Quintandona: património,

comunidade e turismo (re)criativo

Maria José Santos Museu Municipal de Penafiel

Geomorfolologia

- condição geológica - localização geográfica - terrenos agrícolas férteis - aproveitamento da serra - arquitectura rural singular

História e Património

- antiguidade do aglomerado - património vernacular - área de protecção PDM - estado de conservação - manutenção de vivências - comunidade local dinâmica

O longo percurso… - 2003/2008, Medida AGRIS – Sub Acção 7.1 - Ader-Sousa, Município de Penafiel, Junta de Freguesia de Lagares e comunidade local residente - requalificação de 25 habitações particulares - requalificação dos espaços públicos - 2005/2007, IC LEADER + - requalificação de habitação p/ alojamento local - Centro Cultural Casa do Xiné (1ª fase)

O longo percurso… - Associativismo local - Associação para o Desenvolvimento de Lagares - Associação ComoDEantes | Grupo de Teatro - CASAXINÉ | Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural de Quintandona - Tempestades e Macaréus | Associação Cultural - Comunidade local residente em Quintandona - Município de Penafiel e Junta de Freguesia - Museu Municipal de Penafiel

O longo percurso… A Festa do Caldo de Quintandona

- 9 edições anuais desde 2006 - teatro | música tradicional | jogos populares - gastronomia | produtos locais | artesanato - milhares de visitantes - centenas de artistas - dezenas de espectáculos

Festa do Caldo em 2012

14.000 visitantes | 120 voluntários 33 espectáculos | 52 expositores

• 10.000 pães

• 190 Kg de broa

• 450 Kg de bifanas

• 130 Kg de grelhados

• 11 porcos no espeto

• 1.500 doses de feijoada

• 500 doses de cozido à portuguesa

• 4.500 tijelas de caldo

• 1.500 tijelas de papas

• 700 doses de sopa seca

• 400 taças de leite de creme

• 2.300 litros de cerveja

• 1.500 litros de água

• 850 litros de vinho

• 150 litros de refrigerante

https://youtu.be/iM55nvC8CzE

O longo percurso… - 2010/2015, Sub-Programa 3 | ProDer - Centro Cultural Casa do Xiné (2ª fase) - equipamento p/ grupo de teatro ComoDEantes - Wine Bar Casa da Viúva - Hotel rural Valxisto Countryhouse - requalificação de habitação particular - 2013/2015, QREN | ON.2 - Centro Interpretativo da Aldeia de Quintandona - Edifício de Apoio ao BTT - Website

Quintandona como núcleo dependente do Museu Municipal - 2009/2013/2015 - investigação histórica - infraestruturas básicas de acolhimento e informação - produção de conteúdos p/ visita - plano de comunicação - programa de Serviço Educativo p/ diferentes públicos - formação de recursos humanos - gestão de marcações e articulação entre os parceiros

TERRITÓRIO

ORIGEM

ARQUITETURA

TRABALHAR A TERRA

VISITAR A ALDEIA

GASTRONOMIA E DIAS DE FESTA

MUSEU MUNICIPAL DE PENAFIEL

Painel de abertura: imagem de fundo com logotipo (fig.1 e 2) e 7 menus (botões sem imagem)

TERRITÓRIO (fig. 3)

TRABALHAR A TERRA (fig. 6)

ARQUITETURA (fig. 5)

ORIGEM (fig. 4)

VISITAR A ALDEIA (fig. 7)

GASTRONOMIA E DIAS DE FESTA (fig. 8)

MUSEU DE PENAFIEL (fig. 9)

Imagens para os painéis de abertura de cada menu (fig.1 e 2)

ORIGEM

Testamento de 1112 A referência documental mais antiga ao lugar de Quintandona data de 1112, mencionado como uma das confrontações de uma herdade que Pelagius Gontemiriz possuía em Vilar (Paredes). [Obs.: A caixa vermelha indica o documento correspondente; o sublinhado o topónimo Quintandona; e a caixa amarela a parte transcrita no ficheiro Word que remeto em anexo. A ideia é o visitante acompanhar a leitura do documento.]

ÉPOCA MEDIEVAL

(fig. 136) (fig. 137)

Desenvolvimento Menu 2: Submenu “Época Medieval”

ARQUITETURA

A CASA RURAL A casa rural tradicional de Quintandona integra-se no modelo comum à região designado «casa-pátio», que se caracteriza pela organização do espaço em torno de um pátio interior aberto – o quinteiro. Dispostas à face das ruas, fechadas sobre si mesmas e voltadas para o quinteiro, estas habitações apresentam a fachada do piso inferior «cega» com um único vão para acesso ao pátio, em cuja padieira da porta, por vezes, se inscreve o ano de construção ou de realização de grandes obras, e uma ou outra fresta para arejamento dos anexos ou apoio da estrutura de algum engenho. As janelas são reservadas para o andar superior, destinado exclusivamente a habitação.

(fig. 17) (fig. 18)

(fig. 19)

(fig. 20)

(fig. 21)

(fig. 22 e 23)

(fig. 24)

ARQUITETURA

A CASA RURAL – PISO TÉRREO

No piso térreo desenvolve-se a maior parte do trabalho quotidiano. Em torno do pátio localizam-se a cozinha, os vários anexos para diferentes funções e arrumações e abrigo dos animais («lojas» e «cortes») e, por vezes, alguns engenhos, como o lagar. A organização do espaço da casa rural mostra-nos a sua adaptação à economia local, aqui vocacionada para a produção agrícola, sobretudo de milho e vinho, e criação de gado.

(fig. 26) (fig. 27) (fig. 28) (fig. 29) (fig. 30) (fig. 31)

(fig. 25 – Piso 0)

ARQUITETURA

A CASA RURAL – PISO SUPERIOR

(fig. 25 – Piso 1)

(fig. 32) (fig. 33) (fig. 34) (fig. 35)

O primeiro andar destina-se exclusivamente à habitação, acedendo-se por escadaria de pedra, geralmente, terminada num pequeno patamar que pode ser alpendrado. Aqui fica a sala de receber, com o chão em soalho, o característico tecto de masseira ou forro e mobilada com o melhor que a casa possui. Este compartimento apenas se usava em ocasiões especiais, para receber o compasso pascal ou fazer um velório. À volta desta sala dispõem-se as alcovas, pequenos quartos de dormir onde cabia pouco mais de uma cama, e uma ou outra sala, fechadas por porta ou apenas cortina.

TRABALHAR A TERRA AS VINHAS

A vinha é geralmente disposta na borda dos campos, vendo-se também sobre os caminhos, nos quinteiros e nas cortinhas das casas. No fim do Outono faz-se a vindima, mais um trabalho colectivo de entreajuda que decorre em ambiente festivo e de fartura alimentar, como forma de agradecimento aos participantes. A uva é levada para o lagar para ser pisada, processo que se fazia apenas a pé até à introdução do esmagador. Este ciclo remata-se na adega, local onde o vinho é devidamente armazenado em pipos.

(fig. 38 a 44)

TRABALHAR A TERRA AS HORTAS e OS ANIMAIS

Couve galega

Repolho

Alface Cenoura

Cebolo

Limoeiro

Laranjeira

Alho porro Ervilha, Fava e Feijão

Tomate e Pimento

Alho francês

As hortas são presença obrigatória junto às casas, onde se colhem os alimentos indispensáveis à economia doméstica, como repolho, cebola, tomate, pimento, feijão, alface, cenoura… Os animais complementam a dieta alimentar e alguns, outrora, eram uma ajuda fundamental nos trabalhos agrícolas. (fig. 52)

GASTRONOMIA E DIAS DE FESTA

As festas religiosas As principais festividades religiosas são vivenciadas em comunhão com a freguesia e paróquia de Lagares: a Procissão do Senhor dos Passos, no primeiro domingo da Quaresma, e a Romaria a Santo Antonino e Nossa Senhora da Lapa, festejados a 2 e 8 de setembro, realizada no domingo seguinte ao dia 8 na Ermida de Nossa Senhora da Lapa. Esta ermida, situada a cerca de 1km de Quintandona, estava outrora num monte isolado, fora dos lugares habitados da freguesia, e é um antigo local de peregrinação. No século XVIII, já aqui se registavam as duas romagens, nos dias 2 e 8, a primeira com feira de bois, dizendo-se que «acode ahi povo de duas legoas em roda». A 11 de novembro é altura de celebrar São Martinho, Bispo de Tours, orago de Lagares e dia de feriado municipal. Prova-se o vinho novo, saboreiam-se as castanhas assadas e as típicas tortas de São Martinho e na cidade de Penafiel há feira durante dez dias (de 10 a 20).

(fig. 106 a 114)

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Monte Mozinho

Cidade/Património

Moinho Novelas

Engenho Sebolido

Aldeia Quintandona

Equipamentos e negócio local

- 1 Centro Cultural p/ espectáculos - 1 Centro Interpretativo de apoio ao visitante - 1 estrutura de apoio ao BTT - 1 Centro de Acolhimento Rural e Pedagógico (em projecto)

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- 1 hotel rural c/ 7 quartos, restaurante e piscina - 1 wine bar c/ cozinha tradicional - 2 casas de Alojamento Local - 1 produtor de agricultura biológica - 2 produtores de doces, compotas, licores e biscoitos artesanais - 1 loja artesanato (em projecto)

Quintandona: património,

comunidade e turismo (re)criativo

Maria José Santos Museu Municipal de Penafiel