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QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE PLÁCERES MARINHOS DE BUENA LITORAL NORTE FLUMINENSE Elizabeth Kerpe Oliveira Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015

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QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA

MONAZITA DE PLÁCERES MARINHOS DE BUENA

LITORAL NORTE FLUMINENSE

Elizabeth Kerpe Oliveira

Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciência e

Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito

parcial à obtenção do Grau de Doutor

2015

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Comissão Nacional de Energia Nuclear

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR

Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e

Materiais

QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE PLÁCERES

MARINHOS DE BUENALITORAL NORTE FLUMINENSE

Elizabeth Kerpe Oliveira

Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciência e

Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito

parcial à obtenção do Grau de Doutor

Área de concentração: Ciência e Tecnologia dos Minerais e Meio

Ambiente

Orientador: Dr. Alexandre de Oliveira Chaves

Belo Horizonte

2015

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Como homenagem, ao Prof. Dr. Correia Neves

dedico este trabalho

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AGRADECIMENTOS

Ao CDTNCNEN por disponibilizar toda infraestrutura necessária para desenvolvimento do

doutorado.

Ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e

Materiais do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (PGCDTN) pela

oportunidade concedida para desenvolver esta tese, o apoio dos coordenadores, pela grande

dedicação do seu corpo docente, pela eficiente equipe administrativa e aos colegas de turma.

Ao orientador prof. Dr. Alexandre de Oliveira Chaves por manter a confiança em mim, por

ajudar na superação dos desafios e pelas incansáveis discussões para elucidar aspectos

científicos inerentes ao trabalho.

Ao prof. Dr. José Marques Correia Neves (in memorian) pela honra de ter aceitado orientar os

primeiros passos da tese com encorajamento constante.

Aos amigos da equipe do Laboratório de Microanálises (LMAUFMG) pela inestimável

assistência especializada durante todas as sessões de análises na microssonda eletrônica, em

especial ao prof. Dr. Aba Israel Cohen Persiano.

Ao Laboratório de Inclusões Fluidas e Metalogênese (LIFMCDTN) e todos os membros de

sua equipe que propiciaram um ambiente amigo e acolhedor me auxiliando com inestimáveis

discussões técnico-científicas durante a elaboração deste trabalho, em especial ao prof. Dr.

Francisco Javier Rios pelas análises preliminares de ETR pesados em grãos de monazita por

LA-ICP-MS.

Aos servidores e amigos do Serviço de Tecnologia Mineral (SETEMCDTN) pela

colaboração e apoio durante a longa caminhada para completar esta tese.

Ao prof. Dr. Bernhard Bühn pelas análises no Laboratório de Geocronologia (UnB).

Ao prof. Dr. Silvio R. F. Vlach, Dr. Cabral e Dra. Nicola, pelo minucioso trabalho de revisão

e sugestões oportunas nos artigos publicados.

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QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE PLÁCERES

MARINHOS DE BUENA LITORAL NORTE FLUMINENSE

Elizabeth Kerpe Oliveira

RESUMO

As microanálises executadas in situ pela microssonda eletrônica, segundo a metodologia

desenvolvida neste trabalho, tornaram possível um estudo sistemático da química mineral e

datação U-Th-Pb da monazita proveniente de pláceres marinhos na região de Buena-RJ,

litoral norte fluminense. Imagens obtidas por elétrons retroespalhados com alta resolução

espacial permitiram reconhecimento de complexo zoneamento interno e posicionamento dos

pontos para execução das microanálises. Os padrões de zoneamento comumente encontrados

em todos os grãos heterogêneos estudados correspondem aos tipos concêntricos e complexos

que apresentam composições muito semelhantes. As heterogeneidades de grãos

provavelmente estão associadas a processos de recristalização durante metamorfismo

progressivo (pico do metamorfismo) e/ou dissolução-reprecipitação (retrometamorfismo), os

quais remanejam os teores de Th entre os diferentes domínios dos grãos. Escassos grãos

homogêneos de monazita parecem tratar de uma seção de corte em domínios específicos de

grãos heterogêneos. Os seguintes elementos foram identificados por EPMA: Ce, La, Pr, Nd,

Sm, Gd, Dy, Y, Th, U, Pb, Si, Ca, Fe e Mn e apontam para composição de monazita-(Ce). Os

teores em Th para grãos heterogêneos concêntricos no intervalo entre ≈ 4 e 7 % (peso) e para

grãos heterogêneos complexos entre ≈ 2 a 10 % (peso) são semelhantes aos valores de

monazita magmática submetidas a processos metamórficos. A distribuição de elementos

terras-raras em todos os grãos apresenta um forte empobrecimento dos elementos mais leves

(incluindo Gd), em relação a Dy e Y. A razão (La/Nd) N para os grãos heterogêneos (≈ 1.5 a

2.7) e homogêneos (≈ 1.7 a 3.2) é equivalente. O valor médio em torno de 200 na razão

(La/Y) N é similar nos grãos homogêneos e heterogêneos.

A partir de teores de U-Th-Pb foram determinadas idades químicas no intervalo entre 530 e

592Ma relacionadas com o pico do metamorfismo regional da Província Mantiqueira, durante

a fase sin-colisional da Faixa Araçuaí/Ribeira, onde idades variam entre 590 e 550Ma. Idades

isotópicas realizadas por LA-ICP-MS forneceram idades (530 e 580Ma) compatíveis com as

idades químicas. Esses resultados comprovam a validade da laboriosa rotina analítica para

obtenção das idade U-Th-Pb em monazita, utilizando a microssonda eletrônica, que foi

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desenvolvida e aplicada durante este trabalho. Com base nas idades e nos padrões ígneos e

metamórficos de desenvolvimento dos grãos heterogêneos, as prováveis rochas-fonte desses

grãos de monazita seriam as litologias das suítes G2 e G3 que foram cristalizadas e,

concomitantemente, submetidas a processos de metamorfismo que variaram de fácies

anfibolito alto a granulito.

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Mineral Chemistry and Geochronology of Monazite from Marine Placers of Buena

Northern Coast of Rio de Janeiro State

Elizabeth Kerpe Oliveira

ABSTRACT

Microanalysis performed in situ by electron microprobe technique (EPMA) enabled

systematic and detailed studies of chemical dating of monazite from marine placers in Buena

region, northern coast of Rio de Janeiro State. High spatial resolution BSE imaging allowed

recognizing complex internal zoning and selecting spots for microanalysis. Zoning patterns

commonly concentric and complex types for every heterogeneous grains studied presented

remarkably similar composition. Heterogeneous patterns probably are associated with

metamorphic recristalization (peak of metamorphism) and/or dissolution-reprecipitation

(retrograde metamorphism) processes which transported Th contents between different

domains of heterogeneous grains. Homogeneous grains are scarce and could be specific cross-

cutting section of domains from heterogeneous grains. Following elements have been

identifyied by EPMA: Ce, La, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y, Th, U, Pb, Si, Ca, Fe and Mn and

revealed a typical Monazite-(Ce) composition. Th contents for concentric heterogeneous

grains range from ≈ 4 to 7 wt% and from ≈ 2 to 10 wt% for complex heterogeneous grains are

related to magmatic monazites undergone to metamorphic processes. Light rare earth

elements (including Gd) demonstrate strong depletion related to Dy and Y in every analysed

grain of monazite. (La/Nd)N ratio for both heterogeneous (≈ 1.5 a 2.7) and homogeneous

grains (≈ 1.7 a 3.2) is similar, as well as (La/Y)N ratio shows an average value approximately

~ 200 for all grains.

U-Th-Pb contents yielded chemical ages in the range since 592 to 530Ma consistent with

metamorphism peak during 590 and 550Ma sin-collisional event of the Araçuaí/Ribeira Belt

related to Mantiqueira Tectonic Province. Isotopic age data obtained by LA-ICP-MS (580 to

530Ma) are equivalent to chemical ages and validate the laborious methodology for U-Th-Pb

ages by EPMA developed and applied in this study. Supported on ages and igneous and

metamorphic growing patterns showed by heterogeneous grains, the suggested source rocks

for monazite from Buena could possibly be related with lithologies of G2 and G3 suite,

crystalized and submitted to metamorphic processes from high-amphibolite to granulite

facies.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BSE Backscattered Electrons

CDTN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear

CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear

CPMTC Centro Pesquisa Manoel Teixeira da Costa

CTMI Ciência e Tecnologia dos Minerais e Meio Ambiente

E Leste

EDS Energy-Dispersive Spectrometry (Espectrometria por Dispersão de Energia)

EPMA Electron Probe Microanalysis (Microanálises por Microssonda Eletrônica)

ETR Elementos de Terras-Raras

INB Indústrias Nucleares do Brasil

IGC Instituto de Geociências

LA-ICP-MS Laser-Ablation Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry

LDP Lâminas Delgadas Polidas

LiF Lithium Fluoride

LIFM Inclusões Fluidas e Metalogênese

LMA Laboratório de Microanálises

MCT Ministério da Ciência e Tecnologia

ME Microssonda Eletrônica

NE Nordeste

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NW Noroeste

PET Pentaerythritol

REE Rare Earth Elements (Elementos de Terras-Raras)

SETEM Serviço de Tecnologia Mineral

SE Sudeste

SP Seção Polida

SW Sudoeste

TAP Thallium acid phthallate

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

USGS United States Geological Service

U.S. DOE United States Department of Energy

WDS Wavelenght Dispersive Spectrometry (Espectrometria por Dispersão de

Comprimento de Onda)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Imagem ilustrativa de um cristal de monazita (ADDAD, 2015). ................................. 20

Figura 2. Imagem ilustrativa de grãos detríticos de monazita (ADDAD, 2015). .......................... 20

Figura 3. Mapa de localização das Folhas Mimoso do Sul e Campos (CPRM, 2012). .................. 28

Figura 4. Municípios da região norte fluminense e vias de acesso do Rio de Janeiro (A) à região

de Buena (B). .......................................................................................................................... 29

Figura 5. Localização da área de estudo (ES – Espírito Santo, RJ – Rio de Janeiro)

(OLIVEIRA, 2003). ................................................................................................................. 30

Figura 6. Compartimento do rio Itabapoana de sua foz até a foz do rio Paraíba do Sul (MUEHE

et al., 2006). ............................................................................................................................ 30

Figura 7. Geologia da Província Mantiqueira nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo

(parcial) e Minas Gerais (parcial). 1 – Cinturões do Arqueano e Paleoproterozóico; 2 – Terreno

Ocidental – unidades Paleoproterozóicas; 3 – Complexo Região dos Lagos. Unidades

Neoproterozóicas: 4 – Rochas Meta-ultramáficas; 5 – Grupo Rio Doce; 6 – Complexo

Kinzigítico; 7 – Unidades Búzios e Palmital; 8 – Granitos pré-colisionais (Suíte G1); 9 –

Charnockitóides indiferenciados; 10 – Granitóides sin-colisionais (suítes G2 e G3); 11 –

Granitóides pós-colisionais (suítes G4 e G5); 12 – Intrusões alcalinas cenozóicas; 13 –

Sedimentos do Neógeneo. CF: Limite tectônico do terreno Cabo Frio; G: Falha Guaçuí; V: Zona

de falha Vitória–Colatina (modificado de Fontanelli et al., 2009). ................................................... 32

Figura 8. Fluxograma das etapas de separação e concentração dos minerais pesados (INB, 2008). 36

Figura 9. Representação da estrutura cristalina da monazita (a) com átomos de P (esferas azuis),

átomos de ETR leves (esferas amareladas) e átomos de O (esferas esverdeadas); (b) conexões

entre cadeias de tetraedros de PO4 e poliedros de ETR com cátions trivalentes, coordenados por 9

átomos de oxigênio (TOLEDO; PEREIRA, 2003). ....................................................................... 50

Figura 10. Grãos detríticos de monazita: (5a) isolados em lâmina de vidro sob luz transmitida;

(5b) fixos em seção polida sob luz refletida. (5c) fixos em lâmina delgada polida sob luz

transmitida; (5d) fixos em lâmina delgada polida, luz refletida. Todas as fotomicrografias obtidas

ao microscópio óptico. ................................................................................................................. 51

Figura 11. Histograma de frequência (a) do diâmetro (µm) e (b) da esfericidade (unidade) dos

grãos de monazita. ...................................................................................................................... 52

Figura 12. Padrão de zoneamento concêntrico em grãos heterogêneos arredondados (imagem

gerada por BSE). ...................................................................................................................... 56

Figura 13. Padrão de zoneamento concêntrico em grãos heterogêneos alongados (imagem gerada

por BSE) ..................................................................................................................................... 57

Figura 14. Padrão de zoneamento complexo - núcleo com faixas alternadas (imagem gerada por

BSE). ............................................................................................................. ............................. 58

Figura 15. Padrão de zoneamento complexo com núcleo complexo (imagem gerada por BSE). ... 60

Figura 16. Padrão de zoneamento com núcleo complexo e linhas de crescimento (imagem gerada

por BSE). .................................................................................................................................. 61

Figura 17. Padrão de zoneamento complexo com borda patchy (imagem gerada por BSE).......... 62

Figura 18. Histograma de frequência com distribuição dos grãos heterogêneos e homogêneos..... 64

Figura 19. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007). ................................................. 65

Figura 20. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007) referente aos 12 grãos

heterogêneos, analisados por microssonda eletrônica. ..................................................................... 66

Figura 21. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007) referente aos 5 grãos

homogêneos, analisados por microssonda eletrônica e por LA-ICP-MS. ....................................... 66

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Figura 22. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007) referente aos 10 grãos

homogêneos, analisados por microssonda eletrônica. ..................................................................... 66

Figura 23. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun &

McDonough, 1995) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário), D3 (borda) dos grãos

heterogêneos C1-G2 e C6-G2. ..................................................................................................... 71

Figura 24. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun &

McDonough, 1995) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário), D3 (borda) dos grãos

heterogêneos C7-G3, C8-G1 e C8-G4. ........................................................................................... 72

Figura 25. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun &

McDonough, 1995) nos domínios D1 (faixa alternada cinza médio), D2 (faixa alternada cinza

escuro), D3 (borda) dos grãos heterogêneos C3-G3 e C5-G2. ...................................................... 73

Figura 26. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun &

McDonough, 1995) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário), D3 (borda) dos grãos

heterogêneos C5-G4 e C8-G2. .............................................................. 74

Figura 27. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun &

McDonough, 1995) nos domínios D1, D2, D3 do grão heterogêneo C3-G4. ............... 75

Figura 28. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun &

McDonough, 1995) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro), D3 (borda patchy

cinza médio) dos grãos heterogêneos C10-G3 e C10-G4. ................................................................ 76

Figura 29. Distribuição da razão La/ Nd normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

em domínios D1, D2, D3 de grãos heterogêneos analisados pela microssonda eletrônica. ........... 78

Figura 30. Distribuição da razão La/Y normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995) em

domínios D1, D2, D3 de grãos heterogêneos analisados por microssonda eletrônica. .................... 79

Figura 31. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito ( Sun &

McDonough, 1995) em 10 grãos homogêneos analisados pela microssonda eletrônica. ................ 80

Figura 32. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito ( Sun &

cDonough, 1995) em 5 grãos homogêneos analisados pelo LA-ICP-MS e pela microssonda

eletrônica. ................................................................................................................................ 80

Figura 33. Distribuição da razão La/Nd normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

em grãos homogêneos analisados pela microssonda eletrônica. ..................................................... 82

Figura 34. Distribuição da razão La/Y normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995) em

grãos homogêneos analisados pela microssonda eletrônica ......................................................... 82

Figura 35. Grão heterogêneo C1-G2 zoneamento concêntrico regular; perfil A-B (imagem BSE). 84

Figura 36. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão

heterogêneo concêntrico C1-G2; perfil A-B. ............................................................................ 85

Figura 37. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do

grão heterogêneo concêntrico C1-G2; perfil A-B. ........................................................................... 87

Figura 38. Grão heterogêneo C6-G2 zoneamento concêntrico regular;perfil A-B (imagem BSE). 88

Figura 39. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão

heterogêneo concêntrico C6-G2; perfil A-B. ................................................................................. 89

Figura 40. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do

grão heterogêneo concêntrico C6-G2; perfil A-B........................................................................... 91

Figura 41. Grão heterogêneo C7-G3 zoneamento concêntrico regular; perfil A-B (imagem BSE). 92

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Figura 42. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão

heterogêneo concêntrico C7-G3; perfil A-B .............................................................................. 93

Figura 43. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do

grão heterogêneo concêntrico C7-G3; perfil A-B............................................................................ 95

Figura 44. Grão heterogêneo C8-G1 zoneamento concêntrico regular; perfil A-B (imagem BSE). 96

Figura 45. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão

heterogêneo concêntrico C8-G1; perfil A-B. .................................................................................. 97

Figura 46. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do

grão heterogêneo concêntrico C8-G1; perfil A-B. ......................................................................... 99

Figura 47. Grão heterogêneo C8-G4 zoneamento concêntrico regular; perfil A-B (imagem BSE). 100

Figura 48. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão

heterogêneo concêntrico C8-G4; perfil A-B. .................................................................................. 101

Figura 49. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do

grão heterogêneo concêntrico C8-G4; perfil A-B............................................................................ 103

Figura 50. Grão heterogêneo C3-G3 com zoneamento complexo e faixas alternadas; perfil A-B

(imagem BSE) ........................................................................................................................ 104

Figura 51. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (faixa cinza mais escuro), D2 (faixa cinza médio) e D3

(borda) do grão heterogêneo complexo com faixas alternadas C3-G3; perfil A-B. ........................ 105

Figura 52. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) domínios: D1 (faixa cinza mais escuro), D2 (faixa cinza médio) e

D3 (borda) do grão heterogêneo complexo com faixas alternadas C3-G3; perfil A-B ................... 107

Figura 53. Grão heterogêneo C5-G2 exibe zoneamento complexo com faixas alternadas; perfil

A-B (imagem BSE). ..................................................................................................................... 108

Figura 54. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (faixa cinza escuro), D2 (faixa cinza médio) e D3 (borda) do

grão heterogêneo complexo com faixas alternadas C5-G2; perfil A-B. ........................................... 109

Figura 55. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (faixa cinza escuro), D2 (faixa cinza médio) e

D3 (borda) do grão heterogêneo complexo com faixas alternadas C5-G2; perfil A-B. .................. 111

Figura 56. Grão heterogêneo C5-G4 exibe zoneamento complexo com núcleo rico em ferro;

perfil A-B (imagem BSE). ................................................................................................................. 112

Figura 57. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D3 (borda) do grão heterogêneo complexo C5-G4;

perfil A-B. .......................................................................................................................................... 113

Figura 58. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo) e D3 (borda) do grão heterogêneo

complexo C5-G4; perfil A-B. ............................................................................................................ 115

Figura 59. Grão heterogêneo C8-G2 exibe zoneamento complexo com núcleo rico em ferro;

perfil C-D. Mancha branca na borda causada por defeito na metalização (imagem BSE). ............ 116

Figura 60. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (região central), D2 (região central intermediária) e D3

(borda) do grão heterogêneo complexo C8-G2; perfil C-D. ......................................................... 117

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Figura 61. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (região central), D2 (região central

intermediária) e D3 (borda) do grão heterogêneo complexo C8-G2; perfil C-D.............................

119

Figura 62. Grão heterogêneo C3-G4 exibe zoneamento complexo com linhas de crescimento na

região central; perfil A-B (imagem BSE). ........................................................................................ 120

Figura 63. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (região central), D2 (região central, intermediária) e D3

(borda) do grão heterogêneo complexo com linhas de crescimento na região central C3-G4; perfil

A-B. ........................................................................................................................................ ........... 121

Figura 64. Distribuição Th versus La, Ce, Pr, Nd; Th versus Sm, Gd, Dy, Y nos domínios D1

(região central), D2 (região central, intermediária) e D3 (borda) do grão heterogêneo C3-G4

segundo perfil A-B. .......................................................................................................................... 123

Figura 65. Grão heterogêneo C10-G3 com zoneamento complexo e padrão patchy na borda;

perfil A-B (imagem BSE). ................................................................................................................ 124

Figura 66. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy

cinza médio) do grão heterogêneo complexo C10-G3; perfil A-B. ............................................. 125

Figura 67. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3

(borda patchy cinza médio) do grão heterogêneo complexo C10-G3; perfil A-B. ......................... 127

Figura 68. Grão heterogêneo C10-G4 com zoneamento complexo e padrão patchy na borda;

perfil A-B (imagem BSE). ................................................................................................................ 128

Figura 69. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy

cinza médio) do grão heterogêneo complexo C10-G4; perfil A-B. ..... 129

Figura 70. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd,

Dy, Y (eixo vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3

(borda patchy cinza médio) do grão heterogêneo complexo C10-G4; perfil A-B. ......................... 131

Figura 71. Aspecto da superfície geral de um grão homogêneo (imagem BSE). ......................... 132

Figura 72. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn

(eixo vertical primário) no grão homogêneo C4-G5; perfil longitudinal e transversal. ................... 134

Figura 73. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e La, Ce, Pr, Nd (eixo

vertical primário) no grão homogêneo C4-G5, perfil longitudinal e transversal. ........................... 135

Figura 74. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) no grão homogêneo C4-G5, perfil longitudinal e transversal. ...................... 135

Figura 75. Grão homogêneo B2-G1 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda

eletrônica (diminutos pontos brancos) (imagem BSE). .............................................................. 137

Figura 76. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Fe, Mn,Si, Ca, La,

Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B2-G1............................ 138

Figura 77. Grão homogêneo B4-G2 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda

eletrônica; a primeiro círculo negro no topo do grão foi destruído (imagem BSE). ...................... 139

Figura 78. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Fe, Mn, Si, Ca, La,

Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B4-G2 .......................... 140

Figura 79. Grão homogêneo B6-G1 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda

eletrônica (imagem BSE). ................................................................................................................. 141

Figura 80. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn, La,

Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B6-G1............................. 142

Figura 81. Grão homogêneo B7-G1 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda

eletrônica (imagem BSE). ........................................................................................................ 143

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Figura 82. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn, La,

Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B7-G1........................... 144

Figura 83. Grão homogêneo B8-G2 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda

eletrônica (imagem BSE). ....................................................................................................... 145

Figura 84. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn, La,

Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B8-G2........................... 146

Figura 85. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo concêntrico C1-G2 (imagem de elétrons retroespalhados). ..................................... 148

Figura 86. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo C6-G2 (imagem de elétrons retroespalhados). ........................................................ 149

Figura 87. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo C7-G3 (imagem de elétrons retroespalhados). .......................................................... 150

Figura 88. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo concêntrico C8-G1 (imagem de elétrons retroespalhados) heterogêneo C8-G1

(imagem de elétrons retroespalhados). ........................................................................................ 151

Figura 89. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo C8-G4 (imagem de elétrons retroespalhados). ........................................................ 152

Figura 90. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo complexo com faixas alternadas C3-G3 (imagem de elétrons retroespalhados). ....... 153

Figura 91. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo complexo com faixas alternadas C5-G2 (imagem de elétrons retroespalhados). ........ 154

Figura 92. Distribuição das idades no núcleo D1 e borda D3; o domínio intermediário D2 não foi

observado neste corte do grão heterogêneo com núcleo complexo C5-G4 (imagem de elétrons

retroespalhados). ..................................................................................................................... 155

Figura 93. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo com núcleo complexo C8-G2 (imagem de elétrons retroespalhados). ........................ 156

Figura 94. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo com núcleo complexo e linhas de crescimento C3-G4 (imagem de elétrons

retroespalhados). ..................................................................................................................... 157

Figura 95. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo complexo com borda patchy C10-G3 (imagem de elétrons retroespalhados). ............. 158

Figura 96. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão

heterogêneo complexo com borda patchy C10-G4 (imagem de elétrons retroespalhados). ........... 159

Figura 97. Distribuição das idades nos grãos homogêneos: C4-G5, C4-G12, C4-G15, C4-G16..... 162

Figura 98. Distribuição das idades grãos homogêneos: C6-G13, C7-G5, C7-G11, C7-G15, C7-

G16, C10-G15. ................................................................................................................................. 163

Figura 99. Idades concordantes U-Pb para os grãos homogêneos B2-G1; B4-G2; B6-G1

(imagens de elétrons retroespalhados). Círculos produzidos pela ablação a laser. .................. 166

Figura 100. Idades concordantes U-Pb para os grãos homogêneos B7-G1; B8-G2 (imagens de

elétrons retroespalhados). Círculos produzidos pela ablação a laser. ........................................ 167

Figura 101. Distribuição das médias de idades nos grãos homogêneos: B2-G1; B4-G2; B6-G1

B7-G1; B8-G2 calculadas a partir de resultados obtidos em microssonda eletrônica (Chaves et

al., 2013). ................................................................................................................................ ........... 169

Figura 102. Idade média em cada domínio dos grãos heterogêneos com zoneamento concêntrico:

C1-G2, C6-G2, C7-G3, C8-G1 e C8-G4 (imagem gerada por elétron retroespalhados). ............... 171

Figura 103. Idade média em cada domínio dos grãos heterogêneos com zoneamento complexo:

C3-G3, C5-G2, C5-G4 e C8-G2 (imagem gerada por elétron retroespalhados). ............................ 172

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Figura 104. Idade média em cada domínio dos grãos heterogêneos com zoneamento complexo:

C10-G3, C10-G4 e C3-G4 (imagem gerada por elétron retroespalhados). ................................... 173

Figura 105. Gráficos Th + U + Pb versus Si + Ca para o grãos heterogêneos: concêntrico C8-G1

e complexo C3-G4. Gráficos Th + U + Pb versus Si e Ca individualmente para grãos

heterogêneos: concêntrico C8-G1 e complexo C3-G4. ................................................................. 175

Figura 106. Grão heterogêneo complexo C3-G4 com localização do annulus de Sm e Gd no

contato entre a região central e a borda de recrescimento (D2/D3). Nota-se o annulus mostra

diversos estágios de enriquecimento na região central. ............................................................. 177

Figura 107. Região central com processo magmático (C3-G3; C5-G2) e metamórfico (C5-

G4; C8-G2); bordas desenvolvidas durante processo magmático, em todos esses grãos

heterogêneos complexos. ........................................................................................................ 179

Figura 108. Processo magmático atuante na região central de C10-G3 e C10-G4 e também no

desenvolvimento das linhas de crescimento em C3-G4; processo metamórfico promoveram

inúmeras patchy nas bordas desses grãos heterogêneos complexos. ........................................... 179

Figura 109. Representação do conjunto de resultados constituídos por imagem BSE, química

mineral e geocronologia e sua relação com os granitóides das suites G2 e G3, como possíveis

rochas-fonte da monazita de Buena-RJ. ...................................................................................... 180

Figura 110. Mapa geológico parcial da Província Mantiqueira, na região de Buena, mostrando as

litologias cortadas pelo rio Itabapoana com destaque dos granitóides sin-colisionais pertencentes

às suites G2 e G3. ...................................................................................................................... 181

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LISTA DE TABELAS E EQUAÇÕES

Tabela 1. Elementos de Terras-raras e suas principais aplicações. ............................................... 23

Tabela 2. Padrão analítico, linhas de raios-X, cristal analisador e tempos de contagem dos

elementos presentes na monazita utilizados para análises quantitativas na microssonda eletrônica

(LMA−UFMG). ........................................................................................ .........................................

40

Tabela 3. Condições analíticas utilizadas na microssonda eletrônica (LMA–UFMG). .............. 41

Tabela 4. Condições analíticas utilizadas pela Ablação a Laser MC-ICP-MS. .......................... 48

Tabela 5. Padrões de zoneamento dos grãos heterogênos. ........................................................... 54

Tabela 6. Distribuição de grãos heterogênos e homogêneos em cada campo estudado. ........... 64

Tabela 7. Razões (La/Nd)N de grãos heterogêneos de monazita da região de Buena-RJ com

dados obtidos por microssonda eletrônica. ............................................. 77

Tabela 8. Razões (La/Y)N de grãos heterogêneos de monazita da região de Buena-RJ com dados

obtidos por microssonda eletrônica. ................................................................ 79

Tabela 9. Razões (La/Nd)N e (La/Y)N de grãos homogêneos de monazita da região de Buena-RJ

com dados obtidos por microssonda eletrônica. ............................................................................... 81

Tabela 10. Distribuição dos elementos analisados nos grãos de monazita-(Ce). ........................... 83

Tabela 11. Idade média de grãos heterogêneos utilizando o programa Isoplot/Ex, versão 3.75

(Ludwig, 2012) a partir dos dados U-Th-Pb da microssonda eletrônica. ..................................... 160

Tabela 12. Idade média de grãos homogêneos calculada a partir dos dados U-Th-Pb da

microssonda eletrônica utilizando o programa Isoplot/Ex versão 3.75 (Ludwig, 2012). ............ 164

Tabela 13. Resultados U-Pb em Ablação a Laser MC-ICP-MS em 5 grãos homogêneos de

monazita-(Ce) (Chaves et al., 2013). ................................................................................................. 168

Tabela 14. Comparação de Idades isotópicas U-Pb com as idades químicas U-Th-Pb obtidas para

os grãos homogêneos de monazita-(Ce) (Chaves et al., 2013). ...................................................... 169

Equação 1. Idade para U, Th e Pb (POMMIER et al.,2002). ........................................................... 45

Equação 2. Massa atômica do Pb (POMMIER et al.,2002). ........................................................... 45

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................ 19

Capítulo 1.1. Apresentação do Tema .................................................................... 19

Capítulo1.2. Objetivos ........................................................................................... 21

Capítulo1.3. Justificativa ....................................................................................... 22

Capítulo 1.4. Principais Aplicações dos Elementos de Terras-Raras .................... 23

Capítulo 1.5. Produção dos Elementos de Terras-Raras no Brasil ......................... 24

CAPÍTULO 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................... 25

CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO .......................................................... 28

Capítulo 3.1. Localização da Área e Vias de Acesso............................................. 28

Capítulo 3.2. Geologia ........................................................................................... 31

CAPÍTULO 4. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................... 34

Capítulo 4.1. Produção do Concentrado e Preparação das Amostras ..................... 34

Capítulo 4.2. Técnicas Analíticas ........................................................................... 37

Capítulo 4.2.1. Microscopia Óptica ........................................................................ 37

Capítulo 4.2.2. Microssonda Eletrônica ................................................................. 38

Capítulo 4.2.3. Ablação a Laser com Plasma Indutivamente Acoplado e

Espectrometria de Massa (LA-ICP-MS) .................................................................

47

CAPÍTULO 5. RESULTADOS .............................................................................. 49

Capítulo 5.1 Caracterização Mineralógica.............................................................. 51

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Capítulo 5.2. Caracterização por Elétrons Retroespalhados................................... 53

Capítulo 5.2.1. Padrões de Zoneamento dos Grãos Heterogêneos........................... 53

Capítulo 5.3. Química Mineral............................................................................... 64

Capítulo 5.3.1. Classificação Mineralógica............................................................. 65

Capítulo 5.3.2. Composição Química...................................................................... 67

Capítulo 5.3.3. Distribuição de Elementos de Terras-Raras.................................... 71

Capítulo 5.3.4. Distribuição de Elementos Maiores, Menores e Traço................... 83

Capítulo 5.4. Geocronologia ................................................................................... 147

Capítulo 5.4.1. Idade U-Th-Pb na Microssonda Eletrônica ................................... 147

Capítulo 5.4.2. Idade Isotópica U-Pb por LA-ICP-MS........................................... 165

Capítulo 6. DISCUSSÕES ..................................................................................... 170

Capítulo 7. CONCLUSÕES ..................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................

182

183

ANEXO 1 Mapa das jazidas................................................................................... 189

ANEXO 2 Resultados das análises microssonda eletrônica ................................... 191

ANEXO 3 Resultados de idades químicas .............................................................. 227

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19

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO

Capítulo 1.1. Apresentação do Tema

O Brasil possui um importante potencial mineral de elementos terras-raras (ETR) e tem a

possibilidade de dominar tecnologias relacionadas a esta área (CETEM, 2005; LAPIDO-

LOUREIRO, 2013). Foi o maior produtor mundial de 1875 a 1915, sendo cerca de 40% dessa

produção proveniente dos estados da Bahia e Rio de Janeiro e o restante do Espírito Santo

(NININGER, 1954). Até 1950, o Brasil alternou o domínio da produção mundial com a Índia,

quando entrou em operação a jazida de Mountain Pass, tornando os Estados Unidos em líder

da produção mundial.

Um dos maiores depósitos brasileiros conhecidos naquela época correspondiam àqueles da

região nordeste fluminense, que se estendiam descontinuamente ao longo das praias, em uma

faixa estreita desde a Barra do Itabapoana-RJ até Joacema-BA (NININGER, 1954).

No final dos anos 80, a China começou a produzir ETR no gigantesco depósito de Bayan Obo

e derrubou os preços de terras-raras no mundo inteiro. Atualmente, a China é responsável por

95% da produção mundial.

A demanda global por elementos terras-raras, aumentada com o desenvolvimento de novas

tecnologias que os utilizam, estimula o Brasil para novamente se tornar um grande produtor

de ETR, os quais correspondem a um conjunto de 15 elementos químicos (além do Sc e Y),

presentes em minerais-minérios como a monazita, a bastnaesita e a xenotima. A história das

terras-raras no Brasil confunde-se, essencialmente, com a utilização do mais comum mineral

portador de ETR, a monazita (CETEM, 2008; LAPIDO-LOUREIRO, 2013).

Diversos materiais, em cuja constituição participam alguns ETR, produzem ligas para imãs

permanentes, imprescindíveis em produtos eletrônicos (computadores, smartphones, tablets) e

circuitos magnéticos para levitação de transporte ferroviário de alta velocidade (“trem-bala”).

Além de sua importância tecnológica, a monazita representa uma fonte potencial de

informações geológicas. Quimicamente corresponde a um fosfato de elementos terras-raras

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 20

leves que apresenta-se como mineral acessório em diversas litologias de composição meta a

peraluminosa, incluindo granitóides e pegmatitos, além de xistos e gnaisses paraderivados que

variam desde o fácies xisto-verde a granulito (FIG. 1). Concentra-se como grãos detríticos em

depósitos sedimentares do tipo placer (FIG. 2) em associação a outros minerais pesados

(OVERSTREET, 1967; LINTHOUT, 2007).

Figura 1. Imagem ilustrativa de um cristal de

monazita (ADDAD, 2015).

Figura 2. Imagem ilustrativa de grãos detríticos de

monazita (ADDAD, 2015).

A monazita é portadora de Th, U e Pb essencialmente radiogênico derivado de ambos por

decaimento radioativo. Há incorporação negligenciável de Pb comum no crescimento natural

de seus cristais (PARRISH, 1990), eliminando-se a necessidade de correção isotópica robusta

para o mesmo em estudos geocronológicos.

Desde os anos 90, este mineral tem se tornado reconhecidamente importante na definição não

só da idade de cristalização magmática, como também de eventos de metamorfismo e

deformação, idades estas obtidas através de análises não-destrutivas, precisas e de alta

resolução espacial de U, Th e Pb por microssonda eletrônica. Uma vez que cristais de

monazita podem ser internamente homogêneos ou heterogêneos em função de sua história

geológica, as imagens de elétrons retroespalhados fornecidas pela microssonda são capazes de

revelar eventuais domínios/zoneamentos composicionais em cristais de monazita, os quais

podem ser cronologicamente ordenados pelo método de datação química para produzir

informações termotectônicas sobre o crescimento de cristais e padrões de recristalização

relacionados a reações metamórficas ou microestruturas (SUZUKI, ADACHI, 1991;

MONTEL et al., 1996; WILLIAMS et al., 1999; FOSTER et al., 2004;DAHL et al., 2005;

PYLE et al., 2005;. WILLIAMS et al., 2007; VLACH, 2010).

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 21

Capítulo1.2. Objetivos

Este trabalho tem por objetivo geral estudar as características químicas e geocronológicas da

monazita proveniente de pláceres marinhos da região norte fluminense de BuenaRJ, em

jazidas explotadas pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) na década de 80. Esta

investigação visa estabelecer algumas hipóteses em relação às suas possíveis rochas fonte

geradoras, bem como contribuir para o entendimento dos processos/eventos geológicos

regionais registrados nos grãos de monazita de BuenaRJ.

Foi utilizada a microssonda eletrônica para alcançar alguns objetivos específicos:

1 - Desenvolver uma rotina analítica específica para microanálises de monazita visando

cálculo de idades químicas de monazita com base nas determinações de Th, U e Pbtotal. As

etapas para desenvolvimento desta rotina inédita, constitui um marco relevante desta

pesquisa;

2 - Discriminar os diversos padrões de zoneamento dos grãos de monazita através do registro

de imagens por elétrons retroespalhados (BSE);

3 - Obter a composição microquímica detalhada dos grãos de monazita em seus eventuais

domínios composicionais e a distribuição dos elementos presentes;

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 22

Capítulo 1.3. Justificativa

Tendo em vista a demanda mundial por elementos terras-raras, a investigação químico-

geocronológica da monazita pode contribuir para a ampliação do conhecimento dos processos

geológicos regionais e locais, estabelecendo hipóteses sobre a correlação desses processos

com as possíveis rochas fonte desses pláceres marinhos de BuenaRJ, além de fornecer

informações para subsidiar refinamento de processos de beneficiamento físico e químico,

visando separação dos elementos terras-raras contidos na monazita.

O projeto auxiliará no aprimoramento da linha de pesquisa denominada “Geoquímica e

Geologia em Recursos Minerais e Meio Ambiente” inserida na área de concentração “Ciência

e Tecnologia dos Minerais e Meio AmbienteCTMI” do Programa de Pós-Graduação em

Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais do Centro de Desenvolvimento da

Tecnologia NuclearCDTN, Comissão Nacional de Energia NuclearCNEN, órgão vinculado

ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação.

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 23

Capítulo 1.4. Principais Aplicações dos Elementos de Terras-raras

Atualmente, a crescente demanda tecnológica impulsionou o valor econômico dos elementos

de terras-raras (ETR), sendo algumas aplicações nos mais variados setores (USGS, 2011)

exemplificadas a seguir (TAB.1).

Tabela 1. Elementos de terras-raras e suas principais áreas de aplicações.

Elemento Símbolo Aplicação

Lantânio *o La Catalisadores para refinamento de petróleo, baterias de carro elétrico,

componentes de materiais para lasers.

Cério *o Ce Catalisadores, ligas metálicas, polimento de lentes (TV de tela plana, espelhos,

vidro ótico, microprocessadores.

Praseodímioo Pr Ímãs com melhor resistência à corrosão; lentes de sinalização em aeroportos;

pigmentos; filtros fotográficos.

Neodímio *o Nd Ímãs de alto poder em laptops; lasers; catalisadores para refinamento de

petróleo; ligas para motores de vibração em celulares, ligas para ímãs

permanentes (NdFeB) em produtos eletrônicos ou compondo circuito

magnético para levitação de transporte ferroviário de alta velocidade

(projetoMaglev-Coppe-UFRJ). http://www.maglevcobra.com.br/about//tecnologia

Promécio Pm Fonte de radiação beta.

Samário o Sm Ímãs de alta temperatura.

Európio *o Eu Monitor de cristal líquido (LCD); luz fluorescente; aditivos em vidros.

Gadolínio o Gd Contraste em imagem em ressonância magnética; aditivos em vidros.

Térbio * Tb Iluminação e tela de monitores.

Disprósio *o Dy Ímãs de alto poder; componentes de materiais para lasers.

Holmio Ho Ímã ultra poderoso.

Érbio Er Colorante para vidro; lasers.

Tulio Tm Ímãs de alto poder.

Itérbio Yb Tecnologia de fibra ótica; painel solar; ligas (aço inoxidável); fonte de radiação

para unidades portáteis de raios-X; lasers.

Lutécio Lu Em equipamento raios-X.

Ítrio Y Ligas metálicas; cerâmica.

* importante para tecnologias limpas (USGS/U.S.DOE, 2011); o presente na monazita de BuenaRJ.

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 24

Capítulo 1.5. Produção dos Elementos de Terras-Raras no Brasil

As terras-raras foram descobertas em uma vila próxima a Estocolmo, a partir da identificação

do mineral Yterbita por Arrhenius (1787), tenente do exército sueco, químico e mineralogista

amador (LAPIDO-LOUREIRO, 2013). Em 1886, cerca de um século depois era iniciada a

exploração das areias monazíticas em Cumuruxatiba, no litoral da Bahia (LAPIDO-

LOUREIRO, 2013), cuja monazita continha além de terras-raras, tório um elemento já

descoberto por Gorceix em1885.

O início da produção de compostos de terras-raras no Brasil ocorreu no final da década de 40

com a Usina Santo Amaro (São Paulo-SP), a partir da monazita concentrada na Usina de Praia

(BuenaRJ), ambas empresas privadas. Na década de 60, as atividades de beneficiamento em

Cumuruxatiba-BA e BuenaRJ foram assumidas pela CNEN, devido à presença de urânio e

tório no mineral (ROSENTAL, 2008; LAPIDO-LOUREIRO, 2013).

Desde a década de 1990, várias jazidas de minerais pesados pertencentes às Indústrias

Nucleares do Brasil (INB), têm sido lavradas a céu aberto, a partir de paleodepósitos (pláceres

marinhos) localizados no litoral norte fluminense, região de Buena, município de São

Francisco de ItabapoanaRJ. A lavra a céu aberto consistia basicamente de três operações:

remoção do capeamento, desmonte, explotação, transporte e, ainda, a recuperação das áreas

lavradas (CETEM, 2008).

A usina de concentração de minerais pesados (Unidade de Buena) operava de forma contínua,

processando cerca de 30.000 t de minério bruto (concentração hidrogravimétrica) para uma

produção de 5.000 t de concentrado de minerais pesados, que eram submetidos a separações

magnética e eletrostática, beneficiando cerca de 3000 t/mês, nas quais eram produzidos

concentrados de ilmenita (1.600 t), zircão (820 t), rutilo (62 t) e monazita (50 t), com 84% de

recuperação no processo (INB, 2012).

O concentrado obtido com 95% de monazita era estocado (INB, 2002) para aproveitamento

posterior através de abertura química seguida de extração por solventes, visando à produção

de óxidos de terras-raras. Embora ainda operando, a Unidade de Buena encontra-se em início

de descomissionamento (INB, 2012).

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CAPÍTULO 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CAPÍTULO 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Os estudos geocronológicos estão entre os grandes desafios e desempenham uma parte

essencial de qualquer investigação sobre a história geológica, principalmente em eventos

ligados à evolução da crosta, identificação da origem sedimentar ou aos processos

metalogenéticos (DUTCH, 2009; MONTEL et al., 1996; WILLIAMS et al., 1999, 2007;

COCHERIE et al., 1998; 2005). Tradicionalmente, as pesquisas geocronológicas eram

realizadas por métodos isotópicos U-Pb para calcular a idade do zircão em rochas graníticas

(SUZUKI et al., 1991; MONTEL et al. 1996; WILLIAMS et al. 1999).

Os resultados do trabalho de vários pesquisadores (SUZUKI et al. 1991; MONTEL 1996,

2000; COCHERIE et al. 1998, WILLIAMS et al. 1999) desenvolvido há duas décadas, atestam

a confiabilidade do método U-Th-Pbtotal aplicado à datação de monazita por microssonda

eletrônica (MONTEL, 1996), confirmando a aquisição de idades comparáveis àquelas obtidas

por outros métodos de datação geológica (COCHERIE et al. 1998).

Na década de 90 a monazita foi considerada subutilizada para os estudos geocronológicos

(PARRISH, 1990) embora sendo um mineral acessório encontrado em uma ampla gama de

tipos litológicos (ígneos, metamórficos e sedimentares), tanto na matriz como inclusão em

outros minerais, com a vantagem de não ser afetada pelos efeitos da metamictização

(COCHERIE et al.,2007; VLACH; GUALDA, 2000; VLACH, 2010). Seus grãos registram

processos de zoneamentos complexos cuja variação composicional é identificada de imediato e

pode ser estudada em detalhe através de análises quantitativas por WDS na microssonda

eletrônica (WILLIAMS et al. 1999, 2007).

A presença de teores significantes de U e Th na monazita leva a um acúmulo relativamente

rápido de Pb radiogênico (cerca de 100 Ma) que é possível de ser detectado por microssonda

eletrônica; a medida desses elementos permite calcular idades com significado geológico,

desde que não tenha ocorrido perda de Pb radiogênico e que o Pb comum seja insignificante

(MONTEL, 1996). O conjunto de características que torna a monazita um valioso cronômetro

em muitos processos geológicos (PARRISH 1990; DeWOLF et al. 1993; ZHU; O’NIONS,

1999) está relacionado ao fato deste mineral possuir teores razoáveis de Th-U, Pb comum

baixo e raramente apresentar núcleos herdados.

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CAPÍTULO 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 26

Alguns pesquisadores têm demonstrado ser muito mais complexo o sistema Th-U-Pb e ETR na

monazita (DeWOLF et al., 1993; ZHU et al., 1997; BEA; MONTERO 1996), enfatizando que

a compreensão do comportamento desses sistemas, durante os processos geológicos, reveste-se

de grande importância nos estudos petrogenéticos (ZHU et al., 1999; COCHERIE et al. 1998).

A microssonda eletrônica, uma técnica não destrutiva (VLACH; GUALDA 2000; SCHERRER

et al. 2000), utiliza radiação ionizante/não isotópica (SUZUKI et al., 1991; WILLIAMS et al.,

1999) e seu procedimento analítico é relativamente fácil (VLACH, 2010). Ao longo do tempo,

este equipamento tornou-se acessível a muitos pesquisadores e também conquistou maior

precisão nas análises (PYLE; SPEAR et al., 2003) devido ao desenvolvimento de cristais

maiores (LPET, VLPET) que aperfeiçoaram seus espectrômetros e aos progressos na área de

automatização e programas controladores. Outro ponto atrativo refere-se ao baixo custo de

análise e operação da microssonda eletrônica em comparação com um método isotópico, por

exemplo, o LA-ICP-MS.

A microssonda eletrônica possui a capacidade de detectar múltiplos estágios de crescimento e

reabsorção da monazita (GAGNÈ et al., 2009) e de executar análises pontuais confiáveis (in

situ) dos minerais utilizando lâminas delgadas polidas de rochas ou mesmo de grãos montados

em seções polidas (PYLE et al., 2005; COCHERIE; ALBARÈDE, 2001; WILLIAMS et al

2006; COCHERIE; LEGENDRE, 2007), que correspondem às mesmas preparações que são

levadas ao microscópio óptico para obter informações petrológicas (WILLIAMS et al., 2006).

A alta resolução espacial aliada ao registro de imagens de excelente qualidade, produzidas por

elétrons retroespalhados (BSE), são ferramentas poderosas nas investigações da história

metamórfica de rochas portadoras de monazita (MONTEL et al., 1996, WILLIAMS et al.,

1999, 2006, PYLE; SPEAR 2003) diferenciando rapidamente domínios mono e poligenéticos,

reflexo de concentrações contrastantes de U-Th-Pbtotal (ADACHI; SUZUKI, 1994) e outros

elementos além de zoneamentos complexos (COCHERIE et al., 1995, 2005; DAHL et al.,

2005; ZHU et al., 1999).

Essas imagens também auxiliam no posicionamento exato, onde se deseja realizar as análises

(núcleo, borda, domínio X ou Y), uma vez que o usuário sendo capaz de ver exatamente o local

que está analisando (VLACH; GUALDA, 2000), torna menos provável colocar pontos de

análise sobre inclusões e/ou bordas de grãos cujo formato é desconhecido abaixo da superfície

(como a ponta de um iceberg).

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CAPÍTULO 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 27

Considerando a presença de ETR, urânio e tório na monazita de Buena e a disponibilidade de

um concentrado deste mineral aqui no CDTN, elaboramos um projeto (prof. Correia Neves,

comunicação verbal) para aplicarmos na monazita a metodologia de datação por microssonda

eletrônica, visando um maior detalhamento dos estudos de caracterização dos minerais pesados

daquela região (OLIVEIRA, 2003). Desde os trabalhos pioneiros de Suzuki et Adachi (1991)

vários pesquisadores desenvolveram pesquisas com datação de monazita pelo método U-Th-Pb

utilizando a microssonda eletrônica.

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CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO

CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO

Capítulo 3.1. Localização da Área e Vias de Acesso

As jazidas, de onde foram extraídos os grãos de monazita estudados, localizam-se na região

norte do Estado do Rio de Janeiro (ANEXO 1), inseridas em termos cartográficos, Folha

Mimoso do Sul (SF-24-V-C-II) entre as coordenadas 21°00’S21°30’S; 41°00’W41°30’W; e

pelas coordenadas 21°30’S21°00’S; 41°00’W41°30’W, Folha Campos (SF-24-Y-A-V)

(FIG.3).

Figura 3. Mapa de localização das Folhas Mimoso do Sul e Campos (CPRM, 2012).

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CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO 29

Abrange parte dos principais municípios da região, Campos dos Goytacazes e São Francisco

de Itabapoana (FIG.4). A partir da cidade do Rio de Janeiro o acesso à área ocorre por uma

das mais importantes rodovias, a BR-101, passando por Niterói, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito,

Casimiro de Abreu, Campos dos Goytacazes, entrando pela RJ-224 até São Francisco de

Itabapoana e depois pela RJ-196 até Buena. (FIG.4). A área de estudo está localizada próxima

à divisa do estado do Rio de Janeiro com Espírito Santo (FIG.5).

Figura 4. Municípios da região norte fluminense e vias de acesso do Rio de Janeiro (A) à região de Buena (B).

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CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO 30

Figura 5. Localização da área de estudo (ES – Espírito Santo, RJ – Rio de Janeiro) (OLIVEIRA, 2003).

O litoral do Rio de Janeiro foi dividido em compartimentos, considerando a morfologia do

litoral e as áreas de influência costeira das principais bacias hidrográficas (FIG.6). O rio

Itabapoana está inserido no compartimento que vai da sua foz até a foz do rio Paraíba do Sul e

nele existem falésias ativas pertencentes ao Grupo Barreiras (MUEHE et al., 2006).

Figura 6. Compartimento do rio Itabapoana de sua foz até a foz do rio Paraíba do Sul (MUEHE et al., 2006).

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CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO 31

Capítulo 3.2. Geologia

A cidade de Buena está localizada na região da Bacia de Campos, cujo embasamento é

composto por rochas gnáissicas paraderivadas e granito-gnaisse de alto grau. Esta bacia se

estende do sul do Espírito Santo ao Estado do Rio de Janeiro e, geologicamente, pertence à

Província Tectônica Mantiqueira (FIG.7), que apresenta um sistema orogênico

neoproterozóico desenvolvido na borda sudeste do Cráton São Francisco durante a Orogênese

Brasiliana – Pan-Africana (650–490 Ma) e inclui parte dos orógenos Ribeira e Araçuaí

(PEDROSA-SOARES et al., 2007; 2011).

Esses orógenos são estruturados em domínios externo e interno, sendo o primeiro localizado

mais a oeste e composto por embasamento antigo (> 1,8 Ga). O domínio interno, mais a leste,

encontra-se adjacente à bacia. É constituído por uma extensa unidade nomeada “Complexo

Kinzigítico”, que é composto por rochas paragnáissicas aluminosas como cordierita-granada-

biotita gnaisse, granada-biotita gnaisse e biotita gnaisse com lentes de mármore, grafita,

quartzito, rochas cálcio-silicáticas paraderivadas e rochas ortoanfibolíticas. Próximo à costa,

as rochas paragnaíssicas tornam-se mais ricas em alumínio, i.e. como grafita-sillimanita-

cordierita-granada-biotita gnaisse e, apresenta, em menor quantidade, granulito charno-

enderbítico. As rochas foram submetidas a processos de metamorfismo que variam de fácies

anfibolito alto a granulito, sendo comum a fusão parcial sob diferentes graus de anatexia.

Ainda no domínio interno, aloja-se o Grupo Rio Doce, que é composto por meta-grauvaca,

estaurolita-granada-mica xisto, quartzito e rochas gnáissicas bandadas fácies xisto-verde a

anfibolito. O domínio interno representa arcos magmáticos pré- e sin-colisionais e vários

plútons tardi- a pós-colisionais (PEDROSA-SOARES et al., 2007; 2011).

O arco continental pré-colisional é formado por rochas gnáissicas granodioríticas tipo-I e

tonalíticas, genericamente denominadas de suíte G1. O arco sin-colisional desenvolvido,

concomitante ao metamorfismo e deformação regionais, é representado por granada-biotita

gnaisse foliado (suite G2), que contêm minerais acessórios ricos em alumínio, monazita e

restos de paragnaisse bandado e migmatito (PEDROSA-SOARES et al., 2007; 2011).

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CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO 32

Figura 7. Geologia da Província Mantiqueira nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo

(parcial) e Minas Gerais (parcial). 1 – Cinturões do Arqueano e Paleoproterozóico; 2 – Terreno

Ocidental – unidades Paleoproterozóicas; 3 – Complexo Região dos Lagos. Unidades

Neoproterozóicas: 4 – Rochas Meta-ultramáficas; 5 – Grupo Rio Doce; 6 – Complexo Kinzigítico;

7 – Unidades Búzios e Palmital; 8 – Granitos pré-colisionais (Suíte G1); 9 – Charnockitóides

indiferenciados; 10 – Granitóides sin-colisionais (suítes G2 e G3); 11 – Granitóides pós-colisionais

(suítes G4 e G5); 12 – Intrusões alcalinas cenozóicas; 13 – Sedimentos do Neógeneo. CF: Limite

tectônico do terreno Cabo Frio; G: Falha Guaçuí; V: Zona de falha Vitória – Colatina (modificado

de FONTANELLI et al., 2009).

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CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO 33

A suite G2 deu origem ao leucogranito tipo-S tardi-colisional, que caracteriza a suíte G3,

tipoI, formada por corpos graníticos a granodioríticos que intrudiram ao longo de zonas de

cisalhamento. Em termos regionais, o pico do metamorfismo ocorreu durante a fase sin-

colisional, entre 590–550 Ma, associado à deformação principal que gerou a foliação regional

das diversas litologias (PEDROSA-SOARES et al., 2007; 2011).

Corpos graníticos com domínios pegmatíticos ricos em turmalina (suite G4) e plútons

graníticos sem foliação (suite G5) de cerca de 500Ma, ora zonados com gabro no núcleo e

granito nas bordas, representam magmatismo pós-colisional. A suite G5 tem uma ocorrência

mais ampla que a suíte G4 (PEDROSA-SOARES et al., 2007; 2011).

Ao longo da faixa litorânea brasileira, compreendida entre o delta do Rio Paraíba do Sul-RJ

até a região de Porto Seguro-BA (FIG.5), ocorrem no sentido interior–praia: rochas pré-

cambrianas do embasamento cristalino e rochas sedimentares terciárias continentais da

Formação Barreiras e depósitos de minerais pesados. Estes localizam-se em cordões arenosos

de praias ou cristas praiais formadas por retrogradação (SUGUIO, 1998), alongados na

direção NE–SW e distribuídos por cerca de 18 km, com largura entre 50 a 100 metros, em

jazidas (ANEXO 1) paralelas à linha de praia atual (MARTIN et al., 1997).

Os principais minerais pesados de interesse econômico associados aos pláceres marinhos da

região de BuenaRJ foram caracterizados mineralogicamente como ilmenita (Fe2+

TiO3),

zircão (ZrSiO4), rutilo (TiO2) e monazita (Ce, La, Nd, Th PO4) por Oliveira (2003).

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CAPÍTULO 4. MATERIAIS E MÉTODOS 34

CAPÍTULO 4. MATERIAIS E MÉTODOS

Capítulo 4.1. Produção do Concentrado e Preparação das Amostras

A Unidade Buena, uma usina de concentração de minerais pesados no litoral norte do estado do

Rio de Janeiro (FIG.4), distante cerca de 350 km da capital e 65 km da cidade de Campos de

Goitacazes, era propriedade das Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A presença desta

empresa estava relacionada com a ocorrência de urânio e tório na monazita, um dos produtos

gerados no beneficiamento. O concentrado de monazita, obtido no processo, era estocado para

aproveitamento posterior através de abertura química seguido de extração por solventes,

visando à produção de óxidos de terras-raras (INB, 2012).

A amostra representativa de monazita foi coletada no concentrado final de monazita (95%)

produzido a partir de areias lavradas em várias jazidas de minerais pesados, contidos em

paleodepósitos (pláceres marinhos), explotadas pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) na

região de Buena, área Buena Sul (CETEM, 2008).

O processo de beneficiamento físico das areias lavradas, visando produzir frações ricas em

minerais pesados individualizados, seguiu as etapas descritas abaixo (FIG. 8):

1. Separação gravimétrica utilizando espirais de Humphrey para se obter a fração de

minerais pesados (ilmenita, rutilo, monazita e zircão);

2. Secagem da fração portadora de minerais pesados;

3. Separação eletrostática dos minerais pesados que resulta em frações de minerais

condutores (ilmenita e rutilo) e não condutores (monazita e zircão);

4. Separação magnética para dividir os minerais condutores em frações de minerais

magnéticos (ilmenita) e não magnéticos (rutilo); da mesma forma, a partir dos

minerais não condutores são obtidas frações de minerais magnéticos (monazita) e não

magnéticos (zircão);

5. Produção dos concentrados finais de ilmenita, rutilo, zircão e monazita.

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Uma amostra com 20 quilos do concentrado final de monazita foi submetida a sucessivas

etapas de homogeneização e quarteamento, no Laboratório de Preparo de Amostras

(SETEMCDTN), visando separar alíquotas representativas com cerca de 3 gramas. Essas

alíquotas foram encaminhadas ao Laboratório de Laminação do Centro de Pesquisa Manoel

Teixeira da Costa, Instituto de Geociências da UFMG (CPMTC/IGC) para confecção de

lâminas delgadas polidas (LDP) e seções polidas (SP).

Em uma primeira etapa, os grãos de monazita foram embutidos em um bloco de resina e

colados a uma lâmina de vidro delgada sendo desbastados com vários abrasivos até se atingir a

espessura aproximada de 30 micrômetros (LDP) ou até expor a seção transversal (cross-

section) da maioria dos grãos, seção polida (SP).

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AREIA DE PRAIA

SEPARAÇÃO

GRAVIMÉTRICA(Espiral de Humphrey )

SECAGEM

SEPARAÇÃO

ELETROSTÁTICA

Leves

CONDUTOR(Ilmenita e Rutílo)

SEPARAÇÃO

MAGNÉTICA

MAGNÉTICO(Ilmenita)

NÃO

MAGNÉTICO(Rutílo)

NÃO

CONDUTOR(Monazita e Zircão)

SEPARAÇÃO

MAGNÉTICA

MAGNÉTICO(Monazita)

NÃO

MAGNÉTICO(Zircão)

Pesados

Figura 8. Fluxograma das etapas de separação e concentração dos minerais pesados (INB, 2008).

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Finalizando o processo, ambas as seções receberam um polimento com pasta de diamante,

visando eliminar imperfeições que pudessem interferir nas interações elétrons-amostra,

obtendo-se uma superfície plana e uniforme com qualidade especular, primordial para um bom

desenvolvimento das microanálises.

Microanálises em grãos desagregados envolvem uma dificuldade extra pela ausência de

sustentação de uma matriz rochosa. As preparações, envolvendo os grãos de monazita

individualizados, exigiram criteriosa pesquisa de materiais especiais (não convencionais) e

vários ensaios, tanto na execução das LDP quanto das SP. Essas fases preliminares

constituíram papel relevante para minimizar os danos gerados, na resina e na metalização,

como consequência do superaquecimento que ocorre ao ser aplicado um feixe de elétrons com

alta corrente. O tamanho das preparações adequadas ao porta-amostra da microssonda

eletrônica, possui 25 mm x 49 mm para LDP e diâmetro de 25 mm para a SP. No caso das

análises por LA-ICP-MS foram utilizados fragmentos de 4 mm x 7 mm de uma LDP.

CAPÍTULO 4.2. Técnicas Analíticas

Capítulo 4.2.1. Microscopia Óptica

As características ópticas da monazita tais como cor, brilho, transparência e forma foram

observadas ao estereomicroscópio marca Wild-Heerbrug, modelo M5 e ao microscópio

petrográfico Leica DMRXP e Leica 4500, equipado com luz transmitida e refletida, acoplado a

um sistema para registro de imagens, ambos estão instalados e pertencem ao Laboratório de

Inclusões Fluidas e Metalogênese (LIFM) do Serviço de Tecnologia Mineral (SETEM) do

Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN).

Para melhor caracterização de parâmetros tais como grau de arredondamento e distribuição

granulométrica dos grãos foi utilizado o programa Quantikov (PINTO, 1996) que analisa

imagens obtidas ao microscópio petrográfico e em função do tom de cinza da imagem define

os parâmetros, indicando também seus dados estatísticos. Para se obtiver uma varredura

completa da amostra e uma melhor representatividade, a amostra foi fotografada com

espaçamentos constantes e reticulares.

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Capítulo 4.2.2. Microssonda Eletrônica

A microssonda eletrônica tornou-se um equipamento imprescindível para se pesquisar,

identificar e medir concentrações de elementos químicos presentes em volumes micrométricos

(VLACH, 2010) de rochas, minerais, ligas metálicas, polímeros e materiais biológicos.

Associadas às informações petrográficas auxilia na caracterização e classificação de minerais.

Além de ser uma técnica não destrutiva, as análises podem ser executadas in situ (pontuais),

qualitativa e quantitativamente, através dos raios-X característicos detectados por

espectrometria de dispersão de energia (EDS) e espectrometria por comprimento de onda

(WDS) através de cristais analisadores (VLACH, 2010; DONOVAN, 2005). Imagens geradas

por elétrons secundários (SE) ou elétrons retroespalhados (BSE) auxiliam na identificação da

superfície topográfica e de estruturas intragranulares como zoneamento, fraturas, inclusões

(VLACH, 2010; DONOVAN, 2005). As partes principais da microssonda constituídas por

canhão de elétrons, colimadores, espectrômetros detectores, cristais analisadores, devem ser

mantidas em alto vácuo (GOMES, 1984).

Análises quantitativas por microssonda eletrônica envolvem etapas preliminares que

consomem tempo e devem ser planejadas com extremo cuidado (SCHERRER, 2000),

incluindo a seleção criteriosa das linhas de raios-X dos elementos de terras-raras visando

manter um mínimo de interferências (WILLIAMS et al., 1999; COCHERIE et al.,1998;

MONTEL, 1996).

Análises da monazita em microssonda eletrônica são obtidas a partir da mesma lâmina delgada

ou seção polida utilizadas nos estudos petrográficos, desde que sejam extremamente bem

polidas, com uma superfície plana e recoberta por uma película condutora, para uma perfeita

excitação dos átomos quando bombardeada pelo feixe de elétrons.

A técnica conhecida como EPMA (electron probe microanalysis) utiliza um feixe de elétrons

finamente focado e com alta energia que, ao atingir a superfície de uma amostra sólida

(DONOVAN, 2005), produz diversas interações elétrons-amostra com geração de sinais

distintos que podem ser registrados (REED, 1996). Esta técnica é particularmente importante

no caso de monazita para determinar concentrações Pb, Th e U utilizadas para estudos de

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geocronologia empregando-se o método U-Th-Pb (COCHERIE et al., 1998; PYLE et al.,

2005).

Desenvolvimento da Rotina Analítica para Datação de Monazita

O método para datação química U-Th-Pb (não-isotópica) de monazita por microssonda

eletrônica (EPMA) vem sendo desenvolvido há pelo menos 20 anos (WILLIAMS et al. 2007),

com reconhecimento da comunidade geológica por apresentar resultados que se equivalem à

geocronologia isotópica U-Pb. A monazita é um mineral adequado pois contém quantidades

negligenciáveis de chumbo comum (204

Pb), guardando apenas Pb radiogênico proveniente do

Th e U deste mineral.

Para que o método U-Th-Pb de datação química em cristais de monazita, utilizando a

microssonda eletrônica, fosse transformado em rotina analítica, tornou-se indispensável

desenvolver um protocolo de microanálises de U, Th e Pb específico para a microssonda

eletrônica, marca JEOL, modelo JXA-8900, instalada no Laboratório de Microanálises (LMA-

UFMG). Os resultados obtidos comprovaram que as idades não-isotópicas se equiparam às

idades isotópicas U-Pb produzidas através da técnica LA-ICP-MS (CHAVES et al., 2013).

Ressalta-se que, durante vários meses, foram estudadas estratégias analíticas baseadas em

diversos autores (SCHERRER et al. 2000; VLACH et al., 2010; WILLIAMS et al., 1999;

WILLIAMS et al., 2002), considerando a configuração peculiar desta microssonda, além das

características da amostra em estudo, que permitiram elaborar uma rotina inédita para análises

U-Th-Pb em monazita, visando cálculos de datação.

Empregando-se esta rotina inédita foram realizadas análises qualitativas de espectrometria por

dispersão de energia (EDS) para identificar os elementos maiores (P, Th, Si, Ca, Fe, Mn), os

menores (U, Pb, Y) e os elementos de terras-raras (La, Ce, Nd, Pr, Sm, Gd, Dy), perfazendo

um total de 16 elementos presentes na monazita. Para obter resultados quantitativos destes

elementos, empregou-se a espectrometria por dispersão de comprimento de onda (WDS).

Considerando os parâmetros de configuração da microssonda eletrônica do LMA, que possui

três espectrômetros (LiF, PET, TAP) e a sensibilidade analítica de cada um deles, foram

escolhidos padrões apropriados e distribuídos os elementos conforme apresentados na

Tabela 2. A calibração dos padrões e das amostras ocorreram sistematicamente antes de cada

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sessão de análises, refazendo a calibração sempre que necessário. As linhas de raios-X

selecionadas, especialmente para Th, U e Pb, apresentam nenhuma ou a menor interferência

possível das linhas de raios-X de outros elementos químicos presentes na amostra estudada.

Tabela 2. Padrão analítico, linhas de raios-X, cristal analisador e tempos de contagem dos elementos presentes na

monazita utilizados para análises quantitativas na microssonda eletrônica (LMA−UFMG).

Elemento RaioX Cristal Tempo de contagem

(s)

BgL BgU Padrão analítico

Pico Bg

1 Y La TAP 20.0 10.0 1.12 0.84 YAG (Ytrium Aluminum

Garnet

2 La La PETJ 10.0 5.0 0.84 0.00 Monazita

3 Ce La LiF 10.0 5.0 0.70 0.70 Monazita

4 Sm Lb LiF 20.0 10.0 1.38 0.84 REE2O3

5 Pr Lb LiF 20.0 10.0 0.84 0.98 PrPO4

6 Nd Lb LiF 20.0 10.0 1.64 0.64 NdPO4

7 Gd Lb LiF 20.0 10.0 0.70 0.84 GdPO4

8 Dy Lb LiF 20.0 10.0 1.95 0.84 DyPO4

9 Si Ka TAP 10.0 5.0 0.55 0.53 ThSiO4 (Thorita sintética)

10 Ca Ka PETJ 10.0 5.0 0.00 2.00 Ca2P2O7

11 Pb Mb PETJ 200.0 100.0 0.84 0.00 Crocoita

12 Th Ma PETJ 140.0 70.0 0.84 0.70 ThSiO4 (Thorita sintética)

13 U Mb PETJ 150.0 75.0 0.84 0.84 UO2 (sintética)

14 P Ka PETJ 10.0 5.0 0.84 0.84 Monazita

15 Fe Ka LiF 10.0 5.0 0.84 0.66 Hematita

16 Mn Ka LiF 20.0 10.0 0.84 1.12 Rodonita

Método: WDS. Tensão de aceleração da coluna eletrônica = 25kV. Intensidade da corrente = 50nA. Diâmetro do

feixe de elétrons = 2 µm. Bg = background. Ka = K alfa. La = L alfa. Lb = L beta. Ma = M alfa. Mb = M beta.

Somente foram utilizados padrões bem caracterizados referentes às coleções Ian Steele (YAG,

Apatita e Thorita), Astimex (Monazita, Rodonita, Hematita e Crocoita) e padrões ortofosfatos

de terras-raras doados pelo Smithsonian Institution (GARCIA, 2001, JAROSEWICH, 2002).

A ordem e a distribuição dos elementos a serem analisados foram definidas levando-se em

conta o desempenho e a maior sensibilidade de cada espectrômetro. Elementos analisados no

TAP = Y, Si; no LiF = Ce, Sm, Pr, Nd, Gd, Dy, Fe, Mn; no PET = La, Ca, Pb, Th, U, P.

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No início da calibração devem ser estabelecidas as condições do feixe de elétrons, através dos

ajustes abaixo (TAB. 3), sendo necessário aguardar um tempo para que elas se estabilizem,

antes de se iniciar a sessão de análises.

Tabela 3. Condições analíticas utilizadas na microssonda eletrônica (LMA–UFMG).

Tensão de aceleração do feixe de elétrons 25 kV

Intensidade da corrente 50 nA

Diâmetro do feixe de elétrons 2 µm

Foram analisados em modo diferencial Y, La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Th, U, Pb e modo

integral P, Si, Ca, Fe, Mn, levando-se em conta que o modo diferencial é melhor para

minimizar interferências das raias L e M enquanto o modo integral minimiza interferências das

raias K.

Para cada ponto de análise, o tempo de contagem no pico e background foi 10 e 5 segundos

para elementos maiores (P, Si, Ca, Fe, La, Ce); 20 e 10 segundos para os elementos menores

(Y, Sm, Pr, Nd, Gd, Dy, Mn). Contagens mais longas foram empregadas para o elemento Th

(140 e 70 segundos) e especialmente para U (150 e 75 segundos) e Pb (200 e 100 segundos),

uma vez que ocorrem em quantidades muito baixas.

Para se investigar as possíveis sobreposições foi utilizado o programa virtual WDS (REED;

BUCKLEY, 1996; 1998) que apresentou gráficos mostrando as interferências e localizando as

sobreposições das linhas de raios-X, identificando o melhor cristal a ser usado e localizando

posições de medidas mais adequadas dos pulsos nos picos e nos offsets do background (high

and low), além de definir um tempo ideal de contagem dos pulsos para obter resultados

confiáveis. Às posições recomendadas por Williams et al. (1999) e Scherrer et al. (2000),

foram acrescentadas posições adicionais, de acordo com a experiência da equipe do LMA, para

que fossem evitadas e/ou minimizadas algumas interferências críticas, principalmente em

relação às interferências do Y sobre Pb, e de Th sobre U.

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Algumas correções foram aplicadas para eliminar os erros produzidos pelas interferências das

linhas de raios-X sobre o elemento analisado. Embora existam vários métodos para essas

correções (AMLI; GRIFFIN, 1975; DONOVAN et al., 1993; FIALIN et al., 1997; ROEDER,

1985), Exley (1980) já sugeria usar de bom senso e escolher linhas com interferências

negligenciáveis, mesmo que essas escolhas tenham como consequência um aumento do tempo

de análise (SCHERRER et al., 2000).

Por apresentar uma melhor condição para as medidas, foram escolhidas as linhas Mα para o

Th, Mβ para Pb e Mβ para U. Posteriormente foi realizada a correção off line da interferência

de ThMγ sobre U Mβ, aplicando-se o fator de correção U corrigido = U medido – (0.006365 x

Th medido), determinado segundo o procedimento estabelecido por Scherrer et al. (2000). Em

função destas raias escolhidas, tornou-se desnecessária a correção da interferência do Y sobre

PbMα.

Para facilitar a localização posterior dos grãos de monazita, SP e LDP que atendiam os

requisitos de qualidade foram colocadas no porta-amostra e mantidas rigorosamente na mesma

posição durante todas as sessões na microssonda.

Em seguida foram selecionados campos aleatórios (1 a 10), registradas suas coordenadas X-Y-

Z e uma imagem geral de cada campo, visualizados com boa qualidade devido os ajustes de

brilho, contraste e de resolução (tons de cinza são consequência principalmente da variação na

percentagem de Th que possui elevado número atômico). Em cada campo aos grãos escolhidos,

identificados por coordenadas X-Y-Z, foram atribuídos códigos com letras e numeração

sequencial. Convencionou-se usar a letra de campo (C) seguida do número do campo (1 a 10),

mais a letra de grão (G) e o número referente ao grão (exemplo: C1-G1, grão 1 do campo 1).

Também foi obtida imagem individual (BSE) desses cristais heterogêneos selecionados que

atendeu aos requisitos para serem analisados; ocorreu um grande número de grãos descartados.

As imagens BSE, com os melhores ajustes de contraste e resolução, foram fundamentais para

distinguir, em cada campo, os cristais de monazita heterogêneos, além de registrar detalhes de

suas estruturas e texturas internas, como: padrão de zoneamento, linhas de crescimento

irregulares, estruturas concêntricas, defeitos (cavidades vazias ou inclusões de silicatos) e

variação composicional, principalmente dos elementos pesados, como U, Th e Y (núcleo −

borda).

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Durante os testes preliminares foi testada a aplicação de um procedimento estabelecido em

Vlach (2010) que define as condições analíticas de tensão de aceleração (15kV) com alta

intensidade da corrente (300nA) e diâmetro focado do feixe de elétrons (zero micrômetro). Os

resultados foram insatisfatórios, pois a matriz de resina, ao sofrer um superaquecimento,

interrompia a película de recobrimento da metalização em vários pontos e por consequência

impedia as interações elétrons-amostra e suas medidas. A evolução dos estudos evidenciou a

necessidade de se introduzir várias modificações para um melhor desempenho por EPMA na

datação de monazita.

Os desafios surgiram primeiramente com relação à manutenção da corrente em um patamar de

estabilidade. Seguiram-se inúmeros testes para se ajustar as condições analíticas e as

calibrações. Nesta fase inicial de desenvolvimento da rotina, as análises na microssonda

abrangeram vários outros grãos (700 pontos em 339 grãos) além daqueles analisados pelo

método isotópico. Após a rotina definida foram analisados mais 41 grãos (763 pontos).

As novas condições do feixe de elétrons foram estabelecidas (TAB.3), especificamente para a

microssonda do LMA, visando datação de monazita considerando que:

A energia do feixe (kV) das linhas de raios-X afeta qual X será excitado e qual será o

volume da geração de raios-X;

A corrente do feixe (nA) deve ser diminuída em amostras com baixa condutividade ou

sensíveis ao feixe;

Diâmetro do feixe (µm): o feixe pode ser desfocado ou espalhado de acordo com a

sensibilidade da amostra.

Embora EPMA seja considerada uma técnica não destrutiva, a alta intensidade da corrente para

determinações precisas dos elementos traço, tem grande propensão para causar danos

(JERCINOVIC et WILLIAMS, 2005; WILLIAMS et al., 2007). Para minimizar esses danos

causados pelo feixe de elétrons à resina e à metalização, durante a análise, algumas soluções

foram: modificar o diâmetro do feixe, a tensão de aceleração do feixe (25kV) e diminuir a

intensidade da corrente (50nA).

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A abordagem consistiu em selecionar grãos individuais de monazita (COCHERIE et al., 2005),

acima de 10 micrômetros, em LDP e SP, previamente preparadas (ítem 4.3) para realizar as

análises por EPMA. Certamente existe uma restrição nessa abordagem devido à

impossibilidade de verificar o relacionamento textural e/ou paragenético na rocha de origem,

uma vez que os grãos são provenientes de um concentrado final de monazita. Por outro lado, o

tamanho desses grãos de monazita (acima de 50 micrômetros), permite delimitar domínios

inalterados, em grãos heterogêneos, posicionar melhor os pontos de análise e neles calcular

idades mais precisas. Quanto maior a resolução, menor a probabilidade de se analisar domínios

com idades misturadas. EPMA é um dos métodos mais eficientes para se evitar essas misturas

de domínios.

Ao iniciar as análises deve-se ter em mente que este método pressupõe algumas premissas tais

como: Pb comum (204

Pb) deve ser desprezível quando comparado com a quantidade de Pb

gerado pelo Th e/ou pelo U; todo Pb radiogênico permanece no mineral desde o fechamento do

sistema. Uma única idade é calculada em cada ponto analisado. A média de idades é calculada

apenas em domínios onde as idades são homogêneas.

O programa EPMA dating, utilizado para simplificar os cálculos das idades, funciona como

uma ferramenta add-in instalada no Microsoft Excel, calculando as idades U-Th-Pb a partir de

análises fornecidas pela microssonda eletrônica (POMMIER et al., 2002) e gravadas em um

arquivo de dados. Uma característica útil deste programa é a possibilidade de calcular uma

idade para cada ponto analisado e também rejeitar análises de baixa qualidade, com base na

composição da monazita (cujo total de óxidos esteja fora do intervalo entre 97 e 103%) e nos

erros máximos, dentro de um limite estabelecido como aceitável. Nas análises de U e Pb onde

o erro absoluto apresentar um erro relativo abaixo de 2%, este erro relativo será considerado

igual a 2% nos cálculos do erro de idade. Todos resultados de idades são apresentados com a

variação maior e menor (Δ+ e Δ–) em seus erros absolutos. Todos os cálculos foram feitos ao

nível de 2 sigma.

Uma nova planilha reúne os dados necessários para que a média das idades seja calculada

utilizando o programa Isoplot/Ex, versão 3.75 (LUDWIG, 2012) o qual também apresenta os

parâmetros estatísticos por meio de diagramas adequados.

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Estão relacionadas na sequência abaixo as equações utilizadas (EQU.1, 2) pelo programa

EPMA dating para calcular a idade para U, Th, Pb e massa atômica do Pb.

Equação 1. Idade para U, Th e Pb (POMMIER et al.,2002).

0072.01exp

9928.01exp1exp

235

207

235

238

206

238

232

208

232

MM

MM

MM

tU

tUtThPb

Equação 2. Massa atômica do Pb (POMMIER et al.,2002).

Pb

Tht

Ut

Ut

MM

M

MM

M

MM

M

M Pb/

1exp

1exp0072.0

1exp9928.0

232

232

208

208

235

235

207

207

238

238

206

206

onde:

Pb, Th e U (corrigido) = concentrações em ppm

t = idade em Ma (milhões de anos)

M206, M207, M208, M235, M238, M232 = massas atômicas de 206

Pb, 207

Pb, 208

Pb, 235

U, 238

U, 232

Th

232 = 0.49475 x 10-4

Ma-1

232 = 1.55125 x 10-4

Ma-1

232 = 9.8485 x 10-4

Ma-1

9928.0238235

238

UU

U

e 0072.0

238235

235

UU

U

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As etapas essenciais da rotina analítica inédita desenvolvida para datação de monazita

utilizando a microssonda eletrônica do LMA−UFMG são descritas a seguir.

Etapa 1: Identificar todos elementos presentes através de análises qualitativas (EDS).

Etapa 2: Definir a distribuição dos elementos a serem analisados conforme a sensibilidade e

seletividade dos espectrômetros (TAB. 2).

Etapa 3: Selecionar as linhas de raios-X para análises quantitativas de cada elemento, com

auxílio do programa Virtual WDS, levando-se em conta aquelas linhas mais favoráveis que

apresentem menor interferência e/ou sobreposição (TAB. 2) e calculando as correções dessas

interferências, quando necessário.

Etapa 4: Pesquisar as posições para se medir o tempo de contagem (pico e background) para

cada um dos elementos, estabelecendo tempo mais longo para U-Th-Pb, em geral, com teores

muito baixos (TAB. 2).

Etapa 5: Registrar imagens BSE com alta qualidade para observar detalhes das estruturas e

texturas internas dos grãos e selecionar campos e grãos para estudo com suas respectivas

coordenadas de localização.

Etapa 6: Estabelecer as condições do feixe de elétrons no início da calibração dos padrões e

amostras (TAB.3).

Etapa 7: Executar análises quantitativas (WDS) seguindo as condições analíticas estabelecidas

(TAB.3).

Etapa 8: Calcular as idades U-Th-Pb utilizando o programa EPMA dating, a partir dos

resultados fornecidos pela microssonda eletrônica.

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Capítulo 4.2.3. Ablação a Laser com Plasma Indutivamente Acoplado e Espectrometria

de Massa (LA-ICP-MS)

O chumbo apresenta três isótopos relevantes produto do decaimento radioativo de U e do Th,

cujo processo de desintegração corresponde a 238

U em 206

Pb; 235

U em 207

Pb; 232

Th em 208

Pb.

Encontra-se ainda na natureza, além desses, um quarto isótopo 204

Pb não afetado pelo

decaimento radioativo do U ou do Th que possibilita ser usado como referência de chumbo

estável. Diferentes razões isotópicas Pb/U são obtidas por espectrometria de massas e usadas

na obtenção das idades (BÜHN et al., 2009).

As análises isotópicas U-Pb in situ dos grãos de monazita homogêneos, foram realizadas

conforme o procedimento analítico descrito em Bühn et al. (2009) no Laboratório de Estudos

Geocronológicos, Geodinâmicos e Ambientais do Instituto de Geociências da Universidade de

Brasília (IG-UnB) contando com uma ablação a laser New Wave de 213 nm associada ao

sistema multi-coletor de espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (LA-

MC-ICP-MS), modelo Neptune da Thermo Finnigan. Uma vez que utiliza simples seções

polidas, ele permite superar o laborioso trabalho necessário na preparação de amostras em

outros métodos convencionais e obter razões isotópicas com alta resolução espacial (BÜHN et

al., 2009). Como material de referência primária foram usados padrões internacionais GJ-1 de

Jackson et al. (2004) e Temora, no esquema analítico standard-sample bracketing (TAB. 4).

Selecionaram-se 5 grãos homogêneos de monazita (CHAVES et al., 2013) para se obter, em

cada um deles, análises isotópicas por LA-ICP-MS e análises pontuais na microssonda

eletrônica, seguindo a rotina analítica desenvolvida.

A redução dos dados incluiu a consideração dos brancos, o cálculo dos erros em nível 2 sigma

e os valores theta conforme Albarède et al. (2004). Mesmo sendo o Pb comum (204

Pb)

negligenciável em cristais de monazita, por segurança efetuou-se sua correção utilizando os

valores de Stacey e Kramers (1975). Todos os cálculos foram realizados em planilhas Excel e

os diagramas de concórdia U-Pb foram construídos com auxílio do programa Isoplot/Ex,

versão 3.75 (LUDWIG, 2012).

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Tabela 4. Condições analíticas utilizadas pela Ablação a Laser MC-ICP-MS.

Método U-H4, 206 on Faraday

Laser Pontual

Diâmetro do spot (micrômetro) 40

Energia do laser (%) 70

Energia do laser (J/cm2) 3.06

Frequência do laser (Hz) 8

Pré-ablação não

Fluxo de Ar (L/min) 0.84

Fluxo de He (L/min) 0.40

Redução de dados Versão 9a. 206 em L4

Equipamento Ablação a Laser MC-ICP-MS Neptune

Fonte: Chaves et al., 2013

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS

CAPÍTULO 5. RESULTADOS

A monazita, um fostato de terras-raras contendo tório e urânio, apresenta dureza 5,0 a 5,5 e

cor marrom, com tonalidades variando de amarela a avermelhada, podendo ser,

ocasionalmente, esverdeada (CETEM, 2008). É constituída por uma solução sólida com

fórmula geral (REE)PO4 na qual predominam principalmente terras-raras leves como Ce, Nd

e La.

A monazita cristaliza-se no sistema monoclínico, grupo espacial P21/n e possui um arranjo

geométrico, baseado em cadeias de tetraedros de PO4 e poliedros de ETR com cátions

trivalentes, coordenados por 9 átomos de oxigênio (CLAVIER et al., 2011; DACHEUX et

al., 2013; TOLEDO; PEREIRA, 2003; WILLIAMS et al., 2007; webmineral.com). Os

tetraedros compartilham vértices com poliedros conforme representado na FIG. 9. Os estudos

de síntese da monazita contribuem para a compreensão do comportamento dos parâmetros de

cela unitária decorrente das substituições catiônicas e têm sido realizados principalmente com

objetivos petrológicos e aplicados à questão da disposição de resíduos nucleares (TOLEDO;

PEREIRA, 2003; CLAVIER et al., 2011).

Os grãos de monazita deste trabalho, representativos de pláceres marinhos anteriormente

estudados por Oliveira (2003) foram coletados em um concentrado final, proveniente de

várias jazidas da região norte fluminense de Buena, explotadas pela INB.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 50

(a)

Figura 9. Representação da estrutura cristalina da monazita com (a) átomos de P (esferas azuis), átomos de ETR

leves (esferas amareladas) e átomos de O (esferas esverdeadas); (b) conexões entre cadeias de tetraedros de PO4

e poliedros de ETR com cátions trivalentes, coordenados por 9 átomos de oxigênio (TOLEDO; PEREIRA,2003).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 51

Capítulo 5.1. Caracterização Mineralógica

Com relação aos aspectos morfológicos, destaca-se que a maioria dos grãos de monazita

apresenta características similares como granulação fina, bom grau de arredondamento, boa

transparência, coloração amarelo claro, aspecto geralmente límpido com raríssimas inclusões

(FIG. 10).

Histogramas de frequência foram construídos utilizando-se o programa analisador de

imagens, denominado Quantikov (PINTO, 1996), para serem plotados parâmetros tais como:

diâmetro e esfericidade. Os resultados estatísticos de 1207 grãos de monazita em 23 imagens

(BSE) são apresentados a seguir.

5a 5b

5c 5d

Figura 10. Grãos detríticos de monazita: (5a) isolados em lâmina de vidro sob luz transmitida; (5b) fixos em

seção polida sob luz refletida. (5c) fixos em lâmina delgada polida sob luz transmitida; (5d) fixos em lâmina

delgada polida, luz refletida. Todas as fotomicrografias obtidas ao microscópio óptico.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 52

Observam-se diâmetros cujas concentrações distribuem-se entre 30 e 100 micrômetros (54%),

entre 100 a 200 micrômetros (41.5%) e baixa proporção entre 200 a 300 micrômetros (<3%);

valor médio corresponde a 121,13 micrômetros (FIG.11).

A esfericidade de 45% dos grãos está entre 0.3 e 0.6, seguida por 29% de grãos mais

próximos do valor unitário (mais esféricos); uma minoria (8%) de grãos está abaixo de 0.3

(FIG.11). A média corresponde a 0.59.

(a)

(b)

Figura 11. Histograma de frequência (a) do diâmetro (µm) e (b) da esfericidade (unidade) dos grãos de

monazita.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 53

Capítulo 5.2. Caracterização por Elétrons Retroespalhados

As imagens geradas por elétrons retroespalhados (BSE) na microssonda eletrônica

constituíram uma preciosa ferramenta para selecionar os grãos representativos dentro de

vários campos da seção polida e localizar os pontos a serem analisados dentro desses grãos

(CAP. 4).

Os grãos de monazita, em geral, revelaram uma variedade de domínios composicionais que

serviram de guia para classificação dos grãos heterogêneos. O contorno externo de alguns

grãos exibe pequenas marcas e defeitos provavelmente produzidos pela laminação.

A grande maioria dos grãos são heterogêneos (83.8% a 96.8%) e exibem domínios de cor

cinza, com tonalidades mais claras até bem escuras, revelando nítidos padrões de zoneamento

que foram agrupados em cinco categorias, conforme descritos a seguir. Em menor proporção

ocorrem grãos homogêneos (3.2% a 16.2%) com uma tonalidade cinza bastante uniforme,

aparentemente sem vestígios de zoneamento.

Capítulo 5.2.1. Padrões de Zoneamento dos Grãos Heterogêneos

Zoneamento se desenvolve a partir de variações na composição do mineral durante seu

crescimento e reflete a história de condições geológicas diversas. Os padrões de zoneamento

observados nos grãos heterogêneos de monazita estudados estão descritos a seguir.

Concêntrico (ZHU et O’NIONS, 1997) (WILLIAMS et al., 2007) (AYERS et al.,

1999) apresenta uma nítida separação entre os domínios núcleo, intermediário e

borda;

Complexo (ZHU et O’NIONS, 1997) (AYERS et al., 1999) (WILLIAMS et al.,

2007) separação entre os domínios é menos acentuada;

Complexo – núcleo com faixas alternadas que se localizam no domínio central

circundadas por uma borda homogênea;

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 54

Complexo – núcleo complexo: domínio central com textura descontínua e borda

homogênea;

Complexo – núcleo complexo com linhas de crescimento a partir da região central

em direção à borda ocorrem finas linhas de diferentes tonalidades de cinza;

Complexo – borda patchy (ZHU et O’NIONS, 1997) (AYERS et al., 1999)

domínio central homogêneo em contato com uma borda dentro da qual ocorrem

várias manchas irregulares de tonalidades diferentes.

Os padrões registrados nos grãos heterogêneos estudados foram agrupados em zoneamento

concêntrico (WILLIAMS et al., 2007) e zoneamento complexo (TAB. 5).

Tabela 5. Padrões de zoneamento dos grãos heterogêneos.

ZONEAMENTO PADRÃO GRÃOS HETEROGÊNEOS

domínios

CONCÊNTRICO C1-G2

C6-G2

C7-G3

C8-G1

C8-G4

COMPLEXO Núcleo com faixas alternadas C3-G3

C5-G2

Núcleo complexo C5-G4

C8-G2

Núcleo complexo com linhas de

crescimento

C3-G4

Borda patchy C10-G3

C10-G4

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 55

ZONEAMENTO CONCÊNTRICO

Grão heterogêneo C1-G2

O grão arredondado em corte longitudinal, com núcleo localizado a SE mostrando contatos

suavizados, exibindo tom cinza médio na parte interna e cinza escuro na parte externa. A

região intermediária exibe uma fina faixa curvilínea, cinza mais claro, bem contrastada com o

núcleo e com a borda cinza claro que se encontra melhor desenvolvida. Existe um contato

bastante difuso, quase imperceptível na parte interna da borda. Uma falsa borda, ao norte,

corresponde provavelmente a uma inclinação da lateral do grão. Dois pontos negros

observados no núcleo e na borda são prováveis inclusões de silicatos. O contorno externo

mostra-se suave (FIG.12).

Grão heterogêneo C7-G3

A seção longitudinal deste grão arredondado exibe contatos nítidos e contínuos de três faixas

bem definidas. O núcleo mostra desenvolvimento de faces euédricas no contato com a faixa

intermediária, cinza mais claro. Esta possui contato curvilíneos com a borda que exibe o

mesmo tom cinza médio que o núcleo. Diminutos pontos negros distribuídos aleatoriamente

por todo o grão são prováveis defeitos da SP ou do grão. Parte do contorno externo do grão

(SE) exibe um fraturamento produzido pela laminação (FIG.12).

Grão heterogêneo C8-G1

Na seção transversal deste grão arredondado destacam-se três regiões de contatos bem

marcados. Ao redor de um núcleo cinza mais escuro ocorre uma faixa intermediária cinza

mais claro, com faces euédricas e vértices arredondados, desenvolvendo uma forma

aproximadamente hexagonal em contato com o tom cinza menos claro da borda. Diminutos

pontos negros, possíveis defeitos da SP ou do grão, distribuem-se aleatoriamente por todo o

grão. O contorno externo do grão exibe algumas marcas e defeitos da laminação (FIG.12).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 56

C1-G2

C7-G3

C8-G1

Figura 12. Padrão de zoneamento concêntrico em grãos heterogêneos arredondados (imagem gerada por BSE).

Grão heterogêneo C6-G2

Observa-se na seção longitudinal deste grão alongado, predomínio de tonalidade cinza médio

no núcleo e na borda; ocorre uma estreita faixa intermediária cinza mais claro cujo contato

com o núcleo é nítido e curvilíneo enquanto o contato com a borda mostra três faces euédricas

visíveis e bem marcadas (hexagonais) que estão interrompidas no limite norte e sul

possivelmente devido à inclinação do corte. Na lateral esquerda uma superfície retilínea

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 57

indica ocorrência de um possível fraturamento anterior do grão. Dois pontos negros na borda

SE do grão são inclusões de um provável silicato. Em todo o contorno externo de curvas

suaves ocorrem sinais de fraturamento produzido pela laminação (FIG.13)

C8-G4

C6-G2

Figura 13. Padrão de zoneamento concêntrico em grãos heterogêneos alongados (imagem gerada por BSE).

Grão heterogêneo C8-G4

Este grão alongado de seção longitudinal mostra três regiões distintas: núcleo, cinza escuro,

um faixa intermediária, cinza médio e borda cinza claro. O limite superior do núcleo (N-NW),

cinza médio, mostra desenvolvimento parcial de faces euédricas em contato nítido com uma

faixa intermediária cinza médio, descontínua, que tem contatos com reentrâncias irregulares

com a borda cinza claro (W-NW). Na região inferior do grão (SW−SE) a faixa intermediária,

mais estreita apresenta contraste menos nítido com o núcleo e com a borda. Diminutos e

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 58

escassos pontos negros distribuídos aleatoriamente por todo o grão podem corresponder à

inclusão de silicatos. Duas linhas escuras (N-NW) são defeitos na metalização enquanto

fraturamentos no contorno externo são consequência do processo de laminação (FIG.13).

ZONEAMENTO COMPLEXO - núcleo com faixas alternadas

Grão heterogêneo C3-G3

Grão sub-arredondado de seção transversal com uma região central totalmente circundada por

uma borda cinza clara. Na região central ocorrem 3 faixas: uma cinza escura, em contato

nítido e sinuoso com duas faixas laterais, cinza média; o tom cinza escuro volta a se repetir

em parte da região NE e SW, em contato nítido com essas faixas laterais. Ao redor de todo o

grão ocorre um contato sinuoso com a borda, cinza mais claro, na qual se observam algumas

manchas irregulares (patchy). Escassos e diminutos pontos negros assim como raras inclusões

prováveis de silicatos. O contorno externo do grão exibe alguns defeitos da laminação

(FIG.14).

C3-G3

C5-G2

Figura 14. Padrão de zoneamento complexo - núcleo com faixas alternadas (imagem gerada por BSE).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 59

Grão heterogêneo C5-G2

Este grão sub-alongado de seção longitudinal apresenta semelhança com o grão C3-G3,

embora a direção do corte seja mais inclinado e localizado próximo à superfície. Na região

central ocorrem duas faixas cor cinza escuro com uma faixa cinza médio entre elas. Os

contatos entre elas são nítidos localmente difusos, existindo um contraste acentuado e sinuoso

no contato dessas faixas com a borda cinza mais claro. Na região NE e SE as faixas se

revelam através de pequenas manchas irregulares, parcialmente encobertas pela borda. No

contorno externo do grão ocorrem pequenas reentrâncias das marcas de abrasão e na parte

inferior do grão um fraturamento devido à laminação. Dois buracos negros são prováveis

inclusões de silicatos. Neste grão ocorrem riscos e defeitos produzidos pelo processo de

laminação ou pela metalização (FIG.14).

ZONEAMENTO COMPLEXO - núcleo complexo

Grão heterogêneo C5-G4

A seção longitudinal deste grão sub-arredondado, com direção de corte inclinado, ressalta

uma região central com um núcleo complexo, cinza escuro, ocupando grande parte da região

superior e da região lateral direita onde há um contato nítido e sinuoso com a borda cinza

claro. Na região SE observa-se uma estreita faixa cinza médio de contato difuso e irregular,

atravessando parte do núcleo cinza mais escuro. A borda apresenta um tom de cinza mais

claro e contato nítido na região inferior. A proporção dos pontos negros e sua distribuição na

região central são bastante semelhantes àquelas observadas no grão C8-G2. Alguns pontos

negros maiores (cerca de 1,5mm) parecem tratar de inclusões de mineral leve (provável

silicato). Uma mancha esbranquiçada na região SW pode tratar-se de dano causado à

metalização. O contorno externo do grão exibe defeitos da laminação (FIG. 15).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 60

C5-G4

C8-G2

Figura 15. Padrão de zoneamento com núcleo complexo (imagem gerada por BSE).

Grão heterogêneo C8-G2

A seção transversal deste grão arredondado evidencia um núcleo complexo circundado por

uma espessa borda cinza mais claro. Dentro dessa região central o núcleo complexo, cujo

contato nítido com a borda apresenta-se curvilíneo e sinuoso (formas amebóides), ocorrem

dois domínios: um deles com tonalidade cinza mais escuro e alta densidade de pontos negros

que são inclusões ou prováveis buracos devido à solubilização ou escape de algum elemento

(esse domínio apresentou Pb com zero %). Observa-se outro domínio mais interno, cinza

claro, com forma amebóide e difusa, inserido dentro do domínio mais escuro. Uma inclusão

de cor negra (25 micrômetros), bem no centro do grão, corresponde a um mineral leve

(provável silicato). Contorno externo do grão praticamente sem marcas. A mancha clara a NE

trata-se de defeito na metalização (FIG. 15).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 61

ZONEAMENTO COMPLEXO - núcleo complexo com linhas de crescimento

Grão heterogêneo C3-G4

Grão arredondado com seção longitudinal apresentando duas regiões: núcleo e borda. Na

região central, bastante complexa, se destacam duas figuras geométricas, com faces

parcialmente euédricas, sobrepostas, cor cinza médio e cinza claro; mais para oeste, duas

formas irregulares (uma alongada e outra semi-arredondada) mostram finas linhas curvilíneas,

cinza claro, alternadas com cinza médio e exibem contato nítido contrastando com o tom

cinza mais escuro da região ao redor. Na borda cinza mais claro destaca-se uma textura

parcialmente patchy e contatos irregulares com a região central (FIG. 16).

C3-G4

Figura 16. Padrão de zoneamento com núcleo complexo e linhas de crescimento (imagem gerada por BSE).

Destacam-se principalmente na direção leste da região intermediária algumas linhas de

crescimento que alternam bandas cinza médio e cinza escuro que atingem a borda NE do

grão. Em geral, na borda com tonalidade cinza mais claro observam-se contatos nítidos e

sinuosos com a região intermediária, embora a W os contatos estejam parcialmente difusos.

Ocorrem manchas irregulares (patchy), cinza claro a médio, mais frequentes nas áreas E e

SW. Raros e diminutos pontos negros (menor que 1 milímetro) são prováveis inclusões. O

contorno externo do grão exibe diversas fraturas e pequenos defeitos resultantes do processo

de laminação (FIG.16).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 62

ZONEAMENTO COMPLEXO – borda patchy

Grão heterogêneo C10-G3

Grão alongado em seção longitudinal mostrando um núcleo homogêneo, cinza muito claro,

com faces euédricas desenvolvidas em nítido contraste com a borda ao redor. Na borda

predomina uma textura complexa onde diversas manchas (patchy) em tonalidade cinza clara,

média e escura, mostram formas amebóides e irregulares, sem orientação preferencial. Alguns

pequenos defeitos observados no contorno externo do grão e linhas irregulares de forte

fraturamento foram produzidos provavelmente pelo processo de laminação. Uma inclusão de

cor negra (≈5 µm) na região NW do grão corresponde a um provável silicato (FIG.17).

C10-G3

C10-G4

Figura 17. Padrão de zoneamento complexo com borda patchy (imagem gerada por BSE).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 63

Grão heterogêneo C10-G4

Grão sub-arredondado exibindo seção longitudinal com destaque para um núcleo homogêneo,

cinza bem claro, ocupando grande parte da área central, com nítidos contatos sinuosos com

uma estreita borda. Nesta destacam-se manchas irregulares (patchy) cinza escuro e cinza

médio com textura complexa. Pela inclinação do corte do grão não é visível a borda da região

NE até SE. Alguns pontos negros arredondados (≈3,5mm) e angulares (≈12mm)

correspondem a prováveis inclusões de silicatos na região SW e W. Pequenas fraturas e algum

esmagamento observado no contato externo ao redor do grão foram causados pelo processo de

laminação (FIG.17).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 64

Capítulo 5.3. Química Mineral

Para ser calculada a distribuição dos grãos homogêneos e heterogêneos foram contados 370

grãos em 10 campos, registrados em imagens obtidas por elétrons retroespalhados (TAB.6).

Tabela 6. Distribuição de grãos heterogênos e homogêneos em cada campo estudado.

CAMPOS GRÃOS HETEROGÊNEOS GRÃOS HOMOGÊNEOS

(n) (%) (n) (%)

C1 26 89.7 3 10.3

C2 33 86.8 5 13.2

C3 34 87.2 5 12.8

C4 32 86.5 5 13.5

C5 30 96.8 1 3.2

C6 31 83.8 6 16.2

C7 35 89.7 4 10.3

C8 40 95.2 2 4.8

C9 35 85.4 6 14.6

C10 31 83.8 6 16.2

n= número de grãos contados

O histograma de frequência (FIG.18) destaca o predomínio de grãos heterogêneos (83.8% a

96.8%) em relação aos homogêneos (3.2% a 16.2%)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

campo 1

campo 2

C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10

Fre

qu

ên

cia

(n)

Histograma -grãos heterogêneos X homogêneos

HETEROG

HOMOG

Figura 18. Histograma de frequência com distribuição dos grãos heterogêneos e homogêneos.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 65

Capítulo 5.3.1. Classificação Mineralógica

A classificação mineralógica foi obtida utilizando-se os resultados da microssonda eletrônica

plotados no diagrama ternário de nomenclatura estabelecido em Linthout (2007) para o

sistema monazita (2REEPO4), cheralita (CaTh(PO4)2) e huttonita (2ThSiO4) (FIG. 19).

Figura 19. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007).

Ressalta-se que em todos os grãos considerou-se o valor médio de cada elemento químico e

nos heterogêneos não foram discriminados os domínios. A classificação mineralógica tanto

para grãos heterogêneos quanto para homogêneos corresponde à mesma região mais próxima

ao membro final denominado monazita (FIG. 20, 21, 22). Dentro da mesma população foram

selecionados 15 grãos homogêneos que apresentaram visível ausência de zoneamento e

uniformidade no tom de cinza. Dez desses grãos homogêneos foram analisados por

microssonda eletrônica enquanto cinco foram analisados por microssonda eletrônica e

também por LA-ICP-MS (CHAVES et al., 2013).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 66

Monazita Cheralita

Huttonita

Figura 20. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007) referente aos 12 grãos heterogêneos, analisados

por microssonda eletrônica.

Figura 21. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007) referente aos 5 grãos homogêneos, analisados

por microssonda eletrônica e por LA-ICP-MS.

Monazita Cheralita

Huttonita

Figura 22. Diagrama de classificação segundo Linthout (2007) referente aos 10 grãos homogêneos, analisados

por microssonda eletrônica.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 67

Capítulo 5.3.2. Composição Química

A partir dos resultados obtidos na microssonda eletrônica (ANEXO 2), a composição química

foi calculada com base em 8 oxigênios, para grãos heterogêneos (núcleo-D1, intermediário-

D2, borda-D3) e homogêneos. Segundo o sistema de nomenclatura dos minerais de terras-

raras, proposto por Bayliss et Levinson (1988), a classificação referente a esses grãos

corresponde a monazita-(Ce), uma vez que cério é o elemento de terra-rara predominante

(ANTHONY et al., 1990).

Destacam-se as principais variações acompanhadas pela fórmula completa e diagramas para

os ETR incluindo Y após o Dy devido seu raio iônico (ZHU; O’NIONS, 1989). Em todos os

grãos observam-se curvas suaves nos spidergrams com uma tendência de enriquecimento dos

ETR leves (La, Ce, Pr, Nd e Sm) em relação aos pesados (Gd, Dy e Y).

Grãos heterogêneos com zoneamento concêntrico

No grão C1-G2 as fórmulas relacionadas abaixo se mantém praticamente semelhante em

todos os domínios com exceção de U apresentado apenas em D1:

D1 (Ce0.45 La0.20 Pr0.04 Nd0.14 Sm0.03 Gd0.01 Y0.02 Th0.06 U0.01 Ca0.05) (P0.96 Si0.04) O4

D2 (Ce0.45 La0.18 Pr0.05 Nd0.15 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.06 Ca0.05) (P0.96 Si0.04) O4

D3 (Ce0.46 La0.19 Pr0.05 Nd0.15 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.06 Ca0.05) (P0.97 Si0.03) O4

O grão C6-G2 mostra leve enriquecimento de Th e Si em D2; Y encontra-se ausente em D1.

D1(Ce0.47 La0.19 Pr0.05 Nd0.16 Sm0.03 Gd0.01 Th0.05 Ca0.03) (P0.97 Si0.03) O4

D2 (Ce0.46 La0.18 Pr0.05 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.07 Ca0.04) (P0.95 Si0.05) O4

D3 (Ce0.46 La0.19 Pr0.05 Nd0.16 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.06 Ca0.04) (P0.96 Si0.04) O4

Todos os elementos no grão C7-G3 se mostram semelhantes e tanto em D1 quanto em D2

ocorre leve enriquecimento em Th e Ca.

D1(Ce0.43 La0.20 Pr0.05 Nd0.16 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.06 Ca0.05) (P0.97 Si0.03) O4

D2 (Ce0.43 La0.19 Pr0.05 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.06 Ca0.05) (P0.97 Si0.03) O4

D3 (Ce0.45 La0.21 Pr0.05 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.01 Y0.02 Th0.04 Ca0.03) (P0.98 Si0.02) O4

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 68

No grão C8-G1 a variação corresponde ao enriquecimento de Th e Ca em D2; observa-se Y

apenas em D1.

D1 (Ce0.42 La0.16 Pr0.05 Nd0.17 Sm0.04 Gd0.02 Y0.01 Th0.07 Ca0.06) (P0.96 Si0.04) O4

D2 (Ce0.40 La0.14 Pr0.04 Nd0.16 Sm0.04 Gd0.02 Th0.10 Ca0.08) (P0.95 Si0.05) O4

D3 (Ce0.42 La0.15 Pr0.05 Nd0.17 Sm0.04 Gd0.01 Th0.09 Ca0.07) (P0.95 Si0.05) O4

O grão C8-G4 mostra composição semelhante com algum enriquecimento de Th e Si em D3.

D1 (Ce0.46 La0.17 Pr0.04 Nd0.15 Sm0.03 Gd0.02 Dy0.01 Y0.04 Th0.04 Ca0.03) (P0.97 Si0.03) O4

D2 (Ce0.44 La0.16 Pr0.04 Nd0.15 Sm0.03 Gd0.02 Dy0.01 Y0.05 Th0.05 Ca0.04) (P0.97 Si0.03) O4

D3 (Ce0.46 La0.18 Pr0.04 Nd0.14 Sm0.03 Gd0.01 Dy0.01 Y0.03 Th0.06 Ca0.03) (P0.95 Si0.05) O4

Grão heterogêneo complexo com faixas alternadas

No grão C3-G3 ocorre leve enriquecimento de Th em D1 e D3, Ca em D2; observa-se Dy e

Fe apenas em D2.

D1(Ce0.42 La0.21 Pr0.05 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.02 Y0.01 Th0.04 Ca0.04) (P0.98 Si0.02) O4

D2 (Ce0.41 La0.20 Pr0.05 Nd0.16 Sm0.03 Gd0.02 Dy0.01 Y0.03 Th0.03 Fe0.01 Ca0.05) (P0.98 Si0.02) O4

D3 (Ce0.42 La0.21 Pr0.05 Nd0.18 Sm0.03 Gd0.02 Y0.01 Th0.04 Ca0.04) (P0.98 Si0.02) O4

No grão C5-G2 as fórmulas se mantém praticamente semelhantes em todos os domínios.

D1(Ce0.43 La0.19 Pr0.05 Nd0.19 Sm0.03 Gd0.01 Th0.06 Ca0.03) (P0.96 Si0.03) O4

D2 (Ce0.43 La0.19 Pr0.05 Nd0.19 Sm0.03 Gd0.01 Th0.06 Ca0.03) (P0.96 Si0.04) O4

D3 (Ce0.42 La0.19 Pr0.05 Nd0.19 Sm0.03 Gd0.01 Th0.06 Ca0.04) (P0.96 Si0.04) O4

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 69

Grãos heterogêneos com núcleo complexo

No grão C5-G4 há presença de Y e Fe apenas em D1, enriquecimento de Ca em D1 e Th e Si

em D3. Nesta seção de corte do grão não é possível observar o domínio D2.

D1 (Ce0.43 La0.23 Pr0.04 Nd0.14 Sm0.02 Gd0.01 Y0.02 Th0.02 Fe0.03 Ca0.05) (P0.99 Si0.01) O4

D3 (Ce0.44 La0.20 Pr0.05 Nd0.19 Sm0.03 Gd0.01 Th0.05 Ca0.03) (P0.96 Si0.04) O4

No grão C8-G2 observa-se leve enriquecimento de Th e Ca em D3; Fe ocorre apenas em D2.

D1 (Ce0.48 La0.21 Pr0.04 Nd0.14 Sm0.02 Gd0.01 Y0.02 Th0.04 Ca0.04) (P0.97 Si0.03) O4

D2 (Ce0.47 La0.20 Pr0.04 Nd0.14 Sm0.02 Gd0.01 Y0.02 Th0.03 Fe0.03 Ca0.03) (P0.98 Si0.02) O4

D3 (Ce0.45 La0.17 Pr0.04 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.06 Ca0.05) (P0.97 Si0.03) O4

Grão heterogêneo com núcleo complexo e linhas de crescimento

O grão C3-G4 mostra enriquecimento de Th e Ca em D3; em D1 e D2 presença de U e Dy.

D1 (Ce0.44 La0.17 Pr0.04 Nd0.16 Sm0.04 Gd0.02 Dy0.01 Y0.02 Th0.04 U0.01 Ca0.04) (P0.96 Si0.04) O4

D2 (Ce0.43 La0.16 Pr0.04 Nd0.16 Sm0.04 Gd0.02 Dy0.01 Y0.03 Th0.04 U0.01 Ca0.05) (P0.97 Si0.03) O4

D3 (Ce0.42 La0.14 Pr0.05 Nd0.18 Sm0.04 Gd0.02 Y0.01 Th0.07 Ca0.06) (P0.96 Si0.04) O4

Grãos heterogêneos complexos com borda patchy

No grão C10-G3 ocorre leve enriquecimento de Th e Si em D1; presença de Dy em D2 e D3.

D1 (Ce0.38 La0.17 Pr0.04 Nd0.18 Sm0.03 Gd0.02 Y0.02 Th0.08 Ca0.05) (P0.95 Si0.05) O4

D2 (Ce0.39 La0.18 Pr0.05 Nd0.18 Sm0.04 Gd0.02 Dy0.01 Y0.04 Th0.04 Ca0.05) (P0.98 Si0.02) O4

D3 (Ce0.40 La0.18 Pr0.05 Nd0.18 Sm0.04 Gd0.02 Dy0.01 Y0.03 Th0.06 Ca0.04) (P0.96 Si0.04) O4

O grão C10-G4 apresenta enriquecimento de Th e Ca em D1; presença de Dy em D2 e D3.

D1 (Ce0.38 La0.17 Pr0.04 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.02 Y0.01 Th0.08 Ca0.08) (P0.97 Si0.03) O4

D2 (Ce0.41 La0.17 Pr0.04 Nd0.18 Sm0.04 Gd0.02 Dy0.01 Y0.04 Th0.04 Ca0.04) (P0.98 Si0.02) O4

D3 (Ce0.39 La0.17 Pr0.04 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.02 Dy0.01 Y0.03 Th0.06 Ca0.06) (P0.98 Si0.02) O4

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 70

10 Grãos Homogêneos

As fórmulas apresentadas por 10 grãos homogêneos mostram similares entre si e também com

os grãos heterogêneos. Destaca-se leve enriquecimento de Th e Ca em C4-G16, C6-G13, C7-

G15; e Th e Si em C7-G11 e C10-G15. Detectados U e Dy em C7-G5 e C7-G16.

C4-G5 (Ce0.48 La0.21 Pr0.04 Nd0.15 Sm0.02 Gd0.01 Th0.05 Ca0.04) (P0.98 Si0.02) O4

C4-G12 (Ce0.45 La0.19 Pr0.05 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.02 Y0.01 Th0.04 Ca0.04) (P0.98 Si0.02) O4

C4-G15 (Ce0.44 La0.18 Pr0.05 Nd0.18 Sm0.03 Gd0.02 Y0.01 Th0.04 Ca0.04) (P0.98 Si0.02) O4

C4-G16 (Ce0.45 La0.19 Pr0.04 Nd0.15 Sm0.02 Gd0.01 Y0.01 Th0.07 Ca0.05) (P0.97 Si0.03) O4

C6-G13 (Ce0.43 La0.18 Pr0.04 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.01 Y0.01 Th0.07 Ca0.06) (P0.98 Si0.02) O4

C7-G5 (Ce0.41 La0.17 Pr0.04 Nd0.17 Sm0.03 Gd0.02 Dy0.01 Y0.06 Th0.04 U0.01 Ca0.05) (P0.99 Si0.01) O4

C7-G11 (Ce0.47 La0.23 Pr0.04 Nd0.14 Sm0.02 Gd0.01 Y0.01 Th0.06 Ca0.03) (P0.95 Si0.05) O4

C7-G15 (Ce0.45 La0.20 Pr0.04 Nd0.14 Sm0.02 Gd0.01 Th0.07 Ca0.06) (P0.97 Si0.03) O4

C7-G16 (Ce0.42 La0.17 Pr0.04 Nd0.17 Sm0.04 Gd0.03 Dy0.01 Y0.02 Th0.04 U0.01 Ca0.05) (P0.97 Si0.03) O4

C10-G15 (Ce0.44 La0.18 Pr0.04 Nd0.16 Sm0.02 Gd0.01 Th0.08 Ca0.05) (P0.94 Si0.06) O4

5 Grãos Homogêneos

As fórmulas desses grãos apesar da semelhança entre si apresentam leve enriquecimento de

Th e Si em B2-G1 e Th e Ca em B6-G1; U, Fe e Dy foram detectados em B4-G2.

B2-G1 (Ce0.45 La0.21 Pr0.04 Nd0.12 Sm0.01 Gd0.01 Y0.01 Th0.12 Ca0.03) (P0.88 Si0.12) O4

B4-G2 (Ce0.40 La0.17 Pr0.04 Nd0.16 Sm0.03 Gd0.02 Dy0.01 Y0.05 Th0.04 U0.01 Fe0.01 Ca0.05) (P0.99 Si0.02) O4

B6-G1 (Ce0.40 La0.16 Pr0.04 Nd0.15 Sm0.03 Gd0.02 Y0.02 Th0.10 Ca0.07) (P0.94 Si0.06) O4

B7-G1 (Ce0.44 La0.17 Pr0.04 Nd0.19 Sm0.03 Gd0.01 Th0.05 Ca0.06) (P0.97 Si0.04) O4

B8-G2 (Ce0.46 La0.21 Pr0.04 Nd0.16 Sm0.02 Gd0.01 Th0.06 Ca0.04) (P0.96 Si0.04) O4

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 71

Capítulo 5.3.3. Distribuição de Elementos de Terras-Raras

Todos os grãos de monazita-(Ce) mostram predomínio de ETR leves enquanto as pesadas são

escassas. A forma de distribuição desses ETR está registrada em diagramas e razões descritos,

a seguir, para grãos heterogêneos (concêntricos e complexos) e grãos homogêneos.

Grãos Heterogêneos

ETR pesadas empobrecidas em relação aos leves em C1-G2 (FIG. 23), C7-G3, C8-G1 e C8-

G4 (FIG. 24); mais acentuado nos domínios D1e D2 do grão C6-G2 (FIG. 23).

Figura 23. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário), D3 (borda) dos grãos heterogêneos C1-G2 e C6-G2.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 72

Figura 24. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário), D3 (borda) dos grãos heterogêneos C7-G3, C8-G1 e C8-G4.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 73

Figura 25. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

nos domínios D1 (faixa alternada cinza médio), D2 (faixa alternada cinza escuro), D3 (borda) dos grãos

heterogêneos C3-G3 e C5-G2.

Observa-se distribuição de ETR com empobrecimento dos leves com relação aos pesados,

sendo mais acentuado na faixa cinza médio e na borda de C3-G3 (FIG. 25).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 74

Figura 26. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário), D3 (borda) dos grãos heterogêneos C5-G4 e C8-G2.

ETR leves apresentam uma distribuição uniforme, incluindo gadolínio. Destaca-se, entretanto,

um forte empobrecimento de Dy e Y na borda de C5-G4 (FIG. 26).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 75

O empobrecimento de ETR pesados, acentuado em Dy e Y, pode ser notado de forma mais

forte principalmente nas bordas do grão C3-G4 (FIG.27).

Figura 27. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

nos domínios D1, D2, D3 do grão heterogêneo C3-G4.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 76

Figura 28. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro), D3 (borda patchy cinza médio) dos grãos

heterogêneos C10-G3 e C10-G4.

Existe uma distribuição constante dos ETR leves enquanto destaca-se forte empobrecimento

em Dy e Y que se torna mais acentuado no domínio relativo ao núcleo de C10-G4 (FIG.28).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 77

As razões La/Nd e La/Y (ZHU; O’NIONS, 1999; VLACH; GUALDA, 2007), normalizadas

pelo condrito segundo Sun et McDonough (1995), foram calculadas para cada domínio dos

grãos heterogêneos e, separadamente, para grãos homogêneos.

Observa-se que a razão La/Nd (TAB. 7) apresenta valores muito semelhantes (FIG. 29) em

todos os domínios dos grãos heterogêneos C3-G3, C5-G2, C8-G1, C10-G3 e C10-G4. Em

C1-G2 há valores maiores na borda e semelhantes no núcleo e intermediário. C5-G4 e C8-G2

exibem valores mais elevados no núcleo do que na borda. Em C6-G2, C7-G3 e C8-G4 núcleo

e borda possuem valores semelhantes com diminuição no domínio intermediário. C3-G4

mostra valores gradativamente maiores do núcleo em direção à borda.

Tabela 7. Razões (La/Nd)N de grãos heterogêneos de monazita da região de Buena-RJ com dados obtidos por

microssonda eletrônica.

ZONEAMENTO/

PADRÃO

GRÃOS

HETEROGÊNEOS

NÚCLEO

D1

INTERMEDIÁRIO

D2

BORDA

D3

CONCÊNTRICO C1-G2 2.3 2.2 2.7

C6-G2 2.2 2.0 2.2

C7-G3 2.3 2.1 2.3

C8-G1 1.7 1.6 1.6

C8-G4 2.2 2.1 2.3

COMPLEXO

Núcleo com faixas alternadas C3-G3 2.2 2.3 2.3

C5-G2 1.9 1.9 1.9

Núcleo complexo C5-G4 3.1 n.a. 1.9

C8-G2 2.7 2.6 1.9

Núcleo complexo com

linhas de crescimento

C3-G4 1.5 1.9 2.0

Borda patchy C10-G3 1.8 1.8 1.9

C10-G4 1.9 1.8 1.8

n.a.= não analisado.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 78

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

C1

-G2

C6

-G2

C7

-G3

C8

-G1

C8

-G4

C3

-G3

C5

-G2

C5

-G4

C8

-G2

C3

-G4

C1

0-G

3

C1

0-G

4

Razão (La/Nd)n Grão Heterogêneos

D1

D2

D3

Figura 29. Distribuição da razão La/ Nd normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995) em domínios

D1, D2, D3 de grãos heterogêneos analisados pela microssonda eletrônica.

Os valores obtidos para a razão La/Y em grãos heterogêneos (TAB. 8) foram agrupados

conforme descrito a seguir (FIG. 30).

No intervalo abaixo de 200 encontram-se todos os domínios de C3-G4, C8-G4 e C10-G3; o

núcleo-D1 de C8-G2; C5-G4; o intermediário-D2 de C1-G2, C10-G4, C8-G2, C3-G3; e a

borda-D3 de C1-G2, C10-G4, C7-G3. Entre 200 e 400 ocorre o núcleo-D1 em C1-G2, C3-G3,

C10-G4, C7-G3 e C8-G1; o intermediário-D2 em C6-G2, C7-G3 e C8-G1; e a borda-D3 em

C3-G3, C6-G2, C8-G2. Acima de 400 encontra-se o núcleo-D1 de C6-G2, C5-G2; a borda-D3

de C5-G2. Valores acima de 1000 foram observados em C5-G2 (intermediário-D2) e C5-G4

(borda-D3).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 79

Tabela 8. Razões (La/Y)N de grãos heterogêneos de monazita da região de Buena-RJ com dados obtidos por

microssonda eletrônica.

ZONEAMENTO/

PADRÃO

GRÃOS

HETEROGÊNEOS

NÚCLEO

D1

INTERMEDIÁRIO

D2

BORDA

D3

CONCÊNTRICO C1-G2 257.9 176.1 124.3

C6-G2 l.d. 332.3 201.3

C7-G3 208.4 210.7 113.2

C8-G1 275.3 288.5 429.9

C8-G4 39.8 33.7 55.0

COMPLEXO

Núcleo com faixas alternadas C3-G3 302.1 57.4 282.3

C5-G2 l.d. l.d. l.d.

Núcleo complexo C5-G4 99.3 n.a. l.d.

C8-G2 130.7 124.5 252.2

Núcleo complexo com

linhas de crescimento

C3-G4 148.2 60.3 83.3

Borda patchy C10-G3 65.8 39.9 59.3

C10-G4 240.5 42.5 47.4

n.a. = não analisado, l.d.= Y abaixo/próximo limite detecção.

Figura 30. Distribuição da razão La/Y normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995) em domínios D1,

D2, D3 de grãos heterogêneos analisados por microssonda eletrônica.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 80

GRÃOS HOMOGÊNEOS

Tanto os 10 grãos homogêneos (FIG. 31) quanto o grupo de 5 grãos homogêneos (FIG. 32)

mostram distribuição similar aos heterogêneos com tendência ao enriquecimento de ETR

leves em relação às ETR pesadas. Nota-se uma semelhança no comportamento dos ETR leves

e uma individualização na distribuição dos ETR pesadas mais acentuada em B7-G1 e B8-G2.

Figura 31. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito (Sun & McDonough, 1995)

em 10 grãos homogêneos analisados pela microssonda eletrônica.

Figura 32. Distribuição dos elementos de terras-raras normalizadas pelo condrito ( Sun & cDonough, 1995) em

5 grãos homogêneos analisados pelo LA-ICP-MS e pela microssonda eletrônica.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 81

As razões La/Nd e La/Y para os grãos homogêneos estão discriminadas na TAB. 9. Valores

de La/Nd nos 10 grãos homogêneos ocorrem entre 1.8 e 2.9 enquanto no grupo de 5 grãos

homogêneos o intervalo está entre 1.7 e 3.2 (FIG. 33).

Tabela 9. Razões (La/Nd)N e (La/Y)N de grãos homogêneos de monazita da região de Buena-RJ com dados

obtidos por microssonda eletrônica.

GRÃOS HOMOGÊNEOS RAZÃO RAZÃO

(La / Nd) N (La / Y) N

05 homogêneos

B2-G1 3.2 183.5

B4-G2 2.0 35.0

B6-G1 2.0 89.0

B7-G1 1.7 l.d.

B8-G2 2.5 l.d.

10 homogêneos

C4-G5 2.6 l.d.

C4-G12 2.0 236.1

C4-G15 1.8 116.4

C4-G16 2.3 258.5

C6-G13 2.0 303.9

C7-G5 1.9 29.1

C7-G11 2.9 318.3

C7-G15 2.6 431.7

C7-G16 1.9 68.3

C10-G15 2.2 628.3

l.d. = Y abaixo ou próximo do limite de detecção; normalização pelo condrito (Sun et McDonough, 1995).

Os valores obtidos para La/Y foram agrupados em quatro intervalos (FIG. 34). Abaixo de 200

encontram-se B2-G1; C4-G15; B4-G2; B6-G1 e C7-G5; C7-G16. Entre 200 e 400 reune C4-

G12; C4-G16; C6-G13; C7-G11. Acima de 400 em C7-G15; C10-G15. Acima de 1000 foram

observados em B7-G1 e B8-G2; C4-G5.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 82

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

B2

-G1

B4

-G2

B6

-G1

B7

-G1

B8

-G2

C4

-G5

C4

-G1

2

C4

-G1

5

C4

-G1

6

C6

-G1

3

C7

-G5

C7

-G1

1

C7

-G1

5

C7

-G1

6

C1

0-G

15

(Razão (La/Nd)n Grãos Homogêneos

Figura 33. Distribuição da razão La/Nd normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995) em grãos

homogêneos analisados pela microssonda eletrônica.

Figura 34. Distribuição da razão La/Y normalizada pelo condrito (Sun & McDonough, 1995) em grãos

homogêneos analisados pela microssonda eletrônica.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 83

Capítulo 5.3.4. Distribuição de Elementos Maiores, Menores e Traço

GRÃOS HETEROGÊNEOS

Os grãos heterogêneos, classificados de acordo com o tipo de zoneamento apresentado em

imagens geradas por elétrons retroespalhados, formam dois grupos: zoneamento concêntrico e

zoneamento complexo, com as diferenças dos grãos descritas individualmente (CAP. 5.2).

O comportamento geoquímico, através da análise dos gráficos, ressalta a distribuição dos

elementos maiores, elementos menores e traço e elementos de terras-raras, detectados por

EDS e quantificados por WDS na microssonda eletrônica (TAB. 10). Utilizou-se um tempo de

contagem maior para quantificar os óxidos dos elementos U e Pb visando sua utilização para o

cálculo de idades (CAP. 4). Os resultados das microanálises executadas constam do Anexo 2.

Tabela 10. Distribuição dos elementos analisados nos grãos de monazita-(Ce).

ELEMENTOS GRÁFICOS BINÁRIOS

Elementos Maiores

Elementos Menores

Elementos de Terras-Raras Leves

Elementos de Terras-Raras Pesadas

Th Fe Mn Si Ca

U Pb

La Ce Pr Nd

Sm Gd Dy Y

Th Fe Mn // Th Si Ca

Th U Pb

Th La Ce Pr Nd

Th Sm Gd Dy Y

Análise qualitativa por espectrometria de dispersão de energia (microssonda eletrônica)

Ao construir os gráficos estabeleceu-se, como elemento guia, Th que evidencia as tonalidades

de cinza e auxilia a identificação de cada domínio intragranular. Em grãos heterogêneos que

apresentam nítido zoneamento concêntrico regular, domínios identificados como D1 (núcleo),

D2 (intermediário) e D3 (borda) são descritos na sequência do núcleo em direção à borda.

Considera-se como núcleo o centro do grão em termos tridimensionais (eixos x, y, z). Em

alguns grãos os pontos de análise foram reorganizados em perfis, segundo os domínios a que

pertencem, com objetivo de retratar as condições observadas no contexto analítico e contribuir

na comparação com os demais grãos.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 84

GRÃO HETEROGÊNEO C1-G2

A distribuição dos elementos em cada domínio encontra-se descrita ao longo do perfil A – B

(line scan) neste grão que exibe zoneamento concêntrico. A seção de corte transversal foi

executada na parte média do grão (FIG. 35).

Figura 35. Grão heterogêneo C1-G2, zoneamento concêntrico; perfil A-B (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: o núcleo D1 exibe um domínio interno cinza médio a escuro com

diminuição de valores (5.7 a 4.9 %) até um brusco aumento no contato D1/D2 (5.9 a 7.2%)

onde ocorre um tom de cinza muito claro que se torna gradativamente cinza claro a médio no

intermediário D2 que exibe um decréscimo de valores (6.3% a 5.4) até o contato D2/D3 no

qual ocorre um pequeno aumento seguido de valores estáveis na borda D3 (em torno de 6.1%)

cinza claro. Formas curvilíneas se repetem tanto nos contatos núcleo com intermediário

(D1/D2) quanto intermediário com a borda (D2/D3) (FIG. 36).

Distribuição Si: valores com variação pequena em D3 e D2 (em torno de 0.4%) com ligeira

diminuição na transição de D2 para D1 (0.4 a 0.3%) seguida de um leve aumento em D1 (0.4

a 0.5%) (FIG. 36).

Distribuição Ca: valores com variação pequena em D3 e D2 (0.6 a 0.9%) e aumento na

transição de D2 para D1 (0.9 a 1.1%) seguido de queda em D1 (em torno de 0.8%) (FIG. 36).

Distribuição Fe e Mn: valores irregulares (0.05%) com abaixo do limite de detecção

(FIG. 36).

A

B

A

A

A

A

A

A

S

A

A

A

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 85

A B

A B

A B

Figura 36. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico C1-G2;

perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 86

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: em D1 decresce aos poucos (0.9 a 0.7%) exibindo um brusco aumento

(enriquecimento) na transição D1/ D2 (0.7 a 1.2%) seguido de decréscimo acentuado (1.2 a

0.2%) com valores estáveis em D2 e D3 (em torno de 0.2%) (FIG. 36).

Distribuição Pb: valores irregulares em D1 e no contato D1/ D2 (0.18 a 0.24%), com

diminuição irregular em D2 (0.17 a 0.15%) e em direção à borda D3 (0.18 a 0.13%)

(FIG. 36).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: permanece constante em D3 (10.7 a 11.5%) e em D2 (10.4 a 10.8%)

apresentando leve aumento na transição D2/D1 (11.0 a 11.2%) e mantém valores elevados em

D1 (11.8 a 12.3%) (FIG. 37).

Distribuição Ce: valores irregulares em D3 (26.8 a 28.1%), em D2 (26.4 a 27.1%) e em D1

(26.1 a 27.1%) destacando-se um aumento acentuado (27.7%) na região mais escura em D1.

Distribuição Pr: valores irregulares exibem decréscimo de D3 e D2 (2.8 a 2.6%) em direção

ao núcleo D1 (2.3 a 2.5%) (FIG. 37).

Distribuição Nd: valores praticamente constantes em D3 (8.9 a 9.8%) e em D2 (9.2 a 10.1%)

com leve decréscimo na transição D2/D1 (8.6 a 8.1%) e valores irregulares em D1 (7.9 a

8.8%). Obs.: comportamento oposto ao lantânio (FIG. 37).

Distribuição Sm: permanece constante em D3 (1.8 a 2.0%), em D2 (1.9 a 2.1%) com valores

irregulares na transição D2/D1 (1.6 a 2.0%) e leve diminuição em D1 (1.9 a 1.5%) (FIG. 37).

Distribuição Gd: valores constantes e irregulares em D3 (0.8 a 0.9%) e em D2 (0.8 a 1.0%)

com leve decréscimo na transição D2/D1 (0.8 a 0.7%); após um leve aumento dentro da

região mais escura em D1 (0.9 a 1.0%) os valores exibem diminuição (0.3 a 0.1%) (FIG. 36).

Distribuição Dy: valores muito semelhantes em D3 e D2 (0.1 a 0.2%) e irregulares na

transição D2/D1 (0.1 a 0.3%) e em D1 (0.1 a 0.5%) (FIG. 37).

Distribuição Y: valores estáveis em D1 (0.45 a 0.56%) exibem um forte aumento na região

mais escura do núcleo D1 (0.51 a 1.12%) seguido de brusco decréscimo na transição D1/D2

(0.25 a 0.36%); seguem valores estáveis em D2 (0.31 a 0.46%) com pequena diminuição em

D3 (0.21 a 0.37%). Obs.: comportamento do ítrio muito semelhante ao urânio (FIG. 37).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 87

A B

A B

Figura 37. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico

C1-G2; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 88

GRÃO HETEROGÊNEO C6-G2

O comportamento dos elementos está discriminado do centro para borda ao longo do perfil

A–B (line scan) neste grão que exibe zoneamento concêntrico regular. Seção de corte

longitudinal executado na parte média do grão (FIG. 38).

Figura 38. Grão heterogêneo C6-G2, zoneamento concêntrico regular; perfil A-B (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: valores constantes no núcleo D1 cinza mais escuro (4.7 a 5.2%) aumentam

no domínio intermediário D2 cinza mais claro (6.0 a 7.0%) e em direção à borda D3 cinza

médio valores diminuem gradativamente (5.2 a 4.8%); ocorre aumento brusco contato em

D1/D2 e queda acentuada em D2/D3 (FIG. 39).

Distribuição Si: valores constantes em D1 (0.4 a 0.5%), leve aumento em D2 (0.5 a 0.6%) e

valores irregulares em D3 (0.3 a 0.5%) (FIG. 39).

Distribuição Ca: valores constantes em D1 (0.5 a 0.6%), discreto aumento em D2 (0.6 a

0.7%) e em D3 (0.6 a 0.7%) (FIG. 39).

Distribuição Fe e Mn: valores irregulares com abaixo do limite de detecção (FIG. 39).

A B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 89

A B

A B

A B

Figura 39. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico C6-G2;

perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 90

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: variação insignificante, praticamente constante em D1 e em D2 em D3 (em

torno de 0.1%) (FIG. 39).

Distribuição Pb: praticamente constante em D1 (em torno de 0.1%), em D2 (em torno de

0.2%) e em D3 (em torno de 0.2%) (FIG. 39).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO)

Distribuição La: permanece estável em D1 (11.3 a 11.80%), diminui um pouco em D2 (10.3

a 11.1%) e leve acréscimo em D3 (10.7 a 11.2%) (FIG. 40).

Distribuição Ce: valores irregulares em D1 (27.5 a 29.1%) que diminuem um pouco em D2

(26.9 a 27.7 %) e em D3 (26.6 a 27.7%) (FIG. 40).

Distribuição Pr: valores constantes em D1 (2.5 a 3.0%), em D2 (2.8 a 2.9%) e em D3 (2.5 a

2.8%) (FIG. 40).

Distribuição Nd: pouca variação em D1 (9.4 a 10.6%), em D2 (10.0 a 10.5%) e em D3 (9.2 a

10.4%). Obs.: comportamento do neodímio inverso ao do lantânio (FIG. 40).

Distribuição Sm: valores constantes em D1 (1.5 a 1.9%), D2 (1.5 a 1.8%) e D3 (1.6 a 1.9%)

(FIG. 40).

Distribuição Gd: valores irregulares em D1 (0.5 a 0.7%), D2 (0.5 a 0.7%) e D3 (0.6 a 0.8%)

(FIG. 40).

Distribuição Dy: valores constantes em D1 (0.0 a 0.1%), em D2 (em torno de 0.1%) e em D3

(0.1 a 0.3%) (FIG. 40).

Distribuição Y: valores irregulares em D1 (em torno de 0.1%) exibem leve aumento

gradativo em D2 (0.1 a 0.4%) e diminuem D3 (0.4 a 0.2%) Obs.: comportamento do ítrio

semelhante ao tório (FIG. 40).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 91

A B

A B

Figura 40. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico

C6-G2; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 92

GRÃO HETEROGÊNEO C7-G3

Para descrever a distribuição dos elementos foi selecionado o perfil A–B neste grão com

zoneamento concêntrico (FIG. 41). Uma seção de corte longitudinal foi executada na parte

média do grão.

Figura 41. Grão heterogêneo C7-G3, zoneamento concêntrico; perfil A-B (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: possui um núcleo D1 cinza médio com valores altos (5.5 A 5.7%), que

aumentam nos domínios intermediários D2 cinza mais claro em NW e SE (5.7 a 6.4%) e

queda dos valores nas bordas D3 cinza escuro NW (2.4 a 3.0%) e SE (3.6 a 4.0%) (FIG. 42).

Distribuição Si: valores em D1 e D2 (cerca de 0.4%) ligeiramente maiores do que em D3 (em

torno de 0.3%). Obs.: muito semelhante à distribuição do tório (FIG. 42).

Distribuição Ca: valores constantes em D1 e D2 (cerca de 0.8%) e ligeiramente menores em

D3 (em torno de 0.5%) Obs.: muito semelhante à distribuição do silício e tório (FIG. 42).

Distribuição Fe e Mn: valores abaixo do limite de detecção (FIG. 42).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 93

A B

A B

A B

Figura 42. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico C7-G3;

perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 94

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: os valores semelhantes em D1 e D2 (em torno de 0.1%) com brusco aumento

em D3 NW e SE (0.4%). Obs.: comportamento do urânio inverso ao tório na borda e

intermediário (FIG. 42).

Distribuição Pb: os valores constantes em D1 (0.1 a 0.2%), em D2 (em torno de 0.2%) e leve

diminuição em D3 NW e SE (em torno de 0.1%). Obs.: chumbo acompanha

aproximadamente o tório nos três domínios (FIG. 42).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição Ce: pequena variação em D1 (24.5 a 25.1%), em D2 NW (24.5 a 25.%) e SE

(24.6 a 25.6%) e leve aumento em D3 NW (25.7 a 26.1%) e SE (25.7 a 26.6%). Obs.:

comportamento do cério é inverso ao tório principalmente na borda e no centro (FIG. 43).

Distribuição La: pequena variação em D1 (11.3 a 11.5%), em D2 NW e SE (10.5 a 11.1%) e

leve aumento em D3 NW e SE (11.5 a 12.0%). Obs.: comportamento do lantânio inverso ao

tório em todos os domínios (FIG. 43).

Distribuição Pr: valores semelhantes em todos os domínios (2.5 a 2.8%) (FIG. 43).

Distribuição Nd: pequena variação em D1 (9.1 a 10.0%), em D2 NW e SE (9.8 a 10.3%) e

leve aumento em D3 NW (10.0 a 10.5%) e SE (9.8 a 10.3%) (FIG. 43).

Distribuição Sm: variação muito pequena em D1 (1.6 a 1.8%), em D2 NW (1.8%) e SE (1.6

a 1.7%), em D3 NW e SE (1.7 a 1.8%) (FIG. 43).

Distribuição Gd: valores constantes em todos os domínios (0.6 a 0.9%) (FIG. 43).

Distribuição Dy: valores constantes em D1 (0.1 a 0.2%), em D2 NW e SE (0.1 a 0.2%) e em

D3 NW (0.2 a 0.3%) e SE (em torno de 0.2%) (FIG. 43).

Distribuição Y: pequena variação nos valores em D1 (0.3 a 0.4%), em D2 (em torno de

0.3%) com acentuado aumento em D3 NW (0.6 a 0.7%) e SE (0.5 a 0.6%). Obs.: ítrio

acompanha o urânio nos três domínios (FIG. 43).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 95

A B

A B

Figura 43. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico

C7-G3; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 96

GRÃO HETEROGÊNEO C8-G1

O comportamento dos elementos, discriminado do centro para borda ao longo do perfil A–B

(line scan) deste grão que exibe zoneamento concêntrico regular. Seção de corte transversal

executado na parte média do grão (FIG. 44).

Figura 44. Grão heterogêneo C8-G1, zoneamento concêntrico; perfil A-B (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: bastante simétrica e marcada por aumentos bruscos nos contatos núcleo/

intermediário D1/ D2 das posições NW (7.1 a 9.7 %) e SE (6.9 a 9.0 %); valores menores

estão concentrados no núcleo D1 cinza escuro (6.4 a 7.1 %) seguidos de acentuado

enriquecimento nos domínios intermediários D2 cinza mais claro nas posições NW (9.7 a 10.2

%) e SE (9.0 a 9.9 %); valores altos também são observados nas bordas D3 cinza claro da

posição NW (8.4 a 9.6 %) e da posição SE (8.4 a 9.0 %) (FIG. 45).

Distribuição Si: valores apresentam pequena variação (0.4 e 0.5%) em todos os domínios

(D1, D2, D3). Obs.: acompanha o cálcio menos porém marcante (FIG. 45).

Distribuição Ca: valores em D1 (0.4 a 0.5%) exibem leve enriquecimento na posição NW do

grão em D2 (em torno de 1.3 a 1.4%) e em D3 (1.1 a 1.2%); valores menores (0.5 a 0.6%)

ocorrem na posição SE em D2 e D3. Obs.: muito semelhante à distribuição do tório (FIG. 45).

Distribuição Fe e Mn: valores abaixo do limite de detecção em todos os domínios (FIG. 45).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 97

A B

A B

A B

Figura 45. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico C8-G1;

perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 98

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: valores irregulares e muito baixos (0.1 a 0.2%) em todos os domínios (D1,

D2, D3) (FIG. 45).

Distribuição Pb: valores se mantém constantes (0.1 a 0.3%) em todos os domínios (D1, D2,

D3). Obs.: comportamento do chumbo acompanha o tório nos três domínios conquanto menos

marcante (FIG. 45).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: valores maiores em D1 (9.2 a 9.7 %) com brusca diminuição em D2 NW

(8.2 a 8.3%) e SE (8.2 a 8.7 %); leve aumento em D3 NW (8.6 a 8.8 %) e SE (8.5 a 8.7 %)

Obs.: acompanha comportamento do cério e inverso ao Th (FIG. 46).

Distribuição Ce: apresenta valores altos e irregulares em D1 (24.4 a 25.6%) e em D3 (24.4 a

25.4% posição NW) (24.2 a 25.0% posição SE), levemente menores em D2 (23.7 a 24.4%

posição NW) (23.7 a 24.6% posição SE). Obs.: comportamento inverso do Th (FIG. 46).

Distribuição Pr: apresenta valores irregulares, com pequena variação em todos os domínios;

em D1 (2.6 a 2.9%), em D2 NW-SE (2.5 a 2.8%), em D3 NW-SE (2.7 a 3.0%) (FIG. 46).

Distribuição Nd: apresenta pequenas variações em D1 (10.0 a 10.9%), em D2 NW-SE (9.6 a

10.6%) e nas bordas D3 NW-SE (9.8 a 10.7%) (FIG. 46).

Distribuição Sm: irregular com pequenas variações em D1 (2.6 a 2.9%). D2 NW-SE (2.5 a

2.8%), D3 NW-SE (2.7 a 3.0%). Obs.: comportamento semelhante ao ítrio (FIG. 46).

Distribuição Gd: irregular em todos os domínios com variações muito pequenas em D1 (1.0

a 1.3%), em D2 NW-SE (0.9 a 1.1%), em D3 NW-SE (0.8 a 1.1%) (FIG. 46).

Distribuição Dy: irregular com variações muito pequenas em D1 (0.06 a 0.29%), em D2 NW

(0.03 a 0.16%) e SE (0.00 a 0.21%), em D3 NW (0.04 a 0.16%) e SE (0.03 a 0.12%)

(FIG. 46).

Distribuição Y: os valores irregulares e constantes em D1 (0.2%), leve diminuição em D2

NW-SE (0.1 a 0.2%) e em D3 NW-SE (0.1 a 0.2%) (FIG. 46).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 99

A B

A B

Figura 46. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico

C8-G1; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 100

GRÃO HETEROGÊNEO C8-G4

A distribuição dos elementos em cada domínio encontra-se descrita do centro em direção à

borda ao longo do perfil A – B (line scan) neste grão que exibe zoneamento concêntrico.

Seção de corte longitudinal executada na parte média do grão (FIG. 47).

Figura 47. Grão heterogêneo C8-G4, zoneamento concêntrico; perfil A-B (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: valores se mantêm constantes no núcleo D1 (4.1 a 4.3 %) cinza escuro e

exibem um aumento gradativo no domínio intermediário D2 (5.2 a 5.6%) cinza médio; na

borda D3 cinza mais claro se apresentam os maiores valores (6.0 a 6.2%). Observados

elevação brusca dos valores (enriquecimento) nos contatos entre núcleo e intermediário

D1/D2 e entre intermediário e borda D2/D3 (FIG. 48).

Distribuição Si: mínima variação em D1 (0.3 a 0.4%) e em D2 (em torno de 0.4%) e leve

aumento em D3 (em torno de 0.6%). Obs.: comportamento oposto ao Y (FIG. 48).

Distribuição Ca: constante em D1 (0.5 a 0.6%), em D2 (0.6 a 0.7%) e em D3 (em torno de

0.5%); leve diminuição no contato D2/D3 (0.7 a 0.5%) (FIG. 48).

Distribuição Fe e Mn: valores irregulares sempre muito abaixo do limite de detecção em D1,

em D2 e em D3 (FIG. 48).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 101

A B

A B

A B

Figura 48. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico C8-G4;

perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 102

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: pequena variação de valores D1 (0.07 a 0.09%), em D2 (0.08 a 0.10%) e em

D3 (0.07 a 0.09%) (FIG. 48).

Distribuição Pb: valores irregulares do núcleo em direção à borda; em D1 (em torno de

0.1%), em D2 (em torno de 0.1%) e em D3 (em torno de 0.2%). Obs.: o comportamento do

chumbo é semelhante ao urânio (FIG. 48).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: valores permanecem constantes em D1 (10.1 a 1.5%), e apresenta leve

diminuição em D2 (9.6 a 9.8%) e discreto aumento em D3 (10.4 a 10.7%) (FIG. 49).

Distribuição Ce: valores semelhantes (27.3 a 28.1%) em D1 e em D2 com leve diminuição

em D3 (26.3 a 27.2%) (FIG. 49).

Distribuição Pr: valores irregulares com variação semelhante m D1 (2.5 a 2.8%), em D2 (2.5

a 2.7%) e em D3 (2.5 a 2.7%) (FIG. 49).

Distribuição Nd: mostra valores irregulares e com pequenas variações em D1 (8.7 a 9.6%),

em D2 (8.9 a 9.5%) e em D3 (8.6 a 9.3%) (FIG. 49).

Distribuição Sm: exibem valores irregulares em D1 (2.0 a 2.2%) e em D2 (2.1 a 2.3%), com

leve decréscimo em D3 (1.8 a 1.9%) (FIG. 49).

Distribuição Gd: valores com pequenas variações em D1 (1.1 a 1.3%), em D2 (1.2 a 1.4%) e

leve diminuição em D3 (0.9 a 1.0%) (FIG. 49).

Distribuição Dy: valores constantes em D1 (0.4 a 0.6%), em D2 (0.5 a 0.7%) e em D3 (0.3 a

0.5%) (FIG. 49).

Distribuição Y: valores constantes em D1 (1.6 a 1.7%), em D2 (1.7 a 1.8%), com leve

decréscimo em D3 (1.1 a 1.4%) (FIG. 49).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 103

A B

A B

Figura 49. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (intermediário) e D3 (borda) do grão heterogêneo concêntrico

C8-G4; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 104

GRÃO HETEROGÊNEO C3-G3

A distribuição dos elementos em cada domínio encontra-se descrita do centro (domínio cinza

escuro) em direção à borda ao longo do perfil A – B neste grão que exibe zoneamento

complexo com faixas alternadas. Seção de corte longitudinal executada na parte média do

grão (FIG. 50).

Figura 50. Grão heterogêneo C3-G3 com zoneamento complexo e faixas alternadas; perfil A-B (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: os menores valores se encontram na faixa D1 cinza mais escuro (2.6 a

2.9%), com um aumento gradativo em direção à faixa D2-posição SW cinza médio (3.0 a

3.2%) e faixa D2-posição NE (3.0 a 3.2%); os valores continuam aumentando em direção às

bordas cinzas muito claras D3-posição SW (4.1 a 4.3%) e D3-posição NE (3.5 a 4.4%)

(FIG. 51).

Distribuição Si: valores irregulares (em torno de 0.3%) e abaixo do limite de detecção em

todos domínios (FIG. 51).

Distribuição Ca: valores levemente maiores na faixa D1 (em torno de 1.0%), constantes na

faixa D2 (0.7 a 0.8%) assim como na borda D3 (0.6 a 0.7%); observa-se diminuição brusca

nos contatos D1/D2. Obs.: comportamento do Ca semelhante ao do La (FIG. 51).

Distribuição Fe: valores bastante irregulares com um ponto destacando na faixa D1 (0.62%)

enquanto os demais se encontram abaixo do limite de detecção (FIG. 51).

Distribuição Mn: valores abaixo do limite de detecção em todos domínios (FIG. 51).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 105

A B

A B

A B

Figura 51. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (faixa cinza mais escuro), D2 (faixa cinza médio) e D3 (borda) do grão heterogêneo

complexo com faixas alternadas C3-G3; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 106

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: valores praticamente constantes na faixa D1 (0.32 a 0.36%), na faixa D2 (em

torno de 0.4%) acentuada diminuição na borda D3 (em torno de 0.2%) (FIG. 51).

Distribuição Pb: valores irregulares, ligeiramente menores na faixa D1 (0.04 a 0.08%) e um

pequeno aumento na faixa D2 (em torno de 0.1%) e na borda D3 (em torno de 0.1%)

(FIG. 51).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: valores estáveis na faixa D1 (12.6 a 12.8%), decrescentes na faixa D2 (11.4

a 11.9%) e em D3 (11.5 a 12.6%); observa-se acentuada queda de valores nos contatos

(FIG. 52).

Distribuição Ce: valores com pequena variação na faixa D1 (24.1 a 24.4%), irregulares na

faixa D2 (23.8 a 24.5%) e em D3 (24.1 a 25.1%) (FIG. 52).

Distribuição Pr: pequena variação na faixa D1 (2.4 a 2.6%) com ligeiro aumento irregular na

faixa D2 (2.6 a 2.7%) e em D3 (2.7 a 2.9%) (FIG. 52).

Distribuição Nd: valores estáveis na faixa D1 (8.9 a 9.0%) apresentam leve aumento na faixa

D2 (9.7 a 10.2%) e D3 (10.1 a 10.9%). Obs.: comportamento do Nd oposto ao La (FIG. 52).

Distribuição Sm: pequena variação na faixa D1 (1.5 a 1.7%) com aumento irregular na faixa

D2 (1.7 a 2.1%) e em D3 (1.9 a 2.1%) (FIG. 52).

Distribuição Gd: pequena variação na faixa D1 (0.9 a 1.0%) com aumento irregular na faixa

D2 (1.1 a 1.2%) e em D3 (0.8 a 1.1%). Obs.: comportamento do Gd similar ao Sm (FIG. 52).

Distribuição Dy: valores constantes na faixa D1 (0.4 a 0.5%) e na faixa D2 (0.4 a 0.6%)

diminuem em D3 (0.1 a 0.3%). Obs.: comportamento do Dy semelhante ao U (FIG. 52).

Distribuição Y: valores com pequena variação na faixa D1 (em torno de 1.07 a 1.18%) e na

faixa D2 (em torno de 1.2%) são mais baixos na borda D3 (0.1 a 0.4%). Obs.: comportamento

do Y similar ao do U (FIG. 52).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 107

A B

A B

Figura 52. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) domínios: D1 (faixa cinza mais escuro), D2 (faixa cinza médio) e D3 (borda) do grão

heterogêneo complexo com faixas alternadas C3-G3; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 108

GRÃO HETEROGÊNEO C5-G2

A distribuição dos elementos em cada domínio encontra-se descrita do centro (domínio cinza

escuro) em direção à borda ao longo do perfil A – B neste grão que exibe zoneamento

complexo com faixas alternadas. Seção de corte longitudinal executada no topo do grão

(FIG. 53).

Figura 53. Grão heterogêneo C5-G2 com zoneamento complexo em faixas alternadas; perfil A-B(imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: valores menores na faixa D1 cinza escuro (em torno de 5.1%) exibem

aumento brusco na borda D3 NW cinza mais claro (5.8 a 6.1%) e gradativo em direção à faixa

D2 cinza médio (5.2 a 5.4%); os valores novamente aumentam na borda D3 SE (5.7 a 5.9%)

(FIG. 54).

Distribuição Si: valores da faixa D1 (0.24 a 0.40%) aumentam em direção à borda D3 - NW

(0.23 a 0.55%); aumento gradativo na faixa D2 (0.20 a 0.51%) e borda D3-SE (0.46 a 0.55%)

Obs.: silício oposto ao cálcio (FIG. 54).

Distribuição Ca: valores da faixa D1 (0.61 a 0.89%) diminuem gradativamente em direção à

borda D3 - NW (0.55 a 1.0%) e apresentam uma queda brusca dentro da própria faixa D1;

valores aumentam na faixa D2 (0.60 a 0.94%) e diminuem na borda D3-SE (em torno de

0.55%) Obs.: cálcio acompanha ítrio e urânio (FIG. 54).

Distribuição Fe e Mn: em todos os domínios valores abaixo do limite de detecção (FIG. 54).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 109

A B

A B

A B Figura 54. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (faixa cinza escuro), D2 (faixa cinza médio) e D3 (borda) do grão

heterogêneo complexo com faixas alternadas C5-G2; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 110

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: valores elevados na faixa D1 (0.22 a 0.41%) diminuem em direção à borda

D3-NW (0.08 a 0.33%); variam no contato D1/D2; aumentam na faixa D2 - NW (0.20 a

0.43%) e decrescem suaves na borda D3-SE (0.08 a 0.33%) (FIG. 54).

Distribuição Pb: valores constantes na faixa D1 (0.15 a 0.18%), na faixa D2 (0.15 a 0.16%),

nas bordas D3-NW (0.15 a 0.18%) e D3-SE (0.14 a 0.16%) (FIG. 54).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: valores irregulares na faixa D1 (10.6 a 10.9%) e na faixa D2 (10.3 a

10.7%); apresentam leve aumento nas bordas D3 NW (9.9 a 11.0%) e D3–SE (10.6 a 11.2%)

(FIG. 55).

Distribuição Ce: valores gradativamente menores na faixa D1 (25.1 a 23.5%), com leve

aumento na borda D3-NW (23.1 a 24.7%); após queda no contato D1/D2 permanecem

constantes na faixa D2 (23.3 a 24.9%) e na borda D3–SE (24.4 a 24.9%)(FIG. 55).

Distribuição Pr: valores com pequena variação na faixa D1 (2.6 a 2.9%), na borda D3-NW

(2.7 a 3.1%), na faixa D2 (2.7 a 2.8%) e na borda D3–SE (2.8 a 2.9%)(FIG. 55).

Distribuição Nd: valores decrescentes na faixa D1 (11.1 a 10.3 %) aumentam na borda D3

NW (10.9 a 11.4%), diminuem no contato D1/D2 e exibem leve aumento na faixa D2 (10.6 a

10.8%) e decréscimo na borda D3–SE (11.3 a 10.7 %) (FIG. 55).

Distribuição Sm: valores constantes na faixa D1 (2.2 a 2.4%) e na faixa D2 (em torno de

2.3%), com diminuição na borda D3-NW (1.9 a 2.6%) e D3–SE (1.7 a 1.9%) (FIG. 55).

Distribuição Gd: valores constantes na faixa D1 (1.0 a 1.3%) e na faixa D2 (0.9 a 1.3%),

decrescem nas bordas D3-NW (0.7 a 1.5%) e D3 – SE (0.6 a 0.7%). Obs.: gadolínio

acompanha samário e ítrio (FIG. 55).

Distribuição Dy: valores elevados na faixa D1 (0.1 a 0.3%) diminuem na borda D3-NW

(0.05 a 0.2%); variam no contato D1/D2 e na faixa D2 (0.07 a 0.3%); diminuem na borda D3-

SE (0.05 a 0.2%). Obs.: disprósio inverso do neodímio (FIG. 55).

Distribuição Y: valores elevados na faixa D1 (0.21 a 0.58%) diminuem em direção à borda

D3-NW (0.07 a 0.39%), variam no contato D1/D2,se mantém na faixa D2-NW (0.18 a 0.55%)

e decrescem suaves em D3-SE (0.0 a 0.09%). Obs.: ítrio acompanha urânio e cálcio (FIG. 55).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 111

A B

A B

Figura 55. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (faixa cinza escuro), D2 (faixa cinza médio) e D3 (borda) do grão

heterogêneo complexo com faixas alternadas C5-G2; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 112

GRÃO HETEROGÊNEO C5-G4

A distribuição dos elementos em cada domínio encontra-se descrita do centro em direção à

borda ao longo do perfil A – B neste grão que exibe zoneamento complexo com núcleo rico

em ferro. Seção de corte longitudinal executada na parte média do grão (FIG. 56).

Figura 56. Grão heterogêneo C5-G4 exibe zoneamento complexo e núcleo rico em Fe;perfil A-B(imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: valores constantes dentro do núcleo D1 cinza escuro (2.0 a 2.6%) exibem

crescimento acentuado em direção à borda D3-W cinza mais claro (em torno de 4.6%) e borda

D3-E (4.6 a 5.2%) (FIG. 57).

Distribuição Si: valores abaixo do limite de detecção em D1 (0.16 a 0.20%) e em D3-NW

(em torno de 0.40%) com leve aumento em D3-SE (em torno de 0.50%) (FIG. 57).

Distribuição Ca: valores em D1 (0.8 a 0.9%) apresentam diminuição tanto na borda D3-NW

(em torno de 0.5%) quanto em D3-SE (0.4 a 0.5%) (FIG. 57).

Distribuição Fe: valores excepcionais em D1 (0.6 a 0.8%) apresentam brusca queda nas

bordas (abaixo do limite de detecção). Obs.: comportamento semelhante ao Y (FIG. 57).

Distribuição Mn: valores abaixo do limite de detecção em todos os domínios (FIG. 57).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 113

A B

A B

A B Figura 57. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D3 (borda) do grão heterogêneo complexo C5-G4; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 114

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: valores constantes em D1 (0.19 a 0.23%) diminuem bastante em D3-NW

(0.07 a 0.10%) e em D3-SE (0.09 a 0.12%) Obs.: comportamento inverso ao Th (FIG. 57).

Distribuição Pb: valores em D1 (0.03 a 0.06%), aumentam em D3-NW (em torno de 0.12%)

e em D3-SE (0.12 a 0.15%) Obs.: comportamento semelhante ao Th (FIG. 57).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição Ce: valores constantes em D1 (25.2 a 25.9%), em D3-NW (25.3 a 25.6%) e em

D3-SE (25.1 a 25.3%) (FIG. 58).

Distribuição La: valores constantes em D1 (13.6 a 14.0%), em D3-NW (11.3 a 11.4%) e em

D3-SE (10.7 a 11.2%) (FIG. 58).

Distribuição Pr: valores constantes em D1 (em torno de 2.4%), em D3-NW (2.7 a 3.0%) e

em D3-SE (2.9 a 3.0%) (FIG. 58).

Distribuição Nd: valores constantes em D1 (8.4 a 8.7%), em D3-NW (10.9 a 11.3%) e em

D3-SE (11.1 a 11.4%). Obs.: comportamento semelhante ao tório (FIG. 58).

Distribuição Sm: valores em D1 (1.05 a 1.34%) exibem forte aumento em D3-NW (1.7 a

1.9%) e em D3-SE (1.8 a 1.9%) (FIG. 58).

Distribuição Gd: valores constantes em D1 (em torno de 0.5%), com leve aumento em D3-

NW (0.5 a 0.6%) e em D3-SE (0.5 a 0.7%) (FIG. 58).

Distribuição Dy: valores constantes em D1 (0.7 a 1.0%) praticamente nulos em D3-NW e

abaixo do limite de detecção em D3-SE. Obs.: comportamento semelhante ao Y (FIG. 58).

Distribuição Y: valores em D1 (0.70 a 0.97%) exibem brusca diminuição em D3-NW (0.01 a

0.07%) e em D3-SE (cerca de 0.03 a 0.07%) Obs.: comportamento semelhante ao U

(FIG. 58).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 115

A B

A B

Figura 58. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo) e D3 (borda) do grão heterogêneo complexo C5-G4; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 116

GRÃO HETEROGÊNEO C8-G2

A distribuição dos elementos em cada domínio encontra-se descrita do centro em direção às

bordas ao longo do perfil C – D obtido através de line scan neste grão que exibe zoneamento

complexo com núcleo rico em ferro. Seção de corte transversal executada na parte média do

grão (FIG. 59).

Figura 59. Grão heterogêneo C8-G2 exibe zoneamento complexo com núcleo rico em ferro; perfil C-D.

Observa-se uma mancha branca na borda causada por defeito na metalização (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: valores constantes dentro do núcleo D1 cinza médio (3.4 a 4.4%)

apresentam queda acentuada em direção à borda D3-W cinza mais claro (5.3 a 6.6%) e ao

domínio intermediário D2 cinza escuro (2.9 a 3.8%) com diminutos círculos negros (possíveis

inclusões); na parte média deste domínio os valores exibem crescimento gradativo seguido de

brusco aumento no contato com a borda D3-W cinza mais claro (5.0 a 6.0%) (FIG. 60).

Distribuição Si: valores estáveis em D1 (0.2 a 0.4%), em D2 (0.2 a 0.4%) e na borda D3 (0.2

a 0.4%) (FIG. 60).

Distribuição Ca: valores estáveis em D1 (0.5 a 0.7%) aumentam em direção à D3-W (0.8 a

1.1%), exibem leve diminuição no contato D1/D2, permanecem estáveis em D2 (0.5 a 0.6%) e

novamente aumentam em direção à D3-E (0.8 a 0.9%) (FIG. 60).

Distribuição Fe: valores muito abaixo do limite de detecção em D1, D2 e na borda D3;

destacam-se dois pontos anômalos bastante enriquecidos (2.8 e 2.9%) dentro da região central

no domínio intermediário D2 entre o núcleo e a borda (FIG. 60).

Distribuição Mn: valores muito abaixo do limite de detecção em todos os domínios (FIG.60).

C D

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 117

C D

C D

C D Figura 60. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (região central), D2 (região central intermediária) e D3 (borda) do grão heterogêneo

complexo C8-G2; perfil C-D.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 118

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: valores constantes em D1 (0.06 a 0.09%) e D2 (0.05 a 0.08%) com leve

aumento em D3-W (0.10 a 0.19%) e em D3-E (0.11 a 0.15%) Obs.: comportamento

semelhante ao Th nas bordas (FIG. 60).

Distribuição Pb: valores estáveis em D1 (em torno de 0.11%), aumentam em D3-W (cerca de

0.17%) e em D3-E (em torno de 0.15%); ocorrem dois pontos anômalos com valores nulos

nas mesmas posições em que se observa enriquecimento em Fe (FIG. 60).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: valores constantes em D1 (12.0 a 12.7%) e em D2 (12.0 a 12.6%) diminuem

gradativamente em direção à D3-W (9.2 a 11.1%) e em D3-E (10.4 a 11.1%) (FIG. 61).

Distribuição Ce: valores irregulares em D1 (28.6 a 29.4%) e em D2 (27.8 a 29.5%)

apresentam diminuição acentuada em D3-W (25.2 a 28.0%) e gradativa em D3-E (26.6 a

27.6%) (FIG. 61).

Distribuição Pr: valores irregulares em D1 (2.4 a 2.5%), em D2 (2.3 a 2.6%) e em D3 (2.6 a

2.8%) (FIG. 61).

Distribuição Nd: valores constantes em D1 (8.5 a 9.3%) e em D2 (8.8 a 9.3%) aumentam em

D3-W (10.2 a 10.8%) e D3-E (10.2 a 10.6%). Obs.: comportamento inverso ao La (FIG. 61).

Distribuição Sm: valores constantes em D1 (1.2 a 1.5%) e em D2 (1.4 a 1.5%) exibem forte

aumento em D3-W (1.9 a 2.8%) e em D3-E (1.7 a 2.1%) . (FIG. 61).

Distribuição Gd: valores irregulares em D1 (0.6 a 0.8%), em D2 (0.6 a 0.7%) e em D3-E (0.6

a 0.8%) apresentam um brusco aumento em D3-W (0.5 a 1.6%) (FIG. 61).

Distribuição Dy: valores abaixo do limite de detecção em todos os domínios (FIG. 61).

Distribuição Y: valores constantes em D1 (0.5 a 0.6%) diminuem gradativamente em D3-W

(0.3 a 0.5%); constantes também em D2 (0.5 a 0.7%) apresentam queda acentuada na borda

D3-E (em torno de 0.1%) (FIG. 61).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 119

C D

C D

Figura 61. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (região central), D2 (região central intermediária) e D3 (borda) do grão

heterogêneo complexo C8-G2; perfil C-D.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 120

GRÃO HETEROGÊNEO C3-G4

A distribuição dos elementos encontra-se descrita do núcleo em direção à borda (patchy) ao

longo do perfil A – B obtido através de line scan neste grão que exibe zoneamento complexo

com linhas de crescimento na região central. Seção de corte transversal executada na parte

média do grão (FIG. 62).

Figura 62. Grão heterogêneo C3-G4 exibe zoneamento complexo com linhas de crescimento na região central;

perfil A-B (imagem BSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: valores constantes na região central D1 cinza escuro (3.7 a 4.3%)

decrescem na região centro-oeste (W) do domínio intermediário D2-W cinza médio (duas

“manchas” cinza médio a claro) (3.0 a 4.5%); valores exibem forte aumento na borda D3-W

cinza claro (6.4 a 6.9%); na região leste (E) do grão o núcleo D1 apresenta um aumento

gradativo para o domínio intermediário D2-E cinza médio (4.4 a 6.5%) e mais forte na borda

D3-E cinza claro (6.9 a 7.5%) (FIG. 63).

Distribuição Si: variação discreta e irregular em D1 (0.3 a 0.7%), D2-W (0.3 a 0.5%) e D3-W

(0.4 a 0.6%); na região leste D1 apresenta diminuição próximo ao contato D1/D2-E; valores

constantes em D2-E (0.3 a 0.4%) com leve aumento em D3-E (0.4 a 1.2%) (FIG. 63).

Distribuição Ca: valores constantes em D1 (0.6 a 0.8%) aumentam em D2- W (0.8 a 0.9%) e

em D3-W (0.9 a 1.0%); na região leste do grão, D1 apresenta aumento no contato D1/D2-E;

valores constantes em D2-E (0.9 a 1.2%) e em D3-E (0.9 a 1.2%) (FIG. 63).

Distribuição Fe e Mn: ambos irregulares e abaixo do limite de detecção (FIG. 63).

A B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 121

A B

A B

A B Figura 63. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (região central), D2 (região central, intermediária) e D3 (borda) do grão heterogêneo

complexo com linhas de crescimento na região central C3-G4; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 122

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: valores constantes em D1 (0.53 a 1.10%) aumentam em D2- W (0.80 a

1.36%) e apresentam forte queda em D3-W (0.19 a 0.23%); na região leste do grão, D1 exibe

aumento gradativo seguido de queda no contato D1/D2-E; valores constantes em D2-E (0.41 a

0.74%) apresentam diminuição suave em D3-E (0.17 a 0.22%) (FIG. 63).

Distribuição Pb: variação discreta e irregular em D1 (0.15 a 0.2%), em D2-W (0.18 a0.22%),

em D3-W (0.17 a0.20%), em D2-E (0.17 a0.19%) e em D3-E (0.18 a 0.22%) (FIG. 63).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: valores constantes em D1 (em torno de 10.5%) e D2- W (9.9 a 10.6%)

decrescem em D3-W (9.3 a 8.9%); ocorre diminuição gradativa em D2- E (9.6 a 7.6%) e

pequena variação em D3-E (7.6 a 8.7%) (FIG. 64).

Distribuição Ce: valores irregulares em todos os domínios (24.0 a 27.3%) com queda brusca

no contato D2-E/D3-E (FIG. 64).

Distribuição Pr: valores irregulares em D1 (2.5 a 2.8%), em D2- W (2.5 a 2.6%), em D3-W

(2.6 a 2.8%), em D2-E (2.6 a 2.8%) e em D3-E (2.7 a 2.9%) (FIG. 64).

Distribuição Nd: valores irregulares em D1 (9.5 a 10.6%), D2-W (9.3 a 10.4%) e em D3-W

(10.5 a 11.0%); aumento em D2-E (em torno de 10.7%) e D3-E (11.0 a 11.6%) (FIG. 64).

Distribuição Sm: valores constantes em D1 (2.3 a 2.7%), em D2- W (2.3 a 2.7%), em D3-W

(2.5 a 2.7%), em D2-E (2.5 a 2.9%) e leve aumento em D3-E (2.7 a 3.6%); ocorre um forte

pico no contato D2-E/D3-E (FIG. 64).

Distribuição Gd: valores constantes em D1 (1.2 a 1.5%), em D2- W (1.3 a 1.4%), em D3-W

(1.1 a 1.4%), em D2-E (1.4 a 1.7%) e leve aumento em D3-E (1.3 a 2.2%); ocorre um forte

pico no contato D2-E/D3-E. Obs.: gadolínio acompanha Sm (FIG. 64).

Distribuição Dy: valores constantes em D1 (0.2 a 0.5%), D2-W (0.3 a 0.5%), em D2-E (0.3 a

0.4%) e em D3-E (0.2 a 0.5%) apresentam leve decréscimo em D3-W (0.1 a 0.3%) (FIG. 64).

Distribuição Y: na região oeste (W) do grão e na região leste (E), valores constantes em D1

(em torno de 0.6%) mostram acentuado aumento nos contatos D1/D2; em D2-W valores

constantes (em torno de 1.2%) assim como em D2-E (em torno de 0.80%) sofrem quedas

abruptas nos contatos com D2/D3 (oeste e leste); valores com pequena variação em D3-W

(0.19 a 0.42%) e em D3-E (0.29 a 0.83%). Obs.: ítrio acompanha urânio (FIG. 64).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 123

A B

A B

Figura 64. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (região central), D2 (região central, intermediária) e D3 (borda) do grão

heterogêneo complexo com linhas de crescimento na região central C3-G4; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 124

GRÃO HETEROGÊNEO C10-G3

O comportamento dos elementos e sua distribuição estão descritos segundo o perfil A B

nos domínios: D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy cinza médio),

deste grão heterogêneo que exibe um zoneamento complexo. A seção de corte do grão é

longitudinal expondo parte do domínio central (FIG. 65).

Figura 65. Grão heterogêneo C10-G3 zoneamento complexo e padrão patchy na borda; perfilA-B(imagemBSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: valores decrescem gradativa e irregularmente do núcleo D1 cinza muito

claro (9.3 a 7.0%); exibindo uma queda brusca no contato com o domínio intermediário D2

cinza mais escuro (4.7 a 3.5%) seguida de aumento gradativo em direção à borda D3 cinza

médio (4.9 a 6.5%) (FIG. 66).

Distribuição Si: valores maiores em D1 (0.2 a 1.2%) diminuem e permanecem constantes

em D2 (0.2 a 0.3%) e D3 (0.2 a 0.7%) (FIG. 66).

Distribuição Ca: valores menores em D1 (0.3 a 1.4%) apresentam brusco aumento e

decrescem permanecem constantes em direção à D2 (0.6 a 0.9%) e D3 (0.5 a 0.9%). Obs.:

cálcio apresenta comportamento parcialmente inverso ao do silício (FIG. 66).

Distribuição Fe e Mn: valores abaixo do limite de detecção em todos os domínios (FIG. 66).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 125

A B

A B

A B

Figura 66. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy cinza médio) do grão

heterogêneo complexo C10-G3; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 126

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: irregular em D1 (0.16 a 0.29%), leve aumento em D2 (0.16 a 0.66%) e

diminuição em D3 (0.29 a 0.09%) (FIG. 66).

Distribuição Pb: decresce em D1 (0.26 a 0.18 %); leve aumento de D2 (0.09 a 0.16%) em

direção a D3 (0.14 a 0.18%) (FIG. 66).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: pequena variação em D1 (9.5 a 10.0%) e em D2 (9.6 a 10.6%), com leve

aumento em D3 (9.9 a 10.9%) (FIG. 67).

Distribuição Ce: valores regulares em D1 (21.3 a 22.9%) crescem um pouco em D2 (21.8 a

23.8%) em D3 (22.1 a 23.9%) (FIG. 67).

Distribuição Pr: valores regulares em D1 (2.4 a 2.7%) exibem leve crescimento em D2 (2.5 a

2.9%) e em D3 (2.5 a 2.8%) (FIG. 67).

Distribuição Nd: valores irregulares em D1 (9.6 a 10.9%) exibem acentuado crescimento em

D2 (9.9 a 11.7%) com queda gradativa no contato D2/D3 seguida de valores regulares em D3

(10.3 a 11.0%) (FIG. 67).

Distribuição Sm: valores constantes em D1 (2.0 a 2.3%), D2 (2.2 a 2.6%) e em D3 (2.1 a

2.4%) (FIG. 67).

Distribuição Gd: valores constantes em D1 (1.0 a 1.4%), D2 (1.3 a 1.6%) e em D3 (1.1 a

1.4%) Obs.: apresenta comportamento muito semelhante ao samário Sm (FIG. 67).

Distribuição Dy: exibe pequenas variações em D1 (0.1 a 0.7%), D2 (0.3 a 0.8%) e em D3

(0.3 a 0.7%) (FIG. 67).

Distribuição Y: muito irregular em todos os domínios, D1 (0.3 a 2.3%), D2 (0.6 a 2.4%),

D3 (0.4 a 2.0%), mostrando valores maiores principalmente nos contatos D1/D2 e contatos

D2/D3 (FIG. 67).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 127

A B

A B

Figura 67. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário), La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy cinza médio)

do grão heterogêneo complexo C10-G3; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 128

GRÃO HETEROGÊNEO C10-G4

O comportamento dos elementos e sua distribuição estão descritos segundo o perfil A B

nos domínios: D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy cinza médio),

deste grão heterogêneo que exibe um zoneamento complexo na borda patchy. A seção de

corte do grão é longitudinal com predomínio da parte central do grão (FIG. 68).

Figura 68. Grão heterogêneo C10-G4 zoneamento complexo e padrão patchy na borda; perfilA-B(imagemBSE).

ELEMENTOS MAIORES

Distribuição Th: irregular no núcleo D1 cinza muito claro (7.7 a 8.8%), decresce

bruscamente no contato com borda patchy D2 cinza escuro (3.5 a 4.8%) e apresenta aumento

gradativo na borda patchy D3 cinza médio (4.4 a 6.4%) (FIG. 69).

Distribuição Si: valores constantes em D1 (0.2 a 0.4%), na borda patchy D2 (0.2 a 0.3%) e na

borda patchy D3 (0.2 a 0.3%) (FIG. 69).

Distribuição Ca: valores maiores em D1 (1.3 a 1.4%) diminuem de forma brusca na borda

patchy D2 (0.9 a 0.6%) e crescem gradativamente na borda patchy D3 (0.9 a 1.1%). Obs.:

acompanha o tório (FIG. 69).

Distribuição Fe e Mn: valores abaixo do limite de detecção em todos os domínios (FIG. 69).

A

B

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 129

A B

A B

A B

Figura 69. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy cinza médio) do grão

heterogêneo complexo C10-G4; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 130

ELEMENTOS MENORES

Distribuição U: valores constantes em D1 (0.23 a 0.28%), com picos irregulares na borda

patchy D2 (0.15 a 0.36%) e constantes na borda patchy D3 (0.18 a 0.23%) (FIG. 69).

Distribuição Pb: valores constantes em D1 (0.21 a 0.26%), leve decréscimo em D2 (0.16 a

0.08%) e aumento em D3 (0.15 a 0.19%). Obs.: comportamento semelhante ao tório

(FIG. 69).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Distribuição La: valores constantes em D1 (9.8 a 10.1%), bastante irregulares em D2 (9.3 a

10.7%) e em D3 (9.3 a 10.5%) (FIG. 70).

Distribuição Ce: valores constantes em D1 (21.1 a 22.3%), irregulares e crescentes em D2

(22.2 a 26.6%) e constantes em D3 (23.0 a 23.6%) (FIG. 70).

Distribuição Pr: valores irregulares em D1 (2.4 a 2.6%), com leve aumento em D2 (2.4 a

2.8%) e irregulares em D3 (2.3 a 2.8%) (FIG. 70).

Distribuição Nd: valores constantes em D1 (9.8 a 10.5%), muito irregulares em D2 (10.3 a

11.9%) e em D3 (9.7 a 11.8%) (FIG. 70).

Distribuição Sm: valores constantes em D1 (1.9 a 2.3%), exibem aumento gradativo em D2

(2.1 a 2.6%) e diminuição em D3 (2.3 a 2.0%) (FIG. 70).

Distribuição Gd: valores constantes em D1 (0.8 a 1.1%), aumento brusco e irregular em D2

(1.3 a 1.6%) e em D3 (0.9 a 1.7%) (FIG. 70).

Distribuição Dy: valores constantes em D1 (0.0 a 0.2%), aumento brusco e irregular em D2

(0.3 a 0.8%) e em D3 (0.1 a 0.9%). Obs.: comportamento semelhante ao Gd e Y (FIG. 70).

Distribuição Y: muito estável em D1 (0.2 a 0.3%) mostra aumento brusco no contato D1/D2

seguido de queda, aumento e queda acentuada até metade de D2 (0.5 a 2.5%); depois valores

constantes; no contato D2/D3 o comportamento se repete com forte aumento seguido de

queda, novo aumento e queda acentuada D3 (0.2 a 2.7%) com valores constantes no final

(FIG. 70).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 131

A B

A B

Figura 70. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy, Y (eixo

vertical primário) nos domínios D1 (núcleo), D2 (borda patchy cinza escuro) e D3 (borda patchy cinza médio)

do grão heterogêneo complexo C10-G4; perfil A-B.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 132

GRÃOS HOMOGÊNEOS

10 GRÃOS HOMOGÊNEOS COM PERFIL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL

Imagens BSE auxiliaram na seleção dos grãos homogêneos através da visualização da

ausência de zoneamentos e as microanálises executadas em 10 grãos comprovaram seu caráter

homogêneo (FIG. 71).

Descreveu-se o comportamento dos elementos presentes, ao longo do perfil longitudinal e do

transversal, apenas para o grão homogêneo C4-G5, uma vez que os demais grãos seguem uma

distribuição muito semelhante. Assim como para os grãos heterogêneos, o elemento Th foi

escolhido como guia. As tabelas com as microanálises encontram-se no ANEXO 2.

Figura 71. Aspecto da superfície geral de um grão homogêneo (imagem BSE).

transversal

longitudinal

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 133

ELEMENTOS MAIORES

Essa distribuição mostra que Th varia entre 4.5 a 4.9%; Si entre 0.2 a 0.3%, Ca entre 0.65 e

0.69% e tanto Fe quanto Mn apresentam-se abaixo do limite de detecção (FIG. 72).

ELEMENTOS MENORES

Dentre os elementos menores U ocorre entre 0.09 a 0.13% e Pb entre 0.12 a 0.14% (FIG. 72).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

O intervalo de distribuição para os ETR leves encontra-se discriminado a seguir: La entre

12.5 a 12.8%; Ce entre 28.1 a 29.2%; Pr entre 2.5 a 2.7%; Nd entre 8.9 a 9.7% (FIG. 73).

Dentre os ETR pesados, Sm apresenta 1.2 a 1.4%; Gd entre 0.4 a 0.5%; Dy entre 0.0 a 0.1% e

Y entre 0.03 e 0.11% (FIG. 74).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 134

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

Th

(w

t%)

U, P

b (

wt%

)

C4-G5 longitudinal

U corr Pb Th

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

Th

(w

t%)

U, P

b (

wt%

)

C4-G5 transversal

U corr Pb Th

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

Th

(w

%)

Si, C

a (w

t%)

C4-G5 longitudinal

Si Ca Th

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

Th (

wt%

)

Si, C

a (

wt%

)

C4-G5 transversal

Si Ca Th

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

0.05

0.10

0.15

0.20

0.25

0.30

0.35

0.40

0.45

0.50

Th (

wt%

)

Fe, M

n (

wt%

)

C4-G5 longitudinal

Mn Th Fe

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

0.05

0.10

0.15

0.20

0.25

0.30

0.35

0.40

0.45

0.50

Th

(wt%

)

Fe, M

n (

wt%

)

C4-G5 transversal

Mn Th Fe

Figura 72. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn (eixo vertical

primário) no grão homogêneo C4-G5; perfil longitudinal e transversal.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 135

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

0 2 4 6 8 10 12

Th

(w

t%)

La, C

e, P

r, N

d (

wt%

)

C4-G5 longitudiunal

La Ce Pr Nd Th

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

0 2 4 6 8 10 12

Th (

wt%

)

La, C

e, P

r, N

d (

wt%

)

C4-G5 transversal

La Ce Pr Nd Th

Figura 73. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e La, Ce, Pr, Nd (eixo vertical primário) no

grão homogêneo C4-G5, perfil longitudinal e transversal.

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

Th (w

t%)

Sm, G

d, D

y, Y

(w

t%)

C4-G5 longitudinal

Sm Gd Dy Y Th

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

0.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

Th (w

t%)

Sm, G

d, D

y, Y

(w

t%)

C4-G5 transversal

Sm Gd Dy Y Th

Figura 74. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e Sm, Gd, Dy, Y (eixo vertical primário)

no grão homogêneo C4-G5, perfil longitudinal e transversal.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 136

5 GRÃOS HOMOGÊNEOS

Através de imagens por BSE foram selecionados cinco grãos homogêneos de monazita para

serem analisados por microssonda eletrônica e por LA-ICP-MS. Esses grãos são identificados

pelos códigos: B2-G1, B4-G2, B6-G1, B7-G1 e B8-G2.

A localização dos pontos de análise foi orientada pela geometria dos grãos. Os círculos negros

com diâmetro maior correspondem às cavidades no LA-ICP-MS (modo de análise: spot); os

diminutos pontos brancos são marcas resultantes da análise por microssonda eletrônica.

Os elementos previamente analisados pela microssonda eleltrônica são descritos na mesma

sequência dos grãos heterogêneos (Th, Si, Ca, Fe, Mn, U, Pb, La, Ce, Pr, Nd, Sm, Gd, Dy e

Y); Th escolhido como elemento guia.

Os resultados das microanálises (microssonda eletrônica) assim como aqueles obtidos nas

análises realizadas por LA-ICP-MS, nos mesmos cinco grãos homogêneos, foram publicados

no artigo “Desenvolvimento do Método de Datação Química U-Th-Pb de Monazita por

Microssonda Eletrônica na UFMG” (CHAVES et al., 2013).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 137

GRÃO HOMOGÊNEO B2-G1

O grão homogêneo B2-G1 apresenta-se arredondado com pequenas reentrâncias irregulares

no contorno externo (FIG. 75).

ELEMENTOS MAIORES

Os valores apresentados para Th variam entre 10.7 a 11.9%; Si distribui-se entre 1.3 a 1.5%

enquanto Ca fica em torno de 0.4%; Fe e Mn apresentam valores abaixo do limite de detecção

(FIG. 76).

ELEMENTOS MENORES

Dentre os elementos menores Pb exibe valores em torno de 0.30% e o U valores entre 0.17 e

0.19% (FIG. 76).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Na faixa dos ETR leves a distribuição para La ocorre em um intervalo de 12.0 a 12.3%; Ce

de 25.5 a 25.9%; Pr de 2.1 a 2.4% e Nd de 7.3 a 7.5%. (FIG. 76) faixa dos ETR pesadas esses

valores são bem menores com Sm variando de 0.74 a 0.97%; Gd de 0.29 a 0.35%; Dy de 0.07

a 0.16% e o Y de mostra valores de 0.37 a 0.47% (FIG. 76).

Figura 75. Grão homogêneo B2-G1 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda eletrônica

(diminutos pontos brancos) (imagem BSE).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 138

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th

(w

t%)

U,

Pb

(w

t%)

B2-G1 Th U Pb

U Pb Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

0 2 4 6

Th (

wt%

)

Fe, M

n

(wt%

)

B2-G1 Th Fe Mn

Fe Mn Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

Th

(w

t%)

Si, C

a (

wt%

)

B2-G1 Th Si Ca

Si Ca Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Th

(w

t%)

La C

e P

r N

d (

wt%

)

B2-G1 Th La Ce Pr Nd

La Ce Pr Nd Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

Th (

wt%

)

Sm G

d D

y Y

(wt%

)

B2-G1 Th Sm Gd Dy Y

Sm Gd Dy Y Th

Figura 76. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Fe, Mn,Si, Ca, La, Ce, Pr, Nd, Sm,

Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B2-G1.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 139

GRÃO HOMOGÊNEO B4-G2

O grão homogêneo B4-G2 mostra-se alongado com diversas fraturas produzidas durante o

processo de laminação (FIG. 77)

ELEMENTOS MAIORES

Os valores apresentados para Th variam entre 3.6 e 4.4%; Si distribui-se entre 0.1 a 0.2%

enquanto Ca mostra valores entre 0.9 e 1.0%; Fe para Mn apresentam valores abaixo do limite

de detecção (FIG. 78).

ELEMENTOS MENORES

Dentre os elementos menores, Pb exibe valores em torno de 0.2% e o U entre 1.1 a 1.2%

(FIG. 78).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Na faixa dos ETR leves a distribuição de La mostra um intervalo de 9.9 a 10.8%; Ce de 24.1

a 25.2%; Pr de 2.4 a 2.6% e Nd de 9.7 a 10.4% (FIG. 78). ETR pesados exibem valores

abaixo de 2%, com Sm variando de 1.9 a 2.4%; Gd em torno de 1.5 a 1.8%; Dy de 0.5 a 0.8%

e Y apresenta valores de 1.6 a 1.9% (FIG. 78).

Figura 77. Grão homogêneo B4-G2 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda eletrônica; a

primeiro círculo negro no topo do grão foi destruído (imagem BSE).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 140

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th (w

t%)

U,

Pb (

wt%

)

B4-G2 Th U Pb

U Pb Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th (w

t%)

Fe, M

n (w

t%)

B4-G2 Th Fe Mn

Fe Mn Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

Th

(w

t%)

Si, C

a (

wt%

)

B4-G2 Th Si Ca

Si Ca Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Th (

wt%

)

La C

e P

r N

d (w

t%)

B4-G2 Th La Ce Pr Nd

La Ce Pr Th Nd

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

Th (

wt%

)

Sm G

d D

y Y

(w

t%)

B4-G2 Th Sm Gd Dy Y

Sm Gd Dy Y Th

Figura 78. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Fe, Mn, Si, Ca, La, Ce, Pr, Nd, Sm,

Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B4-G2.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 141

GRÃO HOMOGÊNEO B6-G1

O grão homogêneo B6-G1 alongado exibe fraturas e esmigalhamento parcial na borda,

provavelmente decorrente do processo de laminação (FIG. 79).

ELEMENTOS MAIORES

Os valores apresentados para Th variam entre 10.1 a 10.2%; Si distribui-se em torno de 0.7%

e Ca mostra valores de 0.9 a 1.3%; Fe e Mn apresentam valores abaixo do limite de detecção

(FIG. 80).

ELEMENTOS MENORES

Dentre os elementos menores, Pb exibe valores em torno de 0.3% e U em torno de 0.3%

(FIG. 80).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Na faixa dos ETR leves a distribuição de La mostra um intervalo de 9.4 a 9.8%; Ce de 23.6 a

24.0%; Pr de 2.4 a 2.5% e Nd de 9.4 a 9.6% (FIG. 80).

Os elementos de terras-raras pesadas exibem valores abaixo de 2%, com Sm variando de 1.7 a

1.9%; Gd em torno de 1.0 a 1.1%; Dy em torno de 0.3% e Y apresenta valores de 0.6 a 0.7%

(FIG. 80).

Figura 79. Grão homogêneo B6-G1 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda eletrônica

(imagem BSE).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 142

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th

(w

t%)

U,

Pb

(w

t%)

B6-G1 Th U Pb

U Pb Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0Th

(wt%

)

Si, C

a (w

t%)

B6-G1 Th Si Ca

Si Ca Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th

(w

t%)

Fe, M

n

(wt%

)

B6-G1 Th Fe Mn

Fe Mn Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Th (

wt%

)

La C

e Pr

Nd

(wt%

)

B6-G1 Th La Ce Pr Nd

La Ce Pr Nd Th

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

Th

(w

t%)

Sm G

d D

y Y

(w

t%)

B6-G1 Th Sm Gd Dy Y

Sm Gd Dy Y Th

Figura 80. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn, La, Ce, Pr, Nd, Sm,

Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B6-G1.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 143

GRÃO HOMOGÊNEO B7-G1

No grão homogêneo B7-G1 alongado ocorre fraturamento em diversas direções como

consequência do processo de laminação (FIG. 81).

ELEMENTOS MAIORES

Os valores apresentados para Th variam entre 5.1 a 5.4%; Si distribui-se entre 0.3 a 0.4%

enquanto Ca mostra valores entre 0.9 a 1.3%; Fe para Mn apresentam-se abaixo do limite de

detecção (FIG. 82).

ELEMENTOS MENORES

Dentre os elementos menores, Pb exibe valores em torno de 0.13% e U entre 0.07 a 0.12%

(FIG. 82).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Na faixa dos ETR leves a distribuição de La mostra um intervalo de 10.1 a 10.5%; Ce de 23.4

a 27.7%; Pr de 2.6 a 2.8% e Nd de 11.1 a 11% (FIG. 82).

Os ETR pesados exibem valores abaixo de 2%, com Sm variando de 1.8 a 2.2%; Gd em torno

de 0.6 a 0.9%; Dy abaixo de 0.1% e Y apresenta valores de abaixo de 0.2% (FIG. 82).

Figura 81. Grão homogêneo B7-G1 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda eletrônica

(imagem BSE).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 144

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th (w

t%)

U,

Pb (

wt%

)

B7-G1 Th U Pb

U Pb Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

Th

(w

t%)

Si, C

a (

wt%

)

B7-G1 Th Si Ca

Si Ca Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th

(w

t%)

Fe, M

n

(wt%

)

B7-G1 Th Fe Mn

Fe Mn Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Th (

wt%

)

La C

e Pr

Nd

(wt%

)

B7-G1 Th La Ce Pr Nd

La Ce Pr Nd Th

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

Th

(w

t%)

Sm G

d D

y Y

(w

t%)

B7-G1 Th Sm Gd Dy Y

Sm Gd Dy Y Th

Figura 82. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn, La, Ce, Pr, Nd, Sm,

Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B7-G1.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 145

GRÃO HOMOGÊNEO B8-G2

No grão homogêneo B8-G2 sub-arredondado é possível observar algumas reentrâncias na

borda (FIG. 83).

ELEMENTOS MAIORES

Os valores apresentados para Th variam entre 4.6 a 6.9%; Si distribui-se entre 0.3 a 0.6%

enquanto Ca mostra valores em torno de 0.7%; Fe para Mn apresentam-se abaixo do limite de

detecção (FIG. 84).

ELEMENTOS MENORES

Dentre os elementos menores Pb exibe valores em torno de 0.20% e o U valores entre em

torno de 0.20% (FIG. 84).

ELEMENTOS DE TERRAS-RARAS E ÍTRIO

Na faixa dos elementos de terras-raras leves a distribuição de La mostra um intervalo de 12.3

a 12.8%; Ce de 23.2 a 27.7%; Pr de 2.2 a 2.8% e Nd de 8.9 a 10.7% (FIG. 84).

Os elementos de terras-raras pesadas exibem valores abaixo de 2%, com Sm variando de 1.3 a

1.6%; Gd em torno de 0.4 a 0.5%; Dy abaixo de 0.1% e Y apresenta valores de abaixo de

0.1% (FIG. 84).

Figura 83. Grão homogêneo B8-G2 analisado por LA-ICP-MS (círculos negros) e microssonda eletrônica

(imagem BSE).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 146

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th (w

t%)

U,

Pb (

wt%

)

B8-G2 Th U Pb

U Pb Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0T

h (

wt%

)

Si, C

a (

wt%

)

B8-G2 Th Si Ca

Si Ca Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

Th

(w

t%)

Fe, M

n

(wt%

)

B8-G2 Th Fe Mn

Fe Mn Th

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Th

(w

t%)

La C

e P

r N

d (

wt%

)

B8-G2 Th La Ce Pr Nd

La Ce Pr Nd Th

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

Th

(w

t%)

Sm G

d D

y Y

(w

t%)

B8-G2 Th Sm Gd Dy Y

Sm Gd Dy Y Th

Figura 84. Distribuição dos elementos Th (eixo vertical secundário) e U, Pb, Si, Ca, Fe, Mn, La, Ce, Pr, Nd, Sm,

Gd, Dy, Y (eixo vertical primário) no grão homogêneo B8-G2.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 147

Capítulo 5.4. Geocronologia

Os resultados das microanálises de U-Th-Pb fornecidos pela microssonda eletrônica tornaram

possível calcular idades químicas dos grãos heterogêneos e homogêneos de monazita-(Ce),

com auxílio do programa EPMA Dating (POMMIER et al., 2002), considerando erro absoluto

de 150ppm e erro relativo de 2% (ANEXO 3).

Para o tratamento estatístico das idades calculadas foi empregado o programa Isoplot/Ex,

versão 3.75 (LUDWIG, 2012) selecionando-se wtd by assigned/internal error only com as

opções MSWD (Mean Square of Weighted Deviates), 2σ interno e 95% de confiança.

Tanto o EPMA Dating como o Isoplot/Ex são programas add-in desenvolvidos em plataforma

Microsoft Excel®. Isoplot/Ex é um programa aplicado à geocronologia para interpretação

gráfica e matemática.

Capítulo 5.4.1. Idade U-Th-Pb na Microssonda Eletrônica

GRÃOS HETEROGÊNEOS

As idades dos grãos heterogêneos apresentadas em cinco grupos principais, classificados

segundo o tipo de zoneamento conforme observado em imagens de elétrons retroespalhados

(CAP. 5.2) foram calculadas para os domínios de cada grão.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 148

GRÃOS HETEROGÊNEOS COM ZONEAMENTO CONCÊNTRICO

Grão heterogêneo C1-G2

As idades do núcleo-D1 apresentam-se dentro do intervalo de 558±52 a 646±58Ma com

média de 591±28Ma, MSWD=0.25 e probabilidade 0.997. No intermediário-D2 idades

variam de 537±62 a 617±71Ma com média de 572±46Ma, MSWD=0.27 e probabilidade 0.97.

Na borda-D3 idades variam de 538±64 a 592±64Ma com média de 563±54 Ma, MSWD=0.12

e probabilidade 0.99 (FIG. 85).

C1-G2 grão heterogêneo concêntrico

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 85. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

concêntrico C1-G2 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 149

Grão heterogêneo C6-G2

Distribuição da idade no núcleo-D1 dentro do intervalo 531±77Ma e 622±80Ma com média

de 572±19Ma com MSWD = 0.63 e probabilidade 0.87. Distribuição da idade no domínio

intermediário-D2 varia de 514±61Ma a 595±61Ma com média de 560±32Ma com MSWD=

1.4 e probabilidade 0.25. Distribuição da idade na borda-D3 varia dentro do intervalo

516±68Ma e 639±72Ma com média de 567±20Ma com MSWD = 1.10 e probabilidade 0.36

(FIG. 86).

C6-G2 grão heterogêneo concêntrico

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 86. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

concêntrico C6-G2 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 150

Grão heterogêneo C7-G3

Distribuição da idade no núcleo-D1 dentro do intervalo entre 519±69Ma e 629±72Ma com

média de 555±25Ma com MSWD=1.1 e probabilidade 0.36. Distribuição da idade no

domínio intermediário-D2 varia de 546±64Ma a 597±66Ma com média de575±21Ma com

MSWD=0.27 probabilidade 0.98. Distribuição da idade na borda-D3 varia dentro do intervalo

de 512±79Ma a 598±83Ma com média de 552±28Ma com MSWD = 0.50 e probabilidade

0.87 (FIG. 87).

C7-G3 grão heterogêneo concêntrico

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 87. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

concêntrico C7-G3 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 151

Grão heterogêneo C8-G1

Distribuição da idade no núcleo-D1 dentro do intervalo entre 541±50Ma e 596±58Ma com

média de 572 ± 14Ma com MSWD = 0.31 e probabilidade 0.997. Distribuição da idade no

intermediário-D2 varia de 528±44Ma e 602±47Ma com média de 565±9.0Ma com MSWD =

0.97 e probabilidade 0.50. Distribuição da idade na borda-D3 varia dentro do intervalo entre

523±49Ma e 603±49Ma, média de 574 ± 13Ma, MSWD = 0.80, probabilidade 0.67 (FIG. 88).

C8-G1 grão heterogêneo concêntrico

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 88. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

concêntrico C8-G1 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 152

Grão heterogêneo C8-G4

Distribuição da idade no núcleo-D1 dentro do intervalo entre 494±88Ma e 611±93Ma com

média de 557±20Ma, MSWD = 0.48 e probabilidade 0.97. No intermediário-D2 idades

variam entre 515±71Ma e 635±77Ma com média de 591±27Ma, MSWD = 1.09 e

probabilidade 0.36. Distribuição da idade na borda-D3 varia entre 541±68Ma e 647±70Ma

com média de 592±31Ma com MSWD = 1.4 probabilidade 0.23 (FIG. 89).

C8-G4 grão heterogêneo concêntrico

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 89. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

concêntrico C8-G4 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 153

GRÃOS HETEROGÊNEOS COMPLEXOS - NÚCLEO COM FAIXAS

ALTERNADAS

Grão heterogêneo C3-G3

Distribuição da idade no núcleo-D1 dentro do intervalo entre 232 ± 98Ma e 447 ± 95Ma com

média de 344±95Ma com MSWD = 0.92 e probabilidade 0.43. Distribuição da idade no

intermediário-D2 varia entre 418±83Ma e 563±88Ma com média de 501±59Ma com

MSWD=0.25 e probabilidade 0.98. Distribuição da idade na borda-D3 varia no intervalo de

441±86Ma e 648±90Ma com média de 575±55Ma com MSWD = 0.50 e probabilidade 0.87

(FIG. 90).

C3-G3 grão heterogêneo complexo

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 90. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

complexo com faixas alternadas C3-G3 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 154

Grão heterogêneo C5-G2

Distribuição da idade no núcleo-D1 varia entre 554±70Ma e 615±67Ma com média de

591±28Ma com MSWD = 0.53 e probabilidade 0.75. Distribuição da idade no intermediário-

D2 varia entre 539±70Ma e 564±69Ma com média de 549±38Ma com MSWD = 0.16,

probabilidade 0.85. Distribuição da idade na borda-D3 varia dentro do intervalo entre

512±68Ma e 603±66Ma com média de 556±22Ma com MSWD = 0.65 e probabilidade 0.74

(FIG. 91).

C5-G2 grão heterogêneo complexo

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 91. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

complexo com faixas alternadas C5-G2 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 155

GRÃOS HETEROGÊNEOS COMPLEXOS - NÚCLEO COMPLEXO

Grão heterogêneo C5-G4

Distribuição da idade no núcleo-D1 varia entre 195 ± 123Ma e 422 ± 118Ma com média de

329 ± 130Ma com MSWD = 2.8 e probabilidade 0.023. Distribuição da idade na borda-D3

varia dentro do intervalo entre 500±79Ma e 578±76Ma com média de 559±30Ma com

MSWD = 0.55 e probabilidade 0.77 (FIG. 92).

C5-G4 grão heterogêneo complexo

D1 núcleo

D3 borda

Figura 92. Distribuição das idades no núcleo D1 e borda D3; o domínio intermediário D2 não foi observado

neste corte do grão heterogêneo com núcleo complexo C5-G4 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 156

Grão heterogêneo C8-G2

Distribuição da idade no núcleo-D1 varia entre 499±86Ma e 596±113Ma com média de

553±32Ma com MSWD = 0.54 e probabilidade 0.80. Distribuição da idade no intermediário-

D2 varia de 413±101Ma e 596±90Ma com média de 525±38Ma com MSWD = 1.8

probabilidade 0.081. Distribuição da idade na borda-D3 varia no intervalo entre 508±173Ma e

630±77Ma com média de 568±16Ma com MSWD = 0.77 e probabilidade 0.74 (FIG. 93).

C8-G2 grão heterogêneo complexo

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 93. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

com núcleo complexo C8-G2 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 157

GRÃO HETEROGÊNEO - NÚCLEO COMPLEXO COM LINHAS DE

CRESCIMENTO

Grão heterogêneo C3-G4

Distribuição da idade no núcleo-D1 no intervalo entre 524±63Ma e 643±65Ma com média de

596±13Ma com MSWD = 1.14 probabilidade 0.30. Distribuição da idade no intermediário-D2

varia entre 540±55Ma e 657±60Ma com média de 600±14Ma com MSWD = 1.4

probabilidade 0.13. Distribuição da idade na borda-D3 varia entre 527±60Ma e 625±58Ma

com média de 567±14Ma com MSWD = 1.07 probabilidade 0.37 (FIG. 94).

C3-G4 grão heterogêneo complexo

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 94. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

com núcleo complexo e linhas de crescimento na região central C3-G4 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 158

GRÃOS HETEROGÊNEOS COMPLEXOS - BORDA PATCHY

Grão heterogêneo C10-G3

Distribuição da idade no núcleo-D1 dentro do intervalo de 519±49Ma e 603±52Ma, média

564±17Ma, MSWD = 1.5 e probabilidade 0.14. Distribuição da idade no intermediário-D2

varia no intervalo entre 461±86Ma e 593±88Ma com média de 545±29Ma com MSWD = 1.6

probabilidade 0.15. Distribuição da idade na borda-D3 varia no intervalo entre 522±69Ma e

598±75Ma com média de 561±26Ma com MSWD = 0.69 e probabilidade 0.65 (FIG. 95).

C10-G3 grão heterogêneo complexo

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 95. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

complexo com borda patchy C10-G3 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 159

Grão heterogêneo C10-G4

Distribuição da idade no núcleo-D1 varia no intervalo entre 544±50Ma e 615±50Ma com

média de 576±15Ma com MSWD = 0.89 e probabilidade 0.54. Distribuição da idade no

intermediário-D2 varia entre 411±87Ma e 640±80Ma com média de 530±45Ma com

MSWD=2.9 e probabilidade 0.001. Distribuição da idade na borda-D3 varia entre 564±72Ma

e 642±76Ma com média de 589±30Ma com MSWD = 0.70 e probabilidade 0.59 (FIG. 96).

C10-G4 grão heterogêneo complexo

D1 núcleo

D2 intermediário

D3 borda

Figura 96. Distribuição das idades nos domínios: núcleo D1, intermediário D2 e borda D3; grão heterogêneo

complexo com borda patchy C10-G4 (imagem de elétrons retroespalhados).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 160

Os resultados para a idade média de grãos heterogêneos, acima apresentados, encontram-se

resumidos na TAB. 11.

Tabela 11. Idade média de grãos heterogêneos utilizando o programa Isoplot/Ex, versão 3.75 (Ludwig, 2012) a

partir dos dados U-Th-Pb da microssonda eletrônica.

ZONEAMENTO GRÃO IDADES (Ma)

núcleo-D1 intermediário-D2 borda-D3

C1-G2 591±28 [N=14] 572±46 [N=8] 563±54 [N=6]

C6-G2 572±19 [N=18] 560±32 [N=4] 567±20 [N=12]

CONCÊNTRICO C7-G3 555±25 [N= 8] 575±21 [N=10] 552±28 [N=10]

C8-G1 572±14 [N=19] 565±9 [N=25] 574±13 [N=15]

C8-G4 557±20 [N=20] 591±27 [N=8] 592±31 [N=5]

COMPLEXO

Núcleo com faixas

alternadas C3-G3 344±95 [N=4] 501±59 [N=9] 575±55 [N=10]

C5-G2 591±28 [N=6] 549±38 [N=3] 556±22 [N=9]

Núcleo complexo C5-G4 329±130 [N=5] n.o. 559±30 [N=7]

C8-G2 553±32 [N=8] 525±38 [N=8] 568±16 [N=20]

Núcleo Complexo

com linhas de

crescimento

C3-G4 596±13 [N=23] 600±14 [N=17] 567±14 [N=18]

Borda patchy C10-G3 564±17 [N=9] 545±29 [N=7] 561±26 [N=7]

C10-G4 576±15 [N=12] 530±45 [N=12] 589±30 [N=5]

N=número de pontos analisados; n.o.=não observado.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 161

10 GRÃOS HOMOGÊNEOS

A seguir, tem-se a apresentação das idades dos 10 grãos homogêneos identificados conforme

as imagens geradas por elétrons retroespalhados (CAP. 5.2) (FIG. 97, 98).

Grão homogêneo C4-G5

As idades apresentam variação entre 528±80Ma e 640±86Ma, média 569±18Ma com

MSWD = 0.44 e probabilidade 0.98.

Grão homogêneo C4-G12

As idades apresentam variação entre 433±85Ma e 652±95Ma, média 566±29Ma com

MSWD = 1.6 e probabilidade 0.054.

Grão homogêneo C4-G15

As idades apresentam variação entre 494±83Ma e 606±84Ma, média 557 ±20Ma com

MSWD = 0.48 e probabilidade 0.96.

Grão homogêneo C4-G16

As idades apresentam variação entre 530 ±61Ma e 628 ±60Ma, média 578 ±15Ma com

MSWD = 0.90 e probabilidade 0.55.

Grão homogêneo C6-G13

As idades apresentam variação entre 487±61Ma e 610±62Ma, média 539±13Ma com

MSWD = 1.2 e probabilidade 0.18.

Grão homogêneo C7-G5

As idades apresentam variação entre 496±68Ma e 605±86Ma, média 560±18Ma com

MSWD = 0.92 e probabilidade 0.53.

Grão homogêneo C7-G11

As idades apresentam variação entre 440±71Ma e 615±75Ma, média 535±14Ma com

MSWD = 1.12 e probabilidade 0.31.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 162

C4-G5 grão homogêneo

C4-G12 grão homogêneo

C4-G15 grão homogêneo

C4-G16grão homogêneo

Figura 97. Distribuição das idades nos grãos homogêneos: C4-G5, C4-G12, C4-G15, C4-G16.

Grão homogêneo C7-G15

As idades apresentam variação entre 512±59Ma e 597±61Ma, média 556±14Ma com

MSWD = 0.60 e probabilidade 0.90.

Grão homogêneo C7-G16

As idades apresentam variação entre 495±63Ma e 604±65Ma, média 552±14Ma com

MSWD = 0.83 e probabilidade 0.68.

Grão homogêneo C10-G15

As idades apresentam variação entre 525±51Ma e 624±54Ma, média 573±13Ma com

MSWD = 0.89 e probabilidade 0.58.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 163

C6-G13 grão homogêneo

C7-G5 grão homogêneo

C7-G11 grão homogêneo

C7-G15 grão homogêneo

C7-G16grão homogêneo

C10-G15 grão homogêneo

Figura 98. Distribuição das idades em grãos homogêneos C6-G13, C7-G5, C7-G11,C7-G15, C7-G16, C10-G15.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 164

A idade média para cada um dos 10 grãos homogêneos estudados foi calculada a partir dos

resultados de U-Th-Pb obtidos pela microssonda eletrônica (TAB. 12).

Tabela 12. Idade média de grãos homogêneos calculada a partir dos dados U-Th-Pb da microssonda eletrônica

utilizando o programa Isoplot/Ex versão 3.75 (Ludwig, 2012).

GRÃO Idade Média (Ma) N MSWD Probabilidade

C4-G5 569±18 [3.2%] 20 0.44 0.98

C4-G12 566±29 [5.1%] 17 1.6 0.054

C4-G15 557±20 [3.7%] 17 0.48 0.96

C4-G16 578±15 [2.6%] 15 0.90 0.55

C6-G13 539±13 [2.4%] 28 1.2 0.18

C7-G5 560±18 [3.2%] 15 0.92 0.53

C7-G11 535±14 [2.7%] 25 1.12 0.31

C7-G15 556±14 [2.5%] 18 0.60 0.90

C7-G16 552±14 [2.5%] 21 0.83 0.68

C10-G15 573±13 [2.2%] 16 0.89 0.58

N=número de pontos analisados; MSWD=mean square of weighted deviates.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 165

Capítulo 5.4.2. Idade Isotópica U-Pb por LA-ICP-MS

A partir das razões isotópicas 206

Pb/238

U versus 207

Pb/235

U por LA-ICP-MS em condições

analíticas, expostas na TAB. 4, foram calculadas idades U-Pb em cinco grãos homogêneos

identificados como: B2-G1; B4-G2; B6-G1; B7-G1; B8-G2 (CHAVES et al., 2013). Foram

desconsiderados os resultados de datação do grão F5-G1 por estarem fora da curva (off line)

em relação aos demais grãos homogêneos analisados.

As análises isotópicas in situ de U-Pb por LA-ICP-MS, segundo o procedimento analítico

descrito em Bühn et al. (2009), foram realizadas no Laboratório de Geocronologia da

Universidade de Brasília, utilizando o padrão GJ-1 de Jackson et al. (2004) como material de

referência primária no esquema analítico standard-sample bracketing.

As idades médias dos cinco grãos homogêneos estudados foram calculadas a partir de análises

de U-Pb obtidas por LA-ICP-MS (TAB. 13); as respectivas representações gráficas da idade

de concórdia (FIG. 97, 98) foram construídas com auxílio do programa Isoplot/Ex, versão

3.75 (LUDWIG, 2012). O aspecto fraturado dos grãos é consequência do preparo das seções

polidas. Observam-se círculos pretos (pits) produzidos pelo LA-ICP-MS e diminutos pontos

claros (spots) das microanálises.

A idade de concórdia do GRÃO B2-G1 corresponde a 579±8Ma com MSWD=0.81 e

probabilidade= 0.37. O intervalo de idade da razão 206

Pb/238

U ocorre entre 563.1Ma e

583.2Ma e a idade da razão 207

Pb/235

U entre 557.5Ma e 560.3Ma (FIG. 99).

A idade de concórdia do GRÃO B4-G2 corresponde a 536±10Ma com MSWD= 0.30 e

probabilidade= 0.58. O intervalo de idade da razão 206

Pb/238

U ocorre entre 532.4Ma e

537.0Ma e a idade da razão 207

Pb/235

U entre 526.3Ma e 538.9Ma (FIG. 99).

A idade de concórdia do GRÃO B6-G1 corresponde a 546±6Ma com MSWD=4.5 e

probabilidade= 0.035. O intervalo de idade da razão 206

Pb/238

U ocorre entre 541.5Ma e

564.1Ma e a idade da razão 207

Pb/235

U entre 520.2Ma e 540.7Ma (FIG. 99).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 166

Figura 99. Idades concordantes U-Pb para os grãos homogêneos B2-G1; B4-G2; B6-G1 (imagens de elétrons

retroespalhados). Círculos produzidos pela ablação a laser.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 167

Figura 100. Idades concordantes U-Pb para os grãos homogêneos B7-G1; B8-G2 (imagens de elétrons

retroespalhados). Círculos produzidos pela ablação a laser.

A idade de concórdia do GRÃO B7-G1 corresponde a 531±8Ma com MSWD=0.92 e

probabilidade=0.34. O intervalo de idade da razão 206

Pb/238

U ocorre entre 516.7Ma e 539.0Ma

e a idade da razão 207

Pb/235

U entre 483.3Ma e 505.8Ma (FIG. 100).

A idade de concórdia do GRÃO B8-G2 corresponde a 550±12Ma com MSWD= 0.040 e

probabilidade= 0.84. O intervalo de idade da razão 206

Pb/238

U ocorre entre 540.0Ma e

564.3Ma e a idade da razão 207

Pb/235

U entre 528.8Ma e 553Ma (FIG. 100).

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 168

Tabela 13. Resultados U-Pb em Ablação a Laser MC-ICP-MS em 5 grãos homogêneos de monazita-(Ce)

(Chaves et al., 2013).

Razão 2 sigma Razão 2 sigma Razão 2 sigma Idade 2 sigma Idade 2 sigma Idade 2 sigma

MONAZITA 206Pb/238U* (%) 207Pb/235U* (%) 207Pb/206Pb (%) 206Pb/238U (Ma) 207Pb/235U (Ma) 207Pb/206Pb (Ma)

B2-G1-1 0.09151 1.56 0.76033 2.58 0.05889 1.68 563.1 14 557.5 20.4 563.1 9.5

B2-G1-2 0.09467 1.37 0.76732 2.58 0.05941 1.82 581.8 12.8 563.1 20.2 582.2 10.6

B2-G1-3 0.09422 1.35 0.75914 2.46 0.05935 1.73 579.4 12.5 560.3 19.7 579.9 10

B2-G1-4 0.09494 1.39 0.77485 2.59 0.05945 8.24 583.2 12.9 565.3 50.2 583.5 48.1

B4-G2-1 0.08622 3.43 0.7057 5.11 0.05804 4.84 532.4 29.2 532.4 44.5 531.1 25.7

B4-G2-2 0.0866 3.7 0.70577 6.89 0.05811 5.16 535.1 31.7 538.9 51.4 534 27.5

B4-G2-3 0.0869 3.89 0.68197 8.01 0.05821 10.64 537.0 33.4 526.3 71.1 537.5 57.2

B6-G1-1 0.08837 2.68 0.68307 3.80 0.05839 1.77 545.2 23.4 520.2 30 544.4 9.6

B6-G1-2 0.08844 2.81 0.70284 4.06 0.0584 4.27 545.6 24.5 532 37.1 544.8 23.3

B6-G1-3 0.08774 2.74 0.70145 4.26 0.05829 3.86 541.5 23.7 531 35.7 540.7 20.9

B6-G1-4 0.09161 2.65 0.72262 4.74 0.05888 8.12 564.1 23.9 540.7 52.2 562.6 45.7

B7-G1-1 0.08433 3.99 0.67732 4.1 0.05769 2.11 518.6 33.6 483.3 32.4 518.1 10.9

B7-G1-2 0.08398 3.54 0.67793 3.71 0.05763 1.24 516.7 30.8 486.2 30.4 515.7 11.6

B7-G1-3 0.08538 3.26 0.68435 3.39 0.05786 1.94 524.9 28.8 488.7 27.8 524.4 10.2

B7-G1-4 0.08768 3.26 0.70312 3.51 0.05822 2.22 539.0 30.4 505.8 30 538.2 11.9

B8-G2-1 0.08741 6.59 0.7082 9.28 0.05832 6.25 540.0 56.9 540.5 87.2 541.7 33.9

B8-G2-2 0.09158 4.78 0.73503 5.81 0.05894 1.94 564.3 43.2 553 50.9 564.8 10.9

B8-G2-3 0.08991 4.74 0.73714 5.64 0.05866 1.84 554.3 42 552.2 54.1 554.3 10.2

B8-G2-4 0.08807 4.48 0.69817 5.65 0.05833 1.81 543.4 38.9 528.8 46.3 542.3 9.8

(*) valores corrigidos para 204Pb. Método: U-H4, 206 on Faraday; Laser experiment: point; Spot size (mm):

40; Laser energy (%): 70; Laser energy (J/cm2): 3.06; Laser frequence (Hz): 8; Pre-ablation: no; Flux Ar

(L/min): 0.84; Flux He (L/min): 0.40; Data reduction: version 9a. 206 on L4; release 25.10.09. Rho: error

correlation defined as err 206Pb/238U/err 207Pb/235U. Laser Ablation MC-ICP-MS Neptune, Laboratório de

Estudos Geocronológicos, Geodinâmicos e Ambientais, Instituto de Geociências – UnB.

As datações isotópicas referentes aos cinco grãos homogêneos estudados pelo método U-Pb

apresentaram idades entre 530 e 580 Ma. Os mesmos grãos foram analisados por Chaves et al.

(2013) na microssonda eletrônica e as idades químicas médias calculadas estão entre 505Ma e

580Ma (FIG. 101). Os resultados obtidos para idades químicas e idades isotópicas para os

mesmos grãos homogêneos de monazita-(Ce) mostram-se consideravelmente compatíveis

(TAB. 14). Esses resultados equivalentes comprovam a validade da metodologia que foi

desenvolvida e aplicada durante a elaboração desta tese.

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CAPÍTULO 5. RESULTADOS 169

Figura 101. Distribuição das médias de idades nos grãos homogêneos: B2-G1; B4-G2; B6-G1 B7-G1; B8-G2

calculadas a partir de resultados obtidos em microssonda eletrônica (Chaves et al., 2013).

Tabela 14. Comparação de idades isotópicas U-Pb com as idades químicas U-Th-Pb obtidas para os grãos

homogêneos de monazita-(Ce) (Chaves et al., 2013).

Monazita Idade isotópica U-Pb (Ma) Idade química U-Th-Pb (Ma)

B2-G1 579±8 576±14

B4-G2 536±10 569±33

B6-G1 546±6 567±29

B7-G1 531±8 505±23

B8-G2 550±12 557±19

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170

CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES

CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES

A partir dos resultados de imagem BSE, mineralogia, química mineral, distribuição dos

elementos constituintes da monazita, idades químicas e isotópicas, pretende-se neste capítulo

associá-los ao contexto geológico regional com objetivo de relacionar com o ambiente de

formação das possíveis rochas fonte e seus processos geológicos.

Considerando as características mineralógicas, observadas por microscopia óptica, os grãos de

monazita estudados apresentam-se muito similares em relação à coloração amarelo claro e à

transparência. Os diferentes tons de cinza, verificados nas imagens BSE, refletem uma

variação composicional marcada essencialmente pelos teores de Th e outros elementos

pesados. Os dois padrões de zoneamento observados, concêntrico e complexo, estão

relacionados com processos magmáticos e/ou metamórficos. Essa heterogeneidade ocorre,

geralmente, em consequência de substituições parciais entre os membros finais da monazita

(AYERS et al., 1999) que, na verdade, corresponde a uma solução sólida entre monazita pura

[2 REE(PO4)], cheralita [CaTh(PO4)2] e huttonita (2 ThSiO4).

O padrão concêntrico (ZHU & O’NIONS 1999; WILLIAMS et al., 2007; AYERS et al.,

1999) resulta de uma cristalização sequencial do núcleo em direção à borda, ressaltando fases

periódicas de crescimento com resfriamento lento e gradativo (FIG. 102). Os contatos são

nítidos e curvilíneos (C1-G2), retilíneos com desenvolvimento de algumas faces euhedrais

contínuas (C7-G3; C8-G1) ou incompletas (C6-G2; C8-G4). Essas feições observadas

sugerem cristalização em condições de ambiente estável e sem mudanças bruscas de P e T,

presentes durante um processo provavelmente magmático. Os grãos que exibem padrão

complexo (ZHU & O’NIONS 1997; WILLIAMS et al., 2007; AYERS et al., 1999)

constituem-se basicamente por uma região central e borda submetidas a duas sequências

diferentes de processos magmático e metamórfico (FIG. 103, 104).

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 171

C1-G2

C7-G3

C8-G4

C6-G2

C8-G1

Figura 102. Idade média em cada domínio dos grãos heterogêneos com zoneamento concêntrico: C1-G2, C6-

G2, C7-G3, C8-G1 e C8-G4 (imagem gerada por elétron retroespalhados).

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 172

Na primeira sequência, aturaram na região central processos magmáticos (C3-G3 e C5-G2) e

metamórfico (C5-G4 e C8-G2), seguidos por um processo magmático que formou a borda

desses mesmos grãos (FIG. 103). Nos contatos entre a região central e a borda, ocorre sinais

de recristalização associada ao pico do metamorfismo e texturas de dissolução

parcial/precipitação possivelmente relacionados ao retrometamorfismo (WILLIAMS et al.,

2011; AYERS et al. 1999).

C3-G3

C5-G2

C5-G4

C8-G2

Figura 103. Idade média em cada domínio dos grãos heterogêneos com zoneamento complexo: C3-G3, C5-G2,

C5-G4 e C8-G2 (imagem gerada por elétron retroespalhados).

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 173

Na segunda sequência, destaca-se um processo magmático lento na região central com

marcante diferença composicional (C10-G3; C10-G4; C3-G4) localmente evidenciada pela

alternância de finas linhas de crescimento (C3-G4). Durante uma fase posterior, condições de

retrometamorfismo favoreceram o desenvolvimento de inúmeras manchas que constituem as

bordas patchy (FIG. 104). Ressalta-se que domínios patchy irregulares também foram

observados em granitos peraluminosos (AYERS et al. 1999).

C10-G3

C10-G4

C3-G4

Figura 104. Idade média em cada domínio de grãos heterogêneos com zoneamento complexo C10-G3, C10-G4

e C3-G4 (imagem gerada por elétron retroespalhados).

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 174

Os padrões de zoneamento (CAP.5.2) refletem a diferença composicional e distribuição de

vários elementos pesados, os quais foram detalhados por análises quantitativas WDS segundo

a rotina analítica desenvolvida para a microssonda eletrônica (CAP. 4.2).

Todos os resultados revelaram uma composição muito semelhante, classificando os grãos

heterogêneos e homogêneos estudados como monazita-(Ce), um fosfato de ETR com maior

contribuição de Ce, La, Nd e proporções menores de Pr, Sm, Gd, Dy, Y além de incorporar

Th, U, Pb e Ca.

Nos grãos com padrão de zoneamento concêntrico (FIG. 102) ocorre enriquecimento de Th e

Pb geralmente em direção às bordas (C1-G2; C6-G2; C8-G1) enquanto os teores de Y estão

enriquecidos às vezes nas bordas (C6-G2; C7-G3) ou no núcleo (C1-G2; C8-G1; C8-G4).

Esse comportamento destaca uma provável disponibilidade maior dos elementos no final do

processo de cristalização. Em geral, o intervalo de variação de Th nos grãos heterogêneos

concêntricos, entre 4 e 7 wt%, pode estar relacionado à monazita de origem ígnea.

Observa-se também nos grãos com padrão de zoneamento complexo (FIG. 103, 104) um

aumento de concentração de Th e Pb em direção às bordas (C3-G3; C3-G4; C5-G2; C5-G4;

C8-G2) desenvolvidas durante processos magmáticos. Essa tendência mostra-se contrária na

região central dos grãos C10-G3 e C10-G4, onde se constata enriquecimento maior de Th (8 e

9 wt%) em comparação com as bordas que exibem textura patchy em tons cinza médio

(Th ≈ 5 wt%) e cinza escuro (Th ≈ 4 wt%).

Os grãos heterogêneos complexos com valores de Th entre 2 e 10 wt% são compatíveis com

monazita magmática sujeita a processos metamórficos. É possível descartar processos de

origem hidrotermal, uma vez que esses se caracterizam por valor baixo de Th (VLACH; Del

LAMA, 2002) que chegam até abaixo de 1% (SCHANDL; GORTON, 2004). Nota-se

concentração ligeiramente maior de U na região central de C3-G4.

A maior ou menor presença de Si e Ca na monazita produz um deslocamento composicional

da solução sólida em direção à cheralita ou à huttonita segundo o diagrama de classificação de

Linthout (2007). Para estudar essa influência de Si e Ca, alguns gráficos foram construídos.

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 175

Nos gráficos de Si mais Ca versus somatório de Th, U e Pb observou-se uma correlação linear

próxima do valor unitário, com frequente predomínio de Ca sobre Si nos grãos heterogêneos,

tanto concêntricos quanto complexos (FIG. 105).

Entretanto agrupamentos bem individualizados se evidenciam em cada domínio (região

central, intermediário, bordas) quando Si e Ca são comparados, individualmente, em relação

ao somatório de Th, U e Pb. Nota-se que sempre ocorre enriquecimento de Ca em direção às

bordas (FIG. 105). Ambos os gráficos indicam substituição parcial de Ca e Th (U) por

ETR (Y) conforme demonstrado na equação química a seguir:

Ca+2

+ Th(U)+4

2 ETR (Y)+3

núcleo

intermediárioborda

região central

borda

Figura 105. Gráficos Th + U + Pb versus Si + Ca para grãos heterogêneos: concêntrico C8-G1 e complexo C3-G4. Gráficos

Th + U + Pb versus Si e Ca individualmente para os mesmos grãos.

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 176

Em todos os domínios de grãos com zoneamento concêntrico, a distribuição de ETR,

normalizados pelo condrito (SUN; MCDONOUGH, 1995), exibe um padrão bastante similar

com destaque para o forte enriquecimento dos ETR leves e Gd. Nos grãos com zoneamento

complexo a região central apresentou-se enriquecida em La, Ce, Nd, Sm, Gd, Dy e Y. Uma

oscilação expressiva nos teores de Th, Dy e Y e em menor proporção de La, Sm e Gd

contribuiu para destacar as finas linhas de crescimento em C3-G4 (FIG. 106). A ocorrência de

acentuado pico de Sm e Gd, posicionado no contato do núcleo com a borda, pode ser

interpretada como provável annulus desses elementos (FIG. 106). Segundo Kohn (2005),

quando um elemento, compatível em um mineral, sofre um aumento de sua concentração no

contato entre domínios, seguido de um empobrecimento, produz a formação de um annulus

daquele elemento, no caso de recrescimento posterior do mineral. Elementos traço podem ser

indicadores sensíveis de processos de dissolução e reprecipitação ou recrescimento (Kohn,

2005).

O fato da razão (La/Nd)N (SUN; MCDONOUGH, 1995) apresentar-se dentro de um mesmo

intervalo de variação (1.5 a 3.2) sugere uma origem comum para todos os grãos de monazita

estudados. Valores semelhantes dessas razões encontram-se associados à monazita de origem

metamórfica e/ou ígnea (ZHU; O’NIONS, 1999). A maioria dos grãos apresenta razão

(La/Y)N dentro de um amplo intervalo com valor médio em torno de 200, que também é

encontrado em litologias de outras áreas da faixa Ribeira (MARTINS et al, 2009).

Idade U-Th-Pb da monazita e o contexto geológico

Através de comparação das idades médias, visualizaram-se todos os grãos heterogêneos

concêntricos contidos em um intervalo entre 592±31Ma e 552±28Ma. Com relação aos grãos

heterogêneos complexos, nos quais ocorre grande diversidade composicional, as idades estão

delimitadas entre 600±14Ma e 530±45Ma. Em grãos inicialmente considerados homogêneos

as idades se distribuem entre 578±15Ma e 535±14Ma.

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 177

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

D3 D2 D1 D2 D3

Th (

wt%

)

Sm, G

d, D

y, Y

(w

t%)

C3-G4

Sm Gd Dy Y Th

Sm

Gd

Figura 106. Grão heterogêneo complexo C3-G4 com localização do annulus de Sm e Gd no contato entre

a região central e a borda de recrescimento (D2/D3). Nota-se o annulus mostra diversos estágios de

enriquecimento na região central.

Alguns grãos como C8-G4, C5-G4 e C8-G2 (FIG. 102 e 103) apresentam nítido contraste

entre as bordas mais ricas em Th e uma região central complexa, na qual se observa formação

de núcleos mais jovens, como resultado de um processo de recristalização. Possivelmente este

processo ocorreu em resposta aos danos internos produzidos pela emissão de partículas alfa

(DeWOLF et al., 1993), causando reset nos dados U-Th-Pb e refletindo nas idades calculadas.

Em alguns raros casos, a aparente discrepância de idades pode resultar de eventuais

incorreções analíticas (JERCINOVIC et al., 2008). Ressalta-se que monazitas poligenéticas

podem registrar vários eventos, coexistindo em um mesmo grão, domínios de idades

diferentes, sem evidências de difusão de Pb (COCHERIE et al., 1998).

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 178

Quando submetida ao bombardeamento radioativo, a monazita não se torna metamíctica

devido à sua capacidade de reparar os danos na estrutura cristalina, através de annealing, em

temperaturas relativamente baixas, segundo trabalhos experimentais desenvolvidos por

SEYDOUX-GUILLAUME et al. (2002; 2012). Fundamentados nessa característica de

regeneração, diversos autores consideram que uma cerâmica fabricada com estrutura

semelhante à da monazita poderia ser utilizada na imobilização de rejeito radioativo em

repositórios (MONTEL et al., 2002; POITRASSON et al.,1996; 2000; SEYDOUX-

GUILLAUME et al. 2002; 2012).

Evidências relacionadas a processos geológicos podem ser observadas nos grãos heterogêneos

concêntricos através de feições tais como: cristalização sequencial do núcleo em direção à

borda e contatos retilíneos nítidos com algumas faces euedrais (FIG. 102). Essas texturas são

consequências de processos provavelmente magmáticos, com fases periódicas de crescimento,

em condições de ambiente estável, sem bruscas mudanças de pressão e temperatura.

Em grãos heterogêneos complexos, algumas texturas encontradas nos contatos entre a borda e

a região central, poderiam estar associadas aos processos de dissolução/precipitação,

refletindo uma recristalização em condições de pico do metamorfismo, que auxiliam no

remanejamento de Th entre diferentes domínios dos grãos (WILLIAMS et al., 2011; AYERS

et al., 1999). As características texturais observadas ressaltam em duas sequências

contrastantes com processos diferenciados.

Em uma primeira sequência (FIG. 107) há evidências texturais na região central

possivelmente relacionadas a processos magmáticos (C3-G3; C5-G2) e metamórficos

(C5-G4; C8-G2) enquanto o desenvolvimento das bordas exibe nítido processo

magmático;

Observa-se uma segunda sequência (FIG. 108) onde feições homogêneas (C10-G3;

C10-G4) e linhas de crescimento (C3-G4), evidenciam processo magmático na região

central. Posteriormente, esses grãos submetidos a um período prolongado em

condições de retrometamorfismo, desenvolveram inúmeras patchy nas bordas.

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 179

C3-G3

C5-G2

C5-G4

C8-G2

Figura 107. Região central com processo magmático (C3-G3; C5-G2) e metamórfico (C5-G4; C8-G2);

bordas desenvolvidas durante processo magmático, em todos esses grãos heterogêneos complexos.

C10-G3

C10-G4

C3-G4

Figura 108. Processo magmático atuante na região central de C10-G3 e C10-G4 e também no

desenvolvimento das linhas de crescimento em C3-G4; processo metamórfico promoveram inúmeras patchy

nas bordas desses grãos heterogêneos complexos.

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 180

GRANITÓIDE - SUITES G2 e G3

Figura 109. Representação do conjunto de resultados constituídos por imagem BSE, química mineral e

geocronologia e sua relação com os granitóides das suites G2 e G3, como possíveis rochas-fonte da monazita de

Buena-RJ.

A correlação de um conjunto de resultados permitiu associar as idades e os processos

geológicos (FIG. 109), registrados através das texturas dos grãos de monazita, com dados do

contexto geológico regional presentes na literatura (MACHADO; GAUTHIER, 1996;

MACHADO et al., 1996; PEDROSA-SOARES et al. 2007; 2011), sugerindo que as idades,

referentes aos grãos heterogêneos concêntricos e complexos, mostram-se:

inseridas na Província Tectônica Mantiqueira, faixa Araçuaí;

coerentes com o pico do metamorfismo ocorrido durante a fase sin-colisional, no

intervalo entre 590Ma―550Ma;

registradas em granitóides pertencentes às suites G2 e G3 (FIG. 110).

Todos os estudos, desenvolvidos no presente trabalho, englobando características texturais,

mineralógicas e química mineral, aliados às idades calculadas e à geologia regional,

corroboram a hipótese de serem os granitóides as possíveis rochas-fonte da monazita contida

nos pláceres marinhos de Buena-RJ.

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CAPÍTULO 6. DISCUSSÕES 181

Legenda

1. Cinturões do Arqueano e

Paleoproterozóico;

2. Terreno Ocidental – unidades

Paleoproterozóicas;

3. Complexo Região dos Lagos.

Unidades Neoproterozóicas:

4. Meta-ultramáficas;

5. Grupo Rio Doce;

6. Complexo Kinzigítico;

7. Unidades Búzio e Palmital;

8. Granitos pré-solicionais (Suíte G1);

9. Charnockitóides indiferenciados;

10. Granitóides

sin-colisionais

(suítes G2 e G3);

11. Granitóides pós-colisionais

(suítes G4 e G5);

12. Intrusões Alcalinas cenozóicas;

13. Sedimentos do Neógeneo.

CF: Limite tectônico do terreno

Cabo Frio;

G: Falha Guaçuí;

V: Zona de falha Vitória-Colatina

(modificado de Fontanelli et al., 2009).

Figura 110. Mapa geológico parcial da Província Mantiqueira, na região de Buena, mostrando as

litologias cortadas pelo rio Itabapoana com destaque dos granitóides sin-colisionais pertencentes às

suites G2 e G3.

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182

CAPÍTULO 7. CONCLUSÕES

CAPÍTULO 7. CONCLUSÕES

A rotina analítica específica desenvolvida para datação de monazita, com base em

determinações de Th, U e Pb na microssonda eletrônica, apresentou resultados consistentes e

constituiu um marco relevante desta pesquisa.

As idades químicas calculadas (método U-Th-Pb) foram validadas pelos resultados

equivalentes às idades isotópicas obtidas através de LA-ICP-MS (método U-Pb),

considerando-se a margem de erro.

As semelhanças observadas quanto à morfologia, química mineral e dados geocronológicos,

sugerem que grãos homogêneos representem cortes específicos dos heterogêneos, em função

da seção de corte durante a preparação das seções polidas. As idades químicas U-Th-Pb e

isotópicas U-Pb calculadas para os grãos homogêneos (535Ma e 578Ma), inseridas dentro do

mesmo intervalo dos grãos heterogêneos (549Ma e 600Ma), confirmam a origem comum de

ambos.

A química mineral e a distribuição dos elementos presentes foram obtidas em cada domínio

representado pelo zoneamento composicional dos grãos de monazita. Entretanto para serem

definidos os limites das populações de idades semelhantes, torna-se necessário um

mapeamento detalhado com densidade de análises tanto maior quanto mais complexo seja o

domínio a ser estudado, o qual deverá apresentar idades estatísticamente confiáveis e que

representem um significado geológico.

Ressalta-se que a rotina analítica desenvolvida (CAP 4.2.2) representa uma etapa pioneira que

corresponde às primeiras idades (método U-Th-Pb) na microssonda eletrônica, no âmbito do

estado de Minas Gerais.

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183

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ANEXOS 189

ANEXOS

ANEXO 1

Mapa das jazidas

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ANEXOS 190

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ANEXOS 191

ANEXOS

ANEXO 2

Resultados da Microssonda Eletrônica

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ANEXOS 192

Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C1-G2 de monazita da região de BuenaRJ.

Amostra

(%peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C1-G2

D1

0,93 1,29 0,00 0,00 0,32 7,53 0,21 28,45 12,84 31,11 3,11 10,07 2,34 0,87 0,33 0,45 99,84

C1-G2 0,93 1,41 0,04 0,01 0,35 7,92 0,25 28,51 13,45 31,32 3,00 9,47 1,80 0,79 0,15 0,32 99,70

C1-G2 0,76 1,53 0,03 0,00 0,49 8,15 0,25 28,78 13,17 30,97 2,93 9,49 1,96 0,88 0,15 0,43 99,97

C1-G2 0,69 1,52 0,02 0,00 0,73 6,75 0,22 28,74 13,14 30,62 2,79 9,40 2,19 1,09 0,34 1,11 99,36

C1-G2 0,73 1,45 0,03 0,03 1,21 6,02 0,25 28,92 13,11 30,98 2,87 10,07 1,99 1,10 0,27 1,18 100,19

C1-G2 0,69 1,39 0,02 0,00 1,41 5,54 0,25 29,00 13,11 30,64 2,84 10,28 2,24 1,12 0,53 1,42 100,48

C1-G2 0,94 0,93 0,01 0,00 0,82 5,57 0,20 28,48 14,42 32,48 2,81 9,58 1,83 0,83 0,25 0,65 99,80

C1-G2 0,94 0,97 0,03 0,00 0,91 5,89 0,21 28,24 14,32 31,75 2,85 9,63 1,88 0,80 0,32 0,57 99,30

C1-G2 1,02 1,10 0,03 0,02 1,01 6,32 0,24 28,31 13,99 30,63 2,92 10,01 1,80 0,87 0,17 0,64 99,07

C1-G2 1,02 1,12 0,02 0,01 1,06 6,50 0,24 28,53 14,00 31,07 2,87 9,53 1,77 0,89 0,23 0,70 99,55

C1-G2 1,00 1,10 0,01 0,02 1,05 6,22 0,26 28,10 13,86 31,29 2,92 9,35 1,81 0,90 0,28 0,67 98,84

C1-G2 0,98 1,08 0,03 0,01 1,05 6,22 0,24 28,33 13,87 31,03 2,87 9,27 1,83 0,91 0,21 0,68 98,61

C1-G2 1,02 1,07 0,03 0,00 1,05 6,27 0,26 27,98 13,82 31,02 2,75 9,42 1,95 0,82 0,14 0,67 98,27

C1-G2 0,94 1,10 0,03 0,01 1,03 6,11 0,22 28,06 13,85 31,40 2,94 9,60 1,93 0,85 0,30 0,71 99,07

C1-G2

D2

0,85 1,02 0,02 0,00 0,28 6,09 0,18 28,69 12,66 31,64 3,23 11,00 2,27 1,04 0,28 0,58 99,85

C1-G2 0,88 1,11 0,03 0,00 0,28 6,27 0,16 29,07 12,61 31,50 3,23 11,73 2,21 1,11 0,17 0,48 100,84

C1-G2 0,81 1,14 0,02 0,01 0,28 6,47 0,18 28,95 12,42 31,64 3,21 11,01 2,45 1,01 0,16 0,41 100,15

C1-G2 0,88 1,14 0,04 0,03 0,28 6,79 0,18 28,64 12,37 31,37 3,31 11,37 2,37 0,98 0,20 0,40 100,33

C1-G2 0,92 1,22 0,04 0,01 0,29 7,08 0,18 28,77 12,33 31,22 3,10 10,81 2,38 1,04 0,21 0,51 100,10

C1-G2 0,93 1,21 0,03 0,02 0,26 7,27 0,20 28,65 12,20 31,68 3,15 10,98 2,41 1,01 0,22 0,50 100,72

C1-G2 0,96 1,22 0,04 0,01 0,25 7,19 0,21 28,61 12,35 31,40 3,18 10,89 2,39 0,97 0,19 0,40 100,23

C1-G2 0,97 1,16 0,01 0,01 0,27 7,15 0,18 28,51 12,24 30,87 3,17 10,67 2,43 1,01 0,25 0,46 99,35

C1-G2

D3

0,70 0,84 0,04 0,02 0,34 4,66 0,14 29,94 13,52 32,96 3,29 11,39 2,30 1,02 0,25 0,47 101,88

C1-G2 0,92 1,07 0,00 0,04 0,32 6,95 0,19 29,44 13,26 32,18 3,16 10,91 2,13 0,90 0,11 0,31 101,87

C1-G2 0,93 1,11 0,04 0,01 0,26 6,90 0,18 28,93 12,70 31,34 3,24 11,36 2,18 1,03 0,27 0,33 100,84

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ANEXOS 193

C1-G2 0,93 1,15 0,02 0,02 0,26 6,99 0,19 28,86 12,72 31,93 3,21 10,40 2,17 0,89 0,18 0,29 100,20

C1-G2 0,96 1,15 0,02 0,00 0,26 6,83 0,17 28,85 12,61 31,49 3,19 11,01 2,31 0,93 0,16 0,33 100,26

C1-G2 0,89 1,15 0,02 0,01 0,25 6,89 0,17 28,83 12,51 31,43 3,10 11,11 2,36 0,99 0,18 0,27 100,15

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 194

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C3-G3 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C3-G3

D3

0,51 1,07 0,02 0,00 0,26 4,89 0,15 29,66 13,48 28,70 3,43 12,70 2,43 1,26 0,26 0,28 99,09

C3-G3 0,63 1,10 0,02 0,01 0,26 4,90 0,15 29,86 13,46 28,43 3,29 12,38 2,46 1,23 0,19 0,25 98,62

C3-G3 0,58 1,05 0,03 0,00 0,26 4,78 0,13 30,05 13,51 28,69 3,35 12,63 2,44 1,30 0,25 0,31 99,34

C3-G3 0,48 1,05 0,00 0,01 0,25 4,69 0,12 29,91 13,72 28,94 3,13 12,58 2,41 1,25 0,11 0,29 98,93

C3-G3 0,43 1,04 0,03 0,04 0,21 4,68 0,15 30,34 14,75 28,75 3,24 12,05 2,19 0,93 0,06 0,16 99,02

C3-G3

D2

0,45 1,07 0,03 0,41 0,44 3,58 0,10 30,27 13,43 28,63 3,10 11,48 2,47 1,41 0,49 1,50 98,88

C3-G3 0,46 1,06 0,03 0,29 0,45 3,53 0,10 30,32 13,59 28,57 3,23 11,86 2,24 1,47 0,45 1,52 99,15

C3-G3 0,54 1,08 0,03 0,33 0,47 3,56 0,10 30,21 13,62 28,31 3,11 11,94 2,31 1,42 0,46 1,54 99,02

C3-G3 0,73 1,10 0,05 0,32 0,46 3,68 0,12 30,00 13,37 28,42 3,11 11,39 2,31 1,41 0,53 1,59 98,56

C3-G3 0,61 1,15 0,02 0,31 0,46 3,69 0,11 30,03 13,32 28,19 3,08 11,66 2,18 1,30 0,66 1,61 98,38

C3-G3

D1

0,62 1,74 0,05 0,33 0,38 3,30 0,06 29,84 15,01 28,30 2,83 10,46 1,84 1,21 0,49 1,36 97,81

C3-G3 0,69 1,63 0,02 0,80 0,43 3,26 0,09 30,14 14,82 28,29 2,83 10,53 1,94 1,09 0,57 1,50 98,64

C3-G3 0,53 1,58 0,01 0,05 0,39 3,00 0,04 30,44 15,07 28,27 2,99 10,44 1,80 1,15 0,46 1,47 97,69

C3-G3 0,53 1,54 0,01 0,16 0,40 3,03 0,07 30,27 14,95 28,63 3,00 10,38 1,94 1,11 0,49 1,36 97,86

C3-G3

D2

0,53 1,03 0,02 0,28 0,45 3,36 0,11 30,51 13,94 28,76 3,12 11,73 2,29 1,30 0,51 1,55 99,47

C3-G3 0,54 1,10 0,03 0,31 0,46 3,53 0,11 30,23 13,95 28,19 3,10 11,41 2,25 1,43 0,49 1,58 98,72

C3-G3 0,59 1,16 0,02 0,00 0,50 3,57 0,12 30,15 13,51 27,89 3,08 11,44 2,33 1,29 0,67 1,70 98,01

C3-G3 0,77 1,16 0,03 0,33 0,50 3,68 0,09 30,13 13,76 28,59 3,22 11,36 2,00 1,39 0,63 1,55 99,19

C3-G3

D3

0,58 0,91 0,03 0,02 0,29 4,01 0,11 30,16 14,30 28,85 3,29 11,74 2,22 1,22 0,26 0,46 98,44

C3-G3 0,68 0,93 0,03 0,02 0,30 4,02 0,13 30,15 14,36 29,27 3,16 12,09 2,34 1,15 0,26 0,40 99,27

C3-G3 0,50 0,95 0,03 0,03 0,31 4,22 0,10 29,85 14,24 29,42 3,29 12,34 2,33 1,16 0,07 0,20 99,01

C3-G3 0,48 0,99 0,01 0,01 0,23 4,49 0,12 30,09 14,44 28,87 3,23 12,06 2,17 0,99 0,23 0,16 98,57

C3-G3 0,54 1,08 0,03 0,03 0,30 5,06 0,16 30,21 13,70 28,27 3,21 11,85 2,35 1,48 0,32 0,58 99,13

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 195

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C3-G4 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C3-G4

D3

0,98 1,36 0,03 0,02 0,28 7,81 0,22 28,74 10,63 30,76 3,20 12,46 3,18 1,67 0,39 0,53 102,25

C3-G4 1,13 1,31 0,03 0,03 0,27 7,58 0,20 28,46 10,70 31,22 3,27 12,24 2,92 1,52 0,30 0,24 101,41

C3-G4 1,17 1,34 0,08 0,00 0,26 7,54 0,19 28,31 10,72 31,20 3,33 12,67 2,96 1,40 0,09 0,33 101,57

C3-G4 1,07 1,33 0,03 0,01 0,26 7,62 0,19 28,06 10,58 30,21 3,25 12,42 3,08 1,40 0,08 0,28 99,86

C3-G4 1,02 1,37 0,02 0,03 0,28 7,84 0,22 28,58 10,41 30,59 3,15 12,84 3,16 1,48 0,14 0,24 101,34

C3-G4 0,95 1,27 0,03 0,00 0,27 7,32 0,19 28,11 10,73 31,07 3,10 12,50 2,99 1,28 0,28 0,28 100,37

C3-G4 1,18 1,31 0,02 0,01 0,27 7,38 0,18 28,64 10,89 31,25 3,03 12,51 3,06 1,28 0,19 0,27 101,47

C3-G4 1,03 1,36 0,04 0,00 0,31 7,55 0,21 28,23 10,60 30,63 3,27 12,83 3,20 1,44 0,15 0,32 101,17

C3-G4

D2

0,81 1,21 0,01 0,03 0,94 5,16 0,22 28,52 11,55 29,95 3,10 12,10 3,00 1,45 0,32 1,00 99,35

C3-G4 0,66 1,14 0,03 0,00 1,34 3,72 0,19 29,44 12,21 30,54 3,09 11,45 3,09 1,54 0,46 1,50 100,37

C3-G4 0,76 1,11 0,01 0,03 1,40 3,50 0,23 29,39 12,42 31,31 2,96 11,37 2,83 1,69 0,64 1,52 101,15

C3-G4 0,83 1,09 0,03 0,00 1,42 3,43 0,20 28,80 12,31 31,15 2,91 11,40 2,87 1,56 0,48 1,52 100,00

C3-G4 0,89 1,10 0,04 0,00 1,43 3,45 0,21 29,13 12,33 30,81 2,99 11,63 2,78 1,52 0,49 1,56 100,36

C3-G4 0,85 1,14 0,04 0,00 1,47 3,55 0,23 29,14 12,19 31,14 3,04 11,32 2,91 1,63 0,54 1,54 100,72

C3-G4 0,97 1,12 0,04 0,04 1,48 3,49 0,22 29,31 12,40 30,72 3,04 11,49 2,75 1,57 0,58 1,55 100,75

C3-G4 0,81 1,12 0,04 0,02 1,46 3,55 0,21 28,75 12,40 31,71 3,12 11,56 2,83 1,60 0,47 1,55 101,19

C3-G4 1,00 1,11 0,02 0,01 1,45 3,50 0,21 29,07 12,23 30,79 3,12 10,90 2,93 1,53 0,41 1,50 99,78

C3-G4 0,82 1,13 0,03 0,00 1,48 3,51 0,21 29,19 12,20 31,08 2,93 11,23 2,68 1,64 0,51 1,55 100,22

C3-G4 0,80 1,13 0,01 0,04 1,50 3,53 0,22 29,64 12,21 30,70 3,01 11,36 2,79 1,60 0,46 1,53 100,53

C3-G4 0,81 1,20 0,00 0,00 1,57 4,09 0,24 29,30 11,83 30,24 3,01 11,62 2,96 1,60 0,57 1,58 100,62

C3-G4

D1

1,02 1,03 0,03 0,00 0,91 4,87 0,20 28,83 11,72 30,83 3,17 12,02 3,07 1,66 0,45 0,94 100,74

C3-G4 1,00 0,95 0,01 0,00 0,79 4,81 0,19 28,76 11,92 31,41 3,28 12,23 2,98 1,53 0,30 0,75 100,89

C3-G4 1,03 0,95 0,04 0,02 0,80 4,67 0,19 28,66 11,97 30,91 3,23 12,03 2,87 1,47 0,36 0,71 99,92

C3-G4 0,99 0,97 0,04 0,01 0,77 4,74 0,17 28,76 12,01 30,99 3,06 11,86 3,04 1,47 0,31 0,73 99,91

C3-G4 1,02 0,96 0,01 0,00 0,79 4,68 0,19 28,44 12,15 30,61 3,07 11,73 3,08 1,38 0,41 0,71 99,22

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ANEXOS 196

C3-G4 1,07 0,91 0,03 0,00 0,79 4,55 0,17 28,76 12,09 31,60 3,14 12,05 2,99 1,48 0,31 0,69 100,60

C3-G4 1,12 0,88 0,04 0,00 0,81 4,54 0,18 28,60 12,12 31,43 3,17 12,09 2,88 1,43 0,36 0,66 100,29

C3-G4 1,13 0,91 0,03 0,04 0,77 4,57 0,16 28,91 12,08 31,77 3,16 12,07 2,93 1,55 0,44 0,73 101,26

C3-G4 1,04 0,93 0,01 0,02 0,79 4,52 0,18 29,13 12,11 31,52 3,14 11,81 2,99 1,50 0,34 0,67 100,69

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

Page 197: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 197

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C3-G4 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C3-G4

D1

1,01 0,92 0,02 0,00 0,75 4,63 0,19 28,84 12,13 32,04 3,06 11,83 2,88 1,51 0,44 0,66 100,90

C3-G4 1,29 0,92 0,04 0,01 0,75 4,76 0,17 28,39 12,04 31,54 3,07 11,72 2,99 1,53 0,26 0,63 100,10

C3-G4 1,38 0,94 0,02 0,00 0,79 4,76 0,18 28,07 12,09 31,10 3,16 11,69 2,86 1,59 0,28 0,67 99,56

C3-G4 1,41 0,94 0,04 0,02 0,82 4,58 0,18 28,76 11,96 31,10 3,10 11,94 2,90 1,47 0,39 0,77 100,36

C3-G4 1,14 0,94 0,01 0,00 0,81 4,62 0,19 28,36 11,94 31,17 3,14 12,02 3,07 1,55 0,43 0,69 100,08

C3-G4 1,09 0,95 0,04 0,00 0,81 4,69 0,20 28,27 11,86 30,86 3,05 12,01 2,98 1,52 0,40 0,75 99,46

C3-G4 0,82 1,04 0,02 0,02 1,09 4,25 0,21 29,28 11,89 30,77 3,13 12,02 2,93 1,63 0,48 1,07 100,64

C3-G4 0,67 1,07 0,04 0,00 1,07 4,21 0,20 29,05 12,05 30,93 3,15 11,56 2,65 1,45 0,43 1,19 99,72

C3-G4 0,73 1,11 0,02 0,01 1,20 4,37 0,21 28,98 12,04 30,14 3,06 11,60 2,75 1,59 0,51 1,64 99,96

C3-G4 0,78 1,10 0,00 0,02 1,22 4,22 0,21 28,72 12,17 30,04 2,95 11,57 2,77 1,64 0,44 1,68 99,52

C3-G4 0,73 1,12 0,04 0,02 1,27 4,29 0,22 29,16 12,21 30,70 2,99 11,03 2,70 1,55 0,51 1,47 100,00

C3-G4 0,66 1,14 0,03 0,04 1,27 4,40 0,23 29,20 12,30 30,76 2,93 11,57 2,77 1,51 0,37 1,38 100,56

C3-G4 0,76 1,05 0,02 0,00 0,93 4,26 0,16 29,10 11,79 30,48 3,09 11,92 3,01 1,83 0,53 1,51 100,43

C3-G4 0,75 1,12 0,04 0,00 0,64 4,55 0,17 28,98 11,81 31,34 3,15 12,32 3,02 1,72 0,54 1,28 101,42

C3-G4

D2

0,60 1,30 0,05 0,02 0,79 5,04 0,20 29,14 11,23 30,98 3,19 12,42 3,04 1,63 0,40 1,03 101,06

C3-G4 0,54 1,30 0,01 0,02 0,83 5,18 0,19 28,66 11,05 31,09 3,24 12,35 3,04 1,72 0,45 1,06 100,71

C3-G4 0,67 1,35 0,03 0,00 0,87 5,31 0,21 29,19 11,02 31,60 3,25 11,92 2,94 1,63 0,35 1,02 101,36

C3-G4 0,61 1,45 0,05 0,03 0,83 5,85 0,19 29,07 11,08 31,02 3,30 12,03 2,92 1,59 0,32 1,08 101,42

C3-G4 0,75 1,69 0,02 0,00 0,52 7,43 0,21 29,23 10,08 29,16 3,09 12,36 3,30 1,97 0,50 1,05 101,35

C3-G4

D3

0,83 1,70 0,04 0,00 0,38 8,36 0,24 28,87 8,96 28,06 3,12 13,27 4,14 2,53 0,60 1,06 102,14

C3-G4 1,07 1,39 0,01 0,02 0,27 8,07 0,20 28,89 10,22 29,93 3,17 12,91 3,35 1,87 0,44 0,85 102,65

C3-G4 1,05 1,34 0,00 0,00 0,24 8,04 0,20 28,21 10,25 30,66 3,40 12,89 3,27 1,45 0,24 0,37 101,62

C3-G4 1,04 1,34 0,03 0,00 0,27 8,03 0,22 28,04 10,25 29,88 3,23 13,13 3,10 1,54 0,38 0,43 100,91

C3-G4 1,06 1,31 0,04 0,01 0,25 7,90 0,19 27,93 10,01 30,51 3,14 13,19 3,46 1,63 0,21 0,47 101,31

C3-G4 1,04 1,48 0,06 0,01 0,27 8,13 0,24 27,98 9,29 29,48 3,19 13,06 3,77 2,04 0,33 0,57 100,94

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ANEXOS 198

C3-G4 1,07 1,51 0,03 0,03 0,31 8,21 0,22 28,14 9,31 28,70 3,25 12,98 3,75 1,95 0,37 0,59 100,42

C3-G4 1,15 1,50 0,06 0,04 0,27 8,27 0,22 27,79 9,31 29,32 3,35 13,31 3,81 1,90 0,35 0,59 101,23

C3-G4 1,16 1,51 0,04 0,02 0,27 8,33 0,21 28,08 9,36 29,18 3,29 13,42 3,85 1,98 0,35 0,50 101,55

C3-G4 0,99 1,51 0,02 0,02 0,29 8,48 0,24 27,87 9,35 28,80 3,40 13,56 3,69 1,90 0,37 0,55 101,05

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

Page 199: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 199

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C5-G2 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C5-G2

D3

0,50 1,40 0,02 0,01 0,42 6,61 0,19 30,32 11,62 27,10 3,30 12,72 3,01 1,76 0,23 0,50 99,68

C5-G2 1,18 0,77 0,05 0,00 0,14 6,69 0,16 28,85 12,95 28,98 3,25 13,27 2,21 0,81 0,06 0,12 99,49

C5-G2 1,14 0,82 0,05 0,01 0,16 6,77 0,17 28,76 12,88 28,39 3,15 13,11 2,21 0,83 0,07 0,09 98,62

C5-G2 1,00 0,95 0,03 0,00 0,21 6,99 0,19 29,21 12,30 28,30 3,56 12,91 2,50 1,13 0,10 0,19 99,57

C5-G2

D1

0,49 1,23 0,01 0,02 0,51 5,89 0,19 30,37 12,54 27,51 3,26 12,28 2,59 1,42 0,41 0,74 99,46

C5-G2 0,53 1,22 0,02 0,01 0,47 5,81 0,19 30,30 12,40 28,16 3,01 12,08 2,70 1,47 0,40 0,70 99,47

C5-G2 0,48 1,25 0,03 0,00 0,49 5,80 0,19 30,24 12,47 27,98 3,26 12,31 2,67 1,41 0,35 0,69 99,62

C5-G2 0,86 0,86 0,01 0,02 0,30 5,79 0,17 29,89 12,79 28,63 3,33 12,67 2,63 1,22 0,13 0,27 99,56

C5-G2 0,73 0,86 0,01 0,00 0,32 5,81 0,16 29,98 12,79 28,80 3,08 13,03 2,76 1,26 0,13 0,33 100,04

C5-G2 0,78 0,87 0,02 0,00 0,29 5,87 0,16 29,66 12,79 29,38 3,38 12,63 2,64 1,21 0,21 0,28 100,17

C5-G2

D2

0,43 1,32 0,03 0,00 0,52 6,13 0,18 30,48 12,06 27,30 3,16 12,35 2,65 1,46 0,38 0,69 99,14

C5-G2 0,91 0,92 0,02 0,01 0,29 6,10 0,16 29,45 12,58 28,61 3,30 12,42 2,61 1,17 0,23 0,25 99,04

C5-G2 0,96 0,84 0,00 0,02 0,26 6,17 0,17 29,18 12,55 29,15 3,10 12,67 2,67 1,08 0,08 0,22 99,11

C5-G2

D3

1,09 0,77 0,03 0,01 0,17 6,82 0,17 28,92 12,39 29,14 3,29 12,81 2,16 0,83 0,20 0,05 98,84

C5-G2 1,18 0,78 0,04 0,02 0,15 6,81 0,18 29,14 12,60 28,53 3,26 13,22 2,21 0,80 0,06 0,12 99,09

C5-G2 1,12 0,77 0,03 0,01 0,17 6,69 0,17 29,17 12,87 29,12 3,43 12,89 2,09 0,81 0,11 0,11 99,55

C5-G2 0,98 0,76 0,04 0,00 0,16 6,59 0,15 28,89 13,19 28,94 3,36 12,80 1,92 0,65 0,06 0,01 98,51

C5-G2 0,97 0,78 0,02 0,02 0,17 6,62 0,16 29,50 13,07 29,21 3,45 12,45 2,07 0,69 0,00 0,09 99,25

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 200

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C5-G4 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C5-G4

D3

0,84 0,76 0,03 0,00 0,15 5,21 0,14 29,55 13,32 30,03 3,53 12,78 1,99 0,61 0,00 0,05 98,97

C5-G4 0,86 0,77 0,04 0,01 0,14 5,29 0,13 29,32 13,30 29,98 3,37 13,19 2,16 0,63 0,00 0,01 99,19

C5-G4 0,76 0,78 0,02 0,02 0,12 5,26 0,13 29,15 13,20 29,62 3,13 12,73 2,09 0,74 0,00 0,09 97,82

C5-G4

D1

0,41 1,18 0,02 0,74 0,28 2,40 0,06 29,97 16,44 30,02 2,81 9,75 1,35 0,60 0,27 1,21 97,48

C5-G4 0,34 1,16 0,03 0,82 0,28 2,44 0,03 30,11 16,34 30,37 2,89 10,09 1,32 0,59 0,32 1,23 98,34

C5-G4 0,40 1,17 0,02 0,88 0,26 2,54 0,05 30,11 16,24 29,93 2,87 10,10 1,35 0,62 0,26 1,01 97,82

C5-G4 0,33 1,23 0,02 1,01 0,27 2,30 0,03 30,02 16,27 29,87 2,90 10,10 1,22 0,63 0,21 1,09 97,49

C5-G4 0,45 1,32 0,02 0,89 0,24 2,93 0,07 29,68 16,00 29,49 2,90 9,85 1,56 0,62 0,21 0,89 97,09

C5-G4

D3

0,88 0,76 0,02 0,00 0,14 5,26 0,14 29,32 13,16 29,60 3,46 13,12 2,08 0,66 0,01 0,04 98,64

C5-G4 0,97 0,76 0,03 0,02 0,15 5,50 0,13 29,10 13,14 29,67 3,36 12,91 2,19 0,62 0,07 0,05 98,65

C5-G4 1,12 0,62 0,02 0,02 0,18 5,83 0,16 28,98 12,74 29,39 3,44 13,29 2,24 0,83 0,04 0,08 98,95

C5-G4 1,16 0,62 0,03 0,00 0,18 5,96 0,16 28,52 12,57 29,43 3,43 13,20 2,20 0,84 0,08 0,09 98,46

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 201

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C6-G2 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C6-G2

D1

0,76 0,84 0,04 0,04 0,15 5,41 0,14 29,05 13,41 33,04 3,38 12,33 2,20 0,70 0,14 0,15 101,77

C6-G2 0,85 0,82 0,05 0,00 0,18 5,32 0,15 28,94 13,30 32,88 3,20 12,26 2,22 0,71 0,02 0,06 100,95

C6-G2 0,83 0,84 0,03 0,01 0,16 5,46 0,15 28,73 13,37 33,02 3,49 11,41 2,08 0,75 0,00 0,14 100,46

C6-G2 0,83 0,82 0,05 0,00 0,18 5,46 0,14 28,72 13,33 32,96 3,34 12,16 2,24 0,73 0,09 0,10 101,14

C6-G2 0,82 0,83 0,01 0,03 0,14 5,59 0,14 28,84 13,20 32,22 3,49 12,40 2,13 0,79 0,01 0,13 100,77

C6-G2 0,97 0,71 0,03 0,00 0,16 5,40 0,15 28,49 13,50 33,71 3,21 11,59 1,97 0,68 0,10 0,03 100,68

C6-G2 0,83 0,71 0,01 0,01 0,16 5,43 0,14 28,38 13,69 33,24 3,10 11,66 1,83 0,63 0,08 0,12 100,04

C6-G2 0,92 0,73 0,04 0,00 0,15 5,44 0,14 28,38 13,69 33,30 3,07 11,76 1,88 0,66 0,13 0,14 100,40

C6-G2 0,85 0,76 0,03 0,02 0,16 5,63 0,14 28,64 13,66 34,07 3,19 11,84 1,80 0,67 0,07 0,08 101,61

C6-G2 0,90 0,75 0,04 0,00 0,16 5,65 0,14 28,33 13,70 33,74 3,46 11,79 2,03 0,60 0,08 0,14 101,51

C6-G2 0,89 0,75 0,04 0,01 0,15 5,59 0,14 28,61 13,67 33,42 3,23 11,26 2,00 0,61 0,04 0,04 100,43

C6-G2 0,94 0,76 0,04 0,00 0,16 5,64 0,16 28,41 13,84 32,74 3,21 11,33 1,93 0,62 0,05 0,09 99,93

C6-G2 1,01 0,79 0,03 0,01 0,16 5,80 0,14 28,35 13,62 33,63 3,24 11,55 1,82 0,63 0,15 0,09 101,01

C6-G2 0,93 0,75 0,02 0,02 0,16 5,72 0,17 28,28 13,65 33,14 3,11 11,37 1,79 0,58 0,12 0,02 99,80

C6-G2 0,90 0,80 0,02 0,00 0,16 5,69 0,16 28,45 13,62 33,45 3,11 11,63 1,87 0,68 0,06 0,10 100,69

C6-G2 0,80 0,82 0,05 0,01 0,17 5,86 0,16 28,20 13,55 32,80 3,31 11,01 1,92 0,58 0,04 0,09 99,36

C6-G2 0,88 0,81 0,03 0,02 0,19 5,80 0,15 28,36 13,69 33,14 2,91 11,75 2,02 0,70 0,06 0,14 100,63

C6-G2 0,81 0,84 0,05 0,01 0,16 5,92 0,15 28,33 13,56 33,04 3,30 11,63 1,87 0,62 0,13 0,07 100,48

C6-G2

D2

1,04 0,82 0,02 0,04 0,15 6,78 0,18 28,23 13,00 32,43 3,30 11,97 1,87 0,63 0,05 0,15 100,64

C6-G2 1,12 0,89 0,00 0,00 0,12 7,70 0,17 27,91 12,29 31,71 3,42 12,26 1,78 0,77 0,00 0,19 100,33

C6-G2 1,21 0,94 0,02 0,00 0,14 7,97 0,21 27,66 12,11 31,50 3,25 11,90 1,92 0,70 0,09 0,31 99,94

C6-G2 1,18 0,92 0,01 0,00 0,12 7,65 0,19 27,86 12,02 31,74 3,24 11,64 2,06 0,86 0,16 0,34 99,98

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 202

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C6-G2 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C6-G2

D3

0,92 0,86 0,03 0,00 0,15 6,69 0,17 28,32 12,50 31,69 3,31 12,10 1,95 0,77 0,31 0,56 100,33

C6-G2 1,07 0,85 0,02 0,01 0,14 6,77 0,16 28,46 12,59 31,19 3,21 11,80 1,89 0,84 0,19 0,59 99,77

C6-G2 1,00 0,86 0,04 0,00 0,09 6,61 0,18 28,35 12,52 31,98 3,23 12,13 2,01 0,90 0,29 0,60 100,78

C6-G2 0,84 0,94 0,01 0,03 0,11 6,50 0,17 28,51 13,09 32,23 2,95 11,14 2,05 0,76 0,22 0,49 100,02

C6-G2 0,90 1,00 0,05 0,00 0,12 6,63 0,16 28,48 13,09 32,39 3,22 10,87 1,88 0,78 0,23 0,33 100,11

C6-G2 0,81 1,02 0,02 0,03 0,12 6,63 0,16 28,53 13,13 31,29 3,20 11,50 2,00 0,77 0,10 0,41 99,72

C6-G2 0,85 0,98 0,04 0,02 0,10 6,61 0,16 28,58 13,05 32,16 3,16 11,41 1,88 0,73 0,09 0,41 100,22

C6-G2 0,84 0,98 0,03 0,01 0,14 6,60 0,19 28,23 13,09 31,61 3,05 10,79 2,04 0,75 0,10 0,34 98,80

C6-G2 0,89 0,98 0,03 0,01 0,13 6,70 0,15 28,10 12,94 32,14 3,03 11,40 2,00 0,77 0,20 0,29 99,73

C6-G2 0,74 0,96 0,03 0,02 0,13 6,50 0,16 28,48 12,89 32,31 3,24 11,66 1,97 0,77 0,12 0,38 100,36

C6-G2 0,95 1,00 0,02 0,00 0,15 6,86 0,18 28,35 12,86 31,89 3,21 11,55 2,01 0,84 0,11 0,35 100,32

C6-G2 0,92 1,00 0,00 0,03 0,12 6,79 0,18 28,29 12,90 31,59 3,07 11,16 2,15 0,80 0,15 0,35 99,49

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 203

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C7-G3 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C7-G3

D3

0,50 0,61 0,05 0,01 0,42 3,40 0,11 30,57 14,09 30,49 3,25 11,81 2,05 0,89 0,28 0,83 99,35

C7-G3 0,58 0,61 0,00 0,00 0,44 3,28 0,11 30,12 13,88 30,11 3,21 11,67 2,04 0,97 0,30 0,82 98,14

C7-G3 0,52 0,54 0,03 0,00 0,44 2,75 0,11 29,96 13,96 30,16 3,09 12,25 2,07 0,98 0,32 0,92 98,09

C7-G3 0,52 0,59 0,01 0,01 0,44 2,97 0,11 30,11 13,99 30,61 3,26 11,92 2,03 0,89 0,29 0,90 98,63

C7-G3 0,58 0,63 0,04 0,00 0,44 3,26 0,10 30,00 13,91 30,22 3,14 11,65 2,07 1,00 0,23 0,93 98,19

C7-G3

D2

0,78 1,10 0,05 0,01 0,18 6,43 0,17 29,90 13,02 29,40 3,04 11,96 2,08 0,82 0,16 0,32 99,42

C7-G3 0,79 1,07 0,03 0,03 0,17 6,69 0,18 29,82 12,80 28,67 3,24 12,00 2,09 0,75 0,13 0,42 98,87

C7-G3 0,78 1,13 0,03 0,00 0,20 6,90 0,18 29,67 12,57 29,05 3,19 11,82 2,06 0,84 0,20 0,41 99,00

C7-G3 0,81 1,12 0,03 0,00 0,18 7,04 0,19 29,72 12,75 28,70 3,24 11,63 2,06 0,88 0,18 0,43 98,95

C7-G3 0,91 1,19 0,03 0,00 0,19 7,25 0,18 29,64 12,59 28,95 3,23 11,53 2,13 0,75 0,13 0,49 99,18

C7-G3

D1

0,83 1,15 0,02 0,02 0,20 6,40 0,15 28,69 13,29 29,05 3,15 10,94 2,03 0,71 0,25 0,42 97,30

C7-G3 0,78 1,12 0,01 0,00 0,17 6,36 0,16 28,65 13,29 29,30 3,13 11,50 2,05 0,83 0,27 0,41 98,03

C7-G3 0,78 1,11 0,00 0,00 0,19 6,34 0,18 29,01 13,26 29,07 3,16 11,28 2,14 0,75 0,19 0,40 97,86

C7-G3 0,81 1,10 0,01 0,00 0,18 6,23 0,15 28,82 13,25 28,97 3,09 11,33 2,02 0,72 0,16 0,42 97,27

C7-G3 0,81 1,13 0,00 0,02 0,17 6,25 0,17 28,92 13,43 28,88 3,21 11,60 2,01 0,86 0,15 0,45 98,05

C7-G3 0,79 1,14 0,00 0,00 0,17 6,37 0,16 29,35 13,50 29,43 3,21 10,63 2,02 0,76 0,11 0,41 98,04

C7-G3 0,76 1,15 0,00 0,00 0,19 6,44 0,16 29,04 13,31 29,28 3,20 11,61 1,91 0,82 0,12 0,46 98,45

C7-G3 0,82 1,14 0,00 0,02 0,16 6,41 0,16 28,72 13,20 28,73 3,28 11,52 2,07 0,66 0,21 0,42 97,51

C7-G3

D2

0,91 1,17 0,03 0,02 0,18 7,29 0,19 29,24 12,54 28,93 3,32 11,62 1,96 0,80 0,21 0,41 98,84

C7-G3 0,88 1,15 0,01 0,00 0,20 7,15 0,18 29,31 12,54 28,84 3,27 11,78 1,95 0,80 0,11 0,39 98,54

C7-G3 0,80 1,12 0,03 0,00 0,18 7,09 0,19 29,72 12,63 29,33 3,16 11,91 1,83 0,95 0,12 0,41 99,47

C7-G3 0,89 1,11 0,03 0,00 0,20 7,02 0,18 29,53 12,34 28,87 3,22 11,41 1,92 0,79 0,17 0,37 98,05

C7-G3 0,75 1,08 0,01 0,01 0,19 6,45 0,17 29,98 13,04 30,00 3,02 12,00 1,87 0,82 0,14 0,36 99,89

C7-G3 D3

0,58 0,77 0,03 0,02 0,46 4,29 0,13 30,74 13,78 30,44 3,15 12,02 2,03 0,79 0,28 0,79 100,29

C7-G3 0,61 0,73 0,01 0,02 0,46 4,11 0,14 30,34 13,50 31,16 3,07 11,41 1,96 0,91 0,23 0,68 99,33

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ANEXOS 204

C7-G3 0,61 0,67 0,02 0,00 0,43 3,78 0,12 30,24 14,04 30,13 2,97 11,99 2,00 0,95 0,26 0,81 99,00

C7-G3 0,71 0,75 0,03 0,00 0,46 4,32 0,13 30,34 13,72 30,66 3,04 11,79 2,05 0,77 0,28 0,72 99,74

C7-G3 0,68 0,78 0,02 0,04 0,45 4,52 0,14 30,41 13,86 30,81 3,23 11,79 2,14 0,87 0,26 0,71 100,71

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 205

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C8-G1 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C8-G1

D3

1,27 1,74 0,06 0,02 0,33 10,90 0,28 28,21 10,13 28,58 3,21 11,59 2,96 1,07 0,13 0,17 100,63

C8-G1 1,29 1,65 0,03 0,00 0,31 10,22 0,27 28,37 10,28 29,28 3,17 11,49 2,92 1,15 0,04 0,13 100,61

C8-G1 1,14 1,62 0,02 0,00 0,32 9,92 0,27 28,37 10,30 29,17 3,15 11,47 2,86 1,25 0,05 0,16 100,06

C8-G1 1,12 1,60 0,05 0,00 0,32 9,88 0,26 28,61 10,36 29,71 3,20 12,38 2,71 1,07 0,11 0,20 101,55

C8-G1 1,19 1,61 0,01 0,03 0,32 10,12 0,26 28,64 10,30 29,23 3,22 12,23 2,93 1,12 0,13 0,13 101,46

C8-G1 1,15 1,62 0,00 0,00 0,32 10,00 0,28 28,32 10,15 29,01 3,19 11,99 2,79 1,02 0,11 0,18 100,12

C8-G1 1,11 1,63 0,05 0,00 0,31 9,92 0,26 28,17 10,33 28,88 3,27 12,13 2,72 0,98 0,09 0,17 100,01

C8-G1 1,28 1,61 0,01 0,03 0,32 9,94 0,28 28,24 10,35 29,34 3,17 12,18 2,86 1,16 0,18 0,16 101,11

C8-G1 1,21 1,63 0,01 0,00 0,33 9,88 0,26 28,14 10,28 29,32 3,32 12,05 2,82 1,06 0,16 0,17 100,64

C8-G1 1,13 1,61 0,03 0,00 0,28 9,59 0,26 28,38 10,19 29,25 3,26 12,33 2,76 0,96 0,16 0,11 100,28

C8-G1

D2

1,27 1,88 0,03 0,01 0,32 11,36 0,28 28,04 9,67 28,25 3,11 11,65 2,66 1,12 0,18 0,19 100,01

C8-G1 1,22 1,87 0,02 0,01 0,33 11,57 0,29 28,10 9,71 28,21 3,16 11,70 2,69 1,05 0,07 0,19 100,18

C8-G1 1,30 1,87 0,03 0,03 0,31 11,58 0,30 28,01 9,61 28,06 3,03 11,24 2,88 1,14 0,04 0,18 99,62

C8-G1 1,25 1,88 0,03 0,02 0,31 11,57 0,30 27,98 9,65 27,97 3,21 11,22 2,87 1,21 0,08 0,19 99,72

C8-G1 1,22 1,89 0,05 0,03 0,29 11,53 0,28 27,99 9,58 27,72 3,06 11,93 2,95 1,25 0,14 0,24 100,14

C8-G1 1,28 1,90 0,04 0,03 0,31 11,54 0,29 28,11 9,57 27,87 2,98 11,63 2,87 1,33 0,16 0,25 100,14

C8-G1 1,23 1,90 0,02 0,01 0,33 11,43 0,31 28,13 9,76 27,94 3,10 11,71 3,00 1,23 0,05 0,27 100,40

C8-G1 1,19 1,89 0,04 0,02 0,32 11,23 0,29 28,40 9,60 28,40 3,28 12,00 2,95 1,24 0,07 0,21 101,13

C8-G1 1,21 1,90 0,04 0,00 0,34 11,48 0,31 28,02 9,56 27,76 3,14 11,69 2,86 1,18 0,09 0,25 99,84

C8-G1 1,28 1,90 0,02 0,01 0,33 11,19 0,30 27,98 9,59 28,52 3,00 11,68 3,01 1,30 0,04 0,26 100,40

C8-G1 1,24 1,89 0,03 0,02 0,34 11,07 0,28 27,74 9,74 28,01 3,04 11,81 2,91 1,27 0,17 0,31 99,86

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 206

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C8-G1 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C8-G1

D1

1,00 1,49 0,05 0,01 0,31 8,10 0,22 28,68 10,89 29,54 3,28 11,69 3,04 1,30 0,17 0,25 100,02

C8-G1 0,95 1,43 0,02 0,00 0,29 7,79 0,20 28,52 10,89 29,92 3,11 11,87 3,24 1,21 0,12 0,24 99,79

C8-G1 0,98 1,39 0,04 0,00 0,31 7,64 0,20 28,67 10,89 29,72 3,17 12,15 3,10 1,19 0,12 0,23 99,79

C8-G1 0,87 1,47 0,06 0,00 0,28 8,02 0,21 28,91 11,03 29,41 3,30 12,39 3,11 1,18 0,26 0,26 100,74

C8-G1 0,92 1,47 0,01 0,00 0,29 7,90 0,22 28,42 10,93 29,28 3,03 11,62 3,05 1,30 0,14 0,26 98,84

C8-G1 0,91 1,35 0,01 0,00 0,28 7,42 0,20 28,96 11,09 30,01 3,14 12,04 3,10 1,18 0,12 0,28 100,08

C8-G1 0,93 1,35 0,02 0,01 0,28 7,39 0,19 28,39 11,04 30,04 3,17 12,10 2,98 1,24 0,10 0,26 99,48

C8-G1 1,01 1,39 0,04 0,01 0,26 7,31 0,19 28,69 11,23 29,57 3,14 11,96 3,01 1,30 0,33 0,21 99,62

C8-G1 1,11 1,35 0,03 0,02 0,26 7,31 0,20 28,94 11,40 29,83 3,31 12,14 2,99 1,29 0,11 0,29 100,57

C8-G1 1,08 1,39 0,02 0,02 0,27 7,37 0,20 28,33 11,38 29,38 3,21 11,98 3,28 1,23 0,08 0,27 99,47

C8-G1 0,83 1,34 0,01 0,01 0,24 7,34 0,20 28,74 11,16 30,00 3,37 12,42 3,27 1,30 0,20 0,29 100,71

C8-G1 0,95 1,41 0,04 0,00 0,26 7,51 0,20 28,68 11,22 29,61 3,22 11,93 3,06 1,40 0,07 0,22 99,78

C8-G1 0,98 1,51 0,03 0,00 0,29 8,06 0,21 28,85 10,85 28,56 3,10 12,63 3,09 1,22 0,08 0,28 99,76

C8-G1 0,94 1,48 0,04 0,00 0,27 8,09 0,22 28,56 10,83 29,30 3,12 12,35 3,03 1,34 0,13 0,30 100,00

C8-G1 0,91 1,49 0,02 0,01 0,26 8,12 0,21 28,71 10,82 29,15 3,06 12,07 3,16 1,53 0,15 0,26 99,91

C8-G1 0,90 1,43 0,03 0,01 0,27 7,88 0,22 28,50 10,78 29,30 3,15 12,21 3,14 1,43 0,17 0,27 99,67

C8-G1 1,13 1,42 0,04 0,01 0,27 7,68 0,21 28,85 10,94 29,22 3,35 12,70 2,86 1,28 0,24 0,26 100,44

C8-G1 0,87 1,39 0,04 0,01 0,30 7,69 0,21 28,79 10,93 29,61 3,37 12,70 3,11 1,19 0,10 0,32 100,64

C8-G1 0,81 1,41 0,02 0,00 0,30 7,84 0,20 28,45 10,93 29,58 3,19 12,19 3,04 1,37 0,19 0,30 99,81

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 207

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C8-G1 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C8-G1

D2

1,12 1,81 0,04 0,02 0,32 10,21 0,26 28,25 10,25 28,77 3,06 11,55 2,98 1,15 0,12 0,24 100,13

C8-G1 1,16 1,88 0,04 0,02 0,32 11,20 0,29 27,95 9,79 28,27 3,02 11,36 2,94 1,12 0,24 0,25 99,86

C8-G1 1,20 1,81 0,03 0,00 0,32 10,85 0,28 28,06 9,62 27,96 3,15 11,88 3,05 1,28 0,21 0,26 99,96

C8-G1 1,17 1,87 0,04 0,04 0,31 11,19 0,30 27,56 9,69 27,86 2,92 11,56 2,97 1,22 0,04 0,20 98,94

C8-G1 1,28 1,84 0,02 0,02 0,32 11,08 0,30 27,76 9,77 28,43 3,10 11,38 3,02 1,24 0,13 0,24 99,91

C8-G1 1,20 1,85 0,03 0,00 0,32 11,21 0,27 27,93 9,90 28,09 3,05 12,16 2,93 1,25 0,10 0,25 100,53

C8-G1 1,25 1,85 0,03 0,02 0,31 11,11 0,30 28,03 9,84 28,43 3,29 11,38 2,97 1,09 0,15 0,19 100,24

C8-G1 1,19 1,80 0,02 0,01 0,31 11,09 0,28 27,95 9,76 27,75 3,12 12,11 2,73 1,17 0,10 0,24 99,63

C8-G1 1,23 1,77 0,01 0,02 0,31 11,00 0,28 28,06 9,57 28,75 2,99 11,94 2,77 1,09 0,08 0,17 100,04

C8-G1 1,28 1,75 0,03 0,02 0,29 10,97 0,30 27,80 9,60 28,72 3,17 11,87 3,07 1,18 0,08 0,19 100,32

C8-G1 1,06 1,79 0,02 0,03 0,34 11,08 0,29 27,44 9,67 27,75 3,27 11,69 2,96 1,00 0,10 0,21 98,67

C8-G1 1,24 1,79 0,02 0,02 0,31 11,09 0,28 27,95 9,57 28,01 3,18 12,06 2,87 1,15 0,03 0,18 99,75

C8-G1 1,21 1,84 0,01 0,02 0,31 11,09 0,27 27,69 9,60 28,18 3,21 11,84 2,92 1,03 0,15 0,20 99,57

C8-G1 1,16 1,72 0,03 0,00 0,30 10,79 0,30 27,74 9,86 28,63 3,27 12,40 2,90 1,09 0,00 0,21 100,38

C8-G1

D3

1,04 1,55 0,04 0,02 0,30 9,58 0,23 28,02 10,09 29,27 3,38 12,53 2,85 1,13 0,13 0,16 100,30

C8-G1 1,07 1,53 0,03 0,00 0,32 9,52 0,27 28,06 10,21 29,16 3,50 11,71 2,98 1,17 0,07 0,17 99,78

C8-G1 1,16 1,58 0,03 0,00 0,28 9,63 0,27 27,64 10,07 29,10 3,17 12,26 2,85 1,07 0,03 0,10 99,25

C8-G1 1,21 1,65 0,03 0,02 0,31 10,24 0,27 27,63 9,93 28,37 3,30 12,23 2,98 1,20 0,14 0,20 99,70

C8-G1 1,07 1,64 0,03 0,01 0,32 10,17 0,26 27,76 10,10 28,50 3,19 11,96 2,91 1,13 0,07 0,15 99,27

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 208

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C8-G2 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C8-G2

D3

0,65 1,33 0,04 0,00 0,24 7,22 0,18 28,93 11,77 31,54 3,10 12,06 2,57 1,33 0,24 0,39 101,60

C8-G2 0,76 1,38 0,04 0,00 0,24 7,42 0,20 28,77 11,77 31,45 3,12 11,85 2,63 1,33 0,11 0,37 101,45

C8-G2 0,62 1,36 0,03 0,01 0,26 7,14 0,20 28,97 11,17 31,11 3,13 12,23 2,95 1,79 0,24 0,52 101,74

C8-G2 0,61 1,46 0,02 0,00 0,26 7,50 0,20 28,72 10,81 29,63 3,01 12,06 3,24 1,79 0,42 0,69 100,42

C8-G2 0,66 1,48 0,02 0,00 0,26 7,44 0,20 28,78 10,74 29,55 3,24 12,59 3,26 1,65 0,29 0,63 100,80

C8-G2 0,81 1,09 0,05 0,00 0,15 6,08 0,14 29,01 13,03 32,77 3,18 11,95 2,15 0,63 0,04 0,02 101,08

C8-G2

D1

0,54 0,94 0,01 0,09 0,12 4,61 0,12 29,04 14,14 33,66 2,97 10,60 1,66 0,74 0,26 0,68 100,17

C8-G2 0,52 0,85 0,05 0,06 0,09 3,82 0,10 29,24 14,57 34,41 2,79 10,80 1,70 0,90 0,22 0,76 100,86

C8-G2 0,85 0,82 0,03 0,06 0,12 4,99 0,11 28,90 14,40 33,69 2,92 10,32 1,67 0,74 0,18 0,69 100,49

C8-G2 0,84 0,86 0,03 0,05 0,14 4,96 0,13 28,46 14,39 33,62 2,88 9,97 1,61 0,71 0,31 0,77 99,72

C8-G2 0,80 0,86 0,02 0,03 0,11 5,03 0,12 28,52 14,44 33,48 2,80 10,10 1,62 0,84 0,23 0,81 99,81

C8-G2 0,70 0,90 0,03 0,00 0,11 4,94 0,12 28,58 14,36 33,78 2,93 10,25 1,49 0,69 0,27 0,76 99,92

C8-G2 0,72 0,95 0,03 0,10 0,11 5,01 0,13 28,80 14,68 33,90 2,90 10,31 1,43 0,69 0,14 0,73 100,62

C8-G2 0,77 0,89 0,01 0,04 0,12 4,97 0,12 28,48 14,74 33,70 2,84 9,95 1,44 0,72 0,22 0,66 99,65

C8-G2

D2

0,87 0,76 0,03 0,06 0,12 4,91 0,13 28,44 14,87 34,23 2,81 10,29 1,42 0,68 0,20 0,71 100,52

C8-G2 0,88 0,66 0,04 0,02 0,12 4,23 0,11 28,44 14,55 34,57 3,01 10,70 1,64 0,66 0,17 0,63 100,42

C8-G2 0,55 0,85 0,02 0,10 0,10 3,93 0,10 29,40 14,41 33,63 3,09 10,90 1,67 0,86 0,18 0,82 100,62

C8-G2 0,62 0,79 0,00 3,59 0,10 3,49 0,00 28,43 14,08 32,91 2,74 10,53 1,70 0,72 0,18 0,71 100,57

C8-G2 0,56 0,76 0,02 0,19 0,10 3,38 0,08 28,94 14,62 34,51 3,04 10,85 1,80 0,76 0,24 0,82 100,64

C8-G2 0,46 0,76 0,03 3,76 0,08 3,26 0,00 28,03 14,11 32,61 2,93 10,29 1,69 0,74 0,27 0,78 99,80

C8-G2 0,51 0,80 0,04 0,12 0,09 3,55 0,08 28,88 14,74 34,39 2,97 10,52 1,65 0,75 0,24 0,84 100,16

C8-G2 0,54 0,83 0,03 0,63 0,08 3,60 0,07 28,81 14,55 33,87 2,95 10,24 1,58 0,71 0,29 0,75 99,52

C8-G2 0,55 0,86 0,01 0,45 0,10 4,11 0,08 28,62 14,29 33,10 2,87 10,66 1,69 0,78 0,33 0,85 99,35

C8-G2 0,63 0,80 0,03 0,06 0,10 4,05 0,10 28,91 14,26 33,38 3,08 10,70 1,78 0,78 0,28 0,78 99,74

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 209

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C8-G2 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C8-G2

D3

0,66 0,85 0,03 0,08 0,10 4,34 0,11 28,66 14,18 33,60 3,04 10,83 1,74 0,81 0,13 0,76 99,92

C8-G2 0,53 1,14 0,02 0,01 0,17 5,94 0,14 28,81 12,75 32,18 3,07 12,36 2,30 0,77 0,11 0,14 100,42

C8-G2 0,66 1,15 0,01 0,00 0,18 5,89 0,17 28,86 12,49 32,25 3,28 12,39 2,30 0,82 0,05 0,16 100,65

C8-G2 0,52 1,28 0,02 0,00 0,17 6,24 0,17 29,02 12,35 32,14 3,13 12,27 2,47 0,75 0,03 0,23 100,80

C8-G2 0,53 1,27 0,04 0,01 0,19 6,29 0,17 28,98 12,23 31,89 3,18 12,08 2,35 0,81 0,10 0,21 100,31

C8-G2 0,45 1,28 0,03 0,00 0,20 6,36 0,16 28,92 12,37 32,06 3,22 12,28 2,34 0,84 0,08 0,17 100,75

C8-G2 0,49 1,27 0,00 0,00 0,21 6,33 0,16 28,94 12,26 31,98 3,19 12,22 2,42 0,87 0,20 0,15 100,69

C8-G2 0,56 1,29 0,01 0,00 0,19 6,38 0,16 28,88 12,33 31,82 3,27 12,19 2,31 0,78 0,12 0,19 100,47

C8-G2 0,54 1,28 0,03 0,01 0,19 6,20 0,17 28,96 12,40 31,21 3,02 12,14 2,29 0,77 0,09 0,15 99,44

C8-G2 0,55 1,26 0,03 0,00 0,20 6,19 0,16 28,72 12,35 31,65 3,02 12,20 2,41 0,91 0,14 0,16 99,95

C8-G2 0,65 1,09 0,03 0,00 0,16 5,86 0,14 28,47 13,03 32,37 3,24 12,00 2,02 0,70 0,00 0,10 99,86

C8-G2 0,58 1,10 0,03 0,03 0,19 5,67 0,15 28,59 12,92 32,29 3,06 12,02 2,11 0,75 0,01 0,10 99,60

C8-G2 0,67 1,21 0,02 0,02 0,19 6,45 0,18 28,40 12,54 31,74 3,16 11,95 2,18 0,75 0,01 0,15 99,62

C8-G2 0,67 1,29 0,04 0,01 0,19 6,80 0,17 28,40 12,15 31,28 3,09 12,12 2,20 0,86 0,02 0,11 99,40

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 210

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C8-G4 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C8-G4

D1

0,75 0,80 0,02 0,75 0,13 4,89 0,13 29,03 12,08 32,41 2,97 10,46 2,47 1,42 0,55 2,07 100,92

C8-G4 0,75 0,80 0,02 0,03 0,11 4,79 0,12 29,03 12,17 32,18 3,08 10,14 2,48 1,36 0,58 2,07 99,71

C8-G4 0,65 0,79 0,02 0,02 0,12 4,80 0,11 28,96 12,19 32,11 3,29 10,56 2,48 1,31 0,60 2,07 100,07

C8-G4 0,73 0,80 0,04 0,07 0,13 4,87 0,12 28,75 12,15 32,59 3,26 10,18 2,49 1,44 0,61 2,11 100,35

C8-G4 0,72 0,79 0,02 0,01 0,12 4,83 0,13 28,88 12,15 31,97 3,14 10,66 2,41 1,49 0,58 2,03 99,91

C8-G4 0,72 0,78 0,01 0,02 0,12 4,82 0,12 28,84 12,18 32,20 3,11 10,73 2,29 1,30 0,61 1,97 99,81

C8-G4 0,68 0,77 0,04 0,00 0,12 4,81 0,11 28,76 12,20 32,62 2,96 10,18 2,35 1,47 0,58 2,00 99,64

C8-G4 0,71 0,79 0,03 0,02 0,11 4,81 0,13 28,83 12,19 32,07 3,15 10,39 2,55 1,43 0,60 2,02 99,83

C8-G4 0,70 0,75 0,01 0,03 0,13 4,80 0,11 28,81 12,17 32,96 3,29 10,65 2,38 1,45 0,59 1,97 100,80

C8-G4 0,66 0,77 0,03 0,00 0,12 4,73 0,12 28,67 12,18 32,51 3,13 10,67 2,33 1,52 0,61 2,07 100,13

C8-G4 0,71 0,78 0,04 0,00 0,12 4,71 0,12 29,08 12,22 32,57 3,33 10,69 2,41 1,29 0,56 2,05 100,67

C8-G4 0,71 0,76 0,05 0,02 0,14 4,76 0,12 28,74 12,27 32,54 3,13 10,46 2,48 1,36 0,63 2,04 100,20

C8-G4 0,70 0,76 0,02 0,01 0,12 4,68 0,12 28,77 12,18 32,82 3,10 10,10 2,44 1,35 0,59 1,98 99,76

C8-G4 0,68 0,77 0,00 0,02 0,12 4,65 0,12 28,84 12,27 32,38 3,11 11,07 2,36 1,37 0,62 1,99 100,35

C8-G4 0,73 0,77 0,02 0,01 0,13 4,66 0,12 28,90 12,29 32,42 2,99 10,43 2,58 1,35 0,48 1,95 99,80

C8-G4 0,67 0,76 0,03 0,02 0,12 4,69 0,13 29,20 12,13 32,24 3,21 10,97 2,55 1,43 0,60 2,01 100,75

C8-G4 0,72 0,75 0,04 0,01 0,12 4,80 0,12 28,94 12,00 31,97 3,08 11,22 2,44 1,51 0,58 2,01 100,30

C8-G4 0,78 0,74 0,03 0,00 0,13 4,76 0,13 28,92 11,86 32,24 3,10 11,03 2,29 1,37 0,66 2,00 100,02

C8-G4 0,70 0,76 0,03 0,02 0,11 4,82 0,11 28,72 11,87 32,07 3,27 10,92 2,42 1,43 0,71 2,00 99,95

C8-G4 0,71 0,76 0,02 0,00 0,12 4,80 0,13 28,83 11,99 32,80 3,28 10,89 2,59 1,52 0,56 1,99 100,98

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 211

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C8-G4 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C8-G4

D2

0,94 0,92 0,02 0,00 0,16 6,34 0,18 28,34 11,46 31,23 3,02 10,61 2,55 1,47 0,62 2,14 100,00

C8-G4 0,91 0,91 0,02 0,00 0,14 6,28 0,15 28,55 11,54 30,95 2,96 10,88 2,53 1,52 0,64 2,16 100,14

C8-G4 0,90 0,91 0,02 0,03 0,15 6,27 0,17 28,59 11,50 31,32 3,07 10,99 2,39 1,38 0,70 2,24 100,60

C8-G4 0,86 0,89 0,02 0,04 0,13 6,04 0,17 28,69 11,49 31,59 2,98 10,57 2,69 1,51 0,69 2,27 100,61

C8-G4 0,91 0,90 0,02 0,04 0,13 6,07 0,16 28,66 11,23 31,40 3,21 11,07 2,50 1,55 0,66 2,32 100,82

C8-G4 0,83 0,93 0,02 0,02 0,14 5,96 0,16 28,78 11,42 31,07 2,98 10,41 2,48 1,59 0,70 2,32 99,82

C8-G4 0,80 0,91 0,04 0,00 0,14 5,89 0,17 28,59 11,54 30,80 2,97 10,95 2,63 1,54 0,78 2,28 100,02

C8-G4 0,86 0,91 0,04 0,00 0,15 5,87 0,15 28,89 11,47 31,81 3,12 10,43 2,62 1,45 0,53 2,32 100,62

C8-G4

D3

1,30 0,69 0,03 0,00 0,14 6,81 0,16 27,66 12,32 32,87 2,94 10,59 2,14 1,13 0,45 1,74 100,96

C8-G4 1,31 0,71 0,02 0,00 0,14 6,81 0,18 28,21 12,51 32,76 3,16 10,27 2,12 1,08 0,58 1,47 101,33

C8-G4 1,29 0,69 0,01 0,02 0,14 7,01 0,19 28,22 12,49 32,61 3,05 10,80 2,16 1,03 0,33 1,48 101,53

C8-G4 1,36 0,68 0,01 0,00 0,13 6,94 0,18 27,97 12,32 32,19 2,99 10,36 2,19 1,14 0,39 1,39 100,22

C8-G4 1,41 0,67 0,03 0,04 0,13 6,90 0,20 28,20 12,20 32,01 3,01 10,01 2,19 1,07 0,47 1,37 99,90

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 212

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C10-G3 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C10-G3

D1

2,57 0,42 0,01 0,00 0,25 10,58 0,28 26,88 11,42 26,83 3,17 12,55 2,44 1,27 0,25 0,95 99,87

C10-G3 0,60 1,96 0,04 0,01 0,35 9,27 0,24 29,97 11,54 25,45 3,07 12,40 2,52 1,22 0,10 0,32 99,04

C10-G3 2,12 0,59 0,03 0,03 0,26 9,78 0,23 27,87 11,22 26,21 3,12 12,76 2,64 1,42 0,41 1,24 99,92

C10-G3 1,95 0,60 0,02 0,02 0,27 9,20 0,22 28,01 11,45 26,05 3,06 12,59 2,56 1,41 0,49 1,22 99,11

C10-G3 2,22 0,52 0,03 0,00 0,25 9,46 0,26 27,47 11,54 26,79 3,17 12,56 2,57 1,37 0,36 1,04 99,59

C10-G3 0,64 1,98 0,03 0,00 0,39 9,49 0,26 29,89 11,71 25,84 2,82 11,86 2,29 1,21 0,19 0,36 98,96

C10-G3 0,55 1,98 0,03 0,01 0,37 8,70 0,24 30,09 11,72 26,38 3,02 12,42 2,47 1,20 0,15 0,40 99,73

C10-G3 0,49 1,72 0,03 0,00 0,32 8,33 0,24 30,40 11,50 25,06 3,10 12,18 2,47 1,40 0,56 1,99 99,80

C10-G3 1,03 1,21 0,03 0,00 0,27 7,92 0,20 29,74 11,11 24,98 2,97 11,22 2,51 1,60 0,81 2,87 98,46

C10-G3

D2

0,39 1,29 0,02 0,00 0,38 5,36 0,16 31,17 11,46 25,63 3,02 12,46 2,72 1,72 0,81 3,01 99,59

C10-G3 0,39 1,24 0,02 0,02 0,41 5,10 0,15 30,74 11,31 25,58 2,90 12,17 2,74 1,79 0,84 3,02 98,41

C10-G3 0,50 0,85 0,02 0,02 0,21 4,29 0,10 30,07 12,38 27,75 3,19 13,59 2,82 1,52 0,50 0,88 98,71

C10-G3 0,39 0,95 0,04 0,02 0,40 3,94 0,13 30,66 12,03 27,70 3,35 13,32 3,00 1,87 0,55 1,16 99,49

C10-G3 0,67 0,87 0,05 0,00 0,23 4,57 0,10 30,09 12,36 27,83 3,19 12,86 2,60 1,57 0,32 0,75 98,04

C10-G3 0,56 1,05 0,03 0,01 0,54 4,72 0,16 29,92 12,08 26,62 3,20 11,94 2,66 1,64 0,76 2,39 98,27

C10-G3 0,48 1,23 0,03 0,03 0,78 5,01 0,17 30,11 11,70 25,67 3,16 11,51 2,95 1,80 0,90 2,65 98,17

C10-G3

D3

1,00 0,89 0,02 0,03 0,36 5,74 0,15 29,29 12,25 27,41 3,11 12,35 2,77 1,59 0,56 1,43 98,95

C10-G3 0,33 1,30 0,02 0,03 0,34 5,54 0,16 30,07 11,61 26,71 2,96 12,77 2,56 1,51 0,79 2,53 99,22

C10-G3 1,00 0,87 0,01 0,01 0,34 5,60 0,15 29,34 12,24 27,26 3,02 12,37 2,56 1,59 0,59 1,41 98,35

C10-G3 0,92 0,94 0,03 0,00 0,15 6,07 0,16 29,15 12,82 27,66 3,09 12,66 2,58 1,41 0,35 0,53 98,51

C10-G3 0,89 0,93 0,02 0,00 0,16 6,08 0,15 29,22 12,79 28,04 3,10 12,46 2,42 1,31 0,39 0,57 98,51

C10-G3 0,99 0,98 0,02 0,02 0,26 6,69 0,18 29,28 11,69 25,84 3,20 12,05 2,71 1,62 0,67 2,11 98,32

C10-G3 1,44 0,73 0,03 0,01 0,15 7,42 0,19 28,62 11,84 27,67 3,27 12,37 2,61 1,41 0,39 0,95 99,10

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 213

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão heterogêneo C10-G4 de monazita da região de .

Amostra

(% peso)

Domí-

nio SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C10-G4

D1

0,67 1,93 0,00 0,00 0,35 9,54 0,25 29,49 11,53 25,46 2,90 12,19 2,41 1,14 0,10 0,27 98,23

C10-G4 0,69 1,97 0,01 0,00 0,36 9,66 0,28 29,98 11,61 25,83 2,96 12,08 2,40 1,07 0,14 0,31 99,35

C10-G4 0,60 1,99 0,03 0,02 0,34 9,06 0,26 29,68 11,80 24,67 3,01 12,08 2,57 1,08 0,19 0,36 97,73

C10-G4 0,53 1,99 0,03 0,00 0,35 9,14 0,24 29,79 11,56 25,49 2,97 12,11 2,46 1,19 0,13 0,32 98,28

C10-G4 0,67 1,91 0,02 0,00 0,36 8,83 0,25 29,52 11,65 25,73 2,89 12,07 2,46 1,25 0,06 0,34 98,01

C10-G4 0,51 1,96 0,02 0,01 0,36 9,08 0,24 29,65 11,69 25,31 3,01 11,48 2,39 1,15 0,19 0,29 97,33

C10-G4 0,70 1,83 0,01 0,00 0,35 8,76 0,23 29,62 11,86 26,03 3,02 12,20 2,53 1,15 0,14 0,30 98,73

C10-G4 0,77 2,03 0,03 0,00 0,32 10,01 0,26 29,38 11,87 25,70 2,86 11,73 2,20 0,98 0,03 0,25 98,42

C10-G4 0,78 1,91 0,03 0,00 0,35 9,38 0,24 29,55 11,71 25,86 3,05 12,01 2,44 1,14 0,23 0,31 98,97

C10-G4 0,64 2,01 0,00 0,00 0,35 8,82 0,23 29,94 11,83 25,76 3,04 12,27 2,70 1,19 0,20 0,40 99,37

C10-G4 0,73 2,01 0,01 0,00 0,38 8,79 0,25 29,89 11,83 26,13 3,06 12,01 2,58 1,08 0,27 0,37 99,39

C10-G4 0,82 2,03 0,02 0,02 0,36 9,13 0,26 29,77 11,70 25,40 2,86 12,17 2,56 1,13 0,09 0,36 98,67

C10-G4

D2

0,39 1,31 0,04 0,02 0,40 5,45 0,17 31,02 11,43 25,95 2,76 12,10 2,64 1,86 0,90 2,97 99,40

C10-G4 0,58 1,26 0,01 0,00 0,24 5,37 0,15 29,41 11,14 28,23 2,82 12,00 2,63 1,61 0,88 3,16 99,50

C10-G4 0,65 1,15 0,04 0,00 0,32 5,01 0,16 29,66 11,50 27,63 3,17 13,90 2,80 1,65 0,48 1,22 99,35

C10-G4 0,59 0,96 0,03 0,08 0,25 4,15 0,11 29,59 11,34 29,52 3,02 13,07 2,77 1,89 0,86 2,74 100,95

C10-G4 0,55 1,10 0,03 0,02 0,43 4,15 0,12 29,41 10,93 28,01 3,03 12,43 2,96 1,89 0,91 3,06 99,05

C10-G4 0,67 0,90 0,02 0,00 0,21 4,57 0,09 29,49 12,40 28,40 3,17 12,81 2,46 1,54 0,38 0,87 97,97

C10-G4 0,57 0,88 0,04 0,01 0,19 4,43 0,10 29,39 12,45 28,86 3,12 13,41 2,72 1,51 0,41 0,67 98,76

C10-G4 0,70 0,86 0,02 0,00 0,23 4,40 0,09 30,26 12,58 31,11 3,14 13,61 2,63 1,45 0,56 1,00 102,63

C10-G4 0,66 0,89 0,03 0,01 0,36 4,02 0,11 30,17 11,99 27,91 3,12 12,98 2,91 1,89 0,51 1,12 98,68

C10-G4 0,72 0,88 0,04 0,00 0,25 4,43 0,12 30,52 12,23 28,24 3,08 12,96 2,79 1,76 0,36 1,09 99,47

C10-G4 0,62 0,90 0,04 0,04 0,23 4,49 0,11 30,34 12,32 28,25 3,23 13,00 2,52 1,46 0,45 1,24 99,26

C10-G4 0,53 1,19 0,00 0,03 0,35 4,95 0,15 29,68 11,25 28,78 2,92 12,52 2,54 1,86 0,88 2,91 100,54

C10-G4 D3 0,37 1,28 0,01 0,01 0,27 5,65 0,18 29,52 10,97 27,55 2,77 11,33 2,55 1,81 0,98 3,42 98,67

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ANEXOS 214

C10-G4 0,66 1,21 0,04 0,04 0,27 5,83 0,16 29,35 11,58 26,95 3,34 13,75 2,64 1,58 0,34 0,83 98,53

C10-G4 0,63 1,47 0,03 0,02 0,25 6,52 0,18 29,33 10,92 27,52 2,73 11,90 2,40 1,95 1,00 3,34 100,18

C10-G4 0,60 1,52 0,03 0,03 0,30 7,26 0,20 30,39 12,25 26,95 2,93 12,44 2,42 1,12 0,16 0,26 98,85

C10-G4 0,67 1,54 0,03 0,03 0,31 7,28 0,20 30,41 12,28 27,63 3,19 12,62 2,34 1,08 0,18 0,27 100,07

*análise de ferro total; D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda.

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ANEXOS 215

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C4-G5 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C4-G5

longi-

-tudinal

0,55 0,94 0,03 0,00 0,17 5,34 0,13 28,43 14,69 33,95 3,08 10,55 1,49 0,54 0,00 0,11 100,00

C4-G5 0,56 0,95 0,05 0,02 0,15 5,33 0,13 28,51 14,68 33,40 3,02 10,92 1,56 0,59 0,00 0,11 100,00

C4-G5 0,59 0,96 0,01 0,00 0,15 5,46 0,15 28,80 14,55 33,07 3,08 10,95 1,57 0,48 0,04 0,12 100,00

C4-G5 0,56 0,91 0,01 0,00 0,14 5,44 0,14 28,94 14,75 32,97 3,05 11,01 1,44 0,58 0,00 0,05 100,00

C4-G5 0,56 0,91 0,03 0,00 0,13 5,35 0,13 28,39 14,79 33,58 2,95 10,85 1,56 0,58 0,05 0,13 100,00

C4-G5 0,59 0,94 0,01 0,00 0,16 5,31 0,14 28,61 14,92 33,41 3,06 10,73 1,40 0,59 0,02 0,11 100,00

C4-G5 0,60 0,92 0,04 0,01 0,16 5,31 0,14 28,51 14,71 33,65 2,98 10,83 1,55 0,48 0,00 0,10 100,00

C4-G5 0,52 0,94 0,02 0,01 0,15 5,20 0,14 28,77 14,97 33,74 3,00 10,37 1,45 0,55 0,06 0,11 100,00

C4-G5 0,56 0,95 0,02 0,03 0,13 5,18 0,13 28,46 14,92 33,77 3,08 10,57 1,48 0,57 0,00 0,15 100,00

C4-G5 0,43 0,92 0,03 0,00 0,14 5,13 0,14 28,68 14,77 33,47 3,08 10,96 1,44 0,59 0,12 0,10 100,00

C4-G5

trans-

-versal

0,57 0,95 0,01 0,00 0,17 5,14 0,13 29,10 14,80 33,59 3,07 10,41 1,43 0,61 0,00 0,04 100,00

C4-G5 0,62 0,93 0,04 0,00 0,14 5,18 0,15 28,79 14,85 33,22 3,16 10,67 1,46 0,63 0,06 0,10 100,00

C4-G5 0,61 0,93 0,04 0,03 0,16 5,14 0,13 28,59 14,57 33,63 3,12 10,70 1,57 0,65 0,08 0,05 100,00

C4-G5 0,59 0,93 0,02 0,01 0,16 5,29 0,14 28,78 14,70 33,21 3,05 10,86 1,51 0,64 0,03 0,08 100,00

C4-G5 0,64 0,94 0,01 0,01 0,15 5,27 0,13 28,99 14,67 33,00 3,05 10,92 1,47 0,59 0,09 0,06 100,00

C4-G5 0,54 0,93 0,02 0,00 0,16 5,30 0,15 28,50 14,80 33,56 2,94 10,74 1,51 0,64 0,09 0,11 100,00

C4-G5 0,52 0,94 0,02 0,02 0,19 5,26 0,14 28,89 14,80 32,79 2,98 11,20 1,51 0,57 0,09 0,08 100,00

C4-G5 0,60 0,94 0,01 0,00 0,16 5,27 0,13 28,39 14,80 33,58 3,18 10,79 1,44 0,53 0,06 0,12 100,00

C4-G5 0,46 0,94 0,03 0,00 0,15 5,34 0,13 28,54 14,54 33,11 3,14 11,00 1,68 0,65 0,16 0,12 100,00

C4-G5 0,52 0,91 0,02 0,02 0,17 5,43 0,14 28,60 14,49 33,82 2,97 10,69 1,57 0,58 0,01 0,07 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 216

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C4-G12 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C4-G12

longi-

-tudinal

0,42 0,85 0,03 0,00 0,23 4,20 0,12 29,00 13,16 32,11 3,18 12,90 2,26 1,20 0,13 0,22 100,00

C4-G12 0,44 0,86 0,02 0,00 0,26 4,38 0,09 28,77 13,04 32,59 3,11 12,34 2,48 1,26 0,12 0,22 100,00

C4-G12 0,45 0,92 0,02 0,00 0,30 4,35 0,12 28,81 13,51 32,17 3,19 12,34 2,22 1,06 0,17 0,38 100,00

C4-G12 0,30 0,90 0,04 0,01 0,26 4,31 0,12 28,88 13,73 32,86 3,12 11,94 2,13 1,03 0,12 0,26 100,00

C4-G12 0,39 0,88 0,06 0,01 0,24 4,14 0,13 28,97 13,73 32,50 3,10 12,23 2,11 1,05 0,13 0,33 100,00

C4-G12 0,49 0,84 0,00 0,00 0,25 4,21 0,11 28,79 13,90 32,44 3,05 12,28 2,10 0,99 0,21 0,32 100,00

C4-G12 0,49 0,87 0,04 0,00 0,24 4,23 0,11 28,79 13,60 32,25 3,10 12,56 2,22 1,03 0,15 0,33 100,00

C4-G12 0,34 0,99 0,01 0,01 0,45 4,09 0,13 29,19 12,18 30,91 3,07 12,59 2,93 1,81 0,47 0,83 100,00

C4-G12 0,38 0,95 0,03 0,00 0,30 4,55 0,14 28,69 12,57 31,23 3,28 12,76 2,59 1,57 0,28 0,67 100,00

C4-G12 0,37 1,02 0,01 0,00 0,37 4,96 0,13 28,81 12,46 30,74 3,15 12,94 2,58 1,53 0,26 0,67 100,00

C4-G12

trans-

-versal

0,32 0,87 0,01 0,03 0,24 4,07 0,12 29,23 13,70 32,12 3,37 12,28 2,02 1,09 0,17 0,37 100,00

C4-G12 0,37 0,89 0,01 0,00 0,24 4,44 0,14 29,14 13,72 31,69 3,14 12,24 2,23 1,20 0,15 0,38 100,00

C4-G12 0,30 0,87 0,03 0,01 0,24 4,22 0,13 29,06 13,83 32,23 3,24 12,11 2,10 1,12 0,16 0,35 100,00

C4-G12 0,43 0,88 0,03 0,02 0,29 4,23 0,12 29,05 13,45 31,92 3,29 12,46 2,23 1,18 0,11 0,30 100,00

C4-G12 0,46 0,89 0,03 0,02 0,24 4,52 0,12 28,81 13,04 31,44 3,23 13,12 2,36 1,30 0,18 0,24 100,00

C4-G12 0,42 0,89 0,04 0,00 0,23 4,50 0,14 29,17 13,11 31,23 3,22 13,00 2,50 1,22 0,13 0,20 100,00

C4-G12 0,40 0,90 0,04 0,00 0,24 4,44 0,13 28,86 13,05 31,55 3,32 13,23 2,26 1,23 0,12 0,25 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 217

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C4-G15 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C4-G15

longi-

-tudinal

0,57 0,93 0,02 0,01 0,14 5,30 0,14 29,01 12,15 30,89 3,18 12,96 2,40 1,27 0,28 0,76 100,00

C4-G15 0,58 0,98 0,03 0,02 0,12 5,34 0,14 28,87 11,73 30,66 3,21 13,09 2,52 1,51 0,31 0,90 100,00

C4-G15 0,60 0,93 0,03 0,01 0,13 5,16 0,13 28,80 12,19 30,89 3,15 13,08 2,37 1,40 0,28 0,84 100,00

C4-G15 0,60 0,79 0,01 0,00 0,10 4,80 0,12 29,00 12,29 31,32 3,25 12,90 2,41 1,38 0,33 0,70 100,00

C4-G15 0,65 0,80 0,05 0,04 0,12 4,99 0,12 28,65 12,35 31,59 3,25 13,14 2,17 1,22 0,35 0,53 100,00

C4-G15 0,59 0,79 0,03 0,00 0,14 4,78 0,12 28,78 12,57 31,95 3,26 12,75 2,24 1,20 0,28 0,53 100,00

C4-G15 0,59 1,02 0,05 0,00 0,12 5,45 0,14 28,86 11,85 30,49 3,24 12,57 2,66 1,66 0,47 0,83 100,00

C4-G15 0,57 0,92 0,04 0,00 0,12 5,19 0,12 28,75 11,86 31,07 3,23 12,78 2,56 1,67 0,34 0,78 100,00

C4-G15 0,49 0,89 0,02 0,00 0,13 5,03 0,13 28,62 12,43 31,14 3,14 13,02 2,47 1,47 0,31 0,72 100,00

C4-G15 0,61 0,90 0,03 0,00 0,13 5,14 0,12 28,56 12,12 30,63 3,22 13,32 2,50 1,56 0,39 0,78 100,00

C4-G15

trans-

-versa

0,67 0,78 0,02 0,00 0,11 4,76 0,11 28,76 12,47 31,41 3,25 13,27 2,30 1,23 0,29 0,57 100,00

C4-G15 0,58 0,84 0,03 0,01 0,10 4,91 0,12 28,52 12,38 31,52 3,35 13,09 2,49 1,25 0,29 0,53 100,00

C4-G15 0,62 0,81 0,03 0,00 0,11 5,03 0,14 28,85 12,62 30,98 3,25 13,23 2,32 1,23 0,22 0,56 100,00

C4-G15 0,64 0,83 0,01 0,02 0,12 4,98 0,13 28,73 12,43 31,20 3,24 13,05 2,47 1,27 0,30 0,58 100,00

C4-G15 0,53 0,80 0,02 0,02 0,11 4,78 0,12 28,97 12,23 30,93 3,35 13,23 2,46 1,41 0,33 0,71 100,00

C4-G15 0,58 0,82 0,01 0,00 0,12 4,98 0,12 28,86 12,16 30,82 3,33 13,24 2,51 1,47 0,27 0,69 100,00

C4-G15 0,54 0,97 0,02 0,00 0,13 5,30 0,15 28,60 12,03 31,08 3,20 12,88 2,50 1,42 0,33 0,84 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 218

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C4-G16 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C4-G16

longi-

-tudinal

0,75 1,36 0,02 0,00 0,20 7,97 0,20 28,47 13,23 30,62 3,02 11,35 1,58 0,72 0,23 0,29 100,00

C4-G16 0,74 1,31 0,04 0,01 0,21 7,66 0,20 28,29 13,11 31,28 2,94 11,20 1,80 0,76 0,14 0,31 100,00

C4-G16 0,79 1,34 0,01 0,02 0,20 8,06 0,23 28,23 13,14 31,08 2,89 11,17 1,79 0,70 0,08 0,28 100,00

C4-G16 0,76 1,35 0,04 0,00 0,20 7,95 0,21 28,33 13,08 31,30 2,92 10,85 1,78 0,75 0,18 0,30 100,00

C4-G16 0,83 1,27 0,02 0,01 0,18 7,63 0,22 28,16 13,39 31,55 3,08 10,91 1,69 0,61 0,14 0,30 100,00

C4-G16 0,72 1,28 0,00 0,00 0,17 7,66 0,18 28,46 13,20 31,28 3,13 10,89 1,79 0,71 0,17 0,37 100,00

C4-G16 0,82 1,18 0,04 0,02 0,18 7,63 0,20 28,25 13,16 31,11 3,11 11,23 1,68 0,78 0,25 0,36 100,00

C4-G16 0,91 1,23 0,00 0,01 0,18 7,89 0,21 27,96 13,05 31,23 2,90 11,16 1,83 0,71 0,28 0,47 100,00

C4-G16 0,85 1,26 0,01 0,02 0,18 7,65 0,20 27,76 13,21 31,22 3,10 11,42 1,76 0,72 0,19 0,44 100,00

C4-G16 0,76 1,26 0,04 0,00 0,18 7,72 0,19 28,13 13,01 31,59 2,95 11,18 1,76 0,68 0,12 0,42 100,00

C4-G16

trans-

-versal

0,77 1,36 0,02 0,00 0,21 7,95 0,21 28,27 12,89 31,01 3,04 11,28 1,73 0,77 0,14 0,34 100,00

C4-G16 0,80 1,36 0,00 0,00 0,20 7,86 0,21 28,39 13,02 30,97 2,98 11,36 1,80 0,73 0,06 0,28 100,00

C4-G16 0,73 1,34 0,02 0,03 0,19 7,94 0,22 28,01 13,06 31,81 2,99 10,83 1,70 0,71 0,14 0,26 100,00

C4-G16 0,81 1,28 0,03 0,01 0,20 7,68 0,20 28,10 13,14 31,86 2,96 10,95 1,64 0,64 0,19 0,33 100,00

C4-G16 0,80 1,27 0,01 0,02 0,19 7,66 0,19 28,49 13,39 31,16 2,98 10,94 1,71 0,76 0,12 0,31 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

Page 219: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 219

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C4-G16 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C6-G13

longi-

-tudinal

0,59 1,43 0,03 0,00 0,23 7,69 0,17 28,62 12,48 30,52 3,05 11,90 1,99 0,96 0,16 0,18 100,00

C6-G13 0,61 1,45 0,02 0,01 0,25 7,73 0,18 28,45 12,16 30,13 3,03 12,51 2,11 0,91 0,14 0,33 100,00

C6-G13 0,69 1,48 0,05 0,01 0,24 7,70 0,18 28,39 12,14 29,98 3,03 12,62 2,09 0,88 0,19 0,33 100,00

C6-G13 0,54 1,46 0,05 0,00 0,24 7,69 0,20 28,79 12,16 30,34 3,06 11,98 2,18 0,84 0,19 0,26 100,00

C6-G13 0,57 1,45 0,02 0,00 0,22 7,59 0,19 29,00 12,12 30,04 3,15 11,95 2,24 0,99 0,14 0,32 100,00

C6-G13 0,54 1,46 0,02 0,00 0,23 7,78 0,19 28,79 12,14 30,10 3,14 12,11 2,02 0,98 0,19 0,30 100,00

C6-G13 0,54 1,46 0,02 0,00 0,24 7,60 0,19 28,69 12,00 29,95 3,24 12,44 2,09 0,97 0,21 0,34 100,00

C6-G13 0,57 1,47 0,04 0,00 0,20 7,61 0,19 28,92 12,17 30,06 2,91 12,53 1,99 0,91 0,17 0,28 100,00

C6-G13 0,68 1,45 0,04 0,02 0,23 7,64 0,18 28,56 12,08 30,02 3,09 12,37 2,16 0,99 0,18 0,33 100,00

C6-G13 0,54 1,46 0,03 0,00 0,23 7,72 0,20 28,68 12,10 29,89 3,13 12,30 2,17 1,04 0,21 0,28 100,00

C6-G13 0,54 1,42 0,03 0,00 0,23 7,56 0,18 28,47 12,07 30,52 3,10 12,39 2,13 0,96 0,15 0,26 100,00

C6-G13 0,66 1,46 0,00 0,01 0,23 7,53 0,21 28,40 12,18 30,23 3,14 12,27 2,26 1,01 0,16 0,26 100,00

C6-G13 0,62 1,50 0,03 0,00 0,23 7,76 0,18 28,64 12,27 30,32 3,05 11,90 2,20 0,91 0,08 0,31 100,00

C6-G13 0,64 1,51 0,03 0,02 0,22 7,61 0,19 28,72 12,32 30,00 3,12 12,29 2,08 0,91 0,10 0,25 100,00

C6-G13 0,56 1,45 0,02 0,00 0,24 7,88 0,21 28,65 12,48 30,14 2,85 12,19 2,04 0,89 0,13 0,26 100,00

C6-G13 0,62 1,43 0,03 0,01 0,19 7,61 0,20 28,45 12,52 30,19 3,02 12,24 2,18 0,87 0,20 0,23 100,00

C6-G13 0,62 1,46 0,03 0,00 0,22 7,64 0,17 28,57 12,69 30,62 2,98 11,67 2,02 0,90 0,18 0,23 100,00

C6-G13 0,71 1,39 0,03 0,01 0,23 7,45 0,19 28,51 12,65 30,28 2,96 12,12 2,24 0,93 0,07 0,23 100,00

C6-G13 0,62 1,42 0,00 0,03 0,23 7,64 0,19 28,79 12,76 30,89 3,09 11,47 1,90 0,70 0,05 0,24 100,00

C6-G13 0,63 1,40 0,02 0,02 0,22 7,61 0,19 28,48 12,43 30,24 3,10 12,37 2,09 0,87 0,10 0,21 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 220

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C6-G13 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C6-G13

trans-

-versal

0,60 1,43 0,02 0,00 0,22 7,70 0,18 29,04 12,67 30,29 2,88 11,87 2,00 0,87 0,03 0,20 100,00

C6-G13 0,70 1,45 0,02 0,00 0,22 7,75 0,19 28,95 12,62 29,72 3,01 11,99 2,04 0,99 0,14 0,21 100,00

C6-G13 0,56 1,44 0,02 0,02 0,22 7,58 0,20 28,62 12,71 30,30 2,91 12,18 2,02 0,79 0,18 0,25 100,00

C6-G13 0,65 1,39 0,02 0,00 0,21 7,32 0,16 28,75 12,76 30,16 3,15 12,00 2,19 0,84 0,13 0,27 100,00

C6-G13 0,65 1,44 0,03 0,02 0,24 7,68 0,18 28,36 12,23 30,35 3,07 12,30 2,10 0,92 0,16 0,29 100,00

C6-G13 0,65 1,49 0,02 0,00 0,22 7,77 0,20 28,73 12,42 30,06 3,16 11,77 2,16 0,92 0,15 0,26 100,00

C6-G13 0,65 1,46 0,02 0,00 0,22 7,77 0,19 28,66 12,31 29,70 3,00 12,53 2,06 0,93 0,21 0,29 100,00

C6-G13 0,62 1,40 0,03 0,03 0,21 7,56 0,19 28,46 12,29 30,09 3,32 12,26 2,20 0,91 0,11 0,33 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 221

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C7-G5 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C7-G5

longi-

-tudinal

0,36 1,13 0,01 0,00 0,76 4,39 0,15 29,91 11,51 28,29 3,07 12,14 2,69 1,84 0,82 2,94 100,00

C7-G5 0,37 1,16 0,02 0,03 0,71 4,51 0,17 29,63 11,90 28,32 2,95 12,25 2,63 1,74 0,81 2,79 100,00

C7-G5 0,34 1,14 0,02 0,03 0,65 4,57 0,17 29,79 11,84 28,21 2,99 12,32 2,46 1,89 0,82 2,76 100,00

C7-G5 0,41 1,17 0,02 0,01 0,67 4,53 0,15 29,39 11,94 28,23 2,92 12,43 2,66 1,76 0,94 2,77 100,00

C7-G5 0,27 0,95 0,05 0,00 0,57 3,64 0,13 29,45 12,57 29,57 3,17 12,06 2,41 1,70 0,83 2,60 100,00

C7-G5 0,21 0,95 0,03 0,00 0,54 3,50 0,13 29,88 12,77 29,64 3,05 12,13 2,34 1,55 0,77 2,51 100,00

C7-G5 0,22 0,94 0,03 0,00 0,57 3,61 0,14 29,76 12,88 29,97 3,05 11,55 2,38 1,61 0,75 2,54 100,00

C7-G5 0,32 1,15 0,00 0,01 0,75 4,41 0,17 29,73 11,60 28,41 3,06 12,17 2,57 1,95 0,80 2,91 100,00

C7-G5

trans-

-versal

0,32 1,13 0,01 0,01 0,81 4,35 0,16 29,76 11,75 28,54 2,95 12,05 2,65 1,79 0,86 2,85 100,00

C7-G5 0,34 1,18 0,04 0,04 0,77 4,39 0,17 29,90 11,84 28,35 3,13 11,97 2,44 1,81 0,87 2,76 100,00

C7-G5 0,35 1,12 0,04 0,00 0,69 4,44 0,15 29,92 11,78 28,26 2,90 12,31 2,57 1,85 0,78 2,84 100,00

C7-G5 0,34 1,15 0,02 0,00 0,70 4,47 0,14 29,66 11,74 29,10 2,96 11,67 2,48 1,88 0,82 2,89 100,00

C7-G5 0,33 1,10 0,06 0,00 0,65 4,45 0,16 29,54 11,93 29,04 3,05 11,64 2,59 1,76 0,85 2,85 100,00

C7-G5 0,29 1,09 0,01 0,00 0,65 4,24 0,15 29,84 12,20 29,26 2,80 11,66 2,64 1,84 0,78 2,55 100,00

C7-G5 0,23 1,09 0,02 0,02 0,61 4,25 0,14 29,65 12,40 29,52 2,91 11,59 2,38 1,90 0,72 2,56 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 222

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C7-G11 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C7-G11

longi-

-tudinal

1,33 0,70 0,03 0,01 0,10 6,22 0,15 27,85 15,63 32,58 2,78 10,58 1,18 0,49 0,05 0,32 100,00

C7-G11 1,31 0,72 0,03 0,00 0,09 6,25 0,14 28,02 15,59 32,73 2,98 10,12 1,21 0,43 0,09 0,28 100,00

C7-G11 1,25 0,72 0,02 0,02 0,11 6,33 0,15 27,95 15,77 32,46 2,83 10,20 1,19 0,51 0,11 0,39 100,00

C7-G11 1,30 0,70 0,02 0,00 0,11 6,28 0,17 27,77 15,63 33,01 2,87 10,06 1,18 0,47 0,15 0,27 100,00

C7-G11 1,31 0,69 0,04 0,01 0,11 6,17 0,15 27,70 15,74 32,62 2,83 10,56 1,13 0,52 0,10 0,32 100,00

C7-G11 1,29 0,71 0,03 0,00 0,12 6,30 0,14 28,18 15,74 32,49 2,83 10,06 1,16 0,49 0,10 0,35 100,00

C7-G11 1,20 0,71 0,02 0,01 0,11 6,26 0,13 27,60 15,64 33,02 2,82 10,40 1,11 0,51 0,13 0,34 100,00

C7-G11 1,29 0,70 0,03 0,01 0,12 6,31 0,15 27,88 15,74 32,74 2,91 10,14 1,05 0,49 0,16 0,30 100,00

C7-G11 1,34 0,73 0,01 0,01 0,12 6,21 0,16 27,67 15,79 32,18 2,94 10,77 1,22 0,51 0,05 0,29 100,00

C7-G11 1,25 0,71 0,02 0,01 0,11 6,22 0,15 27,63 15,74 33,10 2,93 10,24 1,14 0,42 0,02 0,32 100,00

C7-G11 1,30 0,69 0,04 0,04 0,14 6,23 0,15 27,80 15,86 32,47 2,76 10,47 1,01 0,49 0,15 0,41 100,00

C7-G11 1,32 0,72 0,00 0,00 0,12 6,21 0,14 27,93 15,86 32,59 2,99 10,02 1,18 0,50 0,07 0,34 100,00

C7-G11 1,32 0,72 0,03 0,00 0,11 6,21 0,15 27,78 15,68 33,20 2,81 9,83 1,25 0,53 0,10 0,28 100,00

C7-G11 1,34 0,69 0,01 0,00 0,13 6,15 0,14 27,36 15,68 33,19 2,89 10,39 1,10 0,47 0,13 0,33 100,00

C7-G11 1,25 0,69 0,03 0,00 0,13 6,20 0,15 27,76 15,62 32,79 2,82 10,40 1,23 0,50 0,09 0,33 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 223

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C7-G11 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C7-G11

trans-

-versal

1,20 0,71 0,00 0,00 0,11 6,23 0,15 27,51 15,56 33,28 2,87 10,37 1,07 0,45 0,13 0,34 100,00

C7-G11 1,30 0,72 0,01 0,01 0,12 6,24 0,15 27,83 15,62 32,83 2,79 10,45 1,09 0,46 0,00 0,37 100,00

C7-G11 1,23 0,71 0,03 0,00 0,16 6,25 0,14 27,55 15,77 33,25 2,72 9,94 1,23 0,52 0,17 0,33 100,00

C7-G11 1,33 0,71 0,00 0,00 0,12 6,15 0,14 27,71 15,51 33,03 2,82 10,31 1,30 0,46 0,02 0,38 100,00

C7-G11 1,36 0,71 0,03 0,00 0,09 6,20 0,15 27,44 15,48 33,08 2,86 10,39 1,27 0,47 0,15 0,31 100,00

C7-G11 1,25 0,70 0,03 0,00 0,11 6,20 0,12 27,46 15,69 32,69 3,10 10,63 1,10 0,48 0,07 0,35 100,00

C7-G11 1,20 0,71 0,03 0,00 0,12 6,18 0,15 27,52 15,66 33,10 2,78 10,32 1,23 0,59 0,09 0,34 100,00

C7-G11 1,37 0,71 0,03 0,00 0,11 6,21 0,16 27,80 15,63 33,27 2,60 9,88 1,31 0,52 0,13 0,26 100,00

C7-G11 1,33 0,67 0,02 0,00 0,11 6,02 0,14 27,50 15,80 33,37 3,00 10,06 1,19 0,44 0,05 0,31 100,00

C7-G11 1,24 0,67 0,00 0,01 0,12 5,87 0,16 27,54 15,73 33,45 2,99 10,08 1,18 0,51 0,15 0,31 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

Page 224: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 224

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C7-G15 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C7-G15

longi-

-tudinal

1,03 1,21 0,00 0,00 0,14 7,78 0,19 28,02 13,93 32,15 2,75 10,31 1,48 0,62 0,17 0,23 100,00

C7-G15 0,93 1,31 0,01 0,02 0,15 7,96 0,21 28,18 14,11 31,74 2,81 10,40 1,41 0,53 0,07 0,15 100,00

C7-G15 0,95 1,32 0,01 0,01 0,15 7,87 0,20 28,34 14,12 31,47 2,89 10,40 1,39 0,52 0,16 0,20 100,00

C7-G15 0,82 1,42 0,04 0,01 0,16 7,94 0,19 28,25 14,08 31,78 3,00 10,01 1,46 0,57 0,05 0,21 100,00

C7-G15 0,79 1,38 0,01 0,01 0,16 7,83 0,18 28,44 14,14 31,88 2,79 10,07 1,50 0,54 0,06 0,21 100,00

C7-G15 0,73 1,35 0,00 0,00 0,17 7,65 0,19 28,11 14,17 32,00 2,93 10,18 1,54 0,65 0,09 0,23 100,00

C7-G15 0,71 1,37 0,05 0,00 0,17 7,59 0,20 28,15 14,25 32,15 2,87 9,99 1,59 0,55 0,09 0,29 100,00

C7-G15 0,85 1,42 0,03 0,00 0,17 8,00 0,20 28,28 14,05 31,21 2,85 10,45 1,54 0,60 0,12 0,23 100,00

C7-G15 0,77 1,42 0,02 0,00 0,17 8,16 0,20 28,27 14,01 31,04 2,96 10,42 1,59 0,69 0,02 0,26 100,00

C7-G15 0,76 1,45 0,02 0,00 0,17 8,02 0,20 28,38 13,99 31,10 2,89 10,28 1,68 0,62 0,23 0,20 100,00

C7-G15 0,70 1,44 0,03 0,03 0,19 7,96 0,21 28,48 14,03 31,33 2,92 10,04 1,56 0,74 0,13 0,21 100,00

C7-G15 0,78 1,37 0,01 0,00 0,17 7,62 0,19 28,58 14,07 31,85 2,77 10,02 1,57 0,67 0,12 0,20 100,00

C7-G15 0,83 1,38 0,03 0,00 0,19 8,14 0,19 28,18 13,78 31,62 2,83 10,27 1,54 0,63 0,15 0,25 100,00

C7-G15

trans-

-versal

0,80 1,39 0,02 0,00 0,16 8,00 0,19 28,30 13,74 31,51 2,86 10,48 1,51 0,68 0,18 0,21 100,00

C7-G15 0,84 1,45 0,00 0,00 0,18 8,07 0,20 28,29 13,92 31,33 2,95 10,26 1,64 0,66 0,00 0,21 100,00

C7-G15 0,72 1,38 0,02 0,02 0,16 7,72 0,18 28,31 14,17 32,16 2,69 9,90 1,53 0,70 0,13 0,20 100,00

C7-G15 0,85 1,38 0,03 0,01 0,16 7,67 0,19 28,39 14,01 31,34 2,91 10,54 1,57 0,60 0,13 0,21 100,00

C7-G15 0,79 1,36 0,02 0,00 0,18 7,60 0,20 28,13 14,11 31,61 2,87 10,42 1,75 0,69 0,08 0,19 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 225

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C7-G16 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C7-G16

longi-

-tudinal

0,37 1,25 0,02 0,01 0,62 5,35 0,19 29,61 11,64 29,24 2,91 12,26 2,88 1,94 0,56 1,15 100,00

C7-G16 0,25 1,19 0,04 0,01 0,58 4,99 0,17 29,12 11,93 29,99 2,97 12,27 2,84 2,02 0,52 1,08 100,00

C7-G16 0,28 1,13 0,03 0,00 0,57 4,63 0,16 29,45 11,87 30,27 2,99 12,04 2,81 2,11 0,52 1,14 100,00

C7-G16 0,33 1,13 0,02 0,02 0,59 4,71 0,16 29,26 11,81 30,17 2,98 12,33 2,82 1,96 0,62 1,10 100,00

C7-G16 0,31 1,14 0,02 0,01 0,63 4,89 0,16 29,17 11,68 29,87 3,05 12,44 2,91 2,03 0,52 1,16 100,00

C7-G16 0,49 1,08 0,05 0,00 0,58 4,38 0,15 29,29 12,19 29,94 3,13 12,26 2,89 2,01 0,46 1,10 100,00

C7-G16 86,41 2,27 0,00 0,04 0,52 0,49 0,04 2,93 1,59 3,71 0,32 1,12 0,13 0,18 0,08 0,18 100,00

C7-G16 0,22 1,29 0,01 0,00 0,65 5,30 0,19 29,35 11,66 29,29 3,08 11,96 3,09 2,12 0,58 1,22 100,00

C7-G16 0,27 1,27 0,00 0,02 0,65 5,39 0,17 29,09 12,03 29,56 3,09 11,77 2,94 1,98 0,56 1,19 100,00

C7-G16 0,31 1,25 0,02 0,01 0,62 5,29 0,16 29,10 11,97 29,46 3,00 12,01 2,99 2,11 0,51 1,19 100,00

C7-G16 0,36 1,27 0,02 0,00 0,66 5,24 0,17 28,85 11,86 29,83 3,23 12,01 2,85 2,03 0,55 1,07 100,00

C7-G16 0,24 1,20 0,02 0,02 0,68 4,97 0,16 28,95 11,88 29,70 2,99 12,42 3,03 2,01 0,57 1,17 100,00

C7-G16 0,30 1,21 0,03 0,01 0,68 4,89 0,18 29,19 11,79 29,60 3,08 12,40 2,81 2,01 0,61 1,20 100,00

C7-G16 0,31 1,25 0,01 0,02 0,70 5,11 0,17 28,82 11,77 29,77 3,06 12,14 2,94 2,02 0,67 1,25 100,00

C7-G16 0,25 1,26 0,04 0,00 0,70 5,12 0,15 29,05 11,84 29,67 3,07 12,17 2,91 2,05 0,51 1,21 100,00

C7-G16

trans-

-versal

0,32 1,29 0,02 0,00 0,61 5,42 0,16 29,43 12,28 29,54 2,93 11,66 2,71 1,86 0,63 1,13 100,00

C7-G16 0,36 1,16 0,06 0,00 0,60 4,90 0,15 29,43 11,91 29,68 3,24 12,02 2,82 1,99 0,59 1,10 100,00

C7-G16 0,32 1,25 0,03 0,00 0,61 5,22 0,16 29,32 11,95 29,26 3,08 12,56 2,82 1,81 0,55 1,07 100,00

C7-G16 0,54 1,21 0,02 0,01 0,63 5,13 0,17 28,82 11,93 30,07 3,02 11,96 2,90 1,90 0,54 1,15 100,00

C7-G16 0,40 1,26 0,02 0,00 0,67 5,28 0,17 28,97 11,66 28,97 3,20 12,46 3,06 2,04 0,65 1,20 100,00

C7-G16 0,44 1,26 0,01 1,03 0,63 5,29 0,16 28,12 11,79 29,35 3,04 12,11 2,98 2,09 0,53 1,15 100,00

C7-G16 0,32 1,26 0,02 0,04 0,63 5,37 0,17 29,23 11,98 29,12 2,92 12,46 2,81 1,94 0,59 1,15 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 226

Continuação Anexo 2. Resultados das análises de microssonda eletrônica para o grão homogêneo C10-G15 de monazita da região de .

Amostra

(%peso) Perfil SiO2 CaO MnO FeOt UO2 ThO2 PbO P2O5 La2O3 Ce2O3 Pr2O3 Nd2O3 Sm2O3 Gd2O3 Dy2O3 Y2O3 Total

C10-G15

longi-

-tudinal

1,31 1,19 0,01 0,01 0,17 9,47 0,24 27,62 12,72 30,15 3,06 11,36 1,81 0,68 0,09 0,12 100,00

C10-G15 1,34 1,17 0,01 0,01 0,17 9,62 0,25 27,43 12,85 30,31 2,92 11,33 1,76 0,71 0,01 0,11 100,00

C10-G15 1,44 1,21 0,03 0,02 0,17 9,48 0,26 27,36 12,86 30,54 2,85 11,26 1,76 0,55 0,06 0,13 100,00

C10-G15 1,35 1,19 0,02 0,02 0,18 9,41 0,24 27,07 12,72 30,97 2,95 11,35 1,72 0,65 0,00 0,16 100,00

C10-G15 1,44 1,19 0,02 0,01 0,17 9,39 0,23 27,05 12,73 30,51 3,16 11,49 1,73 0,74 0,00 0,14 100,00

C10-G15 1,48 1,21 0,02 0,00 0,17 9,51 0,24 27,47 12,80 30,27 2,87 11,24 1,73 0,64 0,17 0,19 100,00

C10-G15 1,44 1,17 0,01 0,00 0,19 9,46 0,23 27,38 12,77 30,09 3,17 11,27 1,88 0,66 0,19 0,09 100,00

C10-G15 1,35 1,18 0,03 0,00 0,17 9,44 0,24 27,46 12,79 30,99 3,23 10,75 1,60 0,63 0,02 0,13 100,00

C10-G15 1,44 1,19 0,04 0,01 0,16 9,50 0,22 27,45 12,68 30,33 3,13 11,41 1,72 0,61 0,00 0,12 100,00

C10-G15 1,35 1,19 0,01 0,02 0,17 9,55 0,24 27,26 12,80 30,67 2,96 11,22 1,72 0,67 0,02 0,14 100,00

C10-G15

trans-

-versal

1,37 1,16 0,01 0,03 0,18 9,52 0,24 27,32 12,70 30,55 3,22 10,98 1,74 0,72 0,07 0,19 100,00

C10-G15 1,33 1,14 0,02 0,03 0,20 9,53 0,24 27,22 12,70 31,04 3,08 11,00 1,71 0,62 0,00 0,14 100,00

C10-G15 1,43 1,18 0,02 0,00 0,16 9,49 0,26 27,34 12,76 30,78 2,96 11,07 1,68 0,68 0,06 0,13 100,00

C10-G15 1,38 1,19 0,01 0,02 0,18 9,44 0,24 27,35 12,64 30,85 2,90 11,31 1,76 0,64 0,00 0,09 100,00

C10-G15 1,34 1,18 0,01 0,01 0,18 9,44 0,24 27,07 12,80 30,95 3,02 11,16 1,77 0,60 0,08 0,15 100,00

C10-G15 1,41 1,19 0,00 0,04 0,18 9,46 0,24 26,97 12,81 30,67 3,11 11,50 1,64 0,59 0,07 0,12 100,00

*análise de ferro total; valores normalizados; perfil longitudinal e transversal.

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ANEXOS 227

ANEXOS

ANEXO 3

Resultados de Idades Químicas

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ANEXOS 228

Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C1-G2 de monazita da região de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C1-G2

D1

574 59 2400 150 6,25 66183 1324 2,00 1912 150 7,84

C1-G2 646 58 2660 150 5,64 69619 1392 2,00 2284 150 6,57

C1-G2 611 53 3863 150 3,88 71632 1433 2,00 2321 150 6,46

C1-G2 576 54 6048 150 2,48 59337 1187 2,00 2052 150 7,31

C1-G2 585 50 10303 206 2,00 52887 1058 2,00 2284 150 6,57

C1-G2 585 49 12093 242 2,00 48721 974 2,00 2330 150 6,44

C1-G2 573 58 6934 150 2,16 48950 979 2,00 1847 150 8,12

C1-G2 572 55 7648 153 2,00 51762 1035 2,00 1977 150 7,59

C1-G2 580 51 8532 171 2,00 55550 1111 2,00 2182 150 6,88

C1-G2 571 50 9016 180 2,00 57087 1142 2,00 2228 150 6,73

C1-G2 638 52 8873 177 2,00 54653 1093 2,00 2414 150 6,21

C1-G2 592 51 8934 179 2,00 54653 1093 2,00 2237 150 6,70

C1-G2 622 52 8940 179 2,00 55093 1102 2,00 2367 150 6,34

C1-G2 558 52 8764 175 2,00 53713 1074 2,00 2070 150 7,25

C1-G2

D2

617 71 2092 150 7,17 53555 1071 2,00 1680 150 8,93

C1-G2 545 68 2135 150 7,03 55137 1103 2,00 1522 150 9,85

C1-G2 577 67 2071 150 7,24 56833 1137 2,00 1652 150 9,08

C1-G2 544 64 2062 150 7,27 59645 1193 2,00 1625 150 9,23

C1-G2 546 62 2134 150 7,03 62220 1244 2,00 1699 150 8,83

C1-G2 600 63 1894 150 7,92 63907 1278 2,00 1894 150 7,92

C1-G2 614 64 1801 150 8,33 63204 1264 2,00 1912 150 7,84

C1-G2 537 62 1936 150 7,75 62861 1257 2,00 1671 150 8,98

C1-G2

D3

578 82 2745 150 5,46 40961 819 2,00 1300 150 11,54

C1-G2 581 63 2397 150 6,26 61060 1221 2,00 1801 150 8,33

C1-G2 556 64 1871 150 8,02 60664 1213 2,00 1671 150 8,98

C1-G2 592 64 1892 150 7,93 61420 1228 2,00 1801 150 8,33

C1-G2 540 64 1884 150 7,96 59979 1200 2,00 1606 150 9,34

C1-G2 538 64 1792 150 8,37 60550 1211 2,00 1606 150 9,34

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 =

207,4; MPb-D2 = 207,7; MPb-D3 = 207,7.

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ANEXOS 229

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C3-G3 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C3-G3

D1

312 94 3183 150 4,71 29027 581 2,00 548 150 27,39

C3-G3 447 95 3582 150 4,19 28658 573 2,00 808 150 18,57

C3-G3 232 98 3235 150 4,64 26391 528 2,00 381 150 39,41

C3-G3 383 100 3321 150 4,52 26654 533 2,00 641 150 23,42

C3-G3

D2

495 90 3661 150 4,10 31470 629 2,00 965 150 15,54

C3-G3 498 90 3743 150 4,01 30996 620 2,00 965 150 15,54

C3-G3 459 87 3971 150 3,78 31242 625 2,00 910 150 16,49

C3-G3 539 88 3823 150 3,92 32305 646 2,00 1086 150 13,81

C3-G3 518 87 3884 150 3,86 32402 648 2,00 1049 150 14,30

C3-G3 522 93 3805 150 3,94 29537 591 2,00 984 150 15,24

C3-G3 511 89 3884 150 3,86 30996 620 2,00 1003 150 14,96

C3-G3 563 88 4190 150 3,58 31365 627 2,00 1142 150 13,14

C3-G3 418 83 4219 150 3,56 32349 647 2,00 863 150 17,37

C3-G3

D3

612 84 1992 150 7,53 43000 860 2,00 1365 150 10,99

C3-G3 617 84 2026 150 7,40 43088 862 2,00 1383 150 10,84

C3-G3 565 84 2016 150 7,44 41981 840 2,00 1235 150 12,15

C3-G3 525 84 1950 150 7,69 41234 825 2,00 1123 150 13,35

C3-G3 648 90 1607 150 9,33 41084 822 2,00 1355 150 11,07

C3-G3 544 93 2341 150 6,41 35258 705 2,00 1049 150 14,30

C3-G3 607 94 2384 150 6,29 35311 706 2,00 1179 150 12,72

C3-G3 441 86 2461 150 6,09 37121 742 2,00 891 150 16,83

C3-G3 566 90 1768 150 8,49 39432 789 2,00 1151 150 13,03

C3-G3 623 80 2361 150 6,35 44468 889 2,00 1467 150 10,23

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 =

207,4; MPb-D2 = 207,4; MPb-D3 = 207,7.

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ANEXOS 230

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C3-G4 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C3-G4

D1

611 61 7705 154 2,00 42763 855 2,00 1875 150 8,00

C3-G4 603 64 6686 150 2,24 42271 845 2,00 1745 150 8,59

C3-G4 610 65 6826 150 2,20 41049 821 2,00 1745 150 8,59

C3-G4 565 65 6557 150 2,29 41691 834 2,00 1606 150 9,34

C3-G4 612 65 6720 150 2,23 41155 823 2,00 1745 150 8,59

C3-G4 549 65 6745 150 2,22 39977 800 2,00 1532 150 9,79

C3-G4 591 66 6869 150 2,18 39898 798 2,00 1662 150 9,03

C3-G4 530 65 6567 150 2,28 40153 803 2,00 1467 150 10,23

C3-G4 608 67 6694 150 2,24 39687 794 2,00 1690 150 8,88

C3-G4 627 67 6387 150 2,35 40706 814 2,00 1745 150 8,59

C3-G4 546 65 6380 150 2,35 41849 837 2,00 1541 150 9,73

C3-G4 570 64 6671 150 2,25 41849 837 2,00 1634 150 9,18

C3-G4 572 65 6954 150 2,16 40276 806 2,00 1625 150 9,23

C3-G4 617 66 6838 150 2,19 40575 811 2,00 1755 150 8,55

C3-G4 643 65 6913 150 2,17 41234 825 2,00 1857 150 8,08

C3-G4 642 62 9370 187 2,00 37385 748 2,00 1977 150 7,59

C3-G4 607 62 9205 184 2,00 36980 740 2,00 1838 150 8,16

C3-G4 603 58 10369 207 2,00 38422 768 2,00 1968 150 7,62

C3-G4 608 59 10553 211 2,00 37121 742 2,00 1968 150 7,62

C3-G4 620 57 10964 219 2,00 37701 754 2,00 2061 150 7,28

C3-G4 631 57 10949 219 2,00 38650 773 2,00 2126 150 7,06

C3-G4 524 63 7969 159 2,00 37428 749 2,00 1495 150 10,04

C3-G4 598 71 5343 150 2,81 39986 800 2,00 1550 150 9,68

D1 = núcleo. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 = 207,2.

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ANEXOS 231

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C3-G4 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C3-G4

D2

635 59 7989 160 2,00 45303 906 2,00 2052 150 7,31

C3-G4 554 58 11613 232 2,00 32674 653 2,00 1764 150 8,50

C3-G4 657 60 12128 243 2,00 30741 615 2,00 2098 150 7,15

C3-G4 590 59 12299 246 2,00 30178 604 2,00 1875 150 8,00

C3-G4 605 59 12412 248 2,00 30345 607 2,00 1940 150 7,73

C3-G4 644 58 12724 254 2,00 31180 624 2,00 2126 150 7,06

C3-G4 613 58 12833 257 2,00 30697 614 2,00 2014 150 7,45

C3-G4 606 58 12636 253 2,00 31215 624 2,00 1987 150 7,55

C3-G4 611 58 12595 252 2,00 30767 615 2,00 1987 150 7,55

C3-G4 600 58 12858 257 2,00 30881 618 2,00 1977 150 7,59

C3-G4 622 57 13007 260 2,00 31048 621 2,00 2070 150 7,25

C3-G4 615 54 13593 272 2,00 35943 719 2,00 2237 150 6,70

C3-G4 618 63 6717 150 2,23 44274 885 2,00 1847 150 8,12

C3-G4 567 60 7000 150 2,14 45514 910 2,00 1745 150 8,59

C3-G4 605 59 7363 150 2,04 46665 933 2,00 1931 150 7,77

C3-G4 540 56 6981 150 2,15 51366 1027 2,00 1801 150 8,33

C3-G4 540 55 4133 150 3,63 65304 1306 2,00 1912 150 7,84

C3-G4

D3

590 59 1996 150 7,51 68635 1373 2,00 1996 150 7,52

C3-G4 564 60 1912 150 7,85 66623 1332 2,00 1847 150 8,12

C3-G4 528 59 1861 150 8,06 66289 1326 2,00 1717 150 8,73

C3-G4 542 59 1901 150 7,89 66992 1340 2,00 1782 150 8,42

C3-G4 602 59 1995 150 7,52 68855 1377 2,00 2042 150 7,34

C3-G4 551 61 1980 150 7,58 64285 1286 2,00 1755 150 8,55

C3-G4 527 60 1976 150 7,59 64839 1297 2,00 1690 150 8,88

C3-G4 589 59 2301 150 6,52 66385 1328 2,00 1959 150 7,66

C3-G4 585 54 2856 150 5,25 73468 1469 2,00 2182 150 6,88

C3-G4 538 57 1893 150 7,92 70911 1418 2,00 1866 150 8,04

C3-G4 539 57 1692 150 8,86 70691 1414 2,00 1847 150 8,12

C3-G4 593 58 1931 150 7,77 70568 1411 2,00 2052 150 7,31

C3-G4 530 57 1788 150 8,39 69400 1388 2,00 1792 150 8,37

C3-G4 625 58 1925 150 7,79 71421 1428 2,00 2191 150 6,85

C3-G4 573 56 2274 150 6,60 72124 1442 2,00 2052 150 7,31

C3-G4 570 56 1917 150 7,82 72704 1454 2,00 2024 150 7,41

C3-G4 548 55 1923 150 7,80 73214 1464 2,00 1959 150 7,66

C3-G4 605 55 2117 150 7,09 74549 1491 2,00 2219 150 6,76

D2= intermediário; D3= borda. MPb= massa calculada chumbo(valor médio); MPb-D2= 207,0; MPb-D3=207,8.

Page 232: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 232

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C5-G2 e C5-G4 de monazita

da região de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C5-G2

D1

602 65 4140 150 3,62 51788 1036 2,00 1773 150 8,46

C5-G2 615 67 3845 150 3,90 51050 1021 2,00 1764 150 8,50

C5-G2 608 66 3968 150 3,78 51006 1020 2,00 1755 150 8,55

C5-G2 596 72 2312 150 6,49 50839 1017 2,00 1569 150 9,56

C5-G2 554 70 2487 150 6,03 51085 1022 2,00 1476 150 10,16

C5-G2 562 71 2193 150 6,84 51560 1031 2,00 1485 150 10,10

C5-G2

D2

539 62 4267 150 3,52 53906 1078 2,00 1643 150 9,13

C5-G2 547 69 2206 150 6,80 53590 1072 2,00 1495 150 10,04

C5-G2 564 69 1982 150 7,57 54205 1084 2,00 1541 150 9,73

C5-G2

D3

557 62 3297 150 4,55 58089 1162 2,00 1727 150 8,69

C5-G2 543 69 842 150 17,81 58828 1177 2,00 1504 150 9,97

C5-G2 544 67 1058 150 14,18 59522 1190 2,00 1541 150 9,73

C5-G2 603 66 1487 150 10,09 61438 1229 2,00 1801 150 8,33

C5-G2 566 68 1073 150 13,98 59926 1199 2,00 1615 150 9,29

C5-G2 581 68 924 150 16,24 59873 1197 2,00 1643 150 9,13

C5-G2 566 68 1116 150 13,44 58748 1175 2,00 1587 150 9,45

C5-G2 512 68 1059 150 14,16 57940 1159 2,00 1411 150 10,63

C5-G2 532 68 1084 150 13,84 58204 1164 2,00 1476 150 10,16

C5-G4

D1

421 131 2290 150 6,55 21083 422 2,00 538 150 27,86

C5-G4 195 123 2332 150 6,43 21469 429 2,00 251 150 59,85

C5-G4 362 126 2132 150 7,03 22313 446 2,00 473 150 31,68

C5-G4 243 130 2260 150 6,64 20177 404 2,00 297 150 50,49

C5-G4 422 118 1908 150 7,86 25740 515 2,00 603 150 24,86

C5-G4

D3

572 84 1013 150 14,80 45760 915 2,00 1263 150 11,88

C5-G4 538 83 920 150 16,30 46524 930 2,00 1198 150 12,53

C5-G4 569 85 746 150 20,10 46199 924 2,00 1244 150 12,06

C5-G4 575 84 896 150 16,74 46225 925 2,00 1272 150 11,79

C5-G4 500 79 1024 150 14,66 48317 966 2,00 1160 150 12,93

C5-G4 578 76 1243 150 12,07 51208 1024 2,00 1439 150 10,42

C5-G4 578 75 1218 150 12,32 52395 1048 2,00 1467 150 10,23

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) para o grão

heterogêneo C5-G2: MPb-D1 = 207,6; MPb-D2 = 207,6; MPb-D3 = 207,8; para o grão heterogêneo C5-G4:

MPb-D1 = 207,5; MPb-D3 = 207,8.

Page 233: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 233

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C6-G2 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C6-G2

D1

565 81 1011 150 14,84 47500 950 2,00 1290 150 11,62

C6-G2 608 82 1263 150 11,88 46709 934 2,00 1392 150 10,77

C6-G2 606 81 1140 150 13,15 47957 959 2,00 1411 150 10,63

C6-G2 543 79 1246 150 12,04 48018 960 2,00 1272 150 11,79

C6-G2 550 79 930 150 16,12 49117 982 2,00 1290 150 11,62

C6-G2 590 82 1073 150 13,98 47482 950 2,00 1355 150 11,07

C6-G2 562 81 1133 150 13,23 47675 954 2,00 1300 150 11,54

C6-G2 558 81 992 150 15,13 47798 956 2,00 1281 150 11,71

C6-G2 549 78 1104 150 13,58 49459 989 2,00 1309 150 11,46

C6-G2 531 77 1112 150 13,49 49618 992 2,00 1272 150 11,79

C6-G2 555 79 1027 150 14,60 49082 982 2,00 1309 150 11,46

C6-G2 622 80 1130 150 13,27 49591 992 2,00 1495 150 10,04

C6-G2 534 76 1122 150 13,37 50927 1019 2,00 1309 150 11,46

C6-G2 636 79 1073 150 13,98 50224 1004 2,00 1541 150 9,73

C6-G2 599 79 1128 150 13,30 49969 999 2,00 1448 150 10,36

C6-G2 586 76 1144 150 13,11 51489 1030 2,00 1457 150 10,29

C6-G2 555 75 1341 150 11,18 51006 1020 2,00 1383 150 10,84

C6-G2 555 75 1053 150 14,25 52008 1040 2,00 1383 150 10,84

C6-G2

D2

584 69 899 150 16,69 59618 1192 2,00 1643 150 9,13

C6-G2 514 61 601 150 24,97 67660 1353 2,00 1606 150 9,34

C6-G2 595 61 823 150 18,22 70076 1402 2,00 1949 150 7,69

C6-G2 553 63 656 150 22,86 67255 1345 2,00 1727 150 8,69

C6-G2

D3

561 69 930 150 16,12 58819 1176 2,00 1560 150 9,62

C6-G2 522 68 811 150 18,49 59495 1190 2,00 1457 150 10,29

C6-G2 609 73 459 150 32,67 58054 1161 2,00 1634 150 9,18

C6-G2 577 72 580 150 25,87 57079 1142 2,00 1532 150 9,79

C6-G2 558 70 722 150 20,78 58300 1166 2,00 1522 150 9,85

C6-G2 547 70 652 150 23,02 58265 1165 2,00 1485 150 10,10

C6-G2 545 71 538 150 27,87 58089 1162 2,00 1467 150 10,23

C6-G2 639 72 874 150 17,17 58028 1161 2,00 1755 150 8,55

C6-G2 516 68 736 150 20,38 58889 1178 2,00 1420 150 10,56

C6-G2 549 71 818 150 18,34 57079 1142 2,00 1476 150 10,16

C6-G2 581 68 894 150 16,77 60295 1206 2,00 1652 150 9,08

C6-G2 608 70 713 150 21,04 59698 1194 2,00 1699 150 8,83

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 =

207,8; MPb-D2 = 207,9; MPb-D3 = 207,9.

Page 234: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 234

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C7-G3 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C7-G3

D1

519 69 1405 150 10,68 56279 1126 2,00 1420 150 10,56

C7-G3 552 71 1108 150 13,54 55857 1117 2,00 1476 150 10,16

C7-G3 629 72 1276 150 11,76 55734 1115 2,00 1699 150 8,83

C7-G3 532 71 1194 150 12,56 54785 1096 2,00 1402 150 10,70

C7-G3 594 73 1158 150 12,95 54899 1098 2,00 1569 150 9,56

C7-G3 555 71 1098 150 13,66 55945 1119 2,00 1485 150 10,10

C7-G3 529 69 1332 150 11,26 56604 1132 2,00 1448 150 10,36

C7-G3 539 70 1061 150 14,14 56305 1126 2,00 1448 150 10,36

C7-G3

D2

587 71 1201 150 12,49 56516 1130 2,00 1597 150 9,39

C7-G3 584 69 1133 150 13,23 58757 1175 2,00 1643 150 9,13

C7-G3 572 66 1333 150 11,25 60594 1212 2,00 1671 150 8,98

C7-G3 597 66 1176 150 12,76 61824 1236 2,00 1764 150 8,50

C7-G3 560 64 1261 150 11,90 63670 1273 2,00 1708 150 8,78

C7-G3 586 64 1206 150 12,44 64039 1281 2,00 1792 150 8,37

C7-G3 561 64 1399 150 10,73 62791 1256 2,00 1699 150 8,83

C7-G3 597 66 1225 150 12,24 62308 1246 2,00 1782 150 8,42

C7-G3 546 64 1379 150 10,88 61728 1235 2,00 1625 150 9,23

C7-G3 569 70 1297 150 11,57 56639 1133 2,00 1560 150 9,62

C7-G3

D3

525 94 3503 150 4,28 29897 598 2,00 975 150 15,39

C7-G3 559 96 3722 150 4,03 28781 576 2,00 1030 150 14,56

C7-G3 595 107 3725 150 4,03 24123 482 2,00 975 150 15,39

C7-G3 572 102 3704 150 4,05 26083 522 2,00 984 150 15,24

C7-G3 514 96 3652 150 4,11 28649 573 2,00 938 150 16,00

C7-G3 532 80 3797 150 3,95 37683 754 2,00 1198 150 12,53

C7-G3 598 83 3790 150 3,96 36137 723 2,00 1309 150 11,46

C7-G3 551 88 3606 150 4,16 33184 664 2,00 1114 150 13,47

C7-G3 512 79 3804 150 3,94 38000 760 2,00 1160 150 12,93

C7-G3 572 78 3732 150 4,02 39722 794 2,00 1337 150 11,22

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 =

207,8; MPb-D2 = 207,8; MPb-D3 = 207,4.

Page 235: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 235

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C8-G1 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C8-G1

D1

567 56 2271 150 6,61 71210 1424 2,00 2005 150 7,48

C8-G1 550 58 2147 150 6,99 68424 1368 2,00 1866 150 8,04

C8-G1 559 58 2261 150 6,63 67123 1342 2,00 1875 150 8,00

C8-G1 561 57 2055 150 7,30 70481 1410 2,00 1949 150 7,69

C8-G1 591 58 2114 150 7,09 69426 1389 2,00 2033 150 7,38

C8-G1 561 60 2009 150 7,47 65199 1304 2,00 1810 150 8,29

C8-G1 549 60 2090 150 7,18 64953 1299 2,00 1773 150 8,46

C8-G1 569 62 1865 150 8,04 64232 1285 2,00 1801 150 8,33

C8-G1 594 62 1892 150 7,93 64259 1285 2,00 1884 150 7,96

C8-G1 577 61 1950 150 7,69 64803 1296 2,00 1847 150 8,12

C8-G1 576 62 1740 150 8,62 64531 1291 2,00 1820 150 8,24

C8-G1 578 61 1881 150 7,98 65972 1319 2,00 1875 150 8,00

C8-G1 568 57 2132 150 7,03 70788 1416 2,00 1987 150 7,55

C8-G1 596 58 1936 150 7,75 71122 1422 2,00 2079 150 7,21

C8-G1 568 57 1820 150 8,24 71368 1427 2,00 1977 150 7,59

C8-G1 588 59 1904 150 7,88 69224 1384 2,00 1996 150 7,52

C8-G1 595 60 1933 150 7,76 67501 1350 2,00 1977 150 7,59

C8-G1 584 59 2232 150 6,72 67589 1352 2,00 1968 150 7,62

C8-G1 541 57 2162 150 6,94 68907 1378 2,00 1847 150 8,12

C8-G1

D2

535 44 2194 150 6,84 99859 1997 2,00 2571 150 5,83

C8-G1 542 43 2253 150 6,66 101661 2033 2,00 2655 150 5,65

C8-G1 578 44 2085 150 7,19 101766 2035 2,00 2822 150 5,32

C8-G1 566 44 2041 150 7,35 101705 2034 2,00 2757 150 5,44

C8-G1 530 43 1929 150 7,78 101300 2026 2,00 2562 150 5,85

C8-G1 552 44 2061 150 7,28 101397 2028 2,00 2683 150 5,59

C8-G1 583 44 2287 150 6,56 100430 2009 2,00 2831 150 5,30

C8-G1 574 45 2149 150 6,98 98646 1973 2,00 2729 150 5,50

D1 = núcleo; D2 = intermediário. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 = 207,8; MPb-D2

= 207,8.

Page 236: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 236

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C8-G1 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C8-G1

D2

589 44 2346 150 6,39 100914 2018 2,00 2878 150 5,21

C8-G1 591 45 2239 150 6,70 98356 1967 2,00 2813 150 5,33

C8-G1 555 45 2334 150 6,43 97302 1946 2,00 2618 150 5,73

C8-G1 552 47 2276 150 6,59 89718 1794 2,00 2414 150 6,21

C8-G1 568 45 2221 150 6,75 98453 1969 2,00 2701 150 5,55

C8-G1 571 46 2241 150 6,69 95316 1906 2,00 2636 150 5,69

C8-G1 582 45 2133 150 7,03 98321 1966 2,00 2757 150 5,44

C8-G1 586 46 2166 150 6,93 97398 1948 2,00 2757 150 5,44

C8-G1 528 44 2185 150 6,87 98506 1970 2,00 2506 150 5,98

C8-G1 599 46 2138 150 7,02 97618 1952 2,00 2822 150 5,32

C8-G1 562 45 2103 150 7,13 97495 1950 2,00 2636 150 5,69

C8-G1 556 45 2117 150 7,08 96678 1934 2,00 2590 150 5,79

C8-G1 591 46 1978 150 7,58 96379 1928 2,00 2739 150 5,48

C8-G1 570 45 2333 150 6,43 97372 1947 2,00 2692 150 5,57

C8-G1 551 45 2139 150 7,01 97486 1950 2,00 2590 150 5,79

C8-G1 533 44 2086 150 7,19 97416 1948 2,00 2497 150 6,01

C8-G1 602 47 1997 150 7,51 94780 1896 2,00 2748 150 5,46

C8-G1

D3

555 45 2308 150 6,50 95781 1916 2,00 2581 150 5,81

C8-G1 579 48 2161 150 6,94 89814 1796 2,00 2525 150 5,94

C8-G1 581 49 2249 150 6,67 87134 1743 2,00 2469 150 6,07

C8-G1 569 49 2250 150 6,67 86844 1737 2,00 2414 150 6,21

C8-G1 565 48 2290 150 6,55 88962 1779 2,00 2451 150 6,12

C8-G1 600 49 2217 150 6,77 87899 1758 2,00 2571 150 5,83

C8-G1 562 49 2204 150 6,81 87178 1744 2,00 2386 150 6,29

C8-G1 603 49 2256 150 6,65 87336 1747 2,00 2571 150 5,83

C8-G1 566 49 2357 150 6,37 86791 1736 2,00 2404 150 6,24

C8-G1 583 51 1923 150 7,80 84234 1685 2,00 2376 150 6,31

C8-G1 523 49 2064 150 7,27 84208 1684 2,00 2135 150 7,03

C8-G1 599 51 2323 150 6,46 83671 1673 2,00 2460 150 6,10

C8-G1 602 51 1965 150 7,64 84664 1693 2,00 2469 150 6,07

C8-G1 579 48 2125 150 7,06 89990 1800 2,00 2525 150 5,94

C8-G1 554 47 2278 150 6,58 89410 1788 2,00 2414 150 6,21

D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D2 = 207,8; MPb-D3

= 207,8.

Page 237: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 237

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C8-G2 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C8-G2

D1

575 95 773 150 19,39 40522 810 2,00 1114 150 13,47

C8-G2 596 113 615 150 24,40 33597 672 2,00 956 150 15,69

C8-G2 499 86 805 150 18,62 43809 876 2,00 1040 150 14,43

C8-G2 563 88 912 150 16,44 43615 872 2,00 1179 150 12,72

C8-G2 550 88 715 150 20,99 44222 884 2,00 1151 150 13,03

C8-G2 555 89 702 150 21,37 43440 869 2,00 1142 150 13,14

C8-G2 592 89 707 150 21,21 44002 880 2,00 1235 150 12,15

C8-G2 519 88 762 150 19,68 43659 873 2,00 1077 150 13,93

C8-G2

D2

596 90 774 150 19,37 43167 863 2,00 1225 150 12,24

C8-G2 569 101 821 150 18,27 37209 744 2,00 1021 150 14,69

C8-G2 585 110 653 150 22,97 34520 690 2,00 965 150 15,54

C8-G2 485 121 683 150 21,95 29730 595 2,00 696 150 21,54

C8-G2 495 118 569 150 26,38 31163 623 2,00 733 150 20,45

C8-G2 444 116 460 150 32,62 31628 633 2,00 659 150 22,76

C8-G2 413 101 625 150 23,99 36110 722 2,00 706 150 21,26

C8-G2 567 106 681 150 22,02 35609 712 2,00 965 150 15,54

C8-G2

D3

549 62 1668 150 8,99 63415 1268 2,00 1699 150 8,83

C8-G2 593 62 1727 150 8,69 65225 1305 2,00 1894 150 7,92

C8-G2 600 63 1901 150 7,89 62782 1256 2,00 1866 150 8,04

C8-G2 558 60 1881 150 7,97 65937 1319 2,00 1810 150 8,29

C8-G2 579 61 1893 150 7,92 65383 1308 2,00 1866 150 8,04

C8-G2 508 73 965 150 15,55 53405 1068 2,00 1290 150 11,62

C8-G2 585 101 639 150 23,48 38123 762 2,00 1058 150 14,17

C8-G2 519 74 1201 150 12,49 52219 1044 2,00 1309 150 11,46

C8-G2 630 77 1275 150 11,76 51736 1035 2,00 1587 150 9,45

C8-G2 597 73 1176 150 12,75 54820 1096 2,00 1578 150 9,50

C8-G2 578 71 1323 150 11,34 55268 1105 2,00 1550 150 9,68

C8-G2 553 70 1398 150 10,73 55927 1119 2,00 1504 150 9,97

C8-G2 554 70 1453 150 10,32 55593 1112 2,00 1504 150 9,97

C8-G2 547 70 1318 150 11,38 56050 1121 2,00 1485 150 10,10

C8-G2 603 73 1310 150 11,45 54486 1090 2,00 1597 150 9,39

C8-G2 549 71 1399 150 10,72 54425 1088 2,00 1457 150 10,29

C8-G2 530 75 1074 150 13,97 51489 1030 2,00 1309 150 11,46

C8-G2 568 77 1322 150 11,34 49828 997 2,00 1383 150 10,84

C8-G2 608 71 1314 150 11,42 56683 1134 2,00 1671 150 8,98

C8-G2 558 67 1312 150 11,43 59724 1194 2,00 1606 150 9,34

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 = 207,9; MPb-D2

= 207,9; MPb-D3 = 207,8.

Page 238: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 238

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C8-G4 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C8-G4

D1

563 89 872 150 17,19 42974 859 2,00 1160 150 12,93

C8-G4 570 92 737 150 20,36 42130 843 2,00 1142 150 13,14

C8-G4 503 89 816 150 18,39 42174 843 2,00 1012 150 14,82

C8-G4 559 89 891 150 16,84 42833 857 2,00 1151 150 13,03

C8-G4 575 91 753 150 19,93 42411 848 2,00 1160 150 12,93

C8-G4 569 91 788 150 19,04 42385 848 2,00 1151 150 13,03

C8-G4 526 90 771 150 19,46 42288 846 2,00 1058 150 14,17

C8-G4 611 93 710 150 21,14 42236 845 2,00 1225 150 12,24

C8-G4 494 88 913 150 16,44 42200 844 2,00 1003 150 14,96

C8-G4 578 92 811 150 18,50 41576 832 2,00 1151 150 13,03

C8-G4 573 93 777 150 19,31 41374 827 2,00 1133 150 13,24

C8-G4 533 90 950 150 15,78 41814 836 2,00 1077 150 13,93

C8-G4 574 93 822 150 18,24 41163 823 2,00 1133 150 13,24

C8-G4 546 93 824 150 18,19 40821 816 2,00 1068 150 14,05

C8-G4 546 92 894 150 16,78 40961 819 2,00 1077 150 13,93

C8-G4 603 94 778 150 19,29 41225 824 2,00 1188 150 12,62

C8-G4 572 91 771 150 19,44 42218 844 2,00 1151 150 13,03

C8-G4 578 92 853 150 17,58 41858 837 2,00 1160 150 12,93

C8-G4 510 90 691 150 21,70 42350 847 2,00 1021 150 14,69

C8-G4 583 92 745 150 20,13 42174 843 2,00 1170 150 12,82

C8-G4

D2

610 73 1038 150 14,45 55699 1114 2,00 1625 150 9,23

C8-G4 515 71 900 150 16,66 55224 1104 2,00 1346 150 11,14

C8-G4 605 74 954 150 15,73 55110 1102 2,00 1587 150 9,45

C8-G4 635 77 834 150 17,98 53098 1062 2,00 1597 150 9,39

C8-G4 579 75 815 150 18,39 53309 1066 2,00 1457 150 10,29

C8-G4 606 77 936 150 16,03 52403 1048 2,00 1513 150 9,91

C8-G4 624 78 922 150 16,27 51788 1036 2,00 1541 150 9,73

C8-G4 565 76 967 150 15,51 51621 1032 2,00 1392 150 10,77

C8-G4

D3

541 68 845 150 17,76 59812 1196 2,00 1522 150 9,85

C8-G4 576 68 880 150 17,05 59856 1197 2,00 1625 150 9,23

C8-G4 618 68 851 150 17,63 61605 1232 2,00 1792 150 8,37

C8-G4 580 68 714 150 21,01 60972 1219 2,00 1652 150 9,08

C8-G4 647 70 725 150 20,69 60620 1212 2,00 1838 150 8,16

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 =

207,9; MPb-D2 = 207,9; MPb-D3 = 207,9.

Page 239: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 239

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C10-G3 de monazita da

região de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C10-G3

D1

588 48 1603 150 9,36 93013 1860 2,00 2599 150 5,77

C10-G3 556 50 2558 150 5,86 81457 1629 2,00 2247 150 6,68

C10-G3 519 49 1727 150 8,68 85912 1718 2,00 2135 150 7,03

C10-G3 528 51 1830 150 8,20 80824 1616 2,00 2061 150 7,28

C10-G3 603 52 1648 150 9,10 83135 1663 2,00 2404 150 6,24

C10-G3 578 49 2898 150 5,18 83381 1668 2,00 2414 150 6,21

C10-G3 579 53 2775 150 5,41 76430 1529 2,00 2228 150 6,73

C10-G3 598 55 2390 150 6,28 73214 1464 2,00 2182 150 6,88

C10-G3 530 57 1963 150 7,64 69602 1392 2,00 1810 150 8,29

C10-G3

D2

590 73 3006 150 4,99 47087 942 2,00 1513 150 9,91

C10-G3 539 73 3285 150 4,57 44810 896 2,00 1346 150 11,14

C10-G3 481 91 1638 150 9,16 37692 754 2,00 928 150 16,16

C10-G3 593 88 3323 150 4,51 34625 693 2,00 1216 150 12,33

C10-G3 461 86 1736 150 8,64 40179 804 2,00 947 150 15,84

C10-G3 581 73 4461 150 3,36 41489 830 2,00 1467 150 10,23

C10-G3 542 62 6560 150 2,29 44020 880 2,00 1597 150 9,39

C10-G3

D3

522 69 2879 150 5,21 50409 1008 2,00 1402 150 10,70

C10-G3 563 72 2714 150 5,53 48677 974 2,00 1457 150 10,29

C10-G3 544 71 2710 150 5,53 49213 984 2,00 1420 150 10,56

C10-G3 598 75 974 150 15,40 53335 1067 2,00 1522 150 9,85

C10-G3 530 73 1088 150 13,79 53405 1068 2,00 1355 150 11,07

C10-G3 581 66 1882 150 7,97 58819 1176 2,00 1699 150 8,83

C10-G3 585 64 881 150 17,03 65234 1305 2,00 1792 150 8,37

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 =

207,8; MPb-D2 = 207,6; MPb-D3 = 207,8.

Page 240: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 240

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão heterogêneo C10-G4 de monazita da

região de Buena–RJ.

Amostra Domí-

nio

Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C10-G4

D1

569 50 2525 150 5,94 83794 1676 2,00 2358 150 6,36

C10-G4 615 50 2651 150 5,66 84867 1697 2,00 2590 150 5,79

C10-G4 612 52 2526 150 5,94 79629 1593 2,00 2423 150 6,19

C10-G4 565 51 2556 150 5,87 80358 1607 2,00 2256 150 6,65

C10-G4 590 53 2644 150 5,67 77634 1553 2,00 2293 150 6,54

C10-G4 570 51 2622 150 5,72 79778 1596 2,00 2265 150 6,62

C10-G4 557 52 2613 150 5,74 76992 1540 2,00 2144 150 6,99

C10-G4 558 48 2296 150 6,53 87969 1759 2,00 2395 150 6,26

C10-G4 544 50 2516 150 5,96 82432 1649 2,00 2219 150 6,76

C10-G4 550 52 2574 150 5,83 77511 1550 2,00 2126 150 7,06

C10-G4 601 53 2814 150 5,33 77239 1545 2,00 2339 150 6,41

C10-G4 592 51 2645 150 5,67 80218 1604 2,00 2367 150 6,34

C10-G4

D2

603 72 3230 150 4,64 47860 957 2,00 1587 150 9,45

C10-G4 574 78 1833 150 8,18 47192 944 2,00 1374 150 10,92

C10-G4 640 80 2540 150 5,90 44046 881 2,00 1513 150 9,91

C10-G4 535 93 1945 150 7,71 36453 729 2,00 1030 150 14,56

C10-G4 498 82 3594 150 4,17 36462 729 2,00 1077 150 13,93

C10-G4 430 86 1587 150 9,45 40162 803 2,00 873 150 17,19

C10-G4 478 90 1462 150 10,26 38905 778 2,00 938 150 16,00

C10-G4 411 87 1755 150 8,55 38703 774 2,00 817 150 18,36

C10-G4 506 88 2939 150 5,10 35363 707 2,00 1021 150 14,69

C10-G4 548 89 1920 150 7,81 38966 779 2,00 1114 150 13,47

C10-G4 479 87 1803 150 8,32 39441 789 2,00 975 150 15,39

C10-G4 580 78 2773 150 5,41 43519 870 2,00 1374 150 10,92

C10-G4

D3

642 76 2073 150 7,24 49618 992 2,00 1634 150 9,18

C10-G4 564 72 2019 150 7,43 51243 1025 2,00 1467 150 10,23

C10-G4 596 68 1848 150 8,12 57281 1146 2,00 1699 150 8,83

C10-G4 575 61 2230 150 6,73 63775 1276 2,00 1838 150 8,16

C10-G4 580 61 2290 150 6,55 63960 1279 2,00 1866 150 8,04

D1 = núcleo; D2 = intermediário; D3 = borda. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio); MPb-D1 =

207,8; MPb-D2 = 207,7; MPb-D3 = 207,8.

Page 241: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 241

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C4-G5 e C4-G12 de monazita

da região de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C4-G5

longi-

tudinal

543 81 1208 150 12,41 46972 939 2,00 1244 150 12,06

C4-G5 528 80 1074 150 13,97 47333 947 2,00 1207 150 12,43

C4-G5 589 81 1022 150 14,67 48501 970 2,00 1374 150 10,92

C4-G5 583 82 920 150 16,30 47921 958 2,00 1337 150 11,22

C4-G5 543 81 886 150 16,93 47728 955 2,00 1235 150 12,15

C4-G5 564 82 1148 150 13,07 46779 936 2,00 1281 150 11,71

C4-G5 584 82 1092 150 13,74 47271 945 2,00 1337 150 11,22

C4-G5 579 84 1067 150 14,06 45716 914 2,00 1281 150 11,71

C4-G5 568 85 874 150 17,15 45426 909 2,00 1235 150 12,15

C4-G5 612 86 981 150 15,29 45276 906 2,00 1337 150 11,22

C4-G5

trans-

versal

568 83 1200 150 12,50 45514 910 2,00 1263 150 11,88

C4-G5 640 86 940 150 15,95 46173 923 2,00 1420 150 10,56

C4-G5 536 82 1172 150 12,80 45839 917 2,00 1198 150 12,53

C4-G5 593 83 1086 150 13,82 46867 937 2,00 1346 150 11,14

C4-G5 552 82 1016 150 14,77 46797 936 2,00 1244 150 12,06

C4-G5 595 82 1147 150 13,07 46849 937 2,00 1355 150 11,07

C4-G5 560 81 1353 150 11,09 46428 929 2,00 1281 150 11,71

C4-G5 547 82 1105 150 13,57 46577 932 2,00 1235 150 12,15

C4-G5 548 80 1045 150 14,36 47790 956 2,00 1263 150 11,88

C4-G5 563 80 1165 150 12,87 48238 965 2,00 1318 150 11,38

C4-G12

longi-

tudinal

600 93 1814 150 8,27 37692 754 2,00 1179 150 12,72

C4-G12 433 85 2096 150 7,16 39107 782 2,00 891 150 16,83

C4-G12 540 86 2452 150 6,12 38615 772 2,00 1133 150 13,24

C4-G12 574 90 2084 150 7,20 38132 763 2,00 1160 150 12,93

C4-G12 652 95 1934 150 7,76 36901 738 2,00 1272 150 11,79

C4-G12 545 91 2010 150 7,46 37349 747 2,00 1077 150 13,93

C4-G12 538 91 1903 150 7,88 37578 752 2,00 1058 150 14,17

C4-G12 568 83 3762 150 3,99 36330 727 2,00 1244 150 12,06

C4-G12 619 85 2439 150 6,15 40583 812 2,00 1355 150 11,07

C4-G12 492 75 3035 150 4,94 43844 877 2,00 1188 150 12,62

C4-G12

trans-

versal

567 94 1902 150 7,89 36321 726 2,00 1086 150 13,81

C4-G12 630 91 1831 150 8,19 39116 782 2,00 1281 150 11,71

C4-G12 613 93 1894 150 7,92 37516 750 2,00 1207 150 12,43

C4-G12 538 88 2325 150 6,45 37718 754 2,00 1095 150 13,69

C4-G12 549 87 1869 150 8,03 40126 803 2,00 1142 150 13,14

C4-G12 617 89 1825 150 8,22 40091 802 2,00 1281 150 11,71

C4-G12 615 90 1864 150 8,05 39459 789 2,00 1263 150 11,88

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada chumbo(valor médio) = 207,8(C4-G5) e 207,7(C4-G12).

Page 242: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 242

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C4-G15 e C4-G16 de

monazita da região de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C4-G15

longi-

tudinal

583 83 907 150 16,54 47245 945 2,00 1318 150 11,38

C4-G15 570 82 735 150 20,41 47948 959 2,00 1290 150 11,62

C4-G15 570 85 900 150 16,67 45557 911 2,00 1244 150 12,06

C4-G15 547 91 644 150 23,28 42780 856 2,00 1105 150 13,58

C4-G15 516 86 755 150 19,87 44819 896 2,00 1095 150 13,69

C4-G15 558 90 947 150 15,85 42403 848 2,00 1142 150 13,14

C4-G15 557 82 768 150 19,52 48229 965 2,00 1272 150 11,79

C4-G15 494 83 791 150 18,95 46006 920 2,00 1077 150 13,93

C4-G15 566 87 846 150 17,72 44301 886 2,00 1198 150 12,53

C4-G15 537 85 858 150 17,49 45276 906 2,00 1160 150 12,93

C4-G15

trans-

versal

524 90 707 150 21,22 42666 853 2,00 1058 150 14,17

C4-G15 560 89 585 150 25,64 43826 877 2,00 1151 150 13,03

C4-G15 603 88 693 150 21,65 44881 898 2,00 1281 150 11,71

C4-G15 578 88 792 150 18,94 44503 890 2,00 1225 150 12,24

C4-G15 559 91 734 150 20,45 42631 853 2,00 1133 150 13,24

C4-G15 535 86 828 150 18,12 44424 888 2,00 1133 150 13,24

C4-G15 606 84 892 150 16,81 46779 936 2,00 1355 150 11,07

C4-G16

longi-

tudinal

551 59 1298 150 11,56 70340 1407 2,00 1847 150 8,12

C4-G16 567 60 1393 150 10,77 67835 1357 2,00 1847 150 8,12

C4-G16 622 60 1282 150 11,70 71386 1428 2,00 2117 150 7,09

C4-G16 593 59 1323 150 11,34 70498 1410 2,00 1996 150 7,52

C4-G16 626 63 1183 150 12,68 67563 1351 2,00 2014 150 7,45

C4-G16 530 61 1051 150 14,27 67545 1351 2,00 1690 150 8,88

C4-G16 572 61 1192 150 12,58 67528 1351 2,00 1838 150 8,16

C4-G16 578 60 1179 150 12,72 69619 1392 2,00 1912 150 7,84

C4-G16 571 61 1137 150 13,19 67870 1357 2,00 1838 150 8,16

C4-G16 558 60 1203 150 12,47 68591 1372 2,00 1820 150 8,24

C4-G16

trans-

versal

582 59 1452 150 10,33 71069 1421 2,00 1987 150 7,55

C4-G16 585 60 1346 150 11,14 69654 1393 2,00 1949 150 7,69

C4-G16 628 60 1225 150 12,25 70753 1415 2,00 2117 150 7,09

C4-G16 563 60 1317 150 11,39 68644 1373 2,00 1847 150 8,12

C4-G16 551 61 1290 150 11,62 67334 1347 2,00 1773 150 8,46

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) = 207,8 (C4-G15) e 207,8

(C4-G16).

Page 243: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 243

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C6-G13 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C6-G13

longi-

tudinal

490 59 1547 150 9,70 67185 1344 2,00 1587 150 9,45

C6-G13 501 57 1750 150 8,57 68503 1370 2,00 1671 150 8,98

C6-G13 514 59 1685 150 8,90 67660 1353 2,00 1690 150 8,88

C6-G13 576 60 1677 150 8,94 67519 1350 2,00 1894 150 7,92

C6-G13 555 60 1557 150 9,64 67036 1341 2,00 1801 150 8,33

C6-G13 525 58 1641 150 9,14 68969 1379 2,00 1755 150 8,55

C6-G13 545 58 1759 150 8,53 68538 1371 2,00 1820 150 8,24

C6-G13 557 61 1333 150 11,25 67510 1350 2,00 1801 150 8,33

C6-G13 504 58 1578 150 9,51 67914 1358 2,00 1652 150 9,08

C6-G13 563 59 1627 150 9,22 68415 1368 2,00 1866 150 8,04

C6-G13 520 59 1607 150 9,34 67510 1350 2,00 1699 150 8,83

C6-G13 610 62 1621 150 9,26 66684 1334 2,00 1977 150 7,59

C6-G13 519 59 1549 150 9,68 68178 1364 2,00 1708 150 8,78

C6-G13 543 60 1537 150 9,76 67299 1346 2,00 1764 150 8,50

C6-G13 584 59 1656 150 9,06 69514 1390 2,00 1968 150 7,62

C6-G13 591 62 1266 150 11,85 67009 1340 2,00 1894 150 7,92

C6-G13 498 59 1462 150 10,26 66702 1334 2,00 1597 150 9,39

C6-G13 549 61 1627 150 9,22 65744 1315 2,00 1755 150 8,55

C6-G13 530 60 1586 150 9,46 66561 1331 2,00 1708 150 8,78

C6-G13 535 60 1526 150 9,83 66394 1328 2,00 1717 150 8,73

C6-G13

trans-

versal

505 59 1506 150 9,96 68002 1360 2,00 1652 150 9,08

C6-G13 546 59 1537 150 9,76 68697 1374 2,00 1810 150 8,29

C6-G13 590 61 1528 150 9,82 67352 1347 2,00 1922 150 7,81

C6-G13 487 61 1435 150 10,46 64074 1281 2,00 1504 150 9,97

C6-G13 505 58 1688 150 8,89 68547 1371 2,00 1680 150 8,93

C6-G13 572 60 1529 150 9,81 68591 1372 2,00 1894 150 7,92

C6-G13 542 59 1548 150 9,69 68468 1369 2,00 1792 150 8,37

C6-G13 558 61 1420 150 10,57 66429 1329 2,00 1782 150 8,42

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) = 207,8 (C6-G13).

Page 244: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 244

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C7-G5 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C7-G5

longi-

tudinal

524 66 6546 150 2,29 39274 785 2,00 1430 150 10,49

C7-G5 590 68 6021 150 2,49 40030 801 2,00 1587 150 9,45

C7-G5 599 70 5517 150 2,72 40399 808 2,00 1578 150 9,50

C7-G5 523 69 5600 150 2,68 39713 794 2,00 1365 150 10,99

C7-G5 559 82 4862 150 3,09 32446 649 2,00 1216 150 12,33

C7-G5 605 86 4641 150 3,23 31101 622 2,00 1263 150 11,88

C7-G5 595 84 4848 150 3,09 31866 637 2,00 1281 150 11,71

C7-G5 582 68 6372 150 2,35 39002 780 2,00 1569 150 9,56

C7-G5

trans-

versal

529 66 6914 150 2,17 38281 766 2,00 1448 150 10,36

C7-G5 576 67 6541 150 2,29 38747 775 2,00 1560 150 9,62

C7-G5 534 68 5944 150 2,52 39713 794 2,00 1420 150 10,56

C7-G5 496 68 5919 150 2,53 39441 789 2,00 1309 150 11,46

C7-G5 595 72 5471 150 2,74 39204 784 2,00 1532 150 9,79

C7-G5 576 73 5482 150 2,74 37481 750 2,00 1439 150 10,42

C7-G5 551 74 5150 150 2,91 37103 742 2,00 1337 150 11,22

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) = 207,8 (C7-G5).

Page 245: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 245

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C7-G11 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C7-G11

longi-

tudinal

536 74 568 150 26,39 54741 1095 2,00 1365 150 10,99

C7-G11 508 73 488 150 30,75 54934 1099 2,00 1290 150 11,62

C7-G11 541 73 645 150 23,26 55163 1103 2,00 1392 150 10,77

C7-G11 615 75 636 150 23,60 55242 1105 2,00 1587 150 9,45

C7-G11 537 74 661 150 22,69 54038 1081 2,00 1355 150 11,07

C7-G11 502 72 699 150 21,45 54952 1099 2,00 1290 150 11,62

C7-G11 471 72 628 150 23,88 55022 1100 2,00 1207 150 12,43

C7-G11 543 73 736 150 20,38 54688 1094 2,00 1392 150 10,77

C7-G11 572 75 678 150 22,11 54064 1081 2,00 1448 150 10,36

C7-G11 543 74 649 150 23,12 54548 1091 2,00 1383 150 10,84

C7-G11 535 73 862 150 17,40 54275 1086 2,00 1374 150 10,92

C7-G11 521 74 705 150 21,26 53976 1080 2,00 1318 150 11,38

C7-G11 552 74 650 150 23,06 54310 1086 2,00 1402 150 10,70

C7-G11 516 73 758 150 19,79 54029 1081 2,00 1309 150 11,46

C7-G11 548 74 765 150 19,61 54346 1087 2,00 1402 150 10,70

C7-G11

trans-

versal

553 74 657 150 22,82 54618 1092 2,00 1411 150 10,63

C7-G11 558 74 728 150 20,60 54548 1091 2,00 1430 150 10,49

C7-G11 495 71 1027 150 14,61 54750 1095 2,00 1290 150 11,62

C7-G11 503 72 754 150 19,89 54644 1093 2,00 1290 150 11,62

C7-G11 556 75 479 150 31,31 54908 1098 2,00 1411 150 10,63

C7-G11 440 71 623 150 24,07 54425 1088 2,00 1114 150 13,47

C7-G11 563 75 686 150 21,86 54205 1084 2,00 1430 150 10,49

C7-G11 580 75 650 150 23,09 54416 1088 2,00 1476 150 10,16

C7-G11 519 76 618 150 24,29 52553 1051 2,00 1272 150 11,79

C7-G11 612 79 687 150 21,83 51322 1026 2,00 1476 150 10,16

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) = 207,9 (C7-G11).

Page 246: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 246

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C7-G15 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C7-G15

longi-

tudinal

557 61 827 150 18,14 69549 1391 2,00 1810 150 8,29

C7-G15 597 61 890 150 16,85 70656 1413 2,00 1977 150 7,59

C7-G15 570 60 904 150 16,59 69857 1397 2,00 1866 150 8,04

C7-G15 547 59 989 150 15,16 70322 1406 2,00 1810 150 8,29

C7-G15 512 59 1016 150 14,77 68960 1379 2,00 1662 150 9,03

C7-G15 568 62 1043 150 14,38 67440 1349 2,00 1810 150 8,29

C7-G15 580 62 1090 150 13,76 66913 1338 2,00 1838 150 8,16

C7-G15 557 59 1060 150 14,15 70243 1405 2,00 1847 150 8,12

C7-G15 543 58 1053 150 14,25 71421 1428 2,00 1829 150 8,20

C7-G15 556 59 1057 150 14,19 70771 1415 2,00 1857 150 8,08

C7-G15 573 59 1228 150 12,22 70226 1405 2,00 1912 150 7,84

C7-G15 565 61 1086 150 13,82 67633 1353 2,00 1810 150 8,29

C7-G15 524 57 1243 150 12,07 71992 1440 2,00 1792 150 8,37

C7-G15

trans-

versal

523 58 939 150 15,97 71245 1425 2,00 1745 150 8,59

C7-G15 567 59 1099 150 13,65 71043 1421 2,00 1903 150 7,88

C7-G15 529 61 942 150 15,93 68064 1361 2,00 1690 150 8,88

C7-G15 563 62 1026 150 14,63 67378 1348 2,00 1792 150 8,37

C7-G15 587 62 1179 150 12,72 66772 1335 2,00 1866 150 8,04

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) = 207,8 (C7-G15).

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ANEXOS 247

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C7-G16 de monazita da região

de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C7-G16

longi-

tudinal

604 65 5233 150 2,87 47596 952 2,00 1764 150 8,50

C7-G16 591 68 4899 150 3,06 44591 892 2,00 1615 150 9,29

C7-G16 588 72 4859 150 3,09 41243 825 2,00 1513 150 9,91

C7-G16 576 70 5056 150 2,97 42148 843 2,00 1522 150 9,85

C7-G16 548 67 5295 150 2,83 43369 867 2,00 1495 150 10,04

C7-G16 575 75 4824 150 3,11 38378 768 2,00 1402 150 10,70

C7-G16 397 288 2988 150 5,02 2847 150 5,27 223 150 67,33

C7-G16 594 65 5444 150 2,76 46287 926 2,00 1717 150 8,73

C7-G16 550 64 5394 150 2,78 47245 945 2,00 1606 150 9,34

C7-G16 527 64 5229 150 2,87 46788 936 2,00 1513 150 9,91

C7-G16 543 63 5582 150 2,69 46788 936 2,00 1587 150 9,45

C7-G16 542 65 5707 150 2,63 43782 876 2,00 1522 150 9,85

C7-G16 586 66 5753 150 2,61 43413 868 2,00 1643 150 9,13

C7-G16 545 64 5892 150 2,55 45136 903 2,00 1578 150 9,50

C7-G16 495 63 5884 150 2,55 45065 901 2,00 1430 150 10,49

C7-G16

trans-

versal

522 63 5123 150 2,93 48159 963 2,00 1522 150 9,85

C7-G16 510 67 5039 150 2,98 43492 870 2,00 1374 150 10,92

C7-G16 522 65 5110 150 2,94 46190 924 2,00 1476 150 10,16

C7-G16 560 65 5350 150 2,80 45830 917 2,00 1597 150 9,39

C7-G16 556 63 5643 150 2,66 46867 937 2,00 1634 150 9,18

C7-G16 529 65 5209 150 2,88 45821 916 2,00 1495 150 10,04

C7-G16 545 64 5262 150 2,85 47131 943 2,00 1578 150 9,50

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) = 207,4 (C7-G16).

Page 248: QUÍMICA MINERAL E GEOCRONOLOGIA DA MONAZITA DE … · Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais, como requisito parcial à obtenção do Grau de Doutor 2015 . Comissão Nacional

ANEXOS 248

Continuação Anexo 3. Resultados das idades por EPMA para o grão homogêneo C10-G15 de monazita da

região de Buena–RJ.

Amostra Perfil Idade

(Ma)

Erro

(Ma)

Ucorr

(ppm)

Erro

U

(ppm)

Erro

U

(%)

Th

(ppm)

Erro

Th

(ppm)

Erro

Th

(%)

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(ppm)

Erro

Pb

(%)

C10-G15

longi-

tudinal

567 52 992 150 15,12 83707 1674 2,00 2219 150 6,76

C10-G15 582 52 950 150 15,79 84840 1697 2,00 2302 150 6,52

C10-G15 619 54 1002 150 14,98 83628 1673 2,00 2423 150 6,19

C10-G15 581 53 1084 150 13,84 83144 1663 2,00 2265 150 6,62

C10-G15 559 53 953 150 15,73 82889 1658 2,00 2163 150 6,93

C10-G15 566 52 976 150 15,37 83522 1670 2,00 2209 150 6,79

C10-G15 536 51 1133 150 13,24 83742 1675 2,00 2107 150 7,12

C10-G15 576 53 934 150 16,07 83206 1664 2,00 2237 150 6,70

C10-G15 525 51 902 150 16,63 84014 1680 2,00 2052 150 7,31

C10-G15 562 52 973 150 15,41 83935 1679 2,00 2200 150 6,82

C10-G15

trans-

versal

572 52 1075 150 13,95 84480 1690 2,00 2265 150 6,62

C10-G15 561 51 1251 150 11,99 84638 1693 2,00 2237 150 6,70

C10-G15 624 54 903 150 16,62 83918 1678 2,00 2441 150 6,14

C10-G15 581 53 1022 150 14,68 83250 1665 2,00 2265 150 6,62

C10-G15 580 53 1023 150 14,67 83083 1662 2,00 2256 150 6,65

C10-G15 579 53 1078 150 13,91 82661 1653 2,00 2247 150 6,68

perfil longitudinal; transversal. MPb = massa calculada do chumbo (valor médio) = 207,3 (C10-G15).