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Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma MISTURA

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Page 1: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Quando juntamos duas espécies

químicas diferentes e, não houver reação

química entre elas, isto é, não houver

formação de nova(s) espécie(s), teremos

uma

MISTURA

Page 2: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Quando na mistura

tiver apenas uma única

característica em toda a sua

extensão teremos uma

MISTURA

HOMOGÊNEA

Quando na mistura tiver

mais de uma

característica em toda a

sua extensão teremos

uma

MISTURA HETEROGÊNEA

Page 3: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Em uma mistura de duas espécies

químicas diferentes, pode ocorrer a

disseminação,

sob forma de pequenas partículas,

de uma espécie na outra

Neste caso o sistema recebe o nome de

DISPERSÃO

Page 4: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

A espécie química disseminada na

forma de pequenas partículas é o

DISPERSO

e, a outra espécie é o DISPERGENTE

ÁGUA + AÇÚCAR

DISPERGENTE DISPERSO

Page 5: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Quando na dispersão o disperso possui

tamanho médio de até 10 cm a dispersão

receberá o nome especial de

SOLUÇÃO

– 7

Nas SOLUÇÕES:

DISPERGENTE DISPERSO

SOLVENTE SOLUTO

Page 6: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

1000g de água

a 15°C

1000g de água

a 15°C

1000g de água

a 15°C

350g de NaCl

dissolvetotalmente

dissolvetotalmente

dissolve 380g

20g

380g de NaCl 400g de NaCl

Page 7: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE (Cs)

É a quantidade máxima de um SOLUTO capaz de

se dissolver em uma quantidade fixa de

SOLVENTE,

em certas condições (temperatura e pressão)

Cs = 380g de NaCl

1000g de água , a 15°C

Page 8: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Quando na solução temos uma quantidade de soluto MENOR que o

máximo permitido pelo coeficiente de solubilidade a solução será classificada como solução

INSATURADA

Cs = 380g de NaCl

1000g de água , a 15°C

1000g de água a 15°C

350g de NaCl

Page 9: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Quando na solução temos uma quantidade de soluto IGUAL ao

máximo permitido pelo coeficiente de solubilidade a solução será classificada como solução

SATURADA

Cs = 380g de NaCl

1000g de água , a 15°C

1000g de água a 15°C

380g de NaCl

Page 10: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Cs = 380g de NaCl

1000g de água , a 15°C

1000g de água a 15°C

380g de NaCl

1000g de água a 15°C

20g

400g de NaCl

SATURADA SATURADA

SEM CORPO DE FUNDO COM CORPO DE FUNDO

Page 11: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Cs = 380g de NaCl

1000g de água , a 15°C

1000gde água

20g

400g de NaCl

15°C

AQUECIMENTO

40°C

RESFRIAMENTO

LENTO

15°C

TODO SOLUTO

CONTINUA DISSOLVIDO

SOLUÇÃO

SUPERSATURADA

Page 12: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

01) Um determinado sal tem coeficiente de solubilidade igual a 34g / 100g de água, a 20ºC. Tendo-se 450g de água a 20 ºC, a quantidade, em gramas, desse sal, que permite preparar uma solução saturada, é de:

a) 484g.

b) 450g.

c) 340g.

d) 216g.

e) 153g.

34g de sal100g de água

=

m450g

salágua

Cs

34g100g

m450

34100 =

x100 m = 34 x 450

100m = 15300 m = 153g

Page 13: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

02) A solubilidade do ácido bórico (H3BO3), a 20°C, é de 5g em 100g de água. Adicionando-se 200g de H3BO3 em 1,00 kg de água, a 20°C, quantos gramas de ácido restam na fase sólida?

a) 50g.b) 75g.c) 100g.d) 150g.e) 175g.

5g de ácido

100g de água=Cs

m1Kg

salágua

5g100g

1000gm1000

5100= x100 m = 5 x 1000

x100 m = 5000

100m = 5000

m = 50g dissolvidos

Restam na fase sólida = 200 – 50 = 150g

Page 14: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

03) Após a evaporação de toda a água de 25g de uma solução saturada (sem corpo de fundo) da substância X, pesou-se o resíduo sólido, obtendo-se 5g. Se, na mesma temperatura do experimento anterior, adicionarmos 80g da substância X em 300g de água, teremos uma solução:

a) insaturada.b) saturada sem corpo de fundo.c) saturada com 5g de corpo de fundo.d) saturada com 20g de corpo de fundo.e) supersaturada.

solutosolução solvente+=

25g 20g5g

300gm

300m

205= x20 m = 5 x 300

x20 m = 150020

m = 1500m = 75g dissolvidos

corpo de fundo = 80 – 75 = 5g

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Analisando um gráfico de solubilidadepodemos destacar três regiões

co

efic

ien

te d

e s

olub

ilid

ade

temperatura (°C)

Y

X

Z

solução saturada

solução insaturada

solução supersaturada( )

( )

( )

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A temperatura e a pressão têm influência

na solubilidade de um sólido

e de um gás em um líquido

Quando a solubilidade aumenta com o

aumento da temperatura, teremos uma

solubilidade ENDOTÉRMICA c

oe

ficie

nte

de

so

lub

ilid

ade

temperatura (°C)

SOLUBILIDADE ENDOTÉRMICA

10

20

60

100

140

180

30 50 70 90

NH NO

NO

NO

4 3

3

3Na

KK CrO

2 4

NaC l

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Quando a solubilidade diminui com o aumento da temperatura, teremos uma

solubilidade EXOTÉRMICA

co

efic

ien

te d

e s

olu

bilid

ade

SOLUBILIDADE EXOTÉRMICA

60

80

100

42Na SO

temperatura (°C)

10

20

40

30 50 70 90

4 32 SOCe ( )

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Algumas solubilidades têm irregularidades, apresentando

pontos de inflexão

CURVA DE SOLUBILIDADE

temperatura(°C)

co

efic

ien

te d

e s

olub

ilid

ade

gra

mas

de

solu

to/1

00g

de

águ

a

20

40

60

80

100

120

20 40

32,4

60

140

Page 19: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

01) (UCSal-BA) Considere o gráfico:

Com base nesse gráfico, pode-se concluir que, acrescentando-se 20g de cloreto de potássio em 50g de água, a 20°C, obtém-se solução aquosa:

a) saturada com corpo de fundo, que pode torna-se insaturada pelo aquecimento.b) saturada com corpo de fundo, que pode torna-se insaturada pelo resfriamento.c) saturada sem corpo de fundo, que pode torna-se insaturada pelo resfriamento.d) insaturada, que pode torna-se saturada por aquecimento.e) insaturada, que pode torna-se saturada por resfriamento.

20 40 60 80 100

20

40

60

80

Temperatura (°C)

mass

a (

g)

/ 1

00g d

e á

gua

20°CCs =34g do sal

100g de água

34

100=

m

50

x100 m = 50 x 34

x100 m = 1700

100m = 1700

m = 17g

34

Page 20: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO

Chamamos de concentração de uma solução a toda forma de expressar a

proporção existente entre as quantidades de soluto e solvente ou,

então, as quantidades desoluto e solução

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No estudo das soluções usaremos a seguinte convenção:

Índice 1:

Para quantidades relativas ao soluto

Índice 2:

Para quantidades relativas ao solvente

Sem índice:

Para quantidades relativas à solução

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CONCENTRAÇÃO COMUM (C)

É o quociente entre a massa do

soluto (m1), em gramas, e o

volume da solução (V), em litros

V

m1=C

Unidade: g / L

Indica a massa do soluto em 1 litrode solução

Page 23: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

01) Num balão volumétrico de 250 mL adicionam-se 2,0g de sulfato de amônio sólido; o volume é completado com água. Podemos dizer que a concentração da solução obtida, em g/litro, é:

a) 1,00.b) 2,00.c) 3,50.d) 4,00.e) 8,00.

V = 250 mL = 0,25 L

m1 = 2,0 g

C =m1

V

C = ?

2,0

0,25

C = 8,0 g / L

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02) A concentração de uma solução é 5,0 g/litro. Dessa solução 0,5 L contém:

a) 10g de soluto.b) 0,25g de soluto.c) 2,5g de solvente.d) 2,5g de soluto.e) 1,0g de soluto.

V = 0,5 L

m1 = ?

C =m1

V

C = 5,0 g / L

50,5

0,5=5,0 m1 x

2,5g=m1

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É o quociente entre a massae o volume de um corpo

Para uma solução teremos:

d =m

SOLUÇÃO

V SOLUÇÃO

01) 5,0 L de uma solução tem massa de 20g. A densidade desta solução é de:

a) 25 g / L.b) 20 g / L.c) 15 g / L.d) 5 g / L.e) 4 g / L.

d =m

V

20

5

d = 4g / L

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CONCENTRAÇÃO EM QUANTIDADE

DE MATÉRIA ( m )É o quociente entre o número de mols do soluto (n1) e o volume da

solução (V), em litros

V

n1=m

Unidade: mol / LIndica o número de mols do soluto em

1 litro de solução

Esta concentração também é chamadade MOLARIDADE ou concentração MOLAR

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01) Em 3 litros de uma solução de NaOH existem dissolvidos 12 mols desta base. A molaridade desta solução é:

a) 3 mol/L.b) 4 mol/L.c) 9 mol/L.d) 15 mol/L.e) 36 mol/L.

V = 3 L

n1 = 12 mols

=V

m = ?

12

3

4,0 mol / L

n1m

=m

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02) A molaridade de uma solução aquosa contendo 36,5g de ácido clorídrico dissolvidos em água até completar 2 litros de solução é:

Dados: H = 1 u.m.a; Cl = 35,5 u.m.a.

a) 0,5 M.

b) 1,0 M.

c) 1,5 M.

d) 2,0 M.

e) 2,5 M.

V = 2 L

m1 = 36,5g

m = ?+

=n1

1

1,0 mol

HCl =

36,5

m1

35,5 =

M1=

M1 36,5g/mol

36,5

=V

1

2

0,5 mol / L

n1m

=m

Page 29: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

03) UCS-RS) Uma pessoa usou 34,2g de sacarose (C12H22O11) para adoçar seu cafezinho. O volume de cafezinho adoçado na xícara foi de 50 mL. A concentração molar da sacarose no cafezinho foi de:

a) 0,5 mol/L.

b) 1,0 mol/L.

c) 1,5 mol/L.

d) 2,0 mol/L.

e) 2,5 mol/L.

V = 50 mL = 0,05 L

m1 = 34,2 g

= ?m

C12H22O11 = 342g/mol

=

=n1 0,1 mol342

m1

M1

=34,2

=V0,05

2,0 mol/Ln1

m0,1

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TÍTULO EM MASSA (T)

É o quociente entre a massa do soluto (m1) e a

massa total da solução (m), ambas na mesma

unidade

considerando

T =m1

m

= m1m m2+

T =m1

m1 m2+

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É comum representar o título em massa

Na forma de PORCENTAGEM

T = 100% TX

01) Uma massa de 40g de NaOH são dissolvidas em 160g de água. A porcentagem, em massa, de NaOH presente nesta solução é de:

a) 20%.

b) 40%.

c) 10%.

d) 80%.

e) 100%.

T =mm1

m1 = 40g

m2 160g== m1m m2+=m

40 160

200g

40

200T = 0,20

T = 100% TX 0,20 = 20%

Page 32: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

02) Quantos gramas de água são necessários, a fim de se preparar uma solução, a 20% em peso, usando 80g de soluto?

a) 400g.

b) 500g.

c) 180g.

d) 320g.

e) 480g. T =mm1

m1 = 80g

m2 ?=

= m1mm2 –

=

400g

80

0,20

0,20

20

100

m

= 0,20

=

800,20

=20%T =%

X

=m 80 m

400 80

=m2 320g

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03) Quando se dissolve um certo número de gramas de cloreto de cálcio, no triplo de água, a concentração da solução resultante (porcentagem em massa) é igual a:

a) 15%.

b) 25%.

c) 30%.

d) 40%.

e) 4%.T =

mm1

m1 = x g

m2 3x g=

4 x

100

0,25=1 x

25%

T =%x

m 4x g=

T =41

T0,25

T =%

Page 34: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

04) Uma solução aquosa de “ NaCl “ apresenta porcentagem em massa de 12,5%. Isso significa que, para cada 100g de solução, teremos ________g de soluto e________g de solvente.

Completa-se corretamente a afirmação acima, respectivamente, com:

a) 12,5g e 100 g.

b) 12,5g e 87,5g.

c) 87,5g e 12,5g.

d) 100g e 12,5g.

e) 58,5g e 41,5g.

12,587,5

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TÍTULO EM VOLUME (T)

É o quociente entre o volume do soluto (V1) e o

volume total da solução (V), ambos na mesma

unidade

considerando

T =V1

V

= V1V V2+

T =V1

V1 V2+

V

Page 36: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Considere uma solução aquosa de álcool que tem

50 mL de álcool e 200 mL de água. Qual é a sua

porcentagem em volume nesta solução?

T =V1

VV

=V1 50 mL

=V2 200 mL

=V 250 mL

50

250= 0,20 ou 20%

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PARTES POR MILHÃO (ppm)

Quando uma solução é bastante diluída, a massa do solvente é praticamente

igual à massa da solução e, neste caso, a concentração da solução é expressa

em “ppm” (partes por milhão)

O “ppm” indica quantas partes do soluto

existem em um milhão de partes da

solução (em volume ou em massa)

1 ppm =

1 parte de

soluto10 partes de

solução6

Page 38: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

01) Em uma amostra de 100 L do ar de uma cidade

há 2 x 10 L do poluente SO2. A quantas “ppm“,

em volume, isso corresponde?

– 8

– 8

volume de ar volume de SO2

100 L

10 L

V

2 x 10 L

6

– 8100

10

2 x 10

6=

– 8100 10x 2 x 10 6=

V

x

V =– 22 x 10

100

V = – 42 x 10 L

V

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02)(FGV-SP) Dizer que uma solução desinfetante “apresenta 1,5% de cloro ativo” é equivalente a dizer que “a concentração de cloro ativo nessa solução é”:

a) 1,5 x 10 ppm.

b) 1,5 x 10 ppm.

c) 150 ppm.

d) 1,5 ppm.

e) 15000 ppm.

6

– 2

1,5% =100 partes de solução

1,5 partes de soluto

100

1,5=

1000000

m

100 x xm = 1,5 1000000

100 x m = 1500000

m =1500000

100

m = 15000 ppm

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FRAÇÃO MOLAR ( x )

Podemos definir a fração molar para o soluto (x1)

e para o solvente (x2)

Fração molar do soluto (x1) é o quociente

entre o número de mols do soluto (n1) e o

número de mols total da solução

(n = n1 + n2)

x1 =+

n1

n1 n2

Page 41: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

Fração molar do solvente (x2) é o

quociente entre o número de mols do solvente

(n2) e o número de mols total da solução

(n = n1 + n2)

Podemos demonstrar que:

+x1 x2 = 1

x2 =+

n2

n1 n2

Page 42: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

01) Uma solução possui 5 mols de álcool comum e 20 mols de água. Podemos afirmar que as frações molares do soluto e do solvente, respectivamente são iguais a:

a) 5 e 20.

b) 20 e 5.

c) 20 e 80.

d) 0,2 e 0,8.

e) 0,8 e 0,2.x1

=n1

n2

x1 =+

n1

n1 n2

=

5 mols

20 mols

205

5

=5

25x1 = 0,2

+x1 x2 = 10,2 x2 = 0,8

Page 43: Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma

02) Uma solução contém 18,0g de glicose (C6H12O6), 24,0g de ácido acético (C2H4O2) e 81,0g de água (H2O). Qual a fração molar do ácido acético na solução?

Dados: H = 1 u.; C = 12 u.; O = 16 u.

a) 0,04.

b) 0,08.

c) 0,40.

d) 0,80.

e) 1,00.

m1

m’1

m2

=

=

=

18g

24g

81g

n1 =18

C6H12O6 M1 =12 1 16

72 + 12 + 96 = 180

180= 0,1 mol

n’1 =2460

= 0,4 mol

C2H4O2 M1 = 24 + 4 + 32 = 6012 1 16

n2 =8118

= 4,5 mol

H2O M2 = 2 + 16 = 181 16

x’1 =+

n’1

n1 n’1 + n2=

0,1

0,40,4

0,4 4,5 5,0= 0,08

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DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

É o processo que consiste em adicionar

solvente puro a uma solução, com o objetivo

de diminuir sua concentração

SOLVENTE PURO

SOLUÇÃO INICIAL SOLUÇÃO FINAL

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SOLVENTEPURO

SOLUÇÃOINICIAL

SOLUÇÃOFINAL

C C’

V V’

VA

=

m1

m’1

Como a massa do soluto não se altera, teremos que:

m1

m’1

VC x V’C’ x

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01) Se adicionarmos 80 mL de água a 20 mL de uma solução 0,20 mol/L de hidróxido de potássio, iremos obter uma solução de concentração molar igual a:

V = 20 mL

V’ = 100 mL

VA = 80 mL

m = 0,20 mol/L

m’ = ?

= m’1m1 Vx V’x200,2 100x4 = m’1 100

m’1 = 4100

= 0,04 mol/L

a) 0,010 mol/L.

b) 0,020 mol/L.

c) 0,025 mol/L.

d) 0,040 mol/L.

e) 0,050 mol/L.

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02) Adicionou-se água destilada a 150 mL de solução 5 mol/L de

HNO3 , até que a concentração fosse de 1,5 mol/L. O volume

final obtido, em mL, foi:

a) 750 mL.

b) 600 mL.

c) 500 mL.

d) 350 mL.

e) 250 mL.

VA

V = 150 mL

m = 5 mol/L m’ = 1,5 mol/LV’ = ? mL

= VxV’x 51,5 150mm’

=V’x1,5 750 =V’1,5750

= 500 mLV’

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03) O volume de água, em mL, que deve ser adicionado a

80 mL de solução aquosa 0,1 mol/L de uréia, para que

a solução resultante seja 0,08 mol/L, deve ser igual a:

a) 0,8

b) 1

c) 20

d) 80

e) 100

VA = ?

V = 80 mL

m = 0,1 mol/L m’ = 0,08 mol/LV’ = ? mL

= VxV’x 0,10,08 80mm’

=V’x0,08 8 =V’0,08

8

= 100 mLV’

= 100 – 80VA = 20 mLVA

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04) Quantos cm de H2O temos que adicionar a 0,50 litro de

solução 0,50 mol/L, a fim de torná-la 0,20 mol/L?

3

a) 1500.

b) 1250.

c) 1000.

d) 750.

e) 500.

VA = ?

V = 0,50 L

m = 0,50 mol/L m’ = 0,20 mol/LV’ = ? mL

= VxV’x 0,50,20 500mm’

=V’x0,20 250 =V’0,20250

= 1250 mLV’

= 1250 – 500VA = 750 mLVA

V = 500 mL

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05) Submete-se 3 L de uma solução 1 mol/L de cloreto de

cálcio à evaporação até um volume final de 400 mL, sua

concentração molar será:

a) 3,00 mol/L.

b) 4,25 mol/L.

c) 5,70 mol/L.

d) 7,00 mol/L.

e) 7,50 mol/L V = 3 Lm = 1 mol/LV = 3000 mL

m’ = ? mol/LV’ = 400 mL

= VxV’x 1400 3000mm’

=x 400 3000m’ =400

3000m’

= 7,5 mol/Lm’

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06) Tem-se 400 mL de solução 0,1 mol/L de carbonato de sódio.

Essa solução é evaporada cuidadosamente até seu volume ser

reduzido a 320 mL. A molaridade da solução obtida após a

evaporação é:

a) 0,125 mol/L.

b) 0,250 mol/L.

c) 0,500 mol/L.

d) 0,150 mol/L.

e) 1,235 mol/L.V = 400 Lm = 0,1 mol/L m’ = ? mol/L

V’ = 320 mL

= VxV’x 0,1320 400mm’

=x 320 40m’ =320

40m’

= 0,125 mol/Lm’

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MISTURA DE SOLUÇÕES DE MESMO SOLUTO

SOLUÇÃO 1 SOLUÇÃO FINALSOLUÇÃO 2

+

=

C1 C2

V1 V2

m1 m’1

CF

VF

m1F

m1F m’1m1Como: +

CF X VF = C1 X V1 + C2 X V2

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01) Qual a molaridade de uma solução de NaOH formada pela mistura de 60 mL de solução 5M com 300 mL de solução 2M, da mesma base ?

+

m1 m2

V1 V2

mF = ?VF 360 mL

x +

=

=

= =

5 mol/L

300 mL

2 mol/L

60 mL

=

x xmF VF = m1 m2V1 V2360 5 300260

360 = 600+300mF x 360 = 900mF x

360=

900mF =mF 2,5 mol/L

a) 1,5 molar.

b) 2,0 molar.

c) 2,5 molar.

d) 3,5 molar.

e) 5,0 molar.

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02) O volume de uma solução de hidróxido de sódio 1,5 mol/L que deve ser misturado a 300 mL de uma solução 2 mol/L da mesma base, a fim torná-la solução 1,8 mol/L, é:

+

m1 m2

V1 V2

mF = 1,8 mol/LVF V + 300=

=

= =

1,5 mol/L

300 mL

2 mol/L

V

=

x +x xmF VF = m1 m2V1 V2

60

V

1,8 (V + 300) = 2 x 300+1,5 x Vx

540

=

0,3=

60 = 200 mL

1,8 x V + = 600+1,5 x V

1,8 x V – 1,5 x V 600 – 540

=0,3 x V

V

a) 200 mL.

b) 20 mL.

c) 2000 mL.

d) 400 mL.

e) 350 mL.

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03) Que volumes de soluções 0,5 mol/L e 1,0 mol/L de mesmo soluto deveremos misturar para obter 2,0 L de solução 0,8 mol/L, respectivamente?

+

V1 = x mL V2 = y mL

m1 m2= 0,5 mol/L = 1,0 mol/L

V2 = 2 L

m2 = 0,8 mol/L

x+x x mF VF=m1 m2V1 V2

0,5 xx + 1,0 yx 0,8 2000x=

0,5 xx + 1,0 yx 1600=

x + y 2000=

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x (– 1)

= 800 mL

0,5 x + y 1600=x + y 2000=

– 0,5 x – y – 1600=x + y 2000=

0,5 x

x

400=

400

0,5=x

1200 mL=ya) 200 mL e 1800 mL.

b) 1000 mL e 1000 mL.

c) 1200 mL e 800 mL.

d) 800 mL e 1200 mL.

e) 1800 mL e 200 mL.

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04) A molaridade de uma solução X de ácido nítrico é o triplo da

molaridade de outra solução Y de mesmo ácido. Ao se misturar

200 mL da solução X com 600 mL da solução Y, obtém-se uma

solução 0,3 mol/L do ácido.

Pode-se afirmar, então, que as molaridades das soluções X e Y

são, respectivamente:

m = 3x mol/L

V = 200 mL

m’ = x mol/L

V’ = 600 mL

solução X solução Y

m’F = 0,3 mol/L

V’F = 800 mL

=Vx V’Fxm m’ FV’xm’+3x 200 600 800x

600x 600x+ = 240

0,3

1200x = 240

x =240

1200

x = 0,2 mol/L

0,6 mol/Le

0,2 mol/L