ramo lobinho simone helen drumond volume 1
DESCRIPTION
ATIVIDADES DO RAMO LOBINHO PLANEJAMENTO: SIMONE HELEN DRUMONDTRANSCRIPT
SaUTORA: Simone Helen Drumond Ischkanian
GEJO – 2º AM
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian
PORTFÓLIO DE ATIVIDADES DO RAMO LOBINHO
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 2
Grupo Escoteiro João Oscalino – 2º AM
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 3
Aos Chefes
Leitura Informativa 1
Ramo Lobinho
A Alcatéia é o ramo escoteiro em que ficam crianças de 07 a 10 anos de idade de ambos os sexos. O programa
educativo e as etapas do lobinho visam os primeiros ensinamentos, a parte em que a criança aprende viver junto
com outras pessoas. Na Alcatéia a criança aprende e se preparar para, quando tiver a idade certa, seguir para a Tropa Escoteira.
O programa da Alcatéia é inspirado no "Livro da Jangal", de Rudyard Kipling, resumido em "Mowgli, o menino-
lobo".
A organização da Alcatéia pode ser só de lobinhos, lobinhas ou mista. O chefe é chamado de Akelá e seus
assistentes são chamados Baloo, Baguera, Kaa, Chill ou outros nomes representados no "Livro da Jângal".
A Alcatéia é dividida em matilhas, cada uma com 4 a 6 crianças, nos quais são realizados trabalho e jogos, mas
isso não é o mesmo que o sistema de patrulhas, adotada no Ramo Escoteiro ou Ramo Sênior.
O lobo é o animal símbolo de todas as matilhas, que se diferem numa mesma Alcatéia pelas cores próprias dos
lobos. A matilha é liderada por um Lobinho ou Lobinha chamado de Primo, auxiliado pelo Sub-Primo. Os Primos e
Subs são escolhidos pelo Akelá.
Antes de completar 11 anos de idade, o Lobinho é encaminhado para a Tropa Escoteira, depois de fazer a
"trilha" para se adaptar na futura tropa, o Lobinho passa por uma cerimônia de passagem na qual se despede da Alcatéia.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 4
Aos Chefes do GEJO
Leitura Informativa 2
Manual do Lobinho Baden Powell não teve tempo suficiente para escrever o Manual do Lobinho
durante a Primeira Guerra Mundial, porém, anunciou que o faria pouco tempo
depois.
Com a erupção da guerra, as mulheres tomaram os lugares antes ocupados pelos jovens, que haviam
respondido aos apelos do exército. Assim, foi permitido o ingresso de senhoras e senhoritas no
Movimento, estas estavam encantadas com a idéia de que pudessem adestrar os pequenos. Suas idéias
foram de grande valia na elucidação de problemas especiais que surgiam no adestramento dos pequenos.
E nesta leva feminina que surge o braço direito do Fundador, no ramo lobinho: a Srta. Vera Barclay.
O seu encontro com o Fundador deu-se no dia 16 de junho de 1916 em uma conferência em Londres,
onde Chefes de Lobinhos reuniram-se para reivindicar o esperado Manual do Lobinho, que contivesse um
esquema específico para o ramo.
Vera Barclay não compareceu a conferência movida pelos seus objetivos uma vez que lobinhos não lhe
interessavam, sua fixação eram os escoteiros. Porém, havia recebido um convite especial de B.P. que
queria conversar com ela.
O objetivo de B.P. era contratá-la para juntar-se a equipe do Headquarters e trabalhar no projeto dos
lobinhos. A idéia não a entusiasmou muito uma vez que lobinhos não eram o seu trabalho, e fechar-se em
um escritório em Londres não estava em seus planos.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 5
Em sua atuação com escoteiros nas áreas carentes de Londres recebeu de companheiros mais formais a
crítica de que os rapazes não atendiam perfeitamente a todos os aspectos da Lei Escoteira. Deu , então,
uma resposta que se tornou famosa: "O que interessa é, que pelo escotismo, os rapazes se tornem
melhores!".
No entanto, em virtude de um joelho machucado, estava afastada de suas funções de enfermeira no
"Netley Red Cross Hospital" e além do mais, como admitiu posteriormente, era um grande serviço para o
escotismo isolar os meninos pequenos e seus persistentes chefes dentro de suas próprias competências.
Não demorou muito, porém, e os lobinhos conquistaram completamente a sua simpatia, instalando-se
definitivamente dentro de seu coração, de forma que a fizesse fazer de tudo para que eles fossem aceitos
na fraternidade escoteira, pleiteando junto ao Headquarters tudo o que eles queriam.
Ela dedicou-se com entusiasmo na organização do Manual do Lobinho, intercalando ao famoso
manuscrito de B.P. recortes, seus desenhos feitos a pena e bilhetes que encontrava jogados sobre sua
mesa, contendo novas idéias de B.P. muitas vezes anotadas em papéis de suas lâminas de barbear. O
Manual ficou também enriquecido com suas próprias opiniões acerca das insígnias e especialidades que
constituiriam a parte II do Manual.
O Manual do Lobinho está impregnado de suas influências, feitas com entusiasmo e imaginação e,
principalmente de um grande conhecimento da natureza de meninos pequenos. Ela via claramente a
necessidade de conservar a essência, tanto quanto o método de treinamento, o tão distinto quanto
possível daqueles do escoteiro.
Esta posição futuramente influiu fortemente para a sua indicação como Comissária do Quartel General
para Lobinhos, posto que ela manteve até 1927.
Porém, o que veio responder a procura de Baden Powell por algo atraente, especial, capaz de sustentar
a fantasia e contribuir com a formação da criança foi o Livro da Jângal, cuja adoção revolucionou
completamente o esquema.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 6
Akelá, faremos o melhor!
Informações para Escotistas do Ramo Lobo
O Ramo Lobo está passando por uma série de transformações para se ajustar ao MACPRO. Deixamos o velho
"adestramento" por etapas de lado, partindo para o modelo de observação individual.
O contato com esta nova sistemática de trabalhos se iniciou com a publicação do Manual do Escotista do Ramo
Lobinho. Ainda no primeiro semestre do ano 2000; com o lançamento dos novos guias para os Lobinhos, as
atualizações poderão ser efetivadas.
Uma das mudanças, no sistema atual, é a utilização dos novos distintivos das Etapas de Progressão:
LOBO PATA-TENRA LOBO SALTADOR
LOBO RASTREADOR LOBO CAÇADOR
RESOLUÇÃO 005 / 2001 ALTERA REGRAS DO P.O.R. RELACIONADAS COM O RAMO LOBINHO
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 7
Aos Chefes
Leitura Informativa 3
A História do Ramo Lobinho.
Na edição original do livro "Escotismo para Rapazes", Baden-Powell não fixou um limite de idade mínima, nem máxima
para o ingresso do menino no Movimento Escoteiro. Como conseqüência disso as tropas tinham meninos cujas as idades
flutuavam entre 9 a 18 anos.
As coisas, no entanto, não eram tão simples assim! Imediatamente levantaram-se agudas e persistentes vozes dos meninos
que eram muito pequenos para serem escoteiros, irmãos menores, que não estavam na faixa etária da "diversão" organizada
no princípio do século, queriam entrar na brincadeira e não podiam esperar mais.
Os "pequenos" foram tão persistentes, intrometendo-se nas reuniões de Tropa e iniciaram alguns ensaios por volta de 1909.
Os primeiros esforços de trabalhar com meninos menores não obtiveram sucesso. Alguns escoteiros sentiram em receber
estas crianças como "Junior Scouts", mas os resultados foram desastrosos.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 8
A tropa desestruturou-se, os mais velhos não desejavam misturar-se com os pequenos e estes não conseguiram acompanhar
as vigorosas atividades feitas pelos escoteiros.
Tomar providências para que o que mais tarde foi chamado "Junior Scouts"(Escoteiro Junior), foi uma tarefa muito árdua
para Baden-Powell, pois embora ele estivessem receptivo à idéia, teve que tomar precauções para evitar a impressão que seu
Movimento estava criando um jardim de infância para escoteiros.
Naturalmente o uniforme era o mais esperado pelos meninos, assim, essa primeira versão do LOBISMO usava chapéu de
abas largas, um lenço, uma mochila e um bastão.
Eles aprendiam nós simples, sinais de pista, semáfora e noções rudimentares de primeiros socorros.
Isto, na verdade, constituía uma versão diluída do Escotismo aplicada por incomodados Assistentes ou Chefes de Tropa.
Não há dúvida de que o pioneiro do nosso ramo foi o Reverendo A.R. Brow, Chefe da Tropa número 1 do Enfield Highway,
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 9
em Niddlessex, Inglaterra. Foi ele quem em janeiro de 1910, publicou um artigo no "Headquarters Gazette", onde
concretamente questionava: O que iremos fazer com os meninos menores de 12 anos?
B.P. teve dupla preocupação, conforme explicou em artigo do "Headquarters Gazette", a primeira era de não exaurir as
crianças desta idade com atividades que não estavam além de sua capacidade física; e a segunda era evitar o risco de
perturbar os rapazes mais velhos, os quais poderiam se sentir humilhados em terem de executar as mesmas atividades que os
mais jovens.
Para esclarecer as suas idéias, escreveu no final do ano de 1913 as primeiras tentativas de denominar os meninos menores e
entre as sugestões do chefe estavam os nomes de :Juniores Scouts ? Beavers (castores) ou Wolf Cubs (lobinhos) ou Cubs
(filhotes) ou Colts (potros) ou Trappers (ajudante de caçador).
Em suma B.P. preocupava-se que o novo ramo tivesse suas próprias características, não fosse uma versão simplificada do
programa dedicado aos escoteiros.
"Um ponto essencial é manter o Lobismo tão diferente, quanto o possível do Escotismo, de forma que o lobinho tenha desejo de chegar a ser escoteiro quando estiver na idade adequada. Um menino que está crescendo anseia por mudanças e variedade, e se o Escotismo não é mais que um passo adicional do Lobismo, se cansaria dele. Ele quer encontrar novas práticas e novas idéias quando se tornar um escoteiro".
Baden-Powell
As primeiras regras
Depois deste período de experiências e indagações, B.P. solicitou a Percy W. Everett que estudasse o que estava fazendo e
que redigisse um esquema provisório. Em novembro de 1913, Everett lhe apresentou um projeto intitulado: Regras para
escoteiros menores.
Sobre este manifesto o Chefe manifestou seu agradecimento ao reverendo Everett, salientando apenas o uso de uma
nomenclatura e a distinção necessária pelo uniforme. Segundo B.P. o nome "Lobinho" ou "Cachorro" seria muito adequado
especialmente este último para designar os Pata Tenras.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 10
Quanto ao uniforme disse que um boné, semelhante ao usado no jogo de criket e um suéter estaria muito de acordo com a
elegância e praticidade necessária.
Com mudanças e emendas, em 1914, o Headquarter Gazette publicou o esquema para "Lobinho" ou "Jovem Escoteiro" que
não era mais que uma forma modificada de adestramento de escoteiros; incluía uma forma de saudação, um emblema em
forma de cabeça de lobo, a promessa simples de servir e cumprir o dever e alguns testes simples adaptados a faixa etária.
O clima de guerra imprimia um forte sabor patriótico, com muitas manobras, marchas, saudações a Bandeira e cantar o Hino
Nacional.
A publicação desse esquema foi acompanhada da promessa de B.P. de elaborar um Manual próprio para os pequenos o qual
abordasse um método com características próprias.
O Manual do Lobinho
B.P. que não teve tempo suficiente para escrever o Manual do Lobinho durante a Primeira Guerra Mundial, porém, anunciou
que o faria pouco tempo depois.
Com a erupção da guerra, as mulheres escalaram os lugares antes ocupadas pelos jovens, que haviam respondido aos apelos
do exército. Assim, foi permitido o ingresso de senhoras e senhoritas no Movimento, estas estavam encantadas com a idéia
de que pudessem adestrar os pequenos.
Suas idéias foram de grande valia na elucidação de problemas especiais que surgiam no adestramento dos pequenos.
E nesta leva feminina que surge o braço direito do Fundador, no ramo lobinho: a Srta. Vera Barclay.
O seu encontro com o Fundador deu-se no dia 16 de junho de 1916 em uma conferências em Londres, onde Chefes de
Lobinhos reuniram-se para reivindicar o esperado Manual do Lobinho, que contivesse um esquema específico para o ramo.
Vera Barclay, uma romancista, não compareceu a conferência movida pelos seus objetivos uma vez que lobinhos não
interessava, sua fixação eram os escoteiros. Porém, havia recebido um convite especial de B.P. que queria conversar com
ela.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 11
O objetivo de B.P. era contratá-la para juntar-se a equipe do Headquarters e trabalhar no projeto dos lobinhos. A idéia não a
entusiasmou muito uma vez que lobinhos não era o seu trabalho, e fechar-se em um escritório em Londres não estava em
seus planos.
Em sua atuação com escoteiros nas áreas carentes de Londres recebeu de companheiros mais formais a crítica de que os
rapazes não atendiam perfeitamente a todos os aspectos da Lei Escoteira. Deu , então, uma resposta que se tornou famosa:
"O que interessa é que pelo escotismo, os rapazes se tornem melhores!".
No entanto, em virtude de um joelho machucado, estava afastada de suas funções de enfermeira no "Netley Red Cross
Hospital " e além do mais, como admitiu posteriormente, era um grande serviço para o escotismo isolar os meninos
pequenos e seus persistentes chefes dentro de suas próprias competências.
Não demorou muito, porém, e os lobinhos conquistaram completamente a sua simpatia, instalando-se definitivamente dentro
de seu coração, de forma que a fizesse fazer de tudo para que eles fossem aceitos na fraternidade escoteira, pleiteando junto
ao Headquarters tudo o que eles queriam.
Ela dedicou-se com entusiasmo na organização do Manual do Lobinho, intercalando ao famoso manuscrito de B.P. recortes,
seus desenhos feitos a pena e bilhetes que encontrava jogados sobre sua mesa, contendo novas idéias de B.P. muitas vezes
anotadas em papéis de suas lâminas de barbear.
O Manual ficou também enriquecido com suas próprias opiniões acerca das insígnias e especialidades que constituiriam a
parte II do Manual.
O Manual do Lobinho está impregnado de suas influências, feitas com entusiasmo e imaginação e, principalmente de um
grande conhecimento da natureza de meninos pequenos. Ela via claramente a necessidade de conservar a essência, tanto
quanto o método de treinamento, o tão distinto quanto possível daqueles do escoteiro.
Esta posição futuramente influiu fortemente para a sua indicação como Comissária do Quartel General para Lobinhos, posto
que ela manteve até 1927.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 12
Porém, o que veio responder a procura de Baden Powell por algo atraente, especial, capaz de sustentar a fantasia e contribuir
com a formação da criança foi o Livro da Jângal, cuja adoção revolucionou completamente o esquema.
O Livro da Jângal
The Jungle Book (Livro da Jângal), de Rudyard Kipling foi publicado pela primeira vez em Nova York, em 1904, e sua
poesia diáfana e pura captou a imaginação do público.
B.P sabia da importância da imaginação para meninos mais jovens e reconheceu, nesta obra, o suporte que viria dar a eles,
todo o divertimento, interesse e atividade que necessitavam e que viria também a abrir o apetite pelo Escotismo.
B.P. escreveu a Kipling a fim de pedir permissão para tomar como base "The Jungle Books" em seu método. Kipling um
bom amigo do Escotismo desde os primeiros dias autor da música oficial do Escotismo e pai de um escoteiro, imediatamente
deu o seu consentimento.
Em sua maneira usual e pragmática B.P. transformou as imagens poéticas em forma de vida prática, adaptando os sonhos e
alegrias de Kipling em um método educacional para pessoas jovens. Esse casamento da poesia com a ação foi feliz e
permanece como um elemento importante na história do sucesso do Escotismo.
Isto foi em 1916 antes dele publicar seu plano completo e detalhado o qual autorizou a formação de um Agrupamento de
Lobinhos, fazendo o reconhecimento e registrando-os como membros do Movimento Escoteiro.
O Manual do Lobinho foi escrito para os meninos, dividido em digestivos bocados reproduzindo as ilustrações do próprio
B.P.
Todas as coisas sugeridas no Manual podem ser absolutamente aplicadas nos treinamentos dos dias de hoje, especialmente,
pela linha típica da política de B.P.: "Nós ensinamos pequenas coisas brincando, as quais poderão eventualmente, adestrá-los
a fazerem grandes coisas a sério".
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 13
A publicação do Manual do Lobinho em 2 dezembro de 1916 pode ser tomada como marco para que este ano podia ser
considerado como o da fundação do ramo lobinho, embora tenha sido somente em 1923 que as regras completas do Lobismo
foram reconhecidas.
Treinamento
A partir de 1920, Gilwell abriu suas portas para os chefes de lobinhos. O centésimo curso foi elaborado em 1949, pois o
número de cursos foi acelerando-se desde cedo.
Em poucos anos, a presa portada com exclusividade pelos Chefes de Lobinhos foi substituída pelas tradicionais contas,
igualmente aos Chefes de Tropa.
Manuais de treinamento e guias para lobinhos começaram a ser publicados, como também livros para serem usados pelos
próprios lobinhos.
A demanda pelo treinamento cresceu mais que a capacidade de Gilwell. Em 1922, o título de Akelá Líder foi inventado, o
que autorizava ao seu usuário a ministrar cursos na sua cidade, tão rigorosamente nos moldes de Gilwell quanto possível.
Uma curiosidade interessante é que os primeiros chefes com formação avançada no ramo Lobinho não usavam a Insígnia de
Madeira e sim um par de dentes de Tigre (representando os dentes de Shere Khan). Mais tarde deixou-se de utilizar os
dentes de tigre por uma questão de preservação ecológica... Salvem os tigres!
Lobismo e o Mundo
Semelhante ao Escotismo o Lobismo é uma fraternidade em todo o mundo. Na maioria dos países os lobinhos usam o Livro
do Jângal, adaptado as suas próprias heranças.
No caso das Filipinas o programa é uma combinação do programa inglês e o americano, com adaptações locais. Não há
lobos nas Filipinas, assim o símbolo é um gamo. No Japão o símbolo do lobismo é um filhote de urso.
Nos Estados Unidos os meninos até 11 anos são divididos em 5 itens, os quais são chamados de Tigres, Lobos, Ursos e
Webelos (primeiro e segundo estágio) .
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 14
O estilo do boné do lobinho é quase universal, mas o uniforme difere, na França os lobos usam suspensórios sobre as suas
camisas azuis e bonés de marinheiro azul.
Os alemães usam boné verde e suéteres com shorts de veludo marrom, com meias marrons até o joelho. Um lobinho do
Canadá usa um uniforme verde, mas no inverno ele troca o seu boné por um gorro forrado de lã.
Uganda, no coração da África é quente o ano todo e existe uma real experiência com os animais da Jângal, uma vez que seus
Akelás tem que levar consigo espingardas para afugentar os crocodilos, quando os lobos vão fazer atividades a beira de
lagos.
Ocasionalmente os lobinhos juntam-se aos escoteiros e todos levam lanças para o caso de encontrarem elefantes ou outros
animais da floresta. Os lobinhos nos países sul americanos são chamados de lobitos ou lobatos tal qual no México. Na
Malásia o uniforme é uma camisa folgada caqui e um boné de lobinho. Os lobinhos da Índia usam turbantes.
Os uniformes variam, as atividades variam, mas os lobinhos em volta do mundo juntam-se em uma fraternidade através da
Promessa e todos parecem pensar da mesma forma que Baden Powell:
"Quando um companheiro faz uma Promessa, significa que
será uma terrível desgraça se ele depois a negligenciar ou
esquecer de cumpri-la. Em outras palavras: quando um
lobinho promete cumpri-la, você pode estar absolutamente
certo que ele vai fazer isto.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 15
Aos Chefes
Leitura Informativa 4
A CHEFIA DO RAMO LOBINHO
Conheça o Ramo Lobinho
Tanto o menino quanto a menina têm características e necessidades semelhantes nesta faixa de idade. As pequenas
diferenças que surgem são de origem cultural ou social.
As características típicas desta idade são:
Grande energia física: temos que desviar essa energia para atividades
onde elas sejam gastas tornando mais suave a disciplina da Alcatéia como
um todo.
Gosto pela natureza e o ar livre: a medida que a criança aprende a
observar uma flor, a cor da asa da borboleta, ouvir o canto dos pássaros,
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 16
ela se sente pertencente a esse meio. Ela passa então a perceber o quanto
cada ser é importante na corrente da terra.
Imaginação: a criança nesta fase é capaz de transformar gravetos em
espadas, jornais em tapetes mágicos. Ela se identifica ainda com os super-
heróis. Devemos como velhos lobos extrair o que há de bom nestas figuras,
pois é através disto que eles conseguirão mais tarde distinguir o bem do
mal e conscientemente escolher o bem como meta.
Egocentrismo: por serem tratados pelos adultos como centro das suas
atenções as crianças se acham como o centro do mundo. Ao chegarem na
Alcatéia eles terão que dividir a atenção dos chefes com os outros lobinhos
e isso pode ser um impacto forte para eles.
Medir suas potencialidades: tudo é novo e a cada dia ele se descobre
mais forte, mais livre, o desafio passa a ser constante. À medida que a
criança vence os desafios que ela mesma se propõe, vai fortalecendo em si
a auto-confiança.
Bom humor: é predominante na maior parte do tempo. O lobinho
facilmente esquece um machucado ou uma briga se lhe oferecemos carinho
e atividade.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 17
Estas características são desenvolvidas através da formação que o lobismo
proporciona.
Os jogos, por exemplo, estimulam a sua grande energia física e a possibilidade
de medir suas potencialidades.
Através das estórias estimulamos sua imaginação; os acantonamentos e
excursões proporcionam o contato com a natureza.
E no dia a dia da Alcatéia, através de suas leis, desenvolvemos o bom humor e
o egocentrismo.
Enfim, o propósito do lobismo é contribuir para que o lobinho possa vir a se
tornar um jovem responsável pelo seu próprio desenvolvimento, ajudando-o a
desenvolver suas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e
espirituais.
O Lema do Ramo Lobinho é “MELHOR POSSÍVEL”.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 18
CHEFIA DO RAMO LOBINHO
A Alcatéia é dirigida por um Chefe de Seção, auxiliado por um ou mais Assistentes, sendo um deles designado substituto eventual do Chefe. O Chefe de Seção é chamado Akelá pelas crianças, e seus
Assistentes são chamados Baloo, Baghera, Kaa, Chill, ou outros nomes constantes do “Livro da Jângal”.
O Chefe de Seção e seus Assistentes são designados e exonerados pela Diretoria do Grupo, ouvido o
Chefe de Seção, no que se refere aos seus Assistentes.
Qualquer pessoa com idade superior a dezesseis anos, inclusive membros juvenis do Movimento
Escoteiro, pode ser designada Instrutor de Lobinhos, por proposta do Chefe de Seção.
O Chefe de Seção é responsável pela direção e orientação da Alcatéia, sob supervisão da Diretoria do
Grupo. O Chefe de Seção tem como principais deveres aplicar o programa educativo do Ramo e orientar a formação dos seus Assistentes e de pessoas que estejam atuando na Alcatéia, com vistas a um futuro
exercício de chefia de Lobinhos, delegando-Ihes, na medida do possível, suas funções, a organização e a
direção das atividades.
MATILHA
A Alcatéia é dividida unidades denominadas Matilhas, cada uma com quatro a seis crianças, as quais
constituem as equipes de trabalho e de jogos sem atingir, contudo, o grau de estratificação e de desenvolvimento recomendado para o Sistema de Patrulhas, adotado nos Ramos Escoteiro e Sênior.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 19
O Lobo é o animal símbolo de todas as Matilhas, que se distinguem numa mesma Alcatéia pelas cores
próprias dos lobos. Geralmente, as Matilhas são designadas como Matilha Preta, Matilha Cinza, Matilha Branca e Matilha Vermelha; outras alternativas são Matilha Marrom e Matilha Amarela.
As Matilhas não usam bandeirolas. O símbolo representativo da história da Alcatéia é o bastão-totem,
encimado por uma cabeça ou corpo inteiro de lobo, usado principalmente nas cerimônias e no Grande
Uivo.
GRADUADOS NO RAMO LOBINHO: PRIMO E SEGUNDO
A Matilha é liderada por um Lobinho ou Lobinha denominado Primo, auxiliado por outro denominado
Segundo.
Os Primos e Segundos são designados pelo Chefe de Seção, mas cada Primo deve ser consultado antes da
designação do seu Segundo.
O LOBINHO
A criança se torna um Lobinho por ocasião da cerimônia própria, quando presta a Promessa do Lobinho.
A partir de então adquire o direito de usar o traje escoteiro.
FORMAÇÃO NO RAMO LOBINHO
O Plano de Desenvolvimento dos Lobinhos obedece às regras constantes do Guia do Lobinho.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 20
As alcatéias de lobinhos foram criadas como parte do Movimento Escoteiro para satisfazer o desejo
ardente de grande número de crianças que aspiram ser escoteiros, mas ainda são muito jovens.
A formação dos lobinhos é diferente da formação dos escoteiros mas é uma preparação, um passo para
atingir o ramo escoteiro.
MUDANÇA PARA O RAMO ESCOTEIRO
Com antecedência de um a seis meses antes da data provável para a mudança para o Ramo Escoteiro, é
iniciada a Trilha Escoteira.
Antes de completar onze anos, o Lobinho deixa a Alcatéia e é transferido para a Tropa do Ramo
Escoteiro que lhe corresponde, em uma adequada cerimônia de passagem.
Bastão Totem? O que é isso?
O Bastão Totem é um bastão encimado por uma cabeça ou corpo inteiro de lobo, que constitui um
símbolo representativo da história da Alcatéia.
As Matilhas não usam bandeirolas como os escoteiros. Em seu lugar entra justamente o Bastão Totem.
Ele é utilizado principalmente nas cerimônias e no Grande Uivo. Sempre que um Lobinho ou Lobinha
alcançar um distintivo, como por exemplo uma especialidade, será fixada uma marca no Bastão Totem.
Do mesmo modo, outros fatos importantes da vida Alcatéia podem ser indicados no mesmo.
.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 21
Aos Chefes
Leitura Informativa 5
Os Guias de Progressão
Os Guias de Progressão são publicações destinadas aos lobinhos e lobinhas como um recurso auxiliar na aplicação do programa do ramo.
Visam principalmente complementar as atividades oferecidas na Alcatéia e facilitar o processo de acompanhamento e de avaliação da progressão pessoal.
Eles são apresentados em dois volumes:
Volume 1 - Guia do Lobo Pata Tenra e do Lobo Saltador, com os objetivos da Infância Média;
Volume 2 - Guia do Lobo Rastreador e do Lobo Caçador, com os objetivos da Infância Tardia.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 22
O Guia de Progressão não é um livro didático como aqueles que acompanham as atividades escolares, nem tem a mesma função. Ele não deve ser usado durante a reunião da Alcatéia para a realização de tarefas nem como propostas para lições de casa.
Ele deve ser visto como um “companheiro” que ajuda a criança a se recordar do que os Velhos Lobos lhe ensinaram e que pode satisfazer a sua curiosidade em saber mais sobre os temas do Escotismo e de outros assuntos que lhe interessam.
Nele a criança pode registrar as memórias de sua vida escoteira, como as recordações do dia de sua Promessa (vol.1 – p.65 e vol.2 – p.4), das excursões que participou e guardar informações sobre os seus irmãozinhos e irmãzinhas da Alcatéia (vol.2 – p.9).
Os Guias são atraentes e práticos. A dinâmica de colagem de selos a cada objetivo conquistado confere aos guias um aspecto lúdico bem ao gosto da criança, motiva o interesse e impulsiona o esforço em incorporar as condutas desejáveis a seu comportamento.
Os textos e ilustrações contidos nos guias contribuem para facilitar a compreensão dos conteúdos mais abstratos: idéias, conceitos e condutas implícitas nos objetivos a serem conquistados. A atividade que acompanha cada objetivo esclarece o significado
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 23
e as implicações da proposta de crescimento pessoal. Esse esclarecimento é importante para que todos os envolvidos no processo - jovens, escotistas, pais - entendam o objetivo da mesma maneira, condição essencial para que ele possa ser convenientemente avaliado (Exemplos: vol.1 – p.64 e vol.2 – p.92).
Vale lembrar que a conquista de um objetivo independe da realização da atividade proposta no guia. Se, pela observação, constatou-se que uma criança possui determinado conhecimento ou habilidade, é capaz de realizar uma determinada tarefa ou demonstra habitualmente uma conduta prevista nos objetivos, a atividade torna-se desnecessária para ela naquele quesito e sua realização deve ficar a cargo da vontade da criança. Veja as páginas 54 e 58 do volume 1, por exemplo.
Os Guias de Progressão trazem textos sobre a vida de Baden-Powell (vol.1 – p.40) e sobre a vida de Francisco de Assis (vol.1 – p.136) em linguagem apropriada para as crianças, o que é difícil de encontrar em outras publicações. Para os escotistas ainda inexperientes, esses textos podem servir como referência para adequar os seus relatos ao nível dos lobinhos.
Trazem também vários conselhos de B.P. que, falando com a criança, mantém a atualidade desses conselhos, além de levá-la a refletir e a conhecer comportamentos baseados nos princípios do Escotismo. Veja alguns exemplos: vol.1 – p.72 e 77.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 24
As histórias da Jângal são apresentadas por meio da fala das diferentes personagens, possibilitando o reconhecimento cada vez mais aprofundado de suas características e favorecendo a percepção das relações entre as personagem e os valores das áreas de desenvolvimento que simbolizam. Veja como exemplo: volume 1, páginas 15 a 26. A variedade dos formatos - história em quadrinhos, descrições, diálogos – contempla a necessidade e o gosto infantil por novidades.
Também podem ser encontrados nos guias explicações sobre técnicas mateiras como a montagem de barraca (vol.1 – p.34) e histórias como a do cumprimento escoteiro (vol.1 – p.81) e dos significados da simbologia do Movimento Escoteiro, facilitando a fixação dos conhecimentos adquiridos nas atividades da Alcatéia.
O Método Escoteiro apregoa que o desenvolvimento da iniciativa leva ao autodesenvolvimento. Para isso os guias propõem a realização de pesquisas (árvore genealógica, endereços úteis), de experiências (como plantar, cozinhar, ler e contar histórias), de entrevistas (Conhecendo o Grupo Escoteiro, Como eu era quando nasci) e traz textos de apoio para atividades de matilha (histórias para dramatizar, jornal mural).
Os Guias orientam reflexões pessoais. A Lei do Lobinho e a Boa Ação, por exemplo, só podem ser vivenciadas plenamente por aqueles que compreendem bem os seus significados. Os Guias indicam situações do cotidiano para que as crianças
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 25
reconheçam condutas compatíveis com os valores da Lei do Lobinho e exemplos de Boa Ação. Também ajudam a pensar sobre seus atos e sentimentos, como a atividade proposta na página 93 do volume 1, que oferece indicadores para a avaliação de sua participação em um acampamento da Alcatéia e a da página 95, que trata do relacionamento com os outros lobinhos em relação às opiniões pessoais. No processo de acompanhamento e de avaliação da progressão pessoal o guia tem um importante papel, pois nele estão explicitadas as propostas que o Lobismo faz às crianças (para elas e para seus pais) e as marcas que comprovam as suas conquistas.
As conversas entre escotistas e crianças para avaliação / negociação dos objetivos devem ser realizadas fora do horário das reuniões para que não atrapalhem o ritmo da atividade e para que as crianças não se privem de participar de nenhuma brincadeira. Essas conversas podem acontecer antes e/ou depois das reuniões e assim, em poucas semanas todas elas são atendidas. Os encontros com as crianças devem ser agendados com antecedência para que as famílias se organizem e, neles, a presença do Guia de Progressão e dos selos que porventura lhe sejam entregues é fundamental.
Os pais podem ser grandes parceiros dos escotistas no processo de acompanhamento do desenvolvimento das crianças. O Guia de Progressão serve como referência de nossas expectativas.
Conversar com eles, folhear o guia e tecer comentários sobre alguns objetivos e
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 26
atividades, enfatizando seu caráter motivador, promove a familiarização com o material e o entendimento de como trabalhamos com esse material. Peça-lhes que incentivem as crianças a usarem o guia, demonstrando interesse sobre assuntos que elas tenham que consultar o guia para responder, por exemplo.
ALGUMAS IDÉIAS PARA O USO DOS GUIAS DE PROGRESSÃO:
1. Avaliar a conquista de objetivos - propor a leitura de um dos episódios do Jângal contido no Guia e pedir à criança que o narre aos outros lobinhos é uma boa maneira de motivar o interesse dos outros enquanto se avaliam os objetivos: IM - Leio as histórias recomendadas por meus pais, por meus professores e pelos escotistas da minha Alcatéia e IT - Sou capaz de contar aos outros o que leio e o que aprendo.
2. Sensibilizar e motivar - propor que as matilhas decifrem a carta enigmática da página 21 do vol.1 é uma atividade lúdica que motiva a realização de um trabalho manual com o propósito de demonstrar carinho por alguém.
3. Criação de jogos - utilizar uma atividade do guia para realizar um jogo com a Alcatéia, de modo que eles tenham de consultar o guia para resolver as questões propostas no jogo ou reproduzir uma das atividades do guia para ser base de um jogo coletivo. Caça-palavras, palavras cruzadas, labirintos, podem proporcionar excelentes jogos. Basta conferir-lhes uma dinâmica alegre e movimentada.
4. Fonte de conhecimento - utilizar o guia como “manual de instruções” para realizar uma tarefa: fazer uma fogueira, plantar algo, usar a bússola, etc.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 27
Duração das
atividades
Conteúdo da
reunião
Área de
Desenvolvimento
Objetivos Educacionais
Responsável pela
atividade
Material
Avaliação
Progressão Pessoal
O desempenho do conteúdo
da Reunião foi...
20 minutos
Abertura, Inspeção, Bandeira,
oração e Avisos Jogral: Escotismo
Espiritual
1.Compartilho momentos de oração com os membros do GEJO. 2. Respeito à religiosidade de todos.
3. Incentivo a todos ter uma crença religiosa
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: Cordas em cima e
cordas embaixo.
Ficha 28
Jogo das Saudações
Físico
1. Aguçar a coordenação motora ampla e a
velocidade.
Reação
Conduta
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
10 minutos
Jogo: Morse de pulos
Ficha 29
Caráter
1. Promover a partir das ações intelectuais uma
atmosfera de cordialidade, segurança e de
liberdade, para assim, projetar coerente e
maturamente o contexto em estudo - código
morse.
Reação
Conduta
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
30 minutos Contar aos lobinhos a
História de todos os
personagens da Jângal ou
apresentar o vídeo
Mowgli – O menino Lobo
Intelectual
Caráter Social
Perceber as características de boa conduta que os animais amigos de Mowgli revelam no filme. Perceber a essência – moral da historia.
Conduta intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
ARTES
Musicas com Dobradura
Animais da Jângal
Intelectual
1.Despertar para a habilidade motora, pois a mesma é fator relevante para a criatividade artística e cultural do ser humano.
Conduta
intelectual
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Tempo livre para eliminar
etapas
Intelectual Caráter Social
1. Projeção e aquisição de saberes do Ramo Lobinho.
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos Jogo: Quem fica com o
bastão
Ficha 27
Físico
1. Manifesto interesse em devolver a
atividade proposta de forma criativa,
prazerosa e eficaz. Valendo-se coesamente
de sua Força Física e Espírito de Equipe.
Conduta adequada
na Força
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Encerramento Bandeira, oração, avisos e
lanche
Espiritual
1.Organizo atividades de oração e reflexão com minha comunidade familiar, escoteira e escolar.
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
:
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 28
Dinâmicas para o mês de...................................... O JOGO DAS SAUDAÇÕES OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e espontaneidade. OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação entre os membros juvenis do Grupo Escoteiro. COMO JOGAR: - Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você vai dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um deverá parar diante de um dos membros juvenis do Grupo Escoteiro, trocar um olhar e acenar com um “tchauzinho”. Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no chão. - A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao ouvir o sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não conseguir, vai sentar-se no chão. - Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as mesmas das etapas anteriores.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 29
- Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas... - Para terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não cumprimentaram e voltar aos seus lugares. As dinâmicas de integração são excelentes para os primeiros dias de reuniões do Grupo Escoteiro e têm como objetivo: - Que os participantes se apresentem; - Que memorizem os respectivos nomes; - Que iniciem um relacionamento amistoso; - Que se desfaçam as inibições; e - Que falem de suas expectativas.
Outras sugestões de dinâmicas.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 30
1) Eu sou... e você, quem é?
Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais membros juvenis do Grupo Escoteiro. Combinar com o grupo
para que lado a roda irá girar. O chefe educador inicia a atividade se apresentando e passa para outro. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e
você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.
2) Apresentante:
Material Necessário: Objetos diversos (xale, óculos, chapéu, colares etc.)
Propor aos participantes apresentarem-se, individualmente, de forma criativa. Deverá ser oferecido todo tipo de objetos para que eles possam criar dentro da
vontade de cada um.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 31
3- Alô, alô!
Formar uma grande roda com todos os participantes e pedir que cada um se apresente de forma cantada com a seguinte frase: "Sou eu fulano, que vim para ficar; sou eu, fulano, que vim participar." É importante que cada um fale o seu
nome, pois este simples exercício trabalha a auto-estima.
4- Procurando um coração...
Material Necessário: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na outra. Cada coração só poderá encaixar em uma única
metade.
Distribuir os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem uma música caminharão pela sala em busca de seu par. Quando todos encontrarem seus
pares, o chefe educador irá parar a música e orientar para que os participantes conversem.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 32
5- Abraçando amigos
Formar uma grande roda. Colocar bem baixinho uma música agradável.
Informar que o grupo deverá estar atento à ordem dada para executá-la atentamente.
Exemplo: "Abraço de três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todo mundo."
É importante que o chefe educador esteja atento para que todos participem.
6- Quando estiver...
Com o grupo em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase. Exemplo: "Durante minhas férias irei para a praia..".
O segundo continua: "Quando estiver na praia farei um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estiver no barco, irei..." Todos devem participar
complementando a história.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 33
Elefante - Hathi Macaco - Barda-log
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 34
Cobra - Kaa Pantera Negra - Bagheera
Baghera
Cobra Kaa
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 35
Duração das
atividades
Conteúdo da
reunião
Área de
Desenvolvimento
Objetivos Educacionais
Responsável pela
atividade
Avaliação
Progressão Pessoal
O desempenho do conteúdo
da Reunião foi...
20 minutos
Abertura, Inspeção, Bandeira,
oração e Avisos Mensagem de Olave B.P.
Espiritual
1.Compartilho momentos de oração com os membros do GEJO. 2. Respeito à religiosidade de todos. 3. Incentivo a todos ter uma crença religiosa
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: Voando com Bússola
Ficha 31
Intelectual
1.Saber orientar-se, através dos pontos
cardeais.
Desempenho
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: Calcanhar de Aquiles
Ficha 26
Físico
1. Respeito o outro.
2. Aplico as habilidades cognitivas que
possuo para o sucesso da atividade.
3. Respeito às potencialidades físicas do
outro
Reação
Desempenho
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
30 minutos Saudação - Lema
Aperto de mão – Vozes de
comando – Boa Ação e
Grande Uivo
Guia do Lobo Pata-Tenra e
Salteador p. 12, 13 e 14.
Intelectual
Caráter Social
1.Despertar para as vivencias do Ramo
Lobinho quanto: Saudação - Lema
Aperto de mão – Vozes de comando – Boa
Ação e Grande Uivo
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo - Shere Kham e
Mowgli Ficha 91
Caráter Social Físico
1.Perceber a importância de participar
adequadamente dos jogos.
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
10 minutos
Tempo livre para eliminar
etapas
Intelectual Caráter Social
1. Projeção e aquisição de saberes do Ramo Lobinho.
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo – O Beija-Flor
Ficha 92
Intelectual Caráter Social
Espiritual
Perceber que cada um pode escolher fazer (ou
não) uma boa ação;
Despertar o interesse em se realizar boas ações;
Reconhecer que as boas ações podem estar em
pequenas atitudes.
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Encerramento Bandeira, oração, avisos e
lanche
Espiritual
1.Organizo atividades de oração e reflexão com minha comunidade familiar, escoteira e escolar.
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 36
Aos Chefes
6 - Leitura Informativa
Como lidar com a agressividade do membro juvenil do Grupo Escoteiro.
Apesar da preocupação que causa em pais e chefes educadores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço,
de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e
não a agressividade natural que impulsiona para a vida.
Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.
Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão.
O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais
como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 37
Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um
coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores.
Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu
espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão.
Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e
de demonstrar seu descontentamento.
Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo.
A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos (pais, professores e chefes escoteiros) que a cercam. Educar uma criança (membro juvenil) significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar
com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos.
Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia
constantemente os pais tendo crises de descontroles).
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 38
Para ensinar uma criança (membro juvenil) a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes.
Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou.
Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez.
É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela.
Nesse sentido, quando os pais ou chefes educadores perdem a resignação, vale também uma conversa posterior com a criança (membro juvenil), seja para pedir desculpas ou simplesmente
esclarecer o ocorrido.
Além disso, criar alternativas para que a criança (membro juvenil) possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.
Finalizando, é preciso esclarecer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade podem ser um pedido de atenção e de ajuda.
Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos
dando para essa criança (membro juvenil). Psicólogos e psiquiatras podem ajudar quando pais, educadores e chefes educadores não conseguem resolver sozinho a situação.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 39
Duração das
atividades
Conteúdo da
reunião
Área de
Desenvolvimento
Objetivos Educacionais
Responsável pela
atividade
Avaliação
Progressão Pessoal
O desempenho do conteúdo
da Reunião foi...
20 minutos
Abertura, Inspeção, Bandeira,
oração e Avisos Jogral: Almirante Sodré
Espiritual
1.Compartilho momentos de oração com os membros do GEJO. 2. Respeito à religiosidade de todos. 3. Incentivo a todos ter uma crença religiosa
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: A conquista do
círculo
Ficha 25
Físico Caráter
Intelectual
1. Perceber que é de grande importância a boa
participação nas atividades esportivas,
utilizando-se de um caráter físico adequado, para
proporcionar a segurança do coletivo.
Desempenho adequado de habilidades escoteiras.
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: Bola de Neve
Ficha 33
Físico
1. Respeito o outro nos jogos em equipe.
2. Aplico as habilidades cognitivas que possuo
para o sucesso da atividade.
3. Respeito às potencialidades físicas do outro
4. Identifico e aceito as normas que regem o
comportamento social nos jogos de disputa.
Reação
Conduta
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
30 minutos Lei - Promessa do Lobinho
E Boa Ação - Guia do Lobo
– Rastreador e Caçador p. 9,
10, 11 e 12 ou p. 87 a 89
Guia do Lobo Pata-Tenra e
Salteador p .16, 17 e 18
Intelectual Caráter Social
1. Perceber a importância da Lei -
Promessa do Lobinho e da Boa Ação, para
projetar-se adequadamente na comunidade
em que pertence e agir como bom lobinho
diariamente.
Boa conduta do
intelecto.
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: Torpedo
Ficha 24
Físico
1. Aguçar suas habilidades escoteiras, para que
o coletivo desenvolva o jogo com segurança,
evitando assim diversos tipos de acidentes.
Conduta física e
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Artes – Reciclagem
Construindo brinquedos
Bilboquê
Intelectual Caráter Social
1.Desenvolvimento de habilidades manuais artísticas criativas. 2,Perceber a importância da reciclagem. 3.Reutilizar criativamente.
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
10 minutos Tempo livre para eliminar
etapas
Intelectual Caráter Social
1. Projeção e aquisição de saberes do Ramo Lobinho
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Encerramento Bandeira, oração, avisos e
lanche
Espiritual
1.Organizo atividades de oração e reflexão com minha comunidade familiar, escoteira e escolar.
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
Avisos: ______________________________________________________________________________________________________________
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 40
Vamos Reciclar e Brincar
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 41
Aos Chefes do GEJO
Leitura Informativa 7
Pense como CRIANÇA
Pense como Criança. Toda vez em que o apóstolo encontrava alguém, ele
procurava pensar da maneira como aquela pessoa pensava para ganhá-la para o Senhor (1Corintios 9:19-23). Quando falava aos judeus, Paulo “procedia como judeu”. É bem provável que se referisse á sua procedência judia; sem duvida mostrou respeito e conhecimento das leis e costumes todas as leis judaicas. Quando se aproximava de alguém “fraco” – alguém que estivesse passando dificuldades – ele “se fazia fraco”. Paulo talvez mencionasse os seus sofrimentos pessoais, para que o ouvinte soubesse que o apóstolo tinha condições de compreendê-lo.
A partir desse ponto, ficava mais fácil explicar os meios pelos quais
Jesus pode ajudar as pessoas aflitas com algum problema.Para ser realmente eficaz em alcançar as crianças para Cristo, cada professor deve tornar-se “como uma criança”. Não se esqueça de que as crianças não possuem o mesmo conhecimento, capacidade de raciocínio, ou experiência dos adultos. Á medida que ensina, procure imaginar o quadro que a criança forma em sua
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 42
mente de acordo com a informação que dá a ela. Para isto, você e eu devemos usar T-A-T-O: Podemos aprender a Pensar como as Crianças!Preste Atenção no Vocabulário da Criança.
Os quadros mentais formados pela criança são influenciados por
objetivos ou costumes familiares. O que as crianças vêem quando você diz: “Jesus derramou seu sangue
por você? Elas podem pensar imediatamente no leite que ela derramou quando o copo virou na mesa, na hora do café. Você deve então considerar cuidadosamente as palavras que usa e explicar qualquer uma que possa causar mal-entendidos. Vai dizer-lhes que: Jesus deu o seu sangue quando morreu na cruz (Hebreus 9.22; Mateus 26.28).
O que eles visualizam quando você conta que Jesus usou eram cinco
pães e dois peixes para alimentar as multidões? Provavelmente pensarão em pães como os que as mães compram na padaria. Todavia, os “pães” que Jesus usou eram pequenos, redondos, e achatados como os pães sem fermentos. Você talvez possa encontrar ou fazer um desenho, mostrando como seriam os pães ou levar alguns pães sem fermento para a classe. É possível que eles nem conheçam o termo multidões. Portanto, ao contar a
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 43
história, explique com gestos e sinônimos que “multidões são grupos e mais grupos de pessoas, muitas delas, milhares!”.
A sua familiaridade com um relato bíblico pode fazê-lo pensar que a
Escritura é auto-explicativa. Por exemplo: “É dos pecados que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios” (Mateus 14.20). Esta passagem não diz necessariamente à criança como terminou a história dos cinco mil alimentos.
O que o verbo “recolher” significa para as crianças? E sobejaram? Use suas próprias palavras; coloque as histórias bíblicas em linguagem simples e moderna. Quando os discípulos começaram a recolher todos os pedaços que sobraram dos pães e dos peixes, eles ainda ficaram com doze cestos cheios!Apresente os Conceitos Abstratos com Cuidado.As crianças pequenas pensam concretamente, ligando as palavras a objetivos ou experiências sensoriais ( vista, som, odores,etc.) em seu mundo diário.
Elas acham as idéias abstratas difíceis de entender. Todavia, as
verdades bíblicas relativas á Salvação e ao crescimento espiritual tendem a ser abstratas. Como podemos apresentar esses conceitos às crianças? Dando uma explicação adequada e oferecendo exemplos que irão capacitá-las a associar a idéia abstrata a um comportamento ou evento concreto. Confiança é uma idéia abstrata, mas as crianças podem entendê-la quando ouvem
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 44
exemplos como estes: Se você subir numa árvore e não puder descer, precisa de alguém de confiante para ajudá-lo, não é? Você ouve seu pai que está lá embaixo dizer: - Pule que eu pego você. Você sabe que ele é forte. - Acredito que você me pega, papai – você responde, mas mesmo assim não pula.- Pule – diz ele novamente. – Sou forte e amo você, vou pegá-lo. Você provavelmente vai dizer: - Está bem. Lá vou eu!Você pula porque acredita que seu pai segurá-lo antes que caia no chão: Você responde, mas mesmo assim não pula. Confiar significa colocar sua completa confiança em Deus e nas suas promessas; significa considerar confiável ou verdadeiro.
Depois da atitude de confiança, a ação é o próximo passo. Sua ação
prova que confiou Quando você confia em Deus para ajudá-lo na sua tarefa de casa, não crê somente na ajuda d'Ele; mas prova a sua confiança pedindo que o auxilie e depois começa a estudar, esperando que o oriente enquanto trabalha.
A misericórdia é outro conceito abstrato. Ter misericórdia é suspender o
castigo e mostrar bondade quando esta é imerecida. Você explicaria a misericórdia para uma criança de seis anos, como o faria a uma de doze? Não.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 45
A de doze anos talvez só precise da definição, mas a de seis anos exigiria uma explicação mais completa em termos mais simples. Apresente a ela um retrato verbal completo: O que é misericórdia? Misericórdia é não ser castigado – embora você mereça o castigo. Vamos dizer que haja uma regra em sua casa que você deve guardar seus jogos logo que acabe de brincar com ele. Se não fizer isso, será castigado.
Você esquece de recolher as peças do jogo. De fato, você o deixa bem
no meio da sala. Mas, dessa vez sua mãe decide não castigá-lo apesar da sua desobediência. Sua mãe usou de misericórdia com você. Deus mostra a sua misericórdia para nós de modo parecido com este. Embora mereçamos ser castigados pelos nossos pecados, Ele nos perdoa porque Jesus morreu por nós. Escolha verdades abstratas em espíritos de oração.
Verifique se são apropriadas à idade dos alunos. Algumas podem estar
além do entendimento mental de certas faixas etárias. Uma criança de cinco anos pode compreender que Jesus é o pão da Vida? Ou deixará de pensar que pode alcançar a Vida Eterna se comer algum tipo especial de pão? Estas são perguntas que vale a pena considerar. Confie em Deus para receber sabedoria que o ajude a discernir quais os conceitos a apresentar à sua classe e como apresentá-los.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 46
Tenha em Mente o Ambiente da Criança. A fim de pensar como a criança, você precisa também descobrir o ambiente em que cada uma vive e determinar como ele afeta as percepções dela. Ela está crescendo na cidade ou no campo? Quais são seus antecedentes éticos ou culturais? Qual o seu nível de estudo? As experiências cumulativas de cada criança influenciam sua compreensão do que você está dizendo. Não esqueça também o grau de exposição da criança à Palavra de Deus. O que sabe sobre a Bíblia? Ela pertence a um lar cristão onde a leitura bíblica faz parte da vida diária, ou a uma família que não faz parte da igreja e nem sequer possui uma Bíblia? Há quanto tempo ela freqüenta a Escola Bíblica Dominical, a igreja, ou a uma turminha da bíblia? Ela tem Bíblia? Lê a mesma regularmente?
A criança familiarizada com a Palavra de Deus terá muito mais
facilidade de compreensão do que a que não teve contato com a Bíblia. Procure saber os diversos níveis de exposição enquanto ensina. Uma referencia a Davi e Golias que, num grupo de crianças que conhece a Escritura, possibilitaria você a enfatizar um ponto sobre o poder de Deus para realizar o impossível, não teria significado para um grupo com pouco conhecimento bíblico. À medida que você se torna sensível ao vocabulário das crianças, considera o estágio de desenvolvimento mental delas e aprende sobre o ambiente individual de cada uma, começará a mostrar T-A-T-O, a
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 47
pensar como as crianças. Confie então no Espírito Santo para honrar os seus esforços e usar você
para ensinar as verdades maravilhosas de Deus às crianças. Professor Você é Integro?Como você responderia a estas perguntas difíceis?• Você alguma vez telefonou dizendo que estava doente quando não estava?• É necessário dizer a um balconista que ele está cobrando menos do que devia?• Você costuma enfeitar um acontecimento para torná-lo mais interessante?
• Supondo que o governo não tivesse meios de descobrir determinada
fonte de renda, é permissível não incluí-la em sua declaração? • É certo levar uma toalha, sabonete, ou outra “lembrança” de um
quarto de hotel ou restaurante, desde que tais coisas foram embutidas no preço?• É certo dizer “mentiras brancas” quando elas fazem as pessoas se sentirem bem a respeito de si mesmas?Quando você lida com questões desse tipo, está tratando de assuntos de integridade, idoneidade.
O que é integridade? É retidão, honra, honestidade, probidade,
veracidade, bondade, responsabilidade, fidelidade, confiabilidade, sinceridade, É cada uma dessas qualidades e mais ainda. Integridade é
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 48
inteireza moral.Os seus padrões morais fazem parte da sua vida?Um olhar para os outros membros da família de palavras da integridade pode ajudar-nos a compreender melhor o conceito. Vejamos íntegro ou integrar, por exemplo. .Íntegro: É um número inteiro em contraste com uma fração; as pessoas integrar possuem inteireza intima, elas não estão divididas por dentro.Integrar: É tecer ou combinar entidades separadas em um todo ou unidade: Homens, mulheres, meninos e meninas com integridade são indivíduos cujos padrões morais fazem parte da sua vida. .Eles possuem convicções firmes sobre o que é certo e as seguem todo o tempo, em cada aspecto da vida, não importa onde ou com quem estejam. As pessoas íntegras são aquelas cuja vida é caracterizada pela excelência moral.
Elas não comprometem seus padrões para obter lucro pessoal
(Provérbios 28.6). Por mais que desejam o sucesso financeiro e a aprovação de outros, os homens e mulheres íntegros se recusam a enganar: Não prejudicam um colega para obter o favor do chefe, não mentem a respeito da condição de um carro usado, não fraudam as reclamações de seguro. Irão silenciosamente e amorosamente vencendo o constrangimento ou perda.Você talvez não seja popular, mas obterá confiança.Tenha como alvo a integridade na sua vida pessoal.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 49
A etiqueta de preço pode ser alta, mas trará boas compensações, uma das quais é a confiança. A integridade irá suprir a base firme a qual você pode construir relacionamentos sólidos. Isto nos leva então á questão do ensino de crianças. Como a integridade está ligada ao ensino de crianças? A confiança é um elemento essencial dos relacionamentos sólidos. Só quando os alunos passam a confiar em você, eles vão aceitar o que você tem para transmitir.
Como pessoa e como professor íntegro, você deve constantemente
mostrar-se digno de confiança. Integridade no Ensino: Uma Questão de Dizer e Fazer. Comece dizendo o que você vai fazer.
A seguir, não deixe de fazer o que disse. Isso parece simples, mas é na
verdade difícil porque há muitas maneiras de “dizer” o que faremos. Ao assumir a responsabilidade de ensinar, você está “dizendo” que vai estudar diligentemente a Bíblia e o material da lição. As lições que você apresentar, os versículos que explica, os jogos que planeja representam o melhor dos seus esforços? Eles mostram que você tem integridade? Aceitar uma classe é também “dizer” que estará presente na hora marcada (e até mais cedo!). É “dizer” que será um bom exemplo para os do seu grupo. É dizer, “Podem contar comigo”. As crianças precisam de adultos com quem possam contar,
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 50
até mesmo nas pequenas coisas. As crianças aprendem mediante o que ensinamos a elas, mas aprendem
muito mais pelo que lhes mostramos. Precisamos honrar até mesmo as menores promessas que fazemos às
crianças. Por exemplo, se você prometer aos alunos que terá uma surpresa para eles na próxima semana, não ouse esquecer!
Eles estarão esperando ansiosos. E quando você mostra integridade ao cumprir a sua palavra, está
ensinando a eles que devem também cumprir a sua palavra.As Suas Palavras e Atos Estão de Acordo com a Palavra de Deus?
Nossos atos devem estar de acordo com as nossas palavras e também
com a palavra de Deus. Peça ao Senhor que o ajude a comportar-se diante dos alunos de
maneira agradável a Ele e conforme os princípios que você está ensinando. Se costuma repreender uma criança com facilidade, não espere grandes
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 51
resultados de uma história sobre como conter o seu gênio. Do mesmo modo, apresentar uma lição sobre mostrar amizade será inútil se você não cumprimenta e trata as crianças cordialmente.
Mesmo depois de conhecermos o Senhor, devemos lutar com a nossa
carne pecadora. Todos os dias, cada um de nós, até certo ponto, entram no “palco”. Tentamos nos apresentar como pessoas sempre verdadeiras, honesta, bondosa, generosas, confiáveis, todavia, às vezes esticamos a verdade, fazemos um comentário pouco bondoso, ficamos com algo que não é nosso, ou deixamos de cumprir uma promessa.
Nos tornamos então divididos – hipócritas, usando máscaras. A
integridade paira muito acima de nós, uma impossibilidade inacessível. Mas, não é.Mantendo a Integridade Quando Você Falha Mesmo quando agimos mal, podemos mostrar integridade sendo verdadeiros com Deus e conosco mesmos. Ser perfeito não é a chave para ser um individuo íntegro; a chave é prestar sempre contas a Deus. Quando falhar, admita. Trate com o seu pecado imediatamente. Confesse-o a Deus e, quando necessário, peça perdão a outros e faça restituição.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 52
A seguir perdoe a si mesmo e mantenha seu coração aberto para Deus. Ouça a promessa consoladora dele: ”Porque assim diz o Alto, Sublime,
que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15).
Note que não há menção do “perfeito”. Em vez disso, nosso Deus
misericordioso está procurando homens e mulheres que enfrentam humildemente o seu pecado com corações quebrantados. (Veja também Salmos 34.18/ Isaías 66.2)Você mostra integridade quando admite seu pecado a Deus.
Ele já sabe – Vê você como é, quer goste disso ou não. Aprenda a encontrar alegria no total conhecimento que Ele tem de cada
pensamento, palavra e ato seu. Deus o aceita e ama; Ele está disposto a trabalhar com você, sabendo exatamente quem é.
Que realidade esplêndida! Quando Davi compreendeu essas tremendas
verdades, ele gritou: ”Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 53
me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho certo”. (Sl 139.23,24).
Faça dessa a sua oração. O Alvo da Integridade: Torna-se Como Cristo Não seremos perfeitos até
que alcançamos a eternidade, mas Deus quer que desejemos ser como o seu Filho. Ele próprio fará a obra em nós, transformando as nossas vidas cada vez mais, á medida que nos entregarmos a Ele.
Vamos decidir praticar a integridade e guiar as crianças a fazerem o
mesmo. Vamos pedir a Deus que nos torne professores cujas palavras sejam confiáveis.
Os jovens corações irão então abrir-se para receber de nós as grandes
verdades da Palavra de Deus.
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 54
Duração das
atividades
Conteúdo da
reunião
Área de
Desenvolvimento
Objetivos Educacionais
Responsável pela
atividade
Avaliação
Progressão Pessoal
O desempenho do conteúdo
da Reunião foi...
20 minutos
Abertura, Inspeção, Bandeira,
oração e Avisos Leitura: Escotismo no Brasil
Espiritual
1.Compartilho momentos de oração com os membros do GEJO. 2. Respeito à religiosidade de todos. 3. Incentivo a todos ter uma crença religiosa
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: Futebol sem bola
Ficha 19
Caráter Físico
1.Perceber que é de grande valia a boa
participação nas atividades esportivas,
utilizando-se de um caráter correto.
Caráter adequado
na atividade
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Jogo: Pise no meu pé, se
puder.
Ficha 20
Físico
1.Perceber a importância de ser ágil,
porém participar com espírito de equipe.
Conduta de agilidade com
espírito de equipe
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
30 minutos Contar as histórias – Fortes
são como Bagheera e A
aventura das tocas frias.
Guia do lobo Rastreador e
Caçador p. de 14 a 26.
Intelectual
1.Perceber a moral das duas historias em contexto. 2.Compreender a relação entre as histórias e a vida no Grupo Escoteiro e na Sociedade a qual a criança pertence.
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
10 minutos
Artes e Jogo Técnico (jogo calmo)
Pedir que os lobinhos
desenhem a história que mais
gostou e depois devem
apresentar (explicando) sua
arte gráfica.
Intelectual
Caráter
1.Revelar saberes, através da artes gráficas. 2.Explicar as histórias em contexto, revelando saberes aprendidos.
Aprendizagem
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Tempo livre para eliminar
etapas
Intelectual Caráter Social
1.Projeção e aquisição de saberes da vida escoteira.
Conduta
intelectual reflexiva
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos Jogo: Basquete
Ficha 21
Intelectual
Caráter Físico
1. Objetivar o consenso de saberes
intelectuais e físicos para vencer de forma
harmoniosa os jogos que envolvem
estratégias em equipe.
Bom caráter, físico
e intelectual.
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
20 minutos
Encerramento Bandeira, oração, avisos e
lanche Lembrança – Kit da
Felicidade
Espiritual
1.Organizo atividades de oração e reflexão com minha comunidade familiar, escoteira e escolar. 2. Perceber o valor simbólico do Kit da Felicidade.
Conduta Caráter
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) PM
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 55
Kit da Felicidade
Kit Felicidade
Este é o Kit D Felicidade para
acompanhá-lo sempre.
Nele você encontrará o indispensável.
Um FIO DE OURO representando a
família e os amigos. Eles valem ouro!
Um ELASTICO lembrando o circulo
de amizade. Ele poderá ficar grande ou
pequeno conforme a sua capacidade de
relacionar-se com as pessoas.
Um CLIPS para ajudar todos os
ensinamentos e experiências positivas.
Uma BORRACHA para apagares os
erros cometidos. Ela representa o
perdão e a inteligência de aprender
com os erros. Tenhas um coração sem
preconceitos.
E lembre-se de levar uma BALINHA
(BOMBOM) para adoçar a vida e,
principalmente a vida do próximo.
Utilize este KIT na sua vida e seja
feliz!!!
Akelá: Simone Helen Drumond Ischkanian Página 56
DINAMICA: KIT FELICIDADE DO RAMO LOBINHO
Este é o Kit D Felicidade para acompanhá-lo sempre.
Nele você encontrará o indispensável.
Um FIO DE OURO representando a família e os amigos. Eles valem ouro!
Um ELASTICO lembrando o circulo de amizade. Ele poderá ficar grande ou
pequeno conforme a sua capacidade de relacionar-se com as pessoas.
Um CLIPS para ajudar todos os ensinamentos e experiências positivas.
Uma BORRACHA para apagares os erros cometidos. Ela representa o perdão
e a inteligência de aprender com os erros. Tenhas um coração sem
preconceitos.
E lembre-se de levar uma BALINHA (BOMBOM) para adoçar a vida e,
principalmente a vida do próximo. Utilize este KIT na sua vida e seja feliz!!!