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TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informática Emannuelle Gouveia 1 Capítulo I Introdução ao Processamento de Dados (IPD) Nesta apostila, temos a intenção de irmos passo a passo desvendando com você as minúcias da informática, desmistificando temores, quebrando barreiras e saboreando paulatinamente o suave gosto do aprender. A informática passou a ser explorada, e virou foco de todas as atenções porque hoje é impossível viver longe dela. Ao acordarmos, geralmente o que nos desperta é um rádio relógio, lá tem um chip. Vamos à cozinha e esquentamos o café no microondas, também tem um chip. Usamos nosso carro com injeção eletrônica, outro chip. E durante nosso dia a dia temos muitos outros exemplos, como o caixa eletrônico do banco, a internet, o dvd e etc.... É um mundo um pouco diferente? É um mundo técnico, porém próximo da nossa realidade e fácil de ser decifrado, só basta querer. Vamos parar de fugir da informática e fazer dela uma aliada na nossa luta por uma aprovação em um concurso? 1. Introdução: 1.1 Processamento de Dados: O Processamento de dados é o ato de transformar dados (pergunta) em informações (resposta). É o processo de receber dados, manipulá-los e produzir resultados plausíveis dentro de um determinado contexto, ao que chamamos de informações. Para que os dados sejam transformados em informações, ou seja, para que aconteça o processamento, é necessário que o processamento passe pelas seguintes etapas: E o que é então essa tal de Informática? Informática é a ciência que estuda o processamento dos dados. É a ciência que estuda como os dados são recebidos, processados e armazenados, buscando sempre meios para obter maior rapidez e segurança para as informações geradas através do mesmo. E o computador? Que monstro é esse? O computador é uma máquina que realiza processamento de dados em um menor espaço de tempo e com maior segurança, auxiliando, com isso, a informática. Outro conceito muito utilizado é: o computador é um equipamento capaz de obedecer as instruções, que alterem seus dados da maneira Entrada de Dados Processamento de Dados Saída de Informações

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  • 1. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Captulo I Introduo ao Processamento de Dados (IPD) Nesta apostila, temos a inteno de irmos passo a passo desvendando com voc as mincias da informtica, desmistificando temores, quebrando barreiras e saboreando paulatinamente o suave gosto do aprender. A informtica passou a ser explorada, e virou foco de todas as atenes porque hoje impossvel viver longe dela. Ao acordarmos, geralmente o que nos desperta um rdio relgio, l tem um chip. Vamos cozinha e esquentamos o caf no microondas, tambm tem um chip. Usamos nosso carro com injeo eletrnica, outro chip. E durante nosso dia a dia temos muitos outros exemplos, como o caixa eletrnico do banco, a internet, o dvd e etc.... um mundo um pouco diferente? um mundo tcnico, porm prximo da nossa realidade e fcil de ser decifrado, s basta querer. Vamos parar de fugir da informtica e fazer dela uma aliada na nossa luta por uma aprovao em um concurso? 1. Introduo: 1.1 Processamento de Dados: O Processamento de dados o ato de transformar dados (pergunta) em informaes (resposta). o processo de receber dados, manipul-los e produzir resultados plausveis dentro de um determinado contexto, ao que chamamos de informaes. Para que os dados sejam transformados em informaes, ou seja, para que acontea o processamento, necessrio que o processamento passe pelas seguintes etapas: Entrada de Dados Processamento de Dados Sada de Informaes E o que ento essa tal de Informtica? Informtica a cincia que estuda o processamento dos dados. a cincia que estuda como os dados so recebidos, processados e armazenados, buscando sempre meios para obter maior rapidez e segurana para as informaes geradas atravs do mesmo. E o computador? Que monstro esse? O computador uma mquina que realiza processamento de dados em um menor espao de tempo e com maior segurana, auxiliando, com isso, a informtica. Outro conceito muito utilizado : o computador um equipamento capaz de obedecer as instrues, que alterem seus dados da maneira 1
  • 2. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia desejada, e de realizar pelo menos algumas dessas operaes sem a interveno humana. 1.2 Histrico dos Computadores Os modernos chips dos computadores que usamos hoje no surgiram de uma hora para outra, eles so frutos de sculos de evoluo e devem sua existncia ao trabalho de inventores geniais. A histria da computao comeou com o baco usado desde 2000 a.C. Ele um tipo de computador em que se pode ver claramente a soma nos fios. Anos depois Blaise Pascal, matemtico e fsico francs, inventou a primeira calculadora mecnica em 1642, a quem chamou de Pascaline. A calculadora trabalhava perfeitamente na transferncia dos nmeros da coluna de unidades para a coluna das dezenas, por meio de um dispositivo semelhante a um velocmetro do automvel. Nos anos que se seguiram, vrios projetos foram feitos com intuito de aperfeioar a primeira calculadora. Entretanto, nada de significativo aconteceu, at que Babbage e Ada Lovelace comearam a analisar o problema. Em 1822, Babbage apresentou o primeiro modelo de uma mquina de diferena, capaz de fazer clculos necessrios para elaborar uma tabela de logaritmos. Grande parte da arquitetura lgica e da estrutura dos computadores atuais provm dos projetos de Charles Babbage, que lembrado como um dos fundadores da computao moderna. Depois, surgiram vrias outras invenes que foram se aperfeioando ao longo do tempo, at que em 1946 foi inventado o primeiro computador eletrnico de grande porte, o Eniac (Eletronic Numeric Integrator and Calculator). Ele foi construdo com o intuito de ajudar o Exrcito Americano na Segunda Guerra Mundial, pois apesar de no poder armazenar programas e nem um grande nmero de dados, ele podia calcular a trajetria ou ngulo de uma bomba em aproximadamente 20 segundos, tinha uma freqncia de clock de 2.25 Mhz (os micros de hoje chegam a 3.2 GHZ, ou seja, mil vezes mais rpido e bem menores). Foi desenvolvido pela universidade da Pensilvnia, apresentava aproximadamente 18 mil vlvulas, ocupava o espao de uma sala e seu peso aproximado era de 30 toneladas. Origem dos Computadores: a) baco: foi criado para realizar operaes de soma e subtrao. b) Napiers: tabelas mveis de multiplicao feitas, em marfim, por John Napier. c) Rgua de Clculo: criada por William Oughed, rgua de clculo com forma circular. d) Primeira Mquina de Calcular (Pascaline): criada por Blaise Pascal, a primeira calculadora mecnica que realizava somas e subtraes na base numrica decimal. e) Mquina de Calcular de Leibnitz: inventada por Gottfried Wilhelm Von Leibnitz ,permitia realizar clculos alm da soma e da subtrao de multiplicao e diviso. Essa mquina apresentava impreciso em seus clculos e por isso, s vezes, era desconsiderada. f) Mquina de Mathieu Hanh: criada por Mathieu Hanh, foi considerada a primeira calculadora capaz de realizar as quatro operaes elementares. 2
  • 3. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia g) Mquinas Automticas de Charles Babbage: Mquina Diferencial: muito complexa e de grande porte, capaz de calcular tbuas de logaritmos e resolver polinmios. Mquina Analtica: aplicvel a qualquer tipo de clculo. Era constituda por um conjunto de engrenagens, constitudas de vrias rodas dentadas de dimetros diferentes, articuladas num cilindro, e vrios cilindros articulados, que permitiriam a multiplicao e a diviso por potncias de 10. considerada a precursora dos computadores eletrnicos. h) Mquina de Leon Bollee: mquina de multiplicar projetada para realizar esta operao sem recorrer repetio de adies. i) Mquina de Censo de Herman Hollerith: foi criada para solucionar os problemas de censo nos Estados Unidos . Constituda de uma srie de tabuladoras eltricas, que faziam a computao de dados obtidos atravs de cartes perfurados. j) Mark I (Rels): era uma mquina que substitua as engrenagens dentadas de Babbage para representar os nmeros por combinaes de chaves operadas eletricamente, denominadas de rels eletromecnicos. Foi o primeiro computador totalmente automtico, porm era muito lento. Gerao dos Computadores Evoluo dos Computadores Eletrnicos: a) Primeira Gerao (1951 1958): computadores que tinham por elemento construtor a vlvula. Exemplos: UNIVAC (primeiro computador a ser comercializado) e o ENIAC (primeiro computador eletrnico/digital). b) Segunda Gerao (1959 1965): computadores transistores. Eram mais compactos, mais rpidos e mais baratos em relao aos antecessores. J ao final dos anos 50, todos os computadores eram construdos com transistores, passaram a ser fabricados em srie e a serem usados em aplicaes no militares A industria de computadores comeou a crescer, dando origem ao desenvolvimento dos grandes gigantes da informtica mundial, como a IBM. Exemplo: TX-0 (utilizou tudo de raios catdicos e caneta tica). c) Terceira Gerao (1965 1969): computadores que trabalhavam com CI (Circuito Integrado um circuito eletrnico completo, onde colocada uma pequena pastilha de silcio de cerca de 0,25 centmetros quadrados). Ao mesmo tempo em que os computadores transistorizados eram cada vez mais utilizados em todo o mundo, outro grande avano tecnolgico ocorria: A corrida espacial. Americanos e Soviticos, lanavam seus foguetes rumo ao espao. A miniaturizao de computadores era ainda mais importante. A NASA (Agncia Espacial Norte Americana), gastou bilhes de dlares com seu 3
  • 4. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia programa espacial, e contratou empresas fabricantes de transistores para que realizassem uma miniaturizao ainda maior. Basicamente, um circuito integrado um pequeno componente eletrnico que possui em seu interior, centenas, ou at milhares de transistores. Esses computadores j suportavam a multiprogramao. Exemplos: IBM/360 e Burroughs B 3500. d) Quarta Gerao (1970 em diante): computadores com CHIP LSI (Circuito Integrado em lagar escala 1970) e CHIP VLSI (Circuito Integrado em muito larga escala 1975). 1.3 BITS E BYTES Na natureza, as informao podem assumir qualquer valor compreendido em um intervalo de - a + . Voc consegue distinguir, por exemplo, um som mais alto do que outro. Esse tipo de informao conhecido como informao analgica. Na hora da construo de circuitos eletrnicos para o processamento de informaes, a utilizao de informaes analgicas tornou-se um grande problema. Imagine um determinado circuito eletrnico comunicando-se com outro distncia, se ambos permitissem informaes analgicas, quando um enviar um determinado valor e, no caminho, ocorrer um problema qualquer, como por exemplo uma interferncia eletromagntica, a informao chegar alterada e o receptor no ter como verificar se a informao que chegou verdadeira ou no. Como aceita qualquer valor, se em vez de 12, chegar o valor de 11, o receptor ter de aceit-lo como verdadeiro. Sendo assim, nenhum dispositivo eletrnico conseguiria funcionar corretamente. Dispositivos eletrnicos para o processamento de informaes trabalham com um outro sistema numrico: o sistema binrio. No sistema binrio, ao contrrio do sistema decimal, s h dois algarismos: 0 e 1. No entanto h uma grande vantagem: qualquer valor diferente desses ser completamente desprezado pelo circuito eletrnico, gerando confiabilidade e funcionalidade. Como o sistema binrio representa o estado de um dedo recolhido na mo (0) ou esticado (1), por vezes o chamamos de sistema digital. Cada algarismo binrio (um 0 ou um 1) chamado de bit (contrao de Binary Digit). O problema que com apenas um dgito binrio para representar uma letra, nmero ou smbolo, s poderamos fazer duas representaes. Isso significa que poderamos representar o A por 0 e o B por 1. Porm temos bem mais a representar que o A e o B, e temos tambm nmeros e smbolos para serem representados. O sistema decimal s trabalha com 10 dgitos, do 0 ao 9, sendo assim, s poderamos fazer 10 representaes. Mas podemos fazer combinaes com esses dgitos para fazer mais representaes, fazendo uma analogia, podemos fazer combinaes entre os dgitos 0 e 1 para poder representar todos os caracteres, ou seja, todas as letras, nmeros e smbolos. O problema era saber quantos dgitos eram necessrios em uma combinao. Existe uma frmula que diz que o nmero de representaes que podemos fazer em um determinado sistema igual base do sistema elevada ao nmero de dgitos para cada representao. Por exemplo, do 00 ao 99 existem 100 representaes, isso porque como o sistema decimal e estamos utilizando dois dgitos para cada representao, a quantidade de representaes possveis ser igual a 102 que igual a 100. Para representarmos todos os caracteres e mais as teclas de funo, necessitamos fazer cada representao com uma combinao de 8 dgitos. Como o sistema o binrio e utilizaremos 8 dgitos 4
  • 5. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia em cada representao, poderemos fazer 28 representaes, ou seja, 256. sendo assim, o nmero mximo de teclas em um teclado ser de 256, muito superior ao que temos hoje em dia. A essa combinao de 8 bits damos o nome de Byte Binary Term. Ento: Bit um dgito binrio considerado como a menor unidade de informao tratada pelo computador e que representa a oitava parte (ou 1/8) de um caractere ou de um Byte. Byte um conjunto de 8 bits que representa um caractere. Binary Digit Bit 1 0 0 1 0 1 Binary term Byte 1 1 A essa linguagem utilizada pelos computadores, chamamos de Linguagem de Mquina. 1.4. SISTEMAS Iremos estudar nesse tpico, os 4 principais sistemas utilizados no mundo da informtica: a) Sistema Binrio (base 2): Trabalha com dois dgitos (0 e 1). b) Sistema Octal (base 8): Trabalha com 8 dgitos (0, 1,2,3,4,5,6, 7). c) Sistema Decimal (base 10): Trabalha com 10 dgitos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9) d) Sistema Hexadecimal (base 16): Trabalha com 16 dgitos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9, A,B,C,D,E,F). Base Hexadecimal: Como voc pode observar cada algarismo hexadecimal estar sempre representando 4bits. Assim, F12AC um nmero de 20 bits, como 129D3E12 um nmero de 32 bits. A adoo da base hexadecimal para representao de nmeros que esto sendo manipulados em binrios, foi importante pela praticidade que ela representa, j que muito mais fcil para o programador trabalhar com nmeros em hexadecimal do que em binrio. Assim, a possibilidade de erros por parte do operador diminui bastante. Em hexadecimal, cada nmero de 32 bits tem somente oito algarismos, tornando o trabalho de representao muito mais fcil, e seguro. Trabalhando com nmeros binrios, h uma facilidade bem maior de r trocar um 0 por um 1 em algum momento. Valor Decimal 0 1 2 3 4 Valor Binrio 0000 0001 0010 0011 0100 Valor Hexadecimal 0 1 2 3 4 5
  • 6. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 0101 0110 0111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111 5 6 7 8 9 A B C D E F O problema surgiu ento: como distinguir em que base o nmero estava sendo representado? Dessa forma, precisaremos ter algum indicador de base numrica. Em informtica, o mais comum usar o smbolo $ (dlar) ou a letra b para nmeros em binrio, a letra h para nmeros em hexadecimal, a letra o para os nmeros em octal e a letra d para os nmeros em decimal. Transformaes: Matematicamente escrevemos um nmero em funo da potncia da sua base. Sendo assim: a) Transformando Binrio em Decimal 01011b = 1 X 20 = 1 1 X 21 = 2 0 X 22 = 0 1 X 23 = 8 0 X 24 = 0 ___________ 11d b) Transformando Octal em Decimal 562o = 2 X 80 = 2 6 X 81 = 48 5 X 82 = 320 370d c) Transformando Hexadecimal em Decimal 1BCh = 12 x 160 = 12 11 X 161 = 176 1 X 162 = 256 444 d d) Transformando Decimal em Binria 6
  • 7. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia 12d = 12 / 2 0 6/2 0 3/2 1 1 1100b e) Transformando Decimal em Octal 1543d = 1543/ 8 7 192/8 0 24/8 0 3 3007O f) Transformando Decimal em Hexadecimal 960 = 960/ 16 0 60 / 16 12 3 3C0h g) Transformando Binria em Octal Primeiramente, divide-se o nmero em grupos de 3 dgitos, da direita para a esquerda. No caso do ltimo grupo faltar dgitos, completa-se com 0. Depois, converte-se o grupo de 3 dgitos ao correspondente em octal, baseado na tabela de equivalncia. TABELA DE EQUIVALNCIA DOS SISTEMAS DECIMAL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 BINRIO 0 1 10 11 100 101 110 111 1000 1001 1010 OCTAL 0 1 2 3 4 5 6 7 10 11 12 HEXADECIMAL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A 7
  • 8. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia 11 12 13 14 15 1011 1100 1101 1110 1111 13 14 15 16 17 B C D E F h) Transformando Binria em Hexadecimal Primeiro, divide-se o nmero em grupos de 4 dgitos, da direita para esquerda. No caso do ltimo grupo falta dgitos completa-se com 0. Feito isso, converte-se o grupo de 4 dgitos ao correspondente em hexadecimal, baseado na tabela acima. i) Transformando Octal em Binria Basta converter cada dgito em seu correspondente no sistema binrio em grupos de trs dgitos, completando com 0 se for necessrio. Observe que o primeiro grupo da esquerda, no precisa ser completado com 0. j) Transformando Hexadecimal em Binria Basta converter cada dgito em seu correspondente em sistema binrio em grupo de quatro dgitos, completando com 0 se for necessrio. O primeiro grupo da esquerda, no precisa ser completado com 0. l) Transformando Octal em Hexadecimal Nesses casos o aconselhvel transformar de octal para binrio e depois de binrio para hexadecimal. m) Transformando Hexadecimal em Octal o mesmo raciocnio do anterior, mas, primeiramente, converteremos hexadecimal em binrio e depois binrio para octal. 1.5 Elementos do Sistema Computacional a) Hardware Constitui-se de toda a parte fsica do computador. Tudo aquilo que tangvel. Tudo o que pode ser tocado. b) Sofware Constitui-se de toda a parte lgica do computador. Tudo aquilo que intangvel. So as regras determinantes do processamento dos dados. c) Peopleware Todo os usurios do sistema, sejam eles usurios comuns, ou profissionais da rea. 8
  • 9. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Captulo II Hardware 1. HARDWARE 1 Gabinete a caixa metlica (ou de PVC) que abriga os demais componentes do computador. O tipo mais comum o minitorre, mas existem outros tipos no mercado, com o torre mdia, o slim e o torre full. O micro deve ter sempre um modelo de gabinete compatvel com o layout da placa me. Se a placa me for ATX, o gabinete ser ATX; se a placa me for AT, o gabinete ser AT, o mesmo ocorrendo para outros formatos. J aqui, junto com a concepo de gabinete, estudaremos dois conceitos importantssimos para o bom funcionamento do computador. So eles: a) Alimentao Os equipamentos eletrnicos, para funcionarem, precisam ser alimentados por uma tenso contnua, porm a tenso fornecida pela rede eltrica comercial alternada. Sendo assim, tornara-se necessrio um dispositivo que fizesse as transformaes eltricas necessrias, esse dispositivo a fonte de alimentao. A fonte de alimentao normalmente vendida junto com o gabinete do micro, dessa forma, o formato fsico da fonte varia de acordo com o tipo de gabinete, (gabinete AT, tem fonte AT; gabinete ATX tem fonte ATX). b) Ventilao Com os processadores existentes hoje no mercado, o conceito de ventilao tornou-se extremamente importante, visto que a quantidade de calor liberada por eles muito grande, ento se no houver uma refrigerao adequada dos componentes (no apenas o processador que libera muito calor, o chipset, o processador da placa de vdeo e o disco rgido tambm) muitos problemas podem ser gerados, como at mesmo a queima dos componentes. Alguns sintomas bsicos de que a ventilao no est adequada so travamentos e resets aleatrios da mquina. Na refrigerao usamos basicamente dois componentes Dissipador Pedao de metal preso sobre o processador. A idia usar a conduo trmica. Para que o encaixe entre o processador e o dissipador fique perfeito, deve-se usar um composto trmico entre eles, como por exemplo, a posta trmica. Ventoinha Espcie de hlice que troca o calor do dissipador de calor com o ar, jogando nele o calor gerado pelo processador. Ventilao interna do PC Como o calor gerado pelos componentes trocado com o ar, isso aquece o ar existente dentro do gabinete, e se ele no for renovado ocorrer o superaquecimento do micro e ns j vimos acima o perigo desse aquecimento. Dessa forma a ventilao interna do micro feita pelo ventilador da fonte. A CPU (Central Processing Unit ) ou UCP (Unidade Central de Processamento ) o verdadeiro crebro do computador. As funes reais da CPU so: realizar operaes aritmticas, operaes com grandezas de altssimas velocidades e armazenar informaes em memria. A CPU conectada a 9
  • 10. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia um dispositivo chamado placa me (motherboard ), nesse dispositivo ela encaixada em um local chamado de soquete, se for antes do modelo de CPU Pentium II e de Slot , se for para Pentium II ou posteriores. O ciclo de instrues realizados na CPU : a) Realizar a operao de leitura, ou seja , buscar uma instruo em memria ; b) Interpretar a operao de instruo ; c) Buscar dados para CPU processar; d) Realizar a operao com dado, guardando o resultado no local determinado na instruo. Temos vrios tipos e modelos de processadores no mercado que diferem ente si pela capacidade e velocidade de processamento, pela manipulao de dados grficos e etc. Ao gabinete so conectados os perifricos, ou dispositivos de entrada e sada de informaes. Essa ligao feita por meio das chamadas portas. Temos 4 tipos de portas : Porta paralela Interface para conectar dispositivos externos como impressoras, scanners e gravadores de CD. Porta Serial - Interface de conexo que transmite informaes em srie para a CPU , usado por mouses e modens . Porta PS/2 Interface de conexo para teclado ou mouse . Porta USB (Universal Serial Bus) um novo padro, utilizar para conectar uma srie de novos equipamentos. Passou a ser utilizado a partir do Windows 98. Permite conexo de equipamentos ao micro , mesmo este j estando ligado. 1.6.2 Perifricos 1.6.2.1 De entrada (Input Drive ) tem a funo de levar at CPU dados que possam ser entendidos por esta . Teclado o equipamento mais conhecido para a entrada de dados. Quando uma tecla pressionada, o teclado envia um cdigo eletrnico ao computador, que interpreta o sinal e mostra o caractere correspondente na tela. Os teclados normalmente so divididos em trs partes: a)Teclado Numrico composto pelos nmeros e pelas teclas de movimentao. b)Teclado Alfanumrico compostos pelas letras, nmeros e mais as teclas: ESC, CTRL, ALT, CAPS LOCK, SHIFT, TAB, BACKSPACE, e BARRA DE ESPAO. c)Teclado de funes formado pelas teclas F1 a F12. Principais teclas : a) ESC- cancela a operao. Em alguns casos, a tecla ESC assume a operao de finalizao de um programa. b) F1 a F14 so as chamadas teclas de funo. Estas funes so definidas atravs de programao. c) TAB insere um nmero fixo caracteres em branco em um documento. Permite que o cursor pule cinco posies de uma nica vez. d) CAPS LOCK fixa as letras maisculas. Para desativar basta pressionar CAPS LOCK mais uma vez . 10
  • 11. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia e) SHIFT localiza-se nos dois extremos do teclado e utilizada para se produzir s letras maisculas ou ento os caracteres da parte de cima das teclas que possuem dois smbolos . f) CTRL denominada Tecla de Controle. No possui uma utilizao quando pressionada separadamente. O seu funcionamento sempre ser em conjunto com outras teclas, e depende do programa que est sendo utilizado. g) ALT conhecida como tecla alternante, ou seja, tecla de alternao. O seu funcionamento semelhante tecla CTRL, pois sozinha ela no possui um funcionamento especfico, embora nos programas para Windows ao ser pressionada , acione a barra de menu . h) PRIT SCREEN no Windows, essa tecla captura o contedo da tela e armazena temporariamente na rea de transferncia. i) SCROLL LOCK possui um funcionamento muito raro. A utilizao dessa tecla para se conseguir um deslocamento de uma determinada tela no monitor de vdeo.Para desativ-la, basta pression-la novamente. j) PAUSE permite efetuar uma pausa em uma determinada listagem de arquivos, na execuo de um programa ou at mesmo na verificao do contedo de um arquivo extenso. Aps pressionar a tecla, a informao congelada na tela, e para que se retorne o processo, necessrio o pressionamento de qualquer tecla. k)INSERT- conhecida como tecla de insero .Tem a finalidade de alternar entre o modo de insero e sobreposio, ou seja, permitir que sejam inseridos caracteres em um determinado texto e que todos os caracteres direita da posio do cursor sejam tambm sejam deslocados para o mesmo sentido ou permitir a sobreposio de caracteres, fazendo com que os caracteres anteriores sejam apagados medida em que forem sendo digitados os novos . l) DELETE permite eliminar o caractere que estiver direita do cursor. m)PAGE UP permite que se desloque o visor da tela a uma srie de linhas, conseqentemente, a informao que estiver na tela efetuar o processo contrrio, isto , se voc estiver na pgina 8 de um texto e desejar pular para pgina 7, pressione a tecla PAGE UP por algumas vezes, que logo ser alcanada a determinada pgina. Com este procedimento, o texto sofrer um deslocamento para baixo . n)PAGE DOWN tem um funcionamento semelhante tecla PAGE UP , mas com sentido do deslocamento variando para baixo, e conseqentemente, trazendo o texto para cima . o)NUM LOCK permite a alterao entre o teclado numrico e o teclado de operaes e setas. p)ENTER- a mais importante do teclado , pois ela que envia a mensagem digitada para o computador processar a informao , e assim , retornar o resultado desejado .Esta tecla deve ser pressionada toda vez que uma instruo ou linha de comando for finalizada. Aps o pressionamento da tecla ENTER o computador processar a informao e retornar uma outra informao . Quando estiver utilizando um processador de texto, a tecla ENTER tem a funo de finalizao de pargrafo , levando o cursor a se posicionar no incio da prxima linha . q)BACKSPACE permite que se apague o caractere imediatamente anterior posio do cursor. Mouse um equipamento de entrada de dados capaz de reproduzir na tela do computador movimentos gerados pela rotao de uma pequena esfera situada em sua base. Funes do mouse (padro) : a) 1 clique boto esquerdo (padro ) seleciona ; b)Duplo clique consecutivo boto esquerdo (padro ) executa ; c)1 clique boto direito padro atalho . 11
  • 12. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Tipos de mouse : -Trackball -Touch Pad -Outros mouses (para tetraplgicos , de p , de dedo , sem fio, etc) Joystick um dispositivo para controle largamente utilizado em jogos e para outras aplicaes profissionais, como o projeto auxiliado por computador (CAD), na simulao de vo e no controle de robs. Esse perifrico possui uma alavanca que, quando movimentada, gera dados analgicos correspondentes s coordenadas X-Y os quais so convertidos em pontos e linhas no vdeo fazendo com que o cursor se movimente tambm . Alm disso, esse dispositivo possui botes que servem como os botes do mouse. Scanner um capturador de imagens grficas ou textuais atravs de um processo de leitura ptica ele converte os pontos da imagem em byte e os envia para o computador. - Quanto forma de trabalho pode ser dividido em: Scanner de mo; Scanner de mesa; Scanner de pgina ; Scanner de trs dimenses ; e etc. - Quanto as cores de captura : Scanner monocromtico (preto , branco e cinza ) Scanner colorido Drive de CD-Rom uma unidade capaz de ler as informaes contidas em um CD Leitor de cdigo de barras Leitor de cartes magnticos Leitora de caracteres ticos Microfone Cmeras digitais Cmeras de vdeo conferncia Caneta luminosa 6.2.2- De sada: tem a funo extrair dados ou informaes do computador e exibi-los ao usurio. Monitor de vdeo O vdeo do computador o principal meio de apresentao dos resultados processados por um determinado computador . O monitor semelhante a uma televiso, a diferena esta em seus circuitos internos. O monitor de vdeo pode exibir tanto os dados alfanumricos ( letras e nmeros ) quanto grficos ( imagens ) . Quanto cor podem ser: Monocromtico Policromtico ( colorido ) Quanto resoluo podem ser: 12
  • 13. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Baixa resoluo CGA Media resoluo EGA Alta resoluo VGA e SVGA Altssima resoluo UVGA e XGA Quanto ao modo de varredura: No- Entrelaados : o mtodo de varredura ( formao da imagem ) feito com o feixe de eltrons percorrendo cada linha tela uma vez a cada ciclo. Entrelaado: o mtodo de varredura feito com o feixe de eltrons percorrendo primeiramente as linhas pares e depois as mpares. Impressora Imprime as informaes armazenadas na memria em folhas de papel. Sua velocidade definida pelos seguintes cdigos: CPS caracteres por segundo LPM linhas por minuto PPM pginas por minuto Para atingir tais velocidades, as impressoras so dotadas de sistemas de impresso diferentes e que permitem maior ou menor velocidade. Conforme o sistema adotado o preo do equipamento ser maior ou menor. Observe a seguir os sistemas de impresso mais comuns : Impressora de impacto: - Matricial modelo mais antigo. Imprime em formulrio contnuo. - De linha - Margarida Impressora de no impacto: - Jato de tinta melhor qualidade de impresso - Laser melhor qualidade de impresso. Impresses em larga escala. - De cera normalmente utilizada na fabricao de capas de revistas e propagandas que exigem alta resoluo grfica. Traadores grficos ( Plotters ) Permite gerar desenhos diversos com alta preciso. Ideais para arquitetos e desenhistas grficos. Caixas de som Data show e projetores Trata-se de um monitor de cristal lquido que , com o auxlio de um retroprojetor , conseguem emitir a imagem processada pelo computador em uma parede branca e lisa . Placas Transcorder Capazes de converter os sinais emitidos pelo computador para um televisor convencional , possibilitando com isto a reproduo da imagem de um micro em um telo ou vdeo cassete . 13
  • 14. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Gravadores de CD Dispositivos capazes de gravar dados em um CD virgem 1.6.2.3 De Entrada e Sada Monitores de Vdeo Touch Screen Esses vdeos possuem uma tela sensvel ao toque que ao ser pressionada pelo dedo executam tarefas como se fosse atravs de um teclado. Essas telas podem ser de trs tipos bsicos : Presso formada por duas camadas e separadas por um espao que contm fios . Ao se pressionar a tela os fios se encostam e fecha o circuito no local da presso ; Infravermelho a tela cercada por pares de clula fotoeltrica e diodo que emite luz infravermelha , criando uma rede ou conjunto de retculas invisveis. Capacitivas mesma lgica da de presso, porm com sensores de mudana da capacitncia. Alm do vdeo Touch Screen , existe a chamada tela sensvel ao toque. Nesse caso , no o vdeo que sensvel e sim apenas uma tela que pode ser utilizada com vdeos que no so sensveis ao toque . Nesse caso, essa tela apenas Perifrico de entrada.Esses equipamentos so largamente utilizados pelos bancos e sistemas de acesso pblico. Modem e placa de Fax Modem Permite a comunicao de computadores atravs da linha telefnica. Unidades de leitura e Gravao em So dispositivos capazes de gravar e ler dados em Zip Disquetes(drives ) disquetes. Drive Unidades de fita Winchester 1.6.3 Memrias local onde ficam armazenadas as nossas informaes, permanente ou temporariamente. vlido lembrar que os dados so armazenados emlinguagem binria ( e 1) e atravs dos programas todo esse processo fica transparente para o usurio. Quanto capacidade de armazenar os dados temporariamente ou no, as memrias se dividem em : Volteis armazenam os dados apenas temporariamente , podendo perd-lo a qualquer momento devido s oscilaes da corrente eltrica No-volteis armazena os dados permanentemente. Quanto s funes a memria se classifica em : a) Memria principal tambm chamada de real, interna, primria, ou do computador. Na maioria dos computadores est localizada na mesma placa da CPU, podendo inclusive ser ampliada por extenso que aumenta sua capacidade de armazenamento a velocidade de processamento dos programas. A memria principal o sistema de memria ao qual a Unidade Central de Processamento tem acesso direto e instantneo. Em outras palavras, a CPU pode a qualquer 14
  • 15. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia momento, chamar qualquer informao primria, dando o seu endereo, e obter a informao desejada instantaneamente. Funes da Memria Principal : armazenar os dados de entrada at que sejam solicitadas para o processamento ; armazenar os dados intermedirios do processamento e servir como rea de trabalho; armazenar os dados de sada que so produtos do processamento ; armazenar o conjunto de instrues a ser executado, ou seja, o programa . A memria principal se divide em : Memria ROM ( Read Only Memory ) considerada basicamente como uma memria, pois no se pode alterar os dados nela contidos (os dado so gravados no momento de sua fabricao ).Ela utilizada para armazenar instrues e programas que executam operaes bsicas do computador. Caractersticas : informaes tcnicas (programas, instrues e dados do computador) ; gravada de fbrica ; usurios no possuem fcil acesso s informaes nela contidas (s de leitura); memria no-voltil(seu contedo no apagado ao se desligar a mquina); alto custo ; muito velozes. Programas da Memria ROM BIOS (Basic Imput/Output System):programa que controla as entradas e sadas. POST(Power-On Self Test ): programa que verifica a quantidade de memria RAM. SETUP ( Configurao );programa que permite configurar o equipamento. OBS: O programa Setup no a configurao. A Configurao fica armazenada em um tipo especfico de memria RAM, que possui uma bateria para no perder o seu contedo. Memria RAM (Random Access Memory) A memria RAM ou memria de acesso aleatrio considerada como provisria. Este tipo de memria a que se pode ler e escrever em qualquer de suas posies. O acesso a uma determinada posio de memria feito aleatoriamente, isto , pode ser acessada qualquer informao que estiver em um determinado endereo de memria. As informaes que esto sendo utilizadas pela CPU so guardadas neste tipo de memria. Caractersticas : Informaes de execuo. Armazena o programa que estiver sendo executado no momento, bem como os dados com os quais o prprio programa opera; Colocadas pelo prprio usurio; Volatilidade, ou seja, seu contedo apagado quando o computador de alguma forma desligado ou sofre uma determinada interrupo na energia eltrica; Memria de acesso aleatrio. Tipos de Memria RAM : DRAM( Dynamic RAM ): memria RAM dinmica, que tem alto consumo de energia e que precisa de reforos eltricos(refresh). Esta memria lenta, e seu custo menor, quando comparada com a SRAM. o tipo mais utilizado de memria RAM. SRAM(Static RAM):memria RAM esttica, que tem baixo consumo de energia e extremamente rpida. 15
  • 16. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia VRAM: tipo de memria utilizada em placas de vdeo. b)Memria Auxiliar :So memrias no volteis, usadas para armazenar informaes para uso posterior, podendo ser inseridas, alteradas ou excludas de acordo com a necessidade do usurio. As memrias auxiliares mais conhecidas so : Winchester(Disco Rgido ou Hard disk): Localiza-se dentro do gabinete. No flexvel nem removvel. o dispositivo mais indicado para o armazenamento comum de dados, devido segurana oferecida, praticidade de acesso e grande capacidade de armazenamento. Disco flexvel (disquetes): um meio de armazenamento removvel, que ainda hoje possui larga utilizao. Sua maior funo o transporte de dados de um micro para o outro. Possui capacidade de armazenamento reduzida. Sua vida til de aproximadamente 3 anos e a sua estrutura pode ser afetada por fatores externos como umidade, calor ou campos magnticos. S possumos hoje no mercado o disquete de 3 polegadas. Eles podem ser de baixa densidade(720 KB de capacidade de armazenamento) em desuso no mercado ou de alta densidade(1.44 MB de capacidade de armazenamento).Eles so envolvidos por um material rgido. Os dados so representados por impulsos magnticos. Zip disquete: So discos usados no Zip driver (perifrico de entrada e sada). Possuem capacidade de armazenamento de 100 MB e 250 MB. Fitas magnticas: So dispositivos lidos pela Unidade de Fita (perifrico de entrada e de sada). So muito utilizadas para backup de dados em grandes servidores devido sua alta capacidade de armazenamento. Hoje temos modelos no mercado com at 70 GB. Pen Drive : uma memria flash porttil muito utilizada para transferncia de dados entre micros. Conecta-se ao micro por uma porta USB e no necessita de drives. Compact Disk : Utilizam tecnologia a laser. Os dados so representados por pontos luminosos. Conseguem armazenar uma grande quantidade de dados(650 M em mdia) com grande confiabilidade pois praticamente no h desgaste. Existem trs tipos de CD: CD de udio CD-DA / de dados CD-ROM. No permite a gravao. Apenas leitura. CD-R (Recordable CD gravvel) permite apenas uma gravao. No podendo assim ter o seu contedo alterado. Os primeiros s permitiam gravar tudo ou s uma vez, logo se voc gravasse 350 MB perderia os outros 300MB, nos modelos atuais podemos realizar gravaes em tempos diferentes, pois utiliza-se o processo de multisesso. As mdias podem possuir cores diferentes no lado da gravao: azul melhor; douradamdio;verdepior. CD-RW (CD Read and Write) permite gravar e regrava, mas isso no transforma em um disquete. A regravao no feita como em um disco rgido ou em um disquete, no se pode apagar um arquivo ou colocar outro no lugar, para sobrescrever preciso limpar todo o contedo do disco.Existem softwares como o CD-direct da adaptic que permite gravar no CD-RW como se faz em um disco comum, mas perde-se mais de 150 MB de espao til da mdia. A maioria dos novos gravadores trabalham com CD-R e CD-RW. No que se refere ao tempo mdio de acesso(o tempo, medido em milisegundo, gasto para o dispositivo ptico de leitura 16
  • 17. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia percorrer o disco do incio ao fim dividido por dois), siga a tabela abaixo de acordo com a velocidade do drive Modelo Tempo de acesso Taxa de transferncia Velocidade nica 600ms 150 KB/s 2x 320ms 300 KB/s 3x 250ms 450 KB/s 4x 35-180ms 600 KB/s 6x 135-180ms 900 KB/s 8x 135-180ms 1.2 MB/s 10x 135-180ms 1.5 MB/s 12x 100-180ms 1.8 MB/s 16x 100-180ms 2.4 MB/s c)Memria cache: Esta memria um atalho para o processamento porque diminui o tempo de espera ocasionado pela busca de informaes em memrias mais lentas. Nela so guardadas as ltimas memrias do micro. Essa memria tem como caracterstica principal ser de altssima velocidade (normalmente SRAM) Existem dois modelos de memria cach: Cache Interno(L1) fica localizada na CPU. Cach Externo(L2) Fica na placa-me ao redor da CPU. A partir do computador Pentium II a L2 foi acoplada no prprio encapsulamento da CPU. d)Memria Virtual: A memria RAM de extrema importncia para os computadores, porque uma memria de execuo. Alguns programas necessitam de mais memria RAM do que o tamanho j existente. Neste caso, os computadores criam uma extenso de RAM no Winchester, o que chamado de Memria Virtual. Essa memria no existe fisicamente, apenas uma simulao do real. 1. 7- Software : O Software, como j for dito antes, toda parte lgica do sistema de processamento de dados. toda parte inteligvel. o conjunto de informaes e ordens que so transmitidos para um computador realizar as mais diversas tarefas. Portanto feito para dar vida ao computador, dando-lhe atividade e significado. Os Softwares podem ser divididos em trs tipos principais: Bsicos so os Sistemas operacionais Aplicativos programas voltados para execuo de tarefas grficas(Utilitrios). Linguagem de Programao softwares que permitem a criao de novos softwares Quanto forma de aquisio podem ser ; Freeware: categoria de programas que so distribudos livremente pela Internet. Quem usa no precisa pagar qualquer quantia ao desenvolvedor. Shareware: categoria de programas que so utilizados por um determinado perodo e aps esse perodo deve ser paga uma taxa de registro para o desenvolvedor. A ao que este tipo de programa ir realizar aps expirado o tempo varia de programa para programa, alguns param de funcionar enquanto outros simplesmente ficam exibindo mensagens de advertncia. 17
  • 18. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia 1. 8- Equipamentos necessrios para instalao : Estabilizador este equipamento de extrema importncia na qualidade de funcionamento do conjunto de computador e perifricos. Isto porque um equipamento eletrnico de correo de tenso fornecida pela rede de energia local, que normalmente sofre constantes variaes, comprometendo a qualidade dos servios executados e a prpria vida til dos equipamentos de processamento. Nobreak o Nobreak um equipamento que fornece energia para o equipamento de processamento de dados quando a energia da rede pblica interrompida. dotado de baterias que entram em funcionamento no momento da interrupo da energia. Tambm existem no mercado alguns Nobreaks, que j possuem embutidos o sistema de estabilizao da corrente eltrica, fazendo um papel de estabilizador Nobreak. Filtro de Linha como os computadores utilizam a rede eltrica, podem ocorrer interferncias ocasionadas por aparelhos domsticos. Para evitar essas interferncias utilizam-se os chamados filtros de linha. Fio Terra (aterramento) os computadores trabalham com cabos de trs pinos diferentemente das tomadas de nossos eletrodomsticos, isso porque se utilizam de um fio terra que serve para descarregar energia, como se fosse um pra-raio. Ventilador (cooler) os processadores trabalham em alta velocidade dissipando muito calor.Para refriger-los, utiliza-se um ventilador. Telas de Filtragem Devido ao fato dos vdeos emitirem irradiaes utiliza-se uma tela que colocada na frente dos monitores, filtra a irradiao, evitando problemas visuais em seus usurios. Mouse Pad superfcie normalmente emborrachada, criada para permitir uma melhor movimentao do mouse. o suporte para o mouse. Capitulo III Redes de Computadores 18
  • 19. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia 1Redes de computadores: Atualmente os modelos do computador centrais fornecendo servios a uma organizao vm sendo substitudos por uma configurao onde computadores de menor porte so interconectados para execuo das mais variadas tarefas. Este modelo denominado de redes de computadores e sua difuso ocorreu aps o barateamento e evoluo dos microcomputadores. Esta configurao apresenta uma srie de vantagens: Compartilhamento de recursos, pois programas, base de dados e hardware (exemplo: impressora) esto disponveis a todos os usurios. A economia de recursos financeiros, pois a relao custo/benefcio de uma rede de computadores menor que uma mquina de grande porte central, alm da manuteno da rede e de seus computadores ser mais simples, portanto mais barata. Observe que uma informao enviada de um computador A para um computador B pode passar por diversos tipos de rede, com diferentes topologias, diferentes sistemas operacionais, etc. Isto s possvel graas ao protocolo que utilizado. As conexes entre computadores podem ser feitas por satlite, cabo submarino, fibra tica, cabo de cobre, etc, com diferentes velocidades. a) Internet: Conceito: A Internet, tambm conhecida como a rede das redes, uma rede que contm milhares de redes de computadores que servem a milhes de pessoas em todo o mundo. Apesar do seu objetivo inicial ter sido permitir que pesquisadores acessem sofisticados recursos de hardware, bem como prover uma comunicao interpessoal mais eficiente, a Internet demonstrou ser muito til nas mais diferentes reas, e por isso acabou transcendendo o seu objetivo original. Hoje, seus usurios so imensamente diversificados, educadores, bibliotecrios, empresrios e aficionados por computadores, utilizando os mais variados servios, que vo desde a simples comunicao interpessoal ao acesso a informaes e recursos de valor inestimvel. Por exemplo, pessoas que vivem em regies cuja distncia chega a milhares de quilmetros se comunicam sem nunca terem se visto, e h informaes disponveis 24 h por dia em milhares de lugares. Um ponto importante a destacar, na Internet, que a maioria das informaes disponveis gratuita. Naturalmente alguns servios so pagos e o acesso restrito, mas na sua maioria gratuito. A Internet se assemelha anarquia no sentido filosfico da palavra. A Internet uma cidade eletrnica, j que nelas podemos encontrar bibliotecas, bancos, museus, previses do tempo, acessar a bolsa de valores, conversar com outras pessoas, pedir uma pizza, comprar livros ou CDs, ouvir msica, ler jornais e revistas, ter acesso banco de dados, ir ao Shopping Center e muito mais. um verdadeiro mundo on-line. Histrico e Evoluo : A Internet se originou de uma nica rede chamada ARPANET. Esta foi criada em 1969 pelo departamento de defesa Norte-Americano com o objetivo de promover o desenvolvimento na rea militar. Os EUA pretendiam descentralizar os repositrios de informaes de segurana nacional localizadas em Washington para no correrem riscos de destruio de informaes, j que elas estavam centralizadas. A ARPANET permitia que pesquisadores de vrias universidades e empresas ligadas defesa militar acessassem recursos de hardware e de software, assim como trocassem informaes relativas ao desenvolvimento de projetos. Em vista dos benefcios alcanados na rea de pesquisa militar, observou-se que esta tecnologia poderia se 19
  • 20. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia estender a uma ampla gama de conhecimento, atraindo assim a ateno de pesquisadores ligados a outras reas. Vrias outras redes se conectaram com a ARPANET, promovendo o crescimento desta. Com esse crescimento foram descobertos outros benefcios que poderiam ser alcanados; desta forma o objetivo inicial passou a ser aos poucos substitudo por metas mais abrangentes. A partir de ento, comeou um grande crescimento da rede. Devido a este crescimento, o departamento de defesa Norte-Americano formou uma rede prpria chamada MILNET, separando-se da original ARPANET. Ambas ento, passaram a ser conhecidas como DARPA Internet, hoje Internet. Com sua expanso, a Internet passou a se conectar com vrias outras redes em diversos pases do mundo. Redes locais do mundo todo esto ligadas por fios, linhas telefnicas, cabos de fibra ptica, enlaces de microondas e satlites em rbita. Mas os detalhes de como os dados vo de um computador para outro na Internet so invisveis para o usurio. At recentemente, usar a Internet geralmente significava usar programas e ferramentas em computadores Unix. Mesmo depois que a mania do microcomputador estava e plena atividade, a Internet ainda era um conceito misterioso para especialistas em microcomputadores, softwares e redes. Entretanto, tudo isso comeou a mudar com o desenvolvimento de modems de alta velocidade e um software vulgarmente chamado SLIP (Serial Line Internet Protocol ou Protocolo Internet de Linha Serial). Quando os modems de 14400 bps entraram no mercado e o software SLIP tornou possvel estender a Internet de redes locais centralizadas para usurios de micros em casa ou no escritrio, resultou no crescimento da Internet como uma bola de neve em dois anos, tornando-se completamente auto-suficiente. Assim, no h uma s pessoa ou empresa que possua a Internet. Afinal, os nicos bens a possuir so os fios e enlaces de comunicao que transportam bits e bytes de uma rede para outra. Essas linhas pertencem a algum, s que no uma nica empresa ou indivduo, mas muitos. As linhas tronco de altssima velocidade que se estendem entre os pases e principais cidades normalmente pertencem e so mantidas por grandes empresas de telecomunicaes. Por exemplo, a AT & T e a Sprint possuem e mantm alguns bons trechos de linhas tronco que se estendem pelos Estados Unidos e pelo mundo. Quando h uma demanda para a comunicao de dados, as empresas tentam atend-las com servios. Quando a demanda alta o bastante, elas implantam outro tronco de fibra ou lanam outro satlite. Os que solicitam linhas de comunicao em maior quantidades e mais rpidas a essas grandes empresas de telecomunicaes so freqentemente empresas de comunicao menores. Essas empresas menores esto apenas tentando atender a demanda de aceso em maior quantidade e mais rpido de seus clientes, empresas telefnicas locais e provedores de acesso Internet. Importncia: Como j foi dito, as motivaes originais que deram origem Internet foram distribuio de recursos computacionais e a comunicao interpessoal. Hoje percebemos que a sua importncia foi bastante incrementada, visto que houve um grande avano na tecnologia de comunicao de dados alm do melhor uso dos benefcios oferecidos pela rede. Alguns dos benefcios oferecidos pela rede esto listados abaixo: O incremento no avano da cincia, pois se tornando mais rpida e fcil comunicao das comunidades cientficas com troca de informaes obre trabalhos e avanos em determinada rea. Por exemplo, uma pessoa da universidade dos Estados Unidos pode obter informaes para a sua pesquisa sobre doenas tropicais acessando bancos de dados de hospitais em diversos pases como Brasil, Venezuela e frica do Sul, sem precisar sair da sua sala. A utilizao de recursos computacionais avanados por diversas pessoas em pontos distantes, bastando apenas um meio de comunicao da sua estao de trabalho ao local a ser acessado. Este 20
  • 21. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia meio pode ser uma linha telefnica ligada a um provedor de acesso (que est conectado Internet) ou atravs de uma rede corporativa, que est toda ligada grande rede. Por exemplo, uma pessoa que precisa executar um programa que exija grande recurso pode acessar e utilizar u super computador em uma universidade distante. O processamento seria executado pelo super computador e haveria apenas uma transferncia dos resultados ao final do processamento. Aplicaes deste tipo so conhecidas como Cliente/Servidor. A democratizao da informao, pois no existe um nico rgo que gerencia o fluxo de informaes. Cada um pode enviar mensagens e artigos livremente sem qualquer manipulao ou censura. Alm de ser democrtica, apresenta ainda outras qualidades como a de ser antidiscriminatria, permitindo que pessoas de qualquer raa, nvel social ou credo se comuniquem sem preconceito. Entretanto, j existem algumas iniciativas, do governo Norte-Americano, ainda sem resultados, de proibir certos tipos de trfego na rede. Como por exemplo, comunicao entre traficantes, receitas de bombas ou pginas de seitas religiosas que pregam o suicdio ou coisa do gnero, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos. A obteno dos mais variados softwares incluindo atualizaes, pois existem programas que so de domnio pblico, ou seja, podem ser livremente copiados e utilizados. Alm disso, as empresas descobriram na Internet uma excelente forma de deixar seus clientes bem atualizados sobre seus novos produtos. Desta forma, elas podem economizar com propaganda e levar a informao ao cliente de forma mais gil e barata. interessante ressaltar que estes so pequenos exemplos da importncia da Internet.J que a descoberta de novos servios e recursos constante. b) Intranet Conceito: A Intranet utiliza os servios e protocolos da Internet dentro da mesma empresa. Possibilita, por exemplo, que possamos mandar um e-mail para algum dentro da empresa ou enviar um arquivo por FTP a um computador em outro andar. Tambm permite a criao de uma homepage com sua identificao e os trabalhos que est desenvolvendo. Enquanto a internet estabelece os padres e as tecnologias para a comunicao entre computadores, atravs de uma rede mundial que conecta muitas redes, a Intranet aplica estas tecnologias dentro da organizao via rede LAN/WAN corporativa, com todos os mesmos benefcios. Exatamente pela Internet ser um padro bem estabelecido, montar a infra-estrutura simples. O clssico problema de como fazer um se conectar com muitos resolvido pelo uso da tecnologia Internet via WAN/LAN. O controle de acesso e segurana, problema complicado nos modelos informacionais atuais tambm encontra solues nos moldes da Internet. A tecnologia da Internet passa a incorporar na nova logstica empresarial de fora para dentro, ou seja, para suportar toda esta nova dinmica externa a logstica interna (suprimento-fabricao-entrega) precisa acompanhar. Para vencer este desafio, a Intranet oferece recursos iniciais como: Criar uma ponte entre os sistemas corporativos de logstica e os acessos via Internet. Simplificar as operaes, pois virtualmente estamos todos trabalhando na mesma sala. Criar bases de dados abertas que possam ser consultadas facilmente. Montar uma estrutura de divulgao e pesquisa rpidas de informao entre os diversos grupos de trabalho da empresa via Internet. Ou seja, Compras/ Engenharia, Produo/ Engenharia, Compras/ Qualidade/ Fornecedores, Vendas/ Produo, enfim todos como todos. 21
  • 22. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Utilizao da Intranet: A questo : por dificuldades de tirar informao de um lugar e disponibilizar para todos o interessados, as empresas replicam esforos em diversas reas e, na falta de unicidade de informaes, as decises tomadas em reas diferentes, mas inter-relacionadas, so muitas vezes conflitantes. Isso at natural que acontea, uma vez que os executivos que as tomaram simplesmente se basearam em vises muito diferentes que tm da mesma realidade que a empresa em que trabalham. A Intranet (ou Internet Corporativa) ajuda neste caso? Sim, a melhor ferramenta para disponibilizar a reapresentao de uma mesma realidade para muitas pessoas. E exatamente por isso que ela se estabelece como uma exploso de remodelamento empresarial e se transforma to rapidamente, de um sistema de integrao pblica, a uma estratgia de comunicao corporativa. Agora, por que ela ajuda? Motivos para a utilizao da Intranet: Primeiro, porque ela uma estrutura de comunicaes ONIPRESENTE, qualquer um se comunica de qualquer lugar para qualquer lugar. Pouqussimas empresas conseguiram implementar um sistema eletrnico de comunicaes com seus parceiros, justamente pela diversidade de ambientes computacionais e protocolos de comunicao. Hoje, a empresa A para falar com a B, via computador ainda precisa primeiro negociar a lngua que vo usar, (a Internet no uma Torre de Babel, mais fcil se comunicar atravs dela). Os canais de comunicao tambm variam, um canal dedicado de alta velocidade atende a um tipo de demanda (atualizao constante de dados entre fbricas e depsitos, por exemplo), canais de acesso compartilhado, vendedores espalhados pelo pas, consultando a nova lista de preos, caracterizam um acesso no to constante, mas geograficamente mais disperso e variado. A Intranet vai usufruir dois canais, sem problemas, e os usurios no vo ter problema de usar a Intranet ou a Internet, porque so dois nomes para a mesma coisa, ningum percebe se o canal de comunicao pblico ou privado (a no ser pela velocidade). Um diretor vai olhar o mesmo grfico de vendas, ou consultar uma promessa de entrega, no computador da sua mesa, no meio da fbrica, de casa, da Disneylndia, d no mesmo, ele vai entrar na sua Intranet a partir de qualquer lugar, via Internet. Segundo, e tambm importantssimo, pela inovao conceitual: a informao no mais enviada, buscada sob demanda. No se enviam mais catlogos, listas de preos, promoes, mensagens todos passam, a saber, onde estas informaes esto disponveis e as buscam sempre que precisam. Isto simplifica radicalmente vrias coisas, principalmente no que tange aos procedimentos de atualizao e gerao de informaes, no se imprime coisas a mais ou a menos, simplesmente porque no se imprime mais nada. Terceiro: a interface com o usurio agradvel, fcil de usar, a mesma que ele, a mulher e os filhos usam em casa. Quarto: a tecnologia estvel, acreditem se quiser a Internet (em termos de informtica) uma senhora mais velha que o PC (Personal Computer), primeiro era exclusiva do Pentgono, depois se ampliou para as universidades de todo o mundo e, agora, graas ao arsenal de tecnologia amigvel dos micros, tomam conta das casas empresas do nosso combalido planeta. E, finalmente, para se montar uma Intranet tecnicamente muito fcil, mas quando for para implement-la de modo a alterar mais profundamente o modus operandi e a logstica das corporaes, ento enfrentaremos tarefas como aculturao de executivos, remodelamentos operacionais, renovao de ambientes computacionais (principalmente nas grandes corporaes, onde realmente este esforo Hercleo), etc. Passos bsicos para a montagem de uma Intranet: 22
  • 23. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Escolha do Protocolo: O protocolo TCP/IP o centro absoluto da Internet, e deve estar no centro da Intranet. No necessrio que ele seja o nico protocolo, em muitos casos, se as empresas executam o TCP/IP sobre o IPX (Internet Packet Exchange) do NetWare; contudo, a maioria dos aplicativos Intranet necessita do TCP/IP. OBS : Veremos protocolos adiante. Servidor Web: Deve-se adquirir um servidor web o componente fundamental do software da Intranet. Os servidores HTTP gratuitos e aqueles protegidos por direitos autorais oferecem tudo que se necessita para ter uma Intranet operacional. Os servidores de comercias de mdios porte adicionam ferramentas para a monitorao e manuteno do site Web. E assim, os melhores servidores Web adicionam segurana, recursos de criptografia e at ligaes com bancos de dados corporativos. Organizao das informaes: o momento da empresa determinar o tipo de informao que se deseja compartilhar na Intranet. Isto envolver um processo de reunies com departamentos, elaborao de propostas e obteno de aprovaes. Uma das coisas mais importantes inicialmente a diagramao do contedo e os aspectos da navegao na Intranet. Conexes de rede Micros e clientes servidores Conexo com a Internet (se necessrio) : Como vimos a Intranet pode ser utilizada apenas para acesso dentro da corporao, porm se a empresa desejar se conectar remotamente a outras Intranets pode se utilizar uma Rede de Longa Distncia (WAN Wide Area Network) prpria com custos relativamente altos. Pode utilizar a RENPAC (Rede Nacional de Pacotes da Embratel), de mdio custo. Ou ainda a Internet de baixo custo com uma boa relao custo/benefcio. Nestes casos recomendado um estudo apropriado para verificar qual a melhor forma de conexo. Vantagens e desvantagens: As Intranets possuem algumas vantagens bvias e tambm desvantagens. Adotar uma Intranet no deve ser uma deciso do tipo tudo-ou-nada. Ferramentas Web podem ser usadas para complementar a infra-estrutura de informaes. Vantagens: a Intranet ideal para organizar mdias e grandes com qualquer uma das seguintes caractersticas: o Troca constante de informaes referente a funcionrios; o Conexo com filiais, fornecedores e clientes; o reas fundamentais que podem se beneficiar desta tecnologia incluem Recursos humanos, Treinamento, Vendas e Marketing, Finanas, comunicao Corporativa, Telemarketing, Pesquisa e Desenvolvimento e Documentao Tcnica; o Intranets so usadas de diversas formas, e a maneira mais comum a implantao de um sistema de editorao eletrnica, que oferece o retorno de investimento garantido, pois reduzem os custos de material impresso, incluindo manuais de normas e procedimentos, documentos com polticas da empresa, manuais tcnicos e etc; o Excelente plataforma para a divulgao de informaes internamente; o Um paginador Web com mltiplos recursos est disponvel para praticamente qualquer sistema operacional cliente, ao contrrio de clientes de software para grupos de trabalho proprietrios, que podem no estar disponveis para algumas plataformas; o O mercado de software de servidores Web competitivo e no uma soluo de um nico fabricante; o Porm os produtos apresentam boa interoperabilidade. Desvantagens: 23
  • 24. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia o Aplicativos de colaborao: os aplicativos de colaborao, no so to poderosos quanto os oferecidos pelos programas para grupos de trabalho tradicionais; o necessrio configurar e manter aplicativos separados, como correio eletrnico e servidores Web, em vez de usar um sistema unificado, como faria com um pacote de software para grupo de trabalho; o Nmeros limitados de ferramentas: h um nmero limitado de ferramentas para conectar um servidor web a bancos de dados ou outros aplicativos back-end; o As Intranets exigem uma rede TCP/IP ao contrrio de outras solues de software para grupo de trabalho que funcionam com os protocolos de transmisso de redes locais existentes. Benefcios e direitos: o Reduo de custos de impresso, papel, distribuio de software, correio e processamento de pedidos; o Reduo de despesas com telefonemas e pessoal no suporte telefnico; o Maior facilidade e rapidez no acesso a informaes tcnicas e de marketing; o Maior rapidez e facilidade no acesso a localizaes remotas: incrementando o acesso a informaes da concorrncia; o Uma base de pesquisa mais compreensiva; o Facilidade de acesso a consumidores (clientes) e parceiros (revendas); o Aumento da preciso e reduo de tempo no aceso a informao; o Uma nica interface amigvel e consistente para aprender a usar; o Informao e treinamento imediato (Just in Time); o As informaes disponveis so visualizadas com clareza; o Compartilhamento e reutilizao de ferramentas e informao; o Reduo no tempo de configurao e atualizao do sistema; o Reduo de custos de suporte; o Reduo de redundncia na criao e manuteno de pginas; o Reduo de custos de arquivamento; o Diminuio ou eliminao de retrabalhos. Observao: A segurana na conexo com a Internet: A confidencialidade dos dados da empresa de extrema relevncia em um projeto de Intranet, o qual deve estar em conformidade com a poltica de segurana da corporao. Quando uma empresa se conecta a Internet todos os seus funcionrios podem, confortavelmente e ao mesmo tempo, acessarem a Internet. Da mesma forma qualquer pessoa ou empresa conectada a Internet pode tambm acessar os dados da empresa em questo, incluindo seus clientes e concorrentes. Surge, portanto, a necessidade de controlar o acesso rede de dados, separando o que se deseja que seja pblico do que se quer manter sob acesso restrito. Em um projeto Intranet, a proteo ou restrio de acesso aos dados vital e feita atravs de um mecanismo ou ferramenta conhecido como porta fogo (FireWall). O FireWall uma combinao de hardware e software com caractersticas tais como, filtros de endereamento, isolao rede local x remota, criptografia, autenticao, entre outras. Podem ser implementados parcialmente em roteadores ou em sua totalidade em microcomputadores e at mesmo equipamentos delicados. c) Extranet: 24
  • 25. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Extranet o nome dado a um conjunto de Intranets interligadas atravs da Internet. Intranet uma rede corporativa que utiliza a tecnologia da Internet, ou seja, coloca um servidor Web para que os funcionrios possam acessar as informaes da empresa atravs de um browser. Uma Intranet pode se utilizar infra-estrutura de comunicaes da Internet para se comunicar com outras Intranets (por exemplo, um esquema de ligao matriz-filial). O nome que se d a esta tecnologia Extranet. Em outras palavras, Extranet so empresas que disponibilizam acesso via Internet a sua Intranet. 2- Tipos de acesso ou Meios de acesso: Linha telefnica (fio de cobre do tipo par tranado) a) DIAL-UP (Discada): linha telefnica pblica analgica onde o usurio paga pelo uso (pulso); no transmite dados e voz simultaneamente e utiliza modens com taxas de transmisso baixa (banda estreita de at 56 Kbps). Observao: essa linha pode estar ligada a uma central analgica ou digital. Nas centrais analgicas utilizam mecanismos eletromecnicos, enquanto as digitais utilizam comutao eletrnica. b) LPCD (Linha Privada para Comunicao de Dados/Dedicada): linha telefnica digital feita entre dois pontos, conectada 24h em que o usurio paga pelo servio. Esse tipo de linha pode ser do tipo T1 (padro utilizado pelos EUA: taxa de 1.54 Mbps), E1 (padro utilizado pelo Brasil: taxa de 2 Mbps) ou T3 (taxa de 45 Mbps), que so utilizadas por grandes empresas e provedores. Existem tambm, para usurios, as E fracionrias com taxas de 64 Kbps, 128 Kbps, 256 Kbps, 384 Kbps e 512 Kbps. c) ISDN (RDSI-Rede Digital de Servios Integrados): linha digital que divide a banda da linha em 3 canais, alcanando a taxa de 128 Kbps e que permitem transmitir voz e dados simultaneamente. CANAL B: 2 canais de 64 Kbps que permitem transmitir voz e dados. CANAL D: 1 canal de 16 Kbps que transmite sinais de controle. d) ADSL ( Asynchonous Digital Subscriber Line): linha digital assimtrica (taxas diferentes para enviar e receber dados). Esta linha oferece taxas de 256 Kbps, 512 Kbps e 1.54 Mbps. Esta linha trabalha com 2 canais para transmisso de dados e 1 para voz, possuindo um modem especial (MODEM ADSL) que faz a diviso de freqncia. e) HDSL ( High bit rate Digital Subscriber Line): linha digital simtrica que oferece taxas de 2 Mbps (padro brasileiro-3 pares de fio tranado) ou 1.54 Mbps (padro Norte-Americano-2 pares de cabo de fio tranado). f) SDSL (Single Line Digital Subscriber Line): mesmo mecanismo da HDSL, mas que utiliza um nico par de fio tranado. g) VDSL (Very Hight bit rate Digital Subscriber Line): este um tipo que trabalha com taxas de 13 e 52 Mbps para receber dados e 1.5 e 2.3 para enviar, utilizando um nico par de fio tranado. Cable Modem :Tipo de comunicao feita por cabo coaxial (cabo utilizado por TV a cabo) que possibilita, teoricamente, taxas de at 30 Mbps. Na prtica oferece servios de 256 Kbps, 384Kbps, 512 Kbps, 768 Kbps, at 2 Mbps. 25
  • 26. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia WDN : a conexo feita por cabo de fibra ptica, com taxas tericas de at 14.4 Tbps. Na prtica trabalha em Mbps at Gbps. Este tipo de cabo utilizado nos chamados cabos submarinos, que realizam a comunicao entre outros pases. PLC (Power Line Communications) : uma tecnologia capaz de transmitir sinais de dados e voz pela rede de distribuio de energia. Esse meio possui taxas elevadas que variam de 2.4 Mbps de forma simtrica at 23 Mbps de forma assimtrica (enviando a 17 Mbps). Seu custo reduzido, por isso, conhecida como Internet popular. No Brasil, utilizada no Paran, Minas Gerais, So Paulo e Braslia. Wireless : um tipo de comunicao sem fio, que pode ser feita atravs de ondas de rdio, microondas ou satlite. TECNOLOGIA WIRELESS: a) WAP: a tecnologia via microondas utilizada para acesso internet. Essa tecnologia utilizada para comunicao mvel (celular). Suas principais desvantagens so falta de segurana a baixa taxa de transmisso. b) IrDA: a tecnologia wireless via infravermelho que no utilizada para acesso internet, pois tem que ser entre dois pontos visuais (sem obstculos). utilizada para conexo com perifricos, como mouse, teclado e impressoras. c) Bluetooth: Bluetooth um padro para comunicao sem-fio, de curto alcance e baixo custo, por meio de conexes de rdio ad hoc. Por meio do Bluetooth, os usurios podero conectar uma ampla variedade de dispositivos de computao, de telecomunicaes e eletrodomsticos de uma forma bastante simples, sem a necessidade de adquirir, carregar ou conectar cabos de ligao. O Bluetooth suporta tantos servios sncronos para trfego de voz quanto servios assncronos para transmisso de dados. Em um enlace assncrono, a taxa mxima que um usurio pode obter de 723,2 Kbps. No sentido contrrio, a taxa mxima de 57,6 Kbps. d) GPRS: As siglas GPRS correspondem a General Packet Radio Services, ou Servio Geral de pacotes por rdio. Baseia-se na comutao de pacotes realizando a transmisso sobre a rede GMS que usamos atualmente. O sistema GPRS tambm conhecido como GSM-IP j que usa a tecnologia IP (Internet Protocol) para ter acesso diretamente aos provedores de contedos da Internet. A taxa de transmisso pode chegar a 115 Kbps, 12 vezes mais que a permitida pela rede atual GSM. Observao: a taxa de transmisso (quantidade de dados que so transmitidos em um determinado espao de tempo). A taxa de transmisso e medida em bps - bits por segundo. As unidades derivadas do bps so: Kbps = 1000bps Mbps = 1000 Kbps Gbps = 1000 Mbps Tbps = 1000 Gbps 3. Protocolos: Alm da conexo fsica entre os computadores, faz-se necessrio o uso de uma certa linguagem comum (procedimentos) para a troca de informaes entre eles. A este conjunto de procedimentos, 26
  • 27. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia denominamos Protocolo de Comunicao. Estes protocolos definem os padres e finalidades para uma perfeita comunicao na rede. Por exemplo, em uma comunicao por telefone habitual o uso do al para se iniciar uma conversa, o tchau para se terminar, alm de outros. No rdio tambm se faz uso de alguns parmetros para a comunicao como cmbio e cmbio final. Estes so exemplos de alguns protocolos utilizados em uma comunicao pessoal distncia. Em rede de computadores, tal como a Internet, acontece mesma coisa. Uma das benficas caractersticas da Internet o fato dela suportar diversas tecnologias, possibilitando a conexo de uma grande gama de redes, de diferentes fabricantes do mundo, alm de diversos tipos de computadores, sistemas operacionais e etc. Para possibilitar a comunicao dos computadores na Internet utilizada uma famlia de protocolos denominada TCP/IP (Transport Control Protocol/ Internet Protocol). Os computadores se comunicam entre si, enviando pacotes de informaes uns para os outros. O TCP/IP um protocolo aberto, isto no proprietrio. Com isso, torna-se barato a sua utilizao, pois desobriga o pagamento de royaltties. Esta caracterstica foi grande responsvel pela rpida expanso da Internet. Arquitetura TCP/IP Conjunto de protocolos (conjunto de normas e regras que permitem a comunicao, transporte e servios em redes) utilizados como padro na Internet e separados em camadas. Camadas da Arquitetura TCP/IP Camadas Aplicao Transporte Inter-Rede (Rede Internet) Interface da Rede Funo Rene os protocolos de alto nvel que fornecem servios de comunicao ao usurio. Esses servios so de acesso remoto (TELNET), correio eletrnico (SMTP, IMAP, POP3), transferncia de arquivos (FTP), grupo de notcias (NNTP), abrir pginas da Internet (http). Responsvel por segmentar as mensagens em pacotes (empacotar e desempacotar). ou Responsvel pelo o envio dos pacotes, verificando qual o caminho por onde sero enviados os mesmos. Preparam os pacotes para um determinado meio de comunicao. Protocolos e aplicaes a) HTTP ( Hiper Text Transfer Protocol): responsvel pela transferncia de hipertextos, ou seja, o protocolo que permite abrir pginas da Internet. Camada: Aplicao. b) FTP (File Transfer Protocol): protocolo responsvel pela transferncia de arquivos download e upload. Camada: Aplicao. Principais caractersticas: Permite que o usurio transfira, renomeie ou remova arquivos e diretrios remotos. S permite a transferncia de arquivos completos. A operao FTP se baseia no estabelecimento de 2 conexes entre o cliente e o servidor. Cliente: mdulo FTP que est solicitando o acesso a arquivos remotos. Servidor: mdulo FTP que fornece o acesso aos arquivos. c) NNTP ( Network News Transfer Protocol): protocolo de distribuio, solicitao, recuperao e publicao de notcias. Camada: Aplicao. 27
  • 28. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia d) TELNET: protocolo que permite acesso a dados de um computador quando o usurio no se encontra fisicamente, ou seja, acesso remoto. Camada: Aplicao. e) SNMP (Simple Network Mangament Protocol): responsvel pelo gerenciamento de redes. Camada: Aplicao. f) SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): o protocolo responsvel por enviar mensagens de correio eletrnico. Camada: Aplicao. g) POP (Post Office Protocol): o protocolo que responsvel por verificar e transferir mensagens do servidor de mensagem para o computador do usurio. Esse protocolo permite que a mensagem seja visualizada apenas por uma nica mquina. Camada: Aplicao h) IMAP (Interactive Mail Acess Protocol): tem a mesma funo do POP, mas ao invs de transferir a mensagem, transfere apenas uma cpia da mesma. Esse protocolo permite que a mensagem seja visualizada por mquinas diferentes. Camada: Aplicao. i) DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): protocolo que facilita a configurao IP de Workstations ( estaes de trabalho) de uma rede. Camada: Aplicao. j) TCP (Transmission Control Protocol): responsvel por preparar a mensagem para o envio, segmentando as mensagens em pacotes, endereando os mesmos, sendo considerado um protocolo complexo. Camada: Transporte. O protocolo TCP oferece as seguintes caractersticas: Orientando a conexo: apresenta controle de Fluxo e Erro fim-a-fim. Servio confivel de transferncia de dados (garante a entrega dos pacotes). Ordenao de mensagens. Opo de envio de dados urgentes. k) UDP (User Datagram Protocol): protocolo de transporte mais simples, que no orientado a conexo e no-confivel. uma simples extenso do protocolo IP e foi desenvolvido para aplicaes que no geram volume muito alto de trfego na Internet. No faz ordenao e controle de fluxo. Camada: Transporte. l) IP (Internet Protocol): protocolo responsvel por envio de pacotes. um protocolo noconfivel, pois no garante a entrega dos pacotes. Alm disto, este protocolo no orientado conexo. Camada: Inter-Rede. m) ARP (Address Resolution Prtocol): converte endereo IP (lgico) em endereo MAC (fsico). Camada: Inter-Rede. n) RARP (Reverse Address Resolution Protocol): converte endereo MAC em endereo IP. Camada: Inter-Rede. 4. Endereamentos e domnios: Enquanto pde, a Internet tentou manter a lista completa de seus computadores e redes. Com o crescimento da rede, esta lista se tornou difcil de manusear, tanto pelo tamanho quanto pelo nmero de alteraes feitas diariamente. O Domain Name System (Sistema de Nomes de Referncia) evoluiu como uma maneira adequada de tratar estas listas. O Domain Name System (DNS) responsvel por diversas tarefas. Ele cria uma hierarquia de domnios, referncias ou grupo de computadores. Estabelece um nome de referncia (tambm conhecido como endereo da Internet) para cada computador na rede. As referncias principais tm a responsabilidade de manter as listas e endereos de outras referncias do nvel imediatamente inferior em cada grupo. Este nvel inferior de referncia o responsvel pelo prximo nvel e assim por diante at o usurio final, ou computador final. O DNS utiliza esta hierarquia para transformar um nome de computador, escrito por extenso, em nmero denominado endereo IP. O protocolo TCP/IP 28
  • 29. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia precisa saber o endereo da mquina local e o endereo IP da mquina que se deseja conectar. Quando o usurio informa o nome de uma mquina e no o seu endereo IP o servio de DNS que se responsabiliza em transformar aquele nome de mquina em endereo IP, para que se possa estabelecer a comunicao. Em geral, este processo totalmente transparente ao usurio. As redes de computadores com caractersticas em comum formam conjuntos aos quais damos o nome de domnio. Os domnios possuem sub domnios e assim por diante. Logo os computadores que esto no Brasil fazem parte do domnio.br se forem de algum rgo governamental estaro no domnio.gov.br e assim por diante. o br Brasil o ca Canad o uk Reino Unido o it Itlia o pt Portugal Cada um desses domnios apresenta vrios sub domnios pelos quais so responsveis. Por exemplo, o grande domnio global br (que gerenciado pela FAPESP), possui alguns sub domnios: o ufes.br UFES o rnp.br Rede Nacional de Pesquisa o usp.br USP Observe que no Brasil como as universidades e rgos de pesquisa j faziam parte da Internet antes dela ser aberta comercialmente, os domnios no indicam se so instituies de pesquisa ou no. Aps a abertura comercial da Internet no Brasil, alguns novos domnios foram criados, como os apresentados abaixo: o com.br Comercial o gov.br Governamental o mil.br Militar Existem ainda alguns domnios globais pertencentes aos Estados Unidos. Estes foram os domnios iniciais da Internet, antes das expanses par outros pases: o mil Militar o gov governamental o edu Educacional o com Comercial o net Empresas/ grupos preocupados com a administrao da Internet o org Outras organizaes da Internet Desta forma a Internet se ramifica em domnios e sub domnios, sendo cada domnio responsvel pelos seus subdomnios contados logo abaixo. Cada mquina ento endereada informando o seu nome e o subdomnio ao qual ela pertence. Logo uma mquina com endereo triste.inf.ufpb.Br se refere mquina de nome teste, pertencente ao sub domnio inf, que est contido no sub domnio ufpb, contido no grande domnio global br. Esse endereo chamado de URL e tem sempre a estrutura nome do domnio.tipo do domnio.(org, com, gov...).pas . Estrutura: Protocolo://Rede.domnio.tipo.pas 29
  • 30. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia 5- Funcionamento bsico da Internet: Ela funciona mais ou menos assim: imagine que voc viva no canto noroeste de uma rede inacreditavelmente complexa de canais. Voc precisa enviar uma mensagem para algum que est no canto sudoeste. Talvez haja mil rotas diferentes que sua mensagem possa tomar em seu caminho de um canto at o outro e voc no tem como saber qual a melhor, quais canais esto congestionados exatamente agora, quais foram tiradas de servio para manuteno, quais foram bloqueadas por um animal ou nibus cado. No entanto, voc pode colocar sua mensagem em uma garrafa, rotul-la como garrafa SE e jog-la o canal mais prximo. Voc pode ir embora confiante que sua mensagem chegar ao destino desde que haja um acordo entre as pessoas que vivem neste sistema de canais. O acordo : em toda juno de canal h uma pessoa que sabe quais rotas esto bloqueadas na vizinhana. Essa pessoa pega cada garrafa que chega, olha seu rtulo e a envia por um canal que tenha um fluxo relativamente livre e que v a direo correta. Essa idia fundamental, que uma rede poderia funcionar sem que tivesse de ser controlada por um poder centralizado, foi absolutamente revolucionria ao ser sugerida. 6- Servios bsicos; a) TELNET: um servio que permite o acesso a um computador distncia (acesso remoto). O protocolo e aplicativo que permite esse acesso remoto so o chamado TELNET. O ato de conectar ao computador chamado logon. Aps a conexo poderemos utilizar os recursos compartilhados (disponibilizados). b) FTP: A arquitetura Internet oferece o FTP (File Transfer Protocol ou protocolo de Transferncia de arquivos), que tem como funo bsica permitir a transferncia de arquivos entre dois sistemas de uma rede. Assim, prov facilidades que permitem controlar o acesso a arquivos remotos, a manipulao de diretrios, a renomeao, a remoo e a transferncia de arquivos inteiros. Com permisso apropriada possvel copiar um arquivo de um computador localizado em qualquer parte do mundo a taxas de velocidades relativamente altas. Isto exige a identificao do usurio em ambos os sistemas, a no ser que o administrador tenha configurado o computador para permitir ftp anonymous. Os seus principais objetivos so; Promover o compartilhamento de arquivos sejam programas ou dados; motivar a utilizao de computadores remotos. Tornar transparentes ao usurio diferenas existentes entre sistemas de arquivos associados a estaes de uma rede. Transferir dados de maneira eficiente e confivel entre dois sistemas. O FTP trabalha com o modelo de cliente-servidor, onde o sistema de destino (tambm chamado servidor) responde aos comandos do sistema de origem (tambm chamado cliente). O modelo implementado possui uma caracterstica interessante, que a de utilizar duas conexes diferentes entre os sistemas envolvidos: uma denominada conexo de controle, dedicada aos comandos FTP e s suas respostas; e a outra denominada conexo de dados, dedicada a transferncia de dados. A sua principal funo a de transferir arquivos de um sistema a outro, 30
  • 31. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia possuindo comandos orientados exclusivamente para tal finalidade e outros comandos adicionais usados na identificao do usurio e dos recursos necessrios manipulao de diretrios no sistema remoto, facilitando o acesso aos seus arquivos.Como normalmente cada sistema define regras diversificadas para seus arquivos, a FTP precisa enxerga-los atravs de propriedades comuns, independente do tipo da mquina. Assim sendo, ao transferirmos um arquivo devemos nos preocupar em conhecer o tipo de dado que estamos tratando. Em outras palavras, precisamos diferenciar entre arquivo texto (ASCII), e o arquivo binrio (executvel). Os comandos FTP podem ser divididos em quatro grupos: comandos de controle de acesso, comandos para manipulao de diretrio, comandos de transferncia e comandos de servio. Dentre os comandos de controle de aceso, os mais importantes so: user, pass e quit. O comando user tem como argumento o nome do usurio, que identifica para o servidor quem o est acessando, enquanto que o comando pass exige uma senha como complemento ao nome do usurio para garantir sua identificao. O comando quit encerra o uso do FTP. Alm destes temos, temos os comandos de manipulao de diretrios: cd permite alterar o diretrio corrente; mkdir permite criarmos um diretrio; Is permite listarmos o diretrio corrente. Para especificarmos os parmetros de transferncia temos, dentre outros, os comandos bin, utilizados quando estivermos transferindo um arquivo binrio (executvel), e o comando ASCII, se o arquivo for do tipo texto. Os comandos de servio so os realmente usados para solicitar os servios de transferncia ou funes do sistema de arquivos. c) E-mail: Com o avano irreversvel do fenmeno da globalizao, cada vez mais as pessoas esto procurando maneiras rpidas, baratas, fceis e seguras de se corresponder. O Correio Eletrnico ou E-mail (Eletronic Mail) possui todas essas. O Correio eletrnico o recurso mais antigo e mais utilizado da Internet. Qualquer pessoa que tenha um E-mail na Internet pode mandar uma mensagem para outra que tambm tenha um E-mail, no importa a distncia ou a localizao. Outra vantagem do E-mail o fato de no ser necessrio pagar individualmente pelas mensagens enviadas, como fazemos no Correio. Atravs do E-mail voc pode trocar correspondncia com pessoas que estejam na Internet ou em outras redes. Isto possvel devido ao fato de existirem Gateways (portas de comunicao) para outras redes e sistemas. Podemos citar como outras vantagens o fato do E-mail alcanar o destinatrio em qualquer lugar, onde quer que ele esteja. Alm disso, o meio de comunicao mais rpido que existe. Outra vantagem do E-mail que voc no est limitado a mandar apenas cartas, voc pode enviar programas, arquivos e imagens. O E-mail permite o envio de arquivos, fotos, textos, planilhas, figuras e sons. Ao invs de ficar mandando disquetes, fitas k-7 ou fotos, voc apenas seleciona os arquivos do seu computador que deseja enviar ao seu destinatrio.Tudo simples e prtico, sendo que por essas e outras vantagens, o E-mail vem se tornando cada vez mais usado, fazendo com eu hoje em dia seja praticamente impossvel um usurio da Internet passar um dia inteiro sem mandar ou receber algum E-mail. Um fato interessante no correio eletrnico que, se por algum motivo a sua mensagem no for entregue ao destinatrio, ela retorna para a sua caixa postal, contendo, no cabealho, informaes sobre os motivos dela no ter sido entregue. Tudo como no Correio tradicional, s que mais rpido. Constituio do E-mail: assim como os endereos de pginas na Internet, um endereo de correio Eletrnico funciona como um endereo postal e contm todas as informaes necessrias para enviar uma mensagem para algum. 31
  • 32. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Os endereos eletrnicos possuem duas partes separadas pelo sinal @ (arroba lido como AT). O que est esquerda da @ a identificao do usurio ao qual se destina a mensagem. O que est direita da @ chamado de domnio e identifica o endereo do provedor ao qual o usurio tem acesso. Para que isso acontea voc deve ter seu endereo IP j descrito, IP o endereo numrico que identifica de forma nica um computador na rede Internet, possui o seguinte formato: n1.n2.n3.n4 (143.54.1.7). Veja exemplos de endereos de Correio Eletrnico: [email protected] Onde: nome: Seu nome capaz de identific-lo. Sua caixa postal deve ser diferente de todas. @: do ingls at (em). Computador: Domnio do endereo de seu computador. empresa: Domnio do endereo da empresa com: Mostra o tipo de organizao do endereo. br: pas. Existem vrios programas que permite mandar e-mail pela Internet, mas para a felicidade de todos ns, eles seguem o mesmo padro e se voc souber usar um deles voc no ter dificuldade em utilizar outros. O cabealho do e-mail constitudo, normalmente, por: To: Enviar Para: CC: ou CC: Attachment: Anexo: Subject: Assunto: Aps o cabealho, temos o corpo da mensagem, onde escrevemos o texto que desejamos enviar. Alguns programas verificam se no esquecemos de colocar algum dados na nossa mensagem. Por exemplo, quando no especificamos um Subject ou deixamos a mensagem sem texto, ele pergunta se a mensagem deve seguir desta maneira ou no. Porm, nem todos os programas de E-mail fazem esse tipo de verificao. Veja a interpretao de partes de um E-mail: Indicando um destinatrio: TO (Enviar Para) um campo que pede o endereo da pessoa, empresa ou lista de discusso para a qual queremos enviar a nossa mensagem. Citemos como exemplo, [email protected]. Esse endereo deve ser verificado, pois uma letra trocada levar a mensagem para um outro local ou para uma pessoa diferente do esperado. Indicando um assunto: O campo Subject (Assunto) pede para que voc cite o assunto da mensagem que ser enviada. to importante quanto o endereo do destinatrio e deve ser sempre especificado. Mandando uma cpia da mensagem: o campo CC (Cpia Carbono) solicita um outro e-mail para o qual desejamos enviar uma cpia da mensagem, alm do destinatrio j especificado ou um outro email do prprio destinatrio para facilitar a recepo da mensagem por parte dele. Mandando uma cpia da mensagem para outros destinatrios: tambm podemos ter outros elementos no cabealho da mensagem, como por exemplo, o BCC (Cpia Carbono Oculta). Atravs dele, podemos indicar um outro endereo para o qual queremos enviar uma cpia da mensagem, sem que este endereo aparea para os outros destinatrios. Mensagens de erro: toda vez que voc enviar um e-mail ele corre o risco de voltar por no haver uma identificao correta do destinatrio por parte do remetente. Portanto, muito importante conferir se o endereo para o qual voc deseja enviar a mensagem est correto. 32
  • 33. TJ/AL 2012 PROJETO UTI Informtica Emannuelle Gouveia Lendo as mensagens enviadas a voc: quando algum lhe envia mensagens, elas permanecem armazenadas em seu provedor, e voc as recebe ao se conectar com ele. d) Grupos de discusso: Na Internet formaram-se grupos de notcias e discusso chamados de newsgroup, para discusso e partilha de informaes sobre os mais variados tpicos e assuntos. USENET o servio que proporciona a circulao das mensagens do grupo que so chamadas de artigos. O artigo que possui todas as publicaes selecionadas ao assunto do artigo inicial chamado de encadeamento. Os grupos so organizados