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Terapia Ocupacional Trabalho realizado por: Núcleo do Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Terapeutas Manuela Pinto e Teresa Moreira

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Terapia Ocupacional

Trabalho realizado por:

Núcleo do Serviço de Medicina Física e

Reabilitação,

Terapeutas Manuela Pinto e Teresa

Moreira

O Que é Terapia Ocupacional?

Promove a capacidade de indivíduos, grupos, organizações e

da própria comunidade, de escolher, organizar e

desempenhar, de forma satisfatória, ocupações que estes

considerem significativas. (APTO, 2013)

Promove saúde e bem estar

Otimiza a atividade e participação

O Que é Terapia Ocupacional?

Ocupação

• Cuidar de si próprio (autocuidado)

• Desfrutar da vida (lazer)

• Desenvolvimento da comunidade (produtividade)

Intervenção da Terapia Ocupacional

• Pessoa;

• Ocupação;

• Ambiente.

O Que é Terapia Ocupacional?

Objetivos da Terapia

Ocupacional

Desenvolver competências

Restaurar funções

Prevenir disfunções

Compensar funções

Através de Técnicas e

Procedimentos específicos, e

utilização de Tecnologias de

Apoio

História da Terapia Ocupacional

• Treino físico como terapia

• Ocupação como processo terapêutico

2600 a.c.(China)

• Pessoas tratadas através de jogos e ocupações agradáveis

2000 a.c.(Egipto)

• Utilização da musica para o processo de relaxamento

600 a.c.(Grécia)

• Utilização da musica para clientes com agitação mental

30 a.c.(Roma)

História da Terapia Ocupacional

• Reforma dos doentes psiquiátricos colocados em asilos

• Prescrevia exercícios físicos e ocupações manuais como forma de terapia

• Existência de algumas complicações nos procedimentos do tratamento

1786, médico Francês

Philippe Pinel

• Lecionou o primeiro curso de treino ocupacional, para enfermeiros que atuavam na saúde mentalUtilização da musica para clientes com agitação mental

1908, enfermeira

Susan Tracey

História da Terapia Ocupacional

George BurtonInicio do sec.

XX

• Definiu o termo Terapia Ocupacional com base nas pessoas reeducadas e ajudadas através da ocupação

Pós- Guerra da Primeira Guerra Mundial1914- 1918

• Desenvolvimento da Terapia Ocupacional nos Hospitais militares, na área das disfunções físicas

Dra. Elisabeth Casson1930

• Desenvolveu a primeira escola de Treino em Terapia Ocupacional na Europa

História da Terapia Ocupacional

Inglaterra1936

• Formação da Associação de Terapeutas Ocupacionais (AOT)

1939- 1945

• Ocupação foi considerada importante para o retorno nas atividades da vida diária (AVD’s), atividades da vida diária instrumentais (AVDI’s) e competências de desempenho

• Ligação do modelo médico com a ocupação

Anos 80

• Definem-se os objetivos da Terapia Ocupacional

Ética

Dois documentos regem a ética do T.O.

Core Values and Attitudes of Occupational Therapy Practice

(American Occupational Therapy Association [AOTA])

atitudes e valores

Occupational Therapy Code oh Ethics (AOTA)

normas e princípios a cumprir

• O T.O. deve mostrar uma preocupação com o bem-

estar do cliente;

• Ter respeito pela autonomia do cliente;

• Apresentar veracidade, fidelidade e

confidencialidade.

Princípios base da T.O.

Áreas de Ocupação

AVD’s

AVDI’s

Descanso e sono

Educação

Trabalho

Brincar/Jogar

Lazer

Participação social

Fatores inerentes ao

cliente

Valores, Crenças e Espiritualidade

Funções corporais

Estruturas corporais

Competências de desempenho

Sensório-percetivas

Motoras e de praxis

Regulação emocional

Cognitivas

Sociais e de comunicação

Padrões de desempenho

Hábitos

Rotinas

Papeis

Rituais

Contexto e ambiente

Cultural

Pessoal

Físico

Social

Temporal

Virtual

Requisitos da atividade

Objetos utilizados e suas

propriedades

Exigências espaciais

Exigências socias

Sequencias e tempo de duração

Ações requeridas

Funções corporais

requeridas

Estruturas corporais

requeridas

Áreas de Intervenção

Deficiência Física e Reabilitação

Deficiência Física e Reabilitação

Treino de AVD’S

Aumento de amplitudes de movimento

Diminuição da dor, rubor, edema e calor

Aumento da funcionalidade do cliente nas atividades que desempenha

Normalização do tónus muscular

Recuperação pós-cirúrgica

Reabilitação cognitiva

Deficiência Mental

Deficiência Mental

• Competências Conceptuais• Relacionadas aos aspetos de aprendizagem, cognitivos

e de comunicação

• Competências Socias• Relacionamentos interpessoais, responsabilidade social,

auto-estima, resolução de problemas, capacidade de seguir regras

• Competências Práticas• AVD’s, AVDI’s e contextos

Treino de:

Deficiência Visual

Deficiência Visual

• Visando principalmente o desenvolvimento sensório-motor.

Intervenção precoce

• AVD’s

• Alimentação

• Vestir/Despir

• Higiene Pessoal

• AVDI’s

• Utilização de dispositivos de comunicação

• Gestão financeira

• Gestão e manutenção da saúde

• Preparação de refeições

• Adaptação ambiental

• Lazer

Reabilitação Funcional

Saúde Mental

Saúde Mental

Diminuição da atividade psicomotora;

Diminuição da energia e resistência;

Aumento da capacidade de atenção e concentração;

Diminuição de pensamentos negativos;

Aumento na capacidade de iniciativa;

Aumento na capacidade de resolução de problemas;

Normalização da regulação emocional;

Aumento da Participação Social;

Regularização do comportamento nas AVD’s, AVDI’s, descanso e sono;

Aumento do desempenho ocupacional.

Geriatria/ Gerontologia

Geriatria/ Gerontologia

Manter o nível de atividade do idoso, através da alteração do ambiente caso seja necessário;

Promover a reabilitação das incapacidades físicas e/ou mentais;

Integrar o idoso na comunidade, promovendo assim a sua autonomia e participação social;

Promover o ajustamento psico-emocional do idoso e sua expressão social;

Informar o idoso acerca dos fatores que previnem o envelhecimento prematuro;

Todos os objetivos são determinados de acordo com o estado de

saúde do indivíduo, grau de dependência nas AVD’s, bem como o

grau de interesse e participação.

Neonatologia

Neonatologia

Proporcionar estímulos sensoriais básicos

Estimular o brincar, organizando as competências neuromotoras, sensoriais e percetivas

Posicionar o bebé corretamente para todas as atividades

Pediatria

Pediatria

• Entrada da criança na escola

Preparação cognitiva e motora

• Auditivo

• Tátil

• Gustativo

• Olfativo

• Visual

• Propriocetivo

• Vestibular

Integração sensorial dos sentidos corporais

• Vestir sozinha

• Alimentação autónoma

• Controlo vesical e intestinal

Treino de AVD’s

Paralisia Cerebral

Paralisia Cerebral

Normalização de tónus

Graduação do movimento

Aumento de ajustes rápidos e eficazes

Usar o brincar como meio terapêutico

Inibir reflexos

Estimulação cognitiva

Treino de todas as AVD’s com respetivas adaptações

Produtos de Apoio

"Qualquer produto (incluindo dispositivos, equipamentos, instrumentos,

tecnologia e software), especialmente produzido ou geralmente

disponível, para prevenir, compensar, monitorizar, aliviar ou neutralizar

as incapacidades, limitações das actividades e restrições na

participação.“

(Norma ISO 9999:2007)

Acessibilidades

Possibilitar o acesso a todos os locais de interesse do cliente

Introduzir uma arquitetura acessível para clientes com necessidades especiais, reduzindo, assim, as barreiras arquitetónicas

Integração no Trabalho

Trabalhar as competências necessárias para que o cliente desempenhe o seu trabalho

Contactar empresas que defendem a integração no trabalho de pessoas com necessidades especiais.

Sensibilizar empresas para a integração, informando que o cliente é competente para desempenhar o papel, havendo a possibilidade de utilizar alguns produtos de apoio.

Trabalho Multidisciplinar

Trabalho Multidisciplinar

Possibilitar a troca de conhecimentos em relação ao cliente

Permite a entreajuda dos técnicos que integram a equipa

Maior possibilidade de dirigir o tratamento consoante os interesses do cliente

Permite uma melhor intervenção, levando a melhores resultados

Bibliografia Bruno, Marilda. O desenvolvimento integral do portador de deficiência

visual – Da intervenção precoce à integração escolar, Laramara, 1999

Bruno, Marilda. Deficiência Visual – Reflexão sobre a prática pedagógica,

Laramara, 1997, São Paulo

Cancela, D. (2007). O processo de envelhecimento. Portal de Psicologia

da Universidade Lusíada do porto.

Haelewyck, M.; ,Bara, M. e Lachapelle, Y. Facilitating Self-Determination

in Adolescents with Intellectual Disabilities: A Curriculum, 2005 Eval Rev

29; 490

Kielhofner, G. Fundamentos conceptuales de la terapia ocupacional/

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Bibliografia

López, B. Terapia ocupacional en discapacitados físicos: teoría y práctica,

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Molina, P.; Arnaiz, B.; Miralles,P.Terapia ocupacional en salud mental: 23

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Bibliografia

Mulligan, S.Terapia Ocupacional En Pediatria Proceso De Evaluacion,

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Moreira, A., (2008). Terapia Ocupacional: História Critica e Abordagens

Territoriais/comunitárias. Vita et Sanitas.Vol 2. Nº2

Rotta, N. Paralisia cerebral, novas perspectivas terapêuticas, 2002 Jornal

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