r$ 3,20 Órgão oficial da convenção batista brasileira ... · de araújo, pastor emérito da...

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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista VIVER e Fernandinho visitam escolas no RJ em prol da prevenção ao uso de drogas Página 07 Dia de Oração reúne CBB e suas Organizações em clamor pelo Brasil Página 08 CB Sul-Maranhense realiza I Workshop sobre Relacionamento Discipulador Página 08 Convenção Batista de Pernambuco realiza 117 a Assembleia anual Página 09 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 24 Domingo, 11.06.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Segundo domingo de junho • Dia do Pastor “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé” (II Tm 4.7) No sábado, dia 03 de junho, entrou para a eternidade o pastor Oliveira de Araújo, pastor emérito da Primeira Igreja Batista de Vitória - ES, na qual pastoreou por quase 25 anos. Pastor Oliveira de Araújo foi presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) e, anteriormente, foi secretário Executivo da Junta de Missões Nacionais (JMN) por oito anos. No período em que esteve na liderança da JMN foi iniciado o programa dos Núcleos de Estudo Bíblico, os chamados “NEBES”. Sempre foi um apaixonado pela evangelização. Pastor Oliveira era natural da cidade de Luz, no interior de Minas Gerais, e era casado com a professora Alzira Maria Bitancut de Araújo, com quem teve três filhos: Gunther, Raquel e Rebeca, que lhe deram três netos. Um culto de grande representatividade foi realizado no templo da Primeira Igreja Batista de Vitória, em gratidão a Deus pela vida do pastor Oliveira. O corpo dele foi levado por um carro do Corpo de Bombeiros, seguido de uma carreata, até o município de Serra, na grande Vitória, onde foi sepultado no domingo, dia 04 de junho de 2017. Pastor Oliveira de Araújo O gigante alcançou a vitória

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Page 1: R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira ... · de Araújo, pastor emérito da Primeira Igreja Batista de Vitória - ES, na qual pastoreou por quase 25 anos. Pastor

o jornal batista – domingo, 11/06/17

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

VIVER e Fernandinho visitam escolas no RJ em prol da prevenção

ao uso de drogasPágina 07

Dia de Oração reúne CBB e suas Organizações em

clamor pelo BrasilPágina 08

CB Sul-Maranhense realiza I Workshop

sobre Relacionamento Discipulador

Página 08

Convenção Batista de Pernambuco realiza

117a Assembleia anualPágina 09

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 24Domingo, 11.06.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Segundo domingo de junho • Dia do Pastor

“Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé” (II Tm 4.7)

No sábado, dia 03 de junho, entrou para a eternidade o pastor Oliveira de Araújo, pastor emérito da Primeira Igreja Batista de Vitória - ES, na qual pastoreou por quase 25 anos. Pastor Oliveira de Araújo foi presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) e, anteriormente, foi secretário Executivo da Junta de Missões Nacionais (JMN) por oito anos.

No período em que esteve na liderança da JMN foi iniciado o programa dos Núcleos de Estudo Bíblico, os chamados “NEBES”. Sempre foi um apaixonado pela evangelização.

Pastor Oliveira era natural da cidade de Luz, no interior de Minas Gerais, e era casado com a professora Alzira Maria Bitancut de Araújo, com quem teve três filhos: Gunther, Raquel e Rebeca, que lhe deram três netos.

Um culto de grande representatividade foi realizado no templo da Primeira Igreja Batista de Vitória, em gratidão a Deus pela vida do pastor Oliveira. O corpo dele foi levado por um carro do Corpo de Bombeiros, seguido de uma carreata, até o município de Serra, na grande Vitória, onde foi sepultado no domingo, dia 04 de junho de 2017.

Pastor Oliveira de AraújoO gigante alcançou a vitória

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2 o jornal batista – domingo, 11/06/17 reflexão

E D I T O R I A L

Pastor sozinho é um perigo

Os Batistas valo-r izam muito a ideia de auto-nomia da Igreja

local. Embora rico, se mal praticado, tal conceito pode desenvolver uma cultura de isolamento do ministério pastoral. Os pastores Batistas ministram muito sozinhos. Alguns sentem-se solitários quando estão cursando o Seminário; outros, quando estão pastoreando; outros ainda, quando não estão pas-toreando; e há os que viven-ciam esse sentimento depois que deixam de pastorear. O problema é que, sentindo-se isolado, um pastor é, poten-cialmente, um perigo para

ele mesmo, para sua família e para sua Igreja.

O ministério pastoral foi configurado para ser um tra-balho de equipe. Jesus en-viou os discípulos de dois em dois - para que se ajudassem mutuamente e dessem a to-dos o testemunho do bene-fício do colegiado. Até um sermão fica melhor quando preparado a quatro mãos. O que se dirá do trabalho em conjunto nas visitas, na construção do templo, na evangelização e nas missões?

Se o próprio Senhor Jesus pediu: “Fiquem comigo”, não é difícil imaginar o clamor do coração dos pastores. É no isolamento que, normalmente,

são construídas decisões ca-tastróficas, como o abandono prematuro do ministério, por exemplo. Seja o pastor da Igre-ja ou o antigo pastor do cora-ção, seja o jubilado ou aquele sem ministério, seja o que ainda não é pastor ou o colega de ministério, é importante que ele sinta que há pessoas orando por sua vida, dispostas a apoiar seu ministério.

As Igrejas aprenderam a dar presentes e a fazer ho-menagens no Dia do Pastor; a respeitar o seu dia de fol-ga, assim como seu tempo de leitura, de oração e de família. Agora, podem fazer mais: estimular a participação dos pastores em congressos

e retiros, proporcionar ca-pacitação continuada e um programa de mentoria.

Muitas vezes, uma pequena mensagem no WhatsApp - “Meu pastor, orei por você hoje” - é o suficiente para quebrar um sentimento de isolamento. Pastores são como as mães: sentem-se amados com pequenos gestos dos filhos. Que os amemos mais, para que se isolem menos.

Juracy Carlos BahiaPastor da Segunda Igreja

Batista em Petrópolis – RJ, presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil

(OPBB)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

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DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 11/06/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

A expressão aparece duas vezes na edi-ção revista e cor-rigida da Bíblia. A

primeira vem dos lábios dos filisteus em guerra contra Israel. Ao ouvirem a voz de júbilo do exército israelita, com a chegada da arca na linha de frente da batalha, só restou aos líderes filisteus apelar para o orgulho dos seus soldados.

“Esforçai-vos, e sede ho-mens, ó filisteus” (I Sm 4.9). Ganharam a guerra. Israel fez da Arca um amuleto, deixou de confiar em Deus para con-fiar na Arca. Perdeu a batalha e a Arca. Continua sendo assim, quando deixamos de depositar a nossa fé em Deus e a depositamos em amule-tos, que podem ser pessoas

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2).

Essa segunda carta, jun-tamente a primeira, mais a carta de Tito são conhecidas como

Cartas Pastorais. Temos nes-ses textos instruções para a edificação de uma Igreja saudável. O receptor é o jovem Timóteo, natural de

comuns ou líderes religiosos. A segunda aparece em I

Reis 2.2, quando Davi trans-fere o reino a Salomão. “Es-força-te, pois, e sê homem”. Para ser rei e continuar cum-prindo o projeto divino junto à nação israelita, Deus preci-sava de um homem de ver-dade. Corajoso, forte e fiel à palavra divina. Deus cumpriu a sua parte. Deu a Salomão sabedoria, riquezas, respeito ante as nações, harmonia e paz para governar. Salomão usou tudo para se afastar de Deus. Foi atraído por mu-lheres e seus deuses estra-nhos. Construiu altares aos deuses de suas concubinas e mulheres. Deixou de ser homem para ser um joguete nas mãos dos deuses pagãos. O resultado foi desastroso e

Listra, filho de pai grego e mãe (Eunice) judia crente em Cristo. O nome Timóteo significa “Aquele que honra a Deus”. Paulo, o autor, exorta Timóteo para ser veemente na pregação do verdadeiro Evangelho, cuidadoso com a sã doutrina e firme na re-jeição aos falsos ensinos. Nessa segunda carta, Paulo lembra também do seu rela-cionamento de respeito pelo jovem pregador. Essa foi pro-vavelmente a última carta do apóstolo, e é um dos últimos registros de suas palavras antes de enfrentar a morte no

permanece até hoje. A his-tória continua a nos pregar as mesmas peças de sempre. Homens que deixam de ser homens e se vendem por um prato de lentilhas.

O pecado deturpou o ca-ráter do homem original. Sabendo disso, Deus reco-mendou que antes do início de qualquer guerra, o co-mandante deveria dar opor-tunidade aos medrosos de desistir da batalha. Entre os vários motivos para abando-nar o campo de luta estava o “Homem medroso e de coração tímido” (Dt 20.8). Claro que para assumir sua posição de medroso era pre-ciso muita coragem. Gideão viveu essa experiência ao guerrear contra os midianitas e amalequitas.

ano 68 D.C. Ela foi escrita na prisão em Roma por volta de 64 e 67 D.C.

No mês dedicado à Edu-cação Cristã e ao pastor, as temáticas se entrelaçam por-que Educação Cristã é sim-plesmente imprescindível para a Igreja do Senhor, pois sem o aprofundamento na fé, através da Palavra, não há crescimento verdadeiro. Como bem dizia Juan Carlos Ortiz: “A Igreja pode passar de 200 para 600 membros, se não tiver amor, não cresceu apenas aumentou o tama-nho do orfanato”. Se uma

Em um exército de 32 mil soldados, 22 mil eram co-vardes e medrosos. Juízes 7.3 mostra que eles foram dispensados da batalha.

Essa história assemelha-se com a Igreja moderna. O que há de medrosos e covardes na membresia supera a tropa de Gideão. Qualquer pingo de chuva é o suficiente para desistir do culto. São salvos que desejam uma Igreja per-feita, mas não investem um centavo para melhorá-la. Querem receber o melhor, mas, sem se envolverem.

A sociedade atual está reple-ta de ausência de compromis-so. A Igreja não está isenta do reflexo social. Diz a história que Diógenes, o cínico, viveu entre 412 a 323 a.C, morava em um barril. Andava pelas

Igreja chegar a 5,6 ou 10 mil membros, mas não cresceu na maturidade cristã, isso implica: amor na prática, per-dão na prática, compromisso na prática, etc., então não houve, de fato, crescimento. Avanço no Reino de Deus se mede pelo alcance do amor.

E o pastor, o que é que tem a ver com isso? Tudo! Principalmente no tocante a profecia, que é a proclama-ção da Palavra de Deus, não apenas verbalizada, mas no viver diário. Não é a toa que Paulo orienta seu filho na fé com essa exortação: “Prega

ruas de Atenas ao meio dia com uma lamparina acesa. Questionado sobre sua estra-nha conduta respondeu que estava à procura de homens honestos. Mas, só encontrou fraudes e hipócritas. Ainda bem que Diógenes não viveu a presente era no Brasil e não era Batista.

A mensagem bíblica é con-tundente em seu chamado. Deus precisa e procura ho-mens fiéis. Honestos e cora-josos. Dispostos a pagar com a própria vida a razão do seu compromisso com Cristo. A Igreja paga alto preço pela ausência de comprometi-mento da maioria dos seus membros.

A mensagem persiste: “Sê homem”, Deus quer usá-lo como homem verdadeiro.

a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino” (II Tm 4.2). No entanto, nada disso terá valor diante do Senhor, se a Igreja e o pastor não estiverem sob a direção e através do Poder de Deus, com a vida regada pelo temor do Senhor, pela alegria do Espírito e pela oração cons-tante. Em outras palavras, nada disso terá valor se não for colocado na prática. Que o Senhor nos ajude para não cairmos na tentação da teoria sem a prática.

“Sê homem”

Anunciando o Reino com o

Poder de Deus através da

Palavra

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4 o jornal batista – domingo, 11/06/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Cristão amadurecido é igual criança...

“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meni-nos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3)

Os discípulos per-guntaram a Jesus sobre quem teria o maior prestígio

no Reino do Céu. Dada a ima-turidade da pergunta, Jesus ampliou o tema e usou uma intrigante figura de linguagem. “Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles e disse: Eu afirmo a vocês que a verdade é a seguinte - se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança” (Mt 18.2-4).

O símbolo “criança” é de um enorme potencial de ensi-no. Ao dizer que o objetivo da vida cristã deve ser semelhante ao de uma criança, Jesus en-

fatizou a qualidade do nos-so desenvolvimento. Nosso início é a decisão de aceitar como definitivo o senhorio de Jesus. Só que ser crente não es-taciona no novo nascimento, como acontece com a criança. O indivíduo infantil não para de crescer, de experimentar, de errar, de insistir, de mudar, de acordo com o modelo que o Criador imprimiu no seu equipamento genético.

Ninguém para de se desen-volver, na direção do “Varão Perfeito”, quando entra na Nova Terra. Temos que come-çar como criança, porque não nascemos adultos. Ao dizer que devemos seguir o padrão “criança”, a mensagem de Jesus, em última análise, é nos alertar contra a imaturidade espiritual. É essencial não es-quecer: Jesus nunca mandou cristão nenhum permanecer na infância. Detalhe: se é que entendemos bem a mensagem de Jesus, mesmo no céu con-tinuaremos ativos (João 5.17).

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ, colaborador de OJB

Neste Dia do Pas-tor, lembremos da bela referên-cia que o Mestre

Jesus fez sobre o pastor e as ovelhas em João 10, quando diz: “Eu sou o Bom Pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11).

Quantos problemas as “ove-lhas” passam na vida e como necessitam da presença do pastor. Ele cuida e se importa com elas. Sozinhas, elas po-dem ser atacadas pelos lobos (Jo 10.12). E, ainda, existem as ovelhas que são do aprisco (rebanho) e que precisam ser guiadas pelo melhor caminho.

O pastor não fica satisfeito quando percebe que a ovelha está passando por dificuldade e faz de tudo para que a si-tuação seja sanada e que ela volte a ficar bem.

Podemos dizer que temos “dois pastores” que cuidam de nós: Jesus Cristo é o Sumo Pastor, o guia que nos acom-panha para o que der e vier e “Nada nos deixa faltar” (Sl 23.1). E o pastor terreno, que cuida do rebanho de cada Igreja e que precisa apascentar com “ciência e inteligência” (Jr 3.15), com as orientações vindas dos altos céus e não de sua própria mente e vontade.

Hoje em dia temos mui-tos que desejam o título de “pastor”. Mas será por quê? Por status, pelo ganho finan-ceiro? E a vocação dada por

Deus, não conta? Em muitos casos, este é o último que-sito a ser levado em conta e as interpretações bíblicas são as piores possíveis. As-sim, ser pastor passou a ser um “bom negócio” huma-no e não espiritualmente falando.

“Ai dos pastores que destro-em e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor” (Jr 23.1). Uma advertência para lá de séria para muitos que seguem suas próprias regras para benefício próprio, mas que um dia sentirão a mão de Deus sobre sua vida.

Oremos pelos pastores e sua mais preciosa missão dada pelo Senhor: cuidar das ovelhas de seu pasto, para que elas não se dispersem e arrebanhar outras para seu aprisco.

D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

O cajado do Bom Pastor não é para machucar as suas ovelhasÉ para guiá-las no melhor caminhoPara não correr o grande risco de serem atacadas pelo lobo arisco,Ele vai na frente sempre as guiando, soltando centelhas espirituaisVai derrotando sempre o Satanás, com autoridadeCom todo poder que nele existeEle é um guia muito protetorEle tem amor por suas ovelhas...Dá sua vida para salvá-las!Não sou uma ovelha que anda perdidaPorque o Bom Pastor deu sua vida para me salvarDesse lobo astuto; veio resoluto, combateu, venceuDeu-me a vitória: minha liberdade espiritualAbriu as correntes que me prendiam Abriu os meus olhos e deu-me entendimentoDa sua palavra da libertação; da sua verdadeQue está contida na Bíblia SagradaEle sempre estava ali do meu ladoPor isso salvei-me; dei um grande passo para receberO meu galardão lá nos céus...Vencer o cansaço da minha almaQue se debatia para se livrar

Da minha ignorância espiritualEra um amigo eficienteQue me dava a paz que eu precisavaE que me deixava feliz e contente; mui confortadoQuando eu estava triste, Ele me olhavaE se achegava e me dizia: “Vou te ‘ninar’Vou te proteger; vou te guardarEu paguei por ti um alto preçoPor tua alma pregado na cruzSou o Bom Pastor; sou toleranteQuem te garante a entrada no céu!Sim, mui tolerante com suas ovelhasEu as trato bem e mui mais aindaQuando ela está caída; e machucadaSe foi agarrada pelo lobo ariscoQuando se desvia eu vou buscá-laNão a deixo sozinha, abandonadaEu Sou o Bom Pastor das Suas ovelhasEu solto centelhas de arrependimento E de salvaçãoNão quero que fiquem longe do meu rebanhoDos Filhos de Deus!Longe do deserto da libertação Da alma do homem que é pecador!”.

Jesus, o Bom Pastor

O cajado do Bom Pastor

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5o jornal batista – domingo, 11/06/17reflexão

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

O ministério, por mais que tente-mos explicá-lo, nunca consegui-

remos totalmente, por se tra-tar de algo tão especial. Tudo começa com o chamado, com o dia em que você é vocacionado. A teologia do dom é o seguinte: não é você quem escolhe o dom, ele é que escolhe você.

Iniciamos a caminhada mi-nisterial se aprofundando nos trabalhos da Igreja. E surge em nós um amor pastoral pelos irmãos, pelas ovelhas. Um desejo de cuidar delas, conhecê-las melhor e ajudá--las ao máximo possível. Junto vem uma enorme vontade de proclamar a Palavra de Deus. Nos dispomos a pregar em qualquer oportunidade que tivermos. Geralmente come-çamos em um culto no lar. Depois, no culto semanal; até chegar ao domingo. Então, a Igreja reconhece a nossa vo-cação, recomenda e envia-nos ao Seminário, onde passamos quatro anos, e estudamos “Introdução a Filosofia”; “In-trodução a Psicologia”; “Mi-nistério Pastoral”; “Aconselha-mento Cristão”; “Homilética Lógica”; “Antigo Testamento”; “Novo Testamento”; “História da Igreja Cristã”; “Hebraico”; “Grego”; “Introdução a An-tropologia”; “Introdução a Sociologia”; “Hermenêutica”; “Apologética Cristã”; “Cul-to Cristão”; “Eclesiologia”; “Ética”; “Escatologia”, entre outras disciplinas.

A intensidade das leituras no Seminário é muito forte. E a maioria das coisas que lemos, temos que trazê-las para o papel através de resenhas. Pas-samos quatro anos ouvindo, lendo e escrevendo. E o nosso coração vai se enchendo de sonhos! Sonhamos ganhar o mundo inteiro para Jesus, em pastorear uma ótima Igreja, em ter uma família que nos apoie, em escrever um livro, sonhamos que teremos muitos amigos pastores que vão nos ajudar, etc. Alguns sonhos viram realidade e outros não.

No final do curso de Te-ologia temos o desafio da monografia. No dia da nossa formatura sentimos alívio. Mas é por pouco tempo, pois logo começa a ansiedade, a

Leila Matos, ministra de Educação Cristã, membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ

Neste Dia do Pastor,A Igreja reunida decidiu,Um ato grande e diferente:O impeachment do pastor.

A assembleia concluiuQue o pastor não faz falta.Qualquer um pode fazer o que ele faz.

Vejamos...Pastor prega, outros pregam,Pastor ora, outros oram,Pastor visita, outros visitam.

Então, a partir de agora,A Igreja não terá pastor.Qualquer um poderá ocupar este lugar.Qualquer um fará este trabalho melhor.

Mas, quem foi separado por Deus,Quem tem um chamado especial,Quem foi escolhido para apascentarO rebanho de forma integral?

Quem aceitou o chamado de Deus,Estudou, se preparou,Quem dedica sua vidaPara servir aos servos do Senhor?

Uma Igreja sem pastorNão cumpre o que a Bíblia orientou,Pois Jesus comissionou pastoresPara nos liderar com amor.

Assembleia extraordinária,A Igreja voltou atrás,O impeachment do pastorNão vale mais.

Concluímos biblicamente Que temos um pastor porque é da vontade de Deus,Para apascentar, cuidar, orientar, aconselhar,Aqui na terra o rebanho Seu.

Pastorear é missão difícil,Só Deus pode capacitar,Àqueles que muitas vezes,Com amor, o cajado tem que usar.

Pessoas escolhidas pelo Senhor,Que atuam com fé e dedicação,Para o engrandecimento do reino,No cumprimento de sua missão.

A obra é grandeE há muito o que fazer.A cada servo é dado um domPara o Reino de Deus promover.

Toda honra é dada a Deus,A Ele a glória e os louvoresPor ter escolhido servosPara atuarem como pastores.

Ser pastor é responsabilidade e honra,Uma necessária e importante missão.Pastores segundo o coração de DeusNosso carinho e gratidão.

tensão, afinal, teremos que passar pelo concílio que exa-minará para saber se estamos aptos ou não para o exercício do ministério pastoral.

Chega então o dia do con-cílio, nos preparamos muito para o momento, mas a ansie-dade fica no extremo. O meu concílio, por exemplo, durou aproximadamente três horas.

Ao final, nos retiramos e os pastores que nos avaliaram votam por escrutínio secreto. Somos então chamados para ouvir o resultado. E quando escutamos que fomos apro-vados, a emoção transbor-da. Lembro-me que no meu concílio tive a graça de ser aprovado com votos de lou-vor. Vem então o culto de consagração, quando somos ordenados ao ministério pas-toral. A partir dali, vivemos uma nova etapa: cuidaremos de vidas e seremos pregado-res do Evangelho.

Ser pastor é uma bênção! Na minha perspectiva é a so-berana vocação. Nunca me arrependi de ter aceitado ao chamado que Deus me deu. Quero compartilhar alguns valores que o pastor precisa ter para cumprir seu ministério:

1) - Muito amor no coraçãoO pastor tem que transpirar

amor. Amar todos os irmãos, sem acepção. Amar as almas perdidas. Precisa ser paciente, manso, pacificador, humilde, calmo, íntegro, dedicado a oração, estudioso, amigo, pai, visitador, conselheiro, coeren-te, transparente, prestativo, caridoso, sincero santificado, dentre outras características.

São muitos os valores que um pastor precisa ter. E estes valores precisam ser cultiva-dos e aplicados diariamente.

O pastor não pode ser orgu-lhoso. Ele tem que ter a desen-voltura para pedir perdão, e também perdoar. Sempre que o pastor for corrigir alguém, tem que ser na hora certa, com as palavras certas e no contexto certo. A correção pastoral sempre tem que ser feita com muito amor. O pas-tor não é um imperador, ele é um servo, um cuidador de almas que aceitou o chamado para ser um representante de Deus na terra.

2) - SabedoriaOs desafios de uma Igreja

são muitos: pregar com un-

ção; administrar; empreender; liderar; trabalhar em equipe; criar; planejar e aplicar. Uma Igreja não é só um prédio. O mais importante da Igreja são as pessoas.

O pastor é um homem de relacionamentos. Ele precisa ter habilidade para se relacio-nar. É fundamental ter inteli-gência, sabedoria, discerni-mento e esclarecimento.

Uma vez participei de um retiro de pastores e o preletor disse que o maior problema que as Igrejas enfrentam não são problemas financeiros, administrativos, problemas na música ou Escola Bíbli-ca Dominical (EBD), mas os maiores problemas estão na área dos relacionamentos. Para lidar com seres humanos tem que ter sensibilidade, tem q saber ouvir, compreender, se colocar no lugar do outro. Por-tanto, o pastor precisa ser um homem iluminado por Deus!

3) - Unção espiritualO pastor é um pobre e mi-

serável pecador, um homem limitado. Para conseguir pas-torear é imprescindível a ajuda divina. É o Senhor que nos fortalece, que cuida da gente, que nos livra do mal, nos dá inspiração, saúde, vigor, visão, ponderação, esclarecimento, didática, ânimo. Um pastor sem Deus nada pode fazer. Um pastor com Deus pode fazer muito mais do que aqui-lo que ele imaginou, pensou, idealizou que poderia ser feito.

A maravilhosa graça é imen-surável, ilimitada, maior que a nossa iniquidade, revelação do Amor do Pai. Transforma--nos, dá a vida eterna e tam-bém a paz. É com a graça divina que o ministério pasto-ral se torna gracioso! É com a graça divina que o ministério pastoral se torna profícuo e espiritual.

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta ao jovem pastor Timóteo, no capítulo 3, versí-culo 1, diz: “Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função” (I Tm 3.1).

Ser líder de uma Igreja é uma grande responsabilidade. A Igreja pertence a Jesus! E somente aqueles que foram escolhidos pelo Pai, chama-dos, vocacionados, devem apascentá-la. Que Deus aben-çoe todos os pastores espalha-dos sobre a face da terra!

Impeachment do pastor

Memórias de um pastor

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6 o jornal batista – domingo, 11/06/17 reflexão

Ricardo Reis, pastor da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - Belford Roxo - RJ

Um dia como outro qualquerUm qualquer ser humanoOuve o Único, com doces palavrasDizer que o quer para si

A dúvida tem seu lugarE permeia todo pensarSentimentos, emoções e negativasSão tônicas no caminhar

Fugir diante de desafiosÉ prática humana de lidarCom a realidade da fragilidadeQue é requisito para aceitar

Tempo, tempo e tempoÉ remédio agridoce Que define o caminhoNo turbilhão do aceitar

Afinal, como ignorar?O Único que pode fazer O fraco e humano poder Ser forte e utilizar-se

Os ingênuos passos, apenas focadosFazem do pastor de vidasO mais indeciso dos corajososA ser capaz de dar o passo seguinte

Dia após dias, ano após anosAcumulando o desnecessárioCansaço e desânimoParam, simplesmente o param

Avaliações, perguntas e perguntasSem respostas e silêncioDor, decepção e desistênciaPercorrem as veias da razão

Quando a razão não encontra na FéNem na paixão pelo Único, a convicção do chamado Não resta nadaVazio, desesperança e hipocrisia

O amor esfria, empobrece, aniquilação Mecaniza-se o discurso, o cuidar e o viverPassa ser tormento sem soluçãoNo pequeno terreno da razão

Neste momento, uma bifurcaçãoUm leva ao fortalecimento da féOutro, sozinho, escuro, abnegadoLeva ao extremo

Quando a fé é fortalecidaResultados se colheMas, o contrário apresentaO limite, o extremo e o fim

Pastor, você não merece issoOs acúmulos são desnecessáriosCompartilhe tudo com EleE com aqueles que Ele te deu

Viva, simplesmente vivaTendo simples a menteQue ingenuamente produz passos diáriosÀ rica promessa de quem te escolheu

Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB

Você que já é pas-tor, com seus trinta ou quarenta anos de pastoreio, já en-

tendeu o que é ministério, já aprendeu a pastorear? Já entendeu o que Jesus te res-ponsabilizou, que é edificar a Igreja dEle?

Quando Jesus chamou Pedro (Mateus 4.19), disse: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens, disse Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.28). Você já aprendeu a pescar?

A Bíblia nos informa que Moisés era um homem muito manso (Números 12.3). Ele torceu o pescoço de um egíp-cio, mesmo assim, Deus o fez líder para tirar o seu povo da escravidão.

Quando Jesus escolhe um jovem, ele não explica as controversas que existe no ministério, mas ele se pro-põe a ensinar, desde que ele ande após Ele. Como guia, ele então nomeia, para que o aprendiz produza frutos que permaneça. O que Jesus quer ensinar é humildade e mansidão, que são as qua-lidades que vão conquistar uma fera, transformando-a em ovelhas; foi assim que Ele nos enviou ao mundo (Mateus 10.16).

Quando a lguém entra para o Seminário, ele acha que sabe tudo. Quando sai, ele tem certeza. Conheci um seminarista que disse que queria uma Igreja com dois mil membros, e já se passaram dez anos e a Igre-ja que dirige não chegou a cem.

Pastor Jonatas Leite Sacra-mento, de saudosa memó-ria, quando jovem, ocupava

o cargo de gerente em um banco. Foi então que ouviu o Evangelho e foi chamado para o ministério; decidiu ir até o seu superior e dis-se que estava deixando o banco. Ouviu então: “Qual foi a proposta? Nós vamos cobrir!”. Eu disse então que não tinha proposta, que não sabia onde iria trabalhar, quanto receberia, mas sabia que seria pastor.

Perguntei a ele se já enten-dia o ministério depois de 35 anos. Ele pensou um pouco e disse: “Estou aprendendo a transformar feras em homens, e homens em ovelhas para serem pastoreados”. Pergun-tei: “Já aprendeu a pastorear ovelhas?”. Ele disse: “Estou aprendendo”, e fez um trato com Deus de que quando chegasse o seu final, que fosse bem calmo. Foi o que aconteceu, deitou para dor-mir e acordou na glória aos 75 anos.

Tenho feito as mesmas per-guntas a homens que os con-siderava homens que Deus usava, como pastor Justino Campos Baia Filho, pastor João R. Rodrigues, pastor An-tônio Pacheco, pastor Jábez Prudente da Silva e outros. As respostas foram quase as mesmas, “Estou aprenden-do”, e todos outros que estão seguindo a Jesus disseram-se Aprendiz do Mestre.

Certa vez, Jesus, ensinando no monte o Seu sermão, disse que é pelo fruto que conhe-cemos a árvore, ou seja, são as obras que evidenciam a veracidade da nossa fé, a utilidade do nosso ministé-rio. Os frutos representam e demonstram a influência da vontade de Deus em nossas vidas.A Palavra de Deus nos ensina que somos unicamen-te salvos pela graça, mas as nossas obras constituem

uma última prova da nossa conversão.

Após três anos de seminá-rio apostólico ficou indeci-so quando Jesus perguntou, “Amas-me a mais que es-ses?”. Fez por três vezes a mesma pergunta para que ele pudesse entender o que seria pastorear o rebanho. Quantas vezes você já ouviu do Mes-tre essa pergunta?

Nestes 50 anos de vida cristã tenho observado que Jesus escolhe homens para segui-lO, e uma grande parte quer ir na frente. Ele mostra as suas exigências: que sejam santificados e obedientes.

Este termo “Empregados para obedecer”, no Hebrai-co e Grego tem como raiz escutar. “Sede cumpridores da Palavra e não somente ou-vintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22). São atalaias que nada sabem, são cães que não ladram, andam adormecidos, estão deitados e amam o cochilar, são gulosos, não se fartam, eles nada compreendem, cada vez mais para ganância (Isaías 56.10-11).

Conheço grandes homens que seguem a Cristo, que es-tão aprendendo a humildade e a mansidão, estão a serviço de Cristo na edificação de sua Igreja. Suas mensagens ainda trazem constrangimen-to ao pecador, que pergunta: “Que faremos irmãos, e eles respondem, Arrependei-vos e cada um seja batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Conheço grandes homens que Deus está usando, que amam ao Senhor de todo coração, de toda alma e de todo pensamento, e amam o próximo como a eles mes-mos. Pedro respondeu a Je-sus, “Senhor, Tu sabes que te amo” (João 21).

O que é pastorear?Pastor, viva!

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7o jornal batista – domingo, 11/06/17missões nacionais

O Movimento Vi-ver e o cantor Fernandinho vi-sitaram escolas

do Rio de Janeiro para fa-lar sore prevenção ao uso de drogas. Cerca de 1.000 crianças e adolescentes fo-ram alvo dessa iniciativa.

Os alunos do CIEP Verea-dor Cândido Augusto Ribei-ro Neto, em Nova Iguaçu, e do Colégio Estadual Dom João VI, em Queimados, puderam ouvir um pouco do testemunho do missio-nário Juan Carlos, ex-aluno da Cristolândia, que passou anos escravo das drogas.

Ele falou aos ouvintes so-bre sua adolescência, época em que amigos o oferece-ram drogas pela primeira vez. Após se tornar um vi-ciado, ele passou anos nas ruas e chegou a morar na cracolândia de São Paulo, até que foi resgatado pela Cristolândia.

Também participaram da iniciativa os alunos do Co-légio Estadual Comendador Soares e do CIEP 395 Luiz Henrique Resende de Nova-es, ambos em Nova Iguaçu. Eles ouviram o testemunho do ex-aluno da Cristolândia Marciel, que agora é um missionário em formação e

atua na unidade de Madu-reira, no Rio.

Pastor Fabrício Pacheco, da JMN, e o cantor Fernan-dinho falaram aos alunos sobre a importância de dizer não às drogas. As crianças e

adolescentes também par-ticiparam de momentos de louvor com o cantor.

“Temos feito um trabalho de prevenção às drogas e tem sido uma bênção. A responsabilidade é nossa

porque nós somos o sal da terra e a luz do mundo. Par-ticipe conosco e venha ser um parceiro do Movimento Viver!”, disse o cantor Fer-nandinho.

Oramos por essa semente

de prevenção que foi plan-tada nos corações de tantas crianças e adolescentes!

Visite o site do Movimen-to VIVER e saiba como se integrar: http://www.movi-mentoviverjmn.org.br/

VIVER e Fernandinho visitam escolas em prol da prevenção ao uso de drogas

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8 o jornal batista – domingo, 11/06/17 notícias do brasil batista

Ben Rholdan, assessoria de Comunicação da CONBASMA

No último final de semana do mês de maio (dias 27 e 28), a Conven-

ção Batista Sul Maranhense (CONBASMA) realizou em Imperatriz - MA o I Workshop sobre Relacionamento Disci-pulador na Igreja Batista da Mangueira, com a presen-ça do pastor Márcio Tunala (Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba-PR), autor do livro “Pequeno Grupo Multi-plicador”, lançado pela Junta de Missões Nacionais.

Na ocasião estiveram reu-nidos irmãos das Igrejas da região Tocantina, que pude-ram testemunhar e aprender juntos sobre a dinâmica do Relacionamento Discipula-

dor e como esta ferramenta pode ser bênção na multipli-cação de vidas para Cristo.

Além das plenárias com o pastor Márcio Tunala, o workshop contou também com oficinas que abordaram os seguintes temas: “Conceito bí-blico do Discipulado”, com o pastor Vanderly Lopes; “Quem é o meu discípulo”, com a irmã

Ízea Folha; “Quando começar o RD?”, com o pastor Paulo Rogério; e “Solicitação de con-tas: a prática do RD”, com o pastor Euzimar Nunes.

Para Itamar Lima, um dos organizadores do evento, o sentimento é de missão cum-prida. “Realizar este evento foi complicado. Em alguns momentos pensamos até em

desistir, mas Deus é quem nos dá a força pra continuar e glo-rificamos a Ele por cada um que esteve conosco e pode aprender um pouco mais so-bre a visão da Igreja Multipli-cadora que tem abençoado vidas por meio do poder da Palavra de Deus através dos relacionamentos”, conta.

Segundo o pastor Márcio

Tunala, o Relacionamento Discipulador é o relaciona-mento intencional de um discípulo com uma pessoa visando torná-la outro discí-pulo. Esse relacionamento possui seis elementos que formam um acróstico com a palavra RAÍZES: Relacionar, Agregar, Interceder, Zelo pela pessoa, Ensinar o Evan-gelho e Solicitação de contas.

A irmã Eudes Marinho (Igreja Batista Memorial) des-tacou a importância do trei-namento. “Para nós, líderes de PGM, foi bastante edifica-dor participar do workshop. Pudemos tirar dúvidas e fo-mos também edificados com testemunhos e orientações sobre como proceder para melhorar a dinâmica de aco-lhimento da igreja por meio dos nossos relacionamentos discipuladores”.

Convenção Batista Sul Maranhense realiza I Workshop sobre Relacionamento Discipulador em Imperatriz - MA

Decom CBB

No dia 29 de maio, às 12h, a Conven-ção Batista Brasi-leira (CBB), junto

à Junta de Missões Nacionais (JMN), Junta de Missões Mun-diais (JMM)e Juventude Batista Brasileira (JBB), realizou o Dia de Oração pelo Brasil. O even-to aconteceu na Capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, na Tijuca - RJ.

A proposta foi do pastor Luiz Roberto Silvado, presi-dente da CBB, que convocou os Batistas brasileiros a ora-rem pela transformação do Brasil. Ele propôs três desa-fios: separar o dia 29 de cada mês para orar e jejuar pela Nação; hastear uma bandeira na frente do templo e dedicar um tempo de oração nos cul-tos para clamar pelo país.

Pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da CBB, fez a abertura do evento. Ele citou o Salmo 125: “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”, e com base em II Crônicas 7.14, enfatizou

a importância dos cristãos investirem tempo em oração pelo país.

Pastor João Marcos, diretor executivo da Junta de Mis-sões Mundiais, falou sobre a situação econômica do país e trouxe um número preocu-

pante: cerca de 20 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil. Em seguida, pediu para os presentes orarem em duplas pelos desempregados e por aqueles que são man-tenedores do trabalho Batista no Brasil.

O pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, disse que “Esta-mos em um combate contra o reino das trevas”. Ele chamou algumas pessoas para que re-presentassem alguns dilemas vividos no Brasil, tais como

drogas, insegurança, pedofi-lia, exploração sexual infantil, desigualdade, saúde, ameaças à família, idolatria, inversão de valores, educação, fome, cor-rupção e desemprego. Esses te-mas foram motivos de oração, divididos em vários grupos. O pastor ainda lembrou dos estados de Pernambuco e Ala-goas, que sofreram com fortes chuvas no mês de maio.

Gilciane Abreu, diretora executiva da JBB, encerrou o encontro dizendo que o que estava acontecendo ali era uma “união violenta”, e convocou a todos a fazerem a sua parte em prol do Reino: “Vamos parar de ser comenta-rista do caos e sermos profetas da esperança”.

No fim da celebração, todos cantaram a música “Bem--aventurado”, de Aline Barros, que diz: “Ouve, ó Deus, nos-sa oração, Altíssimo. Sara esta Nação. É o clamor da Igreja que Te adora”.

Junte-se conosco em ora-ção. Mobilize a sua Igreja. Juntos, nós podemos mudar a história do Brasil e declarar que “Feliz é a Nação cujo Deus é o Senhor”.

CBB e suas Organizações se reúnem em Dia de Oração pelo Brasil

Participantes do I Workshop de Relacionamento Discipulador da CONBASMA

Todos juntos cantaram a música “Bem-aventurado”, de Aline Barros

Evento reuniu CBB e suas Organizações Grupos de oração oraram por assuntos específicos

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9o jornal batista – domingo, 11/06/17notícias do brasil batista

Acom CBPE

A Convenção Batis-ta de Pernambuco (CBPE) realizou, en-tre os dias 18 e 20

de maio de 2017, sua 117ª Assembleia Anual. O evento ocorreu na Capela Pastor David Mein, do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), em Re-cife. O tema foi “Anuncian-do o Reino com o Poder de Deus”, e divisa baseada em Mateus 6.10: “Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vonta-de, assim na terra como nos céus”. Ao todo, 572 mensa-geiros de 480 Igrejas filiadas se fizeram presentes, mas nas três noites, houve um públi-co em torno de mil pessoas adorando ao Senhor Jesus.

Na abertura, houve a posse do pastor Sandro Rosendo, secretário Executivo da CBPE. “Eu quero agradecer a Deus por esse novo desafio que Ele coloca sobre a minha vida e, esse será encarado com mui-ta seriedade”, declara.

Os ex-presidentes vivos receberam homenagens pelo trabalho prestado e houve o descerramento da placa dos 117 anos, fazendo alusão ao resgate histórico feito pelo Setor de História e Estatística (SHE). Na placa constam os nomes de todos os presiden-tes desde 1900 a 2017.

Cleverson Pereira do Vale, pastor, colaborador de OJB

Nos dias 26, 27 e 28 de maio de 2017 a Igreja Batista em Vila Natal, em

Mogi das Cruzes - SP reali-zou o Congresso de Famílias.

Neste ano, contamos com a presença do pastor Geneval-do Bertune (Formado em Te-ologia, Filosofia, Pedagogia e Pós graduado em Metodolo-gia do ensino), acompanhado da esposa Loide.

Foram três dias de um mara-

Houve o momento cívi-co e também homenagem ao centenário do Seminário de Educação Cristã (SEC). A mensagem oficial foi trazida pelo pastor Ademar Paegle (IEB Casa Amarela). Além de orações e louvores com a Or-questra Filarmônica Cristã e Projeto de Iniciação Musical (IB Campo Grande) e Coro Sinfônico (STBNB).

Na As semb le i a , hou -ve apreciações, eleições, aprovações de relatórios de orçamentos da CBPE e Or-ganizações. Também uma Assembleia Extraordinária para reformas do Estatuto e Regimento Interno. Recebe-ram homenagens as Igrejas que completaram 50 e 100 anos em 2016-17: Igreja Ba-tista Emanuel Boa Viagem (50 anos); Igreja Batista Mon-teiro, Igreja Batista Ladeira Grande e Igreja Batista Muri-beca (100 anos).

Novas Igrejas foram recebi-das: Igreja Batista Vila Chesf; Igreja Batista Vila Dois Car-neiros; IEB Afogados; Igreja Batista Nova Ilhetas; Primeira Igreja Batista Manaíra; Igreja Batista Memorial de Limoei-ro; Igreja Batista Alvorada; Primeira Igreja Batista Char-nequinha e Igreja Batista Ro-cha Eterna.

O pastor Emanuel Alírio de Araújo, que presidiu os trabalhos e se despediu do

vilhoso Congresso. Na sexta--feira fomos desafiados a usar-mos sabedoria para o bem, a sabermos que devemos amar a Deus e ao próximo. No sábado, pastor Genevaldo falou sobre ansiedade e os efeitos para a saúde. No do-mingo pela manhã, o assunto foi maturidade, quando foi abordado que não podemos ser meninos, mas sim adultos. E, no domingo, encerramos com chave de ouro; o tema escolhido foi “Como trabalhar a próxima geração”.

O pastor Cleverson Pereira

mandato, fez uma avaliação muito positiva, em virtude do “número expressivo” de participantes. Destacou a “participação feminina”, e desejou “Sucesso e bênçãos de Deus e orientação do Espi-rito Santo” aos novos líderes.

Na Noite Missionária, hou-ve o lançamento da Campa-nha de Missões Estaduais da Área de Missões Estaduais (AME), que em 2017, tem como tema “Eu me importo com Pernambuco - Anuncio Cristo ao Alto Pajeú” e divisa em Isaías 41.18: “No deserto haverá açudes e na terra mais seca brotarão mananciais”.

O culto contou com a par-ticipação do grupo Sal da Terra, Transforma’Som, PEPE, dos missionários da Região do Alto Pajéu e da AME, cola-boradores da CBPE, diretoria e alunos do Projeto Semina-rista Missionário. À frente, o coordenador da AME, pastor Maurício Manoel. Pastor Ed-

do Valle celebrou os batis-mos dos irmãos: Ademir, Lu-cia, Aparecido e Lucas. Após o momento de celebração foram entregues os certifi-cados aos recém-batizados; cada um pediu para chamar um irmão que marcou a vida deles, pelo exemplo.

O culto foi abrilhantado com o nosso Coral. Que Deus continue abençoando esta amada Igreja! Louvamos a Deus pelos líderes deste mi-nistério: irmão Eric e Micheli, William e Renilde, pastor Valdir e Ligia, João e Yone e

van Tavares (PIB Coração Rio Doce) trouxe a mensagem.

A Assembleia Anual foi marcada pela eleição da nova diretoria da CBPE, para o bi-ênio 2017-2019. O processo eleitoral elegeu o diácono Lyncoln Pereira de Araújo (IB Jaqueira) como presidente. Ele já presidiu em outras três vezes (2000-2001; 2004-2005; 2008-2009). “É um privilégio voltar a servir a Convenção, na condição de presidente, entendendo que este é um momento de muita importância na vida denomi-nacional”.

O evento chegou com a Noite da Juventude Batista de Pernambuco - Jubape. Houve posse das diretorias da CBPE e Jubape, eleita no dia 16 de maio. O pre-gador foi o pastor Marcos Lima (Primeira Igreja Batista São Vicente Férrer). A parte musical ficou com o cantor Salomão do Reggae.

Marcelo e Talita.O desafio no mês de ju-

nho é iniciarmos os PGM’s

Diretoria CBPE

Presidente: diácono Lyncoln Araújo (IB Jaqueira) - 177 votos1º vice-presidente - pastor Pedro Serafim (IEB Várzea) - 142 votos2ª vice-presidente - professo-ra Daisy Correia (IB Emanuel Boa Viagem) - 120 votos1ª secretária: professora Cás-sia Virgínia Guimarães (IB Capunga) - 225 votos2º secretário: pastor Marcos Lima (PIB São Vicente Férrer) - 223 votos3ª secretária: irmã Alessandra Nascimento (PIB Coração Rio Doce) - 173 votos4ª secretária: irmã França Cléia Borges (IB Capunga) - 123 votos

Diretoria Jubape

Presidente: Valdevam Lucas da Silva Melo - IB Córrego do Jenipapo Vice-presidente: Lázaro Ma-xuel Gomes da Silva - PIB Cabo1º secretário: Fábio Denilson de Almeida Vasconcelos Fi-lho - IB Capunga2º secretário: Jonathas França de Paula - PIB Cabo1ª tesoureira: Rafaela Silva Farias - IB Capunga2º tesoureiro: Henrique Fer-nando Palmeira Filho - PIB Cabo

(Pequenos Grupos Multipli-cadores). A Deus toda honra e glória!

Assembleia Geral da CBPE reúne centenas de Igrejas Batistas pernambucanas

Igreja Batista em Vila Natal - SP realiza Congresso da Família e batismos

Diretoria para biênio 2017-2019 e secretário Executivo tomam posse no evento

Durante o evento, quatro pessoas foram batizadas

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10 o jornal batista – domingo, 11/06/17 notícias do brasil batista

Estevão Júlio, membro da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - Belford Roxo - RJ

A Primeira Igreja Batis-ta em Nova Aurora - Belford Roxo - RJ, através do Ministério

da Família, realizou entre os dias 27 e 28 de maio o Fórum da Família. O evento, que encerrou as atividades do Mês da Família na Igreja, abordou temas como sexualidade e conflitos familiares. A música oficial foi “Oração da Família”, da cantora Raquel Mello.

A programação teve a par-ticipação musical de grupos da Igreja, como o Ministério de Louvor Geração de Ado-radores, que é formado por jovens e adolescentes, e o Conjunto Novo Alvorecer, além da irmã Lilian Monteiro, da Igreja Batista Memorial em São Fidélis - RJ.

O preletor oficial foi o pas-tor Dênis Alves Pinto, da Igreja Batista Memorial em São Fidélis, município loca-lizado no Norte Fluminense.

Waldete Dantas, pastor da Primeira Igreja Batista em Iporá - GO

O primeiro semestre de 20l7 foi mar-cado por dois momentos signi-

ficativos na Primeira Igreja Batista Iporá - GO. Nos dias 24, 25 e 26 de março, a Igre-ja celebrou o aniversário de 50 anos de Organização. O orador oficial foi o pastor Paulo Simões, da Igreja Ba-tista Boa Vista - ES. O quar-teto musical “Gileade” se fez presente durante toda a programação, com belíssimas apresentações, conduzindo a Igreja a uma verdadeira atmosfera de culto.

Já no dia 28 de maio, no encerramento do Mês da Família, houve a solenidade de posse do ministro de Mú-

Na primeira noite, ele falou sobre o tema “Evite confli-tos”, com base em I Coríntios 7. O texto traz orientações de Paulo à Igreja de Corinto, que vivia em um contexto de deturpação sexual, assim como acontece nos dias de hoje. O pastor alertou sobre os perigosos e ensinamen-tos do mundo sobre o sexo. “Nenhuma cultura deve in-fluenciar a área sexual, pois Deus tem a direção”, disse.

sica: Diego Pombo da Silva. Nesta ocasião, o convidado foi o pastor Geraldo Ventura, que ministrou a mensagem ocasional.

A Igreja sente-se privile-giada pela maneira como

Em outro momento, falou da importância da visão de Deus na área do casamento. “In-terprete o sexo pela visão de Deus”; “Compreenda a visão de Deus acerca da sexualida-de”, comentou pastor Dênis.

No domingo pela manhã, o tema da mensagem foi “O motivo pelo qual você per-tence a sua família”, com base na vida de Ester, que vivia em um local onde seu povo não era bem recebido, mas, atra-

Deus vem conduzindo Sua obra nesta comunidade. O pastor Waldete Dantas, atual pastor da Igreja, para-beniza todos os membros pelo empenho e fidelidade aos princípios bíblicos, e

vés da sua fé, mudou todo o cenário. Segundo o pastor, há um propósito pelo qual Deus escolheu a família que cada um está inserido. A progra-mação do dia ainda contou com um almoço após o culto, quando as famílias tiveram a oportunidade de estarem juntos à mesa, não só para se alimentarem, mas para con-versar e viverem momentos de comunhão com as outras famílias presentes.

complementa: “Creio que estamos vivendo um tempo de grandes oportunidades, mesmo diante das vicissi-tudes do tempo presente. Temos portas abertas e que-remos avançar com deter-

E na última mensagem do Fórum da Família, no domin-go à noite, o pastor Dênis fa-lou sobre “Vencendo conflitos e fortalecendo a vida cristã”, e escolheu o texto de Mateus 5.21-26 como base. A Igreja ouviu sobre a importância do perdão na família, para que a vida espiritual e as ativida-des eclesiásticas não sejam comprometidas. E concluiu dizendo: “Deus leva a família a sério. O Diabo também”.

minação e submissão ao Senhor da Igreja. Desejamos ser cada dia mais autênticos em nossa missão”, declarou.

A Deus toda honra e glória, pois somente Ele é digno de todo louvor. Amém!

Primeira Igreja Batista em Nova Aurora -RJ realiza Fórum da Família

PIB em Iporá-GO comemora Bodas de Ouro e ganha novo ministro de Música

Famílias da PIB Nova Aurora viveram momentos de comunhão durante o almoço

Evento encerrou o Mês da Família

Diego Pombo da Silva é o novo ministro de música da PIB em Iporá - GO

Aniversário da Igreja foi comemorado em março deste ano

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11o jornal batista – domingo, 11/06/17missões mundiais

Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

Missões Mundiais inicia neste do-mingo, 11 de junho, a Cam-

panha 30 Dias de Oração pela Igreja Sofredora. Será um mês de intenso clamor em favor daqueles que são atacados por sua fé. Vamos conversar com o Pai sobre nossos irmãos que têm sina-lizado o Reino de Deus em um contexto de hostilidade e perseguição religiosa, pa-trocinada muitas vezes por setores da sociedade e até governos. Nossos irmãos da Igreja sofredora não são dos que retrocedem; ao contrá-rio, avançam para continuar anunciando a verdadeira

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Este mês de junho, Mis-sões Mundiais comple-ta 110 anos de funda-ção. Uma trajetória de

ações que levam ao mundo um presente melhor e a es-perança para um futuro com Cristo. Em tudo o que faze-mos, pensamos naqueles que precisam de uma vida digna aqui na Terra e da certeza da salvação. Todas as ações que Deus tem nos permitido realizar até aqui são possíveis porque pessoas comprometi-das com o Seu Reino abraçam a nossa causa.

Pensando nisso, neste mês de aniversário queremos dar a você a chance de ofertar um presente para o mundo. Se-lecionamos quatro projetos, e a cada semana enfatizare-mos um para que você tenha as informações necessárias sobre eles e possa adotar ao menos um com suas ofertas e orações. E quem já for ado-tante de um destes projetos também poderá participar aumentando o valor da sua oferta atual ou adotando ou-tro destes quatro.

Veja o quanto você pode colaborar para um mundo melhor com uma oferta a

esperança, Cristo, até que Ele venha. Nós, que temos total liberdade para orar, precisa-mos sustentá-los com o nosso clamor.

Até o dia 10 de julho publi-caremos pedidos de orações específicos em nossos meios de comunicação, além de artigos, fotos e vídeos aos quais você poderá ter aces-so e compartilhar com seus contatos, gerando assim uma grande rede de intercessores. Vamos envolver os Batistas brasileiros neste grande cla-mor.

“Lembrem-se dos presos, como se estivessem presos com eles, e dos maltratados, como se fosse vocês mesmos a sofrer” (Hebreus 13.3).

No norte do Iraque, muçul-manos radicais do Estado Islâ-

partir de menos de um real por dia (R$ 25,00 mensais).

1ª semana - Bíblias para os Povos

Tradução e distribuição da Palavra de Deus a povos não alcançados. Estes são os principais objetivos do projeto Bíblias para os Po-vos. Durante oito anos de Projeto, Missões Mundiais já distribuiu quase 1 milhão de exemplares, parcial ou integral, das Escrituras. É tam-bém uma forma de chegar-mos à Igreja sofredora com a verdadeira esperança, que é Cristo. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não catalogadas em regiões do Pacífico e da Ásia. E você também está incluído nesta missão: chegar a estes povos com a Bíblia na língua deles.

2ª semana - Fábrica de Esperança

Este Projeto desenvolvido na África Ocidental, em um país onde há intensa persegui-ção religiosa, sinaliza o Reino de Deus e colabora com os objetivos de desenvolvimento sustentável. Ele atua nas áreas de educação, saúde e esporte para promover o bem-estar de pessoas de todas as idades em uma região bem carente

mico pintaram a letra árabe ن ou “N” nas casas e negócios dos cristãos, identificando-os publicamente como “segui-dores de Cristo” (nazarenos). Para eles, só foram dadas três opções: se converter ao islamismo, sair da cidade ou morrer. Alguns se recusaram a negar sua fé, mas a maioria, cerca de 100 mil cristãos, fugiram deixando tudo para trás. Estima-se que hoje mais de 215 milhões de cristãos em mais de 50 nações estão sendo submetidos à intimi-dação, prisão e até mesmo à morte. Mesmo diante de tamanha perseguição, estes irmãos em Cristo não desa-nimam. Eles vencem o medo com sua fé e seguem fazen-do novos discípulos para o Reino.

de recursos materiais e ainda distante de um relacionamen-to com Deus. O Fábrica de Esperança já conta com um centro médico, uma escola regular e uma escola de fute-bol. Queremos ampliar ainda mais o atendimento destas ações que levam dignidade à população local.

3ª semana - Quero ViverDesenvolvido há 14 anos

na cidade de Arequipa, sul do Peru, o Projeto Quero Viver já atendeu a mais de mil pessoas que precisavam se recuperar da dependência química,

Você pode usar a sua maior arma em favor deles: a sua oração. A campanha 30 Dias de Oração pela Igreja Sofre-dora pode ser apenas o início do seu compromisso de orar pelos nossos irmãos que so-frem esta e outras formas de perseguição. Mostre ao mun-do que você também é um nazareno, você é Seguidor de Cristo.

Previamente a esta Campa-nha, nosso diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, esteve juntamente a um grupo de pastores em uma das regiões do planeta onde a discriminação con-tra os cristãos é histórica. A viagem aconteceu durante o período do Ramadã, mês do jejum muçulmano. Ore para que esta visita tenha

abordando quatro principais aspectos: espiritual, biológi-co, psicológico e social. Para isso, conta com um terreno próprio onde está localizado o centro de reabilitação e uma equipe de profissionais capacitados ao atendimento. Muitas pessoas ainda estão na luta para largar as drogas. São pessoas com idade entre 14 e 84 anos e que hoje precisam continuar seu tratamento no Quero Viver.

4ª Semana - Projeto AlbâniaA resistência ao Evange-

lho no norte da Albânia está

deixado frutos que talvez nós não tenhamos conheci-mento, mas que chegarão ao Trono de Deus como cheiro suave e agradável. Temos obreiros na região, alguns desenvolvem projetos com surdos muçulmanos, consi-derados um povo ainda não alcançado. Ore para que as ações ali desenvolvidas também possam apresentar resultados.

Esta Campanha dura ape-nas 30 dias, mas o nosso compromisso com a Igreja sofredora será permanente. Para isso, contamos com o envolvimento pleno dos Batistas brasileiros. Acesse www.missoesmundiais.com.br e tenha acesso a novos conteúdos sobre a Igreja so-fredora.

representada por barreiras geográficas, políticas, étni-cas, culturais, linguísticas, religiosas e espirituais. Dian-te desses desafios, desenvol-vemos ações de plantio e amadurecimento de Igrejas, treinamento de líderes, autos-sustentabilidade e crescimen-to quantitativo e qualitativo do Povo de Deus. Esta é a principal missão do Projeto Albânia.

Já é um adotante?A cada semana de junho,

publicaremos em nosso site, Facebook, Instagram e Soundcloud matérias, artigos, fotos e pedidos de oração sobre estes projetos, além dos meios possíveis para que você possa adotá-los. Caso já adote um destes projetos, considere participar de, pelo menos, mais um dos que forem apresentados ao lon-go deste mês. Você também participa se aumentar o valor da sua oferta. O importante é dar um presente para o mundo.

Permita que outras pessoas conheçam esta ideia. Com-partilhe nossas publicações em suas redes sociais com a hashtag #presenteparaomun-do. Seja a resposta de Deus para esta geração.

Dê um presente para o mundo nos 110 anos da JMM

30 dias de oração pela Igreja sofredora

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12 o jornal batista – domingo, 11/06/17 notícias do brasil batista

Ilimani Rodrigues, coordenador de Comunicação da CBM / Arthur Rocha, estagiário de Comunicação da CBM

Dentre as diver -sas possibilidades que podem trans-formar a socie-

dade, a Convenção Batista Mineira (CBM) entende que o conhecimento é uma das mais eficazes e que está di-

retamente ligada ao papel do cristão, principalmente dos pastores, os quais possuem o árduo trabalho de conduzir o Povo de Deus ao Seu conhe-cimento.

Compreendendo esta res-ponsabilidade, a CBM, em

parceria com a Faculdade Batista de Minas Gerais e também a Ordem dos Pasto-res Batistas em Minas Gerais, tem investido de maneira sistemática no amadureci-mento de seus líderes atra-vés da Academia de Estudos Pastorais, que é realizada semestralmente com intui-to de reuni-los, fortalecer os vínculos e formar ainda mais conhecimento através de palestras e debates de capacitação que colaboram diretamente na melhoria do trabalho do pastoreio.

Vagner Vaelatti, um dos pastores convidados para mi-nistrar durante a Academia, ficou encantado com o tra-balho promovido pela CBM. “A Igreja de Jesus Cristo é a esperança do mundo quando ela funciona bem”, ponde-rou. Além disso, “Para que a Igreja funcione bem, os líde-res têm que funcionar bem e, por esta razão, recapacitar pastor é uma das tarefas mais urgentes da nossa denomina-ção”, analisou.

Este modelo de capacitação é pioneiro entre as conven-ções estaduais e isso reflete di-retamente nos resultados que os Batistas mineiros alcança-rão com o passar do tempo. É claro que tudo na área edu-cacional requer tempo para que os resultados apareçam, mas o primeiro passo rumo ao crescimento - não só em

números, mas principalmente em relevância das Igrejas e cristãos envolvidos com este trabalho - chegará por conta do que tem sido plantado.

Mesmo não esperando re-sultados imediatos, os relatos trazidos por pastores que par-ticipam da Academia é que eles já podem sim começar a ser testemunhados através de novos desafios. Prova disso é o que disse o pastor Natan Ariel Nogueira Costa, da Primeira Igreja Batista em Guaxupé, no sul de Minas Gerais. “Sinto-me desafiado e vejo quantos desafios vou ter pela frente, mas pela Graça de Deus e apoio da Conven-ção eu me sinto mais habili-tado para fazer estas coisas”.

Se o trabalho tem sido abençoador para os minei-ros, o mesmo tem acontecido aos vizinhos que têm tido oportunidade de participar da Academia. O impacto do investimento em capacitação aos pastores e líderes chegou a Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde atua o pastor Lucas Padilha, na Primeira Igreja Batista Vila Margarida. “Va-leu a pena vir do Rio até aqui porque tem sido uma oportu-nidade preciosa de enxergar o que os Batistas mineiros têm feito. Eu levo no coração o anseio de aplicar isso na minha região, de levar estas ideias, e saio daqui amadure-cido como pastor e pessoa”.

Convenção Batista Mineira realiza mais uma edição da Academia de Estudos Pastorais

Parte do grupo de Pastores e líderes que participou da Academia de Estudos Pastorais promovido pela Convenção Batista Mineira

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 11/06/17notícias do brasil batista

Rolando de Nassau, colaborador de OJB

Estrela cintilante no panorama musical brasileiro, depois de pertinaz enfermidade,

surgida em 2001, faleceu, em 20 de maio, no Rio de Janei-ro, a musicista Elza Laksche-vitz, filha do maestro Arthur Lakschevitz (1901-1981).

O culto de agradecimento a Deus pela vida de Elza foi realizado no domingo, 21 de maio, com início às 13h, no templo da Igreja Batista Itacuruçá-RJ.

Concedemos em 1959 o título de “melhor acompa-nhista” a Elza, porque de-monstrou, em nível excelen-te, as qualidades desejáveis na execução do “Requiem”, de Mozart, que foi tecnica-mente escorreita e discreta, e interpretação artisticamente sóbria e solene (OJB, 05 nov 59, 11 fev 60).

Desde sua juventude, Elza participou de entidades mu-sicais evangélicas, por isso, foi incluída no proscênio dos evangélicos que, por sua competência profissional, foram também reconhecidos no ambiente profano (OJB, 06 abr 03, 21 abr 13 e 04 dez 16).

Exímia pianista, a partir de 1970 Elza dedicou-se à regência coral.

Em 1971, regeu no STBSB a cantata “As sete últimas Palavras de Cristo”, de Du-bois; em 1989, essa cantata foi executada por um dos coros de Itacuruçá (OJB, 20 ago 89).

Em 1982, Elza regeu os co-ros juvenil e jovem de Itacu-ruçá; no repertório constava uma cantata do compositor barroco Buxtehude.

Estiveram sob sua regência o Coro da Associação de Canto Coral (1978), o Coro Infantil do Teatro Municipal

(1988) e o Coro “Canto em Canto” (1996), no Rio de Janeiro (OJB, 03 ago 2008).

Ficamos impressionados pela gravação da canção “Deus é amor”, de Ralph Manuel, regida por Elza com o coro “Canto em Canto”, uma bela amostra da música religiosa e espiritual.

Na Funarte, coordenadora do programa de apoio e estímulo à atividade coral no País, Elza, escrupulosa-mente Batista, não quis usar o cargo oficial para ajudar as Igrejas.

Por outro lado, sua influ-ência magisterial espraiou-se nas salas de aulas do Insti-

tuto de Educação do Rio de Janeiro, da Escola de Música “Villa-Lobos”, do Instituto Batista de Educação Religiosa e do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

Quantas vidas receberam a bênção do convívio diário com a musicista Elza Laks-chevitz!

Elza Lakschevitz - (1933-2017)

Visconde Morais, 231 Ingá – Niterói / RJ CEP 24210-145 Fone: (21) 2620-1515 - [email protected] /

www.batistafluminense.org.br

Edital de Convocação

109ª ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Eu, Pastor Geraldo Geremias, no desempenho das atribuições enquanto presidente da Convenção Batista Fluminense, nos termos dos Artigos 12, I, a; 17 §§ 2º e 4º; do Estatuto, e, Artigos 5º, I, a; 18, do Regimento Interno, dessa instituição CONVOCO os membros das Igrejas Batistas filiadas, credenciados como mensageiros pelas suas respectivas igrejas, a participar de Assembleia Geral Ordinária nas dependências do Centro de Convenções do Hotel Fazenda Raposo, situado na Av. Augusto Martines, 224 Raposo – Itaperuna, Rio de Janeiro, RJ, sendo da vontade de Deus, será realizada nos dias 12 a 15 de Julho de 2017.

Niterói, 01 de Junho de 2017

Fraternalmente,

Geraldo Geremias

Presidente

ErrataNa edição do dia 28/05/2017, no caderno de Obi-

tuário, na página 13, que falava sobre o falecimento do pastor José Almeida Guimarães, foi inserida, no fim do texto, uma informação que não tinha relação com a matéria em questão. Nós, da redação, e o autor, pedimos desculpas pelo equívoco.

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14 o jornal batista – domingo, 11/06/17 ponto de vista

Empreendo no Senhor algumas colocações sobre a envergadura do ministério pastoral.

Que honra, que privilégio ser-vir a Cristo, o nosso Supremo Pastor! Ser ministro da Pala-vra significa, antes de tudo, exercer o ministério de Cristo, segundo Sua vontade. O mi-nistério pertence a Cristo e é sempre, prioritariamente, para Ele. O Senhor Jesus é o nosso modelo de pastor que deu a Sua vida em favor de Suas ovelhas (João 10.14,14,28; 15.13-14). Devemos ser como Ele; andarmos como Ele an-dou (I João 2.6). É mister que tenhamos um conjunto de atividades nobres que visa a edificação dos crentes, a sal-vação dos perdidos e a Glória de Deus. Como ministros do novo pacto, devemos viver sempre para a Glória de Deus (I Coríntios 10.31).

O pastor deve ser um ho-mem simples, do povo. Es-pera-se dele cordialidade, in-trepidez, dedicação, amor, misericórdia e compaixão. Os companheiros de jugo pastoral devem ser mansos e humildes de coração (Mateus 11.29). Homens versados na Palavra

e de palavra, prontos para a batalha diária, conscientes de que a luta é espiritual (Efésios 6.10-20). O pastor deve ter a fé de Abraão, a ternura de Isaque, a persistência de Jacó, a cora-gem de Davi, a intrepidez de Elias, a simpatia de Isaías, a sin-ceridade de Jeremias, a firme-za de Daniel, a integridade de João Batista, o amor de João, o espírito evangelístico de Paulo, o desprendimento de Barnabé, a robustez de Pedro e a pureza de Timóteo.

O pastor sofre tempestades em sua vida, passa por bonan-ça, mas ele sempre engrande-ce ao Senhor. Não está preso a circunstancias, reconhece claramente a Soberania de Deus na História. Ele aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4.12). O pastor ama, encora-ja, cuida, alimenta, exorta e caminha a segunda milha com a ovelha de Cristo. O ministro de Cristo é o pai que, dia após dia, monitora os seus filhos - aqueles que Deus, por Sua graça e misericórdia, colocou sob a sua liderança. Ele ora e trabalha para o seu bem-estar. O seu prazer maior é agradar ao Senhor. Poucos são os pas-

tores que glorificam o Senhor. Há aqueles que desejam a gló-ria pessoal, gostam do pódio. Contudo, o maior prazer do pastor, chamado por Deus, é servir à semelhança de Jesus e viver a coerência do Evange-lho (Mateus 20.28).

Companheiros de jugo, o Senhor nos chamou como homens comuns para um tra-balho extraordinário. O mi-nistério pastoral é relevante em um contexto de tamanha incredulidade, em um mundo de desafios para a nossa fé, em um mundo que jaz no malig-no (I João 5.19). Um mundo marcado pelo egoísmo, indi-vidualismo, esteticismo, pela violência, corrupção, imora-lidade e por desvios dos mais terríveis. A natureza de Adão, pervertida e má, tem ocupado espaços enormes. O espírito religioso dos escribas e fariseus tem entrado fortemente em nossas Igrejas. A frouxidão moral, ética, está se instalando dentro dos nossos arraiais. Mas o Senhor nos chamou para obedecermos a Grande Co-missão (Mateus 28.18-20). Ele quer que façamos a obra de um evangelista e cumpramos cabalmente o Seu ministério

(II Timóteo 4.1-5). Que pre-guemos a Sua Palavra como ela é (II Timóteo 4.2). Expô-la com integridade e sem medo. Ele nos chama para unirmos a ortodoxia a ortopraxia. A doutrina correta ao compor-tamento igualmente correto.

Fomos chamados à exce-lência da intimidade de Cristo para servi-lO com amor. Deus nos escolheu, nos vocacionou em Cristo Jesus para sermos pastores segundo o Seu cora-ção, para que apascentemos o Seu povo com ciência e com inteligência (Jeremias 3.15). Devemos ter paixão pelo tra-balho que nos foi outorgado por Deus em função da Sua maravilhosa graça. Vale dizer como o apóstolo Paulo, “Que somos o que somos pela Gra-ça de Deus (I Coríntios 15.10). O ministério eclesial não é me-ritório, mas produto da Graça de Deus revelada em Cristo Jesus. Somente essa graça nos dá a percepção de quem real-mente somos.

Meus amados pastores, de-vemos, como Jesus ensinou, ser simples como as pombas e prudentes como as serpen-tes (Mateus 10.16). O nosso Supremo Pastor exige de nós

um caráter íntegro. Ele quer que sejamos puros como José, que foi assediado pela mulher de Potifar no Egito, e a resistiu no Poder do Senhor. O Pai quer que confessemos a Ele nossas culpas, incoerências e meninice (I João 1.9). Ele quer nos tratar em Sua graça. A Sua graça em Cristo Jesus sempre basta, pois o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza (II Coríntios 12.9-10). Ministério não se exerce no espectro da potencialidade humana, mas na suficiência do Senhor (II Coríntios 3.5).

Sim, somos companheiros de jugo para agirmos neste mundo na dependência plena do nosso Mestre. Devemos andar como Ele andou (I João 2.6). Tomar a cruz e seguir os Seus passos (Mateus 16.24-27). Que a nossa vida não seja mais importante do que o ministério que recebemos do Senhor para darmos testemu-nho do Evangelho da Graça de Deus. Esse foi o testemunho de Paulo aos presbíteros de Éfeso (Atos 20.24). Louvado seja o Deus Pai pelo Seu dom inefá-vel em Cristo Jesus, Seu Filho e Senhor nosso, no poder do Espírito Santo.

Aos companheiros de jugo pastoral, uma singela reflexão!

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15o jornal batista – domingo, 11/06/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Neste mês de ju-nho comp le to 40 anos de mi-nistério e, neste

período, tem sido possível observar o surgimento de di-versos desafios no exercício pastoral e do ministério em geral. Alguns destes desafios são originários da dinâmica cultural, dos costumes dos povos e, até mesmo, na área de valores éticos muitos de-les acabam não sendo aco-lhidos pela verdade bíblica criando impasses complexos que exigem conhecimento, além do bíblico, teológico e até mesmo de outras áreas do conhecimento. Mas tam-bém que exigem boa dose de experiência, sabedoria e diálogo.

Quando fui ordenado ao Ministério, lembro-me que os dilemas maiores e com-plexos que tínhamos eram muito simples em relação aos de hoje. Era o dilema da minissaia, da ceia res-trita ou livre, do batismo ou rebatismo de quem já era convertido e batizado por imersão que vinha de outra denominação, do di-vórcio, etc. Hoje temos que encontrar respostas para o dilema da ideologia de gênero, dos modelos con-temporâneos de família, do

abortamento, da eutanásia, etc. Em uma série de artigos sobre Igreja, que escrevi recentemente nesta Coluna, explico com mais detalhes, por exemplo, a necessidade da Igreja cumprir sua missão profética, promovendo a influência no ambiente em que vive (Igreja = pessoas convertidas e não templo) como sal e luz, influencian-do com o Evangelho vivo que salva, mas transforma e promove a “saúde” do seu entorno e traz novos valores cimentados no Evan-gelho, sem falar da crise de identidade e autoridade. Antes bastava dizer, “Eu sou o pastor da Igreja” e todos respeitavam. Hoje, se você falar isso para um adolescente, por exemplo, quem sabe poderá receber a resposta “E daí, meu pai paga o seu salário!”.

Mas temos que acrescen-tar o dilema do volume de trabalho que muitos colegas assumem ou têm que assu-mir, que acaba enfraque-cendo a saúde espiritual, emocional e mental do pas-tor/ministro. Muitas vezes poderá não ter tempo para descansar, cuidar de sua família, estudar adequada-mente para preparar suas mensagens ou mesmo pros-

seguir nos estudos. Já escre-vi aqui nesta Coluna sobre a insalubridade no ministé-rio e os prejuízos que isso causa na vida pastoral. Isso pode provocar um desgaste tremendo no matrimônio, com a família - seu primei-ro rebanho - e a perda de autoridade e credibilidade se amplia ainda mais. Junto com isso vem o desânimo, a angústia, o desespero, a depressão, ansiedade, sín-drome do pânico, etc.

Fico pensando se a re-dução no despertamento

vocacional, que noto ser crescente em nosso meio, não seria em parte resultado disso também.

Torna-se necessário ao pastor e ministros em ge-ral buscarem redescobrir o significado do ministério, aprenderem que somos li-mitados (não somos onipo-tentes), ficamos enfermos. Quando vem o período de férias e descanso semanal devemos levar a sério, para podermos estar prontos no-vamente para o dia-a-dia do servir. Estudar e praticar a

resiliência de forma equili-brada, pois o outro lado da moeda é o burnout, isto é, a destruição e esgotamento de toda capacidade, espiritual, mental, emocional e física, de modo a incapacitar ao que mais desejaríamos fazer - ser ministros servos.

“Cuida-te de ti mesmo” (I Tm 4.16), talvez seja esta lição que nós hoje precisare-mos seguir neste momento. Aliás, como amar o próxi-mo, sem amar a Deus e a si mesmo (ter autoimagem sadia e equilibrada)?

Pastoreio e ministério - desafios

(in)superáveis?!?

A Segunda Igreja Batista de Ji-Paraná tem o prazer de convidá-lo para o Concílio Examinatório do irmão Wendley Soares da Silva, ao Ministério da Palavra que

acontecerá no dia 22 de julho de 2017 às 09h, na Rua Divino Taquari ( T11 ) n°2084 B. Nova Brasília, Ji-Paraná-RO.

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