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71 REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 58(1): 71-75, jan. mar. 2005 Resumo Muito se fala da necessidade de preservação do meio ambiente e nas obrigações legais em que os empreendi- mentos devem se enquadrar, porém pouco se definem os custos que tudo isso determina. Esse artigo tenta mos- trar que é possível se estabelecerem instrumentos eco- nômicos juntamente com os jurídicos. Estes trariam um equilíbrio maior ao sistema, já que se baseiam na idéia de que a oneração do empreendedor (princípio poluidor- pagador) pode chegar a um limite admissível, além do qual a comunidade representada pelo poder público po- deria arcar através de uma negociação. Seria, em síntese, a introdução do conceito do princípio beneficiário-paga- dor em parte dessa negociação. Surge a importância da contabilidade dos custos ambientais desde a fase do pro- jeto até a operação e finalização. São colocadas as bases teóricas desses conceitos da Economia Ambiental, indi- cados os níveis que poderiam ser estabelecidos e algu- mas sugestões para operacionalizar um novo sistema dentro de bases legais econômicas. Palavras-chave: meio ambiente, mineração, economia, custos, poluição, impactos. Abstract Much has been written about the need to preserve the environment and the legal duties enterprises are subject to, but little has been established in terms of the environmental cost all this implies. This article attempts to show that it is possible to define economic and juridical instruments together that could bring a better balance to the system. These aspects are based on the idea that entrepreneurs’ cost (polluting-payer principle) may reach an acceptable limit, beyond which the community, represented by the public power, could take on costs through negotiation. In short, that would be an introduction of the beneficiary-payer principle concept as part of this deal. Environmental costs accountancy would be then highly regarded, from project phase to operation and closure. The theoretical bases of this Environmental Economy Approach are introduced, as well as the levels that could be established and some suggestions to operate a new system upon legal-economic bases. Keywords: environmental, mining, economy, costs, pollution, impacts, rehabilitation. A abordagem da economia ambiental no contexto da mineração Raul Oliveira Neto Eng.Minas, Doutorando Laboratório de Processamento Mineral-Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e dos Materiais - PPGEMM / UFRGS E-mail: [email protected] Carlos Otávio Petter Eng.Minas, Doutor Laboratório de Processamento Mineral-Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e dos Materiais - PPGEMM / UFRGS E-mail: [email protected] Mineração

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Page 1: Raul Oliveira Neto et al. Mineração · REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 58(1): 71-75, jan. mar. 2005 71 Raul Oliveira Neto et al. Resumo Muito se fala da necessidade de preservação

71REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 58(1): 71-75, jan. mar. 2005

Raul Oliveira Neto et al.

ResumoMuito se fala da necessidade de preservação do meio

ambiente e nas obrigações legais em que os empreendi-mentos devem se enquadrar, porém pouco se definem oscustos que tudo isso determina. Esse artigo tenta mos-trar que é possível se estabelecerem instrumentos eco-nômicos juntamente com os jurídicos. Estes trariam umequilíbrio maior ao sistema, já que se baseiam na idéia deque a oneração do empreendedor (princípio poluidor-pagador) pode chegar a um limite admissível, além doqual a comunidade representada pelo poder público po-deria arcar através de uma negociação. Seria, em síntese,a introdução do conceito do princípio beneficiário-paga-dor em parte dessa negociação. Surge a importância dacontabilidade dos custos ambientais desde a fase do pro-jeto até a operação e finalização. São colocadas as basesteóricas desses conceitos da Economia Ambiental, indi-cados os níveis que poderiam ser estabelecidos e algu-mas sugestões para operacionalizar um novo sistemadentro de bases legais econômicas.

Palavras-chave: meio ambiente, mineração, economia,custos, poluição, impactos.

AbstractMuch has been written about the need to preserve

the environment and the legal duties enterprises aresubject to, but little has been established in terms of theenvironmental cost all this implies. This article attemptsto show that it is possible to define economic andjuridical instruments together that could bring a betterbalance to the system. These aspects are based on theidea that entrepreneurs’ cost (polluting-payer principle)may reach an acceptable limit, beyond which thecommunity, represented by the public power, could takeon costs through negotiation. In short, that would bean introduction of the beneficiary-payer principleconcept as part of this deal. Environmental costsaccountancy would be then highly regarded, fromproject phase to operation and closure. The theoreticalbases of this Environmental Economy Approach areintroduced, as well as the levels that could be establishedand some suggestions to operate a new system uponlegal-economic bases.

Keywords: environmental, mining, economy, costs,pollution, impacts, rehabilitation.

A abordagem da economia ambiental nocontexto da mineração

Raul Oliveira NetoEng.Minas, Doutorando

Laboratório de Processamento Mineral-Programa de Pós-Graduaçãoem Engenharia de Minas, Metalúrgica e dos Materiais - PPGEMM / UFRGS

E-mail: [email protected]

Carlos Otávio PetterEng.Minas, Doutor

Laboratório de Processamento Mineral-Programa de Pós-Graduaçãoem Engenharia de Minas, Metalúrgica e dos Materiais - PPGEMM / UFRGS

E-mail: [email protected]

Mineração

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A abordagem da economia ambiental no contexto da mineração

1. IntroduçãoA análise de um projeto não deve

ser restrita ao aspecto dos impactos am-bientais, pois corre-se o risco de gerarum outro impacto negativo, que é o danão implantação do empreendimento,barrando-se o desenvolvimento e o pro-gresso. Por isto, a questão se tornarámuito mais compreensível se associadaà ciência econômica.

A economia ambiental seria umamaneira de controlar a ação das ativida-des degradadoras, com a aplicação deinstrumentos econômicos. Estes estabe-leceriam soluções econômicas para ogerenciamento ambiental em conjuntocom os instrumentos jurídicos (Lanna,1996).

Em IBRAM (1992), introduz-se oassunto da seguinte forma : O descartede resíduos no ar, águas e solos vai gra-dativamente tornando o meio ambienteescasso, no sentido de ser incapaz deabsorver quantidades crescentes de re-síduos. Com base nesse cenário, os re-cursos ambientais adquirem uma escas-sez progressiva e um valor cada vez mai-or, transformando-se em bens econômi-cos propriamentes ditos”. Considera-seo meio ambiente como um conjunto debens e serviços que são consumidos pelaatividade e, portanto, podem ser trata-dos como recursos escassos e sua utili-zação terá como meta o maior benefício àsociedade.

Na mineração, além desses descar-tes, há à degradação do meio físico devi-do a explotação dos minérios. Gera-se,portanto, uma segunda escassez, consi-derando que as jazidas minerais sãocomo bens não renováveis.

2. Tipos de abordagemeconômica

As soluções econômicas procuramestabelecer, por meio da imposição depreços, taxas, subsídios, rateios e ou-tros instrumentos econômicos, o mes-mo equilíbrio buscado pela aplicação dosinstrumentos legais (Lanna, 1996). Se-guindo esse raciocínio, existem dois ti-

pos de abordagem econômica, a tradici-onal e a alternativa. Na primeira, faz-se aanálise custo-benefício e, na segunda, aanálise custo-efetividade.

2.1 Princípio poluidor-pagador

Para a abordagem econômica tradi-cional (análise custo-benefício), o impor-tante seria repassar todo o custo pelapoluição ambiental, aplicando, então, oprincípio poluidor-pagador. Surgem, en-tão, duas alternativas, ou o empreende-dor paga à sociedade pela poluição ge-rada, ou assume todo o custo em implan-tar as medidas de controle ambiental.

2.2 Princípio beneficiário-pagador

Para a abordagem econômica alter-nativa (análise custo-efetividade), sur-ge a necessidade da definição de um se-gundo princípio, o princípio beneficiá-rio-pagador. Neste, o estabelecimento demetas ou objetivos estratégicos atravésde negociação social é um imperativo, jáque nem sempre é possível a valoraçãodo custo social ou dos custos externosdecorrentes da atividade. Nesse caso,são concedidos subsídios aos empreen-dedores para que adotem alternativasmais eficientes, sob os pontos de vistaeconômico ou ambiental, sendo que taisbenefícios oneram a comunidade afetada.

3. Aplicabilidade àmineração

O setor mineral está na base da pi-râmide produtiva, sendo produtor debens, gerador de empregos diretos e in-diretos. Além disto, gera divisas aos pa-íses e uma boa parcela de arrecadaçãode impostos a estados e municípios. Por-tanto, dentro da abordagem econômica,o princípio beneficiário-pagador seria omais adequado ao setor, porém o princí-pio poluidor-pagador deve também serconsiderado para o abatimento parcialdos custos de poluição. O ideal, portan-to, seria um equilíbrio entre os dois prin-cípios.

Na problemática ambiental da in-dústria de mineração, a política econô-mica-ambiental pode auxiliar na defini-ção de critérios ou regulamentos, quenão se baseiem apenas como fixação deníveis de quantidade e qualidade (Pou-lin & Sinding, 1994).

Os economistas baseiam-se na te-oria de que deva existir algum nível óti-mo de externalidades, na qual a somatotal dos benefícios menos os custos émaximixada, ou seja, os benefícios totaislíquidos são maximizados. Deverá existirum ponto onde o nível da atividade eco-nômica é aceitável para ambas as partes,onde o benefício privado líquido margi-nal é igual ao custo externo marginal, eque corresponda a uma certa quantida-de de poluição ou de geração de impac-tos envolvendo efeitos negativos aomeio ambiente externo.

Essa situação pode melhor ser en-tendida se analisada através do gráficoesquemático geral apresentado na Figu-ra 1 (Allister, L., Beil S. & Cox A., 1994).

4. Importância eanálise dos custosinternos

A idéia que rege a economia ambi-ental deve estar alicerçada em base sóli-da e na aplicação prática dos mecanis-mos ou instrumentos de gestão ambien-tal descritos. É importante que a noçãode custos ambientais esteja presente deuma forma clara, ou seja, tendo-se a realidéia de valores e grandezas monetárias,e sua relação na estrutura de custos queenvolvem o processo de mineração.

Esses custos podem ser classifica-dos em dois tipos:

1)Custos internos, ou custos privados,relacionados à empresa mineradora.

2)Custos externos, ou custos sociais,gerados pelas externalidades, ou a in-fluência dos impactos da atividade mi-nerária à comunidade direta e indireta-mente envolvida.

A análise dos custos internos éimportante, porque são estes que a em-

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presa titular da licença mineral terá queassumir na implantação das medidasprescritas. É a base para o desenvolvi-mento sustentável, sendo que, para ha-ver a atividade econômica minerária ge-rando benefícios sociais e econômicos,deve haver rentabilidade para a empresamineradora. Isso significa a internaliza-ção dos custos de abatimento da polui-ção, sendo fator primordial na aborda-gem econômica ambiental. Atualmente,o sistema legal de controle está funcio-nando dentro dessa filosofia, ou seja, aempresa geradora da poluição absorvetodos os custos inerentes, abrangendoa mitigação, compensação e recupera-ção. Importante também salientar queesses custos têm natureza cumulativa,ou seja, quanto mais tarde são implanta-das as medidas, maior será o dispêndioda empresa, conforme é mostrado na Fi-gura 2, onde uma situação de alto nívelde impacto pode gerar custos significa-tivos de remediação.

O comparativo da Tabela 1 mostra,para cada tipo de mineração abordadonessa análise de custos, como ficam oscustos anuais e mensais para as medi-das ambientais. A relação custo ambien-tal / operacional é apresentada, assimcomo a taxa custo ambiental/t de minérioproduzido, para cada caso.

O peso das medidas ambientais (%custo ambiental / custo operacional) paraas diferentes empresas é mostrado naanálise da Tabela 1 (última coluna). Ob-serva-se uma disparidade nesses percen- Figura 2 - Vista geral de cava de mina de carvão (mineração de grande porte).

Tabela 1 - Comparação operacional x custo ambiental por porte de empresa de mineração. Fonte: Modificado de Neto, 1999.

Figura 1 - Abordagem econômica-ambiental, gráfico demonstrativo. (BSM: benefíciosocial marginal; CSM: custo social marginal; Q: nível de poluição (degradação semmedidas); Q*: nível ótimo de reabilitação).

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tuais, onde pequenas empresas (areia)estão com 35,1%, médias empresas es-tão com 11,7% e grandes empresas (car-vão) estão com 4,5%. A explicação paraisso está no fato de que o custo ambien-tal (3ª coluna) não muda na mesma pro-porção que a produção. (Figura 3)

Essa conclusão pode ser antagôni-ca à premissa de que, quanto “mais seproduz, mais se polui” e, por conse-qüência, o custo com o controle ambien-tal teria que variar na mesma proporção.

A questão é que isso, na realidadenem sempre ocorre, devido à semelhan-ça nos sistemas de controle, que inde-pendem muitas vezes do tipo ou do por-te da mineração. A coluna Custo Ambi-ental (3ª) inclui os custos de licencia-mento ambiental, onde incluem-se as ta-xas do órgão licenciador e os estudosambientais, que não estão sendo pro-porcionais à produção. As diferençasestão nas medidas de controle ambien-tal que dependem da área superficial en-volvida, por exemplo, numa grande mi-neração (carvão), haverá necessidade deum investimento maior na implantaçãode sistema de valetas de drenagem comcontenção de sólidos, do que para umamineração de porte médio (pedreira), cujaárea superficial impactada é muito me-nor (Figura 4). Portanto há realmente umasobrecarga nos custos das empresas de

Figura 4 - Vista geral de área já recuperada da cava de mina decarvão (mineração de grande porte). Pode-se ter a idéia do nívelde exigência quanto à qualidade final do trabalho de recuperaçãoda área, o que reflete em benefícios à comunidade diretamenteafetada.

Figura 3 - Vista geral de cava de pedreira (mineração de médioporte), observa-se que o nível de impacto é menor que o da mina decarvão, porém existe o mesmo nível de exigência de recuperação;alternativas de utilização futura do local devem entrar em negociaçãoenvolvendo a participação do poder público e a comunidade.

Tabela 2 - Resumo da participação no custo anual, para um projeto de mineração -Caulin. Fonte: Modificado de Neto, 2001.

pequeno e médio porte, o que parece nãoocorrer para as de porte maior, evidenci-ando-se a necessidade de se criar meca-nismos de negociação social com repas-se de parte desse custo excedente para acomunidade, representada pelo poderpúblico.

Recentemente, em um projeto deuma mina de Caolim para um jazimentolocalizado na África Ocidental, onde fez-se uma previsão detalhada dos custosprevistos e incluem-se os custos ambi-entais, conforme é mostrado na Tabela2, a seguir, concluiu-se que o custo am-biental por tonelada de produção pre-vista ficaria em 0,14 US$ / t. Se compa-rarmos com o custo médio/t ponderadocom a tonelagem, entre os três tipos deminerações apresentados na Tabela 1

(média dos valores da 6ª coluna ), quefica em 0,11 US$/t, constataremos queesses valores são muito próximos, fican-do a diferença por conta dos percentu-ais de segurança embutidos pelos índi-ces de projeto. Mas, de qualquer forma,confirmam que os levantamentos feitosrefletem a realidade atual do setor.

5. ConclusõesA partir da análise das colocações

feitas, podem ser traçadas as seguintesconclusões principais, que servirão paraorientar empreendedores e órgãos decontrole, no sentido do estabelecimentode critérios de negociação entre o polui-dor e a comunidade afetada, que não sóenvolvam instrumentos legais mas tam-bém os instrumentos econômicos:

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1. A empresa deve contabilizar seuscustos de controle ambiental e divul-gá-los à comunidade e órgãos decontrole, o que serviria como basepara uma negociação social com vis-tas ao estabelecimento do princípiobenefiário-pagador, desonerando opoluidor (empresa) a partir de um de-terminado nível de custo que seriaassumido pela comunidade ou pelopoder público.

2. O poder público, através dos órgãosde controle, poderia também conce-der subsídios como forma de incen-tivar o empreendedor, e estaria, en-tão, dessa forma, assumindo parte docusto ambiental e estabelecendo oprincípio beneficiário-pagador.

3. É sabido, a partir dos levantamentosem empresas e dos estudos ambien-tais, e como demonstrado na Tabela1, que o peso dos custo das medidasambientais sobre o custo operacio-nal mínimo das empresas de minera-ção tem oscilado em torno dos 4%,portanto deveria se estabelecer umlimite de 5% para a relação “custoambiental / custo operacional”, aci-

ma do qual o princípio beneficiário-pagador passaria a ser estabelecido,como forma de onerar a comunidadeatravés de mecanismos econômicosa serem definidos pelo poder públi-co, aqui representados pelos órgãosde controle e prefeituras.

4. A previsão de custos ambientais fei-ta já na fase de projeto para novosempreendimentos é importante epode também servir como instrumen-to na negociação dos níveis de one-ração futuros para empreendedor ecomunidade.

6. ReferênciasBibliográficasALLISTER, L., BEIL S., COX A. An economic

and public policy perspective on mine sitereclamation. In: Proceedings of the ThirdInternational Conference onEnvironmental Issues and WasteManagement in Energy and MineralProduction. Perth, Western Australia:1994, p. 21-24.

IBRAM-Instituto Brasileiro de Mineração.Mineração e meio ambiente. Brasília-Brasil: 1992. p. 1-126.

LANNA, H. Introdução à microeconomia e àvaloração social de projetos. Porto Alegre:UFRGS, Instituto de Pesquisas Hidráulicas,1996. p. 1-27.

LANNA, H. Instrumentos econômicos degerenciamento ambiental. Porto Alegre:UFRGS, Instituto de Pesquisas Hidráulicas,1996. p. 1-19.

NETO, R.O. Avaliação do sistema delicenciamento ambiental vigente para amineração. Uma nova proposta demetodologia e procedimentos. PortoAlegre: UFRGS/Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas,Metalúrgica e Materiais, 1999. p. 31-35.(Dissertação de Mestrado).

NETO, R.O. Projeto de explotação dojazimento de caulim de Ketou respeitandoo meio-ambiente, Bénin, Africa Ocidental.França: Centro de Estudos Superiores paraa Segurança e o Meio Ambiente Mineiros-Alés: 2001, p. 173.

POULIN, R., SINDING, K. Mining economicsand the environment. In: PROCEEDINGSOF THIRD INTERNATIONALCONFERENCE ON ENVIRONMENTALISSUES AN WASTE MANAGEMENT INENERGY AND MINERAL PRODUCTION.Perth, Western, Australia: 1994. p. 1-32.

Artigo recebido em 02/06/2003 eaprovado em 23/11/2004.

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