anuário simag_2008

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ANUÁRIO Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Rochas Ornamentais do RS 2008 PROJETOS MÁRMORES E GRANITOS PARA TODOS OS BOLSOS MATERIAIS EXTENSA VARIEDADE DE PRODUTOS PARA PISOS E SUPERFÍCIES PROJETO MÁRMORE E GRANITO: A ESCOLHA CERTA PARA SEU PROJETO MÁRMORE E GRANITO: A ESCOLHA CERTA PARA SEU

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Mármore e granito: a escolha certa para seu projeto.

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PROJETOSMÁRMORES E GRANITOS PARA TODOS OS BOLSOS

MATERIAISExTENSA vARIEDADEDE PRODUTOS PARAPISOS E SUPERFÍCIES Projeto

MÁRMORE E GRANITO:A ESCOLhA CERTA PARA SEU

Projeto MÁRMORE E GRANITO:A ESCOLhA CERTA PARA SEU

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Í N D I C E

08h I S T Ó R I C OCATEDRAL DEROChAS ORNAMENTAIS

16A R T EOS MOSAICOS DE LEONARDO POSENATO

18MATERIAISPRODUTOS PARAPISOS E SUPERFÍCIES

28MEIO AMB I ENTEMÁRMORE AGRIDEMENOS QUE A CERÂMICA

22A R Q U I T E T U R ABOURBON POMPÉIA vALORIZA AS ROChAS

20P R O J E TO SPEDRAS QUE CABEMNO SEU ORÇAMENTO

24A M B I E N T EPEDRAS CONSERvAM MELhOR O CALOR

26CONSTRUÇÃO CIvILACABAMENTOS ESEUS CUIDADOS

33S I M A GAÇÕES E PROJETOSDO SINDICATO

30P R O C E S S O E T E C N O L O G I AMÉTODOS DE ExTRAÇÃO,TÉCNICAS DE CORTE E BENEFICIAMENTO

12E S P E C I A LRENOMADOS ARQUITETOS INDICAM FORMAS DE USAR MÁRMORE E GRANITO

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E D I T O R I A L

UNIÃO DA CLASSE GERA MAIOR COMPETITIvIDADE

Para fortalecer ainda mais as empresas do setor e unir a categoria, a atual diretoria do Simag – Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Rochas Ornamentais do Rio Grande do Sul, põe em prática uma série de ações e projetos, como a segunda edição do Anuário Simag. Criada para ser uma publicação técnica e mercadológica, traz em suas páginas a opinião de renomados arquitetos sobre o uso de mármores e granitos em obras comerciais e residenciais, novidades em construção civil, materiais, produtos e tecnologias, ações e desco-bertas na área ambiental e dados históricos relacionados às pedras.

Trata-se de um veículo de comunicação de alto padrão editorial, di-recionado a profissionais da construção civil, como arquitetos, deco-radores e engenheiros. A publicação visa a evidenciar o uso de rochas ornamentais, que tornam as obras mais duradouras e sofisticadas e contribuem para a expansão do mercado.

Outra iniciativa importante que se repete este ano é a participação do Simag na Expoacabamento – Feira da Indústria de Materiais para Acabamento, de 22 a 25 de outubro, no Centro de Exposições FIERGS, em substituição a Construsul Acabamento & Iluminação. Reconhecido como um dos maiores eventos da construção civil, conta com mos-tras, palestras, premiações e programação especialmente voltada para arquitetos e empresários do setor.

Também em relação às metas do Simag, foram firmadas recentemen-te novas importantes parcerias, como a com o escritório Codorniz Advogados e a Prospecta Engenharia e Geologia. Atitudes como essas reforçam o compromisso do Simag em trabalhar para fortalecer o setor, gerar maior competitividade e, principalmente, valorizar o uso de rochas ornamentais em todo País. Aproveite a leitura!

Rogério Adolfo RiegelPRESIDENTE

E x P E D I E N T E

O Anuário SIMAG é uma publicação da Interna Projetos Editoriais, sob licença do Sindicato da Indústria de Mármores, Granitos e Rochas Ornamentais do RS. As opiniões, entrevistas, artigos, anúncios e colunas assinadas são de inteira responsabilidade dos autores.É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévia autorização e sem citação da fonte.

DIretorIARogério Adolfo RiegelFábio MüllerGabriel Gehrke CoNSeLHo FISCALAndré Luiz WetzelAlexandre Bittencourt De Carli DeLeGADoS jUNto À FIerGSCaetano Rosito NetoFábio Müller

rePreSeNtANteS PerANteA ABIroCHASRogério Adolfo RiegelAlexandre Bittencourt De CarliGabriel Gehrke

CoNtAtoFone: (51) 3347.8736Av. Assis Brasil, 8787 - complexo FiergsBairro Sarandi - Porto Alegre - RSCEP 91140-001- [email protected]

eDIção, Projeto GráFICo, rePortAGem, revISão, ComerCIALIzAção e DIAGrAmAção

(51) 3019-5643www.interna.com.brJornalista responsável:Cristina d’AzevedoMTb 11.421/RS

CoorDeNAçãoRenato Delfino Rodrigues

ImPreSSãoGráfica Maredi3.000 exemplares

Sandra veroneze, Fábio Müller, Alexandre Bittencourt De Carli, Rogério Adolfo Riegel, Caetano Rosito Neto e Gabriel Gehrke.

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h I S T Ó R I C O

PEDRAS TESTEMUNhAS DA hISTÓRIA

Amarelo Ornamental(Granito)

A CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE FOI A PRIMEIRA PARÓQUIA

DA CIDADE. CONSTRUÍDA EM 1772, ChAMAvA-SE PARÓQUIA NOSSA SENhORA

MADRE DE DEUS E TEM SUA hISTÓRIA INTIMAMENTE RELACIONADA À ORIGEM

DA CAPITAL GAÚChA. PORÉM, FOI DURANTE O BISPADO DE DOM JOÃO BECKER,

JÁ NO SÉCULO xx, QUE SE DEU O INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA NOvA CATEDRAL,

PROJETADA PELO ARQUITETO ITALIANO GIOvANNI BAPTISTA GIOvENALE, UMA

DAS PRIMEIRAS OBRAS DE PORTO ALEGRE E DO RIO GRANDE DO SUL A ExPLORAR

AS ROChAS ORNAMENTAIS DE FORMA TÃO GRANDIOSA E SIGNIFICATIvA.

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A PEDRA fundamental foi lançada em 07 de agosto de

1921. Após sucessivas fases de construção, veio a ser con-

sagrada em 1986, já sob o arcebispado de Dom Cláudio

Colling. “É a obra mais preciosa em granito do Brasil,

senão da América Latina”, aposta o arquiteto e urbanis-

ta Analino Zorzi. “Ela é única! São toneladas de granito

rosa, hoje tombado pelo município. Aqui, a pedra não é

um elemento decorativo, é a estrutura da própria obra.

Para mim, é uma das obras mais preciosas de nossa ar-

quitetura.”

Em estilo neoclássico, possui uma grande quantidade de

diferentes tipos de rochas ornamentais em função do

passar dos anos. “São pedras que marcam épocas. As co-

lunas internas em granito polido foram feitas em Porto

Alegre na década de 50 e a base delas é de mármore de

Carrara importado da Itália”, lembra Zorzi. “Também em

50, começou a ser construída a cúpula, que inicialmente

foi revestida em mármore, depois substituído por cobre.

O piso, todo em granito Capão do Leão, foi concluído

em 1986, quando também colocaram o reboco interno e

deram a obra por encerrada.”

Segundo o pesquisador, as carrancas de feições indígenas

ostentadas pela cripta da Catedral Metropolitana foram

feitas por artesãos locais. “Estão situadas no nível do Sa-

lão Nobre da Catedral, antiga cripta, que está em proces-

so de restauro”, avisa ele. Inaugurada dia 20 de março

de 1929, a cripta passou a receber os serviços religiosos,

permitindo a demolição final da velha construção e a

continuidade das novas obras. “É incrível a qualidade do

trabalho de cantaria! Nem mesmo a calçada ficou imune

à pedra”, observa o arquiteto e urbanista, referindo-se

ao mosaico português usado na pavimentação do entorno

da igreja.

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As carrancas indígenas foram feitas por artesãos locais.

As colunas internas da igreja são da década de 50.

Calçada do entorno em mosaico português.

A Catedral Metropolitana de Porto Alegre foi toda feita em granito rosa.

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Somente cerca de 20 anos depois é que as

celebrações puderam deixar a cripta e serem

realizadas na nave da Catedral. A finalização

das torres levou outros 20 anos e foram ser

inauguradas em 1971, sendo que a cúpula foi

terminada no ano seguinte, quando recebeu

o cruzeiro em seu topo.

A última obra na Catedral Metropolitana, re-

alizada de julho a agosto deste ano, foi a

reformulação do presbitério, que é o espaço

da liturgia, com a instalação do novo altar,

de forma cúbica, com dimensões de 151m3,

e do ambão, onde é feita a leitura da palavra

de Deus. “O antigo altar de granito Olho de

Boi permanece como elemento histórico”,

explica Zorzi. O novo tem 100m2 e é todo

em granito Amazon Star. Já o ambão foi feito

em granito Branco Siena flameado. “O tem-

plo tem que ser uma obra sólida e perene.

Acredito que é exatamente isso que o grani-

to representa”, conclui o arquiteto.

O piso de granito Capão do Leão foi concluído em 1986.

O novo presbitério é todo em granito Amazon Star.

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E S P E C I A LBege Ipanema(Granito)

MÁRMORE E GRANITO:A ESCOLhA CERTA PARA SEU PROJETO

EM BANCADAS, FAChADAS, PISOS, REvESTIMENTOS DE PAREDES ExTERNAS E INTERNAS

E ATÉ MESMO EM OBJETOS DE DECORAÇÃO, O MÁRMORE E O GRANITO ESTÃO CADA vEZ

MAIS PRESENTES EM AMBIENTES DE UMA CASA, CONSULTÓRIO, ESCRITÓRIO, PRÉDIO

COMERCIAL OU RESIDENCIAL. A PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE ELES É QUE O GRANITO

OFERECE MAIOR DURABILIDADE E RESISTÊNCIA E MENOS POROSIDADE DO QUE O MÁR-

MORE, POR ISSO É MAIS INDICADO PARA ÁREAS ExPOSTAS A INTEMPÉRIES E À SUJEIRA.

PARA SABER COMO RENOMADOS ARQUITETOS TÊM UTILIZADO PEDRAS EM SEUS PROJE-

TOS, CONvERSAMOS COM IvO NEDEFF, JOYCE ChWARTZMANN E MÁDIA BORGES.

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hÁ MAIS DE 30 anos no mercado, Ivo Nedeff gosta

muito de usar rochas ornamentais em seus proje-

tos devido à dureza e resistência que oferecem.

“São diversas vantagens, mas duas se destacam: a

perenidade do material e a pouca manutenção que

exige”, afirma o profissional. “Além disso, são ver-

sáteis e agregam grande valor à obra.”

Entre as obras projetadas por ele, destaca o edifício

residencial ville de Grasse e o novo Centro Clínico

do hospital Moinhos de vento. “O ville de Grasse

tem um apartamento por andar e sua melhor vista

para os fundos, onde também encontramos sua me-

lhor volumetria plástica”, conta. “Especificamos em

sua fachada o granito preto São Gabriel em compo-

sição com pastilhas e vidros espelhados prata, a fim

de buscarmos equilíbrio para um prédio de classe.

Já as paredes do hall social, assim como as golas e

laterais dos elevadores, foram revestidas com már-

more Travertino Romano Bruto.”

Para o Centro Clínico do hospital Moinhos de vento,

Nedeff optou por utilizar granitos de diferentes tons

de verde na fachada. “O granito verde-Oliva serve

como base e o verde Rain Forest para dar leveza ao

conjunto”, explica o arquiteto. “Ambos são do Cea-

rá. Aplicamos toda a tecnologia e versatilidade que

os inserts metálicos nos propiciam, principalmente

nos níveis dos painéis. No seu interior, usamos ro-

chas ornamentais em áreas de tráfego de grande

público.”

Projetado por Ivo Nedeff, o edifício residencial ville de Grasse tem hall social com detalhes em mármore Travertino Romano Bruto e fachada em granito preto São Gabriel.

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Formada em Arquitetura pela UFRGS e Urbanismo pela Univer-

sidade vincennes, de Paris, na França, Joyce Chwartzmann

tem utilizado cada vez mais rochas ornamentais em pro-

jetos residenciais e em praticamente todas as peças. “São

materiais nobres e muito duradouros”, enfatiza a arquite-

ta. “Outra vantagem é que se harmonizam com todos os

estilos, desde o clássico até o mais contemporâneo.”

Para apresentar ao Anuário Simag, Joyce escolheu dois pro-

jetos bem distintos. Em um deles, foram usados granitos

São Gabriel e Arabesco no hall de entrada de um empreen-

dimento comercial, especificados para o balcão da recep-

ção, revestimentos de paredes e pisos, além de elementos

decorativos. “O hall principal do prédio foi concebido há

20 anos e ainda conserva sua beleza, sem apresentar o des-

gaste de outros materiais”, observa a profissional. “Recen-

temente, fui contratada para modernizar o prédio, mas o

granito será totalmente mantido em virtude de sua alta

durabilidade e modernidade.”

No outro projeto, Joyce utilizou mármore Marrom Impera-

dor em um balcão de banheiro, assim como em detalhes de

acabamento, e mármore Branco Carrara no banheiro infan-

til. “É uma pedra de fácil manutenção, durável e de beleza

incomparável”, defende a arquiteta. “Na verdade, acho o

mármore a rocha mais elegante que existe no mercado. Não

gosto de um tipo apenas, mas o preto, o Branco Calacata e

o Marrom Imperador são alguns dos meus preferidos.”

Balcão de banheiro em mármore Marrom Imperador.

Prédio comercial tem balcão, paredes e piso em granitos São Gabriel e Arabesco.

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No banheiro infantil, Joyce usou mármore Branco Carrara.

Granito do hall de entrada foi mantido

por sua durabilidade e modernidade.

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A durabilidade, praticidade de manutenção e valor estético das ro-

chas ornamentais também são fatores levados em consideração pela

arquiteta Mádia Borges, do escritório BG Arquitetura, ao optar pelas

pedras. “As rochas ornamentais sempre trazem aos projetos sofistica-

ção e elegância”, afirma. “Por serem um material natural, com boa

resistência e durabilidade, transmitem confiança e solidez. Mesmo

usadas em pequenos detalhes, causam belos resultados.”

Exemplo disso é o projeto residencial apresentado por Mádia, que

explorou os mármores nas suas mais diversas formas. Logo no hall de

entrada foi usado no piso um mármore Marrom Imperador com faixa

de mármore Branco Thassos. A lareira da sala de estar é toda em

mármore Branco Piguês. O tampo da mesa de jantar é de mármore

Branco Carrara, o banheiro de hóspedes ganhou um tampo de pia em

mármore Travertino Romano Bruto e, para finalizar, o quarto de casal

também ganhou uma lareira elétrica, com vidro temperado, toda em

mármore Crema Marfil.

“Sempre costumo usar rochas ornamentais nos projetos que faço,

principalmente em pisos e tampos de banheiros e lavados”, comenta

Mádia. “Nas salas, utilizo normalmente mármores importados e com

desenho dos veios mais trabalhados.”

SAIBA COMO DISTINGUIR O

MÁRMORE DO GRANITO:

Tampo de pia do banheiro é de mármore Travertino Romano Bruto.

Quarto de casal ganhou uma lareira elétrica em mármore Crema Marfil.

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No piso, mármore Marrom Imperador com faixa de mármore Branco Thassos.

Mármore Branco Piguês, na lareira da sala de estar.

O mármore Branco Carrara foi usado no tampo da mesa de jantar.

MÁRMORES

Rochas metamórficas constituídas

principalmente por minerais de calcita.

Têm veios mais evidentes e menos

brilho que os granitos.

São mais moles e menos resistentes

que os granitos.

São suscetíveis a manchas e desgaste.

São indicados para pisos internos de

salas, halls e quartos.

São muito usados em banheiros e

demais ambientes sociais.

GRANITOS

Rochas vulcânicas constituídas

principalmente por minerais de

quartzo, feldspato e mica.

São mais duros e resistentes a ataques

químicos do que os mármores.

Mais resistentes à absorção de água e

ao desgaste abrasivo.

São indicados para áreas externas

ou internas, inclusive em cozinhas e

lavanderias.

Muito utilizados em áreas comerciais.

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PEDAÇOS QUE vIRAM ARTENASCIDO EM UMA FAMÍLIA DE ARTISTAS, LEONARDO POSENA-

TO COMEÇOU A SE RELACIONAR COM A ARTE DESDE MUITO

CEDO. EM 1998, INGRESSOU NA FACULDADE DE ARQUITETURA

DA UNIvERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS),

MESMO ANO EM QUE vIAJOU PARA O ExTERIOR PARA CURSAR

MOSAICO, PAIxÃO QUE ACOMPANhA A SUA vIDA ATÉ hOJE.

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A R T EBotticino(Mármore)

Mosaico de Leonardo Posenato decora o ambiente externo de uma residência particular no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre.

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Page 17: Anuário Simag_2008

“FUI PARA a Itália buscar técnica”, explica

Posenato, que tem parentes em verona,

cidade do Norte da Itália. “Foram três

anos só fazendo mosaico”, lembra ele,

que se formou em 2001 pela Escola de Mo-

saico da Itália Scuola Mosaicisti.

Aos 27 anos de idade, Leonardo Posenato

tem como objetivo de vida unir o mosai-

co e a arquitetura, motivo que o levou de

volta para a faculdade em 2001. Sua pre-

visão é se formar arquiteto até início de

2010. Para comemorar seus dez primeiros

anos de dedicação aos mosaicos, o artista

planeja uma grande exposição de seus tra-

balhos para 2009.

tÉCNICA mILeNAr

O resultado de tamanha dedicação não po-

deria ser outro. É simplesmente mágico!

vários pedacinhos de pedras juntos se trans-

formam em desenhos tão coloridos e reais.

As rochas que Leonardo Posenato mais

usa em seus mosaicos são mármores e

granitos, mas ele utiliza também basalto

e pedras semipreciosas, como ametista e

quartzo verde. “Quero explorar mais as

semipreciosas em 2009”, confidencia o ar-

tista. “Os custos são maiores e o corte da

pedra é diferenciado, mas o resultado é

mesmo muito bonito.”

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As pedras o profissional consegue junto às

marmorarias. A metade do material ele

ganha, como retalhos e sobras, e a outra

metade é preciso comprar. “É claro que

as cores mais bonitas são difíceis de en-

contrar e precisam ser adquiridas”, co-

menta Posenato, que nunca pega pedra

polida, só bruta. “Se for para polir, eu

mesmo faço depois.”

Após anos de pesquisa e dedicação, Po-

senato desenvolveu uma técnica que re-

almente impressiona. Com o uso de uma

resina sobre os desenhos, que só ele sabe

preparar, os mosaicos ganham a caracte-

rística brilhosa de uma mesa de mármo-

re, com a resistência de uma de granito.

Tanto conhecimento precisava ser passa-

do adiante. Foi o que levou o artista a

dar cursos em seu próprio ateliê a partir

de 2002.

É através dos cursos que Leonardo Pose-

nato retoma todo o conhecimento histó-

rico e técnico que é o legado do mosaico.

Os desenhos são minuciosamente elabo-

rados e a execução é feita totalmente

à mão, utilizando a “martelina”, instru-

mento para fazer as quebras das pedras

que se mantém idêntico desde o tempo

dos romanos. “É como voltar no tempo”,

resume ele.

Objetivo do artista é unir o mosaico e a arquitetura.

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M A T E R I A I Sverde Ubatuba(Granito)

SOLUÇÕES INTELIGENTES EM SUPERFÍCIEhOJE EM DIA, É POSSÍvEL ENCONTRAR UMA ExTENSA vARIEDADE DE MATERIAIS NA-

TURAIS E INDUSTRIALIZADOS PARA PISOS E SUPERFÍCIES. SÃO GRANITOS, MÁRMO-

RES, LIMESTONES, ÔNIx E TRAvERTINOS, ALÉM DE INOvADORES PRODUTOS INDUS-

TRIALIZADOS. SAIBA MAIS SOBRE ESSAS NOvIDADES!

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SUPerFíCIe De mármore ComPoSto

Material de alta tecnologia, é também cha-

mado de Aglostone, 95% composto da agre-

gação de partículas de mármore em diversos

tamanhos e 5% de resina de poliéster. Sua

tecnologia de fabricação torna-o um material

ecologicamente correto, pois aproveita os

detritos descartados pelas pedreiras, contri-

buindo com a preservação ambiental. É ideal

para uso em bancadas, móveis, pisos e reves-

timentos de paredes de aeroportos, hospitais,

lojas, shopping centers e supermercados.

Como características principais a Superfície

de Mármore Composto tem a aparência do

mármore, mas com maior resistência devido à

presença de resina em sua composição, baixa

absorção de água (0,05 a 0,30%), uniformi-

dade de cor e textura. Entre suas vantagens

estão o aproveitamento de 100% da chapa, o

uso das mesmas ferramentas e maquinários

do mármore para o beneficiamento e o repoli-

mento e recuperação após a instalação.

SUPerFíCIe CrIStALIzADA De vIDro

Desenvolvida por meio de um processo espe-

cial de microcristalização de cristais de vi-

dro e aditivo de pó de mármore, a Superfície

Cristalizada de vidro, ou MarmoGlass, atribui

beleza e requinte tanto para ambientes inter-

nos quanto externos. É um material inorgâ-

nico com excelente durabilidade, resistência

e estabilidade química, inclusive quando está

exposto à chuva, sol, vento e poluição.

Suas principais propriedades são: alto brilho,

alta densidade e textura fina, excelentes ca-

racterísticas físicas e químicas, resistência a

ataques de ácidos e alcalinos, absorção zero

de água e resistência ao tempo. É de fácil ma-

nutenção, pois, devido à sua baixa porosidade

e permeabilidade da superfície, não agarra

sujeira, nem poluição. Porém, é preciso ficar

atento! Trata-se de um material que não deve

ser aplicado próximo ao fogo, pois sofre di-

latação.

A Superfície de Mármore Composto tem a aparência do mármore.

Alto brilho e alta densidade são as principais propriedades da Superfície Cristalizada de vidro.

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SUPerFíCIe De QUArtzo

Fabricada a partir de um composto de quartzo

de alta performance, com desenho moderno

e grande diversidade de cores e estruturas, a

Superfície de Quartzo oferece alta resistên-

cia, beleza e fácil manutenção. O colorido e a

perfeição dos desenhos dão elegância ao ma-

terial, que, em função da sua flexibilidade de

utilização, é uma das melhores soluções para

interiores de alta qualidade.

Conhecido por Ceasarstone, Silestone ou Te-

chnistone, tem alta resistência a impactos,

riscos, produtos ácidos e alcalinos, além de

baixa absorção de água e alta resistência me-

cânica. “É indicado para escadas, pisos, re-

vestimentos de paredes, tampos de cozinha

e de mesa”, afirma José Roberto Codato, di-

retor da Alicante, empresa paulista do setor

de rochas ornamentais. “Com uma superfície

lisa, sem poros, é de fácil manutenção, pois

não oferece ambiente favorável para a proli-

feração de fungos e bactérias. Por isso, aten-

de as mais exigentes necessidades de uma

cozinha, hospital ou laboratório clínico, por

exemplo.”

A Superfície de Quartzo tem alta resistência a impactos e riscos e baixa absorção de água.

Page 20: Anuário Simag_2008

P R O J E T O SBranco Bahia(Granito)

ACESSÍvEIS A TODOS OS BOLSOShÁ QUEM PENSE QUE, POR SEREM MATERIAIS NOBRES, AS ROChAS ORNAMENTAIS NÃO

SÃO ACESSÍvEIS AO SEU BOLSO. É AÍ QUE SE ENGANAM! A DIvERSIDADE DE ACABAMENTOS,

CORES, FORMATOS E TExTURAS DE PEDRAS É TANTA QUE SEMPRE hÁ UMA QUE É POSSÍvEL

SE DAR AO LUxO DE TER. QUER vER? A ARQUITETA DANIELA ZAFFARI MOSTRA COMO

REALIZAR PROJETOS COM MÁRMORES E GRANITOS SEM FAZER GRANDES INvESTIMENTOS E

OUTROS EM QUE A PEDRA É O PERSONAGEM PRINCIPAL DO AMBIENTE.

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ITALVENETOC O M É R C I O E X T E R I O R

Distribuidora de mármorese granitos nobres,

nacionais e importados.

Rua 25 de Julho, 409 - CEP 91030-270 - Porto Alegre - RS - Telefax: (51) 3337.1766

Arquiteta Daniela Zaffari acredita que as rochas ornamentais diferenciam o ambiente dos demais.

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Page 21: Anuário Simag_2008

“SEMPRE usei e sempre gostei de rochas

ornamentais. Sempre preferi o material

autêntico à imitação”, admite Daniela,

formada em Arquitetura e Urbanismo pela

UFRGS em 1991 e atualmente cursando

especialização em Design Estratégico na

Unisinos, em São Leopoldo. “Acredito que

elas diferenciam o ambiente dos demais

justamente pela aparência natural que

possuem. Uma pedra nunca vai ser igual à

outra, é exclusiva. E foi criada pela natu-

reza, que é o mais fantástico! Para mim, é

sinônimo de requinte e sofisticação.”

De acordo com a profissional, hoje é pos-

sível encontrar no mercado rochas para

todos os gostos e bolsos. “Uma excelente

relação custo x benefício para cozinhas é

o granito Acqualux, pela durabilidade e

facilidade de limpeza e higiene que ofere-

ce”, recomenda Daniela, que exemplifica

com um projeto seu. “Neste caso, usamos

em toda bancada e o espelho alto. Não é

uma pedra de custo elevado e resiste uma

vida inteira.”

Outra solução de baixo custo encontrada

pela arquiteta, que valorizou muito o am-

biente, foi usar em um lavabo um tampo

de pia de mármore Travertino. “Confere

um visual mais nobre”, garante Daniela.

“Acho bom renovar! Algo que estamos

usando nos banheiros em reforma é uma

peça inteira de granito no piso do box,

sem rejuntes”, conta ela. “O que significa

o fim do acúmulo de sujeira e mofo nos

banheiros. É uma solução simples, que

pode ser usada por qualquer um.”

Como projeto de alto investimento, Da-

niela orgulha-se de apresentar um consul-

tório médico de um cirurgião plástico, no

qual todo o peitoril da janela foi revestido

de mármore Crema Marfil polido. O bal-

cão da recepção do consultório intercala

pedaços do mesmo mármore polido com o

Travertino Romano Bruto, dando um efeito

harmonioso e sofisticado ao ambiente. “O

local de trabalho está diretamente asso-

ciado à imagem do profissional”, afirma

Daniela. “Conseguimos valorizar o espaço,

com um aspecto limpo, moderno e sem

agredir visualmente.”

Uma saída inteligente pode também sal-

var móveis antigos, como fez Daniela ao

emoldurar com mármore Branco Carrara

Gioia um armário com características co-

loniais de uma sala de estar. “O cliente

achava que o móvel nem servia mais e eu

quis valorizá-lo justamente em função do

estilo”, conta ela. “Nesta mesma sala,

usamos granito preto absoluto em toda a

lareira, bancada e moldura, que tem um

aspecto espelhado, sem veios. Gosto da

homogeneidade da cor. É um projeto de

maior investimento, mas com um resulta-

do surpreendente.”

Para projetos futuros, Daniela já tem

pedras em vista! “Quero fazer um qua-

dro com Luise Blue, pois parece até uma

pintura”, enaltece a arquiteta. “Quero

usar também o granito Nacarado e o

granito Syrah, que é fosco, sem brilho,

e mais parece um couro. Esse é o meu

preferido!”

A N U Á R I O S I M A G | 2 1

Page 22: Anuário Simag_2008

A R Q U I T E T U R AAmarilloMares Standard(Mármore)

ROChAS ENOBRECEM BOURBON POMPÉIAINAUGURADO EM MARÇO DESTE ANO, O BOURBON ShOPPING POMPÉIA É O PRIMEIRO EMPRE-

ENDIMENTO DO GRUPO ZAFFARI EM SÃO PAULO. LOCALIZADO ENTRE AS AvENIDAS POMPÉIA

E FRANCISCO MATARAZZO E A RUA TURIASSU, OCUPA UMA ÁREA DE 185 MIL M2, ONDE FORAM

UTILIZADOS CERCA DE 30 MIL M2 DE GRANITO E 27 MIL M2 DE BASALTO, CONFERINDO À OBRA

BELEZA E SOFISTICAÇÃO.

2 2 | A N U Á R I O S I M A G

Todo em granito, o sanitário do Bourbon Shopping Pompéia foi feito para durar anos e sem necessidade de muita manutenção.

Primeiro empreendimento do Grupo Zaffari em São Paulo, o Bourbon Pompéia utilizou cerca de30 mil m2 de granito em seu projeto.

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Page 23: Anuário Simag_2008

A N U Á R I O S I M A G | 2 3

TRANSMÁRMORE

Desde 1986 prestando bom transporte

de mármores e granitosa seus clientes.

Rua Santos Ferreira, 120/701 – CEP: 92020-000 – Canoas/RSFone/fax: (51) 3477-7634 - 9973.5873 - E-mail: [email protected]

PROJETADO pelo arquiteto Sérgio Monser-

rat, formado em 1963 pela Universidade

Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

e autor de uma série de prédios que se

destacam na paisagem urbana de Porto

Alegre, como a sede da Farsul e da Car

house Toyota, o Bourbon Shopping Pom-

péia foi concebido em estilo arquitetôni-

co contemporâneo e segue o conceito de

projetos integrados, mesclando lojas, res-

taurantes, cinemas e serviços. “São oito

pavimentos, que abrigam um mix de 210

operações comerciais”, conta o profissio-

nal. “Trata-se de uma mudança conceitual

que vem sendo aplicada também à arqui-

tetura.”

Resultado de uma grande ampliação e re-

forma de um shopping existente no local, o

Bourbon Pompéia tem a sua grandiosidade

traduzida no uso de rochas ornamentais.

“Utilizamos granito na fachada, nos pila-

res, nos pisos e paredes internas”, detalha

Monserrat. “A natureza produz materiais

inimitáveis. Acredito que, com o uso de

pedras, os ambientes ficam fatalmente

mais naturais e ímpares.”

Prova disso é que o arquiteto, há 20 anos

responsável por desenvolver os projetos

dos supermercados Zaffari e Bourbon Sho-

pping, sempre optou pelo uso de rochas

ornamentais. “Sempre que me permitem,

uso granitos e mármores em meus proje-

tos”, confessa ele, que defende que, para

as pedras naturais não existe, nem nunca

existirá tendências. “Existe, sim, a neces-

sidade de criar espaços com muita emo-

ção. As rochas ornamentais geralmente

contribuem com esse objetivo.”

A arquitetura de interiores do Bourbon

Shopping Pompéia seguiu os mesmos cri-

térios, sempre priorizando o acolhimento

e conforto de seus usuários. “O empreen-

dimento conta com tecnologias de última

geração para prédios inteligentes, buscan-

do eficiência operacional e racionalização

de custos”, ressalta Monserrat. Segundo o

arquiteto, desde a calçada até a cobertu-

ra foram particularmente pensadas para

que a arquitetura do prédio agradasse,

fosse bem aceita e entendida por todos.

“Acho que conseguimos atingir o nosso ob-

jetivo”, conclui o profissional.

Shopping tem a sua grandiosidade traduzida no uso de rochas ornamentais.

Page 24: Anuário Simag_2008

A M B I E N T ETravertino Paladio(Mármore)

ROChAS CONSERvAM MELhOR O CALOR DO AMBIENTEJÁ PENSOU EM MANTER A SUA CASA OU AMBIENTE DE PREFERÊNCIA A UMA TEMPERATURA SEMPRE

AGRADÁvEL E RELAxANTE, SEM DESPERDIÇAR ENERGIA, SEM POLUIR E, PRINCIPALMENTE, SEM AGRE-

DIR A SUA SAÚDE? POIS ESSA SOLUÇÃO JÁ ExISTE, É A CALEFAÇÃO POR PISO RADIANTE. E O MELhOR É

QUE OS PISOS QUE APRESENTAM MAIOR FACILIDADE NA CONSERvAÇÃO DO CALOR SÃO JUSTAMENTE OS

MÁRMORES E GRANITOS.

2 4 | A N U Á R I O S I M A G

“É porque se trata de um sistema de aque-

cimento por acumulação, onde a inércia

representa um papel importante. Quanto

maior for a densidade do material, maior

será a inércia. Portanto, as pedras con-

servam o calor por mais tempo”, explica

Daniel Jover Ovalle, diretor da Eurocable,

empresa líder em calefação elétrica por

piso. “Além disso, por serem materiais

menos porosos, a resposta da passagem do

calor é mais rápida e a temperatura obti-

da na superfície é maior do que seria em

outros elementos. Outras vantagens são a

praticidade de limpeza e manutenção.”

Diferentemente do ar condicionado, o sis-

tema de calefação por piso radiante não

trabalha com ventilação forçada. Portan-

to, não provoca a recirculação de partí-

culas e bactérias do ar no ambiente, evi-

tando o aparecimento de alergias, rinite

e outras doenças respiratórias. Apesar de

aquecer o ambiente, não altera o percen-

tual de umidade do ar.

Os prós são muitos: oferece excelente re-

lação custo x benefício, é econômico e não

desperdiça energia, não emite barulho ou

ruído, não ocupa espaço, não resseca o

ambiente e combate o mofo, conserva a

pureza do ar, é ecológico e não polui, não

gera gastos com manutenção, pois não

possui motores, nem tubulação, queima-

dor ou qualquer peça que sofra desgaste

ou atrito, além de valorizar o imóvel. Os

cabos têm garantia de 50 anos.

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Page 25: Anuário Simag_2008

A N U Á R I O S I M A G | 2 5

FUNCIoNAmeNto

A instalação do sistema de calefação por

piso radiante é rápida, simples e não atra-

palha o andamento da obra. É aplicado

sobre a laje um isolante térmico, cuja

função é diminuir a perda de calor para

baixo, que pode ser brita leve (EvA) ou

manta dupla de polietileno de alta den-

sidade específica para o sistema. Sobre o

isolante térmico são instalados os cabos

calefatores, presos por guias de fixação.

Após essa etapa, é aplicada uma argamas-

sa de proteção mecânica e dissipação e o

revestimento do piso, que pode ser qual-

quer um, sem restrição alguma.

“As temperaturas dos ambientes são con-

troladas por termostatos individuais, pos-

sibilitando diferentes regulagens para cada

ambiente”, destaca Daniel Jover Ovalle. A

temperatura desejada deve ser seleciona-

da no termostato. O sistema trabalha para

alcançar essa temperatura e desliga assim

que consegue atingi-la. Quando identifica

a queda de 1°C, liga automaticamente

para normalizá-la. Portanto, mesmo dei-

xando o sistema ligado, esse não estará

em funcionamento o tempo todo.

“A temperatura ambiente de conforto hu-

mano ideal é, em média, 20°C quando a

calefação é por piso radiante, o que equi-

vale a 24°C ou 25°C do ar condicionado.

A diferença é a sensação térmica de rece-

ber o calor mediante ventilação forçada

ou radiação através dos pés”, compara o

diretor da Eurocable. “A temperatura do

piso pode variar de 26°C a 29°C, depen-

dendo do tipo de revestimento utilizado.

As normas aconselham a não superar os

30°C.”

Page 26: Anuário Simag_2008

C O N S T R U Ç Ã O C I v I Lverde Candeias(Granito)

Capazes de se adequar a qualquer tipo de

situação, as rochas ornamentais permitem

diferentes tipos de acabamentos, espessu-

ras, formatos e texturas. Todos, entretan-

to, exigem cuidados especiais para man-

ter sua beleza e propriedades naturais por

mais tempo. As principais características

que devem ser consideradas para deter-

minar o melhor tratamento para a pedra

são a cor, porosidade, textura e aparência

desejada.

“A cor determina as possibilidades de evi-

dencialização da sujeira na pedra”, ex-

plica Rodrigo Barone, diretor da empresa

Pisoclean. “A porosidade diz respeito à

sua capacidade de absorção, que não tem

nada a ver com sua textura. A rocha pode

ser completamente fosca e com textura

2 6 | A N U Á R I O S I M A G

TIPOS DE ACABAMENTOS E CUIDADOS QUE ExIGEMA GAMA DE OPÇÕES DE ACABAMENTOS EM ROChAS ORNAMENTAIS QUE UM PROFISSIONAL DE ARQUI-

TETURA TEM ATUALMENTE É TANTA, QUE MUITOS TÊM UTILIZADO A MESCLA DE MATERIAIS POLIDOS E

RÚSTICOS EM UM MESMO AMBIENTE, PRODUZINDO UM CASAMENTO PERFEITO ENTRE TExTURAS LISAS E

BRILhOSAS COMO APICOADAS, FLAMEADAS, JATEADAS E LEvIGADAS.

áspera e, mesmo assim, ter baixo grau de

absorção.”

De acordo com o diretor da empresa

especialista no desenvolvimento de so-

luções para pisos, a textura e a aparên-

cia desejada da pedra são as principais

características que sugerem o nível de

manutenção que será necessário ao ma-

terial e estão diretamente ligadas ao tipo

de acabamento da rocha ornamental.

“Os tipos de acabamentos definem a tex-

tura final do material”, afirma Barone.

“Por isso, na hora de optar por um tipo

de acabamento, é importante considerar

não só o aspecto visual do material, mas

também os cuidados de limpeza e manu-

tenção que cada um exige”, recomenda o

profissional.

Piso em granito Branco Ceará, com dois tipos de acabamentos: Polido e Flameado.

Flameado

Polido

Page 27: Anuário Simag_2008

O acabamento POLIDO é liso e brilhoso.

Obtido a partir do processo de lustra-

ção, pode ser aplicado em mármores e

granitos.

CUIDADOS: “Para manter a pedra polida

sempre em bom estado, é bom limpá-

la freqüentemente com um detergente

neutro próprio para rochas, como o PEK

Limpeza Diária, por exemplo, que ser-

ve para bancadas, fachadas, paredes,

pisos e tampos”, aconselha Barone. “Ao

contrário do que muitos pensam, limpar

apenas com um pano úmido não é o su-

ficiente. Pelo contrário, limpar só com

água prejudica a composição mineral da

pedra e deteriora seu brilho natural.”

O FLAMEADO tem aspecto ondulado e

rugoso. É indicado para granitos com es-

pessura acima de 2cm e provém de um

processo de choques térmicos em que a

pedra é simultaneamente queimada e

recebe jatos de água. Resulta em uma

superfície abrasiva e antiderrapante,

que é muito utilizada em áreas exter-

nas.

CUIDADOS: “Como é áspero, adere muita

sujeira”, alerta o especialista. “Para re-

mover as impurezas e proteger a pedra,

pode ser usado um impermeabilizante

oleofugante, como o PEK Proteção+Cor,

que ainda por cima salienta a cor origi-

nal de cada revestimento.”

Elaborado a partir do processo de im-

pactos sobre as pedras, o acabamento

APICOADO proporciona aspecto poroso

e uniforme. Assim como o flameado, é

recomendado para granitos com mais de

2cm de espessura e utilizado em áreas

externas em função de suas proprieda-

des antiderrapantes.

O JATEADO cria um aspecto opaco nas

pedras. Obtido a partir de jatos de areia

sobre as pedras, é aplicado em mármo-

res e granitos e indicado para áreas ex-

ternas.

O LEvIGADO, que é semipolido, com

quase nenhum brilho, pode ser utilizado

tanto em áreas externas quanto inter-

nas, em mármores e granitos.

CUIDADOS: “Em geral, pedras que não

são polidas mancham mais, mas as man-

chas são mais fáceis de remover. As

polidas são mais difíceis de manchar,

mas também as manchas são de difí-

cil remoção”, esclarece Barone. “Para

quem gosta de acabamentos mais rús-

ticos, uma dica para facilitar a limpeza

das pedras é o sistema anticato, que são

escovas diamantadas que fecham os po-

ros por dentro da textura, melhorando-a

consideravelmente” indica. “O que nun-

ca deve ser usado são as resinas acrílicas

base solvente, comumente encontradas

em ferragens, extremamente prejudi-

ciais às rochas.”

TIPOS DE ACABAMENTO

A N U Á R I O S I M A G | 2 7

Page 28: Anuário Simag_2008

M E I O A M B I E N T Everde Athina(Mármore)

MÁRMORE GERA MENOS IMPACTOAMBIENTAL DO QUE A CERÂMICAPARA UM MUNDO SUSTENTÁvEL, ORIENTA-SE USAR PRODUTOS RENOvÁvEIS, BIODEGRA-

DÁvEIS. MAS COMO UM RECURSO NÃO-RENOvÁvEL COMO A ROChA ORNAMENTAL ENTRA

NAS QUESTÕES DE UM MUNDO QUE CAMINhA PARA A SUSTENTABILIDADE? POIS, NOS LO-

CAIS ONDE FOI REALIZADO, UM ESTUDO MOSTRA QUE, EM COMPARAÇÃO À CERÂMICA,

TÃO UTILIZADA PELA CONSTRUÇÃO CIvIL, O MÁRMORE ChEGA A GERAR DUAS vEZES

MENOS IMPACTO AMBIENTAL.

2 8 | A N U Á R I O S I M A G

FOTO: DIvULGAÇÃO

Page 29: Anuário Simag_2008

ESTE ANO, os empresários do setor de rochas ornamen-

tais têm a oportunidade de ganhar mais uma ferramenta

para otimizar toda a sua cadeia produtiva: a Análise do

Ciclo de vida (ACv) para o arranjo de rochas ornamen-

tais. Trata-se do único instrumento da Gestão Ambiental

que permite quantificar todos os impactos ambientais

associados direta ou indiretamente a um produto, per-

mitindo comparação entre o desempenho de outros pro-

dutos. A análise torna possível organizar e divulgar um

banco de dados de produtos e serviços do País, no qual

está inserido o arranjo de rochas ornamentais.

“A ACv é inovação, desenvolvimento e pesquisa para o

setor de rochas. Temos certeza que este estudo trará

grandes avanços para todos”, afirma Emic Malacarne

Costa, presidente do Centro Tecnológico do Mármore e

Granito (Cetemag), que junto com a Associação Ambien-

tal Monte Líbano (AMMOL) e o Centro de Tecnologia Mine-

ral (Cetem), implementou uma metodologia de ACv para

o setor de rochas ornamentais. “Para o meio ambiente,

a ACv ajuda a minimizar os impactos ambientais. Para os

empresários, é uma ferramenta que, se bem utilizada,

pode gerar economias e lucros”, destaca o presidente.

Nesse contexto, a ACv irá comparar a utilização de

materiais utilizados pela construção civil, apresentan-

A N U Á R I O S I M A G | 2 9

do os impactos do uso de mármore quando comparado

ao aço, cerâmica, concreto, vidro e até mesmo ao da

madeira de reflorestamento. Em vários países, algu-

mas empresas já apresentaram os dados obtidos pela

ACv. Na Itália, por exemplo, o resultado mostra que

o impacto ambiental do mármore no meio ambiente é

duas vezes menor que o da cerâmica, tão utilizada pela

construção civil.

O consultor responsável pela análise do arranjo de ro-

chas no Brasil, o designer Ludson Zampirolli, explica que

os resultados obtidos na Europa não deverão ser iguais ao

da pesquisa no Brasil, já que existem diferenças entre as

regiões, tais como características geográficas, condições

geológicas e ambientais, transporte, entre outras, que

interferem no resultado final. Ele acredita, entretanto,

que muitos dos mitos sobre os impactos socioambientais

provenientes das atividades envolvidas no setor de ro-

chas ornamentais deverão ser desfeitos com a ACv.

“O fato é que a análise ajudará os empresários a enxer-

garem um caminho correto e responsável, interagindo

com todos os atores que envolvem o segmento, atentos

de que os novos parâmetros ambientais vêm por favore-

cer o desenvolvimento tecnológico e econômico para o

setor”, conclui o consultor.

Page 30: Anuário Simag_2008

P R O C E S S O E T E C N O L O G I AAzul Bahia(Granito)

ETAPAS DA CADEIA PRODUTIvA DE ROChAS ORNAMENTAIS

CONSIDERADA UMA DAS MAIS IMPORTANTES E REPRESENTATIvAS DA ECONOMIA DO ESPÍRITO SANTO, A CA-

DEIA PRODUTIvA DE ROChAS ORNAMENTAIS ENvOLvE UMA SÉRIE DE PROCESSOS E PROFISSIONAIS. DIvIDIDA

POR ETAPAS, INICIA COM A ExTRAÇÃO DOS BLOCOS DE MÁRMORE E GRANITO DAS PEDREIRAS, PASSA PELO

CORTE E BENEFICIAMENTO DAS ChAPAS, ATÉ ChEGAR AO CONSUMIDOR FINAL.

Para definir o método mais adequado de ex-

tração e a melhor tecnologia a ser empregada

é preciso primeiramente considerar aspectos

como a forma da rocha e o volume disponí-

vel, qualidade do material, dimensões dos

blocos e suas características mineralógicas e

petrográficas. Os elementos básicos de plane-

jamento e operação incluem altura de ban-

cadas, disposição (horizontal ou vertical), es-

pessura, largura e movimentação dos painéis,

entre outros.

3 0 | A N U Á R I O S I M A G

“De uma maneira geral, o Brasil somente vem

utilizando os métodos mais elaborados, como

as lavras por bancadas altas e baixas, a partir

do início da década de 90”, conta o geólogo

e consultor Júlio Gross, diretor-presidente da

Geocenter Consultoria. “Esses métodos apre-

sentam inúmeras vantagens quando se trata

de extrações prolongadas, pois permite me-

lhor seleção dos materiais, compatibilizando

custos com produtividade, além de apresentar

um aspecto paisagístico menos impactante.”

Os blocos de mármore e granito são extraídos da pedreira e seguem para a indústria, onde passam pelo corte e beneficiamento antes de chegar ao consumidor final.

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Page 31: Anuário Simag_2008

A N U Á R I O S I M A G | 3 1

mÉtoDoS De eXtrAção

A LAvRA POR DESABAMENTO consiste em der-

rubar amplos maciços rochosos para posterior

seleção e corte dos fragmentos maiores para

a obtenção de blocos. “É um método empre-

gado quando a área de extração é de difícil

acesso ou há presença excessiva de fraturas”,

explica Júlio Gross. “Os volumes movimenta-

dos são expressivos, a recuperação é geral-

mente muito baixa e, por isso, é um método

que está caindo em desuso.”

Segundo o consultor, a LAvRA POR BANCADAS

é um método convencional, que apresenta

bom aspecto visual e pode se desenvolver de

duas formas: bancadas altas, quando há ne-

cessidade de selecionar os blocos a serem ex-

traídos; e bancadas baixas, apropriado para

jazidas homogêneas que se encontram pouco

fraturadas. “O volume de material rejeitado

não é elevado e não gera impacto visual signi-

ficativo”, resume ele.

A LAvRA EM PAINÉIS vERTICAIS ou LAvRA POR

TOMBAMENTO é utilizada quando há necessi-

dade de seleção de materiais, principalmen-

te em jazidas de rochas estratificadas não

espessas, e pode ser feita pelo tombamento

integral ou fracionado. “É o impacto do pai-

nel com o solo que promove a eliminação do

material de má qualidade”, esclarece o es-

pecialista em solo. “O tombamento pode ser

feito através de cunhas expansivas, martelos

hidráulicos ou por tração motor.”

Quando há problemas de recuperação, princi-

palmente em jazidas com grande quantidade

de fraturas, a LAvRA SELETIvA se torna neces-

sária. “É preciso, em primeiro lugar, ter um

grande conhecimento geológico-estrutural do

maciço para selecionar as áreas de extração,

além de acompanhar diariamente as condi-

ções de lavra”, orienta o profissional. “Assim,

a lavra será realizada em locais favoráveis

à retirada de blocos, o que determinará um

planejamento extrativo individual para cada

área selecionada.”

Método de extração mais usual no Brasil, a LA-

vRA POR MATACÃO apresenta baixo custo total

de produção, mas determina certas restrições

à qualidade dos blocos e ao volume extraído.

tÉCNICAS De Corte

Durante anos aplicado em pedreiras de

mármore, o FIO hELICOIDAL é composto

de três cabos de aço torcidos em forma

de hélice, que corre por cima de roldanas

em circuito fechado, tensionando contra a

superfície rochosa a ser cortada. “A téc-

nica está hoje caindo em desuso e sendo

substituída pelo fio diamantado”, avisa

Júlio Gross.

O corte com FIO DIAMANTADO é a técnica

mais desenvolvida atualmente para a ex-

tração de mármores e granitos. “É de fácil

operação e, quando bem empregada, gera

razoável economia de custos”, comenta o

consultor. O fio é composto por um cabo

de aço inox flexível, sobre o qual são inse-

ridas pérolas diamantadas, separadas por

anéis de borracha e molas espaçadoras.

O fio pode ser plastificado ou não, sendo

que em regra geral os plastificados apli-

cam-se em granitos e os não-plastificados

em mármores.

Equipamento de fácil manuseio e trans-

porte, o JET FLAME consiste em uma

lança que suporta um bico por onde sai

o fogo que executa o corte. Como com-

bustível, utiliza óleo diesel e ar compri-

mido (1.500oC) ou oxigênio (2.500oC).

“Essa técnica só pode ser empregada

em rochas silicatadas, já que o corte é

processado pela dilatação térmica di-

ferencial por crepitação dos silicatos,

principalmente do quartzo”, alerta o

profissional.

De acordo com Júlio Gross, a utilização do

QUARRY BAR ou BARRA DE PERFURAÇÃO é

uma técnica freqüentemente aplicada em

lavras brasileiras. Consiste de um martelo

pneumático que trabalha sobre trilhos, fa-

zendo furos contínuos que servirão para o

uso de explosivos.

Após serem retirados das pedreiras, os

blocos de mármore e granito são transpor-

tados até a indústria ou serraria, onde são

cortados em chapas ou ladrilhos e iniciam

o processo de beneficiamento.

Page 32: Anuário Simag_2008

3 2 | A N U Á R I O S I M A G

BeNeFICIAmeNto

há 15 anos no mercado, a Polimento Italiano,

empresa do Grupo Zucchi, do Espírito Santo,

adota o sistema italiano de resinagem a vácuo

para tratar as superfícies das chapas de gra-

nito para o mercado nacional. Todas as peças

comercializadas são resinadas com vacuum

System Resin, máquina de resinagem a vácuo

que facilita a penetração profunda de resina,

tornando a qualidade da chapa visivelmente

superior, pois confere muito mais fechamento

e realça o brilho, a cor e a beleza natural da

pedra.

Segundo Jonas Zucchi, diretor-geral da Gra-

nito Zucchi, o processo industrial funciona da

seguinte forma: após a serragem, as chapas

são aquecidas em um forno para remover toda

sua umidade, o que permite o máximo de efi-

ciência e fixação da resina. Depois, a resina é

aplicada nas chapas, que seguem para a câ-

mara de vácuo vacuum System Resin, respon-

sável por tirar todo oxigênio que fica entre os

poros. Sem o ar nas chapas, a resina preenche

completamente os poros naturais do granito.

Após a aplicação da resina, as chapas entram

em um segundo forno, que acelera o tempo

de fixação da resina na pedra. Por último, as

chapas são transferidas para as máquinas de

polimento, que dão o acabamento final.

vANtAGeNS

As chapas de granito resinadas com vacuum

System Resin ganham melhor polimento e

mesmo os poros mais finos são preenchidos

com a resina, que se torna parte integrante

da pedra, conferindo uma superfície 100% lisa

e resistente à umidade. Ideal para aplicação

em bancadas, fachadas e pisos.

O sistema permite a oferta de um produto

superior em qualidade, que dispensa o seu

enceramento ou repolimento posterior. Com

isso, ganha-se em agilidade e produtividade.

Para o cliente final, a satisfação é garantida!

O granito impermeabilizado tem muito mais

brilho, cor, durabilidade e higiene.

“Oferecer um material de melhor qualidade

ao consumidor e obter maior produtividade no

serviço é o motivo que nos levou a implantar o

vacuum System Resin em substituição aos ou-

tros processos”, destaca Zucchi, que garante

a satisfação até dos clientes mais exigentes.

A resinagem a vácuo facilita a entrada profunda de resina, tornando a qualidade da chapa visivelmente superior, pois confere muito mais fechamento e realça o brilho, a cor e a beleza natural da pedra.

As máquinas de polimento dão o acabamento final.

Page 33: Anuário Simag_2008

A N U Á R I O S I M A G | 3 3

N O v I D A D E S S I M A GCafé Imperial(Granito)

SIMAG PARTICIPA DA ExPOACABAMENTO

De gaúcho para gaúcho,tuDo em Ferramentas DiamantaDas

Rua Capistrano de Abreu, 142 - Bairro Niterói - Canoas - RSTelefone/fax: (51) 3059.3651 - [email protected] - www.abrasistem.com.br

Em 2008, o Simag volta ao Centro de Exposições FIERGS, de 22 a 25

de outubro, para participar da Expoacabamento – Feira da Indústria

de Materiais para Acabamento. Com um estande que chega a 330m2,

terá um espaço nobre e privilegiado no evento que substitui a

Construsul Acabamento & Iluminação.

Na ocasião, o Simag apresentará uma proposta ainda mais arrojada

em design, o que permitirá a realização da primeira edição do

Simag Stone Show, com palestras especializadas. Entre os temas que

serão abordados estão “Sistema de fixação de fachadas com inserts

metálicos” e “Soluções em conservação e restaurações de mármores

e granitos”. “O objetivo é apresentar soluções vinculadas ao setor

de mármores e granitos para arquitetos, decoradores, engenheiros e

marmoristas”, explica Gabriel Gehrke, sócio-gerente da Marmogran

Mármores e Granitos e diretor do Simag.

O projeto é assinado pela

S.O.G Arquiteturae Urbanismo.

Page 34: Anuário Simag_2008

ESCRITÓRIO DE ADvOCACIAAUxILIA EMPRESAS SINDICALIZADAS

A fim de orientar os empresários do setor e evitar ações

na Justiça, o Simag firmou parceria com o escritório de

advocacia Codorniz Advogados. Com o acerto realizado,

o Simag e seus associados têm direito a fazer até cinco

consultas ou solicitação de informações ao escritório

por mês.

MAIOR PRAZO PARASUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOSOs empresários do setor de rochas ornamentais têm o prazo de 18 meses

para trocar os equipamentos de corte e acabamento a seco por outros

que realizem o processo a úmido nas marmorarias. A decisão do Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE), divulgada em março deste ano, garante

um ambiente mais saudável ao trabalhador ao extinguir de vez a poeira

nas marmorarias. O novo prazo atende a todos os interessados, pois é um

pouco menor do que a vida útil dos equipamentos utilizados e permitirá

uma substituição natural do maquinário.

NEGOCIAÇÕES DA CONvENÇÃO COLETIvA DE TRABALhO

O Simag tem como principal objetivo defender os

interesses da categoria e as convenções coletivas

de trabalho são ocasiões decisivas para isso. Em

representação à classe patronal, o Simag participa

anualmente das negociações de mais de 70% dos

municípios do Rio Grande do Sul.

SIMAG TEM REPRESENTAÇÃONA FIERGS E NO CIERGS

Desde julho, o Simag integra as diretorias da Fiergs e

do Ciergs, com o objetivo de representar a classe nas

decisões da Federação. Todas as terças, o sindicato

reúne-se com membros de todos os setores da economia

gaúcha para abordar assuntos do interesse de seus

filiados como tecnologia, infra-estrutura, carga

tributária, entre outros.

“Como foco nessa parceria, enfatizamos a advocacia

preventiva, na qual oferecemos às empresas

sindicalizadas consultoria e assessoria preventivas”,

explica o advogado Jeferson Almeida. “ Queremos

mantê-las atualizadas sobre as implicações jurídicas

de seus negócios, alertá-las quanto a eventuais

oportunidades e seus benefícios, para auxiliá-las nas

tomadas de decisões.”

3 4 | A N U Á R I O S I M A G

Page 35: Anuário Simag_2008

A S S O C I A D O SMarromEmperador(Mármore)

ArtHUr LINe mármoreS e GrANItoSrua orestes Parise, 366Bairro: Forquetamunicípio: Caxias do Sul Cep: 95115-400telefone: (54) [email protected]

BoLzAN ComÉrCIoDe PeDrAS LtDA.rua Bento Gonçalves, 3663Bairro: Guaranimunicípio: Novo HamburgoCep: 93520-000telefone: (51) [email protected]

CANtArIA SANto ANtÔNIorua Dez de Setembro, 538Bairro: Centromunicípio: Dois IrmãosCep: 93950-000telefone: (51) [email protected]

C j mármoreS e GrANItoS LtDA.rua Natano Giongo, 661Bairro: Alfândegamunicípio: GaribaldiCep: 95720-000telefone: (54) [email protected]

ComÉrCIo De PeDrASDeCorAtIvAS NAvAjoAv. Assis Brasil, 11000Bairro: Sarandi município: Porto AlegreCep: 91140-000telefone: (51) [email protected]

D’CorBeLLINI & CIA LtDA.rS 130 Km 71, 1101Bairro: montanhamunicípio: LajeadoCep: 95900-000telefone: [email protected]

De CArLI mármoreS e GrANItoSAv. Carlos Gomes, 778Bairro: Boa vistamunicípio: Porto AlegreCep: 90480-000telefone: (51) 3061-7530www.dcmg.com.br

eLmo mármoreS e GrANItoS LtDA.Av.Senador Salgado Filho, 9940Bairro: Krahemunicípio: viamão Cep: 94435-000telefone: (51) [email protected]

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GrANIArt DeCorAçõeS mármoreS e GrANItoS Av. juca Batista, 6050Bairro: Alberta dos morrosmunicípio: Porto AlegreCep: 90001-970telefone: (51) [email protected]

G S mArmorArIA LtDA.rua Buarque de macedo, 1011Bairro: Centenáriomunicípio: montenegroCep: 95780-000telefone: (51) [email protected]

IGUAçU mármore e GrANItoAv. Fernando Ferrari, 75Bairro: Anchietamunicípio: Porto AlegreCep: 90200-041telefone: (51) [email protected]

IrmãoS tomAzeLLIAv. do Forte, 1062Bairro: vila Ipirangamunicípio: Porto AlegreCep: 91360-001telefone: (51) [email protected]

LAjeS BASALto LtDA.Av. Placidina de Araujo, 3065Bairro: São Pelegrinomunicípio: Nova Prata Cep: 95320-000telefone: (54) [email protected]

mAGNANI mármoreSe móveIS LtDA.rua Santos Ferreira, 3070Bairro: estância velhamunicípio: CanoasCep: 92030-000telefone: (51) [email protected]

mArmoGrAN mármoreS eGrANItoS LtDA.rua juiz de Fora, 1000Bairro: Idealmunicípio: Novo HamburgoCep: 93336-210telefone: (51) [email protected]

mArmorArIA CASSeroStrua Santa Flora, 189Bairro: Lomba do Pinheiromunicípio: Porto AlegreCep: 91570-600telefone: (51) 3319-1298

mArmoNIX GrANItoS e mármoreSAv. Andaraí, 289Bairro: Passo das Pedrasmunicípio: Porto AlegreCep: 91350-110telefone: (51) [email protected]

mArmorArIA reALrua das violetas, 55Bairro: Dom vicentemunicípio: Bom PrincípioCep: 95765-000telefone: (51) [email protected]

mArmorArIA SANtA CrUzmármoreS e GrANItoS LtDA.rua Padre Amstad, 75Bairro: Universitáriamunicípio: Santa CruzCep: 96815-680telefone: (51) [email protected]

mArmorArIA UNIverSItárIArua Arlindo Fazolo, 120 BBairro: Santa maria Goretti município: Bento GonçalvesCep: 95700-000telefone: (54) [email protected]

mármoreS e GrANItoSreQUINte LtDA.rua Bento Alves, 3401Bairro: São josémunicípio: Caxias do SulCep: 95032-440telefone: (54) [email protected]

mArmozAN ComÉrCIo DeGrANItoS e mármoreS LtDA.rS 020, 2030Bairro: morada do vale Imunicípio: GravataíCep: 94090-720telefone: (51) [email protected]

orLANDo BUSSoLottomármoreS e GrANItoS rua Salvador, 185Bairro: Botafogomunicípio: Bento GonçalvesCep: 95700-000telefone: (54) [email protected]

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rIeGeL eLLwANGer C&A LtDA.Av. dos municípios, 6180Bairro: Santa Lúciamunicípio: Campo BomCep: 93700-000telefone: (51) [email protected]

roSIto LUCe mármoreSe GrANItoS LtDA.rua otto Niemayer, 1571Bairro: Camaquãmunicípio: Porto AlegreCep: 91910-001telefone: (51) [email protected]

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DIAmAXrua Santos Pedroso, 08Bairro: Navegantesmunicípio: Porto AlegreCep: 90240-180telefone: (51) [email protected]

PISoCLeAN rua joão Abbott, 699Bairro: Petrópolismunicípio: Porto AlegreCep: 90460-150telefone: (54) [email protected]

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