quarta edição de o gancho

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Jornal labortatório dos estudantes do curso de Jornalismo da UEL Edição 4 | 2014 Mulheres no domínio de seu corpo Ideia Luta A Copa do Mundo é nossa Profissão milenar aguarda reconhecimento O Gancho Mochilão para sair da mesmice Uma aventura para quebrar os padrões é o mochilão, uma maneira alternativa de se viajar, que pode também ser mais econômica.

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Jornal Laboratório produzido pelos alunos do quarto ano do curso de Jornalismo da UEL.

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Page 1: Quarta edição de O Gancho

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Mulheres no domínio de seu corpo

Ideia Luta A Copa do Mundo é nossaProfissão milenar aguarda reconhecimento

O G

anch

o

Mochilão para sair da mesmiceUma aventura para quebrar os padrões é o mochilão, uma maneira alternativa de se viajar, que pode também ser mais econômica.

Page 2: Quarta edição de O Gancho

EditorialExpediente

Ana Carolina LuzAngélica Miquelin

Bruna FerrariFabrício Evaristo

Fiama Heloísa SantosLucas PeresinMarcos Gica

Mariana PaschoalMateus Dinali

Maurício PanizaWellington Victor

Yvi Leise

Jornal laboratório produzido pelo 4º ano noturno do curso de Comunicação Social

com habilitação em Jornalismo da

Universidade Estadual de Londrina, para

disciplina de Edição de Jornal Laboratório,

sob orientação do Profº Sílvio Demétrio.

Edição 4 | Julho de 2014

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Fugindo dos nossos próprios padrões, a última edição de “O Gancho” traz um especial das editorias de “Ideia” e “Luta” e ainda, um espaço para que você conheça um pouco mais de quem esteve por trás dessas páginas.

Em “Ideia” falamos sobre viajar mais e gastar menos. Parece bom, não? E ainda, sobre a valorização de uma profissão que nos dias de hoje é inibida pelas produções em grande escala; os ar-tesãos. É, eles ainda existem.

E em épocas de Copa do Mundo, nem “O Gancho” conseguiu fi-car de fora. Em “Luta”, por ironia, mostramos a falta de luta contra as imposições da Fifa, o que prova que no fim das contas, a copa do mundo não é nossa.

Com isso, finalizamos “O Gancho”, esperando que nossa pro-dução tenha merecido seu tempo e quem sabe, sua reflexão.

Obrigada, e pela última vez, boa leitura!

O Gancho

Page 3: Quarta edição de O Gancho

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Luta

Marcos GicaNabila Haddad

Gilberto Freyre defendia que o talento e a malícia dentro de campo do brasileiro era fruto da grande miscigenação de povos e culturas que resulta o nosso povo. E a paixão do brasileiro pelo futebol? Não existe uma resposta exata de onde surge uma paixão. Nem Freud respondeu o motivo de nos apaixonarmos, sabemos como isso ocorre cientificamente: nossos neurotransmissores fazem uma mistura hormonal que em muito se assemelha a obsessão e pronto. Estamos apaixonados. Como iremos discutir a Copa do Mundo, a menina dos olhos do brasileiro, a seguir? Com paixão? Com razão? Bom o julgamento cabe ao leitor.

A COPA DO MUNDO É NOSSA

A copa dentro de campo

A conta é simples, são 32 seleções divididas em oito grupos, os dois primeiros de cada grupo passam para a fase seguinte na qual se iniciam os duelos decisivos. Duelos estes que nos levam a final no dia 13 de julho, data que iremos conhecer a campeã.

fonte: FIFA

Page 4: Quarta edição de O Gancho

A copa fora de campo

O logo vermelho da copaEsta é uma parte do texto de

Rodrigo Constantino, colunista da revista Veja que analisa a logomarca da copa:

“Pergunto ao leitor: é paranoia ficar encasquetado com esse 2014 em vermelho? Um leitor vai além, e diz que logo abaixo do número temos claramente a letra L em amarelo, referência ao ex-presidente Lula. Pode ser. Mas se isso já é passível de dúvida, o 2014 em vermelho não é.

Trata-se de algo escancarado mesmo, sem noção, típico de gente que coloca até estrela vermelha do partido no quintal da casa oficial da Presidência (lembram?)”.

Texto este que foi comentado no Twitter de Vincent Bevins, correspondente do Los Angeles Times: “Oh Deus. Colunista brasileiro defendendo que o vermelho 2014 na logo da Copa do Mundo é obviamente uma propaganda socialista”.

Acho que não precisamos discutir aqui sobre a teoria petista de que a coca-cola é a mãe socialista, disfarçada de capitalismo, que nos levará ao comunismo. Copa e política tem tudo a ver, mas, por favor, caro leitor, não seja paranóico.

A COPA DO MUNDO NÃO É NOSSA

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O Gancho Londrina | Abril de 2014O Gancho Julho de 2014

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O Gancho Londrina | Abril de 2014Julho de 2014 O Gancho

A TODA PODEROSA FIFA

A venda de bebidas alcoólicas nos

estádios brasileiros é proibida por lei desde

2003. Como uma organização privada igual

a FIFA conseguiu derrubar uma lei nacional?

Minto, melhor ainda, como conseguiu criar

uma nova lei intitulada “Lei Budweiser” que

a permite vender bebidas durante a copa?

A resposta é simples e foi dada por Jerome

Valcke, secretário geral da organização:

“As bebidas alcoólicas são parte da Copa

do Mundo da FIFA, pelo que elas vão estar

disponíveis. Desculpem-me por parecer um

pouco arrogante, mas é algo que não vamos

negociar”.

Nós deveríamos ter respondido ao senhor

secretário que a lei brasileira é algo que é

parte do Brasil e que não vamos negociar.

Mas as leis tupiniquins são normas que

existem apenas no papel para o brasileiros.

A lei brasileira, assim como, as eleições nada

mais são que entidades mantenedoras de

poder. A eleição brasileira, nada mais é que a

manutenção de máfias partidárias sem nexo

e que cada vez ficam mais distantes dos

pobres mortais como nós. A toda poderosa

FIFA derrubou a soberania nacional que

nós ainda não temos, soberania esta que

pertence a oligarquia provinciana brasileira

eleita de quatro em quatro anos.

Page 6: Quarta edição de O Gancho

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Ideia

Profissão milenar aguarda reconhecimento

Loja da Associação dos Trabalhadores Artesanais de Londrina oferece produtos exclusivos para quem valoriza o trabalho manualANGÉLICA MIQUELINFABRÍCIO EVARISTO

O ofício de artesão é uma das profissões mais antigas do mundo. As primeiras obras começam a ser fabricadas na Pré-história, no período Neolítico. Na Idade da Pedra Polida, os homens tratavam as pedras para fabricar objetos de caça e pesca, manuseavam a cerâmica para dar forma a recipientes e já teciam fibras animais e vegetais para fabricar redes, roupas e colchas.

Na Grécia Antiga, os trabalhos manuais eram qualificados como inferiores ao trabalho do intelecto. Pensar era mais importante do que por a mão na massa. Os gregos exportaram modelos artísticos seguidos até hoje pelo mundo ocidental, mas não valorizavam os confeccionadores.

Em cada época, cada civilização confecciona artefatos para satisfazer as necessidades humanas, práticas ou estéticas. Mas sobreviver de artesanato nunca foi fácil, principalmente para os pequenos artesãos que, por falta de visibilidade e espaço, encontram dificuldades para vender seus produtos.

Em 1996, por meio de um projeto de geração de renda da Secretaria de Assistência Social, foi criada a Associação dos Trabalhadores Artesanais de Londrina (ATAL). Até 2003, a Associação foi subsidiada pela prefeitura e os colaboradores ministravam cursos para jovens de risco, mas há 11 anos os associados tiveram que “caminhar com as próprias pernas”, como recorda a bancária aposentada, Elza Matsumoto, 65.

Depois de se debaterem para conseguir manter a ATAL, os artesãos fizeram uma “vaquinha” e montaram uma loja em um lugar bem localizado, no centro de

Elza Matsumoto, Maria Salete Evangelista e Maria de Lourdes Leonardi, associadas da ATAL

Page 7: Quarta edição de O Gancho

Lis Sayuri

Londrina. No dia 1º de fevereiro de 2005 os associados passaram a comercializar seus produtos em uma sala alugada no Shopping Com-Tour.

No momento a ATAL conta com 22 artesãos, que disponibilizam vários produtos como pintura em tecido, madeira e tela, bordados, crochê, pet colagem, bonecos, fuxico, trabalhos com retalhos e com fibras naturais (palha de milho, folha de bananeira), composição de arranjos, biscuit, velas, sabonetes entre outros. Os preços variam de R$ 1,50 a R$ 240,00.

Custos e ConcorrênciaPara manter as contas da loja em dia os artesãos

pagam uma mensalidade e deixam 20% do lucro da venda para a Associação. Em muitos meses esse dinheiro não é suficiente para pagar o aluguel de R$ 2.167, 00 mais a despesa do condomínio que fica em torno de R$ 1.200,00. A solução encontrada é promover chás beneficentes e rifas que ajudam a cobrir os gastos de manutenção do espaço. “Antigamente, a gente não precisava fazer essas promoções, mas hoje as vendas estão fracas e a gente não pode aumentar o valor da mercadoria porque não vende”, afirma Maria de Lourdes Leonardi, 74, presidente da ATAL.

Quem estabelece o preço da mercadoria é o artesão que arca com os custos de produção da peça. Cada objeto tem uma etiqueta que identifica o confeccionador e facilita o controle das vendas. “Maria de Lourdes garante que “às vezes nem a mão de obra a gente coloca pra ver se vende”, mas há uma concorrência desleal: “tem muito material que vem da China nessas lojas de

1,99”, observa a presidente da Associação. “Realmente é impossível para um artesão cuja produção é manual, peça por peça, competir com a fabricação em escala industrial”. Elza afirma que “atrapalha bastante porque os preços desses produtos são lá em baixo. E se for pra competir com essas lojas não sobra nada pra gente, não dá nem pra cobrir a mão de obra, nem o material”. Para a alegria de Maria de Lourdes a loja conta com clientes fiéis. Segundo a aposentada, “quem vem uma primeira vez, geralmente volta porque acha a loja muito bonita, às vezes não tem o dinheiro na hora, mas volta depois”.

DiferencialElza recorda que uma vantagem dos produtos

artesanais é a facilidade de agradar o cliente com a confecção de produtos exclusivos. “Um dos nossos diferenciais é fazer o produto ao gosto do cliente para atender ao pedido”, afirma ela. Segundo a bancária, “na loja só há peças produzidas por associados, não compramos nada pronto pra vender”.

Para entrar na Associação o artesão precisa levar seus produtos até a loja e estar de acordo com o pagamento da mensalidade e se disponibilizar a trabalhar meio período na loja, pelo menos um dia por semana. Mas Maria de Lourdes deixa claro: “sobreviver só com isso aqui não dá, a maioria dos associados ou é aposentada, ou já tem uma renda familiar e esse dinheiro é mais um complemento”. A presidente cogita buscar apoio da Associação Comercial de Londrina (ACIL) para dar um impulso no desenvolvimento da ATAL.

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O Gancho Londrina | Abril de 2014O Gancho Julho de 2014

Mochilão para sair da mesmiceUma aventura para quebrar os padrões é o mochilão, uma maneira alternativa de

se viajar, que pode também ser mais econômica.

FIAMA HELOISAWELLIGTON VICTORFotos: Duone Douglas

Nada melhor do que aproveitar as férias para conhecer um lugar novo. Viajar, ganhar novas experiências de mundo e explorar cada ponto turístico de uma cidade, de um estado diferente ou a cultura de outros países. Mas não é tão fácil assim realizar uma viagem e conhecer os lugares que mais sonhamos. Custa caro, pelo menos, para a maioria das pessoas. Nos dias de hoje, para quem não tem poder aquisitivo, viajar fica muito mais difícil. Nesta matéria vamos falar sobre um modo de viagem alternativa, é um jeito de se virar sozinho e optar pelo estilo viagem livre, o mochilão.

Esta é uma maneira de fugir dos padrões caros e roteiros batidos planejados por agências de viagem. As condições que temos a disposição por essas agências, na maioria das vezes, não cabem no bolso

do consumidor de menor renda. Os pacotes de viagem para turismo interno que apresentam valores razoáveis, geralmente, é de curto prazo, de 4 ou 5 dias. Para viagens ao exterior os valores ganham asas. A maioria dessas viagens fechadas acaba saindo cara, porque não soma os gastos reais, incluindo alimentação e passeios turísticos.

Muitos brasileiros têm feito a opção de viajar em grupo fazendo mochilão por países da América Latina, alguns até viajam sozinhos. A preferência desses mochilões está nos países vizinhos, por oferecer condições mais baratas de viagem, além da oportunidade de conhecer dois ou mais países. As cidades turísticas brasileiras são caras em p r a t i c a m e n t e todos os

aspectos, transporte, hospedagem, alimentação e lazer. De qualquer forma, quem pensa em fazer uma

viagem tem que dispor de algum dinheiro, mas o importante é fazer valer o investimento. É um lazer que soma diversos gastos, que vão desde o transporte até as lembrancinhas. É importante lembrar que soma não apenas passagem e hospedagem, mas a comida, passeios turísticos e transporte interno são gastos que não são somados na hora do planejamento e acabam estourando o orçamento e encurtando a viagem (experiência própria). Tendo isso em mente, é possível aproveitar bem sua viagem de maneira econômica.

A popularização dos mochilões inspirou Daniele Olivares, 27 anos, a abrir uma agência de viagens voltada para este estilo mais livre. Ela já conheceu

quatro países fazendo mochilão e nos concedeu uma entrevista em que falou sobres suas experiências

de viagem e sua ideia empreendedora.

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O Gancho Londrina | Abril de 2014

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Julho de 2014 O Gancho

Daniele Olivares, 27 anos, agente de viagens. Ela transformou o desejo de viajar em trabalho e, hoje, é dona de uma agência de viagens que oferece roteiros diferenciados. Entre os pacotes oferecidos, Daniele oferta mochilões culturais que exploram países da América do Sul. Confira o que ela tem para contar dessas experiências e da vida de um mochileiro:

O GANCHO (O.G): Quais as principais diferenças entre um mochilão e as viagens tradicionais?

DANIELE OLIVARES (D.O): Além de buscarmos opções de lugares mais baratos, como a hospedagem em hostel, acredito que uma das diferenças é o número de dias de viagem. A quantidade de dias, geralmente, é maior do que em excursões, e é importante isso porque a pessoa sai da rotina e tem que viver fora do local onde ela já é habituada. Ela acaba explorando um habitat diferente. Uma viagem também é uma coisa mais programada, com roteiro mais definido. O mochilão não deixa de ter um roteiro, mas é por mais dias e em lugares diferentes. Mochilão é você viajar por vários países diferentes, passar por cada cidade, é sentir o ar de cada lugar. Uma viagem específica pra um lugar só, não proporciona isso.

O.G: Desde quando você faz mochilão e como começou o seu interesse?

D.O: Foi na minha adolescência. Eu sempre quis fazer um mochilão, mas não tinha idade (ela começou

a viajar depois que completou 18 anos) e nem dinheiro. Então, eu tive que, desde cedo, procurar, pesquisar como fazer isso e daí eu percebi que fica muito mais caro deixar isso totalmente a cargo de uma agência. Resolvi então organizar as minhas viagens porque eu queria viajar, mas percebi que os perfis das agências aqui de Londrina são para as pessoas que têm mais condição financeira. Toda semana eu ia visitar agência por agência, fazendo perguntas, tirando dúvidas, sabendo dos valores, foi assim que tudo começou. Eu sempre falo também que é preciso conhecer o perfil de cada agência. Existem aquelas que oferecem roteiros diferentes dos tradicionais, com preços acessíveis e maior possibilidade de pagamento. Com essa base, surgiu a minha agência. Foi a partir da minha necessidade de viajar, então, que surgiu o interesse de facilitar isso pra outras pessoas que também tenham interesse, mas não tenham condição financeira.

O.G: E como foi a criação da agência?

D.O: O início sempre é difícil porque você não tem nome no mercado, as pessoas ficam com medo de contratar serviços de alguém que não conhecem. Organizar uma viagem envolve muita responsabilidade. Não é apenas contratar um ônibus, um hotel, mas também cuidar que a experiência dessas pessoas que estão indo viajar seja muito boa ou até melhor do que o esperado. Por isso mesmo, eu gosto de ir às viagens. Eu acompanho todas. E eu gosto de ir para

curtir a viagem, mas também para ver quais são os erros que aconteceram na excursão para que não se repitam.

O.G: Como é o contato com a cultura e os povos de cada país?

D.O: Para aproveitar bem a oportunidade da viagem, eu indico programá-la com antecedência, para que a pessoa tenha tempo de pesquisar sobre a história e a cultura do lugar para onde ela está indo. Na viagem, nós tentamos levar os passageiros a terem um envolvimento com a língua e a cultura daquele país que eles estão visitando, de uma forma que eles, através de seu próprio esforço, consigam fazer o que desejam. Por exemplo, ir ao mercado já é um desafio. A gente dá as dicas, mas é a pessoa que tem que sair na rua, ler os nomes nas placas, pedir uma informação para um nativo. Tudo isso força o envolvimento das pessoas. Não é só ir ver, mas é conhecer realmente.

O.G: Até hoje, quantos países você já conheceu?

D.O: Argentina, Chile, Peru e Uruguai. Eu acho importante, primeiro, a gente conhecer esses países que estão ao nosso redor e até mesmo o Brasil. Tanto que eu estou com uma ideia de fazer um “Mochilão Brasil” futuramente. O problema de viajar pelo Brasil é que as estradas são ruins, os preços são altos e há uma falta de segurança, principalmente em algumas regiões do país, isso causa um pouco de medo em quem organiza viagens. Ainda sim, é uma ideia que eu quero levar à diante. Outro problema das agências daqui é que a propaganda é muito forte para conhecermos outros continentes, mas não de conhecermos o nosso. Mas, não tem como eu ir para fora se não conheço nem o meu país.

O.G: Quais as principais características de um mochileiro?

D.O: Adaptação. A pessoa tem que ter capacidade se adaptar a um país, a um povo, a um clima, a uma cultura. Pois tudo vai ser diferente do que você está acostumado. Preparo psicológico também é importante porque nós ficamos longe de casa, você fica vulnerável. No caso do deserto (ela se referiu ao deserto do Atacama, no Chile), por exemplo, a paisagem é linda, mas dá uma intensa sensação de solidão. Mas é gratificante porque você não conhece os lugares apenas de ver nas fotos ou nos filmes, mas você esteve lá.

O.G: Qual lugar que você ainda não conhece e tem o desejo de conhecer?

D.O: O mundo todo!

Entrevista

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O Gancho abril de 2014

Sobre nós...“O Gancho” foi uma da produções jornalísticas desenvolvidas por essa turma de aspirantes a jornalistas, que já se aventurou na produção de revista, jornal mural e cobertura política. Para conhecer um pouco mais sobre esses futuros profissionais, que tal mais algumas leituras?

O “Meu nome não é blog” foi desenvolvido em 2012 e trabalhou com acontecimentos políticos de Londrina,

meunomenaoeblog.blogspot.com.br/

O “Parada” é um jornal mural desenvolvido no ano de 2013, que teve seis edições distribuídas pela UEL e disponibilizadas no blog paradamural.blogspot.com.br/

A “Revista” é um projeto jornalístico que fala sobre jornalismo. Como o próprio slogan diz, nosso objetivo foi mostrar o que acontece por trás das câmeras, do jornal impresso, dos blogs e de todos os segmentos, com reportagens que resgataram a história e ressaltaram o presente dessa profissão com a qual muitos convivem, mas nem todos realmente conhecem. Gostou? Acesse no issuu.com/jornaluel2011/docs/revista