

jun~o do LED com 0seu furo de

fixacao, e tambem nos prdprios

furos de passagem das agulhas

sensoras. Se 0container for de

plastico (como ~ padrao •••), 0

conjunto ficara, entao, completa-

mente imperme4vel, podendo to-

mar sol e chuva, sem problemas •••

o funcionamento/utilizaeao pode

ser facilmente interpretado na fig.6-B: "enfiam-se" as agulhas no

solo (terra, substrato, xaxim, 0

"diabo" que sustente a planta. .•)

e pronto! E s6 observar periodi-

camente 0LED, regando a planta

assim que 0"pisca-pisca" se rna-

nifestar •.. ! Certamente devera setfeita uma calibracao inicial (dni-

cal no circuito, delimitando sua

sensibilidade via trim-pot incor-porado... Vejamos wna maneira

f~cil e segura de obter essa cali-

b~iio: torna-se urn vaso pequeno

e enche-se 0recipiente com term

bern seca, reforeando essa "seen-

ran pela exposi~ao ao sol forte,

por alguns dias ... Esse sed 0nos-

so "gabarito" de calibracao, En-

fia-se as agulhas do ROJ A em tal

vasa com terra sequinha e, ini-

ciaimente, ajusta-se 0trim-pot de

modo que seja obtido 0"pisca-

mento" do LED. Em seguida, re-

tira-se 0 ROJA e acrescenta-se

4gua ao vaso, nao em quantidade

excessiva (cerca de meio copo de

4gua por litro de capacidade dovaso, 6 uma boa proporcao .•.),

deixando-se assim por alguns mi-

nutos, de modo a pennitir umaboa absorcao.; Recoloca-se asagulhas do ROJA no dito vaso e,

lentamente, gira-se 0 ajuste do

trim-pot parando a calibra9io exa-tamente no ponto em que cessa 0

"piscamento" do LED (ele "apa-

ga" totalmente ...). "Laera-se" 0

ajuste, com uma gota de esmaIte

sobre 0 cursorlkoob do trim-

pot e .•. pronto! Nenhum outroajuste sera necessario •..

Page 26: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 26/46

 

MONTAG EM 1 9 2

25

I IANTI-ROUBO RESGATE P/CARRO II

100R IN4148

r-------~----------~------------~_1~_r--~~-+.-~~~--~~~~12vG1RC2 IN40011 1 2 v)

C:c:F~NA

10K 10K

+

1N4148

E

122011 ~+

470J, lIB v

Iw 2!5v

220n1N4148

E

Fig.1

UMA "REAVALIACAo" DE UM DOS PROJETOS JA PUBLICADOS("ANTI-ROUBO RESGATE" - APE N!! 11) QUE MAIS SUCESSO FEZ (EAINDA FAZ••• ENTRE OS LEITORES/HOBBYSTAS! NA PRESENTE

"REVISAo", CUIDADOSAMENTE FORAM PESQUISADOS E SANA-DOS "PROBLEMINHAS" DE FUNCIONAMENTO QUE PODERIAMSURGIR SOB DETERMINADAS CIRCUNSTANCIAS PRESEN.TESEM

VErCULOS MAIS ANTIGOS, E COM SISTEMA ELET!lICO JA MUlTO"MEXIDO" ALTAMENTE GERADOR DE INTERFERENCIAS••. 0 AR-RE~2, RESSALVADAS AS ESPECIAIS PROTECOES CONTRA PRO-BLEMAS INTERFERENCIAS E DISPAROS ALEAT6RIOS, GUARDAAS .esaiAs EXCELENTES CARACTERisTICAS DO ARREC (UM DOS"CAMPEOES" DE VENDA ENTRE OS KITSCOMERCIALIZADOS PELACONCESSIONARIA EXCLUSIVA•••: UM SISTEMA REALMENTE SE-

GURO E EFICIENTE PARA PROTECAo DO VEiCULO (E DO MOTO-RISTA••• , JA QUE - MESMO NUM ROUBO A MAO ARMADA, BASTAENTREGAR 0 CARRO AO ASSALTANTE PARA, RAPIDAMENTE, RE-CUPERA-LO GRACAS A ACAo INTELIGENTE E TEMPORIZADA DO

DlSPOSITIVOI

- 0 "ANTI-ROUBO RESGATEPICARRO II" - Urn.·item prati.-

eamente obrigat6rio em qualquer

vefculo, atualmente, consiste numsistema eletronico de alanne ou

protecao contra furto/roubo. Em-

bora seja certo que nenhumartiff-

cio tecnol6gico, por mais sofisti-

eado que seja, possa impedir to-

taJmente 0 roubo de um vefculo,

t amoem e certo que a instal~ode qualquer tipo de dispositivo,

eapaz de causar (ainda que pe-

quena.•.) "difieuldades" ao "tra-

balho" do ladrao, eonstitui impor-tante "barreira" e eleva 0 graude

seguranca do vefculo a Indicesmuito mais altos! Confonne re-

Page 27: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 27/46

 

26MONTAG EM 19 2 • ANTI-ROUBO RESQ ATE P/C ARRO II

comendam os proprios organis-

mos policiais (com trabalho at6 0

peseoco, mal parelbados, mal pa-gos •••) 6 dever de cada urn (e nAoapenas da Pol1'cia. ••) defender seu

patrim&li.o da melbor forma

possfvel, e a instala!rio de urn sis-tema anti-roubo no vefculo in-

clui-se nesse dever! Existem, 6

claro, dezenas de modelos de

"defesas eletr6nicas" para carros,

no mercado, por6m a grande

maioria sofre de (pelo menos uma

delas •••) tr& s6rias "deficien-

cias":

- E muito caro- E de diffcil instal~lo (0 usuario

tI::d que recorrer a uma oficina

especializada, que cobrara "os

olbos da cara" •••).- E de diffcil u~o, fazendocom que 0proprio usuario "se

atrapalhe", toda hora, ocasionan-

do frequentemente 0"disparo fal-

so" do alanne, 0"travrunento" do

carro, etc.

o ANTI-ROUBO RESGATE

P/CARRO IT (assim como sua an-tiga versio, mostrada em APE N2

11) consegue - acreditamos - so-brepassar IDdos esses pontos ne-

gativos: 6 de baixo custo, a insta-I~ 6 muito simples (s6 te11i

que recorrer a urn "auto-e16trico"quem for absoluto "pagao" no

assunto, caso - que nos parece

- oio 6 0dos Hobbystas de Ele-

tr6nica •.•) e a utiIiz~io 6 absolu-

tamente autom4tica e elementar,

acionado 0 sistema pela aberturade qualquer porta do vefculo (e

apenas podendo ser desativado

por dentro do carro, atraves dapressio sobre urn interruptor mo-

mentaneo escondido .•.). A a~odo ARREC-IT pode ser descrita

assim: toda vez que uma porta do

carro for aberta, niio importando

se isso foi feito pelo dono ou por

urn ladrio, 0circuito "conta" urnTempo de aproximadamente 1miDuto e - ao tim desse perfodo -

desativa 0sistema de igni!rio dovefculo, A MENOS QUE, DEN-

DO DES SA "C~CIA" DE

1 MINUTO, seja premido urn pe-quenino pdIIHJuaDo escondido

(obviamente em local apenas de

conhecimento do propriet4rio).

Para 0 dono do vefculo, 0 AR-REC-IT jamais constitllir4 proble-

ma: basta lembrar de SEMPRE

que entrar no carro, acionar 0dito

push-buUon. •• J I1 para 0l adrAo,nio Msalda: ele consegue ligar 0

carro e faze-lo andar, porem em 1

minuto (quando t e 1 1 i rodado no

m4ximo 1 quiIdmetro - menos do

que isso em zona urbana, ••) 0vel-

culo para, automaticamente! Cer-

tamente, ao ladriio nio interessa

chamar a aten~ao para 0seu "tra-balho", e assim, incontinenti,

abandona 0 carro, partindo na

busea de um "carango" que fim-

clone, para rouba-lo.i. Ao pro-

prietario, resta apenas recuperar 0

vefculo, 0que podera ser feito embreve tempo, jl1 que -conforme

dissemos - urn Tempo de 1minutonao permite ao ladriio afastar-se

moito do local do roubo! Poremonde 0ARREC-IT mostrar melhor

suas caracterfsticas de seguranca,

6 no caso de assalto lmOO armada(circunstancia em que se RECO-

MENDA ENFATICAMENTE:

NAo REAGIR... Entrega-se 0

vefculo ao assaltante e pronto ... ):

esteja ou nio ligado 0motor no

momento, 0 ato de abrir a porta

(inevitavel para 0 assaltante en-

trar, e/ou para 0 propriet4riosair ... ) ativa11i 0ARREC-ll, sem

que nenhum movimento ou atitu-

de "suspeita" tenha que ser exer-

cida pelo dono do carro (0 que -

se ocorresse - poderia initar 0

bandido, e a prudencia manda que

nio se deve "deixar bravinho

quem estl1 segurando urn t:r8s

oitio" ... ). Ao tim de 1 minuto

(quando - por mais 11ipido que 0

assaltante dirija - 0 carro ainda

nio tera se afastado 1IBito • ••) ,

ocorrera a imobilizacao do vefcu-lo! Observem que 1minuto 6 - ao

mesmo tempo - perfodo suficien-

temente longo para colocar uma

segura "distAncia ffsica" entre 0

dono do carro e 0bandidio (pre-

venindo algum tipo de retali-

~ ..• ), durante 0qual 0pobre

"roubado" tamb6m podent buscar

socorro, pedir ajuda policial, etc.;

mas tamb6m convenientemente

curto para que 0 vefculo nio se

afaste moiIo, facilitando 0poste-

rior resgate do carro, seguramente

abandonado mais adiante pelo la-

drfio, frustrado! A ~io inibidora

do funcionamento do sistema de

igni~o, operada pelo ARREC-ll,

pode ser efetivada por dois m6to-dos - l escolha: ou inten"Ompe aenergia (12 VCC) do sistema, oucoloca "em curto" 0platinado do

motor! Com tal dualidade, nio

importa se 0carro 6 ou nio dota-

do de igni~80 eletr6nica (a maio-

ria das quais nio tem platinado

acessfvel diretamente ••.): sempre

havera uma maneira de se incor-

porar 0controle do ARREC-II ao

sistema, uma vez que 0chavea-

mento final 6 feito via contatos de

alta Corrente de um rel8 sensfvell

A instaI~io se resume nas co-nexOes de alimen~ (positiw e

"terra"), lig~6es aos interrupto-

res normalmente agregados ls

portas do vefculo e posicionamen-

to do push-buaon "secreto" ••• D I1urn "tiquinho" de trsbalho, masnlo t nada diffcil ou excessive-mente complicado!

- FIG. 1 - 0 CIRCurrO - Na fig. 1

temosodi~do~ui~,to-ta1mente cenlrado num Integrado

Digital da "familia" C.MOS, tipo

4011B. 0 primeiro blow, forma-

do pelos gatCI do dito Integrado

delimitados pelos pinos 4-5-6 e1-2-3, constitui uma simples celu-la de mem6ria (BlEST AVEL),que pode s er d es ativa clo" po r umabreve pressio no ~ deREARMAR, ou "ativado" poruma "negativw;io" (Binda que

momentanea, causada por um

brevlssimo "abre-fccha" de qual-

quer das portas do velculo •••) de

qualquer das Entradas "E" ••• Ob-servem que al6m das pre-polari-

z~ em nfvel digital "alto",

proporcionadas pelos dois resisto-res de 10K llinha do poaiIiw da

alimentacao, cada uma das entra-das do BIESTAVEL (respcctiva-

mente pinos 6 e 1 do 40118 •••) 6protegida contra transientes. intet-fet-encias e 't{al908 eomandos"por uma rede RC em "T", forma-da por resistores de 470K e 10K,mais urn capacitor de 220n Uater_

rando" 0 "n6" dos citados resis-tores, Essas redes exeecem impor-tante papel no circuito, evibllldo

que rufdos el6tricos pmsentes DB

cabagem do vefculo possam gmar

Page 28: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 28/46

 

MONTAGEM 192 - ANTI-ROUBO RESGATE P/CARRO II27

falsos "disparos" no sistema •••Os

outros dois gates do 4011B (pinos

8-9-10 e 11-12-13) fo~, jun-

tmnente com os resistores de 1M e

10K. capacitor de l00u e diodo

IN4148. um simples arranjo

MONOEST AVEL. com perfodode aproximadamente 1 minuto ...

Esse MONOEST AVEL ~ dispa-

rado pela safda do BIESTAVEL(primeiro bloco), a partir do esta-

do presente no pino 3 do Integra-

do, de modo que, decorrido 0

tempo de 1 minuto, 0 transistor

BC548 t! "ligado", energizando 0

rele em seu circuito de coletor ...

Observem, agora, as poderosas

redes de "defesa" contra inter-

ferencias, transientes e "rufdoseletricos" (que foram incorpora-

dos ao ARREC-II, como adendoscom relacao ao projeto original do

ARREC •••); uma delas 6 fonnada

peto capacitor de lOOn, capacitor

de l000u, zener de 12V, resistorde l00R e diodo de IN4148. Esse

conjunto isola completamente a

alimen~ao (alem de filtra-la, es-

tabiliza-la e protege-Is) do bloco

logico do circuito, com relaeao ao

estagio final de Potencia, e

tambt!m "contra" 0 "fuzue" de

picos, quedas, oscilacoes, de

Tensio e Corrente que - normal-mente - ocorrem nurn sistema elt!-

trico automotivo (e que, lis vezes,causava problemas no ARREC

original ...). A outra rede de pro-

te\rao t! fonnada pelo diodo

1N400 1 (que alem de isolar a

alimentacao "intema" do AR-

REC-II contra 0 sistema natural

de energia do carro, "proibe" que

uma conexao invertida de energia

seja feita, preservando a integri-

dade do circuito contra erros do

instalador .••) e pelo conjunto ze-ner de 18V/capacitor de 47On,

que estabiliza e filtra as condicoes

de energia para 0estagio [mal de

Potencia (transfstor/rele), nao s6

preservando os componentes des-

se bloco, mas tambem encarando,

no "primeiro pau" , qualquer

"maluquice eletrica" que venha

pela pr6pria linha de alimen-

ta\rao... Enfim: sao nada menos

que qualro redes de protecao, fil-

tragem e "isolacao" (uma em ca-

da Entrada "E", uma no bloco

16gico e urna no bloco da Poten-

cia/entrada geral de energia .••)

que asseguram ao circuito urn

funcionamento confiavel, livre de

qualquer ocorrencia malefic a "ex-

tema" ••• Voltando a funcao do

circuito, a partir dos contatos de

utilizacao do rele (NF-C-NA) po-demos - como sera visto mais

adiante - efetuar "mil e uma"a\rOes inibit6rias ao funcionamen-

to do sistema de igni\rao do carro,

seja cortando a energia ao tal sis-

tema, seja "curto-circuitando"

estagios fundamentais do dito cu-jo, de modo a garantir a total pa-

ralizacao do vefculo ao tim do

perfodo de "carencia" (1minuto -

porem modificavel, "ao gosto do

fregues", pela simples alteracao

do valor do capacitor eletrolftico

original de l00u - marcado com

asterisco no esquema).

-FIG. 2 - LAY our 00 CIR-curro IMPRESSO ESPECfFI-

CO - Em tamanho natural (escala

1:1), basta "carbonar" cuidado-

samente 0diagrama, respeitando

posicoes, tamanhos e percursos de

ilhas e pistas, para que 0Lei-

torIHobbysta obtenha uma pla-

quinha bonita e "profissional".

Atencao - principalmente - W i

ilhas destinadas a receber as"peminbas" do Integrado e os pi-

nos do rele, jli que qualquer pe-

quena alteracao nas posicoes/di-

mensoes de tais contatos poderao

obstar a insercao dos ditos termi-

nais .•. Observar a necessidade de

trilhas mais grossas nos percursos

de alta Corrente, entre os termi-

nais de aplicacao do rele e os

pontos de conexao extema

"NF-C-NA" ... No mais, e seguir

as tradicionais regras de boa con-

feccao, conferindo muito bern aplaca ao [mal, ainda antes de in-

serir e soldar as pecas (quando,

entao, ainda e possfvel retificar-se

com facilidade erros, lapsos ou

"curtos" constatados nessa verifi-

ca\rao... ).

•FIG. 3 - "CHAPEADO" DA

MONT AGEM - Chamamos de

"chapeado" (urn velho jargao da

Eletronica pratica, herdado do

"tempo da valvula" e das monta-

gens em chassis metalicos •••)

avista real dos componentes, estili-

LISTA DE PECAS

• 1 - Circuito Integrado C.MOS

4011B

• 1- Transistor BC548

• 1 - Diodo zener 18V x 1W

.1 - Diodo zener 12V x 0,5W• 1- Diodo IN4001

.5 - Diodos IN4148

.1 - Rele clbobina p/12 VCC e

urn conjunto de contatos

reversfveis p/lOA (tipo

GIRC2 ou equival.)

• 1 - Resistor l00R x 1/4W

• 6 - Resistores 10K x 1I4W

.2 - Resistores 470K x 1/4W

• 1 - Resistor 1M x 1/4W

• 1 - Capacitor (poliester) lOOn• 2 - Capacitores (polit!ster)

220n

• 1 - Capacitor (eletrolltico)

100u x 16V

• 1 - Capacitor (eletrolftico)470u x 25V

• 1 - Capacitor (eletrolftico)l000u x 16V

• 1 - Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(11,0 x 4,0 cm.)

• 2 - PedR\;OSde barra de cone-

tores tipo "S indal " , ambos

com 5 segmentos, para as

conexoes extemas do AR-

REC-II• 1- Push-button, mini (quanto

menor melhor', facilitando 0

"escolhimento") tipo

N.A.

• - Fio e solda para as liga¢es

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa para abrigar 0 cireui-to. Recomendamos um c0n-

tainer plastico padronizado,

forte, de preferencia dotado

de . "abas" ou bracadeiras

de fixacao, Quanto W I di-mensoes, desde um mluni-

mo de 12,0 x 5,0 x 4,0 cm.,

bastarao •••

• - Cabos pam a instal~ final(finos pam as ligacoes W i En-

tradas ''E" e alimen~,mais grossos pam a apli-

cacao controlada pelos con-

tatos do r e le - NF-C-NA)'

zados, sobre a face nao cobreada

da placa de Circuito Impresso.

Todos os valores, c6digos, pola-

ridades, etc., estao nitidamente

Page 29: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 29/46

 

28MONTAG EM 19 2· ANTI·ROUB O RES G ATE P/CARRO II

Fig.3

indicados na figura, e assim tudo

se resume em... UM POVCO DE

ATEN<;Ao .•• Notem que 0umco

componente mostrado no "es-

quema" (fig. 1) e que nao aparece

no "chapeado", IS0push-button

(j~ que este fica extemo ~ placa,

conforme veremos mais adian-te...). Observar bern as posicoesdos componentes polarizados (In-

tegrados, transfstor, diodos • in-

clusive os zeners, capacitores ele-

trolfticos ... ). Atencao aos valores

de resistores e capacitores co-

muns, em funcao das posicoesque ocupam na placa ... Quanto ao

rele, tambern tern posicao unica ecerta para insercao ~ placa, poremdevido ~ natural "assimetria" dos

seus pinos, simplesmente nao ha

como "enfiar errado" as "pernasdo bicho" ... Terminadas as solda-

gens (quem ainda for novato deve

consultar 0TABELAo APE e as

INSTRV<;OES GERAIS PARA

AS MONTAGENS, ambos encar-tados permanentemente nas pri-

meiras paginas da Revista .•.); de-

vern ser conferidas peca por peca,

valor por valor, posic;ao por po-

sic;ao, polaridade por polaridade

(em Eletronica, nunca IS"demais"conferir e reconferir tudo, j~' que

tal atitude pode significar a dife-

renca entre urn circuito funcio-

nando ou nao ...). Observar

tambem a boa qualidade dos pon-

tos de solda, no lado cobr;ado

(corrigindo eventoais defeitos .•.),

para s6 entao cortar as "sobras"

de "pemas", pinos e terminais ...

-FIG. 4 - CONEXOES (BASI-

CAS .••) EXTERNAS A PLACA -

Em "primeira instancia", as co-nexoes extemas sao muito simples

(vistas no diagrama, onde a placa

ainda ISmostrada pelo lado nao

ARREC-2

+

Nf

CLADO DOS NA

COMPONENTES

cobreado, como na fig. ante-

rior .••), resumindo-se lis lig~6es

das ilhas "perifericas" (junto lis

bordas do Impresso) aos dois pe-dacos de barra de conetores tipo

"Sindal", cada urn com 5 seg-

mentos... Esses conetores ser-

viriio, em seguida - na instalacaofinal - para as ligacoes ao sistemaeletrico do vefculo •••E fundamen-tal, contodo, que haja correta e

completa identificacao de cada

segmento/conexao, de modo aprevenir confusoes ou erros

quando da fase definitiva da ins-

tala<;ao... Assim, observar com

muita atencao as codificacoesatribufdas a cada segmento, bern

como as observacoes referentes a

"grupos" especfficos de segmen-,

tos... Todas as conex6es podem

ser feitas com fios finos (cabinho

isolado), menos as referentes aos

pontos NF-C-NA, que devem ser

promovidas com cabagem de ra-

zoavel calibre, jl1que por af circu-

lam, eventualmente, uma Corrente

substancial •••

-FIG. 5 - INST ALA<;Ao DAS

"ENfRADAS DE DISP ARO" -

As conexOes de insta1~ao do

ARREC-II sao simples. porem

exigem alguns cuidados ••• Assim.optamos por mostra-las por eta-

pas, de moc1o I'! ITUli5 facilmente 0

Leitor/Hobbysta poder "pegar"

cada ponto importante .•• Primei-

ramente falando da s Entradas de

controle ou sensoreamento, ob-

servem que ha, pelo menos, dais

metodos de ligacdo: no caso 5-A

para os carros onde os tais inter-

ruptores de porta controlam, con-

juntamente, uma unica "lfunpada

de teto"; j4 em 5-B para 0caso de

interruptores de porta controlandoindividualmente "luzes de corte-

sia" distintas. Observem que as

ligacoes a serem feitas - para pre-

® 12 v I POSIT IVO ALiMENT. l

I' ~ I ~ C ' OG NEG ATI\lO ( TERRAl

Fig.4

Page 30: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 30/46

 

MONTAG EM 19 2 - ANTI-ROUBO RES G ATE P/CARRO II29

12 v

CABOBLiNDADO_____ft2 _

. - - - - - - - - - - J - - - 'vIVOMAL~

PUSH-BUTTON

~

12 v

®.. . _ - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - ~ - ~ _ ~ ~ - _ - l ~ - ~ ~ ~_ -- -- -- -- -- -- -1 - - - - -- -

1 !-INT LIGAf;OES A

NF ~ PORTAS~ NF FA lER

1 1: :-. . ,

®PUSH- BUTTONESCONDIDO

Fig.6

N

I

oL& J

a ::a ::cE

NI

o& & Ja:a : :cE

servar totalmente 0sistema contra

a cap~ao de pulses interferentes

- devem ser implementadas com

cabinho hlindado mono, fino e

flexfvel. Em qualquer dos cases, a

rede de diodos isoladoras nas En-

tradas do ARREC-ll (vee fig. 1)

Be encarrega de nao permitir 0

"cruzamento eletrico" dos varies

interruptores. Notar que 6 1M-

PORTANTE efetuar-se a ligac;iio : = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = ~a malba do cabinho blindado ao

terminal "T" do ARREC (entre

os dois tenninais "E", na barra de

conexOes ... ), para que as inter-

ferencias eventuais sejam real-

mente "barradas no baile" ... Os

pontos "R-T" sobrantes, sem Ii-

gac;ao no diagrama, referem-se As

conexoes do push-button de

REARMAR, configuradas na

proxima ilustracao ••.

Fig.S

10, sob auto~io do dono •••).

Os lugares maispriticos s a o : sobo banco, debaixo do painel, atms

do "apoio de braco", embaixo do

tapete, etc. Notem que, como 0al

push-button pode (e deve •••) ser

bern pequenino, fica f4ci! obli-

tera-lo totaImente (um ladrio '"t:(-

pico" simplesmente "nAo tern

tempo" de flcar procurando loca-

~ao do tal hotiio •••).

- FIG. 7 - INST ALAc;AO OP-

ClONAL DO PUSH-BUITON

POR CABO BUNDADO MONO

CABO~CONDfDO LONGO

~ : . : : - :-_-_---_:

- 8L1NDADO MONO/- FIG. 6 - INSTALA<::AO DO FIg.7BOTAO DE "REARMAR" - O ...... ~

push-button de "reatar" ou desa- urn fio, efetuando-se as conexoes

tivar 0ARREC-ll pode see Iigado confonne 6-B. Notem que os doisde uma das formas mostradas... exemplos sao eletricamente equi-

Se 0local escolhido para "enrus- valentes, e funcionariio perfeita-

tir" 0dito pesh-button nao permi- mente, uma vez que a condicao

tir flki! acesso eletrico, proximo, 6-B preve 0"retorno" pela pro-

h "massa" do carro, convem usar pria "massa" do vefculo, que as-

o m6todo 6-A, com urn par de fios sim "substitui" 0 "outro flo"

(cabinho isolado paralelo, fino), (com relac;iio ao diagrama 6-A •••).

aos pontos "T -R" do ARREC-ll. Qualquer que seja 0caso, contu-

J4 se a poslcao escolhida para es- do, ~ IMPORTANTE que 0 po-

conder 0botao permitir uma li- sb-button de REARMAR fique

g~80 h "massa" (chassis ou ne- bern escondido, em posic;iio ape-

gativo do sistema eletrico do vef- nas conhecida do proprietario do

culo .•. ), pode ser "economizado" carro (ou de quem dirija 0vefcu-

PUSH-BUTTON

Page 31: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 31/46

 

30MONTAG EM 19 2 - ANTI-ROUS O RES G ATE P/CARRO II

- Se 0 cabo do dito botio deREARMAR tiver que ser estabe-lecido num percurso muito longo,passando por sobre outras fi~6esj4 existentes no sistema eletricodo vefculo, podemos proteger asua instal~iio contra a cap~ao

de pulsos interferentes, simples-mente efetuando-a tamb6n comum condutor blindado mono (co-mo foi 'mgeritlo p~rst II~ Entratlasde disparo, na fig. 5...). No caso,observar hem as necessaries Ii-ga¢es II ma1ba do dito cabo blin-

dado, tanto a um dos terminais dopush-button quanto ao terminal"T" da barra de conetores doARREC-ll ..•

- FIG. 8 - INSTALA<;AO DO "1-

NIBIDOR DE IGNI<;AO" -Conforme. foi dito no infcio dapresente materia, dois sistemassao possfveis, dependendo doaproveitamento que fizermos doscontatos de utiliza~ao do rel~ ...Em 8-A temos 0 arranjo paraCOLOCAR 0 PLATINADO EM

"CUR TO", ao fim da "carencia"de 1 minuto do ARREC... Parasistemas de igni~iio convencional,esse 6 0melhor metodo ••• Se,contudo, 0carro for dotado de ig-

ni~o eletronica, talvez seja maispnitico 0metodo ilustrado em8-B, onde 0ARREC, ao fim dominuto de "carencia", corta aalimentacao CC do sistema de ig-ni~iio... Nesse caso sera necessa-rio interromper a conexao origi-nal, entre a chave de igni~ao e abobina, efetuando-se nessa inter-

ru~ao, as Iigacoes do ARREC-II.Observar (6 IMPORTANTE. is-so•.•) que no primeiro caso (8-A)usamos os terminais "C" e "NA"para a inibi~ao", enquanto que nosegundo (8-B) sao usados os ter-minais "NF" e "C". Notar

tambem quais terminais devem ounao ser ligados II "massa" do vel-culo... Ainda na fig. 8 temos asindicacoes das conex6es gerais dealimentacao do ARREC-ll, feitas,obviamente, aos terminais "+" e..-". Observem que 0ARREC-IInao precisa (nem deve ter) um in-terruptor geral de alimen~ao,sendo que 0unico controle paramomentanea desativacao 6 feitopelo push-button de REARMAR(com atuacao e instalacao j4 des-

critas •••). 0 consumo de Correnteem stand by 6 igualzinho ao resul-tado de "CPI para c::asos de cor-~ no alto esca1io", ou seja:PRATICAMENfE NADA, assimnao h4 0menor problema (muitopelo contrario) do dispositivo fi-

car permanentemente energiza-do... Isso constituira mais uma ga-rantia de que 0 sistema estarasempre em plantiio ...

•••••

TES TES , M OD IF lCAC 6ES ...

Testar 0 funcionamento do

ARREC-ll se resume num conjuntode ~s elementares: estando den-tro do carro, portas fechadas, aper-tar 0 botao de REARMAR e ligar 0motor (nem 6 preciso fazer 0carro

andar ...). 0 motor devent funcionartranquilamente, mesmo ap6s decor-rido 0 prlmeiro minuto ... Em segui-da (pode deixar 0motor funcionan-do ... ) abrir e fechar rapidamentequalquer das portas do vefculo ...Decorrido aproximadamente 1 mi-

nuto desse "abre-fecha", 0 motordevers "morrer" • devido II ine-xontvel a~iio inibit6ria do AR-REC-II... A partir daf, 0 motorapenas podent ser novamente liga-do depoi~ que 0botao de REAR-MAR seja premido!

Quem quiser alterar 0 perfodode 1 minuto, podera faze-lo mu-dando, proporcionalmente, 0valordo capacitor eletrolftico original delOOu (22Ou darao mais ou menos 2minutos, 47u mais ou menos meio

minuto, e assim por diante ... ).Para finalizar, algumas reco-

mendacoes (que nos parecern 6b-vias, mas como sempre tern "ne;goatrapalhado" por af...): sempre queo usuario entrar no vefculo, devepremir 0bomo de REARMAR (ca-

so contrario 0motor para, decorri-do 1 minuto ... ). Ao sair do carro,nenhuma preocupacao extra (0

simples "abre-fecba", ineviuvel.da porta, se encarrega de acionar 0

circuito ...). Se, contudo, 0 Leiter

for do tipo que costuma entrar esair do C8ITO pelo "teto solar" •entao NADA PElTO ••• 0 AR-REC-ll nao funcionartl. Tambtmem conversrveis ou "bugs", 0AR-REC-II nao oferecera pro~ao al-guma, por razoes mais do que 6b-vias ..•

ALTA

TENSAO

P/DISTRI8 .

E V ELAS

AO

P L . n ~ /LlGA~AOA FAZE R

+12v~ - ~

I+NFC

0N A----

~':;r

'if

ALTA

TENsAO "ct---....,P/OISTRIB.EVELAS

(

INTERROMPER

+12v, - - - \ - . .~ : ; . V ~

- , ., IGNlfAO

'LIGACOESA FA lE R

+12v~ V IACH AV E

IGNI~io

@AO A , rPLAT . < 1 - , - e - - - - . ' } J " 4 (f) ..

B OB . _ B O B .IGNI~O IGNI~AO

+12v .... +N F

® ~NA~-

10.-.-

~. . . Fig.s

Page 32: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 32/46

 

E S Q U E M A 5 3

37

• DESRATIZADOR ELETRONICO

iiiI500mA (TWEETER P IE lO IleA (T WE ET ER E LE TRO -M AG .I

12Y~

r---------+-----~--------~~+

V ERTEXTO(I

80136

PODEROSO "ESPANTA-RATOS" ELETRONICO, USANDO 0 QUE H ADE MAIS MODERNO NA TECNOLOGIA: FORTES DISPAROS DE FEI-XES ULTRA-SONICOS, COM BREVE DURACAO, OCORRENDO AU-TOMATICAMENTE A INTERVALOS DE APROXIMADAMENTE 1 MINU-

TO! INAUDfvEIS PARA AS PESSOAS, OS "GRITOS" ULTRA-SON 1 -

COS ASSUSTAM E DESORIENTAM OS RATOS QUE AFASTAM-SE DOLOCAL, ESTEJAM L A NUMA MERA "CACADA A COMIDA" OU (0QUE SERIA PIOR.•.) PARA ESTABELECER SEUS NINHOS! 0 METO-DO E TOTALMENTE NAO T6xICO, J A QUE NAO SAO USADOS VE-NENOS, DETERMINANDO, PORTANTO, AMPLA SEGURANCA PARAAS PESSOAS (E TAMBEMPLENA GARANTIA A ALIMENTOS E COI-SAS DO GENERO, EVENTUALMENTE ARMAZENADOS NO LOCALQUE SE DESEJA PROTEGER). ALIMENTADO fOR 12 VCC, o DISPO-smvo REQUER DE 500mA A 2A (DEPENDENDO DO TlPO DE

TRANSDUTOR UTILIZADO), PODENDO SER ENERGIZADO PORFONTE LlGADA A C.A., POR BATERIA, OU MESMO (EM APLICACOESINDUSTRIAISICOMERCIAIS MAIS "SERIAS" ••• POR SISTEMAS DE NO

BREAK, QUE GARANTIRAO 0 SEU FUNCIONAMENTO MESMO DU-RANTE EVENTUAIS BLACK OUTS.

OCIRCUITO de uma instalacao desse tipo eramuito elevado, 0que conduzia asolucoes mais ortodoxas, como es-palhar ratoeiras e venenos pelo lo-cal... Obviamente que tais metodoss a o tfpicos "quebra-galhos", deduvidosa eficacia, alem de, sob as-pectos puramente sanitarios, seremtambem nao recomendaveis, uma

vez que os animais mortos, em de-composicao, e mesmo 0eor qufmi-co dos venenos espalhados pelo 10-

A tecnica de espantar os ra-

tos, evitando que eles se "estabele-~" num local, atraves de "gri-tos" ultra-sonicos peri6dicos, nao ~

assim tao nova ... Grandes depositosindustriais de alimentos utilizamdispositivos do genero r u t muitosanos. A eficacia do sistema ~ maisdo que comprovada. Acontece que,~ muito recentemente, 0CUSTO

+470Jl16'1

80136

F i g .I

cal, nao "batem" com as condi~de higiene compatfveis com dep6si-tos de alimentos, coisas assim. ..

Felizmente, a modema ELB-

TRONICA, gracas a popularizaeeode componentes "ate outro dia"inacessfveis ao grande pdblico,permite agora a construcao fooil, acusto moderado, de poderosos des-ratizadores ultra-sonicos!

o presente projeto traz just.

mente essa possibilidade aos Leito-res/Hobbystas de APE, numa con-figura~ao baseada apenas em com-ponentes comuns, encontniveis emqualquer varejista de Elet:r&Uca.um circuito simples, de reaJiZ89lo.

ajuste, instal~Ao e utiliza~ abso-lutamente descomplicadas (como ~

norma, alias, aqui em APE ...).Na fig. 1 vemos 0diagrams

esquematico do circuito, que podeser dividido, para uma breve anQi..:

se tecnica, em t i - e s blocos: 0princi-pal deles ~0central, dimensionadoem tomo de dois galeS de IntegradoC.MOS 4049B ("fam1lia" Digitalcomum, de baixo preco ... ), delimi-

tados pelos pinos 6-7-9-10 ... 0 ditopar de gales, auxiliado pelo resistorde 10K, trim-pot de lOOK e capaci-tor de In, forma um simples oscila-

Page 33: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 33/46

 

38

dor (ASTAVEL), capaz de gerar

urn "trem" de pulsos bastante simc5-

tricos e retangulares, em Frequen-cias que vao de cerca de 4 KHz at6aproximadamente 30 KHz (depen-dendo unicamente do ajuste dado

ao citado trlm-pot).

o oscilador ultra-sonico, con-tudo, nao ~ do tipo "livre" (caso

em que funcionaria ininterrupta-

mente, desde que energizado .•.),

mas sim do genero "gatilhado", cu-jo funcionamento depende da auto-

riza~ao dada por urn modulo circui-tal anterior ••. Esse m6dulo anterior,

no caso, ~ consubstanciado num

outro AST A VEL estruturado

tambem com dois gates C.MOS do

mesmo Integrado 4049B (delimita-

dos pelos pinos 2-34-5). Este osci-

lador trabalha em Frequencia muito

mais baixa, na verdade em fra~o

de Hertz, j4 que urn cicIo completolevara cerca de 1 minuto! Essa ex-

trema "Ientidiio" se deve aos valo-res dos componentes da rede RC

anexa: capacitor de poliester (niio

polarizado) de 2u2 e resistores de

2M2 e 50M... Observem agora 0

arranjo formado pelos citados resis-tores, mais os dois diodos IN4148,

"urn pra 14e urn pra ca" •••Esse es-tranho arranjo permite que a carga

do capacitor de 202 se de atravesde um dos resistores, enquanto que

a descarga ocorre atraves do outroresistor... Com isso, 0oscilador

mostra, em sua safda, urn cicIo for-temente assimetrico, cujo estado

"baixo" dura cerca de 23 vezes

mais do que 0respectivo e com-

plementar estado "alto" (a exata

razao entre 0 valor de 50M e 0 de

2M2).

o diodo IN4148 intercalado

entre os dois blocos osciladores,

controla 0 sinal de comando, demodo que 0bloco ultra-sonico ape-

nas pode funcionar quando seu pi-

no 7 "ve" estado "alto" na safda

do bloco lento (pino 4). Dessa

forma, 0 AST AVEL mpido atua

por cerca de 3 segundos, seguin-

do-se urn perlodo de inoperancia de

aproximadamente 1 minuto, novos

3 segundos de oscilacao ultra-soni-ca, outro minuto de intervalo, e as-

sim por diante! 0LeitorlHobbysta

mais "ranzinza" j4 deve tee "apita-

do": - ONDE YOU ARRANJARUM RESISTOR DE 50M... ? Nao ~

ES Q UEM A 53 - D ES RA TIZ AD OR ELETRO NIC O

BOl36

BO 135

tao diffcil assim. .. Em algumas da s

series industriais de resistores, po-

de ser encontrado 0valor de 47M,

perfeitamente utilizavel no circuito,j4 que niio existem "rigores" tao

grandes na precisao dos intervalos

de funcionamento •.• Por outro lado,

o mero "seriamento" de 5 resisto-res de 10M (esse urn valor facfiimo

de encontrar ..•) tambern resultara

nos requeridos 50M (e, convenha-

mos, 5 resistorzinhos de 1I4W nao

ocupam espaco "preocupante" ...).

Voltando ao bloco ultra-soni-co, a Potencia final de urn osciladorcom gates digitais C.MOS ~ muito

modesta para a utilizacao praticafinal, pretendida. Assim, primeira-r

mente utilizamos os dois gates so-

brantes (delimitados pelos pinos11-12 e 14-15•••) como buffers, re-

colhendo 0sinal do oscilador em

pontos de fase oposta, aplicando

entiio os sinais (em contra-fase) aosamplificadores complementarestransistorizados (cada urn fonnado

por um B0135 - NPN e urn BD136

- PNP). Esses dois amplificadores

elevam a Potencia final do oscila-

dor a limites bastante altos, final-

mente entregando (sempre em fases

opostas) os sinais, num chamado

"arranjo em ponte", ao transdutorcapaz de transformar os pulsos ele-

tricos em poderoso feixe sonico (nocaso, ultra-sdnico .•.). Notem que

tanto pode ser usado urn tweeter

piezo, quanto urn comum - do tipo

eletro-magnetico ("de bobina" ...).

o tweeter piezo, embora mais caro,reduz bastante a Corrente media fi-nal requeridapelo circuito ••• Assim6·born anotar que, usando-se trans-

dutor piezo, a alimentacao geral de

12 VCC podera ser suprida por

fonte com capacidade de 500mA,

mas se 0 tweeter for "de bobina", a

16 15 14 13 12 II 10 9

~VISTO POR CIMA

I

~

234 5

Ftg.2

dita fonte devers ser capaz de ofe-

recer pelo menos 2A...

Como 0 consumo geral de

Corrente se d4 em "surtos", breves

mas intensos, 0capacitor de desa-

coplamento da fonte deve ter urn

valor relativamente alto (47Ou oumais ...). Outra coisa: embora aPotencia desenvolvida, durante os

poucos segundos de atuaeao efetiva

a cada minuto, seja "brava", naohli necessidade formal de se prote-

ger os 4 transfstores com dissipado-

res de calor, dada a brevidade do

perfodo de trabalho, em face do

perlodo de "descanso" ...

•••••

COMPONENTESIMONTAGEM

o Hobbysta "tarimbado" nlioencontrard muitas dif'teuldadcs no

assunto, mas para beneffcio dos

eventuais "comecantes", a fig. 2detalha aparencias, slmbolos e pi-

nangens dos transfstores e do Inte-

grado utilizados no circuito •.• Ob-

servem principalmente a "Ieitura"

dos terminais dos "BD", cuja or-

dem, com as "pemas" para baixo,

~: Base - Coletor - Emissor, olhan- .

do-se a peca pelo lado metalizado ...Nao se esquecam que, "por fora",

os B0135 e os B0136 s a o identi-cos (salvo pela diferenca numerica

no final dos seus c6digos ..•) e as-sim torna-se necessaria alguma do-

se de atencao, para nao "trocar as

bolas" na hora de insert-los e liga-

los A mon tagem final, Outro ponto

importante, quanto l pinagem dos

componentes refere-se a locali-

zru;ao dos terminais de alimenta~{]do 4049B, com 0positive no pino1 eo negativo no pino 8 (diferente

da localizacao costumeiramente en-

Page 34: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 34/46

 

ESQUEMA 53· DESRAnZADOR ELETRONICO39

contrada em outros "colegas", mais

utilizados, como 0 4011, 4001,

4093, etc.),Sendo 0circuito simples, ba-

seado nwn numero relativamente

pequeno de componentes (gracas,justamente, h presenca do Integra-

do •.•), nao sera muito diftcil pam 0

Hobbysta desenvolver um Iay-outespecffico de Impresso para a mon-

tagem •••Em qualquer caso, mesmo

dependendo da pratica e do "gostoestetico" do Leitor, a plaquinha fi-

nal resultara pequena, facil de ins-talar e acorrodar numa caixa, ao fi-

nal... Algumas poucas recomen-dacoes:- Determinar pistas nao muito es-treitas, no percurso da alirnen-

tacfio aos coletores dos transfsto-

res, e tambem entre seus emisso-res e a carga final (tweeter), urr.a

vez que por tais "caminhos", a

Corrente pode chegar a picos nao

suportaveis por uma trilha stan-

dan! de lmpresso,

- Observar bem a colocacao (po-

si~ao e pinagem) dos transfstores,de modo algwn pennitindo que,

no assentamento final, as faces

metalizadas dos BDI35 toquem

nas do BD136.

CAIXA, AJUSTE,INSTALACAOEUSO ...

Como 0 dispositivo, pelas

suas proprias caracterfsticas aplica-

tivas, destina-se a uso "profissio-

nal", convem encapsula-lo num

container robusto, de preferencia

metalico, eventuaImente j<1"embu-

tindo" na dita caixa tambem a p6-

pria fonte de alimentacao, eventual

LEO P ILOTO

OA FONTE •••••

bateria, e ate sistema de no break,se for 0 caso... Os tweeters, nor-malmente, sao tambem transdutoresmais ou menos robustos, frequen-

temente comercializados numa forte"concha" plastica ou metalica jl'i

dotada de urn projetor (corneta) de

som, em forma exponencial ...Convem, entao, que 0 arranjo

final assuma forma igual ou serne-

lhante l\ sugerida na fig. 3, com 0

transdutor fixado ao topo da caixa

principal (podern ser usadas braca-deiras metalicas, ou mesmo os pro-prios furos de fixacao existentes no

transdutor ...). NO' parte frontal do

container podem ficar 0interruptor

geral do sistema (que liga/desliga a

fonte incorporada ... ) e 0eventualLED piloto da alimentacao ... Natraseira da caixa pode ficar 0ilh6s

de passagern do "rabicho" ...

Tambem ~ conveniente dotar a cai-

xa de pes de borracha, de modo a

permitir a instalacao final do con-

junto no chio mesmo (que ~ por

onde os ratos circulam ...).

Para um ajuste basico, basta

alimentar 0circuito (12 VCC sob

0,5A a 2A, dependendo do transdu-

tor, conforme j<1explicado ...) e,

inicialmente, atuar sobre 0trim-pot

de lOOK, levando-o ao extremo que

petmita ao operador "escutar" 0

apito agudo gerado pelo circuito ...

Em seguida, 0 dito trim-pot deve

ser lentamente levado ao sentido

oposto, ate que 0 operador nao

mais escute 0sinal emitido! Nesse

ponto de ajuste, a Frequencia de-

vern estar entre 15 KHz e 20 KHz

(gama onde se situa 0limite supe-

rior medio de sensibilidade l\ Fre-

quencia, do ouvido humano adul-

CAIXA CI CIRCUITO ,

FO NT E "EM BU TlO A"

Fig.3

to...). Eventuain:ente, dependendo

da curva e do rendimento do trans-

dutor utilizado (alguns dos bons

fabricantes de tweeters mostram es-

sa curva, num grafico na propria

embalagem cornercial do compo-

nente ... ), 0 ajuste do trim-pot po-

dera ate ser urn pouco "avancado"

com relacao ao ponto onde 0ope-

rador deixa de ouvir 0sinal ... Com

isso, a Frequencia final gerada fi-

e a r n entre 20 KHz e 25 KHz, faixaem que (segundo os entendidos no

assunto "ratos/ultra-som" ... ) os

roedores mais se "irritariio" e as-

sustarao ••.

Quanto l\ instalacao e utili-

zacao final, nao Mmuito 0 que ex-plicar: 0dispositivo devera ficar nochao, dentro do local, dep6sito, fl'i-

brica, armazem, etc. (do qual que-remos ver os ratos expulsos ... ). 1m-

pretrivelrnente todas as noites (ou

ao fun do expediente diario nor-

mal ...) 0circuito deve ser ligado,assim ficando at6 a manha seguin-te ... Em poucos dias podera ser no-tada a ausencia dos rabudinhos

guinchadores (mesmo que eles jai

estivessem por 1<1"estabelecidos",

com seus ninhos e famflias devida-

mente formadas e desenvolvidas ...).

Alguns pontos importantes a

considerar: se 0ambiente a ser pro-tegido for de grandes proporcoes,

con vern usar varios dispositivos de

desratizacao eletronica, uma vez

que 0 "alcance" original do dispo-

sitivo pode oao abranger toda a

area.; Urn grande dep6sito podera

exigir, para uma perfeita defesa, 4

au mais aparelhos... Tambem sera

, conveniente dispor os desratizado-

res junto as <ireas "preferidas" pe-

los ratos (e nao, obviamente, nos

locais nao "frequentados" pelos bi-

chinhos ...). Finalmente, embora aexposicao aos ultra-sons seja rrode-

rada (apenas 3 segundos a cada mi-

nuto, aproximadamente ...), ~ possf-

vel que ocorra dana ffsico auditivo

l\ pessoa que diariamente fique

submetida l\ emissao sonora audfvel

gerada pelo aparelho ... Ebom, por-tanto, levar tal aspecto em conside-

racao, principalmente se, as noites,uma ou mais pessoas (vigias ou ou-

tros trabalhadores noturnos ...) de-

yam permanecer no local ...

Page 35: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 35/46

 

E S Q U E M A 54

• TEMPORIZADOR AUTOMATICOPARA LIGA(:OES TELEFONICAS

T

L.

L.

REL.EG1RC l

16v l

LEO

,__-----.__-------4....._-----4>---._------===-_._-~._--.......__ ~~Fig. I

AUTOMATIZA E CONTROLA 0 TEMPO DAS LlGACOES TELEFONI-CAS, "DERRUBANDO" A LINHA, "SEM PERDAO", DECORRIDOS 3MINUTOS DO lNiCIO DA CHAMADA! COM ALiMENTACAO AUTONO-MA (POR PILHAS OU BATERIA ...) FICA "DE PLANTAo" MESMO DU-RANTE EVENTUAIS BLACK OUTS, GERANDO ENORME ECONOMIANA CONTA TELEFCNICA, NO FIM DO MES! IDEAL PARA ESTABELE-CIMENTOS QUE MANTENHAM UM APARELHODE USO "SEMI-PU-BLICO" (BARES, PADARIAS, LOJAS, ETC.), MAS TAMBEM DEGRANDE UTlI_IDADE EM CASA (PRINCfPALMENTE NAQUELAS ON-DE UM GAROTO OU GAROTA COSTUMA "MONOPOLlZAR" 0 rELE-FONE, EM LlGACOES "ETERNAS" ...). APESAR DE BIGOROSO, 0TALT E "EDUCADO": AVISA, 18 SEGUNDOS ANTES (ATRAVES DOPISCAR DE UM LED...) QUE A LlGACAO VAl SER "CORTADA", DAN-

Do TEMPO AO "FALADOR" (OU "FALADORA", COMO E MAISPROVAVEL...) DE ENCERRAR 0 "PAPO" SEM "ESTOURAR" 0 PRA-ZOILIMITE! MONTAGEM SIMPLES, BARATA, FAclL DE INSTALAR, EQUE "SE PAGA A si PR6PRIA" EM POUCOS MESES...

OCIRCUITO

A i~ia ~ antiga, mas a so-Iu~io ~ nova! Sem nenhuma ddvi-

da, todos os que pagam Contas Te-lefonicas .mensais sabem quanto

custa, literalmente, "encarar" aque-

Ies(as) eternos(as) "encompridado-

res"(as) de conversa, incapazes de

resolver urn assunto, por mais sim-

pIes que seja, em 1ou 2 minutes de

Iiga~o •••Pelas nonnas que regem a

tarifacao do service telefonico, seuma lig~io local durar at6 3 minu-

tos, ela 6 computada como apenas Iimpulso (tarifa reduzida •••). Contu-

do, ultrapassados os 3 minutos ini-

ciais, de "carencia", novos impul-

sos senlo computados, como se ou-

tras e mais ourras liga¢es tivessemsido feitas... Esse ~, certamenre, 0

fator que mais onera as contas te-

lefonicas, desde numa residencia

(sempre tern, na familia, UID ou uma

com vocacao pra "papagaio" •••) ate

- e principalmente - em estabeleci-

mentos comerciais onde exista urn

aparelho de usa "semi-publico", ou

seja: tanto para uso interno como

para uso dos fregueses, sob 0 pa-

gamento de uma taxa mfnima, ••

o TALT (fEMPORIZADOR

AUTOMA. nco PILIGA<;6ES

TELEFONICAS) promove a com-pleta "regulamentacao" do uso do

telefone, "cortando" a liga;&o ine-xoravelmente aos 3 minutos do seu

in!cio (porem avisando de que 0

limite esti "para veneer", 18 se-

gundos antes do seu final, atrav6s

de urn LED a piscar .•.).Como urn todc, 0 conjunto de

funt;c5es eletrenicas necesWias 1atuacao do TAL T pode ser consi-derado complexo ... Entretanto (ver

fig. 1) graeas a urn projeto absolu-

tamente "enxugado" • centmdo em

Page 36: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 36/46

 

E SQ UEM A 54 - T EM P OR IZA DO R A UTOM AT IC O P IL IG A C;O ES T EL EFO N IC AS41

dois Integrados da "manjadfssima"

familia digital C.MOS. pudemos

chegar a uma sotucao de baixo cus-to, funcional e pratica, descompli-

cada na instalacao e no uso ...

Analisando 0 circuito pelos

seus principais blocos ativos, nsosem diffcil - mesmo ao Hobbysta

iniciante - compreender as bases do

seu funcionamento ... 0dispositivo

fica em s&ie com os dois cabos da

linha telefonica, ou seja: intercala-do entre esta e 0 aparelho a ser

controlado ..• No diagrama, os pon-

tos "L-L" referem-se as conexoes a

linha telefonica, enquanto que os

marcados com "T -T" destinam-se

A s conexees com 0 aparelho ...Como primeiro bloco, temos

urn simples detetor de "fonte fora

do gancho", partindo de urna sim-

ples ponte de diodos (4 x IN4004),

protegida pelo resistor de 15K (cu-

jo valor, relativamente elevado, nao

permite que 0 circuito do TAL T

represente "carga" a impedancia

natural da linha, 0que - alem de

tecnicamente prejudicial ao funcio-

namento do aparelho, ~ proibido

pela Cia. Telefonica ... ). com

funr;ao basica de tornar a entrada

do circuito independente da mo-

mentanea polaridade da linha te-

lefonica, Normalmente, em "repou-so" (nao sendo usada) uma linha

telefonica mostra urna Tensao CC

relativamente elevada (algumas de-

zenas de volts), enquanto que,

quando "solicitada", a tal Tensao

desde pam valor inferior a IOV.

Essa nftida queda ~ detetada pelo

arranjo formado pelo par comple-

mental" de transfstores(BC558fBC548), circuitados em

"super-amplificador" de acopla-

mento direto (dnica intermediacao

do resistor de 470R entre 0coletm

do primeiro e a base do segun-

do...). Observem que 0 primeiro

transistor, PNP, a despeito do resis-

tor de polarizacao de 47K, enquan-

to a linha estiver "nao usada", ~

mantido "cortado" pela positivacao

da sua base, via Tensao elevada

que "vence" 0 zener de 13V, de-

senvolvendo sobre 0 resistor de

2K2 suficiente Corrente pam man-

ter 0dito transistor "desligado" ...

Quando, porem, a linha ~ ati-vada, sua Tensao menor do que a

"barreira" de 13V estabelecida pe-

10 zener nao mais pode influir na

polarizacao do BC558, que resta,

entao, "ligado" (pela presenca do

resistor de 47K). Com 0 PNP "Ii-

gado" , suficiente polarizacao de

base pode ser oferecida ao transfs-

tor NPN (BC548), 0que antes nao

acontecia... Com esse segundo

transfstor conduzindo, seu cole-

tor ("carregado" pelo resistor de

10K) mostrara urn nfvel de Tensao

digitalmente reconhecido como

"baixo". Aplieado tal nfvel/estado

aos pinos de entrada de urn gate do

Integrado 4093B (contem quatroportas NAND com fun<;ao Schmitt

Trigger, de duas entradas cada ...) -

pinos 1-2, a safda dessa porta (pino

3) resulta "alta". 0nfvel presente

no pino 3 do 4093B, entao, autori-

za 0 funcionamento do oscilador

estruturado em torno do outro gate

(pinos 4-5-6) do dito Integmdo. Es-

G1RCl

se oscilador trabalha em Frequencia

super-baixa (gracas aos valores da

sua rede RC: capacitor de IOu, re-sistor fixo de 2M2 e trim-pot de

1M), gerando urn ciclo a cada 18

segundos (0 ajuste de precisao 6feito justamente atraves do citado

trim-pot. ••).

Ao mesmo tempo, 0 estado

"alto" no pino 3 do 4093B, atravesdo simples inversor fonnado por

urna terceira porta do Integrado

(pinos ll-12~13), manifesta myel

"baixo" pam 0pino de reset (15)do Integrado seguinte, urn contadorde decada 4017, autorizando este a

promover sua contagemldecodifi-

cacao sequencial de 10 safdas •••Entrementes ("entrementes" ~ bra-

vo, hein ... !) 0 pino de entrada de

clock (14) do 4017B recebe os pul-

sos, a cada 18 segundos, geradospelo oscilador j4 descrito ...

Observem que apenas as duas

dltimas safdas (9a e 108, respecti-

vamente acessadas nos pinos 9 e

11) do 4017B sao utilizadas ... De-

corridos 10 pulsos (a interval os de

18 segundos), terao sido cumpridos

3 rninutos (180 segundos), quando

entao 0pino II do Integrado se-

quenciador se mostrara "alto", li-

gando 0transfstor BC548 final (via

resistor de base de 10K). Este, porsua vez, aciona 0rele no seu cir-

cuito de coletor. Energizado 0dito

rele, seu conjunto de contatos

"C-NF" abre, momentaneamente

"negando caminho" para a 1inha

telefonica (na qual tais contatos en-contram-se intercalados •••), que as-sim "cai", cortando a liga<;iio•..

Observem ainda que, 18 se-

gundos antes de atingida essa con-

di<;aollimite, manifesta-se estado

"alto" na perniltima safda do

4017B (pino 9), 0que ativa urn ou-tro oscilador· lento, baseado no

quarto gate do 4093B (pinos

8-9-10) mais 0capacitor de lOOn e

o resistor de 4M7... Com isso,

atraves do resistor limitador de

680R, urn lED entra em "pisca-

gem", ativado pela safda do dito

oscilador (pino 10 do 4093B), aler-

tando 0usuario pam a proximidade

do fim do perfodo 'utilizavel" da

linha telefonical

Acompanhemos, agora, 0que

acontece quando 0rele desativa a

condicao opemcional da linha: esta,

Page 37: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 37/46

 

42ESQUEMA 54 - TEMPORIZADOR AUTOMATICO PILIGACOES TELEFONICAS

"nao usada", retoma a sua con-

dicao de alta (relativamente)

Ten sao , com 0 que 0 pino 3 do

4093 se posiciona em nfvel "bai-

xo", cortando 0 oscilador de 18 se-

gundos e, ao mesmo tempo, rese-

tando0

contador de decada 4017,atraves da positivacao do seu pino

5, via inversor fonnado pelo gate

delimitado pelos pinos 11-12-13 do

4093B. Tudo, entao, retoma a con-

dicao inicial, de "espera" ... Ao ser

iniciada nova ligacao, todo 0ciclo

recomeca, do "zero", estabelecen-

do nova carencia de 3 minutos para

o uso da linha, e assim por diante ...

Apesar da relativa complexi-

dade das funcoes, em "espera" 0

consumo de Corrente medic, total,

do circuito, ~baixo 0suficiente pa-

ra permitir sua alimentacao por pi-

lhas (6 pequenas) ou mesmo por

uma bateriazinha de 9V, que ~ de-

sacoplada pelo capacitor de lOOu,

tambem necessario para armazenar

o mornentaneo "pico" de Corrente

demandado pelo rele, no seu breve

instante de energizacao.

gada 0 proprio aparelho a ser -

agora - controlado ...).

gem seja realizada sobre urn subs-

trato de fenolite, com Circuito Im-

presso de layout especffico, cujo

desenho devera ser desenvolvido

pelo Leitor... Com um pouco de

atencao e cuidado, a "facanha" nao

sera muito diffcil (quem acompanhaAPE por mais de 3 anos, tern que

"ja saber se virar" no desenvolvi-

mento de layouts especfficos de

Circuitos Impressos, para esquemas

nao muito congestionados - como ~

o caso do TALT ...).

Obviamente que todos os

"tradicionais" cuidados e con-

ferencias, inerentes as montagens

em Impresso, devern nortear 0Lei-

tor, desde a confeccao da placa, aM

a soldagem dos componentes, veri-

ficacao das suas posicoes, polari-

dades, etc. Sem conferir tudinho

muito bern, 0 circuito nao deve ser

energizado (isso ~ regra geral e

permanente ... ).

Recomenda-se, por razoespraticas e esteticas mais do que 6b-

vias, a protecao/encapsulamento do

circuito numa caixa confonne su-

gestae mostrada na fig. 2-B. Na fa-

ce principal do container podem fi-

car 0LED "avisador" e urn inter-

ruptor geral de alimentacao (pelas

caracterfsticas do sistema de "inter-

rupcao" de linha exercido pelo cir-cuito, estando este desligado, 0

aparelbo telefonico funcionara

normalmente, sem "carencias" ou

desligamentos aos 3 minutos das Ii-

gacoes ... ). Convern ainda adquirir

urn par de conetores especfficos pa-

ra ligacoes de linha telefonica, sen-

do urn "macho" e urn "femea", 0

conetor "fernea" podera ficar in-

corporado a pr6pria caixa, marcado

com "T" (destinado a ligacao do

fio que vern do aparelho telefoni-

co), enquanto que 0 "macho" po-dera ser ligado a caixa atraves de

urn cabo nao muito curto, de modo

a facilitar sua conexao ~ tomada de

linha (onde originalmente estava Ii-

•••••

INSTALACAO, CAUBRAC;AO

E USO ...

o diagrama da fig. 3 mostra

toda a simplicidade da instalacao

do TAL T, intercalado que fica en-

tre a entrada da linha telefonica e 0

aparelho a ser controlado... Con-

forme esta claramente indicado tan-

to no pr6prio esquema (fig. 1), co-

mo na disposlcao do container (fig.2-B), os pontos "L-L" sao ligados

a linha, e "T -T" ao telefone (isso

tanto em forma direta, quanto com

o auxflio dos conetores especfficos,

sugeridos em 2-B).

Para a calibracao, nao ha re-

comendacoes muito rfgidas: ~ Iigar

a alimentacao do circuito (com as

"coisas" ja organizadas confonne

fig. 3), levantar 0 fone do gancho,

"pedindo" linha, e cronometrar(com 0auxflio de urn re16gio) os

"famosos" 3 minutos ... Inicialmen-te 0 tciJ.pot de 1M pode ser deixa-

do em sua posicao media (central),

Se for - nesse primeiro teste - cons-

tatada urna temporizacao final mui-

to longa, maior do que os requeri-dos 3 minutes, 0valor resistivo do

dito trim-pot devera ser "rebaixa-

do" .., se - por outro lado - a

"carencia" estiver muito curta

(rnuito menor do que 3 minutos),

basta elevar 0valor do trim-pot, via

conveniente ajuste do respectivo

knob. Nao mais do que 2 ou 3 ten-

tativas serao necessarias, para se

chegar a condicao ideal, sempre

lembrando que 0dispositivo nao ~

urn "cronometro de precisao", e

assim, obtida - num exemplo - uma"carencia" total de 2 minutos e 50

segundos, tudo estara "mais do que

bao" (por 6bvias razoes, se 0dife-

rencial for "para mais", a cali-

•••••

° RELE, A MONTAGEM, A CAIXA •••

Notem os Leitores/Hobbystas,que o· rele indicado no esquema

(fig. 1) apresenta urna bobina para

6V, embora a alimentacao geral si-

tue-se em 9V... Nao ha incon-

gruencia nisso, uma vez que esta-

mos considerando a natural queda

de Tensao no transfstor driver

(BC548), e tambem "garantindo"

um acionamento seguro do dito

rele, a partir da carga acumulada no

capacitor de IOOu, mesmo que uma

eventual bateriazinha de 9V ja este-

. ja meio "miada" ... A prop6sito dotal rele, observem que 0requisito

fundamental ~ que 0 componente

(alem da bobina para 6V) mostre

pelo menos um conjunto de conta-

tos tipo NF... A aparencia/sfmbo-

lo/pinagem do modelo recomenda-

do (GIRCI - "Metaltex") esta no

diagrama 2-A, porem outros mode-

los ou c6digos (dentro das especifi-

cacoes) podem ser usados, levando

em conta as eventuais modificacoes

na ordem dos pinos ...

Os dois lntegrados e 0 rele

praticamente obrigam que a monta-

APARELHO

l.h r : : : = - \ : : A

7 f E § ~TALT

T Ie

LINHAL() f i l l

T

. . Fig_3

Page 38: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 38/46

 

ESQUEMA 54 - TEMPORIZADOR

bnu;ao devera ser refeita, at~ que a

ternporizacao determine 3 minutns

011 pouco IDCnoS, caso contrdrio 0

TALT perde a sua razao de ser...).

Nada impede que 0 TALT 00-

ja alimentado por uma pequena

fonte (tipo "conversor" ou "elirni-

nador de pilhas") eapaz de fomecer

9V ou 250mA ou mais. Entretanto,

para maxima seguranca, convem

bolar urn sistema de no break, in-

corporando, mesmo nesse caso.-as

pilhas ou bateria, de modo que es-

tas possam entrar em a~ao na ali-

mentacao do eircuito, ern caso de

falba na C.A. loca!... Nao se pode

esquecer que a linha telefonica na-

da tern a ver com a rede C.A. e as-

sim, h4 que se considerar a pro-

tecao tambem durante os eventuais

black outs ... Mesmo, contudo, ali-mentado unicamente por pilhas ou

bateria, 0consumo do TALT (co-

mo jl1 foi dito ••.) 6 baixo, proper-

cionando boa durabilidade a s ditascujas ••• 0 cuidado elementar ~ - de

tempos em tempos (digamos: uma

vez por mes •••) - verifiear e even-

tua1mente substituir as tais pilhas

ou bateria ...

Finalmente, como j:i foi men-

cionado, estando a alimentacao do

TALT desligada, 0aparelbo telefd-

nico (e a respectiva linha) funcio-nara normalmente, sem "tempori-

z~Oes" ... Isso permite que, quandofor necessario, a linha seja usada

ern liga~Oes que durem mais do que

os 3 minutos "regulamenta.res",

sern problemas... Para "cantar"

uma "gata" (ou urn "gato" ••.) do

tipo "diffcil", provavelmente serao

precisos muito mais do que os 3

concedidos pelo TALT, e n6s, de

APE, nao estamos aqui para "que-

brar 0barato" de ninguem •.•

•••••

43

ATENCAO!Profissionais, Hobbystas

e EstudantesAGORA FICOU MAIS

FAclL COMPRARI

• Ampllflcadore.

• Mlcrolone.• Mixer ••

• R'dlo.

• Grevedore.

• Ridlo Grevedore.

• Rek.

• Toca Ol.co.

• Calxe. Ampllflceda.

• Acen6rlo. pere Vldeo·Game.• C,,"p.ule. e agulha.

• Inllrumenlo. de Medlc;io

• Ellmlnedore. de pllhe.

• Conver.ore. ACOC

• Flra. Virgen. pere Video. Som

• Kit. dlver.o., .Ic...

Rua Barao de Dupr at. 310

Sao Paulo la 300m do 19o 13 de Maio

CEP04743 Tel 2461162

• CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO.

~. :

: ~g APRENDA A CONSERTAR RADIOS TVPB, •! 5 TV A CORES E viDEO CASSETE. go ~

• 0~ ~~ TUDO NA PRATICA E EM SUA CASA, ~

D.. COM APOSTILAS E FITAS DE AUDIO, METODO ~

g PROFESSOR EM SUA CASA. •

! 5 TODAS AS EXPLlCA<;OES DE DEFEITOS, 0 MAIS go MODERNO CURSO DE ViDEO K7 E CAMERAS. ~

• 0~ ~, ~~

,D.. ~

o •~ 0~ c

~ I C U R S O P A L - M · I ~~ ~, ~~ PROFESSORES: NEWTON NOVAES JR. '

D.. HEllO BONAFE ~o •~ 0

! 5 PE~A INFORMA~OES: CURSO PAL· M, §o RUA DR. ZUQUIM NQ454 SANTANA ~

; CEP: 02035 OU PELO TEL (011) 299·4141 ~

~ CX. POSTAL 12.207· AGENCIA SANTANA ~

~ ~D.. ~

• ossno • W-1Yd osano • W-1Yd osano • W-1Yd osano •

Page 39: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 39/46

 

E S Q U E M A 5 5

• MODULOS P/CONTROLE REMOTO INFRA-VERMELHO

E ~~ IOOO jl +~ 16v-E:9v

3XTIL321TIL38~

Fig. 1

CONJUNTO DE PROJETOSIESQUEMAS/SUGESTOES PRATICASQUE SERVE DE BASE OU "EMBRIAO" PARA PROJETOS PERSONA·

LlZADOS DE SISTEMAS· OS MAIS DIVERSOS • DE CONTROLE RE·MOTO POR INFRA·VERMELHO, A SEREM FINALIZADOS PELO PR6-PRIO LEITORIHOBBYSTA! DADOS CIRCUITAIS COMPLETOS SOBRE

o M6D lA.o EIESOR, 0 MODULO RECEPTOR E DIVERSOS DRI-VERS (MONOCANAL "LlGA ENCUANTO", MONOCANAL "LlGA·DES·LlGA" OU MULTICANAL "SEQUENCIAL" •••. TOTALMENTE CONCE-BIDO VISANDO BAIXO CUSTO, SIMPLICIDADE, FACILIDADE DEREALIZAC;AO E UTILlZAC;AO; MiNIMAS NECESSIDADES DE AJUS·TES OU CALIBRAC;OES E GRANDE VERSATILIDADE NOS APLICATI-VOS FINAlS! E A CHANCE DO LEITORIHOBBYSTA AVANC;ADO DE

PROJETAR, NOS SEUS "CONFORMES", 0 SEU PR6PRI0 CONJUN-TO DE CONTROLE, DESCOMPLICADO, COM BOM ALCANCE, E APARTIR APENAS DE COMPONENTES COMUNS, DE FACIL AQUI·SIC;AO...

OS M6DULOS CIRCUITAIS

Nem 6 preciso dizer que con-

troles remotos, de qualquer tipo,

genero ou grau, constituem projetos

de "preferencia nacional" (talvez

mundial ..•) entre os Hobbystas de

Eletrdnica. Quantas vezes forem

mostrados projetos de controles ;l

distancia, qualquer que seja 0"vel-

culo" desse comando, 0sucesso 6

praticamente garantido... Nem por

isso, aqui em APE, abusamos desse

"caminho facil", j4 que a norma

editorial que regimenta as materias

mostradas diz claramente: APE--

NAS PUBUCAR PROJEfOS

QUE 0 LEITOR POSSA, REAL-

MENTE, CONSTRUIR E FAZER

FUNCIONAR ... Por outro lado, a

filosofia de APE 6 aaeoder os

Hobbystas sempre, nas suas solici-

~s, e assim nada mais justo do

que, de tempos em tempos, retor-

nannos ao tema (pois 6 isso que

voces querem ... ).

Agora trazemos urn "projeto

aherto", ou seja: as bases circuitais

completas para os m6dulos, a partir

dos quais 0proprio Hobbysta po-

dera "compor" 0seu sistema ... Ini-

cia1mente veremos os principais

m6dulos, obviamente configurados

no MEIV (MODULO EMISSOR

INFRA-VERMELHO) e no MRN

(MODULO RECEPTOR INFRA-

VERMELHO)... A seguir falare-

mos da montagem, do funciona-

mento e ajustes e - para finalizar -

abordaremos os MOn ULOS DE

DRIVER basicos (apenas alguns,

dentro das "infinitas" possibilida-

des que 0proprio Leitor podera de-senvolver ... ).

Na fig. 1temos 0diagrama do

MEN, centrado num Integrado

C.MOS 4011B, super-comum. .. No

sentido de "personalizar" ao IM-

ximo os sinais emitidos (0 que

sempre contribui para reduzir a

sensibilidade do sistema - como urn

todo - a interferencias extemas) ,

optamos pela emissao infra-verne-

Iha em "surtos" de alta Frequencia,

modulados em uma Frequencia

substancialmente mais baixa. .. Para

tanto, dois osciladores distintos sao

organizados com os ptesdo 4011:

urn deles, trabalhando em elevada(relativamente) Frequencia, deter-

minada pelo resistor de 10K e ca-

pacitor de 22n (gates delimitados

pelos pinos 11-12-13 e 8-9-10) e 0

outro operando em Frequencia mui-

to mais baixa (determinada pelo re-

sistor de 330K e capacitor de 22n),

formado pelos galeS compreendidos

pelos pinos 1-2-3 e 4-5-6 ... 0 asci-

lador "lento", pela sua Salda (pino

4) control a (autcriza) 0 funciona-

mento do AST AVEL dpido, via

pino 13, de modo que. na Sa[dadesse segundo oscilador (pine 10)

temos uma serie de "salvas", pe-ri6dicas, de alta Frequencia ...

Esse sinal 6 aplicado via re-

sistor de lOOK, ;lbase de urn. arran-

jo Darlington formaclo pelos

transfstores BC548 e BD135, em

cujo coletor aplicamos tr6s LEOs

infravennelhos em lig~o/s6rie,

protegidos por urn Unico e modesto

resistor de 2R2 ... Com tal configu-

ra~ao. podemos obter fortes Cor-

rentes mornentaneas em todos os

tees LEOs, garantindo poderosaemissiio de infra-vermelho, massem "forcar a barra" em tennos de

Corrente ~dia total "puxada" pe-

10 conjunto e tam~m sem extrapo-

lar os limites de dissi~ de

translstores e LEDs envolvidos!Uma pequena bateria (tijoli-

nho) de 9V. desacoplada e ajudada

(nos "surtos" de Corrente requeri-

dos pelos LEDs, durante a salva de

infra-vermelho ...) por um capacitor

eletmlftico de bom valor (1000u),

d~ conta da alimentacao por longo

Page 40: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 40/46

 

ESQUEMA 55 - M6oULOS P/CONTROLE REMOTO INFRA-VERMELHO45

9-12Y!>omA

~-'------~----'-~r-----~--~--------~----~--~----~------------------~--{+

perlodo, mesmo porque 0 adona-

mento por push-button N .A. con-

tribui para preservar a via dtil da

dita bateria. cuja energia ~ deman-

dada poe breves instantes, a cada

vez...

Quanto ao uso de 3 LEOs,

contribui para melhorar a "quanti-

dade" de energia projetada em in-

fra-vermelho scm tennos que recor-rer a Correntes "bravas" demais ...

Essa c § a melhor solu~ao de com-

promisso entre custo/desempe-

nho/energia, que pode ser utilizada

nurn M6dulo Emissor simples e efe-

tivo ...

o MRIV e mais complexo em

seu arranjo circuital, mas ainda as-

sim nada "assustador" (vejam a

fig, 2). Inicialmente urn foto-diodo

especffico, altamente sensfvel noespectro infm-vermelho, recebe 0

feixe de energia projetado pelo

MEIV e 0transforma em sinais ele-

tricos (ainda tBnues, porem mti-

dos), Urn conjunto RC para1elo

(lOOK/4u7) desacopla 0 foto-dio-

do, enquanto que urn trim-pot de

470K permite ajustar a polarizacao

do sensor. de modo que 0dito cujo

possa mostrar clesempenbo 6timo

na aplicacaorcondicao desejada ...

Os sinais recolhidos no catodo do

foto-diodo BPI04 s a o levados, viacapacitor de baixo valor (In), res-

tringindo assim a passagem de "ou-

tros" sinais que nao os emitidos pe-

10 MEl V, a urn pre-amplificador

transistorizado, baseado num tinico

BC549C (alto ganho, baixo rufdo),

4K7

+4j17

16 v

polarizado em base por sistema au-

tomatico, via resistor de 1M (desa-

coplado para as desejadas Frequen-

cias, pelo capacitor de lOOp) e em

coletor por resistor de 10K...

Observem que. para bem "se-

parae" esse sensfvel m6dulo de En-

trada do restante do cireuito, evi-

tando realimentacoes e interferen-

cias "cruzadas", a alirnentacao do

setor compreendido pelo foto-diodo

e transfstor pre-amplificador e de-sacoplada por urn resistor de 4K7 e

eletrolftico de 47u ...

Depois de pre-amplificado pe-

10 BC549C, 0 sinal (recolhido no

co1etor do dito cujo) e dimensiona-do por urn trim-pot de 10K (que

permite adequar perfeitamente 0si-

nal, !s necessidades dos estagios

seguintes do circuito ... ) e entregueilentmda inversora de um Amp.Op.

741, "manjadfssuno", atraves da

cede serie fonnada pelo capacitor/i-

solador de 4n7 e resistor de 1K.

Notem que 0 741 opera com uma

"linha falsa" de polarizacao na sua

entrada nao inversom (pino 3), de-

terminada pelo totem de resistores

de identico valor (dois de 33K). em

cuja junc;ao temos exatamente

"meia Tensao" de Alimentacao ...

A rel~ao entre 0resistor de rea1i-

mentacao (1M) e 0 de entrada (lK)determina enonne ganho (fator de

amplificacao) para esse estagio, ca-

paz de ampliar cerca de mil vezes

os nfveis de sinal recolhidos no

trim-pot!

A safda do AIPp.Op. (pino 6)

33K

22n

Fig. 2

oferece, entao, via capacitor isola-

dor de 22n, os sinais jli fortemente

amplificados, a urn segundo transfs-

tor, com fun~ao buffer, cuidadosa-mente polarizado em base pelos re-

sistores de 4K7 e lOOK. Esse

transfstor, PNP, tipo BC558, apre-

senta uma carga de emissor repre-sentada pelo resistor de 150R, e, no

seu coletor, outra carga, de im-

pedancia bern mais elevada, forma-

da por urn resistor de 33K, desaco-

plado pelo capacitor de 22n ... Con-

sideradas as Frequencias envoi vi-

das, a cada "surto" de infra-verme-

Iho recebido pelo conjunto (prove-

niente do MEIV) , 0 coletor desse

BC558 sofre nftido e claro "levan-

tamento" de Tensao (em repouso, a

Tensao encontra-se muito baixa, jli

que 0transfstor estara pmticamente"cortado" devido il forte polari-

zac;ao positiva oferecida pelo resis-

tor de 4K7 ilsua base.

Esse pulso positivo dispara

urn simples MONOESTAVEL es-

truturado sobre dois galeS de Inte-

grado C.MOS 400lB (pinos 1-2-3

e 4-5-6) cujo perfodo (Tempori-

zacao) ~ determinado basicamente

pelo resistor de 1M5 e capacitor de

1u (marcada por urn asterisco). 00 : -servem que, com os valores sugeri-

dos, 0Tempo final proporcionadopelo MONOEST AVEL ficara em

torno de 1 segundo par microfarad.

determinando - no caso - 0 surgi-

mento de urn pulso positivo ou "al-

to" (il safda - pino 4 - do bloco ... )

com dumc;ao aproximada de 1 se-

+IOOJ l16 v

15K

Page 41: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 41/46

 

46ES Q UEM A 55 • M 6oU LO S P /C ONTR OLE_ REMO TO IN FR A·V ERMELHO

gundo (j4 que 0capacitor envolvi-

do ~de lu).

Para que toda e qualquer in-

terferencia, "fibri1~iio" ou resf-

duos de "re-gati1hamento" sejam

eliminados, na dita safda do MO-

NOEST AVEL, esta ~ aplicada via

"bomba de diodo" (IN4148) a ou-tra rede RC fonnada pelo capacitor

de 4700 e resistor de 15K, sobre a

qual urn myel CC ("alto", a cada

perfodo disparado no MO-

NOESTAVEL) muito claro e finne

se desenvolve .•• Finalizando 0pro-

cessamento do sinal, dois galeS

"sobrantes" do 4001B (pinos

11-12-13 e 8-9-10) encontram-se

"seriados", fonnando um a porta

nlo inversora, na safda da qual (pi-

no 10) UDl sinal perfeitamente "re-

tangular", alto, com 1 segundo de

d~, se manifestani a cada bre-ve comando infra-vermelho recebi-

do pelo modulo como urn todo!

Este sinal nftido, estavel e in-

confundfvel, ~ que sera utilizado

pelos eventuais driw:rs do sistema,

sejam alguns dos sugeridos aqui

mesmo (mais A frente ) sejam

criados pelo proprio Leitor .

A aIimen~o geral fica em 9

a 12 VCC, sob baixa Corrente rre-dia (50mA sao mais do que sufi-

cientes ...), desacolados pelo capa-

citor de 1000 ...

•••••

O S OPTQ.E LE TRON ICOS ...

Como parece 6bvio, os com-

ponentes opto-eletronicos dos blo-

cos ~m importancia fundamental,

j4 que eles sao os responsaveis di-

retos pela emissao e pela captacao

da ra~ao infra-vermelha que

constitui 0 "vefculo" do coman-

do... A fig. 3 d4 os detalhes deaparsncia, sfinbolo e pinagem, tan-

to do foto-diodo como de urn even-

tual foto-transfstor (este tipo

FOTO0 1 0 0 0

oo

" I(

B P I ~ ~ DA

b

®

C

rv TIL78

~T'L8 'E

FOTO

TRANSi sTOR

®9

Tll..78, TIL81, etc.), que podera ser

usado em substituicao, caso 0

BPI04 nao possa ser obtido ... No-

tern que, nesse caso, 0terminal de

coletor do foto-transfstor devera ser

usado "no lugar" do terminal de

catodo (posicao "A") do foto-dio-

do... Quanto aos LEDs infra-ver-

melhos, 0LeitorlHobbysta podera

recorrer ao TIL32 ou TIL38, ambos

faceis de encontrar no nosso mer-

cado... Na fun~ao, na disposicao

dos terminais e na propria aparen-

cia, tais LEDs sao absolutamente

identicos 80S LEDs comuns (de luz

"visfvel" ...), e assim nao h::imuito

o que detalhar a respeito (apenas

que, certamente, 0LeitorIHobbysta

nao "vern" a luz por eles emitida,

jd que 0 espectro estara aquem do

alcance do olho humane •••).

•••••

A MON TA G EM ·

o F U NC IO NAMENTO B AS ICO

Os m6dulos MEIV e MRIV

devem, certamente, ser montados

separados (senao 0controle nao se-

ria "remoto" ...); devendo 0MEIV

ser encapsulado numa pequena cai-

xa, dotada externamente apenas da

"cabeca" acionado do pusb-butIonN .A., projetando-se em uma das fa-

ses laterais menores do container,

os tres LEDs infra-vermelho, ali-

r(0 )1 ( M ~ O) A

(T)CI (TIE

®~®

()

® Fig.3

nhados e proximos uns dos outros

(de modo a detemrinar urn feixe

harm6nico e bern direcional, na

emissao •••).No MRIV , externamente A

caixa deve ficar, em posi~ao "al-

cancavel" pelo feixe infra-venne-

lho emitido pelo MEIV, apenas a

"cabecinha" do foto-diodo ou fa-

to-transfstor •••Quem quiser garantir

uma ftltragem extra contra inter-

ferencias de outras fontes lumina-

sas, podera "janelar" 0 foto-sensoratras de urn pedaco de filtro especf-

fico, escuro, que pode apenas ser

"vencido" pela radi~o infra-ver-melho, sendo muito pouco permea-

vel A radiacao luminosa visfvel, ••

Dependendo da aplica!rio,

dos driYCr'IJ, dos acessos de alimcn-ta~o e das cargas controladas, ou-

tros conetores e terminais. chaves,

etc., poderlio ou deverao sex-ane-xados i\ eaixa do MRIV, a critefiodo montador,

o gn\fico da fig. 4 mostra 0

funcionamento basico do conjunto,

com a "forma de onda luminosa"

emitida pelo MEIV, sendo 0Tempo

T1 aquele pelo qual 0 operador

"fica" com 0 dedo sobre 0posh-

button... No bloco correspondente

ao MRIV, a safda normalmente

"baixa" (proxima a "zero" volt)

sobe para urn valor proximo ao daTensio de alimenta~o (9 a 12V),

durante 0Tempo n, a cada co-mando recebido... Observem que

BI

PU LSO S I.V .

M R I V

o

5

v

T

Fig. 4

Page 42: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 42/46

 

ESQUEMA 55 - M6DULOS P/CONTROlE REMOTO INFRA-VERMELHO

~&~~----~_r-+~~)BC548

® eT~-- ------t--------

®9-12VI6mAI------ ----

14 n5 @

3~

1

®A ENTRADA

DOMODULO

® [ l4 6 f 8191'0J " 0

lOOK

T • - ----_------'6=---- _

__ _ _ __ _ __ ~--------'+:.__9!O.---'1""2-'--'VI5-~Al---

<@Y16

V ......-------1I....__-1:_4'-J

®

J. .L5 S S S S S S S S s J 1 . . . .II I 1 2 3 4 s 6 7 8 9 JL.~ ~ ~ - - ~ - - ~ ~ - - ~ - - ~ ~ - - ~ ~ ~f 1 2 t t ' 1 1 0 l ' 1 5 1

6

19 l"

, I

A ENTRADADE MODULOS

o ou ®T--- -

e-~-------------------~~_-----

47

Fig.S

(com os valores originalmente indi-

cados no esquema da fig. 2) se T1

for IIJelKJf'do que Isegundo (0 que~ normal, j~ que as pessoas tendem

a exercer uma pressao muito breve

sobre 0botao de comando ...), entao

T2 sera de aproximadamente 1 se-gundo... Entretanto, se 0 operador

"dormir" com 0dedo sobre 0pu-

sb-button (por exemplo: pressio-

nando-o por 3 segundos •..),0Tem-

po T2 tambem durara, DO mfnimo,

o mesmo valor de Tl (desde que

maior do que 1 segundo). Isso, em-bora nao importante na maioria das

aplicacoes menos sofisticadas, emalguns tipos de utilizacao do sinal

fmal obtido na safda do MRIV, po-

de representar urn fator a ser consi-

derado na elaboracao dos drivers,

etc.

A distancia D simboliza 0al-

cance geral do sistema... Em con-

dicoes gerais otimas, esse parame-

tro pode atingir ate urna dezena de

metros ... Nos testes realizados nos

Laborat6rios de APE, com 0foto-

diodo "descoberto", nao dotado de

filtros especiais, nem de sistemas

de lentes (que tambern podem con-

tribuir, e rr.uito, para ampliar a

distancia obtida..•), um alacance

"D" de quase 7metros foi conse-guido, sem problemas, em ambiente

normalmente iluminado por lfunpa-

das fluorescentes (altamente "inter-

feridoras", como sabem os experi-mentadores ... ).

Notem os Leitores/Hobbystas,

que 0alcance final tambem ~ de-pendente de uma otimizacao dos

ajustes feitos nos dois t:riJn.pots do

MRIV... Para uma condicao inicial

podem ser posicionados a "meio

curso" ... Dirige-se 0 feixe do

MEIV ao foto-sensor do MRIV eaciona-se 0botao do primeiro (urn

simples LED, com seu anodo liga-

do ao terminal "V" de safda do

MRIV, e 0catodo ao terminal "T"

da dita cuja, permitira monitorar 0

"recebimento" dos sinais, com pre-

cisao e seguranca ...).

Verificando a recepcao e a

atuacao do MRIV, lentamente 0

operador pode ir se afastando, com

urna segunda pessoa, na funcao

momentanea de auxiliar na cali-

bracao, devera ir re-ajustando 0

trim-pot de 10K, procurando man-

ter em condicao 6tima a sensibili-

dade do sistema ... Dependendo das

condicoes medias de luminosidadeambiente, tambem 0 trim-pot de

470K devera ter seu ajuste cuida-

dosamente redimensionado, para

manter 6timas as condicoes de al-

cance e sensibilidade do sistema ...

E inevitavel uma certa dose de pa-ciencia nesses ajustes, uma vez que

ocorre uma certa inte~ao ou in-

ter-dependencia entre os dois ajus-tes e assim, a cada modificacao na

posicao do knob do trim-pot de470K pode ser necessaria tambem

uma modificacao no trim-pot de10K e vice-versa... Ao fim de al-

gum tempo, contudo, nao sera diff-

cil estabelecer-se 0ajuste mntuopara melhor desempenho (sempre

monitorando 0 funcionamento do

MRIV atraves do LED piloto aco-

plado aos seus tenninais de safda

"S-T", con forme descrito •..).

•••••OS DRIVERS

Tendo em mente que a safda

Page 43: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 43/46

 

48ESQUEMA 55 - M6oULOS P/CONTROLE REMOTO INFRA-VERMELHO

do MRIV manifesta urn pulso nfti-

do, "alto", com duracao basica de

1 segundo (tempo modificavel pelo

Leitor, se for necessario, bastando

alterar 0valor original do capacitor

de Iu - marcado por asterisco - no

esquema da fig. 2, a razao aproxi-

mada de 1 segundo x microfa-

rad...), a cada comando infra-ver-

melho recebido do MEIV, e nao

esquecendo que a parametragem

desse pulso obedece a todas as ca-

racterfsticas convencionais de Saf-

das C.MOS (baixa Corrente, baixa

impedancia, Tensao equivalente a

de alimentacao, etc.), nao sera diff-

cil ao Hobbysta tarimbado "bolar"

os mais diversos drivers para mane-

jo do sinal e controle de eventuais

cargas...

Nos diagramas a seguir rela-cionados, mostramos alguns es-

quemas basicos, que admitem rno-

dificacoes, experimentacoes e ate

alguns "misturamentos" ...Vejamos:

- FIG. 5-A - Driver "LIGA EN-

QUANTO" - Com 0simples ar-

ranjo mostrado, ligado a safda

("S-T") do MRIV, teremos a

energizacao do rele, por 1 segun-

do, a cada comando recebido ... Se

o dedo do operador "ficar" sobre

o push-button do MElV por maisde I segundo (digamos, 5 segun-

dos ... ), tambem 0 rele permane-

cern "Iigado" por - no mfnimo -

urn Tempo equivalente (pelo me-

nos 5 segundos, no caso do

exemplo ...). AOalimentacao ne-

cessaria ao driver situa-se em fai-

xa identica a do MRIV (9 a 12V),

devendo a bobina do rele apresen-

tar parametres compatfveis ... No-tern que a dita alimentacao pode,

perfeitamente, ser compartilhada

com 0MRIV, apenas lembrando

de "so mar" as necessidades de

Corrente: l00mA para 0driver e

50mA para 0MRIV, totalizando

assim 150mA (rnfnimos). 0que

Voces vao "fazer" com os conta-

tos de aplicacao do rele, nao 6 da

nossa conta (usem 0born senso,

contudo ...).

- AG. 5-8 - Driver "LIGA-DES-

LIGA" - Urn tirrico Integrado

C.MOS 4013B (rnais urn resistor

de lOOK), e tudo 0que 0Leitor

precisa para transformar a sa(da

normal do MRIV, dotando-a de

atuacao "Liga-Desliga"! Num

exemplo aplicativo classico, se a

safda do modulo 5-B ("SB") for

dirigida a entrada de urn m6dulo

identico ao 5-A, teremos urn

acionamento final "Liga-Desliga"

de Potencia (utilizavel atraves dos

contatos de aplicacao do rele).

Nessa configuracao, urn toque no

botao do MEIV "Iiga" a carga fi-

nal (que assim fica ...) e outro to-

que, "desliga" a dita carga (que

assim permanece), e por af vai...

Observem as necessidades (mo-

destfssimas) de alimentacao do

m6dulo 5-B (5mA, com uma

"baita sobra" ...). Se for organi-

zado urn conjunto MRIV/m6dulo

5-B/driver 5-A, tudo podera ser

energizado por uma unica fonte (9

a 12V) capaz de liberar uns

155mA (urn "conversor" de

250mA "darn risada" ...).

- FIG. 5-C - Driver "SEQUEN-

CIAL" - Urn "manjado" 4017B

(tambem da famflia C.MOS), au-

xiliado por urn resistor de lOOK, e

a safda basica do MRIV pode

transformar-se numa acionadora

sequencial de 10 estagios, Obser-

vern que, numa configuracao ba-

sica, cada uma das 10 safdas do

m6dulo 5-C ("SO ate S9") pode

ser ligada a urn driver "relezado"igual ao mostrado em 5-A, com 0

que teremos 10 canais sequen-

ciais, de Potencia, capazes de

acionar uma a uma ate 10 cargas

"bravas" (acopladas aos respecti-

vos contatos de aplicacao dos di-

tos reles... ). No caso, cada uma

das 10 cargas, uma vez acionada,

assim ficara, ate que novo breve Icomando seja emitido pelo MEIV, ( \I C ! J

~ ~ j ~ : E ~ ~ ; ~ ~ ~ ! ~ ~ ? ~il.~ @ m ~esta se desativa, e liga-se a aco- -.,E..~

plada a safda "S4", assim por 1/~ = - . . . .- , : w . .diante ...). Atingido 0acionamento :t4K'1'._~ ~ '-da carga acoplada a "S9", no -P.U Ciialogo· "-

proximo comando 0cicIo recome- ~cara, pela ativac30 da carga con- RAdio Amador.. • S.""o;O' pilbU<Xl.'"5 ~ marltlrTlQlI, .Ie

trolada pela safda "SO", e assim Com 0 Re~.plor "'11'3000 V O C e CIDII I.di te Ob . d 111.1. mil •• moClOnlnl •• DAI.. 66<;..por Jan ... servem, am a, ou- larlll

tra interessante possibilidade: r-----------., ".acoplar 0 m6dulo. 5-C a safda = . ~ ~ I O ~ .18J.055~ !i,'normal do MRIV, hgando a cada C., •• Po.,.1 .~426 CEP040~Z $p ....

uma das 10 safdas do 5-C urn mo-

dulo 5-B, e a cada safda dos tais ~~ iiiiiiiiliiiiiliili~~iiiiiiiiii~iiiiiiiiiiiiiiiiii~~~~j

m6dulos 5-B, urn m6dulo 5-A...

Nesse arranjo, teremos 10 cargas

de Potencia que, uma vez ativa-

das, assim ficarao ate que todo 0

cicIo de 10 estagios sequenciais

deterrninados pelo 4017B "gire"

em sua totalidade! Podemos,

entao, ligar a primeira carga com

o primeiro toque, ligar a primeira

e a segunda carga com 0segundo

toque, ligar a primeira, a segunda

e terceira carga com 0terceiro to-

que, ate que as 10 cargas estejam

ativadas ... S6 entao, os pr6ximos

toques comecarao a desativar, se-quencialmente, as cargas, a partir

da primeira (ligada a "SO" do

4017B de 5-C ...).

• ••••Para 0 Hobbysta j4 familiari-

zado com a utilizacao do 4017B.

nao sera diffcil estabelecer matri-

ciamentos logicos, com diodos (ou

com mais gates de Integrados

C.MOS), capazes de transfonnar os

10 estagios norrnais do sequencia-

mento das suas safdas em "mil euma" disposicoes ou "canais .....

Basta urn pouco de raciocfnio, e

eventual consulta a varies projetos

jA mostrados aqui mesmo, em APE,

ou em outras publicacoes!Conforme dissemos no inlcio,

o presente artigo mostra um "proje-

to aberto'", que VOCES finalizam,

"a la carte" ... Vao que vao ...

•••••

Page 44: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 44/46

 

E S Q U E M A 5 6

49

• BASE DE TEMPO DE PRECISAo (1Hz - BAIXO CUSTO)

111x250v11l0)

470n x400vl2201

1Hz

...fU1JL

s

12K

Fig. 1

EIMPLES, PRECISO, BARATO E UTIL (MELHOR QUE ISSO, -so DOISDISSO...")I DOIS INTEGRAteS DA CONHECIDA "FAMILIA" DIGITALC.MOS, MAIS UNS POUCOS COMPONENTES COMUNS, SAO SUFI·CIENTES PARA ELABORAR UMA BASE DE TEMPO COM SAIDA A 1Hz (UM F L : LSO POR SEGUNDO), EHREMAMENTE RIGOROSA, QUE

PODERA SER UTILIZADA EM INUMERAS APLICACOES E DESEN·

VOLVIMENTOS, SEMflRE QUE SETORNE NECESSARIO "MEDIR" OU"CONTAR" 0 TEMPO, COM BOA EXATIDAO...! LEVANDe C, CUSTO

. FINAL DC DISPOSITIVO "LA PRA BAIXO", 0 CIRCUITO E ALIMEN-TADO DIRETAMENTE PELA REDE C.A., SEN'A INTERVENIENCIA DECAROS (GRANDES, PESADCS••• TRANSFORNADORES DE FORCA,ALEM DE "PUXAR" A SUA PROFRIA REFERENCIA E PRECISAOTAMBEM DA PROPRIA "CICLAGEM" DA REDE (0 QUE NOS PERMI·TE FUGIR DO usa DE UM CRISTAL DE FREQUENCIA, DE NOVOCONTRIBUINDO PARA BARATEAR 0 DISPOSITIVO, SEM COM ISSOPERDER PRECISAO..•). UM ARRANJO UTILISSIMO PARA A BANCA·DA DO HOBBYSTA QUE TRABALHA MUlTO COM CIRCUITOS DIGI·

TAIS, E TAMBEM UM PRATICO ADENDO AO PROJETO DE RELO·GIOS E TEMPORIZADORES DIVERSOS. ESPECIALMENTE DIRIGIDOAO HOBBYSTA AVANCADO, QUE SEGURAMENTE SABERA TIRAROTIMOSPROVEITOS DA IDEIA BASICA!

OCIRCUITO junto de componente fonnando urna

simples fonte CC (12V) sem trans-

fonnador, com baixa capacidade fi-

nal de Corrente ( j 1 1 que os requisi-

tos energeticos do circuito sao mo-

destos ...). 0 bloco ~ formado pelo

capacitor de poliester, nao polari-

zado, de 1u x 250V (para rede de

llOV) ou de 4700 x 400V (para

rede de 220V), seguido do par de

diodos IN4004 (retificadores), ze-

ner de 12V x IW (estabilizador daTensao de safda da fonte) e ele-

trolftico de 4700 ("armazenador" e

filtro). Os 12 VCC fomecidos por

esse bloco energizarlio todo 0 cir-

cuito da BASE DE TEMPO •••

Anexo ao primeiro bloco, te-

mos outro conjunto, destinado a re-

colher os 60 Hz da rede, transfor-

mando-os num sinal de dimensiio eformato adequados ~ manipulacao

pelos setores digitais do circuito •••

Esse bloco ~ inicia1mente fonnado

pelo divisor de Tensao estruturado

pelos resistores de lOOK (em rede

de llOV) ou 220K (para rede de

220V) e 12K, em cuja juncao os 60

ciclos da rede jt\ se manifestam sobTensao moderada, adequada ~ ne-cessidades e requisitos do circuito.

Em seguida, para que se estabelecauma boa prote~80 contra transientes

e urn bon: ftltro contra Frequenciasespdrias (que porventura venham

"encavaladas" sobre os 60 Hz no-minais da rede ...), temos a estrutura

em "T" fonnada pelos resistores de

10K/lOOK mais 0 capacitor de

lOOp "aterrando" a jun~ao dos ci-

tados resistores. de protecao •••Ain-

da no "n6" do "T", urn "totem"

de diodos (lN4148) Iigados em po-

larizacao inversa, se encarrega de

desviar qualquer momentaneo pica

de Tensao que porventura "consi-

ga" ultrapassar as barreiras e pro-tecoes anteriores, resultando em

+IN414870.11

25v16

110

220

\ lCA1n 8

Na fig. 1vemos 0esquema do

circuito, que gracas aos Integrados

C.MOS utilizados, ficou muito

simples e direto, utilizando urn mf-

nimc de pecas (todas comuns e ba-

ratas), inteligentemente arranjadas

com a intencao nftida de obter bea

precisao a custo reduzido ... Anali-

semos 0circuito pelos seus blocos

principais:Inicialmente temos urn con-

Page 45: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 45/46

 

50ESQUEMA 56· BASE DE TEMPO DE PREClsAo (1Hz·BAIXO CUSTO)

mais protecao para a circuitagem

C.MOS seguinte... Finalmente,

ainda nesse b1oco de conformacao

e filtragem do sinal de 60 Hz, urn

capacitor de In desacopla a entrada

C.MOS utilizada para captar 0 sinal

a ser manipulado (pino 10 do

404OB).

o sinal de 60 Hz, j~ bern

"comportado" e limpo (alem de re-

duzido em Tensao) chega, agora,

ao nncleo logico do circuito, total-

mente estruturado sobre 0Integra-

do 4040B ... Este contem uma gran-

de "fila" de contadores/divisores

por 2 internos (12, no total), todos

com suas safdas acessfveis, onde

podemos recolher a Frequencia de

entrada (no caso cs (.-(;Hz aplica-

dos ao pino 10...) progressivamente

dividida por 2 (30 Hz, 15 Hz, e as-

sim por diante .•.). Na verdade, para

as necessidades circuitais da BASE

DE TEMPO, utilizamos apenas 4

dessas safdas de contadores/diviso-

res, as correspondentes aos 5°, 10°,

11° e 12" contadores, presentes

respectivamente nos pinos 3-14-15-

1 do 4040B. Os pulsos (resultan-

tes das progressivas divisOes por 2

internamente realizadas pelo Inte-

grado ..•) presentes em tais safdas

sao, em seguida, digitalmente "so-

mados" atraves das duas portas'(gates) de urn segundo Integrado,

4081B (4 portas E de 2 entradas

cada •.•), delimitadas pelos pinos

4-5-6 e 1-2-3 ... As safdas dessas

duas portas (pinos 3-4) sao nova-

mente "somadas" com 0 auxflio de

urn terceiro gate do mesmo Integra-

do (pinos 8-9-10), de modo que na

safda final do estagio (pino 10 do

4081B) temos exatamente UM pul-

so, a cada 60 ciclos apresentados aentrada digital do sistema (pino 10

do 4040B). Dessa forma, conside-rando os 60 ciclos por segundo,

iniciais, 0pino 10 do 4081B nos

~, agora, 1 pulso a cada segundo

(1 Hz), a nossa desejada e precisa

BASE DE TEMPO! Pelas proprias

caracterfsticas de funcionamento

dos blocos digitais C.MOS, esses

pulsos finais serao rigorosamente

simetricos e "quadrados", ficando

a safda durante 0,5 segundo "bai-

xa", e "alta" por 0,5 segundo, as-

sim indeftnidamente, com grande

precisao •••A safda basica de 1 Hz (pino

10 do 4081B) 6 utilizada para 3

funcoes: "reseta" 0 conjunto de

contadores internos do 4040B (via

pino 11, especffico para tal funcao,

e que "zera" todos os divisores in-

ternos, cada vez que recebe urn

pulso "alto" ...), aciona urn LED

piloto (via resistor limitador de

2K2), que piscara exatamente uma

~z par segundo, monitorando a

BASE DE TEMPO, e - finalmente

- excita 0quarto e ultimo gate do

pr6prio 408lB (via seus pinos

12-13 de entrada), em cuja safda

(pino 11) podemos entao recolher,"Iimpinhos" e Iivres, os pulsos de

1 Kz, sob 12V, para utilizacao em

qualquer posterior estagio, bloco

circuital ou dispositivo que uusarn"

a precisa BASE DE TEMPO!

•••••COMPONENTES, MONTAGEM

ECAIXA •••

Quanto aos componentes, sao

todos faceis de encontrar, de baixo

custo. E importante que 0 Lei-

tor/Hobbysta, ao criar 0inevitavel

layout especffico de Circuito Im-

pressa para a montagem, identifi-

que com precisao os pinos dos dois

Integrados (0 4040B tern 16 "per-nas", e 04081B tern 14...) sempre

1embrando que a numeracao dos di-

tos pinos 6 feita em sentido anti-

horario, iniciando-se a contagem

pela extremidade da peca que

contem uma pequena marea (olhan-

do-se 0 Integrado por cima ...).

Tambem 6 born considerar com

atencao as polaridades dos diodos

(todos os catodos marcados por

uma faixa ou anel, em cor contras-

tante, seja nos 1N4004, nos

1N4148 ou no zener de 12V... ) e

do capacitor eletrolftico (a perna

mais longa 60positivo ...).

No mais, 6 procurar elaborar

urn desenho 1impo e logico, fugin-

do do usa de jumpers (esse "tru-

que" de layout, nos Impressos,

apenas deve ser usado em ultimo

caso ...), nlio esquecendo que boa

parte do circuito estara ligada dire-tamente a rede C.A. local, 0 que

automaticamente enfatiza os cuida-

dos com isolacao e maus contatos

(a placa de Impresso, depois de

criada e confeccionada, devera ser

rigorosamente conferida, antes de

qualquer ligacao ou soldagem de

componente •••). Por razoes pntticas

e esteticas, convem que os termi-nais de acesso A C.A., de Safda fi-

nal (S) e de liga!;ao ao LED piloto,

fiquem posicionados em bordas da

placa de Impresso ...

Com urn mfnimo de capricho

e cuidado, a plaquinha final resul-tarn pequena, em dimensoes com-

patfveis com 0 encapsulamento

nurn conta:incc padrooizado de mo-destas dimens5es, confonne 0 suge-rido na fig. 2 (tipo "pequeno atan-de", encontravel nas boas Lojas de

componentes e materiais e1etr6ni-

cos ..•). Noma das laterais menores

podera ficar a passagem do "rabi-cho" (cabo de forca, com plugue

C.A.), situando-se na lateral oposta

- por exemplo - urn jaque tipo RCA

para a Safda da BASE DE TEMPO(1 Hz - 12V). 0 LED piloto deve

ficar em posicao bern evidente, de

preferencia na face superior do

container, conforroe sugere a ilus-

~ao... Notem, entretanto, que

dependendo da aplic~ao ou utili-

~ao [mal pretendida, podem nem

ser necessaria uma caixa para abri-

F i g . l

Page 46: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 46/46

 

ESQUEMA 56- BASE DE TEMPO DE PRECISAO (1Hz - BAIXO CUSTO)51

gar individual mente 0circuito! Em

muitas utilizacoes, a plaquinha po-

dera mesmo ser "embutida" junta-

mente com outras placas (referentes

aos circuitos que utilizarao os si-

nais de precisao fornecidos pela

BASE DE TEMPO •••), ou ate ter 0desenvolvimento do seu proprio lay

out jA "casado" ou inclufdo no de-

senho final do conjunto aplicati-

vo... Tais possibilidades ficam POI'

conta do Leitor/Hobbysta .•.

Urn teste basico e elementar

de funcionamento (e da precisao ...)

da BASE DE TEMPO pode ser fei-

to simplesmente Iigando 0 "rabi-

cho" a uma tomada C.A. (nao es-

quecer do condicionamento dos va-

lores de alguns dos componentes A

Tensao da rede local - vel' esquemana fig. 1) e observando 0piscar do

LED! Usando como referencia urn

rel6gio comum, basta contar 60

lampejos do LED, verificando co-

mo decorre exatamente 1minuto ao

longo desses 60 pulses! A propdsi-

to. se 0 Leitor/Hobbysta ligar h

Safda S da BASE DE TEMPO uma

capsula piezo (mesmo urn microfo-ne de cristal comurn ...) podera ou-

vir urn "tique-taque" nftido e pre-ciso, i\ razao de uma vez por se-

gundo ... !

•••••

USANDO A SAiDA DA

BASE DE TEMPO ...

E born tel' sempre presente os

parametres e limites intrfnsecos aos

Integrados C.MOS, e sob os quais

a Safda da BASE DE TEMPO se

cuidados de "casamento" e projeto

tenham sido tornados anteriormen-

te, porem nao 6 born "arriscar" ...).Em outras palavras: se 0 conjunto

circuital total (incluindo 0m6dulo

da BASE DE TEMPO mais 0res-

tante do circuito, em blocos ane-xos ...) for desenhado e projetado

para utilizacao direta da rede C.A.

como alirnentacao, eventualmente

atraves de urn bloco de "derruba-

da" pOl' reatancia capacitiva, esta-bilizacao POI' zener e filtragem POI'

eletrolftico, conforme j~ detalhado

para a BASE DE TEMPO. tudo

bem... Pode-se, no caso. manter to-

da a estrutura circuital com urn

"terra comum", ao mesmo tempo

om dos polos da C.A. Caso contra-

rio, se nao houver urn nftido "co-nhecimento" da estrutura circuital

interna do bloco "utilizador" •

CUIDADO! Nesse caso, qualquer"vacilacao" pode "gerar fuma-

ca"...

manifesta: 1~ os estados digitais

"alto" e "baixo" corresponderao a

12V e "zero" volt. sob impedanciarelativamente baixa (uns 400 ohms)

e baixa capacidade de Corrente (no

maximo alguns miliamperes ...). Se

a Safda S for usada para excitar en-tradas quaisquer de blocos digitais

C.MOS. nao ha 0que raciocinar, j~

que a compatibilidade sera total ...J~ se 0 Leitor/Hobbysta pretender

usar a dita Safda para acionar cir-

cuitos outros, sera sempre conve-niente intercalar urn drive transisto-

rizado (urn resistor de 10K entre a

Safda Sea base de urn mero"BC", utilizado como drive, dam

certinho ...).Dutro ponto IMPORT ANTE:

nao se pode esquecer que um dos"polos" da Safda "S" (a sua linha

de "terra" ... ) esta ligado direta-IIIImte il pr6pria rede C.A. (devido

A s caracterfsticas simplificadas do

bloco de alimentacao do circuito da

BASE DE TEMPO ...). Com tal

configuracao (vel' fig. 3), 0circui-

to. bloco ou aparelho que vai "u-

sar" a safda da BASE TEMPO ternque ser alimentado POl'fonte (inter- .. •

na ou nao ...) que isole 0dito cujo

bloco da rede! Assim, obrigatoria-mente, 0tal "bloco utilizador" tern

que ser energizado, ou por pi-

Ihaslbateria, ou POI' fonte ligada il

C.A., porem dotada de transforma-

dor! E completamente proibido que

tal circuito, aparelho ou bloco te-

nha sua alimentacao obtida do

"mesmo jeito" (fonte sem trans-

formador, com um polo diretamente

Iigado AC.A.) que a da BASE DE

TEMPO (a menos que rigorosos

•••••

C O M P R ~ O S / V E N D B M O S

APARELHOS-EQUIPAMENTOS-MA-

TERIAIS-PARTES PECAS E COM-

PONENTES ELETRO-ELETRONICOS

EM GERAL:

ADQUIRIMOS LOTES DE: INDUS-

TRIAS DE PRODUTOS:

- FORA DE LlNHA

- PRODUCAO DESCONTINUADA

- MATERIAL RECICLAVEL

- OBSOLETOS

CA.

1HZ

BATEP ..J1.fULo ll-- ---1

I

ALI MENTA~lo

OBRIGATORIAPECAS E COMPONENTES ELE-

TRO-ELETRONICOS - CAPACITO-

RES· RESISTORES - SEMICONDU-

TORES E DEMAIS COMPONENTES-

FORA DE usa - DESCONTINUADO.

ELETRONICA INDUSTRIAL - LINEAR

- ANAL6GICOS - RADIO - TV • vi -DEO- AUDIO.

CIRCUITO OU APARELHO

UTILIZANDO A

BASE DE TEMPOTRATAR CI SR. BRASIL

Rua Gal. Osoro, 157 - CEP 01213 - SP

Fone: (011) 221-4n9Fig.3