ragga drops #18

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quinta-feira, 26 de junho de 2008 MSN [email protected] Especial Hoje é dia internacional contra o uso e tráfico de drogas Páginas 2, 6 e 8 Danilo Gentili Do CQC direto pro Ragga Drops E mais: saiba tudo sobre comédia stand up Páginas 4 e 5 Urbanóides Conheça um crew de grafiteiros Página 8 ARQUIVO PESSOAL

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Do CQC direto pro Drops. E mais: saiba tudo sobre comédia stand up.

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Page 1: Ragga Drops #18

quinta-feira, 26 de junho de 2008 MSN [email protected]

EspecialHoje é dia internacional

contra o uso e tráfico de drogasPáginas 2, 6 e 8

Danilo Gentili

Do CQC direto pro Ragga DropsE mais: saiba tudo sobre comédia stand up

Páginas 4 e 5

UrbanóidesConheça um crew de grafiteiros

Página 8

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sábado, 11 de abril de 2009ESTADO DE MINAS

manda o seu!

meio ambiente

Sabe aquelas garrafas pet que vão pro lixo da sua casa depois do final de semana? Elas levam cerca de 80 anos para se decompor!Elas têm muita utilidade. Mesmo vazias, podem

servir de decoração pra sua casa. Basta usar a criatividade e botar fé que fica muito style. Outra

opção é doá-las. Com certeza é uma maneira mui-to mais útil e consciente de usar o que seria lixo.

Se quiser doar papel, metal ou plásticos, exis-te uma entidade que recebe com muito prazer esses materiais. É a Asmare, que fica aqui em

BH. O telefone de lá é (31) 3271-4455.Não custa nada, né? Ainda mais quando se

trata de preservar o meio ambiente.

Bruno Damásio tem 19 anos e está no 3º período de administração da PUC. Aproveitando que está sem namorada, ele foi curtir a festa junina do Colégio e Pré-vestibular Bernoulli/Elite que rolou sábado, no Mix Garden. Ex-aluno do Elite, Bruno garantiu que comprou um chapéu só pra curtir a festa e pediu: “Será que você pode falar da minha banda?”. Claro que podemos! Ele é vocalista da I-Tai, que você pode ouvir em palcomp3.com.br/i-tai.

Curiosidades super (in)úteis

Na França só podem ser comercia-lizados bonecos com rostos humanos. Nada de ET´s e monstros nas vitrines.

15% das mulheres americanas mandam flores para si mesmas no Dia dos Namorados. Que carência, hein?

A formiga pode levantar até 50 ve-zes o seu próprio peso. Isso equivale a um homem adulto levantar cerca de 3,5 mil quilos!

O Ragga Drops não é sua mãe. Por isso, a gente pode lançar a real: droga é um negócio que gera curiosidade mesmo. Por que todo mundo fala e usa tanto? Por que, mesmo sendo ilegal, continua exis-tindo? Algum motivo tem, certo?

Droga dá uma coisa que sua mãe chamava de ‘barato’. Ou seja, ao usar uma dessas substâncias, o organismo tem reações químicas que geram sensações diferentes, como alucinações, por exemplo. Se você pensa que isso é legal, está errado. Você pode até tentar se enganar e acreditar que uma ou duas vezes não vai fazer mal, ou não vai viciar, mas isso seria um grande erro da sua parte.

Maconha, por exemplo, afeta

o pulmão e causa ta-quicardia. Ela também diminui a produção de testosterona, logo,

homens que fumam têm menos capacidade de reprodução. Con-forme o estado emocional do usu-ário, ela gera angústia, desespero e pânico, sem falar nos sérios pro-blemas de memória, inclusive, a longo prazo. Cá entre nós, repare como seus amigos maconheiros são mais preguiçosos. Fala sério! O que será do futuro desse cara?

E cocaína? Hemorragia cerebral é só uma conseqüência. Na melhor das hipóteses, ela causa ansieda-de, náuseas, reações alérgicas e depressão. Na pior, ela mata. Já o viciado em heroína nunca poderá largar o vício sozinho. Sem acom-panhamento médico, ele morre, porque o corpo não agüenta.

Drogas causam dependência Dro

gas?

Mel

hor

não.

química. Assim que você usar a pri-meira vez, estará propenso a querer mais e mais, até o dia em que sua vida acaba. A sua e a de todo mundo que está à sua volta. Poucas coisas são tão tristes quanto ser ou ter que conviver com um viciado. A pergun-ta que fica é: Vale mesmo a pena?

No mais, saiba que através de artes e esportes, nosso organismo libera endorfina e outras substân-cias altamente naturais, que nos causam sensações muito melho-res. Confira o Conta Aí da página 6 pra saber mais.

ATENÇÃO: O divã do Ragga Drops não é respondido por ne-nhum profissional da área! Isso aqui é um papo de amigos. Se con-selho fosse bom, a gente vendia... Mas aqui a gente dá mesmo. Quer um? Manda a pergunta – [email protected].

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Divã Ragga Drops

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Daniel Lana Felipe Stefanelli Luana Ramos

Estilo: Festa Junina Bernoulli/Elite

Você na galera!

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Page 3: Ragga Drops #18

sexta-feira, 30 de julho de 2010ESTADO DE MINAS

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manda o seu!

Diego Ribeiro (12), de BH - via e-mail

Wanderleia (19), de Guanhães - via e-mailRicardo (24) e Fred (20),

de Contagem - via e-mail

NA FESTA JUNINA DO COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

BERNOULLI / ELITE

Meninas na festa junina

Lorena Fiorini (18) e Almerinda Xavier (23) Amanda Saraiva (18) e

Ana Carolina Saraiva (17)

Dalila Faria (20), Catarina Mila-

gres (21) e Bárbara Lara (18)

Galera do Bernoulli

Caio Sabido (20) e André Tomich (20)

Thiago Lemos (20) e Gabriel Romero (19)

Igor Márcio (19), Beatriz Matos (17) e Luana Azevedo (17)

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Os gigantes

da comédiaPor Thaís Pacheco

Há alguns anos, a comédia conhe-cida como stand up tem feito bastante sucesso nos palcos brasileiros. Soman-do o profissionalismo dos atores à uma bela ajuda do youtube, os humoristas do gênero no Brasil estão bombando! Fazendo teatro como nunca, abusan-do da internet, fazendo programas de TV e entrevistas no Ragga Drops. Convidamos Danilo Gentili pra bater um papo e também fomos atrás de outros dois atores citados por ele.

Há aqui dois detalhes que você não pode ver, mas a gente precisa te contar: além de baita profissionais, nossos três entrevistados têm mais de 1,80m de altura. E, enquanto davam a entrevista, contaram as histórias mais engraçadas como se fosse sério, sem rir. Vale a diversão!

DANILO GENTILIDo alto de seus 1,92m, aos 28

anos, ele é um dos mais assistidos na internet, pelo quadro Repórter inexpe-riente, exibido no programa CQC, da TV Bandeirantes. No quadro, se passa por um repórter que não sabe nada de TV e de como entrevistar alguém e deixa os convidados em maus lençóis. Recentemente, o quadro foi tirado do ar porque os entrevistados iam sacar a brincadeira, né?

Ragga Drops – Como você foi parar no CQC?Danilo – Saí do bar. Isso é muito típico da comédia stand up. Fiz um texto em casa e fui pro bar e de lá pra TV. O diretor do pro-grama me viu e chamou pra fazer um teste, que foi uma entrevista com o Agnaldo Ti-móteo. Foi um teste pro CQC que acabou indo pro ar como matéria pronta.

Você criou o personagem? Ele existe em todos os CQC´s, que é um programa argentino, exibido em outros países, como Chile e Espanha. Ele é meio um tapa-buraco, que dura pouco e não tem muita repercussão. O que meu dire-tor disse é que no Brasil foi um sucesso como em nenhum outro país. Mas eu não procurei seguir nada do que existia. Tentei fazer do meu jeito.

Qual foi a coisa mais engraçada que rolou no repórter?Na entrevista com o Jerry Adriani, pedi pra ir ao banheiro e, quando voltasse, queria ter um papel higiênico colado no sapato. Quando estava no banheiro, tentando co-lar o papel, o assessor dele entrou pra ten-tar cancelar a entrevista. Aí, comecei a dis-farçar e fingir que estava limpando a sola.

Como é a rotina de um humorista do CQC que também faz outros traba-lhos? Cansativa. Abro mão de muitos shows por causa do programa, estamos sempre via-jando. Fora as viagens, é cansativo ter que se renovar, estar sempre atento pra dar uma resposta de improviso. Mas o resul-tado é muito compensador. Aos domin-gos me apresento no Clube da comédia e às segundas-feiras faço um show que se chama Comédia ao vivo, ambos em São Paulo. O ruim é não ter tempo pra sentar e escrever piada nova. Sinto falta disso.

Como começou sua carreira? Sou formado em publicidade pela Uni

ABC, mas nem vale a pena citar, porque é mó lixo aquela faculdade e eu tenho vergonha de falar isso. Sempre quis fazer e persegui esse tipo de comédia stand up. Cresci vendo filme do Jerry Lewis e fica-va fascinado, pensando “nossa, o cara não conta piada, está só com a roupa do corpo e fazendo todo mundo rir, isso é muito do caralho”. Sempre que tinha a oportunidade eu tentava fazer na igreja, na faculdade, no trabalho. Depois, descobri que o Clube da comédia estava no começo, apresentei um texto e eles me chamaram. Fiz uma vez lá, aí outro bar chamou, depois outro, comecei a viajar, larguei os outros trabalhos e agora só vivo disso.

Que igreja é essa?Eu era católico, mas, com 14 anos, comecei a ler a Bíblia e falei: “Ah, meu, não dá mais pra ser católico” e virei evangélico. Aí me envolvi e pensei: “Ah, meu, não dá mais pra ser evangélico”. Na verdade eu queria ser pastor, mas cansei de palhaçada e falei: “Ah, vou virar humorista”.

Como é o cenário de stand up hoje no Brasil? O nome considerado pioneiro é o José Vasconcelos. Mas ainda não pode ser considerado puro stand up porque tinha que contar uma piada, precisava de um adereço. Agora, esse grande avivamento, no Brasil inteiro, acredito que se deve ao Clube da comédia, iniciado pelo Marce-lo Mansfield, a Marcela Leal e o Rafinha Bastos.

Quando você vem fazer show em Minas Gerais? Ah, estou doido pra ir. Porque nos lugares que eu vou e pelo que ouço falar, as meninas de Minas são as mais bonitas. Queria muito fazer, mas ainda não consegui um produtor pra me levar.

O que vem por aí? Tenho um livro infantil escrito, mas estou sem tempo de ilustrar. Eu desenho tam-bém e pretendo lançá-lo em breve. Mas meu sonho mesmo é fazer um filme. Ler, escrever e dirigir um filme. Se fizer isso já posso morrer, estarei satisfeito.

Você faz humor, escreve, desenha... Que mais? Hum... Eu faço... Hora! E é isso.

Pra ver no youtube, a dica dele é procurar por “Danilo Gentili – Stand up”. Se quiser, procure também por “Danilo Gentili - re-pórter inexperiente”.

ESTADO DE MINAS

manda o seu!

terça-feira, 15 de março de 2011

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AÇÃO

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AÇÃO

ABC, mas nem vale a pena citar, porque é mó lixo aquela faculdade e eu tenho vergonha de falar isso. Sempre quis fazer e persegui esse tipo de comédia stand up. Cresci vendo filme do Jerry Lewis e fica-va fascinado, pensando “nossa, o cara não conta piada, está só com a roupa do corpo e fazendo todo mundo rir, isso é muito do caralho”. Sempre que tinha a oportunidade eu tentava fazer na igreja, na faculdade, no trabalho. Depois, descobri que o Clube da comédia estava no começo, apresentei um texto e eles me chamaram. Fiz uma vez lá, aí outro bar chamou, depois outro, comecei a viajar, larguei os outros trabalhos e agora só vivo disso.

Que igreja é essa?Eu era católico, mas, com 14 anos, comecei a ler a Bíblia e falei: “Ah, meu, não dá mais pra ser católico” e virei evangélico. Aí me envolvi e pensei: “Ah, meu, não dá mais pra ser evangélico”. Na verdade eu queria ser pastor, mas cansei de palhaçada e falei: “Ah, vou virar humorista”.

Como é o cenário de stand up hoje no Brasil? O nome considerado pioneiro é o José Vasconcelos. Mas ainda não pode ser considerado puro stand up porque tinha que contar uma piada, precisava de um adereço. Agora, esse grande avivamento, no Brasil inteiro, acredito que se deve ao Clube da comédia, iniciado pelo Marce-lo Mansfield, a Marcela Leal e o Rafinha Bastos.

Quando você vem fazer show em Minas Gerais? Ah, estou doido pra ir. Porque nos lugares que eu vou e pelo que ouço falar, as meninas de Minas são as mais bonitas. Queria muito fazer, mas ainda não consegui um produtor pra me levar.

O que vem por aí? Tenho um livro infantil escrito, mas estou sem tempo de ilustrar. Eu desenho tam-bém e pretendo lançá-lo em breve. Mas meu sonho mesmo é fazer um filme. Ler, escrever e dirigir um filme. Se fizer isso já posso morrer, estarei satisfeito.

Você faz humor, escreve, desenha... Que mais? Hum... Eu faço... Hora! E é isso.

Pra ver no youtube, a dica dele é procurar por “Danilo Gentili – Stand up”. Se quiser, procure também por “Danilo Gentili - re-pórter inexperiente”.

RAFINHA BASTOSO mais alto do clã, com 2 me-

tros de altura e 31 anos, Rafinha também integra o CQC e o Clube da comédia. Jornalista, formado em Porto Alegre, o cara dá uma boa dica pra quem não sabe por onde começar: use a internet. Ragga Drops – O que é preciso pra conseguir unir humor e críti-ca? Ler jornal todo dia?Rafinha – Acho que todo mundo deve ler jornal todo dia, mas o meu quadro do CQC, por exemplo, Protes-te já, me faz mergulhar em assuntos específicos durante uma semana. Te-nho que saber das coisas pra fazer as piadas. Também é preciso olhar a rea-lidade de uma maneira bem divertida.

E como virou comediante? Eu fazia produções de vídeo e coisas de comédia pra internet há muito tempo. Isso tomou certa força no momento em que a banda larga se popularizou. Descobri lá uma forma bacana de divulgar meus shows e aí, migrei definitivamente pra comédia.

Então a net tem papel funda-mental na sua carreira?Não fosse ela nem tinha saído de Porto Alegre! Eu tinha visibilidade e estava criando uma espécie de “meu canal de TV”. Tive um site que foi, durante muito tempo, o único de ví-deo independente no Brasil. A partir daí, as oportunidades apareceram. Eu não seria nada sem a internet.

Quando você foi pra São Paulo? Em 2002. Fiz vários comerciais e co-nheci o Marcelo Mansfield, que me encorajou e convidou pra participar de um show dele, o Mundo cane. A gente fez bastante coisa, rolou uma parceria e agora eu o estou levando pra internet em São Paulo. O ruim é não ter tempo pra sentar e escrever piada nova. Sinto falta disso.

Eles também fazem

O que vem por aí? Entro em cartaz, no rio de Janeiro, com meu solo A arte do insulto. Te-nho muita vontade de fazer show em Belo Horizonte, recebo uma média de 10 e-mails por dia, de gente querendo me ver em BH, mas não tem ninguém que se habilite a levar meu espetáculo. Coloca isso no jornal! Não vejo a hora de ir. Mas os produtores são pessoas de teatro tradicional que não vêem, nesse novo formato, uma maneira interessante de fazer arte. Tem gente lotando teatro no Brasil inteiro com divulgação feita basicamente na inter-net, ela tem uma força enorme. Acho que esses produtores mais antigos não se ligam nesse tipo de coisa...

MARCELO MANSFIELDCom 23 anos de carreira, o me-

nos alto dos três, com 1,86m, faz comédia desde sempre. Apontado como o responsável pela volta do stand up nos palcos brasileiros, ele explicou melhor essa história: Ragga Drops – O que é comédia stand up?Mansfield – É aquela de cara limpa, onde o comediante não usa nenhum efeito de sonoplastia, de luz, nem figu-rino especial. É o ator dando suas opi-niões sobre o cotidiano de uma forma muito simples. É uma ótima comédia pra se fazer no rádio, por exemplo.

Como rolou o stand up e o en-contro com Rafinha e Danilo?

Foi há alguns anos, quando eu, Rafinha e Marcela Leal começamos o espetáculo Mundo cane. Achamos bacana e resol-vemos fazer o Clube da comédia stand up. Chamamos o Oscar Filho e come-çamos em um bar de São Paulo. Aos poucos, várias pessoas foram aparecen-do e se apresentando em um microfone aberto a novos “calouros”. O Danilo co-meçou a mandar textos e freqüentar o Clube, então o convidamos pra entrar.

O que você acha deles? O Rafinha é a pessoa que mais me faz rir, oficialmente. Ele é extrema-mente engraçado no dia-a-dia, cada vez que a gente vai jantar fora eu dou muita risada. O Danilo, eu tenho muito orgulho, porque ele começou trabalhando com a gente e hoje faz um baita sucesso no Brasil inteiro. É como se fossem meus filhos, minha própria cria. Rs

Desde quando você faz comédia?Desde 1958. Comecei a fazer no dia que eu tinha 4 anos, minha mãe me deu uma bronca e caí na gargalhada. Rs Profissionalmente, desde 1985. Meu primeiro espetáculo foi de hu-mor e, de lá pra cá, tudo que fiz que não fosse humor, virou fracasso de bilheteria.

Na internet:Rafinha: rafinhabastos.com.brMansfield: eutoputo.blogspot.comOs dois juntos, no youtube, procure por ‘papo furado’.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012ESTADO DE MINAS

Page 6: Ragga Drops #18

quarta-feira, 21 de maio de 2014ESTADO DE MINAS

manda o seu!

solta essas no intervalo!Por que elefante não pega fogo? Porque ele já é cinza.

A mitologia grega em Lost POR Luiz Augusto Reis Almeida

Um dos mais antigos e intrigantes enigmas de Lost é sobre o “Monstro de Fumaça”. Também conhe-cido como Lostzilla, é uma fumaça que se move,

destrói árvores, produz barulho próprio, assusta alguns e acaba com a vida de outros. Na série, a

francesa Danielle Rousseau, que está na ilha há mais de 15 anos, o definiu como o sistema de segurança. Após a definição, os fãs mais

perspicazes criaram uma teoria que explica a atuação do monstro:Existe, na escotilha Cisne, um mapa que, quando visualizado por

meio de uma luz ultravioleta, representa partes da ilha, com a logo da Iniciativa Dharma. Entre as citações do mapa, há o Cérbero. Na

teoria grega, Cérbero é um assustador cão de várias cabeças, res-ponsável por guardar a porta do inferno, permitindo a entrada das almas, mas não permitindo a saída. Em Lost, o monstro é tratado

como uma invenção da Dharma que não permite a saída dos moradores da ilha e comparado com a atuação do Cérbero.

Em compensação, já foi comprovado que uma pessoa na ilha consegue manipular a ação do monstro, permitindo assim a segurança e manutenção do local. Segundo os

produtores da série, a figura preta consegue ganhar formas humanas e os objetivos só serão desvendados no final da série. De qualquer forma,

nada ainda foi confirmado, são apenas teorias dos fãs da série. Pra falar sobre Lost com o Luiz, acesse laugusto.zip.net.

VOcê VIU isso?

O que sairia da mistura de reality-shows, música pop, funk carioca, moda e humor? Saiu a Visco laicra, banda da

ex-Big Brother Bianca Jahara, que segue a premissa acima. Ao lado dela, estão DJ Breno Ung, Lú Lima e Pedro Xaxá, irmão das SNZ e filho dos peixes grandes Baby do Brasil e Pepeu Gomes. O nome, que remete a um tipo de tecido, foi escolhido por meio de uma enquete no orkut. Já o lançamento do projeto rola com a regravação de Vou virar Zumbi, sucesso dos anos 1980, na voz de Neuzinha Brizola. O quarteto não pára um segundo e pretende ousar também no figurino, com direito a stylist particular e tudo o mais.

Quer saber mais ou palpitar? Acesse babyboombh.blogspot.com e converse com o Sebah.

Quarteto fantástico

Por Sebah Rinaldi

conta aí!

TirolesaPra quem não sabe, tirolesa é um esporte radical, que não requer quase nenhum esforço de quem faz. O funcionamento é básico: prende-se um cabo de uma ponta a outra, pendura uma cadeirinha de alpinismo nele e se joga! Di-vertido e, convenhamos, quanto mais alto, melhor. Haja endorfina! Pra galera de BH e região, rola de praticar na Vale Verde Alambique e Parque Ecológico.Informações: valeverde.com.br

(31) 3079-9171

TrekkingPra quem está perto de Mariana e Ouro Preto, a pedida é o Minas Radical. Por lá tem trekking, que é uma caminhada ecológica, arvoris-mo, em que você nada pelas co-pas das árvores, rapel, pra descer montanhas, paintball, praticado em três mil metros de área natural, canyonning, que é a descida de câ-nions e escalada.Informações: minasradical.com.br

(31)3557-5278

ESPECIAL ESPORTESHoje é um dia em que o mundo inteiro se mobiliza para lutar contra o abuso e trá-fico ilícito de drogas, por isso, como a gente avisou lá no Divã, na página 2, vamos te dar algumas boas dicas de esportes. Afinal, ao praticar uma atividade física, seu organismo libera endorfina, uma substância que causa as seguintes conseqüências:

- Bem-estar e sensação de prazer;- Diminui sensações de dor;- Estimula o coração e a circulação sangüínea;- Reduz estresse e ansiedade;- A endorfina é liberada com outros hormônios, entre eles o GH, que é o hor-mônio do crescimento.

Se você não sabe por onde começar, a gente te dá algumas dicas de lugares bacanas:

O que tem dentro do lixo do hospício? Doido varrido.

O garoto apanhou da vizinha e a mãe, furiosa, foi tomar satisfação:- Por que a senhora bateu no meu filho?- Ele foi mal-educado e me chamou de gorda.- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

LIGAAproveitando essa onda, estréia hoje a sessão Dicas da Liga Ragga Drops. Essa galera vai te ensinar altas manobras, gol-pes e tudo mais que você precisa saber pra fazer bonito em vários esportes! É só se ligar nas dicas:

1. Coloque um pé atrás, no tail do skate. O outro pé você coloca um pouco pra frente do meio do shape.

2. Pise atrás e alivie o peso do pé da frente.

3. Quando o tail bater no chão, pule chutan-do com o pé pra frente. A lixa dá aderência ao tênis, fazendo assim o skate decolar.

Page 7: Ragga Drops #18

domingo, 30 de outubro de 2016ESTADO DE MINAS

manda o seu!

POR Lucas Machado e Fabiana Ferrara

Tipo: bermudão manchado, mochilão, muitas latinhas, ga-lão de tinta, um rap bem alto, muita atitude e coragem. Sa-code tudo e vamos nessa!!

Manifesto artístico ou pi-xação evoluída? Desenho ou grafia? De origem italiana, a palavra grafite significa letras feitas em carvão. Os romanos usavam o carvão para escrever palavras proféticas e divulgar acontecimentos públicos. Já nos anos 1960, jovens do antigo bairro do Bronx, em Nova York, estavam interessa-dos em novas formas e locais pra se expressar. Cansados das escolas e lugares fecha-dos, decidiram usar as ruas como palco de suas formas de expressão e arte.

No Brasil, consta que os primeiros grafiteiros aparece-ram na Bienal Internacional de São Paulo, em 1985. Hoje, suas tags (assinaturas) estão espalhadas por all city (toda a cidade). É possível ver seus tra-balhos em muros, ônibus, me-trôs, monumentos públicos, casas, lojas, tênis e bonés. Até eletrodomésticos estão sendo decorados com arte.

Eles são divididos por crews (grupos), usam roupas largas, tipo moda skate. Junto ao rap e ao break, fazem parte do movi-mento hip hop. Fomos pro Bair-ro Belvedere, em Belo Horizon-te, com o crew Arte Final pra ver os caras mandando um gra-fite no muro. Quer saber mais dessa Epdm (epidemia ou vida cabulosa)? Cola nesses sites:

fotolog.com/dalataflickr.com/gbl

graffiti.orgdaimgallery.com

O Crew Arte Final. De pé: Vinícius Bergamini

e Luis Philipe Castro. Embaixo: Henrique

Tarciano e Frederico Ferrara

FESTA JUNINA FUMECPra quem está no pique das festas de Santo Antô-nio e São João, neste sábado, rola a festa junina da Fumec, com shows com Fred & Paulinho, Diretucada, Tôca na Janela e Dj´s. Também vão rolar comidas e bebida típicas, touro mecânico e muito mais. O evento rola no clube Labare-da, às 20h. A censura é 16 anos e os ingressos estão à venda na Central dos Eventos, Rua Fernandes Tourinho 470, Loja 12, na Savassi, a partir de R$ 20. centraldoseventos.com.br – Avenida Portugal, 4.020, Pampu-lha. Informações: (31) 3209-0505

CINECLUBE CURTA CIRCUITOQuem gosta de cinema vai curtir essa idéia. Rola, na próxima terça, a última sessão do CineClube Curta Circuito. O movimento é de graça e os ingressos são distribuídos meia hora antes da sessão, que começa às 19h. palaciodasartes.com.br – Avenida Afon-so Pena, 1.537, Centro.Informações: (31) 3236-7400

9º FITComeça hoje, em Belo Horizonte, o 9º Festival Internacional de Teatro, Palco & Rua, o FIT, que vai até 6 de julho. As peças rolam em vários locais e os ingressos custam a partir de R$ 10. Companhias de vários países, como Japão, Alemanha e Israel, prometem fazer o programa valer a pena. Censura e preços podem variar, então, se liga no site. O festival ainda conta com oficinas, workshops e fóruns. fitbh.com.br – Informações: (31) 3277-4366 / 3271-6580

Ipatinga - SPREE FESTRola, neste sábado, a primeira edição do Spree Fest, em Ipatinga. A festa terá como atrações a dupla Cristiano Oliveira & Júnior, a banda Swingaço e o DJ Lucas Fagundes. A festa será no Aciaria Hall, a partir das 21h. Os ingressos custam R$ 15 e a censura é livre. Avenida Kiyoshi Tsunawaki, 700 – Cariru. Informações: (31) 9214-7778

agendaagenda

DIRETOR GERAL Lucas Fonda DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO José A. Toledo EDITORA Thaís Pacheco SUBEDITORA Sabrina Abreu DESIGNERS Maíra Miranda Filogônio e Marina Teixeira ILUSTRADOR Rafael Quick ESTAGIÁRIO DE REDAÇÃO Bernardo Biagioni FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck

COLABORADORES Lucas Machado, Fabiana Ferrara, Luiz Augusto Reis Almeida, Sebah Rinaldi e Hélio Martins

expedienteragga agência de comunicação integrada

(31) 3297-2426

“Grafitar é arte, pixar faz parte”URBANóides

MODALIDADES:•Grafite 3D: São desenhos concebidos a partir de idéias visuais de profundidade, sem contornos. Exige domínio téc-nico na combinação de cores e formas.•WildStile: Tem o formato de letras distorcidas, em forma

de setas, que quase cobrem o desenho.•Bomber: São letras gordas, que parecem vivas. Geralmente feitas com duas ou três cores.•Free style: Abstrato. Você é livre pra pintar o que der na telha.•Grafite artístico ou livre figu-

ração: Nesse estilo vale tudo. Caricaturas, personagens de história em quadrinhos, figu-rações realistas e também ele-mentos abstratos.•Grafites com máscaras e spray: facilita a rápida execu-ção e disseminação de uma marca individual ou de grupo.

HELIO MARTINS/ESP. EM

Page 8: Ragga Drops #18

quinta-feira, 19 de julho de 2018ESTADO DE MINAS