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SRIE PETRLEO E GS
QSMSQUALIDADE,
SADE,MEIO AMBIENTE
E SEGURANAAPLICADOS A
PETRLEO E GS
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SRIE PETRLEO E GS
QSMSQUALIDADE,
SADE,
MEIO AMBIENTEE SEGURANAAPLICADOS A
PETRLEO E GS
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CONFEDERAO NACIONAL DA INDSTRIA CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAO E TECNOLOGIA DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educao e Tecnologia
SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente
SENAI Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor Geral
Gustavo Leal Sales FilhoDiretor de Operaes
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SADE,
MEIO AMBIENTEE SEGURANAAPLICADOS A
PETRLEO E GS
SRIE PETRLEO E GS
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2012. SENAI Departamento Nacional
2012. SENAI Departamento Regional do Rio de Janeiro
Reproduo total ou parcial desta publicao por quaisquer meios, seja eletrnico,mecnico, fotocpia, de gravao ou outros, somente ser permitida com prviaautorizao, por escrito, do SENAI.
Esta publicao foi elaborada pela equipe do Ncleo de Educao a Distncia do SENAI doRio de Janeiro, com a coordenao do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada portodos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distncia.
SENAI Departamento NacionalUnidade de Educao Profissional e Tecnolgica UNIEP
SENAI Departamento Regional do Rio de JaneiroNcleo de Educao a Distncia NUCED
FICHA CATALOGRFICACatalogao-na-Publicao (CIP) BrasilBiblioteca Artes Grficas SENAI-RJ
SENAI/DN.QSMS: qualidade, sade, meio ambiente e segurana aplicados a petrleo
e gs / SENAI/DN [e] SENAI/RJ. Braslia : SENAI/DN, 2012.
ISBN
88 p. : il. ; 29,7 cm. (Srie Petrleo e Gs).
1. Indstria petroqumica. 2. Trabalho qualidade. 3. Segurana do Trabalho.4. Meio Ambiente. I. SENAI/RJ. II. Servio Nacional de Aprendizagem Industrial.
III. Ttulo. IV. Srie.
CDD: 665.5
S491q
SedeSetor Bancrio Norte Quadra 1 Bloco C Edifcio RobertoSimonsen 70040-903 Braslia DF Tel.: (0xx61) 3317-9001Fax: (0xx61) 3317-9190 http://www.senai.br
SENAIServio Nacional deAprendizagem IndustrialDepartamento Nacional
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Lista de ilustraes
Figura 1 Qualidade no trabalho acima de tudo
Figura 2 Na arte popular o conceito de cidadania Tiradentes-MG
Figura 3 Constituio brasileira
Figura 4 A participao da sociedade para reivindicar seus diretios
Figura 5 Aferio tcnica dos equipamentos Qualidade do trabalho
Figura 6 Envolvimento da empresa e funcionrio na qualidade SMS-Segurana-Senai
Figura 7 Gesto Ambiental
Figura 8 Melhorar o nvel de vida x produtividade
Figura 9 Nas reas de riscos o trabalho feito com toda segurana
Figura 10 Transporte de acidentado
Figura 11 Remoo de acidentadoFigura 12 Compresso
Figura 14 Processo de ressuscitao
Figura 15 Imobilizao na maca
Figura 16 Equipamentos de proteo individual
Figura 17 Tipos de EPI
Figura 18 Capacete
Figura 19 culos
Figura 20 Abafador de rudos
Figura 21 LuvasFigura 22 Botas
Figura 23 Proteo contra quedas
Figura 24 Na rea de trabalho, segurana acima de tudo
Figura 25 Na plataforma de petrleo encontramos todos os tipos de agentes fsicos
Figura 26 Aterramento de tanques de lquidos inamveis
Figura 27 Smbolo identicativo de risco qumico
Figura 28 Biodiversidade brasileira
Figura 29 Coleta seletiva
Figura 30 Nascentes, rios, lagoas e mares preservar preciso
Figura 31 Algumas fontes de energiaFigura 32 Poluio na Baa de Guajar Belm do Par Ao fundo Mercado Ver-o-Peso
Figura 33 Pases x Desenvolvimento ecolgico
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15
16
21
27
29
29
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44
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Sumrio
1 Introduo 11
2 Cidadania 15
2.1 Conceito 16
2.2 Direitos sociais e humanos 17
2.3 Incluso social: PCD 18
3 tica 21
3.1 Conceito 22
3.2 Importncia para as relaes familiares e prossionais 23
3.2 Crise tica na contemporaneidade e seus efeitos nas relaes interpessoais 23
4 Qualidade do trabalho 27
4.1 Conceitos e procedimentos 28
4.2 Princpios de gesto da qualidade satisfao do cliente,participao e produtividade 29
4.3 A qualidade no exerccio do trabalho 31
4.4 Organizao, limpeza, desperdcio 31
4.5 Conformidade dos produtos gerados 32
5. Sade, higiene e segurana do trabalho 35
5.1 Noes bsicas 36
5.1.1 Denio de acidente 36
5.1.2 Classicao dos acidentes de trabalho 37
5.2 Causas dos acidentes: ato inseguro e condio insegura 38
5.2.1 Ato inseguro 38
5.2.2 Condio insegura 39
5.3 Consequncias dos acidentes de trabalho 40
5.3.1 Para o trabalhador 40
5.3.2 Para a empresa 40
5.3.3 Para o pas 41
5.4 Primeiros socorros 41
5.5 Equipamentos de proteo individual e coletiva: tipos e aplicabilidade 47
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5.5.1 Equipamento de Proteo Individual EPI 48
5.5.2 Equipamentos de Proteo Coletiva EPC 53
5.6 Legislao e Normas tcnicas aplicveis 53
5.6.1 CLT Consolidao das Leis do Trabalho e o Cdigo Penal 54
5.6.2 Portaria 6.514/77 do Ministrio do Trabalho 54
6 Riscos ambientais no trabalho 61
6.1 Agentes fsicos, qumicos e biolgicos 61
6.1.1 Agentes Fsicos 62
6.1.2 Agentes Qumicos 63
6.1.3 Agentes Biolgicos 64
6.2 Agentes ergonmicos 65
6.3 Preveno e reduo de danos 66
7 Preservao do Meio Ambiente 69
7.1 Impactos ambientais da ao humana 70
7.1.1 Impacto ambiental da indstria do petrleo 71
7.2 Segregao, descarte e reciclagem 72
7.3 Racionalizao do uso dos recursos naturais e fontes de energia 73
7.4 Preservao do meio, uso de tecnologias limpas,
de recursos renovveis e desenvolvimento sustentvel 75
7.4.1 Preveno do Meio Ambiente 75
7.4.2 Uso de tecnologias limpas e de recursos renovveis 76
7.4.3 Desenvolvimento sustentvel 77
Referncia 83
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Figura 1 Abertura de QSMS em produo
Figura 2 Cidadania/constituio/ atitude em construo
Figura 3 tica em construoFigura 4 Envolvimento da empresa e dos funcionrios na qualidade
Figura 5 PDCA
Figura 6 Produtividade x nvel de vida
Figura 7 Acidente de Trabalho
Figura 8 Ato inseguro
Figura 9 Acidente de Trabalho
Figura 10 Transporte de acidentados
Figura 11 Remoo de Acidentados
Figura 12 CompressoFigura 13 Torniquete
Figura 14 Ressucitao
Figura 15 Imobilizao e paciente na maca
Figura 16 Capacete
Figura 17 Abafador de rudos
Figura 18 EPI
Figura 19 Proteo contra Quedas
Figura 20 tipos de EPI
Figura 21 Na Plataforma encontramos todos os tipos de agentes fsicos
Figura 22- Smbolo de riscos
Figura 23 Aterramentos de Tanques
Figura 24 Levantamento de cargas
Figura 25 Sustentabilidade
Figura 26 Pingim atingido por vazamento de leo
Figura 27 Desmatamentos e Queimadas
Figura 28 Atividades x reas de impactos
Figura 29 Descarte de lixo
Figura 30 Poo de petrleo
Figura 31 PreservaoFigura 32 Fontes de Energia Limpa
Figura 33 Poluio Ambiental
Figura 34 Pases x Desenvolvimento ecolgico
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Introduo
De todos os tipos de trabalhos que o homem pode desempenhar, um dos mais propensos a
riscos o executado nas indstrias de Petrleo e Gs, em funo no s do tipo de operao efe-
tuada, mas tambm do tipo de produto que manufaturado.
Estes riscos independem do local, da plataforma, do navio, renaria; ou da rea de atuao,
seja na prospeco, perfurao, extrao ou no reno, at mesmo na venda e utilizao em pos-
tos distribuidores. O que requer, portanto, a sua formao contnua, em capacitaes, aperfei-
oamentos e conscientizao da importncia desse tema na sua prtica prossional.
Por mais que no desejemos, riscos sempre existiro, podendo levar ocorrncia de aciden-
tes srios. E isso que queremos evitar, no mesmo?
O conhecimento das normas de Qualidade, Segurana do Trabalho, Meio Ambiente e Sade
(QSMS), e o seu uso no dia a dia, entretanto, podem reduzir esses ndices, diminuindo as perdas
e aumentando os benefcios tanto para a empresa, quanto para o ser humano envolvido, seja o
trabalhador ou o mero usurio do produto nal.
AntonioCandidodeOliveira
Filho
Figura 1 Qualidade no trabalho acima de tudo
1
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS12
Os componentes da sigla QSMS: Qualidade, Segurana, Meio Ambiente e
Sadeinteragem num processo produtivo, reetindo o comportamento do tra-
balhador no seu ambiente de trabalho. A partir dessa interao conseguimos ob-ter um produto de boa qualidade, confeccionado com segurana, protegendo o
meio ambiente e sem agredir a sade de todos os envolvidos, sejam trabalhado-
res, diretores ou consumidores.
Leve sempre em considerao: temos que aprender cada vez mais para me-
lhor aproveitar este bem to precioso que a VIDA.
Tudo que ser visto nesta Unidade Curricular, QSMS, depende de voce de sua
atitude, por isso, leia, aprenda e ponha em prtica, atingindo assim o objetivo -
nal: ser o melhor tcnico de Petrleo e Gs.
QSMS
COMPONENTES CURRICULARESCARGAHORRIA
Mdulo Bsico
MduloEspeccoProssional(1 Etapa)
MduloEspeccoProssional
(2 Etapa)
CARGA HORRIA TOTAL: TCNICO EM PETRLEO E GS: 1.200H
Fundamentos Tcnicos e Cientcos de Petrleo e Gs
Comunicao/Informtica 32h
Fundamentos da Indstria de Petrleo e Gs 60h
QSMS 24h
Metrologia e Instrumentao Aplicada aoPetrleo e Gs 80h
Qumica Aplicada ao Petrleo e Gs 80h
Fsica Aplicada ao Petrleo e Gs 80h
Operao de Sistema Produtivo na Cadeia de Petrleo e Gs
Explorao On-shore e Off-shore 160h
Tecnologias do Sistema Produtivo On-shore e Off-shore 160h
Processamento do Petrleo e Gs 100h
Logstica e Manuteno da Cadeia de Petrleo e Gs 64h
Planejamento e Atividade na Cadeia de Petrleo e Gs
Gesto de Pessoas 40h
Gesto da Produo 80h
Controle da Qualidade de Insumos, Produtos e Processosna Cadeia de Petrleo e Gs
Ensaios Analticos na Cadeia de Petrleo e Gs 80h
Avaliao de Desempenho de Insumos,
Produtos e Processos 60h
Manuteno em Sistemas Produtivos naCadeia de Petrleo e Gs
Manuteno Industrial 100h
356h
484h
360h
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Anotaes:
1 INTRODUO
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No captulo anterior falamos sobre atitude, pois tanto cidadania, tica e qualidade depen-
dem das atitudes tomadas pelas pessoas que almejam obter alguma coisa a mais, tanto para si
quanto para o seu pas ou para a empresa em que trabalham.
CIDADANIA
2
Figura 2 Na arte popular o conceito de cidadania Tiradentes MG
In-F
lio
/JosCarlosMartins
Atitude toda reao ou modo de agir de uma pessoa em
relao a uma outra pessoa, a um objeto, a uma opinio ou auma situao.
VOCSABIA?
Voc j pensou que at 1939 ns no possuamos petrleo e hoje somos o pas com uma das
maiores reservas petrolferas? Isto ocorreu porque algum acreditou e tomou a atitude de con-
tinuar a pesquisar e abrir poos at encontrar petrleo. Hoje em dia temos que ser cada vez mais
cidados interativos, atuantes, para que possamos fazer prevalecer os nossos direitos e deveres.
Isto cada vez mais vlido na nossa vida, onde procuramos cobrar dos nossos eleitos, presiden-
te, governador, prefeito, senadores, deputados e vereadores, que eles apliquem melhor o dinhei-
ro dos impostos na educao, na sade e na segurana. No entanto, quando falam que temos
que fazer alguma coisa, participar, usamos sempre a desculpa de que estamos atrasados ou te-
mos algum compromisso naquele horrio.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS16
Cidadania no uma coisa indivisvel, no pode ser obtida ou usufruda em par-
tes, ela plena, ou voc a exerce ou algum vai exerc-la em seu nome.
No seu colgio, quantas vezes voc foi chamado a participar de alguma ativi-
dade em benefcio da turma?
Participou?
Aqui tambm temos este problema. O trabalhador quer segurana e melhorias,
mas algumas vezes deixa de fazer o mais importante que participar, seja dando
sua opinio ou fazendo proposies, pois ele o elemento principal de qualquer
processo, seja de aprendizagem ou de trabalho, esteja na escola ou numa rena-
ria, ou at mesmo em casa.
2.1 CONCEITO
Cidadania o direito que todo cidado natotem de poder participar direta-
mente do destino do seu pas, escolhendo atravs do voto quem exercer em seu
nome essa direo.
Ser cidado participar dos destinos de um pas, possuindo direitos e deverespara com o mesmo.
Esses direitos e deveres so garantidos no Bra-
sil, pela Constituio de 1988, nos artigos 1 e 5, e
foram includos para que ningum possa tomar o
destino do pas em suas mos sem que voc tenha
dado autorizao.
No seu artigo 1, pargrafo nico, temos:
Todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de
representanteseleitosou diretamente,
nos termos desta Constituio
Voc pode encontrar mais informaessobre Cidadania nos sites relacionados abaixo:www.educare.org/educa/indexwww.brasilescola.com/sociologiawww.oabsp.org.brwww.cidadania.org.br/conteudo.aspwww.emilianojose.com.br
SAIBAMAIS
Figura 3 Constituio Brasileira
In-F
lio/Acervo
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2 CIDADANIA17
Isto quer dizer que voc responsvel diretamente por tudo que os polticos
fazem em seu nome, no valendo aqui o chavo meu deputado no foi eleito, ou
anulei o meu voto, pois nas eleies o seu no comparecimento ou a anulaode seu voto no o impedem de cobrar os seus direitos, mas tambm no o eximem
do dever de se corresponsabilizar pelos atos deles realizados em nosso nome.
No esquea que ser cidado fazer com que respeitem os seus direitos, sejam
sociais ou econmicos, alm de ter deveres dentre os quais o de respeitar o direi-
to dos outros seres humanos.
2.2 DIREITOS SOCIAIS E HUMANOS
Consideramos como direitos sociais e humanos os descritos na Constituio
Brasileira, que so os direitos educao, sade, ao trabalho, ao lazer, seguran-
a, proteo, maternidade e infncia, assistncia aos desamparados; todos
garantidos pelo Captulo II, artigo 6 ao artigo 11, alm do artigo 5, com todos os
seus pargrafos.
Esses artigos visam garantir os princpios bsicos, necessrios ao cidado, para
viver com dignidade dentro de uma sociedade mais justa, e esto de acordo com
os tratados internacionais assinados pelo Brasil.
Os direitos sociais garantem desde um salrio mnimo, que atenda s condi-
es mnimas de sobrevivncia ao ser humano, at a reduo dos riscos inerentes
ao trabalho por meio de normas de sade, higiene e segurana, bem como, um
tratamento especial ao cidado portador de decincias fsicas.
Voc, como tcnico, trabalhando na plataforma Abrolhos, localizada na Ba-
cia de Campos, dever se dirigir at o setor de pouso dos helicpteros, a m
de pegar o helicptero que o levar at a base em terra, onde voc ir usu-
fruir de um merecido m de semana.
Ao chegar ao heliporto, voc verica que um de seus funcionrios tambm
necessita ir terra, visto que o pai dele est enfermo, entretanto, por hierar-
quia, j que ele seu subalterno, voc ter preferncia nesta viagem.
Sabendo do problema, voc toma a providncia de embarc-lo no seu lu-gar, aguardando a chegada da prxima aeronave, que ser da a doze horas.
CASOS E RELATOS
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2 CIDADANIA19
Como voc pde perceber a integrao entre qualidade, segurana, meio
ambiente e sade, depende de uma tomada de atitude do cidado, muitas
vezes rompendo costumes que impediam a utilizao de mo de obra es-
pecializada porque a pessoa era portadora de necessidades especiais, o que
sobrecarregava os cofres do errio pblico.
Hoje, devido participao popular, j encontramos diversos portadores de
necessidades especiais trabalhando em locais onde ningum antigamente
imaginava encontr-los.
O que permitiu que isso ocorresse foram as atitudes dos cidados que pas-
saram a exigir os seus direitos e a querer participar da direo de seu pas.
Isto o que chamamos CIDADANIA
RECAPITULANDO
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No estudo deste captulo vamos focar a interao da tica com o trabalho e como isso in-
uencia a relao entre os seres humanos, na comunidade, no nosso ambiente e na sociedade.
Vericaremos que as normas esto disponveis para padronizar o nosso proceder, garantindo os
nossos direitos e deveres; e que elas foram decorrentes de diversos cdigos no escritos, mas acei-
tos por todos que evoluram com o passar do tempo. O mesmo acontece com os trabalhos na rea
petrolfera, pois nestes anos muitas situaes aconteceram, positivas e negativas, e se transforma-
ram em normas ou cdigos de condutas e procedimentos, cujo principal objetivo foi o de evitar que
determinadas situaes pudessem comprometer as operaes, o ser humano ou as instalaes.
TICA
3
Figura 4 A participao da sociedade para reivindicar seus direitos Cmara Municipal Rio de Janeiro-RJ
In-F
lio/JosCarlosM
artins
tica deriva do termo grego Ethos, que signica carter,conduta , convvio social.
VOCSABIA?
Nossa sociedade sofre mudanas diariamente, algumas devido ao aperfeioamento da tec-
nologia e outras em funo do acmulo de conhecimento por parte dos indivduos.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS22
Essas mudanas, boas ou ms, vo alterar a nossa compreenso do que seja ti-
ca, bem como o nosso proceder tico, modicando o nosso modo de vida. Pode-
mos dizer que procedimento tico o comportamento que no procura prejudi-car o nosso semelhante nem destruir um patrimnio, quer ele seja nosso ou da co-
munidade, isto ETICA.
Voc pode aprofundar seu estudo sobre tica consultandoos seguintes sites:www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htmportal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro082.pdfwww.espacoetica.com.brwww.trabalhoetico.com.br/
SAIBAMAIS
Pesquise sobre as leis acima citadas nos sites a seguir.www.emdefesadoconsumidor.com.brwww.mte.gov.brwww.trabalho.seguro.com/OITwww.abnt.org.br
SAIBAMAIS
3.1 CONCEITO
Por denio, tica o conjunto de normas e valores que tm como objetivo
principal direcionar a conduta humana para um bom convvio na sociedade.
A tica se aplica tanto aos indivduos, aos grupos, empresas ou organizaes,
e est baseada no direito que todos temos de poder escolher entre as opes que
nos so apresentadas, entretanto, para que tal escolha no prejudique outro indi-
vduo, outra empresa, comum a elaborao de um cdigo, que pode ser escrito
ou no, que rege todo o comportamento em uma empresa, em uma escola ou na
sociedade em geral.
Voc conhece algum Cdigo de tica?
Voc pode ter se lembrado do Cdigo Penal, o Cdigo de Defesa do Consumi-
dor e o Cdigo de Leis Trabalhistas e de Segurana do Trabalho, dentre outros.
Estes so exemplos de cdigos escritos.
E os cdigos no escritos?
Pensou em algum?
Alguns exemplos de cdigos no escritos que podemos citar so: o respeito aos
pais e o amor ptria e natureza.
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3 TICA23
3.2 IMPORTNCIA PARA AS RELAES FAMILIARES E PROFISSIONAIS
na famlia que primeiramente se apresenta a tica, por meio do contato coma me, com o pai e com os outros familiares, nos exemplos de como se portar dian-
te das pessoas, no convvio com os amigos, na execuo das tarefas, desde a ten-
ra idade at quando se assume uma prosso.
A partir desse instante, toda vivncia adquirida, principalmente no convvio fami-
liar, passa a inuenciar sua postura no trabalho, evidenciando o seu bom senso, as
suas atitudes, o seu comprometimento com aquilo que faz, enm, sua tica prossional.
3.3 CRISE TICA NA CONTEMPORANEIDADE E SEUS EFEITOS NASRELAES INTERPESSOAIS
Como podemos notar, tica no uma coisa fcil de ser entendida muito me-
nos de ser aplicada, pois bastante subjetiva, podendo ter diversas variaes ine-
rentes ao tipo de sociedade e cultura em questo, estando sujeita a interferncias
oriundas de outros fatores.
Dentre essas interferncias, podemos citar as causadas pela globalizao e acrise do petrleo.
A crise advinda do processo de globalizao ocasionou uma grande exibiliza-
o dos contratos das empresas da rea de Petrleo e Gs. Estes contratos causa-
ram, em alguns pases, perdas nos direitos trabalhistas, desemprego e desvalori-
zao do trabalho.
Outro fator que afetou bastante a tica foi a crise econmica de 1970, que in-
uenciou o preo do petrleo e deu origem criao da OPEP (Organizao dos
pases produtores e exportadores de petrleo), gerando um aumento na inaoe grandes prejuzos, com fechamento de empresas e perda de trabalho.
O mercado passou a exigir das organizaes uma competitividade maior, ten-
do em vista a globalizao, exigindo tambm a melhoria nos seus produtos, a m
de enfrentar uma oferta crescente de produtos similares e as constantes solicita-
es por parte dos consumidores.
O reconhecimento de que o ser humano capaz de se responsabilizar pelos
seus atos, tendo senso crtico, exercendo a cidadania e participando nas decises
que afetam o seu interesse, obrigou as empresas a criarem processos que objeti-
vassem a valorizao do seu trabalho e o intercmbio entre os seus trs elos de-
terminantes: a empresa, o trabalhador e o consumidor.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS24
Essa valorizao fez com que o trabalhador buscasse aumentar os seus conhe-
cimentos, melhorando a sua comunicao, contribuindo para a melhoria da qua-
lidade dos produtos. Por parte das empresas houve um investimento em campa-nhas de preservao da natureza, melhor qualicao do trabalhador, construin-
do uma nova sociedade pautada por esses novos valores ticos.
Em contrapartida, o consumidor passou a exigir respeito e um produto de me-
lhor qualidade, bem como o direito a escolher um produto que lhe satiszesse, a
um custo menor, levando em conta o custo-benefcio, obrigando as empresas a
conhecerem cada vez mais o gosto e os interesses dos consumidores.
A primeira responsabilidade de uma empresa foi alterada, deixando de ser
apenas o lucro, tendo sido ampliada para uma melhor relao empregado-em-pregador-consumidor, abrangendo questes que vo desde a sua educao at
o meio ambiente.
certo que muitos dogmas ticos que conhecemos no passado sofreram alte-
raes, mas um comprometimento tico no trabalho, com o trabalhador e com o
consumidor nal continuar a ser exigido das empresas.
Voc o tcnico supervisor da empresa Pet & Rleo Ltda., situada em Du-que de Caxias, tradicional fabricante de vlvulas de servio utilizadas em ins-
talaes petrolferas. Voc percebe na inspeo de um lote de peas que
elas vm apresentando defeito, obrigando a devoluo para o setor de pro-
duo, gerando retrabalho e atraso na entrega. Por meio de uma anlise na
planilha de fabricao voc identica o funcionrio que vem produzindo as
peas; e sabe que se comunicar chea quem o responsvel por esses de-
feitos, ele poder ser mandado embora. Voc, que cresceu na empresa, in-
clusive j tendo passado por esse tipo de problema, como procederia, sa-
bendo tambm que o causador desse problema passa por diculdades mo-netrias e depende desse emprego?
CASOS E RELATOS
O exerccio por parte do trabalhador e do consumidor
dos seus direitos de cidado foram os grandesresponsveis pela mudana na tica das empresas euma melhoria na qualidade dos seus produtos, bemcomo o respeito pelo meio ambiente.
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3 TICA25
A tica bem subjetiva dependendo mais do ponto de vista e da formao
cultural de cada um dos envolvidos. Como podemos notar est sujeita di-
versas interpretaes, que agradam a uns, mas no satisfazem a outros.
Neste captulo voc vericou que ela sofre modicaes com o tempo, mas
mantm seus princpios bsicos. Quando pensamos em tica, muitas ve-
zes esquecemos que foi ela que deu origem s leis que hoje regem a hu-
manidade.
Junto com a cidadania, a tica forma o ponto central para combater a falta
de educao, a falta de segurana, a falta de hospitais, a corrupo, enm,
pode melhorar em muito o nosso pas.
Todas as rmas deveriam ter a tica como ponto primordial nas suas nego-
ciaes com o poder pblico e com o povo. Isso no acontece se for segui-
da a Lei de Grson, que defende a bandeira que devemos levar vantagem
em tudo.
RECAPITULANDO
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Muitos dos produtos que chegam ao mercado passam por especicaes precisas e tm co-
mo objetivo atender determinados requisitos. Tal processo proporciona a diminuio dos cus-
tos de fabricao e a sua aceitao por um grupo de consumidores.
O mesmo acontece nas renarias de Petrleo e Gs onde esta exigncia bem maior, pois er-
ros em especicaes, alm de produzirem um produto diferente, que no atende necessida-de dos clientes, podem provocar danos s instalaes ou mesmo causar acidentes.
nesta hora que se procura cumprir diversos princpios, visando a obteno de um produto
que atenda tanto s especicaes na fase de fabricao, quanto s solicitaes dos clientes con-
sumidores no nal. Isto , esse produto dever estar em conformidade com os requisitos dese-
jados, a isso chamamos qualidade.
O conceito de qualidade bastante subjetivo, estando diretamente ligado a valores percebi-
dos pela empresa e pelo consumidor, sofrendo inclusive inuncia do binrio custo-benefcio.
Muitas vezes um produto de boa qualidade atende ao desejo do consumidor e s especica-
es, enquanto um produto de tima qualidade tornaria invivel a sua fabricao por requerer
troca de equipamentos, mudanas de layout e at do material, aumentando o seu custo nal.
QUALIDADE DO TRABALHO
4
Figura 5 Aferio tcnica dos equipamentos Qualidade do trabalho
CleberMagno
Sacramento
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4 QUALIDADE DO TRABALHO29
4.2 PRINCPIOS DE GESTO DA QUALIDADESATISFAO DO CLIENTE, PARTICIPAO E PRODUTIVIDADE
Gesto da qualidade o processo de planejar, controlar e melhorar, no s o
mtodo de fabricao, mas tambm o produto em si.
A reduo de defeitos ocorrer como complementao, conrmando que o
produto est em condies de executar os servios para os quais ele foi criado.
Figura 6 Envolvimento da empresa e funcionrio na qualidade SMS-Segurana-Senai
A qualidade no s reduz os custos de fabricao, mas tambm aumenta a suaconabilidade dos produtos, tornando a organizao eciente.
Na rea de petrleo e gs, os produtos devem atender a uma determinada con-
formidade para serem aceitos pelas renarias ou plataformas. Garantindo assim
um valor de qualidade, diminuindo no s os custos diretos e indiretos, mas tam-
bm minimizando a possibilidade de acidentes causados por esse produto.
Na gesto da qualidade muito comum utilizarmos os mtodos mencionados
anteriormente, PDCA, a Trilogia da Qualidade e o estudo de tempos e movimentos.
O PDCA tem como objetivo monitorar a eccia da gesto, tanto no processo
de instalao quanto de produo, identicando as situaes indesejveis e pro-
curando corrigi-las.
Como foi dito anteriormente, as qua-
tro atividades: Planejamento-Execu-
o-Vericao-Correo, utilizadas no
PDCA, tornam o processo cclico, isto ,
no tem comeo nem m, pois ao sofrer
correes retorna para o planejamento,
que ser modicado em funo das cor-
rees sofridas e continuar novamente.
In-F
lio/CrisMarcela
Figura 7 Gesto Ambiental
In-F
lio/Cris
Marcela
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS30
A Trilogia da Qualidade tem os mesmos parmetros: planejamento-controle-
-melhoria.
O conceito usado para qualidade deixa bem claro que ela exige uma melhora
contnua, tendo em vista que o que hoje satisfaz, ou atende expectativa do nos-
so cliente, no atender no futuro, pois este processo dinmico.
Como exemplo, podemos citar que o petrleo retirado no incio da dcada de
1970 atendia a todos e ainda sobrava. Uma das causas da crise de petrleo de 1970
foi a informao de que o petrleo ia acabar, devido ao nmero crescente de con-
sumidores, o que fez com que os pases produtores aumentassem o seu preo da
noite para o dia.
Na vida temos muitos exemplos de situaes cclicasdentre elas a mais simples a respirao. O ar, ao ser
aspirado, vai para o pulmo, entra na corrente sangunea,passa pelos rgos, retornando ao pulmo, de onde expelido, voltando ao incio. O mesmo acontece com osangue e com a gua.
VOCSABIA?
A empresa XPTO, fornecedora de produtos para a rea de Petrleo e Gs,
foi convidada para prestar servio para uma rma estrangeira. No dia mar-
cado, a rma em questo, por meio de seu representantes, compareceu
XPTO para uma visita, sendo muito bem recebida, entretanto, deparou-se
com algumas situaes que no lhe agradaram, a tal ponto, que chegou a
querer cancelar o contrato.
A pedido do proprietrio da XPTO, a rma estrangeira fez uma lista das irre-
gularidades apontadas e deu um prazo de 90 dias para a sua adequao ao
solicitado.
Ao trmino do prazo, retornaram s instalaes da XPTO e constataram que
a situao tinha melhorado 100%. Questionado sobre como (em to curto
espao de tempo) tinham conseguido efetuar uma melhora substancial, o
dono da XPTO informou rma estrangeira que aplicou o mtodo das 5S.
Voc, como tcnico, saberia dizer quais foram as irregularidades apontadaspela rma na visita anterior?
CASOS E RELATOS
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4 QUALIDADE DO TRABALHO31
4.3 A QUALIDADE NO EXERCCIO DO TRABALHO
Para termos qualidade precisamos atualizar cada vez mais, no s os nossos tra-balhadores, mas tambm o parque fabril, pois a cada ano surgem equipamentos
melhores e que exigem um trabalhador melhor preparado.
Esta exigncia faz com que sejam melhor aproveitados o material e a mo de
obra, contribuindo para reduzir os custos.
O que ocorre no trabalho em renarias e plataformas de petrleo que as empre-
sas recebem o mesmo material, mas o mercado exige, por exemplo: melhores lubri-
cantes para os seus equipamentos, uma gasolina que no agrida o meio ambiente,
uma quantidade maior de leo diesel e com menos teor de enxofre, enm, fatores
que provocam um constante aprimoramento a m de atender uma nova realidade.
Hoje em dia j se fala em perfuraes a mais de 7 mil metros de profundidade.
O que seria da Petrobras se ela no tivesse investido em tecnologia e no atuali-
zasse os seus funcionrios? Enm, se no atualizasse o seu modo de gerir a orga-
nizao. Voc j pensou nisso?
Figura 8 Melhorar o nvel de vida x produtividade
1 Motivao psicolgica2 Motivao econmica3 Motivao tcnica 1
2
3
CORRENTE DASEGURANA
PRODUTIVIDADE = MAIOR NVEL DE VIDA
In
-Flio/CrisMarcela
4.4 ORGANIZAO, LIMPEZA, DESPERDCIO
Ao trmino da Segunda Guerra Mundial o Japo se deparou com uma situao
bastante ruim, alm de no possuir matria-prima, o pas tinha seu parque indus-
trial bastante obsoleto e destrudo. Com o passar do tempo, o Japo foi se rees-
truturando, at chegar potncia que hoje.
Isso ocorreu baseado na aplicao do princpio dos 5 S, ou os sensos de Seiton (or-
denao-organizao), Seiso (limpeza), Seiri (utilizao), Seiktesu (bem-estar) e hit-
suke (autodisciplina), alm de um investimento macio em educao e treinamento.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS32
1.Se uma empresa quer ter qualidade, o primeiro item a ser trabalhado o sen-
so da organizao, guardar e ordenar o seu material de trabalho para encon-
trar com facilidade o que necessita. Seiton, com isso, conseguir melhorar omoral dos funcionrios, a melhoria do ambiente fsico da empresa, a econo-
mia de tempo e energia, a melhoria na comunicao com os trabalhadores
e a reduo dos acidentes.
2.Aps a organizao necessrio retirar tudo o que no serve mais, fazer uma
limpeza, abrindo espao para o que serve, alm de diminuir custos de mate-
rial estocado indevidamente, melhorando o layout da empresa e facilitando
o acesso dos trabalhadores ao material realmente necessrio.
3. Por ltimo, aqui trataremos do desperdcio. Com a aplicao dos dois pri-meiros itens, vericaremos que grande parte do material inservvel j ter si-
do retirado, permanecendo o que realmente til ao processo. Atravs de
um controle mais apurado ser reduzido o custo, com estoques de materiais,
de produtos acabados e de outros itens de pequeno valor, mas, que, ao nal,
devido s quantidades, representam um valor de custo alto.
Estes trs itens tambm se aplicam rea de petrleo e gs onde, devido ao
avano tecnolgico, muito material inservvel descartado anualmente, tais co-
mo: tubos, brocas quebradas, bombas etc., dando lugar a equipamentos mais no-vos, mais atualizados.
4.5 CONFORMIDADE DOS PRODUTOS GERADOS
Uma empresa apresenta qualidade em seus produtos, mas eles no conseguem
ser vendidos para empresas de petrleo e gs. Por qu?
Porque no apresentam conformidade, isto , o produto no atende ao padro
requerido para ser utilizado, podendo ocasionar danos instalao, alm de risco
aos trabalhadores.
Mas o que conformidade?
Conformidade a anlise de todas as fases de fabricao de um determinado
produto, desde o recebimento do material at a sua distribuio, sendo elabora-
do um produto padro que atende rea petrolfera; baseado neste padro con-
feccionado um documento, que garante que todos os produtos a partir daquela
data sero fabricados de acordo com essas especicaes.
A conformidade garante empresa de Petrleo e Gs um produto que realmen-
te atenda s especicaes requeridas a esse tipo de indstria.
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4 QUALIDADE DO TRABALHO33
Hoje em dia vericamos que um produto de qualidade o necessrio para
que a rma se mantenha no mercado, mas, para chegar a ele, ela deve in-
vestir no preparo do funcionrio, a m de que possa atingir o que deseja.
Quanto ao funcionrio, vericamos que os princpios dos 5S podem ser em-
pregados tambm em casa, melhorando o convvio entre as pessoas, orga-
nizando os materiais e documentos nas residncias.
Cada centavo investido na qualidade a garantia de que a rma ter retor-no e estabilidade no futuro, entretanto, cada vez mais, ca mais caro inves-
tir em qualidade, devido, principalmente, ao baixo nvel cultural dos pros-
sionais contratados por ela.
Devemos, entretanto, deixar bem claro, que a sobrevivncia da rma passa
pela melhoria constante da qualidade dos seus produtos e servios.
RECAPITULANDO
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As reas petrolfera e de gs envolvem produtos que normalmente esto sobre presso e
altas temperaturas. Esses fatores, presso e temperatura, tm a propenso de ocasionar riscos,
caso no sejam manipulados com os cuidados requeridos.
Estes riscos, que podem ter a sua gravidade aumentada, devido ao tipo de servio e local de
trabalho, so regidos por normas de segurana que objetivam a proteo dos trabalhadores,
quer eles trabalhem nas tarefas de prospeco, extrao, transporte, reno, ou na distribuio
dos produtos originados do petrleo e gs.
Por mais que as leis estejam a, por meio do noticirio constatamos que o Brasil ainda um
dos pases que apresentam um nmero excessivo de acidentes do trabalho, estando tambm
entre os que desrespeitam bastante s leis ambientais.
SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO
5
Figura 9 Nas reas de riscos o trabalho feito com toda segurana
In-F
lio/JosCarlosMartins
Esta rea de Petrleo e Gs de grande importncia parao Pas, mas em primeiro lugar est a sua vida, sua segurana.
FIQUEALERTA
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5.1 NOES BSICAS
Todo o processo de melhorias na Segurana, Higiene e Sade envolve a gestoda empresa, exigindo do empregador um maior comprometimento de sua parte,
a melhoria na poltica da empresa, no gerenciamento, alm de requerer um maior
investimento, seja na rea de treinamento ou na de equipamentos.
Na rea de Petrleo e Gs, constatamos que esse investimento grande, mas,
por maior que seja o impacto inicial, ele favorece empresa, aumentando a sua
credibilidade e facilitando a sua divulgao no mercado internacional.
Do lado do trabalhador, esse investimento gera o conhecimento das medidas
tomadas na preveno de acidentes, inuenciando na sua segurana e na melho-
ria de sua qualidade de vida e do seu trabalho.
5.1.1 DEFINIO DE ACIDENTE
Acidente todo fato que pode resultar em danos ao patrimnio ou a pessoa f-
sica, podendo causar leso ou no.
In-F
lio/Jos
CarlosMartins
Podemos dizer que acidente do trabalho o que decorrediretamente pelo exerccio do trabalho, a servio ou noda empresa, com o segurado empregado, trabalhadoravulso, bem como o segurado especial, enquanto noexerccio de suas atividades, provocando leso corporal ouperturbao funcional que cause a morte, a perda oureduo, temporria ou permanente, da capacidade para otrabalho. (Lei n 6.367/76, Lei da Previdncia n 8.213/91,Decreto n 2.172 de 05/03/97 e NR-4).
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO37
Podemos considerar como acidente de trabalho:
Doenas Prossionais provocadas pelo trabalho.
Eventos que ocorram durante a prestao de servios, por ordem da em-presa, fora do local de trabalho.
Ocorrncias que aconteam em viagens a servio da empresa.
Acidentes que ocorrem no trajeto entre a casa e o trabalho, ou do traba-lho para a casa.
O termo laborativo(a) vem do latim Labor, que significatrabalho.
VOCSABIA?
5.1.2 CLASSIFICAO DOS ACIDENTES DE TRABALHO
5.1.2. A QUANTO AO TIPO DE LESO
Os acidentes normalmente no ocorrem por uma nicacausa, e sim por uma combinao de fatores gerados poratos ou condies inseguras, que se relacionam sob umadeterminada circunstncia.
FIQUEALERTA
Acidentes sem leso o acidente que no apresenta leses na pessoa.
Acidentes com leso quando o corpo humano sofre uma leso emconsequncia do acidente.
Acidente com incapacidade permanente parcial a reduo parcial da capacidade de trabalho em
carter permanente, podendo, contudo, executaroutros tipos de servios para os quais seja treinado.
Acidente com incapacidade permanente total a perda da capacidade laborativa permanente,excluindo a morte.
Acidente com morteNeste tipo de acidente o acidentado perdesua vida.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS38
5.1.2. B QUANTO AO LOCAL DE OCORRNCIA
Acidente tpico aquele que ocorre dentro do ambiente de trabalho.
Acidente de trajeto aquele que ocorre durante o trajeto de ida ou volta do trabalho.
Acidentes com perda de materialQuando no h leso ao trabalhador, mas s prejuzo material,envolvendo mquinas e utenslios, instalaes e produtos.
5.2 CAUSAS DOS ACIDENTES: ATO INSEGURO E CONDIO INSEGURA
Quando desejamos identicar as causas dos acidentes de trabalho, dentro do
ambiente de petrleo e gs, conveniente distinguir as que possuem origem no
trabalhador atos inseguros e as decorrentes do uso inadequado dos equipa-
mentos, ou do ambiente de trabalho, condies inseguras.
5.2.1 ATO INSEGURO
o ato que, contrariando normas de segurana, pode causar ou favorecer
ocorrncia de acidente. Alguns exemplos:
Ficar junto ou sob carga suspensa.
Colocar parte do corpo em local perigoso.
Usar mquinas sem habilitao ou permisso.
Fumar ou usar chama em locais indevidos.
Brincadeiras e exibicionismos, entre outras.
Causas dos atos insegurosA imprudncia (impercia ou negligncia do trabalhador) o fator principal pa-
ra a ocorrncia dos atos inseguros, dos quais podemos citar:
Levantamento imprprio de carga.
Permanncia em baixo da carga.
Manuteno, lubricao ou limpeza de mquinas em movimento.
Retirada ou desativao de dispositivos de segurana e proteo emmquinas ou equipamentos.
Uso incorreto ou falta de uso de EPI.Dirigir sem estar habilitado mquinas de transporte de carga.
Operar equipamentos sem terem recebido os devidos treinamentos.
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO39
5.2.2 CONDIO INSEGURA
Normalmente essas condies decorrem do uso inadequado das mquinas, fer-ramentas, rea de trabalho obstruda ou ambiente de trabalho inadequado. Essas
condies inseguras podem ser decorrentes da ao direta do trabalhador, ou da
no preparao do ambiente para o tipo de utilizao a ser dada.
Podemos citar como condio insegura:
Quando o trabalhador retira a proteo damquina, ou anula a proteo de seguran-a da mesma, objetivando facilitar a manu-teno ou aumentar a sua produtividade.
A iluminao insuciente ou ventilaoinadequada.
A no denio das reas para estocagemde material.
O ato de debruar-se sobre o corrimo oudescer sentado nele.
A falta de equipamento de proteo indivi-dual ou equipamento inadequado.
Fatores que inuenciam na causa dos acidentes
Dentre os principais fatores que podem favorecer um acidente ou uma condi-
o insegura, temos:
TrabalhadorFalta de conhecimento ou despreparo para executar uma tarefa.
EquipamentoFalta de manuteno dos equipamentos, segurana dos equipamentos
desativada.
MaterialInadequado para o uso naquela atividade.
AmbienteFalta de iluminao, excesso de rudo, vibraes nos equipamentos, condi-
es atmosfricas, esses fatores podem alterar o estado emocional do
trabalhador, gerando fadiga e cansao.
Numa estao de trabalho de Petrleo e Gs, seja on-shore ou off-shore, estar
atento aos fatores acima so de grande importncia na preveno da sade e na
segurana do trabalho.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS40
5.3 CONSEQUNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Todo dano sofrido num ambiente de Petrleo e Gs tem sua abrangncia ele-
vada face aos custos envolvidos, ao tipo de operao e quantidade de homens
exigida para a sua execuo, o que requer uma avaliao da origem da causa mais
apurada, tendo em vista que o acidente poder gerar desconana e receio por
parte dos outros trabalhadores.
5.3.1 PARA O TRABALHADOR
Uma das principais consequncias dos acidentes sofridos por trabalhadores es-
t na perda da condio laborativa, que vai afetar a sua vida econmica e tambm
a sua vida scioafetiva, atingindo inclusive a sua famlia, no caso de car mutilado
ou de sua morte, deixando-a desamparada.
5.3.2 PARA A EMPRESA
Com a parada dos equipamentos ocorrer atraso na produo ou na extra-
o de petrleo, os trabalhadores do local onde ocorreu o acidente ficaro afe-
tados emotivamente, haver perda de prestgio no mercado e o custo com se-
guros ser aumentado, alm das perdas de material e das horas trabalhadas,
at o momento do acidente.
Dois prossionais esto efetuando a soldagem de uma tubulao por onde
passar petrleo bruto.
Voc, ao passar por eles, percebe que um est com a indumentria requeri-
da para a solda e o outro, pelo contrrio, est trabalhando sem os culos e
sem o capacete.
Voc, como tcnico, percebe a existncia de risco e comunica ao respons-
vel pelo trabalho, da necessidade de EPI para a execuo daquele tipo deservio, que prontamente suspende a execuo dos servios, at que o ou-
tro funcionrio retorne com o equipamento de proteo individual reque-
rido, um culos.
CASOS E RELATOS
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO41
5.4 PRIMEIROSSOCORROS
Primeiro socorro a assistn-
cia imediata e adequada aps
um acidente, sendo de vital im-
portncia para o paciente, de-
vendo ser aplicado no local da
emergncia, at a chegada daassistncia mdica.
Para prestar os primeiros so-
corros, deve-se ter calma, para
adquirir a conana do paciente;
ter tato, no ficar fazendo per-
guntas desnecessrias; e ter ex-
perincia,para saber usar tudo o
que estiver a sua disposio no
momento do socorro vtima.
5.3.3 PARA O PAS
Apesar do fato de que os primeiros quinze dias de afastamento do trabalhadorso da responsabilidade do empregador, o Pas quem arca com os custos relati-
vos ao atendimento mdico, reabilitao, entre outros. Custos estes bastante al-
tos, at que o trabalhador possa readquirir a sua capacidade laborativa, conforme
preceitua a Lei 8.231/91, que diz que O INSS continua sendo o segurador obriga-
trio a todos infortnios laborais, por mera responsabilidade objetiva, isto , a res-
ponsabilidade de restabelecer o trabalhador toda do INSS, do Pas, caso no se-
ja comprovada a ao direta da empresa para o acidente.
Caso voc no se sinta preparado para executar osprimeiros socorros, aguarde a chegada do mdico oudo socorrista, pois qualquer movimentao ou atendi-mento inadequado pode aumentar a leso ou causartraumas mais graves ao paciente, mas no abandone opaciente acidentado,a pior coisa para ele neste momen-to sentir-se desamparado e s.
FIQUEALERTA
A observao dos sintomas, do histrico do caso, a vericao da extenso da le-
so, observando qual leso merece mais ateno e a identicao do grau de hemor-
ragia (se estiver ocorrendo) so dados bsicos para a prestao dos primeiros socorros.
Figura 10 Transporte de acidentado
SMS-SadeSenai
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS42
No relato a seguir apresentamos um exemplo bem simples de aplicao de
cuidados, demonstrando a importncia da aquisio de conhecimento sobre este
assunto e de como possvel a ecincia na prestao dos primeiros socorros.
Na situao acima, constatamos que a ao aps o acidente foi precisa e cor-
reta, j que a demora poderia ocasionar danos mais srios para o acidentado.
Ao solicitar socorro num acidente no esquea de informaro tipo de acidente, a quantidade de acidentados, a gravida-
de das leses (se possvel) e o local exato do acidente, essesdados possibilitaro um atendimento mais rpido e melhor.
O primeiro cuidado que devemos ter antes de prestarsocorro a uma vitima o de verificar a segurana da reaonde ocorreu o acidente, para que voc tambm no sofraum acidente.
FIQUE
ALERTA
FIQUE
ALERTA
Um mecnico de manuteno tem que desmontar uma parte da tubulao,
para tanto, ele fecha as vlvulas e despressuriza a linha, deixando a tubula-o sem lquido e livre para o trabalho. Comea a desmontagem retirando
os parafusos e removendo a tubulao. Ao desloc-la, recebe um jato de
leo, que atinge em cheio a face e os olhos. Voc, tcnico, ao constatar esta
situao, toma a providncia de lavar os olhos e a face do trabalhador afe-
tado, por pelo menos 15 minutos, com gua corrente, baixa presso. Aps
esta ao, voc encaminha o mecnico acidentado para o departamentomdico, acompanhado por um outro funcionrio.
CASOS E RELATOS
Evite remover a vtima se
no houver perigo imediato
de agravar a sua situao,
enquanto espera a chegada
do atendimento mdico. S
a remova aps ter presta-
do os primeiros socorros,
se constatar a necessidade
da sua locomoo. Figura 11 Remoo de acidentadoSMS-SadeSenai
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO43
PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTOS DE EMERGNCIA
A) Hemorragias
No caso de rompimento de algum vaso sanguneo, isso pode levar a vtima mor-
te, por anemia aguda. Caso isso ocorra, devemos adotar umas das medidas abaixo:
1. Compresso
empregada em ferimentos leves, nesse caso, usamos um chumao de gaze
ou um leno, limpo, dobrado, sobre as bordas da ferida.
Figura 12 Compresso
Figura 13 Torniquete
SMS-SadeSenai
2. Torniquete
o mtodo usado quando a hemorragia mais grave, e os processos anterio-
res no deram certo. Consiste na passagem de um pedao de pano em volta do
membro afetado, trs dedos acima do ferimento, deixando uma pequena folga,
pela qual se introduz um pedao de ferro ou madeira, torcendo-o at que seja ces-
sada a hemorragia.
No esquea de afroux-lo, de 15 em 15 minutos.
SMS-SadeSenai
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS44
VOC
SABIA?
B) Reabilitao cardiorrespiratria
Costumam acontecer quando ocorrem vtimas de acidentes provocados porparte eltrica, ou por pancadas na parte da traquia, ou afogamentos.
1. Parada respiratria
a parada de funcionamento dos pulmes, identicada pela colorao e as-
pecto azulado da pele, devido insucincia de oxignio no sangue.
Utilizamos para restabelecer o mtodo de respirao articial boca a boca.
2. Parada cardaca
a parada de funcionamento do corao, identicada pela falta de batimentos
cardacos pela, pulsao e pelas pupilas dilatadas da vtima.
O mtodo empregado o da massagem cardaca externa para tanto, coloca-
mos as mos espalmadas sobre o esterno da vtima e pressionamos, em um ritmo
de 60 compresses por minuto.
Figura 14 Processo de ressuscitao
SMS-SadeSenai
O osso esterno o osso entre as costelas, na parte frontal
do trax.
3. Parada cardiorrespiratria
a parada de funcionamento do corao e do pulmo ao mesmo tempo. O m-
todo utilizado a juno dos dois primeiros, a respirao boca a boca e a massa-
gem cardaca externa, na proporo de dois sopros para quinze compresses; no
caso de dois socorristas, temos a proporo de um sopro para cinco compresses.
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO45
C Ferimento
Na cabea e na face
Todos os ferimentos nesta rea so perigosos para o paciente que, nestes casos, de-
vem ser removidos para um hospital ou departamento mdico, o mais rpido possvel.
1. Hemorragia
Aplicar compressa fria sobre o ferimento sem apertar.
2. Escalpe
Ferimento onde h o descolamento do couro cabeludo. Deve ser feita uma tri-cotomia (raspagem dos plos da cabea), cuidando de abaixar o couro cabeludo,
alm de uma compresso local para conter a hemorragia.
3. Perfurante
No devem ser retirados os objetos perfurantes, urgente transportar a vtima
para o hospital com o mximo cuidado.
No trax
Este tipo de ferimento pode ocasionar a entrada de ar ou de gases na cavida-
de pleural, ocasionando uma pneumonia (pneumotrax). O mtodo utilizado o
de tampar o ferimento com um chumao de gaze esterilizada e um pano limpo, -
xado por uma atadura, cuidando de transportar a vtima para o hospital.
No abdmen
O mtodo o mesmo para o ferimento no trax. necessrio cobrir o ferimen-
to com um chumao de gaze esterilizada, ou pano limpo, e encaminhar a vtima a
um hospital. Caso as vsceras tenham sado, no tente coloc-las pra dentro, cubra--as com pano limpo mido ou atadura (de preferncia aquecida) e leve-o urgen-
temente a um hospital. Um dos maiores problemas de ferimentos no a hemor-
ragia, mas sim a infeco que eles podem gerar.
D- Queimaduras
1. Queimaduras por agentes qumicos
cidos fortes, ou lcalis, podem lesar reas do organismo, mas o mais frequen-
te ocorrer contato na pele, boca e olhos. O mtodo consiste em evitar a contami-
nao: lave bastante a rea queimada, de preferncia, com gua fria, corrente ou fer-
vida. No caso dos olhos, aps a lavagem, coloque um curativo macio sobre os olhos
fechados e encaminhe a vtima ao hospital.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS46
E- Leses
1. Entorses e Luxaes
Distenso dos ligamentos articulares, com separao momentnea das articula-
es, este tipo de leso provoca inamaes, edemas e dor durante os movimentos.
O mtodo adotado consiste em no movimentar a articulao afetada, aplican-
do bolsa de gelo sobre a regio, imobilizando a rea afetada e encaminhando a v-
tima ao mdico.
2. Fraturas
o rompimento parcial ou total de qualquer osso da estrutura esqueltica do
corpo humano, podendo ser fechada ou aberta (rompimento da pele).
O mtodo adotado para os primeiros socorros recomenda que se deixe o mem-bro quebrado o mais natural possvel, imobilizando-o com uma tala, que seja su-
ciente para ultrapassar a rea afetada.
2. Queimaduras por descargas eltricas.
A queimadura por choque eltrico aparentemente pequena, mas os danosinternos so bem maiores que os externos. Alm de, na verdade, serem duas quei-
maduras, uma na entrada da corrente e outra na sada da corrente. O mtodo se-
melhantes s demais queimaduras, entretanto, deste tipo de acidente pode surgir
uma parada cardiorrespiratria. Nesse caso, voc dever efetuar os procedimen-
tos vistos anteriormente.
Em acidentes que envolvem a parte eltrica, antes deaplicar os primeiros socorros, verifique primeiro se oacidentado ainda est em contato com a corrente eltrica,desligue a corrente eltrica. Caso isso no seja possvel,desloque-o para outro local com um pedao de pau,borracha ou um pano bem grosso, eliminando o contato.
FIQUEALERTA
Figura 15 Imobilizao na maca
SMS-SadeSenai
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO47
No caso de rompimento da pele, controle a hemorragia, cando atento para o
sangramento arterial, e proceda como o descrito, a m de conter hemorragias e
fraturas mencionadas anteriormente. Acalme a vtima e encaminhe-a o mais rpi-do possvel a um hospital.
Esta noo de primeiros socorros o suciente para que voc saiba como se
portar num acidente, seja no trabalho, na rua ou em casa. No estamos abrangen-
do tudo, por isso, recomendamos que alm de ler essas anotaes, voc faa um
curso de primeiros socorros, pois conhecimento nunca demais. Normalmente,
todo pronto socorro municipal ministra cursos gratuitos na rea de primeiro so-
corros, procure por um na sua cidade.
Nos sites abaixo voc encontrar mais informaes sobreprimeiros socorros.www.prehospitalar.com.brwww.samu.192.com.brwww.portal.saude.gov.br
SAIBAMAIS
5.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL E COLETIVA:TIPOS E APLICABILIDADE
No ambiente de petrleo e gs a importncia dada utilizao dos equipamen-
tos de proteo individual e coletivo se deve principalmente ao tipo de produto,
s suas propriedades fsicas e qumicas e particularidade da utilizao das suas
instalaes, que apresentam diversas situaes, em que, por outros meios, no te-
ramos como prevenir ou eliminar a ocorrncia de acidentes de trabalho.
Para tanto, o Ministrio do Trabalho, por meio das Normas Regulamentadoras-NRs
esclarece quem responsvel pelo fornecimento, pela especicao, guarda e ma-
nuteno, assim como pela obrigatoriedade do seu uso.
Veja o que cabe ao empregador, na Norma Regulamentadora-1:
Cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segu-rana e medicina do trabalho e elaborar ordens de servio, dando cincia aos em-
pregados dos riscos existentes em cada rea.
Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condiesinseguras de trabalho.
Na NR-6, de acordo com a CLT, artigo 166, a empresa obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, equipamentos de proteo individual, adequados ao
risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento, sempre que as me-
didas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscos de aciden-
tes e danos sade dos empregados.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS48
Entretanto, cabe ao trabalhador a obrigatoriedade de uso dos equipamentos
de proteo, sua preservao e, em caso de perda, o mesmo, poder ser obrigado
a adquirir um outro equipamento, podendo sofrer punies pecunirias, ou atdemisso por justa causa.
5.5.1 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI
Considera-se EPI Equipamento de Proteo Individual todo dispositivo ou
produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de ris-
cos suscetveis de ameaar a sua segurana e a sua sade.
TIPOS DE EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL
Dentro de uma refinaria ou plataforma de petrleo parainiciar qualquer servio obrigatria a concesso daPermisso para Trabalho (PT), na qual consta o tipo deservio a ser executado, o risco da atividade a ser executa-da, o modo como dever ser executado e o tipo de equi-pamento de proteo individual a ser utilizado; a sua noobservncia pode gerar a demisso dos trabalhadoresenvolvidos, ou a quebra do contrato com a empresacontratada.
FIQUEALERTA
Figura 16 Equipamentos de proteo individual
1SINMETRO
Sistema Nacional de
Metrologia, Normalizao eQualidade Industrial
2SESMT
Servio Especializado emEngenharia de Segurana eMedicina do Trabalho
3CIPA
Comisso Interna dePreveno de Acidentes
In-F
lio/And
rBrito
Capacete de segurana
Mscara filtradora
Cinto de segurana
Cala comprida
Luvas
Camisa ou camiseta
Calado fechado
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO49
Figura 17 Tipos de EPI
Todos os equipamentos a serem fornecidos devero ser homologados no Minis-
trio do Trabalho, tendo garantida a sua conformidade pelo SINMETRO1. No caso
de um equipamento importado, o mesmo se d pelo fabricante e por um tcnico
registrado no Conselho Regional da Categoria, que se responsabilizaro pelo pro-
duto. Alm de terem sido recomendados pelo SESMT2e pela CIPA3da empresa.
A nalidade desses EPIs evitar a quedadas pessoas, considerando a distribuiodas foras de impacto, no sobrecarre-gando nenhuma parte do corpo humano.As principais caractersticas de um EPI so:que ele seja adequado, resistente, prticoe confortvel, caso possvel.
In-F
lio/AndrBrito
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS50
EPI para proteo da cabea
Capacetes
Capacete de proteo contra impac-tos de objetos sobre o crnio.
Capacete de segurana para pro-teo contra choques eltricos.
Capacetes de segurana para a proteo do crnio e da face contra riscos pro-venientes de fontes geradoras de calor, nos combates contra incndio e traba-
lhos em reas sujeitas altas temperaturas (extrao e reno de petrleo).
Capuz
Capuz de segurana para a proteo do crnio e do pescoo contra riscosde origem trmica, soldagem em geral.
Capuz de segurana para a proteo do crnio e do pescoo contra respin-go de produtos qumicos, usado em pinturas, renarias, plataformas.
EPI para proteo dos
olhos e face
culos
Protetores faciais
Mscaras de solda
Usados principalmente na proteo dos olhos e da face contra respingos, par-
tculas e vapores de produtos qumicos e radiaes.
EPI para proteo auditiva
Protetor auricular
Abafador de rudos
Usado quando o nvel sono-
ro ultrapassa valores considera-
dos acima do normal, ou no ca-
so de permanncia por um per-
odo prolongado na rea de ris-
co, normalmente causado por
um equipamento ou sistema.
Figura 18 Capacete
Figura 19 culos
Figura 20 Abafador de rudos
In-F
lio/StelaMartins
In-F
lio/StelaMartins
In-F
lio/StelaMartins
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO51
EPI de proteo respiratria
Respirador puricador de ar.
Respirador de aduo de ar (usado em locais onde a atmosfera altamen-te perigosa).
Respirador de fuga (usado contra agentes qumicos, em condio de esca-pe, cuja concentrao seja inferior a 18% em volume).
EPI para proteo do tronco
Deve ser usado em reas sujeitas contaminao por produtos qumicos, ouque tenham impacto e penetrao de objetos, ou que apresentem risco de quei-
maduras por frio intenso.
EPI pra proteo dos membros superiores
Luvas tipo Vaqueta (usadas para abrir e fechar vlvulas e apertar parafusos).
Luvas de PVC utilizadas paradescarregar caminhes ou ma-
nipular produtos qumicos.
Creme protetor
Manga
Braadeiras
Dedeiras
EPI para proteo dos membros inferiores
Meia
Calados
Perneiras
Cala
Usados para proteo de pernas,
coxas e ps, podendo ser de PVC, usa-
dos contra umidade e produtos qumi-
cos, bem como, no manuseio de obje-
tos com arestas cortantes. Figura 22 Botas
Figura 21 Luvas
In-F
lio/StelaMartins
In-F
lio/StelaMartins
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS52
EPI para proteo do corpo inteiro
Macaco
Conjunto formado por cala, bluso ou jaqueta
EPI para proteo contra quedas com diferena de nvel
Dispositivos trava-quedas
Cinturo
Figura 23 Proteo contra quedas
In-F
lio/JosCarlosMartins
Saber mais sobre os equipamentos de proteo individuale sua utilizao importante para voc, que alm deidentificar qual o equipamento mais apropriado a ser
utilizado em determinada situao, pode verificar se oequipamento que est usando o correto, colaborandopara evitar acidentes provocados pelo uso inadequado deequipamentos de segurana.
VOC
SABIA?
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO53
5.5.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA EPC
Existem diversos tipos de equipamentos de proteo coletiva, todos ligados a suautilizao no ambiente de trabalho. Dentre esses equipamentos podemos citar:
Chuveiros e lava-olhos, usados quando se trabalha com produtos qumicosque podem molhar ou atingir o rosto de uma pessoa.
Exaustores, ventiladores, ar-condicionado, equipamentos que tm por na-lidade retirar o calor excessivo, fator que produz cansao, fadiga e que cola-
bora para falhas e diminuio dos reexos do trabalhador.
Iluminao, quadro eltrico, fusveis e disjuntores, elementos que colabo-
ram na proteo do ser humano contra descargas eltricas.Extintores de incndio, hidrantes e mangueiras, que so bastante teis no
incio de um incndio.
Conhecer os pontos de encontro e o modo como procedernum incndio so de grande importncia, pois ajudam nocontrole do pessoal e na tomada de decises que podemsalvar vidas. No esquea, voc pode ajudar muito maisseguindo s instrues e procedimentos do brigadista,sem se expor a qualquer risco, desnecessrio nessas horas.
VOCSABIA?
O Cdigo de Processo Penal CPC, em seu artigo 129, estabelece que ofender
a integridade corporal ou a sade de outrem tem pena de deteno de 3 meses a
1 ano e se isso resultar em leso corporal de natureza grave, a pena pode esten-
der-se at 5 anos.
O artigo 159, do CPC, arma que aquele que,
por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar di-
reito ou causar prejuzo a outrem, ca obrigado a reparar o dano
Estes artigos demonstram que a necessidade de controlar o que atinge a sa-
de do trabalhador durante o exerccio do trabalho responsabilidade direta de
quem o contratou; e que a utilizao dos equipamentos de proteo individual e
coletivo, bem como a sua conservao, de obrigatoriedade tanto do emprega-
dor quanto do empregado.
5.6 LEGISLAO E NORMAS TCNICAS APLICVEIS
Desconhecer as leis existentes no isenta ningum das punies cabveis, pe-
lo contrrio, em muitos casos pode ajudar na cobrana de seus direitos e no cum-
primento dos seus deveres.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS54
5.6.1 CLT CONSOLIDAO DASLEIS DO TRABALHO E O CDIGO PENAL
A Consolidao das Leis do Trabalho CLT, nos artigos 154,155, 156,157,158 e
159, trata da Segurana e Medicina do Trabalho.
O Cdigo Penalrege a parte relativa s punies e aplicao penal.
5.6.1. A ABNT ASSOCIAO BRASILEIRADE NORMAS TCNICAS E NORMAS INTERNACIONAIS
AAssociao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT estabelece as normas tc-
nicas a serem aplicadas na descrio de equipamentos, na especicao de m-
quinas, na seleo de materiais e no dimensionamento de peas, empregadas tan-
to nas atividades industriais, quanto nas atividades de petrleo e gs.
Normas DIN (alem), ASTME e SAE (americanas) so muito utilizadas na rea de
petrleo e gs em funo do fato de que a maior parte dos equipamentos de de
origem estrangeira.
Alm dessas, o Brasil participou de diversas convenes da OIT Organizao
Internacional do Trabalho, adotando outras normas que passaram a ser inclusas e
aceitas na Legislao Trabalhista.
5.6.2 PORTARIA 6.514/77 DO MINISTRIO DO TRABALHO
Na segurana do trabalho temos muitas Leis que atuam, no s na proteo
do trabalhador, dentro do ambiente de trabalho, mas tambm durante o seu tra-
jeto para casa.
Para poder melhor denir qual o tipo de trabalho, bem como procurar melhorar,
cada vez mais, as protees ao trabalhador, o Ministrio do Trabalho criou a Portaria
6.514/77, que estabelece os procedimentos e as obrigaes a serem cumpridas, tan-
to por parte do empregador quanto do empregado, as Normas Regulamentadoras.
In-F
lio/Cris
MarcelaPara facilitar a consulta
essa norma foi dividida,
hoje chegando a quase35 normas, que atendem reas
especcas de um trabalho.
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO55
VEJA AQUI UM CONJUNTO DE NORMAS
REGULAMENTADORAS DA ABNT
NR-1 Disposies gerais
NR-2 Inspeo prvia
NR-3 Embargo ou interdio
NR-4 Servios especializados em engenharia desegurana e medicina do trabalho-SESMT
NR-5 Comisso Interna de Preveno deAcidentes CIPA
NR-6 Equipamento de Proteo Individual EPI
NR-7 Programa de Controle Mdico de SadeOcupacional PCMSO
NR-8 Edicaes
NR-9 Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA
NR-10 Instalaes e servios em eletricidade
NR-11 Transporte, movimentao, armazenagem e manuseio de materiais
NR-12 Mquinas e equipamentos
NR-13 Caldeiras e vasos de presso
NR-14 Fornos
NR-15 Atividades e operaes insalubres
NR-16 Atividades e operaes perigosas
NR-17 Ergonomia
NR-18 Condio e meio ambiente de trabalho na indstria da construo
NR-19 Explosivos
NR-20 Lquidos combustveis e inamveis
NR-21 Trabalho a cu aberto
NR-22 Segurana e sade ocupacional em minerao
NR-23 Proteo contra incndiosNR-24 Condies sanitrias e de conforto nos locais de trabalho
NR-25 Resduos industriais
NR-26 Sinalizao de segurana
NR-27 Registro prossional do tcnico de segurana do trabalho noMinistrio do Trabalho
NR-28 Fiscalizao e penalidades
NR-29 Segurana e sade no trabalho porturio
NR-30 Segurana e sade no trabalho aquavirio
NR-31 Segurana e sade nos trabalhos em espao connadosNR-32 Segurana e sade no trabalho em estabelecimentos de assistncia
sade
In-F
lio/CrisMarcela
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS56
Dentre as anteriormente citadas veremos com mais detalhes as que tratam prin-
cipalmente de:
PCMAT Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho
PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional
PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais
CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes
Todas so importantes, mas essas so as consideradas principais, para voc, tc-
nico, ter uma noo de como elas atuam na sua segurana.
O tcnico, por mais que no conhea todas as Leis aplic-veis, nem as Normas Regulamentadoras, no pode desco-nhecer as que se referem ao seu ambiente de trabalho,pois de sua responsabilidade a sua segurana e a detoda a sua equipe, bem como as que se referem ao funcio-namento da CIPA e ao SESMT.
FIQUEALERTA
PCMAT NR-18
ORGANIZAO DO PROGRAMA DE CONDIESE MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
Esta Norma Regulamentadora estabelece medidas de cunho administrativo, de
planejamento e de organizao objetivando, o controle de medidas preventivas
no meio ambiente de trabalho.
Ela estabelece quais os tipos de EPIs utilizados, as exigncias das outras normas
pertinentes a cada ambiente, como exemplo a NR-9 Programa de Preveno de Ris-
co Ambiental; estabelecendo tambm quem ser o responsvel pela implantao. Tal
medida objetiva principalmente prevenir os acidentes de trabalho, levando em con-ta cada um dos ambientes existentes na empresa e o tipo de agente predominante.
PCMSO NR-7PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE OCUPACIONAL
Estabelece a obrigatoriedade de elaborao e implantao do PCMSO, com o
objetivo de controlar, individualmente, os trabalhadores sujeitos aos agentes qu-
micos, fsicos e biolgicos, dispostos na NR-9 (PPRA); este programa aplicvel
tambm aos trabalhadores rurais, hoje bastante comprometidos com a utilizao
de agrotxicos e outros inseticidas.
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5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO57
No PCMSO esto inclusos os exames considerados obrigatrios:
AdicionalPeridico
De retorno ao trabalho
De mudana de funo
Demissional
Esses exames so compostas por:
Avaliao clinica, abrangendo anamnese ocupacional e exame fsico e mental.
Exames complementares, realizados de acordo com os termos especica-dos nesta NR.
O exame peridico pode ser exigido semestralmente,dependendo apenas do tipo de atividade e grau de risco aque esteja sujeito o trabalhador.A realizao desses exames no tem a finalidade de sim-plesmente cumprir uma exigncia do Ministrio do Traba-lho, mas sim a de resguardar a sua sade contra quaisquerproblemas ou riscos que possam atingi-lo. Lembre-se de
que o maior interessado neles deve ser VOC.
VOCSABIA?
Esse programa visa antecipao, reconhecimento, controle e avaliao dos
riscos existentes em cada um dos ambientes da empresa.
Deste programa fazem parte a identicao dos riscos e o estabelecimento de
parmetros mnimos e diretrizes gerais, visando proteger o trabalhador quanto
aos riscos fsicos, qumicos, biolgicos e ergonmicos. A identicao dos riscos
permite a tomada de medidas preventivas e a melhor seleo dos EPIs a serem uti-
lizados pelos trabalhadores.
PPRA NR-9PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS
O Programa de Preveno de Riscos Ambientais tem como objetivo analisar ca-
da um dos ambientes que compem a empresa, vericando quais os tipos de ris-
cos existentes em cada ambiente e como eles se relacionam com a atividade fun-
cional dos mesmos, gerando um mapa de riscos, que serve como base para iden-
ticar quais os equipamentos de proteo individual e coletivos mais adaptados
aos tipos de riscos existentes.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS58
Os Programas de Preveno de Riscos Ambientais e de Controle Mdico de Sa-
de Ocupacional andam juntos, pois o primeiro investiga o ambiente de trabalho,
enquanto o outro, atravs dos seus relatrios, procura descobrir qual a inunciadestes riscos sobre os trabalhadores, juntos eles oferecerem medidas mais eca-
zes contra os danos e acidentes causados por eles.
CIPA NR-5COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES
Essa Comisso tem a particularidade de ter parte de seus membros eleitos pe-
los trabalhadores e a outra parte escolhida pelo empregador. Sua funo fazercom que os seus integrantes participem, colaborando no levantamento das situ-
aes de risco e na elaborao de solues dos mesmos, alm de ser um canal de
comunicao entre o trabalhador e a diretoria da empresa.
Os sites relacionados devem ser utilizados para comple-mentar seus estudos.Legislao trabalhista: www.trabalho.seguro.comNormas ABNT: www.abnt.org.brNormas Regulamentadoras: www.mte.gov.br
SAIBAMAIS
Conhecer as normas de segurana do trabalho alm de ser uma obrigao
do trabalhador tambm uma demonstrao de tica, cidadania e qualida-
de, alm de garantia de vida, tanto da sua quanto a dos seus companheiros.
Ressaltamos tambm que devido existncia de grandes particularidades
na rea de primeiros socorros, muitas vezes nos sentimos despreparados pa-
ra atuar nestas emergncias, entretanto, devemos deixar claro que nunca
podemos abandonar a pessoa acidentada, mesmo que no a conheamos,
anal, trata-se de um exerccio de solidariedade e de cidadania.
Caso voc queira aprender mais sobre primeiros socorros, informamos que
a Cruz Vermelha tem diversos cursos gratuitos nesta rea, inclusive, o de so-
corrista.
RECAPITULANDO
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Anotaes:
5 SADE, HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO59
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Nos trabalhos executados nas renarias e plataformas temos uma concentrao de grande
nmero de riscos ambientais, em funo no s da matria-prima, que o petrleo, mas tam-
bm devido a todo o processo de sua transformao nos produtos nais: gasolina, querosene,
leo diesel, leos lubricantes e resduos como asfalto.
Esses agentes so inuenciados pela concentrao, intensidade, tempo de exposio e sen-sibilidade de cada indivduo ao produto em questo.
6.1 AGENTES FSICOS, QUMICOS E BIOLGICOS
Como vimos no captulo anterior, a NR-9 estabelece o controle sobre os Riscos Ambientais
no Trabalho. O levantamento e a identicao desses riscos permitem a tomada de solues pre-
ventivas, minimizando a possibilidade de danos mais srios, tanto para o trabalhador quanto
para a empresa.
Sua aplicao hoje obrigatria e tem como objetivo identicar e melhor mensurar os tipos
de riscos a que o trabalhador est sujeito, em funo das atividades que so executadas por ele.
RISCOS AMBIENTAIS NO TRABALHO
6
Figura 24 Na rea de trabalho, segurana acima de tudo
CleberMagnoSacramento
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS62
Podemos considerar a diviso dos agentes de riscos atuantes no ambiente em
quatro grupos:
Agentes Fsicos
Agentes Qumicos
Agentes Biolgicos
Agentes Ergonmicos
6.1.1 AGENTES FSICOS
So agentes ligados utilizao de equipamentos ou ao processo de obteno
de algum produto, no caso de petrleo e gs, principalmente, aos obtidos na rea
de extrao e reno.
Origem
Rudos
Temperaturas
Presses anormais
Vibraes
Radiaes ionizantes ou no ionizantes
Figura 25 Na plataforma de petrleo encontramos todos os tipos de agentes fsicos
CNI
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6 RISCOS AMBIENTAIS NO TRABALHO63
So um dos que mais causam danos sade na rea de petrleo e gs, apro-
ximadamente 85% das intoxicaes so causadas por Agentes Qumicos, devido ocorrncia de vazamentos das substncias, bem como o contato direto com pe-
trleo e gs. As caractersticas principais desses agentes so a sua volatilidade e a
sua solubilidade em gordura.
Medidas preventivas
Uso de abafadores de rudos ou eliminao da sua fonte emissora.
Manuteno dos equipamentos e sinalizao dos locais com grande inten-sidade de rudo.
Uso de roupas adequadas, de algodo, ou com revestimentos contra o calor.
Melhorias na ventilao e exausto do ambiente.
Diminuio do tempo de exposio ao calor e constante reposio de lqui-dos (este muito usado em reas cujo calor excessivo, plataformas ou tra-
balhos sobre sol intenso).
No caso de radiaes, temos o aumento de blindagens ou diminuio dotempo de exposio (inclusive com aposentadoria antecipada).
6.1.2 AGENTES QUMICOS
In-F
lio/Cris
Marcela
Barra slida decobre soldada
nas juntas
Condutode gua
Carvovegetal
Figura 26 Aterramento de tanques de lquidos inamveis
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS64
Medidas preventivas
Evitar intoxicaes ocupacionais que podem ser controladas ou eliminadascom uso de exaustores.
Limpeza rigorosa nos locais de vazamentos ou derrames.
Higiene do ambiente e pessoal.
Uso de EPI e EPC adequados de grande importncia para a eliminao dequalquer contaminao.
Qualquer agente qumico presente no ambiente de trabalho que penetre por via
respiratria, digestiva ou pela pele, tem a sua ao txica aumentada, pois facilmen-
te atingir o sangue, podendo agredir qualquer rgo interno do corpo humano.
Os riscos causados por substncias qumicas vo depender da via de penetra-
o, da concentrao, do tempo de exposio e da sensibilidade individual.
6.1.3 AGENTES BIOLGICOS
No trabalho de prospeco e extrao (tanto no mar quanto em terra) os agen-
tes biolgicos esto presentes, razo pela qual devemos tomar bastante cuidado
Figura 27 Smbolo identicativo de risco qumico
In-F
lio/CrisMarcelaSmbolo do risco
qumico do cidosulfrico H2SO4
Modelo do smbolodo risco qumico
Origem
Utilizao de produtos qumicos, que podem se apresentar sob a forma deaerosol, gases, lquidos, slidos e poeiras.
Compostos ou produtos inalveis ou que possam ser absorvidos pela pele,ou passveis de serem ingeridos devem ser controlados e sinalizados, a m
de que no sejam usados inadvertidamente.
-
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6 RISCOS AMBIENTAIS NO TRABALHO65
com esse tipo de risco, face ao seu grau de comprometimento da produo e ao seu
raio de ao, podendo atingir todos os integrantes da equipe ao mesmo tempo.
Origem
So vrus, fungos, ictercias, bactrias, parasitas, vermes e animais peonhentos
e venenosos, que normalmente podem proliferar no ambiente, quando existe a
falta de higiene ou pequenos descuidos.
Medidas preventivas
Cuidado no armazenamento de materiais.
Limpeza dos ambientes de trabalho.
Higiene na preparao e na distribuio dos alimentos para os trabalhadores.
Controle de resduos.
Exame mdico peridico e vacinao.
Os agentes biolgicos utilizam a gua, o solo e o ar como meios para atingir o
organismo de trabalhador. A ocorrncia de micro-organismos patognicos exige
para a sua eliminao o controle de resduos, exames e vacinaes, o que pode
comprometer ainda mais a produo.
muito comum vericarmos nas ocinas a ocorrncia de trabalhadores, em
que aps ter em contato com leo ou graxa, utilizam solventes, como var-
sol, querosene, para remover a graxa e o leo.
Eles esquecem que esses produtos tambm removem a gordura protetora
da pele, podendo causar no s cncer de pele, como outras dermatites.
Cabe a voc, tcnico, informar a eles sobre esse risco.
CASOS E RELATOS
6.2 AGENTES ERGONMICOS
So inerentes ao processo de posicionamento do ser humano, isto , ao seu
modo de sentar, posio de trabalho, ao tipo de mveis usados e ao tipo de ati-
vidade executada, todos eles afetando o esqueleto humano, causando fadiga,
dores lombares, problemas de baixa estima, entre outros.
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS66
Medidas preventivas
Adequar o mobilirio ou ferramental ao tipo de servio a ser executado, evi-tando diversos problemas na coluna e em outras partes do corpo.
No levantar peso maior do que o permitido para a sua estrutura ssea.Ao erguer um peso maior, dobrar os joelhos, usando sempre equipamen-
tos auxiliares.
100% dos casos de LER/DORT so curveis quando diagnos-ticados no incio.
LER Leses por Esforos RepetitivosDORT Distrbios steomusculares Relacionadosao Trabalho
6.3 PREVENO E REDUO DE DANOS
A preveno e reduo de danos numa empresa se do atravs da eliminao
das causas dos Atos Inseguros e das Condies Inseguras, que so as fontes gera-
doras dos acidentes de trabalho.
Para tanto, temos que trabalhar na origem das causas, que so:
Trabalhador Dar melhor treinamento e capacitao para o trabalhador.
Equipamento Melhorar a manuteno dos equipamentos.
Ambiente Melhorar a sinalizao e o conforto do ambiente de trabalho.
Material Selecionar o material mais adequado ao tipo de servio a ser
realizado.
Risco ambiental Procurar eliminar o foco desses riscos.
Quando atacamos estes cinco pontos diminumos no s os riscos de aciden-
tes, como aumentamos a produtividade da empresa, diminuindo os produtos
defeituosos e reduzindo os danos que possam ocorrer.
No podemos esquecer que um trabalhador motivado e valorizado tem me-
lhor produtividade, o que representa uma produo com mais qualidade, uma em-
presa mais organizada e com maior credibilidade no mercado.
VOC
SABIA?
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6 RISCOS AMBIENTAIS NO TRABALHO67
O conhecimento das normas de preveno de acidentes de grande importn-
cia, tanto para o ambiente de trabalho quanto para o ambiente residencial.
Muitas vezes, o acidente pode ser evitado pelo modo como voc se sente
quanto preservao e preveno de acidentes. Se voc se sentir bem, ao
ler esse material voc procurar entender como proceder e o que fazer, tan-
to para evitar, quanto para prevenir um acidente.
A realidade algumas vezes nos coloca em situaes constrangedoras, emacidente, muitas vezes, o modo de agir de primordial importncia para a
sobrevivncia da pessoa.
No esquea: o conhecimento nesta rea poder ser usado tanto na empresa
em que trabalha, quanto em sua residncia, para salvar a pessoa mais impor-
tante da sua vida.
RECAPITULANDO
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A crescente necessidade de petrleo e a grande distncia entre os pases produtores e con-sumidores tm tornado o transporte martimo e a utilizao das plataformas de petrleo impres-
cindveis na soluo de obteno de petrleo, assim como na parte logstica. Uma fonte de pro-
blemas para o meio ambiente tambm foi criada, pois apesar das medidas de segurana (tomadas
pela Petrobras, assim como por outras empresas do ramo), observou-se que nem sempre essas me-
didas tm sido ecazes. Um exemplo foi o que ocorreu em 2011, no Rio de Janeiro, gerando a polui-
o das praias, a mortes de animais e a destruio da fauna e ora martima.
crucial que entendamos que s a conscientizao do ser humano e a preveno evitam que
ocorram falhas nos sistemas de segurana. A legislao ambiental em vigor, alm de sua comple-
xidade apresenta alguns problemas de jurisprudncia, por conta da existncia de conito de juris-
dio (se federal, estadual ou municipal a sua aplicao), do que resulta as grandes falhas na sua
aplicao da Lei de Crimes Ambientais.
PRESERVAO DO MEIO AMBIENTE
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Figura 28 Biodiversidade brasileira
In-F
lio/JosCarlosMartins
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QSMS QUALIDADE, SADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANA APLICADOS A PETRLEO E GS70
7.1 IMPACTOS AMBIENTAIS DA AO HUMANA
Nossos antepassados viviam dentro de cavernas, matavam os animais apenaspara comer e usavam o fogo para se aquecer. O que eles tinham em comum com
o ser humano atual?
Isso mesmo, todos os dois, no passado ou no presente, precisavam modicar o
meio ambiente para sobreviver, contribuindo assim, para a sua degradao, em
maior ou menor valor, mas sempre uma degradao signicativa.
40% do lixo coletado pelas empresas de limpeza urbana lixo que voc joga na rua.
VOCSABIA?
Atividade x rea de impacto
A legislao federal estabelece diversas polticas de proteo ao Meio Ambien-
te, Lei 6.938/81, de uso dos Recursos Hdricos, Lei 9.433/97, e de Educao Ambien-
tal, Lei 9.795/99, alm da Constituio Federal/1988, artigo 225 e outros, estabele-cendo multas altssimas, em caso de Poluio Ambiental. Entretanto, continuamos
com os probl