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tributarioparaconcursos.wordpress.com Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 1 1) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2007 Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada como tributo, é preciso que, além de ser cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, tenha como objeto (A) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (B) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (C) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (D) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (E) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária. 2) PROCURADOR GERAL DO ESTADO – PGE/SE – FCC – 2005 Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o tributo (A) pode constituir sanção de ato ilícito. (B) está submetido à reserva legal. (C) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer natureza. (D) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária. (E) é toda prestação pecuniária facultativa. 3) PROCURADOR MUNICIPAL – PREF. TERESINA/PI – FCC - 2010 A partir do conceito legal de tributo, é possível afirmar que a multa NÃO é espécie de tributo porque o tributo (A) tem que ser instituído mediante lei, ao passo que a multa não se reveste desta obrigatoriedade. (B) é cobrado mediante atividade administrativa vinculada, enquanto a multa pode ser aplicada de forma discricionária pelo poder público. (C) não é sanção por ato ilícito e a multa é sanção pecuniária por prática de ato ilícito. (D) é prestação pecuniária compulsória, ao passo que a aplicação da multa não é compulsória, dependendo de condenação administrativa.

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Page 1: Questões Tributário ICMS-SP Parte 1(Lista) · Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 1 1) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 1

1) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2007

Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada como tributo, é preciso que, além de ser cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, tenha como objeto

(A) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.

(B) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.

(C) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.

(D) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.

(E) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária.

2) PROCURADOR GERAL DO ESTADO – PGE/SE – FCC – 2005

Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o tributo

(A) pode constituir sanção de ato ilícito.

(B) está submetido à reserva legal.

(C) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer natureza.

(D) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária.

(E) é toda prestação pecuniária facultativa.

3) PROCURADOR MUNICIPAL – PREF. TERESINA/PI – FCC - 2010

A partir do conceito legal de tributo, é possível afirmar que a multa NÃO é espécie de tributo porque o tributo

(A) tem que ser instituído mediante lei, ao passo que a multa não se reveste desta obrigatoriedade.

(B) é cobrado mediante atividade administrativa vinculada, enquanto a multa pode ser aplicada de forma discricionária pelo poder público.

(C) não é sanção por ato ilícito e a multa é sanção pecuniária por prática de ato ilícito.

(D) é prestação pecuniária compulsória, ao passo que a aplicação da multa não é compulsória, dependendo de condenação administrativa.

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 2

(E) pode ser objeto de compensação, anistia e remissão, ao contrário da multa, que só pode ser objeto de anistia.

4) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2012

Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal referente a uma prestação de serviço tributada pelo ISS, tributo de competência municipal, e, como consequência, foi-lhe aplicada penalidade pecuniária pelo descumprimento dessa obrigação acessória (art. 230, caput, inciso V, alínea "a" do Decreto Municipal 52.703/11)

Essa penalidade pecuniária

(A) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo dano causado pelo descumprimento de uma obrigação acessória.

(B) é imposto, pois está prevista na legislação do ISS.

(C) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem natureza compulsória.

(D) é tributo, porque é cobrado por meio de atividade vinculada, conforme estabelece o Código Tributário Nacional.

(E) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser definida como tributo.

5) FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/RJ – FGV -2008

O art. 5º do Código Tributário Nacional determina que os tributos se dividem em:

(A) impostos, taxas e contribuições de melhoria.

(B) impostos, taxas, contribuições sociais e contribuições de melhoria.

(C) impostos, taxas, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios.

(D) impostos, taxas, contribuições sociais e empréstimos compulsórios.

(E) impostos, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios.

6) JUIZ – TJ/AM – FGV - 2013

A Constituição da República prevê, em seu art. 145, que “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I ‐ impostos; II ‐ taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas”. Isso significa que

(A) estas são as únicas espécies tributárias admitidas pela Constituição.

(B) estas são as únicas espécies tributárias admitidas pelo Supremo Tribunal Federal.

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 3

(C) estas são as espécies tributárias que podem ser instituídas tanto pela União quanto pelos Estados/DF e Municípios, sem prejuízo de outras previstas na própria Constituição da República.

(D) estas são as espécies tributárias que podem ser instituídas tanto pela União quanto pelos Estados/DF e Municípios, sem prejuízo de outras previstas na Constituição dos Estados ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

(E) os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais não têm natureza tributária.

7) PROCURADOR GERAL DO ESTADO – PGE/SE – FCC – 2005

A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo

(A) relevantes para qualificá-la apenas a denominação e demais características formais adotadas pela lei.

(B) relevante para qualificá-la apenas a destinação legal do produto da sua arrecadação.

(C) relevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação.

(D) relevante para qualificá-la apenas a correta destinação do valor arrecadado.

(E) irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação.

8) PROCURADOR – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/SP – FCC – 2010

Considere:

I. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória ou voluntária, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa não vinculada.

II. Constitui delegação de competência tributária o cometimento, a pessoas de direito público ou privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos, compreendendo as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

III. Compete ao Distrito Federal e aos Estados não divididos em Municípios, instituir, cumulativamente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios.

IV. As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a discricionariedade em relação a serviço público específico e indivisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

V. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 4

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) III e V.

(B) II, IV e V.

(C) II e III.

(D) I e IV.

(E) I, III e V.

9) JUIZ – TJ/AM – FGV - 2013

Assinale a alternativa que melhor sintetiza as distinções entre as espécies tributárias indicadas.

(A) O imposto pressupõe um ato do Poder Público, assim como a taxa, sendo distintos os fatos geradores dos dois tributos, mas não as bases de cálculo.

(B) O imposto pressupõe um ato do contribuinte, assim como a taxa, sendo distintas as bases de cálculo, mas não os fatos geradores.

(C) O imposto pressupõe um ato do Poder Público, assim como a taxa, sendo distintas as bases de cálculo dos dois tributos, mas não os fatos geradores.

(D) O imposto pressupõe um ato do contribuinte, assim como a taxa, sendo distintos os fatos geradores dos dois tributos, mas não as bases de cálculo.

(E) O imposto pressupõe um ato do contribuinte e a taxa pressupõe um ato do Poder Público, sendo distintos os fatos geradores e as bases de cálculo dos dois tributos.

10) PROCURADOR – PREF. SANTOS/SP – 2005

Considere as seguintes características:

I. O fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

II. A materialidade do seu fato gerador consiste na atuação estatal diretamente referida ao contribuinte, em forma de contraprestação de serviço.

III. A materialidade do fato gerador é a atuação do Estado, em sentido amplo, em forma de obras públicas.

No que tange aos tributos, I, II e III referem-se, sequencialmente, a

(A) tributo vinculado (taxa), tributo não-vinculado (imposto) e contribuição de melhoria.

(B) tributo vinculado (imposto), contribuição de melhoria e tributo não-vinculado (taxa).

(C) contribuição de melhoria, tributo vinculado (taxa) e tributo não-vinculado (imposto).

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 5

(D) tributo não-vinculado (imposto), tributo vinculado (taxa) e contribuição de melhoria.

(E) tributo não-vinculado (taxa), contribuição de melhoria, e tributo vinculado (imposto).

11) PROCURADOR – PREF. SANTOS/SP – 2005

Considere:

I. Tributos que resultam de uma imposição estatal visando à restrição ou ao desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos, de acordo com determinada linha política de ação, a exemplo de uma tributação maior sobre bens supérfluos e menor para bens necessários.

II. Tributos que decorrem da atribuição, pela lei, da capacidade de serem sujeito ativo desses tributos − que arrecadam em bene cio de suas próprias finalidades − pessoas diversas da União, Estados e Municípios.

Esses tributos são conhecidos, respectivamente, como

(A) contribuições e extrafiscais.

(B) parafiscais e especiais.

(C) extrafiscais e parafiscais.

(D) especiais e extraordinários.

(E) fiscais e empréstimos compulsórios.

12) PROCURADOR DO MUNICÍPIO – PREF. NITERÓI/RJ – FGV - 2014

Em um precedente específico, o STF detalhou as espécies tributárias à luz do Sistema Tributário implantado pela Constituição de 1988. Isso se deu no julgamento do Recurso Extraordinário nº 138.284-CE, do qual foi Relator o Ministro Carlos Velloso, cujo voto foi acompanhado pela unanimidade dos demais Ministros. Em tal precedente, o STF concluiu que as espécies tributárias são

(A) impostos e taxas.

(B) impostos, taxas e contribuições de melhoria.

(C) impostos, taxas e empréstimos compulsórios.

(D) taxas, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios.

(E) impostos, taxas, empréstimos compulsórios e contribuições de melhoria e parafiscais.

13) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RECEITA MUNICIPAL – PREF. CUIABÁ/MT – FGV -2014

É sabido que todos os tributos têm função arrecadatória, ainda que alguns tenham mais acentuada função extrafiscal, buscando, assim, objetivos outros que não apenas o de

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arrecadar receitas públicas. Assinale a opção que indica o tributo com função extrafiscal mais acentuada.

(A) Taxa para a expedição de Alvará de Localização.

(B) Imposto Sobre Serviços.

(C) Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação.

(D) Imposto de Importação.

(E) Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido.

14) AUDITOR FISCAL DA RECEITA MUNICIPAL – PREF. ANGRA DOS REIS/RJ – FGV -2010

(I) A tributação pode ser usada com fim fiscal e extrafiscal, (II) sendo que nesta segunda hipótese o princípio da capacidade contributiva não tem aplicação, (III) uma vez que reflete a capacidade econômica dos contribuintes. Considerando as três informações acima e sendo V = verdadeiro e F = falso, assinale a alternativa que apresente corretamente seu julgamento, na ordem em que aparecem.

(A) V – F – F

(B) V – F – V

(C) V – V – F

(D) V – V – V

(E) F – F – F

15) AUDITOR FISCAL – RECEITA FEDERAL - ESAF – 2014

Sobre a extrafiscalidade, julgue os itens a seguir, classificando-os como certos ou errados. Em seguida, assinale a opção correta.

I. Na medida em que se pode, através do manejo das alíquotas do imposto de importação, onerar mais ou menos o ingresso de mercadorias estrangeiras no território nacional, até o ponto de inviabilizar economicamente determinadas operações, revela-se o potencial de tal instrumento tributário na condução e no controle do comércio exterior.

II. Por meio da tributação extrafiscal, não pode o Estado intervir sobre o domínio econômico, manipulando ou orientando o comportamento dos destinatários da norma a fim de que adotem condutas condizentes com os objetivos estatais.

III. A extrafiscalidade em sentido próprio engloba as normas jurídico-fiscais de tributação (impostos e agravamento de impostos) e de não tributação (benefícios fiscais).

IV. Não existe, porém, entidade tributária que se possa dizer pura, no sentido de realizar tão somente a fiscalidade ou a extrafiscalidade. Os dois objetivos convivem, harmônicos, na

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mesma figura impositiva, sendo apenas lícito verificar que, por vezes, um predomina sobre o outro.

(A) Apenas I, II e IV estão corretas.

(B) Apenas I e IV estão corretas.

(C) Apenas II e IV estão corretas.

(D) Apenas I, III e IV estão corretas.

(E) Todas as alternativas estão corretas.

16) FISCAL DE TRIBUTOS – PREF. SANTOS/SP – FCC – 2006

São características fundamentais dos impostos:

(A) execução de obras públicas e beneficiários identificáveis.

(B) exercício regular do Poder de Polícia e competência comum.

(C) cobrança geral e não ser contraprestacional.

(D) serviços específicos e divisíveis, e compulsoriedade.

(E) coleta de recursos para certas áreas do Poder Público e finalidade predeterminada.

17) PROCURADOR DO MUNICÍPIO – PREF. JOÃO PESSOA/PB – FCC – 2012

Um tributo que tenha por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admita, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admita previsão de restituição ao final de determinado período classifica-se como

(A) taxa.

(B) contribuição de intervenção no domínio econômico.

(C) imposto.

(D) empréstimo compulsório.

(E) contribuição social.

18) ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA – TRF 2ª – FCC – 2007

No que diz respeito às taxas é certo que,

(A) é facultativa e também leva em conta a realização de obra ou serviço público, de que decorra valorização imobiliária.

(B) seu fato gerador poderá ser uma situação independente de qualquer atividade estatal específica.

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 8

(C) podem, em certos casos, ter base de cálculos idêntica a dos impostos, e ser calculadas em função do capital das empresas.

(D) tem como fato gerador, além de outros elementos, o exercício regular do Poder de Polícia.

(E) sua hipótese de incidência não é vinculada, salvo quando criada no caso de investimento público urgente e de relevante interesse estatal.

19) PROCURADOR JUDICIAL – PREF. RECIFE/PE - 2014

A Prefeitura do Recife, por meio de sua Secretaria de Finanças, resolveu enviar proposta ao legislativo municipal para a instituição de novas taxas aplicáveis aos munícipes recifenses. É prescrição normativa constitucional que deve ser observada por esta proposta legislativa:

(A) Instituir em 2014 taxa para o custeio do serviço de iluminação pública que possa ser cobrada ainda no primeiro semestre do mesmo ano, tendo em vista as necessidades deste serviço nos bairros carentes do Recife.

(B) Instituição de taxas cobradas pela valorização de imóveis decorrente de obras públicas municipais, tomando-se o cuidado de não atribuir às taxas instituídas bases de cálculo própria de imposto.

(C) Instituição de taxas pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte, desde que elas não tenham base de cálculo própria de impostos.

(D) Instituição de taxas pelo exercício potencial ou efetivo do poder de polícia ou pela utilização de serviços públicos específicos e indivisíveis, prestados ao contribuinte.

(E) Sempre que possível, instituir taxas que tenham caráter pessoal e que sejam graduadas segundo a capacidade econômica dos contribuintes.

20) AUDITOR FISCAL DA FAZENDA ESTADUAL – SEFAZ/PI – FCC – 2015

O caput do art. 77 do Código Tributário Nacional estabelece que As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Para fins de aplicação da norma acima transcrita,

I. consideram-se serviços públicos divisíveis, os que podem ser prestados em parceria formada por duas ou mais pessoas jurídicas de direito público.

II. consideram-se serviços públicos efetivamente utilizados pelo contribuinte, aqueles por ele usufruídos a qualquer título.

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III. consideram-se serviços públicos específicos, os que constam expressamente de contratos firmados entre a pessoa jurídica de direito público e o contribuinte utente do serviço.

IV. consideram-se serviços públicos potencialmente utilizados pelo contribuinte, aqueles prestados por pessoa jurídica de direito público diversa da que instituiu a taxa.

V. considera-se regular o exercício do poder de polícia, quando desempenhado pelo órgão competente, nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) II e V.

(B) IV e V.

(C) I, II e V.

(D) I, III e IV.

(E) II, III e IV.

21) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/PE – FCC- 2011

A importância paga pelos usuários de nossas rodovias a título de pedágio qualifica-se como

(A) preço público.

(B) tributo.

(C) taxa de serviço público.

(D) contribuição de melhoria.

(E) preço compulsório.

22) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/GO – FCC- 2012

Analise os itens a seguir:

I. Pavimentação asfáltica é fato gerador de taxa de serviço específico e divisível; deve ter valor fixo para todos os beneficiários da obra.

II. Serviço de coleta de lixo domiciliar é fato gerador de taxa de serviço específico e indivisível; deve ter valor fixo para todos os beneficiários do serviço, desde que haja efetiva fruição.

III. A concessão de alvará de construção pode ser remunerada por taxa de polícia, pois se trata de exercício regular do poder de polícia.

IV. O imposto pode ter por fato gerador serviços públicos indivisíveis, assim como o serviço de iluminação pública.

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V. A destinação do produto da arrecadação é irrelevante para definir a natureza jurídica do tributo como imposto.

É correto o que se afirma APENAS em

(A) I e II.

(B) I e IV.

(C) II e III.

(D) III e V.

(E) IV e V.

23) PROCURADOR – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2008

Determinado Município institui taxa de piscina cujo aspecto material da hipótese de incidência é ter piscina em imóvel localizado dentro do Município. A base de cálculo desta taxa é a dimensão em metros quadrados da piscina e a alíquota é de R$ 1,00 por metro quadrado de piscina. O contribuinte é o proprietário do imóvel que possui piscina. Esta taxa

(A) será devida, por se tratar de uma taxa de polícia, decorrente da fiscalização que o Poder Público tem que realizar na construção de piscinas.

(B) será devida, por se tratar de uma taxa de serviço, decorrente da prestação efetiva do serviço de água tratada fornecida para manter a piscina.

(C) não será devida, por não ser admitida taxa com alíquota em espécie.

(D) não será devida, porque não decorre de exercício regular de poder de polícia ou de prestação de serviço público, sendo fato gerador de imposto.

(E) não será devida, porque a competência para instituição desta taxa é da União e não do Município.

24) PROCURADOR DO ESTADO – PGE/RN – FCC – 2014

Com base no disposto na Constituição Federal considere as afirmações abaixo.

I. Serviços públicos cuja exploração seja concedida a particulares por meio da concessão de serviços públicos prevista na Lei no 8.987/1995, ou de parceria público-privada, regida pela Lei no 11.079/2005, passam a ser remunerados por tarifas, e não por taxas.

II. O exercício do direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder é protegido por meio de imunidade específica que impede a cobrança de taxas.

III. A redução do valor cobrado pelas taxas de serviços públicos poderá ser deferida por meio de decreto regulamentar.

Está correto o que se afirma APENAS em

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(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) II e III.

25) PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SP – FCC – 2009

Lei publicada no Diário Oficial do Estado em 21.07.2009 institui, a partir de 01.01.2010, taxa de licenciamento de veículos, fixando como alíquota o percentual de 5% e tomando como base de cálculo o valor venal dos automóveis. Tal norma

(A) é inconstitucional, visto que já incide o IPVA sobre veículos, sendo vedada a criação de taxa anual para licenciamento do mesmo bem, pois isto configuraria bi-tributação.

(B) fere o princípio da capacidade contributiva.

(C) fere o princípio da estrita legalidade.

(D) é inconstitucional, pois institui tributo com efeito confiscatório.

(E) é inconstitucional, pois institui taxa, adotando base de cálculo própria de imposto.

26) ANALISTA LEGISLATIVO/CONSULTORIA LEGISLATIVA/DIREITO TRIBUTÁRIO, FINANCEIRO E CIDADANIA – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO – FCC - 2014

É taxa decorrente da prestação de serviço público passível de ser validamente cobrada:

(A) pedágio cobrado por Concessionários de rodovias, no regime da Lei de Concessões (Lei no 8.987/1995).

(B) custas processuais.

(C) taxa de fiscalização e funcionamento de estabelecimentos.

(D) taxa de fiscalização de anúncios.

(E) taxa de pavimentação asfáltica cobrada dos munícipes em geral de determinado Município.

27) AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – SEFAZ/PE – FCC – 2014

O Município de Caruaru-PE, mediante a edição da Lei no 5.658/2014, instituiu a cobrança de TLP − Taxa de Limpeza Pública, que tem como fato gerador os serviços de conservação e limpeza de logradouros públicos pelo referido município.

Na situação hipotética, a cobrança desse tributo é

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 12

(A) ilegítima, pois a competência para estabelecer cobrança de taxa sobre serviços de conservação e limpeza de logradouros públicos é do Estado.

(B) ilegítima, pois o fato gerador corresponde a serviço público universal e indivisível, que não possibilita a individualização dos respectivos usuários.

(C) legítima, pois visa a custear a prestação de serviços públicos específicos e divisíveis, ostentando o caráter retributivo inerente às taxas.

(D) legítima, pois o fato gerador corresponde a serviço público universal e indivisível, prescindindo da individualização dos respectivos usuários.

(E) ilegítima, pois o fato gerador, próprio de imposto, deve ser custeado pelas receitas decorrentes de sua exigência.

28) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2012

Projeto de lei estadual, no intuito de fiscalizar a pesca esportiva no rio Piracicaba, foi enviado à Assembleia Legislativa, propondo a criação da Taxa de Fiscalização de Pesca do Rio Piracicaba, como meio de custear aparato fiscalizador estadual das atividades de pesca do referido rio. Tendo em vista que os benefícios trazidos por tal fiscalização atingiriam toda a população das cidades ribeirinhas, o projeto de lei em questão propunha que a base de cálculo da taxa pelo exercício do poder de polícia sobre a pesca esportiva fosse o valor venal dos imóveis localizados no perímetro urbano das cidades, desde que esses imóveis se encontrassem na zona limítrofe do rio Piracicaba, até a distância máxima de 10 km. O projeto de lei não foi aprovado pela Assembleia Legislativa, tendo sido arquivado, sob o fundamento de inconstitucionalidade.

Com base na situação descrita acima, é correto afirmar:

(A) Nas circunstâncias descritas e pela relevância social do projeto de lei proposto, somente a União teria competência para instituir um imposto extraordinário, com a mesma finalidade e com a mesma base de cálculo do IPTU.

(B) Como a competência para instituir taxas pelo exercício do poder de polícia é exclusiva dos municípios, o projeto de lei deveria ser municipal.

(C) A taxa não pode ter base de cálculo idêntica à que corresponda a imposto.

(D) A espécie tributária a ser criada deveria ser uma contribuição de melhoria, e não uma taxa pelo exercício do poder de polícia, tendo em vista os benefícios trazidos pela fiscalização da pesca às cidades ribeirinhas.

(E) A espécie tributária a ser criada deveria ser um imposto estadual com base de cálculo idêntica à do IPTU, e não uma taxa pelo exercício do poder de polícia.

29) JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO – TJ/AP – FCC – 2009

Será remunerada por taxa a prestação

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(A) efetiva ou compulsória do serviço de coleta de lixo domiciliar.

(B) efetiva do serviço de calçamento de logradouros.

(C) compulsória do serviço de iluminação pública.

(D) compulsória do serviço de limpeza das vias e logradouros públicos.

(D) efetiva de uso de bem público.

30) PROCURADOR DO MUNICÍPIO – PREF. CUIABÁ/MT – FCC – 2014

Visando ao aumento da arrecadação municipal, a Secretaria de Finanças de Cuiabá elaborou diversas propostas de lei ordinária a serem encaminhadas à Câmara Municipal. A proposta que NÃO afronta o disposto na Constituição Federal é:

(A) Instituir em 2014 e cobrar em 2015 nova taxa específica sobre o serviço de coleta de lixo de materiais eletrônicos dos proprietários de imóveis localizados tanto no perímetro urbano, como na área rural do município, cuja base de cálculo não pode ser a mesma utilizada para a cobrança do IPTU.

(B) Instituir e cobrar em 2014 nova taxa específica sobre o serviço de coleta de lixo de materiais eletrônicos dos proprietários de imóveis localizados no perímetro urbano do município, cuja base de cálculo será o valor venal dos imóveis que vierem a ser beneficiados com o serviço de coleta.

(C) Instituir em 2014 e cobrar somente em 2015 nova taxa específica sobre o serviço de coleta de lixo de materiais eletrônicos dos proprietários de imóveis localizados tanto no perímetro urbano, como na área rural do município, cuja base de cálculo será o valor venal dos imóveis que vierem a ser beneficiados com o serviço de coleta.

(D) Instituir e cobrar em 2014 nova taxa específica sobre o serviço de coleta de lixo de materiais eletrônicos dos proprietários de imóveis localizados no perímetro urbano do município, cuja base de cálculo não pode ser a mesma utilizada para a cobrança do IPTU.

(E) Instituir em 2014 e cobrar em 2015 nova taxa específica sobre o serviço de coleta de lixo de materiais eletrônicos dos proprietários de imóveis localizados no perímetro urbano do município, cuja base de cálculo será o valor venal dos imóveis que vierem a ser beneficiados com o serviço de coleta.

31) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2013

Com respeito à disciplina legal das taxas, é

(A) inconstitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

(B) inconstitucional a taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis.

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(C) constitucional a cobrança da taxa decorrente do poder de polícia em que haja a manutenção, pelo sujeito ativo, de órgão de controle em funcionamento, ficando restrita a cobrança aos contribuintes cujos estabelecimentos foram efetivamente visitados pela fiscalização.

(D) constitucional a cobrança de taxa de fiscalização ambiental sobre o mesmo fato gerador pela União e por Estado, pois ambos têm competência para exercer a fiscalização desta atividade, haja vista se tratar de competência comum, exercida concomitantemente por todos entes políticos.

(E) inconstitucional a taxa cobrada em razão da prevenção de incêndios, porquanto instituída como contraprestação a serviço não divisível.

32) AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEFAZ/RJ – FCC – 2014

Com a aproximação das datas em que serão realizados os Jogos Olímpicos e os Jogos da Copa do Mundo, na cidade do Rio de Janeiro, o governo fluminense tomou a decisão de incrementar a fiscalização dos estabelecimentos hoteleiros e congêneres do Estado, a fim de lhes imprimir uma qualidade de nível internacional, mesmo quando se tratar de pequenos estabelecimentos.

Para realizar esse intento, seriam necessários aportes de recursos novos, com o fito de custear essas atividades estatais. Em razão disso, um deputado estadual propôs que se alterassem os valores das taxas de segurança cobradas pelo Estado.

O referido deputado, depois de constatar que o valor das diárias de um hotel, ou de um estabelecimento congênere, não mantinha relação direta com o porte desse hotel, nem com a quantidade de quartos/apartamentos que ele possui, nem com o capital social dessa empresa hoteleira, considerou possível e viável promover uma alteração drástica no correspondente item da tabela de valores das taxas estaduais.

Desse modo, com a finalidade de adequar a cobrança da taxa à capacidade contributiva do contribuinte, o referido deputado decidiu apresentar projeto de lei para alterar a maneira como essa taxa seria cobrada. De acordo com seu projeto, o valor anual dessa taxa, em relação aos hotéis e congêneres, passaria a ser calculado mediante a aplicação da alíquota de 0,1% sobre o capital social da empresa hoteleira ou da empresa congênere.

No tocante especificamente aos motéis, visando, ainda, alcançar o objetivo de adequar a cobrança da taxa à capacidade contributiva do contribuinte, essa taxa passaria a ser calculada mediante a aplicação de uma alíquota de 10% sobre a mesma base de cálculo utilizada para cálculo do ISSQN devido ao município de localização do estabelecimento contribuinte.

Com base nas informações apresentadas e no que dispõe o CTN a esse respeito, considere:

I. O projeto de lei em questão não merece prosperar, em relação aos hotéis e congêneres, pois as taxas não podem ser calculadas em função do capital das empresas.

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II. O projeto de lei em questão merece prosperar, em relação aos hotéis e congêneres, pois os tributos devem ser graduados com base na capacidade econômica do contribuinte (capacidade contributiva).

III. A capacidade econômica do contribuinte (capacidade contributiva) é relevante para a graduação do valor dos tributos a serem cobrados do sujeito passivo.

IV. O projeto de lei em questão não merece prosperar, em relação aos motéis, pois as taxas não podem ter base de cálculo própria de impostos, nem idênticas às que correspondam à base de cálculo de impostos.

V. O projeto de lei em questão merece prosperar, em relação aos motéis, pois, quando as taxas vierem a ter base de cálculo própria de impostos, os impostos deverão deixar de ser cobrados, para que as taxas possam sê-lo.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I e IV.

(B) IV e V.

(C) I e II.

(D) II e III.

(E) III e V.

33) AUDITOR FISCAL DA RECEITA MUNICIPAL – PREF. ANGRA DOS REIS/RJ – FGV -2010

Em determinado Estado da Federação foi editada lei que dispõe em seu artigo Y que X% do valor dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos cartórios de notas serão destinados à Caixa de Assistência dos Advogados do Estado e XX% à Associação dos Magistrados do Estado. Essa lei é

(A) plenamente válida e eficaz, cabendo ao Poder Legislativo Estadual estabelecer o valor dos emolumentos que têm natureza de taxa.

(B) inconstitucional, visto que os emolumentos são espécie de contribuição especial, não podendo ser direcionados para custear entidades privadas.

(C) constitucional, uma vez que os emolumentos são preços públicos, fixados em lei, para custear atividade concedida a particular.

(D) parcialmente válida e eficaz, uma vez que os emolumentos não podem ser destinados a duas entidades de natureza distinta.

(E) inconstitucional no que se refere à destinação dos emolumentos, que têm natureza de taxa, e não podem ser destinados a entidades privadas.

34) PROCURADOR GERAL DO ESTADO – PGE/SE – FCC – 2005

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Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de que as taxas

(A) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis.

(B) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade.

(C) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida a realização de obras públicas e a conseqüente valorização imobiliária.

(D) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que apenas postos à disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é facultativo.

(E) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida apenas a valorização imobiliária.

35) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

Sobre as espécies tributárias, é correto afirmar:

(A) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas a contribuições sociais para a Seguridade Social constarão dos respectivos orçamentos e integrarão o orçamento da União.

(B) Na iminência ou no caso de guerra externa, a União, os Estados e os Municípios poderão instituir impostos extraordinários.

(C) A taxa é espécie de tributo vinculado a uma atividade estatal globalmente considerada, bem como à capacidade econômica do contribuinte.

(D) O tributo vinculado que tem por fato gerador a valorização de imóvel do contribuinte, decorrente de obra pública, é a contribuição de melhoria.

(E) A União, mediante lei ordinária, tem competência privativa residual para instituir novos impostos, desde que sejam não cumulativos e não tenham por fato gerador ou base de cálculo próprios dos demais impostos discriminados na Constituição Federal.

36) AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – SEFIN/RO – FCC – 2010

Sobre as características das espécies de tributos, é correto afirmar que

(A) imposto é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma atividade estatal.

(B) taxa é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma obra pública.

(C) contribuição de melhoria é uma espécie de tributo vinculado a uma prévia atividade estatal, qual seja, obra pública.

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(D) o empréstimo compulsório é um tributo de competência comum e pode ser instituído por medida provisória em caso de investimento urgente.

(E) a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é de competência exclusiva dos Estados e Distrito Federal.

37) PROCURADOR JUDICIAL – PREF. RECIFE/PE – FCC - 2008

NÃO se inclui entre as características do tributo contribuição de melhoria:

(A) ter competência comum para instituição.

(B) ser vinculada a uma atividade estatal.

(C) ter por fato gerador a obra pública de que decorre valorização imobiliária.

(D) ser instituída para fazer frente à obra pública a ser iniciada após sua arrecadação.

(E) ter por base de cálculo o quantum da valorização dos imóveis adjacentes à obra.

38) DEFENSOR PÚBLICO – DPE/PA – FCC – 2009

Município institui contribuição de melhoria no valor de trezentos reais, para todos os contribuintes, em razão de obra pública de calçamento de vias públicas municipais realizada no exercício de 2008. Esta contribuição de melhoria é

(A) devida, por ter por fato gerador obra pública.

(B) devida, porque o Município tem direito a se reembolsar das obras públicas que beneficiam os moradores, sob pena de enriquecimento sem causa destes.

(C) indevida, porque deveria ter sido cobrada antes da realização da obra.

(D) indevida, porque obra de calçamento público não pode ser cobrada dos moradores.

(E) indevida, porque não está sendo cobrada de maneira individualizada em razão da valorização imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada imóvel teve de valorização em razão da obra pública.

39) AUDITOR FISCAL DA FAZENDA ESTADUAL – SEFAZ/PI – FCC – 2015

Com base nas normas da Constituição Federal e do Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria

(A) pode ser cobrada da União, em relação a terreno baldio de sua propriedade, por Município que tenha realizado obra pública da qual tenha resultado valorização do referido imóvel.

(B) é uma espécie de contribuição pertencente ao gênero das contribuições sociais.

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(C) pode ser cobrada em razão de obra realizada em imóvel pertencente ao próprio ente tributante, no qual funciona repartição pública, e da qual tenha resultado valorização do imóvel.

(D) só pode ser cobrada pela União, a quem cabe instituir contribuições de todas as espécies.

(E) tem como limite total a despesa orçada para a obra pública a ser realizada.

40) FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/RJ – FGV -2008

O Estado do Rio de Janeiro decidiu instituir tributo relativo à construção de rede esgotos, com lançamento ao mar por emissário submarino construído com dotação orçamentária específica. O tributo aludido:

(A) só poderá ser uma contribuição de melhoria.

(B) não poderá ser instituído, por ser devida, no caso, apenas a cobrança de tarifa.

(C) é de competência privativa conforme classificação doutrinária.

(D) deve ser imposto, uma vez que tal serviço não é específico nem divisível.

(E) só poderá ser uma taxa, por vinculado à prestação de serviço específico e divisível.

41) AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEFAZ/RJ – FCC – 2014

O Estado do Rio de Janeiro decidiu realizar obras públicas para conter as enchentes que assolavam um determinado município hipotético de seu território. Essas obras consistiam em elevar as margens do rio que banhava esse município e incluíam, em decorrência disso, a abertura de vias públicas largas e modernas, recuperação da região degradada e, inclusive, a realização de obras de paisagismo.

As obras públicas a serem realizadas foram orçadas em R$ 250.000,00, valor esse a ser integralmente financiado por contribuição de melhoria.

Estudos efetuados demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras abrangeria cinco imóveis da região, sendo que a valorização média esperada desses imóveis seria de 20%.

Com base nisso, o Estado promoveu o lançamento da contribuição de melhoria, cobrando, de cada um dos cinco imóveis localizados na região beneficiada, contribuição de melhoria equivalente a 20% do valor do imóvel, resultando na seguinte situação:

Imóvel Valia (R$) Contribuição de Melhoria Cobrada (R$)

Valorização efetiva, constatada em razão da obra

I 100.000,00 20.000,00 não teve valorização alguma

II 200.000,00 40.000,00 passou a valer 220.000,00

III 300.000,00 60.000,00 passou a valer

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345.000,00 IV 400.000,00 80.000,00 passou a valer

480.000,00 V 500.000,00 100.000,00 passou a valer

625.000,00

Considerando as informações acima, é correto afirmar:

(A) Considerando que a valorização do imóvel V (R$ 125.000,00) é equivalente a 46,29% da soma total das valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270.000,00), o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29%, sobre o valor do imóvel antes da sua valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele devida.

(B) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as obras realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por exemplo, o fim das enchentes e o embelezamento da área.

(C) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se valorizaram em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada imóvel sofreu em decorrência das obras realizadas.

(D) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham tido uma valorização média de 20%, o Estado poderá cobrar, de todos eles, linearmente, contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do percentual de 18% sobre o valor do imóvel antes da realização da obra.

(E) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na legislação própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria relativa a esse imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e cobrada, mediante o rateio do custo total da obra por esse fator individual de valorização.

42) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2012

A realização de obras públicas, que transformaram uma região anteriormente pantanosa em um belo e aprazível parque, ocasionou a valorização da maior parte dos imóveis localizados em suas proximidades, da seguinte maneira:

− o imóvel "A", que valia R$ 4.000.000,00 antes das obras, teve fator de absorção do benefício de valorização de 200%, passando a valer R$ 12.000.000,00.

− o imóvel "B", que valia R$ 3.000.000,00 antes das obras, teve fator de absorção do benefício da valorização de 100%, passando a valer R$ 6.000.000,00.

− o imóvel "C", que valia R$ 2.000.000,00 antes das obras, teve fator de absorção do benefício da valorização de 50%, passando a valer R$ 3.000.000,00.

− o imóvel "D" não teve valorização alguma em decorrência das obras realizadas.

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Obs.: Todos os quatro imóveis têm a mesma área de terreno e o que determinou a diferença nos fatores de absorção do benefício da valorização foram elementos alheios à dimensão do terreno. O custo total da obra foi orçado em R$ 6.000.000,00 e a referida contribuição deverá custeá-la integralmente.

Com base nessas informações e considerando que o município em questão editou lei ordinária estabelecendo a cobrança de contribuição de melhoria para fazer face ao custo dessa obra, é correto afirmar que

(A) a municipalidade poderá exigir do proprietário do imóvel "C" contribuição de melhoria no valor de R$ 500.000,00, mesmo que seu imóvel tenha sido valorizado em R$ 1.000.000,00, desde que o limite total da exigência referente ao custo da obra não ultrapasse R$ 6.000.000,00.

(B) os proprietários dos imóveis "A", "B", "C" e "D" deverão pagar contribuição de melhoria, pois estão na zona beneficiada.

(C) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C" deverão pagar contribuição de melhoria, desde que a fixação das bases de cálculo e dos fatos geradores respectivos sejam estabelecidos por lei complementar.

(D) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C", que tiveram seus imóveis efetivamente valorizados com a obra, deverão ratear integralmente o valor de custo da obra, com base na área do terreno de cada um deles, cabendo a cada um o valor de R$ 2.000.000,00.

(E) a municipalidade poderá exigir, cumulativamente, de todos os quatro proprietários, contribuição de melhoria em valor igual ao da valorização de seus respectivos imóveis, cabendo ao imóvel "A" pagar R$ 8.000.000,00, ao imóvel "B" pagar R$ 3.000.000,00, ao imóvel "C" pagar R$ 1.000.000,00 e não cabendo nada a "D", perfazendo um total de R$ 12.000.000,00.

43) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2006

Segundo a Constituição Federal, os tributos que devem ser instituídos mediante lei complementar e nos termos de lei complementar são, respectivamente:

(A) o imposto extraordinário em caso de guerra e a contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômica.

(B) o empréstimo compulsório e o imposto sobre grandes fortunas.

(C) as contribuições sociais e as contribuições de melhoria.

(D) a contribuição de intervenção no domínio econômico e as contribuições sociais.

(E) a contribuição de melhoria e o empréstimo compulsório.

44) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

Os Empréstimos Compulsórios

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(A) poderão ser instituídos para atender às despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, não sendo necessária, nesses casos, a observância ao princípio da anterioridade.

(B) poderão ser instituídos no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, não sendo necessária, nesse caso, a observância ao princípio da anterioridade.

(C) são de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observando-se a competência material de cada um desses entes políticos.

(D) têm sua cobrança suprimida, gradativamente, quando cessadas as causas de sua criação.

(E) têm, em decorrência das razões de urgência e de relevância para sua instituição, a aplicação dos recursos provenientes do Empréstimo Compulsório desvinculada da despesa que fundamentou sua instituição.

45) ANALISTA JURÍDICO – SEFAZ/CE - ESAF – 2006

Sobre os empréstimos compulsórios, espécie de tributo da competência da União, é incorreto afirmar-se que

(A) podem ser instituídos para atender a despesas extrordinárias decorrentes de calamidade pública.

(B) podem ser instituídos para o custeio de investimento público de caráter urgente.

(C) depende a sua instituição, em alguns casos, da edição de lei complementar.

(D) a aplicação dos recursos provenientes da sua arrecadação será integralmente vinculada à despesa que tenha fundamentado a sua instituição.

(E) poderão, ou não, sujeitar-se ao princípio constitucional da anterioridade (conforme a hipótese que tenha motivado a sua instituição).

46) FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/RJ – FGV -2008

A respeito dos empréstimos compulsórios, assinale a afirmativa incorreta.

(A) A competência para a instituição de empréstimo compulsório é exclusiva da União Federal.

(B) Os empréstimos compulsórios podem ser instituídos por medida provisória, desde que haja relevância e urgência.

(C) Lei complementar não pode estabelecer situações de cabimento para instituição de empréstimo compulsório.

(D) O empréstimo compulsório vinculado à calamidade pública é excepcionado do princípio da anterioridade.

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(E) Só podem ser instituídos empréstimos compulsórios no caso de guerra externa, ou sua iminência, calamidade pública e investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional.

47) AUDITOR FISCAL – RECEITA FEDERAL - ESAF – 2009

Em relação aos empréstimos compulsórios, é correto afirmar que:

(A) é um tributo, pois atende às cláusulas que integram o art. 3o do Código Tributário Nacional.

(B) é espécie de confisco, como ocorreu com a retenção dos saldos de depósitos a vista, cadernetas de poupança e outros ativos financeiros, por ocasião do chamado “Plano Collor” (Lei n. 8.024/90).

(C) o conceito de ‘despesa extraordinária’ a que alude o art. 148, inciso I, da Constituição Federal, pode abranger inclusive aquelas incorridas sem que tenham sido esgotados todos os fundos públicos de contingência.

(D) se conceitua como um contrato de direito público, com a característica da obrigatoriedade de sua devolução ao final do prazo estipulado na lei de sua criação.

(E) se subordina, em todos os casos, ao princípio da anterioridade da lei que o houver instituído.

48) DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SP – FCC – 2006

Considere as afirmações:

I. O tributo encontra fundamento de validade na competência tributária da pessoa política, não havendo necessidade, para que ele seja instituído e cobrado, de que o Poder Público desenvolva, em relação ao contribuinte, qualquer atividade específica.

II. A Constituição Federal estabelece que, nos serviços públicos específicos e divisíveis, a cobrança da taxa deve ser baseada na utilização, efetiva ou potencial dos serviços pelo contribuinte.

III. A Constituição Federal traz expressa no seu texto a previsão de contribuição, que por certo tem natureza tributária, obedece ao regime jurídico tributário e possui uma única modalidade que é a contribuição social.

SOMENTE está correto o que se afirma em

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) II e III.

(D) II.

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(E) III.

49) TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL – SEFAZ/SP – FCC – 2010

Quanto ao sistema tributário nacional previsto na Constituição Federal, analise:

I. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

II. As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos.

III. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório não está vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

IV. As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico incidirão, além de outras, sobre as receitas decorrentes de exportação.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I e IV.

(B) I.

(C) II e III.

(D) II.

(E) III.

50) ADVOGADO – PREFEITURA DE SANTOS – FCC – 2006

Os tributos consistentes na coleta de recursos para certas áreas de interesse do poder público, na Administração direta ou indireta, ou na atividade dos entes que colaboram com a Administração, tendo destinação certa e finalidade predeterminada; e aqueles instituídos no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, sendo qualificados pela promessa de restituição relacionam-se, respectivamente,

(A) aos impostos gerais e às taxas.

(B) às contribuições extrafiscais e às contribuições de melhoria.

(C) aos empréstimos compulsórios e às contribuições especiais.

(D) às contribuições sociais e aos empréstimos compulsórios.

(E) às contribuições de movimentação financeira e às contribuições parafiscais.

51) AUDITOR FISCAL/TI – RECEITA FEDERAL – ESAF – 2005

Sobre as contribuições sociais gerais (art. 149 da Constituição Federal), é errôneo afirmar-se, haver previsão de que

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(A) poderão ter alíquotas ad valorem ou específicas.

(B) incidirão, também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços.

(C) incidirão, em todos os casos, uma única vez.

(D) poderão ter por base, entre outras, o faturamento e a receita bruta.

(E) não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação.

52) PROCURADOR DA FAZENDA – PGFN - ESAF – 2007

Contribuição previdenciária classifica-se como

(A) contribuição de intervenção no domínio econômico.

(B) taxa vinculada à prestação de benefícios previdenciários de natureza continuada.

(C) contribuição corporativa.

(D) contribuição social.

(E) contribuição de seguridade vinculada ao tesouro da União, em razão da universalidade de cobertura e de atendimento.

53) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

A respeito das contribuições sobre o domínio econômico, é correto afirmar que

(A) a sua hipótese de incidência é vinculada à atuação estatal, devendo atingir o particular de modo específico e divisível.

(B) incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação.

(C) incidirão sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços.

(D) deve ser instituída por lei complementar, em razão de sua natureza excepcional.

(E) a lei que a institui deverá indicar prazos e condições em que os valores serão restituídos.

54) AUDITOR FISCAL/TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA - RECEITA FEDERAL– ESAF – 2005

• Aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios compete instituir contribuições de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, desde que para o custeio, em benefício dos respectivos sujeitos passivos, e no âmbito territorial do ente tributante?

• A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (CIDE) foi instituída pela União com a finalidade de financiamento de projetos de proteção ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico?

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• Compete aos municípios o imposto sobre a cessão, a título oneroso, de direitos à aquisição, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis?

(A) Não, não, sim

(B) Não, não, não

(C) Sim, sim, sim

(D) Não, sim, sim

(E) Não, sim, não

55) AUDITOR FISCAL – RECEITA FEDERAL - ESAF – 2012

Com relação ao entendimento do STF sobre as contribuições sociais gerais, as contribuições de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, assinale a opção correta.

(A) Não se pode prescindir de lei complementar para a criação das contribuições de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais.

(B) Sua constitucionalidade seria aferida pela necessidade pública atual do dispêndio vinculado e pela eficácia dos meios escolhidos para alcançar essa finalidade.

(C) No caso da contribuição devida ao SEBRAE, tendo em vista tratar-se de contribuição de intervenção no domínio econômico, o STF entende ser exigível a vinculação direta do contribuinte ou a possibilidade de que ele se beneficie com a aplicação dos recursos por ela arrecadados.

(D) A sujeição de vencimentos e de proventos de aposentadoria e pensões à incidência de contribuição previdenciária constitui ofensa ao direito adquirido no ato de aposentadoria.

(E) Tais contribuições sujeitam-se à força atrativa do pacto federativo, pois a União está obrigada a partilhar o dinheiro recebido com os demais entes federados.

56) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2006

Sobre as contribuições relacionadas na Constituição Federal, é correto afirmar que

(A) às contribuições sociais aplicam-se os princípios constitucionais da anterioridade (ano-calendário) e da anterioridade nonagesimal (noventena), cumulativamente.

(B) todas as contribuições relacionadas na Constituição Federal são denominadas “contribuições parafiscais”, porque ocorre o fenômeno denominado “parafiscalidade”.

(C) as contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação.

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(D) os recursos arrecadados com a contribuição de intervenção no domínio econômico serão destinados, exclusivamente, para ações e serviços públicos de saúde e para a manutenção e desenvolvimento do ensino.

(E) a União tem competência privativa para instituir contribuição previdenciária dos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

57) ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR – MDIC - ESAF – 2012

Sobre as contribuições, pode-se afirmar que:

(A) no caso da contribuição de intervenção no domínio econômico, é considerada inconstitucional a lei orçamentária no que implique desvio dos recursos das contribuições para outras finalidades que não as que deram ensejo à sua instituição e cobrança.

(B) alterar a finalidade da exigência de uma contribuição para a seguridade social significa alterar a própria exigência, o que a faz deixar de ter fundamento constitucional, não podendo subsistir.

(C) é vedado que impostos e contribuições possuam idêntica base de cálculo.

(D) nas contribuições especiais, haverá sempre a identidade entre o sujeito ativo e a pessoa jurídica destinatária dos recursos e que terá a obrigação de lhes dar a finalidade que fundamente a sua instituição.

(E) a referibilidade é um traço que caracteriza as contribuições, assim como os demais tributos.

58) PROCURADOR DO MUNICÍPIO – PREF. NITERÓI/RJ – FGV - 2014

Para custear serviço de saúde em favor de seus servidores, o Município X institui, por lei ordinária, contribuição compulsória equivalente a um dia de remuneração dos funcionários públicos a seu serviço. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

(A) A lei municipal é inconstitucional, porque tal contribuição só poderia ser instituída por lei complementar.

(B) A lei municipal é constitucional, pois se insere no exercício da autonomia político-administrativa do Município.

(C) A lei municipal é inconstitucional, por violação à vedação de exigência de tributo com efeito confiscatório.

(D) A lei municipal é constitucional, pois compete ao Município instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário próprio.

(E) A lei municipal é inconstitucional, porque só à União compete instituir contribuições sociais para custeio da seguridade social, que abrange os serviços de saúde.

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59) AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL/TI – ESAF – 2005

Sobre as contribuições para a seguridade social (art. 195 da Constituição), podemos afirmar que

(A) nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio, parcial ou total.

(B) as contribuições do empregador sobre a folha de salários não poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas em razão da atividade econômica a que se dedique a empresa.

(C) as receitas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios destinadas à seguridade social integrarão o orçamento da União.

(D) são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas pelo Poder Executivo.

(E) somente poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado.

60) FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/RJ – FGV -2010

Em relação às normas constitucionais relativas às contribuições previdenciárias, examine as afirmativas a seguir.

I. A seguridade social será financiada, dentre outras, por contribuições a cargo do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, desde que com vínculo empregatício.

II. As contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

III. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes sobre a receita ou faturamento serão não-cumulativas.

Assinale:

(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(B) se somente afirmativa II estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

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61) AUDITOR FISCAL – RECEITA FEDERAL - ESAF – 2009

Segundo o art. 195, caput, da Constituição Federal, a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais que enumera. Sobre estas, é incorreto afirmar que:

(A) ao afirmar que o financiamento da seguridade social se dará por toda a sociedade, revela-se o caráter solidário de tal financiamento. Todavia, as pessoas físicas e jurídicas somente podem ser chamadas ao custeio em razão da relevância social da seguridade se tiverem relação direta com os segurados ou se forem, necessariamente, destinatárias de benefícios.

(B) a solidariedade não autoriza a cobrança de tributo sem lei, não autoriza exigência de quem não tenha sido indicado por lei como sujeito passivo de obrigação tributária, e não autoriza que seja desconsiderada a legalidade estrita que condiciona o exercício válido da competência relativamente a quaisquer tributos.

(C) as contribuições de seguridade social, sendo tributos, submetem-se às normas referentes às limitações do poder de tributar, contidas no art. 150 da Constituição Federal, com exceção da anterioridade geral, em face da norma especial contida no art. 195, § 6o (anterioridade nonagesimal), especialmente concebida para o condicionamento da instituição de contribuições de seguridade social.

(D) para a instituição de contribuições ordinárias (nominadas) de seguridade social, quais sejam, as já previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituição, basta a via legislativa da lei ordinária, consoante o entendimento pacificado do Supremo Tribunal Federal.

(E) as entidades beneficentes de assistência social gozam de imunidade das contribuições para a seguridade social.

62) AUDITOR DA RECEITA ESTADUAL – SEAD/AP – FGV -2010

Com relação ao financiamento da Seguridade Social, assinale a alternativa correta.

(A) Conforme os ditames constitucionais a seguridade social será financiada, dentre outras fontes, pelas contribuições sociais incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.

(B) As contribuições previdenciárias somente poderão ser exigidas após decorridos 90 (noventa) dias da data da regulamentação da lei que as houver instituído ou modificado.

(C) Com a edição da Emenda Constitucional nº. 42/03, a Constituição passou a prestigiar a possibilidade de instituição da sistemática da não-cumulatividade para algumas contribuições previdenciárias, mediante definição em lei e de acordo com a intensidade de mão de obra empregada em cada setor de atividade.

(D) A seguridade social será financiada, dentre outras fontes, pelas contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, incidentes sobre a folha de salários

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e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, desde que mediante vínculo empregatício.

(E) De acordo com a redação do texto constitucional são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social, desde que atendidos os requisitos definidos em regulamento.

63) AGENTE DA FAZENDA – SMF/RIO DE JANEIRO/RJ - ESAF – 2010

A Constituição Federal permite aos municípios a instituição e a cobrança, na forma das respectivas leis, de tributo destinado ao custeio do serviço de iluminação pública. Sobre este, é correto afirmar que:

(A) os municípios somente poderão instituir tal tributo sob a forma de contribuição, que observará as garantias da anterioridade e da legalidade.

(B) sua instituição deverá ser feita por meio de lei municipal, sem, contudo, a necessidade da observância do princípio da anterioridade.

(C) em face de sua finalidade específica, que é o custeio do serviço de iluminação pública, sua natureza jurídica será de taxa.

(D) a lei municipal que criar o referido tributo poderá delegar ao Prefeito, por meio de decreto, a competência para a fixação de critérios para o seu cálculo, tais como suas alíquotas e base de cálculo.

(E) O referido tributo será, obrigatoriamente, cobrado na fatura de consumo de energia elétrica do contribuinte.

64) PROCURADOR DO ESTADO – PGE/RN – FCC – 2014

De acordo com a Constituição Federal, é INCORRETO afirmar:

(A) É possível a instituição de contribuição de melhoria relativa à valorização imobiliária decorrente de obra pública realizada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

(B) A instituição de taxas por parte dos Estados pressupõe o exercício efetivo do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.

(C) A cobrança de ICMS sobre as importações de bens realizadas por pessoas físicas e por prestadores de serviços não contribuintes habituais do ICMS passou a ser possível em tese com a promulgação da Emenda Constitucional no 33/2001, mas o exercício efetivo da respectiva competência permaneceu condicionado à prévia edição de lei complementar e leis estaduais aplicáveis.

(D) Embora seja inconstitucional a cobrança de taxas de iluminação pública, por não se tratar de serviço específico e divisível, a Emenda Constitucional no 39/2002, outorgou à União, Estados e Municípios a competência para a instituição de contribuição destinada ao custeio do serviço de iluminação pública.

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(E) As exigências aplicáveis à instituição de impostos não compreendidos na competência tributária da União também são aplicáveis à instituição de outras contribuições sociais destinadas ao custeio da Seguridade Social além das previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituição Federal.

65) AUDITOR FISCAL/TI – RECEITA FEDERAL – ESAF – 2005

• Podem os Municípios instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, cobrando-a na fatura de consumo de energia elétrica?

• Podem os Estados cobrar contribuição previdenciária de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de regime previdenciário, com alíquota inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União?

• As contribuições sociais de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, poderão incidir sobre as receitas decorrentes de exportação?

(A) Não, sim, não.

(B) Sim, não, sim.

(C) Sim, não, não.

(D) Não, não, sim.

(E) Sim, sim, não.

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 1) Página 31

GABARITO:

1 – C 23 – D 45 - C

2 – B 24 – D 46 - B

3 – C 25 – E 47 - A

4 – E 26 – B 48 - D

5 – A 27 – B 49 - B

6 – C 28 – C 50 - D

7 – E 29 – A 51 - C

8 – A 30 – A 52 - D

9 – E 31 – D 53 - C

10 – D 32 – A 54 - A

11 – C 33 – E 55 - B

12 – E 34 – C 56 - C

13 – D 35 – D 57 - A

14 – B 36 – C 58 - E

15 – D 37 – D 59 - E

16 – C 38 – E 60 - D

17 – C 39 – A 61 - A

18 – D 40 – A 62 - A

19 – C 41 – E 63 - A

20 – A 42 – A 64 - D

21 – A 43 – B 65 - C

22 – D 44 - A