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1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Resolução da Diretoria Colegiada- RDC nº 2, de 8 de janeiro de 2003. Publicada no D.O.U. de 13/01/2003 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, no uso das atribuições que lhe são conferidas, de acordo com o art. 111, inciso I, alínea “b”, do Regimento Interno desta Agência, aprovado pela Portaria n.º 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 18 de dezembro de 2002, considerando o disposto na Lei n.º 6.259, de 30 de outubro de 1975; considerando o disposto na Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976; considerando o disposto na Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977; considerando o disposto na Lei n.º 6.815, de 19 de agosto de 1980; considerando o disposto na Lei n.º 7565, de 19 de dezembro de 1986; considerando o disposto na Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990; considerando o disposto na Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999; considerando o disposto no Decreto-Lei n.º 5.181, de 11 de janeiro de 1943; considerando o disposto no Decreto-Lei n.º 986, de 21 de outubro de 1969; considerando o disposto no Decreto n.º 87, de 15 de abril de 1991; considerando o disposto no Decreto n.º 1.413, de 7 de março de 1995; considerando o disposto na Portaria GM/MS n.º 1.469, de 29 de dezembro de 2000; considerando o disposto na Portaria GM/MS n.º 1.986, de 25 de outubro de 2001; considerando o disposto na Portaria GM/MS n.º 1.943, de 18 de outubro de 2001; considerando o disposto na Portaria GM/MS n.º 1.477, de 20 de agosto de 2002; considerando a Portaria 708, de 26 de dezembro de 2002; considerando as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional e demais acordos internacionais afetos ao tema dos quais o Brasil é signatário; considerando a necessidade de definir responsabilidades a empresa de transporte aéreo de viajantes e ou de cargas, que efetue pouso ou decolagem no território nacional, referente às exigências relacionadas às condições sanitárias das aeronaves; considerando a necessidade de definir responsabilidades à administração aeroportuária, à empresa de transporte aéreo, seus concessionários e permissionários, ao responsável direto pela aeronave particular, e a seus respectivos comandantes, quanto às exigências sanitárias relacionadas ao viajante; considerando a necessidade de definir responsabilidades à empresa prestadora e ou produtora de bens e serviços que opere na área aeroportuária conforme sua natureza e finalidade;

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    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria www.anvisa.gov.br

    Resoluo da Diretoria Colegiada- RDC n 2, de 8 de janeiro de 2003. Publicada no D.O.U. de 13/01/2003 A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, ANVISA, no uso das atribuies que lhe so conferidas, de acordo com o art. 111, inciso I, alnea b, do Regimento Interno desta Agncia, aprovado pela Portaria n. 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunio realizada em 18 de dezembro de 2002, considerando o disposto na Lei n. 6.259, de 30 de outubro de 1975; considerando o disposto na Lei n. 6.360, de 23 de setembro de 1976; considerando o disposto na Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977; considerando o disposto na Lei n. 6.815, de 19 de agosto de 1980; considerando o disposto na Lei n. 7565, de 19 de dezembro de 1986; considerando o disposto na Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990; considerando o disposto na Lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999; considerando o disposto no Decreto-Lei n. 5.181, de 11 de janeiro de 1943; considerando o disposto no Decreto-Lei n. 986, de 21 de outubro de 1969; considerando o disposto no Decreto n. 87, de 15 de abril de 1991; considerando o disposto no Decreto n. 1.413, de 7 de maro de 1995; considerando o disposto na Portaria GM/MS n. 1.469, de 29 de dezembro de 2000; considerando o disposto na Portaria GM/MS n. 1.986, de 25 de outubro de 2001; considerando o disposto na Portaria GM/MS n. 1.943, de 18 de outubro de 2001; considerando o disposto na Portaria GM/MS n. 1.477, de 20 de agosto de 2002; considerando a Portaria 708, de 26 de dezembro de 2002; considerando as recomendaes do Regulamento Sanitrio Internacional e demais acordos internacionais afetos ao tema dos quais o Brasil signatrio; considerando a necessidade de definir responsabilidades a empresa de transporte areo de viajantes e ou de cargas, que efetue pouso ou decolagem no territrio nacional, referente s exigncias relacionadas s condies sanitrias das aeronaves; considerando a necessidade de definir responsabilidades administrao aeroporturia, empresa de transporte areo, seus concessionrios e permissionrios, ao responsvel direto pela aeronave particular, e a seus respectivos comandantes, quanto s exigncias sanitrias relacionadas ao viajante; considerando a necessidade de definir responsabilidades empresa prestadora e ou produtora de bens e servios que opere na rea aeroporturia conforme sua natureza e finalidade;

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    considerando a necessidade de definir responsabilidades administrao aeroporturia, terminal de txi areo e aeronave de pequeno porte, terminal alfandegado, operador aeroporturio e arrendatrio de instalaes aeroporturias, quanto s exigncias sanitrias relacionadas infra-estrutura aeroporturia;

    considerando a necessidade de definir responsabilidades e estabelecer procedimentos administrao de aeroporto domstico e internacional, e empresa de transporte areo de viajantes e ou cargas, para evitar a introduo e propagao de doenas no interesse da sade pblica e de vetores transmissores;

    Adota a seguinte Resoluo e eu, Diretor Presidente-Substituto determino a sua publicao:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico, para fiscalizao e controle sanitrio em aeroportos e aeronaves, anexo a esta Resoluo.

    Art. 2 As alteraes do Regulamento Tcnico, anexo a esta Resoluo, devero ser aprovadas pela Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, ficando condicionadas publicao em DOU. Art. 3 A inobservncia ou desobedincia ao disposto na presente Resoluo e em seus anexos configura infrao de natureza sanitria de acordo com o disposto na Lei n 6.437, de 20 de agosto de 1977, sujeitando-se o infrator s penalidades previstas no diploma legal especfico.

    Art. 4 Esta Resoluo entra em vigor na data de 1 de maro de 2003, ficando revogadas as disposies constantes nas Portarias MS/SVS n 14, de 02/03/95; n 111 de 18/11/93 e n 113 de 22/11/93.

    CLUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES

    REGULAMENTO TCNICO PARA FISCALIZAO E CONTROLE SANITRIO EM

    AEROPORTOS E AERONAVES

    CAPTULO I

    DAS DEFINIES Art. 1 Para efeito deste Regulamento considera-se: I - Aeroporto: o aerdromo pblico, dotado de instalaes e facilidades para apoio s operaes de aeronaves, embarque e desembarque de viajantes e ou cargas;

    II - Aeroporto Domstico: todo aeroporto designado pelas autoridades competentes, como um aeroporto de entrada e sada de trfego areo nacional;

    III - Aeroporto Internacional: aquele pertencente ao pas em cujo territrio est situado um ponto de entrada ou sada para o trfego areo internacional, onde so satisfeitas as formalidades aduaneiras, de imigrao, de sade pblica e controle zo e fitossanitrio e demais formalidades anlogas;

    IV - Aeroporto de Controle Sanitrio: o aeroporto domstico e ou internacional, estratgico do ponto de vista epidemiolgico e geogrfico, localizado no territrio nacional, onde exercida a vigilncia sanitria;

    V - Aeronave: todo aparelho manobrvel em vo, que possa sustentar-se e circular no espao areo, mediante reaes aerodinmicas, apto a transportar pessoas e ou cargas;

    VI - gua Potvel: gua para consumo humano cujos parmetros microbiolgicos, fsicos, qumicos e radioativos atendam ao padro de potabilidade e que no oferea riscos sade; VII - Animais Sinantrpicos: so aqueles que vivem junto ao homem, a despeito da vontade deste, que podem transmitir doenas ou causar agravos sade humana, como: rato, barata, mosca, mosquito, pulga, formiga e etc. VIII - Anotao de Responsabilidade Tcnica ART: registro, pelo responsvel tcnico habilitado, referente execuo dos procedimentos estabelecido no Plano de Manuteno, Operao e Controle PMOC de sistemas de climatizao e em outros sistemas e obras previstas em legislao pertinente;

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    IX - rea Endmica: rea geogrfica reconhecidamente de transmisso de uma determinada doena. X - rea Indene: rea geogrfica reconhecidamente sem transmisso de uma determinada doena; XI - rea Infectada; rea delimitada com fundamentos em princpios epidemiolgicos, pela administrao sanitria que notifica a presena em seu pas de uma determinada doena, no coincidindo, necessariamente, com a demarcao administrativa, seno que parte do territrio que se presta transmisso de doenas por razo de suas caractersticas de densidade e mobilidade populacional, pela possvel interveno de vetores e reservatrios animais ou por ambas as causas, que se presta transmisso da doena;

    XII - rea Remota: rea definida pela administrao aeroporturia para fins de estacionamento de aeronaves que necessitam, dentre outros, de atendimento especial tcnico ou de natureza sanitria; XIII - Armazenamento: o conjunto de atividades e requisitos para se obter uma correta conservao de insumos, matria-prima e de produtos acabados;

    XIV - Autoridade Sanitria: autoridade que tem diretamente a seu cargo, em sua demarcao territorial, a aplicao das medidas sanitrias apropriadas, de acordo com as Leis e Regulamentos vigentes no territrio nacional, em tratados e em outros atos internacionais dos quais o Brasil signatrio;

    XV - Boas Prticas: so os procedimentos para garantir a qualidade sanitria de um produto e ou servio, cuja eficcia e efetividade devem ser avaliadas por meio de inspeo e ou investigao;

    XVI - Caso Suspeito: a pessoa cuja histria clnica, sintomas e possvel exposio a uma fonte de infeco sugerem que possa estar ou vir a desenvolver alguma doena infecciosa;

    XVII - Certificado Internacional de Vacinao Vlido: aquele que foi expedido em conformidade com as regras e o modelo definido no Regulamento Sanitrio Internacional;

    XVIII - Comissaria: o estabelecimento que tem como finalidade principal produo, acondicionamento, armazenamento e transporte de alimentos destinados alimentao a bordo de aeronaves;

    XIX - Condies Higinico-Sanitrias Satisfatrias: so aquelas em que, aps a anlise documental e ou o trmino de uma inspeo sanitria no se tenham verificado fator de risco que possa produzir agravos sade individual ou coletiva;

    XX - Contaminao: o ato ou o momento em que uma pessoa ou um objeto se converte em veculo mecnico de disseminao de um determinado agente patognico;

    XXI - Contaminao Cruzada: a transferncia da contaminao de uma rea ou de um produto para reas ou produtos anteriormente no contaminados (essa contaminao se d de um modo indireto, por meio de superfcies de contato, mos, utenslios, equipamentos, etc.); XXII - Contato: a pessoa ou o animal que mantm ou manteve uma relao suficiente com uma pessoa ou animal infectado, ou com um ambiente contaminado, de forma tal que criou a oportunidade de contrair um agente etiolgico;

    XXIII - Descontaminao: o processo de eliminao total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfcies, tornando-os aptos para o manuseio seguro.

    XXIV - Desinfeco: um processo de destruio de microorganismos patognicos, na forma vegetativa, presente em superfcies inertes, mediante aplicao de agentes fsicos e qumicos;

    XXV - Desinfestao: qualquer processo fsico ou qumico por meio do qual se destroem ou eliminam animais sinantrpicos, causadores de doenas, que se encontram no corpo de uma pessoa, na roupa, no ambiente ou em animais domsticos; XXVI - Desinsetizao: a operao praticada para controlar ou eliminar insetos em todas as suas formas evolutivas;

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    XXVII - Desratizao: o conjunto de medidas empregadas para eliminar roedores, por mtodos mecnicos, biolgicos ou qumicos;

    XXVIII - Disposio Final: so processos e procedimentos que visam ao lanamento final dos resduos, sem causar potencial contaminao do meio ambiente e provvel dano sade pblica;

    XXIX - Doena Emergente: aquela que ou aparece e ou se diagnostica pela primeira vez ou cuja incidncia tenha aumentado nos ltimos dois decnios e tendem a incrementar-se no futuro;

    XXX - Doena Transmissvel de Interesse de Sade Pblica: a doena, objeto de regulamentao sanitria e definida pela Organizao Mundial da Sade, causada por um agente infeccioso especfico, ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmisso desse agente, ou, ainda, de seu produto txico, a partir de uma pessoa ou animal infectado, ou ainda, de um reservatrio para um hospedeiro suscetvel, seja direta ou indiretamente intermediada por um vetor ou ambiente;

    XXXI - Doena de Notificao Compulsria: aquela cuja comunicao obrigatria autoridade sanitria, definida em ato legal pelo Ministrio da Sade;

    XXXII - Efluente Sanitrio: o lquido resultante de guas servidas e dejetos oriundos das aeronaves e do terminal de passageiros e que foram submetidos a tratamento primrio, apresenta certa turbidez, odor caracterstico do meio sptico e certo grau de contaminao, sendo necessrio monitoramento para o seu lanamento no meio ambiente. XXXIII - Endemia: a presena contnua de uma doena ou de um agente infeccioso em uma zona geogrfica determinada, podendo tambm expressar a prevalncia usual de uma doena particular em uma zona geogrfica;

    XXXIV - Epidemia: a manifestao, em uma coletividade ou regio, de um nmero de casos de alguma doena, que exceda claramente a incidncia prevista;

    XXXV - Escala de vo: so os pousos realizados entre a origem e o destino final de uma aeronave; XXXVI - Fator de Risco: a variao associada estatisticamente apario de uma doena ou de um fenmeno sanitrio, distinguindo-se fatores: endgenos, que so prprios de indivduo; exgenos, que se ligam ao ambiente; predisponentes, que fazem vulnerabilidade ao sujeito; e principiantes, que iniciam o fenmeno patolgico; XXXVII - Galley: compartimento de uma aeronave onde so acondicionados, armazenados e manipulados os alimentos que sero servidos a bordo, bem como os equipamentos e utenslios necessrios para tal fim, e onde ocorre a segregao, o acondicionamento e ou o armazenamento dos resduos resultantes das operaes de alimentao a bordo;

    XXXVIII - Inspeo Sanitria: a investigao no local da existncia, ou no, de fatores de risco sanitrio, que podero produzir agravo sade individual ou coletiva, incluindo-se nesta a verificao de documentos;

    XXXIX - Limpeza: consiste na remoo de sujidade visvel dos artigos por meio da ao mecnica, e no estado de asseio dos artigos e de superfcies, reduzindo a populao microbiana no ambiente, mediante a aplicao de processos qumico, mecnico ou trmico, num determinado perodo de tempo; XL - Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos - PGRS: o instrumento que define o conjunto de informaes e estratgias integradas de gesto, destinados a normatizar os procedimentos operacionais de gerenciamento de resduos slidos, contemplando os aspectos referentes gerao, segregao, ao acondicionamento, identificao, coleta, ao transporte, ao armazenamento, ao tratamento e disposio final em conformidade com a legislao sanitria e ambiental; XLI - Plano de Manuteno, Operao e Controle PMOC; o plano adotado para o sistema de climatizao, o qual deve conter a identificao do estabelecimento que possui ambientes climatizados, a descrio das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendaes a serem adotadas em situaes de falha do equipamento e de emergncia, para garantia de segurana do sistema de climatizao;

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    XLII - Representante Legal: a pessoa fsica ou jurdica investida de poderes legais para praticar atos, em nome do responsvel direto, preposta de gerir ou administrar seus negcios no aeroporto de controle sanitrio, constituindo seu agente ou consignatrio; XLIII Resduos: so materiais e substncias resultantes do ciclo de produo e consumo, aos quais se deve proceder coleta, ao tratamento e disposio final, com a finalidade de reduzir os riscos sanitrios e ambientais que implicam a sua permanncia no ambiente; XLIV - Resduos Slidos: so resduos em estado slido, incluindo-se as substncias lodosas, resultantes dos processos de tratamento de efluentes lquidos e os gerados pelos equipamentos em instalaes destinados ao controle da poluio, excluindo-se os excrementos humanos; XLV - Responsvel Tcnico: o profissional legalmente habilitado, com inscrio em autarquia profissional, responsvel pelo estabelecimento e ou pela tecnologia do produto final; XLVI - Saneantes Domissanitrios: so substncias ou preparaes destinadas a higienizao, desinfeco ou desinfestao domiciliar, em ambientes coletivos e ou pblicos, em lugares de uso comum e no tratamento da gua; XLVII - Sobras: so alimentos no-perecveis, servidos ou no a bordo, que se apresentam prprios para o consumo, que sejam conservados de acordo com as orientaes da rotulagem e que mantenham as suas caractersticas sensoriais; XLVIII - Terminal de Passageiros: o conjunto de reas cobertas e descobertas do aeroporto, especificamente delimitadas para atendimento, embarque, desembarque e liberao do usurio do transporte areo;

    XLIX - Trnsito Internacional: aquele em que a aeronave realiza seu deslocamento para o territrio nacional, a partir de aeroportos instalados no exterior e vice-versa;

    L - Trnsito Nacional: aquele em que a aeronave realiza seu deslocamento entre aeroportos instalados em territrio nacional;

    LI - Tripulante: toda pessoa que est em servio de aeronave, durante o percurso de uma viagem comercial ou militar; LII - Tratamento Alternativo: o tratamento do material existente no tanque coletor de dejetos e guas servidas das aeronaves em reservatrio especial ou no prprio veculo coletor, conforme orientaes e produtos dispostos no Plano de Limpeza e Desinfeco (PLD), Anexo III, quadro VIII;

    LIII - Unidade de Tratamento de Dejetos e guas Residurias: a instalao destinada a receber e tratar os dejetos e guas residurias oriundas de aeronaves e ou do terminal de passageiros; LIV - Vetor: um animal sinantrpico que transfere um agente infeccioso da fonte de infeco para um hospedeiro suscetvel;

    LV - Viajante: compreende os passageiros e tripulantes em viagem em uma aeronave; LVI - Vo: significa o intervalo de tempo que transcorre desde que so fechadas as portas de uma aeronave, antes da decolagem, at que sejam abertas na chegada.

    CAPTULO II

    DOCUMENTAO SANITRIA Art. 2 Para o cumprimento do disposto neste Regulamento ficam institudos: Relao de Medicamentos e Produtos para a Sade a Bordo Conjunto Mdico de Emergncia ANEXO I

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    Quadro de Controle do Cloro Residual, pH e Turbidez da gua Potvel ANEXO II Plano de Limpeza e Desinfeco PLD ANEXO III Termo de Inspeo Sanitria de Aeronaves ANEXO IV Termo de Inspeo Sanitria para Veculos dos Servios Auxiliares de Transporte Areos ANEXO V Lista dos Aeroportos de Controle Sanitrio e Respectivos Postos da ANVISA ANEXO VI

    CAPTULO III

    AERONAVE E SERVIOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AREO

    SEO I

    TRNSITO DE AERONAVE NO TERRITRIO NACIONAL Art. 3 A aeronave em trnsito no territrio nacional estar sujeita Inspeo Sanitria, cabendo a empresa area, concessionrio, permissionrio ou responsvel legal, atender a legislao sanitria pertinente. Art. 4 O responsvel pela empresa que operar transporte areo internacional dever, com antecedncia mnima de uma hora, fornecer por escrito autoridade sanitria, nos aeroportos de escala e de destino, alm do nome da empresa, nmero do vo, matrcula da aeronave, os seguintes dados: I - na chegada: rota e nmero de tripulantes e passageiros para desembarque e em trnsito; II - na partida: rota e nmero de tripulantes e passageiros para embarque e em trnsito.

    SEO II

    GUA POTVEL

    Subseo I

    Sistema de Abastecimento de gua Potvel de Aeronave

    Art. 5 Ser de responsabilidade da empresa area que opere o transporte de passageiros e ou de cargas no territrio nacional, bem como do proprietrio de aeronave particular, pessoa fsica ou jurdica, garantir a oferta de

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    gua para consumo humano, em conformidade com o padro de potabilidade da gua, de acordo com a legislao sanitria pertinente.

    Pargrafo nico. Caber ao comandante de aeronave estrangeira, em trnsito no territrio nacional, apresentar autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, quando solicitado, o registro dos procedimentos utilizados na limpeza, desinfeco e controle da potabilidade da gua do sistema de reservao. Art. 6 Ser de responsabilidade da empresa area nacional manter o sistema de reservao de gua da aeronave para consumo humano, em condies operacionais e higinico-sanitrias satisfatrias, submeter ao processo de limpeza e a desinfeco num intervalo mximo de 90 (noventa) dias e dispor a bordo registros de informaes referentes aos dois ltimos procedimentos de limpeza e desinfeco. Pargrafo nico. Alm dos procedimentos previstos no caput deste artigo, sero obrigatrias a limpeza e desinfeco do sistema de reservao da gua potvel da aeronave, sempre que ocorrer suspeita de contaminao da gua ofertada a bordo, conforme Plano de limpeza e Desinfeco (PLD) Anexo III, Quadro V.

    Subseo II

    Veculo de Abastecimento de gua Potvel Art. 7 Ser de responsabilidade da empresa de servios auxiliares de transporte areo manter o padro de potabilidade da gua no veculo de abastecimento, em conformidade com o ANEXO II. Art. 8 A Planilha de Controle de Limpeza e Desinfeco do Sistema de gua Potvel do Veculo de Abastecimento da Aeronave, Anexo III, Quadro XIV, dever estar disponvel a bordo do veculo ou equipamento, com informaes referentes aos 2 (dois) ltimos procedimentos.

    1 O veculo ou equipamento de abastecimento de gua potvel dever realizar, rotineiramente, os processos de limpeza e desinfeco, no prazo mximo de noventa dias, conforme Plano de limpeza e Desinfeco (PLD) Anexo III - Quadro VI. 2 O procedimento rotineiro de que trata o pargrafo anterior dever ser comunicado com quarenta e oito horas de antecedncia autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, que acompanhar o processo de limpeza e desinfeco e emitir o visto na Planilha de Controle de Limpeza e Desinfeco do Sistema de gua Potvel do Veculo de Abastecimento de Aeronave. 3 Na ocorrncia de suspeita de contaminao, a autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, deve ser comunicada imediatamente.

    Art. 9 O responsvel pelo veculo ou equipamento de abastecimento de gua potvel dever: I - garantir o uso exclusivo do veculo ou equipamento para esse fim; II - abastec-lo em ponto de oferta instalado na rea aeroporturia, destinado exclusivamente a essa finalidade, em aeroportos onde exista a demanda do servio; III - estacionar em locais protegidos e afastados de fontes de contaminao de natureza biolgica, fsica ou qumica; IV - dispor de produtos e corrigir, se necessrio, o teor de cloro residual livre; V - manter de forma visvel a inscrio GUA POTVEL; VI - manter os equipamentos em condies operacionais e higinico-sanitrias satisfatrias; VII - manter o mangote, utilizado na operao de abastecimento do veculo ou equipamento de gua potvel, em boas condies operacionais, devendo ao trmino da operao de abastecimento esgotar a gua do seu interior, vedar sua extremidade com tampa de proteo e armazen-lo em local seco, limpo, arejado e protegido.

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    SEO III

    ALIMENTOS

    Subseo I

    Transporte de Alimentos Art. 10 A empresa prestadora de servios, responsvel pelo transporte dos alimentos a serem servidos a bordo, dever adotar as Boas Prticas para o Transporte de Alimentos, previstas na legislao sanitria pertinente, de modo a garantir a sua segurana e impedir a contaminao e deteriorao dos produtos.

    Art. 11 No veculo transportador devero estar disponveis informaes referentes ao horrio e temperatura dos alimentos sada da comissaria, previso de chegada do vo e hora do abastecimento de bordo. Pargrafo nico. A empresa transportadora de alimentos dever possuir meios de controle que permitam manter os alimentos sob temperatura de segurana, de acordo com as especificaes do fabricante ou produtores.

    Art. 12 O veculo transportador de alimentos dever estar de acordo com as seguintes exigncias sanitrias:

    I - ter o espao interior constitudo de material atxico e resistente que permita a conservao, limpeza,

    desinfeco e desinfestao;

    II - quando da necessidade de transportar materiais de leitura, fones de ouvido, mantas, travesseiros e outros itens destinados ao servio de bordo, estes, obrigatoriamente, devem estar acondicionados em embalagens impermeveis e resistentes, de forma a impedir a contaminao dos alimentos; III - dispor os alimentos, as embalagens e os recipientes afastados do contato direto com o piso do veculo;

    IV - possuir, no seu interior, reas visualmente separadas e identificadas para os alimentos destinados ao abastecimento de bordo e para os resduos alimentares retirados da aeronave, mantendo fluxos distintos para a entrada e sada de produtos; V - estar provido de estrados e prateleiras constitudos de material resistente, impermevel e liso, de forma a facilitar a limpeza;

    VI - garantir que os materiais utilizados para proteo e fixao das provises de bordo no constituam fontes de contaminao ou dano para os alimentos;

    VII - possuir cabine do condutor isolada da parte que contm os alimentos;

    VIII - trafegar com os compartimentos, destinados ao acondicionamento dos alimentos, fechados.

    Art. 13 Sero proibidas a manipulao de alimentos, segregao de resduos alimentares e utenslios utilizados no servio de bordo, no interior do veculo transportador de alimentos. Art. 14 Os produtos, mtodos e tcnicas utilizados na limpeza, desinfeco e descontaminao do veculo transportador de alimentos, devero estar de acordo com PLD, Anexo III Quadro VII.

    Subseo II

    Alimentos Ofertados a Bordo

    Art. 15 A empresa area dever manter as condies de segurana e qualidade dos alimentos ofertados para consumo a bordo.

    Art. 16 A empresa area dever comunicar autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, na primeira escala de vo ou destino final, ocorrncias relacionadas qualidade e segurana dos alimentos e suspeitas de doenas passveis de transmisso por alimentos.

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    Art. 17 Os compartimentos e equipamentos fixos da galley devero estar em condies higinico-sanitrias satisfatrias e serem utilizados para a manipulao de alimentos, guarda de equipamentos, utenslios e produtos destinados ao servio de bordo. Art. 18 Caber empresa prestadora de servios, responsvel pelo abastecimento de alimentos, garantir a segurana e qualidade dos produtos durante o abastecimento. Art. 19 Os alimentos produzidos para consumo a bordo, devero apresentar-se embalados e com a seguinte identificao:

    I - Razo Social II - CNPJ do fabricante III - Data de fabricao IV - Data de validade Art. 20 O abastecimento de alimentos a serem servidos a bordo, somente poder ocorrer aps a total retirada de resduos alimentares, demais resduos, e atendidas, previamente, as exigncias de limpeza dos compartimentos da galley, conforme PLD, Anexo III, Quadro II. Art. 21 Durante o abastecimento, qualquer situao de perda da segurana alimentar, implicar a substituio dos alimentos. 1 Configurar-se- perda de segurana alimentar, para efeito deste artigo, quando ocorrer: I - violao da embalagem; II - falha operacional que possa comprometer a qualidade dos alimentos; III - contaminao fsica, qumica ou biolgica; IV - critrios de tempo e temperatura em desacordo com as informaes do fabricante ou produtor; V - caractersticas e dados do produto em desacordo com as informaes do fabricante ou produtor. 2 Para efeito da segurana e qualidade dos alimentos, deve ser observado o disposto na legislao pertinente.

    SEO IV

    RESDUOS SLIDOS DE BORDO

    Art. 22 Ser de responsabilidade da empresa area, do proprietrio de aeronave e do prestador de servios, submeter os resduos slidos produzidos a bordo de aeronave, quando em escala de vo ou destino final, a procedimentos de coleta, identificao, acondicionamento, armazenamento e transporte, de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS), aprovado para o aeroporto.

    1 As especificaes dos recipientes destinados ao acondicionamento dos resduos devero atender o padro definido quanto classe, matria-prima, s dimenses e aos dispositivos de fechamento de acordo com as especificaes estabelecidas pelas Normas Tcnicas Regulamentares pertinentes. 2 Os resduos alimentares de bordo devero ser submetidos, na comissaria ou em centro de triagem no aeroporto, ao acondicionamento em recipientes adequados e, quando em processo de compactao, em equipamento destinado a essa finalidade, para posterior disposio final. 3 A segregao, acondicionamento e encaminhamento disposio final de copos plsticos, latas de alumnio, vidros e demais embalagens, devero atender ao disposto no PGRS do aeroporto.

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    4 O profissional ocupacionalmente exposto s operaes de que trata esta seo dever utilizar os Equipamentos de Proteo Individual (EPI) em conformidade com PLD, Anexo III Quadro XVI. Art. 23 Os resduos infectantes devero ser acondicionados em recipientes ou sacos plsticos de acordo com as especificaes estabelecidas pelas Normas Tcnicas Regulamentares pertinentes e ao disposto no PGRS do aeroporto.

    1 Sero considerados resduos potencialmente infectantes, os resduos gerados:

    I - em aeronave de trnsito nacional ou internacional, procedente de reas endmicas de doenas transmissveis de interesse da sade pblica, ou outra considerada emergente, conforme definio da autoridade de sade pblica competente; II - em aeronave com anormalidade clnica ou bito a bordo, onde ocorrer o derrame de fludos, secrees e ou excrees orgnicas;

    III - por procedimentos de limpeza, desinfeco e descontaminao de superfcies internas da aeronave em trnsito no territrio nacional procedente de rea endmica de doenas de interesse da sade pblica, ou com anormalidades clnicas e ou bito a bordo;

    IV - por procedimentos de limpeza e descontaminao nos travesseiros e mantas expostos a secrees, excrees e ou outros fluidos orgnicos;

    V - por procedimentos de limpeza e desinfeco dos sanitrios de bordo. 2 Os resduos gerados em aeronave que opere o transporte especfico ou ocasional de doentes, devero obedecer ao disposto para o Gerenciamento de Resduos dos Servios de Sade, conforme normas regulamentares pertinentes, no que couber.

    Art. 24 Os resduos slidos, constitudos por protetores descartveis, jornais e revistas, disponibilizadas para leitura de bordo, quando previamente segregados a bordo, dos demais resduos, devero ser acondicionados e encaminhados em conformidade com o Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos, do aeroporto.

    SEO V

    SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO E GUAS RESIDURIAS

    DE AERONAVE

    Art. 25 A Empresa de Servios Auxiliares de Transporte Areo, responsvel pelo esgotamento e transporte de dejetos e guas residurias de aeronave, dever garantir as condies operacionais e higinico-sanitrias satisfatrias nos servios prestados. Pargrafo nico. A operao de esgotamento do sistema coletor de dejetos e guas residurias de aeronave dever ocorrer somente em aeroportos que disponham de equipamentos apropriados e meios seguros para o tratamento e disposio final, exceto em situaes emergenciais, quando a autoridade sanitria dever se pronunciar quanto ao tratamento alternativo. Art. 26 Na ocorrncia de falhas operacionais na Unidade de Tratamento de guas residurias, instalada no aeroporto, ser obrigatria a aplicao de tratamento alternativo, podendo, inclusive, ser utilizado para esse fim o reservatrio do veculo de esgotamento de dejetos e guas residurias de aeronave, conforme PLD, Anexo III, Quadro VIII.

    Art. 27 O responsvel pelo veculo transportador de dejetos e guas residurias, dever dispor a bordo de Planilha de Controle de Tratamento de Dejetos e guas Residurias, com informaes referentes s operaes relacionadas ao Tratamento Alternativo, conforme PLD Anexo III, Quadro XV. Art. 28 Cabe Empresa de Servios Auxiliares de Transporte Areo disponibilizar, no veculo de esgotamento de dejetos e guas residurias, equipamentos e produtos de limpeza, desinfeco e descontaminao, para utilizao em casos de derrames, conforme PLD, Anexo III, Quadros VIII e IX.

  • 12

    Pargrafo nico. O responsvel pelo veculo de esgotamento de dejetos e guas residurias de aeronave dever:

    a) estacionar em locais afastados de fontes de abastecimento de gua potvel e de alimentos;

    b) ser submetido a procedimentos de limpeza e desinfeco de acordo com o PLD, Anexo III, Quadro VIII;

    c) dispor de local adequado para guarda de EPI e produtos de limpeza e desinfeco.

    Art. 29 A Empresa de Servios Auxiliares de Transporte Areo dever garantir o uso de Equipamentos de Proteo Individual (EPI), pelos operadores dos veculos de esgotamento de dejetos e guas residurias, conforme PLD Anexo III Quadro XVI.

    1 Os equipamentos operacionais e EPI, utilizados no esgotamento de dejetos e guas residurias, devero ser submetidos aos processos de limpeza e desinfeco, ao final de cada jornada de trabalho ou imediatamente aps a ocorrncia de derrames, conforme Disposies Gerais, Anexo III.

    2 O operador, quando em exerccio dos procedimentos de que trata esta seo, no poder desenvolver, simultaneamente, outra atividade auxiliar de transporte areo.

    SEO VI

    LIMPEZA, DESINFECO E DESCONTAMINAO DE AERONAVE Art. 30 A aeronave que opere transporte de passageiros e ou cargas, quando em procedimentos de escalas de vo e destino final, dever ter seus compartimentos submetidos aos procedimentos de limpeza, desinfeco e ou descontaminao, utilizando mtodos, tcnicas e produtos, conforme PLD, Anexo III. 1 Os equipamentos de limpeza devero ser submetidos desinfeco com solues indicadas, conforme Disposies Gerais do PLD, Anexo III. 2 Em caso de contaminao, os equipamentos utilizados devem ser submetidos a descontaminao imediata, conforme Disposies Gerais do PLD, Anexo III. Art. 31 Os produtos utilizados na limpeza, desinfeco e descontaminao de superfcies, se fracionados, devero estar identificados e acondicionados de acordo com a natureza e caractersticas do produto. Pargrafo nico. A diluio dos produtos de que trata o caput deste artigo, quando de sua necessidade, dever ser realizada por pessoa treinada e supervisionada por profissional tecnicamente habilitado.

    Art. 32 O embarque de passageiros s dever ocorrer aps a remoo de todos os resduos slidos e trmino dos procedimentos de limpeza dos compartimentos da aeronave. Art. 33 A aeronave, cujos compartimentos tiverem sido expostos contaminao por sangue, fezes, vmito, urina ou outros fluidos orgnicos, dever ser submetida, em vo ou no primeiro aeroporto em que vier a pousar, aos procedimentos de descontaminao de superfcies, conforme PLD, Anexo III. Art. 34 Os objetos, para uso individual, disponibilizados a bordo, devero ser substitudos aps seu uso e atender as seguintes especificaes higinico-sanitria:

    I - os travesseiros devero ser higienizados, revestidos de material ou pelcula impermevel, providos de fronhas

    e embalados individualmente.

    II - as mantas e os fones de ouvido devero apresentar-se higienizados e embalados individualmente.

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    CAPTULO IV

    VIAJANTES

    SEO I

    ANORMALIDADES CLNICAS E OU BITO A BORDO Art. 35 O comandante de aeronave em trnsito nacional ou internacional dever informar, de imediato, autoridade sanitria em exerccio, por intermdio da administrao do aeroporto de escala ou de destino, sobre anormalidades clnicas ou bitos envolvendo viajantes durante o vo.

    1 Nas informaes de que trata o caput deste artigo, devero constar eventuais condies que favoream o surgimento ou a propagao de doenas, tais como:

    I - o desembarque de viajantes em escalas anteriores; II - o transporte de viajante passvel de ser um caso suspeito, ou um caso confirmado de doena transmissvel de interesse da sade pblica; III - a contaminao da aeronave por agentes fsicos, qumicos ou biolgicos; IV - a presena de vetores na aeronave.

    2 Excepcionalmente, o desembarque ou remoo do viajante enfermo em situao de emergncia mdica, para a unidade de atendimento, poder ser efetuado sem a manifestao prvia autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, devendo tal fato ser comunicado de imediato. Art. 36 Ficar proibido a entrada e sada de pessoas, inclusive de autoridades com jurisdio a bordo, em aeronave procedente de rea endmica com caso suspeito a bordo, sem a prvia liberao da autoridade sanitria.

    Pargrafo nico. Excetua-se ao disposto deste artigo, as pessoas consideradas indispensveis para garantir a operao e segurana da aeronave, as quais devero solicitar, previamente ao incio de suas atividades, orientao da autoridade sanitria quanto aos riscos a que podero estar expostas, bem como as medidas sanitrias preventivas a serem tomadas. Art. 37 A aeronave dever estacionar em rea remota, definida pelas autoridades aeroporturia e sanitria, sempre que ocorrer a bordo: I - caso suspeito de doenas transmissveis de interesse da sade pblica; II - caso suspeito de doena classificada como emergente pela Organizao Mundial de Sade (OMS); III - quando da ocorrncia ou suspeita de contaminao por agentes fsicos, qumicos ou biolgicos de importncia epidemiolgica. 1 quando da ocorrncia a bordo, de casos de que trata o caput deste artigo, a empresa prestadora de servios auxiliares de transporte areo, dever atender as medidas definidas pela autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, conforme o caso.

    2 A liberao da aeronave estar condicionada ao parecer favorvel da autoridade sanitria, aps adoo das medidas pertinentes. Art. 38 A administrao aeroporturia dever dispor de plano operacional para o transporte e atendimento aos viajantes, suspeitos de doenas transmissveis de interesse da sade pblica ou de contaminao por agentes fsicos, qumicos ou biolgicos.

    Pargrafo nico. O plano operacional de que trata este artigo poder fazer parte do Plano de Emergncia Mdica do Aeroporto.

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    Art. 39 O desembarque do viajante suspeito ou portador de doena, bem como dos viajantes que mantiveram contato, dever ser comunicado autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, para adoo das medidas sanitrias e epidemiolgicas, conforme o caso. Art. 40 A administrao aeroporturia dever dispor, nos aeroportos de controle sanitrio, de rea destinada s aes de ateno sade do viajante, quando identificados fatores de risco sade pblica, para adoo das medidas sanitrias e epidemiolgicas.

    SEO II

    CONJUNTO MDICO DE EMERGNCIA

    Art. 41 Ser de responsabilidade da empresa area nacional que operar o transporte de passageiros, manter a bordo da aeronave o Conjunto Mdico de Emergncia, conforme Relao de Medicamentos e Produtos para a Sade, Anexo I.

    Art. 42 O Conjunto Mdico de Emergncia ser objeto de fiscalizao pela autoridade sanitria em exerccio no aeroporto e dever obedecer aos seguintes critrios: I - guardado em compartimento destinado a este fim;

    II - identificado na parte externa como CONJUNTO MDICO DE EMERGNCIA com o respectivo prazo de validade; III - acondicionado em recipiente constitudo de material resistente e impermevel; IV - fechado e lacrado at a sua utilizao; V - acompanhado da relao de medicamentos e produtos para a sade com as respectivas quantidades, prazo de validade, nmero do registro e nmero do lote. 1 O prazo de validade do Conjunto Mdico de Emergncia ser sempre equivalente ao prazo de validade do primeiro produto que se expirar, os demais produtos devem ser substitudos de acordo com a validade e consumo. 2 O consumo de medicamentos a bordo dever ser informado autoridade sanitria no momento da inspeo sanitria da aeronave. Art. 43 Os medicamentos e produtos para sade, disponibilizados a bordo da aeronave nacional, em trnsito no territrio nacional, devero atender as exigncias constantes na legislao sanitria vigente, no tocante ao registro, rotulagem, responsabilidade tcnica e validade dos produtos.

    CAPTULO V

    INFRA - ESTRUTURA AEROPORTURIA

    SEO I

    SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA POTVEL Art. 44 A administrao do aeroporto, instalado no territrio nacional dever estabelecer, implantar, manter e monitorar um programa continuado de controle de qualidade da gua potvel, do sistema de abastecimento de gua para consumo humano;

    Pargrafo nico. Os pontos de abastecimento de gua potvel para aeronaves devero ser exclusivos para este fim, e, serem mantidos em condies operacionais e higinico-sanitrias satisfatrias.

  • 15

    Art. 45 Caber administrao aeroporturia: I - apresentar autoridade sanitria, mensalmente, laudos de natureza microbiolgica, e, trimestralmente, laudos de anlises parciais ou totais de natureza fsico-qumica da gua potvel ofertada no aeroporto, em conformidade com a legislao que dispe sobre o controle da qualidade da gua para consumo humano;

    II - comunicar autoridade sanitria, com antecedncia de quarenta e oito horas, data e hora da coleta de amostra de gua potvel para anlise laboratorial;

    III - comunicar de imediato autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, em caso de resultado insatisfatrio das anlises laboratoriais, de que trata o inciso I deste artigo, para acompanhamento das medidas corretivas, conforme legislao sanitria vigente; IV - garantir a existncia de padres de arquitetura e engenharia, conforme normas tcnicas regulamentares, nos pontos de captao, tratamento, reservao, distribuio e oferta de gua potvel, instalados em toda a extenso do aeroporto, de modo a evitar a ocorrncia de contaminao;

    V - dispor de projeto atualizado das instalaes hidrulicas, incluindo as informaes tcnicas sobre o sistema de captao, aduo, tratamento, reservao, distribuio e oferta de gua potvel no aeroporto;

    VI - apresentar autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, quando solicitado, o Certificado de Limpeza e Desinfeco de Reservatrios da rede de distribuio de gua potvel, fornecido pela empresa responsvel pelo procedimento;

    Art. 46 A autoridade sanitria aprovar, previamente, com base em critrios de demanda de consumo, circulao de pessoas, reas especficas ou da presena de fatores de risco, os pontos de oferta ou reservatrios de gua potvel onde devero ser colhidas amostras a serem encaminhadas anlise laboratorial.

    Art. 47 O sistema de reservao e distribuio de gua potvel instalado no aeroporto, dever ser submetido a procedimentos de limpeza e desinfeco no prazo mximo de cento e oitenta dias. 1 Sero obrigatrias a limpeza e a desinfeco do sistema de que trata este artigo, sempre que houver suspeita de contaminao, e aps a realizao de obras para reparos.

    2 A empresa responsvel pelos procedimentos de limpeza e desinfeco do sistema de reservao e distribuio de gua dever ser licenciada pelo rgo de sade competente da unidade federada, em que estiver instalado o aeroporto e possuir Autorizao de Funcionamento, concedida pela ANVISA

    Art. 48 O teor de cloro residual livre, pH e turbidez da gua ofertada no aeroporto, devero atender ao disposto no Quadro de Controle do Cloro Residual, pH e Turbidez da gua potvel, Anexo II.

    SEO II

    SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO E GUAS RESIDURIAS

    Art. 49 A administrao aeroporturia dever garantir: I - o Programa Continuado de Controle de Qualidade do sistema de esgotamento sanitrio, em todas as etapas existentes sob sua administrao;

    II - que o esgotamento sanitrio de aeronave ocorra em aeroportos que disponham de meios seguros para o tratamento e disposio final de dejetos e guas residurias; III - que a Unidade de Tratamento de dejetos e guas residurias, quando instalada no aeroporto, seja aprovada e licenciada pelo rgo competente da Unidade Federada; IV - os resduos slidos gerados pelo sistema de tratamento de dejetos e guas residurias na Unidade de Tratamento, estejam de acordo com o PGRS do aeroporto.

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    Art. 50 de responsabilidade da administrao aeroporturia, manter os critrios e padro para o lanamento de efluentes tratados, conforme legislao especfica do rgo competente, comprovados por meio de laudos de anlise microbiolgica e fsicoqumica trimestrais, que devem ser apresentados autoridade sanitria em exerccio no aeroporto.

    Pargrafo nico. A administrao aeroporturia dever comunicar, imediatamente, autoridade sanitria em exerccio no aeroporto a deteco de qualquer anormalidade operacional no sistema, bem como resultados de anlises dos efluentes fora dos critrios e padro estabelecido na legislao pertinente.

    SEO III

    GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS Art. 51 A administrao aeroporturia dever:

    I - dispor de Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS), assim como de suas revises, aprovados pelas autoridades sanitria e ambiental competentes, e publicado no Dirio Oficial da Unio; II - manter o gerenciamento integrado dos resduos slidos originrios de aeronave e da rea aeroporturia, institudo no PGRS, de forma a evitar riscos e agravos sade pblica e ao meio ambiente. Art. 52 Caber a administrao aeroporturia a responsabilidade de garantir edificao, destinada aos procedimentos de segregao, de acondicionamento, de armazenamento, de transbordo, e, quando for o caso, de tratamento de resduos slidos com presena de agentes biolgicos e ou caractersticas fsicas e qumicas com risco sade pblica. Pargrafo nico. A edificao de que trata o caput deste artigo, dever estar localizada em rea afastada dos terminais de passageiros, de prdios administrativos, de reservatrio de gua potvel e de instalaes relacionadas ao preparo de alimentos e ser dimensionada de acordo com a estimativa de gerao de resduos, definidos no PGRS, devendo ainda ter condies de ventilao, iluminao, ponto de gua disponvel no local e sistema de drenagem que facilite a higienizao. Art. 53 O transporte dos resduos slidos de que trata este Regulamento dever ser feito em veculos apropriados e compatveis com as caractersticas dos resduos, atendendo as condies de proteo sade pblica e ao meio ambiente, conforme legislao pertinente.

    SEO IV

    SISTEMA DE CLIMATIZAO Art. 54 O proprietrio ou locatrio responsvel por empresa instalada na rea aeroporturia, com sistema de climatizao com capacidade acima de 5 TR (15000 kcal/h = 60.000 BTU/h) na soma das capacidades de refrigerao, dever implantar o Plano de Manuteno, Operao e Controle (PMOC) e manter um responsvel tcnico habilitado.

    1 O responsvel tcnico pela empresa de que trata o caput deste arquio, dever manter disponvel o registro de periodicidade da execuo dos procedimentos estabelecidos no PMOC, de forma a se conseguir a rastreabilidade dos processos de interveno. 2 Dever ser mantida anexa ao PMOC, a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do responsvel tcnico e documento descritivo que permita a rastreabilidade das plantas do projeto de instalao do sistema de climatizao.

    3 Toda documentao deve permanecer disponvel para consulta da autoridade sanitria em exerccio no aeroporto.

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    Art. 55 O administrador do aeroporto, proprietrio ou locatrio de empresa de que trata esta seo, dever apresentar Vigilncia Sanitria em exerccio no aeroporto, semestralmente, a avaliao biolgica, qumica e fsica das condies do ar de interior dos ambientes climatizados.

    Pargrafo nico. Inserir-se- na avaliao de que trata este artigo a apresentao de documentos de avaliao ambiental, relatrios de intervenes, documentos de reavaliao ambiental quando em situaes de no-conformidade e os relatrios de queixas ambientais. Art. 56 Todos os sistemas de climatizao ambiental, bem como os ambientes climatizados, devero estar em condies satisfatrias de limpeza, manuteno, operao e controle, de forma a garantir a preveno de riscos sade das pessoas expostas. Pargrafo nico. As exigncias mnimas de manuteno, operao e controle, bem como normas tcnicas e padro de aceitao, devero estar em conformidade com a legislao sanitria pertinente.

    CAPTULO VI

    EMPRESA PRESTADORA E OU PRODUTORA DE BENS E SERVIOS

    Art. 57 A empresa prestadora de servios, localizada na rea aeroporturia, dever possuir Autorizao de Funcionamento, concedida pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

    1 Considera-se empresa prestadora de servios, para efeito deste artigo, aquela destinada: I - ao abastecimento de gua potvel para consumo a bordo de aeronaves; II - limpeza, desinfeco, descontaminao, desinsetizao e desratizao de superfcies; III - limpeza e recolhimento de resduos resultantes do tratamento de guas servidas e dejetos; IV - ao esgotamento e tratamento de efluentes sanitrios; V - segregao, acondicionamento, coleta, , armazenamento, transporte, tratamento e disposio final de

    resduos slidos; VI - lavanderia; VII - ao atendimento mdico; VIII - hotelaria; IX - drogaria e farmcia; X - ao comrcio de materiais e equipamentos hospitalares; XI - a barbearias e cabeleireiros; XII - a pedicuros e instituto de beleza e congneres. 2 As empresas de que trata este artigo, bem como as demais instaladas na rea aeroporturia e prestadoras de servios de bordo, estaro sujeitas fiscalizao pela autoridade sanitria em exerccio no aeroporto.

    SEO I

    PRESTADOR E OU PRODUTOR DE BENS E SERVIOS NA REA DE ALIMENTOS Art. 58 O estabelecimento prestador e ou produtore de bens e servios na rea de alimentos, bem como pessoas fsicas envolvidas com a produo, distribuio e comercializao de alimentos, devero adotar as Boas

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    Prticas de Fabricao e ou as Boas Prticas de Prestao de Servios em Alimentos, nos termos da legislao sanitria vigente. Art. 59 O estabelecimento prestadore e ou produtor de bens e servios na rea de alimentos, bem como o comrcio de alimentos por pessoa fsica na rea aeroporturia, estaro sujeitos fiscalizao pela autoridade sanitria em exerccio no aeroporto.

    Art. 60 A pessoa fsica ou jurdica responsvel pela produo ou comercializao de alimentos dever garantir a procedncia, qualidade, segurana e inocuidade dos alimentos expostos venda inclusive para consumo imediato.

    Art. 61 Os alimentos destinados ao consumo imediato, que tenham ou no sofrido processo de coco, e os alimentos fracionados de sua embalagem original s podero ser expostos venda devidamente identificados, acondicionados e dentro do prazo de validade.

    Subseo I

    Edificaes e Instalaes Fsicas dos Estabelecimentos na rea de Alimentos

    Art. 62 Os estabelecimentos de que trata esta seo devero situar-se em reas isentas de odores indesejveis, fumaa, p e outros contaminantes, bem como daquelas sujeitas a inundaes.

    Art. 63 Os estabelecimentos devero ter suas instalaes projetadas, permitindo o fluxo de pessoas, alimentos, e resduos slidos de forma a impedir operaes suscetveis de causar contaminao cruzada. Art. 64 Aos estabelecimentos de que trata esta seo, alm do cumprimento de outros dispositivos legais especficos, caber:

    I - dispor de instalaes fsicas em condies estruturais satisfatrias que permitam uma limpeza fcil;

    II - manter instalados nas edificaes dispositivos que impeam a entrada e o alojamento de roedores, insetos, animais domsticos e outros vetores transmissores de doenas;

    III - dispor de espao interno para a instalao de equipamentos, estocagem de matria-prima, produtos acabados e outros materiais auxiliares e propiciar espaos livres para a organizao, a limpeza, a manuteno e o controle de pragas;

    IV - utilizar materiais de acabamento que possam ser higienizados e desinfetados, conforme PLD, Anexo III;

    V - manter as fontes de iluminao artificial dotadas de sistema de segurana contra exploso e quedas acidentais;

    VI - assegurar que fios e cabos eltricos estejam contidos em tubos vedados;

    VII - dispor de vestirios e banheiros para os funcionrios em condies higinico-sanitrias satisfatrias, para os estabelecimentos onde ocorra o preparo de alimentos;

    VIII - dispor de rea exclusiva para o armazenamento e higienizao dos materiais utilizados nos procedimentos de limpeza;

    IX dispor, nas reas de acesso produo de alimentos, de lavatrios providos de torneira cujo fechamento dispense o uso das mos, de porta-sabo lquido, de toalhas de papel no-reciclado ou secador automtico e de recipiente para resduos slidos, com exclusividade para os estabelecimentos onde ocorra o preparo de alimentos;

    X - dispor de rea isolada e exclusiva para o armazenamento de resduos slidos;

    XI - manter o armazenamento de produtos saneantes domissanitrios, solventes e praguicidas em reas separadas, destinadas exclusivamente para esse fim;

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    XII - manter a ventilao de forma a proporcionar conforto trmico, a renovao do ar e que o ambiente fique livre de fungos, gases, fumaa, gordura e condensao de vapores, direcionando o fluxo de ar da rea limpa para a suja.

    Subseo II

    rea de Manipulao e Preparo de Alimentos Art. 65 A rea de manipulao e preparo de alimentos dever ser constituda de:

    I - pisos de materiais resistentes ao trnsito, impermeveis, lavveis e antiderrapantes, sem frestas, de fcil limpeza ou desinfeco que permitam o escoamento de lquidos at os ralos e canaletas com grades de proteo, evitando assim a formao de poas;

    II - paredes revestidas de materiais impermeveis e lavveis, cores claras, lisas e sem frestas, fceis de limpar e desinfetar at a altura adequada para todas as operaes;

    III - teto construdo de modo a facilitar a limpeza, reduzir ao mnimo a condensao, impedir o acmulo de sujeiras e a formao de mofo;

    IV - telas de proteo nas janelas externas, colocadas de modo a facilitar a sua remoo e limpeza e com malha igual ou menor que dois milmetros;

    V - portas de superfcies lisas, no-absorventes, de fcil limpeza, fechamento automtico, dotadas de mecanismo de proteo contra vetores;

    VI - janelas e outras aberturas, construdas de maneira a evitar o acmulo de sujeira, e as que se comuniquem com outras reas devero ser providas de proteo contra vetores;

    VII - fluxo de circulao para impedir a comunicao direta das reas de manipulao de alimentos com os sanitrios, banheiros, lavabos, refeitrios e vestirios;

    VIII - equipamentos e utenslios confeccionados de materiais que no transmitam substncias txicas, odores e sabores, que resistam a repetidas operaes de limpeza e desinfeco, e que se apresentem em bom estado de conservao e em condies higinico-sanitrias satisfatrias; IX realizar limpeza e desinfeco dos equipamentos e utenslios, conforme PLD, Anexo III. Art. 66 A pessoa que executar servios em reas de manipulao e preparo de alimentos dever:

    I - usar roupa protetora de cor clara, calados fechados e impermeveis, cabelos cobertos com touca protetora ou similar, todos mantidos em bom estado de conservao e limpeza;

    II - manter as mos limpas, sem uso de anis ou similares, com unhas limpas e aparadas, devendo ser higienizadas antes do incio das atividades, na troca de procedimento, aps o uso dos sanitrios e sempre que necessrio;

    III - no manipular dinheiro ou outras atividades que possam originar contaminao do alimento;

    IV - no estar acometido por enfermidades infecto-contagiosas ou que apresentem curativos, inflamaes, infeces ou afeces na pele ou outras anormalidades que possam originar contaminao microbiolgica do alimento, do ambiente ou de outros indivduos;

    V - manter a prtica de hbitos relacionados higiene pessoal, que possam evitar a contaminao dos alimentos;

    VI - manter roupas e pertences pessoais em locais destinados a esta finalidade;

    VII - estar capacitada e supervisionada por pessoa tecnicamente habilitada.

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    Subseo III

    Armazenamento de Alimentos

    Art. 67 Os alimentos industrializados ou no, destinados ao consumo humano, que exigirem meios especiais para a manuteno de seu padro de identidade e qualidade, devero ser armazenados em condies ambientais compatveis ao exigido para sua conservao, conforme legislao sanitria pertinente, e livres de contaminao de natureza biolgica, qumica ou fsica.

    Art. 68 Os compartimentos para armazenamento de alimentos, que no exigirem refrigerao, destinados ao consumo humano, devero estar providos de estrados e prateleiras constitudos de material resistente, impermevel para facilitar a limpeza e a circulao de ar.

    Art. 69 Os locais onde sero armazenados alimentos cuja manuteno do padro de identidade e qualidade, exigirem condies especiais de temperatura devero estar providos de equipamentos prprios para seu controle em local visvel e em condies operacionais satisfatrias. Art. 70 Os procedimentos efetivos para manter a adequada rotatividade dos produtos armazenados devero ser adotados e implementados.

    CAPTULO VII

    VIGILNCIA SANITRIA E EPIDEMIOLGICA NO CONTROLE DE VETORES

    Art. 71 A administrao aeroporturia, consignatrios, locatrios e arrendatrios devero manter as reas sob sua responsabilidade, isentas de criadouros de larvas de insetos e de insetos adultos, de roedores e de quaisquer outros vetores transmissores de doenas, sejam elas de notificao compulsria no territrio nacional ou no, bem como mant-las livre de animais peonhentos, cuja presena implique riscos sade individual ou coletiva.

    Pargrafo nico. A operao de desinsetizao e ou desratizao de rea, edificaes e do tratamento de pragas agrcolas, dever ser informada autoridade sanitria em exerccio no aeroporto com antecedncia de quarenta e oito horas. Art. 72 A empresa area nacional ou internacional responsvel por aeronave que opere o transporte de passageiros e ou carga no territrio nacional, dever desenvolver os procedimentos de desinsetizao, sempre que constatada a presena de vetores, a bordo da aeronave.

    Art. 73 Ser obrigatria a desinsetizao da aeronave procedente de reas com ocorrncia de casos de doenas transmitidas por vetores, de acordo com as recomendaes do Regulamento Sanitrio Internacional e Organizao Mundial de Sade (OMS).

    Art. 74 Os mtodos de desinsetizao utilizados na aeronave, devero ser informados autoridade sanitria em exerccio no aeroporto, bem como a comprovao dos procedimentos utilizados.

    1 Os procedimentos utilizados por ao espacial devero atender s recomendaes de uso constantes na rotulagem referente quantidade de material inseticida a ser aplicado, por tipo ou espao interno da aeronave. 2 Em caso de procedimento por ao residual dever ser apresentado certificado fornecido pela empresa responsvel autorizada pelo rgo competente.

    3 As embalagens dos produtos utilizados nos procedimentos de desinsetizao devem ser descartadas de maneira correta e segura, evitando-se a contaminao do homem, do animal e do meio ambiente.

    CAPTULO VIII

    DAS RESPONSABILIDADES

  • 21

    Art. 75 Alm do controle sanitrio e demais obrigaes j previstas neste regulamento, caber administrao aeroporturia a responsabilidade de: I - disponibilizar rea fsica no terminal de passageiros para instalao do Posto de Vigilncia Sanitria de modo a facilitar: a) aes integradas junto aos demais rgos de fiscalizao; b) atendimento ao pblico usurio do aeroporto; c) vacinao e orientaes ao viajante e trabalhadores da comunidade aeroporturia; d) atividades administrativas do Servio de Controle Sanitrio; e) repouso para plantonistas, em aeroportos com funcionamento de 24 horas ininterruptas. II - disponibilizar rea fsica no terminal de cargas, de modo a facilitar, anuncia e inspeo de produtos importados e exportados, inclusive coletas de amostras para anlise de controle e ou fiscal; III disponibilizar rea prxima ao terminal de passageiros, destinada ao controle e pesquisa entomolgica; IV - garantir a oferta de gua potvel em conformidade com as normas e padro de potabilidade da gua destinada ao consumo humano, em toda a extenso da rea aeroporturia; V - estabelecer, implantar, manter e monitorar o Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS), dos resduos gerados nas aeronaves e na rea aeroporturia, em conformidade com o disposto nas legislaes pertinentes; VI implantar, nas reas sob sua administrao, o Plano de Manuteno, Operao e Controle (PMOC), adotado para o sistema de climatizao com capacidade acima de 5 TR (15000 kcal/h = 60.000 BTU/h), na soma das capacidades de refrigerao sob a mesma razo social, e manter um responsvel tcnico habilitado; VII - manter, na rea aeroporturia, o controle de vetores de importncia epidemiolgica, cabendo a implantao e manuteno de um plano de gerenciamento integrado de controle de pragas e vetores, bem como de um plano de contingncia diante da infestao de vetores transmissores de doenas; VIII - dispor de um sistema eficaz para remoo e disposio final de dejetos e guas residurias; IX - estabelecer, implantar e manter um programa continuado de controle de qualidade do sistema de recepo e tratamento de dejetos e guas residurias do aeroporto; X - garantir nos aeroportos internacionais servio mdico de urgncia e de remoo de emergncia mdica; XI - manter os locais de atendimento de casos de urgncias mdicas em condies higinico-sanitrias satisfatrias, providos de medicamentos e produtos para sade em condies de uso, conforme o exigido pela legislao pertinente; XII - garantir que os projetos de arquitetura e engenharia que envolvam construo, instalao e reforma de edificaes onde sero prestados bens e servios sob regime da Vigilncia Sanitria, estejam de acordo com as normas sanitrias pertinentes e disponibilizados autoridade sanitria em exerccio no aeroporto; XIII - manter, na extenso da rea sob sua jurisdio, as instalaes de sanitrios em condies operacionais e higinico- sanitrias satisfatrias, disponibilizando aos usurios artigos descartveis para a higiene pessoal e produtos lquidos para higienizao das mos; XIV - manter as cargas sujeitas Vigilncia Sanitria armazenadas em conformidade com as especificaes tcnicas que a carga exija, para a manuteno da sua identidade e qualidade.

    Art. 76 Caber a empresa de transporte areo, alm das obrigaes j previstas neste Regulamento, a responsabilidade de:

  • 22

    I - garantir a qualidade da gua potvel ofertada para consumo humano a bordo de aeronave;

    II - garantir a segurana e a integridade dos alimentos ofertados a bordo; III - disponibilizar materiais de higiene e limpeza a bordo, tais como sacos para utilizao em casos de enjo, sabonete lquido, toalhas de papel, recipientes e sacos para resduos;

    IV - garantir que o acondicionamento e a operao de retirada dos resduos slidos gerados a bordo, atendam ao disposto no PGRS do aeroporto; V - garantir equipamentos e condies operacionais adequadas para a retirada de dejetos e guas residurias da aeronave; VI - manter a aeronave isenta de criadouros de larvas e espcimes adultas de insetos, de roedores ou de quaisquer outros animais vetores ou reservatrios de doenas de notificao compulsria;

    VII - informar ao viajante sobre as exigncias sanitrias relativas ao controle da febre amarela, vigentes no pas de origem e de destino; VIII - manter a bordo conjuntos de medicamentos e produtos para a sade para utilizao em emergncia a bordo, conforme Anexo I. Art. 77 Caber aos arrendatrios, concessionrios e locatrios, alm das obrigaes j previstas neste Regulamento, a responsabilidade de:

    I - dispor de instalaes fsicas em condies estruturais e higinico-sanitrias satisfatrias;

    II - garantir os procedimentos de limpeza, desinfeco e descontaminao, conforme as determinaes constantes do PLD, Anexo III;

    III - cumprir as determinaes constantes no PGRS aprovado para o aeroporto;

    IV - manter as reas, sob sua responsabilidade, isentas de insetos e roedores, bem como livres de animais domsticos e peonhentos;

    V - garantir que o funcionamento e a manuteno de equipamentos de climatizao instalados nas edificaes, atendam as exigncias estabelecidas na legislao sanitria pertinente;

    VI - garantir a oferta de gua potvel, em conformidade com as normas e padro de potabilidade da gua destinada ao consumo humano.

    CAPTULO IX

    DAS PRERROGATIVAS E OBRIGAES DA AUTORIDADE SANITRIA EM EXERCCIO NO AEROPORTO

    Art. 78 Promover aes informativas e educativas, que visem efetividade do controle sanitrio dos riscos e agravos sade da populao e ao meio ambiente, dirigidas aos usurios e comunidade aeroporturia. Art. 79 Disponibilizar e manter atualizada a listagem das reas infectadas de interesse da sade pblica. Art. 80 Ter livre acesso aos meios de transporte e respectivos terminais de passageiros, cargas e demais reas e estabelecimentos instalados no aeroporto, inclusive rgos pblicos, para o desempenho das aes de fiscalizao e controle sanitrio na promoo e proteo da sade pblica. Art. 81 Promover integrao com os demais rgos pblicos com atividades na rea aeroporturia, buscando uma ao conjunta em favor da sade da populao, da facilitao e segurana do transporte areo. Art. 82 Comunicar oficialmente as autoridades competentes, sempre que constatada a presena de fatores de risco que indiquem a suspeita de acidente ambiental e outros agravos que possam representar ameaa a vida humana ou representem atos ilcitos.

  • 23

    Art. 83 Comunicar oficialmente as ocorrncias de doenas e de agravos sade pblica, s autoridades envolvidas.

    CAPTULO X

    DAS DISPOSIES GERAIS Art. 84 Ser obrigatria a vacinao contra a Febre Amarela para os trabalhadores nas reas de Aeroportos de Controle Sanitrio. Pargrafo nico. Excetua-se ao disposto neste artigo os trabalhadores que justifiquem contra-indicao vacina. Art. 85 Ficar institudo, como procedimento obrigatrio aos responsveis pela administrao aeroporturia, a empresa produtora e ou prestadora de bens e servios na rea aeroporturia, a operacionalizao das determinaes constantes no PLD - Anexo III. Art. 86 Ser de responsabilidade de todos os envolvidos em atividades na rea aeroporturia, facilitar as aes de proteo sade pblica e atender as exigncias determinadas pela autoridade sanitria, com respeito e urbanidade.

    ANEXO I RELAO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA A SADE

    CONJUNTO MDICO DE EMERGNCIA A) RELAO DE MEDICAMENTOS

    MEDICAMENTOS

    INDICAO

    TERAPUTICA

    APRESENTAO DO

    PRODUTO

    QUANTIDADE

    Atropina

    Bradicardia e Anticolinrgico

    Ampola de 1ml contendo 0,25 mg. Via de administrao: EV / IM

    04 (quatro) unidades ou equivalente

    Acetaminofeno

    Analgsico e antitrmico

    Comprimido 750 mg

    04 (quatro) comprimido

    Prometazina

    Anti-histamnico

    Ampola de 2ml com 50 mg Via de administrao: EV / IM

    02 (duas) unidades ou equivalente

    Nitratos

    Antianginoso

    Comprimidos: Via de administrao sublingual

    05 (cinco) unidades.

    cido acetilsaliclico

    Antiagregante plaquetrio

    Comprimidos: 100 mg Via de administrao VO

    05 (cinco) unidades.

    Adrenalina

    Anti-histamnico/adrenrgico

    Ampola de 2 ml contendo 1:1.000 Via de administrao: EV / IM

    04 (quatro) unidades ou equivalente

    Metoclopramida

    Antiemtico

    Ampola de 2 ml contendo 10 mg Via de administrao: EV / IM

    03 (trs) unidades

  • 24

    Medicamentos anti inflamat- rios pertencentes ao grupo dos no-hormonais (AINES)

    Analgsico/antiinflamatrio

    Via de administrao: I.M. / EV.

    02 (duas) unidades

    N-butilescopolamina, brometo

    Antiespasmdico

    Ampola de 1 ml contendo 20 mg Via de administrao: EV / IM

    02 (duas) unidades

    Dexametasona

    Antialrgico

    Ampola de 1 ml contendo 2 mg. Via de administrao: EV / IM

    02 (duas) unidades

    Furosemida

    Diurtico

    Ampola de 2 ml contendo 20 mg Via de administrao: EV / IM

    02 (duas) unidades

    Diazepam

    Ansioltico, Anticonvulsivante, miorrelaxante

    Comprimidos 5 mg Ampola de 2 ml contendo 10 mg. Via de administrao: EV / IM

    04 (quatro) unidades 02 (duas) unidades

    Captopril

    Anti-hipertensivo

    Comprimido 12,5 mg

    04 (quatro) comprimidos

    Morfina ou seus derivados inclusive sintticos.

    Opiceo

    Ampola de 2ml contendo 10 mg

    01 (uma) unidade

    Lidocana sem vasoconstritor

    Anestsico e Antiarrtimico

    Ampola de 5 ml Via de administrao: EV / IM

    02 (duas) unidades

    Salbutamol

    broncodilatador

    Frasco spray

    01 (uma) unidade

    Glicose 50 %

    Tratamento de hipoglicemia

    Ampola de 10 ml contendo 50% Via de administrao: EV

    02 (duas) unidades

    Soro Fisiolgico 0,9%

    Uso diverso Frasco 1000 ml

  • 25

    B) RELAO DE PRODUTOS PARA A SADE

    ESPECIFICAO

    QUANTIDADE

    Termmetro

    01 (uma) unidade

    Esfigmomanmetro

    01 (uma) unidade.

    Estetoscpio

    01 (uma) unidade

    Caixa para agulhas usadas

    01 (uma) unidade

    Catter IV, com bainha plstica, n. 14 e 20

    01 (uma) unidade de cada.

    Scalp n. 23 03 (trs) unidades Pina anatmica

    01 (uma) unidade

    Equipo para soro

    01 (uma) unidade

    Seringas acompanhadas de agulhas (1ml, 3 ml e 5 ml)

    02 (duas) unidades de cada

    Seringa de (10ml e 20 ml)

    02 (duas) unidades de cada

    Garrote

    01 (uma) unidade

    Conjunto de bolsa e mscara para ventilao/ressuscitao

    01 (uma) unidade

    Lanterna mdica

    01 (um) conjunto

    Aspirador manual

    01 (uma) unidade.

    Cnulas orofarngeas

    01 conjunto de trs unidades, tamanho: pequeno, mdio e grande.

    Anti-sptico tpico

    01 (uma) unidade.

    Ataduras de crepe (10 cm)

    02 (duas) unidades (rolo).

    Esparadrapo tipo antialrgico e comum

    01 (uma) unidade (rolo)/ cada.

    Gaze estril (7,5 x 7,5)

    10 (dez) pacotes

    Luvas descartveis ltex estreis (tamanho 7.5 e 8.0)

    04 (quatro) pares

    Tesoura reta com ponta romba

    01 (uma) unidade

  • 26

    ANEXO II

    QUADRO DE CONTROLE DO CLORO RESIDUAL, pH E TURBIDEZ DA GUA POTVEL

    CLORO

    RESIDUAL mg/L

    TURBIDEZ

    UT*1

    pH

    PADRO MICROBIOLGICO

    LOCAL DE COLETA

    Mnimo

    Mximo

    VMP*2

    Coliformes totais

    Coliformes termotolerantes

    Hidrante responsvel pelo abastecimento do

    veculo

    0,5

    5,0

    1,0

    6,5 a 9,5

    Ausente

    Ausente

    Veculo

    transportador de gua potvel

    0,5

    5,0

    1,0

    6,5 a 9,5

    Ausente

    Ausente

    Mangote de

    abastecimento

    0,5

    5,0

    1,0

    6,5 a 9,5

    Ausente

    Ausente

    Ponto de oferta de gua em rea de

    preparo de alimentos

    0,2

    2,0

    1,0

    6,5 a 9,5

    Ausente

    Ausente

    Qualquer ponto de oferta de gua no terminal de passageiros.

    0,2

    2,0

    5,0*3

    6,5 a 9,5

    Ausente

    Ausente

    1 UT = Unidade de Turbidez. 2 VMP = Valor mximo permitido. 3 O limite mximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 UT, assegurado, simultaneamente, o atendimento ao VMP de 5,0 UT em qualquer ponta da rede no sistema de distribuio de gua para consumo humano, segundo PT n 1469 de 29/12/2000 do Ministrio da Sade.

    4 A Clorao dever ser realizada em pH inferior a (8.0)oito

  • 27

    ANEXO III

    PLANO DE LIMPEZA E DESINFECO (PLD)

    Operacionalizao de procedimentos de limpeza, desinfeco e descontaminao de superfcies de aeronaves e reas do parque aeroporturio, aplicao de produtos saneantes domissanitrios e uso de Equipamentos de proteo individual.

    A. MTODOS PARA APLICAO DE PRODUTOS SANEANTES DOMISSANITRIOS MTODO I Limpeza - retirar os resduos e descartar adequadamente; - friccionar pano e/ou escova embebida com gua e detergente nas superfcies, retirando os resduos deixados

    aps operao; - enxaguar com gua limpa e ou pano mido; - secar com pano limpo; - promover o descarte dos panos utilizados na operao, acondicionando-os em recipientes ou sacos plsticos

    que devem estar de acordo com as normas regulamentares pertinentes. MTODO II Desinfeco - Limpeza da rea contaminada; - aplicar sobre a rea atingida o desinfetante indicado em toda a superfcie; - aguardar tempo de ao conforme indicao do fabricante, que deve estar de acordo com normas regulamentares; - enxaguar, utilizando outro pano, repetidas vezes, com gua limpa; - secar com pano limpo; - promover o descarte dos panos utilizados na operao, acondicionando-os em recipientes ou sacos plsticos

    que devem estar de acordo com as normas regulamentares pertinentes. MTODO III Descontaminao Situaes em que so constatadas contaminaes por sangue, fezes, urina, vmitos ou outros fluidos

    orgnicos, quando no for possvel a retirada prvia do excesso desses resduos: - aplicar a soluo desinfetante sobre a rea contaminada; - deixar em contato por tempo estabelecido, conforme indicao do fabricante, que deve estar de acordo com as

    normas regulamentares pertinentes; - proceder desinfeco. MTODO IV Descontaminao Situaes com suspeita de contaminao por agentes biolgicos de alto risco: - interditar, isolar a rea suspeita e aguardar a liberao do local pela autoridade sanitria em exerccio no aeroporto; - recolher o material suspeito; - acondicionar o material suspeito em sacos plsticos duplos e segregar em rea especfica; - aplicar a soluo desinfetante sobre a rea contaminada; - deixar em contato por tempo estabelecido conforme indicao do fabricante, que deve estar de acordo com as

    normas regulamentares pertinentes; - remover o produto e resduos existentes; - proceder desinfeco - descartar panos, equipamentos e EPI que no possam ser desinfetados com segurana.

  • 28

    B. GRUPOS DE PRODUTOS SANEANTES GRUPO I Mtodo I DETERGENTES DESINCRUSTANTES GRUPO II Mtodo II QUATERNRIO DE AMNIO Mtodo II e III HIPOCLORITO DE SDIO HIPOCLORITO DE CLCIO GRUPO III Mtodo III COMPOSTO ORGNICO LIBERADORES DE CLORO ATIVO GRUPU IV CAL VIRGEM - preparo da soluo (volume de 100 litros de dejetos): colocar 2 kg de cal virgem para atender volume indicado. GRUPO V Mtodo IV GLUTARALDEDO - modo de aplicao: descontaminao (MTODO IV). PARAFORMALDEDO - modo de aplicao: descontaminao (MTODO IV). - Outros princpios ativos no relacionados nesses grupos podero ser utilizados nos procedimentos de limpeza, desinfeco e descontaminao, desde que aprovados pela autoridade sanitria competente, considerando as finalidades e instrues de

    uso indicadas pelo fabricante.

  • 29

    C. DISPOSIES GERAIS 1. Usar EPI em todas as etapas de operacionalizao do PLD, em conformidade com o Anexo III, Quadro XVI. Aps o uso os operadores devero promover a limpeza e desinfeco dos EPI. 2. A eleio dos produtos a serem empregados na operacionalizao do PLD, ficar sob a responsabilidade da Empresa de Transportes Areos, Empresa Prestadora de Servios de Limpeza e Desinfeco e Empresa de Servios Auxiliares de Transporte Areo. 3. Os produtos utilizados nos procedimentos de limpeza, desinfeco e descontaminao devero estar em conformidade com a legislao sanitria pertinente. 4. Os panos utilizados nos procedimentos de limpeza e desinfeco (MTODOS I e II) podero ser descartveis ou a critrio da empresa interessada, aps suas utilizaes, podero o ser acondicionados em sacos plsticos e encaminhados para limpeza e desinfeco para posterior utilizao. 5. Os equipamentos de limpeza (vassouras, escovas, rodos, etc.) devero sofrer desinfeco com solues indicadas no GRUPO I, aps cada jornada de trabalho. No caso de utilizao em descontaminao, desinfeco ou limpeza de reas contaminadas por microorganismos de importncia epidemiolgica e ou sangue, secrees ou excrees, ao trmino dos procedimentos operacionais, esses equipamentos devero sofrer limpeza e desinfeco imediata. 6. Quando do fracionamento, os produtos devero ser identificados e acondicionados de acordo com a natureza e caractersticas do produto original. 7. As embalagens de formulaes base de hipoclorito de sdio devero ser opacas, estar vedadas e protegidas de fontes de luz e calor. 8. Sempre que a autoridade sanitria encontrar materiais suspeitos de ser um meio de contaminao, dever proceder ao isolamento da rea, utilizar EPI e adotar as medidas sanitrias especficas. 9. Os procedimentos descritos no PLD, a serem realizados aps cada jornada de trabalho, devero considerar o perodo de oito horas de atividade.

  • 30

    DOS PROCEDIMENTOS REAS DE ATUAO

    QUADRO I AERONAVE SANITRIOS

    Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Limpeza

    (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I

    Escalas de vo

    Porta artigos, espelho, portas, fechaduras, paredes, interruptores, torneira, bancada, pia, vaso (assentos e laterais) , piso e depsito de resduos slidos.

    Desinfeco (Mtodo II)

    Produtos do Grupo II

    Destino final

    Cobrir os locais atingidos com papel toalha. Permitir o acesso apenas ao viajante com urgncia de uso, aps orientao sobre o risco sanitrio.

    _

    Durante o vo

    Em caso de contaminao por sangue, fezes, vmito, urina e outros fluidos orgnicos.

    Descontaminao

    (Mtodo III)

    Produtos do Grupo II

    ou III

    1 estacionamento da aeronave

    QUADRO II - AERONAVE

    GALLEY Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Limpeza

    (mtodo I)

    Produtos do Grupo I

    Escalas de vo.

    Desincrustao

    Produtos do grupo I

    Sempre que necessrio ou a critrio da autoridade sanitria.

    Fornos, armrios, bancadas, painis, pias, portas, compartimentos, carrinhos, paredes, telefones, cortinas, assentos da tripulao, depsito de resduos slidos.

    Desinfeco (mtodo II)

    Produtos do Grupo II

    Sempre que necessrio ou de acordo com as necessidades, e a critrio da autoridade sanitria.

    Isolar a rea afetada e cobrir os locais atingidos.

    _

    Durante o vo

    Em caso de contaminao por agente biolgico em superfcies ou equipamentos.

    Descontaminao

    (Mtodo III)

    Produto do grupo II ou III

    1 estacionamento da aeronave

  • 31

    QUADRO III - AERONAVE

    CABINE DE PASSAGEIROS E DE COMANDO Superfcies Mtodo Produtos

    Freqncia

    Limpeza

    (Mtodo I)

    Produtos do grupo I

    Escalas de vo

    Mesas e braos de poltronas.

    Desinfeco (Mtodo II)

    Produtos do Grupo II ou III

    De acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria.

    Limpeza

    (Mtodo I)

    Produtos do grupo I

    De acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria

    Janelas, acessrios, mscara de demonstrao, paredes e porta bagagem.

    Desinfeco (Mtodo II)

    Produtos do Grupo II ou III

    Pernoite

    Assentos, poltronas, bolsas, pisos (carpetes e outros), cinzeiros.

    Limpeza

    (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I

    De acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria

    Grades de ventilao

    Limpeza

    (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I

    Pernoite

    Cobrir os locais atingidos com papel toalha.

    -

    Durante o vo

    Em caso de contaminao por sangue, fezes, vmito, urina e outros fluidos orgnicos.

    Descontaminao: (Mtodo III)

    Produtos do Grupo II ou III

    1 estacionamento da aeronave

    QUADRO IV - AERONAVE

    PORO DE CARGA

    Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Paredes, portas, estruturas e pisos.

    Limpeza

    (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I

    De acordo com a necessidade.

  • 32

    Em caso de contaminao por agentes biolgicos, em superfcies ou cargas.

    Descontaminao

    (Mtodo III)

    Produtos do Grupo II ou III

    1 estacionamento da aeronave.

    QUADRO V Servios Auxiliares de Transporte Areo

    SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA DE AERONAVE

    Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Estruturas internas dos Reservatrios e Dutos.

    Desinfeco Aplicar a tcnica recomendada pelo fabricante da aeronave.

    Hipoclorito de sdio ou de clcio 50 ppm (mg/l) de cloro ativo. O tempo de contato de 30 minutos. Nota: em caso de utilizao de soluo desinfetante com residual de cloro de 200 ppm. O tempo de contato de 10 minutos.

    A cada trimestre, de acordo com a necessidade ou quando da ocorrncia a bordo de caso suspeito de doena de veiculao hdrica.

    QUADRO VI Servios Auxiliares de Transporte Areo

    VECULO TRANSPORTADOR DE GUA Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Estruturas internas dos reservatrios e tubulaes

    Limpeza (Mtodo I)

    Desinfeco (Mtodo II) Aplicar a tcnica recomendada pelo fabricante do veculo.

    Hipoclorito de sdio ou de clcio 50 ppm (mg/l) de cloro ativo. O tempo de contato de 30 minutos. Nota: em caso de utilizao de soluo desinfetante com residual de cloro de 200 ppm. O tempo de contato de 10 minutos.

    A cada 90 dias, ou em caso de suspeita de contaminao, ou aps avaliao dos ndices qumicos e microbiolgicos conforme Anexo II.

    QUADRO VII Servios Auxiliares de Transporte Areo

    VECULO TRANSPORTADOR DE ALIMENTOS

    Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Prateleira, paredes, pisos, estruturas do interior do veculo e outros equipamentos relacionados

    Limpeza

    (Mtodo I)

    Produtos do Grupo - I

    Rotineira e de acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria.

  • 33

    com o transporte de alimentos.

    Desinfeco (Mtodo II)

    Produtos do Grupo II ou III

    Aps cada jornada de trabalho ou de acordo com a necessidade.

    Em caso de contaminao por agente biolgicos, em superfcies ou equipamentos.

    Descontaminao

    (mtodo II)

    Produtos do Grupo II ou III

    De acordo com a necessidade.

    QUADRO VIII - Servios Auxiliares de Transporte Areo

    VECULO DE ESGOTAMENTO SANITRIO E GUAS RESIDURIAS

    Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Estruturas de mangote, tubulaes, esteios, tanque e pneus do veculo.

    Limpeza e Desinfeco

    Produtos do Grupo II ou III

    Aps cada jornada de trabalho, de acordo com a necessidade ou derrame sobre o veculo.

    Tratamento Alternativo (Tratamento do material existente no tanque coletor de dejetos e guas residurias) Desinfeco Aplicar Tcnica: Acrescentar ao tanque do veculo produto desinfetante; Recolher dejetos e guas residurias; Fechar a vlvula; Promover manobras de modo a homogeneizar a mistura

    Produtos do Grupo III ou IV

    Quando for constatada falha operacional em uma das etapas do processo de tratamento de dejeto e guas residurias.

    QUADRO IX Servios Auxiliares de Transporte Areo

    RECEPTOR DE EFLUENTES Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    reas do ptio e local de

    drenagem.

    Descontaminao

    (Mtodo III)

    Produto do Grupo III ou IV

    Em caso de derrames.

  • 34

    QUADRO X - EDIFICAO

    REAS DE ATENDIMENTO E MOVIMENTAO DE PASSAGEIROS, BAGAGENS E CARGAS Superfcies

    Pisos, tetos, janela, portas, pias, torneiras, espelhos luminrias, paredes, assentos, rea de circulao, embarque, desembarque e salas VIP.

    Mtodos

    Limpeza (Mtodo I)

    Produtos Produtos do grupo - I

    Limpeza (Mtodo I)

    Desinfeco (Mtodo II)

    Limpeza (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I Produtos do grupo II ou III Produtos do grupo - I

    Vasos, mictrios, ralos e depsito de resduos slidos dos sanitrios. Pisos, tetos, janela, portas, pias, torneiras, espelhos luminrias, paredes, assentos, (berrio, posto mdico e estabelecimentos afins)

    Desinfeco (Mtodo II)

    Produtos do Grupo II ou III

    Freqncia Rotineira e de acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria.

    Em caso de contaminao por agente biolgico, em superfcies ou equipamentos.

    Descontaminao (Mtodo III)

    Produtos do Grupo II ou III

    De acordo com a necessidade.

    QUADRO XI - EDIFICAO

    REA DE PREPARO E ESTOCAGEM DE ALIMENTOS

    Superfcies

    Mtodos

    Produtos

    Freqncia

    Pia, torneira, bancadas e laterais e equipamentos fixos. Armrios, prateleiras, fogo, geladeira, freezer, porta paredes e janelas.

    Limpeza (Mtodo I) Desinfeco (Mtodo II)

    Limpeza (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I Produtos do Grupo II ou III Produtos do Grupo I

    Ao trmino de cada jornada de trabalho ou de acordo com a necessidade. Rotineira e de acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria.

    Depsitos de alimentos (despensas e cmaras frias). Panelas, utenslios, pratos e talheres. Grelhas, fritadeiras, chapas e interior do forno.

    Limpeza (Mtodo I)

    Limpeza (Mtodo I) Desinfeco (Mtodo

    II)

    Limpeza (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I Produtos do Grupo I e II Produtos do Grupo I

    Antes do abastecimento ou

    de acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria.

    Rotineira e de acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria.

  • 35

    Em caso de contaminao por agentes biolgicos, em superfcies ou equipamentos.

    Descontaminao (Mtodo III)

    Produtos do Grupo II ou III

    De acordo com a necessidade.

    QUADRO XII EDIFICAO

    REA DE CONSUMO DE ALIMENTOS

    Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    Mesas, cadeiras e bandeja

    Limpeza (Mtodo I)

    Produtos do Grupo I

    Mquinas e equipamentos expositores para venda de bebidas e alimentos.

    Limpeza (Mtodo I)

    Desinfeco (Mtodo II)

    Produtos do Grupo I Produtos do Grupo II ou III

    Em caso de contaminao por agente biolgico, em superfcies ou equipamentos.

    Descontaminao

    (Mtodo III)

    Produtos do Grupo II ou III

    Rotineira e de acordo com a necessidade ou a critrio da autoridade sanitria.

    QUADRO XIII - AERONAVE E REA AEROPORTURIA

    SUSPEITA DE CONTAMINAO POR AGENTES QUMICOS OU BIOLGICOS DE ALTO RISCO

    Superfcies Mtodos Produtos

    Freqncia

    reas da Cabine de comando e passageiros, galley, poro de carga e reas aeroporturias.

    Descontaminao e limpeza

    (Mtodo IV)

    Produtos do Grupo V

    Em casos de ocorrncia.

  • 36

    QUADRO XIV

    PLANILHA DE CONTROLE DE LIMPEZA E DESINFECO DO SISTEMA DE GUA POTVEL DO VECULO

    DE ABASTECIMENTO DE AERONAVE

    PRODUTO UTILIZADO

    DATA

    NOME

    COMERCIAL

    CO

    NC

    ENTR

    A

    O D

    E

    CLO

    RO

    ATI

    VO (%

    )

    Q

    UA

    NTI

    DAD

    E

    EMPRESA

    RESPONSVEL VECULO (PLACA OU INVENTRIO)

    AS

    SIN

    ATU

    RA

    DA

    A

    UTO

    RID

    ADE

    SA

    NIT

    R

    IA

    QU

    E A

    CO

    MP

    AN

    HO

    U O

    S

    PRO

    CED

    IMEN

    TOS

    Obs: A concentrao de cloro ativo (%) a ser expressa (p/p), (p/v) ou (v/v)

    QUADRO XV PLANILHA DE CONTROLE DE TRATAMENTO DE DEJETOS E GUAS RESIDURIAS DO VECULO DE

    ESGOTAMENTO SANITRIO

    PRODUTOS UTILIZADOS

    DATA

    NOME COMERCIAL

    CO

    NC

    ENTR

    A

    O

    (%)

    QU

    AN

    TID

    ADE

    VO

    LUM

    E T

    RA

    TAD

    O

    EMPRESA

    RESPONSVEL

    AS

    SIN

    ATU

    RA

    DA

    A

    UTO

    RID

    ADE

    S

    AN

    IT

    RIA

    QU

    E

    AC

    OM

    PA

    NH

    OU

    OS

    PR

    OC

    EDIM

    ENTO

    S

  • 37

    QUADRO XVI

    EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL PARA PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E DESINFECO

    REA DE ATUAO

    INTERIOR DE AERONAVE

    REA DE

    PARQUEAMENTO

    EDIFICAES

    REA

    EXTER-NA

    EQUIPAMENTO

    LIM

    PE

    ZA

    G

    alle

    y, c

    abin

    e de

    co

    man

    do e

    i

    DE

    SIN

    FEC

    O

    Gal

    ley,

    cab

    ine

    de

    com

    ando

    e

    SA

    NIT

    R

    IOS

    ES

    GO

    TAM

    EN

    TO

    DEJ

    ETO

    S E

    GU

    AS

    R

    ES

    IDU

    RIA

    S

    RE

    SD

    UO

    S

    S

    LID

    OS

    R

    EA

    DE

    C

    IRC

    ULA

    O

    DE

    PE

    SSO

    AS

    REA

    DE

    PREP

    A R

    O D

    E

    ALI

    ME

    NTO

    S

    SA

    NIT

    R

    IOS

    P

    B

    LIC

    OS

    E

    TAR

    CE

    NTR

    AL

    DE

    RE

    SD

    UO

    IS

    S

    LIO

    DO

    S

    LAG

    OA

    DE

    E

    STA

    BIL

    IZA

    O

    Luva nitrlica com punho de 33 cm

    X X

    X X X

    Luva nitrlica com punho de 46 cm

    X X X X X

    Mascara facial com proteo contra odores

    X X X

    Mscara com filtro e protetor

    facial para gazes orgnicos

    X (incinera

    -dor)

    X

    Protetor facial transparente no tamanho de 8

    polegadas

    X

    Bota de borracha

    X X X X

    Avental impermevel de

    Tyvec ou semelhante

    X X

    X X X

    Avental impermevel

    PVC/Borracha

    X X

    X X

    Calado impermevel

    X X X X X X

    - O gorro um equipamento de proteo coletiva (EPC) recomendado para os procedimentos de limpeza e desinfeco nas rea de preparo e manipulao de alimentos.

  • 38

    QUADRO XVII

    EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL PARA PROCEDIMENTOS DE DESCONTAMINAO POR SUSPEITA DE EXPOSIO AO AGENTE BIOLGICO DE ALTO RISCO

    reas de Atuao

    Equipamentos

    Aeronave e rea aeroporturia

    Recolhimento de material suspeito Mscara de proteo; tipo respirador semifacial, sem