rádio jornal 65 anos

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HÁ 65 ANOS FALANDO PARA O MUNDO Jornal do Commercio k Recife, 4 de julho de 2013 Helder Tavares/Especial para o JC ANIVERSÁRIO Com a interatividade da web mais do que nunca o bordão da Rádio Jornal retrata a realidade e se mostra contemporâneo

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Há 65 anos falando para o MUndo

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HÁ65ANOSFALANDOPARAOMUNDO

Jornal do Commerciok Recife, 4 de julho de 2013

Helder

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araoJC

ANIVERSÁRIO Com a interatividade da webmais do que nunca obordão daRádio Jornal retrata a realidade e semostra contemporâneo

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S ão 65 anos de transmissãoe 22 anos ininterruptosde liderança em audiên-

cia desde 1991, entre as rádiosAM em Pernambuco. Atualmen-te, segundo dados do Ibope, aRá-dio Jornal lidera com 43% de au-diência no Grande Recife commédia de 69mil ouvintes pormi-nuto e cerca de 150 mil no pico,entre às 7h e 8h, com 60%de par-ticipação. Ouvintes de todas asidades, sexos e classes sociaiscompõe o perfil eclético da emis-sora que oferece programaçãopara todos os públicos.De acordo com o diretor-exe-

cutivo das emissoras de rádio doSistema Jornal do Commerciode Comunicação (SJCC), PauloFernandes, a Rádio Jornal é aúnica emissora que já chegou atodo esse tempo de liderançacom distância muito grande dasegunda colocada.E a próxima rádio comercial

está na quinta colocação de au-diência. “Procuramos não nosconfortar com o primeiro lugar,buscando estar além das expecta-tivas dos ouvintes, através deprodução, equipamentos de últi-ma geração e programação dequalidade”, conta Fernandes.A prestação de serviço em to-

dos os horários, a notícia, o fute-bol e o entretenimento, juntamen-te com os comunicadores que sãodestaques no cenário local e na-cional, e que se identificam com acara do povo, compõem o perfileclético da emissora.A rádio ainda mantém no fim

de semana boa parte dos progra-mas de segunda a sexta, além depossuir um repórter exclusivo

em Brasília, Romoaldo de Souza,na cobertura da política pernam-bucana e brasileira. Segundo Fer-nandes, essas características sãograndes responsáveis pela quali-dade do produto e pela credibili-dade gerada, causando, conse-quentemente, a liderança ex-traordinária da rádio.A emissora é cabeça de rede

de várias emissoras do SistemaJornal do Commercio de Co-municação (SJCC) em Pernam-buco, cobrindo 85% do Estado e

levando informação a cerca desete milhões de habitantes resi-dentes em 121 municípios. Sãoseis emissoras próprias, sendouma delas na capital, Recife (AM780), e as outras cinco nosmuni-cípios de Caruaru (AM 1080),Garanhuns (AM 1210), Limoeiro(AM 660), Pesqueira (AM 1390)e Petrolina (FM 90,5).Há ainda as afiliadas Cultura

dos Palmares, A Voz do Sertãode Serra Talhada, Cardeal de Ar-coverde, Pajeú de Afogados daIngazeira e Papacaça de BomConselho. De acordo com o dire-tor-executivo das emissoras, Pau-lo Fernandes, as rádios própriastransmitem cinco horas de con-teúdo local e, em rede, transmi-tem a programação gerada pelacabeça de redeRádio Jornal Reci-fe. Já as afiliadas retransmitemas resenhas, as jornadas esporti-vas, o Rádio Livre, com GraçaAraújo e a Primeira Página, comGeraldo Freire.“É importante porque atingi-

mos áreas que não conseguiría-mos sozinhos”, enfatiza. Dentroda programação em rede, asemissoras entram com notícias eboletins locais. A rádio tem con-tas no Twitter e Facebook, alémdo exclusivo painel interativo,onde os ouvintes têm a oportuni-dade de participar enviando co-municados que são recebidos di-retamente pelo locutor, sendotambém uma fonte de informa-ções. “A rádio tem essa peculiari-dade. O ouvinte é parte da pro-gramação, seja com opinião, ob-servação, crítica, informação.Um diferencial em relação a ou-tras emissoras.”

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A emissora écabeça de rede

de seis emissoraspróprias do SJCC

no Estado dePernambuco

Liderança entre as AMs

Os ouvintes têma oportunidade

de participartornando-se

fonte deinformação

NÚMEROS Rádio Jornal lidera com 43% de audiência no Grande Recife e tem média de 69 mil ouvintes por minuto

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PRIMEIRO LUGAR Paulo Fernandes diz que procura não se acomodar, busca ir sempre além

2 Jornal do Commercio I Recife, 4 de julho de 2013 I quinta-feira

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Para nós do Grupo JCPM – que começamos a trabalharquando o Sistema Jornal do Commercio como um todo,inclusive a Rádio Jornal, enfrentava uma crise de enormesproporções – com felicidade, vemos prosperar esse mesmosistema e a Rádio Jornal em particular. Hoje a emissora estáhá mais de 20 anos na liderança absoluta de audiência,ostentando uma credibilidade sem precedentes”, EduardoLemos, diretor do Sistema Jornal do Commercio

É com orgulho que comemoramos junto com a população os 65anos da Rádio Jornal. Nossa audiência é fruto do bom trabalhoda equipe de comunicadores, de uma gestão criativa, dopioneirismo tecnológico e acima de tudo da fidelidade ereconhecimento dos ouvintes. Destaco ainda a parceria dosnossos anunciantes que acreditam no projeto da Rádio Jornal, nosotaque pernambucano, na originalidade da programação e napreocupação com o social”, Rodolfo Tourinho,superintendente do SJCC.

“Ser uma das principais fontes de informação do cidadão eainda liderar um segmento é algo só conquistado porempresas que têm como definição de trabalho a seriedade e ocompromisso com a verdade. ARádio Jornal, que lidera hámais de 20 anos a audiência no Estado, tem essascaracterísticas. Tanto que ao longo dos anos foi capaz de semanter firme, mesmo diante de novos canais decomunicação”, João Carlos Paes Mendonça, presidente doGrupo JCPM.

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Ritmos de PE são a atraçãoÉ um dos raros

espaços damídiadedicado à

música do Estado

PROJETO Geraldo: “Doações estão no ritmo das necessidades”

C iranda, caboclinho, forrópé de serra, frevo raiz,samba. Seja qual for o es-

tilo de música pernambucana, to-dos encontram espaço garantidono Programa Movimento, criadohá 15 anos para abraçar a culturado Estado. Muito procurado porartistas, bandas, produtores e di-vulgadores, o programa tem co-mo objetivo valorizar, através deinformações e convidados espe-ciais, os ritmos locais.“Movimento é o suprassumo

da cultura pernambucana. É umprograma que extrai o povo, dis-trai o povo, e destrói aquele dita-do que santo de casa não fazmila-gre.” É assim que o cantor deforró, compositor, fã e ouvinte as-síduo, Maciel Melo, define o pro-grama que atende os segmentosculturais locais que tanto produ-zem, mas que pouco são valoriza-dos pela mídia, a não ser em épo-cas festivas, como São João ou

Carnaval. “A Rádio Jornal cum-pre sua jornada sem deteriorar aidentidade do nosso povo”, agra-dece o cantor, pelo que a emisso-ra tem feito pelos artistas da terra.O compositorGetúlio Cavalcan-

ti, com 71 anos de idade e 50 deCarnaval, reconhece o programaMovimento como uma das gran-des ferramentas de desenvolvi-mento da cultura local. Ele já seapresentou quase que uma deze-na de vezes no programa, paramostrar trabalhos de frevo de blo-co, cantar com família e netos ou

lançarCDs. “Sinto como se eu esti-vesse na rua, comendo poeira econversando ou no alpendre danossa casa no campo”, relata Ca-valcanti, que já ganhou vários prê-mios nos anos idos de auditórios.

FESTAExibido na Rádio Jornal, sem-

pre às quintas-feiras, das 20h à0h, o Programa Movimento levaao ar artistas de ritmos variados.Mas em épocas festivas a progra-mação se volta para um determi-no gênero. Para o Carnaval, porexemplo, foi criado um quadrochamado Maracatus, Batuques eFolia, nome inspirado em um dis-codeAlceuValença chamadoMa-racatu, Batuques e Ladeira. Com oapresentador, Ednaldo Santos, oprograma vira sempre uma festa.“E virou um referencial”, define,pelo fato de ser umdos únicos veí-culos dedivulgação da cultura per-nambucana aqui no Estado.

Mais de 30 cadeiras derodas doadas por mês

CULTURA Programa Movimento leva ao ar expoentes de ritmos que vão do frevo, à ciranda passando pelo forró

A participação da populaçãonão fica somente na informação ena amizade. Ela também entra nasolidariedade.Hámais de 30 anoso comunicador Geraldo Freire,realiza o projeto que doa cadeirasde rodas a qualquer ouvinte queescrever uma carta para a rádiosolicitando uma. E são os pró-prios ouvintes, pessoas físicas oujurídicas, que fazem as doaçõesem dinheiro ou mesmo em cadei-ra de roda.O projeto nasceu, segundo o

criador, com o objetivo de cons-cientizar o poder público da mis-são dele e a sociedade para cobrardele. De acordo com Geraldo, o

projeto alcançou um ponto bas-tante positivo até então, que foi abanalização da doação, pois as ca-deiras são dadas a quem pede.“Cadeira de roda deixou de serprogramade candidato e hoje nin-guém mais se elege com isso”,conta. “E não precisamosmais pe-dir. As doações andam pratica-mente no ritmo das necessidadesdas pessoas através dos pedidosque recebemos.”Geraldo conta que no início do

projeto havia uma parceria comummédico doHospital daRestau-ração que fazia uma lista de pa-cientes que necessitavam de umacadeira. Hoje as doações são fei-

tas a pessoas que perderammem-bros, além de doentes ou idososimpossibilitados de andar. As en-tregas são diárias e são feitos doismutirões pormês, dando umamé-dia de 35 cadeiras de rodas entre-gues mensalmente.

BENEFICIADAUma das beneficiadas foi a se-

nhora Dulce Vieira de Vasconce-los, 90 anos, portadora de Mal deParkinson. Em razão da doença,ela não consegue andar. “Meupri-mo escreveu a carta e, quandomedei conta, a cadeira já estavaaqui”, relata a filha dela,Maria Jo-sé Vieira, 57.

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ELOGIO “É o suprassumo da cultura pernambucana”, diz Maciel

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k Rádio Jornal 65 anos

Oprazo paradevolução dos

canais AMé 2016

Preparação para o digitalA Rádio Jornal é uma das

mais bem preparadas doBrasil para a rádio digi-

tal. E não é de agora. Nos últimosdez anos a emissora trocou todosos seus equipamentos, como me-sas de áudio, processadores etransmissores, para uma padroni-zação das rádios do Sistema Jor-nal do Commercio de Comuni-cação (SJCC). E sempre buscan-do qualidade de estúdio, ela foi asegunda emissora brasileira a tes-tar o tieline, um equipamento detransmissão que usa linha telefô-nica, dando qualidade, mobilida-de, confiança e agilidade nastransmissões externas. O tielinefoi instalado em 2006.Em novembro de 2011 a Rádio

Jornal começou a usar a inter-net 3G através de smartphonespara acompanhar coberturas ex-ternas com maior qualidade. Jáem 30 de janeiro deste ano,2013, ela foi a primeira emissorabrasileira a testar o 4G, o que sedeu na cobertura do jogo entreSport e Confiança, pela Copa doNordeste. Desde março, a rádiopassou a usar essamais nova tec-nologia na cobertura de jogos eeventos externos. “Outras emis-soras nos procuraram para sa-ber como foi a experiência. Foium sucesso, pois a velocidade émuito rápida e isso influencia naqualidade, mobilidade e rapidezdas transmissões.Na Copa das Confederações

usamos essa tecnologia ao redordos estádios”, explica o gestortécnico, Geovani Martins. Se-gundo Martins, a emissora fun-ciona em um tripé: programa-ção, jornalismo e técnica. “Comessas tecnologias, que tornam atransmissão mais dinâmica,atualmente é mais fácil fazer rá-dio.”Martins informa que há anos a

frequência AM vem sofrendo in-terferências no sinal causadas pe-lo aumento de ruídos urbanos co-mo os industriais, de lâmpadasfluorescentes, motores, entre ou-

tros. A boa notícia é que está ha-vendo uma migração das rádiosAM para FM, o que beneficiarámais de 2,5 mil emissoras noPais. Numa segunda etapa tere-mos o FM digital. Isso vai ocor-rer quando o governo definir osistema a ser adotado.E como será amudança? Atual-

mente as TVs analógicas transmi-tem o áudio através de uma faixaestendida no FM que é 76mHzaté 88mHz. Com a digitalizaçãodas televisões, essa faixa ficará li-vre e poderá ser ocupada pelasAMs, uma vez que a faixa88mHz e 108mHz está saturadana maioria das grandes cidades.

INVESTIMENTOOnde não houver esse conges-

tionamento, a transição será maissimples. O prazo até então defini-do pelo governo federal para a de-volução desses canais de TV foi2016. Mas foi antecipado para2015 nas grandes capitais o e adia-do para 2019, nas cidades commais dificuldade.Cada rádio vai precisar investir

não só com adaptação e aquisiçãode novos processadores, transmis-sores e antenas, mas tambémcom o valor que será cobrado pe-lo Ministério das Comunicaçõespela nova frequência em FM. Fal-ta criar o instrumento jurídico pa-ra autorizar essamigração que se-rá definido até final de 2013. É im-portante lembrar que o mercadobrasileiro já dispõe de alguns re-ceptores que sintonizam essa fai-xa de 76mHz a 108mHz, mas asindústrias terão de ampliar essaoferta para o mercado.

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TRANSIÇÃO Cada emissora de rádio precisará estudar a viabilidade técnica para fazer a migração para o canal FM

REFERÊNCIA Geovani Martins conta que a rádio fez experiência com internet 4G e foi um sucesso

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No dia a dia oveículo ofereceproximidade,

alcance,simplicidade

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k Rádio Jornal 65 anos

Aline Vieira CostaEspecial para o JC

O cidadão acorda poucomais de meia-noite sua-do, ventilador desliga-

do. Percebe estar sem energia elé-trica em casa, não consegue ligartelevisão, nem computador e abateria do laptop não dá para ogasto. Para acessar a internet ocelular consome a bateria rapida-mente, dando tempo apenas dedar uma geral nas redes sociaispara tentar um diagnóstico doocorrido (o que nem sempre épossível de imediato): apagão. En-tão aparece o rádio amigo quecom apenas algumas pilhas é ca-paz de oferecer horas de informa-ções, orientações e interação.“Nos dois últimos grandes

apagões, em 2011 e 2012, a Rá-dio Jornal foi a única no Recifea passar a madrugada no ar comnotícias”, contou o coordenadorda Técnica, Geovani Martins.Mas a força da rádio não residesomente em ocorrências extre-mas como essa. Os fatores proxi-midade, alcance, simplicidade,acessibilidade, rapidez e gratui-dade estão presentes no dia adia de quem está no interior ede quem está na cidade, no apa-relho convencional, no carro,no celular, independente de ha-ver televisão e internet.

Para o comunicador e autordo livro O Rádio Pernambucanopor quem o viu crescer, JorgeSantana, o que diferencia o rá-dio, além das características pró-prias, é a forma de se comuni-car, que precisa ser sempre re-novada. “Novas ferramentas vie-ram ajudar o rádio, veículo quevai sempre existir. A tendênciaé acompanhar os avançostecnológicos, ou as emissoras

não serão escutadas”.A opinião é compartilhada pe-

la professora e doutora do De-partamento de Comunicação daUniversidade Federal de Per-nambuco, Adriana Santana, quedescreve o rádio como ummeiocélere, simples, descomplicado,mas que exige um exímio domí-nio de quem o faz. “Escrever pa-ra o meio radiofônico é uma ar-te finíssima, pois fomos cultural-

mente treinados para escreverpara sermos lidos, e não escuta-dos.”SegundoAdriana, a sobrevivên-

cia do rádio, desafiada desde achegada da televisão, ocorre tan-to pelas características eternas domeio, como também pela extre-ma adaptabilidade às tecnologiasde comunicação. “Acredito, e issoé corroborado por estudiosos daárea, que o rádio tem se mostra-do o meio mais adaptável às alte-rações tecnológicas, e o que temmais se aproveitado das oportuni-dades da tecnologia para expan-dir o alcance, criar novos forma-tos e linguagens”, conta ela, queleciona disciplinas de rádio.Ouvinte da Rádio Jornal pelo

iPad, o comunicador MarceloTas, afirma, em entrevista à rá-dio, que valem os velhos hábitos.“A gente é uma rede de corações,de pessoas, de seres que gostamde ouvir rádio, de se emocionar,de saber das notícias, de ouvirboa música, de saber da vida daspessoas. Acho que as rádios de-vem se preocupar com a qualida-de dessa rede, com a qualidadedas comunicações estabelecidasnessa rede”, diz ele, que acreditaque a emissora visualizou o queestá acontecendo agoramuito an-tes. “Ela diz 'Pernambuco falan-do para omundo’, que é o que es-tá acontecendo agora”.

Companhia de todas as horas

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EFICIÊNCIANos dois últimos grandes apagões a Rádio Jornal foi a única no Recife a passar a madrugada no ar

TAS “A gente é uma rede de corações. As rádios devem se preocupar com a qualidade dessa rede”

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Hámais de 30 anos aRádio Jornal vem tendo um papel fundamental nos planos decomunicação da Brilux, sempre destacando-se pela força da sua programação,comunicadores, cobertura e liderança de audiência. Além dos já tradicionais planosde patrocínio de inúmeros programas e dos principais eventos da região, éimportante ressaltar os diversos projetos especiais que foram desenvolvidos emparceria com essa emissora, divulgando demaneira diferenciada e pertinente, amarca Brilux junto às consumidoras”, Romero Longman, diretor comercial dasIndústrias Reunidas Raimundo da Fonte, cujo carro-chefe é a Brilux.

“Investimos na Rádio Jornal porque temos retorno percebido de nossacomunicação, o recall de nossas marcas junto aos ouvintes é um balizador dosucesso da Rádio Jornal. Ao falarmos no dial 780 AM, temos a certeza de estarmosfalando com a melhor audiência do rádio AM do Brasil. Como diz o ditado,queremos estar onde o povo está e com a Jornal nós conseguimos estar presentesnos lares dos pernambucanos e do mundo via internet”,Wagner Mendes, gerentedemarketing da Asa Indústria.

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E star há 65 anos nomerca-do e ocupar a posição deliderança absoluta há exa-

tos 22 anos não é pouco gás parao fogo da publicidade. E omerca-do sabe disso. Não é à toa que aRádio Jornal possui anunciantesde longa data, motivados pelagrande presença que a rádio temna vida da população nosmais di-versos segmentos. A Rádio Jornaltambém sabe disso, já que o mote

dela é procurar investir na credi-bilidade, na parceria com o públi-co e na prestação de serviço.De acordo com o gerente co-

mercial, Elton Rocha, a rádio pos-sui representantes em vários Esta-dos, além de Pernambuco, tais co-mo São Paulo, Rio de Janeiro,Brasília,Minas Gerais, Bahia e Pa-raíba, sendo eles grandes termô-metros para as perspectivas demercado, uma vez que muitos

dos grandes anunciantes são des-ses lugares. “Esperamos fatura-mento melhor neste segundo se-mestre, visto que o cenário é posi-tivo com a procura de espaço pa-ra veicular.”Entre as motivações para se

anunciar na rádio, segundo Ro-cha, estão a ousadia da programa-ção e a presença da rádio nas co-munidades, como é o caso do Pro-jeto Rádio Jornal, Rádio do Povo,

que nasceu comercialmente viabi-lizado. “O grande diferencial defaturamento está quando o clien-te pode, no projeto, exercer vá-rias ações de ativação registradaspela rádio, envolvendo o públicoe o cliente e, consequentemente,dando resultado”, explica. “A gen-te sabe que a Rádio Jornal não se-ria hoje o que ela é sem os anun-ciantes, sejam grandes ou peque-nos, novos ou antigos”, arremata.

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Programação e audiênciadão retorno a anunciante H

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pa/JC

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DEPOIMENTOS Neste especial dos 65 anos da Rádio Jornal, anunciantes falam daimportância do veículo e do retorno de campanhas e ações de marketing para as empresas

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ARádio Jornal é um patrimônio de Pernambuco e dospernambucanos. Quando você precisa falar com ospernambucanos, a emissora é o principal veículo de difusãodamensagem. A Rádio Jornal alia credibilidade, história,informação e serviços que contribuem diariamente para amelhoria de vida de nosso povo. Ao longo dos últimos 15anos a Iquine vem anunciando na Rádio Jornal, parceira emdiversos projetos sociais e demídia, alcançando resultadospositivos de aumento demarket share e fortalecimento denossamarca. Assim, nossa marca está cada vez maisassociada ao dia a dia da vida dos pernambucanos”,AlanSouza, diretor de marketing e vendas da Iquine.

“A Pitú é parceira da Rádio Jornaldesde a década de 50, uma rádioque sempre esteve na vanguarda eque está presente de maneiraforte no coração da populaçãopernambucana. Com a entrada nainternet passou a valer mais aindaseu slogan de Pernambucofalando para o mundo", AlexandreFerrer, diretor comercial e demarketing da Pitú.

Ser parceiro da Rádio Jornal – uma rádio que é referência quando oassunto é informação e prestação de serviço –, é a garantia de estarmosperto do cidadão, do público pernambucano. A marca Bompreço étrabalhada há mais de décadas na emissora, o que reforça a confiança ea credibilidade da nossa empresa no trabalho desenvolvido pela rádio,trabalho esse pautado sempre pela qualidade. Se somos reconhecidoshoje pelo consumidor pernambucano como referência em varejo,sabemosmuito que essa construção se deve à visibilidade que o trabalhoque fazemos em nossas lojas tem recebido nas ondas da Rádio Jornal”,Eduardo Laranja, vice-presidente doWalmart Brasil, empresa queopera as lojas Bompreço.

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N ão é novidade que aRádio Jornal fala pa-ra o mundo. Mas há

de se destacar que o mundotambém fala para a rádio. Ou-vintes de todos os cantos, en-tre países, cidades e comuni-dades, têm passe livre para en-trar no ar e colaborar com no-tícias. Além de se mostrarematuantes na prestação de servi-ço, é uma forma de se mante-rem perto da Rádio Jornalque, de alguma forma, faz dife-rença na vida dessas pessoas.O ouvinte Mário Roberto

de Melo, por exemplo, come-çou a escutar a Rádio Jornalaos 10 anos, na transmissão daCopa do Mundo do México,em 1970. Em 1989 ele deixouo Brasil para um mestrado naSuécia e no ano seguinte foipara Israel. Foram mais dedez anos até ele ter acesso à in-ternet e a vida dele mudar pordois motivos. Primeiro, pas-sou a ouvir a rádio e saber detudo o que ocorria em Per-nambuco na mesma hora. Se-gundo, a distância geográficapassou a existir somente fisi-camente. “Ouvindo a rádio eume sinto em casa, como se es-tivesse no Recife.”A relação de Mário com a

emissora tomou outro rumoem 2005, com uma guerra en-

tre Israel e Líbano, quando te-ve o primeiro contato comPaulo Roberto e, depois, comGeraldo Freire, como corres-pondente diário. “Desde en-tão estamos sempre em conta-to e vocês sempre sabem de

tudo do que acontece em Is-rael em primeira mão”, contaele, referindo-se a fatos impor-tantes de repercussão interna-cional cujas informações sãotransmitidas ao vivo ou grava-das.Uma curiosidade é que foi

através de Mário que AroldoCosta é conhecido pelo “omaior gol domundo”. Ele sim-plesmente pegou a gravaçãoda narração de um gol doSport com duração de 22 se-

gundos e inscreveu em umconcurso promovido por umarádio israelense.Mas essa relação amistosa

não é exclusividade de Mário.Centenas de ouvintes espalha-dos pelo mundo matam a sau-dade da terra natal escutandoa rádio e interagindo com ela.Ouvintes como Regina Vronn,que está na Holanda e desco-briu a rádio pela internet, oucomo Neyres Maria e família,que está na Itália sempre liga-

da nas notícias. Ou mais per-to, o taxista Passarinho TX,morador de Afogados, o ven-dedor Everaldo Correia de Li-ma, de Brasília Teimosa, ePaulo Henrique do Cordeiro,ou PHC, como foi batizadopor Ednaldo Santos.Esses últimos, juntos a mui-

tos outros, formam uma ir-mandade de ouvintes que setornam amigos. Eles ofere-cem várias informações, a co-meçar por problemas nos bair-

ros. “Meu propósito é dar voza quem não tem voz. Questio-nar as omissões e ações negati-vas do poder público que atin-gem os cidadãos, e também asinstituições privadas que des-respeitam a população”, rela-ta PHC, que é administradorde empresas. “Sei do poderque as palavras têm, quandoproferidas no potentemicrofo-ne da Rádio Jornal, pois elasatingemmilhares de ouvintes,aqui e no mundo.”

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Centenas deouvintes no

exterior matam asaudade

sintonizando odial 780 AM

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Omundo fala para a rádioPARTICIPAÇÃO Ouvintes de outros países, Estados e comunidades têm passe livre para colaborar com as notícias

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Aline Vieira CostaEspecial para o JC

N os últimos anos a Rá-dio Jornal começou ase fortalecer em um gê-

nero jornalístico que vai além dofactual: as reportagens especiais.Frutos demaior pesquisa, desdo-bramento, produção e aprofunda-mento, as matérias ganham emtamanho e em riqueza de deta-lhes – e acabam rendendopremiações de entidades que re-conhecem os melhores trabalhosjornalísticos.“Conseguimos implantar essa

tradição em Pernambuco de ma-térias especiais e já concorremoscom as maiores rádios do País”,explica o coordenador de produ-ção de notícias, Carlos Morais,que estima uma média de seteprêmios por ano.O repórter Everson Teixeira,

que já faturou 11 prêmios, é umdos que se esmeram na realiza-ção de reportagens especiais des-de a pré-produção. “Gosto de fa-zer trabalhos em grupo, pois é dediscussões que nascem asmelho-res matérias”, diz ele, que costu-ma fazer a matéria, gravar, pegartodo o material de sonoras, seconcentrar, editar ele mesmo,com sonorização, tratamento deáudio e todo o processo a quetem direito. “Isso para dar um

pouco mais da minha cara nasedições.”Para Everson os prêmios são

consequência de um trabalho pe-lo qual o repórter se empenhacom paixão e identificação. Co-mo ele gosta de transportes públi-cos, por exemplo, já ganhou trêsprêmios sobre o tema.Entre os trabalhos mais curti-

dos estão o Bê-a-byte da educa-ção democrática, sobre cursos de

informática em comunidades ca-rentes, que levou o Prêmio PortoDigital de Jornalismo de 2011, eo Indústria: o desenvolvimentoalém das máquinas, sobre cida-des que mudaram a cara com asmudanças econômicas, que ren-deu o Cristina Tavares deste ano,o primeiro dele.“Mas ser premiado é o de me-

nos”, diz, lembrando de trabalhos

como o Como o videogame podeajudar na saúde das pessoas, queficou muito bom, na sua concep-ção, mas não faturou premiação.“É difícil fugir da rotina cobrin-

do o cotidiano. Mas às vezes agente tenta aprofundar temas,até porque o ouvinte tem essa ne-cessidade”, conta outra das repór-teres premiadas, Karoline Fer-nandes. Em quatro anos ela já fa-turou seis primeiros lugares comsérie de reportagens comoMobi-lidade – o pedestre pede passa-gem, que reuniu diversos atoresno diálogo de construção de polí-ticas públicas sobre mobilidade evenceu o Prêmio Urbana desteano, e o Enquanto a chuva nãovem, que levou o Prêmio Desafiodas Águas de 2010, investigandoo andamento do projeto de ummilhão de cisternas, de convivên-cia com o semiárido.Mas a reportagem premiada

que ela mais gostou e que consi-dera mais importante, foi a pri-meira série que fez. Olhos na Re-de mostrou como a tecnologiaajuda as pessoas cegas a se incluí-rem na sociedade e conquistouos prêmios do Porto Digital deJornalismo e o Cristina Tavares,ambos de 2010. “Eu tinha acaba-do de voltar para o mercado derádio e ganhar o prêmio demaior referência do Estado temum gostinho especial”, conta.

Repórteresdedicam-se aacompanhar

toda a produçãoda notícia

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Jornalismo além do factualREPORTAGENS ESPECIAIS Redação tem sido premiada com pautas que já concorreram com asmaiores rádios do País

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MEDALHAS Carlos Morais orgulha-se da equipe premiada

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Q uecomunidadenunca so-nhou em ter os anseioscoletivos ouvidos, enca-

minhados e resolvidos, alémde es-paço garantido na mídia para di-vulgação e discussão dos gargalossociais que a envolvem? Foi com oobjetivo de tornar esse sonho pos-sível que há 18 anos nasceu o Pro-jeto Rádio Jornal, Rádio do Povo,dentro do programa Rádio Cida-dão, liderado pelo comunicador

social Ednaldo Santos.Uma das missões da equipe é

ouvir reivindicações dos morado-res e lideranças e transformá-lasem ofícios a serem encaminhadosaos órgãos dopoder público. “Cria-mos um vínculo tão forte que hojeos órgãos já têm pessoas específi-cas para atender as solicitações doprojeto”, diz Ednaldo, que contaumamédia de 45 ofícios por sema-na.Para solicitar esse serviço é fun-

damental o ouvinte enviar todasas informações relacionadas aoproblema, assim como endereço,telefone e ponto de referência dequem reclama. As cobranças e re-percussões, assim como notícias,também são feitas no ar, dentrodo programa, das 16h às 18h. Alémdisso, autoridades também sãoconvidadas a conversar sobre pro-blemas ao vivo.Além de mediar as reivindica-

ções, que vão de umburaco na ruaaté a construção de algum equipa-mento público, a Rádio Jornal selança durante uma semana dentrode uma comunidade, com o apoiode instituições parceiras, para pro-mover ações cidadãs de retiradasde documento, aferição de pres-são, corte de cabelo, cirurgia de ca-tarata, alémde cursos de qualifica-ção profissional e de inclusão digi-tal.As qualificações foram incorpo-

radas ao projeto nos últimos cincoanos e oferecem 25 vagas sema-nais no curso de pintores da Iqui-ne e 15, no curso de cozinha expe-rimental Panela de Barro, que for-ma auxiliares de cozinha indus-

trial. Cerca de 8 mil pessoas já fo-ram beneficiadas por uma dasduas capacitações. Já o curso denoções básicas de informática fazparte doBe-a-Byte, umprojeto ex-tra que oferece noções de compu-tação a crianças, idosos, estudan-tes e profissionais.Epara promover cultura nas co-

munidades, o Rádio Jornal, Rádiodo Povo realiza shows nas sextas-feiras, quinzenalmente, com artis-tas da terra, showde calouros, con-curso da garotamais bonita e umamédia de 4 a 5 mil pessoas porevento. No fim do ano o projetocomemora o aniversário com umgrande show no Marco Zero, nobairro do Recife Antigo.Para o idealizador, Ednaldo, é

bastante gratificante poder inter-mediar as necessidades das comu-nidades. “Sempre achei que preci-samos valorizar o contato com oouvinte para que ele também sesinta prestigiadona condiçãode ci-dadão”. Para Ednaldo, é tambémuma formade fidelizar a participa-çãodo ouvinte,muitas vezes resol-vendo os problemas apontado pe-los moradores. “As reclamaçõesnão ficam somente no ar, sem re-sultado”, ressalta o comunicador.

Projeto dá voz àscomunidades eoferece capacitação

São oferecidoscursos de pintor,

informática eauxiliar de cozinha

Helder

Tavares/Esp

ecialp

araoJC

CIDADANIA Rádio do Povo ajuda moradores a resolver problemasque afetam os bairros, além de conceder qualificação e vários serviços

FORÇA Ednaldo: “Órgãos têm pessoas só para atender o projeto”

12 Jornal do Commercio I Recife, 4 de julho de 2013 I quinta-feira

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k Rádio Jornal 65 anos

Todas asreivindicações de

Caetés Velhoforam atendidas

Uma das ações mais recen-tes dentro dos 18 anos do Pro-jeto Rádio Jornal, Rádio do Po-vo são os cursos de qualifica-ção, realizados há cinco. Elescapacitam moradores nas co-munidades para que sejam ca-pazes de transformar suas vi-das.E assim ocorreu com Kaline

Gerônimo de Lima, moradorade Vasco da Gama. Em 2012ela abriu um negócio própriopraticamente um mês depoisde fazer o curso de auxiliar decozinha. “Eu não tinha condi-ções de fazer faculdademas re-cebi orientação para ganharmeu próprio dinheiro e inves-tir na gastronomia”, conta Ka-line, que trabalha, com doces,salgados e bolos artísticos.O mesmo curso fez com que

várias mulheres começassema gerar renda a partir da pro-dução de quentinhas em Cae-tés Velho, em Abreu e Lima,na Região Metropolitana doRecife. “Teve gente que jámontou até restaurante”, diz apresidente da Associação Be-neficente Betânia, Maria Duci-lene. Mas as conquistas passa-ram também pelo curso de pin-tura e computação e foramalém.No ano de 2010 as lideran-

ças comunitárias de Caetés Ve-lho passaram a ser mais críti-

cas e várias reivindicações pa-ra tapar buracos, obras para en-costas de barreiras, coleta de li-xo e saneamento foram atendi-das. Os resultados foram fru-tos da primeira ida do ProjetoRádio do Povo ao local.“O projeto acorda a comuni-

dade. Ele envolve as pessoaspara que elas participem das

discussões e toquem a vidapor um caminho novo”, relataa presidente da Associação Be-neficente Betânia, Maria Duci-lene. E vai ter mais. “Vamosvoltar à comunidade esteano”, disse o repórter do proje-to, Adilson Oliveira. Segundoele, a ideia do projeto é revisi-tar as comunidades após um

tempo da primeira visita.Só para ter noção do alcan-

ce do projeto, o bairro doUR-3 já recebeu visita do Rá-dio Jornal, Rádio do Povo pe-lo menos sete vezes. “Foi posi-tiva a experiência. Consegui-mos uma Academia da Cida-de em UR-1, recapeamentodas avenidas, reforma de algu-mas praças que viviam aban-donadas, além da retirada dedocumentos de graça”, enu-mera o presidente do CentroSocial, Recreativo e CulturalGuarani e Sport Clube, Ubira-tan de Barros.“A comunidade não tinha

voz, vez e porta-voz à alturada Rádio Jornal”, relata o pre-sidente da Associação Cultu-ral Boi Menino, no bairro dePeixinhos, Severino Antônio,que acompanha o projeto des-de o surgimento.

PARCEIROSegundo ele, as reivindica-

ções foram várias, desde a lim-peza de canais e de lixo até omelhor atendimento em pos-to de saúde. Conseguiram atéganhar de volta um orelhãoque estava desativado há doisanos e servia de celular da co-munidade. “Rádio do Povo éo melhor parceiro da comuni-dade, fala a nossa língua”, defi-ne Severino.

Divulgação

PLANOS Repórter Adilson Oliveira vai revisitar as comunidades para ouvir novas reclamações

Ouvinte comemora resultadosJornal do Commercio I Recife, 4 de julho de 2013 I quinta-feira 13

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M arcada pelo títulode Rádio das 10 Co-pas do Mundo, a

Rádio Jornal continua fazen-do história com a coberturade todos os jogos do Brasil eda Copa. Desta vez, uma dasgrandes novidades, é que elafoi a primeira emissora do Bra-sil a utilizar a tecnologia 4Gna transmissão de todos os jo-gos da Copa das Confedera-ções, garantindomelhormobi-lidade nas coberturas. Outrainovação foi a criação de umprograma noturno e domini-cal exclusivo de notícias sobrea Copa das Confederações,em acréscimo à diversa pro-gramação esportiva já existen-te na grade.Todos os programas têm o

comando do Escrete de Ouro,da Rádio Jornal, que reúne lo-cutores esportivos, comenta-ristas, repórteres, produtorese plantões esportivos. De acor-do com o coordenador de Es-portes, Edson Peixoto, soma-do a eles, a estrutura técnica eas condições de trabalho for-mam o grande sucesso que vi-ve a rádio.“Nós somos a única emisso-

ra que acompanha todos os ti-mes de Pernambuco, seja láonde forem. Temos sempreum profissional cobrindo de

perto. E dependendo da im-portância do jogo, mandamosa equipe inteira”, conta o ges-tor, ressaltando a força daequipe Escrete de Ouro.Hoje ela é formada pelos

narradores Aroldo Costa, Ro-berto Queiroz e Natan Olivei-ra; pelos comentaristas Ma-

ciel Júnior, Ralph de Carva-lho e André Luiz; pelos repór-teres Wellington Araújo, JoséSilvério, Alfredo Martinelli eLeonardo Bóris; além dosplantonistas Adilson Oliveira,Mané Queiroz e o próprio Ed-son Peixoto.A programação reserva di-

versas entradas esportivas aolongo dia, começando com oBola de Primeira, de 5h45 às6h; O Assunto é Futebol 1ºTempo, das 12h30 às 13h; oComentário deMaciel Jr., das13h às 13h05; O Assunto é Fu-tebol 2º Tempo, das 13h05 às14h; e Bola Rolando, das 18hàs 19h. Às segundas, o FórumEsportivo das 20h às 23h, sobo comando de Maciel Jr., e,aos domingos, o Domingo Es-portivo, das 12h30 às 14h30,sob o comando de EdnaldoSantos. A Jornada Esportiva,nomeio de semana e aos sába-dos e domingos, leva a emo-ção dos jogos e, logo após, oResumo Final, contando tudoque acontece nomundo espor-tivo: resultados, classificação,estatísticas.Ainda há o Escrete de Ouro

na internet, programa exclusi-vo daweb ([email protected]) que vai aoar no horário da Voz do Brasil(19h às 20h).

k Rádio Jornal 65 anos

Foi criado novoprograma para a

Copa dasConfederações

Equipe Escretede Ouromantém

audiência dastransmissões

Copa agora também em 4G

FUTEBOL Peixoto: “Somos os únicos que acompanham todos os times do Estado seja lá onde forem”

Helder

Tavares/Esp

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ESPORTE Rádio Jornal inova ao ser a pioneira em todo o Brasil a utilizar a tecnologia na transmissão dos jogos

14 Jornal do Commercio I Recife, 4 de julho de 2013 I quinta-feira

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O slogan Falando para oMundo tem ganhadonovo sentido com a

força da Rádio Jornal na inter-net, para além das ondasradiofônicas. A primeira rádioda América Latina a transmitirpara o mundo pela web, em1994, atualmente possui cercade 800 mil acessos mensais,sendo quase 100% deles aosserviços de streaming, que sãoas transmissões de áudio ao vi-vo, via site e aplicativo, e deimagens de estúdio. E é paradobrar a capacidade de aces-sos, assim como melhorar aqualidade visual e de conteú-do, que aRádio Jornal lança no-vo site neste mês de aniversá-rio.Para isso, investiu em servi-

dores que transmitem o sinalde áudio e vídeo oito vezesmais rápido como forma de ga-rantir a disponibilidade de si-nal. De acordo com o gerentede Negócios e Tecnologia daInformação e Internet do Siste-ma Jornal do Comércio deComunicação (SJCC), LucioPoncione, espera-se um aumen-to de pelomenos 35%no núme-ro de acessos aos serviços de rá-dio até a Copa de 2014. “A in-ternet é um dos braços de ino-vação da Rádio Jornal e é para

acompanhar as mudanças e osavanços tecnológicos que a pá-gina da emissora ganha novacara. Já de olho na Copa”.Em conteúdo, o site enrique-

ce com a nova audioteca, quereúne as principais programa-ções gravadas para acesso portempo indeterminado e conti-nua com a disponibilidade delinks de transmissão online

das programações da RádioJornal das cinco cidades do in-terior. Além disso, o site rece-be uma seção de colunistas eoferece melhor integraçãocom as redes sociais. Para osinternautas que acessam a Rá-dio Jornal pelo celular, a novi-dade é que o site ganha versãomobile, especificamente cria-da para facilitar a navegação

nos aparelhos móveis.A rádio é o terceiro maior

produto do portal NE10, emnúmeros de acessos, e é tam-bém a campeã de todos os pro-dutosmobile do SJCC atravésdo aplicativo disponível paradownload nas plataformas An-droid e Apple. “Em dia de jo-go são cerca de 40 mil inter-nautas por dia, o dobro do nú-mero de ouvintes que acompa-nham a programação via webem dias normais”, relata Pon-cione.Uma das inovações do site

que tem dado muito certo é opainel interativo, que permitecom que internautas intera-jam com os locutores durantetoda a programação da rádio,que recebe cerca de três milmensagens por dia. Um dosdestaques das transmissões éa possibilidade de assistir aovivo imagens do estúdio ondesão apresentados os progra-mas.Para quem procura conteú-

do diferenciado, a rádio aindapossui um programa exclusi-vo da web, que ganha um hot-site que é o Escrete de Ouro([email protected]), com notícias esporti-vas das 19h às 20h, no horárioda Voz do Brasil.

Rádio Jornal é oterceiromaior

produto doPortal NE10em acessos

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k Rádio Jornal 65 anos

Novo site traz novidadesINOVAÇÃO Página permite assistir a imagens do estúdio ao vivo e pode ser acessada pelo celular via mobile

Helder

Tavares/Esp

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AUDIÊNCIA Lúcio: “Em dia de jogo, cerca de 40 mil acessam site”

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