químicos - julho

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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém Santos - Ano 19 - julho/2014 Jornal Jornal Reação Química Reação Química Filiado à www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista PÁGINA 9 PÁGINA 8 PÁGINA 5 Grande avanço no acordo de turno da Vale Fertilizantes Negociação extra turno Dow, Styron e CBE Guarujá Acompanhe as negociações que estão em curso Rede Linde em busca da equiparação Entrega de agasalhos para o Fundo Social Leia mais na PÁGINA 12 Leia mais na PÁGINA 2 8º CONGRESSO FEQUIMFAR Presença de Alckimin, Lula, ministros, dirigentes da Força e da Cut mostrou o peso político da nossa categoria no cenário político, social e sindical do país. PÁG. 7

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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém

Santos - Ano 19 - julho/2014JornalJornal

Reação QuímicaReação QuímicaFiliado à

www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

gin

a 9

gin

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gin

a 5Grande avanço no

acordo de turno da Vale Fertilizantes

Negociação extra turno Dow, Styron

e CBE Guarujá

Acompanhe as negociações que estão em curso

Rede Linde em busca da equiparação Entrega de agasalhos para o Fundo SocialLeia mais na página 12 Leia mais na página 2

8º CoNGRESSo FEquimFARPresença de Alckimin, Lula, ministros, dirigentes da Força e da Cut mostrou o

peso político da nossa categoria no cenário político, social e sindical do país. pág. 7

2 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

expediente - www.sindquim.org.br - [email protected] Jornal Reação Química é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém.Sede Social - Avenida Pinheiro Machado, 77, Santos, SP - Cep: 11075-001 - Fone: 13-3221-3435 - Fax: 13-3221-1089. Rua Assembleia de Deus, 39, 2º andar, conjunto 202, Cubatão, SP - Cep: 11500-040 - Fone: 13-3361-1149.Presidente: Herbert Passos Filho - Diretor Responsável: Jairo Albrecht - [email protected] - Jornalista Responsável: Herbert Passos Neto - Mtb 39.204 - Fotos: Márcio Pires Ribeiro. Diagramação: www.cassiobueno.com.br - 13. 3385-9777 - Gráfica Diário do Litoral - 13-3226-2051 - 6 mil exemplares

Ganhando e perdendoEditorial

Herbert passos, presidente do sindicato

Não há dúvidas que as ações sindicais têm conse-guido melhorar a renda dos trabalhadores do nosso pólo, e não são só açõe da dire-toria, mas principalmente o apoio dos trabalhadores a estas ações. Essa fase de embates teve início no ano passado com uma negocia-ção muito difícil que levou o sindicato à porta da fábrica, evitando a colocação de teto nos reajustes e permitindo avanços aos quais as empre-sas estavam resistindo. Um apoio dos companheiros da Braskem, por exemplo, além de conseguir um retroativo não esperado em torno de 2 salários brutos também pro-porcionou no início do ano um aumento real aproximado de 4% na remuneração mensal. O mesmo está acontecendo

com os trabalhadores de turno da Vale Fertilizantes, a partir deste mês, e agora es-tamos nas tratativas destes procedimentos com a Dow, a CBE Guarujá e a Styron. São aumentos reais acima da in-flação e ainda vamos discutir a reposição e o aumento real na data base como fazemos todo ano.

Mas não podemos deixar de lembrar que isto é possí-vel quando os trabalhadores comparecem à assembleia e assinam lista de presença. Sem isso é impossível fazer alguma coisa. Falo isso por-que já vimos alguns se nega-rem a assinar a presença, o que nunca compromete pois as decisões nunca são por unanimidade, inviabilizan-do que a empresa saiba pelo que o trabalhador optou. Mas

tudo isto foram ganhos. As perdas continuadas se refe-rem às condições de traba-lho, cada vez mais inseguras, causando acidentes cada dia mais graves, o que pode pa-recer tétrico, mas a contabi-lidade é crescente: primeiro um dedo, depois um braço depois um pescoço. E o pior é que vimos isto acontecer ao contrário com a diminuição dos acidentes, gravidades e ocorrências quase a zero. Cabe a cada um de nós evi-tar que isso aumente. Sabe-mos que a responsabilidade é das empresas, mas se não denunciarmos antes, não serve de muita coisa denun-ciar depois que alguém se machucou. Entre nesta briga e denuncie! Não precisa se identificar. A apuração da ve-racidade é nossa.

O Sindicato entregou ao Fundo Social de Solidariedade uma mon-tanha de agasalhos doada pela co-munidade e associados, na foto di-retores junto com representantes da Prefeitura municipal de Santos. É importante esta ação social logo no início do inverno quando a situação começa a complicar para as pessoas necessitadas. Não se poderia deixar de lembrar que a cada ano melhoram as peças doadas, mostrando que cam-panha não é descarte de lixo e sim uma conscientização de que ninguém é mais forte do que todos nós juntos. Parabéns a sociedade e aos compa-nheiros que participaram desta ação, estendendo aos escoteiros que sempre estão conosco, aos grupos de motoci-clistas incansáveis, ao supermercado Bom Gosto que sempre nos apoia e a Polícia Militar de SP que junto com os agentes da CET, garante mais uma vez o sucesso da empreitada.

Entrega de agasalhos do Fundo Social

3Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

CAGED maio 2013 / maio 2014 De acordo com o CAGED-MTE, em maio de 2014, a indús-

tria química brasileira fechou 1.540 postos de trabalho for-mais. Em maio de 2013, o setor obteve saldo positivo, carac-terizado pela abertura de 10.708 postos de trabalho formais. Cabe destacar que apenas os segmentos sucroalcooleiro e plástico apresentaram saldo negativo (Tabela 3). Para maio de 2014 temos que o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 3,7% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demiti-do no mesmo setor e período.

Movimentação de trabalhadores formais na in-dústria Química, segundo salário mensal médio – Brasil, Maio 2014/2013

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Tabela 3 Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal

médio – Brasil, Maio 2014/2013

Fonte: CAGED/RAIS. MTE. Elaboração: DIEESE

A indústria química do estado de São Paulo, no mês de maio de 2014, gerou 1.689

postos de trabalho formais. Em maio de 2013, o setor também apresentou saldo positivo,

sendo abertos 3.159 postos de trabalho formais.

Em maio de 2014, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na

indústria química em São Paulo foi 12,5% menor que o salário mensal médio de um

trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 4).

Tabela 4 Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal

médio – São Paulo, Maio 2014/2013

Fonte: CAGED/RAIS. MTE. Elaboração: DIEESE

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Tabela 3 Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal

médio – Brasil, Maio 2014/2013

Fonte: CAGED/RAIS. MTE. Elaboração: DIEESE

A indústria química do estado de São Paulo, no mês de maio de 2014, gerou 1.689

postos de trabalho formais. Em maio de 2013, o setor também apresentou saldo positivo,

sendo abertos 3.159 postos de trabalho formais.

Em maio de 2014, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na

indústria química em São Paulo foi 12,5% menor que o salário mensal médio de um

trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 4).

Tabela 4 Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal

médio – São Paulo, Maio 2014/2013

Fonte: CAGED/RAIS. MTE. Elaboração: DIEESE

A indústria química do estado de São Paulo, no mês de maio de 2014, gerou 1.689 postos de trabalho formais. Em maio de 2013, o setor também apresentou saldo positivo, sendo abertos 3.159 postos de trabalho formais. Em maio de 2014, o salário mensal médio de um trabalhador formal admi-tido na indústria química em São Paulo foi 12,5% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor.

Movimentação de trabalhadores formais na in-dústria Química, segundo salário mensal médio – São paulo, Maio 2014/2013

acumulado de 2014 – Janeiro a MaioNo acumulado de 2014, a indústria química fechou 6.933

postos de trabalho formais, de acordo com o CAGED-TEM. Destaca-se o saldo negativo do segmento sucroalcooleiro (Ta-bela 3). Nesse mesmo período, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 5,9% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor .

Movimentação de trabalhadores formais na in-dústria Química, segundo salário mensal médio – Brasil, 2014

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3. CAGED – Acumulado de 2014 (Janeiro - Maio de 2014)

No acumulado de 2014, a indústria química fechou 6.933 postos de trabalho formais, de

acordo com o CAGED-TEM. Destaca-se o saldo negativo do segmento sucroalcooleiro

(Tabela 5).

Nesse mesmo período, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na

indústria química no Brasil foi 5,9% menor que o salário mensal médio de um trabalhador

formal demitido no mesmo setor (Tabela 5).

Tabela 5

Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal médio – Brasil, 2014

Fonte: CAGED/RAIS. MTE. Elaboração: DIEESE

Na indústria química do estado de São Paulo, foram gerados 25.402 postos de trabalho

formais no acumulado de 2014. Nesse mesmo período, o salário mensal médio de um

trabalhador formal admitido na indústria química de São Paulo foi 21,6% menor que o

salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 6).

Na indústria química do estado de São Paulo, foram gera-dos 25.402 postos de trabalho formais no acumulado de 2014. Nesse mesmo período, o salário mensal médio de um traba-lhador formal admitido na indústria química de São Paulo foi 21,6% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor.

Movimentação de trabalhadores formais na in-dústria Química, segundo salário mensal médio – São paulo, 2014

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Tabela 6

Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal médio – São Paulo, 2014

Fonte: CAGED/RAIS. MTE. Elaboração: DIEESE

a) Valor da cesta básica recua em 10 capitaisEm junho, os preços do conjunto de bens alimen-

tícios essenciais diminuíram em 10 das 18 capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As maiores quedas fo-ram registradas em Belo Horizonte (-7,33%), Campo Grande (-4,55%), Porto Alegre (-4,00%) e São Paulo (-3,25%). As altas mais expressivas foram obser-vadas no Norte e Nordeste: Manaus (6,08%), João Pessoa (3,43%), Aracaju (2,45%) e Recife (1,53%). O maior valor da cesta básica foi apurado em São Paulo (R$ 354,63), que apresentou a quarta maior

DiEESE variação negativa (-3,25%) em relação a maio. A segunda cesta mais cara foi observada em Floria-nópolis (R$ 353,76), seguida por Porto Alegre (R$ 351,36). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 247,64), Salvador (R$ 278,97) e João Pessoa (R$ 281,70). Com base no cus-to apurado para a cesta de São Paulo e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua fa-mília com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, em maio, o salário necessário para a família deve-ria ser de R$ 2.979,25, ou seja, 4,11 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. O valor do salário mínimo

necessário é estimado mensalmente pelo DIEESE. Em junho de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.860,21, o que representava 4,22 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).

B) Custo e vida não se altera em junhoEm junho, o custo de vida na cidade de São

Paulo não variou em relação a maio. Os grupos Habitação (0,44%) e Despesas Pessoais (0,39%) apresentaram contribuição conjunta de 0,12 ponto percentual (p.p.). Outros dois grupos: Alimentação (-0,27%) e Transporte (-0,27%) – contribuíram jun-tos com -0,12 p.p., o que manteve o Índice de Custo de Vida (ICV) inalterado.

4 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

MatériaS lEgiSlativaSProposta obriga empresa a reduzir causa de insalubridade no trabalho

inclusão de tempo sem registro gera polêmica

CCJ aprova proposta que garante estabilidade no emprego à mãe adotante

audiência debaterá impactos dos acidentes de trabalho na Previdência e no SUS A Comissão de Segu-

ridade Social e Família da Câmara dos Depu-tados realizará audiên-cia pública na próxi-ma quinta-feira (3), às 9h30, para discutir os impactos que vêm sen-do causados pelos aci-dentes de trabalho no

Brasil e na Bahia sobre a folha da Previdên-cia Social e sobre as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS). O debate foi solicitado pelo deputado Amauri Teixeira (PT-BA), dian-te de um cenário de cerca de 700 mil casos

de acidentes de tra-balho registrados em média no Brasil todos os anos, sem contar os casos não notificados oficialmente, de acor-do com os ministérios da Previdência Social e da Saúde. A utilização de maquinário velho e

desprotegido, de tec-nologia ultrapassada e de mobiliário inade-quado aparece entre as principais causas des-ses acidentes, ao lado do ritmo acelerado, as-sédio moral, cobrança exagerada e desrespei-to a diversos direitos.

Fraturas, luxações, am-putações e outros feri-mentos, e até mesmo a morte do trabalhador, são as consequências dos acidentes mais fre-quentes. Em seguida, vêm lesões por esforço repetitivo e Distúrbios Osteomusculares Re-

lacionados ao Trabalho (LER/Dort), e depois os transtornos mentais e comportamentais, como episódios depressivos, estresse e ansiedade. Anualmente, o País gas-ta em torno de R$ 70 bi-lhões por causa dos aci-dentes de trabalho.

Se a redução do ris-co for comprovada o empresário poderá até deixar de pagar o adi-cional de insalubridade. A Câmara dos Depu-tados analisa o Projeto de Lei 6193/13, do de-putado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que obriga as empresas a aplicar e atualizar todas as tec-nologias disponíveis no mercado para reduzir ou eliminar a periculosida-de e a insalubridade no trabalho. “O verdadeiro objetivo do Direito do Trabalho não é, e nem poderia ser, o de indeni-

zar a saúde arruinada”, diz Bezerra. A proposta inclui a obrigação nas competências da em-presa sobre segurança do trabalho, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, apro-vada pelo Decreto-lei 5.425/43). Atualmente, cabe à empresa cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; instruir os empregados para evitar acidentes ou doenças ocupacionais; e não impedir a fiscaliza-ção do trabalho. O depu-tado afirmou que os adi-cionais no salário não

podem ser um substi-tuto à busca de redução ou eliminação da insalu-bridade e da periculosi-dade. “É um instrumen-to de compensação de danos, de caráter pro-visório”, afirmou Bezer-ra. Para o deputado, a proposta também inte-ressa às empresas que podem deixar de pagar o adicional de insalubri-dade se comprovarem a eliminação do risco ou mantê-lo sob o limite de tolerância. A medida geraria uma redução de custos para o empreen-dimento.

A Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câ-mara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (15), a admissibi-lidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 146/12, do deputa-do Benjamin Maranhão (SD-PB), que estende a estabilidade provisória no emprego à mãe que adotar um filho. Pela PEC, a adotante não po-

derá perder o emprego por dispensa arbitrária ou sem justa causa nos cinco meses subsequen-tes à adoção ou à obten-ção da guarda judicial para fins de adoção. Atualmente, essa esta-bilidade é assegurada pela Constituição Fede-ral à gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Para Maranhão, é essencial a garantia do

emprego também à mãe adotante como forma de assegurar a proteção e o bem-estar da criança durante sua adaptação ao novo lar. O relator na CCJ, deputado João Pau-lo Lima (PT-PE), concor-dou com a equiparação de direitos entre mães naturais e adotantes. Seu voto foi pela confor-midade do texto, que foi considerado apto a tra-mitar na Câmara.

Questão controver-sa, a possibilidade de incluir período de tra-balho em empresa sem o registro em carteira, na contagem de tempo – para efeito de aposen-tadoria –, é considerada difícil de ser aceita, e necessita que a pessoa recorra à Justiça, se-gundo especialistas.

Isso é o que pretende fazer o aposentado José Roberto Niero, 59 anos, de São Caetano, que se aposentou em 2011, e quer a revisão do bene-fício para incluir perí-odo em que trabalhou em empresa sem ser registrado. Durante três anos (de janeiro de 1971 a dezembro 1973) ele atuou em escritório de contabilidade que o manteve como tra-balhador informal – e, portanto, sem contri-buir à Previdência So-cial. Niero disse que somente no início de 1974 conseguiu fazer com que a firma for-malizasse seu vínculo, com a anotação na car-teira profissional, de que ele fazia parte de seu quadro de funcio-

nários. Antes de entrar com o pedido para o benefício, Niero tentou demonstrar ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) o vínculo nos três anos como in-formal, por meio de do-cumentos, como o cer-tificado de alistamento e o título de eleitor da época – em que cons-tavam, em ambos, que ele era auxiliar de escri-tório –, e ainda livros fis-cais com sua caligrafia, por exemplo. Segundo o aposentado, o órgão sequer quis protocolar sua solicitação, alegan-do que a documentação não tinha relação direta com a empresa.

O advogado previ-denciário Thiago Lu-chin, do escritório Aith, Badari e Luchin Socie-dade de Advogados, disse que o caminho para a revisão do bene-fício tem de ser mesmo pela via judicial, por que administrativa-mente a pessoa não terá êxito. E, embora já faça mais de 30 anos que ele tenha trabalha-do informalmente, ainda há condições de recor-

rer à Justiça, já que são dez anos de prazo para a revisão do benefício. Mesmo pelo Judiciário, é difícil conseguir a in-clusão do tempo infor-mal de serviço. “Há ju-ízes que entendem que o trabalhador é hipos-suficiente (ou seja, é a parte mais vulnerável)”, disse. No entanto, é pre-ciso juntar documentos como hollerite, recibo de pagamento e teste-munhas. Dependendo da interpretação do juiz, mesmo nesses casos, a decisão pode ser desfa-vorável. É o que avalia o advogado Jairo Guima-rães, do escritório Leite e Guimarães. “Se ele tinha carteira profissio-nal na época e aceitou trabalhar sem registro, o INSS não é obrigado a reconhecer, porque ele concordou com essa si-tuação”, disse. Por sua vez, Patrick Villar, do escritório Villar Advoca-cia, diz que há entendi-mento de que o tempo de serviço deve ser con-siderado, mesmo sem a contribuição no período, quando for comprovada a atividade.

Sindicalize-Se !www.sindquim.org.br

5Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Reunião Força Sindical Baixada Santista

Está cada vez pior! É um acidente atrás do outro. Agora a campeã é a Yara Fertilizan-tes, tanto na antiga fábrica da Trevo (que já devia ter fechado há muito tempo), como também na fábrica da antiga Manah. Primeiro foi um trabalhador que perdeu um dedo numa operação que devia ter parâmetros que impedissem esse tipo de ocorrência, depois outro

que foi atingido pela queda de uma estrutura metálica e está internado. Já na He-ringer quase tivemos a per-da de um membro superior, pois um trabalhador que não era do serviço foi ajudar outro a fazer uma operação que não tinha as proteções definidas na NR10 e 12, por-tanto também condição inse-gura, além de gritante falta de cadeia de comando.

Mais uma reunião dos sin-dicatos filiados a Força Sin-dical na Baixada Santista, onde sempre são discutidas as campanhas salariais, as-

pectos políticos e jurídicos que impactam a vida dos trabalhadores da região. Com a maioria dos trabalha-dores e aposentados daqui

sendo representados por estas entidades, é normal que as tratativas discutidas tenham sempre interesses e estratégias definidas, como

a necessidade de termos a instalação de um observa-tório social, pois atualmente as formas de identificação social só são feitas por inte-

resses patronais, que na nos-sa ótica não são confiáveis. Em breve poderemos ter mais esta ferramenta a serviço dos trabalhadores.

vli turno e Pr

Plr Braskem Plr Petrocoque

acidente de trabalho aumentam na região

Agora que conseguimos terminar a novela dos tur-nos da Vale fertilizantes, vamos poder começar as discussões do turno da VLI e o “PR”, pois agora com a nova conformação acioná-ria as tratativas diferem da Vale S.A e da Vale Fertilizan-

tes, com metas econômicas e departamentais ligadas diretamente ao negócio. A expectativa para os próxi-mos anos, com os atuais in-vestimentos, é que se trans-forme na empresa mais economicamente viável do polo industrial, inclusive

deverá proporcionar o de-senvolvimento das outras, que poderão se valer da lo-gística proporcionada por ela. Acreditamos que para a primeira quinzena de agos-to, já tenhamos posições a serem colocadas em vota-ção para os trabalhadores.

As novas negociações do PLR da Braskem, tiveram iní-cio e o Sindicato está preo-cupado com os resultados do negócio, que pode impactar a premiação, as ocorrências recentes estão levando a uma baixa produção do “site” e logo

entraremos em uma parada de manutenção. A ideia do Sindi-cato é focar mais as metas nos resultados corporativos do que nos locais, assim o comprome-timento dos trabalhadores não seria afetado diretamente pela questão local.

Recebemos o plano de PLR da Petrocoque, que na verdade é a repetição do plano que realizamos no ano passado. O Sindicato entende que realmente o plano melhorou, inclusive foi a melhor distribuição de prêmios que tivemos até hoje. Mas com as condições

econômicas atuais, esta-mos querendo “blindar” os efeitos da crise, que podem (e devem) prejudicar as metas financeiras preten-didas. Com isto levamos a direção da empresa a ideia de expandir a “régua” com o objetivo de garantir pelo menos um valor em função

do esforço de todos. Situa-ções como a baixa do dólar e a postergação das ativida-des no Paraná são prejudiciais e fogem das expectativas an-teriores, mas a dedicação dos trabalhadores até aumentou, principalmente agora com a cogeração entrando em ope-ração.

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Presença representativa de 43 entidades filiadas

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Doação de camisetas aos indígenas da Praia das Vacas

Sindicato recebe homenagem na Câmera de Santos pelos 55 anos

Nrs

A Câmara de vereadores de Santos votou e aprovou por unanimidade um voto de louvor, proposto pelo ve-reador “Cacá”, para a nossa entidade pelo aniversário de 55 anos. É muito bom que a nossa entidade seja reco-nhecida pelo seu trabalho tanto na defesa da categoria, quanto na promoção da cida-dania. O importante é que o

reconhecimento neste caso não é para alguém ou uma di-retoria, é para uma categoria que sempre esteve unida, sa-bendo distinguir as atitudes corretas e mais importantes a serem tomadas. Portanto, parabéns aos companheiros associados na ativa e prin-cipalmente aos aposentados que construíram a moral de nosso Sindicato.

Reiniciando auditorias de NRs nas empresas começa-mos pela Anglo Americam, onde o resultado não foi nada bom. É certo que com a nova NR13 exis-tem adequações a serem feitas e eles tem prazo para tal, mas em condições já antigas como disposição de armazenagem, NR 10, equipamentos coleti-

vos e condições higiênicas na área as situações ainda estão bem comprometedoras. A An-glo American acertou com o Sindicato uma reunião para em conjunto montarmos um plano para que as condições em geral atendam as confor-midades exigíveis para uma empresa deste porte.

Dando prosseguimen-to às atividades sociais, o Sindicato doou 100 cami-setas comemorativas dos 55 anos da nossa entidade aos indígenas da praia de

Paranapuã, mais conhecida como praia das Vacas. Este agrupamento é bem orga-nizado, mas muito carente, principalmente as crianças que tem sido alvo de diver-

sas ações sociais. Para dar condições dignas a elas, o nosso Sindicato tem partici-pado de algumas e a direto-ria está sempre atenta para colaborar.

MatériaS JUrídiCaSEmpresa não pode demitir funcionário doente apto a trabalhar

turma afasta incidência de imposto de renda sobre férias indenizadas

A função social de uma companhia impede a dis-pensa de trabalhadores que, embora aptos ao trabalho, estejam doentes. Com esse entendimento, o juiz Leopoldo Antunes de Oliveira Figueiredo, do Tribunal Regional do Traba-lho da 2ª Região (SP), determi-nou que uma funcionária do Banif demitida sem justa causa fosse reintegrada ao quadro da

instituição. Antes da dispensa, ela havia sido diagnosticada com câncer. “Não é possível que o trabalhador seja tratado como peça descartável, em be-nefício do lucro e desempenho da atividade empresarial, nun-ca deve ser deixada de lado a condição de ser humano e a necessidade de ser tratado de forma digna”, escreveu Figuei-redo em sua decisão. A sen-

tença foi proferida em pedido de tutela antecipada. O juiz afirmou ser evidente, no caso, o perigo de demora em decidir, pois “caso o reclamante tenha que esperar a prolação da sen-tença de mérito para que seja reintegrada ficará sem sua principal fonte de sustento, necessária, inclusive, para seu tratamento médico”. A tese foi defendida pelo advogado

Eli Alves da Silva. Figueiredo afirma ainda que a morosida-de da Justiça favorece aquele que pode esperar, ou seja, a empresa, transformando-se numa forma de pressão sobre o mais fraco, “pois muitas ve-zes vemos na Justiça do Tra-balho o reclamante abrir mão de muitos de seus direitos por estado de necessidade, pois geralmente discutem-se ver-

bas de natureza alimentar, da qual retira o sustento de sua família, resumindo-se esta si-tuação na frase: "Quem tem fome, tem pressa”. Em conclu-são, o juiz sustenta que mesmo que a empresa possa compro-var posteriormente que tenha cumprido com suas obrigações contratuais, há fortes motivos para crer na veracidade das alegações da funcionária.

Por terem natureza inde-nizatória, as verbas referentes a férias que não forem pagas durante o contrato de traba-lho não constituem a base de cálculo do imposto de renda, uma vez que não represen-tam acréscimo patrimonial. Este foi o entendimento da Oitava Turma do Tribunal Superior do trabalho (TST) ao julgar recurso de uma econo-mista da Procter & Gamble do Brasil S. A. A empresa

terá, agora, de restituir os va-lores indevidamente descon-tados. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), ao examinar o caso, considerou que a empresa agiu de ma-neira correta ao obedecer à Instrução Normativa 15/2001 da Receita Federal, que es-tabelece, em seu artigo 11, que as férias indenizadas integram a base de cálculo do imposto de renda. Para o Regional, eventual discussão

sobre o cabimento ou não da instrução normativa em face das normas legais e constitu-cionais sobre a matéria deve se dar "por meio de ação pró-pria proposta junto ao juízo competente". Em recurso de revista ao TST, no entanto, a economista defendeu que a Justiça do Trabalho seria competente para dirimir a controvérsia, uma vez que esta decorre da relação de trabalho. Argumentou ainda

que a parcela em debate tem por objetivo reparar o direito ao gozo das férias não conce-didas ao trabalhador, e, por-tanto, possui natureza inde-nizatória, enquanto o imposto de renda deve ser calculado apenas sobre renda ou pro-ventos que gerem acréscimo patrimonial. A relatora do processo no TST, ministra Dora Maria da Costa, obser-vou que o Código Tributário Nacional estabelece, em seu

artigo 43, que "o imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qual-quer natureza tem como fato gerador a aquisição da dispo-nibilidade econômica ou jurí-dica". Dessa forma, como as verbas indenizatórias têm por finalidade a reconstituição, e não acréscimo, do patrimônio do trabalhador, não haveria de ser contabilizada na base de cálculo do imposto de renda. A decisão foi unânime.

Apipe e Valadares representaram o sindicato

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8º CoNGRESSo DA FEquimFARAbertura teve presença de autoridades dos cenário político e sindical da País

Palestras importantes e presença dos prefeitos da região

O melhor congresso sin-dical dos últimos tempos. O nosso presidente da Fequi-mfar, Sérgio Leite, está de parabéns. Mostrou a capaci-dade, a organização e o peso

político da nossa categoria. Com a ótima coordenação do companheiro Edson Bi-calho, que comandou a as-sessoria, muito capacitada por sinal, realizamos um

fato que ficará marcado na história do sindicalismo. Ti-vemos a presença do presi-dente da nossa Central, Mi-guel Torres; do Governador do estado, Geraldo Alckmin;

de representações estaduais e nacionais da Força sindi-cal, inclusive o companheiro deputado federal Paulinho da Força. Todos destacaram a caminhada de nossa cate-

goria nos avanços nacionais, até porque a presença dos companheiros da CNQ CUT e Fetiquim (CUT) ali conosco mostrava que a união é a nos-sa realidade.

No 2º dia também foi im-portante, pois tivemos pales-tras com assessoria do Dieese e da assessoria política sindi-cal da Força, culminando com a palestra do ex-presidente Lula. As presenças também fo-

ram marcantes como das pre-feitas Márcia Rosa (Cubatão), Antonieta (Guarujá), Ana Preto (Peruíbe), dos prefeitos Billy (S. Vicente), Luiz Marinho (S. Ber-nardo do Campo) das deputa-das federal Maria Lucia Prandi

e estadual Telma de Souza. Mas todos com conteúdo e de-monstrando que a Federação dos Químicos de São Paulo é eclética e respeita a diversida-de política e ideológica. Neste dia também tivemos o compa-

nheiro Wagner, presidente na-cional da CUT e do secretário geral da Força Sindical Juruna.

Com tantas informações, os delegados do congresso se debruçaram sobre os ca-dernos de temas, realizaram

muitas análises e depois de muitas discussões aprova-ram no 3º dia um programa de ações em prol da catego-ria, que divulgaremos assim que possamos encadernar as matérias.

Paulinho da Forca esteve presente

Serginho, presidente da Federação

Passos é o 1º vice-presidente da federação

João Guilherme, da assessoria política da Força Sindical

Juruna, Secretário Geral da Força Sindical

Ex-presidente Lula

Airton do DIEESE

Passos falou pela Secretaria Nacional dos Químicos da Força Governador Geraldo Alckmin

Miguel Torres, presidente da Força Sindical Manuel Dias, Ministro do TrabalhoLucineide representou a Confederação

Nacional dos Químicos da CUT

8 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Negociação extra turno (oJ) Dow, Styron e CBE Guarujá

Churrasco de confraternização tem data marcada!

Café da Manhã Marque esta data e con-

firme: dia 06 de agosto pró-ximo faremos nosso café da manhã com os associa-dos. Como sempre, será das 9h até no máximo 11h da manhã. É importante

que você ligue confirmando a presença para podermos prever o número de partici-pantes. Será na sede social do Sindicato, na Avenida Pinheiro Machado (Canal 1), 77, em Santos.

Estão bem adiantadas as negociações com estas em-presas, já foram propostos números tanto para indenização do passivo, como para a prática

do futuro. Mas não foi possível chegar a um consenso sobre os valores para serem apresenta-dos e aceitos pela direção das empresas e posteriormente

pelos coletivos de trabalha-dores, em assembleias, para que tenham a decisão final. A negociação além de valores, também versa sobre a forma de

operação futura e os prazos de pagamentos, visto estarem fora de orçamentos prévios e mais alguns procedimentos, pois se ali é um condomínio, estes

procedimentos na entrada e saída, deverão ser iguais, mas sempre respeitando a qualidade e a segurança das trocas de turno.

Está marcado nosso churrasco para a catego-ria, será como sempre em setembro, dia 27 a partir

do meio dia, no educandá-rio santista, Av. Conselhei-ro Nébias, 680 - Santos. Ligue para nós e confirme

presença para que pos-samos fazer aquela fes-ta como sempre fizemos, pois você merece.

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9Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Vale Fertilizantes

Com tanta briga e ataques o nosso Sindicato resolveu forçar a abertura de nego-ciações de forma que bene-ficiando outros sindicatos, recebesse também o apoio deles para as nossas reivin-dicações, por isso fizemos uma reunião em Uberlandia, no começo de julho, onde por consenso foi produzida uma pauta e apresentada a Vale Fertilizantes, que ficou de apreciar e responder logo a seguir.

A pauta abria a negociação do “PR” da Vale Fertilizantes

inovando um multiplicador para os trabalhadores de turno, recuperando, pelo me-nos parcialmente, as perdas quando da instalação do “PR” da Vale. Mas não podíamos admitir que os trabalhadores administrativos perdessem, pois não é para tirar de um para o outro.

Com todas estas notícias de vendas totais ou par-ciais precisávamos também blindar os acordos, então propusemos vigência de 02 anos e antecipação já para o final do mês.

Já no meio do mês a Vale Fertilizantes informou estar pronta para responder, en-tão novamente realizamos reunião com todos os sin-dicatos, onde foi mantido o consenso, e nos reunimos

com a empresa. Por proble-mas de “grades” nos voos tivemos de nos retirar an-tecipadamente da reunião mas não sem antes refor-çar nosso apoio a proposta consenso, como relatada

anteriormente. Afinal sem-pre prezamos a questão de consenso. Para a nossa sur-presa e indignação a com-panheira de Uberaba, sem autorização de ninguém do grupo, se levanta após nós

termos nos retirado e in-forma a Vale Fertilizantes que os trabalhadores ha-viam mudado a proposta, retirando o multiplicador do turno e pedindo aumento do teto. A empresa já havia in-

formado que para aumentar o teto teria que usar como indicador o ebitida e fluxo de caixa da Vale Fertilizantes, o que é um risco certo e não aceitávamos, e ficou criado o impasse.

reunião dos Sindicatos da vale Fertilizantes

acordos de turno e de Pr

reunião vale em Uberlândia

Para nós foi uma situação absurda pois não adianta su-bir o teto quando se fica sem chão, no dia seguinte di-versos sindicatos entraram em contato com a empresa mantendo sua posição ori-

ginal e que se mantida seria levada a assembleias e vo-tações, como assim aconte-ceu, sendo aprovada em 08 sindicatos e reprovada em Uberaba, Portanto os com-panheiros da Vale Recebem

no final deste mês metade do 13º salário (quem ainda não pegou), um salário base com periculosidade ou insa-lubridade a titulo de adian-tamento do “PR”, os do turno por ser um pacote efetuado

pela renovação recebem re-troativamente 7,63% desde 31 de janeiro, mantido como adicional do período de troca de turno de agora em diante. No ano que vem a antecipa-ção do “PR” será em fevereiro

e o multiplicador do turno in-cidirá sobre todo o resultado (teto de 06 salários), inclusi-ve sobre o já pago neste ano como antecipação. Temos a lamentar somente o tamanho da mordida do ‘leão”.

Dirigentes sindicais se reuniram com a Vale

Reunião com a empresaDirigentes sindicais

10 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

MatériaS gEraiSCustos seguram investimentos na indústria química

US$ 10 BILHÕES/ANO Os altos custos da maté-ria-prima e da energia e a falta de medidas de apoio à indústria química estão retirando cerca de US$10 bilhões de investimentos anuais no Brasil. O cálcu-lo feito pela Associação Brasileira da Indústria Quí-mica (Abiquim) considera apenas projetos do setor e não abrange uma potencial redução decorrente do impasse entre Petrobras e Braskem a respeito do fornecimento de nafta. "Temos um estudo que mos-tra que poderíamos investir US$167 bilhões entre 2010 e2020.Ou seja, há um investimento potencial de US$ 15 bilhões a US$ 16 bilhões por ano. Mas investimos algo entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões /ano", revela o presidente da Abiquim, Fernando Fi-gueiredo. O valor dos aportes pode encolher ainda mais, alerta ele, caso as negociações entre Petro-bras e Braskem não evoluam para garantir preços competitivos à cadeia. Tais negociações estão em um impasse, já que a Petrobras tenta repassar à Braskem gasto adicional de 5% decorrente da im-portação do insumo.

importação cai e déficit acumula uS$14,2 bilhões

As importações brasileiras de produtos quími-cos de uso industrial totalizaram US$ 3,69 bilhões em junho, com queda de 3,4% na comparação com o mesmo mês de 2013 e de 11,5% em relação a maio, segundo o Relatório de Estatísticas de Comércio Exterior (Rece), produzido pela Associação Brasi-leira da Indústria Química (Abiquim). Diante disso, no primeiro semestre, as importações brasileiras totalizaram US$ 21,1 bilhões, com recuo de4%em relação a igual período do ano passado. Em volu-me, porém, as compras externas chegaram a 18,1 milhões de toneladas de janeiro a junho, recorde para o intervalo e 4,6% acima dos seis primeiros meses de 2013. Segundo o relatório, as exportações de químicos em junho mostraram queda de 2,9% em relação a maio, para US$1,18 bilhão. Na com-paração anual, a queda foi de 5,4%. Com esse de-sempenho, no agregado do primeiro semestre, as vendas externas de químicos totalizaram US$6,8 bilhões 2,9% abaixo do verificado um ano antes. De janeiro a junho, o déficit da balança comercial de químicos atingiu US$14,3 bilhões e, em 12 meses, ficou em US$ 31,3 bilhões, "mantendo a expectativa de pequeno desvio em relação ao recorde de US$ 32 bilhões, em 2013". Na avaliação da diretora de assuntos de comércio exterior da entidade, Denise Naranjo, o caráter permanente e o restabelecimen-to do Reintegra e outras medidas de estímulo à pro-dução são "importantes" para o setor. "O pacote de estímulos fiscais da Medida Provisória nº 651 é um avanço para a indústria. A reinstauração do Reinte-gra é fator relevante como estímulo às exportações brasileiras. Porém, é necessário adequar o regime a um patamar que corresponda à realidade dos tributos pagos e não recuperados do processo de industrialização", afirmou Denise, em nota.

Emprego na indústria cai 0,7% em maio, aponta iBGE

Em relação a maio do ano passado, o emprego industrial teve queda de 2,6% em maio deste ano, o 32º resultado negativo consecutivo.

Rio - A desaceleração da atividade pela qual passa a economia já afeta os empregos na indús-tria. Em maio, o total do pessoal ocupado assala-riado na indústria recuou 0,7%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE). Na leitura anterior, o emprego no setor já tinha encolhido 0,4%. Em relação a maio do ano passado, o emprego industrial teve queda de 2,6% em maio deste ano, o 32º resultado negativo con-secutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2009, quando caiu 3,7%. No acumulado de 2014, o total do pessoal ocupado na indústria já diminuiu 2,2%. Nos últimos 12 meses, o emprego industrial encolheu 1,7%. Horas pagas. O número de horas pagas aos trabalhadores da in-dústria teve redução de 0,8% em maio ante abril. Na leitura anterior, as horas pagas tinham regis-trado ligeiro aumento de 0,1%, interrompendo dois meses seguidos de taxas negativas, período em que acumularam perda de 0,5%. Na comparação com maio do ano passado, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 3,3%, a 12ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). No acumulado do ano, o número de horas pagas na in-dústria teve retração de 2,7%.

Trabalhador tem proposta para pô o FAT nos trilhos

De acordo com o Projeto de Lei de Diretrizes Or-çamentárias (LDO) para 2015, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) contabilizará rombo de R$ 12 bilhões, em 2014, e de quase R$ 20 bilhões, no ano que vem. Mudanças de nome e alterações estru-turais no Fundo, como apregoa o governo federal, no entanto, não vão resolver o problema, a solução depende de ações concretas do governo tomando como base propostas dos trabalhadores, entre as quais a restituição ao Fundo dos recursos desti-nados a fazer o superávit primário, e dos valores correspondentes à desoneração do PIS/PASEP das empresas. “O déficit do FAT deverá ser suprido por aportes do Tesouro Nacional e por uma espécie de “multa” paga pelas empresas que demitirem mui-to”, destacou Juruna. Segundo Sérgio Luiz Leite, o Serginho, conselheiro titular do FAT pela Força Sin-dical, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) apresentou uma proposta de projeto de lei que estabelece que o financiamen-to do seguro-desemprego receberá uma contribui-ção adicional da empresa cujo índice de rotativi-dade da mão de obra superar o índice médio da rotatividade de todo o setor.

RotatividadeHoje, o resultado das demissões e admissões

gira em torno de 46% ao ano, o que contribui para aumentar o dispêndio para atender à demanda do seguro-desemprego.

Sérgio Luiz Leite, o Serginho, conselheiro titular do FAT pela Força Sindical e 1º secretário da Força Sindical

As fontes de receita do FAT são os recursos do

PIS/PASEP, a contribuição sindical e remuneração decorrente do empréstimo de 40% ao BNDES, além de outros repasses. De acordo com a Constituição, o FAT atende às demandas do seguro-desemprego, do abono salarial e do repasse de 40% para o BN-DES. Em relação a emprego e renda, o objetivo é repassar recursos para a intermediação de mão de obra e qualificação profissional.

Propostas As propostas de acabar com o déficit do Fundo

são do Conselho Deliberativo do Fundo de Ampa-ro ao Trabalhador (Codefat), que reúne represen-tantes dos trabalhadores, empresários e governo. Serginho disse que toda a discussão a respeito do rombo do Fundo deve levar em consideração os fatores geradores do desequilíbrio. Segundo ele, o déficit também é provocado pelos 20% dos recursos destinados à Desvinculação da Receita da União (DRU), usada para o superávit primário. Além disso, continuou, 40% do total do Fundo são destinados ao BNDES para financiamento de pro-gramas de desenvolvimento e geração de emprego e renda. “O governo federal concedeu isensão de IPI a inúmeros setores da economia e não garan-tiu compensação, razão pela qual o FAT deixará de receber cerca de R$ 11,6 bilhões no ano que vem”, revelou Nair Goulart, presidente da Força-BA.

Para Serginho, que também é 1º secretário da Força Sindical, outro fator de desequilíbrio das con-tas do Fundo é a alta rotatividade da mão de obra que gira em torno de 46%, que aumenta o total de recursos destinados ao seguro-desemprego.

Demissões “Apesar de o governo cortar ou reduzir impostos,

o que facilita a vida das empresas, os patrões não vacilam e demitem mesmo”, acusou ele. Principal fonte de recursos do FAT, a receita do PIS/PASEP deverá crescer 14,4% este ano em comparação a 2013. Os dirigentes sindicais têm dúvidas a respei-to das projeções do governo federal. É que em 2013 o crescimento da receita foi de apenas 4,9%. A dire-ção da Central acredita que a arrecadação tende a acompanhar o desempenho da economia, cujo PIB não deverá superar os 2% este ano.

Governo reestabelece ReintegraFoi publicada no Diário Oficial da União desta

quinta-feira, 10 de julho, a Medida Provisória nº 651, que revigora o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportado-ras (Reintegra). O Regime passa a valer já em 2014 em caráter permanente. O benefício passa a variar entre 0,1% e 3%, sendo que o crédito somente pode-rá ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou ressarcido em espécie. Na opinião do presidente-executivo da Abiquim, Fernando Fi-gueiredo, “a reinstauração do Reintegra é um fator importante como estímulo às exportações brasilei-ras. Porém, é necessário adequar o regime a um patamar que corresponda à realidade dos tributos pagos e não recuperados do processo de industria-lização.

11Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Centrais querem influenciar no BRiCS

Café Jurídico na Federação

Encontro da comunicação

A Federação dos Quími-cos realizou neste mês um café com os departamentos jurídicos dos sindicatos filia-dos. Foram tratados diversos assuntos que têm tido muito impacto como a crescente in-

vasão de direitos das repre-sentações sindicais pelo judici-ário. Exemplo disto é o número cada vez maior de interdições, interditos proibitórios e mul-tas exorbitantes, obrigando a trabalhadores voltarem ao tra-

balho ou impedindo sindicatos de se comunicarem com seus representados. Fora isso, tem acontecido intervenções de di-versos tipos, mas sempre em sindicatos de trabalhadores e nunca em sindicatos de pa-

trões! Hoje, os sindicatos pa-tronais movimentam 5 vezes mais dinheiro em imposto sindical do que os sindicatos de trabalhadores. Exemplo de diferenças no trato é o caso do presidente da Fiesp,

que usa o dinheiro da enti-dade e do sistema “S” para fazer propaganda eleitoral, pois é candidato a governa-dor de São Paulo. Se fosse um sindicato de trabalhadores já tinham mandado intervir.

A Força Sindical e as de-mais centrais reivindicam a inclusão de representantes dos trabalhadores na cúpula dos BRICS, bloco formado pe-los governos do Brasil, Rús-sia, Índia, China e África do Sul. Vamos criar um conselho sindical para participar como protagonistas nos debates políticos, econômicos e so-ciais no bloco.

Para nós, é importante fortalecer a atuação sindical, avançar nos direitos traba-lhistas e também na conquista de medidas que promovam o bem-estar dos trabalhadores.

O mundo enfrenta hoje uma de suas maiores crises econômico-financeiras com reflexos negativos sobre a

vida dos povos. Aumentaram a desigualdade social, a mi-séria, o trabalho infantil, o trabalho análogo à condição de escravo e o desemprego.

Precisamos lutar por um crescimento econômico sus-tentável, que promova o tra-balho decente com inclusão social. Defendemos ainda o di-álogo social e a ação sindical. Queremos que os governos dos países do bloco negociem estes temas com as centrais sindicais de seus países.

Os empresários acabam de entregar documento aos presidentes do Bloco suge-rindo a derrubada de bar-reiras ao comércio. Também queremos entregar a nossa pauta de reivindicação para

debater com os governos o tipo de desenvolvimento que interessa aos trabalhadores dos cinco países do BRICS.

É importante fortalecer a atuação sindical, avançar nos direitos trabalhistas e tam-bém na conquista de medidas que promovam o bem-estar dos trabalhadores. No Brasil, o movimento sindical tem de-monstrado grande empenho na conquista de aumentos reais de salários, mesmo em períodos de crise econômi-ca. Vamos também promover ação conjunta no BRICS e de-finirmos propostas que levem em conta as disparidades en-tre os países.

Miguel Torres, presi-dente da Força Sindical

A nossa Federação dos Químicos do Estado de São Paulo promoveu um encon-tro de comunicadores sin-dicais, que foi organizado pelo assessor sindical Pau-lo de Tarso Garcia. Foram tratadas diversas questões

de coordenação de novas mídias virtuais e linguagens de comunicação específica por setor, responsabilida-des relativas e questões de foro eleitoral, pois é época e todos temos que tomar cuidados com esta legisla-

ção. Mas o mais importante foi traçar o perfil estadual da comunicação do setor. Tivemos diversos pales-trantes, estes profissionais da Globo, CBN, Folha e de entidades sindicais de por-te no Brasil.

Gilson e Terras participaram do encontroEdson, Sergio e assessoria jurídica

Edson e Passos foram pela diretoria da Federação

(participaram pela nossa categoria e na represen-tação brasileira os companheiros diretores da Força Sindical e da Federação, Edson Bicalho e Maria au-xiliadora.)

Edson e Auxiliadora representaram a Força Sindical

12 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Julho • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Rede Linde em busca de equiparação

Reunião Sindinapi

Os aposentados de São Vicente têm realizado diver-sas reuniões e a regional da Força Sindical dá todo apoio. São atividades so-ciais que acabam levando a um comprometimento so-cial mais forte, além de que toda oportunidade deve ser

usada para que o conheci-mento das condições jurí-dicas e previdenciárias se-jam difundidas. Na foto, os companheiros do Sindinapi dando o recado. Esteve pre-sente pelo nosso sindicato e pela Força Sindical SP o com-panheiro Valadares.

Os companheiros Edu-ardo e Gilson, diretores do nosso Sindicato, partici-param da reunião da Rede Linde junto com sindicatos

de todo Brasil e de todas as Centrais Sindicais. Essa organização tem conse-guido através de consenso produzir ganhos aos traba-

lhadores da Linde Gases. Pode até demorar mas com essa união a vitória é certa e conseguiremos equipara-ção geral.

Realizada na sede da Força Sindical, em Santos, a reunião teve objetivo de discutir o funcionamento de “CIPAs” com a participação de técnicos da Fundação, de representantes do grupo de Trabalho da Gerencia Re-gional do Ministério do Tra-

balho e Emprego, advogados e dirigentes sindicais. Tam-bém estamos organizando o início das atividades da Fun-dacentro na Baixada para o mês de setembro próximo, o que será uma grande vitória do movimento sindical re-gional.

Reunião Fundacentro

visita da comitiva russa e relações bilaterais por setor

A Força Sindical recebeu companheiros da delega-ção russa, que esteve nas reuniões dos BRICS, nes-te mês. Os companheiros que pertencem a maior Fe-deração de trabalhadores russos demonstraram in-

teresse em desenvolver as relações bilaterais por se-tor e o nosso setor químico é um dos mais prováveis. O encontro que teve a presen-ça do presidente da Força, Miguel Torres, e foi organi-zado pela secretaria inter-

nacional, coordenada pelo companheiro Nilton Neco. Outra área de especial aten-ção é a de meio ambiente e ambas as secretarias estão hoje sob a coordenação do presidente do nosso Sindi-cato, Passos.

Eduardo e Gilson foram pelo nosso sindicato

Bom início de intercâmbio

Diretoria atuante

Reunião aconteceu na sede da Forca Sindical da Baixada