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>> quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Adolescentes contam sobre o momento em que descobriram a verdade sobre o ícone do Natal págs. 4 e 5

O bom velhinho tenta se explicar para Renata Álvares, Mariana

Morais, Stephanie Guimarães, Pedro Henrique Santos e Rachel Álvares

MANUAL A decoração perfeita para quem não tem paciência de montar a árvore pág. 6

DIVA DA SAM O que fazer se o garoto dos seus sonhos acha você gordinha? pág. 7

VIRADA Tudo que não pode faltar neste réveillon pág. 8

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A decepção e surpresa de descobrir a verdade sobre o Papai Noel

coberta veio com uma conversa de corre-dor. “Quando tinha 7 anos, minha mãe dis-se que iria ligar para o Papai Noel, para ver se ela poderia me dar o presente um pouco antes da meia-noite. Só que a ouvi conver-sando com minha avó sobre isso e as duas discutiam esse mesmo assunto. Foi triste e fiquei um pouco chateada”, comenta. Alu-na da 8ª série do Colégio Santo Agostinho, a jovem sempre escrevia cartas e, na maio-ria das vezes, tinha os pedidos atendidos. “Isso me ajudava a acreditar”, conta.

Diferente de Mariana, as irmãs Rachel, de 15, e Renata Álvares, de 14, descobriram de um jeito mais inusitado. Aos 11, a primeira havia escrito uma carta para o bom velhi-nho que, no entanto, não foi retirada. “Falei com a minha mãe sobre isso e ela me disse

que era ela quem comprava e entregava os presentes”, explica. Ironicamente, Renata – a mais nova – ficou sabendo da notícia dois anos antes, mas decidiu não atrapalhar os sonhos da mais velha. “Quando tinha 8, pedi uma bicicleta e uma boneca Miracle Baby, mas não ganhei. Aí, desconfiei. Depois disso, uma amiga disse que a mãe dela re-velou: Papai Noel não existe. Mesmo assim, optei em não contar para a Rachel para não decepcioná-la”, ressalta.

Divertido é o caso de Stephanie Guima-rães, de 13, que recebeu a notícia como um trote. Depois de deixar um pratinho com leite e biscoitos para Noel, eis que ela acor-da e se depara com uma surpresa. “Minha irmã comeu os biscoitos. Para tirar sua culpa, ela escreveu um bilhetinho fingindo

Para quem ainda escreve cartas anual-mente para o bom velhinho, com pedidos e relatos de bom comportamento, talvez seja melhor não continuar lendo esta ma-téria. Mas se esse não é o seu caso, a re-portagem pode ser muito útil, informativa e divertida. Para entender um pouco mais sobre a importância desse personagem na cultura ocidental, o Ragga Drops levou uma turma de cinco adolescentes – Pe-dro, Mariana, Priscila, Rachel e Stephanie – para bater um papo com o Papai Noel do Shopping Cidade e tirar a limpo essa histó-ria. Afinal, todo mundo tem algum relato sobre expectativas que foram alimentadas na infância e, poucos anos depois, desfei-tas, muitas vezes, pelos próprios pais.

Para Mariana Morais, de 14 anos, a des-

ACERTO DE CONTAS

COM O VELHINHO

POR Sebastião Rinaldi

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ser o Papai Noel. Dizia assim: seu presen-te só será entregue no mês que vem. Mais informações em nicolau@hotmail.com. Só que reconheci a letra dela e foi assim que descobri”, diverte-se. Aluna da 7ª série do Colégio Loyola, a jovem, que sonha ser pe-diatra, ainda lembra direitinho dos deta-lhes. “Quando estava colocando o lanche, ela me deu uma olhadinha com o rabo de olho. O pior é que, até hoje, ela não admite isso”, brinca.

O estudante Pedro Henrique Santos, de 14, parou de crer na existência de um bom velhinho que nos traz presentes também aos 7 anos. “Sempre fazia vários pedidos e, na maioria das vezes, era atendido. Mais tarde, fui descobrir que meu padrinho é quem estava sendo muito gente boa”, des-contrai. Ele ainda reforça que achava es-tranho nunca ter respostas de suas cartas. “Apesar disso, na minha infância, tinha um número de telefone que você ligava e po-dia ouvir a voz do Papai Noel. Isso ajudava a manter a crença.”

TRAUMA?Mesmo sendo dramática em alguns ca-

sos, a descoberta da verdade é saudável e, em muitos casos, já é aguardada pelos pe-quenos. É no que acredita a psicóloga Ana Martins, de 32, que atua na área clínica há sete anos e tem o público adolescente como um dos focos. “Normalmente, a criança dá sinal de que está pronta ou não para saber. Geralmente, os meninos perguntam ou co-mentam que ouviram algo no colégio. O importante é que os pais saibam acompa-nhar o ritmo dos filhos”, comenta. Para a profissional, é importante que essas etapas sejam respeitadas. “Não adianta enganar as crianças, pois isso abala a confiança. Ao mesmo tempo, romper abruptamente com esse personagem, especialmente em mo-mentos críticos, pode ser muito ruim. Os filhos indicam os momentos. Basta saber ouvir”, explica.

Que o diga a projetista Priscila Morais, de 31, mãe da jovem Mariana. “Não se pode simplesmente acabar com a inocência do

Natal. Esse mito faz bem para os peque-nos. Os pais têm mais é que estimular esse lado lúdico”, aponta. Ela ainda comenta que a filha detestava fazer fotos com o bom velhinho. “Eu devia ter trazido uma foto dela no colo dele, com uma carinha superemburrada”, brinca. E, de fato, como a psicóloga disse, foi a própria filha quem revelou a verdade para Priscila. “Uma vez, minha mãe falou algo sobre o Papai Noel. Respondi que ele não existia. Ela disse: ‘ah, é verdade!’”, lembra Mariana, aos risos.

De acordo com Ana Martins, mesmo sendo um personagem tipicamente asso-ciado à infância, o bom velhinho tem im-plicações que nos acompanham durante a vida toda. “O Papai Noel transmite uma ideia de sabedoria e bondade. É uma forma doce de apresentar as regras da vida e da sociedade. Por meio de pequenos mitos e histórias, torna-se mais prazeroso ensinar isso para a meninada”, sinaliza.

Mas será que isso continua, de fato, pre-sente anos depois? Para ela, sim. “Essa fi-gura se enfraquece na adolescência, mas a imagem do bom velhinho, que nos ajuda a compreender as regras do mundo, segue adiante em outras fases da vida”, mostra. Para se fazer entender, Ana cita alguns exemplos. “Na série Harry Potter, o mago Dumbledore é quem ajuda o protagonista a superar desafios e entendê-los. O mesmo ocorre no clássico Guerra nas estrelas, em que Obi-Wan Kenobi era o mentor de Luke Skywalker. Até mesmo na saga Crepúsculo, isso é nítido. O pai de Edward Cullen é um vampiro mais velho e experiente e ensina as regras do mundo deles”, exemplifica.

CURIOSIDADESMuitos associam o mito do Papai Noel ao bispo turco Nicolau,

nascido em 280 d.C.. Reza a lenda que ele ajudava os pobres com saquinhos de moedas deixados próximos à chaminé. Foram os alemães quem associaram sua imagem ao Natal.

Até o século 19, a roupa do bom velhinho vinha nas cores mar-rom e verde. Em 1886, o cartunista Thomas Nast o desenhou como o conhecemos atualmente e, em 1931, a Coca-Cola lançou uma campanha publicitária com os trajes nos mesmos tons – que, in-clusive, são as cores da marca. Isso fez com que a imagem tivesse uma projeção global.

Nem todos os países de língua portuguesa o conhecem como Papai Noel. Em Portugal, ele é conhecido como Papai Natal.

Um vídeo divertido que brinca com a existência ou não do Pa-pai Noel: procure por “Marcelo Médici – Tia Penha” no YouTube.

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Renata Álvares, Pedro Henrique Santos, Mariana Morais, Rachel Álvares e Stephanie Guimarães contam o que achavam sobre o

Papai Noel quando eram crianças

DECORAÇÃO DE NATAL:Só quem já tentou criar um Papai Noel de luzinhas piscando na janela de casa sabe o quanto é difícil fazer aquele fio enorme ganhar alguma forma. E o grau de dificuldade aumenta ainda mais quando você está usando a luz do ano passado, que está inexplicavelmente embolada. Com esse Manual, você pode trilhar o caminho mais fácil e usar o fio emaranhado mesmo.

METAL GEAR RISING: REVENGEANCE

POR Glauco Bertú

Com o fim de Metal gear solid, Hideo Kojima – o grande criador da série – fez muita gente feliz ao anunciar que um novo jogo estava em produção. Me-tal gear rising seria o su-cessor espiritual da série, e o ninja-ciborgue Raiden o personagem principal.

Mais de dois anos de-pois, durante os quais o projeto chegou a ser can-celado e acabou mudando de desenvolvedora, a mí-dia voltou a falar do novo Metal gear, mas não da forma esperada. Rebati-zado de Metal gear rising: revengeance, o jogo teve uma recepção péssima e está sendo cotado como a

grande decepção de 2012 por sua mecânica generalista e fal-ta de sintonia com os outros jogos. Apesar de Kojima ter dito que a ideia era o jogo ser divertido de uma forma “des-preocupada e estúpida”, para muitos, o que foi mostrado no trailer divulgado recentemente (youtu.be/5SNo8h-KfAU) foi algo mal-acabado, sem perso-nalidade, e que não merece o nome Metal Gear.

Independentemente das opiniões, MGR: Revengeance está previsto para 2012, ainda sem data fixa, e será lançado para PS3 e Xbox 360.

@Dicas_do_heman Como interromper uma conversa com delicadeza: “Vou ali viver o resto da minha vida e já volto”.

@FrasesDoCalvin Considerando que fiz uma besteira e mi-nha vida está em ruínas, eu pelo menos posso colocar a culpa em alguém?

@Bicmuller O Facebook deveria mudar o “talvez você conheça” para “talvez você odeie” que faria muito mais sentido.

@Cantodosaber “Um amigo de verdade é aquele que nos critica na nossa frente e nos elogia nas nossas costas.” (Eduardo Galeano)

@VALERIA_BANDlDA Natal nos Estados Unidos : Neve, tre-nós, cachecóis e lareira. Natal no Brasil: calor e Roberto Carlos no especial da Globo.

@Robotfrom1984 501 motivos pra se fazerem 501 tumblrs sobre coisas que não mereceriam um top 10, quanto mais um 501.

@LitaRee_real Vc não imagina o qto de energia emocional a pessoa ao seu lado gasta p/ parecer normal.

@FatosJuventude Encontrar alguém com o mesmo gosto musical que o seu: é tipo amor.

@Edinhomalvadeza Pensando bem, o Então é Natal pode-ria ser pior. Imagina se fosse numa versão funk?

@flavia_tca Não tomarás nenhuma decisão importante enquanto estiver de TPM, Amém.

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05 : Aproveite o tempo que sobrou da decoração

para ler um quadrinho.

04 : Para variar, coloque celofane colorido dentro do recipiente.

03 : Ligue as luzes na tomada!

01 : Compre luzinhas de Natal!

02 : Sem se preocupar em deixar tudo certinho coloque as luzes em um recipiente de vidro. Aí serve qualquer coisa que tiver em casa de pote a copo.

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anos. “Todos eles têm que passar uma imagem real, com barba, ca-belo e barriga naturais. Além disso, sempre levo em conta os aspectos psicológicos: o profissional tem que ser carinhoso, agradável e ca-rismático”, comenta a proprietá-ria, Tatiane Cardoso. Hoje, a agên-cia atende diversos shoppings de Belo Horizonte, além de trabalhar com outras praças, como Vitória, São Paulo e Fortaleza.

O cargo Papai Noel pode render salários que giram de R$ 5 mil a R$ 7 mil durante um período de apro-

ximadamente 40 dias, com turnos diários de seis horas. Mas os cuida-dos com o personagem começam antes: desde abril, o profissional deve cultivar a barba. Para Tatia-ne, esse período de construção do personagem deve ser muito ben-feito. Afinal, o profissional vai li-dar com crianças que podem ser agitadas ou desconfiadas. “Ele tem que ser o bom velhinho, precisa vi-ver o personagem full-time. Afinal de contas, trabalhará diretamente com os sonhos e com a imagina-ção da criançada”, conclui.

Baby, na fase da adolescência, exatamente quando a gente ainda não sabe se vai ficar baixa ou alta, se aquelas espinhas vão sumir ou se a voz vai mudar, nossos colegas são total-mente impiedosos. Isso ocorre porque todo mundo está mu-dando, então criticar os outros é uma forma de se defender. A menina que demora um pouco mais a crescer vira a “baixi-nha”. O garoto com espinhas é o “chokito”, e aquela que não tem corpo de modelo... bem, essa você deve saber.

Mas, sabe de uma coisa? Quem tem que se importar com isso é você! Se está incomodada por estar com uns quilinhos a mais e se acha feia, certamente mais gente também vai pensar isso e se sentir no direito de julgar você. Agora, se você olha para o espelho e enxerga uma garota “gostosa” (em vez de gorda), esse é o primeiro passo para que os outros a conside-rem assim também.

Se o seu garoto não quer admitir que está a fim, prova-velmente é porque você mesma está passando essa mensa-gem, que não é digna do interesse dele. Meu bem, mas só um toque... os garotos espertos são aqueles que sabem que a aparência é o que menos importa. E a gente quer é um garoto desses! Se esse seu menino liga para o que os colegas estão pensando, você é que não deveria gostar dele!

Florzinha, só mais um detalhe. Se você estiver se sentindo mal pelo seu peso, não é um garoto que vai fazer com que você se sinta bem. E se você quiser emagrecer, deve fazer isso por você, para que você se sinta mais bonita e não para agradar a alguém. Amor-próprio é a chave de tudo, nunca se esqueça!

Gata, depois quero saber se o mocinho deixou a bobeira de lado e se declarou, ok? Que tal chamá-lo pra malhar com você? ;-) Beijocas da Sam!

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Três colegas com uma boa ideia. Foi essa a receita de sucesso para Pedro Mafra, Pedro Rabelo e Mar-cos Guimarães. Eles ganharam um prêmio de 10 mil reais no Projeto Jo-vem Empresário, promovido pela Fa-culdade IBS/FGV. Os alunos do terceiro ano do Colégio Loyola cha-maram a atenção da banca examinadora e conquistaram o primei-ro lugar entre 11 projetos apresentados.

A boa – e lucrativa – ideia apresentada por eles foi um site de ven-da de hospedagem em hotéis com desconto. O cliente faz um ca-dastro e anuncia o que pretende comprar (se quer um hotel mais lu-xuoso ou mais simples, quantas diárias, qual ci-

dade do Brasil etc.). Depois disso, o site apresenta a demanda para os hotéis, o preço é negociado e o acordo fechado. Basicamente, eles funcionam como me-diadores entre o cliente que quer um desconto e o hotel disposto a oferecer o

melhor pacote.Apesar de não te-

rem assistido às outras apresentações, a con-corrência preocupou um pouco. “Sentimos firmeza nos outros gru-pos. Quando falaram nosso nome no primei-ro lugar, o Pedro [Rabe-lo] até gritou de alívio”, diz Pedro Mafra.

Às vésperas do ves-tibular, os três estão fo-cados nos estudos, mas já planejam organizar a empresa e investir nes-se plano, que pode ser muito útil no futuro.

Gosto de um menino e sinto

que ele também gosta de mim. Mas acho que

não quer admitir porque sou gordi-

nha. E agora?

Esta coluna é escrita por Paula Pimenta, inspirada na personagem Sam, de seu livro Minha vida fora de série.

Ela também é a autora da série Fazendo meu filme.Mande sua pergunta para raggadrops@hotmail.com.

Prêmio Jovem Empresário

IBS/FGV

De tão importante para o ima-ginário das crianças, o bom velhi-nho também é um negócio rentá-vel nos dois últimos meses do ano. A maior prova disso é a empresa Mundo Divertido, há 21 anos no mercado, que agencia uma equi-pe de 14 bons velhinhos todos os

paulapimenta.com.br // @paulapimenta

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Marcos Guimarães, Pedro Rabelo e Pedro Mafra

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raggadrops.com.brESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Artista dá movimento para capas de quadrinhos por meio de gifs super- divertidos: bit.ly/hqanimada

Aprenda a resistir a um ataque de mortos-vivos com a nova Barbie Zumbi Survivor: bit.ly/barbiezumbi

Banda lança clipe inspirado em Angry birds e outros jogos para smartphones: bit.ly/gamephone

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