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elaborado pelo grupo de pesquisa do Prof. José Miguel Garcia Medina para distribuição gratuita, sendo vedada sua comercialização. 2.a versão, revista e atualizada (19.03.2015) O quadro comparativo foi formado com base em informações colhidas nas versões dos projetos disponíveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponíveis no site da Presidência da República. É permitida a distribuição ou reprodução, total ou parcial, do presente trabalho, desde que a título gratuito e citada a fonte, sendo proibida sua comercialização. Este trabalho está sob constante revisão e atualização. Sugestões para o melhorarmos serão muito bem-vindas, e poderão ser enviadas para: [email protected] PROF. JOSÉ MIGUEL GARCIA MEDINA Facebook: ProfMiguelMedina Twitter: @profmedina Instagram: @profmedina Grupo de Pesquisa do Prof. José Miguel Garcia Medina QUADRO COMPARATIVO ENTRE O CPC/1973 E O CPC/2015

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  • elaborado pelo grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina para distribuio gratuita, sendo vedada

    sua comercializao.

    2.a verso, revista e atualizada (19.03.2015)

    O quadro comparativo foi formado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos disponveis no site

    do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica.

    permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente trabalho, desde que a ttulo gratuito e

    citada a fonte, sendo proibida sua comercializao.

    Este trabalho est sob constante reviso e atualizao.

    Sugestes para o melhorarmos sero muito

    bem-vindas, e podero ser enviadas para:

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    PROF. JOS MIGUEL GARCIA MEDINA Facebook: ProfMiguelMedina

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    Grupo de Pesquisa do

    Prof. Jos Miguel Garcia Medina

    QUADRO COMPARATIVO ENTRE O CPC/1973 E O CPC/2015

  • Quadro comparativo elaborado pela grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina. 1.a verso (18.03.2015). permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente

    trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos

    disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas

    para [email protected].

    1

    CPC/1973 CPC/2015

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    PARTE GERAL

    LIVRO I LIVRO I

    DO PROCESSO DE CONHECIMENTO

    DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS

    TTULO I TTULO NICO

    DA JURISDIO E DA AO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS

    CAPTULO I

    DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL

    Art. 1 O processo civil ser ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as

    normas fundamentais estabelecidos na Constituio da Repblica Federativa do Brasil,

    observando-se as disposies deste Cdigo.

    Art. 2 Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o

    interessado a requerer, nos casos e forma legais.

    Art. 262. O processo civil comea por iniciativa da parte, mas se desenvolve

    por impulso oficial.

    Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo

    as excees previstas em lei.

    Art. 3 No se excluir da apreciao jurisdicional ameaa ou leso a direito.

    1 permitida a arbitragem, na forma da lei.

    2 O Estado promover, sempre que possvel, a soluo consensual dos conflitos

    3 A conciliao, a mediao e outros mtodos de soluo consensual de conflitos

    devero ser estimulados por juzes, advogados, defensores pblicos e membros do Ministrio

    Pblico, inclusive no curso do processo judicial.

    Art. 4 As partes tm o direito de obter em prazo razovel a soluo integral do mrito,

    includa a atividade satisfativa.

    Art. 5 Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo

    com a boa-f.

    Art. 6 Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em

    tempo razovel, deciso de mrito justa e efetiva.

    Art. 7 assegurada s partes paridade de tratamento em relao ao exerccio de direitos

    e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos nus, aos deveres e aplicao de

    sanes processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditrio.

    Art. 8 Ao aplicar o ordenamento jurdico, o juiz atender aos fins sociais e s exigncias do

    bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando

    a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficincia.

    Art. 9 No se proferir deciso contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:

    I tutela provisria de urgncia;

    mailto:[email protected]

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    disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas

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    CPC/1973 CPC/2015

    II s hipteses de tutela da evidncia previstas no art. 311, incisos II e III;

    III deciso prevista no art. 701.

    Art. 10. O juiz no pode decidir, em grau algum de jurisdio, com base em fundamento a

    respeito do qual no se tenha dado s partes oportunidade de se manifestar, ainda que se

    trate de matria sobre a qual deva decidir de ofcio.

    Art. 11. Todos os julgamentos dos rgos do Poder Judicirio sero pblicos, e

    fundamentadas todas as decises, sob pena de nulidade.

    Pargrafo nico. Nos casos de segredo de justia, pode ser autorizada a presena somente

    das partes, de seus advogados, de defensores pblicos ou do Ministrio Pblico.

    Art. 12. Os juzes e os tribunais devero obedecer ordem cronolgica de concluso para

    proferir sentena ou acrdo.

    1 A lista de processos aptos a julgamento dever estar permanentemente disposio

    para consulta pblica em cartrio e na rede mundial de computadores.

    2 Esto excludos da regra do caput:

    I as sentenas proferidas em audincia, homologatrias de acordo ou de improcedncia

    liminar do pedido;

    II o julgamento de processos em bloco para aplicao de tese jurdica firmada em

    julgamento de casos repetitivos;

    III o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resoluo de demandas

    repetitivas;

    IV as decises proferidas com base nos arts. 485 e 932;

    V o julgamento de embargos de declarao;

    VI o julgamento de agravo interno;

    VII as preferncias legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justia;

    VIII os processos criminais, nos rgos jurisdicionais que tenham competncia penal;

    IX a causa que exija urgncia no julgamento, assim reconhecida por deciso

    fundamentada.

    3 Aps elaborao de lista prpria, respeitar-se- a ordem cronolgica das concluses

    entre as preferncias legais.

    4 Aps a incluso do processo na lista de que trata o 1, o requerimento formulado pela

    parte no altera a ordem cronolgica para a deciso, exceto quando implicar a reabertura

    da instruo ou a converso do julgamento em diligncia.

    5 Decidido o requerimento previsto no 4, o processo retornar mesma posio em

    que anteriormente se encontrava na lista.

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    CPC/1973 CPC/2015

    6 Ocupar o primeiro lugar na lista prevista no 1 ou, conforme o caso, no 3, o

    processo que:

    I tiver sua sentena ou acrdo anulado, salvo quando houver necessidade de realizao

    de diligncia ou de complementao da instruo;

    II se enquadrar na hiptese do art. 1.040, inciso II.

    CAPTULO II

    DA APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS

    Art. 13. A jurisdio civil ser regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as

    disposies especficas previstas em tratados, convenes ou acordos internacionais de

    que o Brasil seja parte.

    Art. 14. A norma processual no retroagir e ser aplicvel imediatamente aos processos

    em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situaes jurdicas consolidadas

    sob a vigncia da norma revogada.

    Art. 15. Na ausncia de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou

    administrativos, as disposies deste Cdigo lhes sero aplicadas supletiva e

    subsidiariamente.

    LIVRO II

    DA FUNO JURISDICIONAL

    CAPTULO I TTULO I

    DA JURISDIO DA JURISDIO E DA AO

    Art. 1 A jurisdio civil, contenciosa e voluntria, exercida pelos juzes, em

    todo o territrio nacional, conforme as disposies que este Cdigo

    estabelece.

    Art. 16. A jurisdio civil exercida pelos juzes e pelos tribunais em todo o territrio nacional,

    conforme as disposies deste Cdigo.

    CAPTULO II

    DA AO

    Art. 3 Para propor ou contestar ao necessrio ter interesse e

    legitimidade.

    Art. 17. Para postular em juzo necessrio ter interesse e legitimidade.

    Art. 6 Ningum poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo

    quando autorizado por lei.

    Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em nome prprio, salvo quando autorizado

    pelo ordenamento jurdico.

    Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o substitudo poder intervir como

    assistente litisconsorcial.

    Art. 4 O interesse do autor pode limitar-se declarao: Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se declarao:

    I - da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; I da existncia, da inexistncia ou do modo de ser de uma relao jurdica;

    II - da autenticidade ou falsidade de documento. II da autenticidade ou da falsidade de documento.

    Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido

    a violao do direito.

    Art. 20. admissvel a ao meramente declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao

    do direito.

    Art. 5 Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relao jurdica de cuja

    existncia ou inexistncia depender o julgamento da lide, qualquer das

    partes poder requerer que o juiz a declare por sentena.

    TTULO II

    DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL E DA COOPERAO INTERNACIONAL

    mailto:[email protected]

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    CPC/1973 CPC/2015

    CAPTULO II CAPTULO I

    DA COMPETNCIA INTERNACIONAL DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL

    Art. 88. competente a autoridade judiciria brasileira quando: Art. 21. Compete autoridade judiciria brasileira processar e julgar as aes em que:

    I - o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; I o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; II no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao;

    III - a ao se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.

    Pargrafo nico. Para o fim do disposto no no I, reputa-se domiciliada no Brasil

    a pessoa jurdica estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou sucursal.

    Pargrafo nico. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a

    pessoa jurdica estrangeira que nele tiver agncia, filial ou sucursal.

    Art. 22. Compete, ainda, autoridade judiciria brasileira processar e julgar as aes:

    I de alimentos, quando:

    a) o credor tiver domiclio ou residncia no Brasil;

    b) o ru mantiver vnculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento

    de renda ou obteno de benefcios econmicos;

    II decorrentes de relaes de consumo, quando o consumidor tiver domiclio ou residncia

    no Brasil;

    III em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem jurisdio nacional.

    Art. 89. Compete autoridade judiciria brasileira, com excluso de

    qualquer outra:

    Art. 23. Compete autoridade judiciria brasileira, com excluso de qualquer outra:

    I - conhecer de aes relativas a imveis situados no Brasil; I conhecer de aes relativas a imveis situados no Brasil;

    II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o

    autor da herana seja estrangeiro e tenha residido fora do territrio nacional.

    II em matria de sucesso hereditria, proceder confirmao de testamento particular

    e ao inventrio e partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herana seja

    de nacionalidade estrangeira ou tenha domiclio fora do territrio nacional;

    III em divrcio, separao judicial ou dissoluo de unio estvel, proceder partilha de

    bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha

    domiclio fora do territrio nacional.

    Art. 90. A ao intentada perante tribunal estrangeiro no induz

    litispendncia, nem obsta a que a autoridade judiciria brasileira conhea

    da mesma causa e das que Ihe so conexas.

    Art. 24. A ao proposta perante tribunal estrangeiro no induz litispendncia e no obsta

    a que a autoridade judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que lhe so

    conexas, ressalvadas as disposies em contrrio de tratados internacionais e acordos

    bilaterais em vigor no Brasil.

    Pargrafo nico. A pendncia de causa perante a jurisdio brasileira no impede a

    homologao de sentena judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no

    Brasil.

    Art. 25. No compete autoridade judiciria brasileira o processamento e o julgamento da

    ao quando houver clusula de eleio de foro exclusivo estrangeiro em contrato

    internacional, arguida pelo ru na contestao.

    1 No se aplica o disposto no caput s hipteses de competncia internacional exclusiva

    previstas neste Captulo.

    2 Aplica-se hiptese do caput o art. 63, 1 a 4

    CAPTULO II

    DA COOPERAO INTERNACIONAL

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    CPC/1973 CPC/2015

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 26. A cooperao jurdica internacional ser regida por tratado de que o Brasil faz parte

    e observar:

    I o respeito s garantias do devido processo legal no Estado requerente;

    II a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou no no Brasil,

    em relao ao acesso justia e tramitao dos processos, assegurando-se assistncia

    judiciria aos necessitados;

    III a publicidade processual, exceto nas hipteses de sigilo previstas na legislao brasileira

    ou na do Estado requerente;

    IV a existncia de autoridade central para recepo e transmisso dos pedidos de

    cooperao;

    V a espontaneidade na transmisso de informaes a autoridades estrangeiras.

    1 Na ausncia de tratado, a cooperao jurdica internacional poder realizar-se com

    base em reciprocidade, manifestada por via diplomtica.

    2 No se exigir a reciprocidade referida no 1 para homologao de sentena

    estrangeira.

    3 Na cooperao jurdica internacional no ser admitida a prtica de atos que

    contrariem ou que produzam resultados incompatveis com as normas fundamentais que

    regem o Estado brasileiro.

    4 O Ministrio da Justia exercer as funes de autoridade central na ausncia de

    designao especfica.

    Art. 27. A cooperao jurdica internacional ter por objeto:

    I citao, intimao e notificao judicial e extrajudicial;

    II colheita de provas e obteno de informaes;

    III homologao e cumprimento de deciso;

    IV concesso de medida judicial de urgncia;

    V assistncia jurdica internacional;

    VI qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no proibida pela lei brasileira.

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    CPC/1973 CPC/2015

    Seo II

    Do Auxlio Direto

    Art. 28. Cabe auxlio direto quando a medida no decorrer diretamente de deciso de

    autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juzo de delibao no Brasil.

    Art. 29. A solicitao de auxlio direto ser encaminhada pelo rgo estrangeiro interessado

    autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza

    do pedido.

    Art. 30. Alm dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxlio direto ter

    os seguintes objetos:

    I obteno e prestao de informaes sobre o ordenamento jurdico e sobre processos

    administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso;

    II colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro,

    de competncia exclusiva de autoridade judiciria brasileira;

    III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no proibida pela lei brasileira.

    Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se- diretamente com suas congneres e,

    se necessrio, com outros rgos estrangeiros responsveis pela tramitao e pela

    execuo de pedidos de cooperao enviados e recebidos pelo Estado brasileiro,

    respeitadas disposies especficas constantes de tratado.

    Art. 32. No caso de auxlio direto para a prtica de atos que, segundo a lei brasileira, no

    necessitem de prestao jurisdicional, a autoridade central adotar as providncias

    necessrias para seu cumprimento.

    Art. 33. Recebido o pedido de auxlio direto passivo, a autoridade central o encaminhar

    Advocacia-Geral da Unio, que requerer em juzo a medida solicitada.

    Pargrafo nico. O Ministrio Pblico requerer em juzo a medida solicitada quando for

    autoridade central.

    Art. 34. Compete ao juzo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar

    pedido de auxlio direto passivo que demande prestao de atividade jurisdicional.

    Seo III

    Da Carta Rogatria

    Art. 35. (VETADO).

    mailto:[email protected]

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    7

    CPC/1973 CPC/2015

    Art. 36. O procedimento da carta rogatria perante o Superior Tribunal de Justia de

    jurisdio contenciosa e deve assegurar s partes as garantias do devido processo legal.

    1 A defesa restringir-se- discusso quanto ao atendimento dos requisitos para que o

    pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.

    2 Em qualquer hiptese, vedada a reviso do mrito do pronunciamento judicial

    estrangeiro pela autoridade judiciria brasileira.

    Seo IV

    Disposies Comuns s Sees Anteriores

    Art. 37. O pedido de cooperao jurdica internacional oriundo de autoridade brasileira

    competente ser encaminhado autoridade central para posterior envio ao Estado

    requerido para lhe dar andamento.

    Art. 38. O pedido de cooperao oriundo de autoridade brasileira competente e os

    documentos anexos que o instruem sero encaminhados autoridade central,

    acompanhados de traduo para a lngua oficial do Estado requerido.

    Art. 39. O pedido passivo de cooperao jurdica internacional ser recusado se configurar

    manifesta ofensa ordem pblica.

    Art. 40. A cooperao jurdica internacional para execuo de deciso estrangeira dar-se-

    por meio de carta rogatria ou de ao de homologao de sentena estrangeira, de

    acordo com o art. 960.

    Art. 41. Considera-se autntico o documento que instruir pedido de cooperao jurdica

    internacional, inclusive traduo para a lngua portuguesa, quando encaminhado ao

    Estado brasileiro por meio de autoridade central ou por via diplomtica, dispensando-se

    ajuramentao, autenticao ou qualquer procedimento de legalizao.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no impede, quando necessria, a aplicao pelo

    Estado brasileiro do princpio da reciprocidade de tratamento.

    TTULO IV

    DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIA

    TTULO III

    DA COMPETNCIA INTERNA

    CAPTULO I CAPTULO I

    DA COMPETNCIA DA COMPETNCIA

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 86. As causas cveis sero processadas e decididas, ou simplesmente

    decididas, pelos rgos jurisdicionais, nos limites de sua competncia,

    ressalvada s partes a faculdade de institurem juzo arbitral.

    Art. 42. As causas cveis sero processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua

    competncia, ressalvado s partes o direito de instituir juzo arbitral, na forma da lei.

    Art. 87. Determina-se a competncia no momento em que a ao

    proposta. So irrelevantes as modificaes do estado de fato ou de direito

    ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o rgo judicirio ou

    alterarem a competncia em razo da matria ou da hierarquia.

    Art. 43. Determina-se a competncia no momento do registro ou da distribuio da petio

    inicial, sendo irrelevantes as modificaes do estado de fato ou de direito ocorridas

    posteriormente, salvo quando suprimirem rgo judicirio ou alterarem a competncia

    absoluta.

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    CPC/1973 CPC/2015

    CAPTULO III

    DA COMPETNCIA INTERNA

    Seo I

    Da Competncia em Razo do Valor e da Matria

    Art. 91. Regem a competncia em razo do valor e da matria as normas de

    organizao judiciria, ressalvados os casos expressos neste Cdigo.

    Art. 92. Compete, porm, exclusivamente ao juiz de direito processar e julgar:

    I - o processo de insolvncia;

    II - as aes concernentes ao estado e capacidade da pessoa.

    Seo II

    Da Competncia Funcional

    Art. 93. Regem a competncia dos tribunais as normas da Constituio da

    Repblica e de organizao judiciria. A competncia funcional dos juzes

    de primeiro grau disciplinada neste Cdigo.

    Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituio Federal, a competncia

    determinada pelas normas previstas neste Cdigo ou em legislao especial, pelas normas

    de organizao judiciria e, ainda, no que couber, pelas constituies dos Estados.

    Art. 45. Tramitando o processo perante outro juzo, os autos sero remetidos ao juzo federal

    competente se nele intervier a Unio, suas empresas pblicas, entidades autrquicas e

    fundaes, ou conselho de fiscalizao de atividade profissional, na qualidade de parte ou

    de terceiro interveniente, exceto as aes:

    I de recuperao judicial, falncia, insolvncia civil e acidente de trabalho;

    II sujeitas justia eleitoral e justia do trabalho.

    1 Os autos no sero remetidos se houver pedido cuja apreciao seja de competncia

    do juzo perante o qual foi proposta a ao.

    2 Na hiptese do 1, o juiz, ao no admitir a cumulao de pedidos em razo da

    incompetncia para apreciar qualquer deles, no examinar o mrito daquele em que

    exista interesse da Unio, de suas entidades autrquicas ou de suas empresas pblicas.

    3 O juzo federal restituir os autos ao juzo estadual sem suscitar conflito se o ente federal

    cuja presena ensejou a remessa for excludo do processo.

    Seo III

    Da Competncia Territorial

    Art. 94. A ao fundada em direito pessoal e a ao fundada em direito real

    sobre bens mveis sero propostas, em regra, no foro do domiclio do ru.

    Art. 46. A ao fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens mveis ser

    proposta, em regra, no foro de domiclio do ru.

    1o Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado no foro de qualquer

    deles.

    1 Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado no foro de qualquer deles.

    2o Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele ser demandado

    onde for encontrado ou no foro do domiclio do autor.

    2 Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele poder ser demandado onde

    for encontrado ou no foro de domiclio do autor.

    mailto:[email protected]

  • Quadro comparativo elaborado pela grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina. 1.a verso (18.03.2015). permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente

    trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos

    disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas

    para [email protected].

    9

    CPC/1973 CPC/2015

    3o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia no Brasil, a ao ser

    proposta no foro do domiclio do autor. Se este tambm residir fora do Brasil,

    a ao ser proposta em qualquer foro.

    3 Quando o ru no tiver domiclio ou residncia no Brasil, a ao ser proposta no foro

    de domiclio do autor, e, se este tambm residir fora do Brasil, a ao ser proposta em

    qualquer foro.

    4o Havendo dois ou mais rus, com diferentes domiclios, sero

    demandados no foro de qualquer deles, escolha do autor.

    4 Havendo 2 (dois) ou mais rus com diferentes domiclios, sero demandados no foro de

    qualquer deles, escolha do autor

    5 A execuo fiscal ser proposta no foro de domiclio do ru, no de sua residncia ou no

    do lugar onde for encontrado.

    Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre imveis competente o

    foro da situao da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do

    domiclio ou de eleio, no recaindo o litgio sobre direito de propriedade,

    vizinhana, servido, posse, diviso e demarcao de terras e nunciao de

    obra nova.

    Art. 47. Para as aes fundadas em direito real sobre imveis competente o foro de

    situao da coisa.

    1 O autor pode optar pelo foro de domiclio do ru ou pelo foro de eleio se o

    litgio no recair sobre direito de propriedade, vizinhana, servido, diviso e demarcao

    de terras e de nunciao de obra nova.

    2 A ao possessria imobiliria ser proposta no foro de situao da coisa, cujo juzo tem

    competncia absoluta.

    Art. 96. O foro do domiclio do autor da herana, no Brasil, o competente

    para o inventrio, a partilha, a arrecadao, o cumprimento de disposies

    de ltima vontade e todas as aes em que o esplio for ru, ainda que o

    bito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Art. 48. O foro de domiclio do autor da herana, no Brasil, o competente para o inventrio,

    a partilha, a arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima vontade, a

    impugnao ou anulao de partilha extrajudicial e para todas as aes em que o esplio

    for ru, ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Pargrafo nico. , porm, competente o foro: Pargrafo nico. Se o autor da herana no possua domiclio certo, competente:

    I o foro de situao dos bens imveis;

    II havendo bens imveis em foros diferentes, qualquer destes;

    III no havendo bens imveis, o foro do local de qualquer dos bens do esplio.

    I - da situao dos bens, se o autor da herana no possua domiclio certo;

    II - do lugar em que ocorreu o bito se o autor da herana no tinha domiclio

    certo e possua bens em lugares diferentes.

    Art. 97. As aes em que o ausente for ru correm no foro de seu ltimo

    domiclio, que tambm o competente para a arrecadao, o inventrio,

    a partilha e o cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 49. A ao em que o ausente for ru ser proposta no foro de seu ltimo domiclio,

    tambm competente para a arrecadao, o inventrio, a partilha e o cumprimento de

    disposies testamentrias.

    Art. 98. A ao em que o incapaz for ru se processar no foro do domiclio

    de seu representante.

    Art. 50. A ao em que o incapaz for ru ser proposta no foro de domiclio de seu

    representante ou assistente.

    Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Territrio competente:

    I - para as causas em que a Unio for autora, r ou interveniente;

    II - para as causas em que o Territrio for autor, ru ou interveniente.

    Art. 51. competente o foro de domiclio do ru para as causas em que seja autora a Unio.

    Pargrafo nico. Se a Unio for a demandada, a ao poder ser proposta no foro de

    domiclio do autor, no de ocorrncia do ato ou fato que originou a demanda, no de

    situao da coisa ou no Distrito Federal.

    Art. 52. competente o foro de domiclio do ru para as causas em que seja autor Estado

    ou o Distrito Federal.

    mailto:[email protected]

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    10

    CPC/1973 CPC/2015

    Pargrafo nico. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ao poder ser

    proposta no foro de domiclio do autor, no de ocorrncia do ato ou fato que originou a

    demanda, no de situao da coisa ou na capital do respectivo ente federado.

    Pargrafo nico. Correndo o processo perante outro juiz, sero os autos

    remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Territrio, tanto que

    neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo.

    Excetuam-se:

    I - o processo de insolvncia;

    II - os casos previstos em lei.

    Art. 100. competente o foro: Art. 53. competente o foro:

    I - da residncia da mulher, para a ao de separao dos cnjuges e a

    converso desta em divrcio, e para a anulao de casamento;

    I para a ao de divrcio, separao, anulao de casamento e reconhecimento ou

    dissoluo de unio estvel:

    a) de domiclio do guardio de filho incapaz;

    b) do ltimo domiclio do casal, caso no haja filho incapaz;

    c) de domiclio do ru, se nenhuma das partes residir no antigo domiclio do casal;

    II - do domiclio ou da residncia do alimentando, para a ao em que se

    pedem alimentos;

    II de domiclio ou residncia do alimentando, para a ao em que se pedem alimentos;

    III - do domiclio do devedor, para a ao de anulao de ttulos extraviados

    ou destrudos;

    IV - do lugar: III do lugar:

    a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa jurdica; a) onde est a sede, para a ao em que for r pessoa jurdica;

    b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s obrigaes que ela

    contraiu;

    b) onde se acha agncia ou sucursal, quanto s obrigaes que a pessoa jurdica contraiu;

    c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao em que for r a

    sociedade, que carece de personalidade jurdica;

    c) onde exerce suas atividades, para a ao em que for r sociedade ou associao sem

    personalidade jurdica;

    d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em que se Ihe exigir o

    cumprimento;

    d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em que se lhe exigir o cumprimento;

    e) de residncia do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo

    estatuto;

    f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ao de reparao de dano por ato

    praticado em razo do ofcio;

    V - do lugar do ato ou fato: IV do lugar do ato ou fato para a ao:

    a) para a ao de reparao do dano; a) de reparao de dano;

    b) para a ao em que for ru o administrador ou gestor de negcios alheios. b) em que for ru administrador ou gestor de negcios alheios;

    Pargrafo nico. Nas aes de reparao do dano sofrido em razo de

    delito ou acidente de veculos, ser competente o foro do domiclio do autor

    ou do local do fato.

    V de domiclio do autor ou do local do fato, para a ao de reparao de dano sofrido

    em razo de delito ou acidente de veculos, inclusive aeronaves.

    Art. 101. Revogado pela Lei n 9.307, de 23.9.1996:

    Seo IV Seo II

    Das Modificaes da Competncia Da Modificao da Competncia

    mailto:[email protected]://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9307.htm#art44

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    CPC/1973 CPC/2015

    Art. 102. A competncia, em razo do valor e do territrio, poder modificar-

    se pela conexo ou continncia, observado o disposto nos artigos seguintes.

    Art. 54. A competncia relativa poder modificar-se pela conexo ou pela continncia,

    observado o disposto nesta Seo.

    Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais aes, quando Ihes for comum

    o objeto ou a causa de pedir.

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais aes quando lhes for comum o pedido ou a

    causa de pedir.

    1 Os processos de aes conexas sero reunidos para deciso conjunta, salvo se um deles

    j houver sido sentenciado.

    2 Aplica-se o disposto no caput:

    I execuo de ttulo extrajudicial e ao de conhecimento relativa ao mesmo ato

    jurdico;

    II s execues fundadas no mesmo ttulo executivo.

    3 Sero reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de

    prolao de decises conflitantes ou contraditrias caso decididos separadamente,

    mesmo sem conexo entre eles.

    Art. 104. D-se a continncia entre duas ou mais aes sempre que h

    identidade quanto s partes e causa de pedir, mas o objeto de uma, por

    ser mais amplo, abrange o das outras.

    Art. 56. D-se a continncia entre 2 (duas) ou mais aes quando houver identidade quanto

    s partes e causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das

    demais.

    Art. 105. Havendo conexo ou continncia, o juiz, de ofcio ou a

    requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunio de aes

    propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.

    Art. 57. Quando houver continncia e a ao continente tiver sido proposta anteriormente,

    no processo relativo ao contida ser proferida sentena sem resoluo de mrito, caso

    contrrio as aes sero necessariamente reunidas.

    Art. 106. Correndo em separado aes conexas perante juzes que tm a

    mesma competncia territorial, considera-se prevento aquele que

    despachou em primeiro lugar.

    Art. 58. A reunio das aes propostas em separado far-se- no juzo prevento, onde sero

    decididas simultaneamente.

    Art. 59. O registro ou a distribuio da petio inicial torna prevento o juzo.

    Art. 107. Se o imvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca,

    determinar-se- o foro pela preveno, estendendo-se a competncia

    sobre a totalidade do imvel.

    Art. 60. Se o imvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seo ou subseo

    judiciria, a competncia territorial do juzo prevento estender-se- sobre a totalidade do

    imvel.

    Art. 108. A ao acessria ser proposta perante o juiz competente para a

    ao principal.

    Art. 61. A ao acessria ser proposta no juzo competente para a ao principal.

    Art. 109. O juiz da causa principal tambm competente para a

    reconveno, a ao declaratria incidente, as aes de garantia e outras

    que respeitam ao terceiro interveniente.

    Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da

    verificao da existncia de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no

    andamento do processo at que se pronuncie a justia criminal.

    Pargrafo nico. Se a ao penal no for exercida dentro de 30 (trinta) dias,

    contados da intimao do despacho de sobrestamento, cessar o efeito

    deste, decidindo o juiz cvel a questo prejudicial.

    Art. 111. A competncia em razo da matria e da hierarquia inderrogvel

    por conveno das partes; mas estas podem modificar a competncia em

    razo do valor e do territrio, elegendo foro onde sero propostas as aes

    oriundas de direitos e obrigaes.

    Art. 62. A competncia determinada em razo da matria, da pessoa ou da funo

    inderrogvel por conveno das partes.

    mailto:[email protected]

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    12

    CPC/1973 CPC/2015

    Art. 63. As partes podem modificar a competncia em razo do valor e do territrio,

    elegendo foro onde ser proposta ao oriunda de direitos e obrigaes.

    1o O acordo, porm, s produz efeito, quando constar de contrato escrito

    e aludir expressamente a determinado negcio jurdico.

    1 A eleio de foro s produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir

    expressamente a determinado negcio jurdico.

    2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes 2 O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

    3 Antes da citao, a clusula de eleio de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz

    de ofcio pelo juiz, que determinar a remessa dos autos ao juzo do foro de domiclio do

    ru.

    4 Citado, incumbe ao ru alegar a abusividade da clusula de eleio de foro na

    contestao, sob pena de precluso.

    Seo V Seo III

    Da Declarao de Incompetncia Da Incompetncia

    Art. 112. Argi-se, por meio de exceo, a incompetncia relativa. Art. 64. A incompetncia, absoluta ou relativa, ser alegada como questo preliminar de

    contestao.

    Pargrafo nico. A nulidade da clusula de eleio de foro, em contrato

    de adeso, pode ser declarada de ofcio pelo juiz, que declinar de

    competncia para o juzo de domiclio do ru.

    Art. 113. A incompetncia absoluta deve ser declarada de ofcio e pode ser

    alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdio, independentemente de

    exceo.

    1 A incompetncia absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdio

    e deve ser declarada de ofcio.

    1o No sendo, porm, deduzida no prazo da contestao, ou na primeira

    oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte responder

    integralmente pelas custas.

    2o Declarada a incompetncia absoluta, somente os atos decisrios sero

    nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente.

    2 Aps manifestao da parte contrria, o juiz decidir imediatamente a alegao de

    incompetncia.

    3 Caso a alegao de incompetncia seja acolhida, os autos sero remetidos ao juzo

    competente.

    4 Salvo deciso judicial em sentido contrrio, conservar-se-o os efeitos de deciso

    proferida pelo juzo incompetente at que outra seja proferida, se for o caso, pelo juzo

    competente.

    Art. 114. Prorrogar-se- a competncia se dela o juiz no declinar na forma

    do pargrafo nico do art. 112 desta Lei ou o ru no opuser exceo

    declinatria nos casos e prazos legais.

    Art. 65. Prorrogar-se- a competncia relativa se o ru no alegar a incompetncia em

    preliminar de contestao.

    Pargrafo nico. A incompetncia relativa pode ser alegada pelo Ministrio Pblico nas

    causas em que atuar.

    Art. 115. H conflito de competncia: Art. 66. H conflito de competncia quando:

    I - quando dois ou mais juzes se declaram competentes; I 2 (dois) ou mais juzes se declaram competentes;

    II - quando dois ou mais juzes se consideram incompetentes; II 2 (dois) ou mais juzes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a

    competncia;

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    13

    CPC/1973 CPC/2015

    III - quando entre dois ou mais juzes surge controvrsia acerca da reunio ou

    separao de processos.

    III entre 2 (dois) ou mais juzes surge controvrsia acerca da reunio ou separao de

    processos.

    Pargrafo nico. O juiz que no acolher a competncia declinada dever suscitar o

    conflito, salvo se a atribuir a outro juzo.

    Art. 116. O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministrio

    Pblico ou pelo juiz.

    Pargrafo nico. O Ministrio Pblico ser ouvido em todos os conflitos de

    competncia; mas ter qualidade de parte naqueles que suscitar.

    Art. 117. No pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu

    exceo de incompetncia.

    Pargrafo nico. O conflito de competncia no obsta, porm, a que a

    parte, que o no suscitou, oferea exceo declinatria do foro.

    Art. 118. O conflito ser suscitado ao presidente do tribunal:

    I - pelo juiz, por ofcio;

    II - pela parte e pelo Ministrio Pblico, por petio.

    Pargrafo nico. O ofcio e a petio sero instrudos com os documentos

    necessrios prova do conflito.

    Art. 119. Aps a distribuio, o relator mandar ouvir os juzes em conflito, ou

    apenas o suscitado, se um deles for suscitante; dentro do prazo assinado pelo

    relator, caber ao juiz ou juzes prestar as informaes.

    Art. 120. Poder o relator, de ofcio, ou a requerimento de qualquer das

    partes, determinar, quando o conflito for positivo, seja sobrestado o processo,

    mas, neste caso, bem como no de conflito negativo, designar um dos juzes

    para resolver, em carter provisrio, as medidas urgentes.

    Pargrafo nico. Havendo jurisprudncia dominante do tribunal sobre a

    questo suscitada, o relator poder decidir de plano o conflito de

    competncia, cabendo agravo, no prazo de cinco dias, contado da

    intimao da deciso s partes, para o rgo recursal competente.

    Art. 121. Decorrido o prazo, com informaes ou sem elas, ser ouvido, em 5

    (cinco) dias, o Ministrio Pblico; em seguida o relator apresentar o conflito

    em sesso de julgamento.

    Art. 122. Ao decidir o conflito, o tribunal declarar qual o juiz competente,

    pronunciando-se tambm sobre a validade dos atos do juiz incompetente.

    Pargrafo nico. Os autos do processo, em que se manifestou o conflito,

    sero remetidos ao juiz declarado competente.

    Art. 123. No conflito entre turmas, sees, cmaras, Conselho Superior da

    Magistratura, juzes de segundo grau e desembargadores, observar-se- o

    que dispuser a respeito o regimento interno do tribunal.

    Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais regularo o processo e

    julgamento do conflito de atribuies entre autoridade judiciria e

    autoridade administrativa.

    CAPTULO II

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    14

    CPC/1973 CPC/2015

    DA COOPERAO NACIONAL

    Art. 67. Aos rgos do Poder Judicirio, estadual ou federal, especializado ou comum, em

    todas as instncias e graus de jurisdio, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever

    de recproca cooperao, por meio de seus magistrados e servidores.

    Art. 68. Os juzos podero formular entre si pedido de cooperao para prtica de qualquer

    ato processual.

    Art. 69. O pedido de cooperao jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde

    de forma especfica e pode ser executado como:

    I auxlio direto;

    II reunio ou apensamento de processos;

    III prestao de informaes;

    IV atos concertados entre os juzes cooperantes.

    1 As cartas de ordem, precatria e arbitral seguiro o regime previsto neste Cdigo.

    2 Os atos concertados entre os juzes cooperantes podero consistir, alm de outros, no

    estabelecimento de procedimento para:

    I a prtica de citao, intimao ou notificao de ato;

    II a obteno e apresentao de provas e a coleta de depoimentos;

    III a efetivao de tutela provisria;

    IV a efetivao de medidas e providncias para recuperao e preservao de

    empresas;

    V a facilitao de habilitao de crditos na falncia e na recuperao judicial;

    VI a centralizao de processos repetitivos;

    VII a execuo de deciso jurisdicional.

    3 O pedido de cooperao judiciria pode ser realizado entre rgos jurisdicionais de

    diferentes ramos do Poder Judicirio.

    LIVRO III

    DOS SUJEITOS DO PROCESSO

    TTULO II TTULO I

    DAS PARTES E DOS PROCURADORES DAS PARTES E DOS PROCURADORES

    CAPTULO I CAPTULO I

    DA CAPACIDADE PROCESSUAL DA CAPACIDADE PROCESSUAL

    Art. 7 Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos tem

    capacidade para estar em juzo.

    Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exerccio de seus direitos tem capacidade para

    estar em juzo.

    Art. 8 Os incapazes sero representados ou assistidos por seus pais, tutores

    ou curadores, na forma da lei civil.

    Art. 71. O incapaz ser representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na

    forma da lei.

    Art. 9 O juiz dar curador especial: Art. 72. O juiz nomear curador especial ao:

    I - ao incapaz, se no tiver representante legal, ou se os interesses deste

    colidirem com os daquele;

    I incapaz, se no tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os

    daquele, enquanto durar a incapacidade;

    II - ao ru preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa. II ru preso revel, bem como ao ru revel citado por edital ou com hora certa, enquanto

    no for constitudo advogado.

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    15

    CPC/1973 CPC/2015

    Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver representante judicial de

    incapazes ou de ausentes, a este competir a funo de curador especial.

    Pargrafo nico. A curatela especial ser exercida pela Defensoria Pblica, nos termos da

    lei.

    Art. 10. O cnjuge somente necessitar do consentimento do outro para

    propor aes que versem sobre direitos reais imobilirios.

    Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do outro para propor ao que verse sobre

    direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao absoluta de bens.

    1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para as aes: 1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para a ao:

    I - que versem sobre direitos reais imobilirios; I que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao

    absoluta de bens;

    II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos

    praticados por eles;

    II resultante de fato que diga respeito a ambos os cnjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem da famlia, mas cuja

    execuo tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus

    bens reservados;

    III fundada em dvida contrada por um dos cnjuges a bem da famlia;

    IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino

    de nus sobre imveis de um ou de ambos os cnjuges.

    IV que tenha por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre

    imvel de um ou de ambos os cnjuges.

    2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru

    somente indispensvel nos casos de composse ou de ato por ambos

    praticados.

    2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente

    indispensvel nas hipteses de composse ou de ato por ambos praticado.

    3 Aplica-se o disposto neste artigo unio estvel comprovada nos autos.

    Art. 11. A autorizao do marido e a outorga da mulher podem suprir-se

    judicialmente, quando um cnjuge a recuse ao outro sem justo motivo, ou

    lhe seja impossvel d-la.

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for

    negado por um dos cnjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossvel conced-lo.

    Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da autorizao ou da outorga,

    quando necessria, invalida o processo.

    Pargrafo nico. A falta de consentimento, quando necessrio e no suprido pelo juiz,

    invalida o processo.

    Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente: Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e passivamente:

    I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procuradores; I a Unio, pela Advocacia-Geral da Unio, diretamente ou mediante rgo vinculado; os

    Estados e o Distrito Federal, por seus procuradores;

    II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador; II o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

    III o Municpio, por seu prefeito ou procurador;

    III - a massa falida, pelo sndico; IV a autarquia e a fundao de direito pblico, por quem a lei do ente federado designar

    IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador; V a massa falida, pelo administrador judicial;

    V - o esplio, pelo inventariante; VI a herana jacente ou vacante, por seu curador;

    VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou,

    no os designando, por seus diretores;

    VII o esplio, pelo inventariante;

    VII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber

    a administrao dos seus bens;

    VIII a pessoa jurdica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, no

    havendo essa designao, por seus diretores;

    VIII - a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou

    administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil

    (art. 88, pargrafo nico);

    IX a sociedade e a associao irregulares e outros entes organizados sem personalidade

    jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao de seus bens;

    mailto:[email protected]

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    trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos

    disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas

    para [email protected].

    16

    CPC/1973 CPC/2015

    IX - o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico. X a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial,

    agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;

    XI o condomnio, pelo administrador ou sndico.

    1 Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do

    falecido sero autores ou rus nas aes em que o esplio for parte.

    1 Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido sero intimados no

    processo no qual o esplio seja parte.

    2 - As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, no

    podero opor a irregularidade de sua constituio.

    2 A sociedade ou associao sem personalidade jurdica no poder opor a

    irregularidade de sua constituio quando demandada.

    3 O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado, pela pessoa

    jurdica estrangeira, a receber citao inicial para o processo de

    conhecimento, de execuo, cautelar e especial.

    3 O gerente de filial ou agncia presume-se autorizado pela pessoa jurdica estrangeira

    a receber citao para qualquer processo.

    4 Os Estados e o Distrito Federal podero ajustar compromisso recproco para prtica de

    ato processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convnio

    firmado pelas respectivas procuradorias.

    Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da

    representao das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcar prazo

    razovel para ser sanado o defeito.

    Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representao da

    parte, o juiz suspender o processo e designar prazo razovel para que seja sanado o vcio.

    No sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providncia couber: 1 Descumprida a determinao, caso o processo esteja na instncia originria:

    I - ao autor, o juiz decretar a nulidade do processo; I o processo ser extinto, se a providncia couber ao autor;

    II - ao ru, reputar-se- revel; II o ru ser considerado revel, se a providncia lhe couber;

    III - ao terceiro, ser excludo do processo. III o terceiro ser considerado revel ou excludo do processo, dependendo do polo em que

    se encontre.

    2 Descumprida a determinao em fase recursal perante tribunal de justia, tribunal

    regional federal ou tribunal superior, o relator:

    I no conhecer do recurso, se a providncia couber ao recorrente;

    II determinar o desentranhamento das contrarrazes, se a providncia couber ao

    recorrido.

    CAPTULO II CAPTULO II

    DOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS PROCURADORES DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES

    Seo I Seo I

    Dos Deveres Dos Deveres

    Art. 14. So deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma

    participam do processo:

    Art. 77. Alm de outros previstos neste Cdigo, so deveres das partes, de seus procuradores

    e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

    I - expor os fatos em juzo conforme a verdade; I expor os fatos em juzo conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade e boa-f;

    III - no formular pretenses, nem alegar defesa, cientes de que so

    destitudas de fundamento;

    II no formular pretenso ou de apresentar defesa quando cientes de que so destitudas

    de fundamento;

    IV - no produzir provas, nem praticar atos inteis ou desnecessrios

    declarao ou defesa do direito.

    III no produzir provas e no praticar atos inteis ou desnecessrios declarao ou

    defesa do direito;

    V - cumprir com exatido os provimentos mandamentais e no criar

    embaraos efetivao de provimentos judiciais, de natureza antecipatria

    ou final.

    IV cumprir com exatido as decises jurisdicionais, de natureza provisria ou final, e no

    criar embaraos sua efetivao;

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    17

    CPC/1973 CPC/2015

    V declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereo residencial

    ou profissional onde recebero intimaes, atualizando essa informao sempre que

    ocorrer qualquer modificao temporria ou definitiva;

    VI no praticar inovao ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.

    1 Nas hipteses dos incisos IV e VI, o juiz advertir qualquer das pessoas mencionadas no

    caput de que sua conduta poder ser punida como ato atentatrio dignidade da justia.

    Pargrafo nico. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente

    aos estatutos da OAB, a violao do disposto no inciso V deste artigo constitui

    ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendo o juiz, sem prejuzo das

    sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa

    em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e no

    superior a vinte por cento do valor da causa; no sendo paga no prazo

    estabelecido, contado do trnsito em julgado da deciso final da causa, a

    multa ser inscrita sempre como dvida ativa da Unio ou do Estado.

    2 A violao ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatrio dignidade da justia,

    devendo o juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao

    responsvel multa de at vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade

    da conduta.

    3 No sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no 2 ser inscrita

    como dvida ativa da Unio ou do Estado aps o trnsito em julgado da deciso que a fixou,

    e sua execuo observar o procedimento da execuo fiscal, revertendo-se aos fundos

    previstos no art. 97.

    4 A multa estabelecida no 2 poder ser fixada independentemente da incidncia das

    previstas nos arts. 523, 1, e 536, 1.

    5 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel, a multa prevista no 2 poder ser

    fixada em at 10 (dez) vezes o valor do salrio-mnimo.

    6 Aos advogados pblicos ou privados e aos membros da Defensoria Pblica e do

    Ministrio Pblico no se aplica o disposto nos 2 a 5, devendo eventual responsabilidade

    disciplinar ser apurada pelo respectivo rgo de classe ou corregedoria, ao qual o juiz

    oficiar.

    7 Reconhecida violao ao disposto no inciso VI, o juiz determinar o restabelecimento

    do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos at a purgao do

    atentado, sem prejuzo da aplicao do 2.

    8 O representante judicial da parte no pode ser compelido a cumprir deciso em seu

    lugar.

    Art. 15. defeso s partes e seus advogados empregar expresses injuriosas

    nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofcio ou a

    requerimento do ofendido, mandar risc-las.

    Art. 78. vedado s partes, a seus procuradores, aos juzes, aos membros do Ministrio

    Pblico e da Defensoria Pblica e a qualquer pessoa que participe do processo empregar

    expresses ofensivas nos escritos apresentados.

    Pargrafo nico. Quando as expresses injuriosas forem proferidas em defesa

    oral, o juiz advertir o advogado que no as use, sob pena de Ihe ser cassada

    a palavra.

    1 Quando expresses ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente,

    o juiz advertir o ofensor de que no as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a

    palavra.

    2 De ofcio ou a requerimento do ofendido, o juiz determinar que as expresses ofensivas

    sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinar a expedio de certido com

    inteiro teor das expresses ofensivas e a colocar disposio da parte interessada.

    Seo II Seo II

    Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual

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    18

    CPC/1973 CPC/2015

    Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de m-f como

    autor, ru ou interveniente.

    Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de m-f como autor, ru ou

    interveniente.

    Art. 17. Reputa-se litigante de m-f aquele que: Art. 80. Considera-se litigante de m-f aquele que:

    I - deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de lei ou fato

    incontroverso;

    I deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos; II alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; III usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do processo; IV opuser resistncia injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do processo; V proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do processo;

    Vl - provocar incidentes manifestamente infundados. VI provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio. VII interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio.

    Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofcio ou a requerimento, condenar o litigante

    de m-f a pagar multa no excedente a um por cento sobre o valor da

    causa e a indenizar a parte contrria dos prejuzos que esta sofreu, mais os

    honorrios advocatcios e todas as despesas que efetuou.

    Art. 81. De ofcio ou a requerimento, o juiz condenar o litigante de m-f a pagar multa,

    que dever ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da

    causa, a indenizar a parte contrria pelos prejuzos que esta sofreu e a arcar com os

    honorrios advocatcios e com todas as despesas que efetuou.

    1 Quando forem dois ou mais os litigantes de m-f, o juiz condenar cada

    um na proporo do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente

    aqueles que se coligaram para lesar a parte contrria.

    1 Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de m-f, o juiz condenar cada um na

    proporo de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se

    coligaram para lesar a parte contrria.

    2 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel, a multa poder ser fixada em at

    10 (dez) vezes o valor do salrio-mnimo.

    2 O valor da indenizao ser desde logo fixado pelo juiz, em quantia no

    superior a 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por

    arbitramento.

    3 O valor da indenizao ser fixado pelo juiz ou, caso no seja possvel mensur-lo,

    liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos prprios autos.

    Seo III Seo III

    Das Despesas e das Multas Das Despesas, dos Honorrios Advocatcios e das Multas

    Art. 19. Salvo as disposies concernentes justia gratuita, cabe s partes

    prover as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo,

    antecipando-lhes o pagamento desde o incio at sentena final; e bem

    ainda, na execuo, at a plena satisfao do direito declarado pela

    sentena.

    Art. 82. Salvo as disposies concernentes gratuidade da justia, incumbe s partes prover

    as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o

    pagamento, desde o incio at a sentena final ou, na execuo, at a plena satisfao

    do direito reconhecido no ttulo.

    1 O pagamento de que trata este artigo ser feito por ocasio de cada

    ato processual.

    2 Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realizao

    o juiz determinar de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico.

    1 Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realizao o juiz determinar

    de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico, quando sua interveno ocorrer como

    fiscal da ordem jurdica.

    (Ver o art. 20, 2) 2 A sentena condenar o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou.

    Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no pas

    ao longo da tramitao de processo prestar cauo suficiente ao pagamento das custas

    e dos honorrios de advogado da parte contrria nas aes que propuser, se no tiver no

    Brasil bens imveis que lhes assegurem o pagamento.

    mailto:[email protected]

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    19

    CPC/1973 CPC/2015

    1 No se exigir a cauo de que trata o caput:

    I quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz

    parte;

    II na execuo fundada em ttulo extrajudicial e no cumprimento de sentena;

    III na reconveno.

    2 Verificando-se no trmite do processo que se desfalcou a garantia, poder o

    interessado exigir reforo da cauo, justificando seu pedido com a indicao da

    depreciao do bem dado em garantia e a importncia do reforo que pretende obter.

    Art. 20.

    2 As despesas abrangem no s as custas dos atos do processo, como

    tambm a indenizao de viagem, diria de testemunha e remunerao do

    assistente tcnico.

    Art. 84. As despesas abrangem as custas dos atos do processo, a indenizao de viagem, a

    remunerao do assistente tcnico e a diria de testemunha.

    Art. 20. A sentena condenar o vencido a pagar ao vencedor as despesas

    que antecipou e os honorrios advocatcios. Esta verba honorria ser

    devida, tambm, nos casos em que o advogado funcionar em causa

    prpria.

    Art. 85. A sentena condenar o vencido a pagar honorrios ao advogado do vencedor.

    1 O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenar nas despesas

    o vencido.

    Art. 34. Aplicam-se reconveno, oposio, ao declaratria

    incidental e aos procedimentos de jurisdio voluntria, no que couber, as

    disposies constantes desta seo.

    1 So devidos honorrios advocatcios na reconveno, no cumprimento de sentena,

    provisrio ou definitivo, na execuo, resistida ou no, e nos recursos interpostos,

    cumulativamente.

    Art. 20.

    3 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez por cento (10%) e o

    mximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenao, atendidos:

    2 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez e o mximo de vinte por cento sobre

    o valor da condenao, do proveito econmico obtido ou, no sendo possvel mensur-lo,

    sobre o valor atualizado da causa, atendidos:

    a) o grau de zelo do profissional; I - o grau de zelo do profissional;

    b) o lugar de prestao do servio; II - o lugar de prestao do servio;

    c) a natureza e importncia da causa, o trabalho realizado pelo advogado

    e o tempo exigido para o seu servio.

    III - a natureza e a importncia da causa;

    IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu servio.

    3 Nas causas em que a Fazenda Pblica for parte, a fixao dos honorrios observar os

    critrios estabelecidos nos incisos I a IV do 2 e os seguintes percentuais:

    I mnimo de dez e mximo de vinte por cento sobre o valor da condenao ou do proveito

    econmico obtido at 200 (duzentos) salrios-mnimos;

    II mnimo de oito e mximo de dez por cento sobre o valor da condenao ou do proveito

    econmico obtido acima de 200 (duzentos) salrios-mnimos at 2.000 (dois mil) salrios-

    mnimos;

    III mnimo de cinco e mximo de oito por cento sobre o valor da condenao ou do

    proveito econmico obtido acima de 2.000 (dois mil) salrios-mnimos at 20.000 (vinte mil)

    salrios-mnimos;

    IV mnimo de trs e mximo de cinco por cento sobre o valor da condenao ou do

    proveito econmico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salrios-mnimos at 100.000 (cem

    mil) salrios-mnimos;

    mailto:[email protected]

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    20

    CPC/1973 CPC/2015

    V mnimo de um e mximo de trs por cento sobre o valor da condenao ou do proveito

    econmico obtido acima de 100.000 (cem mil) salrios-mnimos.

    4 Em qualquer das hipteses do 3:

    I os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for

    lquida a sentena;

    II no sendo lquida a sentena, a definio do percentual, nos termos previstos nos incisos

    I a V, somente ocorrer quando liquidado o julgado;

    III no havendo condenao principal ou no sendo possvel mensurar o proveito

    econmico obtido, a condenao em honorrios dar-se- sobre o valor atualizado da

    causa;

    IV - ser considerado o salrio mnimo vigente quando prolatada sentena lquida ou o que

    estiver em vigor na data da deciso de liquidao.

    5 Quando, conforme o caso, a condenao contra a Fazenda Pblica ou o benefcio

    econmico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso

    I do 3, a fixao do percentual de honorrios deve observar a faixa inicial e, naquilo que

    a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.

    6 Os limites e critrios previstos nos 2 e 3 aplicam-se independentemente de qual seja

    o contedo da deciso, inclusive aos casos de improcedncia ou de sentena sem

    resoluo de mrito.

    7 No sero devidos honorrios no cumprimento de sentena contra a Fazenda Pblica

    que enseje expedio de precatrio, desde que no tenha sido impugnada.

    Art. 20.

    4 Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimvel, naquelas em

    que no houver condenao ou for vencida a Fazenda Pblica, e nas

    execues, embargadas ou no, os honorrios sero fixados consoante

    apreciao eqitativa do juiz, atendidas as normas das alneas a, b e c do

    pargrafo anterior.

    8 Nas causas em que for inestimvel ou irrisrio o proveito econmico ou, ainda, quando

    o valor da causa for muito baixo, o juiz fixar o valor dos honorrios por apreciao

    equitativa, observando o disposto nos incisos do 2.

    Art. 20.

    5o Nas aes de indenizao por ato ilcito contra pessoa, o valor da

    condenao ser a soma das prestaes vencidas com o capital necessrio

    a produzir a renda correspondente s prestaes vincendas (art. 602),

    podendo estas ser pagas, tambm mensalmente, na forma do 2o do

    referido art. 602, inclusive em consignao na folha de pagamentos do

    devedor.

    9 Na ao de indenizao por ato ilcito contra pessoa, o percentual de honorrios

    incidir sobre a soma das prestaes vencidas acrescida de 12 (doze) prestaes

    vincendas.

    10. Nos casos de perda do objeto, os honorrios sero devidos por quem deu causa ao

    processo.

    11. O tribunal, ao julgar recurso, majorar os honorrios fixados anteriormente levando em

    conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o

    disposto nos 2 a 6, sendo vedado ao tribunal, no cmputo geral da fixao de

    honorrios devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites

    estabelecidos nos 2 e 3 para a fase de conhecimento.

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    disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas

    para [email protected].

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    CPC/1973 CPC/2015

    12. Os honorrios referidos no 11 so cumulveis com multas e outras sanes

    processuais, inclusive as previstas no art. 77.

    13. As verbas de sucumbncia arbitradas em embargos execuo rejeitados ou julgados

    improcedentes e em fase de cumprimento de sentena sero acrescidas no valor do dbito

    principal, para todos os efeitos legais.

    14. Os honorrios constituem direito do advogado e tm natureza alimentar, com os

    mesmos privilgios dos crditos oriundos da legislao do trabalho, sendo vedada a

    compensao em caso de sucumbncia parcial.

    15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorrios que lhe caibam seja

    efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de scio,

    aplicando-se hiptese o disposto no 14.

    16. Quando os honorrios forem fixados em quantia certa, os juros moratrios incidiro a

    partir da data do trnsito em julgado da deciso.

    17. Os honorrios sero devidos quando o advogado atuar em causa prpria.

    18. Caso a deciso transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorrios ou

    ao seu valor, cabvel ao autnoma para sua definio e cobrana.

    19. Os advogados pblicos percebero honorrios de sucumbncia, nos termos da lei.

    Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, sero recproca

    e proporcionalmente distribudos e compensados entre eles os honorrios e

    as despesas.

    Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, sero proporcionalmente

    distribudas entre eles as despesas.

    Pargrafo nico. Se um litigante decair de parte mnima do pedido, o outro

    responder, por inteiro, pelas despesas e honorrios.

    Pargrafo nico. Se um litigante sucumbir em parte mnima do pedido, o outro responder,

    por inteiro, pelas despesas e pelos honorrios.

    Art. 22. O ru que, por no argir na sua resposta fato impeditivo,

    modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, ser

    condenado nas custas a partir do saneamento do processo e perder, ainda

    que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorrios

    advocatcios.

    Art. 23. Concorrendo diversos autores ou diversos rus, os vencidos

    respondem pelas despesas e honorrios em proporo.

    Art. 87. Concorrendo diversos autores ou diversos rus, os vencidos respondem

    proporcionalmente pelas despesas e pelos honorrios.

    1 A sentena dever distribuir entre os litisconsortes, de forma expressa, a

    responsabilidade proporcional pelo pagamento das verbas previstas no caput.

    2 Se a distribuio de que trata o 1 no for feita, os vencidos respondero

    solidariamente pelas despesas e pelos honorrios.

    Art. 24. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as despesas sero

    adiantadas pelo requerente, mas rateadas entre os interessados.

    Art. 88. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as despesas sero adiantadas pelo

    requerente e rateadas entre os interessados.

    Art. 25. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os interessados pagaro as

    despesas proporcionalmente aos seus quinhes.

    Art. 89. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os interessados pagaro as despesas

    proporcionalmente a seus quinhes.

    Art. 26. Se o processo terminar por desistncia ou reconhecimento do pedido,

    as despesas e os honorrios sero pagos pela parte que desistiu ou

    reconheceu.

    Art. 90. Proferida sentena com fundamento em desistncia, em renncia ou em

    reconhecimento do pedido, as despesas e os honorrios sero pagos pela parte que

    desistiu, renunciou ou reconheceu.

    mailto:[email protected]

  • Quadro comparativo elaborado pela grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina. 1.a verso (18.03.2015). permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente

    trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos

    disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas

    para [email protected].

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    CPC/1973 CPC/2015

    1 Sendo parcial a desistncia ou o reconhecimento, a responsabilidade

    pelas despesas e honorrios ser proporcional parte de que se desistiu ou

    que se reconheceu.

    1 Sendo parcial a desistncia, a renncia ou o reconhecimento, a responsabilidade pelas

    despesas e pelos honorrios ser proporcional parcela reconhecida, qual se renunciou

    ou da qual se desistiu.

    2 Havendo transao e nada tendo as partes disposto quanto s

    despesas, estas sero divididas igualmente.

    2 Havendo transao e nada tendo as partes disposto quanto s despesas, estas sero

    divididas igualmente.

    3 Se a transao ocorrer antes da sentena, as partes ficam dispensadas do pagamento

    das custas processuais remanescentes, se houver.

    4 Se o ru reconhecer a procedncia do pedido e, simultaneamente, cumprir

    integralmente a prestao reconhecida, os honorrios sero reduzidos pela metade.

    Art. 27. As despesas dos atos processuais, efetuados a requerimento do

    Ministrio Pblico ou da Fazenda Pblica, sero pagas a final pelo vencido.

    Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pblica, do

    Ministrio Pblico ou da Defensoria Pblica sero pagas ao final pelo vencido.

    1 As percias requeridas pela Fazenda Pblica, pelo Ministrio Pblico ou pela Defensoria

    Pblica podero ser realizadas por entidade pblica ou, havendo previso oramentria,

    ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.

    2 No havendo previso oramentria no exerccio financeiro para adiantamento dos

    honorrios periciais, eles sero pagos no exerccio seguinte ou ao final, pelo vencido, caso

    o processo se encerre antes do adiantamento a ser feito pelo ente pblico.

    Art. 28. Quando, a requerimento do ru, o juiz declarar extinto o processo sem

    julgar o mrito (art. 267, 2o), o autor no poder intentar de novo a ao,

    sem pagar ou depositar em cartrio as despesas e os honorrios, em que foi

    condenado.

    Art. 92. Quando, a requerimento do ru, o juiz proferir sentena sem resolver o mrito, o autor

    no poder propor novamente a ao sem pagar ou depositar em cartrio as despesas e

    os honorrios a que foi condenado.

    Art. 29. As despesas dos atos, que forem adiados ou tiverem de repetir-se,

    ficaro a cargo da parte, do serventurio, do rgo do Ministrio Pblico ou

    do juiz que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou

    repetio.

    Art. 93. As despesas de atos adiados ou cuja repetio for necessria ficaro a cargo da

    parte, do auxiliar da justia, do rgo do Ministrio Pblico ou da Defensoria Pblica ou do

    juiz que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou repetio.

    Art. 30. Quem receber custas indevidas ou excessivas obrigado a restitu-

    las, incorrendo em multa equivalente ao dobro de seu valor.

    Art. 31. As despesas dos atos manifestamente protelatrios, impertinentes ou

    suprfluos sero pagas pela parte que os tiver promovido ou praticado,

    quando impugnados pela outra.

    Art. 32. Se o assistido ficar vencido, o assistente ser condenado nas custas

    em proporo atividade que houver exercido no processo.

    Art. 94. Se o assistido for vencido, o assistente ser condenado ao pagamento das custas

    em proporo atividade que houver exercido no processo.

    Art. 33. Cada parte pagar a remunerao do assistente tcnico que houver

    indicado; a do perito ser paga pela parte que houver requerido o exame,

    ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de

    ofcio pelo juiz.

    Art. 95. Cada parte adiantar a remunerao do assistente tcnico que houver indicado,

    sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a percia ou rateada quando

    a percia for determinada de ofcio ou requerida por ambas as partes.

    Pargrafo nico. O juiz poder determinar que a parte responsvel pelo

    pagamento dos honorrios do perito deposite em juzo o valor

    correspondente a essa remunerao. O numerrio, recolhido em depsito

    bancrio ordem do juzo e com correo monetria, ser entregue ao

    1 O juiz poder determinar que a parte responsvel pelo pagamento dos honorrios do

    perito deposite em juzo o valor correspondente.

    mailto:[email protected]

  • Quadro comparativo elaborado pela grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina. 1.a verso (18.03.2015). permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente

    trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos

    disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas

    para [email protected].

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    CPC/1973 CPC/2015

    perito aps a apresentao do laudo, facultada a sua liberao parcial,

    quando necessria.

    2 A quantia recolhida em depsito bancrio ordem do juzo ser corrigida

    monetariamente e paga de acordo com o art. 465, 4.

    3 Quando o pagamento da percia for de responsabilidade de beneficirio de

    gratuidade da justia, ela poder ser:

    I custeada com recursos alocados no oramento do ente pblico e realizada por servidor

    do Poder Judicirio ou por rgo pblico conveniado;

    II paga com recursos alocados no oramento da Unio, do Estado ou do Distrito Federal,

    no caso de ser realizada por particular, hiptese em que o valor ser fixado conforme tabela

    do tribunal respectivo ou, em caso de sua omisso, do Conselho Nacional de Justia.

    4 Na hiptese do 3, o juiz, aps o trnsito em julgado da deciso final, oficiar a

    Fazenda Pblica para que promova, contra quem tiver sido condenado ao pagamento das

    despesas processuais, a execuo dos valores gastos com a percia particular ou com a

    utilizao de servidor pblico ou da estrutura de rgo pblico, observando-se, caso o

    responsvel pelo pagamento das despesas seja beneficirio de gratuidade da justia, o

    disposto no art. 98, 2.

    5 Para fins de aplicao do 3, vedada a utilizao de recursos do fundo de custeio

    da Defensoria Pblica.

    Art. 35. As sanes impostas s partes em conseqncia de m-f sero

    contadas como custas e revertero em benefcio da parte contrria; as

    impostas aos serventurios pertencero ao Estado.