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2012
22001133
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OOUUVVIIDDOORRIIAA--GGEERRAALL FFSSDDFF
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
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COMPOSIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO TJDFT
Presidente: Desembargador DÁCIO VIEIRA
1º Vice-Presidente: Desembargador SÉRGIO BITTENCOURT
2º Vice-Presidente: Desembargador ROMEU GONZAGA NEIVA
Corregedor: Desembargador LECIR MANOEL DA LUZ
Ouvidor-Geral: Desembargador Hermenegildo Fernandes Gonçalves
Ouvidor-Geral Substituto: Desembargador José Cruz Macedo
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DA OUVIDORIA
Coordenadora: Ana Cristina Pupe Coordenadora Substituta: Laura Lima
Serviço Teleinformação ao Cidadão – SERTIC: Supervisora: Izabela Okawachi
Supervisora Substituta: Eliane Santos
Serviço Central de Ouvidoria – SERCOU: Supervisora: Edna Nogueira
Supervisora Substituta: Camila Mendes
Serviço Gestão da Informação – SERGIN: Supervisora: Marília Barcelos
Supervisor Substituto: Frederico Lemos
Gabinete: José Oliveira Sérgio Silva
Servidores Assistentes:
Ana Paula Vianna Daniella Carvalho
Fábio Coelho Gabriella Pinho
Gressiely Guimarães Jeane Cocco
Samira Medeiros Solange Reis
Apoio:
Vanessa Matos
Atendentes: Adriana Nogueira Alessandra Santos
Aline Santos Anna Luiza Justen
Ana Paula Brito Ana Paula Cavalcante
Andreia Carmo Cenira Celante
Daiane Pinto Eleusa Silva
Elizanete Lopes Fernando Fernandes
Flávia Silva Gilvana Silva
Gustavo Cerqueira Hélder Menezes
Hiriana Bringel Jeffsiane Carvalho
José Ribeiro Juliana Cruz Leila Vieira
Leonara Nascimento
Leticya Lopes Liliane Sampaio Liviane Silveira Luana Sousa
Manuela Oliveira Márcia Alves
Maria Francisca Soares Naira Ribeiro
Natália Ferreira Patricia Miranda
Paula Santos Renata Pinagé Roberta Martins
Rosa Maria Lopes Taciana Souza
Talita Costa Thiele Xavier
Valquíria Ferrari Vanessa Alves
Estagiários:
João Vitor Lucas Penaforte
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SUMÁRIO
1. A Atividade de Ouvidoria no TJDFT ................................................................... 4
2. Gestão da Ouvidoria – 2013 ............................................................................... 8
3. Análise da Demanda ........................................................................................ 22
3.1) Análise da demanda- 2000 – 2013 ............................................................. 22 3.2) Fornecimento de Informações – SERTIC .................................................... 24 3.3) Tratamento de Manifestações – SERCOU ................................................ 24
3.3.1) Lei de Acesso à Informação - LAI ....................................................... 32 3.3.2) Retorno ao usuário ................................................................................ 32 3.3.3) Resíduo de anos anteriores para 2014 ............................................... 33
4. Pontos de Atenção ............................................................................................ 34
4.1) Morosidade Processual .................................................................................. 35 4.2) Unidades mais demandadas ....................................................................... 36 4.3 ) Cartórios Extrajudiciais .................................................................................. 50
5. O TJDFT Ouviu ... E Fez Acontecer! ................................................................... 54
6. Pesquisa de Satisfação com os serviços prestados pelo TJDFT .................... 61
7. Considerações Finais ........................................................................................ 66
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1 A Atividade de Ouvidoria no TJDFT
A Ouvidoria-Geral (OVG) realiza atividade de pós-atendimento e atua
como canal efetivo de comunicação institucional, destacando-se no
fortalecimento da cidadania.
Por meio dessa atuação, o cidadão participa do processo de
aprimoramento da prestação jurisdicional como um “consultor” que
identifica pontos de melhoria e aponta soluções. As questões específicas
trazidas pelos usuários são tratadas e encaminhadas para que possam ser
aproveitadas como insumos para o aperfeiçoamento dos serviços
prestados pelo TJDFT.
São treze anos de atuação, caracterizados por pioneirismo, inovação e
foco no atendimento de qualidade ao jurisdicionado do TJDFT.
A equipe da OVG – composta pelo Ouvidor-Geral, apoiado por unidade
coordenadora e três setores operacionais (Figura 1) – mantém um elevado
padrão de relacionamento com seus públicos, garantindo credibilidade e
respeitabilidade aos seus serviços, por meio da prestação, cada vez mais
qualificada, de informações institucionais de interesse público.
Figura 1 - Organograma OVG/TJDFT.
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São disponibilizados aos usuários os seguintes canais de acesso: - Virtual:
Formulário eletrônico em
http://tjdf11.tjdft.jus.br/sisouv2internet/sisouv2?visaoId=tjdf.sisouv2.formulari
o.apresentacao.VisaoFormularioWeb
ou e-mail [email protected]);
- Telefônico (Alô-Justiça):
Central Alô - TJ 0800614646 ou ramais do setor;
- Selo-Justiça:
Formulário impresso disponível em todas as unidades que atendem
diretamente ao público, além de cartas e faxes; e
- Atendimento Pessoal:
Por assistentes da Ouvidoria no Fórum Milton Sebastião Barbosa, 5º andar,
sala 521, Brasília/DF.
Procedimentos:
Após a análise de todas as manifestações recebidas, realiza-se criteriosa
pesquisa que permita, inicial e preferentemente, fornecer ao usuário, no
prazo máximo de cinco dias úteis, uma resposta com a solução de seu
problema. Para tanto, as unidades solucionadoras são contatadas,
eliminando-se burocracias desnecessárias.
Nas hipóteses em que não tenha sido possível obter junto às áreas
responsáveis uma posição definitiva sobre a questão apresentada, a
Ouvidoria comunica os procedimentos que estão sendo adotados pelas
áreas gestoras e assume o compromisso de acompanhar o tratamento que
está sendo dado ao caso e responder ao usuário manifestante tão logo
haja o posicionamento institucional definitivo sobre o fato relatado.
Serviço de Informação ao Cidadão (SIC):
A Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso a Informação, que
entrou em vigor em maio/2012 e regulamenta o direito constitucional de
acesso dos cidadãos às informações públicas, veio confirmar o
investimento até então realizado pelo TJDFT no atendimento às demandas
vinculadas a esse direito.
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Em abril de 2006 foi criado, no sítio do TJDFT na Internet, o “Portal
Transparência” onde foram disponibilizadas todas as informações sobre
execução fiscal e orçamentária do TJDFT, além de dados referentes às
licitações, concessões, cessões de uso, convênios, pagamento de
funcionários, gratificações, diárias, despesas, contratos vigentes, entre
outras.
Em agosto daquele mesmo ano, o TJDFT inaugurou a Central de
Atendimento Alô TJ/SERTIC, vinculada à Ouvidoria-Geral, proporcionando a
todas as pessoas que buscam informações institucionais de interesse
público – inclusive aquelas sem acesso à tecnologia da informação – um
canal gratuito (0800) onde recebem um atendimento ágil, simplificado e
igualitário.
Com o objetivo de ajustar esses mecanismos à nova realidade, por meio da
Portaria GPR N. 747/2012, a Presidência do TJDFT atribuiu à Ouvidoria-Geral
a responsabilidade pelo gerenciamento do Serviço de Informação ao
Cidadão – SIC, conforme definido no art. 9º, inciso I da referida Lei.
O advento da Lei de Acesso a Informação fortaleceu a ideia de promover
a centralização do serviço de teleatendimento prestado a usuários da
Casa, que era distribuído nas diversas circunscrições espalhadas pelo
Distrito Federal. Em função disso, foi instituído em 2012 o PROTEIN (Projeto de
Reformulação da Central de Teleinformação do TJDFT), ação prevista no
Plano de Ações do Biênio – PLABI 2012/2014, que, após execução ao longo
do ano de 2013, foi encerrado em agosto com a implantação da nova
Central, sob a coordenação da Ouvidoria-Geral.
Para a Ouvidoria-Geral do TJDFT, o ano de 2013 foi marcado pelo desafio
de coordenar o processo de centralização do atendimento telefônico e
implantar a mudança de procedimentos no que se referia a essa novidade,
tarefa que demandou dedicação e envolvimento das equipes vinculadas
à OVG, especialmente do SERTIC, SERGIN e da COVG. Paralelamente,
manteve-se o acompanhamento efetivo da atuação da unidade, com
foco no aperfeiçoamento da operação e nas atividades de gestão.
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Figura 2 – Linha do Tempo OVG/TJDFT.
1997 Início da atividade de Ouvidoria no TJDFT como atribuição da Assessoria de comunicação Social – ACS
Lançamento dos Canais Alô-Justiça e Ouvidor Virtual
1999 Lançamento do Selo-Justiça
2000 Resolução nº 03 – Instituiu a Ouvidoria-Geral do TJDFT, unidade administrativa com funções e atribuições próprias, subordinada diretamente à Presidência do Tribunal
2006 Lançamento da Central de Atendimento Alô TJ (0800)
2008 Lei de Organização Judiciária do DF, (Lei 11.697/08) – Cria a Ouvidoria-Geral do TJDFT, definindo sua Missão e responsabilidades
2010 Resolução 103 – CNJ- Regulamenta a atuação das Ouvidorias Judiciais
2011 Inclusão da principal rotina da OVG no Sistema de Gestão da Qualidade e obtenção da Certificação ISO 9001
2012 Vigência da Lei 12.527/2011 (Acesso à Informação Pública)
Portaria GPR N. 747/2012, delegando à Ouvidoria a responsabilidade de atuar como SIC
2013 Implantação da Nova Central de Teleinformação do TJDFT, vinculada à OVG
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2 Gestão da Ouvidoria – 2013
A partir de 2011, ano em que a Ouvidoria-Geral do TJDFT foi incluída no
Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) do TJDFT e, por consequência,
passou a utilizar indicadores que revelam seu próprio desempenho; sua
atuação na busca pelo contínuo aprimoramento, pela utilização de
práticas inovadoras e pelo aperfeiçoamento de ferramentas de gestão
tornou-se ainda mais consistente.
O acompanhamento dos indicadores propostos pelo SGQ, somados a
outros controles que complementam os insumos necessários para uma
análise abrangente do desempenho da Ouvidoria, tem favorecido o
planejamento e o monitoramento de ações.
Esse avanço possibilitou o estabelecimento de metas que se confirmam
como desafios e compromissos assumidos.
A seguir, apresentamos o acompanhamento dos indicadores que
permitem verificar o alcance das metas propostas para o ano de 2013:
A. Índice de satisfação de usuários da Ouvidoria:
A.1. Método de levantamento: Foi desenvolvido, com o apoio do Serviço
de Análise Estatística – SERANE/SUORE/SEPG, método e instrumento
de levantamento por amostragem. O instrumento de coleta de
dados prevê quatro perguntas que são direcionados a 10% dos
usuários atendidos no mês pela Ouvidoria, escolhidos de forma
aleatória. Apenas a última questão (“Como o(a) senhor(a) se sente
em relação à atuação da Ouvidoria como unidade responsável
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por intermediar a sua comunicação com o TJDFT?”) é considerada
na obtenção do índice de satisfação. O levantamento (entrevista)
é realizado por membros, previamente treinados, da equipe do
Serviço de Tele atendimento – SERTIC/OVG.
A.2. Meta 2013: Manter média anual do índice de satisfação do usuário
acima de 75%.
Vale ressaltar que o maior desafio, nesse caso, é implementar
estratégia que diminua o impacto da avaliação negativa do
jurisdicionado quando sua maior expectativa não é atendida, ou
seja, que a Ouvidoria apresente uma solução concreta para o caso
relatado. Análises de dados periódicas realizadas ao longo do
exercício indicam clara influência desse quesito na avaliação geral
da atuação da OVG.
A.3. Resultados:
Meta atingida.
Média anual de satisfação do usuário da OVG = 78%.
Como se observa no Gráfico 1, realizou-se acompanhamento
mensal do indicador que apontou bom nível de satisfação dos
usuários ao longo do exercício. Além disso, com os insumos
fornecidos por essa medição, foi possível desenvolver outros
procedimentos voltados para o controle e a análise do trabalho
realizado pela Ouvidoria, o que possibilita melhoria significativa nos
sistemas de gestão da unidade.
Gráfico 1 – Nível de satisfação do usuário da OVG – janeiro/2012 a dezembro/2013.
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B. Prazo médio para o primeiro atendimento:
B.1. Método de levantamento: Indicador obtido por meio de coleta e
tratamento de dados do Sistema de Ouvidoria – SISOUV – referente
à quantidade de dias utilizada pelos assistentes para oferecimento
do primeiro retorno aos usuários.
B.2. Meta 2013: Não ultrapassar 3 dias úteis como prazo médio mensal
para primeira resposta ao usuário.
OBS: A meta proposta vai além do compromisso, definido
formalmente na Resolução n. 25 de 13 de dezembro de 2010, de
responder ao usuário em 5 (cinco) dias úteis. A equipe responsável
pelo tratamento de manifestações recebidas pela Ouvidoria vem
sendo orientada a manter como limite o prazo de 3 (três) dias úteis,
só utilizando os 5 dias previstos na Norma se houver risco de prejuízo
ao trabalho.
Vale salientar que a meta em questão já vinha sendo alcançada
desde que este indicador passou a ser acompanhado. A decisão
de não propor um resultado mais desafiador neste quesito baseia-
se na estratégia definida pela Ouvidoria de concentrar esforços
sobre o atributo “QUALIDADE”. Assim, toda a equipe responsável
pelo atendimento direto ao usuário adota rotinas que promovam a
elevação do grau de conformidade do produto e do processo
oferecido pela OVG. Isso inclui a adequação da resposta ao
usuário e dos registros necessários para rastreamento e
aproveitamento de informações para as ações futuras, como a
elaboração dos relatórios e o encaminhamento de propostas à
Instituição. Prevendo o impacto desses procedimentos no tempo
necessário para tratamento das demandas recebidas, optou-se por
não ampliar a expectativa quanto ao prazo para o atendimento.
B.3. Resultados:
Meta parcialmente atingida.
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O Gráfico 2 demonstra que, em 2013, a média em dias para
realização do primeiro contato com o usuário, após a
apresentação de sua manifestação, sofreu oscilações importantes
nos primeiros meses do ano, principalmente em função do impacto
de problemas ocorridos no segundo semestre de 2012 quando
houve significativa redução na força de trabalho do serviço
responsável pelo tratamento das manifestações (SERCOU).
Observa-se que no período entre fevereiro e maio/2013 não foi
possível cumprir o compromisso proposto. Posteriormente, com a
estabilização do quantitativo de colaboradores que atuam na
OVG, foi possível restabelecer a condição necessária para o
alcance da meta. A média anual revela um prazo de resposta de
2,36 dias.
Gráfico 2 – Prazo médio de 1ª resposta ao usuário – janeiro/2012 a dezembro/2013.
C. Quantidade de horas de capacitação dos servidores da Ouvidoria:
C.1. Método de levantamento: Os dados utilizados para
composição deste indicador são obtidos por meio de verificação
de quantidade de horas-aulas realizadas por cada um dos
servidores da Ouvidoria registradas em relatório fornecido pela
Secretaria do Instituto de Formação – SEIF. Essas informações são
comparadas com os compromissos de capacitação assumidos por
cada um dos servidores da Ouvidoria no início do exercício.
Considerando o Plano de Capacitação elaborado pela
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Coordenação da OVG e a Escola de Administração Judiciária do
TJDFT, cada colaborador estabeleceu com sua chefia imediata
uma meta individual de capacitação, considerando lacunas
identificadas entre o perfil do servidor e a competência necessária
para o desempenho de suas atividades. Ao final do ano, cada um
dos compromissos assumidos foi avaliado, e compôs o cálculo para
aferição do desempenho setorial.
C.2. Meta 2013: Obter índice de 70% de execução das metas individuais
de capacitação dos colaboradores da Ouvidoria.
Utilizando metodologia definida com participação de toda a
equipe, a expectativa é que a média de cumprimento da meta
individual de capacitação dos servidores da OVG seja, no mínimo,
de 70%.
C.3. Resultados:
Meta não atingida.
Média de cumprimento da meta individual de capacitação de
servidores da OVG = 59,49%.
A Tabela N. 01 demonstra que a equipe da Ouvidoria realizou vários
cursos ao longo do exercício de 2013, alcançando total de 1.013
horas de capacitação, o que demonstra o engajamento da equipe
no processo de aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Qtde. Horas
Planejadas -
META
Qtde. Horas
Realizadas -
META
Qtde. Horas
Realizadas -
Outros Cursos
Total de
Horas
Realizadas
583 341 672 1.013
% 58,49
Tabela 1 – Horas de Capacitação – Equipe OVG – exercício 2013.
No entanto, o planejamento inicial, orientado para investimento na
redução dos ‘gaps’ de competências identificados, esbarrou na
dificuldade de alinhar a oferta de cursos por parte da Escola de
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Administração Judiciária do TJDFT e a disponibilidade dos servidores
nas datas definidas para realização desses treinamentos. Foram
vários os casos ao longo do ano em que a oferta de capacitação
coincidiu com período de ausência do servidor interessado, em
virtude de férias ou algum tipo de licença. Esses entraves foram
determinantes para que apenas 58,49% da meta fossem realizados.
Gráfico 3 – Média de cumprimento das metas individuais de capacitação - OVG
A queda acentuada desse indicador em relação ao exercício
anterior associada à percepção de que o fato de não ser possível
controlar quando serão marcados os treinamentos interfere de
modo direto no alcance do objetivo planejado, indicou a
necessidade de rever a meta para o próximo exercício, reduzindo-
a de 70% para 65%. A intenção é, inclusive, evitar lançar um desafio
que gere mais frustração pela dificuldade de alcançá-lo do que
incentivo.
D. Índices de conformidade do produto e do processo (Qualidade):
D.1. Método de levantamento:
Para realizar a análise da conformidade do processo e do produto
é utilizada a mesma amostra gerada para a Pesquisa de Satisfação
de Clientes.
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A análise do PROCESSO estabelecido pela Ouvidoria (entendendo-
se por processo a definição da norma ISO como o “conjunto de
atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam
insumos em produtos” – item 3.4.1) avalia a pesquisa feita pelo
assistente, os documentos emitidos (quando se faz necessário o
encaminhamento ou a comunicação da questão a outra
unidade/órgão) e o registro no sistema informatizado, incluindo a
categorização da manifestação. Esses requisitos compõem o
conjunto de procedimentos necessários para a elaboração do
produto a ser apresentado ao usuário final.
Já a análise do PRODUTO (entendendo-se por produto a definição
da norma ISO como “resultado de um processo” – item 3.4.2) avalia
o conteúdo da resposta dada ao usuário.
Para cada um desses itens de conformidade é atribuída uma nota
de 1 a 5 para o tratamento dado às manifestações da amostra,
variando a escala entre totalmente conforme e totalmente
desconforme.
D.2. Meta 2013: Manter índice MENSAL de conformidade do Processo e
do Produto acima de 4,5.
A proposta apresentada em 2012 no plano setorial da Ouvidoria
(PROPLANO) indicava a elevação dessa meta para 4,9. No entanto,
para o exercício de 2013 resolveu-se manter a média anterior (4,5)
com o intuito de observar de forma mais detalhada a possibilidade
de propor desafio mais arrojado.
D.3. Resultados:
Meta atingida.
O Gráfico 4 demonstra que, ao longo do ano, os índices de
conformidade mantiveram-se acima do nível indicado como meta.
O menor resultado na avaliação do PRODUTO gerado pela
Ouvidoria (resposta ao usuário) foi 4,6. Já a análise sobre o
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PROCESSO de trabalho de tratamento de manifestações obteve
como média mínima 4,8.
Gráfico 4 – Índice de conformidade do processo e do produto – dezembro/2012 a
dezembro/2013.
Ações definidas para alcance das metas traçadas (2013):
Em 2012, a Administração do TJDFT desenvolveu o PROPLANO – Projeto de
Elaboração de Planos de Ações Setoriais. A iniciativa tinha como objetivo
principal contribuir para a elaboração de plano de ações de cada
unidade ligada à área administrativa da Casa por meio da realização de
workshops, facilitados por consultores especialistas da Fundação Dom
Cabral.
Dessa atividade foram extraídos os principais elementos que orientam os
trabalhos da unidade desde então.
A seguir, apresenta-se um resumo das principais propostas que foram
consignadas no Plano de Ação da Ouvidoria-Geral do TJDFT para 2013 com
informações sobre a situação de cada uma delas no final do exercício:
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Objetivos Indicadores
Metas
(*) Iniciativa para alcance das Metas
1
Promover esclarecimento
sobre funcionamento,
dinâmica e limitações do
TJDFT
1.1 Nível de conformidade do produto (resposta ao usuário)
4,7 (**)
1.1.1
− Revisar Instruções de Trabalho do SERCOU/SERTIC
− Revisar modelos de respostas
− Aperfeiçoar a abordagem do usuário
1.2
Nível de conformidade do fornecimento de informação e do recebimento de manifestação
Vo + 2%
1.2.1
− Desenvolver estratégia para avaliação da conformidade do fornecimento de informação e do recebimento de manifestação
1.3 Nível de conformidade do cadastramento de manifestação
Vo + 2%
1.3.1 − Desenvolver estratégia para avaliação
da conformidade do cadastramento de manifestação
2
Aproximar o judiciário do
cidadão
2.1
Nível de conhecimento do usuário (interno e externo) sobre a Ouvidoria
Vo + 2.5%
2.1.1
− Realizar pesquisa para medir o nível de conhecimento dos usuários sobre a Ouvidoria
− Desenvolver campanha de divulgação do papel da Ouvidoria
2.2 Nível de satisfação do usuário da OVG com sua atuação
75% 2.2.1 − Idem a 1.1.1
3
Elevar a voz do cidadão à esfera
decisória do TJDFT 3.1
Índice de conformidade de encaminhamentos/Comunicados aos gestores
Vo + 2%
3.1.1 − Aferir nível de conformidade de
comunicados/ encaminhamentos aos gestores
4
Promover a satisfação do gestor com a
atuação da OVG
4.1 Índice de satisfação do gestor com a atuação da OVG
Vo + 2.5%
4.1.1
− Realizar pesquisa para medir o nível de satisfação dos gestores com a atuação da Ouvidoria
− Desenvolver campanha de sensibilização dos gestores
5
Contribuir para a satisfação dos
usuários da Ouvidoria com o
TJDFT
5.1 Idem 2.2
5.2 Idem 1.1
5.3 Idem 2.1
6
Conquistar a parceria do gestor no tratamento das
demandas dos usuários
6.1 Nível de conformidade da resposta do gestor
Vo + 2%
6.1.1
− Definir estratégia para avaliação da conformidade da resposta do Gestor
− Desenvolver campanha de sensibilização dos gestores
(*) Após a execução das iniciativas
(**) A partir dos resultados obtidos em 2013, decidiu-se considerar para os próximos exercícios a meta de obtenção de, no mínimo, 4,8 de média de conformidade do processo e 4,7 de conformidade do produto.
Tabela 02 – Planejamento de Metas e Ações para 2013 (Vo = Valor inicial – a ser medido).
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Nº
Objetivo
Nº da
Iniciativa Nome Iniciativa
Data de
Início
Data de
Término
Nº da
Ação Nome da ação
1
1.1 Revisar Instruções de Trabalho do SERCOU/SERTIC
jul/13 jan/14
1.1.1 Elaborar cronograma
1.1.2 Realizar reuniões com equipe para elaboração de minuta das ITs
1.1.3 Revisar "Orientações Complementares"
1.1.4 Aprovar minutas
1.1.5 Abrir Registro de Ocorrência (SGQ)
1.1.6 Dar ciência ao Núcleo de Qualidade
1.1.7 Capacitar equipe
1.2 Revisar modelos de respostas
mar/13 set/13
1.2.1 Elaborar cronograma
1.2.2 Identificar modelos que devem ser revistos
1.2.3 Elaborar minutas
1.2.4 Aprovar minutas
1.2.5 Organizar e disponibilizar modelos
1.3 Aperfeiçoar a abordagem da OVG com seus públicos
abr/13 jul/14
1.3.1 Desenvolver briefing para o instrutor da ação de capacitação
1.3.2 Planejar ação de capacitação com a Escola de Adm. Judiciária
1.3.3 Capacitar equipe
1.4
Aferir nível de conformidade do atendimento telefônico na Central Alô TJ
fev/13 jul/14
1.4.1 Validar variáveis de avaliação já adotadas
1.4.3 Adaptar planilha de controle de conformidade
1.4.4 Medir conformidade
1.4.5 Avaliar efetividade da medição
1.4.6 Rever método de avaliação da conformidade
1.4.7 Aplicar novo método de avaliação
1.4.8 Avaliar efetividade do novo método de avaliação
1.5
Aferir nível de conformidade do cadastramento de manifestação
CANCELADA
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Nº
Objetivo
Nº da
Iniciativa Nome Iniciativa
Data de
Início
Data de
Término
Nº da
Ação Nome da ação
2
2.1
Realizar pesquisa para medir o nível de conhecimento dos usuários sobre a Ouvidoria
fev/13
nov/13 concluída
em 7/2013
2.1.1 Discutir método
2.1.2 Analisar viabilidade
2.1.3 Elaborar instrumento
2.1.4 Aplicar pesquisa
2.1.5 Tabular resultado e elaborar relatório
2.2
Desenvolver campanha de divulgação do papel da Ouvidoria
mar/14 mar/15
2.2.1 Definir estratégia (público-alvo, conteúdo e meios de divulgação)
2.2.2 Planejar campanha
2.2.3 Desenvolver campanha
2.2.4 Avaliar campanha
2.3 Revisar Instruções de Trabalho do SERCOU/SERTIC
Idem Iniciativa 1.1
2.4 Revisar modelos de respostas
Idem Iniciativa 1.2
2.5 Aperfeiçoar a abordagem do usuário
Idem Iniciativa 1.3
3 3.1
Aferir nível de conformidade de comunicados/ encaminhamentos aos gestores
mar/14 abr/14
3.1.1 Definir critério para selecionar amostra e variáveis a serem avaliadas
3.1.2 Abrir Registro de Ocorrência (SGQ), se necessário
3.1.3 Adaptar planilha de controle de conformidade, se necessário
3.1.4 Medir conformidade
3.1.5 Avaliar efetividade da medição
4
4.1
Realizar pesquisa para medir o nível de satisfação dos gestores com a atuação da Ouvidoria
nov/13 dez/14
2.1.1 Abrir Registro de Ocorrência (SGQ)
2.1.2 Discutir método
2.1.3 Analisar viabilidade
2.1.4 Elaborar instrumento
2.1.5 Aplicar pesquisa
2.1.6 Tabular resultado e elaborar relatório
4.2
Desenvolver campanha de sensibilização dos gestores
abr/13 nov/14
2.2.1 Definir estratégia (público-alvo, conteúdo e meios de divulgação)
2.2.2 Planejar campanha
2.2.3 Desenvolver campanha
2.2.4 Avaliar campanha
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19
Nº
Objetivo
Nº da
Iniciativa Nome Iniciativa
Data de
Início
Data de
Término
Nº da
Ação Nome da ação
2.2.5 Definir estratégia para fornecer feedback aos gestores
5
5.1 Revisar Instruções de Trabalho do SERCOU/SERTIC
Idem Iniciativa 1.1
5.2 Revisar modelos de respostas
Idem Iniciativa 1.2
5.3 Aperfeiçoar a abordagem do usuário
Idem Iniciativa 1.3
5.4
Realizar pesquisa para medir o nível de conhecimento dos usuários sobre a Ouvidoria
Idem Iniciativa 2.1
5.5 Analisar a manutenção do canal Selo Justiça
set/13 mar/14
5.5.1 Levantar o tempo médio entre o envio e o cadastramento de manifestações;
5.5.2
Produzir relatório sobre análise de custo x benefício de utilização do Selo Justiça, considerando como variáveis: custos operacional/financeiro/ambiental, risco de recebimento fora do prazo, registros de ocorrências no SGQ - Certificação
5.5.3 Submeter relatório ao Ouvidor-Geral
5.5.4 Executar decisão do Ouvidor-Geral
6
6.1
Definir estratégia para avaliação da conformidade da resposta do Gestor
mar/14 abr/14
3.1.1 Abrir Registro de Ocorrência (SGQ)
3.1.2 Definir variáveis a serem avaliadas
3.1.3 Abrir Registro de Ocorrência (SGQ), se necessário
3.1.4 Adaptar planilha de controle de conformidade, se necessário
3.1.5 Medir conformidade
3.1.6 Avaliar efetividade da medição
6.2
Desenvolver campanha de sensibilização dos gestores
Idem Iniciativa 4.2
Ação/Iniciativa Concluída Tabela 03 – Acompanhamento de Iniciativas – Plano de Ações – OVG 2013
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20
Vale salientar que os objetivos, indicadores e metas descritos acima serão
os principais norteadores dos trabalhos da unidade ao longo do exercício
de 2014.
Outros resultados, ações e eventos que merecem destaque:
1) Manutenção da Certificação ISO 9001:2008, concedida ao TJDFT,
que inclui em seu escopo a atividade de acolhimento,
sistematização e tratamento das percepções dos usuários quanto
aos serviços prestados pelo TJDFT;
2) Conclusão, em setembro de 2013, do Projeto de Reformulação da
Central de Teleinformação do TJDFT (PROTEIN), ação vinculada ao
Plano de Gestão do Biênio (PLABI 2012/2014), que implantou a
centralização do serviço de atendimento telefônico para prestação
de informações institucionais;
3) Conclusão dos trabalhos da comissão temporária, criada por
iniciativa da OVG para discutir e realizar estudo sobre relações de
trabalho, assédio moral e interfaces entre a matéria disciplinar, a
gestão de pessoas e a saúde no TJDFT (Portaria Conjunta 52/2012);
4) Realização das pesquisas periódicas de satisfação do usuário externo
do TJDFT para manutenção de indicador vinculado ao Plano
Estratégico Institucional;
5) Visitas Técnicas de representantes de outros órgãos para conhecer o
trabalho da Ouvidoria-Geral do TJDFT, com o objetivo de conhecer
de perto a experiência e as soluções implementadas pela unidade
no atendimento às demandas de usuários do TJDFT. Conheceram de
perto o trabalho da OVG:
− Ouvidoria do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS;
− Ouvidoria do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios
– MPDFT;
− Ouvidoria da Defensoria Pública da União (DPU).
6) Participação do Ouvidor-Geral do TJDFT, Desembargador
Hermenegildo Gonçalves, como palestrante, no Seminário sobre
Ouvidoria, promovido pela Polícia Militar do DF;
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21
7) 81 atendimentos a solicitações formuladas por diversas unidades do
TJDFT interessadas em obter relatórios com dados setoriais. 2013 foi o
ano em que mais se demandou informações desse tipo, o que
confirma processo de valorização de informações relativas à
percepção do usuário da Casa para subsidiar e orientar o processo
decisório em várias áreas.
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22
3 Análise da Demanda
3.1) Análise da demanda- 2000 – 2013
Para um melhor entendimento dos dados que serão apresentados,
importante apontar, preliminar e brevemente, a distinção acerca dos
serviços prestados pelas unidades da Ouvidoria-Geral do TJDFT responsáveis
pelo tratamento às demandas dos usuários: o Serviço de Teleinformação ao
Cidadão (SERTIC) e o Serviço Central da Ouvidoria (SERCOU).
SERTIC - responde a consultas simples feitas por meio do telefone 0800 61
4646, registra e cadastra manifestações apresentadas por esse e por outros
canais.
SERCOU – trata pormenorizadamente as questões apresentadas à
Ouvidoria, por meio de criterioso trabalho de pesquisa, interlocuções com
as unidades envolvidas, contatos adicionais com os usuários, eventual
encaminhamento às unidades afetas e acompanhamento dos casos até o
esgotamento das possibilidades de resolução.
Análise Histórica SERTIC e SERCOU – (Gráfico 5)
Total de pedidos de informação ao SERTIC: 140.331.
Total de manifestações recebidas pelo SERCOU: 7.026
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23
Gráfico 5 – Evolução da média mensal das unidades SERCOU e SERTIC, de 2000 a 2013.
Observações:
� Aumento de 9,25% em relação ao ano anterior, na média mensal de
solicitação de informações;
� Aumento de 6% em relação ao ano anterior, na média mensal de
manifestações recebidas pelo SERCOU.
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24
3.2) Fornecimento de Informações – SERTIC
Gráfico 6 – Quantitativo de pedidos de informação feitos em 2013, por assunto.
Observações:
� Grande demanda por andamentos processuais (58,4%),
evidenciando que a disponibilização dessa informação pela Internet
não alcança a todos os usuários;
� A procura por ‘Endereços e Telefones’ aumentou em relação aos
anos anteriores, em razão da criação da Central de Teleinformação,
que unificou demandas anteriormente dispersas nos fóruns.
3.3) Tratamento de Manifestações – SERCOU As manifestações recebidas pelo SERCOU, depois de tratadas, são
categorizadas, com vistas à elaboração de relatórios estatísticos, conforme
TIPO, GRUPO, ASSUNTO, ÁREA RESPONSÁVEL e ÁREA SOLUCIONADORA.
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25
Em razão de essa categorização ser feita apenas no encerramento das
manifestações, os valores apresentados a seguir se referem aos registros
finalizados em 2013, independentemente do período em que foram
recebidos.
3.3.1) Análise por Tipo de Conteúdo (‘reclamação’, ‘dúvida’, ‘elogio’,
‘sugestão’, ‘denúncia’, demanda ‘externa’, ‘acesso a informação’ ou
‘outros’) – Gráfico 7
Registros tratados e finalizados 2013 pelo SERCOU: 7.0521 manifestações.
Gráfico 7 – Percentual de manifestações segundo o tipo.
Observações:
� ‘Dúvidas’ são as manifestações que, por sua complexidade, não
podem ser respondidos pelo SERTIC como ‘solicitação de
informação’;
� 77,2% das manifestações são classificadas como ‘reclamação’ ou
‘dúvida’, demonstrando que a grande maioria dos usuários que
1 Esse valor difere-se do apresentado na seção anterior (7.026), pois aquele se refere à quantidade de manifestações recebidas pela unidade, enquanto esse número retrata a de manifestações encerradas, que foi maior em razão da conclusão de manifestações de anos anteriores a 2013.
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26
apresentam suas percepções ao TJDFT, quer demonstrar
‘insatisfação’ ou ‘desconhecimento’. Tal fenômeno é observado
desde a implantação da Ouvidoria no TJDFT em 2000;
� O percentual de elogios em 2013 (9,8%) foi maior que a média dos
cinco anos anteriores (6,5%), fato que merece destaque.
3.3.2) Análise por Canal de Acesso (‘Virtual’, ‘Telefônico’, ‘Selo-Justiça’ e
‘Atendimento Pessoal’).
Para facilitar a compreensão da próxima análise, considerar a descrição
dos canais de acesso à Ouvidoria apresentada no Capítulo 1 deste
relatório.
Gráfico 8 – Percentual de manifestações segundo canal utilizado, de 2011 a 2013.
Observações:
� Aumento da utilização do canal virtual a cada ano;
� Baixa utilização do canal Selo Justiça, o que motivou estudo
demonstrativo sobre custo-benefício de manutenção do canal e
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27
decisão do Desembargador Ouvidor de reduzir gradativamente o
envio dos formulários às unidades judicantes;
� O atendimento aos usuários que procuram a Ouvidoria
pessoalmente, consiste em, preliminar e didaticamente, estimular o
uso do formulário eletrônico com vistas a conferir maior
fidedignidade aos relatos.
3.3.3) Análise por Grupo (‘administrativo’, ‘atendimento’, ‘atividade-fim’,
‘comunicação’, ‘extrajudicial’, ‘não competência’ e ‘sem elementos para
classificar’).
Para entender a categorização por assunto, cabe explicitar que as
manifestações são agrupadas pela prevalência de seu foco. Assim,
observa-se primeiramente a motivação do demandante para determinar
em qual grupo e assunto a manifestação será classificada.
Gráfico 9 – Percentual de manifestações segundo o grupo – 2013.
Observações:
� Quase metade das manifestações se refere às Ações Judiciais e,
dentre essas, a maioria à demora na tramitação de processos;
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28
� A soma dos percentuais de ‘Administrativo’ e ‘Atendimento’ (30,2%)
representa uma parcela significativa de manifestações,
evidenciando que o olhar do cidadão também está voltado para
questões que não estão diretamente afetas ao processo judicial.
3.3.4) Análise por Assunto
Para entender esta seção, destaca-se, primeiramente que o detalhamento
de manifestações será feito apenas quanto aos grupos que, somados,
representam aproximadamente 80% dos registros na Ouvidoria em 2013:
‘atividade-fim’, ‘administrativo’ e ‘atendimento’.
Necessária também a explicação de alguns assuntos de cada grupo:
ATIVIDADE-FIM - categorização relacionada à prestação jurisdicional.
‘Prazo com o Magistrado (Não Razoável)’ refere-se à manifestação
que revela estar o processo concluso para despacho há pelo menos
30 dias ou concluso para prolação de decisão ou sentença há pelo
menos 90 dias.
‘Prazo com o Magistrado (Legal/Razoável)’ para manifestações de
processos conclusos há menos tempo do que o descrito acima.
‘Prazo para Realização de Atos Cartorários (Não Razoável)’ retrata as
manifestações referentes a processos sem registro de movimentação
há pelo menos 30 dias.
‘Prazo para Realização de Atos Cartorários (Legal/Razoável)’ revelam
relatos sobre processos que estejam sem andamento há um período
inferior a 30 dias.
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29
Gráfico 10– Percentual de manifestações do grupo atividade-fim, por assunto – 2013.
Observações:
� Embora o assunto mais recorrente tenha sido ‘procedimentos
legais/judiciais’, percebe-se que, somados, os assuntos referentes a
prazo foram objeto de 59,2% das manifestações;
� A categorização de ‘razoável’ ou ‘não razoável’ serve tão somente
para sinalizar o tempo médio do atraso. Entretanto, o que sobressai,
e o que deve importar, é a percepção de lentidão corroborada pelo
percentual de quase 60% das reclamações do grupo ‘atividade-fim’.
� O percentual, também significativo, referente à ‘Procedimentos
Legais/Judiciais’, indica desconhecimento ou insatisfação com
burocracias e exigências que, ainda que aconteçam dentro do
prazo legal ou razoável, são questionadas pelo cidadão.
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30
ADMINISTRATIVO – classificação relacionada às atividades da área-meio.
Gráfico 11 – Percentual de manifestações do grupo administrativo, por assunto – 2013.
Observações:
� As manifestações referentes aos atos normativos da Casa continuam
a ser maioria. Nesse universo de 50,1%, grande parte refere-se a
dúvidas ou críticas a regras de funcionamento que, no entender do
usuário, poderiam ser mais claras, simples, fáceis de modo a
desonerar o cidadão dos excessivos controles e burocracias.
� O percentual de quase 20% relativo a ‘instalações e condições físicas’
também é indicativo de que o cidadão está atento a questões de
acessibilidade, limpeza, sinalização e segurança dos prédios do
TJDFT.
ATENDIMENTO - utilizado para qualificar os atendimentos realizados pelos
serventuários do Tribunal.
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31
Gráfico 12 – Percentual de manifestações do grupo atendimento, por assunto – 2013.
Observações:
� Interessante destacar que dentre as manifestações relativas a
‘postura/tratamento’ 56% são elogios e 44% reclamações, o que
revela, em relação a esse assunto, que as percepções positivas têm
sido mais frequentes do que as negativas.
� Outro assunto elencado no grupo atendimento é
‘capacitação/competência’ que indica as percepções quanto à
atuação técnica de magistrados e servidores no exercício de suas
funções. Aqui o percentual de reclamação é 9% e de elogios 91%.
� Embora sejam baixos os percentuais de manifestações referentes aos
assuntos ‘tempo de espera para atendimento’ e ‘horário agendado
audiência/atendimento’, os relatos de insatisfação são sempre
contundentes e de alto impacto negativo.
NÃO COMPETÊNCIA - utilizado quando a manifestação é de competência
de órgão externo ao TJDFT (CNJ, Defensoria Pública, MPDFT, por exemplo).
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32
SEM ELEMENTOS PARA CLASSIFICAR - utilizado quando os relatos não se
enquadram em nenhuma das categorias disponíveis, ou não oferecem
informações suficientes para a categorização.
3.3.1) Lei de Acesso à Informação - LAI
Para quantificar os atendimentos prestados que se enquadram conforme a
Lei como ‘acesso a informação’, a Ouvidoria utilizou o somatório do
número de atendimentos realizados pelo canal Alô-TJ, quantidade de
‘dúvidas’ registradas no SERCOU e pedidos de acesso à informação com
base em LAI. Entende-se que todos esses atendimentos asseguram ao
cidadão o direito fundamental de acesso a informação que a Lei veio
garantir.
Considerando esse entendimento, em 2013 o TJDFT atendeu a 141.484
solicitações de informação (consultas ao Alô-TJ, dúvidas e pedidos de
acesso a informação com base na LAI). Desses, apenas 262 (0,018%)
seguiram os procedimentos definidos na Lei N. 12.527/11. Esse total
representa 0,4% de todas as manifestações tratadas pelo SERCOU, ou seja,
que exigiram uma atuação mais abrangente, com formalização de
processo de pesquisa e/ou contato com gestores de outras unidades da
Casa. Esse baixo índice de utilização dos procedimentos definidos na Lei de
Acesso à Informação corrobora o movimento do TJDFT de estimular a
transparência ativa por meio de seu portal.
3.3.2) Retorno ao usuário
Das 7.026 manifestações registradas na Ouvidoria do TJDFT em 2013, 96,3%
(6766) tiveram resposta definitiva no próprio ano. Os 3,7% restantes referem-
se a manifestações:
2 Retifica-se nesta edição o valor apresentado no relatório de atividades 2012, que, na verdade, foi de 29 manifestações tratadas conforme o procedimento definido em Lei.
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33
a) nas quais os usuários não informaram qualquer meio de contato;
b) nas quais a Ouvidoria não conseguiu contato através dos meios
informados pelos usuários;
c) cujo tratamento não se esgotou em 2013. Em regra, nesses casos, os
processos administrativos abertos em função das percepções
apresentadas ao Tribunal ainda não chegaram ao seu final e, por
isso, as respectivas manifestações não foram encerradas.
3.3.3) Resíduo de anos anteriores para 2014
Algumas manifestações apresentadas à Ouvidoria requerem, em virtude
de sua complexidade, tempo maior de tratamento. O acompanhamento
dos casos encaminhados às unidades afetas, até o esgotamento das
possibilidades de resolução, é compromisso da Ouvidoria com o seu
público.
Dentre os registros feitos em 2013 ou em exercícios anteriores permanecem
pendentes 27 manifestações em andamento.
Gráfico 13 – Quantidade de manifestações atendidas e pendentes – 2011 a 2013.
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34
4 Pontos de Atenção
A Ouvidoria do TJDFT atua como mediadora dos interesses do cidadão e
os da Instituição. Nesse processo de busca de soluções de conflitos,
catalisa e sistematiza percepções dos públicos externos e internos, que
servirão de base para outros dois procedimentos: 1) informar a estrutura
gerencial sobre a (re)incidência de problemas e, 2) informar o público
sobre melhorias resultantes da atividade de ouvidoria.
Este capítulo volta-se para o primeiro objetivo, apresentar as áreas e/ou
atividades alvos de significativo percentual de reclamações e que, por isso,
podem merecer uma atenção especial por parte dos gestores.
Ao apresentar tais dados, a Ouvidoria faz reverberar o que ouve e, por
conseguinte, aproxima a justiça do cidadão e colabora para a melhoria
dos serviços prestados pelo TJDFT, função definida no artigo 37, I da
Resolução nº 13 de 6 de agosto de 2012:
Art. 37. À Ouvidoria-Geral – OVG compete:
I – promover e facilitar a comunicação ágil e dinâmica entre o cidadão e a Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, tornando-a mais próxima do cidadão, e colaborar para a melhoria das atividades necessárias à prestação jurisdicional;
(...) V – tornar públicos os dados estatísticos das atividades realizadas pelo órgão.
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35
4.1) Morosidade Processual
Como nos anos anteriores, ‘morosidade no andamento de processos
judiciais’ foi, sem dúvida, o assunto mais frequente nas reclamações
recebidas em 2013.
Nota-se, porém, por meio do Gráfico 14, que há, desde 2009, uma
gradativa diminuição do percentual de reclamações relativas a demora
na movimentação de processos.
Em referência ao resultado de 2012, houve uma diminuição de dez pontos
percentuais e, em relação a 2009, início da série histórica, a redução do
número de reclamações dessa natureza chega a 25 pontos percentuais, o
que indica uma melhora na avaliação do jurisdicionado. Vê-se que, por
consequência, há também um aumento dos percentuais relativos a outras
reclamações.
Gráfico 14 – Percentual de reclamações sobre morosidade processual em comparação com outras reclamações.
Registre-se que, a despeito dos esforços que o TJDFT vem envidando com o
objetivo de, além de cumprir as metas estabelecidas pelo Conselho
Nacional da Justiça (CNJ) no que diz respeito à redução da taxa de
congestionamento, atender aos anseios dos reclamantes quanto a essa
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36
relevante questão, a percepção do público que se manifesta à Ouvidoria
indica que a agilidade no trâmite dos processos judiciais ainda requer
melhorias.
O Gráfico 15 apresenta números relativos às reclamações sobre
morosidade processual, agrupados nas diversas categorias utilizadas pela
Ouvidoria.
Gráfico 15 – Quantidade de reclamações sobre morosidade processual, por assunto – 2013.
Conforme exposto no capítulo anterior, acerca do critério adotado para
‘não razoável’ e ‘legal/razoável’ (pág. 28), nota-se uma quantidade
expressiva de reclamações referentes a processo concluso para despacho
há pelo menos 30 dias ou concluso para prolação de decisão ou sentença
há pelo menos 90 dias, totalizando 679 registros. Apesar de representar
uma redução de 11% em relação ao ano anterior (763 registros), esse
número é significativo.
4.2) Unidades mais demandadas
A Portaria GPR nº 1.495 de 28 de outubro de 2013, que alterou a Portaria
GPR nº 854 de 25 de junho de 2012, estabeleceu normas e diretrizes para a
localização de servidores nas unidades organizacionais do TJDFT e
enquadrou, em seu Anexo I, os diversos setores do Tribunal em áreas de
atuação.
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37
Utilizando a funcionalidade do SISOUV 2.0 que possibilita a produção de
relatório por áreas de atuação, obteve-se o resultado apresentado no
Gráfico 16, no qual se nota que quase a metade de todas as reclamações
apresentadas à Ouvidoria em 2013 se referiu a unidades da Área Fim – 1º
Grau de Jurisdição – Varas e Gabinetes de Juízes de Direito.
Gráfico 16 – Percentual de reclamações segundo áreas de atuação – 2013.
Dados obtidos de acordo com Resolução CNJ n. 76/2009 – que define a
metodologia de construção das variáveis e indicadores utilizados nas
análises do Programa ‘Justiça em Números’, e de responsabilidade, no
âmbito do TJDFT, da Secretaria Judiciária – SEJU, da Assessoria de
Desenvolvimento e Modernização da Corregedoria – ADEM e fornecidos
pela Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica – SEPG –
demonstram que, de 2012 a 2013 foram distribuídas 365.007 novas ações a
unidades que compõem o 1º grau de jurisdição comum (varas) e 239.428 a
Juizados Especiais, números que estão representados, em termos
percentuais, no Gráfico 17.
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38
Gráfico 17 – Percentual de ações distribuídas no TJDFT, agrupado por nível de jurisdição – 2012 a 2013.
Os dois gráficos acima demonstram que, embora os Juizados Especiais
tenham sido responsáveis, nos últimos dois anos, por 33% da demanda
judicial no TJDFT, eles foram destinatários de apenas 11% das reclamações
registradas na Ouvidoria em 2013. As Varas Comuns, por sua vez,
responderam, no mesmo período, por 50,2% da demanda e receberam
41% das reclamações apresentadas no último ano.
Uma vez que a maior parte das reclamações trazidas à Ouvidoria se refere
a morosidade na movimentação de processos judiciais, e considerando
que nos Juizados Especiais os critérios que norteiam o processo e o fato de
sua competência se restringir ao julgamento de causas de menor
complexidade contribuem para que o desfecho da ação judicial ocorra
em menos tempo, não causa surpresa que as Varas Comuns, e não os
Juizados, tenham sido por mais vezes objeto de reclamação em 2013.
Do universo de unidades judicantes que foram objeto de reclamação na
Ouvidoria, destacam-se a seguir as dez mais mencionadas pelos usuários. A
primeira delas recebeu 112 reclamações e a que ocupa a décima posição
nessa lista foi destinatária de 55 queixas.
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
39
Embora 55 não pareça um valor expressivo, pesquisas3 revelam que, de
cada cem pessoas insatisfeitas com algum serviço, apenas quatro
registrarão sua percepção negativa. As outras 96 acreditam que de nada
adiantará reclamar, mas reproduzem em até dez vezes a sua insatisfação.
Significa dizer que 55 reclamações registradas podem trazer consigo outras
1.320 que não foram apresentadas, mas que podem multiplicar-se e resultar
em 13.200 expressões de insatisfação que, seguramente, comprometeriam
a imagem institucional do TJDFT.
Este é o motivo pelo qual as reclamações são cuidadosamente acolhidas
pelo Tribunal, pois são elas que criam oportunidade para o fornecimento de
esclarecimentos aos usuários, que podem minimizar esse efeito
multiplicador de sua inicial percepção.
Antes de apresentar os dados quantitativos referentes às áreas, vale
enfatizar que o fato de uma Vara receber maior número de reclamações
que outra não quer dizer, obrigatoriamente, que sua atuação seja pior.
Mas, seguramente, indica que seus usuários revelam com maior intensidade
as suas percepções negativas. Ao ordenar as varas mais demandadas, no
gráfico que se seguirá, longe de simplesmente ‘ranquear’ as unidades por
número de reclamações, pretende-se estabelecer parâmetros que
justifiquem estudos de aprimoramento, tudo com base nas possibilidades
de multiplicação das percepções negativas descritas acima e na missão
da Ouvidoria definida na Lei N. 11.697/2008.
O gráfico a seguir demonstra, para fins de comparação, lista das unidades
judicantes que foram por mais vezes objeto de reclamação no ano de
2013.
3 RICHARD, F. Gerson. A excelência no atendimento a Clientes. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
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40
Gráfico 18 – Quantidade de reclamações por unidade – 2013.
Ao observar o cenário do ano anterior (Gráfico 19), percebe-se que houve
algumas mudanças.
Gráfico 19 – Quantidade de reclamações por unidade – 2012.
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41
A primeira importante constatação comparando-se os dois gráficos é que 6
(seis) unidades que figuraram no gráfico de 2012, continuam a aparecer
como unidades muito demandadas no gráfico de 2013. São elas: 1ª Vara
de Órfãos e Sucessões de Brasília; 3ª Vara de Família e de Órfãos e
Sucessões de Taguatinga; Vara de Execuções Penais do DF; 4º Juizado
Especial Cível de Brasília; Juizado Especial Cível e Criminal do Núcleo
Bandeirante e 2º Juizado Especial Cível de Taguatinga. Essa recorrência
robustece a indicação de que, de acordo com a percepção dos
jurisdicionados, essas unidades têm, de fato, desempenho abaixo do
esperado.
Dentre essas varas com expressivo número de reclamações recorrentes nos
dois últimos anos, destaca-se a 1ª Vara de Órfãos e Sucessões de Brasília,
que, entre 2012 e 2013, teve o número de reclamações aumentado em
19%, o que fez com que ocupasse a primeira posição na lista das unidades
mais demandadas durante o ano.
Gráfico 20 – Reclamações dirigidas à 1ª Vara de Órfãos e Sucessões de Brasília, por assunto – 2012 a 2013.
Além do aumento significativo no percentual de reclamações referentes
àquela unidade, chama atenção, também, a mudança do teor das
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42
percepções negativas. Em 2012, dentre as reclamações dirigidas à 1ª Vara
de Órfãos e Sucessões de Brasília relativas a morosidade não razoável, nos
termos vistos no capítulo anterior, 56 (cinquenta e seis) se referiram a ‘prazo
com magistrado’ e apenas 11 (onze) disseram respeito a ‘prazo para
realização de atos cartorários’. Em 2013, diferentemente, 40 (quarenta)
manifestações trataram de atrasos na realização de atos cartorários e
apenas 7 (sete) a prazo com magistrado.
Os números indicam que, na percepção dos usuários, houve melhora no
trabalho realizado pelo gabinete do juízo, que, por força do disposto na
Portaria GPVP nº 37 de 10/07/2013, contou com o auxílio de onze juízes de
direito substitutos a partir de julho, uma possível causa para a diminuição do
volume de reclamações. Todavia, no que tange aos atos cartorários, a
avaliação foi mais rigorosa, uma vez que o número de percepções
negativas superou em mais de três vezes o consignado no ano anterior.
Comparando-se a totalidade de reclamações, independentemente de seu
teor, dirigidas às varas de órfãos e sucessões existentes no TJDFT, verifica-se
um desequilíbrio entre as duas áreas: a 1ª Vara de Órfãos e Sucessões de
Brasília foi destinatária, em 2013, de 90,3% das manifestações de
insatisfação dirigidas a unidades judicantes dessa competência, enquanto
a 2ª Vara de Órfãos e Sucessões de Brasília recebeu apenas 9,7% das
percepções negativas.
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43
Gráfico 21 – Percentual de reclamações relativas às varas de órfãos e sucessões, por unidade – 2012 a 2013.
A segunda unidade com um número expressivo de reclamações, conforme
Gráfico 18, foi a 3ª Vara de Família e de Órfãos e Sucessões de Taguatinga.
Observa-se que, tanto em 2012 quanto em 2013, foram registradas 100
reclamações dirigidas àquela vara. Devido a essa reincidente
demonstração de insatisfação dos usuários foi aberto o procedimento
administrativo 1.732/2013, com o objetivo de cientificar a Corregedoria da
Justiça do DF dos problemas apontados pelos cidadãos à Ouvidoria do
TJDFT.
O Gráfico 22, abaixo, sinaliza o assunto principal das reclamações e
demonstra que a morosidade na apreciação de processos conclusos foi,
nos últimos dois anos, objeto de maior número de registros do que o atraso
na realização de tarefas da secretaria.
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Gráfico 22 – Reclamações dirigidas à 3ª Vara de Família e de Órfãos e Sucessões de Taguatinga, por assunto – 2012 a 2013.
Confrontando-se o número de reclamações destinadas a todas as varas de
família e de órfãos e sucessões, verifica-se que a 3ª e a 2ª Vara de Família e
de Órfãos e Sucessões de Taguatinga foram responsáveis em 2013 por
59,2% de todas as reclamações referentes a unidades com essa
competência, como se vê no gráfico abaixo.
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Gráfico 23 – Percentual de reclamações relativas às varas de família e de órfãos e sucessões, por unidade – 2012 a 2013.
A 13ª Vara Cível de Brasília foi a terceira unidade objeto de maior número
de reclamações. Em 2012, ela não figurava entre as varas mais
demandadas, porém em 2013 despontou entre as primeiras, com 87
registros de insatisfação.
O gráfico abaixo revela um aumento de insatisfação tanto em relação a
realização de atos cartorários quanto a prazo com magistrado.
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Gráfico 24 – Reclamações dirigidas à 13ª Vara Cível de Brasília, por assunto – 2012 a 2013.
Ressalta-se, também, que o expressivo número de reclamações subsidiou a
instauração do PA 13.884/2013, proposto a fim de revelar à autoridade
corregedora a situação de morosidade na tramitação de processos.
Nota-se no Gráfico 25 que as reclamações referentes a todas as varas cíveis
do Distrito Federal estão distribuídas de modo mais gradual, isto é, não
estão concentradas apenas em duas unidades. Deve-se salientar,
entretanto, que a unidade mais demandada em 2013, entre as varas cíveis,
recebeu mais que o dobro do número de reclamações em relação à que
ocupa a décima posição nessa lista.
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Gráfico 25 – Percentual de reclamações relativas a varas cíveis – 2012 a 2013.
Em continuidade à análise do Gráfico 20, vê-se, na terceira posição, a Vara
de Execuções Penais do DF, que, a despeito de figurar entre as unidades
mais demandadas, teve o número de reclamações a ela dirigido reduzido
significativamente em relação ao exercício anterior. Em 2012, foram
registradas 157 (cento e cinquenta e sete) reclamações, valor que foi
reduzido para 73 (setenta e três) em 2013, um decréscimo de 46,5%. Alguns
fatores podem ter contribuído para essa melhoria, como a apresentação
aos usuários, pela Ouvidoria, de mais esclarecimentos sobre o diferenciado
processo de execução da pena, bem como uma mudança de
entendimento da Coordenação da Ouvidoria-Geral acerca do que seria,
no caso dos processos de execução penal, reclamação referente a atraso
e reclamação referente a procedimento definido em lei.
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O gráfico abaixo retrata a diminuição da insatisfação, tanto em relação à
realização de atos cartorários, quanto no tocante aos processos conclusos.
Gráfico 26 – Reclamações dirigidas à VEP, por assunto – 2012 a 2013.
A quinta unidade mais demandada pelos usuários da Ouvidoria em 2013 foi
o 4º Juizado Especial Cível de Brasília. Apesar de figurar nessa posição, vale
ressaltar que esta vara aparece desde 2011 entre as dez unidades com
maior quantidade de reclamações registradas na Ouvidoria.
Gráfico 27 – Reclamações dirigidas ao 4º Juizado Especial Cível de Brasília, por assunto – 2012 a 2013.
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O Gráfico 28, que enumera todos os juizados cíveis acionados no período,
demonstra que há um desequilíbrio entre o percentual de reclamações
referentes aos dois juizados mais acionados (4º Juizado Especial Cível de
Brasília e 2º Juizado Especial Cível de Taguatinga) e o relativo aos demais
juizados de mesma competência, pois apenas esses dois juízos são
responsáveis por quase 50% das reclamações relativas aos juizados
especiais cíveis.
Vê-se que o 4º Juizado, posicionado como o Juizado Especial Cível mais
demandado pelos usuários da Ouvidoria em 2011, continuou sendo, em
2012 e em 2013, objeto de grande parcela das reclamações sobre essa
modalidade de justiça.
Gráfico 28 – Percentual de reclamações relativas a juizados especiais cíveis – 2012 e 2013.
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Com vistas a possibilitar uma análise comparativa do desempenho das
unidades judicantes que foram por mais vezes objeto de reclamação no
ano de 2013, o Gráfico 29 coteja o número de reclamações registrado no
período com o quantitativo recebido em 2012.
Gráfico 29 – Quantidade de reclamações referentes às unidades mais demandadas, por área – 2012 a 2013.
A permanência, em 2013, de seis unidades que integraram a lista das dez
áreas mais demandadas em 2012, sugere que essas unidades carecem de
especial atenção por parte dos gestores.
4.3 ) Cartórios Extrajudiciais
Em 2013, 6,5% do total de manifestações registradas na Ouvidoria se
referiram a cartórios extrajudiciais. A maior parte desses registros é
composta por reclamações, como se pode ver no Gráfico 30.
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Gráfico 30 – Manifestações relativas a cartórios extrajudiciais por tipo – 2013
Os assuntos mais frequentes nas reclamações referentes a cartórios
extrajudiciais estão descritos no gráfico a seguir.
Gráfico 31– Reclamações relativas a cartórios extrajudiciais, por assunto – 2013.
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O assunto predominante nas reclamações registradas na Ouvidoria foi
‘procedimentos legais e extrajudiciais’. Integram essa categoria as
manifestações referentes a exigências feitas pelos cartórios, entre outras.
Entre 2012 e 2013, as mudanças referiram-se mais ao quantitativo de
reclamações registrado para cada ofício do que às áreas que integram a
lista das mais demandadas, como se nota no Gráfico 32.
Gráfico 32 – Quantidade de reclamações por unidade – 2012 e 2013. A primeira constatação que emerge da observação dos gráficos acima é
que quatro dos cincos cartórios extrajudiciais que receberam maior número
de reclamações em 2013 foram os mesmos acionados em 2012.
Tais constatações pedem estudos mais aprofundados sobre as possíveis
causas dessa reiterada e negativa percepção apresentada ao Tribunal.
Isso porque a realidade captada pela Ouvidoria por meio de reclamações
espontâneas, não é capaz, por si só, de oferecer respostas conclusivas
acerca dessas razões. Entretanto, ela é indicativo seguro de que há
necessidade de aprimoramento dessas unidades e de maior
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acompanhamento de suas atividades, com vistas à solução dos problemas
relatados pelos cidadãos usuários dos serviços extrajudiciais e pelos
jurisdicionados do TJDFT.
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5 O TJDFT Ouviu ... E Fez Acontecer!
A interlocução com o jurisdicionado permite à Ouvidoria conhecer
situações que, se encaminhadas e tratadas internamente, transformam-se
em mudanças que impactam a prestação de serviços de forma a
beneficiar não só aquele que apresentou a demanda, mas também outros
cidadãos atendidos pelo TJDFT.
Assim, o movimento de questionar alguma prática, reclamar sobre um
serviço específico ou sugerir alguma melhoria, coloca o usuário na posição
de agente de potenciais transformações, que poderão ser viabilizadas
pela atuação da OVG.
Desse modo, para dar publicidade e informar os públicos interno e externo
sobre o tratamento coletivo das manifestações recebidas e das mudanças
por elas produzidas, além do relatório mensal, foi criado na página da
Ouvidoria na Internet o link “O TJ Ouviu...”
(http://www.tjdft.jus.br/institucional/ouvidoria/tj-ouviu..), onde estão
registradas as transformações promovidas ao longo do exercício.
A seguir apresenta-se coletânea de algumas ações que confirmam a
efetividade do trabalho realizado pela Ouvidoria em 2013:
O TJ OUVIU: reclamação referente a defeitos em torneiras do banheiro
público localizado no 4º andar do edifício-sede do Tribunal. Segundo a
reclamante, das três torneiras apenas uma funcionava.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à SUMAN –
Subsecretaria de Manutenções, que procedeu ao reparo das torneiras.
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O TJ OUVIU: sugestão de divulgação no site do Tribunal de notícia referente
à mudança do local onde devem ser distribuídas as petições iniciais
destinadas às varas de família. Segundo a autora da sugestão, que é
servidora do TJDFT, muitos advogados reclamaram de que foi divulgada
apenas a transferência das varas de família para um novo fórum, mas não
do serviço no qual é realizada a distribuição.
E FEZ ACONTECER: a sugestão foi encaminhada à Assessoria de
Comunicação Social, que noticiou a informação no site do Tribunal.
O TJ OUVIU: sugestão de instalação de balcões nas portarias dos prédios
existentes no Fórum Julio Leal Fagundes. O autor da proposta afirmou que
não havia onde pousar bolsas ou pastas para abri-las e apresentar os
documentos de identificação exigidos na entrada.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à Diretoria do Fórum
Leal Fagundes, que a acatou e procedeu à instalação dos balcões
sugeridos.
O TJ OUVIU: dúvida formulada por servidora do Tribunal a respeito do
atendimento a ser prestado às partes que comparecem no Fórum Leal
Fagundes com o objetivo de obter cópias autenticadas de peças
processuais. Esclarece a servidora que a autenticação está sujeita ao
recolhimento prévio de custas, cujas guias só são expedidas por meio do
site do Tribunal. Em razão de não haver em local próximo ao fórum
estabelecimentos comerciais que provejam acesso à internet, nos quais as
guias de custas poderiam ser emitidas, as partes não conseguiam a
autenticação pretendida.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à SUGEC -
Subsecretaria de Controle Geral de Custas e de Depósitos Judiciais, que,
com o intuito de evitar prejuízos aos jurisdicionados, autorizou os Postos de
Apoio Judiciário da Corregedoria a emitir guias de custas judiciais para
partes.
O TJ OUVIU: sugestão de inclusão, entre as informações gerais sobre
juizados especiais disponíveis no site do Tribunal, do número de vias em que
as petições iniciais devem ser apresentadas. Segundo a usuária, são
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necessárias três vias, caso haja apenas uma parte requerida, informação
que só obteve ao comparecer pessoalmente no fórum.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi enviada à SUAJET - Subsecretaria de
Apoio Juizados Especiais e Turmas Recursais, que a acatou e disponibilizou a
informação reclamada.
O TJ OUVIU: sugestão, feita por servidor do Tribunal, de que fossem
reservadas duas vagas de estacionamento para trânsito de pedestres no
acesso ao bloco B do Fórum de Brasília. Segundo o autor, em decorrência
da obra de revitalização em andamento no local, e do consequente
isolamento de parte da calçada, os pedestres estavam dividindo espaço
com veículos.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à SEST – Secretaria de
Segurança e Transportes, que a acatou e procedeu ao isolamento
sugerido.
O TJ OUVIU: reclamação de usuário quanto a erro na ferramenta de
atualização monetária disponível no site do TJDFT. Segundo o autor, o
número-índice do INPC de maio/2012 estava errado: o valor correto seria
0,55% mas a ferramenta utilizava 0,45%.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à Contadoria-
Partidoria da Circunscrição Judiciária de Brasília, que efetuou a retificação
da tabela, com a ressalva de que nas planilhas de uso restrito das
Contadorias-Partidorias o valor já estava correto.
O TJ OUVIU: reclamação de usuário quanto ao fato de nem todas as
portarias de nomeação de candidatos para os cargos de técnico ou
analista judiciário publicadas em 2012 estarem disponíveis na seção do site
do Tribunal dedicada a concursos.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada ao SERESE – Serviço de
Recrutamento e Seleção de Pessoal, que procedeu à atualização do site e
incluiu as portarias reclamadas.
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O TJ OUVIU: reclamação quanto ao fato de as lâmpadas externas do
almoxarifado do Tribunal, localizado no SAAN – Setor de Armazenagem e
Abastecimento Norte, terem ficado acesas por três dias durante a manhã.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada ao SERABE – Serviço de
Recebimento e Armazenamento de Bens de Consumo, que acionou o
serviço de manutenção do Tribunal, o qual efetuou a substituição dos
sensores de acionamento da iluminação externa.
O TJ OUVIU: sugestão de instalação, em frente aos elevadores dos blocos A
e B do Fórum de Brasília, de placas de indicação dos andares. Segundo a
usuária, nem todos os pavimentos possuíam as indicações propostas.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada ao SERCIV – Serviço de
Manutenção Civil, que procedeu à afixação em cada piso de adesivos
indicativos.
O TJ OUVIU: reclamação de servidora quanto ao procedimento de entrega
de declarações pelo SEREGI – Serviço de Registro Funcional de Pessoal
Ativo. Segundo a reclamante, o referido setor não enviava documentos por
malote sob a alegação de que eles poderiam ser extraviados e, por isso, os
servidores, mesmo aqueles lotados em outros fóruns que não o de Brasília,
precisavam se deslocar pessoalmente até aquela unidade.
E FEZ ACONTECER: a reclamação foi remetida à Secretaria de Recursos
Humanos e, após consulta ao setor responsável, decidiu-se pelo envio de
declarações e certidões por meio do serviço de malote do Tribunal.
O TJ OUVIU: sugestão de jurisdicionado acerca do funcionamento da
plataforma destinada aos portadores de deficiência, localizada no 9º
andar do bloco A do Fórum de Brasília. Segundo o usuário, no dia em que
compareceu ao Tribunal para uma audiência que fora remarcada não
havia ascensorista para operar o referido equipamento. Sugeriu que
sempre que houver audiência no 10º andar, seja mantido um ascensorista
durante o evento.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada ao CEJUSC/BSB -
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Brasília, unidade
responsável por realizar as conciliações e mediações processuais, que
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decidiu disponibilizar um ascensorista não apenas para os dias que houver
pauta concentrada regular, como também nas datas em que houver
audiências remarcadas.
O TJ OUVIU: reclamação de servidor quanto aos cartazes afixados nos
banheiros do Tribunal, que informam o ramal a ser acionado para reparos
na rede hidráulica. Segundo o usuário, o telefone presente nos cartazes
estava desatualizado.
E FEZ ACONTECER: a reclamação foi encaminhada à SEAP - Secretaria de
Administração Predial, que substituiu os referidos avisos.
O TJ OUVIU: sugestão de disponibilização de micro-ônibus para, partindo do
Fórum de Brasília, transportar os servidores que trabalham no Fórum de
Sobradinho e moram outras localidades.
E FEZ ACONTECER: após estudos de viabilidade feitos pela SEST – Secretaria
de Segurança e Transportes, e constatação da desnecessidade de
aquisição de veículo ou contratação de motorista, foi aprovado pela
Presidência o compartilhamento da linha de transporte funcional que
conduz os servidores ao Fórum de Planaltina, com a ampliação do itinerário
até o Fórum de Sobradinho.
O TJ OUVIU: reclamação referente ao preço dos refrigerantes vendidos em
restaurante localizado na sede do Tribunal. Segundo o reclamante, os
valores praticados estavam acima da média de mercado. E FEZ ACONTECER: a manifestação foi remetida ao executor do respectivo
contrato e, após interlocução com o permissionário, o preço foi reduzido.
O TJ OUVIU: reclamação quanto à existência, no âmbito da Corregedoria,
de cadastro de profissionais habilitados a trabalhar com plantas e
memoriais descritivos. O reclamante alegou que o referido banco de
dados, obrigatório para a atuação dos referidos profissionais nos serviços de
registro de imóveis do DF, interferia no livre exercício da profissão. E FEZ ACONTECER: a reclamação foi encaminhada à Corregedoria, que a
acatou, revogou a portaria que determinou a criação do mencionado
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cadastro, bem como o artigo do Provimento Geral da Corregedoria que
previa a obrigatoriedade apontada pelo usuário.
O TJ OUVIU: reclamação quanto à existência de erro material no Regimento
Interno do TJDFT. Segundo o reclamante, o art. 66, XVII da referida norma
fazia referência ao art. 26, VII, enquanto, na verdade, deveria se referir ao
art. 26, VIII.
E FEZ ACONTECER: a reclamação foi encaminhada à Comissão de
Regimento Interno, que deliberou pela retificação do erro apontado. Foi
publicada a Emenda Regimental 9 de 5 de julho de 2013, com a correção
proposta.
O TJ OUVIU: denúncia de práticas irregulares em cartório extrajudicial
localizado no Distrito Federal.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à Corregedoria da
Justiça, que, após a realização de Investigação Preliminar, com inquirição
de testemunhas e interrogatório do denunciado, decidiu pela dispensa do
Titular Interino do Cartório, efetivada pela Portaria GC 164 de 26 de
setembro de 2013.
O TJ OUVIU: sugestão de inclusão do número do processo no campo
“Assunto” das mensagens enviadas pelo sistema push do TJDFT. O usuário
alegou que a presença dessa informação facilitaria a configuração dos
filtros de organização de e-mails presentes nos serviços de correio
eletrônico.
E FEZ ACONTECER: a sugestão foi remetida à SETI – Secretaria de Tecnologia
da Informação, que a implementou. Foi incluído também no referido
campo o nome da unidade judicante na qual o processo tramita.
O TJ OUVIU: sugestão da direção do IML – Instituto de Medicina Legal, para
que fosse alterado o horário de funcionamento dos postos avançados dos
Cartórios de Registro Civil que funcionam naquele órgão. Segundo o IML,
embora os cartórios atendessem entre 8h e 18h, a demanda de registro de
óbitos concentra-se no período de 9h a 19h, daí a necessidade de ajuste.
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E FEZ ACONTECER: a manifestação foi remetida à Corregedoria da Justiça,
que consultou os ofícios que atuam nas dependências daquele Instituto, e
deferiu a alteração proposta.
O TJ OUVIU: denúncia de acumulação ilegal de cargos por servidor do
TJDFT.
E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à Secretaria de
Recursos Humanos do TJDFT, que, ao constatar a irregularidade, notificou o
servidor, por meio de sua chefia imediata, a apresentar termo de opção no
prazo de dez dias. O servidor exonerou-se do cargo que ocupava no
Governo do Distrito Federal e optou por permanecer no TJDFT.
O TJ OUVIU: sugestão de inclusão do número do processo no Demonstrativo
do Cálculo das Custas Processuais, gerado pelo sistema de emissão de guia
de custas do TJDFT. A autora da proposta, que é advogada, explicou que
muitas vezes repassa esse demonstrativo para os clientes, para que eles
autorizem o pagamento, e declarou que a presença do número do
processo a que as custas se referem ajudaria o trabalho dos advogados. E FEZ ACONTECER: a manifestação foi encaminhada à SUGEC -
Subsecretaria de Controle Geral de Custas e de Depósitos Judiciais, que a
acatou e a repassou à SETI - Secretaria de Tecnologia da Informação, que
incluiu o nº de processo (CNJ).
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6 Pesquisa de Satisfação com os serviços prestados
pelo TJDFT
Em 2013, o Tribunal, por meio da Ouvidoria, deu continuidade aos
levantamentos de pesquisa realizados em 2011 e 2012. Essa ação
continuada estava prevista no Projeto de Pesquisa sobre a Satisfação com
a Prestação de Serviços pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios – PPSPS, idealizado no Plano de Gestão do Biênio – PLABI
2010/2012.
O detalhamento sobre objetivos e metodologia está descrito no relatório
anual de 2011, entretanto, cabe ressalvar que neste ano foram feitas
algumas alterações no instrumento de pesquisa.
O questionário utilizado nos anos anteriores continha apenas cinco
perguntas avaliadas numa escala de 0 a 10. Na versão de 2013, o
instrumento foi reformulado com a inserção de duas perguntas, uma
destina-se apenas ao aperfeiçoamento da seção referente à identificação
do perfil do usuário, na qual foi acrescida uma questão sobre grau de
escolaridade.
Já a outra, visa obter o nível de conhecimento do usuário sobre a existência
da Ouvidoria, para verificar se está sendo alcançado o objetivo de
“Aproximar o Judiciário do Cidadão”, definido pela unidade em seu
planejamento setorial proposto pela Secretaria Geral (PROPLANO).
Essa inclusão se coaduna com as demais questões do instrumento e com os
objetivos inicialmente traçados, pois medir a satisfação com a prestação
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de serviços pelo TJDFT implica também saber se o usuário conhece o canal
oferecido pela Instituição para que ele possa manifestar sua percepção
sobre esses mesmos serviços.
Os resultados desse indicador evidenciaram nível médio de conhecimento
dos entrevistados sobre a existência da Ouvidoria superior a 75%%,
conforme Gráfico 34, abaixo:
Gráfico 34 – Porcentagem de pessoas que sabem da existência da Ouvidoria do TJDFT
No processo de análise, com o objetivo de compreender os motivos que
promoveram a diferença de resultados entre o primeiro levantamento
desse quesito em março/2013 e o realizado em setembro do mesmo ano
constatou-se que na primeira amostra a participação de advogados foi
maior, 54%. Em contrapartida, em setembro/2013, preponderou a
participação das partes (56%), como se pode perceber no Gráfico 35. Uma
vez que o nível de conhecimento sobre a existência da Ouvidoria é maior
entre advogados, acredita-se que essa alteração no perfil da amostra
tenha provocado a diminuição do grau de conhecimento.
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63
Gráfico 35 – Porcentagem de participação de partes e advogados na pesquisa
Correlacionando o nível de conhecimento por perfil dos respondentes,
percebe-se certa constância nos resultados no nível de conhecimento
sobre a existência da Ouvidoria (Gráfico 36).
Gráfico 36 – Nível de conhecimento sobre a existência da Ouvidoria por tipo de público
As demais dimensões analisadas estão demonstradas no quadro de
resultados (Tabela 3) que considera o mês e ano de aplicação da pesquisa:
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Pergunta Média Geral
set. 2011
mar. 2012
set. 2012
mar. 2013
set. 2013
1 Atendimento dos servidores
7,78 8,09 7,77 8,09 7,88
2 Tempo para realização de atos cartorários
6,07 6,35 5,90 6,47 6,35
3 Qualidade dos serviços do cartório
7,77 7,97 7,94 7,61 7,39
4 Estrutura física 7,63 7,67 7,64 8,11 7,62
5 Serviços prestados pelo Tribunal
7,33 7,66 7,34 7,49 7,36
Tabela 3 – Resultado das dimensões segundo mês e ano de aplicação da pesquisa.
Percebe-se que a avaliação das dimensões foi bastante positiva, pois
apenas a dimensão tempo para atos cartorários obteve média abaixo de
sete, considerada regular, em todas as aplicações.
Cabe esclarecer que somente a variável “serviços prestados pelo Tribunal”
é utilizada como indicador para a construção da linha do nível de
satisfação que se desenhará ao longo das 10 medições, que acontecerão
no período de setembro de 2011 a março de 2016, previstas sempre para os
meses de março e setembro.
Os resultados relativos às demais dimensões são sinalizadores de quanto
cada uma delas pode estar impactando no nível de satisfação geral e
exigindo da Administração do TJDFT maior ou menor investimento.
O Gráfico 37 apresenta a linha histórica, sinalizada pelas médias
alcançadas pela avaliação geral dos serviços prestados pelo Tribunal nos
levantamentos de setembro/2011 (7,33), março/2012 (7,66), setembro/2012
(7,34), março/2013 (7,49), setembro/2013 (7,36).
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65
Observa-se uma pequena variação entre as médias das amostras que, por
serem próximos, denotam estar dentro do mesmo intervalo de confiança,
não havendo, portanto, evidências de que a média real tenha diminuído
ou aumentado ao longo dessas medições.
Gráfico 37– Linha histórica das médias semestrais do indicador.
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66
7 Considerações Finais
Ano após ano a Ouvidoria-Geral do TJDFT desenvolve ações direcionadas
ao aprimoramento, não só de sua atuação, mas também do Órgão que
representa, já que se consolidou, efetivamente, como um importante canal
utilizado pelo cidadão para apresentar sua percepção sobre os serviços
prestados pelo Tribunal.
Em 2013 não foi diferente.
Além das ações implementadas a partir de relatos dos usuários, descritas no
Capítulo 5, também houve ampliação do papel desta unidade, o que
gerou mudanças significativas, especialmente no atendimento ao cidadão
interessado em informações institucionais. Em 2013, a sociedade do DF
passou a contar com a Central de Teleinformação do TJDFT, serviço
vinculado à OVG, que vem proporcionando, desde então, melhor
qualidade ao tratamento de demandas apresentadas por telefone.
Contando com infraestrutura adequada e com equipe competente e
comprometida, esse serviço vinculado à OVG, vem proporcionando melhor
qualidade ao tratamento de demandas apresentadas por telefone.
Também se pôde perceber a consolidação do trabalho da Ouvidoria, em
2013, por meio do aumento da demanda de gestores por relatórios
contendo informações setoriais. Disponibilizar dados captados para servir
de insumos em processos decisórios é um grande avanço, pois além de
elevar ainda mais a voz do cidadão à esfera decisória, há também um
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67
fortalecimento, bem como reconhecimento da própria atividade da
Ouvidoria.
Nesse sentido, cita-se como exemplo a utilização das estatísticas
relacionadas às manifestações recebidas e tratadas na OVG para compor
análises na atividade de correição judicial.
Este relatório oferece visão condensada da percepção do jurisdicionado
sobre os serviços prestados pelo TJDFT, podendo conter informações
relevantes para gestores em suas áreas de atuação. Vale salientar, no
entanto, que os dados aqui apresentados não se esgotam em si mesmos e
podem ser detalhados pontualmente, mediante solicitação à Ouvidoria.
Espera-se que, cada vez mais, registros como o disponibilizado neste
documento subsidiem e orientem ações de aperfeiçoamento institucional.
Assim, a dedicação e o empenho de todos os colaboradores envolvidos no
tratamento das demandas apresentadas por usuários, incluindo equipe da
Ouvidoria-Geral, gestores e responsáveis pelas diversas áreas do TJDFT,
serão transformados em ganhos para a instituição e para a sociedade do
DF.
Finalmente, deve-se reconhecer e agradecer a cada um desses
colaboradores pelo trabalho realizado ao longo de 2013.