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RAÍZES HISTÓRICAS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS. 1

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Antes de surgirem discussões sobre a educação, os sujeitos surdos eram rejeitados pela sociedade e posteriormente isolados nos asilos para que pudessem ser protegidos, pois não se acreditava que pudessem ter uma educação em função da sua ‘anormalidade’, pois, nesta época a conduta da maioria era marcada pela intolerância aos surdos, viam-nos como ‘anormais’ ou ‘doentes’.Com o passar do tempo os sujeitos surdos passaram a ser vistos como cidadãos de direitos e deveres de participação na sociedade, mas sob uma visão de assistencialismo.Nesta época, não haviam escolas para os sujeitos surdos. À medida que descobertas internacionais vinham sendo feitas, como na França e nos EUA, foram surgindo numerosos professores que preocupados com uma educação voltada para o surdo, desenvolveram seus trabalhos a partir de diferentes métodos de ensino.

RAÍZES HISTÓRICAS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS.Gladis Perlin e Karin Strobel- 2006

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CONCEITOOuvintismo: segundo Skliar, “é um conjunto de representações dosouvintes, a partir do qual o surdo está obrigado a olhar-se e narrar-se como se fosse ouvinte”.(1998, p 15).Por exemplo: houve avanços na visão clínica, que faziam das escolasdos surdos espaços de reabilitação de fala e treinamento auditivopreocupando-se apenas em ‘curar’ os surdos ‘deficientes’ .CONCEITOVisão Clínica: nesta visão a escola de surdos só se preocupa com asatividades da área de saúde, vêem os sujeitos surdos como pacientes ou ‘doentes nas orelhas’ que necessitam serem tratados a todo custo, com por exemplo, os exercícios terapêuticas de treinamento auditivos e os exercícios de preparação dos órgãos fonador, que fazem parte do trabalho do professor de surdos quando atua na abordagem oralista.Nesta visão clinica geralmente categorizam os sujeitos surdos através de graus de surdez e não pelas suas identidades culturais.

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Para o povo surdo deve ter sido difícil as suas vivências durante aantiguidade devidas às injustiças sofridas e suportadas, no entanto o quase silêncio sobre sujeitos surdos é na verdade um sentido revelador, pois, a forma parcial dos registros dos vários pesquisadores mostra-nos a preocupação deles em nos apresentar a história dos surdos numa visão que focaliza, na maior parte, em esforços de fazer destes modelos de sujeitos ouvintes; ao oferecer ‘curas’ para as suas ‘audições’ danificadas.O grande impacto na história de surdos foi o Congresso de Milão no ano de 1880, na Itália. Nesta ocasião fora decidido pelos educadores de surdos ouvintistas discutir e avaliar a importância de três métodos rivais: língua de sinais, oralista e mista (língua de sinais e o oral).Este congresso foi organizado, patrocinado e conduzido por muitosespecialistas ouvintistas, todos defensores do oralismo puro, do total de 164 delegados, os 56 eram oralistas franceses e os 66 eram oralistas italianos.

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Haviam 74% dos oralistas da França e da Itália e o Alexander Grahan Bell teve grande influência neste congresso. Bell foi professor de surdos oralista, ficou famoso pela invenção de um telefone para surdo, seu aparelho gerou grande interesse público e recebeu um prêmio na época, embora inicialmente a intenção de inventar o telefone era para servir como apoio de treinamento auditivo dos sujeitos surdos.Após o congresso, as maiorias dos países adotaram rapidamente o método oral nas escolas para surdos proibindo oficialmente a língua de sinais e então começou uma longa e sofrida batalha do povo surdo para defender o direito lingüístico cultural.Não foi sempre assim, houve um tempo em que a língua de sinais era mais valorizada.Por exemplo: haviam professores (entre estes- surdos) que se uniram na tarefa de demonstrar a veracidade da aprendizagem dos sujeitos surdos ao usar a língua de sinais e o alfabeto manual.

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MODELOS EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS

- ORALISMO,- COMUNICAÇÃO TOTAL-BILINGÜISMO.

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ORALISMO:A modalidade oralista baseia-se na crença de que a fala, é a única forma desejável de

comunicação para o sujeito surdo, devendo, a língua de sinais ser evitada a todo custo por supostamente atrapalhar o desenvolvimento da oralização. Essa concepção de educação enquadra-se no modelo clínico, que defende a importância da integração dos sujeitos surdos na comunidade ouvintes por meio de uma boa oralização. Assim, faz-se necessário uma reabilitação de fala em direção à “normalidade” .Segundo DORZIAT (2006) as técnicas mais utilizadas no modelo oral: O TREINAMENTO AUDITIVO O DESENVOLVIMENTO DA FALA A LEITURA LABIAL- O treinamento auditivo: estimulação auditiva para reconhecimento e discriminação de ruídos, sons ambientais e sons da fala, geralmente fazem treinamento com as aparelhagens como AASI, e outros.

CONCEITO:AASI: é o aparelho de amplificação sonora individual, que aumenta os

sons, possibilitando que o sujeito com surdez consiga escutar, esteaparelho auditivo, tem vários tipos de fabricações e de diferentes modelos,

o mais tradicional é o colocado atrás da orelha com molde da orelhainterna, é conhecido popularmente como ‘aparelho auditivo’.

- O desenvolvimento da fala: exercícios para a mobilidade e tonicidade dosórgãos envolvidos na fonação, lábios, mandíbula, língua etc, e exercícios derespiração e relaxamento,- A leitura labial: treino para a identificação da palavra

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Comunicação Total uma modalidade miscigenadaDe acordo com Denton apud Freeman, Carbin, Boese (1999), a definição citada freqüentemente sobre a Comunicação Total é a seguinte:

A Comunicação Total inclui todo o espectro dos modoslingüísticos: gestos criados pelas crianças, língua de sinais,fala, leitura oro-facial, alfabeto manual, leitura e escrita. A

Comunicação Total incorpora o desenvolvimento de quaisquerrestos de audição para a melhoria das habilidades de fala ou de

leitura oro-facial, através de uso constante, por um longoperíodo de tempo, de aparelhos auditivos individuais e/ou

sistemas de alta fidelidade para amplificação em grupo (p.171)

A Comunicação Total foi desenvolvida em meados de 1960, após o fracasso do Oralismo puro em muitos sujeitos surdos. Começaram a ponderar em juntar o oralismo com a língua de sinais simultaneamente como uma alternativa de comunicação.

PARA REFLETIRVários autores publicados pronunciam criticas a essa modalidade mista, dizem que o maior problema é a mistura de duas línguas, a língua portuguesa e a língua de sinais resultando numa terceira modalidade que é o ‘português sinalizado’. Essa prática recebe também o nome de ‘bimodalismo’ que encoraja o uso inadequado da língua desinais, já que a mesma tem gramática diferente de língua portuguesa.

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O Bilingüismo e sua aproximação do cultural

A modalidade Bilíngüe é uma proposta de ensino usada por escolas que se sugerem acessar aos sujeitos surdos duas línguas no contexto escolar.As pesquisas têm mostrado que essa proposta é a mais adequada para o ensino de crianças surdas, tendo em vista que considera a língua de sinais como primeira língua e a partir daí se passam para o ensino da segunda língua que é o português que pode ser na modalidade escrita ou oral.O Bilingüismo caracteriza-se da seguinte forma:

O Bilingüismo tem como pressuposto básico que o surdo deveser Bilíngüe, ou seja deve adquirir como língua materna a

língua de sinais, que é considerada a língua natural dos surdose, como Segunda língua , a língua oficial de seu país(...)os

autores ligados ao Bilingüismo percebem o surdo de formabastante diferente dos autores oralistas e da Comunicação

Total. Para os bilingüistas, o surdo não precisa almejar umavida semelhante ao ouvinte, podendo assumir sua surdez.

Goldfeld (1997, p. 38)Na ideologia de bilingüismo as crianças surdas precisam ser postas em contato primeiro com pessoas fluentes na língua de sinais, sejam seus pais, professores ou outros.

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Para aumentar seu conhecimento sobre os modelos educacionais de surdos, sugerimos que assista aos seguintes filmes:

- Filhos do Silêncio- Seu nome é Jonah

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ALFABETO MANUAL

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TRADUZA AS PALAVRAS ABAIXO:

FRASESINTERPERTARPROCURARZEBRA

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ESTUDARCONTEXTOFILOSOFIAWALLACY

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EFETUE:

5+ 6= 7+ 3=8+ 2= 1+ 0=9+ 3= 5+ 7=

ESCREVA AS DATAS:

1298= 1990=2017= 1875=