quanto custa construir uma creche? - sinduscon-df · de atendimento e orientação jurídica, bem...

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59 Ano V Edição # 59 • Agosto de 2016 PRESENTE SINDUSCON presidente Luiz Carlos Botelho Ferreira 1º vice-presidente João Carlos Pimenta vice-presidente administrativo-financeiro Dionyzio Klavdianos projeto gráfico Boibumbá e Nayla Gomes fotos Seconci-DF Sinduscon-DF diagramação João Rodrigues expediente Jornal mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal assessoria de comunicação social do sinduscon-df coordenação Luciane Improta redação Patrícia Figuerêdo Yasmin Almeida criação João Rodrigues assessoria de comunicação do seconci-df redação Sidney Rocha tiragem 2.000 exemplares contato SIA Trecho 2/3 Lote 1.125 2º andar | Brasília-DF + 55 (61) 3234-8310 [email protected] www.sinduscondf.org.br A inflação de julho, divulgada no dia 10 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou o mês com alta maior para as famílias de menor renda, de 1 a 5 salários mínimos. Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país e que mede a variação de preços juntos às famílias com renda de até 40 salários – registrou em junho variação de 0,52%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação das famílias com renda de até 5 salários, variou 0,64%, re- sultado 0,12 ponto percentual acima. O resultado do INPC de julho é 0,17 ponto percentual superior ao de junho: 0,47%. Com o resultado, o acumulado no ano foi para 5,76%, bem menos, no entanto, do que os 7,42% de igual período de 2015. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 9,56%, pouco acima dos 9,49% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2015, o INPC foi de 0,58%. Os produtos alimentícios acusaram alta de 1,63% em julho, enquan- to em junho a variação foi de 0,83%. O agrupamento dos não alimentí- cios teve variação de 0,18% em julho, abaixo da taxa de 0,31% de junho. Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia, com 1,03%. O menor índice foi o de Curitiba (0,04%). Com a mesma metodologia, números de regiões metropolitanas e periodicidade, o INPC se diferencia do IPCA no rendimento familiar. Envolve apenas famílias com rendimento de até 5 salários mínimos. INFLAÇÃO SOBE MAIS PARA OS QUE GANHAM MENOS, DIZ IBGE INDICADORES JUL/16 JUN/16 IGP-M (FGV) 0,18% 1,69% INCC-DI (FGV) 0,49% 1,93% INPC (IBGE) 0,64% 0,47% IPCA (IBGE) 0,52% 0,35% Meta Selic 14,25% 14,25% Salário Mínimo (R$) R$ 880,00 R$ 880,00 Dólar Compra R$ 3,1497 R$ 3,3382 Dólar Venda R$ 3,1503 R$ 3,3388 CUB-DF R$ 1.145,59 R$ 1.143,80 Variação do CUB-DF 0,16% -0,45% CUB-DF Desonerado R$ 1.077,48 R$ 1.075,69 Variação do CUB-DF desonerado 0,17% -0,48 Fonte: Cbic Dados 10/08/16 Gastos são complexos e envolvem uma série de variáveis R ecentemente, o portal de notícias Metrópoles publicou uma matéria apontando superfa- turamento de 40% nas obras de creches no DF. Porém, o Sinduscon-DF e a Asbraco explicam que a análise das planilhas orçamentárias de tais edi- ficações deve ser feita por especialistas no assun- to, pois os custos são complexos e envolvem uma série de variáveis. Quando o FNDE encaminha à Secretaria de Edu- cação do DF um projeto para a construção de deter- minada creche, por exemplo, o valor estimado - cerca de R$ 1,9 milhões - corresponde ao preço do prédio em si, apenas. Mas como implantar uma edificação sem levar em conta a urbanização do terreno? O próprio FNDE, bem como outros órgãos, exi- ge que o projeto contemple obras de pavimentação, estacionamento, cercamento, ligações de água, energia e iluminação exterior (luz), telefone e uma série de outros itens. Para que isso ocorra, são necessárias demolições, remoções de entulho, limpeza de terreno, entre outras ações, que possuem um custo. Porém, é importante ressaltar que nenhuma destas exigências está inclusa no orçamento da edificação, sendo este valor parcial. E é em busca de atender a esta série de regras que uma obra tem o seu preço agregado, com aparência elevada, chegando a custar cerca de R$2,6 milhões, conforme apontado na matéria. O Sinduscon-DF e a Asbraco têm trabalhado, junto ao FNDE e à secretaria, em busca de mais qualidade na execução das obras. As entidades reforçam que estão abertas ao diálogo com os órgãos de controle, em busca de corrigir os problemas, quando encontrados - o que não tem ocorrido. Vale frisar que, de todos os Estados, o DF é o único que alcançou um grande volume de creches executadas. Hoje, há 45 concluídas, nove paralisadas, cinco em andamento e uma aguarda decisão judicial. A expectativa é de que, até o final de 2018, mais 44 uni- dades sejam entregues. editorial : Presidente do Sinduscon-DF torna-se membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. IVV residencial de maio é o maior da série de pes- quisas. E ainda: Refis 3 é sancionado. Boa leitura! As matérias completas estão disponíveis em: www.sinduscondf.org.br QUANTO CUSTA CONSTRUIR UMA CRECHE? ENTIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL REBATEM REPORTAGEM SOBRE SUPERFATURAMENTO DE OBRAS Fonte: Agência Brasil

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Page 1: QUANTO CUSTA CONSTRUIR UMA CRECHE? - Sinduscon-DF · de atendimento e orientação jurídica, bem como ajuizam, acompanham e analisam processos que possam afetar a classe e o setor

Nº59

Ano V • Edição # 59 • Agosto de 2016

PRESENTESINDUSCON

presidente Luiz Carlos Botelho Ferreira

1º vice-presidente João Carlos Pimenta

vice-presidente administrativo-financeiro Dionyzio Klavdianos

projeto gráfico Boibumbá e Nayla Gomesfotos Seconci-DF Sinduscon-DFdiagramação João Rodrigues

expediente Jornal mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal

assessoria de comunicação social do sinduscon-dfcoordenação Luciane Improta

redação Patrícia Figuerêdo Yasmin Almeida

criação João Rodrigues

assessoria de comunicação do seconci-df redaçãoSidney Rocha

tiragem 2.000 exemplares

contato SIA Trecho 2/3 Lote 1.125 2º andar | Brasília-DF + 55 (61) 3234-8310 [email protected] www.sinduscondf.org.br

A inflação de julho, divulgada no dia 10 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou o mês com

alta maior para as famílias de menor renda, de 1 a 5 salários mínimos.Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

– a inflação oficial do país e que mede a variação de preços juntos às famílias com renda de até 40 salários – registrou em junho variação de 0,52%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação das famílias com renda de até 5 salários, variou 0,64%, re-sultado 0,12 ponto percentual acima.

O resultado do INPC de julho é 0,17 ponto percentual superior ao de junho: 0,47%. Com o resultado, o acumulado no ano foi para 5,76%, bem menos, no entanto, do que os 7,42% de igual período de 2015.

Considerando os últimos doze meses, o índice está em 9,56%, pouco acima dos 9,49% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2015, o INPC foi de 0,58%.

Os produtos alimentícios acusaram alta de 1,63% em julho, enquan-to em junho a variação foi de 0,83%. O agrupamento dos não alimentí-cios teve variação de 0,18% em julho, abaixo da taxa de 0,31% de junho. Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia, com 1,03%. O menor índice foi o de Curitiba (0,04%).

Com a mesma metodologia, números de regiões metropolitanas e periodicidade, o INPC se diferencia do IPCA no rendimento familiar. Envolve apenas famílias com rendimento de até 5 salários mínimos.

INFLAÇÃO SOBE MAIS PARA OS QUE GANHAM MENOS, DIZ IBGE

INDICADORES JUL/16 JUN/16

IGP-M (FGV) 0,18% 1,69%

INCC-DI (FGV) 0,49% 1,93%

INPC (IBGE) 0,64% 0,47%

IPCA (IBGE) 0,52% 0,35%

Meta Selic 14,25% 14,25%

Salário Mínimo (R$) R$ 880,00 R$ 880,00

Dólar Compra R$ 3,1497 R$ 3,3382

Dólar Venda R$ 3,1503 R$ 3,3388

CUB-DF R$ 1.145,59 R$ 1.143,80

Variação do CUB-DF 0,16% -0,45%

CUB-DF Desonerado R$ 1.077,48 R$ 1.075,69

Variação do CUB-DF desonerado

0,17% -0,48

Fonte: Cbic Dados 10/08/16

Gastos são complexos e envolvem uma série de variáveis

Recentemente, o portal de notícias Metrópoles publicou uma matéria apontando superfa-

turamento de 40% nas obras de creches no DF. Porém, o Sinduscon-DF e a Asbraco explicam que a análise das planilhas orçamentárias de tais edi-ficações deve ser feita por especialistas no assun-to, pois os custos são complexos e envolvem uma série de variáveis.

Quando o FNDE encaminha à Secretaria de Edu-cação do DF um projeto para a construção de deter-minada creche, por exemplo, o valor estimado - cerca de R$ 1,9 milhões - corresponde ao preço do prédio em si, apenas. Mas como implantar uma edificação sem levar em conta a urbanização do terreno?

O próprio FNDE, bem como outros órgãos, exi-ge que o projeto contemple obras de pavimentação, estacionamento, cercamento, ligações de água,

energia e iluminação exterior (luz), telefone e uma série de outros itens. Para que isso ocorra, são necessárias demolições, remoções de entulho, limpeza de terreno, entre outras ações, que possuem um custo. Porém, é importante ressaltar que nenhuma destas exigências está inclusa no orçamento da edificação, sendo este valor parcial. E é em busca de atender a esta série de regras que uma obra tem o seu preço agregado, com aparência elevada, chegando a custar cerca de R$2,6 milhões, conforme apontado na matéria.

O Sinduscon-DF e a Asbraco têm trabalhado, junto ao FNDE e à secretaria, em busca de mais qualidade na execução das obras. As entidades reforçam que estão abertas ao diálogo com os órgãos de controle, em busca de corrigir os problemas, quando encontrados - o que não tem ocorrido.

Vale frisar que, de todos os Estados, o DF é o único que alcançou um grande volume de creches executadas. Hoje, há 45 concluídas, nove paralisadas, cinco em andamento e uma aguarda decisão judicial. A expectativa é de que, até o final de 2018, mais 44 uni-dades sejam entregues.

editorial : Presidente do Sinduscon-DF torna-se membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. IVV residencial de maio é o maior da série de pes-quisas. E ainda: Refis 3 é sancionado. Boa leitura!

As matérias completas estão disponíveis em: www.sinduscondf.org.br

QUANTO CUSTA CONSTRUIR UMA CRECHE?ENTIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL REBATEM REPORTAGEM SOBRE SUPERFATURAMENTO DE OBRAS

Fonte: Agência Brasil

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CONSTRUÇÃO SOLIDÁRIAEMPRESA ASSOCIADA DOA MATERIAIS PARA HORTA SUSPENSA DE ALUNOS ESPECIAIS

De um lado, blocos de concreto defeituosos e sem utilização. Do outro, o sonho de proporcionar uma

horta escolar. Uma iniciativa que uniu de forma admi-rável a construção civil e o Centro de Ensino Especial 1 de Ceilândia. Foi por meio de uma professora de Educa-ção Ambiental da escola que o Grupotecno – Sistemas Construtivos pôde dar uma finalidade especial para os materiais. Com as doações, a empresa, que é associada ao Sinduscon-DF, viabilizou a construção de uma horta suspensa para garantir acessibilidade aos alunos com deficiência física e conforto aos da terceira idade.

O material doado também foi utilizado para outros fins, como a construção de paredes das salas de aula, muros e canteiros para flores. O trabalho, que busca reconhecimento nacional, também será desenvolvido no Centro de Ensino Especial 2 de Ceilândia e no de Samambaia.

Recentemente, o MPDFT ajuizou uma Adin contra a lei que institui o Polo Gerador de

Viagens (PGV), alegando uma série de falhas. O Sinduscon-DF, no entanto, ressalta que a lei trouxe mais celeridade no processo de liberação de imóveis e empreendimentos, bem como viabilizou desburo-cratização da construção civil do DF. Em função da exigência de RIT, no ano passado, havia 13 mil unidades habitacionais não entregues por falta de Habite-se. Atualmente, 5 mil já estão com a carta.

PGV ACELERA LIBERAÇÃO DE IMÓVEISLEI SIMPLIFICA E DESTRAVA ECONOMIA COM VISÃO GLOBAL DE CADA REGIÃO

Com a lei, os estudos de impactos de trânsito ficam a cargo do Estado. Assim, o empreendedor exime-se da responsabilidade de apresentar rela-tório e executar as intervenções necessárias em vir-tude dessas edificações. Porém, precisará pagar um valor entre 0,5% e 1,5% do custo da obra, quando caracterizada como PGV. O Sinduscon-DF considera que, embora tenha custos para o empresário, a lei simplifica e destrava a economia, bem como reforça uma visão global das necessidades de cada região.

ASSESSORIA JURÍDICASINDICATO CONTA COM ADVOGADOS ESPECIALIZADOS NA DEFESA DOS INTERESSES DAS ASSOCIADAS

O Sinduscon-DF conta com assessorias es-pecializadas nas áreas jurídica, trabalhis-

ta e parlamentar. Todas trabalham em prol dos interesses da entidade e de seus associados. A Assessoria Jurídica fica a cargo do advogado Da-niel Kalume e sua equipe, que prestam serviços de atendimento e orientação jurídica, bem como ajuizam, acompanham e analisam processos que possam afetar a classe e o setor.

No final do ano passado, a construção civil do DF conseguiu um mandado de segurança contra o cancelamento das notas de empenho e obteve uma medida liminar para suspender o Programa de Par-celamento de Dívidas. Estas conquistas foram alguns dos frutos da brilhante atuação da Assessoria Jurídica do Sinduscon-DF, que trabalhou em conjunto com as demais entidades do setor produtivo, para garantir a retomada do desenvolvimento do DF.

Trabalho será desenvolvido em mais duas escolas

O mês de maio registrou o maior IVV desde que a pesquisa foi iniciada, em janeiro de 2015. Isto

significa que os negócios do setor estão reagindo positivamente. O IVV dos imóveis residenciais de maio foi de 6,2%, representando um salto em rela-ção a abril, que foi de 4,9%, e também em compara-ção com abril de 2015 (4,5%). O índice considerado “realista” para o mercado imobiliário é de 5%. Nos primeiros cinco meses de 2016, a velocidade média de vendas foi 31% maior do que no mesmo período de 2015. Além disso, o IVV acumulado no 1º trimes-tre de 2016 é 20% superior ao de todo o ano de 2015.

Esta estatística anima os empresários da área imobiliária, da construção civil e também da cadeia produtiva, uma vez que é positiva a perspectiva para novos negócios. Mas ainda assim, na visão da Ademi-DF, o setor vive um “otimismo cauteloso”.

REAÇÃO POSITIVA NO MERCADOIVV RESIDENCIAL DE MAIO É O MAIOR DA SÉRIE DE PESQUISAS NO DF

Índice registrado foi de 6,2%

TRABALHO INÉDITOZEE-DF BUSCA UNIFICAR DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTÁVEL

Sustentabilidade econômica e equidade social. Esta é a proposta do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE-DF), que foi apresentado, no

dia 19 de julho, pela subsecretária de Planejamento Ambiental e Moni-toramento da Secretaria do Meio Ambiente do DF, Maria Silvia Rossi. O encontro aconteceu no Sinduscon-DF e contou com a Diretoria do sindi-cato, associados e representantes do setor. Inédito, o estudo é visto como instrumento fundamental para o planejamento urbano da capital, pois visa tanto fortalecer o desenvolvimento econômico do DF quanto mini-mizar os impactos ambientais causados pelas construções.

A palestrante pontuou as quatro etapas do ZEE-DF: a matriz ecoló-gica, a matriz socioeconômica, as unidades de intervenção e a identi-ficação das zonas, subzonas e diretrizes. O Sinduscon-DF colocou-se à disposição para auxiliar a secretaria no bom andamento do projeto, que é fundamental para o desenvolvimento do setor. União em prol de melhorias no planejamento urbano

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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PROCESSOS TRABALHISTAS COM MAIS AGILIDADE

Conciliar é bom para os dois lados. É com esta proposta que a Co-missão Intersindical de Conciliação Prévia da Construção Civil

do DF (CCPCC) foi criada, mediante Convenção Coletiva de Trabalho, entre o Sinduscon-DF e o Sindicato dos Trabalhadores (STICMB), em 2000. A ideia é firmar acordos entre as partes envolvidas em processos trabalhistas e, consequentemente, desafogar a Justiça do Trabalho.

Em 2015, a junta registrou 1.588 audiências. A média parcial de 2016 está em 376. O Sinduscon-DF reforça que o processo é seguro para todas as partes envolvidas, pois sempre haverá um conciliador representando cada um dos lados. Já o termo de conciliação tem a mesma eficácia de um acordo na Justiça do Trabalho, além de ser mais ágil e menos formal. Para o trabalhador, é gratuito. Para o empregador, custa R$67,00. Acordo é seguro para todas as partes envolvidas

LICENCIAMENTO AMBIENTAL ASSOCIADOS TÊM ATENDIMENTO PARA MINIMIZAR ENTRAVES JUNTO AO GOVERNO

O licenciamento ambiental é um procedimento que costuma trazer proble-mas. São diversos os motivos que geram entraves nos empreendimentos:

informações incompletas, documentação indevida ou estudos ambientais fora do padrão estabelecidos. Tal situação tem acarretado prejuízos significa-tivos às empresas, bem como sobrecarregado o andamento dos processos no Ibram. Um dos eixos de atuação do Sinduscon-DF é minimizar as dificuldades que as empresas associadas enfrentam junto aos órgãos governamentais.

Diante desta realidade, a Diretoria de Meio Ambiente e Sus-tentabilidade do sindicato oferece assessoria aos associados que possuem processo de licenciamento ambiental tramitando no Ibram, relativos à extração de areia, argila, cascalho e terra, bem como usinas de concreto, asfalto e cimento. Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (61) 3234-8310, ramal 208. Interessados devem procurar sindicato

NORMA DE DESEMPENHO COMPLETA TRÊS ANOS NBR 15.575 CONTRIBUI PARA AVANÇOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL DO PAÍS

REDUÇÃO DE ACIDENTES FATAISEM DOIS ANOS, ÍNDICE CAIU 84%

Uma construção que atenda às necessidades de seus usuários é o principal objetivo da Norma

de Desempenho NBR 15.575/2013. Além de ser um fator determinante para a elevação da qualidade técnica das obras brasileiras, a norma, que comple-tou três anos de vigência em julho, contribui para avanços na construção civil do país, uma vez que aponta níveis de desempenho mínimos ao longo da vida útil das edificações.

Dentro de um canteiro, segurança é sinônimo de qualidade para a empresa e bem-estar para

o trabalhador. Não é de hoje que o sindicato se pre-ocupa com os operários. Desde setembro de 2014 é proibido o uso de celular nos canteiros. A iniciativa, lançada pela entidade em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores (STICMB), visa diminuir os riscos de acidentes causados por distrações. E quando se fala em óbitos, os números mostram redução. Em

Como o próprio nome da norma explica, o foco está no desempenho da edificação. Ou seja, é importante não apenas o sistema construtivo utilizado ou o mate-rial empregado no empreendimento, mas o fato de que, se testado, este conjunto atinja parâmetros técnicos de desempenho relativos ao campo de atuação do sistema ou material constante do projeto. A norma é uma gran-de conquista para o setor. As entidades representativas do setor estiveram à frente do projeto desde o início.

2014, foram registrados seis acidentes fatais no DF. No ano passado, quatro ocorrências. Em 2016, até o fe-chamento desta edição, apenas um registro de morte.

O Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, celebrado no dia 27 de julho, reforçou a importância de conscientizar e lembrar as pessoas de estarem seguras e protegidas no desempenho de suas tarefas. O Sinduscon-DF tem promovido e apoiado cursos com este objetivo.

O presidente do Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho Ferreira, to-mou posse no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

(CDES-DF), no dia 13 de julho. Outros 69 conselheiros foram empossados, dentre eles o presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz, e o presidente da Asbraco, Afonso Assad, que completam o trio representante da cons-trução civil do DF.

Para o presidente do sindicato, a construção civil é o vetor de qualquer crescimento e desenvolvimento econômico do país e, se-gundo ele, deve ser buscada a retomada do setor. Com mandato de um ano, o desafio é equilibrar os gastos públicos mediante propostas de melhorias na cidade. Foram definidos seis temas fundamentais para as ações: água, resíduos sólidos, papel da educação no desen-volvimento, Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, dinamização da economia e uso do solo.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIALSINDUSCON-DF ATUARÁ, JUNTO AO GOVERNO, EM BUSCA DE REERGUER O DF

Rodrigo Rollemberg e Luiz Carlos Botelho Ferreira

No dia 14 de julho, a lei que institui o Programa de Incentivo de Regularização de débitos não tributáveis do DF (Refis 3)

foi sancionada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Tal vitória foi resultado de um trabalho de articulação junto aos deputados distritais, realizado pelo Sinduscon-DF e pela Asbraco, entidades que permanecem unidas em prol do fortalecimento da construção civil do DF.

O Refis 3 é diferente do anterior, que englobava o financia-mento de impostos. Agora, o programa aprovado é para débitos não tributáveis, como a Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt) e a Outorga Onerosa do Direito de Construir (Odir). O Projeto de Lei nº 1.187, de 2016, de autoria do deputado Roose-velt Vilela (PSB), tinha sido aprovado no dia 30 de junho, na CLDF, em 2º turno.

DÉBITOS NÃO TRIBUTÁVEISGOVERNADOR DE BRASÍLIA SANCIONA LEI QUE INSTITUI REFIS 3

Conquista é fruto da atuação do Sinduscon-DF e da Asbraco

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RESPONSABILIDADE SOCIALFUNCIONÁRIOS FALAM SOBRE MOMENTOS MARCANTES DURANTE ATENDIMENTOS AO TRABALHADOR

Educação, saúde e segurança no trabalho são algumas das áreas de atuação

O Seconci-DF completou 28 anos de existên-cia, no dia 30 de junho. A entidade existe

graças ao apoio das empresas da construção civil, que contribuem com 1% da folha de pa-gamento dos seus funcionários. Com foco em segurança e saúde do trabalhador, a entidade oferece serviços nas áreas de Medicina, Segu-rança do Trabalho, Educação, Odontologia e Serviço Social. “Nestas quase três décadas, o trabalho só aconteceu porque o empresá-rio acreditou e colaborou com nossa obra. É nossa obrigação prestar o melhor atendimento possível com humanidade e conforto, levando qualidade de vida para o setor”, afirmou o pre-sidente do Seconci-DF, Deyr Corrêa.

A atuação da entidade, dentro e fora dos can-teiros, previne e educa os trabalhadores quanto

ao cumprimento das normas legais. Isso é feito por medidas sim-ples, que podem evitar acidentes e tornar o ambiente de trabalho um lugar saudável e seguro. Desde o início, a entidade leva edu-cação, saúde e contribui para que as empresas possam cumprir a legislação vigente. O Seconci realiza o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil (PCMAT), o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacio-nal (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Quanto à saúde bucal, trailers odontológicos são dis-ponibilizados para irem até os canteiros, assim como salas de alfabetização, que são montadas no ambiente de trabalho, para levar ensino formal aos trabalhadores.

De mãos dadas, o Seconci-DF e os empresários melhoram o ambiente de trabalho do setor e proporcionam dignidade aos tra-balhadores. Conheça o Seconci-DF: www.seconci-df.org.br ou, se preferir, faça uma visita à sede da entidade, na Placa da Mer-cedes, Núcleo Bandeirante. Mais informações: (61) 3399-1888.

MAIS DE 3,5 MILHÕES DE ATENDIMENTOSHÁ QUASE TRÊS DÉCADAS, SECONCI-DF ATUA EM FAVOR DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL

especial Cadastre sua [email protected]

(61) 3399-1888

Serviço Social da Indústria da Construção Civil

www.seconci-df.org.br

Prestar um atendimento de excelência ao trabalhador da construção civil. Esse sempre foi o foco do Seconci-DF e muitos profissionais contribuíram com esforço e dedicação para o cumprimento das metas da entidade. Veja

alguns relatos que demonstram a importância do cuidado com o trabalhador.

Milane Sayonara, dentista

Solano Nascimento, técnico de Segurança no Trabalho

Vanderlene Santos, professora

Luiz Carlos, técnico de Enfermagem do Trabalho

Certa vez, um rapaz chegou com os dentes da frente bastante prejudicados. Perguntei se já tinha procurado ajuda. Ele disse que tinha ido a um posto de saúde, mas não foi suficiente. Reconstruí os dentes e lembro que era perto do final do ano. Depois que viu tudo reconstruído, ele se emocionou, porque se fosse fazer numa clínica particular não teria como arcar com as despesas.

Quando eu trabalhava com treinamento admissional, um fun-cionário me procurou, disse que tinha se identificado com o que eu estava fazendo e que gostaria até de seguir aquela profissão. Passaram-se alguns anos e, quando eu fui visitar uma obra, o encontrei trabalhando como técnico de segurança do local.

Ele não era muito interessado em estudar. Pegava as folhas do caderno e fazia cigarros. Tivemos uma conversa e ele, então, parou de fumar e passou a se interessar pelos estudos. Hoje, continua estudando e investindo no seu futuro.

No Seconci Itinerante, quando voltamos ao local do primeiro atendimento, o pessoal fala que nós conseguimos identificar os problemas de saúde deles e que, graças a isso, estão fazendo tratamento. Isso demonstra que nosso serviço não foi em vão. É muito gratificante.

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