química forense 2ª edição

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  • 1. 'T: i;'n' -lf5+ -Editoratomo

2. @EditoratomoDIRETOR CER,L lllilon Ma:alla Jr. :cooRDENAO eDrroRrL i ll:illian '. iigluon !COORDENAO DE REVISO"r-lrt'fo.r'ses REVISO DE TEXTOS HelenaRbberto P.GanrcsI lr:',.t-i,iEDITORAO ELETRNICA' Fabia Cy'ino I' Fahio Diego da ,i'ortari Silva4 .Tatiane de Lima lliarsten lv{azcllai' .:':. : .. . h ftI:CAPA'!'-:.:',.tt s E-: t'i'-l'[:..Dados lnternacionais de Catalog-ao na Publicao (CIP].,i3s(Cmara Brasileirt do Livro, SP,i..:r1Brasil),I t t-:i.!Farias. Robson Fernandes de Irrrroduo quimica forense / Robson Fernandes de Farias..- - Carnpinas, SP: Editora iomo, 2008. 2u edio.t i-t ?. x &' L I rl. ,j?li '. s,.ttBibliografial. lvestigao criminalEi2. Qumica forenseI. TruIc. 1cDD-363.2506-9156ndices parajcltlogo Sistemtico,: I.i ts .r '' .-.rr.'.r' * -:;:;-, E -.: i' F" rt --',' .1 , ,- -j ;i f,i': ': .*i.' : 1 : ri.!.'. : i,.-': r.'- ::. .;,,:,1;,---i ',. ,n.j.::.E! :. _s.' -' --,: ..;,-r..-al..._-:. hQurmica fornse: Investigaao crirninal 363.5ISBN 978-85-767 0-1 04-0t$rs; Si'*. '-=i',,''.;:: '.-':,'.#..i .:'.'',r.-'.. ll: : .'&":.,'#,'F .&:Todos rrs direitos resen'ados /r:'.'.';'r:", *1i;,'i',.'':''i -i': Xiil. {:iir''t:.::4:$.;fft*.;-':., ''sE.vlr'lv'. ato Irloeali -.nea.co m.br8 W.,:. : ..i.t.'1:':'Impresso tto Brasil ;ri.:ir'.:9,1..- ' &. ':..': -'..i'...IE.i,',... '&,1 : :r)*i-. ;-'',, .:. 'B-r,:i..:' S :..,--. FEi ,,"., 3. rEditoratgmo CONSELHO EDITOR}AL )Areo-l Aiumicolniversidade Estadual de Campinas-UNICMP,lCelioFasquiniUniversidade Estadual de Campinas.- UNICAMP-FIvio Leite T & E nalticaUniyersidade Estadual Paulista t.'PedroUniversidade Estadual de- UNESP 4. SMABIOln tro du60 ?In lro dut0......,..e d$o0.....,......--.-.-........---....,,.----.-.........-.-..--fiumiro forense :nourgrueCaptufo-.-ro.-..-......-......-'....r.J l ..13-I propdsiosrrjoo-ooio*or-----.---,rt,F-o-----------'-""-'-"'15GaptuZo 2 0 u m irs fo ren si t rtre ve rtisriro--..----., -..-..'-,.--..r...r..r rD....-...af]........J 7 .:i,i':('r 5. .,,...95Popel de filtro"Swobs".......... nlises qui*1,0,-.,,...r..,.,....r?.---.-.---...".....95;;;t'*irrtit(rntocios clssicos ou instrumentsis) doAnlise dos GSR por EA oultPGSR..-.-.-.'.....-..--'- .."'96..'---.-'-,--. .'.'-'.""96AnlisedosG5RpormtodosqurnicoscIssicos...'.-.. 6. 1OCaptufo:flantrt Foreose en Pape/, nas,Fihros e fi{eto/agr0fi0.....6......-.....*...105 Popel g tintos -.......*....'......-.r...r..r...........r........,..,..............tr.........-.J 05F.tfl0r05......r...........i.........,....,.o....................,....o.........o...........J 06Exgmgs qumico-mgologritos ,o8.......i.....e.,...........-...............b.......-108 .,ipndice.f Pu/kooes n0 drel..............-....,........,................r..r..............r.....,.....-........J I IApndice.ff krertos do hgislnlo pertn7ne........o..r..r.,.......r..........r.r.......r...r,.......,,..,..1ApndiceI3flfG/ossdrio dg ermos iurdk0s......i....r..o....o.........o.r.o.-.r.r........,......r.............1IgAPEN}ICE TV Dxdogo tkodo perrt|.r1o......r.........r.........................-.,......r................,....12gAPE]T.DICE V fstruturo nning do /gado paira/de gumtro 0rerse.,......].......j..........,..131APF,}DTCE VT 0 sisleno doilospiro de [ure|kh.............................................................1 33 Rgernrios..--r-..............r.................r......r..............-...r...,.,...........................JBibliogrufi0 ..'.............E........-...............r.....,....................1...........:.....J37 38 tI Ij IIIl. iI t.If l.f- 7. -..4IN,T'EODUO L EDrOE com grande satisfao que trazemosapublicoessa segunda edio, revista e ampliada, d,e Introduo Qumica Forense. A muito boa acolhidadadaprimeira edio, tanto por professores quanto por alunos de graduao, e pelo publico em geral, nos mostrou que aceftanros em nossa avaliao de que uma obra do gnero estava faitando na literatura nacional. Irios con gressos e dernais eventos dos quais participamos descle o lanamento do livro em 2007, pudemos constatar Q uts, principalmente junto ao publico mais jovem, effi busca ainda de uma definio no tocante aos rufilos profissionais, esse pequeno livro tenha, possivelmente, despertao vocaes. A chamada cincia forehse, na qual a qumica forense desempea um papel de especial destaque, continua em franca expanso, com o desenvolvimento e/ou adaptac de tcnicas e rnetbdoiogias para apiicao em anlises de interesse forense. Nesse sentido, tanto nos Iaboratorios forenses quanto nas:Unirrersidades, h ainda muito a ser feito no tocante pesquisa em qumica forense. Nesse contexto, apresentarnos, na presente edio, alguns clos resultados de pesquisa na anlise forense de plos ecombustveis (diesel e biodiesel) por termogravimetria.A apresentao de metodos qumicos clssicos de anlise foi - mantida e mesmo' ampliada na presenre edio, effi funo dos seguintes motivos: (a) cio ponto de 8. .'ista da formao do aluno de graduao, ou mesmo-depos-graduao, esses rnetodos tm muito a contribuir, tanto por nrostrarem o quanto h de qumica nos compostos de interesse forense, quanto por seu custo mais baixo e disponibilidade, (b) do ponto de vista da utitrizao P:elo profissional muitos desses metodos tmainda urn importante,papela desen:pear, seja nasaniises preliminares quantitativas feitas en:l campo, ou em }aboratorio, antes que metodologias qais sofrsticadas edispendiosas venharn; a ser errrpregadas. ou ainda comosubstitutivos dos metodos instrumentais, nos locais onde eles ainda no estejam disponveis. E conlpreensvel a fascinao exercida pplqs metodos instrurnentais, em funo de sua rapidE z de anlise etc., mas no devemos esquecer que, perceba-se ou no' em qualquer anlise , t I! ir I !x Iiqumica uma etapa cissica est sempre- envolvida ''ffiparar e diluir solues, por exemplo) de fbrma que o qumico, em atividade cie perito ou no' no pode perder o Cntato corl1 suas "raizes", sob pena rnesmo de perda de competncia. =aij: Acreditarnos que os acr.scimos efetr-rados nesta segunda edio tenharn deixado o liwo mais cornpleto em srul funo de obra introdutori4 tornando-o, ainda, mais aprofunriado, aproximando-o, assurl do perfil cie uma obra tambm util para os graduandos e/ou profissionais da reaO autor 9. r.N.rtroDucoNas uhimas dcadas, o uso do conheciinento cientfico como ferramenta no apenas coadjuvante, porern muitas vezes decisiva, na eiucidao de crir:res, temse intensificado. Assim, a chamada Cincia Forense, estabeleceu-se de fonna definiriva. I{ela, a Qumica Forcnse (QF) tem unl papel de gSande destaque.Parao qumico pro"issional, maisurrapossibilidade de atuao., conlo perito. A polcia cir.,il de todos os estados, bem como a policia fbderal, receberrl] em seus quadros, grande nmero de perito,s. entre os quals varlos qurmlcos. A literatura espec ftca qumica forense , ern comparao com as de outras reas, relativamente escassa, mesmo se considerando os livros editados em outros pases. No Brasil, textos que abordam temas que envolr/em a QF so tan:bem reiativamente poucos, vrios dos quais foram utilizados como bibliografra de apoio para a presente obra. A cincia forense, incluindo-se a a grande .?.fparticipao da Qurnica; atrai a curiosidade de profissionais das mais variadas reas, bern como do pubiico em geral. Tal atrao pode ser'atribuda basicamente a dois fatores: primeiro, por tratar-se de uma clara aplicao da cincia, e dos conhecimentos cientificos; e sesundo, por apiicar estes coecirnentos :cienrficos resoluo de crimes, muitos dos quais trazem em seu seio misterios que so a cincia forense tennina por ciesl'endar. :tit:] j l: I: , 10. Como fruto da expanso e da conscientizao do papel fundarnental da cincia forensc, quantitlade de programas de televiso do tipo documentrios, ou sries de frco, nos quais a cincia (ou o cientista) forense a atrao principal, aumentou.No que diz respeito atuao do qumico forense, esta pode acontecer, em alguns casos' erTr urTt laboratorio, analisando arnostras coletadas por oufros. Contuclo, caso oqumico forense esteja afuando como perito em local decrime! conhecin:enfos especializados na readecriminalstica sero indispensveis. A apresentao de tais conhecimentos encontra-se fora do escopo da presente obra, de fonna que apenas algumas informaes bsicas referentes a este vasto rarno so apresentadas.Por se utilizar das mais variadas tcnicas disponveis, a qumica forense exige, de seu praticante, se no conhecimentos aprofundados erl cada uma das tecnicas disponveis (o que e quase in:possvel, visto a grande variedade de tecnicas disponveis), urna constante arualizao no tocante evoluo dos metocos qumicos e fisicos de anlise, tendo em vista que preciso ter tal conhecimento a fim de avaliar qual tcnica poder ser mais produtiva na abordagem de urnproblema prtico especfico. Assim, tr presente obra abordam-se especificamente os usos potenciais de detenninadas tcnicas de qurnica forepse, dei.xando-se de lado os detalhados aspectos tericos e prticos de cada tecnica, para os quais o leitor dever reportar-se aos livros de anlise instrumental ou iirerarura espectjca cie cada rcnica. se assim o desejar. Este pequeno livro introdutorio destina-se, assim, no apenas aos qurnicos ou queles dedicados a prtica deal:guma cincia fbrtemente Iigada arividadepericiaUforense, mas a todos os que se sentem fascinados pela qumica e pela qumica fbrense, em particular.O trutor 11. -omos suspeitosCecri:ue.perfeitq rqrr s crines perfeitos umno d.eixan sr:speito,..Engeuhei;ss do }lavaii (Pra ser. sincero).rr----*:-:-1jy".idffitrgrgp "t{,tF,,j#l,#tComo o proprio norne indic &, qumica forense a utilizao/aplicao dos coecirnentos da cincia. qumica aos problemasd.e natureza forense, [Jma definio fonnal poisvel: E o rarto da qumica que se ocupa da investigao forense no carnpo da qumica especi alizada, a firn de atender aspectos de interessejrdiciro.[Jnra vezqueiatividades em QF constituem-se, no mais das vezes, na realizao de anlises, entendern alguns autores, entre estes Suzanne Bell (Bell, 2006) que a qumica asforense , ou pode ser defurida como, qumica analtica aplicada.)[Jma vez que o qumico forense no tem como prever quais siruaes especificamente ir encontrar em um determinacio dia de trabalho, restringir seus coecimentos aos da qumica analtica certamente um erro de julgarnento. Por exernplo, uma vez que, comI 12. g:'ande. ircqncia. fiuicios ce origei:i bioiogica so os corpos cle prova. conhecii'nentos solidos cle qr-:mica orgnica. incluindo-se a abioquinrica. so, cenarl'Jnte. fundantentais. Por outro lado, a fim de aclequadanrente avaiiar o acerfo ou no da aplicao de determinacla tcnica a detenninado sistema'probiema. conhecimenios bsicos e atualizacios de fisico-qumica tainbem so vitais. / Assim. o qumico forense precisa ser un-re espccie de "superquirnico" pois de'u,e possuir nIo aoenas soiicios conhecimentos em toelas as subreas da qun:ice* mas ter a perspiccia Tecessria paratBB H '1:i tFI ETI BII i t! 1t tirdecidir, effi detenninado momento, se as anlises eferuadas so suficientes para chegar a ume conch-lso e, caso contrrio, o que ainda precisa ser feito. De uma fonla mais cornpleta e apropriada, podemos definir qumica forense como a aplicao dos conhecimentos da cincia qurnica atividade forense, com especial nfase na interdiscipl inari dade. E imprtante iembramos que a QF no est penas vinculada a ocon'ncias policiais, como assassinatos. En:trora esta seja a prirneira associao que nos venl mente quancio penselnos ent qurnica forense, , bont iernbrantos que a apiicao dos conhecilnentss da qurnica para subsidiar decises de nafureza judicial pode dar-se em oulras esferas em qllestes trabalhistas iatividud.r perigosas ou insalubres), ou questes relativas ao meio ambiente. Assinl, as possr,eis afuaes do qunrico forense podern oorrer nas rnais variadas esfuras, e no apenas no mbito dos crimes contra a vida. Entre as principais reas de afuao do qumico forense podernos citar: ' Percias poiiciais; 'o Percias trabaliristas;. Percias industriais (alimentos, medicamentos I Percias ambientais; ' Doping desportivo.etc.);' 13. R l;. AtF",. ,:-zt:-[:. i:. h3.FctrnNsnEJ E;1ffi Fl hi: m,B:i, rFE' ti;':f'ffi E& l"*H 8ffiE H H hffiF sA utilizao dos coecimentoscientficos para a provas de crimc iniciou-se, de ceiia forma? coirl aniis deo surgimenio cia civilizao. Na antiga Roma, por eremplo, erarn relativamente comuns os. casos de enveneofllento de figuras proeminentes do mundo poltico, resultando em conseqente "experincia prtica" na investigac dos indcios tpicos de envenenarnento.Bernar*ino'.l}=n=.---l:r .a,f lllrti-/&a.L-,iE-;tr HEuEE 14. J.EOBSOI rAAIl,rYOEs DE-?al{sContudo, de um ponto de vista mais moderno, o emprego dos conhecimentos cientficos - incluindo-se os conhecimentos qurnicos , na elucidao de crimes, pode ser (um tanto artificialmente, verdade) darado no final do sculo XVII.Br J{r@x{1,5c-}JErtlBiarihr rrr.rb in ili.'tttta ; ; rt in pmu;ino arrlti- [trtrcsTIJ eFnetic* J{lcirirrc Subliti@rinmir*Jrofrf foris,f trnfuril fltrissonrnr cottcfir.Stlutrifgtr'roatispcio da primeira edio doIivrorie.ernarri:inoEame-ai$i.t xrellnrris. BB. irrbrtrrauJ-r.xljfloDticoriJ,licls E. ^.ro j:3 arrtlrrtirra J+i.n9,. Eppis Srrtonii ;iilpsrri, .zlnrprctoris ptrop;r tis.upriorcm onrrrfu.J em 1700, em sua obra s doenos dos trabalhaclorest , Bernardino Ramazzintz (163 3-1714) nos d uma clara viso dosconhecimentos que ento se possua sobre as aes das substncias qumicas na fisiologia humana, conhecimentos estes que foram de grande valia na edificao da atual qurica forense. Em 1840, M. J. B. Orfila3 (1787-1 853) um proeminenre toxicologista e qumico de grande habilidade, foi chamado para atuar, como diramos modemamente, como perito no caso de suspeita de envenenamento (que culminou emmorte) de Charles LaFarge, porsual2. 3-Uma tracluo para o porrugus da obra de Ramazzini,j em sua 3n edio, foi publicada em 2000 pela Fundacenrro (Fundao Jorge Duprat Figueiredo de sesurana e medicina do trabalho), So paulo. Fundador da meriicina ocupacional. Mateo Jos l3onsvgsgg's Orfila- '{uitos historiarJores o consideram o pai da to-xicoltrl i;1 !i't'rn... :; I I. :.i-ff* 15. rlirloDuo E QuiNrce roreusa19:itl';t*,, t'.'esposa lv{arie. Ao anaiisar amostras do corpo exumado, Orila detectou a presena de arsnico, tendo demonstrado, apos aniises, que o mesmo no advinira do solo no qual o corpo fora enterrado. Umcaso tpico, ponanto, de contribuio da qumica forense para a resoluo de um ceso policial, Como destacada contribuio para a cincia forense, Orfila deixou seu Tratdo de Medicina Legal.Orfi?aAo descob a ninidrina em 1910, SiegfriedRuhemann verificou que formarn-se compostos coloridos ao reagi-la, com polipeptdios. protenas e alfa-arninocdos ( I 910). Conrudo, s a partir dos anos 50, seu uso em qumica forense tornou-se difundido, apos o trabaiho de Oden e von Hoffsten ( 1954) os quais reportaram o uso da ninidrina como um reesente para a revelao de'impresses digitais por reagir com os aminocidos secretados pelas glndulas sudorp,alas. O processo para seu uso na revelao de impressesdigitais'latentes foi patenteado em 1955- 16. rllrli,l)I':CII: LIi(; l.E ,,. ori.r... j1:"':''j-:;'=-::j::-'::^::--_-.:_:-' -.:i"'-.'".:'..IIroe;ispcio oo TrataaotLEiv:-!tarra."t..a*l.,r-' E:,.ce .lied.icin alegd.CeOrfiTa:No tosante papiloscopia (ver Captuio 5) urna obra de fundamental imponncia, foi o livro Finger Prinls, publicado em I882, por Sirrancis Galton4,que se tomaria obra de refernciaquanto a iderl'iificac pCIr'impresses di gitais.ir. tr'ranis Ga-?on4.Sir Francis Galton (l822-l9l l) era primo de Charles Danvin. e. como esre. dedicado cincia. Gairon e,ra. en[re outras coisas, antrcrpoiogo, geneticism e esiaisrico. Proicuo pesquisaCor. Cahon prorir^ziria, ao Iongo de sua caireira, mais de 3,i0 rrabalhos: errr anigos e liwos. Tsndo dado contribuies originais estaristica trisica (criou, por ,,.. xsntpio, os conceitos de regresss e correiao), Calton foi ainda o primeiro a apiic-la '"i ao estudo do homem (diferenes entre os indir'duos e hereditariEcia,:ie ria inteligncia). Foi ainda a criacior de uma metoiioiogia para ciassificao e identiirca:c C* ir.npr*sses digitais, ditulgada no lirTa Finger Prints. A aplicao cias in:prcsses digiiais na identificao de crirninsscs j hsvia sido iniciacie em 186C por 'illiar-r Fierschei e sua Potencialiciade para a cincia forense j havia sido ciesracada em l E80 por Flenry Faulds, mas foi Cahcn o prirneiro a colocar a idenrificao por impresses ciigiiais em bases realmente cie*dficas e confiveis. 17. rji:polu;o * u!ircr:"i.ot;s: ZiIr'luito einbora tenha 'surgido, como processo cienrjc. mccierno apenas no secuio XIX. a detiloscopia j era empiricamente empregada pelos japoneses no secuio VII e pelos chineses no seculo XII. Sua coniabilidadc no tocante a identificao humana venl do fato gue desde o sexio ms de sestao, ate a sua iestruio pe la putrefao do corpo, as cristas papiiares so, inyariayeimente, as mesmas Ilo inciii'duo. AIenr cjisso. estatisticamente falando. no h ciois inrii'"'duos com todos os desenhos digirais idnticos. il4esmoI iF* , .3.::j: : r }.L + a'.os gmeos idnticos (univitellinos), que Jao geneticamenre urna "cpia" um dc outro, no im iinpresses digitais idnticas, visto Llue' por se forrnarem "para bra" cio corpo, elas esto sujeitas a alteraes provocadas, por exemplo, pelo atrito do feto no lquido aminiotico, o que detennina, para caria indirrduo, variaOei nos seus elen:eirtos caractersticos.i'-lo Brasii, utiliza-se o sistema datiioscpico proposio ariginalmente por iuceiicir. craia. nturalizacio argentinc, eie eiaL'orou, effi 1891, u:11 sisterrlfi detiioscopico que i"i acei;o na Argei:tina e no Erasil en 1905. Ern sru lirt'o Dacticsr:oysiu Comparada.pubiicacio em I893, 'ucetich descreve seu sistema cie classificao, que e baseacio em quairo padr,es (ver Apndice VI) de impresses digirais.*:?. D,I tl aI.tiua:: Vuce;ici:t I I { f!fr ,{ :r.i,i< .T.i.i!sfi 9X#,raiffi. 1 i.E iH llfj *a; iJ 18. 22EorcCx - jeJtxrEs DE,r'.gr.sNo Brasii, merece especial destaqlre o nome do piauiense de Jos Flix Alves pacheco (i S 7g_l 935), introdutor cia dariloscopia em nosso pas- Tai nffoduo deu-se em i 902, quando Flix convenceu o presidente Rodrigues Alves Ca necessiciade da adoo da datiloscopia nos sistemas de identificao civis e criminais.FeSix PactrecoDo ponto de vista da evoluo historica da cincia forense,e,por conseqncia , da qurnica forense, merece destaque o nome de Hans Gross (l 8'17- 1915), conhecido como fundador da criminologia, e tambm da criminalsticq terrno por ele utilizado. Gross foi ju etamblmprofessor. em diverses universidades, e foi urn dos primeiros perceber a importncia e aplicabilidade queaos coecimentoscientficos podeiam ter na resoluo de crimes. Durante anos, estudouQumica, Fsica, Botnica, Zoolosia, lvicroscopiaeFotografiEadquirindo coecimentos que seriam aplicados criminologia. tendo publicado um manual d criminologia cier:tifica (obra publicada em I893, com o trulo Manual para Juzes ce Instnto),u. o tornariamundialmentecoecido.- "L.ti,&. 19. rllrpoDuo.a quiNrcerogEss 27')-tHa-nsGrossEm l0 de janeiro de 1910, como conseqncia dos esforos Edmond Locard (1877 -1966) foi criado, em Lyon (Frana) o de Laboratorio de Polcia Tcnica de Lyon, que era um laboratorio cientfico de polcia, o primeiro do gnero no rnundo. Locard era um homern de cultura extraordinria, e interessado nos mais cliversos assuntcs,, tendo-se ciedicadc aos temas ligados medicina legal e coleta de indcios Ceixados por criminosos eui locais de crime. O laboratorio de Lyon, instaiado, inicialmente, err dois pequenos cmoci,Js no soto cio Paicio da Justia, tinha a estrutura organizacional que se pode verificar, atualmente, nos institutos tcnicos e cientficos de polcia, contando com urna equipe decientistas e tecnicos dedicada ao uso do conhecimento na elucidao de crimes. Locar tornar-se-ia conhecido como o "sherlock Hohnes francs".Edsoad, I+ocard 20. '--24Ecssc;r:"li:il=s i: ii.:i.rsFoi de Locard a criao de um dos principios bsicos da cincia forense: todo contato Ceixa um ves'.gio (esse snunciado tornar-se-ia coirhecicio como o "princpio da troca" de Locard). Produziu ainda um celebre Tratado de Crintinaistica, ern sete volumes, tendo estabeiecido, em l 18, os doze p,Jntos ccincidentes para i.Jeniifi cao riatiloscopica./O ano de i 93 7 ficaria n:arcaio na historiaiaqu::-ricaritfIorense pela introiuo do lurninol iia investigaco de ,r',*nr*as de sangue ern locais cie crirne. Essa substncia e, ate }:oje. Iargamente empregaCa na reveiao de 'sigios de sengLI'3. r'isic que, na reao com este, foi::.ra ufi corxposio azul. fbsforcsc.nte. Itesiduosn:nirncs, deixaios mesrllo que o local tenha sico lar"aco. so suficientes para promover a reaco. E para con'I o aiemo Walter Specht, ento no Instituto de Medicina Legal e Crin:inalstica, da Universidade de Jena. que a qumica forense tem esse grande divida,.-A lurninescncia da luminolj havia sido descriia em 1928 pcr i{,O..{llrreci:t, &c cstuiai- a oxiciao do lirininci coni p*r,;rido ':.;':,,.ar.i"/.tlttr1 .ar'hidrct'i:ic (.il,-:'eciit., I iS)" -.::..:- O qumico ii:sis -Iai:'res lr4arsi: (179-4-1 S46) iru tambcn: ume 1liosa coi:iil:ui"., sir i836' ac ciesEnvoi..,'er uin mtltocio, .r.-'li: , que hoje ieroa seu rlcire' Ilera a cieteco de arsinio (h{arsir, tr 836). O metodc consiste, essei:ciaimente" eirr colocar-se um peiao de tecido ou uma amostra de sangue da i,tima do pretenso envenenarnsnio por arsnio em contalo com zinco e cicic suifririco, sob rjeaquecimento. Para que se tenha uina idia da importncia do testedesenvolvido por h.{arsh, basta lembranios que o envenenamentocriininoso por arsnio (originairnete utilizaCo para combarerroedores) havia se tornado uma verdadeira "epidemia", a ponto de o parlamento ingls aprovar, ,sn t 85 1, charnada Lei do ars, nicol. que proibia a l'enda,d sui:s-tncia a ilisnores de J I anos., 21. c,2istena utiSiaado por.,l{arsh pam a deermi:sao de.arsnio 22. No ar. que.e.r.espirao ' iH"'-nos gfstos Eat.q bsais En- re-g3aq na:ada rn entos, jn:ganxeatos, tribuni I][3v:itoriado nnais for.te, na derz':ota dos i$aiAviolacia travestida faa' seutrottoirJ.....-Pode-se defrnir criminalstica como disciplina que tem por objetivo o reconhecimento e interpretao dos indcios materiais extrnsecos relativos ao crime ou identidade do criminoso. IJma vez que o qumico forense lida, sempre, com os vestgios materiais extrnsecos relativos ao crime, so apresentados no presente captulo alguns dos fundamentos bsicos da criminalstica,,gue so do interesse do profissional. Para uma abordagem mais profunda do tema, recornenda-se a consulta de obras esp ecialzadas, algumas das quais so apresentadas na bibliografta. Maiores infomaessobre os aspectos jurdicos da criminal,stica esto colocadas nos APndicesS.IIe IItr-palaVra francesa que rignifica calada, esteira, passeio. Na letra da cano potlemos traduzir como caminho. A violncia faz seucamio.34 23. 1EOBSOT*ifipjjalinSsEEii,xlLocais de crime, vestigios e indcios ...+O local de crime pode ser definido como poro do espao compreendida ern um raio QEe, tendo por origem o ponto no qual constatado o fato, se estenda de modo a abranger todos os lugares em que aparente, necess ia iou presumivelmente, hajam sido,praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, peliminares ou posteriores consumao io delito, e com ele 'diretamente relacionados. A investigao criminal inicia-se, pois, pelo exame do local do crie, onde os vestgios so coletados. Qualquer fato ou sinal que sej detectado no Iocal ern que tea sido praticacio urn fato delituoso constitui um vestigio. Caso verifique-se (apos a1lis: int*rpretao) que tal vestgio rem inequvoca retaao:com o fato delituoso, bem corno com as pessoas a el relacionados, este vest.-gio constifuir-s e*, ento, em um indcio. Do ponto de visi a dapercia, a coleta. acondicionamento e preservao dos vestigios e de fundarnental importncia, sobretudo quando se trata de vestgios que sero posreriomente analisados em laboratorio. E fundamental assegurar queaquilo que' , -''est sendo analisado tto laboratorio , eferivamente, o que foi encontrado no local do crime, Para a embalagem e arrn azenarnento dos vestgios coletados, por ****pfo, recipientes especiais e espeficot pui* cada tipo de vestgio devem r, utilizados. Eurse tratando de material biologico, frascos descontaminados,, devem ser empregados. Cada vestgio coletado deve ser identificado e etiquetado.O papel do perito.O Cdigo deprocessopenal, no seu artigo 159, estabelece: os exames de corpo de derho.i; :-,:''oiciais.''';"o o*percias seo feias por dois peritosTal deterrninao estabeleoe que as percias sero realizadas "r.a.i,: e elrlnadas, *,a podendo em regime de co-responsabiiidade, po, dois peritos, ser considerada c.omo no le-eal, porani, a pericia lt. -' - ) - r -' '-'v realizada:-_ .,.i-:1.-...por apenas umprofissional- 24. rlrtBopuco ?uttrcqomlrs= Zgcabe ao perito a identificaao, coleta eiou anlise cios vestgics presentes em Iocal de crime, sendrr, portanto, defundamentalimportncia sua afuao, visto gue, com freqncia, a presena ou ausncia de uma determinada prova material podeser a diferena enffe resolver ou no um .uio. prender ou no urn criminoso' Maiores informaes sobre os aspectos jurdicos vvL'r,percias esto colocadas nos ApndicesIIe.J.trrLrru..'dasPrincipais provas em locais de crime Enteasprincipais provas que podem ser enconfradasem locais de crime' enconfram-se manchas, impresses e marcas, arrnas (btancaou de tbgo), insn:*mentos, peas a. cabelos, documentos, venenos, pos, poeiras e cfuizas. perceba que grande parte*;*:i,o*,dessas provas constituem-se ern substncias(ou grupos de substncias) qumicas. Ene as manchas, por exemplo, destacam-se; -''l{anchas orgnicas: sangur. .rperrna, rrr.r, ffi;;, Manchas inorgnicas: cera, Ian:a, f.r,rigem, rinta, porvora.Em se Fatando de locais de morte por envenenamento, faz-senecessrio:a' observar se ha apresena, b'de embalagens de venenos, v^^''I *.dicamentos e substncias toxicas dlr,";r;; verificar a presena de evicincias tais .o*ocartas,bilhetes etc-, eventualrnente deixadas pelo suiciJa (o chamadoc''.rirual de alvio,,);confirmar, por meio ,de exames toxicologicos,a possvel utili zao de substncias qumicas para causar a morte.Em se ratando de locaisde morte por envenenamen to, faz-r. necessrio; (a) obseryar se h a presena de embaiagens de venenos, .i'' Illdicameltos -o.r.mesubstnciasii"*rrur, (b)/erificar a presena de evidncias tais como cartas, bilhetes etc., e'entualmente deixadas pelo suicida (o chamado "ritual de alvio,) e (c)conirmar, por meio de exame toxicolgicos, a PtlI vel utilizao de possvel substancias qumicas para causar a morte. 25. 30BoBson rEBsagDEs DE F^ErrsAs substncias qumicas na modelagem criminalstica Obter um molde de uma pegada ou de marcas de pneu deixadas em local de crime pode ser muito til, visto que esses so vestgios passveis'de serem apagados pela nature za (pela ao dos ventos, chuva etc.), bem como pelo fato de que o mero registro fotogrfico destas evidncias pode no ser suficiente para elas obter todas as informaes possveis (com um molde podemos medir a profundidade dos sulcos,.deixados por um pneu, mas no podemos f,azer isso utilizando apenas uma foto). Do ponto.de vista criminalstico,IIIIiI II I t IttI rtmodelagem constitui uma modalidade deleRroduo de determinados tipos de vestgios, com o aImximo de fidelidade, pelo emprego de diversos materiaisJplastificveist frPara serem adequadas para a modelagem,forense, as substncias qumicas de.vem ser do tipo plastificveis. -Alguns , exemplos: parafina, gesso, cera, silicone, argila, caolim (argila daChina), plastisol, godiva etc.' ,Paraina: reproduo de dentes, impresses de pneumticos, solados de calados, moedas etc. Gesso (CaSO n.ZE2e)i impresses de pneurnticos etc.F-t::''Godiva: massa pkistica empre gafuna confeco d moldes de arcada dentina.'PlastisI: mistura de resinas plsticas com plastificantes, estabilizantes e pigmentos, utilizados para moldes em:-geral. {-IE E* t + i.!*+ ts*I:: r*$' E-'; ,{t. &&,.. a i. ,lh f E .I 't8 t 26. -Exa Ana Paula agera e ]fatasfn IIsa sa-Lto qiuixze..=ia de.borracirauuoutro#ffitrrffi -Cabelo verd.e, tauagrr rro pescoo, Un roso rrovq um corpo Afeito pm pecado,rrida bela o paraj.so umcoqrilrida_Capital rniia? 0{atasha)ffErpraail{Erll.ro,s DE EQUI&ICA rotrsllsEFarmacologia: estudo cientfico das' dpogas6, de e como funcionam. De forrna mais abrangente, podemos definir farma-,_ologia como o estudo cientfico das drogas, de onde elas vm, sua nafixeza, suaonde elas vmcomposio qumica, |.ta ao espefa du' ,desejveis e indesejveis e seus usos.i;seus efeitosA farmacologia subdivide-se em farmacodinmica e farmacocinetica. A primeira llescreve os efeitos 6'7iL==--_-Por sua vez, dragas podem ser definidas como suhsrncias gu1nicas usadas para prevenir, diagnosticar e rratur doenas. De forma mais abrangente, podemos dizer que drogas so substncias quimicas que tfluenciam p:rocessos fisiotgicos ou mentais no organismo. No tocante ao das drogas, inctuindo-se entre.rtrr, medicamentos, preciso-levar-se em conta as possveis interaes entre estes e os alimentos, visto que a absoro de muitos medicamentos pode ser afetada pela concomitante ingesto de alimentos, uma ez que fatores rais como i onizao, estab i I i cade, solubi I idade e tempo de trnsito i nr.sti r p"J ser grandemente afetados por esa ingesto concomirnte. ", 27. &72noesoll r=ilaiiu=s]: iisrsfisiologicos que as cirogas tm em clulas ou orsanismos rtvos, mostrando como as rirogas influenciam as funes corporais por meio de mtrdanas bioqumicas nos fluidos e tecidos. A segunda descreve a absoro, a distribuio, o metabolismo e a eliminao (excreo) das i Toxicologia: a toricologia uma aeaeqpecialindade elrudodrogas1-----da faacologia, pode ser definida como o estudo das toxina e dos seusantdotos.:Podem ser apontados trs elementos beicos da toxicologia:a-iA existncia de uma substncia qumica (agente) capaz de produzir uma determinada resposta ern; um organismo vivo;b, A identificao do sistema (organismo) sobre o qualac. Anecessidade de que a resposta (efeito) possa ser considerada nociva ao sistema com o qual interage.Nomes genericos dasd.rogas :Os nontes pelos quais as mais variadas drogassocomercializadas so nomes comerciais, que variarn de pais para pas e de fabricante para fabricante. Contudo, os nomes genericos,que designam o princpio ativo de dada formulao, so norrnalmente conhecidos internacionalmente. Assim, pode-se dizer que as drogas possuem nomes genericos enquarto que os medicamentos possuem nomes comerciais' Embora no seja um farmacutico, o qumico forense devefamili arizar-sr com os nomes genricos das drogas mais comumente utilizadas. Deve, ainda, estar fbmili anzadCI com os possr'eis interaes medicamentoas das drogas, bem corno com SuaS mais freqentes reaes adverSs:j' ' possveis usose 28. ,(rlirBcluoa Qurxrcl ropelisa 33ri 'titIToxicologia de alguns compostos orgnicos Cocana O uso de substncias de origem vegetal para a cura de doenas e para fins recreativos ou reiigiosos, provaveimente to antigo quanto a propria humanidade. Entre os grupos de substncias de origem vegetal de grande interesse para a qumica forense esto os alcalides8. compostos nttrogenados flannacologicamente ativos, sendo predominantemente encontrados nas angiospermas'. Constituem vasto grupo de metabolitos com grande diversidade estn:tural. Entre os alcaloides ilcitos, o mais conhecido sem duvida e a cocana (benzoilmetitecgonina), um alcatide tropnicol0, que constitui-se no principal alcalide contido na Erythroxytlttm coca Lamarckt't, arbusto nativo em alguns pases andinos, principal-, mente, Peru, Bolvia e Colrnbia,, Como os demais alcaloides tropnicos, a cocana, em doses elevadas, tem comCI efeito principal a esuimulao, seguida de depresso. Tal efeito explica o porqu dos viciados em cocana buscarem cada yezmais a droga, na tentativa de restabelecer o estado aveutonco.Sornufa estrrrtural da eocaina.8. A mu9. 10.da palavra e a mesrur de lcali {pase} e deriva do rabe al-quali, que era a denorninao wrigar pam da pianta da gual a soda (carbonato de sodio) foi originairnente obtida. Uma Oenniao tecnicamente rigorosa de aicalides : substncias orgnicas, de origem narural, cclicas..contendo um tomc de niuogen io sm estads Ce oxidac negativo e cuja distribuio e limitada entre os organismos vivos. Angiosperrnas: planas com lores e frutos pertencentes ao grupo cias cormofitas (Que inciui a maioria das n'ores. arbustos e ert'as),Os aicalides nopnicos so aqueies que apresenullll em comum uma estrutura bicclica denominada tropano, 8-metil-8-azabicicio [3J.1 ] ocmno.I I. O contedo de cocana Ras foliras cie coca variacie 0,5 a2,0o/o. 29. 34EoBso.N raBNaNDEs DEiel4sO "efeito gangoff", euforia-depresso, ocasionado pela droga foi refletivo na letra da cano Cocairre" de Eric Clapton:If Ifyou :,rrrl harg ou you ve got to take her. oub cocaine. you rrarula Cpt dorra, dopx on the groun cocainqSlre donIfttie, sheyou gptbad.ldhen your.day She donIftdont l:ie., she don t tiqcocai:rernewq'you riralura kick ther blues cmi:rq done.aad you lruIa nln; cocainerisfie, she.don t lie,your.thiqg isshe.dont fie{ cocaiae.gone.ano you rrarlnaride.on; cocajreqit' bach cocainec t forge tlli.s fact,'you'*" t Sre don t 3ie, she doa lie;she don t lie cocaine. Sre don t ]ie, she don t liq she d.on t lie cocainegetDonO uso mais fieqente da cocana por inalao, podendo, em funo disso,-provocar, em usurios contumazes, a perfirrao I ltt I iiiI I 1Ido septo nasal. Se ingerida, absorvida no trato intestinal, podendo, contudo, em funo de hidrolise, perder parte de sua atividade. Em sua forma bsica, a cocanal3 pode, ainda, ser inalada em cigarros ou cachimbos (pirolise; a form a cda no se presta para essa finalidade), A maior pafieciacocaina consumida e degradada no figado,podendo, porern, certa quantidade, ser excretada inalterada, na urina e na saliva (perceba-se Que, neste caso, uma anlise da urina ou da salivaconfirm arao consumo da droga, podendo-se utilizar a cromatografia gasosa, por exemplo). Quando h a morte acidental do usurio, effi futio de umconsumo excessivo da droga (overdose)14, os resduos da mesrna soencontrados, principalmente, na urina e nos rins, e, etrn ordem decrescente, no crebro, no sangue, ro figado e ,u i biie, As concentraes letais esto enffe 1,0 e 2,5 lrg cnt.3 (micrograma da it2. Se voc quiser se divertir, v'oc tem que lev-la para sair / Cocatta ./ Se voc quiser ficar para baixo, l no cho / Cocana .iEla na mente, ela no mente, ela no mente; cocana. / Se voc tem mas notcias, se voc quer afastar a tristeza / Cocaia. / Quando seu dia chega aofim e voc quer correr i Cocana. / Ela no mente, ela na mente, ela no mente: cocana. / Se sett bagutho acabou e voc quer viaiar / Cocana. / No esquea esse a!o. r,oc no pode pega-lo de volta / Cocana. / EIa no mente, ela nomeite, elu ttti,t ,,t(ttl(: ('(t(.'oila. 13. Pequenils pctiras cristalinls tla tbrmabsica da cocaina constinrem o chamado crack14. Entre_ s pessoas famosas que-teriam morrido por conta de uma overdose de cocana esto cantora EIis Regina. 30. rflrnoDuo e QuNrmronsHsr35droga por cm3 de sangue) ou, em termos prticos, algo em torno de 200 mg. Sabe-se ainda que o consumo de cocana combinada ao lcool aumenta o risco de morbidade e mortalidade. Em usurias grvidas, verifica-se que a cocana pode sertransferida, via placenta, da me para o feto, podendo seus produtos de biotransformao ser detectados na urina e no mecniols dos recrn-nascidos. Sabe-se ainda que o sistema nervoso dos filhos de mulheres que utilizaram a droga durante a gravid ez tarnbm afetado. Em animais. verificou-se que o feto exibe tambm um quadro de taquicardia. Do ponto de vista da qumica forense, preciso ter em mente que no apenasapresena da cocana ern si, mas tarnbm deseus produtos apos biotransformao devem ser investigados. Assim, o ster metilecgonina, abenzoilecgonina, a ecgonina e a norcocanao resultantes da hidrolise das ligaes steres e N-des*eiiluo, devern ser considerados. A N-des.metilao ocorTe apos ingesto por via oral, s'endo mediada pelo sistea Citocromo P-450. Cerca de 80% a909/oda dose total consumida sera excretada na forma de benzoilecgonina e metilecgonina, na urina. Sabe-se que amxima concentrao de cocana inalteraria na urina pode ser detectada at duas horas apos o consumo (no caso da adminis;fao nasal), devendo-se, caso 'suspeite-se que o'tempo decorrido apos o'',consumo foi maior do que este, prestar especial afenso aos produtosd biofransforyrao. A beruoilecgonina, por sua ve1 pode ser detecta da ate seis dias apos o consluno,. embora a maior quantidade seja excretada em ate2l horas.iEstricnina A estricnina o principal alcaloide presente na nux-vmica,que e a semente de uma rvore de origem indian4 a Strycchnos rutx-vomica, ocorTendo tambem na Strycchnos lgnatiit, arbusto originrio das Filipinas. 15. Mecnio um material fecal de cor esverdeada bem escura, produzida pelo feto e que normalmente e expelido nas pnmeiras l2 horas aps o nascimento.I6. Nome vulgar: fava de Santo Incio. 31. 35EESCgf IEEI;}iDED: s.tlfisNI'ornu-I estr.uturaf daestricnina.i.Atua principalmente na medula espinhal, com oenvenenamento por esta substncia sendo caracterizado por acessosconvulsivos (choque gstricnnico; tetanismo rnuscuiar). Taisconvulses so sirnetricffi, atingindo todos os msculos esquelticos. Boca cerradE canuaSo: do diafragma e dos rmlsculos abdominais, corn consequente apnial', ,o, tarnbm, caractersticas tipicas.UIna das caractersticas toxicoio-eicas rCa *roi.I;;;; sua rapida absoro pelo tubo digestivo, ,.ndo rapidarnente oxidada (cerca cte 80o/o)-'no figado, e o restante eliininado pela urina. Talexcreo inicia-se poucos minutos apos a administraoecornplera-se em. aptraximadamente I0 horas. Depois disso apenas trao.s cia ciroga'podero ser encontrados. i,.Compostos enietamnicos Osr compostos anfetamnicos so constitudos pelaanfetamina e seus cierivados (fentermina, desoxiefedrina *t..;, afuando cor-ro estimulantes do sistema nervoso central,' sendouma das suas prinipais caractersticas a eliminuiao sonolncia, mantendo o estado de vigilia por hoias a fio,.af eaninaCB eRz'eirina) 'I 7. Parada18';;ir; : .lllrespiratria.No Brasil aincla hoje comum o uso das larncisas "boiinha" por perte de caminhoneiro. mororistas de nibus de linhas interestaduais .r*., q,Lnecessitamdirigi duranre a noite. 32. fftsonuo a Qubtrca r,oaalysi3ZProduzem inicialmente euforia e bem-estar, b,em como aumento da capacidade fisica'' e intelectual. Contudo, podem provocar, tambem, irritao e inquietao, entre outros efeitosadversos. A maioria dos especialistas considera que essas drogas provocam, em verdade, apenas dependncia psquica, visto no_serem obsen'ados sintomas fisicos caracr.rirti.tr . uma verdadeira sndrome de abstinncia, caso seu uso sejasuspenso.Aanfetamina rapidarnente absorVida aposaadministrao oral, distribuindo-se, preferencialrn.nt., no crebro, rins e pulrnes. Os compostos resultantes de sua biotransformao (umadas principais vias de sua biorransforrnao e a hidroxilao do anel aromtico), bem corno a substncia inalterada so excretadospela urina, sendo a excreo mercadamente ci.p*rrJ*" ,.jj 'volume e do pH urinrio. Tal fato'lev a alrera., ,ignificari*, da conclntrao das formas inaherada e biotransfoi-ma*duranteo dta, vlsto que tanto o voiume quanto o pF{ urinrio tambem variam nesse perocio. Sabe-se airrda que u nor*xia ceusad- Or;:::tucompostos pode provocar uma cetose, com conseqente aci-dificao da urina, o que aumen ta aexcreo rios mesmos.MorfinaH-CH3I'rmula estruruaf, da nofi naI9' Esta caracterstica, sobrerudo, torna esponivo.as anfetaminas cirogas muito utilizadas na doping, 33. 38EoBsoI'I lsEI^t{DEs DErABI}sA rnorfura um alcalide presente no opie'o (c.rca de no/a),tendo ao hipnoanalgesica. E facilmente absorvida pelas mucosas, sendo lenta sua absoro pelo trato gastrintestinal, em funo de seu elevado pK. (9,85). A concentrao de morfina liwe no plasma sanguneo apos ingesto oral e apen as Aa/o da observada quando daadministrao intravenosa. Apos absoro, a morfina tivre deixa rapidamente o sangue, concenrrando-se em orgos tais como rim, pulrno, figado e bao. Apos 48 horas sua presena (ou de seus metabolitos) ainda pode ser detectada no sangue, sendo que sua concgntrge-q diminui drasticamentr. nT nlleiras 1O horas {90% da excreo urinria ocorre nas primeiras 24 horas). Por se acumular na bile, parte damorfina (7-10 %) conzumida pode, em alguns casos, ser excretada tambm pelas fezes. Uma dose de 200 mg costuma ser letal. Para a morfna e hipnoanalgesicos em geml, a dependncia costuma caracterizar-se por intensa dependncia psquica (compulso . para o consumo da droga) e forte toierancia (para obteno dos efeitos euforizantes iniciais, doses cada vez maiores so necessrias). Uma caracteristica dos compostos opirios e a charnadadependncia cruzada, ou seja, o usurio que tenha desenvolvido tolerncia com relao a urn dos compostos, ter tambm com os demais.Herona cHscoo N-CH3cH3cooFrnufa estrutural da her.oi na 2A.O opio o suco leitoso (ltex) que exsuda de cortes feitos no fnrto da Papaver somniJbrum, L. Apos seco ao 'ar. forma-se uma masa gomosa de cor marrom. Eutilizdo, principu*.nr., em pases do Oriente Mdio e da Asia. Sua maior produo ilcira oco11e no chamado tring,rlo do ouro: Birnrnia Laos e Tailndia, sendo'tambm prodtrzirlt) t'to ttg;rnisto e no Paquisto. Alrn da morrna, seus principais constifirintcs tirrrn:.rcoloeicilnrcntc ativos so a narcotina noscapina) e a papaverina. 34. rNrEoDUo aQunlrcl roppilsn39A herona (diacetilmorfina) mais potente do que a motfrn4 provavelrnente pela sua maior lipossolubilidade conferida pela presena. dos dois ,-$upos acetil. Alem disso, ao ser metabolizada (biotransformada) no organisffio, a herona produz substncias que so, elas proprias, ativas" Em funo de sua menor polaridade (em comparao com a morfina) acumula-se rnais facilmente no cerebro. A herona normalmente e consurnida por injeo intravenosa, por inalao do po ou dos vapores dele resultants apos queima(pirolise) em cigarros e cachimbos. No caso de ser fumada sua concentrao mxima no plasma aparece em l-5 minutos. Aposchegar ao organismo rapidamente biotransformada em 6-monoacetilmorfin a, posterionrrente, em morfina. Ern usurios a/, contumazes costuma ser excretada como morfina liwe (4 a 6 morfina conjugada (50-60 %) e como 6-monoacetilmorina (A,4 a 0,7 o/o).Verif,rca-se ainda que excretada no leite materno. Assim como a morfina, sua dose letal costuma ser de 200 mg-Ecstasy HN3,llmeiJen o dioxim eta-nfetaniraDenominado farmacologicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviado por MDMA, o ecstasy uma substncia fortemente psioativa. Duas outras substncias farmacologicamente e psicoativamente semelhante podem ser encontradas no mercado ilegal como sendo a ecstasy. Uma delas conhecida popularmente como Eveedenominadafarmacologicamente por N-etil-3,4-rnetilenodioxianfetamina e a outra um metabolito ativo (produto da degradao do ecstas4tpelo figado, mas que ainda possui atividade psicoativa) conhecido por MDA ou 3,4-metilenodioxianfetamina. O uso recreafivo surgiu em 7A nos EUA. Em 1977 fo proibido no Reino Unido e em 1985 nos EUA. Ern 1988, um estudo 35. 4Opozso]; r'mil,aiill. Di r'.Erfeito nos EUA mostrou que 3g%dos esrueiantes universirrios tinham feito uso do ecst.g' no periodo de utn ano antes da pesquisa, mostrando que o uso ilegal j estava disseminacio, da mesma forma corno aconteceu na Europa ocidental. O uso do ecsas, concentra-se nas boates, nos ambientes ctassificados como rove, em que h aglomerao noturna. em espaos fechados, para dana com msicacontnua, Comoo uso doecstast, est se tornando corrlum, aspesquisas sobre ele esto aumentando. r'Maconha !A,maconha e uma variedade de Cnhamo (Canna6ls s1tivo dica) sendo suas folhas e lores utilizadas como narcoticos, provocarido sensaes semelhantes s provocadas pelo pio. O canabidiol qm dos princpios ativos presentes. na maconha. Qs outros so o acido canabinoico, B, o mais efetivo princpio ativo (do ponto de vista frsiologico). o tetral:iclrocanabinol.O THC - (teu^aidracanaLrinoli ou Delta-9-reiraicirocanabinol o canabinoide mais ativo cios 60 presenies na planta, e e o , principal responsvel pelo ebito psicoativo cia ccr; nnbis. Seu eftito inicia-se ao fumar, com um retarcio maxirno entre 2A a30 minutos e uma persistncia de 2 a 3 horas. Se ingerido ou bebido, entre I e 2 horas e seu efeito ciura de 5 a 12 horas. :rdireita, as foli:as d.a &;r;aabis.xtirq &naabis iadia e.*anabi sp Da esquer.Ca pera aEst presente em maior quantidade nas piantas fernininas. As plantas machos sen/em apenas para fecundar as feminirlas.Como curiosidade se as piantas femininas no cruzarem-se com as mascuiinas, f,icam sem semente ou sinsemilia. Estas so as que 36. ITTTEODUIO AUrl:ICFOPg].s:4fproduziro maior qantidade de THC. Ponanto as mais potentesHaxixe Haxixe (do hebraico Hashish) umaresina-extrada das folhas e das inflorescncias femininas de Cannubis sativa (macoa), seupreparo consiste na coleta dos brotos oleosos, com posterior macerao desses at formarem bolas ou tabletes endurecidos de aspecto verde-escuro. Os tabletes so misturados maconha ou ao tabaco e fumados na forma de cigarros. cachimbos etc. Tem maiorconcenhao de THC do que a macoa comum, portanto, seus efeitos sobre o organismo humano so mais fortes. O restante material da planta conhecido como kif. O kif comprimido em blocos que so facilmente armazenadosetransportados, sem que o THC que contm se degrade dev'ido oxidao.LSD LSD - Abreatura usada para denominar, em alemo, Liserg Saure Dierh,lamid. Substncia resultante ria reao enre o cido lisergico e a dietilamina, sintetizad4 em 1938, por Albert Hoffinan. Com apenas 30 pg da droga o usurio passa a ter violentas alucinaes---1 que duranl em mdia, 2 horas. Fisicamente, provoca a dilatao pupilas, vmitos e rubor facial.'Sendo uma iubstncia inodora, deteco por ces (como no caso da cocana) no possvel, fator quedas suafacilita o seu trfico.Toxicologia de alguns compostos inorgnicos Potssio ,Estamos habituados a associar toricid.ade a elementos tais como arsnio, rnercurio etc.. nlas no ao "inofensivo" potssio.O potssio e o principal ion (K ; inrraceiuiar, exibindoconcentraes da ordem de 150 mEq por liuo, sendo QUe, no sansue, 37. *teOeSOi i:tNe.ryD?S DA f3LrSsua concentrao normal varia eng.e 3,5 e 5,5 mEqll. A ruzo sodiorpotassio mantida em t/10 denrro das celulas e em 2B/t no Iquido exrracelular (LEC).Do ponto de vista toxicolgico, uma grande variao da concentrao de potssio produz a chamaAa triperpotassemia, aqual pode ser resultado de causas nafurais tais como a ingesto excessiva do nutriente, via alimentao, jejum prolongado, insuficincia supra-renal etc., mas pode tambem ser proposital,como em casos relatados pela imprensa de mortes provocadis pelaadminiqtrao,vla injees,n de soluo de cloreto de potisio,ocasionando a morte do indiduo. Tal fato se explica ao saberrnos a hiperpotassemia pode causar anestesia, paialisia muscular e .Q:t hipotenso arterial, podendo evoluir paaum quadro de arritmia ou mesmo parada cardaca. .,Cromo Como grande palte dos eiementos qumicos, o cromo tem uma funo saudvel no organismo humano, sendo um elernento essen.iotil Portanto, sua mera presena no organismo no nociva. estando todo o aspecto toxicologico ligado. evidentemente, sua concenhao.Existe um filme bastante conhecido22 no qual a atrzJuliaRoberts intespreia umatu";i"ril;;;;critoriode advoc acta,o gual termina por assumir uma ao .oirtiru de um grupo de famlias que passaratn a sofrer de iodu u*u seri. . aornas e sintomas em funb;d. ,uu proximidade .o*;;inurtria que, suspeita-se, tenha' contaminado a vizinhana com cromo hexavalente. No filme rerrata-se, ento, ulgu*us Ors possveis manifestaes toxiclogicas do cromo A absoro int'estinal do crorno baixa, entre 0,5 e 2,0 o/o do total ingerido, sendo o cromo (VI) absorvido mais facilmente que o crono (IID- Apos absoro, o Cr (VI) e rapidamente reduzido Cr (III) que e a forma biologicamente ativa. Ao ligar-se transferrina e tabm albumina (e possivelmente s globulinas), o cromo termina por circular por todo o organismo. 2l'Lembremos-, por e.emplo. que o cromo tem um papel fundamental a desempenhar na ao hipoglicemiante da insulina e na no[nalizao clo merabolisrno das gorduras. 22. Erin Brockovich. A histria basead em fatos reais- 38. rNrEoDUo n quurc.*ronnxse l+3A toxicidade do elemento associa-se, geralmente, a ingesto excessiva de C(V$ ou a exposio, ocupacional, corno no caso de soldadores e pessoas que trabalharn em curtumes. Enffe seus efeitos txicos esto a irritao gasrointestinal, o choque cardiocirculatorio e danos renais.A ingesto de dicromato de potassio na proporo de 7,5 mg por Kg de peso, pode provocar obito. Necrose do figado e dos rins pode ser observada, effi tal caso.Monoxido de carbono O monoxido de carbono (CO) pode ser gerado, por exemplo,na combusto incompleta do carvo e de combustveis fosseis. Sendo um antimetablito do oxignio, o monxido de caronocombina-se reversivelmente com a hemoglobina, formando a - carboxiemoglobin4 diminuindo, assim, capacidade de transporte de .^.tlrtoxignio do sangue (a afrnidade do CO pela heryoglobina e de 200 a 250 maior do que a do Or)". AIem disso, a ligao das molculas de CO molcula de hemoglobina aumenta a afinidade dos stios remanescentes pela rnolcula de oxignio, fazendo com qu este seja liberado com mais dificuldade, ou mesmo que no seja liberado, dependendo de sua presso parcial. Em funo disso, advrn a asfixia'---@ ,-rux ll*)co -!:rr -r o2Eeaaode.eqrrilibrio na fornao'ti L_/ lA.ii , tsN.r. Fa*2F *'i"'N4."i da carboriemoglobixa23. No poracaso, CO e CN so os dois ligantes mais tbnes na srie especoqumica- 39. 7,, I'fi44Eg:sci;-:-iil,li::sD=i.ur.,'sT ,*,t-HCN e cianetosi!].-Ocicio ciandrico(FIChl)tambem denominado cido prussico e nirrilo formico - e os cianetos de sodio (NaCN) e potssio (KCN) esto entre as substncias mais empresadas para fins de envenenamento ou suicdio. O cido cianicirico foi utilizado nas duas guerrls mundiais. sendo que, na segunda. foi largamente empregado ns cmaras de gs pelos nazistas. O HCN pode ser obtido pela reao do KCN corn o cido sulfrico. Possui um caracterstico odor . de anrndoasamargasr:O cianeto cie sodio e ainda mais toxico que o cianeto de potssio, visto que, enl contato com o cido clorcirico do suco gstrico, este iibere cido ciandrico no orsanismo. ; O ion cianeto e rapidamente abson'ido apos adrninistrao oral ou parenteral ( tambem absorvido pela pele), sendo pafte excretada de forma inalterada, peios 'pulmes, e a maior parte conveftida em sulfoilcianeto, por ao enzimtica (enzima rodanese). A cieterminao quantiiativa da presena do ion tiocianato (SCli-) no piasrna sanguneo ou na urina, pode ser utilizada paraavalia a exposio dc indivduo ao cianeto, sendo maioraconcentrao ern ir:ciir,duos fumantes. Na urifl, por exemplo, a concentrao nonnal de tiocianato varia de 1,0 a 4,0 mg d*-', para no-fumantes, enquanto em fumantes essa concentrao varia de 1,Aa 17,A mg dm-i.A ao toxica do on cianeto deve-se, ern grande parte, sua capacidade de inibir diversas enzimas, mediante r**iao com os mefais que se constiruem em seis centros ativos. A citocromooxidasei por exemplo, tem elevaria ainidade peio on cianet a'0, sua combinao (reao) com ele inibe a respirao celular. Alern das intoxicaes provocadas 1lor envenenamento, h os casos de intoxicao crnica (cianidrismo proissional) que pode ser verificado em trabalhadores envolvidos na fabricao-de amnia ou com gaivanoplastia, por exernplo. 24. Devemos lernbrar que o cianeto, juntamenre com o monxido de carbono. consdruem-se nos mais fones }eaniss nconrraios em qrrmica inorganiir. no roceiir forr,raco de cornirlexos mgriicos. ta! como iiusrado_peia chamsda snr ssrcroquimica: I'< Br < S:-.-jr-'lil.F -'j't. l,liwz7?L*),-*-.,..:...ll| ltrl*nttT?rrr,:71'+Cru./-, tt''' I *tz7lr''i:'L4 butaaodiol'" -1"".':' e algr:ns Ilr.oces,sos de.fr46meatao suttridos Espetrp de,na,ssa do'29. Controlada nos Estados Unidos pelo DEA,(Drug enforcenent adminisradon),. 48. l ;.?-.*:e"'.'-.-r;I?solii;o Qu!.ircPolijjs: 53Por ser um solr;ente largamente utilizado, o 1,4 butanodiol pode ser adrirido com facilidade, rffi produtos de procednciaduvidosa, vendidos muitas vezes pela internet e rofulados como suplementos alimentares ou facilitadores do sono. Assim, termina por ser adquirido disfaradamente e utilizado para fins ilcitos. Uma outra forma ilcita de preparar-se o produto para ser consumido como droga e fracionando o lcool de grau industrial, obtido em toneis,, e aditivando-o com corantes e flavorizantes, ciando-lhe, assim, o aspecto de bebida de frutas. Logo, caso haja a suspeita de que um determinado produto constitui uma tentativa disfarada de ,comercializar urrla droga, os mtodos instrumentais de anlise podem ser muito eficientes. A ttulo de ilustrao, mostra-se o espectro de massas do | ,4 -butanodiol. Com base nosfr-agmenos obtidos na anlise de um determinado produto, podep-se-ia determinar a presena do dilcool. ITermogravimetria e calorirnefria exploratoria diferencial Atermogravirnetria (TG) e a caiorirnerria exploraioria diferencial (DSC) podem ser empregacias, por exemplo, na detenninao do grau de pureza de arnostras de cido ascorbico(vitamina C) empregadas na inclstria farmacutic, verificando-se que, mesmo para adies de pequenas quanticiacies de excipientes (nos exemplos considerados tem-se uma n:isfura binria de acido ascrbico e coscarmelose de sodio na proporo500 mg para 5 *g, ou seja l% de aditivo ao cido), como nos exemplos ilustrativos apresentados, ambas as tecnicas permitem a identificao da presena de uma outra ubstncia, eH comparao com amostras puras do cido. 49. 54EoBsolJ FEEI-IaIIDEs DE?tlls1000 TemPerature (oC)fG para: (d cido a.scorbicq ft) coscaroelose de.sdio e.(c) mistlrra binxia: cid.o a,scrbico/ coscarnelose.de sdio gOO ng/ 5n). Cunra.sE =:C) 'o U) I;400100i500TemPerature (oC)Cur:ra,s DCpara; (a) cid.o a,scorbicqCb)coscarmeJose.de.so*io e.(c)ni,stura binsia: cido ascorbico/ cascaneJose.de.sod:io OO ug5 ug)' ..A teimogravimetria na identificao de plos A investigaodos possveis usos da termogravimetria em anlises de interesse forense tem sido rcalizada (Farias; Pinto,2008a, 2008b). A termogravimerria constirui-se em tecnica que pode ser empregada na identificao forense, no tocante, especificamente, 50. rlTEoDuAo Aqufirc.rioreliss 55a anlise de plos, sendo possvel, diferenciar-se plos cie diferentespartes do corpo (cabea e pubis), considerando-se uma mesma pessoa, ro caso do sexo feminino, mas no para o sexo masculino. Por termoglavimerria pode-se ainda, com facilidade, diferenciar um plo natural de um sinttico. Alguns dos resultados obticios sero aqui apresentados. Todas as curvas TG analisadas forarn obtidas em equipamento Shima druTGA-50, em porta-amostras de platina, sob atmosfera de nirognio (50 cm3 min-') . com taxa de aquecimento de lOoC min-I. As curvas foram obtidas na faixa de temperatura de t ambiente a 800"C..-ri"' ., ' .t-.ru-.-'*-.. :- . -r;ll--::'F.'it '*3,'tGA 50 -hitradzu'fPlos naturais Esnrdos recentes tm demonsnzdo que fatores tais como hbitode vida, arnbiente ao qual o indivduo esl exposto (Chojnacka; Gorecka; Grecki,, 20A6a; Masawa; Tsujimura; NIarit4' 2006), idade, sexo e or do cabelo (Chojnacka; Gorecka; Corecki, 2006b), bem como as condies de sade do indivduo (Kazi et aL-,2A06) podem exercer influncias significativas na composio qumica dos plos. Porouto lado,j foi demonstado que atermogavimetriapode ser utilizada para a determinao, em nvel molecular, de especies heterogneas, como no caso da determinao do numero de gruposOH na superficie de slica-gel Garias, 1998).Assirn sendo, uma investigao que vise avaliar a do uso da terrnogravimetria para anlise forense,--,potencialidade', 51. 56.Eoesii:-li;lili:-iD=rnxrsespecificamente no tocailte a analise de plos. e Cigna de ser realizada. essenciaimente. procurar responder se, mediante o uso dessa tcnica, pode-se: a. Diferenciar um plo humano de plos de outras especiesTal investigao deve,anlmals:b. Diferenciarc. d.plos de humanos com diferentes idadesede sexos ciiferentes; Diferenciar plos de humanos diferenres;Diferenciar entre plos de diferentes partes,do corpo,osde um mesrno indir,duo.itio esrudo efetuado (Farias, 2008) foram analisadas, ao todo, 20 amosras de plos. sendo 3 de animais (gato, co e cavalo). Os plos humanos foram coletados em I0 pessoas diferentes, num total de I7 arnostras. Maiores detalhes sobre as amostras anatrisadas so apresentaclos na Tabela L Os resltados obtidos encontram-se resumicJos na Tabelale. as cuiTas mais represeniativas apresenradas,Em todos os casos, a primeira perCa de massa sirua-se na faixa cie 30 a 150 oC. Pode-se associar essa etape a cerda de rnoleculas de gua fisisson'icias ou quiirussorv"idas, matria sebcea presente nos plos, cie forma que, o que se verifica, no e ainda a degradao oCdo plo propriamenrc dito. A quantidade de materia sebcea poder depender de fatores tais corno a regio do co{pc onde o plo seencontra (rnaior ou menor quanddade de glnduias sebceas na regio). fuiaiisando-se os dados da Tab ela 2, verifca-se QB, corTl rclao a essa primeira perda de massa, neuma tendncia pc,de ser efetivamente apontacia, embora, em media, os plos pubicos exibam uma perda de rnassa maior do que os cabeios.A segunda perda de massa, a qual inicia-ie em 250oC, acontece, para todas as amostras analisadas, em duas etapas, sendo QUe , na maior parte dos casos, a segunda etapa apresenta-se pouco ciefinida, motivo peio qual, na Tab ela ? , o percenfual de perda de massa simplesmente calculado na faixa de 250-800"C, como uma unica etepa. Uma notr'el exceo e amostra 7 a qual exibe, na faira enre 250-80uC, ciuas etepas i. perda de rnassa bem defrnicias. 52. tllfgCls;c"UIifC FOEsIi-q:57Como pode ser constatado analisando-se as diferentes curvas, e os dados delas provenientes, resumicios na Tabela 2, verifica-se que todas as cun/as TC exibern as mesmas etapas fundamentais de perda de massa. Tal fato no causa surpresa, se lembrarrnos que - independentemente do fato d.e penencer ou no a urn ser hutano, ou, no caso de humanos, indepencientemente da idade da pessoa considerada, ou da regio do corpo da qual foiretirado -r o plo constitudo, do ponto de vista qurnico, de queratina. ou queratinas, que so polipepteiios f,or-mados por unidades de arninocicios, com massa molar media da ordem de 10.000 g mol-1. Analisando-se, por exemplo. queratina. extra.das de penas de frango (Moore et a1.,2006.; r,ei-ifica-se que c perli das curvas TG obtidas so bastante similares aos do presente trabalho. Avaliando-se as curvas TG para a pena e para a queratina dela extracla (Moore, 2006) constata-se clue os perfrs.das cun'as. TG so similares aos obtidos para os plos analisados nCI presente trabalho. Comparancic-se as cura'as para a queratina e para a pena (Moore, 2006) verifica-se que a prirncira etapa de percia de massa e bem menos def,rnicia, pAra a qucratina, eili colnilarao com a pena. Tal fato refora a intelpretao de que essa etapa associa-se perda de gua e material sebceo. Uma hipotese para explicar as duas etapas bem definidas de perda de rnassa referentes queratina para a amostra7 , a de que a parte mais externa dos fios de cabelo, estaria com as moieculas ,Ce queratina de menor massa molar, enquanto a parte mais interna vrt.,apresentaria molculas de rnassa moiecuiar signifrcativamente mais elevada. Tal fragmentao das rnoleculas de queratina presentes na pafic mais externa dos plos teria sido possivelmenteocasionada pela ao de substncias qurnicas presentes ern produtos para cabelo, como shampoos e condicionadores. Nas discusses a seguir, quanCo falar-se em perda de,massa, frcar subentendido que trata-se da perda de massa referente segunda etapa (degradaco cas queratinas). As amostras 18, 19 e', peios de gato, cacholTo e Cavalo,respectivamente, exibem percentuais de percia de massa coillparveis aos plos humanos (cabeio e pubis) de formaQUe, 53. ,mBsory riBIllDEsDEsrrscom base apenas nos percentuais de perda de massa, verifica-se no . ser possvel diferenciar-se pios humanos dos de outros a.anrmals. Comparando-se o par de amostras I e 2, oriundos de uma mesma mulher, com o par 7 e 8, de outra mulher, o par l0 e I l, deuma terceira mulher, verifica-se que os plos pubicos deixam menor resduo (exibem maior perda de massa. poftanto) do que os cabelos: percenfuais de perda de massa 64,50/0, 67,1 % e 67,8 o/o para as .afostras 2, 8 e I l, respectivamente (plos pubicos) e percenruais de 5 7 ,30/o,63, 7' o/o e 64,6 o/o, respectivamente, para as amosffas 1 , 7 e l0 (cabelos). Logo, considerando-se uma mesmamher, possvel diferenciar.-os cabelos dos plos pbicos. Considerando-se o par de amostras g-l7,para u* muhe r de 74 anos,a Er+gri{cq-se gue, nesse caso, a mostra de cabelo que exibe= Emaior percnfal de perda de massa (70,6o/o),em relao aos pelos plbicos {67 !4%). Contudo, pennanece vlida a concluso no tocante diferenciao entre os pelos pubicos e os cabelos. Se essa inverso dos percentuais, no caso das mulheres, pode ser ou no atribuda a faixa etria, e algo que no se pode aqui concluir, exigindo novas anlises4 =. a=t . + = i E a.?Destaque-se, ainda, os valores percentuais bastante proximos, obtidos para plos de uma mesma regio do co{po, para os pares 8-t I e 7-10. Por outro lado, comparando-se o par de amostras 4-5 (homem de 32 ano.s), e 3-16 $omem de 72 anos), .venrca-se eu, para essas ampstras, os percenfuais de perda de massa obtidos so bastante: proximos, no sendo possvel diferenciar os plos pubicos dgr caberos. Destaque-se Qre, entfe as oito amostras de cabelo.z:#& e r *i *r *, { ED' 7tanalisadas, a amostra I e aquela que exibe o menor percentual de perda de massa (57,3%). Por ser esta a nica amostra de cabelos tingidos, pode-se supor que os produtos qumicos utilizados no processo de tingirnento tenham;afetado a composio qumica do cabelo, provocando esse efeito. Assim, com base nos dados daTabelal,infere-se que um percentual de perdade massa abaixo de 60,A% possa ser associado a plos tingidos, podendo-se, assim, avaliar se a cor do plo coletado e original ou no.T!r'-r.- 54. rNrpoDrro a quiNrcaronrj,Iss59Comparando-se os percentuais de pcrch clc nrassa obtidaspara a degradao trmica de fios de cabelo masculinos: amostra 3 (68,7 o/o), amostra 4 (68,7 o/a), amostra 6 (68,0 %) e amostra 13 {69,6 ya), com as amostras de cabelos femininos:amostra I (57,3o/o), amostraT (63,7 %) e amostra 10 (64,6 o/a), verifica-se QUe, para os plos masculinos, os percentuais de perda de massa so maiores, sendo possvel ento, diferenciar um cabelo masculino de um feminirlo. Para efeito de comparao,, analisou-se uma amostra de plo da perna (amostra l5), verificando-se que o percentual de perda de massa associado degradao das queratinas assemelha-se aos percentr:ais observados para cabelos e plos pubicos.Como concluso de carter geral, verifica-se que a termogravimetria, no tocante identificao huryana mediante anlise de plos;pode er eficiente como tcnica auxiliar. Considerando-se apenas os percentuais de perda de massa r-relacionadosdegradao.trmicadasqueratinas: ' I. No e possvel diferenciar-se um plo humano de uma-+. il| t Fs .aE;# &t:-G -f +.t',: a-l?' i* Iplo animal; 2. E possvel diferenciar-se plos de diferentes partes do .otpo (cabea e pubis), considerando-se u*u mesma pessoa, caso do sexo feminino, mas no parao sexo 'masculino; 3. E possvel diferenciar-se plos oriundos de pessoas de sexos diferentes, no caso de fios de cabelo: via de regra,os cabelos masculinos exibem percenfual de perda de massa na casa dos 69 Yo, com, os cabelos fernininos exibindo perdas de massa da ordem de 64 %: 4. No possvel diferenciar-se enffe plos de pessoas de idades diferentes; 5. Percentuais de perda de rnassa abaixo de 60, A o/o,podemser associados a plos tingidos. 55. 6t)EcEsd;==lj$ji=sDE Frtarrtst)Tabela I. Amostras de plos analisados por tennogravimetria.Amostra!..., . Pfl'-'''"' ;tXl ,Hj', sexoFumante3,r E lasculinoi F= Fenrinino :B=Bnnco;CJCasrmho:L=Loio;P=Peto,=Sim.N-No -=;";;t,o"Ps=Fbis 'Cubelo ringido.r.:t:;#$' 56. rh,Tnosr,ro n Qu!.:rcaioB=lJsa 61Tabela 2. Sumrio dos dados expt-rimcntais obtidos a panir das cur!'as tcrrnogravimetricas. Para detalhes sobre cada arnostra, ver a Tabela l. AmostraolomlU"C5,030-150 250-80057,330-1 504,3250-80064,530-1 50^rt arl250.80069,7" 30-150:250-8Cr7.0 68,7; 30-1 50 250-800'5,5 67,830-150 250-8003,5 68,0i30-1 50 250-500 550-8003,9 48,415,330-1 505,3'250-80067,130-15010111213141516178 t9 2A8,3250'800:67,430-1 50250-8004,5 64,630-150 250-80067,8,7,630-150'250-800 30-1 505,3 69,6250-800.9,5 63,830-1 50 250-8006,9 67,2,30-150 250-800"3-0-1501A,2250-900,30-150.250-80030-50; !30-150:*30-150; 25S-80067,2 6,370,6250-800250-800B,g 67,60,0 66,6 9,8 65,2 10,3 64,0''' 57. 62EoBsoJ{ ri:e}aHoEs DE FEr}sHomern, 32 anos, Cabelo.TGA %OrTGA mgimin 0.00100.000.0280.00WeightLoss60.00-1.125ng -68.68190.0440.00200.00400.00600.00800.00Temp [C]Cr:r.va.stermogravimtrica CIG$e.derivada OfIG$ para a amostra 4.Homem, 32 anos, Pbicos DTTGA mglmin0.02, 0.00 80.00 -0.02 Wehl Loss60.00{:085m9 -5.470%-0.0440.001--{.087m9 -5.598* WeighlLoss-0.06-0.08{.966mg -62.1820/t200.00400.00600.00600.00l jTemp ICJ:'1Cur.va,sternograv:intrica ffGIe.1lderivada CDfIG para a anos tra.5.ijI.tI j I I I I IIII!a! IIII-.)'4 r- t a tI 58. $ItnonuoTGAQuiura roaailsa 63lulher, 25 anos, CabelosDrTGA m$min9100.000,00 80.004,01ltlaghtloss60.00{.0?6rq Werghl-3.910?oLoos{.102m9-0,02-15 338%40.00 -0,03200.00 ,0.00400.00600.00800.00Temp [C]Curra.s termogravimtrica(IGe.derivada Or'IG para a anotr'a?..Homem, 72 anos, Cabelos TGA %100.00{3280.00J60.00Wei$t4,04Loss {.lllmg {-1n%.,-0.06 40.00418 20.00 l,t'_0^00200.00 400.00 600.00 Temp ICICuryas teruograrrintrica CIG$e.derivada (DrIG Para a anostraS-800.00i 59. 64eo=sG;l=Bli*]il-Di'trPlos sin tticosNo tocante identificao de um fio sintticoemcomparao com o cabelo natural, as cun/as TG mostradas seguir so bastante ilustrativas. Mulher. 25 anos, CabelosDrTGA mglmin0.00-0.01 {Ctal:c , r:e.g I -.LOSS{.692m9-0.02-61.896;o-0.03-0,04 WeightS.00?ir3.400.00Loss4.33rng60.00-0.05 80C"t'0Temp [CJC-ur:rasTGAternogravimetrica ff Gi e, derivada (HG) par una amostra de.cabelo uatum.I Plo sintticoYoDrTGA mglmin100.000.0080.00-0.20-0.406:00-0.6040.00-0.80 20.000_0 100.002000 3c0.00 400.00 5c0.00600.csTemp [CjCirr'ora*stamogra:rrimtrica OG) e derivada OrfGA) de.unfio de.cabel,o sinteiico. .a 60. llltpc,lg.]ir.riqsl.:ici.=op;i{s; 65Na primeira figura, rnostra-se urna curvii 'fG i)irr:r urrla amostra de cabelo natural. A primeira perda de nrassa sit.ua-se na faixa de 3OoC a I50'C. Pode-se associar essa etapa perda de molculas de gua fisissorvidas ou quimissorvidas, e matria sebcea presente nos plos, de forma que, o que se verifica, no eainda a degradao do plo proprimenre dito. A segunda etapa de parda de massa, na faixa de 250-800oC, associa-se degradao das nroleculas de queratina, ou queratinas, que so poiipeptdiosformados por unidades de aminocidos, corn mass& molar rrledia da ordem de I 0.000 g mol- I (todos os fios naturais, no irnportando a parte clo co{po de onde tenham sido retirados, exibem um perfil muito similar) Comparanrio-se a primeira figura com a segunda, obticia para um fio sintetico (peruca) e notvel a diferena de perfil observado, com o fio sinttico exibindo uma nica etapa,de percla de massa, que inicia-se ern 400 oC, com um resduo final de aprCIximadamente l}o/a. Logo, a distincl entre urn plo natural e um sintetico pode ser feita facilinente, pela simples cornparao das cur,,asA termogravimetria na percia de combustiveis: diesel, oleos vegerais e biodiesel Do ponto de vista da anlise cio perroieo e seus Cerivacios, a termogqavimetria pode ser convenicntemente empregada para a deteco e quantificao da presena de adulterantes na gasolina e no oleo diesel. Alguns resultados obtidos, so rnosrrados u r.gui/0.as sun's TC aprese nladas fbram o,btcias rrn equipamenro TCA-S6 da Shimadzu,ernatrnosferadenitrognio{50crn3min-l)emxacieaquecinrentotic I0"C30. Todasmin-1. utilizando-se porta amosrras de plarina, 61. 66EoBso$ rEEl{IDEs DE r.ErsIGAOleo diesel%DrTGA mgrmin100.000.00 80.006.00 -0.50 40.0020.00 -1.00 0.00 300.00200.00100.00Temp [CJI ! 'i, !I!::Na fi sura anterior mostrada a culva TG (e sua clerivada) pera uma amostra de oleo diesel. Conforrne podemos notar, a vapori zao inicia-se em cerca de 60"C, estendendo-se ate260oC. Para efeito de cornparao. r,eja-se, a scguir, a curva obtida para uma amostra de oleo diesei adulterado com oleo de soja.Oleo diesel + Oleo de soiaTGA %DrTGA mg/min100.000.00 80.00 -0.20 60.00 -0.40.10.00 WeignrWagnt20,00LossLoss-10.264m9-1.689m9 -i3.84CI:t-0.60.&I.1&Yr-0,800.00100.00 200.00300.00400.00500.00Temp ICJtj, -rr:t-',,,"--i 62. rlTsoDIIo n o-ulrclfGAo/oOleo diesel + Esteres metlicos do ieo de arroz 1:1100.s0roaal'lsp 67(v/v)DrTGA mgimin 0.00-0.10-0.20-0.40100.00 Temp ICJConfonne pode ser observado, a vaporizaa do diesel incia-se e completa-se na mesffra faixa de temperafura observada para a amostra pura. A partir de 375oC. o qtre se observa a vapori zao do oleo de soja, cujo percentuai de perda de massa (aproximadamente l4o/o), foi justarnente o percenrual empregado na misfura feita em laboratorio. Ou seja, foi no apenas possvel -i ]. $* *-.+';.f= 4*determinar a ocorrncia de adulterao, mas, inclusive; seu percenfual. Vale a pena lembrar QUe, ao menos na proporo empregada, o leo de soja no ocasiona neuma variao do ollo diesel, de forma que, ao sensvel quer na cor, quer n1formenos sensoriahnente, a adulterao no seria percebidaPara efeito de comparao, :pfesenta-Se, em seguida, a curva TG para uma mistura TG I :1 (v/v) de leo diesel e biodiesel (nesse caso, steres metlicos do oleo de arroz), ou seja, uma ibiodiesel 850. Conforne pode ser observado, neuma diferena pode ser notada entre essa curva e a obtida pam o leo diesel, o que apenas mostra QU, conforrne desejado', o biodiesel comporta-se, tambem do ponto de vista da aniise termica, como o diesel de pefroleo. Logo, pode-se saber, por temogravimetria, se o que foi adicionado ao diesel foi biodiesel (p.dtido e at determinado pela legislao em vigor) ou simplesmente um oleo vegetal (que seria, nesse casg, um adulterante. send sua adio utna pratica fraudulnta).t:. :-.-_.,1...r--:#4*+ 63. A QUE{IA F'OEEI'IS6]t4rniltrrFrcAo HM{NA E H ta E. lci:V.t..-r:..ft: s-*.&:PapiloscopiaE'BNo tocante identificao humana, uln dos usos mais freqentes da qumica forense na revelao (que por sua vez, possibilita a identificao) de impresses digitais, chamada papiloscopia. Para frns de classificao, & ppiloscopia est subdividida em trs reas: datiloscopia, quiroscopia epodoscopia, que se dedicam, respectivamente, s impresses digitais, s impresses deixadas pelas palmas das mos e s impresses deixadas pelas paimas dos pcs, sendo a datiloscopia a rnais impoltante das ffs, por ter um papel mais decisivo na identificao de um indivduo. No por acaso o registro da impresso digital efetuado quando da emisso das carleirascleidentidaCe, tei:cio havicio recenlemente apenas. uma modiflrcao tecnologica nos institutos de identif,rcao:E HH6 64. 7OEoBsOlI -F-:pI{}DEs DE .?!IAsa clebre almofada de tinta foi substiruda por urn pequeno scanner que faz a varredura e registro eletrnico da impresso. Do pontc de vista biologico/estatstico, a identificao baseada na impresso digital baseia-se no fato de que atehoje, , ainda no foram encontradas duas pessoas com as impr.rr.,digitais idnticas, muito embora, coxrr base nos principiosdaestatstica e da logica indutiva, a no ocorrncia de tal fato no significa ser tal coincidncia impossvel.Acomposio qumica do suor das mos (que terminasendo responsvei pela, formao de impresses digiiais quando tocamos um determinado objeto) e basicamente gua (ggr/elo/ode materiais solidos, entre os quais aminoaiaos e outroscompostos nitrogenados, cidos Iraxos, cido ltico, glicdis e Iipdios, alem de componentes inorgnicos tais como os nions cloreto, sulfato e fosfato e ctions metlicos como sdio, potssio e ferro- Do ponto de vista da qumica forense, os compostos orgnicos tm um importante papel na revelao de dada impresso digital e. conseqentemente, na identiicao de detenninado indivciuo. Existem diversas tecnicas utilizadas para a revelao de irnpresses digitais. Mencionaremos aqui algumas deias. A tecnica que ser ebtivarnente ernpreguu em dado caso, ir depender do local onde a impresso tea sido deixacia, bem como dos recursos disponveis para o perito, Contudo, preciso discernimento por parte do profissional antes da revelao da impresso, visto que o uso da tecnica errada pode termin# p;; inutiliz alr a impresso deixada, perdendo-se, assim, importante t-elemento deprova.:Muita embora as tecnicas rradicionais como a do po sejarn Iargamente empregadas, metodorogias mais modernas tm sido desenvolvidas, tais como a deteco da impresso digital com base nos elementos qumicos nela preentes, empregando-r. u chamada microfluorescncia de raios-X (rnicro-X-ray fluorescence, MXRF), desenvolvida em 2005 por pesquisadores do Los Alamos National Laboratory, nos Estados Unidos.*. qt r, G G.&r .* I:..- 65. rlTaoDuo Qujvrclronelsa 7LA tecnica do po A tcnica mais utilizada consiste na aplicao de uma fina 'camada de po sobre o local onde, acredita-se, possa haver impresses digitais. Uma vez que impresses tenham sido assim t.!r-freveladas, segue-se a etapa do'decalque. 'Tal tcnica baseia-se na aderncia de um determinado po sobre os diversos compostos qumicos que compem a impresso.L:gaes de hidrognio e foras de van der Walls, so, essencialmente, as responsveis por estas interaes. Vale a pena lembrar que a tcnica do po no sensvelaimpresses digitais que no se.iam recentes, uma vez que o principal composto responsvel pela aderncia do po e a agua, a qual estar presente em quantidade cada vezmenor, medida que o tempo passa, sendo diminuda, portanto, sua concentrao relativa, ern comparao com as demais substncias que compem a impresso. Assim, caso em funo das circunstnciaspresuma-se que possveis impresses digitais tenham sido deixadas h muito ternpo, outras tcnicas devem ser utilizadas. , No tocante composio qumica dos pos utilizados, podemos mencionar:a.P de xido de ferro: xido de. %) e negfo-de-fuTo" (ZS %); b," P de dioxido de mangans: o/o),oxido de ferro (25 Yo), negro-de-fumo (25 %) ' e resina (5 %); c. Po oxido de titnio: dioxido de titnio (60 y),talco QA%) (45e caulims2 (20 %);31. O chamado negro-de-fumo no , em verdade, uma nica substncia- Tal denominaq urilizada para d'esignar um grupo de substncias coloidais de cor negra, compostas total ou principalmente, por carbonq usualmente como fuligem. So obtirlas pela combusto de hdrocarbonetos, nomdImente metano e acetileno- Entre outros usos, empregado como pigmento para tinus e em resistores elrricos. 32-O caulim uma argila com frmula aproximada Al3Or.2SiO:.2H:O. E materia-prima essencial na fabricao de porcelana. Seus cristais, vistos ao microscopio eletrnico de varredura. apresentarn-se como palhctas heiagonais. podcndo iambem existir sob a forma de rubulos, quando passa a chamar-se haloisira.1_- 66. 72oBso:;d.-=giglif:sD? r'r,-Er/rsPo carbonato de chumbo: carbonato de chumbo (90 ,/o),goma arbica ( 15 or,r), alumnio ern po (3%)e.f.enegro-de-fumo (2 %). Po fluorescente: antraceno finamente pulverizado. Pos rnetiicos (usualmente uma mistura de rnetais e oxidos metlicos): po prateado (flocos ce alumnio, posde quanizo); po dourado (flocos de bronze, posdequartzo).g.Pos magneticos (particulannente uteis .para revelao de irnpresses em superficies como pstico e pele humana).Os exemplos (a) e (b) so exempios dos chamad.os "ps. negros",enquanto aos exemplos (c) e (d) so "ps brancos,,. Os ps fluorescentes, como o exemplificado na Ietra "e", requerem ,a utilizao de uma fonte de luz ultravoleta (para excitar o.pmposto fluorescente, o qual, ao decair, emiti raluznaregio vi5r'el cio espectro), sendo inciicados para superficies multicoloridas. cie padrollagem confusa" nas quais os revelaciores convencionais no dariam bons resultados. A tecnica cio po tem como principais yantagens seu baixo custo e sua simplicidade de aplicao. Conrudo, um a vezque os compostos qumicos que compem os po podem interferir com outros exames periciais (com a determinao da cornposio -qurnica de uma determinada tinta de escrita, por exemplo), deve-se considerar todos os aspectos .envolvidos antes de sua utilizao. O tipo de pincel a ser empregado parq a aplicao do p, bem corno" claro, a habilidade daquele que utiiizar a tecnica, so tambem fatores decisivos para o seu emprego bem sucedido.Fatores corno condies climticas (rnaior ou menor umidade do meio) podem tambm interferir no sucesso dessa tecnica, de forma que cada perito deve avaliar qual o melhor po para detenninadas condies climticas sendo esra areabastanteb-ertaa realizao de experimentos, buscando-se sempreenconrar pos que sejam atoxicos, de baixo custo e que fon:eam bons resultacios,i .f t.. b.-..r'f: ; 67. IljTpGlUlO n .igfil-1,ifEJiSI ?3Vapor de iodo uma das tecnicas mais antigas, o lado da dopo,empregada h quase um seculo. Baseia-se na absoro do vapor de iodo pelos con'rpostos goi'durosos do suor. Acreciitava-se que tal fato ocorria em funo da reao do iodo com gorduras insaruradascontidas na inrpressc digital. Contudc. acredita-se. arualmenre, tratar-se, em rrerdade, de utn sinrples fenmeno de fisissoro.Muito embora no sejam excretados pelas mos,oscompostos gordurosos coln os quais o vapor de iodo ir interagir terminam por agregar-se ao suor das mos - e comporern! portaRto, as impresses digitais -, peio contato previo das mos com partes do corpo (tais como mas do rosto e couro cabeludo) onde h a presena de girrrluias sebceas, com a conseclenteAo serem aquecidos (ou mesmo a iemperatura arnbiente, dependendo do arnbientei os cristais de iodo sublimam. tendo-se 68. 74EoBsolI FEPNNDEsDE 3-q-Eusento iodo sob forma de vapor, que termina, por sua vez,aderindo aos corxpostos gorCurosos da impresso digital. [Jma vez que o vapor de iodo. bern como a impresso revelada por sua adsoro, trn uma colorao escura, o uso dessa tecnica deve lirnitar-se superficies claras, com as quais a impresso revelada possa exibir uma boa relao de conrasle.Embora simpies e de icil utilizao, o mtodo do iodo, por reagir apenas com os componentes gordurosos da impresso digital, no e sensvel para impresses no recentes, visto que os com-postos gordurosos destntegraln-se mais rpido queos aminocidos. Alem disso, a irnpresso digitai assim revelada deve ser rapidamente fotografada, uma yez gu, justarnente por servoltil, o vapor de iodo ir tambem desprender-se, depoisdealgum tempo, da impresso, tornando-a no visvel, novamenteA fim de garantir a safurao da impresso com o vapor de iodo, o ideal e colocar-se o objeto, em que suspeita-se haver uma irnpresso, no interior de uma cuba, motivo pelo qual esse metodo presta-se mais adequadamente para o uso em objetos de pequenas dimenses. Caso no seja utilizado um t-txador, a tecnica tern ainda a vanraseln de no interferir com outros possveis procedimento para a reveiao de impresses, visto que o vapor de iodo ser, porlco a pouco, eliminado da impresso, permitindo assim o uso de uma outra tcnica em sequncia, se necesSrio.Uma vez revelada uma impresso ,digital, caber ao especialista determinar e & mesma pertence ou no a deterrninado indivduo, podendo-se, modernamente, contar com o auxlio de programas de computador para'tal.Nitrato de prata na reao do nitrato de prata com os cloretos presentes nas impresses digitais, formando-se cloreto de prata:A tecnica baseia-seAgr'[O, + Cf,-+[Jma vez.qu? os cloretosAgCI+N.q-,peTianecempor relativamentepouco tempo nas lmpresses, essa tcnica no se mostra adequada na.-t *;i 69. rNtsonuoqulrcaioBillsa 75revelao de impresses que no sejam recentes. Ao ser exposto luz, o cloreto de prara termina por f-rcar cinza escuro (recuo do on Agt Ago por ao da raciiao ultravioleta). devendo a impresso que revelada ser rapidamente fotografada.*ii*Violeta de ienciana O violeta de genciana (cristal violeta; violeta de metila) pode ser utilizado para a revelao de impresses digitais latentes mediante reao do corante com os componentes gordurosos do suor sebceo. Como o proprio nome indica, uma imagem purpura intensa e produzida. Costuma ser utilizado na revelao em fitas adesivas, podendo, ainda, ser empregado para a revelao de impresses ern superficies contaminadas com oleos e graxas, Para revelar as impresses, o objeto pode ser imerso (-2 s) ern uma soluo do corante (0, I g de corante para 100 cm3 de gua)Caso haja cxcesso de corante, este poder ser removido com guacorrente (com cuidado, para no danificar as impresses reveladas). Em seguiria fotografam-se as imprcsses reveladas. A vioieta genciana pocie ainda scr clnpregacia na revelaIo de impresses digitais manchadas em sllgue (a violera genciana reage, nesse caso, com as protenas contidas no sangue). Para este tipo de revelao, deve-se-primeiiamenie coler ( t OOI;; 3.9"T.id 9,material contendo as impresses, seguindo-se a imrs{o dgtsoluo cie violeta genciana (3 min).,Nesse caso, antes da imerso a do material o pH da soluo deve ser ajustado para 7 -S,mediafite adio de hidroxido de amnio. ',Ninidrina Ao ,reagir com 'os aminocidos (alguns dos principais compostos excrerados pelas mos), a ninidrina produz uma: 570 nm) colorao intensa (purpura de Rtt'henr,rro,r'3, Ln,* colorao esta que revela a impresso digital latente..33. Diccrohidri ndl idenriicetohidrindam ina'i,;;,*,,,,,na :i:i:'. 70. ,'tI'-"f[aniinoacido: I!^rI+OHpolipeptideo:proteinalI'iinidrina Purpura de HunemannEeao desintese.do pr:rpur de iiunenarrnO mecanismo de fonnao do prpura d HunelraEndepenCente da concentrao de um intermedirio, a hidrindantina (Lamctlre: McCormick, 1973, p. 1906).Ivuito embora na impresso digital revelada a cor predorninante seja purpura, tons prximos ao laranja podern ser assurnidos, dependendo das substncias presentes,A tecnica da ninidrina Eode ser utiiizaCa em qualquer superficie porCIsl. tal c'omo p*pe,l. r:reieira na tratada., Flape i cie parede etc., ni) cieven{io' conturio, ser einpresada ern superficies no porosas ou srrr nieteriais molhacios. Uma vez que a fol'rnao cla puqplrra de Ruhemenn ocorre como coseqncia de uma reao quimica, fatores que possama}elerar essa reao contribuiro, evidentemente, para a diminuio do tempCI necessrio para revelar a impresso igltat. tima ternperarura de aproximadamente 70"C considerada como ideal para urna revelao rnais rpida Uma alternativa para melhorar a qualidade da impressorevelada,promover o tratamenfo corl cloreto de zinco, prociuzindo um composto fiuorescente, que,sob a ao cie unr iaser de argonio, pemrite uma reveiao mais ntida, permitincio com frequncia a deteco de demlhes no observados inicialmente. Para a formao ede cornpostos fiuorescentes com posterior revelao da irnpresso por excitao com laser, derivados da ninidrina iais como abet:r:o [f]ninidrina, podem ser mais eficientes. Fio tocante rnelhoria ria qualidade das in:presses digitais reveladas cotll o uso da ninidrina, foi den:onsrracio lr,ekkaoiu. Menzel, I993. p. 506) que a fonnao de compostos desta com sais de europio e terbio (eiernentos lantandicos caracrerizados''. 71. ,,iii?rrlJi; i lllI}irc-1, roeElJs, 77pei luminescucia dos seus comoosros) pennite a rcvelao de impresses elx supcrficies qus ssiern fiuorescentes, r,isto que a luminescncia dos compostos rnais intensa e possui maior tempo de vida do que a luminescncia da superficie. Irio tocante(DFo)'1i:tino. Os trs lgrores mencionados constituem o chamacio "tringulo do fogo".Assim, suprimindo ou abairando a determinados nveisaproporo de unr dos vefiices do tringulo. no haver fogo (por exernplo. diminuindo-se o teor de oxignio pafa 15 % - em arb presentes no ar atrnosfrico comparao com os 2l.onr*gu*-r* extinguir as charnas). ue acordo com a naturezI do combustr'el, os incndios .n1i:a Gas segullitsb uilLE:luii4). enquaranl-e em una das seguinles categorias:deixam resduos siicios, cCIm formao de fumaa e cinzes. Envolr,e conihustr'eis soiidos tais conlo maeieira. tccicios e.icb.dos incndiosetanol, sasoiina etc. c. Ci*ssa C: ocoffe por conta cie cor."entes eietricas ou em eauipeinergos el etroel etrnicos. d. Clssse D: ocorre em iigas rnetiicas combustveis tais colTlo as ligas de rnagnio. e. Classe F: constitui-se na "sonran' dos incndios dasI ! a I t i: t tI I '! n:aiar Flartfencu;:dra-.-q. pnanto, nesi$ cStegorie' rrsss .B: occ:-re com cci:rl:usiiveis iiquiclos, iatis comotlI I II a.1.automotores podenr enquacirar-se nessa categoria.. i I{. t t?t t{ t I t aTt t t tI.,} {r.{ I{ I,Da ponto de vista das suas causes, os incndios porient ser naturais ou artificiais. Os nalurais so aqueles ern que no h interveno direia ou indireta do homem. Por outro lado, os tncenoros artificiais so provocados pelo homem. quer por ss ul I'ItIiu .isso" Estes ultimos, sobretudo, so de aaO, qUef PCf Om .^lrinteresse da QF.D* pontoitde r,'isis da cumica. deve-se evitar utitzar. nara aiyrc*::iitcs. a 3'.tft- cill ttldos os cass elll u''-'seu usc resulte na Er-ociuo de substncias que possarn aiimeniar o fogo.elitinl"* 79. &&'llirronu?c, QuIllic,l rogEHs;s,4tiAssim, no se deve acresccntar gua a peroxitios, uma Yez que a reao destes com a gua in:plica na liberao dc C: (comburcnte) ou a metais alcalinos, visto que a reao destes com gua resulta na produo de H2, altan:ente inflanrvel.O chamado po quimico cie uiiiizado em muitos extintores de incnciio, e urna mi.qtura cie bicarbonato de sodio. bicarbonato de potssio e aditiros, tais como borax. Em altas ternperaturas a degradao do bicari:onato cie sr:dio cl-se como segue:2IeiIC$, -+ IarCOi*CO.*HaOportanto, as substncias produzidas no so nem combustveis nem comburentes, com o CO: e a gua sendo, ao contrl:ff:f:: ffil:H,:,T,T,o*sirosciet, nr a p c r c i u ao *1 .+;i 3incnciio so:a. Enconlrar o ponto de origer:r ioctr i cio f,ogc; b. Encontrar a cnre cie calcr iagenie igne o) que de u origem ao fogc;.c. d.Classificar o incnciio.i*lo tocante a,dete:-nrir:ao a crlrrsa cio incndio, a coleta de material no local para posterior aniise pode ser de fundamental visto que uma anlise qurnica dos rcsduos pocierimportncia, predeterminar se uma deren:ri::ada substncia combustvel no utilizada, fato que sente norrnalmente no iocai foi eventuaintente ' t' . l. '-11-^:mcana a existncia de um incndio cnmlnoo. No tocante percia em locais de incndio, alguns pontos a serem destacados: ";.,.,.,,,';,:-l :4 i:-Deterrrilnar a causa do incndio;r Uma queima uniforme:4 Ie superficial no teto e indicativa" de quli*a lenta, texdc; portanto, o calor emergidotarnbn: ientamsnle: . Un:a queir::a r*i:ii*. p3.'.jiiir iial,:,.fCartlttriznl;: p'i:'danos iocaiizacios. senciCI qu* c ioco cio togo estr. nssse projeo desse dano; caso, situario,, possiyeln:ente, na 80. 86EoBsolI ruril{eoas DE iAEL{s.Eslurnaamento intensoe rachaduras em vidrosdejanelas so indicativos de uma queima rpida- Ao contrrio"-esfumaamento mnimo e rachaduras pequenas e irregulares so caracterstica de queima lenta;. Queimas em uma superficie .so tanto mais difusas quanto rnais lentas tenham ocorrido; Quando queim ada rapidamente, a madeira apresentar intensas rachadurasNo tocanre percia em incndios com a ocorrnciaderobito(s), cabe ao perito: a. Estabelecer a identidade da vtima; c b. Estabelecer a causa aparente da morte; c. Estabelecer a maneira como a mOrte OcOITeu; d. Estabelecer a cronologia da morte.Incndios e qumica forense Aspectos importanres, relacionados qumica forense, I Ir-.**-.*-**t I II[' kcom relao aos incndios: a, Ten do .* vista t.uado pont de fuso do ouro (1.063oC), as obruraes dentirias feitas desse metalcostumam resistir, podendo constituir importanteI I It: I I tIb.ll it, It, ti:elemento para a identificao do indivduo que seja vtima fatat rje incndio, tendo havido a carbonizao do cadve pelo fogo, a Quando o indivduo, ainda vivo, atingidohemoglobina tende a transformar-Seernmetahemoslobina. Alem disso, a inalao de grandes quantidades de CO, fato comum quandoo indivduoii ii'-*"=--;. :; It: i:',,de carboxiemoglobina. Tais fatos podem ser utilizados paraesclarecer se um determinado indivduo realmente:ffi;x,f: t l"JH'Jt* ilili:: :l ilffi;'I.il, direta clas chamas ou do calor poi ela gerados, frras pela 81. rnoouAo A Quir,lrcn ronr,llsa .87into.xicao ao se inalar monxido de carbono. Via de regra, quando so queimadas, aS vtirnas iil estavatnmortas, por asfrxiaExplosivos Explosivos :.constituern detenninadas substncias puras ou mrsturas suscetr'eis de sofrerem brusca e violenta decomposio qumica quando sujeitas a estmulos termicos. eltricos ou mecnicos, com desenvolvimento de considervel volpme de gases a elevada temperatura e presso. Os explosivos podern ser solidos,lquidos ou gasosos. No tocante as possveis reaes qurnicas dos explosivos,argurn::'iffi:,?#]'#i.:f'micoexot;rmico, o quar -desenvolve-se com baira velocidade, conl queima do combustvel em atmosfera comburente e liberao de gases. No acompanhada de ondas de choque ou de presso, nem de cfeitos sonoros e rnecnicos.lque se desenvolve ern alta velocidade corn a queima gradual do combustvel e liberao de grande volume,acompanhada de efeitos mecnicos. -c.Explosiio: processo qumico fortemente exotrmico que se desenvolve em elevadssima velocidade, havendo umabrusca e rapidssima queima iio combustivel, originando-se grande vot-ume de gases, bem como _lemperafuraepresso tambem elevadas. Ondas de choquee de presso, bem como etbitos sonoros.caracterizarn-na.d. Detonao: processo qumico muitissimo. exotrmico com queima instantnea do combustvel, havendo produo de calor e de chama. E*bora ha:a efeitos sonoros. o-fenrneno caracteriza-se pela no forrnaode ondas dechoque.:.- 82. rPlvora negra 75"Yo nitaro de potssio 1+D15% carvo vegetal+alO%tenxofre:igloKI{.O, + BC + fS -+ 5}I1+ ''. -I"..6CO2* 2ICg + }SOalI* TA reao exibida anteriormente refe