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1 | A p o s t i l a – L i n g u a g e m

LINGUAGEM

MILAGRES NÃO SÃO MAIS IMPORTANTES QUE A BÍBLIA

Não acaricie ninguém a idéia de que providências especiais ou manifestações miraculosas devam ser a prova da genuinidade de sua obra ou das idéias que defende. Caso conservemos estas coisas diante do povo, elas produzirão mau efeito, emoção prejudicial. A genuína operação do Espírito Santo no coração humano é prometida para dar eficiência mediante a Palavra. Cristo declarou que a Palavra é espírito e vida. "A Terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar." Hab. 2:14; II Pe. 3: 12; Isa. 11: 9.

Satanás trabalhará da maneira mais sutil para introduzir invenções humanas revestidas de roupagens angélicas. Mas a luz da Palavra está brilhando por entre as trevas morais; e a Bíblia jamais será ultrapassada por manifestações miraculosas. A verdade precisa ser estudada, ser esquadrinhada em busca de tesouros ocultos. Maravilhosas iluminações não serão dadas à parte da Palavra, ou para tomar-lhe o lugar. Apegai-vos à Palavra, recebei a Palavra enxertada, que fará o homem sábio para a salvação. (II ME 100).

Leiam os textos bíblicos abaixo com muita atenção e veja que a salvação não é um passo de milagre, mas é trabalhada. Por estes parágrafos podemos ver o que Deus quer de nós.

(Mateus 28: 19 e 20; Isaías 28: 10, 13; II Coríntios 7: 1; Filipenses 2: 12)

A salvação é trabalhada, quando as pessoas estiverem prontas para executar, então com a palavra executarão milagres e os sonhos serão realizados, como os Apóstolos. Pois nós somos a ferramenta de Deus. Atos 2: 1-5.

Um dos ramos fundamentais do saber é o estudo da lí ngua . Em todas as nossas escolas deve-se ter o cuidado especial de

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ensinar aos estudantes o uso correto da língua materna, no falar, ler e escrever. Não se pode exagerar por mais que se diga com relação à importância da perfeição nestas matérias. Um dos requisitos essenciais em um professor é a habilidade de falar e ler com clareza e vigor. Aquele que sabe fazer uso da língua materna, de maneira fluente e correta, pode exercer uma influência muito maior do que o que é incapaz de exprimir seus pensamentos de modo pronto e claro. (CPPE, 216)

O falar incorreto, hábitos errôneos, precisam ser vencidos. Deus gostaria que cada homem fosse correto no falar, cor reto nos hábitos, possuindo conhecimento que lhe dará um lug ar de importância entre os homens. Eu apresento esta questão como o Senhor ma tem apresentado. Determinemo-nos a assumir nós mesmos a tarefa de aprender na escola de Cristo. (MS, 200)

Os obreiros inteligentes e tementes a Deus podem realizar uma grande soma de bens no sentido de reformar os que, como inválidos, vêm para ser tratados no hospital. Essas pessoas estão enfermas, não apenas física, mas mental e moralmente . A educação, os hábitos e toda a vida de muitos têm sido errôneos. Não podem eles realizar em poucos dias grandes mudanças, necessárias à adoção de hábitos corretos. Devem ter tempo para considerar o assunto e aprender a maneira correta. Se todos os que estão ligados ao hospital forem representantes corretos da verdade da reforma de saúde e de nossa fé sagrada, estarão exercendo uma influência no sentido de moldar a mente de seus pacientes. O contraste entre os hábitos errôneos e os que estão em harmonia com a verdade divina tem um poder convincente. (CSS, 258)

Todos os que manuseiam a Palavra de Deus estão empenhados numa obra mui solene e sagrada; pois em sua pesquisa devem receber luz e correto conhecimento, para que possam dar aos que são ignorantes. Educação é a transmissão de idéias que são luz e verdade. Todos os que diligente e pacientemente examinam as Escrituras para que possam instruir a outros, lançando-se à obra de maneira correta e com coração sincero, pondo de parte suas idéias preconcebidas, sejam elas quais forem, e deixando seus preconceitos hereditários à entrada da investigação, obterão verdadeiro conhecimento. (MM, Este Dia Com Deus, 41)

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A habilidade de falar clara e distintamente, em ton s cheios e eufônicos, é imprescindível em qualquer ramo de tra balho. Essa habilitação é indispensável naqueles que desejam to rnar-se pastores, evangelistas, obreiros bíblicos ou colpor tores. Os que estão planejando entrar nesses ramos, devem ser ens inados a usar a voz de tal modo que, quando falam ao povo ac erca da verdade, esta cause uma decidida impressão para o b em. A verdade não deve sofrer detrimento por ser comunica da mediante pronúncia defeituosa. (Manual do Colportor, págs. 29 e 30)

Conversação comum e perante congregações. A utilida de de muitos obreiros é prejudicada por sua ignorância co m referência à respiração correta, e à fala clara, enérgica. Mui tos não aprenderam a dar a ênfase devida às palavras que lê em ou falam. Freqüentemente a pronúncia não é clara . O exercício completo no uso da língua materna é de muito mais v alor à juventude do que o estudo superficial de línguas es trangeiras, com negligência daquela língua. (CPPE, 208)

Lendo ou recitando, a pronúncia deve ser clara. Ton s nasais ou atitudes vulgares devem ser quanto antes corrigi dos. Qualquer falta de clareza deve ser notada como defi ciência. Muitos se têm permitido formar o hábito de falar in completa e indistintamente, como se a língua lhes fosse demasi adamente grande para a boca. Esse hábito lhes tem prejudicad o grandemente a utilidade. (CPPE, 239)

Se as pessoas defeituosas na pronúncia se submetere m à crítica e à correção, poderão vencer esses defeitos . Devem exercitar-se com perseverança, falando em tom baixo , distinto, pondo em função os músculos abdominais em profunda respiração, e tornando a garganta o meio de comunic ação. Muitos falam muito rapidamente, e em alto diapasão, fora do natural. Tal costume prejudicará a garganta e os pu lmões. Em conseqüência do mau uso contínuo, os fracos e infla mados órgãos adoecem, podendo resultar em tuberculose. (C PPE, 239)

Por meio de fervorosa oração e diligente esforço ha vemos de obter aptidão para falar. Esta aptidão inclui a pronúncia clara

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de cada sílaba, pondo a acentuação nos lugares que a requerem. Falai devagar. Muitos o fazem rapidamente, amontoan do com precipitação as palavras umas sobre as outras, de m odo que fica perdido o efeito do que dizem. Ponde no que di zeis o espírito e a vida de Cristo. (CPPE, 254 e 255)

Os dons que nos habilitam a ser cooperadores de Deus, espera que Seus servos cultivem a voz, de modo a poderem falar e cantar de maneira que todos entendam. Não é o canto alto que é necessário, porém entonações claras, a pronúncia correta, a dicção distinta. Tomem todos tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor de Deus seja entoado em tons claros, suaves, sem asperezas e estridências que ofendam ao ouvido. A aptidão de cantar é dom de Deus; seja ele usado para glória Sua. Testimonies, vol. 9, págs. 143 e 144.

A cultura e o correto uso da voz são grandemente negligenciados até por pessoas de inteligência e de atividade cristã. Muitos há que lêem ou falam de maneira tão baixa ou tão rápida, que não podem ser compreendidos perfeitamente. Alguns possuem pronúncia pesada e indistinta, outros falam em tonalidade alta, em tons agudos e estridentes, desagradáveis aos ouvintes. Textos, hinos, relatórios e outras partes, apresentados em reuniões públicas, são às vezes lidos de maneira tal que não são entendidos, de modo que muitas vezes perdem toda a força e nada impressionam. (PJ, 335)

Ninguém a não ser vós mesmos pode controlar vossos pensamentos. Na luta por alcançar a norma mais elevada, o êxito ou o fracasso muito dependerão do caráter e da mane ira pela qual os pensamentos são disciplinados . Se os pensamentos são bem cingidos, como Deus ordena que o sejam diariamente, girarão em torno daqueles assuntos que nos ajudem a ter maior devoção. Se os pensamentos forem corretos, então, como resultad o, as palavras também serão corretas ; as ações serão de molde a trazer alegria, conforto e descanso às pessoas. ... (MM, Este dia com Deus, 64)

Nenhum mestre da verdade deve achar que sua educação está completa enquanto não houver estudado as leis da saúde e conhecer a influência dos hábitos corretos sobre a vida espiritual. Ele deve

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estar habilitado a falar ao povo inteligentemente acerca dessas coisas, e a dar-lhes um exemplo que revigore suas palavras. O ensino dos hábitos corretos faz parte da obra do mi nistro evangélico, e ele encontrará muitas oportunidades de instruir aqueles com quem entra em contato. (Evangelismo, 439)

Os homens devem assumir responsabilidades conscienciosamente, e sentir que estão fazendo a obra de Deus. Eles devem ter fidelidade no coração para neutralizar todos os sofismas e enganos de Satanás, que poderiam afastá-los do caminho reto, de maneira que em lugar de preferirem fazer a vontade do Senhor, sigam os impulsos do seu próprio caráter indisciplinado. Se o coração for santificado e guiado pelo Espírito Santo, eles não correrão nenhum risco, mas estarão convencidos, em tudo o que empreenderem, de fazer boa obra para Jesus; e, ao fazerem sua obra corretamente, estão eles certamente a associar-se nesta vida a uma firme fortaleza do alto, e serão guiados em todo bom e santo caminho. Serão firmes aos princípios. Realizarão o seu trabalho, não para obterem um grande nome ou grandes salários, nem com o propósito de entretecer o eu em todas as suas obras e de aparecerem como alguém no mundo, mas para serem corretos em tudo aos olhos de Deus. Eles não estarão tão ansiosos para fazer um grande trabalho como para fazer o que têm que fazer com fidelidade, tendo como único objetivo a glória de Deus. Tais homens são grandes à vista de Deus. Seus nomes estão registrados no livro da vida do Cordeiro como fiéis servos do Deus Altíssimo. Estes são os homens mais preciosos aos olhos de Deus do que o ouro fino, mais preciosos ainda do que o ouro fino de Ofir. Health, Philanthropic, and Medical Missionary Work, págs. 29-33. (CSS, 285)

Entre as primeiras coisas que se devem ter em vista, figura a posição correta, tanto estando sentados como de pé. Deus fez o homem ereto, e deseja que ele possua não somente o benefício físico, mas também o mental e moral, a graça, dignidade, compostura, ânimo e confiança em si, que uma atitude ereta em tão grande maneira tende a promover. Dê o professor instruções neste ponto pelo exemplo e por preceitos. Mostre o que é uma posição correta, e insista em que ela seja mantida. (Educação, 198)

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Os professores devem compreender estas coisas e instruir seus alunos neste sentido. Ensinai aos estudantes que viver de maneira correta depende de pensar de maneira correta, e que a atividade física é essencial à pureza do pensamento. (Educação, 209)

O homem que aceita a posição de porta-voz de Deus , deve considerar altamente essencial apresentar ele a verdade presente com toda a graça e inteligência que lhe seja possível, de modo que a verdade nada perca ao ser exposta perante o povo. Os que consideram coisa de pouca importância falar com dicção imperfeita, desonram a Deus. Manuscrito 107, 1898. (Evangelismo, 665)

Devemos ser testemunhas de Cristo; e assim será quando crescermos diariamente até à completa estatura de homens e mulheres em Cristo. É nosso privilégio crescer mais e mais em Sua semelhança cada dia. Então obteremos o poder de exprimir nosso amor por Ele numa linguagem mais elevada e pura, e nossas idéias se ampliarão e ganharão profundidade, e nosso discernimento se tornará mais são e digno de confiança, ao passo que o testemunho que dermos será mais cheio de vida e certeza. Não devemos cultivar a linguagem da Terra, e sermos tão familia res com a conversação dos homens, que a linguagem de Canaã no s seja nova e estranha. Temos de aprender na escola de Cristo; todavia é manifesto que muitos se satisfazem com uma experiência bem limitada nas coisas espirituais, pois não revelam senão pequeno conhecimento das coisas espirituais em suas orações e testemunhos. Há menos bom discernimento nos assuntos concernentes a nossos interesses eternos, do que no que diz respeito aos negócios terrenos e temporais. (MM, Filhos e Filhas de Deus 72)

EM TONS CHEIOS, CLAROS

A habilidade de falar com simplicidade e clareza, e m acentos sonoros, é imprescindível em qualquer ramo da obra . Essa qualidade é indispensável nos que desejam tornar-se pastores, evangelistas, obreiros bíblicos, ou colportores. Os que pretendem entrar em qualquer desses ramos de trabalho, devem aprender a usar a voz de maneira tal que, ao falarem ao povo acerca da verdade, se produza uma decidida impressão para bem. A verdade

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não deve sofrer detrimento por ser enunciada de maneira imperfeita. (Obreiros Evangélicos, pág. 86)

FALAR CLARAMENTE E COM EXPRESSÃO

Todos os obreiros, falem eles do púlpito ou dêem estudos bíblicos, devem aprender a falar de maneira clara e expressiva. Carta 200, 1903. (Evangelismo, pág. 666)

LER A BÍBLIA EM VOZ SUAVE E HARMONIOSA

Aquele que dá estudos bíblicos na congregação ou a famílias, deve ser capaz de ler com voz branda e harmoniosa cadência, de modo a se tornar aprazível aos ouvintes. (Obreiros Evangélicos, pág. 87)

CONVINCENTE E IMPRESSIVAMENTE

A ciência de ler corretamente e com a própria entonação, é de alto valor. Não importa quanto conhecimento tenhais adquirido em outros sentidos, se negligenciastes o cultivo da voz e da maneira de falar de modo que possais falar e ler distinta e inteligivelmente, todo o vosso saber de pouco proveito será; pois sem a cultura da voz não podeis comunicar prontamente e de maneira distinta aquilo que aprendestes.

Aprender a transmitir convincentemente e impressivamente o que se sabe, é de especial valor para os que desejam tornar-se obreiros na causa de Deus. Quanto mais expressão vos for possível comunicar às palavras de verdade, tanto mais eficazes serão essas palavras naqueles que as ouvem. A devida apresentação da verdade do Senhor merece nossos maiores esforços. Façam os estudantes em preparo para o serviço do Mestre decididos esforços para aprender a falar corretamente, com vigor, de modo que, quando em conversa com outros acerca da verdade, ou quando empenhados em ministério público, possam apresentar pela maneira devida as verdades de origem celeste. Manuscrito 131, 1902.

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A VOZ DO ORADOR AFETA A DECISÃO

Alguns destroem a impressão solene que possam haver causado no povo por elevarem a voz demasiado alto, proclamando a verdade com brados e gritos. Quando assim apresentada, a verdade perde muito de sua doçura, sua força e solenidade. Se, porém, a voz tem a devida entonação, se é possuída de solenidade e modulada de maneira a ser comovente, produzirá muito melhor impressão.

Tal era o tom em que Cristo ensinava os discípulos. Impressionava-os com solenidade; falava de maneira a comover o coração. Mas, que resultado produz esse gritar? Isso não dá ao povo nenhuma idéia mais exaltada da verdade, nem os impressiona mais profundamente. Causa apenas uma sensação desagradável nos ouvintes, e fatiga os órgãos vocais do orador. O tom da voz tem muita influência em afetar o coração dos que ouvem. Testimonies, vol. 2, pág. 615. (Evangelismo, pág. 667)

O DEVIDO EMPREGO DOS ÓRGÃOS VOCAIS

Importa dar aos órgãos vocais cuidadosa atenção e cultivo. Eles são fortalecidos pelo devido emprego, mas se enfraquecem quando usados impropriamente. Seu uso excessivo, como em pregar longos sermões, caso isto se repita muitas vezes, há de não somente prejudicar os órgãos vocais, mas ocasionar indevida tensão em todo o sistema nervoso. A delicada harpa de mil cordas vem a gastar-se, desconserta-se, e produz desarmonia em lugar de sons melodiosos.

É de importância para todo orador cultivar os órgãos vocais de tal sorte que os mantenha em condições saudáveis, para que possa falar ao povo as palavras de vida. Cada um deve buscar entendimento quanto à maneira mais eficaz de usar e ssa faculdade a ele dada por Deus , e praticar aquilo que aprende. Não é necessário falar em alta voz ou em elevado diapasão; isto é grandemente nocivo ao orador. Os discursos proferidos com rapidez perdem muito de seu efeito; pois as palavras não podem ser pronunciadas com tanta clareza e distintamente como se fossem ditas mais pausadamente, dando aos ouvintes tempo para compreender o sentido de cada palavra.

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A voz humana é um precioso dom de Deus; é uma força para o bem, e o Senhor quer que Seus servos lhe conservem o acento e a melodia. A voz deve ser cultivada de modo a desenvolver-lhe a harmonia, para que soe agradavelmente ao ouvido, e impressione o coração. ...

O Senhor requer que o instrumento humano não seja movido por impulso ao falar, porém proceda calmamente, fale devagar, e permita ao Espírito Santo comunicar eficiência à verdade. Nunca penseis que provocar-vos a uma paixão no discurso, falando por impulso e permitindo que os próprios sentimentos vos ergam a voz a um tom fora do natural, seja testemunho de grande poder de Deus sobre vós. ...

Vossa influência deve ter vasto alcance, e as faculdades de expressão oral devem achar-se sob o controle da razão. Quando forçais os órgãos vocais, perde-se a modulação da voz. Importa vencer decididamente a tendência de falar apressado. Deus requer do instrumento humano todo o serviço que ele pode dar. Todos os talentos concedidos a esse instrumento devem ser cultivados e apreciados, e empregados como precioso dom do Céu. Os obreiros no campo da seara são os instrumentos indicados por Deus, condutos pelos quais pode comunicar luz do Céu. O emprego descuidoso, imprevidente, de qualquer das faculdades dadas por Deus, diminui-lhes a eficiência, de maneira que, em uma emergência, quando poderia ser efetuado o máximo bem, eles se encontram tão fracos e doentios e inválidos, que não podem realizar senão uma pequena coisa. Special Testimonies, Série A, nº 7, págs. 9-11. (Evangelismo, pág. 688)

É IMPORTANTE PARA O PASTOR O CULTIVO DA VOZ

Os professores de nossas escolas não devem tolerar nos alunos atitudes grosseiras e gestos vulgares, erradas entonações de voz na leitura, ou acentos ou ênfases incorretos. A perfeição na linguagem e na voz deve ser um ponto em que se insista com cada aluno. Devido à negligência e ao mau preparo, contraem-se muitas vezes hábitos que servem de grande entrave na obra de um pastor que, noutros sentidos, cultivou seus talentos. Cumpre ajudar o aluno que está em seu poder, mediante a união da graça com o esforço, a tornar-se um

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homem. As aptidões mentais e físicas com que Deus o adornou podem, mediante cultivo e penosos esforços, tornar-se uma força para benefício de seus semelhantes. Manuscrito 22, 1886.

CULTIVAR A VOZ

A educação da voz ocupa lugar importante na cultura física, visto que ela tende a expandir e fortalecer os pulmões, e desta maneira afastar as enfermidades. Para se conseguir correta expressão na leitura e na fala, faça-se com que os músculos abdominais desempenhem papel amplo na respiração, e que os órgãos respiratórios, não fiquem constrangidos. Que a tensão sobrevenha aos músculos do abdômen, em vez de aos da garganta. Grande cansaço e séria enfermidade da garganta e pulmões podem-se assim evitar. Deve prestar-se cuidadosa atenção para se obter uma articulação distinta, sons macios e bem modulados, e uma enunciação não demasiado rápida. Educação, pág. 199. (Evangelismo, pág. 669)

FALAR A MIL COM A MESMA FACILIDADE COM QUE SE FARIA A DEZ

O falar pela garganta, fazendo a voz sair da parte superior dos órgãos vocais, forçando-os e irritando-os continuamente, não é a melhor maneira de preservar a saúde ou de aumentar a eficácia desses órgãos. Vocês devem tomar profunda inspiração, e fazer com que a ação provenha dos músculos abdominais. Sejam os pulmões apenas o veículo, mas não dependam deles quanto ao trabalho. Caso deixem que suas palavras venham do profundo, exercitando os músculos abdominais, podem falar a milhares de pessoas com a mesma facilidade com que o fariam a dez. Testimonies, vol. 2, pág. 614.

RESPIRAR APROPRIADAMENTE

Os pastores devem manter-se eretos, falar devagar, com firmeza e distintamente, inspirando profundamente o ar a cada sentença, e emitindo as palavras com o auxílio dos músculos abdominais. Se eles observarem esta regra simples, atendendo às leis da saúde em

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outros sentidos, poderão conservar a vida e a utilidade por muito mais tempo que o podem fazer os homens em qualquer outra profissão. O peito tornar-se-á mais amplo, e ... o orador raramente fica rouco, mesmo falando continuamente. Em vez de ficarem enfraquecidos, os pastores podem, mediante cuidado, vencer qualquer tendência para o definhamento. (Obreiros Evangélicos, pág. 90)

FALAR LENTA E CALMAMENTE

Quando eu era mais moça, costumava falar demasiado alto. O Senhor mostrou-me que eu não poderia causar no povo a devida impressão elevando a voz a um tom fora do natural. Foi-me então apresentado Cristo e Sua maneira de falar; e havia suave melodia em Sua voz. Esta, lenta e calma, chegava aos que O escutavam, e Suas palavras penetravam-lhes no coração, e eles podiam apanhar o que fora dito antes de ser proferida a sentença seguinte. Alguns parecem pensar que devem correr adiante, do contrário, perderão a inspiração, e o povo também. Se isto é inspiração, deixai-os perdê-la, e quanto mais depressa, melhor. Manuscrito 19b, 1890. (Evang. 670)

O obreiro de Deus deve fazer sinceros esforços para tornar-se representante de Cristo, rejeitando toda gesticu lação imprópria, toda linguagem grosseira . Deve esforçar-se por empregar linguagem correta. Há uma numerosa classe descuidosa em sua maneira de falar, mas mediante cuidadosa e paciente atenção, estes se poderão tornar representantes da verdade. Todos os dias deviam fazer progressos. Não deviam desmerecer sua utilidade e influência, nutrindo defeitos de maneiras, de entonações de voz ou linguagem. Expressões comuns, vulgares, precisam ser substituídas por palavras sãs e puras. Mediante contínua vigilância e diligente disciplina, o jovem cristão pode guardar a língua do mal e os lábios de falarem engano. (CPPE, 238)

Cristo servia-Se sempre de linguagem simples, todavia Suas palavras provavam o conhecimento dos profundos pens adores, destituídos de preconceitos . Sua maneira de ensinar deve ser seguida pelos mestres atuais. As verdades espirituais devem ser sempre apresentadas em linguagem simples, para que sejam compreendidas e encontrem guarida no coração. Assim Se dirigia

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Cristo às multidões que se apinhavam e comprimiam ao Seu redor; e todos, letrados e ignorantes, eram capazes de compreender Suas lições. (CPPE, 261)

Não devemos ser sempre crianças em nosso conhecimen to e experiência nas coisas espirituais. Não nos devem os exprimir sempre na linguagem de quem acaba de receber a Cris to; mas nossas orações e exortações devem crescer em inteli gência à medida que progredimos em experiência na verdade . A linguagem de uma criança de seis anos em uma de dez anos de idade, não nos agradaria, e quão penoso seria ouvirmos expressões de inteligência infantil em uma pessoa chegada aos anos da maturidade! Quando uma pessoa chega à idade, dela esperamos uma inteligência correspondente, em harmonia com seus anos e oportunidade. ... Mas, se esperamos esta manifestação de crescente inteligência em uma criança, à medida que ela aumenta em idade, não devemos esperar também ver o cristão crescer em graça e experiência? O jovem que tem vários anos de experiência na vida cristã, não deve ter a linguagem hesitante de um que é bebê em Cristo. ... (Filhos e Filhas de Deus, 330)

A enternecedora e subjugadora influência do Espírito de Deus sobre mentes e corações humanos fará com que os verdadeiros filhos de Deus se assentem juntos nos lugares celestiais em Cristo. ... Haverá um espírito brando e submisso em todos aqueles que contemplam a Jesus. O amor de Jesus conduz sempre à cortesia cristã, ao refinamento da linguagem e pureza de exp ressão que testificam da companhia em que nos achamos - de que como Enoque estamos andando com Deus. Não há turbulência nem rispidez, mas uma suave fragrância na linguagem e no espírito. (MM, CT, 45)

A linguagem é demasiadamente fraca para tentar uma descrição do Céu. Apresentando-se diante de mim aquela cena, fico inteiramente absorta. Enlevada pelo insuperável esplendor e excelente glória, deponho a pena e exclamo: "Oh, que amor! que amor maravilhoso!" A linguagem mais exaltada não consegue descrever a glória do Céu, ou as profundidades incomparáveis do amor de um Salvador. História da Redenção, págs. 413 e 414. (MM, Cuidado de Deus, 102)

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O obreiro de Deus deve fazer sinceros esforços para tornar-se representante de Cristo, rejeitando toda gesticulação imprópria, toda linguagem grosseira. Deve esforçar-se por empregar linguagem correta. Há uma numerosa classe descuidosa em sua maneira de falar, mas mediante cuidadosa e paciente atenção, estes se poderão tornar representantes da verdade. Todos os dias deviam fazer progressos. Não deviam desmerecer sua utilidade e influência, nutrindo defeitos de maneiras, de entonação de voz ou linguagem. (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 238)

Variam os espíritos humanos. Mentes de educação e pensamento diverso recebem diferentes impressões das mesmas palavras, e difícil é a um espírito transmitir a outro de temperamento, educação e hábitos de pensamento diferentes, através da linguagem, exatamente a mesma idéia que é clara e distinta em seu próprio espírito. Todavia para homens sinceros, retos de espírito, ele pode ser tão simples e claro que comunique sua intenção para todos os fins práticos. Caso o homem com quem ele se comunique não seja sincero e não queira ver e compreender a verdade, dará a suas palavras e linguagem a direção que se ajuste a seus próprios desígnios. Interpretará mal suas palavras, jogará com a imaginação, torcer-lhes-á o verdadeiro sentido, e então, entrincheirar-se-á na incredulidade, pretendendo que os sentimentos estão todos errados. (I ME, 19)

O Espírito Santo iluminou a vida de Paulo com a luz do Céu, e foi-lhe assegurado que ele tinha uma parte na possessão adquirida e reservada para os fiéis. A linguagem de Paulo era vigorosa . Ele não conseguiu encontrar palavras suficientemente fortes para expressar a excelência dessa glória, honra e imortalidade que os crentes receberiam quando Cristo viesse. Em comparação com a cena em que se detinha o seu olhar espiritual, todas as aflições temporais apenas eram leves e momentâneas, e indignas de consideração. Ao serem encaradas sob o aspecto da cruz, as coisas desta vida eram uma ilusão e vacuidade. A glória que o atraía era real, importante, duradoura, e não podia ser descrita pela linguagem humana. (MM, Exaltai- 251)

O Senhor fala aos seres humanos em linguagem imperfeita, a fim de os sentidos degenerados, a percepção pesada, terrena, dos seres

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da Terra poderem compreender-Lhe as palavras. Nisto se revela a condescendência de Deus. Ele vai ao encontro dos caídos seres humanos onde eles se acham. Perfeita como é, em toda a sua simplicidade, a Bíblia não corresponde às grandes idéias de Deus; pois idéias infinitas não se podem corporificar perfeitamente em finitos veículos de pensamento. Em lugar de as expressões da Bíblia serem exageradas, como julgam muitos, as fortes expressões se enfraquecem ante a magnificência da idéia, embora o escritor escolha a mais expressiva linguagem para transmitir as verdades da educação mais elevada. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 22 (MM, Fé pela a qual eu vivo, 10)

Deus deu a cada jovem o talento da linguagem a fim de que o aumentasse para Ele. Importantíssimo é esse depósito. ... Sejam vossas palavras comunicadoras de vida, encaminhando ao Salvador os que vos rodeiam. Levem elas luz solar em vez de sombras, harmonia em lugar de animosidade. Não digais coisa alguma que não quereríeis dizer diante de Jesus e dos anjos. Não profirais palavra que suscite contenda em outro coração. Por mais provocados que vos sintais, dominai as palavras precipitadas. Se fordes semelhantes a Cristo na linguagem e na ação, os que se associarem convosco serão por isso beneficiados. Palavras e atos justos têm influência mais poderosa para o bem que todos os sermões que se possam pregar. The Youth's Instructor, 1° de janeiro de 1903. (MM, Nossa Alta Vocação. 289)

A linguagem floreada é inadequada à oração, seja a petição feita no púlpito, no círculo da família, ou em particular. Especialmente o que ora em público deve servir-se de linguagem simples, para que os outros possam entender o que diz, e unir-se à petição. (Obreiro Evangélico, 277)

Em misericórdia, Deus busca levar o errante ao arrependimento. O obediente se deleitará na lei do Senhor. Ele coloca Suas leis em sua mente, e as escreve no coração. Sua linguagem será então como se inspirada por um Salvador que habita no íntimo. Tem essa fé que opera por amor e purifica a alma de toda contaminação de sugestões satânicas. Seu coração anseia por Deus. Em sua conversão aprecia demorar-se sobre Sua misericórdia e bondade, pois para eles Ele é inteiramente amável. Aprende a linguagem do Céu, o país que adotou. (MM, Olhando Para o Alto, 291)

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Onde quer que vá, fico angustiada pela negligência da devida disciplina e restrição no lar. Permitem-se às crianças retrucarem, manifestarem desrespeito e impertinência, usando linguagem que a nenhuma criança se devia permitir dirigir a seus superiores. Os pais que permitem o uso de linguagem imprópria são mais dignos de censura do que seus filhos. Não de deve tolerar a impertinência na criança, nem mesmo uma vez. Mas pais e mães, tios e tias e avós, riem da exibição de ira na criança de um ano de idade. Sua imperfeita manifestação de desrespeito, sua infantil insubordinação, são consideradas como gracinhas. Assim são confirmados os hábitos errados, e a criança cresce, tornando-se alvo da aversão de todos os que a rodeiam. Signs of the Times, 9 de fevereiro de 1882. (Orientação da Criança, 288 e 289)

ESCOLA

Não obstante todo o poder que Deus lhe havia dado para expor as cenas da vida de Cristo e Seus apóstolos, de Seus profetas e de Seus reformadores de maneira mais vigorosa e impressionante do que outros historiadores, ela sempre sentia intensamente os resultados de sua falta de educação escolar . Admirava a linguagem em que outros escritores haviam apresentado a seus leitores as cenas que Deus lhe mostrara em visão, e considerava um prazer, uma conveniência e uma economia de tempo usar a linguagem deles na íntegra ou em parte ao apresentar as coisas que ela conhecia pela revelação e que desejava transmitir aos seus leitores. (III ME, 460)

Em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores experientes. Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu exemplo. Um exemplo vale mais que muitos preceitos. (A Ciência do Bom Viver, pág. 149)

Avance a juventude tão rapidamente e vá tão longe em adquirir conhecimentos quanto lhe seja possível. Seja o seu campo de

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estudos tão vasto quanto suas faculdades puderem abranger. E, à medida que aprendam, vão eles comunicando seus conhecimentos. É assim que a mente adquirirá disciplina e vigor. É o emprego que eles fazem de seus conhecimentos que determina o valor de sua educação. Gastar longo tempo em estudos, sem esforço algum para comunicar o que se adquire, demonstra-se muitas vezes um prejuízo em lugar de um auxílio ao real desenvolvimento. Tanto em casa como na escola, o esforço do estudante deve ser no sentido de aprender a estudar e a passar a outros os conhecimentos adquiridos. Seja qual for sua vocação, terá de ser durante toda a sua vida, tanto aluno como professor. Assim, poderá avançar continuamente, pondo em Deus a sua confiança, apegando-se Àquele que é infinito em sabedoria, que pode revelar os segredos ocultos durante séculos e resolver os mais difíceis problemas, para a mente que nEle crê. (CBV, 402)

Muitos dos que entram na escola com o intuito de preparar-se para algum ramo de serviço desinteressado absorvem-se em estudos seculares. Desperta-se o desejo de alcançar distinções nos estudos e honras no mundo. Perde-se de vista o desígnio para que entraram na escola e a vida é dedicada a ocupações egoístas e mundanas. E formam-se muitas vezes hábitos que arruínam a vida tanto para este mundo como para o por vir. (CBV, 403)

Que levam consigo os estudantes ao deixarem a escola? Para onde vão? Que terão de fazer? Possuirão eles o conhecimento que os habilitará a ensinar outros? Terão sido educados para serem verdadeiros pais e mães? Poderão colocar-se à frente de uma família como sábios instrutores? A única educação digna desse nome é a que leva rapazes e moças a se tornarem semelhantes a Cristo, que os habilita a se desempenhar das responsabilidades da vida e dirigir sua família. Tal educação não se adquire pelo estudo dos clássicos pagãos. (CBV, 444)

Há uma ciência do cristianismo a ser dominada - ciência tão mais profunda, vasta e alta que qualquer ciência humana, como os céus são mais elevados do que a Terra. A mente deve ser disciplinada, educada, exercitada; pois nos cumpre fazer serviço para Deus por

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maneiras que não se acham em harmonia com nossa inclinação inata. As tendências hereditárias e cultivadas para o mal devem ser vencidas. Muitas vezes, a educação e as práticas de toda uma existência devem ser rejeitadas para que a pessoa se possa tornar um aprendiz na escola de Cristo. Nosso coração deve ser educado em se firmar em Deus. Cumpre-nos formar hábitos de pensamento que nos habilitem a resistir à tentação. Devemos aprender a olhar para cima. Os princípios da Palavra de Deus - princípios tão elevados como o céu e que abrangem a eternidade - cumpre-nos compreendê-los em sua relação para com a nossa vida diária. Cada ato, cada palavra, cada pensamento deve estar de acordo com esses princípios. Tudo deve ser posto em harmonia com Cristo, e a Ele sujeito. (CBV, 453 e 454)

Como estudantes deveis estar sempre aprendendo na escola de Cristo; é necessário que leveis para vossa obra o capital que vos foi confiado, de energia física e mental. Deus não aceita o coração dividido. Há homens e mulheres que deviam estar se preparando para serem colportores e instrutores bíblicos. Devem alienar de si todo pensamento não santificado e prática corrupta para que possam ser santificados pela verdade. Devem ser participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Nada menos que o poder de Deus vos fará retos e vos guardará em retidão. Deveis oferecer a Deus não menos que o melhor que possuís. Deveis fazer obra sempre melhor ao pordes em prática o que tendes aprendido. Review and Herald, 20 de maio de 1890. (Colportor Evangelista, 31)

Não devemos desanimar nossos irmãos, debilitando-lhes as mãos, de modo que a obra que Deus quer seja feita por meio deles, não seja executada. Não permitais que muito tempo seja ocupado em preparar homens para fazer o trabalho missionário. A instrução é necessária, mas que todos se lembrem de que Cristo é o Grande Mestre e a Fonte de toda a sabedoria. Que jovens e idosos se consagrem a Deus, empreendam a obra e prossigam avante, trabalhando em humildade, sob o domínio do Espírito Santo. Aqueles que têm estado na escola, saiam para o campo e ponham em prática o conhecimento que adquiriram. Se os colportores fizerem isto, usando a habilidade que Deus lhes deu, buscando conselho dele e combinando o trabalho de vender livros com o serviço pessoal em

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favor do povo, seus talentos aumentarão pelo exercício e eles aprenderão muitas lições práticas, as quais não lhes seria possível aprender na escola. A educação obtida por este meio prático, pode, apropriadamente, ser chamada educação superior. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 546 e 547.

Lembrai-vos de que é unicamente por uma consagração diária a Deus que podereis tornar-vos ganhadores de almas. Tem havido os que não podiam freqüentar a escola por serem demasiado pobres para pagar a instrução. Mas quando se tornaram filhos e filhas de Deus, lançaram mão do trabalho onde se achavam, trabalhando pelos que lhes estavam ao redor. Ainda que destituídos do conhecimento obtido na escola, consagraram-se a Deus, e Deus trabalhou por intermédio deles. Do mesmo modo que os discípulos quando chamados de junto de suas redes para seguir a Cristo, aprenderam eles preciosas lições do Salvador. Uniram-se ao Grande Mestre, e o conhecimento que obtiveram das Escrituras, habilitou-os a falar de Cristo aos outros. Assim se tornaram verdadeiramente sábios, porque não eram por demais sábios em seu próprio conceito para receberem instrução do alto. O renovador poder do Espírito Santo deu-lhes energia prática e salvadora. (Colportor Evangelista, 34 e 35)

O conhecimento do homem mais sábio, se ele não estudou na escola de Cristo, é loucura no que diz respeito ao conduzir almas a Cristo. Deus pode trabalhar unicamente com os que aceitem o convite: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve." Mat. 11:28-30. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 537.

O seguidor de Cristo deve-se aperfeiçoar constantemente em maneiras, hábitos, espírito e trabalho. Isso se opera conservando o olhar, não somente nas realizações exteriores e superficiais, mas em Jesus. Opera-se uma transformação na mente, no espírito e no caráter. O cristão é educado na escola de Cristo, para resplandecer em boas obras. No desempenho de seu ministério deve espargir em torno de si a fragrância da cortesia cristã, aproveitando toda oportunidade para praticar atos de prestimoso serviço. Deve educar-

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se para que possa falar distinta e impressivamente. Deve aprender diariamente na escola do grande Mestre. Cristo Ajudará seguramente a todos os que nEle se ocultam, nEle confiando para fortalecimento. Review and Herald, 16 de junho de 1903. (Colportor Evangelista, 66)

A mais elevada educação é o conhecimento experimental do plano da salvação, adquirido por meio de sincero e diligente estudo das Escrituras. Essa educação renovará o entendimento e transformará o caráter, restaurando a imagem de Deus na alma. Fortalecerá a mente contra as enganosas insinuações do adversário, e nos habilitará a compreender a voz de Deus. Ensinará o discípulo a tornar-se um coobreiro de Jesus Cristo, a extinguir a obscuridade moral que o rodeia e a levar luz e conhecimento aos homens. Ela é a singeleza da verdadeira piedade - nosso certificado da escola preparatória da Terra para a escola superior do alto. (CPPE, 11)

Alguns dos que entram para o ministério não sentem a responsabilidade da obra. Têm falsa idéia dos requisitos de um pastor. Pensam que se requer pouco profundo estudo das ciências ou da Palavra de Deus, para obter habilitações para o ministério. Alguns pensam que a instrução e o conhecimento perfeito das Escrituras sejam de pouca importância, uma vez que o homem possua o Espírito. Mas Deus nunca manda Seu Espírito para sancionar a ignorância . (Obreiros Evangélicos, pág. 105)

A mais verdadeira educação requer algo maior, mais divino, do que o conhecimento que se obtém meramente dos livros. Ela significa um conhecimento individual experimental de Cristo; quer dizer emancipação de idéias, hábitos e práticas adquiridos na escola do príncipe das trevas, e que se opõem à lealdade para com Deus. Quer dizer subjugar a obstinação, o orgulho, o egoísmo, as ambições mundanas, a incredulidade. É a mensagem da libertação do pecado. (CPPE, 12)

Sou instruída a dizer que em nossa obra educativa não deve haver nenhum compromisso a fim de satisfazer as normas do mundo. O povo que guarda os mandamentos de Deus não deve unir-se com o mundo para manter os vários ramos da obra segundo os planos do mundo e a sabedoria deste. (MS, 61)

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COMO ORAR

A oração feita em público deve ser breve, e ir diretamente ao ponto. Deus não requer que tornemos fastidioso o período do culto, mediante longas petições. Cristo não impõe a Seus discípulos fatigantes cerimônias e longas orações. "Quando orares," disse Ele, "não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens." Mat. 6:5.

Alguns minutos são o bastante para qualquer oração pública, em geral . Pode haver casos em que as súplicas sejam de modo especial ditadas pelo Espírito de Deus. A alma suplicante fica angustiada, e geme em busca de Deus. O espírito luta, como fez Jacó, e não ficará sossegado sem a manifestação especial do poder de Deus. Em tais ocasiões pode ser justo que a petição se prolongue mais.

Alguns consideram ser sinal de humildade orar a Deu s de maneira comum, como se estivessem falando com um se r humano . Eles profanam Seu nome misturando desnecessária e irreverentemente em suas orações as palavras - "Deus, todo-poderoso" - tremendas e sagradas palavras, que nunca deveriam passar pelos lábios senão em tom submisso, e com sentimento de respeito. (Obreiros Evangélicos, 177)

Não se exigem orações verbosas, com caráter de sermão, e que são fora de lugar em público. Uma oração breve, feita com fervor e fé, abrandará o coração dos ouvintes; mas durante as orações longas, eles esperam impacientemente, como se desejassem que cada palavra fosse o final da mesma. Houvesse o pastor que faz tal oração lutado com Deus no seu aposento, até sentir que sua fé podia ater-se à promessa: "Pedi, e dar-se-vos-á", e ele havia de ter chegado diretamente ao ponto em sua oração pública, pedindo com fervor e fé graça para si mesmo e seus ouvintes. Mat. 7:7. (Obreiros Evangélicos, 179)

Sinto-me penalizada ao ver quão pouco apreciado é o dom da linguagem. Na leitura da Bíblia, nas oração, ao dar testemunhos nas reuniões, quão necessária é a dicção clara, distinta ! E quanto se perde, no culto de família, quando o que faz a oração curva a cabeça

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e fala em voz baixa e fraca! Assim, porém, que o culto de família terminou, os que na oração não podiam falar alto bastante para se fazerem ouvir, falam em geral em tons claros, distintos, não havendo dificuldade em ouvir o que dizem. A oração feita assim, será apropriada para o aposento particular, mas não é edificante no culto familiar ou público; pois a menos que as pessoas reunidas ouçam o que se diz, não podem dizer "Amém". Quase todos são capazes de falar suficientemente alto para ser ouvidos na conversação comum, e por que não hão de falar do mesmo modo quando chamados a dar testemunho ou a fazer oração?

Quando falardes de coisas divinas, por que não usar tons distintos, e de maneira a manifestar que sabeis aquilo de que falais, e não vos envergonhais de mostrar a bandeira a que servis? Por que não orais como quem tem a consciência livre de ofensa, e se pode chegar ao trono da graça humildemente, não obstante com santa ousadia, erguendo mãos santas , sem ira nem contenda? Não vos curveis, cobrindo o rosto como se algo houvesse que desejais ocultar. Erguei, porém, os olhos para o santuário celeste, onde Cristo, vosso Mediador, Se acha perante o Pai para apresentar as vossas súplicas, de mistura com Seus próprios méritos e imaculada justiça, qual agradável incenso. (CPPE, 241)

Nas reuniões sociais, a oração deve ser feita de maneira que todos sejam edificados; os que tomam parte nesse serviço, devem seguir o exemplo dado na bela oração do Senhor para o mundo. Essa oração é simples, clara, compreensiva, e todavia não é longa nem sem vida, como são por vezes as orações feitas em público. Orações assim, destituídas de vida, seria melhor que não fossem proferidas; pois são mera forma, sem poder vital, e deixam de beneficiar ou produzir edificação. (CPPE, 243)

É importante a obra dos professores. Devem eles fazer da Palavra de Deus a sua meditação. Deus Se comunicará com a alma pelo Seu Espírito. Enquanto estudais, orai: "Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da Tua lei." Sal. 119:18. Quando o professor confiar em Deus, e orar, o Espírito de Cristo virá sobre ele, e por meio dele Deus atuará, pelo Seu Es pírito Santo, na mente do estudante. O Espírito Santo enche a men te e o coração de esperança, coragem e de pensamentos da B íblia,

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que serão comunicados ao estudante . As palavras de verdade crescerão em importância, assumindo uma extensão e plenitude de sentido, em que ele jamais sonhou. A beleza e virtude da Palavra de Deus têm influência transformadora sobre o espírito e o caráter; as centelhas do amor divino cairão na alma das crianças como uma inspiração. Podemos levar a Cristo centenas e milhares de crianças se trabalharmos por elas. Special Testimony to the Battle Creek Church, em 15 de dezembro de 1897. (CPPE, 172)

Os dons que nos habilitam a ser cooperadores de Deus, espera que Seus servos cultivem a voz, de modo a poderem falar e cantar de maneira que todos entendam. Não é o canto alto que é necessário, porém entonações claras, a pronúncia correta, a dicção distinta. Tomem todos tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor de Deus seja entoado em tons claros, suaves, sem asperezas e estridências que ofendam ao ouvido. A aptidão de cantar é dom de Deus; seja ele usado para glória Sua. Testimonies, vol. 9, págs. 143 e 144.

Desse tempo em diante, a linguagem dos discípulos era pura, simples e correta em palavra e dicção, falassem eles sua língua nativa ou uma língua estrangeira. Esses homens humildes, que nunca tinham aprendido na escola dos profetas, apresentavam verdades tão elevadas e puras que maravilhavam os que as ouviam. Eles não podiam ir pessoalmente aos lugares mais afastados da Terra; mas estavam ali para a festa, homens de todos os quadrantes do mundo, e as verdades recebidas por eles foram levadas para seus vários lares e anunciadas entre seu povo, ganhando almas para Cristo. (HR, 246)

Em virtude de terem as avenidas da alma sido fechadas pelo tirânico preconceito, muitos são ignorantes do viver saudável. Bom serviço se pode prestar ao povo ensinando-o a preparar alimentos saudáveis. Este ramo da obra é tão essencial como qualquer outro que possa ser mantido. Devem ser estabelecidas mais escolas de arte culinária, e algumas pessoas deveriam trabalhar de casa em casa, instruindo na arte de preparar alimentos saudáveis. Muitos, muitos serão libertados da degenerescência física, mental e moral, graças à influência da reforma de saúde. Esses princípios se recomendarão por si mesmos aos que estão em busca de luz, e

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esses partirão daí para a plena aceitação da verdade para este tempo. (BS, 128)

Será feita a menos que homens e mulheres sejam ajudados por uma força fora de si mesmos. Os que têm talentos e capacidade devem usar esses dons para abençoar os seus semelhantes, trabalhando no sentido de colocá-los em posição de poderem se ajudar a si mesmos. Assim é que a educação adquirida em nossas escolas deve ser usada da melhor maneira possível. (BS, 195)

Em Israel, era considerado um dever o preparo profissional. Exigia-se de cada pai que ensinasse a seus filhos algum ofício útil. Os maiores homens em Israel eram exercitados para atividades industriais. O conhecimento dos deveres pertencentes ao governo da casa era considerado essencial a toda mulher. E a habilidade nesses deveres era considerada uma honra para as mulheres da mais alta posição. Várias profissões eram ensinadas nas escolas dos profetas, e muitos dos alunos se mantinham a si mesmos por meio de trabalho manual. ... (BS, 196)

Várias profissões eram ensinadas nas escolas dos profetas, e muitos dos alunos se mantinham a si mesmos por meio de trabalho manual. (CBV, 186)

A responsabilidade repousa especialmente sobre a mãe. Ela, de cujo sangue a criança se nutre e se forma fisicamente, comunica-lhe também influências mentais e espirituais que tendem a formar-lhe a mente e o caráter. Foi Joquebede, a hebréia que, fervorosa na fé, não temeu "o mandamento do rei" (Heb. 11:23), a mãe de Moisés, libertador de Israel. Foi Ana, a mulher de oração e espírito abnegado, inspirada pelo Céu, que deu à luz Samuel, a criança divinamente instruída, juiz incorruptível, fundador das escolas sagradas de Israel. Foi Isabel, a parenta e especial amiga de Maria de Nazaré, que gerou o precursor do Messias. (CBV, 372)

É um fato terrível, e que deve fazer tremer o coração dos pais, que em tantas escolas e colégios a que se mandam os jovens, em busca de cultura e disciplina intelectual, dominam influências que deturpam o caráter, desviam a mente dos verdadeiros objetivos da vida, e aviltam a moral. Mediante o contato com os irreligiosos, os amantes de prazeres e os corrompidos, muitíssimos jovens perdem a simplicidade e a pureza, a fé em Deus e o espírito de sacrifício que

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pais cristãos incentivaram e conservaram mediante cuidadosas instruções e fervorosas preces. (CBV, 403)

Especulações filosóficas e pesquisas científicas em que Deus não é reconhecido estão tornando céticos a milhares. Nas escolas de hoje são cuidadosamente ensinadas e amplamente expostas as conclusões a que os doutos têm chegado em resultado de suas pesquisas científicas; por outro lado é francamente dada a impressão de que, se esses homens estão certos, não o pode estar a Bíblia. O ceticismo exerce atração sobre o espírito humano. A juventude nele vê uma independência que lhe seduz a imaginação, e é iludida. Satanás triunfa. Ele alimenta toda semente de dúvida lançada no coração juvenil. Faz com que ela cresça e dê frutos, e resulta em farta colheita de incredulidade. (CBV, 439)

É por ser o coração humano tão inclinado ao mal que se torna tão perigoso semear o ceticismo nos espíritos jovens. Seja o que for que enfraqueça a fé em Deus, rouba a alma do poder de resistir à tentação. Remove a única salvaguarda real contra o pecado. Precisamos de escolas em que a juventude aprenda que a grandeza consiste em honrar a Deus mediante a revelação de Seu caráter na vida diária. Necessitamos aprender acerca de Deus por meio de Sua Palavra e obras, a fim de nossa vida poder cumprir o Seu desígnio. (CBV, 440)

Há um estudo de História que não é condenável. A história sagrada era um dos estudos das escolas dos profetas. No registro de Seu trato com as nações, foram delineadas as pegadas de Jeová. Assim hoje em dia cumpre-nos considerar Seu trato com as nações da Terra. Devemos ver na História o cumprimento da profecia, estudar as operações da Providência nos grandes movimentos de reforma, e entender o progresso dos acontecimentos ao ver as nações mobilizando-se para o final combate do grande conflito. (CBV, 441 e 442)

"Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo, como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância." I Ped. 1:13 e 14.

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Na educação das crianças e dos jovens, dá-se agora importante lugar aos contos de fadas, mitos e histórias imaginárias. Usam-se nas escolas livros desta natureza, e encontram-se também os mesmos em muitos lares. Como podem pais cristãos permitir que seus filhos usem livros tão cheios de mentiras? Quando as crianças pedem a explicação de histórias tão contrárias aos ensinos recebidos de seus pais, a resposta é que essas histórias não são verdadeiras; mas isso não dissipa os maus resultados de seu uso. As idéias apresentadas nesses livros desencaminham as crianças. Comunicam falsas idéias da vida, suscitando e nutrindo o desejo pelo irreal. (CBV, 446 e 447)

Nosso Salvador não animava ninguém a freqüentar as escolas dos rabinos de Sua época, pelo fato de que a mente se corromperia com o continuamente repetido: "Dizem", ou: "Foi dito". Como, pois, devemos nós aceitar as instáveis palavras humanas como exaltada sabedoria, quando se encontra ao nosso alcance uma sabedoria maior e infalível? (CBV, 449)

O Senhor instituiu um plano pelo qual muitos dos estudantes de nossas escolas podem aprender lições práticas indispensáveis ao sucesso futuro. Ele nos tem dado o privilégio de manusear preciosos livros que têm sido dedicados ao progresso de nossa obra de saúde e de educação. No próprio manuseio desses livros os jovens encontrarão muitas experiências que lhes ensinarão como tratar com problemas que os esperam nas regiões distantes. Durante sua vida escolar, em contato com esses livros, muitos aprendem como aproximar-se cortesmente do povo, e como exercer tato na conversação com eles em diferentes pontos da verdade presente. Ao alcançarem certo grau de êxito financeiro, alguns aprenderão lições de poupança e economia que lhes serão de grande vantagem quando forem enviados como missionários. Review and Herald, 4 de junho de 1908. (Colportor Evangelista, 30)

A mente e a mão divinas têm conservado, através dos séculos, em sua pureza, o relatório da Criação. É unicamente a Palavra de Deus que nos dá autêntico relato da criação do mundo. Essa Palavra tem de ser o principal estudo em nossas escolas. Nela podemos aprender quanto custou nossa redenção Àquele que, desde o princípio, era igual ao Pai, e que sacrificou a própria vida para que

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houvesse um povo que, redimido de tudo quanto é terreno, renovado à imagem de Deus, pudesse subsistir em Sua presença. (CPPE, 13 e 14)

A muitos que põem seus filhos em nossas escolas sobrevirão fortes tentações porque desejam que eles consigam o que o mundo considera como a educação essencial. A esses, desejo dizer: Trazei vossos filhos à simplicidade da Palavra e estarão livres de perigo. Esse Livro é o fundamento de todo verdadeiro conhecimento. A mais elevada educação que eles possam receber consiste em aprender como acrescentar à sua "fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade, e à piedade, o amor fraternal, e ao amor fraternal, a caridade. ... Se em vós houver e aumentarem estas coisas", declara a Palavra de Deus, "não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. ... Fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." II Ped. 1:5-8, 10 e 11. (CPPE, 15)

E alguns há que, tendo adquirido essa educação mundana, julgam que a possam introduzir em nossas escolas. Há o perigo constante de que aqueles que trabalham em nossas escolas e hospitais alimentem a idéia de que devem acompanhar o mundo, estudar as coisas que o mundo estuda, e familiarizar-se com o que o mundo se familiariza. Cometeremos graves erros se não dermos atenção especial à pesquisa da Palavra. A Bíblia não deveria ser trazida às nossas escolas para ser tolhida entre a incredulidade. A Palavra de Deus deve ser a obra fundamental e o assunto da educação. É verdade que sabemos muito mais dessa Palavra do que sabíamos no passado, mas ainda há muito a ser aprendido. (CPPE, 16)

O conhecimento da verdadeira ciência é poder; e é o desígnio de Deus que esse conhecimento seja ensinado em nossas escolas como preparo para a obra que precederá às cenas finais da história terrestre. A verdade deve ser levada aos mais remotos limites da Terra por meio de instrumentos exercitados para essa obra. (CPPE, 19)

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A cruz de Cristo - ensinai-a repetidamente a todo aluno. Quantos acreditam que ela seja o que é? Quantos a introduzem em seus estudos, e lhe conhecem a verdadeira significação? Poderia acaso haver em nosso mundo um cristão sem a cruz de Cristo? Mantende, pois, a cruz erguida em vossas escolas como o fundamento da verdadeira educação. A cruz de Cristo se acha exatamente tão perto de nossos professores, e devia ser tão perfeitamente compreendida por eles, como aconteceu com Paulo, que podia declarar: "Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo." Gál. 6:14. (CPPE, 23)

Grande é a necessidade de elevar a norma da justiça em nossas escolas e de dar instruções segundo Deus. Entrasse Cristo em nossas instituições de educação para a mocidade, e as purificaria como fez com o templo, banindo muitas coisas que exercem influência contaminadora. Muitos dos livros de estudo dos jovens seriam eliminados, sendo substituídos por outros de molde a comunicar conhecimento substancioso, abundantes de sentimentos próprios para serem entesourados no coração, e em preceitos que poderiam com segurança reger a conduta. (CPPE, 25)

Introduziremos porventura em nossas escolas o semeador de joio? Permitiremos que homens ensinados pelo inimigo de toda verdade dirijam a educação de nossos jovens? Ou tomaremos como guia a Palavra de Deus? Por que tomar a palavra instável dos homens como exaltada sabedoria, quando uma sabedoria maior e segura se acha ao vosso alcance? Por que apresentar à atenção dos alunos, autores de qualidade inferior, quando Aquele cujas Palavras são espírito e vida faz o convite: "Vinde, ... e aprendei de Mim"? Mat. 11:28 e 29. (CPPE, 30 e 31)

Deus não quer que, em qualquer sentido, estejamos atrasados quanto ao trabalho educativo. Nossas escolas devem estar muito adiantadas no que respeita à mais elevada espécie de educação. ... Se não temos escolas para os nossos jovens, eles freqüentarão outros seminários e colégios, e estarão expostos a sentimentos de incredulidade, de cavilação e de dúvida, com referência à inspiração da Bíblia. Há muita conversa referente à educação superior, e muitos supõem que consista em educação nas ciências e letras; mas isso não é tudo. A mais elevada educação inclui o conhecimento da

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Palavra de Deus, e é compreendida nestas palavras: "Que conheçam a Ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3. (CPPE, 45)

A APARÊNCIA PESSOAL DO EVANGELISTA

A Personalidade do Evangelista – Vestimenta

Segundo a luz que me tem sido dada, o ministério é um santo e elevado ofício, e os que aceitam essa posição devem terá Cristo no coração, e manifestarem sincero desejo de representá-Lo dignamente perante o povo em todas as suas ações, no vestuário, no falar e até mesmo na maneira como falam. ...

Nossas palavras, atos, comportamento e vestuário, tudo deve pregar. Não somente com as palavras devemos falar ao povo, mas tudo quanto diz respeito a nossa pessoa deve constituir para eles um sermão Testimonies, vol. 2, págs. 615 e 618. (Evangelismo, pág. 670 e 671)

Almas Perdidas por Causa de Negligência

O pastor que é negligente em seu traje freqüentemente ofende os que têm bom gosto e finas sensibilidades. Os que são deficientes neste sentido devem corrigir seus erros e ser mais ponderados. A perda de algumas pessoas será finalmente atribuída ao desleixo do pastor. O primeiro aspecto afetou desfavoravelmente as pessoas pois não podiam de modo algum relacionar sua aparência com as verdades por ele apresentadas. Seu vestuário depunha contra ele; e a impressão causada foi de que o povo que ele representava era um grupo descuidado que não se importava com o seu vestuário, e os seus ouvintes não queriam ter nada a ver com tal classe de pessoas. Testimonies, vol. 2, pág. 613. (Evangelismo, pág. 671)

Gosto, Cor, Propriedade

Alguns que ministram nas coisas sagradas se vestem de tal maneira que, pelo menos até certo ponto, sua roupa destrói a influência do seu trabalho. Há evidente falta de bom gosto na cor e no esmero do corte. Qual é a impressão causada por tal maneira de

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vestir? É que a obra na qual eles estão empenhados não é considerada mais sagrada ou elevada do que o trabalho comum, como arar a terra. O pastor, por seu exemplo, reduz as coisas sagradas ao mesmo nível das coisas comuns. Testimonies, vol. 2, pág. 614. (Evangelismo, pág. 671)

A Escolha de Cores

Tecido preto ou escuro é mais apropriado para o pastor no púlpito e causará melhor impressão nas pessoas do que seria causada pela combinação de duas ou três cores diferentes em seu traje. Testimonies, vol. 2, pág. 610. (Evangelismo, pág. 672)

Propriedade de Vestuário e de Conduta

Cumpre-nos apresentar propriedade no vestuário e na conduta. Nunca devemos estar negligentes ou desalinhados em nossa aparência ou em nosso trabalho. Carta 49, 1902. (Evangelismo, pág. 672)

O Caráter da Obreira Julgado Pelo Vestuário

O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de ornamentos simples e apropriados. A modesta simplicidade no vestir, aliada à modéstia das maneiras, muito farão no sentido de cercar uma jovem com aquela atmosfera de sagrada reserva que para ela será uma proteção contra os milhares de perigos. Educação, pág. 248.

Os Incrédulos Apreciam a Simplicidade no Vestuário

Muitos se trajam à maneira do mundo a fim de obter influência sobre os incrédulos; cometem, porém, lamentável erro. Caso desejem ter real e salvadora influência, vivam segundo sua profissão de fé, mostrem essa fé por suas obras de justiça, e tornem distinta a diferença entre o cristão e o mundano. As palavras, a maneira de vestir, as ações, devem falar em favor de Deus. Então, difundir-se-á sobre os que os rodeiam uma santa influência, e mesmo os descrentes conhecerão, vendo-os, que eles têm estado com Jesus.

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Se alguém quiser que sua influência fale em favor da verdade, viva a fé que professa, imitando assim o humilde Modelo. Testimonies, vol. 4, págs. 633 e 634. (Evangelismo, pág. 672)

O Orgulho no Vestuário, Pedra de Tropeço Para os Descrentes

Muitas almas convencidas da verdade têm sido levadas a decidir-se contra ela por causa do orgulho e do amor do mundo manifestado por nossas irmãs. A doutrina pregada parecia clara e harmônica, e os ouvintes sentiam deverem levantar uma pesada cruz, com a aceitação da verdade. Quando essas pessoas viram nossas irmãs fazendo tanta ostentação no vestuário, disseram: "Este povo veste-se mesmo como nós. Não podem realmente crer o que professam; afinal, devem estar enganados. Se na verdade pensassem que Cristo havia de vir em breve, e o caso de cada alma devia ser decidido para a vida eterna ou morte eterna, não podiam dedicar tempo e dinheiro para se vestirem de acordo com as modas existentes." Mal sabiam aquelas professas irmãs crentes o sermão que seu vestuário estava pregando!

Nossas palavras, ações, vestidos, são pregadores vivos e diários, juntando com Cristo, ou espalhando. Isto não é coisa insignificante, para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar. Muitos incrédulos sentiram que não estavam procedendo bem em se permitirem ser escravos da moda; mas quando vêem alguns que fazem elevada profissão de piedade vestindo-se da mesma maneir a que os mundanos, fruindo a sociedade dos frívolos, entendem que não pode haver mal em tais coisas. Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 595 e 596. (Evangelismo, pág. 672 e 673)

O Vestuário Simples Não Embaraça os Pobres

Nosso vestuário deve ser simples, de maneira que, ao visitarmos os pobres, eles não fiquem embaraçados pelo contraste entre nossa aparência e a deles. Obreiros Evangélicos, pág. 189. (Evangelismo, pág. 673)

O Vestuário Adequado a uma Profissão Sagrada

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O cuidado no vestuário é digno de consideração. O pastor se deve trajar de maneira condigna com sua posição. Alguns têm falhado a esse respeito. Em alguns casos, não somente tem havido falta de gosto e boa combinação no vestuário, mas este tem sido desalinhado e sujo.

O Deus do Céu, cujo braço move o mundo, que nos dá vida e nos sustém com saúde, é honrado ou desonrado pelo vestuário dos que oficiam em honra Sua. Obreiros Evangélicos, pág. 173. Pág. 674

A MAIS ESSENCIAL EDUCAÇÃO PARA OBREIROS EVANGÉLICOS

Há obreiros cristãos que não receberam educação superior porque lhes foi impossível conseguir essa oportunidade; mas Deus tem dado testemunho de os haver escolhido e ordenado para irem e trabalharem em Sua vinha. Ele os tem tornado eficientes coobreiros Seus. Possuem espírito dócil; sentem sua dependência de Deus; e o Espírito Santo está com eles a fim de ajudá-los em suas fraquezas. Aviva e comunica energia à mente, dirige os pensamentos, e auxilia na apresentação da verdade.

Quando o obreiro se coloca perante o povo para lhes apresentar as palavras da vida, ouve-se em sua voz o eco da voz de Cristo. É patente que ele anda com Deus, que esteve com Jesus e dEle aprendeu. Introduziu a verdade no íntimo santuário da alma; ela lhe é viva realidade; e ele apresenta a verdade em demonstração do Espírito e de poder. O povo ouve o jubiloso som; Deus lhes fala ao coração por meio do homem consagrado a Seu serviço.

Quando, mediante o Espírito, o obreiro exalta a Cristo, torna-se na verdade eloqüente. É veemente e sincero, e aqueles por quem trabalha lhe têm amor. Que pecado recairia sobre quem escutasse um homem assim, meramente para o criticar, para not ar a má gramática ou a pronúncia incorreta, fazendo desses erros objeto de ridículo! ...

O orador que não possui boa instrução pode, por vez es, cair em erros gramaticais ou de pronúncia ; talvez não empregue as

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mais eloqüentes expressões, ou as mais belas imagens; mas, se ele próprio comeu do pão da vida, se bebeu da fonte viva, pode alimentar almas famintas, e oferecer da água da vida aos que estão sedentos. Seus defeitos serão perdoados e esquecidos. Seus ouvintes não se cansarão nem se desgostarão, antes darão graças a Deus pela mensagem de misericórdia a eles enviada por meio de Seu servo. (CPPE, 509 e 510)

O APERFEIÇOAMENTO PRÓPRIO DOS OBREIROS

Caso o obreiro se haja consagrado plenamente a Deus, e seja diligente em orar, suplicando força e sabedoria celestes, a graça de Cristo será seu guia, e ele vencerá os próprios defeitos, tornando-se mais e mais inteligente nas coisas de Deus. Ninguém se aproveite disso, porém, para ser indolente, para desperdiçar o tempo e as oportunidades, e negligenciar o preparo essencial a fim de tornar-se eficiente. O Senhor não Se agrada daqueles que, tendo tido ocasiões de obter conhecimento, negligenciam aproveitar os privilégios postos ao seu alcance. ...

O homem cuja mente é iluminada pela Palavra de Deus, há de sentir, mais que qualquer outra pessoa na Terra, que deve ser mais diligente no exame da Bíblia, no estudo das ciências; pois sua esperança e vocação são maiores que qualquer outra. Quanto mais intimamente um homem se achar ligado com a Fonte de todo o conhecimento e sabedoria, tanto mais ele pode ser auxiliado intelectual e espiritualmente. O conhecimento de Deus é a educação essencial; todo verdadeiro obreiro dedicará seu constante estudo para obtenção desse conhecimento. (CPPE, 510)

Uma nova norma de caráter é proposta - a vida de Cristo. A mente é mudada; as faculdades são estimuladas à ação em novas esferas. O homem não é dotado de faculdades novas, mas as faculdades que possui são santificadas. A consciência é despertada. Somos dotados de traços de caráter que nos habilitam a prestar serviço a Deus.

Freqüentemente surge a questão: Por que, pois, há tantos pretensos crentes na Palavra de Deus, nos quais não se vê uma reforma na linguagem, no espírito e no caráter ? Por que há tantos que não podem sofrer oposição a seus propósitos e planos, que manifestam temperamento não santificado, e cujas palavras são

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rudes, insultuosas e apaixonadas? Vê-se em sua vida o mesmo amor-próprio, a mesma condescendência egoísta, a mesma índole e linguagem precipitada, vistos na vida do mundano. Há o mesmo orgulho sensitivo, a mesma entrega ao pendor natural, a mesma perversidade de caráter, como se a verdade lhes fosse inteiramente desconhecida. A razão é que não são convertidos. Não esconderam no coração o fermento da verdade . Não teve ele oportunidade de realizar sua obra. Suas tendências naturais e cultivadas para o mal não foram subjugadas a seu poder transformador. A vida dessas pessoas revela a ausência da graça de Cristo, uma descrença em Seu poder de regenerar o caráter. (PJ, 99)

"Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a Tua palavra. De todo o meu coração Te busquei; não me deixes desviar dos Teus mandamentos. Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti. Em Teus preceitos meditarei e olharei para os Teus caminhos. Alegrar-me-ei nos Teus estatutos; não me esquecerei da Tua palavra." Sal. 119:9-11, 15 e 16.

De serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus . E o Verbo Se fez carne e habitou entre nó s, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai. ... Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça." João 1:12-16. (III, ME, 135)

João 1: 1; 1: 13,14; Apoc 1: 15, 16; Tiag 3: 2; Rom. 8: 29; Heb 2: 17; Filemom 16

Cristo foi as primícias dos que dormem. Foi para glória de Deus que o Príncipe da vida fosse as primícias, o antítipo do molho movido. "Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o Primogênito entre muitos irmãos ." Rom. 8:29. Esta mesma cena, a ressurreição de Cristo dentre os mortos, fora pelos judeus celebrada em tipo. Quando amadureciam as primeiras espigas do cereal no campo, eram elas colhidas cuidadosamente; e quando o povo subia a Jerusalém, eram apresentadas ao Senhor como oferta de gratidão. O povo movia perante Deus o molho maduro,

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reconhecendo-O como o Senhor da seara. Depois desta cerimônia podia ser lançada a foice ao trigo, e juntada a colheita. (I ME, 305)

Sua fé é apenas o assentimento da mente e do juízo à verdade; mas esta não é introduzida no coração, para santificar a alma e transformar o caráter. "Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmã os. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que ch amou a estes também justificou; e aos que justificou a est es também glorificou." Rom. 8:29 e 30. O chamado e a justificação não são a mesma coisa. O chamado é o atrair do pecador para Cristo e é a operação do Espírito Santo no coração, convencendo do pecado e convidando ao arrependimento. (I ME, 390)

É a Palavra de Deus que é essencial para o nosso crescimento espiritual . "O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos disse, são espírito e vida." João 6:63. Os que praticam as palavras de Cristo introduzirão o Céu em sua vida. (MM, Exaltai-o, 129)

Jesus continuou: "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito". João 3:6 (DTN, 172)

"Eu o ressuscitarei no último dia ." Cristo tornou-Se uma mesma carne conosco, a fim de nos podermos tornar um espírito com Ele. É em virtude dessa união que havemos de ressurgir do sepulcro - não somente como manifestação do poder de Cristo, mas porque, mediante a fé, Sua vida se tornou nossa. Os que vêem a Cristo em Seu verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por meio do Espírito que Cristo habita em nós ; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna. O Desejado de Todas as Nações, pág. 388. (Mateus 19: 28 e 29)

"Porque não temos que lutar contra a carne e sangue , mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século." Efés. 6:12. (Colportor Evangelista, 115)

A velha natureza, nascida do sangue e da vontade da carne , não pode herdar o reino de Deus. Os velhos caminhos, as tendências

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hereditárias, os hábitos antigos precisam ser abandonados; pois a graça não é herdada. O novo nascimento consiste em ter novos intuitos, novos gostos, novas tendências. Os que, pelo Espírito Santo, são gerados para uma nova vida, tornaram-se participantes da natureza divina, e em todos os seus hábitos e práticas evidenciarão sua relação com Cristo. Quando homens que alegam ser cristãos retêm todos os seus defeitos naturais de caráter e disposição, em que a sua posição difere da dos mundanos? Eles não apreciam a verdade como elemento santificador e refinador. Não nasceram de novo. ...(MM, O Senhor Logo Vem, 235)

Estas palavras apresentam perante o obreiro de Cristo um elevado objetivo, que entretanto, pode ser alcançado por todos os que, colocando-se sob o controle do grande Professor, aprendem diariamente na escola. (AA, 368)

A PALAVRA

Deut 11:18; 18:18; 30:14; 32:2; Heb 4:12; Jo 29:22; Sl 12: 6; 119:105; Prov 17:27; Luc 8:11; João 15:3; Atos 12: 24; Rom 8: 10; Cl. 3: 16; II Pe. 3: 5; Heb. 11:3; I João 2:14.

Os líderes judeus imaginavam-se demasiado sábios para necessitar de instrução, demasiado justos para necessitar de salvação e demasiado honrados para necessitar da honra que vem de Cristo. O Salvador afastou-Se deles para outorgar a outros os privilégios de que tinham abusado e a obra que haviam negligenciado. A glória de Deus tinha de ser revelada e Sua Palavra confirmada. O reino de Cristo tinha de ser estabelecido no mundo. A salvação de Deus tinha que se tornar conhecida nas cidades do deserto; e os discípulos foram chamados para fazer a obra que os líderes judaicos deixaram de fazer. (AA, 16)

Considerai a tocante cena. Vede a Majestade do Céu tendo em torno os doze por Ele escolhidos. Logo os separará para a obra que lhes destinou. Por meio desses débeis instrumentos, mediante Sua Palavra e Espírito, Ele Se propõe colocar a salvação ao alcance de todos. (AA, 18)

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Cristo havia terminado a obra que Lhe fora dada para fazer. Tinha reunido os que deviam continuar Sua obra entre os homens. E disse: "E nisso sou glorificado. E Eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós." "Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela Sua palavra hão de crer em Mim; para que todos sejam um." "Eu neles, e Tu em Mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que Tu Me enviaste a Mim, e que os tens amado a eles como Me tens amado a Mim." João 17:10-11, 20-21 e 23. (AA, 24)

Não é prova conclusiva de que um homem é cristão o manifestar ele êxtases espirituais sob circunstâncias extraordinárias. Santidade não é arrebatamento: é inteira entrega da vontade a Deus; é viver por toda a palavra que sai da boca de Deus; é fazer a vontade de nosso Pai celestial; é confiar em Deus na provação, tanto nas trevas como na luz; é andar pela fé e não pela vista; é apoiar-se em Deus com indiscutível confiança, descansando em Seu amor. (AA, 51)