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S Ã O S A LV A D OR S Ã O S A LV A D OR Estudos ambientais Linha de transmissão 230 kV SE Cana Brava - SE São Salvador Apêndice

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E s t u d o s a m b i e n t a i sLinha de transmissão 230 kVSE Cana Brava - SE São Salvador

Apêndice

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UUUSSSIIINNNAAA HHHIIIDDDRRREEELLLÉÉÉTTTRRRIIICCCAAASSSÃÃÃOOO SSSAAALLLVVVAAADDDOOORRR

IIInnnvvveeennntttááárrriiiooo FFFlllooorrreeessstttaaalll dddaaa LLLTTT 222333000 kkkVVV

UUUHHHEEE CCCaaannnaaa BBBrrraaavvvaaa---UUUHHHEEE SSSãããooo SSSaaalllvvvaaadddooorrr

NOVEMBRO/2003

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1Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Í N D I C E

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3

2. OBJETIVOS................................................................................................ 4

3. LOCALIZAÇÃO ........................................................................................... 4

4. ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE VEGETAÇÃO VERIFICADOS................ 5

5. DISTRIBUIÇÃO DA FITOFISIONOMIA....................................................... 5

6. METODOLOGIA ......................................................................................... 86.1 AMOSTRAGEM E COLETA DE DADOS......................................................... 86.2 ANÁLISE FLORÍSTICAS, FITOSSOCIOLÓGICAS E PARAMÉTRICAS .................. 9

6.2.1 Composição florística.................................................................... 96.2.2 Similaridade entre parcelas........................................................... 96.2.3 Diversidade de Espécies ............................................................ 106.2.4 Agregação de Espécies .............................................................. 116.2.5 Análises da Estrutura Horizontal................................................. 146.2.6 Análises da Estrutura Vertical ..................................................... 176.2.7 Análises da Estrutura Interna...................................................... 196.2.8 Análises da Estrutura paramétrica .............................................. 21

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................ 227.1 CERRADO ......................................................................................... 22

7.1.1 Análise Florística......................................................................... 237.1.2 Similaridade ................................................................................ 277.1.3 Diversidade Florística ................................................................. 277.1.4 Agregação de Espécies .............................................................. 287.1.5 Estrutura Horizontal .................................................................... 327.1.6 Estrutura Vertical ........................................................................ 367.1.7 Estrutura Interna ......................................................................... 39

7.1.7.1 Qualidade de Fuste ............................................................. 397.1.7.2 Classes de Defeito............................................................... 427.1.7.3 Classe de Tipo de Uso......................................................... 457.1.7.4 Grau de Infestação de Cipós ............................................... 48

7.1.8 Estrutura Paramétrica ................................................................. 527.1.8.1 Distribuição Diamétrica ........................................................ 527.1.8.2 Distribuição da Área Basal................................................... 557.1.8.3 Distribuição Volumétrica ...................................................... 58

7.1.9 Estatística do inventário.............................................................. 62

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2Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.2 CERRADÃO....................................................................................... 657.2.1 Análise Florística......................................................................... 667.2.2 Similaridade ................................................................................ 687.2.3 Diversidade Florística ................................................................. 697.2.4 Agregação de Espécies .............................................................. 697.2.5 Estrutura Horizontal .................................................................... 717.2.6 Estrutura Vertical ........................................................................ 747.2.7 Estrutura Interna ......................................................................... 76

7.2.7.1 Qualidade de Fuste ............................................................. 767.2.7.2 Classes de Defeito............................................................... 787.2.7.3 Classe de Tipo de Uso......................................................... 807.2.7.4 Grau de Infestação de Cipós ............................................... 82

7.2.8 Estrutura Paramétrica ................................................................. 847.2.8.1 Distribuição Diamétrica ........................................................ 847.2.8.2 Distribuição da Área Basal................................................... 867.2.8.3 Distribuição Volumétrica ...................................................... 88

7.2.9 Estatística do inventário.............................................................. 907.3 CAMPO CERRADO / PASTAGEM.............................................................. 927.4 CAMPO SUJO / CAPOEIRA ..................................................................... 927.5 FLORESTA SEMIDECIDUAL ALUVIAL / FLORESTA DE GALERIA.................... 937.6 VEREDAS............................................................................................. 94

8. RECOMENDAÇÕES................................................................................. 98

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 99

ANEXOS ........................................................................................................ 101

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3Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

1. INTRODUÇÃO

A Linha de Transmissão (LT) de 230 kV que interligará as UHE’s Cana Brava e

São Salvador, deverá ter aproximadamente 75 km de extensão, atravessando

os municípios de Palmeirópolis e São Salvador no estado de Tocantins e

Minaçu no estado de Goiás.

Um dos fatores básicos que norteou o projeto e o estudo de traçado para a

implantação da LT foi o aproveitamento da infra-estrutura rodoviária,

necessária ao acesso à faixa de servidão, tanto na fase de construção quanto

durante a realização dos trabalhos rotineiros de manutenção do sistema.

Em alguns trechos a LT atravessará áreas bastante antropizadas onde já

existem os acessos necessários à sua implantação.

O aproveitamento da estrada de terra batida que interliga os municípios de

Minaçu e São Salvador, bem como dos acessos e carreadores já existentes

nas propriedades rurais ao longo da faixa de segurança da LT, conduzirão a

uma relevante redução dos impactos ambientais.

Em regiões de cerrado, cenário no qual está inserido o projeto da LT 230 kV

Cana Brava - São Salvador, árvores cujas alturas não permitam a folga livre

vertical de 8,5 metros em relação aos cabos, são raras e muito esparsas, não

necessitando o desmatamento total da faixa de servidão. Será executado um

corte seletivo apenas daquelas árvores que não atendem essa limitação.

Dentre os métodos de limpeza de faixa, o corte seletivo é o que provoca o

menor impacto ao meio ambiente, pois mantém quase que intacto todo o bioma

afetado.

Segundo informações da empresa que elaborou o projeto da Linha de

Transmissão, “na fase de projeto optou-se por torres com dois circuitos

trifásicos visando a redução da faixa de domínio de 80 m para 40 m,

diminuindo conseqüentemente o número de torres, bem como a área de

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4Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

construção das fundações destas torres e desmatamentos por onde passarão

os cabos condutores”.

A Linha de Transmissão ora em questão não atingirá nenhuma área de

proteção e/ou conservação ambiental.

O corte raso da faixa de servidão só será total nas áreas onde serão instaladas

as torres metálicas. Nos vãos livres entre as torres, será executada uma

abertura (picada) de desmatamento mínima para segurança dos cabos, onde

será utilizado o corte seletivo, buscando-se assim minimizar o impacto sobre a

vegetação nativa. No decorrer da obra, prevê-se a recuperação das áreas

desmatadas.

2. OBJETIVOS

O presente Inventário Florestal visa caracterizar a fisionomia da vegetação,

identificando qualitativamente e quantitativamente as espécies florestais

existentes na faixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kV

Cana Brava – São Salvador, objetivando:

• Fornecer subsídios ao órgão ambiental para obtenção do licenciamento

para supressão da vegetação a ser erradicada.

• Analisar, estudar e elaborar propostas para evitar e/ou minimizar futuros

impactos que o empreendimento possa causar ao meio ambiente .

• Orientar a elaboração dos demais estudos visando a implantação dos

circuitos da Linha de Transmissão de forma a evitar ou minimizar

agressões ao ambiente.

3. LOCALIZAÇÃO

O traçado da linha de transmissão (LT) a ser construída está localizado nos

municípios de Palmeirópolis e São Salvador no estado de Tocantins e Minaçu

no estado de Goiás.

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5Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

4. ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE VEGETAÇÃO VERIFICADOS

Cada estágio sucessional representa uma associação florística distinta, tendo

em vista que as espécies dominantes são sucessivamente substituídas, sendo

característica somente em um determinado nível de desenvolvimento.

No presente trabalho foram encontrados os seguintes estágios de

desenvolvimento:

- Campo Cerrado / Pastagem

- Campo Sujo / Capoeira

- Cerrado

- Cerradão

- Floresta Semidecidual Aluvial / Floresta de Galeria

- Veredas

5. DISTRIBUIÇÃO DA FITOFISIONOMIA

A Tabela 01 apresenta a distribuição da Fitofisionomia verificada ao longo do

traçado da linha de transmissão em questão.

Tabela 01 – Quantitativos das Tipologias encontradas na Linha de Transmissão

Fitofisionomia da Linha de Transmissão Distribuição(ha) %

Campo Cerrado / Pastagem 113,9464 46,68Campo Sujo / Capoeira 6,3852 2,62Cerrado 72,7437 29,80Cerradão 8,1365 3,33Floresta Semidecidual Aluvial / Mata de Galeria 14,3362 5,87Vereda 9,9188 4,06Canteiro de obras 1,8541 0,76Estradas 1,2239 0,50Rios 2,4230 0,99Lavoura 13,1397 5,39

T O T A L 244,1075 100

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6Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

O mapa apresentado no anexo 1 ilustra a distribuição de cada tipo de

vegetação ao longo dos 75 Km do traçado da LT em questão.

De acordo com o referido mapa, conclui-se que 54,32% de toda a faixa de

segurança é composta predominantemente por áreas com pouquíssima

vegetação arbustiva, ou seja, Campo Cerrado ou Pastagem, áreas preparadas

para implantação de cultura agrícola (Lavoura), Canteiro de Obras, Estradas e

Rios. Esta predominância pode ser justificada em função da utilização

econômica destas propriedades localizadas em uma região onde extensas

áreas foram desmatadas e transformadas, visando atender as atividades

agropastoris.

As áreas de Cerrado (29,80%) verificadas em toda a faixa de domínio,

apresentam fisionomia que não difere das características normais

apresentadas por este tipo de bioma. A vegetação observada no local, pela

própria característica do cerrado e o atual estado de antropização do traçado

escolhido, não atinge altura que justifique o corte de árvores na faixa de

segurança. As árvores cujas alturas não permitam a folga livre vertical em

relação aos cabos, podem, em caso de tombamento ou mesmo oscilação dos

cabos, provocar acidentes interrompendo o fornecimento de energia, e portanto

devem ser abatidas.

As principais espécies encontradas na tipologia Cerrado foram: Murici

(Byrsonima basiloba), Sambaíba (Curatela americana), Catinga de Porco

(Hyptdendron asperrimum), Jacaré (Callisthene fascicula), Cagaita (Eugenia

desinterica) e Carvoeiro (Sclerolobium aureum).

O Cerradão, que corresponde a 3,33% de toda a faixa analisada, apresentou

diversos indivíduos com alturas elevadas. Nesse estágio foi verificado que a

floresta não foi totalmente explorada, ou seja, não foi efetuado o corte raso das

espécies. A regeneração natural não descaracterizou por completo o

ecossistema. Foram encontradas inúmeras espécies de diferentes tamanhos e

outras que se sobressaíram, como a Taboca (Guadua angustifólia),

caracterizando que houve exploração pelo homem em alguns trechos da área

em estudo.

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7Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

As espécies encontradas no Cerradão foram: Imburuçu (Pseudobombax

tomentosum), Angico Preto (Anadenanthera macrocarpa), Aroeira (Myracrodruon

urundeuva), Sucupira (Pterodon emarginatus), Jatobá (Hymenaea coubaril),

Gonçalo Alves(Astronium fraxinifoli) e Açoita Cavalo (Luehea grandiflora).

Foram identificadas áreas de Campo Sujo / Capoeira (2,62 %) em que está

caracterizada a fase do desenvolvimento da sucessão secundária da

vegetação. O ambiente encontra-se profundamente alterado em relação às

condições iniciais. As espécies predominantes neste estágio foram: Taboca

(Guadua angustifólia), Mororó (Bauhinia sp), Mutamba (Guazuma ulmifolia),

Carvoeiro (Sclerolobium aureum) e Lixeira (Curatela americana).

As áreas de Floresta Semidecidual Aluvial (5,87%) encontradas ao longo do

traçado da LT em estudo, praticamente não serão afetadas pelo

empreendimento por estarem localizadas em locais baixos (margens de rios),

onde os cabos de alta tensão passarão bastante alto, dispensando portanto a

sua supressão. O mesmo ocorre com as Veredas (4,06 %), que também

encontram-se nas áreas mais baixas próximas às ribeirinhas.

Na Floresta Semidecidual Aluvial destaca-se o Ingá ferradura (Ingá sessilis), o

Angico-preto (Anadenanthera macrocarpa), a Gameleira (Ficus calyptroceras),

o Açoita cavalo (Luehea grandiflora), o Pente de macaco (Apeiba tibourbou) e o

Cajá (Spondias venulosa). Na tipologia Vereda predominou a Macaúba

(Macrocomia oculeata), o Cega machado (Physocalymma scaberrimun), o

Angico-preto (Anadenanthera macrocarpa), a Mutamba (Guazuma ulmifolia),

entre outras.

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8Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Gráfico 01 - Fitofisionomia da Vegetação na Faixa de Segurança da Linha de TRansmissão

CERRADO

CERRADÃO

FLORESTA SEMID. ALUVIAL

VEREDA

CAMPO CERRADO /PASTAGEMCAMPO SUJO / CAPOEIRA

LAVOURA

ESTRADA

6. METODOLOGIA

Considerando que 55,91% da área em estudo é desprovida de vegetação e

que nos 44,09% restantes temos duas fisionomias (floresta semidecidual e

veredas) que não serão afetadas pelo empreendimento em questão, resta-nos

34,16% para serem desenvolvidos os estudos (Inventário Florestal).

Desta forma optou-se por proceder os levantamentos de campo de forma a se

obter o Inventário Florestal para as seguintes tipologias: cerrado (29,79 %) e

cerradão (3,33 %) que corresponde a 33,12% da área em estudo.

No entanto este percentual (33,12 %) corresponde na realidade a praticamente

95% da área com vegetação arbórea e arbustiva significativa diretamente

afetada.

6.1 Amostragem e Coleta de Dados

A amostragem e coleta de dados para estudos florísticos, fitossociológico e

paramétricos referentes à vegetação arbórea foi realizada buscando atender

um erro de 20 %.

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9Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Para atender esta precisão, foram selecionadas aleatoriamente ao longo do

traçado um número pré-determinado de parcelas retangulares de área fixa

medindo 20 m x 40 m (800 m²).

A ficha de campo utilizada para as anotações dos dados de cada parcela

selecionada é apresentada no Anexo 2.

Realizou-se as seguintes avaliações em todas as árvores com DAP (diâmetro a

1,30 m do solo) de 5 cm.

• nome científico, nome vulgar e regional das espécies, além da família;

• diâmetro a 1,30 m do solo (DAP), em cm;

• alturas comerciais e totais, em metros;

• classe de qualidade de fuste;

• defeito;

• tipo de uso;

• grau de infestação de cipó.

6.2 Análises Florísticas, Fitossociológicas e Paramétricas

6.2.1 Composição florística

Uma análise da composição florística que é básica, porém, muito usual é a

interpretação da listagem de espécies. Além dessa abordagem, as análises da

florística podem incluir estimativas de índices de similaridade de espécies,

índices de diversidade de espécies, índices de agregação de espécies e

índices de associação de espécies.

6.2.2 Similaridade entre parcelas

A similaridade entre as parcelas será evidenciada por um dendrograma usando

como referência uma matriz de presença (quando a espécie ocorrer na parcela,

recebendo valor 1) e ausência (quando a espécie não ocorrer na parcela,

recebendo valor 0). O dendrograma será feito através da análise de Cluster.

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10Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

6.2.3 Diversidade de Espécies

coeficiente de mistura de Jentsch (QM):

O “Coeficiente de mistura de Jentsch” (HOSOKAWA, 1988), dá uma idéia geral

da composição florística da floresta, pois indica, em média, o número de

árvores de cada espécie que é encontrado no povoamento. Dessa forma, tem-

se um fator para medir a intensidade de mistura das espécies e os possíveis

problemas de manejo, considerando as condições de variabilidade de

espécies.

O “Coeficiente de mistura de Jentsch” é calculado pelo emprego da expressão:

QM = (N) individuos de totaln

(S) espécies de n0

0

Índice de Diversidade de Simpson (C)

O índice de diversidade de Simpson (C) é calculado pelo emprego da

expressão:

C = [ ])1(

)1(1

−∑

=

NN

nnS

iii

em que:

ni = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie;

N = número total de indivíduos amostrados;

S = número total de espécies amostradas.

O valor de C situa-se entre zero (0) a 1 (um) ,sendo que os valores próximos

de zero refletem uma maior diversidade. Por outro lado, os valores próximos de

1 (um), refletem uma maior diversidade.

índice de Equabilidade de Pielow (J)

O índice de Equabilidade de Pielou (J) é calculado pelo emprego da seguinte

expressão:

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11Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

J= máxH'

H'

em que:

H’max = ln(S);

S = número total de espécies amostradas;

H’ = índice de diversidade de Shannon-Weaver.

Índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’)

O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) é calculado com base no

número de indivíduos de cada espécie e no total de indivíduos amostrados.

Quanto maior for H’, maior será a diversidade florística da população estudada.

O índice de Shannon-weaver (H’) é calculado através da seguinte expressão:

N

nnNNH

S

iii

−×

=∑=

×

1)ln()ln(

'

em que:

H’ = Índice de diversidade de Shannon-Weaver

N = número total de indivíduos amostrados;

ni = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie;

S = número de espécies amostradas;

ln = logaritmo neperiano.

6.2.4 Agregação de Espécies

Uma vez que as comunidades vegetais são constituídas por um conjunto de

variáveis com maior ou menor grau de inter-relação e com densidade absoluta

(abundância) variável, desde comuns até raras, e dado que a maioria dos

estudos fitossociológicos se baseiam em análises florísticas provenientes de

amostras de comunidade que se estudam, é importante conhecer algumas das

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12Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

características da vegetação vinculadas ao padrão espacial das espécies e à

distribuição de freqüências.

O padrão de distribuição espacial de uma espécie refere-se à distribuição no

espaço dos indivíduos pertencentes à referida espécie. Os indivíduos de uma

espécie podem apresentar-se: aleatoriamente distribuídos, regularmente

distribuídos e em grupos ou agregados.

Esquema de Agregação de Espécies

►Aleatório (Distribuição de poison: Si 2 / Xi =1)

►Agregado: Si 2 / Xi >1

►Regular: Si 2 / Xi <1 ou Si

2 < Xi

Estimativas do padrão de distribuição espacial, por espécie, podem ser obtidas

mediante o emprego de índices de agregação.

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13Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Índice de MacGuinnes

O índice de MacGuinnes estima o grau de agregação da espécie, em termos

das densidades observadas ( Di ) e esperadas (di ), assim:

IGAi = i

i

dD ; Di =

utin

;

di = -ln (1-Fri); Fri = tuui ;

em que:

IGAi = Índice de MacGuinnes para a i-ésima espécie;

Di = densidade observada da i-ésima espécie;

di = densidade esperada da i-ésima espécie;

ni = número de indivíduos, da i-ésima espécie;

ut = número total de unidades amostrais;

ln = logaritmo neperiano;

Fri = freqüência absoluta da i-ésima espécie; e

ui = número de unidades amostrais em que a i-ésima espécie ocorre.

Para IGAi < 1, interpreta-se como distribuição uniforme; quando IGAi = 1, a

espécie tem padrão de distribuição espacial aleatório; se 1 < IGAi ≤ 2, indica

tendência ao agrupamento, e se IGAi > 2, indica padrão de distribuição

agregado ou agrupado.

Índice de Fracker & Brischle

Este índice utiliza a densidade observada (Di) e esperada (di), estimando o

grau de agregação da espécie, a partir do emprego da seguinte expressão:

=iK 2

)(i

ii

ddD −

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14Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

em que:

Ki = Índice de Fracker e Brischle para a i-ésima espécie;

Di = densidade observada da i-ésima espécie;

di = densidade esperada da i-ésima espécie.

Quando Ki ≤ 0,15, o padrão de distribuição espacial da espécie é aleatório; se

0,15 < Ki ≤ 1,0, indica tendência ao agrupamento; por fim, quando Ki > 1,0, o

padrão de distribuição espacial da espécie apresenta-se do tipo agregado.

Índice de Payandeh

Esse índice determina o grau de agregação da espécie, através da relação

existente entre a variância do número de indivíduos, por parcela, e a média do

número de indivíduos, de acordo com a expressão:

Pi = i

i

MS 2

em que:

Pi = Índice de Payandeh para i-ésima espécie;

Si2 = variância do número de indivíduos da i-ésima espécie por parcela;

Mi = média do número de indivíduos da i-ésima espécie.

Quando Pi < 1,0, ocorre o não agrupamento ou aleatório; quando 1,0 ≤ Pi < 1,5

indica tendência ao agrupamento e, quando Pi ≥ 1,5 indica agrupamento.

6.2.5 Análises da Estrutura Horizontal

A análise da estrutura horizontal deverá quantificar a participação de cada

espécie em relação às outras e verificar a forma de distribuição espacial de

cada espécie (HOSOKAWA, 1998). Esta análise engloba os parâmetros:

densidade ou abundância, que é o número de indivíduos de cada espécie na

composição florística do povoamento; dominância, que se define como a

medida da projeção do corpo da planta no solo; freqüência, que mede a

distribuição de cada espécie, em termos percentuais, sobre a área; índice de

valor de importância, que é a combinação, em uma única expressão, dos

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15Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

valores relativos de densidade, dominância e freqüência; e índice de valor de

cobertura, que é a soma das estimativas de densidade e dominância.

Densidade Absoluta e Relativa

A densidade, também chamada abundância, é o número de indivíduos de cada

espécie na composição do povoamento. Este parâmetro é estimado em termos

de densidade absoluta (DAi) e relativa (DRi), para a i-ésima espécie, conforme

expressões apresentadas a seguir:

An

DA ii =

DRi = DTADAi x 100 ou 100×=

Nn

DR ii

DTA = ∑=

S

iiDA

1

em que:

DAi = densidade absoluta da i-ésima espécie, em número de

indivíduos por hectare;

DRi = densidade relativa (%) da i-ésima espécie;

ni = número de indivíduos da i-ésima espécie na amostragem;

A = área total da amostragem, em hectare;

DTA = densidade total, em número de indivíduos por hectare.

N = ∑=

S

iin

1 = número total de indivíduos amostrados.

Dominância Absoluta e Relativa

A dominância é expressa em termos de área basal, devido a alta correlação

entre o diâmetro do tronco, tomado a 1,30m do solo (DAP), e o diâmetro da

copa (DC). A dominância absoluta (DoAi) e a dominância relativa (DoRi) podem

ser obtidas das seguintes formas:

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16Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

DoAi = AABi

DoRi = ABTABi x 100

ABT = ∑=

S

iiAB

1

em que:

DoAi = dominância absoluta da i-ésima espécie, em m², por hectare;

DoRi = dominância relativa (%) da i-ésima espécie;

A = área amostrada, em hectare;

ABi = área basal da i-ésima espécie em m², na área amostrada;

ABT = área basal total em m², por hectare.

Freqüência Absoluta e Relativa

A freqüência mede a distribuição de cada espécie, em termos absoluto (FAi) e

relativo (FRi), sobre a área, a partir das expressões:

FAi = UTUi x 100

FRi = ∑=

S

i

i

i

FA

FA

1

x 100

em que:

FAi = freqüência absoluta da i-ésima espécie;

FRi = freqüência relativa (%) da i-ésima espécie;

Ui = n° de unidades de amostra em que ocorre a espécie i;

UT = n° total de unidades amostrais.

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17Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Valor de Importância (VI)

A importância ecológica da espécie na comunidade vegetal é expressa por

meio do valor de importância (VI). Este parâmetro fitossociológico é estimado,

por espécie, pela soma dos valores relativos da densidade, da dominância e da

freqüência, conforme expressão abaixo:

VIi = DRi + DoRi + FRi; VIi (%) = 3

FRi DoRi DRi ++

Valor de Cobertura (VC)

A importância de uma espécie dentro do povoamento também pode ser

estimada pelo número de árvores (densidade) e suas dimensões (dominância).

Com isto, o valor de cobertura é calculado da seguinte forma:

VCi = DRi + DoRi ; VCi (%) = 2

DoRi DRi +

6.2.6 Análises da Estrutura Vertical

Em virtude da alta diversidade florística tropicais nativas, uma análise

fundamentada apenas em parâmetros da estrutura horizontal não é suficiente

para caracterização mais completa da importância ecológica das espécies no

povoamento florestal, divido a isso se faz também a análise da estrutura

vertical para a obtenção dessa caracterização mais completa. Os parâmetros

da estrutura vertical, são a posição sociológica, que fornece a composição

florística dos diferentes estratos verticais do povoamento, e a regeneração

natural, que diz respeito somente às plantas infanto-juvenis. No presente

trabalho não foi considerado a estrutura da regeneração natural.

Posição Sociológica

A posição sociológica, informa sobre a composição florística dos distintos

estratos verticais da floresta. Para estudar a posição sociológica de cada

espécie na comunidade vegetal é necessário estabelecer estratos de altura

total dos indivíduos e, em seguida calcular o valor fitossociológico de cada

estrato e, finalmente, obter as estimativas dos valores absoluto (PSAi) e

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18Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

relativo (PSRi) da posição sociológica da i-ésima espécie na comunidade..

Assim, o fragmento estudado foi dividido em três estratos de altura total,

relacionados a seguir:

Os limites de cada estrato foram obtidos conforme procedimento recomendado

por SOUZA (1990):

• Estrato 1 ( inferior) = árvores com ht < ( h - 1S);

• Estrato 2 (médio) = árvores com ( h - 1S) ≤ ht < ( h + 1S);

• Estrato 3 (superior) = árvores com ht ≥ ( h +1S);

em que:

ht = altura total;

h = média das alturas totais;

S = desvio padrão das alturas.

Obteve-se os seguintes resultados: O estrato 1 ou inferior é representado pelas

árvores menores que 3,84 metros de altura. O estrato 2 ou médio está

representado pelas alturas que vão de 3,84 metros a 7,99 metros. O estrato 3ou superior relaciona-se com as árvores com alturas iguais ou superiores a

7,99 metros.

Assim o valor fitossociológico das espécies, em cada estrato, é a percentagem

do total de plantas da espécie no referido estrato, em relação ao total geral

(FINOL, 1971):

100×=Nn

VF ijij

100×=NN

VF jj

em que:

VFij = valor fitossociológico da i-ésima espécie no j-ésimo estrato;

VFj = valor fitossociológico simplificado do j-ésimo estrato;

nij = número de indivíduos da i-ésima espécie no j-ésimo estrato;

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19Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nj = número de indivíduos no j-ésimo estrato;

N = número total de indivíduos de todas espécies em todos os

estratos.

A posição sociológica absoluta de cada espécie é obtida pelo somatório dos

produtos do valor fitossociológico simplificado de cada estrato pelo número de

plantas daquela espécie no mesmo estrato, conforme expressão a seguir:

PSAi = VF1 × ni1 + VF2 × ni2 + VF3 × ni3

em que:

PSAi = posição sociológica absoluta da i-ésima espécie;

VFj = valor fitossociológico simplificado do j-ésimo estrato, para j=1, 2

e 3, isto é, estrato inferior, médio e superior;

nij = número de árvores da i-ésima espécie, no estrato 1 (inferior),

2(médio) e 3 (superior). A posição sociológica relativa é calculada

assim:

PSRi = ∑=

s

ii

i

PSA

PSA

1

x 100

em que:

PSRi = posição sociológica relativa da i-ésima espécie, em

porcentagem.

6.2.7 Análises da Estrutura Interna

Qualidade de Fuste

A qualidade de fuste é um parâmetro que reflete as características econômicas

da floresta. A classificação de fuste é baseada na forma e sanidade aparente

do fuste da árvore (HIGUCHI et al, 1985), sendo, pois, uma avaliação subjetiva,

já que é feita mediante observação visual.

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20Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

As classes de qualidade de fuste (QF) adotadas por AMARAL et al., 1998,

foram especificadas assim:

• QF1 – árvores com fuste reto;

• QF2 – árvores com pouca tortuosidade; e

• QF3 - árvore tortuosas.

Para calcular a qualidade do fuste absoluta, utiliza-se a fórmula abaixo

(JARDIM & HOSOKAWA, 1986/1987).

ij

H

h

Ji n

NNQAF ∑

=

=1

)(

em que:

QAFi = qualidade absoluta de fuste da i-ésima espécie;

N = número total de indivíduos da amostragem.

nij = número de indivíduos da i-ésima espécie nas classes de

qualidade fuste 1, 2 e 3, respectivamente;

Nj = número total de indivíduos na j-ésima classe de qualidade de

fuste QF1,QF2 e QF3, respectivamente.

A qualidade relativa de fuste (QRFi) de cada espécie é a percentagem do total

de qualidade absoluta de fuste (QAFi) que corresponde a cada espécie, ou

seja:

100

1

xQAF

QAFQRF s

ii

ii

∑=

=

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21Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

6.2.8 Análises da Estrutura paramétrica

Distribuição Diamétrica

A distribuição diamétrica de um povoamento florestal é o número de árvores

por hectare, e por classe de DAP, independente das espécies. Já a distribuição

diamétrica da espécie é o número de árvores, por hectare, e por classe de

DAP, para a i-ésima espécie. Essa informação nos permite não somente

analisar a estrutura diamétrica de uma comunidade florestal, como também,

estabelecer regimes de colheita para, finalmente, elaborar alternativas de

manejo para essa comunidade. Para tal, devemos ajustar uma função de

distribuição diamétrica.

A definição e a manutenção da distribuição diamétrica das árvores das

espécies que compõem o volume do estoque em crescimento é uma das

questões primordiais do manejo sustentável de florestas multiâneas. Uma

distribuição associada ao volume e à composição florística do povoamento

remanescente, adequada aos propósitos de manejo para produção sustentável

é determinada obedecendo os processos de dinâmica suscessional, as

características das espécies e os objetivos do manejo. Quaisquer que sejam os

objetivos do manejo sustentável, a distribuição diamétrica adequada é aquela

que representa um número decrescente de árvores por classes sucessivas de

diâmetro (SOUZA & LEITE, 1993).

. Estimativa de Volume

A biomassa de cada árvore individual, foi obtida usando-se um fator de forma

de 0,70. Sendo calculado pela seguinte expressão.

FHtDAPV **40000* 2π

=

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22Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados foram apresentados por estágios sucessionais, sendo que

algumas tipologias foram descritas.

Cada estágio sucessional representa uma associação florística distinta, tendo

em vista que as espécies dominantes são sucessivamente substituídas, sendo

característica somente em um determinado nível de desenvolvimento.

No presente trabalho foram encontrados os seguintes estágios de

desenvolvimento:

7.1 CERRADO

Nessa formação o estrato arbóreo já não é tão denso, nem do mesmo porte do

Cerradão, configurando assim como um estágio intermediário entre a mata e a

vegetação campestre. Nessa formação foram lançadas 32 parcelas.

É a fitofisionomia de maior ocorrência no local. No geral é uma vegetação com

indivíduos arbóreos de troncos bastante tortuosos, apresentando casca

espessa e grandes adaptações contra o fogo e as secas. Ocorrem estratos

arbustivos e herbáceos bem desenvolvidos. As espécies predominantes no

estrato herbáceo, Capim flexa (Digitaria insularis), Capim-agreste (Imperata

brasiliensis), etc. No arbustivo Pau Santo (Kielmeyera coriaceae), Quina-do-

cerrado (Strychnos pseudo quina), Lobeira (Solanum lycocarpum), etc. No

arbóreo, Pau terra (Qualea grandiflora), Cambará (Vochysia elliptica), Lixeira

(Curatella americana), Cagaita (Eugenia dysenterica), entre outras (Figura 01).

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23Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 01 – Cerrado

7.1.1 Análise Florística

No inventário realizado na faixa de domínio do empreendimento da construção

LT 230kV Cana Brava – São Salvador, foi amostrado um único nível de

abordagem (DAP > 5,0 cm), um total de 870 plantas arbóreas, distribuídas em

78 espécies, em 32 famílias e subfamílias, perfazendo uma média de 2,06

espécies por família; das 78 espécies, 12 foram indeterminadas. A relação

completa da distribuição descrita encontra-se no Quadro 01.

As famílias que apresentaram um maior número de indivíduos foram:

Leguminoseae (17,36%), Anacardiaceae (10,57%), Vochysiaceae (10,11%),

Myrtaceae (8,05%), Dilleniaceae (6,44%), Apocynaceae (6,21%), Ribiaceae

(4,60%) e Bignoniaceae (4,60%) apresentadas na Figura 02.

As famílias Anonaceae, Boraginaceae, Burseraceae, Carycaraceae,

Cecropiaceae, Dilleniaceae, Ebenaceae, Flacourtiaceae, Icacinaceae,

Loganiaceae, Lytraceae, Malpighiaceae, Moraceae, Opiliaceae, Palmae,

Sapindaceae, Sapotaceae, Simaroubaceae, Sterculiaceae, Styracaceae e

Tiliaceae estão representadas por uma única espécie.

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24Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 01 – Relação das espécies arbóreas amostradas, número de indivíduosem cada espécie na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003, por ordem alfabética de família botânica. Emque: NIF = número de indivíduos por espécie e por família

Família Nome Científico Nome Vulgar NIFAnacardium occidentale Caju 2Anacardium sp. Caju do campo 6Astronium fraxinifoli Gonçalo alves 45

Anacardiaceae

Myracrodruon urundeuva Aroeira 3992

Anonaceae Anona coriacea Araticum 66

Aspidosperma macrocarpum Guatambu 40Aspidosperma subincanum Peroba 3Aspidosperma tormentosum Peroba do campo 2

Apocynaceae

Hanconia speciosa Mangaba 954

Tabebuia impetiginosa Ipê roxo 4Bignoniaceae

Tabebuia ochraceae Taipoca 3640

Eriotheca pubescens Folha larga 2Bombacaceae

Pseudobombax tomentosum Barriguda 2325

Boraginaceae Cordia goeldiana Frejó 22

Burseraceae Protium brasiliensi Amescla 55

Carycaraceae Caryocar brasilense Pequi 2929

Cecropiaceae Cecropia pachystachya Embaúba 11

Terminalea argentea Capitão do campo 3Combretaceae

Terminalia brasiliensis Mussambê 2831

Dilleniaceae Curatela americana Lixeira 5656

Ebenaceae Diospyrus obovata Olho de boi 22

Flacourtiaceae Casearia rupestris Banha de galinha 55

Kielmeyera variabilis Mijo de guará 1Guttiferae

Rheedia gardneriana Bacupari 12

Icacinaceae Emmotum nitens Sangue de Boi 22

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25Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Família Nome Científico Nome Vulgar NIFIndeterminada 1 Algodão bravo 1Indeterminada 11 Folha d carne 1Indeterminada 13 Mama cachorro 2Indeterminada 14 Mama cadela 3Indeterminada 15 Maria preta 5Indeterminada 18 Sambaibinha 1Indeterminada 19 Vinharco 2Indeterminada 5 Casca d’anta 2Indeterminada 6 Casca Grossa 3Indeterminada 7 Cipó branco 1Indeterminada 8 Coração de boi 1

Indeterminada

Indeterminada 9 Emburuçu 123

Acosmium dasycarpum Pau Paratudo 1Acosmium subelegans Tatarema 11Anadenanthera peregrina Angico 19Andira anthelmia Garroteiro 29Andira fraxinifolia Angelim 8Apuleia leiocarpa Garapa 1Bauhinia sp Miroró 1Copaifera langsdorffi Pau de Óleo 11Dimorphandra mollis Farinha seca 4Dypteryx alata Barú 9Enterolobium contortisiquum Tamboril 2Hymenaea coubaril Jatobá 13Machaerium aculeatum Espinheira 3Pterodon emarginatus Sucupira 8Pterodon polygalaeflorus Faveiro 5Pterodon sp. Sucupira amarela 7Sclerolobium aureum Carvoeiro 5Stryphnodendron adstringens Barbatimão 4

Leguminoseae

Vatairea macrocarpa Amargoso 10151

Loganiaceae Strychnos pseudo quina Quina do cerrado 22

Lytraceae Physocalymma scaberrimun Cega machado 22

Malpighiaceae Byrsonima verbacifolia Murici 3434

Moraceae Brosimum gaudichaudii Algodoeiro 66

Eugenia desinterica Cagaita 26Hexachlamys edulis Jurema 2MyrtaceaePsidium sp. Araça 42

70

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26Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Família Nome Científico Nome Vulgar NIFOpiliaceae Agonandra brasiliensis Marfim 7

7Palmae Macrocomia oculeata Palmeira Macaúba 4

4Esenbeckia febrifuga Mamoninha 13Guettarda virbunoides Angélica 21RubiaceaeRudgea virbunoides Birro 6

40Sapindaceae Magonia pubescens Tingui 20

20Sapotaceae Pouteria torta Curriola 7

7Simaroubaceae Simarouba versicolor Craíba, Mata menino 19

19Guazuma ulmifolia Mutamba 11

SterculiaceaeSterculia chicha Xixá 3

14Styracaceae Styrax ferrugineus Pindaíba 1

1Tiliaceae Luehea grandiflora Açoita cavalo 30

30Callisthene fascicula Pau jacaré 34Qualea multiflora Pau terra do campo 5VochysiaceaeQualea parviflora Pau terra mirim 49

88

Total 870

17,36%

10,57%

10,11%

8,05%6,44%6,21%4,60%4,60%

32,07%

Leguminoseae Anacardiaceae VochysiaceaeMyrtaceae Dilleniaceae ApocynaceaeRubiaceae Bignoniaceae Demais Famílias

Figura 02 - Distribuição dos indivíduos amostrados, para asprincipaisfamílias na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003.

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27Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.1.2 Similaridade

Pelo dendrograma calculado (Figura 03), observa-se que a parcela 8 é mais

dissimilar entre as outras, já as parcelas 31 e 32 são as mais similares entre

elas.

Figura 03 – Dendrograma da análise de agrupamento gerado pelo método deCluster utilizando a distância Euclidiana, na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADO, em 2003.

7.1.3 Diversidade Florística

A diversidade florística, estudada através do Coeficiente de Mistura de

JENTSCH (QM), Índice de Equabilidade de PIELOU (J) e do Índice de

Dominância de SIMPSON (C), permitiu a elaboração da tabela desses valores

para a tipologia cerrado (Quadro 02).

Quadro 02 – Valores dos índices de diversidade Shannon-Weaver (H’), Índicede Dominância de SIMPSON (C), Índice de Equabilidade de PIELOU(J) e Coeficiente de Mistura de JENTSCH (QM), de Árvores comDAP > 5,0 cm, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003

Tipologia H' C J QMCerrado 3,756 0,030 0,862 0,090

Diagrama de similaridade

Single LinkageEuclidean distances

89

65

2928

2720

5345

3733

2148

2213

5236

2625

3424

3231

4914

1147

1516

103

Parcelas

2,2

2,4

2,6

2,8

3,0

3,2

3,4

3,6

3,8

4,0

Linkage Distance

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28Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

De acordo com o valor médio do Índice de Dominância de SIMPSON (C ) de

0,030 variável de zero (maior diversidade) a um (menor diversidade), verifica-

se que a população em estudo apresenta relativamente uma alta diversidade

florística, relativamente bem distribuída nas parcelas amostrais, uma vez que

não há diferenças gritantes entre as mesmas. Esses resultados, considerando

indivíduos arbóreos com DAP maior ou igual a 5 cm, indicam que existe uma

alta diversidade de espécies na área.

Todos esses valores citados, segundo MARTINS (1979), representa uma alta

diversidade biológica, em função da ocupação pelas espécies de nichos

ecológicos mais restritos nas regiões tropicais, enquanto que nas regiões

temperadas, as espécies ocuparem nichos mais amplos e, conseqüentemente,

uma menor diversidade biológica.

O alto valor verificado para o Coeficiente de Mistura de JENSTCHT e baixo

valor para o Índice de Equabilidade de PIELOU, reforçam a posição anterior de

alta diversidade biológica local, como era esperado.

7.1.4 Agregação de Espécies

De acordo com Matteuci & Colma (1982), citado por MARISCAL FLORES

(1993), o padrão de distribuição espacial agregado é o mais freqüente, seguido

do aleatório e o uniforme, respectivamente. As causas da agregação podem

ser de diferentes naturezas como: variação nas condições do habitat, dispersão

de sementes das espécies, modificação do ecótipo (habitat + nicho) por outros

indivíduos da mesma espécie ou de espécie diferente. Ainda segundo estes

autores, quando os indivíduos são analisados por classe de idade, verifica-se

que os mais jovens apresentam distribuição agregada e os mais velhos,

aleatória ou uniforme, sendo que a passagem de um padrão para o outro é um

processo dinâmico. Portanto, à medida que a comunidade evolui para o estágio

de maturação, seu padrão tende a ser aleatório e ou uniforme.

Na faixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava

– São Salvador, para a tipologia cerrado, a análise de agregação pelo o Índice

de MacGuinnes (IGA), mostra que 19 espécies florestais apresentam padrão

de distribuição espacial agregado, 33 espécies tendência a agrupamento e 26

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29Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

espécies uniforme. Pelo Índice de Fracker & Brischle (K), 41 espécies florestais

apresentam padrão de distribuição espacial agregado, 10 espécies tendência a

agrupamento e 27 espécies ocorrem de forma aleatória. O Índice de Payandeh

(P), 40 espécies florestais apresentam padrão de distribuição espacial

agregado, 13 espécies padrão aleatório e 25 espécies tendência a

agrupamento (Quadro 03).

Verifica-se que as espécies com maiores valores de VI apresentam padrão de

distribuição espacial agregado para os Índices de MacGuinnes e Fracker &

Brischle, e agrupamento para Payandeh. As espécies de menor VI apresentam

padrão de distribuição espacial uniforme para MacGuinnes, padrão de

distribuição aleatória para Fracker & Briscle, e tendência a agrupamento para

Payandeh.

O índice de Fracker & Brischle (K), admite valores negativos, quando a

densidade esperada for maior do que a densidade observada, predominando

um padrão de distribuição aleatório.

Os valores obtidos pelos índices de IGA, K e P, indicam que a faixa de domínio

do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para

a tipologia cerrado, apresenta a maioria das espécies florestais amostradas,

como padrão de distribuição espacial agregado, tendência a agrupamento e

agrupamento. A medida que uma comunidade vegetal evolui para o estágio de

maturação, seu padrão de distribuição espacial tende a ser aleatório e, ou

uniforme (MARISCAL FLORES, 1993). Ainda para esse autor, quando existe

uma tendência ao padrão de distribuição espacial agregado ou tendendo à

agregação para um maior número de espécies florestais, indica uma

característica de uma floresta em estágio de sucessão secundária.

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30Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 03 - Índices de Agregação das Espécies Amostradas na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003. Ordenadas emOrdem Decrescente do Valor de Importância (VI). Em que: ni =número de indivíduos amostrados; UI = número de amostras; IGA= Índice de MacGuinnes; K = Índice de Fracker e Briscle; e P =Índice de Payandeh.

Nome Científico ni UI IGA K P

Curatela americana 56 17 Agregado Agregado AgregadoAstronium fraxinifoli 45 22 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregPseudobombax tomentosum 23 13 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoQualea parviflora 49 16 Agregado Agregado AgregadoMyracrodruon urundeuva 39 15 Tend. Agreg Agregado AgregadoCallisthene fascicula 34 12 Agregado Agregado AgregadoPsidium sp. 42 15 Agregado Agregado AgregadoTabebuia ochraceae 36 13 Agregado Agregado AgregadoByrsonima verbacifolia 34 18 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoLuehea grandiflora 30 14 Tend. Agreg Agregado AgregadoAndira anthelmia 29 13 Tend. Agreg Agregado AgregadoAspidosperma macrocarpum 40 7 Agregado Agregado AgregadoCaryocar brasilense 29 9 Agregado Agregado AgregadoTerminalia brasiliensis 28 5 Agregado Agregado AgregadoMagonia pubescens 20 13 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoAnadenanthera peregrina 19 10 Tend. Agreg Agregado AgregadoSimarouba versicolor 19 11 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoEugenia desinterica 26 9 Agregado Agregado AgregadoGuettarda virbunoides 21 9 Tend. Agreg Agregado AgregadoHymenaea coubaril 13 10 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregCopaifera langsdorffi 11 5 Agregado Agregado AgregadoAcosmium subelegans 11 9 Tend. Agreg Aleatório Tend. AgregVatairea macrocarpa 10 8 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregEsenbeckia febrifuga 13 5 Agregado Agregado AgregadoGuazuma ulmifolia 11 5 Agregado Agregado AgregadoDypteryx alata 9 6 Tend. Agreg Agregado AgregadoHanconia speciosa 9 8 Uniforme Aleatório AleatórioPterodon emarginatus 8 6 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregAndira fraxinifolia 8 6 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregQualea multiflora 5 4 Tend. Agreg Agregado Tend. AgregAgonandra brasiliensis 7 5 Tend. Agreg Agregado Tend. AgregPterodon polygalaeflorus 5 5 Uniforme Aleatório AleatórioTabebuia impetiginosa 4 4 Uniforme Aleatório AleatórioBrosimum gaudichaudii 6 5 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregPouteria torta 7 2 Agregado Agregado AgregadoPterodon sp. 7 2 Agregado Agregado Agregado

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31Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico ni UI IGA K P

Protium brasiliensi 5 3 Tend. Agreg Agregado AgregadoRudgea virbunoides 6 4 Tend. Agreg Agregado AgregadoDimorphandra mollis 4 3 Tend. Agreg Agregado Tend. AgregMacrocomia oculeata 4 3 Tend. Agreg Agregado Tend. AgregAnona coriacea 6 3 Tend. Agreg Agregado AgregadoSclerolobium aureum 5 2 Agregado Agregado AgregadoCasearia rupestris 5 3 Tend. Agreg Agregado AgregadoAnacardium sp. 6 2 Agregado Agregado AgregadoStryphnodendron adstringens 4 3 Tend. Agreg Agregado Tend. AgregIndeterminada 15 5 2 Agregado Agregado AgregadoIndeterminada 13 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoAspidosperma subincanum 3 3 Uniforme Aleatório AleatórioEriotheca pubescens 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioIndeterminada 6 3 2 Tend. Agreg Agregado AgregadoMachaerium aculeatum 3 3 Uniforme Aleatório AleatórioIndeterminada 14 3 2 Tend. Agreg Agregado AgregadoSterculia chicha 3 1 Agregado Agregado AgregadoEnterolobium contortisiquum 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioTerminalea argentea 3 1 Agregado Agregado AgregadoIndeterminada 19 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioHexachlamys edulis 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioIndeterminada 5 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioDiospyrus obovata 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioStrychnos pseudo quina 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioEmmotum nitens 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioCordia goeldiana 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoIndeterminada 9 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregAspidosperma tormentosum 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoCecropia pachystachya 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregPhysocalymma scaberrimun 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoAnacardium occidentale 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoKielmeyera variabilis 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregIndeterminada 11 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregIndeterminada 1 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregIndeterminada 8 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregRheedia gardneriana 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregAcosmium dasycarpum 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregApuleia leiocarpa 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregBauhinia sp 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregIndeterminada 7 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregIndeterminada 18 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregStyrax ferrugineus 1 1 Uniforme Aleatório Tend. Agreg

TOTAL 870 32 - - -

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32Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.1.5 Estrutura Horizontal

Dez espécies apresentam os maiores valores de Valor de Importância (VI),

sendo Curatela americana (5,62%), Astronium fraxinifoli (5,32%),

Pseudobombax tomentosum (4,80%), Qualea parviflora (4,41%), Myracrodruon

urundeuva (4,22%), Callisthene fascicula (4,00%), Psidium sp. (3,76%),

Tabebuia ochraceae (3,60%), Byrsonima verbacifolia (3,56%) e Luehea

grandiflora (3,50%) as quais totalizam 42,79% do VI, 44,60% da densidade

relativa (DR), 45,98% da dominância relativa (DoR), 37,80% da freqüência

relativa (FR) e 45,29% do valor de cobertura (VC) (Quadro 04 e Figura 04).

Os valores de VC dessas espécies mostram que elas seguem a mesma

orientação hierárquica do VI. O VI é o somatório dos valores relativos da

densidade, dominância e freqüência, incluindo-se numa única expressão. Em

vista disso, pode-se considerar que as dez espécies de maior VI representam a

importância ecológica relativa na faixa de domínio do empreendimento da

construção LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologia cerrado.

Considerando as estimativas de densidade, as espécies que apresentam maior

número de indivíduos arbóreos por hectare são: Curatela americana (21,875

indivíduos), Qualea parviflora (19,1 indivíduos), Astronium fraxinifoli (17,6

indivíduos), Psidium sp.(16,4 indivíduos), Aspidosperma macrocarpum (15,6

indivíduos), Myracrodruon urundeuva (15,2 indivíduos), Tabebuia ochraceae

(14,1 indivíduos), Callisthene fascicula (13,3 indivíduos), Byrsonima verbacifolia

(13,3 indivíduos) e Luehea grandiflora (11,7 indivíduos), totalizam 46,55% da

densidade total (Quadro 04 e Figura 05).

Para o parâmetro frequência, foi observado que a espécie Astronium fraxinifoli

esteve presente em um maior número de parcelas amostradas (22 parcelas).

Do total das espécies amostradas nenhuma delas ocorreu em todas as 32

parcelas.

As espécies Pseudobombax tomentosum, Curatela americana, Astronium

fraxinifoli, Callisthene fascicula, Myracrodruon urundeuva, Qualea parviflora,

Terminalia brasiliensis, Luehea grandiflora, Andira anthelmia e Tabebuia

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33Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

ochraceae apresentam os maiores valores do parâmetro dominância,

totalizando 48,01% da área basal total (Quadro 04).

Quadro 04 - Ordenação das famílias das espécies arbóreas ocorrentes na faixade domínio do empreendimento da construção LT 230kV CanaBrava – São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003, nívelde inclusão de DAP ≥ 5 cm, em ordem decrescente de VI. Em que:DAi = densidade absoluta (n/ha); DoAi = dominância absoluta(m2/ha); FA = freqüência absoluta; DRi = densidade relativa;DoRi = dominância relativa; FRi = freqüência relativa; VI = índicede valor de importância; VI(%) = índice de valor de importânciaem porcentagem; e VC = índice de valor de cobertura e VC(%) =índice de valor de cobertura em percentagem

Nome Científico DAi DoAi FA DRi DoRi FRi VI VI(%) VC VC(%)

Curatela americana 21,9 0,25 53,1 6,44 6,29 4,15 16,87 5,62 12,73 6,36

Astronium fraxinifoli 17,6 0,22 68,8 5,17 5,42 5,37 15,96 5,32 10,59 5,30

Pseudobombax tomentosum 9,0 0,34 40,6 2,64 8,58 3,17 14,39 4,80 11,22 5,61

Qualea parviflora 19,1 0,15 50,0 5,63 3,70 3,90 13,24 4,41 9,34 4,67

Myracrodruon urundeuva 15,2 0,18 46,9 4,48 4,51 3,66 12,65 4,22 8,99 4,49

Callisthene fascicula 13,3 0,21 37,5 3,91 5,18 2,93 12,01 4,00 9,09 4,54

Psidium sp. 16,4 0,11 46,9 4,83 2,80 3,66 11,28 3,76 7,62 3,81

Tabebuia ochraceae 14,1 0,14 40,6 4,14 3,51 3,17 10,81 3,60 7,64 3,82

Byrsonima verbacifolia 13,3 0,09 56,3 3,91 2,37 4,39 10,67 3,56 6,28 3,14

Luehea grandiflora 11,7 0,14 43,8 3,45 3,63 3,41 10,49 3,50 7,08 3,54

Andira anthelmia 11,3 0,14 40,6 3,33 3,55 3,17 10,05 3,35 6,88 3,44

Aspidosperma macrocarpum 15,6 0,13 21,9 4,60 3,20 1,71 9,51 3,17 7,80 3,90

Caryocar brasilense 11,3 0,11 28,1 3,33 2,84 2,20 8,37 2,79 6,17 3,09

Terminalia brasiliensis 10,9 0,14 15,6 3,22 3,65 1,22 8,08 2,69 6,86 3,43

Magonia pubescens 7,8 0,10 40,6 2,30 2,48 3,17 7,95 2,65 4,78 2,39

Anadenanthera peregrina 7,4 0,12 31,3 2,18 2,94 2,44 7,57 2,52 5,13 2,56

Simarouba versicolor 7,4 0,10 34,4 2,18 2,52 2,68 7,39 2,46 4,70 2,35

Eugenia desinterica 10,2 0,07 28,1 2,99 1,83 2,20 7,02 2,34 4,82 2,41

Guettarda virbunoides 8,2 0,05 28,1 2,41 1,17 2,20 5,78 1,93 3,59 1,79

Hymenaea coubaril 5,1 0,07 31,3 1,49 1,73 2,44 5,66 1,89 3,22 1,61

Copaifera langsdorffi 4,3 0,08 15,6 1,26 2,08 1,22 4,57 1,52 3,35 1,67

Acosmium subelegans 4,3 0,04 28,1 1,26 0,89 2,20 4,35 1,45 2,16 1,08

Vatairea macrocarpa 3,9 0,04 25,0 1,15 1,10 1,95 4,20 1,40 2,25 1,12

Esenbeckia febrifuga 5,1 0,06 15,6 1,49 1,46 1,22 4,17 1,39 2,95 1,48

Guazuma ulmifolia 4,3 0,06 15,6 1,26 1,44 1,22 3,92 1,31 2,70 1,35

Dypteryx alata 3,5 0,05 18,8 1,03 1,14 1,46 3,64 1,21 2,17 1,09

Hanconia speciosa 3,5 0,02 25,0 1,03 0,54 1,95 3,53 1,18 1,57 0,79

Pterodon emarginatus 3,1 0,03 18,8 0,92 0,67 1,46 3,06 1,02 1,59 0,80

Andira fraxinifolia 3,1 0,02 18,8 0,92 0,42 1,46 2,81 0,94 1,34 0,67

Qualea multiflora 2,0 0,05 12,5 0,57 1,19 0,98 2,74 0,91 1,76 0,88

Agonandra brasiliensis 2,7 0,02 15,6 0,80 0,58 1,22 2,61 0,87 1,39 0,69

Pterodon polygalaeflorus 2,0 0,03 15,6 0,57 0,73 1,22 2,52 0,84 1,30 0,65

Tabebuia impetiginosa 1,6 0,04 12,5 0,46 0,99 0,98 2,42 0,81 1,45 0,72

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34Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico DAi DoAi FA DRi DoRi FRi VI VI(%) VC VC(%)

Brosimum gaudichaudii 2,3 0,02 15,6 0,69 0,47 1,22 2,38 0,79 1,16 0,58

Pouteria torta 2,7 0,04 6,3 0,80 1,03 0,49 2,32 0,77 1,83 0,92

Pterodon sp. 2,7 0,03 6,3 0,80 0,87 0,49 2,16 0,72 1,67 0,84

Protium brasiliensi 2,0 0,03 9,4 0,57 0,83 0,73 2,13 0,71 1,40 0,70

Rudgea virbunoides 2,3 0,02 12,5 0,69 0,46 0,98 2,12 0,71 1,15 0,57

Dimorphandra mollis 1,6 0,03 9,4 0,46 0,81 0,73 2,01 0,67 1,27 0,64

Macrocomia oculeata 1,6 0,03 9,4 0,46 0,67 0,73 1,86 0,62 1,13 0,57

Anona coriacea 2,3 0,02 9,4 0,69 0,44 0,73 1,86 0,62 1,13 0,56

Sclerolobium aureum 2,0 0,03 6,3 0,57 0,65 0,49 1,71 0,57 1,22 0,61

Casearia rupestris 2,0 0,01 9,4 0,57 0,31 0,73 1,61 0,54 0,88 0,44

Anacardium sp. 2,3 0,02 6,3 0,69 0,43 0,49 1,60 0,53 1,12 0,56

Stryphnodendron adstringens 1,6 0,01 9,4 0,46 0,29 0,73 1,49 0,50 0,75 0,38

Indeterminada 15 2,0 0,02 6,3 0,57 0,40 0,49 1,46 0,49 0,98 0,49

Indeterminada 13 0,8 0,04 3,1 0,23 0,98 0,24 1,45 0,48 1,21 0,61

Aspidosperma subincanum 1,2 0,01 9,4 0,34 0,26 0,73 1,34 0,45 0,61 0,30

Eriotheca pubescens 0,8 0,02 6,3 0,23 0,62 0,49 1,34 0,45 0,85 0,42

Indeterminada 6 1,2 0,02 6,3 0,34 0,41 0,49 1,24 0,41 0,76 0,38

Machaerium aculeatum 1,2 0,01 9,4 0,34 0,15 0,73 1,23 0,41 0,50 0,25

Indeterminada 14 1,2 0,01 6,3 0,34 0,25 0,49 1,08 0,36 0,60 0,30

Sterculia chicha 1,2 0,02 3,1 0,34 0,47 0,24 1,06 0,35 0,82 0,41

Enterolobium contortisiquum 0,8 0,01 6,3 0,23 0,34 0,49 1,05 0,35 0,57 0,28

Terminalea argentea 1,2 0,02 3,1 0,34 0,42 0,24 1,01 0,34 0,77 0,38

Indeterminada 19 0,8 0,01 6,3 0,23 0,29 0,49 1,01 0,34 0,52 0,26

Hexachlamys edulis 0,8 0,01 6,3 0,23 0,21 0,49 0,93 0,31 0,44 0,22

Indeterminada 5 0,8 0,01 6,3 0,23 0,20 0,49 0,92 0,31 0,43 0,22

Diospyrus obovata 0,8 0,01 6,3 0,23 0,17 0,49 0,89 0,30 0,40 0,20

Strychnos pseudo quina 0,8 0,00 6,3 0,23 0,11 0,49 0,83 0,28 0,34 0,17

Emmotum nitens 0,8 0,00 6,3 0,23 0,09 0,49 0,81 0,27 0,32 0,16

Cordia goeldiana 0,8 0,01 3,1 0,23 0,31 0,24 0,78 0,26 0,54 0,27

Indeterminada 9 0,4 0,02 3,1 0,11 0,41 0,24 0,77 0,26 0,52 0,26

Aspidosperma tormentosum 0,8 0,01 3,1 0,23 0,26 0,24 0,74 0,25 0,49 0,25

Cecropia pachystachya 0,4 0,01 3,1 0,11 0,31 0,24 0,67 0,22 0,42 0,21

Physocalymma scaberrimun 0,8 0,01 3,1 0,23 0,17 0,24 0,65 0,22 0,40 0,20

Anacardium occidentale 0,8 0,01 3,1 0,23 0,17 0,24 0,64 0,21 0,40 0,20

Kielmeyera variabilis 0,4 0,00 3,1 0,11 0,09 0,24 0,45 0,15 0,21 0,10

Indeterminada 11 0,4 0,00 3,1 0,11 0,08 0,24 0,44 0,15 0,19 0,10

Indeterminada 1 0,4 0,00 3,1 0,11 0,06 0,24 0,42 0,14 0,18 0,09

Indeterminada 8 0,4 0,00 3,1 0,11 0,06 0,24 0,42 0,14 0,18 0,09

Rheedia gardneriana 0,4 0,00 3,1 0,11 0,06 0,24 0,42 0,14 0,18 0,09

Acosmium dasycarpum 0,4 0,00 3,1 0,11 0,05 0,24 0,41 0,14 0,16 0,08

Apuleia leiocarpa 0,4 0,00 3,1 0,11 0,05 0,24 0,41 0,14 0,16 0,08

Bauhinia sp 0,4 0,00 3,1 0,11 0,05 0,24 0,41 0,14 0,16 0,08

Indeterminada 7 0,4 0,00 3,1 0,11 0,05 0,24 0,41 0,14 0,16 0,08

Indeterminada 18 0,4 0,00 3,1 0,11 0,03 0,24 0,39 0,13 0,14 0,07

Styrax ferrugineus 0,4 0,00 3,1 0,11 0,03 0,24 0,39 0,13 0,14 0,07

TOTAL 339,8 3,97 1281,3 100,00 100,00 100,00 300,00 100,00 200,00 100,00

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35Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

16,9

16,0

14,4

13,2

12,6

12,0

11,3

10,8

10,7

10,5

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Curatela americana

Astronium fraxinifoli

Pseudobombax tomentosum

Qualea parvif lora

Myracrodruon urundeuva

Callisthene fascicula

Psidium sp.

Tabebuia ochraceae

Byrsonima verbacifolia

Luehea grandif lora

Valor de Importância (%)

Figura 04 – Valores de importância em percentagem para as 10 famílias demaior VI, ocorrentes na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003.

21,88

19,14

17,58

16,41

15,63

15,23

14,06

13,28

13,28

11,72

0 5 10 15 20 25

Curatela americana

Qualea parvif lora

Astronium fraxinifoli

Psidium sp.

Aspidosperma macrocarpum

Myracrodruon urundeuva

Tabebuia ochraceae

Callisthene fascicula

Byrsonima verbacifolia

Luehea grandif lora

Densidade absoluta

Figura 05 – Valores da densidade absoluta, para as 10 famílias de maior VI,ocorrentes na na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003.

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36Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.1.6 Estrutura Vertical

As estimativas dos parâmetros da estrutura vertical incluem as espécies, as

posições sociológicas, estimadas em função do valor fitossociológico, por

espécie, nas classes de altura total (Quadro 05 e Figura 06).

Do número total de indivíduos amostrados, 12,30% das árvores encontram-se

no estrato de altura inferior (Ht < 3,84), 78,39% no estrato médio (3,84 ≤ Ht <

7,99) e 9,31% no estrato superior (Ht ≥ 7,99%). Esses dados mostram que a

maioria das árvores predomina-se no estrato médio.

As alturas das árvores seguem uma distribuição normal. Os maiores valores de

posição sociológica relativa foram encontrados nas seguintes espécies

florestais: Curatela americana (7,04%), Qualea parviflora (5,18%), Tabebuia

ochraceae (4,72%), Astronium fraxinifoli (4,56%), Psidium sp. (4,56%),

Myracrodruon urundeuva (4,31%), Aspidosperma macrocarpum (4,20%),

Callisthene fascicula (3,97%), Terminalia brasiliensis (3,83%) e Byrsonima

verbacifolia (3,80%), que predominam no estrato médio.

Quadro 05 – Estimativas médias de número de árvores, por espécie, porhectare (n/ha), por estrato de altura total (Ht), em ordemdecrescente de VI. Em que: E1 = estrato 1 (Ht < 3,84 m); E2 =estrato 2 (3,84 ≤ Ht < 7,99 m); E3 = estrato 3 (Ht ≥ 7,99 m); PSA= posição sociológica absoluta e PSR = posição sociológica relativa,na faixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kVCana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003

Nome Científico E1 E2 E3 PSA PSR Total

Curatela americana 0,4 19,1 2,3 15,27 7,04 21,9Astronium fraxinifoli 5,5 11,7 0,4 9,90 4,56 17,6Pseudobombax tomentosum 1,6 7,4 6,01 2,77 9,0Qualea parviflora 13,7 5,5 11,23 5,18 19,1Myracrodruon urundeuva 3,5 11,3 0,4 9,35 4,31 15,2Callisthene fascicula 2,7 10,5 8,60 3,97 13,3Psidium sp. 12,1 4,3 9,89 4,56 16,4Tabebuia ochraceae 0,8 12,9 0,4 10,24 4,72 14,1Luehea grandiflora 2,0 9,8 7,90 3,64 11,7Byrsonima verbacifolia 10,2 3,1 8,25 3,80 13,3Andira anthelmia 1,2 10,2 8,11 3,74 11,3Aspidosperma macrocarpum 3,5 10,9 1,2 9,12 4,20 15,6Caryocar brasilense 9,0 2,3 7,26 3,35 11,3

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37Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico E1 E2 E3 PSA PSR Total

Terminalia brasiliensis 10,5 0,4 8,30 3,83 10,9Magonia pubescens 1,2 6,3 0,4 5,08 2,34 7,8Anadenanthera peregrina 3,5 3,9 3,49 1,61 7,4Simarouba versicolor 0,8 6,3 0,4 5,03 2,32 7,4Eugenia desinterica 0,4 9,8 7,70 3,55 10,2Guettarda virbunoides 6,6 1,6 5,35 2,47 8,2Hymenaea coubaril 2,0 2,3 0,8 2,15 0,99 5,1Copaifera langsdorffi 0,4 3,9 3,11 1,43 4,3Acosmium subelegans 4,3 3,37 1,55 4,3Vatairea macrocarpa 1,2 2,7 2,29 1,05 3,9Esenbeckia febrifuga 0,8 4,3 3,46 1,60 5,1Guazuma ulmifolia 1,6 2,7 2,34 1,08 4,3Dypteryx alata 3,5 2,76 1,27 3,5Hanconia speciosa 2,7 0,8 2,22 1,02 3,5Pterodon emarginatus 0,4 2,3 0,4 1,92 0,89 3,1Andira fraxinifolia 2,0 1,2 1,64 0,76 3,1Qualea multiflora 2,0 1,53 0,71 2,0Agonandra brasiliensis 0,8 2,0 1,63 0,75 2,7Pterodon polygalaeflorus 0,4 1,6 1,27 0,59 2,0Tabebuia impetiginosa 1,6 0,19 0,09 1,6Brosimum gaudichaudii 2,0 0,4 1,57 0,72 2,3Pouteria torta 0,4 2,0 0,4 1,62 0,74 2,7Pterodon sp. 0,8 2,0 1,63 0,75 2,7Protium brasiliensi 0,8 1,2 1,01 0,47 2,0Rudgea virbunoides 0,4 2,0 1,58 0,73 2,3Dimorphandra mollis 0,4 1,2 0,97 0,45 1,6Macrocomia oculeata 0,4 1,2 0,97 0,45 1,6Anona coriacea 1,2 1,2 1,03 0,47 2,3Sclerolobium aureum 2,0 1,53 0,71 2,0Casearia rupestris 2,0 1,53 0,71 2,0Anacardium sp. 1,6 0,8 1,30 0,60 2,3Stryphnodendron adstringens 1,6 1,22 0,56 1,6Indeterminada 15 2,0 1,53 0,71 2,0Indeterminada 13 0,4 0,4 0,35 0,16 0,8Aspidosperma subincanum 1,2 0,92 0,42 1,2Eriotheca pubescens 0,4 0,4 0,35 0,16 0,8Indeterminada 6 1,2 0,92 0,42 1,2Machaerium aculeatum 1,2 0,92 0,42 1,2Indeterminada 14 0,8 0,4 0,65 0,30 1,2Sterculia chicha 1,2 0,92 0,42 1,2Enterolobium contortisiquum 0,4 0,4 0,08 0,04 0,8Terminalea argentea 1,2 0,92 0,42 1,2Indeterminada 19 0,8 0,61 0,28 0,8Hexachlamys edulis 0,8 0,61 0,28 0,8Indeterminada 5 0,4 0,4 0,35 0,16 0,8

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38Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico E1 E2 E3 PSA PSR Total

Diospyrus obovata 0,4 0,4 0,34 0,16 0,8Strychnos pseudo quina 0,8 0,61 0,28 0,8Emmotum nitens 0,8 0,61 0,28 0,8Cordia goeldiana 0,8 0,10 0,04 0,8Indeterminada 9 0,4 0,31 0,14 0,4Aspidosperma tormentosum 0,8 0,61 0,28 0,8Cecropia pachystachya 0,4 0,05 0,02 0,4Physocalymma scaberrimun 0,8 0,61 0,28 0,8Anacardium occidentale 0,8 0,07 0,03 0,8Kielmeyera variabilis 0,4 0,31 0,14 0,4Indeterminada 11 0,4 0,04 0,02 0,4Indeterminada 1 0,4 0,31 0,14 0,4Indeterminada 8 0,4 0,31 0,14 0,4Rheedia gardneriana 0,4 0,04 0,02 0,4Acosmium dasycarpum 0,4 0,31 0,14 0,4Apuleia leiocarpa 0,4 0,31 0,14 0,4Bauhinia sp 0,4 0,31 0,14 0,4Indeterminada 7 0,4 0,31 0,14 0,4Indeterminada 18 0,4 0,04 0,02 0,4Styrax ferrugineus 0,4 0,31 0,14 0,4Total 41,8 266,4 31,6 216,92 100,00 339,8

Figura 06 - Número de indivíduos por estrato de altura (n/ha), ocorrentes nafaixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kVCana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADO.

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39Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.1.7 Estrutura Interna

As estimativas dos parâmetros da estrutura interna incluem o número de

árvores, por hectare, por espécies, por classe de qualidade de fuste, por classe

de defeito, por classe de uso e por classe de grau de infestação de cipó.

7.1.8 Qualidade de Fuste

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de qualidade de fuste constam no Quadro 06. Na classe de qualidade 1:

179,3 árvores/ha (52,76%) apresentam fustes retilíneos e sem nenhum defeito

aparente, com potencial aproveitamento comercial total; na classe de qualidade

2: 102,3 árvores/ha (30,11%) com fustes regulares, com aproveitamento

comercial parcial, na classe 3: 56,6 árvores/ha (16,67%) com fustes

defeituosos, com aproveitamento comercial mínimo e 1,6 árvores/ha (0,46%)

sem classificação (Figura 07).

Os maiores valores de qualidade de fuste relativa foram encontrados nas

seguintes espécies florestais: Astronium fraxinifoli (8,65%), Myracrodruon

urundeuva (7,22%) e Aspidosperma macrocarpum (7,61%), sendo

predominantemente da qualidade de fuste 1 (fuste reto).

A classificação da qualidade de fuste principalmente das espécies com

potencial comercial é de fundamental importância para a valoração da floresta.

Quadro 06 – Estimativas médias de número de árvores, por espécie, porhectare (n/ha), por classe de qualidade de fuste (QF1, QF2 e QF3),em ordem decrescente de VI. Em que: QF1 = fuste bom; QF2 =regular; QF3 = inferior e NC= não classificada; QFA = qualidade defuste absoluta e QFR = qualidade de fuste relativa, na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003

Nome Científico QF1 QF2 QF3 NC QFA QFR Total

Curatela americana 4,7 7,8 9,4 6,39 4,74 21,9Astronium fraxinifoli 14,8 2,7 8,65 6,42 17,6Pseudobombax tomentosum 4,7 0,8 3,5 3,29 2,44 9,0Qualea parviflora 5,5 9,0 4,7 6,37 4,73 19,1Myracrodruon urundeuva 12,1 2,3 0,8 7,22 5,36 15,2Callisthene fascicula 9,0 3,9 0,4 5,98 4,44 13,3

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40Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico QF1 QF2 QF3 NC QFA QFR Total

Psidium sp. 7,0 3,5 5,9 5,74 4,26 16,4Tabebuia ochraceae 7,8 5,1 1,2 5,85 4,34 14,1Byrsonima verbacifolia 5,5 3,9 3,9 4,71 3,49 13,3Luehea grandiflora 7,0 4,3 0,4 5,07 3,76 11,7Andira anthelmia 6,3 4,3 0,8 4,72 3,50 11,3Aspidosperma macrocarpum 13,3 1,6 0,8 7,61 5,64 15,6Caryocar brasilense 6,6 4,3 0,4 4,86 3,61 11,3Terminalia brasiliensis 0,4 3,9 6,6 2,49 1,85 10,9Magonia pubescens 3,9 2,0 2,0 2,97 2,21 7,8Anadenanthera peregrina 4,7 2,3 0,4 3,24 2,41 7,4Simarouba versicolor 5,5 0,8 1,2 3,32 2,46 7,4Eugenia desinterica 7,8 1,6 0,8 4,72 3,50 10,2Guettarda virbunoides 2,3 4,3 1,6 2,79 2,07 8,2Hymenaea coubaril 3,5 1,6 2,33 1,72 5,1Copaifera langsdorffi 3,1 0,8 0,4 1,95 1,45 4,3Acosmium subelegans 3,9 0,4 2,18 1,62 4,3Vatairea macrocarpa 2,3 1,6 1,71 1,27 3,9Esenbeckia febrífuga 2,7 1,6 0,8 2,04 1,52 5,1Guazuma ulmifolia 2,0 1,2 1,2 1,58 1,17 4,3Dypteryx alata 2,7 0,8 1,68 1,24 3,5Hanconia speciosa 0,8 2,0 0,8 1,13 0,84 3,5Pterodon emarginatus 2,3 0,8 1,47 1,09 3,1Andira fraxinifolia 2,7 0,4 1,56 1,16 3,1Qualea multiflora 0,4 0,4 1,2 0,52 0,38 2,0Agonandra brasiliensis 1,6 0,8 0,4 1,12 0,83 2,7Pterodon polygalaeflorus 0,8 1,2 0,77 0,57 2,0Tabebuia impetiginosa 0,8 0,8 0,65 0,48 1,6Brosimum gaudichaudii 1,6 0,8 1,06 0,79 2,3Pouteria torta 0,8 1,2 0,8 0,90 0,66 2,7Pterodon sp. 1,2 1,6 1,09 0,81 2,7Protium brasiliensi 0,4 1,6 0,68 0,50 2,0Rudgea virbunoides 1,6 0,4 0,4 1,01 0,75 2,3Dimorphandra mollis 0,8 0,8 0,65 0,48 1,6Macrocomia oculeata 1,6 0,00 0,00 1,6Anona coriacea 0,8 1,2 0,4 0,83 0,62 2,3Sclerolobium aureum 1,6 0,4 0,94 0,70 2,0Casearia rupestris 1,6 0,4 0,94 0,70 2,0Anacardium sp. 0,4 0,8 1,2 0,64 0,47 2,3Stryphnodendron adstringens 1,2 0,4 0,42 0,31 1,6Indeterminada 15 0,4 1,2 0,4 0,62 0,46 2,0Indeterminada 13 0,8 0,41 0,31 0,8Aspidosperma subincanum 1,2 0,62 0,46 1,2Eriotheca pubescens 0,4 0,4 0,18 0,14 0,8

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41Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico QF1 QF2 QF3 NC QFA QFR Total

Indeterminada 6 0,4 0,8 0,25 0,18 1,2Machaerium aculeatum 1,2 0,35 0,26 1,2Indeterminada 14 0,4 0,4 0,4 0,39 0,29 1,2Sterculia chicha 0,8 0,4 0,48 0,35 1,2Enterolobium contortisiquum 0,8 0,41 0,31 0,8Terminalea argêntea 1,2 0,35 0,26 1,2Indeterminada 19 0,8 0,41 0,31 0,8Hexachlamys edulis 0,4 0,4 0,27 0,20 0,8Indeterminada 5 0,4 0,4 0,32 0,24 0,8Diospyrus obovata 0,8 0,13 0,10 0,8Strychnos pseudo quina 0,4 0,4 0,32 0,24 0,8Emmotum nitens 0,4 0,4 0,32 0,24 0,8Cordia goeldiana 0,8 0,41 0,31 0,8Indeterminada 9 0,4 0,21 0,15 0,4Aspidosperma tormentosum 0,4 0,4 0,32 0,24 0,8Cecropia pachystachya 0,4 0,21 0,15 0,4Physocalymma scaberrimun 0,4 0,4 0,32 0,24 0,8Anacardium occidentale 0,4 0,4 0,18 0,14 0,8Kielmeyera variabilis 0,4 0,12 0,09 0,4Indeterminada 11 0,4 0,12 0,09 0,4Indeterminada 1 0,4 0,12 0,09 0,4Indeterminada 8 0,4 0,12 0,09 0,4Rheedia gardneriana 0,4 0,12 0,09 0,4Acosmium dasycarpum 0,4 0,07 0,05 0,4Apuleia leiocarpa 0,4 0,12 0,09 0,4Bauhinia sp 0,4 0,21 0,15 0,4Indeterminada 7 0,4 0,21 0,15 0,4Indeterminada 18 0,4 0,12 0,09 0,4Styrax ferrugineus 0,4 0,21 0,15 0,4

Total 179,3 102,3 56,6 1,6 134,86 100,00 339,8

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42Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 07 - Número de indivíduos por hectare por classe de qualidade de fuste,ocorrentes na faixa de domínio do empreendimento da construçãoLT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADO.

7.1.8.1 Classes de Defeito

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de defeito constam no Quadro 07 e Figura 08. As espécies sem nenhum

defeito predominam no trabalho com 303,9 indivíduos/ha (89,43%) contra 35,9

indivíduos por hectare que apresentam algum defeito, destes 6,09%

apresentam suspeita de defeito, sendo 2,07% oco aparente, 0,46% podridão e

1,95% apresenta rachaduras.

Quadro 07 - Estimativas médias do número de árvores por hectare, por espécie,por classe de defeito, em ordem decrescente de VI. Em que: Def1= nenhum defeito ; Def2 = suspeita de defeito; Def3 = ocoaparente Def4 = podridão e Def5 = rachaduras , na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003

Nome Científico Def1 Def2 Def3 Def4 Def5 TotalCuratela americana 19,5 2,0 0,4 21,9Astronium fraxinifoli 16,4 0,8 0,4 17,6Pseudobombax tomentosum 8,6 0,4 9,0Qualea parviflora 15,2 1,6 1,2 1,2 19,1Myracrodruon urundeuva 15,2 15,2Callisthene fascicula 11,7 0,4 0,4 0,8 13,3

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43Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico Def1 Def2 Def3 Def4 Def5 TotalPsidium sp. 14,1 2,3 16,4Tabebuia ochraceae 12,9 0,4 0,8 14,1Byrsonima verbacifolia 10,9 2,3 13,3Luehea grandiflora 11,3 0,4 11,7Andira anthelmia 10,5 0,8 11,3Aspidosperma macrocarpum 14,8 0,8 15,6Caryocar brasilense 10,9 0,4 11,3Terminalia brasiliensis 10,5 0,4 10,9Magonia pubescens 7,0 0,8 7,8Anadenanthera peregrina 6,6 0,8 7,4Simarouba versicolor 7,4 7,4Eugenia desinterica 10,2 10,2Guettarda virbunoides 6,3 2,0 8,2Hymenaea coubaril 5,1 5,1Copaifera langsdorffi 2,7 0,8 0,8 4,3Acosmium subelegans 4,3 4,3Vatairea macrocarpa 3,5 0,4 3,9Esenbeckia febrifuga 4,7 0,4 5,1Guazuma ulmifolia 4,3 4,3Dypteryx alata 3,5 3,5Hanconia speciosa 3,5 3,5Pterodon emarginatus 3,1 3,1Andira fraxinifolia 3,1 3,1Qualea multiflora 1,6 0,4 2,0Agonandra brasiliensis 2,3 0,4 2,7Pterodon polygalaeflorus 2,0 2,0Tabebuia impetiginosa 1,2 0,4 1,6Brosimum gaudichaudii 2,3 2,3Pouteria torta 2,7 2,7Pterodon sp. 2,0 0,8 2,7Protium brasiliensi 1,2 0,8 2,0Rudgea virbunoides 2,3 2,3Dimorphandra mollis 0,4 0,4 0,8 1,6Macrocomia oculeata 1,6 1,6Anona coriacea 2,0 0,4 2,3Sclerolobium aureum 2,0 2,0Casearia rupestris 2,0 2,0Anacardium sp. 2,0 0,4 2,3Stryphnodendron adstringens 0,8 0,8 1,6Indeterminada 15 0,8 0,8 0,4 2,0Indeterminada 13 0,8 0,8Aspidosperma subincanum 0,8 0,4 1,2Eriotheca pubescens 0,8 0,8Indeterminada 6 1,2 1,2

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44Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico Def1 Def2 Def3 Def4 Def5 TotalMachaerium aculeatum 0,8 0,4 1,2Indeterminada 14 1,2 1,2Sterculia chicha 0,8 0,4 1,2Enterolobium contortisiquum 0,8 0,8Terminalea argentea 0,4 0,8 1,2Indeterminada 19 0,8 0,8Hexachlamys edulis 0,8 0,8Indeterminada 5 0,8 0,8Diospyrus obovata 0,8 0,8Strychnos pseudo quina 0,4 0,4 0,8Emmotum nitens 0,4 0,4 0,8Cordia goeldiana 0,8 0,8Indeterminada 9 0,4 0,4Aspidosperma tormentosum 0,8 0,8Cecropia pachystachya 0,4 0,4Physocalymma scaberrimun 0,8 0,8Anacardium occidentale 0,8 0,8Kielmeyera variabilis 0,4 0,4Indeterminada 11 0,4 0,4Indeterminada 1 0,4 0,4Indeterminada 8 0,4 0,4Rheedia gardneriana 0,4 0,4Acosmium dasycarpum 0,4 0,4Apuleia leiocarpa 0,4 0,4Bauhinia sp 0,4 0,4Indeterminada 7 0,4 0,4Indeterminada 18 0,4 0,4Styrax ferrugineus 0,4 0,4Total 303,9 20,7 7,0 1,6 6,6 339,8

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45Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 08 - Número de indivíduos por hectare por classe de defeito, na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADO.

7.1.8.2 Classe de Tipo de Uso

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de uso constam no Quadro 08 e Figura 09. Os indivíduos na grande

maioria foram classificados para lenha 210,5 indivíduos/hectare (61,95%), para

estaca 80,5 indivíduos/hectare (23,78%), para serraria 47,3 indivíduos/hectare

(13,91%) e não foram classificados 1,6 indivíduos/hectare (0,46%). Esta

classificação é apenas um indicativo não especificando outros possíveis uso.

Quadro 08 -Estimativas médias de número de árvores, por espécie, por hectare(n/ha), por classe de uso em que: TU1 = uso para lenha; TU2 =estaca; TU3 = serraria e SU = não foi classificada, em ordemdecrescente de VI, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003.

Nome Científico TU1 TU2 TU3 SU TotalCuratela americana 21,1 0,4 0,4 21,9Astronium fraxinifoli 0,4 17,2 17,6Pseudobombax tomentosum 9,0 9,0Qualea parviflora 18,0 1,2 19,1Myracrodruon urundeuva 0,8 14,5 15,2Callisthene fascicula 13,3 13,3Psidium sp. 16,0 0,4 16,4

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46Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico TU1 TU2 TU3 SU TotalTabebuia ochraceae 2,0 12,1 14,1Byrsonima verbacifolia 12,9 0,4 13,3Luehea grandiflora 11,7 11,7Andira anthelmia 11,3 11,3Aspidosperma macrocarpum 1,2 14,5 15,6Caryocar brasilense 11,3 11,3Terminalia brasiliensis 5,9 5,1 10,9Magonia pubescens 7,8 7,8Anadenanthera peregrina 7,4 7,4Simarouba versicolor 2,7 4,7 7,4Eugenia desinterica 10,2 10,2Guettarda virbunoides 6,6 1,6 8,2Hymenaea coubaril 0,8 4,3 5,1Copaifera langsdorffi 0,8 0,8 2,7 4,3Acosmium subelegans 4,3 4,3Vatairea macrocarpa 2,3 1,6 3,9Esenbeckia febrifuga 5,1 5,1Guazuma ulmifolia 3,9 0,4 4,3Dypteryx alata 0,4 3,1 3,5Hanconia speciosa 3,5 3,5Pterodon emarginatus 0,4 2,7 3,1Andira fraxinifolia 0,8 2,3 3,1Qualea multiflora 2,0 2,0Agonandra brasiliensis 2,7 2,7Pterodon polygalaeflorus 2,0 2,0Tabebuia impetiginosa 1,6 1,6Brosimum gaudichaudii 2,0 0,4 2,3Pouteria torta 2,7 2,7Pterodon sp. 1,6 1,2 2,7Protium brasiliensi 1,6 0,4 2,0Rudgea virbunoides 0,4 2,0 2,3Dimorphandra mollis 1,2 0,4 1,6Macrocomia oculeata 1,6 1,6Anona coriacea 2,3 2,3Sclerolobium aureum 2,0 2,0Casearia rupestris 2,0 2,0Anacardium sp. 2,3 2,3Stryphnodendron adstringens 1,6 1,6Indeterminada 15 1,2 0,8 2,0Indeterminada 13 0,8 0,8Aspidosperma subincanum 0,4 0,8 1,2Eriotheca pubescens 0,8 0,8Indeterminada 6 1,2 1,2Machaerium aculeatum 1,2 1,2

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47Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico TU1 TU2 TU3 SU TotalIndeterminada 14 1,2 1,2Sterculia chicha 1,2 1,2Enterolobium contortisiquum 0,8 0,8Terminalea argentea 1,2 1,2Indeterminada 19 0,8 0,8Hexachlamys edulis 0,8 0,8Indeterminada 5 0,8 0,8Diospyrus obovata 0,8 0,8Strychnos pseudo quina 0,8 0,8Emmotum nitens 0,8 0,8Cordia goeldiana 0,8 0,8Indeterminada 9 0,4 0,4Aspidosperma tormentosum 0,4 0,4 0,8Cecropia pachystachya 0,4 0,4Physocalymma scaberrimun 0,4 0,4 0,8Anacardium occidentale 0,8 0,8Kielmeyera variabilis 0,4 0,4Indeterminada 11 0,4 0,4Indeterminada 1 0,4 0,4Indeterminada 8 0,4 0,4Rheedia gardneriana 0,4 0,4Acosmium dasycarpum 0,4 0,4Apuleia leiocarpa 0,4 0,4Bauhinia sp 0,4 0,4Indeterminada 7 0,4 0,4Indeterminada 18 0,4 0,4Styrax ferrugineus 0,4 0,4

Total 210,5 80,5 47,3 1,6 339,8

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48Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 09 - Número de indivíduos por hectare por classe de uso, ocorrentes nafaixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kVCana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADO.

7.1.8.3 Grau de Infestação de Cipós

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de infestação de cipó constam no Quadro 09. Os indivíduos em sua

grande maioria não apresentaram qualquer infestação de cipó, 327

indivíduos/hectare (96,65%) não havia qualquer cipó junto com ele, 6,6

indivíduos/hectare (1,96%) apresentaram cipó no tronco, 1,6 indivíduos/hectare

(0,46%) apresentaram cipó na copa e 3,1 indivíduos/hectare (0,92%)

apresentaram cipó no tronco e na copa. (Figura 10).

Os cipós em condições naturais, não apresentam danos ambientais para uma

área florestal, quando a infestação for elevada torna-se prejudicial à

regeneração natural de várias espécies florestais, pelo fato dos cipós

competirem com a regeneração dessas espécies por luz, nutrientes e umidade,

além de provocar deformações nos fustes e interferir no equilíbrio de grandes

árvores, provocando queda durante chuvas fortes e vendavais. A infestação de

cipós expressa o grau de sanidade da floresta (MARISCAL FLORES, 1993).

Portanto o grau de infestação de cipós torna-se um parâmetro indicador do

estado de conservação do fragmento florestal, tendo em vista que as florestas

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49Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

sujeitas aos efeitos de dinâmica de borda, atribuíveis à forma e tamanho do

fragmento, bem como aos efeitos de circunvizinhança, exploração seletiva de

madeira, caça, extração de plantas, fogo, ventos, mortalidade de árvores e

outras interferências antrópicas, geralmente apresentam elevada infestação de

cipós e bambuzóides, devido ao caráter predominantemente heliófilo dessas

espécies vegetais (SILVA, 1996).

A presença de cipós, lenhosos ou não-lenhosos, dependendo da porcentagem

de infestação, representa forte competição e condições inadequadas à

sucessão natural e ao crescimento e produção das espécies arbóreas. Por

conseguinte, sua população deverá ser controlada para reduzir a competição

por luz, umidade e nutrientes. O controle da população de cipós não é efetuada

somente para minimizar a competição, mas também para facilitar o acesso às

áreas de colheitas, reduzir os danos de exploração, evitar acidentes durante a

execução das operações de exploração, refinamento e liberação e melhorar a

qualidade dos fustes.

A maioria dos sistemas silviculturais aplicados às florestas tropicais prescreve o

corte de cipós como um dos tratamentos silviculturais. O tratamento pode

constituir-se numa limpeza, representar uma liberação de copas e de fustes e

promover maior luminosidade, posto que também implica em abertura do

povoamento. O corte de cipós pode ser feito com facão ou com foice e estes

devem ser cortados em dois lugares, rente ao chão e o mais alto possível.

Quadro 09 - Estimativas médias do número de árvores por espécie, por hectare(n/ha), por classe de infestação de cipó (C1, C2, C3 e C4), emordem decrescente de VI. Em que: C1 = nenhum cipó na árvore;C2 = cipós somente no tronco; C3 = cipós somente na copa; C4 =cipós no tronco e na copa, ocorrentes na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADO, em 2003

Nome Científico C1 C2 C3 C4 TotalCuratela americana 21,9 21,9Astronium fraxinifoli 17,2 0,4 17,6Pseudobombax tomentosum 9,0 9,0Qualea parviflora 19,1 19,1Myracrodruon urundeuva 14,8 0,4 15,2

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50Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico C1 C2 C3 C4 TotalCallisthene fascicula 12,9 0,4 13,3Psidium sp. 16,4 16,4Tabebuia ochraceae 14,1 14,1Byrsonima verbacifolia 13,3 13,3Luehea grandiflora 10,9 0,8 11,7Andira anthelmia 10,2 0,4 0,4 0,4 11,3Aspidosperma macrocarpum 14,8 0,8 15,6Caryocar brasilense 10,9 0,4 11,3Terminalia brasiliensis 10,9 10,9Magonia pubescens 7,8 7,8Anadenanthera peregrina 7,4 7,4Simarouba versicolor 7,4 7,4Eugenia desinterica 9,4 0,4 0,4 10,2Guettarda virbunoides 7,8 0,4 8,2Hymenaea coubaril 4,7 0,4 5,1Copaifera langsdorffi 3,9 0,4 4,3Acosmium subelegans 4,3 4,3Vatairea macrocarpa 3,5 0,4 3,9Esenbeckia febrifuga 5,1 5,1Guazuma ulmifolia 3,5 0,8 4,3Dypteryx alata 3,5 3,5Hanconia speciosa 3,1 0,4 3,5Pterodon emarginatus 3,1 3,1Andira fraxinifolia 3,1 3,1Qualea multiflora 2,0 2,0Agonandra brasiliensis 2,3 0,4 2,7Pterodon polygalaeflorus 2,0 2,0Tabebuia impetiginosa 1,2 0,4 1,6Brosimum gaudichaudii 2,3 2,3Pouteria torta 2,7 2,7Pterodon sp. 2,7 2,7Protium brasiliensi 1,6 0,4 2,0Rudgea virbunoides 1,6 0,8 2,3Dimorphandra mollis 1,6 1,6Macrocomia oculeata 1,6 1,6Anona coriacea 2,3 2,3Sclerolobium aureum 2,0 2,0Casearia rupestris 2,0 2,0Anacardium sp. 2,3 2,3Stryphnodendron adstringens 1,6 1,6Indeterminada 15 1,6 0,4 2,0Indeterminada 13 0,8 0,8

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51Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico C1 C2 C3 C4 TotalAspidosperma subincanum 1,2 1,2Eriotheca pubescens 0,8 0,8Indeterminada 6 1,2 1,2Machaerium aculeatum 1,2 1,2Indeterminada 14 1,2 1,2Sterculia chicha 1,2 1,2Enterolobium contortisiquum 0,8 0,8Terminalea argentea 1,2 1,2Indeterminada 19 0,8 0,8Hexachlamys edulis 0,8 0,8Indeterminada 5 0,4 0,4 0,8Diospyrus obovata 0,8 0,8Strychnos pseudo quina 0,8 0,8Emmotum nitens 0,8 0,8Cordia goeldiana 0,8 0,8Indeterminada 9 0,4 0,4Aspidosperma tormentosum 0,8 0,8Cecropia pachystachya 0,4 0,4Physocalymma scaberrimun 0,8 0,8Anacardium occidentale 0,8 0,8Kielmeyera variabilis 0,4 0,4Indeterminada 11 0,4 0,4Indeterminada 1 0,4 0,4Indeterminada 8 0,4 0,4Rheedia gardneriana 0,4 0,4Acosmium dasycarpum 0,4 0,4Apuleia leiocarpa 0,4 0,4Bauhinia sp 0,4 0,4Indeterminada 7 0,4 0,4Indeterminada 18 0,4 0,4Styrax ferrugineus 0,4 0,4Total 327,0 6,6 1,6 3,1 339,8

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52Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 10 - Número de indivíduos por hectare por classe de infestação de cipó,ocorrentes na faixa de domínio do empreendimento da construçãoLT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADO.

7.1.9 Estrutura Paramétrica

7.1.9.1 Distribuição Diamétrica

As estimativas médias do número de árvores por hectare, por espécie, por

classe de DAP, em ordem decrescente de VI constam no Quadro 10. Observa-

se que o maior número de árvores concentra-se nas classes diamétricas iguais

ou inferiores a 15 cm de DAP, as quais totalizam 287,11 indivíduos por hectare.

Pode-se perceber pela Figura 11, que a distribuição diamétrica segue um

padrão de J-invertido, sendo a distribuição característica de Florestas

inequiâneas conforme DAVIS e JONHSON, 1986.

Os dados da distribuição de diâmetros permitem a análise do estado em que se

encontra o fragmento florestal, assim como fazer inferências sobre a

descontinuidade das classes diamétricas, características ecofisiológicas e

propor alternativas de manejo de rendimento sustentado.

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53Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 10 - Estimativas médias de número de árvores, por espécie, por hectare(n/ha), por classe de DAP, em ordem decrescente de VI, na faixade domínio do empreendimento da construção LT 230kV CanaBrava – São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Curatela americana 6,25 13,28 1,56 0,39 0,39 21,88

Astronium fraxinifoli 7,42 7,03 1,17 1,56 0,39 17,58

Pseudobombax tomentosum 2,34 1,56 0,39 2,34 1,17 0,39 0,39 0,39 8,98

Qualea parviflora 9,77 9,38 19,14

Myracrodruon urundeuva 5,86 6,25 1,95 1,17 15,23

Callisthene fascicula 3,91 5,08 2,34 1,56 0,39 13,28

Psidium sp. 11,33 5,08 16,41

Tabebuia ochraceae 4,30 8,59 1,17 14,06

Byrsonima verbacifolia 9,38 3,52 0,39 13,28

Luehea grandiflora 3,91 5,08 2,34 0,39 11,72

Andira anthelmia 4,30 5,08 0,78 0,78 0,39 11,33

Aspidosperma macrocarpum 8,98 5,47 1,17 15,63

Caryocar brasilense 5,08 5,08 0,78 0,39 11,33

Terminalia brasiliensis 2,73 5,47 1,95 0,78 10,94

Magonia pubescens 3,13 3,52 0,39 0,78 7,81

Anadenanthera peregrina 3,13 1,56 1,56 1,17 7,42

Simarouba versicolor 1,95 3,52 1,17 0,78 7,42

Eugenia desinterica 6,25 3,91 10,16

Guettarda virbunoides 7,03 1,17 8,20

Hymenaea coubaril 2,34 1,95 0,39 0,39 5,08

Copaifera langsdorffi 1,95 0,78 0,78 0,39 0,39 4,30

Acosmium subelegans 2,34 1,95 4,30

Vatairea macrocarpa 1,56 1,95 0,39 3,91

Esenbeckia febrifuga 1,17 3,52 0,39 5,08

Guazuma ulmifolia 0,39 3,52 0,39 4,30

Dypteryx alata 1,17 1,56 0,78 3,52

Hanconia speciosa 2,73 0,78 3,52

Pterodon emarginatus 1,56 1,17 0,39 3,13

Andira fraxinifolia 3,13 3,13

Qualea multiflora 1,56 0,39 1,95

Agonandra brasiliensis 0,39 2,34 2,73

Pterodon polygalaeflorus 0,78 0,78 0,39 1,95

Tabebuia impetiginosa 0,39 0,78 0,39 1,56

Brosimum gaudichaudii 1,56 0,78 2,34

Pouteria torta 0,39 1,56 0,39 0,39 2,73

Pterodon sp. 0,78 1,17 0,39 0,39 2,73

Protium brasiliensi 1,17 0,39 0,39 1,95

Rudgea virbunoides 1,17 1,17 2,34

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54Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Dimorphandra mollis 0,39 0,78 0,39 1,56

Macrocomia oculeata 0,78 0,78 1,56

Anona coriacea 1,17 1,17 2,34

Sclerolobium aureum 1,56 0,39 1,95

Casearia rupestris 0,78 1,17 1,95

Anacardium sp. 1,95 0,39 2,34

Stryphnodendron adstringens 0,39 1,17 1,56

Indeterminada 15 1,17 0,78 1,95

Indeterminada 13 0,39 0,39 0,78

Aspidosperma subincanum 0,39 0,78 1,17

Eriotheca pubescens 0,39 0,39 0,78

Indeterminada 6 0,39 0,39 0,39 1,17

Machaerium aculeatum 0,78 0,39 1,17

Indeterminada 14 0,39 0,78 1,17

Sterculia chicha 0,78 0,39 1,17

Enterolobium contortisiquum 0,39 0,39 0,78

Terminalea argentea 0,78 0,39 1,17

Indeterminada 19 0,39 0,39 0,78

Hexachlamys edulis 0,78 0,78

Indeterminada 5 0,39 0,39 0,78

Diospyrus obovata 0,39 0,39 0,78

Strychnos pseudo quina 0,78 0,78

Emmotum nitens 0,78 0,78

Cordia goeldiana 0,39 0,39 0,78

Indeterminada 9 0,39 0,39

Aspidosperma tormentosum 0,78 0,78

Cecropia pachystachya 0,39 0,39

Physocalymma scaberrimun 0,39 0,39 0,78

Anacardium occidentale 0,39 0,39 0,78

Kielmeyera variabilis 0,39 0,39

Indeterminada 11 0,39 0,39

Indeterminada 1 0,39 0,39

Indeterminada 8 0,39 0,39

Rheedia gardneriana 0,39 0,39

Acosmium dasycarpum 0,39 0,39

Apuleia leiocarpa 0,39 0,39

Bauhinia sp 0,39 0,39

Indeterminada 7 0,39 0,39

Indeterminada 18 0,39 0,39

Styrax ferrugineus 0,39 0,39

Total 147,27 139,84 28,91 17,97 4,30 0,78 0,39 0,39 339,84

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55Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

147,27139,84

28,9117,97

4,30 0,78 0,39 0,39

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

Núm

ero

de In

diví

duos

/ha

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5

Centro de Classe de DAP (cm)

Figura 11 – Distribuição diamétrica observada na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADO.

7.1.9.2 Distribuição da Área Basal

As estimativas médias da área basal por hectare (m2/ha), por espécie, e por

classe de diâmetro, em ordem decrescente de VI constam no Quadro 11 e

Figura 12. A distribuição da área basal mostra que a maior parte da área basal

concentra-se nas árvores com fustes menores ou iguais a 25,0 cm.

Quadro 11 - Estimativas médias da área basal, por espécie, por hectare (n/ha),por classe de DAP, em ordem decrescente de VI, na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Curatela americana 0,0314 0,1489 0,0337 0,0148 0,0207 0,2496

Astronium fraxinifoli 0,0370 0,0716 0,0299 0,0542 0,0224 0,2151

Pseudobombax tomentosum 0,0139 0,0136 0,0099 0,0961 0,0689 0,0276 0,0398 0,0707 0,3404

Qualea parviflora 0,0462 0,1008 0,1470

Myracrodruon urundeuva 0,0271 0,0618 0,0426 0,0473 0,1788

Callisthene fascicula 0,0180 0,0580 0,0505 0,0583 0,0207 0,2055

Psidium sp. 0,0551 0,0559 0,1110

Tabebuia ochraceae 0,0224 0,0921 0,0246 0,1391

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56Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Byrsonima verbacifolia 0,0487 0,0365 0,0089 0,0941

Luehea grandiflora 0,0194 0,0579 0,0505 0,0162 0,1440

Andira anthelmia 0,0187 0,0554 0,0189 0,0271 0,0207 0,1409

Aspidosperma macrocarpum 0,0454 0,0582 0,0236 0,1272

Caryocar brasilense 0,0227 0,0553 0,0138 0,0207 0,1126

Terminalia brasiliensis 0,0158 0,0574 0,0417 0,0297 0,1447

Magonia pubescens 0,0140 0,0433 0,0111 0,0299 0,0983

Anadenanthera peregrina 0,0148 0,0200 0,0399 0,0420 0,1168

Simarouba versicolor 0,0081 0,0381 0,0227 0,0311 0,1000

Eugenia desinterica 0,0307 0,0420 0,0727

Guettarda virbunoides 0,0368 0,0098 0,0466

Hymenaea coubaril 0,0105 0,0224 0,0099 0,0258 0,0687

Copaifera langsdorffi 0,0087 0,0088 0,0148 0,0148 0,0355 0,0826

Acosmium subelegans 0,0114 0,0240 0,0354

Vatairea macrocarpa 0,0065 0,0247 0,0123 0,0435

Esenbeckia febrifuga 0,0059 0,0372 0,0148 0,0579

Guazuma ulmifolia 0,0025 0,0410 0,0135 0,0570

Dypteryx alata 0,0054 0,0208 0,0189 0,0452

Hanconia speciosa 0,0139 0,0075 0,0214

Pterodon emarginatus 0,0076 0,0113 0,0079 0,0268

Andira fraxinifolia 0,0168 0,0168

Qualea multiflora 0,0348 0,0123 0,0471

Agonandra brasiliensis 0,0015 0,0217 0,0232

Pterodon polygalaeflorus 0,0044 0,0096 0,0148 0,0289

Tabebuia impetiginosa 0,0044 0,0199 0,0148 0,0391

Brosimum gaudichaudii 0,0075 0,0112 0,0187

Pouteria torta 0,0025 0,0172 0,0089 0,0123 0,0408

Pterodon sp. 0,0031 0,0112 0,0079 0,0123 0,0344

Protium brasiliensi 0,0069 0,0111 0,0148 0,0329

Rudgea virbunoides 0,0056 0,0125 0,0181

Dimorphandra mollis 0,0015 0,0068 0,0241 0,0323

Macrocomia oculeata 0,0089 0,0178 0,0267

Anona coriacea 0,0046 0,0128 0,0174

Sclerolobium aureum 0,0157 0,0099 0,0256

Casearia rupestris 0,0030 0,0092 0,0122

Anacardium sp. 0,0091 0,0079 0,0169

Stryphnodendron adstringens 0,0011 0,0106 0,0117

Indeterminada 15 0,0055 0,0104 0,0159

Indeterminada 13 0,0148 0,0241 0,0389

Aspidosperma subincanum 0,0015 0,0088 0,0103

Eriotheca pubescens 0,0069 0,0177 0,0246

Indeterminada 6 0,0020 0,0044 0,0099 0,0163

Machaerium aculeatum 0,0031 0,0031 0,0061

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57Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Indeterminada 14 0,0025 0,0075 0,0100

Sterculia chicha 0,0040 0,0148 0,0188

Enterolobium contortisiquum 0,0011 0,0123 0,0134

Terminalea argentea 0,0068 0,0099 0,0167

Indeterminada 19 0,0037 0,0079 0,0116

Hexachlamys edulis 0,0083 0,0083

Indeterminada 5 0,0011 0,0069 0,0080

Diospyrus obovata 0,0025 0,0044 0,0069

Strychnos pseudo quina 0,0044 0,0044

Emmotum nitens 0,0035 0,0035

Cordia goeldiana 0,0044 0,0079 0,0123

Indeterminada 9 0,0162 0,0162

Aspidosperma tormentosum 0,0104 0,0104

Cecropia pachystachya 0,0123 0,0123

Physocalymma scaberrimun 0,0025 0,0044 0,0069

Anacardium occidentale 0,0015 0,0052 0,0067

Kielmeyera variabilis 0,0037 0,0037

Indeterminada 11 0,0031 0,0031

Indeterminada 1 0,0025 0,0025

Indeterminada 8 0,0025 0,0025

Rheedia gardneriana 0,0025 0,0025

Acosmium dasycarpum 0,0020 0,0020

Apuleia leiocarpa 0,0020 0,0020

Bauhinia sp 0,0020 0,0020

Indeterminada 7 0,0020 0,0020

Indeterminada 18 0,0011 0,0011

Styrax ferrugineus 0,0011 0,0011

Total 0,7189 1,5149 0,6412 0,6718 0,2481 0,0631 0,0398 0,0707 3,9684

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58Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

0,72

1,51

0,64 0,67

0,25

0,06 0,04 0,07

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5

C entro de C lasse de D A P (cm)

Figura 12 – Área Basal (m2/ha) observada na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADO.

7.1.9.3 Distribuição Volumétrica

As estimativas médias do volume total com casca e volume comercial por

hectare (m3/ha), por espécie, e por classe de diâmetro, em ordem decrescente

de VI constam no Quadro 12 e Quadro 13, respectivamente. As distribuições

dos volumes seguem a mesma tendência da área basal, mostrando que maior

parte do volume concentra-se nas árvores com fustes de diâmetros menores.

Portanto, 64,4% (12,99 m3/ha) dos volumes totais encontra-se nas árvores com

fustes menores ou iguais a 20,0 cm, e 35,6% (7,17 m3/ha) nas árvores com

diâmetro superior a 20,0 cm (Figura 13).

O volume comercial retrata apenas parte do volume já que é devido a altura

comercial e utilizando um fator de forma genérico.

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59Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 12 - Estimativas médias do volume total com casca (m3/ha), porespécie, por hectare (n/ha), por classe de DAP, em ordemdecrescente de VI, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Curatela americana 0,0871 0,5701 0,1341 0,1039 0,1161 1,0114Astronium fraxinifoli 0,1605 0,4055 0,2642 0,4452 0,1566 1,4319Pseudobombax tomentosum 0,0534 0,0492 0,0417 0,5626 0,3946 0,1160 0,1392 0,5443 1,9009Qualea parviflora 0,1366 0,3410 0,4776Myracrodruon urundeuva 0,1028 0,2973 0,2883 0,2971 0,9855Callisthene fascicula 0,0656 0,2786 0,2643 0,3812 0,1742 1,1639Psidium sp. 0,1702 0,2032 0,3734Tabebuia ochraceae 0,0877 0,4366 0,1541 0,6785Byrsonima verbacifolia 0,1501 0,1313 0,0310 0,3125Luehea grandiflora 0,0791 0,3091 0,2854 0,1363 0,8098Andira anthelmia 0,0734 0,2674 0,1060 0,2070 0,1016 0,7555Aspidosperma macrocarpum 0,2007 0,3105 0,1233 0,6345Caryocar brasilense 0,0618 0,2101 0,0532 0,0871 0,4121Terminalia brasiliensis 0,0506 0,2391 0,1787 0,1663 0,6347Magonia pubescens 0,0543 0,1970 0,0930 0,2515 0,5959Anadenanthera peregrina 0,0596 0,1258 0,3106 0,3336 0,8297Simarouba versicolor 0,0255 0,1551 0,1221 0,2403 0,5430Eugenia desinterica 0,1107 0,1792 0,2898Guettarda virbunoides 0,1184 0,0383 0,1567Hymenaea coubaril 0,0304 0,1372 0,0905 0,1806 0,4387Copaifera langsdorffi 0,0359 0,0309 0,0771 0,0935 0,1986 0,4361Acosmium subelegans 0,0456 0,1165 0,1621Vatairea macrocarpa 0,0310 0,1368 0,0945 0,2623Esenbeckia febrifuga 0,0206 0,2018 0,1247 0,3471Guazuma ulmifolia 0,0104 0,2429 0,1136 0,3670Dypteryx alata 0,0201 0,0910 0,1005 0,2116Hanconia speciosa 0,0460 0,0200 0,0660Pterodon emarginatus 0,0230 0,0612 0,0495 0,1337Andira fraxinifolia 0,0486 0,0486Qualea multiflora 0,1414 0,0344 0,1758Agonandra brasiliensis 0,0053 0,1208 0,1261Pterodon polygalaeflorus 0,0173 0,0440 0,1143 0,1756Tabebuia impetiginosa 0,0309 0,1531 0,1143 0,2983Brosimum gaudichaudii 0,0248 0,0555 0,0802Pouteria torta 0,0070 0,0519 0,0310 0,0859 0,1758Pterodon sp. 0,0100 0,0501 0,0495 0,0773 0,1869Protium brasiliensi 0,0243 0,0698 0,1247 0,2188Rudgea virbunoides 0,0255 0,0765 0,1019Dimorphandra mollis 0,0074 0,0233 0,1515 0,1822Macrocomia oculeata 0,0581 0,0887 0,1468Anona coriacea 0,0096 0,0464 0,0560Sclerolobium aureum 0,0575 0,0487 0,1062Casearia rupestris 0,0105 0,0451 0,0556Anacardium sp. 0,0226 0,0330 0,0556Stryphnodendron adstringens 0,0031 0,0317 0,0348Indeterminada 15 0,0241 0,0511 0,0752Indeterminada 13 0,0624 0,1515 0,2139Aspidosperma subincanum 0,0042 0,0433 0,0475

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60Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Eriotheca pubescens 0,0290 0,1113 0,1403Indeterminada 6 0,0055 0,0124 0,0417 0,0596Machaerium aculeatum 0,0121 0,0150 0,0271Indeterminada 14 0,0087 0,0208 0,0295Sterculia chicha 0,0202 0,0624 0,0826Enterolobium contortisiquum 0,0023 0,1117 0,1140Terminalea argentea 0,0311 0,0487 0,0798Indeterminada 19 0,0130 0,0440 0,0570Hexachlamys edulis 0,0390 0,0390Indeterminada 5 0,0046 0,0435 0,0481Diospyrus obovata 0,0052 0,0124 0,0176Strychnos pseudo quina 0,0159 0,0159Emmotum nitens 0,0111 0,0111Cordia goeldiana 0,0309 0,0550 0,0859Indeterminada 9 0,0795 0,0795Aspidosperma tormentosum 0,0399 0,0399Cecropia pachystachya 0,1289 0,1289Physocalymma scaberrimun 0,0104 0,0247 0,0352Anacardium occidentale 0,0032 0,0109 0,0140Kielmeyera variabilis 0,0156 0,0156Indeterminada 11 0,0064 0,0064Rheedia gardneriana 0,0052 0,0052Indeterminada 8 0,0087 0,0087Indeterminada 1 0,0139 0,0139Indeterminada 7 0,0055 0,0055Bauhinia sp 0,0055 0,0055Apuleia leiocarpa 0,0069 0,0069Acosmium dasycarpum 0,0055 0,0055Styrax ferrugineus 0,0031 0,0031Indeterminada 18 0,0023 0,0023Total 2,5110 6,8410 3,6448 4,6585 1,5139 0,3146 0,1392 0,5443 20,1672

Quadro 13 - Estimativas médias do volume comercial com casca (m3/ha), porespécie, por hectare (n/ha), por classe de DAP, em ordemdecrescente de VI, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Curatela americana 0,0374 0,2525 0,0790 0,0364 0,0436 0,4488Astronium fraxinifoli 0,0941 0,2800 0,1937 0,2916 0,0939 0,9532Pseudobombax tomentosum 0,0371 0,0289 0,0209 0,3258 0,2329 0,0193 0,0557 0,2969 1,0175Qualea parviflora 0,0535 0,1521 0,2056Myracrodruon urundeuva 0,0569 0,1728 0,1715 0,1987 0,5999Callisthene fascicula 0,0297 0,1593 0,1496 0,2447 0,1161 0,6994Psidium sp. 0,0834 0,1271 0,2105Tabebuia ochraceae 0,0478 0,2385 0,1197 0,4060Byrsonima verbacifolia 0,0684 0,0690 0,0062 0,1436Luehea grandiflora 0,0453 0,1729 0,1508 0,0568 0,4258Andira anthelmia 0,0454 0,1272 0,0663 0,0879 0,0581 0,3848Aspidosperma macrocarpum 0,1247 0,2150 0,0606 0,4004Caryocar brasilense 0,0332 0,1053 0,0242 0,0290 0,1917

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61Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Terminalia brasiliensis 0,0184 0,1108 0,0777 0,0832 0,2901Magonia pubescens 0,0233 0,1030 0,0388 0,1172 0,2823Anadenanthera peregrina 0,0313 0,0608 0,2159 0,2454 0,5535Simarouba versicolor 0,0111 0,0914 0,0638 0,0737 0,2400Eugenia desinterica 0,0659 0,0952 0,1611Guettarda virbunoides 0,0506 0,0176 0,0682Hymenaea coubaril 0,0150 0,1016 0,0626 0,0542 0,2335Copaifera langsdorffi 0,0173 0,0201 0,0516 0,0312 0,0621 0,1823Acosmium subelegans 0,0242 0,0531 0,0773Vatairea macrocarpa 0,0126 0,0834 0,0773 0,1733Esenbeckia febrifuga 0,0096 0,1062 0,0416 0,1574Guazuma ulmifolia 0,0070 0,1583 0,0852 0,2505Dypteryx alata 0,0111 0,0474 0,0685 0,1269Hanconia speciosa 0,0212 0,0074 0,0286Pterodon emarginatus 0,0114 0,0368 0,0330 0,0812Andira fraxinifolia 0,0186 0,0186Qualea multiflora 0,0487 0,0086 0,0573Agonandra brasiliensis 0,0032 0,0755 0,0787Pterodon polygalaeflorus 0,0111 0,0264 0,0832 0,1206Tabebuia impetiginosa 0,0186 0,1113 0,0416 0,1715Brosimum gaudichaudii 0,0122 0,0343 0,0465Pouteria torta 0,0035 0,0273 0,0124 0,0515 0,0947Pterodon sp. 0,0043 0,0178 0,0110 0,0344 0,0675Protium brasiliensi 0,0083 0,0233 0,0416 0,0732Rudgea virbunoides 0,0173 0,0501 0,0674Dimorphandra mollis 0,0016 0,0116 0,0505 0,0637Macrocomia oculeata 0,0000 0,0000 0,0000Anona coriacea 0,0043 0,0285 0,0328Sclerolobium aureum 0,0345 0,0278 0,0623Casearia rupestris 0,0063 0,0322 0,0385Anacardium sp. 0,0087 0,0165 0,0252Stryphnodendron adstringens 0,0015 0,0137 0,0152Indeterminada 15 0,0072 0,0173 0,0244Indeterminada 13 0,0416 0,1010 0,1426Aspidosperma subincanum 0,0011 0,0186 0,0196Eriotheca pubescens 0,0193 0,0619 0,0812Indeterminada 6 0,0021 0,0046 0,0139 0,0206Machaerium aculeatum 0,0057 0,0043 0,0100Indeterminada 14 0,0052 0,0114 0,0166Sterculia chicha 0,0047 0,0104 0,0151Enterolobium contortisiquum 0,0008 0,0687 0,0695Terminalea argentea 0,0142 0,0278 0,0421Indeterminada 19 0,0052 0,0330 0,0382Hexachlamys edulis 0,0201 0,0201Indeterminada 5 0,0015 0,0290 0,0305Diospyrus obovata 0,0017 0,0062 0,0079Strychnos pseudo quina 0,0097 0,0097Emmotum nitens 0,0062 0,0062Cordia goeldiana 0,0216 0,0385 0,0601Indeterminada 9 0,0568 0,0568Aspidosperma tormentosum 0,0218 0,0218Cecropia pachystachya 0,0859 0,0859Physocalymma scaberrimun 0,0035 0,0077 0,0112Anacardium occidentale 0,0011 0,0036 0,0047

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62Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5Total

Kielmeyera variabilis 0,0104 0,0104Indeterminada 11 0,0032 0,0032Indeterminada 1 0,0026 0,0026Indeterminada 8 0,0035 0,0035Rheedia gardneriana 0,0026 0,0026Acosmium dasycarpum 0,0014 0,0014Apuleia leiocarpa 0,0027 0,0027Bauhinia sp 0,0027 0,0027Indeterminada 7 0,0055 0,0055Indeterminada 18 0,0008 0,0008Styrax ferrugineus 0,0023 0,0023

Total 1,2621 3,7345 2,0671 2,5827 0,7794 0,0814 0,0557 0,2969 10,8598

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 47,5

Centro de Classe de DAP (cm)

Vol

ume

(m3 /h

a)

Volume Total

Volume Comercial

Figura 13 – Volume total e volume comercial para a faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADO.

7.1.10 Estatística do Inventário

A estimativa média do número de árvores, área basal e volume total,

observados, por parcela consta-se no Quadro 14.

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63Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 14 – Distribuição do número de árvores, área basal e volume total porparcela amostrada na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADO, em 2003Número de árvores Área basal (m2) Volume (m3)

ParcelaAmostrada por hectare Amostrada por hectare Amostrada por hectare

3 48 18,8 0,5400 0,2110 2,7541 1,07585 28 10,9 0,4383 0,1712 2,6191 1,02316 22 8,6 0,3895 0,1521 2,2013 0,85998 52 20,3 0,4664 0,1822 2,0859 0,81489 24 9,4 0,3152 0,1231 1,9259 0,752310 24 9,4 0,1543 0,0603 0,5093 0,198911 22 8,6 0,1684 0,0658 0,5962 0,232913 18 7,0 0,2425 0,0947 1,2014 0,469314 21 8,2 0,2974 0,1162 1,7873 0,698215 28 10,9 0,3054 0,1193 1,5763 0,615816 16 6,3 0,1422 0,0556 0,5380 0,210120 24 9,4 0,2249 0,0878 0,8202 0,320421 19 7,4 0,2150 0,0840 0,8054 0,314622 17 6,6 0,0917 0,0358 0,2972 0,116124 23 9,0 0,4157 0,1624 2,5570 0,998825 24 9,4 0,3633 0,1419 2,3673 0,924726 29 11,3 0,5583 0,2181 3,5400 1,382827 24 9,4 0,2120 0,0828 1,2675 0,495128 31 12,1 0,3127 0,1221 1,9303 0,754029 32 12,5 0,2804 0,1095 1,5756 0,615531 48 18,8 0,3391 0,1324 1,4810 0,578532 29 11,3 0,3504 0,1369 1,3891 0,542633 21 8,2 0,2670 0,1043 1,4999 0,585934 21 8,2 0,5104 0,1994 3,1926 1,247136 24 9,4 0,1526 0,0596 0,6728 0,262837 33 12,9 0,4713 0,1841 2,5635 1,001445 35 13,7 0,4851 0,1895 2,4031 0,938747 23 9,0 0,2190 0,0855 0,7415 0,289748 16 6,3 0,1284 0,0502 0,3243 0,126749 27 10,5 0,3702 0,1446 1,4535 0,567852 29 11,3 0,3310 0,1293 1,2475 0,487353 38 14,8 0,4010 0,1567 1,7039 0,6656

Total 870 339,8 10,1591 3,9684 51,6279 20,1672

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64Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

As estimativas do inventário demostram que a amostragem para a tipologia

cerrado está dentro do exigido, sendo o erro de amostragem de 18,70%. As

fórmulas para o cálculo dos respectivos valores da tabela encontram-se abaixo

(Quadro 15).

Quadro 15 – Resumo das estatísticas do inventário

Estatística do Inventário para a AmostragemVolume médio por parcela (m3) 1,61

Variância (m6) 0,73

Desvio padrão (m3) 0,85

Valor de “t”(95% de probabilidade) 2,034

Erro padrão da média (m3) 0,15

Coeficiente de variação 52,89%

Erro de amostragem permissível 20%

Erro calculado de amostragem 18,70%Superior 1,91

Intervalo de confiança para parcela (m3)Inferior 1,31

Superior 23,94Intervalo de confiança por hectare (m3)

Inferior 16,39

Variância: 1

)(1

2

2

−=∑=

n

xXS

n

ii

x

Desvio Padrão: 1

)(1

2

−=∑=

n

xXS

n

ii

x

Erro Padrão da Média: )1( fnS

S xx −±=

Coeficiente de Variação: 100% ×=xSCV x

Erro Calculado de Amostragem: 100××

±=xSt

E xr

Intervalo de Confiança: xStxIC ×±=

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65Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.2 CERRADÃO

É formação tipicamente florestal, predominando vegetação de porte arbóreo,

com estratos arbustivos e herbáceo pouco densos. Possui altura e distribuição

irregular dos indivíduos e ocorre espécies comuns a do Cerrado. É raro a

ocorrência de cipós e epífitas. Ocorre sobre solos mais profundos e bem

estruturados. Assemelha-se com a Floresta Estacional Decidual por perder a

maior parte de suas folhas durante a estiagem. Essa característica faz com que

o Cerradão seja uma fitofisionomia com grande resistência a seca e outras

adversidades.

O cerradão deste trecho foi bastante reduzido com o antropismo, tanto através

do desmatamento para a utilização da terra com fins agropecuários, quanto da

retirada de madeira para utilização em construções, como o Ipê-roxo (Tabebuia

impetiginosa) e a Aroeira (Myracrondruon urundeuva).

As espécies que predominan são o Araticum (Anona coriacea), Carvoeiro

(Esclerolobium paniculatum), Imbiruçu (Pseudobombax tomentosum), Pequi

(Cariocar brasiliensis), Açoita-cavalo (Luehe grandiflora), etc. No estrato

arbustivo predominam Marmelada-de-cachorro (Alibertia sessilis), Pau-santo

(Kyelmeyera coriacea), Miroró (Bauhinia sp), entre outras (Figura 14).

Figura 14 – Cerradão

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66Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.2.1 Análise Florística

No inventário realizado na faixa de domínio do empreendimento da construção

LT 230kV Cana Brava – São Salvador, foram amostrados indivíduos com nível

de abordagem (DAP > 5,0 cm), um total de 182 plantas arbóreas, distribuídas

em 33 espécies, em 18 famílias e subfamílias, perfazendo uma média de 1,83

espécies por família; das 33 espécies apenas 1 foi indeterminada. A relação

completa da distribuição descrita encontra-se no Quadro 16.

As famílias que apresentaram um maior número de indivíduos foram:

Leguminoseae (19,23%), Myrtaceae (13,19%), Rubiaceae (12,64%),

Sapindaceae (8,24%) e Anacardiaceae (7,69%), as demais espécies

totalizaram (39,01%) (Figura 15).

As famílias Bombacaceae, Boraginaceae, Burseraceae, Dilleniaceae,

Malpighiaceae, Opiliaceae, Palmae, Sapindaceae, Sterculiaceae e Tiliaceae

estão representadas por uma única espécie.

Quadro 16 – Relação das espécies arbóreas amostradas, número de indivíduosem cada espécie na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO, em 2003, por ordem alfabética de família botânica. Emque: NIF = número de indivíduos por espécie e por família

Família Nome Científico Nome Vulgar NIF

Astronium fraxinifoli Gonçalo alves 6Anacardiaceae

Myracrodruon urundeuva Aroeira 814

Aspidospermamacrocarpum Guatambu 9

ApocynaceaeAspidosperma subincanum Peroba 2

11Tabebuia impetiginosa Ipê roxo 1

BignoniaceaeTabebuia ochraceae Taipoca 9

10

Bombacaceae Pseudobombaxtomentosum Barriguda 2

2Boraginaceae Cordia goeldiana Frejó 3

3

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67Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Família Nome Científico Nome Vulgar NIF

Burseraceae Protium brasiliensi Amescla 11

Dilleniaceae Curatela americana Lixeira 33

Indeterminada Indeterminada 3 Burra leiteira 11

Anadenanthera peregrina Angico 16Andira anthelmia Garroteiro 2Andira fraxinifolia Angelim 1Copaifera langsdorffi Pau de Óleo 4Dimorphandra mollis Farinha seca 6Hymenaea coubaril Jatobá 1Pterodon emarginatus Sucupira 1

Leguminoseae

Pterodon polygalaeflorus Faveiro 435

Malpighiaceae Byrsonima verbacifolia Murici 88

Eugenia desinterica Cagaita 23MyrtaceaePsidium sp. Araça 1

24Opiliaceae Agonandra brasiliensis Marfim 2

2Palmae Orbignya speciosa Palmeira/Babaçu 2

2Alibertia sessilis Marmelada 1Esenbeckia febrifuga Mamoninha 15RubiaceaeRudgea virbunoides Birro 7

23Sapindaceae Magonia pubescens Tingui 15

15Sterculiaceae Guazuma ulmifolia Mutamba 7

7Luehea grandiflora Açoita cavalo 7

TiliaceaeSterculia chicha Xixá 3

10Callisthene fascicula Pau jacaré 7

VochysiaceaeQualea multiflora Pau terra do campo 4

11

TOTAL 182

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68Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

19,23%

13,19%

12,64%8,24%7,69%

39,01%

Leguminoseae Myrtaceae Rubiaceae

Sapindaceae Anacardiaceae Demais espécies

Figura 15 - Distribuição dos indivíduos amostrados, para as principais famíliasna faixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kVCana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003.

7.2.2 Similaridade

Pelo dendrograma calculado (Figura 16), observa-se que a parcela 51 é mais

dissimilar entre as outras, já as parcelas 39, 40 e 49 são as mais similares

entre elas.

Figura 16 – Dendrograma da análise de agrupamento gerado pelo método deCluster utilizando a distância Euclidiana, na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003.

Diagrama de SimilaridadeSingle Linkage

Euclidean distances

51 38 46 40 39 19 7

Parcelas

2,7

2,8

2,9

3,0

3,1

3,2

3,3

3,4

3,5

Linkage Distance

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69Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.2.3 Diversidade Florística

A diversidade florística, estudada através do Coeficiente de Mistura de

JENTSCH (QM), Índice de Equabilidade de PIELOU (J) e do Índice de

Dominância de SIMPSON (C), permitiu a elaboração da tabela desses valores

para a tipologia cerradão (Quadro 17).

Quadro 17 – Valores dos índices de diversidade Shannon-Weaver (H’), Índicede Dominância de SIMPSON (C), Índice de Equabilidade de PIELOU(J) e Coeficiente de Mistura de JENTSCH (QM), de Árvores comDAP > 5,0 cm, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO, em 2003

Tipologia H' C J QM

Cerradão 3,116 0,052 0,891 0,181

De acordo com o valor médio do Índice de Dominância de SIMPSON ( C ) de

0,052 variável de zero (maior diversidade) a um (menor diversidade), verifica-

se que a população em estudo apresenta relativamente uma alta diversidade

florística, relativamente bem distribuída nas parcelas amostrais, uma vez que

não há diferenças gritantes entre as mesmas. Esses resultados, considerando

indivíduos arbóreos com DAP maior ou igual a 5 cm, indicam que existe uma

diversidade alta de espécies na área.

O alto valor verificado para o Coeficiente de Mistura de JENSTCHT e baixo

valor para o Índice de Equabilidade de PIELOU reforçam a posição anterior de

alta diversidade biológica local, como era esperado.

7.2.4 Agregação de Espécies

Na faixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava

– São Salvador, para a tipologia cerradão, a análise de agregação pelo o Índice

de MacGuinnes (IGA), mostra que 7 espécies florestais apresentam padrão de

distribuição espacial agregado, 17 espécies tendência a agrupamento e 9

espécies uniforme. Pelo Índice de Fracker & Brischle (K), 12 espécies florestais

apresentam padrão de distribuição espacial agregado, 9 espécies tendência a

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70Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

agrupamento e 12 espécies ocorrem de forma aleatória. O Índice de Payandeh

(P), 17 espécies florestais apresentam padrão de distribuição espacial

agregado, 1 espécies padrão aleatório e 15 espécies tendência a agrupamento

(Quadro 18).

Verifica-se que as espécies com maiores valores de VI apresentam padrão de

distribuição espacial tendendo a agregado para os Índices de MacGuinnes e e

Fracker & Brischle, e agregamento ou tendência a agregamento para

Payandeh. As espécies de menor VI apresentam padrão de distribuição

espacial uniforme para MacGuinnes, padrão de distribuição aleatória para

Fracker & Briscle, e tendência a agregamento para Payandeh.

Os valores obtidos pelos índices de IGA, K e P, indicam que a faixa de domínio

do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para

a tipologia cerradão, apresenta a maioria das espécies florestais amostradas,

como padrão de distribuição espacial agregado, tendência a agrupamento e

agrupamento.

Quadro 18 - Índices de Agregação das Espécies Amostradas na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003. Ordenadasem Ordem Decrescente do Valor de Importância (VI). Em que: ni= número de indivíduos amostrados; UI = número de amostras;IGA = Índice de MacGuinnes; K = Índice de Fracker e Briscle; e P= Índice de Payandeh.

Nome Científico ni UI IGA K P

Anadenanthera peregrina 16 5 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoEugenia desinterica 23 6 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoMagonia pubescens 15 4 Agregado Agregado AgregadoEsenbeckia febrifuga 15 5 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoCallisthene fascicula 7 4 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregMyracrodruon urundeuva 8 4 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoAspidosperma macrocarpum 9 4 Tend. Agreg Tend. Agreg AgregadoAstronium fraxinifoli 6 4 Tend. Agreg Aleatório Tend. AgregCopaifera langsdorffi 4 3 Tend. Agreg Aleatório Tend. AgregTabebuia ochraceae 9 4 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregPterodon polygalaeflorus 4 3 Tend. Agreg Aleatório Tend. AgregRudgea virbunoides 7 3 Tend. Agreg Agregado AgregadoLuehea grandiflora 7 1 Agregado Agregado Agregado

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71Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico ni UI IGA K P

Dimorphandra mollis 6 2 Agregado Agregado AgregadoByrsonima verbacifolia 8 1 Agregado Agregado AgregadoGuazuma ulmifolia 7 1 Agregado Agregado AgregadoQualea multiflora 4 1 Agregado Agregado AgregadoAndira anthelmia 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoPseudobombax tomentosum 2 2 Uniforme Aleatório AleatórioCordia goeldiana 3 2 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregSterculia chicha 3 2 Tend. Agreg Tend. Agreg Tend. AgregTabebuia impetiginosa 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregOrbignya speciosa 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoCuratela americana 3 1 Agregado Agregado AgregadoPterodon emarginatus 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregAndira fraxinifolia 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregAspidosperma subincanum 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoAgonandra brasiliensis 2 1 Tend. Agreg Agregado AgregadoPsidium sp. 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregHymenaea coubaril 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregIndeterminada 3 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregAlibertia sessilis 1 1 Uniforme Aleatório Tend. AgregProtium brasiliensi 1 1 Uniforme Aleatório Tend. Agreg

Total 182 7

7.2.5 Estrutura Horizontal

As dez espécies que apresentam os maiores valores de Valor de Importância

(VI), são: Anadenanthera peregrina (10,91%), Eugenia desinterica (8,37%),

Magonia pubescens (7,91%), Esenbeckia febrífuga (6,66%), Callisthene

fascicula (5,59%), Myracrodruon urundeuva (4,81%), Aspidosperma

macrocarpum (4,67%), Astronium fraxinifoli (4,26%), Copaifera langsdorffi

(4,07%) e Tabebuia ochraceae (4,00%) as quais totalizam 61,26% do VI,

61,54% da densidade relativa (DR), 64,14% da dominância relativa (DoR),

68,11% da freqüência relativa (FR) e 62,84% do valor de cobertura (VC)

(Quadro 19 e Figura 17).

Os valores de VC dessas espécies mostram que elas seguem a mesma

orientação hierárquica do VI. As dez espécies de maior VI representam a

importância ecológica relativa na faixa de domínio do empreendimento da

construção LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologia cerradão.

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72Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Considerando as estimativas de densidade, as espécies que apresentam maior

número de indivíduos arbóreos por hectare são: Eugenia desinterica (41,07

indivíduos), Anadenanthera peregrina (28,57 indivíduos), Magonia pubescens

(26,79 indivíduos), Esenbeckia febrífuga (26,79 indivíduos), Aspidosperma

macrocarpum (16,07 indivíduos), Tabebuia ochraceae (16,07 indivíduos),

Myracrodruon urundeuva (14,29 indivíduos) e Byrsonima verbacifolia (14,29

indivíduos) que totalizam 56,59% da densidade total (Quadro 19 e Figura 18).

Quadro 19 - Ordenação das famílias das espécies arbóreas ocorrentes na faixade domínio do empreendimento da construção LT 230kV CanaBrava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003, nívelde inclusão de DAP ≥ 5 cm, em ordem decrescente de VI. Em que:DAi = densidade absoluta (n/ha); DoAi = dominância absoluta(m2/ha); FA = freqüência absoluta; DRi = densidade relativa;DoRi = dominância relativa; FRi = freqüência relativa; VI = índicede valor de importância; VI(%) = índice de valor de importânciaem porcentagem; e VC = índice de valor de cobertura e VC(%) =índice de valor de cobertura em percentagem

Nome Científico DAi DoAi FA DRi DoRi FRi VI VI(%) VC VC(%)

Anadenanthera peregrina 28,57 1,521 71,4 8,79 17,19 6,76 32,74 10,91 25,98 12,99

Eugenia desinterica 41,07 0,387 85,7 12,64 4,38 8,11 25,12 8,37 17,01 8,51

Magonia pubescens 26,79 0,892 57,1 8,24 10,09 5,41 23,74 7,91 18,33 9,17

Esenbeckia febrifuga 26,79 0,442 71,4 8,24 4,99 6,76 19,99 6,66 13,23 6,62

Callisthene fascicula 12,50 0,666 57,1 3,85 7,53 5,41 16,78 5,59 11,38 5,69

Myracrodruon urundeuva 14,29 0,410 57,1 4,40 4,63 5,41 14,43 4,81 9,03 4,51

Aspidospermamacrocarpum 16,07 0,322 57,1 4,95 3,65 5,41 14,00 4,67 8,59 4,30

Astronium fraxinifoli 10,71 0,361 57,1 3,30 4,08 5,41 12,78 4,26 7,38 3,69

Copaifera langsdorffi 7,14 0,527 42,9 2,20 5,96 4,05 12,21 4,07 8,16 4,08

Tabebuia ochraceae 16,07 0,145 57,1 4,95 1,64 5,41 11,99 4,00 6,58 3,29

Pterodon polygalaeflorus 7,14 0,358 42,9 2,20 4,05 4,05 10,30 3,43 6,25 3,12

Rudgea virbunoides 12,50 0,174 42,9 3,85 1,96 4,05 9,86 3,29 5,81 2,91

Luehea grandiflora 12,50 0,333 14,3 3,85 3,76 1,35 8,96 2,99 7,61 3,80

Dimorphandra mollis 10,71 0,187 28,6 3,30 2,12 2,70 8,12 2,71 5,41 2,71

Byrsonima verbacifolia 14,29 0,210 14,3 4,40 2,37 1,35 8,12 2,71 6,76 3,38

Guazuma ulmifolia 12,50 0,106 14,3 3,85 1,20 1,35 6,40 2,13 5,04 2,52

Qualea multiflora 7,14 0,244 14,3 2,20 2,76 1,35 6,31 2,10 4,96 2,48

Andira anthelmia 3,57 0,308 14,3 1,10 3,48 1,35 5,93 1,98 4,58 2,29

Pseudobombaxtomentosum 3,57 0,137 28,6 1,10 1,55 2,70 5,36 1,79 2,65 1,33

Cordia goeldiana 5,36 0,069 28,6 1,65 0,78 2,70 5,13 1,71 2,43 1,21

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73Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Nome Científico DAi DoAi FA DRi DoRi FRi VI VI(%) VC VC(%)

Sterculia chicha 5,36 0,047 28,6 1,65 0,54 2,70 4,89 1,63 2,18 1,09

Tabebuia impetiginosa 1,79 0,247 14,3 0,55 2,80 1,35 4,70 1,57 3,35 1,67

Orbignya speciosa 3,57 0,162 14,3 1,10 1,83 1,35 4,28 1,43 2,93 1,46

Curatela americana 5,36 0,087 14,3 1,65 0,98 1,35 3,98 1,33 2,63 1,32

Pterodon emarginatus 1,79 0,172 14,3 0,55 1,94 1,35 3,84 1,28 2,49 1,25

Andira fraxinifolia 1,79 0,153 14,3 0,55 1,73 1,35 3,63 1,21 2,28 1,14

Aspidosperma subincanum 3,57 0,041 14,3 1,10 0,46 1,35 2,91 0,97 1,56 0,78

Agonandra brasiliensis 3,57 0,039 14,3 1,10 0,44 1,35 2,89 0,96 1,54 0,77

Psidium sp. 1,79 0,036 14,3 0,55 0,41 1,35 2,31 0,77 0,96 0,48

Hymenaea coubaril 1,79 0,020 14,3 0,55 0,23 1,35 2,13 0,71 0,78 0,39

Indeterminada 3 1,79 0,020 14,3 0,55 0,23 1,35 2,13 0,71 0,78 0,39

Alibertia sessilis 1,79 0,011 14,3 0,55 0,13 1,35 2,03 0,68 0,68 0,34

Protium brasiliensi 1,79 0,011 14,3 0,55 0,13 1,35 2,03 0,68 0,68 0,34

TOTAL 325,00 8,845 1057,1 100,0 100,0 100,0 300,0 100,0 200,0 100,0

32,7

25,1

23,7

20,0

16,8

14,4

14,0

12,8

12,2

12,0

0 5 10 15 20 25 30 35

Anadenanthera peregrina

Eugenia desinterica

Magonia pubescens

Esenbeckia febrifuga

Callisthene fascicula

Myracrodruon urundeuva

Aspidosperma macrocarpum

Astronium fraxinifoli

Copaifera langsdorff i

Tabebuia ochraceae

Valor de Importância (%)

Figura 17 – Valores de importância em percentagem para as 10 famílias demaior VI, ocorrentes na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO, em 2003.

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74Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

41,07

28,57

26,79

26,79

16,07

16,07

14,29

14,29

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

Eugenia desinterica

Anadenanthera peregrina

Magonia pubescens

Esenbeckia febrifuga

Aspidosperma macrocarpum

Tabebuia ochraceae

Myracrodruon urundeuva

Byrsonima verbacifolia

Densidade absoluta

Figura 18 – Valores da densidade absoluta, para as 10 famílias de maior VI,ocorrentes na na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO, em 2003.

7.2.6 Estrutura Vertical

As estimativas dos parâmetros da estrutura vertical incluem, as espécies, as

posições sociológicas, estimadas em função do valor fitossociológico, por

espécie, nas classes de altura total (Quadro 20 e Figura 19).

Do número total de indivíduos amostrados, 21,98% das árvores encontram-se

no estrato de altura inferior (Ht < 3,01), 62,64% no estrato médio (3,01 ≤ Ht <

8,65) e 15,38% no estrato superior (Ht ≥ 8,65). Esses dados mostram que a

maioria das árvores predomina-se no estrato médio.

As alturas das árvores seguem uma distribuição normal. Os maiores valores de

posição sociológica relativa foram encontrados nas seguintes espécies

florestais: Eugenia desinterica (13,77%), Esenbeckia febrífuga (10,56%),

Magonia pubescens (7,59%), Anadenanthera peregrina (7,05%), Rudgea

virbunoides (5,19%), Luehea grandiflora (5,19%), Aspidosperma macrocarpum

(5,07%), Tabebuia ochraceae (4,99%) e Guazuma ulmifolia (4,07%), que

predominam no estrato médio.

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75Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 20 – Estimativas médias de número de árvores, por espécie, porhectare (n/ha), por estrato de altura total (Ht), em ordemdecrescente de VI. Em que: E1 = estrato 1 (Ht < 3,01 m); E2 =estrato 2 (3,01 ≤ Ht < 8,65 m); E3 = estrato 3 (Ht ≥ 8,65 m); PSA= posição sociológica absoluta e PSR = posição sociológica relativa,na faixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kVCana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003

Nome Científico E1 E2 E3 PSA PSR Total

Anadenanthera peregrina 17,9 10,7 10,64 7,05 28,6Eugenia desinterica 1,8 30,4 8,9 20,78 13,77 41,1Magonia pubescens 8,9 14,3 3,6 11,46 7,59 26,8Esenbeckia febrifuga 25,0 1,8 15,93 10,56 26,8Callisthene fascicula 7,1 5,4 4,93 3,26 12,5Myracrodruon urundeuva 7,1 5,4 1,8 5,20 3,45 14,3Aspidosperma macrocarpum 1,8 10,7 3,6 7,65 5,07 16,1Astronium fraxinifoli 7,1 3,6 3,81 2,52 10,7Copaifera langsdorffi 5,4 1,8 2,30 1,52 7,1Tabebuia ochraceae 10,7 5,4 7,54 4,99 16,1Pterodon polygalaeflorus 1,8 5,4 3,75 2,48 7,1Rudgea virbunoides 12,5 7,83 5,19 12,5Luehea grandiflora 12,5 7,83 5,19 12,5Dimorphandra mollis 1,8 7,1 1,8 5,14 3,41 10,7Byrsonima verbacifolia 3,6 10,7 3,89 2,57 14,3Guazuma ulmifolia 8,9 3,6 6,14 4,07 12,5Qualea multiflora 1,8 5,4 1,94 1,29 7,1Andira anthelmia 1,8 1,8 1,51 1,00 3,6Pseudobombax tomentosum 1,8 1,8 1,51 1,00 3,6Cordia goeldiana 5,4 3,36 2,22 5,4Sterculia chicha 5,4 3,36 2,22 5,4Tabebuia impetiginosa 1,8 0,39 0,26 1,8Orbignya speciosa 3,6 2,24 1,48 3,6Curatela americana 3,6 1,8 2,51 1,66 5,4Pterodon emarginatus 1,8 0,39 0,26 1,8Andira fraxinifolia 1,8 0,39 0,26 1,8Aspidosperma subincanum 3,6 2,24 1,48 3,6Agonandra brasiliensis 3,6 2,24 1,48 3,6Psidium sp. 1,8 1,12 0,74 1,8Hymenaea coubaril 1,8 0,39 0,26 1,8Indeterminada 3 1,8 1,12 0,74 1,8Alibertia sessilis 1,8 0,27 0,18 1,8Protium brasiliensi 1,8 1,12 0,74 1,8

TOTAL 71,4 203,6 50,0 150,9 100,0 325,0

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76Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 19 - Número de indivíduos por estrato de altura (n/ha), ocorrentes nafaixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kVCana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO.

7.2.7 Estrutura Interna

As estimativas dos parâmetros da estrutura interna incluem o número de

árvores, por hectare, por espécies, por classe de qualidade de fuste, por classe

de defeito, por classe de uso e por classe de grau de infestação de cipó.

7.2.7.1 Qualidade de Fuste

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de qualidade de fuste constam no Quadro 21. Na classe de qualidade 1:

151,8 árvores/ha (46,70%) apresentam fustes retilíneos e sem nenhum defeito

aparente, com potencial aproveitamento comercial total; na classe de qualidade

2: 112,5 árvores/ha (34,62%) com fustes regular, com aproveitamento

comercial parcial, na classe 3: 57,14 árvores/ha (17,58%) com fustes

defeituosos, com aproveitamento comercial mínimo e 3,6 árvores/ha (1,10%)

sem classificação (Figura 20).

Os maiores valores de qualidade de fuste relativa foram encontrados nas

seguintes espécies florestais: Eugenia desinterica (12,97%), Esenbeckia

febrifuga (8,65%), Anadenanthera peregrina (8,63%) e Magonia pubescens

(7,99%), sendo predominatemente da qualidade de fuste 1 (fuste reto).

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77Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 21 – Estimativas médias de número de árvores, por espécie, porhectare (n/ha), por classe de qualidade de fuste (QF1, QF2 e QF3),em ordem decrescente de VI. Em que: QF1 = fuste bom; QF2 =regular; QF3 = inferior e NC= não classificada; QFA = qualidade defuste absoluta e QFR = qualidade de fuste relativa, na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003

Nome Científico QF1 QF2 QF3 NC QFA QFR Total

Anadenanthera peregrina 10,7 16,1 1,8 11,19 8,63 28,6Eugenia desinterica 21,4 17,9 1,8 16,81 12,97 41,1Magonia pubescens 8,9 14,3 3,6 10,35 7,99 26,8Esenbeckia febrifuga 16,1 7,1 3,6 11,21 8,65 26,8Callisthene fascicula 3,6 3,6 5,4 4,76 3,67 12,5Myracrodruon urundeuva 5,4 7,1 1,8 5,59 4,31 14,3Aspidosperma macrocarpum 8,9 3,6 3,6 6,64 5,12 16,1Astronium fraxinifoli 10,7 5,00 3,86 10,7Copaifera langsdorffi 1,8 1,8 3,6 2,69 2,07 7,1Tabebuia ochraceae 12,5 1,8 1,8 7,07 5,46 16,1Pterodon polygalaeflorus 1,8 3,6 1,8 2,69 2,07 7,1Rudgea virbunoides 7,1 5,4 5,19 4,00 12,5Luehea grandiflora 3,6 8,9 4,76 3,67 12,5Dimorphandra mollis 3,6 7,1 4,14 3,19 10,7Byrsonima verbacifolia 7,1 7,1 4,95 3,82 14,3Guazuma ulmifolia 3,6 3,6 5,4 4,76 3,67 12,5Qualea multiflora 1,8 5,4 2,47 1,91 7,1Andira anthelmia 3,6 1,67 1,29 3,6Pseudobombax tomentosum 1,8 1,8 1,45 1,12 3,6Cordia goeldiana 5,4 2,50 1,93 5,4Sterculia chicha 3,6 1,8 2,29 1,76 5,4Tabebuia impetiginosa 1,8 0,62 0,48 1,8Orbignya speciosa 3,6 0,00 0,00 3,6Curatela americana 1,8 3,6 1,85 1,43 5,4Pterodon emarginatus 1,8 0,62 0,48 1,8Andira fraxinifolia 1,8 0,83 0,64 1,8Aspidosperma subincanum 3,6 1,67 1,29 3,6Agonandra brasiliensis 3,6 1,67 1,29 3,6Psidium sp. 1,8 0,83 0,64 1,8Hymenaea coubaril 1,8 0,83 0,64 1,8Indeterminada 3 1,8 0,83 0,64 1,8Alibertia sessilis 1,8 0,83 0,64 1,8Protium brasiliensi 1,8 0,83 0,64 1,8

TOTAL 151,8 112,5 57,1 3,6 129,61 100,0 325,0

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78Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 20 - Número de indivíduos por hectare por classe de qualidade de fuste,ocorrentes na faixa de domínio do empreendimento da construçãoLT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO.

7.2.7.2 Classes de Defeito

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de defeito constam no Quadro 22. As espécies sem nenhum defeito

predominam no trabalho para o cerradão 269,9 indivíduos/ha (82,97%) contra

55,4% de indivíduos por hectare que apresentam algum defeito, destes 8,79%

apresentam suspeita de defeito, 1,65% oco aparente, 2,20% podridão e 4,40%

apresentam rachaduras (Figura 21).

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79Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 22 - Estimativas médias do número de árvores por hectare, por espécie,por classe de defeito, em ordem decrescente de VI. Em que: Def1= nenhum defeito ; Def2 = suspeita de defeito; Def3 = ocoaparente Def4 = podridão e Def5 = rachaduras , na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003

Nome Científico Def1 Def2 Def3 Def4 Def5 Total

Anadenanthera peregrina 26,8 1,8 28,6Eugenia desinterica 37,5 3,6 41,1Magonia pubescens 25,0 1,8 26,8Esenbeckia febrifuga 23,2 1,8 1,8 26,8Callisthene fascicula 10,7 1,8 12,5Myracrodruon urundeuva 14,3 14,3Aspidosperma macrocarpum 12,5 1,8 1,8 16,1Astronium fraxinifoli 10,7 10,7Copaifera langsdorffi 7,1 7,1Tabebuia ochraceae 14,3 1,8 16,1Pterodon polygalaeflorus 7,1 7,1Rudgea virbunoides 10,7 1,8 12,5Luehea grandiflora 3,6 5,4 1,8 1,8 12,5Dimorphandra mollis 8,9 1,8 10,7Byrsonima verbacifolia 3,6 7,1 1,8 1,8 14,3Guazuma ulmifolia 12,5 12,5Qualea multiflora 5,4 1,8 7,1Andira anthelmia 3,6 3,6Pseudobombax tomentosum 3,6 3,6Cordia goeldiana 5,4 5,4Sterculia chicha 3,6 1,8 5,4Tabebuia impetiginosa 1,8 1,8Orbignya speciosa 3,6 3,6Curatela americana 3,6 1,8 5,4Pterodon emarginatus 1,8 1,8Andira fraxinifolia 1,8 1,8Aspidosperma subincanum 3,6 3,6Agonandra brasiliensis 3,6 3,6Psidium sp. 1,8 1,8Hymenaea coubaril 1,8 1,8Indeterminada 3 1,8 1,8Alibertia sessilis 1,8 1,8Protium brasiliensi 1,8 1,8

TOTAL 269,6 28,6 5,4 7,1 14,3 325,0

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80Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 21 - Número de indivíduos por hectare por classe de defeito, na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADÃO.

7.2.7.3 Classe de Tipo de Uso

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de uso constam no Quadro 23. Os indivíduos na grande maioria foram

classificados para lenha 212,5 indivíduos/hectare (65,38%), para estaca 48,2

indivíduos/hectare (14,84%), para serraria 60,7 indivíduos/hectare (18,68%) e

não foram classificados 3,6 indivíduos/hectare (1,10%) (Figura 22). Esta

classificação é apenas um indicativo não especificando outros possíveis usos.

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81Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 23 -Estimativas médias de número de árvores, por espécie, por hectare(n/ha), por classe de uso em que: TU1 = uso para lenha; TU2 =estaca; TU3 = serraria e SU = não foi classificada, em ordemdecrescente de VI, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÂO, em 2003

Nome Científico TU1 TU2 TU3 SU Total

Anadenanthera peregrina 28,6 28,6Eugenia desinterica 39,3 1,8 41,1Magonia pubescens 25,0 1,8 26,8Esenbeckia febrifuga 26,8 26,8Callisthene fascicula 1,8 10,7 12,5Myracrodruon urundeuva 14,3 14,3Aspidosperma macrocarpum 1,8 14,3 16,1Astronium fraxinifoli 1,8 5,4 3,6 10,7Copaifera langsdorffi 1,8 5,4 7,1Tabebuia ochraceae 1,8 1,8 12,5 16,1Pterodon polygalaeflorus 7,1 7,1Rudgea virbunoides 12,5 12,5Luehea grandiflora 3,6 8,9 12,5Dimorphandra mollis 8,9 1,8 10,7Byrsonima verbacifolia 14,3 14,3Guazuma ulmifolia 10,7 1,8 12,5Qualea multiflora 7,1 7,1Andira anthelmia 1,8 1,8 3,6Pseudobombax tomentosum 3,6 3,6Cordia goeldiana 5,4 5,4Sterculia chicha 5,4 5,4Tabebuia impetiginosa 1,8 1,8Orbignya speciosa 3,6 3,6Curatela americana 5,4 5,4Pterodon emarginatus 1,8 1,8Andira fraxinifolia 1,8 1,8Aspidosperma subincanum 3,6 3,6Agonandra brasiliensis 3,6 3,6Psidium sp. 1,8 1,8Hymenaea coubaril 1,8 1,8Indeterminada 3 1,8 1,8Alibertia sessilis 1,8 1,8Protium brasiliensi 1,8 1,8

TOTAL 212,5 48,2 60,7 3,6 325,0

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82Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 22 - Número de indivíduos por hectare por classe de uso, ocorrentes nafaixa de domínio do empreendimento da construção LT 230kVCana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO.

7.2.7.4 Grau de Infestação de Cipós

As estimativas médias do número de árvores, por hectare, por espécies e por

classe de infestação de cipó constam no Quadro 24. Os indivíduos em sua

grande maioria não apresentaram qualquer infestação de cipó, 303,6

indivíduos/hectare (93,41%), 12,5 indivíduos/hectare (3,85%) apresentaram

cipó no tronco, 1,8 indivíduos/hectare (0,55%) apresentaram cipó na copa e 7,1

indivíduos/hectare (2,20%) apresentaram cipó no tronco e na copa. (Figura 23).

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83Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 24 - Estimativas médias do número de árvores por espécie, por hectare(n/ha), por classe de infestação de cipó (C1, C2, C3 e C4), emordem decrescente de VI. Em que: C1 = nenhum cipó na árvore;C2 = cipós somente no tronco; C3 = cipós somente na copa; C4 =cipós no tronco e na copa, ocorrentes na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003

Nome Científico C1 C2 C3 C4 Total

Anadenanthera peregrina 23,2 3,6 1,8 28,6Eugenia desinterica 39,3 1,8 41,1Magonia pubescens 26,8 26,8Esenbeckia febrifuga 21,4 1,8 3,6 26,8Callisthene fascicula 12,5 12,5Myracrodruon urundeuva 14,3 14,3Aspidosperma macrocarpum 16,1 16,1Astronium fraxinifoli 10,7 10,7Copaifera langsdorffi 7,1 7,1Tabebuia ochraceae 16,1 16,1Pterodon polygalaeflorus 7,1 7,1Rudgea virbunoides 12,5 12,5Luehea grandiflora 12,5 12,5Dimorphandra mollis 5,4 3,6 1,8 10,7Byrsonima verbacifolia 14,3 14,3Guazuma ulmifolia 12,5 12,5Qualea multiflora 5,4 1,8 7,1Andira anthelmia 3,6 3,6Pseudobombax tomentosum 3,6 3,6Cordia goeldiana 5,4 5,4Sterculia chicha 3,6 1,8 5,4Tabebuia impetiginosa 1,8 1,8Orbignya speciosa 3,6 3,6Curatela americana 5,4 5,4Pterodon emarginatus 1,8 1,8Andira fraxinifolia 1,8 1,8Aspidosperma subincanum 3,6 3,6Agonandra brasiliensis 3,6 3,6Psidium sp. 1,8 1,8Hymenaea coubaril 1,8 1,8Indeterminada 3 1,8 1,8Alibertia sessilis 1,8 1,8Protium brasiliensi 1,8 1,8

TOTAL 303,6 12,5 1,8 7,1 325,0

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84Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Figura 23 - Número de indivíduos por hectare por classe de infestação de cipó,ocorrentes na faixa de domínio do empreendimento da construçãoLT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO.

7.2.8 Estrutura Paramétrica

7.2.8.1 Distribuição Diamétrica

As estimativas médias do número de árvores por hectare, por espécie, por

classe de DAP, em ordem decrescente de VI constam-se no Quadro 25 e

Figura 24. Observa-se que o maior número de árvores concentra-se nas

classes diamétricas iguais ou inferiores a 20 cm de DAP, as quais totalizam

232,1 indivíduos por hectare.

Os dados da distribuição de diâmetros permitem a análise do estado em que se

encontra o fragmento florestal, assim como fazer inferências sobre a

descontinuidade das classes diamétricas, características ecofisiológicas e

propor alternativas de manejo de rendimento sustentado.

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85Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 25 - Estimativas médias de número de árvores, por espécie, por hectare(n/ha), por classe de DAP, em ordem decrescente de VI, na faixade domínio do empreendimento da construção LT 230kV CanaBrava – São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5Total

Anadenanthera peregrina 7,1 1,8 5,4 7,1 1,8 1,8 3,6 28,6Eugenia desinterica 14,3 19,6 7,1 41,1Magonia pubescens 7,1 3,6 5,4 3,6 1,8 3,6 1,8 26,8Esenbeckia febrifuga 5,4 10,7 7,1 3,6 26,8Callisthene fascicula 1,8 5,4 1,8 1,8 1,8 12,5Myracrodruon urundeuva 1,8 8,9 3,6 14,3Aspidospermamacrocarpum 3,6 5,4 1,8 5,4 16,1

Astronium fraxinifoli 1,8 7,1 1,8 10,7Copaifera langsdorffi 1,8 3,6 1,8 7,1Tabebuia ochraceae 8,9 5,4 1,8 16,1Pterodon polygalaeflorus 1,8 1,8 1,8 1,8 7,1Rudgea virbunoides 1,8 7,1 1,8 1,8 12,5Luehea grandiflora 3,6 5,4 1,8 1,8 12,5Dimorphandra mollis 1,8 5,4 1,8 1,8 10,7Byrsonima verbacifolia 1,8 5,4 7,1 14,3Guazuma ulmifolia 5,4 7,1 12,5Qualea multiflora 3,6 1,8 1,8 7,1Andira anthelmia 1,8 1,8 3,6Pseudobombaxtomentosum 1,8 1,8 3,6

Cordia goeldiana 1,8 1,8 1,8 5,4Sterculia chicha 3,6 1,8 5,4Tabebuia impetiginosa 1,8 1,8Orbignya speciosa 1,8 1,8 3,6Curatela americana 3,6 1,8 5,4Pterodon emarginatus 1,8 1,8Andira fraxinifolia 1,8 1,8Aspidosperma subincanum 3,6 3,6Agonandra brasiliensis 1,8 1,8 3,6Psidium sp. 1,8 1,8Hymenaea coubaril 1,8 1,8Indeterminada 3 1,8 1,8Alibertia sessilis 1,8 1,8Protium brasiliensi 1,8 1,8

TOTAL 73,2 100,0 58,9 41,1 19,6 14,3 7,1 8,9 1,8 325,0

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86Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

73,2

100,0

58,9

41,1

19,614,3

7,1 8,91,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Núm

ero

de In

diví

duos

/ha

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5

Centro de Classe de DAP (cm)

Figura 24 – Distribuição diamétrica observada na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADÃO.

7.2.8.2 Distribuição da Área Basal

As estimativas médias da área basal por hectare (m2/ha), por espécie, e por

classe de diâmetro, em ordem decrescente de VI constam no Quadro 26 e

Figura 25. A distribuição da área basal apresenta uma tendência de função

normal.

Quadro 26 - Estimativas médias da área basal, por espécie, por hectare (n/ha),por classe de DAP, em ordem decrescente de VI, na faixa dedomínio do empreendimento da construção LT 230kV Cana Brava –São Salvador, para a tipologia CERRADÃO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5Total

Anadenanthera peregrina 0,0362 0,0202 0,2039 0,4170 0,1527 0,1718 0,5189 1,5207Eugenia desinterica 0,0703 0,1816 0,1352 0,3871Magonia pubescens 0,0407 0,0310 0,1080 0,1358 0,1179 0,2872 0,1718 0,8924Esenbeckia febrifuga 0,0317 0,1199 0,1349 0,1550 0,4415Callisthene fascicula 0,0140 0,1982 0,1100 0,1621 0,1818 0,6660Myracrodruon urundeuva 0,0202 0,2280 0,1616 0,4098Aspidospermamacrocarpum 0,0227 0,0509 0,0506 0,1982 0,3224

Astronium fraxinifoli 0,0090 0,2419 0,1100 0,3609Copaifera langsdorffi 0,0237 0,2790 0,2244 0,5271Tabebuia ochraceae 0,0431 0,0512 0,0506 0,1449Pterodon polygalaeflorus 0,0114 0,0202 0,1022 0,2244 0,3582

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87Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5Total

Rudgea virbunoides 0,0090 0,0714 0,0316 0,0619 0,1738Luehea grandiflora 0,0404 0,1366 0,0679 0,0877 0,3325Dimorphandra mollis 0,0090 0,0682 0,0359 0,0742 0,1872Byrsonima verbacifolia 0,0035 0,0482 0,1578 0,2095Guazuma ulmifolia 0,0341 0,0719 0,1060Qualea multiflora 0,0813 0,0679 0,0948 0,2440Andira anthelmia 0,0237 0,2840 0,3077Pseudobombaxtomentosum 0,0275 0,1100 0,1374

Cordia goeldiana 0,0114 0,0170 0,0405 0,0689Sterculia chicha 0,0158 0,0316 0,0474Tabebuia impetiginosa 0,2474 0,2474Orbignya speciosa 0,0090 0,1527 0,1617Curatela americana 0,0415 0,0454 0,0870Pterodon emarginatus 0,1718 0,1718Andira fraxinifolia 0,1527 0,1527Aspidospermasubincanum 0,0407 0,0407

Agonandra brasiliensis 0,0114 0,0275 0,0388Psidium sp. 0,0359 0,0359Hymenaea coubaril 0,0202 0,0202Indeterminada 3 0,0202 0,0202Alibertia sessilis 0,0114 0,0114Protium brasiliensi 0,0114 0,0114

Total 0,3907 1,0513 1,3040 1,5663 1,1495 1,1865 0,6972 1,2151 0,2840 8,8447

0,391

1,051

1,304

1,566

1,149 1,187

0,697

1,215

0,284

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

Núm

ero

de In

diví

duos

/ha

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5

Centro de Classe de DAP (cm)

Figura 25 – Área Basal (m2/ha) observada na faixa de domínio doempreendimento da construção LT 230kV Cana Brava – SãoSalvador, para a tipologia CERRADÃO.

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88Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.2.8.3 Distribuição Volumétrica

As estimativas médias do volume total com casca e volume comercial por

hectare (m3/ha), por espécie e por classe de diâmetro, em ordem decrescente

de VI constam no Quadro 27 e Quadro 28, respectivamente. Portanto, 64,4%

(12,99 m3/ha) dos volumes totais encontra-se nas árvores com fustes menores

ou iguais a 20,0 cm, e 35,6% (7,17 m3/ha) nas árvores com diâmetro superior a

20,0 cm (Figura 26).

O volume comercial retrata apenas parte do volume já que é devido a altura

comercial e utilizando um fator de forma genérico.

Quadro 27 - Estimativas médias do volume total com casca (m3/ha), porespécie, por hectare (n/ha), por classe de DAP, em ordemdecrescente de VI, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5Total

Anadenanthera peregrina 0,1982 0,1838 1,7085 3,5582 1,4968 1,5634 5,1023 13,8113Eugenia desinterica 0,3171 0,7835 0,8043 1,9050Magonia pubescens 0,1566 0,2268 0,5890 1,0929 0,9908 2,7143 1,4432 7,2135Esenbeckia febrifuga 0,1570 0,6815 0,8751 1,0802 2,7939Callisthene fascicula 0,0687 1,6109 0,7697 1,3619 1,7813 5,5924Myracrodruon urundeuva 0,0707 1,7350 1,5268 3,3325Aspidospermamacrocarpum 0,1193 0,2613 0,3899 1,2142 1,9847

Astronium fraxinifoli 0,0565 2,0405 1,0776 3,1746Copaifera langsdorffi 0,0995 2,4316 1,8850 4,4161Tabebuia ochraceae 0,1681 0,2031 0,3544 0,7256Pterodon polygalaeflorus 0,0477 0,0848 0,6441 2,0420 2,8187Rudgea virbunoides 0,0440 0,4573 0,2209 0,3464 1,0685Luehea grandiflora 0,2403 0,7934 0,3801 0,6136 2,0274Dimorphandra mollis 0,0377 0,3461 0,1759 0,6232 1,1829Byrsonima verbacifolia 0,0005 0,1590 0,6276 0,7872Guazuma ulmifolia 0,1431 1,2567 1,3999Qualea multiflora 0,2847 0,2376 0,7300 1,2523Andira anthelmia 0,1161 3,1809 3,2970Pseudobombaxtomentosum 0,2309 0,7697 1,0006

Cordia goeldiana 0,0557 0,1069 0,2554 0,4179Sterculia chicha 0,0791 0,2209 0,3000Tabebuia impetiginosa 2,7709 2,7709Orbignya speciosa 3,7699 0,7484 4,5183Curatela americana 0,1551 0,2863 0,4414Pterodon emarginatus 1,9242 1,9242Andira fraxinifolia 1,7106 1,7106

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89Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5Total

Aspidosperma subincanum 0,2278 0,2278Agonandra brasiliensis 0,0557 0,1539 0,2096Psidium sp. 0,2513 0,2513Hymenaea coubaril 0,1696 0,1696Indeterminada 3 0,1555 0,1555Alibertia sessilis 0,0398 0,0398Protium brasiliensi 0,0557 0,0557

TOTAL 5,5016 6,4393 7,8641 11,8613 9,1537 10,4636 6,7121 11,8002 3,1809 72,9767

Quadro 28 - Estimativas médias do volume comercial com casca (m3/ha), porespécie, por hectare (n/ha), por classe de DAP, em ordemdecrescente de VI, na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO, em 2003

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5Total

Agonandra brasiliensis 0,0318 0,1155 0,1473Alibertia sessilis 0,0159 0,0159Anadenanthera peregrina 0,1220 0,1272 1,0339 2,2582 1,0691 0,9621 3,2692 8,8418Andira anthelmia 0,0415 0,9940 1,0355Andira fraxinifolia 1,2829 1,2829Aspidospermamacrocarpum 0,0676 0,1425 0,2126 0,8456 1,2684

Aspidosperma subincanum 0,1708 0,1708Astronium fraxinifoli 0,0314 0,9458 0,7697 1,7469Byrsonima verbacifolia 0,0037 0,0436 0,1875 0,2347Callisthene fascicula 0,0196 1,0838 0,4618 0,5675 1,2723 3,4051Copaifera langsdorffi 0,0498 1,7389 1,5708 3,3594Cordia goeldiana 0,0318 0,0594 0,1702 0,2614Curatela americana 0,0485 0,0954 0,1439Dimorphandra mollis 0,0188 0,1837 0,0754 0,3635 0,6415Esenbeckia febrifuga 0,0936 0,4297 0,4501 0,6463 1,6197Eugenia desinterica 0,1806 0,3878 0,5425 1,1109Guazuma ulmifolia 0,0716 0,1873 0,2589Hymenaea coubaril 0,0990 0,0990Indeterminada 3 0,1131 0,1131Luehea grandiflora 0,0848 0,3152 0,0950 0,2148 0,7099Magonia pubescens 0,0695 0,1715 0,3843 0,8078 0,7431 1,8096 0,4209 4,4066Myracrodruon urundeuva 0,0283 1,2243 1,1310 2,3836Orbignya speciosa 0,0000 0,0000 0,0000Protium brasiliensi 0,0398 0,0398Pseudobombaxtomentosum 0,1539 0,3079 0,4618

Psidium sp. 0,1759 0,1759Pterodon emarginatus 0,7216 0,7216Pterodon polygalaeflorus 0,0318 0,0565 0,5010 1,2566 1,8460Qualea multiflora 0,0854 0,0950 0,1991 0,3795Rudgea virbunoides 0,0188 0,2269 0,1325 0,2165 0,5947Sterculia chicha 0,0569 0,1546 0,2116

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90Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Centro de Classe de DAP (cm)Nome Científico

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5Total

Tabebuia impetiginosa 2,0782 2,0782Tabebuia ochraceae 0,0960 0,0863 0,2481 0,4303

TOTAL 0,9817 3,0273 4,4542 7,2642 5,4555 6,4680 3,3770 8,1748 0,9940 40,1967

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5

Centro de Classe de DAP (cm)

Vol

ume

(m3 /h

a)

Volume total

Volume comercial

Figura 26 – Volume total para a faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO.

7.2.9 Estatística do inventário

A estimativa média do número de árvores, área basal e volume total

observados, por parcela consta no Quadro 29.

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91Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Quadro 29 – Distribuição do número de árvores, área basal e volume total porparcela amostrada na faixa de domínio do empreendimento daconstrução LT 230kV Cana Brava – São Salvador, para a tipologiaCERRADÃO, em 2003

Númer de árvores Área basal (m2) Volume (m3)Parcela

Amostrada por hectare Amostrada por hectare Amostrada por hectare

7 34 60,7 0,7811 1,395 6,111 10,912

19 33 58,9 1,0115 1,806 7,329 13,088

38 23 41,1 0,8926 1,594 7,566 13,511

39 20 35,7 0,5352 0,956 4,168 7,443

40 20 35,7 0,5722 1,022 4,927 8,799

46 28 50,0 0,7188 1,284 5,417 9,674

51 24 42,9 0,4417 0,789 5,348 9,550

Total 182 325 4,953 8,845 40,867 72,977

As estimativas do inventário demostram que a amostragem para a tipologia

cerradão está dentro do exigido, sendo o erro de amostragem de 18,70%

(Quadro 30). As fórmulas para o cálculo dos respectivos valores da tabela

foram os mesmos utilizadaos para o cálculo da estatística da tipologia cerrado.

Quadro 30– Resumo das estatísticas do inventário

Estatística do Inventário para a Amostragem

Volume médio por parcela (m3) 5,84

Variância (m6) 1,55

Desvio padrão (m3) 1,25

Valor de “t”(95% de probabilidade) 2,037

Erro padrão da média (m3) 0,45

Coeficiente de variação 21,35%

Erro de amostragem permissível 20%

Erro calculado de amostragem 18,70%

Superior 6,95Intervalo de confiança para parcela (m3)

Inferior 4,73

Superior 86,85Intervalo de confiança por hectare (m3)

Inferior 59,11

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92Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

7.3 Campo Cerrado / Pastagem

Formação essencialmente campestre, na qual o predomínio é de vegetação de

porte herbáceo, com arbustos bastante dispersos. Ocorre um estrato arbustivo

pouco denso e um estrato arbóreo ralo, com árvores muito espaçadas e de

pequeno porte. Em geral ocorrem em solos de baixa fertilidade, ácidos e ainda

de impedimentos físicos, em geral latossolos ou areias quartzosas. Geralmente

são utlizados como pastagem natural.

Esta é a segunda tipologia mais freqüente na área de estudo (46,68%), devido

à criação extensiva de gado. Ocorre predominância de gramíneas como Capim

estrela (Echiinokaena inflexuosa), Capim mimoso (Paspalum plicatulum),

Capim Barba-de-bode (Aristidia longiseta), ciperáceas, e algumas arbustivas

como Miroró (Buahinia sp), Olho-de-boi (Diospyrus obovata), Canela-de-ema

(Vellozia sp) e a Lixeira (Curatella americana) (Figura 27).

Figura 27 – Campo cerrado/Pastagem

7.4 Campo Sujo / Capoeira

Áreas de mata que foram substituídas pela capoeira, formação vegetal

secundária, resultante da ação antrópica do homem, que representa a mata

degradada em processo de regeneração, ocorre em 2,62% da área em estudo.

Na capoeira são raros os elementos de porte arbóreo, predominando espécies

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93Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

oportunistas como o Babaçu (Orbignya speciosa), Angico do Cerrado

(Anadananthera falcata), indicador de área anteriormente coberta pela mata

(Figura 28).

Figura 28 - Campo Sujo / Capoeira

7.5 Floresta Semidecidual Aluvial / Floresta de Galeria

Este tipo de vegetação se restringe às margens dos afluentes do rio Tocantins

como o rio Cana Brava, rio Mucambo, rio Pedra e o rio Mucambinho. Por serem

solos de melhor fertilidade, podem se estender além do domínio da faixa ciliar,

dependendo das condições edáficas e geomorfológicas do solo. Foi verificado

um percentual de 5,87% deste tipo de vegetação na área em estudo.

Apresenta grande densidade de árvores altas, com fustes retos e grande áreas

basal. É de suma importância para a qualidade e quantidade de água e serve

como proteção e refúgio para a fauna local, e pela sobrevivência e

deslocamento das espécies animais umbrófilas.

Na área estudada, ou seja, ao longo da linha de transmissão, observou-se que

as áreas encontram-se em estágio bastante alterado, isto se deve ao fato de

estarem sobre solos de melhor qualidade e pelo valor madeireiro comercial de

algumas espécies. Em alguns pontos já não existem essa formação e em

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94Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

outros se encontram em avançado estágio de degradação, que terá como

conseqüência o assoreamento dos rios.

As espécies arbóreas mais freqüentes são: Ingá ferradura (Ingá sessilis),

Angico-preto (Anadenanthera macrocarpa), Angico-vermelho (Anadenanthera

colubrina), Pateira (Licania parviflora), Pau-formiga (Triplaris brasiliana), Pau

d’óleo (Copaiffera langsdorfii), e no arbustivo: Taboca (Bamboosa vulgaris),

Jurubeba (Solanum paniculatum), Assa-peixe (Vernonia ferruginea), entre

outras (Figura 29).

Figura 29 - Floresta Semidecidual Aluvial / Floresta de Galeria

7.6 Veredas

Formações encontradas em solos úmidos, ocorrendo onde há afloramento do

lençol freático. Apresenta estrato herbáceo dominante com presença intensa

da Palmeira Buriti (Mauritia flexuosa) e o Babaçu (Orbignya speciosa).

Vegetação típica de nascentes, sendo importante para o regime hídrico. Os

solos estão constantemente enchacardos. Buriti e o Babaçu são espécies

hidrófitas, que indicam solo saturado de água.

Na área as Veredas geralmente estão associadas à Floresta Semidecidual

Aluvial, sendo as espécies as mesmas, com exceção das palmeiras, ocorrendo

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maior freqüência de indivíduos da família das Melastomatáceas e

Malpighiáceas (Figura 30).

Figura 30 – Veredas

O Quadro 31 apresenta uma relação de espécies encontradas no levantamento

e observada.

Quadro 31 – Relação das Principais Espécies Encontradas e Observadas

Nome comum Espécie Família Tipologia

Abiurana Pouteria macrophylla Sapotaceae FS, CEAçoita Cavalo Luehea grandiflora Tiliaceae FS, CA ,VEAlgodoeiro Brosimum gaudichaudii Moraceae CE,CC,CSAlmecega Protium spruceanum Burseraceae FS, VAmargoso Vatairea macrocarpa Leguminoseae CE.CA,FSAmescla Protium brasiliensi Burseraceae CE,CAAngélica Guettarda virbunoides Rubiaceae FS, VEAngelim Andira fraxinifolia Leguminoseae FS, CAAngelim Morcego / Garroteiro Andira anthelmia Leguminoseae FS,CE,Angico branco Anadenanthera peregrina Leguminoseae FS, CA, VEAngico do cerrado Anadenanthera falcata Leguminoseae FS, CA, VEAngico preto Anadenanthera macrocarpa Leguminoseae FS, CA, VE, CAAraçá roxo Psidium rufum Myrtaceae FS, CAAraticum Anona coriacea Anonaceae CE, CA, CSAroeira Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae FS, CA, CEBabaçu Orbignya speciosa Palmae VE, FSBacupari Rheedia gardneriana Guttiferae FS,VE

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Nome comum Espécie Família Tipologia

Banha de galinha Casearia rupestris Flacourtiaceae CE, CSBarbatimão Stryphnodendron adstringens Leguminoseae FS,CEBarú Dypteryx alata Leguminosae CA, CEBirro / Cotó Rudgea virbunoides Rubiaceae CA,CEBuriti Mauritia flexuosa Palmae VE, FSCagaita Eugenia desinterica Myrtaceae FS, CE, CACajá Spondias venulosa Anacardiaceae FS,VECajazinho Spondias lútea Anacardiaceae FS, CACaju Anacardium occidentale Anacardiaceae FS,CACaju da mata Anacardium giganteum Anacardiaceae FS, CE,CSCambará Vochysia elliptica Vochysiaceae CE, CACanela de velho Aspidosperms discolor Apocynaceae CA, CECanudo de pito Mabea fistulifera Euphorbiaceae FS,CA, CECapim agreste Imperata brasiliensis Leguminoseae CC,CSCapim Barba de bode Aristidia longiseta Leguminoseae CC,CSCapim estrela Echiinokaena inflexuosa Leguminoseae CC, CSCapim flexa Digitaria insularis Leguminoseae CC,CSCapim mimoso Paspalum plicatulum Leguminoseae CC,CSCapitão do campo Terminalea argentea Combretaceae FS, CACarvoeiro Sclerolobium aureum Leguminoseae CA, FSCatinga de porco Hyptdendron asperrimum Labiatae CE,CA,CSCasca d’anta Hortia arborea Rutaceae FS,VECedro Cedrela fissilis Meliaceae CA, FS,CECega machado Physocalymma scaberrimun Lytraceae CA,CECoração de nego Peltogyne confertiflora Leguminoseae FS,CA, CECraíba Simarouba versicolor Simaroubaceae CE, CACrioli / Folha de serra Ouratea spectabilis Ochnaceae CE,CA,FSCurriola Pouteria torta Sapotaceae FS,CAChapada / Pau- paratudo Acosmium dasycarpum Leguminoseae CA,CEEmbaúba Cecropia pachystachya Cecropiaceae FS,VEEspinheira Machaerium aculeatum Leguminoseas CE,CAFarinha seca Dimorphandra mollis Leguminoseas CE,CA,CSFaveiro Pterodon polygalaeflorus Leguminoseae CE,CAFolha larga / Paina do campo Eriotheca pubescens Bombacaceae CA,CEFrejó Cordia goeldiana Boraginaceae CA,FSGameleira Ficus calyptroceras Moraceae CA,FS,VEGarapa Apuleia leiocarpa Leguminosae FS,CAGonçalo alves Astronium fraxinifoli Anacardiaceae CA,CEGrão de galo Pouteria ramiflora Sapotaceae CE,CAGuariroba Syagrus oleracea Palmae CE, CCGuatambu Aspidosperma macrocarpum Apocynaceae CE,CAImbiruçu / Barriguda Pseudobombax tomentosum Bombacaceae CA,CEIngá ferradura Inga sessilis Leguminoseae FS,VEIpê amarelo Tabebuia serratifolia Bignoniaceae CA, CEIpê roxo Tabebuia impetiginosa Bignoniaceae CA,CEJatobá Hymenaea coubaril Leguminosae FS, CA, CEJenipapo Genipa americana Rubiaceae FS, VEJurema / Pêssego do mato Hexachlamys edulis Myrtaceae CE,CALixeira / Sambaíba Curatela americana Dilleniaceae CE,CC,CSLobeira Solanum lycocarpum Solanaceae CA,CE,CC,CS

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Nome comum Espécie Família Tipologia

Macaúba Macrocomia oculeata Palmae CA,VEMamica de porca Zanthoxylum rhoifolium Rutaceae FS,CAMamona Mabea fistulifera Euphorbiaceae CE,FSMamoninha Esenbeckia febrifuga Rubiaceae FS,VEMangaba Hanconia speciosa Apocynaceae CE,CAMarfim Agonandra brasiliensis Opiliaceae FS,CE,CAMaria pobre Dilodendron bipinanatum Sapindaceae FS,VEMaria Preta Vitex polygama Verbenaceae CE, FSMarmelada Alibertia sessilis Rubiaceae CA,CC,FS,CSMata menino Simauroba versicolor Simaroubaceae CE,CA,FSMijo de guará / Pau de santo Kielmeyera variabilis Guttiferae CE,CAMirindiba Buchenavia tomentosa Combretaceae CA,CEMiroró Bauhinia sp Leguminoseae CE,CC,CSMoreira Maclura tinctoria Moraceae CA,FSMurici Byrsonima verbacifolia Malpighiaceae CE,CC,CSMurici folha larga Byrsonima basiloba Malpighiaceae CE,CA,CSMurici folha lisa Bysonima coccolobifolia Malpighiaceae CE,CC,CSMussambê Terminalia brasiliensis Combretaceae CE,CAMutamba Guazuma ulmifolia Sterculiaceae CA,CEOlho de boi Diospyrus obovata Ebenaceae FS,CS,CCPau de leite Himatanthus obovata Apocynaceae CE,CC,CSPau jaú Triplaris gardneriana Polygonaceae FS,VEPau jacaré Callisthene fascicula Vochysiaceae CA,CE,FSPau óleo Copaifera langsdorffi Leguminosae CE,FSPau terra do campo Qualea multiflora Vochysiaceae CA,CC,CSPau terra mirim Qualea parviflora Vochysiaceae CA,CC,CEPente de macaco Apeiba tibourbou Tiliaceae FS,CAPequi Caryocar brasilense Carycaraceae CA,CC,CSPeriquiteira / Candiuba Trema micranta Ulmaceae CE,CSPeroba / Perobinha Aspidosperma subincanum Apocynaceae CE,CAPeroba do campo Aspidosperma tormentosum Apocynaceae CE,CAPindaíba Styrax ferrugineus Styracaceae CE,CA,FSQuina do cerrado Strychnos pseudo quina Loganiaceae CE,CC,CSSangue de boi / Sobre Emmotum nitens Icacinaceae FS,VESucupira Pterodon emarginatus Leguminosae CE,FSTaboca Guadua angustifolia Gramineae CE, CATaipoca Tabebuia ochraceae Bignoniaceae CA,CETamboril Enterolobium contortisiquum Leguminosae CA,CCTatarema Acosmium subelegans Leguminosae CE,CC,CATingui Magonia pubescens Sapindaceae CE,CAVinhático Plathymenia reticulata Legumonseae CA,CEXixá Sterculia chicha Stercilaceae CA,CE,FS

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8. RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se à empresa responsável pela implantação da linha de

transmissão que:

• faça a marcação de todas as árvores cujas alturas não permitam a folga

livre vertical em relação aos cabos de alta tensão;

• as árvores fora da faixa de servidão, mas que, em caso de tombamento

ou oscilação dos cabos possam vir a ocasionar danos às instalações da

LT, também sejam marcadas e suprimidas, procurando direcionar a

queda para locais de menor adensamento de vegetação, evitando-se

assim, danos aos demais indivíduos;

• as árvores com diâmetro à altura do peito (D.A.P.) menor que 30,00cm,

sejam cortadas de modo que a cepa resultante tenha uma altura máxima

de 15,00cm em relação ao nível do solo;

• as árvores que possam ter um aproveitamento econômico (madeira ou

lenha) sejam cortadas o mais rente possível do solo;

• para todo o material lenhoso extraído da faixa de segurança seja

providenciado um destino social e/ou econômico, cumprindo assim o

que determina a legislação florestal;

• a supressão da vegetação só seja executada quando necessária e

utilizando o método de corte seletivo, ou seja, eliminando apenas os

indivíduos que representem riscos para os cabos; o corte raso só ocorra

nas bases de instalação das torres metálicas.

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99Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

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101Inventário Florestal LT 230kVCana Brava – São Salvador

Planta-Animal. São Paulo, Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da

Mata Atlântica, 1999.

LORENZI, Harri. Plantas Daninhas do Brasil. São Paulo, Ed. Plantarum,

2000.

ANEXOS

Anexo 1 Mapa da Fitofisionomia

Anexo 2 Formulário Ficha de Campo

Anexo 3 Relatório Fotográfico

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ANEXO 1

MAPA DA FITOFISIONOMIA

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ANEXO 2

FORMULÁRIO FICHA DE CAMPO

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FICHA DE CAMPOFitofisionomia: Parcela: Tamanho da Parcela: Data:

Nível de Inclusão: CAP≥15,7 cm (DAP≥5,0 cm)Ind Espécie Família Nome Vulgar CAP (cm) HT (m) Hc (m) CIPÓ QF TU Def.

Infestação de cipó (cipó): 1 = sem cipó; 2 = cipó no tronco; 3 = cipó na copa e 4 = cipó no troco e na copa; Qualidade de fuste(QF): 1 = reto; 2 = pouco tortuoso e 3 = tortuoso; Defeitos (Def): 1 = nenhum defeito; 2 = suspeita de defeitos; 3 = oco aparente; 4= podridão e 5 = rachaduras; Tipo de Uso (TU): 1=lenha; 2 = estaca; 3 = serraria.

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ANEXO 3

RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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FOTO 01 – Campo Cerrado / Pastagem

FOTO 02 – Campo Sujo / Capoeira

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FOTO 03 – Cerrado

FOTO 04 – Cerradão

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FOTO 05 – Floresta Semidecidual Aluvial / Mata de Galeria

FOTO 06 – Vereda

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FOTO 07 – Lixeira (Curatella americana)

FOTO 08 – Pequi (Caryocar brasiliensis)

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FOTO 09 – Caju da mata (Anacardium giganteum)

FOTO 10 – Barú (Dypteryx alata)

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FOTO 11 - Araticum (Anona coriacea)

FOTO 12– Guariroba (Syagrus oleracea)