aprendendo & praticando eletrônica vol 39
TRANSCRIPT
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 1/46
MINUTE RI
PROFlSSIONAEK
CAIXA DESURPRESA
ROSO
JARDlNEIR
, 1 1 : 0 -0'" •
• ANTI-ROUBO
RESGATE P/CARRO II
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 2/46
~BprDmEDITORA
la a • • L1 1 1 • • • • _ B"ft
EMARK ELETRONICA
DiretoresCarlos W. Malagoli
Jairo P. Marques
Wilson Malagoli
A P R E N D E N O O & •
~ r D n l c a~SMa Marques
ColaboradoresJose A. Sousa (Desenho Tecnico)
Joao Pacheco (Ouadrinhos)
PublicidadeKAPROM PROPAGANDA LTDA.
(011) 223-2037
Composic;ioKAPROM
Fotolitos de CapaDELIN
(011) 35-7515
Fotolito deMioloFOTOTRA~O LTDA.
ImpressaoEDITORA PARMA LTDA.
Disbibui~ao Nacional clExclusividadeFERNANDO CHINAGLIA DISTR.
Rua Teodoro da Silva, 907
Rio de Janeiro - (021) 268-9112
Distribui~ao PortugalDISTRISUIDORA JAR DIM LTDA.
APRENDENDO E PRATICANDOELETRONICA
(Kaprom Editora, Distr. e Propaganda Ltda.
- Emark Eletr6nica Comercial Ltda.)
- Heoacao. Administracao e Publicidade:
Rua General Os6rio, 157 - CEP 01213Sao Paulo - SP Fone: (011) 223-2037
Parece que fo i ontem (a expressao e tao velha quanto an d ar p ra Trerlle , m as a uruca
que nos ocorre ), m as jl1 decorrem tres anos e alguns rneses (APE esta e m p le no quartoano de atividade ) do dia em que se reuniram Editores, Autores, Tecnicos e Patrocinado-
res para - num a s6 tarde - criarem os solidos alicerces de um a Revista que hoje pode os-
te nta r, s em a m e no r r no de sfia , 0 trtu lo d e "C ar np ea " e ntre 0 p ub lic o H o bb ys ta d e E le tr 6n ic a
no B rasil (e, agora, tarnbern cam inhando a p assos largos p ara assum ir tal posicao em Por-
tugal...)!. N ao foram anos "faceis", jl1 q ue a lu ta p ara m an ter in toca do s o s p re oe itos e im acu -
la da a filoso fia q ue n ortea ra m 0 nascim ento de APE fo i (e e ... ) ardua, Mas nao abrim os
m ao d e faze r u ma R evista dirigida ao H ob bysIa, an tes d e tud o! B uscam os, d esd e 0 in rc io , a
m ais p erfe ita "ide ntid ad e" com 0 p ub lic o L eito r, n os s eu s in te re ss es m a is d ir eto s, n as s ua s
p ote ncia lida des e a te n o ate nd im ento a s su as p r6p ria s "d isp on ib ilida de s fina no eira s .....
A ssim , A PE in sisle em 5 6 p ub lica r p roje tos rea lizeive is, fug in do da p oslcao (n a no ssa o pl-
nia o, p an ftetaria ... ) de sim ples d ivulg ado ra d e rele ase s da s p ode ro sas in du str ias do ra mo
eletr6nico, ou de m ere rnostruario de "novidades" ele tr6n icas que nunca - na p ratica - es-
ta rao a re al disp osica o d o no sso (p obre ... ) m ercad o e p ub lico ...
E ss a p os ica o, a bs olu ta m en te h on es ta e re alis ta , ja m ais in va lid ou , c on tu do , a q ua li-
d ad e e v alid ad e tecnlcas d e A PE , g ra <;:a s, p rin cip alm ente, a g ra nd e cria tiv id ad e e ao p ro -
ve rb ia l "jo go d e c in tu ra " d e to da a E qu ip e T ec nic a, L ab ora to ris ta s, P ro je tis ta s e R ed ato re s,
que conseguem - lite ra lm ente - "extra ir I1gua de pedra", trazendo a cada exem plar urn
"m on te " de no vida de s, seja m a nrvel circuita l, seja m a n rve l d e id eia s a plica tiva s, se jam no
ap ro veita men te inte lige nte de "ve lho s" con ceito s, so b n ova s ro up age ns M cn icas ... E tu do
is so a pr es en ta do d a fo rm a r na i s a bso lu ta m en te "d es co mp lic ad a" posslvel , c on fo rm e se m -p re foi re qu erido e ap re ciad o p elo nosso Un iv er so Le it or !
P eq ue na s a lteracoe s ou rn od lfica coe s o corre ra m, d ura nte e sse s tres a no s "e coi-
sa", porern todas elas na dire<;:ao pedida pelo publico Hobbysta ... Conform e sem pre
d ts se rn os, "a qu i V oc es mandam" e a im en sa q uan tid ade de cartas m en salm en te re ceb id as
(a in da q ue , p or p ur a fa lta d e e sp ac o e dito ria l, p ou ca s d ela s s eja m r es po nd id as d ire ta m en te
no C OR REIO TEC NIC O ... ) sempre p aram etrou os cam inhos e tendsnclas p ouco a p ouco
in se rid as n a co nfiqu ra ca o fin al d e A PE !
Assim, 0 que esperam os no decorrer do quarto ana da Revista, e que V~s conti-
n uem escre ven do , "p alp itan do", cr itica nd o, su ge rin do , "e sp em ean do " e ... direcio na nd o a
su a R evista p ra fica de E letr6n ica (com o se mp re 0 fiz er am , a ua s . .. ) ! P od em o s g ara ntir q ue
fantastieas no vid ade s estao p ara "e sto urar" n as p l1g in as de A PE , a gua rd an do a pe nas 0
m om en ta op ortun o (as gran de s d ificu lda de s econ 6m icas qu e a ssola m 0 B ra sil e 0mundo,
n os u ltim os te mp os, tern re prese nta do u rn con std erave l "lreio " a a lgu ns "salto s" q ue p re-
te nd em o s d ar ... ). 0 im portante e lem brar que "quando torm os, irem os com V0dJ5', pois
esse e 0 desenho de APE, responsavel p elo enorm e (e fl1cil de entender ... ) suoesso da
no ss a Revi st a!O brig ad o, e ... fiq ue m co no sc o!
OEDrTOR
R E V I S T A N Q J 9
NESTE NUMERO:8 - MINUTERIA PROF IS SIONAL
E K14 - CAIX A D E SURPRES A
2 0 - ROBD JARDINE IRO
25 - ANTI-ROUBO RESGATE
P /CARRO II
3 7 - DESRATIZADOR ELETRON ICO
4 0 - TEMPORIZADOR AUTOMATI-
CO PARA UGACOES TELErO-NICAS
44 - MODULOS P/CONTROLE RE-
MOTO INFRA-VERMELHO
49 -BASE DE TEMPO DE PR&
ClsAo (1 Hz - BAIX O CUS TO)
E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-
nham a presente Edicao, sem a autoriz acao expressa dos Editores. as ProjetosEletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacoes como hobby
ou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua cornercializaclio ou industrial i-
zac;ao sem a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamento
ou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando anenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores.
1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 3/46
Dtro15 DE. bUM PlGlME-IQA6 MQNi .K£N6 I LDGO 0H O I ? ! ? Y 5T A P £ .R . .G E l ?S Q.. l£, P O D E - ( fU N - r A IG C I I 2 .O U i 1 D 6 ,OU MOt7U~ PARAUM RfbUl. ;- rAVOIIMAlb COM?L£IO~ ..
6 E -el R.CUlT05
M C R J V OU
CAR. .6Ab
G)lZV~ 12V
1
MOD 1 5 t. MOD. Z
MOD .
i
MOD .
3
'" f; C.lrwUl-rO~ OlE. -r~.HEJACOM 81~1~ Al1f;R.NA~, c;tVEM\E.R. FA\~ t: t ~6 co«
P A 1 1 y c ; . I £ ! > ' . '
- = j,
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 4/46
InstrueoesGerais para asMontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas aindasem muita pratica e constituem urn verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valend~ para
a realizacfio de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A.P.E., sejarn osmostrados em livros ou outras publicaefies ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagemde qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes tnstrueoes, cujo carater Geral ePermanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar
de A.P.E.
O S COMPONE NT ES
• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complexes, existem, basica-mente, dois tip os de pecas: as POLARI-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pIa Iiou de Iipra ca", scmproblemas. 0 urnco requisito Ii reconhe-cer-se previaineute 0 valor (c ou tros
par:imetros) do componcnte, para liga-lono lugar certo do circuito, 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para a
lei t ura dos v alores e codigos dos _RESIS-TORES, CAPAClTORES POL!ESTER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirern duvidas ou"esquecimentos", as Instrucoes do"TABELAO" devem ser consultadas.
• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pemas" tern posicao certa e unica paraserern ligados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os I?IODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fets, unijuncoes, e tc.), CAPA-CITORES ELETROLlTICOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. E muito im-portante que, antes de se iniciar qualquermontagem, 0 leiter identifique correta-mente os "n omes" e posicoes relativas
dos terminais desses cornponentes, ja quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-cuito, alern de eventuais danos ao pro-prio componente erroneamente ligado.
o 'TABELAO" mostra a grande maioriados componen tes normahnen te u tiliza-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"
nao esteja relacionado no "TABELAO",as ne cessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva montagem, atraves de ilustracoesc1aras e obje tivas.
LIGANDO E SO LD AN D O
• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim asinstru\Oes a seguir referern-se aos cuida-dos basicos necessaries a essa tecnica de
montagem. 0 carater geral das recomen-
dacoes, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).
• Deve ser sempre u tilizado ferro de soldarleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagem, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuJadas. Depois de limpa e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levernenteestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que f'acilitara 0 con-tato termico com os terminais.
• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhante, sem qualquer rest-duo de oxidacoes, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limpas asilhas e pistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos contidos na transpiracaohumana (mesmo que as maos parecarnlimp as e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os terminais de cornp onentestam rem devern estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique lirnpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue " bern ...
• Verificar sempre se nao existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatadaalguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentesna placa. Pequenas falhas no cobrepodern ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda euidadosamenteaplicada. 1 a eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.
.Coloque todos os componentes na placaorientando-se sempre pelo "chapeado "mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atcncao aos componentcsPOLARIZADOS e as suas posicoes rela-tivas (INTEGRADOS, TRANSISTORES,DIODOS, CAPACITORES ELETROLI-TlCOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).
• Atencao tarn bern aos valores das demais
pecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer
duvida, con suite os desenhos da respec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".
• Durante as soldagens, evite sobreaque-cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagem "njio da certo" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.
• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou fait a (quepode oeasionar rna concxao) desta. Urnborn ponto de solda deve ficar liso e bri-Ihante ao terminar. Se a soIda, aposesfriar, mostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanto mecanicamente).
• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)
apos rigorosa conferencia quanta aosvalores, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, ligacoesperifericas (aquelas externas it placa),etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.
• ATENC;:AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utilizacao dos proje tos. Evite au t ilizacao de pecas com valores ou carac-terfsticas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PEC;:AS. Leia sernpreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser ten tadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso.Eventualmen te, nos proprios textos des-critivos existem sugest6es para experi-
mentacoes. Procure seguir tais sugestoesse quiser ten tar algurn a modificacao ...
.ATENc;:Ao as isolacoe s, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhem sob tensoes e/ou corren tes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta 11 rede de C.A. domiciliar ( 110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de prom overessa conexao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazarnen-to" das pastas qu imicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfon tes de energia).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 5/46
4 'TA BELAO A .P .E :AESI$TORES
VALOR EM OHMS
OHMS
----t=J-
1,-e 2" CODIGOCOR faixas 3.a faixa 4.afaixa
preto 0
marrom 1 x 10 1%
vennelho 2 x 100 2%
laran ja 3 x 1000 3%
amarelo 4 x 10000 4%
verde 5 x 100000
azul 6 x 1000000
violeta 7
cinza B
branco 9
curo x 0,1 5%
prata x 0,01 10%
(serncor) 20%
~ POLIESTER
1•• " ,_'/'" ,t ALGARISMO
2 ~ w -' ALGARISMO3·- -, " ."_ MULTIPLlCAOOR4· - / ...",
.. "." , " -,'. ~TOLE~ANCIA
~ TENSAO
FAIXAS
VALOR EM
- - - - J I-- PICOFARADS
1~e 2. CODIGOfaixas 3~ faixa 4~ faixa 5~ fai-xaOR
TOLERANCIA
preto 0 20% AT~ lOpF ACIMA DE lOpF
marrom 1 xlO
vermelho 2 x 100 250V B = O,lOpF F 1% M 20%laranja 3 x 1000
'F >amarelo 4 x 10000 400V
C = O,25pF G 2% +100%
verde 5 x 100000 D O,50pF H 3% S + 50%
azul 6 x 1000000 630V F lpF 5% Z + 80%violeta 7
cinza BG 2pF K 10%
bran co 9 10%
EXEMPLOS
EXEMPLOS
MARROM AMARELO VERMELHOMAR ROM VE'RMELHO MAR ROM PRETO VIOLETA VERMELHO
PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 472 K
MAR ROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M
OURO PRATA MAR ROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J
toon 22 Kn 10KpF 110nF) 4K7pF 14n7) 220KpF 1220nF)103 M
lMn
5% 10% 1% 10% 20% 10%
250 V 630 V 400 V
EXEMPLOS
4,7 KpF 14n7)
22KpF 122nF)
lOOpF
10KpF 110nF)
[KEMPLOS
TIC 206 - TIC 216
TIC 226 - TIC 236
SCR.
0%
20%
20%
EXEMPLOS
TiCl06-TIC116
TIC 126
OIOOOS
~
EXUIPU)S
f " . . .N4148
A lH4001
10% IN 4002
1 N4003
20%1N 4004
5% 1 N 4007
20%
LED.
TRANSisTORES BIPOLARES
SERI[~Be
~. .o
[XEMPLOS
NPN
Be~68C&47
Be 548
Be 849
PNP
BC~S6
BCS~7
BC55&
Be ~59
StRI~F
. .~o
.EXEMPLO
BF 494 (NPNJ
EXEMPLOS
NPN
BD13~
B0'37
80139
PNP
B0136
00138
80140
ExEMPLOS
NPN
TIPZ9
TlP31
TIP41TIP 49
CIAC.
PNP
TIP.JO
TIP32
TIP 42
[
~z
We,
TUJ
CAPACITORES ELETROdTiCOS
~I r = - -=.= ; J : : : ! ' T a r -AXIAL
INTEGRAOO~
[]1 2 3 4
VIS70S
S~5- 741- 3140
LM360N& - LM 386
RADIAL
""'''. . . ~o"""".".~" ..., ~
pc" CIN.-. - EXEMPLOS 1 2 3 4 ~ 6 1 e
CIReUITOS
o234 ~ 6 1 6 9
CHAVE H-H
POTENCIOMETRO
2
~
PUSH - BUT TON
I 4001-4011-4013-4093 VISTOS POR CINA- EXEMPLOS
LM 324t-LM3&0 - 4069-TBA820 I 4011-4049- 4060 - lM 39'4 - lM 3915 _TUO~;~
01000 ZENER FOTO-TRANSISTOR WtC. ELETRETO
[~ e ~-ITI
[XEMPLO ~f'V\ +IVI ~ ~
TIL7& ~E ~
PILHAS
~+
1
mCERAWICOTRI HEft
1 2
PlASTI co
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 6/46
2
•
"Com uma plaquinha "feita em casa" ,
realizei a montagem da BATALHA ES-
PACIAL, projeto mostrado em APE n()35 (montagem 177) ... Depois de "penar'
urn pouco para encontrar as corretas li-
gacoes das oito chaves de jogar (os er-
ros que aconteceramforam meus, 000 deAPE •••), consegui fazer a "coiso" fun-
cionar, e gostei muito do resultado •••Te-
nho dois filhos, que estdo se divertindo
muito com 0 jogo (alguns coleguinhas ja
me "ameacaram": tenho que construir
jogos semelhantes tambem para eles •••).
ARora uma sugestdo: 000 seria 'posstvel
(sem aumentar 0 numero de Integrados
no circuito, ja que mantendo unicamente
o 7805 0 custo permaneceria haixo •.. ),
sofisticar 0 sistema de determinacdo do
ponto escolhido, dentro do quadrante,
seja para "esconder" 0 alvo, seja para
De tempos em tempos precisamos relembrar a ll Turma as (inevit8veis)
"regrinhas" do CORREIO TECNICO ... Mais ainda agora, que APE rece-
beu algumas re-ortentacoes no seu formato Editorial, na organiza~aotematica das suas matBrias e S~6es (embom - reafirmamos - 0 "es-
tilao" continue rigorosamente 0 .._ .... textos descontrafdos, diretos,
sem frescuras, e muila informa~ao, sempre indo direto ao ponto ...). Sao
muitas (mesmo) as eartas mensalrnente recebidas dos Leito-
resiHobbystas, e assim uma "violenta" triagem se faz necessaria (ia que
o eepaco destinado a ll presente S~ao nao permite a resposta direta a
mais do que uns 2"10ou 3"10do total da correspondencia recebida ...). As-
sim, procuramos, de infcio, "agrupar temas", ou seja: se dentro das cen-
tenas de Cartas recebidas em determinado perfodo, muHas referem-se
especificamente a determinada montagem, assunto ou problema, enta~
tal assunto esta aulomatic:anente selecionado para resposta! Escolhe-
mos .... das vanas cartas sobre 0 assunto e usamos como "ancora"
para a devida Resposta (nao da para citar, nominalmente, cada um dos
LeitoresiHobbystas cuja consulta esia sendo respondida naquele
item •.•). 0 segundo criterio da triagem e w e n d e originalidade ou valida-
de. .. Nesse caso, mesmo que apenas uma Carta tratou do assunto, sera
selecionada para Resposta, ja que julgamos 0 tema de interesse geral
para a Tunna! 0 ultimo criterio e puramente cronol6gico: todo Mundo
"entra na fila" (que js esta "enonnfssima", com um inevitavel atraso de
meses ..•) e, pela ordem de chegada, as Cartas VaG sendo aqui aborda-
das (a menos que ja tenham sido selecionadas pelos criterlos princi-
paiS, anterionnente mencionados ...). Nos sentimos muito, de verdade,
mas nio 1m ouba lllllneira (a nao ser transformando APE numa unica e
imensa "SeC;ao de Cartas .....). Respostas individuais, "personalizadas",
pelo Correio, nao podemos dar (nao sobraria, aqui, ninguan para fazer a
APE .•.). Pel os mesmos e 6bvios motivos, nao temos condi~ao de fazer
atendimento telef6nico e muito menos pessoal, "ao vivo ..... Bem que
gostarlamos, mas ... NAo DA! Agora, de uma coisa Voces todos podem
ter absoluta certeza: TODAS as Cartas sao Iidas, analisadas e conside-
radas, pois esse e 0 nosso metodo de trabalho, de autc-avallacao e de
parametrar os rumos da Revista, que e DE VOCES, sob todos os aspec-
tos!
"Correio Tecnico"
AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARua General OsOrIo, 157 - CEP 01213 - sao Paulo - SP
"bombarded-to", talvez usando um pe-
queno teclado numerico, feito esses uti li-
zados nos telefones digitais (de "te-clas" •..)? Acredito que assim tanto a
aparencia, quanto a propria operaciio
da BATALHA, ficariam mais "avan{:a-
das", do que com as 4 chaves comuns (e
o painelzinho de interpretaciio) existen-
tes no projeto original ••." - Hon6rio
Trevisan - Juiz de Fora - MG
A sua ideia de "sofisticar" a digitacao
do ponto escolhido nos quadrantes da
BESPA e - obviamente - valida, Hon6-
rio.; S6 que, na pratica, para imple-
rnenta-Ia sem 0auxflio de mais Integra-
dos, a "coisa" nao fica tao facil assirn!
Seriarn necessarias extensas matrizcs de
diodos, chaveando cclulas de "memoria"
(BIESTAVEIS) inevitavclrncntc basca-
das em transistores (ja que V o c e quer
"fugir" de novos Integrados ... ), que
transformariam os m6dulos de comandoem caixas incrivelmente congestionadas,
cuja montagem final ficaria muito maisdificil do que ja Ihe foi (conforme des-
creveu) ados modules originais! A
opcao l6gica seria "interfacear" os te-
clades (tipo "telefone" ou tipo "calcula-
dora" e a plaquinha "mae" atraves de
Integrados decodificadores especfficos,
decimal para binario, capazes de "reco-nhecer" 0 DUmero da tecIa premida e
"traduzir" esse valor, em binario, para
as entradas do comparador de magnitu-
des (C.1. 7485 ... ). Essa opcao, emboranao complexa, a myel de montagem,
inevitavelmente aumenta 0custo do cir-
cuito e - proporcionaImente - aumenta
tambern 0 seu consumo geral de Cor-
rente (a "familia" TTL e meio "gasto-
na", em termos de Corrente "puxada"
da alimentacao), 0que ja comecaria a
invalidar a energizacao por pilhas, anu-
lando a portabilidade da BESPA e ane-
xando 0 custo de uma pequena fonte de
alimentacao ligada a C.A. local ... Assim,para que a BATALHA ESPACIAL nao
perca 0 seu "espfrito" de obter 0 m3xi-
mo usando 0minimo (urn dos eternosaxiomas que norteiam 0 desenvolvimen-
to de projetos para publicacao emAPE ), e melhor deixar tudo como
esta Mesmo porque (nas suas proprias
palavras ... ), a garotada adorou (e ja vai
aprendendo urn pouco de notacao bina-
ria, durante os jogos) ... !
"0 esquema n'! 32, mostrado em APE n'!
35, ALARME DE PRECISAO PIDES-
VIO DE TEMPERATURA, e exatanrente
o que eu estava precisando para atender
a uma encomenda de um amigo, peque-
no industrial, que me prometeu remune-
rar justamente no caso de eu desenvol-ver um circuito simples e barato, capaz
de realizar 0monitoramento preciso (em
torno de 1 ou 2 graus) de umafaixa de
temperatura (nunca superior a 80() •••).
Eu teria que construir vdrios MONITO-
RES com as caracteristicas descritas,
porem me defronto com urn pequeno
"galho", puramente financeiro: no meu
estoque tenho muitos lntegrados de
"familia" digital C.MOS, principalmcnte
con juntos de gates tipo 4001 e 4011,
mas raros conjuntos de Amp.Ops., como
o LM35N utilizado no citado circuito II~'
32 de API: II~'35... Niio estou "a jim" de
investir muita grana 110 assuttto, {'assim
queria saber sc mio /I'ossrl'cl "colIl'cr-
tcr" 0 circuito basico, para utilizacdo
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 7/46
6C OR RE ia T EC NIC O
dos Integrados que jd tenho, em boa
quantidade ••• Outra coisa: quanto aos
termo-resistores, 0 industrial que me fez
a encomenda t em ; no seu estoque, vdrios
tennlstores (todos NrC, porem em diver-
sos valores diferentes •••) Haveria a
chance de aproveitamento tambem des-
ses componenses (ainda por razoes pu-ramente economicas .••), sem ter que "in-
dividualizar " muito os circuitos •••? Sei
que minha solicitaciio deve Jugir das
normas do CORREIO, porem peco-lhes
essa ajuda, na qualidade de Leitor assi-duo, fii incondicional; verdadeiro "ma-caco de auditorio" de APE (que jd me
valeu muitas vezes, a nivel profissional;
em muitos problemas que encontrei •••)" -
Noemir Gaudencia Nogueira - Campi-
nas - SPRealmente, Noemir, seu pedido cai nacategoria de "projetos especfficos", que
nonnalmente nio mostramos aqui noCORREIO (caso contrario a Secao vi-raria urn balciio de "caridade" tecnol6-gica, e n6s niio temos a menor vocacaopara "Madre Tereza de Calcuta" daEletronica ...). Entretanto, suas conside-racoes "comoveram" os Tecnicos donosso Laborat6rio e, levando em contaque na raiz do seu problema existemcondicoes que podem tambern estaratingindo muitos outros Leito-res/Hobbystas, af esta (fig. A) a respos-ta ao seu dilema fmanceiro e pratico:note que, embora 0 diagrama mostre, nocoracao do circuito, urn Integrado
C.MOS 4011, nadioha precisara sermudado para utilizacao de urn 4001(melhor do que isso, s6 dois disso...). 0trim-pot TPI deve ser usado para 0
ajuste da "sobre-temperatura" da janelarequerida, enquanto que TP2 e usadopara 0 ajuste da "sub-temperatura", ouseja: no primeiro determina-se 0 vetor"mais alto" da jane1a termica e no se-gundo 0 vetor "mais baixo" ... Depois detal ajuste feito (por metodos parecidoscom os descritos no artigo original quemostrou 0 ALARME DE PRECISAOPIDESVIO DE TEMPERATURA),sempre que 0 meio controlado tiver sua
+1001116.
temperatura deslocada para "fora" dadita janela (mais alta ou mais baixa, niioimporta), 0 alarme soara, atraves dobuzzer piezo eletrico ... 0 circuito e taosimples e barato quanto 0 original e 0
unico "preco" que sera pago pela alte-racao sera 0 uso de dois termfstores
(contra apenas urn no projeto original).o principal ponto, porem, e que (aten-dendo sua solicitacao), os NTC niio pre-cisam ser iguais em valor nominal! TM 1e TM2 podem ter valores radicalmentediferentes, e ainda assim 0 circuito fi-cara preciso, facil de ajustar... Bastaconsiderar 0 seguinte: em qualquer caso,o valor do trim-pot anexo devera serigual a cerca do dobro da resistencia
nominal do termistor a ele acoplado!Assim, se por exernplo TMI for urnNTC de 10K, TPI devera ser urn trim-pot de 22K, e se TM2 for urn termfstor
de 470K, TP2 devera ser urn trim-potde 1M... Essa regrinha vale para quais-quer valores dos NTC realmente em-pregados, na faixa que vai de poucascentenas de ohms ate varies megohms,sem problemas! Para a enorme impedan-cia de entrada dos gates C.MOS, prati-camente qualquer valor sera "visto"como uma "quirela" ... ! Outra coisa: agrande gama de Tensiio de alimentacaonormalmente "aceita" pelos IntegradosC.MOS permite manter a faixa opera-cional dentro dos 6 a 12V originalmenteindicados (0 consurno, em stand by, serate menor do que 0 mostrado pelo cir-
cuito cujo esquema foi publicado na pag.28 de APE n~35...), Esperamos ter dadourn born "empurrao" na sua possibilida-de de concretizar a "encomenda" doamigo industrial... Se, com isso, Vocefaturar muito, na pr6xima vez que pas-sarmos por Campinas teremos grandeprazer em ver Voce circulando numconversfvel importado (nem precisamandar aquela convencional "caixinha"de 10%, que ja esta se tornando "Lei" -ver como siio feitas as negociatas e astrocas "a nfvel de Ministerio" , no nossoamado Pais...).
"Tenho algumas consultas tecnicas so-
bre 0 projeto do ALARME INDUS-
TRIAL DE NAO ROTAf,;AO, que muito
me interessou (saiu em APE nq 34, apdg, 12•..). Primeiro queria saber se niio
e posstvel adaptar 0modulo otico infra-
vermelho para funcionar niio por re-
flexdo do feixe, mas por interrupciio des-
te, uma vez que disponho, num maquind-rio que pretendo controlar, de urn volan-
te perfurado em toda a sua volta, 0 que
me parece bastante propicio a tal modi-
ficaciio ... Sei que, teoricamente, niio de-vem existir problemas maiores nessa
, ,;.,_o -: @
adaptaciio, mas temo que a intensidade
do feixe infra-vermelho, "visto" frontal-
mente pelo sensor, possa interferir com
uma correta interpretaciio da velocidadeou da frequencia dos pulsos •••Outra coi-
sa: gostaria de saber se e posstvel adap-
tar 0modulo de sensoreamento do pro-
jeto original (sem a parte destinada ao
disparo do alarme sonoro •••) para ur n
conversor que ,me possibilitasse "ler" di-
retamente 0 regime de rotacdo, num fre-
quencfmetro •••" - Valter Annunciata -
Salvador - BA.
Antes da resposta ao Valter, pedimosaos Leitores que - observando 0 presen-te CORREIO, notem como APE, em-bora sendo uma Revista ni1idamente di-
recionada ao Hobbysta, tambem atinge(e como... ) os interesses diretos de va-rios profissionais e tecnicos que traba-Iham nas mais diversas areas onde a Ele-tronica "da as cartas"! Mas vamos aosproblemas do Valter ... Nada obsta, caroLeitor, que Voce re-oriente 0 modulo
6tico do ANARO, confonne sugere 0
diagrama da fig. B. de modo a efetuar 0
sensoreamento nao mais por reflexdo dofeixe, mas sim por "quebra" do dito cu-jo! Quando elaboramos a ideia bdsica docircuito, tfnhamos em mente simplificarou universalizar ao maximo a sua utili-zacao, daf termos optado pelo m6duloreflexivo (que, convenhamos, e de maisfacil adaptacao a maior mimero de con-dicoes/maquinarios ...). A ideia que Vocetern, de que a intensidade do feixe in-fra-vermelho, frontal, podera ser exces-siva - se for constatada tal possibilidade- e facilmente contornavel, simplesmen-te atenuando 0 feixe, pelo aurnento ex-perimental do valor original do resis-tor-sene do TIL32 (ou TIL38). Os470R originais podem, sem'problemas,serem "incrementados" para lK oumesmo 2K2, com funcionamento ade-quado a circunstancias mais especffi-cas... E bom lembrar, contudo, do signi-ficado pratico da tabelinha do MO-NOESTA VEL, mostrada na pag. 17 deAPE n~ 34, que esta vinculada il
ocorrencia de apenas UM pulso por vol-ta, na sua relacao entre RPM e PPS...Existem duas saidas praticas para osproblemas de "quantidade" de pulsos:(A) vedar com material opaco (ainda
que leve, para nao prejudicar 0 "balan-co" do volante ...), todos os furos menos
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 8/46
CORREIO TECNICO7
wn. ou (B) considerar matematicamente"multiplicada" a rotacao, em funcao daexata quantidade de furos ... Exemplo: seo rotor tiver. 10 furos, e a ro~ao for de30 voltas por minuto (30RPM), a tabeladevera ser considerada pelo seu item de"300" RPM, e assim proporcionalmen-te.; Agora, quanto it possibilidade deusar 0 m6dulo de sensoreamento (emqualquer das modalidades, por reflexaoou por interrupcao do feixe ...) como"conversor" para leitura da rotacao emfrequencfmetro, nada mais simples, Val-ter! Observe 0 diagrama da fig. C e noteque todo 0 bloco circuital a partir doprimeiro gate do 400 1 (rever 0 esquemaoriginal, a pag, 12de APE n!?34...) deveser alterado (na verdade, simplifica-do...), nao havendo mais a necessidadedos "agucadores" de pulso, nem do ori-ginal MONOEST A VEL e nem do dri-
ver dotado de curta temporizacao paraacionamento do buzzer! A "coisa" todapode ser configurada con forme esquemada fig. C, que apresentara ao fre-quencirnetro pulsos muito bern defmi-dos, facilmente "interpretaveis" por tal
instrumento de medi9ao... Apenas porseguranca, e no sentido de universalizaro acionamento, 0 trim-pot de 1M na no-va safda do sistema, servira para, atravesdo seu cuidadoso ajuste, adequar 0 nfveldos slnais fornecidos pelo modulo sen-sor a s necessidades ou requerimentos dom6dulo de Entrada do citado fre-quencimetro. Com essa configuracaosimples, obviamente Voce tera que ado-tar uma Tabela de Conversao, capaz detraduzir 0 valor numerico mostrado nodisplay do frequencfmetro, em valoresde RPM ... Entretanto, existe uma outrapossibilidade, mais "tecnica", que emanter 0monoestavel do circuito origi-nal (bloco em torno dos gates delirnita-dos pelos pinos 11-12-13 e 8-9-10 do4001), recalculando os valores de Rx eCx (estamos nos referindo ao esquemada pag, 12 de APE n!?34 ...), de modo aefetuar uma rustica, porem precisa di-visao de Frequencia, com 0 que a "tra-
ducao" da Frequencia em RPM poderaate ser obtida diretarnente ...! Calcule e
@[),tQU, "PARA TRAS ; 'TUOO 'GUAL AO"AHARO" ORIG'NAL
dos transfstores de safda, apresentandodesconformidades nas suas impedanciase indutancias, com relacao a s necessida-des do circuito do PIAU ... Se Ia namesma "sucata" de radinho que Voce"depenou", existir um outto trafmho,este devera ser 0 de safda, cujos para-metros situam-se em condicao bern maispr6xima das requeridas pelo circuito do
PINTO AUTOMATlCO ... Se, por aca-so, nesse segundo trafinho, um dos ladostiver tI& fios, nao se preocupe: bastaignorar 0 fio central desse lado, consi-derando tal enrolamento como 0 prinD-rio (P) do componente, e assim ligan-do-o ao circuito do PIAU ... Outras ten-tativas que Voce podera fazer, se real-mente 0 tal "trafmho azul" for 0 tinicodisponfvel: pelo 80m "agudo" que foiobtido, numa das posicoes, parece-nosurn caso nitido de indutaneia inferior anecessaria, que Voce pode tentar corri-gir pelo aumento em "larga margem" dovalor do capacitor original de lOn, paralOOnate 470n (experimente ...). Tambemse 0 "recorte" do 80m (que simula apr6pria "modulacao" do "piado") ocor-rer de forma muito rapida, ouvindo-seurn trinado e nao urn piado, experimenteaumentar 0 valor do capacitor eletroliti-co original de 220u, para 470u ou mes-mo 1000u, na busca de um pinto que,afinal, se comporte como um PINTO!EM TEMPO: n a o somos especialistas noassunto, como Voce maldosamente insi-nuou, tanto quenas nossas casas, ate osespelhos sao cortados, comecando na al-tura da barriga, de modo a refletir ape-
nas 0 que interessa ...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
?S Q U E M A S A V U l S O S - M A N U A l S D E S E R V I C O - E S Q U E M A R I D S ~,., (para 5014, TELEVISlIO, VfOEOCASSETE, C~"'ERA! COP) ~
~ c o ~ ~ I ~ T : S : ~ : : R ~ : ~ ~ ~ E ; ~ ~ ; i D : ~ ~ : ~ ~ : : ; : ' c : : : ~ : : : : : : 0 : ) . . c n1,.s ) =~ <Mesa para ajuste de o o s t e s , Saca c f l Lndr o s ) ~
~ E 5 QUE MAT E C A A U R 0 R A ~~ Rua Aurora n9 1741178 r Sta Ifig~nia - CEP 01209 - S~o Paulo - SP - fanes - 220·2799 ~
c:c:c:c:c:c:~c:~~~~c:c:c:c:c:c:CC
I.---r--------------
_._Z20P
41A1 1
) o 4 r - l _ ~u '2~ ,r--r
AJ llA·ly~_~AO •T FREQUENCIIAETRO
----------------__._----'
2 7 8
experimente, que todas as "safdas" aquidescritas sao tecnicamente possfveis,viaveis e praticas!
BBBBBB8B"Meu PINTO niio funciona! Estou me
referindo a montagem n'.!178, publieada
em APE n'.!35•••Fiz todo 0cireuito rigo-
rosamente de aeordo eom 0 artigo, in-
clusive a plaquinha, eonferida e re-con-ferida "mil" vezes •••A tmica diferenca eque, niio encontrando 0 transformador-
zinho tipo "pinta vermelha", eoloquei
urn trafinho de envoltorio azul, removido
de urn velho radinho de pilhas, inutili-
zando ••• Como niio tinha muita certeza
de qual enrolomento era °prinrDrio ou
secunddrio; fiz a experiencia dos dois
lados, e nada •••Numa das posicoes, eon-
segui obter uma especie de "grito", su-
per-agudo, em nada semelhante ao piar
de urn pinto ... Sera que Voces de APE,
reeonheeidos espeeialistas no assunto,
niio poderiam me dar alguma "died' de
onde proeurar 0 defeito e de como cor-
rigir os problemas do meu PINTO •••?" -
A. V.N. - Campo Grande - MS.
Voce nos assustou, A.V.N ....! Estava-mos quase recomendando que consul-tasse urn andrologista, ou mesmo urnpsicologo, com essa hist6ria de "pintoque nao funciona", de "fazer a expe-riencia dos dois lados" e do "grito agu-do, numa das posicoes ..."! Mas 0 "ga-lho" todo do seu PINTO esta mesmo notrafmho que Voce aproveitou do velhoradio de pilhas... Quase sempre, 0 trans-
formador azul refere-se a urn compo-nente com funcao de driver (excitador)
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 9/46
• MINUTERIA PROFlSSIONAL EK
MINUTERIA PROFI5510NAl EK-l (110) EK-2 (220)
C.A.
LAMP
250w(IIOl
500w(2201
X
470p -
40v
TIC2260
TIC 2160
ATENCAO: VAlORE5 ENTRE PARENTESES P/220v
Fig.l
- A ··MINUTERIA PROFISSIO-
NAL EK" - Os Leitores "comple-
tos" de APE, ou seja: aquela
imensa maioria que 18 a~ os nd-meros das paginas, j~ devem ter
vistos, muitas vezes, oa Rel~ao
de KITs ofertados pela Cooces-
sionaria Exclusiva (EMARK
ELETRONICA). sob 0 item
"PARA INSTALADORES E
APLICAC;OES PROFISSIO-
NAlS", 0andncio da MINlJTE..RIA PROFISSIONAL EK, apare-
lho que, att 0 momento, apenasera fomecido MONT ADO (ono
era comercializado na forma de
KIT, e 0seu "esquema" om ti-
nha sido divulgado, devido a
acordos comerciais anteriores •••).
Entretanto agora, ouma especial
autorizacao, 0 Leitor/Hobbysta
pode realizar totalmeote (ou, se
quiser, adquirir 0 coojunto naforma de KIT...)0dispositivo, se-ja para usa proprio, seja para re-venda ou instal~ao para tercei-
ros! Aproveitem, que unao 6sempre" que surgem oportunida-
des tao boas, e diretameote vali-
das em seus aspectos purameote
comerciais! Para os (poucos,
acreditamos ...) que ainda oso 88-
bem 0 que t! 5 uma uMINUTE-
RIA", l~vilo as explicacoes:
As Iampadas oormalmeote insta-
ladas nas residencias, im6veis
comerciais, industriais, etc, sao
cootroladas por interruptores tipo
"Iiga-desliga", ou seja: uma vez
aciooados, se antes estavam "des-ligados", passam a "ligados", E
NUMA DIVULGACAO EXCLUSIVA, ESPECIALMENTE AUTORIZADAPELOS ATUAIS DETENTORES DOS DIREITOS DE INDUSTRIALI·
ZACAO E COMERCIALIZACAO DO PROJETO, A.P.E. TRAZ A MON·TAGEM DA MlNUTERIA PROFISSIONAL EK, UMA SOLUCAO BARA·TA, ROBUSTA, CONFIAVEL E DE FACIL INSTALACAO, QUE AGRA·DARA A TODOS OS HOBBYSTAS, MAS CERTAMENTE AOS PROFIS·SIONAIS ELETRICISTAS E INSTALADORES! UM CIRCUITO DE EX-TREMA SIMPLICIDADE, UMA DEZENA DE COMPONENTES FACEISDE ENCONTRAR (E DE BAIXO PRECO.•.) SOBRE UMA PLAQUINHACUJO LAY OUT FOI ESPECIALMENTE CRIADO E DIMENSIONADOPARA ACOPLAMENTO ELETRO·MECANICO As "COSTAS" DE UMINTERRUPTOR CONVENCIONAL (PUSH·BUTTON N.A.) TIPO "FAME"OU "MINITOC", COM 0 QUE SE OBTEM PERFEITA ELEGANCIA EPRATICIDADE, TANTO NA INSTALACAO QUANTO NO PR6PRI0 USODA EKI UM VERDADEIRO "SEGREDO PROFISSIONAL", AGORA RE-
VELADO AOS (PRIVILEGIADOS...) LEITORES/HOBBYSTAS DEA.P.E.!
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 10/46
MONTAG EM 189· MINUTERIA PROFISSIONAL EK9
ASSIM FICAM, at6 que algu6m
os desative ••• Iise estavam, pre-
viamente, "ligados", passam a"desligados", E'TAMBEM AS-
SIM FICAM, at6 que alguem no-
vamente os acione ••• Sao, por de-
fini~ao, CHAVES BIESTA-VEIS ... Existem, porem, ambien-
tes (em praticamente todos os
im6veis, de qualquer tamanho e
para qualquer tipo de uso ...) que
sao apenas transitoriamente ocu-
pados (em outras palavras: "pes-
soas ficam neles por pouco tem-
po" ...), quais sejam: corredores,
escadas, m-eas de distribuicao,
etc. Nas modemas construcoes,
por raz6es de arquitetura e de
aproveitamento de espaco, esses
ambientes quase sempre niio saodotados de fontes naturais de ilu-
min~o (janelas ...), com 0que a
Wriea maneira de ilumina-los 6
atraves de Uimpadas estrategica-
mente colocadas •••Acontece que-
mesmo se forem usados vdrios in-terruptores conjugados - as pes-
soas, em atitude "normal", ape-
nBS "se lembram de aeeoder" a
luz, ao entrar no local ... Muito ra-rameute (quase nnnca •••) se lem-
bram de, ao deixar 0 ambien-
te, desligar a iluminacao •••Ocorre
entao que, embora realmente ocu-
pado - digamos - por menos de
5% do tempo, a energia para a
iluminacao 6 "gasta" durante
quase 100% do tempo, nurn evi-
dente (e enorme ... ) desperdfcio
de... DINHEIRO! Watts e Kilo-
watts custam - atualmente - "osolhos da cara" (basta dar uma
olhadinha rapida na conta de
energia, no fun do ~s ... ) e tudo
o que pudermos fazer para eco-
nomizar nesse sentido, sera - ob-
viamente - benefice para todos.Assim, a instalacao de interrupto-
res temporizados automaticos
(justamente a tal "MINUTE-
RIA" ...) em corredores e escadas
de residencias, predios de aparta-
mentos, Meas de passagem ou dis-
tribuicao em ediffcios comerciais
ou industriais, constitui quase que
uma "obrigacao", uma atitude in-
teligente e vantajosa, sob todos os
aspectos... Vma MINlITERIA,
portanto, nao 6 mais do que urn,
interruptor de controle de lampa-
das(s), porem : funcionando sob
um sistema MONOESTAVEL (e
noo BIESTAVEL, como ocorre
nos interruptores convencio-
nais •.•)! Acionado a partir de urn
"botao de apertar" (push-button,
tipo Normalmente Aberto) , uma
vez premido, a Iluminacao 6 ener-gizada, assim ficando por cerca
de 1 minuto (daf 0nome ...), ao
fim do qual, automaticamente, se
desliga! Dessa forma, nao Mco-
mo "esquecer" as luzes do local
(de uso transit6rio, como j~ dis-
semos ... ) acesas! Ao fun de urn
nmco ~s, a reducao nos
"KW Ib" (kilowatts/bora) real-
mente consumidos no dito local,
sera brutal! Isso faz com que, em
pouqufssimo tempo, essa econo-
mia (traduzida em cruzeiros ...)acabe por "pagar" 0proprio (bai-
xo) custo da construcao e insta-
l~ao da MINUTERIA... Enfim:
vantagens "em cima" de vanta-
gens. Devido a tais circunstan-
cias, a Instalacao de MINUfE-
RIAS pelos eletricistas profissio-
nais constitui urn dos seus campos
rnais "ferrets" de tmbalho, geran-
do 6bvios lucros ao profissional
instalador! A nossa MINTJTERIA
PROFISSIONAL EK (daqui pra
frente chamaremos apenas de
"EK", para simplificar ...) 6 do ti-po individual, ou seja: um botao,
controlando uma lampada (ou urn
conjunto iluminador, ainda que
formado por mais de urna lampa-
da). A Potencia total controlavel
situa-se em ate 250W para redes
de 11OV, ou at6 500W em redes
de 220V ... Alem desse excelente
parametro de Potencia (afinal de
contas, serao muito raros os cor-
redores com dimens6es que re-queiram "500W" de lampadas pa-
ra sua perfeita iluminacao •••), aocontrario do que ocorre com a
maioria dos circuitinhos do gene-
ro, a EK trabalha em "onda com-
pleta", ou seja: pode acionar tan-
to lampadas incandescentes (as
mais comuns), quanto fluorescen-
tes (as mais economicas ...). E tern
mais: 0circuito 6 do tipo "serie",
ou seja, sua instalacao 6 feita
simplesmente "em substituicao"
do interruptor normal, nao sendo
necessaria qualquer modificacao
na fixacao original ... E nao ficam
por af as vantagens: 0proprio lay
out do Circuito Impresso especffi-
co foi cuidadosamente criado para
compatibilizar a montagem com a
"traseira" dos mterruptores mo-
mentaneos convencionais (tipo
"FAME" ou "MINITOC" ... ),
tanto mecanica quanto eletrica-mente, tomando ainda mais facil e
direta a instalacao geraI do siste-
ma dentro de caixas padronizadas
normalmente j~ existentes nas pa-redes do local! E tudo uma
questao de "tirar e por" ...
- FlG. 1 - 0 CIRCUITO - Mais
"enxugado", impossfvel! 0 es-
queminha da EK rnostra toda a
incrfvel simplicidade do circuito,
cujo principal "truque" constitui
no uso de urn transistor especial
(mas de facffima aquisicao), capaz
de manejar uma Tensao cole-
tor/emissor muito mais alta do
que os convencionais 30 ou 40V
"aguentaveis" pelos "BC" da vi-
da... 0BF422 tem 0tamanho e a
"cara" de urn BC, mas pode tra-
balhar sob Tensoes de at6 250V,
adequando-se, portanto, ao circui-
to e a sua simplificacao •••0con-
trole direto de Potencia (chavea-
mento da lfunpada) 6 feito pelo
TRIAC (TIC216D ou
TIC226D ...). Ocone aqui 0pri-
meiro "galhinho" do projeto: 0
dito TRIAC opera sob CA (e
alem disso, "queremos" onda
completa, para plena excitacao da
lampada ...) mas 0BF422, sendourn transfstor bipolar, tmbalha sob
CC ... Tudo foi resolvido - com
grande simplicidade - pela incor-
poracao no m6dulo de entrada, de
urna mera ponte de diodos (4 x
lN4004). Dessa forma, embora a
carga fmal possa tmbalhar sob
C.A. plena, 0bloco do circuitocentrado no BF422 recebe nftida
CC, cuidadosamente isolada pelo
quinto diodo IN4004. Observem,
agora, 0que acontece ao ser aper-
tado 0push-button PB: os pulsos
de Tensao positiva (120 a cada
segundo, devido a presence da
ponte de diodos ...) sao diretamen-
te levados ao eapacitor de 4700,
que se carrega imediatamente (ob-
servem que 0dito capacitor 6 para
"apenas" 40V, porque a propria
lampada controlada, instalada em~e com 0 arranjo - detalhes
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 11/46
10MONTAGEM 189 - MINUTE RIA PROFISSIONAL EK
mais adiante - estabelece uma se-
gura "divisao" na "voltagem", de
modo a nlio sobrepassar os para-
metrosllimites do tal capacitor ...).
Vrna vez liberado 0push-button,
o capacitor inicia a sua descarga,
lenta, atraves do conjunto de re-
sistores serie com os valores de
68K (rede de IIOV) ou 150K (re-
des de 220V) e 82K ... Enquantodecorre tal descarga, a juncao dos
citados resistores mostrara Tensao
suficiente para manter "ligado" 0
BF422 (cuja base esta, justamen-te, ligada a esse ponto ...). Com 0
transfstor acionado seu percurso
co1etor/emissor fica liberado para
(a partir do limite estabelecido pe-
10 resistor de coletor, no valor de
4K7 ou 10K - dependendo da
Tensao da rede local) fomecer ao
terminal de gate do TRIAC a
conveniente polarizacao, capaz de
po-lo em plena conducaol Duran-te esse perfodo, portanto, a(s)
lfunpada(s), intercalada(s) entre a
fonte de energia CA e 0circuito,
recebe total energia, em ambos os
semi-cic1os... Decorrido aproxi-
madamente 1 minuto, a carga es-
tabelecida sobre 0 capacitor atin-
ge nfveis baixos demais para man-
ter 0 BF422 polarizado "em con-
ducao", com 0 que passa a ser"negada" a autorizacao de gate
que mantinha 0 TRIAC "Iiga-
do" .•. A energia C.A. plena ~,
entao, cortada para a carga, per-
manecendo no circuito apenas a
lenue polarizacao CC de "espe-
ra", limitada pela propria lampa-
da, retificada pela ponte de dio-
dos, e isolada pelo quinto diodo,
no aguardo de novo comando
(pressao sobre 0push-button PB).
Observem que, em circuitos desse
tipo, praticamente a determinacaodo Tempo total fica por conta
apenas do capacitor, uma vez que
nao ~ possfvel "mexer" com mui-
ta desenvoltura nos valores dos
resistores... Isso ocorre porque os
tais resistores, simultaneamente,
fazem parte da rede de Constante
de Tempo e de polarizat;io do
transfstor! Urn re-calculo dos va-
lores resistivos para urna eventual
alteracao no perfodo do tempori-
zador, implicaria em modificar
substancialmente a propria polari-
zac;ao de base do BF422 , alem
dos limites aceitaveis pelo com-
ponente (e pelas necessidades fi-
nais do circuito •..). Dessa forma,
qualquer tentativa de alterar 0
perfodo, devera ser feita em pas-
sos mais ou menos "radicais" ,
atraves do valor do capacitor ...Acontece que - por exemplo -
2200 dariam um temporizacao
curta demais, enquanto que - num
outro exemplo - 10000 proporcio-
nariam tempo muito longo, alem
de - devido ao Uunanho do pro-
prio componente - passar a difi-
cultar a sua acomodacao na placa,
literalmente "prensada" contra a
traseira do interruptor momenta-
neo convencional (conforme ve-
remos adiante ..•). Felizmente 0
valor comercial de 4700 "<b1 cer-
tinho", proporcionando uma
Temporizacao aproximada de 1
minuto (com urna tolerancia rela-
tivamente larga, inevitavel devido
as caracterfsticas dos proprios ele-
trolfticos •.•). Se considerarmos
que em 1 minuto, uma pessoa em
passo normal (mesmo a mais lerda
delas •••) caminha pelo menos uns
50 metros (algumas pessoas an-
dam - sem "apressar-se", cerca de
100 metros em 1minuto ...), e que
muito dificilmente os im6veis
apresentam urn corredor ou lancede escada com dimenscSes maiores
do que estas, entao esta tudo "nos
conformes" ...
•••••
- AG. 2 - CIRCUITO IMPRESSO
ESPECiFICO - 0lay out ~ sim-
ples, descomplicado, "desconges-
tionado", porern exige rigorosa
precisao nas dimensOes e po-
sic;6es, principalmente dos furos
de fixacao e demais "ilhas" ..•A c6pia feita pelo Leitor/Hobbys-
ta deve seguir precisamente 0
diagrama (em escala 1:1) jl1que 0
menor "desvio" ou modificacao
em dimensoes especfficas, podera
obstar 0 perfeito "casamento"mecanico com 0 "rabo" do inter-
ruptor momentaneo ao qual a EK
vl1ser acoplada. Observem que os
dois cfrculos maiores (ambos con-
tendo uma "cruzeta" de demar-
cacao do centro geometrico de fu-
rac;ao...) destinam-se justamente. ~
fixacao a traseira do push-butron
LlSTA DE PECAS
• 1 - TRIAC TIC216D ou
TIC226D
• 1 - Transfstor BF422
• 5 - Diodos IN4004
• 1- Resistor 4K7 x 1I4W (rede
IIOV)
• 1- Resistor 10K x 1I4W (rede
220V)
• 1- Resistor 82K x 1I4W
• 1- Resistor 68K (rede 1l0V)
• 1- Resistor 150K (rede 220V)
• 1 - Capacitor (eletrolftico)
4700 x 40V (ATEN<;AO:
embora tecnicamente um
eletrolftico para maior
Tensao possa ser utilizado,
essa substituicao nao ~ re-
comendada, por problemas
de dimensao, que interfe-
rirao na acomodacao final
no restrito lay out do Cir-
cuito Impresso).
• 1- Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(5,4 x 4,0 cm.).
• - Fio e solda para as li-
gacoes,
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1- Interrupter convencional,
tipo "campainha" ou "mi-nuteria", tipo "FAME" ou
"MINITOC" (ATENc;AO:
ouIIos modelos ou marcas
provavelmente nao "ca-sarao" com a furacao pre-
"leiautada" na placa deImpresso, alem de - pela
diferente disposicao e ta-
manho dos seus terminais e
"torres" , dificultarem 0
proprio acoplamento roeca-nico da dita placa ...).
• - OBSERVA<;AO: nao saonecessaries parafusoslpor-
cas para a fixacdo, uma vez
que 0 layout foi dimensio-
nado para completo "apro-
veitamento" dos parafusos
e furos rosqueados jd exis-
tentes nos citados modelosl
mareas de push-buttons. ••
padronizado para instalac;cSes el&
tricas •.. Notem, pela Tabela a se-
guir, os diametros reais para as
furacoes intemas:
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 12/46
M ONTAG EM 18 9· M INUTERIA PRO F IS S IONAL EK1 1
Fig.2
. x · · - - - - - - . . D :70U" 40V •
Fig.3
- Foro maior - 4,6 mm (didmetro do
fum)
- F uro menor - 2,6 mm (difunetro
do fum)
- Demais furos/ilhas - 0,8 a 1,0 mm
(confonne convencional para ter-
minais de componentes).
Tambem as aureolas urn tanto
"grossas", dos dois furos espe-
ciais (demarcados com cruzetas),
devem ter suas dimens6es respei-
tadas (em funcao do desenho), jl 1
que delas dependera 0 perfeito
contato eletrico com as "torres"
metalicas existentes no "rabo" do
interruptor, e ~s quais a EK sera
mecanicamente acoplada pelos
pnSprios parafusos jl 1 vindos com
a peca •.• No mais, os tradicionais
cuidados na tracagem, corrosao,~ao e limpeza (redobrados
quando estamos "transando" uma
~ ESTRUTURA DO
'=.) r-«: .>NT.MOMENTANEO
====~~~~~~==~/~ "FAME"
.I~I ~ -------~I~' , ......ADO DOS
"TORRES: ®1'/~0i COMPONENTES
DE CONEXAO . I. \ORIGINAlS DO PARAFUSOS PLACA EK
INTERRUPTOR ORIGINAlS DO (LADO COBREADO)INTERRUPTOR
TRIAC CAP.
INCLINADO y 7 0 1 J
( 40v
,Y [ g j® ,"ESPELHO~_'"
- FIG. 3 - "CHAPEADO" DA
MONT AGEM - A figura mostra a
placa, agora pelo seu lado "semcobre", com as pecas todas posi-cionadas. E muito importante (pe-
la rigidez dos parfunetros mecani-
cos envolvidos) que os compo-
nentes fiquem - todos - bern ren-
tes ~ superffcie do fenolite, com
uma unica excecao: 0TRIAC. Es-
te devera ser soldado mantendo
suas "pemas"· com uma certa
"folga" sobre a placa, que permi-
ta, depois, urn leve "entortamen-
to" na posicao (originalmente
vertical) da peca, Esse "entorta-
mento" sera necessario para a
acomodacao da placa na traseira
do interruptor, confonne veremos
na proxima figura... Atencao aos
"tradicionais" componentes pola-
rizados, cujas posicoes relati-
vas n a o podem. sob nenhuma
hip6tese, serem invertidas, sob
pena de dano irreversfvel ao cir-
cuito/componente:
circuito, onde serao ligados OS
fios provenientes da(s) JJ.mpada(s)
controlada(s) e da C.A. Os cfrcu-
los demarcados com "A" e "B"
indicam as furacoes de maior ca-libre (comparar com 0lado co-
breado da placa, visto na fig. an-terior ...) destinadas ao acopla-
mento eletro/mecanico com 0in-
terruptor (detalhes na proxima fi-
gura).
montagem que deva trabalhar sob
altas - relativamente - Tens6es,
Correntes e Potencies ... ).
- FIG. 4 - "CASANDO" A EK
COM 0 INTERRUPTOR - Ob-
servem cuidadosamente 0diagra-
rna 4-A, no qual enfatiza-se que 0
lado dos componentes (d~i Cir-
cuito Impresso) deve confrontar a
traseira do interruptor momentA-
neo tipo "FAME" ou "MINI-
TOC" ... Lembrar que a fix~ao
deve ser feita ap6s alguns cuida-
dos previos: soldar dois pedacosde fio (de calibre conveniente)
aos pontos "X-X" da placa (para
posterior conexeo ~ cabagem
C.A. jl 1 existente na caixa de ins-
tal~ao) e "deitar" urn pouco,
"para fora" da placa, 0TRIAC
(TIC216D ou TIC226D), confor-
me mostra 4-B. Esse "tombamen-
to" do TRIAC se mostrara valido
quando da acoplagem do interrup-
tor ao respectivo "espelbo". Osparafusos originais existentes nos
"toques/terminais" do interruptor
tipo push-bultllD N.A. devem ser
removidos, e em seguida utiliza-
dos para fix~o mecanica (e co-
nexao eletrica) da placa da EK,
observando (4-A) que as "cabe-
cas" dos ditos parafusos fazem
finne contato eletrico com as
"aureolas" sobreadas dos pro-
prios furos de fIX~ao, estabele-
cendo-se, assim, a incorporacao
do interruptor ao circuito (con-fonne "esquema" - fig. 1).
Fig.4
- Polaridade do capacitor eletrolfti-
co
- Posicao do transistor (lado chatovoltado para a borda da placa).
- Posicao do TRIAC (lado metali-
zado voltado para 0interior da
placa).
- Polaridade dos 5 diodos (todos ni-
tidamente demarcados com suas
"faixas" indicadoras de catodo.
- Posicao/valor dos resistores, in-
clusive as variacoes de resistencia
em funcao da Tensao darede
C.A. local - ver "esquema", na
fig. 1, e LIST A DE PE<;;AS...
Os pontos "X-X" representam as
conexoes de Entrada/Safda do
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 13/46
12MONTAG EM 18 9· M INUTERtA PROF IS S IONAL EK
INS TRUCOES P/INS TALACAO MINUTERIA- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
®EUTRO
.!.!Q.220~
V.C.A. FASE~~:-_.----~------~
MINUTERIA
EK
PROFISS IONAL
LAMPADAS
MAX. 300w (110)
MAX.600w(220)
EXXo D o }~ I INSTALACAO
x O < Q = = = ~ D oPLACA DA EK
Fig •.5
- 5-A - Disposicao generica da ins-
talac;ao da EK, na cabagem deC.A. j~ existente no local... Ob-
servem que a EK fica exatamente
"onde ficava" 0interruptor con-
vencional (BlEST AVEL) que
originalmente controlava a(s)
lfunpada(s). Aproveitem para no-
tar que mais de uma lfunpada po-
de ser controlada, desde que a
soma das suas "wattagens" nao
ultrapasse os maximos ab80lutos
referenciados no diagrama. Embo-
ra os TRIACs sugeridos possammanejar Potencia maiores, para
isso eles teriam que ser dotados
de dissipadores que inviabiliza-
riam, mecanicamente, a acomo-
dac;80 da placa na traseira do in-
terruptor (quiC;ii na propria caixa
padrio da instalac;io ..•). Alem
disso, maiores Correntes apenas
seriam possfveis com a substi-
tui~o tambem dos 4 diodos da
"ponte" intema do circuito, 0que
- FlG. 5 - INSTRU<;OES PARA A
INST ALA<;AO - Nos tres dia-gramasdafigura,temos~
1es informacoes visuais para a
correta instalacao da EK, que de-vem ser observadas com atenc;ao:
nao parece conveniente, nem em
termos de "tamanhos", nem em
termos de custo ...
- 5-B - Detalhe da instalac;iio final,vendo-se a caixa padriio (de pare-
de) aberta, a traseira do conjunto
interruptorlEK, e as conexoes ne-
cessarias ••• NAO ESQUECER de
isolar nmito bern as conexoes dos
pedacos de fio vindos da EK com
a cabagem C.A. jii instalada.
Lembrar tambem que ~ OBRI.GA TORIO desligar a energia no
ramal, durante. a execucao das
vistas conexOes! Isso ~ uma nor-
ma elementar de seguranca, mas
alguns mais "distrafdos" podem
se esquecer, assumindo riscos
enonnes de se transformarem em
"churrasquinho"... CUIDADO,
portanto! Niio "brinquem" com
C.A. de 1l0-220V ... !
- 5-C - Detalhe da plaquinha da
EK, vista pelo lado dos compo-nentes, claramente mostrando a
safda dos fios de instalac;ao, liga-
dos aos pontos "X·X"... Su-
gestiio: quem quiser fazer uma
instalacao realmente profissional,
limpa e segura, podera dotar os
EK= (110) 300w
(220)600w
INSTALA<;AO
dois pedacos de fio de urn par de
conetores tipo "Sindal", pam-
fusdveis, 80S quais a cabagem
original da rede C.A. podera ser
ligada com perfei~io e "higieoeel~trica"... Os corpos plUticosdesses sugeridos conetopores se
encarregam de promover boa iso-
laC;io extema uligac;Oes, enquan-to que seus "miolos" met4licos e
parafusos embutidos, respondem
por boas conexoes e16tricas ...
•••••
Depois de tudo instalado, 656
re-ligar a energia no ramal e expe-rimentar a EK, premindo 0botaodo interruptor... As luzes controla-
das deverio acender por urn perfo-do de aproximadamente 1 minuto
(entre 40 segundos e I minuto e 20
segundos, oa realidade, devido W i
inevitaveis (e largas ... ) toleriDciaa,
apagando-se automaticamente aofinal do tempo ... S e lAmpadas fluo-
rescentes forem as eontroladas, tal-
vez seja nec~o experimeo~
em "qual fio" da C.A. a EK deter-
minani perfeito funcionamento ...
Entretanto, em instalac;6es jii ens-
tentes, tal preocupacac nio vem ao
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 14/46
MON TA G EM 18 9 - M IN UTER IA
caso, jl 1 que 0 Interrupter originalj4 deve estar posicionado no "po-lo" correto da C.A.
Para finalizar, lembrem-se
que a face cobreada do CircuitoImpresso da EK ~ sensfvel a oxi-
da~Oes (alem de poder determinar"curtos" acidentais, se a instal~aonao for coberta pelos devidos cui-dados•••). Assim, 6 recomendavelurn "banho" impenneabilizador
com esmalte ou spray de silicone,sobre a tal face cobreada... Outrasolucao, tambem valida, 6 simples-mente revestir a face traseira daplaca, cobreada, com pedacos de fi-ta isolante de boa qualidade ...
•••••
IK180
M U L l I M E T R O 1 m IK i8 0SENSIBIUDADE: 2 K OHM (VD C I V AG )
V OL T D C: 2 .5110 150 15OO! 10 00 V .
V O LT AC: 10 150 / 50 0V
CO RRE NT E A C: 50 0~ / 10 m! 2 50 m A
RESISTENCIA: 0 - 0 .5M OHM (,IO! ,IK )
DECIBElS: -IOdB a le + 56<1 B
DlMENSOES: 10 0 X 65 X 32 mm
PESO: 15 0 g ramas
PRECISAO: , 3% do FE em DC
(a 23 0 , SOC) , 4 % do F E em AC
= 3% do C A em RESISTENCIA
EMARK ELETRONICA COMERCIAL LTDA.Au. General 0$6(10. 155/185
TEL.:(011) 221·4779·223-1153FAX: (011) 222 ..3145
TELEX: (011) 22616· E MA K.· B A
S O F T W A R E PI PC
P_CAT E I : N I I ; A
T... ledeConhnuodade
.E",~laemdBT... t.... mS.t"
T ~ !. 'O I50 f!SO IICOOV
: ;t ~% r~rJ:,cd......~I~
11~5I1t (IOOV, . .II * J i I I ( . ~ , , " " " ' ' ' ' ' ' ' _ ~ 1 . o
i: : m! ~ OI O! ImA O A
: tJ X. 'u~Ml~_~.
lOIJIl _t"",. I
nnlll I..IIII " I " ~ ,
~ED.O DE GOLBA A GAZ OU ~ACA.ICO
~g:;I£, .I .~ iX~~g~;~~ 'XEDL:£ 3T,1HAPEJgA.lMlIA""A I S
~~P.ECO DE LANCAt1:EN"" yo- CRS 198.aa0/9G I
:=~· : :=m\Wm~~'·.. .::lt'\WI""'\WII'"U·~W'II\WN .."" ...
r ~!p "' ~" NACn ll r ~ ol pl ~H JA l PN ~AG ol ; r ~ rLENCrnE r "M ~o In l~~AS( )
J 1 t 1 . 8 . B . . a . i . t f ( ) ~ H . l l ~ l l E . 2 1P O lS [ R EP R ES E I IT A MH O AS n E L H O RE 5 "ARCA~
I\ \ \ \ \ \ \ \ . " . '.. '. . .. . \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \1ULTlt1ETRO DE BOLSO
stU EQUIPAMEN'rO SljPE~l~AAEN\O LCV ~ljUlmll.O OE.
? O O t E S T A R E M BO LS O, ; > O~ I A\ lL E uERS A\ ll P O l S ATE~E
PROMOCAO A 1 0 ~ A s. _ _ tj S _ SUA5.__11ED~ISAO
IO !.G .A 3CJ!. . r q : : : : ; ; 1 ; " . " O P _2: 0 ..:... 30
o H ",.,...• : 9 H
t1.. ,-I . ...
I ..IC iU E D E SC O N T O . t1 S , I' t1 S
( Ol ll 2 23 S 70 ? t.
~~CR$ 195.~@~ICR$ 292.000,00
O S C I l . O O O l P I O ST EI 1 0S 0 ~ E I J I O J P RE Il l B O J I A S I L
(1111) 2 2 3 - 6 7 1 1 1
I A T E N D E M O S P O I IR E N IIO IS O P O S T A L
13
AA[J[]S~~-~PdTEliS IM PLE SM EN TE A M ELHOR E SCO L
DE ENS INO A D IS TA NC IA D O P Ais
E IS os CURSOS :
A RGO ,S IP OT EL
R. Clemente Alvares, 247· S30 Paulo SPCaixa Postal 11916· CEP 05090 . Fone 261 2305
Nome •• _ • • _ •• • _ •
Endereco , ••• , • ••• _ ••• •• _
Crdade • • • .CEP
Curso •
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 15/46
• CAIXADESURPRESA
IN4148RELE
MC2RCl (6,,)
lN4148
(§)143
- A ·'CAIXA SURPRESA" - Mui-
tos dos LeitoreslHobbystas devem
conhecer 0 "velho truque" doUVRO CHOCANTE", brinca-deira que externamente, simula
razoavelmente urn livro de verda-de, porem dentro, em vez de p4-ginas e textos, contem urn simples
sistema eletrico baseado em trans-fonnador elevador de Tensao,alimentado a pilhas e chaveado
por urn sistema mecAnico naomuito sofisticado... Por fora. as
capas do "livro" sao recobertaspor papel metaIizado, ligado aos
terminals do enrolamento de alta
Tensdo do tmnsfonnadoninho in-
ferno •.. Quando algu~m, em slim-
de normal e automatica, segura 0
livro e 0 abre, toma om "choque"(descarga de alta Tensiio e baixa
Corrente), pam gliudio dos cir-
cunstantes (em linguagem quev o c e s entendem: "a NImIl racba
o bico .••U) que - obviamente - ha-viarn preparado cuidadosamente a
UMA GOSTOSA (DEPENDE "PRA QUEM.....) VARIACAO NA VELHABRINCADEIRA DE "DAR CHOQUE EM CURIOSO", AGORA CONFI·GURADA NUMA INOCENTE CAIXA QUE, AO SER ABERTA PELO"XERETA", DESCARREGA UMA OU DUAS CENTENAS DE VOLTSNAS MAos DO DITO CUJO (SOB BAIXrSSIMA CORRENTE, GARAN-TlNDO A "INOFENSIBILIDADE" DA BRINCADEIRA ..•), QUE E PARAELE "APRENDER A NAo FUCAR.•.". UM INEDITO SISTEMA DEGATI·LHAMENTO 6T1CO ELIMINA TODOS OS PROBLEMINHAS MECANI.COS NORMALMENTE ENFRENTADOS PELO CONS'rRUTOR DE DIS·POSITIVOS DO GENERO, FACILITANDO BASTANTE A ACOMO·DACAo FINAL DA CAIXA ESCOLHIDAI ALIMENTADO POR PILHAS
OU BATERIA, 0 CIRCUITO PODE FICAR LIGADO, EM "ESPERA",POR LONGOS PERrODOS SEM QUE ISSO DETERMINE SUBSTAN·CIAL DESGASTE A FONTE DE ENERGIA...0DISPARO ("CHOQUE")E TEMPORIZADO, DE MODO QUE MESMO QUE 0 "ELETROCUTA·DO", LARGUE IMEDIATAMENTE A CAIXA (SEGURAMENTE ELELARGARA, ATERRORIZADO PELO "CHOQUE" ..•), FECHANDO·A, 0CIRCUITO RETORNARA AUTOMATICAMENTE A CONDICAo DESTAND BY EM CERCA DE 1 SEGUNDO, GARANTINDO CONSUMO..., DE PILHAS OU BATERIAI UMA MONTAGEM "IMPERDrVEL"
PARA 0 HOBBYSTA SADICO rroeos SOMOS "ISSO Ar" •••E "BA·BAQUICE" DIZER QUE "RIMOS DE FELICIDADE" •••A GENTE so RIMESMO, COM VONTADE, NA CONSTATACAo DA "DESGRACAALHEIA"; BASTA ANALISAR 0TEMADETODA EQUALQUER PlADA
QUE 0 LEITOR JA TENHA OUVIDO, E DA QUAL TENHA • REALMEN-TE-RIDO •••.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 16/46
MONTAG EM 19 0 - CAIX A D E S URPRES A15
brincruieira, de modo a "pegar
a vftima" •••Para que haja urn ape-
10 irresitfvel ao "bobao", nor-
malmente a capa do dito "livro"
contem tftulos ou ilustracoes pro-vocantes, mis femininos (ou mas-
culinos, dependendo da linha de
interesses de quem se deseja "pe-
gar" ...), inscricoes do tipo "Des-
~ das Transas de Tubmka-
mon e Nefertiti", coisas assim...
Tudo muito engracado (para quem
nao toma 0"cheque" .... ), porem
com urn inevitavel desfecho: 0
sistema eletro-mecanico ~ fragil, e
devido a violencia do manuseio (0
"eletrocutado", com 0susto, cos-
tuma jogar 0"livro" longe ou fe-
cha-lo bruscamente, com 0que
logo, logo, 0 sistema fica inutili-zado ...). A nossa CAIXA SU-
PRESA nada mais ~ do que umamodema e sofisticada vari~ao
desse mesmo tema, sddico - reco-
nhecemos - porem gostosfssimo
(desde, reafirmamos, que nao seja
"a genre" a tomar 0choque •••),corrigindo uma serie de falhas e
probleminhas nonnalmente encon-
trados no "velho livro chocan-
te" ...0"objeto do crime" agora
~ - como 0 nome indica - uma
simples caixa, que pode ser ob-viamente muito mais robusta do
que urn livro - em cuja tampa sao
colocadas (disfarcadas como "de-
coracao" ...) trilhas condutivas al-
temadas (papel metalizado, ou
mesmo pistas cobreadas de Cir-
cuito Irnpresso, caso em que a tal
tampa podera ser feita e revestidade placas de fenolite cobreado,
preparadas especialmente) inevi-
tavelmente tocadas pela pessoa
que se aventure a abrir 0contai-
ner •.. 0 "gatilho" para 0"cho-
que" ~ elaborado a partir de urn
sistema totalmente 6tico, sem par-
te mecanicas m6veis que possam
quebrar-se, "entortar" ou degas-
tar-se ••• 0 disparo da alta Tensao
sobre a tampa da caixa ~ tempori-
zado (cerca de 1 segundo), de
modo que ao ser liberada a tal
tampa (pelo inevitavel susto que 0
"cara" toma ... ), decorrido esse
pequeno intervalo de tempo, tudo
retoma it condicao inicial... Cir-
cuito, pilhas (ou bateria) e sistema
6tico de disparo, ficam dentro dacaixa, solidarnente presos e prote-
gidos, de modo a garantir boa so-
lidez e durabilidade ao conjunto e
tambem impossibilitando a al-
guem, mais "esperto" , desligar
"de fora", 0sistema ... Para que
haja 0 proverbial atrativo, capazde induzir a pessoa a abrir a dita
caixa, nada mais simples do que
aplicar rotulos interessantes, co-
mo "CONTEM AFRODISiACO
INSTANTANEO" (se Voce quer
"pegar" 0 Vovo•••) ou "DELI-
CIOSOS CHOCOLATES" (se a
"vftima" deve ser aquele sobri-
nho "pestinha", "pentelho", e
mais todos aqueles "nomes" pe-los quais Voce costuma chama-lo
quando a m a e dele nso esta porperto ... ). Abandonada "inocente-
mente" sobre uma mesa, em localde transite obrigat6rio das "viti-
mas" potenciais, "nao dii ou-
tra" ••. E s6 ficar por perto e...
ouvir os berros (0 grito sera - en-fatizamos - s6 de "susto", j;i que
a descarga se dii sob Corrente
muittssimo baixa, insuficiente pa-ra causar danos ffsicos - por me-
nores que sejam - ao pobre "xere-ta" ..•).
- FlG. 1- 0 CIRCUITO - Convem,
para um facil acompanhamento docircuito, analisa-lo "de tras pra
frente" ... Entao vamos: 0"nncleo
da maldade" esta no gerador de
alta Tensao, que "pega" os mfse-
ros 9 volts de um conjunto de 6
pilhas pequenas (ou mesmo urna
bateriazinha, tipo "tijolinho" ...) e
os transforma em pulsos de cente-
nas de volts, para aplicacao it
tampa "maceteada" da caixa ...
Tudo, por af, se resume num rele
comum, dotado de dois conjuntos
de contatos reversfveis, Um des-
ses conjuntos de contatos chaveia
os 9V da alimentacao para 0so-CIIIldmo de um transformador de
forca comum, pequeno (para 200
ou 250mA). 0primmio do dito
transformador, mostra a tensao
que for pulsada no secundmio,
elevada pela relacao de espiras
original (no caso 22016, jii que
usamos urn trafo para 6-0-6V,
com enrolamento de "alta" de
0-110-220). Com tal relacao, a
tensao surgida no prim4rio (notem
que 0transformador, no caso, ~usado "ao contrario", jii que apli-
camos a energia no seu secun<J'-rio e a recolhemos para utilizacaopratica no primmo) pode atingir
a~ 300V (sem carga. ..). Embora a
capacidade de' Corrente, nesse ti-
po de confi~ao,jii seja muito
baixa, urn resistor de "mode-
racao", no valor de 47K, restrin-ge ainda mais a possibilidade de
que urna Corrente excessiva possa
alcancar os terminais de AT (Alta
Tensao), isso para garantir que 0
coitado do "chocado" nao sofra
nenhuma especie de dano ffsico ...
Voltando "atras" (iii que estamos
venda 0circuito "de t:riis pra fren-
te") na sequencia de blocos, te-
mos 0responsavel pelo chavea-
mento em pulsos do lICCUIldmo
(usado como ·"prioMirio'") do tra-.fo, que ~0proprio rele. Ignoran-
do momentaneamente a presencado transistor BD136, e supondo
que 0terminal "de baixo" da bo-
bina do rele esta diretamente liga-
do it linha do negativo da alimen-
ta~ao, observem que a energia da
fonte, ao ser aplicada, se desen-
volve totalmente sobre a bobina
do rele, via contatos NF e C do
dito cujo. Isso determina a ime-
diata "puxada" do contato m6vel
C para a posicao NA, "abrindo"o contato NF... Quando isso ocor-re, a bobina ~ desenergizada, vol-
tando 0contato movel C a "en-
costar" em NF, quando entao tu-
do recomeca.i, A velocidadc
(Frequencia) desse "liga-desliga"
~ basicamente determinada pela
indutancia da bobina do reI! ... No
caso, contudo, anexamos em para-lelo 0 capacitor eletroHtico de
lOu, de modo a "maneirar" urn
pouco a tal Frequencia, preser-
vando mecanicamente os contatos
do rele (que nao foram feitos para
trabalhar em velocidade de cha-
veamento tao elevadas •..). Notem
que 0transfstor BDl36 trabalha
como urn simples "autorizador"
da passagem geral de energia para
a bobina do rele, de modo que,
enquanto 0 tal "BD" estiver
"cortado", nao havera 0 "Iiga-
desliga" automatico e cfclico na
bobina do rele... Jii estando 0
transistor "conduzindo", ocorrera
o rapido chaveamento, em pulsos,
descrito anteriormente. Agoravamos dar uma olhada hi no "co-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 17/46
16MONTAG EM 190 - CAIXA DE SURPRESA
meco" (esquerda do diagrama ...)
do circuito: urn foto-transfstor
TIL 78 monitora as condicoes de
luminosidade ambiente, polariza-
do em coletor por urn resistor de
470K, de modo que, nao havendo
luz, os pinos 1-2 do gale 1-2-3 deurn Integrado 4001B "ve" nfvel
digital "alto". Jii com 0TIL 78
iluminado (ainda que tenuamen-
te), a tal entrada do gale "sente"
estado ou Tensao "baixa" ... A
safda desse gale (pino 3), mos-
trando sempre urn nfvel digital in-
vertido com relacao ao presente
na entrada, aciona - por sua vez -
urn simples MONOEST AVEL es-
truturado com dois outros gates
do mesmo Integrado (pinos
11-12-13 e 8-9-10) e cujo perfodo
e estabelecido pelo capacitor de
1u e resistor de 1M5 (aproxima-
damente 1 segundo). Uma vez
disparado 0 MONOEST AVEL
(pela presenca de urn nfvel "alto"
no pino 3 do 4001, ocasionado
pela iluminacao do TIL 78...), sua
safda (pino 10) mostrara estado
"alto" pelo perfodo de Tempori-
zacao. Esse myel, invertido pelo
ultimo gale (pinos 4-5-6), apare-
cern como "baixo", durante 0
perfodo do MONOEST AVEL, na
safda final, pino 4. Quando (e s6
quando ...) isso ocorre, 0 transfstor
jii analisado (BDI36), PNP, serafortemente polarizado para satu-
racao, via resistor de base no va-lor de 330R... Resumindo tudo:
apenas quando 0TIL 78 conseguir
"enxergar" urna "luzinha", 0
MONOESTAVEL de 1 segundo
disparan1, "ligando" 0 BD136,
com 0 que 0 conjunto rele/se-
cundario do trafo entrara em "fl-
brilacao", manifestando pulsos
que, elevados pelo dito transfor-mador, aparecerao como centenas
de volts no prim;hio (contidos, em
Corrente, pelo resistor de 47K,.e
apresentados aos terminais
"AT" .•.). Urn diodo IN4148, em
conjunto com capacitor eletrolfti-
co de lOOu, desacopla a alimen-
tacao, "isolando-a" nos dois
estagios do circuito, de modo que
o setor centrado no 400 1B nao
possa sofrer interferencias do blo-
co correspondente ao rele/tra-
fo/transfstor ... Para que haja, con-tudo, suflciente "energia mo-
LISTA DE PECAS
• 1- Circuito Integrado C.MOS
4001B
• 1 - Transistor BD136 (PNP,
media Potencia, born ga-
nho)
• 1 - Foto-transfstor TIL78
.2 - Diodos IN4148 ou equival.
• 1- Resistor 330R x 1/4W
• 1- Resistor 47K x 1I4W
• 1- Resistor 470K x 1I4W
• 1- Resistor IM5 x 1I4W
• 1 - Capacitor (eletrolftico ) 1u
x 16V (ou Tensao maior,
ate 60V)
• 1- Capacitor (eletrolftico) lOux 16V
• 1 - Capacitor (eletrolftico )
lOOux 16V
• 1- Capacitor (eletrolftico)2.200u x 16V
• 1- Rel~ clbobina para 6 VCC
e dois conjuntos de conta-
tos reversfveis tipo
MC2RC 1ou equival.
• 1 - Transformador de
c/priInmio
0-1l0-220V e
para 6-O-6V
250mA
forca
para
SflCIJIIdmio
x 200 a
• 1- P1aca de Circuito Impresso
especffica para a montagem(9,5 x 5,8 cm.),
• 1 - "Clip" para bateria de 9V
(ou suporte para 6 pilhas
pequenas) - VER TEXTO
• 1- Interruptor simples (chave
H-H mini) - OPCIONAL
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa, em madeira ou plas-tico, de preferencia em
forma cubica (ou prisma re-
tangular), com medidas mf-
nimas de 12 x 12 x 12 cm.,dotada de tampa basculante
(com dobradicas ou equiva-
lente).
• - Material metalico ou con-
dutivo, para a confeccao
das "grades" a serem apos-
tas i\ tampa da caixa. Pode
ser usado metal fino, em
Iaminas, papel metalizado
ou mesmo placas de fenoli-
te cobreado, corroidas de
acordo com os padroes su-
geridos no presente aritgo,
e coladas em sobreposi9ao
i\s superffcies da tampa
(VER TEXTO).
• - Adesivos, parafusos/por-
cas, caracteres decalcaveis
ou transferfveis, etc .• paraf1X~OeS gerais e acaba-mente da caixa,
- FIG. 2 - 0 CIRCUITO IMPRES-
SO ESPECiFIco - Para que tudo
flque bern compacto, optamos por
"Ieiautar" 0 Circuito Impresso
especfflco incluindo a colocacao
do transformador sobre a propria
placa •.. Com isso, os mesmos pa-
rafusos usados para fix~ao das
"orelhas" do dito trafo, tambemserviriio como fixadores gerais da
placa junto i\ caixa, dando bastan-
te solidez ao conjunto... Quanto
ao Impresso, seu diagmma 6 sim-
ples, nao muito "amontoado",
visto em escala 1:1na figura •••Os
maiores cuidados que 0 Lei-
tor/Hobbysta devera ter referem-
se ao desenho (tracagem), cor-
rosdo e furacao da regiao cornpre-
endida pelas ilhas destinadas a re-cepcao das "perninhas" do lnte-
grado (inevitavelmente proximasumas das outras... No mais, tudo
mentanea" do bloco de Potencia,
a alimentacao geral (9V) passa
antes pelo armazenamento e desa-
coplamento proporcionado pelo
capacitor eletrolftico de grande
valor, 2200u.:. Alem disso, em
"anti-paralelo" com a bobina do
rele, para preservar 0 transfstor
driver contra os "chutes" deTensao desenvolvidos no indutor
durante os chaveamentos, temos
urn diodo IN4148, em posicao
convencional... 0 consurno de
Corrente em espera - ~ muito bai-
xo, quase "imedfvel" ... Mesmo
durante 0 perfodo de aproxima-
damente 1 segundo no qual as
"coisas esquentam", a demanda
media nao ~ exagerada (grande
parte dela sustentada pela propria
carga acumulada no capacitor
"grandao" de 2200u) ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 18/46
MONTAG EM 19 0 - CAIX A D E S URPRES A
Fig. 2
Fig.3
se resume em copiar 0padraomostrado e realizar a confeccaonos rretodos tradicionais, mais do
que conhecidos pelos Hobbys-
tas••• Observar os furos de borncalibre, j4 demarcados, destinados
l fix~ao do citado transforma-
dor.••
- FIG. 3 - "CHAPEADO" DA
MONT AGEM - 0 diagrama mos-tra agora a placa pelo seu lado
nao cobreado, todas as pecasprincipais j4 posicionadas, em
vista "estilizada" ...0componen-
tes cuja insercso de terminaisme-Ieee maior atencao:
- Iotegrado 4OO1B,com sua extre-
midade marcada voltada para a
borda da placa.
- Diodos IN4148, ambos com suas
extremidades de catodo, marcadaspor urn anel ou "cinta" em cor
contrastante, nitidamente indica-
das••.- Capacitores eletrolfticos, todos
TILle I+ A J J ~ UASUR ~ !c
E I ELADODOS T I
COMPONENTES _ 01I
com as polaridades marcadas com
clareza (lembrem-se que qualquer
inversao podera "danar" tudo).
- Transformador, com seu enrola-
mento secnndmo voltado para a
posicao ocupada pelo pequenorele, Durante as soldagens, 0Lei-tor observara que em ambos os
enrolamentos do trafo existe pelo
17
menos urn. tenninalJfio sem co-
nexiio... No entanto, para fins
esteticos e de boa ecomodacaozfi-xacao do componente, talllb6m
tais fios deveriio ser soldados nasrespectivas ilhas "mortas" (nao
ligadas a qualquer trilha cobrea-da...).
- Transfstor BD136, com sua fa-ce nio metalizada voltada para 0
rele...- Relacao valor/posicao dos resisto-
res (e tambem dos capacitores ele-trolfticos), j4 que qualquer troca
podera invalidar 0funcionamento
do circuito.
Terminadas as soldagens (6 born
j4 fixar as lapelas do.transforma-
dor a placa, ainda que proviso-riamente, por parafusoszporcas •••),todas as posicoes, c6digos, valo-res, polaridades, devem ser confe-
ridos. Tamoem devem ser obser-
vados (quanto a sua qualidade.••)os pontos de solda, pela face co-
breada da placa, sempre lembran-
do que sao danosas as juncoes
foscas ou com superffcies irregu-
lares. Boas soldagens terminam
brilhantes, lisas, sem excrescen-cias... Tarnbem podem ser consi-deradas "ruins" as soldagens com
excesso de liga (a solda "escor-
re", "vazando" e fazendo "pon-
tes" com as conexOes proximas)ou com falta dela (fica apenas
uma "bolinha" de solda, "empo-
leirada" na extremidade do termi-
nal, porem sem fazer efetivo con-tato com a ilha cobreada•••). Ape-
nas depois de satisfeitas todas asverificacoes, podem ser "amputa-
M ADE CONDU TI"'- IIA
TAIIPA D o l CAlXA Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 19/46
18
das" as sobras de tenninais ...
- FIG. 4 - CONEXOES EXTER-
NAS A PLACA - Antes de iniciar
as lig~Oes extemas ao Circuito
Impresso, ~ bom identificar corre-
tamente suas ilhas perifericas(comparar com a figura anterior),
todas elas codificadas para evitar
erros ou confus6es •••0diagrama
mostra a placa pelo lado nao co-
brea.do ••• Observar as lig~Oes da
alimentacao, bem como a codifi-
cacao de polaridade e das cores
dos fios provenieotes do "clip"
da bateria (ou do suporte de pi-
lhas). Notem que 0nterruptor ge-
ral (opcional) deve ser iotercalado
00 fio do positivo (vennelho).
Verificar bem as ligacoes do fo-to-transistor TIL78, com sua
"perna mais curta" (terminal de
ooletor', saindo da base do com-
ponente junto aoseu lado que
apresenta om pequeno chanfro ...)
ligada ao ponto "C" da placa (0
"outro" terminal, obviamente li-
gado ao ponto "E"...). Finalmen-te, observar com muita atencao as
conexOes das safdas de alta
Tensao, preseotes nos furos
"A- T", e que deveriio ser leva-
das, por fios flexfveis, no ade-
quado comprimento, aos dois
"polos" da grade condutiva a sec
aplicada sobre a tampa da caixa ...
•••••A TAL "G RADE CONDUTlVA" ...
A GRADE CONDUTIV A
coostitui 0 revestimento/contato
eletrico da tampa da caixa, justa-
mente onde 0"trouxa poe a mao"ao abrir a dita cuja, condicao sem a
qual nao havera como "eletrocutara flgura" .•. 0 importante ~ - con-
fonne sugere a propria figura 4 -
que os dois setores ou "pol os" fi-
quem, ao mesmo tempo, eletrica-
mente isolados, mas fisicamente
proximos, de modo que a mao da
pessoa possa atingir ambos os con-
tatos eletricos ao segurar a tampa •..
A disposicao mais logica, justa-
mente, ~ a do "duplo grato com
dentes intercalados", sugerida no
diagrama, embora outros arranjos
possam ser estudados •.• Observemque guardadas as necessaries carac-
MONTAG EM 19 0 - CAIX A D E S URPRES A
~:.,....---D08RADI~AS
~ PLACA
TIL1S r · I (]
terfsticas eletricas, mecanicas e di-mensionais, podem ser usados file-
tes de papel metalizado, lAminas de
metal fino e flexfvel (que sejam f'-ceis de colar sobre a tampa), ou
ainda, 0 que nos parece mais prati-
co e elegante, placas de Circuito
Impressa sobre as quais seria "de-
capado" 0 cobre, no padriio sugeri-
do (via corrosao normal, com Per-
cloreto de Ferro). As placas pode-riam ser dimensionadas de acordo
com os exatos tamanhos e fonnas
da tampa da caixa (e das suas late-
rais solidarias ...), confonne vere-
mos DB flgura seguinte .••
•••••- FIG. 5 DEf ALHES DA
CONSTRUc;Ao FiSICA DA
"CAIXA DE SURPRESA" -
Conforme vemos em 5-A, convem
que a placa do circuito seja rigi-
dameote fixada ao fundo da caixa
(talvez pelos mesmos parafusos -
desde que suficientemente longos
- que prendem 0 transforma-
dor ..• ), de modo que a "cabeca"
sensora do foto-transfstor TIL 78
fique apontada para a "boca" da
caixa... Isso ~ fundamental para
que 0 foto-sensor "veja" a lumi-
nosidade extema, assim que a
tampa ~ levantada, caso contn1rio
o circuito nao funcionara ..• A ba-
teria (ou suporte com 6 pilhas pe-
quenas) tambem deve ser rigida-
mente fixada, com 0 auxflio de
bracadeira, parafusos/porcas ..•
Uma 6tima sugestao ~ "calcar"
tudo, dentro da caixa, com peda-
~os de espwna de nylon ou blocos
de isopor (nao esquecendo dedeixar "livre" 0 "olho" do
15DlA~OEUTRICA
_ENTRE CAIXA
E TAMPA
Fig. 5
TIL78 •••). Em 5-B vemos uma su-
gestae pratica 0 4 abordada •••) pa-ra 0 acabamento e instalacao da
grade condutiva ft tampa da cai-
xa... Observem que, 00 exemplo,
a caixa como om todo deve ser
feita de material isolante (madeira
ou plastico), sendo que apenas na
tampa (tanto em sua parte supe-
rior, quanto nas laterais •••) devemser coladas as r u - e a s metalizadaspara a safda da alta Tensao (ele-
tricamente ligadas 80S pontos
"A" e "T" da placa, confonne
indica a fig. 4. UM ALERTA:
sob nenhuma hip6tese pode haver
contato eletrico estabelecido entre
os tais pontos "A" e "T". j4 quenesse caso, alem da alta Tensio
niio atingir a pessoa que abre a
caixa, podem 0C0ITe£ daaos ao
proprio circuito.s, Em qualquer
caso, 0unico "caminho" aceint-vel para a tal Tensiio ~ A PRO-
PRIA MAO DE QUEM ABRE A
TAMPA! Finalrnente, em 5-C t e o -
mos outra sugestao, agora partin-do de uma caixa tota1mente me~-
lica, -,na qual, porem, tampa e
"corpo" sao eletricamente isola-
dos, eventua1mente atraves de do-
bradicas plasticas, e de om "en-
costo" de plastico ou borracha,
"separaodo" eletricamente 0
"corpo" da tampa... Nesse caso,
"corpo" e tampa devem, indivi-
dualmente (e separadamente •••). ser ligados aos terminals "A" e
"T" da placa do circuito. Em to-
do e qualquer caso ou arranjo, ~
importante "calcular" bem os ta-
manhos, posi~6es e a "ergono-mia" do conjunto, de modo que
to~osamente, ao abrir a tampa, apessoa 1Ienba. que estabelecer -com a mao - contato el6trico com
os dois "polos" dos terminais dealta Tensiio, senlio nada feito: nlio
h4 "choque" ... !
• • • • •
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 20/46
MONTAGEM 190· CAIXA DE SURPRESA
TESTANDO E... "CHOCANDO" ...
Para testar 0 circuito (sem le-
var "choque" ...) recomenda-se ao
Hobbysta ernprestar a luva de bor-
racha que a rnamiie ou a esposa
usam nos seus trabalhos de cozi-nha ... Enquanto com uma das maos
se abre a tampa, com a outra segu-
ra-se um dos tenninais de uma lam-
padazinha de Neon (tipo NE-2),
encostando-se 0oulro terminal da
dita cuja nurn dos metes ou polos
metalicos da GRADE CONDUTI-
VA... Se tudo estiver correto, em
ambiente nao rnuito iluminado, po-
dera ser visto 0 brilho tenue do
Neon, excitado pelos pulsos de alta
Tensao gerados... EM TEMPO:
usar, nesse teste, a talluva de bor-racha apenas na mao que levanta a
tampa, NAo naquela que segura
um dos tenninais da lampada de
Neon! se as coisas forern feitas
confonne descrito, nao havera risco
de "choque" ...
Daf por diante, ~ sd ficar ob-
servando, deixando a caixa nurn
ponto (sobre uma mesa, por exem-
W a E T R O N LIVROS
EI. .ETH6NcA B Asc.A - TEORIA PRATICACr$ 46.000,00· da Eletncidade at~ Eletr6nlca
Digital, cornponentes etetrorucos. instrumentcs
e anause de crrcuitos, Cada assunto ~ acorn-
pannaco de uma nratica.
INSTRlAENTOS PIOACINA E L E T H O N I C ACr$ 46.000,00· Concenos, prancas, unidades
e iemcas. aoucacces. Multfmetro, Oscuoscopio,
Gerador de Sinars, Tester Digital, Mlcrocompu-
tador e c.sposiuvcs diversos.
RAD Io - T EO RIA E CONSERTOS
Cr$ 46.000,00- Estudo do receptor, calibragem
e consertos. AMlFM, ondas medias, -ondas
curtas, estereo, toea-discos, gravador cassete,
CO·compact disc.
C O C ON PA CT D IS C - TE OA Io\ CQNSERTOS
Cr$ 46.000,00'- Teoria da qravacao digital a la-ser, estaqios, do CD player, mecamca, sistema
6bco e orcuitos. Tacmcas de limpeza, censer-
vacao, ajustes e consertos.
lB .EV ISAo - CORES PFETO JBRANCO
Cr$ 46.000,00 - Princlpios de transmissao e cir-
CUitOSdo receptor. Derertos mais usuais, Iocali·
zacao de eSljgio deteituoso. t~cnicas de con-
seno e calibragem.V IlE O-CA SSET E - T EO AIo\ COHSERTOS
Cr$ 46.000,00· Aspectos te6ricos e descncao
de circuitos. Toma como base 0 original NTSCe versao PAL·M. Teoria, t~cnicas de conserto
e transcoo.ncacao.
E 1 . E T R O N I c A DIGITAl.
Cr$ 46.000,00 - da L6gica ate sistemas rmcro-
processados, com apncacoes em diversasareas. televis40, vldeo'Cassete, video-game,
compulador e Eletr6nica Industrial.
plo ...) onde as pessoas a vejam ... A
natural curiosidade do ser humano
fara 0 resto!
Quanto aos "argumentos pu-
blicitarios" que 0Leitor/Hobbysta
usara para "atrair" os incautos, fi-
cam por conta da criatividade decada urn. Querern urna 6tima su-
gestae ... ? Em numero j~ antigo de
APE, mostramos urn projeto de
"passarinho eletrOnico", que simu-
la, com grande fidelidade, 0canto e
o "cornportamento" (intervalos,
trinados, etc.) de pequenas aves •.•
Se urn circuito desse for ernbutido
na caixa, juntamente com 0hard-
ware da CASUR, a "atracao s e r efatal" ••• Todo rnundo vai querer
abrir a caixa para "ver 0 passari-
nho", e daf...
B..EmONIcA DE vbeo-GNo£Cr$ 46.000,001' lntroducao a jogos eleti'OnlCOS
meroprocessados, ~cnicas de programal;4o e
consertos. Anlilise de esquemas e~triCOs do
ATARI e ODISSEY.
CONSTR~ SEU C'OIIAITAOORCr$ 46.000,00 - Microprocessador Z-BO, eletrO-
nica (hardware) e proqramacac (software).
Projeto do MICRO-GALENA para treino de
assembly e manutencao de micros.
M N « 1 T E N C A o DE MICROSCr$ 46.000,00 - Instrumentos e t~cnicas, tester
estanco, LSA, analisador de assinatura, ROMde debugging, passo-a-passo, cacador de en-
dereco, porta m6vel, prova l6gica.
ClACtnOS DE YCROS
Cr$ 46.000,00 - An41ise dQs orcuitos do MSX(HOT BIT/EXPERT), TK, TRS-60 (CP 500),
APPLE, IBM-XT. Inclui microprocessadores,
mapas de mem6ria, conetores e perif~ricos.
f'ERF'Bwx)s PARA YCROS
Cr$ 46.000,00 - Teoria, especincacoes, carac-
terlsticas, padrOes, interac40 com 0 micro e
aphcacoes. Interfaces, conectores de exoansao
dos principais micros.
so ATENDEMOS COM PAGAMENTOAHTE-
CPADO ATRAVES DE VALE POSTAl. PARA
AGtNClo\ CENTRAL - SP OU Ct£a£ NO-..w..A BMRK El.ETRONlCA coa.ERCIAl.L~ RUA GENERAL OS6RIO, 165 CEP
01213 - sA o PAULO' SP + CR$15.000,0(pA·RA DESPESA DO CORREIO.
P A C O TE S E C O N O M IC O S (R E TR D N IC O S )
O F E R T A o ! ! !
C E R A M I C O S
PACOTE NQ120 L:====~1.000 Pecas (PRE-FORMATADO)
SUPER-OFERTA!!!
Contern todas as capacidades que voce uti-
liza no dla-a-dla, Adquira quantos Pacotes
desejar e use no dia-a-cla, Mas nao perca,
este estoque ~ limitado.
Cr$ 29.COO,00
P A C O T E E L E T R D N I C O
Os mais variados tipos
de PACOTES! !
Todos com os mais
utels e variados
componentes
D l O D O S
PACOTE N!!27
200 Pecas. Contendoos mais variados e
usuais tipos de Retifi-
cadores, Zeners, Si-
). nal, etc.
, Cr$ 23.000,00
E L E T R O L f T I C O S
PACOTE N!!23
100 Pecas. Com di-versit icados e varia-
dos tipos de capaci-
dades, voltagens e
U modelos.
l\ Cr$ 28.000,00
C E R A M I C O S
PACOTE N!! 22
200 Pecas, (TerminalPadrao). Os tipos de
capacidades e volta-
gens sao l ruirneros e
" usuais.
\ \ Cr$ 15.000,00
PACOTE Hi 10
~ 0 tradicional Pacote,com os rnais varlados I.i·pos de cornponentes pa-ra 0 uso no dla-a-d la ,tais como, conectores,placas, disjuntores, cha-ves, pinos, semlconouto-res.
T R A N S f s T O R E S
PACOTE N!!21
200 Pecas, Com os
mais diversos BC's e
BF's • para uso em
oscllacores • drlves-
amplificadores, etc.
\ Cr$ 25.000,00
R E S I S T O R E S
PACOTE N!!26
300 Pecas, Enormevariedade de valores
e wattagens - com ti-
pos diversos para 0
"-\ uso diario,
\\ Cr$16.000,OO
P O T E N C I D M E T R O S
PACOTE N!!2820 Pecas, Super-oferta /Imperdlvel !!!
Nao perca a chance
de adquirir a preco
super-oferta nestes
mais diversos tipos e
modelos de usc
~ geral.
\ Cr$31.000,OO
Cr$ 13.500,00
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 21/46
MONTAGE"" 1 9 1
• ROBO JARDlNEIRO I10M I J \" 1 ~M3
LED~~-:'
IOMI) ) I O K<§B) ) l O O K
470R{
®. . , , , . .+
14 :0 K 1_,... .... 3 12 II .... 9 10~~ ~ . ~ i~+ ES-9v
2 7 13 IN414e~1~I~e
-OOIl~
© 16v
10K ~1N4~e 4 M 7
. . .. _ _ _ _ . ~ or
IN~~4eS
+ 47K ....
® 1).1':i1611
Fig.1
- 0 '"ROB() JARDINElRO" - Nas
suas concepeoes mais elementa-res, circuitos eletronicos sensoresde umidade nao eonstituem novi-dade para os Hobbystas "jura-mentados", jd que surgem com re-lativa frequencia nas mais diver-sas publicacoes de Eletronica,Revistas, Livros, etc. Isso se devea dois fatores: primeiro que dis-positivos/circuitos do genero sao,
seguramente, muito dteis, princi-palmente na .monitoracso das
condicoes de solo (ou de outrossubstratos organicos) que abrigaplantas delicadas e segundo que ~fkil estabelecer-se um prntieo eefetivo sensoreamento das con-di.;Oes de umidade num solo, sim-plesmente providenciando a me-
di.;ao - por qualquer rmtodo - da
Resistencia ohmica de tal substra-to (quanto maior for 0 teor de
ligua, menor sera a Resistencia, evice-versa, de forma bern proper-cional e "linear" •••). Ao desen-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 22/46
M ONTAG EM 19 1 - ROeO J ARD INEIRO21
volvennos 0ROBO JARDINEI-
RO (ou apenas ROJA, para sim-plificar ... ) nlio fugimos dessas
premisses: em essencia, a i~ia
n80'~ "inMita" ... Jl1a forma final
do armnjo, principalmente 0au-
tomatismo da sua alimen~iio e 0seu con sumo extremamente otimi-
zado (que perrnite utilizar 0RO-
JA, ininterruptamente, por perfo-
dos de Tempo extremamente lon-
gos.i.), seguramente sio :in6ditos!
o dispositivo sequer apresenta
chaves, botOes ou comandos ex-
temos: apenas um LED indicador
e tres "agulhas" sensoras, de me-
tal inoxidavel.i, Enquanto tais
agulhas estiverem fora do solo
(daqui pra frente, entendam "so-
lo" como todo e qualquer substra-to utilizado para 0 plantio, terra,
compostos diversos, "xaxim" ,
"term vegetal", etc.), 0 ROJA
permanecera com sua alimen~ao
intema automaticamente DESLI-
GADA. n10 havendo, portanto,
nenhum consumo de energia ... In-
troduzindo-se, contudo, as agu-
lhas no solo, imediatamente 0
ROJA "se liga", sem que 0usua-
rio precise acionar qualquer botao
ou chave... Se corretamente ajus-
tado (a calibracao 6 muito facil,
Voces verao ...), enquanto 0solo
apresentar boas condtcees de
umidade,o ROJA "Olio esut nem
af"... Fica "quietinho", em
plantio, consumindo "pratica-
mente nada", em termos de ener-
gia ... Quando a umidade, pela na-
tural evaporacao e pelos drenos
efetuados pela propria planta,
descer a nfveis incapazes de sus-
tentar 0 vegetal, 0 ROJA manifes-
ta seu aviso, piscando 0LED in-
dicador, uma vez por segundo, em
lampejos breves que nao podem
ser ignorados... Ele assim ficara
("avisando") at6 que 0solo seja
devidamente regado, quando
entao 0alarme cessara, retoman-
do 0 sistema l condicao de
"plantae". Notem que mesmo du-
rante 0perfodo em que 0"aviso"
esta se manifestando (LED pis-
cando ...), 0consumo de energia
(gracas a um projeto totalmente
desenvolvido visando maxima
economia energetica ...) permane-
cent em nfveis muito baixos ...Com isso, ainda que durante dias
ninguem esteia presente para no-
tar o alarme (raca de malvados:
colocam a pobre plantinha num
vasa e acham que dar pra frente
ela devera "se virar", sozinha,
como se nao fosse urn ser vivo,
carente de permanentes cuidadose atencoes •..), as pilhas ou bateria
"se aguentarao" muito bern (ve-
remos mais sobre 0 consurno
quando - lfrente - falarmos sobre
os aspectos tecnicos do circui-
to... ). Com tais habilidades, 0
ROJA (depois de montado e cali-
brado) pode, perfeitamente, ser
utilizado por absolutos "Ieigos"
em Eletronica (como, infelizmen-
te, 6 0caso da maioria das pes-
soas que "se liga" em plantas ... ).
o custo final da montagem 6 taobaixo que permite - inclusive - a
construcao (a partir de um "inves-
timento" total bastante modera-
do ...) de inumeras unidades, con-
di9ao ideal para quem tern "urn
monte" de vasos Com plantas de-licadas (violetas, samambaias, or-
qufdeas, begonias, etc.), Obser-
vern, ainda, que embora tenhamos
mencionado varias vezes 0termo
"vaso", nada impede que 0ROJA
seja usado tambem extemamente,
no solo mesmo (na terra ...), desde
que sua construcso e acabamento
guarde alguns cuidados simples
de impermeabilizacao (falaremos
sobre isso ... ). Finalizando essa
apresentacao, lembramos que
mesmo n a o sendo 0proprio Lei-
torlHobbysta urn "fanatico" por
plantas e flores, com toda certeza
algu6n af em casa, 0 6... A
mamae, a esposa, ou mesmo a
noiva ou namorada, quase sempre
t!m uma "queda" por esses
fantasticos "adomos" que a Natu-
reza nos oferece, e por cuja bele-. za pagamos 0preco simples de
alguns cuidados elementares... 0
ROJA, assim, constitui excelente
(e utilfssimo) presente para qual-
quer dessas queridas pessoas que
poderao at6 passar a olbar com
"melhores olhos", a sua - do Lei-
tor - "mania por Eletronica" ...
- flG. 1 - 0 CIRCUITO - 0 dia-
grama mostra, "de cara", que
apesar das relativas sofisticacoes
no seu funcionamento e automa-tismo, 0circuito do ROJA nao
tern nadinha de complicado, bene-
ficiado que foi - tecnicamente -
pela presenca central de urn Inte-
grado digital da famflia C.MOS
(4093), versatil, "muquirana" (em
termos de demanda energetica) e
confiavell 0 primeiro bloco docircuito reside numa simples
"chave eletronica" (gale do 4093
delimitado pelos pinos 1-2-3), cu-
ja entrada 6 pre-colocada em nfvel
. digital "alto" (via resistor de 10K
mais trim-pot sene de 3M3,
atraves do qual a sensibilidade do
sensor pode ser ajustada), prote-
gida por resistor de 10K. Uma das
agulba sensoras ("S") esta eletri-
camente solidaria a tal entrada ...
Estando 0 conjunto de agulhas
("S-C-N") no solo, enquanto ma-nifestar-se entre os pontos "S" e
"N" uma Resistencia menor do
que a soma do resistor de 10K
com 0momentaneo valor assumi-
do pelo trim-pot de 3M3, a entra-da do gateI"chave" (pinos 1-2)
"vern" nfvel digital "baixo" •..
Tal condi~ao se verifica com solo
umido. J~ quando 0solo secar, a
Resistencia presente entre os pon-
tos "S" e "N" aumentara, at6 que
ultrapassando 0 valor do conjunto
1OKff.P. de 3M3, promovera 0
surgimento de nfvel digital "alto"
na dita entrada no gateI"chave" ...
Urn segundo gale (pinos
11-12-13) inverte a safda do pri-
meiro, de modo que no pino 11
teremos as seguintes condieoes:
com 0solo dmido, nfvel "baixo"
e com 0 solo seeo, nfvel "alto" •••
Por enquanto, "guardem" essa in-
formacao, enquanto analisamos
outro bloco sensor do circuito: 0
correspondente 11 "chave de auto-
rizacao" .... Esta 6 responsabilida-
de do gale delimitado pelos pinos
4-5-6, cuja entrada (pinos 5-6),
protegida pelo resistor de 10K,
esta previamente colocada em nf-
vel "alto", via rede polarizadora
de elevadlssimo valor (20M),
formada pot dois resistores de
10M, em serie .•• Notem que outra
agulba sensora apresenta-se a tal
entrada ("C"), de modo que, es-
tando "C" e "N" fora do solo
(Resistencia "iofinita" entre tais
pontos ... ), a dita entrada "ve" es-
tado "alto" , consequentementemostrando nfvel "baixo" na safda
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 23/46
22MONTAG E Nl19 1 - RO B6 J AR DINE IR O
do respectivo galle (pino 4). Con-
tudo, assim que 0 conjunto de
agulhas 6 enfiado no solo, mesmo
estando este muito seco, 0 valor
6hmico "visto" entre "C" e "N"
sent forcosamente menor do que
20M, com 0 que a entrada do galle
sentint myel "baixo", levando a
safda (pino 4) do bloco inversor a
nfvel "alto" ... Verifiquemos, ago-
ra, a atuac;ao do ultimo bloco
correspondente ao "avisador"
driver do LED monitor. Este 6cireuitado em torno do quarto ga-
te do 4093 (pinos 8-9-10), que
pode oscilar em baixfssima Fre-
quencia (cerca de 1 Hz), sob 0
auxfiio da rede RC fonnada pelo
capacitor de 1u, resistores de 4M7
e 47K (mais os dois diodos
IN4148 ...). Observem que a "es-quisita" configuracao dos resisto-
res "seriados" com diodos em
opostas polaridades, detennina
forte assimetria no ciclo final da
oscilll5ao de modo que, com 0
AST AVEL funclonando, sua sal-
da (pino 10) ficara, a cada ciclo,
"baixa" par apenas 11100 de se-
gundo, em seguida "alta" por
991100 de segundo, e assim por
diante... Observando que apenas
o estado "baixo" na dita safda
permite 0acendimento do LED(protegido 0 conjunto pelo resis-
Fig.2
tor de 470R ...), e considerando
que, em repouso (noo oscilando),
a safda mostra sempre estado "al-
to", 0 tempo pelo qual 0 LED'
permanece aceso, em qualquer
circunsdncia, 6 absolutamente
mlnimo! Como 0 LED, por sf, 6 0principal "gastador" de energia
(Corrente) de todo 0cireuito, te-
mos af a principal razao da enor-
me durabilidade a ser esperada
das pilhas ou bateria (0 cireuito
"puxa" menos de l00uA em
stand by, e cerca de lmA, me-dios, com 0 LED piscando!). Ve-
jamos agora a inter-acao entre as
"chaves" eletronicas ji'i descritas
e 0m6dulo ASTA VEL. .• 0 osci-
lador 6 do tipo controlado, dotado
de uma entrada de enable (pino
9), de cujo momentaneo estadodigital depende 0funcionamento
(ou nao) do ASTA VEL: pino 9
"alto" 0oscilador "anda", pino 9
"baixo" 0 oscilador "para" (res-
tando sua safda - pino 10 - "alta"
e "im6vel" ...). Observem que 0
tal pino de autorizacao esta, nor-
malmente , "levantado" ou "tor-
nado baixo" pela presenca do re-
sistor de lOOK itlinha do positivo
da alimentacao. Entretanto, a
simples matriz dupla de diodos,
ligas its safdas correspondentesaos pinos 11 e 4 do 4093, deter-
mina que, bastando estar "baixa"
qualquer (ou as duas ... ) dessas
safdas, 0 pino de enable do
ASTAVEL "vent" tal inibicyao,
com 0que 0oscilador nao fun-
ciooant . 0 oscilador que aciona 0
LED apenas pode entrar em ac;ao
se tanto 0 pino 11 quanto 0 4 es-
tiverem "altos", quando entao
ambos os diodos da matriz se
transformarao em "paredes" de
elevadfssima impedancia, deixan-
do de interferir com a polarizacao
dada ao pino de enable do
AST AVEL. Esse conjunto de cir-
cunstancias apenas ocorrese as
agulhas sensoras estiverem enfia-
das no solo e se 0tal solo estiver
seco! Qualquer outro conjunto de
condicoes inibin1 completamente
o funcionamento do oscilador e -
consequentemente - 0 eventual
"acendimento" do LED monitor!
Nesse conjunto ldgico, simples,
porem "inteligente" C'inteligen-
te", sim, j4 que "ele toma de-
LIS T A D E P EC;AS
• 1- Cireuito Integrado C.MOS
4093
• 1 - LED comurn, vermelho,
redondo, 5 mm, bom redi-
mento luminoso..4 - Diodos IN4148 ou equiva-
lentes
• 1- Resistor 470R x 1I4W
• 3 - Resistores 10K x 1/4W
• 1- Resistor 47K x 1I4W
• 1- Resistor 4M7 x 1/4W.2 - Resistores 10M x 1I4W
• 1- Trim-pot vertical 3M3
• 1- Capacitor (eletrolltico) 1u
x 16V (ou Tensao maior,
a~ 6OV)
• 1- Capacitor eletrolftico l00u
x16V• 1- Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(5,6 x 4,0 em.)
• 1 - "Clip" para bateria de 9V
(OPCIONALMENfE su-porte para 4 ou 6 pilhas
pequenas)
• - Fio e solda para as Ii-gac;6es.
OPCIONAISIDIVERSOS
• 3 - Agulhas de ~o. Iongas(mlnimas 5 ou 6 em. ) . Po-dem ser usadas agulhas de
costura manual comuns
inox, dotadas de "olbo'!
(furo para passagem da li-
nha) na extremidade oposta
~ ponta, 0 que facilitara
muito a implementac;ao fi-
nal - VEJAM DEr ALHES
MAIS ADIANIE.
• 1- Caixa para abrigar 0circui-
to. Pode ser usado urn c0n-
tainer plastico padronizado,
de facil aquisicao nas lojasde componentes (nas con-
venientes dimens6es).
• - Massa adesiva de
epoxy ("'Durepoxy" ou si-
milar) para fU~oes diver-
sas.
• 1- Soquete (ilh6s) para fi-xac;ao e "apresenta~o" do
LED no painel principal do
oontainer escolhido.
• - Parafusos/porcas para fi-xa~Oes intemas.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 24/46
MONTAGEM 191 - Roa6 JARDINEIRO23
c i86 e& . • • ") reside toda a sofisti-
~o comportamental do ROJA!o cireuito ~ alimentado por 6 a
9V, que poderiio ser fomecidos
por 4 ou 6 pilhas pequenas, con-
dicionadas no respective suporte,
ou por dnica bateriazinha de 9V(tipo "tijolinho"). Urn capacitor
de 1000 - como ~ convencional -
desacopla a alimen~o de modo
que as naturais modificacoes de
impedAncia interna das pilhas ou
bateria, com 0 USO, nao POSSBm'
interferir com 0 funcionamento de
setores mais "delicados" do cir-
cuito .•.
- FIG. 2 - LAY our DO CIR-
CUITO IMPRESSO ESPECfFI-
CO - Como a quantidade de pecas~ reduzida, 0proprio arranjo de
ilhas e pistas apresenta suficiente
"descomphcacao" e baixo "con-
gestionamento" para que sua rea-U za .;ao fique ao a lcaace mesmo
do Hobbysra ainda sem moira prd-
tica.. Recomendam-se - certa-
mente - os eternos cuidados,
exaustivamente descritos em
APE, para a tracagem, corrosao,
limpesa, fwa~o e verifica~ao fi-
nal do Impresso, tudo isso antes
de co~ar as soldagens ... Umaleitura atenta as INSTRUC::OES
GERAIS PARA AS MONTA-
GENS ajudara D'IIIito aos recem-Hobbystas ... Lembrar sempre que,
mesmo partindo de componentes
corretos e perfeitos, polaridades
certas, soldagens perfeitas, etc.,
umcircuito NAo FUNCIONAR1\
se 0 seu substrato, a placa de Im-
presso, tiver uma merdinha de urn
defeitinho (lapso ou "curto" nos
caminhos cobreados), quase in-
visfvel a olho nu, ••
- FIG. 3 - "CHAPEADO" DA
MONT AGEM - Assim como
ocorre na fig. anterior, a placa ~
vista em tamanho natural (escala1:1), porem agora "olhada pelo
outro lado" (nao cobreado), jli
com a esti1~o de todos os
componentes (menos LED, ali-
men~o e agulhas sensoras ... )
com seus valores, c6digos, pola-
ridades e parametres claramente
indicados, de modo que mesmo
ummontador principiante nso en-contrani dificuldades em posicio-
----====~S-----===~C ROJA
----==::::::;=8N LADO DOS\'- __ .....,- __ -'/I...__ CO_M_PO_NE_NTE_S_ .......
AGULHASDE Ac;O(lNOX)40 S em COMP.
nar corretamente as pecas para
soldagem... Alguma duvidazinha
que "sobrar" podera ser sanada a
partir de uma leitura ao TA-
BELAo APE, sempre encartado
nas primeiras paginas da Revista,I' junto A s INSTRVC;6ES GE-
RAIS (tambem pennanentes •.•).
Como sempre, enfatizamos que os
maiores cuidados devem ser dis-pensados licolocacao dos compo-
nentes polarizados (lntegrado,
diodos, capacitores eletrolfticos),
mas tambem a rel~io valorlpo-
si~io das demais pecas tern gran-de importancia (se dois resistores
- por exemplo - urn de 10K e urn
de 10M tiverem SUBS posi¢es
trocadas, 0circuito olio funcio-
nara •••). Urn lembrete: os term:i-
nais do trim-pot vertical sao mais
grossos do que a ~a das "per-
nas" das demais pecas, necessi-
tando assim de uma furacao de
maior calibe, na placa, para a de-
vida ins~ao (observem, na fig.
2, que as "ilhas" destinadas 80S
pinos do dito trim-pot sao mais
"taludas", justamente para permi-tir furacoes de maior parametro),Algumas ilhas perifericas (junto
"OLHO"'----
DA AGULHA
INSERIDO NO
TOQUINHO
6-tvB A T . auPILHAS _
Fig.4
A s bordas) da placa, na ftgura, en-contram-se ainda sem lig~s .••
Destinam-se elas As conex6es ex-
ternas II placa, que serio vistas a
seguir. Apenas devem ser corta-.
das (pelo lado cobreado da placa)"sobras" de term:inais, ap6s cui-
dadosa conferencia final, inclum-do a verifie~ao do estado de ca-
da ponto de solda. ..
- FIG. 4 - CONEXOES EXTER-
NAS A PLACA - A face mostra-da da placa ~ ainda (como na fig.anterior) a nao cobreada ••. S6 que
agora, para "despoluir 0 visual".
os componentes sobre a placa nao
sao vistos, j' que a enfase esti
nas conexoes externas. Observar
os seguintes pontos:
- Polaridade da alimen~ (fto do
positivo, vermelho, ligado aoponto "+" e fio negativo. preto,
80 ponto "_").
- Conexoes do LED, com a correta
identificacdc dos seus terminais"A" e "K" (ver TABELAO, se
preciso ...) aos respectivos pontosdaplaca.
- Liga~o/fix~ao das tres agulhas
TOQUINHODE FlOIRIGIDO,NU E FINO
7~~SOLDA 'PLACA
/ ~~DOS COMPONENTES)
/'
"REFORc;O"
MECANICO
CI MASSA
DE "EPOXY" Fig.S
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 25/46
24MONTAG EM 19 1 - ROB 6 J ARD INEIRO
sensoras, cujos detalhamentos
estio na proxima figura.
Quanto ls conex6es da alimen-
~o, deverao ser feitas com fios
nao muito longos, para que nada
fique "sobrando" dentro da caixa,quando da acomodacao final. J40
LJ;ID tanto pode ficar ligado dire-
tamente ~ placa (conforme mos-
trado), quanto atraves de urn parde fios finos, 0que permitira uma
certa flexibilidade na instalacao
final (em qualquer caso, os com-
primentos de fios deverao ater-se
ao suficiente - fios "sobrando",
alem de feios, constituem fonte
potencial de problemas em qual-
quer montagem ...).
-FIG. 5 - DETALHES DA U-
GA<;AOtFlXA<;AO DAS AGU-
LHAS SENSORAS - Se forem
usadas as sugeridas (ver item
OPCIONAISIDIVERSOS da
USTA DE PE<;AS) agulhas de
costura manual, com "olho" na
traseira (epa!), tanto a sua ligacao
eletrica, quanta a sua fixacao
mecfurica ficarao grandemente fa-
cilitadas, usando-se 0 metodo
ilustrado:
lhas, elas podem ser soldadas aos
pedacinhos de fio. A solda cos-
tuma "pegar" bern no aco da agu-lhas, mas se houver alguma difi-culdade, basta lixar um pouco 0
"rabo" das ditas agulhas, "fos-
cando" 0metal, de modo que aliga fundida possa agregar direiti-
nho durante a soldagem •.•
- Efetuadas as ligacoes eletricas, as
posicoes das agulhas devem ser
"normalizadas" (enquanto ainda
existe uma certa flexibilidade no
conjunto) , restando as tres bem
alinhadas e paralelas, como se es-tivessem num prolongamento do
proprio plano da placa •..
- FinaImente, reforcos mecanicos
devem ser promovidos, aplican-
do-se a massa de epoxy sobre asagulhas, junto ~ borda da placa,
conforme ilustra a figura. Depois
do adesivo solidificar, a rigidez
meclinica do conjunto sera muitoboa.
Uma sugestiio: quem quiser tomar
"menos perigoso" ao manuseio 0
conjunto "tri-ponteagudo", po-dera simplesmente limar (arre-
dondando um pouco ...) as pontas
das agulhas, prevenindo aciden-
tes, no futuro ...
- TreSs "toquinhos" de fio l IDO, rf-gido e n11(epa, de novo ... !), de- - FIG.6 - "ENCAIXAMENfO" E
vem ser iniciaImente soldados M FUNCIONAMENfO (IN-
ilhas/furos "S", "C" e "N", de CLUINDQ CALIDRAt;;Ao ... ) -
modo que sobressaiam dois ou A disposi~ao final sugerida na
tres milf'metros pela face niio co- fig. 6-A nos parece a mais 6bvia e
breada da placa. funcionai, com as tres agulhas
- Os "olhos" (furos) das agulhas ----------------,
sao entiio usados para fix~iio
provis6ria aos tais "toquinhos",
Alinhando-se previamente as agu-
CAIXA
PEQUENA,
B E M V E D A D A
Fig.6
projetando-se extemamente
atraves de furos estrategicamente
feitos numa das laterais do coo-
tainer', ficando 0LED indicador
bern posicionado, numa condicao
de f4cil visibilidade ao operador.
Quem pretender utilizacao exter-na, ao ar livre, para 0ROJA, po-
dera vedar bern as juntas da caixa
com silicone, fazendo 0mesmo na
jun~o do LED com 0seu furo de
fixacao, e tambem nos prdprios
furos de passagem das agulhas
sensoras. Se 0container for de
plastico (como ~ padrao •••), 0
conjunto ficara, entao, completa-
mente imperme4vel, podendo to-
mar sol e chuva, sem problemas •••
o funcionamento/utilizaeao pode
ser facilmente interpretado na fig.6-B: "enfiam-se" as agulhas no
solo (terra, substrato, xaxim, 0
"diabo" que sustente a planta. .•)
e pronto! E s6 observar periodi-
camente 0LED, regando a planta
assim que 0"pisca-pisca" se rna-
nifestar •.. ! Certamente devera setfeita uma calibracao inicial (dni-
cal no circuito, delimitando sua
sensibilidade via trim-pot incor-porado... Vejamos wna maneira
f~cil e segura de obter essa cali-
b~iio: torna-se urn vaso pequeno
e enche-se 0recipiente com term
bern seca, reforeando essa "seen-
ran pela exposi~ao ao sol forte,
por alguns dias ... Esse sed 0nos-
so "gabarito" de calibracao, En-
fia-se as agulhas do ROJ A em tal
vasa com terra sequinha e, ini-
ciaimente, ajusta-se 0trim-pot de
modo que seja obtido 0"pisca-
mento" do LED. Em seguida, re-
tira-se 0 ROJA e acrescenta-se
4gua ao vaso, nao em quantidade
excessiva (cerca de meio copo de
4gua por litro de capacidade dovaso, 6 uma boa proporcao .•.),
deixando-se assim por alguns mi-
nutos, de modo a pennitir umaboa absorcao.; Recoloca-se asagulhas do ROJA no dito vaso e,
lentamente, gira-se 0 ajuste do
trim-pot parando a calibra9io exa-tamente no ponto em que cessa 0
"piscamento" do LED (ele "apa-
ga" totalmente ...). "Laera-se" 0
ajuste, com uma gota de esmaIte
sobre 0 cursorlkoob do trim-
pot e .•. pronto! Nenhum outroajuste sera necessario •..
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 26/46
MONTAG EM 1 9 2
25
I IANTI-ROUBO RESGATE P/CARRO II
100R IN4148
r-------~----------~------------~_1~_r--~~-+.-~~~--~~~~12vG1RC2 IN40011 1 2 v)
C:c:F~NA
10K 10K
+
1N4148
E
122011 ~+
470J, lIB v
Iw 2!5v
220n1N4148
E
Fig.1
UMA "REAVALIACAo" DE UM DOS PROJETOS JA PUBLICADOS("ANTI-ROUBO RESGATE" - APE N!! 11) QUE MAIS SUCESSO FEZ (EAINDA FAZ••• ENTRE OS LEITORES/HOBBYSTAS! NA PRESENTE
"REVISAo", CUIDADOSAMENTE FORAM PESQUISADOS E SANA-DOS "PROBLEMINHAS" DE FUNCIONAMENTO QUE PODERIAMSURGIR SOB DETERMINADAS CIRCUNSTANCIAS PRESEN.TESEM
VErCULOS MAIS ANTIGOS, E COM SISTEMA ELET!lICO JA MUlTO"MEXIDO" ALTAMENTE GERADOR DE INTERFERENCIAS••. 0 AR-RE~2, RESSALVADAS AS ESPECIAIS PROTECOES CONTRA PRO-BLEMAS INTERFERENCIAS E DISPAROS ALEAT6RIOS, GUARDAAS .esaiAs EXCELENTES CARACTERisTICAS DO ARREC (UM DOS"CAMPEOES" DE VENDA ENTRE OS KITSCOMERCIALIZADOS PELACONCESSIONARIA EXCLUSIVA•••: UM SISTEMA REALMENTE SE-
GURO E EFICIENTE PARA PROTECAo DO VEiCULO (E DO MOTO-RISTA••• , JA QUE - MESMO NUM ROUBO A MAO ARMADA, BASTAENTREGAR 0 CARRO AO ASSALTANTE PARA, RAPIDAMENTE, RE-CUPERA-LO GRACAS A ACAo INTELIGENTE E TEMPORIZADA DO
DlSPOSITIVOI
- 0 "ANTI-ROUBO RESGATEPICARRO II" - Urn.·item prati.-
eamente obrigat6rio em qualquer
vefculo, atualmente, consiste numsistema eletronico de alanne ou
protecao contra furto/roubo. Em-
bora seja certo que nenhumartiff-
cio tecnol6gico, por mais sofisti-
eado que seja, possa impedir to-
taJmente 0 roubo de um vefculo,
t amoem e certo que a instal~ode qualquer tipo de dispositivo,
eapaz de causar (ainda que pe-
quena.•.) "difieuldades" ao "tra-
balho" do ladrao, eonstitui impor-tante "barreira" e eleva 0 graude
seguranca do vefculo a Indicesmuito mais altos! Confonne re-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 27/46
26MONTAG EM 19 2 • ANTI-ROUBO RESQ ATE P/C ARRO II
comendam os proprios organis-
mos policiais (com trabalho at6 0
peseoco, mal parelbados, mal pa-gos •••) 6 dever de cada urn (e nAoapenas da Pol1'cia. ••) defender seu
patrim&li.o da melbor forma
possfvel, e a instala!rio de urn sis-tema anti-roubo no vefculo in-
clui-se nesse dever! Existem, 6
claro, dezenas de modelos de
"defesas eletr6nicas" para carros,
no mercado, por6m a grande
maioria sofre de (pelo menos uma
delas •••) tr& s6rias "deficien-
cias":
- E muito caro- E de diffcil instal~lo (0 usuario
tI::d que recorrer a uma oficina
especializada, que cobrara "os
olbos da cara" •••).- E de diffcil u~o, fazendocom que 0proprio usuario "se
atrapalhe", toda hora, ocasionan-
do frequentemente 0"disparo fal-
so" do alanne, 0"travrunento" do
carro, etc.
o ANTI-ROUBO RESGATE
P/CARRO IT (assim como sua an-tiga versio, mostrada em APE N2
11) consegue - acreditamos - so-brepassar IDdos esses pontos ne-
gativos: 6 de baixo custo, a insta-I~ 6 muito simples (s6 te11i
que recorrer a urn "auto-e16trico"quem for absoluto "pagao" no
assunto, caso - que nos parece
- oio 6 0dos Hobbystas de Ele-
tr6nica •.•) e a utiIiz~io 6 absolu-
tamente autom4tica e elementar,
acionado 0 sistema pela aberturade qualquer porta do vefculo (e
apenas podendo ser desativado
por dentro do carro, atraves dapressio sobre urn interruptor mo-
mentaneo escondido .•.). A a~odo ARREC-IT pode ser descrita
assim: toda vez que uma porta do
carro for aberta, niio importando
se isso foi feito pelo dono ou por
urn ladrio, 0circuito "conta" urnTempo de aproximadamente 1miDuto e - ao tim desse perfodo -
desativa 0sistema de igni!rio dovefculo, A MENOS QUE, DEN-
DO DES SA "C~CIA" DE
1 MINUTO, seja premido urn pe-quenino pdIIHJuaDo escondido
(obviamente em local apenas de
conhecimento do propriet4rio).
Para 0 dono do vefculo, 0 AR-REC-IT jamais constitllir4 proble-
ma: basta lembrar de SEMPRE
que entrar no carro, acionar 0dito
push-buUon. •• J I1 para 0l adrAo,nio Msalda: ele consegue ligar 0
carro e faze-lo andar, porem em 1
minuto (quando t e 1 1 i rodado no
m4ximo 1 quiIdmetro - menos do
que isso em zona urbana, ••) 0vel-
culo para, automaticamente! Cer-
tamente, ao ladriio nio interessa
chamar a aten~ao para 0seu "tra-balho", e assim, incontinenti,
abandona 0 carro, partindo na
busea de um "carango" que fim-
clone, para rouba-lo.i. Ao pro-
prietario, resta apenas recuperar 0
vefculo, 0que podera ser feito embreve tempo, jl1 que -conforme
dissemos - urn Tempo de 1minutonao permite ao ladriio afastar-se
moito do local do roubo! Poremonde 0ARREC-IT mostrar melhor
suas caracterfsticas de seguranca,
6 no caso de assalto lmOO armada(circunstancia em que se RECO-
MENDA ENFATICAMENTE:
NAo REAGIR... Entrega-se 0
vefculo ao assaltante e pronto ... ):
esteja ou nio ligado 0motor no
momento, 0 ato de abrir a porta
(inevitavel para 0 assaltante en-
trar, e/ou para 0 propriet4riosair ... ) ativa11i 0ARREC-ll, sem
que nenhum movimento ou atitu-
de "suspeita" tenha que ser exer-
cida pelo dono do carro (0 que -
se ocorresse - poderia initar 0
bandido, e a prudencia manda que
nio se deve "deixar bravinho
quem estl1 segurando urn t:r8s
oitio" ... ). Ao tim de 1 minuto
(quando - por mais 11ipido que 0
assaltante dirija - 0 carro ainda
nio tera se afastado 1IBito • ••) ,
ocorrera a imobilizacao do vefcu-lo! Observem que 1minuto 6 - ao
mesmo tempo - perfodo suficien-
temente longo para colocar uma
segura "distAncia ffsica" entre 0
dono do carro e 0bandidio (pre-
venindo algum tipo de retali-
~ ..• ), durante 0qual 0pobre
"roubado" tamb6m podent buscar
socorro, pedir ajuda policial, etc.;
mas tamb6m convenientemente
curto para que 0 vefculo nio se
afaste moiIo, facilitando 0poste-
rior resgate do carro, seguramente
abandonado mais adiante pelo la-
drfio, frustrado! A ~io inibidora
do funcionamento do sistema de
igni~o, operada pelo ARREC-ll,
pode ser efetivada por dois m6to-dos - l escolha: ou inten"Ompe aenergia (12 VCC) do sistema, oucoloca "em curto" 0platinado do
motor! Com tal dualidade, nio
importa se 0carro 6 ou nio dota-
do de igni~80 eletr6nica (a maio-
ria das quais nio tem platinado
acessfvel diretamente ••.): sempre
havera uma maneira de se incor-
porar 0controle do ARREC-II ao
sistema, uma vez que 0chavea-
mento final 6 feito via contatos de
alta Corrente de um rel8 sensfvell
A instaI~io se resume nas co-nexOes de alimen~ (positiw e
"terra"), lig~6es aos interrupto-
res normalmente agregados ls
portas do vefculo e posicionamen-
to do push-buaon "secreto" ••• D I1urn "tiquinho" de trsbalho, masnlo t nada diffcil ou excessive-mente complicado!
- FIG. 1 - 0 CIRCurrO - Na fig. 1
temosodi~do~ui~,to-ta1mente cenlrado num Integrado
Digital da "familia" C.MOS, tipo
4011B. 0 primeiro blow, forma-
do pelos gatCI do dito Integrado
delimitados pelos pinos 4-5-6 e1-2-3, constitui uma simples celu-la de mem6ria (BlEST AVEL),que pode s er d es ativa clo" po r umabreve pressio no ~ deREARMAR, ou "ativado" poruma "negativw;io" (Binda que
momentanea, causada por um
brevlssimo "abre-fccha" de qual-
quer das portas do velculo •••) de
qualquer das Entradas "E" ••• Ob-servem que al6m das pre-polari-
z~ em nfvel digital "alto",
proporcionadas pelos dois resisto-res de 10K llinha do poaiIiw da
alimentacao, cada uma das entra-das do BIESTAVEL (respcctiva-
mente pinos 6 e 1 do 40118 •••) 6protegida contra transientes. intet-fet-encias e 't{al908 eomandos"por uma rede RC em "T", forma-da por resistores de 470K e 10K,mais urn capacitor de 220n Uater_
rando" 0 "n6" dos citados resis-tores, Essas redes exeecem impor-tante papel no circuito, evibllldo
que rufdos el6tricos pmsentes DB
cabagem do vefculo possam gmar
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 28/46
MONTAGEM 192 - ANTI-ROUBO RESGATE P/CARRO II27
falsos "disparos" no sistema •••Os
outros dois gates do 4011B (pinos
8-9-10 e 11-12-13) fo~, jun-
tmnente com os resistores de 1M e
10K. capacitor de l00u e diodo
IN4148. um simples arranjo
MONOEST AVEL. com perfodode aproximadamente 1 minuto ...
Esse MONOEST AVEL ~ dispa-
rado pela safda do BIESTAVEL(primeiro bloco), a partir do esta-
do presente no pino 3 do Integra-
do, de modo que, decorrido 0
tempo de 1 minuto, 0 transistor
BC548 t! "ligado", energizando 0
rele em seu circuito de coletor ...
Observem, agora, as poderosas
redes de "defesa" contra inter-
ferencias, transientes e "rufdoseletricos" (que foram incorpora-
dos ao ARREC-II, como adendoscom relacao ao projeto original do
ARREC •••); uma delas 6 fonnada
peto capacitor de lOOn, capacitor
de l000u, zener de 12V, resistorde l00R e diodo de IN4148. Esse
conjunto isola completamente a
alimen~ao (alem de filtra-la, es-
tabiliza-la e protege-Is) do bloco
logico do circuito, com relaeao ao
estagio final de Potencia, e
tambt!m "contra" 0 "fuzue" de
picos, quedas, oscilacoes, de
Tensio e Corrente que - normal-mente - ocorrem nurn sistema elt!-
trico automotivo (e que, lis vezes,causava problemas no ARREC
original ...). A outra rede de pro-
te\rao t! fonnada pelo diodo
1N400 1 (que alem de isolar a
alimentacao "intema" do AR-
REC-II contra 0 sistema natural
de energia do carro, "proibe" que
uma conexao invertida de energia
seja feita, preservando a integri-
dade do circuito contra erros do
instalador .••) e pelo conjunto ze-ner de 18V/capacitor de 47On,
que estabiliza e filtra as condicoes
de energia para 0estagio [mal de
Potencia (transfstor/rele), nao s6
preservando os componentes des-
se bloco, mas tambem encarando,
no "primeiro pau" , qualquer
"maluquice eletrica" que venha
pela pr6pria linha de alimen-
ta\rao... Enfim: sao nada menos
que qualro redes de protecao, fil-
tragem e "isolacao" (uma em ca-
da Entrada "E", uma no bloco
16gico e urna no bloco da Poten-
cia/entrada geral de energia .••)
que asseguram ao circuito urn
funcionamento confiavel, livre de
qualquer ocorrencia malefic a "ex-
tema" ••• Voltando a funcao do
circuito, a partir dos contatos de
utilizacao do rele (NF-C-NA) po-demos - como sera visto mais
adiante - efetuar "mil e uma"a\rOes inibit6rias ao funcionamen-
to do sistema de igni\rao do carro,
seja cortando a energia ao tal sis-
tema, seja "curto-circuitando"
estagios fundamentais do dito cu-jo, de modo a garantir a total pa-
ralizacao do vefculo ao tim do
perfodo de "carencia" (1minuto -
porem modificavel, "ao gosto do
fregues", pela simples alteracao
do valor do capacitor eletrolftico
original de l00u - marcado com
asterisco no esquema).
-FIG. 2 - LAY our 00 CIR-curro IMPRESSO ESPECfFI-
CO - Em tamanho natural (escala
1:1), basta "carbonar" cuidado-
samente 0diagrama, respeitando
posicoes, tamanhos e percursos de
ilhas e pistas, para que 0Lei-
torIHobbysta obtenha uma pla-
quinha bonita e "profissional".
Atencao - principalmente - W i
ilhas destinadas a receber as"peminbas" do Integrado e os pi-
nos do rele, jli que qualquer pe-
quena alteracao nas posicoes/di-
mensoes de tais contatos poderao
obstar a insercao dos ditos termi-
nais .•. Observar a necessidade de
trilhas mais grossas nos percursos
de alta Corrente, entre os termi-
nais de aplicacao do rele e os
pontos de conexao extema
"NF-C-NA" ... No mais, e seguir
as tradicionais regras de boa con-
feccao, conferindo muito bern aplaca ao [mal, ainda antes de in-
serir e soldar as pecas (quando,
entao, ainda e possfvel retificar-se
com facilidade erros, lapsos ou
"curtos" constatados nessa verifi-
ca\rao... ).
•FIG. 3 - "CHAPEADO" DA
MONT AGEM - Chamamos de
"chapeado" (urn velho jargao da
Eletronica pratica, herdado do
"tempo da valvula" e das monta-
gens em chassis metalicos •••)
avista real dos componentes, estili-
LISTA DE PECAS
• 1 - Circuito Integrado C.MOS
4011B
• 1- Transistor BC548
• 1 - Diodo zener 18V x 1W
.1 - Diodo zener 12V x 0,5W• 1- Diodo IN4001
.5 - Diodos IN4148
.1 - Rele clbobina p/12 VCC e
urn conjunto de contatos
reversfveis p/lOA (tipo
GIRC2 ou equival.)
• 1 - Resistor l00R x 1/4W
• 6 - Resistores 10K x 1I4W
.2 - Resistores 470K x 1/4W
• 1 - Resistor 1M x 1/4W
• 1 - Capacitor (poliester) lOOn• 2 - Capacitores (polit!ster)
220n
• 1 - Capacitor (eletrolltico)
100u x 16V
• 1 - Capacitor (eletrolftico)470u x 25V
• 1 - Capacitor (eletrolftico)l000u x 16V
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(11,0 x 4,0 cm.)
• 2 - PedR\;OSde barra de cone-
tores tipo "S indal " , ambos
com 5 segmentos, para as
conexoes extemas do AR-
REC-II• 1- Push-button, mini (quanto
menor melhor', facilitando 0
"escolhimento") tipo
N.A.
• - Fio e solda para as liga¢es
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa para abrigar 0 cireui-to. Recomendamos um c0n-
tainer plastico padronizado,
forte, de preferencia dotado
de . "abas" ou bracadeiras
de fixacao, Quanto W I di-mensoes, desde um mluni-
mo de 12,0 x 5,0 x 4,0 cm.,
bastarao •••
• - Cabos pam a instal~ final(finos pam as ligacoes W i En-
tradas ''E" e alimen~,mais grossos pam a apli-
cacao controlada pelos con-
tatos do r e le - NF-C-NA)'
zados, sobre a face nao cobreada
da placa de Circuito Impresso.
Todos os valores, c6digos, pola-
ridades, etc., estao nitidamente
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 29/46
28MONTAG EM 19 2· ANTI·ROUB O RES G ATE P/CARRO II
Fig.3
indicados na figura, e assim tudo
se resume em... UM POVCO DE
ATEN<;Ao .•• Notem que 0umco
componente mostrado no "es-
quema" (fig. 1) e que nao aparece
no "chapeado", IS0push-button
(j~ que este fica extemo ~ placa,
conforme veremos mais adian-te...). Observar bern as posicoesdos componentes polarizados (In-
tegrados, transfstor, diodos • in-
clusive os zeners, capacitores ele-
trolfticos ... ). Atencao aos valores
de resistores e capacitores co-
muns, em funcao das posicoesque ocupam na placa ... Quanto ao
rele, tambern tern posicao unica ecerta para insercao ~ placa, poremdevido ~ natural "assimetria" dos
seus pinos, simplesmente nao ha
como "enfiar errado" as "pernasdo bicho" ... Terminadas as solda-
gens (quem ainda for novato deve
consultar 0TABELAo APE e as
INSTRV<;OES GERAIS PARA
AS MONTAGENS, ambos encar-tados permanentemente nas pri-
meiras paginas da Revista .•.); de-
vern ser conferidas peca por peca,
valor por valor, posic;ao por po-
sic;ao, polaridade por polaridade
(em Eletronica, nunca IS"demais"conferir e reconferir tudo, j~' que
tal atitude pode significar a dife-
renca entre urn circuito funcio-
nando ou nao ...). Observar
tambem a boa qualidade dos pon-
tos de solda, no lado cobr;ado
(corrigindo eventoais defeitos .•.),
para s6 entao cortar as "sobras"
de "pemas", pinos e terminais ...
-FIG. 4 - CONEXOES (BASI-
CAS .••) EXTERNAS A PLACA -
Em "primeira instancia", as co-nexoes extemas sao muito simples
(vistas no diagrama, onde a placa
ainda ISmostrada pelo lado nao
ARREC-2
+
Nf
CLADO DOS NA
COMPONENTES
cobreado, como na fig. ante-
rior .••), resumindo-se lis lig~6es
das ilhas "perifericas" (junto lis
bordas do Impresso) aos dois pe-dacos de barra de conetores tipo
"Sindal", cada urn com 5 seg-
mentos... Esses conetores ser-
viriio, em seguida - na instalacaofinal - para as ligacoes ao sistemaeletrico do vefculo •••E fundamen-tal, contodo, que haja correta e
completa identificacao de cada
segmento/conexao, de modo aprevenir confusoes ou erros
quando da fase definitiva da ins-
tala<;ao... Assim, observar com
muita atencao as codificacoesatribufdas a cada segmento, bern
como as observacoes referentes a
"grupos" especfficos de segmen-,
tos... Todas as conex6es podem
ser feitas com fios finos (cabinho
isolado), menos as referentes aos
pontos NF-C-NA, que devem ser
promovidas com cabagem de ra-
zoavel calibre, jl1que por af circu-
lam, eventualmente, uma Corrente
substancial •••
-FIG. 5 - INST ALA<;Ao DAS
"ENfRADAS DE DISP ARO" -
As conexOes de insta1~ao do
ARREC-II sao simples. porem
exigem alguns cuidados ••• Assim.optamos por mostra-las por eta-
pas, de moc1o I'! ITUli5 facilmente 0
Leitor/Hobbysta poder "pegar"
cada ponto importante .•• Primei-
ramente falando da s Entradas de
controle ou sensoreamento, ob-
servem que ha, pelo menos, dais
metodos de ligacdo: no caso 5-A
para os carros onde os tais inter-
ruptores de porta controlam, con-
juntamente, uma unica "lfunpada
de teto"; j4 em 5-B para 0caso de
interruptores de porta controlandoindividualmente "luzes de corte-
sia" distintas. Observem que as
ligacoes a serem feitas - para pre-
® 12 v I POSIT IVO ALiMENT. l
I' ~ I ~ C ' OG NEG ATI\lO ( TERRAl
Fig.4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 30/46
MONTAG EM 19 2 - ANTI-ROUBO RES G ATE P/CARRO II29
12 v
CABOBLiNDADO_____ft2 _
. - - - - - - - - - - J - - - 'vIVOMAL~
PUSH-BUTTON
~
12 v
®.. . _ - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - ~ - ~ _ ~ ~ - _ - l ~ - ~ ~ ~_ -- -- -- -- -- -- -1 - - - - -- -
1 !-INT LIGAf;OES A
NF ~ PORTAS~ NF FA lER
1 1: :-. . ,
®PUSH- BUTTONESCONDIDO
Fig.6
N
I
oL& J
a ::a ::cE
NI
o& & Ja:a : :cE
servar totalmente 0sistema contra
a cap~ao de pulses interferentes
- devem ser implementadas com
cabinho hlindado mono, fino e
flexfvel. Em qualquer dos cases, a
rede de diodos isoladoras nas En-
tradas do ARREC-ll (vee fig. 1)
Be encarrega de nao permitir 0
"cruzamento eletrico" dos varies
interruptores. Notar que 6 1M-
PORTANTE efetuar-se a ligac;iio : = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = ~a malba do cabinho blindado ao
terminal "T" do ARREC (entre
os dois tenninais "E", na barra de
conexOes ... ), para que as inter-
ferencias eventuais sejam real-
mente "barradas no baile" ... Os
pontos "R-T" sobrantes, sem Ii-
gac;ao no diagrama, referem-se As
conexoes do push-button de
REARMAR, configuradas na
proxima ilustracao ••.
Fig.S
10, sob auto~io do dono •••).
Os lugares maispriticos s a o : sobo banco, debaixo do painel, atms
do "apoio de braco", embaixo do
tapete, etc. Notem que, como 0al
push-button pode (e deve •••) ser
bern pequenino, fica f4ci! obli-
tera-lo totaImente (um ladrio '"t:(-
pico" simplesmente "nAo tern
tempo" de flcar procurando loca-
~ao do tal hotiio •••).
- FIG. 7 - INST ALAc;AO OP-
ClONAL DO PUSH-BUITON
POR CABO BUNDADO MONO
CABO~CONDfDO LONGO
~ : . : : - :-_-_---_:
- 8L1NDADO MONO/- FIG. 6 - INSTALA<::AO DO FIg.7BOTAO DE "REARMAR" - O ...... ~
push-button de "reatar" ou desa- urn fio, efetuando-se as conexoes
tivar 0ARREC-ll pode see Iigado confonne 6-B. Notem que os doisde uma das formas mostradas... exemplos sao eletricamente equi-
Se 0local escolhido para "enrus- valentes, e funcionariio perfeita-
tir" 0dito pesh-button nao permi- mente, uma vez que a condicao
tir flki! acesso eletrico, proximo, 6-B preve 0"retorno" pela pro-
h "massa" do carro, convem usar pria "massa" do vefculo, que as-
o m6todo 6-A, com urn par de fios sim "substitui" 0 "outro flo"
(cabinho isolado paralelo, fino), (com relac;iio ao diagrama 6-A •••).
aos pontos "T -R" do ARREC-ll. Qualquer que seja 0caso, contu-
J4 se a poslcao escolhida para es- do, ~ IMPORTANTE que 0 po-
conder 0botao permitir uma li- sb-button de REARMAR fique
g~80 h "massa" (chassis ou ne- bern escondido, em posic;iio ape-
gativo do sistema eletrico do vef- nas conhecida do proprietario do
culo .•. ), pode ser "economizado" carro (ou de quem dirija 0vefcu-
PUSH-BUTTON
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 31/46
30MONTAG EM 19 2 - ANTI-ROUS O RES G ATE P/CARRO II
- Se 0 cabo do dito botio deREARMAR tiver que ser estabe-lecido num percurso muito longo,passando por sobre outras fi~6esj4 existentes no sistema eletricodo vefculo, podemos proteger asua instal~iio contra a cap~ao
de pulsos interferentes, simples-mente efetuando-a tamb6n comum condutor blindado mono (co-mo foi 'mgeritlo p~rst II~ Entratlasde disparo, na fig. 5...). No caso,observar hem as necessaries Ii-ga¢es II ma1ba do dito cabo blin-
dado, tanto a um dos terminais dopush-button quanto ao terminal"T" da barra de conetores doARREC-ll ..•
- FIG. 8 - INSTALA<;AO DO "1-
NIBIDOR DE IGNI<;AO" -Conforme. foi dito no infcio dapresente materia, dois sistemassao possfveis, dependendo doaproveitamento que fizermos doscontatos de utiliza~ao do rel~ ...Em 8-A temos 0 arranjo paraCOLOCAR 0 PLATINADO EM
"CUR TO", ao fim da "carencia"de 1 minuto do ARREC... Parasistemas de igni~iio convencional,esse 6 0melhor metodo ••• Se,contudo, 0carro for dotado de ig-
ni~o eletronica, talvez seja maispnitico 0metodo ilustrado em8-B, onde 0ARREC, ao fim dominuto de "carencia", corta aalimentacao CC do sistema de ig-ni~iio... Nesse caso sera necessa-rio interromper a conexao origi-nal, entre a chave de igni~ao e abobina, efetuando-se nessa inter-
ru~ao, as Iigacoes do ARREC-II.Observar (6 IMPORTANTE. is-so•.•) que no primeiro caso (8-A)usamos os terminais "C" e "NA"para a inibi~ao", enquanto que nosegundo (8-B) sao usados os ter-minais "NF" e "C". Notar
tambem quais terminais devem ounao ser ligados II "massa" do vel-culo... Ainda na fig. 8 temos asindicacoes das conex6es gerais dealimentacao do ARREC-ll, feitas,obviamente, aos terminais "+" e..-". Observem que 0ARREC-IInao precisa (nem deve ter) um in-terruptor geral de alimen~ao,sendo que 0unico controle paramomentanea desativacao 6 feitopelo push-button de REARMAR(com atuacao e instalacao j4 des-
critas •••). 0 consumo de Correnteem stand by 6 igualzinho ao resul-tado de "CPI para c::asos de cor-~ no alto esca1io", ou seja:PRATICAMENfE NADA, assimnao h4 0menor problema (muitopelo contrario) do dispositivo fi-
car permanentemente energiza-do... Isso constituira mais uma ga-rantia de que 0 sistema estarasempre em plantiio ...
•••••
TES TES , M OD IF lCAC 6ES ...
Testar 0 funcionamento do
ARREC-ll se resume num conjuntode ~s elementares: estando den-tro do carro, portas fechadas, aper-tar 0 botao de REARMAR e ligar 0motor (nem 6 preciso fazer 0carro
andar ...). 0 motor devent funcionartranquilamente, mesmo ap6s decor-rido 0 prlmeiro minuto ... Em segui-da (pode deixar 0motor funcionan-do ... ) abrir e fechar rapidamentequalquer das portas do vefculo ...Decorrido aproximadamente 1 mi-
nuto desse "abre-fecha", 0 motordevers "morrer" • devido II ine-xontvel a~iio inibit6ria do AR-REC-II... A partir daf, 0 motorapenas podent ser novamente liga-do depoi~ que 0botao de REAR-MAR seja premido!
Quem quiser alterar 0 perfodode 1 minuto, podera faze-lo mu-dando, proporcionalmente, 0valordo capacitor eletrolftico original delOOu (22Ou darao mais ou menos 2minutos, 47u mais ou menos meio
minuto, e assim por diante ... ).Para finalizar, algumas reco-
mendacoes (que nos parecern 6b-vias, mas como sempre tern "ne;goatrapalhado" por af...): sempre queo usuario entrar no vefculo, devepremir 0bomo de REARMAR (ca-
so contrario 0motor para, decorri-do 1 minuto ... ). Ao sair do carro,nenhuma preocupacao extra (0
simples "abre-fecba", ineviuvel.da porta, se encarrega de acionar 0
circuito ...). Se, contudo, 0 Leiter
for do tipo que costuma entrar esair do C8ITO pelo "teto solar" •entao NADA PElTO ••• 0 AR-REC-ll nao funcionartl. Tambtmem conversrveis ou "bugs", 0AR-REC-II nao oferecera pro~ao al-guma, por razoes mais do que 6b-vias ..•
ALTA
TENSAO
P/DISTRI8 .
E V ELAS
AO
P L . n ~ /LlGA~AOA FAZE R
+12v~ - ~
I+NFC
0N A----
~':;r
'if
ALTA
TENsAO "ct---....,P/OISTRIB.EVELAS
(
INTERROMPER
+12v, - - - \ - . .~ : ; . V ~
- , ., IGNlfAO
'LIGACOESA FA lE R
+12v~ V IACH AV E
IGNI~io
@AO A , rPLAT . < 1 - , - e - - - - . ' } J " 4 (f) ..
B OB . _ B O B .IGNI~O IGNI~AO
+12v .... +N F
® ~NA~-
10.-.-
~. . . Fig.s
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 32/46
E S Q U E M A 5 3
37
• DESRATIZADOR ELETRONICO
iiiI500mA (TWEETER P IE lO IleA (T WE ET ER E LE TRO -M AG .I
12Y~
r---------+-----~--------~~+
V ERTEXTO(I
80136
PODEROSO "ESPANTA-RATOS" ELETRONICO, USANDO 0 QUE H ADE MAIS MODERNO NA TECNOLOGIA: FORTES DISPAROS DE FEI-XES ULTRA-SONICOS, COM BREVE DURACAO, OCORRENDO AU-TOMATICAMENTE A INTERVALOS DE APROXIMADAMENTE 1 MINU-
TO! INAUDfvEIS PARA AS PESSOAS, OS "GRITOS" ULTRA-SON 1 -
COS ASSUSTAM E DESORIENTAM OS RATOS QUE AFASTAM-SE DOLOCAL, ESTEJAM L A NUMA MERA "CACADA A COMIDA" OU (0QUE SERIA PIOR.•.) PARA ESTABELECER SEUS NINHOS! 0 METO-DO E TOTALMENTE NAO T6xICO, J A QUE NAO SAO USADOS VE-NENOS, DETERMINANDO, PORTANTO, AMPLA SEGURANCA PARAAS PESSOAS (E TAMBEMPLENA GARANTIA A ALIMENTOS E COI-SAS DO GENERO, EVENTUALMENTE ARMAZENADOS NO LOCALQUE SE DESEJA PROTEGER). ALIMENTADO fOR 12 VCC, o DISPO-smvo REQUER DE 500mA A 2A (DEPENDENDO DO TlPO DE
TRANSDUTOR UTILIZADO), PODENDO SER ENERGIZADO PORFONTE LlGADA A C.A., POR BATERIA, OU MESMO (EM APLICACOESINDUSTRIAISICOMERCIAIS MAIS "SERIAS" ••• POR SISTEMAS DE NO
BREAK, QUE GARANTIRAO 0 SEU FUNCIONAMENTO MESMO DU-RANTE EVENTUAIS BLACK OUTS.
OCIRCUITO de uma instalacao desse tipo eramuito elevado, 0que conduzia asolucoes mais ortodoxas, como es-palhar ratoeiras e venenos pelo lo-cal... Obviamente que tais metodoss a o tfpicos "quebra-galhos", deduvidosa eficacia, alem de, sob as-pectos puramente sanitarios, seremtambem nao recomendaveis, uma
vez que os animais mortos, em de-composicao, e mesmo 0eor qufmi-co dos venenos espalhados pelo 10-
A tecnica de espantar os ra-
tos, evitando que eles se "estabele-~" num local, atraves de "gri-tos" ultra-sonicos peri6dicos, nao ~
assim tao nova ... Grandes depositosindustriais de alimentos utilizamdispositivos do genero r u t muitosanos. A eficacia do sistema ~ maisdo que comprovada. Acontece que,~ muito recentemente, 0CUSTO
+470Jl16'1
80136
F i g .I
cal, nao "batem" com as condi~de higiene compatfveis com dep6si-tos de alimentos, coisas assim. ..
Felizmente, a modema ELB-
TRONICA, gracas a popularizaeeode componentes "ate outro dia"inacessfveis ao grande pdblico,permite agora a construcao fooil, acusto moderado, de poderosos des-ratizadores ultra-sonicos!
o presente projeto traz just.
mente essa possibilidade aos Leito-res/Hobbystas de APE, numa con-figura~ao baseada apenas em com-ponentes comuns, encontniveis emqualquer varejista de Elet:r&Uca.um circuito simples, de reaJiZ89lo.
ajuste, instal~Ao e utiliza~ abso-lutamente descomplicadas (como ~
norma, alias, aqui em APE ...).Na fig. 1 vemos 0diagrams
esquematico do circuito, que podeser dividido, para uma breve anQi..:
se tecnica, em t i - e s blocos: 0princi-pal deles ~0central, dimensionadoem tomo de dois galeS de IntegradoC.MOS 4049B ("fam1lia" Digitalcomum, de baixo preco ... ), delimi-
tados pelos pinos 6-7-9-10 ... 0 ditopar de gales, auxiliado pelo resistorde 10K, trim-pot de lOOK e capaci-tor de In, forma um simples oscila-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 33/46
38
dor (ASTAVEL), capaz de gerar
urn "trem" de pulsos bastante simc5-
tricos e retangulares, em Frequen-cias que vao de cerca de 4 KHz at6aproximadamente 30 KHz (depen-dendo unicamente do ajuste dado
ao citado trlm-pot).
o oscilador ultra-sonico, con-tudo, nao ~ do tipo "livre" (caso
em que funcionaria ininterrupta-
mente, desde que energizado .•.),
mas sim do genero "gatilhado", cu-jo funcionamento depende da auto-
riza~ao dada por urn modulo circui-tal anterior ••. Esse m6dulo anterior,
no caso, ~ consubstanciado num
outro AST A VEL estruturado
tambem com dois gates C.MOS do
mesmo Integrado 4049B (delimita-
dos pelos pinos 2-34-5). Este osci-
lador trabalha em Frequencia muito
mais baixa, na verdade em fra~o
de Hertz, j4 que urn cicIo completolevara cerca de 1 minuto! Essa ex-
trema "Ientidiio" se deve aos valo-res dos componentes da rede RC
anexa: capacitor de poliester (niio
polarizado) de 2u2 e resistores de
2M2 e 50M... Observem agora 0
arranjo formado pelos citados resis-tores, mais os dois diodos IN4148,
"urn pra 14e urn pra ca" •••Esse es-tranho arranjo permite que a carga
do capacitor de 202 se de atravesde um dos resistores, enquanto que
a descarga ocorre atraves do outroresistor... Com isso, 0oscilador
mostra, em sua safda, urn cicIo for-temente assimetrico, cujo estado
"baixo" dura cerca de 23 vezes
mais do que 0respectivo e com-
plementar estado "alto" (a exata
razao entre 0 valor de 50M e 0 de
2M2).
o diodo IN4148 intercalado
entre os dois blocos osciladores,
controla 0 sinal de comando, demodo que 0bloco ultra-sonico ape-
nas pode funcionar quando seu pi-
no 7 "ve" estado "alto" na safda
do bloco lento (pino 4). Dessa
forma, 0 AST AVEL mpido atua
por cerca de 3 segundos, seguin-
do-se urn perlodo de inoperancia de
aproximadamente 1 minuto, novos
3 segundos de oscilacao ultra-soni-ca, outro minuto de intervalo, e as-
sim por diante! 0LeitorlHobbysta
mais "ranzinza" j4 deve tee "apita-
do": - ONDE YOU ARRANJARUM RESISTOR DE 50M... ? Nao ~
ES Q UEM A 53 - D ES RA TIZ AD OR ELETRO NIC O
BOl36
BO 135
tao diffcil assim. .. Em algumas da s
series industriais de resistores, po-
de ser encontrado 0valor de 47M,
perfeitamente utilizavel no circuito,j4 que niio existem "rigores" tao
grandes na precisao dos intervalos
de funcionamento •.• Por outro lado,
o mero "seriamento" de 5 resisto-res de 10M (esse urn valor facfiimo
de encontrar ..•) tambern resultara
nos requeridos 50M (e, convenha-
mos, 5 resistorzinhos de 1I4W nao
ocupam espaco "preocupante" ...).
Voltando ao bloco ultra-soni-co, a Potencia final de urn osciladorcom gates digitais C.MOS ~ muito
modesta para a utilizacao praticafinal, pretendida. Assim, primeira-r
mente utilizamos os dois gates so-
brantes (delimitados pelos pinos11-12 e 14-15•••) como buffers, re-
colhendo 0sinal do oscilador em
pontos de fase oposta, aplicando
entiio os sinais (em contra-fase) aosamplificadores complementarestransistorizados (cada urn fonnado
por um B0135 - NPN e urn BD136
- PNP). Esses dois amplificadores
elevam a Potencia final do oscila-
dor a limites bastante altos, final-
mente entregando (sempre em fases
opostas) os sinais, num chamado
"arranjo em ponte", ao transdutorcapaz de transformar os pulsos ele-
tricos em poderoso feixe sonico (nocaso, ultra-sdnico .•.). Notem que
tanto pode ser usado urn tweeter
piezo, quanto urn comum - do tipo
eletro-magnetico ("de bobina" ...).
o tweeter piezo, embora mais caro,reduz bastante a Corrente media fi-nal requeridapelo circuito ••• Assim6·born anotar que, usando-se trans-
dutor piezo, a alimentacao geral de
12 VCC podera ser suprida por
fonte com capacidade de 500mA,
mas se 0 tweeter for "de bobina", a
16 15 14 13 12 II 10 9
~VISTO POR CIMA
I
~
234 5
Ftg.2
dita fonte devers ser capaz de ofe-
recer pelo menos 2A...
Como 0 consumo geral de
Corrente se d4 em "surtos", breves
mas intensos, 0capacitor de desa-
coplamento da fonte deve ter urn
valor relativamente alto (47Ou oumais ...). Outra coisa: embora aPotencia desenvolvida, durante os
poucos segundos de atuaeao efetiva
a cada minuto, seja "brava", naohli necessidade formal de se prote-
ger os 4 transfstores com dissipado-
res de calor, dada a brevidade do
perfodo de trabalho, em face do
perlodo de "descanso" ...
•••••
COMPONENTESIMONTAGEM
o Hobbysta "tarimbado" nlioencontrard muitas dif'teuldadcs no
assunto, mas para beneffcio dos
eventuais "comecantes", a fig. 2detalha aparencias, slmbolos e pi-
nangens dos transfstores e do Inte-
grado utilizados no circuito •.• Ob-
servem principalmente a "Ieitura"
dos terminais dos "BD", cuja or-
dem, com as "pemas" para baixo,
~: Base - Coletor - Emissor, olhan- .
do-se a peca pelo lado metalizado ...Nao se esquecam que, "por fora",
os B0135 e os B0136 s a o identi-cos (salvo pela diferenca numerica
no final dos seus c6digos ..•) e as-sim torna-se necessaria alguma do-
se de atencao, para nao "trocar as
bolas" na hora de insert-los e liga-
los A mon tagem final, Outro ponto
importante, quanto l pinagem dos
componentes refere-se a locali-
zru;ao dos terminais de alimenta~{]do 4049B, com 0positive no pino1 eo negativo no pino 8 (diferente
da localizacao costumeiramente en-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 34/46
ESQUEMA 53· DESRAnZADOR ELETRONICO39
contrada em outros "colegas", mais
utilizados, como 0 4011, 4001,
4093, etc.),Sendo 0circuito simples, ba-
seado nwn numero relativamente
pequeno de componentes (gracas,justamente, h presenca do Integra-
do •.•), nao sera muito diftcil pam 0
Hobbysta desenvolver um Iay-outespecffico de Impresso para a mon-
tagem •••Em qualquer caso, mesmo
dependendo da pratica e do "gostoestetico" do Leitor, a plaquinha fi-
nal resultara pequena, facil de ins-talar e acorrodar numa caixa, ao fi-
nal... Algumas poucas recomen-dacoes:- Determinar pistas nao muito es-treitas, no percurso da alirnen-
tacfio aos coletores dos transfsto-
res, e tambem entre seus emisso-res e a carga final (tweeter), urr.a
vez que por tais "caminhos", a
Corrente pode chegar a picos nao
suportaveis por uma trilha stan-
dan! de lmpresso,
- Observar bem a colocacao (po-
si~ao e pinagem) dos transfstores,de modo algwn pennitindo que,
no assentamento final, as faces
metalizadas dos BDI35 toquem
nas do BD136.
CAIXA, AJUSTE,INSTALACAOEUSO ...
Como 0 dispositivo, pelas
suas proprias caracterfsticas aplica-
tivas, destina-se a uso "profissio-
nal", convem encapsula-lo num
container robusto, de preferencia
metalico, eventuaImente j<1"embu-
tindo" na dita caixa tambem a p6-
pria fonte de alimentacao, eventual
LEO P ILOTO
OA FONTE •••••
bateria, e ate sistema de no break,se for 0 caso... Os tweeters, nor-malmente, sao tambem transdutoresmais ou menos robustos, frequen-
temente comercializados numa forte"concha" plastica ou metalica jl'i
dotada de urn projetor (corneta) de
som, em forma exponencial ...Convem, entao, que 0 arranjo
final assuma forma igual ou serne-
lhante l\ sugerida na fig. 3, com 0
transdutor fixado ao topo da caixa
principal (podern ser usadas braca-deiras metalicas, ou mesmo os pro-prios furos de fixacao existentes no
transdutor ...). NO' parte frontal do
container podem ficar 0interruptor
geral do sistema (que liga/desliga a
fonte incorporada ... ) e 0eventualLED piloto da alimentacao ... Natraseira da caixa pode ficar 0ilh6s
de passagern do "rabicho" ...
Tambem ~ conveniente dotar a cai-
xa de pes de borracha, de modo a
permitir a instalacao final do con-
junto no chio mesmo (que ~ por
onde os ratos circulam ...).
Para um ajuste basico, basta
alimentar 0circuito (12 VCC sob
0,5A a 2A, dependendo do transdu-
tor, conforme j<1explicado ...) e,
inicialmente, atuar sobre 0trim-pot
de lOOK, levando-o ao extremo que
petmita ao operador "escutar" 0
apito agudo gerado pelo circuito ...
Em seguida, 0 dito trim-pot deve
ser lentamente levado ao sentido
oposto, ate que 0 operador nao
mais escute 0sinal emitido! Nesse
ponto de ajuste, a Frequencia de-
vern estar entre 15 KHz e 20 KHz
(gama onde se situa 0limite supe-
rior medio de sensibilidade l\ Fre-
quencia, do ouvido humano adul-
CAIXA CI CIRCUITO ,
FO NT E "EM BU TlO A"
Fig.3
to...). Eventuain:ente, dependendo
da curva e do rendimento do trans-
dutor utilizado (alguns dos bons
fabricantes de tweeters mostram es-
sa curva, num grafico na propria
embalagem cornercial do compo-
nente ... ), 0 ajuste do trim-pot po-
dera ate ser urn pouco "avancado"
com relacao ao ponto onde 0ope-
rador deixa de ouvir 0sinal ... Com
isso, a Frequencia final gerada fi-
e a r n entre 20 KHz e 25 KHz, faixaem que (segundo os entendidos no
assunto "ratos/ultra-som" ... ) os
roedores mais se "irritariio" e as-
sustarao ••.
Quanto l\ instalacao e utili-
zacao final, nao Mmuito 0 que ex-plicar: 0dispositivo devera ficar nochao, dentro do local, dep6sito, fl'i-
brica, armazem, etc. (do qual que-remos ver os ratos expulsos ... ). 1m-
pretrivelrnente todas as noites (ou
ao fun do expediente diario nor-
mal ...) 0circuito deve ser ligado,assim ficando at6 a manha seguin-te ... Em poucos dias podera ser no-tada a ausencia dos rabudinhos
guinchadores (mesmo que eles jai
estivessem por 1<1"estabelecidos",
com seus ninhos e famflias devida-
mente formadas e desenvolvidas ...).
Alguns pontos importantes a
considerar: se 0ambiente a ser pro-tegido for de grandes proporcoes,
con vern usar varios dispositivos de
desratizacao eletronica, uma vez
que 0 "alcance" original do dispo-
sitivo pode oao abranger toda a
area.; Urn grande dep6sito podera
exigir, para uma perfeita defesa, 4
au mais aparelhos... Tambem sera
, conveniente dispor os desratizado-
res junto as <ireas "preferidas" pe-
los ratos (e nao, obviamente, nos
locais nao "frequentados" pelos bi-
chinhos ...). Finalmente, embora aexposicao aos ultra-sons seja rrode-
rada (apenas 3 segundos a cada mi-
nuto, aproximadamente ...), ~ possf-
vel que ocorra dana ffsico auditivo
l\ pessoa que diariamente fique
submetida l\ emissao sonora audfvel
gerada pelo aparelho ... Ebom, por-tanto, levar tal aspecto em conside-
racao, principalmente se, as noites,uma ou mais pessoas (vigias ou ou-
tros trabalhadores noturnos ...) de-
yam permanecer no local ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 35/46
E S Q U E M A 54
• TEMPORIZADOR AUTOMATICOPARA LIGA(:OES TELEFONICAS
T
L.
L.
REL.EG1RC l
16v l
LEO
,__-----.__-------4....._-----4>---._------===-_._-~._--.......__ ~~Fig. I
AUTOMATIZA E CONTROLA 0 TEMPO DAS LlGACOES TELEFONI-CAS, "DERRUBANDO" A LINHA, "SEM PERDAO", DECORRIDOS 3MINUTOS DO lNiCIO DA CHAMADA! COM ALiMENTACAO AUTONO-MA (POR PILHAS OU BATERIA ...) FICA "DE PLANTAo" MESMO DU-RANTE EVENTUAIS BLACK OUTS, GERANDO ENORME ECONOMIANA CONTA TELEFCNICA, NO FIM DO MES! IDEAL PARA ESTABELE-CIMENTOS QUE MANTENHAM UM APARELHODE USO "SEMI-PU-BLICO" (BARES, PADARIAS, LOJAS, ETC.), MAS TAMBEM DEGRANDE UTlI_IDADE EM CASA (PRINCfPALMENTE NAQUELAS ON-DE UM GAROTO OU GAROTA COSTUMA "MONOPOLlZAR" 0 rELE-FONE, EM LlGACOES "ETERNAS" ...). APESAR DE BIGOROSO, 0TALT E "EDUCADO": AVISA, 18 SEGUNDOS ANTES (ATRAVES DOPISCAR DE UM LED...) QUE A LlGACAO VAl SER "CORTADA", DAN-
Do TEMPO AO "FALADOR" (OU "FALADORA", COMO E MAISPROVAVEL...) DE ENCERRAR 0 "PAPO" SEM "ESTOURAR" 0 PRA-ZOILIMITE! MONTAGEM SIMPLES, BARATA, FAclL DE INSTALAR, EQUE "SE PAGA A si PR6PRIA" EM POUCOS MESES...
OCIRCUITO
A i~ia ~ antiga, mas a so-Iu~io ~ nova! Sem nenhuma ddvi-
da, todos os que pagam Contas Te-lefonicas .mensais sabem quanto
custa, literalmente, "encarar" aque-
Ies(as) eternos(as) "encompridado-
res"(as) de conversa, incapazes de
resolver urn assunto, por mais sim-
pIes que seja, em 1ou 2 minutes de
Iiga~o •••Pelas nonnas que regem a
tarifacao do service telefonico, seuma lig~io local durar at6 3 minu-
tos, ela 6 computada como apenas Iimpulso (tarifa reduzida •••). Contu-
do, ultrapassados os 3 minutos ini-
ciais, de "carencia", novos impul-
sos senlo computados, como se ou-
tras e mais ourras liga¢es tivessemsido feitas... Esse ~, certamenre, 0
fator que mais onera as contas te-
lefonicas, desde numa residencia
(sempre tern, na familia, UID ou uma
com vocacao pra "papagaio" •••) ate
- e principalmente - em estabeleci-
mentos comerciais onde exista urn
aparelho de usa "semi-publico", ou
seja: tanto para uso interno como
para uso dos fregueses, sob 0 pa-
gamento de uma taxa mfnima, ••
o TALT (fEMPORIZADOR
AUTOMA. nco PILIGA<;6ES
TELEFONICAS) promove a com-pleta "regulamentacao" do uso do
telefone, "cortando" a liga;&o ine-xoravelmente aos 3 minutos do seu
in!cio (porem avisando de que 0
limite esti "para veneer", 18 se-
gundos antes do seu final, atrav6s
de urn LED a piscar .•.).Como urn todc, 0 conjunto de
funt;c5es eletrenicas necesWias 1atuacao do TAL T pode ser consi-derado complexo ... Entretanto (ver
fig. 1) graeas a urn projeto absolu-
tamente "enxugado" • centmdo em
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 36/46
E SQ UEM A 54 - T EM P OR IZA DO R A UTOM AT IC O P IL IG A C;O ES T EL EFO N IC AS41
dois Integrados da "manjadfssima"
familia digital C.MOS. pudemos
chegar a uma sotucao de baixo cus-to, funcional e pratica, descompli-
cada na instalacao e no uso ...
Analisando 0 circuito pelos
seus principais blocos ativos, nsosem diffcil - mesmo ao Hobbysta
iniciante - compreender as bases do
seu funcionamento ... 0dispositivo
fica em s&ie com os dois cabos da
linha telefonica, ou seja: intercala-do entre esta e 0 aparelho a ser
controlado ..• No diagrama, os pon-
tos "L-L" referem-se as conexoes a
linha telefonica, enquanto que os
marcados com "T -T" destinam-se
A s conexees com 0 aparelho ...Como primeiro bloco, temos
urn simples detetor de "fonte fora
do gancho", partindo de urna sim-
ples ponte de diodos (4 x IN4004),
protegida pelo resistor de 15K (cu-
jo valor, relativamente elevado, nao
permite que 0 circuito do TAL T
represente "carga" a impedancia
natural da linha, 0que - alem de
tecnicamente prejudicial ao funcio-
namento do aparelho, ~ proibido
pela Cia. Telefonica ... ). com
funr;ao basica de tornar a entrada
do circuito independente da mo-
mentanea polaridade da linha te-
lefonica, Normalmente, em "repou-so" (nao sendo usada) uma linha
telefonica mostra urna Tensao CC
relativamente elevada (algumas de-
zenas de volts), enquanto que,
quando "solicitada", a tal Tensao
desde pam valor inferior a IOV.
Essa nftida queda ~ detetada pelo
arranjo formado pelo par comple-
mental" de transfstores(BC558fBC548), circuitados em
"super-amplificador" de acopla-
mento direto (dnica intermediacao
do resistor de 470R entre 0coletm
do primeiro e a base do segun-
do...). Observem que 0 primeiro
transistor, PNP, a despeito do resis-
tor de polarizacao de 47K, enquan-
to a linha estiver "nao usada", ~
mantido "cortado" pela positivacao
da sua base, via Tensao elevada
que "vence" 0 zener de 13V, de-
senvolvendo sobre 0 resistor de
2K2 suficiente Corrente pam man-
ter 0dito transistor "desligado" ...
Quando, porem, a linha ~ ati-vada, sua Tensao menor do que a
"barreira" de 13V estabelecida pe-
10 zener nao mais pode influir na
polarizacao do BC558, que resta,
entao, "ligado" (pela presenca do
resistor de 47K). Com 0 PNP "Ii-
gado" , suficiente polarizacao de
base pode ser oferecida ao transfs-
tor NPN (BC548), 0que antes nao
acontecia... Com esse segundo
transfstor conduzindo, seu cole-
tor ("carregado" pelo resistor de
10K) mostrara urn nfvel de Tensao
digitalmente reconhecido como
"baixo". Aplieado tal nfvel/estado
aos pinos de entrada de urn gate do
Integrado 4093B (contem quatroportas NAND com fun<;ao Schmitt
Trigger, de duas entradas cada ...) -
pinos 1-2, a safda dessa porta (pino
3) resulta "alta". 0nfvel presente
no pino 3 do 4093B, entao, autori-
za 0 funcionamento do oscilador
estruturado em torno do outro gate
(pinos 4-5-6) do dito Integmdo. Es-
G1RCl
se oscilador trabalha em Frequencia
super-baixa (gracas aos valores da
sua rede RC: capacitor de IOu, re-sistor fixo de 2M2 e trim-pot de
1M), gerando urn ciclo a cada 18
segundos (0 ajuste de precisao 6feito justamente atraves do citado
trim-pot. ••).
Ao mesmo tempo, 0 estado
"alto" no pino 3 do 4093B, atravesdo simples inversor fonnado por
urna terceira porta do Integrado
(pinos ll-12~13), manifesta myel
"baixo" pam 0pino de reset (15)do Integrado seguinte, urn contadorde decada 4017, autorizando este a
promover sua contagemldecodifi-
cacao sequencial de 10 safdas •••Entrementes ("entrementes" ~ bra-
vo, hein ... !) 0 pino de entrada de
clock (14) do 4017B recebe os pul-
sos, a cada 18 segundos, geradospelo oscilador j4 descrito ...
Observem que apenas as duas
dltimas safdas (9a e 108, respecti-
vamente acessadas nos pinos 9 e
11) do 4017B sao utilizadas ... De-
corridos 10 pulsos (a interval os de
18 segundos), terao sido cumpridos
3 rninutos (180 segundos), quando
entao 0pino II do Integrado se-
quenciador se mostrara "alto", li-
gando 0transfstor BC548 final (via
resistor de base de 10K). Este, porsua vez, aciona 0rele no seu cir-
cuito de coletor. Energizado 0dito
rele, seu conjunto de contatos
"C-NF" abre, momentaneamente
"negando caminho" para a 1inha
telefonica (na qual tais contatos en-contram-se intercalados •••), que as-sim "cai", cortando a liga<;iio•..
Observem ainda que, 18 se-
gundos antes de atingida essa con-
di<;aollimite, manifesta-se estado
"alto" na perniltima safda do
4017B (pino 9), 0que ativa urn ou-tro oscilador· lento, baseado no
quarto gate do 4093B (pinos
8-9-10) mais 0capacitor de lOOn e
o resistor de 4M7... Com isso,
atraves do resistor limitador de
680R, urn lED entra em "pisca-
gem", ativado pela safda do dito
oscilador (pino 10 do 4093B), aler-
tando 0usuario pam a proximidade
do fim do perfodo 'utilizavel" da
linha telefonical
Acompanhemos, agora, 0que
acontece quando 0rele desativa a
condicao opemcional da linha: esta,
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 37/46
42ESQUEMA 54 - TEMPORIZADOR AUTOMATICO PILIGACOES TELEFONICAS
"nao usada", retoma a sua con-
dicao de alta (relativamente)
Ten sao , com 0 que 0 pino 3 do
4093 se posiciona em nfvel "bai-
xo", cortando 0 oscilador de 18 se-
gundos e, ao mesmo tempo, rese-
tando0
contador de decada 4017,atraves da positivacao do seu pino
5, via inversor fonnado pelo gate
delimitado pelos pinos 11-12-13 do
4093B. Tudo, entao, retoma a con-
dicao inicial, de "espera" ... Ao ser
iniciada nova ligacao, todo 0ciclo
recomeca, do "zero", estabelecen-
do nova carencia de 3 minutos para
o uso da linha, e assim por diante ...
Apesar da relativa complexi-
dade das funcoes, em "espera" 0
consumo de Corrente medic, total,
do circuito, ~baixo 0suficiente pa-
ra permitir sua alimentacao por pi-
lhas (6 pequenas) ou mesmo por
uma bateriazinha de 9V, que ~ de-
sacoplada pelo capacitor de lOOu,
tambem necessario para armazenar
o mornentaneo "pico" de Corrente
demandado pelo rele, no seu breve
instante de energizacao.
gada 0 proprio aparelho a ser -
agora - controlado ...).
gem seja realizada sobre urn subs-
trato de fenolite, com Circuito Im-
presso de layout especffico, cujo
desenho devera ser desenvolvido
pelo Leitor... Com um pouco de
atencao e cuidado, a "facanha" nao
sera muito diffcil (quem acompanhaAPE por mais de 3 anos, tern que
"ja saber se virar" no desenvolvi-
mento de layouts especfficos de
Circuitos Impressos, para esquemas
nao muito congestionados - como ~
o caso do TALT ...).
Obviamente que todos os
"tradicionais" cuidados e con-
ferencias, inerentes as montagens
em Impresso, devern nortear 0Lei-
tor, desde a confeccao da placa, aM
a soldagem dos componentes, veri-
ficacao das suas posicoes, polari-
dades, etc. Sem conferir tudinho
muito bern, 0 circuito nao deve ser
energizado (isso ~ regra geral e
permanente ... ).
Recomenda-se, por razoespraticas e esteticas mais do que 6b-
vias, a protecao/encapsulamento do
circuito numa caixa confonne su-
gestae mostrada na fig. 2-B. Na fa-
ce principal do container podem fi-
car 0LED "avisador" e urn inter-
ruptor geral de alimentacao (pelas
caracterfsticas do sistema de "inter-
rupcao" de linha exercido pelo cir-cuito, estando este desligado, 0
aparelbo telefonico funcionara
normalmente, sem "carencias" ou
desligamentos aos 3 minutos das Ii-
gacoes ... ). Convern ainda adquirir
urn par de conetores especfficos pa-
ra ligacoes de linha telefonica, sen-
do urn "macho" e urn "femea", 0
conetor "fernea" podera ficar in-
corporado a pr6pria caixa, marcado
com "T" (destinado a ligacao do
fio que vern do aparelho telefoni-
co), enquanto que 0 "macho" po-dera ser ligado a caixa atraves de
urn cabo nao muito curto, de modo
a facilitar sua conexao ~ tomada de
linha (onde originalmente estava Ii-
•••••
INSTALACAO, CAUBRAC;AO
E USO ...
o diagrama da fig. 3 mostra
toda a simplicidade da instalacao
do TAL T, intercalado que fica en-
tre a entrada da linha telefonica e 0
aparelho a ser controlado... Con-
forme esta claramente indicado tan-
to no pr6prio esquema (fig. 1), co-
mo na disposlcao do container (fig.2-B), os pontos "L-L" sao ligados
a linha, e "T -T" ao telefone (isso
tanto em forma direta, quanto com
o auxflio dos conetores especfficos,
sugeridos em 2-B).
Para a calibracao, nao ha re-
comendacoes muito rfgidas: ~ Iigar
a alimentacao do circuito (com as
"coisas" ja organizadas confonne
fig. 3), levantar 0 fone do gancho,
"pedindo" linha, e cronometrar(com 0auxflio de urn re16gio) os
"famosos" 3 minutos ... Inicialmen-te 0 tciJ.pot de 1M pode ser deixa-
do em sua posicao media (central),
Se for - nesse primeiro teste - cons-
tatada urna temporizacao final mui-
to longa, maior do que os requeri-dos 3 minutes, 0valor resistivo do
dito trim-pot devera ser "rebaixa-
do" .., se - por outro lado - a
"carencia" estiver muito curta
(rnuito menor do que 3 minutos),
basta elevar 0valor do trim-pot, via
conveniente ajuste do respectivo
knob. Nao mais do que 2 ou 3 ten-
tativas serao necessarias, para se
chegar a condicao ideal, sempre
lembrando que 0dispositivo nao ~
urn "cronometro de precisao", e
assim, obtida - num exemplo - uma"carencia" total de 2 minutos e 50
segundos, tudo estara "mais do que
bao" (por 6bvias razoes, se 0dife-
rencial for "para mais", a cali-
•••••
° RELE, A MONTAGEM, A CAIXA •••
Notem os Leitores/Hobbystas,que o· rele indicado no esquema
(fig. 1) apresenta urna bobina para
6V, embora a alimentacao geral si-
tue-se em 9V... Nao ha incon-
gruencia nisso, uma vez que esta-
mos considerando a natural queda
de Tensao no transfstor driver
(BC548), e tambem "garantindo"
um acionamento seguro do dito
rele, a partir da carga acumulada no
capacitor de IOOu, mesmo que uma
eventual bateriazinha de 9V ja este-
. ja meio "miada" ... A prop6sito dotal rele, observem que 0requisito
fundamental ~ que 0 componente
(alem da bobina para 6V) mostre
pelo menos um conjunto de conta-
tos tipo NF... A aparencia/sfmbo-
lo/pinagem do modelo recomenda-
do (GIRCI - "Metaltex") esta no
diagrama 2-A, porem outros mode-
los ou c6digos (dentro das especifi-
cacoes) podem ser usados, levando
em conta as eventuais modificacoes
na ordem dos pinos ...
Os dois lntegrados e 0 rele
praticamente obrigam que a monta-
APARELHO
l.h r : : : = - \ : : A
7 f E § ~TALT
T Ie
LINHAL() f i l l
T
. . Fig_3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 38/46
ESQUEMA 54 - TEMPORIZADOR
bnu;ao devera ser refeita, at~ que a
ternporizacao determine 3 minutns
011 pouco IDCnoS, caso contrdrio 0
TALT perde a sua razao de ser...).
Nada impede que 0 TALT 00-
ja alimentado por uma pequena
fonte (tipo "conversor" ou "elirni-
nador de pilhas") eapaz de fomecer
9V ou 250mA ou mais. Entretanto,
para maxima seguranca, convem
bolar urn sistema de no break, in-
corporando, mesmo nesse caso.-as
pilhas ou bateria, de modo que es-
tas possam entrar em a~ao na ali-
mentacao do eircuito, ern caso de
falba na C.A. loca!... Nao se pode
esquecer que a linha telefonica na-
da tern a ver com a rede C.A. e as-
sim, h4 que se considerar a pro-
tecao tambem durante os eventuais
black outs ... Mesmo, contudo, ali-mentado unicamente por pilhas ou
bateria, 0consumo do TALT (co-
mo jl1 foi dito ••.) 6 baixo, proper-
cionando boa durabilidade a s ditascujas ••• 0 cuidado elementar ~ - de
tempos em tempos (digamos: uma
vez por mes •••) - verifiear e even-
tua1mente substituir as tais pilhas
ou bateria ...
Finalmente, como j:i foi men-
cionado, estando a alimentacao do
TALT desligada, 0aparelbo telefd-
nico (e a respectiva linha) funcio-nara normalmente, sem "tempori-
z~Oes" ... Isso permite que, quandofor necessario, a linha seja usada
ern liga~Oes que durem mais do que
os 3 minutos "regulamenta.res",
sern problemas... Para "cantar"
uma "gata" (ou urn "gato" ••.) do
tipo "diffcil", provavelmente serao
precisos muito mais do que os 3
concedidos pelo TALT, e n6s, de
APE, nao estamos aqui para "que-
brar 0barato" de ninguem •.•
•••••
43
ATENCAO!Profissionais, Hobbystas
e EstudantesAGORA FICOU MAIS
FAclL COMPRARI
• Ampllflcadore.
• Mlcrolone.• Mixer ••
• R'dlo.
• Grevedore.
• Ridlo Grevedore.
• Rek.
• Toca Ol.co.
• Calxe. Ampllflceda.
• Acen6rlo. pere Vldeo·Game.• C,,"p.ule. e agulha.
• Inllrumenlo. de Medlc;io
• Ellmlnedore. de pllhe.
• Conver.ore. ACOC
• Flra. Virgen. pere Video. Som
• Kit. dlver.o., .Ic...
Rua Barao de Dupr at. 310
Sao Paulo la 300m do 19o 13 de Maio
CEP04743 Tel 2461162
• CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO.
~. :
: ~g APRENDA A CONSERTAR RADIOS TVPB, •! 5 TV A CORES E viDEO CASSETE. go ~
• 0~ ~~ TUDO NA PRATICA E EM SUA CASA, ~
D.. COM APOSTILAS E FITAS DE AUDIO, METODO ~
g PROFESSOR EM SUA CASA. •
! 5 TODAS AS EXPLlCA<;OES DE DEFEITOS, 0 MAIS go MODERNO CURSO DE ViDEO K7 E CAMERAS. ~
• 0~ ~, ~~
,D.. ~
o •~ 0~ c
~ I C U R S O P A L - M · I ~~ ~, ~~ PROFESSORES: NEWTON NOVAES JR. '
D.. HEllO BONAFE ~o •~ 0
! 5 PE~A INFORMA~OES: CURSO PAL· M, §o RUA DR. ZUQUIM NQ454 SANTANA ~
; CEP: 02035 OU PELO TEL (011) 299·4141 ~
~ CX. POSTAL 12.207· AGENCIA SANTANA ~
~ ~D.. ~
• ossno • W-1Yd osano • W-1Yd osano • W-1Yd osano •
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 39/46
E S Q U E M A 5 5
• MODULOS P/CONTROLE REMOTO INFRA-VERMELHO
E ~~ IOOO jl +~ 16v-E:9v
3XTIL321TIL38~
Fig. 1
CONJUNTO DE PROJETOSIESQUEMAS/SUGESTOES PRATICASQUE SERVE DE BASE OU "EMBRIAO" PARA PROJETOS PERSONA·
LlZADOS DE SISTEMAS· OS MAIS DIVERSOS • DE CONTROLE RE·MOTO POR INFRA·VERMELHO, A SEREM FINALIZADOS PELO PR6-PRIO LEITORIHOBBYSTA! DADOS CIRCUITAIS COMPLETOS SOBRE
o M6D lA.o EIESOR, 0 MODULO RECEPTOR E DIVERSOS DRI-VERS (MONOCANAL "LlGA ENCUANTO", MONOCANAL "LlGA·DES·LlGA" OU MULTICANAL "SEQUENCIAL" •••. TOTALMENTE CONCE-BIDO VISANDO BAIXO CUSTO, SIMPLICIDADE, FACILIDADE DEREALIZAC;AO E UTILlZAC;AO; MiNIMAS NECESSIDADES DE AJUS·TES OU CALIBRAC;OES E GRANDE VERSATILIDADE NOS APLICATI-VOS FINAlS! E A CHANCE DO LEITORIHOBBYSTA AVANC;ADO DE
PROJETAR, NOS SEUS "CONFORMES", 0 SEU PR6PRI0 CONJUN-TO DE CONTROLE, DESCOMPLICADO, COM BOM ALCANCE, E APARTIR APENAS DE COMPONENTES COMUNS, DE FACIL AQUI·SIC;AO...
OS M6DULOS CIRCUITAIS
Nem 6 preciso dizer que con-
troles remotos, de qualquer tipo,
genero ou grau, constituem projetos
de "preferencia nacional" (talvez
mundial ..•) entre os Hobbystas de
Eletrdnica. Quantas vezes forem
mostrados projetos de controles ;l
distancia, qualquer que seja 0"vel-
culo" desse comando, 0sucesso 6
praticamente garantido... Nem por
isso, aqui em APE, abusamos desse
"caminho facil", j4 que a norma
editorial que regimenta as materias
mostradas diz claramente: APE--
NAS PUBUCAR PROJEfOS
QUE 0 LEITOR POSSA, REAL-
MENTE, CONSTRUIR E FAZER
FUNCIONAR ... Por outro lado, a
filosofia de APE 6 aaeoder os
Hobbystas sempre, nas suas solici-
~s, e assim nada mais justo do
que, de tempos em tempos, retor-
nannos ao tema (pois 6 isso que
voces querem ... ).
Agora trazemos urn "projeto
aherto", ou seja: as bases circuitais
completas para os m6dulos, a partir
dos quais 0proprio Hobbysta po-
dera "compor" 0seu sistema ... Ini-
cia1mente veremos os principais
m6dulos, obviamente configurados
no MEIV (MODULO EMISSOR
INFRA-VERMELHO) e no MRN
(MODULO RECEPTOR INFRA-
VERMELHO)... A seguir falare-
mos da montagem, do funciona-
mento e ajustes e - para finalizar -
abordaremos os MOn ULOS DE
DRIVER basicos (apenas alguns,
dentro das "infinitas" possibilida-
des que 0proprio Leitor podera de-senvolver ... ).
Na fig. 1temos 0diagrama do
MEN, centrado num Integrado
C.MOS 4011B, super-comum. .. No
sentido de "personalizar" ao IM-
ximo os sinais emitidos (0 que
sempre contribui para reduzir a
sensibilidade do sistema - como urn
todo - a interferencias extemas) ,
optamos pela emissao infra-verne-
Iha em "surtos" de alta Frequencia,
modulados em uma Frequencia
substancialmente mais baixa. .. Para
tanto, dois osciladores distintos sao
organizados com os ptesdo 4011:
urn deles, trabalhando em elevada(relativamente) Frequencia, deter-
minada pelo resistor de 10K e ca-
pacitor de 22n (gates delimitados
pelos pinos 11-12-13 e 8-9-10) e 0
outro operando em Frequencia mui-
to mais baixa (determinada pelo re-
sistor de 330K e capacitor de 22n),
formado pelos galeS compreendidos
pelos pinos 1-2-3 e 4-5-6 ... 0 asci-
lador "lento", pela sua Salda (pino
4) control a (autcriza) 0 funciona-
mento do AST AVEL dpido, via
pino 13, de modo que. na Sa[dadesse segundo oscilador (pine 10)
temos uma serie de "salvas", pe-ri6dicas, de alta Frequencia ...
Esse sinal 6 aplicado via re-
sistor de lOOK, ;lbase de urn. arran-
jo Darlington formaclo pelos
transfstores BC548 e BD135, em
cujo coletor aplicamos tr6s LEOs
infravennelhos em lig~o/s6rie,
protegidos por urn Unico e modesto
resistor de 2R2 ... Com tal configu-
ra~ao. podemos obter fortes Cor-
rentes mornentaneas em todos os
tees LEOs, garantindo poderosaemissiio de infra-vermelho, massem "forcar a barra" em tennos de
Corrente ~dia total "puxada" pe-
10 conjunto e tam~m sem extrapo-
lar os limites de dissi~ de
translstores e LEDs envolvidos!Uma pequena bateria (tijoli-
nho) de 9V. desacoplada e ajudada
(nos "surtos" de Corrente requeri-
dos pelos LEDs, durante a salva de
infra-vermelho ...) por um capacitor
eletmlftico de bom valor (1000u),
d~ conta da alimentacao por longo
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 40/46
ESQUEMA 55 - M6oULOS P/CONTROLE REMOTO INFRA-VERMELHO45
9-12Y!>omA
~-'------~----'-~r-----~--~--------~----~--~----~------------------~--{+
perlodo, mesmo porque 0 adona-
mento por push-button N .A. con-
tribui para preservar a via dtil da
dita bateria. cuja energia ~ deman-
dada poe breves instantes, a cada
vez...
Quanto ao uso de 3 LEOs,
contribui para melhorar a "quanti-
dade" de energia projetada em in-
fra-vermelho scm tennos que recor-rer a Correntes "bravas" demais ...
Essa c § a melhor solu~ao de com-
promisso entre custo/desempe-
nho/energia, que pode ser utilizada
nurn M6dulo Emissor simples e efe-
tivo ...
o MRIV e mais complexo em
seu arranjo circuital, mas ainda as-
sim nada "assustador" (vejam a
fig, 2). Inicialmente urn foto-diodo
especffico, altamente sensfvel noespectro infm-vermelho, recebe 0
feixe de energia projetado pelo
MEIV e 0transforma em sinais ele-
tricos (ainda tBnues, porem mti-
dos), Urn conjunto RC para1elo
(lOOK/4u7) desacopla 0 foto-dio-
do, enquanto que urn trim-pot de
470K permite ajustar a polarizacao
do sensor. de modo que 0dito cujo
possa mostrar clesempenbo 6timo
na aplicacaorcondicao desejada ...
Os sinais recolhidos no catodo do
foto-diodo BPI04 s a o levados, viacapacitor de baixo valor (In), res-
tringindo assim a passagem de "ou-
tros" sinais que nao os emitidos pe-
10 MEl V, a urn pre-amplificador
transistorizado, baseado num tinico
BC549C (alto ganho, baixo rufdo),
4K7
+4j17
16 v
polarizado em base por sistema au-
tomatico, via resistor de 1M (desa-
coplado para as desejadas Frequen-
cias, pelo capacitor de lOOp) e em
coletor por resistor de 10K...
Observem que. para bem "se-
parae" esse sensfvel m6dulo de En-
trada do restante do cireuito, evi-
tando realimentacoes e interferen-
cias "cruzadas", a alirnentacao do
setor compreendido pelo foto-diodo
e transfstor pre-amplificador e de-sacoplada por urn resistor de 4K7 e
eletrolftico de 47u ...
Depois de pre-amplificado pe-
10 BC549C, 0 sinal (recolhido no
co1etor do dito cujo) e dimensiona-do por urn trim-pot de 10K (que
permite adequar perfeitamente 0si-
nal, !s necessidades dos estagios
seguintes do circuito ... ) e entregueilentmda inversora de um Amp.Op.
741, "manjadfssuno", atraves da
cede serie fonnada pelo capacitor/i-
solador de 4n7 e resistor de 1K.
Notem que 0 741 opera com uma
"linha falsa" de polarizacao na sua
entrada nao inversom (pino 3), de-
terminada pelo totem de resistores
de identico valor (dois de 33K). em
cuja junc;ao temos exatamente
"meia Tensao" de Alimentacao ...
A rel~ao entre 0resistor de rea1i-
mentacao (1M) e 0 de entrada (lK)determina enonne ganho (fator de
amplificacao) para esse estagio, ca-
paz de ampliar cerca de mil vezes
os nfveis de sinal recolhidos no
trim-pot!
A safda do AIPp.Op. (pino 6)
33K
22n
Fig. 2
oferece, entao, via capacitor isola-
dor de 22n, os sinais jli fortemente
amplificados, a urn segundo transfs-
tor, com fun~ao buffer, cuidadosa-mente polarizado em base pelos re-
sistores de 4K7 e lOOK. Esse
transfstor, PNP, tipo BC558, apre-
senta uma carga de emissor repre-sentada pelo resistor de 150R, e, no
seu coletor, outra carga, de im-
pedancia bern mais elevada, forma-
da por urn resistor de 33K, desaco-
plado pelo capacitor de 22n ... Con-
sideradas as Frequencias envoi vi-
das, a cada "surto" de infra-verme-
Iho recebido pelo conjunto (prove-
niente do MEIV) , 0 coletor desse
BC558 sofre nftido e claro "levan-
tamento" de Tensao (em repouso, a
Tensao encontra-se muito baixa, jli
que 0transfstor estara pmticamente"cortado" devido il forte polari-
zac;ao positiva oferecida pelo resis-
tor de 4K7 ilsua base.
Esse pulso positivo dispara
urn simples MONOESTAVEL es-
truturado sobre dois galeS de Inte-
grado C.MOS 400lB (pinos 1-2-3
e 4-5-6) cujo perfodo (Tempori-
zacao) ~ determinado basicamente
pelo resistor de 1M5 e capacitor de
1u (marcada por urn asterisco). 00 : -servem que, com os valores sugeri-
dos, 0Tempo final proporcionadopelo MONOEST AVEL ficara em
torno de 1 segundo par microfarad.
determinando - no caso - 0 surgi-
mento de urn pulso positivo ou "al-
to" (il safda - pino 4 - do bloco ... )
com dumc;ao aproximada de 1 se-
+IOOJ l16 v
15K
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 41/46
46ES Q UEM A 55 • M 6oU LO S P /C ONTR OLE_ REMO TO IN FR A·V ERMELHO
gundo (j4 que 0capacitor envolvi-
do ~de lu).
Para que toda e qualquer in-
terferencia, "fibri1~iio" ou resf-
duos de "re-gati1hamento" sejam
eliminados, na dita safda do MO-
NOEST AVEL, esta ~ aplicada via
"bomba de diodo" (IN4148) a ou-tra rede RC fonnada pelo capacitor
de 4700 e resistor de 15K, sobre a
qual urn myel CC ("alto", a cada
perfodo disparado no MO-
NOESTAVEL) muito claro e finne
se desenvolve .•• Finalizando 0pro-
cessamento do sinal, dois galeS
"sobrantes" do 4001B (pinos
11-12-13 e 8-9-10) encontram-se
"seriados", fonnando um a porta
nlo inversora, na safda da qual (pi-
no 10) UDl sinal perfeitamente "re-
tangular", alto, com 1 segundo de
d~, se manifestani a cada bre-ve comando infra-vermelho recebi-
do pelo modulo como urn todo!
Este sinal nftido, estavel e in-
confundfvel, ~ que sera utilizado
pelos eventuais driw:rs do sistema,
sejam alguns dos sugeridos aqui
mesmo (mais A frente ) sejam
criados pelo proprio Leitor .
A aIimen~o geral fica em 9
a 12 VCC, sob baixa Corrente rre-dia (50mA sao mais do que sufi-
cientes ...), desacolados pelo capa-
citor de 1000 ...
•••••
O S OPTQ.E LE TRON ICOS ...
Como parece 6bvio, os com-
ponentes opto-eletronicos dos blo-
cos ~m importancia fundamental,
j4 que eles sao os responsaveis di-
retos pela emissao e pela captacao
da ra~ao infra-vermelha que
constitui 0 "vefculo" do coman-
do... A fig. 3 d4 os detalhes deaparsncia, sfinbolo e pinagem, tan-
to do foto-diodo como de urn even-
tual foto-transfstor (este tipo
FOTO0 1 0 0 0
oo
" I(
B P I ~ ~ DA
b
®
C
rv TIL78
~T'L8 'E
FOTO
TRANSi sTOR
®9
Tll..78, TIL81, etc.), que podera ser
usado em substituicao, caso 0
BPI04 nao possa ser obtido ... No-
tern que, nesse caso, 0terminal de
coletor do foto-transfstor devera ser
usado "no lugar" do terminal de
catodo (posicao "A") do foto-dio-
do... Quanto aos LEDs infra-ver-
melhos, 0LeitorlHobbysta podera
recorrer ao TIL32 ou TIL38, ambos
faceis de encontrar no nosso mer-
cado... Na fun~ao, na disposicao
dos terminais e na propria aparen-
cia, tais LEDs sao absolutamente
identicos 80S LEDs comuns (de luz
"visfvel" ...), e assim nao h::imuito
o que detalhar a respeito (apenas
que, certamente, 0LeitorIHobbysta
nao "vern" a luz por eles emitida,
jd que 0 espectro estara aquem do
alcance do olho humane •••).
•••••
A MON TA G EM ·
o F U NC IO NAMENTO B AS ICO
Os m6dulos MEIV e MRIV
devem, certamente, ser montados
separados (senao 0controle nao se-
ria "remoto" ...); devendo 0MEIV
ser encapsulado numa pequena cai-
xa, dotada externamente apenas da
"cabeca" acionado do pusb-butIonN .A., projetando-se em uma das fa-
ses laterais menores do container,
os tres LEDs infra-vermelho, ali-
r(0 )1 ( M ~ O) A
(T)CI (TIE
®~®
()
® Fig.3
nhados e proximos uns dos outros
(de modo a detemrinar urn feixe
harm6nico e bern direcional, na
emissao •••).No MRIV , externamente A
caixa deve ficar, em posi~ao "al-
cancavel" pelo feixe infra-venne-
lho emitido pelo MEIV, apenas a
"cabecinha" do foto-diodo ou fa-
to-transfstor •••Quem quiser garantir
uma ftltragem extra contra inter-
ferencias de outras fontes lumina-
sas, podera "janelar" 0 foto-sensoratras de urn pedaco de filtro especf-
fico, escuro, que pode apenas ser
"vencido" pela radi~o infra-ver-melho, sendo muito pouco permea-
vel A radiacao luminosa visfvel, ••
Dependendo da aplica!rio,
dos driYCr'IJ, dos acessos de alimcn-ta~o e das cargas controladas, ou-
tros conetores e terminais. chaves,
etc., poderlio ou deverao sex-ane-xados i\ eaixa do MRIV, a critefiodo montador,
o gn\fico da fig. 4 mostra 0
funcionamento basico do conjunto,
com a "forma de onda luminosa"
emitida pelo MEIV, sendo 0Tempo
T1 aquele pelo qual 0 operador
"fica" com 0 dedo sobre 0posh-
button... No bloco correspondente
ao MRIV, a safda normalmente
"baixa" (proxima a "zero" volt)
sobe para urn valor proximo ao daTensio de alimenta~o (9 a 12V),
durante 0Tempo n, a cada co-mando recebido... Observem que
BI
PU LSO S I.V .
M R I V
o
5
v
T
Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 42/46
ESQUEMA 55 - M6DULOS P/CONTROlE REMOTO INFRA-VERMELHO
~&~~----~_r-+~~)BC548
® eT~-- ------t--------
®9-12VI6mAI------ ----
14 n5 @
3~
1
®A ENTRADA
DOMODULO
® [ l4 6 f 8191'0J " 0
lOOK
T • - ----_------'6=---- _
__ _ _ __ _ __ ~--------'+:.__9!O.---'1""2-'--'VI5-~Al---
<@Y16
V ......-------1I....__-1:_4'-J
®
J. .L5 S S S S S S S S s J 1 . . . .II I 1 2 3 4 s 6 7 8 9 JL.~ ~ ~ - - ~ - - ~ ~ - - ~ - - ~ ~ - - ~ ~ ~f 1 2 t t ' 1 1 0 l ' 1 5 1
6
19 l"
, I
A ENTRADADE MODULOS
o ou ®T--- -
e-~-------------------~~_-----
47
Fig.S
(com os valores originalmente indi-
cados no esquema da fig. 2) se T1
for IIJelKJf'do que Isegundo (0 que~ normal, j~ que as pessoas tendem
a exercer uma pressao muito breve
sobre 0botao de comando ...), entao
T2 sera de aproximadamente 1 se-gundo... Entretanto, se 0 operador
"dormir" com 0dedo sobre 0pu-
sb-button (por exemplo: pressio-
nando-o por 3 segundos •..),0Tem-
po T2 tambem durara, DO mfnimo,
o mesmo valor de Tl (desde que
maior do que 1 segundo). Isso, em-bora nao importante na maioria das
aplicacoes menos sofisticadas, emalguns tipos de utilizacao do sinal
fmal obtido na safda do MRIV, po-
de representar urn fator a ser consi-
derado na elaboracao dos drivers,
etc.
A distancia D simboliza 0al-
cance geral do sistema... Em con-
dicoes gerais otimas, esse parame-
tro pode atingir ate urna dezena de
metros ... Nos testes realizados nos
Laborat6rios de APE, com 0foto-
diodo "descoberto", nao dotado de
filtros especiais, nem de sistemas
de lentes (que tambern podem con-
tribuir, e rr.uito, para ampliar a
distancia obtida..•), um alacance
"D" de quase 7metros foi conse-guido, sem problemas, em ambiente
normalmente iluminado por lfunpa-
das fluorescentes (altamente "inter-
feridoras", como sabem os experi-mentadores ... ).
Notem os Leitores/Hobbystas,
que 0alcance final tambem ~ de-pendente de uma otimizacao dos
ajustes feitos nos dois t:riJn.pots do
MRIV... Para uma condicao inicial
podem ser posicionados a "meio
curso" ... Dirige-se 0 feixe do
MEIV ao foto-sensor do MRIV eaciona-se 0botao do primeiro (urn
simples LED, com seu anodo liga-
do ao terminal "V" de safda do
MRIV, e 0catodo ao terminal "T"
da dita cuja, permitira monitorar 0
"recebimento" dos sinais, com pre-
cisao e seguranca ...).
Verificando a recepcao e a
atuacao do MRIV, lentamente 0
operador pode ir se afastando, com
urna segunda pessoa, na funcao
momentanea de auxiliar na cali-
bracao, devera ir re-ajustando 0
trim-pot de 10K, procurando man-
ter em condicao 6tima a sensibili-
dade do sistema ... Dependendo das
condicoes medias de luminosidadeambiente, tambem 0 trim-pot de
470K devera ter seu ajuste cuida-
dosamente redimensionado, para
manter 6timas as condicoes de al-
cance e sensibilidade do sistema ...
E inevitavel uma certa dose de pa-ciencia nesses ajustes, uma vez que
ocorre uma certa inte~ao ou in-
ter-dependencia entre os dois ajus-tes e assim, a cada modificacao na
posicao do knob do trim-pot de470K pode ser necessaria tambem
uma modificacao no trim-pot de10K e vice-versa... Ao fim de al-
gum tempo, contudo, nao sera diff-
cil estabelecer-se 0ajuste mntuopara melhor desempenho (sempre
monitorando 0 funcionamento do
MRIV atraves do LED piloto aco-
plado aos seus tenninais de safda
"S-T", con forme descrito •..).
•••••OS DRIVERS
Tendo em mente que a safda
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 43/46
48ESQUEMA 55 - M6oULOS P/CONTROLE REMOTO INFRA-VERMELHO
do MRIV manifesta urn pulso nfti-
do, "alto", com duracao basica de
1 segundo (tempo modificavel pelo
Leitor, se for necessario, bastando
alterar 0valor original do capacitor
de Iu - marcado por asterisco - no
esquema da fig. 2, a razao aproxi-
mada de 1 segundo x microfa-
rad...), a cada comando infra-ver-
melho recebido do MEIV, e nao
esquecendo que a parametragem
desse pulso obedece a todas as ca-
racterfsticas convencionais de Saf-
das C.MOS (baixa Corrente, baixa
impedancia, Tensao equivalente a
de alimentacao, etc.), nao sera diff-
cil ao Hobbysta tarimbado "bolar"
os mais diversos drivers para mane-
jo do sinal e controle de eventuais
cargas...
Nos diagramas a seguir rela-cionados, mostramos alguns es-
quemas basicos, que admitem rno-
dificacoes, experimentacoes e ate
alguns "misturamentos" ...Vejamos:
- FIG. 5-A - Driver "LIGA EN-
QUANTO" - Com 0simples ar-
ranjo mostrado, ligado a safda
("S-T") do MRIV, teremos a
energizacao do rele, por 1 segun-
do, a cada comando recebido ... Se
o dedo do operador "ficar" sobre
o push-button do MElV por maisde I segundo (digamos, 5 segun-
dos ... ), tambem 0 rele permane-
cern "Iigado" por - no mfnimo -
urn Tempo equivalente (pelo me-
nos 5 segundos, no caso do
exemplo ...). AOalimentacao ne-
cessaria ao driver situa-se em fai-
xa identica a do MRIV (9 a 12V),
devendo a bobina do rele apresen-
tar parametres compatfveis ... No-tern que a dita alimentacao pode,
perfeitamente, ser compartilhada
com 0MRIV, apenas lembrando
de "so mar" as necessidades de
Corrente: l00mA para 0driver e
50mA para 0MRIV, totalizando
assim 150mA (rnfnimos). 0que
Voces vao "fazer" com os conta-
tos de aplicacao do rele, nao 6 da
nossa conta (usem 0born senso,
contudo ...).
- AG. 5-8 - Driver "LIGA-DES-
LIGA" - Urn tirrico Integrado
C.MOS 4013B (rnais urn resistor
de lOOK), e tudo 0que 0Leitor
precisa para transformar a sa(da
normal do MRIV, dotando-a de
atuacao "Liga-Desliga"! Num
exemplo aplicativo classico, se a
safda do modulo 5-B ("SB") for
dirigida a entrada de urn m6dulo
identico ao 5-A, teremos urn
acionamento final "Liga-Desliga"
de Potencia (utilizavel atraves dos
contatos de aplicacao do rele).
Nessa configuracao, urn toque no
botao do MEIV "Iiga" a carga fi-
nal (que assim fica ...) e outro to-
que, "desliga" a dita carga (que
assim permanece), e por af vai...
Observem as necessidades (mo-
destfssimas) de alimentacao do
m6dulo 5-B (5mA, com uma
"baita sobra" ...). Se for organi-
zado urn conjunto MRIV/m6dulo
5-B/driver 5-A, tudo podera ser
energizado por uma unica fonte (9
a 12V) capaz de liberar uns
155mA (urn "conversor" de
250mA "darn risada" ...).
- FIG. 5-C - Driver "SEQUEN-
CIAL" - Urn "manjado" 4017B
(tambem da famflia C.MOS), au-
xiliado por urn resistor de lOOK, e
a safda basica do MRIV pode
transformar-se numa acionadora
sequencial de 10 estagios, Obser-
vern que, numa configuracao ba-
sica, cada uma das 10 safdas do
m6dulo 5-C ("SO ate S9") pode
ser ligada a urn driver "relezado"igual ao mostrado em 5-A, com 0
que teremos 10 canais sequen-
ciais, de Potencia, capazes de
acionar uma a uma ate 10 cargas
"bravas" (acopladas aos respecti-
vos contatos de aplicacao dos di-
tos reles... ). No caso, cada uma
das 10 cargas, uma vez acionada,
assim ficara, ate que novo breve Icomando seja emitido pelo MEIV, ( \I C ! J
~ ~ j ~ : E ~ ~ ; ~ ~ ~ ! ~ ~ ? ~il.~ @ m ~esta se desativa, e liga-se a aco- -.,E..~
plada a safda "S4", assim por 1/~ = - . . . .- , : w . .diante ...). Atingido 0acionamento :t4K'1'._~ ~ '-da carga acoplada a "S9", no -P.U Ciialogo· "-
proximo comando 0cicIo recome- ~cara, pela ativac30 da carga con- RAdio Amador.. • S.""o;O' pilbU<Xl.'"5 ~ marltlrTlQlI, .Ie
trolada pela safda "SO", e assim Com 0 Re~.plor "'11'3000 V O C e CIDII I.di te Ob . d 111.1. mil •• moClOnlnl •• DAI.. 66<;..por Jan ... servem, am a, ou- larlll
tra interessante possibilidade: r-----------., ".acoplar 0 m6dulo. 5-C a safda = . ~ ~ I O ~ .18J.055~ !i,'normal do MRIV, hgando a cada C., •• Po.,.1 .~426 CEP040~Z $p ....
uma das 10 safdas do 5-C urn mo-
dulo 5-B, e a cada safda dos tais ~~ iiiiiiiiliiiiiliili~~iiiiiiiiii~iiiiiiiiiiiiiiiiii~~~~j
m6dulos 5-B, urn m6dulo 5-A...
Nesse arranjo, teremos 10 cargas
de Potencia que, uma vez ativa-
das, assim ficarao ate que todo 0
cicIo de 10 estagios sequenciais
deterrninados pelo 4017B "gire"
em sua totalidade! Podemos,
entao, ligar a primeira carga com
o primeiro toque, ligar a primeira
e a segunda carga com 0segundo
toque, ligar a primeira, a segunda
e terceira carga com 0terceiro to-
que, ate que as 10 cargas estejam
ativadas ... S6 entao, os pr6ximos
toques comecarao a desativar, se-quencialmente, as cargas, a partir
da primeira (ligada a "SO" do
4017B de 5-C ...).
• ••••Para 0 Hobbysta j4 familiari-
zado com a utilizacao do 4017B.
nao sera diffcil estabelecer matri-
ciamentos logicos, com diodos (ou
com mais gates de Integrados
C.MOS), capazes de transfonnar os
10 estagios norrnais do sequencia-
mento das suas safdas em "mil euma" disposicoes ou "canais .....
Basta urn pouco de raciocfnio, e
eventual consulta a varies projetos
jA mostrados aqui mesmo, em APE,
ou em outras publicacoes!Conforme dissemos no inlcio,
o presente artigo mostra um "proje-
to aberto'", que VOCES finalizam,
"a la carte" ... Vao que vao ...
•••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 44/46
E S Q U E M A 5 6
49
• BASE DE TEMPO DE PRECISAo (1Hz - BAIXO CUSTO)
111x250v11l0)
470n x400vl2201
1Hz
...fU1JL
s
12K
Fig. 1
EIMPLES, PRECISO, BARATO E UTIL (MELHOR QUE ISSO, -so DOISDISSO...")I DOIS INTEGRAteS DA CONHECIDA "FAMILIA" DIGITALC.MOS, MAIS UNS POUCOS COMPONENTES COMUNS, SAO SUFI·CIENTES PARA ELABORAR UMA BASE DE TEMPO COM SAIDA A 1Hz (UM F L : LSO POR SEGUNDO), EHREMAMENTE RIGOROSA, QUE
PODERA SER UTILIZADA EM INUMERAS APLICACOES E DESEN·
VOLVIMENTOS, SEMflRE QUE SETORNE NECESSARIO "MEDIR" OU"CONTAR" 0 TEMPO, COM BOA EXATIDAO...! LEVANDe C, CUSTO
. FINAL DC DISPOSITIVO "LA PRA BAIXO", 0 CIRCUITO E ALIMEN-TADO DIRETAMENTE PELA REDE C.A., SEN'A INTERVENIENCIA DECAROS (GRANDES, PESADCS••• TRANSFORNADORES DE FORCA,ALEM DE "PUXAR" A SUA PROFRIA REFERENCIA E PRECISAOTAMBEM DA PROPRIA "CICLAGEM" DA REDE (0 QUE NOS PERMI·TE FUGIR DO usa DE UM CRISTAL DE FREQUENCIA, DE NOVOCONTRIBUINDO PARA BARATEAR 0 DISPOSITIVO, SEM COM ISSOPERDER PRECISAO..•). UM ARRANJO UTILISSIMO PARA A BANCA·DA DO HOBBYSTA QUE TRABALHA MUlTO COM CIRCUITOS DIGI·
TAIS, E TAMBEM UM PRATICO ADENDO AO PROJETO DE RELO·GIOS E TEMPORIZADORES DIVERSOS. ESPECIALMENTE DIRIGIDOAO HOBBYSTA AVANCADO, QUE SEGURAMENTE SABERA TIRAROTIMOSPROVEITOS DA IDEIA BASICA!
OCIRCUITO junto de componente fonnando urna
simples fonte CC (12V) sem trans-
fonnador, com baixa capacidade fi-
nal de Corrente ( j 1 1 que os requisi-
tos energeticos do circuito sao mo-
destos ...). 0 bloco ~ formado pelo
capacitor de poliester, nao polari-
zado, de 1u x 250V (para rede de
llOV) ou de 4700 x 400V (para
rede de 220V), seguido do par de
diodos IN4004 (retificadores), ze-
ner de 12V x IW (estabilizador daTensao de safda da fonte) e ele-
trolftico de 4700 ("armazenador" e
filtro). Os 12 VCC fomecidos por
esse bloco energizarlio todo 0 cir-
cuito da BASE DE TEMPO •••
Anexo ao primeiro bloco, te-
mos outro conjunto, destinado a re-
colher os 60 Hz da rede, transfor-
mando-os num sinal de dimensiio eformato adequados ~ manipulacao
pelos setores digitais do circuito •••
Esse bloco ~ inicia1mente fonnado
pelo divisor de Tensao estruturado
pelos resistores de lOOK (em rede
de llOV) ou 220K (para rede de
220V) e 12K, em cuja juncao os 60
ciclos da rede jt\ se manifestam sobTensao moderada, adequada ~ ne-cessidades e requisitos do circuito.
Em seguida, para que se estabelecauma boa prote~80 contra transientes
e urn bon: ftltro contra Frequenciasespdrias (que porventura venham
"encavaladas" sobre os 60 Hz no-minais da rede ...), temos a estrutura
em "T" fonnada pelos resistores de
10K/lOOK mais 0 capacitor de
lOOp "aterrando" a jun~ao dos ci-
tados resistores. de protecao •••Ain-
da no "n6" do "T", urn "totem"
de diodos (lN4148) Iigados em po-
larizacao inversa, se encarrega de
desviar qualquer momentaneo pica
de Tensao que porventura "consi-
ga" ultrapassar as barreiras e pro-tecoes anteriores, resultando em
+IN414870.11
25v16
110
220
\ lCA1n 8
Na fig. 1vemos 0esquema do
circuito, que gracas aos Integrados
C.MOS utilizados, ficou muito
simples e direto, utilizando urn mf-
nimc de pecas (todas comuns e ba-
ratas), inteligentemente arranjadas
com a intencao nftida de obter bea
precisao a custo reduzido ... Anali-
semos 0circuito pelos seus blocos
principais:Inicialmente temos urn con-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 45/46
50ESQUEMA 56· BASE DE TEMPO DE PREClsAo (1Hz·BAIXO CUSTO)
mais protecao para a circuitagem
C.MOS seguinte... Finalmente,
ainda nesse b1oco de conformacao
e filtragem do sinal de 60 Hz, urn
capacitor de In desacopla a entrada
C.MOS utilizada para captar 0 sinal
a ser manipulado (pino 10 do
404OB).
o sinal de 60 Hz, j~ bern
"comportado" e limpo (alem de re-
duzido em Tensao) chega, agora,
ao nncleo logico do circuito, total-
mente estruturado sobre 0Integra-
do 4040B ... Este contem uma gran-
de "fila" de contadores/divisores
por 2 internos (12, no total), todos
com suas safdas acessfveis, onde
podemos recolher a Frequencia de
entrada (no caso cs (.-(;Hz aplica-
dos ao pino 10...) progressivamente
dividida por 2 (30 Hz, 15 Hz, e as-
sim por diante .•.). Na verdade, para
as necessidades circuitais da BASE
DE TEMPO, utilizamos apenas 4
dessas safdas de contadores/diviso-
res, as correspondentes aos 5°, 10°,
11° e 12" contadores, presentes
respectivamente nos pinos 3-14-15-
1 do 4040B. Os pulsos (resultan-
tes das progressivas divisOes por 2
internamente realizadas pelo Inte-
grado ..•) presentes em tais safdas
sao, em seguida, digitalmente "so-
mados" atraves das duas portas'(gates) de urn segundo Integrado,
4081B (4 portas E de 2 entradas
cada •.•), delimitadas pelos pinos
4-5-6 e 1-2-3 ... As safdas dessas
duas portas (pinos 3-4) sao nova-
mente "somadas" com 0 auxflio de
urn terceiro gate do mesmo Integra-
do (pinos 8-9-10), de modo que na
safda final do estagio (pino 10 do
4081B) temos exatamente UM pul-
so, a cada 60 ciclos apresentados aentrada digital do sistema (pino 10
do 4040B). Dessa forma, conside-rando os 60 ciclos por segundo,
iniciais, 0pino 10 do 4081B nos
~, agora, 1 pulso a cada segundo
(1 Hz), a nossa desejada e precisa
BASE DE TEMPO! Pelas proprias
caracterfsticas de funcionamento
dos blocos digitais C.MOS, esses
pulsos finais serao rigorosamente
simetricos e "quadrados", ficando
a safda durante 0,5 segundo "bai-
xa", e "alta" por 0,5 segundo, as-
sim indeftnidamente, com grande
precisao •••A safda basica de 1 Hz (pino
10 do 4081B) 6 utilizada para 3
funcoes: "reseta" 0 conjunto de
contadores internos do 4040B (via
pino 11, especffico para tal funcao,
e que "zera" todos os divisores in-
ternos, cada vez que recebe urn
pulso "alto" ...), aciona urn LED
piloto (via resistor limitador de
2K2), que piscara exatamente uma
~z par segundo, monitorando a
BASE DE TEMPO, e - finalmente
- excita 0quarto e ultimo gate do
pr6prio 408lB (via seus pinos
12-13 de entrada), em cuja safda
(pino 11) podemos entao recolher,"Iimpinhos" e Iivres, os pulsos de
1 Kz, sob 12V, para utilizacao em
qualquer posterior estagio, bloco
circuital ou dispositivo que uusarn"
a precisa BASE DE TEMPO!
•••••COMPONENTES, MONTAGEM
ECAIXA •••
Quanto aos componentes, sao
todos faceis de encontrar, de baixo
custo. E importante que 0 Lei-
tor/Hobbysta, ao criar 0inevitavel
layout especffico de Circuito Im-
pressa para a montagem, identifi-
que com precisao os pinos dos dois
Integrados (0 4040B tern 16 "per-nas", e 04081B tern 14...) sempre
1embrando que a numeracao dos di-
tos pinos 6 feita em sentido anti-
horario, iniciando-se a contagem
pela extremidade da peca que
contem uma pequena marea (olhan-
do-se 0 Integrado por cima ...).
Tambem 6 born considerar com
atencao as polaridades dos diodos
(todos os catodos marcados por
uma faixa ou anel, em cor contras-
tante, seja nos 1N4004, nos
1N4148 ou no zener de 12V... ) e
do capacitor eletrolftico (a perna
mais longa 60positivo ...).
No mais, 6 procurar elaborar
urn desenho 1impo e logico, fugin-
do do usa de jumpers (esse "tru-
que" de layout, nos Impressos,
apenas deve ser usado em ultimo
caso ...), nlio esquecendo que boa
parte do circuito estara ligada dire-tamente a rede C.A. local, 0 que
automaticamente enfatiza os cuida-
dos com isolacao e maus contatos
(a placa de Impresso, depois de
criada e confeccionada, devera ser
rigorosamente conferida, antes de
qualquer ligacao ou soldagem de
componente •••). Por razoes pntticas
e esteticas, convem que os termi-nais de acesso A C.A., de Safda fi-
nal (S) e de liga!;ao ao LED piloto,
fiquem posicionados em bordas da
placa de Impresso ...
Com urn mfnimo de capricho
e cuidado, a plaquinha final resul-tarn pequena, em dimensoes com-
patfveis com 0 encapsulamento
nurn conta:incc padrooizado de mo-destas dimens5es, confonne 0 suge-rido na fig. 2 (tipo "pequeno atan-de", encontravel nas boas Lojas de
componentes e materiais e1etr6ni-
cos ..•). Noma das laterais menores
podera ficar a passagem do "rabi-cho" (cabo de forca, com plugue
C.A.), situando-se na lateral oposta
- por exemplo - urn jaque tipo RCA
para a Safda da BASE DE TEMPO(1 Hz - 12V). 0 LED piloto deve
ficar em posicao bern evidente, de
preferencia na face superior do
container, conforroe sugere a ilus-
~ao... Notem, entretanto, que
dependendo da aplic~ao ou utili-
~ao [mal pretendida, podem nem
ser necessaria uma caixa para abri-
F i g . l
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 39 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-39 46/46
ESQUEMA 56- BASE DE TEMPO DE PRECISAO (1Hz - BAIXO CUSTO)51
gar individual mente 0circuito! Em
muitas utilizacoes, a plaquinha po-
dera mesmo ser "embutida" junta-
mente com outras placas (referentes
aos circuitos que utilizarao os si-
nais de precisao fornecidos pela
BASE DE TEMPO •••), ou ate ter 0desenvolvimento do seu proprio lay
out jA "casado" ou inclufdo no de-
senho final do conjunto aplicati-
vo... Tais possibilidades ficam POI'
conta do Leitor/Hobbysta .•.
Urn teste basico e elementar
de funcionamento (e da precisao ...)
da BASE DE TEMPO pode ser fei-
to simplesmente Iigando 0 "rabi-
cho" a uma tomada C.A. (nao es-
quecer do condicionamento dos va-
lores de alguns dos componentes A
Tensao da rede local - vel' esquemana fig. 1) e observando 0piscar do
LED! Usando como referencia urn
rel6gio comum, basta contar 60
lampejos do LED, verificando co-
mo decorre exatamente 1minuto ao
longo desses 60 pulses! A propdsi-
to. se 0 Leitor/Hobbysta ligar h
Safda S da BASE DE TEMPO uma
capsula piezo (mesmo urn microfo-ne de cristal comurn ...) podera ou-
vir urn "tique-taque" nftido e pre-ciso, i\ razao de uma vez por se-
gundo ... !
•••••
USANDO A SAiDA DA
BASE DE TEMPO ...
E born tel' sempre presente os
parametres e limites intrfnsecos aos
Integrados C.MOS, e sob os quais
a Safda da BASE DE TEMPO se
cuidados de "casamento" e projeto
tenham sido tornados anteriormen-
te, porem nao 6 born "arriscar" ...).Em outras palavras: se 0 conjunto
circuital total (incluindo 0m6dulo
da BASE DE TEMPO mais 0res-
tante do circuito, em blocos ane-xos ...) for desenhado e projetado
para utilizacao direta da rede C.A.
como alirnentacao, eventualmente
atraves de urn bloco de "derruba-
da" pOl' reatancia capacitiva, esta-bilizacao POI' zener e filtragem POI'
eletrolftico, conforme j~ detalhado
para a BASE DE TEMPO. tudo
bem... Pode-se, no caso. manter to-
da a estrutura circuital com urn
"terra comum", ao mesmo tempo
om dos polos da C.A. Caso contra-
rio, se nao houver urn nftido "co-nhecimento" da estrutura circuital
interna do bloco "utilizador" •
CUIDADO! Nesse caso, qualquer"vacilacao" pode "gerar fuma-
ca"...
manifesta: 1~ os estados digitais
"alto" e "baixo" corresponderao a
12V e "zero" volt. sob impedanciarelativamente baixa (uns 400 ohms)
e baixa capacidade de Corrente (no
maximo alguns miliamperes ...). Se
a Safda S for usada para excitar en-tradas quaisquer de blocos digitais
C.MOS. nao ha 0que raciocinar, j~
que a compatibilidade sera total ...J~ se 0 Leitor/Hobbysta pretender
usar a dita Safda para acionar cir-
cuitos outros, sera sempre conve-niente intercalar urn drive transisto-
rizado (urn resistor de 10K entre a
Safda Sea base de urn mero"BC", utilizado como drive, dam
certinho ...).Dutro ponto IMPORT ANTE:
nao se pode esquecer que um dos"polos" da Safda "S" (a sua linha
de "terra" ... ) esta ligado direta-IIIImte il pr6pria rede C.A. (devido
A s caracterfsticas simplificadas do
bloco de alimentacao do circuito da
BASE DE TEMPO ...). Com tal
configuracao (vel' fig. 3), 0circui-
to. bloco ou aparelho que vai "u-
sar" a safda da BASE TEMPO ternque ser alimentado POl'fonte (inter- .. •
na ou nao ...) que isole 0dito cujo
bloco da rede! Assim, obrigatoria-mente, 0tal "bloco utilizador" tern
que ser energizado, ou por pi-
Ihaslbateria, ou POI' fonte ligada il
C.A., porem dotada de transforma-
dor! E completamente proibido que
tal circuito, aparelho ou bloco te-
nha sua alimentacao obtida do
"mesmo jeito" (fonte sem trans-
formador, com um polo diretamente
Iigado AC.A.) que a da BASE DE
TEMPO (a menos que rigorosos
•••••
C O M P R ~ O S / V E N D B M O S
APARELHOS-EQUIPAMENTOS-MA-
TERIAIS-PARTES PECAS E COM-
PONENTES ELETRO-ELETRONICOS
EM GERAL:
ADQUIRIMOS LOTES DE: INDUS-
TRIAS DE PRODUTOS:
- FORA DE LlNHA
- PRODUCAO DESCONTINUADA
- MATERIAL RECICLAVEL
- OBSOLETOS
CA.
1HZ
BATEP ..J1.fULo ll-- ---1
I
ALI MENTA~lo
OBRIGATORIAPECAS E COMPONENTES ELE-
TRO-ELETRONICOS - CAPACITO-
RES· RESISTORES - SEMICONDU-
TORES E DEMAIS COMPONENTES-
FORA DE usa - DESCONTINUADO.
ELETRONICA INDUSTRIAL - LINEAR
- ANAL6GICOS - RADIO - TV • vi -DEO- AUDIO.
CIRCUITO OU APARELHO
UTILIZANDO A
BASE DE TEMPOTRATAR CI SR. BRASIL
Rua Gal. Osoro, 157 - CEP 01213 - SP
Fone: (011) 221-4n9Fig.3