ragga drops #164

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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 14 de abril de 2011 ILUSTRAÇÃO: HAFAELL E MATHIOLE Zumbis, alienígenas, catástrofes da natureza. Por que gostamos tanto de pensar no fim do mundo? Páginas 4 e 5 Anime Festival, ska e reggae em BH >> Nintendogs >> Tudo que é sólido pode derreter vira livro

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Zumbis, alienígenas, catástrofes da natureza. Por que gostamos tanto de pensar no fim do mundo?

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Page 1: Ragga Drops #164

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raggadrops.com.br>> quinta-feira, 14 de abril de 2011

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Zumbis, alienígenas, catástrofes da natureza. Por que gostamos tanto de pensar no fim do mundo?

Páginas 4 e 5

Anime Festival, ska e reggae em BH >> Nintendogs >> Tudo que é sólido pode derreter vira livro

Page 2: Ragga Drops #164

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POR Ricardo Tokumoto

POR Guilherme Torres

I Fest Folk BH EM 140COMIDA DI BUTECODe amanhã a 15 de maio rola o festival Comida di Buteco, que completa 12 anos. Nesta edição, 11 ingredientes do Norte de Minas irão compor os pratos.

Mais: comidadibuteco.com.br

FESTA DA LILI – TOUR 2011Sábado, desembarca pela primeira vez em BH a Festa da Lili. Considerada uma das melhores festas friendly do país, o evento já reuniu, em uma só edição, mais de cinco mil pessoas.

Mais: festadalili.com

SAVE THE PLANET Também no sábado rola o festival de música eletrônica Save the planet. A line-up está recheada de nomes de peso, e terá mais de 20 atrações.

Mais: bit.ly/festasaveplanet

Interior

DJ MILENA – ArcosQuarta-feira, a DJ e ex-BBB Milena, da nona edição do reality, se apresenta no Olympia, em Arcos. Além dela, a banda Jubah Eletro Groove anima a noite.

Mais: bit.ly/BBBmilena

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AÇÃO

Para quem se amarra em movimentos culturais e em arte, neste sá-bado e domingo rola, em Belo Horizonte, a primeira edição do projeto Festival Nacional de Folclore. O evento vai ser na Praça da Liberdade e tem o objetivo de resgatar os valores e divulgar a cultura popular na-cional e mineira. “Por meio desse festival, queremos reviver os valores esquecidos, fortalecendo e apresentando a base cultural brasileira para crianças, jovens e adultos”, conta o coordenador do GRUPO GUARARÁS e idealizador do evento, Carlos Moreira.

A programação está recheada de atividades durante a manhã, tarde e noite. Entre elas, diversas atrações folclóricas, que fortalecem a cultura bra-sileira, e grupos de todo o Brasil, com apresentações de dança, teatro, mú-sica e oficinas para todas as idades. No sábado, o evento começa às 15h30 e serão nove apresentações até as 22h. Entre elas, destaque para o Aruanda, grupo Gil Vicente de danças portuguesas e Cia Baobá de arte africana e afro-brasileira. Já no domingo, a diversão começa mais cedo, às 9h, com desfile dos grupos convidados no entorno da Praça da Liberdade. O festival é uma realização do Guararás – grupo de pesquisa e projeções folclóricas e conta com o apoio da Belotur por meio da Prefeitura de Belo Horizonte.

festivalfolclore.webnode.comOnde: Praça da Liberdade Quando: Sábado e domingo, a partir das 15h30 (sábado) e 9h (domingo)Classificação: Livre

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 14 de abril de 2011

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

NO ANIME FESTIVAL Confira estas e outras fotos de cosplayers: raggadrops.com.br

FOTO

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......................................................................... Helena Marchesotti (16)

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.............................. Rodrigo Ferreira (21) e Kelren Azeredo (21) ..... Nayara Freitas (19), Nadia Marçal (20) e Stephanie Freitas (19) ................................................................................................... Tito (16)

................................................ Julia Porto (15) e Julia Santiago (15) ............................... Vitor Duarte (26), João Vitor (14) e Alex Duarte (17)

.......................................... Marcela Martins (15) e Ariel Monteiro (14) ......................................................................... Mariana Barros (14)

....................................................................................... Panda Avelar (15) .................................................................................. Daniel Tadeu (20)

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Filmes, livros, games e mangás não hesitam em destruir o mundo para criar uma história com uma aventura inesquecível

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vianco. Em três de seus livros (Bento e Vam-piro-rei 1 e 2) ele aborda o tema. “Sou escritor de fantasia e ficção. Então, fico imaginando como seria o meu mundo pós-apocalíptico. Nessa série, o cara desperta 30 anos depois de um apocalipse e o mundo que ele conhe-cia acabou”, conta o autor.

A presença dessa questão é tão forte em livros, filmes, games e mangás que inspirou a escolha da profissão de Paula Cardoso, de 16 anos. “A ideia do fim do mundo me as-susta, mas, como sou movida a curiosidade, ela se tornou parte da minha vida”, conta a estudante, que quer se formar em engenha-ria aeroespacial e, “quem sabe, trabalhar na Nasa e descobrir que não estamos sozinhos”.

COMO SERÁ O FIM DO MUNDOApesar de escrever ficção, André Vianco

não descarta a possibilidade de o impossí-vel ocorrer. “Se a gente chegar a um fim de mundo de verdade seria mais por causa de coisas da natureza, como tsunami, meteoro. Cataclismos”, imagina o autor, que confessa não se preocupar muito com o evento.

Apesar de os desastres da natureza serem os únicos possíveis, outros fins de mundo agradam mais aos fãs do tema. “O apocalip-se zumbi é o mais interessante. Você teria a possibilidade de lutar e se defender. Histórias como Armagedon e 2012 são chatas porque, se você não for influente, não vai poder se sal-var”, avalia o desenhista Flávio Marchi, de 28.

“O estilo de apocalipse que mais me atrai é a invasão alienígena. De certa forma, acre-

Basta uma pesquisa no Google para ter certeza de que o apocalipse está próximo. Os motivos da extinção da raça humana seriam os mais variados possíveis e muita gente já está se preparando para uma catástrofe iminente. Max Brooks escreveu um manual ensinando como se preparar para uma pos-sível (ou impossível) invasão zumbi. Existem milhares de bunkers e esconderijos secretos para o dia em que os alienígenas chegarem ao mundo. Até mesmo desastres reais, como terremotos e tsunamis, estão presentes em histórias que mostram os últimos dias da nossa sociedade.

Porém, não faltam órgãos oficiais se dis-pondo a desmentir qualquer sombra de vera-cidade nessas lendas. A National Aeronautics and Space Administration (Nasa) chegou a publicar uma página em seu site sobre 2012, explicando por que o mundo não vai acabar (veja o box). Mesmo assim, o assunto conti-nua servindo como tema para especulações. “Acho que é uma coisa muito do tipo ‘e se acontecer?’ É uma curiosidade. Qual será o futuro do mundo? Tudo isso é fascinante pra mim”, conta o estudante Henrique Gonçal-ves, de 17 anos. Para ele, o mote também é uma boa na hora de criar uma história, pois impõe escolhas morais difíceis. “Posso quase morrer (em um jogo) e salvar aquelas pes-soas que não conheço. Ou posso ficar vivo e deixar que elas morram. É uma coisa bem forte”, defende.

Quem seguiu esse caminho na hora de es-crever seus livros é o autor brasileiro André

dito que não estamos sozinhos e que outras formas de vida um dia irão nos encontrar e, como não estaremos preparados, o mundo entrará em pânico”, imagina Paula Cardoso.

Além de cenários nos quais a destruição é a palavra do dia, há os futuros em que ain-da existe ordem, mas alguma revolução cul-tural ou até mesmo um desastre ambiental leva à criação de uma nova sociedade, que tem valores corrompidos. São as chamadas distopias, representadas por 1984 e Admirável mundo novo.

FIM DO MUNDO X FIM DOS HOMENSApesar de haver inúmeros possíveis cata-

clismos que poderiam destruir o mundo, o que a maioria dessas histórias tem em co-mum é o fato que, apesar de a civilização chegar ao seu fim, homens e mulheres sobre-vivem à catástrofe que destruiu seu mundo. “O mundo já acabou várias vezes. A vida de povos que viveram antes de nós chegou ao fim, sua civilização acabou”, defende o filóso-fo Haroldo Marques.

“É mais fácil para as pessoas imaginarem o fim do mundo do que fazer um planeja-mento para daqui a 200, 300 anos”, avalia Haroldo. Para ele, o imediatismo da humani-dade leva a este pensamento. “Imagine quem nasceu há 300 anos. Como você explica a te-levisão para ele? Agora, pense no seu caso: o que você acha que vai existir no futuro? É tão desconhecido que o caminho mais fácil é achar que tudo vai acabar. E vai mesmo”, garante o filósofo.

O DIA EM QUE A TERRA ACABOUPOR Flávia Denise de Magalhães ILUSTRAÇÃO Hafaell e Mathiole

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raggadrops.com.br

2012

HISTÓRIAS DO APOCALIPSE

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O DIA EM QUE A TERRA ACABOU

Alienígenas e zumbis são diversão garantida em filmes, mas no quesito verossimilhança, perdem feio para 2012. Já em 2009, o astrobiólogo do Nasa Astrobiology Institute (NAI), David Morrison, explicava que o fim do calendário maia não seria indício do fim do mundo. “Calendários exis-tem para marcar a passagem do tempo, não para prever o futuro”, afirmou o cientista em comunicado oficial do órgão espacial.

Apesar da fala do astrobiólogo, a lenda persistiu e, recen-temente, a pedra do calendário maia passou por uma análi-se minuciosa e o mito foi completamente desmentido. José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropo-logia e História no México, garantiu: “No pouco que se pode ler, os maias se referem à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento de um ciclo numérico”. Nada de apocalipse.

2. Os 12 macacos (filme)

3. Left4Dead (game)

4. The walking dead (série)

5. HighSchool of the dead (mangá)

6. Jogos vorazes, de Suzanne Collins (livro)

8. Resident evil (game e filme)

7. Eu sou a lenda, de Richard Matheson (livro e filme)

9. Série Feios, de Scott Westerfeld (livro)

10. Zombieland (filme)

1. O guia de sobrevivência a zumbis, de Max Brooks (livro)

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não tendo muito propósito, mas é a última coisa que você vai pensar quando vir os bichinhos. Uma pena que o efeito 3D deixa um pouco a desejar, limitando-se a noções de profundidade em ambientes abertos.

É fato que esse jogo não é para qual-quer um, você tem que ter uma verdadeira obsessão pelo seu pet virtual para jogar o game por mais de uma semana. Mas, ainda assim, vale a pena dar uma conferida.

NINTENDOGSO gênero “virtual pet” ficou

por muito tempo esquecido de-pois da febre dos tamagotchi, que assolou o Brasil nos anos 1990. A Nintendo conseguiu dar uma segunda chance aos bichi-nhos virtuais em 2005 com Nin-tendogs, e esse ano repete a fór-mula lançando Nintendogs + Cats para o 3DS.

O novo game vai pouco além do antigo. Tudo aquilo que podia ser feito antes, como dar comi-da, passear, treinar e paparicar, continua igual, mas apesar da aparente mesmice, a nova ver-são tem seus atrativos. Os ga-tos agora também fazem par-te da brincadeira, mas como o hardware do 3DS é mais pode-roso, os filhotinhos ficaram bem mais fofinhos. O jogo continua

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AÇÃO

POR Glauco Bertú

Os jamaicanos do Skatalites tocam amanhã em Belo Horizonte, no primeiro dia do Flaming night, que chega à sua 17ª edição. Criadores do ska e reggae, a banda Skatalites surgiu em 1962 e já gravou com ícones do gênero, como Bob Marley e Pe-ter Tosh. Depois de três anos, a banda en-cerrou as atividades, retornando em 1984. Atualmente, conta com três integrantes originais na formação, que prometem não deixar ninguém parado.

Completa a noite o Peixoto & Ma-xado, a maior sensação da cena ska/dub/reggae brasileira, atendendo pe-

didos. A dupla retorna para divulgar o ótimo álbum I wanna shoyu, lançado em 2010. Dois grandes nomes do ska minei-ro também participam da festa: Fusile e Pequena Morte. A cereja do bolo é o norte-americano Victor Rice, que come-çará a noite com muito dub por meio de seu projeto Strikkly Vikkly DubSystem. Ele é o responsável por mixar os álbuns do Easy Star All- Stars, transformando álbuns consagrados de Beatles, Pink Floyd e Radiohead ao injetar o melhor da música jamaicana: ska, reggae, dub e rocksteady.

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AÇÃO

tudoemgeral.blog.br // @tudoemgeral

@ONiemeyer Sonho projetar uma casa de BBB sem portas, janelas, ou câmeras. Só pegar os participan-tes, jogar concreto armado em cima e pronto.

@sabrinabreu Saindo da sorveteria Alessa: Moço, me ajuda a manobrar? O moço era o Tostão. P/ agradecer, além d buzinar e falar obrigada, eu disse “Zêro!”

@Animalle Um hobby que tenho na Páscoa: ir ao supermercado e apertar os ovos de Páscoa. É tão gostoso!

@Piadas_Power Tenho o dom de perder a ponta do durex e rodá-lo 278568909210 vezes sem conseguir achar de novo.

@sergueirock O tempo tem lances malucos. Confor-mem-se. Nunca teremos uma primeira-feira depois do domingo. Sempre virá a segunda.

@jujuandrade Sabe o que é poder? Você assinar as autorizações da escola do seu irmão. MUAHAHA- HAHAHAHAHA

@microcontoscos Parabéns, Rogério Ceni. Primeiro jogador com bom gosto musical da história do fute-bol. Pediu AC/DC no Fantástico.

@helioflanders “Haja coração” BUENO, Galvão

@JoaoCastroF Hoje em dia eu só compro tênis pra ganhar uma @raggadrops.

bit.ly/RebecaBlack >> Ainda não conhece Rebecca Black? Como assim?

bit.ly/Musica5 >> Como compor uma música de sucesso em 5 minutos.

bit.ly/PapelCruzado >> Papel de presente que vem com palavras cruzadas.

bit.ly/DeixaNao >> “Minha mulher não deixa não”, versão metal.

bit.ly/PacTenis >> O fantástico tênis do Pac Man.

bit.ly/BebedoRock >> O bebê roqueiro!

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POR Ricardo

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FESTA JAMAICANA

www. 53hc. com

POR Tomaz de Alvarenga

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 14 de abril de 2011

Page 7: Ragga Drops #164

MANDA O SEUraggadrops.com.br

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Cassia vive em um mundo onde a socieda-de escolhe qual será sua profissão, onde ela vai morar e com quem vai se casar. Mas, apesar de seu mundo ser absolutamente controlado, ela tem confiança absoluta em que todas as decisões que tomam por ela são as melhores possíveis e que a escolha do seu par pelo go-verno é ideal. Afinal, somente eles são capazes de cruzar os dados dos milhares de cidadãos e descobrir quem é seu par perfeito.

A ilusão de Cassia começa a se desfazer quando ela descobre que seu par escolhido talvez tenha sido um erro. Ela não quer des-vendar mistérios ou descobrir a verdade, mas ao conhecer melhor Ky, a garota começa a per-

ceber como a decisão de quem será o seu par vai afetar o resto da sua vida. Sem conseguir tirar Ky de seus pensamentos, ela deixa de ser capaz de evitar as perguntas em sua mente e começa a questionar o funcionamento de uma sociedade que dá pouca ou nenhuma liberdade para seus cidadãos.

Escrito por Ally Condie, o livro se passa em um futuro distópico, daqui a 200 anos. A segunda obra da série será lançada nos EUA este ano.

INFOEditora Suma de Letras // 240 páginas // R$ 29,90

POR Flávia Denise de Magalhães

dzai.com.br/blog/livrolivre@bloglivrolivre

DESTINO

POR Izabella Figueiredo

Nos EUA, um dos calçados mais tradicionais são as sapati-lhas TOMS – essas que você vê na foto. A popularidade delas é semelhante à das tradicionais sandálias Havaianas aqui no Brasil. Ou seja, se você morasse nos EUA, você, sua mãe, seu pai, seus irmãos e suas amigas teriam pelo menos um par.

Exemplo de praticidade, um dos motivos pelo qual as sa-patilhas fazem tanto sucesso é que toda vez que você adquire um par a empresa doa outro para uma criança que não pode comprar sapatos aqui na América do Sul.

Conhecida por lançar moda na terra do Tio Sam, a empresa resolveu fazer uma campanha bem interessante chamada “One day without shoes” (um dia sem sapatos). O diretor da mar-ca, Blake Mycoskie, explica o projeto. “Um dia sem sapatos é uma maneira de sensibilizar as pessoas que crianças ao redor do mundo não têm escolha e têm que ficar descalças. Então, em vez de pedir que você compre um par de sapatos TOMS, estamos pedindo para você tirar seus sapatos, não importa a marca. Se você é um professor universitário, estudante, ou indo para uma entrevista de emprego, você sabe, pode ir descalço.”

A mobilização ocorreu em 5 de abril e parece que muita gente aderiu. “Quem viu perguntou por que estávamos des-calços. Foi quando tivemos a chance de explicar que somos ativistas e, quem sabe, conseguimos mais adeptos à causa”, completa Blake.

PÉS DESCALÇOS

A marca de sapatos TOMS promoveu a ação

Um dia sem sapatos

Letras musicadas, poetizadas, escritas em papel rasgado, amassado, jogado fora, pelos cantos do quarto, no canto da mente, pelo ar, pelo chão... Palavras e sonhos, palavras trêmulas, palavras de vertigem, de náuse-as, palavras humanas, dos engenheiros, dos professores, dos físicos, dos hippies e punks, dos médicos que receitam, dos loucos que gritam, dos salva-vidas, dos bêbados das es-quinas, palavras! Dos poetas, dos escritores! Palavras da lei, da contravenção, da desobe-diência. Letras dos libertinos, letras de Sade! Letras abundantes, servas, belas, comuns, envaidecidas, afortunadas!”

Letras e palavras

GOSTOU? Mande seu blog pra gente! Vamos adorar gastar nossa tinta com suas palavras: [email protected]

Continua no joylisergica.blogspot.com por Joy de Souza

Por que o Batman colocou o bat-móvel no seguro? Ele tem medo que Robin.

Se você acha que a sua vida é um drama, imagine a daquele gambá cego, que se apaixonou por um peido!

ELA: — Safado, sem-vergonha, pão-duro, imoral, traidor, bêbado, porco, cachorro, galinha, vagabundo, mal-acabado! ELE: — Gorda.

Um louco gritou no pátio: — Eu sou enviado de Deus!Outro louco respondeu: — Mas eu não enviei ninguém.

Page 8: Ragga Drops #164

POR Rodrigo Soares – Especial para o EM

raggadrops.com.br

A atriz Mayara Constantino e o autor Rafael Gomes trabalharam juntos para criar a personagem Thereza

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 14 de abril de 2011

ADMIRÁVEL MUNDO DOS LIVROS OBRIGADA A LER OS

CLÁSSICOS, THEREZA SE DESCOBRE NAS PÁGINAS DE CÂNONES DA LITERATURA

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AÇÃO

Se você é (ou já foi) adolescente, cer-tamente já teve que ler alguns livros con-siderados clássicos da literatura, como Se-nhora, Os lusíadas ou Dom Casmurro. Você até gosta de ler, mas quando a professora disse que aqueles pontos que você preci-sa para pegar a média dependiam da sua nota na prova sobre o livro, você já come-çou a nutrir ódio pela obra. Calma! Se você conhecer a Thereza, protagonista do livro Tudo o que é sólido pode derreter, de Rafael Gomes, isso pode mudar.

A protagonista é uma garota comum, que tem todos os problemas que alguém pode enfrentar na sua idade: conflitos na escola, primeira paixão e a descoberta de sentimentos como angústia e solidão. Quando sua escola passa a pedir trabalhos sobre livros clássicos, ela poderia simples-mente reclamar. Porém, ela dá uma chan-ce às obras e se surpreende ao perceber que se identifica com as histórias. Aos pou-cos, descobre respostas para várias de suas questões e os livros passam a acompanhar seu crescimento e amadurecimento.

O livro é novidade, mas é possível que você já tenha ouvido falar de Tudo o que é sólido pode derreter. Antes, Rafael, que é cineasta (Alice e Tapa na Pantera), fez um curta e uma série de TV que serviram de inspiração para o livro. “Não imaginava que fosse tão longe. Inclusive, a personagem foi se transmu-tando e se descobrindo – ou eu descobrindo-a – nessas transi-ções todas. Do curta para a sé-rie, nem consideramos se tra-tar da mesma personagem, só mesmo um derivado da ideia de linguagem. Da série para o livro, Thereza precisou ganhar

muitos outros e novos pensamentos e impressões sobre o mundo e sobre a lite-ratura, já que ela narra todas as páginas”, conta Rafael, dizendo ter sido um bom leitor durante a adolescência. “Eu gos-tava de ler. Se não fosse assim, Thereza nem existiria.”

LINGUAGEMA história de Thereza não é a primei-

ra incursão de Rafael no universo jovem. Outros curtas também levam seu nome nos créditos, seja na direção (Relicário) ou montagem (Perto de qualquer lugar e Café com leite). Para o cineasta, o cotidiano dos adolescentes é vasto e ele faz questão de passar longe de qualquer ideia de que jo-vens não sabem o que querem. “Burrice é generalizar, como uma massa amorfa, pessoas que são completamente diferen-tes”, comenta.

PARCERIA ENTRE DIRETOR E PROTAGONISTA VAI LONGE

Quem estampa a capa do livro é justa-mente a protagonista do curta e da série, interpretada por Mayara Constantino. A participação da atriz vai muito além de dar vida ao papel principal. Segundo Rafa-el, ela ajudou na construção da persona-gem. “Se Thereza é forte o suficiente para

ter um livro inteiro narrado por ela, sem dúvida alguma essa voz e esse olhar passam por quem a Mayara é e a maneira como ela se entregou ao trabalho”, revela. A parceria entre os dois perma-nece em outras áreas. Mayara está no elenco da peça Música para cortar os pulsos, escrita e dirigida por Rafael.