apostila edl mdulo 4

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www.metodistataipas.com.br 1 escoladeformação >>> Escola de Líderes – é um dos pilares fundamentais da “visão celular” (pequenos grupos / clube santo) e tem como objetivo a formação de discípulos de Cristo, prontos para reproduzir Seu caráter e Sua missão. Trazendo o ensino vivo e transformador, gerando grande crescimento pessoal e ministerial dos alunos/as formando nessas pessoas grandes líderes prontos para cumprir a grande comissão deixada por Cristo Jesus. “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e dos Espírito Santo, Ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempo”. Mateus 28. 18-20 >>> IMTAIPAS

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escoladeformação >>>

Escola de Líderes – é um dos pilares fundamentais

da “visão celular” (pequenos grupos / clube santo)

e tem como objetivo a formação de discípulos de

Cristo, prontos para reproduzir Seu caráter e Sua

missão. Trazendo o ensino vivo e transformador,

gerando grande crescimento pessoal e ministerial

dos alunos/as formando nessas pessoas grandes

líderes prontos para cumprir a grande comissão

deixada por Cristo Jesus.

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as

nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e

dos Espírito Santo, Ensinando-os a obedecer a tudo

o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com

vocês, até o fim dos tempo”. Mateus 28. 18-20

>>> IMTAIPAS

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Lição 1 – Caráter Cristão

Lição 2 – Amoroso

Lição 3 – Alegre

Lição 4 – Pacificador

Lição 5 – Perdoador

Lição 6 – Bondoso e Benigno

Lição 7 – Fiel e Manso

Lição 8 – Servo e Ensinável

Lição 9 – Submisso

Lição 10 – Caráter e Santificação

Lição 11 – Fonte Sustentadora

Conclusão

Gabarito

Lição 1

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///////////// Lição 1

carátercristão

Antes de começarmos nossa reflexão sobre o caráter cristão – tema de nossos estudos neste livro - defina, em suas palavras e segundo o seu entendimento, o que significa “caráter”? ........................................................................................................................................... O dicionário define caráter como sendo qualidade inerente a uma pessoa que a distingue das demais, conjunto de traços particulares, modo de ser de um indivíduo.

Essa definição, no entanto, também serve para personalidade. Qual é, então, a diferença entre ambos? Ou não há diferença? .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Introdução

Na vida, caráter e personalidade parecem se misturar, mas aqui, didaticamente, diferenciamos o caráter como sendo a soma das características ligadas ao ser moral.

Para um cristão (seguidor de Cristo), o que significa ter “a mente de Cristo” (I Co 2.16) ou a afirmação que Paulo faz. “Cristo vive em mim” (Gl 2.20)?

O que influencia no caráter do seguidor de Cristo ?

Existem traços do caráter de Cristo que a Bíblia fala que devem estar presentes em um seguidor de Jesus Cristo? É o que veremos neste capítulo sobre o caráter cristão.

1) O que é?

Como vimos, caráter é o conjunto de traços particulares relacionados ao aspecto moral do ser. O caráter cristão é o conjunto das características que a Bíblia fala que são inerentes a Jesus Cristo ou ao Espírito Santo e, conseqüentemente, deveriam ser parte da vida daqueles que nasceram de novo e têm o Espírito Santo. O caráter pode e deve ser cultivado.

O caráter é manifesto através do modo de pensar, estilo de vida (escolhas), hábitos, costumes e conduta de um indivíduo.

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Todos nós temos um caráter formado quando nos convertemos, caráter marcado pela natureza pecaminosa.

A medida que crescemos em estatura e graça diante de Deus, o nosso caráter vai sendo transformado (ou tratado). Esse caráter tratado é que evidencia o nosso crescimento espiritual. Não são os dons ou o conhecimento que evidenciam o crescimento, como muitos pensam, mas o caráter tratado. Como vimos na lição sobre Dons e Ministérios do módulo Fundamentos da Fé, é possível receber o dom do Espírito sem ter um caráter santo.

Com isso vemos que o caráter cristão é o que vem sendo transformado por Deus para assemelhar-se ao caráter de Cristo.

2) Como temos o Caráter tratado?

Para termos nosso caráter tratado, precisamos reconhecer as características que desagradam a Deus (pecaminosas) e arrependermo-nos delas. Devemos confessar e desejar abandonar o pecado.

Devemos orar sinceramente a Deus, pedindo que nos liberte e resgate desse “fútil legado”.

Devemos crer em Deus e depender do Espírito Santo para nossa transformação.

Romanos 12.2 fala que somos transformados pela renovação da mente; ou seja, precisamos reaprender com Deus e Sua Palavra, mas dependemos do Espírito Santo para transformar nosso conhecimento em ação; isso não pode servir de desculpa para não mudarmos, pois sabemos ser esta a vontade de Deus. Portanto, se crermos e quisermos, o nosso caráter será transformado por Ele.

Resumindo, temos o caráter tratado através de.

a) Reconhecimento do que desagrada a Deus (Is 6.5);

b) Arrependimento sincero (Is 6.5) ;

c) Confissão e entrega (Is 6.5);

d) Buscando a Deus (I Tm 4.13-15);

e) Experimentando a transformação.

3) Para que precisamos ter o Caráter tratado?

a) Fazer-nos “vasos de honra” ( II Tm. 2.20-21);

b) Tornarmo-nos de utilidade para Deus ( II Tm.2.21);

c) Aperfeiçoarmo-nos à imagem de Jesus Cristo (II Cor.3.18 e Ef. 4.12-13);

d) Limpar a “sujeira” para que possamos produzir mais frutos (Jo 15.1-2);

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e) Sermos agradáveis para Deus (Rm 8.8).

Conclusão

I Pedro 5.6 e Tiago 4.10 falam que devemos nos humilhar diante de Deus para que Ele, no tempo oportuno, nos exalte; portanto, se o Espírito Santo tem nos mostrado áreas que precisam de tratamento, não devemos encobri-las, negá-las, justificá-las ou resistir.

Devemos nos dispor para mudar, suportar e aceitar o tratamento de Deus sem murmurar (Tg 1.12). Para nos aperfeiçoar, Deus usará pessoas (Ef 4.11-12). Nas próximas lições, veremos algumas características do caráter dos cristãos e cristãs.

Aplicação

Avalie o seu procedimento e tente discernir quais as debilidades de seu caráter. Exemplo. Você ainda é soberbo/a?

Tarefa

Como pensa em superar as debilidades? Escreva num papel e compartilhe com alguém.

>>>questionáriodeapoio

1) O caráter de alguém é manifesto pela sua ....................................................., .............................................. e ..........................................................................

2) O que evidencia o crescimento espiritual é o ...............................................................

3) Como temos o caráter tratado? Escreva resumidamente. ...........................................................................................................................................

4) Quando Deus nos trata, o que devemos e o que não devemos fazer?

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///////////// Lição 2

amoroso

A partir de agora, trataremos dos frutos do Espírito que influenciam e determinam o caráter cristão. Antes disso, porém, vamos relembrar o que foi dito na lição passada.

Caráter cristão é o caráter que vem sendo .................................... por Deus para assemelhar-se ao ........................................... de .................................................. .

Para que precisamos ter o caráter tratado? Escreva três razões para isso.................................................................................................................................... .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

Introdução

O texto de João 13.34-35 nos fala que os discípulos do Senhor seriam conhecidos pelo amor.

O desejo do coração de Deus é de que seus seguidores sejam todos dotados da capacidade de viver em amor e demonstrar amor, a fim de que não sejam apenas um “metal que soa” (I Co 13.1). A nossa vida, família, trabalho e ministério serão bem, mais eficazes se em todas essas áreas o amor de Deus estiver reinando em nossos corações.

O nosso objetivo nessa lição é demonstrar que o seguidor de Jesus deve buscar ter como marca do seu caráter um coração amoroso.

O que significa ser apenas “um metal que soa”, imagem presente na primeira carta do apóstolo Paulo aos Coríntios? O que ele procura demonstrar com isso? ...........................................................................................................................................

1) O caminho sobremodo excelente (1 Co 12.31)

A Igreja de Corinto era uma comunidade extremamente ativa, e seus cultos, animados. Os dons eram praticados com muito entusiasmo, a igreja se desenvolvia;

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porém, Paulo percebia que a motivação maior de suas ações não era o amor, pois havia entre eles divisões, contendas e competições (I Co 1.11-13; 3.3-4)

Alguns se achavam mais espirituais que os outros. Eram profundamente amados por Deus. Porém, não desfrutavam dessa dádiva nos seus relacionamentos. Paulo os encorajou-os a trilharem um caminho mais excelente.

O aperfeiçoamento no amor não é uma opção de vida cristã, é uma necessidade, haja vista que sem esse nível de crescimento e de compreensão, não teremos sabedoria para agir diante dos conflitos existentes na vida de todos nós.

Ainda segundo a leitura de 1 Coríntios 12-13, por que o amor (também chamado no texto bíblico de caridade) ganha destaque entre os frutos do Espírito? Por que é importante para o/a cristão/ã ser uma pessoa amorosa? ...........................................................................................................................................

2) Como me torno uma pessoa mais amorosa?

a) Usufrua do amor de Deus ( II Cor.1.4). Se não nos sentirmos amados, não seremos amáveis.

b) Feche a porta do passado. A única forma de fazer isso é por meio do perdão.

c) Tenha pensamentos de amor. (Mt.9.36-38; Fp.2.4). Deixe de pensar em si e pense no melhor para os outros.

d) Aja com amor. Mesmo sem amar, aja pela fé, como uma escolha (Mt.5.44-45 e Mt. 7.12).

e) Fale amorosamente (abençoe mesmo os que te caluniam). Rm.12.14.

f) Orar pelas pessoas (especialmente que nos maltrata).

g) Espere o melhor das pessoas (Jo. 21.15-17). Dê-lhes uma nova chance. Acredite nelas (isso é o amor pela fé). Trate-as como você gostaria que elas fossem.

3) Benefícios do coração amoroso

a) A possibilidade de desenvolver um relacionamento vivo, profundo e transformador com Deus (I Jo.4.19).

b) A possibilidade de reagirmos de forma sadia frente aos desafios da vida (I Co 13; I Jo. 4.17-18; Tg 3.13-18).

c) A possibilidade de sermos conhecidos como filhos de Deus ( I Jo. 1.1-7;2.4-6; 2.9-11; 3.1-2; 3.10-24; 4.7-21)

d) A possibilidade de quebrar todo jugo que oprime e destrói a vida das pessoas (Mt.5.43-48)

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4) As tragédias de uma liderança sem amor

O trecho abaixo revela cinco áreas que podem tornar-se trágicas na liderança se não forem motivadas pelo amor de Deus.

a) Linguagem inútil e insignificante ( I Co. 13.1). Os líderes precisam falar, os liderados, ouvir. Se a motivação do nosso falar não for o amor, dificilmente conseguiremos efetuar comunicação eficaz.

b) Conhecimento sem significado. (I Cor 13.2)

c) Ausência de resultados permanentes. ( I Cor. 13.2)

d) Ofertas sem significado ( I Cor. 13.3)

e) Sacrifícios vãos – Desperdícios. ( I Cor. 13.3)

Só um coração amoroso pode levar-nos ao exercício de um ministério eficaz, transformador de vidas e que resulta em discípulos amadurecidos e produtivos para a glória de Deus.

Conclusão

Quando conhecemos a Jesus, deparamo-nos com a Lei do Amor. Esta não é uma lei que tem muita lógica, mas que é movida por misericórdia e compaixão. A proposta firmada no Evangelho de Cristo vai além de todo ideal humano e está estabelecida no amor verdadeiro, que nos leva a perceber o outro como amado de Deus e irmão, e não como inimigo. Alias, Deus nos encoraja até mesmo a amar àqueles e aquelas que vemos como nossos inimigos (Mt. 5.43-45) e a orar pelos/as que nos perseguem, para que sejamos conhecidos como filhos do Pai celeste.

O nosso desafio é que você busque no Pai um coração amoroso, inspirado no coração do Pai que te amou e que te ama. O amor Dele pode ser derramado em nosso coração (Rm. 5.5). É uma questão de escolha.

Aplicação

Procure refletir sobre a importância de buscar junto a Deus um coração cheio de amor e da necessidade de sentimento no exercício de nosso ministério. Qual a sua opinião a respeito?

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Tarefa

Reflita sobre suas ações nos últimos dias, procurando perceber as reais motivações em sua vida, família e ministério. Compartilhe com os outros aquilo que Deus está lhe falando.

>>>questionáriodeapoio

1) Qual a marca pela qual o discípulo de Cristo seria conhecido, segundo João 13.34-35? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) É possível que uma igreja tenha manifestações de dons, seja alegre e ativa e ainda assim não desenvolva relacionamentos saudáveis? Por quê? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

3) Como é possível se tornar uma pessoa mais amorosa? Cite três atitudes. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

4) Cite três tragédias da liderança sem o amor de Deus. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

5) Amar é uma questão de ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

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///////////// Lição 3

alegre

Na lição passada, refletimos sobre o primeiro dos frutos do Espírito. o amor. Para recordar, cite alguns dos benefícios de se ter um coração amoroso que mais chamaram a sua atenção. Depois, releia 1Coríntios 13. ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

Introdução

Vamos agora tratar de outro fruto do Espírito. a alegria. Recorremos mais uma vez ao dicionário. Ele define alegria como sendo contentamento, satisfação, júbilo. Muitas situações geram esse sentimento na alma humana, e muitas pessoas que não têm Jesus Cristo como Senhor de suas vidas experimentam esse tipo de sentimento.

No que a alegria que é fruto do Espírito (Gl 5.22) difere do sentimento gerado na alma humana? Como diferenciá-los? ...........................................................................................................................................

Como experimentar, usufruir dessa alegria que o texto de Neemias 8.10 diz ser a força do servo de Deus? Por que o texto de João 16.22 diz que ninguém tirará a alegria dos discípulos do Senhor? Reflita a respeito. ...........................................................................................................................................

É possível ter alegria sem amor? Por quê? .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

1) O que é a Alegria Cristã?

Já apresentamos a definição de alegria, mas como definir a alegria cristã?

A alegria cristã, na essência, não difere da alegria comum, pois ela também é contentamento, satisfação, júbilo. Ela difere na causa, o motivo que a produz. A alegria cristã é fruto da presença do Senhor em nossas vidas, da atuação de Seu Espírito Santo em nós e conseqüência do reconhecimento das dádivas recebidas da parte de Deus.

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O pastor e professor John MacArthur define a alegria do/a cristão/ã como um ato formal em resposta ao caráter de Deus. Ele diz que a alegria começa porque eu sei que meu Deus é soberano, amável, misericordioso, onipotente, onisciente e onipresente. Diz que somos alegres porque conhecemos a Deus e Ele nos conhece.

Neste sentido é que a alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10). Podemos ter certeza da vitória, não porque tudo vai bem, mas por causa da presença do Senhor em nossas vidas. Não nos alegramos nas circunstâncias, que muitas vezes são adversas; alegramo-nos em Deus, que é soberano sobre todas as circunstâncias.

Por conhecermos a Deus e sabermos que Ele é “o Deus conosco” (Mt.1.23) é que nasce a confiança que gera a alegria que ninguém nos pode tirar.

2) Como experimentar a Alegria Cristã?

Como vimos, a alegria cristã é fruto da presença de Deus e de O conhecermos. Ela está baseada Nele. Mas queremos observar aqui cinco desdobramentos dessa experiência com Deus que nos levam a experimentar a alegria.

a) A presença de Deus.

O salmista diz em Salmos 16.11 que na presença de Deus há plenitude de alegria. A alegria como satisfação é gerada pela presença de Deus.

Criados/as para termos comunhão com Ele, só podemos ser plenamente satisfeitos em Sua presença.

b) O recebimento de Sua “unção”.

Tanto em Salmos 45.7 como em Isaías 61.1-3, vemos a menção à unção com “óleo de alegria”. Veremos isso melhor no tópico 3.

c) O serviço a Deus.

Para aquele/a que conhece a si mesmo/a e reconhece a sua natureza pecaminosa, a experiência de ser julgado/a digno/a de servir a Deus é uma alegria e um privilégio. Esta é a experiência dos discípulos em Atos 5.41. Por isso, podemos fazer o que o salmista nos diz em Salmos 100.2. servir ao Senhor com alegria.

d) Suas dádivas (bênçãos) – Salmos 13.5-6.

e) A ação de Seu Espírito Santo em nossas vidas (Gl 5.22).

3) A ação do Espírito Santo gera alegria

Paulo, em Gálatas 5.22, fala do fruto do Espírito Santo, e uma das características do Espírito que ele cita é a alegria; isso deixa claro que a ação do Espírito Santo em nossas vidas produz alegria. Ele é quem nos unge com o “óleo de alegria”.

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Procure lembrar-se de situações de sua vida em que a presença do Espírito Santo manifestou-se em alegria para você. ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

Conclusão

William Barclay descreve o cristão como sendo uma pessoa alegre. O cristão cheio de tristeza seria uma contradição à própria essência do cristianismo.

É certo que somos pecadores, e o pecado gera tristeza, mas somos pecadores redimidos.

Nada pode acabar com a nossa alegria; ela independe das adversidades e mudanças que há no mundo. A base da nossa alegria é o próprio Senhor. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. Creio que este entendimento levou o apóstolo Paulo a afirmar. “entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”. (II Co 6.10).

A alegria cristã nasce da presença de Cristo e de nossa comunhão com Ele.

Aplicação

Procure perceber o quanto as circunstâncias têm roubado a sua alegria. Decida que, de hoje em diante, você terá uma atitude diferente, pois isto depende de você. Que as circunstâncias não venham a determinar as suas reações.

Tarefa

Leia a carta de Paulo aos Filipenses e perceba os momentos em que ele fala sobre a alegria.

>>>questionáriodeapoio

1) O que é alegria cristã? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) Quais as cinco coisas que nos levam a experimentar a alegria cristã? .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

3) A ação do .......................................... em nossas vidas produz ..................................

4) Qual é o único motivo que pode gerar tristeza no coração do/a cristão/ã, mas por pouco tempo? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

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///////////// Lição 4

pacificador

Recordando o que foi visto na última aula, qual é a base da alegria cristã? ...........................................................................................................................................

Antes de passarmos à análise de outro fruto do Espírito, procure pensar na importância da paz no mundo em que vivemos, bem como o papel de instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU), igrejas e exércitos para a manutenção ou derrota da paz. Faça as anotações que achar necessárias. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Introdução

A paz é alvo de pessoas e nações, sobretudo no contexto conturbado em que vivemos. Quando a pessoa morre, diz-se que “descansou em paz”, como se a vida fosse sempre uma corrida atribulada pela paz e, ao menos na morte, a pessoa conquistasse seu merecido prêmio. Hoje, cada vez mais são realizadas manifestações pela paz, passeatas e até mesmo guerras são realizadas em nome da paz. Pessoas buscam incessantemente a paz interior.

Apesar de todo esse movimento em busca da paz, ela continua sendo um artigo raro. Em tais circunstâncias, pacificadores são extremamente relevantes e necessários; ainda mais quando são portadores da paz de Deus, a paz que excede toda compreensão (Fp 4.7).

O que é a paz de Deus? Como obtê-la? Como mantê-la? Como nos podemos tornar pacificadores? É o que veremos a seguir.

1) O que é a paz de Deus?

Um dos nomes pelo qual Jesus é identificado é Príncipe da Paz (Is.9.6). O texto de Romanos 14.17 também nos diz que o Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Vemos que a paz é uma característica inerente à natureza de Deus.

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Aquele/a que recebe a Jesus Cristo O tem como Senhor e é batizado com o Espírito Santo, tendo em si a paz de Deus.

Ela é fruto da ação do Espírito Santo em nossas vidas. Se permitimos que o Espírito Santo nos ensine, guie e revele a vontade do Pai, experimentamos a paz de Deus.

Ela não é o resultado da ausência de conflitos e nem da falta de problemas; ela é o fruto do Espírito Santo em nossas vidas.

2) Como obtê-la?

Existem duas facetas da paz de Deus. a interior (com nós mesmos) e a exterior (com os outros). Já vimos que a paz interior é fruto do Espírito em nós, é o resultado da ação da graça de Deus em nossas vidas. Para obtê-la, tudo de que precisamos é crer e receber a Jesus Cristo como Senhor.

A paz exterior é conseqüência dessa paz interior. Porque temos paz podemos ter atitudes que promovem a paz, cumprindo, assim, a palavra bíblica de Romanos 12.18, que diz que, no que depender de nós, devemos ter paz com todas as pessoas. A paz exterior só é obtida quando praticamos a Palavra de Deus. Isso só é possível àquele/a que experimenta a paz de Deus em seu interior. Só é possível a quem manifesta o fruto do Espírito Santo.

Tanto a paz interior quanto a exterior são conseqüências da paz com Deus (reconciliação).

3) Levando a paz de Deus / sendo um pacificador

Para sermos agentes da paz de Deus, o que precisamos é viver de acordo com as orientações bíblicas. Por exemplo, a Bíblia diz que “a resposta branda desvia o furor” (Pv 15.1); devemos amar nossos inimigos, bendizer os que nos amaldiçoam e orar pelos que nos perseguem (Mt 5.44 e Lc 6.27-28); se nosso inimigo tem fome, devemos dar-lhe de comer, se tem sede devemos dar-lhe de beber (Rm 12.20).

Além disso, se queremos ter parte e sorte nesse ministério, precisamos ter um coração reto para com Deus.

Sem isso, não teremos as qualidades do caráter de Cristo, necessárias para tal ministério. Além da paz, precisamos de amor, humildade, sinceridade e transparência; autenticidade, coragem, generosidade e renúncia pessoal.

Sentimentos como. egoísmo, orgulho, arrogância, e atitudes como. dissimulação, engano, disfarces e manipulações da verdade são inimigos da paz de Deus.

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É impossível ter alegria sem ter paz? Por quê? ...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Conclusão

A paz de Deus pode ser abalada ou perdida. O fato de a termos no presente ou de termos tido no passado não nos garante que a tenhamos futuramente.

Para que a paz de Deus continue sendo uma realidade em nossas vidas, façamos o que o texto de Oséias 6.3 nos ensina. conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor.

E que a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guarde os nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus (Fp 4.7).

Aplicação

Procure discernir se a paz de Deus tem guardado a sua mente e coração.

Quais as dificuldades que você tem enfrentado para manter a paz de Deus?

Suas atitudes têm sido a de um/a pacificador/a?

Tarefa

Procure seu/sua discipulador/a e compartilhe quais as dificuldades que tem enfrentado para manter a paz de Deus. Orem ao final da conversa.

>>>questionáriodeapoio

1) O que é a paz de Deus?...................................................................................... ...........................................................................................................................................2) A paz de Deus não é a .............................................................. e nem a ...........................................................................................................................................

3) Quais as duas facetas da paz de Deus? .................................................. .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

4) Para obter a paz interior, precisamos .................................................................. e .......................................... a Jesus Cristo como Senhor.

A paz exterior (com os outros) é obtida quando ......................................... a Palavra de Deus.

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///////////// Lição 5

perdoador

No último encontro, tentamos dar uma chance à paz, refletindo sobre sua importância para a convivência humana e como um fruto do Espírito, fundamental para o caráter cristão.

Vamos relembrar o que é necessário para ser um pacificador, um cristão que coloca em prática a paz exterior?................................................................................. ...........................................................................................................................................

Vejamos agora outro fruto do Espírito, necessário para nossa própria paz interior. o perdão. Antes de qualquer coisa, responda para si mesmo. você é capaz de perdoar as ofensas que lhe são feitas? Costuma pedir perdão pelo que faz aos outros? ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

Introdução

A questão do perdão é uma das áreas de maior complexidade na vida cristã. Não é uma opção, mas algo que somos convidados a praticar, que faz parte da vida cristã e é essência de um coração transformado pelo poder restaurador de Deus. A falta de perdão na vida cristã tem sido responsável por muitas tragédias no meio familiar, no seio da Igreja e tem afetado até mesmo o avanço da obra do Senhor. A falta de perdão impede o progresso espiritual e a vitória na vida de muitos cristãos.

O texto de Mateus 18.23-35 nos ensina sobre um padrão de vida extremamente elevado, mostrando-nos, na essência, o padrão do perdão. Neste texto, Jesus está falando sobre os diversos níveis de perdão e a perseverança para alcançá-los. Este ensinamento de Jesus provoca uma forte reação na vida dos discípulos, que prontamente questionam. Senhor! Até quantas vezes devemos perdoar?

Se não entendermos o padrão do perdão, sempre acharemos que podemos impor limites ao perdão. Sempre estaremos justificando e questionando. outra vez?

É nosso alvo nesse estudo crescermos e buscarmos um coração tratado e perdoador, mas para isto é necessário entendermos algumas questões envolvidas neste assunto.

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1) O que é perdão?

Deus tomou a iniciativa de nos perdoar, não nos julgou a partir de nossos méritos. Ele decidiu nos amar e tornou prático esse amor ao nos oferecer Seu Filho. Perdoar significa remoção de uma barreira entre as outras pessoas e nós, ou entre Deus e nós. A barreira entre Deus e nós era o pecado, e Deus tomou a iniciativa de removê-la; Ele providenciou a cruz, e nela fomos perdoados. Perdão é remissão de pena, de culpa.

Podemos perdoar porque fomos perdoados. Ele nos deu o exemplo. O texto de Romanos 5.8 fala que Deus provou o Seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, que ainda continuamos sendo pecadores.

2) Conseqüências da falta de perdão

Muitas pessoas que ouviram a Palavra de salvação e creram ainda experimentam em suas vidas, conseqüências negativas advindas do fato de não terem verdadeiramente perdoado outras pessoas.

Veremos aqui três conseqüências da falta de perdão.

a) Satanás tem vantagem sobre nós quando não perdoamos.

Na luta contra o inimigo, oferecemos-lhe condições para nos derrotar, pois abrimos mão da vitória na cruz quando renunciamos ao perdão.

Quando endurecemos o coração ao perdão, a vantagem sempre será das trevas. A falta de perdão é uma das áreas de maior legalidade na vida de muitos homens e mulheres de Deus, que fazem muitas coisas boas e aceitáveis diante de Deus, porém, não possuem paz no coração, estão sempre em tormento diante de algumas pessoas ou situações. Satanás sempre está em vantagem nesses casos.

b) A falta de perdão bloqueia a oração e nos paralisa.

Se não tivermos a capacidade de perdoar, gradativamente nos afastaremos da graça de Deus e não veremos respostas às nossas orações. Se não estivermos em paz com os outros, de nada valem os nossos atos de misericórdia, orações e jejuns, nossa fé, nosso louvor, nossos dízimos. (Mt 5.23-24; Mc 11.25-26).

c) A falta de perdão gera raízes de amargura

Alguém disse que o ódio alimentado assemelha-se a uma árvore que, quanto mais velha, mais difícil é de ser arrancada, porque suas raízes se aprofundam com o passar dos anos. O mundo e a Igreja estão cheios de pessoas rancorosas, vingativas, que se tornaram escravas do ódio. Não pode haver paz num coração assim. Desse modo, as pessoas adoecem espiritualmente, emocionalmente e muitos padecem fisicamente, desenvolvendo algum tipo de enfermidade ( Hb 12.14-15 e Cl 3.13).

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3) Praticando o perdão

Como já dissemos, perdoar é remover as barreiras entre nós e o próximo, ou entre nós e Deus. Essa barreira, se for mantida, nos prejudicará em todas as áreas de nossa vida.

É importante ressaltar que Deus nos oferece o Seu perdão gratuitamente e, com base nesse perdão, nos introduz em uma íntima e profunda comunhão com Ele. Perdoados, tornamo-nos livres para sermos o que Ele deseja que sejamos. Da mesma forma, nós temos que conceder o perdão àqueles que cometeram ofensas contra nós; quando nós somos os ofensores, devemos tomar a iniciativa de pedir perdão. Quando vivenciarmos isso plenamente, então estaremos experimentando o que é a verdadeira liberdade em toda a sua plenitude.

Conclusão

Para sua própria saúde emocional, psíquica, física e espiritual, perdoe. Perdoe inteira e completamente. Perdoe e caminhe num padrão superior. Perdão é uma decisão, e não um sentimento. Não espere sentir, decida perdoar, decida ter um coração perdoador porque este é um mandamento do Senhor. Examine-se e peça ao Espírito Santo que revele se existe falta de perdão em sua vida. Pode ser até em acontecimentos bem antigos (com pai, mãe, algum/a professor/a que o/a humilhou ou perseguiu, namorado/a, irmão/a, colega, patrão/patroa etc). Decida perdoar.

Use o perdão de Deus e comece a experimentar a libertação e a cura que se seguirão. Você poderá dizer. “Senhor, peço que me perdoes por ter abrigado em meu coração sentimentos contrários à Tua vontade, mágoas, ressentimentos, ódio, frieza, indiferença, falta de perdão. Eu agora decido usar o perdão com o qual Tu me perdoaste, firmado em Tua graça, eu declaro que perdôo.................... (cite o nome da pessoa), liberando-o/a e abençoando/a em nome de Jesus”.

Aplicação

Analise a sua vida à luz deste estudo e aja como a conclusão sugere. Libere o perdão. De tempos em tempos, repita esse exercício.

Tarefa

Procure as pessoas a quem você feriu e peça-lhes perdão. Tome a atitude e restitua suas relações. Compartilhe o resultado com o seu/sua discipulador/a.

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>>>questionáriodeapoio

1) O que é perdão?........................................................................................................... .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) Cite as três coisas que a falta de perdão ocasiona ................................................... ...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

3) Deus nos perdoou, tornando-nos livres para sermos o que Ele gostaria que fôssemos. Nós também devemos . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..................................... àqueles que nos . . . . . . . . . .............................................................................................

E pedir . . . . . . . . . . . . . . .............................. a quem ........... . . . . . . . . . . . . .Sem isso, a liberdade não é plena...................................................................................

4) Perdão é uma . . . . . . . . . . . . . . . . . ................................, não um . ................. . . . . .

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///////////// Lição 6

bondosoebenigno

Relembrando o que vimos, por que é importante a prática do perdão? Quem “ganha” com isso? ............................................................................................................

Qual a justificativa bíblica para que perdoemos uns aos outros? ..........................................................................................................................................

Perdoamos não porque somos necessariamente “bondosos”, “magnânimos”, mas principalmente porque precisamos do perdão, porque já fomos perdoados por Deus em Cristo, Seu filho.

Mas bondade e benignidade são características que também precisam estar em nossa “lista” de frutos do Espírito, compondo o nosso caráter cristão. É sobre elas que falaremos a seguir.

Introdução

A bondade e benignidade são duas palavras que se confundem, pois transmitem em si uma mesma idéia.

Estas duas palavras trazem consigo a idéia de que o coração, a ação e a reação do cristão devem ser diferentes dos de outras pessoas, pois agora há uma ação do Espírito Santo em sua vida.

Vamos procurar entender cada uma das palavras distintamente e, depois, como as duas se juntam, formando um coração bondoso.

1) O que é Benignidade?

“Pois a tua benignidade, tenho-a perante os olhos e tenho andado na tua verdade”. (Sl 26.3)

O salmista afirma que olha de forma continua para o Senhor, o que o possibilitou a andar na verdade. Ele pautou o seu andar olhando para a benignidade do Senhor. A benignidade serviu de inspiração para o andar dentro de um padrão que fosse parecido com o querer de Deus.

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A Bíblia afirma que a benignidade é uma das características do caráter de Deus. Logo faz-se necessária em nossas vidas esta característica, que somente o Espírito Santo pode produzir.

William Barclay, em uma citação em seu livro que fala sobre os frutos do Espírito, afirma.

“Diz que conhecemos uma moeda e sabemos a quem a moeda pertence pela impressão existente nela; sabemos que o homem pertence a Deus quando tem em si o carimbo da mansidão, da generosidade, da paciência e benignidade”.

A benignidade de Deus é algo que nos atrai para Ele com amor. Não é alguma coisa que nos assusta ou nos afasta. A benignidade de Deus nos traz alegria, pois sabemos que Ele conhece todas as coisas que acontecem em nossas vidas.

O Salmo 31.7 diz que “Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias de minha alma.”

A benignidade de Deus é algo que tem uma abrangência universal. Deus não é benigno porque o homem é bom. Independente da condição do ser humano, Deus continua sendo o mesmo, pois Ele tem em Si mesmo esta qualidade, impressa em Seu caráter.

No Salmo 89.2, lê-se. “Pois disse eu. a benignidade está fundada para sempre; a tua fidelidade, tu a confirmarás nos céus (...).”

Cremos que existe uma necessidade urgente de que a benignidade esteja na vida de todo cristão. É ela que possibilita a liberação do perdão para todos os que nos têm ofendido, assim como o Senhor nos tem perdoado. Em Jeremias 31.3, é dito. “De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo. Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí.”

Barclay afirma. “A benignidade cristã é bela e amável e o seu encanto provém do fato de que ela significa tratar os outros do modo que Deus nos tratou”.

2) O que é bondade?

Esta palavra é uma das mais difíceis de entendermos, pois a usamos para muitas coisas, para descrever situações diversas.

O conceito bíblico de bondade não é apenas uma dimensão ética ou moral, é uma característica que deve estar impressa no caráter do ser humano. É o que declara que houve em nossas vidas uma transformação, uma mudança radical em todos os sentidos.

Não podemos confundi-la com a bondade natural, pois o ser humano tem, em algumas situações, a capacidade de reagir com “bondade”, mas seus motivos podem ser os mais diversos. Quando temos a bondade de Deus em nossos corações, podemos orar pelos nossos inimigos, assim como esta mesma bondade nos resgatou

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de uma vida de egoísmo e rancores para uma vida que percebe o real sentido de ser e existir num mundo decaído.

Por isso afirmamos que a vida cristã só é possível pela ação e direção do Espírito Santo, que deseja produzir em nós cada uma dessas características a que chamam de frutos do Espírito.

O salmo 33.5 diz que a bondade de Deus enche toda a terra; logo, entendemos que a bondade deve encher as nossas vidas.

É por isto que o Espírito Santo produz bondade. Ele produz algo que a natureza humana deseja, mas não consegue produzir por si só. Deus, portanto, está presente no desejo do bem e está presente na capacitação para a prática deste bem.

“Só produzimos o bem pela presença do Espírito conosco. Fora dele, nossa inclinação é para o caos, não para a beleza; é para a maldade, não para a bondade. O caos e a maldade são naturais; a beleza e a bondade são espirituais. Estamos sendo naturais ou espirituais?” - Indaga Israel Azevedo.

“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade”, afirma Gálatas 5.22.

Podemos dizer que uma pessoa somente é boa quando está em conformidade com a vontade de Deus. Tudo o que Deus criou, Ele viu que era bom.

O Pr. Walter Pacheco afirma em seu estudo sobre a bondade.

- Bondade é isso. cumprir um desígnio – ser o que Deus queria que fosse.

- Ele o/a fez com um propósito. Quando você vive da maneira que Deus pretendeu que vivesse, você sente-se bem. Sua vida torna-se significativa – mas qual

é o propósito bom para a qual Deus o/a fez?

Efésios 2.10 diz. “...ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já

havia preparado para nós”.

- Não somos salvos por meio de boas obras; somos salvos para as boas

obras (o estilo de vida do cristão é de Bondade).

- Esse é o estilo de vida que Deus quer para você!

3) Alcançando um coração bondoso

Cremos firmemente que a vontade do Senhor é a de que tenhamos um coração bondoso. A benignidade é a expressão interior da ação de Deus no coração humano, que precisa ser manifestada de forma exterior em atitudes de bondade.

O ser humano por si só pode ter algumas atitudes de bondade; porém, se não houver uma recompensa, esta ação pode se tornar murmuração. Já um coração

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benigno age com bondade, pois já sabe que, agindo assim, já possui a maior recompensa, que é agradar a Deus em todos os momentos.

Somos desafiados a agir com bondade em todos os momentos. Dessa forma, estaremos revelando do que está cheio o nosso coração e o quanto a nossa mente tem realmente sido transformada.

Aplicação

Procure pautar todas as tuas ações pela orientação do Espírito Santo. Permite ao Espírito trabalhar as características dos frutos benignidade e bondade, transformando o teu coração em um que ama da mesma forma como somos amados por Deus.

Tarefa

Na primeira oportunidade que tiver, procure demonstrar quem realmente está no controle de sua vida. Deixe o Espírito Santo conduzir toda situação. Você perceberá que ele pode e vai te conduzir a toda a verdade.

>>>questionáriodeapoio

1) Qual a idéia que as palavras benignidade e bondade nos trazem? ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) No Salmos 26. 3, o salmista fala sobre a benignidade. Como a benignidade o inspirou? ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

3) O que a benignidade possibilita em nossas vidas?..................................................... ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

4) Qual a ação do Espírito em relação à bondade no coração do ser humano? ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

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///////////// Lição 7

fiel

Relembrando.

Qual é o conceito bíblico sobre bondade?............................................................. .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

Como temos visto, o caráter cristão não se forma sem dificuldades. o cultivo dos frutos do Espírito é uma arte e também um luta diária. Nesta lição, trataremos de mais um desafio ao cristão. como ser fiel, merecedor de confiança, depositário de um bem.

Pense ainda. o que é necessário para que você seja fiel a algo ou alguém? .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

Introdução

Na Bíblia, no texto de I Coríntios 4.1-2, Paulo nos qualifica como despenseiros. O despenseiro é alguém que administra, cuida, zela do que não é seu. Deste modo, tem que administrar o que está sob seus cuidados da maneira como o seu senhor determinou; por isso que o texto diz, a respeito de nós como despenseiros de Deus, que é necessário que o despenseiro seja fiel.

Neste estudo, veremos o que é ser fiel, como podemos crescer em fidelidade, quais os benefícios para o fiel, despertando nos discípulos um senso de responsabilidade para com o Senhor e desafiando-os a viverem em fidelidade.

1) O que é ser fiel?

O conceito que o dicionário nos apresenta sobre o fiel é o daquele que é digno de confiança, o que é constante (estável); aquele com quem se pode contar.

Outra definição é aquele que faz o que foi pedido, da maneira como foi pedido, no tempo combinado ou determinado. Em termos cristãos, é trazer em si o caráter de Deus.

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A fidelidade é provada no pouco (Mt 25.21), e a arrogância, também. Se somos negligentes em pequenas tarefas porque achamos que temos potencial para algo maior, mostramo-nos infiéis.

2) Como crescer em fidelidade?

a) Comece pelo “pouco” (Mt 25.15-21). Deus dá as tarefas de acordo com a capacidade de cada um. Aprimore-se antes de procurar tarefas maiores.

b) Esteja atento ao que lhe pediram e faça conforme o que foi pedido.

c) Cumpra seus votos. Cumpra sua palavra. (Pv 20.25).

d) Aprenda a remir o tempo (Ef 5.15-16).

e) Use o “talento” que Deus te deu, à maneira de Deus. Pratique-o (Hb 5.14)

f) Assuma compromissos gradativamente.

g) Mantenha-se firme no compromisso de ajudar outros a crescerem, mesmo quando lhe faltam. Seja alguém com quem se pode contar.

3) A recompensa do fiel

No texto de Mateus 25.21, a Bíblia diz que o servo que é achado fiel é recompensado pelo seu senhor. Nós também somos recompensados pelo nosso Senhor se achados fiéis. Algumas das recompensas pela fidelidade que a Bíblia nos apresenta são.

a) Entrar no gozo do Senhor (Mt 25.21).

b) Receber novas responsabilidades de Deus (Mt 25.21).

c) Conhecer o que nem todos conhecem (I Co 2.9-10)

d) Crescimento espiritual (Hb 5.14)

e) Fazer mais com menos desgaste ou angústia.

f) Aprender a depender de Deus.

g) Tornar-se útil e agradável a Deus

Deus nos ama independente de qualquer coisa, mas para ser útil e agradável, é preciso ser considerado fiel.

h) Poder ajudar os outros a conhecerem o Senhor.

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Conclusão

Percebemos aqui que Deus procura homens e mulheres que sejam fiéis. Fidelidade não é algo negociável se queremos ser discípulos de Jesus; por isso, busque ao Senhor de todo o coração, seja um servo “bom e fiel” e desfrute da presença amorosa e animadora do Senhor.

Aplicação

O texto de 2 Coríntios 13.5 diz. “Examine-se a si mesmo”. Faça um exame de sua vida.

O quanto você tem sido fiel ao Senhor?

O que é preciso para que você melhore nesta área?

Tarefa

Tendo visto o que é preciso para melhorar, procure alguém e compartilhe o seu objetivo. Peça a essa pessoa que o cobre regularmente, e ponha em prática o que pensou.

>>>questonáriodeapoio

1) O que Deus requer do despenseiro? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) O que é ser fiel? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

3) O que posso fazer para crescer em fidelidade ? Cite três ações. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

4) Cite três recompensas da fidelidade. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

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manso

Relembrando.

Ainda sobre a fidelidade, o que significa a afirmação feita em Mateus 25.21 de que a fidelidade “é provada no pouco”?............................................................................ ...........................................................................................................................................

No mundo em que vivemos, a fidelidade tem sido vista como um bem desnecessário, quase um atestado de pouca inteligência, quando tantas pessoas tentam levar vantagem em tudo, mudando de lado, de opinião, de partido sempre que “necessário”. Não é diferente com outro fruto do Espírito, a mansidão. Vejamos por quê.

Introdução

Temos uma idéia errada do que seja mansidão, ser manso. Achamos que ser manso é ser fraco, ser “capacho” dos outros. mas não é isso que a Bíblia nos mostra. Os exemplos no Antigo e no Novo Testamento de pessoas mansas mostram claramente que a mansidão e a fraqueza não são sinônimas. No Antigo Testamento, temos Moisés como exemplo; no Novo Testamento, temos Jesus.

Números 12.3 fala de Moisés como um homem manso, mas, em Êxodo 2.12, vemos Moisés matando um homem. Após ser tratado por Deus, em Números 16, ele enfrenta a oposição de maneira diferente – ira-se, mas não é controlado por esse sentimento; entrega a questão a Deus e ainda intercede pelos que o ofendem.

1) O que é ser manso?

A Palavra grega traduzida por mansidão significa, literalmente, “força sob controle”.

O manso não é dominado por seus sentimentos mesmo em circunstâncias adversas. Não é refém (reage), é agente (age).

A mansidão é, portanto, a capacidade de discordar e não deixar de ser agradável; de lidar com a dor sem retaliação; de absorver o golpe sem revidar.

2) Atitudes para crescer em mansidão

Em relação a outros.

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a) Seja compreensivo, não crítico.

b) Seja complacente, não exigente.

c) Seja tolerante, brando, não agressivo. Você não precisa ser grosseiro para ser firme (manter as convicções). Discorde agradavelmente.

d) Aja. Não reaja. Escolha sua linha de ação e mantenha-se no prumo. Ex. o homem que escolheu como seria o seu dia.

Em relação a si.

a) Mantenha-se ensinável. Reconheça que não sabe e aprenda com outras pessoas (só pode ser assim quem tem uma forte estrutura interna).

b) Admita seus erros. Não os justifique, admita-os.

c) Dicas para acabar sozinho. Nunca admita um erro. Nunca permita que ninguém lhe ensine nada.

d) Escolha bem suas “batalhas”. Nunca entre numa luta na qual não ganhará nada ao vencer. Ex. disputa entre casal.

3) Benefícios de ser manso.

a) Torna-se mais “relaxado” (tranqüilo).

b) Menos ansioso. Em paz.

c) Mais produtivo. Sua força é direcionada (faz mais do que o comum).

d) Colhe mais frutos (herda a terra – Mt 5.5 e Sl 37.11).

e) Aprende os caminhos de Deus (Sl 25.9).

f) É de grande valor diante de Deus. (I Pe 3.4).

Conclusão

Melhor lugar para treinar mansidão. entre os que são próximos (casa, igreja, célula, discípulos).

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Aplicação

À luz do que foi estudado, analise a sua vida e verifique se você é alguém manso, de acordo com a Bíblia.

Tarefa

Escolha e pratique pelo menos três atitudes para crescer em mansidão. Compartilhe isso com alguém (seu líder pastoral de preferência) e peça-lhe para cobrar- lhe semanalmente.

>>>questionáriodeapoio

1) Cite três atitudes para crescer em mansidão. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) Cite três benefícios de ser manso. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

3) Qual o melhor lugar para praticar a mansidão? .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

4) O manso não é dominado por seus. .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

.....................................................................................................................................................

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///////////// Lição 8

servo

Para lembrar. qual o sentido literal da palavra mansidão? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

Que semelhanças e diferenças você acha que existem entre o manso e o servo? ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

Introdução

No cristianismo, o chamado para seguir a Cristo e ser conformado à imagem Dele é essencialmente um chamado a servir (Mt 20.27-28). Tornamo-nos discípulos para fazer discípulos; recebemos para compartilhar; os dons e ministérios são para o proveito comum e o aperfeiçoamento dos santos (I Co 12.7 e Ef 4.11-12) e o maior (o líder) é reconhecido pelo exemplo e serviço, não pelo título.

A vida cristã é uma vida de serviço a Deus e ao próximo. Veremos, neste estudo, o que é ser servo.

1) O que é ser servo?

a) Servir é doar-se, é dar de si. Se você assumir essa atitude, viverá o processo pelo qual se tornará mais semelhante a Cristo (Ele veio para isso).

Quando as pessoas seguem líderes que têm um coração de servo, Deus é exaltado.

b) Simplicidade.

Servir exige humildade, pois no serviço enfrentaremos oposição e dificuldades. As pessoas nem sempre reagirão gentil e educadamente, mas a grosseria não nos isenta da tarefa de servir por amor a Deus.

Por isso é necessário pedir a Ele graça para desenvolvermos as características de um servo.

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2) Características de um servo

a) Misericordioso. tem um interesse profundo pelas pessoas (I Jo 3.17). O servo se preocupa com os outros, sem pensar em retribuição.

b) Disponível.

c) Limpo de coração. serve sem reservas.

d) Pacificador. é aquele que primeiramente está em paz consigo mesmo, tranqüilo, sem agitação, sem tumulto; ele se esforça para acalmar os outros.

e) Humilde.

f) Sincero.

g) Fiel.

Conclusão

O servo é um influenciador, influencia pelo exemplo. O servo é sal e luz, por isso ele é essencial para a sobrevivência do mundo.

Descubra a tua função e a melhor maneira de desempenhá-la. Quando as pessoas seguem líderes que têm coração de servo, Deus é exaltado.

Aplicação

Avalie o seu coração à luz do estudo e tente discernir se ele é “de servo”. Também tente perceber qual a sua motivação em servir. se é necessidade de reconhecimento, se é para ter retribuição, ou glorificar e exaltar a Deus.

Tarefa

Procure alguém que tenha autoridade sobre sua vida e pergunte-lhe como ele/ela vê a sua atitude de servo (espontânea e contagiante, obrigatória e desgastante etc).

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>>>questionáriodeapoio

1) No cristianismo, o chamado para seguir a Cristo é, essencialmente, um chamado a. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) Vida cristã é uma vida de serviço a ................................................................... e ao ...........................................................................................................................................

3) O que é ser servo?.................................................................................................. ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

4) Cite três características de um servo............................................................................ ...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

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ensinável

Ainda sobre o último encontro.

De que modo se dá a influência do servo no mundo? O que deve significar para os outros?.......................................................................................................................... ...........................................................................................................................................

Veremos neste encontro que a importância de ser servo acaba sendo reduzida se ele não conseguir ser uma pessoa ensinável, disposta a aprender, humilde para receber o ensinamento de outrem.

Introdução

Talvez muitos conheçamos a história do rapaz que foi ao cinema assistir a um filme da Metro e que, quando viu o leão, símbolo da Metro, rugir antes do filme começar, levantou e saiu dizendo. “Ah, esse filme eu já vi.”

Muitas pessoa têm essa atitude em relação à vida. Não esperam para saber o que vai acontecer porque conhecem tudo, sabem de tudo e não precisam da ajuda de ninguém. A sua idéia é a melhor e só têm a ensinar, nunca a aprender. Tal atitude é conhecida como arrogância, e fecha nossa alma para a ministração do Espírito Santo em várias situações.

Na carreira cristã, nós nunca nos bastaremos. Efésios 4.11-13, I Coríntios 12.25 e Eclesiastes 4.9 deixam claro que nós precisamos uns dos outros para sermos aperfeiçoados, para crescermos, para nos mantermos sadios espiritualmente. A arrogância nos impede de enxergar e admitir essa verdade, pois vida em comunidade é uma troca. eu dou e recebo, ensino e aprendo. Para que isso possa acontecer, é preciso manter o espírito ensinável.

1) O que é ser ensinável?

Como diz o Pr. Josadak Lima em seu livro sobre o assunto, “ser ensinável é estar motivado para aprender. É estar quebrantado pelo Espírito Santo de tal maneira que ficamos sensíveis à sua direção e orientação. Prontos a aprender com as provas, dificuldades e com as pessoas.”

Ser ensinável é estar em crescimento constante - quando deixamos de aprender, deixamos de crescer. É prosseguir em direção ao alvo (Fp 3.14).

Muitos, por desconhecerem esse fato, perdem o “prêmio” citado por Paulo em Filipenses, pois deixam de seguir antes do fim da carreira.

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Se não queremos correr este risco, devemos nos manter ensináveis. Para isso, precisamos vencer algumas barreias.

2) Barreiras para um espírito ensinável

As principais barreiras a um espírito ensinável são.

a) Acomodação. A história mostra que os times campeões conseguiram manter-se no topo por, no máximo, três temporadas. O crescimento e a busca pela excelência exigem esforço e, como conseqüência, trazem desgaste e, muitas vezes, cansaço. Em tais circunstâncias, acomodar-se é uma grande tentação.

Acomodar-se é desistir antes do fim.

Precisamos aprender a manter o ânimo, estar motivados para o processo de aprendizagem. Para termos prazer e alegria em aprender, precisamos estar descansados.

Precisamos aprender a descansar, e não a desistir (acomodar-se).

b) Dureza de coração. Ela é, em grande parte, conseqüência das decepções, acomodação e incredulidade (ceticismo).

Quando, por algum motivo, desistimos de continuar avançando, começamos a perder a capacidade de acreditar que o novo pode ser melhor. Endurecemos o nosso coração a tudo que é novo.

c) Obstinação (teimosia). Insistir em um ponto de vista errado ou parcialmente certo impede-nos de prosseguir em direção ao alvo correto. I Samuel 15.23 compara essa atitude ao pecado da idolatria. Obstinação é idolatria do ego, de suas próprias idéias.

O texto de Oséias 6.3 fala-nos que devemos conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor. O obstinado fica impossibilitado de prosseguir pela sua própria teimosia.

d) Arrogância (orgulho). Esse tipo de atitude é totalmente avesso ao espírito ensinável. Achar que sabe tudo ou que é melhor que os outros é, no mínimo, ignorância. Precisamos uns dos outros, e o orgulho, muitas vezes, priva-nos disso.

3) Como se manter ensinável?

João Wesley falava que não devíamos permitir que se passasse um dia sem que reservássemos ao menos uma hora para orarmos e meditarmos na Palavra de Deus (nossa vida devocional). Esta ênfase de Wesley ilustra bem alguns pontos para manter-se ensinável.

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a) Reserve diariamente um tempo para crescer.

b) Desenvolva um plano para o crescimento pessoal.

c) Ponha-o em prática rapidamente.

d) Pratique o que aprende.

e) Tenha alguém a quem prestar contas (um discipulador).

f) Considere os outros superiores (Fp 2.3-4).

g) Procure situações em que irá servir. O que aprendeu, transmita a outros.

h) Procure manter o seu nível de crescimento constante.

Conclusão

O grande educador cristão Howard Hendricks disse que se hoje nós paramos de aprender, amanhã devemos parar de ensinar.

Deus nos escolheu para dar fruto abundante. Não permita que nada torne a sua vida infrutífera ou irrelevante para o Reino de Deus; mantenha-se ensinável.

Conheça e prossiga conhecendo o Senhor.

Aplicação

Avalie a sua vida à luz do estudo e responda.

a) Alguma das barreiras a um espírito ensinável tem prejudicado meu crescimento espiritual?

b) Tenho mantido constante meu nível de crescimento? Há quanto tempo?

Tarefa

Procure seu discipulador (se não tiver um, procure outra pessoa) e compartilhe as suas dificuldades em manter um espírito ensinável. Peça a ele/ela que ore por isso ao final da conversa.

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>>>questonáriodeapoio

1) O que é ser ensinável? .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) Quando deixamos de ................................................................., deixamos de ...........................................................................................................................................

3) Cite três barreiras a um espírito ensinável. .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

4) Cite três atitudes para manter-se ensinável. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

5) Se hoje nós paramos de .................................................., amanhã devemos parar de ...........................................................................................................................

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//////////// Lição 9

submisso

Qual a relação entre ser ensinável e continuar “dando frutos”?........................................ ...........................................................................................................................................

Ser ensinável está relacionado de alguma forma à idéia de ser submisso? Trata-se, em ambos os casos, de saber “receber ordens”?.............................................. ...........................................................................................................................................

Introdução

Existem leis, físicas e espirituais, estabelecidas por Deus para governar a sua criação. Um dos princípios estabelecidos por Deus na criação foi o princípio de autoridade.

O mundo foi criado debaixo de autoridade. Em Gênesis 1.3-25, vemos que Deus ordenava a matéria, ela obedecia e tudo era criado. Hebreus 11.3 mostra essa realidade falando que o universo foi criado pela Palavra de Deus.

O criador organiza a sua criação em harmonia e, para manter essa harmonia, estabelece princípios, regras e leis. Enquanto a Palavra de Deus é obedecida e Sua autoridade é respeitada, a harmonia da criação se mantém. A desordem entra na criação junto com a desobediência às ordens estabelecidas por Deus. Quando o princípio de autoridade estabelecido sobre a criação é desrespeitado, o caos e desarmonia entram o mundo.

1) Os dois princípios

Hoje vemos dois princípios que imperam sobre a criação. submissão e obediência ou insubmissão e desobediência. Todos os seres criados se pautam por um ou por outro princípio.

A submissão (obediência) tem sua origem em Deus. Ele estabelece esse princípio quando fala à criação e ela se submete à Sua Palavra, originando o mundo.

Já a insubmissão tem sua origem em Satanás. É quando a serpente leva os seres humanos a duvidarem da Palavra de Deus e desobedecerem às suas orientações (Gn 3.1-6) que a insubmissão e a desobediência entram na criação.

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Não há um terceiro princípio, um meio termo. Nós temos que escolher um dos dois. Quando escolhemos desobedecer à autoridade da Palavra de Deus, seguimos a orientação satânica.

2) O que é submissão?

Se escolhemos ser discípulos de Jesus Cristo, seguidores do Mestre, não temos outra opção a não ser obedecer, sermos submissos/as. Mas o que é ser submisso/a?

Ser submisso/a é escolher submeter-se , sujeitar-se; estar disposto/a a aceitar um estado de sujeição; é escolher estar sob autoridade.

Quando escolhemos obedecer à autoridade estabelecida por Deus, quando escolhemos a submissão, honramos a Deus, pois escolhemos nos sujeitar ao princípio estabelecido por Ele.

É impossível tentar servir a Deus e viver desonrando-O através da desobediência e da insubmissão. Saul achou que podia fazer isso. Ele desobedece a Deus e tentou justificar-se oferecendo sacrifícios, holocaustos (I Sm 15.22-23). Muitos ainda imitam Saul, desenvolvendo, assim, ministérios abomináveis.

Honramos a Deus com nossa submissão a Ele e à Sua Palavra.

3) Reconhecendo a autoridade

Em Mateus 28.18, Jesus declara que toda autoridade lhe foi dada no céu e na terra. O cristão reconhece isso e se submete a Jesus Cristo somo seu Senhor. Além de Jesus, o cristão submete-se a Deus e à Sua Palavra e ao Espírito Santo, como autoridades diretas.

Além das autoridades espirituais diretas, também temos as autoridades espirituais delegadas; ou seja, pessoas que estão em posição de autoridade sobre nossas vidas.

Romanos 13.1 deixa claro que, em última instância, essas autoridades procedem de Deus, são instituídas por Ele e possuem a autoridade delegada por Ele .

Devemos honrá-las também com nossa submissão.

São três os lugares onde aprendemos a submeter-nos; aprendemos a obedecer.

a) Na família;

b) Na Igreja;

c) No mundo secular.

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Romanos 13.5 nos ensina que devemos submeter-nos por dever de consciência, e não por obrigação. A submissão acontece de bom grado, pela atuação do Espírito Santo em nós, gerando em nossas vidas o caráter de Cristo.

4) Como reconhecer se alguém é submisso/a?

Alguns indicativos da ação do Espírito Santo na vida de uma pessoa, ensinando-a a ser submissa, são.

a) A pessoa não busca posição de autoridade.

b) Ela é sensível a toda rebelião à sua volta.

c) Sabe reconhecer a autoridade aonde quer que seja.

d) Não fala levianamente contra a autoridade.

e) É mansa (tem sua força sob controle).

Conclusão

Jesus deseja nos enviar para cumprir a vontade do Pai, como fez com Seus discípulos (Mt 28.19-20). Deseja que sejamos Seus discípulos, Seus seguidores.

Só podemos ir por Ele se escolhermos o princípio de Deus e somos submissos e obedientes.

Você quer estar sob qual orientação. divina ou satânica? Se é sob a divina, escolha hoje ser submisso/a.

Aplicação

Procure refletir sobre o valor da submissão e responder. escolho ser submisso/a ou não?

Tarefa

À luz do que foi ensinando sobre os lugares onde se aprende a obedecer e como se reconhece alguém submisso, perceba como você tem agido, busque a Deus em oração e, se necessário, mude sua atitude, submetendo-se a Ele.

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>>>questionáriodeapoio

1) O que é ser submisso?................................................................................................. ...........................................................................................................................................

2) Quais os dois princípios vigentes no universo em relação ao que vimos nesta aula e quem está por trás de cada um deles?............................................................................. .....................................................................................................................................................................................................................................................................................

3) Obediência ............................................... a Deus, mas devemos obedecer por dever de ........................................................, não por ....................................................

4) Quais os lugares onde aprendo a obedecer?............................................................... ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

Esta é a vontade de Deus. a vossa santificação.

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//////////// Lição 10

caráteresantificação

Relembrando.

Quais são as características daquele/a que é submisso/a a Deus? ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

Antes de começarmos o estudo desta tema, leia em sua Bíblia.

- Filipenses 2.12-13

- I Pedro 2.1-3

- Efésios 4.15

Há algo em comum nesses textos? Anote os destaques. ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

Vimos até aqui os frutos do Espírito próprios do caráter cristão. Tratemos agora do processo pela qual se aperfeiçoa o caráter cristão. a santificação.

A salvação é muito mais do que uma vida contínua e sem fim na eternidade. Ela é um dinâmico processo de uma nova vida, través da graça do Senhor Jesus e da ação do Espírito Santo. John Wesley sempre deixou clara essa dinâmica ao enfatizar aquilo que ele buscava para si e estimulava as pessoas a buscarem. a perfeição cristã, também entendida como um “processo de santificação”.

Em Filipenses 2.12-13, Paulo nos convida a “desenvolvermo-nos”, com temor e tremor, pois Deus é quem efetua em nós tanto o querer como o realizar. Em I Pedro 2.1-3, temos a imagem de “crescimento para salvação”. Esses crescimento e o desenvolvimento em relação à salvação são o caminho para que cheguemos a alcançar a vida plena e abundante em Jesus Cristo.

O mesmo apóstolo Paulo nos afirma, em Efésios 4.14, que devemos crescer em tudo naquele que é o cabeça. Cristo. Falando e vivendo a verdade, bem como o amor, nós crescemos em todas as dimensões da vida. pessoal, relacional com o Pai, com nós mesmos e uns com os outros, com o meio ambiente.

A vida natural, e, portanto, também humana, está dividida em fases. gestação, nascimento, crescimento e maturidade. A nossa vida e a natureza testificam a esse

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respeito. Em relação à vida cristã, a mesma verdade ocorre. crescer em Cristo em todas as dimensões, crescer na comunhão e no amor uns com os outros, crescer em maturidade pessoal e relacional. Pedro novamente afirma. “Crescei na Graça e no conhecimento de Cristo” (2 Pe 3.18). Em muitos textos, essa visão de crescimento aparece em expressões como “crescei na fé, crescei no amor, crescei no conhecimento de Cristo”. Crescimento que visa alcançar a estatura e a medida de Cristo (Ef 4.13). Um crescimento que passa pela “renovação de nossa mente”, dos nossos sentimentos, de todo o nosso ser, visando atingir a “plenitude da vida e do caráter que há em Cristo”.

Isso se refere a um processo dinâmico de santificação ocorrido dentro de nós, em nós e através de nós. É um ato da graça divina, chamada por Wesley de Graça Santificadora (temos a graça preveniente, a graça justificadora e a graça santificadora).

Essa graça cumpre-se plenamente em Cristo e relaciona-se conosco através da presença e ação do Espírito Santo. I Tessalonicenses 5.23-24 afirma que devemos permitir a Cristo santificar-nos em tudo – corpo, alma e espírito. Isto é, “todo o nosso ser e todos os nossos relacionamentos”. Wesley entendia esse processo como algo progressivo, apesar de crer que algumas pessoas poderiam receber esse dom da graça num momento específico.

Esse processo de santificação não deve ser confundido com legalismo, moralismo, farisaísmo... É um ato que ocorre no interior da pessoa, proporcionando mudança de mente, de valores, de motivos, de sentimentos, do coração e do Espírito (segundo a visão de profética de Jeremias 31 e Ezequiel 36).

Pense.

1) Você já teve em sua vida algo parecido, significativo como a experiência descrita? ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) A sua experiência cristã comprova um contínuo caminhar em que o crescimento está presente?.............................................................................................. ...........................................................................................................................................

Compartilhe com o grupo o que Wesley disse quanto às nossas doutrinas (fazer um desenho ilustrativo).

“As nossas doutrinas principais, que encerram todas as demais são. arrependimento, a fé e a santificação. A primeira é o vestíbulo da religião; a segunda, a porta; a terceira, a própria religião.”

“Na justificação somos perdoados e salvos. Na santificação somos tomados pelo Espírito Santo para viver em conformidade com o amor de Deus e testemunhar ao mundo a nossa fé. Sem unção não há santificação (separação exclusiva para Deus) e sem santificação não há missão”.

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(Bispo) CANFIELD, Richard Santos. Unção na Dinâmica da Igreja. [S.I.]. [s.n.], 2004.p.40.

O bispo emérito Richard Santos Canfield, no capítulo III – “Unção e Santificação” – de seu livro citado acima, afirma.

“Wesley não fazia distinção entre a perfeição cristã e santificação. perfeição cristã é realmente um outro termo para a santificação. São dois nomes para a mesma coisa. De modo que todo aquele que é santo é perfeito, no sentido das Escrituras”.

A santidade ou a perfeição cristã está ligada à conduta, à vida em Cristo, especialmente à prática do amor e ao próximo.

Wesley dizia. “Por perfeição cristã entendo, como tenho dito repetidas vezes, que seja amar a Deus e ao próximo de modo que possamos nos regozijar sempre, orar sem cessar e em tudo dar graças. Quem tiver esta experiência é perfeito no sentido escriturário.”

Admitia ainda que a santificação, além de ser um processo gradual, podia se efetuar instantaneamente, embora não alcançasse um grau que impedisse seu aumento. Em outras palavras, admitia que poderia conhecer um grau maior em determinadas pessoas. “A santificação é o desenvolvimento do caráter regenerado pela graça, mediante a fé. Ninguém é santificado senão pela graça. É a única condição. Ninguém é santificado enquanto não crer; todos são santificados quando crêem” (pp. 43-44). Por um processo contínuo, é necessário estar constantemente sob a ação do Espírito Santo.

>>>questionáriodeapoio

É possível haver salvação sem uma “nova vida” e um contínuo processo de crescimento? ...............................................................................................................

Leia e releia no decorrer da semana os textos citados neste estudo. Anote.

Texto. ................................................................................................................................

Destaque. .........................................................................................................................

Texto. ...............................................................................................................................

Destaque. .........................................................................................................................

Texto. ...............................................................................................................................

Destaque. .........................................................................................................................

Texto. ................................................................................................................................

Destaque. .........................................................................................................................

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Parte 2

caráteresantificação

Antes de começar a leitura deste capítulo, reflita.

A santificação é algo que deve estar presente em todos os que crêem ou somente algo pertencente a algumas pessoas?............................................................... ...........................................................................................................................................

Qual a relação que existe entre a santificação e o caráter cristão? ...........................................................................................................................................

O tema “caráter cristão” está ligado intimamente com o processo de santificação. O grande desafio do viver cristão hoje é, num mundo conturbado, cheio de crises e tensões, viver com caráter. A crise de caráter é uma das mais sérias da vida contemporânea. As pessoas necessitam completar um estilo de vida “com caráter”. Busca-se muito o “poder do Espírito”; contudo, um poder sem caráter é algo destruidor. Antes, e acima de tudo, carecemos do caráter de Cristo presente em nossas vidas, na família, na sociedade e em todo o universo.

Ter o caráter de Cristo não é algo instantâneo. É, sim, um caminho dinâmico, contínuo, crescente. Você tem vivido e experimentado isso em sua vida.

A temática da santificação contempla o “caráter de Cristo” como decorrência de uma vida continuamente centrada e vivida em Cristo, com Cristo e para Cristo. É ela parte integrante do processo de santificação.

Pense.

1) Compartilhe com seu grupo a sua vivência e a sua experiência sobre como ter o caráter de Cristo........................................................................................................ ...........................................................................................................................................

2) “Segui a paz e santificação sem a qual não vereis a Deus (Hb 12.14-16).

O que significa aqui “ver a Deus”?

Mateus 5.8 afirma que os “limpos de coração” verão a Deus. O que isso significa?............................................................................................................................ ...........................................................................................................................................

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Isso diz respeito a ver a Deus na eternidade ou a ter uma vivência e comunhão com Ele a partir de uma intimidade com o Senhor, desde o momento em que acolhemos a Cristo em nossas vidas, ampliando-se continuamente.

Onde ocorre esse processo de santificação?

Na vida, no nosso dia-a-dia, no mundo, espaço físico onde vivemos. Em especial, na área dos relacionamentos (pessoal, familiar, eclesial, social, no trabalho, nos estudos, no meio ambiente). É onde há vida, luta, experiência... Onde os acontecimentos ocorrem e as experiências se ampliam; onde há dor, perda, ganhos, tentações e provações; onde há comunhão, intimidade com Cristo e vida no Espírito.

3) Você concorda com essa afirmativa? Por quê?................................................ ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

O processo de santificação leva-nos a nos separarmos “para Deus” (“oferecei-vos” é uma expressão constante na Bíblia) e a sermos “separados por Deus” para alguma coisa. Não é apenas “separarmo-nos DE”, mas “separarmo-nos PARA”.

Poderíamos perguntar. o que contempla a santificação? Qual é seu alcance?

A santificação contempla todo o nosso ser e todos os nossos relacionamentos. Ela atinge a “todas as pessoas e à pessoa total”.

Aqui encontramos nossa mente, nossas emoções, nossa vontade, nossa espiritualidade... O nosso ser total é objeto da ação santificadora de Cristo, em nós, através do Seu Espírito. Nesse processo, nós recebemos a Cristo, morremos para Ele e passamos a viver Nele. Segundo João 15, é somente estando Nele e Ele em nós que esse processo se desenvolve.

Nessa relação de interdependência é que começamos a dar frutos. Uma nova criatura, um novo ser, uma nova mente, um novo coração e um novo espírito, possuídos de uma nova vontade, passam a desenvolver-se em nós, através de nós e entre nós (daí a importância da vivência em comunidade daqueles e aquelas que estão em Cristo). Como diz a Palavra, é um “processo de esvaziamento e revestimento”. O novo ser, crucificado em Cristo, oferece-se a Deus como ressurreto e torna-se um instrumento de justiça (Rm 6). O fruto de nossa vida está destinado à satisfação e, por fim, à vida eterna (Rm 6.19-22).

Numa linguagem figurada, o centro da santificação é o “coração”. Ele é a fonte da vontade, dos sentimentos (Ez 18.31,36.26)... O ser humano entra nesse processo quando se converte ao Senhor de “todo o vosso coração” (Jr 24.7). O próprio profeta Jeremias fala de um novo tempo, na nova aliança, na qual “as palavras do Senhor estarão na mente e no coração” (Jr 3.33-34). Ezequiel, no texto anterior, fala também de um novo espírito. A visão bíblica, mesmo falando de coração, não o isola de outros elementos fundamentais, como mente, vontade, espírito. A santificação está diretamente relacionada à nossa personalidade, ao nosso temperamento e ao nosso caráter. Isso não apenas no sentido pessoal, mas também, e dinamicamente, relacionado ao nosso amor pelo próximo.

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Para Paulo, o fundamento básico para a mudança em uma pessoa é a nossa mente. Conhecemos bem o texto de Romanos 12.1-2, no qual encontramos a orientação de não nos conformarmos com os valores e o modo de estar neste mundo, e sim de estarmos sempre prontos a permitir que Deus transforme nossa mente. A Palavra de Deus nos ajuda a ter conhecimento da “mente de Cristo” e nos leva a buscar esse conhecimento para a totalidade de nossa vida. Nesse processo, há sempre uma “reprogramação” de nossa mente. Passamos do estágio de “deletar” da mente para o de “agregar à mente” através da ação do Espírito. Conhecendo a Verdade, somos libertos e transformados em nosso ser total (incluindo nosso caráter). “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.” A mente é o fator essencial nesse processo de santificação e transformação. O ser interior e exterior passa a estar sob a ação transformadora da graça divina (Tt 2.1-5). A ação divina em nosso interior é algo tremendamente significativo.

John Wesley entendia a santificação como ter a mete de Cristo, possuir os Seus sentimentos, tomar posse do Seu caráter e andar como Ele andou. Um ato e um fato do amor. o amor derramado em nossos corações pelo Espírito (Rm 8), capacitando-nos a acolher o amor divino, a ser preenchido pelo amor e a viver em amor, em todas as nossas dimensões. Algo somente possível no Espírito (ser pleno dele).

Se, como pessoas e cristãos/ãs, por mais vontade que tenhamos e por mais que nos esforcemos, não estivermos em Cristo e Nele permanecermos, a busca da santificação será mero esforço humano. Neste processo, o caráter de Cristo manifesta-se em nós e em nós se completa.

São fundamentais o relacionamento e a comunhão com os outros “santos” e a comunidade da fé. “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, sem deixarmos de congregar juntos” (Hb 10.24-25).

>>>questionáriodeapoio

1) Partilhe suas considerações a respeito das áreas da vida que a santificação alcança........................................................................................................................................................................................................................................................................ ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

2) O que Wesley considera santificação? .............................................................

...........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

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//////////// Lição 11

fontesustentadora

Leia e anote as idéias principais em.

Efésios 3.14-2 ............................................................................................................

Gálatas 5.16-26 ........................................................................................................

1) A graça geradora, operadora e frutificadora da santificação

Podemos perguntar. qual é a fonte geradora e mantenedora da santificação? Aqui está algo fundamental para todos nós. A ação é divina e nós somos cooperadores de Deus.

Já dissemos que permanecer em Cristo é a fonte geradora e sustentadora da santificação. Esse permanecer em Cristo é a fonte geradora e sustentadora da santificação. Esse permanecer em Cristo efetua-se através da presença e da atuação do Espírito em nossas vidas. O Espírito Santo é o nosso poder para a santificação. É por isso que temos várias menções a “estar nele, andar nele”... Segundo Jesus, é ele quem nos guia a toda a verdade, que faz com que Cristo esteja em nós e que vivamos segundo tudo o que Cristo falou e foi (Jo 14.15-16). Paulo nos incita em Gálatas 5.16. “Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne”. Em Efésios, Paulo nos conclama a ser “cheios, plenos do Espírito”. Como recebemos a Cristo? A nossa recepção em Cristo e o receber Cristo dá-se como um ato da graça através da fé. Isso é verdade para nossa relação com o Espírito e o processo de santificação. um ato da graça mediante a fé”. Da mesma forma que recebestes a Cristo, andai nele.”

Os agentes da santificação, encontramo-los no Pai, no Filho e no Espírito Santo. A graça divina opera através da Trindade. A nossa fé participa desse processo como um ato da vontade e da comunhão através da aceitação, do acolhimento, da confiança e da permissão da dinâmica de santificação em nós.

Os meios da graça aqui são fundamentais. os sacramentos, o culto, por meio do qual adoramos, louvamos e consagramos à Trindade; a vivência em oração pessoal e comunitária; a nossa intimidade com Deus; a leitura e a meditação da Palavra de forma individual e comunitária. A vida de comunhão, unidade, amor e fraternidade da comunidade de fé. O jejum, como meio de comunhão com Cristo e de dinâmica da espiritualidade em Cristo, e não como fim e mérito em si mesmos. O

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nosso crescimento em Cristo e a nossa vivência em santificação têm como fundamental a nossa vivência na comunidade da fé e através da comunidade de fé. Em Hebreus 10.24-25, lê-se. “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras (...), sem deixarmos de congregar juntos”.

O viver da comunidade do Senhor, com essa comunidade e nessas comunidades são fundamentais para a pessoa e para a própria comunidade, que, como corpo de Cristo, também é chamada à santificação.

É fundamental nossa vivência e comunhão com Deus, Cristo e o Espírito, diariamente, por meio de nossa intimidade com a Trindade.

A Igreja, como corpo de Cristo, comunidade do Senhor que crê, louva, adora, testifica, serve, acolhe e comunga, é o espaço divino para a vivência, em todos os sentidos, para que a santificação seja em nós e através de nós aperfeiçoada.

Relembrando. a santificação é um ato divino em nós, contínuo, dinâmico e progressivo. É um processo de crescimento visando à “maturidade cristã” através dos nossos relacionamentos – com Deus, com nós mesmos, com o próximo, com o meio ambiente -, uma vivência em plenitude na saúde física, mental, emocional, espiritual, relacional, profissional e ecológica.

No processo de santificação, temos presentes. a graça de Deus; a ação do Espírito Santo; a vida de disciplina e piedade; relacionamento pessoal com Deus, consigo, com as pessoas e com a comunidade de fé; o autoconhecimento; a humildade; o esvaziamento de si; o acolhimento da graça e do Espírito e a fé.

Os meios da graça são a intimidade com Deus (oração, Palavra, culto – de adoração, de louvor, de confissão, de edificação, de dedicação), participação nos sacramentos, testemunho, comunhão, solidariedade e serviço.

A graça divina atua na mente, na vontade, no coração e no Espírito. Veja Jeremias 31.31-33 e Ezequiel 36.24-28.

2) O fortalecimento do nosso ser interior

Leia Efésios 3.14-21

Paulo ora em favor de seus discípulos e das igrejas. Ele pede o fortalecimento, pelo Espírito, do homem interior (ser interior, pessoa interior, mulheres e homens).

O que representa o “ser interior”?.......................................................................... ...........................................................................................................................................

Conforme João 15 (a videira, o agricultor e os ramos), permanecer em Cristo é a fonte da santificação. Qual é o sentido do verbo “permanecer” nesse caso? ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

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Carecemos da presença e da convivência com o caráter de Cristo. Precisamos do Seu poder, mas um poder sem caráter é destruidor, aniquilador, demoníaco. Antes da busca por poder, carecemos do caráter de Cristo. Sem ele, não há vida plena e nem frutos. “Nós podemos conhecer todos os princípios da vida cristã, mas, se não tivermos o caráter de Cristo, será apenas com um metal que soa ou o sino que retine. Se não houver em nós e entre nós o amor, nada disso se aproveitará”. Ele nos diz. “Sem mim, nada podeis fazer”.

Paulo, em Gálatas 5.16-26, incita-nos, a fim de promovermos nossa santificação, a “andarmos no Espírito”. Assim não satisfaremos as obras da carne. Ele fala em “obras da carne” e “frutos do Espírito”. Relacione a seguir.

As obras da carne são........................................................................................... ...........................................................................................................................................

Os frutos do Espírito são....................................................................................... ...........................................................................................................................................

Um momento de oração. Tenha um momento de oração, quebrantando o coração, buscando a graça divina, acolhendo a presença santificadora do Espírito Santo. Louve ao Senhor pelo Seu amor, Sua graça e fidelidade.

3) Nossa participação no processo de santificação

Ler os textos de Efésios 4.20-24 e I Pedro 2.1-5.

Quais são os sentimentos e atitudes que devem fazer parte de nosso processo de santificação?............................................................................................................... .........................................................................................................................................

Vários estudos têm avaliado a nossa responsabilidade e participação nesse processo. Considere o que está citado abaixo.

- Vida de intimidade e comunhão com Deus.

- Acolhimento da graça divina e do Espírito.

- “Desvertir-se” ou revestir-se conforme Efésios e I Pedro.

- Vida de disciplina e piedade.

- Vivência e comunhão com a comunidade cristã.

- Esvaziar-se de si mesmo, deixando Cristo ser tudo em nós.

- Vivência dos meios de graça, conforme Wesley valorizava. oração, leitura e meditação da Palavra, vida de atos de piedade e obras de solidariedade e misericórdia. Jejum. Sacramentos (Batismo e Santa Ceia). Participação, junto à comunidade de fé, da adoração, do louvor, da confissão e da edificação.

- Estar e permanecer em Cristo, conforme João 15.1-2.

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- Autoconhecimento, humildade, fé.

Partilhe com o grupo o que significa “desvestir-se” e “revestir-se” de Cristo. ......................................................................................................................................................................................................................................................................................

A santificação não é uma questão de cuidarmos dos aspectos externos do nosso ser. Antes, é priorizar o caráter através de um estilo de vida por meio do qual há um frutificar no Espírito. Vimos nos estudos anteriores “os frutos presentes no processo de santificação”.

Jesus deixou bem claro quais eram os fundamentos básicos de seu discipulado. as bem-aventuranças. Este será o caminho de busca, em nossa vida, do caráter cristão.

Tarefa

Divida o grupo formando pares, com o objetivo de partilhar suas necessidades e sua busca em relação à santificação e ao caráter de Cristo. Promova um momento de oração em favor uns dos outros. Se houver clima de confiança e amor, experimente o que Tiago diz em 5.13-18.

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////////// Conclusão

Ao longo desses capítulos, refletimos e discutimos sobre o caráter cristão. Segundo a etimologia da palavra “caráter”, seu sentido confunde-se com o da personalidade, já que trata daquilo que é “característico” a um indivíduo, tornando-o diferente dos demais, único. No entanto, caráter está ligado de forma mais direta ao conjunto de qualidades que formam o ser moral.

Quando falamos, então, de “caráter cristão”, a essas definições somam-se os frutos do Espírito, apresentados nas páginas anteriores. amor, alegria, paz, perdão, benignidade, bondade... São qualidades e práticas que devem fazer parte da vida de todos os que decidem fazer uma caminhada cristã.

No entanto, para que os frutos do Espírito germinem, tomem corpo e se constituam, assim, em testemunho de como Deus opera em nossas vidas, temos de buscar nossa santificação. Isto é um processo contínuo, que envolve os preceitos cristãos, uma vida de intimidade com Deus e de esvaziamento de nós mesmos para nos “revestirmos de Cristo”. Ser “santo”, “separado” por Deus (cumpre ressaltar. separados por Deus para alguma coisa, com algum propósito) não significa que sejamos perfeitos nem que as bênçãos divinas sejam exclusivas para nós. Requer auto-avaliação constante, humilde e domínio próprio, posto que nossa condição humana inclui, entre seus atributos, a falibilidade.

Assim, porque nossa santificação, nossa busca pela perfeição cristã insere-se em um processo humano – falho, portanto -, temos de contar com a graça divina (que, como dissemos, não é uma exclusividade nossa) para que não nos percamos no caminho. Para andarmos no Espírito e evitarmos as obras da carne, precisamos alimentar nossa intimidade com Deus por meio do conhecimento da Palavra do louvor, da convivência comunitária, da participação nos cultos. Trata-se de nossa própria superação humana em prol da imitação de Cristo, do Seu caráter. Por isso, o apóstolo Paulo convida-nos, em momentos diversos, a nos desenvolvermos, a crescermos em Cristo, o que significa operar mudanças em todas as esferas de nossa vida – familiar, espiritual, social, ambiental – e renovar, assim, todo o nosso ser. A essa graça divina que nos ajuda a mantermo-nos em uma atitude de imitação de Cristo, Wesley chamava de graça santificadora, ao lado da graça previniente e da graça justificadora.

É importante lembrar que o processo de santificação, como dissemos páginas atrás, não se confunde com legalismo e moralismo, mesmo porque a graça divina alcança a todos igualmente, e não somente àqueles que se acreditam mais dignos que outros porque se alcunham cristãos. Mais que uma aparência, a santificação, que fortalece os frutos do Espírito no verdadeiro cristão, deve ser a mudança interior do indivíduo, em sua mente, valores e sentimentos.

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A mudança operada no interior de cada um reflete-se exteriormente, constituindo o testemunho cristão num mundo envolto em guerras, crises, desigualdade social. Em meio à crise de valores contemporânea, ergue-se a de falta de caráter. Mesmo no meio cristão, almeja-se o “poder do Espírito”; mas não se pode pensar em poder sem caráter, o que se torna sinônimo de destruição. Daí nossa busca pelo caráter de Cristo – sem ele não há vida plena nem frutos.

Quando reconhecemos nossa dependência da graça divina, nossa necessidade de imitarmos a Cristo e de comunhão com a comunidade de fé, começamos a frutificar no Espírito. Somos nova criatura, com uma nova vontade movente. É nessa nova situação que os frutos do Espírito são consequência lógica de um caráter tratado, transformando, a que realmente se pode chamar de “cristão”. O terreno antes estéril de nossas vidas, incapaz de frutificar, é alcançado pela graça e torna-se fértil, podendo agora dar frutos e alimentar a todos. Mais importante. suas sementes espalham-se por toda a terra, levando a todos a boa-nova do Reino de justiça e paz.

Reflita:

“As circunstâncias nas quais você vive determina sua reputação;

A verdade na qual você crê determina o seu caráter;

Reputação é o que pensam a seu respeito;

Caráter é aquilo que você é;

Reputação é a fotografia;

Caráter é a face;

Reputação fará de você rico ou pobre;

Caráter fará de você feliz ou infeliz;

Reputação é o que os homens dizem a seu respeito no dia de seu funeral;

Caráter é o que os anjos falam de você perante o trono de Deus.”

(Ronaldo Lidório)

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/////////// Gabarito

Lição 2

1) Amor.

2) Sim, quando sua motivação maior não é o amor e há entre seus membros divisões, contendas e competições, como aconteceu em Corinto.

3) Usufrua o amor de Deus, feche a porta do passado, perdoe, aja com amor etc.

4) Linguagem inútil e insignificante; fé sem resultados permanentes; sacrifícios vãos etc.

5) Escolha.

Lição 3

1) É o contentamento, a satisfação e o júbilo, frutos da presença de Deus em nossas vidas, da atuação de Seu Espírito em nós do reconhecimento das dádivas recebidas da parte de Deus.

2)

a) A presença de Deus.

b) O recebimento da Sua “unção”.

c) O serviço de Deus.

d) Suas dádivas (bênçãos).

e) A ação do Espírito em nossas vidas.

3) Espírito Santo; alegria.

4) O pecado.

Lição 4

1) Ela é fruto da ação do Espírito Santo em nossas vidas.

2) Ausência de conflitos; falta de problemas.

3) Interior e Exterior.

4) Crer; receber; praticarmos.

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Lição 5

1) É remissão de pena, de culpa. Perdoar é remover a barreira existente entre nós e os outros (Deus e as pessoas).

2)

a) Satanás ganha vantagem sobre nós.

b) A oração é bloqueada e nós, paralisados.

c) Gera raízes de amargura.

3) Liberar perdão; ofenderam; perdão; ofendemos.

4) Decisão; sentimento.

Lição 6

1) Estas duas palavras trazem consigo a idéia de que o coração, a ação e a reação do cristão devem ser diferentes, pois agora há uma ação do Espírito Santo em sua vida.

2) A benignidade serviu de inspiração pra o andar dentro de um padrão que fosse parecido com o querer de Deus.

3) É ela que possibilita a liberação do perdão para todos os que nos têm ofendido, assim como fez o Senhor que nos tem perdoado.

4) O Espírito Santo produz a bondade no coração do homem. Ele produz algo que a natureza humana deseja, mas não consegue produzir por si só. Deus, portanto, está presente no desejo do bem e na capacitação para a prática deste bem.

Lição 7

1) Que seja achado fiel.

2) É ser aquele com quem se pode contar, ser digno de confiança, constante.

3) Comece pelo “pouco”, cumpra sua palavra; assuma compromissos gradativamente etc.

4) Entrar no gozo do Senhor; conhecer o que nem todos conhecem; aprender a depender de Deus etc.

Lição 8

1) Seja compreensivo, não crítico.

Seja complacente, não exigente.

Aja. Não reaja.

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2) Torna-se mais “relaxado” (tranquilo).

Menos ansioso. Em paz.

Mais produtivo. Sua força é direcionada.

3) Entre os que são próximos.

4) Sentimentos.

Lição 9

1) Servir.

Deus; próximo.

2) É dar de si, doar-se. Considerar os outros superiores.

3) Misericordioso, disponível, pacificador, limpo de coração, humilde, sincero, fiel.

Lição 10

1) É estar motivado para aprender. É estar em crescimento Constante. É prosseguir em direção ao alvo (Fp 3.14).

2) Aprender; crescer.

3) Acomodação; dureza de coração; obstinação e arrogância.

4)

a) Tire diariamente tempo para crescer.

b) Desenvolva um plano para o crescimento pessoal.

c) Ponha o plano em prática rapidamente.

d) Pratique o que aprende.

e) Tenha alguém a quem prestar contas (um discipulador).

f) Considere os outros superiores (Fp 2.3-4).

g) Procure situações em que irá servir. O que aprendeu, transmita a outros.

h) Procure manter constante o seu nível de crescimento.

5) Aprender; ensinar.