questões discursivas - agu - 2013

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    2

    NDICE

    Controle Externo-3

    Direito Administrativo-3

    Direito Ambiental-6

    Direito Civil-6

    Direito Constitucional-8

    Direito do Trabalho-11

    Direito Empresarial-12

    Direito Financeiro-13

    Direito Internacional Privado-14

    Direito Previdencirio-14

    Direito Processual Civil-14

    Direito Processual do Trabalho-16

    Direito Processual Penal-16

    Direito Tributrio-17

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    3

    CONTROLE EXTERNO

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2010 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Controle Externo - Assunto: Tribunais de Contas

    - Considerando as suas competncias

    constitucionais e legais e os direitos

    fundamentais intimidade e vida privada, o

    Tribunal de Contas da Unio tem poderes para

    determinar a quebra do sigilo bancrio de dados

    constantes do Banco Central do Brasil? Justifique

    a sua resposta.

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Administrativo - Assunto: Administrao Direta

    e Indireta - Redija, de forma fundamentada,

    texto dissertativo acerca da contratao de

    empregados pela administrao pblica direta

    federal. Em seu texto, aborde, necessariamente,

    os seguintes aspectos: 1- possibilidade jurdica

    da referida contratao; 2- requisitos

    constitucionais para a validade da contratao e

    conseqncias da no-observncia desses

    requisitos; 3- garantias contra a dispensa e

    existncia de estabilidade; 4- competncia para

    apreciar as controvrsias decorrentes desse

    contrato de trabalho.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:

    Bens Pblicos - Discorra sobre o princpio da no-

    afetao e suas excees.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Administrativo - Assunto: Contrato Pblico - A

    Unio, ao final do primeiro quadrimestre de

    determinado exerccio financeiro, ultrapassou os

    limites legalmente previstos da dvida pblica

    consolidada. Em razo desse fato, o Ministrio de

    Minas e Energia teve de suspender a

    implementao de poltica pblica que visava

    desenvolver a pesquisa, a lavra, a refinao e o

    transporte de petrleo bruto e de seus derivados

    bsicos, pois dependia da realizao de operao

    de crdito, pela Unio, para abertura de crdito

    especial, em favor daquele ministrio. Em virtude

    de interesse pblico relevante, a Unio decidiu

    dar continuidade ao referido programa, obtendo

    receita para o seu financiamento, mediante

    antecipao de valores de empresas controladas

    e, outrossim, celebrando contrato administrativo

    de concesso com empresas privadas para

    desenvolvimento das atividades previstas no

    referido programa. Com base nessa situao

    hipottica, elabore texto dissertativo a respeito

    da legalidade da operao realizada pela Unio

    para obteno de crdito, para financiamento do

    programa, bem como a respeito da legalidade da

    celebrao de contrato de concesso com

    empresa privada para a pesquisa, a lavra, a

    refinao e o transporte de petrleo bruto e de

    seus derivados bsicos, apresentando, para cada

    caso, o respectivo fundamento legal.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Administrativo - Assunto: Improbidade

    Administrativa - Marcelo foi denunciado pelo

    Ministrio Pblico por ter revelado fato que devia

    permanecer em segredo e do qual tinha cincia

    em razo do cargo pblico que ocupa. A ao

    praticada por Marcelo resultou em dano

    administrao pblica, e o Ministrio Pblico

    requereu a condenao do denunciado nas penas

    do art. 325, 2., do Cdigo Penal, transcrito a

    seguir. Art. 325. Revelar fato de que tem cincia

    em razo do cargo e que deva permanecer em

    segredo, ou facilitar-lhe a revelao: Pena deteno, de seis meses a dois anos, ou multa, se

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    o fato no constitui crime mais grave. (...) 2. Se

    da ao ou omisso resulta dano administrao

    pblica ou a outrem: Pena recluso, de dois aseis anos, e multa. Por ocasio do recebimento

    da denncia, o juiz verificou que no havia

    qualquer prova, ou sequer indcio, no inqurito

    ou nos autos, a respeito da qualificadora. Com

    base na situao descrita acima, redija um texto

    dissertativo que, aborde, necessariamente e de

    modo fundamentado, os seguintes aspectos: 1-

    correta conduta a ser seguida pelo juiz; 2-

    possveis efeitos da deciso do juiz; 3- recurso

    cabvel.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:

    Licitao - Cinco dias antes do trmino da

    vigncia de contrato de servios de vigilncia em

    um edifcio, todo ele ocupado por rgos

    pblicos de um determinado Ministrio,

    encaminhada ao exame do rgo de consultoria

    jurdica respectivo, proposta de contratao

    direta (sem prvia licitao) de empresa diversa

    daquela que vem prestando os servios. Os autos

    esto instrudos apenas com a minuta do

    contrato que se pretende celebrar, e com

    esclarecimentos do rgo responsvel pela

    gesto dos contratos no sentido de que: a) os

    servios devem ser prestados de forma contnua,

    sendo que a ausncia dos postos de vigilncia no

    edifcio, mesmo que por um s dia, colocaria em

    risco bens pblicos e servidores; b) no h mais

    tempo hbil para a realizao do certame

    licitatrio, e c) a licitao no foi realizada com a

    antecedncia necessria por um lapso do setor

    responsvel pelas contrataes. O mesmo

    documento aponta ainda que, h 5 (cinco) anos,

    ta houve tal lapso, tedo sido ealizadacontratao sem prvio certame licitatrio.

    poca, por ter a contratao valor anual de

    apenas R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais),

    substituiu-se o instrumento contratual por nota

    de empenho e, a cada ano, foi emitido novo

    empenho, sob a alegao de se estar

    prorrogando o contrato original, que agora

    estaria a completar 60 meses de vigncia, em

    suposta consonncia com o disposto no art. 57,

    inciso II, da Lei n. 8.666, de 1993. O rgo

    responsvel pela gesto dos contratos esclarece

    que, por no ter a contratao direta anterior

    adotado minuta de instrumento contratual

    propriamente dito, mas sim notas de empenho,

    no houve a necessidade, poca, de a questo

    ser submetida ao exame do rgo de consultoria

    jurdica. Em face da situao descrita, responda,

    de forma objetiva e fundamentada, as seguintes

    indagaes: a) h amparo jurdico para a

    contratao direta (sem licitao) ora

    pretendida? O Tribunal de Contas da Unio j

    exarou alguma manifestao com carter

    normativo sobre o assunto? Em no sendo

    possvel a contratao direta, qual a soluo

    cabvel para afastar o risco de dano aos bens

    pblicos e servidores? b) a substituio do

    instrumento contratual e termos aditivos por

    notas de empenho, ao longo dos ltimos anos,

    encontra amparo legal? Em sendo negativa a

    resposta, h alguma hiptese na qual um

    contrato administrativo pode ser substitudo por

    nota de empenho? c) considerando correta, em

    tese, a substituio do instrumento contratual

    pela nota de empenho, a contratao direta

    anteriormente realizada deveria, ainda assim, ter

    sido submetida ao exame da consultoria jurdica?

    Qual o fundamento legal aplicvel? d) quais os

    documentos e informaes que deveriam instruir

    o processo, com vistas contratao direta

    petedida? e e vista dos lapsos oetidospelo setor responsvel pela gesto dos contratos,

    h outras providncias que devem ser tomadas

    por autoridades do Ministrio respectivo?

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:

    Licitao - Dissertar, fundamentadamente, sobre

    o instituto jurdico administrativo da licitao,

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    5

    abordando, entre outros aspectos pertinentes

    relevantes, o alcance da sua previso

    constitucional e os princpios fundamentais que o

    orientam, bem como o campo de incidncia do

    poder discricionrio e as conseqncias possveis

    de eventuais vcios sanveis, insanveis ou de

    mrito.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:

    Licitao - Em 10/11/2000, determinado rgo

    pblico federal realizou concorrncia pblica do

    tipo menor preo, objetivando contratao de

    empresa para construo de sua nova sede, em

    regime de empreitada por preo global. As

    empresas licitantes realizaram regularmente a

    vistoria tcnica no local da obra, tomando cincia

    das condies locais e do grau de dificuldade que

    os servios poderiam oferecer. Ocorridos

    regularmente os trmites do procedimento

    licitatrio, a empresa XIS Ltda., renomada

    empresa de engenharia, a qual j atua h

    aproximadamente 40 anos no mercado, sagrou-

    se vencedora, tendo a autoridade competente

    homologado a licitao em 15/12/2000. O

    respectivo contrato fora assinado entre os

    pactuantes em 20/12/2000, tendo a previso, em

    uma de suas clusulas, de que os servios a

    serem executados encontravam-se definidos nos

    cadernos de encargos e especificaes e os

    projetos executivos constantes dos anexos

    relativos concorrncia, ficando a licitante

    vencedora vinculada ao instrumento

    convocatrio, nos termos do artigo 3 da Lei n.

    8.666/93. No havia previso contratual a

    respeito da manuteno do equilbrio

    econmico-financeiro. Entre as especificaes

    tcnicas para a execuo da obra, constava item

    relativo escavao de subsolo em terreno

    rochoso, tendo sido estimada a profundidade

    mxima de 600m3. Ficou pactuado que a obra

    seria realizada em 24 meses, a contar da

    assinatura do contrato. Em janeiro de 2002, a

    contratada solicitou recomposio do equilbrio

    econmico-financeiro, tendo em vista as

    dificuldades encontradas nas escavaes,

    alegando ter direito reviso contratual, em

    razo de ter realizado escavao de um volume

    quatro vezes superior ao inicialmente previsto,

    alegando, ainda, tratar-se de um fato

    imprevisvel. Diante do referido contexto, na

    qualidade de Procurador da Fazenda Nacional

    ante o pedido de recomposio do equilbrio

    econmico-financeiro, discorra de forma

    fundamentada e objetiva sobre os itens abaixo: a)

    Cabimento da teoria da impreviso; b) Cabimento

    da impugnao ao instrumento convocatrio; c)

    Ausncia de previso contratual a respeito da

    manuteno do equilbrio econmico-financeiro;

    d) Cabimento da reviso contratual para o

    restabelecimento do equilbrio econmico-

    financeiro.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Administrativo - Assunto: Processo

    Administrativo Disciplinar (PAD) - A

    administrao pblica abriu sindicncia a fim de

    apurar se Henrique, servidor pblico, teria

    praticado crime contra a administrao. A

    sindicncia, concluda no prazo legal, resultou na

    instaurao de processo disciplinar contra o

    servidor. Os autos da sindicncia integraram o

    processo disciplinar, como pea informativa da

    instruo. Durante o processo, foram

    assegurados o contraditrio e a ampla defesa a

    Henrique. A administrao, ao final, com base em

    prova emprestada, licitamente obtida por meio

    de interceptao telefnica, e nos depoimentos

    colhidos durante a instruo do processo

    disciplinar, considerou que a infrao estava

    capitulada como ilcito penal, encaminhou cpia

    dos autos ao Ministrio Pblico e aplicou, de

    forma motivada, pena de demisso ao servidor.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

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    6

    Direito Administrativo - Assunto: Processo

    Administrativo Disciplinar (PAD) - Considerando

    a situao hipottica apresentada acima,

    responda, de forma fundamentada, aos

    questionamentos a seguir: 1- No decorrer da

    sindicncia, era prescindvel o exerccio do direito

    de defesa do servidor? 2- De acordo com

    orientao do Supremo Tribunal Federal, h

    obstculo jurdico para a utilizao da citada

    prova emprestada no processo administrativo

    disciplinar?

    DIREITO AMBIENTAL

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Ambiental - Assunto: Crimes Ambientais -

    Situao I: Carlos abate uma anta para dar

    alimento a sua famlia. Situao II: Flvio caa

    jacars, sem autorizao da autoridade ambiental

    competente, no Pantanal mato-grossense com o

    objetivo de exportar peles e couros. Situao III:

    A Madeireira ABC corta rvores em floresta

    considerada de preservao permanente, sem

    permisso da autoridade competente. O corte e a

    venda da madeira devem-se a deciso unnime

    do rgo colegiado da madeireira. Considerando

    essas situaes hipotticas, responda, de forma

    justificada e sucinta, s seguintes indagaes: 1-

    Carlos e Flvio esto sujeitos denncia por

    crimes contra a fauna? 2- A Madeireira ABC

    poderia, em tese, ser responsabilizada civil,

    administrativa e penalmente?

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Ambiental - Assunto: Responsabilidade

    Ambiental - Situao I: Carlos abate uma anta

    para dar alimento a sua famlia. Situao II: Flvio

    caa jacars, sem autorizao da autoridade

    ambiental competente, no Pantanal mato-

    grossense com o objetivo de exportar peles e

    couros. Situao III: A Madeireira ABC corta

    rvores em floresta considerada de preservao

    permanente, sem permisso da autoridade

    competente. O corte e a venda da madeira

    devem-se a deciso unnime do rgo colegiado

    da madeireira. Considerando essas situaes

    hipotticas, responda, de forma justificada e

    sucinta, s seguintes indagaes: 1- Carlos e

    Flvio esto sujeitos denncia por crimes contra

    a fauna? 2- A Madeireira ABC poderia, em tese,

    ser responsabilizada civil, administrativa e

    penalmente?

    DIREITO CIVIL

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2005 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Civil - Assunto: Atos, Fatos e

    Negcios Jurdicos - Discorrer, de forma

    objetivamente fundamentada, a respeito da

    viabilidade do reconhecimento da fraude contra

    credores em sede de embargos de terceiro.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos -

    Discorra sobre a formao e a execuo de um

    contrato de prestaes sucessivas, que se

    prolonga no tempo, acarretando onerosidade

    excessiva para uma das partes, no mbito do

    Cdigo Civil de 1916 (Lei 3.071/16), do Cdigo de

    Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), da

    jurisprudncia e da doutrina, abordando,

    necessariamente: 1) o reflexo de novas diretrizes

    tericas na normatizao de contratos de

    consumo (viso protetiva do consumidor

    prevista na Lei 8.078/90); 2) a noo de pacta

    sunt servanda; 3) a teoria da impreviso

    (clusula rebus sic stantibus) e 4) a funo social

    do contrato.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Civil - Assunto: Contratos - Ricardo deseja

    comprar um veculo automotor. No entanto, no

    possui capital suficiente para adquiri-lo.

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    Buscando realizar seu desejo, Ricardo procurou

    uma instituio financeira, com a qual firmou um

    contrato caracterizado da seguinte forma: a

    instituio adquirir a propriedade do veculo,

    mas transferir sua posse a Ricardo. Em troca, o

    devedor ter de pagar prestaes peridicas,

    acrescidas de juros e taxa de administrao,

    durante certo perodo de tempo, at que, ao

    final, essa instituio transferir a propriedade do

    veculo para seu nome. Em relao situao

    hipottica apresentada acima, responda de forma

    sucinta aos seguintes questionamentos: 1- O

    contrato previsto na situao descrita admitido

    no direito brasileiro? Caso seja, classifique-o

    como tpico ou atpico e, se for o caso, denomine-

    o. 2- Caso Ricardo deixe de pagar algumas

    prestaes, que medida(s) poder(o) ser

    adotada(s) pela instituio financeira para ser

    ressarcida de seu prejuzo? 3- Segundo o

    entendimento atual do Supremo Tribunal

    Federal, ser admissvel a priso de Ricardo pela

    dvida, caso o veculo no tenha como ser

    devolvido instituio financeira?

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2005 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Civil - Assunto: Obrigaes - A

    propsito do descumprimento da obrigao de

    o faze, Clvis Bevilua susteta: esonos casos de urgncia e perigo, no lcito (ao

    credor) fazer justia com as prprias mos, isto

    porque, em regra, a lei fornece meios e medidas

    preventivas das quais poder lanar mo o

    credor, para evitar qualquer dano. Por onde se v

    que, em hiptese alguma, poder-se- admitir que

    o prprio credor aja sem estar autorizado pelo

    juiz.Paaoilustejuista,oedoopodefazer por autoridade prpria, porque seria uma

    fonte de abusos e uma anarquia imprpria de

    ua legislao sisteatizada. Disoa soeesse magistrio luz da orientao traada pelo

    Cdigo Civil em vigor, situando adequadamente o

    problema e indicando a soluo cabvel, inclusive

    quanto a eventuais perdas e danos.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Civil - Assunto: Pessoa Jurdica

    - A desconsiderao da personalidade jurdica

    constitui forma de alterao da imputao que

    visa beneficiar certos credores. Explique a

    importncia do instituto originado no sistema de

    Direito anglo-norte-americano. A recepo do

    instituto pelo direito positivo brasileiro , na sua

    opinio, acertada? Por qu? Explique e justifique.

    Advocacia Geral da Unio - Advogado da Unio -

    Ano: 2004 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Civil - Assunto: Responsabilidade Civil - Auto

    Viao Gaivota Ltda., concessionria de

    transporte urbano do municpio de Belo

    Horizonte, props contra esse municpio ao de

    indenizao, pelo rito ordinrio, perante o juzo

    cvel da comarca de Passa Quatro, local do

    acidente em que se envolveu veculo do autor.

    Alegouque, em virtude do pssimo estado de

    conservao da Marginal Coqueiro, MG 176, pista

    queinterliga a Capital com a vizinha cidade de

    Passa Quatro, um de seus veculos envolveu-se

    em graveacidente, capotamento, o que resultou

    em danos materiais (perda do veculo e lucros

    cessantes) e morais (imagem da empresa perante

    os usurios do servio). Pleiteou, alm da

    indenizao por danos materiais e morais, a

    condenao do ru ao pagamento da quantia de

    R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), a ttulo

    de regresso, relativa condenao que a

    empresa sofrera em ao que lhe fora

    anteriormente movida pelos passageiros do

    nibus vitimados no acidente. O juiz determinou

    a citao do ru na pessoa do prefeito para

    contestao do feito no prazo de 15 dias, sob

    pena de revelia, tendo o prefeito encaminhado o

    mandado de citao ao procurador-geral do

    municpio para as providncias cabveis. Na

    qualidade de procurador do municpio

    demandado, e tendo recebido a incumbncia de

    oferecer contestao no feito, redija a pea

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    8

    cabvel no caso, abordando todas as questes

    pertinentes defesa.

    DIREITO CONSTITUCIONAL

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:

    Administrao Pblica - PARECER - Publicada lei

    distrital que altera a estrutura da Polcia Civil do

    Distrito Federal, inclusive criando novos rgos

    de execuo, de planejamento e apoio

    operacional, modificando a denominao de

    rgos e cargos, extinguindo reparties, criando,

    transformando e elevando a remunerao de

    cargos em comisso, o Governador do Distrito

    Federal solicita ao Ministrio da Fazenda os

    recursos necessrios ao cumprimento da nova lei,

    ao argumento de que os recursos disponveis no

    Fundo Constitucional do Distrito Federal

    institudo pela Lei federal 10.633, de 27 de

    dezembro de 2002, com a finalidade de prover os

    recursos necessrios organizao e manuteno

    da polcia civil, da polcia militar e do corpo de

    bombeiros militar do Distrito Federal, bem como

    assistncia financeira para execuo de servios

    pblicos de sade e educao, se tornaram

    insuficientes por causa da nova lei. O pedido

    apresentado pessoalmente ao Ministro da

    Fazenda e este, sensibilizado pela grave situao

    da segurana pblica em plena Capital do Pas,

    promete acolh-lo e liberar celeremente os

    recursos necessrios. Para analisar a questo

    jurdica, porm, por medida de cautela, o

    Gabinete do Ministro decide submeter o pedido

    Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nos

    termos da Lei Complementar 73 de 10 de

    fevereiro de 1993 (art. 13), onde houve

    distribuio para a Coordenao-Geral de

    Operaes Financeiras da Unio - COF - na qual

    voc acaba de entrar em exerccio no cargo de

    Procurador da Fazenda Nacional. O Coordenador-

    Geral de Operaes Financeiras da Unio solicita

    que voc elabore PARECER de mrito sobre a

    constitucionalidade e legalidade do pedido com a

    mxima brevidade possvel, considerando

    tambm: (1) a posio do Supremo Tribunal

    Federal sobre a matria, se existente; e (2) as

    medidas necessrias para o atendimento do

    pedido, se o caso. 2. INSTRUES. 2.1. O parecer

    dever ser estruturado em dois captulos:

    Fundamentao e Concluso, sendo vedada

    a apresentao de relatrio. A subdiviso interna

    de cada captulo facultativa. 2.2. No final da

    Concluso aponha apenas a expresso

    considerao superior. e, em seguida, a data de

    hoje. 2.3. O candidato dever desenvolver no

    parecer, necessariamente, os seguintes temas ou

    categorias, encadeando-os logicamente (inclusive

    em ordem diversa se julgar adequado):

    Federao brasileira: caractersticas,

    discriminao de competncia na Constituio de

    1988; Unio: competncia; Administrao

    Pblica: princpios constitucionais; Poder

    Legislativo: atribuies, processo legislativo.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Constitucional - Assunto: Administrao Pblica

    - Redija, de forma fundamentada, texto

    dissertativo acerca da contratao de

    empregados pela administrao pblica direta

    federal. Em seu texto, aborde, necessariamente,

    os seguintes aspectos: 1- possibilidade jurdica

    da referida contratao; 2- requisitos

    constitucionais para a validade da contratao e

    conseqncias da no-observncia desses

    requisitos; 3- garantias contra a dispensa e

    existncia de estabilidade; 4- competncia para

    apreciar as controvrsias decorrentes desse

    contrato de trabalho.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:

    Controle de Constitucionalidade - A Emenda

    Constitucional n 3, de 17 de maro de 1993,

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    9

    criou novo instrumento de direito processual

    constitucional: a ao declaratria de

    constitucionalidade. No julgamento da primeira

    ao declaratria (ADC n 1- 1/DF), o Supremo

    Tribunal Federal (STF) seguiu orientao do

    relator, Ministro Moreira Alves, tambm no

    tocante ao procedimento e julgamento da nova

    espcie no mbito do controle concentrado de

    constitucionalidade. Do voto do relator,

    extaos a seguite passage: EedaConstitucional n 3, de 1993, ao instituir a ao

    declaratria de constitucionalidade, j

    estabeleceu quais so os legitimados para prop-

    la e quais so os efeitos de sua deciso definitiva

    de mrito. Silenciou, porm, quanto aos demais

    aspectos processuais a serem observados com

    efeia a essa ao. Tedo e ota asobservaes acima que tm carter meramentemotivador , o ordenamento jurdico nacional ea jurisprudncia do STF acerca da matria,

    discorra sobre a ao declaratria de

    constitucionalidade. Aborde os seguintes

    aspectos: finalidade; legitimidade; objeto;

    procedimento e julgamento; e efeitos da deciso.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:

    Direitos Individuais e Coletivos - Discorrer sobre

    as hipteses previstas na Lei Complementar n

    105, de 10 de janeiro de 2001, em que o

    fornecimento ou prestao de informaes pelas

    instituies financeiras administrao tributria

    no constitui violao do dever de sigilo a que

    esto sujeitas em relao a suas operaes ativas

    e passivas e servios prestados, inclusive no

    tocante a contas de depsitos e aplicaes

    financeiras. Devem ser enfatizados os termos e

    condies legalmente estabelecidos para a

    prestao de informaes, nas aludidas

    hipteses, administrao tributria da Unio,

    dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios,

    inclusive no que se refere prescindibilidade, ou

    no, de prvia autorizao ou determinao do

    Poder Judicirio, nos termos da Lei

    Complementar n 105, de 2001.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2011 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Constitucional - Assunto: Direitos

    Individuais e Coletivos - Considerando as suas

    competncias constitucionais e legais e os

    direitos fundamentais intimidade e vida

    privada, o Tribunal de Contas da Unio tem

    poderes para determinar a quebra do sigilo

    bancrio de dados constantes do Banco Central

    do Brasil? Justifique a sua resposta.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Constitucional - Assunto: Direitos Individuais e

    Coletivos - Clarice, servidora do Banco Central do

    Brasil (BACEN), autarquia vinculada ao Ministrio

    da Fazenda, vive h 10 anos, de forma estvel e

    ostensiva, com Amanda. Preocupada com o fato

    de que Amanda pudesse vir a ter algum problema

    de sade, Clarice solicitou ao Programa de

    Assistncia Sade dos Servidores do BACEN,

    unidade responsvel pela gesto do seu plano de

    sade, a incluso de Amanda nesse plano, como

    sua dependente, na condio de companheira,

    tendo em vista a relao homoafetiva mantida

    entre ambas. O Programa de Assistncia Sade

    dos Servidores do BACEN, na dvida em relao

    soluo legal que poderia ser dada ao caso,

    solicitou rea jurdica do BACEN um parecer

    acerca do requerimento de Clarice, visando aferir

    a possibilidade de incluso de Amanda no plano

    de sade. O requerimento foi, ento,

    encaminhado a procurador federal lotado no

    BACEN, para exame e emisso de parecer. Com

    referncia situao hipottica acima, na

    qualidade de procurador federal, elabore

    parecer, dirigido ao procurador-chefe, em que

    avalie a viabilidade jurdica do requerimento feito

    por Clarice, utilizando apenas argumentos

    jurdicos, que abordem, necessariamente, os

    seguintes aspectos: 1- invocao da proteo de

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    10

    Deus contida no prembulo da Constituio

    Federal: seu significado e alcance na laicidade

    estatal; 2- contedo do princpio da isonomia e

    suas formas de aplicao; 3- princpio da

    dignidade da pessoa humana e direito

    fundamental sade. Para a elaborao do

    parecer, utilize, caso julgue necessrio, os

    seguintes pressupostos de fato e de direito. A) O

    Programa de Assistncia Sade dos Servidores

    do BACEN aceita como relao de dependncia

    no s aquela formada a partir do casamento

    civil, mas tambm a relao de dependncia

    oriunda da unio estvel entre homem e mulher.

    Quanto dependncia decorrente de unio

    homoafetiva, no h norma. B) Em maio de

    2004, o governo federal lanou o programa

    intitulado Brasil sem Homofobia Programa deCombate Violncia e Discriminao contra

    Gays, Lsbicas, Transgneros e Bissexuais (GLTB)

    e de Promoo da Cidadania Homossexual, que

    tem como princpio a incluso da perspectiva da

    no-discriminao por orientao sexual e de

    promoo dos direitos humanos de gays, lsbicas,

    transgneros e bissexuais nas polticas pblicas e

    estratgias do governo federal, a serem

    implantadas (parcial ou integralmente) por seus

    diferentes ministrios e secretarias. C) O

    Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),

    autarquia previdenciria, editou instruo

    normativa, no ano de 2000, estabelecendo, por

    fora de deciso judicial, procedimentos a serem

    adotados para a concesso de benefcios

    previdencirios ao companheiro ou

    companheira homossexual.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Constitucional - Assunto: Fiscalizao

    Contbil, Financeira e Oramentria: Tribunais

    de Contas - Considerando as suas competncias

    constitucionais e legais e os direitos

    fundamentais intimidade e vida privada, o

    Tribunal de Contas da Unio tem poderes para

    determinar a quebra do sigilo bancrio de dados

    constantes do Banco Central do Brasil? Justifique

    a sua resposta.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:

    Ordem Economica e Financeira - O ttulo VII da

    Constituio de 5 de outubro de 1988 elenca uma

    srie de princpios gerais da atividade econmica

    que permitem que se alcance a concepo de um

    modelo de Estado, caracterizado por indicativos

    de interveno econmica. A partir dessa

    afirmativa, identifique elementos que

    caracterizam o Estado brasileiro, como indicado

    no excerto constitucional citado, bem como

    explique o nvel de interveno permitido pelo

    texto constitucional vigente, de modo a explicitar

    se emendas constitucionais supervenientes

    alteraram ou confirmaram o modelo cogitado e

    positivado em 1988.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Constitucional - Assunto: Ordem

    Econmica e Financeira - Uma empresa que atua

    no ramo de roupas esportivas, com vistas a

    aumentar a produtividade e melhorar a

    qualidade de seus servios, adotou determinada

    prtica restritiva da concorrncia. A referida

    conduta foi submetida apreciao do Conselho

    Administrativo de Defesa Econmica (CADE), no

    prazo legal, tendo sido autorizada, mesmo com

    prejuzo causado livre concorrncia, pelas

    seguintes razes: os benefcios dela decorrentes

    foram distribudos equitativamente entre os seus

    participantes, de um lado, e os consumidores, de

    outro; no implicou eliminao da concorrncia

    de parte substancial do mercado relevante;

    foram observados, nessa conduta, os limites

    estritamente necessrios para atingir os objetivos

    visados. A propsito da situao hipottica acima

    descrita, indique como se denomina a

    tcnica/regra adotada pelo legislador brasileiro

    que, segundo a doutrina majoritria, permite que

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    11

    o CADE, de forma excepcional, autorize a prtica

    de ato que possa limitar ou de alguma forma

    prejudicar a livre concorrncia, e explicite o seu

    significado.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Constitucional - Assunto: Organizao do

    Estado - Determinado municpio editou lei que

    estabelece o tempo mximo de espera em fila

    nas instituies bancrias localizadas em seu

    territrio, bem como exige a instalao, nas

    agncias, de equipamentos de segurana, tais

    como portas eletrnicas com detector de metais

    e cmaras filmadoras. Inconformados, alguns

    bancos ingressaram com mandado de segurana

    sob a alegao de que a lei municipal versava

    sobre matria de competncia da Unio, uma vez

    que a normatizao do sistema financeiro

    nacional de competncia federal art. 192 daConstituio Federal de 1988 (CF). Os bancos

    alegaram, ainda, que a lei municipal atentava

    contra o art. 22, VII, da CF, que estatui ser da

    competncia privativa da Unio legislar sobre

    poltica de crdito, cmbio, seguros e

    transferncia de valores, e contra o art. 48, XIII,

    da CF, que dispe ser da competncia reservada

    do Congresso Nacional dispor sobre matria

    financeira, cambial e monetria, instituies

    financeiras e suas operaes. Tendo como

    referncia o texto acima, responda, de forma

    sucinta e fundamentada, aos seguintes

    questionamentos: 1- Pode-se considerar que a

    lei municipal versa sobre assuntos que se

    encontram na esfera de competncia do

    municpio? 2- adequado afirmar que a lei

    municipal, ao dispor sobre o tempo de

    atendimento ao pblico nas agncias bancrias e

    sobre a obrigatoriedade de instalao de

    equipamentos de segurana, disps sobre

    matrias que a CF estabelece como sendo da

    competncia privativa da Unio, alm de

    transgredir competncia reservada ao Congresso

    Nacional?

    Advocacia Geral da Unio - Advogado da Unio -

    Ano: 2004 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito do

    Trabalho - Assunto: Administrao Pblica -

    Aprovado em concurso pblico promovido por

    uma empresa pblica federal, Joo foi

    regularmente contratado pelo regime da

    Consolidao das Leis do Trabalho (CLT). Depois

    de superado o perodo alusivo ao estgio

    probatrio, em que foi aprovado com louvor,

    Joo alterou substancialmente o seu

    comportamento. Passou a comparecer ao

    trabalho trajando camisa com a marca de

    determinado partido poltico e a provocar os

    colegas de trabalho que assumiam orientao

    poltica distinta da sua. Em razo dos transtornos

    causados, Joo acabou sendo dispensado embora imotivadamente do emprego erecebeu todas as verbas rescisrias devidas. No

    se resignando, Joo buscou a Justia do Trabalho

    e obteve, em deciso antecipatria dos efeitos da

    tutela, a sua reintegrao no emprego. Diante da

    situao hipottica acima, responda,

    fundamentadamente, se a forma de resciso

    contratual deliberada pela empresa apresenta

    alguma ilicitude e posicione-se quanto

    existncia de algum meio processual de a

    empresa buscar a reverso da deciso

    antecipatria proferida. Na sua resposta, devero

    ser abordados necessariamente os seguintes

    aspectos: 1- contrato de trabalho e resciso

    imotivada por entidades vinculadas

    Administrao Pblica Indireta; 2- decises

    interlocutrias, irrecorribilidade e amplo direito

    de defesa.

    DIREITO DO TRABALHO

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito do

    Trabalho - Assunto: Administrao Pblica -

    Redija, de forma fundamentada, texto

    dissertativo acerca da contratao de

    empregados pela administrao pblica direta

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    12

    federal. Em seu texto, aborde, necessariamente,

    os seguintes aspectos: 1- possibilidade jurdica

    da referida contratao; 2- requisitos

    constitucionais para a validade da contratao e

    conseqncias da no-observncia desses

    requisitos; 3- garantias contra a dispensa e

    existncia de estabilidade; 4- competncia para

    apreciar as controvrsias decorrentes desse

    contrato de trabalho.

    DIREITO EMPRESARIAL

    Advocacia Geral da Unio - Advogado da Unio -

    Ano: 2004 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Empresarial - Assunto: Direito Falimentar - Em

    processo de falncia da empresa-me, o julgador

    de primeiro grau, apreciando as provas dos autos,

    ostatou a existia de otio desvio defialidades soiais paa fis ilitos e veifiouque a estrutura de grupo de sociedades era

    meramente formal, com administrao sob

    unidade gerencial, laboral e patrimonial. Com

    base nesses fatos e atendendo a pedido do

    sndico da massa falida, ele aplicou a teoria da

    desconsiderao da personalidade jurdica e

    decretou a falncia das empresas coligadas. Essas

    recorreram e alegaram a ilegitimidade do sndico

    para pedir a falncia e a necessidade de

    propositura de ao autnoma, para a

    desconsiderao de personalidade jurdica e

    decretao da falncia das coligadas, sob pena de

    ofensa aos princpios constitucionais da ampla

    defesa e do devido processo legal. Diante desses

    fatos, apresente uma anlise da situao

    abordando os fundamentos da deciso do juiz e

    do recurso, luz da jurisprudncia do STJ.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Empresarial - Assunto:

    Sociedade Limitada - O Prof. Jos Edwaldo

    Tavares Borba, na obra Direito Societrio (Rio de

    Janeiro: Renovar, 2004), afirma, em relao

    soiedade liitada, ue: Euato agie o

    mbito dos seus poderes, os administradores

    obrigaro a sociedade. Vem, todavia, se

    afirmando, de modo crescente, o entendimento

    de que as limitaes contratuais aos poderes dos

    administradores no so oponveis a terceiros, de

    tal modo que a sociedade se obrigar, mesmo

    que o administrador haja se excedido, desde,

    naturalmente, que o ato praticado seja

    compatvel com o objeto social. Essa teoria

    funda-se a ulpa i eligedo. Disoa soeessa opinio do autor luz dos dispositivos do

    Cdigo Civil sobre o tema, abordando,

    necessariamente, sobre: a Teoria Ultra Vires, a

    Teoria da Aparncia e a Responsabilidade Pessoal

    dos Administradores.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2005 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Empresarial - Assunto:

    Sociedade Limitada - Discorra sobre a

    responsabilidade dos scios e administradores

    das sociedades limitadas resultante da cesso de

    quotas.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Empresarial - Assunto: Ttulos de Crdito

    - O comrcio internacional, identificado com

    a lex mercatoria, sedimenta-se no mundo

    contemporneo a partir de uma trajetria cheia

    de percalos, na qual, relao entre indivduos,

    acrescenta-se a relao entre Estados nacionais.

    Como em qualquer relao obrigacional,

    entretanto, h necessidade de que o crdito e o

    pagamento das operaes sejam realizados de

    forma segura. Nesse contexto, surgiu a figura do

    crdito documentrio (CD), ou LC (letter of

    credit), muito usado para a cobrana dos

    contratos internacionais de exportao e

    importao de mercadorias. Tendo o texto acima

    como referncia inicial, considere que um

    agricultor brasileiro tenha decidido exportar sua

    safra de soja para uma pessoa jurdica

    estabelecida no Paquisto e que, para tanto,

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    13

    tenha sido celebrado um contrato de compra e

    venda estipulando que o pagamento ser feito

    por meio de crdito documentrio (CD), visando,

    assim, reduzir o risco de inadimplemento. Com

    referncia a essa situao hipottica, redija um

    texto que responda, sucintamente, os seguintes

    questionamentos: 1- Quem e como se

    caracteriza o ordenador? 2- Quem e como se

    caracteriza o beneficirio? 3- Em que momento o

    agricultor brasileiro deve enviar a mercadoria,

    garantindo que no haver risco de

    inadimplemento?

    DIREITO FINANCEIRO

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Financeiro - Assunto: Lei de

    Responsabilidade Fiscal - Considerando que o

    BACEN o agente financeiro mximo e

    controlador de todas as operaes de crdito

    disciplinadas na Lei de Responsabilidade Fiscal

    (LRF) LC n. 101/2000 , discorra, com fulcrona LRF, acerca das vedaes a que est sujeito o

    BACEN nas suas relaes com ente da Federao,

    no que concerne s operaes de crdito.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Financeiro - Assunto: Lei de

    Responsabilidade Fiscal - Considerando que,

    originalmente, a destinao de recursos pblicos

    para, direta ou indiretamente, cobrir deficits de

    pessoas jurdicas deveria atender a trs

    requisitos: a) ser autorizada por lei especfica; b)

    atender s condies estabelecidas na lei de

    diretrizes oramentrias; e c) estar prevista no

    oramento ou em seus crditos adicionais,

    responda, de modo fundamentado, questo a

    seguir: O Banco Central do Brasil, o Banco

    Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social

    e a Caixa Econmica Federal, no exerccio de suas

    atribuies precpuas, esto subordinados aos

    trs requisitos citados?

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Financeiro - Assunto: Sistema Financeiro

    Nacional - O Banco Central do Brasil (BACEN)

    decretou a liquidao extrajudicial de empresas

    do Grupo X, aps constatar que seus scios

    cotistas colocaram ttulos no mercado de capitais

    para acobertar insuficincia de caixa (ttulos

    falsos). De acordo com o posicionamento do

    BACEN, a situao econmico-financeira do

    grupo no seria satisfatria, circunstncia

    evidenciada tambm pela dificuldade de

    captao de recursos para o giro de curto prazo

    em seus negcios. Irresignados, os scios do

    Grupo X requereram ao BACEN o

    reconhecimento da nulidade do ato de

    liquidao. Para tanto, aduziram que no tiveram

    prvio acesso ao processo administrativo que

    culminara com a liquidao, aspecto que, por si

    s, j configuraria afronta ao princpio

    constitucional do contraditrio e da ampla

    defesa, a justificar a nulidade do ato. Afirmaram,

    tambm, que o grupo empresarial ostentava

    situao financeira positiva, no se enquadrando

    em nenhuma das hipteses previstas na

    legislao de regncia, autorizadoras do decreto

    de interveno. Considerando a situao

    hipottica acima apresentada, na qualidade de

    procurador do BACEN encarregado de examinar o

    requerimento apresentado pelo Grupo X, elabore

    parecer, dirigido ao procurador-geral,

    enfrentando a viabilidade jurdica do pedido

    formulado pelos scios, mediante a utilizao de

    argumentos que atendam, necessariamente e da

    forma mais completa possvel, as seguintes

    determinaes: 1- esclarea se o BACEN dispe

    de competncia para exercer a permanente

    vigilncia nos mercados financeiros e de capitais

    sobre as empresas; 2- definia o instituto da

    liquidao extrajudicial, sua finalidade e

    fundamento legal para a sua decretao pelo

    BACEN; 3-comente a respeito da observncia do

    princpio constitucional do contraditrio e da

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    14

    ampla defesa nos processos de liquidao

    extrajudicial.

    DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2010 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Internacional Privado - Assunto:

    Contratos - O comrcio internacional,

    identificado com a lex mercatoria,

    sedimenta-se no mundo contemporneo a

    partir de uma trajetria cheia de percalos, na

    qual, relao entre indivduos, acrescenta-se a

    relao entre Estados nacionais. Como em

    qualquer relao obrigacional, entretanto, h

    necessidade de que o crdito e o pagamento das

    operaes sejam realizados de forma segura.

    Nesse contexto, surgiu a figura do crdito

    documentrio (CD), ou LC (letter of credit), muito

    usado para a cobrana dos contratos

    internacionais de exportao e importao de

    mercadorias. Tendo o texto acima como

    referncia inicial, considere que um agricultor

    brasileiro tenha decidido exportar sua safra de

    soja para uma pessoa jurdica estabelecida no

    Paquisto e que, para tanto, tenha sido celebrado

    um contrato de compra e venda estipulando que

    o pagamento ser feito por meio de crdito

    documentrio (CD), visando, assim, reduzir o

    risco de inadimplemento. Com referncia a essa

    situao hipottica, redija um texto que

    responda, sucintamente, os seguintes

    questionamentos: 1- Quem e como se

    caracteriza o ordenador? 2- Quem e como se

    caracteriza o beneficirio? 3- Em que momento o

    agricultor brasileiro deve enviar a mercadoria,

    garantindo que no haver risco de

    inadimplemento?

    DIREITO PREVIDENCIRIO

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Previdencirio - Assunto: Direito Constitucional

    Previdencirio - Maria, que completou 60 anos

    de idade em fevereiro de 2007, trabalhou em

    uma escola estadual durante o perodo de

    10/4/1980 a 12/12/1993 e, desde que deixou a

    escola, no mais desenvolveu atividade

    laborativa. Em maro de 2007, Maria requereu ao

    Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) a sua

    aposentadoria por idade, a qual lhe foi negada

    sob o nico argumento de que houvera perda da

    qualidade de segurada. Com base nessa situao

    hipottica, discorra, de forma objetiva e

    fundamentada, acerca do acerto, ou no, do ato

    da autarquia previdenciria.

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Processual Civil - Assunto: Competncia -

    Aps Pedro ter adquirido imvel pertencente a

    um menor, identificou-se, dentro do prazo legal,

    vcio oculto no processo de compra que reduzia o

    seu valor de mercado. Assim, houve interesse,

    por parte de Pedro, em acionar o vendedor para

    reaver a diferena resultante da depreciao

    causada pelo vcio, razo pela qual props ao

    com esse fim no juzo em que se encontrava o

    bem. Citado, o ru defendeu-se argumentando

    que o foro em que tramitava a ao no era

    competente para julg-la, pois ele residia com

    seus pais em comarca diversa. Com base na

    situao hipottica acima apresentada, indique o

    foro competente para julgamento da causa,

    fundamentando sua resposta.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Processual Civil - Assunto:

    Execuo Fiscal - De acordo com a legislao e,

    especialmente, com a jurisprudncia, discorra

    sobre a possibilidade e a viabilidade, na execuo

    fiscal, do requerimento, pela Unio (Fazenda

    Nacional), de penhora sobre: (a) saldo ou

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    15

    movimento de conta bancria no pas e/ou (b)

    eeita oete uta ou fatuaeto decontribuinte-executado pessoa jurdica.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Processual Civil - Assunto: Mandado de

    Segurana - Objetivando melhorias

    remuneratrias, os servidores de uma autarquia

    federal que presta servios pblicos essenciais,

    sem qualquer comunicao prvia, em uma

    segunda-feira, iniciaram greve, com adeso de

    cerca de 90% dos quadros da entidade,

    comprometendo a continuidade dos respectivos

    servios. Na mesma data, o diretor da pessoa

    jurdica da autarquia assinou instruo

    determinando o rigoroso controle e o corte de

    ponto dos servidores que no retornassem s

    suas funes a partir da publicao do ato, que se

    deu na tera-feira. Diante dessa instruo, a

    associao dos servidores da autarquia ajuizou

    mandado de segurana coletivo, no qual se

    apontava como autoridade coatora o

    coordenador-geral de recursos humanos. Na

    petio inicial, a autora argumentou que, na

    inexistncia da lei disciplinadora do direito de

    greve dos servidores, de que trata o art. 37, VII,

    da Constituio, deve-se aplicar espcie a Lei

    n.o 7.783/1989, que dispe sobre a matria no

    mbito da iniciativa privada. Apontando a

    iminncia dos cortes de ponto, a requerente

    pleiteou concesso de liminar, bem como, ao

    final, a procedncia do pedido, para que se

    assegurasse o direito de greve da categoria,

    obstando-se qualquer corte de ponto

    determinado pela instruo. Ao despachar a

    inicial, o juiz da 3.a Vara Federal da Seo

    Judiciria do Distrito Federal, antes de apreciar o

    requerimento de liminar, determinou que a

    autoridade apontada como coatora prestasse as

    informaes que entendesse necessrias. Diante

    da situao hipottica descrita acima, na

    qualidade de procurador federal da referida

    autarquia, redija a pea judicial que contemple,

    do modo mais completo possvel, as informaes

    a serem prestadas pela autoridade apontada

    como coatora no mandado de segurana

    coletivo.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Processual Civil - Assunto: Processo e

    Procedimento - O diretor-geral de administrao

    do Banco Central do Brasil (BACEN), no uso de

    sua competncia institucional, impediu

    determinada empresa de participar de processo

    licitatrio, sob o fundamento de que no foi

    apresentada comprovao de qualificao

    econmico-financeira. O procedimento licitatrio

    referia-se contratao de segurana armada.

    Insatisfeita, a empresa, no dia 15 de junho de

    2009, dez dias aps a prtica do ato que

    entendeu lesivo aos seus direitos, impetrou

    mandado de segurana na justia do Distrito

    Federal (DF), o qual foi distribudo 2.a Vara

    Federal da Seo Judiciria do DF, apontando

    como autoridade coatora o gerente

    administrativo do BACEN. A empresa alegou que

    o ato foi ilegal, pois a citada exigncia somente

    poderia ter sido efetuada por ocasio da

    assinatura do contrato. Intimada para prestar

    informaes, a autoridade coatora limitou-se a

    alegar a sua ilegitimidade passiva para figurar na

    ao. De posse das informaes, o juiz condutor

    do feito rejeitou a alegao de ilegitimidade

    passiva, com base na teoria da encampao, e

    concedeu a segurana para que a autoridade

    coatora se abstivesse de exigir a comprovao de

    qualificao econmico-financeira antes da

    assinatura do contrato. Aps quinze dias da

    intimao da sentena, o procurador do BACEN

    iniciou a anlise da sentena proferida. Com base

    nas informaes da situao hipottica acima

    descrita, redija a pea processual cabvel para

    defesa dos interesses do BACEN. Em seu texto,

    aborde todos os aspectos materiais e processuais

    aplicveis ao caso.

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    16

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Processual Civil - Assunto:

    Provas - Compatibilidade entre a iniciativa

    probatria do juiz e a regra de distribuio do

    nus da prova. A inverso do nus da prova e o

    contraditrio.

    Advocacia Geral da Unio - Advogado da Unio -

    Ano: 2012 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Processual Civil - Assunto: Recursos - Com vistas

    a obter indenizao por danos matrias, sofridos

    em virtude de ato praticado por servidor pblico

    federal, Ernesto ajuizou ao contra a Unio.

    Como no lhe era possvel determinar, de modo

    definitivo, as conseqncias do ato ilcito, Ernesto

    atribuiu causa o valor de R$ 7.000,00, tendo o

    juiz proferido sentena ilquida em seu favor,

    aps a instruo processual. A Unio no apelou,

    e o tribunal negou seguimento a remessa

    necessria, por ter sido atribudo a causa valor

    inferior a sessenta salrios mnimos (CPC, art.

    475, 2o). A Unio, ento, interps recurso

    especial devidamente recebido alegando ofato de a sentena ilquida estar sujeita ao duplo

    grau de jurisdio. No Superior Tribunal de

    Justia (STJ), o relator negou seguimento ao

    recurso, alegando que deveria ser considerado,

    para efeitos de reexame necessrio, o valor dado

    a causa e que a ausncia de interposio de

    apelao impediria o manejo do recurso especial,

    pela ocorrncia da precluso lgica. Intimado da

    deciso, o advogado da Unio confirmou, em

    smula e acrdos proferidos pela Corte Especial

    do STJ, o entendimento no sentido de a sentena

    ilquida estar sujeita ao duplo grau de jurisdio.

    A Unio foi intimada pessoalmente em

    19/8/2012, tendo sido mandado, cumprido,

    juntado aos autos em 29/8/2012, quarta feira.

    Com base na situao hipottica apresentada,

    redija, na condio de advogado da Unio, a peca

    judicial adequada para a defesa da tese da Unio.

    Fundamente suas explanaes, e aborde todo o

    contedo de direito material e processual

    pertinente. Dispense o relatrio, no crie fatos

    novos e utilize para datar a peca, o ultimo dia do

    prazo.

    DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Processual do Trabalho -

    Assunto: Processo e Procedimento - Raimundo

    da Silva juntamente com seu empregador,

    proprietrio da Panificadora Lusitana Ltda.,

    firmaram acordo extrajudicial buscando rescindir

    o contrato de trabalho mantido entre as partes. A

    aludida avena fora formalizada no escritrio do

    advogado da empresa, Dr. Gonalves Prado.

    Raimundo estava desacompanhado de advogado

    durante a assinatura do citado termo. No dia

    seguinte formalizao do acordo, as partes

    manejaram na justia do trabalho, firme nos

    artigos 114, inciso IX da CF, 475-N, inciso V do

    CPC, 769 e 876 ambos da CLT e 840 do Cdigo

    Civil, ao buscando homologao judicial da

    referida composio. Ao enfrentar a matria, o

    juiz de primeiro grau julgou extinto o processo

    sem apreciao do mrito, com fulcro no artigo

    267, inciso IV do CPC, por entender ausente

    pressuposto de desenvolvimento vlido e regular

    do processo. A par dos elementos fticos

    constantes do enunciado da pergunta, na sua

    opinio, a deciso prolatada pelo juiz de primeiro

    grau se evidencia acertada? Fundamente sua

    resposta luz dos postulados inerentes tanto ao

    direito material quanto processual do trabalho.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    Advocacia Geral da Unio - Advogado da Unio -

    Ano: 2004 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Processual Penal - Assunto: Citao - A Lei n.

    9.271, de 17/4/1996, deu nova redao ao art.

    366 do Cdigo de Processo Penal (CPP), que

    passouadispo:seoausado,itadopoedital,

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    17

    no comparecer, nem constituir advogado,

    ficaro suspensos o processo e o curso do prazo

    prescricional, podendo o juiz determinar a

    produo antecipada das provas consideradas

    urgentes e, se for o caso, decretar priso

    preventiva, nos termos do disposto no art. 312".

    Considerando o comentrio acima, redija um

    texto dissertativo abordando, de forma

    abrangente, os seguintes aspectos: 1- natureza

    jurdica do art. 366 do CPP, com a nova redao;

    2- admissibilidade da aplicao retroativa aos

    crimes cometidos antes da vigncia do art. 366

    do CPP com a nova redao.

    DIREITO TRIBUTRIO

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto:

    Competncia Tributria - Por razes de poltica

    tributria, o Ministrio da Fazenda MF intentadefender junto Presidncia da Repblica a idia

    de que seja enviado ao Congresso Nacional um

    Projeto de Lei, pela qual seja atribuda

    Secretaria da Receita Federal SRF (rgo do MF)a responsabilidade pelas funes de planejar,

    executar, acompanhar e avaliar as atividades

    relativas tributao, fiscalizao, arrecadao,

    cobrana e ao recolhimento das contribuies

    soiais pevistas as aleas a, e dopargrafo nico do art. 11 da Lei n. 8.212/91, e

    das contribuies institudas a ttulo de

    substituio, papis todos hoje exercidos pelo

    Instituto Nacional do Seguro Social INSS, pormeio da Secretaria da Receita Previdenciria SRP (rgo do Ministrio da Previdncia Social),

    que seria extinta. Previamente, o Gabinete do MF

    solicitou a manifestao da PGFN acerca da

    proposta, onde a matria foi levada apreciao

    da Coordenao-Geral de Assuntos Tributrios CAT, unidade na qual voc exerce o cargo de

    Procurador da Fazenda Nacional. O Coordenador-

    Geral solicita a voc a elaborao de PARECER

    sobre a constitucionalidade e legalidade da

    matria, no qual seja indicado tambm sobre: 1)

    a posio do Supremo Tribunal Federal em

    matria anloga, se existente; e 2) se entendida

    como constitucional/legal a proposta, a que

    rgo da advocacia pblica federal caber a

    defesa em juzo do sujeito ativo dessas

    contribuies, nas aes intentadas contra a

    cobrana das mesmas, e a execuo da dvida

    ativa correspondente. INSTRUES: 1) O Parecer

    dever ser estruturado em dois itens:

    FudaetaoeColuso,sedovedadaaapesetao de elatio. No iteFudaetao faultada a utilizao desuites. o fial da Coluso, apohaapeasaexpessoosideaosupeioe,em seguida, a data de hoje. 3) O candidato

    dever desenvolver no Parecer, necessariamente,

    os seguintes temas ou categorias, encadeando-os

    logicamente (inclusive em ordem diversa se julgar

    adeuado: Pode de Tiuta, LiitaesConstituioais ao Pode de Tiuta,Copetia Tiutia, CapaidadeTiutia, Fues Fisais/Tiutias,ujeio tiva, Paafisalidade,Cotiuiesoiais,eguidadeoial.Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto:

    Competncia Tributria - Identifique os

    requisitos para o exerccio da competncia

    residual da Unio em matria de contribuies e

    responda, fundamentadamente, luz da

    jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal, se

    teria ocorrido violao a tais princpios quando

    do estabelecimento de alquotas adicionais para

    o financiamento da aposentadoria especial,

    aposentadoria por invalidez e auxlio-acidente

    (art. 22, II, da Lei n. 8.212/91 e art. 57, 6o e 7o,

    da Lei n. 8.213/91).

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

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    18

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto:

    Contribuio - Discorra sobre a natureza jurdica

    da contribuio social e o prazo decadencial da

    contribuio previdenciria (5 anos ou 10 anos?),

    no mbito da Constituio Federal, da Lei de

    Custeio Previdenciria (Lei 8.212/91), do Cdigo

    Tributrio Nacional (Lei 5.172/66), da

    jurisprudncia e da doutrina, abordando,

    necessariamente: 1) a natureza jurdica da

    contribuio social ( um tributo ou no um

    tributo?); 2) reflexos da sua natureza jurdica na

    contagem do prazo decadencial (deve prevalecer

    a Lei de Custeio Previdenciria (art. 45 da Lei

    8.212/91, o prazo decadencial de 10 anos) ou o

    Cdigo Tributrio Nacional (art. 173, incisos I e II

    do CTN, o prazo decadencial de 5 anos)); 3) a

    posio do Supremo Tribunal Federal e do

    Superior Tribunal de Justia sobre a matria.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: Divida

    Ativa - Determinada pessoa fsica, que sujeito

    passivo de crdito tributrio da Unio (com

    regular inscrio na dvida ativa), realiza uma

    declarao na qual manifesta a inteno de doar

    determinada instituio de caridade

    praticamente todo seu patrimnio mvel. A

    referida declarao registrada em Cartrio de

    Ttulos e Documentos. Examine a situao, sob a

    tica e interesses da Fazenda Nacional e

    considerando a disciplina do Direito Civil.

    Considere, ainda, que no foi proposta execuo

    fiscal.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: Dvida

    Ativa - O 3o do art. 2o da Lei n. 6.830/80

    deteia ue a isio e dvida ativa ...suspender a prescrio, para todos os efeitos de

    direito, por 180 (cento e oitenta) dias ou at a

    distribuio da execuo fiscal se esta ocorrer

    ates de fido auele pazo.. Defeda a

    compatibilidade da regra com o sistema

    tributrio nacional, considerando especialmente

    odispostoaalea , do iiso III doat. da CRFB/1988 e a ausncia de disposio a

    respeito no CTN.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: Execuo

    Fiscal - De acordo com a legislao e,

    especialmente, com a jurisprudncia, discorra

    sobre a possibilidade e a viabilidade, na execuo

    fiscal, do requerimento, pela Unio (Fazenda

    Nacional), de penhora sobre: (a) saldo ou

    movimento de conta bancria no pas e/ou (b)

    eeita oete uta ou fatuaeto decontribuinte-executado pessoa jurdica.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Tributrio - Assunto: ICMS - Visando renovar sua

    frota, determinada empresa de locao de

    automveis firmou contratos de arrendamento

    mercantil com duas empresas arrendadoras

    distintas. O primeiro contrato teve por objeto

    automveis de fabricao nacional, e o segundo

    ensejou a importao de outros veculos. Nesse

    caso hipottico, luz da lei e da atual

    jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal

    (STF), esclarea, de maneira fundamentada, se h

    a incidncia do imposto sobre operaes relativas

    circulao de mercadorias e sobre prestaes

    de servios de transporte interestadual e

    intermunicipal e de comunicao (ICMS), ainda

    que as operaes e as prestaes se iniciem no

    exterior em razo dos referidos contratos.

    Discorra, ainda, sobre os princpios da no-

    cumulatividade e da seletividade quanto ao

    mencionado imposto, estabelecendo as

    diferenas de aplicabilidade dos mencionados

    princpios em relao ao imposto sobre produtos

    industrializados (IPI).

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    19

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: IOF - Pea

    Judicial - O Estado-Membro X props, em 10 de

    agosto de 2007, perante a respectiva Seo

    Judiciria da Justia Federal, ao declaratria de

    inexistncia de obrigao tributria cumulada

    com repetio de indbito em face da Unio.

    Fundamentando-se na imunidade tributria

    recproca dos entes da Federao, pleiteou a no-

    incidncia do imposto sobre operaes de

    crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou

    valores mobilirios - IOF sobre suas aplicaes

    financeiras. Segundo alegou, a Unio estaria

    cobrando, ao arrepio da Constituio da

    Repblica, imposto sobre seu patrimnio e suas

    rendas. Ademais, objetivou a devoluo dos

    valores pagos desde 1993. Ao final da petio

    inicial, o autor requereu: a) a concesso de tutela

    antecipada, para que se suspendesse, desde logo,

    a incidncia do IOF sobre suas aplicaes

    financeiras, bem como fossem seqestradas e

    bloqueadas verbas federais suficientes

    satisfao de sua pretenso condenatria; b) a

    procedncia do pedido, declarando-se,

    definitivamente, a no-incidncia do IOF sobre

    suas aplicaes financeiras; e c) a condenao da

    Unio a restituir os valores cobrados e pagos

    desde 01 de janeiro de 1993. O processo foi

    distribudo ao juzo da 3a Vara Federal da Capital

    do Estado-Membro X, onde o juiz federal

    substituto, no dia 15 de agosto de 2007, proferiu

    despacho determinando a citao da Unio, sem

    proceder ao exame da requerida medida de

    urgncia. O mandado citatrio foi devidamente

    cumprido no dia 20 de agosto de 2007, e juntado

    aos autos no dia 23 do mesmo ms. Diante desse

    caso, na condio de Procurador da Fazenda

    Nacional, elabore a pea processual adequada,

    alegando toda a matria de defesa e fazendo

    referncia, sempre que possvel, s

    correspondentes normas legais e constitucionais.

    Ao final, a ttulo de assinatura, consigne apenas a

    isio Pouado da Fazeda Naioal e,valendo-se dos calendrios abaixo, lance a data

    correspondente ao ltimo dia de prazo para o

    protocolo tempestivo da pea.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador do Banco

    Central - Ano: 2009 - Banca: CESPE - Disciplina:

    Direito Tributrio - Assunto: IOF - Uma pessoa

    jurdica, atacadista de gneros alimentcios,

    contratou a empresa de factoring Alfa-7, para a

    prestao de servios referentes a avaliao de

    riscos, seleo de crditos e gerenciamento de

    contas a receber e a pagar, associada aquisio

    pro soluto de crditos. No curso da execuo do

    contrato, a empresa Alfa-7 foi obrigada a recolher

    o imposto sobre operaes financeiras (IOF),

    inclusive sobre saques em caderneta de

    poupana de sua titularidade. Considerando a

    situao hipottica apresentada acima e as

    normas aplicveis ao IOF, redija um texto

    dissertativo que responda, de modo justificado,

    aos seguintes questionamentos: 1- O IOF incide

    sobre operaes de factoring praticadas por

    instituies distintas das financeiras? 2-

    legtima a incidncia do IOF nos saques em

    caderneta de poupana? 3- Quais operaes

    configuram o fato gerador do IOF?

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: IR -

    Tendo em vista o disposto no inciso I dos arts.

    157 e 158 da Constituio da Repblica, os

    valores despendidos pelas pessoas ali

    enumeradas a ttulo de imposto sobre renda e

    proventos de qualquer natureza, incidente na

    fonte, devem ser includos no somatrio dos

    gastos com pessoal para efeito de apurao dos

    limites previstos na Lei de Responsabilidade

    Fiscal? Fundamente a sua resposta.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2007 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: Processo

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    20

    Administrativo Tributrio - A empresa Cruzeiro

    Ltda., inconformada com a existncia de dbitos

    tributrios em seu nome, de dvida contrada por

    empresa da qual sucessora, apresentou, junto

    Fazenda Pblica, impugnao, sob a alegao de

    que o tributo reclamado e as multas dele

    decorrentes foram saldados. Ressaltou, ainda,

    que a multa cobrada, por ter carter de

    penalidade e, portanto, ser pessoal, no poderia

    sequer ser a ela atribuda. Com a negativa do

    pedido administrativo, apresentou recurso

    direcionado autoridade superior e,

    concomitantemente, ajuizou a competente ao

    judicial, requerendo, alm do afastamento do

    indbito, a devoluo de valores, poca, pagos

    a maior, acrescidos de correo monetria e juros

    moratrios de 1% ao ms. Com base na narrativa,

    e sob a luz da mais recente orientao do

    Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal

    de Justia, responda de forma fundamentada: a)

    Considerando as regras de sucesso empresarial,

    sob a esfera da responsabilidade tributria,

    possvel atribuir empresa Cruzeiro Ltda. a

    obrigao pelo pagamento de multas oriundas de

    dbitos tributrios da empresa que sucedeu? b)

    Para o conhecimento do recurso administrativo,

    pela autoridade fiscal, exigvel depsito prvio?

    c) No obstante a regra contida no pargrafo

    nico do art. 38 da Lei n. 6.830/80, pode a

    empresa Cruzeiro Ltda. valer-se,

    simultaneamente, das vias administrativa e

    judicial para a discusso da mesma matria? d)

    Tendo em vista o art. 1- F da Lei n. 9.494/97, que

    estaelee ue os juos de oa, ascondenaes impostas Fazenda Pblica para

    pagamento de verbas remuneratrias devidas a

    servidores e empregados pblicos, no poder

    ultapassa o peetual de % ao ao, econsiderando o princpio da isonomia, opine

    quanto possibilidade de condenao da

    Fazenda Pblica na repetio do indbito,

    acrescido de juros moratrios de 1% ao ms.

    Reservado ao Desenvolvimento (mnimo de 20

    linhas)

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2006 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: Processo

    Tributrio - PEA JUDICIAL - O contribuinte

    (pessoa jurdica) props, em 01.09.05, ao

    ordinria, declaratria e condenatria, contra a

    Unio (Fazenda Nacional) alegando, em sntese:

    (a) que, de 01.01.98 a 31.12.99, recolheu o

    deoiado adiional contribuio socialsoe o fatuaeto, destiado ao supietodo Fudo Espeial de ssistia oial aosPotadoes de Defiiia Fsia Caetes,incidente no percentual de 1% (um por cento)

    sobre a mesma base de clculo (e sujeito s

    mesmas regras) da contribuio social sobre o

    faturamento devida ordinariamente pelas

    pessoas judias, istitudo pela Lei X de..9; ue o efeido adiioal inconstitucional, porque (b.1) j existe uma

    otiuio soial soe o fatuaeto, opodendo o legislador validamente instituir nova

    exao sobre a mesma base de clculo, (b.2) os

    eusos aeadados poeio de otiuiosoial soe o fatuaeto,ou seu adiioal,constitucionalmente apenas podem ser

    destinados ao custeio de benefcios do regime

    geral de previdncia social, (b.3)

    inconstitucional a vinculao dos recursos

    aeadadosevitudedoefeidoadiioalau fudo espefio e . o efeidoadiioal foi istitudo se osevia ateioidade oagesial exigida paa aespcie (art. 195, pargrafo 6o, da Constituio).

    Ao final, requereu a declarao incidental da

    iostituioalidade do efeido adiioal e acondenao da Unio (Fazenda Nacional) a

    restituir ao contribuinte os valores a esse ttulo

    por ele recolhidos (que totalizariam, em valores

    nominais e originrios R$ 718.000,00 setecentos e dezoito mil reais), acrescidos de

    juros moratrios e atualizao monetria desde o

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    pagamento indevido, tudo conforme venha a ser

    apurado em liqidao mediante arbitramento. A

    Unio (Fazenda Nacional), em contestao,

    repudiou a pretenso do contribuinte-autor,

    alegando, entre outros aspectos, (a)

    preliminarmente que a pretenso do contribuinte

    est prescrita, considerando a data do

    pagamento do tributo cuja repetio requerida,

    eueaLeiXdeoetedaovesoelei, sem alterao substancial no ponto, da

    Medida Povisia Y, editada e ..9. sentena julgou procedente a ao acolhendo,

    integralmente, os argumentos da petio inicial,

    sendo que a contestao da Unio (Fazenda

    Nacional) foi formalmente desconsiderada

    porque intempestiva apresentada 64 (sessentae quatro) dias aps o ato pessoal de citao da

    Unio (Fazenda Nacional) por oficial de justia e, adicionou o magistrado, apenas ad

    argumentandum tantum, que, mesmo se

    admissvel a contestao, no seriam acolhidos

    os seus argumentos porque, especificamente

    sobre os argumentos antes expressamente

    referidos, (a) o prazo prescricional nas aes de

    repetio de indbito, de acordo com a

    jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia,

    de 10 (dez) anos ou seja, + io aiscinco), resultado da aplicao articulada dos arts.

    150, caput e pargrafo 4o, e 168, inciso I, do

    Cdigo Tributrio Nacional (CTN) , e (b) deaodo o a elho doutia o pazo daateioidadeoagesialapeasseotaocaso de lei resultante da converso de Medida

    Provisria, desde a ltima edio desta mesma

    MP ou seja, daquela que imediatamenteantecedeu converso em lei. Diante desse

    cenrio, formule, fundamentadamente e na

    qualidade de Procurador da Fazenda Nacional, o

    recurso cabvel ou, se entender que no cabvel qualquer recurso, justifi que esse

    entendimento , considerando todas as razes dedireito material e processual que julgar

    pertinente, inclusive, se e onde for o caso, a

    adequada articulao das matrias, e

    correspondentes razes, para eventual futura

    interposio de recursos especial e/ou

    extraordinrio.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2005 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: Processo

    Tributrio - PEA JUDICIAL - A sociedade

    empresria ABC Celular S.A., domiciliada na

    Subseo Judiciria de Petrpolis, Estado do Rio

    de Janeiro, ajuizou demanda sob procedimento

    comum ordinrio de cunho declaratrio em face

    da Unio. A demanda foi distribuda ao Juzo

    Federal da Vara nica da Subseo Judiciria de

    Itabora, no mesmo Estado, domiclio do

    escritrio de advocacia Bart & Simpson S/C,

    contratado pela demandante. Em sua petio

    inicial, narra ser concessionria de servio pblico

    de telefonia mvel celular e contribuinte das

    contribuies sociais PIS e COFINS. Historia que

    vem pagando tais exaes de forma antecipada

    sem que haja, posteriormente, o pagamento

    efetivo pela prestao de tais servios pelos

    usurios, seja por fora de inadimplncia dos

    usurios, seja por fora de ilcitos denominados

    loage de telefoe e futo de sial.Pretende, pois, a excluso das receitas no

    recebidas da base tributvel da COFINS e do PIS.

    Para a obteno do provimento colimado,

    sustentou: a) Que a legislao do PIS e da COFINS

    excluiu da tributao as vendas de bens e

    servios canceladas, os descontos incondicionais

    etc. (art. 3, pargrafo nico da Lei n 9.715/98 e

    art. 3, 2 da Lei n 9.718/98), e que no

    havendo auferimento de riqueza no h o que

    tributar. b) Que o no pagamento de servio, por

    qualquer dos motivos que aduziu, hiptese que

    se equipara situao de venda cancelada, a qual

    no gera receita, no havendo se falar, portanto,

    em fato gerador das contribuies. c) Quanto ao

    furto de sinal e clonagem, a tributao no

    poderia incidir sobre uma relao jurdica ilcita, e

    que o estorno dos valores indevidamente

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    cobrados dos usurios desnaturaria o fato

    gerador, por isso que inexistente receita. d) Que

    a legislao de regncia do Imposto de Renda (Lei

    n 9.430/1996) permite a deduo como

    despesa, para a apurao do lucro real, das

    perdas no recebimento de crditos, no havendo

    qualquer empecilho integrao analgica, nos

    termos do artigo 108, inciso I, do Cdigo

    Tributrio Nacional (CTN). Nesse ponto, a lacuna

    legislativa consiste no fato de que a legislao de

    regncia dos tributos deixou de regular as

    pedas, fazedo, lado outo, e situaesanlogas. e) Que a tributao viola o artigo 110

    do Cdigo Tributrio Nacional (CTN), visto que a

    legislao civil (Cdigo Civil, artigos 476 e 477)

    atribui ao inadimplemento o efeito de acarretar a

    resoluo do contrato com o retorno das partes

    ao statu quo ante, o que no poderia ser

    desconsiderado pela legislao tributria.

    Invocou, ainda, os princpios constitucionais da

    legalidade (artigo 150, III) e da capacidade

    contributiva (artigo 145, 1), a vedao ao

    confisco (artigo 150, IV) e a proteo

    constitucional ao direito de propriedade (artigo

    5, XXII). Pediu, forte no artigo 273 do Cdigo de

    Processo Civil (CPC), tutela antecipada que lhe

    possibilitasse, desde logo, a desconsiderao de

    tais eventos para fins de clculo do quantum por

    ela devido. Recebida e autuada a petio inicial,

    determinou o Juzo Federal que esclarecesse a

    demandante eventual litispendncia, apontada

    pela Secretaria Judiciria em certido. A autora

    aduziu inexistir litispendncia ou coisa julgada,

    porquanto o feito anteriormente ajuizado, um

    mandado de segurana impetrado contra o

    Superintendente da Receita Federal, conquanto

    tivesse idntica causa de pedir teve o pedido

    negado por sentena que reconhecera a

    inexistncia do direito, mas que tal deciso, a

    teor do verbete n 405 da Smula do Supremo

    Tiual Fedeal, o ipede o aesso s viasodiias. Pofeido despaho liia positivo,os autos so encaminhados Procuradoria-

    Seccional da Fazenda Nacional de Itabora. O juiz

    deixou para apreciar o pedido de liminar aps o

    oferecimento de resposta pela R. A citao foi

    efetivada por carta precatria, recebida pelo

    Procurador-Chefe da Fazenda Nacional no Estado

    do Rio de Janeiro. Na qualidade de Procurador da

    Fazenda Nacional lotado em Itabora, Rio de

    Janeiro, oferea resposta.

    Advocacia Geral da Unio - Procurador da

    Fazenda Nacional - Ano: 2003 - Banca: ESAF -

    Disciplina: Direito Tributrio - Assunto: Processo

    Tributrio - Elabore uma contestao sobre o

    caso exposto no seguinte problema: A empresa

    COMPANHIA ENERGTICA DE GUARIROPOR,

    fornecedora de energia eltrica para

    consumidores finais, ajuizou ao anulatria em

    face da FAZENDA NACIONAL buscando

    desconstituir crdito de COFINS (Contribuio de

    Seguridade Social sobre o Faturamento)

    constitudo por auto de infrao lavrado pela

    Secretaria da Receita Federal - SRF, inscrito em

    dvida ativa da Unio pela Procuradoria-Geral da

    Fazenda Nacional - PGFN e j em fase de

    execuo judicial. Considere que: (a) o crdito

    apurado pela fiscalizao tributria, decorrente

    das operaes de fornecimento de energia

    eltrica para consumidores finais, corresponde ao

    faturamento do ms de janeiro de 1993; (b) o

    auto de infrao (lanamento) foi lavrado no dia

    15 de junho de 2000; (c) na ausncia de causa de

    suspenso da exigibilidade do crdito apurado e

    no extinto o mesmo por nenhuma das formas

    previstas no Cdigo Tributrio Nacional (Lei n.

    5.172, de 1966), foi feita a inscrio em dvida

    ativa da Unio no dia 6 de setembro de 2000; (d)

    o processo de execuo fiscal foi instaurado no

    dia 4 de abril de 2001; (e) a ao anulatria foi

    ajuizada no dia 15 de maio de 2001; (f)

    juntamente com a ao anulatria, a empresa

    depositou, em juzo, 30% (trinta por cento) do

    crdito em cobrana e arrolou, perante a

    autoridade administrativa, bens e direitos

    correspondentes ao valor do restante do crdito

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    23

    (setenta por cento). Na inicial da ao anulatria,

    a empresa autora apresentou os seguintes

    argumentos: (a) houve a decadncia do direito

    de a Fazenda Pblica constituir o crdito

    tributrio, nos termos do art. 173, inciso I do

    Cdigo Tributrio Nacional (Lei n5.172, de 1966);

    (b) ocorreu a prescrio do direito de a Fazenda

    Pblica cobrar o crdito tributrio, consoante o

    disposto no art. 2o, 3o da Lei de Execuo Fiscal

    (Lei n. 6.830, de 1980); c) diante do depsito e

    do arrolamento efetivados, a execuo fiscal

    deveria ser suspensa (houve pedido expresso

    neste sentido), em funo do disposto no art. 5o,

    inciso XXXV da Constituio Federal e no art. 33,

    2 do Decreto n. 70.235, de 1972, com a

    redao dada pelo art. 33 da Lei n.10.522, de

    2002; (d) goza da imunidade prevista no art. 155,

    3 da Constituio Federal.

    Advocacia-Geral da Unio - Procurador Federal -

    Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito

    Tributrio - Assunto: Sistema Tributrio Nacional

    - Visando renovar sua frota, determinada

    empresa de locao de automveis firmou

    contratos de arrendamento mercantil com duas

    empresas arrendadoras distintas. O primeiro

    contrato teve por objeto automveis de

    fabricao nacional, e o segundo ensejou a

    importao de outros veculos. Nesse caso

    hipottico, luz da lei e da atual jurisprudncia

    do Supremo Tribunal Federal (STF), esclarea, de

    maneira fundamentada, se h a incidncia do

    imposto sobre operaes relativas circulao de

    mercadorias e sobre prestaes de servios de

    transporte interestadual e intermunicipal e de

    comunicao (ICMS), ainda que as operaes e as

    prestaes se iniciem no exterior em razo dos

    referidos contratos. Discorra, ainda, sobre os

    princpios da no-cumulatividade e da

    seletividade quanto ao mencionado imposto,

    estabelecendo as diferenas de aplicabilidade dos

    mencionados princpios em relao ao imposto

    sobre produtos industrializados (IPI).