apostila - modulo 2 - lei rouanet _ nov2012

124
CURSO DE FORMATAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS CULTURAIS LEI ROUANET MÓDULO 2 www.base3.art.br [email protected]

Upload: manuelarodrigues

Post on 16-Dec-2015

34 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Instruções para inscrição no salic web, lei rouanet.Curso Base 3, SP,

TRANSCRIPT

  • CURSO DE FORMATAO

    E GESTO DE

    PROJETOS CULTURAIS

    LEI ROUANET

    MDULO 2

    www.base3.art.br

    [email protected]

  • 1

    LEIS DE INCENTIVO CULTURA

    LEI ROUANET

    Saiba como funciona a Lei n 8.313/91, mais conhecida como Lei Rouanet.

    Concebida em 1991 para incentivar investimentos culturais. A Lei de Incentivo

    Cultura (Lei n 8.313/91), ou Lei Rouanet, como tambm conhecida, pode ser usada por

    empresas e pessoas fsicas que desejam financiar projetos culturais.

    Ela institui o Programa Nacional de Apoio Cultura (Pronac), que formado por

    trs mecanismos: o Fundo Nacional de Cultura (FNC), o Mecenato, e o Fundo de

    Investimento Cultural e Artstico (Ficart).

    O FNC destina recursos a projetos culturais atravs de emprstimos reembolsveis

    ou cesso a fundo perdido e o Ficart possibilita a criao de fundos de investimentos

    culturais e artsticos (mecanismo est inativo).

    O Mecenato viabiliza benefcios fiscais para investidores que apoiarem projetos

    culturais sob forma de doao ou patrocnio. Empresas e pessoas fsicas aproveitam a

    iseno em at 100% do valor no Imposto de Renda e investem em projetos culturais.

    Alm da iseno fiscal, elas investem tambm em sua imagem institucional e em sua

    marca.

    A lei possibilita tambm a concesso de passagens para apresentao de trabalhos

    de natureza cultural, a serem realizados no Brasil ou no exterior.

    O prazo para captar recursos determinado pela portaria de divulgao do projeto

    aprovado e varia conforme o perfil deste e o perodo de exerccio fiscal. Se o proponente

    no conseguir recursos durante o prazo determinado, dever solicitar a prorrogao do

    perodo de captao para o exerccio seguinte, com justificativa, at 30 dias corridos antes

    do fim do prazo estabelecido na portaria.

    Projetos que no obtenham captao podero ter o perodo designado para isto

    prorrogado por mais 12 meses, a contar do final do prazo inicial concedido na aprovao.

    Aqueles que captarem pelo menos 20% do valor aprovado e completarem 12 meses da

    data da aprovao tambm podem solicitar prorrogao por 12 meses. O pedido no

    aceito se o projeto completar 24 meses da aprovao sem captao ou se esta for inferior

    a 20% do valor aprovado. No caso de eventos, o prazo mximo para obter recursos de

    60 dias aps o trmino do evento, e tambm no admitida prorrogao.

  • 2

    Finalidades do Programa Nacional de Incentivo Cultura:

    facilitar populao o acesso s fontes da cultura;

    estimular a produo e difuso cultural e artstica regional;

    apoiar os criadores e suas obras;

    proteger as diferentes expresses culturais da sociedade brasileira;

    proteger os modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira;

    preservar o patrimnio cultural e histrico brasileiro;

    desenvolver a conscincia e o respeito aos valores culturais nacionais e

    internacionais;

    estimular a produo e difuso de bens culturais de valor universal;

    dar prioridade ao produto cultural brasileiro.

    reas e segmentos que podem se beneficiar

    teatro, dana, pera, circo, mmica e congneres;

    produo cinematogrfica, videogrfica, fotogrfica, discogrfica e congneres;

    literatura, inclusive obras de referncia;

    msica;

    artes plsticas, artes grficas, gravuras, cartazes, filatelia e outras congneres;

    folclore e artesanato;

    patrimnio cultural, inclusive histrico, arquitetnico, arqueolgico, bibliotecas,

    museus;

    arquivos e demais acervos;

    humanidades; e

    rdio e televiso, educativas e culturais, de carter no-comercial.

  • 3

    Quanto do valor investido o doador ou patrocinador pode abater?

    A tabela abaixo especifica os percentuais de abatimento que pessoas fsica e jurdica

    usufruem ao investirem em projetos culturais, enquadrado nos arts. 18 ou 26 da Lei n

    8.313/91.

    Art. 18 da Lei n 8.313/91

    Pessoa Fsica ou Pessoa Jurdica:

    Permite a deduo de at 100% do valor da doao ou patrocnio, sempre respeitados os

    limites do imposto devido do incentivador, ou seja, de 4% ou 6% para pessoa jurdica ou

    fsica, respectivamente. Mas isto somente poder ocorrer quando o investimento for feito

    em favor de projetos destinados a:

    artes cnicas;

    livros de valor artstico, literrio ou humanstico;

    msica erudita ou instrumental;

    exposies de artes visuais;

    doaes de acervos para bibliotecas pblicas, museus, arquivos pblicos e

    cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisio de equipamentos para a

    manuteno desses acervos;

    produo de obras cinematogrficas e videofonogrficas de curta e mdia metragem e

    preservao e difuso do acervo audiovisual; e

    preservao do patrimnio cultural material e imaterial.

  • 4

    EXEMPLO PESSOA JURDICA

    PATROCNIO OU DOAO

    Com apoio

    Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio

    Cultura

    em real (R$)

    1) Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio ou da

    doao *

    50.000,00 0,00

    3) Contribuio social 9% de (1) 900.000,00 900.000,00

    4) IR devido 15% (1) ** 1.500.000,00 1.500.000,00

    5) Adicional de IR (+10%) 976.000,00 976.000,00

    6) Deduo de 100% do IR

    devido, pelo art. 18 da Lei

    8313/91 R$ 50.000,00 ***

    50.000,00

    0,00

    7) IR a ser pago 2.426.000,00 2.476.000,00

    8) Total de impostos pagos (7+3) 3.326.000,00 3.376.000,00

    (*) No pode ser considerado despesa para o clculo do IR e da CSLL.

    (**) A alcota de IR que incide sobre o lucro real de 15% .O valor de lucro real que

    excede a R$ 240 mil sofre uma incidncia adicional de 10%.

    (***) Limitados a 4% do imposto devido, calculado com a aplicao da alquota de 15%,

    obtendo a deduo de 100% do valor do patrocnio ou doao.

  • 5

    EXEMPLO PESSOA FSICA PATROCNIO OU DOAO

    Com apoio

    Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio

    Cultura

    em real (R$)

    1) Imposto de Renda devido 1.000.000,00 1.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio ou doao 50.000,00 0,00

    3) Desconto no IR devido pela Lei

    8313/91 100% de (2) Patrocnio

    ou Doao Limitado a 6% do IR

    devido

    50.000,00

    0,00

    4) Novo imposto a pagar 950.000,00 1.000.000,00

    Art. 26 da Lei n 8.313/91

    Pessoa Fsica:

    80% do valor da doao, respeitado o limite mximo de 6% do imposto devido;

    60% do valor do patrocnio, respeitado o limite mximo de 6% do imposto

    devido.

    Pessoa Jurdica:

    40% do valor da doao, respeitado o limite de 4% do imposto sobre a renda;

    30% do valor do patrocnio, respeitado o limite de 4% do imposto sobre a renda.

  • 6

    EXEMPLO 1 PESSOA FSICA PATROCNIO

    Com apoio

    Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio

    Cultura

    em real (R$)

    1) Imposto de Renda devido 1.000.000,00 1.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio 50.000,00 0,00

    3) Desconto no IR devido pela Lei

    8313/91 60% de (2) Patrocnio

    Limitado a 6% do IR devido

    30.000,00

    0,00

    4) Novo imposto a pagar 970.000,00 1.000.000,00

    EXEMPLO 2 PESSOA FSICA DOAO

    Com apoio

    Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio

    Cultura

    em real (R$)

    1) Imposto de Renda devido 1.000.000,00 1.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio 50.000,00 0,00

    3) Desconto no IR devido pela Lei

    8313/91 80% de (2) Doao

    Limitado a 6% do IR devido

    40.000,00

    0,00

    4) Novo imposto a pagar 960.000,00 1.000.000,00

  • 7

    EXEMPLO 1 PESSOA JURDICA PATROCNIO

    Com apoio

    Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio

    Cultura

    em real (R$)

    1) Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio * 50.000,00 0,00

    3) Novo Lucro Lquido 9.950.000,00 10.000.000,00

    4) Contribuio social 9% de (3) 895.500,00 900.000,00

    5) IR devido 15% (3) ** 1.492.500,00 1.500.000,00

    6) Adicional de IR (+10%) 971.000,00 976.000,00

    7) Deduo permitida do IR

    devido, pela Lei 8313/91, de 30%

    de 50.000,00 Patrocnio ***

    15.000,00

    0,00

    8) IR a ser pago 2.448.500,00 2.476.000,00

    9) Total de impostos pagos (8+4) 3.344.000,00 3.376.000,00

    EXEMPLO 2 PESSOA JURDICA DOAO

    Com apoio

    Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio

    Cultura

    em real (R$)

    1) Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio * 50.000,00 0,00

    3) Novo Lucro Lquido 9.950.000,00 10.000.000,00

    4) Contribuio social 9% de (3) 895.500,00 900.000,00

    5) IR devido 15% (3) ** 1.492.500,00 1.500.000,00

    6) Adicional de IR (+10%) 971.000,00 976.000,00

    7) Deduo permitida do IR

    devido, pela Lei 8313/91, de 40%

    de 50.000,00 Doao ***

    20.000,00

    0,00

    8) IR a ser pago 2.443.500,00 2.476.000,00

    9) Total de impostos pagos (8+4) 3.339.000,00 3.376.000,00

  • 8

    (*) Abatimento como despesa operacional

    (**) A alcota de IR que incide sobre o lucro real de 15% .O valor de lucro real que

    excede a R$ 240 mil sofre uma incidncia adicional de 10%. Assim, quando o lucro

    real for superior a R$ 240 mil, o resgate tributrio acresce em 9,26%, passando

    para aproximadamente 64%.

    (***) Limitados a 4% do imposto devido, calculado com a aplicao da alquota de 15%.

    O imposto devido pela aplicao adicional de 10% sobre o excedente aos R$ 240

    mil deve ser recolhido integralmente e no computado po relao entre os 30%

    (patrocnio) ou 40% (doao) do valor do projeto e os 4% do IR devido.

    Ateno!

    A pessoa jurdica que investir em projetos culturais enquadrados no artigo 26 poder

    lanar o valor total do investimento como despesa operacional em sua contabilidade, j

    quando o investimento baseia-se no artigo 18 isto no permitido.

    * O enquadramento em um ou em outro artigo da Lei feito pelo Ministrio da Cultura no

    momento da aprovao e informado na portaria ministerial que autoriza a captao de

    recursos.

  • 9

    Quem pode solicitar apoio

    Podem encaminhar projetos para financiamento atravs de incentivos fiscais pessoas

    fsicas que tenham atuao na rea cultural, pessoas jurdicas com ou sem fins lucrativos

    (ONGs, OSCIPs, empresas, associaes, cooperativas etc), de natureza cultural, fundaes

    pblicas.

    Procedimentos

    O proponente deve checar toda a documentao exigida, inclusive o formulrio-padro do

    Mecenato, o Plano Bsico de Divulgao e o termo de compromisso impressos do site do

    ministrio, preenchidos e assinados, e entregar o projeto com pelo menos 90 dias de

    antecedncia da data prevista para o incio da execuo, pessoalmente ou pelos Correios.

    Na SEFIC s devem ser entregues os projetos que no so da rea audiovisual. Estes

    devem ser encaminhados Secretaria do Audiovisual (SAV). Quem no residir em Braslia

    poder entreg-lo em uma das representaes regionais do MINC.

    Doao e patrocnio

    Doao e patrocnio

    A doao a transferncia definitiva e irreversvel de dinheiro ou bens em favor de

    pessoas fsicas, ou jurdicas de natureza cultural, sem fins lucrativos, para a execuo do

    programa, projeto ou ao cultural aprovado pelo Ministrio da Cultura. O investidor no

    pode utilizar publicidade paga para divulgar a doao, nem exigir gratuitamente parte do

    produto cultural.

    Doaes:

    - aquisio de ingressos de espetculos culturais para a distribuio gratuita aos

    empregados da empresa do doador e aos dependentes legais daqueles, se feita por meio

    da associao de empregados;

    - despesas com restaurao e preservao de bens tombados pela Unio, de propriedade

    do doador, desde que abertos visitao pblica.

  • 10

    Patrocnio:

    O patrocnio a transferncia definitiva e irreversvel de dinheiro ou servios, ou a

    cobertura de gastos ou a utilizao de bens mveis ou imveis do patrocinador, sem a

    transferncia de domnio para a realizao de projetos culturais. Pode ser dado a pessoas

    fsicas, ou jurdicas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos. Ao patrocinador

    permitido divulgar sua marca e obter uma parte do produto cultural.

    Ateno!

    Conforme estabelecido pela Lei 8.313/91, art.27, no poder receber doao ou patrocnio

    para seu projeto a pessoa fsica ou a instituio a quem o investidor estiver vinculado.

    Enquadram-se nesta situao:

    - a pessoa jurdica da qual o investidor seja titular, administrador, gerente, acionista ou

    scio, na data da operao, ou nos 12 meses anteriores;

    - o cnjuge, os parentes at 3 grau, inclusive os afins, e os dependentes do investidor ou

    os titulares, administradores, acionistas ou scios de pessoa jurdica vinculada ao

    investidor, na data da operao, ou nos 12 meses anteriores;

    - outra pessoa jurdica da qual o investidor seja scio

    No se consideram vinculadas as instituies culturais sem fins lucrativos criadas pelo

    investidor e que levam a sua marca, desde que devidamente constitudas e em

    funcionamento, na forma da legislao em vigor.

  • 11

    Tramitao do projeto no MINC

    CADASTRAMENTO E PR-ANLISE DO PROJETO

    Aps o seu recebimento pelo MinC, o projeto cadastrado na base de dados SALIC

    (Sistema de Acompanhamento das leis de Incentivo Cultura), ocasio em que receber

    um nmero de registro.

    Nessa instncia se procede tambm a pr-anlise do projeto, quando verificado se a

    documentao bsica do proponente est a contento, bem como se os anexos foram

    enviados de acordo com o solicitado no item Documentos Obrigatrios. Alm disso,

    observa-se o enquadramento do projeto nas reas e segmentos descritos na Lei 8.313/91.

    Em caso positivo, o projeto encaminhado para a anlise tcnica.

    Caso contrrio a documentao faltante ser solicitada ao proponente. At o recebimento

    de resposta satisfatria, a tramitao do projeto ser interrompida.

    ANLISE TCNICA DO PROJETO

    Nessa instncia, o projeto analisado sob os aspectos da proposta e do seu oramento,

    sendo emitido um PARECER TCNICO, que est a cargo da entidade vinculada ao

    Ministrio da Cultura referente rea do projeto.

    Caso seja necessrio, informaes adicionais sero solicitadas por correspondncia dirigida

    ao proponente. O parecer tcnico somente ser emitido aps a anlise da resposta.

    AVALIAO DO PROJETO PELA CNIC

    Aps a emisso do Parecer Tcnico, o projeto includo na pauta de reunio mensal da

    Comisso Nacional de Incentivo Cultura CNIC, para que seja apreciado. Somente sero submetidos a CNIC os projetos que tenham recebido parecer tcnico.

    PROJETOS AUTORIZADOS PELA CNIC PARA CAPTAO DE RECURSOS

    Se o projeto for aprovado pela CNIC, caber ao Ministro da Cultura autorizar a captao de

    recursos. Isto somente acontece se o proponente estiver em dia com seus tributos e

    atender as condies que porventura sejam determinadas pela CNIC.

    A autorizao feita mediante a publicao de portaria ministerial no Dirio Oficial da

    Unio onde ser indicado o valor autorizado e o prazo para captao de recursos.

  • 12

    ABERTURA DE CONTA-CORRENTE PARA OBTENO DO PATROCNIO

    Centralizao das Contas no Banco do Brasil

    A partir dos projetos aprovados na 139 CNIC, realizada em abril de 2007, somente o

    Ministrio da Cultura responsvel pela abertura das contas dos projetos, feitas

    exclusivamente no Banco do Brasil.

    PROCEDIMENTOS

    1. Ao entregar o projeto ao MinC, o proponente deve indicar, no formulrio do projeto,

    o nmero da Agncia do Banco do Brasil de sua preferncia para a abertura

    posterior da conta, caso seu projeto seja aprovado.

    2. Os proponentes com projetos aprovados na 139 CNIC, realizada em abril de 2007,

    devem informar a Agncia do Banco de Brasil de sua preferncia para a abertura de

    Conta pelo Ministrio.

    3. Os proponentes que j tinham contas abertas para projetos aprovados antes da

    divulgao da portaria nmero Portaria n 9/2007, divulgada em 7 de maro -

    podem continuar movimentando suas contas normalmente.

    Cada projeto ter duas contas especficas, a serem abertas pelo Ministrio da

    Cultura em diferentes momentos.

    1. A primeira a BLOQUEADA VINCULADA, onde estaro centralizados os depsitos

    identificados. Essa aberta somente pelo Ministrio no momento da publicao da

    portaria de autorizao de captao. Essa conta s receber depsitos identificados

    por CPF e CNPJ do depositante.

    2. No momento em que o projeto alcanar a sua captao mnima de 20%, ou j

    houver contrato de patrocnio, o proponente dever solicitar Secretaria de

    Incentivo e Fomento Cultura a abertura da segunda conta, de LIVRE

    MOVIMENTAAO.

    Nesse momento, os recursos da Conta Bloqueada Vinculada sero transferidos para a

    conta de LIVRE MOVIMENTAO, que ser utilizada para a execuo do projeto.

    Importante: A conta de LIVRE MOVIMENTAO no pode receber depsitos referentes ao

    Mecenato.

    3. Ambas as contas sero vinculadas ao CNPJ ou ao CPF do proponente e

    individualizadas por projeto.

  • 13

    Os proponentes no devem entrar em contato com as agncias de sua

    preferncia antes de receber correspondncia especfica da Secretaria de

    Incentivo e Fomento Cultura.

    A Secretaria informar a cada proponente, aps a divulgao da portaria de

    autorizao de captao, os dados de cada conta aberta e os procedimentos de

    regularizao das contas.

    Ateno:

    O saldo remanescente da execuo do projeto deve ser recolhido ao Fundo

    Nacional da Cultura, por meio de Guia de Recolhimento da Unio GRU, disponvel no site da Secretaria do Tesouro Nacional STN/MF, clicando em:

    Secretaria do Tesouro Nacional (STN/MF) / www.stn.fazenda.gov.br /

    SIAFI Sistema de Administrao Financeira / GRU Guia de Recolhimento da Unio / GRU Simples impresso / Cdigo: 340001 / Gesto: 00001 Coordenao-Geral Execuo Oramentria e Financeira MinC/FNC. / Cdigo

    Identificador: 28852-7, para outras restituies (Mecenato). / Nmero de

    Referncia: Nmero do PRONAC do projeto aprovado. / Contribuinte: CNPJ/CPF

    do proponente do projeto. / Nome do Contribuinte: Nome do proponente do

    projeto.

    Obs.: Os demais campos so auto-instrutivos.

    Nenhuma captao feita fora do prazo concedido pelo Ministrio da Cultura ser

    validada.

    LIBERAO DE RECURSOS PARA O INCIO DO PROJETO

    Os recursos captados somente podero ser movimentados aps a captao ter atingido

    um mnimo de 20% do valor do projeto.

    A liberao da conta corrente ser fornecida pela Secretaria de Fomento e Incentivo

    Cultura mediante solicitao do proponente, que dever anexar o extrato bancrio da

    conta corrente ao pedido, bem como os recibos do Mecenato, caso ainda no os tenha

    remetido.

  • 14

    PRORROGAO, REDUO E COMPLEMENTAO DE VERBAS PARA PROJETOS

    APROVADOS

    Se o projeto ainda no foi realizado ou concludo, ou ainda, caso o proponente no

    haja captado a totalidade ou parte dos recursos necessrios, o prazo de captao

    poder ser prorrogado por mais dois perodos. Para tanto, necessrio formalizar

    pedido Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura, que avaliar a solicitao.

    Se o pedido de prorrogao for aprovado, o Ministrio da Cultura publicar uma

    portaria definindo o novo prazo autorizado para captao.

    Aps 24 meses sem registro de captao, o Ministrio da Cultura no conceder

    nova prorrogao. Neste caso o pedido de captao ser negado e o proponente

    dever formalizar o pedido de arquivamento junto Gerncia de Avaliao de

    Resultados.

    Se houver captao de parte dos recursos em data anterior a esse perodo, o

    proponente dever apresentar a prestao de contas.

    A execuo do projeto deve guardar coerncia com o oramento aprovado.

    Conforme critrio estabelecido pela CNIC, em sua 66 reunio ordinria, realizada

    em 12 de julho de 2000, somente os projetos que j tenham realizado 50% da

    captao em relao ao valor total aprovado, tero a possibilidade de acrscimo no

    oramento (complementao de recursos).

    Os projetos aps sua aprovao podero obter reduo do valor inicialmente

    aprovado, mediante solicitao expressa do proponente, devidamente justificado e

    com apresentao de nova planilha oramentria, contendo o detalhamento das

    alteraes efetuadas. Neste caso o projeto reconduzido a unidade supervisionada

    para emisso de novo parecer tcnico. Aps a emisso do parecer o projeto ser

    submetido novamente a CNIC, sendo aprovado ser publicada nova portaria com

    autorizao do valor reduzido.

    Os proponentes que receberam reduo do valor inicialmente proposto, mediante

    solicitao, no podero, em hiptese alguma, requerer complementao de verbas

    para o mesmo projeto.

  • 15

    Observao geral:

    Qualquer mudana que se pretenda promover no projeto depois de aprovado pelo MinC, seja na forma ou local de execuo, proponente, ou oramento dever ser

    previamente requerida junto Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura, que

    avaliar o pedido e/ou submeter CNIC para deciso.

    Ateno!

    1. Havendo necessidade, a rea tcnica poder solicitar documentos ou informaes

    adicionais para subsidiar sua anlise.

    2. Enquanto o projeto tramita no Ministrio, necessrio providenciar as certides

    acima relacionadas, que devem estar dentro do prazo de vigncia quando da

    aprovao do projeto ou da assinatura do Convnio, no caso do FNC.

    3. Nenhum projeto poder ser financiado se o proponente estiver com pendncias

    junto a rgos pblicos (a regularidade ser verificada por meio do CADIN, SIAFI,

    etc.)

    4. No caso do Mecenato, se o projeto for aprovado, o Ministrio da Cultura somente

    publicar a Portaria de autorizao para captao de recursos, quando os

    comprovantes de regularidade fiscal forem apresentados.

    5. O mesmo vlido para a celebrao de convnios, no caso do FNC.

    Critrios e Procedimentos da CNIC

    1. Ser concedido destaque, devidamente justificado, a projetos que evidenciem

    atributos diferenciados, para que faam parte de um banco de projetos a ser

    divulgado pelo Ministrio da Cultura.

    2. No sero contemplados projetos:

    - voltados para o turismo, assistncia social, esportes, educao escolar, sade, meio

    ambiente, indstria e comrcio, cincia e tecnologia, que no possurem finalidade

    predominantemente cultural;

    - que prevejam a realizao de feiras e/ou exposies de produtos

    predominantemente comerciais, no-culturais;

  • 16

    - que contemplem festas populares fora do calendrio oficial tradicional (carnaval

    fora de poca, festa junina e outras), com objetivo nitidamente comercial ou

    voltadas para pblico restrito;

    - de cunho essencialmente religioso ou de auto-ajuda;

    - de natureza sectria, isto , vinculados a seitas;

    - contrrios s disposies constitucionais (ofensa aos direitos das minorias,

    preconceitos de quaisquer espcies)

    - destinados restaurao, conservao e/ou manuteno de edificaes que

    no sejam tombadas pelo poder pblico, em qualquer nvel, ou que no

    tenham valor histrico ou cultural referendado pelo Ministrio da Cultura.

    - destinados a construo e/ou reforma de edificaes sem finalidade cultural.

    3. Os projetos culturais devero conter alternativas para a ampliao do acesso da

    populao aos bens culturais, a ttulo de contrapartida. Em caso de no haver

    previso por parte do proponente, a CNIC definir as formas de acesso de que trata

    este critrio.

    4. No sero prorrogados projetos relativos a planos anuais de atividades e eventos

    com calendrios especficos.

    5. Os projetos de planos anuais e de manuteno de grupos artsticos, devero

    apresentar planilhas de custos separadas por reas ou eventos, sendo os custos

    administrativos inerentes ao projeto contabilizado de forma global.

    6. A apresentao de carta de inteno de patrocnio no priorizar ou agilizar a

    tramitao do projeto.

    7. No ser autorizado o custeio de atividades relacionadas ao pagamento do

    agenciamento, nos seguintes casos:

    - projetos com patrocnio vinculado;

    - projetos ou planos anuais de instituies vinculadas ao patrocinador;

    - projetos aprovados em programas de patrocnio.

  • 17

    8. Ser vedada a alterao de proponente aps iniciada a captao de recursos,

    ressalvados os casos de impedimento por motivo de fora maior, que devero ser

    apreciados pela CNIC.

    9. A apresentao de projetos cujo proponente seja pessoa fsica, dever atender s

    seguintes condies:

    - pelo prprio artista, autor ou detentor da obra; ou

    - por terceiros, responsveis pela execuo do projeto, desde que, quando for o

    caso, autorizados expressamente pelo artista, autor ou detentor dos direitos

    da obra e/ou da reproduo; ou

    - pelo proprietrio ou detentor da posse de bens tombados, conforme o

    disposto no Decreto-Lei n 25 de 30/11/1937, desde que o imvel seja sua

    nica propriedade e utilizado para sua moradia;

    - ter o oramento ou o somatrio dos oramentos apresentados limitado a hum

    mil salrios mnimos, exceto nos casos de restaurao/recuperao de bens

    tombados

    10. O limite para pagamento de cachs artsticos, com recursos incentivados, ser de

    no mximo, R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para artista solo, R$ 60.000,00 para

    grupos artsticos e no caso de orquestras R$ 1.500,00 por msico e R$ 30.000,00

    para o maestro.

    11. A alterao de metas, reduo de custos e mudanas de data para realizao dos

    projetos em funo de recursos captados, podero ser autorizados desde que no

    haja mudana nos objetivos do projeto.

    12. A complementao oramentria estar condicionada captao de, no mnimo,

    50% dos recursos aprovados.

    13. Projetos que no prazo de vinte e quatro meses, no tenham captado 20% (vinte

    por cento) do valor aprovado, no podero ser prorrogados e os recursos devero

    ser recolhidos ao Fundo Nacional de Cultura.

    14. Sero prorrogados, a pedido, por mais doze meses projetos com at dois anos de

    aprovao que possuam valor captado igual ou superior a 20% ( vinte por

    cento).Terminado este prazo e no havendo captao suficiente para realizao do

    projeto, os recursos devero ser recolhidos ao Fundo Nacional da Cultura.

    15. Ser observada a adequao entre os recursos previstos para divulgao e

    publicidade e as caractersticas, durao e dimenso do projeto.

  • 18

    16. No sero admitidas despesas para realizao de recepo, festas, coquetis,

    servios de buf e outros similares, em atendimento ao disposto no Acrdo

    1155/2003, do Tribunal de Contas da Unio-TCU.

    17. No sero admitidas despesas para pagamento de auditoria, em atendimento ao

    disposto na IN n 01, de 13 de setembro de 2003.

    18. Projetos que objetivam a realizao de cursos ou oficinas, devero apresentar

    projeto pedaggico e currculo do Coordenador Pedaggico.

    19. Sero indeferidos projetos que sofrerem cortes iguais ou superiores a 50%

    (cinqenta por cento) do oramento proposto, com exceo daqueles em que so

    analisados somente os itens referentes a parte artstica e/ou cultural.

    20. Para projetos cujo oramento seja igual ou superior a R$1.000.000,00 (hum

    milho de reais) o valor para o pagamento das despesas relacionadas com a

    elaborao e agenciamento no poder ultrapassar o teto de R$ 100.000,00.

    Oramentos inferiores a R$ 1.000.000,00 permanecero enquadrados no percentual

    de at 10% do valor total do projeto.

    21. A incluso de impostos e contribuies, nos projetos, ser admitida, apenas nos

    seguintes casos: CPMF e INSS, parte do empregador. Os demais impostos devero

    estar includos nos valores a serem pagos a terceiros, uma vez que esses

    recolhimentos so da competncia dos prestadores de servios.

    22. Os projetos que prevejam atividades elencadas nas reas contempladas nos

    Artigos 18 e 26, sero enquadrados neste ltimo.

    23. Para fins de enquadramento no Artigo 18 da Lei 8.313/91, alterada pela Lei 9.874,

    de 23 de novembro de 1999, sero considerados os bens materiais tombados por

    um dos trs nveis do Poder Pblico e os bens culturais imateriais, desde que

    reconhecidos pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional- IPHAN por

    meio do Decreto n 3.551, de 04 de agosto de 2000, que cria o instrumento legal

    do registro.

    24. Ser vedada a tramitao de projetos cujo proponente efetue a mudana nos

    objetivos da entidade com vistas a alterar a natureza cultural da instituio,

    durante o andamento do processo.

    25. Recurso a qualquer deciso da CNIC sobre os projetos por ela analisados poder

    ser apresentado uma nica vez, no sendo aceitos pedidos de reconsiderao.

  • 19

    26. Limitar-se 3.000 (trs mil), a tiragem de livros, CD e CDRoom que forem

    produzidos com recursos provenientes de incentivos referentes Lei n 8.313, de

    1991, podendo a Comisso, em casos especiais, autorizar a ampliao desse limite.

    27. No caso de projetos cuja realizao preveja mais de uma etapa, a autorizao para

    captao de novos recursos ser concedida aps apresentao de relatrio

    circunstanciado da execuo da etapa anterior, acompanhado de cronograma fsico-

    financeiro e de documentao fotogrfica do andamento do projeto, quando for o

    caso.

    28. Casos omissos, sero decididos pela Comisso Nacional de Incentivo Cultura.

    Documentos obrigatrios

    importante que, antes de encaminhar o projeto, o proponente verifique se toda a

    documentao est de acordo com o exigido pelo Ministrio da Cultura.

    Se ela chegar incompleta, isso no impedir a futura tramitao, mas como a primeira

    fase da anlise a documental, o ministrio ter que solicitar ao proponente que mande o

    que estiver faltando.

    Se tudo estiver de acordo, portanto, menos tempo se gasta no processo de anlise, o que

    de extrema importncia para o posterior cumprimento do cronograma de execuo.

  • 20

    Documentos gerais

    - Formulrio padro do Mecenato autorizado pelo MINC para impresso. que ser

    encaminhado com a assinatura original do dirigente da entidade

    - Declarao formal do proponente de que dispe da documentao comprobatria

    da sua regularidade fiscal e previdenciria.

    - Plano Bsico de Divulgao da Lei, conforme Manual de Identidade Visual do MinC

    - Plano de Distribuio do Produto Cultural (PDPC).

    Documentos do proponente

    Se pessoa jurdica:

    - Relatrio de atividades culturais da instituio nos ltimos dois anos devem-se

    relatar datas, local de realizao, nome dos participantes, bem como anexar

    matrias em jornais, revistas, cartazes, folders etc.

    - Estatuto (instituio sem fins lucrativos) ou Contrato Social em vigor devidamente

    registrado e suas alteraes (empresa) cpia autenticada. Muitos proponentes

    cometem o erro de mandar a cpia da cpia autenticada, que no aceita pelo

    ministrio.

    - Ato de nomeao, termo de Posse do dirigente da entidade ou prova da diretoria

    em exerccio cpia autenticada. Cpia da cpia autenticada no aceita.

    - Carteira de Identidade e CPF do dirigente da entidade cpia autenticada. Cpia da

    cpia autenticada no aceita.

    - CNPJ da entidade proponente pode ser impresso na pgina da Receita Federal na

    internet, www.receita.fazenda.gov.br

  • 21

    Se pessoa fsica:

    - CPF e Carteira de Identidade do titular do rgo - cpia autenticada. Cpia da cpia

    autenticada no aceita

    - Curriculum e/ou portiflio comprovando atuao na rea cultural - nos termos do inciso I

    do art. 4 do Decreto 5.761/2006

    Documentos do projeto

    Conforme a rea e as caractersticas do projeto, sero exigidos pelo ministrio

    documentos especficos. So eles:

    - ficha tcnica ou relao dos principais profissionais envolvidos e respectivas funes;

    - indicao das medidas de ampliao e democratizao do acesso aos bens,

    produtos e servios resultantes dos programas, projeto e aes, nos termos do

    disposto no art. 27 do Decreto 5.761 de 2006;

    - identificao das instituies que sero beneficiados com a doao de ingressos ou

    dos produtos culturais gerados pelo programa, projeto ou ao;

    - projeto pedaggico acompanhado do currculo do coordenador pedaggico, caso

    estejam previstas atividades de ensino ou capacitao;

    - indicao das medidas de preveno ou mitigao e recuperao de impacto

    negativo, no caso de atividades que comprometam o meio ambiente;

    - apresentao de pelo menos trs oramentos obtidos no mercado, quando se tratar

    de compra ou aluguel de equipamentos.

    - sinopse do texto a ser utilizado, em caso de montagem de espetculos teatrais;

    - sumrio, sinopse da obra e especificaes tcnicas (ttulo, n de pginas, formato,

    impresso, papis, acabamento tipo de capa, miolo, tipo de laminao etc), em

    caso de publicaes;

  • 22

    - relatrio fotogrfico das obras ou do acervo, em caso de exposies;

    - no caso de utilizao de obra de terceiros, autorizao do detentor dos direitos

    autorais;

    - no caso de utilizao de acervos pertencentes a terceiros, autorizao de seu

    proprietrio, sem prejuzo dos direitos morais e patrimoniais existentes sobre as

    obras contidas nos acervos.

    - em caso de evento, carta de anuncia do responsvel pelo local de realizao

    (espaos pblicos).

    Construo ou interveno de espaos culturais:

    - planta da situao atual do imvel;

    - projetos arquitetnicos (jogo completo) da interveno desejada, contendo

    endereo da edificao e o nome, assinatura e nmero de inscrio no CREA do

    autor;

    - memorial descritivo;

    - autorizao do proprietrio imvel, quando for o caso;

    - cpia autenticada da Escritura do Imvel, quando o projeto envolver interveno

    em bens imveis;

    - registro fotogrfico dos bens a receberem a interveno;

    - autorizao para realizao da obra pela autoridade competente;

    - termo de cooperao tcnica, no caso de interveno por terceiros.

    Interveno em Imveis Tombados:

    - planta da situao atual do imvel;

    - projetos arquitetnicos (jogo completo) da interveno proposta, contendo

    endereo da edificao e o nome, assinatura e nmero de inscrio no CREA, do

    autor;

  • 23

    - memorial descritivo;

    - informaes sobre a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto

    ambiental da obra;

    - autorizao do proprietrio do bem;

    - cpia da Escritura do Imvel;

    - registro fotogrfico do bem a receber a interveno;

    - autorizao da autoridade competente para realizao da obra;

    - autorizao do rgo responsvel pelo tombamento;

    - cpia do ato de tombamento;

    - termo de cooperao tcnica, conforme modelo fornecido pelo Ministrio da

    Cultura, no caso de interveno por terceiros.

    Patrimnio Imaterial:

    - Objetivo da pesquisa e tempo previsto para realizao, em caso de estudos e

    pesquisas;

    - Informao sobre os locais onde ser desenvolvido o trabalho de campo, se for o

    caso;

    - termo de compromisso de que o resultado ser integrado, sem nus, ao banco de

    dados do Registro do Patrimnio Imaterial em conformidade o Decreto n 3.551, de

    2000, no caso de projetos de pesquisa;

    - itens propostos no Inventrio Nacional de Referncias Culturais - INRC;

  • 24

    Documentos obrigatrios na fase de aprovao

    Pessoas jurdicas:

    - Certido de Quitao de Tributos Municipais

    - Certido de Quitao de Tributos Estaduais

    - Certido de Quitao de Tributos Federais

    - Dvida Ativa da Unio

    - Certido Negativa de Dbitos junto ao INSS

    - Certido Negativa de Dbitos junto ao FGTS

    Pessoas fsicas:

    - Certido de Quitao de Tributos Federais

    - Dvida Ativa da Unio

  • 25

    TELA 1

    Para apresentar uma proposta cultural, necessrio antes fazer o cadastro de usurio,

    clicando em No sou cadastrado. Caso j tenha se cadastrado, deve-se inserir login e

    senha e acessar "Proposta Cultural" na tela seguinte, para editar propostas ainda no

    enviadas ao Ministrio da Cultura.

  • 26

    TELA 2

    Para efetuar o cadastro, necessrio inserir na tela acima os seguintes dados

    Campo 1- CPF

    Campo 2 - Nome Completo

    Campo 3 -Data de Nascimento

    Campo 4- E-mail

    Campo 5- Confirmao de E-mail

    (O e-mail ser o login do proponente, e o meio pelo qual o Ministrio da Cultura

    estabelecer contato ele).

  • 27

    TELA 3

    Aps a incluso de seus dados o sistema enviar automaticamente a seguinte mensagem

    para o e-mail cadastrado no sistema:

    Ol teste de cadastro de um novo e-mail, Senha: imdvkd

    Esta a sua senha de acesso ao Sistema de Apresentao de Projetos via Web do

    Ministrio da Cultura.

    Lembramos que a mesma dever ser trocada no seu primeiro acesso ao sistema.

    Esta uma mensagem automtica. No responda, por favor.

    Para acessar o Sistema, clique no link abaixo:

    Apresentao de Projetos via Web

    Atenciosamente,

    Ministrio da Cultura

    A senha temporria encaminhada para o e-mail deve ser copiada no espao destinado

    senha, na pgina de Login (Tela1).

    Depois de se logar com a senha temporria, o usurio receber a mensagem da tela

    acima, e deve clicar em ok.

  • 28

    TELA 4

    Na tela acima, deve-se copiar e colar novamente a senha temporria no primeiro campo, e

    nos outros dois, a senha que voc escolheu para acessar o sistema em definitivo.

  • 29

    TELA 5

    Na PGINA INICIAL (TELA 5), as opes disponveis so as seguintes:

    Opo 1- Permite o retorno pgina inicial.

    Opo 2- Permite inserir e editar a proposta cultural.

    Opo 3- Permite visualizar as propostas que j se transformaram em projeto cultural.

    Opo 4- Permite alterar a senha e atualizar o cadastro.

    Opo 5- Permite sair do usurio que est logado no momento

    Opo 6- Permite acessar os tpicos da Ajuda.

    O passo seguinte clicar na Opo 2: Proposta Cultural.

  • 30

    TELA 6

    Ao clicar em Proposta Cultural, como se trata do primeiro acesso aparecer inicialmente a

    tela acima.

    Nela necessrio clicar em Novo, para inserir os dados do proponente.

    O cone Novo sempre ser usado para inserir novo item.

  • 31

    TELA 7

  • 32

    TELA 8

    IDENTIFICAO

    Na TELA 8 devem ser preenchidos os dados do proponente, se autoriza ou no a

    divulgao do endereo no site do MinC, e se as correspondncias do Ministrio podem ser

    enviadas para o endereo cadastrado.

    necessrio ter em mos o CEP: pois ao inform-lo o sistema automaticamente preenche

    os demais campos.

    Clicar em Incluir ao finalizar.

  • 33

    TELA 9

  • 34

    Campo 1 - Clique em cada uma das abas do Menu, para inserir os dados gerais da

    proposta.

    Campo 2- Informe o nome pelo qual a proposta ser identificada.

    Ex.: Teatro para Todos

    Campo 3- Descreva, de forma clara e objetiva, o que deseja realizar com sua proposta.

    Ex.: Realizar, no subrbio do Rio de Janeiro, entre maro e novembro de 2008,

    oficina de Artes Cnicas voltada para o pblico jovem (12 a 18 anos), com apresentao

    ao trmino.

    Campo 4- Marque o mecanismo de financiamento que est sendo pleiteado no caso o

    incentivo fiscal.

  • 35

    Campo 5- Informe a agncia bancria do Banco do Brasil de sua preferncia para

    abertura da conta do projeto, em caso de aprovao pelo Ministrio da Cultura. O nmero

    deve ser indicado sem o hfen. Deve-se levar em conta, na indicao, a natureza jurdica

    do proponente, considerando que h quatro tipos de agncia: exclusiva para pessoa

    jurdica, exclusiva para pessoa fsica, exclusiva para governo e sem exclusividade. Se

    houver erro, consultar entrar em contato com o Banco do Brasil, ou consultar a pgina do

    BB na internet.

    Campo 6- Marque se o objeto da proposta predominantemente da rea Audiovisual.

    Campo 7- Marque as datas inicial e final para a realizao da proposta. O incio deve ser

    de pelo menos 90 dias, contados da data de envio ao MinC.

    Ex.: Proposta enviada em 1 de janeiro de 2009; incio no pode anteceder o dia 31 de

    maro de 2009.

    Campo 8- Se o objeto da proposta for bem tombado como patrimnio cultural, informe o

    nmero e o ato de tombamento e a esfera governamental em que o bem foi tombado. Ao

    final, clicar em Incluir e preencher as outras abas.

    TELA 10

    OBJETIVOS

    Identifique o que voc pretende realizar com sua proposta, inclusive os resultados a serem

    atingidos e o impacto dentro do contexto onde vai se realizar. Se quiser, mencione o

    tempo necessrio para o alcance de tais resultados, bem como todos os objetivos. Se

    preferir, divida-os em gerais e especficos. Ex.: Teatro para Todos

    Objetivo geral

    Realizar oficinas de Artes Cnicas, no intuito de atender a demanda potencial de jovens do

    subrbio do Rio de Janeiro, para a iniciao e o aperfeioamento nesse campo, com

    montagem de espetculo teatral ao trmino.

    Objetivos especficos

    - Iniciar jovens de 12 a 18 anos no universo das Artes Cnicas, estimulando-os a

    desenvolver suas potencialidades e a ampliar o conhecimento, com uma formao geral

    que abranja Interpretao, Dana, Cenrio, Figurino etc.

  • 36

    - Desenvolver a criatividade do pblico-alvo, e estimular a busca pelo conhecimento,

    estabelecendo pontes entre o contedo das oficinas, a realidade cotidiana e as disciplinas

    escolares, tais como Histria, Literatura etc.

    - Vincular o aprendizado prtica, com a montagem de espetculo ao trmino das

    oficinas, bem como estimular a futura profissionalizao, em duas frentes: incentivo

    formao de grupos teatrais e formao de um banco de talentos, para futuramente

    direcionar os participantes com interesse em trabalhar na rea teatral para o mercado de

    trabalho.

  • 37

    TELA 11

    JUSTIFICATIVA

    Explique por que o seu projeto deve acontecer. Seja objetivo e sucinto, mas no deixe de

    apontar os fatores que tornam o seu projeto importante e singular, para o contexto onde

    ele vai se realizar.

    Justificativa

    O ensino de linguagens artsticas ao pblico jovem, alm de despertar cedo o

    desenvolvimento de habilidades no exploradas atualmente na educao formal, uma

    forma de estimular o aprendizado em outras disciplinas e a busca do conhecimento com

    prazer. A opo por espaos culturais e alternativos no subrbio do Rio de Janeiro uma

    forma de interiorizar o acesso diversidade cultural, especificamente no campo das

    Artes Cnicas, em uma rea ainda carente de opes diversificadas no setor artstico.

  • 38

    TELA 12

    MEDIDAS DE ACESSIBILIDADE

    Descreva as medidas para garantir o acesso de pessoas com mobilidade reduzida ou

    deficincia fsica, sensorial ou cognitiva e idosos, condio para utilizao, com segurana

    e autonomia, de espaos onde se realizam atividades culturais ou espetculos artsticos,

    bem como a compreenso e fruio de bens, produtos e servios culturais.

    Tais medidas devem ser previstas de acordo com a natureza da proposta. Se esta contiver

    duas ou mais etapas, no necessrio inclu-las em todas. Ex.: Teatro para todos -

    Escolher, para a realizao do espetculo final, espao onde haja rampas de acesso, para

    cadeirantes, e disponibilizar pessoas preparadas para orientar pessoas com outros tipos de

    deficincia.

    - Intrprete de sinais para deficientes auditivos.

  • 39

    TELA 13

    MEDIDAS DE DEMOCRATIZAO DE ACESSO

    Descreva as aes a serem includas na proposta, conforme a natureza desta, que tenham

    como objetivo promover igualdade de oportunidades ao acesso e fruio de bens, produtos

    e servios culturais, bem como ao exerccio de atividades profissionais.

    Democratizar o acesso pressupe ateno a camadas da populao menos assistidas ou

    excludas do exerccio de seus direitos culturais por sua condio social, etnia, deficincia,

    gnero, faixa etria, domiclio, ocupao.

    Ex.:Teatro para todos - Desenvolver a oficina em espao localizado em periferia urbana,

    com pagamento de taxa simblica de inscrio.

    - Registrar em meio audiovisual as oficinas e os espetculos, com o objetivo de distribuir o

    material a escolas pblicas,instituies culturais sem fins lucrativos e canais de TV

    educativos.

  • 40

    TELA 14

    ETAPAS DE TRABALHO

    Detalhe as etapas de trabalho, enumerando e descrevendo os passos necessrios para

    atingir o(s) objetivo(s) desejado(s), e explicando como e quando pretende desenvolv-las.

    Uma boa estratgia de ao aquela que:

    - Demonstra a capacidade do proponente em viabilizar a proposta;

    - Detalha os objetivos e mostra claramente a ordem da realizao;

    - Prev o tempo de durao de cada etapa;

    - Demonstra coerncia com o oramento;

    - Informa aes que no sero subsidiadas pelo mecanismo de apoio escolhido, mas que

    so importantes na compreenso

    geral do projeto. Neste caso necessrio indicar como essas aes sero custeadas. Ex.:

    Proposta Teatro para todos

    Etapa 1 janeiro e fevereiro

    Buscar parcerias e captar recursos

    Firmar parceria com a instituio X para a cesso do espao destinado s aulas

    Seleo e contratao dos profissionais

    Aquisio de material didtico

    Divulgar as oficinas

    Realizar as inscries

    Etapa 2 maro a novembro Realizao das oficinas contedo terico e dinmicas (maro a julho)

    - preparao do espetculo e ensaios; aquisio de material para figurino, cenrio,

    adereos etc;

    definir local do espetculo (agosto a novembro)

  • 41

    Etapa 3 dezembro

    Divulgar o espetculo

    Realizao do espetculo

    Etapa 4 janeiro

    Edio e distribuio dos DVDs com o registro das oficinas e do espetculo

    Avaliao dos resultados

    Ao finalizar clique em Incluir.

  • 42

    TELA 15

    FICHA TCNICA Incluir em todo projeto a ficha tcnica com breve currculo dos participantes.

  • 43

    TELA 16

    SINOPSE DA OBRA Incluir Sinopse da obra (textos teatrais, livros, filmes e similares)

  • 44

    TELA 16a

    IMPACTO AMBIENTAL Medidas preventivas para minimizar o impacto ambiental: propostas de eventos ao ar livre

    TELA 16b

    ESPECIFICAES TCNICAS DO PRODUTO - Especificaes tcnicas: propostas de edio de livro, revistas e peridicos

    - Projeto Pedaggico/ plano de execuo: propostas de cursos/workshops

    TELA 16c

    OUTRAS INFORMAES

    - Proposta museogrfica: propostas de exposio temporria ou acervo

    - Destinao do bem patrimonial adquirido, aps o trmino do projeto: propostas com

    aquisio de material permanente

    - Listas dos bens histricos: propostas de inventrios e organizao de acervos

  • 45

    TELA 17

    Depois de informar os dados gerais, aparecer a tela acima, com os seguintes itens no

    Menu lateral esquerdo, que devem ser preenchidos para concluir o cadastro da proposta:

    Proposta atual Permite voltar aos dados gerais da proposta.

  • 46

    TELA 18

    Opo 2

    Local de realizao - Permite informar a(s) localidade(s) onde o projeto ser realizado, ou

    onde o produto deste resultante ser distribudo.

  • 47

    TELA 19

    Deslocamento

    Permite informar as viagens, trechos, tipo de transporte e quantidades.

  • 48

    TELA 20

    Plano de divulgao Permite informar em que peas e veculos de comunicao o projeto

    ou o produto deste resultante ser divulgado.

  • 49

    TELA 21

    Plano de divulgao

  • 50

    TELA 22

    Plano de distribuio Permite informar o tipo e o segmento cultural do(s) produto(s)

    cultural(is) resultante(s) do projeto e os pblicos a quem ser(o) distribudo(s), e de que

    forma ser divulgado o apoio do MinC (insero da logomarca).

  • 51

    TELA 23 Oramento Permite visualizar as seguintes opes:

    Plano de custo por produto: Permite informar todos os itens oramentrios diretamente

    relacionados ao produto cultural resultante do projeto.

  • 52

    TELA 24

    Custos administrativos: Permite informar os itens oramentrios relacionados

    administrao da proposta.

  • 53

    INSTRUES PLANILHAS ORAMENTOS

    ORAMENTO

    PLANILHA DE CUSTOS POR PRODUTO

    Orientaes Gerais sobre o Preenchimento da Planilha Oramentria

    ETAPA

    Campo 1- Etapa/Meta

    Informe a etapa/meta de trabalho referente aos itens de despesa a serem descritos na

    planilha oramentria

    Opes:

    PR-PRODUO/PREPARAO - fase preparatria: abrange todos os itens de despesa

    necessrios para realizar a fase anterior execuo do objeto da proposta, como

    pesquisa, levantamentos, a licitao, no caso de instituies pblicas, pesquisa de

    mercado, no caso das demais instituies etc.

    PRODUO/EXECUO - abrange todos os itens de despesa necessrios execuo do

    objeto da proposta

    DIVULGAO/COMERCIALIZAO - abrange todos os itens de despesa relacionados

    divulgao, tais como: folders, cartazes, camisetas etc.

    RECOLHIMENTOS abrange todos os recolhimentos, contribuies, impostos ou

    encargos a incidir sobre determinado item de despesa, se houver; indicar o imposto e o

    respectivo item de despesa

    Campo 2- Descrio

    Informe, separadamente, cada item de despesa a constar na etapa/meta de trabalho

    marcada; indique-o no singular;

    Ex.: Proposta Teatro para todos

    Etapa/meta:

    PRODUO/EXECUO

    Descrio:

    Coordenador Pedaggico

    Professor de Interpretao

  • 54

    Professor de Cenrio

    (cada item descrito deve ser includo como um item novo)

    Etapa/meta:

    DIVULGAO/COMERCIALIZAO

    Descrio

    Folder

    Cartaz

    (cada item descrito deve ser includo como um item novo)

    Etapa/meta:

    RECOLHIMENTOS

    Descrio

    Imposto de Renda (IR) retido na fonte - professor de Cenrio

    Imposto de Renda (IR) retido na fonte - professor de Interpretao

    (cada item descrito deve ser includo como um item novo)

    INDICADORES FSICOS

    Campo 3 - Unidade

    Indicar a unidade de medida do item de despesa.

    Ex 1.: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de

    2008, pelo valor de R$15,00 da hora/aula.

    Unidade: hora

    Ex 2.: Imposto de Renda (IR) - professor de interpretao de teatro

    Unidade: unidade

    Campo 4 - Quantidade

    Indicar a quantidade relativa unidade de medida.

    Ex 1.: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de

    2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula.

  • 55

    Quantidade: 84 (no caso de aula com durao de duas horas, de maro a agosto

    de 2008, s teras e quintas)

    Ex. 2: Imposto de Renda (IR) - professor de interpretao de teatro

    Quantidade: 1

    Campo 5 - Ocorrncia

    Indicar a quantidade relativa ao item de despesa citado.

    Ex. 1: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de

    2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula.

    Ocorrncia: 1

    Ex.2: Imposto de Renda (IR) professor de interpretao de teatro

    Ocorrncia: 1

    INDICADORES FINANCEIROS

    Campo 7- Valor unitrio

    Indicar o valor financeiro referente a uma unidade de medida do item de despesa.

    Ex.: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de

    2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula.

    Valor unitrio: R$15,00

    TEMPO DE DURAO

    Campo 8 - Quantidade de dias

    Indicar o total de dias necessrios. Ex.: Ex.: contratao de um professor de interpretao

    para teatro, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula. Quantidade

    de dias: 42 (no caso de aula com durao de duas horas, de maro a agosto de 2008, s

    teras e quintas)

    DESPESAS

    Campo 9 - Fonte de recursos

    Indicar que fonte de recurso ser utilizada para custear o item despesa descrito.

  • 56

    LOCALIZAO DE DESPESAS

    Campo 10

    Indicar o municpio e a Unidade da Federao onde a despesa ser realizada.

    ORAMENTO

    CUSTOS ADMINISTRATIVOS

    Orientaes Gerais sobre o Preenchimento da Planilha Oramentria

    Campo 1 - Descrio

    Informe, no singular, cada item de despesa a constar dentro dos custos administrativos,

    que so aqueles relacionados com a gesto administrativa do projeto, contribuindo para o

    cumprimento dos seus objetivos

    !!! No esquecer de detalhar os recolhimentos referentes aos itens sobre os quais

    incidirem impostos, contribuies ou encargos.

    Ex.: Proposta Teatro para todos

    Descrio:

    - Contador

    INDICADORES FSICOS

    Campo 2- Unidade

    Indicar a unidade de medida do item de despesa.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Unidade: ms

    Campo 3- Quantidade

    Indicar a quantidade relativa unidade de medida.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Quantidade: 6 (maro a agosto de 2008)

    Campo 4- Ocorrncia

    Indicar a quantidade relativa ao item de despesa citado.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Ocorrncia: 1

  • 57

    INDICADORES FINANCEIROS

    Campo 5- Valor unitrio

    Indicar o valor financeiro referente a uma unidade de medida do item de despesa.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Valor unitrio: R$1 mil

    TEMPO DE DURAO

    Campo 6- Quantidade de dias

    Indicar o total de dias necessrios.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Quantidade de dias: 180

    DESPESAS

    Campo 7 - Fonte de recursos

    Indicar que fonte de recurso ser utilizada para custear o item despesa descrito.

    LOCALIZAO DE DESPESAS

    Campo 8

    Indicar o municpio e a Unidade da Federao onde a despesa ser realizada.

  • 58

    VISUALIZAR PLANILHA

  • 59

    TELA 25 Imprimir Permite visualizar as seguintes opes:

    Formulrio completo esta opo s ser habilitada depois que o MinC autorizar a

    impresso do formulrio completo e envio deste e da documentao necessria para

    aprovao da proposta.

    Formulrio parcial Permite a visualizao e impresso do formulrio, a

    qualquer tempo.

  • 60

    TELA 26

    Minhas propostas Permite visualizar todas as propostas cadastradas; para inserir uma

    nova, basta clicar em

    Novo.

  • 61

    TELA 27a

    Atualizar dados do proponente Permite atualizar os dados do proponente (endereo,

    telefone, e-mail).

  • 62

    TELA 27b

  • 63

    TELA 27c

  • 64

    TELA 27d

  • 65

    TELA 27e

  • 66

    TELA 28 Documentos Pendentes

  • 67

    TELA 29a

    ENVIO DE DOCUMENTOS DO PROPONENTE

  • 68

    TELA 29b ENVIO DE DOCUMENTOS DO PROJETO

  • 69

    TELA 30 MENSAGENS ENVIADAS PELO MINC

  • 70

    TELA 31 ACOMPANHE SUA PROPOSTA

  • 71

    TELA 32a PRODUTOS/ETAPAS/ITENS

    Localizar Item no Projeto

  • 72

    TELA 32b PRODUTOS/ETAPAS/ITENS

    Incluir Item no Projeto

  • 73

    TELA 33 ENVIAR PROPOSTA CULTURAL AO MINC Enviar proposta ao MinC Permite o envio da proposta ao MinC, eletronicamente; caso

    haja alguma pendncia no preenchimento dos dados, o sistema a apontar. A proposta s

    ser enviada aps o preenchimento completo dos dados.

  • 74

    Instruo Normativa n 1/2010 (atualizada)

    INSTRUO NORMATIVA n 1, DE 5 DE OUTUBRO DE 2010.

    (verso atualizada conforme determinado na Instruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de 2010)

    Estabelece procedimentos para apresentao, recebimento, anlise, aprovao, execuo,

    acompanhamento e prestao de contas de propostas culturais, relativos ao mecanismo de Incentivos

    Fiscais do Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac, e d outras providncias.

    O MINISTRO DE ESTADO DA CULTURA, no uso da atribuio prevista no inciso II do pargrafo

    nico do art. 87 da Constituio Federal, e com base nas disposies da Lei n 8.313, de 23 de dezembro

    de 1991, e do art. 6 do Decreto n 5.761, de 27 de abril de 2006, resolve:

    Captulo I

    DOS PRINCPIOS, OBJETIVOS E DEFINIES

    Art. 1 Esta Instruo Normativa regula os procedimentos de apresentao, recebimento, anlise,

    aprovao, execuo, acompanhamento, prestao de contas e avaliao de resultados das propostas

    culturais apresentadas com vistas autorizao para captao de recursos por meio do mecanismo de

    incentivo fiscal do Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac previsto na Lei n 8.313, de 1991.

    Art. 2 Os procedimentos regulados nesta Instruo Normativa devem observar os princpios e atender

    s finalidades da Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e da Lei n 8.313, de 1991.

    Art. 3 Para aplicao desta Instruo Normativa, sero consideradas as seguintes definies:

    I proposta cultural: requerimento apresentado por pessoa fsica ou jurdica de natureza cultural visando obteno dos benefcios do mecanismo de incentivo fiscal da Lei n 8.313, de 1991;

    II projeto cultural: programas, planos, aes ou conjunto de aes inter-relacionadas para alcanar objetivos especficos, dentro dos limites de um oramento e tempo delimitados, admitidos pelo

    Ministrio da Cultura MinC aps anlise de admissibilidade de proposta cultural;

    III plano de execuo de proposta cultural: detalhamento de proposta cultural, contendo a definio de objetivos, metas, justificativa, etapas de trabalho, oramento, cronograma de execuo e produtos

    resultantes, elaborado em formulrio prprio disponibilizado no stio eletrnico do Ministrio da

    Cultura;

    IV SalicWeb: sistema informatizado do Ministrio da Cultura destinado apresentao, ao recebimento, anlise e aprovao de propostas culturais, bem como execuo, ao acompanhamento

    e prestao de contas de projetos culturais por pessoas fsicas e jurdicas de natureza cultural;

  • 75

    V usurio do SalicWeb: pessoa fsica que detentora de chave de validao para insero e edio de propostas e projetos culturais, podendo ser o prprio proponente ou pessoa por esse designada;

    V usurio do SalicWeb: pessoa fsica que detentora de chave de validao para insero e edio de propostas e projetos culturais, podendo ser o prprio proponente ou pelo representante legal, no caso de

    pessoa jurdica, ou procurador; (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de

    2010)

    VI proponente: pessoa que apresenta propostas culturais no mbito do Pronac, podendo ser pessoa fsica com atuao na rea cultural ou pessoa jurdica de direito pblico ou privado, com ou sem fins

    lucrativos, cujo ato constitutivo ou instrumento congnere disponha expressamente sobre sua finalidade

    cultural;

    VII espaos culturais: espaos ou sistemas destinados ao uso coletivo e de freqncia pblica, geridos por instituies pblicas ou particulares, orientados prioritariamente para acolhimento, prtica, criao,

    produo, difuso e fruio de bens, produtos e servios culturais;

    VIII medidas de acessibilidade: intervenes que objetivem priorizar e/ou facilitar o livre acesso de idosos e pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida, assim definidos em legislao especfica, de

    modo a possibilitar-lhes o pleno exerccio de seus direitos culturais, por meio da disponibilizao ou

    adaptao de espaos, equipamentos, transporte, comunicao e quaisquer bens ou servios s suas

    limitaes fsicas, sensoriais ou cognitivas de forma segura, seja autnoma ou acompanhada, de acordo

    com a Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia, promulgada pelo Decreto n 6.949, de

    25 de agosto de 2009;

    IX democratizao do acesso: medidas que promovam acesso e fruio de bens, produtos e servios culturais, bem como ao exerccio de atividades profissionais, visando ateno s camadas da

    populao menos assistidas ou excludas do exerccio de seus direitos culturais por sua condio

    scioeconmica, etnia, deficincia, gnero, faixa etria, domiclio, ocupao, para cumprimento do

    disposto no art. 215 da Constituio Federal;

    X produtor majoritrio: aquele que, em coprodues, tiver participao em mais de 50% do oramento total;

    XI produo cultural independente: aquela cujo produtor majoritrio no seja empresa concessionria de servio de radiodifuso e cabo-difuso de som ou imagem, em qualquer tipo de transmisso, ou

    entidade a esta vinculada, e que:

    a) na rea da produo audiovisual, no seja vinculada a empresa estrangeira nem detenha,

    cumulativamente, as funes de distribuio ou comercializao de obra audiovisual, bem como a de

    fabricao de qualquer material destinado sua produo;

  • 76

    b) na rea de produo fonogrfica, no seja vinculada a empresa estrangeira nem detenha,

    cumulativamente, as funes de fabricao ou distribuio de qualquer suporte fonogrfico;

    c) na rea da produo de imagem no detenha, cumulativamente, as funes de fabricao, distribuio

    ou comercializao de material destinado fotografia ou s demais artes visuais, ou que no seja

    empresa jornalstica ou editorial;

    XII execuo compartilhada: aquela em que dois ou mais proponentes firmam entre si contrato, convnio ou acordo de cooperao tcnica, para executar a proposta cultural;

    XIII Plano Anual do Pronac: planejamento anual das atividades a serem implementadas no mbito do Pronac pela Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura Sefic, ouvida a Comisso Nacional de Incentivo Cultura CNIC e a Comisso do Fundo Nacional da Cultura CFNC, e composto pelos planos de trabalho anuais do Fundo Nacional da Cultura FNC e do mecanismo de incentivo fiscal;

    XIV Plano Anual de Atividades: proposta cultural apresentada por pessoa jurdica que contemple, por um perodo de um ano, a manuteno da instituio e suas atividades culturais de carter permanente e

    continuado, bem como os projetos e aes constantes do seu planejamento, nos termos do art. 24 do

    Decreto n 5.761, de 2006;

    XV projeto pedaggico: documento apresentado por proponentes de propostas voltadas para formao, capacitao, especializao e aperfeioamento na rea da cultura, que contenha, pelo menos,

    os objetivos gerais e especficos da proposta, sua justificativa, carga horria completa, pblico-alvo,

    metodologias de ensino, material didtico a ser utilizado, contedos a serem ministrados e profissionais

    envolvidos;

    XVI plano de distribuio: detalhamento da forma como sero doados ou vendidos os ingressos e quaisquer outros produtos resultantes do projeto, com descrio detalhada do pblico alvo, dos preos,

    dos critrios, das estratgias e etapas do processo de distribuio, dos resultados esperados com o acesso

    do pblico e, quando houver, da distribuio gratuita de ingressos ou produtos;

    XVII patrimnio cultural imaterial: saberes, celebraes, formas de expresso e lugares que grupos sociais reconhecem como referncias culturais organizadoras de sua identidade, por transmisso de

    tradies entre geraes, com especial destaque aos bens culturais registrados na forma do art. 1 do

    Decreto n 3.551, de 4 de agosto de 2000; e

    XVIII patrimnio cultural material: conjunto de bens culturais classificados como patrimnio histrico e artstico nacional nos termos do Decreto-lei n 25, de 30 de novembro de 1937, compreendidos como

    bens mveis e imveis, construdos ou naturais, representativos da diversidade cultural brasileira em

    todo o perodo histrico ou pr-histrico. (NR)

  • 77

    Captulo II

    DAS PROPOSTAS CULTURAIS

    Seo I

    Da Apresentao

    Art. 4 As propostas culturais sero preenchidas e enviadas pelo sistema SalicWeb, disponvel no portal

    do MinC na internet, juntamente com a documentao correspondente, em meio eletrnico.

    1 Para efetivao da inscrio no cadastro do sistema, o usurio do SalicWeb dever dar o aceite na

    tela referente Declarao de Responsabilidade.

    2 No ato de inscrio, o proponente dever comprovar sua natureza cultural anexando ao formulrio

    preenchido a documentao exigida nesta Instruo, conforme sua natureza jurdica.

    3 No caso de pessoa jurdica, a inscrio ser feita por seu representante legal e a comprovao da

    finalidade cultural do proponente dar-se- por meio das informaes contidas nos atos constitutivos, no

    contrato social, no estatuto, na ata ou em instrumento congnere, alm de elementos materiais

    comprobatrios de sua atuao na rea cultural nos ltimos 2 (dois) anos.

    4 O representante legal da pessoa jurdica dever indicar o ato que lhe confere poderes de

    representao.

    Art. 5 As propostas culturais devem ser apresentadas entre 1 de fevereiro e 30 de novembro de cada

    ano. (vide art. 1 da Instruo Normativa n 2, de 3 de dezembro de 2010)

    1 Sero arquivadas as propostas culturais apresentadas fora do perodo previsto no caput, bem como,

    caso haja impossibilidade de anlise, quando apresentadas em prazo inferior a noventa dias da data

    prevista para o incio de sua execuo.

    2 O nmero do protocolo e do registro da proposta cultural na base de dados do MinC ser nico e

    definitivo.

    2 O nmero do registro da proposta cultural, bem como os nmeros do processo administrativo e do

    protocolo PRONAC, referentes ao projeto cultural, constantes da base de dados do MinC, sero nicos,

    definitivos e vinculados entre si. (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de

    2010)

  • 78

    3 Caso o proponente opte pelo encaminhamento dos documentos complementares via correio, a data

    de postagem dever obedecer ao prazo previsto no caput deste artigo. (NR)

    Art. 6 So obrigaes do proponente:

    I manter seus dados devidamente atualizados, prestando informaes tempestivamente e enviando a documentao solicitada pelo Ministrio da Cultura e por suas unidades vinculadas;

    II enviar informaes eletronicamente pelo sistema SalicWeb, de modo a viabilizar a anlise tcnica;

    III cumprir a Lei n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e obter a autorizao de que trata o art. 20 do Cdigo Civil, caso necessria, responsabilizando-se civil e criminalmente por qualquer violao de

    direitos de imagem, de autor e conexos, assegurado o direito de regresso do Estado por eventuais

    demandas judiciais propostas em seu desfavor;

    IV fazer uso adequado da identidade visual do MinC, segundo o disposto no art. 47, pargrafo nico, do Decreto n 5.761, de 2006, e no Manual de Identidade Visual do MinC;

    V declarar ao MinC todo e qualquer tipo de fontes de financiamento do projeto inscrito no Pronac; e

    VI prestar contas da execuo fsica e financeira dos projetos financiados no mbito do Pronac.

    1 O material de divulgao e o leiaute de produtos sero submetidos Sefic, que ter 10 (dez) dias

    para avaliar o cumprimento da obrigao prevista no inciso IV deste artigo.

    1 O material de divulgao e o leiaute de produtos sero submetidos Sefic, que ter cinco dias teis

    para avaliar o cumprimento da obrigao prevista no inciso IV deste artigo. (redao dada pela

    Instruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de 2010)

    2 A Sefic poder, no prazo do pargrafo anterior, indicar alteraes no material de divulgao e/ou

    no leiaute de produtos ou aprov-los expressa ou tacitamente, caso no se manifeste.

    2 A Sefic poder, no prazo do pargrafo anterior, indicar alteraes no material de divulgao e/ou

    no leiaute de produtos, visando o correto posicionamento das marcas do Ministrio da Cultura e do

    Governo Federal, ou aprov-los expressa ou tacitamente, caso no se manifeste. (redao dada pela

    Instruo Normativa n 3, de 2010)

    3 O proponente poder solicitar o exame dos leiautes, excepcionalmente, em tempo menor, desde

    que justificada a urgncia e que haja prazo hbil para a realizao da adequada anlise do material. (NR)

    ( 3 includo pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

  • 79

    Art. 7 No momento do cadastramento da proposta cultural, no campo correspondente do SalicWeb,

    sero anexados os seguintes documentos em meio digital e prestadas as seguintes informaes, relativas

    ao proponente e sua proposta:

    I apenas para pessoa fsica:

    a) currculo ou portflio, com destaque para as atividades na rea cultural;

    b) cpia de documento legal de identificao que contenha foto e assinatura, nmero da Carteira de

    Identidade e do CPF; e

    c) cdula de identidade de estrangeiro emitida pela Repblica Federativa do Brasil, se for o caso;

    II apenas para pessoa jurdica de direito pblico ou privado, com ou sem fins lucrativos:

    a) relatrio das aes de natureza cultural realizadas pela instituio;

    b) no caso de a instituio ter menos de dois anos de constituio, anexar, no SalicWeb, a verso

    atualizada do currculo ou portflio, comprovando as atividades culturais de seus dirigentes;

    c) cpia atualizada do estatuto ou contrato social e respectivas alteraes posteriores devidamente

    registradas no rgo competente ou do ato legal de sua constituio, conforme o caso;

    d) cpia da ata de eleio da atual diretoria, do termo de posse de seus dirigentes, devidamente

    registrado, ou do ato de nomeao de seus dirigentes, conforme for o caso; e

    e) cpia de documento legal de identificao do dirigente da instituio que contenha: foto, assinatura,

    nmero da Carteira de Identidade e do CPF.

    III para pessoas fsicas e jurdicas:

    a) no caso de outorga de poderes a terceiros: procurao que traga firma reconhecida, acompanhada de

    cpia autenticada dos documentos de identificao dos procuradores, e que contenha poderes que no

    configurem qualquer tipo de intermediao, vedada pelo art. 28 da Lei n 8.313, de 1991; e

    b) no caso de proposta que preveja execuo compartilhada: contrato ou acordo de cooperao tcnica

    correspondente;

  • 80

    IV Informaes relacionadas a qualquer proposta cultural:

    a) plano bsico de divulgao, conforme modelo disponvel no SalicWeb;

    a) plano bsico de divulgao, de acordo com campos previamente definidos no SalicWeb; (redao

    dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    b) plano de distribuio, inclusive com descrio dos produtos eventualmente distribudos, com a

    especificao do seu valor ao consumidor final;

    c) projeto pedaggico com currculo do responsvel, no caso de proposta que preveja a instalao e

    manuteno de cursos de carter cultural ou artstico, destinados formao, capacitao,

    especializao e ao aperfeioamento de pessoal da rea da cultura;

    d) plano de execuo contendo carga horria e contedo programtico, no caso de oficinas, de

    workshops e de outras atividades de curta durao;

    e) outras fontes pretendidas para a arrecadao de recursos, inclusive aqueles solicitados a outros rgos

    e esferas da Administrao Pblica, discriminando-os no campo especfico do formulrio de

    apresentao de propostas;

    f) declarao de que obter a autorizao dos titulares dos direitos autorais, conexos e de imagem em

    relao aos acervos, s obras e imagens de terceiros como condio para utiliz-los no projeto;

    g) declarao de que obter alvar ou autorizao equivalente emitida pelo rgo pblico competente,

    no caso de eventos ou intervenes artstico-culturais em espaos pblicos; e

    h) declarao, firmada pelo proponente, sobre a destinao que ser dada, aps a finalizao do projeto,

    ao bem ou material permanente a ser adquirido ou produzido, conforme exigido no art. 24, 3, desta

    Instruo Normativa;

    V informaes relacionadas a propostas nas reas de artes cnicas e msica, para espetculos, shows ou gravao de CD, DVD e mdias congneres:

    a) currculo da equipe tcnica principal, especificando a funo que cada integrante ir exercer no

    projeto; e

    b) sinopse ou roteiro do espetculo de circo, da pea teatral, do espetculo de dana ou de performance

    de outra natureza; ou listagem detalhada do contedo a ser gravado, conforme o caso;

  • 81

    b) sinopse ou roteiro do espetculo de circo, da pea teatral, do espetculo de dana ou de performance

    de outra natureza; ou listagem detalhada do contedo a ser gravado, quando j definido, conforme o

    caso; (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    VI informaes relacionadas a propostas que contemplem exposies de arte temporrias e de acervos:

    a) proposta museogrfica da exposio;

    b) ficha tcnica, com currculo dos curadores e dos artistas, quando for o caso;

    c) relatrio das obras que sero expostas; e

    c) relatrio das obras que sero expostas, quando j definidas; e (redao dada pela Instruo

    Normativa n 3, de 2010)

    d) indicao do curador, quando houver;

    VII Informaes relacionadas a propostas para a rea de humanidades, para edio de obra literria:

    a) especificaes tcnicas das peas grficas, tais como livros, revistas, jornais, dentre outros; e

    b) sinopse da obra literria;

    VIII Informaes relacionadas a propostas na rea de patrimnio cultural material, conforme o caso:

    a) definio prvia dos bens em caso de proposta que vise identificao, documentao e ao

    inventrio de bem material histrico;

    b) propostas de pesquisa, levantamento de informao, organizao e formao de acervo e criao de

    banco de dados;

    c) termo de compromisso atestando que o resultado ser integrado, sem nus, ao banco de dados do

    Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional Iphan; e

    c) termo de compromisso atestando que o resultado ou produto resultante do projeto ser integrado, sem

    nus, ao banco de dados do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional Iphan; e (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    d) inventrio do acervo e parecer ou laudo tcnico sobre o acervo, em caso de proposta que vise

    restaurao de acervos documentais.

  • 82

    IX informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de tratamento fsico, organizao, acondicionamento e guarda:

    a) diagnstico situacional com informaes sobre:

    1. dimenso do acervo, respeitando regras de mensurao praticadas para cada conjunto especfico de

    gneros e suportes documentais;

    2. estado de conservao e guarda de cada conjunto de suportes documentais;

    3. estado de organizao de cada conjunto de suportes documentais;

    4. ambientes de armazenamento;

    5. existncia de instrumentos de pesquisa e bases de dados; e

    6. histrico de intervenes anteriores.

    X informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de reproduo (digitalizao, microfilmagem e afins) de acervo:

    a) comprovao de que os documentos originais estejam devidamente identificados, descritos,

    acondicionados, armazenados e referenciados em base de dados, ou, no tendo sido ainda cumprida esta

    etapa, declarao de que ela ser concluda antes ou concomitantemente aos processos de reproduo,

    sob pena de inabilitao; e

    b) declarao de que os documentos originais no sero eliminados aps sua digitalizao ou

    microfilmagem e de que permanecero em boas condies de preservao e armazenamento, sob pena

    de inabilitao;

    XI informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de desenvolvimento de bases de dados:

    a) comprovao de que os documentos originais estejam devidamente identificados, descritos,

    acondicionados e armazenados, ou, no tendo sido ainda cumprida esta etapa, declarao de que ela ser

    concluda antes ou concomitantemente elaborao das bases de dados, sob pena de inabilitao;

  • 83

    XII informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de aquisio de acervo:

    a) inventrio do acervo a ser adquirido;

    b) diagnstico situacional do acervo na forma da alnea a, do inciso IX, deste

    artigo;

    c) justificativa para a aquisio;

    d) histrico de procedncia e de propriedade dos itens a serem adquiridos, acompanhado de declarao

    de inteno de venda do proprietrio ou do detentor dos direitos;

    e) laudo tcnico com avaliao de pelo menos dois especialistas sobre o valor de mercado do acervo;

    f) parecer de autenticidade do acervo; e

    g) declarao da instituio recebedora de que o acervo adquirido ser incorporado ao seu acervo

    permanente;

    XIII informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de desenvolvimento de pesquisa histrica sobre os acervos:

    a) projetos de pesquisa com metodologia adequada ao desenvolvimento de seus objetivos;

    b) levantamento preliminar de fontes que embasem o projeto e reviso da literatura sobre o seu objeto;

    c) delimitao do grupo de entrevistados e de sua relevncia para o projeto, em caso de utilizao de

    entrevistas orais;

    d) demonstrao da relevncia social e cultural do projeto a ser desenvolvido;

    e) descrio das equipes e da exeqibilidade do cronograma; e

    f) comprovao da qualificao tcnica do proponente e de outros profissionais envolvidos;

  • 84

    XIV informaes relacionadas a propostas na rea de patrimnio cultural imaterial:

    a) lista de bens, em caso de propostas que visem identificao, documentao ou ao inventrio de

    bem imaterial;

    b) proposta de pesquisa, levantamento de informao, organizao e formao de acervo e criao de

    bancos de dados;

    c) termo de compromisso atestando que o resultado ser integrado, sem nus, ao banco de dados do

    Iphan; e

    c) termo de compromisso atestando que o resultado ou produto resultante do projeto ser integrado, sem

    nus, ao banco de dados do Iphan; e (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    d) no caso de propostas que contemplem a utilizao ou a divulgao de expresses originais e

    referncias culturais de artistas, grupos, povos e comunidades representativas da diversidade cultural

    brasileira sero ainda exigidos:

    1. consentimento prvio do artista, do grupo ou da comunidade sobre a proposta no que tange

    utilizao de suas expresses culturais;

    2. declarao acerca da contrapartida aos artistas, aos grupos ou s comunidades, em virtude dos

    benefcios materiais decorrentes da execuo do projeto; e

    3. declarao da forma como ser dado o crdito expresso cultural em que os produtos do projeto tm

    origem;

    XV informaes relacionadas a propostas na rea de audiovisual:

    a) currculo da equipe tcnica, especificando a funo que ir exercer no projeto;

    b) termo de compromisso de entrega de um master, para preservao, na Cinemateca Brasileira,

    devidamente assinado pelos titulares da proposta e dos direitos sobre a obra, no caso de projetos na rea

    de audiovisual;

    c) para projetos que contemplem restaurao ou preservao de acervo audiovisual, laudo tcnico do

    estado das obras a serem restauradas;

  • 85

    d) para produo de obra audiovisual de curta ou mdia metragem, no caso de documentrio, apresentar

    argumento contendo abordagem ou aes investigativas, identificao das locaes, dos depoentes ou

    personagens e, quando for o caso, material de arquivo e locues;

    e) para produo de obra audiovisual de curta ou mdia metragem, no caso de fico, apresentar roteiro

    dividido por sequncias, contendo o desenvolvimento dos dilogos e com o respectivo certificado de

    registro de roteiro na Fundao Biblioteca Nacional;

    f) para produo de obra audiovisual de curta ou mdia metragem, no caso de animao, apresentar

    storyboard;

    g) para produo de programas de Rdio e TV, apresentar estrutura e formato do programa, contendo

    sua durao, periodicidade e nmero de programas, sendo que as propostas no contemplaro a

    aquisio de espaos para a sua veiculao; bem como manifestao de interesse de emissoras em

    veicular o programa; e

    h) para propostas de audiovisual que contemplem mostras, festivais, oficinas e workshops, apresentar

    relao dos ttulos a serem exibidos;

    h) para propostas de audiovisual que contemplem mostras, festivais, oficinas e workshops, apresentar

    relao dos ttulos a serem exibidos, quando j definidos; (redao dada pela Instruo Normativa n 3,

    de 2010)

    XVI informaes relacionadas a propostas que contemplem mostras, festivais competitivos, oficinas e workshops:

    XVI informaes relacionadas a propostas que contemplem mostras, festivais competitivos ou no, oficinas e workshops: (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    a) beneficirios do produto da proposta e forma de seleo;

    b) justificao acerca do contedo ou acervo indicado para o segmento de pblico a ser atingido, no caso

    de mostra;

    c) detalhamento dos objetivos, das atividades e do formato do evento; e

    d) indicao do curador, dos componentes de jri, da comisso julgadora ou congnere, quando houver;

  • 86

    XVII informaes relacionadas a propostas que contemplem multimdias, stio eletrnico ou portal:

    a) estrutura do stio eletrnico ou portal, quando for o caso;

    a) descrio das pginas que comporo o stio eletrnico ou portal, quando for o caso; (redao dada

    pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    b) descrio das fontes de alimentao de contedo; e

    c) definio de contedos, incluindo pesquisa e sua organizao e roteiros;

    XVIII informaes relacionadas a propostas que contemplem artes plsticas:

    a) relatrio fotogrfico das obras que sero expostas, no caso do material j ter sido selecionado; e

    b) indicao do curador, quando houver;

    XIX informaes relacionadas a propostas que contemplem construo ou interveno em espaos culturais:

    a) projetos arquitetnicos e complementares detalhados da interveno ou construo pretendida,

    contendo o endereo da edificao e o nome, a assinatura e o nmero de inscrio do responsvel

    tcnico no CREA, bem como a assinatura do proprietrio ou detentor do direito de uso;

    b) memorial descritivo detalhado, assinado pelo responsvel;

    c) caderno de encargos ou registro documental equivalente das especificaes tcnicas dos materiais e

    equipamentos utilizados, assinado pelo autor da proposta cultural e pelo responsvel tcnico do projeto

    arquitetnico;

    d) cpia da escritura do imvel ou de documento comprobatrio de sua situao fundiria, quando a

    proposta envolver interveno em bens imveis;

    e) autorizao do proprietrio do imvel ou comprovao da posse do imvel, por interesse pblico ou

    social, condicionadas garantia subjacente de uso pelo prazo mnimo de vinte anos;

    f) registro documental fotogrfico ou videogrfico da situao atual dos bens a receberem a interveno;

    g) alvar e demais autorizaes para realizao da obra, pelas autoridades competentes;

  • 87

    h) cpia do ato de tombamento ou de outra forma de acautelamento, quando se tratar de bens protegidos

    por lei;

    i) proposta de interveno aprovada pelo rgo responsvel pelo tombamento, quando for o caso; e

    j) levantamento arquitetnico completo, inclusive do terreno, devidamente cotado, especificando os

    possveis danos existentes quando se tratar de bens tombados ou protegidos por legislao que vise sua

    preservao;

    k) termo de compromisso de conservao do imvel objeto da proposta, pelo prazo mnimo de 20

    (vinte) anos devidamente assinado pelo proponente. (alnea includa pela Instruo Normativa n 3, de

    2010)

    XX informaes relacionadas especificamente a propostas que contemplem restaurao de bens imveis tombados pelos poderes pblicos ou protegidos por lei mediante outras formas de

    acautelamento:

    a) levantamento cadastral do edifcio;

    b) pesquisa histrica;

    c) levantamento fotogrfico do estado atual do bem;

    d) diagnstico sobre o estado atual do imvel contendo informaes das causas dos danos, devidamente

    cotadas;

    e) planta de situao do imvel;

    f) projetos arquitetnico e complementares detalhados da interveno pretendida, aprovado pelo rgo

    responsvel pelo tombamento, contendo nome, assinatura e nmero de inscrio do autor no CREA;

    endereo da edificao; memorial descritivo; especificaes tcnicas; e levantamento completo dos

    danos existentes; e

    g) cpia do ato de tombamento ou de outra forma de acautelamento;

    XXI informaes relacionadas a propostas na rea museolgica:

    a) em caso de restaurao:

  • 88

    1. listagem com os itens a serem restaurados;

    2. justificativa tcnica para a restaurao, incluindo laudo de especialista atestando o estado de

    conservao da obra, do acervo, do objeto ou do documento;

    3. currculo do restaurador; e

    4. oramento especfico por obra;

    b) em caso de aquisio de acervo:

    1. lista dos itens a serem adquiridos, acompanhada de ficha tcnica completa;

    2. justificativa para a aquisio, atestando a pertinncia e a relevncia da incorporao dos itens ao

    acervo da instituio;

    3. histrico de procedncia e de propriedade dos itens a serem adquiridos, acompanhado de declarao

    de inteno de venda do proprietrio ou detentor dos direitos;

    4. laudo tcnico com avaliao de pelo menos 2 (dois) especialistas sobre o valor de mercado dos itens;

    5. parecer de autenticidade das obras; e

    6. declarao de que o item adquirido ser incorporado ao acervo permanente da instituio;

    c) em caso de exposio com acervo da prpria instituio:

    1. listagem com os itens de acervo que iro compor a exposio;

    2. ficha tcnica dos itens do acervo (ttulo, data, tcnica, dimenses, crdito de propriedade);

    3. projeto museogrfico, com proposta conceitual, local e perodo da exposio, planta baixa,

    mobilirio, projeto luminotcnico, disposio dos itens no espao expositivo etc., ou, caso o projeto

    ainda no esteja definido, descrio de como se dar tal proposta, incluindo o conceito bsico da

    exposio, os itens, textos e objetos que sero expostos, local e perodo da exposio;

    4. currculo do(s) curador(es) e do(s) artista(s), quando for o caso; e

    5. proposta para aes educativas, se for o caso;