radiologia digital

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Almir Inácio da Nóbrega - 2002 -

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Livro sobre Radiologia Digital do Professor Almir São Camilo.

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Page 1: Radiologia Digital

Almir Inácio da Nóbrega - 2002 -

Page 2: Radiologia Digital

Índice: - Radiologia Digital 4 - Imagem Digital 7 - Imagens Digitais nos atuais Centro de Diagnóstico por Imagem 11 - Workstation 12 - Tratamento da Imagem Digital 13

Formatação 13 Apresentação (Display) 13 Reformatação 14 Magnificação 15 Lupa 15 Deslocamento (Scroll) 16 Anotação 16 Apagar ( Delete/Erase ) 17 Rodar ( Flip/Rotate ) 17 Medidas ( Measure ) 18 Filtros Digitais 18 Imagens de Referência 19 Algoritmos de Reconstrução (TC) 20 Arquivo 21 Documentação 22

- Reconstruções Tridimensionais 23 - Reconstruções Vasculares 29

Angio TC 30 Protocolos TC 32 Angio RMN 35

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Page 3: Radiologia Digital

- Multi Planar Volume Reconstruction – MPVR 39 - Análise Funcional 40 - Equipamentos Digitais 42

- Raio- X Computadorizado 43 - Mamografia Digital 47 - Angiografia por Subtração Digital 52 - Densitometria Óssea 57

- Redes de Computadores no Diagnóstico por Imagem 61

RIS / HIS 66 PACS 67 Teleradiologia 66

- Glossário 70 - Bibliografia 72

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Page 4: Radiologia Digital

Radiologia Digital A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência, armazenamento, ou simplesmente tratamento das imagens digitais adquiridas. A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu um enorme avanço no diagnóstico por imagem. A partir de modernos sistemas computacionais desenvolvidos em plataforma apropriadas de tratamento gráfico tornou-se possível uma gama de aplicações que vão, desde uma simples medida linear, até um complexo modelo de apresentação tridimensional. Os mecanismos de comunicação, transferência de arquivos e armazenamento de informações, possibilitou ainda o estabelecimento do trabalho em rede onde, equipamentos conectados entre si, passaram a trocar informações do paciente, de exames, de protocolos, ou simplesmente passaram a fazer armazenamento de imagens e documentação radiográfica em impressoras laser. O ambiente de rede comum nos serviços de diagnóstico por imagem é conhecido pela sigla “ RIS” ( Radiology Information System). A rede RIS apresenta melhor eficiência, quando conectada ao Sistema de Informações do Hospital – “HIS” (Hospital Information System). Com o auxilio de redes de transmissão de alta velocidade ou mesmo via INTERNET, tornou-se possível o envio de imagens para equipamentos localizados em pontos distantes do serviço de origem. Este tratamento da imagem digital constitui a base da Teleradiologia. A comunicação entre os equipamentos de diagnóstico por imagem e estações remotas, tornou-se possível graças ao desenvolvimento de redes de computação de longa distância (WAN – Wide Área Network) e de softwares modernos de transmissão de dados. A partir do uso da teleradiologia, hospitais, clínicas ou mesmo residências particulares localizadas em pontos distantes passaram a receber arquivos de imagens permitindo a seus usuários um tratamento interativo à distância, abrindo novas perspectivas para o tratamento das imagens com fins diagnósticos. O Computador. O computador usa o sistema binário de informações como base numérica para interpretação e execução das suas funções. O elemento básico de informação é o bit (binary integer), unidade que admite o estado lógico “um “ ou “zero” ( ON / OFF ).

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A ordem de execução de uma tarefa a um computador é dada através do “Byte “. O byte, por sua vez, é a informação contida num conjunto de 8 bits. Os computadores podem receber ordem a partir de 8 bits (1 Byte), 16 bits (2 bytes) , 32 bits ( 4 bytes ) ou mesmo 64 bits ( 8 bytes ). A CPU ( Central Processing Unit ) A CPU é o principal processador das informações. A velocidade com que uma CPU trabalha os dados é fundamental, particularmente na radiologia digital que lida com imagens médicas, muitas vezes, de alta resolução. Nos computadores pessoais o processador PENTIUM é o mais comum, sendo também utilizado em alguns sistemas digitais de imagens. Velocidade de alguns processadores em MIPS ( Milhões de Instruções por Segundo )

SUN – SPARC 100 ALPHA 1000 PENTIUM 100 Mhz 100 PENTIUM-IV 1 Ghz 1000 PENTIUM-IV 2 Ghz 2000

Memória: Memória RAM : (Random Access Memory )

Os computadores utilizam-se dispositivos que armazenam informações como “bits”, por meio de capacitores, semicondutores e

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transistores, denominados de memória RAM. A memória RAM contém os programas que fazem o computador funcionar e só está disponível quando o equipamento está ligado. Os equipamentos de imagem possuem computadores com memória RAM entre 16 e 256 M-bytes.

Sinal Analógico: Os sinais analógicos são transmitidos de forma contínua e periódica. A propagação do som é um exemplo típico de sinal analógico.

Propagação da energia Sinal Digital: Os sinais digitais são transmitidos de forma discreta, isto é, em valores absolutos, e podem facilmente ser manipulados por computador. Neste caso os valores discretos são transformados em dígitos e convertidos no sistema binário. Os sinais digitais constituem o princípio da formação das imagens digitais. Conversão do sinal analógico para digital. A conversão dos sinais analógicos para digitais deve obedecer ao Teorema de Nyquist. Diz o teorema que para a representação em valores discretos de um sinal analógico periódico devemos obter no mínimo duas amostras do sinal por período.

Sinal Analógico Sinal Digital

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Um número de amostras inferior ao proposto por Nyquist seria incapaz de reproduzir com fidelidade a informação analógica. Número de amostras superior ao proposto produz excesso de informação (overrange) ocasionando “aliasing”. Imagem Digital As imagens geradas nos diferentes equipamentos de diagnóstico por imagem, podem ser reconstruídas a partir da transformação de um número muito grande de correntes elétricas em dígitos de computador formando uma imagem digital. A imagem digital é apresentada em uma tela de computador ou filme radiográfico na forma de uma matriz formada pelo arranjo de linhas e colunas. Na intersecção das linhas com as colunas forma-se a unidade básica da imagem digital, o Pixel (picture element). Para que a imagem digital possa interpretada como a imagem de um objeto ou de uma estrutura anatômica os dígitos de cada pixel da imagem são convertidos em tons de cinza numa escala proporcional a seus valores. A imagem digital final será o resultado do arranjo de uma grande quantidade de pixels apresentando tonalidades diferentes de cinza e formando no conjunto uma imagem apreciável. Características: Pixel O arranjo de linhas e colunas forma a matriz da imagem digital. Quanto maior a quantidade de linhas e colunas menor será o pixel e conseqüentemente a imagem final apresentará melhor resolução, no entanto, não necessariamente melhor qualidade, pois os sinais provenientes de pixels de pequenas dimensões apresentam grande quantidade de ruído eletrônico, prejudicando as imagens que passarão a se apresentar com aspecto granulado.

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Matrizes usuais de imagens digitais em diagnóstico.

Simétricas Assimétricas MN 64 x 64 64 x 32 MN/RMN 96 x 96 128 x 96 MN/RMN 28 x 128 256 x 192 MN/RMN 192 x 192 MN/RMN/CT 256 x 256 CT/RMN/ASD 512 x 512 512 x 256 CT/ASD/ RD 1024 x 1024 RD 2048 x 2048 As imagens digitais poderão ainda se apresentar com resolução diferente da que foi adquirida. Com ajuda do computador e pela técnica de interpolação de dados, uma imagem inicialmente adquirida com matriz 192 x 192 poderá ser apresentada como de matriz 256 x 256. Neste caso o preenchimento dos pixels será calculado com base nas informações disponíveis na memória do computador. Em ressonância magnética a técnica de interpolação de dados reproduz imagens em matriz com resolução de até 1024 x 1024.

Voxel Em tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear as imagens representam as estruturas anatômicas em “cortes” ou “fatias”. A espessura do corte está relacionada com a profundidade da imagem. O cubo de imagem formado pelo pixel mais a espessura do corte que representa (profundidade) é denominado VOXEL (Elemento de volume). O voxel poderá ser isotrópico, quando apresentar as mesmas dimensões entre a sua largura, altura, e profundidade ou, anisotrópico, quando essas medidas forem diferentes. Voxel Isotrópico Voxel Anisotrópico

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O conjunto de imagens utilizado na preparação de modelos tridimensionais ou de reformatação multiplanar, deverá, tanto quanto possível, se aproximar do modelo isotrópico. Com os modelos isotrópicos obtemos imagens de reconstrução ou reformatação com qualidade comparável as imagens adquiridas originalmente. Modelo Isotrópico Modelo Anisotrópico Os diversos métodos de diagnóstico que trabalham com imagem digital, necessitam fazer uma conversão da imagem analógica, para a linguagem compreendida pelos computadores, o sistema binário de informação. O dispositivo responsável pela transformação dos sinais da imagem em equivalente no sistema binário é o ADC (Analog to Digital Converter). Este dispositivo tem por finalidade converter a voltagem correspondente a um ponto em particular do objeto em dígitos de computador. As informações presentes na curva senoidal da voltagem são transformadas em amostras que obedecem ao princípio da freqüência de Nyquist (Informações não inferior a 2 x a freqüência de uma onda ).

Matriz Filme 35 x 43 cmm 3500 x 4000 10 pixels/mm Vídeo 625 linhas 512 x 512 1 pixel / mm Vídeo 1249 linhas 1024 x 1024 2 pixel / mm

DAC – Conversor Digital Analógico Nos sistemas digitais, os dados brutos armazenados pelo computador, serão processados pelo dispositivo conhecido por DAC (Digital Analog Converter), que se encarregará de atribuir aos diferentes dígitos o correspondente de uma escala de cinzas.

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Após o devido processamento esta imagem estará disponível para ser apresentada na forma de uma matriz de escala de cinzas, em um terminal de vídeo, impressora, ou mesmo, filme radiográfico. Qualidade da imagem digital. O ruído é o principal fator que afeta a qualidade de uma imagem digital. O ruído pode ser definido como um artefato eletrônico e se caracteriza pela presença de “granulação”na imagem. Depende de vários fatores:

- Detectores: Os detectores são responsáveis pelo ruído quântico, resultado da interação do fluxo de fótons do feixe com o material sensitivo dos detectores. - Eficiência na digitalização: Eficiência na conversão dos sinais analógicos na codificação binária. Depende diretamente da eletrônica utilizada no equipamento. - Magnificação: Diminuindo-se o campo de visão, diminui a densidade de fótons, o que, aumenta o ruído.

Resolução da imagem A resolução da imagem digital está relacionada com a matriz. Quanto maior o arranjo da matriz melhor será a resolução da imagem. O tamanho do pixel varia em função do campo de visão (FOV) utilizado. O tamanho do pixel é dado pela fórmula: Pixel = F O V .

Matriz

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A resolução da imagem pode ainda ser definida em linhas por mm (Lp mm-1) especialmente nas imagens apresentadas em telas de computador. A mamografia digital 18 x 24 cm necessita de uma matriz 2048 x 2048 para fornecer uma resolução de aproximadamente 0.1 mm.

Processamento das imagens digitais A grande vantagem da imagem digital está na possibilidade do seu processamento, alterando-se, com técnicas simples de computação, o realce dos contornos, a suavização das imagens, magnificação, inversão de cores, etc... Distinguimos 2 tipos básicos de filtros digitais que influenciam a qualidade das imagens digitais; o filtro Low Pass e o filtro High Pass. Low pass (Smoothing filter ): Suavisa a imagem reduzindo o ruído aparente. High pass ( Enhancing filter ) : Aumenta o detalhe da imagem através do realce dos contornos. Também aumenta o ruído aparente. O processo de filtragem digital associa uma escala maior ou menor de tons cinzas que representarão os dígitos nos dados brutos da imagem.

Imagens Digitais nos atuais Centros de Diagnóstico por Imagem. A tecnologia digital implementada nos últimos anos, permitiu que as imagens produzidas nos atuais centros de diagnóstico pudessem ser trocadas ou, simplesmente enviadas para diferentes equipamentos, estações de trabalho, ou mesmo, diferentes setores em uma unidade hospitalar, como por exemplo, entre o setor de diagnósticos e a unidade de terapia intensiva. Este trabalho, no entanto, nunca foi de fácil implantação, dado ao tamanho dos arquivos gerados pelas imagens digitais, onde, muitas vezes, nos deparamos com exames que apresentam um número muito grande de imagens. Outro fator de limitação está relacionado com a velocidade de transmissão de dados. Se os dados forem transmitidos a velocidades baixas este procedimento poderá não ser viável.

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Sistema DICOM 3.0 Com objetivos de unificar os arquivos de imagens e facilitar a manipulação e transferência desses arquivos entre os diversos equipamentos e setores de um hospital, o American College of Radiology – ACR, em conjunto com o National Electronics Manufacters Association – NEMA - criou no ano de 1993 um protocolo de imagens médicas denominado DICOM. O sitema DICOM – Digital Image and Communications in Medicine, é um protocolo que permite a manipulação e transferência de imagens usadas em medicina, entre diferentes equipamentos. Uma imagem arquivada em modo Dicom pode ser manipulada, modificada, ou mesmo transferida, para qualquer estação de trabalho compatível com este protocolo. As plataformas usuais de manipulação de imagens digitais são: Silicon Graphics, Digital Graphics, Sun Systems, Windows e Linux.

Workstation A worskstation (estação de trabalho) é o posto onde se processam as imagens digitais com diversas finalidades, destacando-se:

Reformatações multiplanares Reconstruções 3D (Tridimensionais) Reconstruções vasculares Medidas lineares, de ângulos, e de volumes. Análise de densidades. Adição ou subtração de imagens Análises funcionais. Outras.

Características de uma Workstation Monitor: 17 à 21 polegadas. Colorido. Necessita de ajuste de brilho/contraste com o sistema de impressão de filmes, normalmente uma câmara laser. Keyboard: Teclado alfa-numérico acrescido com funções que agilizam

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determinadas tarefas de rotina. Mouse: Usualmente apresenta triplo comando. Normalmente o botão da esquerda executa os comandos principais e se assemelha a tecla “enter” do computador. O botão da direita executas tarefas de rotina pré-definidas. O botão central controla o brilho e o contraste auxiliando na documentação das imagens. Trackball: O trackball é um dispositivo em forma de esfera que substitui em alguns casos o mouse e está relacionado com o tratamento gráfico das imagens. Workstation General Elétric

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Tratamento da Imagem Digital Principais tarefas em uma Workstation 1 . FORMATAÇÃO (Format) - Tela ( Screen ) - Film ( Filme )

Filme 5 x 3 Monitor 2 x 2 A formatação está relacionada com a disposição de imagens apresentadas no filme ou na tela do monitor. Podemos formatar a tela ou filme para apresentar uma única imagem ou múltiplas imagens. Normalmente a tela do monitor é formatada para apresentação de uma única imagem, enquanto o filme pode apresentar uma formatação para até 60 imagens. 2. APRESENTAÇÃO (Display ). As imagens depois de adquiridas poderão aparecer na tela do monitor sem nenhuma alteração, ou ainda, magnificadas, invertidas, em cores, etc...

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3. REFORMATAÇÃO (Reformat ).

A reformatação é uma técnica que permite a reconstrução de imagens em diferentes planos a partir de um bloco de imagens previamente adquiridas com esta finalidade. A técnica de reconstrução de imagens em planos diferentes do originalmente adquirido é conhecida por reformatação multiplanar. A reformatação permite a reconstrução de imagens nos planos:

o Axial o Coronal o Sagital o Oblíqua o Curva o Radial.

RFMT CURVA RFMT CORONAL

RFMT RADIAL Na obtenção das imagens “fontes” que serão utilizadas na reformatação multiplanar as seguintes precauções deverão ser tomadas:

1 - Quanto menor a espessura do corte melhor será o modelo de reformatação.

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2 - O centro de reconstrução não deve ser mudado entre a primeira e a última imagem do bloco. 3 - O FOV e a espessura do corte devem permanecer constantes no bloco de imagens fontes.

4. MAGNIFICAÇÃO (Zoom – Magnify) Fator de Magnificação ( MF ). A magnificação é a técnica que modifica as dimensões da imagem. Quando o fator de magnificação for igual a 1 a imagem será apresentada na sua dimensão normal de aquisição. Fatores maior que 1 mostram uma imagem ampliada em relação a original. Fatores menor que 1 mostram uma imagem menor que a original. O fator de magnificação de 1.2 apresentará uma imagem com ampliação de 20% em relação a original. O fator 2.0 apresenta uma imagem com o dobro do tamanho da original.

Magnificação – LUPA (Magnifying Glass) A lupa é um pequeno quadrado ou círculo que se apresenta sobre a tela do monitor, podendo ser deslocada para colocar em evidência áreas de interesse na imagem.

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5 . DESLOCAR IMAGEM (Scrolling) Coma ajuda do mouse ou trackball é possível deslocar a imagem na tela do computador. Esta função é especialmente útil quando desejamos enquadrar uma imagem ou área de interesse antes de fotografá-la.

6. FECHAR ÁREA NA IMAGEM ( Shot / Matte ) A função “matte” ou “shot”, permite que se escolha uma área da imagem colocando-a em evidência e apagando-se o que não for de interesse. Esta função é útil para retirar da imagem eventuais artefatos e imagens indesejadas.

7 . – ANOTAÇÃO ( Write / Annotate ) Recurso que permite a inserção na imagem de textos, setas e pequenos gráficos.

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8 – REMOVER/APAGAR ( Erase / Delete / Remove ) Apaga uma imagem, parte de uma imagem, uma série, ou mesmo um exame. 9 – CINE / DINÂMICA ( Cine / Paging / Looping ) Recurso que permite a apresentação dinâmica das imagens de uma série ou de todo um exame. A apresentação dinâmica é muito importante no estudo do coração em RMN. 10 – GIRAR A IMAGEM ( Rotate / Flip / Mirror ) A apresentação das imagens pode sofrer variação para corrigir um posicionamento ou colocar em ênfase uma determinada estrutura anatômica. Assim as imagens poderão se apresentar de forma normal ( UP ) . De cabeça para baixo ( Down ). Invertidas quanto ao lado ( Left / Right ). Poderão ainda serem apresentadas segundo um ângulo de interesse ( 15o. / 30o. / 45o. ) Rotate

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11 . MEDIDAS – ( Measure – Distance – Angle – Volume – ROI ) 11.1 – Distância: A função distance mede a distância entre dois pontos. 11.2 – Volume: Medidas de volume são obtidas por meios de círculos, figuras geométricas definidas e figuras obtidas por traçado livre. 11.3 – Angle: Medidas de ângulos necessitam de pelo menos três pontos definidos ou duas retas que se intersectam. 11.4 – ROI (Region of Interest ) O ROI (region of interest) é uma função muito utilizada em tomografia computadorizada. O ROI corresponde a uma figura geométrica colocada sobre a imagem, normalmente um círculo, e mede a densidade relativa do tecido segundo a escala de Hounsfield, a área correspondente em milímetros quadrados, e o seu desvio padrão.

Angle ROI Medida linear 12 - FILTROS DE IMAGEM ( Enhance / Smooth / Sharp ).

As imagens digitais podem receber tratamento que alteram o seu aspecto visual. Os tratamentos são obtidos por filtros tipo High Pass e Low Pass.

Os filtros High Pass dão realce as imagens e podem ser do tipo: Enhance / Sharp / Edge.

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Os filtros Low Pass suavizam a imagem e podem ser do tipo: Smooth / Soft.

13 – INVERSÃO DE TELA (Inversion) Função que permite a inversão da escala de cinzas na tela. Esta função é útil na documentação de estudos vasculares.

Imagem invertida Imagem normal. 14 – IMAGENS DE REFERÊNCIA ( Reference Image / Cross Reference ). Reference Image: Pequena imagem colocada no canto da tela e que mostra a orientação anatômica da imagem principal. Cross Reference: Mostra o planejamento de toda uma série, ou parte dela, ou mesmo de uma única imagem. Através da demonstração gráfica dos planos de cortes realizados.

Reference Image Cross Reference

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15. ALGORÍTMOS DE RECONSTRUÇÃO (TC)

tmos de reconstrução que colocam em evidência alguns cidos em particular.

A classificação está relacionada com a natureza do tecido estudado:

Em tomografia computadorizada as imagens podem ser reconstruídas utilizando-se de algorite

SOFT Tecidos moles em crianças. STANDARD Tecidos moles no adulto. Músculos e Vísceras. DETAIL ediária entre músculos e ossos.Tecidos de densidade interm BONE Ênfase aos tecidos ósseos. EDGE Ênfase aos tecidos ósseos densos. Cortical óssea. LUNG Parênquima pulmonar.

Standard Lung Bone

ORDENAR ( Sort By )

undo parâmetros próprios. ão, etc...

função que SORT BY permite a ordenação.

16 Os estudos, séries, e imagens, podem ser ordenados segA indexação pode ser feita por data, nome, localizaç A

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Funções SORT BY:

Sort by number Número da Imagem Sort by location Ordena por localização. Sort by echo Ordena por ecos na RMN. Sort by phase cardíaco. Por fase do batimento Sort by type Pelo tipo da imagem. Sort by date Ordena por data. Sort by time Ordena pela hora da aquisição

.

O ( Archive )

Restore / Retrieve.

eios: Discos flexíveis.

salvar as imagens na diferentes mídias são:

o Archive.

radas do equipamento ou da works andos:

o Restore.

8. Rede de Comunicação (Network)

erentes equipamentos ou ainda com outros departamentos do hospital ou

Os principais comandos utilizados nas redes de comunicação são:

17. ARQUIV Save As imagens podem ser arquivadas em diversos mDisquetes. Discos Ópticos. Fitas Magnéticas. Fitas DAT. CD.

Os comandos utilizados parao Save.

Imagens armazenadas podem ser recupe

tation para o hard disk através dos como Retrieve

1 Os modernos centros de diagnóstico dispõem de recursos de comunicação entre difclínica.

Transfer/ Push / Send Permite enviar um exame ou parte dele. Pull / Receive / Get que se receba um exame ou parte dele. Permite Accept Aceita. Pause Paralisa uma ação. Resume Retoma uma operação. Stop Suspende uma operação. End / Done Conclui uma operação

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Page 23: Radiologia Digital

9 - DOCUMENTAÇÃO ( Filming – Film Composer )

de sistema

de de imagens a documentar. O comando para impressão das películas é o

e forma a tornar prático o processo de onclusão da documentação de um exame.

Processadora e Câmara LASER acopladas.

1 A documentação usual dos exames realizados em tomografia, na ressonância magnética e na medicina nuclear, é feita em sistemas Laser. Após a impressão dos filmes, os mesmos são encaminhados para processadoras convencionais úmido (wet-system), ou para processadoras de filmes a seco (dry-system ). No processo de documentação o primeiro passo a definir é a formatação do filme de acordo com o protocolo do serviço e, levando-se sempre em consideração, a quantidaPRINT. Nos centros de diagnóstico modernos a impressora laser normalmente está acoplada a uma processadora de filmes dc

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Page 24: Radiologia Digital

Reconstruções Tridimensionais

e nas apresentações dos

articulação junto

entar os diversos

rmando modelos otrópicos são fundamentais para uma reconstrução com qualidade.

As reconstruções tridimensionais são muito úteis na demonstração das fraturas complexas obtidas pela tomografia computadorizada estudos vasculares em tomografia e ressonância magnética. Com o desenvolvimento dos softwares de reconstruções tridimensionais, particularmente a técnica de renderização “volume rendering”, os modelos passaram a reproduzir com maior fidelidade a anatomia da região de interesse. Assim, tornou-se possível, através desta técnica a demonstração dos ossos de uma com os seus ligamentos, ou mesmo, com a musculatura da região. Os modelos trabalhados convenientemente podem aprestecidos por diferentes cores, facilitando a interpretação anatômica. Matrizes de alta definição e cortes de pequena espessura fois

R.M. – Crânio CT- Multi-slice – Coração.

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Page 25: Radiologia Digital

Construindo um modelo tridimensional.

Passos:

1 . Escolher o conjunto de imagens. Selecionar o exame e, neste, escolher a série de interesse. Na série selecionamos o conjunto de imagens para a construção do modelo. Os cortes devem possuir os

mesmos parâmetros de reconstrução ( FOV /

spessura / Centro de reconstrução ).

E

2. Definir os limites da intensidade do sinal. ( Threshold ). O threshold ou limiar é um parâmetro relacionado com a intensidade (brilho) do pixel que aparece na tela do monitor. Os pixels que apresentam a tonalidade cinza escuro estão relacionados com materiais de baixa densidade (Ex.: ar), os pixels que apresentam a tonalidade cinza claro estão relacionados com

sionais influenciam diretamente nas estruturas

Threshold Máximo.

materiais que apresentam alta densidade ( Ex.: osso ). Os limites mínimo e máximo de intensidade de sinal escolhidos para a reconstrução dos modelos tridimenque tomarão parte no modelo final. Threshold Mínimo. 3 . Comandos para execução da tarefa. “ 3D – BUILD MODEL – RECONSTRUCT. “

4. Tra o

balhando modelo. Os modelos tridimensionais numa etapa inicial podem se apresentar com muitas imperfeições. Vários recursos estão disponíveis para melhorar o modelo, otimizando o resultado final. Obviamente estes

cursos mudam entre diferentes fabricantes.

Os recursos comumente encontrados são:

o modelo ruídos de imagem, pequenos fragmentos, artefatos isolados.

das m, ou ainda, para apresentar o modelo com visão dirigida ao seu

re

4.1 - Filtro ( FILTER ) Recurso utilizado para extrair d 4.2 – Corte ( CUT ) A ferramenta corte (cut) é muito utilizada para eliminar partes indesejana imageinterior.

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Page 26: Radiologia Digital

Os cortes podem ser aleatórios ou estar relacionados à planos ou quadrantes pré-determinados.

O modelo poderá ser pintado por uma cor de interesse ou ainda por cores diferentes em regiões específicas, a critério do operador .

5 . Unin

4.3 – Pintura ( PAINT )

do partes de um modelo. ( MIXING ) Às vezes a função “corte” é utilizada para dividir um modelo em duas ou mais partes. Cada parte poderá ser tratada de forma isolada. A função MIXING permite a união das partes tratadas isoladamente formando o modelo final.

s valores mínimo e máximo da intensidade presentam definidas as cores que

rão utilizadas para cada tecido em particular.

CT-BONE : Estruturas ósseas na tomografia computadorizada.

Threshold mínimo: 100 Threshold máximo: ( máximo ).

Modelos pré-definidos. A maneira mais rápida e fácil de lidar com as reconstruções tridimensionais, é utilizar-se de modelos pré definidos, normalmente disponibilizados pelos fabricantes. Estes modelos apresentam definidos odos pixels que serão usados na reconstrução. Também já ase Os modelos mais comumente encontrados são:

Indicação: Fraturas complexas.

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Page 27: Radiologia Digital

CT – SOFT : Para reconstruções de partes moles em tomografia.

• Threshold mínimo: -300 ( máximo ).

CT – LUNG : Re p

• Threshold mínim• Threshold máxim

CT – ANGIO : Re

• Indicação: Face, Malformações.

• Threshold máximo: construções da distribuição vaso-brônquica e do

arênquima pulmonar.

o: -1000 o: 100.

construção de modelos angiográficos em TC

• Indicações: Tumores, TEP.

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Page 28: Radiologia Digital

MR – ANGIO: Reconstrução de modelos angiográficos em RMN.

r percepção dendering podem ser apresentados de form elhor

Vol. Rendering Cérebro – RMN Vol. Rendering Punho - CT

VOLUME RENDERING: Modelos de reconstrução tridimensional que colocam em evidência diferentes tecidos e apresentam melho profundidade. Os modelos de volume

a colorida oferecendo assim mreperspectiva tridimensional.

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Page 29: Radiologia Digital

Reconstruções vasculares.

será fundamental para a qualidade final do

nde intensidade de sinal. A técnica

alores de threshold mínimo dependem muito da qualidade

ução do modelo vascular segue os mesmos princípios da

onstantemente modificados

Em tomografia computadorizada os pixels que representam as estruturas ósseas se apresentam intensos à imagem tornando-se difíceis de separá-los das imagens dos vasos contrastados.

As reconstruções vasculares normalmente são obtidas na tomografia computadorizada após injeção de meio de contraste. O tempo exato de obtenção dos cortes modelo vascular. Os cortes primários deverão ser adquiridos no momento de maior concentração de contraste no interior dos vasos, tornando a luz destes, intensa ao monitor. Em RMN nem sempre será necessário o uso de meio de contraste. Neste método, diferentes técnicas podem tornar o sangue no interior dos vasos hiperintensos quando visualizados ao monitor. As reconstruções vasculares estão relacionadas principalmente com os pixels que apresentam grautilizada para este fim é conhecida por MIP ( Maximum Intensity Pixel ) e está relacionada com a reconstrução de modelos que colocam em evidência apenas os pixels com sinal intenso. Os vdos cortes primários e podem variar bastante, exigindo do operador habilidade no manuseio dos cortes primários para a obtenção de um modelo de qualidade. A reconstrreconstrução tridimensional. Neste caso, em particular, as funções de corte e filtro dos modelos serão muito importantes, uma vez que, só os vasos interessarão. Os valores de threshold podem ser cdurante o processo de reconstrução, para evitar que tecidos que apresentem intensidades de sinal próximas ao do vaso de interesse contaminem o modelo, embora nem sempre isto será possível.

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Page 30: Radiologia Digital

ANGIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Aorta – TC Aorta - TC Antes do Tratamento Após Tratamento

Angio Tóraco-Abdominal CT Coração 3D – CT Angio Cerebral - CT

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Page 31: Radiologia Digital

Pericárdio/Brônquios - Multi-Slice

ANGIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ( Multi - Slice )

Coração CT - Multi-Slice

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Page 32: Radiologia Digital

licoidal

P R O T O C O L O S

Angiotomografia Computadorizada He

DELAY = Tempo de espera entre o início da injeção e a aquisição dos cortes

Cálculo do Cálculo do DelayDelay

Delay = Tempo Infusão + Tempo do Contraste - Tempo de Aquisição

Tempo do Contraste (fisiológico)* * Punção: Braço direito

Aorta Ascendente: 16 s + / - 2

Aorta Descendente: 18 s +/ - 2

Crânio : 20 s +/ - 2

32

Page 33: Radiologia Digital

FOV No.Cortes Espessura Tempo Aquis. Volume Vel.Infusão Delay

20 cm 40 1mm 30 s 105ml 3 ml/s 25s

T(infusão) + T(contraste) - T(aquis.) = Delay

35 20 30 25

ANGIO TC ANGIO TC -- CerebralCerebral

FOV No.Cortes Espessura Tempo Aquis. Volume Vel.Infusão Delay

35 cm 60 7 mm 30 s 140 ml 4 ml/s 21s

T(infusão) + T(contraste) - T(aquis.) = Delay

35 16 30 21 seg

ANGIO TC ANGIO TC -- Aorta Aorta ToracoToraco--AbdominalAbdominal

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Page 34: Radiologia Digital

ANGIO TC ANGIO TC -- Aorta Torácica Aorta Torácica -- RFMTRFMT

FOV No.Cortes Espessura Tempo Aquis. Volume Vel.Infusão Delay

35 cm 60 3 mm 26 s 105ml 3 ml/s 25s

T(infusão) + T(contraste) - T(aquis.) = Delay

35 16 26 25seg

34

Page 35: Radiologia Digital

ANGIO TC ANGIO TC -- Aorta AbdominalAorta Abdominal

FOV No.Cortes Espessura Tempo Aquis. Volume Vel.Infusão Delay

35 cm 50 5 mm 25 s 140 ml 4 ml/s 28s

T(infusão) + T(contraste) - T(aquis.) = Delay

35 18 25 28 s

35

Page 36: Radiologia Digital

ANGIO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Técnicas de Aquisição de Imagens:

OF - Time Of Flight

T

movimento, perpendiculares ao plano de corte, são magnetizados.

Método de aquisição vascular em que os tecidos estáticos são saturados pelo uso de baixos TRs e os prótons em

Aplicações TOF 2D-TOF - Pescoço / MMSS / MMII

3D-TOF - Crânio ( Polígono de Willys )

C – Phase Contrast

P

m movimento pelo acúmulo

ção dos tecidos estáticos ocorre por técnica de subtração.

Na aquisição PC, 2 gradientes bipolares, um positivo, o outro negativo, codificam os prótons ede fase durante os deslocamentos. A satura

Aplicações PC Determinação da Direção do Fluxo. Determinação da Velocidade do Fluxo. Estudo do Fluxo Liquórico. Estudo de MAV.

eMRA – Contrast Enhanced

C

ntraste é empregada nos estudos angiográficos do rax e do abdômen.

Técnica Gradiente Eco obtida durante a injeção do meio de contraste. A Angio RM com cotó

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Page 37: Radiologia Digital

Exames de Angio Ressonância Magnética.

Angio Cerebral Angio Cerebral – Colorida

Artéria Carótida Artéria Poplítea

Técnica 3D-TOF

( Sem meio de contraste ) 2D-TOF

37

Page 38: Radiologia Digital

Angio RMN – Com Gadolínio ( contraste )

CeMRA

Delay – 10 segundos Delay – 12 segundos

Delay – 45 segundos Delay – 14 segundos

Angio RM -Tórax Angio RM – Abdômen Angio RM - Veia Porta Angio RM – Artéria Ilíaca

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Page 39: Radiologia Digital

Reconstruções Multiplanares comVariação da Espessura

MPVR – Multi Projection Volume Reconstruction

de máxima intensidade ( MIP ) e com espessura variável do modelo e reconstrução.

MPVR - Veia Porta

Análise Funcional.

Técnica que permite a reconstrução de modelos tridimensionais com ênfase aos pixels d

cia magnética, abriu a possibilidade da avaliação funcional de

clusões do grau

íneo recebido pelos tecidos e

s análises funcionais são

A rápida possibilidade de aquisição de imagens em tomografia e também em ressonânimportantes órgãos. O deslocamento do meio de contraste até a sua chegada aos tecidos pode ser analisado numa função temporal, permitindo-se chegar a conde permeabilidade dos vasos e, nos tecidos, da perfusão sanguínea. A técnica da perfusão avalia o aporte sangutem sido empregada com eficiência na região cerebral. A análise funcional permite ainda explorar o funcionalidade de regiões motoras do cérebro, através da ativação de áreas de interesse e tomada de imagens na porção cerebral correspondente. Em ressonância aobtidas pelas técnicas de; Difusão, Perfusão e Ativação. Os resultados obtidos pelas diferentes técnicas de análise funcional são melhores visualizados graficamente. As imagens utilizadas para este fim,

39

Page 40: Radiologia Digital

isoladamente, pouco trazem de informação, mas no conjunto, tem sido cada vez

este caso foram usadas 12 fases do batimento cardíaco e o comportamento

A região utilizada para compor o gráfico da análise funcional é eterminada por um ROI.

Análise do fluxo nas artérias femorais. (Intensidade de sinal X Tempo)

mais úteis para fins diagnóstico. A obtenção das imagens primárias. As imagens primárias são obtidas num mesmo plano de corte em aquisições “multi-fase”. Assim, para análise em função do batimento cardíaco as diversas imagens de um mesmo plano, só se diferenciam na relação que mantém com o funcionamento cardíaco. Por exemplo, poderíamos encontrar ao final da aquisição de um bloco de 240 imagens, 12 locações diferentes com 20 imagens em cada locação. Ndo sinal nas 20 imagens em cada locação pode ser analisado pela sua evolução temporal. d

40

Page 41: Radiologia Digital

Gráfico 01 - Imagem X Intensidade do Sinal.

movimentos realizados pelo paciente, como o , e a condição de repouso. Neste caso temos

m

as áreas que sofreram lteração de sinal em função do mpo.

a de nal na região temporal esquerda devido a

presença de mal-formação vascular.

Gráfico 02 - Tempo X (Média) Intensidade do Sinal Nem sempre as diferentes fases das imagens funcionais estarão relacionadas com o batimento cardíaco. Como exemplo podemos citar as imagens adquiridas na região cerebral de um paciente para avaliar atividades motoras pela ressonância magnética. Os parâmetros neste caso podem ser osmovimentar dos dedos de uma das mãosduas fases, e podemos analisar efunção do tempo a resposta do cérebro a essas duas condições. A análise funcional do cérebro na ressonância magnética é demonstrada numa imagem que reproduzate

nálise Funcional mostrando ausênciAsi

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Page 42: Radiologia Digital

• Raios-X Digital

• Mamografia Digital

• Angiografia por Subtração por Digital

• Densitometria Óssea

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Page 43: Radiologia Digital

A Radiografia Computadorizada ( Raio-X Digital )

das exposições radiográficas tornou-se possível,

dessas imagens. É preciso

es variáveis entre 2000 x 2000 à 4000 x 4000. Estas imagens ocupam

tornou viável a digitalização da radiologia convencional, de forma que, cada ez mais, observamos a incorporação desta tecnologia nos atuais centros de diagnósticos

As principais vantagens no uso desta tecnologia são:

o paciente.

Armazenamento das imagens. Disponibilização das imagens em redes de computação.

Lat

o da técnica maior do que 2 ou 3 kilovolts. Na radiografia computadorizada uma variação de até 10 kV permite a obtenção da imagem com qualidade diagnóstica.

A documentação digital graças ao desenvolvimento de potentes sistemas de computação dotados de grande capacidade de armazenamento de dados. O maior desafio da digitalização das imagens radiográficas convencionais é permitir alta definição e grande capacidade de resolução lembrar que as imagens nas radiografias convencionais são obtidas pelo enegrecimento de microscópicos cristais sensibilizados por fótons de raios-x. Para que a imagem digital pudesse ser utilizada para fins diagnósticos seria imprescindível o uso de matrizes de alta definição, assim, observamos radiografias digitais com matrizgrande espaço na memória dos computadores e demandam tempo para serem transmitidas à estações remotas. O desenvolvimento da computação e a redução dos custos dos equipamentosvhospitalares.

Maior latitude de exposição. Redução da dose de exposição n Possibilidade de pós processamento das imagens.

itude de exposição:

A latitude exposição está relacionada com a faixa de energia necessária para produzir a imagem radiográfica. A energia necessária para produzir essas imagens são definidas pelos fatores de dosagens conhecidos por kV (Kilovolt) e mAs (Mili-ampére/segundo). Numa radiografia convencional a latitude de exposição é limitada e não permite uma variaçã

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Page 44: Radiologia Digital

Reduç

A possibilidade de armazenamento e pós processamento permite a impressão de duplicatas da imagem sem a necessidade de re-exposição no paciente.

Pós-p

truturas aéreas; etc.... No pós-processamento é possível ainda a ampliação da imagens, inversão do sinal de vídeo, anotações, medidas lineares, ângulos, etc...

Arma

computadorizada é a possibilidade de armazenamento da imagem como um arquivo de computador, podendo esta ser impressa quantas vezes forem necessárias.

Dispo

édico do paciente e o médico radiologista, ou ainda permitindo que um terceiro profissional em qualquer lugar do mundo possa emitir um parecer.

e o nos últimos anos, o acesso

esta tecnologia ainda não faz parte da nossa realidade, assim, levaremos ainda algum mpo, até que possamos conviver com este novo momento.

ão da dose de exposição:

Principalmente em função da maior latitude de exposição tornou-se possível a redução da dose no paciente.

rocessamento das imagens:

Uma vez armazenada na memória do computador as imagens poderão ser processadas de forma a colocar em evidência diferentes estruturas, assim como; ossos e partes moles; partes moles e es

zenamento das imagens:

Outra grande vantagem da radiografia

nibilização das imagens em rede:

Talvez a principal vantagem da radiografia computadorizada está no fato de poder ser disponibilizada para uso em redes de computação. Um vez disponibilizada em rede a imagem poderá ser compartilhada simultaneamente por diversos usuários, assim como, o m

É preciso considerar no entanto que, embora os custos de implantação dum sistema computadorizado de imagens tenha diminuído muitate

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Page 45: Radiologia Digital

A Radiografia Computadorizada A imagem radiológica digital é obtida a partir de placas digitais detectoras

m as mesmas dimensões dos Os ch nstituições básicas:

Dispositivo fósforo-armazenador. • Conversor ópto-eletrônico.

Dispos

el pelo armazenamento, sofre um processo de escaneamento LASER, limpando a sua área, e tornando-o assim, disponível para uma nova exposição.

Escaneamento Digital

r uma

sentados na tela do monitor. A imagem visualizada

que substituem os chassis convencionais. Na prática essas placas apresentachassis convencionais.

assis digitais apresentam duas co•

itivo fósforo-armazenador (Ecran Digital) As placas que utilizam ecran fósforo-armazenador (ex.: iodeto de césio) armazenam a energia recebida do feixe de raios-x. Posteriormente esta placa, ou chassi digital, é levada a um dispositivo do sistema conhecido por unidade leitora digital, de onda são extraídas as informações e enviadas para a memória principal do computador. Após o processo de coleta das informações armazenadas no chassi digital, o écran responsáv

Registro Digital

Dispositivo Opto-eletrônico Em alguns sistemas digitais o chassi pode estar constituído posuperfície de silício que atua como um conversor opto-eletrônico, levando a informação obtida do feixe de raios-x diretamente ao computador principal. No computador os dados obtidos são trabalhados em processo “ look-up-table” e “ windowing” e apre

45

Page 46: Radiologia Digital

na tela poderá ser processada e disponibilizada para arquivo, uso em rede, ou, pressão em filmes LASER.

im

Leitora Digital Tratamento da Imagem Radiografias Digitais

Tórax - PA

Alar - Obturatriz

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Page 47: Radiologia Digital

Crânio – Perfil Urografia Excretora

gráfico convencional. Raio-X mamográfico digital. Posicionador Estereotático. Workstation.

mografia.

tubo de raios-x com dupla ista focal (molibdênio / ródio ). O controle da exposição pode ser manual ou

Automatic Exposure ontrol ), e AOP (Automatic Optimization Parameters ).

a focal: Molibdênio ou Ródio. • Escolha da filtragem adiconal: Molibdênio, Ródio ou Alumínio.

Mamografia Digital Sistema SenoVision/ Senographe- DMR. Principais componentes:

• Raio-X mamo•••

Posicionamento convencional da ma

Raio-X mamográfico convencional. O sistema de raios-X Senographe-DMR consiste depautomático. No controle automático utiliza-se as funções: AEC (C Outros ajustes feitos pelo operador estão relacionados com:

• Escolha da pist

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Page 48: Radiologia Digital

• Ponto Focal: 0,1 mm ou 0,3 mm. • Faixa de KV.

A pista focal de molibdênio é uantidade de tecido adiposo e dio é mais indicado nas mamas de

om

ermanentemja controlada manualmente ou pelo recurso AES ( Automatic Exposure Settings ).

Ocara

tecido glandular e 50% de tecido adiposo.

no seu interior os nsores eletrônicos responsáveis pela conversão da radiação em correntes elétricas terpretáveis pelo computador. Após a interação da radiação com o chassis digital a agem estará disponível na workstation em cerca de 15 segundos.

amógrafo “Gantry” Estação digital “SENOVISION”

a mais indicada para as mamas com grande as de pequena espessura ( faixa de kV 25 à 29 ). O

nsas ( Faixa de kV entre 28 / 35 ).

ente acoplado ao sistema, permitindo que a dose

qró Raio-X mamográfico digital. A utilização da documentação digital é um procedimento adotado em conjunto cas técnicas de marcação estereotáxica e agulhamento. O chassis digital está pse

controle automático de exposição poderá ainda ser ajustado de acordo com as cterísticas da mama:

• MEAN: Recomendado para mamas com 50% de

• ADIP: Para mamas com grande quantidade de tecido adiposo. • DENS: Para mamas com tecido glandular denso.

O chassis digital possui dimensões de 18 x 24 cm e contém seinim

M

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Page 49: Radiologia Digital

Posicionador para Estereotaxia. O posicionador para estereotaxia encontra-se acoplado à workstation. No momento

a aquisição das imagens estereotáxicas o posicionador é instalado junto ao gantry. pós as orientações à paciente, obtém-se um conjunto de 3 radiografias. Este dispositivo suporta até 20 kg.

O armazenamento das imagens poderá ser feito em Discos Ópticos, CD-R, Fitas agnéticas, etc.... A transferência das imagens é ser feita no protocolo DICOM.

e cerca de 200 imagens de matriz 2048 x 2048. O sistema possui

A documentação do exame a partir da workstation é realizada pela função FILM OMPOSER que permite a formatação do filme na forma desejada e o ncaminhamento da película para a câmara laser.

Estereotaxia

dA Armazenamento e Rede de conexão. M

A Estação de Trabalho ( WORKSTATION ) A unidade de workstation permite a manipulação das imagens digitais especialmente nos procedimentos de estereotaxia. Consiste de um computador com hard disk de capacidade de 4 G-bytes. O espaço destinado exclusivamente ao arquivo de imagens possui 2 G-bytes, permitindo o armazenamento dmonitor de alta definição de 20 polegadas. Pode ser conectado em rede, permitindo o arquivo de imagens no modo DICOM e gravação das imagens em unidades de Disco Óptico e CD-R. Ce

Princípios: Estereotaxia é um processo que permite a localização espacial de uma estrutura interna, não visualizada, com máxima precisão, usando-se para tanto, de um par de estereoradiografias. Com a ajuda de um sistema de computação é possível localizar uma estrutura de interesse em um modelo tridimensional segundo os eixos X, Y,

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Page 50: Radiologia Digital

e Z. As dimensões X e Y são facilmente identificadas na radiografia. Já o cálculo da profundidade da estrutura de interesse representada pela dimensão

O procedimento técnico para obtenção do conjunto de imagens estere

to ) . Uma com o tubo clinado cefalicamente 15 graus e outra com o tubo

e então o próprio sistema se encarrega

imento guia as punções utilizadas nos rocedimentos de biópsias citológicas e/ou histológicas, sendo também tilizado na marcação pré-operatória.

ipos de Exames

e, uma amostra da região de interesse é oletada de forma estereotáxica. O material coletado seguirá para um estudo nátomo-patológico em laboratório.

de tecidos a partir da punção por agulhas de grosso alibre. O material coletado, neste caso em maior quantidade, também será nalisado em laboratório.

“Z”, é calculada pelo computador a partir das informações obtidas em um par de estereoradiografias.

oradiográficas é feito da seguinte forma:

Realizam-se três tomadas radiográficas. A primeira com o tubo à 0 grau (perpendicular ao objeininclinado podalicamente à 15 graus.

De posse das informações obtidas nas três projeções o computador calcula a localização da estrutura de interesse inclusive com relação à sua profundidade. A partir dde orientar a localização e definir a profundidade de introdução de agulhas próprias para biópsias ou de marcação. Normalmente este procedpu T 1. Citológico FNA ( Cytology ) O exame citológico é feito com uma agulha fina de punção (FNA-Fine Needle Aspiration ). Neste examca 2. Histológico CORE BIOPSY ( Histológico ) O exame histológico por CORE Biopsy, refere-se ao procedimento para obtenção de amostrasca

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Page 51: Radiologia Digital

3. Marcação Pré-operatória. O procedimento de marcação pré-operatória, ou agulhamento, consiste em identificar o exato local de uma lesão no(a) paciente a partir da fixação de fios metálicos radioopacos orientados pela estereotaxia . Normalmente, após este procedimento, o(a) paciente deixa o serviço de imagem e se dirige para o centro cirúrgico a fim de extrair a área marcada.

de

ção do(a) paciente será fundamental para um resultado preciso. Durante as tomadas de imagens estereotáxicas o paciente deverá permanecer bsolutamente imóvel.

O sistema senovision permite a marcação estereotáxica para mamas com espessura até 10 cm sob compressão. Os procedimentos de marcação, punção, ou biópsia, devem ser precedidosuma orientação detalhada ao paciente. Estes procedimentos geram muita apreensão e ansiedade, e a colabora a

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Page 52: Radiologia Digital

ANGIOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL.

f n

todo convencional , no entanto, com o

A ASD – Angiografia por Subtração Digital, apresenta inúmeras encional, cabendo destacar:

ens. ns para documentação.

Manipulação das imagens em workstations. Interligação do sistema de ASD com a rede RIS.

O Sistema de Angiografia por Subtração Digital.

O sitema ASD está constituído basicamente de:

Arco “C “, contendo o tubo de raios-x e o tubo

armazenamento e processamento das imagens. dos exames.

• Monitor digital. • Dispositivo de arquivo.

Angiografia é a técnica utilizada para o estudo dos vasos. Quando oestudo visa os vasos arteriais o procedimento é denominado de arteriografia, se o objetivo for a imagem dos vasos venosos, a técnica recebe o nome de Flebogra ia ou Ve ografia. O estudo dos vasos na radiologia, iniciou em 1927, com a introdução de meio de contraste iodado no sistema circulatório pelo Prof. Egaz Moniz. Ainda hoje se faz angiografia pelo médesenvolvimento da imagem computadorizada, o exame de angiografia pela técnica de subtração digital, tem sido mais utilizado. vantagens em relação ao método conv

- Redução da dose de exposição. - Subtração das imagens indesejadas como os ossos. - Possibilidade de armazenamento das imag- Possibilidade de escolha das melhores image- Arquivo de imagens no padrão DICOM. - -

• “Gantry” em forma de

intensificador de imagens. • Gerador de alta tensão. • Computador para• Console de planejamento

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Page 53: Radiologia Digital

Console do Sistema ASD. Gantry em forma de Arco “C “.

angiográficas de alta definição com subtração do tecido

rmações digitais

áscaras no processo de subtração

stados. É muito importante que o paciente não se mova entre a realização da áscara e a obtenção das imagens pós contraste.

Princípios da Subtração Digital. A angiografia por subtração digital é uma técnica que utiliza recursos de computação para produzir imagensque não sofre impregnação pelo meio de contraste e que normalmente se superpõe aos vasos na radiografia convencional. O método consiste na obtenção de pelo menos duas imagens digitais sendo, uma primeira simples e, uma segunda, com meio de contraste administrado por via venosa ou arterial. O computador se encarrega de armazenar as infoda primeira imagem para subtrair os dados comuns na segunda imagem, colocando em evidência apenas os vasos que foram impregnados com meio de contraste. As primeiras imagens obtidas servirão de mdigital. Das imagens obtidas após a infusão do meio de contraste subtrai-se a máscara, colocando-se em evidência apenas os vasos contra m

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Page 54: Radiologia Digital

Técnica do exame de ASD. Na aquisição angiográfica digital o planejamento típico incl

caso o paciente não tenha se movido.

agens e a freqüência com que essas são adquiridas,

ui a

izadas como máscara,

número de im ocolo ou, poderão ser determinadas pelo

mé ento.

Arco Aórtico ( Positivo) Arco Aórtico (Negativo)

am principalmente em função das aracterísticas dos vasos em estudo, velocidade de infusão do contraste, necessidade de

docum e interesse .

de de exposições por segundo ( quadros / s ) .

aquisição de algumas imagens sem nenhum meio de contraste. A partir de então, inicia-se a injeção do meio iodado e novas imagens são adquiridas. As primeiras imagens poderão ser util Após a obtenção das imagens subtraídas, as mesmas poderão ser documentadas ou, ainda, trabalhadas em unidades multi-tarefas denominadas “workstation”. Opodem estar previamente definidas no prot

dico no momento da realização do procedim

Protocolos de ASD Os protocolos utilizados na ASD mudc

entação precoce ou tardia dos vasos contrastados e da região d Os principais parâmetros de ajustes são:

- Quantida- Tempo total de aquisição ( Número de imagens ) - KV e mAs. - Delay . - Quantidade de máscaras.

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Page 55: Radiologia Digital

Exemplos de Protocolos:

Imagens/s Tempo KV mAs Delay Máscaras Aquisição #

AORTA 6 15 80 32 0s 4 CAROTIDA 3 10 60 25 5s 4 CEREBRAL 3 30 70 32 10s 4 MMII 1 20 80 25 60s 4

Programas Digitais. - ROAD-MAPPING Road-mapping é um programa que permite a manipulação da imagem fluoroscópica sobre um modelo de subtração digital. A imagem digital subtraída ocupa a tela do monitor e permite que o médico

Nas mudanças de posicionamento do paciente ou mesmo no estudo de novos asos, a técnica road-mapping deverá novamente ser utilizada, gerando uma nova

tração digital (máscara fluoroscópica digital) .

intervencionista use a radioscopia sobre esta imagem. Esta técnica é muito útil nos procedimentos de cateterismo, permitindo assim a cateterização com uma quantidade reduzida de contraste. vimagem com sub

- PIXEL SHIFT Se o paciente se movimentar entre a imagem máscara e a imagem contrastada, a técnica de subtração será sensivelmente afetada. Se o movimento feito pelo paciente for amplo, não há como obter uma imagem de subtração com qualidade mas, se o movimento for discreto, é possível, a partir do recurso Pixel Shift ( deslocamento do

ixel ), ajustar a máscara à imagem com contraste, fazendo-se coincidir a anatomia em p

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Page 56: Radiologia Digital

comum. Este recurso digital é muito utilizado para “limpeza” das imagens de

- ZOOM / INVERSION

subtração.

l que permite manipular o tamanho da imagem. A ampliação as imagens e a inversão da escala de cinza. Esses procedimentos são rotineiros em ASD.

Técnica digitad - ANÁLISE VASCULAR Os equipamento de angiografia por subtração digital permitem que sejam

lisados por recursos de software, eventuais áreas de estenoses, aneurismas, obstruções mesmo a ruptura de vasos. As análises incluem medidas do diâmetro dos vasos, edidas da extensão de estenoses, percentual de obstrução, entre outras.

anaoum

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Page 57: Radiologia Digital

Densitometria Óssea.

nal.

adrado de tecido. Os valores obtidos

No Brasil os valores DMO da população estão relativamente bem definidos para as

iência renal e epática, mielomatose, anemia, imobilizações prolongadas, são situações que podem esencadear estado de osteoporose. As mulheres em idade de menopausa e as pessoas que encontram na terceira idade apresentam, não raramente, índices significativos de

steoporose. Normalmente a osteoporose é precedida da osteopenia.

A densitometria óssea é o método de diagnóstico que avalia o grau de mineralização óssea do esqueleto ou desegmentos do esqueleto e, os seus resultados, são comparados com a densidade mineral óssea (DMO) da média populacio O estudo por segmentos é mais freqüente, sendo comum a avaliação da densidade óssea da coluna lombar e do quadril direito.

A densidade mineral óssea é expressa em “ g/cm2 “ e representa a massa de cálcio expressa em gramas em uma área de 1 centímetro qujunto à população e que representam a média populacional são importantes para as conclusões diagnósticas do médico radiologista. Esses valores precisam ser significativos, e isto requer cuidados na amostragem. Os valores precisam ainda estar distribuídos por faixa etária e peso, e considerar as características regionais da população. mulheres. O referencial para os indivíduos do sexo masculino ainda é feito com base nos valores da população americana. A quantidade de exames realizados em homens no Brasil ainda é muito baixa para se traçar um perfil confiável da média populacional. O exame de densitometria está especialmente indicado na avaliação da osteoporose, estado em que os ossos perdem cálcio, na osteopenia, estado em que ocorre redução do número de osteoócitos no tecido ósseo, e nas patologias em que está presente hipercalcificação. A osteoporose é uma doença que pode se manifestar sem etiologia definida ou de forma secundária associada a outras doenças. Hipotireoidismo, insufichdseo

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Page 58: Radiologia Digital

O exame de Densitometria Óssea. O método de densitometria óssea utiliza os raios-x em baixos níveis de

de computador que edem, de forma indireta, o grau de atenuação do feixe de raios-x incidentes e estabelece

comparações com os indivíduos da p Dependendo dos enquadrado em faixas que variam de: “Acima da mé

Esquema de um equipamento de Densitometria Óssea.

ais

para manter as pernas elevadas também são

exposição para obtenção de imagens anatômicas de uma região de interesse. Os resultados da exposição radiológica são analisados por programasm

opulação. resultados o indivíduo poderá ser

dia” - “ Normal “ - “Abaixo da média”.

O procedimento técnico: Como num exame radiológico de rotina, o paciente deverá retirar eventuobjetos metálicos que possam influenciar na atenuação dos raios-x. Com freqüência, o mesmo é solicitado a efetuar a troca de sua roupa por vestimentas hospitalares adequadas. Deve-se tomar o peso e a altura antes do posicionamento. Inserimos no computador os dados pessoais do paciente, informando inclusive o seu peso e a altura . Para o exame da coluna lombar, posicionamos o paciente em decúbito dorsal e recomendamos que mantenha as pernas flexionadas, corrigindo desta forma a lordose natural deste segmento da coluna. Suportes utilizados com o mesmo propósito. A partir de então é feita a varredura cobrindo-se todas as vértebras lombares, devendo estar incluída a última torácica (T12) e a primeira sacral

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Page 59: Radiologia Digital

(S1) . Caso o paciente não se mova durante a exposição este segmento estará pronto para ser analisado pelo programa de computador.

ros

gramas variam entre os diferentes fabricantes, contudo, avaliam o grau de tenuação ao feixe de raios-x dos diferentes segmentos estudados, comparando-os, com s resultados obtidos na média populacional.

O o médico radiologista que deverá roceder às suas conclusões diagnósticas, seguindo com a emissão do laudo

do. As características a seguir, se

mm X 3,3 mm.

proximadamente 30 segundos, com dose de rads.

• O equipamμ

• Requisito m• Peso má

No estudo de rotina se analisa também o quadril direito. Neste caso, o paciente permanece em decúbito dorsal, no entanto, deverá extender os membinferiores, fazendo rotação interna de ambos e, colocando assim, em evidência, a cabeça femural, o colo anatômico, e o grande trocanter. A varredura é feita da mesma forma que na coluna lombar. A fase seguinte compreende a avaliação da densidade mineral óssea dos dois segmentos pesquisados. A avaliação é feita por programas específicos de computador. Os proao

exame documentado é apresentado apdensitométrico.

O equipamento de Densitometria Óssea Vários equipamentos estão disponíveis no merca

referem ao equipamento de densitometria óssea LUNAR – PRODIGY.

• Neste equipamento o campo de radiação é de 19,2 • O tempo de duração do scan é de a

radiação absorvida em média de 3,45 mento Lunar-Prodigy opera na faixa de 76 kV e corrente de tubo de 48

A. Apresenta corrente de tubo de até 5mA. ínimo da área física: 3,7 m x 3,7 m.

ximo do paciente: 136 kg.

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Page 60: Radiologia Digital

Campos de medições:

• Coluna AP: ( 40,3 cm x 18 cm )

• Fêmur : ( 20,2 cm x 18 cm )

• Corpo Inteiro: ( 197,5 cm x 60 cm ).

• Medição e Análise:

Computador: Pentium II – 266 Mhz.

64 Mbytes-RAM

• olor.

Programas do Computador

Coluna / Fêmur / Corpo Inteiro.

Impressora HP-890 – Deskjet - C

Características do Equipamento

• Potência : 76 kV - 5mA. • Alimentação : Monofásica 220 V. • Filtragem inerente: 2,9 mm Al. • Ampola de raios-X auto-protegida.

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Page 61: Radiologia Digital

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Page 62: Radiologia Digital

Rede de Computadores. A conexão de computadores em rede pode ser do tipo LAN (Local Área Network) redes de computadores numa área restrita ou, do tipo WAN (Wide Área Network ), conexão de computadores remotos dependentes de dispositivos de comunicação. Uma rede de computadores tem na sua estrutura um computador

o servidor. O servidor normalmente possui um

informações e trocas de instruções. As redes podem apresentar as seguintes estruturas:

BUS, os computadores, printers, work-stations são gados em uma rede local.

cterizado por ligação “circular “ incluindo dos os postos.

Ethernet : envolvida pela XEROX com capacidade de manuseio de

nsfer Control Protocol / Internet Protocol ). A conexão de um computador é feita a um servidor que se encarrega de redistribuir a comunicação para outros servidores, ou estabelecer uma conexão direta com o computador central. Empresas especializadas se encarregam deste trabalho e são conhecidas como provedores.

principal denominadprocessador veloz e alta capacidade de armazenamento. É a partir dele que os computadores ligados buscam BUS Topology: Na estruturali TOKEN RING Topology. Sistema de rede local carato Rede local desgrande volume de informação. INTRANET: Rede local do tipo LAN utilizada em grandes empresas INTERNET : A rede internet é um exemplo de rede do tipo WAN. É a maior rede de computadores pessoais do mundo e amplamente conhecida pela sigla WWW (World Wide Web). Conecta milhares de PCs em todo o mundo , utilizando-se de protocolos próprios de comunicação principalmente o TCP/IP ( Tra

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Page 63: Radiologia Digital

Comunicação A velocidade com que os dados são transmitidos entre sistemas computacionais é uma questão preocupante. Na radiologia digital, muitas vezes, somos obrigados a enviar exames completos para estações remotas, o que, dependendo do número de imagens pode se tornar um trabalho moroso. O dispositivo mais comum utilizado na comunicação entre sistemas é o

odem. Os modens, utilizam-se de linhas telefônicas para o envio de dados. A

ma rede de computadores. Os sistemas mais conhecidos são o S-DOS , o MS-WINDOWS, o OS/2 , o Sistema Macintosh e o Sistema UNIX.

navega

uplo.

rferência EM externa.

4. Transmissões sem fio. ondas eletromagnéticas na faixa de freqüência entre 2 e 3 Ghz.

Possui limitação de distância.

Sistem As im ser armazenadas em diferentes mídias.

loppy disk) Hard Disk ( Winchester )

mvelocidades com que os dados são transmitidos é medida em “ baud” (bits por segundo). O modem com velocidade de transmissão de 28800 bauds, transmite aproximadamente 2880 caracteres por segundo. Os sistemas operacionais tem um papel importante na trato com os dados disponibilizados em uM

Fator importante na agilização dos dados está relacionado ao meio por onde m os dados.

1. Cabo telefônico dPermite a conexão em baixas velocidades 300 / 9600 baud. Estão sujeitos a interferências eletromagnéticas externas.

2. Cabos coaxiais. Permitem a conexão de dados a velocidades de 250 M-baud. Reduzem a interferência de ondas eletromagnéticas externas.

3. Cabo de Fibra Óptica. Considerada uma banda larga de transmissão de dados, permitindo até 2 G-baud e é muito resistente a inte

Conexões por

as de Arquivos.

agens digitais podem Disketes ( F

63

Page 64: Radiologia Digital

Fitas Magnéticas Discos Ópticos -

Entre a mídia cabe destacar:

A capacidade de armazenamento. ( Milhões de bytes – M-bytes )

CD-ROM.

as principais características d

A velocidade de transmissão dos dados. ( M-Bytes / s ) A acessibilidade da mídia.

1. Diskettes: Os mais usuais são os de 3.1/2 pol. Possuem baixa capacidade de armazenamento ( 1,44 Mbytes ) , aproximadamente 2 imagens de TC 512 x 512 x 8 bits.

2. Hard Disk: Os equipamentos de radiologia digital possuem um disco principal

(Hard Disk) com capacidade mínima de armazenamento para as imagens

A velocidade com que os dados são acessados e armazenados é muito

parado a outras mídias. O fato do hard disk apresentar 3600 rpm o torna muito superior por exemplo quando comparado aos diskettes ( 300

3 .

realizadas em um dia de serviço (autonomia de trabalho). A memória deste dispositivo varia muito entre os diferentes fabricantes indo desde 1 G-Byte até 40 G-bytes ou mais.

superior quando com

rpm ). Fitas magnéticas :

As fitas magnéticas disponíveis possuem capacidades entre 2 G-bytes e 8 G-bytes. Há dois tipos de fitas magnéticas quanto a forma de gravação dos dados. As fitas que gravam com cabeçote linear, ou longitudinal, e as fitas que gravam com cabeçote helicoidal ( Helical Scan ). As fitas helical, conhecidas como fita DAT ( Digital Áudio Tape ), ou fitas digitais, são pequenas no seu tamanho,

podendo ser de 4mm ou 8 mm, no entanto, possuem grande capacidade de armazenamento (cerca de 4500 imagens de TC). Embora as fitas DAT sejam de baixo custo, a acessibilidade desta mídia é um fator limitante onde, a taxa de

ados, ocorre a velocidades da ordem de 500 à 800 k-bytes por segundo.

4. Discos Ópticos.

transferência de d

Os discos

- M : ( Write once / read many ).

ópticos podem ser de três tipos:

WOR

64

Page 65: Radiologia Digital

Dispositivo óptico de gravação única. Não permite médio de 2 G-bytes,

- EABLE – ( OD-RW )

Disco óptico regravável. A vantagem óbvia do disco óptico regravável OD-RW está na possibilidade de aproveitamento da mídia por diversas vezes. A capacidade deste disco em geral é similar aos dos discos ópticos tipo

- Magneto-optical ( MO )

Os discos MO combinam o uso do laser e informações

letromagnéticas no armazenamento dos dados. A capacidade de

-

Os CD-ROM ( Compact disk – Read Only Memory ), são dispositivos de dados fixos, podendo ser utilizados na gravação de imagens, nos modelos

650 M-bytes.

regravação. Permite armazenamento aproximadamente 450 imagem de Tomografia com matriz 512 x 512 x 16 bits.

REWRIT

WORM.

earmazenamento no entanto é baixa, aproximadamente 128 à 512 M-bytes.

CD-ROM

CD-RW. A capacidade de armazenamento é baixa, da ordem de

Cap. de armazenamento / Vel. de transmissão de dados Diskette (Floppy) 1.44 M-bytes 30 K-bytes/s Hard Disk 2 – 10 G-bytes 2 – 4 M-bytes/s D.O. 400-650 M-bytes Lenta. CD-ROM 650 M-bytes Lenta DAT 2 – 8 G-bytes Muito lenta.

65

Page 66: Radiologia Digital

sigla RIS ( Radiology Information System ).

As imagens produzidas no centro de diagnóstico poderão ser xportadas para o sistema de informação hospitalar HIS ( Hospital Information ystem ). A integração RIS / HIS constitui a base do PACS. ( Picture rchiving Communications System ) , sistema de comunicação e arquivo de agens radiológicas.

RIS - Radiology Information System

tion Systems )

Redes no Centro de Radiologia Os centros de diagnóstico por imagem possuem diversos equipamentos de imagem, processadoras, work-stations e computadores pessoais que ligados em rede formam o sistema de informações da radiologia, conhecido pela As imagens existentes nos diferentes postos (NODES) num serviço de radiologia podem ser convenientemente transferidas utilizando-se do protocolo DICOM de imagens criado pelo Colégio Americano de Radiologia em associação com os fabricantes de equipamentos eletro-eletrônicos ACR/NEMA. eSAim PACS ( Picture Archiving And Communica

66

Page 67: Radiologia Digital

67

o por imagem e as

ais.

vas perspectivas no manuseio das

As imagens são disponibilizadas em terminais de computador, eliminando

viabilidade do PACS teve início com o acordo firmado entre o

cidade de armazenamento de informações e a velocidade com ue os dados são transmitidos exigem muito do sistema. Essas dificuldades cnicas, aliadas ao alto custo de implantação e manutenção da rede, nstituem-se no principal fator limitante para sua ampla utilização. Apenas

ioria das unidades ospitalares.

RMN RX

WS US

O PACS é o último conceito no gerenciamento, arquivo e técnicas de transmissão de imagens digitais entre o serviço de diagnósticdiversas unidades hospitalares e na comunicação à distância junto à clinicas ou unidades remotas de computadores pesso O conceito do PACS introduz noimagens radiológicas apresentando como pontos de interesse:

- os gastos com filmes radiológicos.

- As imagens podem rapidamente ser transmitidas para estações distantes como as clínicas médicas particulares.

- As imagens podem ser armazenadas para posterior tratamento. AAmerican College of Radiology (ACR) e a National Electrical Manufacturer’s Association (NEMA) na criação, em 1993, de um protocolo comum de manipulação e arquivo de imagens radiológicas denominado DICOM (Digital Image Communication in Medicine ), atualmente na versão 3.0. A utilização do sistema PACS nos meios hospitalares ainda está longe do ideal. A capaqtécosubsistemas do PACS encontram-se instalados na mah

CT

Laser

Hospital C T I Enfermaria

Page 68: Radiologia Digital

Residência Sociedade - Comparação do espaço ocupado por diferentes imagens. Método Resolução da Imagem Tamanho da Imagem CT 512x512x12 390 K-bytes Fluoroscopia 1024x1024x10 1,3 M-bytes RX Digital 2000x2000x12 5,7 M-bytes Mamo Digital 2048x2048x12 6,0 M-bytes

agens, antes de serem armazenadas, devem sofrer um processo de A imcompressão para redução no tamanho dos arquivos gerados. Este

rocedimento no entanto, leva com freqüência, a uma redução na qualidade as imagens.

transmissão dos d ão 512x512x12 (Tamanho 3,14 x 106 bits).

pd A transmissão das imagens é também um fator preocupante. A tabela a seguir exemplifica o tempo necessário paraados de uma única imagem tomográfica de resoluç

Usando linha telefônica a 9600 baud 3,14 x 106 / 9600 = 5,4 minutos

Usando cabo co-axial 10 M-bits / s .

3,14 x 106 / 10 x 106 = 0.3 segundos

Usando cabo de fibra óptica 1G-bit / s

68

Page 69: Radiologia Digital

3,14 6 9 = 0.003 segundos

omunicação entre um sistema de imagem e um computador remoto onectado numa rede WAN ( Wide Área Network ). A teleradiologia atual, ainda se utiliza muita da rede Internet e dos ftwares comerciais utilizados por esta rede. Alguns softwares disponíveis

o mercado, permitem a transferência de informações no modo DICOM 3.0.

Residência Sociedade

x 10 / 1 x 10 TELERADIOLOGIA Teleradiologia é o termo que designa a parte do PACS encarregada pelacc son

69

Page 70: Radiologia Digital

Glossário: Alfanumérico: Teclado com número, letras e símbolos.

nnotation: Função escrever.

CR: Americam College of Radiology.

mputador representado por 1 ou 0.

omputador.

Medicine. Protocolo de manipulação de imagens médicas.

dge: Cortical.

nhancement: Definição acentuada dos contornos.

rase: Função apagar.

ormatar: Criar um formato. Dividir a tela ou o filme.

OV: Field of View . Campo de Visão.

et: Obter.

ardware: Partes físicas de um sistema.

ung: Pulmão.

agnify: Função de alteração das dimensões da imagem.

IROI: Região de interesse nas análises funcionais.

A A Bit: Informação compreendida por um co Bone: Osso. Byte: Unidade de armazenamento mínimo de informação de um c ( Um byte é com posto por 8 bits ). Detail: Detalhe. DICOM 3.0: Digital Imaging an Communications in E E E F F G H L M M

70

Page 71: Radiologia Digital

MPVR: Multi Projection Volume Reconstruction .

Sistema de comunicação e armazenamento de imagens médicas.

aging: Função CINE. Apresentação dinâmica das imagens.

ixel: Elemento de imagem. A menor unidade de uma imagem matricial.

rint: Comando imprimir.

ull: (Get). Obter.

ush: (Send). Enviar para uma estação remota.

OI: Region of Interest. Região de interesse.

can: Ato de coletar uma imagem.

croll: Deslocar uma imagem.

mooth: Definição suavizada dos contornos.

oft: Macio. De baixa densidade.

Protocolo comum de transferência de arquivos via internet.

olume Rendering: Reconstrução tridimensional de múltiplos tecidos.

indow Level: Nível da imagem. Relaciona-se com a densidade de Hounsfield.

indow Width: Largura da janela. Relaciona-se com a escala de cinzas na imagem.

orkstation: Estação de trabalho de multi-tarefas.

oom: Função de ampliação de imagens.

NEMA: National Electronics Manufacturer’s Association. Network: Rede de computadores. PACS: Picture Archiving and Communications Systems. P P P P P R S S S S Software: Programa de computador. Standard: Padrão. Normal. TCP/IP: Transmission Control Protocol/Internet Protocol. V W W W Z

71

Page 72: Radiologia Digital

72

B

S, D. J.MD; e Ressonância

ª

NER, O . H. ;Whole Body Computed Tomography. Blackwell Scientific Publications, Inc. Second Edition, 1993.

sen’s Physics of Diagnostic Radiology. 4 Ed., Media, PA: Willians & Wilkins,

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