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DOI: 10.4025/4cih.pphuem.123
QUANDO O SOM DAS CARABINAS ECOA: TRANSFORMAÇÕES DA PRÁXIS DO MOVIMENTO OPERÁRIO BRASILEIRO DIANTE DA REVOLUÇÃO MEXICANA
Fábio da Silva Sousa
Mestrando em História e Sociedade pela UNESP/FCL/câmpus Assis Bolsista da Fundação de Amparo a Pesquisa de São Paulo/FAPESP
Quando a Revolução eclodiu no México com o chamado do Plano de San Luis
Postosí, de Francisco I. Madero, que tinha como característica peculiar à data e a hora precisa
do levante, 20 de novembro de 1910, às 18 horas (Cf. BARBOSA, 2007: 02), a sociedade
brasileira estava vivendo o seu período tradicionalmente conhecido como Belle Époque e
consolidava o seu recente regime republicano. Segundo Ângela Marquez da Costa e Lilia
Moritz Schwarcz, nesse período “o Brasil entrava no século XX tão confiante como as demais
nações”, e a República apresentava a modernidade que deixava de lado a “letargia da
monarquia” somado com a “barbárie da escravidão”. Todavia, apesar dessa imagem de
otimismo e progresso, esse período também foi repleto de contradições e conflitos sociais. O
massacre do movimento de Canudos (1893 – 1897), liderado por Antonio Conselheiro e de
posição monarquista, a Revolta da Vacina (1904), a política do “Bota Abaixo” realizado pelo
prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos (1902-1906), a Revolta da
Chibata (1910) e o conflito do Contestado (1912-1916), são alguns exemplos de que a
modernidade e a bela época não foram vivenciadas por toda a população brasileira (COSTA
& SCHWARCZ, 2000: 12 – 27).
Também conhecido como o século do socialismo, nesse período temos a formação de
uma classe e de um movimento operário. Com o advento da industrialização, o operariado
brasileiro formou-se na Primeira República, cronologicamente situada entre os anos de 1889
até 1930, substituindo em definitivo a mão-de-obra do extinto sistema escravista. Participante
do desenvolvimento tardio do capitalismo brasileiro, em comparação com a sociedade
européia, o proletariado brasileiro contava em suas fileiras com uma grande participação de
imigrantes europeus, cuja vinda foi incentivada e financiada pelo governo da época (Cf.
BATALHA, 2000).
A formação de uma consciência política e libertária esteve presente em diversas
pesquisas pioneiras sobre o operariado brasileiro. Algumas dessas obras clássicas defenderam
que a influência européia, denominada de planta exótica, explicaria a origem do proletariado
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e da conseqüente introdução e hegemonia da corrente anarquista no inicio da república “[...] o
anarquismo se converteria na principal corrente organizatória do movimento operário, tanto
no Rio de Janeiro quanto em São Paulo” (FAUSTO, 1977: 62). Essa interpretação
estruturalista, que coloca como fundamental o papel do imigrante na formação de uma
consciência libertária no movimento proletário, foi bastante criticada por Cláudio Batalha (Cf.
BATALHA, 2003: 165-170) e discutida por Edgard Carone, em seus pioneiros estudos sobre
a classe operária brasileira (Cf. CARONE, 1979). Inicialmente, essa classe proletária saudou
o advento da República, acreditando em suas promessas progressista. Contudo, como afirma
José Murilo de Carvalho, essa afinidade com o novo regime não tardou em esmorecer “Os
operários, ou parte deles, acreditaram nas promessas do novo regime, tentaram organizar-se
em partidos, promoveram greves, seja por motivos políticos, seja em defesa de seu poder
aquisitivo erodido pela inflação” (CARVALHO, 1987: 22).
No final do século XIX e início do XX, o movimento operário brasileiro tinha como
principal forma de resistência a fundação de sindicatos, imbuídos na ideologia do anarco-
sindicalismo, e, produziram diversas jornais próprios, criando uma forma de imprensa
divergente ao estabelecido pelo status quo republicano.
A criação de uma imprensa operária foi bastante relevante, pois serviu como um
instrumento de comunicação que se contrapôs a grande imprensa, contribuindo na construção
de uma identidade para a classe operária. Segundo o brasilianista John W. Foster Dulles, essa
imprensa era rápida e ágil na troca de informações ideológicas entre os operários (Cf.
DULLES, 1977: 23). Seguindo a mesma linha teórica, Maria Nazareth Ferreira afirmou que o
processo de politização do proletário brasileiro, cujo principal veículo de difusão de seus
ideais sociais estava na criação e difusão de uma imprensa operária, com efetiva participação
de intelectuais engajados (Cf. FERREIRA, 1978: 46). Reforçando essa importância, Batalha
afirma que “Sem dúvida, a expressão mais visível da cultura operária nesse período foi a
imprensa operária. Ela foi o principal instrumento de propaganda e debate, assumindo formas
diversas: periódicos de correntes político-ideológicas [...] jornais sindicais; publicações
destinadas à classe operária em geral” (BATALHA, 2000: 64). Essas folhas não estavam
apenas em sintonia com as questões nacionais. Por seus princípios internacionalistas, outros
eventos que ocorreram no restante do globo receberam sua atenção, como a Revolução do
México, que foi a primeira experiência revolucionária acompanhada pelo operariado
brasileiro.
No segundo decênio do século XX, enquanto os camponeses e operários mexicanos
pegavam em carabinas para derrubar o ditador Porfírio Díaz, no Brasil, uma parcela
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significativa do movimento operário, estava organizado principalmente em sindicatos. Como
significativo, tivemos a realização do 1º Congresso Operário Brasileiro, de 15 a 20 de abril de
1906, no Rio de Janeiro. Esse congresso esboçou os principais eixos reivindicatórios e
objetivos que foram a bandeira de luta dos sindicalistas ácratas, como a redução do horário de
trabalho, o boicote das horas extras, a fundação das escolas livres, a necessidade de greves ou
manifestações públicas, etc. Somado com isso, esse Congresso também aprovou a fundação
da Confederação Operária Brasileira (COB), no mesmo modelo da Confederação Geral do
Trabalho Francesa (CGT), que tinham em comum, inspirações anarco-sindicalistas. Apesar do
papel importante da COB, chamamos atenção ao seu limite de alcance, como observado por
Cláudio Batalha: “Em termos práticos, a COB contou apenas com a estrutura da Federação
Operária do Rio de Janeiro, sem ter uma efetiva organização própria, nem tampouco uma
dimensão nacional” (Ibidem).
As primeiras notícias sobre a Revolução Mexicana foram publicados pelos periódicos
La Battaglia e A Guerra Social. O La Battaglia foi fundado na cidade de São Paulo, em 1901
por Gigi Damiani, pelo operário gráfico Oresti Ristori e por Rodolfo Felipe, o La Battaglia
era bilíngüe, escrito foi escrito em italiano e português, e, tinha como um dos seus
colaboradores o anarquista Errico Malatesta (FERREIRA, 1978: 90). A partir de setembro de
1912, o periódico mudou de título passando a denominar-se La Barricata. Essa mudança de
estratégia foi resultado de uma aproximação mais intensa de Damiani, responsável pela
publicação, com a questão da luta de classes e dos embates nos locais de trabalhos fabris do
operariado paulista (BIONDI, 2006: 165). O La Battaglia publicou um total de 17 matérias
referentes à Revolução Mexicana, da edº 307, de maio de 1911 até a edº 361, de 21 de julho
de 1912. Todas as matérias foram impressas em italiano e a maioria delas foram traduzidas,
na íntegra ou em trechos, do Regeneración1, como era informado em suas primeiras linhas.
Destas, destacamos os textos “I rivoluzionari del Messico. Al Lavorati di tutto il mondo” e
“Al Popolo Messicano. Manifesto della giunta rivoluzionaria”, que são traduções diretas de
dois importantes documentos do PLM publicados no Regeneración: “MANIFIESTO. A los
trabajadores de Todo el Mundo” e “MANIFIESTO. La Junta Organizadora del Partido Liberal
Mexicano al Pueblo de México”. Nesses textos, o PLM critica Francisco Madero, o nivelando
socialmente a Porfírio Díaz, e, defendiam que a Revolução que estava ocorrendo no México,
era de caráter econômico e social, guiada pelos princípios do pensamento libertário.
Fundado no Rio de Janeiro por João Arzua, Everardo Dias e Gigi Damiani – editor do
La Battaglia – A Guerra Social foi o periódico que mais publicou matérias sobre a Revolução
Mexicana, perfazendo 21 textos, da sua primeira edição, de 29 de junho de 1911, até o último
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número localizado, edº 32, de outubro de 1912. Além de uma quantidade maior de material, a
Revolução Mexicana ganhou mais destaque em suas páginas, ocupando a manchete de capa
em três números. A primeira matéria de capa foi publicada na primeira edição de A Guerra
Social, em junho de 1911, com o título “A REVOLUÇÃO SOCIAL no MEXICO”. Mais duas
matérias foram publicadas na segunda página. A primeira matéria intitulada “Em marcha para
a Anarquia”, ilustrada por uma foto exibindo combatentes montados em cavalos, seguida da
legenda “Grupo de revolucionários”, é uma tradução ao português do texto “MANIFIESTO.
A los trabajadores de Todo el Mundo”, publicado na 32º ed do Regeneración, e, como
demonstrado logo acima, publicado também no La Battaglia. Nesse caso, percebemos que os
dois periódicos utilizaram a mesma fonte, o periódico mexicano Regeneración, para obter e
publicar informações sobre os acontecimentos revolucionários do México.
Além do Regeneración e de publicações dirigidas por anarquistas europeus, A Guerra
Social também publicou algumas notas sobre a Revolução Mexicana publicadas
originalmente no O Correio da Manhã. O material retirado desse periódico foi publicado em
duas edições, e, o seu conteúdo debate a questão do problema da partilha de terras, acusando
Madero de ser o responsável pela manutenção do ambiente armado após a derrocada de Díaz,
por não ter cumprido as promessas que havia realizado para os seus antigos companheiros
revolucionários.
Contrastando com o La Battaglia, A Guerra Social utilizou uma variedade de
periódicos como fontes de informações sobre o período revolucionário mexicano. Contudo, o
uso dessas outras publicações só foi efetivado se os conteúdos jornalísticos dos mesmos
estivessem em sintonia com o que era publicado pelo Regeneración, que em seus textos,
artigos e editoriais, defenderam que a Revolução Mexicana era um processo de tendência
libertária, econômica e social, guiada por camponeses comunistas e operários anarquistas.
O ano de 1913 foi decisivo para o futuro de Francisco Madero, do México e da
Revolução que havia estourado a pouco mais de dois anos atrás. Aos leitores dos jornais
operários, as notícias sobre esse período chegaram pelas páginas de A Voz do Trabalhador,
publicação oficial da COB, foi fundado no Rio de Janeiro em 1908, e circulou até 1915.
Dirigido pelo gráfico Manuel Moscoso, tinha como função centralizar as diversas publicações
operárias que circulavam no período, e, em 1913 chegou à tiragem de 4.000 exemplares.
Podemos afirmar que A Voz do Trabalhador foi publicado em duas fases. A primeira
corresponde ao período de julho de 1908 (quando saiu o primeiro número) até a edição 21,
publicada em dezembro de 1909. O segundo, corresponde ao período de janeiro de 1913,
edição 22, até junho de 1915, quando saiu o último exemplar de nº 71. Possivelmente, essa
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lacuna de três anos entre os números 21 e 22 foi conseqüência da perseguição policial e das
dificuldades financeiras que sempre foram um empecilho para a manutenção de uma
regularidade na publicação de jornais pertencentes à imprensa operária (FERREIRA, 1978:
104-105).
Outras publicações operárias, como A Lanterna, Na Barricada, Germinal! e O
Cosmopolita, quando publicaram informes sobre a Revolução Mexicana, usava um discurso
semelhante aos jornais demonstrado acima, pois, também tinha O Regeneración como fonte
privilegiada de notícias sobre os acontecimentos do México.
Encontramos nesse caso, um diálogo entre os militantes ácratas brasileiros com os
editores da publicação oficial do Partido Liberal Mexicano. George Woodcock afirma que na
América Latina os primeiros grupos anarquistas surgiram na segunda metade do século XIX
no México, Cuba e Argentina, rapidamente se unindo aos trabalhadores urbanos e
desenvolvendo uma consciência de contestação anarcossindicalista que logo se expandiu para
os países da América do Sul e Central, onde foi preponderante nos sindicatos até o começo de
1920 (WOODCOCK, 2002: 210). No Brasil, o anarco-sindicalismo teve um papel
peremptório no desenvolvimento de uma identidade entre os pertencentes ao quadro social
proletário, como demonstra Alexandre Samis:
Era muito natural que os anarquistas do Brasil, assim como em outras partes do continente, adotassem esta identidade sindical. Principalmente porque, nos princípios do modelo francês, nada se encontrava em desacordo com a metodologia dos libertários, foi, sem grande dificuldade, que a bandeira da greve geral insurrecional ocupou simbioticamente o imaginário do operariado organizado na Primeira República. Percebemos que para os anarquistas ou “anarco-sindicalistas” não havia rigor distintivo entre as categorias. Os libertários, com muita freqüência, apresentavam-se como sindicalistas revolucionários alheios, aparentemente, às singularidades das propostas. E, exatamente na senda do sindicalismo, é que as idéias dos anarquistas ganharam substância prática. Foi no meio sindical que os “operários-ilustrados” escreveram panfletos, livros, memoriais e pequenas teses nas quais o sindicalismo operava a mediação entre a ação e a teoria [...] (SAMIS, 2002: 55).
Essa vertente sindical do anarquismo foi uma importante corrente ideológica de união
entre os militantes libertários. Dentro desse pensamento de contestação social, Ricardo Flores
Magón, principal editor do periódico libertário mexicano e intelectual ácrata, e, seus
companheiros foram influenciados pela proximidade com o IWW2 de tal forma, que
Woodcock caracteriza o Regeneración como um periódico anarcossindicalista
(WOODCOCK, ibidem).
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A exclusividade do movimento operário brasileiro em acompanhar o desenrolar do
processo revolucionário mexicano pelas páginas do Regeneración foi uma escolha consciente,
pois acreditamos que os mesmos tiveram acesso ao material publicado pelos periódicos de
grande circulação, ou em suas palavras, da Imprensa Burguesa, o que justifica a insistente
crítica direcionada a essas páginas impressas sobre a sua cobertura da Revolução Mexicana.
Contudo, as folhas operárias também realizaram uma leitura libertária e tendenciosa do
processo revolucionário mexicano. Detrás das páginas dos periódicos pertencentes a categoria
de imprensa operária pesquisados, existiu um projeto político, encabeçado pelo movimento
proletário brasileiro de instaurar na República uma sociedade planificada, erigida pelas bases
do ideal anarquista. Nessa perspectiva, a Revolução Mexicana foi recebida como um exemplo
a ser seguido, representando naquele momento todo o ideal de transformação social e de
emancipação popular incutido na literatura anárquica. Todavia, apesar de todo esse
entusiasmo, no período pesquisado até o momento, o apoio aos revolucionários mexicanos
não ultrapassou as páginas dos jornais libertários, ficando apenas em palavras de incentivo,
abaixo assinado e em ocasionais subscrições.
No decorrer do segundo decênio do início do século XX, o fluxo de informações sobre
a Revolução Mexicana foi decaindo nos jornais operários, e, de antemão, apontamos o estouro
da Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa como eventos responsáveis que eclipsaram
a atenção do movimento operário brasileiro pelos acontecimentos no México, como afirmado
por Eric J. Hobsbawm, apesar de sua característica pioneira de se tratar de uma insurgência,
com bases sociais do século passado: “[...] à época em que a Revolução Mexicana se
manifestou como um levante social importante, a primeira do gênero num país agrário do
Terceiro Mundo, estava fadada a ser, uma vez mais, eclipsada pelos acontecimentos na
Rússia” (HOBSBAWM, 1988: 396).
Outros fatores também podem ter influenciado essa mudança de foco, como a greve
geral dos operários de São Paulo em 1917 e o progressivo desmantelamento do Partido
Liberal Mexicano, que culminou no encerramento da publicação do Regeneración em 1918.
Além disso, o surgimento da União das Repúblicas Socialista Soviéticas, erigida sobre as
bases de um Comunismo estatal e científico, representou para o movimento operário mundial,
uma alternativa de organização e de práxis aos métodos empreendidos até então. Nesse caso,
a Revolução Russa apresentou-se como uma experiência vitoriosa, contrastando com a
mexicana, que nesse momento, estava mergulhada em um caleidoscópio ideológico de
diversas facções revolucionárias.
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Contudo, em seus primeiros anos, Revolução Mexicana frequentemente esteve
presente nas páginas dos jornais operários brasileiros, fez parte do cotidiano dos operários
gráficos de tais publicações, que acompanharam empolgantes esse evento e sonharam em
transportar e germinar, em nossas ruas, fábricas, entre os nossos excluídos, um vento
revolucionário semelhante ao que soprou, sacudiu e arrasou o México no início do século
XX.
Notas 1 Publicação oficial do Partido Liberal Mexicano, PLM, o jornal Regeneración foi fundado em agosto de 1900, pelos irmãos Ricardo e Jesús Flores Magón, na Cidade do México. Publicado até meados de 1918, teve um papel bastante significativo na divulgação de ideais anarquistas e socialistas no período revolucionário mexicano. Chegou a ter 30.000 exemplares distribuídos, e, como conseqüência da perseguição política imposta aos seus editores, foi editado nos Estados Unidos de 1906 até a última edição publicada em 1918 (BARTRA, 1977: 19). 2 Fundado em 1905, a IWW foi bastante influente na formação dos libertários mexicanos exilados nos Estados Unidos, como discorre James Joll: “A experiência da IWW. transformou-se numa lenda militante, influenciava alguns sindicatos estrangeiros por breve período – especialmente no México, onde os operários mexicanos que tinham experiência dos métodos da IWW. regressaram, juntando-se aos anarquistas que, nos anos da Revolução Mexicana, tinham aprendido, em Espanha, a prática anarco-sindicalista”. (JOLL, 1969: 261).
Referências bibliográficas
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