questões comentadas de direito administrativo

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Curso Avançado de Direito Administrativo em Exercícios para AFC Profº. Cyonil Borges – aula 00 Profº. Cyonil Borges www.estrategiaconcursos.com.br 1 AULA DEMONSTRATIVA SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 2 2. Cronograma 3 e 4 3. Metodologia 5 e 6 4. Questões em Sequência 7 a 13 5. Gabarito Organizado 14 5. Questões Comentadas 15 a 24 Observação: o nosso curso é formado por 12 aulas. E serão todas postadas antecipadamente. Mas, Cyonil, isso significa dizer que o curso está desatualizado? Não! Primeiro que o curso está atualizado com questões de 2012 de ESAF. Segundo, e principal, que são 12 aulas, porém, como a ESAF está diferente, vou postar 12 outras aulas, e de bancas diversas, com questões de 2011 e 2012, com ênfase em questões mais ou menos “macabras”. Se houver alguma prova de interesse, de 2012, podem sugerir. Esse curso vai ser diferente dos anteriores, enfim, vai ser ainda melhor (Eita Professor presunçoso, rs.). Vou estar com vocês até março. E o cargo público vai estar com vocês por toda a vida. Observação: até segunda-feira (dia 7 de janeiro), as aulas terão sido todas postadas, exceto as aulas adicionais, que serão acrescentadas uma por semana, a partir do dia 7 de janeiro. Vou tentar, nas aulas complementares, ser bem mais objetivo. Tenho de partir da premissa que, sendo um curso de exercícios, os alunos tiveram contato com a teoria. Acontece que é uma premissa! Lembro-me de, certa vez, ter dado aula pra uma turma avançada, e o pessoal anotar até a minha respiração, rsrs. Por isso, as aulas regulares serão mais recheadas de teoria embutida, para permitir que os alunos mais autodidatas se virem nos 30!

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Curso  Avançado  de  Direito  Administrativo  em  Exercícios  para  AFC  

Profº.  Cyonil  Borges  –  aula  00

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AULA DEMONSTRATIVA

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 2

2. Cronograma 3 e 4

3. Metodologia 5 e 6

4. Questões em Sequência 7 a 13

5. Gabarito Organizado 14

5. Questões Comentadas 15 a 24

Observação: o nosso curso é formado por 12 aulas. E serão todas postadas antecipadamente. Mas, Cyonil, isso significa dizer que o curso está desatualizado? Não! Primeiro que o curso está atualizado com questões de 2012 de ESAF. Segundo, e principal, que são 12 aulas, porém, como a ESAF está diferente, vou postar 12 outras aulas, e de bancas diversas, com questões de 2011 e 2012, com ênfase em questões mais ou menos “macabras”.

Se houver alguma prova de interesse, de 2012, podem sugerir. Esse curso vai ser diferente dos anteriores, enfim, vai ser ainda melhor (Eita Professor presunçoso, rs.). Vou estar com vocês até março. E o cargo público vai estar com vocês por toda a vida.

Observação: até segunda-feira (dia 7 de janeiro), as aulas terão sido todas postadas, exceto as aulas adicionais, que serão acrescentadas uma por semana, a partir do dia 7 de janeiro. Vou tentar, nas aulas complementares, ser bem mais objetivo. Tenho de partir da premissa que, sendo um curso de exercícios, os alunos tiveram contato com a teoria. Acontece que é uma premissa! Lembro-me de, certa vez, ter dado aula pra uma turma avançada, e o pessoal anotar até a minha respiração, rsrs. Por isso, as aulas regulares serão mais recheadas de teoria embutida, para permitir que os alunos mais autodidatas se virem nos 30!

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APRESENTAÇÃO

Concursandos de todo o Brasil,

Muitas vagas! Apesar de o instrumento convocatório (Edital para nós) distribuir as vagas em diversas áreas, há a concentração de 166 vagas em uma área do total de mais de 250 vagas, sem falar da convocação de mais 50% do número de vagas. Esses 50% têm sido um gatilho em âmbito federal, e bem utilizado. Mas não vamos esperar pelo “ovo”, vamos criar nossa “galinha de ouro”.

Porém, o bom número de vagas não é algo, infelizmente, tão positivo. É só positivo. Digo isso porque é de notório conhecimento que o nível dos candidatos está cada vez mais “pavoroso”, por isso é condição sine qua non para o sucesso uma ótima preparação por meio de cursos direcionados. Conquanto a prova deva ser aplicada em 24 de março, é ideal definir a estratégia, e que seja cirúrgica.

E, se você procura estratégia, não perca tempo, vem para o curso estratégia. Aqui no sítio do curso on-line estratégia você vai encontrar os melhores Professores, os melhores materiais.

Com relação à banca ESAF, é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores organizadoras de concursos públicos. Tempos atrás eu falava horrores da instituição. Hoje o meu “verbo” é distinto. A banca tem prezado pela qualidade dos certames, porém nem sempre preza pela novidade, o que é um lado positivo para os Professores de cursinhos preparatórios, afinal sempre acertamos na mosca! Esse será o meu caso, é claro!

Ah! Apesar de ser um curso mais dirigido aos entendimentos “ESAFEANOS”, é um curso de teoria, e, enquanto tal, servirá para todas as carreiras fiscais, jurídicas e Tribunais em geral. É só curtir!

No site www.tecconcursos.com.br, há mais de 25 mil questões comentadas das mais diversas disciplinas. Em Direito Administrativo, há quase mil só de ESAF. Das oportunas dicas de estudo, o 1º colocado da Receita Federal indicou o treinamento por meio de questões.

Ah! A ESAF mudou o estilão. Por isso, vamos, além de todas as questões de 2012 de ESAF, colher questões de outras ilustres organizadoras (Cespe, FGV, FCC, Cesgranrio). As aulas serão marcadas pelo pragmatismo. Por vezes, serei bem direto nos comentários.

Detalhe! As aulas serão todas antecipadas. Tenho um curso bastante atualizado de ESAF. Porém O CURSO SERÁ DUPLICADO. Não serão 12 aulas! SERÃO 24 AULAS. Explico.

Forte abraço a todos,

Cyonil Borges.

Observação: a aula demonstrativa é só parte da nossa realidade. A aula completa estará disponível para os alunos regularmente matriculados. Aguardo vocês! Se você pretende se matricular, peço que imprima a aula 01 (versão “full”).

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PROGRAMA E CRONOGRAMA

A seguir, vejamos a distribuição do nosso curso:

AULA 00: DEMONSTRATIVA: Direito administrativo como direito público. Objeto do direito administrativo. Conceito de administração pública sob os aspectos orgânico, formal e material. Fontes do direito administrativo: doutrina e jurisprudência na formação do direito administrativo. Lei formal. Regulamentos administrativos, estatutos e regimentos; instruções; princípios gerais; tratados internacionais; costume. (Tópicos 1 a 3 do Edital) AULA 01: Direito administrativo como direito público. Objeto do direito administrativo. Conceito de administração pública sob os aspectos orgânico, formal e material. Fontes do direito administrativo: doutrina e jurisprudência na formação do direito administrativo. Lei formal. Regulamentos administrativos, estatutos e regimentos; instruções; princípios gerais; tratados internacionais; costume. (Tópicos 1 a 3 do Edital). VERSÃO COMPLETA E DISPONÍVEL. AULA 02: Fatos da administração pública: atos da administração pública e fatos administrativos. Formação do ato administrativo: elementos; procedimento administrativo. Ato administrativo: validade, eficácia e autoexecutoriedade. Classificação. Mérito do ato administrativo: discricionariedade. Teoria das nulidades no direito administrativo. Vícios do ato administrativo. Ato administrativo nulo, anulável e inexistente. Teoria dos motivos determinantes. Revogação, anulação e convalidação do ato administrativo. (Tópicos 7 a 10) JÁ DISPONÍVEL AULA 03. Centralização e descentralização da atividade administrativa do Estado. Administração pública direta e indireta (Tópico 6). JÁ DISPONÍVEL AULA 04: Serviços públicos: conceito, princípios, formas de prestação, classificação; concessão, permissão e autorização. Parcerias Público- Privadas (Tópicos 15 e 16). JÁ DISPONÍVEL AULA 05: Bens públicos: classificação e caracteres jurídicos. Natureza jurídica do domínio público. Utilização dos bens públicos: autorização, permissão e concessão de uso; ocupação; aforamento; concessão de domínio pleno (Tópicos 18 e 19). JÁ DISPONÍVEL AULA 06: Responsabilidade civil do Estado e dos prestadores de serviços públicos: evolução, conceito e teorias. Ação e omissão. Responsabilidade civil, penal e administrativa do servidor (Tópico 23). JÁ DISPONÍVEL AULA 07: Agentes públicos: classificação; preceitos constitucionais. Regime jurídico: servidor público estatutário, empregado público e

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ocupante de cargo em comissão. Direitos, deveres e responsabilidades dos servidores públicos civis. Legislação de Pessoal Civil da União. (Tópicos 24 a 26) JÁ DISPONÍVEL AULA 08: Ausência de competência: agente de fato. Hierarquia. Poder hierárquico e suas manifestações. Poder de polícia: conceito; polícia judiciária e polícia administrativa; liberdades públicas e poder de polícia. (Tópicos 4 e 5, 14) JÁ DISPONÍVEL AULA 09: Licitações, contratos e convênios. Lei nº 8.666, de 21/06/1993 e alterações. Lei nº 10.520, de 17/07/2002 e demais disposições normativas relativas ao pregão. Decreto nº 6.170, de 25/07/2007. Portaria Interministerial nº 507, de 24/11/2011. 12. Sistema de Registro de Preços. Regime de contratação afeto às microempresas e empresas de pequeno porte. Regime Diferenciado de Contratações Públicas. (Tópicos 11 a 14, e 17) JÁ DISPONÍVEL AULA 10: Controle interno e externo da administração pública. Tribunal de Contas da União e suas atribuições Procedimento administrativo. Instância administrativa. Representação e reclamação administrativas. Pedido de reconsideração e recurso hierárquico próprio e impróprio. Prescrição administrativa. (Tópicos 20 e 22, 28). JÁ DISPONÍVEL AULA 11: Improbidade administrativa (Tópico 27). JÁ DISPONÍVEL AULA 12: Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Tópico 29). JÁ DISPONÍVEL

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METODOLOGIA

Passando à metodologia a ser adotada no presente curso, informo que ela está baseada, essencialmente, em três pilares:

I) Objetividade: procuro tratar dos assuntos de forma direta, sem “pirotecnias jurídicas", buscando o que há de mais importante para ser destacado em cada questão, sem, obviamente, perder de vista os pontos cruciais (mais cobrados em concurso) de tão rica disciplina que é o Direito Administrativo;

II) Concisão: este curso visa ser claro e preciso, sem incorrer na prolixidade tão comum dos estudos acadêmicos, a qual, apesar de ser importante nas discussões doutrinárias, muitas vezes acaba por afastar o aluno do foco pretendido, qual seja: a indicação da posição correta que está sendo adotada pelas principais bancas examinadoras, especialmente ESAF, por razões óbvias; e

III) Abordagem da matéria sem perda de conteúdo: ressalto que a objetividade e a concisão almejadas não foram pensadas com sacrifico do conteúdo necessário.

ORIENTAÇÕES FINAIS1

A seguir, gostaria de tecer breves considerações a respeito da experiência como professor de cursos preparatórios, somada à própria trajetória como concursando.

Não há um método único para a aprovação em concurso. Não existe uma “receita de bolo” infalível que possa ser utilizada por todas as pessoas. Também não há como pré-determinar de forma generalizada um número de horas mínimo ou máximo por dia que o aluno deve se dedicar aos estudos, como se fosse a “chave do sucesso”. Não se pode dizer, ainda, que está certo ou errado estudar somente uma matéria (ou mais de uma) numa semana. Em síntese, o segredo é: crie a sua própria estratégia.

Claro que, a partir de experiência própria, como estudante e, sobretudo, como colaborador na preparação de alunos para concursos, principalmente os realizados pela Esaf, Cespe e FCC, cheguei a algumas conclusões:

1. Planejamento: é preciso que se estabeleça um ciclo de estudos. No ciclo, independentemente do número de horas de estudo que for definido para cada dia da semana, o importante é estudar TODOS os dias, ainda que apenas meia hora. Aqui vale o ditado de que o “hábito faz o monge”. Pode ser uma matéria de cada vez, mais de uma, ou todas numa semana. Mas é preciso, fundamentalmente, uma rotina, um método, algo

1 As dicas são sintéticas, fruto de minha experiência colhida no magistério, especialmente em minhas turmas de Tribunal de Contas da União, que tive o prazer de orientar nos ciclos de estudo no ano 2003 em Brasília. Para um maior aprofundamento, recomendo a excelente e criativa obra do autor Alexandre Meirelles. Simplesmente adorável.

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padronizado. Costumo dizer aos candidatos que, independentemente do concurso, são sempre três os requisitos para a aprovação – PLANEJAMENTO (a tal da rotina), DISCIPLINA (cumprir o planejado) e DISPOSIÇÃO (cumprir o planejado, com todo afinco possível);

2. Seu projeto pode durar seis meses, um ano, ou mais anos. De todo modo, o caminho será mais curto se você não perder o foco no concurso desejado. Costumo afirmar aos colegas que não esmoreçam, continuem entusiasmados, avançando sobre a matéria, pois como já diz um velho almirante fuzileiro naval, “um corpo que não vibra é um esqueleto que se arrasta”, ou seja, se você não quer ser um esqueleto se arrastando sobre a disciplina então vibre com cada tópico novo que você aprende de cada matéria que irá cair na sua prova;

3. Não escolha cursinhos preparatórios por grife. Informe-se sobre as qualidades dos professores, analisando se atendem às suas necessidades. Verifique com ex-alunos do curso que pretende fazer se as aulas estão em sintonia fina com o que há de mais recente na jurisprudência dos Tribunais Superiores;

4. Tenha fé, o candidato a concurso público deve ter fé, deve crer que no “dia D” fará a sua melhor prova, deve crer que durante a sua preparação não medirá esforços para estudar todos os itens do edital e, principalmente, deve crer que é capaz de ocupar aquele tão sonhado cargo público.

Outra coisa, jamais acredite nas “LENDAS” que são contadas nos corredores dos cursinhos de que “Fulano de tal” passou no concurso sem estudar porque é muito inteligente. Não caia nessa. Passar em concurso exige: DISCIPLINA e DEDICAÇÃO. Não há glória sem sofrimento, mesmo para o “Fulano de tal” (o Sr. Inteligência).

Assim, tenho a certeza de que imbuído desse ânimo de confiança ficará mais fácil para assimilarmos os conceitos constantes dos tópicos sobre Direito Administrativo.

Bom, passemos à “aula-demo”. Espero que “se deliciem” com o assunto.

Abraço a todos,

Cyonil Borges.

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QUESTÕES EM SEQUÊNCIA

1) (2007/Cespe – MP-AM – Promotor) A ideia de Estado de Direito, desde os primórdios da construção desse conceito, está associada à de contenção dos cidadãos pelo Estado. (Certo/Errado) 2) (2007/Cespe – Bombeiros/DF) O termo União designa entidade federal de direito público interno, autônoma em relação às unidades federadas. A União distingue-se do Estado federal, que é o complexo constituído da União, dos estados, do DF e dos municípios e dotado de personalidade jurídica de direito público internacional. (Certo/Errado) 3) (2008/Esaf – EPPG) Assinale a opção que contempla todos os entes da organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, nos termos da Constituição. a) União, Estados, Distrito Federal e Municípios, todos soberanos. b) União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios, todos soberanos. c) União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios, todos independentes. d) União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios, todos autônomos. e) União, Estados, Distrito Federal e Municípios, todos autônomos.  4) (2006/Esaf - ENAP – Administrador) São entidades políticas, com personalidade jurídica de direito público interno, integrantes da República Federativa do Brasil:

a) as autarquias da União e dos Estados.

b) as autarquias e empresas públicas da União.

c) os Estados brasileiros.

d) os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário da União.

e) os Três Poderes da União, dos Estados e dos Municípios.

 5) (2010/ESAF – CVM – Agente Executivo) Correlacione as colunas abaixo e, ao final, selecione a opção que expresse a correlação correta.

( ) República (1) Forma de Governo

( ) Estado Unitário (2) Sistema de Governo

( ) Parlamentarismo (3) Forma de Estado

( ) Federação

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( ) Monarquia ( ) Presidencialismo

a) 1, 2, 3, 1, 2, 3 b) 1, 3, 2, 3, 1, 2 c) 3, 1, 2, 1, 2, 3 d) 2, 3, 1, 2, 3, 1 e) 3, 2, 1, 2, 1, 3 6) (2010/ESAF – CVM – Analista – outras áreas) Partindo-se do pressuposto de que a função política ou de governo difere da função administrativa, é correto afirmar que estão relacionadas(os) à função política, exceto: a) comando b) coordenação c) execução d) direção e) planejamento

7) (2006/FGV – Min. da Cultura/Analista de Administração) Não existe uma definição única a respeito do conceito de público. Dessa forma, analise os conceitos de "público" a seguir: I. O termo público pode ser entendido como relativo àquilo que é "de todos e para todos", à "coisa pública" e ao "interesse público". Assim sendo, uma definição de público excluiria as relações econômicas, políticas e sociais que interferem na produção do espaço público. II. O público é resultado da separação entre Estado e Sociedade. Ele é um espaço dinâmico que não pode ser garantido por delimitação nem possui um lócus específico. III. Pode-se vincular a noção de público a um regime no qual iguais reunidos em coletividades buscam o bem comum e o exercício de práticas solidárias, bem como uma relação de influência sobre o Estado tendo em vista a construção da cidadania. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 8) (1999/Esaf – Assistente Jurídico/AGU) A influência do Direito Administrativo francês no Direito Administrativo brasileiro é notável. Entre os institutos oriundos do direito francês abaixo, assinale aquele que não foi introduzido no sistema brasileiro.

a) Regime jurídico de natureza legal para os servidores dos entes de direito público.

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b) Teoria da responsabilidade objetiva do Poder Público.

c) Natureza judicante da decisão do contencioso administrativo.

d) Cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos.

e) Inserção da moralidade como princípio da Administração Pública.

9) (2002/Esaf – AFRF) “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Este direito, previsto na norma constitucional, impede que, no Brasil, o seguinte instituto de Administração Pública, típico para a solução de conflitos, possa expressar caráter de definitividade em suas decisões:

a) Arbitragem

b) Contencioso administrativo

c) Juizados especiais

d) Mediação

e) Sindicância administrativa

10) (2004/Esaf – MRE – Oficial de Chancelaria) O dispositivo da Constituição Federal pelo qual “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” impede a adoção plena, no Brasil, do seguinte instituto de Direito Administrativo:

a) controle administrativo

b) contencioso administrativo

c) jurisdição graciosa

d) recursos administrativos com efeito suspensivo

e) preclusão administrativa

11) (2006/Esaf - SUSEP - Ana Téc-Tecnologia da Informação) O sistema adotado, no ordenamento jurídico brasileiro, de controle judicial de legalidade, dos atos da Administração Pública, é

a) o da chamada jurisdição única.

b) o do chamado contencioso administrativo.

c) o de que os atos de gestão estão excluídos da apreciação judicial.

d) o do necessário exaurimento das instâncias administrativas, para o exercício do controle jurisdicional.

e) o da justiça administrativa, excludente da judicial.

12) (2008/Cespe – TJ – Analista Administrativo) Para a identificação da função administrativa como função do Estado, os doutrinadores administrativistas têm se valido dos mais diversos

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critérios, como o subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal.

13) (2005/Esaf – AFRFB) Em seu sentido subjetivo, o estudo da Administração Pública abrange: a) a atividade administrativa. b) o poder de polícia administrativa. c) as entidades e órgãos que exercem as funções administrativas. d) o serviço público. e) a intervenção do Estado nas atividades privadas.

14) (1999/Esaf – Assistente Jurídico/AGU) A Administração Pública, em sentido objetivo, no exercício da função administrativa, engloba as seguintes atividades, exceto:

(a) Polícia administrativa

(b) Serviço público

(c) Elaboração legislativa, com caráter inovador

(d) Fomento a atividades privadas de interesse público

(e) Intervenção no domínio público

15) (1998/Esaf – Procurador) Sobre os conceitos de Administração Pública, é correto afirmar: a) Em seu sentido material, a Administração Pública manifesta-se exclusivamente no Poder Executivo. b) O conjunto de órgãos e entidades integrantes da Administração é compreendido no conceito funcional de Administração Pública. c) Administração Pública, em seu sentido objetivo, não se manifesta no Poder Legislativo. d) No sentido orgânico, Administração Pública confunde-se com a atividade administrativa. e) A Administração Pública, materialmente, expressa uma das funções tripartites do Estado. 16) (2007/Esaf – PGFN-adaptada) A expressão Administração Pública, em sentido formal, designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes, sendo a própria função administrativa; e, no sentido material, designa os entes que exercem a atividade administrativa, compreendendo pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa. (Certo/Errado) 17) (2006/Cespe – TCE-AC – Analista) O direito administrativo pode ser conceituado de acordo com vários critérios. Desses, o que prepondera, para a melhor doutrina, é o critério do Poder

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Executivo, segundo o qual o direito administrativo é o conjunto de regras e princípios jurídicos que disciplina a organização e a atividade desse poder. 18) (2006/Esaf – AFC/CGU) O Direito Administrativo é considerado como sendo o conjunto harmonioso de normas e princípios, que regem o exercício das funções administrativas estatais e a) os órgãos inferiores, que as desempenham. b) os órgãos dos Poderes Públicos. c) os poderes dos órgãos públicos. d) as competências dos órgãos públicos. e) as garantias individuais. 19) (2007/Esaf – DF/PROCURADOR) Em relação ao conceito e evolução histórica do Direito Administrativo e ao conceito e abrangência da Administração Pública, selecione a opção correta. a) Na evolução do conceito de Direito Administrativo, surge a Escola do Serviço Público, que se desenvolveu em torno de duas concepções. Na concepção de Leon Duguit, o Serviço Público deveria ser entendido em sentido estrito, abrangendo toda a atividade material, submetida a regime exorbitante do direito comum, desenvolvida pelo Estado para a satisfação de necessidades da coletividade. b) O conceito estrito de Administração Pública abarca os Poderes estruturais do Estado, sobretudo o Poder Executivo. c) A Administração Pública, em sentido objetivo, deve ser compreendida como o conjunto das pessoas jurídicas e dos órgãos incumbidos do exercício da função administrativa do Estado. d) Na busca de conceituação do Direito Administrativo encontra-se o critério da Administração Pública, segundo o qual, sinteticamente, o Direito Administrativo deve ser concebido como o conjunto de princípios que regem a Administração Pública. e) Na evolução histórica do Direito Administrativo, encontramos a Escola Exegética, que tinha por objeto a interpretação das leis administrativas, a qual também defendia o postulado da carga normativa dos princípios aplicáveis à atividade da Administração Pública. 20) (2004/Esaf – MRE – Oficial de Chancelaria) A expressão administração pública admite diversos significados. De acordo com a doutrina, em seu sentido material ou funcional, Administração Pública, enquanto finalidade do Estado, não abrange: a) polícia administrativa. b) serviços públicos. c) fomento. d) finanças públicas. e) intervenção na atividade econômica.

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21) (2003/Esaf – Procurador da Fazenda Nacional) Assinale, entre os atos abaixo, aquele que não pode ser considerado como de manifestação da atividade finalística da Administração Pública, em seu sentido material. a) Concessão para exploração de serviço público de transporte coletivo urbano. b) Desapropriação para a construção de uma unidade escolar. c) Interdição de um estabelecimento comercial em razão de violação a normas de posturas municipais. d) Nomeação de um servidor público, aprovado em virtude de concurso público. e) Concessão de benefício fiscal para a implantação de uma nova indústria em determinado Estado-federado.

22) (2006/Cespe – TCE-AC – Analista) A natureza da atividade administrativa é a de múnus público para quem a exerce, isto é, a de um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade. 23) (2008/Cespe – TJ – Analista Administrativo) Um conceito válido para a função administrativa é o que a define como a função que o Estado, ou aquele que lhe faça às vezes, exerce na intimidade de uma estrutura e regimes hierárquicos e que, no sistema constitucional brasileiro, se caracteriza pelo fato de ser desempenhada mediante comportamentos infralegais ou, excepcionalmente, infraconstitucionais vinculados, submissos ao controle de legalidade pelo Poder Judiciário. 24) (2005/Cespe – SERPRO – Analista Jurídico) As atividades tipicamente legislativas e judiciárias não são objeto de estudo do direito administrativo.

25) (2004/Cespe – TCU – Analista) A jurisprudência e os costumes são fontes do direito administrativo, sendo que a primeira ressente-se da falta de caráter vinculante, e a segunda tem sua influência relacionada com a deficiência da legislação.

26) (2006/Esaf – TRF) A primordial fonte formal do Direito Administrativo no Brasil é: a) a lei. b) a doutrina. c) a jurisprudência. d) os costumes. e) o vade-mécum.

27) (2000/Esaf – TRF) A fonte formal e primordial do Direito Administrativo é a (o)

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a) Motivação que a fundamenta

b) Povo

c) Parlamento

d) Diário Oficial

e) Lei

28) (2003/Esaf – Procurador da Fazenda Nacional) A distinção entre a lei formal e a lei material está na presença ou não do seguinte elemento: a) Generalidade b) Novidade c) Imperatividade d) Abstração e) Normatividade 29) (1999/Esaf – AGU) O decreto, com função normativa, não tem o seguinte atributo: a) Novidade b) Privativo do Chefe do Poder Executivo c) Generalidade d) Abstração e) Obrigatoriedade

30) (2008/Cespe – TCE/AC – Cargo 1) Assinale a opção correta quanto às fontes do direito administrativo brasileiro a) Os regulamentos e regimentos dos órgãos da administração pública são fontes primárias do direito administrativo brasileiro. b) São fontes principais do direito administrativo a doutrina, a jurisprudência e os regimentos internos dos órgãos administrativos. c) A jurisprudência dos tribunais de justiça, como fonte do direito administrativo, não obriga a administração pública federal. d) A partir da Constituição de 1988, vigora no Brasil o princípio norte-americano do stare decisis, segundo o qual a decisão judicial superior vincula as instâncias inferiores para os casos idênticos. e) O costume é fonte primária do direito administrativo, devendo ser aplicado quando a lei entrar em conflito com a Constituição Federal.

31) (2006/Cespe – TCE-AC – Analista) O costume não se confunde com a chamada praxe administrativa. Aquele exige cumulativamente os requisitos objetivo (uso continuado) e subjetivo (convicção generalizada de sua obrigatoriedade), ao passo que nesta ocorre apenas o requisito objetivo. No entanto, ambos não são reconhecidos como fontes formais do direito administrativo, conforme a doutrina majoritária.

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GABARITO ORGANIZADO

1 ERRADO 11 A 21 D 31 CERTO

2 CERTO 12 CERTO 22 CERTO

3 E 13 C 23 CERTO

4 C 14 C 24 CERTO

5 B 15 E 25 CERTO

6 C 16 ERRADO 26 A

7 C 17 ERRADO 27 E

8 C 18 A 28 B

9 B 19 D 29 A

10 B 20 D 30 C

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QUESTÕES COMENTADAS

1) (2007/Cespe – MP-AM – Promotor) A ideia de Estado de Direito, desde os primórdios da construção desse conceito, está associada à de contenção dos cidadãos pelo Estado.

Comentários:

De acordo com nosso aprendizado, o Estado de Direito não caminha, lado a lado, do Estado Absolutista (despótico, tirânico). No de Direito, a presunção é a de que as leis produzidas pelo Estado são, igualmente, por ele cumpridas.

Ao lermos o parágrafo único do art. 1º da CF/1988, deparamo-nos com a evidência de que no Estado de Direito todo o poder emana do povo, o que fornece ao Estado, ainda, o qualificativo de Democrático.

Portanto, incorreto o quesito. No Estado de Direito, a lei é responsável por conter o exercício do poder do próprio Estado. A lei emana da vontade geral do povo, por meio de seus representantes, assim, na verdade, a contenção do Estado é pelo povo e não o inverso.

1) Gabarito: ERRADO

2) (2007/Cespe – Bombeiros/DF) O termo União designa entidade federal de direito público interno, autônoma em relação às unidades federadas. A União distingue-se do Estado federal, que é o complexo constituído da União, dos Estados, do DF e dos Municípios e dotado de personalidade jurídica de direito público internacional.

Comentários:

Basicamente esse item remete ao entendimento quanto à organização político-administrativa de nosso país. Vimos que a nossa Federação é composta por União, Estados, DF e Municípios.

Todos estes são “pessoas” para o direito, isso é, pessoas jurídicas dotadas de personalidade própria, a qual, no caso dos entes federativos, é de natureza de direito público. Aqui, cabem algumas explicações quanto à divisão da ciência jurídica (como toda ciência) em ramos.

O Direito divide-se, em seus grandes ramos, em Público e Privado.

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Em uma primeira acepção, o Direito Público regula, principalmente, a organização e competência do Estado, ou seja, os interesses estatais e sociais (Direito Público Interno). Em outra vertente, o Direito Público ocupa-se das relações dos Estados soberanos entre si, assim como das atividades destes com os organismos internacionais (Direito Público Externo).

Já o Direito Privado cuida predominantemente dos interesses individuais, de modo a dar segurança às relações das pessoas em sociedade, seja em suas relações individuais, seja em suas relações com o Estado.

As pessoas jurídicas componentes da Federação, que cuidam,

essencialmente, de interesses públicos, são pessoas para “dentro de casa”, quer dizer, são de Direito Público Interno. É o caso da União, com AUTONOMIA em relação aos demais integrantes da Federação, em nível federal.

Daí porque o acerto da primeira passagem do item, que indica que a União é entidade Federativa, de Direito Público Interno, AUTÔNOMA com relação aos demais entes da federação.

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Em prova do Cespe, esse tipo de questão envolvendo conhecimento a respeito da União é muito comum, visto que muitos confundem a União, pessoa jurídica de direito público interno, com a República Federativa, pessoa jurídica de direito público externo (internacional). Falemos um pouco mais da Federação para esclarecer o assunto.

União → Direito Público Interno

República Federativa → Direito Público Externo

No que diz respeito à sua forma de organização interna, o Estado pode ser Unitário ou Federal.

No Estado Unitário, o poder político é um só, existindo apenas um Poder Executivo, um Poder Legislativo e um Poder Judiciário.

Mesmo que ocorra descentralização, com a criação de entidades administrativas (os denominados Estados Unitários Impuros), o centro de poder político é um só. É o que ocorre no Uruguai e na França, por exemplo.

Quanto ao Estado Federal, originariamente, foi adotado nos Estados Unidos, a partir de um processo histórico jurídico interessante: por agregação – saíram da Confederação para agregarem-se em Federação; federalismo dual – presença da União e Estados-membros.

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A Federação é caracterizada pela descentralização POLÍTICA. Dessa forma, além do poder político central, há outros círculos de poder. É o que ocorre no Brasil: federalismo por desagregação – saímos do Estado Unitário para Federação; federalismo polidimensional – além da União e Estados-membros, temos o Distrito Federal e Municípios, cada qual dotado de tríplice autonomia.

Essa “autonomia” pode ser desdobrada em três aspectos:

I) Administrativo – as unidades federadas podem organizar seus próprios serviços. Este último aspecto será bastante relevante para o estudo do Direito Administrativo, vez que, em razão de sua autonomia administrativa, cada uma das unidades da Federação terá sua própria “Administração Pública”.

II) Governativo – as unidades integrantes da Federação têm seu próprio governo, elegendo seus dirigentes; e

III) Organizacional – a entidade federativa pode criar seu próprio diploma constitutivo: constituições estaduais e leis orgânicas municipais e distritais;

Podemos dizer que a Federação é muito mais que a União, é como se fosse a “soma” das pessoas jurídicas que a compõem, como o Brasil é visto para “fora de casa”. Isso significa que a Federação é pessoa para o direito, e, para “fora de casa”, é pessoa jurídica de direito público externo – internacional, portanto.

Assim, não confundam na hora da prova: UNIÃO, para dentro de casa – pessoa jurídica de direito público INTERNO; a República

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Federativa, para fora de casa – pessoa jurídica de direito público externo.

União → para “dentro” da casa → Direito Público Interno

República Federativa → para “fora” da casa → Direito Público Externo

2) Gabarito: CERTO

3) (2008/Esaf – EPPG) Assinale a opção que contempla todos os entes da organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, nos termos da Constituição.

a) União, Estados, Distrito Federal e Municípios, todos soberanos. b) União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios, todos soberanos. c) União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios, todos independentes. d) União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios, todos autônomos. e) União, Estados, Distrito Federal e Municípios, todos autônomos.

Comentário:

Vamos direto às análises. Essa é daquelas questões que o candidato não pode mais sonhar em errar.

Item A – ERRADO. Os entes políticos ou federados são dotados de autonomia, e não de soberania.

Item B – ERRADO. São dois os erros. Primeiro, os territórios, a partir da Carta de 1988, passaram à qualidade de autarquia da União, logo, não mais integrantes da Federação. Segundo, os entes federados são autônomos, e não soberanos.

Item C – ERRADO. Idem item “B”.

Item D – ERRADO. O candidato mais cansado (menos concentrado) poderia ser levado a marcar esse item, no entanto, os territórios não compõem a Federação.

Item E – CORRETO.

3) Gabarito: item E.

4) (2006/Esaf - ENAP – Administrador) São entidades políticas, com personalidade jurídica de direito público interno, integrantes da República Federativa do Brasil:

a) as autarquias da União e dos Estados.

b) as autarquias e empresas públicas da União.

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c) os Estados brasileiros.

d) os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário da União.

e) os Três Poderes da União, dos Estados e dos Municípios.

Comentários:

No Brasil, são entidades políticas: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Daí a correção da alternativa C.

4) Gabarito: alternativa C.

5) (2010/ESAF – CVM – Agente Executivo) Correlacione as colunas abaixo e, ao final, selecione a opção que expresse a correlação correta.

( ) República (1) Forma de Governo

( ) Estado Unitário

( ) Parlamentarismo (2) Sistema de

Governo ( ) Federação

( ) Monarquia (3) Forma de Estado

( ) Presidencialismo

a) 1, 2, 3, 1, 2, 3 b) 1, 3, 2, 3, 1, 2 c) 3, 1, 2, 1, 2, 3 d) 2, 3, 1, 2, 3, 1 e) 3, 2, 1, 2, 1, 3

Comentários:

Questão bem formulada, porém relativamente simples. Sistema de Governo tem 16 letras e Presidencialismo, também 16 letras. As coisas não acontecem por acaso. Ao lado do Presidencialismo, temos o Parlamentarismo. As distinções entre presidencialismo e parlamentarismo é coisa para a Nádia Carolina (nossa teacher de Direito Constitucional). Forma de Estado = Federação. Ao lado da Federação, em que há distintas ordens internas (no Brasil, Federalismo Polidimensional: U, E, DF e M), destaca o tal Estado Unitário.

Forma de Governo = República. A República é a nossa forma de Governo. Ao lado dela, destaca-se a Monarquia. Aquela é temporária e

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marcada pela eletividade, esta (Monarquia), caracterizada por ser hereditária e vitalícia.

Então, chegamos à alternativa “B”. Fácil, né?

5) Gabarito: item B.

6) (2010/ESAF – CVM – Analista – outras áreas) Partindo-se do pressuposto de que a função política ou de governo difere da função administrativa, é correto afirmar que estão relacionadas(os) à função política, exceto:

a) comando b) coordenação c) execução d) direção e) planejamento

Comentários:

A Administração Pública, em sentido amplo, sob o aspecto subjetivo ou orgânico, envolve tanto as funções governamentais, como, as administrativas. Com um pouco de humor, é fácil encontrarmos a resposta da questão. Responda rápido: os políticos (Presidente da República, Senadores, Deputados, por exemplo) suam ou sujam a mão de tinta? Suar, fala sério! Nem pensar, eles desenham o destino da nação (comandar, coordenar, dirigir e planejar). E o Fiscal da Receita Federal? Transpira ou suja a mão de tinta? Eita, esse é transpiração pura, é suor, é execução. Daí a correção da alternativa “C”.

A Administração, em sentido estrito, de fato, não se confunde com o Governo. O Governo é produtor de atividades colegislativas e de direção, com atribuições extraídas diretamente do texto constitucional (p. ex: declaração de guerra).

6) Gabarito: item C.

7) (2006/FGV – Min. da Cultura/Analista de Administração) Não existe uma definição única a respeito do conceito de público. Dessa forma, analise os conceitos de "público" a seguir:

I. O termo público pode ser entendido como relativo àquilo que é "de todos e para todos", à "coisa pública" e ao "interesse público". Assim sendo, uma definição de público excluiria as relações econômicas, políticas e sociais que interferem na produção do espaço público. II. O público é resultado da separação entre Estado e Sociedade. Ele é um espaço dinâmico que não pode ser garantido por delimitação nem possui um lócus específico. III. Pode-se vincular a noção de público a um regime no qual iguais reunidos em coletividades buscam o bem comum e o exercício de práticas

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solidárias, bem como uma relação de influência sobre o Estado tendo em vista a construção da cidadania. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:

Este item é bastante conceitual, envolvendo a noção de “público” no contexto jurídico-administrativo atual.

Pode-se afirmar que o conceito de “público”, sobretudo quando analisamos a dinâmica da sociedade civil organizada, é mais amplo do que tempos atrás. Para termos uma ideia precisa disso, os estudos jurídicos e administrativos viam o funcionamento social de forma, basicamente, dicotomizada, ou seja, dividido em dois setores:

I) PÚBLICO (1º setor) – atendidos os interesses coletivos de modo geral. Tal papel caberia ao Estado, por intermédio de suas estruturas montadas;

II) PRIVADO (2º setor) – na teoria econômica, convencionou-se denominar “mercado”. Setor em que ocorreriam as “trocas” (operações de compra e venda, por exemplo). Os particulares iriam ao “mercado” para realizar seus lucros. De maneira geral, no mercado haveria interesses “egoísticos” (privados/particulares) a serem satisfeitos.

Durante muito tempo, prevaleceu essa divisão conceitual – público/privado, tanto para estudos jurídicos, quanto administrativos. Com a evolução, novas instituições surgiram, quando então passamos a ter um problema para o adequado enquadramento. Vejamos um exemplo prático, para que fique mais claro o que afirmamos.

As Santas Casas existentes em quase todo o país, sobretudo em capitais de Estado, foram criadas, fundamentalmente, para atendimento de pessoas com dificuldade de custear um tratamento médico razoável. Mas as Santas Casas não foram criações do Estado. Logo, não poderiam ser consideradas públicas.

De outro lado, apesar de criadas por particulares, as Santas Casas não possuem o intuito do lucro, como é o caso das instituições privadas de modo geral. Então, a pergunta: em que setor enquadrar instituições como as Santas Casas e outras semelhantes?

Se adotássemos a visão dicotomizada, não chegaríamos a qualquer solução. Apesar de perseguirem interesses que podem ser vistos como públicos, não foram criações do Estado, logo, não são componentes do 1º Setor. Desse modo, surge a noção do público não estatal (o tal do “3º Setor”), no qual se inclui a “paraestatalidade”, que é um vocábulo autoexplicativo, em certa medida. Vejamos.

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O ‘para’ da expressão que analisamos tem o sentido de “ao lado”, tal como nas linhas paralelas, aprendidas quando de nossos primeiros estudos ainda no colégio. O ‘estatal’ vem de ‘status’, que pode ser traduzido como “do Estado”. Concluindo, PARAESTATAL quer dizer, sinteticamente, ao lado do Estado, sem fazer parte dele.

Ainda que composto essencialmente por entidades criadas por iniciativa de particulares, o 3º setor, na atualidade, também pode ser visto como sendo de interesse público. De fato, entidades como Organizações Sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), as mais conhecidas do 3º setor, cumprem relevantes papeis de “parceiras” do Estado no desempenho de tarefas de interesse público.

A noção de público e privado é cada vez menos relevante, como podemos perceber a partir da atuação das entidades integrantes do 3º setor.

Todavia, ainda que óbvio para alguns dos amigos, é importante lembrar que há indesejáveis desvirtuamentos na atuação das entidades do 3º setor (o paraestatal = público não-estatal). Não são poucos os escândalos envolvendo desvio de recursos de origem pública repassados a tais entidades. Embora conceitualmente belíssimo, o modelo padece de um problema comum a tudo que envolva a participação humana: há, sempre, possibilidade de alguns fazerem uso indevido de boas ideias, visando benefício próprio.

Pois bem. Traçados os entendimentos gerais, partamos para a análise dos itens.

Item I – ERRADO. Por mais que se entenda por “público” o que, direta ou indiretamente, pertença à comunidade, o vocábulo público, ao contrário do que diz o item, não exclui as relações econômicas, políticas e sociais que interferem na produção do espaço público. De outra forma, o “lócus” (espaço) público é cada vez mais amplo, abrangendo todo e qualquer setor social, econômico ou não. Isso por serem cada vez mais comuns “parcerias” entre Estado/sociedade organizada, objetivando o melhor atendimento dos interesses coletivos.

Item II – ERRADO. Como dissemos, há uma zona em que a atuação do Estado é simultânea com entidades não lucrativas. Assim, público não é resultado da separação Estado/sociedade. Muitas vezes, ocorre exatamente o contrário: o público resulta da confluência da atuação do Estado em conjunto com entidades criadas por particulares, que atuam por conta do mútuo empenho em dar provimento aos interesses coletivos.

Item III – CERTO. O item reafirma o que dissemos ao longo de toda a exposição. Mesmo particulares (os “iguais” no item) podem atender interesses públicos, diretamente, buscando o bem comum/práticas solidárias, ou indiretamente, influenciando o Estado na construção de um novo sentido de cidadania.

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Fica a lição: a depender do contexto, a distinção de público/privado é extremamente dificultosa, uma vez que, atualmente, diversas instituições criadas por particulares acabam dando cumprimento a interesses coletivos.

7) Gabarito: item C.

Essa é apenas uma aula demonstrativa. Enfim, serve apenas para que tenham uma ideia geral dos comentários. No caso, se decidir pela matrícula, peço que não imprima a presente versão demonstrativa. A versão completa é a aula 01.

Espero por vocês, ansioso para iniciarmos mais este trabalho.

Abraço forte a todos,

Cyonil Borges.