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Jacobina—BA, Setembro - 2019 Ano XXV, Nº 53
AINDA NESTA EDIÇÃO:
III FLIJA - POESIAS - CRÔNICAS - NOTÍCIAS
Qual a idade de Jacobina? Relembrando Doracy Lemos Cledson Sady
No ano de 2002, no jornal “A Letra” da Acade-
mia Jacobinense de Letras, escreveu nossa querida com-
panheira Doracy Araújo Lemos sobre as datas possíveis
para o aniversário de Jacobina. O artigo foi publicado na
primeira página do número 29, ano IX, edição junho/
julho, do “A Letra” com o titulo: Corrigindo a história.
Contou ela que “D. João V, Rei de Portugal, em
cinco de Agosto de 1720, autorizou ao Conde de Sabugo-
sa, Fernando Cézar de Menezes a criação da Vila de Ja-
cobina”. Depois disso o Conde Fernando Menezes incum-
biu Pedro Barbosa Leal, continua Doracy Lemos, da ins-
talação da Vila, em 28 de abril de 1721, o que acabou sen-
do feito apenas no dia 24 de junho de 1722, na Missão de
Nossa Senhora das Neves do Sahy, em terras da atual
cidade de Senhor do Bonfim.
Depois disso, informou ainda a confreira, que a
cinco de junho de 1724 a Vila de Santo Antônio de Jaco-
bina foi reinstalada na Missão do Bom Jesus Da Glória,
próxima a garimpagem.
Conclui a querida confreira Doracy Lemos: Te-
mos incorrido no erro de comemorarmos o aniversário da
cidade na data de emancipação político-administrativa
com a criação da “Agrícola Cidade de Santo Antônio de
Jacobina”, quando se daria escolhendo uma destas datas:
- 05 de Agosto de 1720, criação da Vila;
- 28 de abril de 1722, instalação da Via na Missão
de N.S. das Neves do Sahy;
- 05 de junho de 1724, reinstalação da Vila na
Missão do Bom Jesus da Glória.
Depois da publicação desse artigo o então verea-
dor, querido médico Jacobinense, Marcos Jacobina, em
2004, deu inicio a uma discussão na Câmara Municipal
sobre a idade de Jacobina. Falou nas emissoras de rádio,
levantou a questão, mas não seguiu com o projeto de Lei.
Em 2013, o então presidente da Câmara de Vere-
adores, o jacobinense Milton Oliveira de Sena, realizou
uma audiência pública sobre o assunto, quando estiveram
presentes e abordaram o tema, professor Doutor da Uneb
CAMPUS IV, Valter Oliveira, historiador, e Fábio Car-
valho, á época mestrando em geografia, contando ainda
com a presença de muitos alunos e população em geral.
Depois foi formada comissão parlamentar específica e
juntados documentos, inclusive a autorização de D. João
V para o conde de Sabugosa, de
1720, conseguida pelo então Diretor
de Cultura do município, Welling-
ton Melo, segundo relata Milton
Sena. Mas, a comissão parlamentar
não deu seguimento aos trâmites,
não sendo concluído o Projeto de
Lei.
Este ano, o colega Cirur-
gião Dentista, Pedro Mário Nasci-
mento, também vereador e jacobi-
nense, reabre a discussão. Já pro-
moveu reuniões com historiadores e
professores da Uneb CAMPUS IV,
comerciantes e população em geral. Tive e a oportunida-
de de enviar-lhe o artigo da querida amiga Doracy Araú-
jo Lemos e tê-lo informado sobre estas duas tentativas
anteriores de seus colegas vereadores, que não chegaram
a concluir o Projeto de Lei sobre a data do aniversário de
Jacobina.
Já foi composta uma comissão parlamentar e
realizada audiência pública, com belíssima explanação do
professor Doutor Valter Oliveira e do historiador profes-
sor Jaquisson Ferreira, ambos da UNEB Campus IV,
além do apoio do professor João Rocha, diretor da unida-
de. A data proposta pelo vereador Pedro Mário para o
aniversário da cidade é a de 24 de junho de 1722, quando,
por Decreto Régio, foi efetivada a elevação da Vila na
Missão de Nossa Senhora das Neves do Sahy.
Na oportunidade, tive a honra de participar da
mesa e falei sobre a iniciadora deste debate, a querida
amiga e companheira de Academia Jacobinense de Letras
Doracy Araújo Lemos, também lembrada pelo Vereador
Pedro Mário e por Valter Oliveira, como a personagem
principal deste resgate histórico.
Nesta edição do nosso “A Letra” estaremos ho-
menageando mais uma vez nossa querida amiga, uma das
fundadoras da AJL, autora do Hino de Jacobina, com a
publicação do seu artigo “Corrigindo a história”, de 2002.
Ficamos na torcida para que o resgate histórico
ocorra com a participação da comunidade e que a contri-
buição da nossa companheira da AJL, autora do Hino de
Jacobina, Doracy Araújo Lemos, continue lembrada.
Página 2 A LETRA
Fundado em 20 de novembro de 1993.
REDATORES: Equipe Acadêmica
CONSELHO EDITORIAL:
Equipe Acadêmica
DIAGRAMAÇÃO: Ivan Aquino
IMPRESSÃO:
Gráfica
Correspondência: Rua Melchior Dias, 20 - Jacobina - Bahia CEP- 44700-000
e-mail: [email protected]
ANO XXV Nº 53 JACOBINA - BAHIA, Setembro 2019
Ano XXV, Nº 53
EDITORIAL
O assunto do momento é a “mudança” da data de aniversário
de nossa querida Jacobina, e não poderia ser diferente. Apesar de
ser uma novidade para muita gente, essa discussão já vem do
início do século passado, mais precisamente em 1920, quando
nosso conterrâneo, Afonso Costa, já alertava a sociedade jacobi-
nense para esse erro histórico. Em 2002, nossa companheira da
AJL, Doracy Araújo Lemos, publicou uma matéria de capa no
Jornal A Letra, reacendendo a discussão.
Através do saudoso vereador, Dr. Marcos Jacobina, o
assunto foi levado à Câmara Municipal de Vereadores de Jaco-
bina, mas acabou sendo engavetado. Mais uma vez, em 2013,
por iniciativa do edil Milton Sena, a Câmara voltou a discutir o
assunto. Dessa a UNEB entrou na discussão através do Profes-
sor/Doutor Valter Oliveira e do, na época, mestrando em geo-
grafia Fábio Carvalho. Mas uma vez o projeto não foi à frente. Dessa vez, a Câmara de Vereadores, a UNEB e a Aca-
demia Jacobinense de Letras – AJL, numa Audiência Pública,
levou o assunto à comunidade, que abraçou a causa. Um bom
número de pessoas e representantes das mais diversas entidades
jacobinenses, participaram e aprovaram o projeto de correção
desse erro histórico.
A correção dessa data recoloca Jacobina no patamar de
uma das cidades mais antigas da Bahia e do Brasil e demonstra
o quanto ela foi, e ainda é, importante para o desenvolvimento
de nossa região. Não é à toa que por aqui passou também a
“Estrada Real” que ligava a capital baiana ao Rio de Janeiro.
Espero que com esse resgate, nosso povo e nossos governantes
se sensibilizem para a importância da preservação do nosso Pa-
trimônio Histórico Cultural.
Corrigindo
a história
Professora
Doracy Araújo Lemos
Ano XXV, Nº 53 Página 3 A LETRA
No final do ano de 2009, uma jovem estudante Jacobinense necessitou viajar para
a cidade de Juazeiro para se encontrar com uma tia que trabalha no ramo de confecções,
visando adquirir um vestido de festa para usar no dia do casamento da sua irmã mais ve-
lha. No dia do seu retorno para a cidade de Jacobina, ela pegou um ônibus da empresa São Lu-
iz (linha comercial) que durante todo o percurso ficava parando em povoados e logradou-
ros, em busca de possíveis passageiros, e, assim, a todo instante eles pegavam novos pas-
sageiros, sem, contudo, observar ou identificar quem eram essas pessoas. Depois que eles saíram de Juazeiro, a mais ou menos uns oito quilômetros, um cidadão
que estava na beira da pista levantou os braços e como de praxe o ônibus parou. Ao entrar
no ônibus todos os passageiros puderam perceber nitidamente que se tratava de um sujeito
mal encarado, com cara de rude e que mal permanecia em pé; o sujeito estava cambaleando, possivelmente o mes-
mo parecia estar embriagado. Por ironia do destino, o dito sujeito mal encarado sentou-se ao lado da garota Jacobinense. Depois de alguns
minutos o camarada passou a cutucá-la em um dos seus braços, dando a entender que estava querendo puxar al-
gum tipo de conversa.
Intrigada com a insistência do sujeito a jovem garota virou-se para ele e falou:
- Por favor, moço, não toque no meu braço!
- Me desculpe senhora, foi sem querer! – respondeu o bêbado.
Tendo observado que a jovem tinha um cabelo muito longo, o sujeito quis saber:
- Por acaso você é evangélica? A garota pensou um pouco e intimamente refletiu que caso dissesse ao cidadão que ela era evangélica certa-
mente ele não iria mais importuná-la.
E, em seguida, respondeu:
- Eu sou evangélica, sim!
- Como é o nome da senhora? - quis saber o sujeito.
Mais uma vez a garota não perdeu tempo e improvisou dizendo:
- O meu nome é “irmã Joana”! Ao saber que se tratava de uma pessoa evangélica, imediatamente o sujeito levantou os braços e em voz bem
alta gritou: - Graças a Deus, “irmã Joana” que eu encontrei a senhora. O meu nome é Cosme de Ostroge, seu criado.
Sabe irmã, eu agora vou poder contar a senhora toda a minha vida!
- Não será preciso senhor Cosme! – descartou a jovem.
- Eu faço questão de me confessar e contar todo o meu passado irmã Joana!
Visando encerrar o assunto de vez, a jovem disse:
- Tudo bem seu Cosme, seja breve! - Sabe “irmã Joana”, eu hoje sou um homem perdido na vida, por muitos anos eu fui um matador de alu-
guel e já matei várias pessoas inocentes, matei gente até por 20 reais!
- Misericórdia! O senhor jamais devia ter feito esse tipo de coisa! – falou a “irmã Joana”. - Além de matador de aluguel eu também já pratiquei furtos, assaltos à mão armada e hoje eu estou muito
arrependido.
- Meu Deus! – Esbravejou a irmã.
- Me ajude pelo menos a me redimir dos meus pecados. Ore por mim irmã! Algumas pessoas que estavam sentadas próximas da poltrona puderam ouvir claramente o desabafo sincero
e desesperado do suposto “assassino de aluguel” e passaram a temer o sujeito.
Sem perder a calma que Deus lhe deu, a jovem “irmã Joana” virou-se para ele e disse:
- Tenha muita fé seu Cosme, Deus vai lhe perdoar sim! - “Irmã Joana”, se a senhora orar pedindo por mim, eu juro que não vou matar mais ninguém nessa vida
pecadora e prometo também que eu vou me regenerar dessa minha vida perversa e me tornar um cantor evangéli-
co! – implorou Cosme com os olhos cheios de lágrimas.
- Deus vai lhe perdoar sim, seu Cosme! – repetiu a jovem garota tentando acalmar o sujeito. Quanto mais o tempo passava, o drama aumentava para os passageiros que temiam e tinham receio de que houves-
se uma reação negativa por parte do “matador de aluguel”. Enquanto isso, o ônibus seguia normalmente a sua via-
gem em passos de tartaruga e nada de chegar à cidade de Senhor do Bonfim, local, onde o “suposto matador”
CURTINDO UMA VIAGEM COM A IRMÃ JOANA Adauto Reis
Ano XXV, Nº 53 Página 4 A LETRA
DEUS É PRESENÇA July Braga
Creia que Deus existe
É poderoso
Divino
Fez o céu, a terra
A natureza resplandecendo
A natureza de beleza infinita
De encantos
De sol, de grandeza
Que marca o caminhar
Do tempo.
Deus criou o entardecer
O amanhecer
Que nos deleita de prazer.
Deus criou o ser humana
Na sua complexidade
De pensar, de agir, de ser
Deus ser supremo
Na plenitude da vida
Nos mistérios da morte...
Senhor Deus, és Pai nosso
No céu estás a nos olhar
Acheguem-se a Ele
E Ele se achegará a nós.
iria descer. De repente, o Cosme olhou fixamente para a irmã Joana e encarecidamente pe-
diu: - “Irmã Joana”, pelo amor de Deus, faça agora uma oração pedindo a JESUS
o perdão para a minha alma, pelos inúmeros pecados mortais que eu cometi ao longo
da minha vida, principalmente pelas mortes de pessoas inocentes que eu matei covar-
demente, pela ganância do dinheiro! E hoje, me encontro na miséria, sem dinheiro,
sem família e cheio de remorsos! Sem que houvesse outra saída, a jovem “irmã Joana” elevou os braços para o
alto e em um tom muito alto passou a pregar o seu pedido usando a seguinte oração: - Senhor Jesus! Perdoai o irmão Cosme pelas suas franquezas e tentações.
Concedei Senhor, ao irmão Cosme o perdão e a resignação, pois, hoje ele é um ho-
mem bom que se arrependeu das coisas erradas que fez. Perdoai Senhor Jesus o ir-
mão Cosme e encaminhe esse cristão para uma Igreja, a fim de que, ele possa ver a
luz e se redimir dos seus pecados... Amém e que Deus lhe proteja irmão Cosme!
Amém, Aleluia irmão! Como se fosse um coral totalmente treinado, todas as pessoas que estavam den-
tro do ônibus em voz\ alta disseram:
- Amém Senhor Jesus! Quando finalmente o ônibus parou na primeira entrada da cidade de Senhor do
Bonfim, a grande maioria das pessoas desceram, e o Cosme nem se mexeu, permane-
cia prostrado na poltrona sem dizer uma só palavra.
Sem perder tempo, a “irmã Joana” virou-se para ele e disse: - Seu Cosme! Já chegamos na cidade de Senhor do Bonfim. O senhor por acaso
não vai descer?
- Ah! “Irmã Joana” é que eu só vou descer na próxima parada! Finalmente, o ônibus parou na outra entrada da cidade e para o alívio geral, tan-
to da “irmã Joana”, quanto dos demais passageiros, “o terrível e temido suposto mata-
dor de aluguel”, desceu do ônibus, e assim, puderam seguir viagem mais aliviados.
CURTINDO UMA VIAGEM COM A IRMÃ JOANA (CONTINUAÇÃO)
Adauto Reis
O BAIRRO ESTRANHO Vera Jacobina
Naquele bair-
ro, algo de
estranho acon-
tecia, porque a
partir das
09:00 horas,
todos se tran-
cafiavam em casa, e nem o telefone
atendiam. Como era nova ali, ficava
curiosa, mesmo porque, estudava a
noite e voltava tarde pra casa, por
volta das 11:00 horas. Percebi que a
recente amizade que fiz, uma moça
simpática, mas ao mesmo tempo es-
quisita, só atendia minhas ligações
durante o dia, eu havia pegado o nú-
mero do seu telefone, que ela me
ofereceu, caso eu precisasse de aju-
da, muito gentil, mas que era esquisi-
ta, era! Confesso minha insegurança
em ter que voltar aquele horário da
faculdade tarde da noite e não ter um
pé de gente na rua. Bom, a vida ali,
ia transcorrendo normalmente, a não
ser as coisas estranhas que eu ia per-
cebendo. A senhora idosa que mora-
va em frente, não falava coisa com
coisa, mas, morava só, ninguém a
visitava. O mecânico muito doido, e
com cara e mãos sujas de graxa ado-
rava beijar e pegar nas mãos dos ou-
tros para sujá-los, e parecia se diver-
tir com aquilo, as crianças, pareciam
adultas, tão certinhas! Confesso que
não vi uma vidraça quebrada, não
ouvi um palavrão. Nos finais de se-
manas, o silêncio era pior ainda, cadê
o povo? Eu me perguntava. Uns ga-
tos pintados apareciam aqui, ali,
alhures, mas conversa e alegria, ne-
nhuma. Resolvi investigar, e não deu
outra, quanto mais eu me aprofunda-
va nas investigações, mais mistérios
apareciam. Então, resolvi procurar
outro lugar para morar, já que eu sou
adepta da alegria, do colorido, do
bem estar... E ali tudo era contrário
ao meu jeito de ser. Numa manhã de
domingo, encontrei com a persona-
gem que citei no início do texto, que
atende pelo nome de Ester, ela me
cumprimentou e perguntou como eu
estava, fiquei pensando antes de res-
ponder, o que ela gostaria de ouvir,
já que naquele lugar, as pessoas pare-
cem não se importar com ninguém.
Mesmo assim eu disse o que era de
praxe: estou bem e você? Para minha
surpresa ela me respondeu: triste,
muito triste! Por que? Eu perguntei,
e sabem o que ela me respondeu?
Porque eu não existo, eu sou uma
ilusão. Ilusão? De quem? SUA! Ai,
ai ai! O que deu nessa doida?
Mas não é que ela tinha razão, acor-
dei!
TRÊS GRANDES POETAS: VERSOS & REVERSOS Denise Dias de Carvalho Sousa
Poesia Antropofágica: OSWALD DE ANDRADE
Poesia existe nos fatos, em todo lugar...
Erudita-se tudo. Mas por que importar modelos acadêmicos?
Ser brasileiro é ter versos autênticos,
ver com os próprios olhos.
Poder criar um poema-pílula
ou um poema-piada.
Brasil ufanista ou nacionalista?
Humor, paródia, síntese!
Essa é a voz do Pau-Brasil: Oswald de Andrade.
MANUEL BANDEIRA: em Corpo e Alma
Vida para as letras
Arquitetou seu mundo
Para amar as palavras
E brigar por elas!
“Quando a indesejada das gentes” chegou
Sua missão já estava cumprida:
OS SAPOS
Uma sátira ao Neoparnasianismo
O RITMO DISSOLUTO
Completa liberdade de movimentos
Obras-primas,
sutis em sentidos,
nacionalismo temático, típico da geração de 22.
VINÍCIUS DE MORAES: a Voz de um Poeta-Cantor
Olha que poeta-cantor
Mais cheio de graça
É ele que canta, encanta e marca
Soneto de Separação, de Fidelidade com sabor
Olha o seu manifesto
É como um poema
Um poeta moderno
Encantando uma deusa
Lapidando uma jóia
A caminho do mar...
Ah! Como tudo é tão lindo!
Ah! Como o amor é infindo!
É um verso, é uma estrofe, é uma vida
É um canto, um encanto, uma trilha
Bossa, inova, é nova, é cheia de graça
É eterna, é linda, é viva, enfática
É ela que ... me faz sorrir...
Ano XXV - Nº 53 A LETRA Página 5
Ano XXV, Nº 53 Página 6 A LETRA
Exposições de livros;
Mostra fotográfica coletiva “Os rios em Jacobina: entre olhares e vivências”
Mural poético – Mural livre para exposição de poesias
Dia 19/09 - Quinta-feira
19:00hs – Abertura Oficial; Formação da mesa e falas;
19:30hs – Lançamento do Jornal “A Letra” Edição 53;
19:45hs – – Mesa Redonda: Fotografia e imprensa no sertão:
Olhares e escritas nas pesquisas sobre Jacobina – Professor/
Doutor Valter Oliveira e Professor/ Doutorando em História
Adriano Menezes - Núcleo de Estudos de Cultura e Cidade
(NECC/UNEB Campus IV).
Dia 20/09 - Sexta-feira
Oficina de Contação de Histórias - "Ouvir e contar! É só come-
çar!" - Profª. Dra. Denise Dias de Carvalho Souza e Grupo de
Grupo de Pesquisa, Linguagem, Estudos Culturais e Formação
do Leitor (LEFOR/UNEB Campus IV)
09:00hs 1ª Sessão Matutina - Auditório do Centro Cultural
10:00hs 2ª Sessão Matutina - Auditório do Centro Cultural
14:30hs 1ª Sessão Vespertina - Auditório do Centro Cultural
15:30hs 2ª Sessão Vespertina - Auditório do Centro Cultural
19:00hs - Palestra “Trajetória de Itapeipu pra Salvador com
escala em Jacobina” - Antônio Luiz Moreira de Oliveira, co-
nhecido como CARDOSO. É membro Academia de Cultura da
Bahia e da CAPPAZ - Confraria Artistas e Poetas pela Paz;
19:45hs - Palestra “Movimento Acadêmico nos Municípios
Baianos” - Benjamin Batista de Macedo Filho, é advogado e
escritor. Presidente da Academia de Cultura da Bahia (ACB) e
da Federação das Academias de Letras e Artes da Bahia
(FALA BAHIA)
21:00hs – Projeto Sarau Galpão Payayá – Homenageando as
autoras Conceição Evaristo e Elisa Lucinda / Lançamento do
livro “Poesia e Texto Livre” do escritor Leo Resende – Lança-
mento do livro “Com amor e rebeldia se faz poesia” do escritor
jacobinense Maicon Douglas - Local: Galpão Payayá. Dia 21/09 – Sábado
14:00hs - Papo Literário – Mesa redonda com escritores locais
falando sobre seus trabalhos: Vera Jacobina – Literatura e os Espaços virtuais. Dra. Denise Dias - O Acesso à Leitura Literária: da
Feira ao Hospital Cledson Sady – Doracy Araújo Lemos: Corrigindo a
história. Maicom Douglas – “Com amor e rebeldia se faz poe-
sia” Ivan Aquino – Literatura e teatro.
15:20hs – “Conhecendo a Cultura Cigana” – Painel com dan-
ça, artesanato e história cigana – Apresentado pelos Ciganos
Sinti Mário Santos e Vera Diorgenes.
16:00hs – Documentário “A história do teatro – Memórias das
Artes Cênicas em Jacobina” - Mesa Redonda com o autor e
diretor: Paulo Mascarenhas e ator e diretor Jotta Esse. 19:30hs - Apresentação do Grupo de Câmara Arte de Tocar;
20:00hs - Peça “O auto da compadecida” – Grupo de Teatro
Dionísio Artes.
21:30hs – Encerramento.
Local: Centro Cultural Edmundo Isidoro dos Santos (Exceto o Sarau Galpão Payayá, que acontecerá no
Galpão Payayá.)
PROGRAMAÇÃO