quimica volume unico joao usberco e edgard salvador

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João Usberco Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela USP Professor de Química do Anglo Vestibulares (São Paulo, SP) Edgard Salvador Licenciado em Química pela USP Professor de Química do Anglo Vestibulares (São Paulo, SP) 5ª edição reformulada — 2002 1ª tiragem — 2002

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  • Joo UsbercoLicenciado em Cincias Farmacuticas pela USP

    Professor de Qumica do Anglo Vestibulares (So Paulo, SP)

    Edgard SalvadorLicenciado em Qumica pela USP

    Professor de Qumica do Anglo Vestibulares (So Paulo, SP)

    5 edio reformulada 2002

    1 tiragem 2002

  • ISBN 85-02-04027-8

    ISBN 85-02-04028-6 (Livro do Professor)

    Superviso editorial: Jos Lino FruetEditora: Ebe Christina Spadaccini

    Assistente editorial: Srgio Paulo N. T. BragaReviso: Fernanda Almeida Umile (superviso)

    Ivana A. Costa, Aurea M. dos Santos,Dbora de Andrade Silva

    Resoluo dos exerccios: Snia Vaz VasquesGerncia de arte e capa: Nair de Medeiros Barbosa

    Produo grfica: Christof Gunkel, Mariano Maudet Bergel, Enrique Pablo Grande

    Ilustraes: Caio Ferrari, Eduardo Borges,Christof Gunkel, Selma Caparrz

    O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra est sendo utilizado apenas para fins didticos, no representando qualquer tipo de recomendao

    de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Usberco, JooQumica volume nico / Joo Usberco, Edgard Salvador. 5. ed.

    reform. So Paulo : Saraiva, 2002.

    Suplementado por manual do professor.ISBN 85-02-04027-8 (livro do aluno)ISBN 85-02-04028-6 (livro do professor)1. Qumica (Ensino mdio) 2. Qumica Problemas, exerccios

    etc. (Ensino mdio) I. Salvador, Edgard. II. Ttulo.02-2938 CDD-540.7

    ndice para catlogo sistemtico:1. Qumica : Ensino mdio 540.7

    Av. Marqus de So Vicente,1697 CEP 01139-904 Barra Funda So Paulo-SP Tel.: PABX (0**11) 3613-3000 Fax: (0**11) 3611-3308 Televendas: (0**11) 3613-3344 Fax Vendas: (0**11) 3611-3268 Atendimento ao Professor: (0**11) 3613-3030Endereo Internet: www.editorasaraiva.com.br E-mail: [email protected]

  • Ao estudante

    O ser humano tem buscado, h sculos, compreender os fenmenos que regem a vida, valen-do-se da observao simples e direta, da simulao e representao desses fenmenos, da inter-pretao lgica e criativa dos resultados de experimentaes. O conhecimento cientfico danatureza e de suas leis tem sido um dos pilares do desenvolvimento humano.

    A Qumica, assim como outras Cincias, tem papel de destaque no desenvolvimento dassociedades, alcanado ao longo de tantos anos. No entanto, ela no se limita s pesquisas de labo-ratrio e produo industrial. Ao contrrio, embora s vezes voc no perceba, a Qumica estpresente em nosso dia-a-dia e parte importante dele. A aplicao dos conhecimentos qumicostem reflexos diretos sobre a qualidade de vida das populaes e sobre o equilbrio dos ambientesna Terra. Por isso, consideramos essencial que o conhecimento cientfico faa parte da vida coti-diana das pessoas, a fim de que elas possam, criticamente, contribuir para a preservao e a con-servao de todas as formas de vida, inclusive da espcie humana.

    A obra Qumica volume nico, agora reformulada, foi elaborada para ajudar voc a com-preender como freqente, intensa e contnua a aplicao do conhecimento qumico na sociedadeatual e como esse conhecimento foi construdo e tem sido constantemente reformulado ao longoda histria da humanidade.

    Para alcanar esse objetivo, contamos com a colaborao, por meio de sugestes e comen-trios, de vrios professores que analisaram a obra e sua funcionalidade em sala de aula. Em todaa obra, procuramos utilizar uma linguagem clara e direta, mas cientificamente rigorosa, demons-trando a relao dos contedos tericos da Qumica com a vivncia prtica e cotidiana.Introduzimos duas novas sees de atividades diversificadas Exerccios de contexto eExerccios globalizantes para incentivar voc a aprimorar sua capacidade de inter-relacionarcontedos, analisando-os criticamente, a partir do tema especfico de cada captulo ou, de formamais ampla, das Unidades. Outras sees de atividades Exerccios resolvidos, Exerccios declasse e Exerccios propostos foram revistas e ampliadas, o que lhe possibilitar melhor com-preenso, assimilao e fixao dos contedos estudados. Diversas Leituras, intercaladas ao texto,relacionam o contedo apresentado com o cotidiano e com outras matrias, contribuindo, assim,para a ampliao do conhecimento. Os experimentos da seo Faa voc mesmo permanecemcom o mesmo enfoque: voc mesmo pode realiz-los, utilizando substncias de uso comum e apare-lhagens muito simples, e, a partir deles, desenvolver sua capacidade de observao, investigao,representao e comunicao.

    Com esta obra, queremos ajud-lo a assumir uma postura cada vez mais crtica quanto uti-lizao dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos. Por isso, procuramos apresentar os princ-pios tericos de modo que possam ser um esboo capaz de dar suporte para o entendimento daQumica, associando-os a exemplos significativos para sua vida. Esperamos que, assim, voc possatomar decises e assumir atitudes que contribuam para melhorar nossa sade, nossa qualidadede vida, o planeta em que vivemos e a ns mesmos como seres humanos.

    Os autores

  • UNIDADE 1 Introduo ao estudo daQumica, 12

    Qumica, 12Qumica: uma cincia experimental, 15

    O processo da descoberta, 15O mtodo cientfico, 16O local de trabalho do qumico, 17

    Exerccios de classe, 19

    Exerccios propostos, 19

    Conceitos fundamentais, 20Matria, 20Energia, 20Unidades de medida, 21

    Exerccios resolvidos, 24

    Exerccios de classe, 25

    Exerccios propostos, 25

    Exerccios de contexto, 26

    Faa voc mesmo: Determinao do volume de um slido, 27

    UNIDADE 2 A matria, 28

    Constituio da matria, 28Teoria atmica de Dalton, 28

    Classificao da matria, 30Substncias, 30Misturas, 30Sistemas, 32

    Exerccios de classe, 34

    Exerccios propostos, 35

    Exerccios de contexto, 36

    Estados fsicos da matria, 37Mudanas de estado fsico, 37Diagramas de mudana de estado fsico, 38

    Exerccio resolvido, 39

    Exerccios de classe, 40

    Exerccios propostos, 41

    Exerccios de contexto, 42

    Processos de separao de misturas, 43Anlise imediata, 43

    Leitura: Obteno dos principais componentes do ar, 46

    Anlise cromatogrfica ou cromatografia, 46Exerccio resolvido, 47

    Exerccios de classe, 47

    Exerccios propostos, 48

    Faa voc mesmo: Separao do sal da areia, 49

    Para obter gua de uma soluo, 49

    Transformaes da matria, 50Fenmenos fsicos e qumicos, 50Equaes qumicas, 51

    Exerccios de classe, 51

    Exerccios propostos, 52

    Exerccios globalizantes, 52

    UNIDADE 3 A estrutura do tomo, 54

    A descoberta do tomo, 54A descoberta das partculas subatmicas, 54

    Principais caractersticas do tomo, 57Nmero atmico (Z), 57Nmero de massa (A), 57Elemento qumico, 58 ons, 58Semelhanas atmicas, 59

    Exerccios de classe, 61

    Exerccios propostos, 62

    Os novos modelos atmicos, 64O modelo atmico de Bhr, 64Os subnveis, 65Distribuio eletrnica por subnvel, 66

    Exerccio resolvido, 67

    Exerccios de classe, 68

    Exerccios propostos, 69

    Faa voc mesmo: Teste da chama, 70

    Complemento: Modelo quntico, 71Exerccios, 73

    UNIDADE 4 Tabela peridica, 75

    Introduo: Bases da organizao dos elementos, 75 Organizao da tabela peridica, 77

    Famlias ou grupos, 77

    SUMRIO

    PARTE 1QUMICA GERAL

    AG

    B P

    hoto

    Lib

    rary

  • Perodos, 80Localizao na tabela peridica, 80Classificao dos elementos, 81 Ocorrncia dos elementos, 82

    Exerccio resolvido, 82

    Exerccios de classe, 82

    Exerccios propostos, 83

    Propriedades peridicas e aperidicas, 84Propriedades peridicas, 84Propriedades aperidicas, 88

    Exerccio resolvido, 88

    Exerccios de classe, 89

    Exerccios propostos, 90

    Exerccios globalizantes, 92

    UNIDADE 5 Ligaes qumicas, 94

    Introduo, 94 Ligao inica ou eletrovalente, 95

    Determinao das frmulas dos compostos ini-cos, 97

    Leitura: Dieta com baixo teor de sdio, 97

    Exerccio resolvido, 98

    Exerccios de classe, 98

    Exerccios propostos, 98

    Exerccios de contexto, 99

    Ligao covalente, 101Caractersticas, 101A ligao covalente e a tabela peridica, 102Frmulas qumicas, 102

    Ligao covalente dativa ou coordenada, 104Caractersticas, 104

    Exerccio resolvido, 105

    Exerccios de classe, 105

    A ligao covalente e as propriedades de seuscompostos, 106Alotropia, 106

    Leitura: A camada de oznio, 107

    Exerccios de classe, 109

    Exerccios propostos, 110

    Faa voc mesmo: Diferenciao, pelo aquecimento, entre um

    composto inico e um molecular, 111

    Geometria molecular, 111Exerccio resolvido, 113

    Exerccios de classe, 113

    Exerccios propostos, 114

    Faa voc mesmo: Repulso de pares eletrnicos, 114

    Polaridade, 115Polaridade das ligaes, 115Polaridade de molculas, 116

    Exerccio resolvido, 118

    Exerccios de classe, 118

    Exerccios propostos, 119

    As foras intermoleculares e os estados fsicos, 120

    Tipos de foras intermoleculares, 120Leitura: Tenso superficial, 122

    Foras intermoleculares e temperaturas de fuso eebulio, 122Polaridades, foras intermoleculares e solubilidade, 123

    Leitura: Por que o gelo flutua?, 124

    Exerccio resolvido, 125

    Exerccios de classe, 125

    Exerccios propostos, 126

    Faa voc mesmo: O cinema e as foras intermoleculares, 128

    Ligao metlica, 129Formao de ligas metlicas, 129

    Leitura: O ouro, 130

    Exerccios de classe, 131

    Exerccios propostos, 132

    Sinopse das ligaes qumicas, 133Exerccios globalizantes, 134

    UNIDADE 6 Funes inorgnicas, 136

    Dissociao e ionizao, 136Conceito de cido, base e sal pela teoria deArrhenius, 138

    Exerccios de classe, 139

    Exerccios propostos, 139

    cidos, 140Nomenclatura dos cidos, 140Classificao dos cidos, 142

    Exerccios de classe, 144

    Algumas propriedades dos cidos, 144Principais cidos e suas aplicaes, 146

    Exerccios de classe, 149

    Exerccios propostos, 150

    Bases ou hidrxidos, 152Nomenclatura das bases, 153Classificao das bases, 153Algumas propriedades das bases, 154

    Exerccios de classe, 155

    Principais bases e suas aplicaes, 156Exerccios de classe, 158

    Exerccios propostos, 158

    Faa voc mesmo: Sangue de diabo, 160

    Sais, 160Nomenclatura dos sais, 161Classificao dos sais, 162

    Exerccio resolvido, 163

    Exerccios de classe, 163

    Aplicaes de alguns sais, 164Exerccios de classe, 168

    Obteno de sais, 169Exerccios de classe, 171

    Exerccios propostos, 172

    Exerccios de contexto, 174

    5SUMRIO

  • Faa voc mesmo: Estalactites e estalagmites, 176

    xidos, 176Nomenclatura dos xidos, 177Classificao dos xidos, 177

    Exerccios de classe, 180

    Propriedades e aplicaes de alguns xidos, 181Os xidos e o ambiente, 182

    Exerccios de classe, 186

    Exerccios propostos, 188

    Faa voc mesmo: Chuva cida, 190

    Reaes qumicas, 191Exerccios de classe, 193

    Exerccios propostos, 193

    Classificao das reaes, 194Exerccios de classe, 195

    Condies para a ocorrncia de reaes qumicas, 195

    Exerccios de classe, 200

    Exerccios propostos, 202

    Faa voc mesmo: Prata preta, 204

    Exerccios globalizantes, 205

    UNIDADE 7 Relaes de massa, 207

    Massas dos tomos, 207Unidade de massa atmica (u), 207Constante de Avogadro ou nmero de Avogadro, 208Mol: a unidade de quantidade de substncias, 209Massa molar (M), 210Determinao da quantidade de substncia =nmero de mol, 211

    Exerccio resolvido, 211

    Exerccios de classe, 212

    Exerccios propostos, 214

    UNIDADE 8 Estudo dos gases, 217

    Introduo, 217Caractersticas gerais dos gases, 217Leitura: Medindo a presso, 218

    Leitura: Temperatura corporal, 219

    Transformaes gasosas, 220Exerccios resolvidos, 222

    Exerccios de classe, 223

    Volume molar, 224Lei de Avogadro, 225Equao de estado dos gases perfeitos, 225Exerccios resolvidos, 226

    Exerccios de classe, 226

    Exerccios propostos, 227

    Misturas de gases, 230Presso parcial (Lei de Dalton), 230Volume parcial (Lei de Amagat), 231

    Exerccios resolvidos, 232

    Exerccios de classe, 232

    Exerccios propostos, 233

    Complemento: Densidade dos gases/Difuso e efusode gases, 234Leitura: Dirigveis, 235

    Exerccios, 237

    UNIDADE 9 Estequiometria, 239

    Introduo, 239Tipos de frmulas, 239

    Frmula percentual, 239Frmula mnima ou emprica, 240Frmula molecular, 241

    Exerccio resolvido, 243

    Exerccios de classe, 243

    Estequiometria das reaes qumicas, 244Leis ponderais, 244

    Exerccios de classe, 247

    Relacionando quantidades, 247Exerccios de classe, 249

    Os coeficientes e a quantidade de substncia(mol), 249

    Exerccios de classe, 251

    Exerccios propostos, 253

    Reaes no laboratrio e na indstria, 258Reagente em excesso e reagente limitante, 258

    Exerccios de classe, 260

    Reaes qumicas com substncias impuras, 261Exerccios de classe, 262

    Rendimento de uma reao qumica, 263Exerccios de classe, 264

    Exerccios propostos, 264

    Exerccios globalizantes, 267

    SUMRIO6

  • UNIDADE 10 Solues. 270

    Introduo, 270 Solubilidade e curvas de solubilidade, 271Exerccio resolvido, 273

    Exerccios de classe, 274

    Exerccios propostos, 275

    Aspectos quantitativos das solues, 277Concentraes das solues, 277Relaes entre C, , d e !, 280

    Exerccio resolvido, 281

    Exerccios de classe, 281

    Exerccios propostos, 283

    Diluio de solues, 286Mistura de solues, 287

    Exerccios resolvidos, 290

    Exerccios de classe, 291

    Exerccios propostos, 292

    Complemento: Colides, 294Exerccios, 297

    Faa voc mesmo: Preparando colides, 297

    UNIDADE 11 Propriedades coligativas, 299

    Presso mxima de vapor, 299 Presso mxima de vapor e a temperatura de ebu-lio,300

    Diagrama de fases, 301Exerccio resolvido, 302

    Exerccios de classe, 302

    Tonoscopia, ebulioscopia, crioscopia e osmose, 304Tonoscopia ou tonometria, 304

    Exerccio resolvido, 305

    Exerccios de classe, 306

    Ebulioscopia e crioscopia, 307Exerccio resolvido, 307

    Exerccios de classe, 308

    Osmose e presso osmtica, 309Exerccio resolvido, 310

    Exerccios de classe, 310

    Exerccios propostos, 311

    Complemento: Aspectos quantitativos, 315Exerccios, 316

    Faa voc mesmo: Estudando a temperatura de ebulio, 317

    UNIDADE 12 Termoqumica, 318

    Introduo, 318Poder calrico dos alimentos, 318Exerccio resolvido, 319

    Exerccios de classe, 320

    Exerccios de contexto, 321

    Processos exotrmicos e endotrmicos, 322Entalpia, 323

    H em reaes exotrmicas, 323H em reaes endotrmicas, 323H nas mudanas de estado fsico, 324

    Exerccios de classe, 325

    Equaes termoqumicas, 326Entalpia padro, 326Equao termoqumica, 326

    Exerccios de classe, 327

    Calor ou entalpia das reaes qumicas, 328Exerccio resolvido, 331

    Exerccios de classe, 332

    Exerccio resolvido, 334

    Exerccios de classe, 335

    Lei de Hess, 335Exerccio resolvido, 337

    Exerccios de classe, 338

    Exerccios propostos, 339

    Faa voc mesmo: Medindo variaes de energia, 343

    UNIDADE 13 xido-reduo, 344

    Introduo, 344Nmero de oxidao (Nox), 345

    Regras para a determinao do Nox, 345 Variao do Nox nas reaes de xido-reduo, 347

    Exerccios de classe, 348

    Balanceamento das equaes das reaes de xido-reduo, 349Leitura: Metais, 350

    Exerccio resolvido, 352

    Exerccios de classe, 353

    Exerccios propostos, 353

    Exerccios de contexto, 355

    7

    PARTE 2FSICO-QUMICA

    Sto

    ck P

    hoto

    s

    SUMRIO

  • UNIDADE 14 Eletroqumica, 356

    Pilhas, 356Exerccios de classe, 358

    Potencial das pilhas, 358Exerccio resolvido, 363

    Exerccios de classe, 363

    Leitura: Uso e descarte de pilhas comerciais e bateriais, 364

    Corroso e proteo de metais, 367Corroso do ferro, 367Proteo com eletrodo ou com metal de sacrifcio, 367Revestimento do ferro, 368

    Exerccios de classe, 368

    Exerccios propostos, 369

    Faa voc mesmo: Uma pilha incomum, 372

    Eletrlise, 373Eletrlise gnea, 373Eletrlise em meio aquoso, 374

    Exerccio resolvido, 376

    Exerccios de classe, 376

    Aspectos quantitativos da eletrlise, 377Exerccios de classe, 378

    Exerccios propostos, 379

    Faa voc mesmo: Cobreao, 381

    UNIDADE 15 Cintica qumica, 382

    Introduo, 382 Velocidade mdia de uma reao, 383Exerccios de classe, 384

    Condies para ocorrncia de reaes, 385Teoria da coliso, 385Fatores que influenciam a velocidade de umareao, 387Lei da velocidade, 389

    Exerccio resolvido, 390

    Exerccios de classe, 391

    Exerccios propostos, 393

    Faa voc mesmo: Imaginando explicaes (hipteses), 396

    UNIDADE 16 Equilbrios qumicos, 397

    Introduo, 397 Constante de equilbrio em termos de concentrao, 398

    Interpretao do valor de KC e extenso da reao, 400Quociente de equilbrio (QC), 401

    Constante de equilbrio em termos de presso, 401Exerccio resolvido, 402

    Exerccios de classe, 403

    Exerccios propostos, 404

    Deslocamento de equilbrio, 405Princpio de Le Chatelier, 405

    Exerccio resolvido, 410

    Exerccios de classe, 410

    Exerccios propostos, 412

    UNIDADE 17 Equilbrio em meio aquoso, 414

    Constante de ionizao, 414 Lei da Diluio de Ostwald, 416

    Exerccio resolvido, 417

    Exerccios de classe, 417

    Exerccios propostos, 418

    Produto inico da gua e pH, 418Equilbrio inico da gua, 418Produto inico da gua (KW), 419Escala de pH, 419Indicadores e pH, 421Determinao da [H+] e da [OH] nas solues, 422

    Exerccio resolvido, 423

    Exerccios de classe, 423

    Exerccios propostos, 425

    Hidrlise salina, 427Acidez e basicidade das solues aquosas dos sais, 427

    Exerccios de classe, 429

    Exerccios propostos, 429

    Exerccios de contexto, 429

    Constante de produto de solubilidade (Ks), 431Produto de solubilidade, 432Efeito do on comum e solubilidade, 433

    Exerccios resolvidos, 433

    Exerccios de classe, 434

    Exerccios propostos, 434

    Exerccios globalizantes, 435

    UNIDADE 18 Radioatividade, 437

    A descoberta dos raios X, 437 Radiaes do urnio,437Leis da radioatividade, 438

    1 lei: a emisso de partculas , 4382 lei: a emisso de partculas , 438

    Transmutaes, 439Exerccio resolvido, 439

    Exerccios de classe, 440

    Leitura: Pequena loja do rdio, 441

    Cintica das desintegraes radioativas, 441Leitura: Efeitos da precipitao radioativa e a meia-vida, 442

    Exerccio resolvido, 443

    Exerccios de classe, 444

    Exerccios propostos, 444

    Complemento: Fenmenos radioativos e suas utilizaes, 447

    Exerccios, 451

    SUMRIO8

  • Introduo qumica orgnica, 454Os primrdios da Qumica Orgnica, 454Qumica Orgnica hoje, 454

    UNIDADE 19 Compostos orgnicos, 456Composio, 456 Caractersticas gerais, 456

    Temperatura de fuso e temperatura de ebulio, 457Solubilidade, 457Combustibilidade, 457

    Capacidade de formar cadeias, 458Classificao do carbono, 458

    Exerccios de classe, 459Classificao das cadeias carbnicas, 460

    Disposio dos tomos de carbono, 460Tipo de ligao entre os tomos de carbono, 462Natureza dos tomos que compem a cadeia, 462

    Exerccio resolvido, 463Exerccios de classe, 463Exerccios propostos, 464Complemento: Modelo dos orbitais e a ligao

    covalente, 466Exerccios, 471

    Introduo s funes orgnicas, 473Nomenclatura IUPAC, 473

    UNIDADE 20 Hidrocarbonetos: caractersticas e nomenclatura, 475

    Caractersticas e nomenclatura de hidrocarbonetosalifticos, 475

    Alcanos ou parafinas, 475Alquenos, alcenos ou olefinas, 476Alquinos ou alcinos, 478Alcadienos ou dienos, 479

    Exerccios de classe, 479Caractersticas e nomenclatura de hidrocarbonetoscclicos, 480

    Cicloalcanos, ciclanos ou cicloparafinas, 480Cicloalquenos, cicloalcenos ou ciclenos, 481Aromticos, 481

    Exerccios de classe, 482Exerccios propostos, 483Exerccios de contexto, 485Radicais, 486

    Ciso de ligaes, 486

    Radicais ou grupos orgnicos, 487Exerccio resolvido, 488Exerccios de classe, 489Nomenclatura de hidrocarbonetos ramificados, 489

    Alcanos, 489Alquenos, alquinos e dienos, 490Cicloalcanos e aromticos, 491

    Exerccio resolvido, 493Exerccios de classe, 494Exerccios propostos, 495Hidrocarbonetos: fontes e principal uso, 497

    Petrleo, 497Exerccios de classe, 499

    Combusto, 500Exerccios de classe, 501Exerccios propostos, 502

    UNIDADE 21 Funes orgnicas contendo oxignio, 505

    lcoois, 505 Nomenclatura oficial dos lcoois, 506Nomenclatura usual para monolcoois, 507Principais lcoois, 507

    Leitura: Bebidas alcolicas, 509Exerccios de classe, 510Fenis, 510

    Principal fenol, 511Exerccios de classe, 512Aldedos, 512

    Um aldedo importante, 513Exerccios de classe, 513Cetonas, 514

    Principal cetona, 515Exerccios de classe, 515cidos carboxlicos, 516

    Principais cidos carboxlicos, 516Derivados diretos de cidos carboxlicos, 517

    Exerccios de classe, 518steres orgnicos, 519Exerccios de classe, 519teres, 520

    O principal ter, 521Exerccios de classe, 521Exerccios propostos, 522Exerccios de contexto, 525

    9

    PARTE 3 QUMICA ORGNICA

    Sup

    er S

    tock

    SUMRIO

  • UNIDADE 22 Funes orgnicas contendo nitrognio e haletos, 527

    Aminas, 527 Leitura: Aminas: Medicina e sociedade, 528Exerccios de classe, 530Amidas, 530

    A principal amida: uria, 530Exerccios de classe, 531Haletos, 532

    Haletos orgnicos, 532Haletos de cido ou haletos de acila , 532Alguns haletos, 533

    Exerccios de classe, 534Exerccios propostos, 535Complemento: Outras funes orgnicas, 537Exerccios, 539

    UNIDADE 23 Sinopse das principaisfunes e algumas propriedades fsicas, 541

    Reconhecimento de funes, 541Exerccios de classe, 542Algumas propriedades fsicas dos compostos orgnicos, 543

    Temperatura de ebulio, 543Solubilidade, 544

    Exerccio resolvido, 545Exerccios de classe, 546Exerccios propostos, 547Faa voc mesmo: Polaridade e ligaes intermoleculares, 550

    UNIDADE 24 Isomeria, 551O que isomeria?, 551Isomeria plana, 552Exerccios de classe, 554Isomeria espacial, 555

    Isomeria geomtrica, 555Exerccios de classe, 557

    Isomeria ptica, 558Leitura: Isomeria ptica Prmio Nobel, 563Exerccios de classe, 564Exerccios de contexto, 565Exerccios propostos, 567

    UNIDADE 25 Reaes de hidrocarbonetos, 571

    Tipos de reaes orgnicas, 571Reaes de substituio, 572

    Halogenao, 572Nitrao, 574Sulfonao, 574Reaes caractersticas de aromticos, 575

    Exerccios de classe, 577Reaes de adio, 578

    Hidrogenao cataltica, 578

    Halogenao, 579Adio de HX, 579Reaes de hidratao de alquenos e alquinos, 580Adio em aromticos, 580

    Exerccios de classe, 581Reaes de oxidao de alquenos, 581

    Oxidao branda, 581Ozonlise, 582Oxidao enrgica, 583

    Exerccio resolvido, 583Exerccios de classe, 584Exerccios propostos, 585Exerccios globalizantes, 589

    UNIDADE 26 Reaes orgnicas de outras funes, 591

    lcoois, 591 Reaes com lcoois, 591Alguns mtodos de obteno de lcoois, 594Exerccios de classe, 595Exerccios de contexto, 597Aldedos e cetonas, 598

    Reaes de aldedos e cetonas, 598Mtodos de obteno de aldedos e cetonas, 599

    Exerccios de classe, 600cidos carboxlicos, 600

    Propriedades qumicas dos cidos carboxlicos, 601Reaes dos cidos carboxlicos, 603Mtodos de obteno de cidos carboxlicos, 603

    Exerccios de classe, 603steres, 605

    Classificao dos steres, 605Reaes dos steres, 607

    Exerccios de classe, 610Aminas, 611

    Propriedades qumicas de aminas e aminocidos, 611Mtodos de obteno de aminas, 612

    Exerccios de classe, 612Exerccios propostos, 613

    UNIDADE 27 Polmeros, 619Polmeros sintticos, 619

    Polmeros de adio, 619Polmeros de condensao, 621

    Exerccios de classe, 623Polmeros naturais, 624

    Borracha, 625Polissacardeos, 625Protenas ou polipeptdeos, 626

    Exerccios de classe, 627Exerccios propostos, 628Exerccios globalizantes, 631

    Respostas, 633Siglas dos vestibulares, 667

    SUMRIO10

  • AG

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    hoto

    Lib

    rary

  • QUMICAA produo de diversos materiais que utilizamos em nosso dia-a-dia, como, por

    exemplo, a borracha, o nilon e o metal, resultado de conhecimentos de Qumica e desua aplicao industrial. Observe o exemplo a seguir:

    Tnis: composto de bor-racha, nilon e metal.

    natural

    Borracha

    Bill

    y H

    usta

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    Ton

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    sinttica

    natural

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    sinttico

    O tnis um bom exemplo de produto final formado por um conjunto de materiais encontra-dos na natureza ou sintetizados pelo ser humano.

    Seringueira. Algodoeiro.

    Torre de petrleo. Nilon. Extrao de minrio de ferro.

    Chr

    isto

    f G

    unke

    l

  • Assim, podemos perceber que a Qumica estuda a matria, as substncias que aconstituem e as suas transformaes.

    Hoje, seria impossvel viver sem os conhecimentos e a aplicao da Qumica.

    Se, de um lado, a aplicao de produtos qumicos propiciou o aumento na produode alimentos, por outro lado, o uso indevido de tais produtos tem causado alteraes toperigosas no meio ambiente a ponto de colocar em risco a manuteno da vida na Terra.

    Por isso, importante conhecermos a Qumica para podermos utilizar os avanostecnolgicos de uma maneira racional, definir critrios para o aproveitamento dos recur-sos naturais e estudar formas de reaproveitar e diminuir a quantidade dos dejetos pro-duzidos pela nossa sociedade.

    Atualmente, cada brasileiro produz em mdia 0,6 kg dirios de lixo. No total, o lixo do-miciliar chega a 96 mil toneladas/dia.

    13Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica

    Tecnologia

    O desenvolvimento da tecnolo-gia responsvel pela mudanade muitos hbitos, e, geralmente,proporciona melhoria da qualidadede vida. O conhecimento cientficonormalmente precede seu uso, ouseja, existe sempre um intervalode tempo entre a descoberta cien-tfica e sua aplicao. Na tabela aolado, podemos ver alguns exem-plos:

    O mesmo acontece com as descobertas no campo da Qumica: muitas vezes seu aproveita-mento prtico no imediato, ou seja, necessrio o uso e o desenvolvimento de tecnologiapara que determinada descoberta gere benefcios para a sociedade.

    Fotografia 1782

    Descoberta Aplicao

    1838

    1873 1939

    1895 (dezembro) 1896 (janeiro)

    1910 1940

    1927 1939

    1935 1950

    1950 1956

    DDT

    Raios X (em Medicina)

    Antibiticos

    Nilon

    Fotocpia

    Videocassete

    Embora, no Brasil, em muitos municpios a composio do lixo apresente caractersticas bemdiferentes, sua composio mdia pode ser representada pelo esquema a seguir, em porcentagemde massa:

    borracha 0,4

    madeira, couro, loua

    0,9

    trapos 1,5

    vidro 2,2

    orgnicos* 69,8

    papel, papelo 13,6

    plsticos 6,5

    outros 2,4

    metais 2,7

    * Restos de alimentos, folhas e talos de hortalias e rvores, cascas de frutas, legumes, ovos, papel higini-co e guardanapos usados.

    Fonte: CEMPRE Compromisso empresarial para a reciclagem.

  • Para diminuir a quantidade do lixo produzido e incentivar sua coleta seletiva, insti-tuiu-se um conjunto de procedimentos conhecido por poltica dos 3 erres:

    Reduo do lixo produzidoPara isso, recomenda-se a escolha de embalagens que produzam a menor quanti-

    dade possvel de lixo.

    Reutilizao de tudo o que for possvelReutilizar embalagens plsticas e de vidro, evitando o seu descarte e a compra de

    recipientes especficos, que tambm acabaro por virar lixo.

    ReciclagemA reciclagem permite a transformao de materiais como papel, vidro, latas, plsti-

    cos e embalagens diversas em novos objetos. Esse procedimento, alm de diminuir oacmulo de lixo e ajudar na preservao das fontes naturais, extremamente vantajosoem termos econmicos, j que em vrios casos mais barato reciclar do que produzirutilizando matrias-primas novas.

    Alguns smbolos universais relacionados reciclagem, utilizados em diversas embalagens. Para indicar dife-rentes tipos de plsticos, usam-se nmeros que variam de 1 a 7.

    PARTE 1 QUMICA GERAL14

    Os sacos plsticos usadosnos supermercados para acon-dicionar as compras podem serempregados para descarte dolixo domstico.

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    As embalagens vazias de produtos como margarina,palmito ou azeitonas servem para acondicionar alimentose guard-los na geladeira. Garrafas vazias de refrigerantespodem ser usadas para acondicionar gua ou sucos.Nesses casos as embalagens reutilizadas devem ter seucontedo indicado por etiquetas.

    al

    alumnio reciclvel

    papel reciclvel

    papel reciclado

    o vidro reciclvel

    o plstico reciclvel

    ao

  • Esse processo limitadopor dois fatores: a separaodos materiais e a forma decoleta.

    A reciclagem deve serfacilitada pelo uso de latas delixo diferentes para dife-rentes materiais reciclveis,evitando-se que eles fiquemsujos ou contaminados.

    QUMICA: UMA CINCIA EXPERIMENTAL

    O PROCESSO DE DESCOBERTAA maioria das culturas antigas se preocupou

    em entender a relao existente entre o ser humanoe o mundo da natureza e seus fenmenos. Para isso,esses povos criaram mitos e lendas em que atuavamdeuses e outras figuras dotadas de poderes sobre-naturais. Atravs dessas narrativas, explicavam acriao do mundo, a origem do fogo, a descobertade ferramentas, o cultivo de alimentos etc.

    As primeiras tentativas de entender os fenmenos naturais, desvinculadas da religioou de foras sobrenaturais, surgiram no sculo V a.C., na Grcia.

    Foi Empdocles, um filsofo grego, quem lanou a idia para explicar a constituio damatria. Para ele, ela seria formada por quatro elementos primrios o fogo, o ar, a gua e aterra. Esses elementos seriam indestrutveis, mas estariam sofrendo constantes transfor-maes.

    Mais tarde, Aristteles introduziu a idia de que esses quatro elementos podiam serdiferenciados por suas propriedades:

    O fogo seria quente e seco. O ar seria quente e mido. A gua seria fria e mida. A terra seria fria e seca.

    Dessa maneira, seria possvel transformar uma subs-tncia em outra, desde que se alterasse uma de suas pro-priedades. Por exemplo, se o ar quente e mido fosse res-friado, poderia ser transformado em chuva.

    15Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica

    Em algumascidades do Bra-sil h recipientesapropriados paraa coleta de mate-riais reciclveis.Nessa situao, fundamental aparticipao doscidados.

    De acordo com um mito surgido entre os gregos,Prometeu teria roubado o fogo dos deuses, dando-o aoshomens. Como castigo, foi condenado a ter o fgado comi-do por um abutre por toda a eternidade.

    gua

    terra

    fogo

    arqu

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    seca fria

    Phi

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    Cor

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    rigo

  • O conceito de Empdocles e Aristteles foi aceito pormais de dois mil anos. Foi a mola propulsora dos alquimistas,os quais, at o sculo XV, tentavam transformar metaisbaratos, como o chumbo, em ouro.

    O MTODO CIENTFICOA concepo de Aristteles s foi abandonada quando Robert Boyle, em seu livro

    The sceptical chemist (O qumico ctico), publicado em 1661, mostrou ser imposs-vel extrair os quatro elementos a partir de uma substncia. Boyle props uma definiopara elemento qumico diferente da formulada pelos antigos gregos. Para Boyle, ele-mento qumico era toda substncia que no podia ser decomposta em substncias maissimples.

    Boyle fundamentou sua teoria na realizao de experimentos e na interpretao dosresultados obtidos, processo que hoje se denomina mtodo cientfico.

    As principais caractersticas do mtodo cientfico so:

    realizar experimentos apropriados para responder a questes;

    a partir da observao, estabelecer relaes:

    PARTE 1 QUMICA GERAL16

    Nem todos os filsofos gregos da Antigidade tinham a mesmaconcepo a respeito da natureza da matria. Por volta de 400 a.C.,os filsofos Leucipo e Demcrito formularam outra idia, segundo aqual a matria seria constituda de pequenas partculas que sempreexistiram e que seriam indivisveis: os tomos.

    Selo em homenagem a Demcrito.

    Os alquimistas foram muito importantes para aQumica. Tentando encontrar a pedra filosofal, queteria o poder de transformar qualquer metal emouro, e o elixir da longa vida, que tornaria o serhumano imortal, criaram um grande nmero deaparelhos de laboratrio e desenvolveram proces-sos importantes para a produo de metais, depapiros, de sabes e de muitas substncias, comoo cido ntrico, o cido sulfrico, o hidrxido de sdioe o hidrxido de potssio.

    Laboratrio de alquimista (sculo XVI).

    Princpios: proposies ou generalizaes de regularidades, semelhanas ou coin-cidncias verificadas nos experimentos.

    CE

    DO

    C

    CE

    DO

    C

  • elaborar hipteses;

    fazer previses sobre novos experimentos e test-los.

    Nem sempre os experimentos confirmam as previses, caso em que o processo reiniciado. Assim, o cientista est sempre construindo o conhecimento a partir de umprocesso contnuo de acertos e erros.

    David A. Ucko. O processo da Cincia(adaptado de quadro autorizado pelo Museum of Science and Industry, Chicago).

    Os experimentos que nos ajudam a ter uma idia a respeito da matria e suas transfor-maes so normalmente realizados em laboratrios, com o uso de aparelhagem apropriada.

    O LOCAL DE TRABALHO DO QUMICOA maior parte das atividades de um qumico se desenvolve no laboratrio. Por esse moti-

    vo, necessrio ter uma noo de sua aparelhagem bsica e de como trabalhar nele.

    Um laboratrio pode tornar-se um lugar muito perigoso, devido ao uso inadequadodos materiais e equipamentos nele existentes. Por isso, importante conhecermos algu-

    17Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica

    Leis: relaes matemticas entre as grandezas envolvidas nos experimentos.

    Hipteses: suposies feitas para tentar explicar os fatos observados.

    Com base nos meus conhecimentos de Qumica, suponho

    que a mistura dessas duas

    substncias seja muito

    reativa.

    Vou derramaruma sobre a

    outra e agitar a mistura...

    Humm,nenhuma mudana.

    Logo, nestas condies, as

    duas no reagem.

    ...ento estas outrasduas tambm

    no devemreagir.

    Talvez sejamelhor mudar

    minhas roupas e

    minha teoria.

    Fazendo uma previso.

    Prognosticando (hiptese). Modificando idias.

    Experimentando. Tirando concluses.

  • mas normas de segurana. A maior parte dos acidentes que podem ocorrer em um la-boratrio provocada pelo desconhecimento das seguintes regras bsicas de segurana:a) no correr;b) manter os acessos desimpedidos;c) no colocar livros, sacolas, ferramentas etc. sobre as bancadas ou bancos;d) no comer, beber ou fumar;e) manter os extintores de incndio em condies de uso;f) manter o local sempre limpo e organizado;g) fechar gavetas e armrios logo aps o uso.

    Proteo pessoalPara proteger pele e roupas, deve-se usar sempre um avental de mangas longas,

    feito de algodo, pois fibras sintticas so altamente inflamveis. Quando for necessrioproteger os olhos, conveniente usar culos de segurana. Para proteo das mos, aotrabalhar com produtos corrosivos, devem-se usar luvas de borracha.

    Nos laboratrios e nos rtulos das embalagens de reagentes so utilizados smbolosde segurana, que tm a finalidade de informar e alertar sobre a existncia de perigo.Veja alguns deles:

    PARTE 1 QUMICA GERAL18

    Avental de algodo com man-gas longas. Indica que deve-mos proteger a pele e a roupa.

    culos de segurana. Devemser usados na proteo de res-pingos e estilhaos.

    O uso de luvas evita o contatodas mos com substnciascorrosivas, vidros quebrados eobjetos quentes.

    Usar pina de madeira para oaquecimento do tubo de en-saio.

    Indica produo de vapores no-civos ou venenosos, que nodevem ser inalados.

    Possibilidade de ocorrncia deexploso.

    O descarte de determinadomaterial deve ser feito de ma-neira especfica (conformeindicao do professor).

    Smbolo de alerta para a necessi-dade de lavar as mos aps cadaexperimento (evitar tocar o rosto eos olhos durante o experimento).

    Caixa de primeiros socorros.(Seu uso deve ser orientadopelo professor.)

    Smbolo de substncias vene-nosas, que no devem entrarem contato com a pele nem terseus vapores inalados.

    Possibilidade de choque el-trico.

    Indica materiais radioativos.

    Identifica substncias infla-mveis.

    Identifica substncias custi-cas ou corrosivas.

  • 1. Qual substncia, que pode ser extrada dagua do mar, usada como tempero de ali-mentos e, quando adicionada carne crua,favorece a sua conservao? Cite outra fontede obteno dessa substncia.

    2. Procure, em sua casa, embalagens que apre-sentem os smbolos a seguir e indique de quematerial elas so constitudas.

    3. No lixo domstico, existem vrios materiaisreciclveis. Cite alguns deles.

    4. Em 1984, numa indstria da Union Carbide, nacidade de Bhopal,na ndia,ocorreu um vazamentoda substncia isocianato de metila, a matria-pri-ma que compe inseticidas extremamente pode-rosos. Mais de 3 mil pessoas morreram, e outras14 mil apresentaram seqelas, como cegueira,esterilidade, distrbios neurolgicos, alteraesno funcionamento do fgado, rins etc.Na sua opinio, os governos deveriam ou noproibir a fabricao desses inseticidas, os quais,apesar de extremamente txicos, permitem oaumento da produtividade agrcola, amenizandoproblemas gerados pela fome? Quais sugestesvoc apresentaria para resolver esse problema?Algumas delas envolveriam aplicao de gran-

    des volumes de capitais por parte das empre-sas e dos governos?

    5. Leia atentamente os itens a seguir e indiquequais geram benefcios, problemas ou ambos.Justifique a sua resposta.

    a) utilizao de derivados de petrleo: gasoli-na, leo diesel etc.;

    b) utilizao de inseticidas domsticos;c) conservantes de alimentos;d) consumo de refrigerantes;e) consumo de adoantes artificiais.

    6. Um estudante preparou pipocas nolaboratrio usando alguns gros demilho, um bquer grande e uma lmi-na de plstico, na qual fez um furocom alfinete antes de cobrir o bquer.Aps aquecer o sistema durante certotempo, ele observou que os grosexplodiam, transformando-se empipoca, e que havia algumas gotas degua na face interna da lmina plstica.

    Com base nessas informaes, responda:a) Qual a origem da gua presente na lmina de

    plstico?b) O que deve ter ocorrido no interior do gro de

    milho para causar a exploso?c) Essa transformao ocorreria sem aqueci-

    mento?d) Se usssemos uma balana de grande pre-

    ciso para medir a massa do gro de milhoantes e aps a exploso, a massa seria amesma?

    19Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica

    Exerccios de classeAo longo da sua vida, voc acumula uma srie de co-nhecimentos qumicos, mesmo sem perceber. Use-os para responder s seguintes questes:

    1. Cite pelo menos um metal encontrado emcada um dos objetos a seguir:a) panela;b) fio condutor de eletricidade; c) jia;d) trilho de trem;e) lata de bebida;f ) faca;g) filamento de lmpada.

    2. Qual substncia encontrada no vinho e napinga pode ser utilizada como combustvelpara mover veculos? Qual matria-prima uti-lizada no Brasil para produzi-la?

    3. Os alimentos podem apresentar, em sua com-posio, protenas, gorduras, fibras etc. Den-tre os alimentos a seguir, indique pelo menosum componente presente:

    a) na carne bovina; d) no leite e no queijo;b) no peixe; e) nos ovos;c) nas verduras; f ) nas frutas.

    4. O fumo matria-prima do cigarro contmmais de 4 mil compostos, dos quais cerca de400 so venenosos, e 40 substncias can-cergenas. Cite o nome da substncia maisconhecida presente no fumo.

    5. Quais procedimentos voc adotaria paradiminuir a quantidade de lixo?

    Exerccios propostos

    ala) c) e)

    b) d) f )

    PET

  • CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    MATRIA

    A matria nem sempre visvel. O ar um exemplo disso. Podemos, atravs de ex-perimentos simples, constatar que o ar ocupa lugar no espao. Observe um deles:

    Usamos massa de modelar para prender um funil em um frascode vidro e, ao mesmo tempo, vedar o frasco, impedindo a sada de arpor pequenos orifcios. Assim, o ar s entra ou sai atravs do funil. Setentarmos colocar um lquido colorido no frasco (gua com groselha,por exemplo), verificaremos que o lquido no consegue entrar, impe-dido pelo ar contido no frasco.

    Podemos tambm determinar a massa de uma certa quantidadede ar mediante a utilizao de balanas. Um litro de ar apresentamassa aproximada de 1,3 gramas.

    ENERGIANa verdade, no existe uma definio satisfatria para energia. Porm, pode-se afir-

    mar que o conceito de energia est diretamente relacionado realizao de trabalho, aofato de provocar modificaes na matria e de ser interconversvel em suas vrias formas.

    Uma das formas de energia mais utilizadas a eltrica, que pode ser obtida de vriasmaneiras. Vejamos algumas delas:

    PARTE 1 QUMICA GERAL20

    Nas usinas hidreltricas, quando agua represada cai atravs de tubulaes,faz girar turbinas acopladas a um gerador,o qual produz energia eltrica. Essa umafonte de energia praticamente inesgot-vel; contudo, seu funcionamento dependede um volume mnimo de gua represada.A construo de grandes usinas gera pro-blemas sociais e ambientais.

    Existem vrios proces-sos qumicos (reaesqumicas), que sero estu-dados em eletroqumica,os quais podem originarenergia eltrica.

    A energia elica (ar em movimen-to), que j foi usada para produzirenergia mecnica nos moinhos, atual-mente usada com auxlio de tur-binas, para produzir energia eltrica.

    As clulas fotoeltricasdos painis solares transfor-mam a energia luminosa pro-veniente do Sol em energiaeltrica, sendo consideradauma fonte de energia ines-gotvel e que no produz da-nos ao meio ambiente.

    Matria: tudo o que ocupa lugar no espao e tem massa.

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  • UNIDADES DE MEDIDAEm Qumica, para realizar qualquer experimento, alm dos conceitos bsicos de

    matria e energia, tambm necessrio conhecer algumas unidades de medida.

    A medida de uma grandeza um nmero que expressa uma quantidade, compara-da com um padro previamente estabelecido.

    Os mltiplos e submltiplos do padro so indicados por prefixos.

    Massa

    Observao:

    Essa definio simplificada, pois o conceito de massa no absoluto. De acordo com 2 Lei deNewton, a massa de um corpo est relacionada com a medida da sua inrcia, ou seja, medida dadificuldade que um corpo tem para variar a sua velocidade (massa inercial).

    H tambm outra definio a de massa gravitacional, cuja medida depende da existncia defora gravitacional. Neste caso, a massa de um corpo pode ser medida, por exemplo, mediante ouso de balanas.

    A determinao da massa de um corpo feita pela comparao da massa desconhe-cida desse corpo com outra massa conhecida, um padro. Para esta determinao usa-se um aparelho chamado balana.

    21Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica

    Nas usinas nucleares, como nas termoeltricas,atravs de processos fsico-qumicos, produz-se energiatrmica, que transformada em energia eltrica.

    A distribuio da energia eltricapara as diferentes regies de um pas feita por redes de transmisso.

    Ao chegar em sua casa ou em instalaes industriais, a energia eltrica transformada emoutros tipos de energia.

    Massa (m): a quantidade de matria que existe num corpo.

    Sto

    ck P

    hoto

    s

    Chr

    isto

    f Gun

    kel

    Chr

    isto

    f Gun

    kel

    Chr

    isto

    f Gun

    kel

    Chr

    isto

    f Gun

    kel

    Del

    fim M

    artin

    s/P

    ulsa

    r

  • No Sistema Internacional (SI), a uni-dade-padro de massa o quilograma (kg).

    Volume

    O volume de um corpo com a formade um cubo determinado multiplican-do-se seu comprimento por sua altura epor sua largura.

    No SI, a unidade-padro de volume o metro cbico (m3). No entanto, a uni-dade mais usada em Qumica o litro (L).

    Num laboratrio, os volumes dos lquidos podem ser obtidos de vrias maneiras,usando-se diferentes aparelhos, em funo do volume de lquido a ser determinado.Observe:

    Esses equipamentos so utilizados na obteno de medidas volumtricas de lquidos.

    PARTE 1 QUMICA GERAL22

    quilograma (kg) 1000 g ou 103 g

    1 g ou 100 g

    0,001 g ou 103 g

    grama (g)

    miligrama (mg)

    Volume (V): a extenso de espao ocupado por um corpo.

    10 cm = 1 dm

    1 cm

    10 cm

    10 cm

    V = comprimento altura largura

    m3 1 000 dm3 ou 1 000 L

    1 dm3 ou 1 L

    0,001 dm3 ou 0,001 L103 dm3 ou 103 L

    dm3 ou L

    cm3 ou mL

    Bales volumtricos.

    Bquer. Erlenmayer.

    Proveta.Pipetas. Bureta.

    esquerda: balana de pratos. direita: balana moderna.

    vol. = 1 cm 1 cm 1 cm

    = 1 cm3

    = 1 mL

    vol. = 10 cm 10 cm 10 cm= 1000 cm3

    = 1000 mL= 1 L

    Foto

    s:Th

    ales

    Trig

    o

    Foto

    s: T

    has

    Fal

    co

  • Observao:

    Quando usamos aparelhagem de medida de volume, devemos manteros olhos no mesmo nvel da superfcie do lquido, conforme mostra afigura ao lado.

    Temperatura

    Os valores de temperatura so determinados por um aparelho chamado ter-mmetro, que consiste de um fino tubo de vidro graduado e parcialmente cheio de mer-crio ou lcool colorido. medida que a temperatura aumenta, o lquido se expande ese move ao longo do tubo.

    A graduao do tubo indica a variao detemperatura do lquido. Essa graduao aescala termomtrica do aparelho (existemvrias escalas em uso, atualmente).

    A escala de graduao mais comumente usadanos trabalhos cientficos a escala Celsius. Elapossui dois pontos de referncia: o congelamentoe a ebulio da gua ao nvel do mar, que corres-pondem, respectivamente, a 0 C e 100 C.

    Existem outras escalas centgradas, como aKelvin, recomendada pelo SI e conhecida comoescala absoluta.

    Presso

    A Terra est envolvida por uma camada de ar que tem espessura aproximada de 800km. Essa camada de ar exerce presso sobre os corpos: a presso atmosfrica.

    A diminuio do nmero de partculas do ar em grandes altitudes pode ser a causade problemas para pessoas desacostumadas a essa condio.

    23Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica

    Temperatura (T): relaciona-se com o estado de agitao das partculas que formamum corpo e com a capacidade desse corpo de transmitir ou receber calor.

    ponto de ebulio da gua

    373,15 K

    escalaKelvin

    escalaCelsius

    100,00 C

    ponto de solidificao da gua

    273,15 K 0,00 C

    zero absoluto

    0,00 K 273,15 C

    TK = TC + 273

    Presso (P): a relao entre a fora exercida na direo perpendicular, sobre uma dadasuperfcie, e a rea dessa superfcie.

    Variao da presso na superfcie

    P > P > P > ...

    P = 1 atm

    P

    P

    unidade de volume =1 L = poucas partculas

    unidade de volume =1 L = mais partculas

    unidade de volume =1 L = muito mais partculas

    mar

    A presso atmosfri-ca varia de acordo coma altitude. Em regiesde grande altitude, hmenor quantidade departculas do ar por uni-dade de volume, portan-to a presso tambm menor.

    proveta

  • Pelo Sistema Internacional (SI), a unidade-padro o pascal (Pa), que se relacionacom a unidade atmosfera na seguinte proporo:

    Densidade

    A expresso que permite calcular a densidade dada por:

    Para slidos e lquidos, a densidadegeralmente expressa em gramas/cen-tmetros cbicos (g/cm3); para gases,costuma ser expressa em gramas/litro(g/L).

    (Unicamp-SP) Trs frascos de vidro transparente, fechados, de formas e dimenses iguais, con-tm cada um a mesma massa de lquidos diferentes. Um contm gua, o outro, clorofrmio eo terceiro, etanol. Os trs lquidos so incolores e no preenchem totalmente os frascos, osquais no tm nenhuma identificao. Sem abrir os frascos, como voc faria para identificaras substncias?A densidade (d) de cada um dos lquidos, temperatura ambiente, :d(gua) = 1,0 g/cm3

    d(clorofrmio) = 1,4 g/cm3

    d(etanol) = 0,8 g/cm3

    SOLUOA partir da expresso que permite calcular densidades d = , temos que m = d V

    mgua = dgua Vguamclorofrmio = dclorofrmio Vclorofrmiometanol = detanol Vetanol

    PARTE 1 QUMICA GERAL24

    1 atm = 101 325 Pa ou, aproximadamente, 1 atm 100 kPa

    Unidades de presso

    atm

    1

    cm Hg

    76

    mm Hg

    760

    torr

    760

    kPa

    100

    Densidade (d): a relao (razo) entre a massa de um material e o volume por eleocupado.

    d =massa

    d =m

    d =kg

    Volume V m3

    Nas regies polares, comum a presenade grandes blocos de gelo (gua pura), os ice-bergs, flutuando na gua do mar (gua e ou-tros materiais). Isso ocorre porque a densi-dade do gelo (0,92 g/cm3) menor que a den-sidade da gua do mar (1,03 g/cm3).

    EXERCCIO RESOLVIDO

    como a massa a mesma, o lquido de maiordensidade dever apresentar o menor volume

    m = d V

    mV

    !

    !

    12

    3

    Sto

    ck P

    hoto

    s

  • A ilustrao ao lado nos fornece uma representaodos trs frascos.

    Observao:Em laboratrio, os reagentes lquidos comumente so armazenados em plsticos ou frascos de vidro de rolhaesmerilhada, como os da ilustrao.

    25Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica

    clorofrmio gua etanol

    1. Transforme as massas em gramas (g):a) 0,20 kgb) 200 mg

    2. Transforme os volumes em litros (L):a) 1 dm3

    b) 100 mLc) 200 cm3

    d) 3,0 m3

    3. Transforme as temperaturas:a) 27 C em Kelvin (K)b) 500 K em C (Celsius)

    4. Transforme as presses:a) 1 520 mm Hg em atmb) 0,5 atm em mm Hg

    5. Observe a tabela:

    Esses trs materiaisforam colocados numaproveta, originando umsistema com o seguinteaspecto:

    Relacione as substn-cias A, B, C com aquelasmencionadas na tabela.Justifique.

    Exerccios de classe

    50

    40

    30

    20

    10

    A

    C

    B

    Substncia Densidade

    gua 1,0 g/cm3

    benzeno 0,90 g/cm3

    clorofrmio 1,53 g/cm3

    Exerccios propostos1. Quantos sacos de cimento com 50 kg de massa

    podem ser transportados por um caminho comcapacidade mxima de carga igual a 10 t?Dado: 1 tonelada = 103 kg

    2. Considere as informaes: 1 microlitro (L) = 106 L volume de 1 gota = 5L = 50 106 LDetermine o nmero de gotas necessrio paraencher um recipiente de 0,20 L.

    3. A febre o aumento da temperatura corporal,que raramente excede a 41C nos seres hu-manos, e faz parte do mecanismo de defesado corpo, pois normalmente provocada porprocessos inflamatrios, infecciosos e deintoxicao. Por outro lado, temperaturasabaixo de 36,1 C, provocadas pela exposioprolongada a ambientes muito frios, tambmpodem ser letais: o organismo, na tentativa demanter sua temperatura normal, acelera inten-samente o metabolismo, acarretando infartos.Quais os valores, em Kelvin (K), para as tem-peraturas mencionadas no texto?

    4. Um mergulhador, quando atinge a profundi-dade de 32 m, est sujeito a uma pressototal de 5 atm, que corresponde soma dapresso exercida pela atmosfera e da colunade gua sobre ele. Determine a presso total,em mm Hg, que agir sobre esse mergulhadorquando ele atingir uma profundidade de 64 m.

    5. (UFPI) Em uma cena de um filme, um indivduocorre carregando uma maleta tipo 007 (volumede 20 dm3) cheia de barras de um certo metal.Considerando que um adulto de peso mdio(70 kg) pode deslocar com uma certa veloci-dade, no mximo, o equivalente ao seu prpriopeso, indique qual ometal contido namaleta, observandoos dados da tabelaao lado. (Dado: 1 dm3 = 1 L= 1 000 cm3)a) Alumnio. d) Chumbo.b) Zinco. e) Ouro.c) Prata.

    Densidade em g/cm3

    Alumnio 2,7

    Zinco 7,1

    Prata 10,5

    Chumbo 11,4

    Ouro 19,3

  • 1.

    Neste restaurante do tipo self-service, osclientes so pesados na entrada e na sada,e a cobrana feita em funo da diferenade massa. Suponha que voc fosse a esserestaurante e na entrada a balana indicasse40 quilogramas. Se na sada a balana indi-casse 40,6 quilogramas,a) o seu aumento de massa corresponderia a

    quantos gramas?b) quanto voc pagaria pela refeio?

    2. Em vrios medicamentos,como, por exemplo, xaro-pes, encontramos um pe-queno frasco medidor, comomostra a figura ao lado:Suponha que seu mdico tenha lhe receitadotomar 5 mL de um determinado xarope 4vezes ao dia, durante 10 dias, e que o frascocontinha 0,15 L do medicamento.a) Qual volume total, em litros (L), voc deve

    ingerir diariamente?

    b) Quantos frascos desse medicamento vocdeve comprar para seguir a prescriomdica?

    c) Ocorrer sobra de medicamento?

    Leia o texto a seguir para resolver as questes 3 e 4.

    Um dos combustveis mais utilizados nomundo atual a gasolina, que uma mistura dehidrocarbonetos e apresenta densidade aproxi-mada de 0,8 g/cm3. Seu preo varia de paspara pas, de acordo com vrios fatores, taiscomo: quantidade do petrleo extrado de fontesnacionais, quantidade do petrleo importado,custo do transporte do petrleo e seus deriva-dos, valor da moeda nacional etc. Nos EstadosUnidos, a gasolina comercializada usando-secomo unidade de medida de volume o galo (cor-respondente a aproximadamente 3,8 L), cujopreo mdio de US$ 2,00.

    Num teste para medio de consumo de com-bustvel, um automvel vazio, contendo 57 L degasolina no tanque, teve a sua massa medidaantes e depois de percorrer uma distncia de150 quilmetros, sendo encontrados osseguintes valores:

    massa inicial = 1 025,6 quilogramas

    massa final = 1 013,6 quilogramas

    3. Determine a massa da gasolina contida emum galo e o preo, em reais, de 1 L dessagasolina, comprada nos Estados Unidos (1 US$ = R$ 2,70).

    PARTE 1 QUMICA GERAL266. (ENEM) Pelas normas vigentes, o litro do

    lcool hidratado que abastece os veculosdeve ser constitudo de 96% de lcool puro e4% de gua (em volume). As densidades des-ses componentes so dadas na tabela.

    Um tcnico de um rgo de defesa do con-sumidor inspecionou cinco postos suspeitosde venderem lcool hidratado fora das nor-mas. Colheu uma amostra do produto emcada posto, mediu a densidade de cada uma,obtendo:

    A partir desses dados, o tcnico pde concluirque estavam com o combustvel adequadosomente os postos:

    a) I e II.b) I e III.c) II e IV.d) III e V.e) IV e V.

    gualcool

    Substncia

    1000800

    Densidade (g/L)

    I

    Posto

    822

    II 820

    III 815

    IV 808

    V 805

    Densidade do combustvel (g/L)

    Exerccios de contexto

  • Se o slido apresentar forma geomtrica bem definida, voc pode determinar seu volume,medindo suas dimenses e multiplicando-as. Porm, se precisar determinar o volume de um sli-do com formato irregular, conhecendo somente a sua massa, sem conhecer a sua densidade, vocpode proceder da seguinte forma:

    a) Coloque gua em um recipiente graduado, como uma proveta, at um determinado volume.

    b) Mergulhe o slido de formato irregular no recipiente contendo gua e verifique o novo volumede gua.

    c) A diferena entre o volume final e o volume inicial o volume deste slido. A partir deste

    procedimento podemos determinar a densidade do slido utilizando a expresso .

    Observao:Este procedimento apropriado para slidosmais densos que o lquido.

    Sugesto:Determine o volume e a densidade de umabolinha de gude e de uma colher de ch.

    27Unidade 1 Introduo ao estudo da Qumica4. Considerando que a variao de massa seja

    devida unicamente gasolina consumida,determine o volume de gasolina consumido eo consumo mdio, em quilmetros por litro,no teste.

    5. Observe o esquema:

    Sabendo que:I a gua passa do estado lquido para o

    de vapor

    II o vapor gira as hlices de uma turbinaIII o movimento no interior de um gerador

    produz energia eltrica

    a) Indique os itens que podem corresponderao meio utilizado no processo:I usina elicaII usina termoeltricaIII clulas fotoeltricasIV usina hidreltricaV usina nuclear

    b) Quais fontes de energia indicadas no exer-ccio anterior podem produzir energialimpa e considerada inesgotvel?

    c) Numa usina termoeltrica, uma das subs-tncias queimadas o carvo. Duranteessa queima (combusto), so lanados naatmosfera gases nocivos ao meio ambientee ao ser humano. Como denominada essasituao?

    d) Em qual dos processos citados uma estia-gem prolongada pode afetar a produo deenergia eltrica?

    F a a v o c m e s m o

    Determinao do volume de um slido

    d = mV

    volume inicial = Vi

    gua

    volume inicial = Vi

    volume final = Vf

    gua

    slido com formato irregular

    II turbinaenergiaeltrica

    III geradorI gua em

    ebulio

  • CONSTITUIO DA MATRIAAtualmente no h dvidas de que toda matria seja formada por minsculas partcu-

    las, denominadas tomos. Essa idia, como j vimos, foi proposta pelos filsofos gregosLeucipo e Demcrito (400 a.C.).

    Em 1808, baseado em fatos experimentais, o cientista britnico John Dalton (1766-1844) formula uma teoria atmica para explicar a constituio da matria.

    TEORIA ATMICA DE DALTONEssa teoria possibilitaria, posteriormente, a

    criao do primeiro modelo do tomo, a qualexpressa, em termos gerais, o seguinte:

    1. A matria constituda de pequenas partculasesfricas macias e indivisveis denominadastomos.

    2. Um conjunto de tomos com as mesmas mas-sas e tamanhos apresenta as mesmas pro-priedades e constitui um elemento qumico.

    3. Elementos qumicos diferentes apresentamtomos com massas, tamanhos e propriedadesdiferentes.

    4. A combinao de tomos de elementos dife-rentes, numa proporo de nmeros inteiros,origina substncias diferentes.

    5. Os tomos no so criados nem destrudos: so simplesmente rearranjados, originandonovas substncias.

    Para melhor representar sua teoria atmica, Dalton substituiu os antigos smbolosqumicos da alquimia por novos e criou smbolos para outros elementos que no eramconhecidos pelos alquimistas.

    Representao dos elementos qumicosAt 1808, quando surgiu a teoria atmica de Dalton, eram conhecidos aproximada-

    mente 50 elementos qumicos. Por volta de 1810, o qumico sueco Berzelius (1779-1848)organizou a notao qumica utilizada at essa data, que era bastante confusa, intro-duzindo como smbolo dos elementos as iniciais de seus nomes em latim.

    Dalton acreditava que os tomosfossem macios, esfricos e indi-visveis como bolinhas de gude.

    CE

    DO

    C

  • Para indicar a proporo com que cada elemento entra na formao de determina-da substncia, Dalton associou um ndice numrico aos smbolos.

    A representao grfica de uma substncia em que so utilizados os smbolos e osndices numricos denominada frmula e representa a constituio de cada unidadeformadora da substncia. Essas unidades so denominadas molculas.

    29Unidade 2 A matria

    Elemento

    Ouro

    Prata

    Ferro

    Cobre

    G

    S

    I

    C

    Gold

    Silver

    Iron

    Copper

    Smboloalqumico

    Dalton

    Nome em ingls

    Smbolo em ingls

    Au

    Ag

    Fe

    Cu

    Aurum

    Argentum

    Ferrum

    Cuprum

    Berzelius

    Nome em latim

    Smbolo em latim

    Representaes de uma molculade gua

    elementoshidrognio = H

    oxignio = O

    quantidade de tomos

    H2O1

    23

    2 tomos de H

    1 tomo de O

    12

    3frmula

    H2O ==

    O3

    12

    3=

    oxignio = O

    quantidade de tomos

    O3

    12

    3

    3 tomos de O

    12

    3frmula

    Representaes de uma molculade oznio

    John DaltonJohn Dalton considerado o pai da Qumica terica. Com

    apenas 12 anos de idade iniciou sua brilhante carreira lecio-nando em uma escola da comunidade Quaker, da qual eramembro.

    Alm de ter elaborado a teoria atmica, Dalton descobriuuma importante lei da Fsica a Lei das Presses Parciais

    dos Gases. Uma curiosidade sobre a sua vida profissional: eletambm atuou como meteorologista, tendo feito cerca de200 mil anotaes.

    Dalton foi o primeiro cientista a descrever uma deficin-cia visual da qual sofria cujo portador no consegue distinguir algumas cores, entreelas, o vermelho e o verde. O seu trabalho sobre essa deficincia foi to importante quehoje ela conhecida por daltonismo. Atualmente, sabe-se que o daltonismo afeta 5% doshomens e 0,5% das mulheres.

    Membro da comunidade Quakercom seus trajes caractersticos

    do final do sculo XIX.

    tomo deoxignio

    = tomo deoxignio

    = tomo dehidrognio

    elemento

    14

    24

    3

  • CLASSIFICAO DA MATRIA

    SUBSTNCIASComo j vimos, um conjunto de tomos com as mesmas propriedades qumicas cons-

    titui um elemento qumico, e cada substncia caracterizada por uma proporo cons-tante desses elementos.

    A classificao das diferentes substncias feita de acordo com sua composio.

    Substncia puraTipo de matria formada por unidades qumicas iguais, sejam tomos, sejam molcu-

    las, e por esse motivo apresentando propriedades qumicas e fsicas prprias.

    As substncias puras podem ser classificadas como simples ou compostas.

    Substncias simplesA substncia formada por um ou mais tomos de um mesmo elemento qumico

    classificada como substncia pura simples ou, simplesmente, substncia simples.

    Substncias compostasQuando as molculas de determinada substncia so formadas por dois ou mais ele-

    mentos qumicos, ela classificada como substncia pura composta ou, simplesmente,substncia composta.

    MISTURAS

    Como as misturas apresentam composio varivel, tm propriedades como pontode fuso, ponto de ebulio, densidade diferentes daquelas apresentadas pelas subs-tncias quando estudadas separadamente.

    PARTE 1 QUMICA GERAL30

    gs hlio (He) gs oznio (O3) fsforo (P4)gs oxignio (O2)

    gs ciandrico (HCN) gua (H2O)

    Mistura: formada por duas ou mais substncias, cada uma delas sendo denominadacomponente.

  • A maioria dos materiais que nos cercam so misturas. O ar que respiramos, porexemplo, formado por uma mistura de trs tipos principais de gases:

    gs nitrognio (N2) = 78%;

    gs oxignio (O2) = 21%;

    gs argnio (Ar) 1%; gs carbnico (CO2) 0,03%.

    Tipos de misturasDe acordo com o aspecto visual de uma mistura, podemos classific-la em funo

    do seu nmero de fases:

    Considere as seguintes misturas:

    31Unidade 2 A matria

    Observao: Estamos considerando o ar seco, na ausncia de poluentes.

    lcool hidratado: formadopor lcool etlico (C2H6O) egua (H2O).

    Tanto na gua encanada como na gua mi-neral existe um grande nmero de substnciasdissolvidas. A composio dessa mistura dada nos rtulos das garrafas de guamineral.

    Fase: cada uma das pores que apresenta aspecto visual homogneo (uniforme), oqual pode ser contnuo ou no, mesmo quando observado ao microscpio comum.

    gua + acar dissolvidoleo

    gua

    Aspecto visual contnuo: uma nica fase. Aspecto visual descontnuo: duas fases.

    Chr

    isto

    f G

    unke

    l

    CE

    DO

    C

    Ouro 18 quilates:mistura formada ba-sicamente por 75%de ouro (Au) e 25%de cobre (Cu) e prata(Ag).

    CE

    DO

    C

  • Dessa maneira, as misturas so classificadas em funo de seu nmero de fases:

    As misturas homogneas so chamadas solues. Alguns exemplos: gua detorneira, vinagre, ar, lcool hidratado, pinga, gasolina, soro caseiro, soro fisiolgico e algu-mas ligas metlicas. Alm dessas, todas as misturas de quaisquer gases so sempremisturas homogneas.

    Alguns exemplos de misturas heterog-neas: gua e leo, areia, granito, madeira,sangue, leite, gua com gs. As misturas for-madas por n slidos apresentam n fases,desde que estes slidos no formem uma ligaou um cristal misto.

    Independentemente de uma amostra dequalquer material ser uma substncia ou umamistura, ela ser denominada um sistema tudo que objeto da observao humana etambm poder ser classificada em funo doseu aspecto visual.

    SISTEMAS

    PARTE 1 QUMICA GERAL32

    Mistura homognea: toda mistura que apresenta uma nica fase.

    Mistura heterognea: toda mistura que apresenta pelo menos duas fases.

    O granito apresenta trs fases: quartzo, feldspatoe mica.

    Thal

    es T

    rigo

    O aspecto visual contnuo deuma mistura no se restringeapenas simples percepo aolho nu, mas abrange tambm autilizao de aparelhos pticoscomuns: os microscpios. O leite considerado uma mistura hete-rognea.

    copo deleite

    lquido brancocom gotculasde gordura(amarela)

    Aspecto homogneoa olho nu

    Aspecto heterogneoao microscpio

    Sistema homogneo: apresenta aspecto contnuo, ou seja, constitudo por umanica fase.

    Sistema heterogneo: apresenta um aspecto descontnuo, ou seja, constitudo pormais de uma fase.

  • CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    Elemento qumico: formado por tomos que apresentam propriedades qumicasiguais.

    Exemplos:

    Substncia: formada geralmente pela unio de dois ou mais tomos.

    1. Nvel atmico ou "microscpico": Substncias simples: so formadas

    por um nico elemento qumico.

    Mistura: formada por mais de uma substncia, as quais no podem ser representadaspor uma nica frmula. Algumas vezes sua composio pode ser indicada pelas frmu-las de suas vrias substncias constituintes.

    1. Nvel microscpico

    33Unidade 2 A matria

    Sistemas homogneos

    mistura

    substncia pura

    gua

    Sistemas heterogneos

    misturasubstncia pura

    leo

    gua

    gelo: H2O(slida)

    gua: H2O(lquida)

    Substncia pura: um componenteMistura homognea: mais de um componente

    Substncia pura: um componente em diferentes estados fsicosMistura heterognea: mais de um componente

    Sistema homogneo(uma fase)

    Sistema heterogneo(mais de uma fase)

    elementos qumicosoxignio = smbolo: O

    hidrognio = smbolo: H

    Substncias compostas: so formadaspor mais de um elemento qumico.

    gs ciandrico (HCN)gs hidrognio (H2) gs cloro (Cl2)

    mistura dos gaseshidrognio (H2) e cloro (Cl2)

    mistura degua (H2O) e gs oznio (O3)

    gua (H2O)

  • 1. Qual das alternativas a seguir contm apenassubstncias compostas?a) N2, P4, S8. d) N2, O3, H2O.b) CO, He, NH3. e) H2O, I2, Cl2.c) CO2, H2O, C6H12O6.

    2. (MACK-SP) O nmero de substncias simplesentre as substncias de frmula: O3, H2O, Na,P4, CH4, CO2 e CO :

    a) 2. b) 3. c) 4. d) 5. e) 7.

    3. (UFPA) Considerando-se a reao:C + H2O CO + H2

    Entre reagentes e produtos esto presentes:a) 2 substncias simples e 2 compostas.b) 1 substncia simples e 3 compostas.c) 3 substncias simples e 1 composta.d) 4 substncias simples.e) 4 substncias compostas.

    4. (Cesgranrio-RJ) Identifique a alternativa que apre-senta, na seqncia, os termos corretos quepreenchem as lacunas da seguinte afirmativa:Uma substncia .... formada por ...., con-tendo apenas .... de um mesmo .... .a) composta; molculas; elementos; tomo.b) composta; molculas; tomos; elemento.c) qumica; elementos; molculas; tomo.d) simples; tomos; molculas; elemento.e) simples; molculas; tomos; elemento.

    5. (UECE) O tratamento da gua que a CAGECEdistribui, consiste basicamente na adio desulfato de alumnio, cloro, flor e outros produ-tos qumicos. A gua, aps o tratamento, clas-sifica-se como:a) mistura homognea. c) mistura azeotrpica.b) mistura heterognea. d) substncia pura.

    6. (Fuvest-SP) Todas as guas com as denomi-naes a seguir podem exemplificar soluesde slidos em um lquido, exceto:a) gua potvel. d) gua mineral.b) gua destilada. e) gua do mar.c) gua dura.

    7. (UFPE) Considere os vasos I, II e III a seguir:

    Qual das alternativas corresponde identifi-cao mais adequada dos seus contedos?a) vaso I (zinco + gua);

    vaso II (querosene + gua);vaso III (cloreto de sdio + gua).

    b) vaso I (cloreto de sdio + gua);vaso II (querosene + gua);vaso III (zinco + gua).

    c) vaso I (querosene + gua);vaso II (zinco + gua);vaso III (cloreto de sdio + gua).

    d) vaso I (cloreto de sdio + gua);vaso II (zinco + gua);vaso III (querosene + gua).

    e) vaso I (zinco + gua);vaso II (cloreto de sdio + gua);vaso III (querosene + gua).

    8. Associe:

    34

    2. Nvel macroscpico:

    Mistura de gases = mistura homognea(N2 + O2 + Ar) = (nitrognio + oxignio + argnio)3 componentes1 fase

    lcool hidratado = mistura homognea(H2O + C2H6O) = (gua + lcool etlico)2 componentes1 fase

    Mistura de gua e granito = mistura heterognea(H2O + quartzo + feldspato + mica)4 componentes4 fases

    ar atmosfrico

    Exerccios de classe

    I II III

    I oxignioII carbonoIII enxofreIV fsforo

    a) vermelho e brancob) oznio e oxignioc) fulereno, diamante e grafitad) rmbico e monoclnico

    elementos variedades alotrpicas

    PARTE 1 QUMICA GERAL

  • 1. (UFSC) Dentre as proposies abaixo, escolhaos itens que contm somente substnciascompostas.I S8, O3, P4, I2.II FeS, Al2O3, CO2, HgI2.III Ca, Mn, Pb, He.IV NaCl, H2, H2SO4, Au.V KOH, Ni(NO3)2, O2, Cl2. VI Cd, Co, Zn, B.

    2. (UFF-RJ) Considere os seguintes sistemas:

    Os sistemas I, II e III correspondem, respecti-vamente, a:a) substncia simples, mistura homognea,

    mistura heterognea.b) substncia composta, mistura heterognea,

    mistura heterognea.c) substncia composta, mistura homognea,

    mistura heterognea.d) substncia simples, mistura homognea,

    mistura homognea.e) substncia composta, mistura heterognea,

    mistura homognea.

    3. Considere os sistemas:a) gua + gasolina;b) gua + sal dissolvido;c) gua + sal dissolvido + sal no-dissolvido;d) gua + gelo;e) vinagre;f) leo de cozinha;g) granito;h) ar atmosfrico;i) ar com poeira.Classifique-os em homogneos ou heterogneos.

    4. Identifique o nmero de fases e componentesnos sistemas a seguir:

    5. (Unicamp-SP) Os peixes esto morrendoporque a gua do rio est sem oxignio, masnos trechos de maior corredeira a quantidadede oxignio aumenta. Ao ouvir esta infor-mao de um tcnico do meio ambiente, umestudante que passava pela margem do rioficou confuso e fez a seguinte reflexo: Estouvendo a gua no rio e sei que a gua contm,em suas molculas, oxignio; ento comopode ter acabado o oxignio do rio?

    a) Escreva a frmula das substncias men-cionadas pelo tcnico.

    b) Qual a confuso cometida pelo estudanteem sua reflexo?

    6. (Unicamp-SP) Sob condies adequadas, umamistura de nitrognio gasoso, N2(g), e deoxignio gasoso, O2(g), reage para formar dife-rentes xidos de nitrognio. Se representar-mos o elemento nitrognio por e o elemen-to oxignio por , duas dessas reaes qumi-cas podem ser esquematizadas como:

    a) D a frmula qumica do composto forma-do na reao esquematizada em I.

    b) Escreva a equao qumica balanceada re-presentada no esquema II.

    7. Sobre um elemento qumico, um estudanteescreveu: Forma duas substncias simplesimportantes: uma diatmica, consumida nasreaes de combusto e vital para o ser humano,e outra triatmica, presente na camada superiorda atmosfera e que absorve parte das radiaesultravioleta provenientes do Sol.

    Com referncia ao texto mencionado peloestudante, responda:

    a) Qual elemento qumico est sendo men-cionado?

    b) Escreva a frmula das substncias:diatmica e triatmica.

    35Unidade 2 A matria

    Exerccios propostos

    I

    gua

    IIgua

    +etanol

    IIIgua

    +leo

    gua +

    sal

    I III

    II IV

    gua +

    sal

    leo+

    gua +

    sal

    gua +

    sal+

    granito

    I

    II

  • Responda:

    1. A gua do mar uma substncia pura ou umamistura?

    2. Escreva o nome e a frmula de quatro subs-tncias presentes na gua do mar.

    3. As substncias qumicas mencionadas no textoso classificadas como simples ou compostas?

    4. Quantos elementos qumicos e quantos to-mos de cada elemento esto presentes nasfrmulas das substncias citadas?

    5. Qual substncia, no mencionada no texto, eque se encontra tambm dissolvida nas guasdos mares, permite a existncia de peixes?

    6. Considere uma balana de dois pratos, comoa representada a seguir:

    Se, no prato A, for colocado 1 L de gua domar Vermelho e no prato B, 1 L de gua domar Bltico:

    a) eles permanecem nivelados.b) A sobe e B desce.c) A desce e B sobe.Justifique sua resposta.

    7. Considere as seguintes amostras, todas con-tendo 1 L:x gua do mar Vermelhoy gua do mar Blticoz gua do mar do litoral brasileiro

    Quais situaes abaixo esto corretas?

    8. Se 1000 L de gua do mar Vermelho fossemtotalmente evaporados, qual massa de res-duo slido (sais) seria obtida? E quanto dessaquantidade corresponderia ao cloreto desdio?

    PARTE 1 QUMICA GERAL368. (UFMT) Em 1974, Mrio J. Molina e F.

    Sherwood Rowland lanaram uma idiaexplosiva: baseados em clculos tericos,levantaram a hiptese de que o cloro prove-niente de clorofluorcarbonos (compostosgasosos de carbono contendo cloro e flor)poderia destruir o oznio estratosfrico.Esses gases, conhecidos como Freons oupela sigla CFC, so utilizados principalmentecomo substncias refrigerantes em geladei-ras, condicionadores de ar etc. e, na poca,

    eram empregados como propelentes em fras-cos de aerossis.Julgue os itens:a) O oxignio um exemplo de substncia

    simples.b) O oznio tem frmula molecular O2.c) O oznio um gs que protege a Terra dos

    efeitos dos raios ultravioleta da luz solar.d) O oxignio e o oznio diferem quanto ao n-

    mero atmico dos elementos qumicos queos formam.

    Exerccios de contexto

    gua do marAs guas dos mares e oceanos contm vrios sais, cuja quantidade dissolvida (salinidade)

    varia de acordo com a regio em que foram colhidas amostras. O mar Vermelho, por exem-plo, o que apresenta maior salinidade aproximadamente 40 g de sais dissolvidos paracada litro de gua (40 g/L). J o mar Bltico o que apresenta menor salinidade emmdia, 30 g/L.

    Cerca de 80% (em massa) dos sais dissolvidos so constitudos de cloreto de sdio (NaCl);nos outros 20% so encontrados vrios sais, como o cloreto de magnsio (MgCl2) e o sulfa-to de magnsio (MgSO4).

    A B

    I II III

    IV VIV

    x z y zx

    z

    xz

    yzy

    z

  • ESTADOS FSICOS DA MATRIAToda matria constituda de pequenas partculas e, dependendo do maior ou menor

    grau de agregao entre elas, pode ser encontrada em trs estados fsicos: slido, lqui-do e gasoso.

    Cada um dos trs estados de agregao apresenta caractersticas prprias comoo volume, a densidade e a forma , que podem ser alteradas pela variao de tempe-ratura (aquecimento ou resfriamento).

    Quando uma substncia muda de estado, sofre alteraes nas suas caractersticasmacroscpicas (volume, forma etc.) e microscpicas (arranjo das partculas), no haven-do, contudo, alterao em sua composio.

    MUDANAS DE ESTADO FSICOO diagrama abaixo mostra as mudanas de estado, com os nomes particulares que

    cada uma delas recebe.

    37Unidade 2 A matria

    Slido Lquido Gasoso

    Cubos de gelo. Bexigas.

    Caractersticas macroscpicas

    Caractersticas microscpicas

    Jarra comsuco.

    Sup

    erst

    ock

    Bra

    sil

    Sr

    gio

    Luiz

    Per

    eira

    Sr

    gio

    Luiz

    Per

    eira

    * Neste captulo, utilizaremos os termos gs e vapor de maneira indistinta, o que ser diferenciado posteriormente,quando abordarmos o Estudo dos Gases Perfeitos.

    slido lquido gasoso(vapor)*liquefao ou condensaosolidificao

    fuso vaporizao

    sublimao

  • DIAGRAMAS DE MUDANA DE ESTADO FSICOAo aquecermos uma amostra de substncia pura, como, por exemplo, a gua no

    estado slido (gelo) e anotarmos as temperaturas nas quais ocorrem as mudanas deestado, ao nvel do mar, obteremos o seguinte grfico, onde:

    t1 = incio da fuso t3 = incio da ebuliot2 = fim da fuso t4 = fim da ebulio

    t1 = t2 = 0 C t3 = t4 = 100 CPelo grfico podemos observar que a tem-

    peratura de fuso (TF) da gua 0 C e a suatemperatura de ebulio (TE) de 100 C.

    O grfico de aquecimento da gua apresen-ta dois patamares, os quais indicam que,durante as mudanas de estado, a temperaturapermanece constante.

    Se aquecermos uma amostra de mistura,como, por exemplo, de gua e acar e anotar-mos as temperaturas nas quais ocorrem asmudanas de estado, ao nvel do mar, obteremoso seguinte grfico, onde:

    Durante as mudanas de estado da mistura,as temperaturas de fuso e ebulio no per-manecem constantes.

    Generalizando, temos:

    As temperaturas de fuso (TF) e ebulio (TE) so duas propriedades utilizadaspara caracterizar e identificar substncias puras.

    PARTE 1 QUMICA GERAL38

    A produo de alimentosdesidratados um exemplo daaplicao industrial da subli-mao. Os cafs solveis liofili-zados, por exemplo, so pro-duzidos mediante o congela-mento a 30 C de uma soluoaquosa de caf, que trituradae conduzida a uma cmara avcuo, na qual a gua sublima,restando somente caf.

    t 1

    100

    tempo

    0

    t2 t3 t 4

    slido

    slido elquido

    lquidoe vapor

    slido

    lquido

    vapor

    slido elquido

    lquidoe vapor

    12

    3

    12

    3 temperatura (C)

    t 1 tempo

    t F

    t 2 t 3 t 4

    slido elquido

    lquidoe vapor

    slido elquido

    lquidoe vapor

    t E

    slidoslido

    lquido

    vapor

    tF = variao da temperatura durantea fuso

    tE = variao da temperatura durantea ebulio

    temperatura (C)

    O grfico de mudana de estado de qualquer substncia pura apresenta sempre doispatamares.O grfico de mudana de estado de misturas geralmente no apresenta patamares.

    Chr

    isto

    f G

    unke

    l

  • Alm das TF e TE, necessrio o conhecimento de uma outra propriedade para seidentificar uma substncia: a densidade.

    H vrias tabelas contendo os valores de TF, TE e a densidade de muitas substncias:

    Dada a tabela:

    resolva as questes:a) Qual o estado fsico de cada substncia temperatura ambiente?b) Construa um grfico de mudana de estado, indicando como a temperatura de uma amostra

    de clorofrmio slido varia com o tempo quando submetida a aquecimento. Indique os esta-dos fsicos presentes em cada regio do grfico.

    39Unidade 2 A matria

    TF (C)

    gua (H2O)

    lcool comum (C2H6O)

    mercrio (Hg)

    ferro (Fe)

    0

    TE (C) d (g/cm3)

    100 1,0

    117 78 0,78

    38,8 356,6 13,64

    1535 2750 7,87

    Misturas eutticasEssas misturas comportam-se como

    uma substncia, isto , apresentam TFconstante, e o grfico apresenta um pata-mar durante a fuso.

    Exemplos:

    solda (estanho + chumbo)gelo + sal de cozinha

    Misturas azeotrpicasEssas misturas comportam-se como

    uma substncia, isto , apresentam TEconstante, e o grfico apresenta umpatamar durante a ebulio.

    Exemplo:

    lcool comum (96% de etanol e 4% de gua)

    t 1tempo

    TF

    t E

    t 2 t 3 t 4

    lquidoe vaporlquidoe vapor

    slidoslido

    slido elquido

    lquido

    temperatura (C)

    vapor

    t 1tempo

    t F

    TE

    t2 t 3 t 4

    lquidoe vaporlquidoe vapor

    slido elquido

    temperatura (C)

    slidoslido

    lquido

    vapor

    EXERCCIO RESOLVIDOClorofrmio 63 oC

    TF TE

    61,0 oC

    43 oC 182,0 oC

    101 oC 34,5 oC

    Fenol

    Cloro

    Existem algumas misturas com comportamento diferente, as quais apresentamum patamar apenas.

  • SOLUOa) A temperatura ambiente normalmente considerada igual a 20 C. Com base nos dados da

    tabela, podemos construir um esquema indicando o estado fsico de cada substncia numadada temperatura.

    b) Como o clorofrmio uma substncia pura,teremos o grfico conforme dado ao lado:

    1. A seqncia dos quadrinhos mostra as mudanas de estado fsico da gua.

    Para cada item a seguir, identifique o nome das mudanas de estado:

    I A B III C BII B C IV B A

    PARTE 1 QUMICA GERAL40

    slido63 C

    lquido61 C

    vapor

    TF TE20 C

    slido43 C

    lquido182 C

    vapor

    vapor

    TF TE

    slido101 C

    lquido34,5 C

    TF TE

    Clorofrmio:

    Fenol:

    Cloro:

    tempo

    TE: 61

    TF: 63S + L

    S

    L

    L + V V

    temperatura (C)

    Exerccios de classe

    Mauricio de Sousa. Turma da Mnica. O Estado de S. Paulo.

    A B C

    20 C

    20 C

  • 2. (MACK-SP) Indique os estados fsicos das subs-tncias I, II, III e IV citadas na tabela abaixo, temperatura de 40 C e presso de 1 atm.

    3. O grfico a seguir indica as mudanas de esta-do da substncia pura chumbo quando sub-metida a um aquecimento:

    a) Qual o estado fsico em que o chumbo seencontra aps 15 minutos de aquecimento?

    b) Durante quanto tempo o chumbo perma-neceu totalmente liquefeito?

    c) Em qual estado fsico o chumbo se encontraa uma temperatura de 1760 C?

    d) Em quais intervalos de tempo o chumbocoexiste em dois estados fsicos?

    4. Certa quantidade de uma substncia foi aque-cida num recipiente apropriado, sendo depoisresfriada. O grfico a seguir indica a variao

    da temperatura com o tempo e as mudanasde estado observadas durante o experimento:

    Observe o grfico e responda as questes aseguir.

    I Registre em que trechos a substncia encontrada somente no estado:a) slido;b) lquido;c) gasoso;d) slido e lquido;e) lquido e gasoso.

    II Considere os valores t1 e t2 de tempera-tura e indique:a) temperatura de fuso;b) temperatura de ebulio;c) temperatura de condensao;d) temperatura de solidificao.

    III A passagem de A at E envolve absoroou liberao de calor?

    IV A passagem de F at J envolve absoroou liberao de calor?

    41Unidade 2 A matria

    I ter etlico 116 34

    II clorofrmio 63 61

    III ciclobutano 127 31

    IV fenol 43 183

    SubstnciaPonto de fuso (C)

    (medido a 1 atm)

    Ponto de ebulio (C)

    (medido a 1 atm)

    10 tempo (min)

    temperatura (C)

    20 35 50

    1 755

    328

    A

    B

    C H

    I

    J

    DF

    GE

    temperatura

    t2

    t1

    aquecimento resfriamento

    1. Sabendo que a temperatura de fuso do ferro,a 1 atm, de 1536 C, e que ele usado paraproduzir motores de automveis e grelhas dechurrasqueira, a previso correta sobre a tem-peratura de um motor em funcionamento e docarvo em brasa na churrasqueira :

    a) maior que 1536 C.b) menor que 1536 C.c) igual a 1536 C.Justifique sua resposta.

    2. Dois copos, A e B, contendo respectivamente100 mL e 200 mL de gua destilada, soaquecidos uniformemente com a mesmafonte de calor.

    Sendo tA e tB os tempos gastos para se ini-ciar a ebulio nos copos A e B; TEA e TEB astemperaturas de ebulio nos copos A e B,podemos afirmar:

    a) tA = tB; TEA = TEB d) tA > tB; TEA = TEBb) tA < tB; TEA < TEB e) tA < tB; TEA = TEBc) tA > tB; TEA > TEB

    Exerccios propostos

    A BA B

    100 mLde gua

    200 mLde gua

    tempo

  • O texto a seguir deve ser usado para responder as questes de 1 a 4.

    Joo estava no ponto de nibus quando foiabordado por um desconhecido, que lhe con-tou uma estria triste, cheia de desgraa,doenas, perda de emprego etc. Ao final daestria, o desconhecido ofereceu-lhe umacorrente de ouro 18 quilates, de massa iguala 76 g, por apenas R$ 50,00.

    Joo, condodo e tentado pela oferta van-tajosa, acabou comprando a corrente. Maistarde, meio desconfiado, ele decidiu realizaro seguinte experimento para comprovar se acorrente era ou no de ouro 18 quilates:

    PARTE 1 QUMICA GERAL423. (Unicamp-SP) Colocando-se gua bem gelada

    num copo de vidro, em pouco tempo ele ficamolhado por fora, devido formao de mins-culas gotas de gua.

    Para explicar esse fenmeno, propuseram-seas duas hipteses seguintes:

    a) Se aparece gua do lado de fora do copo, porque o vidro no totalmente imper-mevel. As molculas de gua, atraves-sando lentamente as paredes do vidro, voformando minsculas gotas.

    b) Se aparece gua do lado de fora do copo,devehaver vapor de gua no ar. O vapor de gua,entrando em contato com as paredes frias docopo, condensa-se em minsculas gotas.

    Qual hiptese explica o fenmeno? Justifique.

    4. Numa bancada de laboratrio temos cincofrascos fechados com rolha comum que con-tm, separadamente, os lquidos seguintes:

    Num dia de muito calor, em determinadoinstante, ouve-se no laboratrio um estampi-do, produzido pelo arremesso da rolha de umdos frascos para o teto.De qual dos frascos foi arremessada a rolha?a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

    5. (MACK-SP)

    Analisando o grfico acima, referente ao aque-cimento de uma substncia slida, podemosafirmar que:

    a) quando t = 2 minutos, tem-se um sistemamonofsico.

    b) quando t = 4 minutos, coexistem substnciaslida e substncia lquida.

    c) em t = 1 inicia-se a liquefao da substncia.d) a substncia tem ponto de fuso igual a 40 C.e) no intervalo de 5 a 8 minutos, a substncia

    encontra-se totalmente na forma de vapor.

    Frasco Lquido TF (1 atm) TE (1 atm)

    1 etanol 112 C 78 C

    2 n. pentano 100 C 36 C

    3 anilina 6 C 180 C

    4 benzeno 5 C 80 C

    5 cido actico 17 C 120 C

    Exerccios de contexto

    volume inicial =100 mL

    volume final =108,4 mL

    corrente

    gua

    Sabendo que a densidade do ouro 18 quilates de 16,5 g/cm3, responda s questes:

    1. A corrente era realmente de ouro 18 quilates?Explique como voc chegou a essa concluso.

    2. Por certo, a aparncia da corrente contribuiupara a deciso de Joo, que se esqueceu oudesconhecia o fato de que um objeto pode serrecoberto por uma fina pelcula de metal e,dessa forma, ter sua aparncia alterada. Ba-

    tempo (min)

    temperatura (C)

    60

    40

    20

    1 2 3 4 5 6 7 8

  • PROCESSOS DE SEPARAO DE MISTURAS

    ANLISE IMEDIATANa natureza, raramente encontramos substncias puras. Assim, para obtermos uma

    determinada substncia, necessrio usar mtodos de separao. O conjunto de proces-sos fsicos que no alteram a natureza das substncias denominado anlise imediata.Para cada tipo de mistura heterognea ou homognea usamos mtodos diferentes.

    DecantaoProcesso utilizado para separar

    dois tipos de misturas heterogneas.

    a) Lquido e slido

    b) Lquido e lquido

    43Unidade 2 A matria

    seado na tabela de densidade apresentada aseguir, qual dos metais apresentados deve sero mais provvel constituinte da corrente?Justifique sua resposta.

    3. O sistema formado pela corrente e a gua homogneo ou heterogneo? Quantas fasesapresenta?

    4. Sabendo que o ouro 18 quilates formadopor 75% de ouro e 25% de prata e cobre, emmassa, identifique o grfico que melhor re-presentaria sua fuso:

    Justifique sua escolha.

    ferro

    Metal

    7,8

    cobre 9,0

    zinco 7,1

    chumbo 11,0

    Densidade (g/cm3) Grfico 1 Grfico 2

    A fase slida (barro), por ser mais densa, sedimenta-se, ou seja, deposi-ta-se no fundo do recipiente, e a fase lquida pode ser transferida paraoutro frasco. A decantao usada, por exemplo, nas estaes de trata-mento de gua.

    bquer

    repouso

    gualquido

    slido

    baqueta

    barrogua barrenta

    Bquer: usado para dissoluo, aquecimento ou medidas pouco precisas de volume delquidos.Baqueta: usada para facilitar o escoamento de um frasco para o outro.

    O lquido mais denso permanece na parte inferior dofunil e escoado controlando-se a abertura da torneira.

    Funil de bromo (separao): usado na sepa-rao de lquidos imiscveis.Suporte universal: dispositivo onde so aco-plados, com a ajuda de garras, outros equipamen-tos usados na separao de misturas.

    tempo

    temperatura

    tempo

    temperatura

    funil de bromo

    leo

    gua

    torneirasuporteuniversal

  • Centrifugao uma maneira de acelerar o processo de decantao envolvendo slidos e lquidos realiza-

    da num aparelho denominado centrfuga. Na centrfuga, devido ao movimento de rotao, aspartculas de maior densidade, por inrcia, so arremessadas para o fundo do tubo.

    Filt