pull-back

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Cadastro do padrão Clique aqui para expandir a seção validação.  1. OBJETIVO Efetuar manobras de pull-back com segurança para atender às manobras de pull-in/pull-out, offloading e, eventualmente, pouso das aeronaves, objetivando assegurar a integridade estrutural da Unidade Marítima.  Este padrão se aplica à área de Embarcação da gerência de Operação da UO- RIO/APMF/OP-FSO-38. 3.1 – MT-3ED-00051-C - DIRETRIZES PARA OPERAÇÃO DE REBOCADORES EM FAINAS DE PULL-BACK EM F(P)SO'S 3.2 – Manual da Embarcação LSV Lay Supply Vessel (embarcação de lançamento de linhas flexíveis) Mooring Master  – Oficial de Náutica especializado nas Manobras dos Rebocadores ON – Oficial de Náutica – Trabalha na U.M. e Orienta as Manobras dos UO-RIO Código: PE-5EA-01042-0 CORPORATIVO  FSO-38 - EMBARCAÇÃO - MANOBRAS DE PULL-BACK Status: Ativo  Órgão aprovador: UO-RIOAP!"OP-"SO-#$  Órgão g%stor: UO-RIOAP!"OP-"SO-#$  &ata d% Aprova'ão: 13/03/2013 Assi(atura: Sergio Correa Silva  )ipo d% Cópia I*pr%ssa: +ão Co(tro,ada 2. APLICAÇ O E ABRANG NCIA 3. DOCUMENTOS D E REFER NCIA E COMPLEMENTARES 4. DEFINIÇ ES Page 1 of 10 PE-5EA-01042-0 - Cópia Não-Controlada - Jose Antonio Lins Pereira - PrestServ 9/4/2013 http://rjln202/03256991005C3181/0/1FB8B 45768DEE86983 257B18005259C9?OpenD...

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Cadastro do padrão 

Clique aqui para expandir a seção validação. 

1. OBJETIVO 

Efetuar manobras de pull-back com segurança para atender às manobras depull-in/pull-out, offloading e, eventualmente, pouso das aeronaves, objetivando

assegurar a integridade estrutural da Unidade Marítima. 

Este padrão se aplica à área de Embarcação da gerência de Operação da UO-RIO/APMF/OP-FSO-38. 

3.1 – MT-3ED-00051-C - DIRETRIZES PARA OPERAÇÃO DE REBOCADORESEM FAINAS DE PULL-BACK EM F(P)SO'S 

3.2 – Manual da Embarcação 

LSV – Lay Supply Vessel (embarcação de lançamento de linhas flexíveis)

Mooring Master  – Oficial de Náutica especializado nas Manobras dosRebocadores ON – Oficial de Náutica – Trabalha na U.M. e Orienta as Manobras dos

UO-RIO 

Código: PE-5EA-01042-0 

CORPORATIVO

 

FSO-38 - EMBARCAÇÃO - MANOBRAS DE PULL-BACK Status: Ativo

 Órgão aprovador: UO-RIOAP!"OP-"SO-#$

 Órgão g%stor: UO-RIOAP!"OP-"SO-#$

 &ata d% Aprova'ão: 13/03/2013Assi(atura: Sergio Correa Silva

 )ipo d% Cópia I*pr%ssa:

+ão Co(tro,ada 

2. APLICAÇ O E ABRANG NCIA

3. DOCUMENTOS DE REFER NCIA ECOMPLEMENTARES

4. DEFINIÇ ES

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Rebocadores nos Pull-Back com apenas 1 rebocador. MNC – Auxilia na manobra de conexão e desconexão da amarra para arealização do Pull Back. Pull-Back - Operação de posicionamento e aproamento do FSO através dautilização de rebocadores conectados a popa dos mesmos, normalmenteexecutada para permitir o pull-in / pull-out de risers em FSO baseadosancorados em turrets, ou para pouso das aeronaves. REBOCADORES – Embarcações usadas no posicionamento do FSO duranteas fainas de Pull-Back  PUXADA CRUZADA - Manobra de Pull-Back em que um rebocador conectadoem determinado bordo traciona a UM para o bordo oposto, fazendo com que ocabo de reboque cruze a popa da UM de um bordo para outro. COMREB – Comandante do Rebocador envolvido com as manobras deposicionamento de F(P)SO 

REBOQUE DE EMERGENCIA – Operação de reboque que visa compensar oefeito de uma linmha de ancoragem rompida, de forma a preservar a intergiaddedos risers . 

Todo pessoal a bordo do FSO comprometido envolvido diretamente com asmanobras aqui descritas, assim como as tripulações das demais embarcaçõesenvolvidas, deverão ter o necessário conhecimento dessas diretrizes, seusprocedimentos (incluídos os de emergência) e medidas de contingênciaadotados em cada caso. 

5.1- GEPLAT 

Designado como Gerente de Plataforma, o GEPLAT deverá atuar nacoordenação geral das operações. Com base nas informações passadas peloCoemb , Mooring Master ou Oficial de Náutica, é responsável por paralisar oucancelar a operação de pull-back e conseqüentemente o pull-in/pull-out . É responsabilidade também do GEPLAT, realizar um briefing a bordo do FSO relatando a operação, esclarecendo detalhes das manobras, recursosenvolvidos, planos de contingência, etc. Esta tarefa poderá ser designada ao

COEMB quando o GEPLAT julgar necessário. 

5.2 – COEMB 

O Coordenador da Embarcação terá as seguintes atribuições: - Executar, previamente, as verificações necessárias visando deixar todomaterial (acessórios, cabos e demais sistemas) pronto e em condiçõesadequadas para uso. - Observar se os procedimentos operacionais estão sendo seguidos. - Oferecer suporte ao MM ou Oficial de Náutica, quanto aos recursos

necessários para a execução das manobras. - Prover recursos para a comunicação adequada e contínua com asembarcações envolvidas nas manobras. 

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

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- Providenciar o boletim de previsão meteorológica para que o mesmo sejainformado ao MM ou Oficial de Náutica e repassado às demais embarcaçõesenvolvidas. - Decidir junto com o GEPLAT as necessidades e quando efetuar e interromperas manobras.

- Em caso de emergências envolvendo ou que impactem nas manobras depull back , tomar as ações corretivas necessárias , informandoimediatamente ao Geplat . 

5.3- Mooring Master (MM):  

O MM terá como atribuição a orientação geral das manobras dos rebocadoresno posicionamento do FSO para pull in/pull out e envelope de pouso, assimcomo no auxílio às manobras de outras embarcações envolvidas diretamente

nas fainas. Assessorar o GEPLAT e COEMB em decisões que envolvam pull back. Notificar as embarcações quanto às condições ambientais previstas, ao tempoestimado para realização da operação, número de rebocadores, configuração damanobra, plano de execução, etc.Reportar às embarcações sobre quaisquer modificações nos procedimentosplanejados.Verificar se o COMREB e o OIMLSV têm o completo entendimento dosprocedimentos operacionais em geral, incluídas as fainas de emergência.Verificar se todas as pessoas envolvidas nas operações encontram-se

familiarizadas com os procedimentos que serão executados

5.4- Oficial de Náutica (ON):  

Oficial de Náutica terá como atribuição a orientação e coordenação geral dasmanobras dos rebocadores no posicionamento do FSO , quando em operaçãode Pull-Back, deverão permanecer com dedicação exclusiva para esta manobra. Assessorar o Coemb e MM nas manobras com o FSO caso necessário. Acessar diariamente o Boletim de previsão metereológica, informando aoCoemb e ao MM as condições meteorológicas e oceanográficas. 

Deverá verificar previamente todo material a ser utilizado na faina de Pull back(guinchos, cabos, retinidas, estropos acessórios e demais equipamentosnecessários, garantindo que estejam prontos e em condições adequados parauso. Operar o Painel de Controle Hidráulico dos guinchos na manobra de pull back. Manter a sala de rádio e o E1 informados sobre as operações realizadasinerentes as suas funções. Assessorar o Coemb em decisões que envolvam a operação de pull backutilizando apenas rebocadores. Realizar inspeção na área aonde será realizado as manobras deconexão/desconexão da amarra com os rebocadores.Cientifica-se e informa ao Coemb a autonomia e necessidades do(s) rebocador(ES). 

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Avisa a Sala de Rádio toda vez que houver troca e/ou acréscimo de rebocadorde Pull-Back e o bordo em que está conectado ao FSO. 

5.5- Marinheiro de Convés: 

O Marinheiro de Convés terá as seguintes atribuições: 

Auxiliar o ON a Preparar o conjunto de equipamentos a bordo a serem utilizadosna faina de pull back (manilha capacidade 120 t, contra-pino de segurança dosmit bracket, estropo retinidas, tifor, etc.). Auxiliar na faina de conexão/desconexão das amarras do rebocador no FSO.Manter radio VHF ligado no mesmo canal de todos envovildos na manobra. Após os rebocadores estarem conectados o MNC deve se posicionar em localseguro para acompanhar a manobra dos rebocadores (tensão nos cabos,posicionamento indevido, aproximação perigosa da unidade, avisar ao MM ouON qualquer anormalidade observada.) 

Quando solicitado, informar via rádio ao ON ou MM, a distância estimada daamarra para a estrutura de popa. Isolar a área de manobra na popa, com especial atenção na proximidade dasbuzinas e strong points, impedindo o acesso de pessoas estranhas à operação. 

ETAPAS DE EXECUÇÃO DAS TAREFAS: 

6.1 – Planejamento das operações e mobilização de recursos: 

Avisado da programação de Pull-In e/ou Pull-Out, o COEMB deverá entrar emcontato com a US-SUB/ANC cinco dias antes, verificando a previsão de enviodos rebocadores para faina de Pull Back. Explicando da necessidade de enviarrebocador (ES) com cabo de poliéster devido as nossas linhas de ancoragem. Comunicar a Coordenação dos Mooring Masters para combinar o embarquedestes profissionais.O COEMB deverá estar ciente também da autonomia e/ou necessidades do(s)rebocador (ES), para que negocie com a US-SUB/ANC eventuais substituições; 

Diariamente o ON deve consultar a previsão meteorológica e oceanográfica, eobter dados da correnteza junto aos barcos especiais ou navios sonda operandona área e informar ao COEMB alertas ou mudanças expressivas nas condiçõesambientais do momento. Em caso de operação programada de Pull-Back para Pull-in / Pull-out, o Coembdeverá se reunir com o ON e os Mooring Masters com a finalidade de planejar aoperação e conciliar as atividades do Pull Back como um todo, nessa reuniãoserá acordado as ações principais atribuídas a cada parte (LSV, FSO, eREBOCADOR) considerando primordialmente o fator segurança de todosenvolvidos na operação e distribuindo funções e alertando para o ON E MM

sobre os riscos envolvidos na operação. Especialmente deve orientar quanto ao risco envolvido com o rebocador empuxada cruzada, em relação à estrutura da plataforma. 

6. DESCRIÇ O

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Alertar ao MM ou ON que os rebocadores estejam equipados com dispositivosapropriados para monitoração de tração este item é mandatório, sob condiçõesnormais o cabo de pull back não deverá ultrapassar de 110tons, em caso defalha na certificação não exceder a 70 t. Após a reunião o MM deverá fazer contato com o GELAT e COMREB dasembarcações envolvidas na operação a fim de repassar em linhas gerais oplanejamento da operação que ficou estabelecido em ata. Acordar o aproa mento desejado pelo LSV, junto ao FSO, MM. Definir canal VHF que será utilizado especificamente para operação de PullBack. O MM deverá definir com os COMREB o comprimento dos respectivos cabos doPull Back, informando a proa desejada pelo FSO para operação.O ON deverá preencher o check list do anexo 01 antes do início efetivo damanobra (ordem de traciona mento ao rebocador). Número de aproa mentos esperados conforme planejado e duração estimadaem cada um deles (os valores de azimutes deverão ser informados). 

6.2 – Pull-back para atendimento ao pull-in/Pull-out com (um rebocador). 

Finalidade – Manter um posicionamento da U.M. para efetuar serviços com umgrau de menor precisão de posicionamento (embarque/desembarque depessoal, inspeção de mergulho no costado. etc.)A Manobra deverá ser executada sob a orientação de um ON ou MM comdedicação exclusiva enquanto durar a manobra. A popa da U.M. deverá sergirada preferencialmente para o bordo conectado do rebocador, para evitar a"puxada cruzada”. Se houver mudança repentina nas condições ambientais,quando houver a tendência de puxada cruzada, o ON ou MM deverá informar aoCOEMB, que decidirá junto com o GEPLAT pela interrupção do Pull-Back, tãologo haja segurança para isso. Deverá ser considerada para essa decisão,principalmente a existência de tubulação / cabo elétrico provisório, atravessandoda parte móvel da U.M. para o Turret. A manobra de pull-back deverá serinterrompida da forma mais segura possível para melhor avaliação danecessidade e segurança da operação 

A manobra de pull-back deverá ser interrompida da forma mais segura possívelpara melhor avaliação da necessidade e segurança da operação. 

6.3 – Execução da Manobra 

A UM solicita aproximação do rebocador para manobra de conexão. O MNC passa por retinida o mensageiro para o convés do rebocador. “O FSO paga cabo um seis” de polipropileno para o Rebocador.“Rebocador conecta o cabo seis” no terceiro elo do tramo da amarras/ malhetes. Com o ON na operação do Painel de Controle de popa o FSO recolhe o cabo deseis “até o convés.Com o mensageiro no convés e a amarra na posição, o ON mantém o cabo

tensionado para que o MNC efetue o travamento no primeiro elo no pino travado Smit Bracket. Após a conexão solicitar ao Rebocador que se afaste 500 m da unidade e

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aguarde instruções do MM ou ON, pagando o seu cabo de poliéster e mantendoo sistema de pull-back sem tensão. Manter comunicação em ”standby” com o Rebocador no canal definidoanteriormente. 

6.4 – Manobras Desconexão do Rebocador

O MM ou ON solicita para o rebocador recolher o cabo e se aproximar daunidade. Quando o Rebocador se aproximar da popa o ON ou MM verifica se está semtensão, então o MNC conecta o mensageiro de seis’ no terceiro elo da amarraque se encontra no Smit braket.O ON vai pagando o mensageiro através do guincho até o cabo ficar sem tensãoe o MNC retirar o contra pino de segurança do Smit Braket e deixar portandopela boca até entregar a amarra para o rebocador. 

6.5 – Pull-back para atendimento ao Pull-in/Pull-out com (doisrebocadores)) 

Finalidade – É uma operação com maior precisão no posicionamento da U.M.devido à criticidade da operação (ex: substituição de amarra, intervenção nooleoduto, inspeção nas linhas de ancoragem etc..) 

6.5.1 – Execução da manobras 

Seguir os todos os itens do item 6.3

A Manobra deverá ser executada sob a orientação de dois Mooring Master comdedicação exclusiva para esta tarefa. Durante a manobra de giro ou mudança de posicionamento, quando um dosrebocadores cruzarem a popa, o MM deverá estar em vigilância constantemantendo ângulo seguro para evitar o contato da amarra do sistema de reboquecom a estrutura da plataforma de abandono de popa. Para isso deverá solicitar que o MNC mantenha todo o tempo em contato visualcom a amarra e a citada estrutura. Se ainda assim a amarra oferecer risco decontato com a estrutura, o ON ou MM deverá informar ao COEMB, que decidira junto com o Geplat pela interrupção do Pull Back, tão logo haja segurança para

isso. Deverá ser considerada para essa decisão principalmente a existência deembarcação no raio de giro da P-38 e /ou se tubulação/ cabo elétrico provisório,atravessando da parte móvel da U.M para o Turret. 

6.6 – Durante o Giro Atentar para os seguintes fatores 

O MM ou ON deverá efetuar a verificação periódica da tração do cabo dosrebocadores. Efetuar uma avaliação continua do azimute entre os cabos do Pull-back e dadistancia entre os rebocadores. 

Acompanhamento do ângulo entre o cabo de Pull-back e o espelho de popapara evitar danos à estrutura da U.M. Avaliar permanentemente a condição de máquina dos rebocadores. 

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Próximo ao aproa mento desejado, solicitar ao Comreb o ajuste dos propulsoresna potencia mínima para um posicionamento estável. Ao obter o aproa mento desejado informar ao LSV. Puxadas cruzadas só podem ser realizadas com permissão do Coemb e Geplat. Na ocorrência de emergência na U.M durante a operação de Pull back o Geplatdeverá avaliar a necessidade de interromper a operação.

6.7 – Precauções a serem tomadas durante a operação de Pull Back:

O ON deverá preencher o checklist do anexo 01 antes do início efetivo damanobra (ordem de traciona mento do rebocador). O ON ou MM deverá avaliar o estado do mar, altura e período das ondas, se háprobabilidade de ocorrência de balanço acentuado durante a manobra. Nestecaso deve avisar à Sala de Rádio, solicitando que esta dê aviso geral de“Balanço Acentuado”, conforme mensagem padrão disponível na sala de rádio. O operador da sala de rádio dará aviso pelo rádio UHF canal

16, de que a P-38 inicia manobra de Pull-Back estabelecendo o raio de giro de 1milha náutica ao redor do FSO, como zona de exclusão marítima.O operador da Sala de rádio deverá dar anuncio pelo sistema de Intercom, doinício da manobra, conforme mensagem padrão disponível na sala de rádio,incluindo a mensagem de Balanço Acentuado, quando informado daprobabilidade desta ocorrência pelo ON ou Coemb. Checar o posicionamentodas cargas critica no convés a serem afetadas pelo balanço no momento do giroda unidade informando ao Coemb. Havendo equipe de mergulho a bordo, o ONdará aviso a estes pessoalmente, por rádio ou telefone, de que será dado inícioo giro da UM. O ON ou MM deverá, antes do início da manobra, verificarvisualmente e pelo sistema AIS da sala de rádio, a existência de embarcaçõesno raio de giro da P-38. Havendo alguma embarcação no raio de giro, amanobra não deve ser iniciada, até que a embarcação se retire do raio de giroou, depois de cientificado o Coemb e analisada a operação, chegar-se aoentendimento de que a posição da embarcação não causa risco deabalroamento. Operações combinadas com embarcações “à sombra”, ou seja;no contra-bordo daquele onde está o rebocador de Pull-back, ou mesmo nobordo para onde está sendo feita a puxada, só poderão ser feitas em situaçõesmuito críticas com autorização do Coemb e concordância do Geplat. Deverá

sempre haver alguém acompanhando visualmente o rebocador de pull-back nasoperações de giro da unidade para uma proa desejada, munido de rádio portátilVHF. Esse acompanhamento deverá ser feito preferencialmente pelo ON ou noimpedimento deste o Coemb. Durante as operações de Pull-Back, a câmera de vídeo deverá estarposicionada para o rebocador.O ON e MM devem controlar a tensão no cabo de reboque. Tem autonomia paracomandar as manobras, autorizando tensão de até 100 t. Se ao atingir esselimite, não for possível alcançar ou mantiver o aproa mento desejado, o Coembdeverá ser avisado para autorização de aumento da tensão para 110 t. Havendo

autorização ainda assim não for possível alcançar ou manter o aproa mentodesejado, O Coemb deve ser mais uma vez alertado para uma eventualautorização para elevação da tensão até 120 t, se a expectativa de manutenção

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nessa tensão for de apenas alguns minutos. Não deverá ser excedida a tensãode 120ton. Se a tensão no cabo de reboque chegar a 110 t e não for possível alcançar oumanter o aproa mento desejado, o Coemb deverá decidir pelo cancelamento daoperação de Pull-Back, especialmente se contar com apenas um rebocador. Se a operação de Pull-Back estiver sendo realizadas para operação de Pull-Inou mergulho, essas devem ser paralisadas caso a tensão no cabo exceda 100 t. 

6.8 – Ações imediatas e corretivas em caso de anomalias 

Caso haja o rompimento do cabo do Pull Back do reboque ou perda de posiçãoou máquina do(s) rebocadores, que leve ao giro descontrolado da P-38, o ON ouMM deverão comunicar a ocorrência aos abaixo relacionados:

1. Coemb/Geplat 

2. Caso de dois rebocadores avisar o Cmte do rebocador não afetado . 

3. Sala de Rádio;

4. Supervisor de Movimentação de Cargas;

5. Aeronave em aproximação, quando esta tiver um ETA para o FSO.

6. Embarcação eventualmente autorizada a operar dentro do raio de giro doFSO. 

O ON ou MM deverá em seguida identificar as causas da perda de controle, sejavisualmente, ou em contato com o(s) rebocador (ES) e orientar a esse(s) quantoao que fazer para evitar complicações decorrentes da perda de posição.Especial atenção deve ser dada, em caso de perda de máquinas e girodescontrolado de mais de 90º. Nesse caso, o risco de que o rebocador“atravesse a proa” do FSO é grande. Quando isso acontece, o retorno deve sercuidadoso, devido ao perigo de rompimento de uma linha de ancoragem ouestrutura submersa. O rebocador deve ser orientado a retornar com cabobrando.

Aspectos de Segurança Operacionais nas Operações de Pull Back. Setores Operacionais

6.9 – Setores Operacionais

SETOR VERMELHO: Setor dentro do qual os REBOCADORES não deverão sesituar enquanto mantêm o posicionamento do F(P) SO. Este setor tem seu limitedefinido por uma linha imaginária, perpendicular a linha de centro do F(P) SO apartir do ponto de amarração no convés do mesmo (Localização: espelho de

popa).SETOR VERDE: Setor dentro do qual os REBOCADORES poderão operar

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enquanto mantém o posicionamento do F(P) SO. Entretanto, deve serobservado que mesmo operando dentro no setor permitido, as distâncias eaproa mentos relativos recomendados entre os REBOCADORES deverão serrespeitados. Nos FPSOs que portarem apêndices nos quais o cabo de pull-backpossa entrar em contato, o ângulo de trabalho deste cabo deve ser limitado deforma que não ocorram danos.

LIMITES OPERACIONAIS – ESTADO DE ALERTA

O Estado de Alerta deve ser acionado em condições adversas de mar que

possam comprometer a segurança das operações, o meio ambiente, apreservação dos ativos e da vida humana.O Estado de Alerta compreende, basicamente, três (03) estágios:

ESTADO DE ALERTA Nível 1: Deve ser iniciado quando o vento alcançavelocidade de até 40 nós. O coordenador da Manobra (MM) deverá mantercontato constante, via rádio, com o GEPLAT e com o Comandante dasembarcações envolvidas na operação (REBOCADORES e LSV). Asembarcações devem estar preparadas para se afastarem (caso do LSV) oudesconectar (caso dos REBOCADORES).

ESTADO DE ALERTA Nível 2: Deve ser iniciado quando o vento alcançavelocidade de até 50 nós. O LSV deve iniciar os preparativos para se afastar F(P) SO e os REBOCADORES aguardam instruções quanto ao momentoadequado da desconexão. 

ESTADO DE ALERTA Nível 3: Deve ser iniciado quando o vento alcançavelocidade acima de 50 nós, ou quando um dos rebocadores atinge o SETORVERMELHO encontrando dificuldades em retornar para o SETOR VERDE. OLSV, seguindo os procedimentos estabelecidos no padrão E&P - PG-2D-00111-

0, inicia o seu afastamento do F(P) SO e os REBOCADORES permanecemaguardando instruções quanto à desconexão. Somente após o completoafastamento do LSV os REBOCADORES devem ser desconectados, o que será

7. REGISTROS

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informado pelo MM. 

Não operar com embarcações no raio de giro da P-38 durante a operação depull back. 

8. ANEXOS 

Clique aqui para acessar ou fechar o Sumário de Revisões 

IS)A &E &IS)RI.UI/O 

EE)R+ICA 

I!PRESSA 

Clique aqui para acessar ou fechar as informações sobre declaração 

Aprova'ão 

SU!RIO &E RE3ISES RE3  &ata  &ESCRI/O EOU I)E+S A)I+6I&OS 

0  13/03/2013  Emissão Original

&OCU!E+)OS CO!PE!E+)ARESA&ICIO+AIS:

&ata ,i*it% para a(7,is%: 20/02/2015

UO-RIO/APMF/OP-FSO-3

&%v%-s% dar prioridad% 8 9o(su,ta a padr%s atrav;s do SI+PEP< %vita(do a suai*pr%ssão 

&ES)I+A)RIOS 

= = = >)I!A "O?A &O PA&RO = = =

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