ragga drops #80

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009 MSN [email protected] Guaraná Antarctica Street Festival O Ragga Drops foi até São Paulo para curtir uma festinha Página 8 Pitty Fala sobre o novo CD e a nova fase da carreira Página 2 CARLOS HAUCK/ESP. EM Conversamos com um chef espanhol e outro brasileiro para saber como anda a gastronomia nacional Páginas 4 e 5 Papo de cozinha PAULA MEIRELES/ESP. EM

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Conversamos com um chef espanhol e outro brasileiro para saber como anda a gastronomia nacional.

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Page 1: Ragga Drops #80

quinta-feira, 3 de setembro de 2009 MSN [email protected]

Guaraná Antarctica Street FestivalO Ragga Drops foi até São

Paulo para curtir uma festinhaPágina 8

Pitty Fala sobre o novo CD

e a nova fase da carreiraPágina 2

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Conversamos com um chef espanhol e outro brasileiro para saber como

anda a gastronomia nacionalPáginas 4 e 5

Papo de cozinha

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Você está gravando músicas em espanhol. Como é cantar em outra língua?Tenho a facilidade de ter um técnico de som argentino, que pôde fazer as versões. Estamos indo tocar em Buenos Aires e me empolguei em poder cantar coisas que eles pudessem compreender. É doido cantar em outro idioma, muda a métrica, o jeito de in-terpretar. Me diverti, não precisa haver nada além do meu divertimento.Você ainda se surpreende com seus fãs? Consegue entender melhor o fanatismo?Entendo cada vez mais, mas o legal é que só sobram os bons. Facilita meu entendimento. Vão ficando os fãs que amam e entendem o trabalho; os da fase oba-oba mudam de foco. Passam para a nova incrível banda da última semana.Por qual motivo ficou quatro anos sem lançar um disco? Não sentia necessidade de renovar o repertório?Não sentia porque não estava de bobeira em casa cuidando das madeixas. Estava trabalhando ininterruptamente: seja na turnê do Anacrônico, do DVD e com outros projetos. Foram quatro anos sem gravar, mas não sem produzir.

DIRETOR GERAL Lucas FondaDIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib

DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto REPÓRTERES Bernardo Biagioni, Bruno Mateus e Sabrina Abreu DESIGNERS Anne Pattrice, Marina Teixeira e Maytê Lepesqueur

ILUSTRADOR Matheus DiasESTAGIÁRIOS DE REDAÇÃO Daniel Ottoni e Izabella Figueiredo

FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck ARTICULISTA Lucas Machado

COLABORADOR Braulio Lorentz, Guilherme Torres e Pílula Pop

expedienteragga agência de comunicação integrada(31) 3225-4400

MANDA O SEU:[email protected]

www.raggadrops.com.br

QUEM É RAGGAOlá, tudo joia?Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo be-líssimo trabalho que vocês fazem. Adoraria que colocassem minha foto no caderno. Ficarei mui-to grato! Um abraço.

Caio Augusto dos Santos (16), de Coronel Fabriciano, por e-mail

Fala, Caio! Pode conferir na página ao lado que a sua foto está lá.

EU INDICOTenho 38 dicas de filmes e músicas para indicar. Para onde mando?

Alessandra Bittencourt (17), de Belo Horizonte, por e-mail

Calma! Rs. É só mandar para o nosso e-mail ([email protected]). Não se esqueça de colocar o nome, sobrenome, idade, cidade e anexar uma foto sua.

O INUSITADOOlá, galera Ragga!Recebo o jornal toda semana e curto muito as reportagens, notícias e dicas que rolam no Ragga Drops. Sou morador do Bairro Vila Paris, perto do Cidade Jardim. Um grande abraço a todos os colaboradores do jornal e que continuem assim, líderes de entretenimento e de novidades inusi-tadas. Valeu!

Michel Cabral, de Belo Horizonte, por e-mail

Vamos tentar continuar assim, Michel. E a foto que você mandou também está na página ao lado. Valeu!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009ESTADO DE MINASwww.raggadrops.com.br

Com disco de inéditas na praça, Pitty dá pistas do que espera para seu futuro com Chiaroscuro. Em entrevista ao Ragga Drops, a cantora e compositora baiana, de 31 anos, comenta a parceria com o produtor Rafael Ramos e se avalia como letrista, hoje com um trabalho “mais lúdico e poético”. O papo não deixa de lado as versões em espanhol para as novas músicas e os (muitos) fãs. “Os da fase oba-oba mudam de foco”, revela.De novo você repete a parceria com Rafael Ramos. Não pensa em mudar?Seria importante se eu sentisse que estava se esgotando, e o que sinto é bem o contrário. A relação está chegando no auge. Este dis-co é a melhor coisa que fizemos juntos. Não vejo necessidade de mudar se isso ainda ren-de frutos tenros. Não enxergo outro produtor no Brasil para esse tipo de som, que fale mi-nha língua como ele. Nos dois primeiros discos, as letras pare-ciam ser mais diretas (como nas menções a Hobbes e Huxley; e em sequências de ver-bos no imperativo) e hoje as mensagens não podem ser captadas tão facilmente. Você vê isso como uma evolução?Vejo como uma elaboração maior do dis-curso, e uma necessidade menor de deixar tão simples. Hoje, a parte lírica se abre para um leque maior de interpretações e referên-cias subjetivas que atingem quem pesquisa, quem sabe, quem procura entender. É mais lúdico e mais poético, com palavras escolhi-das para isso. As pessoas mudam, e a forma de se referir às coisas muda também.Como em Me adora, você pretende inves-tir mais nesta sonoridade que lembra mais Reginaldo Rossi do que Muse, Strokes ou Queens of the Stone Age?Lembra Reginaldo porque é em português, experimenta pensar em inglês e vai ver como muda a referência. Talvez lembre de Weezer, Strokes ou Little Joy. É esta a questão; as coi-sas que escutamos em outro idioma quando são incorporadas ao nosso nos dão uma di-mensão diferente.

POR Braulio Lorentz

“NÃO ESTAVA DE BOBEIRA EM CASA CUIDANDO DAS MADEIXAS”

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Pitty solta disco de inéditas depois de

quatro anos de hiato

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Caio Augusto (16), de Coronel Fabriciano Galera do Alef Teixeira, de Coronel Fabriciano Michel Cabral, de Belo Horizonte

quinta-feira, 3 de setembro de 2009ESTADO DE MINASmanda o seu!

NA FESTA DE ANIVERSÁRIO DA REVISTA RAGGA

Page 4: Ragga Drops #80

do Norte em um manjar dos deuses, derrubando o afrescalhamento da arte de comer.

Aproveitamos a total diferença de cultura e os pontos de vista comum entre os dois para bater um papo e saber como nossa cozinha é vista no Brasil e lá fora, como está o mercado de trabalho, os de-safios e o por que de os cuecas gostarem tanto de esquentar a barriga no fogão e dominar as grandes cozinhas mundo afora. Confira aí.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009ESTADO DE MINASwww.raggadrops.com.br

Cozinhar é um dom ou dá para aprender bem na sala de aula? Jordi - Não sei. Na verdade, nasci em uma cozinha. Minha família, já há muitos anos, é formada de cozinheiros. Cresci convivendo com eles cozinhando. Sou a quarta geração que segue a mesma profissão.Rodrigo - Considero-me uma prova viva de que se aprende a cozinhar. Antes de entrar na faculdade, nunca tinha cozinhado, não era um sonho de infância. Do mesmo modo que se aprende a pilotar avião, operar uma pessoa, aprende-se a cozinhar. Sou muito bom mesmo é pra comer. RsComo você vê o mercado de trabalho gas-tronômico? Jordi - Há 10 ou 15 anos começou a au-mentar o interesse por restaurantes de alta gastronomia e quem investiu nessa época se deu bem. Hoje, começar um negócio do zero está muito mais complicado, tem muita competição. Mas para os bons tem espaço.Rodrigo - Vejo que o mercado no Brasil está superaquecido, é um bom momento para se investir na profissão.Nas passarelas, quem domina, em peso, são as mulheres. Na cozinha, quem leva a fama dos melhores pratos são os homens. A que você atribui essa total dominação “deles” na cozinha? Jordi - Não sei por que essa diferença, mas ela realmente existe. Acho que está ligado, na maioria das vezes, ao fato de as cozinhas de alta gastronomia terem equipes grandes, e penso que os homens fazem melhor o pa-pel de líder e de trabalhar em equipe.Rodrigo - Tem duas origens. O trabalho na cozinha é árduo, viril, coisa mais para homem. O outro fator é que as mulheres, quando conseguiram se emancipar, queriam seguir outras profissões, menos a cozinha. Mas conheço grandes mulheres que são chefs e também há pesquisas que revelam que o paladar e o olfato da mulher são mais apurados. Mas o melhor são as equipes mis-tas, rola um complemento.A cozinha deixou de ser o lugar da mu-lher? Existe um preconceito com as chefs? Jordi - Não. Penso que as mulheres são grandes cozinheiras e sei distinguir quando um prato é feito por uma mulher ou por um homem. Os pratos produzidos por mulhe-res são mais delicados e sensuais, muito bons. RsRodrigo - A cozinha não deixou de ser lugar das mulheres. Realmente, rola o preconceito dos chefs mais antigos, que pensam que elas são incapazes para certas tarefas. Mas acho que há mulheres com muito comando, sen-sibilidade incrível e astúcia, além de organi-

Mão na massa!

Por Guilherme Torres

Criatividade. Essa é a palavra que define um bom chef de cozinha para os jovens e talentosos Jordi Juncá, espanhol, de 26 anos, premiado com a Es-trela Michelin, reconhecimento máximo da gastro-nomia mundial, e Rodrigo Oliveira, de 28, que é dos jovens chefs mais comentados da gastronomia pau-listana. E eles definiram bem. Afinal, não é qualquer um que sabe inovar na cozinha transformando, por exemplo, o nosso odiado jiló ou ingredientes típicos

Glamour, dinheiro e... homens. Quem falou que cozinha é coisa de meninas?

O chef espanhol Jordi Juncá: “o trabalho na cozinha é árduo, viril,

coisa mais para homem”

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zadas, limpas e, às vezes, mais rápidas.Quais os principais ingredientes que não podem faltar na cozinha? Jordi - Carinho e criatividade. Se não tiver isso, não importa ter os melhores ingredientes.Rodrigo - O que não pode faltar numa co-zinha é bom ingrediente, seja ele um aspargo ou maxixe. Ou seja, um pedaço de músculo não tem menor valor gastronômico que um pedaço de filé. Não é possível fazer boa co-zinha sem bons produtos. É preciso sempre de produtos frescos, que tenham a ver com a estação e com sua origem. Assim, as chan-ces de acerto são muito maiores.A culinária brasileira tem algum diferen-cial que não tem em nenhuma outra cozi-nha do mundo? O quê? Jordi - Sim, a riqueza das frutas e verduras é impressionante. Acha-se de tudo aqui, parece infinito. Encontrei na cozinha de Mi-nas muitas coisas parecidas com a cozinha da Catalunha, como o feijão-tropeiro e o feijão comum.Rodrigo - Aqui, temos uma influência única de culturas. Em especial, a indiana, a portu-guesa e a africana. Tudo isso cria uma rique-za muito grande e faz com que nossa cozi-nha possa ser encontrada em vários lugares do mundo. Um exemplo é a comida baiana, que tem muito da África e que ganhou um tempero e uma cara que só tem no Brasil.Quais são nossos pratos mais conhecidos lá fora? Jordi - A cairipinha! RsRodrigo - A feijoada. Lá fora, isso é bem emblemático.Qual foi o ingrediente que chamou mais sua atenção no Brasil? Jordi - O jiló. As sementes parecem um ca-viar por dentro, me encantou.Rodrigo - A mandioca, sem dúvida. Ela nos traz vários subprodutos, vários tipos de fari-nhas, amidos.O que temos de pior na nossa culinária? Jordi - Não que seja algo pior, mas no Brasil se mistura muito a comida, colocam-se mui-tas coisas dentro do prato. Na gastronomia, é importante não se “distrair” daquele pra-to, dos ingredientes e do gosto. Aqui, de um prato dá para fazer quatro. RsRodrigo - Acho que o pior é quando o chef se esquece da essência, que é o alimento, o pra-zer, e se deslumbra com o glamour. Cozinhar é doação, é artesanato, nosso papel é o basti-dor. Fico chateado quando isso se confunde e o chef passa a pensar que é celebridade.Você ainda é surpreendido por ingredien-tes novos? Ou o chef mais criativo é o mais bem informado?

Onde aprender gastronomia

manda o seu!

Jordi - Estamos em um momento em que tudo é muito global, no mundo e também na cozinha. Isso faz com que percamos um pouco da personalidade. Acho importan-te ser informado, trabalhar com bons pro-dutos, mas, para mim, a criatividade vem quando me fecho no meu mundo. Aí sim, crio coisas novas.Rodrigo - Sim, ingredientes novos aparecem quase todos os dias. Penso que não se pode criar sem estudar. Não é possível saber o que é novo ou se alguém já fez, o que pode dar certo, sem estudar o que já temos por aí.No Brasil, a gastronomia está começando a ser valorizada e reconhecida, diferen-temente da Espanha, França, que já têm uma identidade gastronômica formada. Quais conselhos você pode dar para a ga-lera que pensa em ingressar neste merca-do de trabalho? Jordi - Não tenham medo, se lancem! Fazer o que gosta é fundamental.Rodrigo - Façam faculdade, se dediquem ao máximo, visitem restaurantes, é fundamen-tal. E, o mais importante de tudo: ter hu-mildade. Não se importem de começar por baixo, preocupem-se em aprender.Sendo tão jovem e já à frente de restau-rante, quais foram os principais desafios enfrentados em comandar uma cozinha? Jordi - O grande desafio foi passar de uma cozinha convencional para uma de alta gastronomia, é um processo lento e difícil. Hoje, penso que o maior desafio é manter-se no mercado com qualidade e bons pro-dutos. Nunca tive medo de errar. É errando que se aprende.Rodrigo - Liderar com competência é um grande desafio por si só. Não é à toa que o mercado está cheio de cursos e livros sobre o assunto, e entender de pessoas é o cen-tro dessa questão. Administrar os recursos, o tempo, as competências e os egos de uma equipe numerosa e sempre sob pressão é bas-tante delicado. Ainda aprendo sobre chefia e gente todo dia, mas se pudesse dar uma dica seria esta: mantenha a calma e não deixe de ouvir as pessoas que trabalham com você.A Estrela Michelin é o reconhecimento in-ternacional para restaurantes e seus chefs. Como foi para você receber esse reconhe-cimento sendo tão jovem? Jordi - Não esperava. Meu restaurante está no meio do nada, em uma montanha. Os ins-petores da Estrela Michelin não avisam quando vão. Eles chegam, comem e vão embora. De-pois é que ficamos sabendo do prêmio. Fiquei muito feliz, pois estava fazendo o que gostava e não sabia que estava sendo avaliado. Então, por isso, seja você mesmo, sempre!

Faculdade Estácio de Sáwww.bh.estacio.br Tecnólogo em gastronomiaDois anos de duração

SENACwww.senac.br Tecnólogo em gastronomiaDois anos de duração

IGAwww.e-iga.com.br

Unitri (Uberlândia)www.unitri.edu.br Tecnólogo em gastronomiaDois anos de duração

O chef brasileiro Rodrigo Oliveira, um dos brasileiros mais reconhecidos na gastronomia paulistana

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TIRADENTES – Focado em nutrição, gas-tronomia e empregabilidade, nasceu o Chefs do amanhã, projeto criado por Ro-berto Tross, coordenador da Juventude de Minas. A ideia foi se expandido até o inte-rior do estado, isso graças ao 12º Festival de Gastronomia de Tiradentes, um dos maiores do país, que rolou entre 21 e 30 de agosto.

A ação conscientiza os jovens sobre a questão da higiene e do desperdício. “O Chefs do amanhã faz parte de um projeto social com atenção à saúde pública. Atu-almente, temos uma geração com muitos jovens obesos e subnutridos”, alerta Ro-berto. Dizer que o projeto deu certo é pou-co. “No ano passado, foram 280 jovens atendidos. Este ano são mil”, comemora.

Um dos objetivos do projeto foi facilitar a interface entre multiplicador e ouvinte. “Quando o papo é de jovem para jovem, as ideias, a linguagem e até o modo de se

conta aí!Projeto visa a introduzir a gastronomia na vida dos

jovens, com atenção especial à saúde pública

quinta-feira, 3 de setembro de 2009ESTADO DE MINASwww.raggadrops.com.br

VEST

AGENDAQuer saber das melhores baladas de BH

e interior de Minas? Acesse: raggadrops.com.br

A TEMIDA REDAçÃO

A bateria de testes do vestibular vem sempre acompanhada de uma proposta de redação. Para mandar bem nessa parte da prova, usar um bom vocabulário e escrever corretamente não é tudo. É necessário tam-bém ter poder de argumentação e capacida-de de atender ao tema proposto.

Gripe suína, crise financeira, o uso de anabolizantes no esporte e o caso Sarney são alguns dos assuntos propícios a serem cobrados neste ano. Tais notícias desper-tam o interesse público justamente por se-rem polêmicas.

Em todo caso, apesar de as pautas em evidência na imprensa terem boas chances de ser cobrados, é bom não contar com isso. Afinal, as instituições podem surpre-ender. Muitas delas dão preferência a temas atemporais, como a alienação provocada pela televisão ou o quanto a poluição dos grandes centros urbanos pode prejudicar os cidadãos. Devido a essa imprevisibilidade, é importante estar ligado nas duas situações.

Estar por dentro de todos os assuntos possíveis ainda assim não garante uma re-dação perfeita. É imprescindível ter paciên-cia e atenção para não cometer erros primá-rios. Ler o enunciado e trabalhar ao máximo aquilo que está sendo pedido é o primeiro passo para uma redação coerente.

Outro quesito importante para a produ-ção de um bom texto é organizar as ideias mentalmente antes de colocá-las no papel. Preencher todas as linhas disponíveis não é o objetivo principal, e sim produzir um tex-to claro, conciso e objetivo.

Na hora da redação, nada de preguiça! Prestar atenção na gramática, ler o enun-ciado, manter o pensamento organizado e praticar bastante antes do dia da prova ga-rantem o sucesso.

Nascidos nos anos 90

POR Daniel OttoniD

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vestir e pensar são próximos. Isso facilita muito no aprendizado”, mostra Cláudia Porto, coordenadora e professora do pro-jeto. E ela já aponta talentos. “A Sabrina Moreira vai longe. Ela fez um curso de gar-çonete em BH e veio para cá sem quase nenhum dinheiro no bolso. Passou por algumas dificuldades até o dono de um restaurante lhe dar uma oportunidade”, conta. Sabrina, de 20 anos, está no empre-go há três meses e, quando foi informada de que só tinha vaga na cozinha, não ti-tubeou. “Minha função é lavar louça, mas sempre me pedem uma ajuda quando o movimento aperta. Já aprendi muita coi-sa bacana, os temperos e os sabores são completamente novos para mim”, admite.

A partir de agora, fique atento, sobretudo no site do Ragga Drops. Podem estar ro-lando aulas preciosas de uma arte milenar bem na sua frente há algum tempo e você ainda nem percebeu.

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Já ouviu Mickey Gang? A banda concorre a Aposta MTV no VMB 2009. A melhor mú-sica deles é I was born in the 90’s (Nasci nos anos 90), cuja letra cita Backstreet Boys, Rei Leão, Macarena e Friends, combinação que só faz sentido para quem nasceu ou cresceu nos anos 1990, como os músicos do Mickey Gang. Eles são capixabas, assim como André Paste, DJ de 17 anos que está bombando no MySpace. A geração nascida nos anos 1990 dá adeus à modinha anos 1980 e mostra a sua cara. Ouça em tinyurl.com/pilula90.

////////Chefs do amanhã//////////////////////

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ESTADO DE MINAS quinta-feira, 4 de junho de 2009

ENEM NO CElUlARA TIM está com uma novidade superbacana para seus clien-tes. A partir de agora, quem quiser se preparar para o Enem via celular, basta enviar a palavra Enem para o número 48065. Por meio do serviço, o cliente poderá fazer testes vocacionais e receber semanalmente simulados via SMS. Acesse o site enem.mobi e encontre conteúdos específicos sobre cada questão e um eficiente serviço de tira-dúvidas.

NOTINHA

Neste link do Dzaí, você encontra um radiodocumentário sobre o escritor carioca Machado de Assis, autor de clássicos como Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. São infor-mações, trechos e opiniões de leitores que mantêm esse podcast superinteressante e com forte conteúdo cultural. Se você ainda não leu nada do escritor, aí está uma grande chance de correr atrás do tempo perdido. Vale a pena escutar!

Manifeste seu mundo. Publique um blog, notícia, vídeo, foto ou podcast no Dzaí. A gente está de olho, e quem sabe seu conteúdo não vem parar no jornal?

Vai lá: dzai.com.br/podcast/21265

Machado de Assis em podcast

Como já dizia Andy Warhol, artista plástico e precursor da pop art, “o lance sobre festas é que, quando você começa, não quer mais parar”. E foi isso que rolou com Gustavo Ruas, Rogério Marc e Wallace Silva, três amigos apaixonados por música eletrôni-ca e por festas. Em novembro de 2008, eles se juntaram e criaram um selo voltado para a e-music, o Gaia Music Brasil (GM).

Desde o início, a proposta foi tornar as noites da capital minei-ra, que andavam meio mornas, mais agitadas. Com isso, os ca-ras já estão na terceira edição da

ESTADO DE MINAS quinta-feira, 3 de setembro de 2009

manda o seu!

festa Club Gaia, que rola na boate MP5 (Av. Raja Gabaglia, 4.000, São Bento) neste sábado e é uma boa pedida para quem está à pro-cura de novidades do gênero, um set-list afiado, com o melhor do batidão eletrônico, e muita diver-são, é claro.

No line-up da label party, DJ Alex Marx, Rogério Marc, DJ Jota e DJ Ruas. Eles, que esbanjam do-mínio de pista, já discotecaram em boates internacionais como Spider (Suíça), Yes (Madri), Clube Nuts (Portugal) e clubes de BH como naSala, Velvet, Deputama-dre, Roxy e Chalezinho.

Club Gaia

SEBA

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AÇÃO

DJs da produtora GM, Rogério Marc, Jota, Alex Marx e Ruas agitam o MP5 neste sábado

a partir de 10x R$ 129,80 :: total à vista R$ 1.298:: FERIADO DE OUTUBRO ::

apoio

Centro de Aventura Itacaré.

Page 8: Ragga Drops #80

www.raggadrops.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2009ESTADO DE MINAS

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Durante uma prova de redação, a ami-ga loira pergunta para a morena:— Psiu... Amiga! Sabe um sinônimo

Qual é o cúmulo do pão-durismo?Atravessar um rio a nado, com um Sonrisal na mão, e não deixar sair nem uma bolhinha.

para “muitos”?— “Vários”!— Tá! Mas só quero um!

Música, arte de rua e esportes de ação dão gás ao Guaraná Antarctica Street Festival 2009

>> Repórter e fotógrafo viajaram a convite da organização do evento.

SÃO PAUlO – Imagine um lugar que misture skate, patins inline, BMX, grafite e exposição de fotos de um filme sobre skate. E tudo embalado por música. Foi exatamente isso que rolou no sábado, em São Paulo, na 3ª edição do Guaraná Antarctica Street Festival. Este ano, algu-mas novidades fizeram parte da progra-mação, como a pista Soul Bowl, trazida dos Estados Unidos pela primeira vez ao país. Duelos de grafite e uma tenda de games também foram atrações para a galera que esteve no festival.

“A gente faz esse evento para trazer uma conexão maior com o público jo-vem. A ideia é criar um ambiente street e com boa energia”, afirma Bruno Cosenti-no, gerente de marketing de refrigerantes e não alcoólicos da AmBev. O GAS Fes-tival contou com a presença de dois dos grandes skatistas do país: Bob Burnquist e Sandro Dias. Burnquist, escolhido o

skatista do ano por sete vezes, ressalta a importância de um evento como esse: “Vejo como um ponto de partida para muita gente que gosta de skate. Festivais como este devem ficar por muito tem-po”, diz. Para Sandro Dias, “a interação entre as diferentes tribos presentes no evento é muito importante”.

As bandas Marauê, Cine, Voltz, Vi-vendo do Ócio, Fresno e Charlie Brown Jr. ficaram encarregadas de agitar a galera durante o dia, enquanto grafite e espor-tes de ação rolavam por toda parte. A banda californiana Face to Face subiu ao palco para fechar a 3ª edição do GAS Festival, acompanhada pela noite paulis-tana e o vento frio de Sampa. Nada que desanimasse o público de quase 12 mil pessoas, que curtiu 12 horas de música, esportes de ação e cultura de rua.

Por Bruno Mateus

Cultura de rua e rock na veia

Bob Burnquist e Sandro Dias (ao lado) foram atrações do GAS Festival. Os dois

skatistas ressaltaram a importância de eventos como este para a molecada